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Aula 00
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Língua Portuguesa p/ TJ-SP
Teoria e exercícios comentados
Prof Marcos Van Acker Aula 00
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 1
2. Cronograma 3
3. Estudar gramática 4
4. Os sons da língua 5
5. Ortografia 15
6. Acentuação 19
7. Questões comentadas 27
8. Lista das questões apresentadas 47
9. Gabarito 62
0
É por essa razão que posso afirmar ter experiência dupla para ensinar
Redação e Português para concursos; será raro vocês encontrarem, meus
amigos, um concurseiro egresso da área de Letras disposto a dividir essa
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experiência com vocês. É o que me proponho a fazer, espero que vocês
achem proveitoso o que tenho a dizer.
(30) questões:
ORTOGRAFIA Sistema oficial (anterior ao Decreto Federal nº 6.583, de
29.09.2008, com redação alterada pelo Decreto nº 7.875/2012) .
MORFOLOGIA Estrutura e formação de palavras. Classes de palavras, seu
emprego e seus valores semânticos. Flexão nominal e verbal. Emprego de
tempos e modos verbais.
SINTAXE Processos de coordenação e subordinação. Equivalência e
transformação de estruturas. Uso de nexos. Concordância nominal e verbal.
Regência nominal e verbal. Crase. Pontuação e outros recursos específicos da
língua escrita.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Estruturação do texto: relações
entre idéias e recursos de coesão. Compreensão global do texto. Significação
contextual de palavras e expressões. Informações literais e inferências
possíveis. Ponto de vista do autor.
Cronograma
Aula 01 – 28/05
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Morfologia: estrutura e formação de palavras; classes de palavras e suas
características morfológicas. Famílias de palavras. Flexão nominal e
verbal. Questões resolvidas e comentadas sobre os pontos da aula.
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que ninguém conhece muito bem ainda, o seu modo de funcionamento, a
sua sintaxe e começamos a conhecer o significado das suas palavras.
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E, se possível, tentaremos nos divertir no processo. Eu já estou
começando a achar divertido, espero que logo vocês também. Iniciemos
nosso estudo pela Fonética, pelos sons da língua e sua representação
gráfica, a Grafia. Vamos lá?
Os sons da língua
Meus caros, toda linguagem verbal tem uma natureza dupla: sua
natureza material é a dos sons produzidos pela fala humana, com o uso
do chamado aparelho fonador, ou seja, dos órgãos que nós, humanos,
utilizamos para articular nossa fala – pulmão, traquéia, laringe, faringe,
glote, boca, dentes, língua. E, associado aos sons assim produzidos,
==0==
Ótimo; agora, com nossa pronúncia não faríamos feio em Ipanema; mas,
e essa é a questão relevante para a fonética, houve mudança de
1
C
brasileiros.
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0
Tudo isso, meus caros, para explicar que os sons que importam de uma
língua são chamados de fonemas. Doravante, neste curso, quando
falarmos em sons ou em fonemas, estaremos falando da mesma coisa.
Fonema e letra
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Bem, sabemos todos que os sons de nossa língua, seus fonemas, podem
ser classificados em vogais e consoantes; as vogais são produzidas com a
cavidade bucal desimpedida, total ou parcialmente; distinguem-se pela
abertura da boca; temos a importante distinção entre e e o fechados e
abertos, como em aperto (nome) e aperto (verbo – 1º do presente do
indicativo do verbo apertar) e olho (nome) e olho (verbo). Além disso,
temos em português o importante fenômeno da nasalização das vogais,
muito presente, em que o véu palatino se abaixa e parte do som vocálico
ressoa nas fossas nasais. Importante fonologicamente, mas notem que na
grafia sempre há sinais indicativos, a vogal nasal é marcada por dígrafos
ou acentuação. Vejam, por exemplo, a diferença entre manga/maga;
senda/seda; ginga/giga; bomba/boba; funga/fuga. Então, o sistema
vocálico do português conta com 12 fonemas.
Bilabial
/p/ /b/ /m/
pato barco mapa
Ponto de
articulação Labiodental
/f/ /v/
fita vida
Linguodental /t/ /d/
2
Cf. Celso Cunha, Gramática da Língua Portuguesa, FAE Ministério da Educação, RJ, 1992.
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tato dedo
Alveolar
/s/ /z/ /l/ /r/ /n/
sapo zíper lado arara neto
Pós-alveolar
/x/ /j/
xeque jato
Palatal
/ / /ñ/
telha lenha
Velar
/k/ /g/
casa gato
Uvular
/R/
rato
Semivogais
Por exemplo, no vocábulo vida, temos a vogal i; em tédio, por outro lado,
i será semivogal, pois o centro tônico da sílaba é a vogal o. Da mesma
forma, u será vogal em mudo, mas semivogal em céu.
Encontros vocálicos
Ditongos
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vogal Semivogal i U
A Pai Almoço
E Azeite Meu
E (aberto) Réis Céu
I - Viu
O Boi Ouro
O (aberto) Dói Sol
U Fui -
Por fim, os ditongos formados com vogais nasais são chamados também
de ditongos nasais.
Tritongos
Hiatos
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Encontros consonantais
No caso de encontros mais raros, como gn, mn, tm, pode haver oscilação,
quando o encontro se dá em posição não inicial; assim, podemos
considerar a divisão de ritmo, por exemplo, como ri-tmo, ou como rit-mo.
Dígrafos
Importante notar que muitos fonemas são transcritos por dígrafos, como
por exemplo as vogais nasais, em ponto ou em imposturas. As letras m e
n aí marcam a nasalidade da vogal.
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em excesso, desça, asceta. Como vimos, as vogais nasais são marcadas
por dígrafo, formado pela vogal mais a letra m ou n; é o caso de ponto,
santo, tempo, pinga, mundo.
A Sílaba
As sílabas que terminam com som vogal são chamadas abertas, como em
ca-mi-nho; as sílabas que terminam com som consonantal são chamadas
fechadas; é o caso de pas-tar.
Sílaba tônica
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A acentuação gráfica, que veremos mais adiante, nada mais é que a
representação da tonicidade das sílabas, da marcação das sílabas tônicas.
Relembremos que as palavras de mais de uma sílaba cuja tônica cai na
última sílaba são chamadas de oxítonas, como Brasil, dispor, arpão,
remar.
Assim, por exemplo, uma expressão como O caso da valsa poderia ser
pronunciada, assinalando-se as tônicas, como /wkazu davawsa/, com o
que a tonicidade do artigo e da preposição ficariam realmente
prejudicadas, passariam a “orbitar” em torno dos vocábulos a que estão
associados.
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Exercícios
Gabarito: D
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Tabacaria Álvaro de Campos
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Gabarito: C
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Ortografia
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não se separam as letras que representam ditongos e tritongos, como por exemplo:
Eu-ter-pe Pan-te-ão lín-gua
Mui-to Pas-coal nê-nia
Jun-giu Gua-ra-ná á-gua
não se separam os encontros consonantais em início de sílaba, e os dígrafos ch, ln e
nh:
pneu-mo-tó-rax cli-chê par-ti-lha
psi-có-ti-co pa-lhi-nha o-clu-são
separam-se as vogais de hiatos:
Go-ia-ba ca-ri-o-ca ca-í-a
Bi-ô-ni-co sa-í-da ba-ião
os encontros consonantais, conforme a regra geral, com sons em sílabas diferentes:
dis-tin-to mar-te-lo or-gu-lho
pro-mís-cuo per-ten-ce par-que
embora representem o mesmo som, são separados os dígrafos rr, ss, sc, sç e xc
ex-ces-so nas-ça pas-so
bar-ro cres-cer abs-ces-so
Emprego do Hífen
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nos compostos, que constituem vocábulos novos, mantida a forma da palavra e sua
acentuação é o caso de bossa-nova; papel-jornal; coxa-creme; porta-estandarte;
decreto-lei; caixa-preta; ficha-limpa; mais-que-perfeito etc.
em derivados de nomes, como no caso de sul-americano, são-paulino, villa-lobiano
etc.
em compostos formados por adjetivos, como no caso de luso-brasileiro, lítero-
musical, greco-romano, verde-amarelo, sócio-econômico
em compostos formados por verbos, como em quebra-quebra, pisca-pisca,
em vocábulos com redobro de sílaba, muitas vezes onomatopéicos, como em blá-
blá; tique-taque; zum-zum
nos compostos em que o primeiro elemento sofreu redução fônica, como em bel-
prazer (<bel(o)), grão-mestre (<gran(de)), nor-nordeste (<nor(te))
nos nomes dos dias da semana, como segunda-feira, terça-feira etc.
em nomes de cargos ou entidades em que o último elemento é a palavra geral,
como em procurador-geral, diretor-geral, corregedoria-geral.
Em compostos com as palavras (adjetivos) de origem tupi açu, guaçu e mirim, como
em Canindé-açu, Mogi-Mirim;
Nas expressões que designam plantas e animais, como em figo-da-índia, joão-de-
barro, erva-doce, cana-de-açucar.
Hífen e prefixo – certos prefixos são usados com hífen, outros não;
vejamos: quando o prefixo constitui outro vocábulo fonológico em relação
ao resto do vocábulo, com acento tônico autônomo, neste caso teremos
hífen entre o prefixo e o radical, como no caso de ex: ex-marido, ex-
eleitor, ex-campeão; da mesma forma, teremos necessariamente hífen
após os prefixos vice, pós, pré e pró, como no caso de vice-presidente,
pós-operatório, pré-datado, pró-reitor; estes últimos prefixos, quando não
recebem acento tônico ou têm a pronúncia fechada, não recebem hífen; é
o caso de predomínio, posposição, preconceito, procriar.
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Acentuação gráfica
3
Apenas sob as regras do Acordo Ortográfico, cuja observância ficou adiada para 2016.
4
Idem
5
Idem
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Terminarem em e ou o fechados, seguidos ou não de s; nesses casos será utilizado o
acento circunflexo, como em pavê, avô, alôs.
Terminarem em em ou ens, como em também, parabéns
Terminarem em ditongos abertos éi, éu, ói, como em anéis, céu, herói.
Apóstrofo
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É comum que tenhamos dúvidas na escrita, quando nos deparamos com
sons que comumente são representados por sinais diversos, como o
fonema /s/, que pode ser grafado com S, C, Ç, XC, X, por exemplo.
Vamos relembrar que a ortografia é definida por dois parâmetros – o som
dos vocábulos e a origem histórica das palavras. Isso explica algumas
dificuldades. Vamos tentar relacioná-las.
S
Grafamos com s os sufixos formadores de adjetivo –ês, -esa, -isa,
apostos a substantivos: português, burguês, princesa, poetisa. Da mesma
forma, os derivados dos verbos correr, pôr, querer: corressem, excursão,
curso, posição, quis, impôs.
Naturalmente, os derivados de vocábulos grafados com s também serão
assim grafados: lapiseira, asneira. Após ditongo ou vogal, em posição
final ou medial, desde que não encerre a sílaba, o som /z/ será grafado s,
como em causa, pouso, pausado, causado, casado.
Antes de vogal nasal, o som /s/ será grafado s, como em malsã, tensão.
Notem que a grafia s corresponde ao som /s/ em posição inicial, como em
sopa, sapo, sinal. Nesta posição, dificilmente há dúvidas na escrita.
SS
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C/Ç
Exercício
Texto:
CELEBRIDADES PALPITEIRAS -- Furio Lonza
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6 O Diogo Mainardi é um assunto de polícia. Entende de Getúlio Vargas,
decodificação do DNA, Brecht, clonagem da Dolly. Se você procurar no dicionário a
palavra petulância, vai encontrar a foto dele.
7 Teve uma época na imprensa brasileira em que as atividades profissionais eram
estanques: quem escrevia sobre política era formado em sociologia, com pós-
graduação na Sorbonne; quem escrevia sobre economia era economista com
passagem em Harvard ou Berkeley; a arte ficava a cargo de estudiosos, críticos,
pesquisadores. Quem escrevia os editoriais eram caras com tempo de estrada,
tinham entrevistado personalidades nacionais e estrangeiras, possuíam bagagem.
8 Arnaldo Jabor é provavelmente a maior herança da era Collor. Quando o cinema
brasileiro entrou em colapso, o Jabor disparou a falar e não parou mais. Ele é um
deus grego, suas opiniões são disputadas a tapa, repetidas nas rodinhas de boteco,
glamourizadas. No Jornal Nacional, ele fala sobre tudo, cria metáforas, comete
simbioses e entropias, é retórico, implacável,obsessivo. Como cineasta, deveria
limitar-se a seu ofício.
9 Mas não. Eles todos_________, não conseguem se controlar, estão por cima da
carne-seca. Se dão o direito de falar ao pé do ouvido do público, como uma
_______ caseira_______ sabedoria em conversas ao redor da fogueira. São um
________de cronistas, editorialistas e fofoqueiros e atendem pelo pomposo título de
opinionmakers. Eles sorriem pelo canto dos lábios,franzem a testa, são irreverentes,
tudo para eles é emblemático, endógeno, virtual, aparecem na TV,escrevem nos
jornais e revistas, são celebridades, dão entrevistas em talk shows, publicam
livros,são ecléticos. Pior: têm toda a liberdade, ganham uma baba, são endeusados
pelo povinho letrado,querem ser reconhecidos pelas ruas em que passam, vivem
para dar opiniões mas, em geral, não teriam a mínima credibilidade num país sério.
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O verbo destilar grafa-se com e, seu sentido originário é “deixar sair gota
a gota”, daí o sentido de “conversar miudamente”, como quem deixa
gotejar sua prosa. Chegamos ao final, com a palavra “misto”, que pode
causar dúvidas, pois vemos por aí a grafia “mixto”, no entanto é
incorreta, é na verdade um arcaísmo. Portanto, temos “extrapolam”,
“vovozinha”, “destila” e “misto”, o que corresponde à última alternativa.
Gabarito: e
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Decente - decoroso, limpo. Descente - que desce, vazante
Deferimento - concessão, atendimento. Diferimento -adiamento.
Descrição - ato de descrever, tipo de Discrição - qualidade daquele que é
redação, exposição. discreto, prudência
Descriminar não reputar crime certo Discriminar - distinguir, diferenciar,
ato. separar
Destratar - insultar. Distratar - romper um trato, desfazer um
contrato.
Emergir - vir à tona, subir. Imergir - mergulhar, descer
Emigrante - pessoa que sai do próprio Imigrante - pessoa que entra num país
país estrangeiro
.
Fluir - correr (líquido), passar (tempo). Fruir =- desfrutar, gozar
Incerto o que causa incerteza, Inserto - inserido, incluído.
duvidoso.
Incipiente - iniciante, inexperiente Insipiente - ignorante.
Inflingir - aplicar ou determinar uma Infringir - desobedecer, transgredir
punição; causar (dano)
Laço - laçada. Lasso - frouxo, cansado, dissoluto.
Mandado -ordem emanada de Mandato - período de missão política.
autoridade judicial ou administrativa.
Paço - palácio. Passo passada.
Pleito - disputa.. Preito - homenagem
Prenunciar - anunciar com antecedência. Pronunciar - exprimir verbalmente,
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articular as palavras
Prescrever determinar, recomendar; Proscrever - banir, expulsar
perder a validade
Tráfego trânsito Tráfico - comércio ilegal, negócio
indecoroso
Trás -parte posterior. Traz - forma do verbo TRAZER
Vadear - passar a vau, isto é, transpor Vadiar ação própria de vadio, levar
um rio a pé ou a cavalo. vida ociosa, andar à toa
Vultoso - de grande vulto, volumoso. Vultuoso - atacado de vultuosidade
(estado mórbido em que a face e os
lábios se incham e avermelham)
4. VUNESP /CRF-SP/2009
Assinale a alternativa em que a frase está escrita de acordo com a norma
culta.
a) Os organizadores da prova deverão descriminar, por profissão, todos
os ciclistas participantes.
b) Os organizadores ratificaram o calendário, pois as datas ali publicadas
estavam incorretas.
c) O ciclista foi tachado de irresponsável pelos motoristas que trafegavam
pela mesma via.
d) Calvin dirigiu-se com o pai à sessão de brinquedos de uma loja para
escolher sua bicicleta.
e) Os espectadores tomaram acento nas arquibancadas e assistiram à
demonstração dos ciclistas.
_____________
Comentários:
Meus caros, notem que descriminar é homófono, tem o mesmo som, que
discriminar, este com o significado de diferenciar, distinguir, aquele com o
sentido de fazer certa prática deixar de ser crime. Além disso, são
parônimos ratificar, com sentido de “confirmar”, “reiterar”, e retificar,
com sentido de “corrigir”, “sanar erros”. Homófonos também são sessão,
“reunião”, “encontro”; cessão, “ato de ceder”, e “seção”, parte,
departamento. Da mesma forma, acento é “marca de intensidade”,
“caráter”, e assento, “lugar para sentar-se”.
Gabarito: C
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Questões comentadas
5.VUNESP/TRF/2002
Assinale a alternativa correta quanto à ortografia e/ou acentuação.
a) O IBGE anuncia que a espectativa de vida do brasileiro cresceu 2,6
anos em relação à decada passada.
b) O ato terrorista provocou um retrocesso nas liberdades civis e
implantou o medo em escala planetária.
c) O atentado levou ao aciramento da convivencia possível no Oriente
Médio e fortaleceu a extrema direita belicista.
d) O naufragio foi resultado de uma seqüência de três esplosões numa
das partes do navio.
e) Um consórsio internacional formado por tres médicos anunciou a
intenção de produzir clones para casais sem filhos.
____________
Comentários:
Gabarito: B
6. VUNESP /TJ-SP/2002
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente
grafadas.
a) Critica-se o novo gerente por dispender recursos de forma exagerada,
sem ter compreenção do momento difícil por que passa a empresa.
b) Como houve rescisão do contrato, não está havendo expediente na
concessionária de serviços terceirizados pelo estado.
c) A ascenção social buscada por todos depende de muito trabalho; se
ocorre paralização das atividades, as chances de sucesso diminuem.
d) Gestos expontâneos como os dele não se vêem todos os dias,
especialmente porque muitos costumam presentear para poder
monopolisar as atenções.
e) Os progressos vistos atravéz dos tempos indicam que a humanidade
não cessa de pesquisar novos produtos, no percurço para atingir o bem-
estar.
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____________
Comentários:
Gabarito: B
7. AFR-SP/1997 - VUNESP
Assinale a alternativa correta quanto à grafia das palavras.
a) A cidade tem muros e paredes pixados, e há muita rixa entre os
políticos.
b) É crime de lesa-magestade dirigir-se diretamente a membros da
realesa.
c) O meritíssimo juiz mostrou total descortino ao resolver a pendência.
d) Há remédio mais eficiente para a desinteria, o qual acaba com o mau-
estar.
e) Passou mal e, porisso, foi internado na Beneficiência Portuguesa.
____________
Comentários:
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notem que mal-estar é composto com o advérbio mal, e não com o
adjetivo mau; aqui, o conhecido macete de opor mal e bem, e mau e bom
resolve qualquer dúvida. Por fim, temos um erro óbvio, por isso sempre é
grafado separadamente, e um não tão óbvio, que pega muita gente:
beneficência é grafado desta forma, não há o encontro vocálico iê; origem
histórica: lat. Bene + facere (fazer).
Gabarito: C
8. VUNESP/TJ-SP/2010
Assinale a alternativa em que as palavras são acentuadas graficamente
pelos mesmos motivos que justificam, respectivamente, as acentuações
de: década, relógios, suíços.
a) flexíveis, cartório, tênis.
b) inferência, provável, saída.
c) óbvio, após, países.
d) islâmico, cenário, propôs.
e) república, empresária, graúda.
____________
Comentários:
Gabarito: E
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se elas forem importantes, deve-se evitar a “espetacularização”, que em
todos os lugares algema, numa prova cabal de que a polícia cumpriu o
seu papel. Um país com uma etiqueta para aprisionar me preocupa. Estou
convencido de que se tivéssemos uma Futebolbrás, jamais teríamos sido
pentacampeões do mundo, porque a convocação e nosso jogo seria
legislado, algo que muitos sentem falta. Seria proibido perder Copas do
Mundo e a prática exclusiva do “futebol arte” seria estabelecida por lei!
2 Como ter confiança na lei se desconfiamos da polícia e a polícia
desconfia dela própriaporque, tal como ocorre com as leis (e com a ética),
temos muitas polícias para deleite dos bandidos e advogados?
3Digo isso porque uma interpretação antidemocrática do artigo 45 da Lei
das Eleições, em vigência desde de 1.º de outubro de 1997, que reprime
usar o humor com foco em partido ou candidato em período eleitoral, fere
a liberdade de expressão e vai abrir um sério combate entre os que estão
no poder e não gostam de liberdade, e os humoristas que dela vivem.
Entre seriíssimos donos do poder e risonhos carnavalizadores profissionais
– os humoristas -, cuja profissão é promover uma simbólica e galhofeira
troca de lugar. A tal troca de lugar capaz de provocar o riso de si mesmo,
esse apanágio que Bergson dizia ser exclusivamente humano já que os
crocodilos choram, o que não é caso de nenhuma besta quadrada,
sobretudo as que chegam ao poder. No Brasil, um poder perpetuamente
onipotente odeia e recusa o erro. Por isso, todo poderoso tem tanto medo
do riso que o traz de volta ao plano da cidadania. Se os comuns não
suportam a politicalha diária, os poderosos detestam o riso.
4 Num livro famoso, Mikhail Bakhtin ajuda a ................. esse assunto
que talvez venha a sermais excitante do que o debate eleitoral. ............
o riso não combina com eleições e candidatos, no caso do Brasil, quando
em países igualitários e democracias estabelecidas ele corre solto
justamente nessa época?Bakhtin – como Freud – ............ acima de tudo
a capacidade do humor de, pelo riso humano orgulhoso e zombeteiro,
enfrentar (e vencer) a dor, as adversidades, o destino e a morte. De fato,
nosso pior inimigo fica mais .............. diante de uma gargalhada do que
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de um revólver. A própria desgraça recua se alguém se atreve a
ridicularizá-la. Ainda mais nesta vida que não merece mais do que uma
boa anedota.
5 A tentativa de reprimir o humor em período eleitoral é coerente com a
liturgia que cerca odebate cheio de dedos dos presidenciáveis. Ela põe a
nu quanto o nosso sistema de poder protege, dignifica, hierarquiza e
sacraliza o governante. E quanto somos coniventes com isso. O medo do
riso é o medo da igualdade que o momento eleitoral inevitavelmente
demanda e revela. Seria possível proibir o riso e o humor neste momento,
como fazem os radicais, que se levam tão a sério que não podem rir de si
próprios?
6 Falamos muito de “realidade” e pouco dos seus símbolos. A mentalidade
“legislerante” é umaclara tentativa de arrolhar o dia a dia. Ela é a
responsável por esse universo de leis que promovem o famoso axioma do
“é ilegal, e daí?”, a prova mais clara de que, entre nós, as leis não
acompanham o bom senso. Amordaçado o riso, o poder sacraliza-se
porque não há mais a liberdade de desafiá-lo e usá-lo como uma fonte de
alegria – um dos modos mais legítimos de mostrar a face humana dos
poderosos.
7 No nosso universo político, a mentira, um ininteligível economês falado
mais com os dedos do que com o coração, as promessas de que, como
“pai” e “mãe”, se vai cuidar do povo (haja saco e paciência!) são
dominantes. Neste palco, sempre reinou o medalhão oportunista, tarado
pelo poder; esse farsante soturno que malandramente usa a máscara da
igualdade para ampliar seu mandonismo. Hoje, esse papel fica mais duro
de ser desempenhado, pois a pressão por transparência e igualdade exige
menos hipocrisia (esse apanágio do populismo lulista) e mais coerência
(que exige administrar honestamente mais do que “cuidar” como pai ou
mãe do povo). É ofensivo rir de um poderoso? Pode-se fazer uma lei
impedindo gargalhar de uma besta quadrada que aspira ao poder? Nas
ditaduras, o sujeito morre; nas democracias, vive-se disso. Dessa
relativização por meio do riso que – como a morte – iguala
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definitivamente, mostrando que se hoje estamos no poder, amanhã dele
sairemos.
Fonte: Jornal “O Estado de S. Paulo” – 25/08/10
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Agora, o aluno atento pergunta, então “ênfase”, grafado com s, terá um
verbo derivado com s? Não, no caso há alternância na consoante final; as
formas mais distantes da sílaba tônica sofrem transformações, se o s
fosse mantido no radical teríamos a forma *enfasar ou pior ainda,
*enfasear, que obviamente não existem. O s cai e dá lugar ao t antes do
sufixo, exatamente como em enfático.
Gabarito: d
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imperialismo é o ápice do processo capitalista e, até a bem(C) pouco
tempo, o pensamento de esquerda ancorava-se na certeza de que o
socialismo universalizado tomaria o lugar dos imperialismos em luta de
morte. As dúvidas são hoje graves, mas a hipótese de que(D) as fases
não só se encadeiam mas se ultrapassam é ainda um cânon de leitura
poderoso, parecendo imbatível quando se examinam(E) os períodos de
transição.
(Alfredo Bosi, O tempo e os tempos. In: Adauto Novaes (org.), Tempo e
História. São Paulo: Companhia das Letras,1992, p.21, com adaptações)
a) (A)
b) (B)
c) (C)
d) (D)
e) (E)
__________
Comentários
Gabarito:C
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países mais desenvolvidos, não perderam a confiança na economia
brasileira. Não foi sem motivo. Graças aos sinais emitidos pelo próprio
governo de que a crise seria encarada sem abalos na estrutura do
combate à(4) inflação, no câmbio flutuante e com o menor sacrifício
possível da política de superávits primários, já se sabia que a economia
brasileira teria condições inéditas de escapar dos piores efeitos da
situação. Mesmo tendo enfrentado(5) uma recessão, caracterizada pelo
desempenho negativo do PIB por dois semestres seguidos, e de sofrer
forte pressão por mudanças no câmbio, o governo sustentou a política
econômica.
(Adaptado de Estado de Minas, Editorial, 19/02/2010)
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
__________
Comentários
Nesse caso temos um erro crasso de grafia, nem vou analisar as demais
alternativas; vejam que, em (3), o vocábulo “repercurssão” não existe. É
similar ao vocábulo correto “repercussão”, que tem o sentido de
“reverberar”, “reproduzir”, “divulgar”. Vamos a uma pequena análise
morfológica: “percutir” é bater, “repercutir” é derivado pela adição de
prefixo, com sentido de “rebater”, “bater reflexamente”. Vejam a ligação
entre a morfologia e o significado. Aquilo que tem eco é o que repercute,
como quem bate insistentemente num tambor.
Gabarito:C
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concordância de gênero (ao processamento e à transmissão). Podemos
descartar a alternativa.
Gabarito:B
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c) Na perspectiva em que se considere o peso relativo do capital
econômico e do capital cultural no patrimonio dos agentes sociais, os
professores – relativamente mais ricos em capital cultural que em capital
econômico –, estão em oposição, nitidamente, aos empresários –
relativamente mais ricos em capital econômico que em capital cultural.
d) O espaço de posições sociais traduz-se em um espaço de tomada de
posição, pela intermediação do espaço de disposições. Em outras
palavras, ao sistema de separações diferenciais que definem as posições
nos dois sistemas principais do espaço social corresponde um sistema de
separações diferenciais nas propriedades dos agentes sociais.
e) À cada classe de posições correspondem uma classe habitus (ou de
gostos) produzidos pelos condicionamentos sociais e, pela intermediação
desses habitus, um conjunto sistemático de bens e de propriedades,
vinculadas entre si por uma afinidade de estilo.
(Texto adaptado de Pierre Bordieu. Razões práticas: sobre a teoria da
ação. Campinas, SP: Papirus, 1996, p.19.)
___________________
Comentários:
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àqueles menos providos... Na alternativa seguinte, encontraremos um
erro na grafia de patrimônio, em que faltou o acento.
Gabarito: D
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Comentários:
Gabarito: C
16 – (FCC – TRE/AC/2010)
Eleições antigas
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casa, em que todos os dias do anogastava pelo menos uma hora “a espiar
o movimento”, meu pai provocava amistosamente o vizinho do outro lado
da rua, que tinha o mesmo hábito da janela: “O seu Ademar já perdeu...”.
A resposta vinha na hora: “Veremos, veremos...”. Aprendi que esse
“veremos” significava ficar muitas horas, nos dias seguintes, a
acompanhar as apurações pelo rádio. Eu acabava torcendo, é claro, para
o candidato de meu pai (que sempre era, também, o de minha mãe),
embora não tivesse a menor ideia do que representaria de fato uma
eventual vitória. Quando Juscelino se anunciou candidato, meu pai disse
que não votaria numa pessoa com sobrenome “impronunciável”. Nem
sempre ele se balizava por critérios eminentemente ideológicos.
Ainda acho, tantas décadas mais velho, muito especiais os dias de
eleição. Alguma coisa daquela antiga festividade retorna, na animação
que toma conta das cercanias das escolas onde se vota. Fico às vezes
parado, ali por perto, depois de votar, olhando os meninos que brincam
na rua, olhando as janelas das casas, onde às vezes há alguém
debruçado, a espiar o movimento.
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Uma questão sobre parônimos homófonos, palavras que soam iguais, mas
têm sentido e grafia diferente. Sabemos já que “seção” ou “secção” é a
parte de um todo, o corte; “sessão” é um ato, um acontecimento, um
período de tempo; “cessão” é ato de ceder. Assim, vemos que a única
alternativa correta é a d, pois em a deveríamos ter sessão, em b cessão,
em c seção, e em e secção.
Gabarito: D
a) Inerme diante da ofensiva tão violenta, não lhe restou nada a fazer se
não render-se.
B )Há quem proscreva construções lingüísticas de cunho popular.
c) Fui informado do diferimento da reunião em que o fato seria analisado.
d) A descriminalização de algumas drogas é questão polêmica.
e) A flagrância do perfume inebriava a todos os convidados
___________
Comentários
Gabarito: E
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b)A visão de um paraíso natural onde índios vivam em harmonia parece
estar em desacordo com a atual realidade extrativista.
c) Os colonizadores demonstraram enorme incomprenção dos costumes
indígenas, regeitando-os, devido a sua formação religiosa.
d) Uma hipótese consiste em reconhecer certos direitos dos índios, como
a utilização sustentável da floresta, que gera recursos para as tribos.
e) Existem as chamadas unidades de conservação, cujo objetivo se volta
para a manutenção da floresta e especialmente para animais em risco de
extinção.
____________
Comentários
Gabarito: C
19 FCC – TRE/AM/2003
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Gabarito: E
Gabarito: A
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Assinale:
Gabarito: D
22 – CESGRANRIO – DECEA-2009
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Meus caros, são acentuadas pela mesma razão, por serem todas
paroxítonas, terminadas por ditongo crescente, as palavras da primeira
alternativa. Este era o comando da questão, tínhamos de ver quais são
acentuadas de acordo com a mesma regra.
Notem que, em b, temos paroxítonas, proparoxítonas e oxítonas
misturadas; em c, uma oxítona entre proparoxítonas; em d, uma
paroxítona entre oxítonas, e, em e, temos um dissílabo oxítono entre os
monossílabos.
Gabarito: A
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Lista das questões apresentadas nesta aula
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I - As formas ab-rupto (I. 01) e abrupto (I. 03), citadas no texto, são
ambas corretas.
II - A supressão do trema em palavras da língua portuguesa não impede
que se pronuncie o u em palavras como linguiça ( 1.10 ).
III - A nova ortografia, vigente a partir de 1°. de janeiro de 2009,
suprimiu o hífen do verbo inter-relacionar.
a) Apenas 2.
b) Apenas 3.
c) Apenas 1 e 2.
d) Apenas 1 e 3.
e) 1, 2 e 3.
Texto:
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CELEBRIDADES PALPITEIRAS -- Furio Lonza
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________de cronistas, editorialistas e fofoqueiros e atendem pelo pomposo título de
opinionmakers. Eles sorriem pelo canto dos lábios,franzem a testa, são irreverentes,
tudo para eles é emblemático, endógeno, virtual, aparecem na TV,escrevem nos
jornais e revistas, são celebridades, dão entrevistas em talk shows, publicam
livros,são ecléticos. Pior: têm toda a liberdade, ganham uma baba, são endeusados
pelo povinho letrado,querem ser reconhecidos pelas ruas em que passam, vivem
para dar opiniões mas, em geral, não teriam a mínima credibilidade num país sério.
5.VUNESP/TRF/2002
Assinale a alternativa correta quanto à ortografia e/ou acentuação.
a) O IBGE anuncia que a espectativa de vida do brasileiro cresceu 2,6
anos em relação à decada passada.
b) O ato terrorista provocou um retrocesso nas liberdades civis e
implantou o medo em escala planetária.
c) O atentado levou ao aciramento da convivencia possível no Oriente
Médio e fortaleceu a extrema direita belicista.
d) O naufragio foi resultado de uma seqüência de três esplosões numa
das partes do navio.
e) Um consórsio internacional formado por tres médicos anunciou a
intenção de produzir clones para casais sem filhos.
6. VUNESP /TJ-SP/2002
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente
grafadas.
a) Critica-se o novo gerente por dispender recursos de forma exagerada,
sem ter compreenção do momento difícil por que passa a empresa.
b) Como houve rescisão do contrato, não está havendo expediente na
concessionária de serviços terceirizados pelo estado.
c) A ascenção social buscada por todos depende de muito trabalho; se
ocorre paralização das atividades, as chances de sucesso diminuem.
d) Gestos expontâneos como os dele não se vêem todos os dias,
especialmente porque muitos costumam presentear para poder
monopolisar as atenções.
e) Os progressos vistos atravéz dos tempos indicam que a humanidade
não cessa de pesquisar novos produtos, no percurço para atingir o bem-
estar.
7. AFR-SP/1997
Assinale a alternativa correta quanto à grafia das palavras.
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a) A cidade tem muros e paredes pixados, e há muita rixa entre os
políticos.
b) É crime de lesa-magestade dirigir-se diretamente a membros da
realesa.
c) O meritíssimo juiz mostrou total descortino ao resolver a pendência.
d) Há remédio mais eficiente para a desinteria, o qual acaba com o mau-
estar.
e) Passou mal e, porisso, foi internado na Beneficiência Portuguesa.
8. VUNESP/TJ-SP/2010
Assinale a alternativa em que as palavras são acentuadas graficamente
pelos mesmos motivos que justificam, respectivamente, as acentuações
de: década, relógios, suíços.
a) flexíveis, cartório, tênis.
b) inferência, provável, saída.
c) óbvio, após, países.
d) islâmico, cenário, propôs.
e) república, empresária, graúda.
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2 Como ter confiança na lei se desconfiamos da polícia e a polícia
desconfia dela própriaporque, tal como ocorre com as leis (e com a ética),
temos muitas polícias para deleite dos bandidos e advogados?
3Digo isso porque uma interpretação antidemocrática do artigo 45 da Lei
das Eleições, em vigência desde de 1.º de outubro de 1997, que reprime
usar o humor com foco em partido ou candidato em período eleitoral, fere
a liberdade de expressão e vai abrir um sério combate entre os que estão
no poder e não gostam de liberdade, e os humoristas que dela vivem.
Entre seriíssimos donos do poder e risonhos carnavalizadores profissionais
– os humoristas -, cuja profissão é promover uma simbólica e galhofeira
troca de lugar. A tal troca de lugar capaz de provocar o riso de si mesmo,
esse apanágio que Bergson dizia ser exclusivamente humano já que os
crocodilos choram, o que não é caso de nenhuma besta quadrada,
sobretudo as que chegam ao poder. No Brasil, um poder perpetuamente
onipotente odeia e recusa o erro. Por isso, todo poderoso tem tanto medo
do riso que o traz de volta ao plano da cidadania. Se os comuns não
suportam a politicalha diária, os poderosos detestam o riso.
4 Num livro famoso, Mikhail Bakhtin ajuda a ................. esse assunto
que talvez venha a sermais excitante do que o debate eleitoral. ............
o riso não combina com eleições e candidatos, no caso do Brasil, quando
em países igualitários e democracias estabelecidas ele corre solto
justamente nessa época?Bakhtin – como Freud – ............ acima de tudo
a capacidade do humor de, pelo riso humano orgulhoso e zombeteiro,
enfrentar (e vencer) a dor, as adversidades, o destino e a morte. De fato,
nosso pior inimigo fica mais .............. diante de uma gargalhada do que
de um revólver. A própria desgraça recua se alguém se atreve a
ridicularizá-la. Ainda mais nesta vida que não merece mais do que uma
boa anedota.
5 A tentativa de reprimir o humor em período eleitoral é coerente com a
liturgia que cerca odebate cheio de dedos dos presidenciáveis. Ela põe a
nu quanto o nosso sistema de poder protege, dignifica, hierarquiza e
sacraliza o governante. E quanto somos coniventes com isso. O medo do
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riso é o medo da igualdade que o momento eleitoral inevitavelmente
demanda e revela. Seria possível proibir o riso e o humor neste momento,
como fazem os radicais, que se levam tão a sério que não podem rir de si
próprios?
6 Falamos muito de “realidade” e pouco dos seus símbolos. A mentalidade
“legislerante” é umaclara tentativa de arrolhar o dia a dia. Ela é a
responsável por esse universo de leis que promovem o famoso axioma do
“é ilegal, e daí?”, a prova mais clara de que, entre nós, as leis não
acompanham o bom senso. Amordaçado o riso, o poder sacraliza-se
porque não há mais a liberdade de desafiá-lo e usá-lo como uma fonte de
alegria – um dos modos mais legítimos de mostrar a face humana dos
poderosos.
7 No nosso universo político, a mentira, um ininteligível economês falado
mais com os dedos do que com o coração, as promessas de que, como
“pai” e “mãe”, se vai cuidar do povo (haja saco e paciência!) são
dominantes. Neste palco, sempre reinou o medalhão oportunista, tarado
pelo poder; esse farsante soturno que malandramente usa a máscara da
igualdade para ampliar seu mandonismo. Hoje, esse papel fica mais duro
de ser desempenhado, pois a pressão por transparência e igualdade exige
menos hipocrisia (esse apanágio do populismo lulista) e mais coerência
(que exige administrar honestamente mais do que “cuidar” como pai ou
mãe do povo). É ofensivo rir de um poderoso? Pode-se fazer uma lei
impedindo gargalhar de uma besta quadrada que aspira ao poder? Nas
ditaduras, o sujeito morre; nas democracias, vive-se disso. Dessa
relativização por meio do riso que – como a morte – iguala
definitivamente, mostrando que se hoje estamos no poder, amanhã dele
sairemos.
Fonte: Jornal “O Estado de S. Paulo” – 25/08/10
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(A) desvendar – Porque – enfatiza – aterrorizado
(B) disvendar – Por que – enfatiza – aterrorizado
(C) desvendar – Porque – enfatisa – aterrorisado
(D) desvendar – Por que – enfatiza – aterrorizado
(E) disvendar – por que – enfatisa – aterrorizado
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c) A Internet (pela sua diversidade, rapidez, interatividade e
instantaneidade) contribue muito para a socialização do conhecimento. No
entanto, a grande rede tem sucitado diversos debates sobre sua
capacidade de contribuir para a formação do pensamento, conhecimento
e inteligência.
d) A Internet, entre outros meios digitais favorece muito para o acesso a
informação e ao conhecimento do leitor digital. Mas isso tudo é apenas
um passo para a pessoa adquirir outra faculdade em direção ao sucesso
na vida e ajudar o próximo: a inteligência, a faculdade de entender,
pensar, raciocinar e interpretar.
e) Esse é o desafio que está ocupando especialistas em Educação no
Brasil, ou seja fazer com que o brasileiro deixe de ser analfabeto funcional
– a pessoa que lê textos, mas não consegue entende-los e interpreta-los.
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e) À cada classe de posições correspondem uma classe habitus (ou de
gostos) produzidos pelos condicionamentos sociais e, pela intermediação
desses habitus, um conjunto sistemático de bens e de propriedades,
vinculadas entre si por uma afinidade de estilo.
(Texto adaptado de Pierre Bordieu. Razões práticas: sobre a teoria da
ação. Campinas, SP: Papirus, 1996, p.19.)
16 – (FCC – TRE/AC/2010)
Eleições antigas
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Gravações de falas, de slogans e de jingles de propaganda, que
circulavam em carros armados com altofalantes, ajudavam a criar um
clima festivo de feriado, embora nenhum menino atinasse exatamente
com as razões cívicas de tanta balbúrdia. Anos mais tarde, com a seca de
eleições durante os longos anos de ditadura, pude sentir de modo
especial o significado daqueles dias.
Mas nem tudo era festa. Volta e meia irrompiam discussões, às
vezes ásperas, entre simpatizantes de diferentes candidatos. Da janela de
casa, em que todos os dias do anogastava pelo menos uma hora “a espiar
o movimento”, meu pai provocava amistosamente o vizinho do outro lado
da rua, que tinha o mesmo hábito da janela: “O seu Ademar já perdeu...”.
A resposta vinha na hora: “Veremos, veremos...”. Aprendi que esse
“veremos” significava ficar muitas horas, nos dias seguintes, a
acompanhar as apurações pelo rádio. Eu acabava torcendo, é claro, para
o candidato de meu pai (que sempre era, também, o de minha mãe),
embora não tivesse a menor ideia do que representaria de fato uma
eventual vitória. Quando Juscelino se anunciou candidato, meu pai disse
que não votaria numa pessoa com sobrenome “impronunciável”. Nem
sempre ele se balizava por critérios eminentemente ideológicos.
Ainda acho, tantas décadas mais velho, muito especiais os dias de
eleição. Alguma coisa daquela antiga festividade retorna, na animação
que toma conta das cercanias das escolas onde se vota. Fico às vezes
parado, ali por perto, depois de votar, olhando os meninos que brincam
na rua, olhando as janelas das casas, onde às vezes há alguém
debruçado, a espiar o movimento.
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d) Não houve como obter dele a cessão de seu posto para um colega mais
experiente.
e) A sessão longitudinal dessa planta expôs os vestígios do parasita que a
fez definhar.
19 FCC – TRE/AM/2003
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d) Encontram-se espalhados pelo mundo contingentes de expatriados,
que fogem dos maus tratos impostos por governantes autoritários.
e) A expanção das comunicações por todo o globo estabelece um
controle, nem sempre eficaz, dos horrores a que populações estão
sugeitas.
Assinale:
a) se nenhum item estiver correto.
b)se somente os itens I e III estiverem corretos.
c) se somente os itens I e II estiverem corretos.
d) se somente os itens II e III estiverem corretos.
e) se todos os itens estiverem corretos.
22 – CESGRANRIO – DECEA-2009
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a) audácia - prudência - imprescindíveis - equilíbrio
b) política - sábia - destrói - ótimo
c) catástrofes - histórica - econômica - entretém
d)além - ninguém - você - órfão
e) três - há - até - só
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1 D 7 C 13 B 19 E
2 C 8 E 14 D 20 A
3 A 9 D 15 C 21 D
4 E 10 A 16 D 22 A
5 B 11 C 17 E
6 B 12 C 18 C
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