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Cálculo-III

Prof. Ludimar Costa Schreider

17 de março de 2017

Prof. Ludimar Costa Schreider Cálculo-III


Curva de Nı́vel

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Curva de Nı́vel

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Exemplo
Se f (x, y ) = 4 − x 2 − 2y 2 , determine fx (1, 1) e fy (1, 1).

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Exemplo
Se f (x, y ) = 4 − x 2 − 2y 2 , determine fx (1, 1) e fy (1, 1).

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Derivada de Ordem Maior

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Derivada de Ordem Maior

Se f é uma função de duas variáveis, suas derivada parciais fx e fy


são funções de duas variáveis, de modo que podemos considerar
novamente suas derivadas parcias (fx )x , (fx )y , (fy )x e (fy )y ,
chamadas derivadas parciais de segunda ordem de f .

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Notação

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Notação

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fx )x = fxx = f11 = = =
∂x ∂x ∂x 2 ∂x 2

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Notação

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fx )x = fxx = f11 = = =
∂x ∂x ∂x 2 ∂x 2

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fx )y = fxy = f12 = = =
∂y ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x

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Notação

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fx )x = fxx = f11 = = =
∂x ∂x ∂x 2 ∂x 2

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fx )y = fxy = f12 = = =
∂y ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fy )x = fyx = f21 = = =
∂x ∂y ∂x∂y ∂x∂y

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Notação

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fx )x = fxx = f11 = = =
∂x ∂x ∂x 2 ∂x 2

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fx )y = fxy = f12 = = =
∂y ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fy )x = fyx = f21 = = =
∂x ∂y ∂x∂y ∂x∂y

∂2f ∂2z
 
∂ ∂f
(fy )y = fyy = f22 = = =
∂y ∂y ∂y 2 ∂y 2

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Exemplo
Seja f (x, y ) = x 3 + x 2 y 3 − y 3 , determine as derivadas parciais de
segunda ordem de f .

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Exemplo
Seja f (x, y ) = x 3 + x 2 y 3 − y 3 , determine as derivadas parciais de
segunda ordem de f .

Exemplo
Determine fxxyz , onde f (x, y , z) = sen(3x + yz)

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Planos Tangentes e Aproximações Lineares

O plano tangente à superficie S no ponto P é definido como o


plano que contém T1 e T2

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Planos Tangentes e Aproximações Lineares

O plano tangente à superficie S no ponto P é definido como o


plano que contém T1 e T2

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Planos Tangentes e Aproximações Lineares

O plano tangente à superficie S no ponto P é definido como o


plano que contém T1 e T2

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Planos Tangentes e Aproximações Lineares

O plano tangente à superficie S no ponto P é definido como o


plano que contém T1 e T2

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Definição
Suponha que f tenha derivadas parciais contı́nuas. Uma equação
para o plano tangente à superfı́cie z = f (x, y ) no ponto
P(x0 , y0 , z0 ) é dada por

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Definição
Suponha que f tenha derivadas parciais contı́nuas. Uma equação
para o plano tangente à superfı́cie z = f (x, y ) no ponto
P(x0 , y0 , z0 ) é dada por

z − z0 = fx (x0 , y0 )(x − x0 ) + fy (x0 , y0 )(y − y0 )

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Definição
Suponha que f tenha derivadas parciais contı́nuas. Uma equação
para o plano tangente à superfı́cie z = f (x, y ) no ponto
P(x0 , y0 , z0 ) é dada por

z − z0 = fx (x0 , y0 )(x − x0 ) + fy (x0 , y0 )(y − y0 )

Exemplo
Determine o plano tangente ao parabolóide elı́ptico z = 2x 2 + y 2
no ponto (1, 1, 3).

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Derivada Direcional

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Derivada Direcional

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Definição
A derivada direcional de f em (x0 , y0 ) na direção do vetor unitário
u = (a, b) é

f (x0 + ha, y0 + hb) − f (x0 , y0 )


Du f (x0 , y0 ) = lim
h→0 h
se esse limite existir.

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Fazendo as contas.

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Fazendo as contas.
Teorema
Se f é uma função diferenciável em x e y , então f tem derivada
direcional na direção de qualquer versor u = (a, b) e

Du f (x, y ) = fx (x, y )a + fy (x, y )b

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Exemplo
Determine a derivada direcional Du f (x, y ) se
π
f (x, y ) = x 3 − 3xy + 4y 2 e u é o versor dado pelo ângulo θ = .
3
Qual será Du f (1, 2)?

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Du f (x, y ) = fx (x, y )a + fy (x, y )b
= (fx (x, y ), fy (x, y )) .(a, b)
= (fx (x, y ), fy (x, y )).u

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Definição
Se f é uma função de duas variáveis x e y então o gradiente de f é
a função vetorial ∇f definida por

∂f ∂f
∇f (x, y ) = ( , )
∂x ∂y

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Definição
Se f é uma função de duas variáveis x e y então o gradiente de f é
a função vetorial ∇f definida por

∂f ∂f ∂f ~ ∂f ~
∇f (x, y ) = ( , )= i+ j
∂x ∂y ∂x ∂y

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Definição
Se f é uma função de duas variáveis x e y então o gradiente de f é
a função vetorial ∇f definida por

∂f ∂f ∂f ~ ∂f ~
∇f (x, y ) = ( , )= i+ j
∂x ∂y ∂x ∂y

Portanto podermos escrever a derivada direcional.

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Definição
Se f é uma função de duas variáveis x e y então o gradiente de f é
a função vetorial ∇f definida por

∂f ∂f ∂f ~ ∂f ~
∇f (x, y ) = ( , )= i+ j
∂x ∂y ∂x ∂y

Portanto podermos escrever a derivada direcional.


Definição
~ y ).~
Du f (x, y ) = ∇f (x, u

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Exemplo
Se f (x, y , z) = xsen(yz). Determine o vetor gradiente e a derivada
direcional no ponto (1, 3, 0) na direção e sentido do vetor
~v = ~i + 2~j − ~k

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Maximizando a Derivada Direcional
Suponha que f seja uma função diferenciável de duas ou três
variáveis. O valor máximo da derivada direcional Du f (x, y ) é
||∇f || e ocorre quando u tem a mesma direção e sentido que o
vetor gradiente ∇f .

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Exemplo

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Exemplo
a) Se f (x, y ) = xe y , determine a taxa de variação de f no ponto
1
P = (2, 0) na direção de P a Q = ( , 2).
2

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Exemplo
a) Se f (x, y ) = xe y , determine a taxa de variação de f no ponto
1
P = (2, 0) na direção de P a Q = ( , 2).
2
b) Em que direção f tem a máxima taxa de variação? Qual é a
máxima taxa de variação?

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Máximos e Mı́nimos

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Máximos e Mı́nimos

Definição
Uma função f de duas variáveis tem um máximo local em (a, b)
se f (x, y ) ≤ f (a, b) quando (x, y ) está próximo à (a, b). O número
f (a, b) é chamado um valor máximo local. Se f (x, y ) ≥ f (a, b)
quando (x, y ) está próximo à (a, b), então f possui um mı́nimo
local em (a, b) e f (a, b) é chamado de valor mı́nimo local. Se
nas desigualdades acima (x, y ) for qualquer ponto do domı́nio de f
então a palavra local pode ser trocada por absoluto (ou global).

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Teorema
Se f possui um máximo ou mı́nimo local em (a, b) e as derivadas
parciais de primeira ordem de f existem, então fx (a, b) = 0 e
fy (a, b) = 0

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Ponto Crı́tico
Um ponto (a, b) é um ponto crı́tico de f se fx (a, b) = 0 e
fy (a, b) = 0, ou se uma das derivadas parciais não existir.

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Ponto Crı́tico
Um ponto (a, b) é um ponto crı́tico de f se fx (a, b) = 0 e
fy (a, b) = 0, ou se uma das derivadas parciais não existir.

O teorema anterior diz que se f tem um máximo ou mı́nimo local


em (a, b), então (a, b) é um ponto crı́tico.

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Exemplo
Determine os valores extremos das funções:

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Exemplo
Determine os valores extremos das funções:
a) f (x, y ) = x 2 + y 2 − 2x − 6y + 14

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Exemplo
Determine os valores extremos das funções:
a) f (x, y ) = x 2 + y 2 − 2x − 6y + 14

b) f (x, y ) = x 2 − y 2

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a)

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a)

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b)

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b)

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Teste da Derivada Segunda
Suponha que as derivadas paciais de segunda ordem de f sejam
todas contı́nuas em um disco de centro (a, b) e suponha que
fx (a, b) = fy (a, b) = 0. Seja

D = D(a, b) = fxx (a, b)fyy (a, b) − [fxy (a, b)]2

(a) Se D > 0 e fxx > 0 então f (a, b) é um mı́nimo local


(b) Se D > 0 e fxx < 0 então f (a, b) é um máximo local
(c) Se D < 0 então f (a, b) não é máximo nem mı́nimo local

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Exemplo
a) Encontre os máximos e mı́nimos locais e os pontos de sela da
função f (x, y ) = x 4 + y 4 − 4xy + 1.

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Exemplo
a) Encontre os máximos e mı́nimos locais e os pontos de sela da
função f (x, y ) = x 4 + y 4 − 4xy + 1.

b) Determine a menor distância entre o ponto (1, 0, −2) e o


plano x + 2y + z = 4

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Exemplo
a) Encontre os máximos e mı́nimos locais e os pontos de sela da
função f (x, y ) = x 4 + y 4 − 4xy + 1.

b) Determine a menor distância entre o ponto (1, 0, −2) e o


plano x + 2y + z = 4

c) Uma caixa retangular sem tampa é feita com 12m2 de


madeira. Determine o maior volume possı́vel para esta caixa.

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a)

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Teorema (do Valor Extremo para Funções de duas Variáveis)
Se f for contı́nua em um conjunto fechado e limitado D ∈ R2 ,
então f atinge um valor máximo absoluto e um valor mı́nimo
absoluto em alguns pontos de D.

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Teorema (do Valor Extremo para Funções de duas Variáveis)
Se f for contı́nua em um conjunto fechado e limitado D ∈ R2 ,
então f atinge um valor máximo absoluto e um valor mı́nimo
absoluto em alguns pontos de D.
Para determinar um máximo e um mı́nimo absolutos de uma
função contı́nua f em um conjunto fechado e limitado D:

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Teorema (do Valor Extremo para Funções de duas Variáveis)
Se f for contı́nua em um conjunto fechado e limitado D ∈ R2 ,
então f atinge um valor máximo absoluto e um valor mı́nimo
absoluto em alguns pontos de D.
Para determinar um máximo e um mı́nimo absolutos de uma
função contı́nua f em um conjunto fechado e limitado D:
1 Determine os valores de f nos pontos crı́ticos de f .

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Teorema (do Valor Extremo para Funções de duas Variáveis)
Se f for contı́nua em um conjunto fechado e limitado D ∈ R2 ,
então f atinge um valor máximo absoluto e um valor mı́nimo
absoluto em alguns pontos de D.
Para determinar um máximo e um mı́nimo absolutos de uma
função contı́nua f em um conjunto fechado e limitado D:
1 Determine os valores de f nos pontos crı́ticos de f .
2 Determine os valores extremos de f na fronteira de D.

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Teorema (do Valor Extremo para Funções de duas Variáveis)
Se f for contı́nua em um conjunto fechado e limitado D ∈ R2 ,
então f atinge um valor máximo absoluto e um valor mı́nimo
absoluto em alguns pontos de D.
Para determinar um máximo e um mı́nimo absolutos de uma
função contı́nua f em um conjunto fechado e limitado D:
1 Determine os valores de f nos pontos crı́ticos de f .
2 Determine os valores extremos de f na fronteira de D.
3 O maior dos valores dos passos 1 e 2 é o valor máximo
absoluto e o menor é o valor mı́nimo absoluto.

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Exemplo
Determine os valores de máximo e mı́nimo absolutos da função
f (x, y ) = x 2 − 2xy + 2y definida no retângulo
D = {0 ≤ x ≤ 3, 0 ≤ y ≤ 2}

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Exemplo
Determine os valores de máximo e mı́nimo absolutos da função
f (x, y ) = x 2 − 2xy + 2y definida no retângulo
D = {0 ≤ x ≤ 3, 0 ≤ y ≤ 2}

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Método dos Multiplicadores de Langrange
Para determinar os valores máximos e mı́nimos de f (x, y , z) sujeito
à restrição g (x, y , z) = k [assumindo que nesses valores extremos
∇g 6= 0 na superfı́cie g (x, y , z) = k]:

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Método dos Multiplicadores de Langrange
Para determinar os valores máximos e mı́nimos de f (x, y , z) sujeito
à restrição g (x, y , z) = k [assumindo que nesses valores extremos
∇g 6= 0 na superfı́cie g (x, y , z) = k]:
a) Encontre todos os valores de x, y , z e λ tais que

∇f (x, y , z) = λ∇g (x, y , z)

e
g (x, y , z) = k

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Método dos Multiplicadores de Langrange
Para determinar os valores máximos e mı́nimos de f (x, y , z) sujeito
à restrição g (x, y , z) = k [assumindo que nesses valores extremos
∇g 6= 0 na superfı́cie g (x, y , z) = k]:
a) Encontre todos os valores de x, y , z e λ tais que

∇f (x, y , z) = λ∇g (x, y , z)

e
g (x, y , z) = k

b) Avalie f em todos os pontos (x, y , z) resultados do item (a).


O maior destes valores é o valor máximo de f e o menor é o
valor mı́nimo de f .

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Exemplo

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Exemplo
1) Encontre os valores extremos da função f (x, y ) = x 2 + 2y 2 no
cı́rculo x 2 + y 2 = 1

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Exemplo
1) Encontre os valores extremos da função f (x, y ) = x 2 + 2y 2 no
cı́rculo x 2 + y 2 = 1
2) Uma caixa retangular sem tampa é feita com 12m2 de
madeira. Determine o maior volume possı́vel para esta caixa.

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Exemplo
1) Encontre os valores extremos da função f (x, y ) = x 2 + 2y 2 no
cı́rculo x 2 + y 2 = 1
2) Uma caixa retangular sem tampa é feita com 12m2 de
madeira. Determine o maior volume possı́vel para esta caixa.
3) Encontre os pontos da esfera x 2 + y 2 + z 2 = 4 mais próximo e
mais distante do ponto (3, 1, −1)

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z = x 2 + 2y 2 restrito a x 2 + y 2 = 1

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Multiplicadores de Lagrange(Duas Restrições)

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Multiplicadores de Lagrange(Duas Restrições)

∇f = λ∇g + µ∇h
g (x, y , z) = k
h(x, y , z) = c

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Exemplo
Determine o valor máximo da função f (x, y , z) = x + 2y + 3z na
curva da interseção do plano x − y + z = 1 com o cilindro
x 2 + y 2 = 1.

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Exemplo
Determine o valor máximo da função f (x, y , z) = x + 2y + 3z na
curva da interseção do plano x − y + z = 1 com o cilindro
x 2 + y 2 = 1.

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Partição

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Partição

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Definição
A integral dupla de f sobre o retângulo R é
ZZ m X
X n
f (x, y )dA = lim f (xij , yij )∆A
R m,n→∞
i=1 j=1

se esse limite existir.

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Integral Iteradas

Definição
Suponha que f seja uma função de duas variáveis, Rcontı́nua no
d
retângulo R = [a, b] × [c, d]. Usaremos a notação c f (x, y )dy
significando que x é mantido cosntante e f (x, y ) é integrado em
relação a y de y = c para y = d. Esse procedimento é chamado
integração parcial em relação a y.

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Exemplo
Calcule o valor das integrais
R3R2
a) 0 1 x 2 y dy dx

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Exemplo
Calcule o valor das integrais
R3R2
a) 0 1 x 2 y dy dx

R2R3
b) 1 0 x 2 y dx dy

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Teorema
Se f for contı́nua no retângulo
R = {(x, y )/a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}, então
Z Z Z b Z d Z d Z b
f (x, y )dA = f (x, y )dy dx = f (x, y )dx dy
R a c c a

Observe
RR que se f (x, y ) ≥ 0, podemos interpretar a integral dupla
R f (x, y )dA como o volume do sólido que está acima de R e
abaixo da superfı́cie z = f (x, y )

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Exemplo
Determine o volume do sólido S que é delimitado pelo parabolóide
elı́ptico x 2 + 2y 2 + z = 16, os planos x = 2 e y = 2, e os três
planos coordenados.

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Exemplo
Determine o volume do sólido S que é delimitado pelo parabolóide
elı́ptico x 2 + 2y 2 + z = 16, os planos x = 2 e y = 2, e os três
planos coordenados.

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Exemplo
Calcule
Z Z
a) ysen(xy ) dA, onde R = [1, 2]x[0, π]
R

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Exemplo
Calcule
Z Z
a) ysen(xy ) dA, onde R = [1, 2]x[0, π]
R
Z ln2 Z ln5
b) e 2x−y dx dy
0 0

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Exemplo
Calcule
Z Z
a) ysen(xy ) dA, onde R = [1, 2]x[0, π]
R
Z ln2 Z ln5
b) e 2x−y dx dy
Z0 Z 0

c) cos(x + 2y ) dA, onde R = [0, π]x[0, π/2]


R

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Queremos ser capazes de integrar uma função não somente sobre
um retângulo R, mas também sobre uma região D de forma mais
geral.

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Queremos ser capazes de integrar uma função não somente sobre
um retângulo R, mas também sobre uma região D de forma mais
geral.

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Regiões do Tipo I

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Regiões do Tipo I

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Definição
Se f é contı́nua numa região D do tipo I tal que

D = {(x, y )/a ≤ x ≤ b, g1 (x) ≤ y ≤ g2 (x)}

então Z Z Z b Z g2 (x)
f (x, y )dA = f (x, y )dy dx
D a g1 (x)

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Exemplo
RR
Calcule D (x + 2y )dA, onde D é uma região limitada pelas
parábolas y = 2x 2 e y = 1 + x 2 .

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Exemplo
RR
Calcule D (x + 2y )dA, onde D é uma região limitada pelas
parábolas y = 2x 2 e y = 1 + x 2 .

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Regiões do Tipo II

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Regiões do Tipo II

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Definição
Se f é contı́nua numa região D do tipo II tal que

D = {(x, y )/c ≤ y ≤ d, h1 (y ) ≤ x ≤ h2 (y )}

então Z Z Z d Z h2 (y )
f (x, y )dA = f (x, y )dx dy
D c h1 (y )

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Exemplo
Determine o volume do sólido que está contido debaixo do
parabolóide z = x 2 + y 2 e acima da região D limitada pela y = 2x
e pela parábola y = x 2 .

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Exemplo
Determine o volume do sólido que está contido debaixo do
parabolóide z = x 2 + y 2 e acima da região D limitada pela y = 2x
e pela parábola y = x 2 .

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Exemplo
Z Z
Calcule xydA, onde D é a região limitada pela reta
D
y = x − 1 e pela parábola y 2 = 2x + 6

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Exemplo
Z Z
Calcule xydA, onde D é a região limitada pela reta
D
y = x − 1 e pela parábola y 2 = 2x + 6
Determine o volume do tetraedro limitado pelos planos
x + 2y + z = 2, x = 2y , x = 0 e z = 0.

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Exemplo
Z Z
Calcule xydA, onde D é a região limitada pela reta
D
y = x − 1 e pela parábola y 2 = 2x + 6
Determine o volume do tetraedro limitado pelos planos
x + 2y + z = 2, x = 2y , x = 0 e z = 0.
Z 1Z 1
Calcule a integral iterada sen(y 2 )dydx.
0 x

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Exemplo
Z Z
Calcule xydA, onde D é a região limitada pela reta
D
y = x − 1 e pela parábola y 2 = 2x + 6
Determine o volume do tetraedro limitado pelos planos
x + 2y + z = 2, x = 2y , x = 0 e z = 0.
Z 1Z 1
Calcule a integral iterada sen(y 2 )dydx.
0 x
Esboce a região de integração e faça a mudança da ordem de
integração.

Z 4 Z x
a) f (x, y )dydx.
0 0

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Exemplo
Z Z
Calcule xydA, onde D é a região limitada pela reta
D
y = x − 1 e pela parábola y 2 = 2x + 6
Determine o volume do tetraedro limitado pelos planos
x + 2y + z = 2, x = 2y , x = 0 e z = 0.
Z 1Z 1
Calcule a integral iterada sen(y 2 )dydx.
0 x
Esboce a região de integração e faça a mudança da ordem de
integração.

Z 4 Z x
a) f (x, y )dydx.
Z0 2 Z0 lnx
b) f (x, y )dydx
1 0

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Integrais Triplas

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Integrais Triplas

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Integrais Triplas

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Definição
A integral tripla de f sobre a caixa B é
Z Z Z ` X
X m X
n
f (x, y , z)dV = lim f (xijk , yijk , zijk )∆V
B `,m,n→∞
i=1 j=1 k=1

se esse limite existir.

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Definição
Se f é contı́nua numa região B tal que

B = {(x, y )/a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d e r ≤ z ≤ s}

então
ZZZZ Z b Z d Z s
f (x, y , z)dV = f (x, y , z)dz dy dx
B a c r

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Exemplo
Monte as seis maneiras de integrar a região E .

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Definição
ZZZ
V (E ) = 1dV
E

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Definição
ZZZ
V (E ) = 1dV
E

Exemplo
Utilize integral tripla para determinar o volume do tetraedro T
limitado pelos planos x + 2y + z = 2, x = 2y , x = 0 e z = 0

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Definição
ZZZ
V (E ) = 1dV
E

Exemplo
Utilize integral tripla para determinar o volume do tetraedro T
limitado pelos planos x + 2y + z = 2, x = 2y , x = 0 e z = 0

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Exemplo
1) Monte das seis maneira possı́ves de integrar uma função
genérica f .

2) Monte das seis maneira possı́ves de integrar uma função


genérica f .

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Exercı́cios
Calcule a integral tripla:
ZZZ
1) yzcos(x 5 )dV , onde
E
E = {(x, y , z)/0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ x, x ≤ z ≤ 2x}
ZZZ
2) 6xydV , onde E está abaixo do plano z = 1 + x + y e
E √
acima da região do plano xy limitada pelas curvas y = x,
y = 0 e x = 1.
ZZZ
3) ydV , onde E é limitado pelos planos x = 0, y = 0,
E
z = 0 e 2x + 2y + z = 4.
ZZZ
4) xydV , onde E é o tetraedro com vértices (0, 0, 0),
E
(1, 0, 0), (0, 2, 0) e (0, 0, 3).
ZZZ
5) x 2 e y dV , onde E é limitado pelo cilindro parabólico
E
z = 1 − y 2 e pelos plano z = 0, x = −1 e x = 1.
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Campo de Vetores

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Campo de Vetores

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Definição
Seja D um conjunto em R2 (uma região plana). Um campo
vetorial em R2 é uma função F que associa a cada ponto (x, y ) em
D um vetor bidimensional F (x, y ).

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Definição
Seja D um conjunto em R2 (uma região plana). Um campo
vetorial em R2 é uma função F que associa a cada ponto (x, y ) em
D um vetor bidimensional F (x, y ).

Exemplo
Um campo vetorial em R2 é definido por F (x, y ) = −yi + xj.
Descreva F esboçando alguns dos vetores F (x, y ).

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Definição
Seja D um conjunto em R2 (uma região plana). Um campo
vetorial em R2 é uma função F que associa a cada ponto (x, y ) em
D um vetor bidimensional F (x, y ).

Exemplo
Um campo vetorial em R2 é definido por F (x, y ) = −yi + xj.
Descreva F esboçando alguns dos vetores F (x, y ).

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Definição
Um campo vetorial F é chamado campo vetorial conservativo se
ele for o gradiente de alguma função escalar, ou seja, se existir
uma função f tal que F = ∇f . Nessa situação, f é denominada
função potencial de F .

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Integrais de Linha

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Integrais de Linha

Objetivo: Integrais de Linha de Campos Vetoriais( Trabalho )

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Integrais de Linha

Objetivo: Integrais de Linha de Campos Vetoriais( Trabalho )

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Integrais de Linha

Objetivo: Integrais de Linha de Campos Vetoriais( Trabalho )

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Definição
Se f é definida sobre ua curva suave C dada pelas equações
x = x(t) e y = y (t), com a ≤ t ≤ b, então a integral de linha de f
sobre C é Z n
X
f (x, y )ds = lim f (xi , yj )∆si
C n→∞
i=1

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Definição
Se f é definida sobre ua curva suave C dada pelas equações
x = x(t) e y = y (t), com a ≤ t ≤ b, então a integral de linha de f
sobre C é Z n
X
f (x, y )ds = lim f (xi , yj )∆si
C n→∞
i=1

Definição
s 2 2
Z Z b 
dx dy
f (x, y )ds = f (x(t), y (t)) + dt
C a dt dt

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Exemplo
Calcule , C 2 + x 2 y ds onde C é a metade superior do cı́rculo
R 

unitário x 2 + y 2 = 1.

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Exemplo
Calcule , C 2 + x 2 y ds onde C é a metade superior do cı́rculo
R 

unitário x 2 + y 2 = 1.

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Definição
Suponha agora que C seja uma curva suave por partes; ou seja, C
é a união de um número finito de curvas suaves C1 , C2 , . . . , Cn
onde, como na Figura abaixo, o ponto inicial de Ci+1 é o ponto
final de Ci . Nesse caso, definimos a integral de f ao longo de C
como a soma das integrais de f ao longo de cada parte suave de C :

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Definição
Suponha agora que C seja uma curva suave por partes; ou seja, C
é a união de um número finito de curvas suaves C1 , C2 , . . . , Cn
onde, como na Figura abaixo, o ponto inicial de Ci+1 é o ponto
final de Ci . Nesse caso, definimos a integral de f ao longo de C
como a soma das integrais de f ao longo de cada parte suave de C :
Z Z Z Z
f (x, y )ds = f (x, y )ds + f (x, y )ds + · · · + f (x, y )ds
C C1 C2 Cn

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Definição
Suponha agora que C seja uma curva suave por partes; ou seja, C
é a união de um número finito de curvas suaves C1 , C2 , . . . , Cn
onde, como na Figura abaixo, o ponto inicial de Ci+1 é o ponto
final de Ci . Nesse caso, definimos a integral de f ao longo de C
como a soma das integrais de f ao longo de cada parte suave de C :
Z Z Z Z
f (x, y )ds = f (x, y )ds + f (x, y )ds + · · · + f (x, y )ds
C C1 C2 Cn

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Exemplo
R
Calcule C 2xds , onde C é formada pelo arco C1 da parábola
y = x 2 de (0, 0) a (1, 1) seguido pelo segmento de reta vertical C2
de (1, 1) a (1, 2).

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Integrais de Linha de Campos Vetoriais.

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Integrais de Linha de Campos Vetoriais.

Definição
Seja F um campo vetorial contı́nuo definido sobre uma curva suave
C dada pela função vetorial r (t), a ≤ t ≤ b. Então, a integral de
linha de F ao longo de C é

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Integrais de Linha de Campos Vetoriais.

Definição
Seja F um campo vetorial contı́nuo definido sobre uma curva suave
C dada pela função vetorial r (t), a ≤ t ≤ b. Então, a integral de
linha de F ao longo de C é
Z Z b Z
F • dr = F (r (t)) • r 0 (t)dt = F • Tds
C a C

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Definição
Seja C uma curva suave dada pela função vetorial r (t), a ≤ t ≤ b.
Seja f uma função diferenciável de duas ou três variáveis cujo
vetor gradiente ∇f é contı́nuo em C . Então

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Definição
Seja C uma curva suave dada pela função vetorial r (t), a ≤ t ≤ b.
Seja f uma função diferenciável de duas ou três variáveis cujo
vetor gradiente ∇f é contı́nuo em C . Então
Z
∇f • dr = f (r (b)) − f (r (a))
C

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Teorema
Z
F • dr é independente do caminho em D se e somente se
ZC
F • dr = 0para todo caminho fechado C em D.
C

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Teorema
Z
F • dr é independente do caminho em D se e somente se
ZC
F • dr = 0para todo caminho fechado C em D.
C

Teorema
Suponha que F seja um campo vetorial
Z contı́nuo em uma região
aberta conexa por caminhos D. Se F • dr for independente do
C
caminho em D, então F é um campo vetorial conservativo em D.

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Teorema
Z
F • dr é independente do caminho em D se e somente se
ZC
F • dr = 0para todo caminho fechado C em D.
C

Teorema
Suponha que F seja um campo vetorial
Z contı́nuo em uma região
aberta conexa por caminhos D. Se F • dr for independente do
C
caminho em D, então F é um campo vetorial conservativo em D.

Teorema
Se F (x, y ) = P(x, y )~i + Q(x, y )~j é um campo vetorial
conservativo, onde P e Q têm derivadas parciais de primeira ordem
contı́nuas em um domı́nio D, então em todos os pontos de D
∂P ∂Q
temos =
∂y ∂x
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Teorema
Seja F = P~i + Q~j um campo vetorial em uma região aberta
simplesmente conexa D. Suponha que P e Q tenham derivadas
∂P ∂Q
contı́nuas de primeira ordem e que = em todo o D Então
∂y ∂x
F é conservativo.

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Teorema
Seja F = P~i + Q~j um campo vetorial em uma região aberta
simplesmente conexa D. Suponha que P e Q tenham derivadas
∂P ∂Q
contı́nuas de primeira ordem e que = em todo o D Então
∂y ∂x
F é conservativo.

Exemplo
Determine se o campo vetorial F (x, y ) = (x − y )~i + (x − 2)~j é ou
não conservativo.

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Teorema
Seja F = P~i + Q~j um campo vetorial em uma região aberta
simplesmente conexa D. Suponha que P e Q tenham derivadas
∂P ∂Q
contı́nuas de primeira ordem e que = em todo o D Então
∂y ∂x
F é conservativo.

Exemplo
Determine se o campo vetorial F (x, y ) = (x − y )~i + (x − 2)~j é ou
não conservativo.

Exemplo
Determine se o campo vetorial F (x, y ) = (3 + 2xy )~i + (x 2 − 3y 2 )~j
é ou não conservativo.

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Exemplo
a) Se F (x, y ) = (3 + 2xy )~i + (x 2 − 3y 2 )~j, encontre uma função
de f tal que F = ∇f .

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Exemplo
a) Se F (x, y ) = (3 + 2xy )~i + (x 2 − 3y 2 )~j, encontre uma função
de f tal que F = ∇f .
b) Calcule a integral de linha , onde C é a curva dada por
r (t) = e t sent~i + e t cost~j,0 ≤ t ≤ π.

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Conservação de Energia

Vamos aplicar as ideias deste capı́tulo a um campo de força


contı́nuo F que move um objeto ao longo de um caminho C dado
por r (t), a ≤ t ≤ b, onde r (a) = A é o ponto inicial e r (b) = B é
o ponto terminal de C . De acordo com a Segunda Lei do
Movimento de Newton , a força F (r (t)) a um ponto em C está
relacionada com a aceleração a(t) = r 00 (t) pela a equação

F (r (t)) = mr 00 (t)

Assim,R o trabalho realizado pela força sobre o objeto é


W = C Fdr =?

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Teorema de Green

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Teorema de Green

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Teorema de Green

Teorema
Seja C uma curva plana simples, fechada, contı́nua por partes,
orientada positivamente, e seja D a região delimitada por C . Se P
e Q têm derivadas parciais de primeira ordem contı́nuas sobre uma
região aberta que contenha D, então

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Teorema de Green

Teorema
Seja C uma curva plana simples, fechada, contı́nua por partes,
orientada positivamente, e seja D a região delimitada por C . Se P
e Q têm derivadas parciais de primeira ordem contı́nuas sobre uma
região aberta que contenha D, então
Z ZZ  
∂Q ∂P
Pdx + Qdy = − dA
C D ∂x ∂y
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Exemplo
Calcule C x 4 dx + xydy , onde C é a curva triangular constituı́da
R

pelos segmentos de reta de (0, 0) a (1, 0), de (1, 0) a (0, 1), e de


(0, 1) a (0, 0).

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Exemplo
Calcule C x 4 dx + xydy , onde C é a curva triangular constituı́da
R

pelos segmentos de reta de (0, 0) a (1, 0), de (1, 0) a (0, 1), e de


(0, 1) a (0, 0).

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Exemplo
x2 y2
Determine a área delimitada pela elipse + 2 = 1.
a2 b

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Exemplo
x2 y2
Determine a área delimitada pela elipse + 2 = 1.
a2 b

Exemplo
Se F (x, y ) = (−y ~i + x ~j)/(x 2 + y 2 ), mostre que C F • dr = 2π
R

para todo caminho fechado simples que circunde a origem.

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Exemplo
x2 y2
Determine a área delimitada pela elipse + 2 = 1.
a2 b

Exemplo
Se F (x, y ) = (−y ~i + x ~j)/(x 2 + y 2 ), mostre que C F • dr = 2π
R

para todo caminho fechado simples que circunde a origem.

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Fim?

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