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Império Romano

1. Monarquia romana (753 a.C – 509 a.C)

• Povos formadores: povos indoeuropeus (latinos e etruscos)


• Mito de Rômulo e Remo: Rômulo matou Remo e fundou Roma.
• Grupos sociais de Roma: ( Monarquia, República e Império): Patrícios (grandes
proprietários de terras) , Plebeus: cidadãos mais pobres, Clientes: (estrangeiros que
prestavam serviços aos patrícios) e Escravos (capturados em guerras ou por dívidas.
Compunham a base da sociedade romana)
• Economia: comércio
• Política: Rei: Poder executivo: rei eleito pelo senado.
Senado: Poder legislativo ( maior força de Roma)
Assembleia das cúrias: formada por patrícios e tinha a função de ratificação
das leis do senado
• Final da Monarquia: Após disputas entre latinos e etruscos. O último rei foi Tarquino, o
Soberbo, que era etrusco ( os latinos e etruscos se revezavam no poder), e pretendia
governar acima do senado. Após o conflito político, Tarquino fugiu e o senado proclamou a
República romana.

2. República Romana ( 509 a.C – 27 a.C)

• República: Coisa pública. Trata-se de um período em que conhecemos de maneira clara a


separação entre público e privado. Governar para a maioria
• Expansão do território romano
• A expansão de Roma fez com que aumentasse o número de plebeus e escravos no território,
aumentando também as reivindicações por representatividade.
• Criação de Tribuna da Plebe: Assembleias de plebeus que tinha o poder de barrar as leis do
senado e a lei das Doze Tábuas ( Garantia da Isonomia).
• Senado cria o Triunvirato (poder entre homens): que tinha objetivo de controlar as
conquistas do poder.
• Primeiro triunvirato ( 59 a.C – 53 a.C): César, Pompéu e Marco Crasso. Apos a morte de
Marco Crasso em batalha, Júlio César entrou em conflito com Pompéu, sendo acusado de
altos gastos públicos na conquista de Gália. Júlio César derrota Pompeu e se torna ditador
perpétuo de Roma. Como ditador, Júlio César concedeu cidadania a estrangeiros e
promoveu a construção de obras públicas., favorecendo os plebeus. Essas medidas
desagradaram os patrícios e César foi morto a punhaladas pelos senadores.
• Segundo triunvirato ( 43 a . C – 33 a .c ) Marco Antônio, Otaviano e Lépido: Cada membro
recebeu um pedaço do território romano, mas entraram em conflito. No final. Otaviano
derrotou Marco Antônio na Guerra de Áccio e se proclamou o Imperador Otávio Augusto
( o Divino) dando fim a república.

3. Império Romano: ( 27 a.C – 476 d.C)


• Otávio permitiu que a aristocracia senatorial administrasse as províncias e permanecesse
como o grupo social mais importante do império, detentor de grandes riquezas e de muitos
privilégios.
• Manteve o senado dando o poder aos senadores de propor e discutir novas leis, mas o
imperador podia vetar as decisões do senado.
• Augusto também reorganizou as finanças, estabelecendo uma forma de cobrança de
impostos nas províncias que variava de acordo com riqueza de cada uma delas.
• Construção da figura do imperador e do Império romano através da cultura,
entretenimento e religião.
• Otávio augusto promoveu a Pax Romana (Paz Romana), uma redução da expansão
territorial e a política do Pão e Circo, levando entretenimento e alimentação para acalmar a
população.
• Augusto concentrou nas mãos os poderes políticos, militar , judicial e religioso.
• Legionários: soldados
• Durante o governo de Augusto e até o século II da era cristã, o império foi ampliada, a
economia romana alcançou grande desenvolvimento.
• Com o crescimento do Cristianismo na extensão do Império, ocorreram choques culturais,
onde os cristãos eram perseguidos pelos romanos que eram politeístas (inclusive adaptavam
deuses gregos para a mitologia romana)
• Edito de Milão (313. d. C): se torna proibido perseguir os cristãos dentro da extensão do
Império Romano)
• Edito de Tessalônica (380 d.C): Roma se torna cristã.

4. Declínio do Império Romano

• Com a Pax romana, o número de escravos adquiridos em guerras diminuiu, enfraquecendo a


economia e a política do império. Ocorreram também as invasões de povos bárbaros
(germânicos) como os visigodos, ostrogodos, francos,saxões, suevos e hunos, que
inicialmente eram pacíficas e com o tempo se tornaram agressivas, provocando saques e
destruições.

FONTES

ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo.

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