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Vacina de Oxford contra Covid-19 tem

eficácia média de 70%, diz laboratório


Análise incluiu dados das fases 2 e 3 da pesquisa no Reino Unido e da fase 3 no Brasil. Não foi
relatada nenhuma hospitalização nem casos graves da doença em voluntários.

Por G1

23/11/2020 05h15 Atualizado há 4 minutos

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica


AstraZeneca mostrou eficácia media de 70% conforme a dosagem, segundo resultados
preliminares divulgados nesta segunda-feira (23).

Comunicado da AstraZeneca afirma que a vacina foi 90% eficaz na prevenção a Covid-19
quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo
menos um mês, de acordo com dados de ensaios em estágio final no Reino Unido e no Brasil.

Outro regime de dosagem mostrou 62% de eficácia quando administrado em duas doses
completas com pelo menos um mês de intervalo. A análise combinada dos das duas formas de
dosagem resulta em uma eficácia média de 70%, segundo a AstraZeneca.

O CEO da AstraZeneca Pascal Soriot, afirmou em coletiva de imprensa que uma dose menor na
primeira aplicação da vacina significa que mais pessoas podem ser vacinadas mais
rapidamente. "Poder vacinar mais pessoas mais rapidamente é realmente uma grande
vantagem".

A farmacêutica terá 200 milhões de doses da sua candidata a vacina prontas até o fim do ano e
700 milhões de doses até o fim do primeiro trimestre de 2021 em todo o mundo, afirmou o
chefe de operações da AstraZeneca, Pam Cheng. Para o Reino Unido, serão 20 milhões de
doses nesse ano e 70 milhões até o começo do próximo ano.

Dentre os voluntários, foram registrados 131 infectados com a doença. Não foi relatado
nenhuma hospitalização nem casos graves da doença em participantes que receberam a
vacina. A análise incluiu dados das fases 2 e 3 da pesquisa no Reino Unido e da fase 3 no Brasil.

A vacina de Oxford é uma das quatro que estão em teste de fase 3 no Brasil, em parceria com
a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em agosto o governo federal disse que iria investir R$ 1,9
bilhão para produção de 100 milhões de doses. No começo de novembro anunciou a Fiocruz
um cronograma de produção e distribuição do imunizante no Brasil.

Na última semana, duas vacinas contra a Covid-19 – Pfizer e Moderna – divulgaram resultados
positivos e uma eficácia de mais de 90% em estudos de fase 3, a última fase antes do pedido
de registro junto às reguladoras.

Ao contrário da vacina da Pfizer e da Moderna, a vacina de Oxford pode ser armazenada,


transportada e manuseada em condições normais de refrigeração, ou seja, entre 2 e 8 graus
Celsius por pelo menos seis meses e administrada em ambientes de saúde existentes.
Terceira fase de testes

Atualmente, a vacina de Oxford está na terceira e última fase de testes na Inglaterra, Índia,
Brasil, África do Sul e Estados Unidos. Em setembro, a AstraZeneca interrompeu os testes
globais da vacina para investigar um participante que desenvolveu uma forma de inflamação
chamada mielite transversa. Em outubro, um voluntario brasileiro que participou dos testes da
vacina morreu de Covid-19. O participante, entretanto, não recebeu a vacina que está sendo
testada, e sim um placebo (uma substância inativa). Atualmente, o ensaio está em andamento.

Outras três vacinas em fase 3 de ensaios clínicos também estão sendo testadas no Brasil:
Pfizer/BioNTech, Sinovac (CoronaVac) e Johnson & Johnson.

Como funcionam as 3 fases

Nos testes de uma vacina normalmente divididos em fase 1, 2, e 3 os cientistas tentam


identificar efeitos adversos graves e se a imunização foi capaz de induzir uma resposta imune,
uma resposta do sistema de defesa do corpo.

ETAPAS: por que a fase 3 dos testes clínicos é essencial para o sucesso e a segurança das
vacinas

Os testes de fase 1 costumam envolver dezenas de voluntários; os de fase 2, centenas; e os de


fase 3, milhares. Essas fases costumam ser conduzidas separadamente, mas, por causa da
urgência em achar uma imunização da Covid-19, várias empresa tem realizado mais de uma
etapa ao mesmo tempo.

Antes de começar os testes em humanos, as vacinas forem testadas em animais –


normalmente em camundongos e, depois, em macacos.

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de


Oxford e a farmacêutica AstraZeneca mostrou eficácia média
de 70% conforme a dosagem, segundo resultados preliminares
divulgados nesta segunda-feira (23).

Comunicado da AstraZeneca afirma que a vacina foi 90%


eficaz na prevenção à Covid-19 quando administrada em meia
dose seguida de uma dose completa, com intervalo de pelo
menos um mês, de acordo com dados de ensaios em estágio
final no Reino Unido e no Brasil.
Outro regime de dosagem mostrou 62% de eficácia quando
administrado em duas doses completas com pelo menos um
mês de intervalo. A análise combinada das duas formas de
dosagem resulta em uma eficácia média de 70%, segundo a
AstraZeneca.

O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou em coletiva de


imprensa que uma dose menor na primeira aplicação da vacina
significa que mais pessoas podem ser vacinadas em um
intervalo menor. "Poder vacinar mais pessoas mais
rapidamente é realmente uma grande vantagem".

A farmacêutica terá 200 milhões de doses da sua candidata a


vacina prontas até o fim do ano e 700 milhões de doses até o
fim do primeiro trimestre de 2021 em todo o mundo, afirmou o
chefe de operações da AstraZeneca, Pam Cheng. Para o
Reino Unido, serão 20 milhões de doses neste ano e 70
milhões até o começo do próximo ano.

Dentre os voluntários, foram registrados 131 infectados com a


doença, mas não foi relatada nenhuma hospitalização nem
casos graves da doença em participantes que receberam a
vacina. A análise incluiu dados das fases 2 e 3 da pesquisa no
Reino Unido e da fase 3 no Brasil.

A vacina de Oxford é uma das quatro que estão em testes de


fase 3 no Brasil, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz). Em agosto, o governo federal disse que iria investir
R$ 1,9 bilhão para produção de 100 milhões de doses. No
começo de novembro, a Fiocruz anunciou um cronograma de
produção e distribuição do imunizante no Brasil.
Na última semana, duas vacinas contra a Covid-19 – Pfizer e
Moderna – divulgaram resultados positivos e uma eficácia de
mais de 90% em estudos de fase 3, a última fase antes do
pedido de registro junto às reguladoras.

Ao contrário da vacina da Pfizer e da Moderna, a vacina de


Oxford pode ser armazenada, transportada e manuseada em
condições normais de refrigeração, ou seja, entre 2 e 8 graus
Celsius por pelo menos seis meses e administrada em
ambientes de saúde existentes.

Terceira fase de testes

Atualmente, a vacina de Oxford está na terceira e última fase


de testes na Inglaterra, Índia, Brasil, África do Sul e Estados
Unidos. Em setembro, a AstraZeneca interrompeu os testes
globais da vacina para investigar um participante que
desenvolveu uma forma de inflamação chamada mielite
transversa. Em outubro, um voluntário brasileiro que participou
dos testes da vacina morreu de Covid-19. O participante,
entretanto, não recebeu a vacina que está sendo testada, e sim
um placebo (uma substância inativa). Atualmente, o ensaio
está em andamento.

Outras três vacinas em fase 3 de ensaios clínicos também


estão sendo testadas no Brasil: Pfizer/BioNTech, Sinovac
(CoronaVac) e Johnson & Johnson.

Como funcionam as 3 fases

Nos testes de uma vacina – normalmente divididos em fase 1,


2, e 3 – os cientistas tentam identificar efeitos adversos graves
e se a imunização foi capaz de induzir uma resposta imune, ou
seja, uma resposta do sistema de defesa do corpo.

Os testes de fase 1 costumam envolver dezenas de


voluntários; os de fase 2, centenas; e os de fase 3, milhares.
Essas fases costumam ser conduzidas separadamente, mas,
por causa da urgência em achar uma imunização da Covid-19,
várias empresas têm realizado mais de uma etapa ao mesmo
tempo.

Antes de começar os testes em humanos, as vacinas são


testadas em animais – normalmente em camundongos e,
depois, em macacos.

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