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Curso de Formação de
Sargentos da Aeronáutica
ÍNDICE
1 LÍNGUA PORTUGUESA
1.1 TEXTO: Interpretação de textos literários e não-literários. Conotação e denotação. Figuras de linguagem ............................................. 01
1.2 GRAMÁTICA: Fonética: Sílaba: separação silábica e acentuação gráfica. Ortografia .............................................................................. 09
Morfologia: Processos de formação de palavras ............................................................................................................................. ................. 14
Classes de palavras: substantivo (classificação e flexão); adjetivo (classificação, flexão e locução adjetiva); advérbio (classificação,
colocação e locução adverbial); conjunções (coordenativas e subordinativas); verbo: flexão verbal (número, pessoa, modo, tempo, voz),
classificação (regulares, irregulares, defectivos, abundantes, auxiliares e principais) e conjugação dos tempos simples; pronome
(classificação e emprego) ............................................................................................................................. .................................................... 15
Pontuação ............................................................................................................................. ............................................................................ 13
Sintaxe: Períodos Simples (termos essenciais, integrantes e acessórios da oração) e Períodos Compostos (coordenação e
subordinação) ............................................................................................................................. ...................................................................... 30
Concordâncias verbal e nominal ............................................................................................................................. .......................................... 32
Regências verbal e nominal ............................................................................................................................. ................................................. 34
Crase............................................................................................................................. .................................................................................... 14
Tipos de discurso ............................................................................................................................. ................................................................. 01
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3 LÍNGUA INGLESA - NÍVEL BÁSICO (SOMENTE PARA OS CANDIDATOS QUE OPTAREM PELAS
DEMAIS ESPECIALIDADES)
3.1 GRAMÁTICA: ............................................................................................................................. ................................................................. 01
Artigos: definido e indefinido ............................................................................................................................. ................................................ 27
Substantivos: gênero, singular e plural, composto, contável e incontável e forma possessiva........................................................................ 27
Adjetivos: posição, formação pelo gerúndio e pelo particípio e grau de comparação ...................................................................................... 28
Pronomes: pessoal do caso reto e do oblíquo, indefinidos (pronomes substantivos e adjetivos), relativos, demonstrativos (pronomes
substantivos e adjetivos), possessivos (pronomes substantivos e adjetivos), reflexivos e relativos ................................................................ 28
Pronomes e advérbios interrogativos............................................................................................................................. ................................... 28
Advérbios: formação, tipos e uso ............................................................................................................................. ......................................... 31
Numerais: cardinal e ordinal ............................................................................................................................. ................................................ 30
Preposições; Conjunções ............................................................................................................................. .................................................... 30
Verbos: regulares, irregulares e auxiliares; Tempos verbais: Simple present, Present progressive, Simple past, Past progressive,
Future e Present perfect; Modal verbs; Infinitivo e gerúndio; Modos imperativo e subjuntivo .......................................................................... 31
Orações condicionais; Voz Passiva e Phrasal Verbs ............................................................................................................................. .......... 18
3.2 COMPREENSÃO DE TEXTOS: Textos de assuntos técnicos e gerais ..................................................................................................... 37
4 MATEMÁTICA
4.1 ÁLGEBRA I: Funções: definição de função; funções definidas por fórmulas; domínio, imagem e contradomínio; gráficos;
funções injetora, sobrejetora e bijetora; funções crescente e decrescente; função inversa; funções polinomial do 1.º grau, quadrática,
modular, exponencial e logarítmica; resolução de equações, inequações e sistemas. Sequências: progressões aritmética e geométrica ... 01
4.2 GEOMETRIA PLANA: Ângulos. Quadriláteros notáveis: definições; propriedades dos trapézios, dos paralelogramos, do retângulo,
do losango e do quadrado; base média do trapézio; perímetros; áreas. Polígonos: nomenclatura; diagonais; ângulos externos e internos;
polígonos regulares inscritos e circunscritos; perímetros e áreas. Circunferência: definições; elementos; posições relativas de reta e
circunferência; segmentos tangentes; potência de ponto; ângulos na circunferência; comprimento da circunferência. Círculo e suas partes:
conceitos; áreas. Triângulos: elementos; classificação; pontos notáveis; soma dos ângulos internos; ângulo externo;
semelhança; relações métricas em triângulos quaisquer e no triângulo retângulo; perímetros e áreas .......................................................... 30
4.3 TRIGONOMETRIA: Razões trigonométricas no triângulo retângulo; arcos e ângulos em graus e radianos; relações de conversão;
funções trigonométricas; identidades trigonométricas fundamentais; fórmulas de adição, subtração, duplicação e bissecção de arcos;
equações e inequações trigonométricas; leis dos senos e dos cossenos........................................................................................................ 40
4.4 ÁLGEBRA II: Matrizes: conceitos e operações; determinantes; sistemas lineares; análise combinatória: princípio fundamental da
contagem; arranjos, combinações e permutações simples; probabilidades..................................................................................................... 55
4.5 ESTATÍSTICA: Conceito; População; Amostra; Variável; Tabelas; Gráficos; Distribuição de Frequência sem classes; Distribuição de
Frequência com classes; Tipos de Frequência; Histograma; Polígono de Frequência; Medidas de Tendência Central: Moda, Média e
Mediana ............................................................................................................................. ............................................................................... 69
4.6 GEOMETRIA ESPACIAL: Poliedros Regulares; Prismas, Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera (conceitos, cálculos de diagonais,
áreas e volumes)............................................................................................................................. .................................................................. 77
4.7 GEOMETRIA ANALÍTICA: Estudo Analítico: do Ponto (ponto médio, cálculo do baricentro, distância entre dois pontos, área do
triângulo, condição de alinhamento de três pontos); da reta (equação geral, equação reduzida, equação segmentária, posição entre
duas retas, paralelismo e perpendicularismo de retas, ângulo entre duas retas, distância de um ponto a uma reta); e da Circunferência
(equação da circunferência, posições relativas entre ponto e circunferência, entre reta e circunferência, e entre duas circunferências) ...... 80
4.8 ÁLGEBRA III: Números Complexos: conceitos; conjugado, igualdade; operações; potências de i; plano de Argand-Gauss; módulo;
argumento; forma trigonométrica; operações na forma trigonométrica. Polinômios: conceito; grau; valor numérico; polinômio nulo; identidade;
operações. Equações Polinomiais: conceitos; teorema fundamental da Álgebra; teorema da decomposição; multiplicidade de uma raiz;
raízes complexas; relações de Girard............................................................................................................................. .................. 92
5 FÍSICA
5.1 ESTÁTICA: Noções de cálculo vetorial – conceito e operações com vetores; composição e decomposição de vetores; conceito de força e
suas unidades, sistemas de unidades; sistemas de forças; momento de uma força em relação a um ponto; equilíbrio de ponto material e de
corpo extenso; centro de gravidade e centro de massa; plano inclinado, e formas de equilíbrio .............................................. 75
5.2 CINEMÁTICA: Conceitos básicos de repouso e movimento de ponto material e corpo extenso - referencial, trajetória, deslocamento,
velocidade e aceleração; Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) - conceito, equação horária e gráficos; Movimento Retilíneo Uniformemente
Variado (M.R.U.V.) - conceito, equações horárias e de Torricelli e gráficos; aceleração da gravidade, queda livre e lançamento de projéteis; e
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Movimento Circular Uniforme (M.C.U.) - conceito e aplicações ............................................................................ 75
5.3 DINÂMICA: Leis de Newton - aplicações; massa e peso dos corpos; Lei de Hooke; atrito e aplicações; trabalho mecânico,
trabalho de forças dissipativas; potência mecânica e rendimento; energias cinética, potencial gravitacional e potencial elástica; energia
mecânica e princípio da conservação da energia; impulso e quantidade de movimento, colisões, conservação da quantidade de
movimento, e gravitação, leis de Kepler, lei da gravitação universal ............................................................................................................... 76
5.4 HIDROSTÁTICA: Pressão e densidade; pressão atmosférica - experiência de Torricelli; princípio de Stevin - vasos comunicantes;
princípio de Pascal - aplicações; e princípio de Arquimedes – Empuxo .......................................................................................................... 84
5.5 ONDAS/ACÚSTICA: Conceito, natureza e tipos; ondas periódicas, princípio da superposição, princípio de Huygens, reflexão e
refração; ondas sonoras, propagação e qualidades do som; propriedades das ondas sonoras - reflexão, refração, difração e
interferência. Tubos sonoros............................................................................................................................. ................................................ 15
5.6 CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de estado físico.
Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termométricas e calorimetria. Estudo geral dos gases ideais: equação de
Clapeyron, leis da termodinâmica ............................................................................................................................. ........................................ 01
5.7 ÓPTICA: Luz - fenômenos luminosos, tipos de fontes e meios de propagação. Princípios da óptica geométrica. Sombra e penumbra.
Reflexão - conceito, leis e espelhos planos e esféricos. Refração: conceito, leis, lâminas, prismas e lentes. Olho humano - principais
defeitos da visão. Instrumentos ópticos ............................................................................................................................. ............................... 25
5.8 ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e potencial
elétricos. Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capacitores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei de Gauss. Potencial
elétrico. Diferença de potencial e trabalho num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos e tipos, condutores e isolantes. Leis
de Ohm, resistores e associações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Geradores e receptores. Instrumentos de
medição elétrica ............................................................................................................................. ................................................................... 33
5.9 ELETROMAGNETISMO: Ímãs. Fenômenos magnéticos fundamentais. Força magnética e bússola. Classificação das substâncias
magnéticas. Campo magnético - conceito e aplicações. Campo magnético de uma corrente elétrica em condutores retilíneos e espiras.
Lei de Biot-Savart. Lei de Ampère. Eletroímã. Força magnética sobre cargas elétricas e condutores percorridos por corrente elétrica.
Indução eletromagnética. Lei de Faraday. Lei de Lenz ............................................................................................................................. ....... 59
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LÍNGUA PORTUGUESA
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to, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequa-
da. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais
adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por
isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não
ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra
alternativa mais completa.
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, • Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a Exemplo:
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
resses entre as personagens. que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-
nos sombrios por vir”.
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten-
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, • Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração.
• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- Exemplo:
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela
que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, rela- hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés
cionados ao principal. no chão como eles? Só sendo doido mesmo”.
• Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu- (José Lins do Rego)
gares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter
informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas ve- TEXTO DESCRITIVO
zes, principalmente nos textos literários, essas informações são Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
narrativo.
• Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes,
determinado tempo, que consiste na identificação do momento, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade sa- vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
lienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, unificada.
ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fa-
to que aconteceu depois. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-
ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo pouco.
material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-
fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu • Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
espírito. transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
• Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis- através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-
semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri- que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
zado por : vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
- visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às • Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon- personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos,
tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamen-
- visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra- to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-
tiva que é feito em 1a pessoa. cial e econômico.
- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, • Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o
aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per- observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama,
Língua Portuguesa 2 A Opção Certa Para a Sua Realização
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para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas
partes mais típicas desse todo. análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é
• Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo
ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo
visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento
típicos. do ponto de vista de algo/alguém.
• Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada,
que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e
um incêndio, de uma briga, de um naufrágio. desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e
• Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características ge- todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de
rais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabu- intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro
lário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma se-
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis- quência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas.
mos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a
apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objeti-
TEXTO DISSERTATIVO vos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos
Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação cons- da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da for-
ta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou ques- mação textual.
tão, e pressupõe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrever
com clareza, coerência e objetividade. Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos
verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por
A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados.
o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como
finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a
linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre
A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizan- agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro
do o contexto. que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos
com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes
Quanto à forma, ela pode ser tripartida em : argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunica-
• Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda- ção ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persua-
mentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e ob- são).
jetiva da definição do ponto de vista do autor.
• Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo- Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua
cadas na introdução serão definidas com os dados mais relevan- unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o
tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As
articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma
conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e de- alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos
sencadeia a conclusão. dão tornem esta produção altamente evocativa.
• Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia
A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um
central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a in-
texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a
trodução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para
paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo
haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer
espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não
em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese
possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argu-
e opinião.
mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes dife-
- Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é
rentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a
a obra ou ação que realmente se praticou.
junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter
- Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou
na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las,
não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação so-
bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo,
bre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido.
daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico
- Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou
uma relação interdiscursiva e intertextual.
desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-
tos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a
As metáforas, metomínias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-
respeito de algo.
tram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capa-
zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito
O TEXTO ARGUMENTATIVO utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é
Baseado em Adilson Citelli que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da
oposição, tudo isto em forma de piada.
A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-
rizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir
discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito,
ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou
referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e
tipo de texto solicitado. concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível,
capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação...
Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário
que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP,
um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição.
análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do
conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursi- TIPOLOGIA TEXTUAL
va é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir,
Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coerente
quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem como
exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebra- indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exem-
dos; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas varie- plo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os
dades: terrestres e aquáticos. aspectos positivos da gestão governamental de um determinado persona-
gem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos,
Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da lingua- teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que
gem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que esta valorização fique explícita.
responde às exigências de concisão e de precisão.
Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o tema
As características inerentes aos objetos apresentados aparecem através de a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que, conjugan-
adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas do seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará as primei-
no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito ras antecipações sobre a informação que espera encontrar e formulará as
juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o tema, estes
dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o que cada uma
qualidades próprias daquilo a que se referem. das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais estarão listadas
nas referências bibliográficas, de acordo com as normas que regem a
O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido apresentação da bibliografia.
predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de
ligação - ser, estar, parecer, etc. O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do texto
que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de cons-
O Relato de Experimentos truções de discurso direto ou de discurso indireto.
Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações,
ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia
descrevem experimentos. dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação
O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra
que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é neces- de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o
sário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declara
concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que
que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma distinguem frequentemente o discurso direto.
planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro,
suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordi-
luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes nadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes
fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares,
circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. etc.
A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría -
uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao nutrem-se do liberalismo’
registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado.
Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento
Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam nutriam -se do liberalismo'
com se (condicionais) e com quando (condicional temporal):
Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi
Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os
planta crescerá mais rápido. enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do
Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar emissor.
manchas marrons devido ao excesso de umidade. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor
Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classifi-
aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível cação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte
observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os
advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo dados apresentados e o princípio de classificação adotado.
momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essen- Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese,
cial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes
as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabe-
etapas do processo. lecida entre os fatos e a conclusão.
O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo
um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos.
pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo obser-
vo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo
observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente
• palavras simples - só possuem um radical (couve, flor) CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE
• palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo
aguardente) A:
Viajaremos à Colômbia.
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci- (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia)
mento dos seguintes processos de formação:
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi- • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília,
cais. São dois tipos de composição. Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Ve-
neza, etc.
• justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, Viajaremos a Curitiba.
sexta-feira); (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba).
• aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de
elementos (pernalta, de perna + alta). • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o
modifique.
Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o
Ela se referiu à saudosa Lisboa.
acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
Vou à Curitiba dos meus sonhos.
• prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
• Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:
• sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente); Às 8 e 15 o despertador soou.
• parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “mo-
e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável da” ou "maneira":
pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva; Aos domingos, trajava-se à inglesa.
Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo.
• regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se
substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / • Antes da palavra casa, se estiver determinada:
de ajudar); Referia-se à Casa Gebara.
• imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar.
a comum). Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa).
PRONOMES PESSOAIS Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de
Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do dis- preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas
curso: MIM e TI:
1ª pessoa: quem fala, o emissor. Ninguém irá sem EU. (errado)
Eu sai (eu) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado)
Nós saímos (nós) Ninguém irá sem MIM. (certo)
Convidaram-me (me) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo)
Convidaram-nos (nós)
2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e
Tu saíste (tu) TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam
Vós saístes (vós) como sujeito de um verbo no infinitivo.
Convidaram-te (te) Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)
Convidaram-vos (vós) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)
3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente.
Ele saiu (ele) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
Eles sairam (eles) gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de
Convidei-o (o) sujeito.
Convidei-os (os) 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em
Os pronomes pessoais são os seguintes: que os referidos pronomes não sejam reflexivos:
Querida, gosto muito de SI. (errado)
Preciso muito falar CONSIGO. (errado)
NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO
singular 1ª eu me, mim, comigo
Querida, gosto muito de você. (certo)
2ª tu te, ti, contigo Preciso muito falar com você. (certo)
3ª ele, ela se, si, consigo, o, a, lhe Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os
plural 1ª nós nós, conosco pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos:
2ª vós vós, convosco Ele feriu-se
3ª eles, elas se, si, consigo, os, as, lhes Cada um faça por si mesmo a redação
O professor trouxe as provas consigo
PRONOMES DE TRATAMENTO
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tra- 6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados
tamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais
deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a pronomes devem ser substituídos pela forma analítica:
você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.
Veja, a seguir, alguns desses pronomes:
PRONOME ABREV. EMPREGO 7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com-
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques binações possíveis são as seguintes:
Vossa Eminência V .Ema cardeais me+o=mo me + os = mos
Vossa Excelência V.Exa altas autoridades em geral Vossa te+o=to te + os = tos
Magnificência V. Mag a reitores de universidades lhe+o=lho lhe + os = lhos
Vossa Reverendíssima V. Revma sacerdotes em geral
Vossa Santidade V.S. papas
nos + o = no-lo nos + os = no-los
Vossa Senhoria V.Sa funcionários graduados vos + o = vo-lo vos + os = vo-los
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores lhes + o = lho lhes + os = lhos
Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que Ênclise
representa o livreiro) com O (que representa o livro). Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento
8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como direto ou indireto.
complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas O pai esperava-o na estação agitada.
LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos Expliquei-lhe o motivo das férias.
indiretos:
O menino convidou-a. (V.T.D ) Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a
O filho obedece-lhe. (V.T. l ) ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões) Voltei-me em seguida para o céu límpido.
aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa:
construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de Como eu achasse muito breve, explicou-se.
verbos transitivos diretos: 3. Com o imperativo afirmativo:
Eu lhe vi ontem. (errado) Companheiros, escutai-me.
Nunca o obedeci. (errado) 4. Com o infinitivo impessoal:
Eu o vi ontem. (certo) A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
Nunca lhe obedeci. (certo) destino na mesa.
5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM:
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo.
como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, 6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética.
sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in- A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio
finitivo: franco.
Deixei-o sair.
Vi-o chegar. Próclise
Sofia deixou-se estar à janela. Na linguagem culta, a próclise é recomendada:
1. Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos,
É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol- interrogativos e conjunções.
vendo as orações reduzidas de infinitivo: As crianças que me serviram durante anos eram bichos.
Deixei-o sair = Deixei que ele saísse. Tudo me parecia que ia ser comida de avião.
10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: Quem lhe ensinou esses modos?
A mim, ninguém me engana. Quem os ouvia, não os amou.
A ti tocou-te a máquina mercante. Que lhes importa a eles a recompensa?
Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez.
Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas- 2. Nas orações optativas (que exprimem desejo):
mo vicioso e sim ênfase. Papai do céu o abençoe.
A terra lhes seja leve.
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo, 3. Com o gerúndio precedido da preposição EM:
exercendo função sintática de adjunto adnominal: Em se animando, começa a contagiar-nos.
Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse.
Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 4. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja
pausa entre eles.
12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova.
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo- Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra.
déstia:
Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Mesóclise
Vós sois minha salvação, meu Deus! Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente
e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam
13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando precedidos de palavras que reclamem a próclise.
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris.
falamos dessa pessoa: Dir-se-ia vir do oco da terra.
Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
Vossa Excelência já aprovou os projetos? Mas:
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris.
Jamais se diria vir do oco da terra.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível:
VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª Lembrarei-me (!?)
pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como Diria-se (!?)
pronomes de terceira pessoa:
Você trouxe seus documentos? O Pronome Átono nas Locuções Verbais
Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. 1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou
enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal.
COLOCAÇÃO DE PRONOMES Podemos contar-lhe o ocorrido.
Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, Podemos-lhe contar o ocorrido.
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: Não lhes podemos contar o ocorrido.
6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A:
Informei-lhe o problema. Ele foi a São Paulo para resolver negócios.
quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA:
7. ASSISTIR - morar, residir: Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso.
Assisto em Porto Alegre.
• amparar, socorrer, objeto direto 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa
O médico assistiu o doente. como sujeito:
• PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª
Assistimos a um belo espetáculo. pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente di-
• SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto ficuldade, será objeto indireto.
Assiste-lhe o direito. Custou-me confiar nele novamente.
Custar-te-á aceitá-la como nora.
8. ATENDER - dar atenção
Atendi ao pedido do aluno.
• CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto
Estrutura da oração e do período:
Atenderam o freguês com simpatia. FRASE
Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo.
9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto O tempo está nublado.
A moça queria um vestido novo. Socorro!
• GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto Que calor!
O professor queria muito a seus alunos.
ORAÇÃO
10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal.
Todos visamos a um futuro melhor.
2. OBJETO INDIRETO
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo
São dois os termos essenciais da oração: transitivo indireto.
As crianças precisam de CARINHO.
SUJEITO
Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. 3. COMPLEMENTO NOMINAL
Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por
um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio.
O sujeito pode ser: Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo)
- simples: quando tem um só núcleo O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo)
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE
núcleo: rosas) (advérbio).
- composto: quando tem mais de um núcleo
O burro e o cavalo saíram em disparada. 4. AGENTE DA PASSIVA
(suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na
- oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal voz passiva.
Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) A mãe é amada PELO FILHO.
- indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO.
Come-se bem naquele restaurante. Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO.
- Inexistente: quando a oração não tem sujeito
Choveu ontem. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO
Há plantas venenosas. TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma
função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo
PREDICADO alguma circunstância.
Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. São termos acessórios da oração:
O predicado classifica-se em: 1. ADJUNTO ADNOMINAL
1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os
do sujeito. substantivos. Pode ser expresso:
Nosso colega está doente. • pelos adjetivos: água fresca,
Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER, • pelos artigos: o mundo, as ruas
PERMANECER, etc. • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas
Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a • pelos numerais : três garotos; sexto ano
comunicar estado ou qualidade do sujeito. • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos
Nosso colega está doente.
A moça permaneceu sentada. 2. ADJUNTO ADVERBIAL
2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo,
transitivo. lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio.
O avião sobrevoou a praia. Cheguei cedo.
Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. José reside em São Paulo.
O sabiá voou alto.
Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. 3. APOSTO
• Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece,
de proposição. desenvolve ou resume outro termo da oração.
Minha equipe venceu a partida. Dr. João, cirurgião-dentista,
• Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
auxílio de preposição. O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado.
Ele precisa de um esparadrapo.
• Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao 4. VOCATIVO
mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou
complemento com auxilio de preposição. interpelar alguém ou alguma coisa.
Damos uma simples colaboração a vocês. Tem compaixão de nós, ó Cristo.
3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo Professor, o sinal tocou.
intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais Rapazes, a prova é na próxima semana.
predicativo do sujeito.
Os rapazes voltaram vitoriosos. PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES
• Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal,
ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito. No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta.
Ele morreu rico. Fui ao cinema.
• Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal, O pássaro voou.
ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto PERÍODO COMPOSTO
direto ou indireto. No período composto há mais de uma oração.
Apostila Digital Licenciada para Fernando Bezerra da Costa - rebeccacarneiro9@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
te, o sujeito frequentemente aparece depois do verbo, e às vezes até no fim
da frase (ex: Ontem apareceu um vendedor lá no escritório).
VERBO + …er = SUBSTANTIVO (significando o agente da ação; sufi- VERBO + …ive (…ative) = ADJETIVO (o mesmo que o sufixo …tivo
xo de alta produtividade). ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo
VERBO ...er SUBSTANTIVO _ivus do latim, que significa ter a capacidade de.
Discurso direto e indireto; Estrutura da oração: depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada
período composto (condicionais, relativas, apositi- construção frasal, uma nova relação entre significante e significado.
vas, etc.); Orações condicionais; Voz Passiva e
Os textos literários exploram bastante as construções de base conota-
Phrasal Verbs tiva, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações
diferenciadas em seus leitores.
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finali-
dade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polis-
compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de semia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do
necessitar de um bom léxico internalizado. contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra
ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste
As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim
em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e
confronto entre todas as partes que compõem o texto. esclareçam o sentido.
Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por Como Ler e Entender Bem um Texto
trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica- Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e
se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira
diante de uma temática qualquer. cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-
em-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo
Denotação e Conotação nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expres- palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para
são gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma con- resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça
venção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + signi- a memória visual, favorecendo o entendimento.
ficado) que se constroem as noções de denotação e conotação.
Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva,
O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim
o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.
atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão,
Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo
do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela
texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontex- natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões
tualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da
para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu
ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta espírito.
será mais consciente e segura. • Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dis-
semos, é a personagem que está a contar a história. A posição em
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o
TEXTO NARRATIVO aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri-
• As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, zado por :
forças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desen- - visão “por detrás”: o narrador conhece tudo o que diz respeito às
rolar dos fatos. personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acon-
tecimentos e a narração é feita em 3a pessoa.
Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou - visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narra-
heroína, personagem principal da história. tiva que é feito em 1a pessoa.
- visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê,
O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos designos do prota- aquilo que é observável exteriormente no comportamento da per-
gonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-
contracena em primeiro plano. dor é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa.
• Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de
As personagens secundárias, que são chamadas também de compar- apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do
sas, são os figurantes de influencia menor, indireta, não decisiva na narra- qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é
ção. feita em 1a pessoa ou 3a pessoa.
O narrador que está a contar a história também é uma personagem, Formas de apresentação da fala das personagens
pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor- Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há
tância, ou ainda uma pessoa estranha à história. três maneiras de comunicar as falas das personagens.
Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso- TEXTO DESCRITIVO
nagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais carac-
alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e terísticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.
tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimen-
são psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações As perspectivas que o observador tem do objeto, é muito importante,
perante os acontecimentos. tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que
• Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que
trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No en- o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem
redo podemos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou qua- unificada.
tro estágios progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a
complicação, o climax, o desenlace ou desfecho. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, vari-
ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a
Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, pouco.
as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra téc-
na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:
história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou • Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é
seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de inte- transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente
resses entre as personagens. através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subje-
tiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferên-
O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior ten- cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o
são do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-
ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. vo, fenomênico, ela é exata e dimensional.
• Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens partici- • Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das
pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gê- personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos pe-
nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano la enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamento,
constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, social
social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, e econômico .
(1) A maior parte das formas terminadas em -er e -est podem também ser formadas da outra forma, i.e. The more young / younger you are, the more
happy / happier you are. No entanto, cada adjetivo tem uma forma que é habitualmente mais usada.
Fonte: http://www.universal.pt/dicol/GramIN/GIn65.htm
Pronomes: pessoal do caso reto e do oblíquo, indefinidos (pronomes substantivos e adjetivos), relativos,
demonstrativos (pronomes substantivos e adjetivos), possessivos (pronomes substantivos e adjetivos),
reflexivos e relativos; Pronomes e advérbios interrogativos; Determinantes
PRONOMES
Tipos Exemplos
Pessoal I, we
Reflexivo Myself, himself
Possessivo My, yours
Recíproco Each other, one another
Relativo Who, which, that
Interrogativo Who, which, that
Demonstrativo This, these, that, those
Indefinido - (positivo) All, both, every
Indefinido - (negativo) None, neither
(1) Existem também as formas arcaicas thy / thine: Thy will be done, Thine is the Kingdom, que não são utilizadas em inglês corrente mas que se encon-
tram no inglês antigo e bíblico.
(2) Quando o sexo de uma pessoa não está especificado pode utilizar-se his juntamente com her: A student has to maximise his / her chances. Muitas
vezes este tipo de frase usa-se no plural para evitar uma estrutura estilisticamente feia: Students must maximise their chances.
Pronomes interrogativos
Estes têm a mesma estrutura de wh- que os pronomes relativos mas são utilizados de forma diferente.
Definidos:
Who is your favourite singer?
What is your favourite song?
Não Definidos:
Which is your favourite singer? (Elvis Presley or Frank Sinatra?)
Which is your favourite song?
PRONOMES INDEFINIDOS
Countable nouns* Mass nouns**
Pessoais Impessoais
Everyone
Everything All
Everybody
Someone
Something Some
Somebody
Singular Anyone
Anything Any
Anybody
No one
Nothing
Nobody None
None
None
All / both All / both All
Plural Some Some Some
None None None
* Countable nouns - Substantivos (ou pronomes) que se podem contar e que têm plural, por exemplo, Bag / Bags.
** Mass nouns - Substantivos (ou pronomes) de grande quantidade ou que não têm plural, por exemplo, tea, homework, butter.
Numerais
Números Cardinal Ordinal - multiplicativo* Fracionário
1 One First
2 Two Second / double A or one half
3 Three Third / triple A or one third
4 Four Fourth / quadruple Fourth
5 Five Fifth / quintuple Fifth
6 Six Sixth / sextuple Sixth
7 Seven Seventh / septuple Seventh
8 Eight Eighth / octuple Eighth
9 Nine Ninth Ninth
10 Ten Tenth Tenth
11 Eleven Eleventh Eleventh
12 Twelve Twelfth Twelfth
13 Thirteen Thirteenth Thirteenth
14 Fourteen Fourteenth Fourteenth
15 Fifteen Fifteenth Fifteenth
16 Sixteen Sixteenth Sixteenth
17 Seventeen Seventeenth Seventeenth
18 Eighteen Eighteenth Eighteenth
19 Nineteen Nineteenth Nineteenth
20 Twenty Twentieth Twentieth
21 Twenty-one Twenty-first Twenty-first
* Estas formas só são normalmente utilizadas até octuple.
MONOSSILÁBICAS
As At But By
Down For From In
Like Near Of Off
On Out Past Per
Round Through To Up
With
POLISSILÁBICAS
About Above Across After
Against Along Among Around
Before Behind Below Beneath
Beside Between Beyond During
Except Inside Into Onto
Opposite Outside Over Throughout
Toward(s) Under Underneath Until
Upon Within Without
Advérbios: formação, tipos e uso. "Too" = muito, além do necessário, conveniente (Advérbio)
These shoes are too big for me. (Estes sapatos são muito grandes para
Advérbio é uma palavra ou grupo de palavras que descreve ou qualifica mim.)
um verbo, um adjetivo, um outro advérbio ou uma sentença. Exemplos: "So" = tão (Advérbio)
He was so nervous that he couldn't speak. (Ele estava tão nervoso que
"little" = menos que, não passa de (Advérbio) não conseguia falar.)
Ex: That story is little more than gossip. (Esta história não passa de fo- "Neither" = nem (Advérbio)
foca.) I don't speak German. Neither do I. (Eu não falo alemão. Nem eu.)
"Someday" = algum dia (Advérbio) "Enough" = suficiente (Advérbio)
Ex: He'll fall in love someday. (Ele irá se apaixonar algum dia.) Are you confortable enough? (Você está confortável o suficiente?)
"Somehow" = de alguma maneira (Advérbio) "Still" = ainda (Advérbio)
We'll find the solution for this problem somehow. (Nós acharemos a so- Are they still here? (Eles ainda estão aqui?)
lução para este problema de alguma maneira.) "Yet" = ainda (Advérbio)
"Somewhere" = em algum lugar (Advérbio) We haven't done much about it yet, but we will. (Nós não fizemos muito
It's got to be somewhere! (Tem que estar em algum lugar!) a respeito disso ainda, mas faremos.)
"Any" = nenhum (Advérbio) "Since" = desde (Advérbio)
It didn't make any difference. (Não fez diferença nenhuma.) I saw her last year, but I haven't seen her since. (Eu a vi no ano passa-
"Anyhow / anyway" = de qualquer maneira (Advérbio) do, mas não a vi desde então.)
They told them not to do it, but they did it anyhow. (Eles os alertaram "When" = quando (Advérbio)
para não fazerem aquilo, mas eles o fizeram de qualquer maneira.) When are they coming? (Quando eles virão?)
"Anywhere" = em qualquer lugar (Advérbio)
He can be anywhere. (Ele pode estar em qualquer lugar.) Verbos: regulares, irregulares e auxiliares; Tempos
"Nothing" = de nenhuma maneira, nada parecido (Advérbio) verbais: Simple present, Present progressive, Sim-
His ideas are nothing like mine, but I love him anyway. (As ideias dele ple past, Past progressive, Future e Perfect tenses;
não são nem um pouco parecidas com as minhas, porém eu o amo de Modal verbs; Infinitivo e gerúndio; Modos imperati-
qualquer maneira.) vo e subjuntivo; Vozes do verbo: ativa, passiva e
"Nowdays" = hoje em dia (Advérbio) reflexiva; Phrasal verbs; Forma verbal enfática;
I'm old and nowadays all I want is peace. (Estou velho e a única coisa Question tags e tag answers; Prefixos e sufixos; e
que quero hoje em dia é paz.) Marcadores do discurso (By the way, on the other
"Nowhere" = de lugar nenhum (Advérbio) hand, in addition, in my opinion, etc.)
It seemed to come from nowhere, until we discovered its wisdom. (Pa-
recia não ter vindo de lugar nenhum, até conhecermos sua sabedoria.) VERBOS
"All" = tudo (Advérbio)
He's got it all! (Ele tem tudo / é demais!) Auxiliares
"Most" = mais (Advérbio) O que são os tais dos verbos auxiliares? Eles são a base da língua in-
Which is the most fascinating, to love or to be loved? (O que é mais glesa. Todos os outros milhares de verbos giram em torno deles.
fascinante, amar ou ser amado?) Vocês sabiam que não é possível fazer uma oração negativa ou inter-
"No" = não (Advérbio) rogativa sem usar um deles? Vejam 'do', por exemplo, cuja função é colocar
Would you like another piece of pie? No, thank you. (Você gostaria de o verbo principal no presente (falar no tempo presente):
um outro pedaço de torta? Não, obrigado.) Eu não gosto de fumar:
I do not like smoking.
"Before" = antes (Advérbio)
Do you like smoking?
Haven't we met before? (Nós já não nos encontramos antes?) Se vocês estiverem dominando os auxiliares, o restante é fácil. Se ne-
"After" = depois (Advérbio) cessário, é só ir ao dicionário e procurar qualquer outro verbo existente na
I arrived an hour after they did. (Eu cheguei uma hora depois que eles língua para construir em cima deles.
chegaram.) Todos os tempos verbais nascem deles.
May - (Significa 'poder'; negative: may not) PRESENTE CONTÍNUO (Present Continuous Tense)
1 Para se pedir permissão, formalmente, usa-se may: Forma-se com o presente do verbo auxiliar to be e o gerúndio do
May I come in? - Posso entrar? verbo principal (vero + ing).
No, you may not. TO GO
Yes, you may. I am going
Informalmente, deve-se usar can nas situações acima. You are going
He is going
2 Quando você quiser falar sobre a possibilidade de que algo venha a She is going
acontecer, você também usa may: It is going
It may rain (Pode chover). We are going
I may go there, I am not sure (Talvez eu vá, não tenho certeza). You are goling
You may want to know more about can & may. They are going
Usa-se o presente contínuo para descrever um ato ou evento que está
Might - (modal verb negative short form mightn't) acontecendo NOW, ou agora.
Might é o passado de may, e basicamente o usamos da seguinte for- Certos verbos não comportam o presente contínuo:
ma: Verbos de emoção: love, want, like, wish, hate, dislike
He said he might come (Ele disse que talvez viesse). Verbos de pensamento: feel, realize, understand, know, forget
Literalmente: Ele disse que poderia vir. Verbos de senso: see, hear, smell, taste
Verbos de posse: own, owe, belong, possess
Alguns autores citam might como se ele afastasse ainda mais a possi-
bilidade de algo se realizar: Jack is going to school now.
I might go, I really don't know (Talvez, talvez eu vá, realmente não sei). I’m reading a good book.
They’re coming home right now.
Ought to
Ought to é mais forte que should: MAS:
I do think you ought to speak to your mother about this. I want to eat now.
Realmente acho que você deveria falar com sua mãe sobre isso. Mary sme’lls something burning.
Must (modal verb neg short form mustn't) As formas interrogativa e negativa são idênticas às do verbo to be.
1 Must na afirmativa expressa obrigação, geralmente pessoal: I’m walking
I must finish this work in three days' time (Tenho que terminar este tra- Am I walking?
balho em três dias). I’m not walking.
2 Na negativa must expressa proibição: They’re working.
You mustn't smoke in here (Você não deve fumar aqui - não é permiti- Are they working.
O interrogativo dos auxiliares e anômalos é formado pela inversão do FUTURE (Future Tense)
sujeito e do verbo. Normalmente o futuro é formado com o verbo auxiliar will (ou shall nas
They must come. Must they come? primeiras pessoas: I/we), seguido do infinitivo do verbo principal sem a
She would do it. Would she do it? partícula to.
I will studuy. He will leave.
I shall study. He’ll leave.
Have to forma o interrogativo e o negativo com o auxiliar do/does. I’ll study.
He has to go. Does he have to go?
Ralph does not have to leave. Existe, porém, outro modo de expressar o futuro: empregando-se o
presente contínuo de To Go + infinitivo
PASSADO CONTÍNUO (Past Continuous Tense) I am going to read.
1) Assim como o presente contínuo, o passado também é formado They are going to leave.
com to be e o gerúndio. Observe a conjugação de to be no passado.
Esta forma expressa o futuro provável; comunica a intenção ou certeza
I was going (gerúndio do verbo to go) da pessoa que fala.
You were going
He was going EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
She was going
It was going There is/there are
We were going Esta expressão é usada para demonstrar a existência de alguma coisa
You were going num determinado lugar; corresponde a haver (ou Ter).
They were going
Há uma mesa no canto.
É usado principalmente para indicar ações no passado que continua- There is a table in the corner.
ram por um tempo indeterminado. A duração precisa destas ações não tem
importância. Há dois livros na mesa.
- I was walking home. There are two books on the table.
COUNT NOUN + …hood = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). Há cerca de mil anos atrás, no
período conhecido como Old English, hood era uma palavra independente, com um significado amplo, relacionado à pessoa, sua personalidade, sexo, nível
social, condição. A palavra ocorria em conjunto com outros substantivos para posteriormente, com o passar dos séculos, se transformar num sufixo.
COUNT NOUN …hood ABSTRACT NOUN
adult (adulto) adulthood (maturidade)
boy (menino) boyhood
brother (irmão) brotherhood (fraternidade)
child (criança) childhood (infância)
father (pai) fatherhood (paternidade)
knight (cavaleiro, fidalgo) knighthood
mother (mãe) motherhood (maternidade)
neighbor (vizinho) neighborhood (vizinhança)
parent (progenitor) parenthood (paternidade)
priest (padre) priesthood
sister (irmã) sisterhood (irmandade)
widow (viúva) widowhood (viuvez)
COUNT NOUN + …ship = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (sufixo de baixa produtividade significando o estado de ser). A origem do sufixo _ship é uma
história semelhante à do sufixo _hood. Tratava-se de uma palavra independente na época do Old English, relacionada a shape e que tinha o significado de
criar, nomear. Ao longo dos séculos aglutinou-se com o substantivo a que se referia adquirindo o sentido de estado ou condição de ser tal coisa.
COUNT NOUN …ship ABSTRACT NOUN
citizenship (cidadania)
citizen (cidadão)
courtship (cortejo, galanteio)
court (corte)
dealership (revenda)
dealer (negociante, revendedor)
dictatorship (ditadura)
dictator (ditador)
fellowship (companheirismo, solidarie-
fellow (companheiro)
dade)
friend (amigo)
friendship (amizade)
intern (residente, estagiário)
internship (estágio, residência)
leader (líder)
leadership (liderança)
member (sócio, membro de um
membership (qualidade de quem é
clube)
sócio)
owner (proprietário)
ownership (posse, propriedade)
partner (sócio, companheiro)
partnership (sociedade comercial)
relation (relação)
relationship (relacionamento)
scholar
scholarship
sponsor (patrocinador)
sponsorship (patrocínio)
statesman (estadista)
statesmanship
workman
workmanship
worth
worship
ADJECTIVE + …ness = NONCOUNT ABSTRACT NOUN (significando o estado, a qualidade de)
ADJECTIVE …ness ABSTRACT NOUN
appropriate (apropriado) appropriateness (propriedade)
aware (ciente) awareness (ciência)
clever (esperto, inteligente) cleverness (esperteza)
conscious (consciente) consciousness (consciência)
dark (escuro) darkness (escuridão)
dizzy (tonto) dizziness (tontura)
empty (vazio) emptiness (o vazio)
faithful (fiel) faithfulness (lealdade)
happy (feliz) happiness (felicidade)
hard (duro) hardness (dureza)
kind (gentil) kindness (gentileza)
polite (bem-educado) politeness (boa educação)
rich (rico) richness (riqueza)
rude (rude, mal-educado) rudeness (falta de educação)
selfish (egoísta) selfishness (egoísmo)
serious (sério) seriousness (seriedade)
soft (macio, suave) softness (maciez, suavidade)
thankful (agradecido) thankfulness (agradecimento)
ADJECTIVE + …ity = ABSTRACT NOUN (significando o mesmo que o anterior: o estado, a qualidade de; equivalente ao sufixo ...idade do português).
Uma vez que a origem deste sufixo é o latim, as palavras a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança com o
português.
ADJECTIVE …ity ABSTRACT NOUN
ability (habilidade, capacida-
de)
able (apto, que tem condições de) accessibility (acessibilidade)
accessible (acessível) accountability (responsabili-
accountable (responsável, que presta dade)
contas) activity (atividade)
active (ativo) ambiguity (ambiguidade)
ambiguous (ambíguo) applicability (relevância,
applicable (que se aplica, relevante) utilidade)
available (disponível) availability (disponibilidade)
communicable (comunicável) communicability (comunica-
complex (complexo) bilidade)
connective (que conecta, conectivo) complexity (complexidade)
feasible (viável) connectivity (conectividade)
fertile (fértil) feasibility (viabilidade)
flexible (flexível) fertility (fertilidade)
generous (generoso) flexibility (flexibilidade)
humid (úmido) generosity (generosidade)
legal (legal) humidity (umidade)
personal (pessoal) legality (legalidade)
porous (poroso) personality (personalidade)
possible (possível) porosity (porosidade)
probable (provável) possibility (possibilidade)
productive (produtivo) probability (probabilidade)
pure (puro) productivity (produtividade)
responsible (responsável) purity (pureza)
scarce (escasso) responsibility (responsabili-
simple (simples) dade)
sincere (sincero) scarcity (escassez)
simplicity (simplicidade)
sincerity (sinceridade)
VERB + …tion (…sion) = NOUN (sufixo de alta produtividade significando o estado, a ação ou a instituição; equivalente ao sufixo ...ção do português). A
origem deste sufixo é o latim. Portanto, as palavras a que se aplica são na grande maioria de origem latina, mostrando uma grande semelhança e equivalên-
cia com o português.
VERB ...tion NOUN
abort (abortar) abortion (aborto)
accelerate (acelerar) acceleration (aceleração)
accommodate (acomodar) accommodation (acomodação)
accuse (acusar) accusation (acusação)
acquire (adquirir) acquisition (aquisição, assimilação)
act (atuar, agir) action (ação)
adapt (adaptar) adaptation (adaptação)
add (adicionar, somar) addition (adição)
administer (administrar) administration (administração)
admire (admirar) admiration (admiração)
admit (admitir) admission (admissão)
adopt (adotar) adoption (adoção)
apply (aplicar, inscrever-se) application (aplicação, inscrição)
approximate (aproximar) approximation (aproximação)
attend (participar de) attention (atenção)
attract (atrair) attraction (atração)
calculate (calcular) calculation (cálculo)
cancel (cancelar) cancellation (cancelamento)
categorize (categorizar) categorization (categorização)
celebrate (celebrar) celebration (celebração)
VERB + …able (...ible) = ADJECTIVE (o mesmo que o sufixo …ável ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo _abilis
do latim, que significa capaz de, merecedor de.
VERB …able (...ible) ADJECTIVE
accept (aceitar) acceptable (aceitável)
access (acessar) accessible (acessível)
account (responder, prestar contas) accountable (responsável)
achieve (realizar, alcançar um resultado) achievable (realizável)
adore (adorar) adorable (adorável)
advise (aconselhar) advisable (aconselhável)
afford (proporcionar, ter meios para custear) affordable (que está dentro de nossa capacidade financeira)
apply (aplicar, candidatar-se a) applicable (aplicável)
attain (alcançar, obter êxito) attainable (possível de ser alcançado)
avail (proporcionar, ser útil) available (disponível)
bear (sustentar, suportar) bearable (sustentável, suportável)
believe (acreditar, crer) believable (acreditável)
break (quebrar, romper) breakable (quebradiço, frágil)
change (trocar, mudar) changeable (mutável)
collapse (entrar em colapso, cair, dobrar) collapsible (dobrável)
collect (recolher, cobrar) collectible (cobrável)
communicate (comunicar) communicable (comunicável)
compare (comparar) comparable (comparável)
comprehend (abranger, compreender) comprehensible (abrangente, compreensível)
confuse (confundir) confusable (confundível)
convert (converter) convertible (conversível)
debate (debater) debatable (discutível)
deliver (entregar) deliverable (que pode ser entregue)
depend (depender) dependable (do qual se pode depender, confiável)
desire (desejar) desirable (desejável)
detach (destacar, separar) detachable (destacável, que dá para separar)
digest (digerir) digestible (de fácil digestão)
dispose (colocar à disposição) disposable (disponível, descartável)
drink (beber) drinkable (potável)
eat (comer) eatable (comestível)
enforce enforceable
VERB + …ive (…ative) = ADJECTIVE (o mesmo que o sufixo …tivo ou …ível do português; sufixo de alta produtividade). Sua origem é o sufixo _ivus do
latim, que significa ter a capacidade de.
VERB …ive (…ative) ADJECTIVE
act (atuar) active (ativo)
administrate (administrar) administrative (administrativo)
affirm (afirmar) affirmative (affirmativo)
attract (atrair) attractive (atrativo)
communicate (comunicar) communicative (comunicativo)
connect (conectar) connective (conectivo)
conserve (conservar) conservative (conservativo)
construct (construir) constructive (construtivo)
correct (corrigir) corrective (corretivo)
decorate (decorar) decorative (decorativo)
defend (defender) defensive (defensivo)
effect (efetuar) effective (efetivo)
expand (expandir) expansive (expansivo)
expend (despender, gastar) expensive (dispendioso, caro)
explode (explodir) explosive (explosivo)
inform (informar) informative (informativo)
instruct (instruir) instructive (instrutivo)
interrogate interrogative
intrude intrusive
negate negative
offend offensive
permit permissive
presume presumptive
prevent preventive
produce productive
provoke provocative
retain retentive
talk talkative
ADJECTIVE + …ly = ADVERB (o mesmo que o sufixo …mente do português; sufixo de alta produtividade)
ADJECTIVE …ly ADVERB
There are 10 bottles on the table; half of them are empty. 3) Although, wonderful progress was made in some areas, in others
Há dez garrafas sobre a mesa; Metade delas está vazia. great harm was done.
a) Apesar de que um maravilhoso progresso foi feito am
Estes são só alguns exemplos. Se você prestar um pouco mais de algumas áreas, em outras foi feito um grande benefício.
atenção nos textos em revistas, jornais e mesmo em um diálogo, verá que b) Apesar de que, em algumas áreas um grande progresso foi
nem sempre a concordância é feita da mesma forma que o português. feito, em outras foi feito um grande dano.
.Renato Alves c) Apesar de que um maravilhoso progresso foi obtido em
algumas áreas, em outras um grande dano foi feito.
d) Apesar de que um grande progresso foi feito em
COMPREENSÃO DE TEXTOS: Textos de assuntos determinadas áreas, em outras um grande prejuízo foi feito.
técnicos e gerais.
4) If the land became damaged, he would move to a better location.
a) Se a terra fosse danificada, ele se mudaria para um lugar
Texto 1
melhor.
Water is perhaps man's most important natural resource. He
b) Se a terra ficasse prejudicada, ele mudaria para uma
needs it for drinking and home uses, for agriculture, for the power to
localidade melhor.
rum his machines, and even for boating, fishing and relaxation. But
c) Se a terra ficasse arruinada, ele mudaria para uma localidade
usable water is not as abundant as de demand for it has been. For
melhor.
centuries men have fought each other over their rights to use springs,
d) Se a terra ficasse estragada, ele mudaria para um lugar
streams, and rivers which are so essential to life. Because the earth's
melhor.
water supply is not distributed evenly, ore area suffers from floods
while another is parched and dried up and still another enjoys ideal
II- Compreensão - Write "T" (True) or "F" (False) in the parentheses.
conditions. Much of man's energy has been spent in diverting rivers
The text says that:
and streams and digging wells and canals. Unfortunately, man has
a) Mans most important resource is water. ( )
not been very successful in his efforts to redistribute his water supply
b) Usable water is as abundant as the demand for it has been. ( )
evenly.
c) Springs, streams, and rivers are not so emential to life. ( )
Man's efforts to control water were not always successful. Although
d) Man has been successful in redistributing his water supply
wonderful progress was made in some areas, such as when desert regions
evenly. ( )
became, green and fertile, in other areas great harm was dome. The deli-
e) Man's efforts to control water were not always successful. ( )
cate balance of nature is upset by lowering water levels or by polluting rivers
f) The climate of an area is not affected by water changes. ( )
with industrial wastes.
g) In earlier centuries man lived only where water was abundant.
Sometimes the whole climate of an area is affected by water changes.
()
In earlier centuries, man satisfied his needs by living only were water was
h) In earlier centuries man moved to wherever the land was
abundant. If the land became damaged, he would go to a better location.
damaged. ( )
Hydrologists have already discovered many possible ways to help the
i) Earth's water problems are easily helped by the hydrologist's
earth's water problems, but a practical application of many of them is not yet
discoveries. ( )
possible, mainly because of the expense.
RESPOSTAS
Vocabulary
resource = recurso I- 1) b II- a) T f) F
century = século 2) c b) F g) T
to flight = lutar, combater 3) c c) F h) F
evenly = uniformemente, igualmente 4) b d) F i) F
flood = inundação e) T
parched = ressequido, tostado
spring = fonte, primavera, mola espiral TEXTO 2
although = apesar de, não obstante Jupiter is unlike the Earth in almost every way. Astronomers used to
harm = dano, prejuízo think that it was made of a central rocky core, surrounded by a layer of ice
main = principal over which lay a deep, dense atmosphere. Nowadays it is thought more
probably that the whole globe is made up of gas, though near the middle of
the planet this gas is so dense that it starts to behave in a most curious way.
EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO
At any rate, the surface, which we see through our telescopes, is certainly
I. Choose the right translation:
made up of gas. There is a great deal of hydrogen, some of which has
1) For centuries men have fought each other over their rights to use
combined with other materials to form unpleasant compounds such as
springs, streams and rivers.
ammonia and marsh gas. It is quite clear that no life can exist there; not only
a) Durante séculos os homens lutaram sobre seus direitos para
is the atmosphere poisonous, but Jupiter is so far from the Sun that it is
usar as fontes, correntes e rios.
always very cold. the surface details are always changing, and indeed
b) Por séculos, os homens lutaram pelos seus direitos em usar
Jupiter never looks the same for long a time. the most famous marking on
as fontes, correntes e rios.
Jupiter, and the only ore that seems to haw lasted for more than a hundred
c) Durante séculos os homens lutaram pelos seus direitos de
years, is the Great Red Spot, a tremendous patch 30,000 miles long. No-
usar fontes, correntes e rios.
body knows quite what is it. It may be a semi-solid body floating in Jupiter's
atmosphere, but it still remains very much of a mistery.
2) Unfortunately, man has not been very successful in his efforts to
Vocabulary
redistribute his water supply evenly.
core = núcleo, centro
a) Infelizmente, os homens não foram bem sucedidos em seus
layer = camada
esforços para redistribuir seu provisionamento de água com
to lay = por, colocar
igualdade.
to behave = comportar-se
TEXTO 6
TEXTO 5 When the bus broke down and the conductor told the gem that they had
The world's first jet-powered Grand Prix car, the Lotus 568, will take to change to another bus, Mr. Bond got off and dashed to the railway sta-
part in the Race of Champions at Brands Hatch on Sunday. Emerson Fitti- tion. He knew that there was a train at 8:25. the station was only 600 yards
paldi, 23, of Brazil, the Lotus team leader and Europe's first Formula One jet away, but Mr. Bond was big and fat, and he arrived at the station only to see
jockey, will be driving the jet car in practice sessions at the Kent circuit his train drawing out of platform 2. His heart sank. There was nothing he
today. could do now but wait for the next train. He waited 20 minutes and when the
Mr. C. Chapman, the Chairman of Lotus, said in London yesterday that 8:45 come, Mr. Bond saw to his great despair that it was very crowded. He
the jet car had proved faster than the Lotus 72 in test nuns. the Lotus 56B is was furious. He generally reads his newspaper on his way to the office, but
a direct development of the car built for Jim Clark to drive at Indianapolis in this time he couldn't. He had to stand all the way and it was not easy to get
1968. Jim died in a Formula 2 face and had only tested the car in unofficial off when the train arrived at his destination. He was simply mad! He didn't
practice, but he had described it as "fantastic". like to be late, so when he came out into the street he ran as fast as he
"We have yet to see how it performs in races. It is very fast down the could. When he opened the door of his office, his secretary was calmly
straight but slower out of comers" Mr. Chapman said. He added that he sitting by the window reading a magazine and smoking a cigarette. He stood
thought that as soon as the jet Lotus started doing well in races, protests in the doorway for two or three seconds, his hat on, his silk umbrella in one
from other manufacturers would follow. hand, his briefcase in the other. His eyes were wide open and his face was
A modified Canadian-built turbo-prop gas turbine is the basis for the as white as a sheet. Then, suddenly, without a world, he collapsed to the
engine, transmitting its power to a four-wheel-drive system. floor. He was only eight and a half minutes late.
The jet car uses aviation kerosene, which is far less inflammable than
petrol and therefore is very much safer and reduces the fire risk in the event Exercícios de interpretação
of a crash. However, it uses far more fuel than the equivalent piston engine Assinale a alternativa que está certa em relação ao texto.
and Mr. Chapman said yesterday that the car was better suited to 150-mile l) Quando o ônibus quebrou, Mr. Bond
than 200-mile races. a) tomou outro ônibus.
b) decidiu tomar um trem.
Exercícios de Interpretação c) decidiu ir a pé.
Assinale a alternativa que está certa em relação ao texto.
1- A Lotus 56B é 2) Mr. Bond
a) o carro mais rápido do mundo. a) chegou antes da secretária.
b) o primeiro carro de corrida a jato. b) chegou com quase 9 minutos de atraso.
c) chamado "carro Grand-Prix". c) nunca havia chegado atrasado antes.
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
e)
Esta função será denotada com f e as associações que nela ocorrem serão
Esta relação não ê uma função de A em B, pois associa a x1 c A dois denotadas da seguinte forma:
elementos de B: y1 e y2.
y2 = f ( x 1): indica que y2 é a imagem de x1 pela f
c) y2 = f ( x 2): indica que y2 é a imagem de x2 pela f
y3 = f ( x 3): indica que y3 é a imagem de x3 pela f
Consideremos os conjuntos:
A = { 2, 3, 4 }
b = { 4, 5, 6, 7, 8 }
Esta relação não ê uma função de A em B, pois não associa a x2 ε A e f(x) = x+2
nenhum elemento de B.
Exemplo:
x y ponto
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) –1 = - 3 -1 -3 ( -1, -3)
f(0)=2. 0 -1=0 0 -1 ( 0, -1)
f(1)=2. 1 -1=1 1 1 ( 1, 1)
f(2)=2. 2 -1=3 2 3 ( 2, 3)
f(3)=2. 3 -1=5 3 5 ( 3, 5)
Como essa função é injetora e sobrejetora, dizemos que é bijetora.
O gráfico a) representa uma função, pois qualquer que seja a reta traçada
paralelamente a y, o gráfico é interceptado num único ponto, o que não
acontece com b e C.
FUNÇÂO CRESCENTE
Consideremos a função y = 2x definida de R em R. Atribuindo-se valores
para x, obtemos valores correspondentes para y e os representamos no plano
cartesiano:
FUNÇÃO DECRESCENTE
Consideremos a função y = -2x definida de R em R.
função composta de f e g
Esquematicamente:
Símbolo:
Note que a medida que as valores de x aumentam, as valores de y f o g lê-se "f composto g" - (f o g) ( x ) = f [ g ( x)]
diminuem; neste caso dizemos que a função é decrescente.
FUNÇÃO QUADRÁTICA
FUNÇÃO CONSTANTE É toda função f de R em R definida por
É toda função de R em R definida por f(x) = ax2 + bx + c
f ( x ) = c (c = constante) (a, b ,c reais e a ≠ 0 )
Exemplos:
Exemplos: a) f(x) = 3x2 + 5x + 2
a) f(x) = 5 b) f(x) = -2 b) f(x) = x2 - 2x
c) f(x) = 3 d) f(x) = ½ c) f(x) = -2x2 + 3
d) f(x) = x2
Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo dos x passando pelo ponto (0, c). Seu gráfico e uma parábola que terá concavidade voltada "para cima" se a
> 0 ou voltada "para baixo" se a < 0.
Exemplos:
f ( x ) = x2 - 6x + 8 (a = 1 > 0)
FUNÇÃO IDENTIDADE
FUNÇÃO AFIM
É toda função f de R em R definida por
f (x) = ax + b (a, b reais e a ≠ 0)
Exemplos:
a) f(x) = 2x –1 b) f(x) = 2 - x
c) f(x) = 5x
Observações
1) quando b = 0 a função recebe o nome de função linear. FUNÇÃO MODULAR
2) o domínio de uma função afim é R: D = R Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
3) seu conjunto imagem é R: lm = R tenhamos f ( x ) = | x | onde o símbolo | x | que se lê módulo de x, significa:
4) seu gráfico é uma reta do plano cartesiano.
x, se x ≥0
x =
FUNÇÃO COMPOSTA - x, se x<0
Dadas as funções f e g de R em R definidas por esta função será chamada de função modular.
f ( x ) = 3x e g ( x ) = x2 temos que:
f(1)=3.1=3 Gráfico da função modular:
f(2)=3.2=6
Decorre das definições dadas que o gráfico de uma função par é simétrico
em relação ao eixo dos y e o gráfico de uma função ímpar e simétrico em
relação ao ponto origem.
Respostas:
1) D ( f ) = ] -3, 3 ] e lm ( f ) = ]-1, 2 ]
2) D ( f ) = ] -4, 3 [ e lm ( f ) = [-2, 3 [
3) D ( f ) = ] -3, 3 [ e lm ( f ) = ] 1, 3 [
função par: f(x) = f (-x ) função ímpar: f(-x) = -f(x) 4) D ( f ) = [ -5, 5 [ e lm ( f ) = [-3, 4 [
5) D ( f ) = [-4, 5 ] e lm ( f ) = [ -2, 3 ]
6) D ( f ) = [ 0, 6 ] e lm ( f ) = [ 0, 4[
EXERCICIOS
03) observar os gráficos abaixo, dizer se as funções são crescentes ou
01) Das funções de A em B seguintes, esquematizadas com diagramas decrescentes e escrever os intervalos correspondentes:
de Euler-Venn, dizer se elas são ou não sobrejetoras, injetoras, bije-
toras.
a) b)
c) d)
RESPOSTAS
a) Não é sobrejetora, pois y1, y3, y4 ε B não estão associados a
elemento algum do domínio: não é injetora, pois y2 ε B é imagem de
x1, x2, x3, x4 ε A: logo, por dupla razão, não é bijetora.
b) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
são imagens de elementos de A; não é injetora, pois y1 ε B é
imagem de x1, x2, x3, x4 ε A, logo, por não ser injetora, embora seja
sobrejetora, não é bijetora.
RESPOSTAS
c) Não é sobrejetora, pois y1, y2, y4 B não estão associados a elemento
1) crescente: [3, 2] decrescente: [ 2, 5] crescente: [5, 8]
algum do domínio; é injetora, pois nenhum elemento de B é imagem
2) crescente: [0, 3] decrescente: [3. 5] crescente: [5, 8]
do que mais de um elemento de A; logo, por não ser sobrejetora,
3) decrescente
embora seja injetora, não é sobrejetora.
4) crescente
d) É sobrejetora, pois todos os elementos de B (no caso há apenas y1)
5) decrescente: ] - ∞ , 1] crescente: [ 1, + ∞ [
são imagens de elementos de A; é injetora, pois o único elemento de
6) crescente: ] - ∞ , 1] decrescente: [ 1, + ∞ [
B é imagem de um único elemento de A; logo, por ser
7) crescente
simultaneamente sobrejetora e injetora, é bijetora.
8) decrescente
2) Dê o domínio e a imagem dos seguintes gráficos:
04) Determine a função inversa das seguintes funções:
• Zero da função: x = -1 e x = 3
• f ( x ) é crescente em ] 1, + ∞ [
• f ( x ) e decrescente em ] - ∞ , 1[
• Domínio → D = R
• Imagem → Im = [-4, + ∞ [
• Valor mínimo → ymín = -4
• Sinais: x ε ] - ∞ , -1[ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 3, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
x ε [ - 1, 3 [ ⇒ f ( x ) < 0 O conjunta dos infinitos pontos A, B, C, D, ..:... chama-se gráfico da função
linear y = 2x.
06) Analise a função y = x3 - 4x cujo gráfico é dado por: Outro exemplo:
Construir, num sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico da função
linear definida pela equação y = -3x.
X=1 → y = - 3 (1) = -3
X = -1 → y = -3(-1) = 3
x=2 → y = -3( 2) = -6
x = -2 → y = -3(-2) = 6
x y
1 -3 → A ( 1, -3)
-1 3 → B (-1, 3)
2 -6 → C ( 2, -6)
-2 6 → D ( -2, 6)
RESPOSTAS
• Zero da função: x = - 2; x = 0; x = 2
2 3 2 3
• f (x) é crescente em ]- ∞ , - [ e em ] ,+∞ [
3 3
2 3 2 3
• f ( x ) é decrescente em ] - , [
3 3
• Domínio → D = lR
• Imagem → Im = lR
• Sinais: x ε ] - ∞ , -2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] - 2, 0 [ ⇒ f ( x ) > 0
x ε ] 0, 2 [ ⇒ f ( x ) < 0
x ε ] 2, + ∞ [ ⇒ f ( x ) > 0
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D , ...... chama-se gráfico da função linear y = -3x.
FUNÇÃO DO 1º GRAU Conclusão:
Observação
Como uma reta é sempre determinada por dois pontos, basta
representarmos dois pontos A e B para obtermos o gráfico de uma função linear
num sistema de coordenadas cartesianas.
FUNÇÃO AFIM
Uma função f de lR em lR chama-se afim quando é definida pela equação
do 1º grau com duas variáveis y = ax + b com a,b ε R e a ≠ 0.
Exemplos:
f definida pela equação y = x +2 onde f : x → x + 2
f definida pela equação y = 3x -1onde f : x → 3x - 1
FUNÇÃO DO 1º GRAU
A função linear é caso particular da função afim, quando b = 0.
As funções linear e afim são chamadas, de modo geral, funções do 1º grau.
Assim são funções do primeiro grau:
GRÁFICO
f definida pela equação y = 3x
Para construirmos o gráfico de uma função afim, num sistema de coorde-
f definida pela equação y = x + 4
nadas cartesianas, vamos proceder do mesmo modo como fizemos na função
f definida pela equação y = -x
linear.
f definida pela equação y = -4x + 1
Assim, vejamos alguns exemplos, com b ≠ 0.
Construir o gráfico da função y = x - 1
FUNÇÃO CONSTANTE
Solução:
Consideremos uma função f de R em R tal que, para todo x ε lR,
x=0 → y = 0 - 1 = -1
tenhamos f(x) = c, onde c ε lR; esta função será chamada de função
x=1 → y=1–1 =0
constante.
x = -1 → y = -1 - 1 = -2
O gráfico da função constante é uma reta paralela ou coincidente com o
x=2 → y=2 -1=1 eixo dos x; podemos ter três casos:
x = -3 → y = -3 - 1 = -4 a) c > 0 b) c = o c) c < 0
x y → pontos ( x , y)
0 -1 → A ( 0, -1)
1 0 → B ( 1, 0)
-1 -2 → C ( -1, -2)
2 1 → D ( 2, 1)
-3 -4 → E ( -3, -4)
Observações:
Na função Constante, f (R) = { c } ; o conjunto imagem é unitário.
A função constante não é sobrejetora, não é injetora e não é bijetora; e, em
consequência disto, ela não admite inversa.
Exemplo:
Consideremos a função y = 3, na qual a = 0 e b = 3
Atribuindo valores para x ε lR determinamos y ε lR
xε R y = 0X + 3 y ε lR {x, y}
-3 y = 0.(-3)+ 3 y=3 {-3, 3}
-2 y = 0.(-2) + 3 y=3 {-2, 3}
-1 y = 0.(-1) + 3 y=3 {-1, 3}
0 y = 0. 0 + 3 y=3 {0, 3}
O conjunto dos infinitos pontos A, B, C, D, E,... chama-se gráfico da função 1 y = 0. 1 + 3 y=3 {1 , 3}
afim y = x - 1. 2 y = 0. 2 + 3 y=3 { 2, 3}
Você deve ter percebido que qualquer que seja o valor atribuído a x, y será
Outro exemplo: sempre igual a 3.
Construir o gráfico da função y = -2x + 1. Representação gráfica:
Solução:
x=0 → y = -2(0) + 1 = 0 + 1 = 1
x=1 → y = -2(1) + 1 = -2 + 1 = -1
x = -1 → y = -2(-1) +1 = 2 + 1 = 3
x=2 → y = -2(2) + 1 = -4 + 1 = -3
x = -2 → y = -2(-2)+ 1 = 4 + 1 = 5
Toda função linear, onde a = 0, recebe o nome de função constante.
x y → pontos ( x , y)
FUNÇÃO IDENTIDADE
0 1 → A ( 0, 1)
Consideremos a função f de R em R tal que, Para todo x ε R, tenhamos
1 -1 → B ( 1, -1)
-1 3 f(x) = x; esta função será chamada função identidade.
→ C ( -1, 3) Observemos algumas determinações de imagens na função identidade.
2 -3 → D ( 2, -3)
-2 5 x=0 ⇒ f(0)=0 ⇒ y = 0; logo, (0, 0) é um ponto do gráfico
→ E ( -2, 5) dessa função.
Gráfico x = 1 ⇒ f ( 1) = 1 ⇒ y = 1; logo (1, 1) é um ponto do gráfico
Usando estes Pontos, como apoio, concluímos que o gráfico da função Resumindo:
identidade é uma reta, que é a bissetriz dos primeiro e terceiro quadrantes. ∀ x ε lR | x > 3 ⇒ y <0
∀ x ε lR | x < 3 ⇒ y >0
∃ x ε lR | x = 3 ⇒ y =0
Esquematizando:
Resumindo:
∀ x ε lR | x > 2 ⇒ y >0
∀ x ε lR | x < 2 ⇒ y <0
x → representa um elemento genérico do domínio da função
∀ x ε lR | x = 2 ⇒ y =0 f ( x ) → lê-se "efe de x", "imagem de x" ou "função de “x”.
Esquematizando: Exemplo:
Dados os conjuntos A = { -1, 0, 2 } e B = { -3, -1, 0, 1, 5 } seja a função f : A
- B definida por f ( x ) = 2x + 1
f : A → B → lê-se: "função de A em B" função com domínio A e
contradomínio B".
f ( x ) = 2x + 1 → é a lei de correspondência e indica que a imagem de x
é obtida efetuando-se as operações 2x + 1.
Assim:
f ( -1 ) = 2 ( -1 ) + 1 = -1 ( -1 é imagem de –1)
2º CASO: a < 0 f(0 )=2 . 0 +1= 1 ( 1 é imagem de 0 )
Consideremos a função y = - x + 6, onde a = -2 e b = 6. f(2 )=2( 2) +1=5 ( 5 é imagem de 2 )
Domínio: A = {-1, 0, 2 }
Contradomínio: B = { -3, -1, 0, 1, 5 }
Conjunto imagem: lm = { -1,1,5 }
Observando o gráfico podemos afirmar:
Solução
Resposta:
Somente o gráfico 3 não é função, porque existe x com mais de uma
imagem y, ou seja, traçando-se uma reta paralela ao eixo y, ela pode Interceptar
a curva em mais de um ponto. Ou seja:
Os pontos P e Q têm a mesma abscissa, o que não satisfaz a definição de
função.
1 1
a) R = { ( 1, 1), (2, ), ( 3, )
2 3
b) D = { 1, 2, 3 }
1 1
c) Im = { 1, , }
2 3
Qual o domínio e imagem da relação R em
A = { x ε Z | - 1 < x ≤ 10 } definida por
(X, Y) ε lR | y = 3x?
Solução:
R = { ( 0, 0), ( 1, 3 ), ( 2, 6), ( 3, 9) }
D = { 0, 1, 2, 3 } 3) Estudar o sinal da função y = 2x – 6
Im = { 0, 3, 6, 9} Solução a = +2 (sinal de a)
b=-6
a) Determinação da raiz:
y = 2x - 6 - 0 ⇒ 2x = 6 ⇒ x = 3
Portanto, y = 0 para x = 3.
b) Determinação do sinal de y:
Se x > 3 , então y > 0 (mesmo sinal de a)
Se x < 3 , então y < 0 (sinal contrário de a)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Solução:
07) Uma função f, definida por f ( x ) = 2x - 1, tem domínio D = { x ε lR |
-1 ≤ x ≤ 2} Determine o conjunto-imagem
Solução:
Desenhamos o gráfico de f e o projetamos sobre o eixo 0x
x y
O segmento AB é o gráfico de f; sua projeção
-1 -4 sobre o eixo 0y nos dá:
2 5 I ( f ) = [-4 ; 5 ]
Respostas:
1) x > -2 ⇒ y > 0; x = -2 ⇒ y = 0; x < -2 ⇒ y < 0
2) x > -4 ⇒ y > 0; x = -4 ⇒ y = 0; x < -4 ⇒ y < 0
3) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
4) x > 3 ⇒ y < 0; x = 3 ⇒ y = 0; x < 3 ⇒ y < 0
5) x > 2 ⇒ y < 0; x = 2 ⇒ y = o; x < 2 ⇒ y < 0
6) x > 5 ⇒ y < 0; x = 5 ⇒ y = 0; x < 5 ⇒ y < 0
Exemplos:
São equações do 2º grau:
a) x2 – 7x + 10 = 0 ( a = 1, b = -7, c = 10)
a) 3x2 +5 x + 2 = 0 ( a = 3, b = 5, c = 2)
a) x2 – 3x + 1 = 0 ( a = 1, b = -3, c = 1) d) D=R
a) x2 – 2x = 0 ( a = 1, b = -2, c = 0) Im = { y ε lR | y ≥ - 1 }
a) - x2 + 3 = 0 ( a = -1, b = 0, c = 3)
a) x2 = 0 ( a = 1, b = 2) Determine o conjunto verdade da equação
0, c = 0) x2 - 7x + 10 = 0, em R
temos: a = 1, b = -7 e c = 10
Resolução: ∆ = (-7)2 – 4 . 1 . 10 = 9
Calculamos as raízes ou soluções de uma equação do 2º grau usando a x1 = 5
−(-7)± 9 7±3
−b± ∆ x= = ⇒
fórmula: x = 2 ⋅1 2 x2 = 2
2a
As raízes são 2 e 5.
onde ∆ = b2 - 4a c V = { 2, 5 }
Chamamos ∆ de discriminante da equação ax2 + bx + c = 0 3) Determine x real, tal que 3x2 - 2x + 6 = 0
temos: a = 3, b = -2 e c = 6
Podemos indicar as raízes por x1 e x2, assim: ∆ = (-2 )2 - 4 . 3 . 6 = -68
−b + ∆ ∆ = - 68 e - 68 ∉ lR
x1 = e
2a não existem raízes reais V = { φ }
−b − ∆
x2 = FUNÇÃO QUADRÁTICA
2a
Toda lei de formação que pode ser reduzida à forma:
f ( x ) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c
A existência de raízes de uma equação do 2º grau depende do sinal do seu
discriminante. Vale dizer que:
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0, define uma função quadrática
∆ >0 → existem duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2)
ou função do 2º grau para todo x real.
∆ < 0 → existem duas raízes reais e iguais (x1 =x2)
∆ = 0 → não existem raízes reais
GRÁFICO
Exercícios: Façamos o gráfico de f : R → R por f ( x ) = x2 - 4x + 3
1) Dada a função y = x2 - 4x + 3, determine:
a) as raízes ou zeros da função A tabela nos mostra alguns pontos do gráfico, que é uma curva aberta
b) as coordenadas do vértice denominada parábola. Basta marcar estes pontos e traçar a curva.
c) o seu gráfico
d) o seu domínio e imagem x y = x2 - 4x + 3 ponto
SOLUÇAO -1 y = ( -1 )2 - 4 ( -1 ) + 3 = 8 (-1, 8)
y = x2 - 4x + 3 a = 1, b = -4, c = 3 0 y = 02 - 4 . 0 + 3 = 3 ( 0, 3)
y=0 → x2 -4x + 3 = 0 1 y = 12 - 4 . 1 + 3 = 0 ( 1, 0)
2
∆ = b - 4ac → 2
∆ = (-4) - 4 . 1 . 3 = 4 2 y = 22 - 4 . 2 + 3 = -1 ( 2,-1)
3 y = 32 - 4 . 3 + 3 = 0 ( 3, 0)
a) Raízes: 4 y = 42 - 4 . 4 + 3 = 3 ( 4, 3)
5 y = 52 - 4 . 5 + 3 = 8 ( 5, 8)
−b± ∆ - ( - 4) ± 4
x= ⇒x= ⇒
2a 2( 1) De maneira geral, o gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
4+2 Gráfico:
x1 = =3
⇒ 2
4−2
x2 = =1
2
Como a soma das raízes de uma equação do 2º grau é obtida pela fórmula
−b
S= , podemos concluir que:
a
−b
x1 + x 2 S −b
xv = = = a =
2 2 2 2a
a) y = x2 - 8x + 15
Solução:
Solução:
−b −( − 3 ) 3
xv = = = = Vamos determinar os zeros e esboçar o gráfico das funções:
2a 2 (2 ) 4 a) y = x2 - 4x + 3
2
3 3
y v = 2 − 3 + 2 = Solução:
4 4 x2 - 4x + 3 = 0
9 9 18 9 18 − 36 + 32 ∆ = b2 - 4ac
= 2 − + 2 = − +2= = ∆ = (-4)2 - 4( 1 ) ( 3 )
16 4 16 4 16
∆ = 16 – 12 = 4 ⇒ ∆ =2
14 7
= =
16 8 −b± ∆
3 7 x=
Portanto: V = ( , ) 2a
4 8 6
=3
− ( −4 ) ± 2 4 ± 2 2
EXERCICIOS x= = ⇒
Determine as coordenadas do vértice da parábola definida pelas funções 2 ( 1) 2 2
quadráticas:
=1
2
a) y = x2 - 6x + 5
b) y = -x2 - 8x +16
Como a = 1 > 0, a concavidade está voltada para cima.
c) y = 2x2 + 6x
d ) y = -2x2 + 4x - 8
e) y = -x2 + 6x - 9
f) y = x2 - 16
Respostas:
a) V = {3, -4} b) V = {-4, 32} b) y = -2x2 + 5x - 2
c) V = {-3/2, -9/2} d) V = { 1, –6}
e) V = { 3, 0} f) V = {0, -16} Solução:
∆ = b2 - 4ac
RAÍZES OU ZEROS DA FUNÇAO DO 2º GRAU ∆ = ( 5 )2 - 4( -2 ) ( -2 )
Os valores de x que anulam a função y = ax2 + bx + c são denominados
zeros da função. ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒ ∆ =3
−b± ∆
Na função y = x2 - 2x - 3, o número: x=
• número -1 é zero da função, pois para x = -1, temos y = 0. 2a
• o número 3 é também zero da função, pois para x = 3, temos y = 0. 8
=2
− (5 ) ± 3 5 ± 3 4
Para determinar os zeros da função y = ax2 + bx + c devemos resolver a x= = ⇒
equação ax2 + bx + c = 0. 2( −2) 4 2 1
=
4 2
Exemplos:
Determinar os zeros da função Como a = -2 < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
y = x2 - 2x - 3
Solução:
x2 - 2x - 3 = 0
∆ = b2 – 4ac
∆ = ( - 2)2 – 4 ( 1 ) ( -3)
c) y = 4x2 - 4x + 1
∆ = 4 + 12 = 16 ⇒ ∆ =4
Solução:
6 4x2 - 4x +1= 0
=3 ∆ = b2 - 4ac
− ( −2) ± 4 2 ± 4 3
x= = ⇒ ∆ = ( -4 )2 - 4( 4 ) ( 1 )
2(1) 2 −2 ∆ = 16 – 16 = 0
= −1
2 −b -(-4) 4 1
x= ⇒ x= = =
2a 2(4) 8 2
Portanto: - 1 e 3 são os zeros da função:
y = x2 - 2x - 3
Como a = 4 > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima.
Como no plano cartesiana os zeros da função são as abscissas dos pontos
d) y = -3x2 + 2x - 1
Solução:
-3x2 + 2x - 1= 0
∆ = b2 - 4ac
∆ = ( 2 )2 - 4( -3 ) ( -1 )
∆ = 4 – 12 = - 8 ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO DO 2º GRAU
Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os valores de x que
A função não tem raízes reais. tornam a função positiva, negativa ou nula.
Como a = -3 < 0, a parábola tem a Concavidade voltada para baixo. Já sabemos determinar os zeros (as raízes) de uma função quadrática, isto
é, os valores de x que anulam a função, e esboçar o gráfico de uma função
quadrática.
Exemplo:
Construir o gráfico de f(x) = x2 - 2x + 2
Solução: temos: a = 1, b = -2 e c = 2
−b −( −2)
xv = = =1 Para x = 3 temos f ( x ) = 0 (3 é raiz de f ).
2a 2 ⋅ 1
Fazemos a tabela dando a x os valores -1, 0, 2 e 3. Depois de x = 3, todos os pontos da parábola estão acima do eixo x, tendo
ordenada y positiva. Isto significa que para todos os valores de x maiores do
x y = x2 – 2x + 2 ponto que 3 temos f(x) > 0.
-1 y = ( -1 )2 – 2( -1) + 2 = 5 ( -1, 5)
0 y = 02 – 2 . 0 + 2 = 2 ( 0, 2)
1 y = 12 – 2 . 1 + 2 = 1 ( 1, 1)
2 y = 22 – 2 . 2 + 2 = 2 ( 2, 2)
3 y = 32 – 2 . 3 + 2 = 5 ( 3, 5)
Gráfico: Este estudo de sinais pode ser sintetizado num esquema gráfico como o da
figura abaixo, onde representamos apenas o eixo x e a parábola.
Esquema gráfico
Estudo do sinal:
para x < 2 ou x > 4 ⇒ y>0
para x = 2 ou x = 4 ⇒ y=0
Conclusões:
para 2 < x < 4 ⇒ y<0
x < -3 ⇒ f(x)<o
x = -3 ⇒ f(x)=0
5) f ( x ) = -2x2 + 5x - 2
-3 < x < 0 ⇒ f(x)>0
x=0 ⇒ f(x)=0 Solução:
x>0 ⇒ f(x)<0 Zeros da função: ∆ = ( 5 )2 – 4 . ( -2) .( -2)
1) f ( x ) = 2x2 –8x +8 ∆ = 25 – 16 = 9 ⇒
Solução: ∆ =3
Raízes: -5+3 −2 1
= =
8 ± 64 − 4 ⋅ 2 ⋅ 8 −5±3 -4 −4 2
2x2 - 8x + 8 = 0 ⇒ x = x= ⇒
4 2( −2) -5-3 −8
= =2
8± 0 -4 −4
= =2
4 1
x1 = e x2 = 2
2
A parábola tangência o eixo x no ponto de abscissa 2.
Esboço do gráfico:
concavidade: a = 2 ⇒ a > 0 ⇒ para cima
Esquema gráfico
Estudo do sinal
1
Para x < ou x > 2 ⇒ y < 0
2
EXERCÍCIOS
01) Determine as raízes, o vértice, D( f ) e Im( f ) das seguintes funções:
1) y = x2 + x +1
Estudo do sinal: 2) y = x2 - 9
para x ≠ -3 ⇒ y < 0 para x = -3 ⇒ y = 0 3) y = - x2 + 4x - 4
4) y = - x2 - 8x
Observe que não existe valor de x que torne à função positiva.
Respostas:
8) f ( x ) = x2 - 3x + 3 3
1) não tem; (-1/2, 2/4); R; { y ε lR | y ≥ }
Solução: 4
Zeros da função ∆ = (-3)2 – 4 . 1 . 3 2) 3, -3; (0, 0); lR; { y ε lR | y ≥ 0}
∆ = 9 –12 = -3 3) 2; (2,0); lR; { y ε R | y ≤ 0 }
4) 0, -8; (-4, 16); lR; { y ε lR | y ≤ 16 }
A função não tem zeros reais
02) Determine os zeros (se existirem) das funções quadráticas e faça um
Esboço do gráfico: esboço do gráfico de cada uma:
a) y = x2 - 6x + 8
b) y = -x2 + 4x - 3
c ) y = -x2 + 4x
d) y = x2 – 6x + q
e) y = -9x2 + 12x - 4
Estudo do sinal: ∀ x ε lR ⇒ y > 0 f) y = 2x2 - 2x +1
g) y = x2 + 2x - 3
h) y = 3x2 + 6x
9) Determine os valores de m, reais, para que a função i) y = x2
f ( x ) = (m2 - 4)x2 + 2x Respostas:
seja uma função quadrática. a) 2 e 4 b) 1 e 3
c) 4 d) 3
Solução: e) 2/3 f) φ
A função é quadrática ⇔ a ≠ 0
g) –3 e 1 h) – 2 e 0
i) 0
Assim: m2 -4 ≠ 0 ⇒ m2 ≠4⇒m ≠ ± 2
03) Determine os valores reais de m, para os quais:
Temos: m ε lR, com m ≠ ± 2 1) x2 - 6x - m - 4 = 0 admita duas raízes reais diferentes
Respostas:
1) { m ε lR | m > 13 } 3) {m ε lR | 2 < m < 6 }
2) {m ε lR | m = - 1 } 4) { m ε lR | - 4 < m < 1 }
Resposta
Vale observar que: 0 gráfico de uma função par é simétrico em relação ao a) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos
eixo dos y. x.
b) é uma função ímpar, pois seu gráfico é simétrico em relação ao ponto
FUNÇÃO ÍMPAR origem,
Dizemos que uma função D em A é uma função impor se e somente c) é uma função par, pois seu gráfico é simétrico em relação ao eixo dos
se f ( - x ) = -f ( x ), ∀ x , x ε D isto é, a valores simétricos da variável x y.
correspondem imagens simétricas pela função. d) Não é nem função par nem função impar, pois seu gráfico não é
simétrico nem em relação ao eixo dos y nem em relação ao ponto
Exemplo: origem.
f ( x ) = 2x é uma função ímpar, pois temos, por exemplo:
f ( - 1) = 2( - 1) = - 2 FUNÇÃO MODULO
f ( - 1) = − f ( 1 ) Chamamos de função modular a toda função do tipo y = | x | definida por:
f ( 1) = 2 ⋅ 1 = 2 x, se x ≥ 0
f ( x )=
- x, se x < 0, pra todo x real
Observe o seu gráfico:
Representação gráfica:
Como y = | x |, vem:
| x | = 3 ⇒ x = -3 ou x = 3
| x | = -1 não tem solução pois | x | ≥ 0
EXERCÍCIOS
Represente graficamente as seguintes funções modulares e dê D ( f ) e lm (
f):
D(f)=R 1) y = | x | + 2 4) y = -| x – 3 |
Im ( f ) = R+ 2) y = | x | - 1 5) y = -| x + 1 |
Exemplos: 3) y = | x + 2| 6) y = | x – 1 | - 1
a) y = | x | + 1
x + 1, se x ≥ 0
y=
- x + 1, se x < 0
D(f)=R Im ( f ) = { y ε lR | y ≥ 1}
Calcular | x – 5 | = 3
Solução:
| x - 5 | = 3 ⇔ x - 5 = 3 ou x - 5 = -3
Resolver a equação | x | 2 + 2 | x | -15 = 0 Um terreno foi dividido em 20 lotes, todos de forma quadrada e de mesma
área. Nestas condições, vamos mostrar que a área do terreno é uma função da
Solução: medida do lado de cada lote, representando uma composição de funções.
Fazemos | x | = y, com y ≥ 0, e teremos
y2 + 2y – 15 = 0 ∆ = 64 Para isto, indicaremos por:
y’ = 3 ou y " = - 5 (esse valor não convêm pois y ≥ 0) x = medida do lado de cada lote
y = área de cada terreno
Como | x | = y e y = 3, temos z = área da terreno
| x | = 3 ⇔ x =3 ou x = -3
S = {-3, 3} 1) Área de cada lote = (medida do lado)2
⇒ y = x2
Resolver a equação | x2 - x – 1| = 1
Solução: Então, a área de cada lote é uma função da medida do lado, ou seja, y = f (
| x2 - x – 1| = 1 x2 - x – 1 = 1 ou x ) = x2
x2 - x – 1
=-1 2) Área do terreno = 20. (área de cada lote)
x2 - x – 1 = 1 x2 - x – 1 = - 1 ⇒ z = 20y
x2 - x – 2 = 0 x2 - x = 0 Então, a área do terreno é uma função da área de cada lote, ou seja: z = g(y)
∆ =9 = 20y
x ( x – 1) = 0
x’ = 2 ou x ” = -1 x’ = 0 ou x “ = 1 3) Comparando (1) e (2), temos:
Área do terreno = 20 . (medida do lado)2, ou seja: z = 20x2 pois y = x2 e z =
S = {-1, 0, 1, 2 } 20y
Resolver a equação | x |2 - 2 | x | - 3 = 0 então, a área do terreno é uma função da medida de cada lote, ou seja, z =
Solução: h ( x ) = 20x2
Solução
Neste caso, vamos substituir x por g ( x ) na função f (x)e teremos 2 [ g ( x )
] - 1 = 6x + 11.
2 g ( x ) - 1 = 6x + 11 ⇒ 2 g ( x ) = 6x + 12
6x + 12
A função h, assim obtida, denomina-se função composta de g com f. g ( x) = ⇒ g ( x ) = 3x + 6
2
Observe agora:
05) Considere as funções:
y=f(x)
⇒ z = g[ f ( x ) ] f de lR em lR, cuja lei é f ( x ) = x + 1
z = g( y ) g de lR em lR, cuja lei é x2
a) calcular (f o g) ( x ) d) calcular (f o f ) ( x )
z =h( x ) b) calcular (g o f) ( x ) e) calcular (g o g ) ( x )
⇒ h( x ) = g[h( x )]
z = g [f(x)] e) dizer se (f o g) ( x ) = (g o f ) ( x )
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
EXERCICIOS
x3 SENO
01) Sendo f ( x ) = 2x e g (x ) = funções reais, calcule g [ f ( -2) ].
2 A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigono-
métrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
Temos :
f ( x ) = 2x ⇒ f ( -2) = 2 ( -2) = ⇒ f ( -2)= -4 sen x = OM'
3
x
g(x)= e g [ f ( -2) ] = g ( -4 ) =
2
( −4)3
g [ f ( -2) ] = = -32 ⇒ g [ f ( -2) ] = -32
2
x3
02) Sendo f ( x ) = 2x e g ( x ) = funções reais, calcule f [ g ( -2 ) ].
2
a) O domínio é D =
Conclusões: π
x ∈ lR | x ≠ + kπ
a) O domínio é D = lR. 2
b) O conjunto imagem é b) O conjunto imagem é lm = lR
lm = {y ∈ lR | - 1 ≤ y ≤ 1} c) O nome da curva é tangentóide.
c) O nome da curva é d) O período é igual a π ou 180º.
co-senóide.
d) O período é 2 π rd.
Exercícios:
1) Qual é o sinal de :
Exercícios:
a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
1. Calcule o valor de:
d) tg(-40º) e) tg (-110°)
π f) tg (-202°)
a) cos 0º b) cos c) cos π
2 π 3π
d) cos 270º e) cos 2 π g) tg h) tg
4 5
2. Encontre o Sinal de:
1. Encontre o sinal de:
a) cos 150º b) cos 216º c) cos
a) tg 430° b) tg 674°
315º
c) tg 817°
π d) tg 1181°
d) cos e) cos 682º
3
2. Dada a função f(x) = tg x + 3 tg 3x + 1, calcule f( π ).
3. Qual é o sinal de y = sen 194°. cos 76°. cos 200°
3. Para que valores reais de x está definida a função f(x) = tg (x +
4. Dada a função f(x) = cos 3x + sen x - 3 cos x, calcule f(90)°. 50°) ?
π
4. Qual é o domínio de y = tg (x - )?
2
Matemática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização
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Respostas: Veja o gráfico de y = cotg x:
2) a) + b) - c) - d) –
3) 1
4) x ≠ 40 º +k ⋅ 180 º
5) x ≠ π + k ⋅ π
Conclusões:
a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z)
5. Qual é o sinal de b) O conjunto imagem é lm = lR
m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)? c) O nome da curva é co- tangentóide.
d) O período é igual a π ou 180º.
6. Qual é o sinal de
a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)? Exercícios:
1. Qual é o sinal de:
7. Dada f(x) = sen 2x + 3 cos x + tg x, calcule f( π ). a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310°
d) cotg 615°
8. Se f(x) = cos 2x - sen x - tg x, encontre f(180°).
2. Encontre o sinal de
9. se f(x) = (sen x) . (cos x) . (tg x) e x um arco do 2º quadrante, qual m = (cotg 1313°) . (tg 973°).
é o sinal de f(x)?
3. Calcule a expressão
10. Calcule: sen 90° + 4 . cos 0° + 3 . tg 180°. cotg 90º + sen180º + 4 ⋅ cos90º
11. Encontre o sinal das expressões, calculando inicialmente a menor 3 ⋅ tg360 º + 2 ⋅ cos .0º
determinação de cada arco. π
a = (sen 462°) . (cos 613°) . (tg 815°) 4. Dada a função f(x) = cotg x+ sen x+3 . tg 2x, calcule f( ).
b = (sen 715°) . (cos .1125°) . (tg 507°) 2
c = (cos 930°) . (sen (-580°) . (tg 449°)
5. Qual é o sinal de
(sen 484º ) ⋅ (cot g 1610º ) ?
(tg 999º ) ⋅ (cos− 120 º )
12. Qual é o valor de:
sen 540° + cos 900° + 3. tg 720° - 2 sen 450° 6. Ache o domínio de f(x) = cotg (2x - π ).
13. Calcular o valor numérico de : Respostas:
2) + 3) 0 4) 1 5) -
5π
sen + 3 ⋅ cos 5π − tg7π + 10 π kπ
2 6) x ≠ +
9π 8π 2 2
14. Determine o sinal de: (sen ). (tg ).
4 3 SECANTE
15. Se x é um arco do 2º quadrante, encontre o sinal de A função secante é definida pela função :
(cos x + tg x )
.
sen x 1
f(x) = sec x =
cos x
Respostas:
6) - 7) - 8) –3 9) 1 Veja o gráfico de y = sec x :
10) +
11) 5 12) a) + b) + c) -
13) –3 14) 8 15) - 16) -
CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:
Conclusões:
π
a) O domínio é D = x ∈ lR | x ≠ + kπ (k ∈ Z)
2
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cos x c) O nome da curva é secantóide.
cotg x = d) O período é igual a 2 π ou 360º.
sen x
EXEMPLO 6 - Resolver a equação EXEMPLO 2 - Qual o número que adicionado a 15, é igual a 31?
5x + 3 = x + 7 - 4x Solução: x + 15 = 31
x = 31 - 15
Resolução: x = 16
5x + 3 = x + 7 - 4x
5x - x + 4x = 7 – 3 EXEMPLO 3 - Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é
8x = 4 esse número?
4 Solução : x - 25 = 11
x= x = 11 - 25
8 x = 36
1
x= EXEMPLO 4 - Determine um número natural que, multiplicado por 17,
2 resulte 238.
Solução: x . 17 = 238
EXEMPLO 7 - Resolver a equação 4 + 2(x - 3) = 0
x = 238 : 17
4 + 2(x - 3) = 0
x = 14
4 + 2x - 6 = 0
2x = 6 - 4
EXEMPLO 5 - Determine um número natural que, dividido por 62,
2x = 2
resulte 49.
2 x : 62 = 49
x=
2 x = 49 . 62
x=1 x = 3038
EXEMPLO 8 - Qual é o número que somado a seu dobro é igual a 18? y2 + 3y = 0, em que c = 0
Resposta: x = 6
não está escrito o termo independente
A soma do triplo de um número com 15 é igual a 78. Qual é o número?
Resposta: x = 21 5x2 = 0, em que b = c = 0
A soma da metade de um número com 16 é igual a 30. Calcule o não estão escritos o termo em x e o termo
número. independente
Resposta: x = 28
RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES
Somando-se 8 unidades ao quádruplo de um número, o resultado é 1) Resolver a equação
60. Calcule o número. x2 - 5x = 0
Resposta: x = 13 x2 - 5x = 0
21 x . (x - 5) = 0
A soma da metade de um número com o seu triplo é igual a . x(x - 5) = 0
2 x = 0 ou (raiz da equação)
Calcule o número. x - 5 = 0 => x = 5 (raiz da equação)
S = { 0, 5 }
EQUAÇÕES DE 2º GRAU
2) Resolver a equação
RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
DEFINIÇÃO x(x + 3) + (x - 2)2 = 4
Denomina-se equação do 2º grau com uma variável toda equação da x2 + 3x + x2 - 4x + 4 = 4
forma: ax2 + bx + c = 0 x2 + 3x + x2 - 4x + 4 - 4 = 0
onde x é a variável e a,b,c ∈ R, com a ≠ 0. 2x2 - x = 0
x . ( 2x -1) = 0
Assim, são equações do 2º grau com uma variável: x = 0 ou
1
2x2 - 5x + 2 = 0 2x − 1 = 0 ⇒ 2x = 1 ⇒ x =
a = 2, b = -5, c=2
2
1
S = { 0, }
6x2 + 7x + 1 = 0 2
a = 6, b = 7, c=1
3) Resolver a equação
y2 + 5y - 6 = 0 x2 - 16 = 0
a = 1, b = 5, c=-6 x2 = 16
x2 + 0x - 9 = 0 x = + 16
a =1, b = 0 c = -9 x=+4
x = + 4 ou x = - 4
-2t2 - 6t + 0 = 0 S = {- 4, 4 }
a = -2, b = - 6, c=0
4) Resolver a equação
COEFICIENTES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU 5x2 - 45 = 0
2
5x - 45 = 0
Os números reais a, b, c são denominados coeficientes da equação do
2º grau, e: 5x2 = 45
• a é também o coeficiente do termo em x2 45
• b é sempre o coeficiente do termo em x x2 =
• c é chamado termo independente ou termo constante. 5
a = 4; b = -15 e c = -4
GEOMETRIA PLANA
8. ÂNGULO RETO
3. SEGMENTO Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos
que se trata de ângulos retos.
Sejam A e B dois pontos distintos sobre a reta AB . Ficam
determinadas as semi-retas: AB e BA .
AB ∩ BA = AB
A intersecção das duas semi-retas define o segmento AB .
) )
a ≅ m
) )
b ≅n Resolução:
) ) ângulos correspondentes congruentes De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado:
c ≅ p
) )
d ≅ q â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ â = 160°
5) Na figura, determine x.
16.1 – Ângulos
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
AB; BC; CA são os lados
) ) )
A; B; C são ângulos internos
) ) )
A ex ; Bex ; C ex são angulos externos
) ) )
A + B + C = 180°
) )
A ≅ A' AB ≅ A' B'
) )
B ≅ B' e BC ≅ B 'C '
) )
C ≅ C ' AC ≅ A' C'
G é o baricentro a + b + c = 13
Propriedade: AG = 2GM a = 2b 3b = 9
BG = 2GN a + b = 9
CG = 2GP
Resolução:
16.6 – Desigualdades
Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔
vice-Versa. x + 94° 64' = 180° ⇔
x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04' ⇔
Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros
x = 84° 56'
dois.
rascunho:
179° 60'
16.7 - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
- 95° 04'
1) Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo,
84° 56'
determine o maior número inteiro possível para ser medida do
Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'.
terceiro lado em cm.
4) Determine x nas figuras:
Resolução:
a)
b)
x < 6 + 8 ⇒ x < 14
6 < x + 8 ⇒ x > -2 ⇒ 2 < x < 14
8 < x + 6 ⇒ x > 2
Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13.
c) Retângulo:
"Paralelogramo com um ângulo reto".
) )
∆ABC isósceles, vem: B ≅
Sendo C e portanto:
) ) ) ) )
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° .
n ( n - 3)
d =
2
( n = número de lados )
Se = 360°
17.4 – Quadriláteros
a) Trapézio:
"Dois lados paralelos".
AB // DC
Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero.
SEMELHANÇAS
1. TEOREMA DE THALES
Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas
concorrentes segmentos correspondentes proporcionais.
b) Paralelogramo:
“Lados opostos paralelos dois a dois”.
AB // DC e AD // BC
a2 + b2 = c 2
Resolução :
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos
quadrados dos catetos.
∆ABC ~ ∆MNC ⇔
AB AC x 9
= ⇒ = ∴x = 6 Exemplo:
MN MC 4 6 Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
Na figura: e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.
Resolução:
a) Teorema de Pitágoras:
A é vértice do ângulo reto (Â = 90° )
BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒
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• AB 2 = R 2 + R 2 ⇒
⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e 29
MB = AB
2 • OM = ⇒l
2 a4 = 4
AB BC
~ ∆MBI ⇔ ou 2
b) ∆ABC =
MB BI • Área do quadrado:
S 4 = l 24
5 29 29
= ⇔ BI = = 2,9 b) Triângulo equilátero:
29 BI 10
2
Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:
AI = 5 - 2,9 ⇒ AI = 2,1
AC = l 3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:
• AO = 2 OH ⇒ R = 2a
(o raio é o dobro do apótema)
l3 = R 3
Nas figuras valem as seguintes relações:
δ 2 =PA . PB=PM . PN • (lado em função do raio)
l 23 3
• S=
Área:
4
(área do triângulo equilátero em função do lado)
c) Hexágono regular:
P em relação à circunferência.
δ 2= d2 − R 2
6. POLÍGONOS REGULARES
a) Quadrado:
AB = l 6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo)
OM = a (apótema)
Relações:
• ∆ OAB é equilátero ⇒
OM é altura ∆O ⇒
• AB
R 3
a=
• Área: 2
AB = lado do quadrado ( l 4)
OM = apótema do quadrado (a4) S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒ 3R 2 3
OA = OB = R = raio do círculo S=
2
Relações: ÁREAS DE FIGURAS PLANAS
c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu
perímetro:
b) Paralelogramo: Resolução:
S=b.h
c) Triângulo: b ⋅h
S=
2 l 2 = 42 = 32 ⇒ l = 5m
O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20
m
3) Calcule x na figura:
d) Losango:
D⋅d
S=
2
Resolução:
PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10
⇔
4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔
⇔ x=18
l 3 6 3
h= ⇒h= ∴ h=3 3 m
2 2
GEOMETRIA ESPACIAL
1. PRISMAS
São sólidos que possuem duas faces apostas paralelas e congruentes
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS denominadas bases.
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. a l = arestas laterais
Calcule as suas projeções sobre a hipotenusa.
h = altura (distância entre as bases)
Resolução:
Cálculos:
a) Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒
Ab = área do polígono da base.
a = 15 cm
Matemática 37 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A l = soma das áreas laterais. A l = álea dos triângulos faces laterais
2 A btotal).
A T = A l + (área (área total)
AT = Al + Ab
(volume) (volume)
V = Ab . h 1
V = Ab ⋅ h
1.1 – CUBO 3
O cubo é um prisma onde todas as faces são quadradas.
2.1 - TETRAEDRO REGULAR
AT = 6 . a2 (área total) É a pirâmide onde todas as faces são triângulos equiláteros.
V = a3 (volume)
a = aresta
Tetraedro de aresta a :
a 6 ( altura )
h=
3
d=a 2
(diagonal de uma face) a3 2
V=
12 ( volume )
(diagonal do cubo)
D=a 3 3. CILINDRO CIRCULAR RETO
As bases são paralelas e circulares; possui uma superfície lateral.
1.2 - PARALELEPÍPEDO RETO RETÂNGULO
dimensões a, b, c
(área total) A b = πR 2 ( área da base)
AT = 2 ( ab + ac + bc )
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral )
V = abc (volume)
(diagonal)
A T = 2A b + A l ( área total )
2 2 2
D= a +b +c
2. PIRÂMIDES V = Ab ⋅h ( volume )
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do plano dessa
base.
3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este será
equilátero.
3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.
g2 = h2 + R2
4) número de diagonais de um polígono convexo de 7 lados é:
A l = πRg (área lateral) a) 6 b) 8 c) 14 d) 11 e) 7
A b = πR 2 (área da base) 5) O polígono que tem o número de lados igual ao número de diagonais é
AT = Al + Ab (área total) o:
a) quadrado b) pentágono
c) hexágono d) de15 lados
1 e) não existe
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3 6) O número de diagonais de um polígono convexo é o dobro do número
de vértices do mesmo. Então o número de lados desse polígono é:
4.1 - CONE EQUILÁTERO
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 7
Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado equilátero.
7) A soma dos ângulos internos de um pentágono é igual a:
a) 180° b) 90° c) 360° d) 540° e) 720°
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 3
2) Com as retas suportes dos lados (AD e BC) não paralelos do trapézio 3) A altura de um prisma reto tem 9,6 cm e as bases são quadrados cuja
ABCD, construímos o ∆ ABE. Sendo AE = 12 cm; AD = 5 cm; BC = 3 diagonal mede 2,25 cm. Calcule a área lateral.
cm. O valor de BE é:
a) 6,4cm b) 7,2 cm c) 3,8 cm d) 5,2 cm e) 8,2cm 4) Calcule a diagonal de um cubo cujo volume é 47013,360 cm3.
12
8) A base e a altura de um retângulo estão na razão . Se a diagonal 6) UNIDADES DE ARCOS
5
A medida de um arco é o número real (a), não-negativo, razão entre o
mede 26cm, a base medida será: arco AB e um arco unitário (u) não-nulo e de mesmo raio.
a) 12 cm b) 24 cm c) 16 cm d) 8 cm e) 5 cm
Grau
9) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo mede 14,4 dm e a
projeção de um dos catetos sobre a mesma 10,8 dm. O perímetro do 1
É um arco unitário igual a da circunferência na qual está contido
triângulo é: 360
a) 15 dm b) 32 dm c) 60 dm o arco a ser medido. Cada grau se subdivide em 60 minutos e cada minuto
d) 72 dm e) 81 dm em 60 segundos. O segundo se subdivide em submúltiplos decimais.
Notação: (°).
10) A altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos 5
cm e 12 cm, mede: Radiano
a) 4,61cm b) 3,12 cm c) 8,1 cm É um arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência
d) 13,2 cm e) 4 cm na qual está contido o arco a ser medido. Notação : (rd).
4. ARCO TRIGONOMÉTRICO
Um ponto M, no ciclo trigonométrico, é associado aos números na
forma:
Exemplos:
1) Transformar 45° em radianos: a = AM = a + k . 360° ou
180º π 45º⋅π π a = AM = a + k . 2 π ( k ∈ Z)
⇒ x= = rd
45º x 180º 4
Observe os valores de k:
2π k = 0 1ª determinação positiva a= α
2) Expressar em graus, rd:
3 k = 1 2ª determinação positiva a= α + 2π
2π 2 ⋅ 180º k=2 3ª determinação positiva a= α + 4π
rd = = 120 º e assim sucessivamente. ..
3 3
k = -1 1ª determinação negativa a= α – 2π
7) CICLO TRIGONOMÉTRICO k = -2 2ª determinação negativa a= α – 4π
Vamos representar no sistema cartesiano ortogonal uma circunferência
de centro O, origem A e raio igual a 1, dividida em 4 quadrantes iguais. Observações:
• 0 ≤ α < 2 π é a menor determinação.
• a = α + k . 2 π é chamada expressão geral.
• Arcos côngruos são arcos cujas medidas diferem de
múltiplo de 2 π (360°) . Têm a mesma origem e a mesma
extremidade.
Exemplos:
d) Dado o arco de 893°, qual é a sua menor determinação e a sua
expressão geral?
A origem do ciclo trigonométrico é o ponto A, onde os arcos de sentido 893° 360º
anti-horário serão positivos e os arcos de sentido horário serão negativos.
173° 2
Todo número real tem associado no ciclo trigonométrico um ponto.
A menor determinação é 173°,
Observe os quadrantes: A expressão geral é 173° + k . 360° (k ∈ Z).
20π
e) Dado o arco de rd, encontre a sua menor determinação e
3
sua expressão geral.
20 π 3
20π 2π
2π 6π ⇒ = 6π +
3 3
2π
A menor determinação é (2º quadrante)
3
2π
A expressão geral é + k ⋅ 2π (k ∈ Z)
Exercícios: 3
• Ache o quadrante de cada arco:
a) 73° b) 190° Exercícios:
c) 214° 1. Calcular a menor determinação dos arcos:
d) 112° e) - 300° a) 385° b) 453º c) 504º d) 641º
e) 775º f) 809º g) 917º h) 1381º
• Transforme cada arco em graus, e em seguida verifique o i) 1395º j) 1470º
quadrante do arco:
π π 2π 2. Escreva a expressão geral dos arcos, cujas menores
a) rd b) rd c) rd determinações valem :
3 6 3
a) 52º b) 170º c) 291º
3π 4π 2π
d) rd e) rd π
5 3 d) rd e) rd
4 3
3. A expressão geral de um arco é k . 360° + 80°. Calcular:
Respostas:
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a) A sua 2ª determinação positiva.
b) A sua 5ª determinação positiva.
c) A sua 1ª determinação negativa,
d) A sua 2ª determinação negativa.
5. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
SENO
A função seno é definida pela ordenada do ponto M no ciclo trigono-
métrico. No caso, a ordenada de M é OM'.
sen x = OM'
Exercícios:
Exercícios: 3) Qual é o sinal de :
4) Calcule o valor de: a) tg 132° b) tg 245° c) tg 309°
π d) tg(-40º) e) tg (-110°) f) tg (-202°)
a) cos 0º b) cos c) cos π π 3π
2 g) tg h) tg
d) cos 270º e) cos 2 π 4 5
TANGENTE
A função tangente é definida pelo segmento orientado AT .
tg x = AT 6. Qual é o sinal de
m = (sen 213°) . (cos 107°) . (tg 300°)?
sen x 7. Qual é o sinal de
Podemos mostrar que: tg x =
cos x a = (cos 350°) . (tg 110°) . (tg 215°)?
CO-TANGENTE
A função co-tangente é definida pelo segmento orientado BD .
Podemos mostrar que:
Conclusões:
π
a) O domínio é D = x ∈ lR | x ≠ + kπ (k ∈ Z)
2
b) O conjunto imagem é lm = {y ∈lR| y ≤ -1ou y ≥ 1}
cos x c) O nome da curva é secantóide.
cotg x = d) O período é igual a 2 π ou 360º.
sen x
Exercícios:
Veja o gráfico de y = cotg x: 6. Qual é o sinal de:
a) sec 92° b) sec 210° c) sec 318°
2π
d) sec 685° e) sec
3
7. Encontre o sinal da seguinte expressão :
3π
m = (sec 512°) . (cos 170°) . (sec 300°) . (tg )
4
9. Determine o sinal de
Conclusões:
• O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } ( k ∈ Z) (sec 210º ) ⋅ sec 3π ⋅ (tg190º )
• O conjunto imagem é lm = lR 4
• O nome da curva é co- tangentóide. (cot g800 º ) ⋅ (sec 732º )
• O período é igual a π ou 180º.
6sec 180º + 3cos 90º + 8 tg 0º
Exercícios: 10. Calcule
1. Qual é o sinal de: 3 sen 90 º + cot g 180 º
a) cotg 140° b) cotg 252° c) cotg 310°
d) cotg 615° 11. Qual é o domínio de y = sec 2x ?
SECANTE
A função secante é definida pela função :
1 Conclusões:
f(x) = sec x =
cos x a) O domínio é D = {x ∈ lR | x ≠ kπ } (k ∈ Z)
13
f) Dada cosec x = - e tg x > 0, calcule 10 . tg x + 13 . sen x.
12
1
g) Sendo sen a = ( a do 2º quadrante), calcular cotg a.
3
2 2
| OM' | + | OM" | = 1 −1
h) Se x pertence ao 3° quadrante e cos x = , calcule tg x.
5
sen2x + cos2x =1
4
i) Sendo tg x = e sec x < 0, determine o valor de sen x + 2 cos
Usando as definições já estudadas : 3
x.
sen x cos x
tg x = cotg x = j) Dada cotg x = 1 (x do 1º quadrante), calcular a expressão :
cos x sen x m = 3 . sec2 x – 4. sen2 x + 5 . tg x
1 1
sec x = cosec x = k) Sendo cos a = - 0,6 (a do 3º quadrante), calcule tg2 a . cosec2 a.
cos x sen x
4
l) Se cos x = e tg x < 0, calcular sen x - cotg x.
• Relações derivadas: 5
Dividindo a igualdade sen2x + cos2x =1, por sen2 x ≠ 0 e por cos2 x
≠ 0: m) Para que valores de m temos cos x = m e sen x = m - 1?
Respostas:
3) 12 4) - 2 2 5) 24 6) –2
7) 9 O seno e a cossecante são iguais, para arcos suplementares (soma
25 11 3 igual a 180°).
8) 9) 10) 0 ou 1 11)
9 15 4
b) Do 3º quadrante para o 1º quadrante:
±1
sen ( π + x) = - sen x
12) 13) 3
1 + cot g2 x cos ( π + x) = - cos x
tg ( π + x) = + tg x
7. ARCOS NOTÁVEIS sec ( π + x) = - sec x
arco π π π cotg ( π + x) = + cotg x
=30º =45º =60º cosec ( π + x) = - cosec x
função 6 4 3
seno 1 2 3
2 2 2
cosseno 3 2 1
2 2 2
tangente 3
1
3 3
1 15) Calcular:
a) sen 22°30' b) cos 22°30' c) tg 22°30'
6. Conhecida tg a = 3 (a do 1º quadrante), calcule cotg 3a.
5 m
16) Conhecida cosec m = ( m do 2º quadrante), calcule sen
4 2
7. Sendo sec m = 5 ( m ∈ 4º quadrante), calcule tg 3m.
26 5 26 1
5 respostas: 1. a) + b) - c) -
8. Conhecida sec a = - (a ∈ 2º quadrante), calcule sen 3a e 26 26 5
3
cos 3a. 2- 2 2+ 2
2. a) b) c) 3−2 2
2 2
9. Demonstre as seguintes identidades:
4 5
sen3 a 3.
a) sen 3a + - cos 3a = cotg a 5
cos3 a
b) sen 3a . cosec a – cos 3a . sec a = 2 13. TRANSFORMAÇÕES EM PRODUTO
Fórmulas de Prostaférese:
Respostas:
44 Temos ainda que:
1) –1 2) –1 3) 4) –1 5) –1 p+q p-q
125 cos p + cos q = 2cos ⋅ cos
2 2
9 2 44 117
6) 7) - 8) e p+q p-q
13 125 125 cos p − cos q = - 2sen ⋅ sen
11 2 2
p+q p-q
12. BISSECÇÃO DE ARCOS sen p + sen q = 2 sen ⋅ cos
2 2
Dada uma das funções trigonométricas de um arco x, calculemos as
p−q p+q
x sen p − sen q = 2sen ⋅ cos
funções do arco . 2 2
2
1º PROBLEMA: Temos ainda que:
x x x sen ( p + q)
tg p − tg q =
sen ( p − q)
Dado cos x, calcular sen , cos e tg : tg p + tg q =
2 2 2 cos p ⋅ cos q cos p ⋅ cos q
x
Sendo cos 2x = 2 cos2x -1, então cos x = 2 cos2 - 1. Exercícios:
2 1. Transforme em produto:
x x a) sen 80° + sen 20° b) sen 70° - sen 10°
cos = ± 1 + cos c) cos 55° + cos 45° d) sen 6a + sen 2a
2 2
e) sen 8a - sen4a f) cos 7a - cos 3a
• { x ∈ R / x =30°+k.360° ou x=150°+k.360°)
π π
• {x ∈ R/x= + k π ou x = ± + 2kπ }
2 3
• { x ∈ R / x = 90º + k.180º ou x = k. 360º}
π
1º quadrante: arco: • {x ∈ R/x=
6 π 7π 11π
π = + 2k π ou x = + 2 k π ou x = + 2kπ }
x= + 2kπ 2 6 6
6 2π
7π π • {x ∈ R/x= ± + 2kπ }
3º quadrante: arco: π + = 3
6 6 π
• {x ∈ R/x= ± + 2k π }
7π 3
x= + 2kπ
6 2. sen x – cos x = 1
sen x = 1 + cos x ⇒ ( 1 +cos x)2+ cos2x = 1
Estas respostas podem ser agrupadas em : 2cos2x + 2cos x = 0 ⇒ cos x = 0; cos x = -1
π π
{ x ∈ lR | x = +kπ } ( k ∈ Z) cos x = 0 ⇒ sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ
6 2
Note que a tangente é periódica de período igual a π rd. cos x = -1 ⇒ sen x = 0 ⇒ x = π + 2 k π
Exercícios: Exercícios:
Resolva as seguintes equações, agrupando as respostas: Resolva as seguintes equações:
3 a) sen x + cos x = 1
a) tg x = 3 b) tg x =
3 b) cos x + 3 sen x = 1
c) tg x = - 3 d) tg x = - 1 c) cos x + 3 sen x = 2
e) tg x = tg 50° f) tg 4x = tg 80° d) sen x + 3 cos x = 1
g) tg 3x= tg 150º h) 3 tg x + 3 =0
Respostas: (k ∈ Z )
Respostas:
π
π a) { x ∈ R/ x= 2kπ ou x =
+ 2kπ }
a) { x ∈ lR | x = +kπ } 2
3
2π
π b) { x ∈ R / x = 2 k π ou x = + 2kπ }
b) { x ∈ lR | x = +kπ } 3
6
π
2π c) { x ∈ R/ x= + 2kπ }
c) { x ∈ lR | x = +kπ } 3
3
π 11π
3π d) {x ∈ R/ x= + 2 k π ou x = + 2kπ }
d) { x ∈ lR | x = +kπ } 2 6
4
e) { x ∈ lR | x = 50º + k . 180º } 3. sen 6x - sen 2x = 0
f) { x ∈ lR | x = 20º + k . 45º } 2x 6 x + 2x
g) { x ∈ lR | x = 50º + k . 60º } 2 . sen 6x - . cos =0 ⇒
2 2
h) { x ∈ lR | x = 150º + k . 180º } ( k ∈ Z ) 2 . sen 2x . cos 4x = 0
kπ
4º TIPO : Equações gerais sen 2x = 0 ⇒ 2x = k π ⇒ x =
Exemplos: 2
Resolver cada equação trigonométrica : π π kπ
cos 4x = 0 ⇒ 4x = +k π ⇒ x= +
1) sen2x - sen x = 0 2 8 4
sen x (sen x – 1 ) = 0 Exercícios:
Resolva as seguintes equações:
sen x = 0 ⇒ x = 0 + k π = k π
a) sen 4x +sen x = 0
π b) cos 3x – cos x = 0
sen x = 1 ⇒ x = + 2kπ ( k ∈ Z)
2 c) sen 4x - sen 2x = 0
d) cos 6x + cos 2x = 0
Resolve-se a equação do 2º grau, interpretando-se cada solução. Respostas : (k ∈ Z)
y = arc sen x
π π
d) 1 ≤ x ≤ +1e- ≤y≤
2 2
π 3π
Resposta: { x ∈ lR | + 2kπ < x < + 2kπ }
4 4
(k ∈ Z)
Exercícios:
1. Resolva as seguintes inequações, para 0 ≤ x ≤ 2 π :
3 1
a) sen x > b) sen x ≤
2 2 • função arc co-seno
1 1 É a função definida por :
c) cos x ≤ - d) cos x ≥ y = arc cos x
2 2
3 -1 ≤ x ≤ +1 e 0 ≤ y ≤ π
e) tg x > 1 f) tg x ≤ -
3
Respostas:
S= bc = ah
2 2
y = arc tg x
π π
x ∈ lR e - < y<
2 2 Com todas estas relações, podemos resolver um triângulo, que
consiste em determinar as medidas dos ângulos, dos lados e da área.
Exercícios:
5) Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 10 cm e um dos
ângulos agudos 30°. Calcule a medida do cateto menor.
6) Uma escada apoiada num muro vertical forma com ele um ângulo
de 60°. O pé da escada fica a 6 m do muro. Qual é a medida do
comprimento da escada?
7) Os lados congruentes de um triângulo isósceles medem b e
formam um ângulo de medida A. Dê a expressão da área desse
triângulo.
Respostas:
Exercícios:
b2 . sen Â
Assinale a alternativa correta: 1) 5 cm 2) 4 3 m 3) S =
6) O valor de α em α = arc sen 1/2 é : 2
a) π / 3 b) π /4 c) π /6 d) π / 2
• Triângulos quaisquer
• Triângulos retângulos
Triângulo retângulo é um triângulo que tem um ângulo de medida igual
a 90°.
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C
a) RELAÇÕES TRIGONOMÈTRICAS:
b c b
sen B̂ = a cos B̂ = a tg B̂ = c
sen Cˆ =c cos Cˆ =b tg Cˆ =c
a a b
2. Um arco de medida x pertence ao 3º quadrante. Qual é o quadrante 18. Para A = 1 + 2 cos2x - cos 2x, ache A3.
x 19. Conhecida tg y = − 2 , calcule cotg 2y.
do arco ?
2
3. Encontre a menor determinação dos arcos : sen 3a cos 3a
20. Calcule: − .
15π sen a cos a
a) 1285° b) - 897° c) rd
2
21. Determinar sen 75° - cos 75°.
4. Calcule o valor numérico de:
π π 22. Calcule:
a) sen2 + cos π + 6 ⋅ cos − 3 ⋅ tg 3 π sen2x + cos2x + sen22x+ cos22x + sen23x+cos3x.
2 2
b) 4.sen2180°+2.tg 180° - 6.cos2360° + cosec290° 23. Qual é a solução de: sen2x - 3 . sen x + 2 = 0 ?
c) cotg2270° + 3. tg2360° - 2. sec2180°
24. Resolver a equação: 2 (cos x + sec x) = 5.
5. Quais são os valores reais de m, que satisfazem a condição sen x =
3 m -1 25. Se 0 ≤ x ≤ 2 π , qual é o conjunto solução da equação: 2 sen2x + 5
?
2 sen x + 2 = 0 ?
6. Encontre o conjunto imagem da função f(x) = 2. cos x.
1 1
7. Responda com CERTO ou ERRADO, analisando o sinal de cada 26. Sendo arc sen − = arc cosec , ache a.
função trigonométrica: a 2a − 3
a) sen 290° < 0 b) cos 260° > 0
c) tg (-140°) < 0 d) sec 350° > 0 1
e) cosec 105° > 0 f) cotg 220° < 0 • Qual é a menor solução em graus inteira e positiva de sen x > ?
2
g) sen 850° > 0 h) cos 1180° < 0 .
i) tg (-390°) < 0
• Os lados de medidas iguais de um triângulo isósceles medem 2 cm
5 e o ângulo entre eles 30°. Calcule a área do triângulo.
8. Sendo cosec x = ( x ∈ 2º Q), calcule:
3
10.sen x – 5 . cos x +16. tg x Respostas:
12) cos x
13) - cos 70°
9. Dado cos x = m e sen x = m2 + 1 , calcular m. 14) –1
cotg x tg x 3
10. Simplificar: − cot g2 x 15)
2 5
sec x - 1
11. Qual é o valor de y = 2 .sen2 480°+cos (-60°) ? 24
Respostas: 16) -
25
2π 17) 1 – m2
1. rd 2. 2º Q
3 18) 8
3ª coluna
4ª coluna
de tal forma que esses números (ou letras) ocupem o cruzamento de uma
tinha e uma coluna, dizemos que formamos uma matriz retangular.
Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valo-
res e efetuando os cálculos de acordo com as operações indicadas, obte-
mos a matriz pedida:
Note que elas possuem esta particularidade: 6 0 0
0 4 0
O que é linha numa é coluna na outra, e vice-versa, ordenadamente.
Quando isto ocorre, dizemos que B é transposta de A ou que A é
0 0 − 2
transposta de B.
A transposta de uma matriz A simbolizamos por At. c) Calcular x, y e z, de modo que a matriz seguinte:
Portanto: B = At e também Bt = A x + z 3y − 6
Em outras palavras, dada uma matriz A qualquer, para obtermos a sua x − 4 3z − 3y
transposta At, basta trocarmos as linhas pelas colunas, como segue.
Observe: seja matriz escalar, e escrever a matriz obtida.
3 7
3 - 2 1 Resolução:
A = - 2 4 At = Para que a matriz dada seja matriz escalar, os elementos da diagonal
1 3 7 4 3 principal devem ser iguais, e os elementos que não pertencem a diagonal
principal devem ser nulos. Consequentemente :
3y - 6 + 0 ⇒ y = 2 e x + z = 3z - 3y ⇒
2z = x + 3y
x-4=0 ⇒ x=4
Se x = 4 e y = 2, então: 2z = 4 + 6 ⇒ 2z = 10 ⇒ z = 5
Resposta:
Substituindo-se, na matriz dada, x, y e z pelos seus respectivos valo-
res e efetuando os cálculos conforme as operações indicadas, obtemos a
Igualdade de matrizes 9 0
Duas matrizes de mesma ordem são iguais, se, e somente se, os matriz pedida:
elementos que ocupam a mesma posição são iguais. 0 9
Atividades
Não se esqueça: só existe igualdade de matrizes que possuam a Noções gerais sobre matrizes
mesma ordem A. Responda as questões seguintes:
Exemplos: 1) O que é matriz?
a) Estas matrizes, A e B: 2) Qual é o número de linhas e colunas de [aij] 3 x 6 ?
2 8 2 y 3) O que é matriz quadrada?
A = B = 4) Como se chama a matriz de ordem 1 x 5?
x 4 1 4 5) Como se chama a matriz de ordem 5 x 1?
serão iguais se, e somente se: x = 1 e y = 8. 6) Quais são os elementos da diagonal principal da matriz
- 2 644 47 7 1
⇔ 4 448 x = 7 y = -2
b) x y 7
se
= se e somente
?
m 5 3
n 4 - 5 m = 4 n = - 5
Então: 0 3 − 1 1 − 6 2
x= + − =
Para adicionar duas matrizes de mesma ordem, basta adicio- 4 − 2 8 0 5 − 7
nar seus elementos correspondentes
A B C
2 3 3 2
Matriz oposta
Dada uma matriz A de ordem m X n, se trocarmos os sinais de todos A = 1 - 1 e B = 2 2
os seus elementos, obteremos outra matriz, denominada oposta de A. 0 - 2 1 0
Indica-se a matriz oposta de A por -A Resolução:
2) 1X3 por 2 X 4 2 x − 5 y − x + 3 y 1 0
3) 5X2 por 2 X 3 =
4) 3X1 por 3 X 3
2z − 5 w − z + 3 w 0 1
5) 2X3 por 3 X 1
6) 2X3 por 3 X 4 Aplicando igualdade de matrizes, isto é, "duas matrizes são iguais se,
7) 3X4 por 3 X 4 e somente se, os elementos que ocupam posições iguais são iguais",
8) 3X3 por 3 X 3 obtemos os sistemas:
x = 3
B. Efetue
2x - 5y = 1 ∧ - x + 3y = 0 ⇒
y = 1
1 0 2 − 1
1) ⋅ z = 5
4 2 0 3 2z - 5w = 0 ∧ - z + 3w = 1 ⇒
w = 2
3 1 Substituindo-se, em A-1, x por 3, y por 1, z por 5 e w por 2,
3 1 0 encontramos a matriz procurada A-1 .
2) 2 5 4 2 − 1
⋅
4 1 −1 3 1
Isto é: A =
5 2
1 0
2 0 Verificação: A . A-1 = A-1 . A =I2
3) 3 5 ⋅ 1 4
2 1 Faça os cálculos
Agora, atenção para o que segue:
1 0 1 0
1 − 2 3 A matriz A = não é inversível, apesar de ser quadrada.
4) 3 2 ⋅ − 4 0 1 0 0
5 − 4
Vejamos o porquê disso:
Matriz Inversível −1 x y
Uma matriz quadrada A de ordem n é inversível se existir uma matriz B Seja: A =
de ordem n tal que : z w
B= A-1
Anote para não esquecer:
a) Uma matriz só é inversível se for quadrada.
2 − 1 3 1 3 1 2 − 1 1 0 b) Nem toda matriz quadrada é inversível.
⋅ = ⋅ =
− 5 3 5 2 5 2 − 5 3 0 1
ATIVIDADES
A A −1 A −1 A I2
Matrizes em geral
A. Dadas as matrizes seguintes:
Consequentemente, em lugar de A . B = B . A = In Podemos também
escrever: 2 3 − 2 3
A= C=
A . A-1 = A-1 . A = IN 4 5 1 4
0 2 − 2
6 0
Exemplo: B= D = 4 0 − 6
Determinar a matriz inversa da matriz 8 1 0 8 6
2 − 1
A= (ordem 2) 4 5 6
− 5 3 4
E = 3 0 1 H=
Resolução: 2 7 2 2
Conforme a condição de existência de matriz inversa, a matriz
procurada A-1 deve ser também de ordem 2, bem como a matriz unidade, − 1
pois a matriz dada é de ordem 2.
F = [5 2] I= 2
− 3
Seja:
x y 4 2 3 5
A −1 = (matriz inversa de A)
z w G = [2 3 −4] J = 1 6 5 7
2 8 1 0
Como A-1 . A = I2, temos:
Matemática 61 A Opção Certa Para a Sua Realização
Apostila Digital Licenciada para Fernando Bezerra da Costa - rebeccacarneiro9@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
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Determine: 1 1 2 2
1) A . B 7) J . I4 b) d)
2) D . E 8) G . E 1 1 2 2
3) B . C 9) I3 . D 3 1 0
4) F . H 10) verifique se A . B = B . A
5) G . 1 5. (MACK) A matriz 1 a2 − 3 é inversível. Então:
6) l3 . J − 2 0 3
B. Assinale V ou F, conforme seja verdadeira ou falsa a ordem dos 1 1 1
a) a ≠ ea≠- d) a = ±
produtos matriciais seguintes: 3 3 3
1) 3 X 5 por 2 X 4 é 6 X 20 e) a pode ser um número
2) 3 X 2 por 4 X 2 é 3 X 4 b) a ≠ 0
3) 5 X 2 por 2 X 5 é 5 X 5 real qualquer.
4) 4 X 1 por 1 X 4 é impossível c ) a ≠ -1
5) 7 X 4 por 4 X 5 é 7 X 5
4 3
6. (Cesgranrio) A inversa da matriz é :
C. Determine a inversa das matrizes seguintes:
1 1
3 1 3 - 1 1 0 2 6
1) 2) 3) 4) 1 1 1 1
5 2 2 - 1 0 1 1 3 a) 4 3
c) −
4 3 e) não existe
1 1
1 − 1
D. Resolva as equações matriciais seguintes:
1 - 3 4 3
3 2 14 2 1 2 1 b) d)
1) ⋅ X 2) ⋅ X - 1 4 1 1
5 − 4 − 6 1 3 − 4 − 2
ab b2 a b 11 9
E. Sabendo-se que A = 2 , calcule A2. 7. (UFBA) Sendo K = e L = , então K x L =
− a − ab c d − 8 − 2
11 9
QUESTÕES DE VESTIBULARES se a, b, c e d valem, respectivamente:
− 2 12
2 4 2
1. (FAAP) Sendo A = e C = , calcular X, tal que AX 1
1 3 1 a) 0, 0, 4 e 6 c)1, 1, 4 e –6 e) 1, 1, e -6
4
= C. b) 1, 0, 2 e 3 d)1, 2, 0 e 3
2 1 3
a) X = b) X = c) X =
0 0 0 a b − 1 1 0 0
8. (UFPI) Se − 2 = os valores de
0 1 c 1 − 2 − d 0 0
d) X = e) X =
a, b, C e d, nessa ordem, são :
0 1
1
1 x 1 x a) -1, 1, -2 e c) -2, 2, -4 e -2
2. (UFSC) 0 produto ⋅ é a matriz: 2
0 0 0 0 1
0 1 1 0 1 x b) -2, 2, -4 e - d) 2, -2, 4 e –2
a) c) 2 e) 2
1 0 x 0 0 0
9. (MAUÁ) Dadas as matrizes A = ( α ij ); i, j = 1, 2 e sendo
1 0 1 x 2
b) d) 1 0
0 0 2i − 3 j
0 1 αij = , B = determinar a matriz X, tal
i − 1 1
3. (UFPA) A matriz A = (ajj)33 é definida de tal modo que que B2 + X = 2A.
(- 1) , se i ≠ j
i+ j
aij = . Então, A é igual: 3 8 - 8 - 3 - 3 - 8
0, se i = j a) c ) e)
3 3 3 3 3 - 3
0 -1 1 0
1 - 1 0 - 1 - 1
- 3 - 8 - 3 - 3
b) d)
- 3
a) - 1 0 - 1 c) 1 0 - 1 e) 1 0 - 1
- 8 - 3 - 3
1 - 1 0 1
1 0 1 1 0
1 0 0 - 1 0 0 1 2 2 x
10. (FEI) Se A = B= e X = , determine X, tal
b) 0 - 1 0 d) 0 1 0 0 1 1 y
- 1 1 0 0 0 - 1 que AX=B.
0 0 0 1 0
a) b) c ) d) e)
4. (FEI) Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 e At sua 1 2 3 2 1
transposta, determine A, tal que A = 2At.
0 0 - 1 - 1 - 2 - 2 11. (UFPI) Seja A uma matriz de ordem m X n e B uma matriz de
a) c ) e)
ordem r X s. Para que o produto A X B exista é necessário que :
0 0 - 1 - 1 - 2 - 2
a) m = r b) n = r c) m = s d) n = s e m = r
2 3 12 18 Solução:
AB = BA = Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9.
4 5 20 29 Existem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das centenas, 5
possibilidades para o das dezenas e 5 para o das unidades.
B. 1) (F) 2) (F) 3)(V) 4) (F) 5) (V)
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125.
2 - 1 1 - 1 1 0 algarismos algarismos algarismos
C. 1) 2) 3) da centena da dezena da unidade
- 5 3 2 3 0 1
Solução:
Respostas de Questões de Vestibulares
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posi-
1) b 2) e 3) a 4) a 5) e 6) b 7) b
ção a ser preenchida por letras. Por outro lado, como dispomos de dez
8) b 9) e 10) a 11) b
algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada
posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número
ANÁLISE COMBINATÓRIA total de placas é dado por:
Aplicações
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos dis-
tintos ela pode se vestir? 5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com
os algarismos 1, 2, 3 e 4?
Solução:
A escolho de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de Solução:
uma saia, de 3 maneiras diferentes. Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo e, para
cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que não é permiti-
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e da a repetição. Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;
Blusa saia Esquema:
4 . 3 = 12 modos diferentes
ARRANJOS SIMPLES
Introdução:
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distin-
tos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são:
12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do
Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em agrupamento (12 ≠ 21) ou pelos elementos componentes (13 ≠ 24).
três padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete tonalidades Cada número se comporta como uma sequência, isto é :
de cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro? (1,2) ≠ (2,1) e (1,3) ≠ (3,4)
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.
prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento possui uma Definição:
única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador po- Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples dos n
de chegar à rua? elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p elementos distintos,
escolhidos entre os elementos de l ( P ≤ n).
Matemática 64 A Opção Certa Para a Sua Realização
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O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é Solução:
indicado por An,p a) 5 ! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
Fórmula: 5! 5 ⋅ 4!
b) = =5
A n,p = n . (n -1) . (n –2) . . . (n – (p – 1)), 4! 4!
p ≤ n e {p, n} ⊂ N 8! 8 ⋅7 ⋅ 6!
c) = = 56
6! 6!
Aplicações
11! + 10 ! 11 ⋅ 10 ! + 10 ! 10 ! (11 + 1)
d) = = = 12
1) Calcular: 10 ! 10! 10 !
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4 n! n ⋅ ( n - 1)( n - 2) !
e) = = n2 − n
Solução: (n - 2)! ( n - 2) !
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840 2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
b)
( n + 2 )! n ! e)
5M ! - 2 ( M - 1 ) !
[( n + 1 ) ! ]2 M!
n ! + ( n + 1)!
c)
n!
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, de-
5) Obtenha n, em: vemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:
(n + 1)!
a) = 10 b) n!+( n - 1)! = 6 ( n - 1)!
n!
n (n - 1)!
c) =6 d) (n - 1)! = 120
(n - 2)!
PERMUTAÇÕES SIMPLES
Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada
Introdução: a ordem :
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com
os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus ele-
mentos. Cada número é chamado de permutação simples, obtida com os
algarismos 1, 2 e 3. Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispos-
tas de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos
Definição: P6 . P3 anagramas. Então:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas
dos n elementos de l a toda a sequência dos n elementos.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn. f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim:
OBSERVAÇÃO: Pn = An,n .
Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em Exercícios
consoante? 1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
Solução: b) quantos anagramas começam por C?
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis. c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nes-
Assim: ta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta
ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoan-
te?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam
Ou então, P8 = 8 ! = 40 320 anagramas por vogal?
Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos
algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes
na formação do número.
Só temos 6 retas distintas ( AB, BC, CD, AC, BD e AD) por-
Solução:
2233 2323 2332 que AB e BA, . . . , CD e DC representam retas coincidentes.
os números são
3322 3232 3223
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do
conjunto formado por A, B, C e D.
A quantidade desses números pode ser obtida por:
4! 4 ⋅ 3 ⋅ 2! Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se combinação
P4(2,2 ) = = = 6 números simples dos n elementos de /, tomados p a p, a qualquer subcon-
2! 2! 2! ⋅ 2 ⋅ 1 junto de p elementos do conjunto l.
{
{
Assim, temos: 1 2 1 1
5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ! Aplicações
p5(2,1,1) = = 60 anagramas 1) calcular:
2!
a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4
Exercícios
Solução:
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da
palavra ARARA é: 7! 7 ⋅ 6!
a) C7,1 = = =7
a) 120 c) 20 e) 30 1! 6 ! 6!
b) 60 d) 10
RESPOSTAS ESTATÍSTICA
Principio fundamental da contagem
1) 63 14) 24 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
2) 12 15) 90 par e 120 impares TABELA PRIMITIVA ROL
3) 20 16) 18 Vamos considerar, neste capítulo, em particular, a forma pela qual pode-
4) 72 17) 48 mos descrever os dados estatísticos resultantes de variáveis quantitativas,
5) 6 760 000 18) 72 como é o caso de notas obtidas pelos alunos de uma classe, estaturas de um
6) 45 697 600 19) 1 680 conjunto de pessoas, salários recebidos pelos operários de uma fábrica etc.
7) 216 20) 504 Suponhamos termos feito uma coleta de dados relativos às estaturas de
8) 180 21) 30 quarenta alunos, que compõem uma amostra dos alunos de um colégio A,
9) 360 22) 20 resultando a seguinte tabela de valores:
10) 2 520 23) 720
11) 120 24) 480 TABELA 5.1
12) 4 536 25) 72 ESTATURAS DE 40 ALUNOS DO COLÉGIO A
13) 60 26) 96 166 160 161 150 162 160 165 167 164 160
162 161 168 163 156 173 160 155 164 168
Arranjos simples 155 152 163 160 155 155 169 151 170 164
1) a) 8 c) 336 b) 56 d) 1680 154 161 156 172 153 157 156 158 158 161
2) a) 9 b) 89,6
3) a) s = {3} b) S = {4} c) S = {5} A esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organi-
zados, denominamos tabela primitiva.
1
(cm)
150 ⊢ 154 4 152 0,100 4 0,100 ∑ = 20 ∑ = 1,00
2 154 ⊢ 158 9 156 0,225 13 0,325
3 158 ⊢ 162 11 160 0,275 24 0,600 NOTA:
4 162 ⊢ 166 8 164 0,200 32 0,800 Se a variável toma numerosos valores distintos, é comum tratá-la como
5 166 ⊢ 170 5 168 0,125 37 0,925 uma variável contínua, formando intervalos de classe de amplitude diferente de
6 170 ⊢ 174 3 172 0,075 40 1,000 um. Esse tratamento (arbitrário) abrevia o trabalho mas acarreta alguma perda
de precisão.
Construímos qualquer um dos gráficos mencionados utilizando o primeiro Para tornar bem clara a explanação, consideremos a seguinte série:
quadrante do sistema de eixos coordenados cartesianos ortogonais. Na linha PRODUÇÃO DE VEÍCULOS DE
horizontal (eixo das abscissas) colocamos os valores da variável e na linha AUTOPROPULSÃO BRASIL — 1984-89
vertical (eixo das ordenadas), as frequências. ANOS QUANTIDADES (1000 unidades)
1984 865
7.1. Histograma 1985 967
O histograma é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas 1986 1.056
bases se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios 1987 920
coincidam com os pontos médios dos intervalos de classe. 1988 1.069
1989 513
As larguras dos retângulos são iguais às amplitudes dos intervalos de clas- FONTE: ANFAVEA.
se.
As alturas dos retângulos devem ser proporcionais às frequências das Vamos tomar os anos como abscissas e as quantidades como orde-
classes, sendo a amplitude dos intervalos igual. Isso nos permite tomar as nadas. Assim, um ano dado (x) e a respectiva quantidade (y) formam um
alturas numericamente iguais às frequências. par ordenado (x, y), que pode ser representado num sistema cartesiano.
À distribuição da Tabela 5.6 corresponde o seguinte histograma: Determinados, graficamente, todos os pontos da série, usando as coorde-
nadas, ligamos todos esses pontos, dois a dois, por segmentos de reta, o que
irá nos dar uma poligonal, que é o gráfico em linha ou em curva correspondente
à série em estudo (Figura 4.1).
CONSTRUÇÃO DE VEÍCULOS
DE AUTOPROPULSÃO
BRASIL - 1984- 89
1500
NOTAS: 1000
• histograma goza de uma propriedade da qual faremos considerável 500
uso: a área de um histograma é proporcional à soma das frequên- 0
cias.
• No caso de usarmos as frequências relativas, obtemos um gráfico de
área unitária. figura 4.1
• Quando queremos comparar duas distribuições, o ideal é fazê-lo pe-
lo histograma de frequências relativas.
NOTAS:
• No exemplo dado, o zero foi indicado no eixo vertical, mas, por ra-
GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
zões óbvias, não foi indicado no eixo horizontal. Observe que o ze-
1. GRÁFICO ESTATÍSTICO
ro, de modo geral, deverá ser indicado sempre que possível, es-
O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísti-
pecialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão, for impossivel
cos, cujo objetivo é o de produzir, no investigador ou no público cm geral,
tal indicação e se essa omissão puder levar o observador a con-
uma impressão mais rápida e viva do fenômeno cm estudo, já que os
clusões errôneas, é prudente chamar a atenção para a omissão
gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries.
por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4,3 e 4,4:
Para tornarmos possível uma representação gráfica, estabelecemos
uma correspondência entre os termos da série e determinada figura geo-
métrica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por
uma figura proporcional.
2. DIAGRAMAS
Dentre os principais diagramas, destacamos:
0
1984 1985 1986 1987 1988
CONTRUÇÃO DE AERONAVES exportação
BRASIL 1984 - 89 FONTE: Ministério da economia
im portacão
300
unidades
temos:
Goiás 203 - 360°
⇒ X1 = 248,2 ⇒ X1 = 248°
Santa Catarina
140 - X1
x2 = 56,7 ⇒ x2 = 57º
0 2 4 6 8 10 12 14
x3 = 35,4 ⇒ x3 = 35º
FONTE: IBGE
x4 = 19,5 ⇒ x4 = 20º
toneladas Com esses dados (valores em graus), marcamos num círculo de raio
arbitrário, com um transferidor, os arcos correspondentes, obtendo o
FIGURA 4.8 gráfico:
Exemplo:
NOTAS: Dada a série:
• O gráfico em setores só deve ser empregado quando há, no máxi-
mo, sete dados. POPULAÇÃO PROJETADA DA REGIÃO SUL DO BRASIL
• Se a série já apresenta os dados percentuais, obtemos os respecti- — 1990
vos valores em graus multiplicando o valor percentual por 3,6. ESTADO POPULA- ÁREA DENSIDADE
ÇÃO (km2)
3. GRÁFICO POLAR (hab)
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas, isto é, sé- Paraná 9.137.700 199.324 45,8
ries temporais que apresentam em seu desenvolvimento determinada Santa Catarina 4.461.400 95.318 46,8
periodicidade, como, por exemplo, a variação da precipitação pluviométrica Rio Grande do 9.163.200 280.674 32,6
ao longo do ano ou da temperatura ao longo do dia, a arrecadação da Sul
Zona Azul durante a semana, o consumo de energia elétrica durante o mês FONTE: IBGE.
ou o ano, o número de passageiros de uma linha de ônibus ao longo da
semana etc. Obtemos os seguintes cartogramas:
O gráfico polar faz uso do sistema de coordenadas polares.
NOTA:
• Não devemos nunca fazer arredondamentos sucessivos.
Exemplo: 17,3452 passa a 17,3 e não para 17,35, para 17,4.
RESOLVA
1. Arredonde cada um dos dados abaixo, deixando-os com apenas uma
casa decimal:
a. 2,38 = 2,4 d. 4,24 = ... g. 6,829 =...
b. 24,65 24,6 e. 328,35 = .... h. 5,550 = ...
NÚMEROS APROXIMADOS E ARREDONDAMENTO DE DADOS c. 0351 = ... f. 2,97 = ... i. 89,99 = ...
1.3. Compensação
1.1. Números aproximados
Suponhamos os dados abaixo, aos quais aplicamos as regras do ar-
Como sabemos, os números resultam de uma mensuração (no seu sentido
redondamento:
mais amplo), a qual só pode ser exata quando assume a forma de contagem ou
enumeração, em números naturais, de coisas ou unidades mínimas indivisíveis.
25,32 25,3
Em tais casos, a variável pode assumir somente valores discretos ou descontí-
17,85 17,8
nuos.
10,44 10,4
+ 31,17 + 31,2
Outras mensurações se dão numa escala continua, que pode, teoricamen-
84,78 84,8(?)
te, ser indefinidamente subdividida. Na prática, porém, há sempre um limite para
(84,7)
a precisão com a qual a mensuração pode ser feita, o que nos leva a concluir
que o valor verdadeiro nunca é conhecido. Na verdade, os valores observados
Verificamos que houve uma pequena discordância: a soma é exatamente
são discretos e aproximados.
84,7 quando, pelo arredondamento, deveria ser 84,8. Entretanto, para a apre-
sentação dos resultados, é necessário que desapareça tal diferença, o que é
Assim é que, se o comprimento de um parafuso, medido em centímetros,
possível pela prática do que denominamos compensação, conservando o
foi dado por 4,6 cm, devemos considerar que o valor exato desse comprimento
mesmo número de casas decimais.
será algum valor entre 4,55 cm e 4,65 cm, que foi aproximado para 4,6 cm
devido ao fato de a precisão adotada na medida ser apenas de décimos de
Praticamente, usamos “descarregar” a diferença na(s) maior(es) parcela(s).
centímetro.
Assim, passaríamos a ter:
25,3
Em nossos estudos, faremos uso da seguinte convenção: a precisão da
17,8
medida será automaticamente indicada pelo número de decimais com que se
10,4
escrevem os valores da variável.
+ 31,3
84,8
Assim, um valor 4,60 indica que a variável em questão foi medida com a
precisão de centésimos, não sendo exatamente o mesmo que 4,6, valor corres-
pondente a uma precisão de décimos. MÉDIA ARITMÉTICA
1.2. Arredondamento de dados
Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma des-
Muitas vezes, é necessário ou conveniente suprimir unidades inferiores às
ses números por n.
de determinada ordem. Esta técnica é denominada arredondamento de dados.
Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9.
De acordo com a resolução 886/66 da Fundação LBGE, o arredondamento
é feito da seguinte maneira: 5 + 7 + 9 21
Ma = = Ma = 7
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 0, 1, 2, 3 ou 4, fica 3 3
inalterado o último algarismo a permanecer.
Exemplo: 53,24 passa a 53,2. Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será:
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 6, 7, 8 ou 9, aumen- a + b + c + d + .... + 1
ta-se de uma unidade o algarismo a permanecer. Ma =
Exemplos: 42,87 passa a 42,9 n
25,08 passa a 25,1
53,99 passa a 54,0 MÉDIA PONDERADA
• Quando o primeiro algarismo a ser abandonado é 5, há duas soluções: Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar
a. Se ao 5 seguir em qualquer casa um algarismo diferente de zero, au- em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas
mentase uma unidade ao algarismo a permanecer. quantidades.
MÉDIA HARMÔNICA
MÉDIA GEOMÉTRICA
A T = A l + 2A b 1 (volume)
(área total). V= Ab ⋅ h
3
V = Ab . h (volume)
Tetraedro de aresta a :
a 6 ( altura )
h=
3
g2 = h2 + R2
AT = a2 3 (área total)
A l = πRg (área lateral)
( volume ) 2
A b = πR (área da base)
a3 2
V= AT = Al + Ab (área total)
12
3. CILINDRO CIRCULAR RETO 1
As bases são paralelas e circulares; possui uma v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
superfície lateral. 3
4.1 - CONE EQUILÁTERO
Se o ∆ ABC for equilátero, o cone será denominado
equilátero.
A b = πR 2 ( área da base)
h=R 3 (altura)
A l = 2πR ⋅ h
( área lateral ) A b = πR 2 (base)
2
A l = πR ⋅ 2R = 2πR (área lateral)
A T = 2A b + A l
( área total ) 2
A T = 3πR (área total)
V = Ab ⋅h ( volume )
1 (volume)
V = πR 3 3
3.1 - CILINDRO EQUILÁTERO
3
Quando a secção meridiana do cilindro for quadrada, este
será equilátero. 5. ESFERA
Perímetro do círculo maior: 2 π R
Área da superfície: 4 π R2
Volume:
4
πR 3
3
Área da secção meridiana: π R 2.
3) O suplemento de 36°12'28" é:
a) 140º 27’12” b) 143°47'32"
c) 143°57'42" d) 134°03'03"
e) n.d.a.
10) As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, 5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados
dividindo-se em dois segmentos tais que um deles é: determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O
a) o triplo do outro menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10
b) a metade do outro dm. O outro lado do trapézio mede:
c) um quinto do outro a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
2 d) 13 dm e) 15 dm
d) os do outro
3 6) Num triângulo os lados medem 8 cm; 10 cm e 15 cm.
e) n.d.a. O lado correspondente ao menor deles, num segundo
triângulo semelhante ao primeiro, mede 16cm. O
11) Entre os.critérios abaixo, aquele que não garante a perímetro deste último triângulo é:
congruência de triângulos é: a) 60 cm b) 62 cm c) 66 cm
a) LLL b) ALA c) LAAO d) AAA d) 70 cm e) 80 cm
e) LAL
x A + xB y A + yB
xM = yM =
2 2
x A + xB + x C y A + yB + y C
Prova-se que: x G = 3
yG =
3
ÁREAS
Calcule a área do quadrilátero ABCD, sendo A(2;1), B(6;2 ), C(4; 6) e
D(1; 3).
é nulo ( α = 0°)
Temos que : MR = tg α onde o par (x,y) representa as coordenadas de qualquer dos pontos da
yB − yA reta
Do triângulo ABC, tiramos que: tg α = AB . Desenvolvendo o determinante, obtemos: ax + by + c = 0
xB − x A onde a = yB - yA; b = 2xA - xB ; c = xByA - xAyB
yB − y A
Portanto: m r = Repare que:
xB − x A 1) Se a = 0 ⇒ yA = yB ⇒ a reta é paralela ao eixo x.
xA yA 1 −c
r : by + c = 0 ⇒ y = ⇒ y=n
xB yB 1 b
isto é, todos os pontos da reta r têm a mesma ordenada n.
xC yC 1
Observação: 2) Se b = 0 ⇒ xA – yB ⇒ a reta é paralela ao eixo y.
Dados os pontos A(xA;yA), B(xB;yB) e C(xC;yC) e o determinante
xA yA 1
D= xB yB 1 = 0
xC yC 1
1) α = 0 ⇒ tg α = m = 0 ou
−a
2) m = b m =0
a = 0
EQUAÇÃO REDUZIDA d) Imaginemos um ponto P(x0, y0); por esse ponto P passam infinitas
Vamos agora, na equação ax + by + c = 0, com b ≠ 0 escrever "y em retas não paralelas ao eixo y.
função de x".
ax + by + c = 0 ⇒ by = - ac – c
−a −c
y= x + ⇒ y = m. x + n
b b
m n
−a −c
onde: m = ⇒ coeficiente angular ou declividade n =
b a Seja r uma dessas retas e seja Q(x;y) um ponto dessa reta.
⇒ coeficiente linear
Observações:
1) Como a equação reduzida só é possível quando b ≠ 0, conclui-se
que ela só é válida para as retas não paralelas ao eixo y.
−a
2) Sendo m = e a = yB – yA
b
b = xA – xB
y A − yB
temos: m =
x A − xB
Agora repare na figura:
π
0 <α < ⇒ m = tg α > 0
2
b)
Observação: se P ε r ⇒ d (P,r) = 0
Em Geometria Analítica, admitindo que a reta r tenha equação ax + by
+ c = 0 e P coordenadas (x0, y0) a distância d pode ser calculada pela
expressão:
a ⋅ x0 + b ⋅ y0 + c
d=
a2 + b2
m S− m r
tg θ =
1 + m s ⋅ mr
3) Se r e s forem concorrentes e uma delas for ver tical e a outra não
horizontal, teremos que:
Se r⊥ s ⇒ α s = 90 º +α r
tg α S = tg ( 90° + α r ) 1
tg α S = - tg ( 90° - α r ) tg θ =
tg α S = - cotg α r mr
1 1
tg α S = mS = -
tg α r mr
- se θ < 0 ⇒ θ é obtuso
INTERSECÇÃO DE DUAS RETAS CONCORRENTES - se θ >0 ⇒ θ é agudo
Sejam r : ax + by + c = 0 e
s : a’ x + b' y + c’ = 0 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01) Calcule a distância entre os pontos A e B.
duas retas concorrentes (coeficientes angulares diferentes); então A(2, 6) e B(5, 10)
existe o ponto P ( α , β ) que pertence a ambas retas; logo, se Solução:
P ε r ⇒ a. α +b. β +c=0 d = (5 − 2)2 + (10 − 6)2 = 9 + 16 ⇒ d = 5
Pε s ⇒ a' . α + b'. β + c' = 0
02) Calcule as coordenadas do ponto P(x,y), sabendo que a distância
Portanto, o par ordenado ( α ; β ) satisfaz a ambas as equações; logo, de P até o ponto Q(5, 3) é 10 .
o ponto de intersecção ( α ; β ) se obtém resolvendo o sistema de equa-
ções formado pelas retas: Solução:
ax + by + c = 0
a'x + b'y + c' = 0
( α ; β ) é a solução do sistema
Obs.: Dada a reta r: ax + by + c = 0, repare que a reta s: ax + by + h =
0 é paralela à r e a reta bx - ay + p = 0 é perpendicular a r. d = 10
CIRCUNFERENCIA
Solução:
Aplicando as fórmulas temos: Seja C(p, q) o centro de uma circunferência de raio R e P(x,y) um pon-
to qualquer do plano cartesiano.
4+2 ⋅ 1 4+2
x= = =2
1+ 2 3
3 + 2( −6) 3 − 12
y= = = −3
1+ 2 3
AB fica dividido na razão r = 2 pelo ponto P(2,-3)
d ( P, C ) = R ⇒ ( x − p)2 + ( y − q)2 = R
b) P é exterior â circunferência
d ( P, C ) < R ⇒ ( x − p )2 + ( y − q)2 < R
Se o plano for paralelo ao eixo, sem passar pelo vértice, obtemos uma
hipérbole.
(x - p)2 + (y - q)2 > R2 Se o plano não for paralelo ao eixo, nem a uma geratriz, e não passar
Se P é interior à circunferência pelo vértice, obtemos uma elipse.
x2+y2=R2
(y − q)2 − (x − p )2 =1
a2 b2
PARÁBOLA
Equação da parábola
ELIPSE
Copérnico, no século XVI, afirmou que a Terra descreve uma curva ao
redor do Sol, chamada elipse.
Equação da elipse
x2 y2
= =1
a2 b2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
3) Determine as coordenadas dos focos e a excentricidade da
elipse
(x − p )2 − (y − q)2 =1 x2 y2
a 2
b 2 + =1
25 9
Solução
Como o eixo real está contido em 0x, resulta a equação
O vértice da parábola é o ponto V(0,0).
x2 y2
− =1
a2 b2 Para descobrir a equação da parábola, devemos determinar uma
2a = 6 ⇒ a = 3 equação que seja satisfeita pelo conjunto de pontos P(x,y) que são
equidistantes da reta x = -2 e do ponto F(2,0).
2c = 10 ⇒ c = 5
De acordo com a figura temos:
c2 = a2 + b2 d(P, F) = d(P, Q).
25= 9 + b2 ⇒ b = 4
Usando a fórmula da distância:
03) Determine a equação da parábola, sendo F(0, 3) com vértice na
origem. (x - y)2 + (y - 0)2 = (x + 2)2 + (y - y)2
04) Determine a equação da circunferência com centro no ponto A (1,- Logo, a equação procurada é y2 = 8x.
2) e que passa pelo ponto P(2, 3).
Solução : 06) Determinar a equação da elipse de focos F1(-3, 0), e vértices, que
são as extremidades do eixo maior, A1(5, 0) e A2(-5, 0).
Solução:
Pelos dados do problema, os focos estão no eixo x e temos: a = 5 e c
= 3.
Solução :
Pelos dados do problema, temos
c=5 a=3
c2 = a2 + b2 ⇒ 25 = 9 + b2 ⇒ b2 = 16 Solução
O eixo da hipérbole está contido no eixo y e sua equação deve ser do
Como os focos estão sobre o eixo dos x, teremos: tipo:
x2 y2 x2 y2 y2 x2
= =1 ⇒ + =1 − =1
2 2 9 16
a b a2 b2
ou 16x2 - 9y2 = 144 Temos, pela figura:
a = 2 2 2 2
Logo, a equação da hipérbole é ⇒ c = a +b
c = 4
x2 y2
− = 1 ou 16x2 - 9y2 = 144
9 16
42 = 22 + b2 ⇒ b2 = 12
07) Determine a equação da parábola de vértice na origem e cujo foco y2 x2
E a equação é − =1
é F(0,4) 4 12
Solução: 11) Dada a elipse cuja equação é
Podemos fazer o esboço
(x − 1)2 + (y − 3)2 =1
100 36
obtenha as coordenadas
f) do centro C
g) dos vértices v1 e v2
h) dos focos F1 e F2
Temos: Solução:
F está acima de V, e a equação é do tipo x2 = 2py a) Da equação obtemos:
p p = 1 e q = 3 ∴ C(1, 3)
F(0,4) ⇒ =4 ⇒p=8
2
b) Considerando a equação dada, temos
a2 =100 a =10
E a equação é x2 = 2 . 8. y ⇒ x2 = 16y
b2 = 36 b=6
Aplicando a relação a2 = b2 + c2, obtemos c = 8.
08) Desenhe um triângulo ABC cujos vértices são os pontos A(2,2),
O eixo maior da elipse é paralelo ao eixo x:
B(0,4) e C(-5, -3).
V1 ( p - a, q)
Solução:
p - a = 1 - 10 = - 9 v1 (-9, 3)
q=3
V2 ( p + a, q)
p + a = 1 + 10 = 11 v2 ( 11, 3)
q=3
Solução :
Eixo de simetria C 0x
C) F1 (p - c, q)
F está à esquerda de V
p - c = 1 - 8 = -7 F1 (-7, 3)
q=3
Portanto, a equação é do tipo y = -2px
p p F2 (p + c, q)
dVd = ⇒ =2 ⇒ p=4
2 2 p+c=1+8=9 F2 ( 9, 3)
q=3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01) os vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 4) e (0,-3); seus
focos são os pontos (0,5) e (0,-5). 4) Determine a equação da hipérbole, cujos focos estão situados
Determinar o comprimento do eixo transverso e o comprimento do eixo no eixo das abscissas, simetricamente situados em relação à
conjugado. origem, sabendo que as suas assintotas têm equação y =
4
± x que a distância entre os focos é 2f = 20.
3
5)
2) 0s vértices de uma hipérbole são os pontos (0, 3), e seus focos são
os pontos (0,5) e (0,-5).
Determinar:
l) equação da hipérbole x2 y2
m) excentricidade da hipérbole Resposta: − =1
n) esboçar o gráfico da hipérbole 36 64
j) excentricidade: e =
5
∴ y2 x2
Resposta: − =1
3 576 100
k) Gráfico
Portanto: Logo:
P(x - 3) ≡ a(x - 3) + b ≡ ax - 3a + b
a 0 = b0
Portanto:
a1 = b1 P(x)+P(x -3) ≡ x ⇒ ax + b + ax – 3a + b ≡ x
a 2 = b2 2ax +2b – 3a ≡ x ⇒
P1(x) ≡ P2(x) se, e somente se,
...........
2a = 1 ⇒ a =
1
a m −1 = bm −1 2
⇒
2b − 3a = 0 ⇒ b = 3
a m = bm 4
Exemplos:
a) Quando têm o mesmo grau: x 3
Resposta: P(x) ≡ +
P1 (x) = 4x3 + 2x2 - 5x + 7 2 4
P2 (x) = mx3 – nx2 + px + q
m = 4 c)
Determine o quociente e o resto da seguinte divisão:
- n = 2 ⇒ n = -2 (x3 - 2x2 + 5x - 13) : (x2 + 4)
P1 (x) ≡ P2 (x) se, e somente se, Resolução:
p = -5 Se o dividendo é do 3º grau e o divisor é do 2º grau, então o quociente será
q = 7 do 1º grau e o resto, no máximo, do 1.º grau.
Q(x) = ax + b (quociente )
b) Quando têm graus diferentes: Seja
P1 (x) = a + mx + dx2 + nx3 + rx4 R(x) = cx + d (resto)
P2 (x) = 1+ 3x + 5x2
P (x) = ax 0 + mx + dx 2 + nx 3 + rx 4 Pela propriedade da divisão :
⇒ 1 dividendo = divisor . quociente + resto, resulta:
P2 (x) = 1x 0 + 3x + 5x 2 + 0x 3 + 0x 4 (x3 - 2x2 + 5x - 13) ≡ (x2 + 4) . (ax + b) + (cx + d)
Aplicando as condições de identidade de polinômios, obtemos o sistema Agora, determinemos a e b pelo método dos coeficientes a determinar,
seguinte: reduzindo antes o 2.º membro ao mesmo denominador:
3a − 3b = 3 a − b = 1 a − b = 1 5x + 2 a(x − 2) + b(x + 2)
≡
2 2 2 2 ⇒ ⇒ 2
x −4 (x + 2) ⋅ (x − 2)
3a − 3b = 9 ⇒ a − b = 3 (a + b)(a − b) = 3
3 3
a − b3 = 7 a − b3 = 7 5x + 2 ax − 2a + bx + 2b (a + b)x + 2b − 2a
≡ ≡
2 2
a − b = 1 x −4 x −4 x2 − 4
⇒ ⇒a=2
a + b = 3 a + b = 5
5x + 2 ≡ (a + b)x + (2b - 2a) ⇒ ⇒
Se a = 2, então a - b = 1 ⇒ b = 1. Para estes valores de a e de b, a 2b - 2a = 2
E. Determine os quocientes (q) e os restos (r) das divisões seguintes, Efetuando a multiplicação indicada no 2º membro, resulta:
sem efetuá-las:
a0 xm + a1xm−1 + . . . + am =
1) (x2 + 3x - 2) : (x + 4)
2) (x3 - 2x2 + 4x - 7) : (x2 + 3) = b0xm + (b1 − b0a)xm−1 + . . . + (bm−1 - bm-2a)x + R - bm-1a
3) (x4 + x3 - 4x2 + 7x - 3) : (x2 - 2x + 3)
De acordo com a condição de identidade de polinômios, temos:
F. Decomponha as frações seguintes numa adição de frações, com
denominadores do 1.º grau: a0 = b0 b0 = a0 → 1ª regra
3x + 2 1 6x + 4 a1 = b1 − b0a b1 = ab 0 + a1 → 2ª regra
1) 2) 3)
2
x −4 (x − 1)(x − 2)(x − 3 ) x3 − 4x a2 = b 2 − b1a ⇒ b 2 = ab1 + a 2
.......... .......... .
.......... .......... .
Divisão de Polinômios am = R − bm −1a R = abm −1 + am → 3 ª regra
Divisão por x - a (determinação do resto)
TEOREMA:
O resto da divisão de P(x) por x - a é o valor numérico de P(x) para x = a. Enunciado:
1ª regra: o coeficiente do 1.º termo do quociente é igual ao coeficiente do
Demonstração: 1.º termo do dividendo.
Seja P(x) o dividendo, x - a o divisor, Q(x) o quociente e R o resto. 2ª regra: o coeficiente de cada termo do quociente, a partir do segundo, é
igual ao produto de a pelo coeficiente do termo anterior, somado ao coeficiente
De acordo com a propriedade fundamental da divisão: P(x) ≡ (x - a) . do termo de mesma ordem do dividendo.
Q(x) + R e fazendo x = a, resulta: P(a) ≡ (a - a) . Q(a) + R ⇒ P(a) ≡ R 3ª regra: o resto da divisão é igual ao produto de a pelo termo inde-
pendente do quociente, somado ao termo independente do dividendo.
Exemplo:
O resto da divisão (x2 + 5x - 6) : (x - 2) é: Observação:
R = 22 + 5 . 2 – 6 = 4 + 10 – 6 = 8 Quando P(x) é incompleto, consideram-se iguais a zero os coeficientes dos
termos que faltam.
Divisibilidade por x – a
Se o resto da divisão de P(x) por x - a for zero, podemos afirmar que P(x) é Dispositivo de Briot
divisível por x - a. As regras de Ruffini servem para calcular os coeficientes dos termos do
quociente e do resto de uma divisão de polinômios. Sua aplicação fica facilitada
Exemplo: quando usamos o chamado dispositivo de Briot, que tem o seguinte algoritmo:
O resto da divisão (x2 - 7x + 12) : (x - 3) é:
R=32 - 7 . 3 + 12 = 9 - 21+ 12 = 0
Portanto:
x2 - 7x + 12 é divisível por x - 3. Exemplo:
Assim temos: Calcule, por meio do dispositivo de Briot-Ruffini, o quociente e o resto da
divisão:
Teorema: (4x3 + 5x2 - 6x + 7) : (x - 3).
A condição necessária e suficiente para que um polinômio P(x) seja
3. Para que
P(x) = (a + b)x3 + (2a - b + c)x + 2b + c + 10 seja identicamente nulo,
a, b e c devem valer respectivamente:
a) 2, -2, -6 c) 4, 3, 2 e) n.d.a. b) 2, 3, 4 d) 6, 2, -2
Resposta: Q (x) = 4x2 +17x +45 e R = 142
4. Seja
Observação: P(x)=(b - 1) (b - 2)x3+ (b - 1)x2 + (b –2)x + a. As alternativas para as
Como já vimos, o resto da divisão de P(x) por x - a é igual ao valor numé- questões de I a V são :
rico de P(x) para x = a. Logo, podemos utilizar o dispositivo de Briot.-Ruffini para a) impossível. c) b =1 e) n.d.a.
calcular o valor numérico de um polinômio em x. No exemplo dado, o valor b) b ≠ 1 e b ≠ 2 d) b ≠ 1
numérico de 4x3 + 5x2 - 6x + 7 é 142, para x = 3. Faça esta verificação. I) Valor de b para que o grau seja 3.
II) Valor de b para que o grau seja 2.
Outro exemplo: III) Valor de b para que o grau seja 1.
Utilizando duas linhas apenas no dispositivo prático de Briot.Ruffini, calcule IV) Valor de b para que o grau seja 0.
Q(x) e R da divisão (3x4 + 6x3 + x2 - 8) : (x + 2). V) Valor de b para que o grau seja > 1.
Resolução: 5. Os valores de a, b e c para que (a + b)x2 + cx + 1 ≡ (a +x )2 são:
Primeiramente, você observou que está faltando no polinômio dividendo o a) a = ± 1, b = 3, c = 2
termo em x? Então, vamos completá-lo: 3x4 + 6x3 + x2 - 8 ≡ 3x4 + 6x3 + x2 + 0x - 8 b) a = ± 1, b = 0 ou 2, c = 2
c) a = 1, b = 0, c = 2 ou a = -1, b = 2, c = -2
Em segundo lugar, o cálculo de Q(x) e R, em duas linhas apenas, exige a d) a=b=c= ± 1
supressão da segunda linha do dispositivo e o cálculo mental da soma dos pro-
e) n.d.a.
dutos com os coeficientes do polinômio dividendo.
6. Os valores de a, b e c para que 4.x3 - (2 - a)x + 3 ≡ (5 - b)x3 + cx2 –3x
+3 são respectivamente:
a) a = 0, b = 1, c = 2
b) a =-1, b = 1, c = 0
c) a = -1, b = 0, c = 3
d) a = 1, b = 2, c =1
e) n.d.a.
O valor numérico de 3x4 + 6x3 + x2 - 8 para x = -2 é -4. A Resposta: 7. Os valores de a, b e c para que
Q(x)=3x3+x - 2 e R = -4. 2
6x − x − 3 a b c
= + + são respectivamente:
Exercícios: x3 − x x −1 x +1 x
Dispositivo de Briot-Ruffini a) a = 1, b = 2, c = 3
A. Determine os restos das divisões seguintes, sem efetuar a operação b) a = -1, b = 2, c =-3
indicada: c) a = 3, b = 1, c = 2
1) (x4 - 2x3 + 3x2 - x + 2) : (x - 3) d) a = 1, b =2 , c =-3
2) (x3 + 3x – 1) : (x + 2) e) n.d.a.
B. Indique quais dos polinômios seguintes são divisíveis por x - 4: 8. O resto da divisão x3 – 1 : x - 1 é:
1) x2 - 6x + 8 3) x2 + 8x + 16 a) zero b) 3 c)4 d) 2x – 1 e)n.d.a.
2
2) x - x - 12 4) x3 - 3x2 - 6x + 8
9. A divisão de x3 + px + q por x2 - 1 é exata se:
C. Calcule o quociente (q) e o resto ( r ) das divisões seguintes, a) p=1eq=2
empregando o dispositivo de Briot-Ruffini: b) p=-1eq=0
1) (x3 + 2x2 - x + 3) : (x - 4) 2) (4x3 + 3x - 2) : (x + 3) c) p=-1eq=-1
d) P=1e q=1
D. Determine os valores de a, usando o dispositivo de Briot-Ruffini, de e) n.d.a.
modo que as divisões seguintes sejam exatas:
1) (x2 - ax - 10) : (x - 5) 10. O quociente da divisão de 2x4+8x3 – x2 + 16 por x + 4 é:
2) (x2 + 3x - a) : (x + 4) a) 2x3 + x +4 d) 2x3 + 4x –1 b) x2 – x + 5
e) n.d.a. 3
c) 2x –x +4
3) (x3 + ax2 + 15x + 9) : (x + 1)
E. Dado o dispositivo: 11. O valor m para que x4 – 3x2 + mx –2 seja divisível por x – 2 é:
. 1 2 . a) 4 b) –2 c) – 3 d) – 1 e) n.d.a.
. 3 -4
12. Sejam a, b, c, d, e, f os números que aparecem no dispositivo de Bri-
Determine o dividendo, o divisor e o quociente. ot-Ruffini para o cálculo do quociente e do resto da divisão de 2x4 +
8x3 – x2 +16 por x – 4 .
2 8 -1 0 16
QUESTÕES DE VESTIBULARES
-4 -8 b 4 e
2 a c d f
1. Seja P(x) = x3 + px2 + qx + pq, os valores de p e q para que P(1) = 12
Então, a + b +c+ d + e + f vale:
e P(-1) = 6 são respectivamente:
13. (Fuvest) 0 resto fia divisão de um polinômio P(x) por (ax - b) é: P(x) = a0 . (x – x1) (x – x2) . . . (x - xn),
b 1 onde x1, x2, . . . xn são as raízes de P( x ).
a) P (b) b) P c)
a aP(b ) OBSERVAÇÃO: Toda equação polinomial de grau n(n ∈ lN* )
b apresenta n e somente n raízes.
d) a ⋅ P e) n.d.a.
a Aplicação:
1) Faturar o polinômio P(x) = 3x2 - 21x + 30.
14. (PUC-SP) O valor de p para que o polinômio 2x3 - 4px2 + 5x + 6 seja
divisível por x - 2 é: Solução
a) 3 b) 2 c) -4 d) 5 e) n.d.a. As raízes de 3x2 - 21x + 30 = 0 são :
21 ± 441 - 360 21 ± 9
15. (PUC-SP) Se P(x) é um polinômio de grau m e B(x) um polinômio de x= = 5
grau 2, então o produto P(x) . B(x) é de grau : 6 6
a) m b) 2 c) 2m d) m +2 e) n.d.a. 2
3x2 - 21x + 30 = 3 ( x - 5) (x - 2)
16. (FGV) Usando a regra de Briot-Ruffini, a divisão de 32x5 - 16x3 + 1
por 2x - 1 é: 2) Faturar o polinômio P(x) = 5x3+15x2 -5x -15, sabendo-se que
a) 32x4 e resto1. suas raízes são 1, -1 e –3.
b) 64x4 + 32x3 - 16x2 - 8x - 2 e resto zero.
c) 16x4 + 8x3 - 4x2 - 2x –1 e resto zero. Solução:
d) 32x4 + 16x3- 8x2 - 4x - 2 e resto zero. 5x3 + 15x2 - 5x –15 = 5 ( x -1) ( x + 1) ( x + 3)
e) n.d.a.
3) As raízes de um polinômio P(x) do 3º grau são 1, -1 e 2. Obter P(
Respostas: x ), sabendo-se que P ( 0) = 6.
10) Um polinômio de grau 3 tem como raízes os números 1, -2 e 3. 2) Achar a multiplicidade da raiz 1 na equação x3 - 3x + 2 = 0.
Sabendo que P(- 1) = -2, o valor de P(2) será: Solução:
a) 1 c) –4 e) n.d.a. Se 1 é raiz, então P(x) = x3 - 3x + 2 é divisível por x - 1,
Pelo dispositivo prático de Briot-Ruffini, temos:
3
b) d) 3
4 1 1 0 -3 2
11) Seja f(x) um polinômio de grau 3, tal que f(0)= -2, f(1)= 3, f(2)= 1, 11442
144-32 0
e f(3)= 6. Então:
a) f (4) < 0 b) 0 < f(4) < 6 Q (x)
c) 3 < f(4) < 6 d) f(4) > 6 e) n.d.a.
x3 - 3x + 2 = (x2 + x - 2) (x - 1) = 0.
12) Um polinômio do 3º grau anula-se para x = 1 e para x = -3. As- As raízes de x2 + x - 2 = 0 são 1 e -2.
sume os valores -12 e 30 para x = 0 e x = 2, respectivamente.
Esse polinômio é: Portanto:
a) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x –4) x3 - 3x + 2 = (x + 2) (x – 1)(x -1) = (x + 2)(x - 1)2
b) P( x) = (x – 1)(x + 3)(x +4) Logo, 1 é raiz de multiplicidade 2.
c) P( x) = (x + 1)(x + 3)(x –4)
d) P( x) = (x + 1)(x - 3)(x +4) 3) Achar a multiplicidade da raiz 3 na equação x4 + x - 84 = 0.
e) n.d.a.
Solução :
1 3 é raiz, logo P(x) é divisível por x - 3.
13) A equação do 3º grau cujas raízes são - , 1 e 2 é: Pelo dispositivo de Briot-Ruffini, temos:
2
a) x3 - 2x2 – x + 2 = 0 3 1 0 0 1 -84
b) 2x3 - 5x2 + x + 2 = 0
c) 2x3- 5x2 – x – 2 = 0
d) 2x3 +7x2 + 7x + 2 = 0 1 3 9 28 0
ei 2x3 - 7x2 + 7x – 2 = 0
x4 + x - 84 = (x - 3) (x3 + 3x2+ 9x + 28) = 0
14) Se-4 é a raiz de 2x3+ 6x2 + 7x + a = 0,a vale:
a) 40 c) 0 e) 10 b) –60 d) 60 Usando novamente o dispositivo de Briot-Ruffini:
3 1 3 9 28
Multiplicidade de uma raiz
b) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau: 3) Ache a multiplicidade da raiz 2 na equação x3 - 6x2 + 12x - 8 = 0.
x(x2 + x)4 . (x3 + 2x2 + x) = 0 ⇒
4) Ache a multiplicidade da raiz 1 nas equações:
⇒ x .[ x ( x+1)]4. [x(x2 +2x+1)]=0 ∴ a) x4 + x - 2 = 0 b) x4 – x3 - 3x2 + 5x - 2 = 0
∴ x . x4. ( x + 1)4. x . (x+1)2 =0 ∴
x6 . ( x +1 )6 =0 5) Componha uma equação de grau 3, sabendo que 3 é raiz simples
e 2 é raiz dupla.
Assim, temos que:
-1 é raiz de multiplicidade 6 6) Admite uma raiz de multiplicidade dois a seguinte equação:
0 é raiz de multiplicidade 6 a) x2 - 4 = 0
c) Fatoremos o polinômio em binômios do 1º grau : b) x6 – x4 + 3x2 = 0
( x2 - 5x + 6)5 ( x - 2)3( x2 + 3x) = 0 ⇒ c) x – 2 = 0
⇒ [ ( x - 2) ( x -3) ]5 ( x -2)3 x ( x +3 ) = 0 ∴ d) ( x – 1)4 = 0
∴ ( x –2 )5( x -3)5( x -2)3 x ( x + 3) = 0 ∴ e) ( x - 1)3 = 0
∴ ( x - 2)8 ( x -3)5 x ( x + 3) = 0
7) Assinale, entre as equações a seguir, a que apresenta raiz de
= 5 2 − 2 ⋅ 6 = 25 - 12 = 13
6) Resolver a equação x3 - 4x2 + x + 6 = 0, sabendo que uma das 12) Resolva a equação x3 - 5x2 + 2x + 8 = 0, sabendo que uma das
raízes é a soma das outras duas. raízes é o quádruplo da soma das outras duas.
Solução:
13) As raízes da equação x3 - 6x2 + kx + 64 = 0 estão em progressão
x1 + x 2 + x 3 = 4 (1) geométrica. O valor de k é :
a) –10 c) –24 e) 12
x 1x 2 + x 1x 3 + x 2 x 3 = +1 (2) b) –18 d) 16
x ⋅ x ⋅ x = −6 (3 )
1 2 3 14) Sendo a, b e c as raízes da equação 2x3 - 3x2 + 5x + 1 = 0, o
valor da expressão a2b2 + b2c2 + c2a2 é:
Uma das raízes é a soma das outras duas: x1 = x2 + x3 a) 19 c) 19/4 e) n.d.a.
Substituindo x1 = x2 + x3 em (1), vem : b) 31 d) 31/4
x1 + x1 = 4 ⇒ 2x1 = 4 ∴ x1 = 2
Substituindo x1 = 2 em (3), vem : 15) Se x1, x2 e x3 são as três soluções distintas da equação
2x2 x3 = -6 ⇒ x2 x3 = - 3 x 1 0
x 2 + x 3 = 2 − 2 x 2 = 0 e S = x1, + x2 + x3, então :
Resolvendo o sistema , vem :
x 2 ⋅ x 3 = −3 0 3 x
x2 = 3 ⇒ x3 = -1 ou x2 = -1 ⇒ x3 = 3 ∴ a) S = 0 c) S = 4 e) n.d.a.
S = { 2, 3, -1) b) S = 2 d) S = 8
Exercícios
1) Calcule a soma e o produto das raízes da equação 3x3 - 6x2 + 7x 16) Se duas raízes da equação x3 + x2 - qx - q = 0 têm soma nula, a
- 3 = 0. terceira raiz será:
a) 1 c) 4 e) n.d.a.
2) Sendo x1, x2 e x3 as raízes da equação 2x3 – x2 + 17x + 10 = 0, b) –1 d) –4
1 1 1
calcule + + . 17) O número a é a raiz tripla da equação x3 - 3ax2 + 6ax - 8 = 0. O
x1 x 2 x 3
valor de x é;
a) –2 c) 0 e) 2
3) Sendo x 1 e x2 as raízes da equação x2 + x + 1 = 0, calcule : b) –1 d) 1
a) x1 +x2 c) x12 + x 22 e) x13 + x32
18) As raízes da equação 2x3 - 7x2 + 7x - 2 = o estão em progressão
geométrica. O produto de duas das maiores raízes será :
Respostas - Definição
1) a) P (x) = x (x + 1) ( x –1) ___________________________________
b) P (x) = ( x –2) (x –3)
2) P(x) = ( x -2) (x –3) (x +4) ___________________________________
5 ___________________________________
3) P(x) = ( x − 2)( x − 3)
2 ___________________________________
4) P(x) = 4x (x-2)(x –1)
1 ___________________________________
5) P(x) = ( x − 1)( x − 2)
2 _______________________________________________________
2 _______________________________________________________
6) P(x) = ( x + 1)( x − 1)( x − 3)
15 _______________________________________________________
7) P(x) = a ( x –1)(x –2)(x +i)(x -i) com a ε lR
8) P(x) =(x -1)(x+1)(x+2) _______________________________________________________
9) a _______________________________________________________
10) a
11) d _______________________________________________________
12) b
_______________________________________________________
13) b
14) d _______________________________________________________
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ferreiro ou o operário na usina de aço julga a temperatura do ferro em brasa
pela cor da luz que ele emite. Algumas vezes é suficiente que o ferro fique
"vermelho", outras vezes maior temperatura é necessária; ele então aquece
o ferro até o "alaranjado" ou mesmo "branco".
Você não pode dizer sempre quão quente ou quão frio está um corpo,
simplesmente tocando-o. Quando você passa descalço de um tapete no
banheiro para o ladrilho, você sente o ladrilho mais frio, apesar de que eles
5.6 CALOR: Calor e temperatura: conceitos, fontes e processos de estão à mesma temperatura. No inverno uma barra de ferro, ao ar livro,
propagação de calor. Efeitos do calor: mudanças de estado físico. parece mais fria que um pedaço de madeira.
Dilatação térmica de sólidos e líquidos. Termometria. Escalas termo-
métricas e calorimetria. Estudo geral dos gases ideais: equação de Para mostrar como você pode facilmente se enganar a respeito da tempe-
Clapeyron, leis da termodinâmica. ratura, ponha água fria numa vasilha, morna em outra e quente numa
terceira. Mergulhe uma das mãos na água fria e a outra na quente. Após
Que é calor? um minuto, mais ou menos, retire ambas as mãos e mergulhe-as a morna.
A energia de um corpo é sua capacidade de realizar trabalho o que há Ela parecerá quente para uma das mãos e fria para a outra.
duas espécies de energia, potencial e cinética. Você aprendeu que a ener-
gia cinética de um corpo de peso P e velocidade v é dada por (1/2) P/g X Como Galileu fez um termômetro?
v2.. Na presente unidade você estudará um tipo importante de energia, a Termômetro é um instrumento para medir a temperatura. Galileu construiu
energia cinética das moléculas. o primeiro termômetro há três séculos e meio. Era um tubo de vidro
No Capítulo 7 você aprendeu que as moléculas de um gás se movem terminando numa das extremidades por uma dilatação (bulbo) e com a
rápida e desordenadamente, como abelhas numa grande caixa, chocando- outra extremidade mergulhada na água (Fig. 13-2). Galileu aquecia o bulbo
se umas contra as outras e contra as paredes da caixa, que as moléculas um pouco para expulsar algum ar dele. Quando o ar se resfriava
de um líquido se movem como abelhas amontoadas numa colmeia, e que novamente, a sua pressão ficava menor do que a da atmosfera. A água do
as moléculas (ou átomos) de um sólido quase não podem sair de sua reservatório era forçada a subir um pouco no tubo. Galileu podia então
posição. No entanto, cada molécula de um sólido pode vibrar, ou mover medir mudanças de temperatura em relação a essa temperatura de
alternadamente para um lado e para o outro. Todos esses movimentos são referência pela ascensão ou descida da coluna de água.
muito desordenados. As moléculas dos gases, líquidos e sólidos têm, l
portanto, energia cinética e nós a chamamos de calor. Calor é a energia Termômetro de Galileu. (A) Um que você mesmo pode fazer. Quando o ar
cinética das moléculas. no bulbo esfria ele se contrai e a pressão atmosférica força a água a subir.
Você pode produzir calor de vários modos. Dobre um pedaço de ferro para Então uma temperatura mais baixa é indicada. (B) Um que tem mais de
um lado o para o outro várias vezes. Você produzirá calor. Risque um trezentos anos.
fósforo. Enquanto ele se queima, a energia química da madeira se trans-
formará em calor. Faça uma corrente elétrica passar pelo filamento de uma Os médicos começaram a usar o termômetro de Galileu para medir a
lâmpada. As cargas elétricas, movendo-se por entre os átomos do metal, temperatura de seus doentes. Primeiro o médico punha o bulbo em sua
produzirão calor boca ou na de outra pessoa sã e mareava o nível da água para a tempera-
tura normal. Depois ele o punha na boca do paciente; se o liquido descia
Temperatura abaixo da posição anterior ele dizia: "a sua temperatura está mais alta que
A sua mãe pode dizer quão quente está seu ferro elétrico, tocando-o com o a normal; você está com febre!"
dedo. O que significa, porém, temperatura para o físico?
Suponha que você ponha uma barra de ferro quente numa vasilha com Quando a pressão do ar rio bulbo do termômetro de Galileu era menor que
água. Então, calor, ou energia térmica, passará do ferro quente para a água a pressão atmosférica, a atmosfera forçava a água a subir no tubo. Quando
mais fria. Finalmente, os dois ficarão com a mesma temperatura. O escoa- a pressão atmosférica aumentava, sem que a temperatura váriasse, a água
mento do calor cessará, então. Ponha sua mão no vidro frio da janela de também subia. Assim, as variações da pressão atmosférica faziam a água
sua sala de aula. Calor fluirá de sua mão mais quente para o vidro mais frio. subir o descer. Galileu não podia dizer se a coluna subiu porque a tempera-
A temperatura de um corpo é a condição que determina a direção do movi- tura baixou ou porque a pressão atmosférica aumentou. Ele não podia
mento de calor entre ele e outros corpos. confiar no seu termômetro. No entanto, como bem o disse o poeta
Lembre-se de que o calor de um corpo é a energia cinética total de suas Tennyson, "a ciência avança, porém devagar, vagarosamente arrastando-
moléculas. A temperatura de um corpo determina a direção do movimento se palmo a palmo". Assim passaram-se cinquenta anos até que o termôme-
de calor. tro de Galileu foi aperfeiçoado. Foi então que seu amigo, o Duque de Tos-
cana, inventou uma chocadeira de ovos. Ele precisava de um termômetro
Temperatura e energia cinética. de confiança. Ele teve então a ideia de usar o termômetro de Galileu com o
Suponha que você pudesse ver as moléculas (ou átomos) de um bloco de bulbo para baixo, enchendo o bulbo e parte do tubo com álcool. Para evitar
ferro. Você observaria que cada molécula vibra, ou se move para um lado e a evaporação ele aqueceu o bulbo até que o álcool derramasse um pouco
para o outro, de modo muito desordenado, porém. Isso está representado do tubo e então selou a extremidade do tubo. Assim, ele fez um termôme-
esquematicamente na Fig. 13-1. Se você adicionasse calor ao ferro, au- tro, cuja indicação não dependia da pressão atmosférica.
mentando sua temperatura, você faria suas moléculas vibrar mais violenta-
mente e assim lhes adicionaria energia cinética. Se você esfriasse o ferro O termômetro moderno é semelhante a este. Um fino tubo de vidro de
cada vez mais, suas moléculas se agitariam menos. Finalmente, à tempera- calibre uniforme é ligado a um pequeno bulbo de vidro cheio de mercúrio. O
tura mais baixa possível (zero absoluto) elas vibrariam muito pouco. Au- mercúrio é levado a ebulição para expelir o ar e o tubo é fechado em cima.
mentando a temperatura, de um corpo, você aumentará a energia cinética À medida que o mercúrio esfria e se contrai, o espaço acima do mercúrio
(média) de suas moléculas. forma um vácuo aproximadamente perfeito. Alguns termômetros que indi-
cam temperaturas superiores àquela da água em ebulição contêm, acima
Uma representação ampliada dos átomos do ferro. (A) À temperatura do mercúrio, um gás inerte tal como o nitrogênio. A pressão dêsse gás
ambiente eles vibram com certa intensidade. (B) À temperatura mais alta impede o mercúrio de ferver a altas temperaturas.
eles vibram mais vigorosamente. (C) À temperatura mais baixa possível
(zero absoluto) eles vibram muito pouco. As moléculas têm maior energia Para calibrar esses termômetros de vidro, coloca-se o bulbo no gelo em
cinética quando a temperatura é mais alta. fusão e marca-se o ponto em que, pára a superfície livre do mercúrio. Em
seguida, o bulbo do termômetro é colocado em um banho de vapor a uma
Como avaliamos temperaturas. pressão de 76cm de mercúrio (uma atmosfera) e marca-se o ponto em que
A engomadeira toca o ferro quente com o dedo molhado. Se a água "chia" pára a superfície livre do mercúrio. Entre esses dois traços, pode-se marear
ela sabe que o ferro está suficientemente quente para passar a roupa. Um a escala centígrada ou a escala Farenheit no termômetro.
e adicione 32 graus.
Exemplo 1: Que temperatura centígrada corresponde a 68º F?
Temperatura centígrada =
ESCALAR TERMOMÉTRICAS
Escalas centígrada e Farenheit. Cento e oitenta graus Farenheit são iguais
a cem graus centígrados. Portanto, 1 grau centígrado é igual a 9/5 do grau
farenheit: 1 grau farenheit é igual a 5/9 do grau centígrado.
[5.14]
Transformação qualquer
Através do diagrama ( p X V ) pode-se determinar o trabalho associado a
• - Hipérbole Equilátera : Quanto mais afastado do eixo P, maior a
um gás numa transformação gasosa qualquer.
Temperatura;
Unidades
No S.I. o trabalho é medido em J ( joule ), onde .
Isotérmica
Transformações Gasosas
Isobárica
Expansão
Máquina Térmica
O funcionamento de uma máquina térmica está associado à presença de
uma fonte quente ( que fornece calor ao sistema ), à presença de uma fonte
fria ( que retira calor do sistema ) e à realização de trabalho.
Compressão
Adiabática
Nessa transformação o calor trocado com o meio externo é nulo ( Q = 0 )
Expansão
Do esquema acima, devido ao balanço energético, conclui-se que:
ou
Compressão
Cíclica
A transformação cíclica corresponde a uma sequência de transformações
na qual o estado termodinâmico final é igual ao estado termodinâmico LEI DE AVOGADRO
inicial, como, por exemplo, na transformação A B C D E A. AMEDEO AVOGADRO
Químico e físico italiano, Amedeo Avogadro, conte di Quaregna e Ceretto,
nasceu em Turim, a 9 de agosto de 1776, e aí faleceu a 9 de julho de 1856.
É autor de um dos mais importantes princípios da química moderna, a
hipótese hoje conhecida como lei de Avogadro. Apesar de formado em
ciências jurídicas e de haver praticado a advocacia por alguns anos, Avo-
gadro manifestou, desde cedo, interesse pela química. Em 1809 foi admiti-
do como professor de física no Reale Collegio di Vercelli.
Em 1811 enunciou sua famosa hipótese: "Iguais volumes de quaisquer
gases encerram o mesmo número de moléculas, quando medidos nas
mesmas condições de temperatura e pressão". Os contemporâneos, nota-
damente Berzelius, recusaram-se a aceitá-la. Só em 1858, quando Canniz-
zaro, baseando-se nela, estabeleceu em definitivo a teoria atômico-
Como consequência de uma transformação cíclica, tem-se: molecular, é que a hipótese de Avogadro foi universalmente consagrada
1ª ) O trabalho num ciclo corresponde à soma dos trabalhos. como lei.
Em 1820 Avogadro obteve a cadeira de física da universidade de Turim.
Por essa época escreveu vários trabalhos sobre questões de química e de
Utilizando-se a propriedade de gráfica conclui-se que o módulo do trabalho física, grande parte dos quais foi publicada nos Atti dell'Academia dessa
num ciclo é numericamente igual a área do gráfico ( pxv ). Scienze, em Turim. Depois de vários incidentes, retirou-se, em 1850, da
Ciclo no sentido horário universidade.
A consequência mais importante da lei de Avogadro foi o estabelecimento
da constante universalmente conhecida como número de Avogadro, cujo
valor foi pela primeira vez determinado, com certa aproximação, em 1865.
Ciclo no sentido anti-horário O Número de Avogadro é o número de moléculas contidas em um mol de
qualquer substância. Seu valor é 6,02252.1023, de acordo com pesquisas
efetuadas em 1965, que demonstraram, ainda, que o valor anteriormente
fixado por Millikan, 6,06.1023, não era bastante preciso.
2ª ) A variação da energia interna num ciclo é nula. O Volume de Avogadro é o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás, nas
condições normais de temperatura e pressão (273 K e 1 atm). Nessas
condições, seu valor, calculado pelo físico austríaco Joseph Loschmidt
(1821 – 1895), é 22,412 litros.
A Temperatura (grau de agitação molecular de um corpo) é diferente do MHS (MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES)
calor, e ela pode ser classificada como Quente ou Fria, sendo assim per- • Recordando fórmulas da mecânica:
cebida pelos sentidos e principalmente pelo tato. A temperatura é muito • F = Fo + wt
pessoal, e assim existem pessoas que sentem mais as variações de tempe- • w = (F - Fo) / (t - to)
ratura. O Termômetro é o medidor de temperatura, ou seja, ele mede o • V = w.R
grau de agitação molecular. • T = 2ñ / w
10ºC • w = Velocidade angular
Fria • Observação: Por questões de compatibilidade alguns caracteres
Grau de agitação pequeno usados comumente serão substituídos por outros:
F e Fo = "Letra grega ' Fí ' e' Fo ';
ñ = "Pí", geralmente com valor de 3,14;
50ºC
Morna
Equilíbrio térmico
90ºC
Quente
Grau de agitação grande
• MHS:
- x = Elongação;
Fenômenos relacionados com a temperatura
- w = No eixo x é frequência angular ou pulsação da onda. (Diferente da
Temperatura: estado de agitação das moléculas de um corpo.
mecânica);
Calor: energia térmica em trânsito.
- A = Amplitude;
- Cos F = x/A;
- a = Aceleração escalar;
• Formulas:
x = A cos (wt + Fo) V = - A W sen (wt + Fo) a = - A w2 cos (wr + Fo)
V = f(x) a = f(x)
V2 = w2 (A2 - x2 ) a = -w2 x
x = A ; x = - A >> V = 0 x = 0 >> a = 0
Escalas Termométricas x = 0 >>Vmax = w A x = - A >> amax = w2 A
Vmin = -w A x = A >> amin = -w2 A
Sentidos opostos
(5.1) A superposição de duas ondas de sentidos opostos e de mesma frequência
tem a forma:
(5.3)
Intensidade de onda
A intensidade de onda é proporcional ao quadrado da amplitude, à veloci-
dade da onda e ao quadrado da frequência (considerando uma onda har-
DIAPASÕES QUANDO
mônica progressiva numa corda vibrante):
EXCITADOS PROVOCAM O SURGIMENTO
DE FIGURAS DE INTERFERÊNCIA NA ÁGUA
(5.4) Seja dois diapasões ou duas outras fontes de ondas puntiformes, emitindo
ondas com frequências "f1" e "f2" simultaneamente. Quando ocorre o encon-
tro entre duas cristas de ondas, temos a interferência construtiva; já se o
cruzamento ocorrer entre uma crista e uma depressão, temos a interferên-
cia destrutiva.
Onde é a energia média transmitida por unidade de tempo. Deste modo, podemos verificar que entre dois máximos de interferência
existe sempre um mínimo situado exatamente no meio do caminho. As
Interferência de ondas curvas nas quais ondas bidimensionais formam a figura de interferência é
Pelo princípio da superposição, uma combinação linear qualquer de conhecida como nodos ou curvas nodais e são sempre hipérboles cujos
ondas numa corda vibrante, também é uma corda possível. focos estão situados nas fontes.
[Intensidade de onda] A intensidade de onda é proporcional ao quadrado da
amplitude, à velocidade da onda e ao quadrado da frequência (consideran-
do uma onda harmônica progressiva numa corda vibrante):
(5.6)
Deste modo, percebemos que o som (e todos os outros tipos de ondas) tem
a capacidade de contornar obstáculos. A esta habilidade definiu-se o nome
Quando as variações de pressão chegam aos nossos ouvidos, os tímpanos de difração, que ocorre devido ao fato do comprimento de onda dos sons
são induzidos a vibrar e nos causam a sensação fisiológica do som. variarem de alguns centímetros a vários metros, de forma que estas ondas
Um ouvido normal consegue ouvir uma faixa de frequências que varia são "grandes" em comparação com as aberturas e obstáculos frequente-
aproximadamente entre 20 e 20000 Hz, sendo que as ondas que apresen- mente encontrados na natureza.
tam frequencias inferiores a 20 Hz são denominadas infra-sônicas ao Quando partes de uma onda são ceifadas pela presença de obstáculos, sua
passo que os sons superiores a 20000 Hz são chamadas de ultra-sônicas. propagação no meio considerado torna-se bem mais complicada, fugindo
Já outros animais podem produzir e ouvir sons em frequências inacessíveis ao que o bom senso esperaria. Isto pode ser exemplificado imaginando-se
aos ouvidos humanos como é o caso do morcego. um tanque cheio d'água com ondas planas se propagando em sua superfí-
cie. De início, poderia se pensar que além do orifício, a onda só se propa-
A velocidade do som garia nos pontos situados entre as extremidades da passagem. Porém, o
A velocidade do som em qualquer meio é dada por que realmente acontece é que o orifício funciona como se fosse uma fonte
de ondas puntiforme, produzindo ondas circulares (Caso a passagem seja
. A função de cada onda pode ser descrita através de uma senóide, com
O fenômeno da difração pode ser entendido com base no princípio de vetores de onda k, além de fases f1 e f2, respectivamente.
Huygens, descoberto em 1678 pelo holandês Christiaan Huygens. O referi-
do princípio considera que cada ponto de uma dada frente de onda age
como se fosse uma fonte puntiforme de ondas. A nova frente de onda (num
instante posterior), é determinada pela superfície envoltória de todas estas
ondículas esféricas emitidas por estas fontes puntiformes que se propaga-
ram durante o intervalo pertinente.
Cumpre
Intensidade notar que no
Pressão do som caso das
dB do som Exemplos típicos
2 x 10-5 N/m2 ondas lumi-
10-12 W/m2 Pelo princípio da superposição de ondas, a onda resultante será determi-
63,2 130 10 limiar da percepção nosas, seus
nada pela soma algébrica das duas ondas individuais.
comprimen-
20 120 1,0 grande avião a jato y(x,t) = ym [sen(kx - w1t + f1) +
tos de onda
sen(kx - w2t + f2 )]
6,3 110 0,1 grande orquestra variam de
[11.6]
2,0 100 0,01 arrebitamento 4000 a 8000
angstrons
0,63 90 10 -3 trem Através do uso da relação entre a soma de dois senos, verificamos que a
aproxima-
0,2 80 10-4 escritório ruidoso expressão anterior pode ser reescrita sob a forma:
damente.
y(x,t) = ym cos(wbatt + fbat) sen(kx - wmedt + fmed
0,063 70 10-5 motor de carro Por esta
)] [11.7]
-6 razão não se
0,02 60 10 discurso
observa a
6,3 x 10-3 50 10-7 escritório médio onde a fase de batimento fbat=|f1 - f2| / 2 e as frequência e fase médias são
difração da
dadas pelas média aritmética das frequências e fases iniciais (fmed = wmed /
2 x 10-3 40 10-8 escritório quieto luz com
2p = (f1+f2)/2 e fmed = (f1 + f2)/2).
6,3 x 10 -4 30 10 -9 biblioteca facilidade,
pois as
2 x 10-4 20 10-10 sussurro Escala de intensidade do som: decibel
aberturas e
6,3 x 10-5 10 10-11 sussuro bem baixo Decibel é uma unidade inventada para medir a intensidade do som. Ela é
fendas são
uma razão entre valores, com um valor de referência. Como a intensidade
limiar da audibilidade muito maio- absoluta dos sons varia em uma escala muito grande, a unidade é definida
2 x 10-5 0 10-12 res do que o
(a 1000 Hz) em termos de uma escala logarítimica.
comprimento
desta ondas.
Batimentos Para se medir a intensidade do som é necessário uma pressão de referên-
Designamos por batimento ao fenômeno que acontece quando existe uma cia, P0. Usamos uma pressão sonora que é aproximadamente igual ao
superposição entre duas fontes emissoras de ondas que produzam ondas limiar de audibilidade a 1000 Hz, isto é, a pressão exercida por uma onda
que possuam a mesma direção, amplitude e frequências próximas f1 e f2. de som de um som de 1000 Hz no tímpano, que é apenas o suficiente para
Pelo fato das frequências diferirem uma da outra, haverá momentos de ser ouvida. Esta pressão é tomada como sendo 2 x 10-5 N/m2. A escala de
interferência construtiva, onde a amplitude resultante será grande e mo- intensidade do som é então dada por
mentos de interferência destrutiva, acarretando numa amplitude diminuta. 20 log10(P/P0) dB [11.8]
(Note que a fórmula para a escala usa 20 log em vez de 10 log, já que a
intensidade é proporcional ao quadrado da amplitude de pressão.)
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A intensidade do som no limiar da audibilidade, I0, é 10 -12 W/m2. A intensi-
dade som indica o fluxo da potência acústica sobre uma dada área. Para a
intensidade, a fórmula acima fica
10 log10(I/I0) dB [11.9]
A intensidade do som pode ser obtida em função do deslocamento máximo
dos elementos do fluido onde ele se propaga. Pode-se mostrar (veja o livro
do Moyses, ou o do Halliday) que
I = (r v w2 sm2) / 2 [11.10]
Propagação da luz
Inúmeras experiências demonstram que a luz se propaga em linha reta e
em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente. Cha-
ma-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz. O
conjunto de raios que parte de um ponto é um feixe. Se o ponto de onde
procedem os raios está muito distante, os raios são considerados paralelos.
Numa casa às escuras, uma pequena abertura numa janela nos permite
observar a trajetória reta da luz. Do mesmo modo, se fizermos alguns furos
OBS.: Quando existir um furo nos tubos (como é o caso da flauta, saxofone, nas paredes de uma caixa opaca e acendermos uma
clarinetes, pistão, órgãos antigos, etc), acarretará na formação de um lâmpada em seu interior, percebemos que a luz sai por todos os orifícios,
ventre naquele local. isto é, ela se propaga
em todas as direções.
É a luz que nos permite perceber o mundo ao redor. A luz é uma das for-
mas pelas quais a energia se manifesta, e o Sol é uma fonte natural de luz.
Graças à radiação luminosa, nossos olhos percebem, com exatidão, for-
mas, tamanhos, cores, movimentos. Os olhos, porém, não são sensíveis a
todas as radiações luminosas. Os raios infravermelhos, os ultravioleta ou os
raios X não podem ser detectados pelo olho humano. Aqui nos concentra- A luz propaga-se em linha reta. Por isso, a chama da vela só será vista se
remos nos fenômenos produzidos pela luz visível, aquela que nossos olhos os furos da cartolina e o olho estiverem alinhados com ela
podem perceber. A parte da Física que estuda a natureza da luz, sua forma
de propagação e os fenômenos luminosos chama-se Óptica. Formação de sombras e penumbras
A formação de sombras e penumbras pode ser explicada pelo fato de a luz
INTERFERÊNCIA LUMINOSA se propagar em linha reta. Colocando-se um corpo opaco entre uma fonte
Natureza da luz luminosa (que pode ser uma lâmpada) e uma tela, observa-se que se
Desde a Antiguidade, os pesquisadores vêm tentando investigar a natureza formam na tela três zonas bem diferenciadas: uma zona iluminada aonde
da luz, mas ainda não se conseguiu estabelecer princípios que expliquem a chegam todos os raios de luz; uma zona aonde só chegam alguns raios; e a
totalidade dos fenômenos luminosos. Existe atualmente uma teoria, a do zona de sombra aonde não chega nenhum raio.
modelo onda-corpúsculo, que engloba os dois estudos clássicos por exce- Os eclipses do Sol e da Lua são fenômenos naturais de sombras e penum-
lência, o modelo corpuscular e o ondulatório. bras produzidos periodicamente
Modelo corpuscula
Este modelo considera que a luz é formada por pequenos corpúsculos
(fótons) que se propagam em grande velocidade e em linha reta no espaço.
Esta teoria explica fenômenos como o da reflexão, mas deixa outros sem
explicação.
Modelo ondulatório
Segundo esta teoria, a luz parte de uma fonte luminosa em movimento
ondulatório e não precisa de nenhum meio material para se propagar. Isto Há eclipse do Sol quando a Lua se interpõe entre nosso planeta e o Sol.
é, trata-se de uma onda de tipo eletromagnético. Essa teoria permite expli- Em um eclipse da Lua, é a Terra que se posiciona entre o Sol e a Lua.
car a reflexão, a refração e a difração, entre outros fenômenos luminosos.
Modelo onda-corpúsculo
Nas primeiras décadas do século XX, o cientista francês Louis De Broglie
(1892-1987) uniu as duas teorias. Segundo De Broglie, tanto a luz como a
matéria parecem ter um comportamento ora corpuscular, ora ondulatório,
conforme se observe o fenômeno.
O vermelho, o verde e o azul são as três cores primárias. Combinando-as No espectro eletromagnético o domínio correspondente à luz é:
em diferentes proporções pode-se obter todas as demais. f = 8,35 x 1014 Hz, que corresponde a = 3,6 x 10-7 m (cor violeta), até f =
A retina humana é formada por três famílias de células, cada uma capaz de 3,85 x 1014 Hz, que corresponde a = 7,8 x 10-7 m (cor vermelha).
distinguir uma das cores primárias. No cérebro se faz a síntese delas, o que
permite a percepção das outras cores. As imagens de um televisor em
cores têm por base esse mesmo princípio. Milhões de pequenos pontos
brilhantes, alguns vermelhos, outros azuis e outros verdes, se misturam
para formar todas as cores que aparecem na tela.
REFRAÇÃO DE ONDAS
Considere uma onda que atravessa uma superfície de separação entre dois
meios quaisquer (água e óleo, ar e vidro, corda fina e corda grossa, etc),
sua direção inicial é desviada. Este desvio no ângulo de incidência, de
depende exclusivamente das características do meio, é denominado RE-
FRAÇÃO. A refração é a explicação de inúmeros efeitos interessantes,
como o arco-íris, a cor do céu no pôr-do-Sol, o uso de lentes nos óculos e Princípio da reversibilidade de raios luminosos
instrumentos astronômicos, etc. Considere que um raio faz o percurso ABC, tanto no fenômeno da reflexão
A lei básica que regulamenta a refração é a chamada "LEI DE SNELL- (Fig. 1.9a), como na refração (Fig.1.9b). Se o raio de luz fizer o percurso no
DECARTES", onde relaciona os ângulos de incidência "i" e penetração "r" sentido contrário CBA, a trajetória do raio será a mesma.
com os índices de refração relativo entre os meios em questão (por índice
de refração relativo, podemos entender como a divisão entre as velocida-
des dos dois meios). Qualquer que seja o tipo de onda envolvida na refra-
ção, sua frequência não se altera. O mesmo não ocorre com a velocidade e
o comprimento de onda.
REFRAÇÃO DA LUZ
Variação da velocidade de propagação da luz quando ocorre mudança de
meio. Esta variação quase sempre vem acompanhada de desvio do raio
luminoso. 2- Imagens de um corpo extenso
• Índice de Refração Absoluto de um meio (N): Imagem Virtual (Atrás do espelho)
• N = c / V N meio , c = Velocidade da luz no vácuo , V = Veloci-
dade da luz no meio; Características da imagem no espelho plano
• - Vácuo: c : N(vácuo) = 1 1- Imagem virtual (Atrás do espelho)
• - Ar: V(ar) : N(ar) = (aproximadamente) 1; 2- Mesmo tamanho do objeto
• - Água: V(água) : N(água) > 1; 3- Imagem e objeto são equidistantes (mesma distância) do espelho
• - Vidro: V(vidro) : N(vidro) > 1 ; 4- Objeto e imagem são reversos (enantiomorfos)
• Conclusão: N > ou igual 1 .
• Obs.: N mede a dificuldade que a luz encontra em viajar.
• Índice de Refração Refração Relativo:
• NA,B = NA / NB = VB / VA
Leis da Refração:
• 1º - Raio Incidente (RI) , Reta Normal (N) e Raio Re-
fratado (RR) são coplanares;
• 2º - Snell Descartes:
• N1 . Sen i = N2 . Sen r
REFLEXÃO TOTAL
- Fibras Ópticas;
- Miragens;
• Condições:
• - A luz deve vir do + refringente para o menos refringente; ESPELHOS ESFÉRICOS
• - O ângulo de incidência deve maior ou igual ao ângulo limite(L);
• Cálculo do ângulo limite (L):
• Sen L = N(menor) / N (maior)
ESPELHOS PLANOS
LENTES ESFÉRICAS
Associação de dois meios com refringências diferentes separados por duas
Elementos de um Espelhos Esférico
superfícies curvas ou uma plana e outra curva.
• Foco - C/2
Basicamente é mais comum termos uma lente cujo índice de refração é
• (alfa)= ângulo de abertura maior que o índice do meio. Ex: Lentes de vidros imersas no ar.
• C = Raio de curvatura (R) • Lentes de bordas Finas (Delgadas):
• V - Vértice •
• EP- Eixo Principal
REFLEXÃO DA LUZ
Reflexão regular: é a reflexão que ocorre numa superfície lisa e polida. -
Exemplo: espelho.
Reflexão difusa: é a reflexão que ocorre numa superfície irregular. Nesta Se N(lente) > N(meio)
reflexão os raios espalham-se desordenadamente em todas as direções. - Lente Convergente
- Fo>0
Leis da reflexão - Representação:
Lentes de Bordas Grossas:
• Lentes Divergentes:
• Imagem:
• - Virtual;
• - Direita;
• - Maior;
• Caso Único;
Imagem:
- Virtual;
- Direita;
- Menor
REFRAÇÃO DA LUZ
17. A luz, ao entrar na atmosfera terrestre, sofre pequenas variações
ao passar dentre as diversas camadas de ar.
18. Pela refringência ser diretamente proporcional a densidade, a luz
desvia do menos refringente para o mais refringente, aproxi-
mando-se da reta normal;
19. Quando chega perto do chão existe um ar super aquecido de
menor densidade que provoca um desvio do meio mais refrin-
Imagem:
gente para o mais refringente, provocando, as vezes, a reflexão
- Real;
total. Isso caracteriza as miragens e as impressões de asfalto
- Invertida;
molhado que temos;
- Maior;
PRISMA ÓPTICO
4º - Objeto no Fo;
Projetor de slides
Um projetor de slides (diapositivos) serve para projetar em uma tela uma
imagem real e aumentada do objeto que está no slide.
Basicamente, ele é constituído de uma lente convergente, como objetiva, e
uma lâmpada cujo filamento está situado no centro de curvatura do espelho
côncavo que juntos servem para iluminar com bastante intensidade o slide.
A Fig. 7.7 mostra um esquema bem simplificado de um projetor de slides. Formação da imagem em um microscópio composto.
Na Fig. 7.10, temos que a objetiva, que tem uma pequena distância focal da
ordem de milímetros, fornece do objeto OO' uma imagem real e invertida
I1I'1. Esta imagem I1I'1 , serve como objeto para a ocular, que fornece uma
imagem I2I'2, virtual, maior e invertida com relação ao objeto OO', que é a
imagem final.
O aumento linear transversal A do microscópio é dado pela expressão:
A = (I2I'2 / OO') 7.1
Vamos multiplicar a Expressão 7.1 por I1I' 1 / I1I'1, obtendo:
A= (I2I'2 / OO') (I1I'1 / I1I'1) 7.2
- Anatomia
Estrutura do olho humano
Contém as principais partes do olho humano que participam da percepção
visual.
Córnea: refrata os raios de luz que entram nos olhos e exerce o papel de As pessoas que apresentam hipermetropia, ao contrário da miopia, apre-
proteção à estrutura interna do olho. sentam o globo ocular mais curto que o normal, fazendo com que a imagem
Íris: é a porção visível e colorida do olho logo atrás da córnea. A sua função se forme atrás da retina
é regular a quantidade de luz que entra em nossos olhos. Formação de imagem de uma pessoa hipermetrope.
Pupila: é a abertura central da íris, através da qual a luz passa. Para corrigir a hipermetropia usa-se uma lente convergente para aumentar
Cristalino: é uma lente biconvexa natural do olho e sua função é auxiliar na a convergência dos raios fazendo com que imagem se forme exatamente
focalização da imagem sobre a retina. sobre a retina.
Retina: é a membrana fina que preenche a parede interna e posterior do Neste caso, a receita de óculos de uma pessoa com hipermetropia vem
olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotoreceptores que com a vergência positiva (+ 5 di) indicando que é necessária uma lente
transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar convergente para a correção.
como imagens. Presbiopia ou "vista cansada"
Nervo ótico: transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de Quando a pessoa vai envelhecendo, o cristalino vai perdendo a elasticidade
processamento do cérebro, para a devida interpretação. e a pessoa fica com dificuldade para enxergar de perto. A imagem do
Esclera: é a capa externa, fibrosa branca e rígida que envolve o olho, objeto se forma depois da retina como na hipermetropia. Para corrigir, é
contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular. utilizada uma lente convergente.
Funcionamento
Como nós enxergamos?
Nossos olhos são como um câmara fotográfica. Ambos têm uma abertura
para a passagem de luz, uma lente e uma anteparo onde a imagem é
recebida e registrada.
Simplificando, vamos considerar possuindo uma única lente convergente
biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) situada a 5 mm da 5.8 ELETRICIDADE: Conceito e processos de eletrização e
córnea e a 15 mm da retina. princípios da eletrostática. Força elétrica. Campo, trabalho e
Quando os raios de luz provenientes de um objeto (Fig. 7.2) atravessam
essa lente, forma uma imagem real e invertida localizada exatamente sobre
potencial elétricos. Lei de Coulomb. Capacidade elétrica. Capa-
a retina para que ela seja nítida. A retina transmite as informações ao citores e associações. Campo elétrico. Linhas de força. Lei de
cérebro, através do nervo ótico, que processa uma inversão da imagem Gauss. Potencial elétrico. Diferença de potencial e trabalho
fazendo com que nós vejamos o objeto na sua posição normal. É assim que num campo elétrico. Corrente elétrica - conceito, efeitos e ti-
pos, condutores e isolantes. Leis de Ohm, resistores e associ-
ações e Ponte de Wheatstone. Circuitos elétricos. Geradores e
receptores. Instrumentos de medição elétrica.
CARGA ELÉTRICA
Carga e Corrente
a gente vê.
a) No olho normal a imagem se forma sobre a retina
b) Esquema da formação da imagem em um olho reduzido
Defeitos da visão / Correção
A matéria é formada por átomos, os quais por sua vez são formados por
três tipos de partículas: prótons, elétrons e nêutrons. Os prótons e nêu- ELETRIZAÇÃO POR CONTATO
trons agrupam-se no centro do átomo formando o núcleo. Os elétrons Consideremos um condutor A, eletrizado negativamente e um condutor B,
movem-se em torno do núcleo. Num átomo o número de elétrons é sempre inicialmente neutro (Figura 8). Se colocarmos os condutores em contato
igual ao número de prótons. Às vezes um átomo perde ou ganha elétrons; (Figura 9), uma parte dos elétrons em excesso do corpo A irão para o corpo
nesse caso ele passa a se chamar íon. B, de modo que os dois corpos ficam eletrizados com carga de mesmo
A experiência mostra que: (Fig. 2) sinal. (Figura 10)
I – Entre dois prótons existe um par de forças de repulsão;
II – Entre dois elétrons existe um par de forças de repulsão;
III – Entre um próton e um elétron existe um par de forças de atração;
IV – Com os nêutrons não observamos essas forças.
Dizemos que essas forças aparecem pelo fato de elétrons e prótons possuí-
rem carga elétrica. Para diferenciar o comportamento de prótons e elétrons Suponhamos agora um condutor C carregado positivamente e um condutor
dizemos que a carga do próton é positiva e a carga do elétron é negativa. D inicialmente neutro (Figura 11). O fato de o corpo A estar carregado
Porém, como em módulo, as forças exercidas por prótons e elétrons são positivamente significa que perdeu elétrons, isto é, está com excesso de
iguais, dizemos que, em módulo, as cargas do próton e do elétron são prótons. Ao colocarmos em contato os corpos C e D, haverá passagem de
iguais. Assim, chamando de qp a carga do próton e qE a carga do elétron elétrons do corpo D para o corpo C (Figura 12), de modo que no final, os
temos: dois corpos estarão carregados positivamente (Figura 13). Para facilitar a
| qE | = | qp| linguagem é comum dizer-se que houve passagem de cargas positivas de
qE = - qp C para D mas o que realmente ocorre é a passagem de elétrons de D para
O mais natural seria dizer que a carga do próton seria uma unidade. No C.
entanto, por razões históricas, pelo fato de a carga elétrica ter sido definida
antes do reconhecimento do átomo, a carga do próton e a carga do elétron
valem:
qp = + 1,6 . 10-19 coulomb = 1,6 . 10-19 C
qE = - 1,6 . 10-19 coulomb = -1,6 . 10-19 C
onde o coulomb (C) é a unidade de carga elétrica no Sistema Internacio-
nal. A carga do próton é também chamada de carga elétrica elementar
(e). Assim:
qp = + e = + 1,6 . 10-19 C
qE = - e = - 1,6 . 10-19 C
Como o neutron não manifesta esse tipo de força, dizemos que sua carga é
nula. De modo geral, após o contato, a tendência é que em módulo, a carga do
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO condutor maior seja maior do que a carga do condutor menor. Quando o
Quando atritamos dois corpos feitos de materiais diferentes, um deles contato é feito com a Terra, como ela é muito maior que os condutores com
transfere elétrons para o outro de modo que o corpo que perdeu elétrons que usualmente trabalhamos, a carga elétrica do condutor, após o contato,
fica eletrizado positivamente enquanto o corpo que ganhou elétrons fica é praticamente nula (Figura 14 e Figura 15).
eletrizado negativamente.
Experimentalmente obtém-se uma série, denominada série tribo-elétrica
que nos informa qual corpo fica positivo e qual fica negativo. A seguir
apresentamos alguns elementos da série:
... vidro, mica, lã, pele de gato, seda, algodão, ebonite, cobre...
quando atritamos dois materiais diferentes, aquele que aparece em primeiro Se os dois condutores tiverem a mesma forma e o mesmo tamanho, após o
lugar na série fica positivo e o outro fica negativo. contato terão cargas iguais.
Assim, por exemplo, consideremos um bastão de vidro atritado em um EXEMPLO
pedaço de lã (Figura 6). O vidro aparece antes da lã na série. Portanto o Dois condutores esféricos de mesmo tamanho têm inicialmente cargas QA =
vidro fica positivo e a lã negativa, isto é, durante o atrito, o vidro transfere + 5nC e QB = - 9nC. Se os dois condutores forem colocados em contato,
elétrons para a lã. qual a carga de cada um após o contato?
RESOLUÇÃO
A carga total Q deve ser a mesma antes e depois do contato:
Q = Q'A + Q'B = (+5nC) + (-9nC) = -4nC
Após o contato, como os condutores têm a mesma forma e o mesmo tama-
nho, deverão ter cargas iguais:
INDUÇÃO EM ISOLANTES
Quando um corpo eletrizado A aproxima-se de um corpo B,
feito de material isolante (Figura 21) os elétrons não se movimentam como
nos condutores mas há, em cada molécula, uma pequena separação entre
as cargas positivas e negativas (Figura 22) denominada polarização.
Verifica-se que também neste caso o efeito resultante é de uma atração
entre os corpos
CORPOS ELETRIZADOS
Se ligarmos o condutor B à Terra (Figura 18), as cargas negativas, repeli- A carga elétrica de um próton é chamada de carga elétrica elementar,
das pelo corpo A escoam-se para a Terra e o corpo B fica carregado positi- sendo representada por e; no Sistema Internacional, seu valor é:
vamente. Se desfizermos a ligação com a Terra e em seguida afastarmos
novamente os corpos, as cargas positivas de B espalham-se por sua super-
fície (Figura 19).
e = 1,6 . 10-19 Coulomb = 1,6 . 10-19 C
A carga de um elétron é negativa mas, em módulo, é igual à carga do
próton:
Carga do elétron = - e = - 1,6 . 10-19 C
Os nêutrons têm carga elétrica nula. Como num átomo o número de pró-
tons é igual ao número de elétrons, a carga elétrica total do átomo é nula.
Na Figura 20 repetimos a situação da Figura 17, em que o corpo B está De modo geral os corpos são formados por um grande número de átomos.
neutro mas apresentando uma separação de cargas. As cargas positivas de Como a carga de cada átomo é nula, a carga elétrica total do corpo também
será nula e diremos que o corpo está neutro. No entanto é possível retirar
B são atraídas pelo corpo A (força enquanto as cargas negativas de B ou acrescentar elétrons de um corpo, por meio de processos que veremos
mais adiante. Desse modo o corpo estará com um excesso de prótons ou
são repelidas por A (força . de elétrons; dizemos que o corpo está eletrizado.
Porém, a distância entre o corpo A e as cargas positivas de B é menor do EXEMPLO
que a distância entre o corpo A e as cargas negativas de B. Assim, pela Lei A um corpo inicialmente neutro são acrescentados 5,0 . 107 elétrons. Qual a
carga elétrica do corpo?
de Coulomb, RESOLUÇÃO
A carga elétrica do elétron é qE = - e = - 1,6 . 10-19 C. Sendo N o número de
o que faz com que a força resultante elétrons acrescentados temos: N = 5,0 . 107.
Assim, a carga elétrica (Q) total acrescentada ao corpo inicialmente neutro
é:
Q = N . qE = (5,0 . 107) (-1,6 . 10-19 C) = - 8,0 . 10-12 C
Q = - 8,0 . 10-12 C
Frequentemente as cargas elétricas dos corpos é muito menor do que 1
Coulomb. Assim usamos submúltiplos. Os mais usados são:
seja de atração.
CONDUTORES E ISOLANTES
Há materiais no interior dos quais os elétrons podem se mover com facili- Quando temos um corpo eletrizado cujas dimensões são desprezíveis em
dade. Tais materiais são chamados condutores. Um caso de interesse comparação com as distâncias que o separam de outros corpos eletrizados,
especial é o dos metais. Nos metais, os elétrons mais afastados dos nú- chamamos esse corpo de carga elétrica puntiforme.
cleos estão fracamente ligados a esses núcleos e podem se movimentar Dados dois corpos eletrizados, sendo Q1 e Q2 suas cargas elétricas, obser-
facilmente. Tais elétrons são chamados elétrons livres. vamos que:
Há materiais no interior dos quais os elétrons têm grande dificuldade de se I. Se Q1 e Q2 tem o mesmo sinal (Figura 1 e Figura 2), existe entre os
movimentar. Tais materiais são chamados isolantes. Como exemplo corpos um par de forças de repulsão.
podemos citar a borracha, o vidro e a ebonite. II. Se Q1 e Q2 têm sinais opostos (Figura 3), existe entre os corpos um par
de forças de atração.
CAMPO ELÉTRICO
CONCEITO DE CAMPO ELÉTRICO
Campo e Densidade
Consideremos um condutor em equilíbrio eletrostático. O campo elétrico
num ponto exterior P, “muito próximo” do condutor, tem intensidade dada
por:
A LEI DE COULOMB
(II)
Consideremos duas cargas puntiformes Q1 e Q2, separadas por uma dis-
tância d (Figura 4). Entre elas haverá um par de forças, que poderá ser de
atracão ou repulsão, dependendo dos sinais das cargas. Porém, em qual-
quer caso, a intensidade dessas forças será dada por:
Essa lei foi obtida experimentalmente pelo físico francês Charles Augustin Assim, no vácuo, temos:
de Coulomb (1736-1806) e por isso é denominada lei de Coulomb.
Se mantivemos fixos os valores das cargas e variarmos apenas a distância
entre elas, o gráfico da intensidade de em função da distância tem o aspec-
to da Figura 5.
Em um ponto S da superfície do condutor, a intensidade do campo é a
metade da intensidade no ponto P:
(III)
t
emos:
EXEMPLO
RESOLUÇÃO
Como a carga A é negativa, o campo
por ela produzindo no ponto P é de aproximação. A carga B, sendo positiva,
produz no ponto P um campo
(para d > r) ( IV )
de afastamento.
É fácil verificar que esta equação dá o mesmo valor fornecido pela equação
II:
Na superfície o campo tem intensidade igual à metade da intensidade no
ponto “muito próximo”:
LINHAS DE FORÇA
Para melhor visualizar as características do campo elétrico, desenhamos
linhas, denominadas linhas de força. Cada linha de força é desenhada de
modo que em cada ponto da linha (figura 9), o campo elétrico é tangente
à linha.
DIFERENÇA DE POTENCIAL
Num campo uniforme as linhas de força são retas paralelas. Para indicar Energia Potencial
que o módulo é constante, desenhamos essas linhas regularmente espaça- Consideremos uma região do espaço onde há um campo elétrico estático,
das. isto é, que não varia no decorrer do tempo. Suponhamos que uma carga
Na prática, para obtermos um campo elétrico uniforme eletrizamos duas puntiforme q seja levada de um ponto A para um ponto B dessa região (Fig.
placas metálicas paralelas (Fig. 16) com cargas de sinais opostos nas de 1). É possível demonstrar que o trabalho da força elétrica nesse percurso
mesmo módulo. Pode-se verificar que nesse caso, na região entre as não depende da trajetória seguida, isto é, qualquer que seja a trajetória
placas o campo é aproximadamente uniforme. Na realidade, próximo das seguida, o trabalho da força elétrica entre A e B
bordas (Fig. 17) as linhas se curvam mas nos exercícios nós desprezamos
esse efeito.
Essa blindagem é usada na proteção de aparelhos elétricos para que estes Podemos definir também o potencial do ponto A (VA) como sendo a
não sintam perturbações elétricas externas. A carcaça metálica de um energia potencial por unidade de carga:
automóvel ou avião e a estrutura metálica de um edifício também são
exemplos de blindagens eletrostáticas. No Sistema Internacional a unidade de potencial é o volt (V):
ponto B. Portanto:
o potencial diminui ao longo de uma linha de força.
Movimento espontâneo:
Se abandonamos uma carga q numa região onde há campo elétrico, su-
pondo que não haja nenhuma outra força, a carga deverá se deslocar “a
favor” da força elétrica, isto é, a força elétrica realizará um trabalho positi-
Suponhamos que uma carga puntiforme q seja levada de um ponto A para
vo. Consideremos duas possibilidades: q > 0 e q < 0.
um ponto B (Fig. 3). Como a força elétrica é conservativa o trabalho não
depende da trajetória. Portanto, podemos escolher uma trajetória que vá de
A para R e de R para B:
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Como as superfícies equipotenciais devem ser perpendiculares às linhas de
força, neste caso, as superfícies equipotenciais são superfícies esféricas
cujo centro estão sobre a carga Q.
Suponhamos que a carga Q esteja fixa, e uma carga puntiforme q seja
transportada de um ponto A para um ponto B. É possível mostrar que o
trabalho da força elétrica neste caso é dada por:
No trecho AX temos:
Substituindo em VII:
Assim:
Portanto, a diferença de potencial entre os pontos A e B é dada por:
UAB = E . d (VIII)
Como o potencial decresce ao longo de uma linha de força temos VA > VB. A partir da equação vemos que neste caso é conveniente adotar o referen-
Portanto, se quiséssemos VB – VA teríamos:
VB - VA = UBA = - E . d cial no infinito, pois para
Unidade de E no SI
No capítulo anterior vimos que, no SI, a unidade do campo elétrico pode ser
o Newton por coulomb (N/C). No entanto a unidade oficial do campo
elétrico no SI é outra, a qual pode ser obtida da equação VIII:
O termo
Assim:
Assim teremos:
ou de modo geral,
geral:
Para ver detalhes teóricos do conjunto roletes-correia, vento elétrico, fogo Escolha da Correia
de Sant'Elmo, plasma etc., basta clicar no texto em destaque: Roletes e Como mencionamos anteriormente, no item Faças e Não-Faças, evite,
Correia. para a correia, as borrachas de cor preta. As borrachas de cor preta têm
maior possibilidade de conter "negro de fumo", carvão, carbono.
Para um modelo didático, pequeno, os roletes podem ser cilíndricos, com Quando selecionar um material, procure um que tenha uma boa resistência
diâmetro ao redor dos 2,5 cm e algo como 3 cm a 4 cm de comprimento. ao ozônio. Durante a operação de um Van de Graaff, ambas as descargas
Uma vez aberto o furo central nesses cilindros (no diâmetro correto para elétricas, as provenientes do globo e as das escovas, produzirão ozônio.
passar os eixos), eles devem ser "coroados". Coroar um cilindro é fazer Ozônio (O3) é muito corrosivo, mesmo em pequenas quantidades; pode
rebaixos nos extremos de maneira que a região central fique ligeiramente causar ferrugem, e borrachas e plásticos podem ser oxidados ou sofrerem
mais alta que as extremidades. Esse procedimento manterá a correia apodrecimento. Neoprene é muito bom para resistir ao ozônio e pode ser
centrada sobre o rolete enquanto ele funciona (a correia tende para a parte comprado da maioria dos fornecedores de borracha. Além disso, pode ser
mais elevada). Ilustremos isso: achado na cor branca ou laranja claro, indicação de ausência de "negro de
fumo".
Espessura da Correia
B) Ep =
= 144 . 10-12 = 1,44 . 10-10
Ep = 1,44.10-10 J
Exemplo
No circuito esquematizado ao lado há um capacitor
Os dois condutores são chamados de armaduras do capacitor e o módulo
da carga que há em cada armadura é chamado de carga do capacitor.
Os tipos de capacitores são:
20. capacitor plano (Fig.2a) formado por duas placas condutoras pa-
ralelas.
21. capacitor esférico ( Fig.2b) formado por duas cascas esféricas
concêntricas.
Ep=
(II)
E
2,2 . 103 V / m
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
Na Fig.5 representamos três capacitores associados de modo que a arma-
dura negativa de um deles está ligada à armadura positiva do seguinte.
Pode - se demostrar que a capacitância desse capacitor é dada por: Dizemos que eles estão associados em série.
C = EA ( III )
d
onde a constante E depende do meio isolante ( dielétrico ) que existe entre
as placas e é chamada permissividade do meio. Da equação III tiramos:
E = Cd
A
A permissividade do vácuo é:
E0 = 8,85.10-12 F/m
Qualquer outro isolante tem uma permissividade ( E ) maior que a do vácuo
( E0 ). Define-se então a permissividade relativa ( ou constante dielétrica
) do meio por:
ou
(VII)
A) a capacitância desse capacitor A equação anterior pode ser generalizada para um número qualquer de
B) a carga do capacitor capacitores em série.
C) a intensidade do campo elétrico entre as placas Quando há apenas dois capacitores em série temos:
Resolução
A)
= 1,77.10-¡² Ou
C = 1,77 . 10-12F
B) Q = C .V = (1,77 . 10-12F) (40 V) = 7,08 . 10-11C
Q = 7,08 . 10-11C
C) No capítulo de campo elétrico vimos que entre duas placas paralelas,
uniformemente carregadas com cargas de sinais opostos, há um campo VIII)
elétrico aproximadamente uniforme. Ao estudarmos o potencial vimos que Se forem n capacitores iguais, associados em série teremos
para um campo uniforme temos:
U = E.d
Uma corrente elétrica produz magnetismo. O efeito contrário é possível? O camente sua equação é: I = Q / t. O instrumento para medir intensidades
físico inglês Michael Faraday demonstrou que sim. Em determinadas condi- denomina-se amperímetro. A unidade de intensidade de corrente elétrica,
ções, um campo magnético gera corrente elétrica: ele ligou uma bobina a no SI, é o ampére (A) e se define como o quociente entre a unidade de
um amperímetro e, ao introduzir rapidamente um ímã na bobina, o amperí- carga, o coulomb (C), e a de tempo, o segundo (s). Então:
metro assinalava passagem de corrente. É a indução eletromagnética. Um 1A=1C/1s
ímã em movimento gera uma corrente elétrica em um fio condutor: é a Sentido da corrente elétrica
corrente induzida. Se em vez de introduzir o ímã o retirarmos, a corrente A corrente elétrica é produzida pelo movimento de elétrons em um condu-
assume o sentido inverso. Se aproximarmos ou afastarmos a bobina em tor. O sentido real da corrente é o do movimento de elétrons que circulam
vez do ímã, o resultado será idêntico. A aplicação mais importante da do polo negativo ao polo positivo. Porém, uma convenção internacional
indução é a produção de corrente elétrica. Se fizermos girar a espira no estabeleceu que o sentido da corrente elétrica é o contrário do movimento
interior do campo magnético do ímã, produz-se uma corrente induzida. dos elétrons. Então:
O sentido convencional da corrente elétrica é o que vai do polo positivo ao
Conforme a figura, a cada meia-volta da espira, a corrente muda de senti- negativo através do condutor, isto é, o contrário ao movimento dos elétrons.
do: é uma corrente alternada. Os alternadores, componentes do sistema
elétrico dos carros, são geradores de corrente alternada. Funcionam com
base na descoberta de Faraday. Modificações na montagem dos coletores
e escovas (contatos entre a espira móvel e o circuito no qual vai circular a
corrente induzida) podem originar os geradores de corrente contínua, como
são os dínamos das bicicletas
Corrente elétrica
Efeito Joule
Quando a corrente elétrica atravessa um circuito, seus elementos se aque-
cem. É o chamado efeito calorífico da corrente elétrica. Isto se deve ao fato
de os elétrons que circulam pelo condutor chocarem-se com as estruturas
fixas do material. Com isso, parte de sua energia cinética se transforma em
energia térmica, liberada na forma de calor. O fenômeno pelo qual a ener-
gia cinética se transforma em calor num condutor chama-se Efeito Joule. A
partir da expressão de energia obtida anteriormente,
= R " I2 " t, podemos calcular a energia calorífica transformada. Tradicio-
Resistores em paralelo
Na ilustração à esquerda existe a mesma diferença de potencial entre as
extremidades de cada um dos resistores e as extremidades do gerador, nalmente, o calor é medido numa unidade chamada caloria. Levando-se em
Vab. A intensidade total I se repartirá em I1, I2 e I3, de modo que I = I1 + I2 conta que 1 joule = 0,24 calorias, pode-se calcular (em calorias) o calor
+ I3. Ao aplicar a lei de Ohm para calcular os valores das intensidades, desprendido pelo Efeito Joule:
teremos: Q = 0,24 " R " I2 " t
I1 = Vab / R1, I2 = Vab / R2 e I3 = Vab / R3 e I = Vab / Req. Portanto,
Vab / Req = Vab / R1 + Vab / R2 + Vab / R3. LEI DE OHM
Assim, numa associação de resistores em paralelo, o inverso da resistência O fluxo ordenado de cargas elétricas através de um material, ativado pela
equivalente é igual à soma dos inversos das resistências, que matematica- aplicação de uma diferença de potencial, é limitado pela estrutura interna
mente é: do mesmo.
Antes de derivar a expressão que relaciona resistência elétrica e parâme-
1 / Req = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / R3
tros físicos, talvez seja conveniente explorar um pouco mais a analogia
existente entre os sistemas mecânicos e os circuitos elétricos.
Considere-se então uma massa em queda sob a ação de um campo gravi-
tacional constante, num primeiro caso num espaço sem atmosfera e num
segundo num espaço com atmosfera. Admita-se ainda que inicialmente o
corpo se encontra a uma altitude h, isto é, que possui uma energia poten-
cial EP-ini=mgh e uma energia cinética EC-ini=0. Nestas condições, a força
actuante sobre a massa é F=mg, a intensidade do campo gravítico é E=g e,
já agora, a diferença de potencial gravítico é V=gh. A força e o campo são
constantes ao longo de toda a trajectória do corpo, sendo o potencial graví-
tico tanto mais elevado quanto maior for a altitude inicial do corpo. Ao longo
da queda, o corpo troca energia potencial por energia cinética. A troca entre
energias verifica a relação
Utilizaremos o termo ``bateria'' de maneira genérica, para designar qualquer EQUAÇÃO DO CIRCUITO
fonte de fem. Inicialmente vamos considerar somente situações para as Tipos de circuitos
quais a fem não varia como uma função do tempo. Neste caso, veremos A eletrônica emprega grande número de circuitos, de diversos tipos. Os
que a corrente produzida no circuito pode ou não variar com o tempo. Se a retificadores, por exemplo, convertem corrente alternada em contínua, e
Um outro fato observado é que os imãs têm, em geral, dois pontos a partir
dos quais parecem se originar as forças. Quando pegamos, por exemplo, Inseparabilidade dos polos
um irmã em forma de barra (Fig. 1) e o aproximamos de pequenos frag- Os primeiros estudiosos tiveram a ideia de quebrar o imã, para separar o
mentos são atraídos por dois pontos que estão próximos das extremidades. polo norte do polo sul. Porém, ao fazerem isso tiveram uma surpresa: no
Tais pontos foram denominadas polos. ponto onde houve a quebra, apareceram dois novos polos (Fig. 5 b) de
Quando um imã em forma de barra é suspenso de modo a poder girar modo que os dois pedaços são dois imãs. Por mais que se quebre o imã,
livremente (Fig. 2), observa-se que ele tende a se orientar, aproximada- cada pedaço é um novo imã (Fig 5 c). Portanto, não é possível separar o
mente, na direção norte-sul. Por esse motivo, a extremidade que se volta polo norte do polo sul.
para o norte geográfico foi chamada de polo norte (N) e a extremidade que
se volta para o sul geográfico foi chamada de polo sul
Qua
ndo colocamos dois imãs próximo um do outro, observamos a existência de
forças com as seguintes características (Fig. 3):
• dois polos norte se repelem (Fig. 3 a);
• dois polos sul se repelem (Fig. 3 b);
• entre um polo norte e um polo sul há um par de forças de atração (Fig.
O campo magnético
3 c).
Para interpretar a ação das imãs, dizemos que eles criam em torno de e um
campo, denominado indução magnética ou, simplesmente, campo mag-
nético. Esse campo, que é representado por
tem sua direção determinada usando um pequeno imã em forma de agulha
Magnetismo da Terra
A partir dessa observações concluímos que a Terra se comporta como se
no seu interior houvesse um gigantesca imã em forma de barra (Fig. 4).
Porém, medidas precisas mostram que os polos desse grande imã não
coincidem com os polos geográficos, embora estejam próximos. Assim:
No entanto, quando
forma
com um angulo θ
(Fig. 2), tal que q≠0 e , θ ≠ 180 observa-se a existência de uma força cujo
módulo é proporcional ao produto v. sen . θ
O sentido
Assim, a intensidade de
ea
(II)
(IV)
onde N é o número de espiras.
ELETROÍMÃ
Colocando-se um núcleo de ferro no interior de um solenóide, observamos
que o campo magnético fica muito mais intenso (Fig. 19).
Tal objeto é denominado eletroímã e é usado em aparelhos tais como
campainhas e guindastes magnéticos.
PONTO CURIE
Consideramos um ímã permanente. Aquecendo-se esse corpo, aumenta a
A extremidade do solenóide por onde "saem" as linhas de campo (Fig. 14)
agitação das moléculas. Desse modo, atingindo uma certa temperatura, a
comporta-se como um polo norte e a extremidade por onde "entram" as
agitação pode desfazer o alinhamento dos ímãs elementares. Essa tempe-
linhas, comporta-se como um polo sul; o campo produzido por um solenói-
ratura é denominada ponto de Curie. No caso do ferro, o ponto Curie é
de é semelhante ao campo produzido por um ímã em forma de barra.
770º C.
FORÇA ENTRE CONDUTORES PARALELOS
Domínios magnéticos
No interior de um material ferromagnético, os momentos de cada átomo
ordenam-se de tal forma a minimizar a energia total do sistema. Existem
três energias importantes neste ordenamento. A energia de troca entre os
spins dos átomos próximos ( que é mínima quando estão alinhados na
mesma direção), a energia magnetocristalina entre os momentos dos
átomos e a rede cristalina (que é mínima quando os momentos estão
alinhados com os eixos de menor energia de anisotropia), e a energia
magnetostática do sistema (resultado da formação de polos magnéticos). O
A fórmula VI foi obtida considerando o campo produzido por C1, atuando mínimo de energia é obtido com o aparecimento de subregiões denomina-
sobre C2. O resultado seria o mesmo se considerássemos o campo produ- das domínios magnéticos. Existe uma interface, que separa dois domínios
zido por C2 atuando em C1. adjacentes com sentidos opostos, denominada de parede de domínio
DEFINIÇÃO DO AMPÈRE magnético. As primeiras observações foram feitas utilizando a técnica de
No Sistema Internacional, a umidade elétrica de base não é o coulomb Bitter, desenvolvida em 1931. Apesar de ser uma técnica simples (uma
mas sim o ampère; o coulomb é definido a partir do ampère, usando a suspensão coloidal de partículas de Fe3O4, sobre uma amostra polida),
equação: permitiu a visualização dos domínios magnéticos. Atualmente, as observa-
ções pelo efeito Kerr permitem a visualização dos domínios pela variação
da intensidade da luminosa. Esta variação é provocada pela interação
eletromagnética da luz com a matéria. É possível realizar observações,
Assim, existe um procedimento padrão para obter-se a corrente de intensi- inclusive dos deslocamentos das paredes de domínios, com bastante
dade 1 ampère. Esse procedimento a equação VI; considerando i1 = i2 = i: facilidade.
Fazendo i = 1A e d = 1m temos:
Uma representação simplificada da estrutura de domínios de um material
ferromagnético policristalino pode ser vista na figura 1.3.
MEIOS PARAMAGNÉTICOS, DIAMAGNÉTICOS E FERRO- Diagrama simplificado da estrutura de domínios de um material ferromagné-
MAGNÉTICOS tico policristalino
Introdução Curva de histerese magnética
Ferromagnetismo é um dos capítulos do eletromagnetismo, que trata de um Quando o material ferromagnético é submetido a um ciclo de varredura de
grupo específico de materiais magnéticos com elevada densidade de campo magnetizante H, ocorre um rearranjo da distribuição dos momentos
momento magnético. Com estes materiais é possível produzir ímas de magnéticos para manter reduzida a energia do sistema. Existem dois
elevado nível de magnetização e alta coercividade, laminados de alta mecanismos relevantes que atuam para compensar o efeito do campo
permeabilidade magnética ou materiais que combinem estas propriedades. magnético externo: o deslocamento das paredes de domínios e a rotação
Estes materiais são muito importantes em nosso atual estado tecnológico
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dos momentos. O primeiro, atua aumentando as regiões com as direções partir de 1949, este excedente de perdas magnéticas e seu comportamento
de magnetização mais alinhadas com o campo aplicado. Este processo "anômalo" foram atribuídos à presença de microcorrentes, cuja intensidade
acaba suprimindo as demais paredes de domínios. Quando este mecanis- é afetada pelas variações de velocidade do deslocamento das paredes de
mo não é mais possível, ocorre então, a rotação dos momentos que tendem domínios. A figura 1.5 ilustra o processo (de maneira muito simplificada).
ao alinhamento com o campo magnético externo. Estes processos são
dissipativos, resultando na curva de histerese magnética BxH. A área
interna do ciclo de histerese representa a energia dissipada para realizar
um ciclo de histerese (que no Sistema Internacional possui a dimensão de
J/m3). Nas máquinas que operam em frequências de magnetização de 50
ou 60Hz, a multiplicação da energia dissipada em um ciclo pela frequência
de operação resulta na potência dissipada (em W/m3). Este é um, entre os
vários métodos possíveis, para determinar o valor das perdas magnéticas.
.
A fig.1.4 apresenta uma curva típica de um material ferromagnético policris-
Representação simplificada das microcorrentes provocadas pelo desloca-
talino de alta permeabilidade, submetido a elevados níveis de indução sob
mento das
regime de corrente alternada (CA). Foram incluídos, a título de ilustração,
paredes de domínio em um grão de material ferromagnético policristalino
diagramas simplificados das configurações dos domínios magnéticos dentro
Classificação dos elementos químicos
de um grão, dependendo do nível de magnetização. Alguns parâmetros
importantes podem ser obtidos desta curva: campo coercivo (Hc), indução • Quanto a configuração eletrônica:
remanente (Br), indução de saturação (Bs), permeabilidade (B/H) e perme- • - Típicos ou representativos - família A + I B e II B;
abilidade incremental (dB/dH). • "s" ou "p" ou d9 ou d10
• - Gases nobres: família O- 8 e- na última camada da transição
(simples) (externa) III B a VIII B
• d1 d8
• - De transição interna: séries "f ";
• "f " teorias raras
• Quanto ao estado físico (nas condições ambiente):
• - sólidos: o restante
• - líquidos: Hg e Br
• - gasosos: gases nobres, F, O, N, CL, H
• Quanto às propriedades:
• - metais
• - semi-metais
• - ametais
• Quanto à origem:
• - naturais
.
• - artificiais
Representação simplificada da curva de histerese magnética e das configu-
rações dos domínios magnéticos • Quanto a radioatividade:
Existe um grande interesse em simular o comportamento das curvas de • - não radioativos
histerese magnética por meio de métodos numéricos, para prever o campos • - radioativos: - cisurânicos
magnetizantes e as perdas magnéticas. Para os materiais ferromagnéticos, • - transurânecos
também podemos utilizar com idêntica finalidade, as equações de Maxwell • Quanto ao magnetismo:
e as relações decorrentes: • - diamagnéticos (todos orbitais completos)
ÑxH=J
ÑB=0
• - paramagnéticos (pelo menos um orbital incompleto
Ñ x E = -dB/dt (1.5) • - ferromagnéticos: Fe, Co, Ni
B=ÑH Um composto no qual moléculas ou íons formam ligações coor-
J=sE denadas com um átomo ou íon ou íon de metal.
Existem alguns cuidados para uma simulação precisa. A permeabilidade m O complexo pode ser um íon positivo
não poderá ser expressa como uma constante e deverá ser uma função do (ex. [Cu(H2O)6]+2 ),
campo magnético aplicado, das direções e intensidades das energias de um ion negativo
anisotropias e do estado dos domínios magnéticos, que estão presentes (ex. Fe[CN)6]-3 ),
naquele momento no material. ou uma molécula neutra
Este é um assunto bastante complexo e tema atual de vários trabalhos no (ex. PtCl2(NH3)2 ).
campo da Física da Matéria Condensada. Apesar de não ser assunto deste A formação destes complexos de coordenação é um comporta-
trabalho, cabe aqui citar alguns trabalhos considerados importantes: O mento típico dos metais de transição.
modelo de Preisach para curvas de histerese desenvolvido nos anos 30 e
Os complexos que se formam são frequentemente coloridos e
os modelos de Bertotti.
tem elétrons desemparelhados, ou seja, são paramagnéticos.
Dinâmica das paredes de domínios
Na ausência dos domínios magnéticos , poderíamos atribuir as perdas
magnéticas apenas ao efeito Joule provocado pelas correntes de Foucault. 23. INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Estas correntes são produzidas pela variação do fluxo magnético. O cálculo É importante tomarmos consciência de como estamos imersos em ondas
seria o mesmo para quantificar o efeito Joule nos materiais condutores. eletromagnéticas. Iniciando pelos Sol, a maior e mais importante fonte para
Ñ x E = -dB/dt os seres terrestres, cuja vida depende do calor e da luz recebidos através
J = sE (1.6) de ondas eletromagnéticas.
Este, provavelmente, foi o primeiro método para prever o comportamento Além de outras, recebemos também: a radiação eletromagnética emitida,
das perdas magnéticas. Entretanto, medidas de perdas realizadas em por átomos de hidrogênio neutro que povoam o espaço interestelar da
materiais ferromagnéticos indicavam a existência de perdas magnéticas nossa galáxia; as emissões na faixa de radiofrequências dos "quasares"
superiores àquelas previstas pelas equações clássicas. No início, esta (objetos ópticos que se encontram a enormes distâncias de nós, muito além
parcela adicional de perdas recebeu o nome de perdas anômalas. Mas a de nossa galáxia, e que produzem enorme quantidade de energia); pulsos
O físico inglês Michael Faraday já havia afirmado que era possível produzir
um campo a partir de um campo magnético variável.
Considere o imã perpendicular ao plano do anel. Movendo-se ou o imã ou o é a permissividade elétrica do vácuo e
anel, aparecerá uma corrente no anel, causado por um campo elétrico
criado devido à variação do fluxo magnético no anel. é a permeabilidade magnética do vácuo.
Maxwell verificou que o contrário também era possível. Um campo elétrico
variável podia gerar um campo magnético. Aplicando os valores de
Imagine duas placas paralelas sendo carregadas progressivamente:
E de
ou
que é igual a velocidade da luz. Nisso Maxwell se baseou para afirmar que
a luz também é uma
onda eletromagnética.
Podemos resumir as características das ondas eletromagnéticas no seguin-
te:
• São formadas por campos elétricos e campos magnéticos variáveis.
• O campo elétrico é perpendicular ao campo magnético.
• São ondas transversais (os campos são perpendiculares à direção
de propagação).
As escalas de frequência e comprimento de onda são logarítmicas.
• Propagam-se no vácuo com a velocidade "c" . Fisicamente, não há intervalos no espectro. Podemos ter ondas de qual-
• Podem propagar-se num meio material com velocidade menor que a quer frequências que são idênticas na sua natureza, diferenciando no modo
obtida no vácuo. como podemos captá-las.
Com isto, o campo elétrico ao redor do fio em um certo instante estará Observe que algumas frequências de TV podem coincidir com a frequência
apontando num sentido e, depois, no sentido contrário de FM. Isso permite algumas vezes captar uma rádio FM na televisão ou
Esse campo elétrico variável captar um canal de TV num aparelho de rádio FM.
Microondas
Microondas correspondem à faixa de mais alta frequência produzida por
osciladores eletrônicos. Frequências mais altas que as microondas só as
produzidas por oscilações moleculares e atômicas. Os raios X são também bastante utilizados no tratamento de doenças como
As microondas são muito utilizadas em telecomunicações. As ligações de o câncer. Têm ainda outras aplicações: na pesquisa da estrutura da maté-
telefone e programas de TV recebidos "via satélite" de outros países são ria, em Química, em Mineralogia e outros ramos.
feitas com o emprego de microondas.
Raios Gama
As ondas eletromagnéticas com frequência acima da dos raios X recebe o
nome de raios gama (g ).
Os raios g são produzidos por desintegração natural ou artificial de
elementos radioativos.
Um material radioativo pode emitir raios g durante muito tempo, até atingir
uma forma mais estável.
Raios g de alta energia podem ser observados também nos raios cósmicos
Luz visível que atingem a alta atmosfera terrestre em grande quantidade por segundo.
Note que nosso olho só tem condições de perceber frequências que vão de Os raios g podem causar graves danos às células, de modo que os cientis-
4,3x1014 Hz a 7x1014 , faixa indicada pelo espectro como luz visível. tas que trabalham em laboratório de radiação devem desenvolver métodos
Nosso olho percebe a frequência de 4,3x1014 como a cor vermelha. Fre- especiais de detecção e proteção contra doses excessivas desses raios.
quências abaixo desta não são visíveis e são chamados de raios infra-
vermelhos , que têm algumas aplicações práticas. Indução Eletromagnética
A frequência de 7x1014 é vista pelo olho como cor violeta. Frequências Quando um sistema ganha energia ocorre o movimento de elétrons,
acima desta também não são visíveis e recebem o nome de raios ultravio- provocando uma corrente elétrica. Esse processo é induzido pela
leta. Têm também algumas aplicações. aproximação ou afastamento do imã - Faraday (V diferente de 0) ;
A faixa correspondente à luz visível pode ser subdividida de acordo com o
espectro a seguir.
Adotemos um vetor
Assim, a orientação
de influi apenas no sinal do fluxo. Mas , como veremos adiante, o que
perpendicular à superfície (Fig. 1).
importa mesmo é a variação do fluxo. Assim escolhemos uma orientação
qualquer e a mantemos até terminar os cálculos.
No Sistema Internacional, a unidade de fluxo é o weber (Wb).
A LEI DE LENZ
Quando a superfície não for plana ou o campo não for uniforme, dividimos a
Heinrich Lenz (1804 - 1865), nascido na Estônia, descobriu que:
superfície em "pequenos" pedaços de modo que em cada pedaço o campo
A corrente induzida tem um sentido tal que se opõe à variação de
possa ser considerado constante; aplicamos a fórmula I a cada pedaços e
fluxo
fazemos a soma.
EXEMPLO
Ao adotarmos o vetor
Na Fig. 3 representamos um
imã sendo aproximado de uma espira.
O fluxo é:
ocasionará o aparecimento de uma corrente induzida na espira. De acordo
com a lei de Lenz, essa corrente irá contrariar a aproximação do imã. Isso
e se considerarmos o vetor , significa que a face da espira que está voltada para o imã deve ter a mes-
o fluxo é: ma polaridade do polo que está se aproximando, isto é, polo norte, para
que isso aconteça, a corrente deve ter o sentido indicado na Fig. 4. O
operador deverá aplicar uma força no imã pois este estará sendo repelido
pela espira.
Um outro modo de pensar é observar que o fluxo de
e assim:
através da espira está aumentando. Assim, a espira tentará diminuir esse
fluxo, produzindo um campo
portanto,
LEI DE FARADAY
Consideremos um circuito no qual foi induzida uma corrente de intensidade
i. Tudo se passa como se, dentro do circuito houvesse um gerador ideal, de
força eletromotriz E dada por:
E=R.i
onde R é a resistência do circuito. Essa força eletromotriz é chamada de
força eletromotriz induzida.
Sendo
do imã. Para que isso aconteça a corrente induzida deve ter o sentido
indicado na figura.
e o condutor YZ
está sendo puxado para a direita.
é, que a força eletromotriz induzida se opõe à variação de fluxo.
Desse modo a área do circuito W Y Z K está aumentando o que acarreta o
aumento do fluxo de EXEMPLO
Uma espira retangular, de área A = 0,50 m² e resistência R = 2,0
através do circuito. Em consequência teremos uma corrente induzida no está numa região onde há um campo magnético uniforme
circuito que irá contrair o aumento de fluxo
Para que isso ocorra, a corrente deverá produzir um campo de
de sentido oposto ao de como indica a Fig. 10, sendo θ = 60º.
EXEMPLO
Na Fig. 8 representamos uma espira entre os polos de um imã. Se girarmos
a espira, iremos provocar a variação do ângulo θ (Fig. 9) entre o campo
e o vetor
Num intervalo de tempo
perpendicular ao plano da espira. = 3,0 s, a intensidade de
L
embrando que cosº 60 = 1/2, os fluxos iniciais (1) e final (2) são:
Assim:
De
A variação de θ irá ocasionar a variação do fluxo de
O transformador trifásico funciona de forma similar ao monofásico, mas tem onde a é chamado de relação de espiras ou relação de transformação.
três bobines no primário e três no secundário. Nalguns casos, cada bobine Funcionamento com carga
do secundário está dividida em duas. Suponhamos que uma impedância seja ligada entre os terminais do
enrolamento secundário, de modo que a tensão induzida imponha uma
finalmente,
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
Pela equação (6.21) podemos concluir que a elevação da tensão é acom- O rádio e a televisão funcionam graças a ondas eletromagnéticas. Numa
panhada pela diminuição da corrente e vice-versa. Assim, podemos obter a estação de rádio, ou televisão, existem os transmissores e uma antena. A
relação: antena é um condutor de corrente elétrica, cujos elétrons executam um
movimento vibratório, com determinada frequência. Esse movimento é
O significado da equação (6.22) é que a potência aparente fornecida ao produzido pelos circuitos dos transmissores. O movimento vibratório dos
primário é igual à potência aparente fornecida à carga (transformador ideal). elétrons cria as ondas eletromagnéticas características daquela estação e
Modelo de circuito equivalente do transformador que se propagam em todas as direções do espaço.
No que diz respeito ao comportamento entre terminais, vimos que o enro- No aparelho de rádio, ou televisão, também existem circuitos e uma antena.
lamento primário atuando isoladamente, pode ser representado pela Figura Na antena receptora os elétrons também têm movimento vibratório, de
mesma frequência que os elétrons da antena transmissora. Esse movimen-
7. Podemos identificar o fluxo produzido pelo indutor com o fluxo to é produzido pelas ondas eletromagnéticas captadas pela antena.
principal, estabelecido no circuito magnético principal e concatenando-se Os elétrons da antena transmissora produzem a onda e esta faz os elétrons
com qualquer enrolamento que o envolva - por exemplo, com o enrolamen- da antena receptora vibrarem com a mesma frequência.
to secundário da figura 8. Quando circula corrente no enrolamento secun- As ondas eletromagnéticas são dois campos perpendiculares variáveis, um
dário (imposta pela carga), a fmm atuará não somente no circuito magnéti- elétrico e outro magnético, que se propagam. Essa propagação pode
co principal, mas também na região de dispersão, originando fluxos de ocorrer no vácuo e em determinados materiais.
dispersão, com representados na Figura 9. A exemplo do que ocorre no Como exemplo de ondas eletromagnéticas, podemos citar as ondas de
enrolamento primário, o enrolamento secundário possui uma indutância de rádio, as ondas de televisão, as ondas luminosas, as microondas, os raios
dispersão. Analogamente ao que foi feito para o enrolamento primário, é X e outras. Essas denominações são dadas de acordo com a fonte gerado-
conveniente representá-la no modelo por uma indutância concentrada, junto ra dessas ondas e, em geral, correspondem a diferentes faixas de frequên-
à resistência secundária e fora do transformador. O fluxo principal concate- cias.
nar-se-á agora com os dois enrolamentos do transformador. No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas propagam-se com a velocidade
de 300.000 km/s.
Geração de ondas eletromagnéticas
As ondas eletromagnéticas são geradas por cargas elétricas aceleradas.
Cargas elétricas em repouso ou em movimento com velocidade constante
não produzem ondas eletromagnéticas. Um estudo detalhado dos vários
processos de geração de ondas eletromagnéticas está fora dos objetivos
deste curso. Neste capítulo trataremos apenas dos aspectos fundamentais
do campo eletromagnético produzido por uma carga acelerada e sua apli-
cação no estudo de uma antena transmissora de radiofrequência. Serão
Podemos considerar as correntes magnetizante e de perdas no ferro do dadas também algumas noções sobre a chamada "radiação sincrotron".
enrolamento primário separadas da corrente de carga. A corrente magneti- Processos quânticos de emissão de radiação serão estudados na parte de
zante é que produz o equilíbrio de fmm com o secundário. Neste modelo, é Física Moderna do curso.
Ondas eletromagnéticas
conveniente manter o reatância (devido a indutância ) e o resistor A tecnologia moderna tem criado emissores de radiação que são usados
da Figura 7. Estes são previstos para absorver correntes iguais às de em comunicações. São as antenas de rádio e TV. Para simplificar, elas
magentização e de perdas no ferro. A Figura 10 é, portanto, um modelo podem ser imaginadas como uma barra metálica onde correntes elétricas
apropriado para o tranformador com carga. Todas as ``imperfeições'' foram circulam ora numa direção, ora notra ao longo barra, equivalendo a uma
removidas do tranformador propriamente dito, restando um tranformador corrente oscilante com frequência f. Ela cria um campo magnético também
ideal (mostrado dentro do retângulo tracejado), sem fluxo de dispersão e oscilante. Energia eletromagnética se propaga a partir da antena, levando a
sem perdas, efetuando tão-somente transformações nos valores das ten- informação dessas oscilações, as que são percebidas como uma onda
sões e correntes eletromagnética. A cada oscilação completa com um perídodo T = 1 / f, o
Note que o ponto 2 não precisa estar diretamente abaixo do ponto 1; basta
que ele esteja a uma distância vertical h abaixo do ponto 1. Isto significa
que qualquer ponto a uma mesma profundidade em um fluido estático
possui a mesma pressão. A construção imaginária que fizemos acima, com
o volume cilíndrico, pode ser repetida com vários outros cilindros, com
diferentes bases e alturas, até chegarmos ao resultado [1.4], já que essa
relação é linear.
Manômetro de tubo fechado: P = rgh [1.7]
PRINCÍPIO DE PASCAL
Em um manômetro de tubo fechado, um extremo do tubo é aberto para a
O princípio de Pascal pode ser usado para explicar como um sistema atmosfera, e está portanto à pressão atmosférica. O outro extremo está sob
hidráulico funciona. Um exemplo comum deste sistema é o elevador hidráu- a pressão que deve ser medida. Novamente, se existe uma diferença de
lico usado para levantar um carro do solo para reparos mecânicos. pressão entre os dois extremos do tubo, se formará uma coluna dentro do
Princípio de Pascal: A pressão aplicada a um fluido dentro de um recipiente tubo cuja altura (h) é proporcional à diferença de pressão.
fechado é transmitida, sem variação, a todas as partes do fluido, bem como Manômetro de tubo fechado: P = Patm + rgh [1.8]
às paredes do recipiente. A pressão P é conhecida como pressão absoluta; a diferença de pressão
A explicação para o princípio de Pascal é simples. Caso houvesse uma entre a pressão absoluta P e a pressão atmosférica Patm é conhecida como
diferença de pressão, haveriam forças resultantes no fluido, e como já pressão de calibre. Muitos medidores de pressão só informam a pressão de
discutimos acima, o fluido não estaria em repouso. calibre.
Leia: O que é a pressão arterial?
VF = 0,45 m3
O empuxo,
Se tivermos apenas um líquido ( Fig. 6) este deverá apresentar o mesmo
nível nos dois lados, qualquer que seja a forma do tubo.
E = dF . VF . g
O primeiro a conseguir calcular o empuxo foi o físico e matemático grego
Arquimedes (298 aC. – 212 aC.)
Quando abandonamos um corpo totalmente submerso em um fluido
(Fig.8b) temos:
Portanto:
Exemplo:
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