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FORÇA AÉREA BRASILEIRA

FAB
Curso de Formação de
Sargentos da Aeronáutica
ÍNDICE
1 LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO: Interpretação de textos literários e não-literários. Conotação e denotação. Figuras de linguagem: metáfora, metonímia,
hipérbole, eufemismo, prosopopeia, antítese; .................................................................................................................................................. 01
GRAMÁTICA: Fonética: Encontros vocálicos; Sílaba: tonicidade e acentuação gráfica. Ortografia. .............................................................. 09
Morfologia: Processos de formação de palavras; ............................................................................................................................................ 14
Classes de palavras: substantivo (classificação e flexão); adjetivo (classificação, flexão de grau e locução adjetiva); advérbio
(classificação e locução adverbial); conjunções (coordenativas e subordinativas); verbo: flexão verbal (números, pessoas, modos,
tempos, vozes), classificação (regulares, irregulares, defectivos, abundantes, auxiliares e principais) e conjugação dos tempos simples;
pronome (classificação e emprego) .................................................................................................................................................................. 15
Pontuação. ....................................................................................................................................................................................................... 13
Sintaxe: Análise sintática dos períodos simples (termos da oração) e composto (coordenação e subordinação); ........................................ 30
Concordâncias verbal e nominal; ..................................................................................................................................................................... 32
Regências verbal e nominal; ............................................................................................................................................................................ 34
Crase. ................................................................................................................................................................................................................ 14
Tipos de discurso .............................................................................................................................................................................................. 01

2. LÍNGUA INGLESA - NÍVEL INTERMEDIÁRIO (SOMENTE PARA OS CANDIDATOS QUE OPTAREM


PELA ESPECIALIDADE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO – BCT)
GRAMÁTICA: .................................................................................................................................................................................................... 01
Artigos: definido e indefinido. ........................................................................................................................................................................... 21
Substantivos: gênero, singular e plural, contáveis e incontáveis e forma possessiva. .................................................................................... 21
Adjetivos: posição, formação pelo gerúndio e pelo particípio e grau de comparação. .................................................................................... 22
Pronomes: pessoal do caso reto e do oblíquo, indefinidos (pronomes substantivos e adjetivos), relativos, demonstrativos (pronomes
substantivos e adjetivos), possessivos (pronomes substantivos e adjetivos), reflexivos e relativos. .............................................................. 23
Pronomes e advérbios interrogativos. .............................................................................................................................................................. 23
Determinantes (Determiners: all, most, no, none, either, neither, both, etc.). ................................................................................................. 23
Quantificadores (Quantifiers: a lot, a few, a little, etc.). .................................................................................................................................... 23
Advérbios: formação, tipos e uso. .................................................................................................................................................................... 25
Numerais. ......................................................................................................................................................................................................... 24
Preposições. .................................................................................................................................................................................................... 24
Conjunções. ..................................................................................................................................................................................................... 24
Verbos: regulares, irregulares e auxiliares. ...................................................................................................................................................... 24
Tempos verbais: Simple present, Present progressive, Simple past, Past progressive, Future e Perfect tenses. .......................................... 26
Modal verbs. ...................................................................................................................................................................................................... 26
Infinitivo e gerúndio. ......................................................................................................................................................................................... 26

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Modos imperativo e subjuntivo. ........................................................................................................................................................................ 26
Vozes do verbo: ativa, passiva e reflexiva. ...................................................................................................................................................... 26
Phrasal verbs. ................................................................................................................................................................................................... 26
Forma verbal enfática. ..................................................................................................................................................................................... 26
Question tags e tag answers............................................................................................................................................................................. 26
Discurso direto e indireto. ................................................................................................................................................................................ 12
Estrutura da oração: período composto (condicionais, relativas, apositivas, etc.). ......................................................................................... 12
COMPREENSÃO DE TEXTOS: Textos de assuntos técnicos e gerais. .......................................................................................................... 37

3. LÍNGUA INGLESA - NÍVEL BÁSICO (SOMENTE PARA OS CANDIDATOS QUE OPTAREM PELOS
GRUPOS DE ESPECIALIDADES CORRESPONDENTES ÀS DEMAIS OPÇÕES – EXCETO BCT)
GRAMÁTICA: .................................................................................................................................................................................................... 01
Artigos: definido e indefinido. ........................................................................................................................................................................... 21
Substantivos: gênero, plural, contáveis e incontáveis e forma possessiva. .................................................................................................... 21
Adjetivos: posição, formação pelo gerúndio e pelo particípio e grau de comparação. .................................................................................... 22
Pronomes: pessoal do caso reto e do oblíquo, indefinidos (pronomes substantivos e adjetivos), relativos, demonstrativos
(pronomes substantivos e adjetivos), possessivos (pronomes substantivos e adjetivos), reflexivos e relativos. ............................................ 23
Pronomes e advérbios interrogativos. .............................................................................................................................................................. 23
Advérbios: formação, tipos e uso. .................................................................................................................................................................... 25
Numerais. ......................................................................................................................................................................................................... 24
Preposições. .................................................................................................................................................................................................... 24
Conjunções. ..................................................................................................................................................................................................... 24
Verbos: regulares, irregulares e auxiliares. ...................................................................................................................................................... 24
Tempos verbais: Simple present, Present progressive, Simple past, Past progressive, Future e Present perfect. ......................................... 26
Modal verbs. ..................................................................................................................................................................................................... 26
Infinitivo e gerúndio. ......................................................................................................................................................................................... 26
Modos imperativo e subjuntivo. ........................................................................................................................................................................ 26
Orações condicionais. ...................................................................................................................................................................................... 12
COMPREENSÃO DE TEXTOS: Textos de assuntos técnicos e gerais ........................................................................................................... 37

4 MATEMÁTICA
ÁLGEBRA I: Funções: definição de função; funções definidas por fórmulas; domínio, imagem e contradomínio; gráficos; funções
injetora, sobrejetora e bijetora; funções crescente e decrescente; função inversa; funções polinomial do 1.º grau, quadrática, modular,
exponencial e logarítmica; resolução de equações, inequações e sistemas. Sequências: progressões aritmética e geométrica. ................. 01
GEOMETRIA PLANA: Ângulos. Quadriláteros notáveis: definições; propriedades dos trapézios, dos paralelogramos, do retângulo,
do losango e do quadrado; base média do trapézio; perímetros; áreas. Polígonos: nomenclatura; diagonais; ângulos externos e internos;
polígonos regulares inscritos e circunscritos; perímetros e áreas. Circunferência: definições; elementos; posições relativas de reta e
circunferência; segmentos tangentes; potência de ponto; ângulos na circunferência; comprimento da circunferência. Círculo e suas partes:
conceitos; áreas. Triângulos: elementos; classificação; pontos notáveis; soma dos ângulos internos; ângulo externo; semelhança; relações
métricas em triângulos quaisquer e no triângulo retângulo; perímetros e áreas. ............................................................................................. 30
TRIGONOMETRIA: Razões trigonométricas no triângulo retângulo; arcos e ângulos em graus e radianos; relações de conversão;
funções trigonométricas; identidades trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração, duplicação e bissecção de arcos;
equações e inequações trigonométricas; leis dos senos e dos cossenos........................................................................................................ 40
ÁLGEBRA II: Matrizes: conceitos e operações; determinantes; sistemas lineares; análise combinatória: princípio fundamental da
contagem; arranjos, combinações e permutações simples; probabilidades..................................................................................................... 55
ESTATÍSTICA: Conceito; População; Amostra; Variável; Tabelas; Gráficos; Distribuição de Frequência sem classes; Distribuição de
Frequência com classes; Tipos de Frequência; Histograma; Polígono de Frequência; Somatório; Medidas de Tendência Central: Moda,
Média e Mediana. .............................................................................................................................................................................................. 69
GEOMETRIA ESPACIAL: Poliedros Regulares; Prismas, Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera (conceitos, cálculos de diagonais,
áreas e volumes). .............................................................................................................................................................................................. 77
GEOMETRIA ANALÍTICA: Estudo Analítico: do Ponto (ponto médio, cálculo do baricentro, distância entre dois pontos, área do
triângulo, condição de alinhamento de três pontos); da reta (equação geral, equação reduzida, equação segmentária, posição entre duas

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retas, paralelismo e perpendicularismo de retas, ângulo entre duas retas, distância de um ponto a uma reta); e da Circunferência (equação
da circunferência, posições relativas entre ponto e circunferência, entre reta e circunferência, e entre duas circunferências). ..................... 80
ÁLGEBRA III: Números Complexos: conceitos; igualdade; operações; potências de i; plano de Argand-Gauss; módulo; argumento;
forma trigonométrica; operações na forma trigonométrica. Polinômios: conceito; grau; valor numérico; polinômio nulo; identidade;
operações. Equações Polinomiais: conceitos; teorema fundamental da Álgebra; teorema da decomposição; multiplicidade de uma raiz;
raízes complexas; relações de Girard; raízes racionais. .................................................................................................................................. 92

5 FÍSICA
ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial - conceito e operações com vetores; composição e decomposição de vetores; conceito de
força e suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento de uma força em relação a um ponto; equilíbrio de ponto
material e de corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclinado, e formas de equilíbrio. ............................................. 75
CINEMÁTICA: Conceitos básicos de repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial, trajetória, deslocamento,
velocidade e aceleração; Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráficos; Movimento Retilíneo
Uniformemente Variado (M.R.U.V.) - conceito, equações horárias e de Torricelli e gráficos; aceleração da gravidade, queda livre e
lançamento de projéteis no vácuo; e Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) - conceito e aplicações. ........................................................... 75
DINÂMICA: Leis de Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e aplicações; trabalho mecânico, trabalho de forças
dissipativas; potência mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e potencial elástica; energia mecânica e
princípio da conservação da energia; impulso e quantidade de movimento, colisões, conservação da quantidade de movimento,
e gravitação, leis de Kepler, lei da gravitação universal. .................................................................................................................................. 76
HIDROSTÁTICA: Pressão e densidade; pressão atmosférica - experiência de Torricelli; princípio de Stevin - vasos comunicantes;
princípio de Pascal - aplicações; e princípio de Arquimedes - Empuxo. .......................................................................................................... 84
ONDAS/ACÚSTICA: Conceito, natureza e tipos; ondas periódicas, princípio da superposição, princípio de Huygens, reflexão e
refração; ondas sonoras, propagação e qualidades do som; propriedades das ondas sonoras - reflexão, refração, difração e interferência.
Tubos sonoros. ................................................................................................................................................................................................. 15
CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de estado físico.
Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termométricas e calorimetria. Estudo geral dos gases ideais: equação de
Clapeyron, leis da termodinâmica. .................................................................................................................................................................... 01
ÓPTICA: Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e meios de propagação. Princípios da óptica geométrica. Sombra e penumbra.
Reflexão - conceito, leis e espelhos planos e esféricos. Refração: conceito, leis, lâminas, prismas e lentes. Olho humano - principais
defeitos da visão. Instrumentos ópticos. ........................................................................................................................................................... 25
ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e potencial elétricos.
Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capacitores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei de Gauss. Potencial elétrico.
Diferença de potencial e trabalho num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos e tipos, condutores e isolantes. Leis de Ohm,
resistores e associações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Geradores e receptores. Instrumentos de medição elétrica. ............. 33
ELETROMAGNETISMO: Ímãs. Fenômenos magnéticos fundamentais. Força magnética e bússola. Classificação das substâncias
magnéticas. Campo magnético - conceito e aplicações. Campo magnético de uma corrente elétrica em condutores retilíneos e espiras.
Lei de BiotSavart. Lei de Ampère. Eletroímã. Força magnética sobre cargas elétricas e condutores percorridos por corrente elétrica.
Indução eletromagnética. Lei de Faraday. Lei de Lenz. ................................................................................................................................... 59

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A Opção Certa Para a Sua Realização


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A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de
resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce-
to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-
da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
alternativa mais completa.
1.1 TEXTO: Interpretação de textos literários e não-
literários. Conotação e denotação. Figuras de lin- Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento
guagem: metáfora, metonímia, hipérbole, eufemis- do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao
mo, prosopopéia, antítese; e Tipos de discurso. texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex-
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso
para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali- ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta
dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve será mais consciente e segura.
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de
necessitar de um bom léxico internalizado.
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um
confronto entre todas as partes que compõem o texto. 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por até o fim, ininterruptamente;
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor umas três vezes ou mais;
diante de uma temática qualquer. 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
Denotação e Conotação 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compre-
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con- ensão;
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto cor-
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação. respondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta,
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada perguntou e o que se pediu;
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais
exata ou a mais completa;
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota- 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações lógica objetiva;
diferenciadas em seus leitores. 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis- mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra resposta;
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor,
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim definindo o tema e a mensagem;
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;
esclareçam o sentido. 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantís-
simos na interpretação do texto.
Como Ler e Entender Bem um Texto Ex.: Ele morreu de fome.
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira do fato (= morte de "ele").
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra- Ex.: Ele morreu faminto.
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava
nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar quando morreu.;
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idei-
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça as estão coordenadas entre si;
a memória visual, favorecendo o entendimento. 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza
de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, Cunegundes
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim
de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
TEXTO NARRATIVO
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto  As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, for-
com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da ças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar
época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momen- dos fatos.
tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui
não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou
da fonte e na identificação do autor. heroína, personagem principal da história.

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O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota- - visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê,
gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per-
contracena em primeiro plano. sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-
dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa.
As personagens secundárias, que são chamadas também de compar-  Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de
sas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não decisiva na narra- apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do
ção. qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é
feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.
O narrador que está a contar a história também é uma personagem,
pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor- Formas de apresentação da fala das personagens
tância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há
três maneiras de comunicar as falas das personagens.
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso-
nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não  Discurso Direto: É a representação da fala das personagens atra-
alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e vés do diálogo.
tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen- Exemplo:
são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da
perante os acontecimentos. verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carna-
val a cidade é do povo e de ninguém mais”.
 Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a
trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo po- No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi:
demos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de
progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas
desenlace ou desfecho. os verbos de locução podem ser omitidos.

Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente,  Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a Exemplo:
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
resses entre as personagens. que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-
nos sombrios por vir”.
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten-
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho,  Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
 Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- Exemplo:
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
cionados ao principal. no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
 Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- (José Lins do Rego)
gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve- TEXTO DESCRITIVO
zes, principalmente nos textos literários, essas informações são Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
narrativo.
 Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,
determinado tempo, que consiste na identificação do momento, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa- vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, unificada.
ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa-
to que aconteceu depois. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-
ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo pouco.
material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-
fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu  Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
espírito. transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
 Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis- através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-
semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
zado por : vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às  Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon- personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra- to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
tiva que é feito em 1a pessoa. cial e econômico.

Língua Portuguesa 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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 Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursi-
observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, va é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir,
para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas
partes mais típicas desse todo. análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é
 Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo
visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento
típicos. do ponto de vista de algo/alguém.
 Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada,
que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e
um incêndio, de uma briga, de um naufrágio. desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e
 Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge- todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu- intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro
lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma se-
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- quência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas.
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a
apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objeti-
TEXTO DISSERTATIVO vos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons- da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da for-
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques- mação textual.
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever
com clareza, coerência e objetividade. Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos
verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a
linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan- agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro
do o contexto. que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos
com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em : argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunica-
 Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda- ção ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persua-
mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- são).
jetiva da definição do ponto de vista do autor.
Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua
 Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-
unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o
cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan-
propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As
tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias
relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num
alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de-
dão tornem esta produção altamente evocativa.
sencadeia a conclusão.
 Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia
A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in-
texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a
trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para
paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer
espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese
possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argu-
e opinião.
mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes dife-
- Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é
rentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a
a obra ou ação que realmente se praticou.
junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter
- Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou
na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las,
não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-
bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo,
bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.
daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico
- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou
uma relação interdiscursiva e intertextual.
desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-
tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a
As metáforas, metomínias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-
respeito de algo.
tram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capa-
zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito
O TEXTO ARGUMENTATIVO utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é
Baseado em Adilson Citelli que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da
oposição, tudo isto em forma de piada.
A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-
rizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir
discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito,
ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou
referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e
tipo de texto solicitado. concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível,
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação...
Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário
que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP,
um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição.
análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do

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TIPOLOGIA TEXTUAL enquanto sua mãe, da sala, fazia comentários banais sobre a história
familiar." O perfeito, ao contrário, apresenta as ações concluídas no passa-
do: "De repente, chegou o pai com suas botas sujas de barro, olhou sua
A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala".
verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia
intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os A apresentação das personagens ajusta-se à estratégia da definibilidade:
interlocutores. são introduzidas mediante uma construção nominal iniciada por um artigo
indefinido (ou elemento equivalente), que depois é substituído pelo definido,
Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou apressa-
texto escrito, pois nunca escrevemos para nós mesmos, nem mesmo damente na sala de embarque e olhou à volta, procurando alguém impaci-
falamos sozinhos. entemente. A mulher parecia ter fugido de um filme romântico dos anos 40."
É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais O narrador é uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que
travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que constituem o relato, é a voz que conta o que está acontecendo. Esta voz
existem tipos textuais e gêneros textuais. pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos
na primeira pessoa ou, também, pode ser a voz de uma terceira pessoa
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado que não intervém nem como ator nem como testemunha.
ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto,
ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um Além disso, o narrador pode adotar diferentes posições, diferentes pontos
retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. de vista: pode conhecer somente o que está acontecendo, isto é, o que as
personagens estão fazendo ou, ao contrário, saber de tudo: o que fazem,
É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes acon-
nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e tecerá. Estes narradores que sabem tudo são chamados oniscientes.
Dissertação.
A Novela
Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo
um Editorial, no qual o autor expõe seu ponto de vista sobre determinado É semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior número de
assunto, uma descrição de um ambiente e um texto literário escrito em complicações, passagens mais extensas com descrições e diálogos. As
prosa. personagens adquirem uma definição mais acabada, e as ações secundá-
rias podem chegar a adquirir tal relevância, de modo que terminam por
Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se
converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes.
conceituam como gêneros textuais as diversas situações
sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade. Como A Obra Teatral
exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma
monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-se- Os textos literários que conhecemos como obras de teatro (dramas, tragé-
iam como: instrucional, correspondência pessoal (em meio eletrônico), texto dias, comédias, etc.) vão tecendo diferentes histórias, vão desenvolvendo
do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico. diversos conflitos, mediante a interação linguística das personagens, quer
dizer, através das conversações que têm lugar entre os participantes nas
Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é situações comunicativas registradas no mundo de ficção construído pelo
extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta texto. Nas obras teatrais, não existe um narrador que conta os fatos, mas
gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos aperfeiçoando um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ ou monólogos das
mais e mais na sua performance estrutural. Por Vânia Duarte personagens.
O Conto Devido à trama conversacional destes textos, torna-se possível encontrar
neles vestígios de oralidade (que se manifestam na linguagem espontânea
É um relato em prosa de fatos fictícios. Consta de três momentos perfeita-
das personagens, através de numerosas interjeições, de alterações da
mente diferenciados: começa apresentando um estado inicial de equilíbrio;
sintaxe normal, de digressões, de repetições, de dêiticos de lugar e tempo.
segue com a intervenção de uma força, com a aparição de um conflito, que
Os sinais de interrogação, exclamação e sinais auxiliares servem para
dá lugar a uma série de episódios; encerra com a resolução desse conflito
moldar as propostas e as réplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem os
que permite, no estágio final, a recuperação do equilíbrio perdido.
turnos de palavras.
Todo conto tem ações centrais, núcleos narrativos, que estabelecem entre
As obras de teatro atingem toda sua potencialidade através da representa-
si uma relação causal. Entre estas ações, aparecem elementos de recheio
ção cênica: elas são construídas para serem representadas. O diretor e os
(secundários ou catalíticos), cuja função é manter o suspense. Tanto os
atores orientam sua interpretação.
núcleos como as ações secundárias colocam em cena personagens que as
cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresentação das Estes textos são organizados em atos, que estabelecem a progressão
características destes personagens, assim como para as indicações de temática: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada conta-
lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos. to apresentado. Cada ato contém, por sua vez, diferentes cenas, determi-
nadas pelas entradas e saídas das personagens e/ou por diferentes qua-
Um recurso de uso frequente nos contos é a introdução do diálogo das dros, que correspondem a mudanças de cenografias.
personagens, apresentado com os sinais gráficos correspondentes (os
travessões, para indicar a mudança de interlocutor). Nas obras teatrais são incluídos textos de trama descritiva: são as chama-
das notações cênicas, através das quais o autor dá indicações aos atores
A observação da coerência temporal permite ver se o autor mantém a linha sobre a entonação e a gestualidade e caracteriza as diferentes cenografias
temporal ou prefere surpreender o leitor com rupturas de tempo na apre- que considera pertinentes para o desenvolvimento da ação. Estas notações
sentação dos acontecimentos (saltos ao passado ou avanços ao futuro).
apresentam com frequência orações unimembres e/ou bimembres de
A demarcação do tempo aparece, geralmente, no parágrafo inicial. Os predicado não verbal.
contos tradicionais apresentam fórmulas características de introdução de
O Poema
temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...".
Texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição espacial
Os tempos verbais desempenham um papel importante na construção e na
muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão rele-
interpretação dos contos. Os pretéritos imperfeito e o perfeito predominam
vância aos espaços em branco; então, o texto emerge da página com uma
na narração, enquanto que o tempo presente aparece nas descrições e nos
silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos misteriosos
diálogos.
labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captar
O pretérito imperfeito apresenta a ação em processo, cuja incidência chega o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pretende
ao momento da narração: "Rosário olhava timidamente seu pretendente, extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo poeta, quer
seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua versão da
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realidade, ou para criar atmosferas de mistério de surrealismo, relatar linguística, inclusão de gráficos ilustrativos que fundamentam as explica-
epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ções do texto.
ensinamentos morais (como nas fábulas).
É pertinente observar como os textos jornalísticos distribuem-se na publica-
O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sonoro ção para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a
das palavras e às pausas para dar musicalidade ao poema, é parte essen- primeira página, as páginas ímpares e o extremo superior das folhas dos
cial do verso: o verso é uma unidade rítmica constituída por uma série jornais trazem as informações que se quer destacar. Esta localização
métrica de sílabas fônicas. A distribuição dos acentos das palavras que antecipa ao leitor a importância que a publicação deu ao conteúdo desses
compõem os versos tem uma importância capital para o ritmo: a musicali- textos.
dade depende desta distribuição.
O corpo da letra dos títulos também é um indicador a considerar sobre a
Lembramos que, para medir o verso, devemos atender unicamente à posição adotada pela redação.
distância sonora das sílabas. As sílabas fônicas apresentam algumas
diferenças das sílabas ortográficas. Estas diferenças constituem as chama- A Notícia
das licenças poéticas: a diérese, que permite separar os ditongos em suas Transmite uma nova informação sobre acontecimentos, objetos ou
sílabas; a sinérese, que une em uma sílaba duas vogais que não constitu- pessoas.
em um ditongo; a sinalefa, que une em uma só sílaba a sílaba final de uma
palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou As notícias apresentam-se como unidades informativas completas, que
h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa. Os acentos finais também contêm todos os dados necessários para que o leitor compreenda a infor-
incidem no levantamento das sílabas do verso. Se a última palavra é paro- mação, sem necessidade ou de recorrer a textos anteriores (por exemplo,
xítona, não se altera o número de sílabas; se é oxítona, soma-se uma não é necessário ter lido os jornais do dia anterior para interpretá-la), ou de
sílaba; se é proparoxítona, diminui-se uma. ligá-la a outros textos contidos na mesma publicação ou em publicações
similares.
A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos, pois
existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequente na É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa pelo
poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três partes
últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coin- claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento. O
cidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a atenção
assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El País,
acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até de- 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze palavras. A
zesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento, introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser um resumo
são considerados dissílabos. de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que não
aparecem na introdução.
As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes
combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à progressão A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à mar-
temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade informativa gem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da primeira
vinculada ao tema central. pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir o eu ou o
nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo, não se
Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos mecanismos referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como nosso
de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a criação país ou minha cidade).
de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábulos,
metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracidade:
estilísticos que dão ambiguidade ao poema. somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue comprovar
de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas
TEXTOS JORNALÍSTICOS fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descartado
Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador ( que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte, recorre ao
jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função discurso direto, como, por exemplo:
informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara dos
que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade, Deputados durante a próxima semana .
condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades
produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal.

De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: infor- Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações
mação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das
economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é
frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela
A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita
tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto por um patrulheiro.
da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abor-
dado. A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê?
quem? como? quando? por quê e para quê?.
Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são
as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crôni- O Artigo de Opinião
cas, as resenhas de espetáculos. Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualida-
A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida de que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é
que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários considerado, ou merece ser, objeto de debate.
aparecem não só nos periódicos como também em outros meios ampla- Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e
mente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referire- as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a
mos a eles em outro momento. posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia,
Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de
seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões
destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuida- divergentes e até antagônicas em uma mesma página.
da, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se
organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifica-

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ção do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas deri-
que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma vados.
tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar
esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe uma
início do texto. garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez de
quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo de
A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos propostas e de réplicas.
argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas
para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações, Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ciências
as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situam-se tanto
distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais.
e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - deta-
lhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas
estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas
informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos,
argumentos usados na validade da tese. as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem
sintática canônica (sujeito-verbo-predicado).
A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de temas
derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus respectivos Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semântica,
comentários. e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido das
palavras.
Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresentam
uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam, com O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábulos a
frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama argumen- que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é, evitam
tativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor da infor- os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem medi-
mação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer o leitor ante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao termo
a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes artigos, polissêmico nesse contexto.
opta-se por orações complexas que incluem proposições causais para as A Definição
fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, concessivas e
condicionais. Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que
determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenci-
Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura ideológica do ais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração
autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir
circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta. através de um processo de sinonímia.
Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar
estratégias tais como a referência exofórica, a integração crítica dos dados Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por
do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas
entrelinhas a fim de converter em explícito o que está implícito. dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do
termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence,
Embora todo texto exija para sua interpretação o uso das estratégias men- "animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que
cionadas, é necessário recorrer a elas quando estivermos frente a um texto nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal.
de trama argumentativa, através do qual o autor procura que o leitor aceite
ou avalie cenas, ideias ou crenças como verdadeiras ou falsas, cenas e Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores mais
opiniões como positivas ou negativas. qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se referem:
Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou parte do
A Reportagem Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de
É uma variedade do texto jornalístico de trama conversacional que, para terminar o inverno.
informar sobre determinado tema, recorre ao testemunho de uma figura- Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La Real
chave para o conhecimento deste tópico. Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou
A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a publica- introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus
ção e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a aten- traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações
ção dos leitores. unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exem-
plo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um subs-
A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, realizada tantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do
com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação medi-
perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para ante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemen-
divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador. te antes de terminar o inverno".
A Entrevista As definições contêm, também, informações complementares relacionadas,
Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se inclui o
uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido com termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo ("do lat.
fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, uma piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc.
vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas Essas informações complementares contêm frequentemente abreviaturas,
detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: Lat., Latim;
somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mu- Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc.
dança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com
os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias básicas da
podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais
sobre as declarações do entrevistado. diferentes informações costumam ser codificadas através de tipografias
diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologias,
Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessariamente etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco mediante
incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a conversa- barras paralelas e /ou números.
ção possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas destas

Língua Portuguesa 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo obser-
coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer vo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo
continuar em exercício; adiar o término de. observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente
entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa,
A Nota de Enciclopédia do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos.
Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama A Monografia
descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela ampli-
tude desta expansão. Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um
determinado tema é recolhida em diferentes fontes.
A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de
temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituem- Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados com
se, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítu- base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como
los. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos
temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia, qualificados ou de especialistas no tema.
população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc.
As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coerente
Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem como
quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exem-
exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebra- plo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os
dos; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas varie- aspectos positivos da gestão governamental de um determinado persona-
dades: terrestres e aquáticos. gem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos,
teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que
Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da lingua- esta valorização fique explícita.
gem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que
responde às exigências de concisão e de precisão. Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o tema
a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que, conjugan-
As características inerentes aos objetos apresentados aparecem através de do seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará as primei-
adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas ras antecipações sobre a informação que espera encontrar e formulará as
no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o tema, estes
juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o que cada uma
dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais estarão listadas
qualidades próprias daquilo a que se referem. nas referências bibliográficas, de acordo com as normas que regem a
O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido apresentação da bibliografia.
predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do texto
ligação - ser, estar, parecer, etc. que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de cons-
O Relato de Experimentos truções de discurso direto ou de discurso indireto.

Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações,
ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia
descrevem experimentos. dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação
referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra
O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o
que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é neces- nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declara
sário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que
concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o distinguem frequentemente o discurso direto.
que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma
planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro,
suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordi-
luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes nadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes
fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares,
circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. etc.

A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría -
uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao nutrem-se do liberalismo’
registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado. Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento
Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam nutriam -se do liberalismo'
com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi
Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os
planta crescerá mais rápido. enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do
emissor.
Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar
manchas marrons devido ao excesso de umidade. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor
recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classifi-
Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo cação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte
aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os
observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de dados apresentados e o princípio de classificação adotado.
advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo
momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essen- Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese,
cial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes
as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabe-
etapas do processo. lecida entre os fatos e a conclusão.

O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo
um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos.

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Os conectores lógicos oracionais e extra-oracionais são marcas linguísticas to, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.),
relevantes para analisar as distintas relações que se estabelecem entre os a outra, desenvolve as instruções.
dados e para avaliar sua coerência.
As listas, que são similares em sua construção às que usamos habitual-
A Biografia mente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acompa-
nhados de numerais (cardinais, partitivos e múltiplos).
É uma narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s).
Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia. As instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres, com
verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações
Estes textos são empregados com frequência na escola, para apresentar unimembres formadas por construções com o verbo no infinitivo (misturar a
ou a vida ou algumas etapas decisivas da existência de personagens cuja farinha com o açúcar).
ação foi qualificada como relevante na história.
Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as
Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem
a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em sua acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que
construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conectivi- expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (sepa-
dade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial (Seus re cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as
cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua cidade claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados
natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições tempo- visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote
rais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos da em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até
novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realidade), que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com fre-
etc. quência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo:
A veracidade que exigem os textos de informação científica manifesta-se Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste
nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apresen- momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui
tados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de pode intervir outro membro da equipe.
apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação TEXTOS EPISTOLARES
simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados
pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito
importância que a eles atribui. com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeçalho.
Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma
Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não autorizadas" empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos desig-
de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma característica que nados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora).
parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de revelar a
personagem através de uma profusa acumulação de aspectos negativos, Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de
especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios altamente forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo
reprovados pela opinião pública. das características contidas no texto.
TEXTOS INSTRUCIONAIS Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização
espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece
Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de
atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto
domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. Dentro em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação
desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de
os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta
Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, opta-
manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc. Mas se por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido
todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da função ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em
apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama descritiva relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo
para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida. formal.
A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais A Carta
cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade, estão
amplamente difundidos os modelos de regulamentos de co-propriedade; As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e argu-
então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste mentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa,
tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identificação para expressiva e apelativa).
introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e
deveres das partes envolvidas. Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto é,
aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um
Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucio- amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimen-
nais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de alimen- tos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o
tos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir uma receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido
dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes textos afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a
incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego frequente e dimensão expressiva da mensagem.
sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de abordagem e de
produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as instru- Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor conheci-
ções. do, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transparecer
marcas da oraljdade: frases inconclusas, nas quais as reticências habilitam
As Receitas e as Instruções múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las; perguntas
que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que encerram
Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de exclamação
organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato, fabricar que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas expressões que
um móvel, consertar um objeto, etc. refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas.
Estes textos têm duas partes que se distinguem geralmente a partir da Estes textos reúnem em si as diferentes classes de orações. As enunciati-
especialização: uma, contém listas de elementos a serem utilizados (lista vas, que aparecem nos fragmentos informativos, alternam-se com as
de ingredientes das receitas, materiais que são manipulados no experimen- dubitativas, desiderativas, interrogativas, exclamativas, para manifestar a

Língua Portuguesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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subjetividade do autor. Esta subjetividade determina também o uso de Hora – letras: 4: fonemas: 3
diminutivos e aumentativos, a presença frequente de adjetivos qualificati- Aquela – letras: 6: fonemas: 5
vos, a ambiguidade lexical e sintática, as repetições, as interjeições. Guerra – letras: 6: fonemas: 4
Fixo – letras: 4: fonemas: 5
A Solicitação Hoje – 4 letras e 3 fonemas
É dirigida a um receptor que, nessa situação comunicativa estabelecida Canto – 5 letras e 4 fonemas
pela carta, está revestido de autoridade à medida que possui algo ou tem a Tempo – 5 letras e 4 fonemas
possibilidade de outorgar algo que é considerado valioso pelo emissor: um Campo – 5 letras e 4 fonemas
emprego, uma vaga em uma escola, etc. Chuva – 5 letras e 4 fonemas

Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ceder ou LETRA - é a representação gráfica, a representação escrita, de um
não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre determinado som.
ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente para a
abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e conside-
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
ração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com o
maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se estes
textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado, VOGAIS
Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto a, e, i, o, u
Politécnico a fim de solicitar-lhe...)
As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do SEMIVOGAIS
singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor Só há duas semivogais: i e u, quando se incorporam à vogal numa
através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identi- mesma sílaba da palavra, formando um ditongo ou tritongo. Exs.: cai-ça-ra, te-
ficam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirige- sou-ro, Pa-ra-guai.
se a...).
CONSOANTES
A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o primei-
ro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições que b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z
reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados por
frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos em
ENCONTROS VOCÁLICOS
algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condições;
A seqüência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de
por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua
encontro vocálico.
apelação.
Ex.: cooperativa
Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram um
amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão tanto Três são os encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato
de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem desen-
volver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como de DITONGO
construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o É a combinação de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa.
solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta Dividem-se em:
os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio  orais: pai, fui
enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido).  nasais: mãe, bem, pão
 decrescentes: (vogal + semivogal) – meu, riu, dói
A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal maneira
que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de solicita-  crescentes: (semivogal + vogal) – pátria, vácuo
ção de bolsas de estudo, etc.
TRITONGO (semivogal + vogal + semivogal)
Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana Ex.: Pa-ra-guai, U-ru-guai, Ja-ce-guai, sa-guão, quão, iguais, mínguam
Maria Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS.
HIATO
Ê o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em du-
1.2 GRAMÁTICA: Fonética: Encontros vocálicos; Sílaba: as diferentes emissões de voz.
tonicidade e acentuação gráfica. Ortografia. Ex.: fa-ís-ca, sa-ú-de, do-er, a-or-ta, po-di-a, ci-ú-me, po-ei-ra, cru-el, ju-í-
zo
Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fo-
nemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os SÍLABA
quais caracterizam a oposição entre os vocábulos. Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados
numa só emissão de voz.
Ex.: em pato e bato é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classifica-se em:
si as duas palavras. Tal som recebe a denominação de FONEMA. • Monossílabo - possui uma só sílaba: pá, mel, fé, sol.
• Dissílabo - possui duas sílabas: ca-sa, me-sa, pom-bo.
Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos três sílabas e • Trissílabo - possui três sílabas: Cam-pi-nas, ci-da-de, a-tle-ta.
seis fonemas: a-fli-to. Percebemos que numa sílaba pode haver um ou mais • Polissílabo - possui mais de três sílabas: es-co-la-ri-da-de, hos-pi-ta-
fonemas. li-da-de.
No sistema fonética do português do Brasil há, aproximadamente, 33 fo-
nemas. TONICIDADE
Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se
É importante não confundir letra com fonema. Fonema é som, letra é o pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica.
sinal gráfico que representa o som. Exs.: em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá,
pá.
Vejamos alguns exemplos: Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras
Manhã – 5 letras e quatro fonemas: m / a / nh / ã em:
Táxi – 4 letras e 5 fonemas: t / a / k / s / i • Oxítonas - quando a tônica é a última sílaba: Pa-ra-ná, sa-bor, do-
Corre – letras: 5: fonemas: 4 mi-nó.

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• Paroxítonas - quando a tônica é a penúltima sílaba: már-tir, ca-rá- d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for
ter, a-má-vel, qua-dro. erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exege-
• Proparoxítonas - quando a tônica é a antepenúltima sílaba: ú-mi-do, se análise, trombose, etc.
cá-li-ce, ' sô-fre-go, pês-se-go, lá-gri-ma. e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa,
causa.
ENCONTROS CONSONANTAIS f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina
É a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos num vocábulo. em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc.
Ex.: atleta, brado, creme, digno etc. g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; preten-
der: pretensão; repreender: repreensão, etc.
DÍGRAFOS
São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia com- 2. Escrevem-se em Z.
posta para um som simples. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o
mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização,
Há os seguintes dígrafos: organizado; realizar: realização, realizado, etc.
 Os terminados em h, representados pelos grupos ch, lh, nh. b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados
Exs.: chave, malha, ninho. de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.
 Os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro,
ss. chapeuzinho, cãozito, etc.
Exs. : carro, pássaro.
 Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. DISTINÇÃO ENTRE X E CH:
Exs.: guerra, quilo, nascer, cresça, exceto, exsurgir. 1. Escrevem-se com X
 As vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encer- a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote,
rando a sílaba em uma palavra. feixe, etc.
Exs.: pom-ba, cam-po, on-de, can-to, man-to. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc.
d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de
NOTAÇÕES LÉXICAS árvore que produz o látex).
São certos sinais gráficos que se juntam às letras, geralmente para lhes e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-
dar um valor fonético especial e permitir a correta pronúncia das palavras. chapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafa-
São os seguintes: das com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja,
1) o acento agudo – indica vogal tônica aberta: pé, avó, lágrimas; pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-
2) o acento circunflexo – indica vogal tônica fechada: avô, mês, ânco- cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en +
ra; radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar:
3) o acento grave – sinal indicador de crase: ir à cidade; en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço).
4) o til – indica vogal nasal: lã, ímã;
5) a cedilha – dá ao c o som de ss: moça, laço, açude; 2. Escrevem-se com CH:
6) o trema – indica que o u soa: lingüeta, freqüente, tranqüilo; a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estre-
7) o apóstrofo – indica supressão de vogal: mãe-d’água, pau-d’alho; buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-
o hífen – une palavras, prefixos, etc.: arcos-íris, peço-lhe, ex-aluno. sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-
bo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-
ORTOGRAFIA la, piche, pichar, tchau.
As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que
que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se
modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua. distingue pelo contraste entre o x e o ch.
Eis algumas observações úteis: Exemplos:
• brocha (pequeno prego)
DISTINÇÃO ENTRE J E G • broxa (pincel para caiação de paredes)
1. Escrevem-se com J: • chá (planta para preparo de bebida)
a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, • xá (título do antigo soberano do Irã)
canjerê, pajé, etc. • chalé (casa campestre de estilo suíço)
b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrije- • xale (cobertura para os ombros)
cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. • chácara (propriedade rural)
c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, • xácara (narrativa popular em versos)
despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. • cheque (ordem de pagamento)
d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. • xeque (jogada do xadrez)
e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais • cocho (vasilha para alimentar animais)
mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. • coxo (capenga, imperfeito)

2. Escrevem-se com G: DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C


a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem, Observe o quadro das correlações:
ferrugem, etc. Correlações Exemplos
b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO: t-c ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial
estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc. ter-tenção abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter -
detenção; reter - retenção
c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir. rg - rs aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submersão;
rt - rs inverter - inversão; divertir - diversão
DISTINÇÃO ENTRE S E Z pel - puls impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão
1. Escrevem-se com S: corr - curs correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão
a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. sent - sens sentir - senso, sensível, consenso
b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios ced - cess ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - interces-
ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: portu- são.
gred - gress exceder - excessivo (exceto exceção)
guês – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão -
burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc. prim - press progresso - progressivo
c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc.

Língua Portuguesa 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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tir - ssão imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repressão. EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS
admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão.
(re)percutir - (re)percussão
Escrevem-se com letra inicial maiúscula:
1) a primeira palavra de período ou citação.
Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua."
PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES
No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da letra
maiúscula.
ONDE-AONDE 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes
Emprega-se AONDE com os verbos que dão ideia de movimento. Equi- sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil,
vale sempre a PARA ONDE. Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, Via-
AONDE você vai? Láctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.
AONDE nos leva com tal rapidez? O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno.
Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de “movimento” empre- 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas religiosas:
ga-se ONDE Idade Média, Renascença, Centenário da Independência do Brasil, a
Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc.
ONDE estão os livros? 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República,
Não sei ONDE te encontrar. etc.
5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, Estado,
MAU - MAL Pátria, União, República, etc.
MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações,
Escolheu um MAU momento. órgãos públicos, etc.:
Era um MAU aluno. Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do
Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc.
MAL pode ser: 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e
a) advérbio de modo (antônimo de bem). científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os
Ele se comportou MAL. Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da
Seu argumento está MAL estruturado Manhã, Manchete, etc.
b) conjunção temporal (equivale a assim que). 8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente,
MAL chegou, saiu Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.
c) substantivo: 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do
O MAL não tem remédio, Oriente, o falar do Norte.
Ela foi atacada por um MAL incurável. Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste.
10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o
CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc.
CESSÃO significa o ato de ceder.
Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. Escrevem-se com letra inicial minúscula:
A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos,
torcedores. nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval,
ingleses, ave-maria, um havana, etc.
SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião:
2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando
Assistimos a uma SESSÃO de cinema.
empregados em sentido geral:
Reuniram-se em SESSÃO extraordinária.
São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria.
SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio
Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes. Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc.
Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos. 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta:
"Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis)
"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso,
HÁ / A mirra." (Manuel Bandeira)
Na indicação de tempo, emprega-se:
HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz):
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
HÁ dois meses que ele não aparece.
Ele chegou da Europa HÁ um ano. Alfabeto
A para indicar tempo futuro: A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo
Daqui A dois meses ele aparecerá. as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma
Ela voltará daqui A um ano. novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e
palavras importadas do idioma inglês, como:
FORMAS VARIANTES
km – quilômetro,
Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer
kg – quilograma
uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos.
Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.
aluguel ou aluguer hem? ou hein?
Trema
alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia
Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito
amídala ou amígdala infarto ou enfarte
textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever
assobiar ou assoviar laje ou lajem
linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus
assobio ou assovio lantejoula ou lentejoula
derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai
azaléa ou azaleia nenê ou nenen
deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso,
bêbado ou bêbedo nhambu, inhambu ou nambu
o “ü” lê-se “i”)
bílis ou bile quatorze ou catorze
cãibra ou cãimbra surripiar ou surrupiar
QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA
carroçaria ou carroceria taramela ou tramela
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou
chimpanzé ou chipanzé relampejar, relampear, relampeguear
não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou
debulhar ou desbulhar ou relampar
“LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos
fleugma ou fleuma porcentagem ou percentagem
abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S”

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Ex. DIVISÃO SILÁBICA
Chá Mês nós
Gás Sapé cipó Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU,
GU.
Dará Café avós 1- chave: cha-ve
Pará Vocês compôs aquele: a-que-le
vatapá pontapés só palha: pa-lha
manhã: ma-nhã
Aliás português robô
guizo: gui-zo
dá-lo vê-lo avó
réis (moeda) Véu dói Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam
méis céu mói a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R
pastéis Chapéus anzóis 2- emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço
ninguém parabéns Jerusalém reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar
flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma
Resumindo: globo: glo-bo fraco: fra-co
Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do
seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí- atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so
lo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas prato: pra-to
palavras.
2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em: Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC.
 L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível. 3- correr: cor-rer desçam: des-çam
passar: pas-sar exceto: ex-ce-to
 N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
fascinar: fas-ci-nar
 R – câncer, caráter, néctar, repórter.
 X – tórax, látex, ônix, fênix. Não se separam as letras que representam um ditongo.
 PS – fórceps, Quéops, bíceps. 4- mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro
 Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs. cárie: cá-rie
 ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
Separam-se as letras que representam um hiato.
 I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el
 ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon. rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o
 UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
 US – ânus, bônus, vírus, Vênus. Não se separam as letras que representam um tritongo.
Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescen- 6- Paraguai: Pa-ra-guai
tes (semivogal+vogal): saguão: sa-guão
Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisân- que a antecede.
temo, público, pároco, proparoxítona. 7- torna: tor-na núpcias: núp-cias
técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter
QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz
4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
 Formarem sílabas sozinhos ou com “S” Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. que a segue
IMPORTANTE 8- pneumático: pneu-má-ti-co
Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, gnomo: gno-mo
se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? psicologia: psi-co-lo-gia
Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos
de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente,
Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em
sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. sílabas separadas.
9- sublingual: sub-lin-gual
5. Trema sublinhar: sub-li-nhar
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai sublocar: sub-lo-car
permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira,
como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”) Preste atenção nas seguintes palavras:
trei-no so-cie-da-de
6. Acento Diferencial
gai-o-la ba-lei-a
O acento diferencial permanece nas palavras:
des-mai-a-do im-bui-a
pôde (passado), pode (presente)
ra-diou-vin-te ca-o-lho
pôr (verbo), por (preposição)
te-a-tro co-e-lho
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do
du-e-lo ví-a-mos
verbo está no singular ou plural:
a-mné-sia gno-mo
SINGULAR PLURAL co-lhei-ta quei-jo
Ele tem Eles têm pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co
dig-no e-nig-ma
Ele vem Eles vêm e-clip-se Is-ra-el
mag-nó-lia
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como:
conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

Língua Portuguesa 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


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PONTUAÇÃO • Para indicar uma citação alheia:
Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de
passageiros do voo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embar-
Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as que".
pausas da linguagem oral. • Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anteri-
or:
PONTO Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente.
O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase decla- • Enumeração após os apostos:
rativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.
comuns ele é chamado de simples.
Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-
TRAVESSÃO
to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo).
Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar
palavras ou frases
PONTO DE INTERROGAÇÃO
– "Quais são os símbolos da pátria?
É usado para indicar pergunta direta.
– Que pátria?
Onde está seu irmão?
– Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos).
– "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra
Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação.
vez.
A mim ?! Que ideia!
– a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma
coisa". (M. Palmério).
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
• Usa-se para separar orações do tipo:
É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas.
– Avante!- Gritou o general.
Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória!
– A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta.
Ó jovens! Lutemos!
Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam
VÍRGULA
uma cadeia de frase:
A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-
• A estrada de ferro Santos – Jundiaí.
sa na fala. Emprega-se a vírgula:
• A ponte Rio – Niterói.
• Nas datas e nos endereços:
• A linha aérea São Paulo – Porto Alegre.
São Paulo, 17 de setembro de 1989.
Largo do Paissandu, 128.
• No vocativo e no aposto: ASPAS
Meninos, prestem atenção! São usadas para:
Termópilas, o meu amigo, é escritor. • Indicar citações textuais de outra autoria.
• Nos termos independentes entre si: "A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles)
O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões. • Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se
• Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares:
caso é usado o duplo emprego da vírgula: Há quem goste de “jazz-band”.
Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da pa- Não achei nada "legal" aquela aula de inglês.
droeira. • Para enfatizar palavras ou expressões:
• Após alguns adjuntos adverbiais: Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite.
No dia seguinte, viajamos para o litoral. • Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc.
• Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego "Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro.
da vírgula: • Em casos de ironia:
Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor. A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente.
• Após a primeira parte de um provérbio. Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão.
O que os olhos não vêem, o coração não sente.
• Em alguns casos de termos oclusos: PARÊNTESES
Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate. Empregamos os parênteses:
• Nas indicações bibliográficas.
RETICÊNCIAS "Sede assim qualquer coisa.
• São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. serena, isenta, fiel".
Não me disseste que era teu pai que ... (Meireles, Cecília, "Flor de Poemas").
• Para realçar uma palavra ou expressão. • Nas indicações cênicas dos textos teatrais:
Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome... "Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos
• Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento. fora das órbitas. Amália se volta)".
Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também... (G. Figueiredo)
• Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória:
"E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-Io, morrendo de
PONTO E VÍRGULA fome."
• Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém (C. Lispector)
alguma simetria entre si. • Para isolar orações intercaladas:
"Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe- "Estou certo que eu (se lhe ponho
cido, guardando consigo a ponta farpada. " Minha mão na testa alçada)
• Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu Sou eu para ela."
interior. (M. Bandeira)
Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais COLCHETES [ ]
calmo, resolveu o problema sozinho. Os colchetes são muito empregados na linguagem científica.

DOIS PONTOS ASTERISCO


• Enunciar a fala dos personagens: O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para
Ele retrucou: Não vês por onde pisas? alguma nota (observação).

Língua Portuguesa 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


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BARRA Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros
A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas processos para formação de palavras, como:
abreviaturas.  Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas
por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo,
MORFOLOGIA: PROCESSOS DE grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcalóide, al-
FORMAÇÃO DE PALAVRAS; coômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e
latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);
As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários  Onomatopéia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-
elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das zum, miau);
palavras.  Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
Exs.: compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
cinzeiro = cinza + eiro
endoidecer = en + doido + ecer  Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-
predizer = pre + dizer qüência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
Os principais elementos móficos são:  Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-
RADICAL vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra.
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer
enterrar = en + terra + ar CRASE
pronome = pro + nome
Crase é a fusão da preposição A com outro A.
PREFIXO Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem.
É o elemento mórfico que vem antes do radical. EMPREGO DA CRASE
Exs.: anti - herói in - feliz • em locuções adverbiais:
à vezes, às pressas, à toa...
SUFIXO • em locuções prepositivas:
É o elemento mórfico que vem depois do radical. em frente à, à procura de...
Exs.: med - onho cear – ense • em locuções conjuntivas:
à medida que, à proporção que...
• pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a,
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS as
As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a Fui ontem àquele restaurante.
língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá- Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão:
bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis- Refiro-me àquilo e não a isto.
mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo.
Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das pala-
A CRASE É FACULTATIVA
vras encontramos a seguinte divisão: • diante de pronomes possessivos femininos:
Entreguei o livro a(à) sua secretária .
 palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor) • diante de substantivos próprios femininos:
 palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha) Dei o livro à(a) Sônia.

 palavras simples - só possuem um radical (couve, flor) CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE
 palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo
aguardente) A:
Viajaremos à Colômbia.
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci- (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia)
mento dos seguintes processos de formação:
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi- • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,
cais. São dois tipos de composição. Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Ve-
neza, etc.
 justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, Viajaremos a Curitiba.
sexta-feira); (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba).
 aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de
elementos (pernalta, de perna + alta). • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o
modifique.
Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o
Ela se referiu à saudosa Lisboa.
acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
Vou à Curitiba dos meus sonhos.
 prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
• Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:
 sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente); Às 8 e 15 o despertador soou.
 parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “mo-
e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável da” ou "maneira":
pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva; Aos domingos, trajava-se à inglesa.
Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo.
 regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / • Antes da palavra casa, se estiver determinada:
de ajudar); Referia-se à Casa Gebara.
 imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar.
a comum). Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa).

Língua Portuguesa 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo. CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
Voltou à terra onde nascera. a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie:
Chegamos à terra dos nossos ancestrais. rio, cidade, pais, menino, aluno
Mas: b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento.
Os marinheiros vieram a terra. Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To-
O comandante desceu a terra. cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair.
c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro-
• Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi-
artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente: que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con-
Vou até a (á ) chácara. creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta,
Cheguei até a(à) muralha fada, bruxa, saci.
d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só
• A QUE - À QUE existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo,
Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão,
ocorrerá crase: portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres:
Houve um palpite anterior ao que você deu. trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza.
Houve uma sugestão anterior à que você deu. Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje-
Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não tivos
ocorrerá crase. trabalhar - trabalho
Não gostei do filme a que você se referia. correr - corrida
Não gostei da peça a que você se referia. alto - altura
O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo belo - beleza
A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do
de: FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
Meu palpite é igual ao de todos a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua
Minha opinião é igual à de todos. portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal.
b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa:
NÃO OCORRE CRASE florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro.
c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio,
• antes de nomes masculinos:
tempo, sol.
Andei a pé.
d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de-
Andamos a cavalo.
colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.
• antes de verbos:
COLETIVOS
Ela começa a chorar.
Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo
Cheguei a escrever um poema.
de seres da mesma espécie.
• em expressões formadas por palavras repetidas:
Veja alguns coletivos que merecem destaque:
Estamos cara a cara.
alavão - de ovelhas leiteiras
alcateia - de lobos
• antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona:
álbum - de fotografias, de selos
Dirigiu-se a V. Sa com aspereza.
antologia - de trechos literários escolhidos
Escrevi a Vossa Excelência.
armada - de navios de guerra
Dirigiu-se gentilmente à senhora.
armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc)
arquipélago - de ilhas
• quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural:
assembleia - de parlamentares, de membros de associações
Não falo a pessoas estranhas.
atilho - de espigas de milho
Jamais vamos a festas.
atlas - de cartas geográficas, de mapas
banca - de examinadores
bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios
CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO (CLASSIFICAÇÃO E bando - de aves, de pessoal em geral
FLEXÃO); ADJETIVO (CLASSIFICAÇÃO, FLEXÃO DE GRAU E cabido - de cônegos
LOCUÇÃO ADJETIVA); ADVÉRBIO (CLASSIFICAÇÃO E LOCU- cacho - de uvas, de bananas
ÇÃO ADVERBIAL); CONJUNÇÕES (COORDENATIVAS E SU- cáfila - de camelos
BORDINATIVAS); VERBO: FLEXÃO VERBAL (NÚMEROS, PES- cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves
SOAS, MODOS, TEMPOS, VOZES), CLASSIFICAÇÃO (REGU- cancioneiro - de poemas, de canções
LARES, IRREGULARES, DEFECTIVOS, ABUNDANTES, AUXILI- caravana - de viajantes
ARES E PRINCIPAIS) E CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES; cardume - de peixes
clero - de sacerdotes
PRONOME (CLASSIFICAÇÃO E EMPREGO). COLOCAÇÃO DOS colmeia - de abelhas
PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS. concílio - de bispos
conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa
SUBSTANTIVOS congregação - de professores, de religiosos
congresso - de parlamentares, de cientistas
Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no- conselho - de ministros
me aos seres em geral. consistório - de cardeais sob a presidência do papa
constelação - de estrelas
São, portanto, substantivos. corja - de vadios
a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, elenco - de artistas
Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. enxame - de abelhas
b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba- enxoval - de roupas
lho, corrida, tristeza beleza altura. esquadra - de navios de guerra

Língua Portuguesa 15 A Opção Certa Para a Sua Realização


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esquadrilha - de aviões AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero:
falange - de soldados, de anjos São masculinos São femininos
o anátema o grama (unidade de peso) a abusão a derme
farândola - de maltrapilhos o telefonema o dó (pena, compaixão) a aluvião a omoplata
fato - de cabras o teorema o ágape a análise a usucapião
fauna - de animais de uma região o trema o caudal a cal a bacanal
feixe - de lenha, de raios luminosos o edema o champanha a cataplasma a líbido
o eclipse o alvará a dinamite a sentinela
flora - de vegetais de uma região o lança-perfume o formicida a comichão a hélice
frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus o fibroma o guaraná a aguardente
girândola - de fogos de artifício o estratagema o plasma
o proclama o clã
horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros
junta - de bois, médicos, de examinadores
júri - de jurados Mudança de Gênero com mudança de sentido
legião - de anjos, de soldados, de demônios Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido.
malta - de desordeiros
manada - de bois, de elefantes Veja alguns exemplos:
o cabeça (o chefe, o líder) a cabeça (parte do corpo)
matilha - de cães de caça
o capital (dinheiro, bens) a capital (cidade principal)
ninhada - de pintos o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação transmissora)
nuvem - de gafanhotos, de fumaça o moral (ânimo) a moral (parte da Filosofia, conclusão)
panapaná - de borboletas o lotação (veículo) a lotação (capacidade)
pelotão - de soldados o lente (o professor) a lente (vidro de aumento)
penca - de bananas, de chaves
pinacoteca - de pinturas Plural dos Nomes Simples
plantel - de animais de raça, de atletas 1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa,
quadrilha - de ladrões, de bandidos casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães.
ramalhete - de flores 2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em:
réstia - de alhos, de cebolas a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração,
récua - de animais de carga corações; grandalhão, grandalhões.
romanceiro - de poesias populares b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião,
resma - de papel guardiães.
revoada - de pássaros c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão,
súcia - de pessoas desonestas cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos.
vara - de porcos
vocabulário - de palavras Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães;
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc.
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e 3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém,
grau. armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns.
4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar,
Gênero lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hí-
Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou femini- fens (ou hífenes).
no: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta. Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones.
5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani-
Podemos classificar os substantivos em: mais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis.
a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules.
para o masculino, outra para o feminino: 6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil,
aluno/aluna homem/mulher fósseis; réptil, répteis.
menino /menina carneiro/ovelha Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar-
Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas ris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis.
pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo: 7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o
padrinho/madrinha bode/cabra pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tôni-
cavaleiro/amazona pai/mãe cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses;
burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases.
b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os
forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix,
em: os ônix.
1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam 8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o subs-
animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca. tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo pri-
Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, deve- mitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezi-
mos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fê- tos.
mea
2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que
designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo arti-
Substantivos só usados no plural
go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a
afazeres anais
estudante, este dentista.
arredores belas-artes
3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam
cãs condolências
pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por ar-
confins exéquias
tigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o côn-
férias fezes
juge, a pessoa, a criatura.
núpcias óculos
Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim:
olheiras pêsames
uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino.
viveres copas, espadas, ouros e paus (naipes)
Plural dos Nomes Compostos
Língua Portuguesa 16 A Opção Certa Para a Sua Realização
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1. Somente o último elemento varia: Principais Sufixos Diminutivos
a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; clara- ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO,
boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho,
b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grão- montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim,
mestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres; pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo,
c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo homúncula, apícula, velhusco.
ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guarda-
comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem- Observações:
pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela- • Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adqui-
melas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques) rem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc.
Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc.
2. Somente o primeiro elemento é flexionado: • É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afe-
a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite; tivo: Joãozinho, amorzinho, etc.
pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-sem- • Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente for-
rabo, burros-sem-rabo; mal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz,
b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc.
ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pombos- • Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e di-
correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada; minutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bon-
banana-maçã, bananas-maçã. zinho, pequenito.
A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pombos-
correios, homens-rãs, navios-escolas, etc. Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lu-
gar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais
3. Ambos os elementos são flexionados: diferentes para designar o sexo:
a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves- bode - cabra genro - nora
flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas- burro - besta padre - madre
compromissos. carneiro - ovelha padrasto - madrasta
b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor- cão - cadela padrinho - madrinha
perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, cavalheiro - dama pai - mãe
caras-pálidas. compadre - comadre veado - cerva
frade - freira zangão - abelha
São invariáveis: frei – soror etc.
a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-
sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; ADJETIVOS
b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-não-
molha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nem- FLEXÃO DOS ADJETIVOS
desocupa-o-copo; Gênero
c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser:
perde-ganha, os perde-ganha. a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêne-
Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso ros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mu-
por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guarda- lher simples; aluno feliz - aluna feliz.
marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa- b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, ou-
dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou tra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem
salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa
Adjetivos Compostos Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se-
Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. melhante a dos substantivos.
Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latino-
americanos; cívico-militar, cívico-militares. Número
1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o a) Adjetivo simples
segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os
amarelo-ouro, paredes azul-piscina. substantivos simples:
2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur- pessoa honesta pessoas honestas
dos-mudos > surdas-mudas. regra fácil regras fáceis
3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho. homem feliz homens felizes
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in-
Graus do substantivo variáveis:
Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais blusa vinho blusas vinho
podem ser: sintéticos ou analíticos. camisa rosa camisas rosa
b) Adjetivos compostos
Analítico Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele-
Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tama- mento varia, tanto em gênero quanto em número:
nho: boca pequena, prédio imenso, livro grande. acordos sócio-político-econômico
acordos sócio-político-econômicos
Sintético causa sócio-político-econômica
Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. causas sócio-político-econômicas
acordo luso-franco-brasileiro
Principais sufixos aumentativos acordo luso-franco-brasileiros
lente côncavo-convexa
AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, lentes côncavo-convexas
ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, camisa verde-clara
povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentu- camisas verde-claras
ça. sapato marrom-escuro
sapatos marrom-escuros

Língua Portuguesa 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Observações: célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo
camisa verde-abacate camisas verde-abacate eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo
sapato marrom-café sapatos marrom-café
fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo
blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis: frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo)
blusa azul-marinho blusas azul-marinho incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo
camisa azul-celeste camisas azul-celeste íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo
3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo
variam: magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo
menino surdo-mudo meninos surdos-mudos manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo
menina surda-muda meninas surdas-mudas negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo
pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo)
Graus do Adjetivo possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex- próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo
pressas em dois graus: público - publicíssimo pudico - pudicíssimo
- o comparativo sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo
- o superlativo salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo
simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo
Comparativo terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo
Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma velho - vetérrimo visível - visibilíssimo
outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo
superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo: Adjetivos Gentílicos e Pátrios
- Comparativo de igualdade: Argélia – argelino Bagdá - bagdali
O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano
Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente. Bóston - bostoniano Braga - bracarense
- Comparativo de superioridade: Bragança - bragantino Brasília - brasiliense
O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense
Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico. bucarestense Campos - campista
- Comparativo de inferioridade: Cairo - cairota Caracas - caraquenho
A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro. Canaã - cananeu Ceilão - cingalês
Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável. Catalunha - catalão Chipre - cipriota
Chicago - chicaguense Córdova - cordovês
Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensi- Coimbra - coimbrão, conim- Creta - cretense
dade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo: bricense Cuiabá - cuiabano
- Superlativo absoluto Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho
Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser: Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense,
Esta cidade é poluidíssima. Egito - egípcio capixaba
Esta cidade é muito poluída. Equador - equatoriano Évora - eborense
- Superlativo relativo Filipinas - filipino Finlândia - finlandês
Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano
outros seres: Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense
Este rio é o mais poluído de todos. Gabão - gabonês Galiza - galego
Este rio é o menos poluído de todos. Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino
Goiânia - goianense Granada - granadino
Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico: Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco
- Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade - Guiné - guinéu, guineense Haiti - haitiano
muito trabalhador, excessivamente frágil, etc. Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho
- Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti- Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense
quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc. Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita
João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense
Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara- La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho
tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais: Macapá - macapaense Macau - macaense
NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe
ABSOLUTO Madri - madrileno Manaus - manauense
RELATIVO Marajó - marajoara Minho - minhoto
bom melhor ótimo Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco
melhor Montevidéu - montevideano Natal - natalense
mau pior péssimo Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano
pior Pequim - pequinês Pisa - pisano
grande maior máximo Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro
maior Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense
pequeno menor mínimo Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca
menor São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar
São Paulo (cid.) - paulistano Salvador – salvadorenho, soteropolitano
Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: Terra do Fogo - fueguino Toledo - toledano
acre - acérrimo ágil - agílimo Três Corações - tricordiano Rio Grande do Sul - gaúcho
agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo Tripoli - tripolitano Varsóvia - varsoviano
amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo Veneza - veneziano Vitória - vitoriense
amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo
áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo Locuções Adjetivas
audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais subs-
benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo tantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem
ser substituídas por um adjetivo correspondente.
Língua Portuguesa 18 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
PRONOMES São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vo-
cês.
Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que repre- EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS
senta ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. 1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS,
Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito.
substantivo. Considera-se errado seu emprego como complemento:
• Ele chegou. (ele) Convidaram ELE para a festa (errado)
• Convidei-o. (o) Receberam NÓS com atenção (errado)
EU cheguei atrasado (certo)
Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a ex- ELE compareceu à festa (certo)
tensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. 2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os
• Esta casa é antiga. (esta) pronomes retos:
• Meu livro é antigo. (meu) Convidei ELE (errado)
Chamaram NÓS (errado)
Classificação dos Pronomes Convidei-o. (certo)
Há, em Português, seis espécies de pronomes: Chamaram-NOS. (certo)
• pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas 3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposi-
de tratamento: ção, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se cor-
• possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; reto seu emprego como complemento:
• demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo; Informaram a ELE os reais motivos.
• relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; Emprestaram a NÓS os livros.
• indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vá- Eles gostam muito de NÓS.
rios, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, ou- 4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se
trem, nada, cada, algo. errado seu emprego como complemento:
• interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases in- Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado)
terrogativas. Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo)

PRONOMES PESSOAIS Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de
Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis- preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas
curso: MIM e TI:
1ª pessoa: quem fala, o emissor. Ninguém irá sem EU. (errado)
Eu sai (eu) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado)
Nós saímos (nós) Ninguém irá sem MIM. (certo)
Convidaram-me (me) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo)
Convidaram-nos (nós)
2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e
Tu saíste (tu) TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam
Vós saístes (vós) como sujeito de um verbo no infinitivo.
Convidaram-te (te) Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)
Convidaram-vos (vós) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)
3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente.
Ele saiu (ele) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
Eles sairam (eles) gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de
Convidei-o (o) sujeito.
Convidei-os (os) 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em
Os pronomes pessoais são os seguintes: que os referidos pronomes não sejam reflexivos:
Querida, gosto muito de SI. (errado)
Preciso muito falar CONSIGO. (errado)
NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO
singular 1ª eu me, mim, comigo
Querida, gosto muito de você. (certo)
2ª tu te, ti, contigo Preciso muito falar com você. (certo)
3ª ele, ela se, si, consigo, o, a, lhe Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
plural 1ª nós nós, conosco pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos:
2ª vós vós, convosco Ele feriu-se
3ª eles, elas se, si, consigo, os, as, lhes Cada um faça por si mesmo a redação
O professor trouxe as provas consigo
PRONOMES DE TRATAMENTO
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra- 6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais
deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a pronomes devem ser substituídos pela forma analítica:
você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.
Veja, a seguir, alguns desses pronomes:
PRONOME ABREV. EMPREGO 7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com-
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques binações possíveis são as seguintes:
Vossa Eminência V .Ema cardeais me+o=mo me + os = mos
Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa te+o=to te + os = tos
Magnificência V. Mag a reitores de universidades lhe+o=lho lhe + os = lhos
Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral
Vossa Santidade V.S. papas
nos + o = no-lo nos + os = no-los
Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados vos + o = vo-lo vos + os = vo-los
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores lhes + o = lho lhes + os = lhos

Língua Portuguesa 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos 1. Antes do verbo - próclise
a, as. Eu te observo há dias.
me+a=ma me + as = mas 2. Depois do verbo - ênclise
te+a=ta te + as = tas Observo-te há dias.
- Você pagou o livro ao livreiro? 3. No interior do verbo - mesóclise
- Sim, paguei-LHO. Observar-te-ei sempre.

Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que Ênclise
representa o livreiro) com O (que representa o livro). Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento
8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como direto ou indireto.
complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas O pai esperava-o na estação agitada.
LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos Expliquei-lhe o motivo das férias.
indiretos:
O menino convidou-a. (V.T.D ) Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a
O filho obedece-lhe. (V.T. l ) ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões) Voltei-me em seguida para o céu límpido.
aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa:
construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de Como eu achasse muito breve, explicou-se.
verbos transitivos diretos: 3. Com o imperativo afirmativo:
Eu lhe vi ontem. (errado) Companheiros, escutai-me.
Nunca o obedeci. (errado) 4. Com o infinitivo impessoal:
Eu o vi ontem. (certo) A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
Nunca lhe obedeci. (certo) destino na mesa.
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM:
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo.
como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, 6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética.
sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in- A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio
finitivo: franco.
Deixei-o sair.
Vi-o chegar. Próclise
Sofia deixou-se estar à janela. Na linguagem culta, a próclise é recomendada:
1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos,
É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol- interrogativos e conjunções.
vendo as orações reduzidas de infinitivo: As crianças que me serviram durante anos eram bichos.
Deixei-o sair = Deixei que ele saísse. Tudo me parecia que ia ser comida de avião.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: Quem lhe ensinou esses modos?
A mim, ninguém me engana. Quem os ouvia, não os amou.
A ti tocou-te a máquina mercante. Que lhes importa a eles a recompensa?
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas- 2. Nas orações optativas (que exprimem desejo):
mo vicioso e sim ênfase. Papai do céu o abençoe.
A terra lhes seja leve.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo, 3. Com o gerúndio precedido da preposição EM:
exercendo função sintática de adjunto adnominal: Em se animando, começa a contagiar-nos.
Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja
pausa entre eles.
12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova.
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo- Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.
déstia:
Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Mesóclise
Vós sois minha salvação, meu Deus! Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam
13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando precedidos de palavras que reclamem a próclise.
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris.
falamos dessa pessoa: Dir-se-ia vir do oco da terra.
Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Vossa Excelência já aprovou os projetos? Mas:
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris.
Jamais se diria vir do oco da terra.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª Lembrarei-me (!?)
pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como Diria-se (!?)
pronomes de terceira pessoa:
Você trouxe seus documentos? O Pronome Átono nas Locuções Verbais
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. 1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou
enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal.
COLOCAÇÃO DE PRONOMES Podemos contar-lhe o ocorrido.
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, Podemos-lhe contar o ocorrido.
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: Não lhes podemos contar o ocorrido.

Língua Portuguesa 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O menino foi-se descontraindo. Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto
O menino foi descontraindo-se. de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está
O menino não se foi descontraindo. longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o
2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico livro está longe de ambas as pessoas.
ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio.
"Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Des- Os pronomes demonstrativos são estes:
cartes ." ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa
Tenho-me levantado cedo. ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa
Não me tenho levantado cedo. AQUELE (e variações), próprio (e variações)
MESMO (e variações), próprio (e variações)
O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o SEMELHANTE (e variação), tal (e variação)
auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta.
Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da Emprego dos Demonstrativos
colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na lingua- 1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se:
gem escrita. a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que
fala).
PRONOMES POSSESSIVOS Este documento que tenho nas mãos não é meu.
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribu- Isto que carregamos pesa 5 kg.
indo-lhes a posse de alguma coisa. b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente:
Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o Este coração não pode me trair.
livro pertence a 1ª pessoa (eu) Esta alma não traz pecados.
Tudo se fez por este país..
Eis as formas dos pronomes possessivos: c) Para indicar o momento em que falamos:
1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS. Neste instante estou tranquilo.
2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS. Deste minuto em diante vou modificar-me.
3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS. d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do
1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS. momento em que falamos:
2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS. Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile.
3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS. Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem.
Um dia destes estive em Porto Alegre.
Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no
(seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de qual se inclui o momento em que falamos:
você). Nesta semana não choveu.
Neste mês a inflação foi maior.
Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambigui- Este ano será bom para nós.
dade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s). Este século terminará breve.
Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele. f) Para indicar aquilo de que estamos tratando:
A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles. Este assunto já foi discutido ontem.
Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio. Tudo isto que estou dizendo já é velho.
g) Para indicar aquilo que vamos mencionar:
Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pro- Só posso lhe dizer isto: nada somos.
nomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância. Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos.
Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as 2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se:
suas mãos). a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com
Não me respeitava a adolescência. quem se fala):
A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face. Esse documento que tens na mão é teu?
O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos. Isso que carregas pesa 5 kg.
b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente:
Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir: Esse teu coração me traiu.
1. Cálculo aproximado, estimativa: Essa alma traz inúmeros pecados.
Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos Quantos vivem nesse pais?
2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que dese-
O nosso homem não se deu por vencido. jamos distância:
Chama-se Falcão o meu homem O povo já não confia nesses políticos.
3. O mesmo que os indefinidos certo, algum Não quero mais pensar nisso.
Eu cá tenho minhas dúvidas d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa:
Cornélio teve suas horas amargas Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde.
4. Afetividade, cortesia O que você quer dizer com isso?
Como vai, meu menino? e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que
Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo falamos:
Um dia desses estive em Porto Alegre.
No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de paren- Comi naquele restaurante dia desses.
tes de família. f) Para indicar aquilo que já mencionamos:
É assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio.
Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensida- Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distan-
de. te.
Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando 3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se:
não sabia o que dizer. a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á
3ª.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS Aquele documento que lá está é teu?
São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da Aquilo que eles carregam pesa 5 kg.
coisa designada em relação à pessoa gramatical.

Língua Portuguesa 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante. Observações:
Naquele instante estava preocupado. 1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente,
Daquele instante em diante modifiquei-me. vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL.
Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele O médico de quem falo é meu conterrâneo.
século, para exprimir que o tempo já decorreu. 2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem
4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas, sempre um substantivo sem artigo.
usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar?
variações) para a primeira: 3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos
Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas.
e aquela tranquila. Tenho tudo quanto quero.
5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE, Leve tantos quantos precisar.
pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural: Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou.
Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose? 4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a
Com um frio destes não se pode sair de casa. EM QUE.
Nunca vi uma coisa daquelas. A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.
6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter
reforçativo: PRONOMES INDEFINIDOS
Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos. Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de
Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas. modo vago, impreciso, indeterminado.
7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO, 1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO,
ISSO ou AQUELE (e variações). SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO
Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro. Exemplos:
O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres. Algo o incomoda?
Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames. Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve.
A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os Não faças a outrem o que não queres que te façam.
homens superiores. Quem avisa amigo é.
8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante: Encontrei quem me pode ajudar.
A menina ia cair, nisto, o pai a segurou Ele gosta de quem o elogia.
9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE, 2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA
ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO. CERTAS.
Tal era a situação do país. Cada povo tem seus costumes.
Não disse tal. Certas pessoas exercem várias profissões.
Tal não pôde comparecer. Certo dia apareceu em casa um repórter famoso.
Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitu- PRONOMES INTERROGATIVOS
des tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de
QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como modo impreciso à 3ª pessoa do discurso.
Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL Exemplos:
ou OUTRO TAL: Que há?
Suas manias eram tais quais as minhas. Que dia é hoje?
A mãe era tal quais as filhas. Reagir contra quê?
Os filhos são tais qual o pai. Por que motivo não veio?
Tal pai, tal filho. Quem foi?
É pronome substantivo em frases como: Qual será?
Não encontrarei tal (= tal coisa). Quantos vêm?
Não creio em tal (= tal coisa) Quantas irmãs tens?
PRONOMES RELATIVOS
VERBO
Veja este exemplo:
Armando comprou a casa QUE lhe convinha.
CONCEITO
A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo “As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situando-
casa é um pronome relativo. as no tempo.
Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a re-
PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já re- ceita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e
feridos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas.
A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente. Assim fiz. Morreram.”
No exemplo dado, o antecedente é casa. (Clarice Lispector)
Outros exemplos de pronomes relativos: Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir:
Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos. a) Estado:
O lugar onde paramos era deserto. Não sou alegre nem sou triste.
Traga tudo quanto lhe pertence. Sou poeta.
Leve tantos ingressos quantos quiser. b) Mudança de estado:
Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso? Meu avô foi buscar ouro.
Eis o quadro dos pronomes relativos: Mas o ouro virou terra.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS c) Fenômeno:
Chove. O céu dorme.
Masculino Feminino VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de
o qual a qual quem estado e fenômeno, situando-se no tempo.
os quais as quais FLEXÕES
cujo cujos cuja cujas que O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de fle-
quanto quanta quantas onde xões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em
quantos si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica:

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• a ação de cantar. c) agente e paciente do fato expresso:
• a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós). O carroceiro machucou-se.
• o número gramatical (plural). (sujeito agente e paciente)
• o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito). O verbo está na voz reflexiva.
• o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no 6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de
passado (indicativo). rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical.
• que o sujeito pratica a ação (voz ativa). Falo - Estudam.
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está
Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz. fora do radical.
1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural: Falamos - Estudarei.
O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular). 7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em:
Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural). a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua
2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais: conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto -
1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser cantei - cantarei – cantava - cantasse.
a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço. b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou
b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adorme- nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse.
cemos. c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa,
2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fe-
a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces. nômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.
b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis. d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o
3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: ma-
a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela tado - morto - enxugado - enxuto.
adormece. e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conju-
b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles gação.
adormecem. verbo ser: sou - fui
3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante verbo ir: vou - ia
em relação ao fato que comunica. Há três modos em português.
a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato. QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO
A cachorra Baleia corria na frente. 1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou
b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato. explícito. Quase todos os verbos são pessoais.
Talvez a cachorra Baleia corra na frente . O Nino apareceu na porta.
c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um 2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implíci-
pedido to ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais:
Corra na frente, Baleia. a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar,
4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo, etc.
em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são: Garoava na madrugada roxa.
a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala: b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer:
Fecho os olhos, agito a cabeça. Houve um espetáculo ontem.
b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele Há alunos na sala.
em que se fala: Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos
Fechei os olhos, agitei a cabeça. claros.
c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala: c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico.
Fecharei os olhos, agitarei a cabeça. Fazia dois anos que eu estava casado.
O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o Faz muito frio nesta região?
presente.
Veja o esquema dos tempos simples em português: O VERBO HAVER (empregado impessoalmente)
Presente (falo) O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na
INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei) 3ª pessoa do singular - quando significa:
Imperfeito (falava) 1) EXISTIR
Mais- que-perfeito (falara) Há pessoas que nos querem bem.
Futuro do presente (falarei) Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
do pretérito (falaria) Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Presente (fale) Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.
SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse) 2) ACONTECER, SUCEDER
Futuro (falar) Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Não haja desavenças entre vós.
Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.
se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema 3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:
dos tempos simples. Há meses que não o vejo.
Infinitivo impessoal (falar) Haverá nove dias que ele nos visitou.
Pessoal (falar eu, falares tu, etc.) Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando) O fato aconteceu há cerca de oito meses.
Particípio (falado) Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no
5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser: pretérito imperfeito, e não no presente:
a) agente do fato expresso. Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
O carroceiro disse um palavrão. Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.
(sujeito agente) Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
O verbo está na voz ativa. Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.
b) paciente do fato expresso: 4) REALIZAR-SE
Um palavrão foi dito pelo carroceiro. Houve festas e jogos.
(sujeito paciente) Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
O verbo está na voz passiva. Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.

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5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e - um fato passado contínuo, habitual, permanente:
seguido de infinitivo): Ele andava à toa.
Em pontos de ciência não há transigir. Nós vendíamos sempre fiado.
Não há contê-lo, então, no ímpeto. - um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre
Não havia descrer na sinceridade de ambos. por exemplo, no inicio das fábulas, lendas, histórias infantis.
Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas. Era uma vez...
E não houve convencê-lo do contrário. - um fato presente em relação a outro fato passado.
Não havia por que ficar ali a recriminar-se. Eu lia quando ele chegou.
c) Pretérito Perfeito
Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já
há muito (= desde muito tempo, há muito tempo): ocorrido, concluído.
De há muito que esta árvore não dá frutos. Estudei a noite inteira.
De há muito não o vejo. Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o
momento presente.
O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com Tenho estudado todas as noites.
ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª d) Pretérito mais-que-perfeito
pessoa do singular: Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em
Vai haver eleições em outubro. relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado):
Começou a haver reclamações. A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou.
Não pode haver umas sem as outras. e) Futuro do Presente
Parecia haver mais curiosos do que interessados. Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato
Mas haveria outros defeitos, devia haver outros. futuro em relação ao momento em que se fala.
Irei à escola.
A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser f) Futuro do Pretérito
construída de três modos: Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar:
Hajam vista os livros desse autor. - um fato futuro, em relação a outro fato passado.
Haja vista os livros desse autor. - Eu jogaria se não tivesse chovido.
Haja vista aos livros desse autor. - um fato futuro, mas duvidoso, incerto.
- Seria realmente agradável ter de sair?
CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o vezes, ironia.
sentido da frase. - Daria para fazer silêncio?!
Exemplo:
Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa) Modo Subjuntivo
A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva) a) Presente
Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar:
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa - um fato presente, mas duvidoso, incerto.
passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conser- Talvez eles estudem... não sei.
vando o mesmo tempo. - um desejo, uma vontade:
Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores.
Outros exemplos: b) Pretérito Imperfeito
Os calores intensos provocam as chuvas. Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma
As chuvas são provocadas pelos calores intensos. hipótese, uma condição.
Eu o acompanharei. Se eu estudasse, a história seria outra.
Ele será acompanhado por mim. Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo.
Todos te louvariam. e) Pretérito Perfeito
Serias louvado por todos. Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar
Prejudicaram-me. um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as
Fui prejudicado. características do modo subjuntivo).
Condenar-te-iam. Que tenha estudado bastante é o que espero.
Serias condenado. d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito
do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato
EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo:
a) Presente Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranqui-
Emprega-se o presente do indicativo para assinalar: lamente.
- um fato que ocorre no momento em que se fala. e) Futuro
Eles estudam silenciosamente. Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já conclu-
Eles estão estudando silenciosamente. ído em relação a outro fato futuro.
- uma ação habitual. Quando eu voltar, saberei o que fazer.
Corra todas as manhãs.
- uma verdade universal (ou tida como tal): VERBOS IRREGULARES
O homem é mortal. DAR
A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa. Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão
- fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram
Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram
maior realce à narrativa.
Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem
Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis". Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
É o chamado presente histórico ou narrativo. Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem
- fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos:
Amanhã vou à escola. MOBILIAR
Qualquer dia eu te telefono. Presente do indicativo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
b) Pretérito Imperfeito Presente do subjuntivo mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: Imperativo mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem

Língua Portuguesa 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


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AGUAR Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis,
Presente do indicativo águo, águas, água, aguamos, aguais, águam disseram
Pretérito perfeito aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão
Presente do subjuntivo águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam
MAGOAR Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis,
Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam dissesse
Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoa- Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem
ram Particípio dito
Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer
Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
FAZER
APIEDAR-SE Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem
Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais- Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram
vos, apiadam-se Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram
Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei- Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão
vos, apiedem-se Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam
Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam
MOSCAR Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis,
Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam fizessem
Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, mus- Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem
quem Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer
Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U
PERDER
RESFOLEGAR Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem
Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais, Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam
resfolgam Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam

Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis, PODER


resfolguem Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem
Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam
Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam
NOMEAR Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis,
Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam puderam
Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam
nomeavam Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis,
Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomea- pudessem
ram Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem
Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem
Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem Gerúndio podendo
Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear Particípio podido
O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no
COPIAR imperativo negativo
Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram PROVER
Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiá- Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, provêem
reis, copiaram Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam
Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram
Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provê-
reis, proveram
ODIAR Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão
Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, prove-
Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam riam
Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam
Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam
odiaram Pretérito imperfeito provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis,
Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem provessem
Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar Futuro prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Gerúndio provendo
CABER Particípio provido
Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
QUERER
Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam
Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem
Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos,
Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram
coubéreis, couberam
Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quisé-
Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam
reis, quiseram
Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis,
Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram
coubessem
Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis,
Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem
quisessem
O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no
Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem
imperativo negativo
REQUERER
CRER Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam requereram
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,
Conjugam-se como crer, ler e descrer requerereis, requereram
Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
DIZER requererão
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram ríeis, requereriam

Língua Portuguesa 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram Infinitivo impessoal abolir
Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, Gerúndio abolindo
requeiram Particípio abolido
Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I.
requerêsseis, requeressem,
Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, AGREDIR
requerem Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Gerúndio requerendo Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam
Particípio requerido Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam
O verbo REQUERER não se conjuga como querer. Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I.
REAVER COBRIR
Presente do indicativo reavemos, reaveis Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem
Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve- Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram
ram Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram
Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis, Particípio coberto
reouveram Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir
Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
vésseis, reouvessem FALIR
Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, Presente do indicativo falimos, falis
reouverem Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam
O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen- Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram
ta a letra v Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão
SABER
Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam
Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Presente do subjuntivo não há
Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem
Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos,
Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
soubéreis, souberam
Imperativo afirmativo fali (vós)
Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Imperativo negativo não há
Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis,
Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
soubessem
Gerúndio falindo
Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem
Particípio falido
VALER
FERIR
Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem
Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam
Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados.
TRAZER
MENTIR
Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem
Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam
Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam
Pretérito perfeito trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram
Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam
Pretérito mais-que-perfeito trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos,
Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir.
trouxéreis, trouxeram
Futuro do presente trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão
FUGIR
Futuro do pretérito traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam
Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem
Imperativo traze, traga, tragamos, trazei, tragam
Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam
Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam
Pretérito imperfeito trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis,
trouxessem
IR
Futuro trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxe-
Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão
rem
Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Infinitivo pessoal trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem
Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Gerúndio trazendo
Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram
Particípio trazido
Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão
Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam
VER
Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão
Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem
Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão
Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram
Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão
Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram
Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês
Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem
Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam
Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem
Gerúndio indo
Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Particípio ido
Particípio visto
OUVIR
ABOLIR
Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem
Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam
Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram
Particípio ouvido
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis,
aboliram
PEDIR
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão
Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam
Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente do subjuntivo não há
Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis,
Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
abolissem
Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem
Imperativo afirmativo abole, aboli
POLIR
Imperativo negativo não há
Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem

Língua Portuguesa 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam 4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máqui-
Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam na, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc.
5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc.
REMIR
6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma,
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam etc.
7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc.
RIR
Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem Advérbios Interrogativos
Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como?
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram Palavras Denotativas
Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, te-
Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam rão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão,
Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc.
Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem 1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc.
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem 2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc.
Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem 3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc.
Gerúndio rindo 4) DE DESIGNAÇÃO - eis.
Particípio rido 5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc.
Conjuga-se como rir: sorrir
6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc.
VIR Você lá sabe o que está dizendo, homem...
Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm Mas que olhos lindos!
Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham Veja só que maravilha!
Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram NUMERAL
Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração.
Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham O numeral classifica-se em:
Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem - cardinal - quando indica quantidade.
Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem - ordinal - quando indica ordem.
Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem - multiplicativo - quando indica multiplicação.
Gerúndio vindo - fracionário - quando indica fracionamento.
Particípio vindo
Exemplos:
Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir
Silvia comprou dois livros.
SUMIR Antônio marcou o primeiro gol.
Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço.
Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam O galinheiro ocupava um quarto da quintal.
Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam
Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS
Algarismos Numerais
ADVÉRBIO Ro- Arábi- Cardinais Ordinais Multiplica- Fracionários
ma- cos tivos
nos
Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio ad-
I 1 um primeiro simples -
vérbio, exprimindo uma circunstância.
II 2 dois segundo duplo meio
Os advérbios dividem-se em:
dobro
1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures,
nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avan- III 3 três terceiro tríplice terço
te, através, defronte, aonde, etc. IV 4 quatro quarto quádruplo quarto
2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, V 5 cinco quinto quíntuplo quinto
nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, VI 6 seis sexto sêxtuplo sexto
brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc. VII 7 sete sétimo sétuplo sétimo
3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, VIII 8 oito oitavo óctuplo oitavo
melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc. IX 9 nove nono nônuplo nono
4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, dema- X 10 dez décimo décuplo décimo
siado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, XI 11 onze décimo primeiro onze avos
mal, quase, apenas, etc. XII 12 doze décimo segundo doze avos
5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efefivamente, etc. XIII 13 treze décimo terceiro treze avos
6) NEGAÇÃO: não. XIV 14 quatorze décimo quarto quatorze
7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto, avos
provavelmente, etc. XV 15 quinze décimo quinto quinze avos
XVI 16 dezesseis décimo sexto dezesseis
Há Muitas Locuções Adverbiais avos
1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entra- XVII 17 dezessete décimo sétimo dezessete
da, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. avos
2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, XVIII 18 dezoito décimo oitavo dezoito avos
às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de XIX 19 dezenove décimo nono dezenove
repente, de vez em quando, de longe em longe, etc. avos
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom XX 20 vinte vigésimo vinte avos
grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em ge-
XXX 30 trinta trigésimo trinta avos
ral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vis-
XL 40 quarenta quadragésimo quarenta
tos, de propósito, de súbito, por um triz, etc.
avos

Língua Portuguesa 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
L 50 cinquenta quinquagésimo cinquenta CONJUNÇÃO
avos
LX 60 sessenta sexagésimo sessenta Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
avos
LXX 70 setenta septuagésimo setenta avos Conjunções Coordenativas
LXXX 80 oitenta octogésimo oitenta avos 1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc.
XC 90 noventa nonagésimo noventa 2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no
avos entanto, etc.
3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, etc.
C 100 cem centésimo centésimo
4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por consequência.
CC 200 duzentos ducentésimo ducentésimo
5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc.
CCC 300 trezentos trecentésimo trecentésimo
CD 400 quatrocen- quadringenté- quadringen- Conjunções Subordinativas
tos simo tésimo 1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc.
D 500 quinhentos quingentésimo quingenté- 2) CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc.
simo 3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc.
DC 600 seiscentos sexcentésimo sexcentésimo
4) CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc.
DCC 700 setecentos septingentési- septingenté- 5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que,
mo simo etc.
DCCC 800 oitocentos octingentésimo octingenté- 6) INTEGRANTES: que, se, etc.
simo 7) FINAIS: para que, a fim de que, que, etc.
CM 900 novecentos nongentésimo nongentési- 8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de
mo forma que, de modo que, etc.
M 1000 mil milésimo milésimo 9) PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais,
etc.
Emprego do Numeral 10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc.
Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc.
empregam-se de 1 a 10 os ordinais. VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES
João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro)
Luis X (décimo) ano I (primeiro) Examinemos estes exemplos:
Pio lX (nono) século lV (quarto) 1º) Tristeza e alegria não moram juntas.
2º) Os livros ensinam e divertem.
De 11 em diante, empregam-se os cardinais: 3º) Saímos de casa quando amanhecia.
Leão Xlll (treze) ano Xl (onze) No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é
Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis) uma conjunção.
Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte) No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando
orações: são também conjunções.
Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal. Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da
XX Salão do Automóvel (vigésimo) mesma oração.
VI Festival da Canção (sexto) No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa
lV Bienal do Livro (quarta) da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a
XVI capítulo da telenovela (décimo sexto) conjunção E é coordenativa.
No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à
Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção
emprego do ordinal. QUANDO é subordinativa.
Hoje é primeiro de setembro As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas.
Não é aconselhável iniciar período com algarismos
16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordi- As conjunções coordenativas podem ser:
nais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas
(= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse também, mas ainda, senão também, como também, bem como.
caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, O agricultor colheu o trigo e o vendeu.
página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a Não aprovo nem permitirei essas coisas.
folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o Os livros não só instruem mas também divertem.
numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas. As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam
as flores.
ARTIGO 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, com-
pensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná- passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, ape-
los. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número. sar disso, em todo caso.
Dividem-se em Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
• definidos: O, A, OS, AS Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
• indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. A culpa não a atribuo a vós, senão a ele.
Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula.
O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado.
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, Você já sabe bastante, porém deve estudar mais.
geral. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico.
Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, inde- Hoje não atendo, em todo caso, entre.
terminado). 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou,
lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc.
Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos.

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Ou você estuda ou arruma um emprego. (Machado de Assis)
Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo. 6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto,
Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando. tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de
"Já chora, já se ri, já se enfurece." forma que, de maneira que, sem que, que (não).
(Luís de Camões) Minha mão tremia tanto que mal podia escrever.
4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por con- Falou com uma calma que todos ficaram atônitos.
seguinte, pois (posposto ao verbo), por isso. Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí.
As árvores balançam, logo está ventando. Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam.
Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável. Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar.
O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te. 7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que).
5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, por- Afastou-se depressa para que não o víssemos.
que, porquanto, pois (anteposto ao verbo). Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse.
Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem Fiz-lhe sinal que se calasse.
causar incêndios. 8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto
Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tan-
Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa- to mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto.
tivo: À medida que se vive, mais se aprende.
Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam. À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve.
"Quis dizer mais alguma coisa a não pôde." Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo.
(Jorge Amado) Os soldados respondiam, à medida que eram chamados.
Conjunções subordinativas Observação:
As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida
outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que que e na medida em que. A forma correta é à medida que:
traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou "À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem."
hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). (Maria José de Queirós)
Abrangem as seguintes classes:
1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já 9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre
que, uma vez que, desde que. que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que,
O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: etc.
efeito). Venha quando você quiser.
Como estivesse de luto, não nos recebeu. Não fale enquanto come.
Desde que é impossível, não insistirei. Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra.
2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão Desde que o mundo existe, sempre houve guerras.
ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia.
quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que "Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Caval-
(= como). cânti)
Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. 10) Integrantes: que, se.
O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. Sabemos que a vida é breve.
"Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias." Veja se falta alguma coisa.
(Paulo Mendes Campos)
"Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa." Observação:
(Antônio Olavo Pereira) Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o
"E pia tal a qual a caça procurada." chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB,
(Amadeu de Queirós) porém, não consigna esta espécie de conjunção.
"Por que ficou me olhando assim feito boba?"
(Carlos Drummond de Andrade) Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que,
Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc.
Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero.
Os governantes realizam menos do que prometem. Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, por-
3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda tanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contex-
quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por to. Assim, a conjunção que pode ser:
menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que 1) Aditiva (= e):
(= embora não). Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai.
Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. A nós que não a eles, compete fazê-lo.
A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. 2) Explicativa (= pois, porque):
Beba, nem que seja um pouco. Apressemo-nos, que chove.
Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. 3) Integrante:
Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. Diga-lhe que não irei.
Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas 4) Consecutiva:
afirmações. Tanto se esforçou que conseguiu vencer.
Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. Não vão a uma festa que não voltem cansados.
4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que Onde estavas, que não te vi?
(= se não), a não ser que, a menos que, dado que. 5) Comparativa (= do que, como):
Ficaremos sentidos, se você não vier. A luz é mais veloz que o som.
Comprarei o quadro, desde que não seja caro. Ficou vermelho que nem brasa.
Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. 6) Concessiva (= embora, ainda que):
"Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo.
que os mosquitos se opusessem." Beba, um pouco que seja.
(Ferreira de Castro) 7) Temporal (= depois que, logo que):
5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel.
são como (ou conforme) dizem. 8) Final (= pare que):
"Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." Vendo-me à janela, fez sinal que descesse.

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9) Causal (= porque, visto que): • simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta).
"Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo Fui à livraria ontem.
Coaraci) • composto - quando constituído por mais de uma oração.
A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase: Fui à livraria ontem e comprei um livro.
1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pe-
disse. (sem que = embora não) TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito. São dois os termos essenciais da oração:
(sem que = se não,caso não)
3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados. SUJEITO
(sem que = que não) Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa.
4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não) Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes)
O sujeito pode ser:
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. - simples: quando tem um só núcleo
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas;
PREPOSIÇÃO núcleo: rosas)
- composto: quando tem mais de um núcleo
Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois ter- O burro e o cavalo saíram em disparada.
mos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o (suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo)
segundo, um subordinado ou consequente. - oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal
Exemplos: Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu)
Chegaram a Porto Alegre. - indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal
Discorda de você. Come-se bem naquele restaurante.
Fui até a esquina. - Inexistente: quando a oração não tem sujeito
Casa de Paulo. Choveu ontem.
Há plantas venenosas.
Preposições Essenciais e Acidentais PREDICADO
As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito.
DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e O predicado classifica-se em:
ATRÁS. 1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo
do sujeito.
Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a ou- Nosso colega está doente.
tras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER,
conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, PERMANECER, etc.
segundo, senão, tirante, visto, etc. Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a
comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Nosso colega está doente.
INTERJEIÇÃO
A moça permaneceu sentada.
2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou
Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem transitivo.
ser: O avião sobrevoou a praia.
- alegria: ahl oh! oba! eh! Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento.
- animação: coragem! avante! eia! O sabiá voou alto.
- admiração: puxa! ih! oh! nossa! Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento.
- aplauso: bravo! viva! bis! • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio
- desejo: tomara! oxalá! de proposição.
- dor: aí! ui! Minha equipe venceu a partida.
- silêncio: psiu! silêncio! • Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com
- suspensão: alto! basta! auxílio de preposição.
Ele precisa de um esparadrapo.
LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao
valor de uma interjeição. mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de
Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! complemento com auxilio de preposição.
Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim! Damos uma simples colaboração a vocês.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo
intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais
SINTAXE: ANÁLISE SINTÁTICA DOS PERÍODOS SIMPLES (TERMOS predicativo do sujeito.
DA ORAÇÃO) E COMPOSTO (COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO); Os rapazes voltaram vitoriosos.
• Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
FRASE ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito.
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo. Ele morreu rico.
O tempo está nublado. • Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal,
Socorro! ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto
Que calor! direto ou indireto.
Elegemos o nosso candidato vereador.
ORAÇÃO
Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
A fanfarra desfilou na avenida. Chama-se termos integrantes da oração os que completam a
As festas juninas estão chegando. significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à
compreensão do enunciado.
PERÍODO
Período é a frase estruturada em oração ou orações. 1. OBJETO DIRETO
O período pode ser: Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo

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transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE. (Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.)

2. OBJETO INDIRETO Período composto por subordinação


Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo Apresenta orações dependentes.
transitivo indireto. (É bom) (que você estude.)
As crianças precisam de CARINHO.
Período composto por coordenação e subordinação
3. COMPLEMENTO NOMINAL Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este
Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de período é também conhecido como misto.
um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por (Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.)
um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo) ORAÇÃO COORDENADA
O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo) Oração coordenada é aquela que é independente.
Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
(advérbio). As orações coordenadas podem ser:

4. AGENTE DA PASSIVA - Sindética:


Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção
voz passiva. coordenativa.
A mãe é amada PELO FILHO. Viajo amanhã, mas volto logo.
O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO.
Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO. - Assindética:
Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO ponto e vírgula.
TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma Chegou, olhou, partiu.
função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo A oração coordenada sindética pode ser:
alguma circunstância.
1. ADITIVA:
São termos acessórios da oração: Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas,
1. ADJUNTO ADNOMINAL também:
Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os Ele falava E EU FICAVA OUVINDO.
substantivos. Pode ser expresso: Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM.
• pelos adjetivos: água fresca, A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ.
• pelos artigos: o mundo, as ruas
• pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas 2. ADVERSATIVA:
• pelos numerais : três garotos; sexto ano Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste
• pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc).
A espada vence MAS NÃO CONVENCE.
2. ADJUNTO ADVERBIAL O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO.
Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO.
lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
Cheguei cedo. 3. ALTERNATIVAS:
José reside em São Paulo. Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra
(ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc).
3. APOSTO Mudou o natal OU MUDEI EU?
Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, “OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel,
desenvolve ou resume outro termo da oração. OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!”
Dr. João, cirurgião-dentista, (C. Meireles)
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. 4. CONCLUSIVAS:
Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS,
4. VOCATIVO PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE,
Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou etc).
interpelar alguém ou alguma coisa. Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO.
Tem compaixão de nós, ó Cristo. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ.
Professor, o sinal tocou.
Rapazes, a prova é na próxima semana. 5. EXPLICATIVAS:
Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que
a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.)
PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR.
Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS.
No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta.
Fui ao cinema. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE
O pássaro voou. É aquela que vem entre os termos de uma outra oração.
O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido.
PERÍODO COMPOSTO A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos:
No período composto há mais de uma oração. CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc.
(Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens
folgam.) ORAÇÃO PRINCIPAL
Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida
Período composto por coordenação por um conectivo.
Apresenta orações independentes. ELES DISSERAM que voltarão logo.

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ELE AFIRMOU que não virá. Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE.
PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma) O tambor soa PORQUE É OCO.
ORAÇÃO SUBORDINADA 2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma
Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é comparação.
introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal O som é menos veloz QUE A LUZ.
nem sempre é a primeira do período. Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA.
Quando ele voltar, eu saio de férias.
Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS 3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite:
Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram.
Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava.
Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função
de um substantivo. 4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese:
Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas SE O CONHECESSES, não o condenarias.
substantivas classificam-se em: Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO?

1) SUBJETIVA (sujeito) 5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato


Convém que você estude mais. com outro:
Importa que saibas isso bem. . Fiz tudo COMO ME DISSERAM.
É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária. Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI.

2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto) 6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado:


Desejo QUE VENHAM TODOS. A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS.
Pergunto QUEM ESTÁ AI. Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA!
Tenho medo disso QUE ME PÉLO!
3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto) 7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto:
Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS. Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE.
Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE. Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR.
Daremos o prêmio A QUEM O MERECER.
8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade:
4) COMPLETIVA NOMINAL À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende.
Complemento nominal. QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo.
Ser grato A QUEM TE ENSINA.
Sou favorável A QUE O PRENDAM. 9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na
oração principal:
5) PREDICATIVA (predicativo) ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam.
Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA) QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam.
Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE.
Não sou QUEM VOCÊ PENSA. 10) MODAIS: exprimem modo, maneira:
Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE.
6) APOSITIVAS (servem de aposto) Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE.
Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE)
Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME. ORAÇÕES REDUZIDAS
Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais:
7) AGENTE DA PASSIVA gerúndio, infinitivo e particípio.
O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR)
A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM. Exemplos:
• Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS • Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ.
Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de • FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,
um adjetivo. conseguirás.
Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas: • É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS
ATENTOS.
1) EXPLICATIVAS: • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,
Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, entristeceu-se.
atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES
informação. MAIS.
Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. • SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-
Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. me.

2) RESTRITIVAS: CONCORDÂNCIAS VERBAL E NOMINAL;


Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo
indispensáveis ao sentido da frase: CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL
Pedra QUE ROLA não cria limo. Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante
As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem. se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões.
Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui.
Principais Casos de Concordância Nominal
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 1) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em
Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de gênero e número com o substantivo.
um advérbio. As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico.
As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: 2) O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão
1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: normalmente para o plural.

Língua Portuguesa 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio. Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica.
3) O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai 4) Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome
para o masculino plural. no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferen-
Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios. temente.
4) O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios.
próximo: A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram).
Trouxe livros e revista especializada. 5) O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o
5) O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próxi- sujeito paciente.
mo. Vende-se um apartamento.
Dedico esta música à querida tia e sobrinhos. Vendem-se alguns apartamentos.
6) O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o 6) O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o
sujeito. verbo para a 3ª pessoa do singular.
Meus amigos estão atrapalhados. Precisa-se de funcionários.
7) O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predica- 7) A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no
tivo no gênero da pessoa a quem se refere. singular e o verbo no singular ou no plural.
Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem)
8) Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo 8) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural.
vão para o singular ou para o plural. Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul.
Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). 9) A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular.
9) Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier Mais de um jurado fez justiça à minha música.
precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. 10) As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando
Já estudei o primeiro e segundo livros. empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo
10) O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. no singular.
Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição.
11) As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a 11) Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o
que se referem. sujeito.
Ela mesma veio até aqui. Deu uma hora.
Eles chegaram sós. Deram três horas.
Eles próprios escreveram. Bateram cinco horas.
12) A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere. Naquele relógio já soaram duas horas.
Muito obrigado. (masculino singular) 12) A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da
Muito obrigada. (feminino singular). frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito.
13) A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica Ela é que faz as bolas.
invariável quando é advérbio. Eu é que escrevo os programas.
Quero meio quilo de café. 13) O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é
Minha mãe está meio exausta. um pronome relativo.
É meio-dia e meia. (hora) Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova.
14) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substan- Fui eu que fiz a lição
tivo a que se referem. Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possí-
Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. veis.
A expressão em anexo é invariável. • que: Fui eu que fiz a lição.
Trouxe em anexo estas fotos. • quem: Fui eu quem fez a lição.
15) Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substitu- • o que: Fui eu o que fez a lição.
em advérbios em MENTE, permanecem invariáveis.
Vocês falaram alto demais. 14) Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na
O combustível custava barato. terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a
Você leu confuso. este sua impessoalidade.
Ela jura falso. Chove a cântaros. Ventou muito ontem.
16) CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões.
sofrem variação normalmente.
Esses pneus custam caro. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER
Conversei bastante com eles. 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos
Conversei com bastantes pessoas. pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PA-
Estas crianças moram longe. RECER concordam com o predicativo.
Conheci longes terras. Tudo são esperanças.
Aquilo parecem ilusões.
CONCORDÂNCIA VERBAL Aquilo é ilusão.
CASOS GERAIS
1) O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. 2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER con-
O menino chegou. Os meninos chegaram. corda sempre com o nome ou pronome que vier depois.
2) Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular. Que são florestas equatoriais?
O pessoal ainda não chegou. Quem eram aqueles homens?
A turma não gostou disso. 3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com
Um bando de pássaros pousou na árvore. a expressão numérica.
3) Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao São oito horas.
plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural. Hoje são 19 de setembro.
Os Estados Unidos são um grande país. De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros.
Os Lusíadas imortalizaram Camões.
Os Alpes vivem cobertos de neve. 4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER
Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular. fica no singular.
Flores já não leva acento. Três batalhões é muito pouco.
O Amazonas deságua no Atlântico. Trinta milhões de dólares é muito dinheiro.

Língua Portuguesa 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• pör o sinal de visto - objeto direto
5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia.
Maria era as flores da casa.
O homem é cinzas. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto
6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER Devemos obedecer aos superiores.
concorda com o predicativo. Desobedeceram às leis do trânsito.
Dançar e cantar é a sua atividade.
Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE
• exigem na sua regência a preposição EM
7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER O armazém está situado na Farrapos.
concorda com o pronome. Ele estabeleceu-se na Avenida São João.
A ciência, mestres, sois vós.
Em minha turma, o líder sou eu. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo.
8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, Essas tuas justificativas não procedem.
apenas um deles deve ser flexionado. • no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se
Os meninos parecem gostar dos brinquedos. com a preposição DE.
Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani
• no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A.
O secretário procedeu à leitura da carta.
REGÊNCIAS VERBAL E NOMINAL;
14. ESQUECER E LEMBRAR
Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramati- • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
calmente do outro. Esqueci o nome desta aluna.
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e Lembrei o recado, assim que o vi.
adjetivos). • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
Exemplos: Esqueceram-se da reunião de hoje.
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM Lembrei-me da sua fisionomia.
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR
PARA = passagem 15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
A regência verbal trata dos complementos do verbo. • pagar - Pago o 13° aos professores.
• dar - Daremos esmolas ao pobre.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA • emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto) • ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
• pretender (transitivo indireto) • agradecer - Agradeço as graças a Deus.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha. • pedir - Pedi um favor ao colega.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
2. OBEDECER - transitivo indireto 16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
Devemos obedecer aos sinais de trânsito. O amor implica renúncia.
3. PAGAR - transitivo direto e indireto • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
Já paguei um jantar a você. COM:
4. PERDOAR - transitivo direto e indireto. O professor implicava com os alunos
Já perdoei aos meus inimigos as ofensas. • no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposi-
5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto ção EM:
Prefiro Comunicação à Matemática. Implicou-se na briga e saiu ferido

6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
Informei-lhe o problema. Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
7. ASSISTIR - morar, residir: Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
Assisto em Porto Alegre.
• amparar, socorrer, objeto direto 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
O médico assistiu o doente. como sujeito:
• PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª
Assistimos a um belo espetáculo. pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di-
• SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto ficuldade, será objeto indireto.
Assiste-lhe o direito. Custou-me confiar nele novamente.
Custar-te-á aceitá-la como nora.
8. ATENDER - dar atenção
Atendi ao pedido do aluno.
• CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto
Estrutura da oração e do período:
Atenderam o freguês com simpatia. FRASE
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo.
9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto O tempo está nublado.
A moça queria um vestido novo. Socorro!
• GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto Que calor!
O professor queria muito a seus alunos.
ORAÇÃO
10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal.
Todos visamos a um futuro melhor. A fanfarra desfilou na avenida.
• APONTAR, MIRAR - objeto direto As festas juninas estão chegando.
O artilheiro visou a meta quando fez o gol.

Língua Portuguesa 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


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PERÍODO TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
Período é a frase estruturada em oração ou orações. Chama-se termos integrantes da oração os que completam a
O período pode ser: significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à
• simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta). compreensão do enunciado.
Fui à livraria ontem. 1. OBJETO DIRETO
• composto - quando constituído por mais de uma oração. Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
Fui à livraria ontem e comprei um livro. transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE.

2. OBJETO INDIRETO
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
São dois os termos essenciais da oração: transitivo indireto.
As crianças precisam de CARINHO.
SUJEITO
Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. 3. COMPLEMENTO NOMINAL
Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por
um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
O sujeito pode ser: Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo)
- simples: quando tem um só núcleo O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo)
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
núcleo: rosas) (advérbio).
- composto: quando tem mais de um núcleo
O burro e o cavalo saíram em disparada. 4. AGENTE DA PASSIVA
(suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na
- oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal voz passiva.
Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) A mãe é amada PELO FILHO.
- indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO.
Come-se bem naquele restaurante. Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO.
- Inexistente: quando a oração não tem sujeito
Choveu ontem. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
Há plantas venenosas. TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma
função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo
PREDICADO alguma circunstância.
Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. São termos acessórios da oração:
O predicado classifica-se em: 1. ADJUNTO ADNOMINAL
1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os
do sujeito. substantivos. Pode ser expresso:
Nosso colega está doente. • pelos adjetivos: água fresca,
Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER, • pelos artigos: o mundo, as ruas
PERMANECER, etc. • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas
Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a • pelos numerais : três garotos; sexto ano
comunicar estado ou qualidade do sujeito. • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos
Nosso colega está doente.
A moça permaneceu sentada. 2. ADJUNTO ADVERBIAL
2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo,
transitivo. lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
O avião sobrevoou a praia. Cheguei cedo.
Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. José reside em São Paulo.
O sabiá voou alto.
Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. 3. APOSTO
• Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece,
de proposição. desenvolve ou resume outro termo da oração.
Minha equipe venceu a partida. Dr. João, cirurgião-dentista,
• Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
auxílio de preposição. O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado.
Ele precisa de um esparadrapo.
• Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao 4. VOCATIVO
mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou
complemento com auxilio de preposição. interpelar alguém ou alguma coisa.
Damos uma simples colaboração a vocês. Tem compaixão de nós, ó Cristo.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo Professor, o sinal tocou.
intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais Rapazes, a prova é na próxima semana.
predicativo do sujeito.
Os rapazes voltaram vitoriosos. PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES
• Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito. No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta.
Ele morreu rico. Fui ao cinema.
• Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal, O pássaro voou.
ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto PERÍODO COMPOSTO
direto ou indireto. No período composto há mais de uma oração.
Elegemos o nosso candidato vereador. (Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens
folgam.)

Língua Portuguesa 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Período composto por coordenação ORAÇÃO SUBORDINADA
Apresenta orações independentes. Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é
(Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.) introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal
nem sempre é a primeira do período.
Período composto por subordinação Quando ele voltar, eu saio de férias.
Apresenta orações dependentes. Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS
(É bom) (que você estude.) Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR
Período composto por coordenação e subordinação
Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
período é também conhecido como misto. Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função
(Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.) de um substantivo.
Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas
ORAÇÃO COORDENADA substantivas classificam-se em:
Oração coordenada é aquela que é independente. 1) SUBJETIVA (sujeito)
As orações coordenadas podem ser: Convém que você estude mais.
- Sindética: Importa que saibas isso bem. .
Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária.
coordenativa.
Viajo amanhã, mas volto logo. 2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto)
- Assindética: Desejo QUE VENHAM TODOS.
Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou Pergunto QUEM ESTÁ AI.
ponto e vírgula.
Chegou, olhou, partiu. 3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto)
A oração coordenada sindética pode ser: Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS.
Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE.
1. ADITIVA: Daremos o prêmio A QUEM O MERECER.
Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas,
também: 4) COMPLETIVA NOMINAL
Ele falava E EU FICAVA OUVINDO. Complemento nominal.
Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM. Ser grato A QUEM TE ENSINA.
A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ. Sou favorável A QUE O PRENDAM.

2. ADVERSATIVA: 5) PREDICATIVA (predicativo)


Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA)
(mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc). Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE.
A espada vence MAS NÃO CONVENCE. Não sou QUEM VOCÊ PENSA.
O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO.
Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO. 6) APOSITIVAS (servem de aposto)
Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE)
3. ALTERNATIVAS: Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME.
Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra
(ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc). 7) AGENTE DA PASSIVA
Mudou o natal OU MUDEI EU? O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR)
“OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel, A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM.
OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!”
(C. Meireles) ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de
4. CONCLUSIVAS: um adjetivo.
Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS, Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas:
PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE,
etc). 1) EXPLICATIVAS:
Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO. Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente,
Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ. atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma
informação.
5. EXPLICATIVAS: Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará.
Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria.
a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.)
Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR. 2) RESTRITIVAS:
Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS. Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo
indispensáveis ao sentido da frase:
ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE Pedra QUE ROLA não cria limo.
É aquela que vem entre os termos de uma outra oração. As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem.
O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido. Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui.
A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos:
CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de
ORAÇÃO PRINCIPAL um advérbio.
Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida As orações subordinadas adverbiais classificam-se em:
por um conectivo. 1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão:
ELES DISSERAM que voltarão logo. Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE.
ELE AFIRMOU que não virá. O tambor soa PORQUE É OCO.
PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma)

Língua Portuguesa 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma 03. O particípio verbal está corretamente empregado em:
comparação. (A) Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos.
O som é menos veloz QUE A LUZ. (B) Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas.
Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA. (C) O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime.
3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: (D) O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos.
POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. (E) A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda.
Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado.
CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava. 04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em
conformidade com a norma culta.
4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese: Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do
SE O CONHECESSES, não o condenarias. interior da concha de moluscos reúne outras características interes-
Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO? santes, como resistência e flexibilidade.
(A) Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato
componentes para a indústria.
com outro:
(B) Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de
Fiz tudo COMO ME DISSERAM.
componentes para a indústria.
Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI.
(C) Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de com-
6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado: ponentes para a indústria.
A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS. (D) Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de
Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA! componentes para a indústria.
Tenho medo disso QUE ME PÉLO! (E) Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de
7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto: componentes para a indústria.
Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE.
Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR. 05. O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema
para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que
8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade: ele está empregado conforme o padrão culto.
À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende. (A) Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem.
QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo. (B) Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje.
(C) Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha.
9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na (D) No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro.
oração principal: (E) Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa.
ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam.
QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam. 06. De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está
correta em:
10) MODAIS: exprimem modo, maneira: (A) As características do solo são as mais variadas possível.
Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE. (B) A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente.
Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE. (C) Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada.
(D) Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações.
ORAÇÕES REDUZIDAS (E) Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo.
Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais:
gerúndio, infinitivo e particípio. 07. Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de
flexão de grau.
Exemplos:
(A) Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo.
• Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO.
(B) Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá duran-
• Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ.
te as férias.
• FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM,
(C) No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos.
conseguirás.
(D) Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim.
• É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS
(E) Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade.
ATENTOS.
• AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO,
Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas pala-
entristeceu-se.
vras completam, correta e respectivamente, as frases dadas.
• É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES
08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento
MAIS.
estatal ciência e tecnologia.
• SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procure-
(A) à ... sobre o ... do ... para (B) a ... ao ... do ... para
me.
(C) à ... do ... sobre o ... a (D) à ... ao ... sobre o ... à
(E) a ... do ... sobre o ... à
PROVA SIMULADA
09. Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a
franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois
01. Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras. eles devem estar aptos comercializar seus produtos.
(A) Na atual conjetura, nada mais se pode fazer. (A) ao ... a ... à (B) àquele ... à ... à
(B) O chefe deferia da opinião dos subordinados. (C) àquele...à ... a (D) ao ... à ... à (E) àquele ... a ... a
(C) O processo foi julgado em segunda estância.
(D) O problema passou despercebido na votação. 10. Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a
(E) Os criminosos espiariam suas culpas no exílio. norma culta.
(A) Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso
02. A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é: trarão grandes benefícios às pesquisas.
(A) Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz. (B) Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando
(B) Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido. com o meio ambiente.
(C) A colega não se contera diante da situação. (C) Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvol-
(D) Se ele ver você na rua, não ficará contente. vendo projetos na área médica.
(E) Quando você vir estudar, traga seus livros.

Língua Portuguesa 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(D) Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apre- (D) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos
sentadas pelos economistas. (E) Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos
(E) Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no
litoral ou aproveitam férias ali. 17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
respeitam as regras de pontuação.
11. A frase correta de acordo com o padrão culto é: (A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,
(A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às que temos uma arrecadação bem maior que a prevista.
chuvas. (B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma
(B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla- sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada.
mações. (C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade
(C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à Policial, confessou sua participação no referido furto.
cultura. (D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste
(D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia.
culpa. (E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
(E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria. negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados.
12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó- 18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e
cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen-
investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele- te, apenas a:
ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação (A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral.
aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido- (B) O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período.
res. (C) O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas.
(Texto adaptado) (D) Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo.
Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir (E) Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames.
as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investi-
dores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: Leia o período para responder às questões de números 19 e 20.
(A) seus ... lhes ... los ... lhes
(B) delas ... a elas ... lhes ... deles O livro de registro do processo que você procurava era o que estava
(C) seus ... nas ... los ... deles sobre o balcão.
(D) delas ... a elas ... lhes ... seu
(E) seus ... lhes ... eles ... neles 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem a
(A) processo e livro. (B) livro do processo.
13. Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo (C) processos e processo. (D) livro de registro.
com o padrão culto. (E) registro e processo.
(A) Quando possível, transmitirei-lhes mais informações.
(B) Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. 20. Analise as proposições de números I a IV com base no período
(C) O diálogo a que me propus ontem, continua válido. acima:
(D) Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. I. há, no período, duas orações;
(E) Me transmita as novidades quando chegar de Paris. II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais;
14. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto IV. de registro é um adjunto adnominal de livro.
direto e indireto em: Está correto o contido apenas em
(A) Apresentou-se agora uma boa ocasião. (A) II e IV. (B) III e IV.
(B) A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) I, III e IV.
(C) Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa.
(D) A conta, deixamo-la para ser revisada. 21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do
(E) Essa história, contar-lha-ei assim que puder. acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho:
I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas;
15. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo.
II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura
Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos
pelo Juiz;
respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é:
III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen-
(A) O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção.
te ao da palavra mas;
(B) O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo.
IV. em ainda não o fez, o equivale a isso, significando leitura do acórdão,
(C) O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção.
e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar.
(D) Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção.
Está correto o contido apenas em
(E) Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo.
(A) II e IV. (B) III e IV.
16. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação (C) I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV.
do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração
de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo 22. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais.
Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima Ao transformar os dois períodos simples num único período compos-
urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Ex- to, a alternativa correta é:
celentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reve- (A) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
rendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das (B) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis.
Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se (C) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais.
programar e participar do referido evento. (D) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais.
Atenciosamente, (E) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis.
ZZZ
Assistente de Gabinete. 23. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraqueci-
De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas dos galhos da velha árvore.
são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre
(A) Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar.
(B) Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos (A) Quem podou? e Quando podou?
(C) Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos (B) Qual jardineiro? e Galhos de quê?

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(C) Que jardineiro? e Podou o quê? RESPOSTAS
(D) Que vizinho? e Que galhos? 01. D 11. B 21. B
(E) Quando podou? e Podou o quê? 02. A 12. A 22. A
03. C 13. C 23. C
24. O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia. 04. E 14. E 24. E
Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibili- 05. A 15. C 25. D
dades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento 06. B 16. A 26. E
correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontua- 07. D 17. B 27. B
ção em: 08. E 18. E 28. C
(A) O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. 09. C 19. D 29. D
(B) O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas. 10. D 20. A 30. B
(C) O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia.
(D) Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas.
(E) Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas. ___________________________________
25. Felizmente, ninguém se machucou. ___________________________________
Lentamente, o navio foi se afastando da costa. ___________________________________
Considere:
I. felizmente completa o sentido do verbo machucar; ___________________________________
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
modo; ___________________________________
III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do _______________________________________________________
fato;
IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar; _______________________________________________________
V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos. _______________________________________________________
Está correto o contido apenas em
(A) I, II e III. (B) I, II e IV. _______________________________________________________
(C) I, III e IV. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V.
_______________________________________________________
26. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro..., _______________________________________________________
indicando concessão, é:
(A) para poder trabalhar fora. _______________________________________________________
(B) como havia programado. _______________________________________________________
(C) assim que recebeu o prêmio.
(D) porque conseguiu um desconto. _______________________________________________________
(E) apesar do preço muito elevado. _______________________________________________________
27. É importante que todos participem da reunião. _______________________________________________________
O segmento que todos participem da reunião, em relação a
É importante, é uma oração subordinada _______________________________________________________
(A) adjetiva com valor restritivo. _______________________________________________________
(B) substantiva com a função de sujeito.
(C) substantiva com a função de objeto direto. _______________________________________________________
(D) adverbial com valor condicional. _______________________________________________________
(E) substantiva com a função de predicativo.
_______________________________________________________
28. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabe-
_______________________________________________________
lecida pelo termo como é de
(A) comparatividade. (B) adição. _______________________________________________________
(C) conformidade. (D) explicação. (E) consequência.
_______________________________________________________
29. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de _______________________________________________________
franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão
contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos di- _______________________________________________________
versificados de acordo com as possibilidades de investimento dos _______________________________________________________
possíveis franqueados.
A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e _______________________________________________________
relaciona corretamente as ideias do texto, é:
(A) digo ... portanto ... mas (B) como ... pois ... mas _______________________________________________________
(C) ou seja ... embora ... pois (D) ou seja ... mas ... portanto _______________________________________________________
(E) isto é ... mas ... como
_______________________________________________________
30. Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos _______________________________________________________
investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados.
A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluí- _______________________________________________________
rem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzi-
_______________________________________________________
da, sem alterar o sentido da frase, é:
(A) Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ... _______________________________________________________
(B) Concluído o processo de seleção dos investidores ...
(C) Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ... _______________________________________________________
(D) Se concluído do processo de seleção dos investidores... _______________________________________________________
(E) Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ...

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Língua Portuguesa 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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da frase (ex: Ontem apareceu um vendedor lá no escritório).

O inglês é mais rígido: praticamente não existem frases sem sujeito e


ele aparece sempre antes do verbo em frases afirmativas e negativas. O
sujeito é sempre um nome próprio (ex: Paul is my friend), um pronome (ex:
He's my friend) ou um substantivo (ex: The house is big).

GRAMÁTICA: Pode-se dizer que o pensamento em inglês se estrutura a partir do su-


jeito; em seguida vêm o verbo, o complemento, e os adjuntos adverbiais.
Para uma boa interpretação de textos em inglês, não adianta reconhecer o
Se interpretar um texto em nossa própria língua já é uma tarefa consi-
vocabulário apenas; é preciso compreender a estrutura, e para isso é de
derada quase impossível por mais da metade da população, imagine então
fundamental importância a identificação do verbo e do sujeito.
interpretar um texto em inglês, que é o que a maioria dos alunos terão que
fazer se quiserem mesmo entrar para uma boa faculdade.
2. Don’t stumble on noun strings: read backwards.
(Não se atrapalhe com os substantivos em cadeia. Leia-os de trás pa-
Muitas escolas e cursos pré-vestibular treinam seus alunos apresen-
ra frente.)
tando-lhes muitos textos e uma extensa lista de vocabulário para que
aprendam a fazer fazendo. Ótima ideia, mas já pensaram se as faculdades
A ordem normal em português é substantivo – adjetivo (ex: casa gran-
de medicina também pensassem assim e logo que o aluno entrasse no
de), enquanto que em inglês é o inverso (ex: big house). Além disto, qual-
primeiro ano de faculdade lhe dessem logo um bisturi para que fosse a-
quer substantivo em inglês é potencialmente também um adjetivo, podendo
prender fazendo?
ser usado como tal. (Ex: brick house = casa de tijolos ; vocabulary compre-
hension test = teste de compreensão de vocabulário). Sempre que o aluno
Antes de começar a interpretar textos é necessário ter alguns instru-
se defrontar com um aparente conjunto de substantivos enfileirados, deve
mentos à mão, e que se saiba usá-los adequadamente. No caso específico
lê-los de trás para diante intercalando a preposição "de".
da interpretação de textos, não adianta dar listas de vocabulário porque só
aprendemos mesmo o significado de uma palavra se nos habituarmos a
3. Be careful with the suffix ...ing.
usá-la em diversas situações, ou seja: na prática diária. Um aluno que
(Cuidado com o sufixo ...ing.)
conheça bem entre 1.000 e 2.000 palavras do idioma terá muito melhores
chances do que aquele que já decorou listas com 3.000 palavras mas não
O aluno principiante tende a interpretar o sufixo ...ing unicamente como
sabe usar nenhuma delas porque só as viu uma vez num texto apresentado
gerúndio, quando na maioria das vezes ele aparece como forma substanti-
em classe.
vada de verbo ou ainda como adjetivo. Se a palavra terminada em ...ing for
um substantivo, poderá figurar na frase como sujeito, enquanto que se for
Para dominar entre 1.000 e 2.000 palavras em inglês serão necessá-
um verbo no gerúndio, jamais poderá ser interpretado como sujeito nem
rios pelo menos 2 anos de estudo, o que significa que se você quer mesmo
como complemento. Este é um detalhe que muito frequentemente compro-
aprender a interpretar textos em inglês terá que estudar mesmo e dedicar-
mete seriamente o entendimento.
se ao máximo.

A segunda ferramenta indispensável para interpretar textos em inglês é


Ex: We are planning to ...
conhecer a gramática. Como você vai saber interpretar se não sabe se a gerund –
What are you doing?
palavra é verbo, substantivo ou adjetivo? Se é sujeito ou objeto? Dê uma
olhada nos exemplos abaixo e verá quanto uma frase em inglês pode ser
complicada para quem não tem prática no idioma: Ex: He likes fishing and camping, and hates
“The woman was looking through the window when he entered the ...ing noun – accounting.
room.” This apartment building is new.

Nessa frase usamos o verbo “look” como o entendemos em português,


ou seja, no gerúndio – para indicar uma ação em andamento. Se acertou, adjective Ex: This is interesting and exciting to me.
ponto para você. Mas vamos em frente: – That was a frightening explosion.
“I think this park is the most boring place I’ve ever visited.”
Se você acertou a primeira e agora apostar que se trata do mesmo ca- 4. Get familiar with suffixes.
so, já errou. Em inglês podemos transformar verbos em adjetivos adicio- (Familiarize-se com os principais sufixos.)
nando ing. Nesse caso a palavra “boring” é um adjetivo que significa chato,
que não tem nada interessante e que nos faz sentir sono ou apatia. Está A utilidade de se conhecer os principais sufixos e suas respectivas re-
entendendo onde quero chegar? Então vamos ao terceiro exemplo: gras de formação de palavras, do ponto de vista daquele que está desen-
“Working on weekends is the worst thing about this job.” volvendo familiaridade com inglês, está no fato de que este conhecimento
permite a identificação da provável categoria gramatical mesmo quando
Aqui “working” foi transformado em substantivo, que significa “o ato de não se conhece a palavra no seu significado, o que é de grande utilidade na
trabalhar”, ou seja “o trabalho” e é o sujeito da oração. interpretação de textos.

Isso é apenas uma pequena mostra de como a falta de prática de vo- Vejam as regras de formação de palavras abaixo e seus respectivos
cabulário e o desconhecimento da gramática podem nos levar a interpretar sufixos, com alguns exemplos:
erroneamente um texto em inglês. Se você quer mesmo aprender, não será SUBSTANTIVO + ...ful = ADJETIVO (significando full of …, having …)
da noite para o dia, mas garanto que com dedicação em poucos meses SUBSTANTIVO + ...less = ADJETIVO (significando without …)
você já será capaz de entender textos simples e ao final de seu curso já SUBSTANTIVO ...ful ADJETIVO ...less ADJETIVO
será um expert. Hope it’s useful! - Zailda Coirano
1. Find the main elements of the sentence: subject and verb. care (cuidado) careful (cuidadoso) careless (descuidado)
(Procure identificar os elementos essenciais da oração - o sujeito e o harm (dano, harmful (prejudicial) harmless (inócuo, inofen-
verbo.) prejuízo) hopeful (esperanço- sivo)
hope (esperança) so) hopeless (que não tem
O português se caracteriza por uma certa flexibilidade com relação ao meaning (signifi- meaningful (signifi- esperança)
sujeito. Existem as figuras gramaticais do sujeito oculto, indeterminado e cado) cativo) meaningless (sem senti-
inexistente, para justificar a ausência do sujeito. Mesmo quando não ausen- pain (dor) painful (doloroso) do)
te, o sujeito frequentemente aparece depois do verbo, e às vezes até no fim

Língua Inglesa 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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power (potência) powerful (potente) painless (indolor)
use (uso) useful (útil) powerless (impotente) ADJETIVO + …ity = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o
useless (inútil) mesmo que o anterior: o estado, a qualidade de; equivalente ao sufixo
...idade do português). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as
beauty (beleza) beautiful (belo, - palavras a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando
skill (habilidade) bonito) - uma grande semelhança com o português.
wonder (maravi- skillful (habilidoso) - ADJETIVO …ity SUBSTANTIVO ABSTRATO
lha) wonderful (maravi-
lhoso) able (apto, que tem condições de) ability (habilidade, capacidade)
active (ativo) activity (atividade)
end (fim) - endless (interminável) available (disponível) availability (disponibilidade)
home (casa) - homeless (sem-teto) complex (complexo) complexity (complexidade)
speech (fala) - speechless (sem fala) flexible (flexível) flexibility (flexibilidade)
stain (mancha) - stainless (sem mancha, generous (generoso) generosity (generosidade)
top (topo) - inoxidável) humid (úmido) humidity (umidade)
wire (arame, fio) - topless (sem a parte de personal (pessoal) personality (personalidade)
worth (valor) - cima) possible (possível) possibility (possibilidade)
wireless (sem fio) probable (provável) probability (probabilidade)
worthless (que não vale productive (produtivo) productivity (produtividade)
nada) responsible (responsável) responsibility (responsabilidade)
SUBSTANTIVO + …hood = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de sincere (sincero) sincerity (sinceridade)
baixa produtividade significando o estado de ser). Há cerca de mil anos
atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma palavra VERBO + …tion (…sion) = SUBSTANTIVO (sufixo de alta produtivi-
independente, com um significado amplo, relacionado à pessoa, sua perso- dade significando o estado, a ação ou a instituição; equivalente ao sufixo
nalidade, sexo, nível social, condição. A palavra ocorria em conjunto com ...ção do português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras
outros substantivos para posteriormente, com o passar dos séculos, se a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma
transformar num sufixo. grande semelhança e equivalência com o português.
SUBSTANTIVO CONTÁVEL …hood SUBSTANTIVO ABSTRATO VERBO ...tion SUBSTANTIVO
adult (adulto) adulthood (maturidade) accommodate (acomodar) accommodation (acomodação)
brother (irmão) brotherhood (fraternidade) acquire (adquirir) acquisition (aquisição, assimilação)
child (criança) childhood (infância) act (atuar, agir) action (ação)
father (pai) fatherhood (paternidade) administer (administrar) administration (administração)
mother (mãe) motherhood (maternidade) attend (participar de) attention (atenção)
neighbor (vizinho) neighborhood (vizinhança)
SUBSTANTIVO + …ship = SUBSTANTIVO ABSTRATO (sufixo de cancel (cancelar) cancellation (cancelamento)
baixa produtividade significando o estado de ser). A origem do sufixo _ship collect (coletar, colecionar) collection (coleta, coleção)
é uma história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma palavra communicate (comunicar) communication (comunicação)
independente na época do Old English, relacionada a shape e que tinha o compose (compor) composition (composição)
significado de criar, nomear. Ao longo dos séculos aglutinou-se com o comprehend (compreender) comprehension (compreensão)
substantivo a que se referia adquirindo o sentido de estado ou condição de confirm (confirmar) confirmation (confirmação)
ser tal coisa. connect (conectar) connection (conexão)
consider (considerar) consideration (consideração)
SUBSTANTIVO CONTÁVEL …ship SUBSTANTIVO ABSTRATO construct (construir) construction (construção)
contribute (contribuir) contribution (contribuição)
citizen (cidadão) citizenship (cidadania)
converse (conversar) conversation (conversação)
dealer (negociante, revendedor) dealership (revenda)
cooperate (cooperar) cooperation (cooperação)
dictator (ditador) dictatorship (ditadura)
correct (corrigir) correction (correção)
friend (amigo) friendship (amizade)
corrupt (corromper) corruption (corrupção)
leader (líder) leadership (liderança)
create (criar) creation (criação)
member (sócio, membro de um membership (qualidade de quem é
clube) sócio) define (definir) definition (definição)
owner (proprietário) ownership (posse, propriedade) demonstrate (demonstrar) demonstration (demonstração)
partner (sócio, companheiro) partnership (sociedade comercial) deport (deportar) deportation (deportação)
relation (relação) relationship (relacionamento) describe (descrever) description (descrição)
direct (direcionar) direction (direção)
ADJETIVO + …ness = SUBSTANTIVO ABSTRATO (significando o discuss (discutir) discussion (discussão)
estado, a qualidade de). distribute (distribuir) distribution (distribuição)
ADJETIVO …ness SUBSTANTIVO ABSTRATO educate (educar, instruir) education (educação, instrução)
elect (eleger) election (eleição)
dark (escuro) darkness (escuridão) evaluate (avaliar) evaluation (avaliação)
happy (feliz) happiness (felicidade) exaggerate (exagerar) exaggeration (exagero)
kind (gentil) kindness (gentileza) examine (examinar) examination (exame)
polite (bem-educado) politeness (boa educação) except (excluir, fazer exceção) exception (exceção)
selfish (egoísta) selfishness (egoísmo) explain (explicar) explanation (explicação)
soft (macio, suave) softness (maciez, suavidade) explode (explodir) explosion (explosão)
thick (grosso, espesso) thickness (espessura) express (expressar) expression (expressão)
useful (útil) usefulness (utilidade) extend (extender, prorrogar) extension (prorrogação)
weak (fraco) weakness (fraqueza)
youthful (com aspecto de youthfulness (característica de quem é form (formar) formation (formação)
jovem) jovem) found (fundar, estabelecer) foundation (fundação)

Língua Inglesa 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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generalize (generalizar) generalization (generalização) boil (ferver) boiler (tanque de aquecimento, caldei-
graduate (graduar-se, formar-se) graduation (formatura) call (chamar, ligar) ra)
compute (computar) caller (aquele que faz uma ligação
humiliate (humilhar) humiliation (humilhado) drum (tamborear, tocar telefônica)
bateria) computer (computador)
identify (identificar) identification (identificação)
dry (secar) drummer (baterista)
imagine (imaginar) imagination (imaginação)
drive (dirigir) drier (secador)
immerse (imergir) immersion (imersão)
erase (apagar) driver (motorista)
incorporate (incorporar) incorporation (incorporação)
fight (lutar) eraser (apagador, borracha)
infect (infeccionar) infection (infecção)
freeze (congelar) fighter (lutador, caça)
inform (informar) information (informação)
interpret (interpretar) freezer (congelador)
inject (injetar) injection (injeção)
kill (matar) interpreter (intérprete)
inspect (inspecionar) inspection (inspeção)
lead (liderar) killer (matador, assassino)
instruct (instruir) instruction (instrução)
light (iluminar, acender) leader (líder)
intend (ter intenção, pretender) intention (intenção)
lock (chavear) lighter (isqueiro)
interpret (interpretar) interpretation (interpretação)
love (amar) locker (armário de chavear)
introduce (introduzir, apresentar) introduction (introdução, apresentação)
manage (gerenciar) lover (amante)
justification (justificação, alinhamento de paint (pintar) manager (gerente)
justify (justificar, alinhar texto) photograph (fotografar) painter (pintor)
texto)
print (imprimir) photographer (fotógrafo)
legislate (legislar) legislation (legislação) prosecute (acusar) printer (impressora)
locate (localizar) location (localização) publish (publicar) prosecuter (promotor)
lubricate (lubrificar) lubrication (lubrificação) read (ler) publisher (editor)
record (gravar, registrar) reader (leitor)
menstruate (menstruar) menstruation (menstruação) report (reportar) recorder (gravador)
modify (modificar) modification (modificação) rob (assaltar) reporter (repórter)
motivate (motivar) motivation (motivação) sing (cantar) robber (assaltante)
nominate (escolher, eleger) nomination (escolha de um candidato) smoke (fumar) singer (cantor)
normalize (normalizar) normalization (normalização) speak (falar) smoker (fumante)
supply (fornecer) speaker (porta-voz, aquele que fala)
obligate (obrigar) obligation (obrigação) teach (ensinar) supplier (fornecedor)
operate (operar) operation (operação) train (treinar) teacher (professor)
opt (optar) option (opção) travel (viajar) trainer (treinador)
organize (organizar) organization (organização) use (usar) traveler (viajante)
orient (orientar) orientation (orientação) wait (esperar) user (usuário)
wash (lavar) waiter (garçom)
permit (permitir) permission (permissão) work (trabalhar) washer (lavador, máquina de lavar)
pollute (poluir) pollution (poluição) write (escrever) worker (trabalhador, funcionário)
present (apresentar) presentation (apresentação) writer (escritor)
privatize (privatizar) privatization (privatização)
produce (produzir) production (produção) VERBO + …able (...ible) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …ável
promote (promover) promotion (promoção) ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo
pronounce (pronunciar) pronunciation (pronúncia) _abilis do latim, que significa capaz de, merecedor de.
protect (proteger) protection (proteção) VERBO …able (...ible) ADJETIVO
qualify (qualificar) qualification (qualificação) accept (aceitar) acceptable (aceitável)
quest (buscar, procurar) question (pergunta) access (acessar) accesible (acessível)
achieve (realizar, alcançar um resultado) achievable (realizável)
receive (receber) reception (recepção) advise (aconselhar) advisable (aconselhável)
reduce (reduzir) reduction (redução) afford (proporcionar, ter meios para custear) affordable (que dá para
register (registrar) registration (registro) apply (aplicar, candidatar-se a) comprar)
regulate (regular) regulation (regulamento) avail (proporcionar, ser útil) applicable (aplicável)
relate (relacionar) relation (relação) believe (acreditar, crer) available (disponível)
repete (repetir) repetition (repetição) compare (comparar) believable (acreditável)
revolt (revoltar-se) revolution (revolução) comprehend (abranger, compreender) comparable (comparável)
salve (salvar) salvation (salvação) predict (predizer, prever) comprehensible (abrangente,
select (selecionar) selection (seleção) question (questionar) compreensível)
situate (situar) situation (situação) rely (confiar) predictable (previsível)
solve (resolver, solucionar) solution (solução) respond (responder) questionable (questionável)
sense (sentir) reliable (confiável)
transform (transformar) transformation (transformação) trust (confiar) responsible (responsável)
translate (traduzir) translation (tradução) understand (entender) sensible (sensível)
transmit (transmitir) transmission (transmissão) value (valorizar) trustable (confiável)
transport (transportar) transportation (transporte) understandable (inteligível)
valuable (valioso)
VERBO + …er = SUBSTANTIVO (significando o agente da ação; sufi-
xo de alta produtividade). VERBO + …ive (…ative) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …tivo
ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo
VERBO ...er SUBSTANTIVO
_ivus do latim, que significa ter a capacidade de.
bank (banco) banker (banqueiro) VERBO …ive (…ative) ADJETIVO
blend (misturar) blender (liquidificador)

Língua Inglesa 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


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act (atuar) active (ativo) turn off - desligar
administrate (administrar) administrative (administrativo) turn down - desprezar
affirm (afirmar) affirmative (affirmativo) turn into - transformar em
attract (atrair) attractive (atrativo)
communicate (comunicar) communicative (comunicativo)
conserve (conservar) conservative (conservador) put off - cancelar, postergar
construct (construir) constructive (construtivo) put on - vestir, botar
expend (gastar) expensive (caro) put - colocar, botar put out - apagar (fogo)
explode (explodir) explosive (explosivo) put away - guardar
inform (informar) informative (informativo) put up with - tolerar
instruct (instruir) instructive (instrutivo)
interrogate (interrogar) interrogative (interrogativo) 6. Make sure you understand the words of connection.
offend (ofender) offensive (ofensivo) (Procure conhecer bem as principais palavras de conexão.)
prevent (prevenir) preventive (preventivo)
produce (produzir) productive (produtivo) Words of connection ou words of transition são conjunções, preposi-
ções, advérbios, etc, que servem para estabelecer uma relação lógica entre
ADJETIVO + …ly = ADVÉRBIO (o mesmo que o sufixo …mente do frases e ideias. Familiaridade com estas palavras é chave para o entendi-
português; sufixo de alta produtividade). mento e a correta interpretação de textos.
ADJETIVO …ly ADVÉRBIO
7. Be careful with false friends.
actual (real) actually (de fato, na realidade) (Cuidado com os falsos conhecidos.)
approximate (aproximado) approximately (aproximadamente)
basic (básico) basically (basicamente) Falsos conhecidos, também chamados de falsos amigos, são palavras
careful (cuidadoso) carefully (cuidadosamente) normalmente derivadas do latim, que têm portanto a mesma origem e que
careless (descuidado) carelessly (de forma descuidada) aparecem em diferentes idiomas com ortografia semelhante, mas que ao
certain (certo) certainly (certamente) longo dos tempos acabaram adquirindo significados diferentes.
dangerous (perigoso) dangerously (perigosamente)
efficient (eficiente) efficiently (eficientemente) 8. Use intuition, don’t be afraid of guesswork, and don’t rely too
eventual (final) eventually (finalmente) much on the dictionary.
exact (exato) exactly (exatamente) (Use sua intuição, não tenha medo de adivinhar, e não dependa muito
final (final) finally (finalmente) do dicionário.)
fortunate (afortunado, feliz) fortunately (felizmente)
frequent (frequente) frequently (frequentemente) Para nós, brasileiros, a interpretação de textos é facilitada pela seme-
hard (duro, difícil) hardly (dificilmente) lhança no plano do vocabulário, uma vez que o português é uma língua
hopeful (esperançoso) hopefully (esperemos que) latina e o inglês possui cerca de 50% de seu vocabulário proveniente do
important (importante) importantly (de forma importante) latim. É principalmente no vocabulário técnico e científico que aparecem as
late (tarde, último) lately (ultimamente) maiores semelhanças entre as duas línguas, mas também no vocabulário
natural (natural) naturally (naturalmente) cotidiano encontramos palavras que nos são familiares. É certo que deve-
necessary (necessário) necessarily (necessariamente) mos cuidar com os falsos cognatos. Estes, entretanto, não chegam a repre-
normal (normal) normally (normalmente) sentar 0,1% do vocabulário de origem latina. Podemos portanto confiar na
obvious (óbvio) obviously (obviamente) semelhança. Por exemplo: bicycle, calendar, computer, dictionary, exam,
occasional (ocasional, occasionally (ocasionalmente, eventu- important, intelligent, interesting, manual, modern, necessary, pronunciati-
eventual) almente) on, student, supermarket, test, vocabulary, etc., são palavras que brasileiros
original (original) originally (originalmente) entendem sem saber nada de inglês. Assim sendo, o aluno deve sempre
perfect (perfeito) perfectly (perfeitamente) estar atento para quaisquer semelhanças. Se a palavra em inglês lembrar
permanent (permanente) permanently (permanentemente) algo que conhecemos do português, provavelmente tem o mesmo significa-
quick (ligeiro) quickly (ligeiramente) do.
real (real) really (realmente)
recent (recente) recently (recentemente) Leitura de textos mais extensos como jornais, revistas e principalmente
regular (regular) regularly (regularmente) livros é altamente recomendável para alunos de nível intermediário e avan-
sincere (sincero) sincerely (sinceramente) çado, pois desenvolve vocabulário e familiaridade com as características
slow (lento) slowly (lentamente) estruturais da gramática do idioma. A leitura, entretanto, torna-se inviável se
successful (bem-sucedido) successfully (de forma bem-sucedida) o leitor prender-se ao hábito de consultar o dicionário para todas palavras
sudden (repentino) suddenly (repentinamente) cujo entendimento não é totalmente claro. O hábito salutar a ser desenvol-
unfortunate (infeliz) unfortunately (infelizmente) vido é exatamente o oposto. Ou seja, concentrar-se na ideia central, ser
urgent (urgente) urgently (urgentemente) imaginativo e perseverante, e adivinhar se necessário. Não deve o leitor
usual (usual) usually (usualmente, normalmente) desistir na primeira página por achar que nada entendeu. Deve, isto sim,
prosseguir com insistência e curiosidade. A probabilidade é de que o en-
tendimento aumente de forma surpreendente, à medida em que o leitor
5. Don’t get thrown off by prepositional verbs: look them up in a mergulha no conteúdo do texto. Ricardo Schutz
dictionary.
(Não se deixe enganar pelos verbos preposicionais.) Para interpretar o inglês, é preciso entender bem
A compreensão ou intelecção de textos envolve o ato de perceber,
Os verbos preposicionais, também chamados de phrasal verbs ou two- conceber, entender -enfim, compreender uma declaração, situação ou
word verbs, confundem porque a adição da preposição normalmente altera problema.
substancialmente o sentido original do verbo. Ex:
go off - disparar (alarme) Além de conhecer ou ter noções sobre o assunto a que a passagem se
go - ir refere, o leitor precisa ser capaz de detectar sutilezas de linguagem, tais
go over - rever, verificar novamente
como ironias, desdéns, trocadilhos, associações, referências, ambiguidades
etc.
turn - virar, girar turn on - ligar

Língua Inglesa 4 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Por sua vez, a interpretação decorre, primeiramente, de um bom en- verdad (espanhol); vérité (francês); verità (italiano);
verdade
tendimento. Ela envolve o ato de deduzir, inferir, julgar -decifrar o teor de verity (inglês); adevăr (romeno)
uma mensagem dentro de parâmetros precisos e convincentes. Setembro
September (inglês); Septiembre (espanhol); Septembre
(francês); Settembre (italiano)
Em resumo: o que é para compreender está explícito no texto (ou na
imagem). O que é para interpretar está implícito. É o que está subjacente, Falsos cognatos e heterossemânticos
nas entrelinhas. Há quem prefira abarcar os conceitos de compreensão e Falsos cognatos ou falsos amigos, são pares de palavras que, apesar
de interpretação sob a denominação de "apreensão". de semelhantes em duas línguas, possuem origens e significados
diferentes.
Nos vestibulares ou concursos públicos, geralmente pede-se a com-
preensão por meio do seguinte enunciado: "De acordo com o texto..." Já as Um outro conceito relacionado são os heterossemânticos. Estes são
questões de interpretação, menos frequentes, podem começar com "Infere- pares de palavras de origem comum, ou seja, verdadeiros cognatos, mas
se do texto..." que sofreram evoluções semânticas distintas nas duas línguas, acabando
por apresentar significados distintos.
Tomemos como exemplo de questão interpretativa a conhecida fábula
de Esopo, "The Ant and the Grasshopper" ("A Cigarra e a Formiga") como o As listas a seguir apresentam tanto os heterossemánticos quanto os
texto dado. (Em inglês, o nome do inseto é gafanhoto, e não cigarra). A falsos cognatos.
questão seria: We may infer that the grasshopper is:
a) lazy; b) masochist; c) smart; d) careless. Falsos cognatos entre a língua portuguesa e a língua inglesa:
Palavra em inglês Falso cognato em português Significado real
Qual a opção correta? A cigarra não era preguiçosa (exercia seu ofício anthem antena hino
de cantora à exaustão), nem masoquista, nem esperta. Ela era, isto sim, ingenious ingênuo engenhoso
imprevidente, descuidada; não pensava no futuro. Letra "d". Wilson Libetaro
pregnant impregnada grávida; prenhe
COGNATO spectacles espetáculos óculos
Cognatos são palavras que tem, etimologicamente, uma origem
comum. Como um adjetivo, a palavra cognato não se limita a palavras, e Heterossemânticos entre a língua portuguesa e a língua inglesa:
significa, de uma forma geral, de mesma origem. Frequentemente, o termo Palavra em inglês Heterossemântico em português Significado real
é utilizado para destacar pares de palavras de duas línguas que tem origem actually atualmente na verdade; realmente
comum, e grafias idênticas ou semelhantes, mas que evoluíram de forma alias aliás pseudônimo; apelido
diferente, total ou parcialmente, quanto ao significado. advert advertir menção; propaganda
appoint apontar marcar
Falsos cognatos são palavras de grafias semelhantes mas que tem argument argumento discussão; debate
origem distintas. O conceito falso cognato tem sido difundido erroneamente assign assinar atribuir; designar
no Brasil como palavras semelhantes em duas línguas, mas de sentidos college colégio faculdade
diversos. Essa definição é errada porque duas palavras semelhantes de comprehensive compeensivo abrangente
sentidos diversos podem ser cognatos legítimos, por terem a mesma conceit conceito vaidade; presunção
origem, mesmo que tenham significados distintos. Assim, é preferível deception decepção ilusão; fraude
utilizar os conceitos de heterossemânticos ("com significados distintos"), devolve devolver transferir
falsos amigos ou falsos conhecidos para esse propósito. exquisite esquisito requintado; agudo; sensível
eventually eventualmente mais cedo ou mais tarde
O conceito de falsos amigos foi estabelecido em 1928 pelos linguistas graduate graduação pós-graduação
franceses Maxime Koessler e Jules Derocquigny no livro Les Faux-Amis ou inhabitable inabitável habitável
Les trahisons du vocabulaire anglais. O elemento mais importante no injury injúria lesão
processo de modificação é o conteúdo semântico, precisamente a cadeia intend entender pretender
significante>significado” que “nos permite compreender [...] o conflito entre library livraria biblioteca
essas duas facetas da palavra (1) .
physician físico médico
prejudice prejuízo preconceito
Existem dois tipos principais de falsos amigos: os estruturais e os
pretend pretender fingir
lexicais. Os falsos amigos estruturais são estruturas gramaticais, de modo
push puxar empurrar
especial sintácticas [...], que apesar de possuírem uma semelhança
realize realizar perceber
exterior, essa não se verifica no sentido e ou uso (2). Os exemplos mais
típicos são os tempos verbais cujo uso varia segundo a forma dos verbos: retribution retribuição represália; punição
por exemplo, transitivos directos em português em vez de indirectos em scholar escolar erudito
outras línguas e vice-versa. sensible sensível sensato
silicon silicone silício
Exemplos de cognatos sympathy simpatia compaixão; pena
Palavra em português Cognatos (idioma)
alto (espanhol); alto (italiano); haut (francês); înalt Falsos amigos entre a língua portuguesa e a língua francesa:
alto
(romeno) Palavra em francês Falso cognato em português Significado real
aire (espanhol); air (francês); air (inglês); aria (italiano); depuis depois desde
ar
aer (romeno)
mot moto palavra
cair caer (espanhol); cadere (italiano); cădea (romeno);
par para por
Klima (alemão); clima (espanhol); climat (francês);
clima pourtant portanto entretanto
climate (inglês); clima (italiano); climă (romeno)
combate (espanhol); combat (francês); combat (inglês);
combate
combattimento (italiano); combatere (romeno) Falsos amigos entre a língua portuguesa e a língua espanhola:
Name (alemão); nombre (espanhol); nom (francês); Falso cognato em
nome Palavra em espanhol Significado real
name (inglês); nome (italiano); nume (romeno) português
superior (espanhol); supérieur (francês); superior absorto absorto distraído
superior
(inglês); superiore (italiano); superior (romeno) aceitar aceitar untar/lubrificar com óleo
trabalho trabajo (espanhol); travail (francês); travaliu (romeno)
aceite aceite óleo

Língua Inglesa 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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acordarse acordar lembrar-se/recordar-se tradutor despreparado deixa-se levar pela semelhança gráfica e sônica da
alargar alargar alongar palavra nos dois idiomas, adapta morfologicamente o termo ao português,
mantendo a acepção original do inglês e conferindo-lhe um significado
alias aliás alcunha/nome suposto
inexistente em nosso idioma.
anécdota anedota história breve/episódio real
ano ano ânus Somando-se a isso os erros gramaticais e as impropriedades sintáticas
apellido apelido sobrenome fica fácil entender o aparecimento de um novo dialeto médico em formação,
azar azar casualidade misto de português e inglês, que poderíamos chamar de PORTUGLÊS.
balón balão bola
barata barata promoção O fato é mais raro nas traduções literárias, porquanto nessa área os
tradutores são mais bem preparados.
bicha bicha serpente
bola bola globo Vejamos alguns exemplos mais comuns de falsos cognatos da língua
borrar borrar apagar inglesa encontrados em traduções de textos médicos:
brincar brincar saltar • Assign (v.) - traduz-se por designar e não assinar
cabrón cabra sujeito malandro • Actually - traduz-se por realmente e não atualmente
cachorro cachorro filhote • Adherence - adesão e não aderência (ao tratamento)
verbo (tú cal- • Adhesion - aderência e não adesão (visceral)
calzas calças
zas)/meias/calções • Advert - aludir, mencionar e não advertir
carroza carroça carruagem • Aperture - abertura, orifício e não apertura, estreitamento
cierto certo verdadeiro • Appoint (v.) - marcar e não apontar (consulta)
cola cola fila • Application - inscrição, matrícula e não aplicação
contaminar contaminar poluir • Clearence - depuração e não clareamento
• College - Faculdade e não Colégio
cuello coelho pescoço
• Conference - reunião, associação e não conferência (palestra)
crianza criança criação
• Confidence - confiança e não confidência (estatística)
desenvolver desenvolver abrir/desembrulhar • Defer (v.) - adiar e não deferir
doce doce doze • Devolve (v.) - transferir e não devolver
donde de onde onde • Discrete - distinto, separado e não discreto
embarazar embaraçar engravidar • Disorder - transtorno e não desordem
engrasado engraçado lubrificado/engraxado • Divert (v.) - desviar e não divertir
escoba escova vassoura • Entail (v.) - acarretar e não entalhar
escritorio escritório secretário • Exit - saída e não êxito
exquisito esquisito delicioso/elegante • Injury - lesão e não injúria (dano a um órgão ou tecido)
estufa estufa fogão • Lecture - conferência, preleção e não leitura
feria férias feira • Library - biblioteca e não livraria
firma firma assinatura • Morose - mal-humorado e não moroso
• Offensive - desagradável, repugnante e não ofensivo (odor)
funda funda fronha
• Paper - trabalho publicado e não papel
jugo jugo suco
• Parents - pais e não parentes
largo largo comprido • Policy - política, programa e não polícia
leyenda legenda lenda • Prejudice - preconceito e não prejuízo
luego logo depois • Process - protuberância e não processo (anatomia)
maestro maestro professor • Prospect - perspectiva e não prospecto
manteca manteiga banha • Provocative - indutor e não provocativo (teste diagnóstico)
mermelada marmelada doce • Realise (v.) - perceber, compreender e não realizar
mirar mirar olhar • Recipient - ganhador, beneficiário e não recipiente
oso osso urso • Record (v.) - registrar e não recordar
palco palco camarote • Relapse - recaída, recidiva e não relapso
pelirrojo perigoso ruivo • Relatives - parentes e não relativos
• Requirement - condição, requisito e não requerimento
patio pátio platéia
• Resume (v.) - retomar, reassumir e não resumir
propina propina gorjeta
• Severe - grave, intenso, acentuado e não severo
rato rato momento • Subtle - sutil, tênue e não súbito
rojo roxo vermelho
salada salada salgada Outra dificuldade das traduções reside na polissemia. Denomina-se po-
tapa bofetada tira-gosto lissemia a multiplicidade de significações para a mesma palavra. Se o
taza taça xícara tradutor não dominar o assunto que está traduzindo, cairá em verdadeiras
armadilhas. Vejamos alguns exemplos:
FALSOS COGNATOS • Affection - Tem o sentido de afecção e também o de afeição
Denominam-se falsos cognatos ou falsos amigos "palavras semelhan- • Affiliate (v.) - tanto pode significar filiar-se (a uma sociedade,) como
tes em duas línguas, mas de sentidos totalmente diversos". determinar a paternidade.
• Ambulant (patient) - paciente de ambulatório, ou capaz de cami-
Um bom tradutor, além de dominar o assunto do texto a ser traduzido, nhar.
deve conhecer bem a língua do autor e, melhor ainda, a sua própria, o que, • Assume (v.) - assumir e também admitir, aceitar
de modo geral, não se observa em livros médicos traduzidos no Brasil do • Anecdotic - significa não documentado e também anedótico, no
inglês para o português. sentido de pilhéria, de narrativa jocosa.
• Aspect - além de aspecto significa também lado, face
Dentre as muitas dificuldades de tradução estão os falsos cognatos. O • Attend - além de atender significa também acompanhar, seguir-se

Língua Inglesa 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a, provir de Attention - - Tentativa, experiência, esforço.
• Casuality - casualidade e também acidente, desastre Attraction - - Atenção, cuidado, cortesia, fineza.
• Compass - pode ser compasso ou bússola Authority - - Atração; atrativo; simpatia, encontro.
• Consistent - pode ser consistente e também compatível, congruen- Automatic - - Autoridade; poder, domínio,
te Awake - - Automática, mecânico, maquinal.
• Elegant - além de elegante significa precisão científica (pesquisa) Baby - - Acordado, alerta, vigilante, atento.
• Envelope - envelope (sobrecarta) e invólucro, envoltório Back - - Criancinha de peito, bebê, nené, o caçula.
• Fatality - traduz-se por fatalidade ou morte por acidente Bad - - Dorso, atrás, costas, lombo, espáduas, parte
• Figure - traduz-se por figura e também por número Bag - traseira.
• Forceps - pode ser pinça de modo genérico, ou fórceps obstétrico Balance - - Mau, ruim; perverso, malvado.
Ball - - Saco, bolsa, saco de viagem, maleta.
• Fluid - traduz-se por líquido ou fluido, dependendo do contexto
Band - - Balanço, equilíbrio, estabilidade.
• Inoculate (v.) - tanto expressa inocular, como propagar, disseminar
Base - - Bolsa, globo, esfera, projétil.
• Instance- Além de instância, tem o significado de exemplo, caso i- Basin - - Cadarço, bando, orquestra.
lustrativo Basket - - Base, fundamento, pedestal, alicerce.
• Legend - traduz-se por lenda ou legenda, na dependência do con- Bath - - Bacia, vasilha, lago artificial.
texto Be - - Cesto, cesta, obra trançada.
• Medicine - tanto quer dizer medicina como remédio Beautiful - - Banho; banheira.
• Sequel - tanto pode ser sequela, como sequência Because - - Ser, estar, existir, acorrer, acontecer, permane-
• Subject - tanto significa sujeito, como tema, matéria Bed - cer,
• Succeed - não é apenas suceder; significa ter êxito, ser bem suce- Bee - - Belo, lindo, formoso, admirável, magnífico.
dido Before - - Porque, por causa de.
Alguns falsos cognatos já estão arraigados no vocabulário médico em Behaviour - - Cama, leito; canteiro.
suas pseudotraduções, tais como aderência (ao tratamento); assumir, com Belief - - Abelha.
o sentido de admitir; injúria, em lugar de lesão; clareamento, em vez de Bell – - Antes, diante, á frente, na dianteira.
depuração; consistente significando compatível, sugestivo; provocativo, em - Procedimento, comportamento, conduta.
lugar de indutor, para os testes diagnósticos que produzem determinados Bent - - Fé, crença, credo, confiança.
efeitos; severo, em substituição a grave, intenso, acentuado; envelope Berry - - Campainha, sino, sineta, guizo.
como termo de biologia em lugar de invólucro, envoltório; fluido, como - Curvo, torto, curvatura; inclinação.
sinônimo de líquido, e muitos outros. - Frutinha, baga, grão (de café)-
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/falsoscognatos.htm Between - - Entre (dois), no meio de (duas pessoas ou
Bird - coisas).
VOCABULÁRIO INGLÊS - PORTUGUÊS Birth - - Pássaro, ave.
LISTA COMPLETA DAS 850 PALAVRAS DO INGLÊS BÁSICO Bit - - Nascimento, estirpe, linhagem
About - - Acerca de, sobre, a respeito de. Bite - - Bocado, pedaço, pouco, pouquinho.
Account - - Conta, relação, cálculo. Bitter - - Mordedura, dentada; picada.
Acid - - Ácido. Black - - Amargo, amargoso.
Across - - Através de, por, de um lado a outro. Blade - - Preto, negro; escura, tenebroso
Act - - Ação, ato, auto, escritura Blood - - Lâmina, gume, folha (de faca), navalha.
Addition - - Adição, aumento, acréscimo. Blow - - Sangue, raça; sumo, laços de sangue.
Adjustment – - Adaptação, ajuste, acordo. Blue - - Golpe, pancada; sopro; murro, sopapo.
Admirable - - Admirável. Board - - Azul, roxo (diz-se da pele) triste, abatido,
Advertisement - - Anúncio, aviso, reclame (comercial). Boat - nervoso,
After - - Depois, após, em seguida. Body - - Prancha, tábua, comissão, cartão, papelão
Again - - Outra vez, novamente, de novo. Boiling - - Lancha, barco, bote, embarcação.
Against - - Contra, em oposição a. Bone - - Corpo, sociedade; cadáver; tronco
Agreement - - Concórdia, ajuste, convênio, pacto. Book - - Fervente, fervura, escaldante,
Air - - Ar, aparência, aspecto. Boot - - Osso, ossadas, espinha de peixe.
Ali = - Todo, todos, tudo, completo, perfeito. Bottle - - Livro, tomo; caderno
Almost - - Quase, aproximadamente, pouco mais de. Box - - Bota, botina; caixa, porta-malas.
Among - - Entre (vários), no meio de. Boy - - Garrafa, frasco, vidro.
Amount - - Quantidade, soma, montante, total. Brain - - Caixa, guarita, cabana, boleia, sopapo bofetão,
Amusement - - Divertimento, recreação, passatempo. Brake - - Menino, garoto, rapaz, moço; filho
And - - E. Branch - - Cérebro, juízo, entendimento, inteligência.
Angle - - Ângulo, esquina, canto, ponto de vista. Brass - - Breque, freio, trava.
Angry – - Raivoso, irritado, indignado, zangado. Bread - - Ramo, bifurcação, filial, subdivisão, ramal,
Animal - - Animal, fera. Breath - agência.
Answer - - Resposta, réplica. Brick - - Latão, bronze, placa sepulcral de bronze.
Ant - - Formiga, Bridge - - Pão, alimento, sustento, hóstia.
Any - - Algum, qualquer, quaisquer, todo, toda; todo e Bright - - Fôlego, respiração, sopro, hálito.
Apparatus - qualquer, Broken - -Tijolo, tablete, pastilha, ladrilho.
Apple - - Aparelho, maquinismo, aparato, Brother - - Ponte, jogo de cartas (bridge)
Approval - - Maça Brown - - Brilhante, perspicaz, luminoso, polido.
Arch - - Aprovação, sanção, ratificação. Brush - - Quebrado, fraturado, despedaçado, acidentado
Argument - - Arco, abóbada celeste. Bucket - - irmão; amigo intimo, companheiro.
Arm - - Argumento, discussão, raciocínio, razões. Building - - Castanho, pardo, moreno, trigueiro.
Army - - Braço; pata, membro anterior dos mamíferos. Bulb - - Escova, pincel, broxa.
Ah - - Exército; multidão, hoste, legião. Bum - - Balde, vaso de metal.
As - - Arte; perícia, habilidade, destreza. Burst - - Edifício, construção.
At - - Como, quanto, qual. Business - - Globo, bulbo.
Attack - - Em, para, junto a, á, ás, ao, aos, até no, na. But - - Queimadura.
Attempt - - Ataque, investida, assalto, agressão, ofensa. - Explosão, estouro.

Língua Inglesa 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
- Negócio, ocupação. Damage - - Dano, perda, indenização
- Mas, exceto, apenas. Danger - - Perigo, risco. .
Butler - - Manteiga. Dark - - Escuro, sombrio.
Button - - Botão. Daughter - - Filha
By - - Por, com, em. day - - Dia.
Cake - - Bolo, pastel. Dead - - Mono, inerte.
Camera - - Máquina fotográfica. Dear - - Querido, caro.
Canvas - - Lona, brim encorpado. Death - - Mona, óbito.
Card - - Cartão, baralho. Debt - - Divida, débito.
Care - - Cuidado, cautela. Decision - - Decisão, resolução.
Carriage - - Carruagem, transporte. deep - - Fundo, profundo.
Cart - - Carroça, carreta. Degree - - Grau, classe.
Cat - - Gato. Delicate - - Delicado, esmerado.
Cause - - Motivo, causa. Dependent - - Dependente, anexo.
Certain - - Cerro, exalo. Design - - Desenho, modelo, intenção.
Chain - - Corrente, cadeia. Desire - - Desejo, vontade.
Chalk - - Giz. Destruction - - Destruição.
Chance - - Ocasião, "chance", oportunidade. Detail - - Particularidade, detalhe.
Change - - Mudança, variação. Development - - Desenvolvimento.
cheap - - Barato, ordinário. Different - - Diferente, divergente.
Cheese - - Queijo. Digestion - - Digestão.
Chemical - - Químico. Direction - - Direção, instrução.
Chest - - Peito, caixão, arca. Dirty - - Sujo, imundo.
Chief - - Chefe, principal. Discovery - - Descobrimento, revelação.
Chin - - Queixo. Discussion - - Discussão, altercação.
Circle - - Circulo, giro. Disease - - Doença, enfermidade.
Clean - - Limpo, asseado. Disgust - - Desgosto, repugnância.
Clear - - Claro, asseado. Distance - - Distância, intervalo.
Clock - - Relógio de parede. Distribution - - Distribuição.
Cloth - - Pano, tecido. Division - - Divisão, repartição.
Cloud - - Nuvem, nevoeiro. Do - - Fazer, efetuar.
Coal - - Carvão, hulha. Dog - - Cão, cachorro.
Coat - - Casaco, camada. Door - - Porta, entrada.
Cold - - Frio. Doubt - - Dúvida, incerteza.
Collar - - Colarinho, gola. Down - - Baixo, embaixo, para baixo.
Colour - - Cor. Drain - - Escoadouro, drenagem.
Comb - - Pente, crista. Drawer - - Gaveta
Come - - Vir, chegar. Dress - - vestuário, traje, vestido.
Comfort - - Conforto. Drink - - Bebida, gole.
Committee - - Comissão, junta. Driving - - Direção, impulso.
Common - - Comum, público Drop - - Gota, queda.
Company - - Companhia, sociedade. Dry - - Seca, enxuto.
Comparison - - Comparação. Dust - - Pó, poeira.
Competition - - Rivalidade, concurso. Ear - - Ouvido, orelha.
Complete - - Completo, parteiro. Early - - Cedo, precoce.
Complex - - Complexo, complicado. Earth - - Terra, globo terrestre.
Condition - - Condição, estado. East - - Leste, oriental.
Connection - - Ligação, conexão. Edge - - Borda, gume, canto.
Conscious - - Cônscio, convicto. Education - - Educação, ensino.
Control - - superintendência, controle. Effect - - Efeito, consequência.
Cook - - Cozinheira. Egg - - Ovo.
Copper - - Cobre. Elastic - - Elástico.
Copy - - Cópia, exemplar. Electric - - Elétrico.
Cord - - Corda. End - - Fim, conclusão.
Cork - - Rolha, cortiça. Engine - - Máquina, locomotiva.
Cotton - - Algodão, tecido. Enough - - Bastante, suficiente.
Cough - - Tosse. Equal - - Igual, proporcionado.
Country - - Província, roça, pais. Error - - Erro, engano, pecado.
Cover - - Capa, coberta, tampa, talhar. Even - - Ainda que, pleno, lisa
Cow - - Vaca. Event - - Acontecimento, desfecho.
Crack - - Fenda, racha, estalo. Ever - - Em qualquer tempo, já.
Credit - - Crédito, reputação. Every - - Cada, todos.
Crime - - Crime, delito. Example - - Exemplo, por exemplo.
Cruel - - Cruel, terrível. Exchange - - Câmbio, troca, bolsa.
Crush - - Esmagamento, choque. Existence - - Existência, vida.
Cry - - Grito, choro. Expansion - - Expansão, dilatação
Cup - - xícara, chávena. Experience - - Experiência, prática.
Current - - Corrente, correnteza Expert - - Perito, técnico.
Curtain - - Cortina, bastidor. Eye - - Olho, vista.
Curve - - Curve, volta. Face - - Rosto, aspecto.
Cushion - - Almofada, coxim Fact - - Fato, acontecimento.
Cut - - Golpe, cone, cortado. Fall - - Queda, outono.

Língua Inglesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
False - - Falsa, fingido, postiço. happy - - Feliz, propicia.
Family - - Família, parentesco. Harbour - - Porto de mar, praia.
Far - - Longe, ao longe. Hard - - Duro, difícil.
Farm - - Fazenda, roça. Harmony - - Harmonia
Fat - - Gordo, corpulento, banha. Hat - - chapéu.
Father - - Pai, padre. Hate - - Ódio, aborrecimento
Fear - - Medo, susto. Have - - Ter, haver.
Feather - - Pena, pluma. He - - Ele, aquele
Feeble - - Fraco, débil. Head - - Cabeça, diretor.
Feeling - - Tato, sensação. Healthy - - Sadio, são.
Female - - Fêmea, feminino. Hearin - - Ação de ouvir, audiência.
Fertile - - Fértil, fecundo. Heart - - Coração.
Fiction - - Ficção, fábula. Heat - - Calor, ardor.
Field - - Campo, acampamento. Help - - Auxilio, socorro.
Fight - - Combate, peleja. Here - - Aqui, neste lugar.
Finger - - Dedo da mão. High - - Alto, elevado.
Fire - - Fogo, incêndio. History - - História, crônica.
First - - Primeiro, primitivo. Hale - - Buraco, orifício.
Fish - - Peixe. Hollow - - Oco, côncava.
Fixed - - Fixo, cerro, determinado. Hook - - Gancho, farpa.
Flag - - Bandeira, estandarte. Hope - - Esperança, expectativa.
Flame – - Chama, labareda. Horn - - Chifre, trombeta.
Flat - - Canto, plano, moradia. Horse - - Cavalo.
Flight - - Vôo, fuga. Hospital - - Hospital.
Floor - - Pavimento, Soalho. Hour - - Hora.
Flower - - Flor. House - - Casa, residência.
Fly - - Mosca. How - - Como, quanto.
Fold - - Dobra, curral. Humour - - Humor, gênio
Food, - - Alimento, comida. I- - Eu.
Foolish - - Tolo, irrisório. Ice - - Gelo, sorvete.
Foot - - Pé. Idea - - ideia, pensamento.
For - - Para, par, porque. lf - - Se, ainda que.
Force - - Força, vigor, violência. ill - - Doente, mal.
Fork - - Garfo, forquilha. important - - importante.
Form - - Forma, modelo. impulse - - Impulso, sugestão.
Forward - - Adiante, para diante. In - - Em, a, entre.
Fowl - - Ave, galináceo. Increase - - Aumento, incremento.
Frame - - Moldura, estruture, aro, Industry - - Indústria, atividade.
Free - - Livre, grátis. Ink - - Tinta.
Frequent - - Frequente, assíduo Insect - - inseto.
Friend - - Amigo, protetor. insensible - - insensível
From - - De, do, da perto de. instrument - - Instrumento, ferramenta,
Front - - Frente, fachada, testa. Insurance - - Seguro, garantia
Fruit - - Fruta. interest - - Interesse, pane, juros.
Full - - Cheio, repleto. Invention - - invenção.
Future - - Futuro, vindouro. Iron - - Ferro, ferro de engomar.
Garden - - Jardim. island - - ilha.
General - - Geral, universal. Jelly - - Geleia.
Get - - Obter, tornar-se, vir. Jewel - - Jóia, preciosidade.
Girl - - Moça, menina. Join - - União, adesão.
Give - - Dar, conceder. Joumey - - Viagem, jornada.
Glass - - Vidro, copo, óculos. Judge - - Juiz, árbitro.
Glove - - Luva. Jump - - Salto, pulo.
Go - - Ir, andar, viajar, mover-». Keep - - Segurar, conservar, guardar, preservar
Goat - - Cabra, caprino. Kettle - - Chaleira, caldeira.
Gold - - Ouro. Key - - Chave, tom, clave.
Good - - Bom, benigno. Kick - - Coice, pontapé.
Government - - Governo, poder. Kind - - Amável, amigável.
Grain - - Grão, semente, bago. Kiss - - Beijo, ósculo.
grass - - Capim, erva. Knee - - Joelho.
Great - - Grande, grandioso. Knife - - Faca.
Green - - Verde, fresco. Knot - - Nó, nó de madeira,
Grey - - Cinzenta, grisalho. Knowledge - - Conhecimento, ciência,
Grip - - Garra, abrangimento. Land - - Terra, terreno, país.
Group - - grupo. Language - - Língua, idioma.
Growth - - Crescimento, aumento. Last - - Ultimo, passado.
Guide - - Guia, condutor. Late - - Tarde, atrasado
Gun - - Espingarda, canhão, revólver. Laugh - - Riso, risada.
Hair - - Cabelo, pêlo, crina. Law - - Lei, regra, jurisprudência.
Hammer - - Martelo, malho. Lead - - Chumbo.
Hand - - Mão, talho de letra. Leaf - - Folha (de árvore ou de livro)-
Hanging - - Suspenso, pendurado. Leaming - - Ciência, instrução.

Língua Inglesa 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Leather - - Couro, pele. Natural - - Natural, originário
Left - - Esquerdo. Near - - Próximo, peno.
Leg - - Perna. Necessary - - Necessário, preciso.
Let - - Deixar. Neck - - Pescoço, gargalo.
Letter - - Letra, cana Need - - Necessidade, falta.
Level - - Nível, altitude, plano. Needle - - Agulha, ponta
Library - - Biblioteca Nerve - - Nervo, coragem
Lift - - Levantamento, elevador. Net - - Rede.
Light - - Luz, lampião. New - - Novo, recente.
Like - - Semelhante, parecido. News - - Novidades, noticias.
Limit - - Fronteira, limite. Night - - Noite
Line - - Linha, risco, fileira. No - - Não, nenhum, nada.
Linen - - Linho, roupa branca. Noise – - Ruído, barulho.
Lip - - Lábio, beiço Normal - - Normal, regular.
Liquid - - Liquido, umidade North - - Nona, setentrional.
List - - Lista, catálogo, Nose - - Nariz, focinho.
Little – - Pequeno, pouco. Not - - Não, nem.
Living - - Vivo, vida. Note - - Nota, apontamento, nota musical.
Lock - - Fechadura. Now - - Agora, presentemente.
Long - - Longo, comprido, Number - - Número, algarismo.
Look - - Aspecto, aparência, olhar Nut - - Noz, porca (de Parafuso).
Loose - - Solto, livre Observation - - Observação, atenção.
Lass - - Perda, desaparecimento. Of - - De.
Loud - - Alto, estrondoso. Off - - Longe, distante, livre.
Lave - - Amor, afeição. Offer - - Oferecimento, oferta
Low - - Baixo, degenerado. Office - - Escritório, oficio.
Machine - - Máquina. mecanismo. Oil - - Óleo, azeite.
Make - - Fazer, fabricar, contribuir. Old - - Velho, antigo.
Male - - Macho, masculino. On - - Sobre, em, em cima.
Man - - Homem, varão, ser humano. Only - - Somente, único.
Manager - - Diretor, gerente. Open - - Aberto, livre,
Map - - Mapa, carta geográfica. Operation - - Operação, atividade.
Mark - - Marca, sinal. Opinion - - Opinião.
Market - - Mercado, praça. 3pposite - - Oposto, fronteiro.
Married - - Casado. Or - - Ou.
Mass - - Massa, conjunto Orange - - Laranja, cor de laranja.
Match - - Fósforo. 3rder - - Ordem, comando.
Material - - Material, corporal Organisation - - Organização, companhia.
May - - Poder (verbo auxiliar de possibilidade)- Ornament - - Ornato, enfeite.
Me - - Me. eu Other - - Outros, outro.
Meal - - Refeição, farinha. Out - - Fora, para fora,
Measure - - Medida, regra. metro Oven - - Forno.
Meat - - Carne. Over - - Sobre, por cima.
Medical - - Medicinal, médico Owner - - Dono, possuidor
Meeting - - Reunião, sessão. Page - - Página.
Memory - - Memória, recordação Pain - - Dor, sofrimento.
Metal - - Metal. Paint - - Pintura.
Middle - - Meio, centro Paper - - Papel, jornal.
Military - - Militar, militares Parallel - - Paralelo.
Milk - - Leite Parcel - - Pacote, porção
Mind - - Mente. pensamento. Pan - - Parte, quinhão
Mine - - Mina. caverna. Past - - Passado, último.
Minute - - Minuto. Pasta - - Massa, grude, pastel,
Mist - - Neblina, revoa. Payment - - Pagamento, recompensa.
Mixed - - Misturado, turvo. Peace - - Paz.
Money - - Dinheiro, moeda. Pen - - Pena, redil.
Monkey - - Macaco Pencil - - Lápis.
Month - - Mês. Person - - Pessoa, personagem.
Moon - - Lua. Physical - - Físico, corporal,
Morning - - Manhã. Picture - - Pintura, quadro, filme.
Mother - - Mãe. Pig - - Leitão, parco,
Motion - - Movimento, moção. Pin - - Alfinete, agulha,
Mountain - - Montanha. Pipe - - Cano, tubo, cachimbo.
Mouth - - Boca, embocadura. Place - - Lugar, sitio, colocação
Move - - Mudança, movimento. Plane - - Plaina, plano
Much - - Muito, bastante. Plan: - - Planta, fábrica.
Muscle - - Músculo Plate - - Prato, chapa
Music - - Música, peça musical. Play - - Jogo, brinquedo, divertimento
Nail - - Unha, prego. Please - - Faça o favor
Name - - Nome, reputação. Pleasure - - Prazer, deleite, agrado.
Narrow - - Estreito, apertado Plough - - Arado
Nation - - Nação, nacionalidade. Pocket - - Bolso, algibeira.

Língua Inglesa 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Point - - Ponta, ponto, lugar. Round - - Redondo, ao redor.
Poison - - Veneno Rub - - Fricção, esfregadura.
Polish - - Graxa, lustre, educação Rule - - Regra, norma, governo
Political - - Político. Run - - Corrida, curso, marcha.
Poor - - Pobre, mísero. Sad - - Triste, melancólico.
Porter - - Carregador, porteiro. Safe – - Salvo, livre, seguro.
Position - - Posição, estado, situação Sail - - Vela de navio, navegação.
Possible - - Possível, Salt - - Sal.
Pot - - Panela, jarra. Same - - Mesmo, idêntico.
Potato - - Batata. Sand - - Areia, areal.
Powder – - Pó, pólvora, Say - - Dizer, afirmar, afirmação.
Scale - - Medida, balança, escala.
Power - - Poder, força, School - - Escola, aula, colégio.
Present - - Presente, atual, Science - - Ciência, sabedoria.
Price - - Preço, recompensa, Scissors - - Tesoura.
Print - - impressão, gravura Screw - - Parafuso.
Prison - - Prisão. Sea - - Mar, oceano.
Private - - Privado, secreto Seat - - Assento, cadeira.
Probable - - Provável. Second - - Segunda (número dois).
Process - - Processo. Secret - - Secreto, misterioso.
Produce - - Produto, fornecimento. Secretary - - Secretário.
Profit - - Ganho, lucro, proveito. See - - Ver, olhar, perceber
Property - - Propriedade, bens. Seed - - Semente, sementeira.
Prose - - Prosa, Seem - - Parecer, aparentar.
Protest - - Protesto, Selection - - Escolha, seleção.
Public - - Público, povo, Self - - Mesmo, mesma, próprio, Própria.
Pull - - Puxão, sacudidela, Send - - Mandar, enviar
Pump - - Bomba (de água ou ar). Sense - - Razão, significação, sentido.
Punishment- - Punição, castigo Separate - - Separado, apertado.
Purpose - - Intento, propósito. Serious - - Sério, grave.
Push - - Empurrão, soco Servant - - Criado, criada.
Put - - Pôr, colocar, empregar. Sex - - Sexo, gênero.
Quality - - Qualidade. Shade - - Sombra, obscuridade.
Question - - Pergunta, problema. Shake - - Abalo, sacudidela.
Quick - - Vivo, ágil, ligeiro. Shame - - Vergonha, ignominia.
Quiet - - Quieto, pacifico. Sharp - - Afiado, atilado, em ponto.
Quite - - Inteiramente. Sheep - - Carneiro, ovelha.
Rail - - Trilho, bitola, corrimão. Shelf - - Estante, prateleira.
Rain - - Chuva. Ship - - Navio, embarcação.
Range - - Fila, extensão, curso Shirt - - Camisa (homem).
Rat - - Rato. Shock - - Encontro, choque, abalo.
Rate - - Preço, taxa, razão, velocidade. Shoe - - Sapata, calçado
Ray - - Raio. Short - - Curto.
Reaction - - Reação, oposição. Shut - - Fechado, cerrado.
Reading - - Leitura, revisão ,interpretação. Side - - Lado, flanco.
Ready - - Pronto, expedido, disposto. Sign - - Sinal, marca, Placa.
Reason - - Razão, causa, motivo. Silk - - Seda, fio de seda.
Receipt - - Recibo, recebimento. Silver - - Prata.
Record - - Recorde, registro, disco Simple - - Simples, singelo.
Red - - Vermelho, encarnado. Sister - - irmã.
Regret - - Pesar. sentimento, arrependimento Size - - Tamanho, calibre
Regular - - Regular, exalo, pontual. Skin - - Pele, couro, casca.
Relation - - Relação, ligação, Parentesco. Skirt - - Saia, fralda.
Religion - - Religião, culto. Sky - - Céu, firmamento.
Representative - - Representante, deputado. Sleep - - Sono, descansa.
Request - - Pedido, solicitação, indagação. Slip - - Escorregadela, descuido.
Respect - - Respeito. slope - - Declive, ladeira.
Responsible - - Responsável, encarregado. 310w - - Vagaroso, lento.
Rest - - Repouso, resto, restante. Small - - Pequeno, miúdo.
Reward - - Recompensa, compensação. Smash - - Choque, falência, despedaçamento.
Rhythm - - Ritmo, compasso Smell - - Cheiro, olfato, fragrância.
Rice - - Arroz. Smile - - Sorriso.
Right - - Direito, justa, mão direita. Smoke - - Fumo, fumaça.
Ring - - Anel, circulo, argola. Smooth- - Liso, plana.
River - - Rio, correnteza. Snake - - Cobra, serpente.
Road - - Caminho. estrada. Sneeze - - Espirro.
Rod - - Vara. bastão, bordão. Snow - - Neve.
Roll - - Rolo, cilindro, pão redondo. So - - Assim, portanto, deste modo.
Root - - Telhado, abóbada, teto. soap - - Sabão, sabonete.
Room - - Quarto, espaço, lugar. Society - - Sociedade, comunidade
Root - - Raiz, fundamento. Socks - - Meias curtas.
Rough - - Desigual, áspero, geral. Soft - - Mole, macio.

Língua Inglesa 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


Apostila Digital Licenciada para Maria Naiana De Souza - naianaifcial17@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Solid - - Sólido, firme, verdadeiro. Thing – - Coisa, abjeto
Some - - Algum, algumas, um pouco de. This - - Este, esta, isto.
Son - - Filho. Though - - Posto que, ainda que.
Song – - Canto, canção. Thought - - Pensamento, juízo
Sort - - Qualidade, sorte Thread - - Linha, fibra.
Sound - - Som, ressonância. Throat - - Garganta, goela.
soup - - Sopa, caldo. Through - - Através de, mediante,
South - - Sul, meridional Thumb - - Dedo polegar.
Space - - Espaço, extensão, área. Thunder - - Trovão.
Spade - - Pá, escavadeira. Ticket - - Bilhete.
Special - - Especial. Tight - - Apertado, firme,
Sponge - - Esponja. Till - - Até, até que.
Spoon - - Colher. Time - - Tempo, vez, compasso,
Spring - - Mola, primavera, salto, fonte. Tin - - Estanho, lata.
Square - - Quadrado, praça, retângulo. Tired - - Cansado.
Stage - - Cena, plataforma, tablado. To - - Para, para que.
Stamp - - Selo, estampilha, carimbo. Toe - - Dedo do pé, artelho.
Star - - Estrela, asterisco, condecoração. Together - - Junto, juntamente.
Start - - Começo, principio. Tomorrow - - Amanhã.
Statement - - Exposição, relatório. Tongue - - Língua, linguagem
Station - - Estação, sitio, paragem. Tooth - - Dente.
Steam - - Vapor, fumo, exalação. Top - - Cume, alto, cimo,
Steel - - Aço. Touch - - Toque, contato.
Stem - - Tronco, haste, cabo, cano. Town - - Cidade.
Step - - Passo, pegada, rastro. Trade - - Comércio, oficio.
Stick - - Pau, vara, bengala. Train - - Trem, cauda, séquito.
Sticky - - Viscoso, meloso Transport - - Transporte, condução.
Stiff - - Teso, rijo, áspero. Tray - - Bandeja, tabuleiro
Still - - Ainda, todavia. Tree - - Árvore.
Stitch - - Ponta, costura. Trick - - Truque, manha, fraude.
Stockings - - Meias (compridas) Trouble - - Perturbação, embaraço.
Stomach - - Estômago. Trousers - - Calças.
Stone - - Pedra, caroço. True - - Verdadeiro, exato.
Stop - - Parada, pausa, ponto final. Turn - - Volta, giro, passeio.
Store - - Loja, armazém, fornecimento. Twist - - Torcedura, falseamento, o tecer,
Story - - História, narração, conto. Umbrella - - Chapéu de chuva, guarda-chuva.
Straight - - Direito, rato, em frente, justo. Under - - Embaixo, debaixo.
Strange - - Estranho, alheio, esquisito. Unit - - Unidade.
Street - - Rua. Up - - Em cima, acima, para cima.
Stretch - - Extensão, alcance. Use - - Uso, utilidade.
Strong - - Forte, robusto Value - - Valor, preço
Structure - - Edifício, construção Verse - - Verso, poesia.
Substance - - Substância, matéria. Very - - Muito.
Such - - Tal, semelhante, igual. Vessel - - Vaso, navio.
Sudden - - Repentino, súbito. View - - Opinião, vista, perspectiva.
Sugar - - Açúcar. Violent - - Violenta.
Suggestion - - Sugestão, proposta Voice - - Voz, voto.
Summer - - Verão, estio. Waiting - - Esperando, servindo.
Sun - - Sol. Walk - - Andar, passeio,
Support - - Sustento, apoio. Wall - - Parede, muro
Surprise - - Surpresa, admiração War - - Guerra.
Sweet - - Doce, agradável Warm -. - Quente, morno.
Swim - - Natação. Wash - - Lavagem, limpeza.
System - - Sistema, método Waste - - Refugo, gasto.
Table - - Mesa, tábua, tabela. Watch - - Relógio de bolso.
Tail - - Cauda, aba, rabo, Water - - Água
Take - - Tomar. Wave - - Onda, oceano.
Talk - - Conversação, discurso Wax - - Cera.
Tall - - Alto, grande, Way - - Caminho, modo, maneira.
Taste - - Gosto, sabor Weather - - Tempo, clima.
Tax - - imposto, taxa. Week - - Semana.
Teaching - - Ensino, ensinamento. Weight - - Peso, carga.
Tendency - - Tendência, propensão, Well - - Bom, bem, sadio.
Test - - Prova, exame.
Than - - Que, do que,
That - - Esse, essa, aquele, que Discurso direto e indireto. Estrutura da oração: pe-
The - - O, a, os, as. ríodo composto (condicionais, relativas, apositivas,
Then - - Então, naquele tempo, pois, etc.). Orações condicionais.
Theory - - Teoria.
There - - Ai, ali, lá,
Thick - - Espesso, denso, grosso. Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali-
Thin - - Fino, delgado, magro, dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve

Língua Inglesa 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


Apostila Digital Licenciada para Maria Naiana De Souza - naianaifcial17@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de será mais consciente e segura.
necessitar de um bom léxico internalizado.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto TEXTO NARRATIVO
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um • As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não,
confronto entre todas as partes que compõem o texto. forças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desen-
rolar dos fatos.
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor heroína, personagem principal da história.
diante de uma temática qualquer.
O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota-
Denotação e Conotação gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- contracena em primeiro plano.
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con-
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- As personagens secundárias, que são chamadas também de compar-
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação. sas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não decisiva na narra-
ção.
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários,
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a O narrador que está a contar a história também é uma personagem,
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor-
depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada tância, ou ainda uma pessoa estranha à história.
construção frasal, uma nova relação entre significante e significado.
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso-
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota- nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não
tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e
diferenciadas em seus leitores. tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen-
são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações
Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis- perante os acontecimentos.
semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do • Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a
contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No en-
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste redo podemos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou qua-
caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim tro estágios progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a
ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e complicação, o climax, o desenlace ou desfecho.
esclareçam o sentido. Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente,
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre,
Como Ler e Entender Bem um Texto na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte-
cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra- resses entre as personagens.
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo
nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten-
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho,
resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos.
a memória visual, favorecendo o entendimento. • Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici-
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê-
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano
há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance
de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes. social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central,
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela-
No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto cionados ao principal.
com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da • Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu-
época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momen- gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter
tos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve-
não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica zes, principalmente nos textos literários, essas informações são ex-
da fonte e na identificação do autor. tensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos
narrativo.
A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de • Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num
resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exce- determinado tempo, que consiste na identificação do momento,
to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa- dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa-
da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais lienta as relações passado / presente / futuro do texto, essas rela-
adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por ções podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos
isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não fatos, ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de
ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra um fato que aconteceu depois.
alternativa mais completa.
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões
texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex- fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu
para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para espírito.
ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta • Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis-

Língua Inglesa 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


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semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- o leitor a respeito dos seus pontos de vista, ou simplesmente, ter com
zado por : finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão.
- visão “por detrás”: o narrador conhece tudo o que diz respeito às
personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon- A linguagem usada é a referencial, centrada, na mensagem, enfatizan-
tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. do o contexto.
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra-
tiva que é feito em 1a pessoa. Quanto à forma, ela pode ser tripartida em :
- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, • Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda-
aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per- mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob-
sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra- jetiva da definição do ponto de vista do autor.
dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa. • Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-
• Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de a- cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan-
presentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do qual tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias
a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num
em 1a pessoa ou 3a pessoa. conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de-
sencadeia a conclusão.
Formas de apresentação da fala das personagens • Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia
Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in-
três maneiras de comunicar as falas das personagens. trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer
TEXTO DESCRITIVO em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese
Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac- e opinião.
terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. - Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é
a obra ou ação que realmente se praticou.
As perspectivas que o observador tem do objeto, é muito importante, - Hipótese: É a suposição feita a cerca de uma coisa possível ou
tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-
vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.
o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem - Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou
unificada. desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-
tos descritos, é um parecer particular,um sentimento que se tem a
Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari- respeito de algo.
ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
pouco. O TEXTO ARGUMENTATIVO
Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc- Baseado em Adilson Citelli.
nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-
• Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é rizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os
transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar
através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje- ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de
tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên- referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do
cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o tipo de texto solicitado.
que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
vo, fenomênico, ela é exata e dimensional. Para se persuadir através de muitos recursos da língua, o que é ne-
• Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das cessário é que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A
personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos pe- construção de um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de
la enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamento, acordo com a sua análise e esta se dar-se-á a partir do momento em que a
com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, social compreensão do conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A
e econômico . formação discursiva é responsável pelo emassamento do conteúdo que se
• Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o deseja transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista
observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, do sujeito, suas análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o
para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as que fazemos é soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em
partes mais típicas desse todo. que o indivíduo viva. Vemos que o sujeito, lança suas opiniões com o
• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos simples e decisivo intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma o convencimento do ponto de vista de algo/alguém.
visualização das, suas particularidades, de seus traços distintivos e
típicos. Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e
• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada que desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e
se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de um todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de
incêndio, de uma briga, de um naufrágio. intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro
• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge- deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu- relevada importância para a produção textual, pois nela, se dará uma
lário mais preciso, se salientando com exatidão os pormenores. É sequência das ideias, e da progressão de argumentos a serem explanadas.
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objeti-
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. vos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos
da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da for-
TEXTO DISSERTATIVO mação textual.
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons-
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques- Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por
com clareza, coerência e objetividade. recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.

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Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos
linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre sentidos:
agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro - inicialmente (começo, introdução)
que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos - primeiramente (começo, introdução)
com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes - primeiramente (começo, introdução)
argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunica- - antes de tudo (começo, introdução)
ção ser objetiva e dotada de intencionalidade. - desde já (começo, introdução)
- além disso (continuação)
Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua - do mesmo modo (continuação)
unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o - acresce que (continuação)
propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As - ainda por cima (continuação)
relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma - bem como (continuação)
alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos - outrossim (continuação)
dão tornem esta produção altamente evocativa. - enfim (conclusão)
- dessa forma (conclusão)
A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um - em suma (conclusão)
texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a - nesse sentido (conclusão)
paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo - portanto (conclusão)
espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes, é que a paráfra- - afinal (conclusão)
se não possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de - logo após (tempo)
argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes - ocasionalmente (tempo)
diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a - posteriormente (tempo)
junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter - atualmente (tempo)
na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las, - enquanto isso (tempo)
bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo, - imediatamente (tempo)
daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico - não raro (tempo)
uma relação interdiscursiva e intertextual. - concomitantemente (tempo)
- igualmente (semelhança, conformidade)
As metáforas, metonímias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en- - segundo (semelhança, conformidade)
tram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capa- - conforme (semelhança, conformidade)
zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito - assim também (semelhança, conformidade)
utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é - de acordo com (semelhança, conformidade)
que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da - daí (causa e consequência)
oposição, tudo isto em forma de piada. - por isso (causa e consequência)
Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir - de fato (causa e consequência)
através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito, - em virtude de (causa e consequência)
mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou - assim (causa e consequência)
conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e - naturalmente (causa e consequência)
concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível, - então (exemplificação, esclarecimento)
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação... - por exemplo (exemplificação, esclarecimento)
- isto é (exemplificação, esclarecimento)
Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, - a saber (exemplificação, esclarecimento)
Editora. Scipione, 1994 - 6ª edição. - em outras palavras (exemplificação, esclarecimento)
- ou seja (exemplificação, esclarecimento)
Elementos de coesão - quer dizer (exemplificação, esclarecimento)
Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um tex- - rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento).
to. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as
palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continui- Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer
dade ao outro. referência, são elas:
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as - pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...
frases e os parágrafos. - pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...
Observe a coesão presente no texto a seguir: - pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...
“Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária - pronomes relativos: que, o qual, onde...
do país, porque consideram injusta a atual distribuição de terras. Porém o - advérbios de lugar: aqui, aí, lá...
ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma
vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem- Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto,
terra.” lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou ex-
pressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto.
JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, Ex: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”;
2007, 566 p. Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”;
João Paulo II: Sua Santidade;
As palavras destacadas no texto têm o papel de ligar as partes do tex- Vênus: A Deusa da Beleza.
to, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do texto.
Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em
Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais conjuntos. Por Marina Cabral
são:
Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do tex- Elementos da boa articulação do texto
to, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações, frases, Quando elaboramos um texto escrito, temos mais condições de pensar
parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções sobre a melhor forma de fazer com que a intenção comunicativa realmente
adverbiais. se concretize por meio de formas linguísticas e do gênero textual adequa-

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dos. Isso porque, antes que esse texto chegue ao(s) interlocutor(es), ele and the groom, all the guests, and the usual things at a wedding." E, então,
pode ser reescrito, quem o escreveu pode tomá-lo como objeto de reflexão. o texto repete a formulação anterior, isto é, não apresenta o "problema"
nesse período, mas no período subsequente por meio da conjunção howe-
Uma das reflexões possíveis poderia ser orientada no sentido de tornar ver: "However, it also showed the father of the groom putting the money into
o texto bem encadeado, ou seja coeso. O que faz de um texto mais ou his pocket."
menos coeso é o emprego de determinados elementos da língua que
garantem a coesão - a unidade lógica das partes do todo, a coerência Para concluir, temos "That was the end of the marriage.", em que o
interna -, ou seja, os elementos que são responsáveis pela boa articulação pronome demonstrativo that retoma o segundo problema.
do texto, tornando-o compreensível.
Agora que você encontrou a ordem mais adequada para os períodos
Um dos elementos de coesão que podem ajudar na nossa reflexão é a que compõem o texto, procure fazer reflexões semelhantes acerca dos
retomada de palavras: pronomes, artigos, numerais, advérbios, substanti- textos que você escreve. Celina Bruniera
vos, adjetivos e verbos. Para que o tema fique mais claro, propomos que
você numere adequadamente as partes do texto "The end of a dream", a DIFERENÇAS IDIOMÁTICAS ENTRE PORTUGUÊS E INGLÊS
fim de atribuir a melhor ordem para o relato. Para isso, sugerimos que você Ricardo Schutz
selecione e imprima numa folha em branco o texto em inglês. Após numerar Na linguagem coloquial, nas expressões do linguajar de todos os dias,
as frases na sequência que você julgar correta, leia os comentários que ocorrem formas peculiares e contrastes acentuados entre os dois idiomas.
seguem e ressaltam os elementos que dão coesão ao texto. A dificuldade surge sempre que nos defrontamos com uma expressão
idiomática, tanto no inglês quanto no português. São formas que não têm
The end of a dream qualquer semelhança com as formas usadas na outra língua para expressar
( ) The first problem was that the bride's father had brought one thou- a mesma ideia. Existe correspondência no plano da ideia, mas não da
sand dollars in cash to pay for the party after the wedding. forma.
( ) Everybody looked for the money, but in the end the bride's brother
paid for the party by credit card. Esta lista de expressões cotidianas e comuns serve como exemplo da
( ) However, it also showed the father of the groom putting the money necessidade do aprendiz de evitar a todo custo a tendência de fazer tradu-
into his pocket. ções mentais.
( ) The second problem happened when the bride's father decided to
ask the guests to watch the video. É importante entretanto lembrar que os idiomas não são rígidos como
(1) A couple decided that it would be a good idea to make a video of as ciências exatas. Existem normalmente várias maneiras de se expressar
their wedding. uma ideia em qualquer língua; basta ser criativo. Portanto, as formas do
( ) That was the end of the marriage. inglês aqui usadas não são as únicas possíveis; são apenas as mais co-
( ) The tape showed the bride and the groom, all the guests, and the muns e as mais provavelmente usadas por falantes nativos norte-
usual things at a wedding. americanos.
( ) When the wedding day came, everything started very well, but then
two things went terribly wrong. Os materiais apresentados aqui nesta página não estão na forma de
( ) However, when he needed the money, he realized he could not find plano de aula; são apenas materiais de referência para consulta, e úteis na
it. elaboração de exercícios e planos de aula. These materials are not lesson
A sequência comentada plans. They are mainly resource type materials based on contrastive linguis-
O relato se inicia com "A couple decided that it would be a good idea to tics.
make a video of their wedding." O período de número dois é aquele em que
o texto começa a abordar o dia do casamento e, assim, repete a palavra "TER" AS TO BE (15)
wedding, mas como adjetivo (wedding day) e não como substantivo como O verbo ter do português é largamente usado, aparecendo muito em
havia sido mencionada anteriormente. Temos, então, "When the wedding expressões do nosso cotidiano e assumindo frequentemente um papel
day came, everything started very well, but then two things went terribly idiomático. O verbo to have, que seria seu correspondente em inglês, tem
wrong." um uso mais restrito, não aparecendo muito em formas idiomáticas. O
verbo to be, por outro lado, cobre em inglês uma grande área de significa-
Veja que agora o texto dá uma pista muito clara de como será sua con- do, aparecendo em muitas expressões do dia a dia, de forma semelhante
tinuidade. Dizendo que duas coisas deram errado, podemos supor que o ao verbo ter do português. Portanto, muitas vezes ter corresponde a to be,
texto abordará cada uma delas. Nesse sentido, temos "The first problem conforme os seguintes exemplos:
was that the bride's father had brought one thousand dollars in cash to pay • Quantos anos você tem? - How old are you?
for the party after the wedding." Com o uso do advérbio de ordem em "o • Você tem certeza? - Are you sure?
primeiro problema" (the first problem) retomamos uma daquelas duas • Você tem razão. - You are right.
coisas já mencionadas. "Problema" é a palavra utilizada para substituir uma • Não tenho medo de cachorro. - I'm not afraid of dogs.
das "coisas" e first indica que se fala da primeira. • O que é que tem de errado? - What's wrong?
• Não tive culpa disso. - It wasn't my fault.
Introduzindo e retomando • Tivemos sorte. - We were lucky.
Note que o "problema" ainda não foi apresentado de fato. Ele surge no • Tenha cuidado. - Be careful.
período "However, when he needed the money, he realized he could not • Tenho pena deles (sinto por eles). - I feel sorry for them.
find it." A conjunção however introduz o "problema" (o pai da noiva não • Isto não tem graça. - That's not funny.
encontrou o dinheiro que havia trazido para pagar a festa) e o pronome he • Não tenho condições de trabalhar. / Não estou em condições ... -
e o substantivo money, retomam "the bride's father" e "one thousand dollars I'm not able to work. / I can't work.
in cash", respectivamente. A palavra money ainda é retomada mais uma • Ela tem vergonha de falar inglês. - She's too shy to speak English.
vez em "Everybody looked for the money, but in the end the bride's brother
• Você tem que ter paciência. - You must be patient.
paid for the party by credit card." No entanto, sabemos que a ordem é essa
• Ele tem facilidade para línguas. / Tem jeito ... - He's good at lan-
em virtude de uma articulação lógica garantida por "in the end", ou seja,
guages.
todos procuraram pelo dinheiro, mas no final a festa foi paga com cheque.
• Este quarto tem 3 metros de largura por 4 de comprimento. - This
Temos, então, a apresentação do segundo "problema": "The second room is 3 meters wide by 4 meters long.
problem happened when the bride's father decided to ask the guests to
watch the video." É o advérbio de ordem (second) que dá a pista de que o ESTAR DE ... E ESTAR COM ... - PORTUGUESE "ESTAR DE ..." /
texto continua assim. A articulação, agora, é garantida por meio da retoma- "ESTAR COM ..." (19)
da do substantivo video através do uso de tape. "The tape showed the bride A combinação do verbo estar com as preposições de e com é muito

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comum em português, sendo que os significados que essas combinações se) - Excuse me? / Pardon? / Beg your pardon? / What? (less po-
representam, podem assumir diferentes formas em inglês, conforme os lite)
seguintes exemplos: • Eu já volto. - I'll be right back.
• Estou com frio. / ... fome. / ... medo. / ... sono. - I'm cold. / ... hun- • Até logo. / Até amanhã. - I'll (I will) see you later (tomorrow). / See
gry. / ... afraid. / ... sleepy. you.
• Estou com vontade de beber uma cerveja. - I feel like drinking a • Como é que foi o fim de semana? - How did you spend the week-
beer. / I'd like to drink ... end? / How was your weekend?
• Estou com pressa. - I'm in a hurry. • Parece que vai chover. - It looks like it's going to rain. / It looks like
• Estou com dor de cabeça. - I've got a headache. / I have a heada- rain.
che. • Será que vai chover neste fim de semana? - I wonder if it's going to
• Está com defeito. - It's out of order. rain this weekend.
• Está com jeito de chuva. - It looks like rain. • Tomara que não chova. - I hope it doesn't rain.
• Ela está com 15 anos. - She is 15 years old. • Faça-os entrar. - Show them in.
• Estou de ressaca. - I've got a hangover. / I have a hangover. / I'm • Fique à vontade. / Esteja à vontade. / Faça de conta que está em
hung over. casa. / Esteja a gosto. - Make yourself at home. / Make yourself
• Ela está de aniversário. - Today is her birthday. / She's celebrating comfortable.
her birthday today. • Sirva-se. - Help yourself. / Be my guest. / Go ahead. (informal)
• Estou de férias. - I'm on vacation. / ... on holidays. • Você está se divertindo? - Are you having a good time? / Are you
• Estou de folga. - It's my day off. enjoying yourself? / Are you having fun?
• Estou de serviço. - I'm on duty. • que você achou da festa? - How did you like the party? / What did
• Estou de castigo. - I'm grounded. you think of the party?
• Estou de saída. / ... de partida. - I'm leaving. • Não, obrigado; estou satisfeito. / Estou servido. - No, thanks. I'm
• Estou só de passagem. / I was just passing by. full. / I've had enough.
• Estamos de acordo. - We agree. • Saúde! (Quando alguém espirra) - God bless you. / Bless you.
• Estou com pouco dinheiro. / Estou mal de dinheiro. - I'm short of • Saúde! (Brinde) - Cheers!
money. • Pois não? (Que deseja?) - Yes, may I help you? / Can I help you? /
• Está de cabeça para baixo. / Está de pernas para o ar. - It's upside What can I do for you? / What can I get for you?
down. • Pois não! - Sure! / Of course! (acceding to a request).
• Está tudo misturado. - It's all mixed up. • Você é que resolve. / Você que sabe. - It's up to you.
• Por mim, tudo bem. - It's OK with me.
LOCUÇÕES IDIOMÁTICAS COTIDIANAS - IDIOMS • Vamos dar uma volta? - Let's go for a walk. / Let's take a walk. / Do
É muito importante o aspecto idiomático quando duas línguas são you want to go for a walk? / Let's go for a drive. / Would you like to
comparadas em nível de vocabulário. Em português, por exemplo, a sauda- go for a drive?
ção matinal mais comum é Bom dia, a qual traduzida ao pé da letra para o • Qualquer um; tanto faz. - Either one. / Whatever. / It doesn't matter.
inglês, resultaria num insólito Good day, em vez do correto e usual Good / It doesn't make any difference. / It makes no difference.
morning. Existe uma correspondência perfeita de ideias, mas não nas • Pode deixar comigo - I'll take care of it.
formas usadas para representar essas ideias. • Me avisa se mudares de ideia. - Let me know if you change your
mind.
Certas expressões idiomáticas frequentemente citadas não são na ver- • Lembranças. / Abraços. - Regards. / Give my best.
dade muito importantes, porque as ideias que elas representam podem ser • Vamos manter contato. - Let's keep in touch.
facilmente colocadas de outra forma. Outras, entretanto, desempenham um • Passe bem. - Have a nice day.
papel de fundamental importância pelo fato de dificilmente poderem ser • Boa viagem! - Have a nice trip!
substituídas, bem como pelo alto grau de cotidianidade e pela frequência
com que ocorrem no inglês de native speakers. A maioria das expressões
aqui relacionadas são indispensáveis para quem deseja expressar-se de CONSOLANDO E TENTANDO AJUDAR
forma adequada em inglês. Quando oportunamente usadas, conferem ao COMFORTING AND TRYING TO HELP (13)
estudante de EFL (English as a Foreign Language) precisão, naturalidade,
• Você está bem? / Tudo bem contigo? - Are you OK?
e uma imagem de quem realmente domina o idioma. Assim como verbos
• Vai ficar tudo bem. / Vai dar tudo certo. - It'll be OK. / It'll be all ri-
preposicionais, estas expressões devem ser encaradas cada uma como um
ght.
elemento indivisível; como um novo vocábulo a ser assimilado.
Os exemplos abaixo encontram-se agrupados de acordo com os con- • Veja o lado bom das coisas. - Look on the bright side.
textos em que ocorrem. • Não se preocupe. / Deixa prá lá. / Não importa. - Don't worry. / Ne-
ver mind.
CONVENCIONALIDADES • Não deixe isso te afetar - Don't let it get to you.
EXPRESSIONS OF POLITENESS AND GETTING ACQUAINTED (37) • Te acalma. / Vai com calma. - Take it easy.
• Prazer em conhecê-lo. - Nice to meet you. / I'm glad to know you. / • Felizmente não aconteceu nada. - Fortunately nothing happened.
It's a pleasure to know you. / How do you do. • Ainda bem que ... / Graças a Deus … - Thank God … / Good thing
• O prazer é meu. - Nice to meet you too. …
• Como vai? - How are you? / How are you doing? / How is it going? • Não foi tua culpa. - It was not your fault.
• Oi, tudo bom? - Hi, how's it going? • Pode contar comigo. - You can count on me. / You can lean on me.
• E aí, como é que é? - Hey, what's up? (informal greeting) • Estarei sempre a teu lado. - I'll always be there for you.
• Há quanto tempo! - It's been a long time. • Coitado. / Coitadinho. - Poor thing.
• Quantos anos você tem? - How old are you? • Meus pêsames. - My sympathy.
• Você tem irmãos? - Do you have any brothers and sisters?
• De nada. / Não há de que. / Disponha. / Tudo bem. / Que é isso! / APROVANDO, FELICITANDO, ELOGIANDO OU CELEBRANDO
Capaz! - You're welcome. / That's OK. / Not at all. / Don't mention APPROVING, PRAISING, CONGRATULATING AND CELEBRATING
it. / It's my pleasure. (11)
• Igualmente. - The same to you. / You too. • Isso mesmo. / Exatamente. / Com certeza. - Exactly. / Absolutely.
• Com licença. / Dá licença. - Excuse me. • Boa ideia! / É uma boa. - Good idea! / Sounds good.
• Como? / O que? (quando não se entende o que o interlocutor dis- • Ótimo! - Great!
• Bem lembrado. - Good thinking.
Língua Inglesa 17 A Opção Certa Para a Sua Realização
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• Meus parabéns pelo seu aniversário. / Meus cumprimentos pelo ... • Nem toca no assunto. - Don't bring it up.
- Congratulations on your birthday. • Em primeiro lugar, ... - First of all, ...
• Gostei do teu vestido. - I really like your dress. • Em último caso, … - As a last resort …
• Você está bonita(o). - You look good! / You look great! • Finalmente! / Até que em fim! - At last!
• Consegui! - I got it! / I did it! • Cá entre nós … - Just between you and me, … / Just between the
• São e salvo! - Safe and sound! two of us, …
• Bom trabalho! - Good job! • Pensando bem… - On second thought …
• Ele está se saindo bem. - He's doing all right. • Até certo ponto… - To a certain extent …
• Na pior das hipóteses, … - If worse comes to worst … / If worst
DESCREVENDO PESSOAS comes to worst … / At worst …
DESCRIBING PEOPLE (15) • Cedo ou tarde… - Sooner or later …
• Ele (ela) é muito simpático(a). / ... é muito legal. - He/she's very ni- • Vamos fazer cara ou coroa. - Let's flip a coin.
ce. • Conto com você. - I'm counting on you.
• Ela é muito gostosa. - AmE: She's hot. / What a babe! / She's a • Temos que nos ajudar um ao outro. / ... nos ajudar uns aos outros.
foxy lady. / She's a looker. / BrE: She's really a nice totty. / She's - We have to help each other. / We have to help one another.
really stunning. • Cuidado! - Be careful! / Watch out!
• Ela é uma gracinha. / ... bonitinha. - She's cute. • Te cuida. / Cuide-se (Numa despedida) - Take care. / Take care of
• Ele é um gostosão. - He's a hunk. / He's hot. yourself.
• Ele está de mau humor hoje. - He is in a bad mood today. • Opa! (interjeição referente a um pequeno engano ou acidente) -
• Ele está fazendo 30 anos. - He's turning 30. Oops!
• Ele sofre do coração. - He has a heart condition. • É a vida… - That's life …
• Ele é uma figura. - He's a real character.
• Ele é um tremendo cara-de-pau (cara dura). - He's got a lot of gall. PERGUNTANDO OU PEDINDO
/ ... a lot of balls. / ... a lot of nerve. ASKING (10)
• Ele é um dedo-duro. - He's a snitch. • Como é que se diz ... em inglês? - What do you call ... in English?
• Ele tem pavio curto. - He hss a short fuse. • que é que significa ...? - What's the meaning of ...? / What does ...
• Ele é um puxa-saco. - He's an ass-kisser. / He's a brownnoser. / mean?
He's an apple-polisher. • Tu estás de carro aí? - Are you driving?
• Ele é um tremendo CDF - He's a nerd. • Me dá uma carona? - Can you give me a ride? / Would you ...? /
• Ele é um chato. - He's a pain. Will you ...?
• Ele é uma criança muito mimada - He's a spoiled child. • Posso te pedir um favor? / Podes me fazer um favor? - May I ask
you a favor? / Can you do me a favor?
EXPRESSANDO PENSAMENTOS E SENTIMENTOS • Me paga uma cerveja? - Will you buy me a beer?
EXPRESSING THOUGHTS AND FEELINGS (44) • Posso te fazer uma pergunta? - May I ask you a question? / Can I
• Tenho saudades de ti (você). - I miss you. ask you something?
• Estou com saudades de casa. - I'm homesick. / I miss home. • O que é que está acontecendo por aqui? - What's going on in he-
• Tenho muita pena dessa gente. - I'm very sorry for those people. re?
• Acho que sim. - I think so. • Como assim? / O que é que você quer dizer com isso? / O que é
• Eu acho que não. - I don't think so. / I'm not so sure. que você está querendo dizer? - What do you mean? / What are
• Espero que sim. / Tomara que sim. - I hope so. you talking about? / What are you trying to say?
• Espero que não. / Tomara que não. - I hope not. • Como é que se escreve? - How do you spell it?
• Suponho que sim. - I guess so.
• Suponho que não. - I guess not. LAMENTANDO, ARREPENDENDO-SE OU DESCULPANDO-SE
• Claro! Claro que sim! - Sure! / Of course! DECLINING, REGRETTING AND APOLOGIZING (12)
• Claro que não! - Of course not! • Que tal numa outra ocasião ...? - Maybe some other time.
• Sem dúvida! / Com certeza! / Certamente! - Definitely! / Without • Que pena que tu não me contaste isto antes. / É uma pena ...! / É
any question! lamentável … - Too bad you didn't tell me this before. / What a pity
• Isso mesmo. / Exatamente. / É bem assim mesmo. - Exactly. ...! / What a shame ...!
• Pode crer. - You bet. • É tarde demais. - It's too late.
• Por mim, tudo bem. - It's OK with me. • Foi tudo em vão. - It was all for nothing.
• De jeito nenhum! / Não há condições ... / De maneira alguma! - No • Desculpa pelo atraso. - Sorry for being late. / Sorry I'm late. / Sorry
way! / There's no way ... / By no means. / That's impossible. to be late.
• Deus me livre! - Heaven forbid. / God forbid. • Não faz mal. - That's all right. / No problem.
• Pode parar! / Dá um tempo! - Give me a break! • Não é minha culpa, eu fiz o melhor que pude (possível). - It's not
my fault, I did my best. / ... , I did the best I could.
• Estou morrendo de fome. - I'm starving.
• Não tive a intenção de te magoar. - I didn't mean to hurt you.
• Não aguento mais isto. - I can't stand it. / I can't stand it any longer.
/ I'm sick and tired of this. / I'm fed up with it. • A culpa foi minha. - It was my fault.
• Caí no desespero. - My heart sank. / I sank into despair. • Eu estava só brincando. - I was just kidding. / I was joking.
• Não me sinto à vontade. - I don't feel comfortable. • Você deve desculpar-se. - You should apologize.
• Que vergonha! / Que chato! - What a shame! / How embarrassing! • Não me arrependo. / Não estou arrependido. - I don't regret it. / I'm
not sorry.
• Não adianta. - It doesn't help. / It won't help. / It's no use. / It's no
help.
INFORMANDO OU COMENTANDO
• Isto não tem lógica; não faz sentido. - It doesn't make any sense. /
INFORMING OR MAKING COMMENTS (63)
It's nonsense.
• Nasci em 1965. - I was born in 1965.
• Não deixa de aproveitar esta oportunidade. - Don't let this oppor-
• Nós estávamos passeando. - We were taking a walk. / We were
tunity go by. / Don't let it slip away.
walking around. / We were going for a drive. / We were driving.
• Quem não arrisca, não petisca. - Nothing ventured, nothing gained.
• Normalmente vou para a escola a pé, mas às vezes meu pai me
• Não queremos abrir precedente. - We don't want to set a prece-
leva. - I usually walk to school but sometimes my father drives me.
dent.
• Meu pai vai para o trabalho de carro. - My father drives to work.

Língua Inglesa 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Não tenho nada para fazer. - I don't have anything to do. / I've got car.
nothing to do. • Fiquei preso num engarrafamento de trânsito. - I was caught in a
• Não choveu anteontem mas é capaz de chover depois de amanhã. traffic jam.
- It didn't rain the day before yesterday but it might rain the day after • Vamos ficar sem gasolina. - We are going to run out of gas.
tomorrow • Estacionamento proibido. - No parking.
• Eu pratico inglês, dia sim dia não. - I practice English every other • Furei um pneu. - I got a flat tire.
day. • Quanto mais tu estudas, mais aprendes. - The more you study, the
• Ele não vem hoje. - He isn't coming today. more you learn.
• Isto não vale a pena. - It's not worth it. / It isn't worthwhile. • A gente combina isso amanhã. - Let's talk about it tomorrow. / Let's
• Nada mais justo. - Fair enough. make all the arrangements tomorrow. / We can settle this tomor-
• Eu continuo tentando, ainda não desisti. - I'm still trying, I haven't row.
given up yet. • Nem eu. / Eu também não. - Me neither. / I don't either. / Neither do
• Até agora, tudo bem. - So far, so good. I.
• Você tem que pagar até o fim do mês. - You have to pay by the • Melhor não arriscar. - Better not take any chances.
end of the month. / ... before the end of the month. • Não queremos correr nenhum risco. - We don't want to take any
• A secretária está atendendo o telefone. - The secretary is answer- chances. / We don't want to gamble. / ... to take a risk. / ... to run a
ing the phone. / ... is on the phone ... risk.
• O vendedor está atendendo um cliente. - The salesman is helping • Você tem que reconhecer a firma deste documento. - You must
a customer. have this document notarized.
• Dr. Bishop não está atendendo pacientes porque está participando • Ele foi pego em flagrante. - He was caught red-handed.
de uma conferência. - Dr. Bishop isn't examining patients because • Não te esquece de puxar a descarga depois de fazer xixi (mijar). -
he's attending a conference. / Dr. Bishop isn't seeing patients ... / Don't forget to flush the toilet after you pee (take a piss).
Dr. Bishop isn't attending to patients ...
• Estou precisando ir ao médico (dentista). - I need to see a doctor RECLAMANDO E EXIGINDO, CRITICANDO E REPREENDENDO,
(dentista). INSULTANDO OU PRAGUEJANDO
• Vou cortar o cabelo. - I'm going to get a haircut. / I'm going to get COMPLAINING AND DEMANDING, REPRIMANDING AND CRITICIZ-
my hair cut. ING, INSULTING OR CURSING (47)
• Aquilo lá são livros. - Those are books. • que há contigo? - What's the matter with you?
• Tem uma pessoa aí que quer falar contigo. - There's somebody • De que você está reclamando?! - What are you complaining a-
(someone) who (that) wants to talk (speak) to (with) you. bout?!
• Agora é a tua vez. - Now it's your turn. • O que é que você quer dizer com isso?! - What do you mean (by
• Eu trabalho por conta própria. - I work for myself. / I work on my that)?!
own. / I'm self employed. • Qual é a lógica? - What's the point?
• Eu me machuquei. - I hurt myself. • Isso não faz (nenhum) sentido! - It doesn't make (any) sense!
• Eu gosto de andar de pés descalços. - I like to walk barefoot. • Seja objetivo. - Get to the point.
• Eu gosto de tomar banho de mar. - I like to go swimming in the o- • Isso não é da tua conta. - This is none of your business. / Mind
cean. your own business. / This doesn't concern you.
• Te deste conta de que o custo de vida está cada dia mais alto? - • Não se meta nisso. - Stay out of it.
Did you realize that the cost of living is getting higher every day? • Não me incomoda! / Não enche o saco! - Don't bother me!
• Ele está namorando minha irmã. - He's dating my sister. • Me deixa fora disso. - Leave me out of this.
• Cá entre nós, … - Just between the two of us, … • Me deixa em paz! - Leave me alone.
• Extra-oficialmente. - Off the record. • Larga do meu pé! / Me larga de mão! - Get off my back!
• Só para lembrar … - Just for the record … / Just as a reminder … • Deixe-me ir. - Let me go.
• Não sobrou nada. - There's nothing left. • Cala a boca! - Shut up!
• No mínimo … - At least … / At the least … • Para com isso! - Stop that! / Stop it! / Cut it out!
• No máximo … - At most … / At the most … • Chega! / Basta! - That's enough!
• Meio a meio. - Fifty-fifty. / Half and half. • Cai fora! - Get lost!
• É meio caro. - It's kind of expensive. • Rua! - Out!
• Na maioria das vezes. - Most of the times. • Que feio! / Tenha vergonha! - Shame on you!
• Na maior parte do tempo. - Most of the time. • Veja como fala! - Watch your tongue! / Watch your language!
• No mais tardar. - At the latest. • Que decepção! - What a disappointment!
• O quanto antes. - As soon as possible. • Que nojo! - How disgusting! / That's gross!
• Quanto tempo tu levaste daqui a Porto Alegre? - How long did it • Ele furou a fila. - He cut in line.
take you to get from here to Porto Alegre? • Isto não fica bem. - That's not nice.
• Levou uma hora e meia para a gente chegar lá. - It took us an hour • Não acho graça nisso. - I don't think that's funny.
and a half to get there. • Isso não é justo. - That's not fair.
• Isto não funciona. - It doesn't work. / It's out of order. • Está me achando com cara de bobo? - Do I look like a fool?
• telefone está ocupado - The line is busy. / The phone is busy. • Eu me sinto prejudicado. - I feel cheated / I feel like life has cheated
• O relógio está atrasado/adiantado. - The watch is slow/fast. me.
• O barulho está muito alto. - The noise is too loud. • Não tenho nada para lhe agradecer. - Thanks for nothing.
• Fiquei conhecendo teu irmão ontem. - I met your brother yesterday. • Fui enganado. / Fui logrado. - I was ripped off.
• Você conhece o Rio de Janeiro? - Have you ever been to Rio de • Fui injustamente acusado. - I was falsely accused.
Janeiro? / Did you ever go to Rio? • Que sacanagem! / Que golpe baixo! - What a dirty trick!
• Eu conheço ele de vista. - He looks familiar to me. • Que sacanagem! / Que azar! - What a let down!
• Ele deveria estar aqui às 8 horas. - He was supposed to be here 8 • Não tire conclusões precipitadas. - Don't jump to conclusions.
o'clock. • Guarda tuas coisas e arruma teu quarto. - Put your things away
• O cachorro é para ser o melhor amigo do homem. - Dogs are sup- and clean up your room.
posed to be man's best friend. • Seu burro! - You, stupid!
• Ele tem um carro novo em folha (zerinho). - He has a brand new • Bem feito! - It serves you right. / You asked for it.

Língua Inglesa 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Filho da puta! - Son of a bitch! / You bastard! • Oi, como vai? - Hi! How are you? (greeting)
• Essa não cola! - I don't buy that! • Olá, meu amigo. - Hello, my friend. (greeting)
• Que saco! / Que droga! - That sucks! / What a pain! / What a drag!
• Droga! / Merda! - Damn it! / Shit! MARKETING E VENDAS
• Vai à merda! Te fode! - Fuck you! / Fuck yourself! MARKETING (24)
• Porra! - Fuck! • Correspondência comercial. - Business writing. / Business letters.
• Isto me deixa puto da cara! - It really pisses me off! • Os clientes não estão fazendo muitos pedidos. - The customers are
• Isso me deixa louco! - It drives me crazy! not placing many orders.
• Não discute! - Don't argue. • O vendedor está atendendo um cliente. - The salesman is helping
• Depressa! / Anda logo! - Hurry up! a customer.
• Propaganda é a alma do negócio. - It's all marketing. / It pays to
MENOSPREZANDO OU DESCONSIDERANDO advertise.
DESPISING OR DISREGARDING (7) • O cliente vem sempre em primeiro lugar. / O cliente sempre tem
• Sei lá. / Não faço ideia - I have no idea. /I got no idea. / How should razão. - The customer is always right.
I know? • Encontrar um denominador comum. - Find common ground.
• E eu com isso? Não ligo para isso, não estou nem aí! / Não dou a • Está à venda. / Vende-se. - It's up for sale. / For sale.
mínima. (indiferença, desprezo) - I don't care. / I don't give a damn. • Em liquidação. / Em promoção. - On sale. / Clearance.
/ What's that to me? • Remarcado em 20% - 20% off.
• E daí? ... (em tom de desafio) - And so what? / Who cares? • É uma barbada. / É uma pechincha. - It's a good deal. / It's a real
• Não importa; não quer dizer. - It doesn't matter. / No problem. bargain.
• Eu não me importo. (não me ofendo) - I don't mind. • Fiz uma boa compra. - I got a good deal.
• Deixa prá lá; não liga para isso; esquece. - Never mind. / Forget it. • É um roubo. - It's a rip-off.
• Grande coisa! - Big deal! • Fui roubado. - I got ripped off.
• Cheque sem fundo. - Bad check. / Bounced check. / Rubber check.
EXPRESSANDO SURPRESA • Cheque pré-datado. - Post-dated check.
EXPRESSING SURPRISE (12) • Condições de pagamento - Terms of payment.
• Adivinha! - Guess what! • A prazo / Em prestações / No crediário - In installments.
• É mesmo!? - Oh, really?! / Is that right? • De entrada / Como sinal - As a down payment.
• Não me diga! ... - You don't say! / Don't tell me! • restante / O saldo - The remaining balance / The balance.
• Não acredito! ... - I can't believe it! • Pagar à vista, em dinheiro. - Pay cash.
• Tá brincando! ... - No kidding! / You must be joking! • Pagar adiantado. - Pay in advance.
• Fiquei de boca aberta. / Fiquei de queixo caído. - I was shocked. / I • No atacado / A preços de atacado - At wholesale. / At wholesale
was taken aback. / I was left speechless. / My chin dropped. prices.
• Levei um susto. - I got scared. • No varejo / A preços de varejo - At retail / At retail prices.
• Foi uma grande surpresa. - It came as a complete surprise. • Participação de mercado - Market share.
• Você está falando sério? - Are you serious? / Do you mean it?
• Prá que!? - What for!? NO TRABALHO
• Puxa! / Mas que barbaridade! / Meu Deus! / Minha nossa! - Oh my AT WORK (34)
God! / Jesus Christ! / My goodness! / Holy cow! • Normalmente vou a pé para o trabalho, mas quando chove vou de
• Puta merda! - Holy shit! carro. - I usually walk to work, but when it rains I drive. / ... I take
my car.
INTERJEIÇÕES (REAÇÕES EXPONTÂNEAS DE LINGUAGEM) • Ele ganha 1.000 dólares por mês. - He makes a thousand dollars a
INTERJECTIONS (UNCONTROLLED LINGUISTIC REACTIONS month.
THAT EXPRESS EMOTION) (16) • Hoje é dia de pagamento. - Today's payday.
• Ah ... bom, aí já é diferente ... - Oh! That's different. (surprise • A secretária está atendendo o telefone. - The secretary is answer-
caused by understanding) ing the phone. / ... is on the phone.
• Ah, tá, agora eu entendo - Aha, now I understand! (mild surprise • Favor informar - Please let me know
caused by a discovery or recognition) • Você pode deixar um recado na secretária eletrônica. - You can le-
• Nossa! Olha só! - Wow! Look at that! (great surprise, admiration ave a message on the answering machine.
and approval caused by something exciting) • Não vou poder assistir à reunião hoje de tarde. - I won't be able to
• Ufa! Que dia ...! - Phew, what a day! (expressing relief after a tiring, attend the meeting this afternoon. / I'm not going to be able ... / I'm
hard or dangerous experience) not able ... / I can't ...
• Ai ai ai! Que má notícia! - Oh no! That's really bad news. (dismay, • Proibida a entrada de pessoas estranhas ao serviço. - Personnel
bad surprise) only. / Unauthorized entry prohibited.
• Iiii, aí vem tua mãe. - Uh-oh, here comes your Mom. (alarm, dis- • O horário de trabalho (expediente) é das 8 às 12. - Working hours
may, concern, or realization of a small difficulty) are from 8 to 12.
• Ôpa! Derramei o leite. - Oops! (Whoops!) I've spilled the milk. (mild • Após o horário de expediente … - After working hours. / After
embarrassment caused by a small accident) hours.
• Ai! Machuquei meu pé. - Ouch! I've hurt my foot. (sudden pain) • Durante o horário comercial. - During business hours.
• Ei! O que que você está fazendo?! - Hey! What are you doing? (call • Tenho que fazer hora extra. - I have to work overtime.
for attention) • O horário de verão nos EUA vai de abril a outubro. - Daylight sa-
• Eka, que nojo! - Yuck! That's disgusting. (expressing rejection or ving time in the US is from April to October.
disgust) • Faltam dois dias para eu entrar em férias. - I'll go on vacation (holi-
• Tá bom, vamos fazer assim. - Okay, let's do it. (acceptance and days) in two days. / There are two days left before I go on vacation.
agreement) • Está faltando alguém? - Is anybody missing?
• Tudo bem, já vou fazer. - All right, I'll do it. (agreement and obedi- • Está faltando dinheiro no mercado. - There is a shortage of money
ence) in the market.
• Mm hmm, também acho. - Uh-huh, I think so too. (affirmative opin- • Faz dois anos que eu trabalho aqui. - I've been working here for
ion) two years.
• Alô, quem fala? - Hello, who's speaking? (on the telephone)
Língua Inglesa 20 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
• Eu trabalhava num banco, antes. - I used to work for a bank. ral, por exemplo, bag / bags.
• Fiquei sabendo que ele foi demitido. / Ouvi dizer que ... - I heard he **Mass nouns - Substantivos de grande quantidade ou que não têm
was fired. / ... he was dismissed. / I was told that he was ... plural, por exemplo, homework, butter.
• Um novo gerente será contratado. - A new manager will be hired.
• Quem manda aqui sou eu! - I'm the boss around here! A é usado antes de palavras que começam com o som de uma conso-
• Preencha a ficha (formulário) de inscrição. - Fill out the application ante e an antes de palavras que começam com o som de uma vogal. Por
form. exemplo, a telephone, an elephant.
• Ele está de plantão. / Ele está de serviço. - He's on call. / He's on
duty. O artigo definido the nunca muda de forma, ou seja, é invariável em
• Ele está aqui a serviço. / ... a negócios. - He's here on business. gênero e número. Corresponde a o, a, os, as.
Singular Plural
• Vou tirar uma folga amanhã. - I'm going to take a day off.
The boy the boys
• Ele vai se aposentar. - He's going to retire.
The girl the girls
• Ela está de licença. - She's on leave.
• Ela está encostada no INPS. / ... de licença para tratamento de sa- Omite-se o artigo definido diante de nomes próprio:
úde. - She's on sick leave. John is in Rio.
• sindicato não está cooperando. - The (labor) union is not cooperat- Mary speaks Spanish.
ing.
• Os trabalhadores estão planejando fazer greve. - The workers are Exceções:
planning to go on strike. The United States.
• A/C (aos cuidados de). - C/O (care of). The Soviet Union.
• Já foi providenciado. - It's been taken care of. The Amazon (o rio e a região)
• Todos os funcionários devem bater o cartão-ponto. - All the wor- The Argentine (mas: Argentina)
kers must punch their time cards.
• O sistema de previdência social está quebrado. - The social secu- Não se emprega the com substantivos abstratos, considerados em sen-
rity system is bankrupt. tido geral:
NOS ESTUDOS Honesaty is the best policy.
STUDYING (20) Gold is more valuable than silver.
• Estou fazendo um curso de inglês. / Estou tomando aulas de in-
glês. - I'm taking an English course. / I'm taking English lessons. Omite-se the antes de adjetivos e pronomes possessivos.
• Estou fazendo faculdade. - I'm going to college. It is my pen.
• Estou fazendo 4 cadeiras neste semestre. - I'm taking 4 courses That pen is mine.
this semester.
• Estou fazendo um curso de graduação. - I'm going to undergradua- Os artigos indefinidos são: a, an. Diante de palavras iniciadas com som
te school. vocálico, usa-se an.
• Estou fazendo um pós-graduação. / ... um mestrado. - I'm going to
graduate school. Diante de palavras iniciadas com som consonantal, usa-se a.
• Ele está fazendo (estudando) economia. - He's majoring in econo- A woman an egg
mics. / He's studying economics. A month an umbrella
• Temos que decorar o diálogo. - We have to memorize the dialog.
• Fiz um exame e me saí bem. - I took an exam (test) and did well.
• Eu me saí bem em todas as matérias. - I did well in all subjects. / ... Substantivos: gê
nero, plural, contáveis e
in all my classes. / ... in all my courses. incontáveis e forma possessiva.
• Tirei uma nota boa. - I got a good grade.
• Vai cair na prova. - It'll be on the test. Substantivos – formação do plural
• Ele colou no exame. - He cheated on the test. 1) Forma-se o plural da maioria dos substantivos em Inglês, pelo a-
• Ele falta muito às aulas - He misses class a lot. créscimo de –s ao singular.
• Ele gosta de matar aula. - He likes to skip classes. / ... to cut clas- Singular Plural
ses. Pen pens
Chair chairs
• No final do semestre cada aluno deve fazer um trabalho. - Each
Car cars
student must write a paper (an essay) at the end of the semester.
2) No entanto, existem grupos de palavras que têm formas irregulares
• Você já entregou o seu trabalho? - Did you already hand in (turn in)
no plural.
your paper?
Às terminadas em s, x, z, ch e sh acrescenta-se es.
• professor distribuiu a bibliografia a ser usada no semestre. - The Mutch – mutches
professor handed out the bibliography for the semester. Box – boxes
• Eu me formei na PUC. - I graduated from PUC.
• Fiz um estágio na ... - I did an internship at ... Nas palavras terminadas em y precedido de consoante, substitui-se o y
• Fiz um mestrado em ... - I did my master's in ... por i e acrescenta-se es.
Baby – babies
Artigos: definido e indefinido. Canary – canaries

Às palavras que terminam em – o - precedido de consoante, acrescen-


Tal como em português, em inglês existe o artigo definido (the) e o arti- ta-se –es.
go indefinido (a / an). Usam-se nos seguintes casos: Echo – echoes
Countable nouns* Mass nouns** Tomato – tomatoes
Singular Definido The pen The music
Indefinido A pen Music Certas palavras terminadas em –f ou –fe, geralmente mudam esta ter-
Plural Definido The pens -------- minação para –ves.
Indefinido Pens -------- Wife – wives
Hoof – hooves
*Countable nouns - Substantivos que se podem contar e que têm plu-

Língua Inglesa 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


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-less Careless
Alguma palavras têm formas excepcionais no plural. -ish Greenish
Tooth – teech -ous Famous
Foot – feet -able Comfortable
Mouse – mice -al Comical
Louse – lice -ic Scientific
Ox – oxen, oxes -ful Careful
Man – men
Child – children POSIÇÃO
Brother-in-law – brothers-in-law Existem três posições principais para adjetivos, embora a regra geral
seja o adjetivo preceder o substantivo.
Posição Descrição Exemplo
Palavras que por seu sentido são “incontáveis”, como líquido, gás, pó,
etc. não admitem terminação no plural. Antes de um substantivo Atributivo The careful student
Como complemento do The student is worried
Gas sugar cake Predicativo
sujeito ou objecto I consider him special
Water soap toof Atributivo colocado
Coffee hair beer Segue imediatamente o That is something
após o substantivo
Tea money rain substantivo interesting
(post-positive)
Com estes substantivos não se empregam os artigos indefinidos, ou
(1) Muitos adjetivos podem ser colocados em posições atributivas ou
números. Usam-se, ao invés, as expressões:
predicativas, p. ex: careful.
Some, a little, a lot, etc.
(2) Alguns são só atributivos, p. ex: I felt utter astonishment.
(3) Alguns são só predicativos, p. ex: The boys are asleep.
(4) Poucos são só atributivos colocados após o substantivo e são usa-
GÉNERO
dos em situações muito específicas, p. ex: the president elect.
Em geral, os substantivos em inglês não identificam generos. Por e-
xemplo, book não é uma palavra masculina nem feminina. Alguns substan-
tivos definem generos quando são palavras que se usam para referir espe-
COMPARAÇÃO
cificamente homens e mulheres, ou machos e fêmeas:

São possíveis três tipos de comparação: ao mesmo grau; a um grau


Masculino Feminino superior; a um grau inferior.
Actor Actress
Monk Nun Ao mesmo grau - comparativo de igualdade John is as tired as Jill
Hero Heroine A um grau superior - comparativo de superiori- Jill is more tired than John
Boy Girl dade ou superlativo relativo de superioridade Jill is the most tired person
Dog Bitch A um grau inferior - comparativo de inferiorida- Jill is less tired than John
de ou superlativo relativo de inferioridade Jill is the least tired person

O caso genitivo As comparações podem ser formadas adicionando -er, -est ao final de
O caso genitivo (de posse) é representado por um apóstrofo e s (‘s) ou um adjetivo, ou utilizando more / less than ou the most / the least.
apenas pelo apóstrofo.
O carro de João – John’s car. Normal Comparativo Superlativo
O livro de Carlos – Charles’ book. Tall Taller Tallest
Beautiful More beautiful Most beautiful
Nas relações coisa/coisa não se emprega ‘s. Utiliza-se a preposição of.
The door of the house.
The foot of the bed.
Adjetivos com formas irregulares:
Adjetivos: posição, formação pelo gerúndio e pelo
particípio e grau de comparação. Normal Comparativo Superlativo
Good Better Best
Os adjetivos são formados de várias maneiras e não é possível prever, Bad Worse Worst
pela sua estrutura, que palavras são adjetivos. No entanto, os seguintes Farther Farthest
sufixos são, em geral, indicativos de um adjetivo: Far
Further Furthest

Sufixo
Exemplos
Happy
GRAUS - REGRAS DE FORMAÇÃO
A formação comparativa e superlativa de um adjetivo normalmente dependem do número de sílabas que o adjetivo normal tem.

Número de sílabas Normal Comparativo Superlativo


1 Old Older Oldest
2 Careful More careful Most careful
Happier Happiest
2 (acabado em -y) Happy
More happy Most happy
Narrower Narrowest
2 (acabado em -ow) Narrow
More narrow Most narrow
2 (acabado em -le) Simple Simpler Simplest

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More simple Most simple
Cleverer Cleverest
2 (acabado em -er) Clever
More clever Most clever
Maturer Maturest
2 (acabado em -ure) Mature
More mature Most mature
3 Wonderful More wonderful Most wonderful
Unhappier Unhappiest
3 (começado em -un) Unhappy
More unhappy Most unhappy

(1) A maior parte das formas terminadas em -er e -est podem também ser formadas da outra forma, i.e. The more young / younger you are, the more
happy / happier you are. No entanto, cada adjetivo tem uma forma que é habitualmente mais usada.
Fonte: http://www.universal.pt/dicol/GramIN/GIn65.htm

Pronomes: pessoal do caso reto e do oblíquo, indefinidos (pronomes substantivos e adjetivos), relativos,
demonstrativos (pronomes substantivos e adjetivos), possessivos (pronomes substantivos e adjetivos),
reflexivos e relativos Pronomes e advé rbios interrogativos Determinantes (Determiners: all, most, no, none,
either, neither, both, etc.) Quantificadores (Quantifiers: a lot, a few, a little, etc.)

PRONOMES

Tipos Exemplos
Pessoal I, we
Reflexivo Myself, himself
Possessivo My, yours
Recíproco Each other, one another
Relativo Who, which, that
Interrogativo Who, which, that
Demonstrativo This, these, that, those
Indefinido - (positivo) All, both, every
Indefinido - (negativo) None, neither

PRONOMES PESSOAIS
Sujeito Objeto / Complemento
1.ª pessoa
Singular I Me
Plural We Us
2.ª pessoa
Singular You You
Plural You You
3.ª pessoa
Singular masculino He Him
Singular feminino She Her
Singular neutro It It
Plural They Them

PRONOMES DETERMINANTES POSSESSIVOS


Pessoa Pronomes Determinantes
Primeira Mine My
Segunda Yours Your
Singular Terceira masculina His His
Terceira feminina Hers Her
Terceira neutra -------- Its
Primeira Ours Our
Plural Segunda Yours Your
Terceira Theirs Their

(1) Existem também as formas arcaicas thy / thine: Thy will be done, Thine is the Kingdom, que não são utilizadas em inglês corrente mas que se encon-
tram no inglês antigo e bíblico.
(2) Quando o sexo de uma pessoa não está especificado pode utilizar-se his juntamente com her: A student has to maximise his / her chances. Muitas
vezes este tipo de frase usa-se no plural para evitar uma estrutura estilisticamente feia: Students must maximise their chances.

PRONOMES DETERMINANTES DEMONSTRATIVOS


Referência Singular Plural
1.ª, 2.ª pessoas This These
3.ª pessoa That Those
PRONOMES INTERROGATIVOS E RELATIVOS
Definidos Não Definidos
Pessoais Impessoais Pessoais Impessoais
Sujeito Who, that Which, that Who Which
Complemento Whom, that Which, that Whom Which
Genitivo Whose

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O whom é característico do inglês formal e a maior parte dos falantes nativos da língua tende a utilizar o who, excepto em situações muito formais.

Pronomes interrogativos
Estes têm a mesma estrutura de wh- que os pronomes relativos mas são utilizados de forma diferente.

Definidos:
Who is your favourite singer?
What is your favourite song?

Não Definidos:
Which is your favourite singer? (Elvis Presley or Frank Sinatra?)
Which is your favourite song?

Which é utilizado quando há uma escolha limitada de respostas.

PRONOMES INDEFINIDOS
Countable nouns* Mass nouns**
Pessoais Impessoais
Everyone
Everything All
Everybody
Someone
Something Some
Somebody
Singular Anyone
Anything Any
Anybody
No one
Nothing
Nobody None
None
None
All / both All / both All
Plural Some Some Some
None None None

* Countable nouns - Substantivos (ou pronomes) que se podem contar e que têm plural, por exemplo, Bag / Bags.
** Mass nouns - Substantivos (ou pronomes) de grande quantidade ou que não têm plural, por exemplo, tea, homework, butter.

PRONOMES REFLEXOS
1.ª pessoa
Singular Myself
Plural Ourselves
2.ª pessoa
Singular Yourself
Plural Yourselves
3.ª pessoa
Singular masculino Himself
Singular feminino Herself
Singular neutro Itself
Plural Themselves

Numerais. Preposições. Conjunções.

Numerais
Números Cardinal Ordinal - multiplicativo* Fracionário
1 One First
2 Two Second / double A or one half
3 Three Third / triple A or one third
4 Four Fourth / quadruple Fourth
5 Five Fifth / quintuple Fifth
6 Six Sixth / sextuple Sixth
7 Seven Seventh / septuple Seventh
8 Eight Eighth / octuple Eighth
9 Nine Ninth Ninth
10 Ten Tenth Tenth
11 Eleven Eleventh Eleventh
12 Twelve Twelfth Twelfth
13 Thirteen Thirteenth Thirteenth
14 Fourteen Fourteenth Fourteenth
15 Fifteen Fifteenth Fifteenth
16 Sixteen Sixteenth Sixteenth
17 Seventeen Seventeenth Seventeenth
18 Eighteen Eighteenth Eighteenth
19 Nineteen Nineteenth Nineteenth
20 Twenty Twentieth Twentieth
21 Twenty-one Twenty-first Twenty-first

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* Estas formas só são normalmente utilizadas até octuple.

Números Cardinal Ordinal - multiplicativo Fraccionário


30 Thirty Thirtieth Thirtieth
40 Fourty Fortieth Fortieth
50 Fifty Fiftieth Fiftieth
60 Sixty Sixtieth Sixtieth
70 Seventy Seventieth Seventieth
80 Eighty Eightieth Eightieth
90 Ninety Ninetieth Ninetieth
100 A / one hundred A / one hundredth A / one hundredth
200 Two hundred Two hundredth Two hundredth
300 Three hundred Three hundredth Three hundredth
400 Four hundred Four hundredth Four hundredth
500 Five hundred Five hundredth Five hundredth
600 Six hundred Six hundredth Six hundredth
700 Seven hundred Seven hundredth Seven hundredth
800 Eight hundred Eight hundredth Eight hundredth
900 Nine hundred Nine hundredth Nine hundredth
1000 A / one thousand A / one thousandth A / one thousandth
10.000 Ten thousand Ten thousandth Ten thousandth
100.000 A / one hundred thousand A / one hundred thousandth A / one hundred thousandth
1.000.000 A / one million A / one millionth A / one millionth
1.000.000.000 A / one billion* A / one billionth A / one billionth

PREPOSIÇÕES

MONOSSILÁBICAS
As At But By
Down For From In
Like Near Of Off
On Out Past Per
Round Through To Up
With

POLISSILÁBICAS
About Above Across After
Against Along Among Around
Before Behind Below Beneath
Beside Between Beyond During
Except Inside Into Onto
Opposite Outside Over Throughout
Toward(s) Under Underneath Until
Upon Within Without

Advé
rbios: formação, tipos e uso. We'll find the solution for this problem somehow. (Nós acharemos a so-
lução para este problema de alguma maneira.)
Advérbio é uma palavra ou grupo de palavras que descreve ou qualifica "Somewhere" = em algum lugar (Advérbio)
um verbo, um adjetivo, um outro advérbio ou uma sentença. Exemplos: It's got to be somewhere! (Tem que estar em algum lugar!)
"Any" = nenhum (Advérbio)
"little" = menos que, não passa de (Advérbio) It didn't make any difference. (Não fez diferença nenhuma.)
Ex: That story is little more than gossip. (Esta história não passa de fo- "Anyhow / anyway" = de qualquer maneira (Advérbio)
foca.) They told them not to do it, but they did it anyhow. (Eles os alertaram
"Someday" = algum dia (Advérbio) para não fazerem aquilo, mas eles o fizeram de qualquer maneira.)
Ex: He'll fall in love someday. (Ele irá se apaixonar algum dia.) "Anywhere" = em qualquer lugar (Advérbio)
"Somehow" = de alguma maneira (Advérbio) He can be anywhere. (Ele pode estar em qualquer lugar.)

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"Nothing" = de nenhuma maneira, nada parecido (Advérbio) língua para construir em cima deles.
His ideas are nothing like mine, but I love him anyway. (As ideias dele
não são nem um pouco parecidas com as minhas, porém eu o amo de Todos os tempos verbais nascem deles.
qualquer maneira.)
"Nowdays" = hoje em dia (Advérbio) To be
I'm old and nowadays all I want is peace. (Estou velho e a única coisa Present form of the verb to be
que quero hoje em dia é paz.) The affirmative
I am eu sou, eu estou
"Nowhere" = de lugar nenhum (Advérbio) You are você é, está
It seemed to come from nowhere, until we discovered its wisdom. (Pa- He is ele é, está.
recia não ter vindo de lugar nenhum, até conhecermos sua sabedoria.) She is ela é, está
"All" = tudo (Advérbio) It is ele é, ela é, está - para objetos
He's got it all! (Ele tem tudo / é demais!) We are nós somos, estamos
"Most" = mais (Advérbio) You are vocês são, estão
Which is the most fascinating, to love or to be loved? (O que é mais They are eles, elas são, estão
fascinante, amar ou ser amado?)
The negative
"No" = não (Advérbio)
I am not - I'm not
Would you like another piece of pie? No, thank you. (Você gostaria de You are not - you're not, you aren't
um outro pedaço de torta? Não, obrigado.) He is not - he's not, he isn't
"Before" = antes (Advérbio) She is not - she's not, she isn't
Haven't we met before? (Nós já não nos encontramos antes?) It is not - it's not, it isn't
"After" = depois (Advérbio) We are not - we're not, we aren't
I arrived an hour after they did. (Eu cheguei uma hora depois que eles You are not - you're not, you aren't
chegaram.) They are not - they're not they aren't
"Too" = muito, além do necessário, conveniente (Advérbio)
The interrogative
These shoes are too big for me. (Estes sapatos são muito grandes para
Am I?
mim.)
Are you?
"So" = tão (Advérbio) Is he?
He was so nervous that he couldn't speak. (Ele estava tão nervoso que Is she?
não conseguia falar.) Is it?
"Neither" = nem (Advérbio) Are we?
I don't speak German. Neither do I. (Eu não falo alemão. Nem eu.) Are you?
"Enough" = suficiente (Advérbio) Are they?
Are you confortable enough? (Você está confortável o suficiente?)
Past form of the verb to be
"Still" = ainda (Advérbio)
The affirmative
Are they still here? (Eles ainda estão aqui?) I was - eu estava, eu era
"Yet" = ainda (Advérbio) You were
We haven't done much about it yet, but we will. (Nós não fizemos muito He was
a respeito disso ainda, mas faremos.) She was
"Since" = desde (Advérbio) It was
I saw her last year, but I haven't seen her since. (Eu a vi no ano passa- We were
do, mas não a vi desde então.) You were
"When" = quando (Advérbio) They were
When are they coming? (Quando eles virão?)
The negative
Verbos: regulares, irregulares e auxiliares. Tempos I was not - I wasn't
verbais: Simple present, Present progressive, Sim- You were not - you weren't
ple past, Past progressive, Future e Perfect tenses. He was not - he wasn't
Modal verbs. Infinitivo e gerúndio. Modos imperati- She was not - she wasn't
vo e subjuntivo. Vozes do verbo: ativa, passiva e It was not - it wasn't
reflexiva. Phrasal verbs. Forma verbal enfática. We were not - we weren't
Question tags e tag answers. You were not - we weren't
They were not - they weren't
VERBOS
The interrogative
Was I?
Auxiliares Were you?
O que são os tais dos verbos auxiliares? Eles são a base da língua in- Was he?
glesa. Todos os outros milhares de verbos giram em torno deles. Was she?
Was it?
Vocês sabiam que não é possível fazer uma oração negativa ou inter- Were we?
rogativa sem usar um deles? Vejam 'do', por exemplo, cuja função é colocar Were you?
o verbo principal no presente (falar no tempo presente): Were they?
Eu não gosto de fumar:
I do not like smoking. Do
Do you like smoking? 1 'do' é usado em frases negativas para colocar o verbo principal no
presente:
Se vocês estiverem dominando os auxiliares, o restante é fácil. Se ne- I don't want this - Não quero isto.
cessário, é só ir ao dicionário e procurar qualquer outro verbo existente na I don't think it is important - Não acho que é importante.

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I don't go out on Mondays - Não saio nas segundas. cê).
I don't take sugar in my coffee - Não uso açúcar no café.
I don't smoke or drink - Não fumo nem bebo. 5 - Will é usado com if e when:
If you study hard, you will pass (Se você estudar bastante, você passa-
Obs.: usamos 'do' porque não podemos dizer ' I want not, I think not rá).
etc, pois só podemos colocar a partícula 'not' depois de verbos auxilia- When I arrive, I will have a cold shower (Quando eu chegar, vou tomar
res. um banho frio).

2 'do' é usado também em frases interrogativas: Would


Do you smoke? - Você fuma? Would é o passado de will, e serve-nos da seguinte forma:
Do you want this?
Do you think it is important? Se no português temos 'gostaria', 'andaria', 'amaria' etc, isto é, sempre
Do you go out on Mondays? que tivermos o sufixo 'ia' depois do 'r', temos 'would' em inglês, assim:
Do you take sugar in your coffee? I would like to go there = I'd like to go there - Eu gostar-ia de ir lá.
Do you smoke or drink? I wouldn't like to go there.
Would you like to go there?
3 com 'he', 'she' e 'it' acrescentamos 'es' ao 'do': Podemos usar would para fazer pedidos:
She doesn't want this. Would you give me your address, please?
Does he think it is important? Você me daria seu endereço, por favor?

'Do' não aparece em frases afirmativas, mas note o seguinte: Shall


They like meat. Shall é mais usado no inglês britânico, mas também aparece com certa
He likeS meat frequência no americano. Ele é basicamente usado para fazermos su-
She likeS meat gestões, assim:
It likeS meat Shall we stay home tonight? (Que tal ficarmos em casa hoje? - O que
você acha?)
Can Yes, let's. (Sim, vamos).
Can 'poder' físico e 'poder' mental; ou ainda permissão informal. Shall I tell him? (Devo dizer a ele? - O que você acha?)
Poder físico: ou para oferecermos:
I can walk - Posso andar; Shall I get you a beer? (Aceita uma cerveja?)
Poder mental: No, thank you.
I can speak English - Sei falar inglês; Repare que, nesses casos, ele é usado somente nas primeiras pesso-
Permissão informal: as.
Can I come in? - Posso entrar?
Nas negativas podemos usar can para sugerir proibição: Should
You can not go in there - Você não pode entrar aí. Usamos should como 'deveria', 'deveríamos', etc.
I think you should smoke less - Acho que você deveria fumar menos.
Could Should I tell her the truth? - Eu deveria (devo) contar a verdade a ela?
Could é geralmente usado como o passado de can: (O que você acha?) = Shall no Inglês britânico
I couldn't go there - Não pude ir lá. He should not be wearing jeans here - Ele não deveria estar usando je-
Could you give me your name? - Poderia me dar seu nome? ans aqui.
I could swim when I was 10 - Eu sabia nadar quando eu tinha 10 anos.
Did May - (Significa 'poder'; negative: may not)
O passado simples 1 Para se pedir permissão, formalmente, usa-se may:
Nas frases afirmativas usamos a segunda coluna da lista de verbos: May I come in? - Posso entrar?
I went to the cinema last night (Fui ao cinema ontem à noite). No, you may not.
Yes, you may.
A negativa é formada por didn't + a primeira coluna: Informalmente, deve-se usar can nas situações acima.
I didn't go to the cinema by myself last night (Não fui ao cinema sozinho
ontem à noite). 2 Quando você quiser falar sobre a possibilidade de que algo venha a
acontecer, você também usa may:
A interrogativa: It may rain (Pode chover).
Did you go to the theatre last night? (Você foi ao teatro ontem à noite?) I may go there, I am not sure (Talvez eu vá, não tenho certeza).
You may want to know more about can & may.
O passado simples é sempre usado com uma referência de tempo: on-
tem, hoje pela manhã, ano passado etc. Might - (modal verb negative short form mightn't)
Might é o passado de may, e basicamente o usamos da seguinte for-
Will ma:
1 Se você estiver conversando com alguém e durante essa conversa He said he might come (Ele disse que talvez viesse).
você decide fazer algo, Literalmente: Ele disse que poderia vir.
então você deve usar will para expressar essa decisão, uma decisão
no momento da fala: Alguns autores citam might como se ele afastasse ainda mais a possi-
Ok, ok. I will go with her (Tudo bem, eu irei com ela). bilidade de algo se realizar:
2 Usamos will para falarmos sobre fatos definitivos no futuro: I might go, I really don't know (Talvez, talvez eu vá, realmente não sei).
I will turn 39 next June (Farei 39 anos em junho).
Ought to
3 Will também é usado para fazer ameaças ou enfatizar uma posição: Ought to é mais forte que should:
I will not let you use such methods (Não permitirei que você use tais I do think you ought to speak to your mother about this.
métodos). Realmente acho que você deveria falar com sua mãe sobre isso.

4 - Usamos will para oferecer: Must (modal verb neg short form mustn't)
I'll post those letter for you (Colocarei estas cartas no correio para vo- 1 Must na afirmativa expressa obrigação, geralmente pessoal:

Língua Inglesa 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


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I must finish this work in three days' time (Tenho que terminar este tra- I want to eat now.
balho em três dias). Mary sme’lls something burning.

2 Na negativa must expressa proibição: As formas interrogativa e negativa são idênticas às do verbo to be.
You mustn't smoke in here (Você não deve fumar aqui - não é permiti- I’m walking
do). Am I walking?
I’m not walking.
Fonte: http://www.casadoalan.com/Had.html
They’re working.
ESTUDO ESPECIAL SOBRE VERBOS Are they working.
They aren’t working.
1. PRESENTE (Present Tense)
Presente simples (Simple Present Tense) He’s sleeping.
Forma-se com o infinitivo sem a partícula to. Is he sleeping?
I go I come He isn’t sleeping.
You go you come
We go we come IMPERATIVO (Imperative)
They go they come Expressa ordem, comando, súplica, e tem a seguinte forma em inglês:
Infinitivo go (sem to) ----------------- Go away!
Na 3ª pessoa do singular acrescenta-se –s ao verbo.
He goes he comes O sujeito you está subentendido.
She goes she comes Forma-se o negativo com o auxiliar do + not.
It goes it comes Don’t go away!
PASSADO (Past tense)
O presente simples expressa ações e eventos que acontecem com cer- To be
ta regularidade ou habitualmente, e é frequentemente acompanhados dos Presente Passado
advérbios: am was
Everyday I come to São Paulo Everyday. He is was
Always John always comes with me. She is was
Usually I usually have lunch aat noon. It is was
Often They often goto the movies. We are were
Sometimes Frank sometimes goes with them. You are were
Rarely I rarely smoke. They are were
Never We never eat before six o’clock.
He was a student.
Os verbos terminados em ch, sh, s, x, z e y precedido de conso- Jane and I were at school.
ante, seguem as regras de formação do plural dos substantivos.
Pass + es O negativo e o interrogativo são formados como no presente, colocan-
Watch + es do-se o verbo antes do sujeito.
Push + es I was at home yesterday.
Mix + es Was I at home yesterday?
Buz + es
You were in the car.
Mas: CARRY = CARRIES Were you in the car?

PRESENTE CONTÍNUO (Present Continuous Tense) John was nor here last night.
Forma-se com o presente do verbo auxiliar to be e o gerúndio do We were not at movies.
verbo principal (vero + ing).
TO GO Formas contratas:
I am going Was not (wasn’t)
You are going Were not (weren’t)
He is going
She is going PASSADO SIMPLES (Simple Past Tense)
It is going 1) Verbos regulares
We are going Forma-se o passado da maioria dos verbos em Inglês, pelo acréscimo
You are goling de –ed ao infinitivo. A mesma forma serve para todas as pessoas.
They are going To work – worked
I worked
Usa-se o presente contínuo para descrever um ato ou evento que está You worked
acontecendo NOW, ou agora. He, she, it worked
We worked
Certos verbos não comportam o presente contínuo: You worked
Verbos de emoção: love, want, like, wish, hate, dislike They worked
Verbos de pensamento: feel, realize, understand, know, forget Tal k – talked
Verbos de senso: see, hear, smell, taste Walk – walked
Verbos de posse: own, owe, belong, possess Live – lived
Watch – watched
Jack is going to school now.
I’m reading a good book. Mas
They’re coming home right now. Study – studied
Marry – married
MAS:

Língua Inglesa 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) Porém há um grande número de verbos irregulares, cujas formas Could – poderia
devem ser memorizadas: Should – deveria
Go went Would – no condicional
Come came Will – no futuro
Eat ate Shall – no futuro para I/we
Drink drank
Have had Estes verbos não mudam de forma e não apresentam a partícula to,
Sit sat com exceção de have to (has to, had to) e ought to.
Get got Have to = must
Tell told Ought to = should
See saw
Know knew O negativo dos verbos auxiliares é formado colocando-se not após o
Write wrote próprio anômalo ou auxiliar.
Give gave They will go. They will not go.
Begin began I might leave. I might leave not.
Put put
Cost cost O interrogativo dos auxiliares e anômalos é formado pela inversão do
Feel felt sujeito e do verbo.
Hear heard They must come. Must they come?
Sell sold She would do it. Would she do it?

O interrogativo é formado com o passado do auxiliar do – did, perma- Have to forma o interrogativo e o negativo com o auxiliar do/does.
necendo o verbo principal no infinitivo. He has to go. Does he have to go?
John went home. Ralph does not have to leave.
Did John go home?
PASSADO CONTÍNUO (Past Continuous Tense)
Ralph asked me a question. 1) Assim como o presente contínuo, o passado também é formado
Did Ralph ask me a question? com to be e o gerúndio. Observe a conjugação de to be no passado.

O negativo é formado com did + not (didn’t). I was going (gerúndio do verbo to go)
I went, but he didn’t go. You were going
Mary saw him. He was going
He didn’t see her. She was going
It was going
VERBOS AUXILIARES E ANÔMALOS We were going
Os verbos auxiliares são: You were going
They were going
TO DO
É usado principalmente para indicar ações no passado que continua-
PRESENTE PASSADO ram por um tempo indeterminado. A duração precisa destas ações não tem
To do do did importância.
Does - I was walking home.
To be am was
Are were PRESENTE PEFEITO (Present Perfec Tense)
Is O presente perfeito é formado com o presente de to have (has/have), e
To have have had o particípio passado do verbo principal.
Has To have + to go
John has + gone to Europe.
Emprega-se: Fred has been here before.
a) na formação do negativo:
I like English. Emprega-se o presente perfeito para indicar um tempo que se iniciou
I don’t like English. no passado e que continua até o presente momento.
b) na formação do interrogativo: We have lived here for 5 years.
Fred studies a lot. (Ainda moramos aqui)
Does Fred study a lot?
É também empregado para indicar uma ação que aconteceu em um
c) nas respostas breves: tempo indefinido. Ou uma ação indefinida que se repetiu várias vezes no
Is he coming? – Yes, he is. passado.
Are you there? – Yes, I am. I have lost my pen. (não se sabe quando)
I have finished reading.
d) para indicar o tempo: I have read that book several times.
Did John go? Passado
Does John go? Presente PRESENTE PERFEITO CONTÍNUO (Present Perfect Continuous
John has gone. Presente perfeito Tense)
They had left. Passado perfeito O presente perfeito contínuo é composto do presente perfeito de to be
e do gerúndio do verbo principal.
Os verbos anômalos são: He has been working for there hours.
Can – poder – capacidade I’ve been living since last March.
May – poder – permissãol
Must – dever – obrigatório Indica uma ação que começou no passado e continua até agora. Não
Mightg – poder, poderia (permissão) há diferençã de sentido entre esta forma e o presente perfeito.

Língua Inglesa 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


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We have lived here for two years. b) Depois de make e let.
We have been living here for two years. Let me go.
c) Depois de verbos de “percepção”
PASSADO PERFEITO (Past Perfect Tense) I heard her cry.
a) O passada perfeito é composto do passado de to have (= had) e I saw them run.
do particípio passado do verbo principal. d) Depois de: had better, would rather, but, except.
John had gone before you arrived.
b) Interrogativo IRREGULAR VERBS
Had John gone before you arrived? Embora os verbos irregulares se constituam numa pequena minoria em
c) O negativo relação a todos os verbos existentes na língua, a frequência com que
John had not gone before you arrived. ocorrem é muito alta, o que lhes dá uma importância significativa.

O passado perfeito é sempre usado em relação a uma situação ou a- São todos de origem anglo-saxônica e se referem predominantemente
ção do passado mais recente (às vezes subentendida). a ações comuns.

Yesterday Mary said that the had seen that movie the dfay before. Os verbos irregulares do inglês são aqueles verbos que não seguem a
regra geral de formação do Passado e do Particípio Passado. A formação
FUTURE (Future Tense) do Past e do Past Participle, de acordo com a regra geral, que se aplica a
Normalmente o futuro é formado com o verbo auxiliar will (ou shall nas todos os demais verbos, se dá através do sufixo -ed. Portanto, todo verbo
primeiras pessoas: I/we), seguido do infinitivo do verbo principal sem a que não seguir este padrão, será classificado de irregular.
partícula to.
I will studuy. He will leave. É interessante notar que a irregularidade dos verbos em inglês mani-
I shall study. He’ll leave. festa-se apenas nas formas do Past e do Past Participle, e não na conjuga-
I’ll study. ção dos mesmos, como em português. Os únicos verbos do inglês que têm
também uma conjugação irregular são o verbo to be e os verbos auxiliares
Existe, porém, outro modo de expressar o futuro: empregando-se o modais (can, may, might, shall, should, must, etc.).
presente contínuo de To Go + infinitivo
I am going to read. É interessante notar também que, com relação a frequência de ocor-
They are going to leave. rência, o Past é mais importante para o aluno do que o Past Participle.
Enquanto que o Past representa uma das estruturas gramaticais básicas, o
Esta forma expressa o futuro provável; comunica a intenção ou certeza Past Participle ocorre apenas no Perfect Tense, na formação da Voz Passi-
da pessoa que fala. va, e na forma adjetivada do verbo. Exemplos:
Have you heard the news? - Perfect Tense
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS Toyotas are made in Japan. - Passive Voice
English is a widely spoken language. - Adjective
There is/there are
Esta expressão é usada para demonstrar a existência de alguma coisa Nós aqui classificamos as formas irregulares dos verbos como uma
num determinado lugar; corresponde a haver (ou Ter). questão de vocabulário, uma vez que as mesmas não interferem na estrutu-
ração das frases; e do ponto de vista do aprendizado, o aluno deve assimi-
Há uma mesa no canto. lar essas formas da mesma maneira que assimila vocabulário.
There is a table in the corner.
Base Past Past Portuguese
Há dois livros na mesa. Form Tense Participle Translation
There are two books on the table. arise arose arisen surgir, erguer-se
awake awoke awoken despertar
GERÚNDIO (Gerund) be was, were been ser, estar
O gerúndio tem forma idêntica à do particípio presente: bear bore borne suportar, ser portador de
Gp – going watch – watching beat beat beaten bater
become became become tornar-se
Pode ser usado como: befall befell befallen acontecer
1) Sujeito beget begot begotten, begot procriar, gerar
Swimming is fun. begin began begun começar
2) Objeto behold beheld beheld contemplar
They enjoy watching television. bend bent bent curvar
3) Objeto de preposição: bet bet bet apostar
I am tired of working. bid bid bid oferecer, fazer uma oferta
4) Complemento de uma frase: bind bound bound unir, encadernar, obrigar-se
Frank’s favorite occupacion is singing. bite bit bitten morder
bleed bled bled sangrar, ter hemorragia
INFINITIVO (Infinitive) blow blew blown assoprar, explodir
To go to work break broke broken quebrar
breed bred bred procriar, reproduzir
O infinitivo é normalmente precedido de to: bring brought brought trazer
I want to go. broadcast broadcast broadcast irradiar, transmitir
I asked to leave. build built built construir
Porém, o infinitivo sem a partícula to é frequentemente usado, princi- buy bought bought comprar
palmente: cast cast cast atirar, deitar
catch caught caught pegar, capturar
a) Depois de verbos auxiliares (e anômalos), com exceção de ought, choose chose chosen escolher
need, have, be. cling clung clung aderir, segurar-se
I must go. We ought to call her. come came come vir
He can drive. They have to stay here. cost cost cost custar

Língua Inglesa 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


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creep crept crept rastejar sleep slept slept dormir
cut cut cut cortar slide slid slid deslizar, escorregar
deal dealt dealt negociar, tratar sling slung slung atirar, arremessar
dig dug dug cavocar speak spoke spoken falar
do did done fazer ** spend spent spent gastar
draw drew drawn tracionar, desenhar ** spin spun spun fiar, rodopiar
drink drank drunk beber spit spit, spat spit, spat cuspir
drive drove driven dirigir, ir de carro spread spread spread espalhar
eat ate eaten comer spring sprang sprung fazer saltar
fall fell fallen cair stand stood stood parar de pé, aguentar
feed fed fed alimentar steal stole stolen roubar
feel felt felt sentir, sentir-se stick stuck stuck cravar, fincar, enfiar
fight fought fought lutar sting stung stung picar (inseto)
find found found achar, encontrar stink stank stunk cheirar mal
flee fled fled fugir, escapar strike struck struck golpear, desferir, atacar
fling flung flung arremessar string strung strung encordoar, amarrar
fly flew flown voar, pilotar strive strove striven esforçar-se, lutar
forbid forbade forbidden proibir swear swore sworn jurar, prometer, assegurar
forget forgot forgot, forgotten esquecer sweep swept swept varrer
forgive forgave forgiven perdoar swim swam swum nadar
freeze froze frozen congelar, paralizar swing swung swung balançar, alternar
get got gotten, got obter ** take took taken tomar
give gave given dar teach taught taught ensinar, dar aula
go went gone ir tear tore torn rasgar, despedaçar
grind ground ground moer tell told told contar
grow grew grown crescer, cultivar think thought thought pensar
have had had ter, beber, comer throw threw thrown atirar, arremessar
hear heard heard ouvir tread trod trodden pisar, trilhar
hide hid hidden, hid esconder undergo underwent undergone submeter-se a, suportar
hit hit hit bater understand understood understood entender
hold held held segurar uphold upheld upheld sustentar, apoiar, defender
hurt hurt hurt machucar wear wore worn vestir, usar, gastar
keep kept kept guardar, manter win won won vencer, ganhar
know knew known saber, conhecer wind wound wound enrolar, rodar, dar corda
lay laid laid colocar em posição horizontal, assentar write wrote written escrever, redigir
lead led led liderar
leave left left deixar, partir FORMAÇÃO DE PALAVRAS
lend lent lent dar emprestado Ricardo Schutz
let let let deixar, alugar São 3 os processos de formação de palavras:
lie lay lain deitar AFFIXATION: É a adição de prefixos e sufixos.
lose lost lost perder, extraviar Ex: pleasant - unpleasant, meaning - meaningful - meaningless.
make made made fazer, fabricar **
mean meant meant significar, querer dizer CONVERSION: É a adoção da palavra em outra categoria gramatical
meet met met encontrar, conhecer sem qualquer transformação.
overcome overcame overcome superar Ex: drive (verbo) - drive (substantivo)
overtake overtook overtaken alcançar, surpreender
pay paid paid pagar COMPOUNDING: Refere-se à junção de duas palavras para formar
put put put colocar uma terceira.
quit quit quit abandonar Ex: tea + pot = teapot, arm + chair = armchair
read read read ler
ride rode ridden andar AFFIXATION: Dos dois tipos de afixos em inglês - prefixos e sufixos, -
ring rang rung tocar (campainha, etc.) sufixos são aqueles que apresentam maior produtividade, isto é, a porcen-
rise rose risen subir, erguer-se tagem de incidência é mais alta. Sufixos têm a função de transformar a
run ran run correr, concorrer, dirigir categoria gramatical das palavras a que se aplicam. Isto é, um determinado
saw sawed sawn serrar sufixo será sempre aplicado a uma determinada categoria de palavra e
say said said dizer resultará sempre numa outra determinada categoria.
see saw seen ver
seek sought sought procurar obter, objetivar Prefixos, por sua vez, normalmente não alteram a categoria gramatical
sell sold sold vender da palavra-base a que se aplicam. Seu papel é predominantemente semân-
send sent sent mandar tico, isto é, eles alteram o significado da base.
set set set pôr em determinada condição, marcar, ajustar ** Vejam as regras abaixo, cujas listas de exemplos, longe de serem e-
shake shook shaken sacudir, tremer xaustivas, servem apenas para demonstrar o grau de produtividade de cada
shed shed shed soltar, deixar cair ** regra com exemplos relativamente comuns:
shine shone shone brilhar, reluzir SUFIXOS
shoot shot shot atirar, alvejar NOUN + ...ful = ADJECTIVE (significando full of …, having …)
show showed shown mostrar, exibir NOUN + ...less = ADJECTIVE (significando without …)
shrink shrank shrunk encolher, contrair
shut shut shut fechar, cerrar NOUN ...ful ADJECTIVE ...less ADJECTIVE
sing sang sung cantar
sink sank sunk afundar, submergir art (arte) artful (criativo) artless (grosseiro)
sit sat sat sentar care (cuidado) careful (cuidadoso) careless (descuidado)
slay slew slain matar, assassinar color (cor) colorful (colorido) colorless (que não tem cor)

Língua Inglesa 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


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doubt (dúvida) doubtful (duvidoso) doubtless (indubitável) independente na época do Old English, relacionada a shape e que tinha o
faith (fé) faithful (fiel) faithless (infiel) significado de criar, nomear. Ao longo dos séculos aglutinou-se com o
fear (medo) fearful (medroso) fearless (destemido) substantivo a que se referia adquirindo o sentido de estado ou condição de
force (força) forceful (vigoroso, coerciti- forceless (sem força, que não se impõe)
ser tal coisa.
fruit (fruto) vo) fruitless (infrutífero)
grace (graça) fruitful (frutífero) graceless (que não é gracioso) COUNT NOUN …ship ABSTRACT NOUN
harm (dano, prejuízo) graceful (gracioso) harmless (inócuo, inofensivo) citizen (cidadão)
hope (esperança) harmful (prejudicial) hopeless (que não tem esperança)court (corte) citizenship (cidadania)
law (lei) hopeful (esperançoso) lawless (sem lei, fora-da-lei) courtship (cortejo, galanteio)
dealer (negociante, revendedor)
meaning (significado) lawful (legal, dentro da lei) meaningless (sem sentido) dealership (revenda)
dictator (ditador)
mercy (piedade) meaningful (significativo) merciless (impiedoso) dictatorship (ditadura)
fellow (companheiro)
mind (mente) merciful (piedoso) mindless (inconsequente, que não friend
se dá conta, que não requer fellowship (companheirismo, solidariedade)
concentração)
(amigo)
pain (dor) mindful (consciente) painless (indolor) friendship (amizade)
intern (residente, estagiário)
power (potência) painful (doloroso) powerless (impotente) internship (estágio, residência)
leader (líder)
shame (vergonha) powerful (potente) shameless (sem-vergonha) leadership (liderança)
member (sócio, membro de um
taste (sabor) shameful (vergonhoso) tasteless (sem sabor) membership (qualidade de quem é sócio)
clube)
thought (pensamento) tasteful (saboroso) thoughtless (mal pensado, sem consideração) ownership (posse, propriedade)
owner (proprietário)
use (uso) thoughtful (bem pensado, useless (inútil) partnership (sociedade comercial)
partner (sócio, companheiro)
pensativo) relationship (relacionamento)
relation (relação)
useful (útil) scholarship
scholar
sponsorship (patrocínio)
beauty (beleza) beautiful (belo, bonito) - sponsor (patrocinador)
statesmanship
play (jogo, brinquedo) playful (brincalhão) - statesman (estadista)
workmanship
respect (respeito) respectful (respeitoso) - workman
worship
skill (habilidade) skillful (habilidoso) - worth
success (sucesso) successful (bem-sucedido) - ADJECTIVE + …ness = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (significando
youth (juventude) youthful (com aspecto de - o estado, a qualidade de)
wonder (maravilha) jovem) -
wonderful (maravilhoso) ADJECTIVE …ness ABSTRACT NOUN

child (criança, filho) - childless (sem filhos) appropriate (apropriado) appropriateness (propriedade)
cord (fio) - cordless (sem fio) aware (ciente) awareness (ciência)
count (conta) - countless (incontável) clever (esperto, inteligente) cleverness (esperteza)
defense (defesa) - defenseless (indefeso) conscious (consciente) consciousness (consciência)
end (fim) - endless (interminável) dark (escuro) darkness (escuridão)
head (cabeça) - headless (sem-cabeça, acéfalo) dizzy (tonto) dizziness (tontura)
heart (coração) - heartless (sem coração, cruel) empty (vazio) emptiness (o vazio)
home (casa) - homeless (sem-teto) faithful (fiel) faithfulness (lealdade)
land (terra) - landless (sem-terra) happy (feliz) happiness (felicidade)
penny (centavo) - hard (duro)
penniless (que não tem nem um centavo) hardness (dureza)
price (preço) - priceless (que não tem preço) kind (gentil) kindness (gentileza)
rest (descanso) - restless (inquieto) polite (bem-educado) politeness (boa educação)
seam (emenda) - seamless (sem emenda) rich (rico) richness (riqueza)
speech (fala) - speechless (sem fala) rude (rude, mal-educado) rudeness (falta de educação)
stain (mancha) - stainless (sem mancha, inoxidável)selfish (egoísta) selfishness (egoísmo)
time (tempo) - timeless (eterno) serious (sério) seriousness (seriedade)
top (topo) - topless (sem a parte de cima) soft (macio, suave) softness (maciez, suavidade)
wire (arame, fio) - wireless (sem fio) thankful (agradecido) thankfulness (agradecimento)
word (palavra) - wordless (sem fala, mudo) thick (grosso, espesso) thickness (espessura)
worth (valor) - worthless (que não vale nada) useful (útil) usefulness (utilidade)
vague (vago) vagueness (falta de clareza)
weak (fraco) weakness (fraqueza)
COUNT NOUN + …hood = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de youthful (com aspecto de jovem) youthfulness (característica de quem é jovem)
baixa produtividade significando o estado de ser). Há cerca de mil anos
atrás, no período conhecido como Old English, hood era uma palavra
ADJECTIVE + …ity = ABSTRACT NOUN (significando o mesmo que o
independente, com um significado amplo, relacionado à pessoa, sua perso-
anterior: o estado, a qualidade de; equivalente ao sufixo ...idade do portu-
nalidade, sexo, nível social, condição. A palavra ocorria em conjunto com
guês). Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as palavras a que se
outros substantivos para posteriormente, com o passar dos séculos, se
aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande
transformar num sufixo.
semelhança com o português.
ADJECTIVE …ity ABSTRACT NOUN
COUNT NOUN …hood ABSTRACT NOUN
able (apto, que tem condições de) ability (habilidade, capacidade)
adult (adulto) adulthood (maturidade) accessible (acessível) accessibility (acessibilidade)
boy (menino) boyhood accountable (responsável, que presta accountability (responsabilidade)
brother (irmão) brotherhood (fraternidade) contas) activity (atividade)
child (criança) childhood (infância) active (ativo) ambiguity (ambiguidade)
father (pai) fatherhood (paternidade) ambiguous (ambíguo) applicability (relevância, utilida-
knight (cavaleiro, fidalgo) knighthood applicable (que se aplica, relevante) de)
available (disponível) availability (disponibilidade)
mother (mãe) motherhood (maternidade) communicable (comunicável) communicability (comunicabili-
neighbor (vizinho) neighborhood (vizinhança) complex (complexo) dade)
parent (progenitor) parenthood (paternidade) connective (que conecta, conectivo) complexity (complexidade)
priest (padre) priesthood feasible (viável) connectivity (conectividade)
sister (irmã) sisterhood (irmandade) fertile (fértil) feasibility (viabilidade)
widow (viúva) widowhood (viuvez) flexible (flexível) fertility (fertilidade)
generous (generoso) flexibility (flexibilidade)
humid (úmido) generosity (generosidade)
COUNT NOUN + …ship = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de legal (legal) humidity (umidade)
baixa produtividade significando o estado de ser). A origem do sufixo _ship personal (pessoal) legality (legalidade)
é uma história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma palavra
Língua Inglesa 32 A Opção Certa Para a Sua Realização
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porous (poroso) personality (personalidade) direct (direcionar) direction (direção)
possible (possível) porosity (porosidade) discuss (discutir) discussion (discussão)
probable (provável) possibility (possibilidade) distribute (distribuir) distribution (distribuição)
productive (produtivo) probability (probabilidade)
pure (puro) productivity (produtividade) edit (editar) edition (edição)
responsible (responsável) purity (pureza) educate (educar, instruir) education (educação, instrução)
scarce (escasso) responsibility (responsabilidade) elect (eleger) election (eleição)
simple (simples) scarcity (escassez) evaluate (avaliar) evaluation (avaliação)
sincere (sincero) simplicity (simplicidade) evict (expulsar) eviction (expulsão, despejo)
sincerity (sinceridade) evolve (evoluir) evolution (evolução)
exaggerate (exagerar) exaggeration (exagero)
examine (examinar) examination (exame)
VERB + …tion (…sion) = NOUN (sufixo de alta produtividade signifi- except (excluir, fazer exceção) exception (exceção)
cando o estado, a ação ou a instituição; equivalente ao sufixo ...ção do exclude (excluir) exclusion (exclusão)
português). A origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras a que se execute (executar) execution (execução)
aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande expand (expandir) expansion (expansão)
semelhança e equivalência com o português. expect (esperar, ter expectativa) expectation (expectativa)
expire (expirar, vencer) expiration (vencimento)
explain (explicar) explanation (explicação)
VERB ...tion NOUN explode (explodir) explosion (explosão)
exploit (explorar, tirar vantagem) exploitation (exploração)
abort (abortar) abortion (aborto) explore (explorar, desbravar) exploration (exploração)
accelerate (acelerar) acceleration (aceleração) express (expressar) expression (expressão)
accommodate (acomodar) accommodation (acomodação) extend (extender, prorrogar) extension (prorrogação)
accuse (acusar) accusation (acusação)
acquire (adquirir) acquisition (aquisição, assimilação) fluctuate (flutuar) fluctuation (flutuação)
act (atuar, agir) action (ação) form (formar) formation (formação)
adapt (adaptar) adaptation (adaptação) fornicate (fornicar) fornication (fornicação, promiscuidade)
add (adicionar, somar) addition (adição) found (fundar, estabelecer) foundation (fundação)
administer (administrar) administration (administração) fuse (unir, fundir) fusion (fusão)
admire (admirar) admiration (admiração)
admit (admitir) admission (admissão) generalize (generalizar) generalization (generalização)
adopt (adotar) adoption (adoção) graduate (graduar-se, formar-se) graduation (formatura)
apply (aplicar, inscrever-se) application (aplicação, inscrição)
approximate (aproximar) approximation (aproximação) humiliate (humilhar) humiliation (humilhado)
attend (participar de) attention (atenção) identify (identificar)
attract (atrair) attraction (atração) identification (identificação)
imagine (imaginar)
imagination (imaginação)
calculation (cálculo) imitate (imitar)
calculate (calcular) imitation (imitação)
cancellation (cancelamento) immerse (imergir)
cancel (cancelar) immersion (imersão)
categorization (categorização) immigrate (imigrar)
categorize (categorizar) immigration (imigração)
celebration (celebração) implicate (implicar)
celebrate (celebrar) implication (implicação)
classification (classificação) include (incluir)
classify (classificar) inclusion (inclusão)
collection (coleta, coleção) incorporate (incorporar)
collect (coletar, colecionar) incorporation (incorporação)
combination (combinação) indicate (indicar)
combine (combinar) indication (indicação)
commission (comissão) infect (infeccionar)
commit (comprometer-se, comis- infection (infecção)
communication (comunicação) inform (informar)
sionar) information (informação)
compensation (compensação, indeniza- inject (injetar)
communicate (comunicar) injection (injeção)
ção) inscribe (inscrever, gravar em
compensate (compensar) inscription (gravação em relevo)
completion (ato de completar, comple- relevo)
complete (completar) inspection (inspeção)
mentação) inspect (inspecionar)
complicate (complicar) inspiration (inspiração)
complication (complicação) inspire (inspirar)
compose (compor) installation (instalação)
composition (composição) install (instalar)
comprehend (compreender) instruction (instrução)
comprehension (compreensão) instruct (instruir)
concede (conceder) insulation (isolamento)
concession (concessão) insulate (isolar)
confirm (confirmar) intention (intenção)
confirmation (confirmação) intend (ter intenção, pretender)
confront (confrontar) interaction (interação)
confrontation (confrontação) interact (interagir)
confuse (confundir) interpretation (interpretação)
confusion (confusão) interpret (interpretar)
connect (conectar) interruption (interrupção)
connection (conexão) interrupt (interromper)
consider (considerar) intonation (entonação)
consideration (consideração) intone (entoar)
construct (construir) intoxication (intoxicação)
construction (construção) intoxicate (intoxicar)
contract (contrair) introduction (introdução, apresentação)
contraction (contração) introduce (introduzir, apresentar)
contribute (contribuir) invasion (invasão)
contribution (contribuição) invade (invadir)
converse (conversar) invention (invenção)
conversation (conversação) invent (inventar)
convert (converter) inversion (inversão)
conversion (conversão) invert (inverter)
cooperate (cooperar) isolation (isolamento)
cooperation (cooperação) isolate (isolar)
coordinate (coordenar)
coordination (coordenação) justification (justificação, alinhamento de
correct (corrigir) justify (justificar, alinhar texto)
correction (correção) texto)
correlate (correlacionar)
correlation (correlação)
corrupt (corromper)
corruption (corrupção) legislate (legislar) legislation (legislação)
create (criar)
creation (criação) limit (limitar) limitation (limitação)
locate (localizar) location (localização)
declare (declarar) declaration (declaração) lubricate (lubrificar) lubrication (lubrificação)
deduce (deduzir) deduction (dedução)
define (definir) definition (definição) masturbate (masturbar) masturbation (masturbação)
deform (deformar, desfigurar) deformation (deformação) mediate (mediar) mediation (mediação)
demonstrate (demonstrar) demonstration (demonstração) meditate (meditar) meditation (meditação)
deport (deportar) deportation (deportação) menstruate (menstruar) menstruation (menstruação)
describe (descrever) description (descrição) modify (modificar) modification (modificação)
determine (determinar) determination (determinação) motivate (motivar) motivation (motivação)
dictate (ditar) dictation (ditado) move (mover, movimentar) motion (movimento)

Língua Inglesa 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
naturalize (naturalizar) naturalization (naturalização) pão) blender (liquidificador)
nominate (escolher, eleger) nomination (escolha de um candidato) bank (banco) boiler (tanque de aquecimento, caldei-
normalize (normalizar) normalization (normalização) blend (misturar) ra)
object (objetar) objection (objeção) boil (ferver) caller (aquele que faz uma ligação
obligate (obrigar) obligation (obrigação) call (chamar, ligar) telefônica)
operate (operar) operation (operação) clean (limpar) cleaner (limpador)
oppose (opor) opposition (oposição) climb (escalar, subit) climber (aquele que escala, sobe)
opt (optar) option (opção) compose (compor) composer (compositor)
organize (organizar) organization (organização) compute (computar) computer (computador)
orient (orientar) orientation (orientação) convert (converter) converter (conversor)
penetration (penetração) dive (mergulhar) diver (mergulhador)
penetrate (penetração) drum (tamborear, tocar drummer (baterista)
permission (permissão)
permit (permitir)
plantation (plantação) bateria) drier (secador)
plant (plantar)
pollution (poluição) dry (secar) driver (motorista)
pollute (poluir)
preparation (preparação) drive (dirigir) eraser (apagador, borracha)
prepare (preparar)
presentation (apresentação) erase (apagar) fighter (lutador, caça)
present (apresentar)
pressurization (pressurização)
pressurize (pressurizar) fight (lutar) folder (pasta para papéis)
pretension (pretensão, alegação duvido-
pretend (fingir) fold (dobrar) freezer (congelador)
sa)
privatize (privatizar) freeze (congelar) freighter (navio ou avião de carga)
privatization (privatização)
probe (sondar, examinar) freight (carregar frete) gardener (jardineiro)
probation (período de teste)
produce (produzir)
production (produção) garden (cuidar de jardim) helper (ajudante, assistente)
prohibit (proibir)
prohibition (proibição) help (ajudar) hunter (caçador)
promote (promover)
promotion (promoção) hunt (caçar) interpreter (intérprete)
pronounce (pronunciar)
pronunciation (pronúncia) interpret (interpretar) killer (matador, assassino)
propose (propor)
proposition (proposição)
prosecute (acusar) kill (matar) leader (líder)
prosecution (acusação)
protect (proteger) lead (liderar) lighter (isqueiro)
protection (proteção)
punctuate (pontuar) light (iluminar, acender) locker (armário de chavear)
punctuation (pontuação)
lock (chavear) lover (amante)
qualify (qualificar) qualification (qualificação) love (amar) manager (gerente)
quest (buscar, procurar) question (pergunta) manage (gerenciar) painter (pintor)
quote (cotar) quotation (cotação) paint (pintar) photographer (fotógrafo)
receive (receber) reception (recepção) photograph (fotografar) player (jogador)
recognize (reconhecer) recognition (reconhecimento) play (brincar, jogar) printer (impressora)
reduce (reduzir) reduction (redução) print (imprimir) prosecuter (promotor)
register (registrar) registration (registro) prosecute (acusar) publisher (editor)
regulate (regular) regulation (regulamento) publish (publicar) reader (leitor)
relate (relacionar) relation (relação) read (ler) receiver (receptor)
relocate (relocar) relocation (relocação)
receive (receber) recorder (gravador)
repete (repetir) repetition (repetição)
resign (renunciar, resignar) resignation (renúncia, resignação) record (gravar, registrar) reporter (repórter)
revolt (revoltar-se) revolution (revolução) report (reportar) robber (assaltante)
rob (assaltar) ruler (governante)
salute (saudar) salutation (saudação) rule (governar) runner (corredor)
salve (salvar) salvation (salvação) run (correr) sharpener (afiador, apontador)
satisfy (satisfazer) satisfaction (satisfação) sharpen (afiar, apontar) singer (cantor)
seduce (seduzir) seduction (sedução)
select (selecionar) selection (seleção)
sing (cantar) smoker (fumante)
separate (separar) separation (separação) smoke (fumar) speaker (porta-voz, aquele que fala)
simplify (simplificar) simplification (simplificação) speak (falar) stapler (grampeador)
situate (situar) situation (situação) staple (grampear) starter (dispositivo de arranque)
solve (resolver, solucionar) solution (solução) start (iniciar) stretcher (maca)
starve (morrer de fome) starvation (ato de morrer de fome) stretch (esticar) supplier (fornecedor)
subscribe(assinar um periódico) subscription (assinatura de um periódico) supply (fornecer) teacher (professor)
suggest(sugerir) suggestion(sugestão) teach (ensinar) trainer (treinador)
tax (taxar, tributar) taxation (taxação, tributação) train (treinar) traveler (viajante)
tempt (tentar) temptation (tentação) travel (viajar) user (usuário)
terminate (terminar) termination (término) use (usar) waiter (garçom)
transform (transformar) transformation (transformação) wait (esperar) washer (lavador, máquina de lavar)
transit (transitar) transition (transição) wash (lavar) worker (trabalhador, funcionário)
translate (traduzir) translation (tradução) work (trabalhar) writer (escritor)
transmit (transmitir) transmission (transmissão)
write (escrever)
transport (transportar) transportation (transporte)

vibrate (vibrar) vibration (vibração)


violate (violar) violation (violação)
VERB + …able (...ible) = ADJECTIVE (o mesmo que o sufixo …ável
ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo
VERB + …er = NOUN (significando o agente da ação; sufixo de alta _abilis do latim, que significa capaz de, merecedor de.
produtividade). VERB …able (...ible) ADJECTIVE
VERB ...er NOUN
accept (aceitar) acceptable (aceitável)
analyze (analisar) analyzer (analisador) access (acessar) accessible (acessível)
account (responder, prestar accountable (responsável)
announce (anunciar, apre- announcer (apresentador)
contas) achievable (realizável)
sentar) baker (padeiro, confeiteiro) achieve (realizar, alcançar um adorable (adorável)
bake (cozer no forno, fazer banker (banqueiro)

Língua Inglesa 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
resultado) advisable (aconselhável) construct (construir) constructive (construtivo)
adore (adorar) affordable (que está dentro de nossa correct (corrigir) corrective (corretivo)
advise (aconselhar) capacidade financeira) decorate (decorar) decorative (decorativo)
afford (proporcionar, ter meios applicable (aplicável)
defend (defender) defensive (defensivo)
para custear) attainable (possível de ser alcançado)
apply (aplicar, candidatar-se a) available (disponível) effect (efetuar) effective (efetivo)
attain (alcançar, obter êxito) bearable (sustentável, suportável) expand (expandir) expansive (expansivo)
avail (proporcionar, ser útil) believable (acreditável) expend (despender, gastar) expensive (dispendioso, caro)
bear (sustentar, suportar) breakable (quebradiço, frágil) explode (explodir) explosive (explosivo)
believe (acreditar, crer) changeable (mutável) inform (informar) informative (informativo)
break (quebrar, romper) collapsible (dobrável) instruct (instruir) instructive (instrutivo)
change (trocar, mudar) collectible (cobrável) interrogate interrogative
collapse (entrar em colapso, communicable (comunicável)
intrude intrusive
cair, dobrar) comparable (comparável)
collect (recolher, cobrar) comprehensible (abrangente, compreensí- negate negative
communicate (comunicar) vel) offend offensive
compare (comparar) confusable (confundível) permit permissive
comprehend (abranger, compre- convertible (conversível) presume presumptive
ender) debatable (discutível) prevent preventive
confuse (confundir) deliverable (que pode ser entregue) produce productive
convert (converter) dependable (do qual se pode depender, provoke provocative
debate (debater) confiável)
retain retentive
deliver (entregar) desirable (desejável)
depend (depender) detachable (destacável, que dá para talk talkative
desire (desejar) separar)
detach (destacar, separar) digestible (de fácil digestão) ADJECTIVE + …ly = ADVERB (o mesmo que o sufixo …mente do por-
digest (digerir) disposable (disponível, descartável)
tuguês; sufixo de alta produtividade)
dispose (colocar à disposição) drinkable (potável)
drink (beber) eatable (comestível) ADJECTIVE …ly ADVERB
eat (comer) enforceable
enforce enjoyable abrupt (abrupto) abruptly (abruptamente)
enjoy excusable absolute (absoluto) absolutely (absolutamente)
excuse executable actual (real) actually (de fato, na realidade)
execute explainable approximate (aproximado) approximately (aproximadamente)
explain forcible bad (mau) badly (maldosamente, com extrema necessi-
force forgettable basic (básico) dade)
forget gradable careful (cuidadoso) basically (basicamente)
grade inflammable careless (descuidado) carefully (cuidadosamente)
inflame inflatable certain (certo) carelessly (de forma descuidada)
inflate interchangeable dangerous (perigoso) certainly (certamente)
interchange manageable desperate (desesperado) dangerously (perigosamente)
manage movable different (diferente) desperately (desesperadamente)
move obtainable eager (ansioso, ávido) differently (diferentemente)
obtain payable (pagável) effective (efetivo) eagerly (ansiosamente, avidamente)
pay (pagar) portable (portátil) efficient (eficiente) effectively (efetivamente)
port (portar) predictable (previsível) endless (interminável) efficiently (eficientemente)
predict (predizer, prever) preventable eventual (final) endlessly (interminavelmente)
prevent questionable exact (exato) eventually (finalmente)
question readable final (final) exactly (exatamente)
read reasonable fortunate (afortunado, feliz) finally (finalmente)
reason receivable frequent (frequente) fortunately (felizmente)
receive rechargeable generous (generoso) frequently (frequentemente)
recharge recoverable happy (feliz) generously (generosamente)
recover reliable hard (duro, difícil) happily (demonstrando felicidade)
rely responsible high (alto) hardly (dificilmente)
respond sensible hopeful (esperançoso) highly (altamente)
sense suitable important (importante) hopefully (esperemos que)
suit translatable interesting (interessante) importantly (de forma importante)
translate transmittable late (tarde, último) interestingly (de forma interessante)
transmit transportable live (ao vivo) lately (ultimamente)
transport trustable natural (natural) lively (animadamente)
trust understandable necessary (necessário) naturally (naturalmente)
understand valuable nice (bom, agradável, gentil) necessarily (necessariamente)
value washable normal (normal) nicely (bem, de forma agradável, gentilmente)
wash obvious (óbvio) normally (normalmente)
occasional (ocasional, even- obviously (obviamente)
tual) occasionally (ocasionalmente, eventualmente)
VERB + …ive (…ative) = ADJECTIVE (o mesmo que o sufixo …tivo ou original (original) originally (originalmente)
…ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo perfect (perfeito) perfectly (perfeitamente)
_ivus do latim, que significa ter a capacidade de. permanent (permanente) permanently (permanentemente)
perpetual (perpétuo) perpetually (perpetuamente)
VERB …ive (…ative) ADJECTIVE probable (provável) probably (provavelmente)
professional (profissional) professionally (profissionalmente)
act (atuar) active (ativo) proud (orgulhoso) proudly (orgulhosamente)
administrate (administrar) administrative (administrativo) quick (ligeiro) quickly (ligeiramente)
affirm (afirmar) affirmative (affirmativo) quiet (quieto, silencioso) quietly (quietamente, silenciosamente)
attract (atrair) attractive (atrativo) rapid (rápido) rapidly (rapidamente)
communicate (comunicar) communicative (comunicativo) real (real) really (realmente)
connect (conectar) connective (conectivo) recent (recente) recently (recentemente)
regular (regular) regularly (regularmente)
conserve (conservar) conservative (conservativo)

Língua Inglesa 35 A Opção Certa Para a Sua Realização


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serious (sério) seriously (seriamente) - If I have money, I’ll go to the cinema.
shrewd (astuto) shrewdly (astutamente) - I didn’t go to school because I was sick.
sincere (sincero) sincerely (sinceramente)
skillful (habilidoso) skillfully (habilidosamente) As conjunções citadas são todas adverbiais, ou seja, orações que fun-
slow (lento) slowly (lentamente) cionam como advérbio, estabelecendo uma circunstância de tempo, causa,
soft (suave, macio) softly (suavemente) finalidade, etc. A principal conjunção utilizada para introduzir orações
strange (estranho) strangely (estranhamente)
subordinas substantivas é that.
strong (forte, vigoroso) strongly (fortemente, vigorosamente)
successful (bem-sucedido) successfully (de forma bem-sucedida)
sudden (repentino) suddenly (repentinamente) Algumas preposições também pode ser usadas como conjunções:
true (verdadeiro) truly (verdadeiramente) - after = depois.
unfortunate (infeliz) unfortunately (infelizmente) - before = antes.
urgent (urgente) urgently (urgentemente) - for = pois.
usual (usual) usually (usualmente, normalmente) - since = desde que.
verbal (verbal) verbally (verbalmente) - until = até que.
vigorous (vigoroso) vigorously (vigorosamente)
virtual (virtual) virtually (virtualmente)
visual (visual) visually (visualmente) O mesmo acontece com alguns advérbios interrogativos:
wise (sábio, prudente) wisely (sabiamente, prudentemente) - When = quando.
- Where = onde.
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
Camila Hayashi Há ainda algumas palavras chamadas de “sentence adverbials”que são
usadas para conectar ideias mais longas (geralmente em períodos diferen-
Conjunções tes), estabelecendo uma relação de coordenação ou subordinação entre
São palavras que unem orações, palavras ou grupos de palavras, es- elas. As principais são:
tabelecendo uma relação de coordenação ou subordinação entre eles. Em - besides = além disso.
inglês, há três tipos de conjunções: - however = porém, no entanto.
- moreover = além do mais.
Coordinating Conjunctions: também chamadas “coordinators” são - nevertheless = não obstante.
conjunções que unem dois itens de igual importância sintática. As principais - otherwise = caso contrário.
são: - so = assim.
- and = e. - still = todavia, ainda assim.
- but = mas. - therefore = por essa razão, portanto.
- nor = nem. - though = entretanto.
- or = ou. - yet = contudo.
- then = então.
- yet = no entanto. Exemplos:
- I can’t go to the theatre, I’m doing my homework. Besides, I have no
Exemplos: money.
- Lucia and Hugo are married and are very happy. - My room is small. It’s very comfortable, however.
- The test was easy, but I couldn’t pass. - These hats are very ugly. Yet people buy them.
- You can study or listen to music.
PRONOMES E ADJETIVOS POSSESSIVOS
Correlative Conjunctions: Algumas vezes, a coordenação de duas Em inglês, há diferença entre pronomes possessivos ou ("possessive
estruturas se dá também pela adição de uma palavra no começo da primei- pronouns") e adjetivos possessivos ("possessive adjectives"). Os
ra estrutura, a fim de enfatizar que o que é dito se aplica a ambos os grupos adjetivos possessivos sempre vêm acompanhados de substantivos,
coordenados. enquanto os pronomes possessivos substituem esses substantivos. Não há
- both ... and = tanto ... quanto. qualquer tipo de concordância entre substantivos e adjetivos ou pronomes
- either ... or = ou … ou. possessivos. Segue uma tabela com pronomes e adjetivos possessivos da
- neither … nor = nem … nem. língua inglesa:
- not only … but also = não somente … mas também.
Pronome Adjetivo posses- Pronome posses-
- whether … or = se … ou. Número Pessoa
pessoal sivo sivo
Exemplos: 1ª I my mine
- Both English and Spanish are important languages. you your yours
- Early man could neither read nor write. 2ª
thou thy thine
- The woman was not only healthy but also wealthy. Singular
As I was hungry, I went to the restaurant. he his his
3ª she her hers
Subordinating Conjunctions: são conjunções que apresentam uma it its its
frase independente, ou seja, uma oração subordinada.
1ª we our ours
- although / though = embora.
- as = à medida que; enquanto; conforme; como. you your yours
Plural 2ª
- because = porque. ye your yours
- if = se.
3ª they their theirs
- in order to = para; a fim de (que).
- in spite of / despite = apesar de (que).
- like = como. É comum que falantes do português confundam os pronomes e
- so that = para que. adjetivos possessivos de terceira pessoa ("his", "her(s)", "its") com os de
- unless = a não ser que. segunda pessoa ("your(s)"). É necessário prestar atenção ao pronome
- while = enquanto. pessoal equivalente ao empregar o possessivo.

Exemplos: Os pronomes e adjetivos possessivos em inglês nunca vêm


- As I was hungry, I went to the restaurant. antecedidos de artigo definido ("the") ou indefinido ("a", "an").

Língua Inglesa 36 A Opção Certa Para a Sua Realização


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CONCORDÂNCIA although = apesar de, não obstante
Existem casos que a concordância verbal no inglês não é da mesma harm = dano, prejuízo
forma que no português. Mudam algumas coisinhas (little things). Por isso main = principal
precisamos prestar um pouco mais de atenção.

Você entenderá melhor depois de ver alguns exemplos. EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO


Nobody was waiting for me at the airport. I. Choose the right translation:
Ninguém estava me esperando no aeroporto. 1) For centuries men have fought each other over their rights to use
springs, streams and rivers.
No exemplo que dei acima, inglês e português se correspondem. O a) Durante séculos os homens lutaram sobre seus direitos para
pronome 'niniguém geralmente é seguido de um verbo no singular. Mas usar as fontes, correntes e rios.
veja estes exemplos... b) Por séculos, os homens lutaram pelos seus direitos em usar
as fontes, correntes e rios.
Everybody is here. Todos estão aqui. c) Durante séculos os homens lutaram pelos seus direitos de
usar fontes, correntes e rios.
Como sabemos "Todos" é plural, então a palavra que deveria está de-
pois de everybody seria 'are" e não "is". É difícil estabelecer uma regra. Por 2) Unfortunately, man has not been very successful in his efforts to
isso aconselho a observar e tentar assimilar. Nem tudo no inglês pode ser redistribute his water supply evenly.
explicado. Faz parte da língua. a) Infelizmente, os homens não foram bem sucedidos em seus
esforços para redistribuir seu provisionamento de água com
Para deixar claro a questão, dou mais alguns exemplos. igualdade.
Most of the children were playing in the garden. b) Infelizmente, os homens não foram muito bem sucedidos nos
A maioria das crianças estava brincando no jardim. seus esforços para redistribuir sua provisão de água
uniformemente.
In big cities, there are many people working. c) Infelizmente, o homem não foi bem sucedido no seu esforço
Em grandes cidades, há muitas pessoas trabalhando. para redistribuir a sua provisão de água igualmente.
There are 10 bottles on the table; half of them are empty. 3) Although, wonderful progress was made in some areas, in others
Há dez garrafas sobre a mesa; Metade delas está vazia. great harm was done.
a) Apesar de que um maravilhoso progresso foi feito am
Estes são só alguns exemplos. Se você prestar um pouco mais de a- algumas áreas, em outras foi feito um grande benefício.
tenção nos textos em revistas, jornais e mesmo em um diálogo, verá que b) Apesar de que, em algumas áreas um grande progresso foi
nem sempre a concordância é feita da mesma forma que o português. feito, em outras foi feito um grande dano.
.Renato Alves c) Apesar de que um maravilhoso progresso foi obtido em
algumas áreas, em outras um grande dano foi feito.
d) Apesar de que um grande progresso foi feito em
COMPREENSÃO DE TEXTOS: Textos de assuntos determinadas áreas, em outras um grande prejuízo foi feito.

cnicos e gerais.
4) If the land became damaged, he would move to a better location.
Texto 1 a) Se a terra fosse danificada, ele se mudaria para um lugar
Water is perhaps man's most important natural resource. He melhor.
needs it for drinking and home uses, for agriculture, for the power to b) Se a terra ficasse prejudicada, ele mudaria para uma
rum his machines, and even for boating, fishing and relaxation. But localidade melhor.
usable water is not as abundant as de demand for it has been. For c) Se a terra ficasse arruinada, ele mudaria para uma localidade
centuries men have fought each other over their rights to use springs, melhor.
streams, and rivers which are so essential to life. Because the earth's d) Se a terra ficasse estragada, ele mudaria para um lugar
water supply is not distributed evenly, ore area suffers from floods melhor.
while another is parched and dried up and still another enjoys ideal
conditions. Much of man's energy has been spent in diverting rivers II- Compreensão - Write "T" (True) or "F" (False) in the parentheses.
and streams and digging wells and canals. Unfortunately, man has The text says that:
not been very successful in his efforts to redistribute his water supply a) Mans most important resource is water. ( )
evenly. b) Usable water is as abundant as the demand for it has been. ( )
Man's efforts to control water were not always successful. Although c) Springs, streams, and rivers are not so emential to life. ( )
wonderful progress was made in some areas, such as when desert regions d) Man has been successful in redistributing his water supply
became, green and fertile, in other areas great harm was dome. The deli- evenly. ( )
cate balance of nature is upset by lowering water levels or by polluting rivers e) Man's efforts to control water were not always successful. ( )
with industrial wastes. f) The climate of an area is not affected by water changes. ( )
Sometimes the whole climate of an area is affected by water changes. g) In earlier centuries man lived only where water was abundant.
In earlier centuries, man satisfied his needs by living only were water was ()
abundant. If the land became damaged, he would go to a better location. h) In earlier centuries man moved to wherever the land was
Hydrologists have already discovered many possible ways to help the damaged. ( )
earth's water problems, but a practical application of many of them is not yet i) Earth's water problems are easily helped by the hydrologist's
possible, mainly because of the expense. discoveries. ( )

Vocabulary RESPOSTAS
resource = recurso I- 1) b II- a) T f) F
century = século 2) c b) F g) T
to flight = lutar, combater 3) c c) F h) F
evenly = uniformemente, igualmente 4) b d) F i) F
flood = inundação e) T
parched = ressequido, tostado
spring = fonte, primavera, mola espiral

Língua Inglesa 37 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
TEXTO 2 2)
Jupiter is unlike the Earth in almost every way. Astronomers used to a) Jupiter is unlike the earth in many aspects.
think that it was made of a central rocky core, surrounded by a layer of ice b) Jupiter is like the earth in many aspects.
over which lay a deep, dense atmosphere. Nowadays it is thought more c) Jupiter isn't unlike the earth in many aspects.
probably that the whole globe is made up of gas, though near the middle of d) Jupiter isn't like the earth in my aspects.
the planet this gas is so dense that it starts to behave in a most curious way. 3)
At any rate, the surface, which we see through our telescopes, is certainly a) Nowadays astronomers think that Jupiter has central rock
made up of gas. There is a great deal of hydrogen, some of which has core, surrounded by a layer of ice.
combined with other materials to form unpleasant compounds such as b) Nowadays astronomers think that Jupiter is made up of gas.
ammonia and marsh gas. It is quite clear that no life can exist there; not only c) Nowadays astronomers think that a dense atmosphere sur-
is the atmosphere poisonous, but Jupiter is so far from the Sun that it is rounds it.
always very cold. the surface details are always changing, and indeed d) Nowadays astronomers think that Jupiter is made up of a
Jupiter never looks the same for long a time. the most famous marking on dense law of gas.
Jupiter, and the only ore that seems to haw lasted for more than a hundred 4)
years, is the Great Red Spot, a tremendous patch 30,000 miles long. No- a) The Great Red Spot is a tremendous patch 30,000 miles
body knows quite what is it. It may be a semi-solid body floating in Jupiter's large.
atmosphere, but it still remains very much of a mistery. b) The Great Red Spot is a semi-solid body floating in earth at-
Vocabulary mosphere.
core = núcleo, centro c) The Great Red Spot is a tremendous patch 30,000 miles long.
layer = camada d) Thee Great Red Spot are not a mistery in Jupiter's atmos-
to lay = por, colocar phere.
to behave = comportar-se
at any rate = de qualquer forma RESPOSTAS
great deal = muito, em grande quantidade I- 1) c II- 1) b
marsh = pântano, lodaçal 2) b 2) a
quite = bem, bastante, muito 3) a 3) b
poisonous = venenoso 4) a 4) c
indeed = na verdade, claro e) T
to last = durar
patch = caminho, extensão texto 3
EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO "In dealing with people, statistics should be used with care. A
I- Escolha a tradução correta: group of people is something like a collection of marbles of all sizes
1) Jupiter is unlike Earth in almost every way. and compositions, and all colors of the rainbow. Try to "average" the-
a) Jupiter é diferente da Terra em quase todos os caminhos. se marbles, and you come out with nonsense. You can "average"
b) Jupiter é igual à Terra em quase todos os modos. their color by mounting them on a circular disk and rotating it rapidly.
c) Jupiter é diferente da Terra em quase todos os aspectos. the color comes back o dirty gray. But there isn't a dirty gray marble in
d) Jupiter é igual à Terra em quase todos os aspectos. the lot!
People are as distinctive as marbles, and when we attempt to average
2) Nowadays it is thought more probably that the whole globe is made them we come up with dirty gray "man". Averaging when applied in this
up of gas. careless way to people can be vicious, for we are all unique specimens.
a) Hoje em dia pensa-se que é mais provável ser o globo inteiro Marked variations in normal anatomy are found wherever we look for
feito de gás. them. Some of the most far-reaching internal differences involve the endo-
b) Hoje em dia é pensado ser mais provável o globo inteiro feito crine glands, which release different hormones into the blood. These, in turn
de gás. affect our metabolic health, our appetites for food, drink, amusement and
c) Atualmente pensa-se que é mais provável ser todo o globo sex, our emotions, instincts and psychological well-being.
feito de gás. Our nervous system also shows distinctiveness. For example, on hu-
d) Atualmente pensa-se ser mais provável ser o globo todo feito man skin there are tiny area sensitives to cold, other areas sensitive to
de gás. warmth, stilling others sensitive to pain. A simple experiment shows that
these spots - nerve endings - are widely unequal in number, and distributed
3) It is quite clear that no life can exist there. differently in different individuals.
a) Está bastante claro que nenhuma vida pode existir lá. Think then of this world as made up of individuals, each with different
b) Está pouco claro que a vida não pode existir lá. inborn characteristic which influence every minute of each life. Every facet
c) É bem claro que nenhuma vida existe lá. of human life is altered by such a view."
d) Está claro que nenhuma vida pode existir lá.
4) The surface details are always changing, and indeed Jupiter never Vocabulary
looks the same for long a time. to deal = lidar, trata
a) Os detalhes da superfície estão sempre mudando e na verdade care = cuidado
Jupiter nunca parece o mesmo por tempo longo. marble = bolinha de gude
b) Os detalhes da superficie nunca estão mudando e na verdade to come out = aparecer, ficar ou tornar-se conhecido, deparar-se
Jupiter parece sempre o mesmo por um tempo longo. to rotate = girar, rodar
c) Os detalhes da superficie estão sempre mudando e Jupiter na to average = calcular a média
verdade parece sempre o mesmo por um longo tempo. skin = pele
d) Os detalhes da superficie estão sempre mudando mas nunca Jupiter tiny = pequena, minúscula
parece o mesmo por um longo tempo. nonsense = contra-senso, disparate
II- Compreensão spot = local
The text says that: dirty grey = cinza-escuro (sujo)
1) to come up = deparar-se
a) Jupiter has no life there because it is near the sun. careless = descuidado
b) Jupiter is so far from the sun that it has no life there. far-reaching = de longo alcance
c) Jupiter has life there because it isn't very cold. inborn = inato, natural
d) Jupiter has no life there because it is very near the sun.

Língua Inglesa 38 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a) Algumas partes da pele humana não são sensíveis ao frio,
Exercícios de Interpretação calor e dor.
I. Choose the right translation: b) Qualquer parte da pele humana é sensível ao frio, calor e dor.
1) In dealing with people, statistics should be used with care. c) Nossos sistemas nervosos são também individualmente
a) Ao se tratar com pessoas, estatísticas deverão ser usadas diferentes.
com cuidado. d) Terminações nervosos são aquelas manchas onde não
b) Ao se tratar com pessoas, estatísticas devem ser usadas com sentimos frio, calor ou dor.
cuidado 5)
c) Ao se tratar com pessoas, estatísticas deveriam ser usadas a) Quando pensamos que este mundo é composto de indivíduos
com cuidado. distintos todo aspecto da vida humana muda em nossa
opinião.
2) Try to average these marbles, and you come out with nonsense. b) Indivíduos nascem neste mundo a todo minuto.
a) Tente calcular a média dessas bolinhas e você se depara c) Cada indivíduo vive sua própria e independente vida neste
com contra-senso. mundo.
b) Tente calcular a média dessas bolinhas e você descobrirá o d) Indivíduos com características diferentes são os que
contra-senso modificam vários aspectos da vida humana.
c) Tente calcular a média dessas bolinhas e você descobre o
contra-senso RESPOSTAS
I- 1) b II- 1) c
3) Averaging when applied in this careless way to people can be vicious
for we are all unique specimens. 2) a 2) b
a) O cálculo da média quando aplicado a pessoas neste modo 3) a 3) b
descuidado pode ser imperfeito, pois somos todos espécimes 4) b 4) c
singulares. 5) a 5) a
b) O cálculo da média quando aplicado a pessoas
descuidadamente pode ser imperfeito, pois somos todos texto 4
espécimes singulares. I don't remember when the Egyptian pyramids were first men-
c) O cálculo da média quando aplicado a pessoas tioned to me, or when I first saw them. I may have seen them in a
cuidadosamente pode ser imperfeito, pois somos todos book, or magazine, or in a film when I was very young, and people
espécimes singulares. may have told me a thing or two about them. But what 1 remember is
that in the days of my childhood they were three in number, placed in
4) Marked variations in normal anatomy are found wherever we look for the middle of the desert, and having near them the stone figure of a
them. very strange animal, half-human, half-beast. I later discovered that
a) Variações observadas na anatomia normal são encontradas the strange animal was called the Sphinx, and that the three pyra-
onde quer que nelas olhemos. mids, which are a few kilometers from Cairo, were huge monuments
b) Variações observadas na anatomia normal são encontradas built by three different Pharaohs, Cheops, Chephren and Mikerinos.
onde quer que procuremos por elas. As I grew older, the pyramids Increased in number and the original
c) Variações observadas na anatomia normal são encontradas three became 102, and I also learned that the Sphinx, which is 17
onde quer que pesquisemos. metros high, was not actually built but carved out of a rock in the like-
ness of Pharaoh Chephren but with a lion's body. I had no idea how
5) Every facet of human life is altered by such a view. big the pyramids were, till one day I read that the Pyramid of Cheops,
a) Toda faceta da vida humana é alterada por tal aspecto. the largest of all, was 138 meters high. Gradually, I was introduced in-
b) Toda face do ser humano é alterada por tal aspecto. to the mysterious history of the pyramids ... how they were designed
c) Toda faceta da vida humana é alterada por este aspecto. and built with astonishing accuracy thousands of years age for the
powerful Pharaohs who wanted to provide safe resting places for
II- De acordo com o texto:
themselves when they died ... how they were built by thousands upon
1)
thousands of slaves who brought the stones from distant quarries ...
a) As pessoas gostam de colecionar bolinhas de todos os
and how bandits and robbers, through thee centuries, found the se-
tamanhos e cores.
cret passages into them and stole the fabulous aches stored in the
b) Apesar de muitas tentativas, não se conseguiu obter bolinhas
burial chambers within. Fortunately not all was stolen or destroyed,
cinzas.
and there is still a lot to be discovered.
c) Dados estatísticos sobre pessoas precisam ser manejados
cuidadosamente.
Exercícios de Interpretação
d) Em média, discos circulares e mesas rotativas são pintados
De acordo com o texto:
com as cores do arco-íris.
1.
2)
a) Há mais de cem pirâmdes no Egito.
a) As pessoas viciam-se com o homem cinza das bolinhas de
b) Há três pirâmides no Egito.
gude.
c) Um animal estranho vive perto das pirâmides.
b) Sendo distintos, nós todos somos exemplos inigualáveis, não
2)
para sermos experimentados irresponsavelmente.
a) As pirâmides foram construídas por três faraós.
c) Se aplicado descuidadamente, o jogo de bolinhas do gude
b) A maior das pirâmides têm 138 metros de altura.
torna-se um hábito vicioso.
c) As pirâmides não tem o mesmo tamanho.
d) O homem de cabelo cinza é dintinguido porque é um homem
do espaço.
3. As três pirâmides mais famosas
3)
a) estão bem perto do Cairo.
a) Se olharmos bem, todos têm marcas diferentes no corpo.
b) estão no meio do deserto.
b) Diferenças distintas na anatomia normal são encontradas
c) estão a muitos quilômetros do Cairo.
entre nós.
c) A endocrina é um medicamento de hormônios que alcança
4) A Esfinge
profundamente o sangue.
a) se parece com um leão.
d) Uma recente descoberta sobre pesquisa anatômica lida com
b) tem a cabeça de Quéfren e o como de leão.
divertimentos, sexo e emoções.
c) é um túmulo muito antigo.
4)

Língua Inglesa 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


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5. Os faraós construíram as pirâmides 4. A Lotus 56B
a) com perfeição a) tem tração dianteira.
b) vagarosamente. b) tem tração nas quatro rodas.
c) com muita rapidez. c) foi construída no Canadá.

6. As pedras usadas na construção 5. A Lotus 56B


a) foram trazidas por escravos. a) gasta mais combustível que os outros carros.
b) vieram de pedreiras das imediações. b) gasta menos combustível que os outros carros.
c) foram compradas por fenícios. c) usa o mesmo combustível que os outros carros.
6. A Lotus 56B
7. As pirâmides foram construídas para a) é melhor em corridas curtas.
a) servir de túmulo aos faraós. b) é melhor em corridas longas.
b) simbolizar a riqueza do Egito. c) é sempre melhor que os carros de motor a pistão.
c) guardar o tesouro do estado.
8. 7. A gasolina é
a) A Esfinge foi construída por três faraós. a) mais inflamável que o querosene de avião.
b) A Esfinge é um animal mitológico. b) menos inflamável que o querosene de avião.
c) A Esfinge foi esculpida na rocha. c) mais utilizada porque é melhor.
9.
a) Nem tudo o que havia dentro das pirâmides foi levado pelos 8. Em caso de acidente,
ladrões. a) não há perigo de fogo na Lotus 56B
b) O que os ladrões não puderam roubar, eles destruíram. b) há mais perigo de fogo do que nos outros carros.
c) As pirâmides foram saqueadas por ladrões no século c) há menos perigo de fogo do que nos outros carros.
passado.
RESPOSTAS
RESPOSTAS 1) b 6) a
I- 1) a 6) a 2) a 7) a
2) b 7) a 3) b 8) c
3) a 8) c 4) c d) F
4) b 9) a 5) a e) T
5) a
TEXTO 6
TEXTO 5 When the bus broke down and the conductor told the gem that
The world's first jet-powered Grand Prix car, the Lotus 568, will take they had to change to another bus, Mr. Bond got off and dashed to
part in the Race of Champions at Brands Hatch on Sunday. Emerson the railway station. He knew that there was a train at 8:25. the station
Fittipaldi, 23, of Brazil, the Lotus team leader and Europe's first Formula was only 600 yards away, but Mr. Bond was big and fat, and he ar-
One jet jockey, will be driving the jet car in practice sessions at the Kent rived at the station only to see his train drawing out of platform 2. His
circuit today. heart sank. There was nothing he could do now but wait for the next
Mr. C. Chapman, the Chairman of Lotus, said in London yesterday that train. He waited 20 minutes and when the 8:45 come, Mr. Bond saw
the jet car had proved faster than the Lotus 72 in test nuns. the Lotus 56B is to his great despair that it was very crowded. He was furious. He
a direct development of the car built for Jim Clark to drive at Indianapolis in generally reads his newspaper on his way to the office, but this time
1968. Jim died in a Formula 2 face and had only tested the car in unofficial he couldn't. He had to stand all the way and it was not easy to get off
practice, but he had described it as "fantastic". when the train arrived at his destination. He was simply mad! He did-
"We have yet to see how it performs in races. It is very fast down the n't like to be late, so when he came out into the street he ran as fast
straight but slower out of comers" Mr. Chapman said. He added that he as he could. When he opened the door of his office, his secretary was
thought that as soon as the jet Lotus started doing well in races, protests calmly sitting by the window reading a magazine and smoking a ciga-
from other manufacturers would follow. rette. He stood in the doorway for two or three seconds, his hat on,
A modified Canadian-built turbo-prop gas turbine is the basis for the his silk umbrella in one hand, his briefcase in the other. His eyes were
engine, transmitting its power to a four-wheel-drive system. wide open and his face was as white as a sheet. Then, suddenly,
The jet car uses aviation kerosene, which is far less inflammable than without a world, he collapsed to the floor. He was only eight and a
petrol and therefore is very much safer and reduces the fire risk in the event half minutes late.
of a crash. However, it uses far more fuel than the equivalent piston engine
and Mr. Chapman said yesterday that the car was better suited to 150-mile Exercícios de interpretação
than 200-mile races. Assinale a alternativa que está certa em relação ao texto.
l) Quando o ônibus quebrou, Mr. Bond
Exercícios de Interpretação a) tomou outro ônibus.
Assinale a alternativa que está certa em relação ao texto. b) decidiu tomar um trem.
1- A Lotus 56B é c) decidiu ir a pé.
a) o carro mais rápido do mundo.
b) o primeiro carro de corrida a jato. 2) Mr. Bond
c) chamado "carro Grand-Prix". a) chegou antes da secretária.
b) chegou com quase 9 minutos de atraso.
2. Jim Clark c) nunca havia chegado atrasado antes.
a) experimentou um carro a jato antes de morrer.
b) dirigiu a Lotus 56B em Indianápolis. 3) Mr. Bond
c) encomendou a Lotus 56B. a) queria tomar o trem das 8h 25min.
b) queria tomar o trem das 8h 45min.
3. Jim Clark morreu c) tomou o trem das 8h 25min.
a) em Indianápolis. 4)
b) num acidente de corrida. a) o trem estava cheio.
c) quando experimentava a Lotus 56B. b)o trem estava com 20 minutos de atraso.
c) o trem era rápido.

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5) Quando Mr. Bond chegou
a) estava muito pálido. 8. No primeiro transplante de coração e pulmão
b) tirou o chapéu. a) as meninas eram americanas.
c) não viu a secretária. b) os médicos eram americanos.
6) c) a mais velha foi a receptora.
a) Mr. Bond era um homem corpulento.
b) Mr. Bond sofria do coração. RESPOSTAS
c) Mr. Bond não gostava de esperar. 1) c 5) c
2) b 6) a
7) Quando Mr. Bond chegou à estação. 3) a 7) b
a) o trem já havia saído.
4) c 8) c
b) o trem estava saindo.
c) o trem estava parado junto à plataforma.
TEXTO 8
RESPOSTAS When I went up to Manchester to study statistic, my father advised me
1) b 6) a to open a bank account there. "Your money will be safer in a bank than in
2) b 7) b your pocket or in a drawer", he said. As soon as I found a suitable room
near the University, I went to see the manager of the nearest branch of the
3) a
National Westminster Bank. The manager of our local bank had given me a
4) a
letter of introduction, and in less than 10 minutes I had opened my first bank
5) a
account, and was in possession of a check book, a booklet containing a lot
of useful information about checks and accounts and another giving details
TEXTO 7 of all the Bank's services. That was my first contact with the world of fi-
The 43-years-old man who received the heart and lungs of a 50-year nance.
old woman in a multiple transplant operation two days age is making satis- I shared my room with a student of economics, and my roommate was a
factory progress. New York Hospital said yesterday. He is awake and shows very keen fellow, immersed in his subject. Through him, I soon became
no signs of rejection but the risks of hemorrhage, shock, rejection and acquainted with the basic principles of investment, exchange marketing,
thrombosis are still great. import and export, shares and so on. I became so interested in banking that
The operation, which lasted just over three hours, was performed by a I got a part-time job at my bank.
team of fourteen doctors led by Dr. C. Lillehei, a pioneer in transplant sur- It is now two years since I graduated in statistics, and I am on the per-
gery. The patient, Mr. E. W. Lee, of New Jersey, was suffering from heart manent staff of the same bank, and doing well! Next month, I am getting
failure and a lung disease, which would have been fatal without the Opera- married, and you will hardly guess who my bride is to be - none other than
tion. the Chairman of the Bank's daughter.
The transplant was made possible because of the similarity of the tis-
sues in the organs of the donor and recipient. The name of the donor, a 50- exercícios de interpretação
year-old woman who died of brain hemorrhage, was not disclosed. Assinale a alternativa que está certa em relação ao texto.
The first heart-and-lung transplant was performed on a two-month-old l-
girl at Houston, Texas, in September, 1969. the child died 14 hours later. a) Abri minha primeira conta bancária em Manchester.
The donor was a day-old girl. b) Antes eu guardava meu dinheiro numa gaveta.
Exercícios de Interpretação c) Meu pai quis que eu fosse estudar em Manchester.
Assinale a alternativa que está certa em relação ao texto.
l- 2- Fui falar com o gerente do banco
a) Mr. Lee tinha um problema de circulação. a) no mesmo dia em que arranjei quarto.
b) Mr. Lee tinha uma inflamação pulmonar. b) antes de arranjar um quarto.
c) Mr. Lee morreria se não fizesse a operação. c) depois que arranjei um quarto.
2- 3.
a) A operação foi relativamente rápida a) O gerente foi muito amável e eu abri minha conta em menos
b) A operação levou pouco mais de três horas. de 10 minutos.
c) A operação levou muito mais de três horas. b) Abri a conta em menos de 10 minutos porque tinha uma carta
3- de apresentação.
a) O nome do doador não foi revelado. c) A carta de apresentação me foi dada antes de minha vinda
b) O nome do doador só era do conhecimento de sua família. para Manchester.
c) O nome do doador era Lee. 4-
4- A semelhança dos tecidos a) Meu companheiro de quarto era esquisito.
a) foi a razão do transplante. b) Meu companheiro de quarto era estudioso.
b) não influiu na operação. c) Meu companheiro de quarto era econômico.
c) permitiu que a operação fosse feita.
5-
5- A primeira operação de transplante a) Meus conhecimentos de estatística facilitaram minha entrada
a) duplo foi realizada em Setembro de 1969. no banco.
b) do pulmão foi realizada no Texas. b) Meu interesse em economia facilitou minha entrada no banco.
c) de coração e pulmão foi realizada no Texas. c) Meu interesse em economia me levou a arranjar um emprego
6- no banco.
a) Apesar de Mr. Lee estar consciente, ainda havia perigo de 6- Vou casar-me com
rejeição. a) a única filha do presidente do banco.
b) Ontem Mr. Lee já estava muito bem e não havia mais perigo b) uma das filhas do presidente do banco.
de rejeição. c) a secretária do presidente do banco.
c) O perigo de rejeição é maior do que o de hemorragia.
7- 7- Formei-me em estatística
a) O receptor morreu no dia seguinte. a) há 2 anos.
b) O doador morreu de hemorragia. b) há pouco menos de 2 anos.
c) O receptor morreu de hemorragia. c) há pouco tempo.

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RESPOSTAS _______________________________________________________
1) a 5) c
_______________________________________________________
2) c 6) a
3) b 7) a _______________________________________________________
4) b
_______________________________________________________
_______________________________________________________
___________________________________
___________________________________ _______________________________________________________

___________________________________ _______________________________________________________
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Língua Inglesa 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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e)

4.1 ÁLGEBRA I: Funções: definição de função; funções


definidas por fórmulas; domínio, imagem e contradomínio;
gráficos; funções injetora, sobrejetora e bijetora; funções Esta relação é uma função de A em B, pois à todo elemento de A um único
crescente e decrescente; função inversa; funções polinomial elemento de B.
do 1.º grau, quadrática, modular, exponencial e logarítmica; f)
resolução de equações, inequações e sistemas. Sequências:
progressões aritmética e geométrica.
DEFINICÂO
Consideremos uma relação de um conjunto A em um conjunto B. Esta re-
lação será chamada de função ou aplicação quando associar a todo elemento
de A um único elemento de B.

Exemplos: Está relação é uma função de A em B, pois associa à todo elemento de A


Consideremos algumas relações, esquematizadas com diagramas de um único elemento de B.
Euler-Venn, e vejamos quais são funções:
Observações:
a) a) Notemos que à definição de função não permite que fique nenhum
elemento "solitário" no domínio (é o caso de x2, no exemplo d); permi-
te, no entanto, que fiquem elementos "solitários" no contradomínio
(são os casos de y2, no exemplo e, e de y3, no exemplo f ) .
b) Notemos ainda que à definição de função não permite que nenhum
elemento do domínio "lance mais do uma flecha" (é o caso de x1, no
exemplo b); permite, no entanto, que elementos do contradomínio
"levem mais do que uma flechada" (são os casos dos elementos y1,
Esta relação é uma função de A em B, pois associa a todo elemento de A nos exemplos c e f).
um único elemento de B.
NOTAÇÃO
b) Considere a função seguinte, dada pelo diagrama Euler-Venn:

Esta função será denotada com f e as associações que nela ocorrem serão
Esta relação não ê uma função de A em B, pois associa a x1 c A dois denotadas da seguinte forma:
elementos de B: y1 e y2.
y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f
c) y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f
y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f

O conjunto formado pelos elementos de B, que são imagens dos elemen-


tos de A, pela f, é denominado conjunto imagem de A pela f, e é indicado com f
(A) .

No exemplo deste item, temos:


Esta relação é uma função de A em B, Pois associa todo elemento de A
um único elemento de B. A = (x1, x2, x3 ) é o domínio de função f.
B = (y1, y2, y3 ) é o contradomínio de função f.
d)
f ( A) = (y2, y3 ) é o conjunto imagem de A pela f.

DOMÍNIO, CONTRADOMINIO E IMAGEM DE UMA FUNCÃO

Consideremos os conjuntos:
A = { 2, 3, 4 }
b = { 4, 5, 6, 7, 8 }
Esta relação não ê uma função de A em B, pois não associa a x2 ε A e f(x) = x+2
nenhum elemento de B.

Matemática 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Graficamente teremos: FUNÇÃO INVERSA
A = D( f ) Domínio B = C( f ) contradomínio Seja f uma função bijetora definida de A em B, com x ε A e y ε R, sendo
(x, y) ε f. Chamaremos de função inversa de f, e indicaremos por f -1, o conjun-
to dos pares ordenados (y, x) ε f -1 com y ε B e x ε A.
Exemplo:
f é definida de R em R, sendo y = 2x
Para determinarmos f -1 basta trocarmos x por y e y por x.
observe:
y = 2x → x = 2y
x
Isolando y em função de x resulta: y =
2
Exemplo: Achar a função inversa de y = 2x
O conjunto A denomina-se DOMINIO de f e pode ser indicado com a
notação D( f ). Solução:
O conjunto B denomina-se CONTRADOMINIO de f e pode ser indicado a) Troquemos x por y e y Por x; teremos: x = 2y
com a notação CD ( f ).
x
O conjunto de todos os elementos de B que são imagem de algum elemen- b) Expressemos o novo y em função do novo x ; teremos y = e
to de A denomina-se conjunto-imagem de f e indica-se Im ( f ). 2
−1 x
No nosso exemplo acima temos: então: f ( x) =
2
D(f)=A ⇒ D ( f ) = { 2, 3, 4 }
CD ( f ) = B ⇒ CD ( f ) = { 4, 5, 6, 7, 8 } GRÁFICOS
Im ( f ) = { 4, 5, 6 }. SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
Como já vimos, o sistema cartesiano ortogonal é composto por dois eixos
TIPOS FUNDAMENTAIS DE FUNÇÕES perpendiculares com origem comum e uma unidade de medida.
FUNCÀO INJETORA
Uma função f definida de A em B é injetora quando cada elemento de B
(que ê imagem), é imagem de um único elemento de A.

Exemplo:

- No eixo horizontal, chamado eixo das abscissas, representamos os


primeiros elementos do par ordenado de números reais.
FUNÇÃO SOBREJETORA - No eixo vertical, chamado eixo das ordenadas, representamos os se-
Uma função f definida de A em B é sobrejetora se todas os elementos de B gundos elementos do par ordenado de números reais.
são imagens, ou seja:
Vale observar que:
Im ( f ) = B A todo par ordenado de números reais corresponde um e um só ponto do
plano, e a cada ponto corresponde um e um só par ordenado de números reais.
Exemplo: Vamos construir gráficos de funções definidas por leis y = f(x) com x ε 0 .
Para isso:
1º) Construímos uma tabela onde aparecem os valores de x e os corres-
pondentes valores de y, do seguindo modo:
a) atribuímos a x uma série de valores do domínio,
b) calculamos para cada valor de x o correspondente valor de y através
da lei de formação y = f ( x );

Im ( f ) = { 3, 5 } = B 2º) Cada par ordenado (x,y), onde o 1º elemento é a variável independente


e o 2º elemento é a variável dependente, obtido na tabela, determina um ponto
FUNCÃO BIJETORA do plano no sistema de eixos.
Uma função f definida de A em B, quando injetora e sobrejetora ao mesmo
tempo, recebe o nome de função bijetora. 3º) 0 conjunto de todos os pontos (x,y), com x ε D formam o gráfico da
função f (x).
Exemplo:
é sobrejetora ⇒ Im(f) = B Exemplo:
é injetora - cada elemento da imagem em B tem um único correspondente Construa o gráfico de f(x) = 2x - 1 onde
em A. D = { -1, 0, 1, 2 , 3 }

x y ponto
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) –1 = - 3 -1 -3 ( -1, -3)
f(0)=2. 0 -1=0 0 -1 ( 0, -1)
f(1)=2. 1 -1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 -1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 -1=5 3 5 ( 3, 5)
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos que é bijetora.

Matemática 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• ZERO DA FUNÇÃO:
3x 1 1
f(x)= 0 ⇒ + =0 ⇒ x = −
5 5 3

Graficamente, o zero da função é a abscissa do ponto de intersecção do


gráfico com o eixo dos x.

• DOMÍNIO: projetando o gráfico sobre o eixo dos x: D = [-2, 3]


• IMAGEM: projetando o gráfico sobre o eixo dos y: Im = [ -1, 2 ]

observe, por exemplo, que para:


- 2 < 3 temos f (-2) < f ( 3 )
-1 2
Os pontos A, B, C, D e E formam o gráfico da função. Dizemos que f é crescente.
OBSERVAÇÃO • SINAIS:
Se tivermos para o domínio o intervalo [-1,3], teremos para gráfico de f(x) =
1
2x - 1 um segmento de reta infinitos pontos). x ε [ -2, - [ ⇒ f(x)<0
3
1
x ε ]- ,3] ⇒ f(x)>0
3

• VALOR MÍNIMO: -1 é o menor valor assumido por y = f ( x ) Ymín


=-1
• VALOR MÁXIMO: 2 é o maior valor assumido por y = f ( x ) Ymáx
=-2

TÉCNICA PARA RECONHECER SE UM GRÁFICO REPRESENTA OU


NÃO UMA FUNÇAO
Se tivermos como domínio a conjunto R, teremos para o gráfico de f(x) = Para reconhecermos se o gráfico de uma relação representa ou não uma
2x - 1 uma reta. função, aplicamos a seguinte técnica:
Nas casos em que os intervalos ou o próprio R, toma apenas alguns
números reais para a construção da tabela, e no gráfico unimos os pontos Traçamos qualquer reta paralela ao eixo dos y; qualquer que seja a reta tra-
obtidos. çada, o gráfico da relação for interceptado em um único ponto, então o gráfico
representa uma função. Caso contrário não representa uma função.
ANÁLISE DE GRÁFICOS
Através do gráfico de uma função podemos obter informações importantes Exemplos:
o respeito do seu comportamento, tais como: crescimento, decrescimento,
domínio, imagem, valores máximos e mínimos, e, ainda, quando a função é
positiva ou negativa etc.
3x 1
Assim, dada a função real f(x) = + e o seu gráfico, podemos anali-
5 5
sar o seu comportamento do seguinte modo:

O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que seja a reta traçada
paralelamente a y, o gráfico é interceptado num único ponto, o que não
acontece com b e C.

FUNÇÂO CRESCENTE
Consideremos a função y = 2x definida de R em R. Atribuindo-se valores
para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano:

Observe que à medida que os valores de x aumentam, os valores de y


também aumentam; neste caso dizemos que a função é crescente.

FUNÇÃO DECRESCENTE
Consideremos a função y = -2x definida de R em R.

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f ( a ) = 3 . a = 3 a (a ε lR)
Atribuindo-se valores para x, obteremos valores correspondentes para y e f ( g ) = 3 . g = 3 g (g ε lR)
os representamos no plano cartesiano.
f [ g( x )] = 3.g( x )
⇒ f [ g ( x ) ] = 3x 2
g ( x ) = x2

função composta de f e g
Esquematicamente:

Símbolo:
Note que a medida que as valores de x aumentam, as valores de y f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]
diminuem; neste caso dizemos que a função é decrescente.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
FUNÇÃO CONSTANTE É toda função f de R em R definida por
É toda função de R em R definida por f(x) = ax2 + bx + c
f ( x ) = c (c = constante) (a, b ,c reais e a ≠ 0 )
Exemplos:
Exemplos: a) f(x) = 3x2 + 5x + 2
a) f(x) = 5 b) f(x) = -2 b) f(x) = x2 - 2x
c) f(x) = 3 d) f(x) = ½ c) f(x) = -2x2 + 3
d) f(x) = x2
Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo dos x passando pelo ponto (0, c). Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade voltada "para cima" se a
> 0 ou voltada "para baixo" se a < 0.

Exemplos:
f ( x ) = x2 - 6x + 8 (a = 1 > 0)

FUNÇÃO IDENTIDADE

É a função de lR em lR definida por


f(x) = x
x y=f(x)=x
-2 -2
-1 -1
0 0
1 1
2 2
f ( x ) = - x2 + 6x - 8 (a = -1 < 0)
Observe; seu gráfico é uma reta que contém as bissetrizes do 1º e 3º qua-
drantes.
D=R CD = R lm = R

FUNÇÃO AFIM
É toda função f de R em R definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)

Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 - x
c) f(x) = 5x

Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função linear. FUNÇÃO MODULAR
2) o domínio de uma função afim é R: D = R Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
3) seu conjunto imagem é R: lm = R tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.
x, se x ≥0
x =
FUNÇÃO COMPOSTA - x, se x<0
Dadas as funções f e g de R em R definidas por esta função será chamada de função modular.
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que:
f(1)=3.1=3 Gráfico da função modular:
f(2)=3.2=6

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FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR


Uma função f de A em B diz-se função par se, para todo x ε A, tivermos f
(x ) = f (-x).

Uma função f de A em B diz-se uma função ímpar se, para todo x ε R,


tivermos f(-x) = -f (x).

Decorre das definições dadas que o gráfico de uma função par é simétrico
em relação ao eixo dos y e o gráfico de uma função ímpar e simétrico em
relação ao ponto origem.

Respostas:
1) D ( f ) = ] -3, 3 ] e lm ( f ) = ]-1, 2 ]
2) D ( f ) = ] -4, 3 [ e lm ( f ) = [-2, 3 [
3) D ( f ) = ] -3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
função par: f(x) = f (-x ) função ímpar: f(-x) = -f(x) 4) D ( f ) = [ -5, 5 [ e lm ( f ) = [-3, 4 [
5) D ( f ) = [-4, 5 ] e lm ( f ) = [ -2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 ] e lm ( f ) = [ 0, 4[
EXERCICIOS
03) observar os gráficos abaixo, dizer se as funções são crescentes ou
01) Das funções de A em B seguintes, esquematizadas com diagramas decrescentes e escrever os intervalos correspondentes:
de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bije-
toras.
a) b)

c) d)

RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 ε B não estão associados a
elemento algum do domínio: não é injetora, pois y2 ε B é imagem de
x1, x2, x3, x4 ε A: logo, por dupla razão, não é bijetora.
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
são imagens de elementos de A; não é injetora, pois y1 ε B é
imagem de x1, x2, x3, x4 ε A, logo, por não ser injetora, embora seja
sobrejetora, não é bijetora.
RESPOSTAS
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 B não estão associados a elemento
1) crescente: [3, 2] decrescente: [ 2, 5] crescente: [5, 8]
algum do domínio; é injetora, pois nenhum elemento de B é imagem
2) crescente: [0, 3] decrescente: [3. 5] crescente: [5, 8]
do que mais de um elemento de A; logo, por não ser sobrejetora,
3) decrescente
embora seja injetora, não é sobrejetora.
4) crescente
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
5) decrescente: ] - ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [
são imagens de elementos de A; é injetora, pois o único elemento de
6) crescente: ] - ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [
B é imagem de um único elemento de A; logo, por ser
7) crescente
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.
8) decrescente
2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos:
04) Determine a função inversa das seguintes funções:

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a) y = 3x b) y = x - 2 FUNCÃO LINEAR
x −5 Uma função f de lR em lR chama-se linear quando é definida pela equação
c) y = x3 d) y = do 1º grau com duas variáveis y = ax , com a ε lR e a ≠ 0.
3
Exemplos:
RESPOSTAS f definida pela equação y = 2x onde f : x → 2x
x f definida pela equação y = -3x onde f : x → -3x
a) y = b) y = x + 2
3 GRÁFICO
Num sistema de coordenadas cartesianas podemos construir o gráfico de
c) y = 3 x d) y = 3x + 5
uma função linear.
Para isso, vamos atribuir valores arbitrários para x (que pertençam ao do-
05) Analise a função f ( x ) = x2 - 2x – 3 ou y = x2 –2x – 3 cujo gráfico é mínio da função) e obteremos valores correspondentes para y (que são as
dado por: imagens dos valores de x pela função).
A seguir, representamos num sistema de coordenadas cartesianas os pon-
tos (x, y) onde x é a abscissa e y é a ordenada.
Vejamos alguns exemplos:
Construir, num sistema cartesiano de coordenadas cartesianas, o gráfico
da função linear definida pela equação: y = 2x.
x=1 → y=2(1)=2
x = -1 → y = 2(-1 ) = -2
x = 2 → y = 2( 2 ) = 4
x = -3 → y = 2(-3) = -6
x y
1 2 → A ( 1, 2)
-1 -2 → B (-1, -2)
2 4 → C ( 2, 4)
-3 -6 → D ( -3, -4)

• Zero da função: x = -1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] - ∞ , 1[
• Domínio → D = R
• Imagem → Im = [-4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = -4
• Sinais: x ε ] - ∞ , -1[ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x ε [ - 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0 O conjunta dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama-se gráfico da função
linear y = 2x.
06) Analise a função y = x3 - 4x cujo gráfico é dado por: Outro exemplo:
Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico da função
linear definida pela equação y = -3x.
X=1 → y = - 3 (1) = -3
X = -1 → y = -3(-1) = 3
x=2 → y = -3( 2) = -6
x = -2 → y = -3(-2) = 6
x y
1 -3 → A ( 1, -3)
-1 3 → B (-1, 3)
2 -6 → C ( 2, -6)
-2 6 → D ( -2, 6)
RESPOSTAS
• Zero da função: x = - 2; x = 0; x = 2
2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]- ∞ , - [ e em ] ,+∞ [
3 3
2 3 2 3
• f ( x ) é decrescente em ] - , [
3 3
• Domínio → D = lR
• Imagem → Im = lR
• Sinais: x ε ] - ∞ , -2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] - 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ...... chama-se gráfico da função linear y = -3x.
FUNÇÃO DO 1º GRAU Conclusão:

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O gráfico de uma função linear ê a reta suporte dos infinitos pontos A, B, C,
D, .... e que passa pelo ponto origem 0.

Observação
Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta
representarmos dois pontos A e B para obtermos o gráfico de uma função linear
num sistema de coordenadas cartesianas.

FUNÇÃO AFIM
Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax + b com a,b ε R e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x -1onde f : x → 3x - 1
FUNÇÃO DO 1º GRAU
A função linear é caso particular da função afim, quando b = 0.
As funções linear e afim são chamadas, de modo geral, funções do 1º grau.
Assim são funções do primeiro grau:
GRÁFICO
f definida pela equação y = 3x
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num sistema de coorde-
f definida pela equação y = x + 4
nadas cartesianas, vamos proceder do mesmo modo como fizemos na função
f definida pela equação y = -x
linear.
f definida pela equação y = -4x + 1
Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
Construir o gráfico da função y = x - 1
FUNÇÃO CONSTANTE
Solução:
Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
x=0 → y = 0 - 1 = -1
tenhamos f(x) = c, onde c ε lR; esta função será chamada de função
x=1 → y=1–1 =0
constante.
x = -1 → y = -1 - 1 = -2
O gráfico da função constante é uma reta paralela ou coincidente com o
x=2 → y=2 -1=1 eixo dos x; podemos ter três casos:
x = -3 → y = -3 - 1 = -4 a) c > 0 b) c = o c) c < 0

x y → pontos ( x , y)
0 -1 → A ( 0, -1)
1 0 → B ( 1, 0)
-1 -2 → C ( -1, -2)
2 1 → D ( 2, 1)
-3 -4 → E ( -3, -4)
Observações:
Na função Constante, f (R) = { c } ; o conjunto imagem é unitário.
A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em
consequência disto, ela não admite inversa.

Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Atribuindo valores para x ε lR determinamos y ε lR
xε R y = 0X + 3 y ε lR {x, y}
-3 y = 0.(-3)+ 3 y=3 {-3, 3}
-2 y = 0.(-2) + 3 y=3 {-2, 3}
-1 y = 0.(-1) + 3 y=3 {-1, 3}
0 y = 0. 0 + 3 y=3 {0, 3}
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama-se gráfico da função 1 y = 0. 1 + 3 y=3 {1 , 3}
afim y = x - 1. 2 y = 0. 2 + 3 y=3 { 2, 3}
Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor atribuído a x, y será
Outro exemplo: sempre igual a 3.
Construir o gráfico da função y = -2x + 1. Representação gráfica:

Solução:
x=0 → y = -2(0) + 1 = 0 + 1 = 1
x=1 → y = -2(1) + 1 = -2 + 1 = -1
x = -1 → y = -2(-1) +1 = 2 + 1 = 3
x=2 → y = -2(2) + 1 = -4 + 1 = -3
x = -2 → y = -2(-2)+ 1 = 4 + 1 = 5
Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de função constante.
x y → pontos ( x , y)
FUNÇÃO IDENTIDADE
0 1 → A ( 0, 1)
Consideremos a função f de R em R tal que, Para todo x ε R, tenhamos
1 -1 → B ( 1, -1)
-1 3 f(x) = x; esta função será chamada função identidade.
→ C ( -1, 3) Observemos algumas determinações de imagens na função identidade.
2 -3 → D ( 2, -3)
-2 5 x=0 ⇒ f(0)=0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto do gráfico
→ E ( -2, 5) dessa função.
Gráfico x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto do gráfico

Matemática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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dessa função. a) para x = 3 obtém-se y = 0
x = -1 ⇒ f (-1) =-1 ⇒ y = -1; logo (-1,-1) é um ponto gráfico b) para x > 3 obtêm-se para y valores negativos, isto é, y < 0.
dessa função. c) para x < 3 obtêm-se para y valores positivos, isto é, y > 0.

Usando estes Pontos, como apoio, concluímos que o gráfico da função Resumindo:
identidade é uma reta, que é a bissetriz dos primeiro e terceiro quadrantes. ∀ x ε lR | x > 3 ⇒ y <0
∀ x ε lR | x < 3 ⇒ y >0
∃ x ε lR | x = 3 ⇒ y =0

Esquematizando:

De um modo geral podemos utilizar a seguinte técnica para o estudo da


variação do sinal da função linear:
Na função identidade, f(R) = R.
A função constante é sobrejetora.

VARIAÇÃO DO SINAL DA FUNÇÃO LINEAR


A variação do sinal da função linear y = ax + b é fornecida pelo sinal dos
valores que y adquire, quando atribuímos valores para x.
1º CASO: a > 0 y tem o mesmo sinal de a quando x assume valores maiores que a raiz.
Consideremos a função y = 2x - 4, onde a = 2 e b= -4. y tem sinal contrário ao de a quando x assume valores menores que a raiz.
Observando o gráfico podemos afirmar:
NOTACÕES
Nos exemplos anteriores, vimos que uma função pressupõe a existência de
dois conjuntos A (chamado domínio), B (chamado contradomínio) e uma lei de
correspondência entre os seus elementos (geralmente uma expressão
matemática) que associe a cada elemento de A um único elemento em B.
Quando aplicamos a lei a um elemento genérico x do domínio,
encontramos, no contradomínio, um elemento correspondente chamado
imagem de x e denotado por f(x). O conjunto dessas imagens ê, assim, um
subconjunto do contradomínio e é chamado conjunto imagem.
a) para x = 2 obtém-se y = 0
b) para x > 2 obtém-se para y valores positivos, isto é, y > 0.
c) para x < 2 obtém-se para y valores negativos, isto é, y < 0.

Resumindo:
∀ x ε lR | x > 2 ⇒ y >0
∀ x ε lR | x < 2 ⇒ y <0 x → representa um elemento genérico do domínio da função
f ( x ) → lê-se "efe de x", "imagem de x" ou "função de “x”.
∀ x ε lR | x = 2 ⇒ y =0
Exemplo:
Esquematizando: Dados os conjuntos A = { -1, 0, 2 } e B = { -3, -1, 0, 1, 5 } seja a função f : A
- B definida por f ( x ) = 2x + 1
f : A → B → lê-se: "função de A em B" função com domínio A e
contradomínio B".
f ( x ) = 2x + 1 → é a lei de correspondência e indica que a imagem de x
é obtida efetuando-se as operações 2x + 1.
Assim:
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) + 1 = -1 ( -1 é imagem de –1)
2º CASO: a < 0 f(0 )=2 . 0 +1= 1 ( 1 é imagem de 0 )
Consideremos a função y = - x + 6, onde a = -2 e b = 6. f(2 )=2( 2) +1=5 ( 5 é imagem de 2 )

Domínio: A = {-1, 0, 2 }
Contradomínio: B = { -3, -1, 0, 1, 5 }
Conjunto imagem: lm = { -1,1,5 }

Observando o gráfico podemos afirmar:

Matemática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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1 1
Dados os conjuntos A = { 1, 2, 3, 4 } e B = { , , 1, 2 } e a relação de
3 2
1
A em B definida por (x,y) ε lR ⇒ y= , determinar:
x
a) a relação lR pelos elementos (pares ordenados)
b) o domínio de lR
c) a imagem de lR

Solução

Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x com mais de uma
imagem y, ou seja, traçando-se uma reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar
a curva em mais de um ponto. Ou seja:
Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não satisfaz a definição de
função.
1 1
a) R = { ( 1, 1), (2, ), ( 3, )
2 3
b) D = { 1, 2, 3 }
1 1
c) Im = { 1, , }
2 3
Qual o domínio e imagem da relação R em
A = { x ε Z | - 1 < x ≤ 10 } definida por
(X, Y) ε lR | y = 3x?

Solução:
R = { ( 0, 0), ( 1, 3 ), ( 2, 6), ( 3, 9) }
D = { 0, 1, 2, 3 } 3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6
Im = { 0, 3, 6, 9} Solução a = +2 (sinal de a)
b=-6

a) Determinação da raiz:
y = 2x - 6 - 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.

b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01) Determine o domínio das funções definidas por:


a) f ( x ) = x2 + 1
x3 + 1
b) f(x)=
x−4 04) Estudar o sinal da fundão y = -3x + 5
x −1 Solução:
c) f(x)= a = -3 (sinal de a) b=+5
x−2
a) Determinação da raiz:
5
Solução: y = -3x + 5 ⇒ -3x = - 5 ⇒ x =
a) Para todo X real as operações indicadas na fórmula são possí- 3
veis e geram como resultado um número real dai: D ( f ) = Lr 5
b) Para que as operações indicadas na fórmula sejam possíveis, Portanto, y = 0 para x =
deve-se ter: x - 4 ≠ 0, isto é, x ≠ 4.= D ( f ) = { x ε lR | x ≠ 3
4}
c) Devemos ter: b) Determinação do sinal de y:
x –1 ≥ 0 e x – 2 ≠ 0 5
se x > , então y < 0 (mesmo sinal de a)
e daí: D ( f ) = { x ε lR | x ≥ 1 e x ≠ 2 } 3
5
02) Verificar quais dos gráficos abaixo representam funções: se x < , então y > 0 (sinal contrário de a)
3

Matemática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


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05) Dentre os diagramas seguintes, assinale os que representam função


e dê D ( f ) e Im( f )

Solução:
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x - 1, tem domínio D = { x ε lR |
-1 ≤ x ≤ 2} Determine o conjunto-imagem

Solução:
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o eixo 0x

x y
O segmento AB é o gráfico de f; sua projeção
-1 -4 sobre o eixo 0y nos dá:
2 5 I ( f ) = [-4 ; 5 ]

08) classifique as seguintes funções lineares em crescentes ou


Respostas: decrescentes:
1) {a.b,c,d} e {e,f } a) y = f ( x ) = - 2x – 1
3) {1, 2, 3} e { 4, 5, 6 } b) y = g ( x ) = - 3 + x
4) {1, 2, 3 } e { 3, 4, 5} 1
6) {5, 6, 7, 8, 9} e {3} c) y=h(x)= x-5
7) { 2 } e { 3 } 2
d) y=t(x)=- x
06) Construa o gráfico das funções:
Respostas:
1 a) decrescente b) crescente
a) f(x) = 3x b) g ( x ) = - x
2 c) crescente d) decrescente
2 5
c) h ( x ) = 5x + 2 d) i ( x ) = x+ 09) Fazer o estudo da variação do sinal das funções:
3 2 1) y = 3x + 6 6) y = 5x - 25
e) y = -x 2) y = 2x + 8 7) y = -9x -12
3) y = -4x + 8 8) y = -3x -15
4) y = -2x + 6 9) y = 2x + 10
5) y = 4x - 8

Respostas:
1) x > -2 ⇒ y > 0; x = -2 ⇒ y = 0; x < -2 ⇒ y < 0
2) x > -4 ⇒ y > 0; x = -4 ⇒ y = 0; x < -4 ⇒ y < 0
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y < 0
5) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y < 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0

Matemática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


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4 4 4 −b −( −4) 4
7) x > - ⇒ y < 0; x = - ⇒ y = 0; x <- ⇒ y > 0 xV = = = =2
3 3 3 2a 2 (1 ) 2
8) x > -5 ⇒ y < 0; x = -5 ⇒ y = 0; x < -5 ⇒ y > 0 ∆ −4
9) x > -5 ⇒ y > 0; x = -5 ⇒ y = 0; x < -5 ⇒ y < 0 yV = = = −1
4a 4 (1 )
FUNÇÃO QUADRÁTICA
c) gráfico
EQUACÃO DO SEGUNDO GRAU
Toda equação que pode ser reduzida à equação do tipo: ax2 + bx + c = 0
onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, é uma equação do 2º grau em x.

Exemplos:
São equações do 2º grau:

a) x2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = -7, c = 10)
a) 3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
a) x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = -3, c = 1) d) D=R
a) x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = -2, c = 0) Im = { y ε lR | y ≥ - 1 }
a) - x2 + 3 = 0 ( a = -1, b = 0, c = 3)
a) x2 = 0 ( a = 1, b = 2) Determine o conjunto verdade da equação
0, c = 0) x2 - 7x + 10 = 0, em R
temos: a = 1, b = -7 e c = 10
Resolução: ∆ = (-7)2 – 4 . 1 . 10 = 9
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do 2º grau usando a x1 = 5
−(-7)± 9 7±3
−b± ∆ x= = ⇒
fórmula: x = 2 ⋅1 2 x2 = 2
2a
As raízes são 2 e 5.
onde ∆ = b2 - 4a c V = { 2, 5 }
Chamamos ∆ de discriminante da equação ax2 + bx + c = 0 3) Determine x real, tal que 3x2 - 2x + 6 = 0
temos: a = 3, b = -2 e c = 6
Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim: ∆ = (-2 )2 - 4 . 3 . 6 = -68
−b + ∆ ∆ = - 68 e - 68 ∉ lR
x1 = e
2a não existem raízes reais V = { φ }
−b − ∆
x2 = FUNÇÃO QUADRÁTICA
2a
Toda lei de formação que pode ser reduzida à forma:
f ( x ) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c
A existência de raízes de uma equação do 2º grau depende do sinal do seu
discriminante. Vale dizer que:
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma função quadrática
∆ >0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)
ou função do 2º grau para todo x real.
∆ < 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)
∆ = 0 → não existem raízes reais
GRÁFICO
Exercícios: Façamos o gráfico de f : R → R por f ( x ) = x2 - 4x + 3
1) Dada a função y = x2 - 4x + 3, determine:
a) as raízes ou zeros da função A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta
b) as coordenadas do vértice denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.
c) o seu gráfico
d) o seu domínio e imagem x y = x2 - 4x + 3 ponto

SOLUÇAO -1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8)
y = x2 - 4x + 3 a = 1, b = -4, c = 3 0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3)
y=0 → x2 -4x + 3 = 0 1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0)
∆ = b - 4ac →
2 ∆ = (-4) - 4 . 1 . 3 = 4
2 2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1)
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0)
a) Raízes: 4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3)
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8)
−b± ∆ - ( - 4) ± 4
x= ⇒x= ⇒
2a 2( 1) De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
4+2 Gráfico:
x1 = =3
⇒ 2
4−2
x2 = =1
2

b) Vértice V(xV, yV):

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parábola côncava para baixo

Eis o gráfico da função f(x) = -x2 + 4x Note que a parábola côncava para cima é o gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3 on-
de temos a = 1 (portanto a > 0) enquanto que a côncava para baixo é o gráfico
x y = - x2 + 4x ponto de f(x) = - x2 + 4x onde temos a = -1 (portanto a > 0).
-1 y = - ( -1 )2 + 4 ( -1 ) = -5 (-1, -5) De maneira geral, quando a > 0 o gráfico da função f(x) = ax2 + bx + c é
0 y = - 02 + 4 . 0 = 0 ( 0, 0) uma parábola côncava para cima.
1 y = -12 + 4 .1 = 3 ( 1, 3)
2 y = - 22 + 4 . 2 = 4 ( 2, 4) Quando a < 0 a parábola para baixo:
3 y = - 32 + 4 . 3 = 3 ( 3, 3)
4 y = - 42 + 4 . 4 = 0 ( 4, 0) COORDENADA DO VÉRTICE
5 y = - 52 + 4 . 5 = -5 ( 5, -5) Observe os seguintes esboços de gráficos de funções do 2º grau:
Gráfico:

Note que a abscissa do vértice é obtida pela semi-soma dos zeros da


função. No esboço ( a ) temos:
x + x2 2 + 4 6
VÉRTICE E CONCAVIDADE xv = 1 = = =3
O ponto V indicado nos gráficos seguintes é denominado vértice da 2 2 2
parábola. Em ( I ) temos uma parábola de concavidade voltada para cima
(côncava para cima), enquanto que em (II) temos uma parábola de concavidade No esboço (b) temos:
voltada para baixo (côncava para baixo) x + x 2 −1 + 3 2
xv = 1 = = =1
2 2 2
I) gráfico de f(x) = x2 - 4x + 3
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau é obtida pela fórmula
−b
S= , podemos concluir que:
a
−b
x1 + x 2 S −b
xv = = = a =
2 2 2 2a

ou seja, a abscissa do vértice da parábola é obtida pela fórmula:


−b
xv =
2a
Parábola côncava para cima
Exemplos de determinação de coordenadas do vértice da parábola das
II) gráfico de f(x) = - x2 + 4x funções quadráticas:

a) y = x2 - 8x + 15
Solução:

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−b −( −8 ) 8 de interseccão da parábola com o eixo x, podemos fazer o seguinte esboço do
xv = = = =4 gráfico da função y = x2 - 2x - 3.
2a 2(1) 2
y v = (4)2 - 8(4) + 15 = 16 - 32 + 15 = - 1 Lembre-se que, como a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para
cima.
Portanto: V = (4, -1)
b) y = 2x2 – 3x +2

Solução:
−b −( − 3 ) 3
xv = = = = Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das funções:
2a 2 (2 ) 4 a) y = x2 - 4x + 3
2
3 3
y v = 2  − 3  + 2 = Solução:
4 4 x2 - 4x + 3 = 0
 9  9 18 9 18 − 36 + 32 ∆ = b2 - 4ac
= 2  − + 2 = − +2= = ∆ = (-4)2 - 4( 1 ) ( 3 )
 16  4 16 4 16
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ =2
14 7
= =
16 8 −b± ∆
3 7 x=
Portanto: V = ( , ) 2a
4 8 6
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
EXERCICIOS x= = ⇒
Determine as coordenadas do vértice da parábola definida pelas funções 2 ( 1) 2 2
quadráticas:
=1
2
a) y = x2 - 6x + 5
b) y = -x2 - 8x +16
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para cima.
c) y = 2x2 + 6x
d ) y = -2x2 + 4x - 8
e) y = -x2 + 6x - 9
f) y = x2 - 16

Respostas:
a) V = {3, -4} b) V = {-4, 32} b) y = -2x2 + 5x - 2
c) V = {-3/2, -9/2} d) V = { 1, –6}
e) V = { 3, 0} f) V = {0, -16} Solução:
∆ = b2 - 4ac
RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU ∆ = ( 5 )2 - 4( -2 ) ( -2 )
Os valores de x que anulam a função y = ax2 + bx + c são denominados
zeros da função. ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3
−b± ∆
Na função y = x2 - 2x - 3, o número: x=
• número -1 é zero da função, pois para x = -1, temos y = 0. 2a
• o número 3 é também zero da função, pois para x = 3, temos y = 0. 8
=2
− (5 ) ± 3 5 ± 3 4
Para determinar os zeros da função y = ax2 + bx + c devemos resolver a x= = ⇒
equação ax2 + bx + c = 0. 2( −2) 4 2 1
=
4 2
Exemplos:
Determinar os zeros da função Como a = -2 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
y = x2 - 2x - 3

Solução:
x2 - 2x - 3 = 0
∆ = b2 – 4ac
∆ = ( - 2)2 – 4 ( 1 ) ( -3)
c) y = 4x2 - 4x + 1
∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆ =4
Solução:
6 4x2 - 4x +1= 0
=3 ∆ = b2 - 4ac
− ( −2) ± 4 2 ± 4 3
x= = ⇒ ∆ = ( -4 )2 - 4( 4 ) ( 1 )
2(1) 2 −2 ∆ = 16 – 16 = 0
= −1
2 −b -(-4) 4 1
x= ⇒ x= = =
2a 2(4) 8 2
Portanto: - 1 e 3 são os zeros da função:
y = x2 - 2x - 3
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima.
Como no plano cartesiana os zeros da função são as abscissas dos pontos

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d) y = -3x2 + 2x - 1

Solução:
-3x2 + 2x - 1= 0
∆ = b2 - 4ac
∆ = ( 2 )2 - 4( -3 ) ( -1 )
∆ = 4 – 12 = - 8 ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU
Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os valores de x que
A função não tem raízes reais. tornam a função positiva, negativa ou nula.

Como a = -3 < 0, a parábola tem a Concavidade voltada para baixo. Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma função quadrática, isto
é, os valores de x que anulam a função, e esboçar o gráfico de uma função
quadrática.

Sinais da função f ( x ) = ax2 + bx + c

Vamos agora esboçar o gráfico de


Em resumo, eis alguns gráficos de função quadrático: f ( x ) = x2 - 4x + 3

As raízes de f, que são 1 e 3, são as abscissas dos pontos onde a parábola


corta o eixo x.

CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO Vamos percorrer o eixo dos x da esquerda para a direita.


Para construir uma parábola começamos fazendo uma tabela de pontos da
curva. O vértice é um ponto importante e por isso é conveniente que ele esteja Antes de chegar em x = 1, todos os pontos da parábola estão acima do
na tabela. eixo x, tendo ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x
menores que 1 temos f ( x ) > 0.
Eis como procedemos:
Para x = 1 temos f ( x ) = 0 (1 é uma das raízes de f )
−b
a) determinemos xv, aplicando a fórmula xV =
2a Depois de x = 1 e antes de x = 3, os pontos da parábola estão abaixo do
b) atribuímos a x o valor xv e mais alguns valores, menores e maiores eixo x, tendo ordenada y negativa. Isto significa que para os valores de x
que xv . compreendidos entre 1 e 3 temos f ( x ) < 0.
c) Calculamos os valores de y
d) marcamos os pontos no gráfico
e) traçamos a curva

Exemplo:
Construir o gráfico de f(x) = x2 - 2x + 2

Solução: temos: a = 1, b = -2 e c = 2
−b −( −2)
xv = = =1 Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ).
2a 2 ⋅ 1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3. Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão acima do eixo x, tendo
ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x maiores do
x y = x2 – 2x + 2 ponto que 3 temos f(x) > 0.
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)

Gráfico: Este estudo de sinais pode ser sintetizado num esquema gráfico como o da
figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola.

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Conclusões:
x< 2 ⇒ f(x)>0
x= 2 ⇒ f(x)=0
x> 2 ⇒ f(x)>0

Marcamos no esquema as raízes 1 e 3, e os sinais da função em cada tre- 2) f ( x ) = x2 + 7x +13


cho. Estes são os sinais das ordenadas y dos pontos da curva (deixamos o eixo
y fora da jogada mas devemos ter em mente que os pontos que estão acima do Solução:
eixo x têm ordenada y positiva e os que estão abaixo do eixo x têm ordenada Raízes:
negativa). − 7 ± 49 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 − 7 ± − 3
x= = ∉ lR
Fica claro que percorrendo o eixo x da esquerda para a direita tiramos as 2 2
seguintes conclusões:
x<1 ⇒ f(x)>0 Esquema gráfico
X=1 ⇒ f(x)=0
1<x<3 ⇒ f(x)<0
x=3 ⇒ f(x)=0
x >3 ⇒ f(x)>0

De maneira geral, para dar os sinais da função polinomial do 2º grau f ( x )


= ax2 + bx + c cumprimos as seguintes etapas: Conclusão: ∀ x ε lR, f ( x ) > 0
a) calculamos as raízes reais de f (se existirem)
b) verificamos qual é a concavidade da parábola 3) f ( x ) = x2 –6x + 8
c) esquematizamos o gráfico com o eixo x e a parábola
d) escrevemos as conclusões tiradas do esquema Solução:
Raízes: ∆ = ( - 6)2 – 4 . 1 . 8
Exemplos:
Vamos estudar os sinais de algumas funções quadráticas:
∆ = 36 –32 = 4 ⇒ ∆ =2
6+2 8
1) f ( x ) = -x2 - 3x = =4
6±2 2 2
x= ⇒
2 6−2 4
Solução: = =2
Raízes: - x2 - 3x = 0 ⇒ - x ( x + 3) = 0 ⇒ 2 2
( - x = 0 ou x + 3 = 0 ) ⇒ x = 0 ou x = - 3 x1 = 2 e x2 = 4
concavidade: a = - 1 ⇒ a < 0 para baixo Esboço gráfico:

Esquema gráfico

Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
Conclusões:
para 2 < x < 4 ⇒ y<0
x < -3 ⇒ f(x)<o
x = -3 ⇒ f(x)=0
5) f ( x ) = -2x2 + 5x - 2
-3 < x < 0 ⇒ f(x)>0
x=0 ⇒ f(x)=0 Solução:
x>0 ⇒ f(x)<0 Zeros da função: ∆ = ( 5 )2 – 4 . ( -2) .( -2)
1) f ( x ) = 2x2 –8x +8 ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒
Solução: ∆ =3
Raízes: -5+3 −2 1
= =
8 ± 64 − 4 ⋅ 2 ⋅ 8 −5±3 -4 −4 2
2x2 - 8x + 8 = 0 ⇒ x = x= ⇒
4 2( −2) -5-3 −8
= =2
8± 0 -4 −4
= =2
4 1
x1 = e x2 = 2
2
A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2.
Esboço do gráfico:
concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima

Esquema gráfico

Estudo do sinal
1
Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
2

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1
Para x = ou x = 2 ⇒ y < 0 10) Determine m de modo que a parábola
2 y = ( 2m – 5 ) x2 - x
1 tenha concavidade voltada para cima.
Para < x <2 ⇒ y>0
2
Solução:
6) f ( x ) = x2 - 10x + 25 Condição: concavidade para cima ⇔ a > 0
5
Solução: ∆ = ( -10 )2 – 4 . 1 . 25 2m - 5 > 0 ⇒ m>
2
∆ = 100 – 100 = 0
−( −10 ) 10 11) Determinar m para que o gráfico da função quadrática y = (m- 3)x2 +
x= = =5
2(1 ) 2 5x - 2 tenha concavidade volta para cima.
Esboço gráfico: solução:
condição: a > 0 ⇒ m – 3 > 0 ⇒ m > 3

12) Para que valores de m função f ( x ) = x2 – 3 x + m – 2 admite duas


raízes reais iguais?
solução:
Estudo do sinal:
para x ≠ 5 ⇒ y>0 condição: ∆ > 0
para x = 5 ⇒ y=0 ∆ = ( -3)2 – 4 ( 1 ) ( m – 2) = 9 – 4m +8 ⇒
Observe que não existe valor que torne a função negativa. −17 17
⇒ -4 m + 17 = 0 ⇒ m = ⇒ m=
−4 4
7) f ( x ) = - x2 –6x - 9
13) Para que valores de x a função f(x) = x2 -5x + 6 assume valores que
Solução: acarretam f(x) > 0 e f(x) < 0?
Zeros da função: ∆ = (-6)2 - 4(-1)(-9 ) Solução:
∆ = 36 - 36 = 0 f ( x ) = x2 - 5x + 6
−( −6) 6 f ( x ) = 0 ⇒ x2 - 5x + 6 = 0 ⇒ x1 = 2 e x2 = 3
x= = = −3
2( −1 ) − 2
Portanto:
Esboço gráfico: f(x)>0 para [ x ε R [ x < 2 ou x > 3 ]
f(x)<0 para [ x ε R [ 2 < x < 3 ]

EXERCÍCIOS
01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das seguintes funções:
1) y = x2 + x +1
Estudo do sinal: 2) y = x2 - 9
para x ≠ -3 ⇒ y < 0 para x = -3 ⇒ y = 0 3) y = - x2 + 4x - 4
4) y = - x2 - 8x
Observe que não existe valor de x que torne à função positiva.
Respostas:
8) f ( x ) = x2 - 3x + 3 3
1) não tem; (-1/2, 2/4); R; { y ε lR | y ≥ }
Solução: 4
Zeros da função ∆ = (-3)2 – 4 . 1 . 3 2) 3, -3; (0, 0); lR; { y ε lR | y ≥ 0}
∆ = 9 –12 = -3 3) 2; (2,0); lR; { y ε R | y ≤ 0 }
4) 0, -8; (-4, 16); lR; { y ε lR | y ≤ 16 }
A função não tem zeros reais
02) Determine os zeros (se existirem) das funções quadráticas e faça um
Esboço do gráfico: esboço do gráfico de cada uma:
a) y = x2 - 6x + 8
b) y = -x2 + 4x - 3
c ) y = -x2 + 4x
d) y = x2 – 6x + q
e) y = -9x2 + 12x - 4
Estudo do sinal: ∀ x ε lR ⇒ y > 0 f) y = 2x2 - 2x +1
g) y = x2 + 2x - 3
h) y = 3x2 + 6x
9) Determine os valores de m, reais, para que a função i) y = x2
f ( x ) = (m2 - 4)x2 + 2x Respostas:
seja uma função quadrática. a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 d) 3
Solução: e) 2/3 f) φ
A função é quadrática ⇔ a ≠ 0
g) –3 e 1 h) – 2 e 0
i) 0
Assim: m2 -4 ≠ 0 ⇒ m2 ≠4⇒m ≠ ± 2
03) Determine os valores reais de m, para os quais:
Temos: m ε lR, com m ≠ ± 2 1) x2 - 6x - m - 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes

Matemática 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


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2) mx2 - (2m - 2)x + m - 3 = 0 admita duas raízes reais e iguais
3) x2 - (m + 4)x + 4m + 1 = 0 não admita raízes reais
4) x2 - 2mx - 3m + 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes.

Respostas:
1) { m ε lR | m > 13 } 3) {m ε lR | 2 < m < 6 }
2) {m ε lR | m = - 1 } 4) { m ε lR | - 4 < m < 1 }

04) Dada a função y = x2 - x - 6, determine os valores de x para que se


tenha y > 0.

Resposta : S = { x ε lR | x < - 2 ou x > 3 }


05) Dada a função y = x2 - 8x + 12, determine os valores de x para que se
O gráfico de uma função impar é simétrico em relação à origem do sistema
tenha y < 0.
cartesiano.
EXERCÍCIOS
Resposta : S = {x ε lR | 2 < x < 6 } 01) Dizer se as funções seguintes são pares, ímpares ou nenhuma das
duas.
FUNÇÃO PAR a) f(x) = x
FUNÇÃO ÍMPAR b) f(x) = x2
c) f(x) = x3
FUNÇAO PAR d) f(x) = | x |
Dizemos que uma função de D em A é uma função pôr se e somente e) f(x) = x +1
se: f ( x ) = f (- x ), ∀ x , x ε D
isto é, a valores simétricos da variável x correspondem a mesma imagem Respostas
pela função. a) f(-x) = -x = -f(x); é função ímpar
b) f(-x) = (-x)2 = x2 = f(x); é função par
Exemplo: c) f(-x) = (-x)3 = -x3 = -f ( x ); é função ímpar
f ( x ) = x2 é uma função par, pois temos, por exemplo: d) f(-x) = | -x | = | x | = f ( x ); é função par
e) f(-x) = -x + 1
≠ x+1=f(x)
f ( - 2) = ( - 2)2 = 4 ≠ - ( x + 1)= - f ( x )
f ( - 2) = f ( 2 ) não é função par nem função ímpar
f ( 2 ) = 22 = 4
02) Dizer se as funções seguintes, dados seus gráficos cartesianos são
Observe o seu gráfico: pares, ímpares ou nenhuma das duas.

Resposta
Vale observar que: 0 gráfico de uma função par é simétrico em relação ao a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos
eixo dos y. x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação ao ponto
FUNÇÃO ÍMPAR origem,
Dizemos que uma função D em A é uma função impor se e somente c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos
se f ( - x ) = -f ( x ), ∀ x , x ε D isto é, a valores simétricos da variável x y.
correspondem imagens simétricas pela função. d) Não é nem função par nem função impar, pois seu gráfico não é
simétrico nem em relação ao eixo dos y nem em relação ao ponto
Exemplo: origem.
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por exemplo:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2 FUNÇÃO MODULO
f ( - 1) = − f ( 1 ) Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por:
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 x, se x ≥ 0
f ( x )=
- x, se x < 0, pra todo x real
Observe o seu gráfico:

Representação gráfica:

Matemática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Fazendo | x | = y, obtemos
y2 - 2y - 3 = 0 ⇒ y = -1 ou y = 3

Como y = | x |, vem:
| x | = 3 ⇒ x = -3 ou x = 3
| x | = -1 não tem solução pois | x | ≥ 0

Assim, o conjunto-solução da equação é


S = {-3, 3}

EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções modulares e dê D ( f ) e lm (
f):
D(f)=R 1) y = | x | + 2 4) y = -| x – 3 |
Im ( f ) = R+ 2) y = | x | - 1 5) y = -| x + 1 |
Exemplos: 3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | - 1
a) y = | x | + 1
 x + 1, se x ≥ 0
y=
- x + 1, se x < 0

D(f)=R Im ( f ) = { y ε lR | y ≥ 1}

Calcular | x – 5 | = 3

Solução:
| x - 5 | = 3 ⇔ x - 5 = 3 ou x - 5 = -3

Resolvendo as equações obtidas, temos:


x - 5 = -3 x - 5= 3
x=8 x=2 FUNÇÃO COMPOSTA
S = {2, 8} Consideremos a seguinte função:

Resolver a equação | x | 2 + 2 | x | -15 = 0 Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma quadrada e de mesma
área. Nestas condições, vamos mostrar que a área do terreno é uma função da
Solução: medida do lado de cada lote, representando uma composição de funções.
Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos
y2 + 2y – 15 = 0 ∆ = 64 Para isto, indicaremos por:
y’ = 3 ou y " = - 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0) x = medida do lado de cada lote
y = área de cada terreno
Como | x | = y e y = 3, temos z = área da terreno
| x | = 3 ⇔ x =3 ou x = -3
S = {-3, 3} 1) Área de cada lote = (medida do lado)2
⇒ y = x2
Resolver a equação | x2 - x – 1| = 1
Solução: Então, a área de cada lote é uma função da medida do lado, ou seja, y = f (
| x2 - x – 1| = 1 x2 - x – 1 = 1 ou x ) = x2
x2 - x – 1
=-1 2) Área do terreno = 20. (área de cada lote)
x2 - x – 1 = 1 x2 - x – 1 = - 1 ⇒ z = 20y
x2 - x – 2 = 0 x2 - x = 0 Então, a área do terreno é uma função da área de cada lote, ou seja: z = g(y)
∆ =9 = 20y
x ( x – 1) = 0
x’ = 2 ou x ” = -1 x’ = 0 ou x “ = 1 3) Comparando (1) e (2), temos:
Área do terreno = 20 . (medida do lado)2, ou seja: z = 20x2 pois y = x2 e z =
S = {-1, 0, 1, 2 } 20y

Resolver a equação | x |2 - 2 | x | - 3 = 0 então, a área do terreno é uma função da medida de cada lote, ou seja, z =
Solução: h ( x ) = 20x2

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04) Dados f ( x ) = 2x - 1 e f [ g ( x ) ] = 6x + 11, calcular g ( x ).

Solução
Neste caso, vamos substituir x por g ( x ) na função f (x)e teremos 2 [ g ( x )
] - 1 = 6x + 11.

2 g ( x ) - 1 = 6x + 11 ⇒ 2 g ( x ) = 6x + 12
6x + 12
A função h, assim obtida, denomina-se função composta de g com f. g ( x) = ⇒ g ( x ) = 3x + 6
2
Observe agora:
05) Considere as funções:
y=f(x)
⇒ z = g[ f ( x ) ] f de lR em lR, cuja lei é f ( x ) = x + 1
z = g( y ) g de lR em lR, cuja lei é x2

a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
z =h( x )
⇒ h( x ) = g[h( x )] b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
z = g [f(x)] e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )

A função h ( x ), composta de g com f, pode ser indicada por: Respostas:


g [ f ( x ) ] ou (g o f ) ( x ) a) ( f o g) ( x ) = x2 + 1
b) (g o f) ( x) = x2 +2x +1
c) Observando os resultados dos itens anteriores, constatamos que,
para x ≠ 0, (f o q) ( x) ≠ ( g o f ) ( x )
d) ( f o f )(x) = x + 2
e) ( g o g)( x ) = x4

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
EXERCICIOS
x3 SENO
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, calcule g [ f ( -2) ].
2 A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigono-
métrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
Temos :
f ( x ) = 2x ⇒ f ( -2) = 2 ( -2) = ⇒ f ( -2)= -4 sen x = OM'
3
x
g(x)= e g [ f ( -2) ] = g ( -4 ) =
2
( −4)3
g [ f ( -2) ] = = -32 ⇒ g [ f ( -2) ] = -32
2

x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, calcule f [ g ( -2 ) ].
2

Temos : Veja o gráfico de y = sen x:


3 3
g(x)=
x
⇒ g ( -2 ) =
(− 2) ⇒ g ( -2) = -4
2 2
f ( x ) = 2x e f [ g (-2)] = f (-4)
f [ g(-2)] = 2 . (-4) = 8 ⇒ f [ g (-2)] = – 8

03) Sendo f(x) = 2x - 1 e g ( x ) = x + 2 funções reais, calcule:


a) ( g o f ) ou g [ f ( x ) ]
b) ( f o g ) ( x )
Conclusões:
Para obter g[ f ( x ) ] substituímos x de g( x ) por (2x – 1) que é a expressão
de f ( x ). a) O domínio é D = lR.
g ( x ) = x + 2 ⇒ g [ f ( x )] = (2x – 1) + 2 ⇒ b) O conjunto imagem é
⇒ g [ f ( x ) ] = 2x + lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
1
c) O nome da curva é senóide.
f(x) 2x - 1 d) O período é 2 π rd.

Para obter f [ g ( x ) ] substituímos o x de f ( x ) por ( x + 1 ) que é a Exercícios


expressão de g ( x ). 1. Calcular:
f ( x ) = 2x - 2 ⇒ f [ g ( x )] = 2 (x + 2) -1 ⇒ a) sen 90° b) sen π c) sen 270°
⇒ f [ g ( x ) ] = 2x + d) sen 2 π e) sen 0°
3
2. Encontre o sinal de:
g(x) x+2 a) sen 130° b) sen 300° c) sen
240°

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d) sen 72° e) sen 350° π 
5. Calcule f   para f (x) = sen 2x − 4 cos x + sen x
3. Qual é o Sinal de: 2 3 + cos 2x
2π 3π π
a) sen b) sen c) sen
3 4 3 6. Para que valores reais de m, existe cos x = m − 1 ?
2
5π 3π Respostas:
d) sen e) sen
4 5 4) 1 5) ½ 6) –1
≤m≤3
4. Encontre o Sinal de:
a) sen670° b) sen787° c) sen TANGENTE
1125° A função tangente é definida pelo segmento orientado AT .
d) sen 1275° e) sen972°
tg x = AT
5. Calcule: sen 90° + 3 sen 270° - 2 sen 180°.
sen x
CO-SENO Podemos mostrar que: tg x =
cos x
A função co-seno é definida pela abscissa do ponto M no ciclo trigono-
métrico. No caso, a abscissa de M é OM".
cos x = OM"

Veja o gráfico da função y = tg x :

Veja o gráfico da função y = cos x:

a) O domínio é D =
Conclusões:  π 
x ∈ lR | x ≠ + kπ 
a) O domínio é D = lR.  2 
b) O conjunto imagem é b) O conjunto imagem é lm = lR
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1} c) O nome da curva é tangentóide.
c) O nome da curva é d) O período é igual a π ou 180º.
co-senóide.
d) O período é 2 π rd.
Exercícios:
1) Qual é o sinal de :
Exercícios:
a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
1. Calcule o valor de:
d) tg(-40º) e) tg (-110°)
π f) tg (-202°)
a) cos 0º b) cos c) cos π
2 π 3π
d) cos 270º e) cos 2 π g) tg h) tg
4 5
2. Encontre o Sinal de:
1. Encontre o sinal de:
a) cos 150º b) cos 216º c) cos
a) tg 430° b) tg 674°
315º
c) tg 817°
π d) tg 1181°
d) cos e) cos 682º
3
2. Dada a função f(x) = tg x + 3 tg 3x + 1, calcule f( π ).
3. Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°
3. Para que valores reais de x está definida a função f(x) = tg (x +
4. Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°. 50°) ?
π
4. Qual é o domínio de y = tg (x - )?
2
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Respostas: Veja o gráfico de y = cotg x:
2) a) + b) - c) - d) –
3) 1
4) x ≠ 40 º +k ⋅ 180 º
5) x ≠ π + k ⋅ π

Vamos recordar os sinais de sen x, cos x e tg x.

Conclusões:
a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
5. Qual é o sinal de b) O conjunto imagem é lm = lR
m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)? c) O nome da curva é co- tangentóide.
d) O período é igual a π ou 180º.
6. Qual é o sinal de
a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)? Exercícios:
1. Qual é o sinal de:
7. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ). a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310°
d) cotg 615°
8. Se f(x) = cos 2x - sen x - tg x, encontre f(180°).
2. Encontre o sinal de
9. se f(x) = (sen x) . (cos x) . (tg x) e x um arco do 2º quadrante, qual m = (cotg 1313°) . (tg 973°).
é o sinal de f(x)?
3. Calcule a expressão
10. Calcule: sen 90° + 4 . cos 0° + 3 . tg 180°. cotg 90º + sen180º + 4 ⋅ cos90º
11. Encontre o sinal das expressões, calculando inicialmente a menor 3 ⋅ tg360 º + 2 ⋅ cos .0º
determinação de cada arco. π
a = (sen 462°) . (cos 613°) . (tg 815°) 4. Dada a função f(x) = cotg x+ sen x+3 . tg 2x, calcule f( ).
b = (sen 715°) . (cos .1125°) . (tg 507°) 2
c = (cos 930°) . (sen (-580°) . (tg 449°)
5. Qual é o sinal de
(sen 484º ) ⋅ (cot g 1610º ) ?
(tg 999º ) ⋅ (cos− 120 º )
12. Qual é o valor de:
sen 540° + cos 900° + 3. tg 720° - 2 sen 450° 6. Ache o domínio de f(x) = cotg (2x - π ).
13. Calcular o valor numérico de : Respostas:
2) + 3) 0 4) 1 5) -

sen + 3 ⋅ cos 5π − tg7π + 10 π kπ
2 6) x ≠ +
9π 8π 2 2
14. Determine o sinal de: (sen ). (tg ).
4 3 SECANTE
15. Se x é um arco do 2º quadrante, encontre o sinal de A função secante é definida pela função :
(cos x + tg x )
.
sen x 1
f(x) = sec x =
cos x
Respostas:
6) - 7) - 8) –3 9) 1 Veja o gráfico de y = sec x :
10) +
11) 5 12) a) + b) + c) -
13) –3 14) 8 15) - 16) -

CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:

Conclusões:
 π 
a) O domínio é D = x ∈ lR | x ≠ + kπ  (k ∈ Z)
 2 
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cos x c) O nome da curva é secantóide.
cotg x = d) O período é igual a 2 π ou 360º.
sen x

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Exercícios: 5. Qual é o domínio de f(x) = cosec 2x ?
1. Qual é o sinal de: a −1
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318° 6. Sendo cosec x = , encontre a para que exista cosec x.
3

d) sec 685° e) sec Respostas:
3 kπ
2. Encontre o sinal da seguinte expressão : 2) 3 3) 1 4) - 5) x ≠
2

m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg ) 6) a ≤ -2 ou a ≥ 4
4
EQUAÇÕES DE 1º GRAU
3. Dada a função f(x) = sec 2x + cos x - sen x, calcule f( π ),
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMA
4. Determine o sinal de
EQUAÇÕES SEM PARÊNTESES
(sec 210º ) ⋅  sec 3π  ⋅ (tg190º ) Para resolver uma equação sem parênteses, obedecemos as
 4  seguintes instruções:
• eliminar denominadores, quando for o caso;
(cot g800 º ) ⋅ (sec 732º ) • transpor para o primeiro membro todos os termos que contêm a
incógnita, e transpor para o segundo membro todos os termos que
6sec 180º + 3cos 90º + 8 tg 0º não contêm a incógnita (mudando o seu sinal, é claro);
5. Calcule • efetuar as operações indicadas;
3 sen 90 º + cot g 180 º
• isolar a incógnita.
6. Qual é o domínio de y = sec 2x ? EXEMPLO 1 - Resolver a equação:
Respostas: 5x - 4 + x = -2 + 2x
π kπ
2) - 3) 0 4) + 5) –2 6) x ≠ +
4 2 5x + x - 2x = -2 + 4

CO-SECANTE Efetuando as operações: 4x = + 2


A função co-secante é definida pela função: 2
Isolando a incógnita x: x =
1 4
f(x) = cosec x =
sen x 1
Simplificando: x =
2
Veja o gráfico de y = cossec x:
1
Resposta: a raiz ou solução é .
2
EXEMPLO 2 - Resolver a equação
x x
− + − 2 = −3x + 5
3 4
Como os termos não têm o mesmo denominador, temos de reduzi-los
ao mesmo denominador, tirando o M.M.C. dos mesmos.
x x 2 3x 5
− + − =− +
3 4 1 1 1
Conclusões: M.M.C. ( 3, 4 ) = 12
a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z) 4x 3x 24 36x 60
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1} − + − =− +
12 12 12 12 12
c) O nome da curva é co-secantóide.
d) O período é igual a 2 π ou 360º. Eliminando os denominadores: .
- 4x + 3x - 24 = -36x + 60
Exercícios: - 4x + 3x + 36 = 60 + 24
1. Qual é o sinal de: 35x = 84
a) cosec 82° b) cosec 160° c) cosec 300° 84
2π x=
d) cosec 35
5
84
2. Ache o valor de: Resposta: a raiz ou solução é .
3π π 35
cosec +2.tg π +3.cos2 π +cosec
2 2
EQUAÇÕES COM PARÊNTESES
3. Seja a função
f(x) = cosec x + sen 2x + 8 cotg x. Calcule f(90°). Para resolver uma equação envolvendo parênteses, devemos
4. Encontre o sinal da seguinte expressão: obedecer às seguintes instruções:
eliminar os parênteses;
(cosec 315 °) .(sen 240 °) . (tg 100 °) resolver a equação sem parênteses.
=
(cotg 295 °) . (cos - 108 °)

Matemática 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EXEMPLO 3 - Resolver a equação EXEMPLO 8 - Resolver a equação
3x + (2 - x) = 4 8x - 13 = x + 5 + 2x
3x + 2 - x = 4 8x - x - 2x =13 + 5
3x - x = 4 - 2 18
2x = 2 5x = 18 ∴ x =
2 5
x=
2 EXEMPLO 9 - Resolver a equação
x=1 3x + (6x - 2) = x - (2x + 3)
Resposta: a raiz ou solução é 1. 3x + 6x - 2 = x - 2x - 3
3x + 6x - x + 2x = -3 + 2
EXEMPLO 4 - Resolver a equação 10x = -1
4x - 3(4x - 2 - x) = 5 + 3x 1
x=-
Para eliminarmos os parênteses, efetuamos a multiplicação indicada: 10
4x - 12x + 6 + 3x = 5 + 3x
4x - 12x + 3x - 3x = 5 - 6 EXEMPLO 10 - Resolver a equação
8x = -1 3x + 10 4x − 1
( multiplicando por –1) =
8x = 1 4 3
1 3( 3 x + 10) 4(4 x − 1)
x= =
8 12 12
3(3x + 10) = 4(4x - 1)
1
Resposta: a raiz ou solução da equação é . 9x + 30 =16x - 4
8 9x - 16x.= - 4 - 30
-7x = -34 ( multiplicando por –1)
EXEMPLO 5 - Resolver a equação 7x = 34
6 + 4x 2 − 4x + 2 4 34
− = + x=
3 1 5 1 7
M.M.C (3, 5) =15
PROBLEMAS DO PRIMEIRO GRAU
5(6 + 4x) 30 3(-4x + 2) 60
- = + Para resolvermos algebricamente um problema do 1º grau com uma
15 15 15 15 incógnita, devemos seguir as seguintes instruções:
1º) escolher uma letra qualquer, por exemplo a letra x, para
Eliminando os parênteses e o denominador:
representar o elemento desconhecido que desejamos calcular;
30 + 20x - 30 = -12x + 6 + 60
2º) usando essa letra, estabelecer a equação do problema;
20x + 12x = +6 + 60 - 30 + 30
3º) resolver a equação;
32x = 66
4º) verificar o resultado.
66
x=
32 EXEMPLO 1 - Qual é o número que, somado com 9, é igual a 20?
Solução: número: x
33
x= Equação: x + 9 = 20
16 Resolução: x = 20 - 9
33 x = 11
Resposta: a raiz ou solução é Verificação: número: 11
16 11 + 9 = 20

EXEMPLO 6 - Resolver a equação EXEMPLO 2 - Qual o número que adicionado a 15, é igual a 31?
5x + 3 = x + 7 - 4x Solução: x + 15 = 31
x = 31 - 15
Resolução: x = 16
5x + 3 = x + 7 - 4x
5x - x + 4x = 7 – 3 EXEMPLO 3 - Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é
8x = 4 esse número?
4 Solução : x - 25 = 11
x= x = 11 - 25
8 x = 36
1
x= EXEMPLO 4 - Determine um número natural que, multiplicado por 17,
2 resulte 238.
Solução: x . 17 = 238
EXEMPLO 7 - Resolver a equação 4 + 2(x - 3) = 0
x = 238 : 17
4 + 2(x - 3) = 0
x = 14
4 + 2x - 6 = 0
2x = 6 - 4
EXEMPLO 5 - Determine um número natural que, dividido por 62,
2x = 2
resulte 49.
2 x : 62 = 49
x=
2 x = 49 . 62
x=1 x = 3038

Matemática 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EXEMPLO 6 - O triplo de um número menos 7 é igual a 80. Assim, na equação do 2º grau 5x2 - 6x + 1, seus coeficientes são:
Qual é o número? a= 5 b=-6 c=1
Número: x Equação: 3x-7 = 80
3x = 80 + 7 EQUAÇÕES COMPLETAS E EQUAÇÕES INCOMPLETAS
3x = 87 Sabemos, pela definição, que o coeficiente a é sempre diferente de
87 zero, porém, os coeficientes b e c podem ser nulos. Assim:
x=
3 Quando b e c são diferentes de zero, a equação se diz completa:
x = 29
Exemplos:
EXEMPLO 7 - A soma de dois números é igual a. 50. O número maior 2x2 - 3x + 1 = 0
é o quádruplo do menor. Calcule os números: y2 - 4y + 4 = 0 são equações completas
número menor: x -5t2 + 2t + 3 = 0
número maior: 4x
equação: x + 4x = 50 Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação se diz incompleta.
5x = 50 Neste caso, é costume escrever a equação sem o termo de coeficiente
x = 10 nulo.

número menor: 10 Exemplos:


número maior: 4 . 10 = 50 x2 - 4 = 0, e m que b = 0
10 + 40 = 50
Resposta: os números são 10 e 40. não está escrito o termo em x

EXEMPLO 8 - Qual é o número que somado a seu dobro é igual a 18? y2 + 3y = 0, em que c = 0
Resposta: x = 6
não está escrito o termo independente
A soma do triplo de um número com 15 é igual a 78. Qual é o número?
Resposta: x = 21 5x2 = 0, em que b = c = 0

A soma da metade de um número com 16 é igual a 30. Calcule o não estão escritos o termo em x e o termo
número. independente
Resposta: x = 28
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES
Somando-se 8 unidades ao quádruplo de um número, o resultado é 1) Resolver a equação
60. Calcule o número. x2 - 5x = 0
Resposta: x = 13 x2 - 5x = 0
21 x . (x - 5) = 0
A soma da metade de um número com o seu triplo é igual a . x(x - 5) = 0
2 x = 0 ou (raiz da equação)
Calcule o número. x - 5 = 0 => x = 5 (raiz da equação)
S = { 0, 5 }
EQUAÇÕES DE 2º GRAU
2) Resolver a equação
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
DEFINIÇÃO x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda equação da x2 + 3x + x2 - 4x + 4 = 4
forma: ax2 + bx + c = 0 x2 + 3x + x2 - 4x + 4 - 4 = 0
onde x é a variável e a,b,c ∈ R, com a ≠ 0. 2x2 - x = 0
x . ( 2x -1) = 0
Assim, são equações do 2º grau com uma variável: x = 0 ou
1
2x2 - 5x + 2 = 0 2x − 1 = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x =
a = 2, b = -5, c=2
2
1
S = { 0, }
6x2 + 7x + 1 = 0 2
a = 6, b = 7, c=1
3) Resolver a equação
y2 + 5y - 6 = 0 x2 - 16 = 0
a = 1, b = 5, c=-6 x2 = 16

x2 + 0x - 9 = 0 x = + 16
a =1, b = 0 c = -9 x=+4
x = + 4 ou x = - 4
-2t2 - 6t + 0 = 0 S = {- 4, 4 }
a = -2, b = - 6, c=0
4) Resolver a equação
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU 5x2 - 45 = 0
2
5x - 45 = 0
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do
2º grau, e: 5x2 = 45
• a é também o coeficiente do termo em x2 45
• b é sempre o coeficiente do termo em x x2 =
• c é chamado termo independente ou termo constante. 5

Matemática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


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x2 = 9 01) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º
grau:
x- = + 9
a) x2 -1 = 0 b) y2 - 81 = 0
x = +3 c) x2 - 10x = 0 d) 9x2 - 4 = 0
x = +3 ou x = -3 e) t2 + 7t = 0 f) 3y2 - 5y = 0
S = {-3, 3 } g) - 2x2 +18 = 0 h) 2u2 - 10 = 0
i) 4x2 - x = 0 j) 3y2 -108 = 0
5) Resolver a equação 2x2 - 10 = 0 l) 8x2 +12x = 0 m) x2 +16 = 0
2x2 - 10 = 0 n) 6t2 - 6 = 0 o) -10x2 + 10x = 0
2x2 = 10 p) - 25v2 +1 = 0
10
x2 =
2 02) Resolva no conjunto R as seguintes equações incompletas do 2º
grau:
x2 = 5
x2 + x(2x - 15) = 0
x=± 5 (x - 4)(x + 3) + x = 52
(x + 3)2 + (x - 3)2 - 116 = 0
x=+ 5 ou x = - 5 (4 + 2x)2 - 16 = 0
S={- 5, 5 } ( t – 1 )2 = 3t + 1
(5 + x)2 - 10(x + 5) = 0
6) Resolver a equação x2 - 4m2 = 0 3y(y + 1) + (y- 3)2 = y+9
x2 - 4m2 = 0 2x(x+1) = x(x + 5) + 3(12 - x)
x2 = 4m2
03) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2.º grau:
2
x = + 4m a) x2 – x - 20 = 0 b) x2 - 7x + 12 = 0
x = ± 2m c) 3y2 + 2y - 1 = 0 d) x2 + 6x + 9 = 0
2
e) 9x - 6x + 5 = 0 f) -3t2 + t + 4 = 0
x = +2m ou x = - 2m
S = { - 2m, 2m } g) x2 - 2x -1 = 0 h) 6y2 + y - 1 = 0
2
i) u + 4u - 5 = 0 j) -16x2 + 8x -1= 0
Para resolver equações completas usamos a fórmula: l) x2 - 6x - 7 = 0 m) 2y2 - y + 1 = 0
−b± ∆
x= onde ∆ = b2 - 4ac 04) Resolva no conjunto R as seguintes equações do 2º grau:
2a a) x2 - 2x = 2x – 3 b) y2 - 2 - y
2
c) 2x = 5x – 6 d) t2 - t = t - 1
−b e) x2 - 3x = 4 f) 3y2 + y = y2 +1
Se for nulo ( ∆ = 0) usamos a fórmula: x =
2a g) x2 - 9 = 2x2 + 6x h) v2 + 9v + 16 = 3v2 - 2

7) Resolver a equação x2 - 5x + 6 = 0 RESPOSTAS


x2 - 5x + 6 = 0
a =1; b = - 5 e c = 6 01)
∆ = b2 - 4ac = (-5)2 - 4(1).(6) = 25 - 24 = 1 S = { -1, 1 }
S = { -9, 9 }
−b± ∆ − ( − 5) ± 1 5 ± 1 S = { 0, 10 }
x= = = S = { -2/3, 2/3 }
2a 2(1) 2
S = { 0, -7 }
5+1 6 S = { 0, 5/3 }
x' = = =3 S = { -3, 3 }
2 2
5−1 4 S={ - 5 , 5 }
x' ' = = =2 S = { 0, 1/4 }
2 3 S = { -6, 6 }
S = { 2, 3 } S = { 0, - 3/2 }
S= ∅
8) Resolver a equação x(x - 4) = 2
S = { - 1, 1 }
x(x - 4) = 2
S = { 0, 1 }
x2 - 4x = 2
S = { -1/5, 1/5 }
x2 - 4x - 2 = 0
a = 1; b = -4 é c = - 2
∆ = b2 – 4 a c =, (-4)2 - 4(1) (-2) = 24 02)
−b± ∆ − ( − 4) ± 24 4±2 6 S = { 0, 5 } S = { - 8, 8 }
x= = = S = { - 7, 7 } S = { 0, - 4 }
2a 2(1) 2 S = { 0, 5 } S = { - 5, 5 }
S = { 0, 1 } S = { - 6, 6 }
4+2 6
x' = = 2+ 6
2 03)
S = { - 4, 5 } S = { 3, 4 }
4−2 6 S = { -1, 1/3 } S = {- 3 }
x" = = 2− 6
2 S= ∅ S = { - 1, 4/3 }
S = { -1/2, 1/3 }
S = { 2 - 6 ,2+ 6 } S={ 1 − 2 , 1+ 2 }
S = { - 5, 1 } S = { 1/4 }
EXERCÍCIOS S = { -1, 7 } S= ∅

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04) Interpretação:
S = { 1, 3 } S = { - 1, 2 } O número -7 não vale para resposta, pois não é número natural. Logo,
S= ∅ S={1} devemos ter: x = 2 (menor) e x + 5 = 2 + 5 = 7 (maior).
S = { - 1, 4 } S = { -1, 1/2 }
S={-3} S = { - 3/2, 6 } Resposta: os números pedidos são 2 e 7.

PROBLEMAS DO 2º GRAU INEQUAÇÃO DO 2º GRAU


A resolução de um problema de 2º grau constitui-se de três fases:
Estabelecer a equação ou o sistema de equações correspondentes ao Chama-se inequação do 2º grau com uma variável toda inequação da
problema, forma:
Resolver a equação ou o sistema, ax2 + bx + c > 0 ax2 + bx + c < 0
Interpretar a solução encontrada, ax2 + bx + c ≤ 0 ax2 + bx + c ≥
com a ≠ 0
1º exemplo: A soma do quadrado com o dobro de um número real é
igual a 48, Calcular esse número. Assim, são inequações do segundo grau com uma variável:
Solução: x2 - 2x + 3 > 0 x2 - 4x + 4 < 0
Número: x Equação: x2 + 2x = 48 3x - x + 1 ≥ 0
2 - 2x2 + x + 3 ≤ 0
a=1 O conjunto universo da variável é o conjunto R.
x2 + 2x = 48 b=2
c = -48 RESOLUÇÃO
Resolver uma inequação do segundo grau com uma variável é deter-
∆ = (2)2 - 4(1)(-48) = 4 + 192 = 196 minar o seu conjunto solução, isto é, o conjunto dos valores reais de x para
− ( 2) ± 196 os quais a função y = ax2 + bx + c é positiva ou negativa.
− 2 ± 14
x= =
2(1) 2 Vejamos alguns exemplos de resolução, onde aplicaremos o estudo da
variação do sinal da função quadrático.
12 16
x' = = 6 e x" = - = −8
2 2 1º Exemplo: Resolver a inequação
x2 - 3x + 2 > 0
Como 6 ou -8 são números reais, tanto um como outro valem para a x2 - 3x + 2 > 0
resposta. ∆ = (-3)2 - 4(1)(2) = 9 - 8 = 1
Resposta: O número pedido é 6 ou - 8. 3± 1 3±1
x= =
2º exemplo: A diferença entre certo número natural e o seu inverso é 2(1) 2
igual a 15/4. Calcular esse número.
4 2
x' = =2 e x' ' = =1
Solução: 2 2
1 15
Número: x Equação: x− = Pelo esquema temos:
x 4
S= {x ∈ R | x < 1 ou x > 2}
4x2 − 4 15x
Resolução: =
4x 4x Esquema: a = 1 > 0

a = 4; b = -15 e c = -4

∆ = (-15)2 - 4(4)(-4) = 225 + 64 = 289


− ( − 15) ± 289 15 ± 17
x= =
2( 4) 8
32 2 1
x' = =4 e x' ' = - = 2º Exemplo: Resolver a inequação:
8 8 4 - 4x2 + 4x - 1 < 0
- 4x2 + 4x -1 = 0
Interpretação:
4x2 - 4x + 1 = 0
O número -1/4 não vale para a resposta, pois não é número natural.
∆ = (-4) - 4(4)(1) = 16 - 16 = 0
2

Resposta: 0 número pedido é 4.


PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
3º exemplo: Dados dois números naturais, o maior supera o menor em
5 unidades. Sabendo-se que o produto deles é 14, determinar os dois Observe a seguinte sequência: (5; 9; 13; 17; 21; 25; 29)
números.
Cada termo, a partir do segundo, é obtido somando-se 4 ao termo
Solução: Menor número: x anterior, ou seja:
Maior número: x + 5 an = an – 1 + 4 onde 2 ≤ n ≤ 7
Equação: x(x + 5) = 14
Resolução: x2 + 5x = 14 Podemos notar que a diferença entre dois termos sucessivos não
x2 + 5x - 14 = 0 muda, sendo uma constante.
Resolvendo a equação encontramos as respostas: x' = 2 e x" = -7 a2 – a1 = 4

Matemática 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a3 – a2 = 4 E temos a seguinte propriedade para os termos equidistantes: A soma
.......... de dois termos equidistantes dos extremos é uma constante igual à soma
a7 – a6 = 4 dos extremos.
Exemplo:
Este tipo de sequência tem propriedades interessantes e são muito ( -3, 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29 )
utilizadas, são chamadas de PROGRESSÕES ARITMÉTICAS. - 3 e 29 são extremos e sua soma é 26
1 e 25 são equidistantes e sua soma é 26
Definição: 5 e 21 são equidistantes e sua soma é 26
Progressão Aritmética ( P.A.) é toda sequência onde, a partir do
segundo, a diferença entre um termo e seu antecessor é uma constante Dessa propriedade podemos escrever também que:
que recebe o nome de razão. Se uma PA finita tem número ímpar de termos então o termo central é
AN – AN -1 = R ou AN = AN – 1 + R a média aritmética dos

Exemplos: VI - INTERPOLACÃO ARITMÉTICA


a) ( 2, 5, 8, 11, 14, . . . . ) a1 = 2 e r = 3 Dados dois termos A e B inserir ou interpolar k meios aritméticos entre
1 1 3 1 1 1 A e B é obter uma PA cujo primeiro termo é A, o último termo é B e a razão
b) ( , , , ,. . . . ) a1 = e r= é calculada através da relação:
16 8 16 4 16 16
c) ( -3, -3, -3, -3, ......) a1 = 3 e r = 0 B−A
d) ( 1, 3, 5, 7, 9, . . . . ) a1 = 1 e r = 2 K +1
Exemplo:
Classificação Interpolar (inserir) 3 meios aritméticos entre 2 e 10 de modo a formar
As Progressões Aritméticas podem ser classificadas em três uma Progressão Aritmética.
categorias: Solução:
1.º) CRESCENTES são as PA em que cada termo é maior que o
anterior. É imediato que isto ocorre somente se r > 0.
1º termo A = 2
B−A
(1, 5, 10, 15, 20, 25, 30 ) Aplicando a fórmula: último termo B = 10
(2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 ) K +1
k meios = 3
2.º) DECRESCENTES são as PA em que cada termo é menor que o
Substituindo na forma acima vem:
anterior. Isto ocorre se r < 0.
( 0, - 2, - 4, - 6, - 8, - 10, - 12) B−A 10 − 2 8
⇒ = = 2
( 13, 11, 9, 7, 5, 3, 1 ) K +1 3 +1 4
3.º) CONSTATES são as PA em que cada termo é igual ao anterior. portanto a razão da PA é 2
É fácil ver que isto só ocorre quando r = 0.
( 4, 4 , 4, 4, 4, 4 ) A Progressão Aritmética procurada será: 2, 4, 6, 8, 10.
( 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6 )
VII –SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PA
As PA também podem ser classificadas em: Podemos determinar a fórmula da soma dos n primeiros termos de
a) FINITAS: ( 1, 3, 5, 7, 9, 11) uma PA Sn da seguinte forma:
b) INFINITAS: ( 2, 3, 5, 7, 11, ...) Sn = a1 + a2 + a3 +....+ an -2 + an -1 + an ( + )
Sn = an -2 + an -1 + an +....+ a1 + a2 + a3
lV - TERMO GERAL
Podemos obter uma relação entre o primeiro termo e um termo 2Sn = (a1+ an) + (a1+ an)+ (a1 + an)+....+ (a1+ an)
qualquer, assim: Observe que aqui usamos a propriedade dos termos equidistantes,
a2 = a1 + r assim: 2Sn = n (a1+ an)
a3 = a2 + r = ( a1 + r ) + r = a1 + 2r
( A1 + A N ) ⋅ N
a4 = a3 + r = ( a1 + 2r ) + r = a1 + 3r logo: SN =
a5 = a4 + r = ( a1 + 3r ) + r = a1 + 4r 2
. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a10 = a9 + r = ( a1 + 8r ) + r = a1 + 9r EXERCICIOS
logo AN = A 1 + ( N – 1) . R Não esquecer as denominações:
an → termo de ordem n
que recebe o nome de fórmula do Termo Geral de uma Progressão a1 → 1º termo
Aritmética. n → número de termos
r → razão
V - TERMOS EQUIDISTANTE
Em uma PA finita, dois termos são chamados equidistantes dos 1) Determinar o 20º termo (a20) da PA (2, 5, 8, ...)
extremos, quando o número de termos que precede um deles é igual ao Resolução:
número de termos que sucede o outro. a1 = 2 an = a1 + (n - 1) . r
r = 5 - 2 = 8 –5 = 3 a20 = 2 + (20 - 1) . 3
Por exemplo: Dada a PA n = 20 a20 = 2 + 19 . 3
( a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8 ) a20 = ? a20 = 2 + 57
a20 = 59

2) Escrever a PA tal que a1 = 2 e r = 5, com sete termos.


Solução: a2 = a1 + r = 2 + 5 = 7
a3 = a2 + r = 7 + 5 = 12
a4 = a3 + r = 12 + 5 = 17
a5 = a4 + r = 17 + 5 = 22
a2 e a7 são equidistantes dos extremos a6 = a5 + r = 22 + 5 = 27
a3 e a6 são equidistantes dos extremos a7 = a6 + r = 27 + 5 = 32
Logo, a PA solicitada no problema é: (2, 7, 12, 17, 22, 27, 32)

Matemática 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3) obter a razão da PA em que o primeiro termo é - 8 e o vigésimo é - INFINITA: quando o número de termos for infinito: 2, 4, 8, 16, 32,
30. 64, . . .
Solução:
a20 = a1 + 19 r = ⇒ 30 = 8 + 19r ⇒ r = 2 Quanto à razão, podemos classificar a PG em:
- CRESCENTE: quando cada termo é maior que o anterior: 2, 4,
4) Calcular r e a5 na PA (8, 13, 18, 23, ....) 8, 16, 32
Solução: - DECRESCENTE: quando cada termo é menor que o anterior: 16,
23 - 18 = 13 - 8 = 5 a5 = a4 + r 8, 4, 2, 1, 1/2, 1/4, ..,
a5 = 23 + 5 - CONSTANTE: quando cada termo é igual ao anterior: 3, 3, 3,
a5 = 28 3, 3, . . . (q = 1)
- OSCILANTE OU ALTERNANTE: quando cada termo, a partir do
5) Achar o primeiro termo de uma PA tal que r = - 2 e a10 = 83. segundo tem Sinal contrário ao do termo anterior.
Solução:
Aplicando a fórmula do termo geral, teremos que o décimo termo é: a10 Em alguns problemas, seria útil existir uma relação entre o primeiro
= a1 + ( 10 – 1 ) r ou seja: 83 = a1 + 9 . (-2) ⇒ - a1 = - 18 - 83 ⇒ termo e um termo qualquer. Vejamos como obtê-la.
⇒ a1 = - 101 ⇒ a1 = 101 a2 = a1 . q
a3 = a2 . q = ( a1 . q ) . q = a1 . q2
6) Determinar a razão (r) da PA, cujo 1º termo (a1) é - 5 e o 34º a4 = a3 . q = ( a1 . q2 ) . q = a1 . q3
termo (a34) é 45. a5 = a4 . q = ( a1 . q3 ) . q = a1 . q4
Solução: . . . . . . . . . . . . .
a1 = -5 a34 =- 5 + (34 - 1) .r an = an -1 . q = ( a1 . qn -2 ) . q = a1 . qn -1
a34 = 45 45 = -5 + 33 . r AN = A1 . Q N -1
n = 34 33 r = 50
Esta última expressão é chamada termo geral de uma Progressão
50
R=? r= Geométrica.
33
EXERCÍCIOS
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS 1) Determinar o 9.º termo (a9) da P.G. (1, 2, 4, 8;....).
Solução:
1 - DEFINIÇÃO an → termo de ordem n
Vejamos a sequência 2, 6, 18, 54, 162 a1 → 1º termo
n → número de termos
Onde cada termo, a partir do 2.º, é obtido multiplicando-se o termo q → razão
anterior por 3, ou seja:
an = an – 1 . 3 n = 2, 3, . . . , 5 FÓRMULA DO TERMO GERAL: an = a1 . qn –1
a1 = 1 q = 2 n = 9 a9 = ?
Observe que o quociente entre dois termos sucessivos não muda, a9 = 1 . 29 –1 ⇒ a9 = 1 . 28 ⇒
sendo uma constante. a9 = 1 . 256 ∴ a9 = 256
a2 6
= = 3 2) Determinar a1 (1º termo) da PG cuja a8 (8º termo) é 729, sabendo-
a1 2
se que a razão é 3.
a3 18 Solução:
= = 3
a2 6 a1 = ? q = 3 n = 8 a8 = 729
a8 = a1 . 38 –1
a4 54 728 = a1 . 37
= = 3
a3 18 36 = a1 . 37
a1 = 36 : 37
a5 162
= = 3
a1 = 3 –1 ⇒ a = 1
a4 54 1
3
Sequências onde o quociente entre dois termos consecutivos é uma 3) Determinar a razão de uma PG com 4 termos cujos extremos são 1
constante também possuem propriedades interessantes. São também úteis e 64.
para a Matemática recebem um nome próprio: PROGRESSÕES Solução: 64 = 1 . q4 -1
GEOMÉTRICAS. 43 = 1 . q3
43 = q3
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS é toda sequência em que cada q =4
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do seu termo precedente por
uma constante. Esta constante é chamada razão da progressão TERMOS EQUIDISTANTES
geométrica. Em toda PG finita, o produto de dois termos equidistantes dos
extremos é igual ao produto dos extremos.
Em símbolos: Exemplo:
AN = A N - 1 . Q N = 1, 2, 3, . . . ( 1, 3, 9, 27, 81, 243 )
a 2 a3 a 4 1 e 243 extremos → produto = 243
ou seja: = = =. . .= q
a1 a2 a3 3 e 81 equidistantes → produto = 3 . 81 = 243
9 e 27 equidistantes - produto = 9 . 27 = 243
CLASSIFICAÇÃO E TERMO GERAL Desta propriedade temos que:
Quanto ao número de termos, podemos classificar a Progressão Em toda Progressão Geométrica finita com número ímpar de termos, o
Geométrica em: termo médio é a média geométrica dos extremos.
- FINITA: quando o nº de termo for finito: 2, 4, 8, 16, 32, 64 ( 6
termos) Exemplo: ( 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192)
242 = 3 . 192

Matemática 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


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IV - PRODUTO DOS N PRIMEIROS TERMOS 1 1 1
DE UMA PG Calculemos agora S = 1 + + + + ...
Sendo a1, a2, a3, ..., an uma PG de razão q, indicamos o produto dos 3 9 27
seus n primeiros termos por: Pn = a1 . a2 . a3 . ... . an Multiplicando por 3 ambos os membros, temos:
1 1 1
0bserve que: 3 S = 3 +1 + + + +...
Pn = a1. ( a1 . q ) . (a1 . q2) . (a1 . q3) ... (a1 . qn –1) 3 9 27
Pn = ( a1. a1 . a1 . . . . a1 ) . ( q1 . q2 . q3. . . qn –1) S
Pn = a1n. q 1+ 2 + 3 + . . . + (n -1) 3
3S = 3 + S ⇒ 2S = 3 ⇒ S =
2
Mas 1 + 2 + 3 + .... + (n -1) é uma PA de (n -1) termos e razão 1.
Considerando a fórmula da soma dos termos de uma PA, temos: Vamos obter uma fórmula para calcular a soma dos termos de uma PG
n infinita com -1 < q < 1, Neste caso a soma converge para um valor que será
S=
(a1 + an )
⇒S=
[ 1+ ( n - 1) ] ⋅ n - 1 ⇒ S = n (n − 1) indicado por S
2 2 2 S = a1 + a2 + a3 +....+ an + . . .
S = a1 + a1 . q + a1 . q2 +....+ a1 . qn –1+ . . .
Assim, podemos afirmar que:
n ( n -1) multiplicando por q ambos os membros, temos:
Sq = a1q+ a1 q2 + a1 q3 +....+ a1 qn+ . . . ⇒
PN = A N • Q 2
1 ⇒ Sq = S – a1 ⇒ S – Sq = a1
a1
V - INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA. ⇒ S(1 – q) = a1 ⇒ S =
Inserir ou interpolar k meios geométricos entre os números A e B, 1− q
significa obter uma PG de k+2 termos, onde A é o primeiro termo e B é o Resumindo:
B se - 1 < q < 1, temos:
K +1
último e a razão é dada por: Q = a1
A S = a1 + a2 + a3 + .... + an + . . . =
1− q
VI - SOMA DOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PG
Seja uma PG de n termos a1 , a2, a3, ...., an EXERCÍCIOS
1) Determinar a soma dos termos da PG
A soma dos n primeiros termos será indicada por: Sn = a1 + a2 + a3 + 1 1 1
.... + an ( 1, , , ...., )
2 4 64
Observe que, se q = 1, temos S = n . a1. Suponhamos agora que, na 1
progressão dada, tenhamos q ≠ 1. Multipliquemos ambos os membros Solução: a1 = 1 q=
2
por q.
Sn . q = a1 . q + a2 . q + a3 . q +....+ an –1 . q + an . q a1 - an . q
Sn =
Como a1 . q = a2 , a2 . q = a3 , ... an –1 . q = an temos: 1- q
Sn . q = a2 + a3 + a4 +....+ an + an . q
1 1 1
1- . 1-
E sendo a2 + a3 + a4 +....+ an = Sn – a1 , vem: Sn = 64 2 ⇒ Sn = 128
Sn . q = Sn – a1 + an . q 1 1
Sn - Sn . q = a1 - an . q
1-
2 2
a1 - an . q 127
Sn = ( q ≠ 1)
1- q 127 127
Sn = 128 = ⋅ 2 ⇒ Sn = ou
a - a . qn -1 ⋅ q 1 128 64
Sn = 1 1
1- q 2
Sn = 1,984375
a1 - a1 . qn
Sn =
1- q 2) Determinar a soma dos oito primeiros termos da PG (2, 22, 23 , . .
1 - qn .).
Sn = a1 ⋅ ( q ≠ 1) Solução:
1- q a1 = 2 q = 2 n=8
a1 ⋅ ( 1 - qn )
VII - SOMA DOS TERMOS DE UMA PG INFINITA COM - 1 < Q < 1 Sn =
1- q
Vejamos como calcular S = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + . . .
2 4 8 16 2 ⋅ ( 1 - 28 ) 2 ⋅ ( 1 - 256)
S8 = = =
1- 2 -1
1
Neste caso, temos a soma dos termos de uma PG infinita com q = . 2 ⋅ ( - 255)
2 = = 510 ∴ S8 = 510
−1
Multiplicando por 2 ambos os membros, temos:
1 1 1
3) Determinar a razão da PG ( 2 ; 1; ; ; ; ... )
1 1 1 1 2 4 8
2S = 2 + 1 + + + + + . ..
2 4 8 16 Solução: De a2 = a1. q tiramos que:
S a2 1 1
2S=2+S ⇒ S=2
q= = ⇒ q=
a1 2 2

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1
4) Achar o sétimo termo da PG ( ; 1 ; 2 ; . . .)
2
Solução:
1
A PG é tal que a1 = e q=2
2
Aplicando então a fórmula do termo geral, teremos que o sétimo
termo é:
4. ÂNGULO
1 1
a7 = a1 ⋅ q(7 - 1) = ⋅ 26 = ⋅ 64 A união de duas semi-retas de mesma origem é um ângulo.
2 2
portanto ( ∴ ) a7 = 32

5) Qual é o número que deve ser somado a 1, 9 e 15 para que se


tenha, nessa ordem três números em PG ? Solução:
Para que (x + 1 ; x + 9 ; x + 15) seja PG, devemos ter:
x + 9 x + 15
= e, então:
x +1 x+9
(x + 9)2 = (x + 1)(x + 15) ⇒
⇒ x2 + 18x + 81 = x2 + 16x + 15 ⇒
⇒ 2x = - 66 ⇒ x = - 3 5. ANGULO RASO
É formado por semi-retas opostas.

4.2 GEOMETRIA PLANA: Quadriláteros notáveis: definições;


propriedades dos trapézios, dos paralelogramos, do retângulo,
do losango e do quadrado; base média do trapézio;
perímetros; áreas. Polígonos: nomenclatura; diagonais;
ângulos externos e internos; polígonos regulares inscritos e
circunscritos; perímetros e áreas. Circunferência: definições;
elementos; posições relativas de reta e circunferência;
segmentos tangentes; potência de ponto; ângulos na 6. ANGULOS SUPLEMENTARES
circunferência; comprimento da circunferência. Círculo e suas São ângulos que determinam por soma um ângulo raso.
partes: conceitos; áreas. Triângulos: elementos; classificação;
pontos notáveis; soma dos ângulos internos; ângulo externo;
semelhança; relações métricas em triângulos quaisquer e no
triângulo retângulo; perímetros e áreas.

GEOMETRIA PLANA

1.POSTULADOS 7. CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS


a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades. O conceito de congruência é primitivo. Não há definição.
b) Na reta existem infinitos pontos. lntuitivamente, quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto,
c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB). dizemos que possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal de
congruência: ≅ ).
2. SEMI-RETA
Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos,
denominando-se cada um deles semi-reta.

8. ÂNGULO RETO
3. SEGMENTO Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
que se trata de ângulos retos.
Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB . Ficam
determinadas as semi-retas: AB e BA .

AB ∩ BA = AB
A intersecção das duas semi-retas define o segmento AB .

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9. MEDIDAS Consequências:
1 reto ↔ 90° (noventa graus) a) ângulos alternos congruentes:
) ) ) )
1 raso ↔ 2 retos ↔ 180° d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos
) ) ) )
1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos) c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos)
1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos)
b) ângulos colaterais suplementares:
) )
As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc. a + q = 180 o 
) ) (colaterais externos)
b + p = 180 o 
) )
d + m = 180 o 
) ) (colaterais internos)
c + n = 180 o 

15. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

90o = 89o 59’ 60” 1) Determine o complemento de 34°15'34".


Resolução:
10. ÂNGULOS COMPLEMENTARES 89° 59' 60"
São ângulos cuja soma é igual a um reto. - 34° 15' 34"
55° 44' 26"
Resp.: 55° 44' 26"

2) As medidas 2x + 20° e 5x - 70° são de ângulos opostos pelo


vértice. Determine-as.
Resolução:
2x + 20° = 5x - 70° ⇔
11. REPRESENTAÇÃO ⇔ - 70° + 20° = 5x - 2x ⇔
x é o ângulo; (90° - x) seu complemento e (180° - x) seu suplemento. ⇔ 90° = 3x ⇔

12. BISSETRIZ x = 30°


É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e o divide em dois
ângulos congruentes. Resp. : 30°

3) As medidas de dois ângulos complementares estão entre si como


2 está para 7. Calcule-as.
Resolução: Sejam x e y as medidas de 2 ângulos
complementares. Então:
13. ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE
São ângulos formados com as semi-retas apostas duas a duas.
x + y = 90o x + y = 90o
 
Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema).  x 2 ⇔ x 2 ⇔
 = y + 1 = + 1
 y 7  7
x + y = 90o x + y = 90o
 
x + y 9 ⇔  90o 9
 y =7  y =7
 
14. TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS PARALELAS ⇒ x = 20° e y = 70°
Se uma reta transversal forma com duas retas de um plano ângulos Resp.: As medidas são 20° e 70°.
correspondentes congruentes, então as retas são paralelas.
4) Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam 8
ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos obtusos internos,
calcule os demais ângulos.

) )
a ≅ m
) )
b ≅n Resolução:
) )  ângulos correspondentes congruentes De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:
c ≅ p
) ) ⇔ ⇔
d ≅ q  â + â = 320° 2â = 320° â = 160°

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Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem: 16.2 – Classificação
) ) ) )
a+b = 180° ou 160° + b = 180° ⇒ b = 20°

Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°.

5) Na figura, determine x.

Resolução: Pelos ângulos alternos internos:

x + 30° = 50° ⇒ x = 20°


16. TRIÂNGULOS

16.1 – Ângulos
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
AB; BC; CA são os lados
) ) )
A; B; C são ângulos internos
) ) )
A ex ; Bex ; C ex são angulos externos

Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é


acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é
obtusângulo.

16.3 - Congruência de triângulos


Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis
elementos de um forem congruentes com os seis elementos
LEI ANGULAR DE THALES: correspondentes do outro.

) ) )
A + B + C = 180°

) )
 A ≅ A'  AB ≅ A' B'
) ) 
B ≅ B' e  BC ≅ B 'C '
 ) ) 
C ≅ C '  AC ≅ A' C'

⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C'


Consequências: 16.4 - Critérios de congruência
) )
A + A ex = 180°  ) ) )
) ) )  ⇒ Aex = B + C LAL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois lados
A + B + C = 180° e o ângulo entre eles congruentes.
LLL: Dois triângulos serão congruentes se possuírem os três
lados respectivamente congruentes.
Analogamente: ALA : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois
) ) ) ângulos e o lado entre eles congruentes.
Bex = A + C LAAO : Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois
) ) ) ângulos e o lado oposto a um deles congruentes.
C ex = B + A
16.5 - Pontos notáveis do triângulo
Soma dos ângulos externos: a) O segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto é
) ) ) denominado MEDIANA.
Aex + B ex + C ex = 360° O encontro das medianas é denominado BARICENTRO.

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Resolução:

G é o baricentro a + b + c = 13
Propriedade: AG = 2GM a = 2b 3b = 9
BG = 2GN a + b = 9
CG = 2GP

b) A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é denominada b =3 e


a = 6
ALTURA.
O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO. Portanto: c = 4
As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm

3) Num triângulo isósceles um dos ângulos da base mede 47°32'.


Calcule o ângulo do vértice.

Resolução:

c) INCENTRO é o encontro das bissetrizes internas do triângulo. (É


centro da circunferência inscrita.)
d) CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes dos lados do
triângulo, lÉ centro da circunferência circunscrita.)

16.6 – Desigualdades
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔
vice-Versa. x + 94° 64' = 180° ⇔
x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04' ⇔
Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros
x = 84° 56'
dois.
rascunho:
179° 60'
16.7 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
- 95° 04'
1) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo,
84° 56'
determine o maior número inteiro possível para ser medida do
Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'.
terceiro lado em cm.
4) Determine x nas figuras:
Resolução:
a)

b)

x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > -2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒ x > 2

Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.

2) O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do Resolução:


outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas dos a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40°
lados. b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°

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5) Determine x no triângulo: Propriedades:
Resolução: 1) Lados opostos congruentes.
2) Ângulos apostos congruentes.
3) Diagonais se encontram no ponto médio

c) Retângulo:
"Paralelogramo com um ângulo reto".

) )
∆ABC isósceles, vem: B ≅
Sendo C e portanto:
) ) ) ) )
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° .

Assim, x = 80° + 50° ⇒ x = 130°


Propriedades:
1) Todas as do paralelogramo.
2) Diagonais congruentes.
17. POLIGONOS
O triângulo é um polígono com o menor número de lados possível (n =
d) Losango:
3),
"Paralelogramo com os quatro lados congruentes".
De um modo geral dizemos; polígono de n lados.

17.1 - Número de diagonais

n ( n - 3)
d =
2

( n = número de lados )

De 1 vértice saem (n - 3) diagonais.


De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma é considerada Propriedades:
duas vezes. 1) Todas as do paralelogramo.
n ( n - 3) 2) Diagonais são perpendiculares.
Logo ; d = 3) Diagonais são bissetrizes internas.
2
17.2 - Soma dos ângulos internos e) Quadrado:
Si = 180° ( n - 2 ) "Retângulo e losango ao mesmo tempo".

17.3 - Soma dos ângulos externos

Se = 360°

17.4 – Quadriláteros
a) Trapézio:
"Dois lados paralelos".
AB // DC
Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero.

SEMELHANÇAS
1. TEOREMA DE THALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas
concorrentes segmentos correspondentes proporcionais.
b) Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
AB // DC e AD // BC

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) )
AB EF MN B + C = 90°
= = = ... m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a
CD GH PQ
n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a
AC EG MP H é o pé da altura AH = h.
= = = ...
BC FG NP 4.1 – Relações
etc... AB HB
∆AHB ~ ∆CAB ⇔ ⇔ ⇔
2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS a) CB AB
Dada a correspondência entre dois triângulos, dizemos que são ⇔ AB 2 = CB ⋅ HB
semelhantes quando os ângulos correspondentes forem congruentes e os
lados correspondentes proporcionais.
ou c2 = a . m (I)
3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA
a) (AA~ ) Dois triângulos possuindo dois ângulos AC HC
correspondentes congruentes são semelhantes. ∆AHC ~ ∆BAC ⇔ = ⇔
b) (LAL~) Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e b) BC AC
os ângulos entre eles formados congruentes, são
semelhantes. ⇔ AC 2 = BC ⋅ HC
c) (LLL) Dois triângulos, possuindo os três lados
proporcionais, são semelhantes. ou b2 = a . n (II)

Representação: Cada cateto é média proporcional entre a


) )
A ≅ A' hipotenusa e a sua projeção sobre a mesma.
) )
∆ABC ~ ∆A'B'C'⇔ B ≅ B' e ∆AHB ~ ∆CHA ⇔
AH HB
= ⇔
) ) c) CH HA
C ≅ C' ⇔ AH 2 = CH ⋅ HB
AB BC AC ou h2 = m . n (III)
= = =k
A'B' B'C' A'C' A altura é média proporcional entre os segmentos
razão de semelhança que determina sobre a hipotenusa
Consequências:
Exemplo: calcule x
(I) + (II) vem:
c 2 + b 2 = am + an ⇔
⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔
a
2 2 2
⇔ c +b = a
4.2 - Teorema de Pitágoras
a2 + b2 = c 2
Resolução :
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
∆ABC ~ ∆MNC ⇔
AB AC x 9
= ⇒ = ∴x = 6 Exemplo:
MN MC 4 6 Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Na figura: e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.

Resolução:

a) Teorema de Pitágoras:
A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒
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• AB 2 = R 2 + R 2 ⇒
⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e 29 l4
MB = AB a4 =
2 • OM = ⇒ 2
2
AB BC
b) ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = ou
MB BI • Área do quadrado: S 4 = l 24
5 29 29
= ⇔ BI = = 2,9 b) Triângulo equilátero:
29 BI 10
2
Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:

AI = 5 - 2,9 ⇒ AI = 2,1

5. RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO

AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:

• AC2 = AH2 + HC2 ⇒ h=


l3 3
2
(altura em função do lado)

• AO = 2 OH ⇒ R = 2a

(o raio é o dobro do apótema)

l3 = R 3
Nas figuras valem as seguintes relações:
δ 2 =PA . PB=PM . PN • (lado em função do raio)

l 23 3
• S=
Área:
4
(área do triângulo equilátero em função do lado)

c) Hexágono regular:

o número δ2 é denominado Potência do ponto

P em relação à circunferência.
δ 2= d2 − R 2

6. POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado:
AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)

Relações:
• ∆ OAB é equilátero ⇒ R 3
a=
• OM é altura ∆O AB ⇒ 2

• Área:
3R 2 3
AB = lado do quadrado ( l 4) S=
2
OM = apótema do quadrado (a4) S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒
OA = OB = R = raio do círculo

Relações:

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ÁREAS DE FIGURAS PLANAS a) Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 cm
a) Retângulo: S=b.h b) C2 = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4
cm

c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu
perímetro:
Resolução:
b) Paralelogramo:
S=b.h

c) Triângulo: b ⋅h l 2 = 42 = 32 ⇒
S= l = 5m
2
O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20
m
3) Calcule x na figura:

d) Losango:
D⋅d
S=
2
Resolução:
PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10

4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔
⇔ x=18

4) Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área é 9 3 m2:


Resolução:
e) Trapézio: l2 3 l2 3 l =6m
S=
(B + b )h S= ⇒9 3= ∴
4 4
2 l 3 6 3
h= ⇒h= ∴ h=3 3 m
2 2

GEOMETRIA ESPACIAL

1. PRISMAS
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes
denominadas bases.
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS a l = arestas laterais
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. h = altura (distância entre as bases)
Calcule as suas projeções sobre a hipotenusa.

Resolução:

Cálculos:
Ab = área do polígono da base.

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A l = soma das áreas laterais. A l = álea dos triângulos faces laterais

A T = A l + (ár
2A b (area total) (área total)
AT = Al + Ab
(volume) (volume) 1
V = Ab . h V= Ab ⋅ h
3
1.1 – CUBO
O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas. 2.1 - TETRAEDRO REGULAR
É a pirâmide onde todas as faces são triângulos equiláteros.
AT = 6 . a2 (área total)

V = a3 (volume)

a = aresta

Tetraedro de aresta a :

a 6
h= ( altura )
3
AT = a2 3 (área total)

Para o cálculo das diagonais teremos:


a3 2
(diagonal de uma face) V=
d=a 2 12 ( volume )

(diagonal do cubo) 3. CILINDRO CIRCULAR RETO


D=a 3 As bases são paralelas e circulares; possui uma superfície lateral.

1.2 - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO

dimensões a, b, c
A b = πR 2 ( área da base)
(área total)
AT = 2 ( ab + ac + bc )
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral )
V = abc (volume) A T = 2A b + A l ( área total )

(diagonal)
D = a2 + b2 + c 2
V = Ab ⋅h ( volume )
2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do plano dessa
base. 3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este será
equilátero.

Para a pirâmide temos: Logo:


A b = área da base

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A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
4. CONE CIRCULAR RETO
g é geratriz.
∆ ABC é secção meridiana.
1) EXERCICIOS PROPOSTOS 1

1) Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de 60° são:


a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º

2) A medida de um ângulo igual ao dobro do seu complemento é:


a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50°

3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.
g2 = h2 + R2
4) número de diagonais de um polígono convexo de 7 lados é:
A l = πRg (área lateral) a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7
A b = πR 2 (área da base) 5) O polígono que tem o número de lados igual ao número de diagonais é
AT = Al + Ab (área total) o:
a) quadrado b) pentágono
c) hexágono d) de15 lados
1 e) não existe
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3 6) O número de diagonais de um polígono convexo é o dobro do número
de vértices do mesmo. Então o número de lados desse polígono é:
4.1 - CONE EQUILÁTERO
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado equilátero.
7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é igual a:
a) 180° b) 90° c) 360° d) 540° e) 720°

8) Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um dos seus ângulos


internos é:
a) 135° b) 45° c) 20° d) 90° e) 120°

9) O encontro das bissetrizes internas de um triângulo é o:


a) bicentro
b) baricentro
c) incentro
d) metacentro
e) n.d.a.

10) As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, dividindo-se em


h=R 3 (altura) dois segmentos tais que um deles é:
A b = πR 2 (base) a) o triplo do outro
b) a metade do outro
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2
(área lateral) c) um quinto do outro
2
A T = 3πR 2
(área total) d) os do outro
3
1 e) n.d.a.
(volume)
V = πR 3 3
3 11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a congruência de
triângulos é:
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA e) LAL
5. ESFERA
Perímetro do círculo maior: 2 π R 12) O menor valor inteiro para o terceiro lado de um triângulo, cujos outros
Área da superfície: 4 π R2 dois medem 6 e 9, será:
a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1

Volume: 4 13) Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos lados10cm, a medida


πR 3 para um dos outros lados é:
3
a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm
Área da secção meridiana: π R2. d) 22 cm e) 5 cm

Matemática 39 A Opção Certa Para a Sua Realização


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RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS 11) Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos de uma delas
1) d 6) e 11) d medem 3 cm e 6 cm; um dos segmentos da outra mede 2 cm. Então o
2) a 7) d 12) a outro segmento medirá:
3) b 8) a 13) a a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm
4) c 9) c d) 11 cm e) 5 cm
5) b 10) b
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2 1) c 5) e 9) d
2) b 6) c 10) a
3) d 7) a 11) b
4) e 8) b

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 3

1) Um prisma pentagonal regular tem 1,8 m de altura e aresta da base


1) Na figura 0,6 m. Calcule a área lateral do prisma.
AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm
Então, NP vale: 2) Calcule a área total de um prisma hexagonal regular de 2m de altura e
a) 10 cm b) 8 cm c) 1 2 cm d) 6 cm e) 9 cm 1,5m de aresta na base.

2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não paralelos do trapézio 3) A altura de um prisma reto tem 9,6 cm e as bases são quadrados cuja
ABCD, construímos o ∆ ABE. Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3 diagonal mede 2,25 cm. Calcule a área lateral.
cm. O valor de BE é:
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm 4) Calcule a diagonal de um cubo cujo volume é 47013,360 cm3.

5) Em um prisma reto, a altura tem 7 m, a base é um triângulo isósceles


3) O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D pertencente ao
cujo perímetro é 5 m e um dos lados tem 3 cm. Calcule o volume.
lado AB, distante 5 cm de A, constrói-se paralela ao lado BC que
encontra o lado AC em E a 8 cm de A. A medida de AC é:
RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm
d) 25,6 cm e) 14 cm
1) 5,4 m2
2) 29,68 m2
4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide os outros dois na
3) 61,084 cm2
razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as medidas desses dois lados. O
4) 6,6 cm2
maior dos segmentos determinado pela paralela mede:
5) 21cm3
a) 9cm b) 12cm c) 18 cm
d) 25 cm e) 24 cm
4.3 TRIGONOMETRIA: Razões trigonométricas no triângulo
5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados determinam um retângulo; arcos e ângulos em graus e radianos; relações de
triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O menor dos lados não paralelos do conversão; funções trigonométricas; identidades
trapézio mede 10 dm. O outro lado do trapézio mede: trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração,
a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm duplicação e bissecção de arcos; equações e inequações
d) 13 dm e) 15 dm trigonométricas; leis dos senos e dos cossenos.
6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm. O lado 5) ARCOS E ÂNGULOS
correspondente ao menor deles, num segundo triângulo semelhante Arco de circunferência é cada uma das duas partes em que uma
ao primeiro, mede 16cm. O perímetro deste último triângulo é: circunferência fica dividida por dois de seus pontos (A e B).
a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm Ângulo central é definido a partir de um arco determinado na circun-
d) 70 cm e) 80 cm ferência. Seja a circunferência de centro O, que intercepta as semi-retas a
e b nos pontos A e B, respectivamente. A cada arco AB corresponde, por-
7) Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes perímetros: 36 cm tanto, um único ângulo central AÔB.
e 108 cm. Sendo 12 cm a medida de um dos lados do primeiro, a
medida do lado correspondente do segundo será:
a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm med (AB) = med (AÔB)
d) 11 cm e) 25 cm

12
8) A base e a altura de um retângulo estão na razão . Se a diagonal 6) UNIDADES DE ARCOS
5
A medida de um arco é o número real (a), não-negativo, razão entre o
mede 26cm, a base medida será: arco AB e um arco unitário (u) não-nulo e de mesmo raio.
a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm d) 8 cm e) 5 cm
Grau
9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 14,4 dm e a
projeção de um dos catetos sobre a mesma 10,8 dm. O perímetro do 1
É um arco unitário igual a da circunferência na qual está contido
triângulo é: 360
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm o arco a ser medido. Cada grau se subdivide em 60 minutos e cada minuto
d) 72 dm e) 81 dm em 60 segundos. O segundo se subdivide em submúltiplos decimais.
Notação: (°).
10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos 5
cm e 12 cm, mede: Radiano
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm É um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência
d) 13,2 cm e) 4 cm na qual está contido o arco a ser medido. Notação : (rd).

Matemática 40 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Respostas:
a) 1º b) 1º c) 2º d) 2º e) 3º

4. ARCO TRIGONOMÉTRICO
Um ponto M, no ciclo trigonométrico, é associado aos números na
forma:

Exemplos:
1) Transformar 45° em radianos:
180º π 45º⋅π π a = AM = a + k . 360° ou
⇒ x= = rd
45º x 180º 4 a = AM = a + k . 2 π ( k ∈ Z)

2π Observe os valores de k:
2) Expressar em graus, rd: α
3 k = 0 1ª determinação positiva a=
2π 2 ⋅ 180º k = 1 2ª determinação positiva a= α + 2π
rd = = 120 º k=2 3ª determinação positiva a= α + 4π
3 3
e assim sucessivamente. ..
7) CICLO TRIGONOMÉTRICO
k = -1 1ª determinação negativa a= α – 2π
Vamos representar no sistema cartesiano ortogonal uma circunferência k = -2 2ª determinação negativa a= α – 4π
de centro O, origem A e raio igual a 1, dividida em 4 quadrantes iguais.
Observações:
• 0 ≤ α < 2 π é a menor determinação.
• a = α + k . 2 π é chamada expressão geral.
• Arcos côngruos são arcos cujas medidas diferem de
múltiplo de 2 π (360°) . Têm a mesma origem e a mesma
extremidade.

Exemplos:
d) Dado o arco de 893°, qual é a sua menor determinação e a sua
expressão geral?
A origem do ciclo trigonométrico é o ponto A, onde os arcos de sentido
anti-horário serão positivos e os arcos de sentido horário serão negativos. 893° 360º
Todo número real tem associado no ciclo trigonométrico um ponto. 173° 2
Observe os quadrantes: A menor determinação é 173°,
A expressão geral é 173° + k . 360° (k ∈ Z).

20π
e) Dado o arco de rd, encontre a sua menor determinação e
3
sua expressão geral.
20 π 3
20π 2π
2π 6π ⇒ = 6π +
3 3

A menor determinação é (2º quadrante)
3
Exercícios: 2π
A expressão geral é + k ⋅ 2π (k ∈ Z)
• Ache o quadrante de cada arco: 3
a) 73° b) 190°
c) 214° Exercícios:
d) 112° e) - 300° 1. Calcular a menor determinação dos arcos:
a) 385° b) 453º c) 504º d) 641º
• Transforme cada arco em graus, e em seguida verifique o e) 775º f) 809º g) 917º h) 1381º
quadrante do arco: i) 1395º j) 1470º
π π 2π
a) rd b) rd c) rd 2. Escreva a expressão geral dos arcos, cujas menores
3 6 3
determinações valem :
3π 4π a) 52º b) 170º c) 291º
d) rd e) rd
5 3 π 2π
d) rd e) rd
4 3

Matemática 41 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3. A expressão geral de um arco é k . 360° + 80°. Calcular: Veja o gráfico de y = sen x:
a) A sua 2ª determinação positiva.
b) A sua 5ª determinação positiva.
c) A sua 1ª determinação negativa,
d) A sua 2ª determinação negativa.

4. Qual é a menor determinação de cada arco:


a) -478° b) -592° c) -609°
d) -814° e) -1295°

5. Encontre o quadrante de cada arco:


7π 17π 10π Conclusões:
a) rd b) rd c) rd
3 4 3
• O domínio é D = lR.
29π 11π • O conjunto imagem é
d) rd e) rd
6 3 lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
• O nome da curva é senóide.
6. Ache a menor determinação dos seguintes arcos: • O período é 2 π rd.
13π 15π 21π
a) rd b) rd c) rd
4 2 5
17π 22π Exercícios
d) rd e) rd 1. Calcular:
3 3 a) sen 90° b) sen π c) sen 270°
d) sen 2 π e) sen 0°
13π
7. Uma determinação de um arco mede rd. Qual é a sua 3ª 2. Encontre o sinal de:
4
a) sen 130° b) sen 300° c) sen 240°
determinação positiva?
d) sen 72° e) sen 350°
63π 3. Qual é o Sinal de:
8. Qual é o quadrante de um arco que mede rd?
10 2π 3π π
a) sen b) sen c) sen
3 4 3
Respostas:
1. a) 25° b) 93º c) 144º d) 281º 5π 3π
d) sen e) sen
e) 35º f) 89º g) 197º 4 5
h) 301º i) 315º j) 30º
4. Encontre o Sinal de:
3. a) 440º b)1520º c) –280º d) –640º a) sen670° b) sen787° c) sen 1125°
d) sen 1275° e) sen972°
4. a) 242º b) 128º c) 111º d) 266º e) 145º
5. Calcule: sen 90° + 3 sen 270° - 2 sen 180°.
5. a) 1º Q b) 1º Q c) 3ºQ d) 2ºQ e) 4º Q
CO-SENO
5π 3π π A função co-seno é definida pela abscissa do ponto M no ciclo trigono-
6. a) rd b) rd c) rd métrico. No caso, a abscissa de M é OM".
4 2 5
5π 4π
d) rd e) rd cos x = OM "
3 3
21π
7. rd
4
8. 1º Q

5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigono-
métrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
sen x = OM'

Veja o gráfico da função y = cos x:

Matemática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Conclusões: a) O domínio é D =
6) O domínio é D = lR.  π 
7) O conjunto imagem é x ∈ lR | x ≠ + kπ 
 2 
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1}
b) O conjunto imagem é lm = lR
8) O nome da curva é
c) O nome da curva é tangentóide.
co-senóide.
9) O período é 2 π rd. d) O período é igual a π ou 180º.

Exercícios:
3) Qual é o sinal de :
Exercícios: a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
4) Calcule o valor de: d) tg(-40º) e) tg (-110°) f) tg (-202°)
π π 3π
a) cos 0º b) cos c) cos π g) tg h) tg
2 4 5
d) cos 270º e) cos 2 π
2. Encontre o sinal de:
5) Encontre o Sinal de: a) tg 430° b) tg 674° c) tg 817° d) tg 1181°
a) cos 150º b) cos 216º c) cos 315º
π 3. Dada a função f(x) = tg x + 3 tg 3x + 1, calcule f( π ).
d) cos e) cos 682º
3
4. Para que valores reais de x está definida a função f(x) = tg (x +
50°) ?
6) Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°
π
5. Qual é o domínio de y = tg (x - )?
7) Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°. 2
π  sen 2x − 4 cos x + sen x
Respostas:
8) Calcule f   para f (x) = 2) a) + b) - c) - d) –
2 3 + cos 2x
3) 1
4) x ≠ 40 º +k ⋅ 180 º
m −1
9) Para que valores reais de m, existe cos x = ? 5) x ≠ π + k ⋅ π
2
Vamos recordar os sinais de sen x, cos x e tg x.
Respostas:
4) 1 5) ½ 6) –1 ≤ m ≤ 3

TANGENTE
A função tangente é definida pelo segmento orientado AT . 6. Qual é o sinal de
tg x = AT m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)?

7. Qual é o sinal de
sen x a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)?
Podemos mostrar que: tg x =
cos x
8. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ).

9. Se f(x) = cos 2x - sen x - tg x, encontre f(180°).

10. se f(x) = (sen x) . (cos x) . (tg x) e x um arco do 2º quadrante, qual


é o sinal de f(x)?

11. Calcule: sen 90° + 4 . cos 0° + 3 . tg 180°.

12. Encontre o sinal das expressões, calculando inicialmente a menor


determinação de cada arco.
a = (sen 462°) . (cos 613°) . (tg 815°)
b = (sen 715°) . (cos .1125°) . (tg 507°)
c = (cos 930°) . (sen (-580°) . (tg 449°)
Veja o gráfico da função y = tg x :
13. Qual é o valor de:
sen 540° + cos 900° + 3. tg 720° - 2 sen 450°

14. Calcular o valor numérico de:



sen + 3 ⋅ cos 5π − tg 7π + 10
2
9π 8π
15. Determine o sinal de: (sen ). (tg ).
4 3
16. Se x é um arco do 2º quadrante, encontre o sinal de
(cos x + tg x )
.
sen x
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Respostas: Veja o gráfico de y = sec x :
6) - 7) - 8) –3 9) 1 10) +
11) 5 12) a) + b) + c) -
13) –3 14) 8 15) - 16) -

CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:

Conclusões:
 π 
a) O domínio é D = x ∈ lR | x ≠ + kπ  (k ∈ Z)
 2 
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cos x c) O nome da curva é secantóide.
cotg x = d) O período é igual a 2 π ou 360º.
sen x
Exercícios:
Veja o gráfico de y = cotg x: 6. Qual é o sinal de:
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318°

d) sec 685° e) sec
3
7. Encontre o sinal da seguinte expressão :

m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg )
4

8. Dada a função f(x) = sec 2x + cos x - sen x, calcule f( π ),

9. Determine o sinal de
Conclusões:
• O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z) (sec 210º ) ⋅  sec 3π  ⋅ (tg190º )
• O conjunto imagem é lm = lR  4 
• O nome da curva é co- tangentóide. (cot g800 º ) ⋅ (sec 732º )
• O período é igual a π ou 180º.
6sec 180º + 3cos 90º + 8 tg 0º
Exercícios: 10. Calcule
1. Qual é o sinal de: 3 sen 90 º + cot g 180 º
a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310°
d) cotg 615° 11. Qual é o domínio de y = sec 2x ?

2. Encontre o sinal de Respostas:


m = (cotg 1313°) . (tg 973°). π kπ
2) - 3) 0 4) + 5) –2 6) x ≠ +
3. Calcule a expressão 4 2
cotg 90º + sen180º + 4 ⋅ cos90º CO-SECANTE
3 ⋅ tg360 º + 2 ⋅ cos .0º A função co-secante é definida pela função:
π 1
f(x) = cosec x =
4. Dada a função f(x) = cotg x+ sen x+3 . tg 2x, calcule f( ). sen x
2
(sen 484º ) ⋅ (cot g 1610º ) Veja o gráfico de y = cossec x:
5. Qual é o sinal de
(tg 999º ) ⋅ (cos− 120 º ) ?
6. Ache o domínio de f(x) = cotg (2x - π ).
Respostas:
π kπ
2) + 3) 0 4) 1 5) - 6) x ≠ +
2 2

SECANTE
A função secante é definida pela função :

1 Conclusões:
f(x) = sec x =
cos x a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)

Matemática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização


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b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1} 4
Sabendo-se que sen a = e 90° < a < 180°, calcular as demais
c) O nome da curva é co-secantóide. 5
d) O período é igual a 2 π ou 360º. funções trigonométricas:
• cálculo de cos a:
Exercícios: sen2a + cos2a =1
18. Qual é o sinal de: 2
4 16 25 − 16 9
  + cos2 a = 1 ∴ cos2a = 1 −
a) cosec 82° b) cosec 160° c) cosec 300°
= =
2π 5 25 25 25
d) cosec
5 9 3
19. Ache o valor de: cos a = - = − ( a do 2º quadrante)
25 5
3π π
cosec +2.tg π +3.cos2 π +cosec • cálculo da tg a:
2 2 4
sen a 4
20. Seja a função tg a = = 5 =−
f(x) = cosec x + sen 2x + 8 cotg x. Calcule f(90°). cos a 3 3

5
21. Encontre o sinal da seguinte expressão :
(cosec 315 °) .(sen 240 °) . (tg 100 °) • Cálculo da cotg a:
=
(cotg 295 °) . (cos - 108 °) 1 3
cotg a = =−
tg a 4
22. Qual é o domínio de f(x) = cosec 2x ?
• cálculo da sec a:
1 5
a −1 sec a = =−
23. Sendo cosec x = , encontre a para que exista cosec x. cos a 3
3
• cálculo da cosec a:
Respostas:
kπ 1 5
cosec a = =+
2) 3 3) 1 4) - 5) x ≠ sen a 4
2
6) a ≤ -2 ou a ≥ 4
2) EXERCÍCIOS
6. RELAÇÕES FUNDAMENTAIS 4
d) Dado cos x = e x um arco do 4º quadrante, calcular:
Seja o ponto M no ciclo trigonométrico. Sabemos que sen x = OM' , 5
a) sen x b) tg x c) cotg x d) sec x e) cosec x
cos x = OM" e OM = 1. Pelo teorema de Pitágoras, temos que:
13
e) Sendo cosec x = - (x ∈ 3º quadrante), calcular:
5
a) sen x b) cos x c) tg x
d) cotg x
e) sec x

13
f) Dada cosec x = - e tg x > 0, calcule 10 . tg x + 13 . sen x.
12
1
g) Sendo sen a = ( a do 2º quadrante), calcular cotg a.
3
2 2
| OM' | + | OM" | = 1 −1
h) Se x pertence ao 3° quadrante e cos x = , calcule tg x.
5
sen2x + cos2x =1
4
i) Sendo tg x = e sec x < 0, determine o valor de sen x + 2 cos
Usando as definições já estudadas : 3
x.
sen x cos x
tg x = cotg x = j) Dada cotg x = 1 (x do 1º quadrante), calcular a expressão :
cos x sen x
m = 3 . sec2 x – 4. sen2 x + 5 . tg x
1 1
sec x = cosec x =
cos x sen x k) Sendo cos a = - 0,6 (a do 3º quadrante), calcule tg2 a . cosec2 a.

4
l) Se cos x = e tg x < 0, calcular sen x - cotg x.
• Relações derivadas: 5
Dividindo a igualdade sen2x + cos2x =1, por sen2 x ≠ 0 e por cos2 x
≠ 0: m) Para que valores de m temos cos x = m e sen x = m - 1?

cosec 2 x = 1 + cot g2 x sec 2 x = 1 + tg2 x n) Para que valor de a, tg x = a e sec x = a - 2 ?

o) Expresse sen x em função de cotg x.


Exemplo:

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2) a) 6 b) 3 c) –5/2 3) 11 4) 3
p) Calcule : 1 3 3 1 1
sen21°+ sen22° + sen23° + cos21° + cos22°+cos23°. 5) a) b) c) d) 3 e) f)
2 2 2 2 2
q) Demonstre as igualdades: 2 3 3
a) sen x . cosec x = 1 g) 1 h) i) 2 j) 2 l) m)
b) cos x. tg x = sen x 2 3 3
c) tg x +cotg x =tg x . cosec2x
d) (1+cotg2x) . (1-cos2x) = 0 8. MUDANÇA DE QUADRANTE
e) (1 + tg2x) . ( 1 – sen2x) = 0 a) Do 2º quadrante para o 1º quadrante:
sen a + tg a sen ( π - x) = + sen x
f) = sen a ⋅ tg a cos ( π - x) = - cos x
cot g a + cosec a
tg ( π - x) = - tg x
sec x - cos x sec ( π - x) = - sec x
g) = tg3 x
cos ec x - sen x cotg ( π - x) = - cotg x
1 − sen x cosec ( π - x) = + cosec x
h) = (sec x - tg x)2
1 + sen x
1 - 2cos2 x
i) = tg x - cotg x
sen x ⋅ cos x
j) (1 + tg x )2 + (1 - tg x)2 = 2sec2x

Respostas:
3) 12 4) - 2 2 5) 24 6) –2
7) 9 O seno e a cossecante são iguais, para arcos suplementares (soma
25 11 3 igual a 180°).
8) 9) 10) 0 ou 1 11)
9 15 4
b) Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
±1
sen ( π + x) = - sen x
12) 13) 3
1 + cot g2 x cos ( π + x) = - cos x
tg ( π + x) = + tg x
7. ARCOS NOTÁVEIS sec ( π + x) = - sec x
arco π π π cotg ( π + x) = + cotg x
=30º =45º =60º cosec ( π + x) = - cosec x
função 6 4 3
seno 1 2 3
2 2 2
cosseno 3 2 1
2 2 2
tangente 3
1
3 3

Para se calcular a secante, a cossecante e a cotangente, usamos as


relações fundamentais. A tangente e a cotangente são iguais, para arcos explementares (dife-
rença igual a 180°).
Exercícios:
1. Invertendo o seno, o cosseno e a tangente, calcule: c) Do 4º quadrante para o 1º quadrante:
a) cosec 30º b) sec 30º c) cotg 30º
d) cosec 45º e) sec 45º f) cotg 45º sen (-x) = sen ( 2 π - x) = - sen x
g) cosec 60º h) sec 60º i) cotg 60º cos (-x) = cos ( 2 π - x) = + cos x
tg (-x) = tg (2 π - x) = - tg x
2. Calcular o valor numérico de cada expressão : sec(-x) = sec (2 π - x) = + sec x
a) 2 . sen 30° + 3 . tg 45° + 4 . cos 60° cotg(-x) = cotg (2 π - x) = - cotg x
b) 4 . sen230° + cotg230°- 2. tg 45° + cotg 45° cosec(-x) = cosec (2 π - x) = - cosec x
π π π π
c) 4 . sen +2. cos2 + cotg - 3 . sec2
6 3 4 4

3. Se f(x) =8 cos2x + tg22x + 4 sen x, calcule f(30°).


π
4. Dada f(x) = tg x + sen2x + 3 cos2 x, encontre f( ).
4
5. Encontre a menor determinação e calcule cada valor:
a) sen 390º b) cos 390º c) sen 420º d) tg 420º
e) sen 750º f) cos 780º g) cotg 405º h)sen765º
i) sec 420º j) cosec750º l) cotg 420º m)tg1110º
Respostas:

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O co-seno e a secante são iguais, para arcos replemenlares (soma Seja a o arco que vamos reduzir ao 1º quadrante. Observemos α
igual a 360°). em cada quadrante e sua redução:
Do 2º quadrante para a 1º quadrante:
d) Do 1º quadrante para o 2º quadrante: 180° - α ou π - α
π π Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
sen ( -x) = cos x cos ( - x) = sen x α - 180° ou α - π
2 2
π π Do 4º quadrante para o 1º quadrante:
tg ( -x ) = cotg x sec ( -x ) = cosec x
2 2 360° - α ou 2 π – α
π π
cotg ( - x )= tg x cosec ( - x) = sec x Exemplo:
2 2 Calcular sen 240°
240° (3º quadrante) ⇒ 240° - 180° =
Estes são arcos complementares (soma igual a 90°).
= 60° (1ºquadrante)
Exercícios:
sen 240° = - sen 60° (note que seno no 3º Q é negativo)
e) Reduza do 2º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com
CERTO ou ERRADO : 3
sen 240° = - sen 60° = -
a) sen ( π - x) = sen x b) cos ( π - x) =cos x 2
c) cos ( π - x) = - cos x d) tg ( π - x) = - tg x Exercícios
e) tg ( π - a) = tg a f) cotg ( π - a) = cotg a 1. Reduzir cada arco para o 1º quadrante:
g) sec ( π - x) = sec x h) sec ( π -x) = - sec x i) cosec 170º 210º 340º 160º 120º 250º 300º 310º 220º 150º
( π - x) = cosec x

Resposta: 5 certos e 4 errados. 2. Encontre a menor determinação, localize o quadrante e reduza


para o 1º quadrante os arcos de medidas:
f) Reduza do 3º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com 560º 635º 875º 913º 989º 1040º 1215º 1392º 1610º 1950º
CERTO ou ERRADO:
a) sen ( π + x) = sen x b) sen ( π + x) = -sen x c) cos ( π + a) = -
cos a d) tg ( π + a) = - tg a
e) tg ( π + a) = tg a f) cotg ( π + a) = cotg a 3. Reduza ao 1º quadrante, respondendo com CERTO ou
g) sec ( π + x) =sec x h) cosec( π +x)=cosec x ERRADO:
i) cosec ( π + a) = -cosec a a) sen 120° = sen 60° b) sen 210° = -sen 30°
c) sen 300° = - sen 60° d) cos 170° = -cos10°
Resposta: 5 certos e 4 errados. e) cos 250° = cos 70° f) cos 310° = cos 50°
g) tg 140° = -tg 40° h) tg 235° = -tg 55°
g) Reduza do 4º quadrante para o 1º quadrante, respondendo com i) tg 290° = - tg 70°
CERTO ou ERRADO:
a) sen (-x) = sen x b) sen (- a) = - sen a Resposta: 7 certos e 2 errados.
c) cos (-a) = cos a d) tg ( -x) = - tg x
4. Reduza ao 1º quadrante, respondendo com CERTO ou
e) sec (-x) = sec x f) cosec(2 π -x) = cosec x
ERRADO:
g) tg (-a) =tg a h) sec (- a) = sec a
a) cosec 140° = cosec 40° b) cosec 200° = - cosec 20°
i) cosec (-x) = - cosec x
c) cosec 250° = - cosec 20° d) sec 160° = - sec 20°
e) sec 230° = - sec 50° f) sec 300° = sec 60°
Resposta: 6 certos e 3 errados.
g) cotg 120° = - cotg 60° h) cotg 220° = cotg 40°
i) cotg 340° = cotg 20°
h) Simplificar as expressões:
π
a) sen ( π + x) +cos ( - x) + sen ( π - x) Respostas: 7 certos e 2 errados.
2
b) – cos ( π - x) + 2. cos (-x) + 3 . cos ( π + x) 5. Calcular, reduzindo primeiramente ao 1º quadrante:
π a) sen 1 50° b) sen 240° c) cos 150º d) cos 240°
c) tg ( -x) + tg ( π + x) + 2 . tg ( π - x) + cotg ( -x) e) sen225° f) cos225° g) tg 225° h) sen300°
2 i) tg 315° j) cos 300° l) cosec 330° m) sec 240°
π
d) sen( - x) + cos(-x) + 2cos( π - x) + cos ( π + x) 6. Calcular:
2
cos (π - x) + cos(-x) + sen (π - x) 3π 2π 2π
a) sen b) cos c) tg
e) π 4 3 3
tg (π + x) + tg (-x) + cotg ( − x ) 5π 5π
2 d) sen e) tg
π 3 4
f) sen( π + x) . cotg( - x) . cos( π + x). cosec( π - x) π
2 7. se f(x) = sen x + tg 3x + cos 3x, calcule f( ).
4
Respostas:
a) sen x b) 0 c) - tg x d) 2 . cos x π
e) cos x f) sen x 8. Dada a função f(x) = cos25x - tg x + sec2 3x, calcular f ( ).
4
9. REDUÇÃO AO 1º QUADRANTE
Quando reduzimos um arco ao 1º quadrante, apenas fazemos uso das π
9. Sendo f(x) = sen25x + cos23x - 2 tg x, calcule f ( ).
propriedades de arcos suplementares, explementares ou replementares. 4

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10. Calcular o valor das expressões: 5 3
a) 4. sen 150° + 8. cos2210° - 10 . tg 225° f) Dados sen a = (a ∈ 1º quadrante) e cos b = (b ∈ 4º
b) sec2315° + 4 . sen2240° + 3 . cotg 315° 13 5
c) cosec (-30°) + tg (-120°) - 3. tg (-30°) quadrante), calcule sen (a + b).

11. Ache a menor determinação, reduza ao 1º quadrante e calcule: 3 5


a) sen 840° b) sen 600° c) sen 870° g) Dados sen x = e sen y = , (x, y ∈ 2º quadrante), calcule
5 13
d) sen 1035° e) aos 510° f) cos 660° cos (x – y)
g) cos 870° h) tg 945° i) tg 1020°
j) sec 600° l) sec 510° m) cotg945°
3 1
h) Dados tg x = (x ∈ 3° quadrante) e sen y = (y ∈ 2º
12. Calcular: 2 sen750°+4 cos2420° - sec2405°. 4 2
quadrante) ache sen (x – y).
Respostas: i) Sendo a + b = 45° e tg a = 5, calcule tg b.
1 3 3 1 2
5) a) b) - c) - d) - e) - Respostas:
2 2 2 2 2
33 63 3 3 +4
2 3 2) - 3) 4) 5) –2/3
f) - g) 1 h) - i) –1 65 65 10
2 2
1 11. MULTIPLICAÇÃO DE ARCOS
j) l) –2 m) –2
2 c) Duplicação de arcos:
sen 2a = sen (a + a) = sen a . cos a + sen a . cos a
2 1 3 sen 2a = 2 . sen a . cos a
6) a) b) - c) - 3 d) -
2 2 2
e) 1 cos 2a = cos (a + a) = cos a . cos a - sen a . sen a

7) –1 8) 3/2 9) –1 cos 2a = cos2 a – sen2 a

10) a)-2 b) 2 c) –2 + 2 3 tg a + tg a
tg 2a = tg ( a + a) =
3 3 1 2 1 − tg a ⋅ tg a
11) a) b) - c) d) -
2 2 2 2
2 tg a
3 1 3 tg 2 a =
e)- f) g) - h) 1 i) - 3 1 − tg2 a
2 2 2
2 3 Exercícios:
j) –2 l) - m) 1
3 1. Ache cos 2a, em função do sen a.
12) 0 2. Ache cos 2a, em função do cos a.

10. ADIÇÃO DE ARCOS Respostas :


Conhecidos os arcos de a e b, calcular as funções trigonométricas da 1) cos 2a = 1 - 2 sen2 a
forma (a + b) e (a - b). 2) cos2a = 2 cos2a - 1
sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a 3
sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a ∈
3. Dado sen a = 5 (a 1º Q) . Calcule:
cos (a + b) = cos a . cos b - sen a . sen b
a) sen 2a b) cos 2ª c) tg 2a
cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b
24 7 24
Respostas: a) b) c)
tg a + tg b 25 25 7
tg ( a + b) = 5
1 − tg a ⋅ tg b 4. Dado cos a = - calcule sen 2 a e cos 2a, sendo o arco a do
13
tg a − tg b
tg ( a − b) = 2º quadrante.
1 + tg a ⋅ tg b 120 119
Respostas: sen 2a = - , cos 2a= -
169 169
Exemplo:
Calcular sen 15°: 4
5. Sendo x do 4º quadrante e cotg x =- , calcule tg 2x.
sen 15° = sen (45° - 30°) 3
sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a
sen (45° - 30°) = sen 45° . cos 30° - sen 30° cos 45° 6. Encontre sen 2x, dado sen x - cos x = a.
2 3 1 2 6− 2
sen 15º = ⋅ − ⋅ = 5
2 2 2 2 4 7. Dada cosec m = (m do 2º quadrante), calcule cos 2m.
4
Exercícios:
1. Calcular: Respostas:
a) sen 75° b) cos 75° c) cos 15° 24 7
d) sen 105° e) cos 105° 5) - 6) 1 – a2 7) -
7 25

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8. Demonstre as seguintes identidades: Analogamente:
a) 1 + sen 2a = (cos a + sen a2 )
x x
b) cos 2x + sen 2x = 2 cos2 x + 2 sen x . cos x - 1 sen =± 1 - cos
2 2
8. Triplicação de arcos: x 1 − cos x
tg =±
Dado o arco a, determinar as expressões do arco 3a: 2 1 + cos x
sen 3a= sen(2a + a)= sen 2a.cos a + sen a. cos 2a =
= (2 . sen a . cos a) cos a + sen a(cos2a – sen2a) = 2º PROBLEMA:
= 2 sen a . cos2a + sen a . cos2a – sen3a = x
=3 sen a.cos2a-sen3a = 3 sen a (1- sen2a) – sen3a Dada tg , calcular sen x, cos x e tg x:
= 3 sen a - 3 sen3a – sen3a 2
2 ⋅ tg x
Sendo tg 2x = temos que:
sen 3a = 3 sen a - 4 sen3a 1 - tg 2 x
Analogamente, temos que: x
2 ⋅ tg
tg x = 2
cos 3a = 4 cos3a - 3 cos a x
1 - tg2
2
3tg a + tg3a Demonstra-se que:
tg 3a =
1 − 3 tg2 a x x
2 ⋅ tg 1 - tg2
sen x = 2 cos x = 2
Exercícios: x x
1. Dado sen a = 1, calcular sen 3a. 1 + tg2 1 + tg2
2 2
1
2. Dado cos a = , calcular cos 3a.
2 Exercícios:
3 12
3. Sendo sen a = (a ∈ 2º quadrante), calcular cos 3a. 14) Dado cos x = (x do 4°quadrante) calcule:
5 13
4. Dada cosec x = - 2 (x do 3º quadrante), calcule sen 3x. x x x
a) sen b) cos c) tg
5. Sendo cotg x = 1, calcule tg 3x. 2 2 2

1 15) Calcular:
a) sen 22°30' b) cos 22°30' c) tg 22°30'
6. Conhecida tg a = 3 (a do 1º quadrante), calcule cotg 3a.
5 m
16) Conhecida cosec m = ( m do 2º quadrante), calcule sen
4 2
7. Sendo sec m = 5 ( m ∈ 4º quadrante), calcule tg 3m.
26 5 26 1
5 respostas: 1. a) + b) - c) -
8. Conhecida sec a = - (a ∈ 2º quadrante), calcule sen 3a e 26 26 5
3
cos 3a. 2- 2 2+ 2
2. a) b) c) 3−2 2
2 2
9. Demonstre as seguintes identidades:
4 5
sen3 a 3.
a) sen 3a + - cos 3a = cotg a 5
cos3 a
b) sen 3a . cosec a – cos 3a . sec a = 2 13. TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO
Fórmulas de Prostaférese:
Respostas:
44 Temos ainda que:
1) –1 2) –1 3) 4) –1 5) –1 p+q p-q
125 cos p + cos q = 2cos ⋅ cos
2 2
9 2 44 117
6) 7) - 8) e p+q p-q
13 125 125 cos p − cos q = - 2sen ⋅ sen
11 2 2
p+q p-q
12. BISSECÇÃO DE ARCOS sen p + sen q = 2 sen ⋅ cos
2 2
Dada uma das funções trigonométricas de um arco x, calculemos as
p−q p+q
x sen p − sen q = 2sen ⋅ cos
funções do arco . 2 2
2
1º PROBLEMA: Temos ainda que:
x x x sen ( p + q)
tg p − tg q =
sen ( p − q)
Dado cos x, calcular sen , cos e tg : tg p + tg q =
2 2 2 cos p ⋅ cos q cos p ⋅ cos q

x
Sendo cos 2x = 2 cos2x -1, então cos x = 2 cos2 - 1. Exercícios:
2 1. Transforme em produto:
x x a) sen 80° + sen 20° b) sen 70° - sen 10°
cos = ± 1 + cos c) cos 55° + cos 45° d) sen 6a + sen 2a
2 2
e) sen 8a - sen4a f) cos 7a - cos 3a

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2. Transforme em produto: π 5π
a) 1+ sen a b) sen a – 1 c) sen a + cos a d) { x ∈ lR | x = + 2 k π ou x = + 2 kπ }
6 6
3. Demonstre as seguintes identidades: 4π 5π
e) { x ∈ lR | x = + 2 k π ou x = + 2 kπ }
sen x + sen y x+y 3 3
a) = tg
cos x + cos y 2 f) { x ∈ lR | x = 15º + k ⋅ 120 º ou x = 45º + k ⋅ 120 º }
sen a + sen b a -b g) { x ∈ lR | x = 20º + k ⋅ 360 º ou x = 160º + k ⋅ 360 º }
b) = − cot g
cos a - cos b 2 h) { x ∈ lR | x = 50º + k ⋅ 360 º ou x = 130º + k ⋅ 360 º }
c) sen x + 2 sen 3x+ sen 5x = 2 sen 3x (cos 2x + 1) (k ∈ Z)
sen a − sen b a +b
d) = − cot g 2º TIPO: Equações em cosseno
cos a - cos b 2
cos x = m -1 ≤ m ≤ 1
sen a + sen b a -b
e) = − cot g
cos a - cos b 2 1
cos a + cos b a+b a-b Exemplo: Resolver cos x =
f) = − cot g ⋅ cotg 2
cos a - cos b 2 2
sen a + sen 3a + sen 5a O x pertence ao 1º ou 4º quadrantes.
g) = tg 3a
cos a + cos 3a + cos 5a

14. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


As equações que envolvem equações trigonométricas serão
separadas em vários tipos de resolução:

1º TIPO: Equações em seno


sen x = m -1 ≤ m ≤ 1
π π
1 1º Quadrante: ⇒ x= + 2kπ
Exemplo: Resolver sen x = 3 3
2
π 5π π
O x pertence ao 1º ou 2º quadrantes. 2π − = ou -
3 3 3
4º Quadrante:
5π π
x=− + 2kπ ou x = - + 2kπ
3 3

Agrupando as respostas da equação:


π
{ x ∈ lR | x = ± + 2kπ } ( k ∈ Z)
3
Exercícios:
1. Resolva as equações:
π π
1º quadrante: ⇒ x= +2k π a) cosx = 0 b) cos x = 1
6 6 c) cos x = -1 d) cos x = 9
π 5π 5π
2º quadrante: π - = ⇒ x= +2 k π 2. Resolva as seguintes equações:
6 6 6
Resposta: 3 2
a) cos x = b) cos x = -
 π   5π  2 2
 x ∈ lR | x = + 2kπ  ou  x ∈ lR x = + 2kπ 
c) 2 cos x - 1 = 0 d) 2cos x - 2 =0
 6   6 
∈ e) cos x = 0
(k Z)
Respostas:
Exercícios: π
1. Resolva as equações: 4) { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
a) sen x = 0 b) sen x = 1 c) sen x = - 1 6
d) sen x = 7 3π
5) { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
4
2. Resolva as seguintes equações:
π
3 1 3 6) { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
a) sen x = b) sen x = c) sen x= - 3
2 2 2 π
2 7) { x ∈ lR | x = ± + 2kπ }
d) sen 3x = e) sen x = sen 20º 4
2 π
f) sen x = sen 130º 8) { x ∈ lR | x = + kπ } (k ∈ Z)
2
Respostas:
3ºTIPO: Equações em tangente
π 2π
c) { x ∈ lR | x = + 2 k π ou x = + 2 kπ } tg x = m ∀ m real
3 3

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Exemplo: Exercícios:
3 Resolva as seguintes equações:
Resolver a equação tg x = a) 2 sen2 x - 5 sen x + 2 = 0
3 b) 2 cos2 x – cos x = 0
O x pertence ao 1º ou 3º quadrantes. c) cos2 x - cos x = 0
d) 2 sen x - cosec x = 0
e) 2cos2 x + 5 cos x +2 = 0
f) 1 + 3 tg2 x = 5 sec x
Respostas: (k ∈ Z)

• { x ∈ R / x =30°+k.360° ou x=150°+k.360°)
π π
• {x ∈ R/x= + k π ou x = ± + 2kπ }
2 3
• { x ∈ R / x = 90º + k.180º ou x = k. 360º}
π
1º quadrante: arco: • {x ∈ R/x=
6 π 7π 11π
π = + 2k π ou x = + 2 k π ou x = + 2kπ }
x= + 2kπ 2 6 6
6 2π
7π π • {x ∈ R/x= ± + 2kπ }
3º quadrante: arco: π + = 3
6 6 π
• {x ∈ R/x= ± + 2k π }
7π 3
x= + 2kπ
6 2. sen x – cos x = 1
sen x = 1 + cos x ⇒ ( 1 +cos x)2+ cos2x = 1
Estas respostas podem ser agrupadas em : 2cos2x + 2cos x = 0 ⇒ cos x = 0; cos x = -1
π π
{ x ∈ lR | x = +kπ } ( k ∈ Z) cos x = 0 ⇒ sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ
6 2
Note que a tangente é periódica de período igual a π rd. cos x = -1 ⇒ sen x = 0 ⇒ x = π + 2 k π

Exercícios: Exercícios:
Resolva as seguintes equações, agrupando as respostas: Resolva as seguintes equações:
3 a) sen x + cos x = 1
a) tg x = 3 b) tg x =
3 b) cos x + 3 sen x = 1
c) tg x = - 3 d) tg x = - 1 c) cos x + 3 sen x = 2
e) tg x = tg 50° f) tg 4x = tg 80° d) sen x + 3 cos x = 1
g) tg 3x= tg 150º h) 3 tg x + 3 =0
Respostas: (k ∈ Z )
Respostas:
π
π a) { x ∈ R/ x= 2kπ ou x =
+ 2kπ }
a) { x ∈ lR | x = +kπ } 2
3

π b) { x ∈ R / x = 2 k π ou x = + 2kπ }
b) { x ∈ lR | x = +kπ } 3
6
π
2π c) { x ∈ R/ x= + 2kπ }
c) { x ∈ lR | x = +kπ } 3
3
π 11π
3π d) {x ∈ R/ x= + 2 k π ou x = + 2kπ }
d) { x ∈ lR | x = +kπ } 2 6
4
e) { x ∈ lR | x = 50º + k . 180º } 3. sen 6x - sen 2x = 0
f) { x ∈ lR | x = 20º + k . 45º } 2x 6 x + 2x
g) { x ∈ lR | x = 50º + k . 60º } 2 . sen 6x - . cos =0 ⇒
2 2
h) { x ∈ lR | x = 150º + k . 180º } ( k ∈ Z ) 2 . sen 2x . cos 4x = 0

4º TIPO : Equações gerais sen 2x = 0 ⇒ 2x = k π ⇒ x =
Exemplos: 2
Resolver cada equação trigonométrica : π π kπ
cos 4x = 0 ⇒ 4x = +k π ⇒ x= +
1) sen2x - sen x = 0 2 8 4
sen x (sen x – 1 ) = 0 Exercícios:
Resolva as seguintes equações:
sen x = 0 ⇒ x = 0 + k π = k π
a) sen 4x +sen x = 0
π b) cos 3x – cos x = 0
sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ ( k ∈ Z)
2 c) sen 4x - sen 2x = 0
d) cos 6x + cos 2x = 0
Resolve-se a equação do 2º grau, interpretando-se cada solução. Respostas : (k ∈ Z)

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2kπ π 2kπ π 2π
a) { x ∈ lR | x = ou x = + } f) { x ∈ lR | <x < }
5 3 3 3 3
kπ π 5π
b) { x ∈ lR | x = } g) { x ∈ lR | 0 ≤ x ≤ ou ≤ x < 2π }
2 6 6
π kπ 2π 4π
c) { x ∈ lR | x = k π ou x = + } h) { x ∈ lR | ≤x ≤ }
6 3 3 3
π kπ π kπ π 5π
d) { x ∈ lR | x = + ou x = + } i) { x ∈ lR |0 ≤ x ≤ ou ≤ x < 2π }
8 4 4 2 3 3
4. sen2 x - 2 3 . sen x . cos x + 3 . cos2 x = 0 π π 5π 3π
j) { x ∈ lR | <x < ou <x< }
Divide-se por (cos2 x ≠ 0), os dois membros da equação. 4 2 4 2
sen 2 x 2 3 ⋅ sen x ⋅ cos x 3 ⋅ cos2 x π 5π 3π 11π
− + =0 k) { x ∈ lR | <x ≤ ou <x< }
cos2 x cos2 x cos2 x 2 6 2 6
tg2x – 2 3 . tg x + 3 = 0 2. Resolva as seguintes inequações :
π • 2 sen2 x - sen x ≥ 0
tg x = 3 ⇒ x= + kπ ( k ∈ Z) • 2 cos2 x + cos x ≤ 0
3
• 2 cos2 x - cos x – 1 > 0
Exercícios:
Resolva as seguintes equações: 3. Qual é o domínio de f(x) = 2 cos x - 1 ?
a) 3 sen2x - 4 3 . sen x . cos x + 3 cos2x =0 Respostas:
π 5π
b) + 2 3 . sen x . cos x + 3
sen2x cos2x =0 { x ∈ lR | + 2kπ ≤ x ≤
+ 2kπ ou
2. a) 6 6
Respostas: (k ∈ Z)
π + 2kπ ≤ x ≤ 2π + 2kπ }
π π
12) { x ∈ lR | x = + k π ou x = +kπ } π 2π
6 3 { x ∈ lR | + 2kπ ≤ x ≤ + 2kπ ou
2π 2 3
b)
13) { x ∈ lR | x = +kπ } 4π 3π
3 + 2kπ ≤ x ≤ + 2kπ }
3 2
15. INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 2π 4π
Inequações trigonométricas são desigualdades envolvendo funções c) { x ∈ lR | + 2kπ < x < + 2kπ }
3 3
trigonométricas.
Exemplo: π π
3. ) { x ∈ lR | - + 2kπ ≤ x ≤ + 2kπ } (k ∈ Z)
2 3 3
Resolver a inequação : sen x >
2
16. FUNÇÕES CIRCULARES INVERSAS
π 3π Para que uma função admita inversa, ela deve ser bijetora. Como as
O x varia de a , ou seja:
4 4 funções seno, co-seno e tangente não são bijetoras, devemos restringir o
π 3π domínio de cada função para achar a função inversa.
<x< • Função arc sen
4 4
É a função definida por :

y = arc sen x
π π
d) 1 ≤ x ≤ +1e- ≤y≤
2 2

π 3π
Resposta: { x ∈ lR | + 2kπ < x < + 2kπ }
4 4
(k ∈ Z)

Exercícios:
1. Resolva as seguintes inequações, para 0 ≤ x ≤ 2 π :
3 1
a) sen x > b) sen x ≤
2 2 • função arc co-seno
1 1 É a função definida por :
c) cos x ≤ - d) cos x ≥ y = arc cos x
2 2
3 -1 ≤ x ≤ +1 e 0 ≤ y ≤ π
e) tg x > 1 f) tg x ≤ -
3
Respostas:

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b) RELAÇÕES MÉTRICAS:
Em todo triângulo retângulo, temos as seguintes relações.
a2 = b2 + c2 b2 = a . m
c2 = a . m h2 = m . n
a.h=b.c

S= bc = ah
2 2

• Função arc tangente

É a função definida por:

y = arc tg x
π π
x ∈ lR e - < y<
2 2 Com todas estas relações, podemos resolver um triângulo, que
consiste em determinar as medidas dos ângulos, dos lados e da área.

Exercícios:
5) Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 10 cm e um dos
ângulos agudos 30°. Calcule a medida do cateto menor.
6) Uma escada apoiada num muro vertical forma com ele um ângulo
de 60°. O pé da escada fica a 6 m do muro. Qual é a medida do
comprimento da escada?
7) Os lados congruentes de um triângulo isósceles medem b e
formam um ângulo de medida A. Dê a expressão da área desse
triângulo.
Respostas:
Exercícios:
b2 . sen Â
Assinale a alternativa correta: 1) 5 cm 2) 4 3 m 3) S =
6) O valor de α em α = arc sen 1/2 é : 2
a) π / 3 b) π /4 c) π /6 d) π / 2
• Triângulos quaisquer

α 3 α a) LEI DOS SENOS:


7) Dada a igualdade = arc sen , é igual a :
2 "Em qualquer triângulo, as medidas dos lados são proporcionais aos
a) π / 2 b) π / 6 c) π / 4 d) π / 3 senos dos ângulos opostos e a constante de proporcionalidade é a medida
do diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo."
8) Calculando α em α = 3 arc tg ( - 1) , temos:
a) -3 π /4 b) π / 4 c) 5 π / 4 d) π / 6 a b c
= = = 2R
sen A sen B sen C
Respostas: 1) c 2) d 3) a

17. RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS


Estudaremos os triângulos determinando as medidas de seus lados, de
seus ângulos e da sua área.

• Triângulos retângulos
Triângulo retângulo é um triângulo que tem um ângulo de medida igual
a 90°.

b) LEI DOS CO-SENOS:


"Em qualquer triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual a
soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados menos o duplo
produto das medidas desses lados pelo co-seno do ângulo formado por
eles."
d) a é a medida da hipotenusa. a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
e) b e c são as medidas dos catetos.
f) S é a medida da área. b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B

c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C
a) RELAÇÕES TRIGONOMÈTRICAS:
 b  c  b
sen B̂ = a cos B̂ = a tg B̂ = c
  
sen Ĉ = c cos Ĉ = b tg Ĉ = c
 a  a  b

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Exercícios: 3π
ResoIva os seguintes problemas: 3. a) 205º b) 183º c) rd
1. São conhecidos os seguintes elementos de um triângulo ABC: os 2
lados de medidas c = 8 cm e a = 5 cm e a medida do ângulo A 4. a) 0 b) –5 c) –2
igual a 30°. Calcule a medida do lado b. 1
5. - ≤ m ≤ 1
3
2. Calcule a área do triângulo, conhecendo-se os ângulos A, B e C 6. [ - 2, 2 ]
e a medida do lado BC igual a a.
7. 6 certos e 3 errados
3. Se num triângulo ABC têm-se  = 45°, b = 4 cm e c = 2 cm,
quanto vale sen C? 8. –2 9. m = 0 10. 0 11. 2
4. Num triângulo ABC, onde AB = 2 cm, AC = 3 cm e o ângulo  12. Simplificar a expressão:
= 60° quanto é o quadrado da medida do lado BC em cm2 ? π
sen( − x) + sen ( π + x)+ cos ( π - x)+ cos ( 2π - x)- sen ( - x)
2
5. No triângulo ABC, o ângulo  tem 120°, o lado BC mede 6 cm e 13. Reduza ao 1º quadrante :
o lado AC é o dobro do lado AB. Quanto vale o lado AC ? sen 250° + tg 110° - tg (-70°) +cos 110° - sen (-70°)
Respostas: 14. Calcular: 4 . sen 330° + tg2 120° - sec 780°.
a2 ⋅ sen B̂ ⋅ sen Ĉ 5
1) ( 4 3 ± 3) cm 2) 15. Sendo sec a = , calcular:
2 sen  3
10 cos (60° + a) + cos (60° - a).
12 7
3) 4) 7 5) cm
10 7 3
16. Dado sen a = (a do 2º Q), calcular sen 2a.
EXERCÍCIOS FINAIS DE TRIGONOMETRIA 5
1. Um relógio de ponteiros marca exatamente 4 horas. Qual é a medida
do menor arco formado pelos ponteiros? 17. Se sen x - cos x = m, encontre sen 2x.

2. Um arco de medida x pertence ao 3º quadrante. Qual é o quadrante 18. Para A = 1 + 2 cos2x - cos 2x, ache A3.
x 19. Conhecida tg y = − 2 , calcule cotg 2y.
do arco ?
2
3. Encontre a menor determinação dos arcos : sen 3a cos 3a
20. Calcule: − .
15π sen a cos a
a) 1285° b) - 897° c) rd
2
21. Determinar sen 75° - cos 75°.
4. Calcule o valor numérico de:
π π 22. Calcule:
a) sen2 + cos π + 6 ⋅ cos − 3 ⋅ tg 3 π sen2x + cos2x + sen22x+ cos22x + sen23x+cos3x.
2 2
b) 4.sen2180°+2.tg 180° - 6.cos2360° + cosec290° 23. Qual é a solução de: sen2x - 3 . sen x + 2 = 0 ?
c) cotg2270° + 3. tg2360° - 2. sec2180°
24. Resolver a equação: 2 (cos x + sec x) = 5.
5. Quais são os valores reais de m, que satisfazem a condição sen x =
3 m -1 25. Se 0 ≤ x ≤ 2 π , qual é o conjunto solução da equação: 2 sen2x + 5
?
2 sen x + 2 = 0 ?
6. Encontre o conjunto imagem da função f(x) = 2. cos x.
 1  1 
7. Responda com CERTO ou ERRADO, analisando o sinal de cada 26. Sendo arc sen  −  = arc cosec   , ache a.
função trigonométrica:  a  2a − 3 
a) sen 290° < 0 b) cos 260° > 0
c) tg (-140°) < 0 d) sec 350° > 0 1
e) cosec 105° > 0 f) cotg 220° < 0 • Qual é a menor solução em graus inteira e positiva de sen x > ?
2
g) sen 850° > 0 h) cos 1180° < 0 .
i) tg (-390°) < 0
• Os lados de medidas iguais de um triângulo isósceles medem 2 cm
5 e o ângulo entre eles 30°. Calcule a área do triângulo.
8. Sendo cosec x = ( x ∈ 2º Q), calcule:
3
10.sen x – 5 . cos x +16. tg x Respostas:
12) cos x
13) - cos 70°
9. Dado cos x = m e sen x = m2 + 1 , calcular m. 14) –1
cotg x tg x 3
10. Simplificar: − cot g2 x 15)
sec x - 12 5
11. Qual é o valor de y = 2 .sen2 480°+cos (-60°) ? 24
Respostas: 16) -
25
2π 17) 1 – m2
1. rd 2. 2º Q
3 18) 8

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2 4.4 ÁLGEBRA II: Matrizes: conceitos e operações;
19) determinantes; sistemas lineares; análise combinatória:
4
20) 2 princípio fundamental da contagem; arranjos, combinações e
permutações simples; probabilidades.
2
21)
2 MATRIZES
22) 3
π NOÇÕES GERAIS
23) + 2kπ
2 Matriz retangular
Quando dispomos números (ou letras) numa tabela retangular, assim,
24) ± π + 2kπ por exemplo:
3
7π 11π
25) rd, rd 3 6 4 2 1ª linha
6 6
26) 1 4 3 5 6 2ª linha
27) 31º
28) 1 cm2
1ª coluna
RESUMO:
2ª coluna

3ª coluna

4ª coluna

de tal forma que esses números (ou letras) ocupem o cruzamento de uma
tinha e uma coluna, dizemos que formamos uma matriz retangular.

Você nota também que, para localizar um elemento qualquer de uma


matriz, basta saber em que intersecção de linha e coluna ele se encontra.
Usa-se, no entanto, escrever os elementos de uma matriz entre col-
sen AM = 0 Q = P M chetes [ ], ou entre parênteses ( ), ou ainda entre duas barras verticais de
cada lado || ||.
cos AM = 0 P = Q M
Desse modo, aquela tabela do início pode assumir uma destas três
tg AM = A T
formas:
cotg AM = B R  3 6 4 2 3 6 4 2 3 6 4 2
  ou   ou
sec AM = 0 T
 4 3 5 6 4 3 5 6 4 3 5 6
cossec AM = 0 R
Qualquer uma dessas formas está representando uma matriz
SINAIS DAS FUNÇÕES retangular.
quadrante sen cos tg cotg sec cossec
I + + + + + + Ordem da matriz
II + - - - - + A ordem de uma matriz simboliza-se por m X n, onde m representa o
III - - + + - - número de linhas e n o número de colunas.
IV - + - - + - 3 4 6
Exemplo: A =  
2 5 7
FUNÇÕES
A é uma matriz de ordem 2 X 3 (2 linhas e 3 colunas).
0º 30º 45º 60º 90º 180º 270º 360º
π π π π 3π Representação genérica de matrizes
0 π 2π
6 4 3 2 2 É costume representarmos matrizes através de letras, assim, por
exemplo:
1 2 3
sen 0 1 0 -1 0 a b c  m n
2 2 2    
d e f   o p
3 2 1 ordem: 2 X 3 ordem: 2 X 2
cos 1 0 -1 0 1
2 2 2 É usual também representarmos todos os elementos de uma matriz
por meio de uma só letra, seguida de um índice composto de dois núme-
3 ros: o primeiro indicando a tinha, e o segundo, a coluna a que pertence o
tg 0 1 0 0
3 3 elemento considerado.
Observe:
3 3
cotg 1 0 0 b11 b12 b13 
3 a a a13   
A =  11 12  B = b 21 b 22 b 23 
2 3 2 a
 21 a a 23 
sec 1 3 2 -1 1 22
b31 b32 b33 
2 2 3 O elemento a11 ocupa a 1ª linha e 1ª coluna.
cossec 2 3 1 -1 O elemento a23 ocupa a 2ª linha e 3ª coluna.
O elemento b32 ocupa a 3ª linha e 2ª coluna.
O elemento b22 ocupa a 2ª linha e 2ª coluna.

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O elemento aij é o elemento genérico que ocupa a i-ésima linha e j- Diagonais de uma matriz quadrado M de ordem n
ésima coluna. Diagonal principal
Diagonal principal é o conjunto dos elementos aij de M, para as quais:
Com esta notação aij, podemos simbolizar sinteticamente aquelas duas i=j
últimas matrizes A e B, escrevendo apenas: Exemplos:
A = (aij) 2 x 3 B = (bij) 3 x 3 a11 a12 a13 
ordem ordem  
M = a 21 a 22 a 23 
Baseando-se no que foi exposto, então, uma matriz M de ordem m X n a 31 a 32 a 33 
pode ser escrita assim:
 a11 a12 ... a1n  Diagonal principal = { a11, a22, a33 }
 
 a 21 a 22 ... a 2n  3 5 8 
 . . ... .   
M = 2 - 2 4 
M=  
 . . ... .  6 9 1
 . . ... . 
  Diagonal principal = { 3, -2, 1 }
a
 m1 a m2 ... amn 
Diagonal secundário
Ou, sinteticamente, deste modo : Diagonal secundária é o conjunto dos elementos ajj de M, para os
 i ∈ {1, 2, 3, 4,..., m} quais: i + j = n + 1
M = aij  ( ) Exemplos:
 j ∈ {1, 2, 3, 4,..., n}
a11 a12 a13 
ou ainda assim:  
i ∈ N | ≤ i ≤ m M = a 21 a 22 a 23 
( )
M aij  a 31 a 32 a 33 
 j ∈ N |≤ j ≤ n
diagonal secundária = (a13, a22, a31)
Matriz quadrada 1 3 2 - 5
Quando a matriz possui o mesmo número de linhas e colunas, dize-  
0 -3 2 4
mos que ela é uma matriz quadrada de ordem n, sendo n igual ao número M = 
de linhas e igual ao número de colunas. 2 1 5 0
Exemplos:  
7 2 1 - 6
a b diagonal secundário = (-5, 2, 1, 7)
  → matriz quadrada de ordem 2
c d
Matriz diagonal
0 3 − 2 Uma matriz quadrada M = (ajj) de ordem n ≥ 2 que possui todos os
 
− 5 4 3  → matriz quadrada de ordem 3 elementos nulos, exceto os que formam a diagonal principal, é denominada
 0 − 1 7  matriz diagonal.

Simbolicamente, temos uma matriz diagonal quando : aij = 0, com i


Matriz linha ≠ j
Toda matriz que possui somente uma linha (ordem 1 X n) recebe o
nome de matriz linhas. Exemplos:
Exemplos:
3 0 0  2 0 0 
[ ]
a b c → matriz linha de ordem 1X 3     4 0
0 7 0  0 0 0   
0 0 − 4 0 0 - 1 0 3 
[ ]
4 −1 0 7 → matriz linha de ordem 1 X 4
Matriz coluna
Toda matriz que possui somente uma coluna (ordem m X 1) recebe o Matriz escalar
nome de matriz coluna. Uma matriz diagonal que possui todos os elementos não-nulos iguais
recebe o nome de matriz escalar.
Exemplos:
Exemplos.
9
  − 2 0 0  a 0 0
3 → matriz coluna de ordem 3 X 1     3 0 
2  0 −2 0  0 a 0  
 0 0 − 2 0 0 a 0 3 
x
 
 y  → matriz coluna de ordem 4 X 1 Matriz unidade
z Quando uma matriz escalar possui todos os elementos não nulos
  iguais à unidade, dizemos que ela é uma matriz unidade e indicamos por In.
w  Exemplos:
1 0 0
Resumo:  
I3 = 0 1 0  → matriz unidade de terceira ordem
 Toda matriz de ordem m X n (m ≠ n) é matriz retangular. 0 0 1
 Toda matriz de ordem n X n é matriz quadrada de ordem n.
 Toda matriz de ordem 1 X n é matriz linha. 1 0
I3 =   → matriz unidade de segunda ordem
 Toda matriz de ordem m X 1 é matriz coluna. 0 1

Matemática 56 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Em linhas gerais, você deve ter percebido que: Problemas resolvidos envolvendo matrizes
a) calcular x e y, para que tenhamos:
Toda matriz unidade é uma matriz escalar. Toda matriz escalar é uma x + 3 4  8 4 
matriz diagonal.  = 
Toda matriz unidade é uma matriz diagonal  5 2 y − 1 5 3y − 4

Matriz nula Resolução:


Damos o nome de matriz nula a toda matriz que possui todos os Para que duas matrizes sejam iguais, os elementos que ocupam
elementos nulos. posições
iguais devem ser iguais. Logo:
Exemplos: x+3=8 ⇒ x=5
0 0  2y – 1 = 3y – 4 ⇒ y = 3
  → indicação : 0 2 x 2 Resposta: x = 5 e y = 3
0 0 
0 0 0  b) Determinar x, y e z, de modo que a matriz seguinte:
  → indicação : 0 2 x 3  x 0 0 
0 0 0 
 
x − 6 x − y z + 4
Matriz transposta  y − 2 0 y + z 
Consideremos as matrizes seguintes:
seja matriz diagonal, e escrever a matriz obtida.
3 5 
3 4 5  
A =   B = 4 6 Resolução:
5 6 7 5 7  Para que a matriz dada seja matriz diagonal, os elementos que não
pertencem à diagonal principal devem ser nulos. Donde:
x-6=0 ⇒ x=6
y-2=0 ⇒ y=2
z + 4 = 0 ⇒ z = -4

Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valo-
res e efetuando os cálculos de acordo com as operações indicadas, obte-
mos a matriz pedida:
Note que elas possuem esta particularidade: 6 0 0 
O que é linha numa é coluna na outra, e vice-versa, ordenadamente.  
Quando isto ocorre, dizemos que B é transposta de A ou que A é 0 4 0 
0 0 − 2
transposta de B.

A transposta de uma matriz A simbolizamos por At. c) Calcular x, y e z, de modo que a matriz seguinte:
Portanto: B = At e também Bt = A  x + z 3y − 6 
 
Em outras palavras, dada uma matriz A qualquer, para obtermos a sua  x − 4 3z − 3y 
transposta At, basta trocarmos as linhas pelas colunas, como segue.
Observe: seja matriz escalar, e escrever a matriz obtida.
 3 7
  3 - 2 1 Resolução:
A = - 2 4  At =   Para que a matriz dada seja matriz escalar, os elementos da diagonal
 1 3  7 4 3 principal devem ser iguais, e os elementos que não pertencem a diagonal
principal devem ser nulos. Consequentemente :
3y - 6 + 0 ⇒ y = 2 e x + z = 3z - 3y ⇒
2z = x + 3y
x-4=0 ⇒ x=4
Se x = 4 e y = 2, então: 2z = 4 + 6 ⇒ 2z = 10 ⇒ z = 5
Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valo-
res e efetuando os cálculos conforme as operações indicadas, obtemos a
Igualdade de matrizes 9 0 
Duas matrizes de mesma ordem são iguais, se, e somente se, os matriz pedida:  
elementos que ocupam a mesma posição são iguais. 0 9 
Atividades
Não se esqueça: só existe igualdade de matrizes que possuam a Noções gerais sobre matrizes
mesma ordem A. Responda as questões seguintes:
Exemplos: 1) O que é matriz?
a) Estas matrizes, A e B: 2) Qual é o número de linhas e colunas de [aij] 3 x 6 ?
2 8  2 y  3) O que é matriz quadrada?
A =   B =   4) Como se chama a matriz de ordem 1 x 5?
 x 4 1 4 5) Como se chama a matriz de ordem 5 x 1?
serão iguais se, e somente se: x = 1 e y = 8. 6) Quais são os elementos da diagonal principal da matriz
⇔ 4 44
b)  x y 7 - 2 644 47 8 x = 7 y = -2 7 1 
 =  se e somente se 

m n 4

- 5 m = 4 n = - 5  ?
5 3

Matemática 57 A Opção Certa Para a Sua Realização


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7) Quais são os elementos da diagonal secundária da matriz x + 2 3  5 3 
0 1 6  4)   = 
 5 y − 2   5 2y + 4
 
 2 0 3 ? 2x + 3y z + 3   11 8
7 8 0 5)   = 
 x − 4y 2z − 3 - 11 7
B. Construa as matrizes seguintes: x 2  1 2
6)   =  
1) A = [ajj] 2 x 2, sendo aij = 2i – j 4 y  4 2
2) A = [aij] 3 x 3. sendo aij = i2 + 3j
 x + y 1 5 1
− 2, se i = j 7)  =  
A = [aij] 2 x 3 sendo aij = 
3)
 y 2 2 2
3i, se i ≠ j
x 2 y  25 4
C. Dadas as matrizes seguintes: 8)  2
=  
 x y  - 5 16 
 1 7  x - 1 0 3x + 4y 5 
A =  , B =  , C =  , x + y x − y 
5 1 
 2 5   0 3   0 x - 3 9)    =2
 1 - 7  z 3 x 
4 
D =  
2 5  3x 12  12 x + y 
10)   =  
Assinale com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as  5 2z  5 8 
afirmações:
1) A é matriz quadrada. Respostas:
2) C é matriz retangular. A.
3) A = D. 1) Matriz é uma tabela retangular de números ou letras, distribuídos
4) D ≠ A. em linhas e colunas
5) B é matriz diagonal. 2) Em [aij]3x6, 3 indica o número de linhas e 6 indica o número de
6) B pode ser matriz escalar. colunas.
7) C não é matriz diagonal. 3) Matriz quadrada é a que possui o mesmo número de linhas e de
8) C não pode ser matriz nula. colunas.
4) A matriz 1 X 5 caracteriza uma matriz linha.
D. Forme as matrizes transpostas das matrizes seguintes: 5) A matriz 5 X 1 caracteriza uma matriz coluna.
3 2 1 9 4 a b  7 1
1)   2)   3)   6) A diagonal principal da matriz   é o conjunto {7, 3}.
0 3 7 3 2 b a 5 3
0 1 6 
E. Determine x, y e z, para que a matriz seguinte seja matriz diagonal:  
2x + 1 x z+3  7) A diagonal secundária da matriz 2 0 3 é o conjunto {7, 0,
  7 8 0
A =  0 x-y y-2 
 0 0 x + y + z 6 }.
4 7 10
F. Determine r, s, t e u, de modo que as matrizes seguintes sejam 1 0 -2 3 3
B. 1) 2) 7 10 13 3)
matrizes diagonais: 3 2 6 -2 6
2r + 1 r s+3  12 15 18
  C. 1) (V), 2) (F), 3) (F), 4)(V), 5)(V), 6)(V), 7)(V), 8)(V)
A = 0 r-s t-2 
 0 0 r + s + t  3 0
9 3 a b
D. 1) 2 3 2) 3)
r + 2u 2r + 3s 0  4 2 b a

B =  3r − 9 4r + s 3t + u
 1 7
 0 6t − 24 s + 3t  E. x = 0, y = 2, z = -3
4 6  9 6 4 + 9 6 + 6  13 12 
G. calcule m, n e p, de modo que as matrizes seguintes sejam        
x =  2 - 2  + 6 6  =  2 + 6 − 2 + 6  =  8 4
matrizes escalares:
3m - 9 0 0  0 - 4 3 0 0 + 3 − 4 + 0  3 − 4
m + p 2n + 6  
A=  B=  0 12 p - 6  2A 3B
m + 6 2p − n  r = 3
 0 0 4n - 8
r = 0 
H. calcule x, y e z, de modo a tornar verdadeiras as igualdades  s = -2
seguintes: F. matriz A s = -3 matriz B
t = 2 t = 4
x + 4y  9  u = -12
1)   =  
 x − 2y  - 3  m = -6 m = 7
x 2  1 2  
2)   =   G. matriz A n = -3 matriz B n = 5
4 y  4 2 p = -9 p = 6
 
x 2 y  1 - 1
3)  2
=  
 x y  - 1 1 

Matemática 58 A Opção Certa Para a Sua Realização


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x = 1 x = 1 x = -1 x = 3 Produto de um número real por uma matriz
1)  2) 3) 4) Dada uma matriz A = (aij) de ordem m X n e um número real a, define-
 y = 2  y = 2 y = -1 y = -6 se produto de a por A, e indica-se α . (A), como sendo a matriz B = (bij)
x = 1 também de ordem m X n, tal que : bij = aij ( 1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n )
 x = 1 x = 3 x = -5
H. 5)y = 3 6) 7) 8) Exemplos:
z = 5  y = 4  y = 2 y = 4
  3 2  3 ⋅ 3 3 ⋅ 2  9 6
3⋅  =  = 
x = 3 x = 4 α  − 1 4 3 ⋅ (− 1) 3 ⋅ 4 − 3 12
 
9)y = 2 10)y = 8 A B
z = 3 z = 4
  a a12  α a11 α a12 
α ⋅  11 = 
OPERAÇÕES COM MATRIZES a21 a22  α a21 α a22 
Adição de matrizes A B
Dadas duas matrizes A = (ajj) e B = (bjj), ambas de ordem m X n, defi-
ne-se soma da matriz A com a matriz B como sendo a matriz S = (sij) Então:
também de ordem m X n, tal que : Problemas resolvidos envolvendo operações com matrizes
sij = aij + bij (1 ≤ i ≤ m, 1 ≤ j ≤ n) a) Sendo
0 3  - 1 1  6 - 2
Exemplos: A = , B =  eC=  ,
 4 - 2   8 0  - 5 7 
a a12  b11 b12   a11 + b11 a12 + b12 
a)  11 + =  calcular: X = A + B - C.
a21 a22  b21 b22  a21 + b21 a22 + b22 
A B S Resolução:
 0 - 1- 6 3 + 1 + 2  − 7 6 
 1 3 6 7 7 10 =  = 
b)  + =   4 + 8 + 5 - 2 + 0 - 7  17 − 9
 4 5  3 4  7 9 
A B S b) Calcular X = 2A + 3B, sendo

Então: 0 3  − 1 1 − 6 2 
x= + − =
Para adicionar duas matrizes de mesma ordem, basta adicio-  4 − 2  8 0  5 − 7
nar seus elementos correspondentes
A B C
2 3  3 2 
Matriz oposta    
Dada uma matriz A de ordem m X n, se trocarmos os sinais de todos A = 1 - 1 e B = 2 2
os seus elementos, obteremos outra matriz, denominada oposta de A. 0 - 2  1 0
Indica-se a matriz oposta de A por -A
Resolução:

Exemplo: c) Resolver a equação matricial:


 2 - 4 - 2 4   1 3 4 - 3 0 1
A=  -A =   X +  =  
- 1 3   1 - 3  4 3 1  - 1 5 3
- A é a matriz aposta de A. Resolução:
A matriz X tem que ser obrigatoriamente do tipo 2 X 3, pois, de acordo
Convém saber também que : com a regra geral da adição de matrizes, sõ podemos somar matrizes de
0 0 ordens (tipos) iguais.
A + (-A) =  =0
0 0 a b c 
Seja: X =  
d e f 
Isto é : Então:
A soma de uma matriz com a sua oposta é uma matriz nula a b c   1 3 4 - 3 0 1
 + = 
d e f  4 3 1  - 1 5 3
Subtração de Matrizes
Dadas duas matrizes A = (aij) e B = (bjj), ambas de ordem m X n, defi-  a + 1 b + 3 c + 4 - 3 0 1
  =  
ne-se diferença entre a matriz A e a matriz B como sendo a soma da matriz d + 4 e + 3 f + 1  -1 5 3
A com a oposta de B. Isto é:
A - B = A + ( -B )
Donde:
a + 1 = -3 ⇒ a = -4 d + 4 = -1 ⇒ d = -5
exemplo:
b + 3 = 0 ⇒ b = -3 e + 3 = 5 ⇒ e = 2
c + 4 = 1 ⇒ c = -3 f + 1 = 3 ⇒ f = 2
5 6 7 5 5 6 − 7 − 5 − 2 1 
2 3 − 1 8 = 2 3 +  − 1 − 8 =  1 − 5 - 4 - 3 - 3 
          X= 
1 4 2 4  1 4 − 2 − 4  − 1 0  - 5 2 2 
A B A −B A −B

Matemática 59 A Opção Certa Para a Sua Realização


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d) Resolver o sistema de equações matriciais: 4 9 
 X - Y = 3A - 2B 2) X +   =  
 5  8 
 X + Y = 5A + 4B 2 - 5 0 4   - 3 1 
3 4  2 5  3) X +   =   -  
    3 - 1  1 0   2 - 1
sendo: A = 2 5  e B =  1 6
1 3 0 - 1
0 1  1 7 4) 2X +   = 3⋅ 
2 4 3 2 
Resolução:
E. Resolva os sistemas matriciais seguintes:
Somando, membro a membro, as equações do sistema, resulta: 2X
=8A + 2B ⇒ X = 4A + B  X + Y = A - 2B

Multiplicando por –1 a primeira equação do sistema e em seguida  X - Y = 2A + B
somando ambas, membro a membro, resulta: 2Y = 2A + 6B ⇒ Y = A 1)
+ 3B 5 - 3   0 2
sendo A =   e B=  
4 1  - 1 3 
Donde:
X + Y = A + B
12 16   2 5 14 21 
X - Y = B - A
X =  8 20 +  1 6 =  9 26 2)  1 3 1 4
 0 4   1 7  1 11     
sendo A = 2 0 e B = 2 3 
4A B 4 3 7 2
3 4 6 15 9 19  Produto de matrizes
      Dadas as matrizes A = (aij ) m X p e B = (bjk) P X n, define-se produto
y = 2 5 + 3 18 = 5 23
de A por B, que se indica por A . B ou AB, como sendo a matriz: C = (cik)
0 1 3 21 3 22 m X n → C = AB
A 3B
Portanto: onde cada elemento cik de C é obtido multiplicando cada elemento da linha
14 21 9 19  de índice 1 da matriz A pelo correspondente elemento da coluna de índice
    k da matriz B e adicionando os produtos obtidos.
X =  9 26 e Y = 5 23 
 1 11 3 22 Decorre da definição a seguinte observação :
O produto AB só pode ser obtido quando a matriz A tiver o número de
colunas igual só número de linhas da matriz B, ou seja, quando A for do
Atividades
tipo m X p e B for do tipo p X n.
Adição e Subtração de matrizes
A. Efetue:
Desse modo, conforme definição, obtém-se A . B = C do tipo m X n.
1) [ ]
3 2 4 1 + 2 1 -5 [ -3]
1 5 7  0 4 - 5 Baseando-se no que foi exposto, por exemplo, existem os produtos de
2)   +   matrizes:
3 2 0 - 3 - 1 - 3  A B AB = C

10 6 3 6 a) 2 X 3 por 3 X 4 ⇒ 2X4


3)   -   b) 3 X 2 por 2 X 3 ⇒ 3 X3
 5 7 2 1
c) 2 X 2 por 2 X 2 ⇒ 2 X2
B. Sendo:
d) 3 X 1 por 1 X 2 ⇒ 3X2
2 4   4 6 9 0
A =  , B =  , C =  , calcule :
3 - 1  - 2 8  0 3 Veja agora como se calcula o produto de matrizes:
A
B
1) 2A + B – C 0 3 0 ⋅ 6 + 3 ⋅ 7 0 ⋅ 8 + 3 ⋅ 9
 6 8 
a)  1 4 ⋅ 
2) -A+B+C 
3) 2(A - B) + C  1⋅ 6 + 4 ⋅ 7 1⋅ 8 + 4 ⋅ 9  =
=
7 9  2 ⋅ 6 + 5 ⋅ 7 2 ⋅ 8 + 5 ⋅ 9
4) 2B + C - 3A 2 5  
5) 2(B + C) - 3A
6) 2(B - C) + 3(A - C) 3 X2 2X2
C. Calcule x, y, z e w, em cada um dos casos seguintes:  21 27 
x 4 0  2 7 3  4 11 3  
= 34 44 
1)   +   =  
 3 6 - 1  5 y 4  8 10 3 47 61
x y  x 6   4 x + y 3 X 2
2) 3   =   +  
z w  − 1 2w  z + w z  A B C
a b  m n p am + bq an + br ap + bs
D. Resolva as equações matriciais seguintes: a)   ⋅  = 
0 1  1 0 c d  q r s   cm + dq cn + dr cp + ds
1) X +   =   2 X 2 2 X 3 2 X 3
1 0 0 1

Matemática 60 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Atividades
Produto de matrizes Efetuando o produto indicado no primeiro membro vem:
A. Determine a ordem da matriz produto AB, para os casos em que
existir tal produto: 1 0 x y  x y  1 0
 ⋅ = ≠ 
A B 0 1 z w  0 0 0 1
A A −1 I2
1) 7X4 por 4 X 1
2) 1X3 por 2 X 4  2 x − 5 y − x + 3 y   1 0
3) 5X2 por 2 X 3  = 
4) 3X1 por 3 X 3
2z − 5 w − z + 3 w  0 1
5) 2X3 por 3 X 1
6) 2X3 por 3 X 4 Aplicando igualdade de matrizes, isto é, "duas matrizes são iguais se,
7) 3X4 por 3 X 4 e somente se, os elementos que ocupam posições iguais são iguais",
8) 3X3 por 3 X 3 obtemos os sistemas:
x = 3
B. Efetue
2x - 5y = 1 ∧ - x + 3y = 0 ⇒
y = 1
 1 0 2 − 1
1)  ⋅  z = 5
 4 2  0 3  2z - 5w = 0 ∧ - z + 3w = 1 ⇒ 
w = 2
3 1  Substituindo-se, em A-1, x por 3, y por 1, z por 5 e w por 2,
3 1 0    encontramos a matriz procurada A-1 .
2) 2 5 4 2 − 1

  4 1  −1 3 1
  Isto é: A = 
5 2
1 0
  2 0  Verificação: A . A-1 = A-1 . A =I2
3) 3 5 ⋅ 1 4
2 1   Faça os cálculos
Agora, atenção para o que segue:
1 0  1 0
   1 − 2 3 A matriz A =   não é inversível, apesar de ser quadrada.
4) 3 2  ⋅ − 4 0 1 0 0
5 − 4  
Vejamos o porquê disso:
Matriz Inversível −1 x y 
Uma matriz quadrada A de ordem n é inversível se existir uma matriz B Seja: A = 
de ordem n tal que : z w 

A . B = B . A = In In = matriz unidade Efetuando o produto A . A-1 obtemos:


 x y   2 − 1 1 0
 ⋅ = 
A matriz B denomina-se inversa da matriz A e indicamos por A-1 . Isto  z w  − 5 3  0 1
é: A −1 A In

B = A-1
Anote para não esquecer:
a) Uma matriz só é inversível se for quadrada.
 2 − 1 3 1 3 1  2 − 1 1 0 b) Nem toda matriz quadrada é inversível.
 ⋅ = ⋅ = 
− 5 3  5 2 5 2 − 5 3  0 1
ATIVIDADES
A A −1 A −1 A I2
Matrizes em geral
A. Dadas as matrizes seguintes:
Consequentemente, em lugar de A . B = B . A = In Podemos também
escrever: 2 3 − 2 3 
A=  C= 
A . A-1 = A-1 . A = IN 4 5  1 4
0 2 − 2 
6 0   
Exemplo: B=  D = 4 0 − 6
Determinar a matriz inversa da matriz 8 1 0 8 6 
 2 − 1
A=   (ordem 2) 4 5 6
− 5 3    4
E = 3 0 1 H= 
Resolução: 2 7 2 2
Conforme a condição de existência de matriz inversa, a matriz
procurada A-1 deve ser também de ordem 2, bem como a matriz unidade,  − 1
 
pois a matriz dada é de ordem 2. F = [5 2] I=  2 
− 3
Seja:
x y  4 2 3 5
A −1 =   (matriz inversa de A)  
z w  G = [2 3 −4] J =  1 6 5 7
2 8 1 0
Como A-1 . A = I2, temos:
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Determine: 1 1  2 2
1) A . B 7) J . I4 b)   d)  
2) D . E 8) G . E 1 1  2 2
3) B . C 9) I3 . D 3 1 0 
4) F . H 10) verifique se A . B = B . A  
5) G . 1 5. (MACK) A matriz  1 a2 − 3 é inversível. Então:
6) l3 . J − 2 0 3 
B. Assinale V ou F, conforme seja verdadeira ou falsa a ordem dos 1 1 1
a) a ≠ ea≠- d) a = ±
produtos matriciais seguintes: 3 3 3
1) 3 X 5 por 2 X 4 é 6 X 20 e) a pode ser um número
2) 3 X 2 por 4 X 2 é 3 X 4 b) a ≠ 0
3) 5 X 2 por 2 X 5 é 5 X 5 real qualquer.
4) 4 X 1 por 1 X 4 é impossível c ) a ≠ -1
5) 7 X 4 por 4 X 5 é 7 X 5
 4 3
6. (Cesgranrio) A inversa da matriz   é :
C. Determine a inversa das matrizes seguintes:
 1 1
3 1 3 - 1  1 0 2 6 
1)   2)   3)   4)   1 1  1 1
5 2 2 - 1 0 1 1 3 a)  4 3
 c) − 
 4 3  e) não existe
1 1
  1 − 1
D. Resolva as equações matriciais seguintes:
1 - 3  4 3
3 2   14  2 1  2 1 b)   d)  
1)   ⋅ X  2)   ⋅ X  - 1 4  1 1
5 − 4 − 6 1 3 − 4 − 2
 ab b2  a b  11 9 
E. Sabendo-se que A =  2  , calcule A2. 7. (UFBA) Sendo K =   e L =   , então K x L =
− a − ab   c d  − 8 − 2
 11 9 
QUESTÕES DE VESTIBULARES   se a, b, c e d valem, respectivamente:
 − 2 12 
2 4  2 
1. (FAAP) Sendo A =   e C =   , calcular X, tal que AX 1
1 3  1 a) 0, 0, 4 e 6 c)1, 1, 4 e –6 e) 1, 1, e -6
4
= C. b) 1, 0, 2 e 3 d)1, 2, 0 e 3
2  1 3
a) X =   b) X =   c) X =  
0 0 0 a b  − 1 1  0 0
8. (UFPI) Se   − 2  =   os valores de
0 1  c 1  − 2 − d   0 0 
d) X =   e) X =  
a, b, C e d, nessa ordem, são :
0 1
1
1 x  1 x  a) -1, 1, -2 e c) -2, 2, -4 e -2
2. (UFSC) 0 produto  ⋅  é a matriz: 2
0 0 0 0  1
0 1  1 0 1 x  b) -2, 2, -4 e - d) 2, -2, 4 e –2
a)  c)  2 e)  2
  
 1 0  x 0 0 0
9. (MAUÁ) Dadas as matrizes A = ( α ij ); i, j = 1, 2 e sendo
1 0 1 x 2 
b)   d)    1 0
2i − 3 j
0 1 0 0  αij = , B =   determinar a matriz X, tal
i  − 1 1
3. (UFPA) A matriz A = (ajj)33 é definida de tal modo que que B2 + X = 2A.
i+ j
(- 1) , se i ≠ j
aij =  . Então, A é igual: 3 8 - 8 - 3 - 3 - 8
0, se i = j a)   c )   e)  
3 3 3 3  3 - 3
0 -1 1 0
1 - 1 0 - 1 - 1
     - 3 - 8 - 3 - 3
a) - 1 0 - 1 c)  1 0 - 1 e) 1 0 - 1 b)   d)  
- 8 - 3  - 3 - 3
 1 - 1 0   1
1 0  1 1 0 
 1 0 0 - 1 0 0   1 2  2  x
    10. (FEI) Se A =   B=   e X =   , determine X, tal
b)  0 - 1 0 d)  0 1 0  0 1   1  y
- 1 1 0  0 0 - 1 que AX=B.
0 0 0  1 0
a)   b)   c )   d)   e)  
4. (FEI) Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 e At sua  1  2 3  2  1
transposta, determine A, tal que A = 2At.
0 0  - 1 - 1  - 2 - 2 11. (UFPI) Seja A uma matriz de ordem m X n e B uma matriz de
a)   c )   e)  
ordem r X s. Para que o produto A X B exista é necessário que :
0 0  - 1 - 1  - 2 - 2
a) m = r b) n = r c) m = s d) n = s e m = r

Matemática 62 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Respostas (atividades) Solução:
 2 - 14 - 2 Escolher um trajeto de A a C significa escolher um caminho de A a B e
36 3   depois outro, de B a C.
A. 1)   2)  4 - 22 12 
64 5 36 42 20 
- 12 18 
3)   4) [24]
- 15 28 

4 2 3 5 Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5 possibili-


 
5) [-2 6 12] 6)  1 6 5 7 dades para ir de B a C, o número de trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20.
2 8 1 0 Esquema:
4 2 3 5 Percurso Percurso
  AB BC
7)  1 6 5 7 8) [9 -18 7]
2 8 1 0
4 . 5 = 20
1 2 - 2
 
9) 4 0 - 6 10) AB ≠ BA 3) Quantos números de três algarismos podemos escrever com os
0 8 6  algarismos ímpares?

2 3 12 18  Solução:
AB =   BA =   Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9.
4 5 20 29  Existem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das centenas, 5
possibilidades para o das dezenas e 5 para o das unidades.
B. 1) (F) 2) (F) 3)(V) 4) (F) 5) (V)
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125.
 2 - 1 1 - 1  1 0 algarismos algarismos algarismos
C. 1)   2)   3)   da centena da dezena da unidade
- 5 3  2 3  0 1

4) não admite inversa


5 . 5 .
2   2 1 5 = 125
D. 1)   2)  
4 - 2 - 1
4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados
0 0 três letras e três algarismos para a identificação de um veículo?
E.  
0 0 (Considerar 26 letras, supondo que não há nenhuma restrição.)

Solução:
Respostas de Questões de Vestibulares
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posi-
1) b 2) e 3) a 4) a 5) e 6) b 7) b
ção a ser preenchida por letras. Por outro lado, como dispomos de dez
8) b 9) e 10) a 11) b
algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada
posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número
ANÁLISE COMBINATÓRIA total de placas é dado por:

Princípio fundamental da contagem (PFC)


Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras diferentes e um
segundo evento, de k maneiras diferentes, então, para ocorrerem os dois
sucessivamente, existem m . k maneiras diferentes.

Aplicações
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos dis-
tintos ela pode se vestir? 5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com
os algarismos 1, 2, 3 e 4?
Solução:
A escolho de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de Solução:
uma saia, de 3 maneiras diferentes. Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo e, para
cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que não é permiti-
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e da a repetição. Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;
Blusa saia Esquema:

4 . 3 = 12 modos diferentes

2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e 5 caminhos ligan-


do os pontos B e C. Para ir de A a C, passando pelo ponto B,
qual o número de trajetos diferentes que podem ser realizados?
Matemática 63 A Opção Certa Para a Sua Realização
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3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distintas de
se entrar nele e sair do mesmo por uma porta diferente da que se uti-
lizou para entrar?
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A á cidade B, e 4 outras
ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C, passando
por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem
de ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma linha?
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de
um veículo se forem utilizados duas letras e quatro algarismos? (Ob-
servação: dispomos de 26 letras e supomos que não haverá nenhu-
ma restrição)
6) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com 6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9? forem utilizados 4 letras e 2 algarismos?
7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algaris-
Solução: mos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
Existem 9 possibi1idades para o primeiro algarismo, apenas 8 para o 8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os alga-
segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total de possibilida- rismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
des é: 9 . 8 . 7 = 504 9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever com
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
Esquema: 10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com
os algarismos ímpares?
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com o
nosso sistema de numeração?
13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos podemos
7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos?
formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos formar
Solução:
com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7, sem os repetir?
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 possibili-
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar
dades para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode ser igual a
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? E quantos ímpares?
zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, pois um
16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhidos
deles foi usado anteriormente.
entre os elementos do conjunto (1, 2, 4, 5, 9), que contêm 1 e não
Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois dois
contêm 9.
deles já foram usados. O numero total de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escre-
ver com os algarismos ímpares, sem os repetir?
Esquema:
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero como
algarismo de dezena?
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero como
algarismo das dezenas e começam por um algarismo ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da
unidade de milhar igual a 2?
21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpares,
sem os repetir, que estejam compreendidos entre 700 e 1 500?
8) Quantos números entre 2000 e 5000 podemos formar com os 22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o ôni-
algarismos pares, sem os repetir? bus. De quantas maneiras diferentes elas podem ocupar os lugares?
23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quantas
Solução: formas se podem obter os três primeiros colocados?
Os candidatos a formar os números são: 0, 2, 4, 6 e 8. Como os 24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um
números devem estar compreendidos entre 2000 e 5000, o primeiro número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os algarismos
algarismo só pode ser 2 ou 4. Assim, temos apenas duas possibilidades pares, quantas placas diferentes podem ser confeccionadas, de modo
para o primeiro algarismo e 4 para o segundo, três para o terceiro e duas que o número não tenha nenhum algarismo repetido?
paia o quarto. 25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distin-
O número total de possibilidades é: 2 . 4 . 3 . 2 = 48 tos podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos
Esquema: distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

ARRANJOS SIMPLES

Introdução:
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distin-
tos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são:
12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do
Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos elementos componentes (13 ≠ 24).
três padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete tonalidades Cada número se comporta como uma sequência, isto é :
de cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro? (1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.
prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento possui uma Definição:
única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador po- Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples dos n
de chegar à rua? elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p elementos distintos,
escolhidos entre os elementos de l ( P ≤ n).
Matemática 64 A Opção Certa Para a Sua Realização
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O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é Solução:
indicado por An,p a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
Fórmula: 5! 5 ⋅ 4!
b) = =5
A n,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)), 4! 4!
p ≤ n e {p, n} ⊂ N 8! 8 ⋅7 ⋅ 6!
c) = = 56
6! 6!
11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
Aplicações d) = = = 12
1) Calcular: 10 ! 10! 10 !
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2) !
e) = = n2 − n
Solução: (n - 2)! ( n - 2) !
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.

2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2. Solução:


Utilizando a fórmula, vem :
Solução: n! n ( n - 1) ( n - 2) !
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) ⇒ = 30 ⇒ = 30 ∴
(n - 2)! (n - 2)!
⇒ x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0
n=6
∴ x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0 n2 - n - 30 = 0 ou
n = -5 ( não convém)
x = 0 (não convém)
ou 3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.
x = 1 ( não convém)
ou Solução:
x = 5 (convém) S = {5}
4 ⋅ ( n - 1 )! n! 4 ⋅ ( n - 3 )! n!
= 3⋅ ⇒ = 3⋅ ∴
3) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos escrever ( n - 4) ! ( n - 3)! ( n - 4) ! ( n - 1) !
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?
4 ⋅ ( n - 3 )( n - 4 ) ! n ( n - 1) !
Solução: = 3⋅
Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o princípio fundamental
( n - 4)! ( n - 1) !
da contagem. Utilizando-se a fórmula, o número de arranjos simples é: ∴ 4n − 12 = 3n ∴ n = 12
A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números
Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos simples ( n + 2 )! - ( n + 1) !
usando apenas o princípio fundamental da contagem. 4) Obter n, tal que : =4
n!
Exercícios
Solução:
1) Calcule:
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4 ( n + 2 ) ! ( n + 1)! ⋅ n ! - ( n + 1) ⋅ n !
= 4∴
n!
2) Efetue:
A 8,2 + A 7,4 n ! ( n + 2 ) ⋅ [n + 2 - 1]
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 - A 10,2 b) ⇒ =4
A 5,2 − A10,1 n!
3) Resolva as equações:
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x - 1) n + 1 = 2 ∴ n =1
∴ (n + 1 )2 = 4
FATORIAL n + 1 = -2 ∴ n = -3 (não convém )
Definição:
• Chama-se fatorial de um número natural n, n ≥ 2, ao produto de Exercícios
todos os números naturais de 1 até n. Assim: 1) Assinale a alternativa correta:
• n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n ≥ 2 (lê-se: n fatorial) 10 !
a) 10 ! = 5! + 5 ! d) =5
• 1! = l 2!
• 0! = 1 b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
c) 10 ! = 11! -1!
Fórmula de arranjos simples com o auxílio de fatorial:
2) Assinale a alternativa falsa;
n! a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)!
A N,P = , p≤ n e { p,n} ⊂ lN b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
( n − p) ! c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)!
Aplicações
1) Calcular: 3) Calcule:
8! n! 12 ! 7!
a) 5! c) e) a) c)
6! (n - 2)! 10 ! 3! 4!
5! 11! + 10 ! 7! + 5! 8! - 6!
b) d) b) d)
4! 10 ! 5! 5!

Matemática 65 A Opção Certa Para a Sua Realização


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4) Simplifique:
n! n! b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim, devemos
a) d) distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então:
( n - 1) ! n ( n - 1) !

b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
[( n + 1 ) ! ]2 M!
n ! + ( n + 1)!
c)
n!
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, de-
5) Obtenha n, em: vemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:
(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!
n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120
(n - 2)!

1 n d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos


6) Efetuando − , obtém-se: permutar entre si 6 elementos,
n ! (n + 1)!
2 2n + 1
a) d)
(n + 1) ! (n + 1) !
1 n ! ( n + 1) !
b) e) 0 c)
n! n -1

7) Resolva as equações: e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo considerado as


a) Ax,3 = 8Ax,2 b) Ax,3 = 3 . ( x - 1) letras T, R, E como um único elemento:
(n + 2) ! + (n + 1) !
8) obtenha n, que verifique 8n ! =
n +1
9) o número n está para o número de seus arranjos 3 a 3 como 1
está para 240, obtenha n.

PERMUTAÇÕES SIMPLES
Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada
Introdução: a ordem :
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com
os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus ele-
mentos. Cada número é chamado de permutação simples, obtida com os
algarismos 1, 2 e 3. Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispos-
tas de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos
Definição: P6 . P3 anagramas. Então:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas
dos n elementos de l a toda a sequência dos n elementos.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn. f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim:
OBSERVAÇÃO: Pn = An,n .
Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em Exercícios
consoante? 1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
Solução: b) quantos anagramas começam por C?
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis. c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nes-
Assim: ta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta
ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoan-
te?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam
Ou então, P8 = 8 ! = 40 320 anagramas por vogal?

Matemática 66 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as vogais e 2) o número de permutações distintas possíveis com as oito letras
consoantes alternadas? da palavra PARALELA, começando todas com a letra P, será de ;
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da a) 120 c) 420 e) 360
palavra ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes b) 720 d) 24
apareçam juntas, em qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da 3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os
palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se mantenham nas algarismos 3 e 4 de maneira que o 3 apareça três vezes em todos
respectivas posições. os números?
a) 10 c) 120 e) 6
PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM b) 20 d) 24
ELEMENTOS REPETIDOS
4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever
Dados n elementos, dos quais : apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições
apresentadas?
α1 são iguais a a1 → a1 , a1 , . . ., a1 a) 120 c) 20 e) 6 b) 24 d) 12
α1
α 2 são iguais a a2 → a2, a2 , . . . , a2 5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela
α2 sílaba MA?
. . . . . . . . . . . . . . . . . a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320
b) 10 080 d) 5 400
ar → ar , ar , . . . , ar
αr são iguais a αr
COMBINAÇÕES SIMPLES
Pn = n ! Introdução:
sendo ainda que: α1 + α 2 + . . . + αr = n, e indicando-se por Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a
figura.
pn (α1, α 2 , . . . α r ) o número das permutações simples dos n elemen-
tos, tem-se que:

Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos
algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes
na formação do número.
Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, AC, BD e AD) por-
Solução:
2233 2323 2332 que AB e BA, . . . , CD e DC representam retas coincidentes.
os números são 
3322 3232 3223
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do
conjunto formado por A, B, C e D.
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2! Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combinação
P4(2,2 ) = = = 6 números simples dos n elementos de /, tomados p a p, a qualquer subcon-
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1 junto de p elementos do conjunto l.

2) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra


AMADA? Diferem entre si apenas pelos elementos componentes, e são
solução: chamados combinações simples dos 4 elementos tomados 2 a 2.
Temos:
A, A, A M D O número de combinações simples dos n elementos tomados p a p é
Assim: 1 1 n
3 indicado por Cn,p ou   .
p  
5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3!
p5(3,1,1) = = = 20 anagramas
3 ! 1! 1! 3! OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p.

3) Quantos anagramas da palavra GARRAFA começam pela sílaba


n!
RA? pn (α1, α 2 , . . . αr ) =
α1 ! α ! . . . αr !
Solução: Fórmula:
Usando R e A nas duas primeiras posições, restam 5 letras para serem
permutadas, sendo que: n!
G A, A R F C n ,p = , p≤n e { p, n } ⊂ lN
p ! ( n - p )!
{

{
{

1 2 1 1
Assim, temos:
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ! Aplicações
p5(2,1,1) = = 60 anagramas 1) calcular:
2!
a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4
Exercícios
Solução:
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da
palavra ARARA é: 7! 7 ⋅ 6!
a) C7,1 = = =7
a) 120 c) 20 e) 30 1! 6 ! 6!
b) 60 d) 10

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7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ! 5!
b) C7,2 = = = 21 • escolher 2 moças: C5,2= = 10 modos
2! 5! 2 ⋅ 1 ⋅ 5 ! 2! 3!
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
c) C7,3 = = = 35 Como para cada uma das 20 triplas de rapazes temos 10 pares de
4!3! 3 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 4 ! moças para compor cada comissão, então, o total de comissões é
7! 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4! C6,3 . C5,2 = 200.
d) C7,4= = = 35
4!3! 4! ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1
7) Sobre uma reta são marcados 6 pontos, e sobre uma outra reta,
2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um conjunto de 5 paralela á primeira, 4 pontos.
elementos? a) Quantas retas esses pontos determinam?
b) Quantos triângulos existem com vértices em três desses
5! 5 ⋅ 4 ⋅ 3! pontos?
C5,3 = = = 10 subconjunt os
3! 2! 3! ⋅ 2 ⋅ 1
Solução:
Cn,3 a) C10,2 - C6,2 - C4,2 + 2 = 26 retas onde
4
3) obter n, tal que =
Cn,2 3 C6,2 é o maior número de retas possíveis de serem determinadas por
Solução: seis pontos C4,2 é o maior número de retas possíveis de serem
determinadas por quatro pontos
n!
3! ( n - 3 )! 4 n! 2!( n - 2 )! 4
= ⇒ ⋅ = ∴
n! 3 3!( n - 3 ) n! 3
2! ( n - 2 )! b) C10,3 – C6,3 -- C4,3 = 96 triângulos onde
2 ⋅ ( n - 2 ) ( n - 3 )! 4
∴ = ∴n - 2 = 4 C6,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados
3 ⋅ 2 ⋅ ( n - 3 )! 3 em uma das retas, pois pontos colineares não determinam triângulo.
C4,3 é o total de combinações determinadas por três pontos alinhados
n=6 convém da outra reta.

4) Obter n, tal que Cn,2 = 28.

Solução: 8) Uma urna contém 10 bolas brancas e 6 pretas. De quantos


n! n ( n - 1) ( n - 2 ) ! modos é possível tirar 7 bolas das quais pelo menos 4 sejam
= 28 ⇒ = 56 ∴ pretas?
2! ( n - 2 ) (n − 2 ) !
Solução:
n=8
As retiradas podem ser efetuadas da seguinte forma:
n2 – n – 56 = 0
4 pretas e 3 brancas ⇒ C6,4 . C10,3 = 1 800 ou
n = -7 (não convém) 5 pretas e 2 brancas ⇒ C6,5 . C10,2 = 270 ou
6 pretas e1 branca ⇒ C6,6 . C10,1 = 10
5) Numa circunferência marcam-se 8 pontos, 2 a 2 distintos. Obter o
número de triângulos que podemos formar com vértice nos pon- Logo. 1 800 + 270 + 10 = 2 080 modos
tos indicados:
Exercícios
1) Calcule:
a) C8,1 + C9,2 - C7,7 + C10,0
b) C5,2 +P2 - C5,3
c) An,p . Pp

2) Obtenha n, tal que :


a) Cn,2 = 21
b) Cn-1,2 = 36
c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3
Solução:
3) Resolva a equação Cx,2 = x.
Um triângulo fica identificado quando escolhemos 3 desses pontos,
não importando a ordem. Assim, o número de triângulos é dado por:
4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui um conjunto de 8
8! 8 ⋅ 7 ⋅ 6 elementos?
C8,3 = = = 56
3!5! 3 ⋅ 2
5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas
6) Em uma reunião estão presentes 6 rapazes e 5 moças. Quantas
podemos formar?
comissões de 5 pessoas, 3 rapazes e 2 moças, podem ser for-
madas? 6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2 elementos. Obtenha o
número de elementos de A,
Solução:
Na escolha de elementos para formar uma comissão, não importa a A p,3
ordem. Sendo assim : 7) Obtenha o valor de p na equação: = 12 .
Cp,4
6!
• escolher 3 rapazes: C6,3 = = 20 modos
3!3! 8) Obtenha x na equação Cx,3 = 3 . Ax.2.

Matemática 68 A Opção Certa Para a Sua Realização


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9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos distintos. Obtenha: Fatorial
a) o número de retas distintas que esses pontos determinam; 1) e 2) e
b) o número de triângulos com vértices nesses pontos; 3) a) 132 b) 43 c) 35 d) 330
c) o número de quadriláteros com vértices nesses pontos; n+2 5M − 2
d) o número de hexágonos com vértices nesses pontos. 4) a) n b) c) n + 2 d) 1 e)
n +1 M
10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 diretores brasileiros e 5) n = 9 b) n = 5 c) n = 3 d) n = 6
4 japoneses. Quantas comissões de 3 brasileiros e 3 japoneses
podem ser formadas? 6) a 7) a) S = {10} b) S = {3}

11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas pretas. De quantos 8) n = 5 9) n = 17


modos é possível tirar 5 bolas, das quais duas sejam brancas e 3
sejam pretas? Permutações simples
1) a) 40 320 d) 720 2) 144
12) Em uma prova existem 10 questões para que os alunos esco- b) 5 040 e) 4 320 3) 72
lham 5 delas. De quantos modos isto pode ser feito? c) 120 f) 11 520 4) 288
5) 120
13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser
dividido em 3 grupos contendo, respectivamente, 5, 3 e duas Permutações simples com elementos repetidos
pessoas? 1) d 2) c 3) a 4) d 5) b

14) Quantas diagonais possui um polígono de n lados? Combinações simples


n! p! 15) a) 160 b) 168
1) a) 44 c) 16) 210
15) São dadas duas retas distintas e paralelas. Sobre a primeira (n − p)! 17) a) 28 c) 252
marcam-se 8 pontos e sobre a segunda marcam-se 4 pontos. b) 2
Obter: b) 224
2) a) n = 7 b) n = 10 18) 70
a) o número de triângulos com vértices nos pontos marcados; c) n = 4
b) o número de quadriláteros convexos com vértices nos 19) 55
3) S = {3} 20) 110
pontos marcados. 4) 70
5) 35
16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, es- 6) 10
tão alinhados. Quantos triângulos distintos podem ser formados 7) p=5
com vértices em três quaisquer dos 12 pontos? 8) S={20}
9) a) 21 c) 35
17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pretas e 4 azuis. De b) 35 d) 7
quantos modos podemos tirar 6 bolas das quais: 10) 140
a) nenhuma seja azul 11) 180
b) três bolas sejam azuis 12) 252
c) pelo menos três sejam azuis 13) 2 520
18) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em n(n − 3)
14)
dois conjuntos de 4 elementos? 2

19) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em


dois conjuntos de 4 elementos, de modo que o 2 e o 6 não 4.5 ESTATÍSTICA: Conceito; População; Amostra; Variável;
estejam no mesmo conjunto? Tabelas; Gráficos; Distribuição de Frequência sem classes;
Distribuição de Frequência com classes; Tipos de Frequência;
20) Dentre 5 números positivos e 5 números negativos, de quantos Histograma; Polígono de Frequência; Somatório; Medidas de
modos podemos escolher quatro números cujo produto seja
Tendência Central: Moda, Média e Mediana.
positivo?

RESPOSTAS ESTATÍSTICA
Principio fundamental da contagem
1) 63 14) 24 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
2) 12 15) 90 par e 120 impares TABELA PRIMITIVA ROL
3) 20 16) 18 Vamos considerar, neste capítulo, em particular, a forma pela qual pode-
4) 72 17) 48 mos descrever os dados estatísticos resultantes de variáveis quantitativas,
5) 6 760 000 18) 72 como é o caso de notas obtidas pelos alunos de uma classe, estaturas de um
6) 45 697 600 19) 1 680 conjunto de pessoas, salários recebidos pelos operários de uma fábrica etc.
7) 216 20) 504 Suponhamos termos feito uma coleta de dados relativos às estaturas de
8) 180 21) 30 quarenta alunos, que compõem uma amostra dos alunos de um colégio A,
9) 360 22) 20 resultando a seguinte tabela de valores:
10) 2 520 23) 720
11) 120 24) 480 TABELA 5.1
12) 4 536 25) 72 ESTATURAS DE 40 ALUNOS DO COLÉGIO A
13) 60 26) 96 166 160 161 150 162 160 165 167 164 160
162 161 168 163 156 173 160 155 164 168
Arranjos simples 155 152 163 160 155 155 169 151 170 164
1) a) 8 c) 336 b) 56 d) 1680 154 161 156 172 153 157 156 158 158 161
2) a) 9 b) 89,6
3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} A esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organi-
zados, denominamos tabela primitiva.

Matemática 69 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Partindo dos dados acima — tabela primitiva — é difícil averiguar em torno Ao agruparmos os valores da variável em classes, ganhamos em simplici-
de que valor tendem a se concentrar as estaturas, qual a menor ou qual a maior dade mas perdemos em pormenores. Assim, na Tabela 5.3 podemos verificar,
estatura ou, ainda, quantos alunos se acham abaixo ou acima de uma dada facilmente, que quatro alunos têm 161 cm de altura e que não existe nenhum
estatura. aluno com 171 cm de altura. Já na Tabela 5.4 não podemos ver se algum aluno
Assim, conhecidos os valores de uma variável, é difícil formarmos uma tem a estatura de 159 cm. No entanto, sabemos, com segurança, que onze
ideia exata do comportamento do grupo como um todo, a partir dos dados não- alunos têm estatura compreendida entre 158 e 162 cm.
ordenados. O que pretendemos com a construção dessa nova tabela é realçar o que
A maneira mais simples de organizar os dados é através de uma certa or- há de essencial nos dados e, também, tornar possível o uso de técnicas analíti-
denação (crescente ou decrescente). A tabela obtida após a ordenação dos cas para sua total descrição, até porque a Estatística tem por finalidade especí-
dados recebe o nome de rol. fica analisar o conjunto de valores, desinteressando-se por casos isolados.
TABELA 5.2
ESTATURAS DE 40 ALUNOS DO COLÉGIO A NOTAS:
150 154 155 157 160 161 162 164 166 169 • Se nosso intuito é, desde o inicio, a obtenção de uma distribuição de fre-
151 155 156 158 160 161 162 164 167 170 quência com intervalos de classe, basta, a partir da Tabela 5.1, fazermos
152 155 156 158 160 161 163 164 168 172 uma tabulação, como segue, onde cada traço corresponde a um valor:
153 155 156 160 160 161 163 165 168 173
Agora, podemos saber, com relativa facilidade, qual a menor estatura (150 TABELA 5.5
cm) e qual a maior (173 cm); que a amplitude de variação foi de 173 — 150 = ESTATURAS TABULAÇÃO FREQUÊN-
23 cm; e, ainda, a ordem que um valor particular da variável ocupa no conjunto. (cm) CIAS
Com um exame mais acurado, vemos que há uma concentração das estaturas 4
em algum valor entre 160 cm e 165 cm e, mais ainda, que há poucos valores 150  154
9
abaixo de 155 cm e acima de 170 cm. 154  158 11
158  162 a
2. DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA 5
No exemplo que trabalhamos, a variável em questão, estatura, será obser- 162  166
3
vada e estudada muito mais facilmente quando dispusermos valores ordenados 166  170
em uma coluna e colocarmos, ao lado de cada valor, o número de vezes que 170  174
aparece repetido.
Denominamos frequência o número de alunos que fica relacionado a um Total 40
determinado valor da variável. Obtemos, assim, uma tabela que recebe o nome
de distribuição de frequência:
• Quando os dados estão organizados em uma distribuição de frequência,
TABELA 5.3
são comumente denominados dados agrupados.
ESTAT. FREQ. ESTAT. FREQ ESTAT. FREQ.
(cm) (cm) . (cm)
3. ELEMENTOS DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
150 1 158 2 167 1
151 1 160 5 168 2
3.1. Classe
152 1 161 4 169 1
Classes de frequência ou, simplesmente, classes são intervalos de varia-
153 1 162 2 170 1
ção da variável.
154 1 163 2 172 1
As classes são representadas simbolicamente por i, sendo i = 1, 2, 3,..., k
155 4 164 3 173 1
(onde k é o número total de classes da distribuição).
156 3 165 1
157 1 166 1 Total 40 Assim, em nosso exemplo, o intervalo 154  158 define a segunda classe
(i = 2). Como a distribuição é formada de seis classes, podemos afirmar que k =
Mas o processo dado é ainda inconveniente, já que exige muito espaço, 6.
mesmo quando o número de valores, da variável (n) é de tamanho razoável. 3.2. Limites de classe
Sendo possível, a solução mais aceitável, pela própria natureza da variável Denominamos limites de classe os extremos de cada classe.
O menor número é o limite inferior da classe ( l ) e o maior número, o
contínua, é o agrupamento dos valores em vários intervalos. i
Assim, se um dos intervalos for, por exemplo, 154  158*, em vez de di- limite superior da classe ( L ). Na segunda classe, por exemplo, temos:
zermos que a estatura de 1 aluno é de 154 cm; de 4 alunos, 155 cm; de 3 i
alunos, 156 cm; e de 1 aluno, 157 cm. diremos que nove alunos tem estaturas =154 e L2 =158
entre 154, inclusive, e 158 cm. ( * 154  158* é um intervalo fechado à esquer- NOTA:
da e aberto à direita, tal que: 154 ≤ x < 158.). Os intervalos de classe devem ser escritos, de acordo com a Resolução
Deste modo, estaremos agrupando os valores da variável em intervalos, 886/66 do lBGE, em termos de desta quantidade até menos aquela, empregan-
sendo que, em Estatística, preferimos chamar os intervalos de classes. do, para isso, o símbolo  (inclusão de l e exclusão de L ). Assim, o
Chamando de frequência de uma classe o número de valores da variável i i
pertencentes à classe, os dados da Tabela 5.3 podem ser dispostos como na indivíduo com uma estatura de 158 cm está incluído na terceira classe (i = 3) e
Tabela 5.4, denominada distribuição de frequência com intervalos de classe: não na segunda.
TABELA 5.4
ESTATURAS DE 40 ALUNOS 3.3. Amplitude de um intervalo de classe
DO COLÉGIO A Amplitude de um intervalo de classe ou, simplesmente, intervalo de classe
ESTATURAS (cm) FREQUÊNCIAS é a medida do intervalo que define a classe.
Ela é obtida pela diferença entre os limites superior e inferior dessa classe e
150  154 indicada por h . Assim:
154  158
4 i
9 Na distribuição da Tabela 5.4, temos:
158  162 11
a
h = L - l = 158 - 154 = 4 ⇒
2 2 2 h2 = 4 cm
162  166
5
166  170 3 3.4. Amplitude total da distribuição
170  174 Amplitude total da distribuição (AT) é a diferença entre o limite superior
Total 40 da última classe (limite superior máximo) e o limite inferior da primeira classe
(limite inferior mínimo):

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AT = L (máx,) — l (mín.) 4. NÚMERO DE CLASSES
INTERVALOS DE CLASSE
Em nosso exemplo, temos: AT = 174 — 150 = 24 ⇒ AT = 24 cm A primeira preocupação que temos, na construção de uma distribuição de
NOTA: frequência, é a determinação do número de classes e, consequentemente, da
• É evidente que, se as classes possuem o mesmo intervalo, verificamos a amplitude e dos limites dos intervalos de classe.
AT 24 Para a determinação do número de classes de uma distribuição podemos
relação: = k . Em nosso exemplo: =6 lançar mão da regra de Sturges que nos dá o número de classes em função do
hi 4 número de valores da variável:
3.5. Amplitude amostral i ≅ 1 = 3,3 . log n
Amplitude amostral (AA) é a diferença entre o valor máximo e o valor míni- onde:
mo da amostra: i é o número de classe;
AA = x(máx.) — x(mín.) n é o número total de dados.
Em nosso exemplo, temos:
AA = 173 — 150 = 23 — AA = 23 cm Essa regra nos permite obter a seguinte tabela:
Observe que a amplitude total da distribuição jamais coincide com a ampli-
tude amostral. TABELA 5.7
N i
3.6. Ponto médio de uma classe 3 H5 3
Ponto médio de uma classe ( xi ) é, como o próprio nome indica, o ponto 6 H 11 4
12 H 22 5
que divide o intervalo de classe em duas partes iguais. 23 H 46 6
47 H 90 7
Para obtermos o ponto médio de uma classe, calculamos a semi-soma dos 91 H 181 8
l +L
xi = i i
182 H 362 9
limites da classe (média aritmética): ... ...
2
Além da regra de Sturges, existem outras fórmulas empíricas que preten-
dem resolver o problema da determinação do número de classes que deve ter a
Assim, o ponto médio da segunda classe, em nosso exemplo, é:
distribuição. Entretanto, a verdade é que essas fórmulas não nos levam a uma
l +L 154 + 158
xi = i i ⇒ x 2 = = 156 ⇒ x 2 = 156 cm decisão final; esta vai depender, na realidade, de um julgamento pessoal, que
2 2 deve estar ligado à natureza dos dados, da unidade usada para expressá-los e,
ainda, do objetivo que se tem em vista, procurando, sempre que possível, evitar
NOTA: classe com frequência nula ou com frequência relativa** muito exagerada etc.
O ponto médio de uma classe é o valor que a representa. Decidido o número de classes que deve ter a distribuição, resta-nos resol-
ver o problema da determinação da amplitude do intervalo de classe, o que
3.7. Frequência simples ou absoluta AT
Frequência simples ou frequência absoluta ou, simplesmente, frequência conseguimos dividindo a amplitude total pelo número de classes: h ≅
de uma classe ou de um valor individual é o número de observações correspon- i
dentes a essa classe ou a esse valor. Quando o resultado não é exato, devemos arredondá-lo para mais. Outro
problema que surge é a escolha dos limites dos intervalos, os quais deverão ser
A frequência simples é simbolizada por fi (temos: f índice i ou frequência
tais que forneçam, na medida do possível, para pontos médios, números que
da classe i). Assim, em nosso exemplo, temos: facilitem os cálculos — números naturais.
f1 = 4 , f2 = 9, f3 = 11, f4 = 8, f5 = 5 e f6 = 3
A soma de todas as frequências é representada pelo símbolo de somatório: Em nosso exemplo, temos: para n = 40, pela tabela 5.7, i = 6
k 173 − 150 23
∑ fi Logo: h =
6
=
6
= 3,8 = 4
i =1
isto é, seis classes de intervalos iguais a 4.
k
Ë evidente que: ∑ fi = n RESOLVA:
i =1 1. As notas obtidas por 50 alunos de uma classe foram:
6 1 2 3 4 5 6 6
Para a distribuição em estudo, temos: ∑ fi = 40 2 3
7
3
7
4 5
8
6 6 7 8 8
i=1
2 3 4 4 5 6 6 7 8 9
Não havendo possibilidade de engano, usamos: ∑ fi = 40 2 3 4 5 5 6 6 7 8 9
Podemos, agora, dar à distribuição de frequência das estaturas dos qua- 2 3 4 5 5 6 7 7 8 9
renta alunos do Colégio A a seguinte representação tabular técnica:
a. Complete a distribuição de frequência abaixo:
TABELA 5.4
ESTATURAS DE 40 ALUNOS DO COLÉGIO A i NOTAS xi fi
i ESTATURAS (cm) fi 1 0 2 1 1
2 ... ...
3 2 4 ... ...
150  154 4 4 6 ... ...
1 4
2 154  158 9 5 68 ... ...
3 158  162 11 8  10
4 162  166 a
5 5
6 166  170 3 ∑ fi = 50
170  174
∑ fi = 40 b. Agora, responda:
1. Qual a amplitude amostral?

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2. Qual a amplitude da distribuição? O conhecimento dos vários tipos de frequência ajuda-nos a responder a
3. Qual o número de classes da distribuição? muitas questões com relativa facilidade, como as seguintes:
4. Qual o limite inferior da quarta classe? a. Quantos alunos têm estatura entre 154 cm, inclusive, e 158 cm?
5. Qual o limite superior da classe de ordem 2? Esses são os valores da variável que formam a segunda classe. Como
6. Qual a amplitude do segundo intervalo de classe? f2 = 9, a resposta é: nove alunos.
b. Qual a percentagem de alunos cujas estaturas são inferiores a 154
c. Complete: cm?
1. h3 = ... 3. l1 = .... 5. x2 = ... Esses valores são os que formam a primeira classe. Como fr1 = 0,100,
obtemos a resposta multiplicando a frequência relativa por 100:
2.n = ... 4.L3= .... 6.f5 = ....
0,100 X 100 = 10
Logo, a percentagem de alunos é 10%.
5. TIPOS DE FREQUÊNCIAS
c. Quantos alunos têm estatura abaixo de 162 cm?
Frequências simples ou absolutas (fi) são os valores que realmente repre-
É evidente que as estaturas consideradas são aquelas que formam as
sentam o número de dados de cada classe.
classes de ordem 1, 2 e 3. Assim, o número de alunos é dado por:
3
Como vimos, a soma das frequências simples é igual ao número total dos
dados: ∑ fi = n
f1 + f2 + f3 = ∑ fi = F = 24
3
i =1
Frequências relativas ( fri ) são os valores das razões entre as frequências Portanto, 24 alunos têm estatura abaixo de 162 cm.
d. Quantos alunos têm estatura não-inferior a 158 cm?
f
fri = i
O número de alunos é dado por:
simples e a frequência total: 6
∑ fi
Logo, a frequência relativa da terceira classe, em nosso exemplo (Tabela
∑ fi = f3 + f4 + f5 + f6 = 11 + 8 + 5 + 3 = 27
i= 3
5.6), é: 6
f 11 ∑ fi − F2 = n − F2 = 40 − 13 = 27
fr3 = 3 ⇒ fr3 =
Ou então:
= 0,275 ⇒ fr3 = 0,275
∑ f3 40 i= 3

6. DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA SEM INTERVALOS DE CLASSE


Evidentemente: ∑ fri = 1 ou 100 % Quando se trata de variável discreta de variação relativamente pequena,
cada valor pode ser tomado como um intervalo de classe (intervalo degenerado)
e, nesse caso, a distribuição é chamada distribuição sem intervalos de
NOTA:
classe, tomando a seguinte forma:
• O propósito das frequências relativas é o de permitir a análise ou facili-
TABELA 5.9
tar as comparações.
xi fi
x1 f1
Frequência acumulada ( Fi ) é o total das frequências de todos os valores
x2 f2
inferiores ao limite superior do intervalo de uma dada classe: ... ...
Fk = f1 + f2 + ... + fk ou Fk = ∑ fi (i = 1, 2, . .., k ) xn fn
∑ fi = n
Assim, no exemplo apresentado no início deste capítulo, a frequência acu-
mulada correspondente à terceira classe é: Exemplo: Seja X a variável “número de cômodos das casas ocupadas por
3 vinte famílias entrevistadas’’:
F3 = ∑ fi = f1 + f2 + f3 ⇒ F3 = 4 + 9 + 11 ⇒ F3 = 24, i xi
TABELA 5.10
fi
i =1
o que significa existirem 24 alunos com estatura inferior a 162 cm (limi- 1 2 4
te superior do intervalo da terceira classe). 2 3 7
3 4 5
Frequência acumulada relativa (Fri) de uma classe é a frequência acumu- 4 5 2
Fi 5 6 1
lada da classe, dividida pela frequência total da distribuição: Fri = 6 7 1
∑ fi
∑ = 20
Assim, para a terceira classe, temos: Completada com os vários tipos de frequência, temos:
F 24
Fr3 = 3 ⇒ Fr3 =
TABELA 5.11
= 0,600 ⇒ Fr3 = 0,600 i xi fi fri Fi Fri
∑ f3 40
1 2 4 0,20 4 0,20
2 3 7 0,35 11 0,55
Considerando a Tabela 5.4, podemos montar a seguinte tabela com as fre- 3 4 5 0,25 16 0,80
quências estudadas: 4 5 2 0,10 18 0,90
TABELA 5.8 5 6 1 0,05 19 0,95
i ESTATURAS fi xi fri Fi Fri 6 7 1 0,05 20 1,00

1
(cm)
150 ⊢ 154 4 152 0,100 4 0,100 ∑ = 20 ∑ = 1,00
2 154 ⊢ 158 9 156 0,225 13 0,325
3 158 ⊢ 162 11 160 0,275 24 0,600 NOTA:
4 162 ⊢ 166 8 164 0,200 32 0,800 Se a variável toma numerosos valores distintos, é comum tratá-la como
5 166 ⊢ 170 5 168 0,125 37 0,925 uma variável contínua, formando intervalos de classe de amplitude diferente de
6 170 ⊢ 174 3 172 0,075 40 1,000 um. Esse tratamento (arbitrário) abrevia o trabalho mas acarreta alguma perda
de precisão.

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7. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA DISTRIBUIÇÃO Como sabemos, nesse sistema fazemos uso de duas retas perpendi-
Uma distribuição de frequência pode ser representada graficamente pelo culares; as retas são os eixos coordenados e o ponto de intersecção, a
histograma, pelo polígono de frequência e pelo polígono de frequência acumu- origem. O eixo horizontal é denominado eixo das abscissas (ou eixo dos x)
lada. e o vertical, eixo das ordenadas (ou eixo dos y).

Construímos qualquer um dos gráficos mencionados utilizando o primeiro Para tornar bem clara a explanação, consideremos a seguinte série:
quadrante do sistema de eixos coordenados cartesianos ortogonais. Na linha PRODUÇÃO DE VEÍCULOS DE
horizontal (eixo das abscissas) colocamos os valores da variável e na linha AUTOPROPULSÃO BRASIL — 1984-89
vertical (eixo das ordenadas), as frequências. ANOS QUANTIDADES (1000 unidades)
1984 865
7.1. Histograma 1985 967
O histograma é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas 1986 1.056
bases se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios 1987 920
coincidam com os pontos médios dos intervalos de classe. 1988 1.069
1989 513
As larguras dos retângulos são iguais às amplitudes dos intervalos de clas- FONTE: ANFAVEA.
se.
As alturas dos retângulos devem ser proporcionais às frequências das Vamos tomar os anos como abscissas e as quantidades como orde-
classes, sendo a amplitude dos intervalos igual. Isso nos permite tomar as nadas. Assim, um ano dado (x) e a respectiva quantidade (y) formam um
alturas numericamente iguais às frequências. par ordenado (x, y), que pode ser representado num sistema cartesiano.

À distribuição da Tabela 5.6 corresponde o seguinte histograma: Determinados, graficamente, todos os pontos da série, usando as coorde-
nadas, ligamos todos esses pontos, dois a dois, por segmentos de reta, o que
irá nos dar uma poligonal, que é o gráfico em linha ou em curva correspondente
à série em estudo (Figura 4.1).
CONSTRUÇÃO DE VEÍCULOS
DE AUTOPROPULSÃO
BRASIL - 1984- 89

1500
NOTAS: 1000
• histograma goza de uma propriedade da qual faremos considerável 500
uso: a área de um histograma é proporcional à soma das frequên- 0
cias.
• No caso de usarmos as frequências relativas, obtemos um gráfico de
área unitária. figura 4.1
• Quando queremos comparar duas distribuições, o ideal é fazê-lo pe-
lo histograma de frequências relativas. NOTAS:
• No exemplo dado, o zero foi indicado no eixo vertical, mas, por ra-
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS zões óbvias, não foi indicado no eixo horizontal. Observe que o ze-
1. GRÁFICO ESTATÍSTICO ro, de modo geral, deverá ser indicado sempre que possível, es-
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísti- pecialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão, for impossivel
cos, cujo objetivo é o de produzir, no investigador ou no público cm geral, tal indicação e se essa omissão puder levar o observador a con-
uma impressão mais rápida e viva do fenômeno cm estudo, já que os clusões errôneas, é prudente chamar a atenção para a omissão
gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries. por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4,3 e 4,4:
Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos
uma correspondência entre os termos da série e determinada figura geo-
métrica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por
uma figura proporcional.

A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos re-


quisitos fundamentais, para ser realmente útil:
a. Simplicidade — o gráfico deve ser destituído de detalhes de im-
portância secundária, assim como de traços desnecessários que • Com o intuito de melhorar o aspecto visual, podemos sombrear ou
possam levar o observador a uma análise morosa ou com erros. hachurar o gráfico. Assim, o gráfico da Figura 4.3 toma o seguinte
b. Clareza — o gráfico deve possibilitar uma correta interpretação aspecto:
dos valores representativos do fenômeno em estudo.
c. Veracidade — o gráfico deve expressar a verdade sobre o fenô-
meno em estudo.
Os principais tipos de gráficos são os diagramas, os cartogramas e os
pictogramas.

2. DIAGRAMAS
Dentre os principais diagramas, destacamos:

2.1. Gráfico em linha ou em curva • Quando representamos, em um mesmo sistema de coordenadas, a


Este tipo de gráfico se utiliza da linha poligonal para representar a sé- variação de dois fenômenos, a parte interna da figura formada pelos
rie estatística. gráficos desses fenômenos é denominada área de excesso:
O gráfico em linha constitui uma aplicação do processo de representa-
ção das funções num sistema de coordenadas cartesianas.

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NOTAS:
• Sempre que os dizeres a serem inscritos são extensos, devemos
dar preferência ao gráfico em barras (séries geográficas e especi-
ficas). Porém, se ainda assim preferirmos o gráfico em colunas, os
dizeres deverão ser dispostos de baixo para cima, nunca ao con-
trário.
• A ordem a ser observada é a cronológica, se a série for histórica, e
a decrescente, se for geográfica ou categórica.
• A distância entre as colunas (ou barras), por questões estéticas,
não deverá ser menor que a metade nem maior que os dois terços
2.2. Gráfico em colunas ou em barras da largura (ou da altura) dos retângulos.
É a representação de uma série por meio de retângulos, dispostos ver-
ticalmente (em colunas) ou horizontalmente (em barras). 2.3. Gráfico em colunas ou em barras múltiplas
Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos represen-
Quando em colunas, os retângulos têm a mesma base e as alturas são tar, simultaneamente, dois ou mais fenômenos estudados com o propósito de
proporcionais aos respectivos dados. comparação.
Exemplo:
Quando em barras, os retângulos têm a mesma altura e os compri- BALANÇA COMERCIAL
mentos são proporcionais aos respectivos dados. BRASIL — 1984-88
ESPECIFICA- VALOR (US$ 1.000.000)
Assim estamos assegurando a proporcionalidade entre as áreas dos ÇÃO 1984 1985 1986 1987 1988
retângulos e os dados estatísticos.
Exportação 27.005 25.639 22.348 26.224 33.789
(FOB)
Exemplos:
Importação 13.916 13.153 14.144 15.052 14.605
a. Gráfico em colunas
FONTE: Ministério da Economia.
CONSTRUÇÃO DE AERONAVES BRASIL — 1984-89
ANOS UNIDADES
1984 184 BALANÇA COMERCIAL
1985 171
1986 167 US$ milhão

1987 203 40000


1988 199 30000
1989 197 20000
FONTE: EMBRAER
10000

0
1984 1985 1986 1987 1988
CONTRUÇÃO DE AERONAVES exportação
BRASIL 1984 - 89 FONTE: Ministério da economia
im portacão
300
unidades

200
2.4. Gráfico em setores
100 Este gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado
0 sempre que desejamos ressaltar a participação do dado no total.
1984 85 86 87 88 89 O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores
FONTE: EMBRAER quantas são as partes.
Os setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais
FIGURA 4.7 aos dados da série.
Obtemos cada setor por meio de uma regra de três simples e direta,
b. Gráfico em barras lembrando que o total da série corresponde a 3600
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL — 1988
ESTADOS QUANTIDADES (t) Exemplo:
Dada a série:
Santa Catarina 13.973
Minas Gerais 13.389 REBANHOS BRASILEIROS 1988
Rio Grande do Sul 6.892 ESPÉCIE QUANTIDADE (milhões de cabeças)
Goiás 6.130 Bovinos 140
São Paulo 4.179 Suínos 32
FONTE: BGE Ovinos 20
Caprinos 11
Total 203
PRODUÇÃO DE ALHO BRASIL - 1988 FONTE: IBGE

Goiás temos:
203 - 360°
Santa Catarina ⇒ X1 = 248,2 ⇒ X1 = 248°
140 - X1
0 2 4 6 8 10 12 14
x2 = 56,7 ⇒ x2 = 57º
FONTE: IBGE
x3 = 35,4 ⇒ x3 = 35º
toneladas x4 = 19,5 ⇒ x4 = 20º
Com esses dados (valores em graus), marcamos num círculo de raio
FIGURA 4.8 arbitrário, com um transferidor, os arcos correspondentes, obtendo o
gráfico:

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Distinguimos duas aplicações:


a. Representar dados absolutos (população) — neste caso, lança-
mos mão, em geral, dos pontos, em número proporcional aos da-
dos (Figura 4.12).
b. Representar dados relativos (densidade) — neste caso, lançamos
mão, em geral, de hachuras (Figura 4.13).

Exemplo:
NOTAS: Dada a série:
• O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máxi-
mo, sete dados. POPULAÇÃO PROJETADA DA REGIÃO SUL DO BRASIL
• Se a série já apresenta os dados percentuais, obtemos os respecti- — 1990
vos valores em graus multiplicando o valor percentual por 3,6. ESTADO POPULA- ÁREA DENSIDADE
ÇÃO (km2)
3. GRÁFICO POLAR (hab)
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, sé- Paraná 9.137.700 199.324 45,8
ries temporais que apresentam em seu desenvolvimento determinada Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica Rio Grande do 9.163.200 280.674 32,6
ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Sul
Zona Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o mês FONTE: IBGE.
ou o ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da
semana etc. Obtemos os seguintes cartogramas:
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.

Exemplo: Dada a série:


PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA
MUNICÍPIO DE RECIFE — 1989
MESES PRECIPITAÇÃO MESES (mm)
Janeiro 174,8
Fevereiro 36,9
Março 83,9
Abril 462,7
Maio 418,1
Junho 418,4
Julho 538,7
Agosto 323,8 NOTA:
Setembro 39,7 • Quando os números absolutos a serem representados forem muito
Outubro 66,1 grandes, no lugar de pontos podemos empregar hachuras.
Novembro 83,3
Dezembro 201,3 5. PICTOGRAMA
FONTE: IBGE O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao
público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva. A represen-
tação gráfica consta de figuras.
• traçamos uma circunferência de raio arbitrário (em particular, da-
mos preferência ao raio de comprimento proporcional à média dos
Exemplo:
valores da série; neste caso, x = 124,5); Para a série:
• construímos uma semi-reta (de preferência na horizontal) partindo POPULAÇÃO DO BRASIL 1950-80
de O (pólo) e com uma escala (eixo polar); ANOS HABITANTES (milhares)
• dividimos a circunferência em tantos arcos quantas forem as uni- 1950 51.944
dades temporais; 1960 70.191
• traçamos, a partir do centro O (pólo), semi-retas passando pelos 1970 93.139
pontos de divisão; 1980 119.071
• marcamos os valores correspondentes da variável, iniciando pela
semi-reta horizontal (eixo polar); FONTE: IBGE
• ligamos os pontos encontrados com segmentos de reta;
• se pretendemos fechar a poligonal obtida, empregamos uma linha Temos a seguinte representação pictórica:
interrompida. Assim, para o nosso exemplo, temos:

4. CARTOGRAMA Na verdade, o gráfico referente à Figura 4.14 é essencialmente um


O cartograma é a representação sobre uma carta geográfica. gráfico em barras; porém, as figuras o tornam mais atrativo, o que, prova-
Este gráfico é empregado quando o objetivo é o de figurar os dados velmente, despertará a atenção do leitor para o seu exame.
estatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas.

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Na confecção de gráficos pictóricos temos que utilizar muita criatividade, Exemplos: 2,352 passa a 2,4
procurando obter uma otimização na união da arte com a técnica. Eis alguns 25,6501 passa a 25,7
exemplos: 76,250002 passa a 76,3

b. Se o 5 for o último algarismo ou se ao 5 só se seguirem zeros, o último


algarismo a ser conservado sé será aumentado de unia unidade se for
ímpar.
Exemplos: 24,75 passa a 24,8
24,65 passa a 24,6
24,75000 passa a 24,8
24,6500 passa a 24,6

NOTA:
• Não devemos nunca fazer arredondamentos sucessivos.
Exemplo: 17,3452 passa a 17,3 e não para 17,35, para 17,4.

Se tivermos necessidade de um novo arredondamento, fica reco-


mendada a volta aos dados originais.

RESOLVA
1. Arredonde cada um dos dados abaixo, deixando-os com apenas uma
casa decimal:
a. 2,38 = 2,4 d. 4,24 = ... g. 6,829 =...
b. 24,65 24,6 e. 328,35 = .... h. 5,550 = ...
NÚMEROS APROXIMADOS E ARREDONDAMENTO DE DADOS c. 0351 = ... f. 2,97 = ... i. 89,99 = ...

1.3. Compensação
1.1. Números aproximados
Suponhamos os dados abaixo, aos quais aplicamos as regras do ar-
Como sabemos, os números resultam de uma mensuração (no seu sentido
redondamento:
mais amplo), a qual só pode ser exata quando assume a forma de contagem ou
enumeração, em números naturais, de coisas ou unidades mínimas indivisíveis.
25,32 25,3
Em tais casos, a variável pode assumir somente valores discretos ou descontí-
17,85 17,8
nuos.
10,44 10,4
+ 31,17 + 31,2
Outras mensurações se dão numa escala continua, que pode, teoricamen-
84,78 84,8(?)
te, ser indefinidamente subdividida. Na prática, porém, há sempre um limite para
(84,7)
a precisão com a qual a mensuração pode ser feita, o que nos leva a concluir
que o valor verdadeiro nunca é conhecido. Na verdade, os valores observados
Verificamos que houve uma pequena discordância: a soma é exatamente
são discretos e aproximados.
84,7 quando, pelo arredondamento, deveria ser 84,8. Entretanto, para a apre-
sentação dos resultados, é necessário que desapareça tal diferença, o que é
Assim é que, se o comprimento de um parafuso, medido em centímetros,
possível pela prática do que denominamos compensação, conservando o
foi dado por 4,6 cm, devemos considerar que o valor exato desse comprimento
mesmo número de casas decimais.
será algum valor entre 4,55 cm e 4,65 cm, que foi aproximado para 4,6 cm
devido ao fato de a precisão adotada na medida ser apenas de décimos de
Praticamente, usamos “descarregar” a diferença na(s) maior(es) parcela(s).
centímetro.
Assim, passaríamos a ter:
25,3
Em nossos estudos, faremos uso da seguinte convenção: a precisão da
17,8
medida será automaticamente indicada pelo número de decimais com que se
10,4
escrevem os valores da variável.
+ 31,3
84,8
Assim, um valor 4,60 indica que a variável em questão foi medida com a
precisão de centésimos, não sendo exatamente o mesmo que 4,6, valor corres-
pondente a uma precisão de décimos. MÉDIA ARITMÉTICA
1.2. Arredondamento de dados
Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma des-
Muitas vezes, é necessário ou conveniente suprimir unidades inferiores às
ses números por n.
de determinada ordem. Esta técnica é denominada arredondamento de dados.
Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9.
De acordo com a resolução 886/66 da Fundação LBGE, o arredondamento
é feito da seguinte maneira: 5 + 7 + 9 21
Ma = = Ma = 7
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 0, 1, 2, 3 ou 4, fica 3 3
inalterado o último algarismo a permanecer.
Exemplo: 53,24 passa a 53,2. Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será:
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 6, 7, 8 ou 9, aumen- a + b + c + d + .... + 1
ta-se de uma unidade o algarismo a permanecer. Ma =
Exemplos: 42,87 passa a 42,9 n
25,08 passa a 25,1
53,99 passa a 54,0 MÉDIA PONDERADA

• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 5, há duas soluções: Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar
a. Se ao 5 seguir em qualquer casa um algarismo diferente de zero, au- em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas
mentase uma unidade ao algarismo a permanecer. quantidades.

Matemática 76 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Para calcular a media aritmética ponderada, multiplicamos os números 1.1 – CUBO
pelos respectivos pesos e dividimos a soma desses produtos pela soma O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
dos pesos.
Vamos calcular a media ponderada dos números 15, 20 e 32, atribuin- AT = 6 . a2 (área total)
do-lhes respectivamente os pesos 4, 3 e 2.
15 ⋅ 4 + 20 ⋅ 3 + 32 + 2 60 + 60 + 64 184
Mp =
4+3+2
=
9
=
9
= 20,44 V = a3 (volume)
Generalizando, calcular a média ponderada dos números N, N', N", a = aresta
...... atribuindo-lhes, respectivamente, os pesos p, p', p",...
Np + N' p'+N" p"...
Mp =
p + p'+p"+...

MÉDIA HARMÔNICA

Calculamos a média harmônica de n números a, b, c,..., dividindo n pe-


la soma dos inversos desses números. Assim: Para o cálculo das diagonais teremos:

n (diagonal de uma face)


Mh = d=a 2
1 1 1
+ + + ....
a b c
(diagonal do cubo)
D=a 3
Exemplos
Calcular a media harmônica dos números 2,3 e 4. 1.2 - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO
3 3
Mh = = = 2,77
1 1 1 13
+ +
2 3 4 12

MÉDIA GEOMÉTRICA

Média geométrica ou proporcional de dois números é igual à raiz qua-


drada do produto desses números.
dimensões a, b, c
(área total)
Assim, a média geométrica entre 6 e 24 será: AT = 2 ( ab + ac + bc )
Mg = 6 x24 = 12
V = abc (volume)
4.6 GEOMETRIA ESPACIAL: Poliedros Regulares; Prismas,
Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera (conceitos, cálculos de (diagonal)
diagonais, áreas e volumes). D = a2 + b2 + c 2
GEOMETRIA ESPACIAL 2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do
1. PRISMAS plano dessa base.
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e
congruentes denominadas bases.
a l = arestas laterais
h = altura (distância entre as bases)

Para a pirâmide temos:


A b = área da base
A l = álea dos triângulos faces laterais
Cálculos:
Ab = área do polígono da base.
AT = Al + Ab (área total)
A l = soma das áreas laterais.
(volume)
A T = A l + 2A b 1
(área total). V= Ab ⋅ h
3
V = Ab . h (volume)

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2.1 - TETRAEDRO REGULAR Logo:
É a pirâmide onde todas as faces são triângulos A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
equiláteros.
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3

4. CONE CIRCULAR RETO


g é geratriz.
∆ ABC é secção meridiana.

Tetraedro de aresta a :

a 6 ( altura )
h=
3
g2 = h2 + R2
AT = a2 3 (área total)
A l = πRg (área lateral)
( volume )
A b = πR 2
(área da base)
a3 2
V= AT = Al + Ab (área total)
12
3. CILINDRO CIRCULAR RETO 1
As bases são paralelas e circulares; possui uma v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
superfície lateral. 3
4.1 - CONE EQUILÁTERO
Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado
equilátero.

A b = πR 2 ( área da base)
h=R 3 (altura)
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral ) A b = πR 2 (base)

A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2
(área lateral)
A T = 2A b + A l
( área total )
A T = 3πR 2
(área total)
V = Ab ⋅h ( volume )
1 (volume)
V = πR 3 3
3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO
3
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este
será equilátero. 5. ESFERA
Perímetro do círculo maior: 2 π R
Área da superfície: 4 π R2

Volume:
4
πR 3
3
Área da secção meridiana: π R 2.

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12) O menor valor inteiro para o terceiro lado de um
triângulo, cujos outros dois medem 6 e 9, será:
a) 4 b) 10 c) 6 d) 7 e) 1

13) Num paralelogramo de perímetro 32cm e um dos


lados10cm, a medida para um dos outros lados é:
a) 6 cm b) 12 cm c) 20 cm
d) 22 cm e) 5 cm

RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS


1) d 6) e 11) d
2) a 7) d 12) a
EXERCICIOS PROPOSTOS 1 3) b 8) a 13) a
1) Os 3/4 do valor do suplemento de um angulo de 60° 4) c 9) c
são: 5) b 10) b
a) 30° b) 70º c) 60º d) 90º e) 100º
2) A medida de um ângulo igual ao dobro do seu
complemento é:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 2
a) 60° b) 20º c) 35º d) 40º e) 50°

3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.

4) número de diagonais de um polígono convexo de 7


lados é:
a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7

5) O polígono que tem o número de lados igual ao


número de diagonais é o:
a) quadrado b) pentágono 1) Na figura
c) hexágono d) de15 lados AB = 4 cm BC = 6 cm MN = 8 cm
e) não existe Então, NP vale:
a) 10 cm b) 8 cm
6) O número de diagonais de um polígono convexo é o c) 1 2 cm d) 6 cm e) 9 cm
dobro do número de vértices do mesmo. Então o
número de lados desse polígono é: 2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7 paralelos do trapézio ABCD, construímos o ∆ ABE.
Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3 cm. O valor
7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é de BE é:
igual a: a) 6,4cm b) 7,2 cm
a) 180° b) 90° c) 360° c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm
d) 540° e) 720°
3) O lado AB de um ∆ ABC mede 16 cm. Pelo ponto D
8) Um polígono regular tem 8 lados; a medida de um pertencente ao lado AB, distante 5 cm de A, constrói-
dos seus ângulos internos é: se paralela ao lado BC que encontra o lado AC em E
a) 135° b) 45° c) 20° a 8 cm de A. A medida de AC é:
d) 90° e) 120° a) 15,8 cm b) 13,9 cm c) 22,6 cm
d) 25,6 cm e) 14 cm
9) O encontro das bissetrizes internas de um triângulo é
o: 4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide os
a) bicentro outros dois na razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as
b) baricentro medidas desses dois lados. O maior dos segmentos
c) incentro determinado pela paralela mede:
d) metacentro a) 9cm b) 12cm c) 18 cm
e) n.d.a. d) 25 cm e) 24 cm

10) As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, 5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados
dividindo-se em dois segmentos tais que um deles é: determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O
a) o triplo do outro menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10
b) a metade do outro dm. O outro lado do trapézio mede:
c) um quinto do outro a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
2 d) 13 dm e) 15 dm
d) os do outro
3 6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm.
e) n.d.a. O lado correspondente ao menor deles, num segundo
triângulo semelhante ao primeiro, mede 16cm. O
11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a perímetro deste último triângulo é:
congruência de triângulos é: a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA d) 70 cm e) 80 cm
e) LAL

Matemática 79 A Opção Certa Para a Sua Realização


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7) Dois triângulos semelhantes possuem os seguintes 10) Um retângulo de 4 cm de lado e 5 cm de base gira em
perímetros: 36 cm e 108 cm. Sendo 12 cm a medida torno do lado maior determinando um sólido no espaço.
de um dos lados do primeiro, a medida do lado calcule a área lateral do sólido assim gerado.
correspondente do segundo será:
a) 36 cm b) 48 cm c) 27 cm 11) Calcule a área de uma superficie gerada pela rotação de
d) 11 cm e) 25 cm um triângulo equilátero de lado 6 cm, em torno de seu
12 lado.
8) A base e a altura de um retângulo estão na razão
5 12) Um cone circular reto de altura h é seccionado por um
. Se a diagonal mede 26cm, a base medida será: plano à distância h/4 do vértice; sendo 256 cm2 a área
a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm lateral do cone, calcule a área lateral do cone parcial
d) 8 cm e) 5 cm assim formado.
9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 13) Com um setor circular de 15 cm de raio e 216° de ângulo
14,4 dm e a projeção de um dos catetos sobre a central, constrói-se um cone circular reto. calcule a área
mesma 10,8 dm. O perímetro do triângulo é: lateral do cone.
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm
d) 72 dm e) 81 dm 14) Calcule o volume de uma esfera inscrita num cone reto
de 4m de altura e 3m de raio da base.
10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo
retângulo de catetos 5 cm e 12 cm, mede: 15) Calcule o volume de um cilindro equilátero circunscrito a
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm uma esfera de raio m.
d) 13,2 cm e) 4 cm
16) Determine o raio da esfera inscrita num cubo de aresta
11) Duas cordas se cruzam num círculo. Os segmentos 8m.
de uma delas medem 3 cm e 6 cm; um dos
segmentos da outra mede 2 cm. Então o outro 17) Determine o raio da esfera inscrita num tetraedro de
segmento medirá: altura h.
a) 7 cm b) 9 cm c) 10 cm
d) 11 cm e) 5 cm 18) Determine o raio da esfera circunscrita ao cubo de
diagonal D.
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS
1) c 5) e 9) d RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2) b 6) c 10) a 1) 5,4 m2
3) d 7) a 11) b 11) 36 3π cm2
2) 29,68 m2
4) e 8) b 3) 61,084 cm2 12) 16 cm2
4) 6,6 cm 2 13) 135 π cm2
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 3 5) 21cm3 14) 415 π cm3
6) 3,93 cm 15) 2 π cm3
1) Um prisma pentagonal regular tem 1,8 m de altura e 7) 144,333 dm 3 16) 4 m
aresta da base 0,6 m. Calcule a área lateral do prisma. 8) 323,832 17) h/4
9) 60 π cm2 18) D/2
2) Calcule a área total de um prisma hexagonal regular de 10) 40 π cm2
2m de altura e 1,5m de aresta na base.

3) A altura de um prisma reto tem 9,6 cm e as bases são


quadrados cuja diagonal mede 2,25 cm. Calcule a área 4.7 GEOMETRIA ANALÍTICA: Estudo Analítico: do Ponto (ponto
lateral. médio, cálculo do baricentro, distância entre dois pontos, área
do triângulo, condição de alinhamento de três pontos); da reta
4) Calcule a diagonal de um cubo cujo volume é 47013,360
(equação geral, equação reduzida, equação segmentária,
cm3.
posição entre duas retas, paralelismo e perpendicularismo de
5) Em um prisma reto, a altura tem 7 m, a base é um retas, ângulo entre duas retas, distância de um ponto a uma
triângulo isósceles cujo perímetro é 5 m e um dos lados reta); e da Circunferência (equação da circunferência, posições
tem 3 cm. Calcule o volume. relativas entre ponto e circunferência, entre reta e
circunferência, e entre duas circunferências).
6) Dão-se um prisma quadrangular e outro triangular,
ambos regulares, de mesma altura, 3 m e mesma aresta
da base. De quanto se deve aumentar a altura do se- GEOMETRIA ANALÍTICA
gundo para se ter o mesmo volume do primeiro?
COORDENADAS CARTESIANAS
7) Numa pirâmide quadrangular regular a aresta lateral é Em Geometria Analítica, associamos a cada ponto do plano cartesiano
igual à diagonal da base, que tem 1 m. Calcule o volume. determinado pelos eixos coordenados (eixos de abscissas e de ordenadas)
um par de número (a, b) ∈ R2.
8) Calcule a superfície total de uma pirâmide triangular
regular que tem 25cm de aresta lateral e 8cm de aresta
da base.

9) Calcule a área lateral de um cilindro reto de 12,5 cm de


altura e cuja base está inscrita num losango de diagonais
8 cm e 6 cm.

Matemática 80 A Opção Certa Para a Sua Realização


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PROPRIEDADES
1) Cada par (a,b) ∈ R2 representa um único ponto no plano d = ( ∆x)2 + ( ∆ y)2
cartesiano. onde:
∆ x = diferença de abscissas
∆ y = diferença de ordenadas

COORDENADAS DO PONTO MÉDIO


Consideremos um segmento de reta AB tal que A(xA, yA) e B (xB, yB) e
determinemos as coordenadas do seu ponto médio.

2) Todo ponto do eixo de abscissas tem ordenada nula.

x A + xB y A + yB
xM = yM =
2 2

3) Todo ponto do eixo de ordenadas tem abcissa nula. COORDENADAS DO BARICENTRO


Consideremos o triângulo ABC tal que A( xA; yA), B(xB; yB) e C(xC; yC) e
seja G(xG; yG) o seu baricentro (ponto de encontro das medianas).

4) Todo ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes ímpares (b13)


tem coordenadas (x; x).

x A + xB + x C y A + yB + y C
Prova-se que: x G = 3
yG =
3
ÁREAS
Calcule a área do quadrilátero ABCD, sendo A(2;1), B(6;2 ), C(4; 6) e
D(1; 3).

5) Todo ponto pertencente à bissetriz dos quadrantes pares (b24) tem


coordenadas simétricas (x; -x).

Calculemos inicialmente a área do retângulo que envolve o


quadrilátero ABCD. Sret = 5 . 5 ∴ Sret = 25
A área s do quadrilátero ABCD é a área Sret do retângulo envolvente
menos a soma das áreas S1, S2, S3, S4.
DISTANCIÂS ENTRE DOIS PONTOS S = Sret – (S1 + S2 + S3 + S4 )
Entre dois pontos A e B, chama-se "distância entre os pontos A e B" ao S = 25 - (1 + 2 + 4 + 4,5)
comprimento do segmento AB. S = 25 -11,5
No plano cartesiano, temos o seguinte: S = 13,5

RETA
Inclinação

α é agudo α é reto α é obtuso


(0° < α < 90° ) ( α = 90°) (90° < α <180°)
d2 = (x A - xB )2 + (y A - yB )2
Caso particular
d = (x A - xB )2 + (y A - yB )2

Matemática 81 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Sabemos que dois pontos distintos A e B determinam uma reta e que
esta reta é constituída de infinitos pontos.

é nulo ( α = 0°)

Coeficiente angular de uma reta: m = tg α


As figuras ilustram os quatro casos possíveis:
Qualquer um desses infinitos pontos está alinhado com A e B.
chamando um desses pontos P(x, y) podemos ver que:
xA yA 1
xB yB 1 = 0
xC yC 1

que desenvolvido nos dá:


( yB − yA ) ⋅ x (xA − xB ) ⋅ y (xA ⋅ yB + xB yA )
− = =0
a b c
COEFICIENTE ANGULAR A PARTIR DE DOIS PONTOS a. x + b. y + c = 0
Sejam A e B dois pontos conhecidos de uma reta r não vertical. A par-
tir destes dois pontos determinemos o coeficiente angular da reta r. CASOS PARTICULARES
Dados dois pontos A e B, obtemos a "equação geral" da reta AB
através do determinante:
xA yB 1
xB yB 1 = 0
x y 1

Temos que : MR = tg α onde o par (x,y) representa as coordenadas de qualquer dos pontos da
yB − yA reta
Do triângulo ABC, tiramos que: tg α = AB . Desenvolvendo o determinante, obtemos: ax + by + c = 0
xB − x A onde a = yB - yA; b = 2xA - xB ; c = xByA - xAyB
yB − y A
Portanto: m r = Repare que:
xB − x A 1) Se a = 0 ⇒ yA = yB ⇒ a reta é paralela ao eixo x.

CONDIÇÕES DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS


Três pontos A, B e C distintos dois a dois são alinhados (colineares) se
e somente se tiverem a seguinte igualdade:

xA yA 1 −c
r : by + c = 0 ⇒ y = ⇒ y=n
xB yB 1 b
isto é, todos os pontos da reta r têm a mesma ordenada n.
xC yC 1
Observação: 2) Se b = 0 ⇒ xA – yB ⇒ a reta é paralela ao eixo y.
Dados os pontos A(xA;yA), B(xB;yB) e C(xC;yC) e o determinante
xA yA 1
D= xB yB 1 = 0
xC yC 1

Se D ≠ 0 então A, B e C não são alinhados e portanto determinam


um triângulo de área S; prova-se
xA yA 1
1 1 −c
que: S = D = mód xB yB 1 r : ax + c = 0 ⇒ x =
2 2 a
xC yC 1 ⇒ | x = p | , isto ê, todos os pontos da reta r têm a mesma abscissa p.
EQUAÇÃO DA RETA (I) 3) a e b são simultaneamente nulos pois senão os pontos A e B seriam

Matemática 82 A Opção Certa Para a Sua Realização


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coincidentes e nesse caso não teríamos a determinação de uma reta. π
1) < α < π ⇒ m = tg α < 0 e
4) Se c = 0 ⇒ a.x + b.y = 0 ⇒ a reta passa pela origem; de fato, o
2
'
par (0;0) satisfaz a equação ax + by = 0, para quaisquer valores de a e b. 2) α + α = π ⇒ tg α = - tg α '
c)

1) α = 0 ⇒ tg α = m = 0 ou
−a 

2) m = b  m =0
a = 0

EQUAÇÃO REDUZIDA d) Imaginemos um ponto P(x0, y0); por esse ponto P passam infinitas
Vamos agora, na equação ax + by + c = 0, com b ≠ 0 escrever "y em retas não paralelas ao eixo y.
função de x".
ax + by + c = 0 ⇒ by = - ac – c
−a −c
y= x + ⇒ y = m. x + n
b b

m n
−a −c
onde: m = ⇒ coeficiente angular ou declividade n =
b a Seja r uma dessas retas e seja Q(x;y) um ponto dessa reta.
⇒ coeficiente linear
Observações:
1) Como a equação reduzida só é possível quando b ≠ 0, conclui-se
que ela só é válida para as retas não paralelas ao eixo y.
−a
2) Sendo m = e a = yB – yA
b
b = xA – xB
y A − yB
temos: m =
x A − xB
Agora repare na figura:

O coeficiente angular m dessa reta é:


y - y0
m = tg α = ⇒ y - y0 = m ( x - x0 )
x - x0
y A − yB
No triângulo ABC: = tg α = m que é a equação do "feixe de retas que passam por (x0;y0) com
x A − xB
exceção da reta paralela ao eixo y, cuja equação é x = x0 .
Portanto, o coeficiente angular m é a tangente do ângulo α 3) 0 coeficiente linear n representa a ordenada do ponto em que a reta
(inclinação) formado entre o eixo α e a reta. Percebemos também que: intercepta o eixo y:
a)

π
0 <α < ⇒ m = tg α > 0
2
b)

De fato, na equação y = m . x + n, o ponto de abscissa zero (x = 0) tem


como ordenada correspondente y = n.

POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS


1) PARALELAS
Seja r : y = m r , x + n r e S : y = mS . x + nS duas retas não
paralelas ao eixo de ordenadas:

Matemática 83 A Opção Certa Para a Sua Realização


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DISTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA
Seja r uma reta e P um ponto pertencente à reta.

r // s ⇒ α r = α s ⇒ tg α r = tg α s ⇒ m r = 2 m s

2) PERPENDICULARES
Chama-se "distância do ponto P a reta r" ao comprimento do segmento
da perpendicular baixada de P à reta r.

Observação: se P ε r ⇒ d (P,r) = 0
Em Geometria Analítica, admitindo que a reta r tenha equação ax + by
+ c = 0 e P coordenadas (x0, y0) a distância d pode ser calculada pela
expressão:
a ⋅ x0 + b ⋅ y0 + c
d=
a2 + b2

Se r⊥ s ⇒ α s = 90 º +α r ÂNGULOS DE DUAS RETAS


1) Se r e s forem paralelas, diremos que o ângulo formado por elas é
tg α S = tg ( 90° + α r ) nulo.
tg α S = - tg ( 90° - α r )
tg α S = - cotg α r 2) Se r e s forem concorrentes e nenhuma delas for vertical , teremos:
1 1
tg α S = mS = -
tg α r mr

INTERSECÇÃO DE DUAS RETAS CONCORRENTES


Sejam r : ax + by + c = 0 e
s : a’ x + b' y + c’ = 0

duas retas concorrentes (coeficientes angulares diferentes); então


existe o ponto P ( α , β ) que pertence a ambas retas; logo, se m S− m r
P ε r ⇒ a. α +b. β +c=0
tg θ =
1 + m s ⋅ mr
P ε s ⇒ a' . α + b'. β + c' = 0
3) Se r e s forem concorrentes e uma delas for ver tical e a outra não
Portanto, o par ordenado ( α ; β ) satisfaz a ambas as equações; logo, horizontal, teremos que:
o ponto de intersecção ( α ; β ) se obtém resolvendo o sistema de equa- 1
ções formado pelas retas: tg θ =
ax + by + c = 0 mr
a'x + b'y + c' = 0

( α ; β ) é a solução do sistema
- se θ < 0 ⇒ θ é obtuso
Obs.: Dada a reta r: ax + by + c = 0, repare que a reta s: ax + by + h =
0 é paralela à r e a reta bx - ay + p = 0 é perpendicular a r. - se θ > 0 ⇒ θ é agudo
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01) Calcule a distância entre os pontos A e B.
A(2, 6) e B(5, 10)
Solução:
d = (5 − 2)2 + (10 − 6)2 = 9 + 16 ⇒ d = 5

02) Calcule as coordenadas do ponto P(x,y), sabendo que a distância


de P até o ponto Q(5, 3) é 10 .

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Solução: d(A, B) = 5 unidades.

09) Sendo A(4, 3) e B(1, -6), divida o segmento AB na razão r = 2.

Solução:
Aplicando as fórmulas temos:
d = 10 4+2 ⋅ 1 4+2
x= = =2
2
d = ( x − 5 ) + (c − 3 ) 2 (2) 1+ 2 3
Comparando-se (1) e (2) temos: 3 + 2( −6) 3 − 12
y= = = −3
1+ 2 3
( x − 5)2 + ( x − 3)2 = 10
AB fica dividido na razão r = 2 pelo ponto P(2,-3)
( x − 5)2 + ( x − 3)2 = 10
x2 - 8x +12 = 0 10) Determine a área do triângulo cujos vértices são os pontos A(3,4),
x = 6 ou x = 2 B(-5,6) e C(-8,-5).
Logo: P(6;6) ou P(2;2) 1 3 −5 −8 3
Solução: S =
2 4 6 −5 4
03) Calcule as coordenadas do ponto médio M do segmento AB ,
1
sabendo que A(5, 1) e B(9, 3). = [3 . 5+(-5) .(-5)+(-8). 4 - 4 .(-5) – 5(-8)-(-5).3 ] =
2
Solução: 1
5+9 = [ 18 + 25 - 32 + 20 + 48 + 15) = 47 unidades de área
XM = ⇒ XM = 7 2
2
1+ 3 11) Qual deve ser o valor de x para que os pontos A(x,5), B(2,6),
yM = ⇒ yM = 2 M (7, 2) C(2,3) estejam alinhados?
2
Solução:
04) Calcule as coordenadas do baricentro do triângulo ABC: A(2, 3), Aplicando a condição de alinhamento, temos:
B(3, 5) e C(4, 1).
x 2 2 x
2+3+4 =0
Solução: XG = =3 5 6 3 5
3
3 + 5 +1 6x + 6 + 10 - 10 - 12 - 3x = 0
yG = =3
3 6
G(3,3) 3x - 6 = 0 ⇒ 3x = 6 ⇒ x = ⇒ x=2
3
05) obtenha o coeficiente angular da reta r que passa pelos pontos A e 12) Escreva a equação da reta que passa pelo ponto (5,3) e cujo
B e determine se r forma ângulo agudo, obtuso, reto ou nulo com o eixo x. declive é 4,
A(5,6), B(3,1).
Solução:
7 −1 6 Substituindo, na fórmula, x1 por 5, y1 por 3 e m 4, resulta:
Solução: m = = →m=3
5−3 2 y - 3 = 4(x - 5)
m é positivo → r forma ângulo agudo com o eixo x. y - 3 = 4x - 20
4y - y - 17 = 0
06) os pontos A(3,1) e B(a,7) pertencem a uma reta cujo coeficiente
angular é 2. Calcule o valor de a. Resposta:.4x - y - 17 = 0
Solução: 13) Escreva a equação do feixe de retas que passam ponto (3,2).
Solução:
7 −1 6
m= = y - 2 = m(x - 3)
a−3 a−3
6 14) Determine a distância do ponto (2,5) à reta de equação 4x + 3y -
= 2 ∴ a = 6 m=2 12 = 0.
a−3 Solução:
a = 4, b = 3, c = -12, x0 = 2 e y0 = 5
07) Verifique se os pontos A(1,3), B(5,7), C(9,11 estão alinhados.
Solução: 4 ⋅ 2 + 3 ⋅ 5 - 12 11
d= =
7−3 4 5
m AB = = =1 42 + 32
5 −1 4
15) Escreva a equação da reta s que passa pelo ponto P(1;2) e que
11 − 3 8 seja perpendicular à reta r
mBC = = =1
9 −1 8 3x - 6y + 6 = 0
Solução:
Logo: mAB = mAC =1, portanto, A, B e C estão alinhados. Determinemos os coeficientes angulares das retas dadas.
reta r
08) Calcule a distância entre os pontos A(5,7) e B(1,4). 1 1
3x - 6y + 6 = 0 ⇒ y = x + 1 ⇒ m r=
2 2
Solução: ( ∆ x)2 = (5 - 1)2 =16 reta s
( ∆ y)2 = (7 - 4)2 = 9
d = 16 + 9 = 25 = 5 passa por P(1;2) ⇒ y - 2 = ms(x - 1)

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s ⊥ r ⇒ m s ⋅ m r = - 1 ⇒ ms - 2 ⇒
y - 2 = -2(x - 1)
2x + y - 4 = 0

CIRCUNFERENCIA
Seja C(p, q) o centro de uma circunferência de raio R e P(x,y) um pon-
to qualquer do plano cartesiano.

(x - p)2 + (y - q)2 < R2


Equação da circunferência com centro na origem:

A distância de P até C é dada por:


d(P, C) = ( x − p)2 + ( y − q)2
Dependendo da posição de P(x, y) em relação à circunferência,
podemos ter as seguintes situações:
a) P pertence à circunferência
x2+y2=R2
Equação normal da circunferência
x 2 + y 2 - 2px –pqy + p2 + q2 - R 2 = 0

POSIÇOES RELATIVAS DE UMA RETA E DE UMA


CIRCUNFERÊNCIA
Externa Tangente

d ( P, C ) = R ⇒ ( x − p)2 + ( y − q)2 = R

b) P é exterior â circunferência
d ( P, C ) < R ⇒ ( x − p )2 + ( y − q)2 < R

d ( P, C ) > R ⇒ ( x − p)2 + ( y − q)2 > R


CÔNICAS
c) P é interior à circunferência As cônicas são as curvas obtidas pela intersecção de um plano com
um cone circular reto de duas folhas.

Por questões práticas costuma-se elevar ambos os membros dessa


equação ao quadrado. Assim obtemos a seguinte equação:
(x - p)2 + (y - q)2 = R2
Se P é exterior à circunferência:

Se o plano for perpendicular ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos


uma circunferência.

Se o plano for paralelo a uma geratriz, sem passar pelo vértice,


obtemos uma parábola.

Se o plano for paralelo ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos uma
hipérbole.
(x - p)2 + (y - q)2 > R2
Se P é interior à circunferência Se o plano não for paralelo ao eixo, nem a uma geratriz, e não passar
pelo vértice, obtemos uma elipse.

Matemática 86 A Opção Certa Para a Sua Realização


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(y − q)2 − (x − p )2 =1
a2 b2

PARÁBOLA
Equação da parábola

ELIPSE
Copérnico, no século XVI, afirmou que a Terra descreve uma curva ao
redor do Sol, chamada elipse.
y2 = 2px
Dados dois pontos F ' e F, e um comprimento 2a = d(F', F), a elipse de
focos F'e F é o lugar (conjunto) dos pontos P tais que a soma de suas
Colocando F à esquerda de V:
a F' e F é igual a 2a.
y2 = - 2px
d(P,F') = d(P,F) = 2a

Colocando F acima de V: x2 = 2py

Equação da elipse

Colocando F abaixo de V: x2 = - 2py

x2 y2
= =1
a2 b2

Equação reduzida da hipérbole

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
3) Determine as coordenadas dos focos e a excentricidade da
elipse
(x − p )2 − (y − q)2 x2 y2
=1 + =1
a2 b2 25 9

Matemática 87 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Solução: Logo, a equação procurada é
Como o denominador de x2 é maior, os focos estão sobre 0x:
(x - 1)2 + (y + 2)2 = 26 ou
a2 = 25 a = 5 2 2 2
⇒ a =b +c ⇒ c = 4 x 2 + y 2 - 2x + 4y - 21 = 0
b2 = 9 b = 3 
05) Determinar a equação da parábola que tem para diretriz a reta de
focos: F1 (- c, 0 ) F1 (-4, 0 ) equação x = -2 e para foco o ponto F(2,0).
F2 ( c, 0 ) F2 ( 4, 0 )
Solução:
c 4
excentricidade: e = ⇒ e=
a 5
Cálculo da medida dos eixos

eixo maior : | A1 A2| = 2a - | A1A2| = 10


eixo menor : |B1B2 | = 2b - | B1B2] = 6

02) Determine a equação da hipérbole de centro na origem, com eixo


real medindo 6, sendo F1(-5,0) e F2( 5, 0).

Solução
Como o eixo real está contido em 0x, resulta a equação
O vértice da parábola é o ponto V(0,0).
x2 y2
− =1
a2 b2 Para descobrir a equação da parábola, devemos determinar uma
2a = 6 ⇒ a = 3 equação que seja satisfeita pelo conjunto de pontos P(x,y) que são
equidistantes da reta x = -2 e do ponto F(2,0).
2c = 10 ⇒ c = 5
De acordo com a figura temos:
c2 = a2 + b2 d(P, F) = d(P, Q).
25= 9 + b2 ⇒ b = 4
Usando a fórmula da distância:
03) Determine a equação da parábola, sendo F(0, 3) com vértice na
origem. (x - y)2 + (y - 0)2 = (x + 2)2 + (y - y)2

Solução : (x - 2)2 + y 2 = (x + 2)2


x2 = pyx
x 2 - 4x + 4 + y 2 = x 2 + 4x + 4
p
=3 ⇒ p = 6
2 ou, ainda,
x 2= 2. 6y ⇒ x2 =12y y2 = 8x ou, ainda, (y - 0)2 = 4 . 2 . (x - 0)

04) Determine a equação da circunferência com centro no ponto A (1,- Logo, a equação procurada é y2 = 8x.
2) e que passa pelo ponto P(2, 3).
Solução : 06) Determinar a equação da elipse de focos F1(-3, 0), e vértices, que
são as extremidades do eixo maior, A1(5, 0) e A2(-5, 0).

Solução:
Pelos dados do problema, os focos estão no eixo x e temos: a = 5 e c
= 3.

Pela figura r = d(P, A) e


Então:
d(P, A) = (2 - 1)2 + (3 + 2)2 =
= (1 + 25 ) = 26 Daí a2 = b2 + c2 ⇒ 25 = b2 + 9 ⇒ b2 =16

ou r = 26 Nesse caso, a equação reduzida é da forma:


2 2 2
Pela equação (x − a ) + (y − b ) = r , temos: x2 y2 x2 y2
+ =1 ⇒ + = 1 ou
(x - 1)2 + (y + 2)2 = ( 26 )2 a2 b2 26 16
(x - 1)2 + (y + 2)2 = 26 ou 16x2 + 25y2 = 400
x 2 + y 2 - 2x + 4y - 21 = 0
Logo, a equação procurada é

Matemática 88 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A equação da parábola é
x2 y2
+ = 1 ou 16x2 + 25y2 = 400 y2 = -2 . 4 . x ⇒ y2 = -8x
25 16 10) Determine a equação da hipérbole da figura:

06) Determinar a equação da hipérbole de focos A1(3,0) e A2(-3,0).

Solução :
Pelos dados do problema, temos

c=5 a=3
c2 = a2 + b2 ⇒ 25 = 9 + b2 ⇒ b2 = 16 Solução
O eixo da hipérbole está contido no eixo y e sua equação deve ser do
Como os focos estão sobre o eixo dos x, teremos: tipo:
x2 y2 x2 y2 y2 x2
= =1 ⇒ + =1 − =1
2 2 9 16
a b a2 b2
ou 16x2 - 9y2 = 144 Temos, pela figura:
a = 2 2 2 2
Logo, a equação da hipérbole é  ⇒ c = a +b
c = 4
x2 y2
− = 1 ou 16x2 - 9y2 = 144
9 16
42 = 22 + b2 ⇒ b2 = 12
07) Determine a equação da parábola de vértice na origem e cujo foco y2 x2
E a equação é − =1
é F(0,4) 4 12
Solução: 11) Dada a elipse cuja equação é
Podemos fazer o esboço
(x − 1)2 + (y − 3)2 =1
100 36
obtenha as coordenadas
f) do centro C
g) dos vértices v1 e v2
h) dos focos F1 e F2

Temos: Solução:
F está acima de V, e a equação é do tipo x2 = 2py a) Da equação obtemos:
p p = 1 e q = 3 ∴ C(1, 3)
F(0,4) ⇒ =4 ⇒p=8
2
b) Considerando a equação dada, temos
a2 =100 a =10
E a equação é x2 = 2 . 8. y ⇒ x2 = 16y
b2 = 36 b=6
Aplicando a relação a2 = b2 + c2, obtemos c = 8.
08) Desenhe um triângulo ABC cujos vértices são os pontos A(2,2),
O eixo maior da elipse é paralelo ao eixo x:
B(0,4) e C(-5, -3).
V1 ( p - a, q)
Solução:
p - a = 1 - 10 = - 9 v1 (-9, 3)
q=3

V2 ( p + a, q)
p + a = 1 + 10 = 11 v2 ( 11, 3)
q=3

09) Determine a equação da parábola dada no gráfico:

Solução :
Eixo de simetria C 0x
C) F1 (p - c, q)
F está à esquerda de V
p - c = 1 - 8 = -7 F1 (-7, 3)
q=3
Portanto, a equação é do tipo y = -2px
p p F2 (p + c, q)
dVd = ⇒ =2 ⇒ p=4
2 2 p+c=1+8=9 F2 ( 9, 3)
q=3

Matemática 89 A Opção Certa Para a Sua Realização


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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01) os vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 4) e (0,-3); seus
focos são os pontos (0,5) e (0,-5). 4) Determine a equação da hipérbole, cujos focos estão situados
Determinar o comprimento do eixo transverso e o comprimento do eixo no eixo das abscissas, simetricamente situados em relação à
conjugado. origem, sabendo que as suas assintotas têm equação y =
4
± x que a distância entre os focos é 2f = 20.
3
5)

Respostas: A1A2 = 6 e B1B2 = 8

2) 0s vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 3), e seus focos são
os pontos (0,5) e (0,-5).
Determinar:
l) equação da hipérbole x2 y2
m) excentricidade da hipérbole Resposta: − =1
n) esboçar o gráfico da hipérbole 36 64

Respostas: 5) Determinar a equação da hipérbole cujos focos estão situados no


i) equação da hipérbole eixo das ordenadas, simetricamente situadas em relação à origem,
sabendo que as equações das assintotas são y = ± 12/5 x e que a
y2 x2 y2 x2
− =1 ∴ − =1 distância entre os vértices vale 48 unidades.
a2 b2 9 16
5
∴ y2 x2
j) excentricidade: e = Resposta: − =1
3 576 100
k) Gráfico

3) Determinar a equação da hipérbole, cujos focos estão situados no


eixo das abscissas, simetricamente situados em relação à origem e 4.8 ÁLGEBRA III: Números Complexos: conceitos; igualdade;
sabendo que seus eixos são 2a = 10 e 2b = 8. operações; potências de i; plano de Argand-Gauss; módulo;
x2 y2 argumento; forma trigonométrica; operações na forma
Resposta: − =1 trigonométrica. Polinômios: conceito; grau; valor numérico;
25 16
polinômio nulo; identidade; operações. Equações Polinomiais:
conceitos; teorema fundamental da Álgebra; teorema da
decomposição; multiplicidade de uma raiz; raízes complexas;
relações de Girard; raízes racionais.

Matemática 90 A Opção Certa Para a Sua Realização


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NÚMEROS COMPLEXOS z2 = - 3 ⇒ z = ± −3 = ± 3i
A FORMA a + bi DOS NÚMEROS COMPLEXOS 9. Resolver, em C, a equação z2 + 13 = 0.
Resolução:
O conjunto dos complexos. z2 +13 = 0 ⇒ z2 = - 13 ⇒
Os vários conjuntos numéricos são:
• o conjunto lN dos números naturais: lN = { 0; 1; 2; 3; 4; .. . } ; ⇒ z=± − 13 = ± 13 i , ou seja:
• o conjunto Z dos números inteiros: Z ={... ; -2, -1; 0; 1; 2;... } ;
• o conjunto Q dos números racionais: S ={ 13 i ; - − 13 i }
 p 
Q = x = | p, q ∈ Z e q ≠ 0
 q  10. Resolver, em C, a equação z2 - 4z + 13 = 0.
• conjunto IR dos números reais:IR = { x | x é racional ou x é Resolução
irracional }. Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau: z =
− b ± b2 − 4 ⋅ c
E, além disso, verificamos que: lN ⊂ Z ⊂ Q ⊂ IR. , onde, neste caso: a = 1, b = - 4 e c = 13,
2a
Vamos definir um novo conjunto numérico. Chama-se conjunto dos temos:
números complexos, e se indica com C, ao seguinte conjunto :
z=
− (− 4 ) ± (− 4)2 − 4 ⋅ 1⋅ 13 = 4 ± − 36
=
C = { Z = a + bi | a, b ∈ lR e i 2 = - 1} 2 ⋅1 2
4 ± 6i
Exemplos de números complexos = 2 ± 3i , ou seja:
2
a) z = 2 + 3i, onde a = 2 e b = 3.
S = { 2 + 3i ; 2 – 3i }
b) z = -3 + 4i, onde a = -3 e b = 4.
c) z = 2 – i , onde a = 2 e b = -1.
11. Resolver, em C, a equação z2 + z + 1 = 0.
d) z = -3 - 5i, onde a = -3 e b = -5.
Resolução
e) z = 2, onde a = 2 e b = 0.
Aplicando a fórmula resolutiva da equação do segundo grau : z =
f) z = 1, onde a = 0 e b = 1.
− b ± b2 − 4ac
Observação: O exemplo e nos mostra que 2 ∈ C, e o mesmo ocorre , onde, neste caso: a = 1, b = 1 e c = 1, temos:
com qualquer outro número real; logo, IR ⊂ C e vale, então, a seguinte 2a
sequência de inclusões
N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ lR ⊂ C − 1 ± 12 − 4 ⋅ 1 ⋅ 1 − 1 ± − 3 − 1± 3i
z= = = , ou seja:
DEFINIÇÃO 2 ⋅1 2 2
Dado o complexo z = a + bi, chama-se parte real de z o número real a;  − 1 3 -1 3 
chama-se parte imaginária de z o número real b. S=  + i , − i
 2 2 2 2 
Os complexos da forma z = bi (para os quais a = 0 e b ≠ 0) são
chamados de imaginários puros. Exercícios propostos
1. Resolver, em C, a equação z2 = -4.
Exercícios resolvidos 2. Resolver, em C, a equação z2 = -49.
6. Resolver, em C, a equação z2 = -1 3. Resolver, em C, a equação z2 = -144.
Resolução: 4. Resolver, em C, a equação z2 = - 2.
Como, por definição, i2 = - 1; então i é uma raiz da equação proposta. 5. Resolver, em C, a equação (z - 1)2 = -121.
6. Resolver, em C, a equação z2 + 60 = 0.
Observemos ainda que (- i )2 = ( - i ) . (- i) = i2 = -1; logo, - i também é 7. Resolver, em C, a equação z2 - 2z + 5 = 0.
raiz da equação proposta. E então o conjunto-solução da equação será: 8. Resolver, em C, a equação z2 + 2z + 5 = 0.
S ={ i ; - i } 9. Resolver, em C, a equação z2 - z + 1 = 0.
10. Resolver, em C, a equação 3z2 + z + 4 = 0.
7. Resolver, em C, a equação z2 = -100.
Resolução: Respostas:
Observemos inicialmente que z2 = -100 ⇒ 1. S = { 2i; -2i }
z2 = 100 . (-1) ; logo, z = ±10i, ou seja: 2. S = { 7i ; -7i }
3. S = { 12i ; -12i }
S ={ 10i ; - 10 i } 4. {
S = 2i; - 2i }
8. Resolver, em C, a equação z2 = -3. 5. S = { 1+ 11i; 1- 11i }
Resolução: 6. S = {2 15i ; - 2 15i }
Observemos inicialmente que z2 = -3 ⇒
7. S = { 1 + 2i ; 1 - 2 i }
z2 = 3 . (-1); logo, z = ± 3 i, ou seja: 8. S = { -1+2i ; -1 –2i}
 1 3 1 3 
S ={ 3 i;- 3 i} 9. S=  + i; − i
 2 2 2 2 
Observação: Para simplificar a linguagem escreveremos:  1 47 1 47 
10. S = − + i; − − i
z2 = -1 ⇒ z = ± −1 = ± i  6 6 6 6 
Z2 = -100 ⇒ Z = ± − 100 = ± 10i

Matemática 91 A Opção Certa Para a Sua Realização


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IGUALDADE DE COMPLEXOS
Dois números complexos : 7. Resolver, em C, a equação:
z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i são iguais se, e somente se, a1 = a2 e b1 = z2 - 16iz - 73 = 0.
b2 : Resolução:
a1 + b1i = a2 + b2i ⇔ a1 = a2 e b1 = b2 Aplicando a fórmula resolutiva da equação de segundo grau : z
− b ± b2 − 4 ⋅ a ⋅ c
Adição de Complexos = , onde, neste caso: a = 1, b = -16i e c = - 73,
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i , sua soma é um 2a
complexo cuja parte real é a soma das partes reais e cuja parte imaginária temos:
é a soma das partes imaginárias:
16i ± (− 16i)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (- 73 )
z= =
(a1 + b1i) + (a2 + b2i) = (a1 + a2) + (b1 + b2)i 2 ⋅1
Subtração de Complexos 16i ± 256i2 + 292 16i ± 256 + 292
= =
Dados dois complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, sua diferença é um 2 2
complexo cuja parte real é a diferença das partes reais e cuja parte imagi-
nária é a diferença das partes imaginárias. 16i ± 36 16i ± 6
= = 8i ± 3 ou seja:
2 2
(a1 + b1i) - (a2 + b2i) = (a1 - a2) + (b1 - b2)i
S = (3 + 8i, -3 + 8i )
Multiplicação de Complexos
Para multiplicarmos dois complexos, z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, pro- Exercícios propostos
cedemos como se estivéssemos multiplicando dois binômios, (a1 + 11. Efetuar as operações
b1 x) e (a2 + b2x), e levamos em conta que i2 = -1; assim, temos: (6 - 3i) - (4 + 5i) - (2 - i).
(a1 + b1i) . (a2 + b2i) = 12. Efetuar as operações
= a1 a2 + a1 b2 i +a2 b1i + b1 b2 i2 = 5 (2 + i) - 3(7 +4i) + 4(2- 3i).
= a1 a2 + (a1 b2 + a2b1)i - b1 b2i ; ou seja: 13. Efetuar o produto (-6 + 2i) . (3 - 5i).
(a1 + b1i) . (a2 + b2i) = 14. Efetuar a potência (2 + 7i)2.
= (a1 a2 - b1 b2) + (a1 b2 + a2 b1 )i 15. Efetuar a potência (2 - 7i)2.
16. Efetuar o produto (8 - 3i) . (8 + 3i).
Propriedade Importante 17. Efetuar o produto (6 + 7i) . (6 - 7i).
Como no caso dos números reais, vale também para o produto de 18. Sendo a, b ∃ IR, mostrar que
números complexos a seguinte propriedade: (a + bi) . (a - bi) é real.
19. Resolver, em C, a equação 2z2 = 5zi.
z1 . z2 = 0 ⇔ z1 = 0 ou z2 = 0 20. Resolver, em C, a equação z2 - 2i - 2 = 0.

Exercícios resolvidos Respostas:


1. Efetuar as operações 11. –7i
(4 + 5i) + (7 - 2i) - (2 - 6i). 12. –3 – 19i
Resolução: 13. –8+36i
(4 + 5i ) + (7- 2i) - (2 - 6i) = 14. –45 + 28i
(4 + 7 - 2) + (5 – 2 + 6)i = 9 + 9i 15. –45 – 28i
16. 73
2. Efetuar as operações 17. 85
2 (5 - 2i) - 7 (4 + 1) + 3 (2 + 5i). 18. (a +bi) (a -bi) = a2- (bi)2 =a2 -b2 i2 = a2+b2, que é real
Resolução:  5 
2 (5 - 2i) -7(4 + i) + 3(2 + 5i) = 19. S = 0 ; i
(10 - 4i) - (28 + 7i) + (6 + 15i) =  2 
= (10 – 28 + 6) + (- 4 -7 +15)i = -12 + 4i 20. S = { 1 + i; -1 + i }
3. Efetuar o produto Complexos conjugados
(3 + 4i) . (5 - 7i). Dado um número complexo, z = a + bi, chama-se conjugado de z, e se
Resolução: indica com z , o complexo z = a - bi (conserva a parte real e troca o sinal
(3 + 4i) . (5 - 7i) = 15 - 21i + 20i – 28 i2 = da parte imaginária de z).
15 – i + 28 = 43 - i
Divisão de complexos
4. Efetuar a potência (3 + 4i)2. Dados os complexos z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i ≠ 0, para dividirmos
Resolução:
a + b1 i
(3 + 4i)2 = 32 + 2 .3. 4i + (4i)2 = 9 + 24i +16 i2 = z1 por z2, ou seja, para encontrarmos 1 , multiplicamos o numera-
9 + 24i –16 = - 7 + 24i a2 + b 2i
dor e o denominador desta fração pelo conjugado do denominador e efetu-
5. Efetuar o produto (6 + 5i) . (6 - 5i). amos as operações indicadas.
Resolução:
(6 + 5i) . (6 - 5i) = 62 - (5 i)2 = 36 – 25 i2 = Exercícios resolvidos
36 + 25 = 61 8. Determinar os conjugados dos seguintes complexos:
a) z1 = 3 + 2i d) z4 = -5 - 2i
6. Resolver, em C, a equação z2 + 3zi = 0. b) z2 = - 2 + 5i e) z5 = 7i
Resolução: c) z3 = 4 – i f) z6 =3
z2 + 3zi = 0 ⇔ z (z + 3i) = 0 ⇔
z = 0 ou z + 3i = 0 Resolução:
z = 0 ou z = -3i, ou seja, Aplicando a definição de conjugado temos:
S= { 0; -3i }
a) z1 = 3 + 2i ⇒ z 1 = 3 - 2i

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b) z2 = - 2 + 5i ⇒ z 2 = -2 - 5i d) z 4=-9+4i e) z 5 =2i f) z 6 = 4
c) z3 = 4 - i ⇒ z 3 = 4 + i g) z 7 = -3 h) z 8 = 0
d) z4 = -5 - 2i ⇒ z 4 = -5 + 2i
1 17
e) z5 = 7i ⇒ z 5 = -7i 22. + i
10 10
f) z6 = 3 = 3 + 0i ⇒ z 6 = 3 - 0i = 3 3 2
Observação: O conjugado de um número real, como no item f, é 23. + i
13 13
sempre o próprio número.
1 1
24. − i
7 + 2i 2 2
15. Efetuar o quociente 25. – i
5 − 3i
Resolução:  42 2 
26. S =  + i
Multiplicando os dois termos da fração pelo conjugado do  17 17 
denominador, temos:
7 + 2i 7 + 2i 5 + 3i 35 + 21i + 10i + 6i2 POLINÔMIOS
= ⋅ = =
5 − 3i 5 − 3i 5 + 3i 5 2 − 3 2 i2
Polinômio real de uma variável
35 + 31i − 6 29 + 31i 29 31
= = + i Polinômio em x ∈ IR, de grau m ∈ lN, é toda expressão racional e inteira
25 + 9 34 34 34 da forma:

16. Achar o inverso do complexo z = 4 + 5i. a0 xm + a1xm −1 + a2 xm− 2 + . . . + am −1x + am x0


Resolução:
1 É representado abreviadamente por P( x ), onde a0 ≠ 0, a1, a2, . . ., am - 1 e
O inverso do complexo z será o complexo
, ou seja:
z am são números reais denominados coeficientes do polinômio e am recebe o
1 1 4 - 5i 4 − 5i 4 − 5i nome de termo independente.
= ⋅ = = =
2
z 4 + 5i 4 - 5i 4 − 5 i 2 2 16 + 25 Valor numérico de um polinômio
4 − 5i 4 5 Quando substituímos x por um valor real a e efetuamos as operações indi-
= − i cadas, obtemos um número que recebe o nome de valor numérico do polinô-
41 41 41
mio.
17. Resolver, em C, a equação:
Exemplo:
(2 + 3i)z + (7 - 2i) = (4 + 5i)
Seja P( x ) = 3x2 - 8x + 4
x = 1 ⇒ P(1) = 3 . 12 - 8 . 1 + 4 = 3 - 8 + 4 = -1
Resolução:
isolando a variável z, temos: x = 2 ⇒ P(2) = 3 . 22 - 8 . 2 + 4 = 12 - 16 + 4 = 0
(2 + 3i)z = (4 +5i) – (7 -2i) ⇔ x = 3 ⇒ P(3) = 3 . 32 - 8 . 3 + 4 = 27 - 24 + 4 = 7
(2 + 3i)z = (4 – 7 ) + ( 5 + 2)i ⇔
Portanto:
−3 + 7i 2 - 3i - 1 é o valor numérico de P(x) para x = 1
(2 + 3i)z = -3 + 7i ⇔ Z= ⋅ =
2 + 3i 2 - 3i 0 é o valor numérico de P(x) para x = 2
7 é o valor numérico de P(x) para x = 3
− 6 + 9 i + 14 i − 21 i2 −6 + 23i + 21
= =
2 2 2 4+9
2 −3 i Raízes ou zeros de um polinômio
15 + 23i 15 23 São os valores atribuídos a x que tomam o polinômio igual a zero.
= + i ou seja: Exemplo:
13 13 13 Seja P(x) = x2 - 9x + 20
15 23  P(4) = 42 - 9 . 4 + 20 = 0
S= + i P(5) = 52 - 9 . 5 + 20 = 0
13 13  4 e 5 são raízes ou zeros de P(x)

Exercícios propostos Identidade de polinômios


21. Determinar os conjugados dos seguintes complexos: Polinômio identicamente nulo ou equivalente a zero, simbolizado por P(x) =
a) z1 = 6 + i e) z5 = -2i 0, é o nome que damos a todo polinômio da forma :
b) z2 = -4 + 2i f) z6 = 4
0xm + 0xm −1 + 0xm − 2 + . . . + 0 x + 0x 0
c) z3 = 7 - 3i g) z7 = -3
d) z4 = -9 - 4i h) z8 = 0
Consequentemente, o seu valor numérico é nulo. Logo :
2 + 5i
22. Efetuar o quociente
3−i A condição necessária e suficiente para que um polinômio P(x) seja
23. Achar o inverso do complexo z = 3 - 2i. identicamente nulo é que todos os seus coeficientes sejam nulos.
24. Achar o inverso do complexo z = 1 + i .
25. Achar o inverso do complexo z = i. Polinômios idênticos
Dados dois polinômios em x ∈ IR, de mesmo grau m ∈ lN, sob as
26. Resolver, em C, a equação: formas gerais:
(4 - i) z – (2 + 3i ) = (8 - 5i).
P1(x) = a0 xm + a1xm −1 + a2 x m − 2 + . . . + am −1x + am x 0

P2(x) = b0 x m + b1x m −1 + b2 xm − 2 + . . . + bm −1x + bm x 0


Respostas:
21. a) z 1 = 6 – i b) z 2 = -4 –2i c) z 3 =7 + 3i
Matemática 93 A Opção Certa Para a Sua Realização
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equação a3 – b3 = 7 também é verdadeira.
dizemos que eles são idênticos ou identicamente iguais se os seus valores Resposta: 3x2 + 9x + 7 ≅ (x + 2)3 - (x + 1)3
numéricos forem iguais para qualquer valor atribuído a x.
b) Determine um polinômio P(x), do 1.º grau, de modo que P(x) + P(x -
Logo: 3) ≡ x
A condição necessária e suficiente para que tenhamos P1(x) ≡ P2(x) é que Resolução:
os coeficientes de seus termos de mesmo grau sejam iguais. Seja P(x) ≡ ax + b (polinômio do 1.º grau)

Portanto: Logo:
P(x - 3) ≡ a(x - 3) + b ≡ ax - 3a + b
a 0 = b0
 Portanto:
a1 = b1 P(x)+P(x -3) ≡ x ⇒ ax + b + ax – 3a + b ≡ x
a 2 = b2 2ax +2b – 3a ≡ x ⇒
P1(x) ≡ P2(x) se, e somente se, 
...........  1
 2a = 1 ⇒ a =
a m −1 = bm −1 2
 ⇒
2b − 3a = 0 ⇒ b = 3
a m = bm  4
Exemplos:
a) Quando têm o mesmo grau: x 3
Resposta: P(x) ≡ +
P1 (x) = 4x3 + 2x2 - 5x + 7 2 4
P2 (x) = mx3 – nx2 + px + q
m = 4 c)
Determine o quociente e o resto da seguinte divisão:
- n = 2 ⇒ n = -2 (x3 - 2x2 + 5x - 13) : (x2 + 4)
 Resolução:
P1 (x) ≡ P2 (x) se, e somente se, 
p = -5 Se o dividendo é do 3º grau e o divisor é do 2º grau, então o quociente será
q = 7 do 1º grau e o resto, no máximo, do 1.º grau.
 Q(x) = ax + b (quociente )
b) Quando têm graus diferentes: Seja 
P1 (x) = a + mx + dx2 + nx3 + rx4  R(x) = cx + d (resto)
P2 (x) = 1+ 3x + 5x2
P (x) = ax 0 + mx + dx 2 + nx 3 + rx 4 Pela propriedade da divisão :
⇒ 1 dividendo = divisor . quociente + resto, resulta:
P2 (x) = 1x 0 + 3x + 5x 2 + 0x 3 + 0x 4 (x3 - 2x2 + 5x - 13) ≡ (x2 + 4) . (ax + b) + (cx + d)

a = 1 Efetuando as operações indicadas no 2.º membro e fatorando, vem :


 (x3 - 2x2 + 5x - 13) ≡ ax3 + bx2 + 4ax + 4b + cx + d
m = 3 x3 - 2x2 + 5x - 13 ≡ ax3 + bx2 +(4a + c)x + 4b + d
P1(x) ≡ P2 (x) se, e somente se, d = 5
n = 0 Aplicando as condições de identidade de polinômios, isto é, igualando os
 coeficientes, resulta:
r = 0 a =1
Método dos coeficientes a determinar b = -2
Este método, elaborado por Descartes, permite determinar os coeficientes 4a + c = 5 ⇒ 4 . 1 + c = 5 ⇒ c = 1
desconhecidos de um polinômio quando ele é identificado com outro polinômio 4b + d =-13 ⇒ 4 . (-2)+ d = -13 ⇒ d = -5
de coeficientes conhecidos.
Exemplos: Donde:
a) Decomponha o trinômio 3x2 + 9x + 7 numa diferença de dois cubos do Q(x) = ax + b ⇒ Q(x) = x –2 (quociente)
tipo (x + a)3 - (x + b)3 R(x) = cx + d ⇒ R(x) = x – 5 (resto)
Resolução: 5x + 2
Estabelecendo a identidade entre o trinômio e a diferença dos dois cubos e d) Decomponha a fração em duas parcelas.
desenvolvendo-os em seguida, resulta: x2 − 4
3x2 + 9x + 7 ≡ (x + a)3 - (x + b)3 Resolução:
3x2 +9x + 7 ≡ x3 + 3x2a + 3xa2 + a3 –x3 - 3x2b - x2 - 4 = (x + 2) . (x - 2), o que nos permite escrever:
- 3xb2 – b3 5x + 2 a b
3x2 + 9x + 7 ≡ (3a - 3b)x2 + (3a2 - 3b2)x + (a3 – b3) ≡ +
2 x+2 x−2
(por fatoração) x −4

Aplicando as condições de identidade de polinômios, obtemos o sistema Agora, determinemos a e b pelo método dos coeficientes a determinar,
seguinte: reduzindo antes o 2.º membro ao mesmo denominador:
3a − 3b = 3 a − b = 1  a − b = 1 5x + 2 a(x − 2) + b(x + 2)

 2 2  2 2 ⇒ ⇒ 2
x −4 (x + 2) ⋅ (x − 2)
3a − 3b = 9 ⇒ a − b = 3 (a + b)(a − b) = 3
 3  3
a − b3 = 7 a − b3 = 7 5x + 2 ax − 2a + bx + 2b (a + b)x + 2b − 2a
≡ ≡
2 2
a − b = 1 x −4 x −4 x2 − 4
⇒ ⇒a=2
a + b = 3 a + b = 5
5x + 2 ≡ (a + b)x + (2b - 2a) ⇒  ⇒
Se a = 2, então a - b = 1 ⇒ b = 1. Para estes valores de a e de b, a 2b - 2a = 2

Matemática 94 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a + b = 5 divisível por x - a é que P(a) = 0.
⇒ ⇒ a=2 e b=3
b − a = 1 Regras de Ruffini
5x + 2 2 3 As regras de Ruffini servem para determinar o quociente e o resto da
Resposta: ≡ + divisão de P(x) por x - a. Vejamos como obtê-los.
2
x −4 x+2 x−2
Sejam:
Exercícios:
Identidade de polinômios P(x) = a0 xm + a1x m −1 + . . . + am −1x + am (dividendo)
A. Indique qual dos polinômios seguintes tem por raízes ou zeros os x–a (divisor)
números 3 e 4: Q(x)= b 0 x m−1 + b1x m −2 + . . . + bm− 2 x + bm-1 (quociente)
1) x2 + 7x +12
2) x2 - 7x –12 R (resto)
3) x2 - 7x +12
O grau m -1 de Q(x) é dado pela diferença entre o grau m de P(x) e o grau
B. Determine a e b, de modo que sejam identicamente nulos os de x - a.
polinômios seguintes:
1) ( a – b ) x2 + (a2 – b2)x + a + b – 4 Pelo princípio fundamental da divisão, sabemos que :
2) ( a – b ) x2 + (a – b)x + a2 – b2

C. Determine a, b e c, de modo a tornar verdadeiras as identidades


seguintes:
1) 2x2 + 4x - 5 ≡ ax2 + bx + c
2) x2 - 3x + 3 ≡ (a + b + c)x2 - (b - c)x + b2 – c2
3) (a + b + c)x2 + ( a - b)x + a + b - c ≡ 6x2 - x
Sendo assim:
D. Calcule a e b, de modo que:
1) (x + b)3 - (x + a)3 ≡ -3x2 - 9x – 7 a0 xm + a1xm−1 + . . . + am
2) 2x + 5 ≡ (x + a)2 - (x + b)2
3) 2x2 + 7 ≡ (x2 + a)2 - (x2 + b)2 = (x – a) . (b 0 x m −1 + b1x m− 2 + . . . + b m−1 ) + R

E. Determine os quocientes (q) e os restos (r) das divisões seguintes, Efetuando a multiplicação indicada no 2º membro, resulta:
sem efetuá-las:
a0 xm + a1xm−1 + . . . + am =
1) (x2 + 3x - 2) : (x + 4)
2) (x3 - 2x2 + 4x - 7) : (x2 + 3) = b0xm + (b1 − b0a)xm−1 + . . . + (bm−1 - bm-2a)x + R - bm-1a
3) (x4 + x3 - 4x2 + 7x - 3) : (x2 - 2x + 3)
De acordo com a condição de identidade de polinômios, temos:
F. Decomponha as frações seguintes numa adição de frações, com
denominadores do 1.º grau: a0 = b0 b0 = a0 → 1ª regra
 
3x + 2 1 6x + 4 a1 = b1 − b0a b1 = ab 0 + a1  → 2ª regra
1) 2) 3)   
2
x −4 (x − 1)(x − 2)(x − 3 ) x3 − 4x a2 = b 2 − b1a ⇒ b 2 = ab1 + a 2 
.......... .......... . 
 .......... .......... .
Divisão de Polinômios am = R − bm −1a R = abm −1 + am → 3 ª regra
Divisão por x - a (determinação do resto)
TEOREMA:
O resto da divisão de P(x) por x - a é o valor numérico de P(x) para x = a. Enunciado:
1ª regra: o coeficiente do 1.º termo do quociente é igual ao coeficiente do
Demonstração: 1.º termo do dividendo.
Seja P(x) o dividendo, x - a o divisor, Q(x) o quociente e R o resto. 2ª regra: o coeficiente de cada termo do quociente, a partir do segundo, é
igual ao produto de a pelo coeficiente do termo anterior, somado ao coeficiente
De acordo com a propriedade fundamental da divisão: P(x) ≡ (x - a) . do termo de mesma ordem do dividendo.
Q(x) + R e fazendo x = a, resulta: P(a) ≡ (a - a) . Q(a) + R ⇒ P(a) ≡ R 3ª regra: o resto da divisão é igual ao produto de a pelo termo inde-
pendente do quociente, somado ao termo independente do dividendo.
Exemplo:
O resto da divisão (x2 + 5x - 6) : (x - 2) é: Observação:
R = 22 + 5 . 2 – 6 = 4 + 10 – 6 = 8 Quando P(x) é incompleto, consideram-se iguais a zero os coeficientes dos
termos que faltam.
Divisibilidade por x – a
Se o resto da divisão de P(x) por x - a for zero, podemos afirmar que P(x) é Dispositivo de Briot
divisível por x - a. As regras de Ruffini servem para calcular os coeficientes dos termos do
quociente e do resto de uma divisão de polinômios. Sua aplicação fica facilitada
Exemplo: quando usamos o chamado dispositivo de Briot, que tem o seguinte algoritmo:
O resto da divisão (x2 - 7x + 12) : (x - 3) é:
R=32 - 7 . 3 + 12 = 9 - 21+ 12 = 0

Portanto:
x2 - 7x + 12 é divisível por x - 3. Exemplo:
Assim temos: Calcule, por meio do dispositivo de Briot-Ruffini, o quociente e o resto da
divisão:
Teorema: (4x3 + 5x2 - 6x + 7) : (x - 3).
A condição necessária e suficiente para que um polinômio P(x) seja

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Resolução: a) -2 e 3 c) 3 e 2 e) n.d.a.
b) 4 e -2 d) -3 e -2

2. Os valores de m e n para que 0 e - 2 sejam as raízes de P(x) = x3 -


2x2 + mx + n são respectivamente:
a) 0 e 8 c) -4 e 3 e) n.d.a.
b) -2 e 3 d) -8 e 0

3. Para que
P(x) = (a + b)x3 + (2a - b + c)x + 2b + c + 10 seja identicamente nulo,
a, b e c devem valer respectivamente:
a) 2, -2, -6 c) 4, 3, 2 e) n.d.a. b) 2, 3, 4 d) 6, 2, -2
Resposta: Q (x) = 4x2 +17x +45 e R = 142
4. Seja
Observação: P(x)=(b - 1) (b - 2)x3+ (b - 1)x2 + (b –2)x + a. As alternativas para as
Como já vimos, o resto da divisão de P(x) por x - a é igual ao valor numé- questões de I a V são :
rico de P(x) para x = a. Logo, podemos utilizar o dispositivo de Briot.-Ruffini para a) impossível. c) b =1 e) n.d.a.
calcular o valor numérico de um polinômio em x. No exemplo dado, o valor b) b ≠ 1 e b ≠ 2 d) b ≠ 1
numérico de 4x3 + 5x2 - 6x + 7 é 142, para x = 3. Faça esta verificação. I) Valor de b para que o grau seja 3.
II) Valor de b para que o grau seja 2.
Outro exemplo: III) Valor de b para que o grau seja 1.
Utilizando duas linhas apenas no dispositivo prático de Briot.Ruffini, calcule IV) Valor de b para que o grau seja 0.
Q(x) e R da divisão (3x4 + 6x3 + x2 - 8) : (x + 2). V) Valor de b para que o grau seja > 1.
Resolução: 5. Os valores de a, b e c para que (a + b)x2 + cx + 1 ≡ (a +x )2 são:
Primeiramente, você observou que está faltando no polinômio dividendo o a) a = ± 1, b = 3, c = 2
termo em x? Então, vamos completá-lo: 3x4 + 6x3 + x2 - 8 ≡ 3x4 + 6x3 + x2 + 0x - 8 b) a = ± 1, b = 0 ou 2, c = 2
c) a = 1, b = 0, c = 2 ou a = -1, b = 2, c = -2
Em segundo lugar, o cálculo de Q(x) e R, em duas linhas apenas, exige a d) a=b=c= ± 1
supressão da segunda linha do dispositivo e o cálculo mental da soma dos pro-
e) n.d.a.
dutos com os coeficientes do polinômio dividendo.
6. Os valores de a, b e c para que 4.x3 - (2 - a)x + 3 ≡ (5 - b)x3 + cx2 –3x
+3 são respectivamente:
a) a = 0, b = 1, c = 2
b) a =-1, b = 1, c = 0
c) a = -1, b = 0, c = 3
d) a = 1, b = 2, c =1
e) n.d.a.

O valor numérico de 3x4 + 6x3 + x2 - 8 para x = -2 é -4. A Resposta: 7. Os valores de a, b e c para que
Q(x)=3x3+x - 2 e R = -4. 2
6x − x − 3 a b c
= + + são respectivamente:
Exercícios: x3 − x x −1 x +1 x
Dispositivo de Briot-Ruffini a) a = 1, b = 2, c = 3
A. Determine os restos das divisões seguintes, sem efetuar a operação b) a = -1, b = 2, c =-3
indicada: c) a = 3, b = 1, c = 2
1) (x4 - 2x3 + 3x2 - x + 2) : (x - 3) d) a = 1, b =2 , c =-3
2) (x3 + 3x – 1) : (x + 2) e) n.d.a.
B. Indique quais dos polinômios seguintes são divisíveis por x - 4: 8. O resto da divisão x3 – 1 : x - 1 é:
1) x2 - 6x + 8 3) x2 + 8x + 16 a) zero b) 3 c)4 d) 2x – 1 e)n.d.a.
2
2) x - x - 12 4) x3 - 3x2 - 6x + 8
9. A divisão de x3 + px + q por x2 - 1 é exata se:
C. Calcule o quociente (q) e o resto ( r ) das divisões seguintes, a) p=1eq=2
empregando o dispositivo de Briot-Ruffini: b) p=-1eq=0
1) (x3 + 2x2 - x + 3) : (x - 4) 2) (4x3 + 3x - 2) : (x + 3) c) p=-1eq=-1
d) P=1e q=1
D. Determine os valores de a, usando o dispositivo de Briot-Ruffini, de e) n.d.a.
modo que as divisões seguintes sejam exatas:
1) (x2 - ax - 10) : (x - 5) 10. O quociente da divisão de 2x4+8x3 – x2 + 16 por x + 4 é:
2) (x2 + 3x - a) : (x + 4) a) 2x3 + x +4 d) 2x3 + 4x –1 b) x2 – x + 5
e) n.d.a. 3
c) 2x –x +4
3) (x3 + ax2 + 15x + 9) : (x + 1)

E. Dado o dispositivo: 11. O valor m para que x4 – 3x2 + mx –2 seja divisível por x – 2 é:
. 1 2 . a) 4 b) –2 c) – 3 d) – 1 e) n.d.a.
. 3 -4
12. Sejam a, b, c, d, e, f os números que aparecem no dispositivo de Bri-
Determine o dividendo, o divisor e o quociente. ot-Ruffini para o cálculo do quociente e do resto da divisão de 2x4 +
8x3 – x2 +16 por x – 4 .
2 8 -1 0 16
QUESTÕES DE VESTIBULARES
-4 -8 b 4 e
2 a c d f
1. Seja P(x) = x3 + px2 + qx + pq, os valores de p e q para que P(1) = 12
Então, a + b +c+ d + e + f vale:
e P(-1) = 6 são respectivamente:

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a) 20 b) 31 c) 16 d) –13 e) n.d.a. ser escrito na forma faturada:

13. (Fuvest) 0 resto fia divisão de um polinômio P(x) por (ax - b) é: P(x) = a0 . (x – x1) (x – x2) . . . (x - xn),
b 1 onde x1, x2, . . . xn são as raízes de P( x ).
a) P (b) b) P  c)
a aP(b ) OBSERVAÇÃO: Toda equação polinomial de grau n(n ∈ lN* )
b apresenta n e somente n raízes.
d) a ⋅ P  e) n.d.a.
a Aplicação:
1) Faturar o polinômio P(x) = 3x2 - 21x + 30.
14. (PUC-SP) O valor de p para que o polinômio 2x3 - 4px2 + 5x + 6 seja
divisível por x - 2 é: Solução
a) 3 b) 2 c) -4 d) 5 e) n.d.a. As raízes de 3x2 - 21x + 30 = 0 são :
21 ± 441 - 360 21 ± 9
15. (PUC-SP) Se P(x) é um polinômio de grau m e B(x) um polinômio de x= = 5
grau 2, então o produto P(x) . B(x) é de grau : 6 6
a) m b) 2 c) 2m d) m +2 e) n.d.a. 2
3x2 - 21x + 30 = 3 ( x - 5) (x - 2)
16. (FGV) Usando a regra de Briot-Ruffini, a divisão de 32x5 - 16x3 + 1
por 2x - 1 é: 2) Faturar o polinômio P(x) = 5x3+15x2 -5x -15, sabendo-se que
a) 32x4 e resto1. suas raízes são 1, -1 e –3.
b) 64x4 + 32x3 - 16x2 - 8x - 2 e resto zero.
c) 16x4 + 8x3 - 4x2 - 2x –1 e resto zero. Solução:
d) 32x4 + 16x3- 8x2 - 4x - 2 e resto zero. 5x3 + 15x2 - 5x –15 = 5 ( x -1) ( x + 1) ( x + 3)
e) n.d.a.
3) As raízes de um polinômio P(x) do 3º grau são 1, -1 e 2. Obter P(
Respostas: x ), sabendo-se que P ( 0) = 6.

Identidade de polinômios Solução:


A. 3 Temos:
B. 1) a =2; b = 2 2) a = 0; b =0 P(x) = a(x – x1) (x – x2)(x – x3) = a(x - 1)(x + 1)(x -2)
C. 1) a =2; b =4 ; c = -5 2) a = 0; b =2; c= -1
3) a = 1; b = 2; c = 3 Como :
D. 1) a =2; b = 1; 2) a =3; b = 2 P(0) = 6, vem : 6 = a(0 -1)(0 + 1)(0 - 2) ⇒ 6 = a . 2 ∴ a = 3
3) a =4; b = 3 Logo: P( x ) = 3 (x -1) ( x +1) (x - 2)
E. 1) q = x –1; r = 2 2) q = x –2; r = x –1
3) q = x2 + 3x –1; r = -4x 4) Escrever o polinômio P(x) = x3 - 5x2 + 7x - 3 na forma fatorada,
1 1 sabendo-se que uma raiz é 3.
1 2 1
F. 1) + 2) 2 + + 2 Solução:
x+2 x−2 x −1 x − 2 X − 3
Se 3 é raiz, usando o Briot-Ruffini, vem :
1 1 2
3) − − +
X x+2 x−2 3 1 -5 7 -3 x = 1
2 
Dispositivo de Briot-Ruffini x − 2 x + 1 = 0 ∴ ou
A. 1) 53 2) –15 1 -2 1 0 x = 1

B. 1; 2; 4
Assim:
C. 1) q = x2 +6x +23; r = 95
P(x) = 1 . ( x - 1) (x - 1 ) (x - 3) = ( x -1)2(x - 3)
2) q = 4x2 –12x +39; r = -119
Exercícios
D. 1) a = 4 2) a = -4 3) a = 7
1) Fatore:
E. x2 + 2x -7; x –1; x + 3
a) P(x) = x3 - x b) P(x)=x2 - 5x + 6
Questões de Vestibulares 2) Fatore o polinômio P(x) = x3 - x2 - 14x + 24, sabendo que suas
1) c 7) a 12) d raízes são 2, 3 e -4.
2) d 8) a 13) b 3) Determine o polinômio do 2º grau P(x) cujas raízes são 2 e 3,
3) a 9) b 14) b sabendo que P(1) = 5.
4) I b; II d; III c; IV a;V e 10) c 15) d 4) Determine o polinômio P(x) do 3º grau cujas raízes são 0, 1e 2,
5) c 11) d 16) c  1 3
6) b sabendo que P = .
2 2
5) Obtenha o polinômio do 2º grau P(x), sabendo que P(1) = 0, P(2)
EQUAÇÕES POLINOMIAIS = 0 eP(3) =1.
Definição: 6) Obtenha o polinômio do 3º grau P(x), sabendo que P(-1) = 0, P(1)
= 0, P(3) = 0 e P(4) = 2.
Equação polinomial é toda equação de forma P ( x ) = 7) Escreva o polinômio do 4º grau cujas raízes são 1, 2, i, -i.
0, onde P(x) é um polinômio. 8) Escreva o polinômio P(x) = x3 + 2x2 - x - 2 na forma fatorada,
Raiz de uma equação polinomial P(x) = 0 é todo sabendo que uma raiz é igual a 1.
número α , tal que P( α ) =0. 1
9) e - 2 são raízes do polinômio P(x) = 2x3 + ax2 + bx - 2. Os
2
Teorema da decomposição valores de a e b são, respectivamente:
Todo polinômio P(x) = a0xn + a1 xn -1 + . . . + an, de grau n ≥ 1, pode

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1 Assim, temos que:
a) 5 e 1 c) e –2 e) 3 e –2 2 é raiz de multiplicidade 8
2 3 é raiz de multiplicidade 5
1 0 é raiz de multiplicidade 1
b) 3 e 2 d) –2 e
2 -3 é raiz de multiplicidade 1

10) Um polinômio de grau 3 tem como raízes os números 1, -2 e 3. 2) Achar a multiplicidade da raiz 1 na equação x3 - 3x + 2 = 0.
Sabendo que P(- 1) = -2, o valor de P(2) será: Solução:
a) 1 c) –4 e) n.d.a. Se 1 é raiz, então P(x) = x3 - 3x + 2 é divisível por x - 1,
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:
3
b) d) 3
4 1 1 0 -3 2
11) Seja f(x) um polinômio de grau 3, tal que f(0)= -2, f(1)= 3, f(2)= 1, 11442
144-32 0
e f(3)= 6. Então:
a) f (4) < 0 b) 0 < f(4) < 6 Q (x)
c) 3 < f(4) < 6 d) f(4) > 6 e) n.d.a.
x3 - 3x + 2 = (x2 + x - 2) (x - 1) = 0.
12) Um polinômio do 3º grau anula-se para x = 1 e para x = -3. As- As raízes de x2 + x - 2 = 0 são 1 e -2.
sume os valores -12 e 30 para x = 0 e x = 2, respectivamente.
Esse polinômio é: Portanto:
a) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x –4) x3 - 3x + 2 = (x + 2) (x – 1)(x -1) = (x + 2)(x - 1)2
b) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x +4) Logo, 1 é raiz de multiplicidade 2.
c) P( x) = (x + 1)(x + 3)(x –4)
d) P( x) = (x + 1)(x - 3)(x +4) 3) Achar a multiplicidade da raiz 3 na equação x4 + x - 84 = 0.
e) n.d.a.
Solução :
1 3 é raiz, logo P(x) é divisível por x - 3.
13) A equação do 3º grau cujas raízes são - , 1 e 2 é: Pelo dispositivo de Briot-Ruffini, temos:
2
a) x3 - 2x2 – x + 2 = 0 3 1 0 0 1 -84
b) 2x3 - 5x2 + x + 2 = 0
c) 2x3- 5x2 – x – 2 = 0
d) 2x3 +7x2 + 7x + 2 = 0 1 3 9 28 0
ei 2x3 - 7x2 + 7x – 2 = 0
x4 + x - 84 = (x - 3) (x3 + 3x2+ 9x + 28) = 0
14) Se-4 é a raiz de 2x3+ 6x2 + 7x + a = 0,a vale:
a) 40 c) 0 e) 10 b) –60 d) 60 Usando novamente o dispositivo de Briot-Ruffini:
3 1 3 9 28
Multiplicidade de uma raiz

Dada a equação a0xn+a1 xn -1+ . . . + an = 0(a0 ≠ 0), diz-se que α é 1 6 27 82


raiz de multiplicidade m(m ∈ lN* e m ≤ n) se, e somente se, das n
raízes, apenas m forem iguais a α . Como R ≠ 0, 3 não é raiz de x3+3x2+9x+28 = 0.
Assim, 3 é raiz de multiplicidade 1.
Aplicações
1) Classificar as raízes das equações, quanto à sua multiplicidade: Exercícios
a) (x + 2)(x – 1)3(x – 3)2 ( x + 4)5 = 0 1) Classifique as raízes das equações a seguir, quanto à sua
b) x(x2 + x)4 . (x3 + 2x2 + x) = 0 multiplicidade :
c) (x2 - 5x + 5)6 . (x - 2)3 . (x2 + 3x) = 0 a) (x2 - 7x + 10)2 (x – 2) = 0
Solução: b) (x - 1)2 (x2 - 5x + 6) (x2 - 3x) = 0
a) -2 é raiz de multiplicidade 1 (ou raiz simples) c) (x – 1)7 (x2 – 1)4 = 0
1 é raiz de multiplicidade 3 (ou raiz tripla) d) (x4 - 1)2 (x - i) (x + i) = 0
3 é raiz de multiplicidade 2 (ou raiz dupla)
-4 é raiz de multiplicidade 5 2) Ache a multiplicidade da raiz 1 na equação x3 + 2x2 - x - 2 = 0.

b) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau: 3) Ache a multiplicidade da raiz 2 na equação x3 - 6x2 + 12x - 8 = 0.
x(x2 + x)4 . (x3 + 2x2 + x) = 0 ⇒
4) Ache a multiplicidade da raiz 1 nas equações:
⇒ x .[ x ( x+1)]4. [x(x2 +2x+1)]=0 ∴ a) x4 + x - 2 = 0 b) x4 – x3 - 3x2 + 5x - 2 = 0
∴ x . x4. ( x + 1)4. x . (x+1)2 =0 ∴
x6 . ( x +1 )6 =0 5) Componha uma equação de grau 3, sabendo que 3 é raiz simples
e 2 é raiz dupla.
Assim, temos que:
-1 é raiz de multiplicidade 6 6) Admite uma raiz de multiplicidade dois a seguinte equação:
0 é raiz de multiplicidade 6 a) x2 - 4 = 0
c) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau : b) x6 – x4 + 3x2 = 0
( x2 - 5x + 6)5 ( x - 2)3( x2 + 3x) = 0 ⇒ c) x – 2 = 0
⇒ [ ( x - 2) ( x -3) ]5 ( x -2)3 x ( x +3 ) = 0 ∴ d) ( x – 1)4 = 0
∴ ( x –2 )5( x -3)5( x -2)3 x ( x + 3) = 0 ∴ e) ( x - 1)3 = 0
∴ ( x - 2)8 ( x -3)5 x ( x + 3) = 0
7) Assinale, entre as equações a seguir, a que apresenta raiz de

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multiplicidade três:
a) x3 - 1 = 0 1 1 x + x1 5
b) (x - 2)4 =0 d) + = 2 =
c) x4 -4x2 = 0 x1 x 2 x1 ⋅ x 2 6
d) ( x - 1)3. (x + 1 ) = 0
e) x5 – x = 0 (
e) x13 + x 32 = (x1 + x 2 ) x12 − x1x 2 + x 22 = )
8) Da equação - x4 11x3
+ 45x2
- 81x + 54 = 0, podemos afirmar que
: 5 ( 13 – 6) = 35
a) 2 é raiz de multiplicidade dois;
b) 3 é raiz de multiplicidade quatro; 2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 2x3 - 4x2 + 6x + 8 = 0,
c) 3 é raiz de multiplicidade três; calcular:
d) 2 é raiz de multiplicidade três; 1 1 1
a) x1 + x2 + x3 d) + +
e) 2 e 1 são raízes de multiplicidade dois. x1 x 2 x 3
Relações de Girard b) x1x2 + x1x3 + x2x3 e) x12 + x 22 + x 32
Em toda equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, de raízes x1 e x2, temos: c) x1 . x2 . x3
 b
 x 1 + x 2 = − a Solução:
 b 4
a) x1 + x2 + x3 = − = = 2
x ⋅ x = c a 2
 1 2
a c 6
b) x1x2 + x1x3 + x2x3 = = = 3
Em toda equação do 3º grau ax3 + bx2 + cx + d = 0, de raízes x1, x2 e a 2
x3, temos:
d 8
c) x1 . x2 . x3 = − = − = −4
a 2
 b
 x1 + x2 + x3 = − a d)
1
+
1
+
1
=
x 2 x 3 + x1x 3 + x1x 2
=
 x1 x 2 x 3 x1x 2 x3
 c
 x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = =
3
=−
3
 a −4 4
 d x1 + x 2 + x 32 =
2 2
 x1 ⋅ x2 ⋅ x3 = − a
e)
 = (x1 + x 2 + x3 )2 − 2(x1x 2 + x1x 3 + x 2 x3 ) =
Em toda equação do 4º grau ax4 + bx3 + cx2 + + dx + e = 0, de raízes = 22 – 2 . 3 = - 2
x1, x2, x3 e x4,
3) Dada a equação x4 + x2 - 7 = 0, calcular:
 b a) a soma das raízes
 x1 + x2 + x3 + x4 = − a b) o produto das raízes

 x x +x x +x x +x x +x x +x x = c Solução:
 1 2 1 3 1 4 2 3 2 4 3 4 a b
 a) x1 + x2 + x3 + x4 = - =0
a
temos:
x x x + x x x + x x x + x x x = − d
 1 2 3 1 2 4 1 3 4 2 3 4 e
a b) x1 x2 x3 x4 = =-7
 a
 x1 ⋅ x2 ⋅ x3 ⋅ x4 = e
 a 4) Determinar m e n, sabendo-se que 2 é raiz dupla da equação mx3
OBSERVAÇÃO: Estas relações podem ser generalizadas para + nx + 16 = 0.
equações de grau n, n > 4. Solução:
Pelas relações de Girard :
APLICAÇÕES 
1) Sendo x1 e x2 as raízes da equação x2 - 5x + 6 = 0, calcular:  x1 + x 2 + x 3 = 0
a) x1 + x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x 32 
 n
1 1  x 1x 2 + x 1 x 3 + x 2 x 3 =
b) x1 . x2 d) +  m
x1 x 2
 16
Solução:  x 1 ⋅ x 2 ⋅ x 3 = − m
b
a) x1 + x 2 = − =5
a
Como x1 = x2 = 2, vem :
c
b) x1 ⋅ x 2 = = 6
a
2
c) x12 + x 22 = (x1 + x 2 ) − 2 x1x 2 =

= 5 2 − 2 ⋅ 6 = 25 - 12 = 13

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  1 1
 2 + 2 + x3 = 0 x 3 = −4 b) x1 x2 d) +
x1 x 2
 
 n  n
 2 ⋅ 2 + 2x 3 + 2x 3 = ⇒ 4 + 4 x 3 = ∴ 4) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 3x3+ 6x + 9 = 0, calcule:
 m  m
a) x1 + x2 + x3
 16  4 b) x1 x2 + x1 x3 + x2 x3
 2 ⋅ 2 ⋅ x3 = − m x 3 = − m
  c) x1 x2 x3
 n 1 1 1
+ +
4 + 4(− 4 ) = m - 12 = n
d)
n = -12 x1 x 2 x 3
∴ ∴ m ∴
− 4 = − 4 m = 1 m = 1 e) x12 + x 22 + x 32
 
m
5) Sendo x1, x2 , x3 e x4 as raízes da equação x4 + 3x2 + 7x + 8 = 0,
5) Determinar k, de modo que o produto de duas raízes da equação calcule:
x3 + kx2 + 2 = 0 seja 1. a) x1 + x2 + x3 + x4
b) x1 x2 + x1 x3 + x1 x4 + x2 x3 + x2 x4 + x3x4
Solução: c) x1 x2 x3 x4
Sejam x1, x2 e x3 as raízes da equação x3 + kx2 + 0x + 2 = 0 :
6) Uma das raízes do polinômio x3 + 2x2 - 9x - 18 é -2. A soma das
 x 1 + x 2 + x 3 = −k (1) outras raízes é:

 x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = 0 (2) a) –2 b) –1 c) 0 d) 1 e) 2
 x ⋅ x ⋅ x = −2 (3 ) 7) Resolva a equação x3 + 5x2 - 12x - 36 = 0, sabendo-se que uma
 1 2 3
raiz é o produto das outras duas.
O produto de duas raízes é 1. 8) Determine k, de modo que a equação x3 - 28x + k = 0 tenha
Portanto, x1 x2 = 1 uma raiz igual ao dobro de uma outra.
Substituindo x1 x2 = 1 em (3), vem : x3 = -2
Substituindo x1 x2 = 1 e x3 = -2 em (2), vem : 9) Determine k, de modo que o produto das raízes da equação x3 -
1 7x2 + 8x + k - 1 = 0 seja -2.
1 - 2x1 - 2x2 = 0 ⇒ 2x1 + 2x2 = 1 ∴ x1 +x2 =
2
1 10) Determine k, de modo que a equação x3 + kx + 2 = 0 admita
Substituindo x1 +x2 = e x3 = -2 em (1) vem: como raiz dupla o número 1.
2
1 1 3 11) Resolva a equação x3 -3x2 - 4x + 12 = 0, sabendo que duas
+ ( -2) = -k ⇒ k = 2 - ∴ k= raízes são simétricas, isto é, x 1 = - x2
2 2 2

6) Resolver a equação x3 - 4x2 + x + 6 = 0, sabendo que uma das 12) Resolva a equação x3 - 5x2 + 2x + 8 = 0, sabendo que uma das
raízes é a soma das outras duas. raízes é o quádruplo da soma das outras duas.
Solução:
13) As raízes da equação x3 - 6x2 + kx + 64 = 0 estão em progressão
 x1 + x 2 + x 3 = 4 (1) geométrica. O valor de k é :
 a) –10 c) –24 e) 12
 x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = +1 (2) b) –18 d) 16
 x ⋅ x ⋅ x = −6 (3 )
 1 2 3 14) Sendo a, b e c as raízes da equação 2x3 - 3x2 + 5x + 1 = 0, o
valor da expressão a2b2 + b2c2 + c2a2 é:
Uma das raízes é a soma das outras duas: x1 = x2 + x3 a) 19 c) 19/4 e) n.d.a.
Substituindo x1 = x2 + x3 em (1), vem : b) 31 d) 31/4
x1 + x1 = 4 ⇒ 2x1 = 4 ∴ x1 = 2
Substituindo x1 = 2 em (3), vem : 15) Se x1, x2 e x3 são as três soluções distintas da equação
2x2 x3 = -6 ⇒ x2 x3 = - 3 x 1 0
x 2 + x 3 = 2 − 2 x 2 = 0 e S = x1, + x2 + x3, então :
Resolvendo o sistema  , vem :
 x 2 ⋅ x 3 = −3 0 3 x
x2 = 3 ⇒ x3 = -1 ou x2 = -1 ⇒ x3 = 3 ∴ a) S = 0 c) S = 4 e) n.d.a.
S = { 2, 3, -1) b) S = 2 d) S = 8
Exercícios
1) Calcule a soma e o produto das raízes da equação 3x3 - 6x2 + 7x 16) Se duas raízes da equação x3 + x2 - qx - q = 0 têm soma nula, a
- 3 = 0. terceira raiz será:
a) 1 c) 4 e) n.d.a.
2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 2x3 – x2 + 17x + 10 = 0, b) –1 d) –4
1 1 1
calcule + + . 17) O número a é a raiz tripla da equação x3 - 3ax2 + 6ax - 8 = 0. O
x1 x 2 x 3
valor de x é;
a) –2 c) 0 e) 2
3) Sendo x 1 e x2 as raízes da equação x2 + x + 1 = 0, calcule : b) –1 d) 1
a) x1 +x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x32
18) As raízes da equação 2x3 - 7x2 + 7x - 2 = o estão em progressão
geométrica. O produto de duas das maiores raízes será :

Matemática 100 A Opção Certa Para a Sua Realização


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a) 2 c) 1 e) n.d.a. 5) a) 0 b) 3 c) 8
b) ½ d) 7/2 6) c
7) S = { -6, -2, 3 }
19) As raízes da equação x3 - 5x2 + 8x - 4 = 0 são as idades de três 8) K = ± 48
crianças. Sabendo que duas crianças são gêmeas, podemos 9) k=3
afirmar que as idades são: 10) K = -3
a) 1, 1, 2 c) 1, 3, 3 e) 1, 1, 4 11) S = { -2, 2, 3 }
b) 1, 2, 2 d) 1, 1, 3 12) S = { -1, 2, 4 }
13) c
20) As raízes da equação x3 – 15x2 + 71x - 105 = 0 formam uma PA. 14) d
Estas raízes são: 15) a
a) -1, 1, 3 c) 3, 7, 11 e) 3, 5, 7 16) b
b)1,5,9 d) 5, 7, 9 17) e
18) a
21) Se as raízes da equação x3 - 6x2 + ax + b = 0 constituem uma PA 19) b
de razão 3, então o valor de a + b é : 20) e
a) 13 c) 5 e) -13 21) a
b) 10 d) –10

Respostas - Definição
1) a) P (x) = x (x + 1) ( x –1) ___________________________________
b) P (x) = ( x –2) (x –3)
2) P(x) = ( x -2) (x –3) (x +4) ___________________________________
5 ___________________________________
3) P(x) = ( x − 2)( x − 3)
2 ___________________________________
4) P(x) = 4x (x-2)(x –1)
1 ___________________________________
5) P(x) = ( x − 1)( x − 2)
2 _______________________________________________________
2 _______________________________________________________
6) P(x) = ( x + 1)( x − 1)( x − 3)
15 _______________________________________________________
7) P(x) = a ( x –1)(x –2)(x +i)(x -i) com a ε lR
8) P(x) =(x -1)(x+1)(x+2) _______________________________________________________
9) a _______________________________________________________
10) a
11) d _______________________________________________________
12) b
_______________________________________________________
13) b
14) d _______________________________________________________

Multiplicidade de uma raíz _______________________________________________________


1) a) 2 é raiz de multiplicidade 3 _______________________________________________________
5 é raiz de multiplicidade 2
b) 0 é raiz de multiplicidade 1 _______________________________________________________
1 é raiz de multiplicidade 2 _______________________________________________________
2 é raiz de multiplicidade 1
3 é raiz de multiplicidade 2 _______________________________________________________
c) 1 é raiz de multiplicidade 11
-1 é raiz de multiplicidade 4 _______________________________________________________
d) 1 é raiz de multiplicidade 2 _______________________________________________________
1 é raiz de multiplicidade 2
-1 é raiz de multiplicidade 2 _______________________________________________________
i é raiz de multiplicidade 3 _______________________________________________________
-i é raiz de multiplicidade 3
2) 1 é raiz de multiplicidade 1 _______________________________________________________
3) 2 é raiz de multiplicidade 3
_______________________________________________________
4) a) 1 é raiz de multiplicidade 1
b) 1 é raiz de multiplicidade 3 _______________________________________________________
5) x3 –7x2 +16x –12 = 0
6) b _______________________________________________________
7) d _______________________________________________________
8) c
_______________________________________________________
Relações de Girard _______________________________________________________
1) S = 2; P = 1.
−17 _______________________________________________________
2)
10 _______________________________________________________
3) a) –1 b) 1 c) –1 d) –1 e) 2 _______________________________________________________
−2
4) a) 0 b) 2 c) –3 d) e)-4 _______________________________________________________
3
Matemática 101 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Matemática 102 A Opção Certa Para a Sua Realização


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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ferreiro ou o operário na usina de aço julga a temperatura do ferro em brasa
pela cor da luz que ele emite. Algumas vezes é suficiente que o ferro fique
"vermelho", outras vezes maior temperatura é necessária; ele então aquece
o ferro até o "alaranjado" ou mesmo "branco".

Você não pode dizer sempre quão quente ou quão frio está um corpo,
simplesmente tocando-o. Quando você passa descalço de um tapete no
banheiro para o ladrilho, você sente o ladrilho mais frio, apesar de que eles
5.6 CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de estão à mesma temperatura. No inverno uma barra de ferro, ao ar livro,
propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de estado físico. parece mais fria que um pedaço de madeira.
Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termo-
métricas e calorimetria. Estudo geral dos gases ideais: equação de Para mostrar como você pode facilmente se enganar a respeito da tempe-
Clapeyron, leis da termodinâmica. ratura, ponha água fria numa vasilha, morna em outra e quente numa
terceira. Mergulhe uma das mãos na água fria e a outra na quente. Após
Que é calor? um minuto, mais ou menos, retire ambas as mãos e mergulhe-as a morna.
A energia de um corpo é sua capacidade de realizar trabalho o que há Ela parecerá quente para uma das mãos e fria para a outra.
duas espécies de energia, potencial e cinética. Você aprendeu que a ener-
gia cinética de um corpo de peso P e velocidade v é dada por (1/2) P/g X Como Galileu fez um termômetro?
v2.. Na presente unidade você estudará um tipo importante de energia, a Termômetro é um instrumento para medir a temperatura. Galileu construiu
energia cinética das moléculas. o primeiro termômetro há três séculos e meio. Era um tubo de vidro
No Capítulo 7 você aprendeu que as moléculas de um gás se movem terminando numa das extremidades por uma dilatação (bulbo) e com a
rápida e desordenadamente, como abelhas numa grande caixa, chocando- outra extremidade mergulhada na água (Fig. 13-2). Galileu aquecia o bulbo
se umas contra as outras e contra as paredes da caixa, que as moléculas um pouco para expulsar algum ar dele. Quando o ar se resfriava
de um líquido se movem como abelhas amontoadas numa colmeia, e que novamente, a sua pressão ficava menor do que a da atmosfera. A água do
as moléculas (ou átomos) de um sólido quase não podem sair de sua reservatório era forçada a subir um pouco no tubo. Galileu podia então
posição. No entanto, cada molécula de um sólido pode vibrar, ou mover medir mudanças de temperatura em relação a essa temperatura de
alternadamente para um lado e para o outro. Todos esses movimentos são referência pela ascensão ou descida da coluna de água.
muito desordenados. As moléculas dos gases, líquidos e sólidos têm, l
portanto, energia cinética e nós a chamamos de calor. Calor é a energia Termômetro de Galileu. (A) Um que você mesmo pode fazer. Quando o ar
cinética das moléculas. no bulbo esfria ele se contrai e a pressão atmosférica força a água a subir.
Você pode produzir calor de vários modos. Dobre um pedaço de ferro para Então uma temperatura mais baixa é indicada. (B) Um que tem mais de
um lado o para o outro várias vezes. Você produzirá calor. Risque um trezentos anos.
fósforo. Enquanto ele se queima, a energia química da madeira se trans-
formará em calor. Faça uma corrente elétrica passar pelo filamento de uma Os médicos começaram a usar o termômetro de Galileu para medir a
lâmpada. As cargas elétricas, movendo-se por entre os átomos do metal, temperatura de seus doentes. Primeiro o médico punha o bulbo em sua
produzirão calor boca ou na de outra pessoa sã e mareava o nível da água para a tempera-
tura normal. Depois ele o punha na boca do paciente; se o liquido descia
Temperatura abaixo da posição anterior ele dizia: "a sua temperatura está mais alta que
A sua mãe pode dizer quão quente está seu ferro elétrico, tocando-o com o a normal; você está com febre!"
dedo. O que significa, porém, temperatura para o físico?
Suponha que você ponha uma barra de ferro quente numa vasilha com Quando a pressão do ar rio bulbo do termômetro de Galileu era menor que
água. Então, calor, ou energia térmica, passará do ferro quente para a água a pressão atmosférica, a atmosfera forçava a água a subir no tubo. Quando
mais fria. Finalmente, os dois ficarão com a mesma temperatura. O escoa- a pressão atmosférica aumentava, sem que a temperatura váriasse, a água
mento do calor cessará, então. Ponha sua mão no vidro frio da janela de também subia. Assim, as variações da pressão atmosférica faziam a água
sua sala de aula. Calor fluirá de sua mão mais quente para o vidro mais frio. subir o descer. Galileu não podia dizer se a coluna subiu porque a tempera-
A temperatura de um corpo é a condição que determina a direção do movi- tura baixou ou porque a pressão atmosférica aumentou. Ele não podia
mento de calor entre ele e outros corpos. confiar no seu termômetro. No entanto, como bem o disse o poeta Tenny-
Lembre-se de que o calor de um corpo é a energia cinética total de suas son, "a ciência avança, porém devagar, vagarosamente arrastando-se
moléculas. A temperatura de um corpo determina a direção do movimento palmo a palmo". Assim passaram-se cinquenta anos até que o termômetro
de calor. de Galileu foi aperfeiçoado. Foi então que seu amigo, o Duque de Toscana,
inventou uma chocadeira de ovos. Ele precisava de um termômetro de
Temperatura e energia cinética. confiança. Ele teve então a ideia de usar o termômetro de Galileu com o
Suponha que você pudesse ver as moléculas (ou átomos) de um bloco de bulbo para baixo, enchendo o bulbo e parte do tubo com álcool. Para evitar
ferro. Você observaria que cada molécula vibra, ou se move para um lado e a evaporação ele aqueceu o bulbo até que o álcool derramasse um pouco
para o outro, de modo muito desordenado, porém. Isso está representado do tubo e então selou a extremidade do tubo. Assim, ele fez um termôme-
esquematicamente na Fig. 13-1. Se você adicionasse calor ao ferro, au- tro, cuja indicação não dependia da pressão atmosférica.
mentando sua temperatura, você faria suas moléculas vibrar mais violenta-
mente e assim lhes adicionaria energia cinética. Se você esfriasse o ferro O termômetro moderno é semelhante a este. Um fino tubo de vidro de
cada vez mais, suas moléculas se agitariam menos. Finalmente, à tempera- calibre uniforme é ligado a um pequeno bulbo de vidro cheio de mercúrio. O
tura mais baixa possível (zero absoluto) elas vibrariam muito pouco. Au- mercúrio é levado a ebulição para expelir o ar e o tubo é fechado em cima.
mentando a temperatura, de um corpo, você aumentará a energia cinética À medida que o mercúrio esfria e se contrai, o espaço acima do mercúrio
(média) de suas moléculas. forma um vácuo aproximadamente perfeito. Alguns termômetros que indi-
cam temperaturas superiores àquela da água em ebulição contêm, acima
Uma representação ampliada dos átomos do ferro. (A) À temperatura do mercúrio, um gás inerte tal como o nitrogênio. A pressão dêsse gás
ambiente eles vibram com certa intensidade. (B) À temperatura mais alta impede o mercúrio de ferver a altas temperaturas.
eles vibram mais vigorosamente. (C) À temperatura mais baixa possível
(zero absoluto) eles vibram muito pouco. As moléculas têm maior energia Para calibrar esses termômetros de vidro, coloca-se o bulbo no gelo em
cinética quando a temperatura é mais alta. fusão e marca-se o ponto em que, pára a superfície livre do mercúrio. Em
seguida, o bulbo do termômetro é colocado em um banho de vapor a uma
Como avaliamos temperaturas. pressão de 76cm de mercúrio (uma atmosfera) e marca-se o ponto em que
A engomadeira toca o ferro quente com o dedo molhado. Se a água "chia" pára a superfície livre do mercúrio. Entre esses dois traços, pode-se marear
ela sabe que o ferro está suficientemente quente para passar a roupa. Um a escala centígrada ou a escala Farenheit no termômetro.

Física 1 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Para passar de uma temperatura Farenheit para a centígrada, subtraia 32


graus e multiplique por

Para transformar uma temperatura centígrada em Farenheit multiplique por

e adicione 32 graus.
Exemplo 1: Que temperatura centígrada corresponde a 68º F?
Temperatura centígrada =

Exemplo 2: Que temperatura Farenheit é igual a 35ºC?


Temperatura Farenheit =

ESCALAR TERMOMÉTRICAS
Escalas centígrada e Farenheit. Cento e oitenta graus Farenheit são iguais
a cem graus centígrados. Portanto, 1 grau centígrado é igual a 9/5 do grau
farenheit: 1 grau farenheit é igual a 5/9 do grau centígrado.

A escala centígrada. Durante muito tempo cada cientista, usava sua


própria escala de temperatura o não havia praticamente dois termômetros O termômetro clínico. Quando você se resfria, você mede sua temperatura
que dessem iguais indicações; os cientistas não podiam comparar as com um termômetro de febre (clínico). Seu tubo tem um estreitamento logo
temperaturas. Hoje quase todos os cientistas e a maioria dos países, o acima do bulbo. Quando você coloca o bulbo na axila, o mercúrio é
Brasil inclusive, adotam a escala centígrada. Num termômetro padrão de aquecido, se expande e passa acima do estreitamento. Você pode ler o
escala centígrada, o nível do líquido (geralmente mercúrio) a temperatura termômetro mesmo depois de ter esfriado, porque o estreitamento não
de congelamento da água é marcado 0º (zero grau) e à temperatura de deixa o mercúrio voltar ao bulbo. Você precisa sacudir o mercúrio para
ebulição da água, 100º. Quando a temperatura de ebulição é marcada, a forçá-lo a voltar para o bulbo, para poder usá-lo novamente.
pressão atmosférica deve ser 76cm de mercúrio; isso porque a temperatura
de ebulição da água depende da pressão. O intervalo entre esses pontos é Termômetro clínico.
dividido em 100 partes iguais e cada divisão corresponde a 1º. O estreitamento retém o mercúrio de modo que você pode ler a temperatu-
ra depois de esfriar-se o mercúrio, até que você o force a voltar para o
Escala Farenheit. A única escala que ainda é frequentemente usada. além bulbo, sacudindo o termômetro.
da centígrada, é a escala Farenheit. Essa escala é adotada quase exclusi- Sua temperatura varia durante o dia. A temperatura de muitas pessoas fica,
vamente nos países de língua inglêsa. O seu inventor, o cientista alemão durante o sono, mais de meio grau abaixo do que doze horas depois.
Farenheit, escolheu para 0º a temperatura do dia mais frio do 1727, na Termômetros meteorológicos.
Islândia, marcada por um seu amigo. Diz-se que ele escolheu para 100º a Os postos meteorológicos usam termômetros de máxima para determinar a
temperatura de sua espôsa; se isso é verdade eIa devia estar com febre, mais alta temperatura, durante o dia, e termômetros de mínima para indicar
porque a temperatura Farenheit de uma pessoa sadia é, hoje em dia, cêrca a mais baixa temperatura. O termômetro de máxima é semelhante a um
de 98,6º. Nessa escala a temperatura de solidificação da água é, de 212º, a termômetro clínico, com um estreitamento para impedir que o mercúrio
pressão da atmosfera sendo de 76cm de mercúrio. Esses são os pontos retorne ao bulbo. O termômetro de mínima contém álcool e tem um peque-
que os fabricantes marcam hoje em dia, na confecção de um termômetro no índice de ferro, que pode deslizar pelo tubo (Fig. 13-5). Quando o álcool
Farenheit. se contrai, a tensão superficial arrasta o índice para baixo. Quando ele se
expande novamente, ele passa pelo índice e o deixa para trás. Ele então
Mudança de escala. Você pode transformar temperaturas Farenheit em indica a temperatura tais baixa do dia. Para preparar novamente o termô-
centígradas, e vice-versa, muito facilmente. Lembre-se de que há 180 graus metro, o funcionário do pôsto desloca o índice de ferro com o auxílio de um
Farenheit, entre o ponto de congelamento e o de ebulição da água, mas ímã.
apenas 100 graus centígrados nesse mesmo intervalo (Fig. 13-3). Portanto, Um termômetro de mínima. Quando a temperatura cai a tensão superficial
do álcool puxa o índice de ferro para baixo. Como pode você fazê-lo subir
outra vez para pô-lo em funcionamento no dia seguinte?
Outros tipos de termômetros. Muitos termômetros especiais são neces-
sários para uso na indústria. Você não poderia usar um termômetro de vidro
e mercúrio em uma fornalha de usina de aço, pois o vidro fundiria e o
Temos pois: mercúrio se vaporizaria. Usa-se, nesse caso, um pirômetro óptico. O obser-
Temperatura Fahrenheit vador ajusta a corrente que passa através de um filamento de lâmpada
elétrica até que ele apresente a mesma brilhância que o metal fundido na
fornalha. Medindo, então, a corrente elétrica no filamento, o observador
pode dizer qual é a temperatura do metal.
O termômetro de resistência consiste em um fio de platina enrolado sôbre
Temperatura centígrada uma fôrma de mica. Sua resistência elétrica muda à menor variação da
temperatura. Essa correspondência entre a variação da resistência e a
variação da temperatura do fio pode ser utilizada para indicar mudanças de
temperatura.

Física 2 A Opção Certa Para a Sua Realização


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O par termelétrico consiste de fios de dois metais diferentes, como ferro e densação ou liquefação), de vapor a sólido (sublimação) e de líquido a
cobre , ligados de modo a formar um circuito. Quando uma das junções dos sólido (solidificação), e são denominados processos exotérmicos.
dois metais é mantida a uma temperatura fixa e a outra junção é posta em Neste gráfico, encontramos várias mudanças
contato com o corpo cuja temperatura se quer conhecer, estabelece-se
uma corrente elétrica no circuito. Medindo-se esta corrente, pode-se obter
aquela temperatura.
O termômetro bimetálico é feito de duas lâminas finas de metais diferentes,
soldadas. Se o coeficiente de dilatação de uma lâmina fôr maior que o da
outra, a lâmina se encurva e este fato pode ser utilizado para indicar a
temperatura.
As temperaturas muito baixas são medidas por termômetros de gás. O
volume do gás é mantido constante. As variações de pressão indicam as
correspondentes variações de pressão. Os cientistas puderam medir uma
faixa muito ampla de temperaturas, graças a esses termômetros. Com um
par termelétrico, eles mediram temperaturas menores que um grau acima
do zero absoluto, - 273º C. Você já ouviu falar no ar líquido à temperatura
de 190º C. Uma peça de aço aquecida ao branco pode ter uma temperatura
de 1600º C. Mas ela não é tão quente quanto a superfície do Sol, avaliada
COMPORTAMENTO DOS GASES IDEIAIS
em. 6000º C, ou quanto o interior de uma estrêla, cada temperatura pode
Por que é que um gás exerce pressão
ser superior a 115.000.000º C
Quando você estudou o comportamento dos líquidos, você aprendeu que
um líquido exerce uma pressão proporcional à profundidade e à sua densi-
Todos
dade. Contudo, um gás encerrado num recipiente exerce uma pressão que
Por se tratar de instrumentos de medida, os termômetros têm uma escala
não é determinada apenas pelo seu peso. E, de fato, a fôrça exercida pelo
graduada. A graduação se dá a partir de dois pontos fixos, correspondentes
gás sôbre o recipiente é frequentemente muitas vezes o peso do gás. O
a dois fenômenos bem conhecidos: a fusão do gelo e a ebulição da água. O
líquido tem uma superfície livre definida e a pressão do líquido na superfície
intervalo de temperatura existente entre eles é dividido em certo número de
é zero. O gás não tem superfície definida e deve ser guardado em um
partes, denominadas graus. Entre as escalas elaboradas, três são as mais
recipiente fechado. Ele exerce uma pressão contra as paredes do recipien-
conhecidas: a Celsius (°C), que é a mais utilizada, a Fahrenheit (°F), usada
te.
nos países anglo-saxões, e a Kelvin (K), ou absoluta, mais empregada em
Você sabe que tôda substância é formada de partículas chamadas molécu-
trabalhos científicos.
las. Em um gás, as distâncias entro as moléculas são grandes, comparadas
com as dimensões das moléculas de modo que à pressão ordinária há
pequena atração entre as moléculas. Um gás ideal ou perfeito é aquele
TRANSFORMAÇÕES DE UM GÁS IDEAL: ISOTÉRMICA,
cujas moléculas não exerceriam atração mútua. A teoria cinética dos gases
ISOVOLUMÉTRICA E ISOBÁRICA. MODELO CINÉTICO DE UM GÁS
explica o comportamento dessas moléculas em um gás. Elas são dotadas
IDEAL: INTERPRETAÇÕES CINÉTICO-MOLECULARES DA
de um movimento contínuo e rápido e constantemente colidem umas com
PRESSÃO E DA TEMPERATURA.
as outras e com as paredes do recipiente. A velocidade média de uma
Pelo tato temos a sensação de que um corpo está frio ou quente. Mas essa
molécula de oxigênio a 00C e à pressão atmosférica é cêrca de 400 metros
sensação pode ser enganosa, pois utilizamos parâmetros individuais, ou
por segundo. Contudo, a distância que cada molécula de oxigênio percorre
seja, quente e frio são conceitos relativos. Para evitar isso, criou-se um
antes de colidir com outra molécula ou com a parede do recipiente é extre-
conceito chamado temperatura. A fim de entendê-lo, vamos lembrar que
mamente pequena, talvez 0,000006 cm, À medida que a temperatura do
toda matéria é composta de moléculas que vibram permanentemente e,
gás aumenta, a velocidade média das moléculas também aumenta.
portanto, têm energia cinética. Este movimento ocorre dentro da matéria, e
Imagine um enxame de abelhas voando dentro de uma grande caixa de
por isso esta energia também é chamada de interna. A temperatura de
vidro. Elas colidiriam com as paredes e, assim, exerceriam uma força
qualquer objeto está relacionada com a velocidade com que as moléculas
contra ela. Suponha, agora, que você deslocasse uma das paredes da
se mexem. Quando elas se movem depressa, o corpo está a uma tempera-
caixa de modo que as abelhas ficassem confinadas à metade do espaço.
tura mais elevada. Quando se movem mais devagar, está a uma temperatu-
Cada abelha colidiria com outra abelha ou com as paredes da caixa com
ra mais baixa. Portanto, a temperatura de um material está relacionada com
frequência duas vezes maior. A fôrça e, portanto, a pressão, por elas ex-
a energia cinética de suas moléculas. Pode-se dizer também que quanto
cercida contra as paredes da caixa seriam, portanto, duas vezes maiores.
maior a energia interna de um corpo, maior a sua temperatura. Ao se
De modo análogo, os choques das moléculas do gás contra as paredes
colocar em contato dois corpos que estão em temperaturas diferentes, o
produzem a pressão do gás. Se você acumular as moléculas do gás em
mais frio esquenta e o mais quente esfria, porque há entre eles uma trans-
uma região do espaço de volume igual à metade do inicial, cada molécula
ferência de energia.
atingirá as paredes com frequencia dupla. A pressão será duas vezes
A energia transferida entre corpos de diferentes temperaturas chama-se
maior.
calor.
Manômetros.
Você pode medir a pressão dos gases por meio de um manômetro, um
A transferência de calor de um corpo para outro ocorre até que os dois
medidor de pressão com a forma de um tubo em U (Fig. 14-1). Suponha
atinjam a mesma temperatura, ou seja, entrem em equilíbrio térmico. O
que o líquido no tubo em U seja mercúrio e que o seu nível no lado aberto
calor transferido pode ser quantificado pelas unidades de calor.
do tubo esteja a 1cm acima do nível do lado do tubo que dá para o gás.
Dizemos então que o excesso de pressão do gás (além da pressão da
Quando um corpo recebe calor, suas moléculas se movem com maior
atmosfera) é de 1cm de mercúrio. Se o líquido fôsse água, o excesso de
intensidade, aumentando a separação entre elas, isto é, aumenta seu
pressão seria igual a 13,6cm de água.
comprimento, sua superfície ou seu volume, conforme as dimensões que
nos fixarmos. Esse efeito chama-se dilatação térmica. A contração térmica,
O manômetro de Bourdon. Usamos o manômetro Bourdon para medir a
ao contrário da dilatação, se produz com a perda de calor. Sob a ação de
pressão de pneus de automóveis, de caldeiras, etc. Na Fig. 14-2 uma
calor constante, o corpo passará do estado sólido ao líquido e deste para o
extremidade do tubo metálico encurvado está prêsa a um fio enrolado no
de vapor, tal como ocorre com a água. Os fenômenos de passagem de um
eixo de um ponteiro e ligado a uma mola. O aumento de pressão no tubo
estado a outro recebem o nome de mudanças de estado. Para que uma
faz com que ele se distenda um pouco, puxando a corda e movendo o
substância passe de sólida a líquida (fusão), de líquida a vapor (vaporiza-
ponteiro. Quando se solta a pressão, a mola puxa o ponteiro para trás, até
ção) ou de sólida a vapor (sublimação) é necessária a absorção de calor,
zero.
portanto são processos endotérmicos. Os fenômenos contrários, que se
EQUAÇÃO DE ESTADO DE UM GÁS IDEAL / MODELO CINÉTICO DE
produzem com a perda de calor, são a passagem de vapor a líquido (con-
UM GÁS

Física 3 A Opção Certa Para a Sua Realização


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VARIÁVEIS DE ESTADO O diagrama anterior P x V denomina-se diagrama de Clapeyron e a isoter-
Todo gás é constituído de partículas (moléculas, átomos ou íons) que estão ma é o conjunto de todos os pontos de mesma temperatura.
em contínuo movimento desordenado, por isso ocupa sempre o volume Lei de Charles (1ª Lei de Gay-Lussac):
total do recipiente que o contém. Na transformação isobárica de uma dada massa gasosa, o volume é dire-
A pressão que o gás exerce sobre uma superfície é o efeito causado pelos tamente proporcional à temperatura absoluta.
choques das partículas constituintes sobre essa superfície.
Com o aumento da temperatura, a velocidade média das partículas consti- Lei de Charles (2ª Lei de Gay-Lussac):
tuintes do gás aumenta; a pressão aumenta se o recipiente que contém o Na transformação isométrica (isocórica) de uma dada massa gasosa, a
gás conserva o mesmo volume. pressão é diretamente proporcional à temperatura absoluta.
Sejam P (Pa), V (m3) e T (K), respectivamente, a pressão, o volume e a
temperatura absoluta. As variáveis P, V e T especificam o estado de uma TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA, ISOBÁRICA, ISOVOLUMÉTRICA E
dada massa gasosa; por isso são denominadas variáveis de estado. GERAL
TRANSFORMAÇÕES DOS GASES Vimos que quando dois corpos com mesma massa, mas com diferentes
Uma dada massa sofre uma transformação gasosa quando passa a um temperaturas entram em contato, a temperatura final é intermediária entre
novo estado, isto é, quando ocorrem variações nas grandezas P, V e T. as duas temperaturas. Podemos descrever este resultado algebricamente
Há transformações mais simples, onde uma das grandezas é fixa, modifi- dizendo que, ao entrar em equilíbrio, a mudança de temperatura, ;T, dos
cando-se apenas as outras duas. objetos são iguais e opostas: ;Tg = ;;Tp. Por exemplo, quando diferentes
Transformação isotérmica é aquela na qual a temperatura do gás é mantida massas de água são misturadas, a temperatura varia inversamente com as
constante. massas: ;Tg/;Tp = -(mp)/(mg). Ou seja, a massa menor muda mais de tempe-
ratura, de modo que os produtos m;T permanece com a mesma magnitu-
Transformação isobárica é aquela na qual a pressão do gás é mantida de:
constante. mp;Tp = -mg;Tg [5.1]
Como as quantidades numéricas nessa equação são fixas e reprodutíveis
em qualquer situação, é tentador imaginá-las como medindo algo trocado
entre as duas massas de água: algo perdido em um, e ganho em outro.
Este foi como se chegou a utilização de expressões como "troca de quanti-
dades de calor", e o produto m;T é utilizado como uma medida de tal
quantidade quando diferentes amostras da mesma substância são mistura-
das, ou trazidas em contato entre si a diferentes temperaturas.
A técnica experimental de observar mudanças de temperatura quando se
mistura ou se põe em contato sistemas isolados termicamente, é frequen-
temente chamado de método das misturas. Um recipiente em que este tipo
de experiência é realizado se chama de calorímetro e o processo é cha-
mado de calorimetria.
A energia que entra em um sistema em forma de calor deve ser também
uma característica própria do material que o compõe. Logo, podemos
definir a energia em forma de calor necessária para variar a temperatura de
Transformação isométrica ou isocórica é aquela na qual o volume do gás é
um sistema por
mantido constante.
Q = cm;T [5.2]
onde c, a constante de proporcionalidade, depende do material que compõe
GASES PERFEITOS OU IDEAIS
o sistema. Esta constante é chamada de calor específico. As unidades de
São aqueles que (só existem teoricamente) obedecem à risca a equação
calor são unidades de energia. Exemplos são o Joule, J, a caloria, cal, a
geral dos gases perfeitos.
kilocaloria, Cal, e o Btu (British Thermal Units). Historicamente, a caloria foi
Os gases reais apresentam comportamentos que se aproximam dos ideais
definida como a energia necessária para aquecer 1g de água de 14,5 para
quanto mais baixa for a pressão e mais alta sua temperatura.
15,5 oC. O Btu foi definido como a energia necessária para aquecer 1lb de
água de 63 para 64 oF. A caloria é frequentemente utilizada em sistemas
químicos e biológicos. O Btu ainda é usado em sistemas de aquecimento e
resfriamento, por exemplo o ar condicionado. O Joule é a unidade de
energia do sistema MKS. Na tabela abaixo mostramos a equivalência entre
as unidades.
1J 0,2389 cal 9,481 x 10-4 Btu
1 Btu 1,055 x 103 J 252,0 cal
1 cal 3,969 x 10-3 Btu 4,186 J
1 Cal 3
10 cal 4.186 J
O calor específico é dado em unidades de energia/massa/grau e depende
Observações: do sistema de unidades utilizado para cada uma dessas grandezas.
Quando nos referimos a uma dada massa gasosa, nas transformações, isto
significa que a equação geral dos gases perfeitos só se aplica para massa
constante do gás, no estado inicial e final. Também podemos definir o calor específico por mol de substância, ou calor
Ao se referir a condições normais de temperatura e pressão, abreviada- específico molar, C. Lembramos que 1 mol é a quantidade de massa de
mente CNTP, a temperatura considerada é 273K e a pressão de 1 atm (105 substância equivalente ao seu número de massa atômico, ou molecular,
Pa). expresso em gramas. Em um mol existem
As variáveis de estado são medidas:
T - temperatura medida no termômetro. 1 mol = 6,02 x 1023 átomos, ou moléculas [5.3]
V - volume do gás é o volume do recipiente. (número de Avogadro)
P - pressão medida no manômetro.
Lei de Boyle-Mariotte: Calor Específico Calor específico
Na transformação isotérmica de uma dada massa gasosa, a pressão é Substância
(cal/g.K) (J/kg.K)
inversamente proporcional ao volume.
chumbo 0,0305 128
vidro 0,20 840

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álcool etílico 0,58 2.430 trabalho para comprimir um gás. Isto é a razão da dificuldade em se encher
um balão, ou um pneu de bicicleta).
água 1,00 4,190
alumínio 0,215 900
Uma boa maneira de visualizar o processo de fazer a integral acima é
Existem situações em que energia é transferida para uma dada substância, esboçar um gráfico da pressão em função do volume e traçar o caminho do
mas a sua temperatura não varia. A definição [5.3] não se aplica, pois Q > estado A (um ponto no diagrama p-V) ao estado B (um outro ponto). A área
0, mas ;T é nulo. Isto ocorre quando uma substância sofre uma transição embaixo da curva é o trabalho realizado pelo gás. Também é possível
de fase, como por exemplo a água em ebulição. Enquanto a evaporação voltar ao estado A. Esta é chamada de transformação cíclica, já que ela o
durar, a água não se aquece. Neste caso, a energia transferida para a água leva de volta ao estado de origem. Se você voltar ao longo do mesmo
é utilizada para transformar a água do estado líquido para o estado gasoso. caminho, o trabalho feito pelo gás é nulo, já que a área positiva no primeiro
Microscopicamente, uma molécula de água necessita de energia para se caminho cancela a área negativa do segundo caminho. No entanto, é
livrar das outras moléculas que a cercam (este é o processo de evapora- possível tomar uma rota totalmente diferente ao ir de B voltando para A,
ção). Assim, a energia transferida para a água é usada na liberação das como mostra a figura abaixo. Se o caminho seguir o sentido dos ponteiros
moléculas de água do meio líquido. O mesmo acontece quando a água de um relógio, o trabalho feito pelo gás no ambiente externo é justamente a
passa do estado sólido (gelo) para o estado líquido, e também se aplica a área dentro do caminho. Se a rota segue o sentido contrário aos ponteiros
outras substâncias. O calor necessário para esta transição de fase depende do relógio, o gás faz um trabalho negativo no ambiente externo.
da quantidade de massa envolvida, e é chamado de calor latente:
Q=Lm [5.4]
onde L é chamado de calor de fusão, LF, ou de evaporação, LV. Para a
água
LV = 539 cal/g =40,7 kJ/mol = 2.260 kJ/kg [5.5]
LF = 79,5 cal/g =6,01 kJ/mol = 333 kJ/kg [5.6]
Equação de estado
Pressão, temperatura, volume e número de partículas são tudo que preci-
samos para especificarmos completamente um sistema. A relação entre
essas variáveis pode ser expressa em termos de uma equação conhecida
como equação de estado. Para um gás ideal, a equação de estado é
pV = nRT [5.7]
Suponha que queiramos expandir um gás mantendo a pressão constante.
onde p é a pressão, V o volume, n o número de moléculas, e T a tempera- Como se faz isso? Pela lei dos gases ideais, a temperatura do gás deve
tura do gás. A constante R possui valor 8.314 J/mol.K. Esta equação pode aumentar. Logo, você poderia aumentar lentamente o volume do recipiente
ser usada para resolver problemas com gases ideais quando existe uma em que o gás é mantido, enquanto que simultaneamente o gás é aquecido
quantidade desconhecida. o suficiente para manter a pressão constante. A densidade do gás diminui,
mas as moléculas se movem mais rápido agora que a temperatura é maior,
A equação de estado para um gás de van der Waals é um pouco mais de modo que a pressão permanece constante. A variação de temperatura
complicada, já que esse modelo leva em consideração as interações devi- necessária pode ser calculada da equação dos gases perfeitos.
das ao tamanho finito e as interações das moléculas do gás. a equação de Também é possível variar a pressão de um gás enquanto o mantemos com
van der Waals é volume constante. O gás não realiza trabalho no ambiente externo neste
caso, mas você necessita por energia no gás (ou retirá-la) por aquecimento
(ou esfriamento) a fim de mudar a pressão de acordo com a equação dos
[p + a(n/V)2] (V/n - b) = RT [5.8] gases perfeitos. O gás não realiza trabalho sobre o ambiente, mas existe
onde a equação foi escrita de forma a se reduzir a equação dos gases um fluxo de calor não nulo para o gás. O fluxo de calor para o gás é positivo
ideais quando a e b vão a zero. O termo a(n/V)2 é um efeito da força inter- se a pressão do gás aumenta a volume constante, e negativo se a pressão
molecular (devido aos momentos de dipolo elétricos induzidos, que levam a diminuir. O fluxo de calor é dQ = cVdT.
uma pequena força de atração entre as moléculas. A pressão do gás deve Em outros sistemas também podemos transformar calor em trabalho. Um
aumentar devido a essas forças. Ela deve crescer com a densidade (n/V) exemplo simples é um elástico suportando um peso. Se aquecermos o
de moléculas. Encontra-se um crescimento na forma quadrática com a elástico com uma vela ele encolherá. Desprezando a parte da energia
densidade quando o efeito é levado em consideração microscopicamente. utilizada para o rearranjo das suas moléculas, o calor é transformado em
Como as moléculas possuem um tamanho finito, o volume por molécula energia potencial do peso quando o elástico encolhe.
(V/n) deve ser diminuído do volume da própria molécula. Esta é a razão
para o segundo termo, b, no segundo parênteses. CALOR, TRABALHO E ENERGIA INTERNA. EQUIVALENTE MECÂNICO
Trabalho em sistemas térmicos, diagramas p-V DA CALORIA. CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO.
O trabalho realizado por um gás ideal ao ir de um estado A para um estado TRANSFERÊNCIA DE CALOR: CONDUÇÃO, CONVECÇÃO E RADIA-
Bé ÇÃO. MUDANÇAS DE FASE. PRIMEIRO PRINCÍPIO DA TERMODINÂ-
MICA. CONSERVAÇÃO DA ENERGIA.
APLICAÇÕES.TRANSFORMAÇÃOADIABÁTICA.
Primeira lei da termodinâmica
[5.9] Podemos quantificar as afirmações acima sobre transferência de calor e
trabalho realizado em sistemas térmicos, combinando-os em uma expres-
são, a primeira lei da termodinâmica. Ela nos diz que a energia interna do
onde é necessário saber exatamente como a pressão muda em função do sistema (por exemplo, um gás ideal) é relacionada ao trabalho realizado
volume para calcular a integral. A fórmula possui uma origem simples. Se sobre o ambiente e ao calor transferido ao sistema
considerarmos um gás empurrando um pistão com pressão p, a força sobre UA - UB = - WA-->B + QA-->B [5.10]
o pistão é o produto da pressão do gás e a área do pistão. Se o gás deslo- onde WA-->B é o trabalho realizado pelo gás sobre o ambiente ao irmos do
ca o pistão de ;x, o trabalho realizado é o produto da força sobre o pistão e estado A para o estado B, e QA-->B é o fluxo de calor para o sistema neste
a distância que o pistão se moveu, W = pA;x = p;V, onde ;V é a variação de processo. Note que:
volume do gás (o pistão foi empurrado para trás, permitindo que as molécu-
las de gás ocupem mais espaço). Note que se o volume do gás aumenta • Se o gás realizar trabalho sobre o ambiente, ele perde energia.
ele faz um trabalho positivo no ambiente externo. Se o gás for comprimido, Isto faz sentido, já que a energia necessária para realizar o tra-
ele faz um trabalho negativo (em outras palavras, você tem que realizar balho sobre o ambiente se origina do próprio gás.

Física 5 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Se adicionarmos uma quantidade ;Q de calor ao gás, sua ener- Note que ela é positiva somente se o gás expande (o volume final é maior
gia interna aumenta deste mesmo valor. do que o inicial). É necessário trabalho para comprimir um gás (o mesmo
que dizer que o gás realiza um trabalho negativo sobre o ambiente).
A primeira lei da termodinâmica pode ser escrita numa forma diferencial
(para transformações infinitesimais):
dU = - dW + dQ [5.11] Transformação adiabática
A energia interna de um gás é uma função somente de sua temperatura Uma transformação adiabática ocorre sem transferência de calor para o
(quando estudarmos a teoria cinética dos gases, veremos que que ;U sistema. Pela primeira lei da termodinâmica, é possível variar a energia
=3nR;T/2). A temperatura, e portanto a energia interna, de um gás em interna do gás ideal sem transferência de calor (simplesmente realizando
expansão livre não muda. Existem duas maneiras de se entender isso. Uma trabalho sobre o gás). Vamos derivar a dependência temporal da pressão
de acordo com a equação dos gases perfeitos e outra numa forma intuitiva. em termos de volume em uma transformação adiabática de um gás ideal,
Na primeira maneira, observamos que se um gás expande sem que traba- usando a primeira lei da termodinâmica e a equação dos gases ideais.
lho seja realizado sobre ele, sua pressão decresce. A pressão decrescente,
multiplicada pelo volume crescente, resulta em um produto (proporcional à A primeira lei para dQ = 0 é
temperatura) que é constante. Na segunda maneira, observamos que
movendo as paredes do recipiente que contém o gás não possui efeito dU = - dW [5.15]
sobre as velocidades individuais sobre as moléculas do gás. Elas terão que Logo,
viajar mais longe na média antes de bater em outra parede (de modo que a cV dT = - p dV [5.16]
pressão decresce), mas se você adicionar as energias cinéticas individuais Note que na passagem de [5.15] para [5.16] usamos que dU = cV dT que
de todas as moléculas do gás, você deveria obter o mesmo número inicial. é a mesma relação que usamos anteriormente para dQ quando o volume
Como nenhuma energia é transferida para o gás numa expansão livre, a do gás não variava. Isto acontece porque, como veremos na teoria cinética
temperatura permanece constante. dos gases, a variação da energia interna de um gás só depende da varia-
Energia interna e fluxo de calor ção de temperatura do mesmo. Ou seja, não importa de o volume ou a
Para um volume constante, o fluxo de calor de um gás indo do estado A pressão variam, se o gás realiza ou não trabalho, a variação da energia
para o estado B é interna do gás será sempre dada por essa relação.

A equação dos gases ideais pode ser utilizada para expressar dT em


termos de dp e dV:
[5.12]
pV = nRT
pdV + Vdp = nRdT
dT = (pdV + Vdp)/nR
Para uma pressão constante,o fluxo de calor é [5.17]
Usando novamente a equação dos gases ideais, podemos escreve-la na
forma:
cVdT = cV (pdV + Vdp)/nR = - pdV [5.18]
[5.13]
Rearrumando a equação podemos obter tudo relacionado com a pressão
em um dos lados, e tudo relacionado com o volume no outro:
Os coeficientes cV e cP são os calores específicos de uma substância com
massa m, a pressão e volume constante, respectivamente. - cV (p/nR)dV - pdV = cV(V/nR)dp
- p (cV + nR) dV = cVVdp
Isotermas e transformações adiabáticas
dp/p = - (cV+nR)/cV . (dV/V) [5.19]
Dois tipos importantes de transformações serão discutidas nessa seção.
Uma é em que a temperatura é mantida constante. A outra em que nenhum A quantidade cV + nR é igual a cP (como veremos mais tarde), e a razão
calor é transferido para o gás. cP/cV é chamada de razão de calor específico . Para gases monoatômicos
ideais,  Agora podemos integrar ambos os lados da equação acima,
Transformação isotérmica obtendo:
Uma transformação isotérmica de um gás ideal ocorre mantendo a tempe- ln p = -;;ln V + C [5.20]
ratura constante e variando a pressão. A pressão em função do volume e onde C é uma constante de integração. Exponenciando ambos os lados,
temperatura é dada pela equação do gás ideal, de modo que o trabalho obtemos uma equação para a pressão em função do volume
realizado em ir do estado A para o estado B é facilmente calculado: p = C V;; [5.21]
p V;;= C ou seja pi Vi;; pf Vf ;; [5.22]
Para uma transformação isotérmica, dizemos que a pressão era inversa-
mente proporcional ao volume durante a transformação. Logo, a pressão
traça uma hipérbole quando é apresentada na figura abaixo em função do
volume. Em uma transformação adiabática, a pressão cai mais rápido à
medida que o volume aumenta.

[5.14]

Física 6 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Devido a isso, a energia interna de um gás diminui mais rápido também.
Em uma transformação isotérmica, a energia interna do gás permanece Introdução
constante. Se começarmos a uma pressão pA e volume VA, a pressão final A termodinâmica é a parte da física que trata da transformação da energia
é térmica em energia mecânica e vice-versa.
Essa transformação é feita utilizando-se um fluido chamado fluido operan-
pB = pA (VA/VB) [5.23] te.
para uma transformação isotérmica, enquanto ela é A termodinâmica será aqui estudada utilizando-se um gás ideal como fluido
pB/pA = C (VA/VB); [5.24] operante.
para uma transformação adiabática. A energia interna permanece constante Pressão
em uma transformação isotérmica já que o trabalho realizado pelo gás Considera-se um recipiente cilíndrico, que contém um gás ideal, provido de
sobre o ambiente é exatamente cancelado pelo calor adicionado ao gás. um êmbolo, de área A, que pode deslocar-se sem atrito, submetido a uma
Em uma transformação adiabática, nenhum calor é adicionado ao gás; logo, força resultante de intensidade F exercida pelo gás, como mostra a figura.
o trabalho realizado pelo gás sobre o ambiente é igual a energia interna do
gás.
Usando a equação dos gases ideais também podemos re-escrever [5.22]
como
Ti Vi;;;= Tf Vf ;;; [5.25]
Estudo dos Gases
- Gás Real (Prática) diferente de Gás Ideal (Perfeito -
Teoria);
- Não possuem forma e volume definidos; A pressão que o gás exerce sobre o êmbolo é dada por:
• Variáveis de Estado:
• - Pressão (P);N/m2 , Kgf/cm2, lbf/cm2, atm (760 mmHg), mmHg
• - Volume (V); L, m3, cm3 ;
• - Temperatura (T): K (kelvin); Trabalho numa transformação
Considera-se um gás ideal contido num recipiente, como no item anterior. O
• Equação de Clayperon:
trabalho numa transformação gasosa, é o trabalho realizado pela força que
• PV=nRT o gás aplica no êmbolo móvel do recipiente.
• - n = número de mols; Transformação Isobárica
• - R = Constante Da definição de pressão tem-se que.
• P V / T = P' V' / T' - Equação geral dos gases; F=p.A
• Transformação Isobárica (P = P'): Da dinâmica, para um deslocamento na mesma direção de uma força
• V / V' = T / T' - Diretamente Proporcional; constante, tem-se que.

Das duas relações acima conclui-se que

Ao deslocamento está associada a variação de volume . Portanto,

Numa expansão isobárica o volume aumenta e o gás "realiza trabalho"


sobre o meio externo.

• Transformação Isométrica (V = V') - Isocórica, isovolumétrica;


• P / P' = T / T' - Diretamente Proporcional;

• Transformação Isotérmica (T = T'):


• P / P' = V' / V - Inversamente Proporcional;
Numa compressão isobárica o volume diminui e o gás “recebe trabalho“ do
meio externo.

Transformação qualquer
Através do diagrama ( p X V ) pode-se determinar o trabalho associado a
• - Hipérbole Equilátera : Quanto mais afastado do eixo P, maior a
um gás numa transformação gasosa qualquer.
Temperatura;

Física 7 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Expansão

A área A, assinalada na figura acima, é numericamente igual ao módulo do


trabalho. O sinal do trabalho depende do sentido da transformação.

Unidades
No S.I. o trabalho é medido em J ( joule ), onde .

Uma outra unidade utilizada é atm. L, onde.


1atm . L = 1atm.1L
Energia Interna
A energia interna (U) de um gás está associada à energia cinética de
translação e rotação das moléculas. Podem também ser consideradas a
energia de vibração e a energia potencial molecular (atração). Porém, no Compressão
caso dos gases perfeitos, apenas a energia cinética de translação é consi-
derada.
Demonstra-se que a energia interna de um gás perfeito é função exclusiva
de sua temperatura (na Lei de Joule para os gases perfeitos). Sendo gás
monoatômico temos:

P portanto, a variação da energia interna ( ) depende unicamente da


variação de temperatura ( ).

1ª Lei da Termodinâmica Isocórica


Num processo termodinâmico sofrido por um gás, há dois tipos de trocas
energéticas com o meio exterior: o trabalho realizado ( ) e o calor troca-
do ( Q). Como consequência do balanço energético, tem-se a variação da
energia interna ( ).

Para um sistema constituído de um gás perfeito, tem-se que:( =Q-


Q= + ).

Isotérmica
Transformações Gasosas

Isobárica

Expansão

Física 8 A Opção Certa Para a Sua Realização


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3ª ) O calor trocado pelo sistema durante um ciclo deve ser igual ao
trabalho realizado durante o ciclo.

Essa conclusão corresponde ao esquema de funcionamento de uma má-


quina térmica teórica, onde, através do fornecimento de calor, produz-se
trabalho.

Máquina Térmica
O funcionamento de uma máquina térmica está associado à presença de
uma fonte quente ( que fornece calor ao sistema ), à presença de uma fonte
fria ( que retira calor do sistema ) e à realização de trabalho.

Compressão

Adiabática
Nessa transformação o calor trocado com o meio externo é nulo ( Q = 0 )

Expansão
Do esquema acima, devido ao balanço energético, conclui-se que:

ou

| Q1| é a energia que entra na máquina para ser transformada em energia


mecânica útil.
é a energia aproveitada.
é a energia perdida (degradada).
O rendimento da máquina térmica é dado por:

Compressão

Cíclica
A transformação cíclica corresponde a uma sequência de transformações
na qual o estado termodinâmico final é igual ao estado termodinâmico LEI DE AVOGADRO
inicial, como, por exemplo, na transformação A B C D E A. AMEDEO AVOGADRO
Químico e físico italiano, Amedeo Avogadro, conte di Quaregna e Ceretto,
nasceu em Turim, a 9 de agosto de 1776, e aí faleceu a 9 de julho de 1856.
É autor de um dos mais importantes princípios da química moderna, a
hipótese hoje conhecida como lei de Avogadro. Apesar de formado em
ciências jurídicas e de haver praticado a advocacia por alguns anos, Avo-
gadro manifestou, desde cedo, interesse pela química. Em 1809 foi admiti-
do como professor de física no Reale Collegio di Vercelli.
Em 1811 enunciou sua famosa hipótese: "Iguais volumes de quaisquer
gases encerram o mesmo número de moléculas, quando medidos nas
mesmas condições de temperatura e pressão". Os contemporâneos, nota-
damente Berzelius, recusaram-se a aceitá-la. Só em 1858, quando Canniz-
zaro, baseando-se nela, estabeleceu em definitivo a teoria atômico-
Como consequência de uma transformação cíclica, tem-se: molecular, é que a hipótese de Avogadro foi universalmente consagrada
1ª ) O trabalho num ciclo corresponde à soma dos trabalhos. como lei.
Em 1820 Avogadro obteve a cadeira de física da universidade de Turim.
Por essa época escreveu vários trabalhos sobre questões de química e de
Utilizando-se a propriedade de gráfica conclui-se que o módulo do trabalho física, grande parte dos quais foi publicada nos Atti dell'Academia dessa
num ciclo é numericamente igual a área do gráfico ( pxv ). Scienze, em Turim. Depois de vários incidentes, retirou-se, em 1850, da
Ciclo no sentido horário universidade.
A consequência mais importante da lei de Avogadro foi o estabelecimento
da constante universalmente conhecida como número de Avogadro, cujo
valor foi pela primeira vez determinado, com certa aproximação, em 1865.
Ciclo no sentido anti-horário O Número de Avogadro é o número de moléculas contidas em um mol de
qualquer substância. Seu valor é 6,02252.1023, de acordo com pesquisas
efetuadas em 1965, que demonstraram, ainda, que o valor anteriormente
fixado por Millikan, 6,06.1023, não era bastante preciso.
2ª ) A variação da energia interna num ciclo é nula. O Volume de Avogadro é o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás, nas
condições normais de temperatura e pressão (273 K e 1 atm). Nessas
condições, seu valor, calculado pelo físico austríaco Joseph Loschmidt
(1821 – 1895), é 22,412 litros.

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Lei de Avogadro - O primeiro cientista a dar o nome de molécula aos
"átomos compostos" resultantes de uma ligação química é Amedeo Avoga- Escrevendo a condição e resolvendo em ordem
dro. Em 1811 formula uma hipótese, hoje conhecida como Lei de Avogadro, a T vem
decisiva para o desenvolvimento posterior da teoria atômico-molecular:
volumes iguais de gases diferentes contêm igual número de moléculas
quando medidos nas mesmas condições de temperatura e pressão. Essa
ideia leva à descoberta posterior do número de moléculas contidas em uma
molécula-grama (hoje chamada de massa molar) de uma substância, o
chamado número de Avogadro: 6,0 x 10²³ uma medida constante, válida CALOR
para todas as substâncias. ENERGIA CALORÍFICA
A energia constitui o substrato básico do universo e de todos os processos
de transformação, propagação e interação que nele ocorrem.
MODELO CINÉTICO DE UM GÁS Energia é a capacidade que possuem os corpos e sistemas de realizar
Todo modelo é uma construção imaginária que incorpora apenas as trabalho. Essa propriedade se evidencia de diversas formas que se podem
características que se supõe importantes para a descrição do sistema físico transformar e se inter-relacionar.Um trabalho realizado em um corpo ou
em questão, características estas selecionadas intuitivamente ou por sistema de corpos gera um aumento de sua energia. Assim, quando se
conveniência matemática. A validade de um modelo é determinada pela curva um arco ou se comprime uma mola, armazena-se nesses objetos
experimentação. O modelo da teoria cinética para um gás ideal se baseia energia em forma elástica, que se manifesta quando a flecha é disparada
no seguinte. ou a mola se distende. Nesse processo se produz apenas cessão de
energia entre os componentes do sistema, de modo que o saldo geral é
• O gás é constituído por um número muito grande de molécu- nulo. Esse fenômeno, conhecido como princípio da conservação da energi-
las em movimento desordenado descrito pelas leis de Newton. a, se traduz na máxima de que a energia não se cria nem se perde, mas
simplesmente sofre transformações, passando de um estado para outro.
• O volume próprio das moléculas é desprezível frente ao Tal princípio constituiu um dos axiomas da física, até ser superado pelas
volume do recipiente. teorias relativistas de Albert Einstein.
• As forças intermoleculares são desprezíveis, exceto nas Transformação da energia: No fim do século XVII, Isaac Newton lançou
colisões mútuas e com as paredes do recipiente. as bases de um novo conceito da física e propôs a noção de força como um
agente capaz de alterar o equilíbrio dinâmico ou estático dos corpos. Entre-
• As colisões são elásticas e de duração desprezível. tanto, seus sucessores substituíram as forças pelas energias a elas associ-
A característica mais importante desse modelo é que as moléculas, adas como as causas fundamentais dos fenômenos físicos. Segundo tais
na maior parte do tempo, não exercem forças umas sobre as outras, exceto princípios, as trocas de energia entre os diferentes sistemas são responsá-
quando colidem. Assim, as propriedades macroscópicas de um gás são veis por esses fenômenos e se manifestam em diversas formas conversí-
consequências primárias do movimento das moléculas e é por isso que se veis entre si.
fala em teoria cinética dos gases. As consequências mais importantes Um sistema ideal que não sofresse perdas constituiria um moto contínuo,
desse modelo são as relações: ideal perseguido durante séculos, já que sua energia geraria um trabalho
permanente. Na realidade, tais sistemas não existem, e as perdas de
energia se traduzem em emissão de calor. Por isso considera-se que o
calor é a forma mais degradada de energia, a qual, por não ser recuperável
para o sistema, não é também transformável.
O século XX assistiu ao nascimento de uma nova teoria, que determinou a
onde N representa o número de partículas e o fator entre parênteses, a modificação substancial do conceito de energia e de suas relações de troca
energia cinética média das partículas. A primeira expressão relaciona a com os corpos. A relatividade física, defendida por Einstein, considera a
pressão e a segunda, a temperatura absoluta à energia cinética média de energia e a massa como diferentes manifestações de uma única proprieda-
translação das moléculas. Se a pressão de um gás aumenta, a energia de, o que altera o tradicional princípio da conservação. Segundo a teoria, a
cinética média de suas moléculas aumenta e também, a sua temperatura. energia pode passar a outros estados e até mesmo converter-se em massa
A distância média percorrida por uma molécula entre duas colisões suces- e vice-versa. Experimentos científicos comprovaram, nas altíssimas tempe-
sivas é chamada livre caminho médio. À medida que o volume do recipiente raturas alcançadas durante as reações nucleares, o fenômeno de transfor-
cresce, com a temperatura constante, o livre caminho médio das moléculas mação de massa em energia pura, embora tenha sido impossível provocar
se torna cada vez maior e as forças intermoleculares se tornam cada vez a conversão em sentido inverso. Quando o problema analisado não inclui
menos efetivas. À medida que a temperatura cresce, com o volume cons- processos nucleares pode-se aceitar o princípio da conservação, que
tante, a energia cinética média das moléculas cresce e as forças intermole- considera o calor o único meio de perda energética em um sistema isolado.
culares se tornam cada vez menos efetivas porque o tempo de colisão Formas de energia: Energia cinética é a derivada do movimento das
diminui. Assim, o comportamento de um gás real se aproxima do compor- partículas materiais, enquanto energia potencial é aquela que os corpos
tamento de um gás ideal para baixas pressões e/ou altas temperaturas. possuem em virtude de suas posições ou configurações. Um martelo, por
A alta compressibilidade de um gás é explicada pelos pequenos volumes exemplo, utiliza a energia cinética para vencer as forças de atrito que se
próprios das moléculas relativamente ao espaço disponível para o seu opõem à penetração do prego. Por sua vez, as quedas d'água transformam
movimento. A pressão exercida por um gás contra as paredes do recipiente em energia elétrica a diferença de energia potencial, decorrente das dife-
é atribuída à taxa de transferência de momentum (quantidade de movimen- rentes alturas ou distâncias em relação ao centro da Terra.
to) a estas paredes pelos impactos das moléculas Tradicionalmente, distingue-se a energia cinética de translação, provocada
pela velocidade linear dos corpos, da energia de rotação dos sólidos em
INTERPRETAÇÃO CINÉTICA DA TEMPERATURA torno de um eixo. Do mesmo modo, a energia potencial pode ser de nature-
Cálculo da temperatura final de equilíbrio dos dois corpos za gravitacional, elástica, magnética, elétrica, química etc.
Passado algum tempo A e B ficarão à mesma temperatura T. Para calcular A comparação entre todos esses tipos de energia baseia-se no trabalho
T utilizamos a primeira lei. A energia perdida por A é igual à energia recebi- mecânico consumido na produção de cada uma delas. A física experimental
da por B, estando o sistema A+B isolado do exterior. demonstrou que a uma dada variação na quantidade de energia correspon-
de sempre o mesmo trabalho, definido como seu equivalente mecânico.
A variação da energia de A é e a de B é com Interpretações da energia. No passado, a energia foi considerada, do ponto
de vista físico, como um fluido intrinsecamente presente nos diferentes
corpos. A interpretação dada aos fenômenos físicos pelos cientistas dos
séculos XVII e XVIII, que os atribuíam a forças que agiam a distância,
reduziu o papel das manifestações energéticas a meras consequências de
tais forças, observadas em forma de trabalho mecânico ou de calor.

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O progresso no estudo do eletromagnetismo, ocorrido principalmente no Equivalência massa-energia: As audaciosas hipóteses aventadas na
século XIX, provocou uma primeira mudança a respeito dos conceitos de primeira metade do século XX por Einstein -- que defendia a ideia de uma
energia. A noção de campo, proposta por Michael Faraday, segundo a qual relatividade total dos fenômenos físicos, até então considerados imutáveis -
os movimentos de correntes elétricas, ou cargas, eram produzidos não por - e corroboradas em parte por experimentos posteriores, incluíam um ponto
forças, e sim por perturbações e curvaturas energéticas do espaço, fez de vista revolucionário sobre o conceito de energia.
renascer a ideia de fluido de energia. Mais uma vez, as trocas energéticas Segundo Einstein, existe uma clara correspondência entre as massas e as
se convertiam, aos olhos da ciência, em responsáveis pelos fenômenos energias envolvidas nos processos físicos. Einstein expressou essa relação
físicos, muito embora localizadas no espaço, independentemente dos em uma fórmula matemática, que se tornaria um ícone da física contempo-
corpos que o povoassem. rânea: E = mc2.
A crescente abstração dos postulados científicos atingiu um ponto crítico De acordo com essa equação, a massa consumida em um processo e a
com a aparição das teorias quânticas, no início do século XX. Segundo energia nele disponível, para velocidades máximas dos corpos e das partí-
elas, do ponto de vista atômico as trocas de energia são produzidas pelos culas concernentes, são proporcionais entre si, e a constante dessa propor-
movimentos dos elétrons ou cargas elétricas elementares entre os distintos cionalidade é dada pelo quadrado da velocidade da luz.
níveis da estrutura do átomo, de modo que tais movimentos provocam uma As reações nucleares, nas quais se alcançam velocidades próximas à da
absorção ou emissão de energia, quantificada e múltipla da chamada luz, mesmo que não sejam superiores a ela (por axioma, a velocidade da
constante de Planck. Os quanta associados a esses saltos eletrônicos luz é insuperável), comprovaram as previsões de Einstein no tocante à
recebem o nome de fótons e constituem a unidade elementar da energia. A transformação de massa em energia. O processo contrário, ou seja, a
emissão de fótons produz uma onda eletromagnética que, de acordo com a transformação de energia em matéria, prevista pelos cálculos relativísticos,
energia associada, constitui a radiação luminosa, os raios X, gama, infra- constitui um dos grandes desafios da física contemporânea.
vermelhos etc.
Não obstante, a adoção desses conceitos quânticos não exclui o emprego Fontes de energia
de interpretações e unidades macroscópicas de energia. Assim, para a Existe uma grande variedade de processos capazes de gerar energia em
solução de problemas físicos tradicionais utilizam-se indistintamente duas alguma de suas formas. No entanto, as fontes clássicas de energia utiliza-
unidades, o joule e a caloria. das pela indústria têm sido de origem térmica, química ou elétrica, que são
A unidade internacional de energia é o joule (J), equivalente ao trabalho intercambiáveis e podem ser transformadas em energia mecânica.
realizado por uma força de um newton que desloca seu ponto de aplicação A energia térmica ou calorífica origina-se da combustão de diversos materi-
em um metro. (O newton é a unidade de força que imprimiria à massa de ais, e pode converter-se em mecânica por meio de uma série de conheci-
um quilograma a aceleração de um metro por segundo ao quadrado) Por dos mecanismos: as máquinas a vapor e os motores de combustão interna
outro lado a caloria se definiu, inicialmente, como unidade de calor e repre- tiram partido do choque de moléculas gasosas, submetidas a altas tempe-
senta a quantidade necessária de energia desse tipo necessária para raturas, para impulsionar êmbolos, pistões e cilindros; as turbinas a gás
elevar a temperatura de um grama de água de 14,5o C a 15,5o C em utilizam uma mistura de ar comprimido e combustível para mover suas pás;
pressão atmosférica normal. O equivalente matemático de uma caloria é e os motores a reação se baseiam na emissão violenta de gases. O primei-
4,18 joules. Outras unidades energéticas, como o cavalo-vapor e o kilo- ro combustível, a madeira, foi substituído ao longo das sucessivas inova-
watt/hora, são múltiplos dessas unidades. ções industriais pelo carvão, pelos derivados de petróleo e pelo gás natural.
Pode-se aproveitar a energia gerada por certas reações químicas, em
Equilíbrio dos sistemas físicos: Os problemas físicos macroscópicos consequência de interações moleculares. À parte as reações de combus-
podem ser sempre analisados segundo um princípio geral e simples: um tão, classificáveis entre as fontes térmicas, e nas quais substâncias se
corpo ou um conjunto de partículas evolui, sempre que não esteja submeti- queimam ao entrar em contato com o oxigênio, a energia presente em
do a perturbações externas, para seu estado de energia mínima, que, uma certos processos de soluções ácidas e básicas ou de sais pode ser captada
vez alcançado, tende a se conservar. Esse princípio, de certa forma apa- em forma de corrente elétrica -- fundamento das pilhas e acumuladores.
rentado com a lei da inércia de Galileu e Newton, resume com relativa Dá-se também o processo inverso.
exatidão o comportamento dos sistemas físicos. A energia elétrica é produzida principalmente pela transformação de outras
A termodinâmica, por meio da disciplina associada conhecida como física formas de energia, como a hidráulica, a térmica e a nuclear. O movimento
estatística, estabeleceu uma importante relação entre energia e ordem. As da água ou a pressão do vapor acionam turbinas que fazem girar o rotor de
sucessivas transformações de certas formas de energia em outras são dínamos ou alternadores para produzir corrente elétrica. Esse tipo de
retardadas quando a distribuição dos átomos e moléculas dentro dos mate- energia apresenta como principais vantagens seu fácil transporte e o baixo
riais em questão não é uniforme. Dessa forma, a desordem origina perdas custo, e talvez seja a forma mais difundida no uso cotidiano. Os motores
energéticas, traduzidas em calor ou em maior desordem, que são medidas elétricos são os principais dispositivos de conversão dessa energia em sua
por uma interessante grandeza física conhecida por entropia. Os princípios manifestação mecânica.
da termodinâmica postulam que em todo processo isolado produz-se inde- As crises de energia ocorridas na segunda metade do século XX suscita-
fetivelmente um aumento de entropia, isto é, de desordem e de energia não ram a busca de novas fontes. Registraram-se duas tendências, aparente-
reconversível. Em consequência, apontam, a longo prazo, para um esgo- mente opostas: os projetos e invenções destinados a dominar os processos
tamento térmico do universo, em decorrência da contínua degradação de de reação nuclear e os sistemas de aproveitamento de energias naturais
sua energia. não poluentes, como a hidráulica, a solar, a eólica e a geotérmica. Como
resultado dessas pesquisas obteve-se um maior índice de aproveitamento
Propagação da energia: São dois os processos de comunicação de ener- dos recursos terrestres e marítimos em determinadas regiões do globo.
gia entre corpos ou sistemas distintos. A colisão entre objetos se faz de A energia hidráulica, utilizada desde a antiguidade, oferece amplas
acordo com o princípio da conservação da energia e do momento cinético possibilidades em rios e mares. As quedas d'água e a enorme força das
(isto é, do produto da massa pela velocidade). Assim, o saldo energético de marés constituem exemplos claros do potencial dessas fontes. No entanto,
uma colisão é nulo, motivo pelo qual a troca de energia ocorrida no proces- embora as represas e reservatórios representem meios para armazenar
so é facilmente detectável, se não considerarmos as possíveis perdas, por água e energia, facilmente transformável em corrente elétrica, ainda não
atrito, em forma de calor. foram encontrados meios eficazes para o aproveitamento das marés,
A troca de energia a distância se produz em consequência das ondas devido à complexidade de seu mecanismo.
eletromagnéticas, que viajam no espaço à velocidade da luz. Tais ondas, Ao longo da história, os moinhos e os barcos a vela tiraram amplo proveito
constituídas por fótons, atuam sobre as partículas do meio e dos corpos e de um dos tipos primários de energia, a eólica, ou produzida pelo vento.
se enfraquecem ao longo de sua trajetória. De acordo com as considera- Essa manifestação energética, diretamente cinética por ser provocada pelo
ções microscópicas da mecânica quântica, pode-se dizer que esse é o movimento do ar, apresenta baixo nível de rendimento e sua utilização é
único método de transmissão de energia entre os corpos, mesmo quando, insegura e pouco uniforme, ainda que de baixo custo.
no caso de colisões, o mecanismo pareça ser diferente. A física microscó- A energia solar representa o modelo mais característico de fonte renovável.
pica argumenta que na realidade tais colisões não chegam a ocorrer no Apesar de ser praticamente inesgotável, por provir diretamente da radiação
átomo, razão pela qual não deixam de ser também interações eletromagné- solar, seu aproveitamento ainda não alcança rendimentos equiparáveis a
ticas. outras fontes. A captação dessa energia tem como principal finalidade a

Física 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


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produção de energia calorífica, sobretudo para calefação doméstica. Alguns TRANSFERÊNCIA DE CALOR
dispositivos, como as células fotoelétricas, permitem transformar a energia As 3 formas mais importantes de transferência de calor: condução, convec-
solar em elétrica. ção e radiação.
As fontes térmicas naturais e as forças terrestres, como terremotos e vul- 1. CONDUÇÃO: o calor se transmite através da matéria sem que esta se
cões, constituem formas de energia de difícil aproveitamento, e a pesquisa desloque. Se imaginamos o calor sendo a agitação das moléculas, pode-
científica para utilização de tais fenômenos na indústria ainda está em fase mos afirmar que esta agitação se transmite de uma molécula à seguinte;
inicial. isto equivale dizer que o calor "flui" através da matéria. O processo de
A pesquisa sobre energia nuclear, cercada por intensa polêmica, devido ao condução é mais intenso ou menos intenso conforme o material. Isto será
perigo de sua utilização militar e ao risco de poluição e radiação, atingiu verificado na experiência.
substancial progresso na segunda metade do século XX. Fenômeno natu- 2. CONVECÇÃO: processo de transferência de calor que se dá por trans-
ral na formação do universo, a reação nuclear, devido à magnitude das porte de matéria. Quando um gás ou líquido é aquecido as partes mais
energias liberadas no curso do processo, pode ser altamente nociva para o próximas à fonte de calor se expandem, tornam-se menos densas e sobem;
organismo humano, exigindo rigorosos sistemas de segurança. Existem as partes frias descem. Isto resulta na transferência de calor do lugar mais
dois métodos de obtenção de energia nuclear: a fissão ou ruptura de áto- quente ao mais frio.
mos pesados e a fusão de elementos leves, que se transformam em áto- 3. RADIAÇÃO: este processo não necessita de um meio material para
mos mais complexos. A enorme quantidade de energia resultante desse propagar o calor. A radiação térmica é da mesma natureza que a radiação
processo deve-se à transformação de massa em energia, como previu da luz. É assim que o Sol transmite calor à Terra.
Einstein em sua teoria da relatividade. Em uma geladeira observa-se a formação de correntes de convecção. Na
Nas usinas nucleares, a energia é produzida por um dispositivo denomina- parte superior, as camadas de ar, em contado com o congelador, cedem
do reator ou pilha atômica, assim chamado porque os recipientes de urânio calor a ele por condução. Por causa disto, o ar desta região torna-se mais
e, às vezes, de tório, são empilhados dentro de um receptáculo de outro denso e dirige-se para a parte inferior da geladeira, enquanto as camadas
material, geralmente o carbono. A fissão atômica produz calor, que pode de ar desta parte se desloca para cima. Esta circulação de ar, causada pela
mover uma turbina e gerar eletricidade. A grande vantagem da energia convecção, faz com que a temperatura seja aproximadamente, a mesma
elétrica assim produzida reside na pequena quantidade de matéria físsil em todos os pontos do interior da geladeira.
necessária à produção de uma considerável quantidade de calor: com meio
quilograma de urânio, por exemplo, uma pilha atômica pode produzir tanto CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO
calor quanto a queima de dez toneladas de carvão. Fornecendo uma mesma quantidade de calor a corpos diferentes, eles, em
Calor é uma forma de energia que se manifesta dentro de um sistema ou geral, apresentam variações diferentes em suas temperaturas. Para carac-
um corpo, dando uma movimentação extra aos átomos e às moléculas que terizar este comportamento dos corpos, define-se uma grandeza, denomi-
o constituem. Num gás ou num líquido, o calor adicional faz com que as nada capacidade térmica, do seguinte modo:
moléculas se movimentem mais rapidamente; num sólido, onde os átomos se um corpo recebe uma quantidade de calor D Q e sua temperatura varia
circulam em volta de pontos fixos no espaço, o calor extra aumenta a de D t, a capacidade térmica deste corpo é dada por
amplitude dessas vibrações. O calor pode ser gerado de várias maneiras: C=DQ
pode ser produzido em reações químicas, como, por exemplo, quando um Dt
combustível reage com o oxigênio no ar, e por atrito. A passagem de uma Quanto maior for a capacidade térmica de um corpo, maior será a quanti-
corrente elétrica gera calor porque os elétrons que levam a corrente dade de calor que devemos fornecer a ele para provocar uma determinada
colidem com as imperfeições no condutor e a cada colisão é gerado calor. elevação em sua temperatura e, do mesmo modo, maior será a quantidade
A energia levada por ondas eletromagnéticas, como radiação de calor que ele cede quando sua temperatura sofre determinada redução.
infravermelha, é transformada em calor quando é absorvida: assim os raios O calor é uma forma de energia e pode, portanto, ser expresso em Joules,
do Sol aquecem a Terra. A energia cinética das partículas emitidas por poderemos usar, também, como unidade de capacidade térmica, 1 J/ºC.
substâncias radioativas pode ser transformada em calor quando sua
velocidade é diminuída; esse é o processo utilizado nas usinas nucleares. Calor Específico
O calor pode ser transferido de ponto de alta temperatura para um de baixa É a quantidade de energia calorífica necessária para aumentara a
temperatura por condução, convecção ou radiação. Pode transformar um temperatura de um corpo em 1ºC. Depende do material de que o corpo é
sólido em líquido e evaporá-lo. Geralmente causa uma expansão da composto e de sua massa. A capacidade calorífica por unidade de massa
matéria. (1 Kg), o calor específico, é tabulada para a maioria dos materiais e a
Todos nós temos uma ideia do que seja energia, sem conhecer a sua capacidade calorífica de qualquer corpo pode ser calculada multiplicando-
definição: quando um aluno não faz sua tarefa escolar, o professor chama a se o valor do calor específico pela massa do corpo.
sua atenção com energia; quando todas as luzes de uma residência se
apagam de repente, pode ser por falta de energia; a madeira, o carvão ou o
gás engarrafado são fontes de energia utilizada para cozinhar os alimentos; TRABALHO EM UMA VARIAÇÃO DE VOLUME
uma criança mal nutrida não tem energia para praticar esportes. Princípio da Máquina a vapor
A energia manifesta-se sob as mais diferentes formas e por isso recebe
diferentes nomes: luz (energia luminosa), som (energia sonora), calor 1- Considerações
(energia calorífica), movimento (energia cinética). Manifesta-se também sob A termodinâmica estuda as relações entre as quantidades de calor trocadas
outras formas, que recebem o nome de energia química, energia elétrica, e os trabalhos realizados em um processo físico envolvendo um corpo ou
energia atômica e nuclear. um sistema de corpos.
A ideia de energia está intimamente ligada à de trabalho. Os homens e os Por condução, o calor se transfere de um corpo para outro em consequên-
animais conseguem energia através dos alimentos; os geradores de eletri- cia de choques moleculares. Quanto maior a temperatura, maiores as
cidade, por meio das quedas de água. velocidades moleculares e mais frequentes os choques, ocorrendo então,
Na realidade, a energia não é consumida, mas continuamente transforma- transferência de energia cinética para as moléculas de menor velocidade e
da. A energia que parece sumir reaparece sob outra forma e com outro portanto, menor temperatura.
nome. Dentro de uma máquina de lavar roupa, a energia elétrica que chega O trabalho também se relaciona com transferência de energia, no entanto,
pelos fios se transforma em energia de movimento do agitador e em ener- o trabalho corresponde a trocas energéticas sem influência de diferenças e
gia interna da água, cuja temperatura aumenta. No decorrer dessa cadeia nisso se distingue do calor. O trabalho não depende da temperatura e é
de transformações, a quantidade de energia nunca se altera: a que havia realizado por uma força F.
no início é a que encontra no final. Quando o sistema como um todo, produz um deslocamento ao agir com
Não é fácil definir o que é energia de maneira simples e precisa, porque uma força sobre o meio exterior, o trabalho realizado é denominado traba-
energia é um conceito muito abstrato, que abrange fenômenos extrema- lho externo.
mente diferentes entre si. Intuitivamente, podemos pensar em energia como Quando o trabalho executado por uma parte do sistema sobre outra do
alguma coisa que se transforma continuamente e que pode ser utilizada mesmo sistema é chamado de trabalho interno.
para realizar trabalho útil.

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2- Trabalho em uma transformação algébricos ao calor e trabalho.
O trabalho é uma grandeza algébrica e assume nem sempre o sinal da Q>0 quando o sistema recebe calor.
variação de volume (DV), uma vez que a pressão p é sempre positiva. Q<0 quando o sistema fornece calor.
Em uma expansão, a variação de volume é positiva e portanto o trabalho W>0 quando o volume do sistema aumenta
realizado é positivo. Como o trabalho representa uma transferência de W<0 quando o volume do sistema diminui.
energia, o gás ao se expandir, está perdendo energia, embora a esteja A variação de energia interna é positiva quando a temperatura aumenta e
também recebendo sob forma de calor da fonte térmica. negativa quando a temperatura diminui.
O trabalho realizado em uma transformação termodinâmica depende não
só do estado inicial e final, como também dos estados intermediários, isto é, 2º Lei da Termodinâmica
do caminho entre os estados inicial e final. Sempre é possível transformar completamente trabalho em calor. Por
exemplo, quando um automóvel freia, o trabalho que foi realizado para
3- Energia interna, Lei de Joule dos gases ideais. colocá-lo em movimento se transforma integralmente em calor pelo atrito
A energia total de um sistema é composta de duas parcelas: a energia nos freios e pelo atrito entre os pneus e a superfície da estrada.
externa e a energia interna. Já a transformação inversa, de calor em trabalho, nem sempre é possível.
A energia interna dos sistemas relaciona-se com suas condições intrínse- Ela está sujeita a algumas condições. O segundo princípio da termodinâmi-
cas. Num gás correspondente ás parcelas: energia térmica, energia poten- ca estabelece, basicamente, quais são essas limitações. Ele afirma que:
cial, energias cinéticas atômica-moleculares. não é possível construir uma máquina térmica que transforme integralmente
Em um sistema, não se mede diretamente a energia U, mas, é importante calor em trabalho. Uma parte do calor que o sistema recebe haverá de ser
conhecer a variação da energia interna DU do sistema durante um proces- jogada fora.
so termodinâmico. Por exemplo, o motor de um automóvel pode ser considerado uma máquina
Há processos em que a energia interna varia e a temperatura permanece térmica que troca calor com duas fontes a temperaturas diferentes. Ele
constante. A energia recebida (calor latente) aumenta a energia interna do recebe calor da fonte a alta temperatura, constituída pelo cilindro no qual
sistema durante o processo. ocorre a combustão da mistura ar-gasolina. Uma parte desse calor é cedida
Nas transformações gasosas, a variação de energia interna DU é sempre ao ar (a fonte de calor com temperatura mais baixa), em que são despeja-
acompanhada de variação de temperatura (DT). dos o gás de descarga e o calor do radiador. O restante da energia liberada
pela combustão da gasolina serve para movimentar o automóvel. O calor
TERMODINÂMICA descarregado no ar não é utilizado, tendo apenas o efeito de aquecer o
Todas as atividades físicas que realizamos no dia-a-dia (caminhar, deslocar ambiente.
objetos) podem ser consideradas como trabalho que vai aumentar a ener- O rendimento de qualquer máquina térmica é inferior a 100%. Na realidade,
gia do ambiente. Além disso, nós continuamente perdemos energia, irradi- os rendimentos das máquinas térmicas estão situados muito abaixo desse
ando-a na forma de calor, sempre que a temperatura de nosso corpo é limite. Por exemplo, nas locomotivas a vapor esse rendimento é cerca de
maior do que a externa. Posteriormente, a energia assim perdida é recupe- 10%, nos motores a gasolina nunca ultrapassa 30% e nos motores Diesel,
rada através dos alimentos e da respiração. que estão entre as máquinas mais eficientes, o rendimento situa-se em
Todo sistema pode ser observado do ponto de vista das trocas de energia torna de 40%.
com o ambiente externo. É esse o aspecto que interessa à Termodinâmica,
que estuda as leis pelas quais os corpos trocam (cedendo e recebendo) O petróleo é apenas uma fonte de energia?
trabalho e calor com o ambiente que os circunda. O petróleo é composto de hidrocarbonetos em seus três estados. Contém
Mais particularmente, a Termodinâmica se ocupa das transformações de também pequenas quantidades de compostos de enxofre, oxigênio, nitro-
calor em trabalho que ocorrem em todos os motores térmicos (motor a gênio. Na Antiguidade, era usado para fins medicinais ou para lubrificação e
explosão, motor a reação, máquina a vapor, etc.). era conhecido com os nomes de óleo de pedra, óleo mineral e óleo de
A Termodinâmica se baseia em duas leis, conhecidas como princípios da nafta. Atribuíam-se ao petróleo propriedades laxantes, cicatrizantes e anti-
Termodinâmica: sépticas. Era considerado eficaz também no tratamento da surdez e na
O primeiro princípio da Termodinâmica é uma extensão do princípio da cura de tosse, bronquite, congestão pulmonar, gota, reumatismo e mau-
conservação da energia mecânica. Além do trabalho, ele inclui também o olhado. Na Bíblia, o petróleo é usado para calafetar a Arca de Noé. O
calor como forma de troca de energia. O segundo princípio da Termodinâ- betume, uma forma pastosa de petróleo encontrada a céu aberto, teria sido
mica estabelece algumas limitações à possibilidade de transformar calor em o cimento aplicado na construção da Torre de Babel. Hoje extraem-se do
trabalho. petróleo centenas de produtos químicos e farmacêuticos.

1º Lei da Termodinâmica O carvão


Todo sistema apresenta uma energia interna bem definida, que depende do Os carvões encontram-se no subsolo e surgiram dos vegetais enterrados
estado, ou seja, das condições em que o sistema se encontra. O estado de há milhões de anos que sofreram uma fermentação anaeróbica, perdendo a
um gás aprisionado num recipiente, por exemplo, é descrito por meio dos água e a maior parte do oxigênio e do nitrogênio.
valores de seu volume, de sua temperatura e de sua pressão. Se
aquecermos esse gás, seu estado mudará e, em consequência, sua
energia interna também será alterada.
Tomemos um sistema termodinâmico simples: uma certa porção de gás Os carvões naturais não são carbono puro pois contêm pequenas
contida num cilindro com êmbolo móvel. O gás recebe ou cede calor atra- quantidades de nitrogênio, oxigênio e enxofre (que se desprendem na
vés da parede do cilindro e realiza trabalho quando o êmbolo se move. Um forma de óxidos durante a combustão) e silício, alumínio, ferro, cálcio e
corpo sobre o êmbolo mantém o gás sob uma certa pressão. Um termôme- magnésio, que, ao queimar, formam as cinzas e os óxidos. Por ordem de
tro instalado no cilindro indica a temperatura do gás. antiguidade e riqueza em carbono, os principais carvões naturais são:
Fornecendo calor a esse sistema, o gás se expande e realiza trabalho. antracita, hulha, lignita e turfa. Sua extração depende da profundidade em
Os primeiros estudos dos motores térmicos, já mostravam que o trabalho que se encontra o filão de carvão.
realizado nessa expansão é menor que o calor recebido pelo sistema. Por
outro lado, durante a transformação, a temperatura do sistema aumenta, Pressão de vapor
evidenciando um aumento de energia interna. As partículas de um sólido só podem ter um movimento de vibração ao
O primeiro princípio da termodinâmica pode ser enunciado da seguinte redor de um ponto. As partículas dos líquidos podem deslocar-se de um
forma: A diferença entre o calor recebido e o trabalho realizado é igual ao ponto a outro.
aumento da energia interna. Algebricamente podemos escrever: ^U= Q-W Se, num determinado momento, a energia de uma partícula da superfície
Sendo Q o calor recebido pelo sistema numa transformação, W o trabalho for suficientemente grande e a direção adequada, ela pode escapar para
realizado por ele e ^U a variação da energia interna. fazer parte da fase gasosa. Esse fenômeno recebe o nome de evaporação.
Esta equação pode ser aplicada a qualquer sistema, desde que se atribuam Se ele ocorrer num recipiente fechado, as partículas evaporadas exercerão
sinais uma pressão. A máxima pressão exercida por esse vapor é chamada

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pressão de vapor. Ela aumenta com a temperatura e é característica de definir a temperatura Kelvin, fica evidente que a escala termométrica de gás
cada substância. ideal, definida pelo termômetro de gás a volume constante, é idêntica à
escala Kelvin.
CICLO DE CARNOT 13. MUDANÇA DE FASE
Nas transformações de energia, a natureza parece escolher o caminho • Sólido: força de coesão grande
mais simples. É muito fácil converter energia mecânica em calor, com 100% • Características:
de eficiência. Entretanto, quando se pensa em converter calor em energia • - forma própria;
mecânica, isto é, quando se procura realizar trabalho a partir do calor, é • - volume constante;
muito difícil, ou quase impossível, conseguir 100% de eficiência nessa • Líquido: Incompressível
transformação. • Características:
Qualquer sistema que recebe calor como elemento primário e fornece • - forma do recipiente;
trabalho como resultado de transformações, é chamado de motor térmico.
• - volume constante;
Seu processo termodinâmico pode ser assim resumido: recebe calor de
• Gasoso: pode ser vapor ou gás e tem baixa força de coesão e é
uma fonte a uma dada temperatura, converte parte dele em trabalho e
compressível
restitui ao ambiente a parte remanescente de calor não utilizado.
Dentre os muitos tipos de processos, um ciclo que permite uma transforma- • Características:
ção ótima de calor em energia mecânica é o ciclo de Carnot. • - forma variável;
• - volume variável;
Por processo cíclico entende-se uma transformação tal que as variáveis Diagrama de Fase
termodinâmicas que caracterizam o sistema no princípio assumam os As mudanças de fase dependem, entre outras coisas, da pres-
mesmos valores no final do processo. Para obrigar um sistema a descrever são. É possível mostrar isso através de dois gráficos.
um ciclo de Carnot, é necessário dispor-se de duas fontes de calor, capa-
zes de trocar calor com o sistema sem sofrer elas mesmas alteração de • 1º Caso : Substâncias puras em geral:
suas temperaturas. Uma delas, mantida a temperatura mais elevada (em
vermelho), será chamada de "fonte quente". A outra, cuja finalidade é 2º Caso: Exceção (Água principalmente);
absorver do sistema o calor não transformado em trabalho, deve estar a - A água possui m comportamento particular em relação à fusão. Com o
temperatura bem mais baixa, e será chamada "fonte fria" (em azul). acréscimo de pressão além de 1 atm, a temperatura de fusão tende a ser
1. O sistema está inicialmente em contato com a fonte fria e recebe energia menor que 0ºC, isso é chamado de REGELO. Com relação a ebulição,
sob forma de trabalho mecânico. É necessário que ele ceda calor para observamos que o acréscimo de pressão além de 1 atm provoca o aumento
manter-se à mesma temperatura (transformação isotérmica). da temperatura de ebulição (panela de pressão);
2. Uma compressão sem troca de calor com o ambiente faz com que o - Obs.: O vapor pode se liquefazer através de uma simples compressão,
sistema aumente sua temperatura (transformação adiabática). enquanto um gás precisa reduzir sua temperatura abaixo da temperatura
3. O sistema sofre uma expansão à temperatura constante (transformação crítica também.
isotérmica). Para isso, como ele está realizando trabalho, precisa receber Legenda:
calor da fonte quente, com a qual deve estar em contato. - CF: Curva de fusão;
4. A seguir o sistema realiza trabalho sem receber energia, e, por isso, sua - CV: Curva de Vaporização;
energia interna diminui, isto é, ele se resfria, terminando por atingir a tem- - CS: Curva de Sublimação;
peratura da fonte fria. Esta transformação se dá com o sistema isolado - PT: Ponto Triplo (três fases);
termicamente do ambiente (transformação adiabática). - PC: Ponto Crítico (separa gás de vapor);
Ao fim das transformações, o gás encontra-se no estado inicial e, portanto,
com a mesma energia. Porém, se a energia não variou, o que aconteceu Calor Latente e Mudança de Estado
durante o ciclo? Nas várias fases do ciclo, o gás foi forçado a sofrer certas
transformações. Em particular, recebeu calor e, em sua expansão, cedeu
energia mecânica. Depois recebeu energia mecânica e cedeu calor. Contu-
do, a energia mecânica que entrou é diferente da que saiu. O saldo do
trabalho obtido corresponde apenas a uma parte do calor originalmente
cedido ao sistema.
Todos os motores térmicos seguem um princípio de funcionamento que
procura se aproximar deste, desde o motor diesel até o motor a gasolina. Importante:
Em uma máquina a vapor o rendimento é da ordem de 10%. Ou seja, cerca Durante uma mudança de estado físico, a temperatura permanece constan-
de 9/10 da energia do combustível são perdidos no radiador. Em motores a te.
explosão ou em turbinas mais perfeitas, o rendimento oscila em torno de • Equação do Calor Latente
30%. • Q=m.L
Escala Kelvin • L = calor latente
A escala Kelvin é definida em termos do ciclo de Carnot. O procedimento • L(fusão) = - L(solidificação)
para se estabelecer a temperatura Kelvin de um corpo qualquer é o seguin- • L(vaporização) = - L (liquefação)
te.
- Para a água:
• Escolhe-se um certo estado particular de um sistema de referên-
cia, para o qual se arbitra uma temperatura T0. Em geral, toma- Lf = 80 cal/g
se o estado triplo da água, para o qual se arbitra a temperatura
Ls = - 80cal/g
T0 = 273,16 K.
• Estabelece-se, entre o sistema de referência e o corpo em ques- Lv = 540cal/g
tão, cuja temperatura T se quer estabelecer, um ciclo de Carnot. Lc = -540cal/g
• Mede-se as quantidades de energia Q1 e Q2 que os corpos res-
pectivos ganham ou perdem na forma de calor e define-se T pe- - Obs.: A representação gráfica da quantidade de calor em função da
la relação T = [Q2/Q1] T0 temperatura pode apresentar 2 mudanças de fase. Em cada uma delas
Como não se impõe qualquer substância particular de operação no ciclo de a temperatura permanece constante, em cada um dos patamares veri-
Carnot mencionado, a escala de temperatura assim definida não depende ficamos a existência de duas fases distintas.
de qualquer propriedade de qualquer substância particular. Por outro lado, - Obs.2: Durante as trocas de calor envolvendo gelo podemos observar
medidas de temperatura se reduzem a medidas calorimétricas. Ainda, a fusão total ou parcial do mesmo. Se for uma fusão parcial, necessa-
lembrando que para o ciclo de Carnot tendo um gás ideal como substância riamente a temperatura de equilíbrio será 0ºC.
de operação, vale a relação Q2/Q1 = T2/T1, que é a mesma usada para

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- Obs.3: Durante uma troca de calor envolvendo água e vapor, sob 7. - Mistas. Vibram verticalmente e horizontalmente ao mesmo tempo,
pressão constante de 1 atm , verifica-se que a temperatura de equilí- ficando circular. Propaga-se horizontalmente.
brio será 100ºC. 8. Quanto à frente de onda:
9. - Circulares;
Termologia:
10. - Retas;
Estuda o calor e seus efeitos.
11. - Puntiformes;
12. - Esféricas;
13. Quanto à dimensão:
14. - Unidimensional;
15. - Bidimensional;
16. - Tridimensional;

A Temperatura (grau de agitação molecular de um corpo) é diferente do MHS (MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES)
calor, e ela pode ser classificada como Quente ou Fria, sendo assim per- • Recordando fórmulas da mecânica:
cebida pelos sentidos e principalmente pelo tato. A temperatura é muito • F = Fo + wt
pessoal, e assim existem pessoas que sentem mais as variações de tempe- • w = (F - Fo) / (t - to)
ratura. O Termômetro é o medidor de temperatura, ou seja, ele mede o • V = w.R
grau de agitação molecular. • T = 2ñ / w
10ºC • w = Velocidade angular
Fria • Observação: Por questões de compatibilidade alguns caracteres
Grau de agitação pequeno usados comumente serão substituídos por outros:
F e Fo = "Letra grega ' Fí ' e' Fo ';
ñ = "Pí", geralmente com valor de 3,14;

50ºC
Morna
Equilíbrio térmico

90ºC
Quente
Grau de agitação grande
• MHS:
Fenômenos relacionados com a temperatura
- x = Elongação;
Temperatura: estado de agitação das moléculas de um corpo.
- w = No eixo x é frequência angular ou pulsação da onda. (Diferente da
Calor: energia térmica em trânsito.
mecânica);
- A = Amplitude;
- Cos F = x/A;
- a = Aceleração escalar;
• Formulas:
x = A cos (wt + Fo) V = - A W sen (wt + Fo) a = - A w2 cos (wr + Fo)
V = f(x) a = f(x)
V2 = w2 (A2 - x2 ) a = -w2 x
x = A ; x = - A >> V = 0 x = 0 >> a = 0
x = 0 >>Vmax = w A x = - A >> amax = w2 A
Vmin = -w A x = A >> amin = -w2 A

Escalas Termométricas

5.5 ONDAS/ACÚSTICA: Conceito, natureza e tipos;


ondas periódicas, princípio da superposição, princípio de Huygens,
reflexão e refração; ondas sonoras, propagação e qualidades do som;
propriedades das ondas sonoras - reflexão, refração,
difração e interferência. Tubos sonoros.

É qualquer perturbação que se propaga na meio físico ou no vácuo.


• Propriedade fundamental da ondulatória:
• - Ondas transmite energia e não transmite matéria.
• Classificação: PÊNDULO SIMPLES.
1. Quanto à natureza: O pêndulo simples é o sistema físico constituído de um corpo de massa M
2. - Mecânicas; preso a um fio inextensível e sem massa, de comprimento L, cuja outra
3. - Eletromagnéticas; extremidade esteja fixa em um ponto do espaço
4. Quanto à direção de vibração e direção de propagação: As forças externas atuantes são a ação gravitacional terrestre através da
5. - Transversais . Vibram verticalmente e propaga-se horizontalmente; força peso P, e a tensão T no fio preso ao ponto P. Na sua condição de
6. - Longitudinais. Vibram e propaga-se horizontalmente equilíbrio o pêndulo simples está na posição vertical, então:

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P = T. amplitudes dos dois pulsos serão subtraídas (o cancelamento completo só
Uma vez afastado da sua posição de equilíbrio, de uma amplitude q, esco- existe se os pulsos forem idênticos).
lhendo um sistema de eixos cartesianos ortogonais, onde y esteja ao longo
do fio e x na direção perpendicular, vê-se que esta componente não estará
equilibrada, e sempre estará voltada para a posição de equilíbrio (q = 0 ).
Pela 2a lei de Newton, resulta que :
Ma = Mgsenq Þ a = gsenq
Como a aceleração é a derivada segunda da posição com respeito ao
tempo, podemos escrever a equação diferencial :
Interpretando a amplitude q como posição angular, se considerarmos
pequenos deslocamentos, podemos usar a aproximação em que senq q.
Além disso, vemos que q = x/L, portanto re-escrevemos a equação diferen- Estas interferências se resultam de acordo com o princípio da superposição
cial como : de ondas, que infere que a forma da função de onda resultante é igual à
As soluções da equação diferencial são conhecidas e são periódicas, sua soma algébrica das funções de ondas individuais.
expressão sendo dada por : O estudo da interferência das ondas é de grande valia à telecomunicações,
X = A cos (wt) ou X = A sen (wt) uma vez que este fenômeno é um dos responsáveis pelas limitações no
Onde A é a amplitude e tráfego de informações. Certos tipos de modulação possuem a propriedade
é a velocidade angular do movimento, associada com o período de oscila- muito importante de minimizar o ruído, como a interferência de um sistema
ção T, o tempo para executar uma oscilação completa, pela expressão : de comunicação. Entretanto esta supressão é conseguida às custas de
2p = wT. uma banda de transmissão com um range de frequências consideravelmen-
te maior do que a banda do sinal original("redução de ruído em banda
O período de oscilação do pêndulo simples é diretamente proporcional à larga"). Esta banda representa a largura do espectro do sinal, sendo que
raiz quadrada do comprimento L, e inversamente proporcional à raiz qua- uma transmissão de grandes quantidades de informação em diminutos
drada da aceleração gravitacional. intervalos de tempo, necessitam de sistemas emissores de sinais de banda
larga para acomodar os sinais(A largura de faixa representa uma limitação
em sistemas de comunicação. Se a banda for insuficiente, é preciso diminu-
APLICAÇÃO ir a velocidade de sinalização e consequentemente aumentar o tempo de
v Uma das aplicações mais imediatas do sistema físico pêndulo simples é a transmissão). Um esquema eficiente conta com uma minimização do tempo
sua utilização como indicador da direção vertical, devido a ação gravitacio- de transmissão, e o envio de uma quantidade máxima de informação num
nal estar direcionada ao longo do centro dos corpos que interagem. menor tempo possível.
v O pêndulo simples é utilizado pelos pedreiros como “fio de prumo”, que O fenômeno da interferência também ocorre quando uma fina camada de
indica a verticalidade de uma parede em construção. óleo se espalha sobre uma superfície irregular, como uma calçada ou uma
v Outra aplicação do pêndulo simples pode ser a medida da aceleração sarjeta ou então produzimos uma bolha de sabão com um pouco de água e
gravitacional local, pela medida do período T do pêndulo simples, a partir detergente. Em ambos os casos um feixe luminoso policromático ao incidir
do seu comprimento L. A expressão da aceleração gravitacional será dada nesta película sofre reflexão tanto na superfície superior quanto na inferior
por: da camada de óleo ou sabão. Como resultado, surge regiões escuras nas
ENERGIA DO MHS. referentes às zonas de interferência destrutiva e regiões claras quando
O sistema massa-mola está sujeito a uma força restauradora, dependendo ocorre interferência construtiva.
da posição, portanto, conservativa por natureza. Desta maneira no MHS,
uma grandeza física conservada é a energia total do sistema. Esta pode ser
expressa como contribuição da energia de movimento, cinética, e da ener-
gia potencial elástica da mola. Então :
E = (1/2)Mv2 + (1/2)kx2 = constante.
A energia do sistema massa-mola pode ser relacionada com máxima
amplitude A do MHS, a partir da posição de equilíbrio. Na amplitude AM, o
corpo de massa M passa momentaneamente pelo repouso, onde v = 0, e a
elongação da mola é máxima. Portanto, nesta posição a energia do sistema PELÍCULA DE ÓLEO BOLHA DE SABÃO
é toda potencial elástica, e dada por :
E = (1/2)kA2
Portanto, em qualquer instante genérico t e posição x, a partir da condição Outro exemplo interessante de interferência acontece quando feixes de
de equilíbrio, visto que a força externa atuante é conservativa, tem-se que : cores diferentes se cruzam, verificando uma mudança de cor apenas na
(1/2)Mv2 + (1/2)kx2 = (1/2)kA2 região do cruzamento dos feixes, voltando às cores originais após saírem
daquela região.

FEIXE DE LASER SE CRUZANDO FEIXE DE LUZ SE CRUZANDO


Fenomenologicamente, as interferências podem ser classificadas em
interferências unidimensionais (caso da corda com pulsos movimentando-
ONDAS EM UMA DIMENSÃO se em sentidos opostos), bidimensionais (películas de óleo ou sabão) e
Considere dois pulsos deslocando-se em direções opostas numa corda. tridimensionais (veja os feixes de luz se cruzando acima).
Caso estes dois pulsos se interceptem num determinado momento, pode
ocorrer interferência construtiva ou destrutiva, de acordo com a forma inicial Ondas Clássicas
dos pulsos. Se os dois pulsos estão do mesmo lado da corda, ocorre inter- Utilizando as leis de Newton podemos derivar a equação do movimento
ferência construtiva e as amplitudes dos pulsos serão somadas. Caso para o deslocamento transverso de uma corda esticada em uma dimensão.
contrário, acontece no momento do encontro a interferência destrutiva e as Obtemos a seguinte equação:

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Sentidos opostos
(5.1) A superposição de duas ondas de sentidos opostos e de mesma frequência
tem a forma:

onde e são a tensão e a densidade de massa linear da corda, e


como a resultante é um preduto de uma função de por uma função de
, não há propagação: a forma da corda permanece sempre a mesma,
é a amplitude da corda na posição no instante . A modificando apenas a amplitude.
equação (5.1) pode ser escrita na forma:
ONDAS EM DUAS DIMENSÕES
(5.2) INTERFERÊNCIA EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES
Quando jogamos uma pedra num lago tranquilo, observamos o surgimento
de uma onda circular que se propaga no lago. Porém se jogarmos simulta-
neamente duas pedras separadas a uma distância considerável uma da
outra, resultará na formação de duas frentes de ondas que se interferirão
ao se encontrarem. Caso a produção destas perturbações adquiram um
onde é a velocidade de propagação da onda. caráter periódico, ocorrerá a formação de uma figura de interferência, onde
De modo similar as equações de Maxwell no vácua podem ser combinadas nos pontos onde existe a superposição entre duas cristas ou duas depres-
para produzir a equação de onda, em três dimensões, das componentes do sões existe a interferência construtiva. Já nos pontos onde se encontram
campo elétrico (ou magnético): uma crista e uma depressão, ocorre interferência destrutiva.

(5.3)

Intensidade de onda
A intensidade de onda é proporcional ao quadrado da amplitude, à veloci-
dade da onda e ao quadrado da frequência (considerando uma onda har-
DIAPASÕES QUANDO
mônica progressiva numa corda vibrante):
EXCITADOS PROVOCAM O SURGIMENTO
DE FIGURAS DE INTERFERÊNCIA NA ÁGUA
(5.4) Seja dois diapasões ou duas outras fontes de ondas puntiformes, emitindo
ondas com frequências "f1" e "f2" simultaneamente. Quando ocorre o encon-
tro entre duas cristas de ondas, temos a interferência construtiva; já se o
cruzamento ocorrer entre uma crista e uma depressão, temos a interferên-
cia destrutiva.
Onde é a energia média transmitida por unidade de tempo. Deste modo, podemos verificar que entre dois máximos de interferência
existe sempre um mínimo situado exatamente no meio do caminho. As
Interferência de ondas curvas nas quais ondas bidimensionais formam a figura de interferência é
Pelo princípio da superposição, uma combinação linear qualquer de conhecida como nodos ou curvas nodais e são sempre hipérboles cujos
ondas numa corda vibrante, também é uma corda possível. focos estão situados nas fontes.
[Intensidade de onda] A intensidade de onda é proporcional ao quadrado da
amplitude, à velocidade da onda e ao quadrado da frequência (consideran-
do uma onda harmônica progressiva numa corda vibrante):

INTERFERÊNCIAS CONSTRUTIVAS E DESTRUTIVAS


Um exemplo (5.5)
de interferência de ondas num sistema bidimensional poderá
ser demonstrado a partir da excitação simultânea de dois auto-falantes
ligados a um mesmo gerador de sinais. Um espectador que andar pelo
recinto no qual foram colocados estes dois auto-falantes notará pelo ouvido,
onde é a energia média transmitida por unidade de tempo. [Interfe- pontos onde o som torna-se mais forte (interferência construtiva) e mais
rência de ondas] Pelo princípio da superposição, uma combinação linear fraco (interferência destrutiva). Na realidade, a interferência destrutiva não
qualquer de ondas numa corda vibrante, também é uma corda possível. acontece pois as paredes e os outros objetos do recinto refletirão uma parte
Ondas no mesmo sentido do som neles projetado, preenchendo ou então diminuíndo os efeitos de
interferência destrutiva.

Considere duas equações de onda de amplitude e com a mes-

ma frequência de fases e respectivamente. A amplitude da super-


posição destas é:

(5.6)

A intensidade resultante das duas ondas é: CAIXA ACÚSTICA PROVOCA INTERFERÊNCIAS


ORA CONSTRUTIVA ORA DESTRUTIVA NO TUBO
(5.7)
Do 1º Harmônico ao 2º Harmônico corresponde nos instrumen-
tos musicais a uma oitava acima, ou o dobro da frequência.
• Formulas:
• L = N x Y/2
os é a diferença de fase. • F = N x V / 2L

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Obs.: N é o número de ventres, e Y é equivalente a lâmbida (comprimento 40 8,60
de onda);
50 6,88
ONDAS MECÂNICAS: FREQUÊNCIA, COMPRIMENTO DE ONDA E 60 5,73
VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO. REFLEXÃO, REFRAÇÃO, DIFRAÇÃO 70 4,91
E INTERFERÊNCIA DE ONDAS ELÁSTICAS.
90 3,82
ONDAS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS.
O SOM ALTURA, INTENSIDADE E TIMBRE. 100 3,44
REFLEXÃO DO SOM. ECO. 250 1,376
ELEMENTOS DE UMA ONDA (COMPRIMENTO DE ONDA, PERÍODO, 500 0,688
FREQUÊNCIA, AMPLITUDE)
COMPRIMENTO DE ONDA: 750 0,458
As ondas sonoras que se propagam pelo meio têm uma certa extensão ou 1000 0,344
1500 0,229
comprimento de onda ( ) que pode ser definido como a distância 2000 0,172
mínima em que um padrão temporal da onda (ou seja, um ciclo) se repete.
2500 0,137
5000 0,0688
Compare com o período ( ) que pode ser definido como o intervalo
7500 0,0458
mínimo de tempo em que um padrão de vibração se repete em um certo
ponto no espaço. Ou seja, o comprimento de onda está relacionado ao 10000 0,0340
tamanho de um ciclo da onda sonora que se forma no espaço, enquanto 15000 0,0229
que o período diz respeito ao tempo que esse mesmo ciclo leva para se 20000 0,0172
formar.
MHS: é um movimento periódico gerado pôr força do tipo elástico, com
velocidade e aceleração variáveis.
Período (T): é o intervalo de tempo mínimo para um fenômeno periódico se
repeti.
Frequência (f): é o número de vezes que um fenômeno periódico se repete
na unidade de tempo. É igual ao inverso do período (T).
f = 1/T ou T = 1/f
Força F = -k.x, onde o k é a constante elástica da mola.
Período T = 2 (m/k)1/2
Energia Potencial Elástica Ep = 1/2.k.x2
Pulsação  = 2/T.
O gráfico acima é um "instantâneo" de uma onda senóide onde o eixo Energia Cinética Ec = 1/2.m.v2
vertical indica a variação de pressão, ou amplitude da onda, e o eixo hori- Onda: é uma perturbação que se propaga em um meio, determinando
zontal o espaço. Note-se que o gráfico acima demonstra o padrão espacial transferência de energia, sem transporte de matéria.
de oscilação da pressão que ocorre no meio, medido em metros. (Não As ondas mecânicas, como o som, não se propagam no vácuo.
confundir com o gráfico que mostra o período da onda no qual o eixo hori- As ondas eletromagnéticas, como a luz, propagam-se no vácuo e nos
zontal se refere ao tempo!). meios materiais.
O padrão temporal da onda se move no espaço (com a velocidade de As ondas transversais, como a luz, podem sofrer polarização, mas as
ondas longitudinais, como o som, não podem sofrer este fenômeno.
Velocidade de um pulso numa corda tensa: v = (T/)1/2, onde T é tração, e
propagação). No tempo correpondente a um período ( ), a onda terá se é densidade linear ( = m/l); comprimento.
deslocado exatamente o seu comprimento. Se a velocidade de propagação Comprimento de onda () de um movimento ondulatório é o espaço percor-
é dada pela distância percorrida dividida pelo tempo gasto, temos: rido pelo abalo num intervalo de tempo igual a um período (T).
Ondas periódicas: v = .f
Função de onda: y = a.cos.2..(t/T - x/)
Frente de onda é o lugar geométrico dos pontos atingidos pelo primeiro
abalo, em determinado instante.
Por meio dessas relações podemos chegar a uma conexão quantitativa Princípio de Huygens estabelece que, num movimento ondulatório pro-
entre a representação espacial e temporal da onda, relacionando frequên- gressivo, cada ponto de uma frente de onda se comporta como centro
emissor de novas ondas com igual período.
cia ( ), período ( ) e comprimento de onda ( ) de uma corda numa Refração é o fenômeno ondulatório no qual uma onda ao incidir numa
mesma expressão: superfície muda seu meio de propagação, alterando-se a velocidade e o
comprimento de onda, mas mantendo-se constante a frequência da onda.
sen i1 = v1 = 1 ==> 1-meio de incidência
seni2 v2 2 2-meio de emergência
Difração é o fenômeno pelo qual as ondas conseguem contornar obstácu-
los. É tanto mais acentuado quanto maior o comprimento de onda. Pôr
isso, a difração sonora é mais acentuada e mais facilmente perceptível que
a difração luminosa.
Tabela de Comprimentos de Onda( ) A polarização é um fenômeno ondulatório característico das ondas trans-
versais, como as ondas luminosas. Pôr esse fenômeno, a luz natural, cujas
Comprimento de Onda (m) ondas vibram em todas direções, pode ser transformada numa onda plano-
Frequência (Hz) polarizada, na qual as ondas apresentam um único plano de vibração.
(vel. de propagação = 344 m/s)
10 34,40 Descrição e Características de Ondas.
20 17,20 Introdução.
30 11,46 Uma onda será caracterizada por sua amplitude e frequência. A amplitude é
o deslocamento com respeito à posição de equilíbrio. Por exemplo, na
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questão do pêndulo simples, é a máxima abertura angular com respeito á Usando a expressão trigonométrica sen A + sen B = 2sen[(1/2)(A +
vertical. No sistema massa-mola, é a máxima elongação da mola. B)]cos[(1/2)(A-B)], obtemos :
A amplitude está associada com a intensidade da onda. No caso de uma Y = 2Y0cos(d/2)sen(kx-wt+d)
onda sonora a altura do som, forte ou fraco; no caso de uma onda lumino- Vemos pela expressão que quando as ondas estão em fase, o que significa
sa, a intensidade da luz. d=0, a amplitude da onda resultante é máxima, e dizemos que as ondas
A frequência por definição é o número de oscilações por segundo, em torno interferem construtivamente. Se d = p, a amplitude da onda resultante é
da posição de equilíbrio, e sempre está associada com a frequência da nula, e dizemos que as ondas interferem destrutivamente.
fonte emissora da onda. No caso de uma onda sonora, o som pode ser
agudo ou grave. No caso de uma onda luminosa, pode-se ter uma cor azul, REFLEXÃO E REFRAÇÃO
uma cor vermelha, uma cor amarela, ....etc... Quando um pulso de uma corda atinge uma extremidade (que pode ser fixa
Descrição e Características. ou livre) nota-se que ele volta e, esse fenômeno é denominado reflexão de
Uma onda é um fenômeno periódico, nos instantes em que o tempo t = T, o um pulso.
período da onda, a posição é dada por x = l, o comprimento de onda. Isto • Extremidade fixa:
significa que para uma onda percorrer uma distância igual ao seu compri- • Quando o pulso de um corda choca-se com uma extremidade fi-
mento de onda, num intervalo de tempo igual ao seu período, a sua veloci- xa, o pulso volta tendo sofrido um inversão de fase, ou seja, re-
dade será dada por : flexão com inversão de fase, onde o suporte da corda exerce
v = l/T uma força de reação em sentido contrário.
Costuma-se introduzir o parâmetro k, chamado número de onda, definido • Extremidade livre:
pela expressão : • Quando o pulso de corda atinge um extremidade livre, ele volta
k = 2p/l não sofrendo um inversão de fase, isto é, sofre um reflexão sem
donde se conclui que a velocidade da onda pode ser expressa por : inversão de fase. Isso acontece porque a extremidade livre não
v = w/k exerceu a força de reação esperada e, assim o eixo movimenta-
Descrição matemática de uma onda. se para cima e para baixo acompanhando o movimento do pul-
Consideremos o deslocamento vertical de uma partícula na origem x = 0, so.
dado por : Considere agora um sistema de duas cordas diferentes onde uma é mais
Y = Y0sen(wt) pesada que a outra. Com o sistema montado produz-se um pulso na extre-
O tempo para uma perturbação ondulatória propagar-se com velocidade v midade da corda de menor densidade linear em direção da corda de maior
até um ponto x à direita da origem será dado por : densidade. O que ocorre é que para a corda de menor densidade, a corda
t = x/v de maior densidade funcionará como uma extremidade fixa, no entanto esta
Qualquer que seja o movimento do ponto x no instante t, este será o mes- sofrerá uma refração de pulso onde parte do pulso da corda de menor
mo movimento no instante densidade passa para a corda de maior densidade. Assim o pulso refratado
t – x/v sai na mesma fase em que foi recebido, ou seja, se o pulso estiver para
quando consideramos o movimento da partícula na origem x = 0. Então o cima, o pulso refratado também estará para cima e vice-versa, com isso o
deslocamento vertical do ponto x no instante t, é obtido, substituindo sim- pulso refletido sofrerá uma inversão de fase e o pulso refratado não sofrerá.
plesmente t por t –x/v, na equação dada. Então: Se invertermos o sistema e aplicarmos uma força na corda de maior densi-
Y = Y0sen[w(t – x/v)] Þ Y = Y0sen[kx - wt] dade, a corda de menor densidade funcionará como uma extremidade livre
A equação mostra o comportamento de uma perturbação ondulatória que e, assim q o pulso atingi-la ela irá refratá-lo e, como já havia sido dito, o
se propaga para a direita, em um meio homogêneo, com velocidade v. A pulso refratado não sofre inversão de fase. O pulso refletido também não
equação mostra a propagação espaço-temporal de uma onda transversal. sofrerá uma inversão de fase, devido à corda de menor densidade funcio-
nar como uma extremidade livre.
VELOCIDADE E PROPAGAÇÃO ONDAS ESTACIONÁRIAS.
A velocidade de propagação de uma onda pode ser analisada estudando- Introdução.
se as propriedades do meio material e o tipo de onda que se propaga em Geralmente uma onda estacionária pode ser entendida como a superposi-
tal meio elástico. ção de duas ondas, uma viajando para a direita e outra viajando para a
Consideremos um pulso de onda que se propaga com velocidade v em uma esquerda, como exemplificado na figura abaixo:
corda cuja densidade de massa por unidade de comprimento seja m. As Geralmente quando uma onda encontra um obstáculo à sua propagação,
forças que atuam sobre um segmento de corda são as tensões F, em cada ela pode ser transmitida ou refletida, por isso a possibilidade de formação
uma das extremidades. As componentes ao longo da direção horizontal se de ondas estacionárias.
anulam. As componentes ao longo da vertical, compõem a força centrípeta. Supondo uma corda presa a outra de densidade diferente, parte do pulso
Considerando pequenos ângulos q, tem-se que : será transmitido e parte refletido. Sendo a segunda corda mais densa que a
Fq = mv2/R primeira, o pulso refletido será invertido. Se a segunda corda for menos
E para o arco de corda DS = Rq, a massa da corda será dada por m = mRq densa que a primeira, o pulso refletido não será invertido. Estas considera-
, então: ções podem ser visualizadas na figura abaixo.
Fq = mRqv2/R No caso em que uma das extremidades da corda é livre para se movimen-
Þ v2 = F/m tar verticalmente, devido à tensão na corda, um pulso será refletido sem
inversão de amplitude. Em sendo a extremidade fixa, haverá a inversão da
A equação mostra que a velocidade de uma onda transversal em uma amplitude do pulso.
corda, depende da tensão F aplicada e da densidade de massa por unidade As equações de uma onda estacionária.
de comprimento. Quanto maior a tensão aplicada maior a velocidade de Consideremos a superposição de duas ondas, uma caminhando para a
propagação na corda. direita e a outra se deslocando para a esquerda, de mesma frequência e
amplitude.
Interferência de Ondas. Y1 = Y0sen(kx - wt)  movendo-se para a direita.
Chamamos interferência, ao fenômeno da superposição de duas ondas que Y2 = Y0sen(kx + wt)  movendo-se para a esquerda.
diferem entre si por uma fase d. A superposição é compreendida como a A onda resultante da superposição destas duas ondas é aquela dada por :
soma das amplitudes das ondas componentes em um mesmo ponto P, do Y = Y0[sen(kx - wt) + sen(kx + wt)]
meio material onde as ondas propagam. Usando a expressão trigonométrica para a soma de dois senos, obtemos
Sejam que :
Y1 = Y0sen[kx - wt] e Y2 = Y0sen[kx - wt + d] Y = 2Y0cos(wt)sen{kx)
Duas ondas que se propagam para a direita com diferença de fase d. Em Pelo resultado verifica-se que a amplitude da onda resultante será dada por
um ponto P do espaço a superposição das duas resultará em : 2Y0cos(wt). Da mesma maneira observa-se que a amplitude da onda resul-
Y = Y1 + Y2 = Y0[sen(kx - wt) + sen(kx - wt + d)] tante será nula nos pontos em que tivermos a equação
sen(kx) = 0.

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Por isso, planos nodais da onda estacionária ficam definidas pela relação :
x = nl/2.
A equação da onda resultante podendo ser re-escrita como :
Y = 2Y0cos(wt)sen(knl/2) [11.1]
Podemos visualizar a forma da onda estacionária na figura abaixo, onde se onde r é a densidade do meio e B é o módulo de compressão volumétri-
distingue os “ventres” e os “nós”, correspondentes a uma distância de l/2. ca, definido por

Ondas em sistemas com extremidades fixas.


Consideremos uma corda de comprimento L, com suas extremidades fixas [11.2]
em x=0 e x=L, na qual esteja formada uma onda estacionária. Claramente, onde uma mudança na pressão Dp causa uma mudança no volume DV de
as extremidades fixas são correspondentes a nós da onda estacionária, que um meio. Sugerimos a leitura do livro do Moyses Nussenzveig, ou do
se dão quando : Halliday&Resnick, para uma demonstração desse resultado.
x = nl/2 Þ L = nl/2 A velocidade do som no ar em condições normais é
Então em uma corda de extremidades fixas, para uma onda estacionária, 343 m/s = 1234 Km/h [11.3]
teremos que: A velocidade do som foi ultrapassada por um avião há muitos anos atrás.
l = 2L/n Mas, sómente em outubro de 1997, ela foi ultrapassada por um automóvel.
define o comprimento de onda da onda estacionária. Meio Temperatura, 0C Metros/segundo
Definindo a frequência f da onda estacionária como sendo o inverso do
ar 0 331,4
período da onda, temos que sua velocidade será dada por:
V = lf Þ f = vn/2L hidrogênio 0 1286
Como n é um número inteiro percorrendo os naturais, temos as frequências oxigênio 0 317,2
fundamental e sobretons dados por : água 15 1450
f1 = v/2L - fundamental ou primeiro harmônico;
f2 = v/L -segundo harmônico; chumbo 20 1230
f3 = 3v/2L - terceiro harmônico ... alumínio 20 5100
Levando-se em conta a relação entre a frequência, velocidade e força cobre 20 3560
externa exercida sobre o sistema pelo qual propagam as ondas geradoras
ferro 20 5130
da onda estacionária, temos que :
f = nv / 2L resultando que : granito 0 6000
e finalmente obtemos a relação entre frequência e força externa sobre o borracha vulcanizada 0 54
sistema
onde para n = 1, teremos a frequência fundamental ou primeiro harmônico. O som pode ser descrito como uma onda de pressão. Em função do cami-
As várias frequências são também chamadas de frequências de ressonân- nho e do tempo percorrido, a equação que descreve esta onda é dada por
cia. Dp = Dpm sen (kx - wt) [11.4]
A expressão indica uma clara dependência da frequência com a força onde x é o caminho percorrido pela onda, e t o tempo decorrido. k é o
externa atuante, além da dependência com a densidade do sistema. Por número de onda, e w a sua frequência angular. Dpmé a pressão máxima da
exemplo, em instrumentos musicais, a corda do instrumento fica sob tensão onda sonora. Pode-se mostrar (veja livro do Halliday, ou do Moyses) que
F, e a variação do comprimento L, ajusta as notas musicais. Dpm = (vwr)sm [11.5]
onde sm é o deslocamento máximo das camadas de ar (ou de cada molécu-
ONDAS SONORAS E INTERPRETAÇÃO DA LUZ SEGUNDO NEWTON E la de ar individualmente) a partir da posição de equilíbrio.
HUYGHEUS Difração
Som É possível ouvir o som produzido por uma explosão que se situa atrás de
As ondas sonoras são produzidas por deformações provocadas pela dife- um muro delimitador, mesmo que este tenha grande espessura de tal forma
rença de pressão em um meio elástico qualquer (ar, metais, isolantes, etc), que as ondas sonoras não consigam atravessá-lo. Da mesma forma, se
precisando deste meio para se propagar. Desta forma, percebemos que o algum membro da sua família que está trancado sozinho num dos quartos
som é uma onda mecânica, não se propagando no vácuo. A maioria dos colocar uma música num volume bem alto num aparelho de som potente,
sons acaba sendo obtido através de objetos que estão vibrando, como é o todos os outros irão ouvi-la.
caso do alto-falante. Quando o diafragma contido no alto-falante se movi-
menta para fora da caixa acústica ele cria uma região de alta pressão pois
comprime o ar que está nas proximidades. Da mesma forma, ocorre uma
rarefação quando o diafragma se move para dentro da caixa.

Deste modo, percebemos que o som (e todos os outros tipos de ondas) tem
a capacidade de contornar obstáculos. A esta habilidade definiu-se o nome
Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos de difração, que ocorre devido ao fato do comprimento de onda dos sons
são induzidos a vibrar e nos causam a sensação fisiológica do som. variarem de alguns centímetros a vários metros, de forma que estas ondas
Um ouvido normal consegue ouvir uma faixa de frequências que varia são "grandes" em comparação com as aberturas e obstáculos frequente-
aproximadamente entre 20 e 20000 Hz, sendo que as ondas que apresen- mente encontrados na natureza.
tam frequencias inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao Quando partes de uma onda são ceifadas pela presença de obstáculos, sua
passo que os sons superiores a 20000 Hz são chamadas de ultra-sônicas. propagação no meio considerado torna-se bem mais complicada, fugindo
Já outros animais podem produzir e ouvir sons em frequências inacessíveis ao que o bom senso esperaria. Isto pode ser exemplificado imaginando-se
aos ouvidos humanos como é o caso do morcego. um tanque cheio d'água com ondas planas se propagando em sua superfí-
cie. De início, poderia se pensar que além do orifício, a onda só se propa-
A velocidade do som garia nos pontos situados entre as extremidades da passagem. Porém, o
A velocidade do som em qualquer meio é dada por que realmente acontece é que o orifício funciona como se fosse uma fonte
de ondas puntiforme, produzindo ondas circulares (Caso a passagem seja

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muito grande comparado com o comprimento de onda da onda incidente,
apenas nas regiões próximas às bordas é que será notado alguma curvatu-
ra nas ondas).

Um exemplo familiar de batimento é aquele produzido por dois diapasões,


Deste modo, podemos definir como difração a curvatura que uma onda faz ou por duas cordas de guitarra de frequências parecidas. Neste caso,
ao passar por um obstáculo. Esta curvatura pode ocorrer em maior ou em ouvimos um som de intensidade variável, cuja frequência de batimento fbat é
menor grau, dependendo da forma e das dimensões do obstáculo a ser a subtração das duas frequências envolvidas dividida por 2 (fbat = (|f1 - f2|)/2).
transpassado.

. A função de cada onda pode ser descrita através de uma senóide, com
O fenômeno da difração pode ser entendido com base no princípio de vetores de onda k, além de fases f1 e f2, respectivamente.
Huygens, descoberto em 1678 pelo holandês Christiaan Huygens. O referi-
do princípio considera que cada ponto de uma dada frente de onda age
como se fosse uma fonte puntiforme de ondas. A nova frente de onda (num
instante posterior), é determinada pela superfície envoltória de todas estas
ondículas esféricas emitidas por estas fontes puntiformes que se propaga-
ram durante o intervalo pertinente.
Cumpre
Intensidade notar que no
Pressão do som caso das
dB do som Exemplos típicos
2 x 10-5 N/m2 ondas lumi-
10-12 W/m2 Pelo princípio da superposição de ondas, a onda resultante será determi-
63,2 130 10 limiar da percepção nosas, seus
nada pela soma algébrica das duas ondas individuais.
comprimen-
20 120 1,0 grande avião a jato y(x,t) = ym [sen(kx - w1t + f1) +
tos de onda
sen(kx - w2t + f2 )]
6,3 110 0,1 grande orquestra variam de
[11.6]
2,0 100 0,01 arrebitamento 4000 a 8000
angstrons
0,63 90 10-3 trem Através do uso da relação entre a soma de dois senos, verificamos que a
aproxima-
0,2 80 10-4 escritório ruidoso expressão anterior pode ser reescrita sob a forma:
damente.
y(x,t) = ym cos(wbatt + fbat) sen(kx - wmedt + fmed
0,063 70 10-5 motor de carro Por esta
)] [11.7]
-6 razão não se
0,02 60 10 discurso
observa a
6,3 x 10-3 50 10-7 escritório médio onde a fase de batimento fbat=|f1 - f2| / 2 e as frequência e fase médias são
difração da
dadas pelas média aritmética das frequências e fases iniciais (fmed = wmed /
2 x 10-3 40 10-8 escritório quieto luz com
2p = (f1+f2)/2 e fmed = (f1 + f2)/2).
6,3 x 10 -4 30 10-9 biblioteca facilidade,
pois as
2 x 10-4 20 10-10 sussurro Escala de intensidade do som: decibel
aberturas e
6,3 x 10-5 10 10-11 sussuro bem baixo Decibel é uma unidade inventada para medir a intensidade do som. Ela é
fendas são
uma razão entre valores, com um valor de referência. Como a intensidade
limiar da audibilidade muito maio- absoluta dos sons varia em uma escala muito grande, a unidade é definida
2 x 10-5 0 10-12 res do que o
(a 1000 Hz) em termos de uma escala logarítimica.
comprimento
desta ondas.
Batimentos Para se medir a intensidade do som é necessário uma pressão de referên-
Designamos por batimento ao fenômeno que acontece quando existe uma cia, P0. Usamos uma pressão sonora que é aproximadamente igual ao
superposição entre duas fontes emissoras de ondas que produzam ondas limiar de audibilidade a 1000 Hz, isto é, a pressão exercida por uma onda
que possuam a mesma direção, amplitude e frequências próximas f1 e f2. de som de um som de 1000 Hz no tímpano, que é apenas o suficiente para
Pelo fato das frequências diferirem uma da outra, haverá momentos de ser ouvida. Esta pressão é tomada como sendo 2 x 10-5 N/m2. A escala de
interferência construtiva, onde a amplitude resultante será grande e mo- intensidade do som é então dada por
mentos de interferência destrutiva, acarretando numa amplitude diminuta. 20 log10(P/P0) dB [11.8]
(Note que a fórmula para a escala usa 20 log em vez de 10 log, já que a
intensidade é proporcional ao quadrado da amplitude de pressão.)
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A intensidade do som no limiar da audibilidade, I0, é 10 -12 W/m2. A intensi-
dade som indica o fluxo da potência acústica sobre uma dada área. Para a
intensidade, a fórmula acima fica
10 log10(I/I0) dB [11.9]
A intensidade do som pode ser obtida em função do deslocamento máximo
dos elementos do fluido onde ele se propaga. Pode-se mostrar (veja o livro
do Moyses, ou o do Halliday) que
I = (r v w2 sm2) / 2 [11.10]

Exemplos de níveis de som típicos:


As áreas dinâmicas de audição são mostradas na figura abaixo. A linha Na figura acima os anéis simbolixam os máximos da onda sonora. O inter-
superior é o limiar da dor, a diferentes frequências. A linha inferior é o limiar valo de tempo entre as emissões sucessivas é T. Quanto maior o círculo,
da audibilidade. Se o número de dB - decibéis - aumentar de 10 dB, o som mais tempo faz que a emissão foi feita. Todos os círculos expandem com a
é duas vezes mais alto! Numa linguagem popular dizemos que isto é o mesma velocidade. Se um observador estiver estacionário, então o interva-
mesmo que passar um autofalante de 10 Watts para 100 Watts. A mudança lo de tempo entre a chegada dos círculos sucessivos ao ouvido é T.
é 10 dB, ou duas vezes mais alto.

Nesta figura a fonte está se movendo para o observador. O centro de cada


círculo está na posição da fonte no momento em que ela emite o máximo.
Como a fonte está se movendo para a direita, o centro dos círculos suces-
sivos move-se para a direita. Se o obsevador estiver parado, então o inter-
O efeito Doppler
valo de tempo entre a chegada dos círuclos sucessivos ao ouvido é menor
O efeito Doppler é um fenômeno observado com todas as ondas. Ele
do que T.
possui o nome do cientista austríaco Christian Doppler (1803-1853).

(a) Observador em movimento


Suponha que uma fonte estacionária está gerando ondas sonoras com
frequência f0 = 240 Hz (Si) e comprimento de onda l0 = v / f0. Um obser-
vador estacionário a uma certa distância da fonte ouvirá um som com
frequência f0. 240 vezes por segundo o tímpano do observador será em-
purrado para dentro e para fora à medida que os máximos e mínimos da
pressão alcançam o ouvido. O período de tempo entre dois máximos con- Nesta figura a fonte está movendo-se para longe do observador. Como a
secutivos é T = 1 / f0 = (1/240) s. Suponha que o observador suba em uma fonte move-se para a esquerda, o centro dos círculos sucessivos move-se
motocicleta e diriga no sentido oposto ao da fonte. Suponha que no tempo para a esquerda. Se o observador está estacionário, então o intervalo de
t1 um máximo de pressão alcança o ouvido na posição x. O próximo máxi- tempo ente a chegada dos círculos sucessivos é maior do que T.
mo estará na posição x no tempo t1 + T. Mas, o ouvido não estará mais
nesta posição. O observador se moveu. O máximo tem que percorrer uma
distância extra antes de alcançar o ouvido. Esta distância extra toma um
tempo extra Dt. O intervalo de tempo entre máximos sucessivos que alcan-
ça o ouvido do observador é agora T + Dt. O período aumentou, a frequên-
cia aparente da onda diminui. O observador ouve uma outra nota menor do
que o Si. Este é um exemplo do efeito Doppler. Se o obervador estiver
dirigindo no sentido da fonte, o intervalo de tempo entre os máximos alcan-
çando o ouvido será mais curto que T. Suponha que no tempo t1 um máxi-
mo de pressão alcançe o ouvido na posição x. O próximo máximo chegará
na posição x no tempo t1 + T. Mas, ele chegará ao ouvido antes de ele
alcançar a posição x, já que o observador se move no sentido da fonte. O Desde que a fonte e o observador se movam relativamente entre si, o
observador ouve uma nota maior do que o Si. comprimento de onda do som será deslocado pelo efeito Doppler. Mas a
A frequência aparente do som que alcança o observador é fórmula do deslocamento de Doppler depende de quem está se movendo, a
f = f0 (v + vo) / v [11.11] fonte ou o observador. Se a fonte estiver movendo-se para o observador
onde v é a velocidade do som, e vo é a componente da velocide do obser- com a velocidade próxima à do som, o comprimento de onda chegando ao
vador na direção da fonte (vo é negativo se o observador estiver se moven- ouvido será muito curto e a frequência muito alta. Na fórmula, f = f0 v/(v -
do para longe da fonte.). Normalmente não observamos o efeito Doppler vs), o denominador ficará muito pequeno. Quando vs = v, o denominador é
quando nos movemos a pé, já que a velocidade do som é muito maior do zero, e f se torna infinito. Um estrondo será produzido na localização do
que a nossa. Mas, movendo-se em uma motocicleta a 90 km/h = 25 m / s observador: a barreira do som é alcançada.
na direção de uma fonte, temos que f = f0 (340 + 24.6) / 340 = 1.07 f0.
Movendo-se para longe da fonte dá f = f0 (340 – 24.6) / 340 = 0.93 f0. Problema:
Quando passamos pela fonte, observamos então uma variação de frequên- Um trem apita com frequência de 400 Hz. Você é um observador estacioná-
cia da ordem de 14%, uma variação razoável. rio e ouve o apito, mas o ouve com frequência de 440 Hz. Qual é a veloci-
dade com que o trem se aproxima de você?
(b) Fonte em movimento Solução:
A frequência observada de uma onda sonora também varia se o observador A frequência é maior, de modo que o trem está se movendo para você. A
estiver se movendo. A frequência aparente neste caso é dada por velocidade relativa é encontrada da fórmula f = f0 v/(v - vs). Temos que (v -
f = f0 v / (v - vs) [11.12] vs) = (v/f)f0, logo v / f = (400 /s) (340 m/s)/ (440 /s) = 309 m/s. Portanto, vs =
onde vs é a componente da velocidade da fonte na direção do observador 340 m/s – 309 m/s = 31 m/s = 111.6 mph.
(vs é negativo se a fonte se mover para longe do observador.).

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Quando uma fonte de luz e um observador se aproximam, a luz que alcan- natural, já que é a primeira nota da gama, recebendo o nome de nota
ça o observador é deslocada para frequências maiores, ou comprimentos fundamental.
de onda mais curtos. Dizemos que a luz está deslocada para o azul. Quan- O conhecimento da nota fundamental é importante pois serve de referência
do a fonte de luz e o observador se afastam, a luz que alcança o observa- para se construir a escala musical completa, pois podemos obter as demais
dor é deslocada para frequências mais baixas, ou comprimentos de onda notas simplesmente multiplicando-se a frequência da nota fundamental por
mais altos. Dizemos que a luz é deslocada para o vermelho. O deslocamen- determinados valores (veja tabela abaixo).
to para o vermelho, ou para o azul, das linhas espectrais pode ser usado
para determinar a velocidade da luz de objetos astronômicos com respeito
a nós.
Sistemas de radares obtém informação por reflexão de ondas por objetos.
Metereologistas examinam chuvas e outros fenômenos atmosféricos usan-
do um tipo de radar especial chamado de radar Doppler. Uma antena de
alta potência gira e emite pulsos de ondas de rádio. Os pulsos refletem na
chuva e retornam à fonte de radar. Medindo-se o tempo entre os pulsos e o Exemplo 1: A frequência universalmente aceita como padrão é a do lá de
tempo que leva para os ecos voltarem, o sistema de radar calcula a distân- índice 3 (lá3), cujo valor é igual a 435 Hz. Calcular deste modo a frequência
cia e a direção da chuva. O radar Doppler também mede mudanças nas da nota dó3: Resp.: Sendo lá3= 435 Hz, temos dó3= (3/5). lá3 = 261 Hz.
ondas de rádio, que indicam velocidade e direção. Um computador combi- Exemplo 2: Sabendo-se que a frequência do dó4 é igual a 261 Hz, calcular
na a informação do radar em um mapa, e pode informar aonde a chuva a frequência da nota fundamental (dó1): Resp.: Como dó4= 261 Hz, temos
está caindo. Programas especiais de computador permitem analisar áreas dó1= (1/4). dó4= 65,25 Hz.
pequenas, permitindo que os metereologistas examinem o tempo em
cidades e mesmo em pequenos bairros. O denominado intervalo acústico entre duas notas, que pode ser definido
como a razão entre duas frequências f1 e f2, onde (f1 > f2). Em decorrência
Música da própria definição, o intervalo acústico T será sempre maior ou igual a 1
Dentre os diferentes tipos de sons produzidos pela natureza e audíveis ao (quando I =1, f1=f2).
ser humano, a música para alguns é sinônimo de criação divina ou então a I = f1 / f2 [11.13]
expressão máxima de sensibilidade do ser humano. Deste modo, conforme vemos pela tabela, os intervalos entre as notas
consecutivas da gama natural podem assumir apenas os valores 1 (unís-
sono), 9/8 (tom maior), 10/9 (tom menor), 16/15 (semitom) e 2 (oitava).
Para introduzir uma nota intermediária entre duas notas consecutivas, de
frequências f1 e f2 temos a liberdade de proceder de duas maneiras distin-
tas: A primeira delas é aumentar a frequência de f1 e a segunda é reduzir a
frequência da nota f2. A primeira modalidade chama-se sustenir e a se-
Quando algum objeto vibra de forma completamente desordenada, dizemos gunda bemolizar. Sustenir uma nota consiste em aumentar a sua frequên-
que o som produzido por esta vibração é um ruído, como por exemplo o cia, multiplicando-a por 25/24. Para indicar que uma nota foi sustenida,
barulho de uma explosão, um trovão. escrevemos o índice # à direita da nota. Bemolizar uma nota significa
O ruído é o resultado da soma de um número muito grande de frequências, diminuir a sua frequência, multiplicando-a por 24/25. Para indicar que uma
de forma que exprimi-lo matematicamente é necessário levar em conta um nota foi bemolizada, escrevemos o índice b à direita da nota.
número muito grande de termos (leia a seção de análise de Fourier do
capítulo anterior). Deste modo, um vulcão, quando em erupção ou um Exemplo 3: A nota lá3 de uma certa gama tem a frequência de 435 Hz.
instrumento musical qualquer pode produzir um grande número de frequên- Calcular a frequência do lá sustenido (lá#) e do lá bemolizado (láb): Resp.:
cias. A diferença entre os sons musicais e outros quaisquer é que nos Sendo lá3= 435 Hz, temos: a) lá# = (25/24). lá = 453 Hz. b) láb= (24/25). lá =
instrumentos musicais utilizamos apenas algumas dentre as inúmeras 417,6 Hz.
frequências possíveis, que foram estabelecidas por convenção, constituin- Considere agora que você esteja ouvindo o som produzido por algum
do-se nas notas musicais. instrumento. Caso a audição de duas notas musicais (sucessivas ou simul-
Quando um instrumento por alguma razão começa a produzir frequências tâneas), provocar uma sensação agradável, dizemos que entre essas duas
diferentes daquelas que estamos acostumados a ouvir, dizemos que o notas existe um intervalo musical. Essa sensação, depende exclusiva-
referido instrumento está desafinado, precisando de um ajuste a fim de mente da razão entre as frequências dos sons, embora varie de ouvinte
retornar a produzir sons na escala convencional. para ouvinte a nível sensitivo. Os intervalos musicais são classificados em
As notas musicais por sua vez podem ser agrupadas de modo a formar um consonantes e dissonantes. Os intervalos consonantes são expressos
conjunto. Este conjunto recebe o nome de gama e um conjunto de gamas por frações em que o numerador e o denominador são termos menores que
se constitui numa escala musical. Cumpre observar que tanto as gamas 6. Intervalo de quarta (dó-fá): 4/3. Intervalo de quinta (dó-sol): 3/2. Já os
quanto as escalas musicais podem ser construídas de diversas maneiras, intervalos dissonantes são expressos por frações cujos termos aparecem
não sendo única (isto pode ser exemplificado verificando-se que a música inteiros maiores que o número 6. Intervalo de sétima maior (dó-ré): 15/8.
oriental usa uma gama de cinco notas musicais ao passo que o mundo Intervalo de segunda maior (dó-sol): 9/8.
ocidental utiliza uma gama de sete). Entre as diversas gamas existentes, a Se a escala musical é a mesma como conseguimos diferenciar os sons dos
mais popular de todas é a chamada gama natural ou gama de zarlin, que instrumentos musicais? Conseguimos distinguir os sons produzidos pelos
utiliza as notas denominadas dó, ré, mi, fá, sol, lá, si e novamente dó. intrumentos musicais através de uma característica sonora denominada
Estes nomes foram atribuídos a Guido de Arezzo, que foi um músico italia- timbre. O timbre depende da fonte sonora e da forma de vibração que
no que viveu no século XI. produz o som. Por exemplo, uma mesma nota musical emitida por uma
harpa e uma guitarra produzem ao nossos ouvidos sensações diferentes,
mesmo que suas intensidades sejam iguais. Matematicamente o timbre Tb
é a forma da onda resultante quando levamos em conta todas as ondas
produzidas num instrumento. De um modo geral, estas ondas possuem
amplitudes A, frequências wi e fases f diferentes, de forma que o timbre
deve ser conseguido através de uma somatória das N frequências. Deste
modo:

Obviamente devemos utilizar alguma notação que diferencie as diversas


gamas que constituem a escala de Zarlin. Para isto, é utilizado índices nas
notas musicais, ou seja, o dó da primeira gama será o dó1, o da segunda
gama dó2 e assim por diante. O dó1 ocupa um lugar de destaque na escala [11.14]

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onde o índice i representa a varredura em todas as frequências wi produzi- do tubo é golpeada interminentemente, dando origem a uma onda longitu-
das no instrumento musical. Pelo fato do resultado final desta somatória ser dinal que se propaga no interior do tubo.
diferente, variando de instrumento para instrumento é que conseguimos
determinar as diferenças de sons entre os diversos intrumentos musicais.
Como vimos do capítulo anterior, isto é uma análise de Fourier do som do
instrumento.
Outra característica importante do som é a altura do som (ou tom), que é
a qualidade do som que permite distinguir som grave (baixo) do som agu-
do (alto). Deste modo, som alto é o que possui alta frequência ao passo
que som baixo é aquele que tem baixa frequência. Embocadura tipo palheta: Neste tipo, o operador injeta um jato de ar do
Os instrumentos musicais são acústicos: datam desde os tempos antigos mesmo modo que a embocadura anterior. Logo na entrada, o ar é compri-
e podem ser divididos em cordas (violão, harpa, guitarra, etc), sopro mido pelo calço, tendo sua velocidade aumentada antes de passar ao
(flauta, saxofone, sanfona, etc) e percussão (bateria, bongô, sino, etc) ou interior do tubo, o qual é por uma folga existente entre uma lâmina flexível
eletrônicos: datam da década de 60 e é composto pelos sintetizadores. (palheta) e a parede do tubo. A passagem de ar se dá com turbilhonamen-
tos e variações de pressão, que fazem a lâmina vibrar. Em consequência,
esta passa a golpear o ar no interior do tubo, dando origem a uma onda.

De acordo com as extremidades dos tubos sonoros, podemos classificá-los


em abertos ou fechados, sendo que os abertos possuem as duas extremi-
dades livres enquanto que nos fechados apresentam uma de suas extremi-
dades obstruída.

Inicialmente vamos falar um pouco sobre os instrumentos acústicos de


cordas. Como o próprio nome diz, todos eles possuem pelo menos uma
corda esticada, apresentando suas duas extremidades fixas. Uma perturba-
ção é fornecida a esta corda através da própria mão ou de algum outro
agente externo (palheta, arco no caso do violino ou violoncelo, etc), fazendo
a corda entrar em vibração. Esta vibração está confinada entre as extremi- Tubo aberto: São tubos que apresentam as duas extremidades livres, de
dades da corda e através de interferências entre os pulsos refletidos nas modo que em cada extremidade aberta sempre existe um ventre. Os
extremidades acabam formando uma onda estacionária com uma frequên- primeiros harmônicos estão mostrados nas figuras abaixo: o primeiro har-
cia bem definida. mônico (fundamental) e o segundo harmônico.

Como vimos no capítulo anterior, as frequências possíveis são:


f=nn/2L [11.15]
Tubo fechado: São tubos que apresentam uma extremidade aberta e outra
Desta forma, para n = 1 temos a frequência fundamental ou primeiro fechada, de modo que na extremidade aberta sempre existe um ventre e na
harmônico. Todos os outros harmônicos (n = 2,3,4, ...) são múltiplos intei- fechada um nó. Com isto, a frequência dos harmônicos fica determinada
ros da frequência fundamental, sendo este o princípio de funcionamento de por f = (2n - 1) / 2L, onde L é o comprimento do tubo e n o número de
todos os intrumentos de cordas como o violão, banjo, berimbau, etc. ventres dentro do instrumento. Pela própria definição, percebemos que
Passamos agora a falar um pouco a respeito dos intrumentos de sopro, os apenas a ocorrência de harmônicos ímpares. Alguns harmônicos estão
quais nada mais são do que tubos sonoros, sendo que dentro deles uma mostrados nas figuras abaixo.
coluna de ar é posta a vibrar. Estas vibrações são obtidas através de siste-
mas denominados embocaduras, que se classificam em dois tipos:

Embocadura tipo flauta: Neste tipo, o músico injeta um jato de ar que é


comprimido por um calço para depois colidir contra um corte em diagonal,
efetuado na parede do tubo. Nestas circunstâncias, o jato de ar sofre turbi-
lhonamentos e variações de pressão que o lançam alternadamente ora
para fora, ora para dentro do tubo. Dessa maneira, a coluna gasosa interna

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Propagação da luz
Inúmeras experiências demonstram que a luz se propaga em linha reta e
em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente. Cha-
ma-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz. O
conjunto de raios que parte de um ponto é um feixe. Se o ponto de onde
procedem os raios está muito distante, os raios são considerados paralelos.
Numa casa às escuras, uma pequena abertura numa janela nos permite
observar a trajetória reta da luz. Do mesmo modo, se fizermos alguns furos
OBS.: Quando existir um furo nos tubos (como é o caso da flauta, saxofone, nas paredes de uma caixa opaca e acendermos uma
clarinetes, pistão, órgãos antigos, etc), acarretará na formação de um lâmpada em seu interior, percebemos que a luz sai por todos os orifícios,
ventre naquele local. isto é, ela se propaga
em todas as direções.

5.7 ÓPTICA: Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e


meios de propagação. Princípios da óptica geométrica. Sombra
e penumbra. Reflexão - conceito, leis e espelhos planos e esfé-
ricos. Refração: conceito, leis, lâminas, prismas e lentes. Olho
humano - principais defeitos da visão. Instrumentos ópticos.

É a luz que nos permite perceber o mundo ao redor. A luz é uma das for-
mas pelas quais a energia se manifesta, e o Sol é uma fonte natural de luz.
Graças à radiação luminosa, nossos olhos percebem, com exatidão, for-
mas, tamanhos, cores, movimentos. Os olhos, porém, não são sensíveis a
todas as radiações luminosas. Os raios infravermelhos, os ultravioleta ou os
raios X não podem ser detectados pelo olho humano. Aqui nos concentra- A luz propaga-se em linha reta. Por isso, a chama da vela só será vista se
remos nos fenômenos produzidos pela luz visível, aquela que nossos olhos os furos da cartolina e o olho estiverem alinhados com ela
podem perceber. A parte da Física que estuda a natureza da luz, sua forma
de propagação e os fenômenos luminosos chama-se Óptica. Formação de sombras e penumbras
A formação de sombras e penumbras pode ser explicada pelo fato de a luz
INTERFERÊNCIA LUMINOSA se propagar em linha reta. Colocando-se um corpo opaco entre uma fonte
Natureza da luz luminosa (que pode ser uma lâmpada) e uma tela, observa-se que se
Desde a Antiguidade, os pesquisadores vêm tentando investigar a natureza formam na tela três zonas bem diferenciadas: uma zona iluminada aonde
da luz, mas ainda não se conseguiu estabelecer princípios que expliquem a chegam todos os raios de luz; uma zona aonde só chegam alguns raios; e a
totalidade dos fenômenos luminosos. Existe atualmente uma teoria, a do zona de sombra aonde não chega nenhum raio.
modelo onda-corpúsculo, que engloba os dois estudos clássicos por exce- Os eclipses do Sol e da Lua são fenômenos naturais de sombras e penum-
lência, o modelo corpuscular e o ondulatório. bras produzidos periodicamente

Modelo corpuscula
Este modelo considera que a luz é formada por pequenos corpúsculos
(fótons) que se propagam em grande velocidade e em linha reta no espaço.
Esta teoria explica fenômenos como o da reflexão, mas deixa outros sem
explicação.

Modelo ondulatório
Segundo esta teoria, a luz parte de uma fonte luminosa em movimento
ondulatório e não precisa de nenhum meio material para se propagar. Isto Há eclipse do Sol quando a Lua se interpõe entre nosso planeta e o Sol.
é, trata-se de uma onda de tipo eletromagnético. Essa teoria permite expli- Em um eclipse da Lua, é a Terra que se posiciona entre o Sol e a Lua.
car a reflexão, a refração e a difração, entre outros fenômenos luminosos.

Modelo onda-corpúsculo
Nas primeiras décadas do século XX, o cientista francês Louis De Broglie
(1892-1987) uniu as duas teorias. Segundo De Broglie, tanto a luz como a
matéria parecem ter um comportamento ora corpuscular, ora ondulatório,
conforme se observe o fenômeno.

Corpos luminosos e corpos iluminados


O Sol, as estrelas, uma lâmpada ou uma vela, acesas, são objetos que
emitem luz própria, isto é, produzida por si próprios. São corpos luminosos.
A maioria dos corpos que nos cercam, porém, envia luz somente depois de
a receberem de algum corpo luminoso. São os chamados corpos ilumina-
dos. A mesa, o livro ou a poltrona são corpos iluminados porque refletem a
luz emitida por corpos luminosos. A Lua fica visível ao anoitecer porque
reflete a luz do Sol. Conforme a quantidade de luz que deixam passar e a VELOCIDADE DA LUZ
propagação, os meios classificam-se em: transparentes, translúcidos e A luz propaga-se com extrema rapidez. Sua velocidade depende do meio
opacos. em que ela viaja. O tempo que um raio luminoso leva para chegar a nossos
Meios transparentes são os que deixam passar a luz em trajetórias olhos é tão insignificante que até poucos séculos atrás se acreditava que a
regulares e nos permitem observar perfeitamente os objetos através deles, propagação da luz era instantânea. O primeiro pesquisador que tentou
como a água, o ar ou o vidro comum. Meios Translúcidos são os que medir sua velocidade foi o italiano Galileu Galilei (1564-1642). Sem conse-
deixam passar a luz em trajetórias irregulares ed nos permitem observar guir chegar a resultados concretos, o astrônomo concluiu que a luz viajava
somente o contorno dos objetos através de si, como o vidro esmerilhado ou a uma velocidade infinita. No século XVII, outros cientistas chegaram a um
o papel vegetal. Meios opacos são aqueles que não permitem a passagem valor aproximado de 200.000 km/s. Em 1929, o físico norte-americano
da luz. É o caso, entre outros, da madeira, do chumbo ou do ferro.

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Albert Michelson (1852-1931), usando técnicas mais avançadas, determi- fenômenos óticos nos quais a teoria corpuscular não se aplicava, mas sim
nou um valor de 299.790 km/s. uma teoria ondulatória. Young conseguiu medir o comprimento de uma
Hoje, se admite o valor aproximado de 300.000 km/s para a velocidade da onda, e Fresnel mostrou que a propagação retilínea da luz e os efeitos de
luz no ar e no vácuo. Valor que, já no início do século, Albert Einstein difração, são explicados considerando a luz como onda.
afirmava ser a velocidade máxima que poderia ser alcançada no Universo Na segunda metade do século XIX, James Clerk Maxwell (Fig. 1.3), através
Em outros meios, a velocidade da luz é menor. Na água, por exemplo, é de da sua teoria de ondas eletromagnéticas, provou que a velocidade com que
225.000 km/s, e no diamante, 124.100 km/s. A relação entre a velocidade a onda eletromagnética se propagava no espaço era igual à velocidade da
da luz no vácuo e em qualquer outro meio chama-se índice de refração e é luz, cujo valor é, aproximadamente:
representada pela letra n. Como as distâncias astronômicas são muito c = 3 x 10 8 m/s = 300 000 km/s
grandes, elas são medidas em anos-luz, unidade definida como a distância
que a luz percorre no vácuo em um ano. Como o ano tem 31.536.000 Maxwell estabeleceu teoricamente que:
segundos e a luz viaja a 300.000 km/s, em um ano a luz percorre: 300.000 A luz é uma modalidade de energia radiante que se propaga através de
x 31.536.000 = 9.460 milhões de quilômetros. ondas eletromagnéticas.
Espectro eletromagnético Hertz, 15 anos após a descoberta de Maxwell, comprovou experimental-
A energia luminosa viaja na forma de ondas eletromagnéticas. Mas existem mente a teoria ondulatória, usando um circuito oscilante.
ainda muitos outros tipos de ondas eletromagnéticas que juntas formam o Características de uma onda: comprimento de onda
espectro eletromagnético. Essas ondas viajam à velocidade da luz. A
diferença entre elas está em seus comprimentos de onda e também na
maneira como são percebidas por nossos sentidos e por outros tipos de
sensores.
e frequência (f).
A velocidade da onda é dada pelo produto do comprimento de onda,
A cor da luz
pela frequência, f, ou seja, este produto é constante para cada meio:
A luz branca ou visível não passa de um pequeno grupo de ondas do
espectro. Na verdade, ela é formada por uma mistura de diferentes cores e
cada cor tem um comprimento de onda diferente. Em 1666, Isaac Newton
descobriu que a luz é formada de diferentes cores. Ele fez incidir um feixe V=
de luz solar sobre um prisma de cristal e observou que sobre a parede se O que se observa pela relação 1.1 é que quanto maior a frequência menor
projetavam sete franjas de cores diferentes: vermelho, alaranjado, amarelo, o comprimento de onda e vice-versa.
verde, azul, anil e violeta. Esse é o leque de cores que aparece no arco-íris,
chamado de espectro de luz visível, e o fenômeno é conhecido como
dispersão da luz. A cor vermelha é a que possui o maior comprimento de
onda, e a violeta, o menor. As cores aparecem sempre na mesma ordem.
Se misturamos a luz das sete cores, obtemos a luz branca. Isso pode ser
comprovado colocando-se dois prismas de maneira que a luz decomposta
pelo primeiro seja recomposta pelo segundo. Representação de uma onda apresentando comprimento, amplitude, A, e
velocidade, V.
A cor das coisas O espectro eletromagnético (conjunto de ondas eletromagnéticas - Fig. 1.5)
apresenta vários tipos de ondas eletromagnéticas: ondas de rádio, micro-
Quando a luz incide sobre um objeto, uma parte dela é absorvida e outra se
ondas, radiação infravermelha, luz (radiações visíveis), ultravioleta, raios X
reflete e chega aos olhos. Se vemos um objeto de cor vermelha é porque
e raios gama. As ondas diferem entre si pela frequência e propagam-se
ele absorveu todas as cores da luz branca, exceto a vermelha. A cor da luz
com a mesma velocidade da luz no vácuo.
refletida determina a cor do objeto. Um objeto negro absorve todas as
Espectro eletromagnético mostrando a faixa da luz visível (a figura não está
cores; um objeto branco reflete todas elas.
em escala).

O vermelho, o verde e o azul são as três cores primárias. Combinando-as No espectro eletromagnético o domínio correspondente à luz é:
em diferentes proporções pode-se obter todas as demais. f = 8,35 x 1014 Hz, que corresponde a = 3,6 x 10-7 m (cor violeta), até f =
A retina humana é formada por três famílias de células, cada uma capaz de 3,85 x 1014 Hz, que corresponde a = 7,8 x 10-7 m (cor vermelha).
distinguir uma das cores primárias. No cérebro se faz a síntese delas, o que
permite a percepção das outras cores. As imagens de um televisor em
cores têm por base esse mesmo princípio. Milhões de pequenos pontos
brilhantes, alguns vermelhos, outros azuis e outros verdes, se misturam
para formar todas as cores que aparecem na tela.

CARÁTER ONDULATÓRIO DA LUZ


Cristian Huygens, em 1670, mostrou que as leis de reflexão e refração EFEITO DOPPLER
podiam ser explicadas por uma teoria ondulatória, mas esta teoria não foi Fo = Frequência do Objeto;
imediatamente aceita. - V = Velocidade do som no meio (ar);
Somente no século XVIII as experiências de Thomas Young e Augustin - Vo = Velocidade do objeto;
Fresnel, sobre interferência, e as medidas da velocidade da luz em líquidos, - Ff = Frequência da fonte;
realizadas pelo cientista francês L. Foucault, demonstraram a existência de - Vf = Velocidade da fonte;

Física 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Obs.: Para não errar o sinal (V + ou - Vo(f)) aplique como padrão que o Pressão da Luz
deslocamento da velocidade no sentido do OBJETO para a FONTE é Maxwell, partindo da teoria eletromagnética da luz, predisse que a luz
positivo. exerce certa pressão sobre os objetos em que incide.
• Interpretação: Os elétrons no seio dos corpos, quando sujeitos à ação de um campo
• Se uma fonte, que emite uma frequência, se aproxima de um ob- elétrico, começam a oscilar, originando uma corrente elétrica orientada
jeto, o objeto perceberá uma frequência maior que a da fonte. segundo a direção do campo elétrico ( fig. 6) . Sobre os elétrons, animados
Agora, se a fonte se afasta do objeto, o objeto perceberá a uma de movimento ordenado, atua a força de Lorentz F., originada pelo campo
frequência menor que a da fonte. magnético. De acordo com a regra da mão esquerda, a força de Lorentz
está orientada segundo a direção de propagação das ondas; esta força,
INTERFERÊNCIA SONORA (TUBOS SONOROS) precisamente constitui a força de pressão da luz.
Para poder confirmar a teoria de Maxwell, era necessário avaliar a pressão
da luz. Inúmeros cientistas tentaram fazê-lo sem resultado positivo, pois
que a pressão da luz é muito pequena. Em cada metro quadrado de super-
fície da terra, durante um dia de muito sol, atua uma força de pressão cuja
intensidade é apenas igual a 4 . 10-8 N.
Obs.: Y é equivalente a Lâmbida (comprimento de onda) e N é o número de O aparelho utilizado para comprovar a pressão da luz consta de uma
NÓS varinha muito leve pendurada de um fio de vidro. Na varinha, nos seus
• Formulas: lados, estão fixas uma espécie de asas . O aparelho era colocado dentro de
• L = N x Y/2 um vaso donde se retirou o ar. A luz incidia nas asas situadas por um lado
• F = N x V / 2L da varinha. A força produzida pela pressão da luz sobre as asas foi avalia-
Tubos Fechados: da pelo deslocamento angular do conjunto.
Não existe harmônicos pares;
A dificuldade com que deparavam os cientistas ao tentarem avaliar a pres-
são da luz, consistia na impossibilidade de eliminar todo o ar do vaso ( o
movimento
das moléculas de ar remanescente, devido ao aquecimento desigual das
asas e das paredes do vaso, faz com que se produzam tensões adicionais
• Formulas: no conjunto). Convém notar, igualmente, que para a torção complementar
• L = (2N - 1) Y / 4 do fio contribui o aquecimento desigual das asas ( o lado delas voltado para
F = (2N - 1) V / 4L a fonte luminosa sofre um aquecimento maior do que o lado oposto). As
moléculas que incidem e se refletem no lado mais aquecido imprimem à
RADIAÇÃO asa um impulso maior do que o proveniente das moléculas refletidas do
Radiação Infra Vermelha lado menos aquecido.
A radiação infravermelha utiliza-se para secar revestimentos de tintas e de
vernizes, legumes, frutas, etc. Foram construídos instrumentos com o
auxílio dos quais a imagem infravermelha invisível do objeto se transforma
numa imagem visível. Fabricam-se binóculos e lunetas que permitem ver no
escuro.
Radiação ultravioleta
Para lá do extremo violeta do espectro o instrumento também revela um
aumento de temperatura, mas, verdade se diga, não muito alto. Conse- O vaso usado na experiência era de grandes dimensões, ao passo que as
quentemente, existem ondas eletromagnéticas cujo comprimento é menor asas muito finas. O resultado dessa experiência provou a existência da
do que o da luz violeta - são as ondas pressão exercida pela luz sobre corpos sólidos e permitiu avaliá-la. O valor
Ultra Violeta numérico obtido coincidiu com o valor determinado teoricamente por Max-
Para verificar a radiação ultravioleta, pode usar-se uma pantalha coberta de well. Três anos após desta experiência, em 1903, conseguiu-se determinar
substância luminescente. A pantalha começa a iluminar-se na parte, na experimentalmente a pressão exercida pela luz sobre os gases.
qual incidem os raios que se encontram para lá da zona violeta do espectro. O aparecimento da teoria quântica da luz tornou possível um esclarecimen-
Os raios ultravioletas distinguem-se por uma alta atividade química. As to ainda mais simples da pressão da luz. Os fótons, analogamente ao que
fotoemulsões são dotadas de maior sensibilidade à radiação ultravioleta. ocorre com as partículas constituintes de substâncias, possuidoras de uma
Podemos verificar isto, projetando o espectro num local escuro sobre papel massa de repouso, possuem certo impulso. Ao serem absorvidos pelo
fotográfico. Depois de revelado, o papel escurece mais para lá do extremo corpo em que incidem, os fótons comunicam-lhe o seu impulso. De acordo
violeta do espectro do que na sua parte visível. com a lei da conservação do impulso, o impulso de um dado corpo é igual
Os raios ultravioletas não formam imagens visuais, são invisíveis. Mas a ao dos fótons absorvidos. Portanto, um corpo em repouso começa a mover-
sua ação na retina do olho e na pele é muito intensa e destruidora. A radia- se. Uma variação do impulso de um dado corpo põe em evidência, de
ção ultravioleta do Sol é insuficientemente absorvida pelas camadas supe- acordo com a segunda lei de Newton, que sobre tal corpo atua certa força.
riores da atmosfera. Por isso, nas zonas altas das montanhas, não se deve As experiências de Lébedev podem ser consideradas como uma prova de
estar na neve sem óculos de vidro escuros nem muito tempo sem roupa. O que os fótons possuem impulso. A lei da conservação do impulso é absolu-
vidro absorve intensamente os raios ultravioletas. Por isso, óculos escuros tamente universal, sendo aplicável em relação a toda a matéria, como aos
de vidro, transparentes para o espectro visível, defendem os olhos da fótons que são quantos do campo eletromagnético.
radiação ultravioleta. Embora a pressão da luz seja muito pequena nas condições normais, a sua
No entanto, em pequenas doses, os raios violetas têm ação curativa. Uma ação, contudo, pode chegar a ser muito considerável. Por exemplo, no seio
exposição moderada ao Sol é proveitosa, em especial para os mais novos: das estrelas a temperatura atinge algumas dezenas de milhões graus
os raios ultravioletas contribuem para o desenvolvimento e a consolidação centígrados, a pressão exercida pela radiação eletromagnética deve alcan-
do organismo. Para além da ação direta nos tecidos da pele (formação de çar enormes valores, de forma que tal pressão, juntamente com as forças
um pigmento de defesa - queimado do Sol, vitamina D2 ), os raios ultraviole- originadas pela gravitação, pode desempenhar um papel muito importante
tas têm ação sobre o sistema nervoso central, estimulando um conjunto de no desenvolvimento dos processos nos espaços intra-estelares.
funções vitais do organismo.
Os raios ultravioletas têm também uma ação bactericida. Eles destroem REFLEXÃO DE ONDAS
muitas bactérias prejudiciais ao organismo e utilizam-se na medicina com Quando se emite um som nas proximidades de um obstáculo como por
esse fim. exemplo uma caverna, as ondas sonoras sofrem reflexão nas paredes da
caverna e voltam na direção oposta e, quando elas chegam ao nosso

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ouvido, nós ouvimos o eco. Portanto a existência do eco se deve unicamen-
te à propriedade de reflexão das ondas sonoras.
Da mesma forma, as cores dos objetos são devida à reflexões de alguns
comprimentos de ondas pela luz incidente sobre eles. Assim, quando
olhamos para um objeto opaco, vemos somente a parcela não absorvida da
luz que chegou até ele.
Um mesmo objeto pode adquirir tons diferentes de acordo com o tipo de luz
que chega até ele. Por exemplo uma flor vermelha na luz bran-
ca(denominada luz policromática por apresentar todas as cores do espec-
tro), pode tornar-se negra se retirarmos a luz branca e incidirmos sobre ela
apenas luz monocromática verde. Isto acontece porque somente os com-
ESQUEMA DE REFRAÇÃO
primentos de ondas correspondentes àos tons avermelhados é que são
efetivamente refletidos pela flor, sendo os outros absorvidos. Como o verde
pertence à faixa do espectro que é absorvida, a flor não refletirá luz nenhu- A onda refratada sempre está em concordância de fase com relação à onda
ma, tornando-se negra. Já as folhas continuam verdes pois toda a luz que incidente. Já com relação à onda refletida, podemos afirmar que se o meio
chega até elas acaba sendo refletida. no qual ela penetrou for mais denso do que o meio do qual ela veio, as
Do que foi escrito no parágrafo anterior, podemos presumir que um objeto é ondas refletida e refratada estão em oposição de fase. Já na hipótese
branco quando reflete todas as cores. Da mesma forma, um objeto é negro inversa, ou seja, quando o meio no qual ela penetrou se apresenta menos
quando absorve todas as cores. E por fim, um objeto pode tornar-se negro denso do que o meio do qual ela veio, as duas ondas estarão com a mes-
se a luz que incide nele não possuir a faixa de comprimentos por ele refleti- ma fase.
da. Matematicamente, sendo "nr,i"= vi/vr, o índices de refração relativo entre os
A luz ou qualquer outra onda, ao incidir numa superfície polida, seguem meios, temos:
uma regra simples, conhecida como lei de reflexão, a qual nos diz que o
ângulo no qual o raio de luz atinge a superfície é o mesmo que será refleti-
do, ou seja, o ângulo de incidência "I" é igual ao de reflexão "R".
Por esta lei, percebemos que a incidência de raios perpendiculares (parale-
los à reta normal) à fronteira que separa os dois materiais não causa desvio
no sentido de propagação da onda, uma vez que todos os pontos que
constituem a frente de onda acabam sofrendo uma mudança de velocidade
simultaneamente.

PRINCÍPIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ


Princípio da propagação retilínea
Nos meios homogêneos e transparentes, a luz se propaga em linha reta.
Este princípio é facilmente observado em nosso cotidiano: o feixe de luz
LEI DA REFLEXÃO proveniente de um holofote; qualquer processo de alinhamento; a mira para
atirar em uma alvo; a formação de sombras; a formação de imagens e
outros.
Apesar da luz ser um exemplo vistoso, as reflexões de outros tipos de Em meios heterogêneos a luz não se propaga necessariamente em linha
ondas também podem ser observadas como por exemplo a reflexão de reta. Como exemplo temos a atmosfera terrestre que aumenta a densidade
ondas mecânicas numa corda ou então de uma pedra atirada nas águas de com a altitude decrescente; em consequência disso, os raios provenientes
um lago tranquilo. dos astros se encurvam ao se aproximarem da superfície terrestre, fenô-
meno conhecido como refração atmosférica (será estudada em refração).

Princípio da independência dos raios de luz


A propagação da luz independe da existência de outros raios de luz na
região que atravessa.
Este princípio você observa quando um palco é iluminado por dois feixes de
luz provenientes de dois holofotes. A trajetória de um raio de luz não é
modificada pela presença de outros, cada um segue sua trajetória como se
os outros não existissem (Fig. 1.8).
ANTES DA REFLEXÃO DEPOIS DA REFLEXÃO

REFRAÇÃO DE ONDAS
Considere uma onda que atravessa uma superfície de separação entre dois
meios quaisquer (água e óleo, ar e vidro, corda fina e corda grossa, etc),
sua direção inicial é desviada. Este desvio no ângulo de incidência, de
depende exclusivamente das características do meio, é denominado RE-
FRAÇÃO. A refração é a explicação de inúmeros efeitos interessantes,
como o arco-íris, a cor do céu no pôr-do-Sol, o uso de lentes nos óculos e Princípio da reversibilidade de raios luminosos
instrumentos astronômicos, etc. Considere que um raio faz o percurso ABC, tanto no fenômeno da reflexão
A lei básica que regulamenta a refração é a chamada "LEI DE SNELL- (Fig. 1.9a), como na refração (Fig.1.9b). Se o raio de luz fizer o percurso no
DECARTES", onde relaciona os ângulos de incidência "i" e penetração "r" sentido contrário CBA, a trajetória do raio será a mesma.
com os índices de refração relativo entre os meios em questão (por índice
de refração relativo, podemos entender como a divisão entre as velocida-
des dos dois meios). Qualquer que seja o tipo de onda envolvida na refra-
ção, sua frequência não se altera. O mesmo não ocorre com a velocidade e
o comprimento de onda.

Física 28 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Reversibilidade dos raios luminosos
(a) Reflexão.
(b) Refração.
Este é o princípio da reversibilidade de raios luminosos ou princípio do
caminho inverso, que pode ser enunciado como:
"A trajetória seguida pelo raio luminoso independe do sentido do percurso."

REFRAÇÃO DA LUZ
Variação da velocidade de propagação da luz quando ocorre mudança de
meio. Esta variação quase sempre vem acompanhada de desvio do raio
luminoso. 2- Imagens de um corpo extenso
• Índice de Refração Absoluto de um meio (N): Imagem Virtual (Atrás do espelho)
• N = c / V N meio , c = Velocidade da luz no vácuo , V = Veloci-
dade da luz no meio; Características da imagem no espelho plano
• - Vácuo: c : N(vácuo) = 1 1- Imagem virtual (Atrás do espelho)
• - Ar: V(ar) : N(ar) = (aproximadamente) 1; 2- Mesmo tamanho do objeto
• - Água: V(água) : N(água) > 1; 3- Imagem e objeto são equidistantes (mesma distância) do espelho
• - Vidro: V(vidro) : N(vidro) > 1 ; 4- Objeto e imagem são reversos (enantiomorfos)
• Conclusão: N > ou igual 1 .
• Obs.: N mede a dificuldade que a luz encontra em viajar.
• Índice de Refração Refração Relativo:
• NA,B = NA / NB = VB / VA

Leis da Refração:
• 1º - Raio Incidente (RI) , Reta Normal (N) e Raio Re-
fratado (RR) são coplanares;
• 2º - Snell Descartes:
• N1 . Sen i = N2 . Sen r

REFLEXÃO TOTAL

Campo Visual de Um Espelho Plano


• C.V. - Campo Visual

- Fibras Ópticas;
- Miragens;

• Condições:
• - A luz deve vir do + refringente para o menos refringente; ESPELHOS ESFÉRICOS
• - O ângulo de incidência deve maior ou igual ao ângulo limite(L);
• Cálculo do ângulo limite (L):
• Sen L = N(menor) / N (maior)

ESPELHOS PLANOS

Formação de Imagens em Espelhos planos Elementos de um Espelho Esférico


1- Imagens de um ponto

Equações dos Espelhos Esféricos


• R = Raio de curvatura
• f = Distância focal
• R = 2f
• p = Distância do objeto ao espelho
• p' = Distância da imagem ao espelho

Física 29 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Equação dos Pontos Conjugados ( Eq. Gauss)
• 1/F = 1/p + 1/p' Na formula , se a frequência é fixa e a velocidade varia
• Aumento Linear: então o comprimento de também varia. Cada representa uma cor. A
• Se A = i/o e A = -p'/p , então, i/o = -p'/p mistura de todas estas coras refletem na micro área AA1 a cor branca.
A = i/o = -p'/p = F/F-p Se esta superfície é perpendicular ao movimento da luz, os Colores não
modificam as suas direções (Fig. 30), emergindo no outro meio, a cor
• f > 0 - espelho côncavo branca.
• f< 0 - espelho convexo
• p'> 0 - imagem real - invertida
• p'< 0 - imagem virtual - direita
• i > 0 - imagem direita - virtual
• i < 0 - imagem invertida - real
• A>0 - Imagem Direita
• A<0 - Imagem Invertida
• Consideração:
• Se a imagem é projetada, ela será REAL. Sendo real ela será
INVERTIDA. Se esta superfície é obliqua, em relação ao movimento da luz, os Colores
com velocidades diferentes refratam-se em ângulos diferentes separando
os diferentes comprimentos de ondas, produzindo cores diferentes , com-
pondo o espectro da luz : Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Anil e
Violeta.
Vemos então que o Color é o responsável pelas cores da luz. De onde vem
a sua denominação de COLOR

LENTES ESFÉRICAS
Associação de dois meios com refringências diferentes separados por duas
Elementos de um Espelhos Esférico
superfícies curvas ou uma plana e outra curva.
• Foco - C/2
Basicamente é mais comum termos uma lente cujo índice de refração é
• (alfa)= ângulo de abertura maior que o índice do meio. Ex: Lentes de vidros imersas no ar.
• C = Raio de curvatura (R) • Lentes de bordas Finas (Delgadas):
• V - Vértice •
• EP- Eixo Principal

FORMAÇÃO DE IMAGENS NOS ESPELHOS - APLICAÇÕES


Formação de Imagens nos espelhos côncavo e convexo
a) Espelho côncavo
• 1º caso: objeto antes de C

REFLEXÃO DA LUZ
Reflexão regular: é a reflexão que ocorre numa superfície lisa e polida. -
Exemplo: espelho.
Reflexão difusa: é a reflexão que ocorre numa superfície irregular. Nesta Se N(lente) > N(meio)
reflexão os raios espalham-se desordenadamente em todas as direções. - Lente Convergente
- Fo>0
Leis da reflexão - Representação:
Lentes de Bordas Grossas:

1a lei : O raio incidente, o raio refletido e a normal pertencem ao mesmo -


plano. Se N(lente) > N(meio)
2a lei : O ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência. - Lente Divergente
DISPERSÃO DA LUZ-CORES - Fo<0
Dispersão da luz - Representação:
Raios notáveis nas Lentes Esféricas
• Lentes Convergentes:

É grande a quantidade de fótons que chegam num D t à uma superfície,


onde muda o meio do deslocamento da luz, Esta superfície AA1 (o dobro
da amplitude da onda de luz) é completamente atingida por Colores com
velocidades que vai de c+u até c-u , chegando na mesma frequência.

Física 30 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Legenda: Imagem:
- O = Centro Óptico - Imprópria;
- Fo = Foco Objeto 5º - Objeto entre Fo e O;
- Fi = Foco Imagem
- Ao = Anti-Principal Objeto
- Ai = Anti-Principal Imagem

• Lentes Divergentes:

• Imagem:
• - Virtual;
• - Direita;
• - Maior;

Construção de imagens em Lentes Divergentes

Construção de imagens em Lentes Convergentes


• 1º - Objeto antes do Ao;(Olho humano)

• Caso Único;
Imagem:
- Virtual;
- Direita;
- Menor

Imagem: FORMAÇÃO DE IMAGENS EM LENTES ESFÉRICAS


- Real; • 1/Fo = 1/di + 1/do
- Invertida; • A = i/o = -di/do = Fo/fo-do
- Menor; • Legenda:
2º - Objeto no Ao; (Máquina de Xerox) • - Fo = Foco Objeto;
• - di = Distância Imagem à lente;
• - do = Distância Objeto à lente;
• - i = Tamanho da imagem;
• - o = Tamanho do objeto;
• - A = Aumento
• Fo > 0 = Lente Convergente;
• Fo < 0 = Lente Divergente;
• di > 0 - imagem real - invertida
Imagem: • di < 0 - imagem virtual - direita
- Real; • i > 0 - imagem direita - virtual
- Invertida; • i < 0 - imagem invertida - real
- Igual; • A>0 - Imagem Direita
3º - Objeto entre Ao e Fo; • A<0 - Imagem Invertida

REFRAÇÃO DA LUZ
17. A luz, ao entrar na atmosfera terrestre, sofre pequenas variações
ao passar dentre as diversas camadas de ar.
18. Pela refringência ser diretamente proporcional a densidade, a luz
desvia do menos refringente para o mais refringente, aproxi-
mando-se da reta normal;
19. Quando chega perto do chão existe um ar super aquecido de
menor densidade que provoca um desvio do meio mais refrin-
Imagem:
gente para o mais refringente, provocando, as vezes, a reflexão
- Real;
total. Isso caracteriza as miragens e as impressões de asfalto
- Invertida;
molhado que temos;
- Maior;
PRISMA ÓPTICO
4º - Objeto no Fo;

Física 31 A Opção Certa Para a Sua Realização


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• Legenda: Esquema simplificado do projetor de slides.
• - A: Ângulo de abertura ou Refringência; Para obter uma imagem real, maior e aumentada, o slide precisa estar
• - a1: Ângulo desvio (1º Face); situado a uma distância menor que a dupla distância focal (antes do foco),
• - a2: Ângulo desvio (2º Face); como já foi visto quando estudamos lentes
• - a : Ângulo desvio Total
• Conclusão: Instrumentos de observação
• a = i + i' - A Lupa ou lente de aumento
• Obs.: Pode existir reflexão total em prismas ópticos;
A lupa é uma lente convergente que fornece uma imagem virtual direita e
Lâmina de Faces Paralelas
aumentada de um objeto real.

A lupa faz com que a imagem do objeto seja maior e virtual.


d = E / Cos r . Sen (i-r) Neste caso, o objeto está situado entre o foco e o centro ótico da lente

INSTRUMENTOS ÓPTICOS Microscópio composto


Instrumentos de projeção Um microscópio ótico é utilizado para observar objetos de pequenas di-
Máquina fotográfica mensões. Mostra-se um microscópio ótico composto e seus componentes.
As máquinas fotográficas evoluíram muito. Antigamente, a objetiva da
máquina fotográfica era constituída de uma única lente (Fig. 7.5a) e atual-
mente, é constituída de várias lentes

a) Máquina fotográfica do início do século.


b) Máquina fotográfica moderna.

Microscópio composto e seus componentes.


A parte ótica do microscópio é constituída basicamente de duas lentes
Formação da imagem em uma máquina fotográfica. convergentes, geralmente compostas, associadas coaxialmente (possuem
Está representada a câmara fotográfica simplificada, sem os refinamentos o mesmo eixo ótico), que são:
óticos ou mecânicos. A objetiva está representada por uma única lente a) Objetiva, que está próxima ao objeto.
convergente que forma uma imagem real e invertida do objeto fotografado b) Ocular, com a qual observamos a imagem fornecida pela objetiva.
sobre o filme situado na parte posterior da máquina.
A luz, ao incidir sobre o filme, provoca reações químicas, fazendo com que
a imagem fique gravada. O filme vai apresentar a imagem em negativo, ou
seja, as partes do filme que recebem mais luz tornam-se escuras e vice-
versa.
Para que seja fornecida sobre o filme uma imagem real e menor do que o
objeto, o objeto deve estar situado antes da dupla distância focal como já
vimos quando estudamos lentes

Projetor de slides
Um projetor de slides (diapositivos) serve para projetar em uma tela uma
imagem real e aumentada do objeto que está no slide.
Basicamente, ele é constituído de uma lente convergente, como objetiva, e
uma lâmpada cujo filamento está situado no centro de curvatura do espelho
côncavo que juntos servem para iluminar com bastante intensidade o slide.
A Fig. 7.7 mostra um esquema bem simplificado de um projetor de slides. Formação da imagem em um microscópio composto.

Na Fig. 7.10, temos que a objetiva, que tem uma pequena distância focal da
ordem de milímetros, fornece do objeto OO' uma imagem real e invertida
I1I'1. Esta imagem I1I'1 , serve como objeto para a ocular, que fornece uma
imagem I2I'2, virtual, maior e invertida com relação ao objeto OO', que é a
imagem final.
O aumento linear transversal A do microscópio é dado pela expressão:
A = (I2I'2 / OO') 7.1
Vamos multiplicar a Expressão 7.1 por I1I' 1 / I1I'1, obtendo:
A= (I2I'2 / OO') (I1I'1 / I1I'1) 7.2

Física 32 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Como I1I'1 / OO' = A objetiva é o aumento linear transversal da objetiva e I2I'2 / O cristalino, que é uma lente convergente, possui ligado a ele um conjunto
I1I'1 = A ocular é o aumento linear transversal da ocular, obtemos: de músculos provocando variações nas curvaturas de suas faces e conse-
A = A objetiva A ocular quentemente na distância focal. Portanto, para uma determinada posição
Podemos definir que: do objeto, os músculos ajustam a distância focal do cristalino para que a
O aumento linear do microscópio é igual ao produto do aumento linear imagem seja formada sobre a retina. Essa propriedade do olho é denomi-
transversal da objetiva pelo aumento linear transversal da ocular. nada acomodação visual.
Os aumentos dos microscópios variam entre 300 e 2000 vezes. Não pode Uma pessoa de visão normal pode enxergar objetos situados desde uma
ser maior que estes valores, porque quando as dimensões, a serem obser- distância média convencional de 25 cm (posição conhecida como ponto
vadas, forem da rdem do comprimento de onda da luz, ocorre o fenômeno próximo) até o infinito.
da difração, fazendo com que se perca a nitidez da imagem. Miopia
Já os microscópios eletrônicos, que utilizam feixes de elétrons, produzem A pessoa que possui miopia, tem o globo ocular um pouco mais alongado
aumentos superiores a 100 000 vezes. que o normal. Nesse caso a imagem se forma antes da retina (Fig. 7.3) e a
OLHO HUMANO E A FORMAÇÃO DE IMAGENS pessoa não enxerga o objeto com nitidez.
• Anatomia e funcionamento Formação da imagem de uma pessoa míope.
Para corrigir a miopia usa-se lente divergente para diminuir a convergência
dos raios luminosos, fazendo com que a imagem se forme sobre a retina.
Observe que em uma receita de óculos para uma pessoa que é míope, a
vergência da lente vem com sinal negativo (por exemplo - 5 di), indicando
que é necessário uma lente divergente para correção.
Hipermetropia

- Anatomia
Estrutura do olho humano
Contém as principais partes do olho humano que participam da percepção As pessoas que apresentam hipermetropia, ao contrário da miopia, apre-
visual. sentam o globo ocular mais curto que o normal, fazendo com que a imagem
se forme atrás da retina
Córnea: refrata os raios de luz que entram nos olhos e exerce o papel de Formação de imagem de uma pessoa hipermetrope.
proteção à estrutura interna do olho. Para corrigir a hipermetropia usa-se uma lente convergente para aumentar
Íris: é a porção visível e colorida do olho logo atrás da córnea. A sua função a convergência dos raios fazendo com que imagem se forme exatamente
é regular a quantidade de luz que entra em nossos olhos. sobre a retina.
Pupila: é a abertura central da íris, através da qual a luz passa. Neste caso, a receita de óculos de uma pessoa com hipermetropia vem
Cristalino: é uma lente biconvexa natural do olho e sua função é auxiliar na com a vergência positiva (+ 5 di) indicando que é necessária uma lente
focalização da imagem sobre a retina. convergente para a correção.
Retina: é a membrana fina que preenche a parede interna e posterior do Presbiopia ou "vista cansada"
olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotoreceptores que Quando a pessoa vai envelhecendo, o cristalino vai perdendo a elasticidade
transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar e a pessoa fica com dificuldade para enxergar de perto. A imagem do
como imagens. objeto se forma depois da retina como na hipermetropia. Para corrigir, é
Nervo ótico: transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de utilizada uma lente convergente.
processamento do cérebro, para a devida interpretação.
Esclera: é a capa externa, fibrosa branca e rígida que envolve o olho,
contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
Funcionamento
Como nós enxergamos?
Nossos olhos são como um câmara fotográfica. Ambos têm uma abertura
para a passagem de luz, uma lente e uma anteparo onde a imagem é 5.8 ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e
recebida e registrada. princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e
Simplificando, vamos considerar possuindo uma única lente convergente
biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) situada a 5 mm da
potencial elétricos. Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capa-
córnea e a 15 mm da retina. citores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei de
Quando os raios de luz provenientes de um objeto (Fig. 7.2) atravessam Gauss. Potencial elétrico. Diferença de potencial e trabalho
essa lente, forma uma imagem real e invertida localizada exatamente sobre num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos e ti-
a retina para que ela seja nítida. A retina transmite as informações ao pos, condutores e isolantes. Leis de Ohm, resistores e associ-
cérebro, através do nervo ótico, que processa uma inversão da imagem ações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Geradores e
fazendo com que nós vejamos o objeto na sua posição normal. É assim que receptores. Instrumentos de medição elétrica.
a gente vê.
CARGA ELÉTRICA
Carga e Corrente

a) No olho normal a imagem se forma sobre a retina


b) Esquema da formação da imagem em um olho reduzido
Defeitos da visão / Correção
Antes de estudar os defeitos/correção da visão, vamos entender como o
olho se acomoda para enxergar objetos em diferentes posições, variando a
distância focal da lente do olho.

Física 33 A Opção Certa Para a Sua Realização


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A matéria é formada por átomos, os quais por sua vez são formados por ELETRIZAÇÃO POR CONTATO
três tipos de partículas: prótons, elétrons e nêutrons. Os prótons e nêu- Consideremos um condutor A, eletrizado negativamente e um condutor B,
trons agrupam-se no centro do átomo formando o núcleo. Os elétrons inicialmente neutro (Figura 8). Se colocarmos os condutores em contato
movem-se em torno do núcleo. Num átomo o número de elétrons é sempre (Figura 9), uma parte dos elétrons em excesso do corpo A irão para o corpo
igual ao número de prótons. Às vezes um átomo perde ou ganha elétrons; B, de modo que os dois corpos ficam eletrizados com carga de mesmo
nesse caso ele passa a se chamar íon. sinal. (Figura 10)
A experiência mostra que: (Fig. 2)
I – Entre dois prótons existe um par de forças de repulsão;
II – Entre dois elétrons existe um par de forças de repulsão;
III – Entre um próton e um elétron existe um par de forças de atração;
IV – Com os nêutrons não observamos essas forças.

Dizemos que essas forças aparecem pelo fato de elétrons e prótons possuí- Suponhamos agora um condutor C carregado positivamente e um condutor
rem carga elétrica. Para diferenciar o comportamento de prótons e elétrons D inicialmente neutro (Figura 11). O fato de o corpo A estar carregado
dizemos que a carga do próton é positiva e a carga do elétron é negativa. positivamente significa que perdeu elétrons, isto é, está com excesso de
Porém, como em módulo, as forças exercidas por prótons e elétrons são prótons. Ao colocarmos em contato os corpos C e D, haverá passagem de
iguais, dizemos que, em módulo, as cargas do próton e do elétron são elétrons do corpo D para o corpo C (Figura 12), de modo que no final, os
iguais. Assim, chamando de qp a carga do próton e qE a carga do elétron dois corpos estarão carregados positivamente (Figura 13). Para facilitar a
temos: linguagem é comum dizer-se que houve passagem de cargas positivas de
| qE | = | qp| C para D mas o que realmente ocorre é a passagem de elétrons de D para
qE = - qp C.
O mais natural seria dizer que a carga do próton seria uma unidade. No
entanto, por razões históricas, pelo fato de a carga elétrica ter sido definida
antes do reconhecimento do átomo, a carga do próton e a carga do elétron
valem:
qp = + 1,6 . 10-19 coulomb = 1,6 . 10-19 C
qE = - 1,6 . 10-19 coulomb = -1,6 . 10-19 C
onde o coulomb (C) é a unidade de carga elétrica no Sistema Internacio-
nal. A carga do próton é também chamada de carga elétrica elementar
(e). Assim:
qp = + e = + 1,6 . 10-19 C
qE = - e = - 1,6 . 10-19 C
Como o neutron não manifesta esse tipo de força, dizemos que sua carga é De modo geral, após o contato, a tendência é que em módulo, a carga do
nula. condutor maior seja maior do que a carga do condutor menor. Quando o
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO contato é feito com a Terra, como ela é muito maior que os condutores com
Quando atritamos dois corpos feitos de materiais diferentes, um deles que usualmente trabalhamos, a carga elétrica do condutor, após o contato,
transfere elétrons para o outro de modo que o corpo que perdeu elétrons é praticamente nula (Figura 14 e Figura 15).
fica eletrizado positivamente enquanto o corpo que ganhou elétrons fica
eletrizado negativamente.
Experimentalmente obtém-se uma série, denominada série tribo-elétrica
que nos informa qual corpo fica positivo e qual fica negativo. A seguir
apresentamos alguns elementos da série:
... vidro, mica, lã, pele de gato, seda, algodão, ebonite, cobre... Se os dois condutores tiverem a mesma forma e o mesmo tamanho, após o
quando atritamos dois materiais diferentes, aquele que aparece em primeiro contato terão cargas iguais.
lugar na série fica positivo e o outro fica negativo. EXEMPLO
Assim, por exemplo, consideremos um bastão de vidro atritado em um Dois condutores esféricos de mesmo tamanho têm inicialmente cargas QA =
pedaço de lã (Figura 6). O vidro aparece antes da lã na série. Portanto o + 5nC e QB = - 9nC. Se os dois condutores forem colocados em contato,
vidro fica positivo e a lã negativa, isto é, durante o atrito, o vidro transfere qual a carga de cada um após o contato?
elétrons para a lã. RESOLUÇÃO
A carga total Q deve ser a mesma antes e depois do contato:
Q = Q'A + Q'B = (+5nC) + (-9nC) = -4nC
Após o contato, como os condutores têm a mesma forma e o mesmo tama-
nho, deverão ter cargas iguais:

Porém, se atritarmos a lã com um bastão de ebonite, como a lã aparece na


série antes que a ebonite, a lã ficará positiva e a ebonite ficará negativa
(Figura 7).

Física 34 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Nos condutores, a tendência é que as cargas em excesso se espalhem por
sua superfície. No entanto, quando um corpo é feito de material isolante, as
cargas adquiridas por contato ficam confinadas na região onde se deu o
contato.

POLARIZAÇÃO Um exemplo dessa situação é a experiência em que passamos no cabelo


Na Figura 16 representamos um corpo A carregado negativamente e um um pente de plástico o qual em seguida é capaz de atrair pequenos peda-
condutor B, inicialmente neutro e muito distante de A. Aproximemos os ços de papel. Pelo atrito com o cabelo, o pente ficou eletrizado e assim é
corpos mas sem colocá-los em contato (Figura 17). A presença do corpo capaz de atrair o papel embora este esteja neutro.
eletrizado A provocará uma separação de cargas no condutor B (que conti- Foi esse tipo de experiência que originou o estudo da eletricidade. Na
nua neutro). Essa separação é chamada de indução. Grécia antiga, aproximadamente em 600 AC, o filósofo grego Tales obser-
vou que o âmbar, após ser atritado com outros materiais era capaz de atrair
pequenos pedaços de palha ou fios de linha. A palavra grega para âmbar é
eléktron. Assim, no século XVI, o inglês William Gilbert (1544-1603) intro-
duziu o nome eletricidade para designar o estudo desses fenômenos.

ELETRIZAÇÃO E LEI DE COULOMB


Se ligarmos o condutor B à Terra (Figura 18), as cargas negativas, repeli-
das pelo corpo A escoam-se para a Terra e o corpo B fica carregado positi-
CORPOS ELETRIZADOS
vamente. Se desfizermos a ligação com a Terra e em seguida afastarmos
novamente os corpos, as cargas positivas de B espalham-se por sua super-
fície (Figura 19).
A carga elétrica de um próton é chamada de carga elétrica elementar,
sendo representada por e; no Sistema Internacional, seu valor é:
e = 1,6 . 10-19 Coulomb = 1,6 . 10-19 C
A carga de um elétron é negativa mas, em módulo, é igual à carga do
próton:
Carga do elétron = - e = - 1,6 . 10-19 C
Na Figura 20 repetimos a situação da Figura 17, em que o corpo B está Os nêutrons têm carga elétrica nula. Como num átomo o número de pró-
neutro mas apresentando uma separação de cargas. As cargas positivas de tons é igual ao número de elétrons, a carga elétrica total do átomo é nula.
De modo geral os corpos são formados por um grande número de átomos.
B são atraídas pelo corpo A (força enquanto as cargas negativas de B Como a carga de cada átomo é nula, a carga elétrica total do corpo também
será nula e diremos que o corpo está neutro. No entanto é possível retirar
são repelidas por A (força . ou acrescentar elétrons de um corpo, por meio de processos que veremos
Porém, a distância entre o corpo A e as cargas positivas de B é menor do mais adiante. Desse modo o corpo estará com um excesso de prótons ou
que a distância entre o corpo A e as cargas negativas de B. Assim, pela Lei de elétrons; dizemos que o corpo está eletrizado.
EXEMPLO
de Coulomb, A um corpo inicialmente neutro são acrescentados 5,0 . 107 elétrons. Qual a
carga elétrica do corpo?
o que faz com que a força resultante RESOLUÇÃO
A carga elétrica do elétron é qE = - e = - 1,6 . 10-19 C. Sendo N o número de
elétrons acrescentados temos: N = 5,0 . 107.
Assim, a carga elétrica (Q) total acrescentada ao corpo inicialmente neutro
é:
Q = N . qE = (5,0 . 107) (-1,6 . 10-19 C) = - 8,0 . 10-12 C
Q = - 8,0 . 10-12 C
seja de atração. Frequentemente as cargas elétricas dos corpos é muito menor do que 1
Coulomb. Assim usamos submúltiplos. Os mais usados são:
De modo geral, durante a indução, sempre haverá atração entre o corpo
eletrizado (indutor) e o corpo neutro (induzido).

CONDUTORES E ISOLANTES
Há materiais no interior dos quais os elétrons podem se mover com facili-
dade. Tais materiais são chamados condutores. Um caso de interesse
especial é o dos metais. Nos metais, os elétrons mais afastados dos nú- Quando temos um corpo eletrizado cujas dimensões são desprezíveis em
cleos estão fracamente ligados a esses núcleos e podem se movimentar comparação com as distâncias que o separam de outros corpos eletrizados,
facilmente. Tais elétrons são chamados elétrons livres. chamamos esse corpo de carga elétrica puntiforme.
Há materiais no interior dos quais os elétrons têm grande dificuldade de se Dados dois corpos eletrizados, sendo Q1 e Q2 suas cargas elétricas, obser-
movimentar. Tais materiais são chamados isolantes. Como exemplo vamos que:
podemos citar a borracha, o vidro e a ebonite. I. Se Q1 e Q2 tem o mesmo sinal (Figura 1 e Figura 2), existe entre os
corpos um par de forças de repulsão.
II. Se Q1 e Q2 têm sinais opostos (Figura 3), existe entre os corpos um par
INDUÇÃO EM ISOLANTES de forças de atração.

Quando um corpo eletrizado A aproxima-se de um corpo B,


feito de material isolante (Figura 21) os elétrons não se movimentam como
nos condutores mas há, em cada molécula, uma pequena separação entre
as cargas positivas e negativas (Figura 22) denominada polarização.
Verifica-se que também neste caso o efeito resultante é de uma atração
entre os corpos

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A LEI DE COULOMB
Consideremos duas cargas puntiformes Q1 e Q2, separadas por uma dis- (II)
tância d (Figura 4). Entre elas haverá um par de forças, que poderá ser de
atracão ou repulsão, dependendo dos sinais das cargas. Porém, em qual-
quer caso, a intensidade dessas forças será dada por:

onde é a densidade superficial da cargas nas proximidades de P e E é uma


constante denominada permissividade do meio. Essa constante está
relacionada com a constante lei de Coulomb pela relação:
Onde k é uma constante que depende do meio. No vácuo seu valor é

Essa lei foi obtida experimentalmente pelo físico francês Charles Augustin Assim, no vácuo, temos:
de Coulomb (1736-1806) e por isso é denominada lei de Coulomb.
Se mantivemos fixos os valores das cargas e variarmos apenas a distância
entre elas, o gráfico da intensidade de em função da distância tem o aspec-
to da Figura 5.
Em um ponto S da superfície do condutor, a intensidade do campo é a
metade da intensidade no ponto P:

(III)

Das equações II e III percebemos que o campo é mais intenso onde a


densidade de cargas for maior. Por outro lado sabemos que a densidade é
EXEMPLO maior nas “pontas”.
Duas cargas puntiformes estão no vácuo, separadas por uma distância d =
4,0 cm. Sabendo que seus valores são Q1 = - 6,0 . 10-6 C e Q2 = + 8,0 . 10-6 Portanto, o campo elétrico é mais intenso nas “pontas” de um condutor e
C, determine as características das forças entre elas. esse fato é conhecido como poder das pontas.

RESOLUÇÃO Exemplo
Como as cargas têm sinais opostos, as forças entre elas são de atração. Um condutor esférico de raio R = 2,0.10-2m está eletrizado com carga Q =
Pela lei da Ação e 7,5.10-6C no vácuo. Determine:
a) a densidade superficial de carga
Reação, essas forças têm a mesma intensidade a qual é dada pela b) a intensidade do campo elétrico num ponto externo muito próximo do
Lei de Coulomb: condutor
c) a intensidade do campo sobre o condutor
Resolução
a) supondo que o condutor esteja isolado as cargas distribuem-se unifor-
memente pela superfície. Lembrando que a área da superfície é

t
emos:

temos:
CAMPO ELÉTRICO
CONCEITO DE CAMPO ELÉTRICO
Campo e Densidade
Consideremos um condutor em equilíbrio eletrostático. O campo elétrico
num ponto exterior P, “muito próximo” do condutor, tem intensidade dada
por:

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b) num ponto P externo é “muito próximo” do condutor, o campo tem inten-
sidade dada por:

CÁLCULO DO CAMPO ELÉTRICO CRIADO POR CARGAS


PUNTIFORMES
Campo de uma carga puntiforme
c) num ponto S da superfície, o campo tem intensidade igual à metade da Consideremos uma carga fixa Q e vamos determinar o campo elétrico
intensidade no ponto próximo: produzido por ela em um ponto P qualquer.

Suponhamos inicialmente que a carga seja positiva (Q > 0). Para calcular o
campo em um ponto P, colocamos nesse ponto uma carga q, chamada
carga de prova. Se q > 0, a carga Q irá repelir q, por meio de uma força

fig.4). Se q < 0, a carga Q irá atrair q por meio de uma força

fig. 5). No caso da Figura 4, como q > 0, a força e o campo


CAPACITÂNCIA devem ter o mesmo sentido. No caso da Fig. 5, como q < 0, a força e o
Suponhamos que um condutor de formato qualquer esteja isolado. Se campo devem ter sentidos opostos.
eletrizarmos esse condutor com uma carga Q ele terá um potencial V. É
possível demonstrar que Q e V são proporcionais, isto é,
• dobrando a carga, dobra o potencial
• triplicando a carga, triplica o potencial
• etc.
Assim, podemos escrever
Q = C . V ou C = Q (VIII)
V
Onde C é uma constante de proporcionalidade chamada capacitância do
condutor e que pende do meio e da geometria do condutor, isto é, do seu
formato e tamanho. Como Q e V têm o mesmo sinal, a capacitância é
sempre positiva.

No Sistema Internacional a unidade de capacitância é o farad ( F ):

Porém, em geral, as capacitâncias dos condutores com que trabalhamos Vemos então que o sentido do campo produzido por Q, não depende do
são muito menores do que 1F; assim, usaremos submúltiplos: sinal da carga de prova q. De modo geral, uma carga puntiforme positiva
Fórmulas produz em torno de si um campo elétrico de afastamento (Fig. 6)
1m F = 1 mulifarad = 10-3F
1 F = 1 microfarad = 10-6F
1nF = 1 nanofarad = 10-9F
1pF = 1 picofarad = 10-12F
Antigamente, a capacitância era chamada de capacidade eletrostática.
Embora esse nome tenha caído em desuso, às vezes ainda o encontramos
em alguns textos.
Capacitância de um Condutor Esférico

Consideremos um condutor esférico de raio R, eletrizado com Para obtermos a intensidade de


carga Q. supondo-o isolado, seu potencial é dado por calculamos primeiramente a intensidade de
pela lei de Coulomb. Tanto para o caso da Fig. 4 como para o caso da Fig.
5 temos:

Portanto sua capacitância é dada por:


(IX) Assim:
Exemplo
Calcule a capacitância de um condutor esférico de raio R = 36 cm, situado
no vácuo.
Resolução
No vácuo, nós sabemos que a constante da lei de Coulomb é dada por Procedendo de modo semelhante, podemos mostrar que uma carga punti-
k = 9,0. 109 (S.I) forme negativa produz em torno de si (Fig. 7) um campo elétrico de apro-
Como R = 36 cm = 36.10-2m, a capacitância do condutor é dada por: ximação e cuja intensidade também é dada pela equação II.

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Aplicando o teorema de Pitagoras
CONDUTOR ESFÉRICO
Consideremos um condutor esférico, eletrizado, em equilíbrio e isolado.
Como já sabemos, o excesso de cargas distribui-se uniformemente pela
sua superfície (Fig. 10
e Fig. 11)

Analisando a equação II percebemos que o gráfico da intensidade de


em função de distância d tem o aspecto da Fig. 8

EXEMPLO

Duas cargas puntiformes A e B estão fixas nas posições indicadas na


figura. Determine o campo elétrico produzido por elas no ponto P sabendo
que: No interior do condutor o campo elétrico é nulo. Porém no exterior o campo
é não nulo e sua intensidade pode ser calculada como se toda a carga do
condutor ( Q ) estivesse concentrada no centro da esfera, usando a equa-
ção válida para uma carga puntiforme:

RESOLUÇÃO
Como a carga A é negativa, o campo
por ela produzindo no ponto P é de aproximação. A carga B, sendo positiva,
produz no ponto P um campo
(para d > r) ( IV )

Para calcular a intensidade num ponto “muito próximo”, fazemos d = R:


de afastamento.

O campo total produzido no ponto P é a resultante


(V)

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É fácil verificar que esta equação dá o mesmo valor fornecido pela equação
II: Quando temos um conjunto de linhas de força (Figura 10) é possível de-
Na superfície o campo tem intensidade igual à metade da intensidade no monstrar que na região onde as linhas estão mais próximas o campo é
ponto “muito próximo”: mais intenso do que nas região onde elas estão mais afastadas. Assim,
por exemplo, no caso da Fig. 10, podemos garantir que

A seguir mostramos como são as linhas de força em alguns casos particula-


Na superfície o campo tem intensidade igual à metade da intensidade no res.
ponto “muito próximo”: Campo produzido por uma carga puntiforme positiva.
Desse modo o gráfico da intensidade do campo em função da distância d
ao centro da esfera, tem o aspecto representado na figura 12.

Campo produzido por uma carga puntiforme negativa.

O potencial em pontos externos também pode ser calculado supondo toda


a carga concentrada no centro e usando a equação da carga puntiforme: Campo produzido por duas cargas puntiformes de sinais opostos mas de
(VI) mesmo módulo
Na superfície do condutor, o potencial é obtido fazendo d = R:
(VII)

Campo produzido por duas cargas puntiformes positivas e de mesmo


módulo.

LINHAS DE FORÇA
Para melhor visualizar as características do campo elétrico, desenhamos
linhas, denominadas linhas de força. Cada linha de força é desenhada de Campo Uniforme
modo que em cada ponto da linha (figura 9), o campo elétrico é tangente Consideremos uma certa região onde há campo elétrico com a seguinte
à linha. características: em todos os pontos da região o campo tem o mesmo módu-
lo, a mesma direção e o mesmo sentido (Fig. 15). Dizemos então que o
campo é uniforme.
De modo geral, as linhas de força "começam" em cargas positivas e "termi-
nam" em cargas negativas.

Num campo uniforme as linhas de força são retas paralelas. Para indicar
que o módulo é constante, desenhamos essas linhas regularmente espaça-
das.

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Na prática, para obtermos um campo elétrico uniforme eletrizamos duas puntiforme q seja levada de um ponto A para um ponto B dessa região (Fig.
placas metálicas paralelas (Fig. 16) com cargas de sinais opostos nas de 1). É possível demonstrar que o trabalho da força elétrica nesse percurso
mesmo módulo. Pode-se verificar que nesse caso, na região entre as não depende da trajetória seguida, isto é, qualquer que seja a trajetória
placas o campo é aproximadamente uniforme. Na realidade, próximo das seguida, o trabalho da força elétrica entre A e B
bordas (Fig. 17) as linhas se curvam mas nos exercícios nós desprezamos
esse efeito.

é o mesmo. Portanto a força elétrica é conservativa e podemos assim


definir uma energia potencial.
Como já vimos na mecânica, o valor exato da energia potencial não é
importante. O que importa na realidade é a diferença da energia potencial
no percurso. Portanto podemos escolher um ponto R qualquer como refe-
rencial, isto é, o ponto onde a energia potencial é considerada nula.
BLINDAGEM ELETROSTÁTICA Escolhido o ponto R (Fig. 2), a energia potencial de uma carga q num ponto
Na figura 7 representamos um condutor neutro Y situado no interior de um
condutor oco X. Independentemente do fato de X estar ou não eletrizado o
campo elétricono no seu interior é nulo. Desse modo, o condutor X protege A
o condutor Y de ações elétricas externas. Se aproximarmos, por exemplo, é, por definição, igual ao trabalho da força elétrica quando a carga é levada
um condutor eletrizado A, (Fig. 8) este induzirá cargas em X mas não em Y. de A até R:
dizemos então que o condutor X é uma blindagem eletrostática para o
condutor Y.

Essa blindagem é usada na proteção de aparelhos elétricos para que estes Podemos definir também o potencial do ponto A (VA) como sendo a
não sintam perturbações elétricas externas. A carcaça metálica de um energia potencial por unidade de carga:
automóvel ou avião e a estrutura metálica de um edifício também são
exemplos de blindagens eletrostáticas. No Sistema Internacional a unidade de potencial é o volt (V):

PODER DAS PONTAS


Um fenômeno também interessante, relacionado com o conceito de rigidez
dielétrica denomina-se poder das pontas.
Este fenômeno ocorre porque, em um condutor eletrizado a carga tende a
se acumular nas regiões pontiagudas. Em virtude disso, o campo elétrico
próximo às pontas do condutor é muito mais intenso que nas nas proximi-
dades das regiões mais planas. É devido à esse fenômeno que nos dias de
chuvas intensas não se recomenda se abrigar sob árvores ou em lugares
mais altos.

POTENCIAL ELÉTRICO
Se a carga adquirir Energia, tem Potencial Elétrico.
• E+ : A própria carga realiza trabalho; Suponhamos que uma carga puntiforme q seja levada de um ponto A para
• E- : Não é a carga que realiza trabalho; um ponto B (Fig. 3). Como a força elétrica é conservativa o trabalho não
depende da trajetória. Portanto, podemos escolher uma trajetória que vá de
A para R e de R para B:

- Ao longo da linha o potencial elétrico (V) diminui. Logo V1 > V2


• Obs.: Ao colocar carga positiva no interior do campo elétrico ela Mas:
se desloca espontaneamente para um ponto de menor potencial.
Quando for negativa vai para o de maior potencial.
• V=K.Q/d
Substituindo em III:
DIFERENÇA DE POTENCIAL
Energia Potencial
Consideremos uma região do espaço onde há um campo elétrico estático,
isto é, que não varia no decorrer do tempo. Suponhamos que uma carga

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Porem: Portanto:
uma carga negativa abandonada numa região onde há campo elétrico,
desloca-se espontaneamente para pontos de potenciais crescentes.
Superfícies Equipotenciais

isto é, o trabalho da força elétrica para ir de A até B é igual à diferença de


energia potencial entre A e B.
Lembrando que:
Na Fig. 5, as linhas S1 e S2 representam no espaço, superfícies que, em
cada ponto, são perpendiculares à linhas de força. Suponhamos que uma
carga q seja transportada de um ponto A para um ponto B, de modo que a
e substituindo em V obtemos: trajetória esteja sobre uma dessas superfícies. Nesse caso, em cada pe-
queno trecho da trajetória, a força elétrica será perpendicular ao desloca-
mento e, portanto, o trabalho da força elétrica será nulo:

Concluímos então que todos os pontos dessa superfície têm o mesmo


potencial e por isso ela é chamada de superfície equipotencial. Assim, na
Fig. 5, S1 e S2 são exemplos de superfícies equipotenciais.
diferença de potencial VA – VB costuma ser representada por UAB: VOLTAGEM EM UM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME
UAB = VA - VB O Elétron – Volt
Propriedades do Potencial Na área de Física Nuclear é usada uma unidade de energia (ou trabalho)
Consideremos uma carga puntiforme q positiva sendo levada de um ponto que não pertence ao Sistema Internacional: o elétron – volt (eV). Essa
A para um ponto B sobre uma linha de força (Fig. 4). Como a carga é unidade é definida como sendo o módulo do trabalho realizado pela força
positiva, a força elétrica quando um elétron é deslocado entre dois pontos cuja diferença de
potencial é 1 volt. Lembrando que, em módulo, a carga de um elétron é 1,6
tem o mesmo sentido do campo e, desse modo, o trabalho da força elétrica . 10-19 C temos:
será positivo

1eV = 1 elétron – volt = 1,6 . 10-19J


Potencial e Campo Uniforme
Na Fig. 6 representamos algumas linhas de força de um campo elétrico
uniforme

Como as superfícies equipotenciais devem ser perpendiculares às linhas de


força, neste caso as superfícies equipotenciais são planos perpendiculares
às linhas. Na Fig. 6, SA e SB representam duas superfícies equipotencial.
Todos os pontos de SA têm um mesmo potencial VA e todos os pontos de
SB têm um mesmo potencial VB.
Assim:
Suponhamos que uma carga positiva q seja transportada do ponto A para o
ponto B. O trabalho da força elétrica não depende da trajetória. Portanto
podemos fazer o percurso A X B indicado na figura:

No trecho XB a força elétrica é perpendicular ao deslocamento e, portanto,


Percebemos então que o potencial do ponto A é maior que o potencial do

ponto B. Portanto:
o potencial diminui ao longo de uma linha de força.

Movimento espontâneo:
Se abandonamos uma carga q numa região onde há campo elétrico, su-
pondo que não haja nenhuma outra força, a carga deverá se deslocar “a
favor” da força elétrica, isto é, a força elétrica realizará um trabalho positi-
vo. Consideremos duas possibilidades: q > 0 e q < 0.

No trecho AX temos:
Substituindo em VII:
Percebemos então que:

Mas sabemos que:


uma carga positiva,
abandonada numa região onde há campo elétrico, desloca-se espontanea-
mente para pontos de potenciais decrescentes.
Assim:

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A partir da equação vemos que neste caso é conveniente adotar o referen-


UAB = E . d (VIII)
Como o potencial decresce ao longo de uma linha de força temos VA > VB.
Portanto, se quiséssemos VB – VA teríamos: cial no infinito, pois para
VB - VA = UBA = - E . d
Unidade de E no SI
No capítulo anterior vimos que, no SI, a unidade do campo elétrico pode ser
o Newton por coulomb (N/C). No entanto a unidade oficial do campo O termo
elétrico no SI é outra, a qual pode ser obtida da equação VIII:

Assim: Assim teremos:


ou de modo geral,

POTENCIAL E CAMPO DE CARGA PUNTIFORME Ainda supondo o referencial no infinito, da equação IX tiramos, de modo,
Quando o campo elétrico é produzido por uma única carga puntiforme Q,
sabemos que as linhas de força são radiais como indicam as figuras 7 e 8.

geral:

GERADOR DE VAN DE GRAAFF


O gerador de Van de Graaff destina-se a produzir voltagens muito elevadas
para serem usadas em experiências de física.
Nele, um motor movimenta uma correia isolante que passa por duas polias,
uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar.
A segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de
pontas metálicas a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta
tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera
metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas para
a superfície externa da esfera.
Como as cargas são transportadas continuamente pela correia, elas vão se
acumulando na esfera.

SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Como as superfícies equipotenciais devem ser perpendiculares às linhas de
força, neste caso, as superfícies equipotenciais são superfícies esféricas
cujo centro estão sobre a carga Q.
Suponhamos que a carga Q esteja fixa, e uma carga puntiforme q seja
transportada de um ponto A para um ponto B. É possível mostrar que o
trabalho da força elétrica neste caso é dada por:

Por esse processo, a esfera pode atingir um potencial de até 10 milhões de


volts, no caso dos grandes geradores utilizados para experiências de Física
atômica, ou milhares de volts nos pequenos geradores utilizados para
demonstrações nos laboratórios de ensino.
O gerador eletrostático de Van de Graaff não sofreu alterações radicais
desde que foi construído e apresentado por Robert Jamison Van de Graaff,
no início de 1931.
Seu layout básico consiste em:
1. um domo ou cúpula de descarga;
2. uma coluna de apoio;
Portanto, a diferença de potencial entre os pontos A e B é dada por:
3. dois roletes (superior e inferior);
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4. dois pentes metálicos (superior e inferior); atapetado e a seguir tocamos na maçaneta da porta ou em outro objeto
5. uma correia transportadora; e metálico; ouvimos e sentimos uma pequena faísca saltar de nossos dedos.
6. uma base para alojar o motor elétrico, fixar a coluna e o pente infe- É comum ouvirmos essas crepitações ao tirarmos um vestuário de lã.
rior. Assim como os sapatos são afastados do piso atapetado, as roupas puxa-
Faças e Não-Faças! das para longe de outras roupas, todos os demais materiais diferentes,
Antes de entrarmos nos detalhes e nas descrições, apresentaremos alguns quando separados, experimentam uma migração de elétrons de um para
faças e não-faças que foram dores de cabeça durante as construções de outro, tornando-se ambos eletrizados. Esse é o resultado do efeito triboelé-
vários geradores de Van de Graaff. trico  a eletrização que ocorre ao separarmos materiais diferentes que
Alguns poderão parecer óbvios, outros não. Em todo caso, vale a pena citá- estão bem juntos. Isso é exatamente o que acontece entre a correia de
los. nosso GVDG e o rolete inferior, como veremos.
1. Quando trabalhamos com eletricidade estática, devemos ter sempre em O segundo tipo de gerador é o sistema bombeado, borrifado ou ainda
mente que as pontas e os cantos afiados, devido ao poder das pontas, externamente excitado. Uma fonte de alimentação de alta tensão deposita
agirão como pontos de descarga e sangrarão a carga elétrica do domo de elétrons na correia móvel. Esses elétrons são transportados até o domo de
descarga, dando assim a impressão de que o GVDG não está funcionando. descarga. A forma física básica desses dois tipos são quase idênticas.
Uma vez que um GVDG trabalha no princípio de tensões muito altas e Porém, não incluiremos muitas explicações ou desenhos para se construir
correntes muito baixas, pode ser comparado a um revólver de esguichar esse tipo, porque a fonte de tensão requerida é cara ou de difícil montagem
água. Um esguicho de seringa fornece uma quantia muito pequena de para os alunos. Além disso, são fontes perigosas para um manuseio por
água, porém, sob alta pressão, suficiente para fazer a água percorrer uma pessoas inexperientes. No entanto, para quem "mexe" com eletrônica,
grande distância. Se um vazamento pequeno (um furinho) ocorrer na serin- como o amigo Newton C. Braga, por exemplo, diretor técnico da revista
ga que esguicha (equivalente a um canto vivo, afiado, em um GVDG), a Saber Eletrônica, essas fontes são brinquedinhos de expelir elétrons!
água não irá mais tão longe. Assim, sempre que possível, todas as extre-
midades afiadas devem ser arredondadas, curvadas para dentro ou cober- É possível construir um pequeno gerador com mínimas despesas, uma vez
tas. É devido a esse poder das pontas que daremos preferência às cúpulas que suas partes podem ser obtidas no comércio ou podem ser fabricadas.
arredondadas e com a gola (contorno do furo feito na cúpula) voltada para O modelo descrito é para um gerador com uma correia de 2 cm a 3,5 cm de
dentro. Voltaremos a falar dessa gola. largura, uma cúpula de descarga com cerca de 20 cm a 35 cm de diâmetro
Essas são as causas observadas em geradores cujas faíscas vão até a e algo entre 40 cm e 65 cm de altura. O modelo baseia-se em GVDGs já
base --- há cabeças de parafusos expostas. construídos pelo autor, os quais funcionam em seus rendimentos máximos.
2. Todos os tipos de substâncias estranhas podem causar contaminações Na descrição desse projeto não incluímos detalhes profundos sobre certas
(sujeira, graxa, sabões, limpadores, poeira etc.) e são causas suficientes partes. Por exemplo, não citaremos "use um motor da marca tal, modelo tal,
para que um gerador possa deixar de funcionar. Certa vez, presenciamos a número de série tal". Do mesmo modo, certas partes precisam ser fabrica-
coluna de apoio de um gerador (supostamente limpa) brilhar como fogo vivo das. Assim, optamos por expor as exigências gerais e dar ao construtor
de eletricidade estática, enquanto o domo de descarga permanecia inativo. liberdade para obter, achar, mandar fazer, comprar, trocar etc. ou ele
Se algumas partes precisam de limpeza, use componentes que realmente próprio fazer essas partes.
retirem toda a sujeira. A solução de amônia e água constitui um bom produ- Praticamente todos os pequenos motores elétricos disponíveis servirão
to para limpeza (e sai barato também...). para esse projeto. O autor já utilizou motor de toca-discos, de ventilador
3. Se seu GVDG não está funcionando a contento, a causa pode ser a doméstico, de ventilador de computador, de máquina de costura etc. Como
seguinte: certos materiais que parecem ser bons isolantes elétricos, fre- veremos oportunamente, aos poucos, fomos eliminando aqueles que utili-
quentemente não o são. Com os níveis de tensões produzidas, até mesmo zam escovas de carvão. Os motores de indução são os eleitos, mas, talvez,
em pequenos geradores, muitos desses materiais (habitualmente tratados seja difícil achar um com as especificações certas.
como isolantes) conduzirão eletricidade. Um isolante para os corriqueiros
Tipicamente, o motor deve apresentar o seguinte:
110 V torna-se um condutor sob tensão de 20000 V ou mais!
4. Finalizamos esse faça e não-faça alertando-o sobre o carbono (grafite, Velocidade: 2 000 rpm a 5 000 rpm : 1/10 HP a 1/4 HP.
carvão). O carvão das escovas, muito utilizado em pequenos motores Tamanho do eixo: 1/4" a 3/8" de diâmetro x 1,25" a 1,5" de comprimento
elétricos, pode servir como meio para transferir eletricidade estática do livre.
domo para a base do aparelho. Montagem: base de fixação plana. Um motor com base de fixação plana é
Enquanto o motor funciona, a escova se desgasta e seu pó é lançado para preferível; caso contrário, deve-se recorrer a alças metálicas, as quais
fora através das aberturas do motor, empurrado pela ventoinha de refrige- podem dar algum trabalho extra.
ração. Pó de carbono é quase invisível e, quando depositado sobre superfí-
cies, até mesmo em pequenas quantias, pode criar um filme bom condutor (Se um motor com escovas de carvão for utilizado, o construtor deverá ter
de eletricidade. em mente que tal GVDG requererá limpezas mais frequentes. Um pequeno
Esse filme pode fazer um GVDG parar de funcionar. Carbono também é ventilador de exaustão pode ser estrategicamente montado para remover e
usado em plásticos e borrachas. Negro de fumo é frequentemente acres- afastar o pó de carvão da correia e do tubo suporte.)
centado para tornar a borracha mais resistente ao ozônio e à deterioração O autor já utilizou, com excelentes resultados, um motor de máquina de
ele confere à borracha sua cor preta e impede seu GVDG de funcionar. costura, que é praticamente todo blindado. Além disso, é dotado de um
Carbono também é usado em muitos plásticos, pelas mesmas razões. reostato (com discos de carvão), o qual permite controlar a velocidade de
Quando alguém menciona um Van de Graaff, a primeira coisa em que trabalho do motor. Esse tipo de reostato para controlar a velocidade do
as pessoas pensam, frequentemente, é o efeito de eriçar os cabelos. motor é um tanto "primitivo" (se bem que perfeitamente adaptado ao fim a
Embora isso não deixe de ser um experimento notável e atrativo, há que se destina - máquina de costura). Ele foi substituído, mais tarde, por
outros experimentos diferentes, muitos deles até mais atrativos e um dimmer com TRIAC
esclarecedores, que podem ser feitos com a eletricidade estática. Os cilindros (roletes), junto com a correia, constituem o coração de um
Antes dessa fase de experimentos, apresentaremos, neste projeto, as GVDG auto-excitado. Como mencionamos anteriormente, geradores ele-
estruturas dos dois modelos básicos dos geradores de Van de Graaff trostáticos trabalham assentados no efeito triboelétrico. A série triboelétrica
(GVDG). (uma lista abreviada é fornecida a seguir) nada mais é que uma lista de
Daremos maior ênfase ao primeiro, que é o tipo auto-excitado, por ser materiais ordenados segundo a carga relativa que adquirem quando atrita-
ele o mais comum e, com certeza, aquele em que as pessoas pensam dos (ou separados) dois a dois. Os materiais mais comumente escolhidos
quando um GVDG é mencionado. para os cilindros estão nessa tabela.
O gerador auto-excitado trabalha segundo princípios do efeito triboelétrico.
Esse termo refere-se ao fenômeno que ocorre quando dois materiais dife-
rentes estão bem juntos e então são puxados para que se separem.
Todos nós já experimentamos esse efeito alguma vez. O melhor exemplo,
um pelo qual a maioria certamente já passou (especialmente em um dia
seco e quente), é o que ocorre quando estamos caminhando sobre um piso

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mais positivo ar Materiais que estão mais próximos do O rolete inferior girará solidário ao seu eixo (o eixo é colocado sob pres-
vidro extremo mais negativo, têm uma são), que é comandado pelo motor. O rolete superior pode girar livremente
fibra sintética disposição por assumir uma carga sobre o seu eixo (rolete louco) ou, se o eixo for solidário ao rolete, é o eixo
lã elétrica negativa. Os materiais mais que girará livremente em seus mancais.
chumbo próximos ao extremo mais positivo A maioria dos modelos escolares de GVDG (fornecidos em forma de kits)
alumínio tendem a assumir carga elétrica tem os dois roletes feitos de PVC (maciços, em forma de tarugos), sendo o
papel positiva. Idealmente, os materiais da inferior recoberto com feltro e o superior recoberto com folha de alumínio
correia e do cilindro inferior devem autocolante; a correia é de borracha de cor laranja.
neutro algodão Ao selecionar o material para a coluna de apoio, recomendamos o uso de
aço estar entre o mais afastados possível
dessa lista, enquanto o material do um tubo de plástico rígido. PVC e acrílico parecem ser os materiais preferi-
madeira dos pela maioria dos construtores. De modo geral, o tubo deve ter um
borracha cilindro superior deve estar na região
dos neutros. diâmetro um pouco menor que o dobro do comprimento dos cilindros. Por
cobre exemplo, se o cilindro tem 5 cm de comprimento, então o tubo deve ter um
acetato diâmetro de cerca de 10 cm (tubo de 4 polegadas, nas medidas comerci-
poliéster Uma Nota em Relação à Polaridade ais).
poliuretano de um Van de Graaff Para esse cilindro é melhor usar uma correia de 4 cm de largura. 0,5 cm é
polipropileno uma boa espessura para a parede do tubo. Não esqueça que o eixo do
vinil (PVC) Para uma dada combinação rolete cilindro superior deve repousar em um entalhe na boca desse tubo ou
silicone inferior-correia-rolete superior, a passar por orifícios praticados nele. Para sustentar esses cilindros, a força
mais negativo teflon polaridade do domo do GVDG fica exercida pela borracha esticada, o peso do domo e a espessura da parede
determinada. Por exemplo, se a do tubo são fatores importantes. A fixação do domo nessa coluna é um
correia é de borracha, o rolete inferior assunto delicado, como veremos mais adiante.
é de plástico e o rolete superior é de Um bom trabalho para exibição ao público exige boa aparência. Recomen-
alumínio, o domo ficará negativo. damos que tal tubo seja lixado externamente (lixa d'água) e, posteriormen-
Usando o mesmo desenho, porém te, envernizado.
colocando-se o rolete de plástico
como superior e o de alumínio como Escolha da Correia
inferior, o domo ficará positivo. Como mencionamos anteriormente, no item Faças e Não-Faças, evite,
para a correia, as borrachas de cor preta. As borrachas de cor preta têm
Para ver detalhes teóricos do conjunto roletes-correia, vento elétrico, fogo maior possibilidade de conter "negro de fumo", carvão, carbono.
de Sant'Elmo, plasma etc., basta clicar no texto em destaque: Roletes e Quando selecionar um material, procure um que tenha uma boa resistência
Correia. ao ozônio. Durante a operação de um Van de Graaff, ambas as descargas
elétricas, as provenientes do globo e as das escovas, produzirão ozônio.
Para um modelo didático, pequeno, os roletes podem ser cilíndricos, com Ozônio (O3) é muito corrosivo, mesmo em pequenas quantidades; pode
diâmetro ao redor dos 2,5 cm e algo como 3 cm a 4 cm de comprimento. causar ferrugem, e borrachas e plásticos podem ser oxidados ou sofrerem
Uma vez aberto o furo central nesses cilindros (no diâmetro correto para apodrecimento. Neoprene é muito bom para resistir ao ozônio e pode ser
passar os eixos), eles devem ser "coroados". Coroar um cilindro é fazer comprado da maioria dos fornecedores de borracha. Além disso, pode ser
rebaixos nos extremos de maneira que a região central fique ligeiramente achado na cor branca ou laranja claro, indicação de ausência de "negro de
mais alta que as extremidades. Esse procedimento manterá a correia fumo".
centrada sobre o rolete enquanto ele funciona (a correia tende para a parte
mais elevada). Ilustremos isso: Espessura da Correia
Que espessura uma correia deve ter? Uma boa regra é: quanto mais fina,
melhor. A própria correia não precisa ser espessa; de fato, quanto mais
espessa for a correia, mais ela tenderá a sair dos cilindros. Conforme a
velocidade do gerador aumenta, maior é a força centrípeta sobre a região
da correia que passa acima do rolete superior e abaixo do rolete inferior.
Essa força tende a afastar a correia do rolete, e a correia ficará instável em
altas velocidades. Vamos entender assim: quanto menor a massa da cor-
Um rebaixo de cerca de 4 graus em cada extremo (1/3) do cilindro é o reia, menor será sua tendência de se afastar dos roletes. Para ver esse
bastante. Para esse serviço é recomendado o uso de um torno. O cilindro efeito com mais clareza, proceda assim: amarre uma arruela a um fio de
preso por um longo parafuso a uma furadeira de bancada e um esmerado linha e gire-a em círculos. O puxão que você sente no fio, sua tração, tem
trabalho de lixa podem produzir excelentes "barriletes". praticamente a mesma intensidade que a força centrípeta desenvolvida na
arruela pela sua rotação; quanto mais rápido girar, maior será a força que
Há outros recursos para fazer tende a arrancar o fio de sua mão.
cilindros simples. Um deles é utili-
zar pedaços de canos plásticos A espessura, o comprimento útil da correia entre os dois
usados nas redes domésticas de cilindros e a tração a que está submetida são os fatores que
distribuição de água e colar discos irão comandar as vibrações estacionárias na correia. Se
em suas extremidades. houver ressonância entre a frequência fundamental (ou de
Nessa ilustração, o rolete inferior algum harmônico) da correia e a rotação dos cilindros, a
foi recoberto com uma tira de pano amplitude da onda estacionária que se estabelece pode ser
verde para mesas de snooker tal que a correia começará a bater na parede interna da
(feltro) e fixado com cola tipo Su- coluna de apoio. Se isso acontecer, as providências possíveis
per Bonder. O rolete superior foi são: alterar a velocidade do motor, alterar a tração na correia
recoberto com uma tira de alumí- ou trocar a correia por outra de massa diferente.
nio autocolante (tipo Contact). Como Montar a Correia
Repare que os discos laterais têm Fazer uma correia não é realmente tão difícil como se poderia
pensar. Com um pouco de paciência, algumas lâminas de
diâmetro pouco superior ao dos
aparelho para barbear --- tradicionalmente chamadas de
canos, de modo a não permitir o
giletes (há um termo em português para isso) --- ou facas
escape da correia. Entretanto, os com lâminas descartáveis e uma régua de aço podem ser
roletes tipo "barriletes" são os feitas correias muito boas.
mais recomendados.

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A primeira coisa para lembrar é que a tira de borracha deve ser retangular Nota: a superposição das extremidades "retas" da correia, na colagem,
(lados perfeitamente paralelos). produzirá o inevitável "ploc-ploc-ploc", cada vez que a emenda descontínua
Uma vez cortada a tira retangular, resta saber que comprimento precisa ter. passar pelos cilindros. Se a superposição for inevitável (quando a cola não
está segurando devidamente), o recomendado é cortar as extremidades da
Obtido o comprimento final da correia, seus extremos devem ser colados. correia em ângulo de 45o ou 60o.
Não há uma fórmula exata para determinar o máximo comprimento que a Isso permitirá uma passagem mais suave pelos roletes.
correia deverá ter.
Nessas situações, a cola recomendada é a utilizada nos consertos de
A elasticidade da borracha, o comprimento global da montagem roletes- câmaras de pneus de bicicleta.
coluna, de modo geral, é que determinará o comprimento da correia acaba-
da. O gerador de Van de Graaff tem duas escovas virtuais para transferência
de cargas. A palavra "escovas" seria melhor substituída por "pontas", uma
Uma regra básica é: a correia acabada (extremos já colados) deve ter um vez que, quando se fala em escova, há exata ideia de algo que entra em
comprimento entre 2/3 e 3/4 da distância entre os centros dos roletes contato com outro corpo.
postos em seus devidos lugares.
Nossas escovas não tocarão na correia, fisicamente, dai o adjetivo virtuais.
Por exemplo: se a distância de centro a centro dos roletes é de 60 cm,
então 3/4 desse comprimento equivalem a 45 cm (60 x 0,75 = 45). As escovas dos motores universais são realmente escovas, pois estão em
permanente contato com o anel de terminais do rotor.
Se o material da correia é muito fácil de esticar (pequena constante de
elasticidade), então 2/3 serão o recomendável (60 x 0,66 = 40). Manteremos as palavras "escovas virtuais" por comodidade de expressão
e viva a língua portuguesa!
Apesar dessas referências, ainda resta a experimentação. Depois da cor-
reia acabada, instalada nos roletes, motor funcionando, se a correia tende a A primeira fica localizada na
flutuar nos cilindros, então ela precisa ser encurtada. base, sob o rolete inferior e
próxima à face externa da
De experiência própria, é mais fácil encurtar uma correia do que perder correia. A segunda escova fica
material para fazer outra ¾ assim, é melhor manter o erro para o excesso a localizada sobre o cilindro
tentar prever o tamanho final. superior e próxima à face
A segunda coisa é que, quando os extremos da correia são cortados, eles externa da correia.
O melhor material para fazer
devem resultar perpendiculares aos bordos. as escovas é a tela de metal,
Há um método simples para cortar e colar uma correia: antes de decidir aquela usada em telas de
pelo comprimento final, é melhor praticar com restos de borracha (mesmo janelas.
que sejam emendados com Super Bonder). Basicamente, as escovas têm
a mesma largura da correia.
Pratique, também, o uso da cola de secagem rápida (Super Bonder ou Depois que o material é corta-
equivalente) para unir os extremos da fita. Vejamos a técnica de colagem. do na largura indicada, repique
com uma tesoura várias
camadas dos fios horizontais;
Primeiro coloque a tira de borracha isso deixará pontas (farpas) de
(cortada com régua de aço e faca de maior comprimento voltadas
lâmina descartável ou gilete), com para a correia. Monte as
comprimento em excesso, sobre escovas bem próximo à correi-
uma superfície plana (fig.1). A seguir a, mas sem tocarem nela. A
dobre um extremo da correia para escova inferior deve ser ligada
sua região central e então dobre o eletricamente à terra (condutor
outro extremo para o mesmo lugar aterrado). Se usar um cordão
(fig.2). Isso lhe dará duas camadas de força de três fios para o
de correia com os extremos que se motor (plugue de 3 pinos - um
encontram no meio. Superponha os dos pinos é o terra da residên-
dois extremos (cerca de 2 cm) de cia), essa escova deve ser
forma a ter três camadas de borra- ligada ao fio-terra do cordão.
cha superpostas na região central
(fig.3). Deslize um pedaço de mate-
A escova superior deve ser ligada, elétrica e internamente, ao domo de
rial resistente debaixo dos dois descarga. O espaçamento das escovas deve ser ajustado com o motor
extremos superpostos; assim, quan- girando --- deverá existir um espaço de ar entre as pontas das escovas e a
do os extremos forem cortados, a superfície externa da correia. O "segredo" do porquê um GVDG consegue
lâmina não atingirá a terceira cama- acumular boa quantidade de cargas elétricas e atingir altíssimos potenciais
da de borracha (fig.4). Usando a está no modo como a carga é colocada na cúpula. Na parte construtiva, a
lâmina nova e a régua de aço posta cúpula ou domo de descarga ideal para o GVDG requer trabalho de torno e
perpendicularmente aos bordos, repuxo. É serviço de profissional.
efetue o corte. As extremidades
resultarão em perfeita coincidência, É constituída por duas superfícies hemisfé-
prontas para a colagem final (fig.5). ricas (calotas esféricas) que se ajustam
perfeitamente devido a encaixes trabalha-
dos nas bordas. Esses hemisférios podem
Retire o pedaço de material resistente e coloque em seu lugar um pedaço ser feitos com chapas de alumínio com 1
de fita adesiva dupla face. Uma face gruda na borracha debaixo e na super- mm ou 1,5 mm de espessura, repuxadas
fície plana (e serve de apoio) e a outra face receberá os extremos a serem num torno para adquirirem a forma de
hemisférios; trabalho muito parecido com
colados. Deixe apenas uma das extremidades presa na fita adesiva, passe os repuxos para fazer cúpulas de lustres,
uma fina camada de cola de cianoacrilato (Super Bonder, marca registrada de lâmpadas de quintal etc.
da Loctite Corp.) na extremidade livre e a ajuste com todo capricho junto à A parte inferior, que é fixada no alto da
outra extremidade presa à fita adesiva. Agora a fita adesiva manterá tudo coluna de apoio, tem uma gola voltada
no lugar até a secagem final da cola. para dentro. Isso facilita todo o trabalho de
fixação com parafusos metálicos e arruelas
Após tudo isso teremos uma fita contínua, de espessura uniforme, em
de borracha (que minimizam as vibrações).
forma de loop. Aqui os parafusos podem ser usados por
Teste: enfie um lápis dentro do loop para manter a fita na vertical. Verifique ficarem dentro do globo.
se não ocorrem dobras e se há paralelismo entre as duas partes. Eis a ilustração da cúpula ideal.

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Se uma cúpula de descarga especificamente projetada não está disponível, A seguir, instale o rolete superior. O desenho do rolete superior é que ditará
então outras cúpulas alternativas poderão ser construídas. O recurso como ele será montado na coluna. A montagem mais simples é cortar duas
usado pelo autor em uma de suas montagens é o apresentado a seguir. aberturas pequenas no topo do tubo para o eixo do cilindro descansar
nelas. Duas arruelas elásticas ou dois pinos enfiados em orifícios nas
Consiga duas taças esportivas com diâmetro superi- extremidades desse eixo impedirão que o cilindro deslize para fora das
or a 20 cm. Elas são, em geral, confeccionadas em aberturas na coluna. Fique atento à montagem dos roletes  quando tudo
latão, anodizadas ou niqueladas. Retire-as do supor- estiver pronto, verifique se estão alinhados na vertical e paralelos entre si.
te. Você terá duas calotas esféricas, cada uma com Se não houver perfeito alinhamento, a correia tenderá a deslizar para um
um orifício de cerca de 4 mm no vértice. Feche um de seus extremos. As coroas dos roletes tentarão minimizar esse efeito,
desses orifícios com um arrebite de cabeça larga, mas tudo tem seus limites...
limando e lixando cuidadosamente (para não riscar a
calota), de modo a deixá-lo quase como parte inte-
grante da calota. Essa será a calota superior. Na
outra calota, que será a inferior, deve ser praticado
um grande orifício (com ferramenta adequada), por
onde passará justo o tubo de suporte do GVDG.
Procure não deixar qualquer rebarba de material
nesse corte. Arredonde as bordas com lixa. Use
cantoneiras em L para fixar o tubo suporte nessa
calota inferior. Os arrebites tipo pop são os indica-
dos.
Para minimizar o poder das pontas nas bordas desse orifício, o autor adap-
tou uma argola de alumínio maciço (não recordamos se foi proveniente de
O próximo passo é a colocação da correia. Passe-a por baixo do rolete
uma pulseira ou de um puxador de cortinas) de diâmetro interno igual ao
inferior, segurando a montagem toda; estique-a para cima (pode-se usar
diâmetro externo do tubo.
uma alça de barbante para isso); deslize o rolete superior para o seu devido
De início, nas primeiras experimentações, a calota superior foi simplesmen-
lugar e deixe assentar. Confira bem esse assentamento e o alinhamento da
te apoiada na inferior e fixada com fita isolante. Mais tarde, com o auxílio de
um amigo torneiro, foi feito um perfeito trabalho de encaixe nos dois hemis- correia. Gire a correia com a mão e observe se trabalha corretamente. Se,
férios. Ele retirou o material em excesso nas duas bordas (havia uma até aqui, tudo estiver em ordem, pode-se ligar o motor em baixa rotação.
Repare em tudo. Já deve ser percebida a presença de um campo eletrostá-
espécie de bainha saliente), rebaixou ligeiramente uma das bordas e repu-
tico ao redor da coluna de sustentação (notadamente pelos pelinhos do
xou a outra. Ficou excelente.
braço que ficam eriçados). Se a correia não traciona corretamente, ajuste
Reunindo as Partes
os apoios do rolete superior até que tudo fique em ordem.
Agora que todos os componentes foram descritos, é hora de reuni-los.
Se a correia se comporta bem da velocidade mínima até a máxima (pois
está em perfeito alinhamento), é hora de colocar a escova superior (lembre-
Comecemos pelo se de que ela deve estar eletricamente ligada à cúpula) e fechar o globo.
motor e rolete inferior.
O rolete pode ser
Para impedir a queda da metade superior do domo, no caso de simples
fixado diretamente, ajuste de um sobre o outro, passe uma fita isolante para fixá-lo. O GVDG
sob pressão, ao eixo está pronto para ser testado.
do motor (se ele for Antes de ligar o aparelho completo pela
suficientemente primeira vez é conveniente preparar um
comprido) ou ter um
centelhador para receber as faíscas. Ele
eixo próprio, sendo
então adaptado ao servirá para testar distâncias de faisca-
eixo do motor por mento, assim como descarregar o globo
meio de um pequeno entre experimentações e testes. Pode ser
pedaço de tubo feito com uma vareta plástica, com uma
plástico flexível, esfera metálica na ponta e um longo fio
conforme ilustramos. ligado na base do aparelho (no fio-terra).

Dependendo do motor (rotação, por exemplo), alguns montadores preferem


adaptar polias aos dois eixos e acoplá-las com correia de máquinas de CAPACITORES
costura. O tubo de sustentação deve ter próximo à sua base um furo que
permita a introdução desse rolete. Essa montagem admite alterações. O CAPACITÂNCIA E ENERGIA
importante é que fique tudo muito bem alinhado e isento de vibrações Capacitores são dispositivos cuja a função é armazenar cargas elétricas.
durante o funcionamento. São formados por dois condutores situados próximos um do outro, mas
O conjunto rolete + eixo + tubo plástico deve ser removido por permitir a separados por um meio isolante, que pode ser o vácuo. Ligando - se os
colocação da correia. Dentre os materiais da série triboelétrica, optamos condutores aos terminais de um gerador (Fig. 1), eles ficam eletrizados com
pelo PVC para a confecção dos dois roletes e recobrimos o inferior com cargas + Q e -Q .
uma tira de feltro, sem superposição, fixada com Super Bonder.
O material mais simples para a base e demais apoios (motor, escova e
controle de velocidade), onde tudo foi fixado, é a madeira envernizada. Os
critérios para eles são: (a) onde a coluna de sustentação será fixada; (b)
onde o suporte da escova será montado; (c) onde ficará o motor e seu
controle de velocidade. Tudo deve ser pensado visando a um modo fácil de
substituir componentes avariados e à limpeza de tubo e correia de tempo
em tempo.
O desenho geral do GVDG é que ditará quão robusto o tubo e a base Os dois condutores são chamados de armaduras do capacitor e o módulo
devem ser. A coluna de sustentação para um pequeno gerador pode ser da carga que há em cada armadura é chamado de carga do capacitor.
fixada na base com chapinhas metálicas em ângulo reto ou braçadeiras Os tipos de capacitores são:
convenientes, mas um maior precisará de um layout mais elaborado. Uma 20. capacitor plano (Fig.2a) formado por duas placas condutoras pa-
vez fixada a coluna, verifique se o rolete ficou bem posicionado no centro ralelas.
do tubo. 21. capacitor esférico ( Fig.2b) formado por duas cascas esféricas
concêntricas.

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Resolução
Pelo capacitor não passa corrente elétrica. No entanto ele está submetido
a uma diferença de potencial que é a mesma que existe entre os potos X e
Y.
Os resistores do circuito estão em série e sua resistência equivalente é:

22. capacitor cilíndrico (Fig.2c) formado por duas cascas concêntri-


cas.
Qualquer que seja o tipo de capacitor, nos esquemas de circuito ele é R = 3,0 + 2,0 + 4,0 = 9,0
representado por um símbolo da Fig.3. Assim: 54 = ( 9,0 ) . i i = 6,0A

A diferença de potencial entre X e Y é dada por:


Uxy = ( 2,0 ) (6,0 A) = 12 V

Portanto a carga Q do capacitor é dada por:


Verifica - se que há uma proporcinalidade entre a carga (Q) do capacitor e a Q = C . Uxy = (5,0 F) (12 V) = (5,0 . 10-6 F) (12V) =
diferença de potencial (U) entre suas armaduras: = 60 . 10-6 coulomb = 60 C
Q = 60 C
Q = C . U ou C =Q ( I ) Observação: Os capacitores são também chamados de condensadores.
U
A constante de proporcionalidade C é denominada capacitância do capaci- CAPACITOR PLANO
tor e sua unidade no Sistema Internacional é o farad, cujo símbolo é F. Consideremos um capacitor plano cujas placas têm área A e estão separa-
Verifica - se que a capacitância de um capacitor depende apenas da geo- das por uma distância d ( Fig.4)
metria das armaduras ( forma, tamanho e posição relativa ) e do isalante
que há entre elas.
Um capacitor carregado armazena energia potencial elétrica ( Ep ) a qual é
dada por:

Ep=
(II)
Exemplo
Um capacitor de capacitância C = 2,0 p F, foi ligado aos terminais de uma
bateria que mantém entre seus terminais uma diferença de potencial U = Pode - se demostrar que a capacitância desse capacitor é dada por:
12V. Calcule: C = EA ( III )
A) a carga do capacitor d
B) a energia armazenada no capacitor: onde a constante E depende do meio isolante ( dielétrico ) que existe entre
Resolução as placas e é chamada permissividade do meio. Da equação III tiramos:

E = Cd
A

Assim, no Sistema Internacional temos:

A) Pela definição de capacitância temos:


A permissividade do vácuo é:
Q = C. U = ( 2,0 p F ) ( 12V ) = E0 = 8,85.10-12 F/m
= ( 2,0 . 10-12 F ) ( 12V ) = Qualquer outro isolante tem uma permissividade ( E ) maior que a do vácuo
= 24. 10-12 coulomb. ( E0 ). Define-se então a permissividade relativa ( ou constante dielétrica
Q = 24 . 10-12 C = 24 pC ) do meio por:
B) Ep =

= 144 . 10-12 = 1,44 . 10-10


A permissividade está relacionada com a constante k da Lei de Coulomb
Ep = 1,44.10-10 J

Exemplo
No circuito esquematizado ao lado há um capacitor
por meio da equação:

Exemplo
Um capacitor plano é formado por placas
de área A = 36.10-4m2 separadas por uma distância d = 18.10-3m, sendo o
vácuo o meio entre as placas as quais estão ligadas a um gerador que
mantém entre seus terminais uma tensão U = 40V. Sabendo que a permis-
sividade do vácuo é E0 = 8,85.10-12 F/m, calcule:
Calcule sua carga.

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Substituindo em VI:

ou

(VII)
A) a capacitância desse capacitor
B) a carga do capacitor A equação anterior pode ser generalizada para um número qualquer de
C) a intensidade do campo elétrico entre as placas capacitores em série.
Resolução Quando há apenas dois capacitores em série temos:

A)
= 1,77.10-¡² Ou
C = 1,77 . 10-12F
B) Q = C .V = (1,77 . 10-12F) (40 V) = 7,08 . 10-11C
Q = 7,08 . 10-11C
C) No capítulo de campo elétrico vimos que entre duas placas paralelas,
uniformemente carregadas com cargas de sinais opostos, há um campo
elétrico aproximadamente uniforme. Ao estudarmos o potencial vimos que VIII)
para um campo uniforme temos: Se forem n capacitores iguais, associados em série teremos
U = E.d
Portanto:
E

n parcelas
2,2 . 103 V / m

ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
Na Fig.5 representamos três capacitores associados de modo que a arma- ou
dura negativa de um deles está ligada à armadura positiva do seguinte. (IX)
Dizemos que eles estão associados em série.
ENERGIA ARMAZENADA EM CAPACITORES
Na Fig.7 representamos três capacitores associados em paralelo, isto é, os
três estão submetidos à mesma tensão U.

Na Fig.8 representamos um único capacitor, de capacitância CE que é


equivalente à associação, isto é, submetido à mesma tensão U, apresenta
a mesma carga total Q:
Q = Q1 + Q2 + Q3 (X)
Mas: Q = CE.U, Q1 = C1.U, Q2 = C2.U, Q3= C3.U
Substituindo em X:
CE.U = C1.U + C2.U + C3.U
ou:
CE = C1 + C2 + C3
CIRCUITOS ELÉTRICOS
CORRENTE ELÉTRICA CONTÍNUA E ALTERNADA
Numa associação em série, os capacitores têm a mesma carga.
Na Fig.6 representamos um único capacitor, de capacitância CE, que é
equivalente à associação dada, isto é, sob a mesma tensão total U, tem a
mesma carga Q.
U = U1 + U2 + U3 ( VI )
Mas:

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Uma corrente elétrica produz magnetismo. O efeito contrário é possível? O camente sua equação é: I = Q / t. O instrumento para medir intensidades
físico inglês Michael Faraday demonstrou que sim. Em determinadas condi- denomina-se amperímetro. A unidade de intensidade de corrente elétrica,
ções, um campo magnético gera corrente elétrica: ele ligou uma bobina a no SI, é o ampére (A) e se define como o quociente entre a unidade de
um amperímetro e, ao introduzir rapidamente um ímã na bobina, o amperí- carga, o coulomb (C), e a de tempo, o segundo (s). Então:
metro assinalava passagem de corrente. É a indução eletromagnética. Um 1A=1C/1s
ímã em movimento gera uma corrente elétrica em um fio condutor: é a Sentido da corrente elétrica
corrente induzida. Se em vez de introduzir o ímã o retirarmos, a corrente A corrente elétrica é produzida pelo movimento de elétrons em um condu-
assume o sentido inverso. Se aproximarmos ou afastarmos a bobina em tor. O sentido real da corrente é o do movimento de elétrons que circulam
vez do ímã, o resultado será idêntico. A aplicação mais importante da do polo negativo ao polo positivo. Porém, uma convenção internacional
indução é a produção de corrente elétrica. Se fizermos girar a espira no estabeleceu que o sentido da corrente elétrica é o contrário do movimento
interior do campo magnético do ímã, produz-se uma corrente induzida. dos elétrons. Então:
O sentido convencional da corrente elétrica é o que vai do polo positivo ao
Conforme a figura, a cada meia-volta da espira, a corrente muda de senti- negativo através do condutor, isto é, o contrário ao movimento dos elétrons.
do: é uma corrente alternada. Os alternadores, componentes do sistema
elétrico dos carros, são geradores de corrente alternada. Funcionam com
base na descoberta de Faraday. Modificações na montagem dos coletores
e escovas (contatos entre a espira móvel e o circuito no qual vai circular a
corrente induzida) podem originar os geradores de corrente contínua, como
são os dínamos das bicicletas

Corrente elétrica
CIRCUITOS DE CORRENTE CONTINUA
Para verificar se um objeto está ou não carregado eletricamente, utiliza-se o
Todo circuito elétrico deve ter quatro elementos básicos: gerador, condutor,
eletroscópio. Ocorre um deslocamento de cargas para as lâminas do ele-
receptor e interruptor.
troscópio. Esse movimento de cargas, o deslocamento, é transitório, pois
cessa assim que as lâminas se carregam negativamente. Chamamos de
GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA
corrente elétrica o movimento de cargas elétricas através de um condutor.
O gerador é o elemento que cria a corrente elétrica. Ele tem dois polos ou
O deslocamento acontece porque, entre a barra e as lâminas, existe uma
bornes, um positivo e outro negativo. É representado esquematicamente
diferença de estado eletrônico que põe as cargas em movimento. Para que
por duas linhas paralelas, uma mais comprida do que a outra. A mais
ele seja contínuo é preciso manter esse desnível eletrônico, chamado
comprida representa o polo positivo, e a mais curta, o negativo.
diferença de potencial ou tensão. O elemento encarregado de manter essa
diferença chama-se gerador elétrico. Os geradores transformam algum tipo de energia em energia elétrica.
polo positivo = maior potencial
polo negativo = menor potencial Por exemplo, as pilhas e as baterias transformam energia química em
Uma pilha ou uma bateria de carro são geradores de corrente elétrica. A elétrica e geram corrente contínua. Algumas, porém, fornecem pouca
diferença de potencial é medida em volts (V) e o instrumento que pode energia, razão pela qual são empregadas em aparelhos de baixo consumo,
medi-la chama-se voltímetro. Podemos imaginar a diferença de potencial como calculadoras, relógios, lanternas, que funcionam com pilhas de 1,5 V
como se fosse a diferença dos níveis de água em potes interligados. Se ou 4,5 V. Os dínamos transformam a energia mecânica em elétrica. Os
houver diferença de nível, haverá transferência de água graças à força da mais conhecidos são os dos carros, que fornecem corrente contínua. Os
gravidade. Se não houver diferença de nível, para haver transferência será alternadores são geradores de corrente alternada. Nas centrais hidrelétri-
preciso uma bomba hidráulica. Um gerador realiza a mesma função que a cas, térmicas ou nucleares, os alternadores transformam a energia potenci-
bomba hidráulica. Além disso, as cargas precisam de um meio por onde al da água, a calorífica ou a nuclear, em energia elétrica.
circular. Os materiais que permitem o deslocamento por seu interior são os
condutores, como os metais em geral. Se um material dificulta esse deslo-
camento, chama-se isolante ou dielétrico, como o ar, o papel, o vidro, a
seda ou o plástico. A corrente elétrica pode ser contínua, caso em que as
cargas se deslocam sempre num sentido, ou alternada, quando as cargas
mudam constantemente de sentido.

Intensidade de corrente elétrica


Quando as cargas circulam por um condutor, elas podem se deslocar em
maior ou menor velocidade. O ritmo com que as cargas circulam por uma
seção do condutor é expresso por uma grandeza chamada intensidade de
corrente. Assim, a intensidade de corrente é o valor da carga que atravessa
a seção de um condutor a cada segundo. É representada por I e matemati-

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Condutor ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
O condutor é o meio pelo qual as cargas se deslocam. O mais usado, por O circuito mais simples contém apenas um resistor. Na prática, porém, há
seu preço e baixa resistividade, é o cobre. situações mais complicadas em que aparecem vários resistores associa-
dos. Nesses casos, é preciso calcular o valor de uma única resistência
Receptor equivalente (Req) da associação que tenha a mesma função de todas as
O receptor transforma a energia elétrica em outras formas de energia. O outras sem alterar as condições do circuito.
desenho pode ser simples ou complexo: uma lâmpada ou um motor elétri- RESISTORES E RESISTÊNCIA ELÉTRICA
co. Os que transformam energia elétrica em calor são representados es- Resistores em série
quematicamente como resistores. Na ilustração à direita, pelos resistores Rs, R2 e R3 circula a mesma inten-
sidade de corrente I. A diferença de potencial entre as extremidades do
Interruptor gerador é a soma das diferenças de potenciais existentes em cada resistor:
O interruptor é a chave situada no condutor que permite ou impede a pas-
sagem de cargas. Se permite, diz-se que o circuito está fechado, caso
contrário, está aberto.
Vad = Vab + Vbc + Vcd
Montagem dos elementos de um circuito Pela lei de Ohm:
Os elementos de um circuito podem ser montados basicamente de duas Vab = R1 " I, Vbc = R2 " I e Vcd = R3 " I.
formas diferentes: com ligação em paralelo ou em série. No caso dos Portanto, podemos escrever que
elementos de circuito que apresentam Vad = R1 " I + R2 " I + R3 " I = (R1 + R2 + R3) " I = Req " I.
polaridade (geradores, por exemplo), quando se ligam os polos negativos
entre si e, da mesma forma, todos os polos positivos, temos uma ligação Logo, a resistência equivalente a um conjunto de resistores em série é a
em paralelo. A ligação em série ocorre quando o polo negativo de um soma das resistências de todos eles.
elemento é ligado ao polo positivo de outro, e assim sucessivamente. No Req = R1 + R2 + R3
caso das lâmpadas, que não apresentam polaridade, oriente-se pelas
figuras e preste atenção: quando elas estão ligadas em série, como os
enfeites numa árvore de Natal, e uma delas se queima ou desenrosca,
deixa de passar corrente pelo circuito e todas apagam. Se a ligação é em
paralelo, como nas lâmpadas de uma casa, e uma delas falha, as demais
continuam funcionando.

Resistores em paralelo
Na ilustração à esquerda existe a mesma diferença de potencial entre as
Exemplo de ligação em série extremidades de cada um dos resistores e as extremidades do gerador,
Vab. A intensidade total I se repartirá em I1, I2 e I3, de modo que I = I1 + I2
+ I3. Ao aplicar a lei de Ohm para calcular os valores das intensidades,
teremos:
I1 = Vab / R1, I2 = Vab / R2 e I3 = Vab / R3 e I = Vab / Req. Portanto,
Vab / Req = Vab / R1 + Vab / R2 + Vab / R3.
Assim, numa associação de resistores em paralelo, o inverso da resistência
equivalente é igual à soma dos inversos das resistências, que matematica-
mente é:
1 / Req = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3

Exemplo de ligação em paralelo


Resistência de um condutor
A resistência elétrica mede a dificuldade que os elétrons encontram ao se
deslocarem por um condutor. Os materiais condutores apresentam peque-
na resistência elétrica. Os dielétricos, ou isolantes, apresentam grande
resistência elétrica. Está provado que, ao colocar vários condutores entre
dois pontos de potenciais diferentes, a resistência (R) vai depender do
comprimento do condutor (L), da superfície de sua seção transversal (s) e
do material de que é feito. Então, quanto maior o fio, maior a resistência
elétrica. Se dois condutores de mesmo material e comprimento tiverem
seção transversal diferente, o de menor seção vai apresentar maior resis-
tência. Se a única diferença for o material do condutor, cada substância
apresentará uma resistência distinta, devido à sua resistividade (). Deduz-
se que a resistência de um condutor é diretamente proporcional à sua
resistividade e comprimento, e inversamente proporcional à sua seção
transversal. Então: R = L / S. A resistividade é definida como a resistência
de um condutor de um metro de comprimento e um metro quadrado de Energia elétrica
seção transversal. Para calcular o valor da energia elétrica, ou do trabalho sobre as cargas do
condutor é preciso levar em conta que a diferença de potencial é o trabalho
realizado por unidade de carga:
= unidade de medida de resistência elétrica Vab = / Q. Portanto, o valor do trabalho será: = Q " Vab. Esta expressão
(lê-se ohm) significa que a energia ou trabalho cedido por um gerador é o produto da
diferença de potencial entre seus polos multiplicada pela carga que circula.
" m = unidade de resistividade
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Se recordarmos que uma corrente elétrica se caracteriza por sua intensida- admitindo naturalmente que se verifica sempre v<<c, em que c define a
de I = Q / t, de onde Q = I " t, obteremos = Vab " I " t. velocidade da luz. No espaço sem atmosfera o corpo atinge a velocidade
A energia elétrica pode ser expressa também em função da resistência. máxima para x=h, ou seja, quando EP=0.
Levando em conta que pela lei de Ohm Vab = R " I, podemos transformar a No caso em que o corpo se move num espaço com atmosfera, portanto
expressão e teremos = R " I2 " t. Também podemos escrever a Lei de Ohm com atrito, a troca de energia potencial por energia cinética faz-se com
como I = Vab²/R " t. perdas. Outra consequência da força de atrito é o fato de, a partir de uma
determinado instante, o corpo se deslocar com uma velocidade constante,
Potência elétrica designada velocidade limite. A partir desse instante efetua-se uma troca
Define-se como o quociente entre o trabalho elétrico realizado e o tempo integral entre energia potencial e calor, e o ritmo de troca de energia na
empregado para realizá-lo: unidade de tempo é constante. Considere-se agora o circuito elétrico repre-
P = / t. Se dividirmos pelo tempo todos os valores obtidos para o cálculo do sentado na Figura 3.1.
trabalho, obteremos expressões que permitem calcular a potência:
P = Vab " I = R " I2 = Vab²/R

A potência elétrica é medida no SI em Watts (W), unidade definida como o


quociente entre 1 joule e 1 segundo: 1 W = 1 J /1 s. Outra unidade muito
utilizada é o quiloWatt (kW), que equivale a 1.000 W. Da definição de

potência deduz-se que


= P " t, e pode-se calcular o trabalho ou energia como o produto da potên-
cia pelo tempo. Se expressarmos a potência em kW e o tempo em horas, a
unidade de energia que obteremos será o quiloWatt-hora (kWh), definido
como a energia gerada ou consumida quando se usa uma potência de um
quiloWatt durante uma hora. Nas contas de luz, pagamos pelos quiloWatt- Figura 3.1 Resistência elétrica
hora consumidos.
Admita-se que a diferença de potencial aos terminais da bateria é V e que a
Efeito Joule intensidade do campo elétrico ao longo do fio condutor é constante
Quando a corrente elétrica atravessa um circuito, seus elementos se aque-
cem. É o chamado efeito calorífico da corrente elétrica. Isto se deve ao fato Tal como o corpo em queda livre, as cargas negativas perdem energia
de os elétrons que circulam pelo condutor chocarem-se com as estruturas
fixas do material. Com isso, parte de sua energia cinética se transforma em
energia térmica, liberada na forma de calor. O fenômeno pelo qual a ener-
gia cinética se transforma em calor num condutor chama-se Efeito Joule. A potencial ao dirigirem-se do terminal negativo para o terminal positivo da
partir da expressão de energia obtida anteriormente, bateria (energia convertida em energia cinética e calor). As cargas elétricas
= R " I2 " t, podemos calcular a energia calorífica transformada. Tradicio- atravessam o fio condutor com uma velocidade constante, basicamente
fixada no valor médio das velocidades atingidas nos intervalos entre coli-
nalmente, o calor é medido numa unidade chamada caloria. Levando-se em sões com os átomos.
conta que 1 joule = 0,24 calorias, pode-se calcular (em calorias) o calor Admita-se que o material é caracterizado por uma densidade de eletrões
desprendido pelo Efeito Joule: livres por unidade de volume,
Q = 0,24 " R " I2 " t n = número de eletrões por metro cúbico ou que a densidade de carga livre
por metro cúbico é q=ne (valor absoluto). Por exemplo, os materiais condu-
LEI DE OHM tores são caracterizados por possuírem uma elevada densidade de eletrões
O fluxo ordenado de cargas elétricas através de um material, ativado pela livres, que lhes permite suportar o mecanismo da condução elétrica, ao
aplicação de uma diferença de potencial, é limitado pela estrutura interna passo que os materiais isoladores são caracterizados por valores bastante
do mesmo. reduzidos deste mesmo parâmetro. Por outro lado, cada par material-tipo
Antes de derivar a expressão que relaciona resistência elétrica e parâme- de carga caracteriza-se por uma relação velocidade-campo
tros físicos, talvez seja conveniente explorar um pouco mais a analogia
existente entre os sistemas mecânicos e os circuitos elétricos.
Considere-se então uma massa em queda sob a ação de um campo gravi-
tacional constante, num primeiro caso num espaço sem atmosfera e num
segundo num espaço com atmosfera. Admita-se ainda que inicialmente o em que m se designa por mobilidade das cargas em questão. Este parâme-
corpo se encontra a uma altitude h, isto é, que possui uma energia potenci- tro é em geral uma função do tipo de carga, da temperatura e do tipo de
al EP-ini=mgh e uma energia cinética EC-ini=0. Nestas condições, a força material. A quantidade de carga que na unidade de tempo atravessa a
actuante sobre a massa é F=mg, a intensidade do campo gravítico é E=g e, superfície perpendicular ao fluxo é (Figura 3.2)
já agora, a diferença de potencial gravítico é V=gh. A força e o campo são
constantes ao longo de toda a trajectória do corpo, sendo o potencial graví-
tico tanto mais elevado quanto maior for a altitude inicial do corpo. Ao longo
da queda, o corpo troca energia potencial por energia cinética. A troca entre
energias verifica a relação

a qual, tendo em conta a relação (3.7), permite escrever


em que xe v definem a posição e a velocidade entretanto adquiridas pelo
em que S/m, siemens por metro
corpo. A velocidade do corpo é expressa por m/s, metro por segundo
se designa condutividade elétrica do material, ou ainda

em que S, siemens

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Por exemplo, no caso dos circuitos representados na Figura 3.4 verifica-se
que em (b) a corrente na resistência é dada por I=V/R=5 A, que em (c) a
tensão aos terminais da resistência é V=RI=5 V e que em (d) o valor da
se diz condutância elétrica do condutor. Expressando a tensão em função resistência é R=V/I=10 W.
da corrente, obtém-se Figura 3.4 Símbolo da resistência e Lei de Ohm
A representação gráfica da Lei de Ohm consiste numa reta com ordenada
nula na origem e declive coincidente com o parâmetro R (ou G) (Figura
e 3.5). Apesar de elementar e evidente, é importante associar esta relação
W.m, ohm-metro linear tensão-corrente à presença de um elemento do tipo resistência,
mesmo em dispositivos eletrônicos relativamente complexos como o tran-
sistor. Num dos seus modos de funcionamento, por exemplo, o transistor
apresenta uma relação tensão-corrente semelhante àquela indicada na
Figura 3.5, o que indica, portanto, que nessa mesma zona o transistor é,
se designa por resistividade elétrica do material e para todos os efeitos, uma resistência.
W, ohm

por resistência elétrica do condutor. As expressões acima são indistinta-


mente designadas por Lei de Ohm.

Figura 3.5 Lei de Ohm

SEMI CONDUTORES E SUPERCONDUTORES


Semicondutores
Semicondutores são corpos sólidos cuja condutividade elétrica se situa
entre a dos metais e a dos isolantes. Sua resistividade depende da
presença de impurezas e da temperatura (quanto maior a temperatura
De acordo com a expressão (3.16), a resistência elétrica de um condutor é melhor ele irá conduzir. O processo de condução caracteriza-se pela
diretamente proporcional ao seu comprimento, e inversamente proporcional existência de lacunas ou buracos, deixados pelos elétrons que se
à sua secção, à densidade e à mobilidade das cargas elétricas livres exis- desligaram dos átomos.
tentes no seu seio. Na Figura 3.3 ilustram-se alguns casos da relação Os semicondutores são utilizados em dispositivos eletrônicos, como os
existente entre a resistência elétrica e o comprimento, a secção e a resisti- retificadores e transistores, pilhas solares, lasers, células fotoelétricas e
vidade, enquanto na Tabela 3.1 se apresentam os valores da resistividade outros.
elétrica de alguns materiais condutores, semicondutores e isoladores, Os semicondutores mais utilizados para a produção de dispositivos (entre
medidos à temperatura de referência de 20 ºC. eles o diodo) são o germânio e o silício
Figura 3.3 Resistência elétrica de fios condutores com comprimentos, Super Condutores
secções e resistividades variadas Fenômeno físico apresentado por certas substâncias, como metais ou
cerâmicas especiais, caracterizado pela diminuição da resistência elétrica
MATERIAL RESISTIVIDADE  20ºC) em temperaturas muito baixas. Com isso a corrente elétrica pode fluir pelo
prata 1.645*10-8 W.m material sem perda de energia.
Histórico: Teoricamente, a supercondutividade permitiria o uso mais
cobre 1.723*10-8 W.m
eficiente da energia elétrica. O fenômeno surge após determinada tempera-
ouro 2.443*10-8 W.m tura de transição, que varia de acordo com o material utilizado. O holandês
alumínio 2.825*10-8 W.m Heike Kamerlingh-Onnes fez a demonstração da supercondutividade na
tungsténio 5.485*10-8 W.m Universidade de Leiden, em 1911. Para produzir a temperatura necessária,
níquel 7.811*10-8 W.m usou hélio líquido. O material foi mercúrio, abaixo de -268,8º C. Até 1986, a
temperatura mais elevada em que um material se comportara como super-
ferro 1.229*10-7 W.m condutor foi apresentada por um composto de germânio-nióbio; temperatu-
constantan 4.899*10-7 W.m ra de transição: -249,8º C. Para isso também fora usado hélio líquido,
nicrómio 9.972*10-7 W.m material caro e pouco eficiente, o que impede seu uso em tecnologias que
carbono 3.5*10-5 W.m procurem explorar o fenômeno. A partir de 1986, várias descobertas mos-
traram que cerâmicas feitas com óxidos de certos elementos, como bário
silício 2.3*103 W.m
ou lantânio, tornaram-se supercondutoras a temperaturas bem mais altas,
polystirene ~ 1016 W.m que permitiriam usar como refrigerante o nitrogênio líquido, a uma tempera-
tura de -196º C.
Tabela 3.1 Resistividade elétrica de diversos materiais condutores, semi- Aplicações dos supercondutores:
condutores e isoladores (a 20 ºC) As aplicações são várias, embora ainda não tenham revolucionado a ele-
A Lei de Ohm permite três interpretações distintas: trônica ou a eletricidade, como previsto pelos entusiastas. Têm sido usados
(i) para uma determinada tensão aplicada, a corrente é inversamente em pesquisas para criar eletromagnetos capazes de gerar grandes campos
proporcional à resistência elétrica do elemento; magnéticos sem perda de energia ou em equipamentos que medem a
(ii) para uma determinada corrente aplicada, a tensão desenvolvida aos corrente elétrica com precisão. Podem ter aplicações em computadores
terminais do elemento é proporcional à resistência; mais rápidos, reatores de fusão nuclear com energia praticamente ilimitada,
(iii) a resistência de um elemento é dada pelo cociente entre a tensão e trens que levitam e a diminuição na perda de energia elétrica nas transmis-
a corrente aos seus terminais. sões.

21. FORÇA ELETROMOTRIZ


FORÇA ELETROMOTRIZ.
Por razões históricas a fonte de energia que faz os elétrons se moverem
em um circuito elétrico é denominada fonte de força eletromotriz (fem).
Exemplos de fontes fem:

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• Energia química (bateria). Pára-raios
• Energia luminosa (bateria solar). Para se evitar que as descargas elétricas atinjam locais indevidos, como
postes, edifícios, depósitos de combustíveis, linhas de transmissão elétrica,
• Diferença de temperatura (termo-par).
etc, utiliza-se o pára-raios. Que é um constituído essencialmente de uma
• Energia mecânica (queda d'agua). haste metálica disposta verticalmente no alto da estrutura a ser protegida.
• Energia Térmica: Esta haste é ligada à terra através de um fio condutor.
o Queima de carvão. Quando a terra adquire cargas elétricas induzidas, estas se concentram na
o Queima de óleo combustível. ponta do pára-raios, de forma que a descarga elétrica entre a nuvem e a
o Reações nucleares. terra se dá através do fio.

Utilizaremos o termo ``bateria'' de maneira genérica, para designar qualquer EQUAÇÃO DO CIRCUITO
fonte de fem. Inicialmente vamos considerar somente situações para as Tipos de circuitos
quais a fem não varia como uma função do tempo. Neste caso, veremos A eletrônica emprega grande número de circuitos, de diversos tipos. Os
que a corrente produzida no circuito pode ou não variar com o tempo. Se a retificadores, por exemplo, convertem corrente alternada em contínua, e
corrente for também constante, temos uma situação de estado estacionário são constituídos de transformadores, diodos e condensadores. Já os filtros
com uma corrente contínua fluindo no circuito. são utilizados para selecionar tensões dentro de uma margem estreita de
Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar traba- frequências, e em geral são formados por resistências, bobinas e conden-
lho ao deslogar outra carga por atração ou repulsão. Essa capacidade de sadores, agrupados em função da finalidade visada.
realizar trabalho é chamada potencial. Quando uma carga for diferente da Os amplificadores destinam-se a incrementar a amplitude ou potência de
outra, haverá entre elas uma diferença de potencial(E). um sinal, e classificam-se em lineares e não-lineares, segundo a natureza
A soma das diferenças de potencial de todas as cargas de um campo da resposta dos componentes às polarizações a que são submetidos. Os
eletrostático é conhecida como força eletromotriz. amplificadores não-lineares, além de aumentar o sinal de entrada, podem
A diferença de potencial (ou tensão) tem como unidade fundamental o mudar a forma de sua onda.
volt(V). Nos circuitos de comutação empregam-se componentes cujos sinais de
saída só assumem valores discretos. Entre eles podem-se citar os flip-flop,
Convencional de grande utilidade nos circuitos de computador para o tratamento do
Solte sua imaginação! Você já pensou num liquidificador (só o copo, sem o código binário; os circuitos lógicos, que empregam diodos; e os geradores
motor convencional) onde as hélices ficam paradas e o líquido do copo é de dentes de serra. Na área das telecomunicações destacam-se por seu
quem gira? Ou numa máquina de lavar roupas onde a roupa grande uso os circuitos moduladores (que fazem variar a amplitude ou a
espontaneamente se põe a girar para cá e para lá? E que tal a água do frequência das ondas), os detectores e os conversores.
tanque de lavar roupas começar a fazer o mesmo? Pois bem, leia esse Circuito elétrico
artigo: o primeiro passo do motor de rotor liquido está lançado! O circuito elétrico é o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica.
Como funcionam os motores convencionais? Dependendo do efeito desejado, o circuito elétrico pode fazer a eletricidade
O principio básico que regula o funcionamento dos motores convencionais assumir as mais diversas formas: luz, som, calor, movimento.
repousa na força magnética de Lorentz. O circuito elétrico mais simples que se pode montar constitui-se de três
"Toda carga elétrica (q) imersa num campo de indução magnética (B) e componentes:
dotada de velocidade (V), de direção não coincidente com a direção do · fonte geradora;
campo, fica sujeita a uma força (Fm) de origem eletromagnética, cuja inten- · carga;
sidade é dada por: · condutores.
|Fm| = |q| .|V|.|B|. senq Todo o circuito elétrico necessita de uma fonte geradora. A fonte geradora
onde q é o ângulo entre as direções do vetor velocidade e do vetor campo fornece a tensão necessária à existência de corrente elétrica. A bateria, a
magnético." pilha e o alternador são exemplos de fontes geradoras.
Natural A carga é também chamada de consumidor ou receptor de energia elétrica.
Durante a formação de uma tempestade, verifica-se que ocorre uma sepa- É o componente do circuito elétrico que transforma a energia elétrica forne-
ração de cargas elétricas, ficando as nuvens mais baixas eletrizadas nega- cida pela fonte geradora em outro tipo de energia. Essa energia pode ser
tivamente, enquanto as mais altas adquirem cargas positivas. As nuvens mecânica, luminosa, térmica, sonora.
mais baixas induzem uma carga positiva na superfície da Terra e, portanto, Exemplos de cargas são as lâmpadas que transformam energia elétrica em
entre a nuvem baixa e a Terra estabelece-se um campo elétrico. O proces- energia luminosa; o motor que transforma energia elétrica em energia
so de descarga elétrica ocorre numa sucessão muito rápida, inicia-se com mecânica; o rádio que transforma energia elétrica em sonora.
uma descarga elétrica que parte da nuvem até o solo. Essa descarga Observação
provoca a ionização do ar ao longo de seu percurso. A região entre a Um circuito elétrico pode ter uma ou mais cargas associadas.
nuvem e o solo passa a funcionar como um condutor. Através desta região Os condutores são o elo de ligação entre a fonte geradora e a carga. Ser-
condutora produz-se, numa segunda etapa, uma descarga elétrica do solo vem de meio de transporte da corrente elétrica.
para a nuvem, denominada descarga principal. A descarga principal apre- Uma lâmpada, ligada por condutores a uma pilha, é um exemplo típico de
senta grande luminosidade e origina corrente elétrica de grande intensida- circuito elétrico simples, formado por três componentes.
de. Esta descarga elétrica aquece o ar, provocando uma expansão que se A lâmpada traz no seu interior uma resistência, chamada filamento. Ao ser
propaga em forma de uma onda sonora, originando o trovão. percorrida pela corrente elétrica, essa resistência fica incandescente e gera
Ocorrem por dia, no nosso planeta, cerca de 40 mil tempestades que luz. O filamento recebe a tensão através dos terminais de ligação. E quan-
originam, aproximadamente, 100 raios por segundo. do se liga a lâmpada à pilha, por meio de condutores, forma-se um circuito
elétrico. Os elétrons, em excesso no polo negativo da pilha, movimentam-
se pelo condutor e pelo filamento da lâmpada, em direção ao polo positivo
da pilha.
Enquanto a pilha for capaz de manter o excesso de elétrons no polo negati-
vo e a falta de elétrons no polo positivo, haverá corrente elétrica no circuito;
e a lâmpada continuará acesa.
Além da fonte geradora, do consumidor e condutor, o circuito elétrico possui
um componente adicional chamado de interruptor ou chave. A função desse
componente é comandar o funcionamento dos circuitos elétricos.
Quando aberto ou desligado, o interruptor provoca uma abertura em um
dos condutores.
Nesta condição, o circuito elétrico não corresponde a um caminho fechado,
porque um dos polos da pilha (positivo) está desconectado do circuito, e

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não há circulação da corrente elétrica. Quando o interruptor está ligado, que Ldi/dt+Q/C=0. Utilizando noções de cálculo diferencial, sabemos que
seus contatos estão fechados, tornando-se um condutor de corrente contí- di/dt=d2Q/dt2. Substituindo esta última relação na equação do circuito,
nua. Nessa condição, o circuito é novamente um caminho fechado por onde
circula a corrente elétrica. Sentido da corrente elétrica Antes que se com- temos: d2Q/dt2=-Q/LC. Se chamarmos (de , temos a equação
preendesse de forma mais científica a natureza do fluxo de elétrons, já se
utilizava a eletricidade para iluminação, motores e outras aplicações. . Denominamos (a frequência do circuito LC. Novamente utilizan-
Nessa época, foi estabelecido por convenção, que a corrente elétrica se do cálculo diferencial, chegamos a um valor de Q=Acos(t+), onde A é a
constituía de um movimento de cargas elétricas que fluía do polo positivo amplitude da carga, que é o valor máximo que a carga pode atingir e (é
para o polo negativo da fonte geradora. Este sentido de circulação (do + uma constante de fase que depende unicamente das condições iniciais do
para o -) foi denominado de sentido convencional da corrente. problema. Se considerarmos que a constante de fase é igual a zero temos
Com o progresso dos recursos científicos usados explicar os fenômenos que a carga neste circuito é dada por q0cost, uma vez que a amplitude da
elétricos, foi possível verificar mais tarde, que nos condutores sólidos a carga depende da carga inicial do capacitor, e derivando esta equação em
corrente elétrica se constitui de elétrons em movimento do polo negativo relação ao tempo obtemos a corrente do circuito que é igual a i=-q0sent.
para o polo positivo. Este sentido de circulação foi denominado de sentido Podemos perceber então que este circuito difere dos circuitos RC e RL já
eletrônico da corrente. que ele não decai ou cresce exponencialmente, mas sim oscila. Isto acon-
O sentido de corrente que se adota como referência para o estudo dos tece pois à medida que a carga no capacitor diminui, a energia armazenada
fenômenos elétricos (eletrônico ou convencional) não interfere nos resulta- no campo elétrico do capacitor se reduz. Esta energia não se perde, mas se
dos obtidos. Por isso, ainda hoje, encontram-se defensores de cada um dos transforma em energia magnética dentro do indutor, já que em torno deste
sentidos. circula uma corrente i que induz nele um campo magnético. Em um dado
Observação instante, toda energia elétrica do capacitor se esgota juntamente com sua
Uma vez que toda a simbologia de componentes eletroeletrônicos foi de- carga. Temos então que a corrente no indutor agora é máxima e todo a
senvolvida a partir do sentido convencional da corrente elétrica, ou seja do energia do circuito está armazenada dentro do indutor sob forma de energia
+ para o -, as informações deste material didático seguirão o modelo con- magnética. Esta corrente flui pelo circuito e começa a realimentar o capaci-
vencional: do positivo para o negativo. tor, aumentando assim o seu campo elétrico e diminuindo o campo magné-
Tipos de circuitos elétricos tico dentro do indutor. Agora o capacitor adquire carga máxima, porém a
Os tipos de circuitos elétricos são determinados pela maneira como seus polarização de seu campo elétrico está invertida, e a carga começa a fluir
componentes são ligados. Assim, existem três tipos de circuitos: no sentido contrário. Analisando as energias contidas em um circuito LC,
· série; vemos que a energia eletrostática do capacitor é dada por U=½ QV=Q2/2C.
· paralelo; Substituindo nesta equação a função Q(t) obtida por nós anteriormente,
· misto. temos U(t)=q02cos2t/2C. A energia magnética deste sistema é dada por
Circuito série U=½ Li2. Substituindo nesta equação a função i(t), temos U(t)=½
Circuito série é aquele cujos componentes (cargas) são ligados um após o L2q02sen2t. Vemos que ora toda a energia se concentra no indutor, ora no
outro. capacitor, no entanto a energia total do sistema é dada sempre pela soma
Desse modo, existe um único caminho para a corrente elétrica que sai do das duas, que é constante e igual a q02/2C.
polo positivo da fonte, passa através do primeiro componente (R1), passa
pelo seguinte (R2) e assim por diante até chegar ao polo negativo da fonte. Circuito RC
Num circuito série, o valor da corrente é sempre o mesmo em qualquer Quando estudamos qualquer assunto, tentamos dividi-lo em suas partes
ponto do circuito. Isso acontece porque a corrente elétrica tem apenas um mais importantes e estudá-las separadamente dando a elas a devida aten-
único caminho para percorrer. ção. Este é o caso do circuito RC que é um caso particular de um circuito
Esse circuito também é chamado de dependente porque, se houver falha elétrico contendo apenas uma resistência e um capacitor. Podemos pensar
ou se qualquer um dos componentes for retirado do circuito, cessa a circu- então nesses dois componentes ligados através de seus terminais e uma
lação da corrente elétrica. chave que pode permitir ou não a passagem de corrente no circuito. Admi-
Circuito paralelo tindo inicialmente que a chave está aberta e não há passagem de corrente
O circuito paralelo é aquele cujos componentes estão ligados em paralelo e o capacitor está carregado com uma determinada carga Q, vamos anali-
entre si. sar o que vai acontecer quando a chave for fechada e possibilitar a passa-
No circuito paralelo, a corrente é diferente em cada ponto do circuito porque gem de corrente: Sabemos que a diferença de potencial entre os terminais
ela depende da resistência de cada componente à passagem da corrente do capacitor é dada por V0=Q0/C, onde Q0 é a carga inicial do capacitor e
elétrica e da tensão aplicada sobre ele. Todos os componentes ligados em C sua capacitância. No instante t=0 fechamos a chave e a corrente começa
paralelo recebem a mesma tensão. a fluir através do resistor. A corrente inicial que passa pela resistência é
Circuito misto igual a I0=V0/R. A medida que a corrente flui pelo circuito, a carga no
No circuito misto, os componentes são ligados em série e em paralelo. capacitor decresce numa taxa igual a I=-Q/t, onde I é a corrente do circuito,
e o sinal negativo aparece por se tratar de um caso de descarga do capaci-
Circuito LC tor. Através da utilização da Primeira Lei de Kirchhoff, sabemos que o
Para termos um entendimento suficientemente bom de algum assunto, não potencial no resistor é igual ao potencial no capacitor, obtemos então
adianta estudarmos todas as ocorrências de todas as naturezas simultane- RI=Q/C. Podemos aplicar agora um pouco de cálculo diferencial e obter -R
amente. O que os físicos fazem nestas situações é tentar achar um modelo dQ/dt =Q/C. Resolvendo esta equação diferencial obtemos que a função Q
simples e ir acrescentando os componentes aos poucos. No estudo de dependente do tempo é igual a Q(t)=Q0e-t/RC. A letra e corresponde ao
circuitos por exemplo, antes de entendermos como funciona um circuito valor de 2,71828..., e é um número irracional com propriedades notáveis
integrado de televisão, precisamos entender a função de cada componente que são estudadas em um curso de cálculo. Ao analisarmos nossa equação
e seguir acrescentando um outro componente de cada vez, ou seja, primei- vemos que Q0 é uma constante e depende da carga inicial do capacitor, t é
ramente entendemos como se comporta um resistor, um capacitor e um o tempo e o produto RC é a chamada constante de tempo, e é este produto
indutor para posteriormente unirmos dois a dois e finalmente os três em que determina qual é o tempo total de descarga do capacitor. Analisando
apenas um circuito, denominamos estes circuitos de RL, RC, LC, e RLC. esta constante percebemos que quanto maior for o produto RC maior será
Neste texto entenderemos como funciona um circuito LC que contém de o tempo necessário para a descarga do capacitor e quanto menor o produ-
acordo com o que foi mencionado anteriormente um indutor e um capacitor. to, menor será o tempo de descarga. Utilizando novamente o cálculo dife-
Vamos supor inicialmente que exista uma chave no circuito que permita ou rencial obtemos a função que governa a corrente: I(t)=I0e-t/RC. Vemos que
não a passagem de corrente e que o capacitor está carregado inicialmente analogamente à carga, a corrente cai exponencialmente com o tempo.
com uma carga q0. Em um instante inicial t=0, a chave é fechada, permitin- Podemos analisar agora o que vai acontecer para um circuito RC conecta-
do então a passagem de corrente através do circuito e a carga do capacitor do a uma bateria e com o capacitor descarregado. Ao fecharmos a chave,
começa então a fluir pelo circuito. Temos no circuito então uma corrente temos novamente pela Lei de Kirchhoff que o potencial da bateria mais o
i=dQ/dt. Temos então que a queda de potencial no indutor é igual a Ldi/dt, e potencial no capacitor são iguais a zero. Neste caso temos então que
no capacitor é igual a Q/C. Através da Lei de Kirchhoff, podemos afirmar I=dQ/dt, sem o sinal negativo, pois estamos agora lidando com o processo

Física 54 A Opção Certa Para a Sua Realização


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de carga do capacitor. Resolvendo novamente a equação diferencial obte-
mos que para o carregamento do capacitor Q(t)=CV(1- e-t/RC) e I(t)=(V/R) equação obtemos . Esta equação é idêntica a uma equa-
e-t/RC. Portanto para o instante t=0 a carga no capacitor é igual a zero e a ção de um oscilador amortecido estudado em ondas. Um oscilador amorte-
corrente que passa por ele é igual a V/R. À medida que o tempo passa, a cido pode ser imaginado como um sistema massa mola mergulhado em
carga no capacitor começa a aumentar e o fluxo de corrente começa a uma substância viscosa como um óleo. Quando consideramos um sistema
diminuir. Isto pode ser compreendido se pensarmos que o capacitor come- massa-mola, ele oscila indefinidamente se considerarmos desprezíveis
ça a funcionar como uma antibateria, já que ele começa a acumular cargas todos os atritos, no entanto se colocarmos este sistema dentro do óleo, o
entre suas placas, e estas cargas estão dispostas no sentido contrário do atrito viscoso entre o sistema e o óleo, produzirá calor e diminuirá a energia
sentido da bateria. O que acontece então é que quando o capacitor está cinética do sistema, que oscilará cada vez com amplitudes menores. Antes
completamente carregado, ele tem a mesma carga da bateria, só que a de se estudar o circuito RLC, estudamos em separado os circuitos RL, RC
corrente por ele gerada está no sentido contrário, de forma que as corren- e LC e percebemos que nos circuitos RL e RC, ocorre ou uma queda ou
tes se cancelam, como era de se esperar. uma subida exponencial na corrente enquanto em um circuito LC, a corren-
te oscila de um lado para o outro. Vemos então que a mistura RLC resulta
Circuito RL em um circuito oscilante que cai exponencialmente. Vamos agora analisar
Sempre que aparece uma nova ideia ou uma nova teoria, os físicos tentam este circuito energeticamente: Multiplicando todos os termos desta equação
de toda a forma torná-la mais prática e mais simples de ser compreendida.
por i, temos: . O primeiro termo desta equação nos indica
É isto o que acontece quando estudamos um circuito RL, que é um caso
qual é a quantidade de energia magnética que é injetada ou retirada do
particular de circuito, onde apenas existem dois componentes: O resistor e
indutor, de forma que podemos obter um valor positivo ou um negativo,
o indutor. Quando estudamos a Lei de Ohm, podemos perceber que a
dependendo do sentido do fluxo de energia. No segundo termos da equa-
função de um resistor é dissipar a corrente elétrica, transformando parte
ção, temos o valor da energia elétrica do capacitor, cujo sinal também
dela em energia térmica. A função de um indutor é analisada quando se
depende do sentido do fluxo de energia. Já para o terceiro termo, temos a
estuda a Lei de Faraday. Vemos então que o indutor funciona como uma
energia dissipada no resistor por efeito Joule, e este valor é sempre positi-
inércia de um circuito, o que impede quedas ou aumentos bruscos de
vo. Como já vimos em um circuito LC, a soma das energias elétrica e
corrente. Dentro de um circuito, a resistência consiste geralmente de um
magnética é sempre constante, porém no caso RLC, há uma dissipação da
determinado material que dificulta a passagem de corrente e o indutor é um
energia no resistor, então a quantidade oscilante de energia entre o indutor
solenóide ou uma bobina, que consistem em um fio condutor enrolado
e o capacitor tem sua amplitude sempre reduzida com o passar do tempo.
muitas vezes. Vamos considerar agora uma circuito RL, que possui uma
O modo que a corrente cai com o tempo depende das relações entre os
bateria, uma chave que permite a passagem de corrente ou não, uma
termos R2 e 4L/C, pois são estes termos que definem a curva na equação
resistência e um indutor. Ao estudar os efeitos da auto-indutância de um
diferencial. O caso em que R2<4LC, ocorre um fenômeno denominado
sistema, vemos que a função de um indutor é de brecar a corrente que
amortecimento sub-crítico, e a corrente vai oscilando e diminui lentamente.
passa por ele gerando uma corrente de sentido oposto, então considera-
Para o caso em que R2=4LC, temos o amortecimento crítico, e para este
mos que a chave do circuito está aberta e é fechada no instante t=0 quando
caso não há oscilação e a carga no capacitor decai continuamente e tende
se inicia a passagem de corrente pelo sistema. Quando a corrente chega
a zero em tempos grandes. Para o caso em que R2>4LC, temos o amorte-
ao indutor, um potencial aparece dificultando a passagem de corrente, e
cimento super-crítico, e como a dissipação no resistor é muito grande, a
este potencial é igual a =Ldi/dt, onde L é a indutância do indutor, e di/dt é a
carga no capacitor cai exponencialmente e rapidamente.
forma diferencial de se expressar a variação da corrente no tempo. Temos
que lembrar ainda que este potencial sempre vai estar contrário à corrente
VOLTAGEM NOS TERMINAIS DE UM GERADOR e APLICAÇÕES
que o atravessa de acordo com a Lei de Lenz. Sabemos também que a
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
queda de potencial no resistor R é, pela Lei de Ohm, igual a Ri. Utilizando
Um gerador não gera energia. Ele converte energia mecânica em energia
as regras de Kirchhoff para este circuito, podemos afirmar que o potencial V
elétrica. Todo gerador necessita de uma outra fonte geradora de energia
da bateria é igual a V=Ri+Ldi/dt. Para um instante muito próximo do instan-
para fazê-lo girar, seja ela uma turbina, um motor de pistão ou qualquer tipo
te inicial t=0, sabemos que a corrente é zero em todo o circuito, então a
de máquina capaz de produzir energia mecânica.
taxa de variação de corrente pelo tempo é dada por di/dt=V/L. Após a
passagem de um pequeno intervalo de tempo, a corrente já flui pelo circuito
GERADOR ELEMENTAR
e a variação temporal da corrente torna-se di/dt=V/L-iR/L. Quando a taxa de
Um gerador elementar consistiria em um ímã na forma de U e de uma única
variação de corrente é igual a zero, sabemos então que a corrente no
espira de um fio condutor. Denomina-se campo magnético, a força que
circuito atingiu seu valor máximo: imax=V/R. Vamos analisar a equação
circunda o imã . A fim de tornar mais clara a ideia de um campo magnético,
anteriormente citada do circuito e descobrir qual é o tempo necessário para
imaginemos linhas de força que, saindo do polo norte de um ímã, retornam
que a corrente atinja seu valor final: A resolução da equação diferencial
ao seu polo sul. Quanto mais forte for o ímã maior será o número de linhas
V=Ri+Ldi/dt através de processos de cálculo diferencial nos dá que
de força. Se fizermos a espira de fio condutor girar entre os polos do ímã,
. Nesta equação, chamamos a constante tc de os dois lados da espira " cortarão" as linhas de força, o que induzirá (gera-
constante de tempo, de forma que ela seja igual a R/L, e é esta a divisão rá) eletricidade na espira.
que determina o intervalo de tempo necessário para que o circuito atinja Na primeira metade da rotação da espira, um dos seus lados corta as linhas
sua corrente máxima. Se considerarmos que temos agora um circuito no de força de baixo para cima, enquanto o outro lado da espira corta as linhas
qual podemos remover a bateria após um certo instante, a nossa equação de cima para baixo. Desta forma surgirá na espira o fluxo elétrico numa
do circuito se reduz a: iR+ldi/dt=0 (di/dt=-Ri/L. Resolvendo esta equação, dada direção. A meio caminho da rotação, a espira estará numa posição
obtemos que , e neste caso vemos que a corrente, com o passar do paralela às linhas de força. Nenhuma linha de força será cortada pela
tempo, tende a diminuir sempre e vai para zero para tempos decorridos espira, e, consequentemente, não será gerada nenhuma eletricidade.
muito grandes. Na Segunda metade da rotação, o lado da espira que cortava as linhas de
Circuito RLC força debaixo para cima passa cortá-las de cima para baixo. O outro lado
Vamos ver agora o estudo de um circuito RLC, que é basicamente um estará cortando as linhas de força debaixo para cima, o que induzirá nas
circuito que contém um resistor, um indutor e um capacitor. Vamos supor espira um fluxo elétrico no sentido contrário ao fluxo gerado na primeira
então que haja uma chave neste circuito que permita a passagem ou não metade da rotação. No ponto mais baixo da rotação, a espira estará de
de corrente e vamos supor também que o capacitor esteja carregado com novo em posição paralela as linhas de força e nenhuma eletricidade será
uma carga inicial q0. Inicialmente a chave está aberta e não há passagem gerada.
de corrente pelo circuito, no instante t=0 a chave é fechada e o capacitor Em cada rotação completa da espira a voltagem e a intensidade da corren-
começa o seu processo de descarga devido à diferença de potencial entre te terão uma dada direção numa metade do tempo, e a direção oposta na
suas placas. Pela Lei de Kirchhoff, sabemos que a soma de todas as que- outra metade. Por duas vezes, durante a rotação da espira, não haverá
das de potencial em todos os elementos do circuito deve ser igual a zero, fluxo de corrente. Dá- se à voltagem e a corrente as denominações de
voltagem alternada e corrente alternada. A voltagem que um gerador pro-
logo: . Sabemos que i=dQ/dt, e substituindo este valor na duz pode ser acrescida aumentando:
( 1 ) a intensidade do campo magnético;

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( 2 ) a velocidade de rotação da espira; FIGURAS:
( 3 ) um numero de linhas de um fio condutor que cortam o campo magnéti-
co.
A uma revolução completa feita pela espira, através das linhas de força, dá-
se o nome de ciclo. Ao número de ciclos por segundo dá-se o nome de
frequência da voltagem ou da intensidade da corrente, a qual é medida em
unidades chamadas Hertz.
GERADORES DE ENERGIA ELÉTRICA
A maior parte da energia elétrica que se utiliza nos dias de hoje é a energia
de geradores elétricos, na forma de corrente alternadas (CA). Um gerador
simples de corrente alternada é uma bobina que gira num campo magnético
uniforme. Os terminais da bobina estão ligados a anéis coletores que giram
com a bobina. O contato elétrico entre a bobina e um circuito externo se faz GERADOR DA USINA HIDROELÉTRICA DE ITAIPÚ (ACIMA) –
por meio de escovas de grafita que ficam encostadas nos anéis. ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DA HIDROELÉTRICA DE ITAIPÚ
Quando uma reta perpendicular ao plano da bobina faz um ângulo q com o (ABAIXO)
campo magnético uniforme B, o fluxo magnético através da bobina é:
f m = NBA cos q

Onde N é o número de espiras da bobina e A, a área da bobina. Quando a


bobina girar, sob a ação de um agente mecânico, o fluxo através dela será
variável e haverá uma fem induzida conforme a lei de Faraday. Se ângulo
inicial for d , o ângulo num instante posterior t será dado por :
q=wt+d
onde w é a frequência angular de rotação. Levando esta expressão de q na
equação anterior, obtemos:
f m = NBA cos (w t + d ) = NBA cos ( 2p ft + d )
A fem induzida na bobina será então: Fontes geradoras de energia elétrica
e = - df m = - NBA d cos (w t + d ) = + NBA w sem (w t + d ) A existência da tensão é condição fundamental para o funcionamento de
dt dt todos os aparelhos elétricos. As fontes geradoras são os meios pelos quais
O que pode ser escrito como: se pode fornecer a tensão necessária ao funcionamento desses consumi-
e = e max sem (w t + d ) dores.
onde Essas fontes geram energia elétrica de vários modos:
e max = NBAw · por ação térmica;
é o valor máximo da fem. Podemos , então, provocar uma fem senoidal na · por ação da luz;
bobina mediante a sua rotação com frequência constante, num campo · por ação mecânica;
magnético. Nesta fonte de fem, a energia mecânica da bobina girante se · por ação química;
converte em energia elétrica. A energia mecânica provém usualmente de · por ação magnética.
uma queda de água ou de uma turbina a vapor. Embora os geradores
práticos sejam bastante mais complicados , operam com o mesmo princípio Geração de energia elétrica por ação térmica
da geração de uma fem alternada por uma bobina que gira num campo Pode-se obter energia elétrica por meio do aquecimento direto da junção de
magnético; os geradores são projetados de modo a gerarem uma fem dois metais diferentes.
senoidal. Por exemplo, se um fio de cobre e outro de constantan (liga de cobre e
EXPERIMENTO REALIZADO níquel) forem unidos por uma de suas extremidades e se esses fios forem
No experimento realizado no laboratório temos um ímã cilíndrico em cons- aquecidos nessa junção, aparecerá uma tensão elétrica nas outras extre-
tante movimento de rotação alternando os polos note e sul, acionado por midades. Isso acontece porque o aumento da temperatura acelera a movi-
meio de roldanas. Com o movimento do ímã surge uma corrente, que é mentação dos elétrons livres e faz com que eles passem de um material
chamada de corrente induzida, e o trabalho realizado por unidade de carga para outro, causando uma diferença de potencial.
durante o movimento dos portadores de carga que constitui essa corrente À medida que aumentamos a temperatura na junção, aumenta também o
denominamos de fem induzida que é produzida pelo gerador. Logo, a luz valor da tensão elétrica na outra extremidade.
acenderá por consequência da fem induzida produzida pelo gerador . Esse tipo de geração de energia elétrica por ação térmica é utilizado num
FIGURA DO EXPERIMENTO REALIZADO dispositivo chamado par termoelétrico, usado como elemento sensor nos
pirômetros que são aparelhos usados para medir temperatura de fornos
industriais.
Geração de energia elétrica por ação de luz Para gerar energia elétrica por
ação da luz, utiliza-se o efeito fotoelétrico. Esse efeito ocorre quando irradi-
ações luminosas atingem um fotoelemento. Isso faz com que os elétrons
livres da camada semicondutora se desloquem até seu anel metálico.
Dessa forma, o anel se torna negativo e a placa-base, positiva. Enquanto
(ERNANDI FEY) dura a incidência da luz, uma tensão aparece entre as placas.
Onde: O uso mais comum desse tipo de célula fotoelétrica é no armazenamento
Lâmpada que será acessa ao ser gerada a energia de energia elétrica em acumuladores e baterias solares.

Geração de energia elétrica por ação mecânica


Roldana Alguns cristais, como o quartzo, a turmalina e os sais de Rochelle, quando
submetidos a ações mecânicas como compressão e torção, desenvolvem
uma diferença de potencial.
Espira Se um cristal de um desses materiais for colocado entre duas placas metá-
licas e sobre elas for aplicada uma variação de pressão, obteremos uma

Ímã

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ddp produzida por essa variação. O valor da diferença de potencial depen- Basicamente, um fusível é constituído por um fio de metal, cuja temperatura
derá da pressão exercida sobre o conjunto. de fusão relativamente baixa. O chumbo e os estanho são dois metais
Os cristais como fonte de energia elétrica são largamente usados em utilizados para esse fim. O chumbo se funde a 327º C e o estanho, a 232º
equipamentos de pequena potência como toca-discos, por exemplo. Outros C.
exemplos são os isqueiros chamados de "eletrônicos" e os acendedores do Os fusíveis se encontram normalmente em dois lugares nas instalações
tipo Magiclick. elétricas de uma residência: no quadro de distribuição e junto do relógio
Geração de energia elétrica por ação química medidor. Alem disso eles estão presentes no circuito elétrico dos aparelhos
Outro modo de se obter eletricidade é por meio da ação química. Isso eletrônicos, no circuito elétrico do carro, etc.
acontece da seguinte forma: dois metais diferentes como cobre e zinco são Quando há um excesso de aparelhos ligados num mesmo circuito elétrico,
colocados dentro de uma solução química (ou eletrólito) composta de sal a corrente elétrica é elevada e provoca aquecimento nos fios da instalação
(H2O + NaCL) ou ácido sulfúrico (H2O + H2SO4), constituindo-se de uma elétrica. Como o fusível faz parte do circuito essa corrente elevada também
célula primária. o aquece. Se a corrente for maior do que aquela que vem especificada no
A reação química entre o eletrólito e os metais vai retirando os elétrons do fusível: 10A, 20A, 30A, etc, o seu filamento se funde (derrete).
zinco. Com o fio do fusível fundido, ou seja, o fusível queimado, o circuito elétrico
Estes passam pelo eletrólito e vão se depositando no cobre. Dessa forma, fica aberto impedindo
obtém-se uma diferença de potencial, ou tensão, entre os bornes ligados no seu funcionamento. Assim, a função do fusível é proteger a instalação
zinco (negativo) e no cobre (positivo). elétrica da casa, funcionando como um interruptor de segurança. Sem eles,
A pilha de lanterna funciona segundo o princípio da célula primária que é possível que um circuito sobrecarregado danifique um aparelho elétrico
acabamos de descrever. Ela é constituída basicamente por dois tipos de ou até inicie um incêndio.
materiais em contato com um preparado químico. Quanto maior for a corrente especificada pelo fabricante, maior a espessura
Geração de energia elétrica por ação magnética do filamento.
O método mais comum de produção de energia elétrica em larga escala é Assim, se a espessura do filamento do fusível suporta no máximo uma
por ação magnética. corrente de 10A e por um motivo qualquer a corrente exceder esse valor, a
A eletricidade gerada por ação magnética é produzida quando um condutor temperatura atingida pelo filamento será suficiente para derrete-lo, e desta
é movimentado dentro do raio de ação de um campo magnético. Isso cria forma a corrente é interrompida.
uma ddp que aumenta ou diminui com o aumento ou a diminuição da Disjuntores
velocidade do condutor ou da intensidade do campo magnético. Modernamente, nos circuitos elétricos de residências, edifícios e indústrias,
A tensão gerada por este método é chamada de tensão alternada, pois em vez de fusíveis,
suas polaridades são variáveis, ou seja, se alternam. utilizam-se dispositivos baseados no efeito magnético da corrente denomi-
Os alternadores e dínamos são exemplos de fontes geradoras que produ- nados disjuntores.
zem energia elétrica segundo o princípio que acaba de ser descrito. Em essência, o disjuntor é uma chave magnética que se desliga automati-
camente quando a
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES, RESISTORES E CAPACITORES intensidade da corrente supera certo valor. Tem sobre o fusível a vantagem
Associação de resistências em série de não precisar ser
Suponha que duas lâmpadas estejam ligadas a uma pilha, de tal modo que trocado. Uma vez resolvido o problema que provocou o desligamento, basta
haja apenas um caminho para a corrente elétrica fluir de um polo da pilha religá-lo para que a circulação da corrente se restabeleça
para o outro, dizemos que as duas lâmpadas estão associadas em série.
Evidentemente, podemos associar mais de duas lâmpadas dessa maneira, Capacitor
como em uma arvore de Natal, onde geralmente se usa um conjunto de - Armazenamento de energia;
várias lâmpadas associadas em série. Em uma associação em série de - Q e V são diretamente proporcionais;
resistências observam-se as seguintes características: - A energia potencial serve para a passagem de elétrons de uma placa
- como há apenas um caminho possível para a corrente, ela tem o mesmo para outra;
valor em todas as resistências da associação (mesmo que essas resistên- - As força de repulsão e atração determinam o deslocamento dos elé-
cias sejam diferentes). trons em um sistema;
- É fácil perceber que, se o circuito for interrompido em qualquer ponto, a - U cria uma ddp que permite a saída do elétron;
corrente deixará de circular em todo o circuito. - Equilíbrio estável: Cessa a passagem de corrente elétrica. Capacitor
- Quanto maior for o número de resistências ligadas em série, maior será a carregado a partir de uma corrente variável;
resistência total do circuito. Portanto, se mantivermos a mesma voltagem - Capacidade elétrica: Constante de proporcionalidade entre Q e V : C
aplicada ao circuito, menor será a corrente nele estabelecida. =Q/V;
- A resistência única R, capaz de substituir a associação de várias resistên- - No condutor em equilíbrio eletrostático: Epot = Q2 / 2C ;
cias R1, R2, R3, etc., em série, é denominada resistência equivalente do - Condutores em equilíbrio, igual a potencial elétrico;
conjunto. • Borracha - Isolante ou Dielétrico:
Associação de resistências em paralelo • - Atrapalha a interação entre as placas;
Se duas lâmpadas forem associadas de tal maneira que existam dois • - Pode até aumentar a quantidade de carga que não altera o capa-
caminhos para a passagem da corrente de um polo da pilha para o outro citor, não "vencendo"portanto o isolante. Se não tem a borracha
dizemos que as lâmpadas estão associadas em paralelo. Evidentemente, como isolante, aumentando-se a carga altera o capacitor, alterando
podemos associar mais de duas lâmpadas (ou outros aparelhos) em parale- a interação (ocorre passagem de corrente elétrica);
lo, abrindo vários caminhos para a passagem da corrente (isso acontece, • - E resultante diminui;
por exemplo, com os aparelhos eletrodomésticos). C = Eo . A / d
Em uma associação de resistências em paralelo, observamos as Seguintes Aumentando-se a Área, aumenta a Capacidade elétrica (cons-
características: tante);
- A corrente total i, fornecida pela bateria, se divide pelas resistências da Reduzindo a distância aumenta a Carga;
associação. A maior parte da corrente i passará na resistência de menor - A partir de um certo momento a carga aumenta tanto que ven-
valor (caminho que oferece menor oposição). É possível interromper a ce o isolante ou dielétrico;
corrente em uma das resistências da associação, sem alterar a passagem Q=C.U
de corrente nas demais resistências. • Série:
- Quanto maior for o número de resistências ligadas em paralelo, menor • - Q é constante;
será a resistência total do circuito (tudo se passa como se estivéssemos • - C é inversamente proporcional a U - U/C = Constante ;
aumentando a área total da seção reta da resistência do circuito). Portanto, 1/Ceq = 1/C1 + 1/C2 Ceq (C equivalente);
se mantivermos inalterada a voltagem aplicada ao circuito, maior será a Ceq = C1 . C2 / C1 + C2
corrente fornecida pela pilha ou bateria. Paralelo:
Fusível - U é constante;

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- Q e C são diretamente proporcionais - Q = C ; vista foi defendido pelo grande físico holandês G. LORENTZ, fundador da
teoria eletrônica. Os fenômenos eletromagnéticos eram vistos, desde o
tempo de Faraday, como processos que decorriam num meio especial, que
penetra em todos os corpos e ocupa todo o espaço - " o éter mundial " . Um
sistema inercial parado em relação ao éter é, segundo Lorentz, um sistema
privilegiado. Nele, as leis da eletrodinâmica de Maxwell são verdadeiras e
têm uma forma mais simples. Só neste sistema a velocidade da luz no
vácuo é igual em todas as direções.
A segunda possibilidade consiste em considerar as equações de Maxwell
falsas e tentar modificá-las de tal modo que com a passagem de um siste-
Ceq = C1 + C2 ma inercial para outro (de acordo com os habituais conceitos clássicos de
• Ligado: espaço e de tempo) não se alterem . Tal tentativa foi feita, em particular,
• - Coloca um dielétrico - Aumenta C ; por G.HERTZ. Segundo Hertz, o éter é arrastado totalmente pelos corpos
• - Retira o dielétrico - Reduz C ; em movimento e por isso os fenômenos eletromagnéticos decorrem igual-
• - Ligado Q aumenta; mente, independentemente do fato do corpo estar parado ou em movimen-
• - Desligado Q é constante; to. O princípio da relatividade é verdadeiro.
• C = E . Co Finalmente, a terceira possibilidade da resolução das dificuldades consiste
na rejeição das noções clássicas sobre o espaço e tempo para que se
AS LEIS DA ELETRODINÂMICA E O PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE mantenha o princípio da relatividade e as leis de Maxwell. Este é o caminho
Essência da teoria da relatividade. mais revolucionário, visto que significa a revisão das mais profundas e
O desenvolvimento da eletrodinâmica levou à revisão das noções de espa- importantes noções da física. De acordo com este ponto de vista, não são
ço e tempo. as equações do campo magnético que estão incorretas, mas sim as leis da
De acordo com as noções clássicas de espaço e tempo, consideradas mecânica de Newton, as quais estão de acordo com a antiga noção de
inabaláveis ao longo dos séculos, o movimento não exerce nenhuma influ- espaço e tempo. É necessário alterar as leis da mecânica, e não as leis de
ência no tempo (o tempo é absoluto), e as medidas lineares de qualquer eletrodinâmica de Maxwell.
corpo não dependem do fato de o corpo estar em movimento ou não (o Só a terceira possibilidade é que é correta. Einstein desenvolveu-a gradu-
comprimento é absoluto) . almente e criou uma nova concepção do espaço e do tempo. As duas
primeiras possibilidades vieram a ser rejeitadas pela experiência.
A teoria da relatividade especial de Einstein é um novo estudo do Quando Hertz tentou mudar as leis da eletrodinâmica de Maxwell verificou-
espaço e do tempo, vindo substituir as noções antigas (clássicas). se que as novas equações não podiam explicar muitos fatos observados.
O princípio da relatividade na mecânica e na eletrodinâmica. Assim, de acordo com a teoria de Hertz, a água em movimento deverá
Depois de Maxwell, na segunda metade do séc. XIX, ter formulado as leis arrastar completamente consigo a luz que se propaga nela, visto que ela
fundamentais da eletrodinâmica, surgiu a seguinte questão: será que o arrasta o éter, onde a luz se propaga. A experiência mostrou que na reali-
princípio da relatividade, verdadeiro para os fenômenos mecânicos, se dade isso não se passava.
estende aos fenômenos eletromagnéticos? Por outras palavras, decorrerão A experiência de Michelson. O ponto de vista de Lorentz, de acordo com o
os processos eletromagnéticos (interação da cargas e correntes, propaga- qual deve existir um certo sistema de referência, vinculado ao éter mundial,
ção das ondas eletromagnéticas, etc.) igualmente em todos os sistemas que se mantém em repouso absoluto, também foi rejeitado por experiências
inerciais? Ou ainda, o movimento uniforme e retilíneo, não influenciando os diretas.
fenômenos mecânicos, exercerá alguma influência nos processos eletro- Se a velocidade da luz só fosse igual a 300 000 km/s num sistema vincula-
magnéticos? do ao éter, então, medindo a velocidade da luz em qualquer outro sistema
Para responder a esta questão era necessário verificar se modificariam as inercial, poder-se-ia observar o movimento deste sistema em relação ao
leis principais da eletrodinâmica na passagem de um sistema inercial para éter e determinar a velocidade deste movimento. Tal como num sistema
outro ou se, à semelhança das leis de Newton, elas se conservariam. Só no que se mova em relação ao ar surge vento, quando se dá o movimento em
último caso seria possível deixar de duvidar sobre a veracidade do princípio relação ao éter (isto, claro, admitindo que o éter existe) deveria surgir
da relatividade nos processos eletromagnéticos e considerar este princípio "vento de éter". A experiência para verificação do "vento de éter" foi realiza-
como uma lei geral da Natureza. da em 1881 pelos cientistas americanos A. MICHELSON e E. MORLEY,
As leis da eletrodinâmica são complexas e a resolução deste problema não segundo uma ideia avançada 12 anos antes por Maxwell.
era nada fácil. No entanto, raciocínios simples pareciam ajudar a encontrar Nesta experiência compara-se a velocidade da luz na direção do movimen-
a resposta certa. De acordo com as leis da eletrodinâmica, a velocidade de to da Terra e numa direção perpendicular. A medição foi feita com grande
propagação das ondas eletromagnéticas no vácuo é igual em todas a exatidão com o auxílio de um instrumento especial - interferômetro de
direções e o seu valor é c = 3.1010 cm/s. Mas, por outro lado, de acordo Michelson. As experiências foram realizadas a diferentes horas do dia e em
com o princípio da composição de velocidades da mecânica de Newton, a diferentes épocas do ano. Mas obteve-se sempre um resultado negativo:
velocidade só pode ser igual a c num dado sistema. Em qualquer outro não foi possível observar o movimento da Terra em relação ao éter.
sistema, que se mova em relação ao sistema dado com velocidade v , a Esta situação é semelhante à que se verificaria se, deitando a cabeça de
velocidade da luz deveria ser igual a fora pela janela de um automóvel à velocidade de 100 km/h, não sentísse-
mos o vento soprando contra nós.
Deste modo, a hipótese da existência de um sistema de referência privilegi-
ado também foi rejeitada experimentalmente. Por sua vez, isto significava
Isto significa que se é verdadeiro o princípio da composição de velocidades, que não existe nenhum meio especial, "éter", ao qual se possa vincular
então, na passagem de um sistema inercial para outro, as leis da esse tal sistema privilegiado.
eletrodinâmica deverão alterar-se de tal modo que neste sistema a
velocidade da luz, em vez de ser igual a c ,será igual a 5.9 ELETROMAGNETISMO: Ímãs. Fenômenos magnéticos fundamen-
tais. Força magnética e bússola. Classificação das substâncias mag-
néticas. Campo magnético - conceito e aplicações. Campo magnético
de uma corrente elétrica em condutores retilíneos e espiras. Lei de
BiotSavart. Lei de Ampère. Eletroímã. Força magnética sobre cargas
De forma verificou-se que existiam algumas contradições entre a eletrodi- elétricas e condutores percorridos por corrente elétrica. Indução
nâmica e a mecânica de Newton, cujas leis estão de acordo com o princípio eletromagnética. Lei de Faraday. Lei de Lenz.
da relatividade. As tentativas de resolver as dificuldades que surgiram
MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO
foram feitas em três direções diferentes.
A que se deve o magnetismo?
A primeira possibilidade consistia em declarar que o princípio da relativida-
Os antigos gregos já sabiam que algumas rochas, procedentes de uma
de não se podia aplicar aos fenômenos eletromagnéticos. Este ponto de
cidade da Ásia Menor chamada Magnésia, atraíam pedaços de ferro. Essas

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rochas eram formadas por um mineral de ferro chamado magnetita. Por A Terra funciona como um enorme imã cuja polaridade é invertida em
extensão, diz-se dos corpos que apresentam essa propriedade que eles relação a sua polaridade magnética;
estão magnetizados, ou possuem propriedades magnéticas. Assim, magne-
tismo é a propriedade que algumas substâncias têm de atrair pedaços de Campo Magnético Uniforme:
ferro. É aquele que possui a mesma intensidade, a mesma direção e o mesmo
Gerador – Eletromagnetismo sentido em todos os seus pontos;
O gerador é o elemento que cria a corrente elétrica. Ele tem dois polos ou - As linhas de indução são paralelas e igualmente espaçadas;
bornes, um positivo e outro negativo. É representado esquematicamente - Imã: Cria campo magnético ao seu redor sem corrente elétrica;
por duas linhas paralelas, uma mais comprida do que a outra. A mais
comprida representa o polo positivo, e a mais curta, o negativo. Experiência de Oersted (1820):
Foi uma experiência que mostrou a criação de campo magnético ao redor
Os geradores transformam algum tipo de energia em energia elétrica. de um condutor, devido a presença da corrente elétrica;
Por exemplo, as pilhas e as baterias transformam energia química em
elétrica e geram corrente contínua. Algumas, porém, fornecem pouca O CAMPO MAGNÉTICO
energia, razão pela qual são empregadas em aparelhos de baixo consumo, Os Imãs
como calculadoras, relógios, lanternas, que funcionam com pilhas de 1,5 V Na Grécia antiga (século VI a.C.), em uma região denominada Magnésia,
ou 4,5 V. Os dínamos transformam a energia mecânica em elétrica. Os parecem ter sido feitas as primeiras observações de que um certo tipo de
mais conhecidos são os das bicicletas, que fornecem corrente contínua. Os pedra tinha a propriedade de atrair objetos de ferro. Tais pedras foram mais
alternadores são geradores de corrente alternada. Nas centrais hidrelétri- tarde chamadas de imãs e o seu estudo foi chamado de magnetismo.
cas, térmicas ou nucleares, os alternadores transformam a energia potenci-
al da água, a calorífica ou a nuclear, em energia elétrica.
Sentido da corrente elétrica
A corrente elétrica é produzida pelo movimento de elétrons em um condu-
tor. O sentido real da corrente é o do movimento de elétrons que circulam
do polo negativo ao polo positivo. Porém, uma convenção internacional
estabeleceu que o sentido da corrente elétrica é o contrário do que foi
descrito. Então:
O sentido convencional da corrente elétrica é o que vai do polo positivo ao
negativo, isto é, o contrário ao movimento dos eletrons.
CAMPO MAGNÉTICO – CONCEITO INICIAL Um outro fato observado é que os imãs têm, em geral, dois pontos a partir
Chama-se campo magnético de um ímã a região do espaço onde se mani- dos quais parecem se originar as forças. Quando pegamos, por exemplo,
festam forças de origem magnética. um irmã em forma de barra (Fig. 1) e o aproximamos de pequenos frag-
Um ímã cria ao redor de si um campo magnético que é mais intenso em mentos são atraídos por dois pontos que estão próximos das extremidades.
pontos perto do ímã e se enfraquece à medida que dele se afasta - como o Tais pontos foram denominadas polos.
campo gravitacional. Quando um imã em forma de barra é suspenso de modo a poder girar
Para representar graficamente um campo magnético, utilizam-se as linhas livremente (Fig. 2), observa-se que ele tende a se orientar, aproximada-
de força. Se colocarmos sobre um ímã, como o da figura ao lado, uma folha mente, na direção norte-sul. Por esse motivo, a extremidade que se volta
de papel com limalhas de ferro, estas se orientarão de acordo com o campo para o norte geográfico foi chamada de polo norte (N) e a extremidade que
magnético. Na representação acima, por exemplo, as linhas de força são se volta para o sul geográfico foi chamada de polo sul
linhas imaginárias que reproduzem a forma como se alinharam as limalhas.
O sentido das linhas, mostrado por uma ponta de seta, é escolhido de Foi a partir dessa observação que os chineses construíram as primeiras
maneira arbitrária: saem do polo norte e entram pelo polo sul. bússolas.

Imã Natural:
- Magnetita - Oxido de Ferro (Fe3O4)
Polos magnéticos com o mesmo nome se repelem e de nomes contrários
se atraem - Lei das Ações Magnéticas;
As linhas de indução saem do polo NORTE e chegam no polo SUL (Exter-
namente ao imã);

Qua
ndo colocamos dois imãs próximo um do outro, observamos a existência de
forças com as seguintes características (Fig. 3):
• dois polos norte se repelem (Fig. 3 a);
Inseparabilidade dos polos: • dois polos sul se repelem (Fig. 3 b);
Secções sucessivas - Imãs moleculares; • entre um polo norte e um polo sul há um par de forças de atração (Fig.
3 c).
Magnetismo Terrestre:

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Resumindo essas observações podemos dizer que:

polos de nomes diferentes de atraem e polos de mesmo nome se repelem

Magnetismo da Terra
A partir dessa observações concluímos que a Terra se comporta como se
no seu interior houvesse um gigantesca imã em forma de barra (Fig. 4).
Porém, medidas precisas mostram que os polos desse grande imã não
coincidem com os polos geográficos, embora estejam próximos. Assim:
• o polo norte da bússola é atraído pelo sul magnético, que está
próximo do norte geográfico.
• o polo sul da bússola é atraído pelo norte magnético, que está
próximo do sul geográfico.

em cada ponto (Fig. 8), o campo magnético é tangente à linha. O sentido da


linha é o mesmo sentido do campo.
Verifica-se aqui uma propriedade semelhante à do caso do campo elétrico:
Inseparabilidade dos polos
o campo é mais intenso onde as linhas estão mais próximas. Assim, no
Os primeiros estudiosos tiveram a ideia de quebrar o imã, para separar o
caso do Fig. 8, o campo magnético no ponto A é mais intenso do que o
polo norte do polo sul. Porém, ao fazerem isso tiveram uma surpresa: no
campo no ponto B.
ponto onde houve a quebra, apareceram dois novos polos (Fig. 5 b) de
As linhas de campo do campo magnético são também de linhas de indu-
modo que os dois pedaços são dois imãs. Por mais que se quebre o imã,
ção.
cada pedaço é um novo imã (Fig 5 c). Portanto, não é possível separar o
Campo magnético uniforme
polo norte do polo sul.
Para o caso de um imã em forma de ferradura (Fig. 9), há uma pequena
região onde o campo é uniforme. Nessa região o campo tem o mesmo
módulo, a mesma direção e o mesmo sentido em todos os seus pontos.
Como consequência, as linhas de campo
são paralelas.

Um imã pode ter vários formas. No entanto, os mais usados são o em


forma de barra e o em forma de ferradura (Fig. 6).

Fig. 9- Na região sombreada, o campo magnético é uniforme.


Quando um imã em forma de barra é colocado numa região onde há um
campo magnético uniforme (Fig. 10) fica sujeito a um par de forças de
O campo magnético mesmas intensidade mas sentidos opostos, formando um binário cujo
Para interpretar a ação das imãs, dizemos que eles criam em torno de e um momento (ou torque) M tem módulo dado por:
campo, denominado indução magnética ou, simplesmente, campo mag- • | M | = F. d
nético. Esse campo, que é representado por
tem sua direção determinada usando um pequeno imã em forma de agulha

(bússola). Colocamos essa bússola próxima do imã. Quando a agulha ficar


em equilíbrio, sua direção é a do campo magnético (Fig. 7). O sentido de
é aquele para o qual aponta o norte da agulha.

Para visualizar a ação do campo, usamos aqui o mesmo recurso adotado


no caso do campo elétrico: as linhas de campo. Essas linhas são dese-
nhadas de tal modo que,

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FORÇA MAGNÉTICA
Força sobre partícula carregada
Consideremos uma partícula com carga Q≠ 0. Quando essa partícula é
lançada com velocidade

numa região em que existe apenas um campo magnético


às vezes essa partícula sofre a ação de uma força
que depende de

Observa-se que a força é nula quando


tem a mesma direção de
MOVIMENTO DE CARGAS EM UM CAMPO MAGNÉTICO
Movimento de carga elétrica no campo magnético Uniforme:
• 1º Caso: v lançada Paralelamente a B (v // B);
• - Carga não desvia - Movimento Retilíneo Uniforme;
• Fm = 0 (mínima);
• a=0;
• M.R.U. ;
• 2º Caso: v lançada Perpendicularmente a B ;
• - A força magnética exerce a função de resultante centrípeta.
M.C.U. ;
• Fm = |q| . v. B ;
• Fm = Fcp ;
• r = m . v / |q| . B - Raio da Trajetória Circular;
• a = 90º ;
• - Período (T): Tempo gasto numa volta completa:
• T = 2ñ . m / |q| . B No entanto, quando
• ñ - Equivalente a "Pi" (3,14) ; forma
• 3º Caso: v lançada Obliquamente a B; com um angulo θ
• - Movimento Helicoidal (hélice Cilíndrica) Uniforme (M.H.U.); (Fig. 2), tal que q≠0 e , θ ≠ 180 observa-se a existência de uma força cujo
• Fm = |q| . v . B . Sen(a) ; módulo é proporcional ao produto v. sen . θ
Carga em repouso, sob a ação exclusiva do campo magnético uniforme
permanece em repouso;

Força Magnética sobre condutor Retilíneo no Campo Magnético Uni-


forme:
- Módulo: Fm = B . i . L . sen(a) ;
- Direção: É perpendicular ao plano de B e de i ;
- Sentido: É dado pela regra da Mão Esquerda:
Polegar - Fm;
Indicador - B;
Médio - i ;
Obs.: O sentido pode ser pela Regra do Tapa (mão direita) também, onde a
palma da mão indica a Fm, o polegar o i e os demais dedos o campo B; Assim, a intensidade de

Força Magnética entre condutores Paralelos:


é definida de modo que a intensidade da força é dada por:

(I)
Quando existe a força magnética, observa-se que ela é simultaneamente
perpendicular a

ea

Fig. 3), isto é, ela é perpendicular ao plano α determinado por

Condutores paralelos percorridos por correntes elétricas de mesmo sentido


se atraem e de sentidos opostos se repelem;
Fm = µo . i1 . i2 . L / 2ñr Na Fig. 3, a força tem a direção da reta r que é perpendicular a α.
ñ - Equivalente a "Pi" (3,14) ;

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será representada por:

e no caso da Fig. 5, a força


vista pelo observador O será representada por:

Força sobre condutor retilíneo.

LEI DE BIOT – SAVART


As Fontes do Campo Magnético.
O sentido Inicialmente não procuramos definir as causas do campo magnético B.
Agora, após formada a ideia de campo, vamos estabelecer as suas fontes,
isto é, o que cria ou gera um campo magnético.
O campo de uma partícula em movimento.

de depende do sinal da carga. Na Fig. 4 indicamos o sentido de

para o caso em que q > 0. Esse sentido pode ser obtido pela regra da mão
esquerda:

Mencionamos que a correlação entre Magnetismo e Eletricidade, está


associada a um efeito relativístico. Tal demonstração pode ser desenvolvi-
da a partir de certos conhecimentos, até o momento ainda não disponíveis,
Se a carga for negativa, o sentido de a nosso nível.
Admitamos que uma carga elétrica, q , esteja em movimento com velocida-
de v. Ela gera em torno de si um campo magnético B, que obedece à
seguinte relação vetorial :
B = k qvxur/r2
onde k é uma constante de proporcionalidade a ser definida.
Observe-se que, diferentemente do campo elétrico E, o campo magnético B
da partícula não está alinhado com ela, e sim perpendicular ao plano for-
mado pelo vetor posição r do ponto P onde queremos calcular o campo , e
é oposto ao anterior. (Fig. 5). o vetor velocidade v da partícula que está gerando o campo B.
O Campo Magnético De Uma Corrente.
Para um elemento dl, de um fio percorrido por uma corrente I, sendo A a
área da seção reta do fio e, n o número de cargas por unidade de volume, a
carga dQ, atravessando a seção reta do fio na posição do elemento dl será
dada por:
dQ = n A q dl
Sendo v, a velocidade de transporte das cargas na corrente elétrica I,
temos pela relação anterior, que o elemento de carga dQ, gera um campo
magnético elementar dado por :
dB = k dQ v senq/r2
onde q é o ângulo entre as direções orientadas de v e r
Então, temos que :
Para facilitar a representação dos vetores usamos seguinte convenção: dB = k n A q v dl senq/r2
o símbolo Como
indica um vetor "entrando" no plano do papel I=nqAv
reescrevemos a expressão para o campo magnético elementar, dB, gerado
o símbolo
pelo elemento do fio condutor que está na origem, como :
dB = k I (dl x r/r3)
indica um vetor "saindo" do plano do papel. onde r3 é o cubo do módulo do vetor posição r.
Para podermos calcular o campo magnético B gerado por uma corrente I,
circulando num fio condutor, em uma posição r, precisamos, inicialmente,
considerar o fato de que todo o condutor não pode estar na origem do
Assim, para o observador O da Fig. 4, a força sistema de coordenadas, mas o que r representa é o vetor posição do
ponto onde queremos calcular o campo B em relação ao elemento de arco
do condutor que gera o campo.

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Assim chamando de r' o vetor posição do elemento de arco do circuito, com


relação ao sistema de referência usado no problema, r-r' será o vetor
correspondente ao vetor r da expressão anterior. Portanto :
B = ò k I dlx(r-r') /(r-r')3
com a mesma notação anterior para o termo elevado ao cubo.
Esta expressão também é conhecida como lei de Biot-Savart, para o
campo magnético B. A direção do campo magnético é conhecida quan-
do se coloca a mão direita em torno do fio, com o polegar ao longo da
direção da corrente elétrica I : a direção dos outros dedos da mão
indicam a direção de B.

CAMPO MAGNÉTICO DE CONDUTORES RETILÍNEOS


Quando temos um fio percorrido por corrente elétrica e sob a ação de um
campo magnético, cada partícula que forma a corrente poderá estar subme- Em analogia com os ímãs, a face por onde "saem" as linhas é chamada de
tida a uma força magnética e assim haverá uma força magnética atuando face norte (Fig. 10) e a face por onde "entram" as linhas é chamada de face
no fio. Vamos considerar o caso mais simples em que um fio retilíneo, de sul (Fig. 11). Observe que as extremidades da S e do N nos dão o sentido
comprimento L é percorrido por corrente elétrica de intensidade i e está da corrente
numa região onde há um campo magnético uniforme

Sendo α o plano determinado pelo fio e pelo campo (Fig. 14) a força

sobre o fio é perpendicular a αe tem sentido dado pela regra da mão es-
querda como ilustra a figura. O módulo é dado por:
F = B. i. L. sem θ (VI) Essa atribuição de polaridade às faces, nos ajuda a decidir o tipo de força
que ocorre entre duas espiras ou entre uma espira e um ímã.
CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE ESPIRAIS CIRCULARES
Na Fig. 6 representamos um fio dobrado em forma de espira circular, per- Consideremos duas espiras circulares, percorridas por correntes elétricas,
corrido por uma corrente de intensidade i. colocadas face a face, isto é, com seus planos paralelos, observamos que:
a) duas faces norte se repelem
b) duas faces sul se repelem
c) uma face norte e uma face sul se atraem

CAMPO NO CENTRO DA ESPIRA


No centro da espira, a intensidade do campo magnético é dada por:

(II)

onde R é o raio da espira.

CAMPO MAGNÉTICO DE SOLENÓIDES (BOBINAS)


Bobina Chata

Se enrolarmos o condutor de modo a obtermos várias espiras circulares de


mesmo raio e superpostas compactamente, como ilustra a Fig. 12, obtere-
mos o que se chama bobina chata. No centro da bobina a intensidade do
campo é:
Na Fig. 7 apresentamos uma visão em perspectiva da espira, com as linhas
do campo magnético produzido. O sentido do capo pode ser obtido pela
regra da mão direita. O observador O1 da Fig. 7 vê o campo "entrando" no
plano da espira (Fig. 8) e o observador O2 vê o campo "saindo" do plano da
espira (Fig. 9).
(III)

Física 63 A Opção Certa Para a Sua Realização


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onde N é o número de espiras A extremidade do solenóide por onde "saem" as linhas de campo (Fig. 14)
comporta-se como um polo norte e a extremidade por onde "entram" as
linhas, comporta-se como um polo sul; o campo produzido por um solenói-
de é semelhante ao campo produzido por um ímã em forma de barra.

APLICAÇÕES DAS BOBINAS


Na Fig. 13 representamos um fio enrolado de modo que temos várias
espiras circulares, uma ao lado da outra. Esse objeto é denominado sole-
nóide ou bobina longa.

Nos corpos macroscópicos temos um número muito grande de elétrons que


produzem campos magnéticos em todas as direções (Fig. 17), de modo que
o efeito médio é nulo, isto é, em geral os corpos não apresentam efeitos
magnéticos.

Quando o comprimento da solenóide (L) é bem maior do que o raio das


espiras (R) e o solenóide é percorrido por corrente elétrica forma-se um
campo magnético cujas linhas têm o aspecto da Fig. 14; no interior do
solenóide o campo é aproximadamente uniforme.

Há porém alguns materiais que, na presença de um campo magnético, têm


seus ímãs elementares aproximadamente alinhados (Fig. 18) transforman-
do-se momentaneamente em ímã. É o caso do ferro, que é atraído pelos
ímãs.

A intensidade do campo magnético no interior do solenóide é dada por:

Em geral, com a retirada do campo magnético externo os ímãs elementares


desses materiais voltam à desordem inicial, perdendo seu efeito magnético.
No entanto há alguns materiais que, após a retirada do campo externo
(IV) mantêm seus ímãs elementares aproximadamente alinhados, transforman-
onde N é o número de espiras. do-se em ímãs permanentes.
Os materiais que têm comportamento semelhante ao do ferro são chama-
O quociente N dos de ferromagnéticos. Como exemplos podemos citar o cobalto, o níquel
L e o gadolínio.
é o número de espiras por unidade de comprimento. Se representarmos
esse quociente por n, isto é, n = N ELETROÍMÃ
L a fórmula IV pode ser escrita: Colocando-se um núcleo de ferro no interior de um solenóide, observamos
B = α o n i (IV). que o campo magnético fica muito mais intenso (Fig. 19).
Tal objeto é denominado eletroímã e é usado em aparelhos tais como
campainhas e guindastes magnéticos.

PONTO CURIE
Consideramos um ímã permanente. Aquecendo-se esse corpo, aumenta a
agitação das moléculas. Desse modo, atingindo uma certa temperatura, a
agitação pode desfazer o alinhamento dos ímãs elementares. Essa tempe-
ratura é denominada ponto de Curie. No caso do ferro, o ponto Curie é
770º C.

Física 64 A Opção Certa Para a Sua Realização


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FORÇA ENTRE CONDUTORES PARALELOS No Sistema Internacional, a umidade elétrica de base não é o coulomb
mas sim o ampère; o coulomb é definido a partir do ampère, usando a
equação:

Assim, existe um procedimento padrão para obter-se a corrente de intensi-


dade 1 ampère. Esse procedimento a equação VI; considerando i1 = i2 = i:
Fazendo i = 1A e d = 1m temos:

A partir da equação VII define - se o ampère:


O ampère é a intensidade de uma corrente constante que, estabelecida em
dois condutores retos, paralelos e longos, separados por uma distância de
1 metro, no vácuo faz parecer entre eles, força magnética de intensidade
por metro.
Consideremos dois condutores retos, longos e paralelos como ilustra a (
Fig.20 ). Suponhamos que os fios sejam percorridos por correntes elétricas
de mesmo sentido e intensidades i1 e i2.
Na figura representamos o campo produzido pela corrente i1 MEIOS PARAMAGNÉTICOS, DIAMAGNÉTICOS E FERRO-
MAGNÉTICOS
Introdução
Ferromagnetismo é um dos capítulos do eletromagnetismo, que trata de um
grupo específico de materiais magnéticos com elevada densidade de
A intensidade desse campo é dada por: momento magnético. Com estes materiais é possível produzir ímas de
elevado nível de magnetização e alta coercividade, laminados de alta
permeabilidade magnética ou materiais que combinem estas propriedades.
Estes materiais são muito importantes em nosso atual estado tecnológico
pois permitem a construção de eficientes máquinas elétricas. A tabela
abaixo apresenta um breve histórico do desenvolvimento destes materiais
O condutor C2 sofre a ação do campo
magnéticos contrapondo com o desenvolvimento das teorias do eletromag-
1
netismo e o desenvolvimento das máquinas elétricas.
Anisotropias
Assim a força:
Os materiais ferromagnéticos não apresentam as mesmas propriedades
magnéticas em todas as direções. Como o fenômeno de magnetização tem
origem na estrutura eletrônica dos materiais, ocorrem interações com a
estrutura cristalina do material. Estas anisotropias conferem ao material
exercida sobre o condutor C2 é dada por: diferentes energias de magnetização para cada direção. Existem três tipos
de anisotropias que afetam a quantidade de energia necessária para mag-
netizar o material.
A anisotropia de forma que afeta a energia necessária para vencer a relu-
tância da geometria da amostra ou das partículas que a compõem. O eixo
de menor relutância, (normalmente o mais longo) necessita de menos
energia para magnetizar. O formato esférico, por exemplo, não possui
Aplicando a regra da mão esquerda percebemos que nesse caso as forças anisotropia de forma.
são de atração. Quando os fios são percorridos por correntes de sentidos A anisotropia magnetocristalina é resultado do efeito das direções cristalo-
opostos ( Fig.21 ) existe entre eles um par de forças de repulsão. gráficas do material sobre a energia de magnetização. Nas estruturas
cristalinas, os átomos podem se solidificar em 14 arranjos bem definidos. A
estrutura típica para o ferro é cúbica. Por simetria, as direções <100 neces-
sitam de um mínimo de energia de magnetização.
A anisotropia magnetoelástica é decorrente das deformações da estrutura
cristalina provocadas pelas tensões mecânicas. Pode-se reduzir os efeitos
danosos desta anisotropia através de tratamentos térmicos, para
aliviar as tensões mecânicas, após o processo de estampagem.
Apesar dos diferentes mecanismos formadores de anisotropias, seus
efeitos são equivalentes sobre a energia necessária para magnetização.
Pode-se expressá-las numa somatória definindo uma anisotropia total.

Domínios magnéticos
No interior de um material ferromagnético, os momentos de cada átomo
ordenam-se de tal forma a minimizar a energia total do sistema. Existem
três energias importantes neste ordenamento. A energia de troca entre os
spins dos átomos próximos ( que é mínima quando estão alinhados na
mesma direção), a energia magnetocristalina entre os momentos dos
átomos e a rede cristalina (que é mínima quando os momentos estão
A fórmula VI foi obtida considerando o campo produzido por C1, atuando alinhados com os eixos de menor energia de anisotropia), e a energia
sobre C2. O resultado seria o mesmo se considerássemos o campo produ- magnetostática do sistema (resultado da formação de polos magnéticos). O
zido por C2 atuando em C1. mínimo de energia é obtido com o aparecimento de subregiões denomina-
DEFINIÇÃO DO AMPÈRE das domínios magnéticos. Existe uma interface, que separa dois domínios
adjacentes com sentidos opostos, denominada de parede de domínio
magnético. As primeiras observações foram feitas utilizando a técnica de
Física 65 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Bitter, desenvolvida em 1931. Apesar de ser uma técnica simples (uma também podemos utilizar com idêntica finalidade, as equações de Maxwell
suspensão coloidal de partículas de Fe3O4, sobre uma amostra polida), e as relações decorrentes:
permitiu a visualização dos domínios magnéticos. Atualmente, as observa- ÑxH=J
ções pelo efeito Kerr permitem a visualização dos domínios pela variação ÑB=0
da intensidade da luminosa. Esta variação é provocada pela interação Ñ x E = -dB/dt (1.5)
eletromagnética da luz com a matéria. É possível realizar observações, B=ÑH
inclusive dos deslocamentos das paredes de domínios, com bastante J=sE
facilidade. Existem alguns cuidados para uma simulação precisa. A permeabilidade m
não poderá ser expressa como uma constante e deverá ser uma função do
Uma representação simplificada da estrutura de domínios de um material campo magnético aplicado, das direções e intensidades das energias de
ferromagnético policristalino pode ser vista na figura 1.3. anisotropias e do estado dos domínios magnéticos, que estão presentes
naquele momento no material.
Este é um assunto bastante complexo e tema atual de vários trabalhos no
campo da Física da Matéria Condensada. Apesar de não ser assunto deste
trabalho, cabe aqui citar alguns trabalhos considerados importantes: O
modelo de Preisach para curvas de histerese desenvolvido nos anos 30 e
os modelos de Bertotti.
Dinâmica das paredes de domínios
Na ausência dos domínios magnéticos , poderíamos atribuir as perdas
magnéticas apenas ao efeito Joule provocado pelas correntes de Foucault.
Estas correntes são produzidas pela variação do fluxo magnético. O cálculo
Diagrama simplificado da estrutura de domínios de um material ferromagné- seria o mesmo para quantificar o efeito Joule nos materiais condutores.
tico policristalino Ñ x E = -dB/dt
Curva de histerese magnética J = sE (1.6)
Quando o material ferromagnético é submetido a um ciclo de varredura de Este, provavelmente, foi o primeiro método para prever o comportamento
campo magnetizante H, ocorre um rearranjo da distribuição dos momentos das perdas magnéticas. Entretanto, medidas de perdas realizadas em
magnéticos para manter reduzida a energia do sistema. Existem dois materiais ferromagnéticos indicavam a existência de perdas magnéticas
mecanismos relevantes que atuam para compensar o efeito do campo superiores àquelas previstas pelas equações clássicas. No início, esta
magnético externo: o deslocamento das paredes de domínios e a rotação parcela adicional de perdas recebeu o nome de perdas anômalas. Mas a
dos momentos. O primeiro, atua aumentando as regiões com as direções partir de 1949, este excedente de perdas magnéticas e seu comportamento
de magnetização mais alinhadas com o campo aplicado. Este processo "anômalo" foram atribuídos à presença de microcorrentes, cuja intensidade
acaba suprimindo as demais paredes de domínios. Quando este mecanis- é afetada pelas variações de velocidade do deslocamento das paredes de
mo não é mais possível, ocorre então, a rotação dos momentos que tendem domínios. A figura 1.5 ilustra o processo (de maneira muito simplificada).
ao alinhamento com o campo magnético externo. Estes processos são
dissipativos, resultando na curva de histerese magnética BxH. A área
interna do ciclo de histerese representa a energia dissipada para realizar
um ciclo de histerese (que no Sistema Internacional possui a dimensão de
J/m3). Nas máquinas que operam em frequências de magnetização de 50
ou 60Hz, a multiplicação da energia dissipada em um ciclo pela frequência
de operação resulta na potência dissipada (em W/m3). Este é um, entre os
vários métodos possíveis, para determinar o valor das perdas magnéticas.
.
A fig.1.4 apresenta uma curva típica de um material ferromagnético policris-
Representação simplificada das microcorrentes provocadas pelo desloca-
talino de alta permeabilidade, submetido a elevados níveis de indução sob
mento das
regime de corrente alternada (CA). Foram incluídos, a título de ilustração,
paredes de domínio em um grão de material ferromagnético policristalino
diagramas simplificados das configurações dos domínios magnéticos dentro
Classificação dos elementos químicos
de um grão, dependendo do nível de magnetização. Alguns parâmetros
importantes podem ser obtidos desta curva: campo coercivo (Hc), indução • Quanto a configuração eletrônica:
remanente (Br), indução de saturação (Bs), permeabilidade (B/H) e perme- • - Típicos ou representativos - família A + I B e II B;
abilidade incremental (dB/dH). • "s" ou "p" ou d9 ou d10
• - Gases nobres: família O- 8 e- na última camada da transição
(simples) (externa) III B a VIII B
• d1 d8
• - De transição interna: séries "f ";
• "f " teorias raras
• Quanto ao estado físico (nas condições ambiente):
• - sólidos: o restante
• - líquidos: Hg e Br
• - gasosos: gases nobres, F, O, N, CL, H
• Quanto às propriedades:
• - metais
• - semi-metais
• - ametais
• Quanto à origem:
• - naturais
.
• - artificiais
Representação simplificada da curva de histerese magnética e das configu-
rações dos domínios magnéticos • Quanto a radioatividade:
Existe um grande interesse em simular o comportamento das curvas de • - não radioativos
histerese magnética por meio de métodos numéricos, para prever o campos • - radioativos: - cisurânicos
magnetizantes e as perdas magnéticas. Para os materiais ferromagnéticos, • - transurânecos

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• Quanto ao magnetismo: Na realidade , Maxwell reuniu os conhecimentos existentes e descobriu as
• - diamagnéticos (todos orbitais completos) correlações que havia em alguns fenômenos, dando origem à teoria de que
eletricidade, magnetismo e óptica são de fato manifestações diferentes do
• - paramagnéticos (pelo menos um orbital incompleto
mesmo fenômeno físico.
• - ferromagnéticos: Fe, Co, Ni
Um composto no qual moléculas ou íons formam ligações coor-
denadas com um átomo ou íon ou íon de metal.
O complexo pode ser um íon positivo
(ex. [Cu(H2O)6]+2 ),
um ion negativo
(ex. Fe[CN)6]-3 ),
ou uma molécula neutra
(ex. PtCl2(NH3)2 ).
A formação destes complexos de coordenação é um comporta- O físico inglês Michael Faraday já havia afirmado que era possível produzir
mento típico dos metais de transição. um campo a partir de um campo magnético variável.
Os complexos que se formam são frequentemente coloridos e
tem elétrons desemparelhados, ou seja, são paramagnéticos. Considere o imã perpendicular ao plano do anel. Movendo-se ou o imã ou o
anel, aparecerá uma corrente no anel, causado por um campo elétrico
criado devido à variação do fluxo magnético no anel.
23. INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Maxwell verificou que o contrário também era possível. Um campo elétrico
É importante tomarmos consciência de como estamos imersos em ondas
variável podia gerar um campo magnético.
eletromagnéticas. Iniciando pelos Sol, a maior e mais importante fonte para
Imagine duas placas paralelas sendo carregadas progressivamente:
os seres terrestres, cuja vida depende do calor e da luz recebidos através
de ondas eletromagnéticas.
Além de outras, recebemos também: a radiação eletromagnética emitida,
por átomos de hidrogênio neutro que povoam o espaço interestelar da
nossa galáxia; as emissões na faixa de radiofrequências dos "quasares"
(objetos ópticos que se encontram a enormes distâncias de nós, muito além
de nossa galáxia, e que produzem enorme quantidade de energia); pulsos
intensos de radiação dos "pulsares" (estrelas pequenas cuja densidade
média é em torno de 10 trilhões de vezes a densidade média do Sol).

Ao crescerem as cargas das placas, o campo elétrico aumenta, produzindo


uma campo magnético (devido a variação do campo elétrico).
Embora Maxwell tenha estabelecido quatro equações para descrever os
fenômenos eletromagnéticos analisados, podemos ter uma noção de sua
teoria baseados em duas conclusões:
• Um campo elétrico variável no tempo produz um campo magnético.
• Um campo magnético variável no tempo produz um campo elétrico.

Essas radiações são tão importantes que deram origem a uma nova ciên-
cia, a Radioastronomia, que se preocupa em captar e analisar essas infor- A GERAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
mações obtidas do espaço através de ondas.
Há ainda as fontes terrestres de radiação eletromagnética: as estações de
rádio e de TV, o sistema de telecomunicações à base de microondas,
lâmpadas artificiais, corpos aquecidos e muitas outras.

A primeira previsão da existência de ondas eletromagnéticas foi feita, em


1864, pelo físico escocês, James Clerk Maxwell . Ele conseguiu provar
teoricamente que uma perturbação eletromagnética devia se propagar no Na extremidade da antena existe um fio ligado pelo seu centro a uma fonte
vácuo com uma velocidade igual à da luz. alternada (que inverte o sentido a intervalos de tempo determinados). Num
E a primeira verificação experimental foi feita por Henrich Hertz, em 1887. certo instante, teremos a corrente num sentido e, depois de alguns
Hertz produziu ondas eletromagnéticas por meio de circuitos oscilantes e, instantes, a corrente no outro sentido.
depois, detectou-se por meio de outros circuitos sintonizados na mesma
frequência. Seu trabalho foi homenageado posteriormente colocando-se o
nome "Hertz" para unidade de frequência. LEIS DE MAXWELL
Maxwell estabeleceu algumas leis básicas de eletromagnetismo, baseado
nas já conhecidas anteriormente, como a Lei de Coulomb, a Lei de Ampère,
a Lei de Faraday, etc.
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A velocidade de propagação de uma onda eletromagnética depende do
meio em que ela se propaga.

Maxwell mostrou que a velocidade de propagação de uma onda eletromag-


nética, no vácuo, é dada pela expressão:
onde

Espectro Eletromagnético
A palavra espectro (do latim "spectrum", que significa fantasma ou apari-
é a permissividade elétrica do vácuo e ção) foi usada por Isaac Newton, no século XVII, para descrever a faixa de
cores que apareceu quando numa experiência a luz do Sol atravessou um
é a permeabilidade magnética do vácuo. prisma de vidro em sua trajetória.
Atualmente chama-se espectro eletromagnético à faixa de frequências e
Aplicando os valores de respectivos comprimentos de ondas que caracterizam os diversos tipos de
ondas eletromagnéticas.
E de As ondas eletromagnéticas no vácuo têm a mesma velocidade , modifican-
do a frequência de acordo com espécie e, consequentemente, o compri-
na expressão acima, encontra-se a velocidade mento de onda.
(valor exato)

ou

que é igual a velocidade da luz. Nisso Maxwell se baseou para afirmar que
a luz também é uma
onda eletromagnética.
Podemos resumir as características das ondas eletromagnéticas no seguin-
te:
• São formadas por campos elétricos e campos magnéticos variáveis.
• O campo elétrico é perpendicular ao campo magnético.
• São ondas transversais (os campos são perpendiculares à direção As escalas de frequência e comprimento de onda são logarítmicas.
de propagação). Fisicamente, não há intervalos no espectro. Podemos ter ondas de qual-
• Propagam-se no vácuo com a velocidade "c" . quer frequências que são idênticas na sua natureza, diferenciando no modo
• Podem propagar-se num meio material com velocidade menor que a como podemos captá-las.
obtida no vácuo. Observe que algumas frequências de TV podem coincidir com a frequência
Com isto, o campo elétrico ao redor do fio em um certo instante estará de FM. Isso permite algumas vezes captar uma rádio FM na televisão ou
apontando num sentido e, depois, no sentido contrário captar um canal de TV num aparelho de rádio FM.
Esse campo elétrico variável
Características Das Principais Radiações
Ondas de Rádio
irá gerar um campo magnético
"Ondas de rádio" é a denominação dada às ondas desde frequências muito
pequenas, até 1012 Hz , acima da qual estão os raios infravermelhos.
As ondas de rádio são geradas por osciladores eletrônicos instalados
que será também variável. Por sua vez, esse campo magnético irá gerar geralmente em um lugar alto, para atingir uma maior região. Logo o nome
um campo elétrico. E assim por diante .... Cada campo varia e gera outro "ondas de rádio" inclui as microondas, as ondas de TV, as ondas curtas, as
campo que, por ser variável, gera outro campo: e está criada a perturbação ondas longas e as próprias bandas de AM e FM.
eletromagnética que se propaga através do espaço, constituída pelos dois
campos em recíprocas induções.
Ondas de rádio propriamente ditas
As ondas de rádio propriamente ditas, que vão de 104 Hz a 107 Hz , têm
comprimento de onda grande, o que permite que elas sejam refletidas

Note que o campo elétrico é perpendicular à direção de propagação e o


campo magnético também, o que comprova que a onda eletromagnética é
uma onda transversal.
Além disso, o campo elétrico é perpendicular ao campo magnético, o que
podemos verificar facilmente: quando um fio é percorrido por cargas em
movimento, o campo elétrico num ponto próximo ao fio pertence ao plano
do fio, enquanto o campo magnético está saindo ou entrando neste

pelas camadas ionizadas da atmosfera superior (ionosfera).

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Estas ondas, além disso, têm a capacidade de contornar obstáculos como A faixa correspondente à luz visível pode ser subdividida de acordo com o
árvores, edifícios, de modo que é relativamente fácil captá-las num apare- espectro a seguir.
lho rádio-receptor.

Ondas de TV
As emissões de TV são feitas a partir de 5x107 Hz (50 MHz) . É costume
classificar as ondas de TV em bandas de frequência (faixa de frequência),
que são:
• VHF : very high frequency (54 MHz à 216 MHZ è canal 2 à 13)
• UHF : ultra-high frequency (470 MHz à 890 MHz è canal 14 à 83) Raios X
• SHF : super-high frequency Os raios X foram descobertos, em 1895, pelo físico alemão Wilhelm
• EHF : extremely high frequency Röntgen. Os raios X têm frequência alta e possuem muita energia. São
• VHFI : veri high frequency indeed capazes de atravessar muitas substâncias embora sejam detidos por
outras, principalmente pelo chumbo.
As ondas de TV não são refletidas pela ionosfera, de modo que para estas Esses raios são produzidos sempre que um feixe de elétrons dotados de
ondas serem captadas a distâncias superiores a 75 Km é necessário o uso energia incidem sobre um obstáculo material. A energia cinética do feixe
de estações repetidoras. incidente é parcialmente transformada em energia eletromagnética, dando
origem aos raios X.
Os raios X são capazes de impressionar uma chapa fotográfica e são muito
utilizados em radiografias, já que conseguem atravessar a pele e os múscu-
los da pessoa, mas são retidos pelos ossos.

Microondas
Microondas correspondem à faixa de mais alta frequência produzida por
osciladores eletrônicos. Frequências mais altas que as microondas só as
produzidas por oscilações moleculares e atômicas.
As microondas são muito utilizadas em telecomunicações. As ligações de Os raios X são também bastante utilizados no tratamento de doenças como
telefone e programas de TV recebidos "via satélite" de outros países são o câncer. Têm ainda outras aplicações: na pesquisa da estrutura da maté-
feitas com o emprego de microondas. ria, em Química, em Mineralogia e outros ramos.

Raios Gama
As ondas eletromagnéticas com frequência acima da dos raios X recebe o
nome de raios gama (g ).
Os raios g são produzidos por desintegração natural ou artificial de
elementos radioativos.

As micro-ondas também podem ser utilizadas para funcionamento de um


radar. Uma fonte emite uma radiação que atinge um objeto e volta para o
ponto onde a onda foi emitida. De acordo com a direção em que a radiação
volta pode ser descoberta a localização do objeto que refletiu a onda.

Um material radioativo pode emitir raios g durante muito tempo, até atingir
uma forma mais estável.
Luz visível Raios g de alta energia podem ser observados também nos raios cósmicos
Note que nosso olho só tem condições de perceber frequências que vão de que atingem a alta atmosfera terrestre em grande quantidade por segundo.
4,3x1014 Hz a 7x1014 , faixa indicada pelo espectro como luz visível. Os raios g podem causar graves danos às células, de modo que os cientis-
Nosso olho percebe a frequência de 4,3x1014 como a cor vermelha. Fre- tas que trabalham em laboratório de radiação devem desenvolver métodos
quências abaixo desta não são visíveis e são chamados de raios infra- especiais de detecção e proteção contra doses excessivas desses raios.
vermelhos , que têm algumas aplicações práticas.
A frequência de 7x1014 é vista pelo olho como cor violeta. Frequências Indução Eletromagnética
acima desta também não são visíveis e recebem o nome de raios ultravio- Quando um sistema ganha energia ocorre o movimento de elétrons,
leta. Têm também algumas aplicações. provocando uma corrente elétrica. Esse processo é induzido pela
aproximação ou afastamento do imã - Faraday (V diferente de 0) ;

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Se considerarmos o vertor

O fluxo é:

Para facilitar a identificação do sentido que a i (Intensidade) gira ado- e se considerarmos o vetor ,
temos o seguinte: o fluxo é:
• 1 - Pegue um imã cujo polos é conhecido;
• 2 - Aproxime seu polo NORTE (exemplo) de uma espira, caso
acontece uma repulsão, então conclui-se que a espira é Polo
NORTE e gira no sentido Anti-Horário ;
• 3 - Outra opção é afastarmos o polo NORTE (exemplo) da espi- e assim:
ra, se houver atração então a espira é polo SUL e gira no senti-
do Horário ; portanto,

FLUXO MAGNÉTICO
Consideremos uma superfície plana de área A situada numa região onde
ou
há um campo magnético uniforme

Adotemos um vetor
Assim, a orientação
de influi apenas no sinal do fluxo. Mas , como veremos adiante, o que
perpendicular à superfície (Fig. 1).
importa mesmo é a variação do fluxo. Assim escolhemos uma orientação
qualquer e a mantemos até terminar os cálculos.
No Sistema Internacional, a unidade de fluxo é o weber (Wb).

FORÇA ELETROMOTRIZ INDUZIDA


Correntes Induzidas
Consideremos um circuito em uma região onde há campo magnético. A
experiência mostra que, toda vez que o fluxo através do circuito varia,
aparece no circuito uma corrente elétrica, denominada corrente induzida:
Observando a fórmula I vemos que o fluxo pode várias de três modos:
variação de fluxo corrente induzida
A corrente existe enquanto o fluxo estiver variando. Quando o fluxo deixar
O fluxo de de variar, a corrente se anula.
1º) variando
2º) variando A (por exemplo, deformando o circuito)
através da superfície é dado por:
(I)
3º) variando θ (girando o circuito)
Onde θ é o ângulo entre
A produção de corrente por meio da variação do fluxo magnético é denomi-
nada indução eletromagnética e foi descoberta pelo físico e químico
inglês Michael Faraday (1791 - 1867).
e

A LEI DE LENZ
Quando a superfície não for plana ou o campo não for uniforme, dividimos a Heinrich Lenz (1804 - 1865), nascido na Estônia, descobriu que:
superfície em "pequenos" pedaços de modo que em cada pedaço o campo A corrente induzida tem um sentido tal que se opõe à variação de
possa ser considerado constante; aplicamos a fórmula I a cada pedaços e fluxo
fazemos a soma. EXEMPLO
Ao adotarmos o vetor

temos duas possibilidades e dois ângulos diferentes

Na Fig. 3 representamos um
imã sendo aproximado de uma espira.

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À medida que o imã se aproxima, o campo magnético do imã sobre a espira
fica cada vez mais intenso e, portanto, o fluxo de aumenta. A variação do
fluxo

ocasionará o aparecimento de uma corrente induzida na espira. De acordo


com a lei de Lenz, essa corrente irá contrariar a aproximação do imã. Isso
significa que a face da espira que está voltada para o imã deve ter a mes-
ma polaridade do polo que está se aproximando, isto é, polo norte, para
que isso aconteça, a corrente deve ter o sentido indicado na Fig. 4. O
operador deverá aplicar uma força no imã pois este estará sendo repelido
pela espira.
Um outro modo de pensar é observar que o fluxo de

através da espira está aumentando. Assim, a espira tentará diminuir esse


fluxo, produzindo um campo

A variação de θ irá ocasionar a variação do fluxo de


assim, teremos uma corrente induzida na espira. Esse é o princípio de

(Fig. 5) que tem sentido oposto ao campo


funcionamento dos geradores elétricos usados nas grandes usinas produto-
ras de energia elétrica e, também nos geradores usados em automóveis
(dínamos ou alternadores).

LEI DE FARADAY
Consideremos um circuito no qual foi induzida uma corrente de intensidade
i. Tudo se passa como se, dentro do circuito houvesse um gerador ideal, de
força eletromotriz E dada por:
do imã. Para que isso aconteça a corrente induzida deve ter o sentido E=R.i
indicado na figura. onde R é a resistência do circuito. Essa força eletromotriz é chamada de
força eletromotriz induzida.
EXEMPLO Sendo
Na Fig. 6 temos um condutor dobrado em forma de U sobre o qual se apoia
um condutor retilínio YZ. O conjunto está em uma região em que há um
campo magnético
a variação do fluxo num intervalo de temo

Faraday descobriu que o valor médio de E é dado por:

e o condutor YZ
Algumas vezes essa fórmula aparece do seguinte modo:
está sendo puxado para a direita.
Neste caso, o serial "menos" serve apenas para lembrar da lei de Lenz, isto
Desse modo a área do circuito W Y Z K está aumentando o que acarreta o
aumento do fluxo de
é, que a força eletromotriz induzida se opõe à variação de fluxo.

através do circuito. Em consequência teremos uma corrente induzida no EXEMPLO


circuito que irá contrair o aumento de fluxo Uma espira retangular, de área A = 0,50 m² e resistência R = 2,0
Para que isso ocorra, a corrente deverá produzir um campo de
de sentido oposto ao de está numa região onde há um campo magnético uniforme

e, para isso, a corrente deverá ter sentido anti-horáro (Fig. 7).


como indica a Fig. 10, sendo θ = 60º.

EXEMPLO
Na Fig. 8 representamos uma espira entre os polos de um imã. Se girarmos
a espira, iremos provocar a variação do ângulo θ (Fig. 9) entre o campo

e o vetor

perpendicular ao plano da espira.

Física 71 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Num intervalo de tempo
= 3,0 s, a intensidade de O transformador trifásico funciona de forma similar ao monofásico, mas tem
três bobines no primário e três no secundário. Nalguns casos, cada bobine
do secundário está dividida em duas.
varia de B1 = 12 T para B2 = 18 T. Calcule o valor médio da intensidade da
corrente induzida na espira.
Resolução

L
embrando que cosº 60 = 1/2, os fluxos iniciais (1) e final (2) são:
Assim: O transformador tem inúmeras aplicações e existem transformadores para
muitas potências e tensões, conforme as aplicações.
As aplicações mais importantes são no transporte e distribuição de energia
elétrica, subindo os valores no início do transporte e diminuindo estes
valores próximo dos utilizadores.
De Outras utilizações generalizadas são na maioria das aparelhagens domésti-
acordo com a lei de Faraday, o valor médio da força eletromotriz induzida é cas e industriais, em que é preciso alterar o valor da tensão da rede de
dado por: alimentação para os adaptar aos valores a que o aparelho funciona.
Utilizam-se também noutros casos, como, por exemplo, para alimentar o
altifalante com o sinal proveniente do circuito de saída dum amplificador.
Sendo
im o valor médio da intensidade da corrente induzida, temos: Funcionamento sem carga (em vazio)
Se o segundo enrolamento permanecer aberto, sua presença não altera o
m = 0,25 A comportamento do dispositivo; portanto, ele não modifica a essência do que
Podemos definir a força eletromotriz instantânea por: foi anteriormente discutido para o reator. Podemos representar a situação
pela Figura 8, na qual o primeiro enrolamento está excitado como antes.
Quando a força eletromotriz é constante, seu valor médio coincide com seu Este primeiro enrolamento pode ser chamado enrolamento primário, porque
recebe a corrente de excitação que produz o fluxo. O enrolamento que se
concatena com este fluxo é chamado enrolamento secundário. Entretanto,
qual dos dois deva ser excitado é uma questão puramente de conveniência
e qualquer dos dois pode ser primário ou secundário.
valor instantâneo.

O TRANSFORMADOR
É uma máquina elétrica usada em corrente alternada. Transforma o valor
da tensão, por exemplo, de 220 Volt para 24 Volt, ou vice-versa.
Esta capacidade do transformador permitiu a grande expansão no transpor-
te, distribuição e utilização da energia elétrica. e, juntamente com o motor
de corrente alternada, mostrou o grande interesse da utilização da corrente
alternada, numa época em que se confrontavam ideias sobre a melhor
maneira de usar a energia elétrica, se sob a forma de corrente contínua ou
sob a forma de corrente alternada.
Os transformadores mais generalizados são o monofásico e o trifásico.
No transformador monofásico existe um núcleo de ferro em torno do qual
estão montadas duas bobines, uma para receber a tensão (o primário) e
outra para fornecer a tensão (o secundário).

Se ligarmos o enrolamento primário a uma fonte de tensão alternada o fluxo


produzido no núcleo induzirá tensão tanto no enrolamento primário como no
secundário. Considerando-se a resistência desprezível, como na análise do
reator, a tensão induzida no enrolamento primário será igual, em cada
instante, à tensão aplicada. A tensão induzida no enrolamento secundário
será dada pela equação:

A diferença entre a tensão induzida no primário e no secundário deve-se ao

diferente número de espiras. Se é maior que , o dispositivo é um


transformador elevador, onde a tensão induzida no secundário é maior do
que a do primário, na proporção do número de espiras. Dizendo isto, esta-
mos supondo que a dispersão de fluxo no enrolamento primário é muito
pequena comparada com o fluxo principal e isto é verdade para fmm muito
baixa, presente nesta condição de circuito aberto. A proporcionalidade entre
tensões e espiras pode ser escrita por:

Física 72 A Opção Certa Para a Sua Realização


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onde a é chamado de relação de espiras ou relação de transformação.
Funcionamento com carga conveniente manter o reatância (devido a indutância ) e o resistor
da Figura 7. Estes são previstos para absorver correntes iguais às de
Suponhamos que uma impedância seja ligada entre os terminais do magentização e de perdas no ferro. A Figura 10 é, portanto, um modelo
enrolamento secundário, de modo que a tensão induzida imponha uma apropriado para o tranformador com carga. Todas as ``imperfeições'' foram
removidas do tranformador propriamente dito, restando um tranformador
corrente de carga , que irá circular pelo enrolamento secundário de ideal (mostrado dentro do retângulo tracejado), sem fluxo de dispersão e
espiras. Esta configuração é mostrada na Figura 9. sem perdas, efetuando tão-somente transformações nos valores das ten-
sões e correntes
Transformador ideal
A Terminologia Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) define o transformador como: Um dispositivo que por meio da
indução eletromagnética, transfere energia elétrica de um ou mais circuitos
(primário) para outro ou outros circuitos (secundário), usando a mesma
frequência, mas, geralmente, com tensões e intensidades de correntes
diferentes.
Os transformadores são equipamentos eletromagnéticos que apresentam
rendimento elevado, principalmente aqueles de grande porte utilizados em
sistema de potência. Assim, para muitas análises podemos admití-los como
sendo ideais, o que implica em algumas simplificações no modelo, ou seja:
• não há fluxo de dispersão: o fluxo está todo contido no núcleo e
se concatena totalmente com as espiras do primário e do secun-
Quando a corrente de carga circula no enrolamento secundário, a fmm que dário;
ela gera é cancelada por uma fmm igual e oposta no enrolamento primário, • as resistência ôhmicas dos enrolamentos não são consideradas;
produzida por um aumento apropriado da corrente primária. • as perdas no ferro (núcleo) são ignoradas;
Assim, igualando as fmm devido às correntes de carga: • a permeabilidade do núcleo é considerada elevada.
A Figura 11 mostra uma representação de um transformador ideal, que é
ou mesmo mostrado no retângulo tracejado da Figura 10.

finalmente,

Das equações (6.17) e (6.20) temos:

Pela equação (6.21) podemos concluir que a elevação da tensão é acom- ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
panhada pela diminuição da corrente e vice-versa. Assim, podemos obter a O rádio e a televisão funcionam graças a ondas eletromagnéticas. Numa
relação: estação de rádio, ou televisão, existem os transmissores e uma antena. A
antena é um condutor de corrente elétrica, cujos elétrons executam um
O significado da equação (6.22) é que a potência aparente fornecida ao movimento vibratório, com determinada frequência. Esse movimento é
primário é igual à potência aparente fornecida à carga (transformador ideal). produzido pelos circuitos dos transmissores. O movimento vibratório dos
Modelo de circuito equivalente do transformador elétrons cria as ondas eletromagnéticas características daquela estação e
No que diz respeito ao comportamento entre terminais, vimos que o enro- que se propagam em todas as direções do espaço.
lamento primário atuando isoladamente, pode ser representado pela Figura No aparelho de rádio, ou televisão, também existem circuitos e uma antena.
Na antena receptora os elétrons também têm movimento vibratório, de
7. Podemos identificar o fluxo produzido pelo indutor com o fluxo mesma frequência que os elétrons da antena transmissora. Esse movimen-
principal, estabelecido no circuito magnético principal e concatenando-se to é produzido pelas ondas eletromagnéticas captadas pela antena.
com qualquer enrolamento que o envolva - por exemplo, com o enrolamen- Os elétrons da antena transmissora produzem a onda e esta faz os elétrons
to secundário da figura 8. Quando circula corrente no enrolamento secun- da antena receptora vibrarem com a mesma frequência.
dário (imposta pela carga), a fmm atuará não somente no circuito magnéti- As ondas eletromagnéticas são dois campos perpendiculares variáveis, um
co principal, mas também na região de dispersão, originando fluxos de elétrico e outro magnético, que se propagam. Essa propagação pode
dispersão, com representados na Figura 9. A exemplo do que ocorre no ocorrer no vácuo e em determinados materiais.
enrolamento primário, o enrolamento secundário possui uma indutância de Como exemplo de ondas eletromagnéticas, podemos citar as ondas de
dispersão. Analogamente ao que foi feito para o enrolamento primário, é rádio, as ondas de televisão, as ondas luminosas, as microondas, os raios
conveniente representá-la no modelo por uma indutância concentrada, junto X e outras. Essas denominações são dadas de acordo com a fonte gerado-
à resistência secundária e fora do transformador. O fluxo principal concate- ra dessas ondas e, em geral, correspondem a diferentes faixas de frequên-
nar-se-á agora com os dois enrolamentos do transformador. cias.
No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas propagam-se com a velocidade
de 300.000 km/s.
Geração de ondas eletromagnéticas
As ondas eletromagnéticas são geradas por cargas elétricas aceleradas.
Cargas elétricas em repouso ou em movimento com velocidade constante
não produzem ondas eletromagnéticas. Um estudo detalhado dos vários
processos de geração de ondas eletromagnéticas está fora dos objetivos
deste curso. Neste capítulo trataremos apenas dos aspectos fundamentais
do campo eletromagnético produzido por uma carga acelerada e sua apli-
Podemos considerar as correntes magnetizante e de perdas no ferro do cação no estudo de uma antena transmissora de radiofrequência. Serão
enrolamento primário separadas da corrente de carga. A corrente magneti- dadas também algumas noções sobre a chamada "radiação sincrotron".
zante é que produz o equilíbrio de fmm com o secundário. Neste modelo, é Processos quânticos de emissão de radiação serão estudados na parte de
Física Moderna do curso.

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Ondas eletromagnéticas necessário contar com a usina de Itaipú, a maior hidrelétrica do mundo com
A tecnologia moderna tem criado emissores de radiação que são usados 14.000MW.
em comunicações. São as antenas de rádio e TV. Para simplificar, elas Paralelamente a esse aumento da capacidade instalada, a Eletrobrás
podem ser imaginadas como uma barra metálica onde correntes elétricas estuda outras fontes de energia como a solara e a das marés, e formas de
circulam ora numa direção, ora notra ao longo barra, equivalendo a uma transportar grandes quantidades de energia a longas distâncias.
corrente oscilante com frequência f. Ela cria um campo magnético também Quando os rios das regiões Sudeste, Sul e Nordeste estiverem totalmente
oscilante. Energia eletromagnética se propaga a partir da antena, levando a aproveitados será possível transferir energia entre várias regiões por inter-
informação dessas oscilações, as que são percebidas como uma onda médio de um sistema elétrico integrado de âmbito nacional.
eletromagnética. A cada oscilação completa com um perídodo T = 1 / f, o ENERGIA ELÉTRICA
fluxo de energia tem viajado uma distância L= c.T, denominado de compri- 1- Energia Elétrica
mento de onda. A energia elétrica é uma das formas de energia mais úteis para a humani-
dade. Ela é amplamente empregada em lares, fazendas e indústrias. No
Brasil, no lar a eletricidade fornece luz e produz calor para o funcionamento
de refrigeradores, rádios, televisores, aspiradores de pó, etc. Nas fazendas
são usados em máquinas elétricas, bombeiam água, secam o feno, orde-
nham vacas. Os edifícios comerciais dependem de eletricidade para o
funcionamento de elevadores, escadas rolantes.
A energia elétrica ajuda a mover praticamente todos os equipamentos das
indústrias, como grandes tornos mecânicos e imensas fornalhas.
A eletricidade por si mesma não é uma fonte de energia. As centrais termo-
esquema de onda eletromagnética: campos elétricos elétricas queimam carvão ou outro combustível para produzir vapor. O
e magnéticos propagando-se com a velocidade da luz vapor fornece a energia para acionar os geradores que produzem eletrici-
A USINA ELÉTRICA/ APLICAÇÕES dade. As centrais hidrelétricas utilizam a energia de queda de água.
HISTÓRIA; 2- Produção de Energia Elétrica
A primeira usina elétrica brasileira foi instalada em 1883, na cidade de Quase toda a nossa energia elétrica é produzida por enormes geradores
Campos (RJ). Era uma usina termoelétrica. A primeira usina hidrelétrica em centrais elétricas. Uma típica usina de eletricidade pode ter uma capa-
brasileira foi construída pouco depois no município de Diamantina (MG), cidade de mais de um milhão de quilowatts. Um gerador de mil quilowatts
aproveitando as águas do Ribeirão do Inferno, afluente do rio Jequitinho- pode fornecer eletricidade suficiente para um milhão de lâmpadas de 100W
nha. em determinado momento.
Mas a primeira hidrelétrica do Brasil para serviços de utilidade pública foi a A quantidade de energia que uma usina pode produzir é medida em quilo-
do rio Paraibúna, produzia energia para a cidade de Juiz de Fora (MG). Era watts hora.
muito difícil naquela época construir uma usina elétrica. O Brasil não tinha 3- Turbina
nenhuma fábrica de máquinas térmicas, nem possuía grandes reservas Os geradores elétricos são acionados por turbinas. Na maioria os dois tipos
exploradoras de carvão ou petróleo, que são os combustíveis dessas principais de turbinas são à vapor e à água, algumas usinas usam turbinas
máquinas. O panorama só começou a mudar realmente à partir da 1.a a gás.
Guerra Mundial. Pois ficou muito difícil importar, e por isso, muitos bens 3.1 Turbinas a gás
passaram a ser feitos aqui. Isso fez com que numerosas indústrias viessem As turbinas a gás podem ser postas em movimento mais fácil e rápido que
para o Brasil, principalmente para São Paulo, todas elas precisando con- as turbinas a vapor. Algumas usinas elétricas usam geradores com turbinas
sumir grandes quantidades de energia elétrica. O governo resolveu então a gás a fim de fornecer uma potência elétrica extra quando o consumo
dar incentivos para as empresas de energia elétrica que quisessem vir para cresce. Isso pose ocorrer em um dia nublado e escuro, quando as luzes
o Brasil. A mais importante foi a band and Share, norte-americana que adicionais são ligadas. As turbinas a gás não são usadas regularmente
organiza dez empresas de energia elétrica, localizada em nove capitais porque seu custo de operação é maior do que o das turbinas à vapor.
brasileiras e na cidade de Pelotas (RS). Em 1930, o Brasil já possuía 891
usinas, sendo 541 hidrelétricas, 337 térmicas e 13 mistas. Com a 2.a Guer- 3.2 Turbinas a água.
ra Mundial voltou o problema de importação e de racionamento de carvão e As usinas mundiais com turbinas a água são denominadas usinas hidrelé-
petróleo. A essa altura a usina elétrica já era utilizada para outras finalida- tricas. Constroem-se uma barragem num determinado trecho do rio. Aí, as
des, além da indústria da iluminação pública e doméstica. águas represadas caem do alto sobre grandes turbinas. As turbinas giram
Uma delas era o transporte elétrico no Brasil. Por isso, eles ficaram conhe- movidas pela força das águas, e esse movimento giratório é que é trans-
cidos com o nome de "bondes". Mas o crescimento da capacidade instalada formado em energia. O grande mérito dessas usinas é que elas usam um
continuava pequeno. Em 1940 tínhamos 1.243MW e , em 1945 havíamos recurso energético gratuito, oferecido pela natureza, que é a água dos rios.
aumentado para apenas 1.341MW. O governo decidiu intervir para aumen- Mas em compensação cada usina dessa custa muito dinheiro, devido a
tar a taxa de crescimento e disciplinar melhor a produção e distribuição de grandes obras de engenharia que precisam ser feitas. E, como em geral
energia elétrica que até então estava nas mãos das empresas estrangeiras. ficam distantes das cidades, onde há necessidade de muita energia para as
Um dos primeiros passos foi a criação da Companhia Hidrelétrica de São indústrias e para iluminar ruas e casas, é preciso construir longas linhas de
Francisco (CHESF) que imediatamente começou a construir a usina de transmissão para transportar a energia gerada. Por isso, o Brasil tem de
Paulo Afonso. Em 1952 foram organizadas as centrais de Minas Gerais procurar também outras fontes de energia. Mesmo porque não é em qual-
(CEMIG) com cinco empresas regionais e suas subsidiárias. Em 1957, crio- quer lugar que existem rios com potencial hidrelétrico. As hidrelétricas
se as centrais elétricas de Furnas, que comandou a construção das usinas produzem 92,4% da potência hidrelétrica no Brasil, para uma capacidade
de Porto Colômbia, Marimbondo, Estreito, Volta Grande e Água Vermelha. total instalada de mais 17.700MW.
Em 1966, foram reunidas as centrais elétricas do Rio Pardo CHERP as
usinas elétricas de Paranapanema (USEIPA) e as centrais elétricas de 3- Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Urubupunbá (CELUSA), para formar as centrais elétricas de São Paulo A geração de eletricidade é apenas uma parte do processo de fornecimento
(CESPE). de energia elétrica. A eletricidade deve ser transmitida da usina de energia
Já em 1954 o presidente Getúlio Vargas sentira necessidade de criar uma até a cidade ou área que vai ser consumida. Depois a eletricidade deve ser
grande empresa estatal para planejar e coordenar a construção das usinas distribuída para as casas, fazendas, indústrias, e outros consumidores.
produtoras de energia e sistematizar sua distribuição.
No entanto sua ideia só vingou em 1963 no governo de Jânio Quadros. À 4- Outros Métodos
partir daí, o panorama da energia elétrica brasileira mudou radicalmente. Os motores diesel são amplamente usados acionar geradores, geralmente
Enquanto entre 1940 1 1945 a capacidade instalada aumentara apenas em usinas de pequenas cidades. Os motores à gasolina podem ser usados
1,5%. Entre 1962 1976 ela triplicou passando de 5.729MW para 17.700MW. para acionar pequenos geradores. As fábricas usam algumas vezes estas
E de 1976 para 1985 esperava-se que novamente triplique. Para isso era unidades geradoras, à fim de fornecerem eletricidade para equipamentos
especiais como máquinas de solda. Os moinhos de vento são usados para

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acionar geradores que fornecem energia elétrica em pequenas quantida- a que o corpo é submetido e se dá sempre na direção e no sentido
des. da força resultante (lei fundamental do movimento).
(3) A toda ação corresponde uma reação igual e contrária (princípio de
5.1 ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial - conceito e operações com ação e reação).
vetores; composição e decomposição de vetores; conceito de força e Essas leis constituem os axiomas da dinâmica, parte da mecânica que
suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento estuda as forças como origem dos movimentos. A cinemática limita-se ao
de uma força em relação a um ponto; equilíbrio de ponto material e de estudo das características dos movimentos, sem considerar suas causas.
corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclina-
Da primeira lei de Newton depreende-se o conceito de inércia, ou ten-
do, e formas de equilíbrio. 5.2 CINEMÁTICA: Conceitos básicos de
dência dos corpos a manterem seu estado de movimento ou repouso. Para
repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial,
determinar quantitativamente o valor da inércia é necessário conhecer a
trajetória, deslocamento, velocidade e aceleração; Movimento Retilí-
massa inerte do corpo, usualmente dada em quilogramas (unidade funda-
neo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráficos; Movi- mental de massa).
mento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.) - conceito, equa-
ções horárias e de Torricelli e gráficos; aceleração da gravidade, O segundo princípio considera a quantidade de movimento dos corpos,
queda livre e lançamento de projéteis no vácuo; e Movimento Circular ou momento linear, que depende da massa e da velocidade de desloca-
Uniforme (M.C.U.) - conceito e aplicações. 5.3 DINÂMICA: Leis de mento destes, e a forma pela qual pode ser modificada. Determina-se a
Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e quantidade de movimento pela multiplicação da massa do corpo em repou-
aplicações; trabalho mecânico, trabalho de forças dissipativas; potên- so pela velocidade de seu movimento. Uma vez, porém, que as variações
cia mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e da quantidade de movimento não são instantâneas, mas se produzem por
potencial elástica; energia mecânica e princípio da conservação da efeito da inércia, a velocidade dos corpos altera-se de modo progressivo,
energia; impulso e quantidade de movimento, colisões, conservação independentemente da força a que sejam submetidos. Consequentemente,
da quantidade de movimento, e gravitação, leis de Kepler, lei da gravi- as forças produzem acelerações, ou seja, modificações da velocidade
tação universal. durante o tempo em que se mantêm ativas. Dado seu caráter instantâneo,
para calcular exatamente essas variações se emprega a disciplina matemá-
tica chamada cálculo diferencial e integral, também desenvolvida por New-
Força
ton.
O conceito de força foi enunciado pela filosofia determinista da ciência,
A terceira lei é provavelmente a mais intuitiva. Sua originalidade reside
cuja concepção do universo prevaleceu até as primeiras décadas do século
no fato de inferir o efeito recíproco exercido entre os corpos e a Terra, ou
XX. De acordo com esses princípios, todo efeito decorre de uma causa
seja, o fato de que esta submete todo corpo situado em sua superfície a
imediata. Com a evolução das ideias, no entanto, esse conceito incorporou
uma força igual ao peso dele, mas o corpo também atua sobre a Terra com
elementos da estatística, da probabilidade e da teoria da relatividade.
intensidade e direção idênticas e sentido contrário. Segundo esse princípio,
Força, em física, é todo agente capaz de alterar o estado de movimen- a Terra é imperceptivelmente afetada pelos corpos que estão em sua
to ou repouso de um corpo, imprimindo-lhe uma aceleração a favor ou superfície e, em proporção maior, pelos astros do sistema solar.
contrária ao movimento. A noção de força, imaginada e comprovada empi-
A unidade física que serve para medir a magnitude das forças é o new-
ricamente por Newton no século XVII, foi o ponto de partida para o estudo
ton, que equivale à aceleração de um metro por segundo ao quadrado, num
da física até que os conceitos eletromagnéticos sobre campo de energia
corpo de massa inercial de um quilograma.
reduziram, de certa forma, seu alcance. Os enunciados de Newton foram
abalados quando, no começo do século XX, Albert Einstein divulgou a Ação de forças sobre partículas e corpos. A dinâmica das partículas é
teoria da relatividade e, com esta, restringiu a validade das hipóteses uma simplificação que facilita a compreensão da realidade física. Os con-
newtonianas a sistemas e corpos móveis dotados de velocidades muito juntos de partículas materiais podem integrar sólidos rígidos, em que as
inferiores à da luz. Nesses sistemas físicos, porém, os princípios de Newton forças interiores não modificam os movimentos das partículas entre si. No
verificam-se com tal exatidão que a parte da física que os estuda é conside- caso contrário, formam-se sistemas de partículas livres ou sólidos elásticos.
rada ciência exata, não experimental, regida por leis ideais e axiomáticas. O problema central da dinâmica de um sistema é a determinação de
Consideradas nos primórdios da física como agentes localizados e in- seu movimento, definido pelas massas das partículas que o formam, por
dependentes uns dos outros, as forças passaram a ser estudadas como suas forças interiores e pela ação de perturbações externas. Um sistema de
integrantes de um campo de forças, que a física moderna define como a partículas apresenta um centro de massa ou de gravidade único, de modo
porção do espaço situado ao redor de um corpo sobre a qual ele exerce que o movimento do conjunto, submetido à influência de forças exteriores,
atração. Um segundo corpo submetido ao campo de forças do primeiro evolui como se toda sua massa estivesse reunida nesse centro e nele
intervém com sua própria atração para modificar o campo originado pelo atuasse a resultante de forças.
anterior e assim sucessivamente. Um sólido rígido experimenta um movimento de translação quando
Composição e par de forças. As grandezas que definem uma força em qualquer linha nele traçada se desloca paralelamente a si mesma, e sofre
todos os seus aspectos são: ponto de aplicação, direção, sentido e intensi- uma rotação quando suas partículas descrevem trajetórias circulares em
dade. Representa-se graficamente uma força mediante um vetor (seta), torno de uma reta denominada eixo de rotação. O movimento mais geral de
dado ter ela direção e sentido. Dessa maneira, define-se como composição um sólido rígido compõe-se de uma translação e uma rotação não relacio-
de forças a substituição de duas forças determinadas por outra equivalente nadas entre si. Os giros dos corpos são suscitados por forças exercidas
quanto ao efeito dinâmico que produz. sobre linhas que não passam por seus centros de gravidade. A magnitude
da velocidade angular ou de rotação é maior quanto maior for a distância do
Para que se produza uma composição de forças, cujo vetor final se de-
ponto de aplicação da força em relação ao centro.
nomina resultante, pode-se partir de quatro sistemas de forças: o de forças
concorrentes, o de forças paralelas de mesmo sentido, o de forças parale- Tipos de forças. Todos os efeitos dinâmicos observados na natureza
las de sentidos contrários e o par de forças. Define-se par de forças como o podem ser explicados mediante quatro tipos de interações físicas: gravita-
sistema de forças paralelas de idêntica magnitude e sentidos opostos. Os cionais, eletromagnéticas, fracas e fortes. As interações de origem gravita-
efeitos produzidos pelo par de forças e pelas diversas combinações de cional produzem forças de atração entre partículas materiais, amplamente
forças constituem a base do estudo do equilíbrio, dos fenômenos de fricção descritas pelas teorias causal e da relatividade, respectivamente de Newton
e de estruturas como a roldana, a alavanca, o conjunto móvel de êmbolo e Einstein.
(ou pistão) e cilindro e outras máquinas simples. As forças de atração e repulsão eletromagnéticas, determinadas pelas
Leis do movimento. As leis básicas de Newton para o movimento re- equações de James Clerk Maxwell, surgem da consideração simultânea de
sumem-se em três enunciados simples: outras duas: a eletrostática, própria de cargas elétricas em repouso, e a
magnética, que afeta as cargas em movimento. Einstein contribuiu com
(1) Todo corpo permanece em movimento retilíneo uniforme, a não ser
vários elementos que possibilitaram a generalização das teorias anteriores
que forças externas o obriguem a modificar sua trajetória (princípio
e explicaram muitos fenômenos derivados das hipóteses relativistas.
da inércia).
A interação fraca se verifica em grande número de transformações ra-
(2) A variação do movimento é diretamente proporcional à força motriz
dioativas que têm lugar no núcleo do átomo. Acredita-se que as interações

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fraca e eletromagnética estejam relacionadas, o que daria lugar à interação grandezas vetoriais que devem ser expressas em intensidade ou módulo,
eletro-fraca. Finalmente, a interação forte é exclusiva dos núcleos atômicos direção ou linha de ação ao longo da qual se exercem, e o sentido para o
e responsável pela coesão entre as diferentes partículas que os compõem, qual se voltam. Em virtude da natureza vetorial das forças, convencionou-
apesar das intensas forças de repulsão elétrica que se produzem no interior se representá-las por meio de setas ou segmentos orientados, que coinci-
dos átomos. dem com a imagem física dos entes matemáticos denominados vetores. A
As magnitudes dessas quatro forças fundamentais são muito diversas. dinâmica recorre às teorias geométricas e analíticas para desenvolver seus
Numa escala de interação gravitacional de valor inicial igual a 1, a intensi- cálculos e emprega sistemas de referência baseados em conceitos mate-
dade da interação fraca será de 1034; a da interação eletromagnética, de máticos ideais, que mais tarde são confrontados com a realidade. Assim, o
1037; e a interação forte, de 1039. O campo de influência das forças, no sistema de coordenadas cartesianas baseia-se nas projeções dos pontos
entanto, decresce em relação inversa a sua intensidade, pelo que os efeitos que delimitam o vetor sobre três eixos perpendiculares entre si, centrados
gravitacionais regem a dinâmica do universo, determinando as órbitas dos numa origem. As coordenadas polares ou as cilíndricas utilizam, contudo,
planetas, o movimento das estrelas e o das galáxias. As interações fraca e os ângulos de orientação dos vetores em relação aos mesmos eixos. Dessa
forte, pelo contrário, não são significativas fora dos limites do núcleo atômi- maneira, o vetor-força se representa por três coordenadas espaciais, por
co. um valor numérico que equivale a seu módulo e pelo ângulo que forma com
Desde o início do século XX tentou-se unificar sob os mesmos princí- os eixos do sistema de referência.
pios e expressões matemáticas os quatro tipos conhecidos de interação. Mecânica
Iniciados por Albert Einstein e continuados por grande número de pesqui-
Uma das primeiras ciências exatas estabelecida como tal, a mecânica
sadores, esses trabalhos conseguiram, na segunda metade do século,
tem um vastíssimo campo de aplicação: serve tanto para prever, com
reduzir a questão teórica a duas classes de perturbações: a gravitacional e
milhares de anos de antecedência, o movimento dos corpos celestes --
a eletromagnética débil-forte.
estrelas, planetas e satélites - como também para descrever o comporta-
Magnitudes fundamentais da dinâmica. Na maior parte das situações mento das partículas atômicas.
empíricas, as forças não são constantes nem funções conhecidas do tem-
Mecânica é o ramo da física que estuda a ação das forças sobre os
po, mas em cada momento dependem da posição ocupada pelas partículas
corpos e o comportamento dos sistemas materiais imersos nos campos de
a elas submetidas. Assim, o estudo das forças engloba outras magnitudes
atuação dessas forças.
além das que já foram vistas. Diz-se que uma força realiza um trabalho
quando, ao atuar sobre um corpo em repouso durante certo tempo, deslo- História. As primeiras questões sobre fenômenos mecânicos surgiram
ca-o por determinada distância na direção em que ela se exerce. Assim, o nas civilizações antigas, em virtude da necessidade que esses povos
trabalho tem a dimensão física do produto de uma força por um comprimen- tinham de máquinas que os liberassem de certos esforços e que aumentas-
to ou distância. A noção de trabalho dinâmico aparentemente não corres- sem a potência dos recursos de que dispunham.
ponde ao significado do termo na linguagem corrente, pois se considera Na cultura grega, Heráclito e Aristóteles tentaram sem sucesso encon-
que, se uma força não realiza um deslocamento, não produz trabalho (por trar explicações filosóficas para os fenômenos do movimento. Foi Arquime-
exemplo, quando se sustenta um corpo a uma altura fixa ou se empurra um des quem enunciou os primeiros princípios realmente científicos dessa
volume sem conseguir movê-lo). disciplina. O principal continuador da doutrina de Arquimedes foi o físico
Os esforços musculares, no entanto, consomem energia pelas rápidas grego Heron de Alexandria, da florescente escola alexandrina dos primeiros
contrações ocasionadas como respostas aos impulsos nervosos que se séculos da era cristã. Embora seu livro Mecânica contivesse algumas
produzem nas células, pelo que é possível compatibilizar os dois conceitos afirmações errôneas (em consequência, principalmente, da fragilidade de
de trabalho. A unidade de trabalho no sistema internacional é o joule, que suas formulações matemáticas), ele ali transmitia um profundo conhecimen-
corresponde ao trabalho realizado pela força de um newton ao deslocar um to dos sistemas de roldanas e demais máquinas simples.
corpo ao longo de um metro. Após a queda do Império Romano, só no Renascimento os cientistas
Em física, define-se energia como a capacidade de desenvolver um voltaram a interessar-se pela mecânica. No final do século XVI, o matemá-
trabalho. A dinâmica tradicional considera dois tipos de energia mecânica: tico e inventor holandês Simon Stevin ampliou os trabalhos de Arquimedes
potencial, dada pela posição do corpo, e cinética, devida a seu movimento. e solucionou o problema dos planos inclinados. Poucos anos depois surgiu
A interconversão entre essas duas classes de energia realiza-se pelo o primeiro grande nome da mecânica, Galileu Galilei, que descobriu as leis
movimento das partículas, obedecendo a lei da conservação da energia. A do pêndulo e da queda livre e esboçou o princípio da inércia, um dos três
termodinâmica estabelece que a energia não se cria nem se destrói, mas pilares fundamentais da mecânica. Galileu solucionou também problemas
apenas se transforma de um estado para outro, ou seja, se conserva. Por de estatística, a partir de trabalhos de Stevin, e de descrição da trajetória de
exemplo, os motores de indução convertem energia elétrica em energia projéteis.
mecânica e os geradores e dínamos realizam o processo inverso. No século XVII, uma revolução científica iniciada por Nicolau Copérnico
O calor é uma forma degradada de energia. James Joule comprovou e continuada por Galileu questionou o geocentrismo e afirmou o Sol como o
experimentalmente que é possível transformar energia cinética em energia centro do universo. No mesmo período, o holandês Christian Huyghens deu
térmica. Em decorrência disso, as unidades de calor, energia e trabalho importante contribuição à dinâmica, com estudos sobre o movimento oscila-
devem ser as mesmas, ou possuir expressões numéricas de equivalência. tório dos pêndulos. Em 1642, ano da morte de Galileu, nasceu, na Inglater-
O joule emprega-se como unidade comum a todas essas grandezas, en- ra, Isaac Newton, que viria a estabelecer os princípios da mecânica clássi-
quanto a caloria, unidade tradicional de calor, equivale a 4,18 joules. ca. Integrado a uma sociedade científica avançada, na qual sobressaíram
personalidades como Edmond Halley e Robert Hooke, Newton escreveu
Em alguns casos pode ser interessante deduzir fisicamente a velocida-
uma obra capital para a evolução da física: Philosophiae naturalis principia
de com que se pode realizar um trabalho e, portanto, desenvolver forças. O
mathematica (1687; Princípios matemáticos da filosofia natural), na qual
conceito físico com que se expressa essa rapidez de liberar energia deno-
enunciou os três axiomas básicos da mecânica e resolveu o problema do
mina-se potência e sua unidade no sistema internacional é o watt, equiva-
equilíbrio dinâmico do universo por meio da teoria da gravitação universal.
lente a um joule de trabalho desenvolvido durante um segundo.
O prestígio conquistado por Newton, alicerçado no êxito teórico e expe-
Visão energética dos sistemas de forças. Como condição indispensável
rimental de seus trabalhos, estendeu-se aos séculos seguintes. A partir de
para o desenvolvimento de uma força, a física moderna defende a existên-
seus postulados e do método sistemático por ele elaborado, os irmãos
cia de um campo de energia no espaço circundante. Assim, foram formula-
Johann e Jakob Bernoulli solucionaram uma série de questões físicas,
das teorias físicas gerais e abstratas para as quais as forças são efeitos da
Leonard Euler aperfeiçoou a aplicação do cálculo infinitesimal às teorias
energia e seus valores podem ser determinados pelo cálculo diferencial e
mecânicas e d'Alembert reduziu as questões dinâmicas a problemas de
integral. Apesar da abordagem singular, essas teorias têm que se mostrar
equilíbrio.
coerentes com a mecânica clássica, quando são aplicadas aos mesmos
sistemas, em iguais circunstâncias, e ao descreverem uma realidade física Apoiado nas ideias de Newton e d'Alembert, o matemático francês Jo-
única. seph-Louis Lagrange, em Mécanique analytique (1788; Mecânica analítica),
lançou as bases de uma concepção matemática e abstrata da mecânica
A energia é uma grandeza escalar, já que pode ser expressa sem ne-
clássica que, num estágio mais avançado, viria a ser utilizada pela física
cessidade de determinação de direção e sentido. As forças, porém, são
quântica, um século e meio depois.

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As contribuições do século XIX à mecânica não conduziram a altera- plexos em outros mais simples e, mais precisamente, em translações
ções substanciais na teoria, mas permitiram obter importantes inovações lineares e rotações puras. Assim, os conceitos anteriormente enunciados
tecnológicas com base em estudos anteriores. A aplicação do eletromagne- aplicam-se de modo específico a deslocamentos lineares, enquanto as
tismo à mecânica deu origem às inovadoras hipóteses atômico-quânticas. A rotações empregam grandezas análogas e adaptadas às necessidades
concepção relativista enunciada por Albert Einstein no início do século XX correspondentes. Nesses termos, momento de inércia de um sólido se
representou um duro golpe para a mecânica newtoniana, que ficou reduzida define como a resistência que ele oferece à rotação, pelo que também
à particularização de um mundo físico muito mais complexo. Para a solução recebe o nome de massa de rotação. O momento angular corresponde ao
de problemas mecânicos simples, que não envolvam grandes velocidades produto do momento de inércia pela velocidade angular de rotação, gran-
nem altas temperaturas, no entanto, as doutrinas de Newton mantiveram deza formalmente análoga ao momento linear.
vigência e aplicabilidade. O tempo, que intervém em toda questão mecânica relacionada com
Conceitos e grandezas básicas. A partir de expressões e raciocínios uma posição não estática, é uma variável que evolui de modo uniforme ao
matemáticos coerentes com os postulados teóricos da física, a mecânica longo do estudo do problema, em oposição aos postulados da teoria relati-
clássica ou newtoniana procura explicar e prever o comportamento de vista.
corpos em interação com outros corpos. De tais perturbações ficam excluí- Ordenação dos ramos da mecânica. Tal como ocorre nas demais disci-
dos os fenômenos de tipo elétrico ou magnético, bem como as considera- plinas científicas que empregam modelos matemáticos para o enunciado de
ções sobre a estrutura atômica e as noções relacionadas com a teoria suas leis, diferenciam-se na mecânica duas linhas de natureza oposta e
quântica, embora a expressão mecânica quântica tenha-se generalizado no complementar: a mecânica teórica, altamente abstrata, e a mecânica apli-
campo das pesquisas físicas até originar um ramo autônomo da mecânica. cada, que procura pôr em prática os resultados teóricos.
Por essa razão, nos estudos de mecânica clássica é necessário co- Desde o início do século XX aceita-se comumente a subdivisão da me-
nhecer não apenas o estado do sistema considerado, mas também o meio cânica em três áreas: a clássica, ou newtoniana, que restringe seus postu-
físico que o rodeia. Em princípio, os parâmetros fundamentais que determi- lados e conclusões aos sistemas terrestres habituais em condições não
nam o estado inicial de uma partícula material situada no espaço são sua extremas; a quântica, que incorpora o formalismo da mecânica clássica
massa, ou quantidade de matéria, sua posição e o modo como se movi- adaptado às novas concepções da física microscópica, atômica e nuclear; e
menta em relação a um sistema de referência. a relativista, que corresponde à generalização da mecânica newtoniana
Newton definiu massa inercial como a quantidade de matéria com que para condições de altíssimas energias e velocidades próximas à da luz. A
um corpo resiste a modificar seu estado de movimento ou de repouso, e teoria ondulatória, a balística, a mecânica dos fluidos e a mecânica dos
massa gravitatória como a causadora dos efeitos de atração gravitacional corpos elásticos são disciplinas independentes, englobadas pela mecânica
existentes entre dois corpos quaisquer do cosmo. Apesar da distinção em certos aspectos.
inicial, o cientista comprovou que os dois valores coincidiam, razão pela A mecânica clássica também se subdivide em várias disciplinas subor-
qual se costuma adotar uma definição única de massa, como propriedade dinadas: estática, ou estudo dos sistemas em equilíbrio; cinemática, que
intrínseca da matéria, medida em quilogramas no sistema MKS (metro- estuda os movimentos sem levar em consideração as forças que os provo-
quilograma-segundo). cam; e dinâmica, que investiga a origem dos movimentos e as variações de
Quanto à posição, a partícula material só é definível em relação a um estado nos sistemas materiais. Por último, a mecânica analítica, ou racio-
sistema de referência. A teoria mecânica distingue entre sistemas inerciais, nal, configura um enfoque especialmente matemático e abstrato da mecâ-
que se deslocam com velocidade uniforme uns em relação a outros, e não- nica clássica.
inerciais, afetados por acelerações e rotações internas que dificultam e Estática. Definida como a parte da mecânica que se encarrega do es-
mascaram as medições. Na prática, não existem sistemas inerciais, e com tudo dos sistemas físicos em equilíbrio, a estática aborda dois conceitos
isso se elimina a possibilidade de chegar às conclusões universais perse- principais: força e atrito. Segundo os postulados de Newton, força é a
guidas pela ciência clássica. É possível, contudo, selecionar sistemas cuja grandeza física capaz de produzir modificações no estado de movimento
variabilidade influi pouco no estudo. Tradicionalmente, toma-se como dos corpos. Na superfície terrestre existe uma força permanente, denomi-
sistema de referência universal um conjunto de estrelas a tal ponto distan- nada peso, que atua sobre os sistemas materiais dotados de massa. O
tes que podem ser consideradas fixas, e se estabelecem condições ideais peso resulta da atração da gravidade exercida pela Terra sobre todos os
que nunca poderão ser alcançadas em experiências práticas. O pesquisa- corpos situados em sua superfície e se define como o produto da massa do
dor deve então aproximar-se ao máximo do estado ideal previsto na teoria. corpo pela aceleração da gravidade, que ao nível do mar é de 9,8m/s2.
Uma vez conhecidas as características iniciais do sistema e do corpo, Como toda força, o peso apresenta caráter vetorial, ou seja, importam
será preciso determinar a natureza da perturbação externa que, aplicada igualmente, para sua definição, o valor numérico ou módulo, a direção e o
sobre ele, modificará sua situação, isto é, seu estado de movimento ou de sentido com que se manifesta. Em qualquer estado físico, o peso dirige-se
repouso. Historicamente, têm sido empregados vários conceitos para para o centro da Terra, paralelamente à direção do fio de prumo, que mede
especificar a fonte dessa perturbação. Assim, por exemplo, Newton definiu com precisão a linha vertical. Um corpo situado num plano horizontal per-
força (expressa pela unidade denominada Newton, no sistema de medida manece imóvel ao ser submetido a uma força perpendicular (peso), que é
MKS) como o agente capaz de causar variação no movimento dos corpos, compensada pela resistência do plano. Ao contrário, se o plano é inclinado,
tal como um efeito induzido à distância por meio de uma corda invisível. o corpo pode deslizar pela ação de seu próprio peso, problema no qual
Uma interpretação mais moderna sugere que os corpos no espaço estão atuam dois fatores principais: a componente tangencial do peso, já que
carregados, conforme suas massas, características e formas de movimen- apenas uma parte da força intervém ativamente no processo; e o atrito
to. Na interação entre esses corpos ocorrem trocas de energia que se existente entre as partículas do sólido que desliza e a superfície do plano.
manifestam sob a forma de forças. Sempre que a energia (cinética ou A estática relaciona o efeito do atrito com um tipo específico de força
potencial) de um corpo se altera como resultado da ação de uma força, diz- chamada não conservativa, que não se manifesta como movimento e sim
se que esta executou um trabalho de magnitude igual à da variação de como resistência a ele, e produz apenas dissipação em forma de calor. Um
energia verificada. No sistema MKS, a unidade que expressa quantidade de sistema físico é conservativo quando sua energia se mantém ao longo do
energia e de trabalho é o joule. tempo. Para que tal condição se cumpra, é preciso que ele seja submetido
O resultado da ação de uma força ou de um campo de energia sobre a um campo de força derivado de um potencial estacionário. A força de
um corpo é a alteração de seu estado de movimento e de sua posição, o atrito varia de acordo com as características do corpo e da superfície do
que para a mecânica clássica se expressaria em forma de aceleração, ou plano, e se determina por um coeficiente específico para cada substância.
seja, mudança na velocidade de deslocamento do corpo. É indispensável, Um sistema físico está em equilíbrio quando o resultado global de todas as
portanto, conhecer a velocidade inicial do corpo, definida velocidade como forças que atuam sobre ele -- peso, atrito, forças exteriores etc. -- é nulo.
a variação da posição de um corpo ao longo do tempo. É preciso também Cinemática. A análise dos movimentos observados nas partículas e sis-
considerar uma nova grandeza, a quantidade de movimento linear, ou temas, independentemente de suas causas, é o objeto do estudo da cine-
momento linear, que corresponde ao produto da massa do corpo por sua mática. É difícil descrever qualquer movimento na natureza sem recorrer a
velocidade. Com as grandezas massa, posição, velocidade, momento simplificações iniciais que abordem esse movimento como composição de
linear, força e energia, é possível abordar qualquer problema mecânico. outros mais simples, regidos por trajetórias que podem ser expressas
O procedimento da mecânica consiste em decompor movimentos com- matematicamente. Em cinemática distinguem-se fundamentalmente dois
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tipos de movimentos básicos simples: o retilíneo e o circular. O movimento do momento angular.
circular se define pela determinação da posição do corpo e do ângulo de O problema da conservação da energia, ampliado pela teoria relativista
rotação, em relação a um sistema de referência inercial. para conservação do conjunto massa-energia, foi profundamente debatido
Define-se como movimento uniforme aquele que apresenta velocidade ao longo da história. Em mecânica, definem-se dois tipos fundamentais de
constante, linear ou angular, de modo que seja possível determinar a energia: a cinética, devida à velocidade das partículas materiais em movi-
posição de um sistema apenas pela multiplicação de sua velocidade pelo mento; e a potencial gravitacional, motivada pela distância do corpo com
tempo transcorrido, e pelo acréscimo do resultado a sua posição inicial. Tal relação ao nível do solo. As duas formas, também expressas em forma de
definição se expressa em termos matemáticos por meio das seguintes trabalho ou de capacidade de atuação sobre o movimento do sistema,
equações: podem ser reduzidas a fórmulas matemáticas simples:
s = so + v.t Ec = 1/2 m.v2
Em que s é a posição atual; so é a posição inicial; v é a velocidade li- em que Ec é a energia cinética; m é a massa da partícula; e v é a velo-
near, que no sistema MKS se expressa em metros por segundo; e t é o cidade da partícula; e
tempo transcorrido; e Ep = m.g.h
¥= ¥o + w.t em que Ep é a energia potencial; g é a aceleração da gravidade e h é a
Em que ¥'e9 o ângulo atual; ¥o é o ângulo inicial; w é a velocidade altura em relação a um nível de referência.
angular, que no sistema MKS se expressa em radianos por segundo; e t é o Deve-se distinguir do conjunto as forças ditas conservativas, ou seja,
tempo transcorrido. as que geram campos de energia cinética e potencial, e em todo momento
O movimento uniformemente variado é aquele em que se verifica uma são capazes de produzir trabalho. Existem, além destas, forças como as de
variação uniforme de velocidade, ou aceleração constante, regido por leis atrito e as de aceleração angular, que não podem ser transformadas em
matemáticas expressas pelas seguintes fórmulas: movimento útil e produzem dissipação de energia em forma de calor. Para
s = so + vo.t + 1/2 a.t2 dar tratamento físico a essas forças recorre-se a métodos termodinâmicos
Em que vo é a velocidade linear inicial; a é a aceleração linear, que no ou a critérios relativistas.
sistema MKS se expressa em metros por segundo ao quadrado, e A dinâmica dos corpos em rotação e, em especial, a do chamado sóli-
¥= ¥o + w.t + 1/2 Ý.t2 do rígido -- sistema que mantém constantes as distâncias que separam
partículas dentro do corpo -- inclui uma energia cinética de rotação que se
Em que wo é a velocidade angular inicial e Ý é a aceleração angular, expressa matematicamente de maneira análoga à linear:
que no sistema MKS se mede em radianos por segundo ao quadrado.
Ec = 1/2 I.w2
Os movimentos não uniformemente acelerados têm expressões mate-
máticas bem mais complicadas. O movimento uniforme e o uniformemente em que I é o momento de inércia e w é a velocidade angular.
variado permitem estudar dois fenômenos cinemáticos de grande interesse: O movimento oscilatório inclui uma energia potencial elástica, que se
a queda livre de dois corpos, motivada por uma aceleração constante, define como a energia armazenada no campo de forças contrário, em todo
chamada de gravidade (g), e o lançamento de projéteis, que pode ser momento, ao sentido do movimento, cuja representação é uma mola esti-
decomposto em dois movimentos simultâneos, um horizontal uniforme e cada que oscila em torno de sua posição de equilíbrio. Essa energia se
outro vertical uniformemente acelerado, com aceleração g. Do ponto de expressa como:
vista cinemático, muitos sistemas estáveis reagem às perturbações a seu Ep = 1/2 k.x2
funcionamento normal oscilando, como forma de recuperar o equilíbrio Em que k é a constante elástica do oscilador e x é a posição atual do
perdido. O movimento oscilatório harmônico, como é conhecido, define-se oscilador.
pela existência de uma força que em todo momento se opõe à direção do A expressão matemática do trabalho exercido por uma força, equipará-
movimento. vel em valor à energia consumida para efetuá-lo, adquire o nível de uma
Dinâmica soma infinita de termos ao longo de toda a trajetória, ou seja, de uma
Newton enunciou três axiomas fundamentais da dinâmica nos sistemas integral. De modo simples, pode ser expresso como:
e partículas materiais: T = F.s
(1) A lei da inércia, esboçada previamente por Galileu, segundo a qual Em que T é o trabalho realizado; F é a força aplicada e s é a distância
todo corpo não submetido a perturbações exteriores tende a con- que o corpo percorre durante o período em que se aplica a força.
servar seu estado de repouso ou movimento. As grandezas força, velocidade, aceleração, momento linear e momen-
(2) O princípio fundamental da dinâmica, que situa nas forças mecâni- to angular têm caráter vetorial, enquanto massa, energia em todos os seus
cas a origem de todo movimento, de acordo com a relação mate- aspectos e trabalho são grandezas escalares, ou seja, se determinam
mática F = m. a, segundo a qual toda força aplicada a um corpo perfeitamente determinadas com a expressão de seu valor absoluto. Cada
imprime nele uma aceleração inversamente proporcional a sua uma dessas grandezas deriva de outras fundamentais, que são, em mecâ-
massa. nica, massa (M), distância (D) e tempo (T), e em função delas pode ser
(3) A lei de ação e reação, segundo a qual todo corpo A, submetido a expressa por meio de equações. Nessas expressões, do tipo F = MDT-2,
uma força aplicada por outro corpo B, aplicará sobre o último uma que deriva de F = m.a, incluem-se os correspondentes coeficientes positi-
força de mesma intensidade e sentido contrário. vos, negativos, nulos ou fracionários, segundo os casos deduzidos da
A aplicação de tais princípios a problemas estáticos e cinemáticos sim- formulação matemática da grandeza.
ples facilita sua compreensão e resolução. Com base nesses axiomas, a O campo de aplicação da mecânica permite que as grandezas que in-
dinâmica clássica apresenta três importantes teoremas de conservação de tervêm em seu estudo sejam inteiramente expressas por meio de equações
suas grandezas fundamentais: dimensionais. Deve-se lembrar, no entanto, que existem outras grandezas
(1) Segundo o princípio de conservação da massa, todo sistema físico físicas, como a densidade relativa e o rendimento de uma máquina, que por
fechado mantém uma acumulação de matéria uniforme e invariável serem nulas em relação a qualquer das grandezas fundamentais denomi-
ao longo dos processos nele desenvolvidos. Esse axioma foi ques- nam-se adimensionais.
tionado e revisto pelas doutrinas relativistas de Einstein. Massa
(2) De acordo com o princípio de conservação do momento linear, to- Para garantir a uniformidade das medidas de massa em todo o mundo,
do processo físico que implica colisões de partículas ou de corpos convencionou-se adotar uma unidade-padrão internacional, com referência
macroscópicos caracteriza-se pela conservação do momento linear à qual as massas de todos os demais corpos são comparadas. Tal unidade
global do sistema. é o quilograma, arbitrariamente definido como a massa de um cilindro de
(3) Por último, o princípio de conservação da energia estabelece que a platina com dez por cento de irídio, guardado no Instituto Internacional de
soma das energias contidas no interior de todo sistema físico iso- Pesos e Medidas, em Paris.
lado tem de ser nula. Em problemas que incluam rotações e movi- Massa é uma grandeza física intuitivamente associada à ideia de quan-
mentos circulares, essas leis de conservação se completam com a tidade de matéria e que, de modo igualmente intuitivo, está em estreita

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relação com o peso de um corpo. Peso e massa, porém, são conceitos isolado.
físicos distintos. O produto da massa de determinada porção de matéria Formas de energia. Energia cinética é a derivada do movimento das
pela aceleração da gravidade é o peso, que se define essencialmente como partículas materiais, enquanto energia potencial é aquela que os corpos
a força exercida sobre a matéria pela atração gravitacional da Terra (ou de possuem em virtude de suas posições ou configurações. Um martelo, por
outro astro). Define-se massa como medida da inércia, propriedade funda- exemplo, utiliza a energia cinética para vencer as forças de atrito que se
mental da matéria, responsável pela resistência dos corpos à mudança de opõem à penetração do prego. Por sua vez, as quedas d'água transformam
seu estado de movimento ou repouso pela aplicação de uma força. Ao em energia elétrica a diferença de energia potencial, decorrente das dife-
contrário da massa, que se mantém constante independentemente da rentes alturas ou distâncias em relação ao centro da Terra.
posição em que se encontre, o peso pode variar conforme a localização do Tradicionalmente, distingue-se a energia cinética de translação, provo-
corpo. Um satélite lançado em direção ao espaço, por exemplo, mantém cada pela velocidade linear dos corpos, da energia de rotação dos sólidos
sua massa constante, mas pesa cada vez menos à medida que se afasta em torno de um eixo. Do mesmo modo, a energia potencial pode ser de
da Terra. natureza gravitacional, elástica, magnética, elétrica, química etc.
Por muito tempo acreditou-se que a massa era uma propriedade intrín- A comparação entre todos esses tipos de energia baseia-se no traba-
seca e invariável dos corpos, mas a teoria da relatividade, proposta por lho mecânico consumido na produção de cada uma delas. A física experi-
Einstein em 1905, modificou radicalmente o conceito de massa como mental demonstrou que a uma dada variação na quantidade de energia
medida constante. Ela passou a ser considerada equivalente a energia -- corresponde sempre o mesmo trabalho, definido como seu equivalente
ambas mutuamente conversíveis. Além disso, na teoria relativística, a mecânico.
massa aumenta proporcionalmente à velocidade do corpo, quando esta se
aproxima da velocidade da luz. Interpretações da energia. No passado, a energia foi considerada, do
ponto de vista físico, como um fluido intrinsecamente presente nos diferen-
Verificou-se experimentalmente que a massa dos núcleos atômicos é tes corpos. A interpretação dada aos fenômenos físicos pelos cientistas dos
menor do que a soma das massas dos prótons e nêutrons constituintes. séculos XVII e XVIII, que os atribuíam a forças que agiam a distância,
Nas reações químicas e nucleares, parte da massa se converte em energia, reduziu o papel das manifestações energéticas a meras consequências de
ou vice-versa, produzindo diferenças entre a massa total inicial e final. Nas tais forças, observadas em forma de trabalho mecânico ou de calor.
reações químicas comuns, que não envolvem grande quantidades de
energia, essas diferenças são desprezíveis, de modo que, para fins práti- O progresso no estudo do eletromagnetismo, ocorrido principalmente
cos, a massa pode ser considerada invariável. O princípio de conservação no século XIX, provocou uma primeira mudança a respeito dos conceitos de
da massa, porém, não é válido nas reações nucleares, e deve ser substituí- energia. A noção de campo, proposta por Michael Faraday, segundo a qual
do pelo princípio de conservação os movimentos de correntes elétricas, ou cargas, eram produzidos não por
forças, e sim por perturbações e curvaturas energéticas do espaço, fez
Energia renascer a ideia de fluido de energia. Mais uma vez, as trocas energéticas
A energia constitui o substrato básico do universo e de todos os pro- se convertiam, aos olhos da ciência, em responsáveis pelos fenômenos
cessos de transformação, propagação e interação que nele ocorrem. físicos, muito embora localizadas no espaço, independentemente dos
Energia é a capacidade que possuem os corpos e sistemas de realizar corpos que o povoassem.
trabalho. Essa propriedade se evidencia de diversas formas que se podem A crescente abstração dos postulados científicos atingiu um ponto críti-
transformar e se inter-relacionar. co com a aparição das teorias quânticas, no início do século XX. Segundo
Um trabalho realizado em um corpo ou sistema de corpos gera um au- elas, do ponto de vista atômico as trocas de energia são produzidas pelos
mento de sua energia. Assim, quando se curva um arco ou se comprime movimentos dos elétrons ou cargas elétricas elementares entre os distintos
uma mola, armazena-se nesses objetos energia em forma elástica, que se níveis da estrutura do átomo, de modo que tais movimentos provocam uma
manifesta quando a flecha é disparada ou a mola se distende. Nesse absorção ou emissão de energia, quantificada e múltipla da chamada
processo se produz apenas cessão de energia entre os componentes do constante de Planck. Os quanta associados a esses saltos eletrônicos
sistema, de modo que o saldo geral é nulo. Esse fenômeno, conhecido recebem o nome de fótons e constituem a unidade elementar da energia. A
como princípio da conservação da energia, se traduz na máxima de que a emissão de fótons produz uma onda eletromagnética que, de acordo com a
energia não se cria nem se perde, mas simplesmente sofre transformações, energia associada, constitui a radiação luminosa, os raios X, gama, infra-
passando de um estado para outro. Tal princípio constituiu um dos axiomas vermelhos etc.
da física, até ser superado pelas teorias relativistas de Albert Einstein. Não obstante, a adoção desses conceitos quânticos não exclui o em-
Transformação da energia. No fim do século XVII, Isaac Newton lançou prego de interpretações e unidades macroscópicas de energia. Assim, para
as bases de um novo conceito da física e propôs a noção de força como um a solução de problemas físicos tradicionais utilizam-se indistintamente duas
agente capaz de alterar o equilíbrio dinâmico ou estático dos corpos. Entre- unidades, o joule e a caloria.
tanto, seus sucessores substituíram as forças pelas energias a elas associ- A unidade internacional de energia é o joule (J), equivalente ao traba-
adas como as causas fundamentais dos fenômenos físicos. Segundo tais lho realizado por uma força de um newton que desloca seu ponto de aplica-
princípios, as trocas de energia entre os diferentes sistemas são responsá- ção em um metro. (O newton é a unidade de força que imprimiria à massa
veis por esses fenômenos e se manifestam em diversas formas conversí- de um quilograma a aceleração de um metro por segundo ao quadrado) Por
veis entre si. outro lado a caloria se definiu, inicialmente, como unidade de calor e repre-
Um sistema ideal que não sofresse perdas constituiria um moto contí- senta a quantidade necessária de energia desse tipo necessária para
nuo, ideal perseguido durante séculos, já que sua energia geraria um elevar a temperatura de um grama de água de 14,5o C a 15,5o C em
trabalho permanente. Na realidade, tais sistemas não existem, e as perdas pressão atmosférica normal. O equivalente matemático de uma caloria é
de energia se traduzem em emissão de calor. Por isso considera-se que o 4,18 joules. Outras unidades energéticas, como o cavalo-vapor e o kilo-
calor é a forma mais degradada de energia, a qual, por não ser recuperável watt/hora, são múltiplos dessas unidades.
para o sistema, não é também transformável. Equilíbrio dos sistemas físicos. Os problemas físicos macroscópicos
O século XX assistiu ao nascimento de uma nova teoria, que determi- podem ser sempre analisados segundo um princípio geral e simples: um
nou a modificação substancial do conceito de energia e de suas relações corpo ou um conjunto de partículas evolui, sempre que não esteja submeti-
de troca com os corpos. A relatividade física, defendida por Einstein, consi- do a perturbações externas, para seu estado de energia mínima, que, uma
dera a energia e a massa como diferentes manifestações de uma única vez alcançado, tende a se conservar. Esse princípio, de certa forma apa-
propriedade, o que altera o tradicional princípio da conservação. Segundo a rentado com a lei da inércia de Galileu e Newton, resume com relativa
teoria, a energia pode passar a outros estados e até mesmo converter-se exatidão o comportamento dos sistemas físicos.
em massa e vice-versa. Experimentos científicos comprovaram, nas altís- A termodinâmica, por meio da disciplina associada conhecida como fí-
simas temperaturas alcançadas durante as reações nucleares, o fenômeno sica estatística, estabeleceu uma importante relação entre energia e ordem.
de transformação de massa em energia pura, embora tenha sido impossível As sucessivas transformações de certas formas de energia em outras são
provocar a conversão em sentido inverso. Quando o problema analisado retardadas quando a distribuição dos átomos e moléculas dentro dos mate-
não inclui processos nucleares pode-se aceitar o princípio da conservação, riais em questão não é uniforme. Dessa forma, a desordem origina perdas
que considera o calor o único meio de perda energética em um sistema energéticas, traduzidas em calor ou em maior desordem, que são medidas

Física 79 A Opção Certa Para a Sua Realização


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por uma interessante grandeza física conhecida por entropia. Os princípios porte e o baixo custo, e talvez seja a forma mais difundida no uso cotidiano.
da termodinâmica postulam que em todo processo isolado produz-se inde- Os motores elétricos são os principais dispositivos de conversão dessa
fectivelmente um aumento de entropia, isto é, de desordem e de energia energia em sua manifestação mecânica.
não reconversível. Em consequência, apontam, a longo prazo, para um As crises de energia ocorridas na segunda metade do século XX susci-
esgotamento térmico do universo, em decorrência da contínua degradação taram a busca de novas fontes. Registraram-se duas tendências, aparen-
de sua energia. temente opostas: os projetos e invenções destinados a dominar os proces-
Propagação da energia. São dois os processos de comunicação de sos de reação nuclear e os sistemas de aproveitamento de energias natu-
energia entre corpos ou sistemas distintos. A colisão entre objetos se faz de rais não poluentes, como a hidráulica, a solar, a eólica e a geotérmica.
acordo com o princípio da conservação da energia e do momento cinético Como resultado dessas pesquisas obteve-se um maior índice de aprovei-
(isto é, do produto da massa pela velocidade). Assim, o saldo energético de tamento dos recursos terrestres e marítimos em determinadas regiões do
uma colisão é nulo, motivo pelo qual a troca de energia ocorrida no proces- globo.
so é facilmente detectável, se não considerarmos as possíveis perdas, por A energia hidráulica, utilizada desde a antiguidade, oferece amplas
atrito, em forma de calor. possibilidades em rios e mares. As quedas d'água e a enorme força das
A troca de energia a distância se produz em consequência das ondas marés constituem exemplos claros do potencial dessas fontes. No entanto,
eletromagnéticas, que viajam no espaço à velocidade da luz. Tais ondas, embora as represas e reservatórios representem meios para armazenar
constituídas por fótons, atuam sobre as partículas do meio e dos corpos e água e energia, facilmente transformável em corrente elétrica, ainda não
se enfraquecem ao longo de sua trajetória. De acordo com as considera- foram encontrados meios eficazes para o aproveitamento das marés,
ções microscópicas da mecânica quântica, pode-se dizer que esse é o devido à complexidade de seu mecanismo.
único método de transmissão de energia entre os corpos, mesmo quando, Ao longo da história, os moinhos e os barcos a vela tiraram amplo pro-
no caso de colisões, o mecanismo pareça ser diferente. A física microscó- veito de um dos tipos primários de energia, a eólica, ou produzida pelo
pica argumenta que na realidade tais colisões não chegam a ocorrer no vento. Essa manifestação energética, diretamente cinética por ser provoca-
átomo, razão pela qual não deixam de ser também interações eletromagné- da pelo movimento do ar, apresenta baixo nível de rendimento e sua utiliza-
ticas. ção é insegura e pouco uniforme, ainda que de baixo custo.
Equivalência massa-energia. As audaciosas hipóteses aventadas na A energia solar representa o modelo mais característico de fonte reno-
primeira metade do século XX por Einstein -- que defendia a ideia de uma vável. Apesar de ser praticamente inesgotável, por provir diretamente da
relatividade total dos fenômenos físicos, até então considerados imutáveis - radiação solar, seu aproveitamento ainda não alcança rendimentos equipa-
- e corroboradas em parte por experimentos posteriores, incluíam um ponto ráveis a outras fontes. A captação dessa energia tem como principal finali-
de vista revolucionário sobre o conceito de energia. dade a produção de energia calorífica, sobretudo para calefação doméstica.
Segundo Einstein, existe uma clara correspondência entre as massas e Alguns dispositivos, como as células fotoelétricas, permitem transformar a
as energias envolvidas nos processos físicos. Einstein expressou essa energia solar em elétrica.
relação em uma fórmula matemática, que se tornaria um ícone da física As fontes térmicas naturais e as forças terrestres, como terremotos e
contemporânea: E = mc2. vulcões, constituem formas de energia de difícil aproveitamento, e a pes-
De acordo com essa equação, a massa consumida em um processo e quisa científica para utilização de tais fenômenos na indústria ainda está em
a energia nele disponível, para velocidades máximas dos corpos e das fase inicial.
partículas concernentes, são proporcionais entre si, e a constante dessa A pesquisa sobre energia nuclear, cercada por intensa polêmica, devi-
proporcionalidade é dada pelo quadrado da velocidade da luz. do ao perigo de sua utilização militar e ao risco de poluição e radiação,
As reações nucleares, nas quais se alcançam velocidades próximas à atingiu substancial progresso na segunda metade do século XX. Fenôme-
da luz, mesmo que não sejam superiores a ela (por axioma, a velocidade no natural na formação do universo, a reação nuclear, devido à magnitude
da luz é insuperável), comprovaram as previsões de Einstein no tocante à das energias liberadas no curso do processo, pode ser altamente nociva
transformação de massa em energia. O processo contrário, ou seja, a para o organismo humano, exigindo rigorosos sistemas de segurança.
transformação de energia em matéria, prevista pelos cálculos relativísticos, Existem dois métodos de obtenção de energia nuclear: a fissão ou ruptura
constitui um dos grandes desafios da física contemporânea. de átomos pesados e a fusão de elementos leves, que se transformam em
átomos mais complexos. A enorme quantidade de energia resultante desse
Fontes de energia processo deve-se à transformação de massa em energia, como previu
Einstein em sua teoria da relatividade.
Existe uma grande variedade de processos capazes de gerar energia
em alguma de suas formas. No entanto, as fontes clássicas de energia Nas usinas nucleares, a energia é produzida por um dispositivo deno-
utilizadas pela indústria têm sido de origem térmica, química ou elétrica, minado reator ou pilha atômica, assim chamado porque os recipientes de
que são intercambiáveis e podem ser transformadas em energia mecânica. urânio e, às vezes, de tório, são empilhados dentro de um receptáculo de
outro material, geralmente o carbono. A fissão atômica produz calor, que
A energia térmica ou calorífica origina-se da combustão de diversos pode mover uma turbina e gerar eletricidade. A grande vantagem da ener-
materiais, e pode converter-se em mecânica por meio de uma série de gia elétrica assim produzida reside na pequena quantidade de matéria físsil
conhecidos mecanismos: as máquinas a vapor e os motores de combustão necessária à produção de uma considerável quantidade de calor: com meio
interna tiram partido do choque de moléculas gasosas, submetidas a altas quilograma de urânio, por exemplo, uma pilha atômica pode produzir tanto
temperaturas, para impulsionar êmbolos, pistões e cilindros; as turbinas a calor quanto a queima de dez toneladas de carvão.
gás utilizam uma mistura de ar comprimido e combustível para mover suas
pás; e os motores a reação se baseiam na emissão violenta de gases. O Inércia
primeiro combustível, a madeira, foi substituído ao longo das sucessivas Propriedade adquirida por um corpo material de manter-se em repouso
inovações industriais pelo carvão, pelos derivados de petróleo e pelo gás ou em movimento até que uma causa exterior o tire desse estado.
natural. Temperatura
Pode-se aproveitar a energia gerada por certas reações químicas, em A primeira escala registrada pela história da ciência foi criada no século
consequência de interações moleculares. À parte as reações de combus- XVI pelo médico italiano Santorio, que utilizou uma graduação termométrica
tão, classificáveis entre as fontes térmicas, e nas quais substâncias se cujos pontos de referência eram as temperaturas da neve e da chama de
queimam ao entrar em contato com o oxigênio, a energia presente em uma vela.
certos processos de soluções ácidas e básicas ou de sais pode ser captada Temperatura é a grandeza física que determina o grau de calor ou frio
em forma de corrente elétrica -- fundamento das pilhas e acumuladores. de determinado corpo, expresso em termos de uma escala arbitrária de
Dá-se também o processo inverso. valores. De caráter relativo, a temperatura reflete o resultado da transmis-
A energia elétrica é produzida principalmente pela transformação de são de calor de uma substância a outra e, por isso mesmo, é um dos efei-
outras formas de energia, como a hidráulica, a térmica e a nuclear. O tos das trocas termodinâmicas próprias da matéria. Toda e qualquer mani-
movimento da água ou a pressão do vapor acionam turbinas que fazem festação de vida na Terra é fortemente influenciada pela temperatura,
girar o rotor de dínamos ou alternadores para produzir corrente elétrica. estudada também pela meteorologia, pois é um dos mais importantes
Esse tipo de energia apresenta como principais vantagens seu fácil trans- elementos do clima.

Física 80 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Conceito termodinâmico. Um sistema termodinâmico, formado por mapas que mostram a distribuição geográfica da temperatura em relação a
um conjunto de matéria sob determinadas condições físicas, é definido a uma região, país, continente ou a toda a superfície da Terra. Essa distribui-
cada instante por duas grandezas básicas -- a energia, que se manifesta ção depende fundamentalmente da latitude, da divisão de terras e águas
externamente sob a forma de movimento ou de calor, e a entropia, que entre um e outro hemisfério e das correntes marítimas.
mostra a quantidade de energia não utilizada existente dentro do sistema. A De acordo com Wladimir Köppen, são cinco as zonas térmicas da Ter-
temperatura de um sistema não equivale ao calor que ele contém, ou ra: (1) tropical, com temperaturas elevadas durante o ano todo e média
tampouco a sua energia, que corresponde à generalização do conceito de térmica sempre superior a 20°C; (2) subtropical, onde a média térmica é
calor. A temperatura de um fósforo aceso, por exemplo, é muito mais alta inferior a 20°C num período mínimo de um mês e máximo de oito meses;
que a de um grande iceberg; este, porém, armazena uma quantidade muito (3) temperada, que apresenta temperaturas inferiores a 20°C durante oito
maior de energia. meses ao ano no mínimo, e sensíveis diferenças entre as quatro estações
Escalas de medição. O desenvolvimento da termometria, ou seja, a do ano; (4) fria, com média térmica superior a 10°C apenas durante quatro
técnica de medir a temperatura, começou com o termoscópio inventado por meses; e (5) polar, com temperatura sempre inferior a 10°C.
Galileu Galilei, em 1592. As escalas de medição definidas pela escola À medida que a altitude aumenta, a temperatura costuma diminuir na
científica florentina ao longo do século XVII tomavam como base a tempe- razão de 1°C para cada 150 ou 200m; é o chamado gradiente de tempera-
ratura anual mínima da região, e os instrumentos eram calibrados em tura. Em algumas situações, no entanto, verifica-se exatamente o contrário;
relação a ela. Com o tempo, adoraram-se pontos de origem mais racionais em regiões montanhosas, nas áreas cobertas de neve ou mesmo fora
e genéricos. No princípio do século XVIII, havia na Europa mais de 35 delas, durante certas madrugadas muito frias em pleno inverno, a tempera-
escalas diferentes de temperatura. As escalas mais usadas atualmente são: tura aumenta na proporção em que aumenta a altitude. Esse fenômeno,
Celsius (°C), Fahrenheit (°F), Kelvin (K) e Rankine (°R). Em algumas conhecido como inversão térmica, tem grande importância na meteorologia.
situações, ainda se utiliza a escala Réaumur (°Re). Por meio dele se pode detectar a formação de nuvens e precipitações e
A primeira escala centígrada, hoje conhecida como escala Celsius, foi determinar a visibilidade. A inversão térmica funciona como uma tampa que
desenvolvida pelo astrônomo sueco Anders Celsius em 1742. A diferença veda o movimento vertical do ar nas camadas abaixo dela. Em consequên-
entre seus valores de referência -- zero para o ponto de fusão e cem para o cia, a convecção produzida pelo aquecimento do ar por baixo fica limitada
ponto de ebulição da água -- corresponde a cem graus, o que facilitou sua aos níveis sob a inversão. Isto também faz acumular poeira, fumaça e
adoção nos países que adotam o sistema métrico decimal. É utilizada em outros poluentes, que não conseguem se expandir. Além de todos esses
quase todos os países do mundo, inclusive no Brasil. fatores que prejudicam a visibilidade, há também a presença de neblina, já
A escala Fahrenheit foi criada pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahre- que o ar é mais frio junto à base da inversão.
nheit, entre 1700 e 1730. Tem três referências básicas: a temperatura de
um cubo de gelo, que recebeu o valor 32, a temperatura do corpo humano, Eletricidade
definida em 98,6, e o ponto de ebulição da água, fixado em 212. Divide-se Uma das principais fontes de energia da civilização contemporânea é a
em 180 partes (diferença entre os pontos de fusão e ebulição), cada uma energia elétrica. O princípio físico em função do qual uma das partículas
equivalente a um grau. É utilizada nos Estados Unidos e alguns outros atômicas, o elétron, apresenta uma carga que, por convenção, se considera
países de língua inglesa. de sinal negativo constitui o fundamento dessa forma de energia, que tem
Em 1848 o físico britânico William Thomson Kelvin propôs um novo sis- uma infinidade de aplicações na vida moderna.
tema de medição de temperatura, mais adequado às crescentes necessi- Eletricidade é o fenômeno físico associado a cargas elétricas estáticas
dades da termodinâmica. Conhecida como escala absoluta ou Kelvin e ou em movimento. Seus efeitos se observam em diversos acontecimentos
baseada no sistema centígrado, tem sua origem no chamado zero absoluto, naturais, como nos relâmpagos, que são faíscas elétricas de grande magni-
definido pelo valor -273,15 da escala Celsius. O kelvin, sua unidade de tude geradas a partir de nuvens carregadas. Modernamente, confirmou-se
temperatura, é reconhecido como padrão universal para as medições que a energia elétrica permite explicar grande quantidade de fenômenos
científicas de temperatura. A equivalência entre as escalas Celsius e Kelvin físicos e químicos.
se obtém pelo simples deslocamento do valor de origem.
A constituição elétrica da matéria se fundamenta numa estrutura atômi-
A escala absoluta Rankine também é muito usada em engenharia. Ori- ca em que cada átomo é composto por uma série de partículas, cada uma
gina-se no zero absoluto da escala Fahrenheit, definido em -459,67°F. Mais com determinada carga elétrica. Por isso se define carga elétrica como
raramente utilizada é a escala Réaumur, que se baseia num intervalo de 0 propriedade característica das partículas que constituem as substâncias e
a 80 entre os pontos de fusão e ebulição da água. que se manifesta pela presença de forças. A carga elétrica apresenta-se
Propriedades e efeitos da temperatura. As propriedades fundamen- somente em duas variedades, convencionalmente denominadas positiva e
tais das diversas substâncias costumam se alterar quando estas reagem negativa.
quimicamente às variações de temperatura. Os gases, por exemplo, ten- Primeiras noções. Nas civilizações antigas já eram conhecidas as pro-
dem a se dilatar, ou aumentar de volume, em relação paralela e proporcio- priedades elétricas de alguns materiais. A palavra eletricidade deriva do
nal ao aumento de temperatura. De forma análoga, os líquidos experimen- vocábulo grego elektron (âmbar), como consequência da propriedade que
tam aumento de volume com o aquecimento, embora algumas substâncias tem essa substância de atrair partículas de pó ao ser atritada com fibras de
tenham comportamento anômalo e se contraiam diante de temperaturas lã.
mais altas, como é o caso da água entre 0 e 4°C.
O cientista inglês William Gilbert, primeiro a estudar sistematicamente a
O estudo da variação da condutividade elétrica dos materiais em rela- eletricidade e o magnetismo, verificou que outros materiais, além do âmbar,
ção à temperatura tem sido de excepcional interesse para a ciência e a adquiriam, quando atritados, a propriedade de atrair outros corpos, e cha-
tecnologia. As análises de amostras criogênicas, ou seja, submetidas a mou a força observada de elétrica. Atribuiu essa eletrificação à existência
temperaturas extremamente baixas, levaram, no início do século XX, à de um "fluido" que, depois de removido de um corpo por fricção, deixava
descoberta da supercondutividade. Esse fenômeno ocorre porque certas uma "emanação". Embora a linguagem utilizada seja curiosa, as noções de
substâncias e ligas metálicas têm a propriedade de perder toda a resistên- Gilbert se aproximam dos conceitos modernos, desde que a palavra fluido
cia quando submetidas a descargas elétricas abaixo de uma temperatura seja substituída por "carga", e emanação por "campo elétrico".
específica, denominada temperatura crítica.
No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay com-
As primeiras experiências com a supercondutividade foram realizadas a provou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já
temperaturas próximas do zero absoluto -- ponto que, segundo os princí- conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois organiza-
pios fundamentais da termodinâmica, é inatingível. Por isso mesmo, os das por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais - positivo e negativo - para
materiais empregados foram muito específicos e os resultados evidencia- distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas
ram as consideráveis dificuldades de aplicação prática. duas classes de materiais: isolantes e condutores.
Temperatura e clima. A medição sistemática de temperatura, feita nos Foi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o re-
postos meteorológicos, tem a finalidade de registrar o regime térmico, ou lâmpago é um fenômeno elétrico, com sua famosa experiência com uma
seja, a evolução da temperatura no decorrer de um período (dia, mês, ano) pipa (papagaio). Ao empinar a pipa num dia de tempestade, conseguiu
num determinado lugar, e fornecer elementos para as cartas isotérmicas, obter efeitos elétricos através da linha e percebeu, então, que o relâmpago

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resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa Eletrostática. A parte da eletricidade que estuda o comportamento de
experiência, Franklin produziu o primeiro pára-raios. No final do século cargas elétricas estáticas no espaço é conhecida pelo nome de eletrostáti-
XVIII, importantes descobrimentos no estudo das cargas estacionárias ca. Ela desenvolveu-se precocemente dentro da história da ciência e se
foram conseguidos com os trabalhos de Joseph Priestley, Lord Henry baseia na observação das forças de atração ou repulsão que aparecem
Cavendish, Charles-Augustin de Coulomb e Siméon-Denis Poisson. Os entre as substâncias com carga elétrica.
caminhos estavam abertos e em poucos anos os avanços dessa ciência Estudos quantitativos de eletrostática foram feitos separadamente por
foram espetaculares. Coulomb e Cavendish. A chamada lei de Coulomb estabelece que as forças
Em 1800, o conde Alessandro Volta inventou a pilha elétrica, ou bateri- de atração ou repulsão entre partículas carregadas são diretamente propor-
a, logo transformada por outros pesquisadores em fonte de corrente elétrica cionais às quantidades de carga dessas partículas e inversamente propor-
de aplicação prática. Em 1820, André-Marie Ampère demonstrou as rela- cionais ao quadrado da distância que as separa.
ções entre correntes paralelas e, em 1831, Michael Faraday fez descober- Campo elétrico. Com o desenvolvimento da eletricidade como ciên-
tas que levaram ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do cia, a física moderna abandonou o conceito newtoniano de força como
transformador. causa dos fenômenos e introduziu a noção de campo. A liberação das
As pesquisas sobre o poder dos materiais de conduzir energia estática, partículas passou a ser associada às diferenças de níveis energéticos e
iniciadas por Cavendish em 1775, foram aprofundadas na Alemanha pelo não à ação direta de forças.
físico Georg Simon Ohm. Publicada em 1827, a lei de Ohm até hoje orienta Define-se campo elétrico como uma alteração introduzida no espaço
o desenho de projetos elétricos. James Clerk Maxwell encerrou um ciclo da pela presença de um corpo com carga elétrica, de modo que qualquer outra
história da eletricidade ao formular as equações que unificam a descrição carga de prova localizada ao redor indicará sua presença. Por meio de
dos comportamentos elétrico e magnético da matéria. curvas imaginárias, conhecidas pelo nome de linhas de campo, visualiza-se
O aproveitamento dos novos conhecimentos na indústria e na vida co- a direção da força gerada pelo corpo carregado.
tidiana se iniciou no fim do século XIX. Em 1873, o cientista belga Zénobe As características do campo elétrico são determinadas pela distribuição
Gramme demonstrou que a eletricidade pode ser transmitida de um ponto a de energias ao longo do espaço afetado. Se a carga de origem do campo
outro através de cabos condutores aéreos. Em 1879, o americano Thomas for positiva, uma carga negativa introduzida nele se moverá, espontanea-
Edison inventou a lâmpada incandescente e, dois anos depois, construiu, mente, pela aparição de uma atração eletrostática. Pode-se imaginar o
na cidade de Nova York, a primeira central de energia elétrica com sistema campo como um armazém de energia causadora de possíveis movimentos.
de distribuição. A eletricidade já tinha aplicação, então, no campo das É usual medir essa energia por referência à unidade de carga, com o que
comunicações, com o telégrafo e o telefone elétricos e, pouco a pouco, o se chega à definição de potencial elétrico, cuja magnitude aumenta em
saber teórico acumulado foi introduzido nas fábricas e residências. relação direta com a quantidade da carga geradora e inversa com a distân-
O descobrimento do elétron por Joseph John Thomson na década de cia dessa mesma carga. A unidade de potencial elétrico é o volt, equivalen-
1890 pode ser considerado o marco da passagem da ciência da eletricida- te a um coulomb por metro. A diferença de potenciais elétricos entre pontos
de para a da eletrônica, que proporcionou um avanço tecnológico ainda situados a diferentes distâncias da fonte do campo origina forças de atração
mais acelerado. ou repulsão orientadas em direções radiais dessa mesma fonte.
Natureza elétrica da matéria. Segundo a visão atomista do universo, A intensidade do campo elétrico se define como a força que esse cam-
todos os corpos são constituídos por partículas elementares que formam po exerce sobre uma carga contida nele. Dessa forma, se a carga de
átomos. Estes, por sua vez, se enlaçam entre si para dar lugar às molécu- origem for positiva, as linhas de força vão repelir a carga de prova, e ocor-
las de cada substância. As partículas elementares são o próton e o nêutron, rerá o contrário se a carga de origem for negativa. Diz-se, portanto, que as
contidos no núcleo, e o elétron, que gira ao seu redor e descreve trajetórias cargas positivas são geradoras de campos magnéticos e as negativas, de
conhecidas como órbitas. sistemas de absorção ou sumidouros.
A carga total do átomo é nula, ou seja, as cargas positiva e negativa se Dielétricos. As substâncias dielétricas (que isolam eletricidade) se dis-
compensam porque o átomo possui o mesmo número de prótons e elétrons tinguem das condutoras por não possuírem cargas livres que possam
- partículas com a mesma carga, mas de sinais contrários. Os nêutrons não mover-se através do material, ao serem submetidas a um campo elétrico.
possuem carga elétrica. Quando um elétron consegue vencer a força de Nos dielétricos, todos os elétrons estão ligados e por isso o único movimen-
atração do núcleo, abandona o átomo, que fica, então, carregado positiva- to possível é um leve deslocamento das cargas positivas e negativas em
mente. Livre, o elétron circula pelo material ou entra na configuração de direções opostas, geralmente pequeno em comparação com as distâncias
outro átomo, o qual adquire uma carga global negativa. Os átomos que atômicas.
apresentam esse desequilíbrio de carga se denominam íons e se encon- Esse deslocamento, chamado polarização elétrica, atinge valores im-
tram em manifestações elétricas da matéria, como a eletrólise, que é a portantes em substâncias cujas moléculas já possuam um ligeiro desequilí-
decomposição das substâncias por ação da corrente elétrica. A maior parte brio na distribuição das cargas. Nesse caso, se produz ainda uma orienta-
dos efeitos de condução elétrica, porém, se deve à circulação de elétrons ção dessas moléculas no sentido do campo elétrico externo e se constituem
livres no interior dos corpos. Os prótons dificilmente vencem as forças de pequenos dipolos elétricos que criam um campo característico. O campo é
coesão nucleares e, por isso, raras vezes provocam fenômenos de nature- dito fechado quando suas linhas partem do pólo positivo e chegam ao
za elétrica fora dos átomos. negativo.
De maneira geral, diante da energia elétrica, as substâncias se compor- O campo elétrico no interior das substâncias dielétricas contém uma
tam como condutoras ou isolantes, conforme transmitam ou não essa parte, fornecida pelo próprio dielétrico em forma de polarização induzida e
energia. Os corpos condutores se constituem de átomos que perdem com de reorientação de suas moléculas, que modifica o campo exterior a que
facilidade seus elétrons externos, enquanto as substâncias isolantes pos- está submetido. O estudo dos dielétricos adquire grande relevância na
suem estruturas atômicas mais fixas, o que impede que as correntes elétri- construção de dispositivos armazenadores de energia elétrica, também
cas as utilizem como veículos de transmissão. conhecidos como condensadores ou capacitores, os quais constam basi-
Os metais sólidos constituem o mais claro exemplo de materiais condu- camente de duas placas condutoras com potencial elétrico distinto, entre as
tores. Os elétrons livres dos condutores metálicos se movem através dos quais se intercala a substância dielétrica. Cria-se um campo elétrico entre
interstícios das redes cristalinas e assemelham-se a uma nuvem. Se o as placas, incrementado pela polarização do dielétrico que armazena
metal se encontra isolado e carregado eletricamente, seus elétrons se energia. A capacidade de armazenamento de um condensador se avalia
distribuem de maneira uniforme sobre a superfície, de forma que os efeitos mediante um coeficiente - conhecido como capacitância - que depende de
elétricos se anulam no interior do sólido. Um material condutor se descarre- suas características físicas e geométricas. Essa grandeza tem dimensões
ga imediatamente ao ser colocado em contato com a terra. de carga por potencial elétrico e se mede comumente em faradays (cou-
A eletrização de certos materiais, como o âmbar ou o vidro, se deve a lombs por volts).
sua capacidade isolante pois, com o atrito, perdem elétrons que não são Circuitos elétricos e forças eletromotrizes. Do estudo da eletrólise - in-
facilmente substituíveis por aqueles que provêm de outros átomos. Por tercâmbio eletrônico e energético entre substâncias químicas normalmente
isso, esses materiais conservam a eletrização por um período de tempo tão dissolvidas - surgiram as primeiras pilhas ou geradores de corrente, cuja
mais longo quanto menor for sua capacidade de ceder elétrons. aplicação em circuitos forneceu dados fundamentais sobre as propriedades

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elétricas e magnéticas da matéria. produção experimentou um crescimento vertiginoso. A importância dessa
Uma carga introduzida num campo elétrico recebe energia dele e se vê forma de energia se pode provar pelo fato de, modernamente, os países
impelida a seguir a direção das linhas do campo. O movimento da carga é mais industrializados duplicarem o consumo de energia elétrica a cada dez
provocado físico segundo o qual todo corpo alcança o equilíbrio em seu anos. Entre os países de maior produção e consumo em todo o mundo
estado de energia mínima. Portanto, a carga tende a perder a energia estão os Estados Unidos, a Rússia, o Reino Unido e a Alemanha. Também
adquirida, ao movimentar-se para áreas menos energéticas. ostentam consideráveis índices de produção os países que dispõem de
Em termos elétricos, o movimento das cargas é provocado por diferen- importantes recursos hídricos, como o Canadá e a Noruega.
ças de potencial elétrico no espaço, e as partículas carregadas se dirigem
de zonas de maior para as de menor potencial. Nessa propriedade se
fundamentam as pilhas e, em geral, todos os geradores de corrente, que 5.4 HIDROSTÁTICA: Pressão e densidade; pressão atmosférica -
consistem em duas placas condutoras com potenciais diferentes. A ligação experiência de Torricelli; princípio de Stevin - vasos comunicantes;
dessas duas placas, chamadas eletrodos, por um fio, produz uma transfe- princípio de Pascal - aplicações; e princípio de Arquimedes - Empuxo.
rência de carga, isto é, uma corrente elétrica, ao longo do circuito. A gran-
deza que define uma corrente elétrica é sua intensidade, que é a quantida-
DENSIDADE, PRESSÃO ATMOSFÉRICA E
de de cargas que circulam através de uma seção do filamento condutor
PRESSÃO NOS FLUIDOS. PRINCÍPIO DE PASCAL.
numa unidade de tempo. A unidade de intensidade da corrente é o ampère
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES. EQUILÍBRIO DOS FLUIDOS.
(coulomb por segundo).
Você provavelmente pensa em um fluido como sendo um líquido. Mas, um
Muitos físicos, entre eles Gay-Lussac e Faraday, pesquisaram as rela-
fluido é qualquer coisa que pode fluir, escoar. Isto inclui líquidos. Mas,
ções existentes entre a tensão e a corrente elétricas. Georg Simon Ohm
gases também são fluidos.
estudou as correntes elétricas em circuitos fechados e concluiu que as
intensidades resultantes são diretamente proporcionais à diferença de MASSA ESPECÍFICA OU DENSIDADE ABSOLUTA
potencial fornecida pelo gerador. A constante de proporcionalidade, deno- A massa específica é uma característica da substância que constitui o
minada resistência elétrica do material e medida em ohms (volts por corpo e é obtida pelo quociente entre a massa e o volume do corpo, quando
ampères), depende das características físicas e geométricas do condutor. este é maciço e homogêneo. A unidade de massa específica no SI é o
Nesse contexto se dispõem de diferentes recursos que permitem a regula- kg/m3, mas também é muito utilizada a unidade g/cm3.
gem e controle das grandezas elétricas. Assim, por exemplo, a ponte de 1 g/cm3 = 1000 kg/m3.
Wheatstone se emprega para determinar o valor de uma resistência não
conhecida e as redes elétricas constituem circuitos múltiplos formados por
elementos geradores e condutores de resistências distintas.
Efeitos térmicos da eletricidade. A passagem de cargas elétricas a
grande velocidade através de condutores origina uma perda parcial de Importante
energia em função do atrito. Essa energia se desprende em forma de calor Densidade e densidade absoluta são grandezas físicas diferentes. Observe
e, por isso, um condutor sofre aumento de temperatura quando a corrente que podemos obter qualquer das duas grandezas utilizando a fórmula
elétrica circula através dele. acima, porém, só teremos a densidade absoluta ou massa específica se o
James Joule calculou as perdas de uma corrente num circuito, provo- corpo em questão for maciço e homogêneo, de outra forma, o que estare-
cadas pelo atrito. Nesse fenômeno, denominado efeito Joule, se fundamen- mos obtendo é uma característica do corpo chamada densidade.
tam algumas aplicações interessantes da eletricidade, como as resistências - Massa específica ou densidade absoluta: característica da substância que
das estufas. O efeito também ocorre no filamento incandescente - fio muito compõe o corpo.
fino de tungstênio ou material similar que emite luz quando aumenta a - Densidade: característica do corpo.
temperatura - utilizado nas primeiras lâmpadas de Edison e nas atuais DENSIDADE DE MASSA
lâmpadas elétricas. A densidade de massa de um objeto é a sua massa, m, dividida pelo seu
Deve-se ao efeito Joule a baixa rentabilidade industrial do sistema de volume, V. Usualmente, utiliza-se o símbolo grego r (rho):
correntes contínuas, em função das elevadas perdas que se verificam. densidade de massa: r = m / V (no MKS, as unidades são kg/m3) [1.1]
Esse problema foi solucionado com a criação de geradores de corrente No nível microscópico, a densidade de um objeto depende da soma dos
alternada, nos quais a intensidade elétrica varia com o tempo. pesos dos átomos e moléculas que constituem o objeto, e quanto espaço
existe entre eles. Numa escala maior, a densidade depende se o objeto é
Aplicações. A principal vantagem oferecida por uma rede elétrica é a
sólido, poroso, ou alguma coisa intermediária.
facilidade de transporte de energia a baixo custo. Diversas formas de
Em geral, líquidos e sólidos possuem densidades similares, que são da
energia, tais como a hidráulica e a nuclear, se transformam em elétricas
ordem de 1000 kg / m3. A água a 4° C possui uma densidade exatamente
mediante eletroímãs de orientação variável que produzem correntes alter-
igual a esse valor. Muitos materiais densos, como chumbo e ouro, possuem
nadas. Essas correntes são conduzidas com o auxílio de cabos de alta
densidades que são 10 a 20 vezes maiores que esse valor. Os gases, por
tensão, com milhares de volts de potência.
outro lado, possuem densidades em torno de 1 kg / m3, ou seja, cerca de
Normalmente, a eletricidade é utilizada como fonte de energia em di- 1/1000 àquela da água.
versos tipos de motores com múltiplos usos, cuja enumeração seria inter- As densidades são frequentemente dadas em termos da densidade especí-
minável: eletrodomésticos, calefação, refrigeração de ar, televisão, rádio fica. A densidade específica de um objeto ou material é a razão de sua
etc. Nos centros de telecomunicação, a corrente elétrica funciona como densidade com a densidade da água a 4° C (esta temperatura é usada
suporte energético codificado que viaja por linhas de condução para ser porque esta é a temperatura em que a água é mais densa). O ouro tem
decifrado por aparelhos de telefonia, equipamentos de informática etc. densidade específica de 19.3, o alumínio 2.7, e o mercúrio 13.6. Note que
Energia elétrica. Junto com as energias mecânica, química e térmica, a estes valores são referentes aos padrões de temperatura e pressão; obje-
eletricidade compõe o conjunto de modalidades energéticas de uso habitu- tos mudam de tamanho, e portanto de densidade, em resposta a uma
al. De fato, como consequência de sua capacidade de ser transformada de mudança de temperatura ou pressão.
forma direta em qualquer outra energia, sua facilidade de transporte e
grande alcance através das linhas de alta tensão, a energia elétrica se PRESSÃO
converteu na fonte energética mais utilizada no século XX. A densidade depende da pressão. Mas, o que é a pressão? A pressão é a
Ainda que a pesquisa de fontes de eletricidade tenha se voltado para força a que um objeto está sujeito dividida pela área da superfície sobre a
campos pouco conhecidos, como o aproveitamento do movimento e da qual a força age. Definimos a força aqui como sendo uma força agindo
energia dos mares, as formas mais generalizadas são a hidrelétrica, obtida perpendicularmente à superfície.
pela transformação mecânica da força de quedas d'água, e a térmica, Pressão : P = F / A (A força é aplicada perpendicularmente à área A) [1.2]
constituída por centrais geradoras de energia alimentadas por combustíveis A unidade de pressão, é o pascal, Pa. A pressão é frequentemente medida
minerais sólidos e líquidos. em outras unidades (atmosferas, libras por polegada quadrada, milibars,
Desde que se passou a utilizar eletricidade como fonte energética, sua

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etc.). Mas o pascal é a unidade apropriada no sistema MKS (metro- Princípio de Pascal: A pressão aplicada a um fluido dentro de um recipiente
quilograma-segundo). fechado é transmitida, sem variação, a todas as partes do fluido, bem como
PRESSÃO ATMOSFÉRICA às paredes do recipiente.
A explicação para o princípio de Pascal é simples. Caso houvesse uma
Quando falamos em pressão atmosférica, estamos insinuando a pressão diferença de pressão, haveriam forças resultantes no fluido, e como já
exercida pelo peso de ar que paira sobre nós. O ar na atmosfera alcança discutimos acima, o fluido não estaria em repouso.
uma altura enorme. Logo, mesmo que a sua densidade seja baixa, ele
ainda exerce uma grande pressão:
Pressão atmosférica no nível do mar: 1,013 x 105 Pa [1.3]
Ou seja, a atmosfera exerce uma força de cerca de 1,0 x 105 N em cada
metro quadrado na superfície da terra! Isto é um valor muito grande, mas
não é notado porque existe geralmente ar tanto dentro quanto fora dos
objetos, de modo que as forças exercidas pela atmosfera em cada lado do
objeto são contrabalançadas. Somente quando existem diferenças de
pressão em ambos os lados é que a pressão atmosférica se torna importan-
te. Um bom exemplo é quando se bebe utilizando um canudo: a pressão é
reduzida no alto do canudo, e a atmosfera empurra o líquido através do
canudo até a boca.

Pressão versus profundidade em um fluido estático Em um elevador hidráulico uma pequena força aplicada a uma pequena
Em um fluido estático, sob a ação da gravidade terrestre, as forças são área de um pistão é transformada em uma grande força aplicada em uma
perpendicular à superfície terrestre. Caso exista uma força resultante em grande área de outro pistão (veja figura abaixo). Se um carro está sobre um
uma porção do fluido, esta porção do fluido entrará em movimento. A razão grande pistão, ele pode ser levantado aplicando-se uma força F1 relativa-
é que um fluido pode escoar, ao contrário de um objeto rígido. Se uma força mente pequena, de modo que a razão entre a força peso do carro (F2) e a
for aplicada a um ponto de um objeto rígido, o objeto como um todo sofrerá força aplicada (F1) seja igual à razão entre as áreas dos pistões.
a ação dessa força. Isto ocorre porque as moléculas (ou um conjunto delas) P1 = P2 , logo F1/A1 = F2/A2 , e F1/F2 = A1/A2 [1.5]
do corpo rígido estão ligadas por forças que mantêm o corpo inalterado em
sua forma. Logo, a força aplicada em um ponto de um corpo rígido acaba
sendo distribuída a todas as partes do corpo. Já em um fluido isto não
acontece, pois as forças entre as moléculas (ou um conjunto delas) são
muito menores. Um fluido não pode suportar forças de cisalhamento, sem
que isto leve a um movimento de suas partes.
Logo, a pressão a uma mesma profundidade de um fluido deve ser cons-
tante ao longo do plano paralelo à superfície. Supondo que a constante da
gravidade local, g, não varie apreciavelmente dentro do volume ocupado
pelo fluido, a pressão em qualquer ponto de um fluido estático depende
apenas da pressão atmosférica no topo do fluido e da profundidade do Embora a força aplicada (F1) seja bem menor que a força peso (F2), o
ponto no fluido. Se o ponto 2 estiver a uma distância vertical h abaixo do trabalho realizado é o mesmo. Trabalho é força vezes distância. Logo, se a
ponto 1, a pressão no ponto 2 será maior. força no pistão maior (peso) for 10 vezes maior do que a força no pistão
Para calcular a diferença de pressão entre os dois pontos basta imaginar menor (aplicada), a distância que ela percorre será 10 vezes menor. Isto se
um volume cilíndrico, cuja altura h seja ao longo da vertical à superfície com deve à conservação de volume:
as bases contendo os pontos 1 e 2, respectivamente. A área das bases, A, V1 = V2, logo x1 . A1 = x2 . A2, ou seja x1/x2 = A2/A1 = F2/F1 . [1.6]
pode ser qualquer: desde que elas estejam dentro do fluido. Como o volu- Medidores de pressão
me cilíndrico é estático, a força na base de baixo deve ser igual à força na A relação entre pressão e profundidade é muito utilizada em instrumentos
base de cima somada à forca peso devido ao volume de água dentro do que medem pressão. Exemplos são o manômetro com tubo fechado e o de
cilindro. Ou seja, como a massa do fluido é dada por rAh, obtemos que tubo aberto. A medida é feita comparando-se a pressão em um lado do
tubo com uma pressão conhecida (calibrada) no outro lado (veja figura
F2 - F1 = (rAh)g
abaixo).
Dividindo esta equação por A obtemos que a pressões nos pontos 1 e 2 Um barômetro típico de mercúrio é um manômetro de tubo fechado. A parte
estão relacionadas por fechada é próxima a pressão zero, enquanto que o outro extremo é aberto
à atmosfera, ou é conectada aonde se quer medir uma pressão. Como
P2 = P1 + rgh [1.4]
existe uma diferença de pressão entre os dois extremos do tubo, uma
coluna de fluido pode ser mantida no tubo. Da fórmula [1.4] temos que a
altura da coluna é proporcional à diferença de pressão.
Se a pressão no extremo fechado for zero, então a altura da coluna é
diretamente proporcional à pressão no outro extremo.

Note que o ponto 2 não precisa estar diretamente abaixo do ponto 1; basta
que ele esteja a uma distância vertical h abaixo do ponto 1. Isto significa
que qualquer ponto a uma mesma profundidade em um fluido estático
possui a mesma pressão. A construção imaginária que fizemos acima, com
o volume cilíndrico, pode ser repetida com vários outros cilindros, com
diferentes bases e alturas, até chegarmos ao resultado [1.4], já que essa
relação é linear. Manômetro de tubo fechado: P = rgh [1.7]

Em um manômetro de tubo fechado, um extremo do tubo é aberto para a


PRINCÍPIO DE PASCAL atmosfera, e está portanto à pressão atmosférica. O outro extremo está sob
O princípio de Pascal pode ser usado para explicar como um sistema a pressão que deve ser medida. Novamente, se existe uma diferença de
hidráulico funciona. Um exemplo comum deste sistema é o elevador hidráu- pressão entre os dois extremos do tubo, se formará uma coluna dentro do
lico usado para levantar um carro do solo para reparos mecânicos. tubo cuja altura (h) é proporcional à diferença de pressão.

Física 84 A Opção Certa Para a Sua Realização


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Manômetro de tubo fechado: P = Patm + rgh [1.8] Em seus últimos meses de vida, Galileu expôs a Torricelli um problema de
A pressão P é conhecida como pressão absoluta; a diferença de pressão Física que permanecia sem explicação, incentivando-o a elucidá-lo.
entre a pressão absoluta P e a pressão atmosférica Patm é conhecida como Já se sabia, na época, utilizar uma bomba hidráulica para elevar água de
pressão de calibre. Muitos medidores de pressão só informam a pressão de um poço. Essa bomba era composta basicamente de um cilindro, no interior
calibre. do qual se movia um pistão. À medida que o pistão se deslocava, o espaço
Leia: O que é a pressão arterial? por ele deixado era preenchido pela água, sugada do poço por meio de um
tubo. A explicação dada para esse fenômeno era a água preenchia o espa-
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: ço vazio deixado pelo pistão porque "a natureza tem horror ao vácuo".
EURECA! Embora convincente, isso não explicava o fato de que a água só podia ser
De acordo com a lenda, isto (eureca!) foi o que Arquimedes gritou quando elevada até 10,3 metros acima de seu nível original; por mais que se fizes-
ele descobriu um fato importante sobre a força de empuxo. Tão importante, se esforço, não se conseguia obter uma coluna de água com altura maior.
que o chamamos de princípio de Arquimedes (e tão importante que, diz a Torricelli refletiu sobre o problema e chegou a uma explicação inédita: para
lenda, Arquimedes pulou da banheira e correu pelas ruas após a descober- ele, a água, por si só, não era capaz de se elevar e preencher o espaço
ta). deixado pelo pistão no interior da bomba; ela o fazia simplesmente porque
Princípio de Arquimedes : Um objeto que está parcialmente, ou comple- era empurrada pelo peso do ar. Quando a coluna de líquido atingia 10,3
tamente, submerso em um fluido, sofrerá uma força de empuxo igual ao metros de altura, seu peso passava a contrabalançar o do ar e o movimento
peso do fluido que objeto desloca. se detinha.
FE = Wfluido = rfluido . Vdeslocado . g [1.9] Foi para testar essa explicação teórica que Torricelli realizou, em 1643, sua
A força de empuxo, FE , aplicada pelo fluido sobre um objeto é dirigida para mais famosa experiência: Preencheu com mercúrio um tubo de vidro,
cima. A força deve-se à diferença de pressão exercida na parte de baixo e fechou-o com o polegar, inverteu-o e mergulhou sua extremidade num
na parte de cima do objeto. Para um objeto flutuante, a parte que fica acima recipiente com mais mercúrio. Ao retirar o polegar, o nível interno do tubo
da superfície está sob a pressão atmosférica, enquanto que a parte que começou a baixar, sem que o ar estivesse ali penetrando, até se deter a
está abaixo da superfície está sob uma pressão maior porque ela está em uma determinada altura. Portanto, acima desse nível do mercúrio só pode-
contato com uma certa profundidade do fluido, e a pressão aumenta com a ria haver vácuo. O líquido só não descia ainda mais porque o peso do ar
profundidade. Para um objeto completamente submerso, a parte de cima do externo o detinha.
objeto não está sob a pressão atmosférica, mas a parte de baixo ainda está Observando essa aparelhagem, Torricelli também constatou pequenas
sob uma pressão maior porque está mais fundo no fluido. Em ambos os flutuações na altura do mercúrio com o passar do tempo. Ocorreu-lhe que
casos a diferença na pressão resulta em uma força resultante para cima isso se devia a variações no peso do ar (ou, mais exatamente, pressão por
(força de empuxo) sobre o objeto. Esta força tem que ser igual ao peso da ele exercida). Assim, esse aparelho funcionava também como um batôme-
massa de água (rfluido . Vdeslocado) deslocada, já que se o objeto não ocupasse tro.
aquele espaço esta seria a força aplicada ao fluido dentro daquele volume Se a atmosfera tinha peso, devia ter uma altura e não ser infinita, como se
(Vdeslocado) a fim de que o fluido estivesse em estado de equilíbrio. acreditava até então. A confirmação experimental dessa conclusão seria
Exemplo realizada por Pascal, alguns anos depois.
Uma bola de futebol flutua em uma poça de água. A bola possui uma EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA HIDROSTÁTICA LEI DE STEVIN
massa de 0,5 kg e um diâmetro de 22 cm.
(a) Qual é a força de empuxo? Consideremos um líquido homogêneo, cuja densidade é d, em equilíbrio
(b) Qual é o volume de água deslocado pela bola? sob a ação da gravidade, sendo a aceleração da gravidade. Sendo pA a
(c) Qual é a densidade média da bola de futebol? pressão em um ponto A (Fig. 2) e pB a pressão em um ponto B, temos:
(a) Para encontrar a força de empuxo, desenhe um diagrama de forças
simples. A bola flutua na água, logo não existe força resultante: o peso é
contrabalançado pela força de empuxo. Logo,
FE = mg = 0,5 kg x 9,8 m/s2 = 4,9 N
(b) Pelo princípio de Arquimedes, a força de empuxo é igual ao peso do
fluido deslocado, Wfluido . O peso é massa vezes g, e a massa é a densidade
vezes o volume. Logo,
FE = Wfluido = rfluido . Vdeslocado . g pB = pA + dgh
e o volume descolado é simplesmente onde h é o desnível entre os dois pontos.
Vdeslocado = FE / (rfluido . g) = 4,9 / (1000 x 9,8) = 5,58 x 10-3 m3 Exemplo:
(c) Para encontrar a densidade da bola precisamos determinar o seu volu- Na figura abaixo representamos um ponto B situado a uma profundidade h
me. Este é dado por = 3,0 metros em uma piscina contendo água de densidade d = 1,0 . 103
Vbola = 4p r3/3= 5,58 x 10-3 m3 kg/m3. Sabe-se que a pressão atmosférica vale 1,0 . 105 N/m2. Sendo g =
A densidade é portanto a massa dividida pelo volume: 10 m/s2 calcule a pressão no ponto B.
rbola = 0,5/(5,58 x 10-3) =89,6 kg/m3
Uma outra maneira de se encontrar a densidade da bola é usar o volume
do fluido deslocado. Para um objeto flutuante, o peso do objeto é igual à
força de empuxo, que é por sua vez igual ao peso do fluido deslocado.
Cancelando os fatores de g, obtemos:
para um objeto flutuante: r . V = rfluido . Vdeslocado
Logo, a densidade é:
r = rfluido . Vdeslocado / V = 1000 x 5,0 x 10-4 /(5,58 x 10-3) = 89,6 kg/m3 Resolução:
A bola de futebol é muito menos densa do que a água porque ela é cheia Sendo A um ponto da superfície da água, a pressão nesse ponto é a pres-
de ar. Um objeto (ou um outro fluido) irá flutuar se sua densidade for menor são exercida pela atmosfera:
do que a do fluido; se sua densidade for maior do que a do fluido, ela PA = Patm = 1,0 . 105 N/m2.
afundará. Assim, pela Lei de Stevin, temos:
PB = PA + dgh = ( 1,0 . 105) + (1,0 . 103) (10) (3,0) =
EXPERIÊNCIA DE TORRICELLI =( 1,0 . 105) + (3,0 . 104) =
Tendo estudado matemática em Roma, Evangelista Torricelli se interessou =( 1,0 . 105) + (0,3 . 105) = 1,3 . 105
pela mecânica lendo as obras de Galileu. Escreveu então um livro sobre PB = 1,3 . 105 N/m2 = 1,3 . 105 Pa
esse assunto. Um exemplar chegaria às mãos do próprio Galileu, que
trabalhava, na época, como matemático da corte de Florença. Ele ficou tão VASOS COMUNICANTES
impressionado com o conteúdo do novo livro que convidou Torricelli a Na Fig. 5 representamos um tubo em forma de ( U ) contendo dois líquidos
visitá-lo. Ele se tornaria não apenas secretário de Galileu, como também o imiscíveis (que não se misturam). A e B, em equilíbrio, sob a ação da
sucederia no cargo de matemático.
Física 85 A Opção Certa Para a Sua Realização
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gravidade. As pressões nos pontos x e y podem ser calculadas pela Lei de
Stevin.

Portanto:
Exemplo:
Um corpo de volume Vc = 0,60 m3 flutua na água de modo que a parte
submersa tem volume 0,45 m3. Sendo a densidade da água igual a 1,0
g/cm3, calcule a densidade do corpo.
Resolução:
O volume deslocado é igual ao volume da parte submersa.

Como os pontos x e y pertencem a um mesmo líquido e estão no mesmo


nível temos px = py. Assim:

Se tivermos apenas um líquido ( Fig. 6) este deverá apresentar o mesmo


nível nos dois lados, qualquer que seja a forma do tubo. VF = 0,45 m3
O empuxo,

tem intensidade dada por


E = dF . VF . g

Onde dF é a densidade do líquido que neste caso é a água.


O peso do corpo tem intensidade dada por:
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES pc = dc . Vc g
Quando um corpo está total (Fig. 8b) ou parcialmente (Fig. 8a) imerso em Como o corpo está em equilíbrio temos:
um fluido em equilíbrio, este exerce sobre o corpo uma força Pc = E dc .Vc. g = dF .VF . g
dc . Vc = dF . VF
dc (0,60) = (1,0) (0,45)
denominada empuxo, que tem as seguintes características:
1ª ) Sentido oposto ao peso do corpo;
2ª ) Intensidade dada por E = pF onde pF é o peso do fluido deslocado
Por fluido deslocado, entendemos o fluido que preenche o volume ocupado
pelo corpo, abaixo da superfície livre do fluido.

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___________________________________
___________________________________
No caso da Fig. 8a o volume deslocado é o volume da região hachurada. ___________________________________
No caso da Fig. 8b o volume deslocado é o próprio volume do corpo.
Sendo dF a densidade do fluido, g a aceleração da gravidade e VF o volume _______________________________________________________
de fluido deslocado, temos: _______________________________________________________
E = pF = mF . g = (dF . VF) . g
E = dF . VF . g _______________________________________________________
O primeiro a conseguir calcular o empuxo foi o físico e matemático grego _______________________________________________________
Arquimedes (298 aC. – 212 aC.)
Quando abandonamos um corpo totalmente submerso em um fluido _______________________________________________________
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(Fig.8b) temos:
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