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7908403534036
USP
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Português
1. Interpretação e compreensão de variados tipos de texto; marcas de textualidade (coesão, coerência e intertextualidade);
reconhecimento de tipos e gêneros textuais; reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade; tipos textuais:
características específicas de cada tipo; textos literários e não literários; ............................................................................... 7
2. Estrutura da frase (operações de deslocamento, substituição, modificação e correção); ....................................................... 20
3. Pontuação................................................................................................................................................................................. 22
4. Registros de linguagem; funções da linguagem; elementos dos atos de comunicação; .......................................................... 24
5. Estrutura e formação de palavras; formas de abreviação; ....................................................................................................... 25
6. Classes de palavras; aspectos morfológicos, sintáticos, semânticos e textuais de substantivos, adjetivos, artigos, numerais,
pronomes, verbos,advérbios, conjunções e interjeições; modalizadores; .............................................................................. 26
7. Semântica (sentido próprio e figurado); antônimos, sinônimos, parônimos e hiperônimos; polissemia e ambiguidade; ...... 33
8. Vocabulário (neologismos, arcaísmos, estrangeirismos........................................................................................................... 33
9. Latinismos e expressões idiomáticas);...................................................................................................................................... 35
10. Ortografia.................................................................................................................................................................................. 36
11. Acentuação; ............................................................................................................................................................................. 36
12. Figuras de linguagem;............................................................................................................................................................... 37
13. Emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação
textual; ..................................................................................................................................................................................... 39
14. Concordância e regência nominal e verbal; ............................................................................................................................. 40
Inglês
1. Gramática da língua inglesa: artigos definidos e indefinidos; ................................................................................................ 47
2. Tempos e modos verbais; ...................................................................................................................................................... 47
3. Preposições; ........................................................................................................................................................................... 50
4. Conjunções; ........................................................................................................................................................................... 51
5. Pronomes; .............................................................................................................................................................................. 53
6. Advérbios; .............................................................................................................................................................................. 54
7. Verbos modais; ...................................................................................................................................................................... 56
8. Expressões idiomáticas e locuções verbais; ........................................................................................................................... 60
9. Comparação; .......................................................................................................................................................................... 61
10. Concordância nominal e verbal; ............................................................................................................................................ 62
11. Formação e classe de palavras; .............................................................................................................................................. 63
12. Sinonímia e antonímia; .......................................................................................................................................................... 63
13. Relações de subordinação e coordenação; ............................................................................................................................ 64
14. Voz ativa e passiva; ................................................................................................................................................................ 65
15. Discurso direto e indireto. ...................................................................................................................................................... 67
16. Leitura e compreensão de tipos textuais diversos: reconhecimento de informações específicas; ........................................ 70
17. Capacidade de análise e síntese; ........................................................................................................................................... 71
18. Inferência; .............................................................................................................................................................................. 71
19. Reconhecimento de cognatos e falsos cognatos; .................................................................................................................. 71
20. Significação literal e contextual dos vocábulos e expressões; ............................................................................................... 79
21. Figuras de linguagem; ............................................................................................................................................................ 79
ÍNDICE
Matemática
1. Sistemas numéricos: divisibilidade e fatoração de números inteiros, números racionais e reais........................................... 95
2. Potências e raízes; ................................................................................................................................................................... 105
3. Valor relativo e absoluto; ........................................................................................................................................................ 107
4. Funções polinomiais do 1º e 2º graus; funções trigonométricas; funções exponenciais e logarítmicas; ............................... 107
5. Gráficos ; equações e inequações............................................................................................................................................ 121
6. Progressões aritméticas e geométricas; ................................................................................................................................. 124
7. Análise combinatória; problemas de contagem; .................................................................................................................... 129
8. Análise de dados (representações gráficas, diagramas, tabelas); médias aritméticas, ponderadas e geométricas; .............. 132
9. Porcentagem; .......................................................................................................................................................................... 136
10. Regra de três; .......................................................................................................................................................................... 138
11. Juros simples e compostos; .................................................................................................................................................... 140
12. Probabilidade; ......................................................................................................................................................................... 142
13. Cálculo de comprimentos; distâncias; perímetros; áreas e volumes; ..................................................................................... 145
14. Raciocínio lógico; .................................................................................................................................................................... 147
15. Noções de estatística............................................................................................................................................................... 171
Direito Administrativo
1. Organização e princípios da Administração Pública; ................................................................................................................ 173
2. Atos administrativos; ............................................................................................................................................................... 176
3. Administração direta e indireta; .............................................................................................................................................. 180
4. Lei nº 8.666/1993; ................................................................................................................................................................... 188
5. Lei nº 14.133/2021; ................................................................................................................................................................. 212
6. Lei nº 8.429/1992, com as alterações vigentes até a publicação do Edital. ............................................................................. 253
Direito Constitucional
1. Princípios constitucionais da Administração Pública; ............................................................................................................... 267
2. Direitos e garantias fundamentais; ........................................................................................................................................... 268
3. Servidores públicos. .................................................................................................................................................................. 277
ÍNDICE
Direito do Trabalho
1. Contrato de trabalho; ............................................................................................................................................................... 289
2. Conceitos de empregado e empregador; ................................................................................................................................. 290
3. Horário e jornada de trabalho; períodos de descanso; ............................................................................................................ 292
4. Prestação de serviços extraordinários. .................................................................................................................................... 297
Conhecimentos Específicos
Analista para Assuntos Administrativos
1. Administração e Recursos Humanos: teorias de administração - administração científica; teoria clássica de administração;
teoria das relações humanas; teoria da burocracia; teoria estruturalista; teoria de sistemas. ............................................. 347
2. Desenvolvimento organizacional; .......................................................................................................................................... 362
3. Gestão estratégicas de pessoas: conceito e evolução; processo de formulação de estratégias; construção da visão e missão
da organização; capacidades internas; implementação e avaliação de resultados. .............................................................. 365
4. Gestão de competências e estratégia organizacional: conceito de competência do indivíduo e da organização; modelos de
estratégias de competências. ................................................................................................................................................. 376
5. Administração Financeira e Orçamentária: orçamento público; orçamento público na Constituição Federal de 1988; o
ciclo orçamentário; orçamento-programa; planejamento no orçamento-programa; conceituação e classificação de receita
pública; despesa pública: categorias e estágios; métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público; tipos de créditos
orçamentários; contratos e compras...................................................................................................................................... 386
6. Gestão de Projetos: conceitos, técnicas e ferramentas; definição de projeto, programa e portfólio; metodologias de gestão
de projetos; conceitos e técnicas estatísticas aplicáveis a projetos; conceitos e técnicas de gestão de qualidade aplicada a
projetos; conceitos e técnicas de controle de custos aplicados à gestão de projetos; identificação de necessidades; o ciclo
de vida dos projetos; a comunicação e os stakeholders; desenvolvimento do plano do projeto........................................... 436
Tipologia Textual
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTO. A partir da estrutura linguística, da função social e da finali-
MARCAS DE TEXTUALIDADE: COESÃO, COERÊNCIA E dade de um texto, é possível identificar a qual tipo e gênero ele
INTERTEXTUALIDADE. RECONHECIMENTO DE TIPOS pertence. Antes, é preciso entender a diferença entre essas duas
E GÊNEROS TEXTUAIS; REESCRITA DE TEXTOS DE classificações.
DIFERENTES GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE;
TIPOS TEXTUAIS: CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE Tipos textuais
CADA TIPO; TEXTOS LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS A tipologia textual se classifica a partir da estrutura e da finali-
dade do texto, ou seja, está relacionada ao modo como o texto se
apresenta. A partir de sua função, é possível estabelecer um padrão
Compreender e interpretar textos é essencial para que o obje- específico para se fazer a enunciação.
tivo de comunicação seja alcançado satisfatoriamente. Com isso, é Veja, no quadro abaixo, os principais tipos e suas característi-
importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o cas:
texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sentido
completo. Apresenta um enredo, com ações e
A compreensão se relaciona ao entendimento de um texto e relações entre personagens, que ocorre
de sua proposta comunicativa, decodificando a mensagem explíci- em determinados espaço e tempo. É
ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua TEXTO NARRATIVO
contado por um narrador, e se estrutura
interpretação. da seguinte maneira: apresentação >
A interpretação são as conclusões que chegamos a partir do desenvolvimento > clímax > desfecho
conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que
está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta- Tem o objetivo de defender determinado
ção é subjetiva, contando com o conhecimento prévio e do reper- TEXTO ponto de vista, persuadindo o leitor a
tório do leitor. DISSERTATIVO partir do uso de argumentos sólidos.
Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto, ARGUMENTATIVO Sua estrutura comum é: introdução >
é necessário fazer a decodificação de códigos linguísticos e/ou vi- desenvolvimento > conclusão.
suais, isto é, identificar figuras de linguagem, reconhecer o sentido Procura expor ideias, sem a necessidade
de conjunções e preposições, por exemplo, bem como identificar de defender algum ponto de vista. Para
expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. isso, usa-se comparações, informações,
TEXTO EXPOSITIVO
definições, conceitualizações etc. A
Dicas práticas estrutura segue a do texto dissertativo-
1. Faça um resumo (pode ser uma palavra, uma frase, um con- argumentativo.
ceito) sobre o assunto e os argumentos apresentados em cada pa-
Expõe acontecimentos, lugares, pessoas,
rágrafo, tentando traçar a linha de raciocínio do texto. Se possível,
de modo que sua finalidade é descrever,
adicione também pensamentos e inferências próprias às anotações.
TEXTO DESCRITIVO ou seja, caracterizar algo ou alguém.
2. Tenha sempre um dicionário ou uma ferramenta de busca
Com isso, é um texto rico em adjetivos e
por perto, para poder procurar o significado de palavras desconhe-
em verbos de ligação.
cidas.
3. Fique atento aos detalhes oferecidos pelo texto: dados, fon- Oferece instruções, com o objetivo de
te de referências e datas. TEXTO INJUNTIVO orientar o leitor. Sua maior característica
4. Sublinhe as informações importantes, separando fatos de são os verbos no modo imperativo.
opiniões.
5. Perceba o enunciado das questões. De um modo geral, ques-
tões que esperam compreensão do texto aparecem com as seguin- Texto Informativo
tes expressões: o autor afirma/sugere que...; segundo o texto...; de Sua função é ensinar e informar, esclarecendo dúvidas sobre
acordo com o autor... Já as questões que esperam interpretação do um tema e transmitindo conhecimentos. Este tipo de texto é co-
texto aparecem com as seguintes expressões: conclui-se do texto mum em jornais, livros didáticos, revistas, etc.
que...; o texto permite deduzir que...; qual é a intenção do autor
quando afirma que... As características do texto informativo são:
- Escrito em 3ª pessoa, em prosa.
- Apresenta informações objetivas e reais a respeito de um
tema.
7
PORTUGUÊS
- É um texto que evita ser ambíguo, não fazendo uso de figuras Idílio (ou écloga)
de linguagem, utilizando a linguagem denotativa. Poema lírico em que o emissor expressa uma homenagem à
- A opinião pessoal do autor não se reflete no texto. natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o poema
- Há a citação de fontes, que garantem a credibilidade, e o texto bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais belezas
apresenta caráter utilitário e prático. e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais
O conteúdo deste tipo de texto é mais importante que sua es- a paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com
trutura. O objetivo do texto é a transmissão de conhecimento sobre diálogos (muito rara).
determinado tema, por isso o texto informativo pode apresentar Sátira
diversos recursos, como gráficos, ilustrações, tabelas, etc. É o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém
ou a algo, em tom sério ou irônico. Tem um forte sarcasmo, pode
Texto Didático abordar críticas sociais, a costumes de determinada época, assun-
Esse tipo de texto possui objetivos pedagógicos e está disposto tos políticos, ou pessoas de relevância social.
de uma forma a que qualquer leitor tenha a mesma conclusão. Sua
construção dá-se de maneira conceitual, visando a necessidade de Acalanto
compreensão do assunto exposto por parte do interlocutor. Canção de ninar.
A linguagem de um texto didático não é figurativa, mas sim
própria, utilizando os termos de maneira exata. A apresentação das Acróstico
informações pode considerar, ou não, os conhecimentos prévios do Composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso for-
leitor. Trata-se de um tipo textual muito utilizado em artigos cientí- mam uma palavra ou frase. Ex.:
ficos e livros didáticos.
Algumas características desse tipo de texto são: impessoalida- Amigos são
de, objetividade, coesão, abordagem que permite uma interpreta- Muitas vezes os
ção única e específica. Irmãos que escolhemos.
Zelosos, eles nos
Gêneros Textuais e Gêneros Literários Ajudam e
Conforme o próprio nome indica, os gêneros textuais se refe- Dedicam-se por nós, para que nossa relação seja verdadeira e
rem a qualquer tipo de texto, enquanto os gêneros literários se re- Eterna
ferem apenas aos textos literários. https://www.todamateria.com.br/acrostico/
Os gêneros literários são divisões feitas segundo características
formais comuns em obras literárias, agrupando-as conforme crité- Balada
rios estruturais, contextuais e semânticos, entre outros. Uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas
- Gênero lírico; de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se
- Gênero épico ou narrativo; destinam à dança.
- Gênero dramático.
Canção (ou Cantiga, Trova)
Gênero Lírico Poema oral com acompanhamento musical.
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no po-
ema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emo- Gazal (ou Gazel)
ções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente Poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente médio.
os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da
função emotiva da linguagem. Soneto
É um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quarte-
Elegia tos e dois tercetos.
Um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a mor-
te é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa Vilancete
tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema São as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escár-
melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, de William nio e de maldizer); satíricas, portanto.
Shakespeare.
Gênero Épico ou Narrativo
Epitalâmia Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos
Um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites ro- eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos,
mânticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do
a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais. gênero literário narrativo, devido ao surgimento de concepções de
prosa com características diferentes: o romance, a novela, o conto,
Ode (ou hino) a crônica, a fábula.
É o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à
pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a
alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acom-
panhamento musical.
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PORTUGUÊS
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INGLÊS
• The cats like milk (Os gatos gostam de leite) — gatos especí-
GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: ARTIGOS DEFINI- ficos
DOS E INDEFINIDOS • Cats like milk (Gatos gostam de leite) — gatos em geral
Não se deve usar the antes de nomes próprios, salvo se o nome
Os artigos na língua inglesa são palavras usadas para acompa- especificar um conjunto. Exemplo:
nhar o substantivo na oração e, assim como na língua portugue- • São Paulo is a big city. (São Paulo é uma cidade grande)
sa, podem ser classificados como definidos e indefinidos, mas não • The United Kingdom is in lockdown. (O Reino Unido está em
recebem variações como na gramática da língua portuguesa, de lockdown)
modo a não possuir artigos compostos, contáveis ou incontáveis,
nem mesmo variação de gênero de acordo com o substantivo que Não se usa the antes de nomes próprios antes de nomes de
segue. Os artigos da língua inglesa podem ser classificados como idiomas, mas pode ser usado em nacionalidades
definidos ou indefinidos segundo seu significado e propósito. Ob- • French is a difficult language (Francês é uma língua difícil)
serve a seguir os artigos da língua inglesa: • The French invented the croissant. (Os franceses inventaram
o croissant)
The O, a, os, as Também não se deve usar the quando há a presença da forma
A Um, uma possessiva na oração, diferentemente do português.
• Our English book is here (O nosso livro de inglês está aqui)
An Um, uma • John is Lucy’s brother. (John é o irmão da Lucy)
47
INGLÊS
Observe que no caso dos pronomes na terceira pessoa do sin- Os verbos são modificados para se adequarem ao passado
gular he, she e it, a conjugação ocorrerá de modo diferenciado. Aos apenas em frases afirmativas. Em frases negativas e interrogativas,
verbos que acompanham estes pronomes, acrescenta-se a letra “s”, utilizamos o verbo auxiliar did ou did + not (não), já o próprio verbo
“es” ou “ies”. Verbos terminados em consoantes, de forma geral, volta ao seu estado original (infinitivo sem o “to”).
apresentam terminação padrão “s”, como é o caso do verbo to drink Confira alguns exemplos com verbos regulares na afirmativa,
(beber), to play (jogar), to speak (falar). Veja: negativa e interrogativa
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INGLÊS
— Simple future O present perfect, por outro lado, é utilizado quando a ação
O simple future em inglês é o tempo verbal usado para expres- a ser reportada é mais importante do que quando ela ocorreu no
sar ações futuras. Existem dois tipos de futuro simples: o futuro passado, ou seja, sem indicação temporal e para expressar aconte-
próximo ou certo e o futuro mais distante e incerto. O primeiro é cimentos passados que tem consequências ou repercussão no tem-
marcado pelo verbo to be (ser, estar) + GOING TO; o segundo é mar- po presente. Sua estrutura se baseia no verbo auxiliar HAVE ou HAS
cado pelo verbo modal de futuro WILL. seguido de um verbo no particípio. Confira:
Para tratar de situações que acontecerão em breve ou são mais
prováveis de acontecer, utilizamos verb to be + GOING TO + um HAVE/HAS Verbo no
verbo complementar + complemento do assunto. Confira a seguir Sujeito Complemento
(aux.) particípio
alguns exemplos:
• She is going to spend Christmas with her family. (futuro pró- I have been to Brazil
ximo/certeza)
(Ela vai passar o Natal com a família dela) Tradução: Eu estive no Brasil
• They aren’t going to believe my story. (grandes chances/pro- No caso dos sujeitos I, you, we, they utilizamos o verbo auxi-
babilidade) liar HAVE e no caso dos sujeitos he, she, it usamos HAS que é sua
(Eles não vão acreditar na minha história) conjugação base no presente. E é por este motivo que este tempo
verbal leva o nome de presente perfeito. Observe que o verbo no
• Are you going to accept the job? (certeza/probabilidade) particípio no exemplo anterior é o verbo irregular to be. Os verbos
(Você vai aceitar o emprego?) irregulares no passado, também serão irregulares no particípio. Os
verbos regulares mantêm a sua estrutura do passado simples mes-
A conjugação das orações com GOING TO no futuro simples se mo quando conjugadas no particípio. Veja:
dá de mesmo modo que as orações com verbo to be no presente
simples. HAVE/HAS Verbo no
Em orações cuja intenção é expressar um futuro incerto ou Sujeito Complemento
(aux.) particípio
mais distante do presente, usa-se o WILL. Sua estrutura é bem sim-
ples, observe um exemplo na afirmativa com WILL + verbo no tem- He has talked to the principal
po presente.
• Matthew will live in Canada in a couple of years. Tradução: Ele conversou com o diretor.
(Matheus viverá no Canadá daqui alguns anos.)
O verbo to talk (conversar) é um verbo regular e, portanto, as-
Na negativa, somamos o WILL + not, o que poderá ser contra- sume sua forma no particípio de maneira idêntica à sua forma no
ído para won’t. passado simples, talked.
• She won’t accept the judge’s decision / She will not accept the Em frases negativas no presente perfect, é o verbo auxiliar que
judge’s decision. (Ela não aceitará a decisão do juiz) fica negativo. Soma-se o not ao have ou ao has, podendo vir contra-
E na interrogativa, inverte-se a posição do verbo modal WILL e ído como haven’t ou hasn’t.
o sujeito em questão na oração; ela também pode vir em sua forma • She hasn’t called me to explain it. (Ela não me ligou para ex-
negativa (WON’T), usada para confirmar ou reafirmar informações plicar.)
através de uma pergunta. Confira: • They haven’t started the monthly planning. (Eles não come-
• Will you say yes if he proposes to you? çaram o planejamento mensal)
(Você dirá sim se ele te pedir a mão?) • It hasn’t made any sense to me. (Não fez nenhum sentido
para mim)
• Won’t you travel to Bulgaria next year?
(Você não viajará para a Bulgária no próximo ano?) Em orações interrogativas, inverte-se a posição do verbo auxi-
liar e do sujeito.
— Present perfect • Have you considered joining the army? (Você considerou ir
O present perfect é um tempo verbal da língua inglesa que não para o exército?)
encontra equivalente em português, sendo assim um dos tempos • Has he lost his mind? (Ele perdeu a cabeça/ficou louco?)
verbais mais controversos do idioma. Porém, entender sua estru- • Has Jenna commented anything? (Jenna comentou alguma
tura e propósito facilitam a compreensão de quem estuda inglês. coisa?)
Apesar de ser similar ao passado simples quando traduzido literal-
mente, o presente perfect serve para expressar ações no tempo Alguns advérbios de frequência são utilizados juntamente ao
passado de modo indeterminado, ou seja, que não precisam neces- present perfect para indicar ações que já ocorreram ou não em al-
sariamente ter incisão de tempo. gum momento na vida, sem a necessidade da incidência de tempo.
No passado simples, as ações ocorrem e terminam no passa- São eles: ever, already, never e yet. Eles são colocados logo após o
do e isto é comumente expresso com alguns advérbios de tempo e verbo auxiliar, salvo pelo yet que deve estar no fim da oração. Ob-
palavras e expressões de tempo como last week (semana passada), serve alguns exemplos:
yesterday (ontem), at 3 o’clock (às 3 horas), before lunch (antes do • She has never been to another country. (Ela nunca esteve em
almoço), two months ago (há dois meses), entre outros utilizados outro país)
no simple past.
49
MATEMÁTICA
N C Z (N está contido em Z)
Subconjuntos:
95
MATEMÁTICA
96
MATEMÁTICA
Subconjuntos:
Representação decimal
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:
2
= 0,4
5
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
Representação Fracionária
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:
1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado.
Ex.:
0,035 = 35/1000
97
DIREITO ADMINISTRATIVO
173
DIREITO ADMINISTRATIVO
174
DIREITO ADMINISTRATIVO
- a Administração e o particular podem celebrar contratos ad- No entanto, essa autotutela apresenta algumas limitações ob-
ministrativos, mas esses contratos preveem uma série de cláusulas jetivas e subjetivas, decorrentes do princípio da segurança jurídica.
exorbitantes que possibilitam a Administração, por exemplo, modi- Importante destacar a Súmula no 473 do STF: “A administração
ficar ou rescindir unilateralmente tal contrato. pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
- o poder de polícia administrativa que confere à Administração tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
Pública a possibilidade, por exemplo, de determinar a proibição de -los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
venda de bebida alcoólica a partir de determinada hora da noite direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
com o objetivo de diminuir a violência. judicial”.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
TÍTULO I
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
Forma, Sistema e Fundamentos da República indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, consti-
tui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
• Papel dos Princípios e o Neoconstitucionalismo I - a soberania;
Os princípios abandonam sua função meramente subsidiária II - a cidadania
na aplicação do Direito, quando serviam tão somente de meio de III - a dignidade da pessoa humana;
integração da ordem jurídica (na hipótese de eventual lacuna) e ve- IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
tor interpretativo, e passam a ser dotados de elevada e reconhecida V - o pluralismo político.
normatividade. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
• Princípio Federativo Constituição.
Significa que a União, os Estados-membros, o Distrito Federal Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos en-
e os Municípios possuem autonomia, caracteriza por um determi- tre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
nado grau de liberdade referente à sua organização, à sua adminis-
tração, à sua normatização e ao seu Governo, porém limitada por Objetivos Fundamentais da República
certos princípios consagrados pela Constituição Federal. Os Objetivos Fundamentais da República estão elencados no
Artigo 3º da CF/88. Vejamos:
• Princípio Republicano Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Fede-
É uma forma de Governo fundada na igualdade formal entre as rativa do Brasil:
pessoas, em que os detentores do poder político exercem o coman- I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
do do Estado em caráter eletivo, representativo, temporário e com II - garantir o desenvolvimento nacional;
responsabilidade. III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desi-
gualdades sociais e regionais;
• Princípio do Estado Democrático de Direito IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
O Estado de Direito é aquele que se submete ao império da lei. raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Por sua vez, o Estado democrático caracteriza-se pelo respeito ao
princípio fundamental da soberania popular, vale dizer, funda-se na Princípios de Direito Constitucional Internacional
noção de Governo do povo, pelo povo e para o povo. Os Princípios de Direito Constitucional Internacional estão
elencados no Artigo 4º da CF/88. Vejamos:
• Princípio da Soberania Popular Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas rela-
O parágrafo único do Artigo 1º da Constituição Federal reve- ções internacionais pelos seguintes princípios:
la a adoção da soberania popular como princípio fundamental ao I - independência nacional;
prever que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio II - prevalência dos direitos humanos;
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Cons- III - autodeterminação dos povos;
tituição”. IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
• Princípio da Separação dos Poderes VI - defesa da paz;
A visão moderna da separação dos Poderes não impede que VII - solução pacífica dos conflitos;
cada um deles exerça atipicamente (de forma secundária), além de VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
sua função típica (preponderante), funções atribuídas a outro Po- IX - cooperação entre os povos para o progresso da humani-
der. dade;
Vejamos abaixo, os dispositivos constitucionais corresponden- X - concessão de asilo político.
tes ao tema supracitado: Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a in-
tegração econômica, política, social e cultural dos povos da América
Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana
de nações.
267
DIREITO CONSTITUCIONAL
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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DIREITO DO TRABALHO
1 https://georgenunes.files.wordpress.com/2018/11/Direito-do-Trabalho-
Esquematizado-Carla-Tereza-Martins-Romar-2018.pdf
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DIREITO DO TRABALHO
É um contrato complexo – uma das características do contrato Contratos de trabalho intermitente, no qual a prestação de
de trabalho é a possibilidade de que sejam celebrados contratos serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alter-
acessórios a ele, como, por exemplo, um contrato de locação, um nância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, deter-
contrato de mandato, um contrato de comodato etc. Tais contratos minados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de
auxiliares dependem do contrato principal, o que significa dizer que atividade do empregado e do empregador.
seguem a sorte dele: extinto o contrato de trabalho, extinguem-se
os contratos acessórios. A duração indeterminada dos contratos de trabalho é a regra
geral. Exatamente por isso, em qualquer contratação incide a pre-
Alguns autores ainda apontam a alteridade como uma das ca- sunção de que a relação de emprego foi pactuada sem determina-
racterísticas do contrato de trabalho, tendo em vista que a pres- ção de prazo, salvo se existir prova em sentido contrário.
tação laboral empregatícia se desenvolve em favor e por conta de A indeterminação do prazo de duração do contrato de trabalho
outrem, que aufere os frutos do trabalho do empregado e, por isso, faz prevalecer, na prática e concretamente, o princípio da continui-
assume os riscos do empreendimento. dade da relação de emprego e o princípio da norma mais favorável,
tendo em vista que esta modalidade de contratação assegura ao
— Classificação trabalhador um conjunto mais amplo de direitos rescisórios.
O contrato de trabalho pode ser classificado: Assim, somente por exceção os contratos de trabalho são cele-
brados por prazo determinado.
Quanto à forma de manifestação de vontade que levou à sua
celebração
Os contratos de trabalho podem ser celebrados mediante duas CONCEITOS DE EMPREGADO E EMPREGADOR
formas de manifestação de vontade das partes:
• Contrato expresso: aquele que decorre de uma expressão
explícita de vontade, pela qual as partes estipulam os direitos e as — Empregado
obrigações que vão reger a relação jurídica; Empregado é a pessoa física que presta pessoalmente a outrem
• Contrato tácito: aquele que se revela por um conjunto de serviços não eventuais, subordinados e assalariados2.
atos praticados pelas partes, sem que tenha havido manifestação “Considera-se empregado, toda pessoa física que prestar servi-
inequívoca de vontade. A conduta das partes revela elementos in- ços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste
dicativos da pactuação empregatícia, sem que tenham manifestado e mediante salário” (CLT, art. 3º).
expressamente sua vontade.
No Direito do Trabalho, como regra, o contrato de trabalho não Requisitos legais do conceito
exige formalidade ou solenidade para sua formação válida. Pode ser a) pessoa física: empregado é pessoa física e natural;
celebrado tanto por manifestação expressa de vontade (por escrito b) continuidade: empregado é um trabalhador não eventual;
ou verbalmente) como por manifestação de vontade apenas tácita. c) subordinação: empregado é um trabalhador cuja atividade é
Apenas excepcionalmente, e em decorrência de previsão legal, exercida sob dependência;
alguns contratos de trabalho devem necessariamente ser celebra- d) salário: empregado é um trabalhador assalariado, portanto,
dos por escrito. alguém que, pelo serviço que presta, recebe uma retribuição;
e) pessoalidade: empregado é um trabalhador que presta pes-
Quanto ao número de sujeitos ativos componentes do respec- soalmente os serviços.
tivo polo da relação jurídica
O contrato de trabalho é um ato jurídico bilateral, à medida — Empregador
que necessariamente decorre do ajuste de vontade de dois sujeitos: É o ente, dotado ou não de personalidade jurídica, com ou sem
de um lado, o empregado; de outro, o empregador. fim lucrativo, que tiver empregado.
Sempre que o contrato for celebrado entre o empregador e um “Considera-se empregador a empresa. individual ou coletiva,
único empregado, o que é o normal, fala-se em contrato individu- que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria
al de trabalho, expressão utilizada pelo legislador (arts. 442 e 443, e dirige a prestação pessoal de serviços” (CLT, art. 2º).
CLT).
De outra forma, quando, em razão da unidade necessária que — Equiparação
cerca a prestação do serviço, o contrato de trabalho for celebrado A lei equiparou ao empregador, “para os efeitos exclusivos da
com diversos empregados ao mesmo tempo, trata-se do contrato relação de emprego”, e desde que admitam empregados (art. 2º, §
de trabalho plúrimo ou contrato de trabalho por equipe. 1º, CLT):
– os profissionais liberais;
Quanto à sua duração – as instituições de beneficência;
Os contratos de trabalho podem classificar-se em: – as associações recreativas;
Contrato por prazo indeterminado, que são aqueles que têm – outras instituições sem fins lucrativos.
duração indefinida no tempo;
Contratos por prazo determinado, cujo período de duração é
estabelecido desde o início da pactuação;
2 https://www.jurisite.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2017/03/
direito_-trabalho.pdf
290
DIREITO DO TRABALHO
291
ESTATUTO E REGIMENTO DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
301
ESTATUTO E REGIMENTO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Parágrafo único – Cada órgão Complementar terá um Conse- Parágrafo único – O orçamento, as transposições orçamentá-
lho Deliberativo, cuja composição constará de seu Regimento. rias e a abertura de crédito, com recursos à disposição da Uni-
Artigo 9º – Entidades estranhas à Universidade poderão as- versidade, serão baixados por ato do Reitor, cumprindo aos res-
sociar-se à USP para fins didáticos e científicos, preservando sua ponsáveis pela aplicação das verbas prestar contas aos órgãos
autonomia. competentes.
§ 1º – As entidades associadas colaborarão em atividades de
ensino, pesquisa e extensão universitária, quando solicitadas pela TÍTULO IV – DA ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE
USP.
§ 2º – As entidades associadas poderão propor aos órgãos CAPÍTULO I
competentes da USP planos para execução das atividades a que
se refere o parágrafo anterior, bem como a realização de cursos DOS ÓRGÃOS CENTRAIS
de pós-graduação, abrangendo setores de suas atividades espe-
cíficas. Artigo 14 – São órgãos centrais da Universidade: (ver também
Artigo 10 – A critério do Conselho Universitário, e conside- a Portaria GR nº 3252/2000)
radas as necessidades da comunidade, outros órgãos de ativida- I – Conselho Universitário;
des-fim, abrangendo novas áreas do conhecimento, poderão ser II – Conselhos Centrais:
criados ou integrados na Universidade, para o efeito da execução 1 – Conselho de Graduação;
ou expansão de suas atividades. 2 – Conselho de Pós-Graduação;
Artigo 11 – É vedada a duplicação de meios para fins idênticos 3 – Conselho de Pesquisa e Inovação; (alterado pela Resolu-
ou equivalentes no mesmo município. ção 8227/2022)
4 – Conselho de Cultura e Extensão Universitária;
TÍTULO III – DO PATRIMÔNIO E DOS RECURSOS FINANCEIROS 5 – Conselho de Inclusão e Pertencimento. (acrescido pela
Resolução 8227/2022)
CAPÍTULO I III – Reitoria;
IV – Pró-Reitorias;
DO PATRIMÔNIO V – Conselho Consultivo.
302
ESTATUTO E REGIMENTO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
XIV – um representante da Federação da Agricultura do Esta- 15 – exercer quaisquer outras atribuições, decorrentes de Lei,
do de São Paulo; deste Estatuto, bem como do Regimento Geral, em matéria de sua
XV – um representante da Federação do Comércio do Estado competência.
de São Paulo; 16 – deliberar sobre os parâmetros de sustentabilidade eco-
XVI – um representante da Federação das Indústrias do Esta- nômico-financeira da Universidade propostos pela Comissão de
do de São Paulo; Orçamento e Patrimônio; (acrescido pela Resolução nº 7105/2015)
XVII – um representante das Entidades Associadas; 17 – deliberar sobre a indicação do Controlador Geral feita
XVIII – um representante das Classes Trabalhadoras do Estado pelo Reitor. (acrescido pela Resolução nº 7105/2015)
de São Paulo. Artigo 17 – O Conselho Universitário reunir-se-á, ordinaria-
§ 1º – Será de dois anos o mandato dos membros a que se mente, a cada noventa dias, e, extraordinariamente, quando con-
referem os incisos V a VIII, XI e XII, e de um ano o dos membros a vocado pelo Reitor, ou pela maioria de seus membros.
que se referem os incisos IX e X, admitindo-se uma recondução. Artigo 18 – O Conselho Universitário elegerá Comissões, per-
(alterado pela Resolução nº 4529/1998) manentes ou transitórias.
§ 2º – Será de um ano o mandato dos membros a que se re- Artigo 19 – São Comissões Permanentes do Conselho Univer-
ferem os incisos XIII a XVI, e de dois anos o dos membros a que se sitário: (alterado pela Resolução 6803/2014)
referem os incisos XVII e XVIII, admitindo-se reconduções. (altera- I – Comissão de Legislação e Recursos;
do pela Resolução nº 4529/1998) II – Comissão de Orçamento e Patrimônio;
§ 3º – Será de dois anos o mandato a que se refere o inciso III – Comissão de Atividades Acadêmicas.
VII-A, admitindo-se uma recondução. (acrescido pela Resolução § 1º – As Comissões Permanentes são constituídas por sete
nº 7105/2015) membros, sendo seis docentes e um representante discente, to-
Artigo 16 – O Conselho Universitário é o órgão máximo da dos integrantes do Conselho Universitário.
USP, com funções normativas e de planejamento, cabendo-lhe es- § 2º – Cada uma das Comissões Permanentes, mencionadas
tabelecer a política geral da Universidade para a consecução de no caput deste artigo, terá três suplentes docentes e um suplente
seus objetivos. discente, que substituirão os titulares em suas ausências e impe-
Parágrafo único – Ao Conselho Universitário compete: dimentos.
1 – traçar as diretrizes da Universidade e supervisionar a sua Artigo 19-A – O Conselho Universitário terá uma Controlado-
execução; ria Geral. (acrescido pela Resolução 7105/2015)
2 – estabelecer, periodicamente, as diretrizes de planejamen- § 1º – A Controladoria Geral será dirigida por um Controlador
to geral da Universidade, nelas compreendidas as de caráter or- Geral, indicado pelo Reitor e aprovado pelo Conselho Universitá-
çamentário, para atendimento de seus objetivos, identificando as rio, dentre os Professores Titulares da USP, que preencham os se-
metas e as formas de alcançá-las; guintes requisitos:
3 – planejar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de to- I – idoneidade moral e reputação ilibada;
das as atividades da Universidade, provendo meios para seu aper- II – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos,
feiçoamento; financeiros ou de administração pública e experiência comprova-
4 – fixar anualmente o número de vagas para o concurso ves- da de no mínimo cinco anos em área a eles relacionada.
tibular; § 2º – O Controlador Geral será substituído em suas faltas e
5 – elaborar e emendar o Regimento Geral da Universidade; impedimentos por um Controlador adjunto que terá, no Co, direi-
6 – aprovar os Regimentos dos Conselhos Centrais, das Unida- to à voz, mas não a voto.
des e dos Museus; (alterado pela Resolução nº 5900/2010) § 3º – Para fins administrativos, a Controladoria Geral contará
7 – aprovar outros Regimentos específicos, elaborados pelas com o apoio da Secretaria Geral da Universidade, aplicando-se-
suas Comissões, para as atividades universitárias que, a seu crité- -lhe, no que couber, as disposições que regem a atividade das Co-
rio, ainda não estejam regulamentadas nos termos deste Estatuto; missões do Conselho Universitário.
8 – emendar o presente Estatuto por aprovação de dois ter- § 4º – A Controladoria Geral será assessorada por equipe téc-
ços da totalidade de seus membros; nica especialmente constituída, na forma de seu Regimento In-
9 – deliberar sobre as indicações de Pró-Reitores e de Pró- terno.”
-Reitores adjuntos feitas pelo Reitor; (alterado pela Resolução Artigo 20 – É competência das Comissões Permanentes opi-
7177/2016) nar em assuntos sobre os quais o Conselho Universitário, os Con-
10 – aprovar o orçamento da Universidade elaborado pela selhos Centrais, ou o Reitor, solicitem parecer.
Comissão de Orçamento e Patrimônio; Artigo 21 – Compete ainda à Comissão de Legislação e Re-
11 – deliberar sobre a criação de cargos de Professor Doutor cursos:
e de Professor Titular; I – deliberar sobre Projetos de Lei, Decretos, Regulamentos e
12 – conferir títulos de Doutor honoris causa e de Professor Resoluções, opinando sobre os que devam ser submetidos à apre-
Emérito, prêmios e outras dignidades universitárias; ciação do Conselho Universitário;
13 – deliberar, por dois terços da totalidade de seus mem- II – opinar sobre recursos de qualquer natureza, da alçada do
bros, sobre a criação, incorporação e extinção de Unidades, Mu- Conselho Universitário;
seus, órgãos de Integração, exceto os Núcleos de Apoio, e órgãos III – Suprimido. (suprimido pela Resolução nº 5928/2011)
Complementares; (alterado pela Resolução nº 5928/2011) IV – decidir, em grau de recurso, sobre sanções disciplinares
14 – deliberar sobre a alienação do patrimônio imóvel da aplicadas a membros do corpo docente.
USP, sendo, neste caso, necessário voto favorável de dois terços Artigo 22 – Compete ainda à Comissão de Orçamento e Pa-
de seus membros; trimônio:
303
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Analista para Assuntos Administrativos
347
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Teoria Clássica
• Aumento da eficiência melhorando a disposição dos órgãos componentes da empresa (departamentos);
• Ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento);
• Abordagem do topo para a base (nível estratégico tático);
• Do todo para as partes.
Controle: Se certificar de que tudo está ocorrendo de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
A Abordagem Clássica, junto da Burocrática, dentre todas as abordagens, chega a ser uma das mais importantes.
Abordagem Neoclássica
No início de 1950 nasce a Teoria Neoclássica, teoria mais contemporânea, remodelando a Teoria Clássica, colocando novo figurino
dentro das novas concepções trazidas pelas mudanças e pelas teorias anteriores. Funções essencialmente humanas começam a ser inseri-
das, como: Motivação, Liderança e Comunicação. Preocupação com as pessoas passa a fazer parte da Administração.
348
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
• Características
— Caráter formal das normas e regulamentos.
— Caráter formal das comunicações.
— Caráter racional e divisão do trabalho.
— Impessoalidade nas relações.
— Hierarquia de autoridade. • Teoria Estruturalista - Sociedade de Organizações
— Rotinas e procedimentos padronizados. — Sociedade = Conjunto de Organizações (escola, igreja, em-
— Competência técnica e meritocracia. presa, família).
— Especialização da administração. — Organizações = Conjunto de Membros (papéis) – (aluno, pro-
— Profissionalização dos participantes. fessor, diretor, pai).
— Completa previsibilidade de comportamento.
O mesmo indivíduo faz parte de diferentes organizações e tem
• Disfunções diferentes papéis.
— Internalização das regras e apego aos procedimentos.
— Excesso de formalismo e de papelório. • Teoria Estruturalista – O Homem Organizacional:
— Resistência às mudanças. — Homem social que participa simultaneamente de várias or-
— Despersonalização do relacionamento. ganizações.
— Categorização como base do processo decisório. — Características: Flexibilidade; Tolerância às frustrações; Ca-
— “Superconformidade” às rotinas e aos procedimentos. pacidade de adiar as recompensas e poder compensar o trabalho,
— Exibição de sinais de autoridade. em detrimento das suas preferências; Permanente desejo de reali-
— Dificuldade no atendimento. zação.
349
CONHECIMENTOS GERAIS E
ATUALIDADES
457
CONHECIMENTOS GERAIS E ATUALIDADES
A Economia cafeeira e o convênio de Taubaté (1906) Mesmo assim, a política do convênio de Taubaté foi adotada
por vários estados, até que, em 1926, São Paulo se tornou o único
▪ A Economia Cafeeira estado a alavancar a valorização do produto.
Durante o século XVIII, a economia brasileira foi impactada
negativa e intensamente pelo declínio das atividades açucareira e A Crise Cafeeira, a Grande Depressão e os primórdios da in-
de mineração, por isso, a incorporação do café no rol de exporta- dustrialização
ção foi um dos maiores feitos da história do país. Essa conquista, ▪ Primeiros sinais da Crise Cafeeira: no final do século XIX, o
que se deu no Segundo Reinado (1840-1889), não só recuperou a mercado consumidor, especialmente no exterior, não acompanha-
economia nacional, como também introduziu o país no mercado va o crescimento do comércio cafeeiro interno. Isso fez com que
internacional. os preços da saca sofressem uma queda exponencial, indo de 4,09
— Início: as primeiras mudas de café, trazidas da Europa, foram libras para 2,91, em 1896, e atingindo 1,48, em 1899.
cultivadas com êxito em terras do Pará, e não demorou para que ▪ A Grande Depressão: tudo teve início em 1929, ano em que
essa especiaria se tornasse a principal mercadoria de uma econo- houve a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, pela brusca des-
mia que, naquele momento, se apoiava nos latifúndios agroexpor- valorização de suas ações. Essa quebra também ficou conhecida
tadores. mundialmente como crash, seu termo correspondente em inglês.
— Expansão: já na segunda metade do século XIX, o café pro- Os efeitos na economia mundial foram exponenciais, pois a Bolsa
duzido nas fazendas brasileiras correspondia a 70% do contingente de Nova York centralizava a economia do planeta, e desencadearam
mundial, e a atividade cafeeira passou a ser a principal economia do um período chamado de Grande Depressão Americana, que perdu-
país. A área de plantio de café se expandiu rapidamente por terras rou até meados da década de 1930.
paulistas, efeito dos preços elevados dessa mercadoria no comércio ▪ Causas da crise de 1929: a recessão foi resultado de uma vasta
internacional. Assim, a exportação cafeeira, especialmente para os ampliação de crédito mediante à emissão de títulos e moeda (ofer-
Estados Unidos, estava garantida. ta monetária) empreendida pelo Federal Reserve System (Banco
— Política do café com leite: entre 1894 e 1930, o comando Central norte-americano), a partir do início da década de 1920. Em
do país alternava entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, 1929, toda essa expansão culminou na necessidade de um ajuste
pois os paulistas, barões do café, elegiam o presidente da República de contas, levando à intervenção do governo, que operou para re-
para um mandato, enquanto o segundo mandato era definido pelos frear a oferta monetária e deu início a um sistema de contenção de
pecuaristas mineiros, e assim por diante. Essa política possibilitou empréstimos. Com isso, a desvalorização da moeda estava iminente
a supremacia do monopólio cafeeiro paulista naquele período e e os mais importantes investidores extraíram suas aplicações das
que garantiu a constituição de uma economia agrícola praticamen- instituições bancárias. Dessa forma, um processo de recessão co-
te monoexportadora. meçou a se desenvolver.
▪ A Grande Depressão e a Crise cafeeira no Brasil: a queda da
▪ O Convênio de Taubaté Bolsa de Nova York teve impacto direto na economia brasileira, que
Criado em 1906, foi um plano de valorização do café, que era se baseava nas exportações de uma única mercadoria, o café.
a base da economia nacional naquele período. O acordo foi esta- ▪ Fim ao Convênio de Taubaté: além das dificuldades econômi-
belecido entre os governadores de Minas Gerais (Francisco Sales), cas, crise de 1929 provocou alteração no foco de poder do Brasil,
São Paulo (Jorge Tibiriçá) e Rio de Janeiro (Nilo Peçanha), em 26 de dando fim a uma aliança política interna que vigorara por mais de
fevereiro do referido ano, em um encontro realizado na cidade de três décadas. As principais razões para esse declínio foram:
Taubaté, interior paulista. — Queda nos preços: a quebra nos mercados de ações de
— Objetivos: proporcionar aos cafeicultores a garantia de lu- todo o mundo levou a uma acentuada baixa nos preços globais das
cratividade; firmar um programa de intervenção estatal para elevar commodities. Conforme afirma o professor Renato Colistete (FEA-
os preços do café - a partir de um preço mínimo - e, com isso, preve- -USP)1, “O Brasil era um grande dependente das exportações de
nir quaisquer prejuízos aos grandes fazendeiros, a classe dominante cafeeiras, e possuía uma gigantesca dívida externa, que, somente
naquela sociedade. com essas vendas, poderia ser financiada”.
— Principais termos do convênio: contrair empréstimos em — Profunda redução no consumo e na renda mundiais, afetan-
países estrangeiros, a fim de adquirir os excedentes da cafeicultu- do ainda mais o comércio de café. As exportações da mercadoria
ra, acondicionando-os nos portos nacionais para, com isso, garantir foram decaindo rapidamente, indo de US$ 445 milhões no ano de
prevenção ao decréscimo de preço no comércio mundial. Os juros 1929, para US$ 180 milhões no ano seguinte. Em apenas um ano, a
e a amortização desses empréstimos estariam resguardados com cotação da saca de café caiu cerca de 90%.
um novo tributo arrecadado sobre a saca do café destinado à ex-
portação. Os primórdios da industrialização
— Resultados do acordo: foi somente nos momentos inicias ▪ Fim das oficinas artesanais: na segunda metade do século
de sua aplicação que as deliberações do Convênio de Taubaté pro- XVIII, na Inglaterra, a produção movida por força motora humana
porcionaram grandes vantagens à economia cafeeira nacional. Po- (manual) foi, aos poucos, substituída pelas máquinas movidas a va-
rém, para que esses benefícios se sustentassem por longo prazo, por, isto é, a produção passou a ser mecanizada.
era necessário que o Brasil detivesse o monopólio internacional da
produção de café. O aumento do preço no mercado internacional
impulsionou outros países a investirem na produção cafeeira, favo-
recendo o crescimento da concorrência. 1 COLISTETE, Renato. Regiões e Especialização na Agricultura Cafeeira: São
Paulo no Início do Século XX. Revista Brasileira de Economia. São Paulo, 2015.
Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em 1 Jun 2021.
458
CONHECIMENTOS GERAIS E ATUALIDADES
Também surgiram, posteriormente, os motores de combustão A inflação e o desemprego devem agravar a fome no Brasil.
e a eletricidade. Essas mudanças tiveram grandes impactos nos pro- Mais da metade da população tem dificuldade em comprar alimen-
cessos de fabricação e na criação dos centros urbanos, culminando tos, e 19 milhões passam fome, segundo a pesquisa “Inquérito Na-
na Revolução Industrial. cional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da
▪ Revolução Industrial: as inovações técnicas da industrializa- Covid-19 no Brasil”.
ção proporcionaram o aumento da produção de produtos e servi-
ços, porém, esse processo não ocorreu de forma rápida e acentua- Inflação quase dobra no país em um ano
da; pelo contrário, foi um desenvolvimento gradativo dos métodos A inflação acumulada em 12 meses no Brasil chegou a 12,13%
de aperfeiçoamento simultaneamente ao progresso da tecnologia. no mês passado, segundo dados do IBGE. A taxa praticamente do-
▪ Crescimento econômico: o incremento e a aceleração da pro- brou, já que neste mesmo período no ano passo a inflação anual
dução provenientes da Revolução Industrial provocaram intensas era de 6,76%. O IPCA foi de 1,06%, mais de três vezes maior que a
mudanças na economia da Inglaterra (no primeiro momento), que, do mesmo período de 2021 (0,31%) e a maior taxa para o mês nos
como o aumento da manufatura, possibilitou a redução dos preços, últimos 26 anos, desde abril de 1996. A alta foi impulsionada pelo
o que, por sua vez, fomentava cada vez mais o consumo das merca- aumento dos preços dos combustíveis.
dorias industrializadas.
▪ Expansão do Capitalismo: o consumismo beneficiou o cresci- Aumento da fome no Brasil
mento da economia, que era, inclusive, a finalidade dos industriais Mais de 33 milhões de brasileiros estão em situação de insegu-
capitalistas, pois estes tinham investido seus capitais em tecnologia rança alimentar grave, indica pesquisa. Em 2020, eram 19 milhões.
na pretensão de elevar a produção e, por consequência, o consumo. O levantamento também mostrou que 125 milhões convivem com
▪ Manufatura têxtil: a fabricação de tecidos era a principal mer- insegurança alimentar, o que representa quase 60% da população
cadoria fabricada nos anos iniciais da Revolução Industrial. brasileira.
▪ Impactos sociais iniciais: a industrialização provocou fortes O aumento da fome no Brasil acompanhou o crescimento da
consequências na sociedade, iniciando pela acelerada urbanização, inflação, sobretudo dos alimentos, e o desmonte de políticas públi-
que se deu com a expulsão dos camponeses das áreas rurais co- cas, como os programas de agricultura familiar (PAA) e alimentação
muns, no processo que ficou conhecido como Cercamentos. As ci- escolar (PNAE).
dades sofreram um importante aumento geográfico e populacional,
o que levou grande parte delas a enfrentar dificuldades de infraes-
trutura próprias da urbanização, como desprovimentos de moradia REGIMES POLÍTICOS NO BRASIL
e saneamento básico. Além disso, outro problema provocado pela
industrialização foi a excessiva expansão de operários, já que a jor-
nada de trabalho era longa e os trabalhadores eram miseravelmen- O regime político de um país pode ser definido como o conjunto
te remunerados. de instituições e leis através dos quais o Estado se organiza, regula-
▪ Total ausência de direitos trabalhistas: nas fábricas da Ingla- menta suas relações jurídicas e exerce seu poder.
terra do século XVIII não havia distinção entre os operários. Fossem
homens, mulheres ou crianças, todos trabalhavam em igualdade de Espécies De Regime Políticos:
função e carga horária, com exceção de que estes dois últimos eram
remunerados com a metade do valor que era pago a um trabalha- a) Autoritarismo: O autoritarismo é um regime político onde
dor adulto do sexo masculino. um governante ou um grupo exerce o poder de forma arbitrária e
▪ Classe dominante versus classe dominada: a substituição das sem a participação da população, de modo a priorizarem seus pró-
oficinas artesanais pela produção industrial provocou a formação prios interesses nas tomadas de decisões.
de duas classes sociais discrepantes, sendo uma a classe composta Em muitas situações, o uso da força física é utilizado para punir
pelo industrial capitalista (classe dominante, classe exploradora) e e combater os opositores, de modo a inibir a participação daque-
a outra a classe formada pelo proletariado (classe dominada, classe les que não concordam com a visão imposta pelos detentores do
explorada). A partir dessa nova estrutura social, bem definida pelo poder.
capital (poder) e pela mão-de-obra (geradora de capital), o mundo Assim, verifica-se que no autoritarismo os detentores do poder
se redefiniu por completo. não buscam a aceitação da população, apenas impõem suas vonta-
des sobre toda a sociedade.
— Maior inflação desde 2015
A inflação de 2021 foi a maior desde 2015. O Índice Nacional b) Democracia: O regime político democrático é caracterizado
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 10,06% no ano pela participação ativa do povo, que elege seus representantes por
passado, bem acima da meta de 3,75% definida no final de 2020 meio do voto. Este regime busca garantir o respeito e a proteção aos
pelo Conselho Monetário Nacional. direitos civis e fundamentais da população, tais como a liberdade
de expressão, de religião, de associação e de participação política.
Entenda o que é inflação As eleições neste regime são livres e periódicas.
O segmento de transportes foi o principal responsável pela A principal peculiaridade do regime democrático é a participa-
alta, em especial os combustíveis. A gasolina teve alta de 47,49%, ção massiva da sociedade na tomada de decisões e na fixação de
enquanto o etanol, 62,23%. Em seguida estão os setores de habita- limites a quem exercem o poder,
ção, alimentação e bebidas.
459