INSTRUÇÃO DE TRABALHO IT TEC.30.

27-NU III
Rev.00
Parede Diafragma 22/09/2010
Fl. 1 / 4

1. OBJETIVO
Estabelecer metodologia para a execução de Paredes Diafragmas, de concreto armado,
moldadas “in loco”;

2. FUNÇÕES ENVOLVIDAS NOS SERVIÇOS

• Engenheiro de Produção; • Encarregado de obras;

• Equipe de Produção; • Mestre de obras;
• Equipe de QSMS;

3. EQUIPAMENTOS e FERRAMENTAS
• Diafragmadora (clam shell e
guindaste);
• Guindaste de apoio;
• Central de Fluido Estabilizante;
• Bombas, tubos chapas junta e
espelho;
• Cabo medida;
• Limpador de juntas;
• Funil de concretagem e tubo tremonha;
• Desarenador;
• Coletor de amostra;
• Macaco e centralina hidráulicos
• Equipamentos Complementares

4. USO DE EPI’s, EPC’s e SPC’s.

4.1 EPI – USO CONSTANTE

Capacete com jugular Óculos de proteção

Protetor auricular Botinas de segurança

Bloqueador solar
Luvas
(FPS - 30)

4.2- EPI – USO EVENTUAL

Especificação Quando usar

Botas de borracha Na presença de umidade

Máscara PF1 Na presença de poeiras

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4.3- SPC – SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA

Especificação Quando usar Como usar

Quando em
Sinalização Utilizar em conjunto fita zebrada e cones.
atividade
Baixa
Iluminação Instalação de refletores
luminosidade/noite

5. INSTRUÇÕES

5.1 CONDIÇÕES DE INÍCIO

• Projeto Executivo e IT TEC (Instrução Técnica), disponíveis na frente de serviço;
• Equipamento em condições de uso, liberados pelo QSMS;
• APR (Análise Preliminar de Riscos);
• Executar barreiras de contenção para o Fluido estabilizante (Lama bentonítica ou
Polimerica) compatíveis com os volumes escavados, não permitindo o vazamento no
solo e no canal;
• Sistemas de armazenamento, captação e destino final do Fluido estabilizante;
• Plano de concretagem.

5.2 MÉTODO EXECUTIVO

5.2.1 – Execução das muretas-guias, posicionamento da diafragmadora e escavação

da lamela:

• Locar as paredes diafragma, distribuir as lamelas e definir seqüência executiva;

• Construir as muretas-guias de concreto armado, mantendo-se distância entre elas
igual à espessura da parede diafragma mais 5cm, verificando-se o alinhamento e a
verticalidade com equipamento topográfico;
• Reaterrar externamente com solo-cimento;
• Aprumar a torre, posicionar o clam shell;
• Verificar a locação e liberar para início da escavação;
• Iniciar a escavação da parede diafragma e simultaneamente iniciar o enchimento com
o Fluido estabilizante Lama Betonitica/Polimerica, previamente preparada;
• Manter o prumo da ferramenta de escavação, bem como o nível da lama sempre no
limite da mureta-guia;
• Determinar o teor de areia na cava após a escavação e antes da concretagem (no
caso de uso de Lama Betonitica);
• Verificar, após submersão da ferramenta, se os cabos ou barras estão no centro da
escavação;
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5.2.2 - Limpeza da junta, colocação da armadura dentro do painel, colocação das

juntas e da chapa-espelho.

• Preparar e conferir previamente a armação, para içamento e manuseio por guindastes,

bem como para permitir a passagem do concreto;
• Colocar a armadura de forma a prever sempre a passagem para o tubo ou tubos
tremonha, cuidando para que a armadura desça suavemente dentro das paredes e que
seu topo esteja na horizontal.
• Fixar as armaduras na mureta guia para evitar seu deslocamento quando da
concretagem;
• Limpar a junta dos painéis concretados;
• Quando do início da concretagem, a ponta da armadura deve estar a 30 cm no mínimo
do fundo da escavação;
• Prever roletes espaçadores para garantir o cobrimento;
• Colocar junto com a armadura a chapa-espelho e chapa-junta. Lubrificar a chapa
espelho com óleo queimado.

5.2.3 – Concretagem submersa do painel e retirada da chapa-junta

• Atingir a profundidade prevista em projeto;
• Proceder à primeira limpeza do fundo com a própria ferramenta de escavação,
removendo a pasta viscosa e densa;
• Adequar o Fluido estabilizante dentro dos parâmetros exigidos (densidade) pela
substituição da lama ou desarenar através de bombas submersas;
• Montar e descer os tubos de concretagem ou tremonha;
• Lançar o concreto dentro do painel, através do tubo tremonha. A subida do concreto
dentro do painel deve manter-se em nível;
• A ponta do tubo tremonha deve estar sempre imersa no concreto, no mínimo 1,5m;
• Bombear a lama para os tanques, simultaneamente, enquanto esta estiver sendo
expulsa durante a concretagem;
• Retirar, quando do inicio de pega do concreto, as juntas e a chapa-espelho;
• Limpar as juntas dos painéis adjacentes, eventualmente já concretadas, por ação
mecânica do limpador;
• A concretagem da parede diafragma será feita até uma altura de 50cm a mais da cota
de arrasamento constante em projeto para remoção (concreto podre).

5.2.4 – Especificações dos materiais

• Lama bentonítica de 50 a 100 kg/m³ de água. Para garantir a adequada hidratação à
lama deve ser preparada pelo menos vinte e quatro horas antes do uso. Utilizar 100 kg
de bentonita por m³ de água no início do processo, podendo ser alterado dentro dos
padrões estabelecidos anteriormente, de acordo com as condições do terreno.
• Lama Polimero, quando utilizado, é preparado misturando-se com água pura, utilizando
misturadores de baixa turbulência e com uma concentração conforme o traço fornecido
pelo fornecedor,
• Concreto conforme projeto;
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5.2.5 – Controle Tecnológico

• Ensaio do Fluido estabilizante (Lama Betonitica ou Polimerica) (---).
- Teor de areia até 3%
- Ensaio execultado pela empresa contratada para execução das Paredes
• Concreto – 2 Cps por idade com ruptura aos 7, 28 e 45 dias e slump test.

6. INSPEÇÃO DO SERVIÇO
Conforme RIS.25 – Parede Diafragma.

7. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros gerados pelo processo descrito são controlados da seguinte forma:

Tempo de
Identificação Armazenamento Recuperação Proteção Descarte
Retenção

ATÉ O
PASTA AZ/ ACESSO
RIS.25 NUMÉRICA TÉRMINO DA RECICLAR
QSMS LIVRE
OBRA

Resistência a
Compressão ATÉ O
PASTA AZ/ ACESSO
Axial em corpos NUMÉRICA TÉRMINO DA RECICLAR
QSMS LIVRE
de prova de OBRA
concreto

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Tec. Maria Francisca Oliveira Engº.Matheus Barreto Maul Lins Engº.Demetrius de Feo