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Módulo de Triângulo Retângulo, Lei dos Senos e Cossenos, Polı́gonos Regulares.

Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo: Seno, Cosseno e Tangente.

9o ano E.F.
Triângulo Retângulo, Lei dos Senos e Cossenos,
Tabela 2: Senos, cossenos e tangentes.
Polı́gonos Regulares
Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo: Seno,
Arco sen cos tg
Cosseno e Tangente.
15◦ 0, 26 0, 97 0, 27
1 Exercı́cios Introdutórios
20◦ 0, 34 0, 93 0, 37
Exercı́cio 1. Aplicando o Teorema de Pitágoras, calcule
os valores indicados em cada item. 30◦ 0, 5 0, 87 0, 58
a) Qual a medida da hipotenusa num triângulo retângulo
40◦ 0, 64 0, 77 0, 84
de catetos de medidas 3 e 4?
b) Qual a medida do cateto b num triângulo retângulo de 57◦ 0, 84 0, 54 1, 54
hipotenusa medindo 13 e cateto c = 12?
80◦ 0, 98 0, 17 5, 67
Exercı́cio 2. A Recı́proca do Teorema de Pitágoras,
enuncia que:
“se as medidas dos três lados de um triângulo
qualquer satisfazem a fórmula a2 = b2 + c2 , a) Determine valor de AC = x.
então esse triângulo é retângulo”.
Dentre os ternos ( a, b, c) de números inteiros listados,
com a < b < c, qual(is) dele(s) poderiam ser lados de B
triângulo(s) retângulo(s)?
a) (5, 12, 13).
β = 57◦
b) (8, 15, 17).
100
c) (7, 24, 25).
d) (12, 35, 37).

e) (11, 60, 61).


f) (20, 21, 29). A x C
g) (9, 40, 41).
Exercı́cio 3. Dentre os ângulos agudos dos triângulos
retângulos do exercı́cio 2, qual possui o maior seno? b) Determine valor de AB = x.
Exercı́cio 4. Quais os senos, cossenos e tangentes dos
ângulos agudos do triângulo de lados 6 cm, 8 cm e 10 cm?
Exercı́cio 5. Um triângulo tem lados medindo 3 cm, 4
cm e 5 cm. Outro triângulo tem lados medindo 9 cm, 12
cm e 15 cm. Os ângulos desses triângulos são iguais? β = 80◦
Exercı́cio 6. Utilizando os dados aproximados da tabela B
2, calcule o que se pede. 200
x

A C

c) Determine valor de BD = x + y.

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B
B

300 β = 20◦
A C
α= 40◦

y
h

D 60◦

d) Seja o 4 ABC, retângulo em B, com B ÂC = 15◦ e A H C


D ∈ AB tal que A D̂C = 150◦ . Sendo DB = 400 cm, Figura 3
qual o valor de AC?
Quais os valores do(a):
a) sen 60◦ , cos 60◦ e tg 60◦ ?
e) Um triângulo retângulo possui catetos medindo 34 e
93, qual a medida aproximada do ângulo oposto ao b) sen 30◦ , cos 30◦ e tg 30◦ ?
cateto de menor medida? Exercı́cio 9. Uma escada rolante liga dois andares de
uma loja e tem uma inclinação de 30◦ . Sabendo que a
escada rolante tem 10 m de comprimento, qual é a altura
f) Um triângulo retângulo possui catetos medindo 26 e
entre os dois andares?
97. Qual a medida aproximada do ângulo oposto ao
cateto de maior medida? Exercı́cio 10. A partir de um
quadrado de lado medindo
1 cm, determine as medidas dos seno, cosseno e
g) Num triângulo retângulo com um ângulo medindo 30◦ , da tangente de 45◦ .
prove que o seu cateto oposto é metade da hipotenusa. Exercı́cio 11. Uma pessoa na margem de um rio vê sob
um ângulo de 60◦ uma torre na margem oposta. Quando
ela se afasta 30 metros esse ângulo diminui para 30◦ . Qual
Exercı́cio 7. No triângulo da figura 2, calcule os valores é a largura do rio?
dos senos, cossenos e tangentes de α e β.

2 Exercı́cios de Fixação
B
Exercı́cio 12. No alto de um bambu vertical está presa
uma corda. A parte da corda em contato com o solo mede
β 3 chih1 . Quando a corda é esticada, sua extremidade toca
x no solo a uma distância de 8 chih do pé do bambu. Que
comprimento tem o bambu?
3

α
A C
4
Figura 2

Exercı́cio 8. A figura 3 representa um 4 ABC, equilátero, 1 Antiga unidade de medida chinesa, conhecido como “pé chinês”.

com lado medido 2 cm e uma altura BH. Seu comprimento é derivado do comprimento do antebraço humano.

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Exercı́cio 13. Sobre uma rampa de 6 m de comprimento Exercı́cio 17. Percorrendo, ao longo de uma reta hori-
e inclinação de 30◦ com a horizontal, devem-se construir zontal, a distância d = AB, em direção à base inacessı́vel
degraus de altura 25 cm. Quantos degraus desse tipo de um poste CD, nota-se (com o auxı́lio de um teodolito)
serão construı́dos? que os ângulos C ÂD e C B̂D medem, respectivamente, α
Exercı́cio 14. Ao atender o chamado de um incêndio em e β graus. Qual é a altura do poste CD?
um edifı́cio, o corpo de bombeiros de uma cidade utilizou Exercı́cio 18. Um observador está em um ponto A do
um veı́culo de combate a incêndio, dotado de escada aterro do Flamengo e vê o Pão de Açúcar segundo um
magirus. Esse veı́culo possibilita atender a resgates a ângulo de 10◦ com o plano horizontal (medido com o
uma altura máxima de 54 metros, utilizando um ângulo teodolito). Ele anda em direção ao seu objetivo até um
máximo de levantamento de 60◦ . ponto B distante 650 m de A e agora vê o Pão de Açúcar
segundo um ângulo de 14◦ . Qual é a altura do Pão de
Açúcar em relação ao plano de observação?
Dados: tg 10◦ = 0, 1763 e tg 14◦ = 0, 2493.
Exercı́cio 19. Um enigma interessante ocorre quando
movimentamos as “peças” da figura 11 e criamos a fi-
gura 12. Com as mesmas peças reordenadas, surge um
quadradinho vazio na base. Explique esse fato.

Figura 6 Figura 11

a) Qual o comprimento dessa escada quando totalmente


esticada?
b) Houve um problema e o ângulo de levantamento foi re-
duzido em 25%. Qual a nova altura máxima alcançada?

Exercı́cio 15. Demonstre que a área S do 4 ABC (figura


b · c · sen α Figura 12
7) pode ser calculada pela fórmula S = .
2

B Exercı́cio 20. Uma pessoa de 2 m de altura, passeando


pela cidade, caminha em linha reta numa rua horizontal,
na direção da portaria de um edifı́cio. A pessoa e olha
o topo desse edifı́cio, o que a obriga a olhar para cima
c num ângulo de 30 graus com a horizontal. Após caminhar
49 m, para uma segunda vez para ver o topo do edifı́cio
e tem que olhar para cima
√ num ângulo de 45 graus com
a horizontal. Utilize 3 = 1, 7. Nessa situação, qual a
altura do prédio?
α
Exercı́cio 21. A Torre Eiffel tem 324 m da altura (con-
A b C
tando com a antena), e deseja-se fotografá-la completa-
Figura 7 mente usando uma câmera com lente de abertura de 40◦ .
√ Qual a mı́nima distância da torre (no plano da sua base)
Exercı́cio 16. No 4 ABC temos que AB = 2 cm, para que uma foto com essa câmera capture a torre inteira,
AC = 6 cm e B ÂC = 45◦ , qual o valor da sua área? como ilustra a seguir.

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Exercı́cio 22. Conforme mostra a figura 14, um pêndulo
de comprimento constante L faz um ângulo α com sua
posição vertical. Expresse a altura H em função do ângulo
α.
Figura 16

Um bichinho que está no centro da primeira goiaba quer


se dirigir para o centro da terceira pelo caminho mais
curto. Quantos centı́metros percorrerá?
Exercı́cio 26. No triângulo da figura 18, qual a razão
entre as áreas S1 e S2 ?

10
S1
Figura 14
E

6
Exercı́cio 23. Se um cateto e a hipotenusa de um D
triângulo retângulo medem a e 3a, respectivamente, então S2
2
o cosseno do ângulo oposto ao menor lado é?
A C
Exercı́cio 24. João mora a 10 km a leste de Maria. Num Figura 18
dia eles saem de casa ao mesmo tempo, andando em linha
Exercı́cio 27. Para calcular a altura de um morro, um
reta; João vai para o oeste a 6 km/h e Maria para o sul a
topógrafo posicionou-se com seu teodolito a 200 m do
3 km/h. Determine a menor distância possı́vel entre eles.
morro e o aparelho forneceu a medida do ângulo de
visada do morro: 30◦ . O topógrafo, olhando numa tabela,
considerou tg 30◦ = 0, 57. Se a altura do teodolito é
1, 60 m, qual é a altura, em metros, do morro obtida pelo
topógrafo?
a) 352, 48. b) 125, 60. c) 118, 20. d) 115, 60. e) 114.
3 Exercı́cios de Aprofundamento e de Exercı́cio 28. Num triângulo retângulo a hipotenusa
Exames mede 13 cm e um dos catetos mede 5 cm. A soma das
tangentes dos ângulos agudos é aproximadamente:

Exercı́cio 25. Três goiabas perfeitamente esféricas de a) 1. d) 2,5.


centros C1 , C2 e C3 , e raios 2 cm, 8 cm e 2 cm, respec- b) 1,3.
tivamente, estão sobre uma mesa tangenciando-se como e) 2,8.
sugere a figura 16. c) 2.

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Exercı́cio 29. Na figura 19, as retas r e s são paralelas. Exercı́cio 31. A partir do triângulo da figura 21 calcule:
O segmento AB é perpendicular a essas retas e o ponto P,
nesse segmento, é tal que AP = 2 e BP = 1. O ponto X a) sen 18◦ e cos 18◦ . b) sen 72◦ e cos 72◦ .
pertence à reta r e a medida do segmento BX é indicada
por x. O ponto Y pertence à reta s e o triângulo XPY é
retângulo em P. C

36◦
A 1 B
Figura 21

Exercı́cio 32. Um avião voava a uma altitude e veloci-


dade constantes. Num certo instante, quando estava a 8
km de distância de um ponto P, no solo, ele podia ser
visto sob um ângulo de elevação de 60◦ e, dois minutos
mais tarde, esse ângulo passou a valer 30◦ , conforme a
Figura 19 figura 25. A velocidade, em km/h, desse avião era de:
Determine o valor de x para o qual a área do triângulo
XPY é mı́nima e calcule o valor dessa área.
Exercı́cio 30. Na figura 20, estão assinalados três
ângulos retos, e três ângulos de medida α. Sendo AB = 1
e BC = 5, o valor de cos α é
D

C E
Figura 25

a) 180. b) 240. c) 120. d) 150. e) 200.


α
5 α Exercı́cio 33. Leia as proposições abaixo e depois desen-
α
volva o que se pede.
1 A
B Proposição 1. Para o 4 ABC, com ceviana5 BD, vale
Figura 20 que:

3 1 1 √ 1 ( ABD ) AD
a) . b) √
3
. c) √ . d) 3 5. e) . = ,
2 5 5 5 (CBD ) CD
onde ( ABD ) e (CBD ) representam as áreas de 4 ABD e
4CBD.
Para ver isso, basta usar que a área de um triângulo é o
semiproduto da área da base pela sua altura correspon-
dente.
5 Ceviana é qualquer segmento de reta num triângulo com uma

extremidade no vértice do triângulo e a outra extremidade no lado


oposto, no caso D ∈ AC.

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Proposição 2. Para o 4 ABC, bissetriz BD, D ∈ AC, é agudo. Outras funções trigonométricas importantes são
válido que 1 1 1
cotg α = , sec α = e cossec α = .
AD DC tg α cos α sen α
= .
AB CB
Desenvolva uma demonstração da proposição 2 utilizando 1.
a proposição 1 e a fórmula demonstrada no exercı́cio 15.
. a) Seja “a” a medida da hipotenusa. Pelo Teorema de
Pitágoras, temos que
Respostas e Soluções.
Observação: Neste módulo, serão estudadas as razões a2 = 32 + 42
trigonométricas no triângulo retângulo. Aplicaremos os √
a = 9 + 16
conceitos de cateto oposto, cateto adjacente e hipotenusa
para definir os senos, cossenos e tangentes de cada ângulo. a = 5.
No geral, fazendo uso das marcações no triângulo da
figura 1, teremos: b) Pelo Teorema de Pitágoras, temos que

B 132 = 122 + c2
169 = 144 + c2
β c = 5.
a
c 2. Observe que todos os ternos satisfazem a Recı́proca
do Teorema de Pitágoras, portanto, todos poderiam ser
lados em triângulos retângulos. Os dois números menores
representariam as medidas dos catetos e o maior número,
α a medida da hipotenusa.
A C
b 3. Em cada um dos triângulos retângulos da
Figura 1
questão anterior há dois ângulos agudos. Definindo o
i) os catetos são b e c e a hipotenusa é a; Cateto Oposto i
sen i = , i ∈ {1, 2}, e calculando os res-
Hipotenusa
ii) em relação ao ângulo α, teremos c como cateto oposto pectivos valores, obtemos os resultados aproximados da
e b como cateto adjacente (o inverso para β); tabela 1.
c b Tabela 1: Senos, cossenos e tangentes.
iii) definiremos o sen α = e o sen β = ;
a a
Cateto 1 Cateto 2 Hipotenusa Seno 1 Seno 2
b c
iv) definiremos o cos α = e o cos β = ; e
a a
5 12 13 0, 385 0, 923
c b
v) definiremos a tg α = e tg β = .
b c 8 15 17 0, 471 0, 882
O que permite concluir que quando α e β forem comple-
mentares, isto é, 7 24 25 0, 280 0, 960
α + β = 90◦ ,
teremos sen α = cos β e sen β = cos α. Usando as 12 35 37 0, 324 0, 946
sen α
substituições adequadas concluı́mos que tg α = e
cos α 11 60 61 0, 180 0, 984
sen β
tg β = . Além disso, aplicando o Teorema de
cos β 20 21 29 0, 690 0, 724
Pitágoras, poderemos concluir para ângulos agudos que

sen2 α + cos2 α = 1. 9 40 41 0, 220 0, 976

A última equação é denominada “Relação Fundamental” 60 ∼


e é válida para qualquer ângulo, não necessariamente o Portanto, o maior seno é = 0, 984.
61

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4. Observe que os lados do triângulo verificam a 7. (Adaptado da Vı́deo Aula)
recı́proca do “Teorema de Pitágoras”, ou seja, Inicialmente devemos calcular o valor da hipotenusa x
utilizando o Teorema de Pitágoras.
62 + 82 = 102 .
Portanto, esse triângulo é retângulo com hipotenusa 10, x2 = 32 + 42
6 x2 = 25
com um dos seus ângulos agudos tendo seno igual a ,
10 x = 5
8 6
cosseno igual a , tangente igual a . O outro possui 3 4
10 8 Então, sen α = cos β = , cos α = sen β = ,
8 6 8 5 5
seno igual a , cosseno igual a e tangente igual a . 3 4
10 10 6 tg α = e tg β = .
4 3
5. Pela Recı́proca do Teorema de Pitágoras, temos que
ambos são triângulos retângulos, pois, Comentário para professores: Na resolução da equação
x2 = 25 só foi destacada a sua raiz positiva, pois x repre-
32 + 42 = 52 e 92 + 122 = 152 . senta a medida da hipotenusa.
No primeiro triângulo, um dos ângulos agudos (α1 )
8. (Adaptado da Vı́deo Aula)
3 4
tem seno igual a , cosseno igual a e tangente Na figura 4 podemos destacar o triângulo BHC , retângulo
5 5 em H, e aplicar o Teorema de Pitágoras.
3 4
igual a e o outro (β 1 ) possui seno igual , cos-
4 5 22 = 12 + h2
3 4
seno igual a e tangente igual a . Já no se- 2
h = 3
5 3 √
gundo, teremos os mesmos valores de senos, cosse- h = 3
nos e tangentes para α2 e β 2 , respectivamente. Por-
tanto, nos dois triângulos teremos ângulos retos,
B
α1 = α2 e β 1 = β 2 .
6. Retirando os dados da tabela 2, obtemos:
x
a) Como sen 57◦ = 0, 84 = , temos x = 84;
100
x
b) Como cos 80◦ = 0, 17 = , temos x = 34;
200
2 2
x
c) Como tg 20◦ = 0, 36 = temos x = 108. Além disso,
300 h
y
como tg 40◦ = 0, 84 = temos y = 252. Portanto,
300
BD = 360;
d) Observe que 4 DBC é isósceles de base BC, pois 60◦
D ĈA = 15◦ , então CD = DA = 400 cm. Sendo
x
BC = x e aplicando que sen 30◦ = concluiremos
400 H
que x = 200 cm; A 1 1 C
Figura 4
e) Sejam α e β os ângulos opostos ao maior e menor
No mesmo ◦
catetos, respectivamente. Fazendo tg β =
34 ∼
= 0, 37, √ triângulo, o ângulo de 60 terá cateto oposto
93 igual a 3√, cateto adjacente 1 e hipotenusa 2. Portanto
∼ ◦
encontraremos, pela tabela 2, que β = 20 ; √
3 1
sen 60◦ = , cos 60◦ = e tg 60◦ = 3, o que responde
f) Sejam α e β os ângulos opostos ao maior e menor cate- 2 2
97 ∼ o item a). Como 60◦ e 30◦ são complementares, teremos:
tos, respectivamente. Se fizermos a tg α = = 3, 73, √
26 3
encontramos um valor fora da tabela 2. Contudo, para ◦
i) sen 60 = cos 30 = ◦ ;
26 ∼ 2
tg β = = 0, 27. Temos, β ∼
= 15◦ e, portanto, α ∼
= 75◦ ;
97 1
e ii) sen 30◦ = cos 60◦ = ;e
2
1 √
g) Como sen 30◦ = , concluı́mos que o cateto oposto é 3
2 iii) tg 60◦ · tg 30◦ = 1. Assim, tg 30◦ = .
metade da hipotenusa. 3

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9. Observe que podemos construir um triângulo 12. (Extraı́do de um antigo livro chinês2 .)
retângulo com hipotenusa coincidindo com a escada ro- Se x é o comprimento do bambu temos ( x + 3)2 = x2 + 82 ,
lante (um segmento de reta que a represente pelo compri- 55 ∼
o que dá x = = 9, 17 chih.
mento), um ângulo na base da escada com o solo medindo 6
30◦ e estamos em busca do valor de cateto oposto (a altura
“h” entre os andares), portanto, usaremos o seno de 30◦ . 13. A rampa deve ser vista como a hipotenusa de um
triângulo retângulo e a altura h será o cateto oposto ao
h h
sen 30◦ = ângulo de 30◦ . Então usaremos o sen 30◦ = , sendo
10 6
1 h assim, h = 3 m ou 300 cm. Para a quantidade de degraus
= 300
2 10 basta fazermos = 12 degraus.
h = 5 metros. 25

10. Seja ABCD o quadrado de lado√ 1 cm, pelo Teorema 14.


de Pitágoras, a sua diagonal medirá 2 cm e BĈD = 45◦
a) (Adaptado do vestibular do IFSP/2014)
(figura 5).
Sejam c o comprimento da escada e A0 a projeção de
D C A em CD. Como o alcance da escada é de 54 metros,
52
teremos A0 C = 52 m. Usando que sen 60◦ = , então
√ c
104 104 3
c= √ = m.
3 3
b) Com a perda de 25% o novo ângulo será 0, 75 · 60◦ =
√ 45◦ . A nova altura máxima será h0 + 2, com A0 C 0 = h0 ,
2 definindo C 0 como o ponto onde a escada toca √ o prédio.
1 h 0 52 6+6
Fazendo sen 45◦ = , temos h0 + 2 = m.
104 3

3

15. A partir da altura BH = h relativa à AC, temos


h
sen α = e h = c · sen α (figura 8).
c
45◦ β
B 3
A B
1
Figura 5
Portanto,
√ c
1 2
i) sen 45◦
= √ = .
2 2 h

◦ 1 2
ii) cos 45 = √ = .
2 2
α
1
iii) tg 45◦ = = 1. A H C
1
11. Sejam x a largura do rio e h a altura da torre. De Figura 8
h √
inı́cio, temos que tg 60◦ = , ou seja, h = x 3. Após bh b · c · sen α
x Por fim, como a base AC = b, S = = . 
h 2 2
o afastamento encontramos que tg 30◦ = , isto é,
√ 30 +x √
(30 + x ) 3 2 · 6 · sen 45◦
h= . Por fim, 16. S ABC = = 3 cm2 .
3 2

√ (30 + x ) 3 2 O antigo livro chinês Jiuzhang Suanshu contém 246 problemas. Para
x 3= , a solução de alguns, é necessário o uso do gou gu, ou seja, do Teorema
3 de Pitágoras. O problema 12está no Capı́tulo 9 do Jiuzhang.
donde x = 15 metros. Fonte: PIC−OBMEP-Livro 3.

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17. Temos CD = AC · tg α = BC · tg β. Como 19. A justaposição das figuras não geram os triângulos
AC = BC + d, vem ( BC + d) · tg α = BC · tg β. Daı́, retângulos maiores que aparentam estar no desenho4 . No
triângulo menor, temos que o ângulo agudo da base tem
tg α 2 3
BC = d · tg α1 = e no maior, tg α2 = . Logo, a figura 11 não é
tg α − tg β 5 8
e um triângulo (nem a figura 12), por isso, na reorganização,
tg α tg β surge um quadradinho branco. Após a movimentação, a
CD = BC · tg β = d · . suposta “hipotenusa” da figura grande muda levemente
tg α − tg β
a curvatura, avançando a diferença de 1 quadradinho que
18. (Extraı́do do material do IMPA/PAPMEM.) surge.

D 20. (Adaptado de vestibular da UFPR.)


Sendo h a altura do prédio e x a distância do observador
até o prédio no primeiro momento, logo
h
h
10◦ 14◦ tg 30◦ = .
x
A 650 B x C
No segundo momento,
Figura 9
h−2
Sejam h a altura do Pão de Açúcar e x a distância de B ao tg 45◦ = .
x + 49
pé da altura (figura 9). Então, teremos que
h h Comparando o valor de x na duas equações, obtemos
tg 14◦ = = 0, 2493 e tg 10◦ = = 0, 1763. h = 72 metros.
x 650 + x
Após resolver o sistema, chegaremos a h = 391, 4. 21. (Extraı́do do Geogebra.org)
Comentário para professores:
Um dos instrumentos de medida usuais, baseado nas
funções trigonométricas, é o teodolito (figura 10), que faz
medidas de ângulos com imensa precisão na vertical e na
horizontal3 .

Figura 13

324
Usando que tg 40◦ = , obteremos que x ∼ = 385, 72
x
metros. (a aproximação foi para “cima”, se a fizéssemos
para baixo poderı́amos perder parte da antena da torre).

22. (Extraı́do do site www.tutorbrasil.com.br)


Construindo a figura 15 e analisando-a, podemos concluir
Figura 10: Teodolito. que

3 Imagem: Capı́tulo 4, ensinomedio.impa.br, acesso em 2004. 4 Tal ilusão é conhecida como o “Paradoxo do quadrado perdido”

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o quadrado de um número real:
p
45k2 − 120k + 100 =
s  
2
120k 100
45 k − + =
45 45
s  
60 20
45 k2 − 2 · k · + =
45 9
s  
2
4 20
45 k − 2 · k · + =
3 9
s  
Figura 15 4 16 4
45 k2 − 2 · k · + + =
3 9 9
v "
u  2 ! #
u 4 4 4
t45 k2 − 2 · k · + + =
L−H 3 3 9
cos α =
L v " #
2
L − H = L · cos α
u 
u 4 4
= t45 k − + . (1)
H = L · (1 − cos α). 3 9

Para qualquer número real k, temos


23. (Extraı́do do site www.tutorbrasil.com.br)  2
Começando pelo cálculo do valor do outro cateto x. 4
k− ≥ 0,
3
(3a)2 = a2 + x2 o que equivale a fizer que seu valor mı́nimo é zero e isso
2 2 4
x = 8a ocorre apenas quando k = . Substituindo a raiz indicada
√ 3
x = 2a 2. em (1), o valor mı́nimo será

r
4
Daı́, x > a e esta é a medida do maior cateto. Portanto, 45 · = 2 5 km.
9
o lado menor é o que mede a e o√cosseno√ do seu ângulo
2a 2 2 2 4
oposto α será a razão cos α = = . Por curiosidade, isso ocorre hora após a saı́da de ambos,
3a 3 3
ou seja, após 1 hora e 20 minutos.

25. Na figura 17, sejam C1 B = y e TA = x.


24. (Extraı́do do site Clubes de Matemática da OBMEP)
Observe que após k horas, k ∈ R, Maria estará a 3k km
de sua casa e João a 10 − 6k da casa dela. A distância d
entre eles será a hipotenusa de um triângulo retângulo
com catetos medindo 3k e 10 − 6k. Portanto, pelo Teorema
de Pitágoras, obtemos que

d2 = (3k)2 + (10 − 6k)2


= 9k2 + 100 − 120k + 36k2
= 45k2 − 120k + 100.
p
d = 45k2 − 120k + 100

Para calcular
√ a menor distância, devemos minimizar a
expressão 45k2 − 120k + 100. Uma boa estratégia é es-
crevê-la como soma de um trinômio quadrado perfeito e Figura 17

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No 4C1 BC2 , usando o Teorema de Pitágoras, temos que x y 2
Como tg α = e tg β = chegamos a AY = . Pelo
1 2 x
Teorema de Pitágoras, obtemos
y2 + 62 = (8 + 2)2
y=8 (2) BX 2 + BP2 = PX 2
p
Daı́, temos que 4C2 TA ≡ C2 C1 B, já que TA||C1 B, logo PX = x2 + 1, e
AP2 + AY 2 = PY 2
10 y
=
r
8 x 4
PY = 4+ .
x = 6, 4. (3) x2
A área do triângulo hachurado, em função de x, fica
De (2) e (3) obtemos o caminho mais curto fazendo

r
2
4
2 + x + x + 2 = 4 + 2 · 6, 4 = 16, 8 cm. x +1· 4+ 2
x
( XPY ) =
2
26. Seja S a área do 4 ABC, então S2 = S − S1 . Tomando 1
como base o ângulo A B̂C = β, teremos que: = x+ .
x
12 · 15 · sen β Como x é um número positivo, podemos aplicar a desi-
S = ;
2 gualdade das médias (aritmética ≥ geométrica), obtendo
10 · 9 · sen β
S1 = ;e 1
2 x+
r
12 · 15 · sen β 10 · 9 · sen β x 1
S2 = − . ≥ x·
2 2 2 x
1
x+ ≥ 2.
Daı́, obtemos que x

10 · 9 · sen β 1
O que conclui que o menor valor de x + é 2 e ocorre
S1 2 x
= quando x = 1. Para x = 1, temos ( XPY ) = 2 u.a..
S2 12 · 15 · sen β 10 · 9 · sen β

2 2 30. (Extraı́do do exame do PROFMAT/2014)
= 1. Sejam BD = y e BE = x. Portanto, no 4 BDC, temos
y x
Ou seja, podemos concluir que S1 = S2 . que cos α = , no 4 BED, cos α = e no 4 BAE,
5 y
1
27. (Extraı́do do exame do PROFMAT/2014) cos α = . Resolvendo esse sistema, teremos que
x
x 1
Seja x o cateto oposto a 30◦ . Então tg 30◦ = = 0, 57. cos α = √ e, portanto, a resposta é letra B.
200 3
5
Logo, x = 114 m e a altura do morro é de x = 114 + 1, 6 =
115, 6 m. Portanto, resposta é letra D.
31. Temos A B̂C = BĈA = 72◦ , pois ABC é isósceles de
base BC (figura 22).
28. (Extraı́do do exame do PROFMAT/2014)
Como a hipotenusa mede 13 e um dos catetos mede 5,
pelo Teorema de Pitágoras, o outro cateto mede 12. Os C
5 12
ângulos agudos terão tangentes iguas a e . Portanto
12 5
5 12 ∼
+ = 2, 8 e a resposta é letra E. 72◦
12 5 1
29. (Extraı́do da OBMEP − 2012)
Sendo AY = y, B P̂X = α e A P̂Y = β, observe que
π 72◦
α+β = . 36◦
2
A 1 B
Portanto,
tg α · tg β = 1. Figura 22

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A bissetriz do ângulo A B̂C encontra AC no ponto D e 5−1
Ficamos com x = , pois x > 0. A bissetriz de
separa os triângulos isósceles ABD, de base AB, e BDC, 2
de base DC. Donde segue que B ÂC (que contém as altura e mediana relativas a BC) tem
interseção com BC em H. (figura 24).

CD = AD = BC = x
C

5−1
e 4
72◦
1 H

y
BD = 1 − x
18◦ 72◦

A 1 B
(figura 23).
Figura 24

No 4 AHB, retângulo em H, teremos que calcular o valor


do cateto AH = y. Pelo Teorema de Pitágoras,
√ !2
5−1
+ y2 = 12
C 4

5 − 2 5 + 1 + 16y2 = 16
2

16y = 10 + 2 5
36◦ √
36◦
p
10 + 2 5
1 y =
x x 4
Obtemos assim
√ p √
5−1 10 + 2 5
36◦ 72◦ 72◦ a) sen 18◦
= ◦
e cos 18 = ;
4 4
A x D 1−x B p √ √
Figura 23 ◦ 10 + 2 5 ◦ 5−1
b) sen 72 = e cos 72 = .
4 4

32. (Extraı́do do vestibular da ESPM/2014)


Sejam r e s as retas representadas da figura 25, onde s é
Pelo Teorema da Bissetriz Interna, teremos a tracejada. Denomine a projeção de A na reta r como
PB AB
o B. Então, cos 60◦ = e sen 60◦ = . Portanto,
√ 8 8
0
AB = 4 3 km e PB = 4 km. Chame de B √a projeção de
x 1−x A0 na reta r. Perceba que 0 0
= √ AB = A B = 4 3 km. Conse-
1 x 4 3
= x2 1−x quentemente, tg 30◦ = , isto é, PB0 = 12 km. Por fim,
PB0
2
x +x−1 = 0 AA0 = 8 km. Como o avião percorreu essa distância em
√ dois minutos, em uma hora iria percorrer 8 · 30 = 240 km.
−1 ± 5
x = Assim, a resposta é a letra B.
2
33. Usando os valores da figura 26, teremos pela
( ABD ) x
proposição 1 que = .
(CBD ) y

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B

β
β
c a
b

A x D y C
Figura 26
Aplicando o resultado do exercı́cio 15 obtemos

cb · sen β
2 x
=
ab · sen β y
2
c x
=
a y
AD DC
= .
AB CB
O que demonstra a proposição 2. 

Comentário para professores: A proposição 2 é conhe-


cida também como “Teorema da Bissetriz Interna” ou,
pela forma lúdica, “Teorema da Bailarina”. Esse segundo
nome deve-se ao truque de memorização usado para lem-
brar das razões ennvolvidas em seu enunciado que podem
ser associados a um movimento de Balé (figura 27).

N N

Figura 27
Em resumo, num 4 ABC com bissetriz BD, D ∈ AC,
como na figura 26, temos que Elaborado por Tiago Miranda e Cleber Assis
Produzido por Arquimedes Curso de Ensino
AD DC contato@cursoarquimedes.com
= .
AB CB

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