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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE FÍSICA

LINHAS EQUIPOTENCIAS

Salvador
Setembro–2019
JULIA ROCHA
PABLO ALMEIDA
PEDRO

LINHAS EQUIPOTENCIAS

Relatório apresentado ao Professor


Marcílio Guimarães da Disciplina Física
Geral e Experimental III – E.

Salvador
Setembro – 2019
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO............................................................................................................4

2 – CONCEITOS PRELIMINARES..................................................................................4

3- OBJETIVO.....................................................................................................................6

4- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS................................................................................6

5- PROCEDIMENTOS......................................................................................................7

6- DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO..............................................................................8

6- CONCLUSÃO...............................................................................................................9

7- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...............................................................................9
1. INTRODUÇÃO

Este experimento por sua vez tem o propósito de mostrar


experimentalmente as linhas equipotenciais presente num certo circuito poderá
ter um melhor entendimento de Campo Elétrico e Linhas equipotenciais, pois o
experimento consiste em fazermos o mapeamento de algumas linhas
equipotenciais num meio líquido condutor, no caso usamos o sulfato de cobre
CuSO4, com a ajuda de um circuito detector de zero. Toda vez que temos uma
região no espaço com a presença de uma carga elétrica está região sofre a
ação de um campo elétrico. Introduzindo uma segunda carga esta sofrerá ação
de uma força de atração ou repulsão devido à presença do campo e a partir das
linhas equipotenciais podemos determinar a orientação do campo elétrico.

2. CONCEITOS PRELIMINARES

A noção de potencial elétrico provém do trabalho.


kq
V=
d
V: Potencial absoluto em um ponto;
d: Distância entre o ponto fixo e o ponto onde se quer determinar o potencial;
q: Carga de prova;
k: Constante dielétrica.

2.1. Campo Elétrico

O campo Elétrico é um campo Vetorial que consiste em uma distribuição


de vetores um para cada ponto da região ao redor de um de um objeto
carregado. A direção desse campo é dada pela direção da força sobre a carga
positiva.
2.2. Linhas de Forças

Já que as linhas de corrente são perpendiculares às linhas


equipotenciais, com o fluxo indo do pólo positivo para o pólo negativo, então,
estas possuem a mesma configuração das linhas de força de um campo
eletrostático, pois a configuração não é alterada com a redução da corrente.

2.3. Superfície Equipotencial

As superfícies equipotenciais são aquelas onde o potencial elétrico é o


mesmo em qualquer ponto de S. Isto significa que a diferença de potencial
entre dois pontos, pertencentes a esta superfície, é igual a zero e portanto, o
trabalho para deslocar uma partícula carregada, sobre S (superfície), é nulo.

2.4. Linha Equipotencial

Podemos defini-la como lugar geométrico dos pontos que possuem o


mesmo potencial. Uma característica das linhas equipotenciais é que entre dois
pontos da mesma linha não há corrente elétrica em conseqüência da ddp entre
estes pontos ser zero. No caso das linhas equipotenciais obtidas, segundo cada
configuração dada, as mesmas não se cruzam, pois, todos os pontos que
pertencem a um mesmo potencial elétrico estão situados numa única linha
equipotencial, sendo esta última registrada nos anexos deste relatório.
Entretanto, caso duas ou mais linhas equipotenciais se cruzassem, estas
pertenceriam obrigatoriamente à mesma superfície equipotencial, já que
possuem o mesmo potencial em todos os seus pontos.

2.5. Resistividade da Solução de Sulfato de Cobre

Resistividade da solução de sulfato de cobre


Como a resistividade da solução de sulfato de cobre é muito maior do
que a resistividade do metal dos eletrodos considera-se então estes últimos
como sendo equipotenciais. Pela lei de Ohm:U =RI , se R é desprezível, então
U tende a zero; logo a ddp entre dois pontos no eletrodo é desprezível.
Já que o líquido condutor é o meio por onde ocorre o transporte de cargas e
este apresenta uma resistividade alta em relação aos eletrodos, dificulta-se, por
conseguinte a passagem de corrente; existe então uma analogia com o
dielétrico, pois este também apresenta uma resistência à passagem de corrente
no meio entre os condutores. Logo, uma variação na profundidade da cuba é
análoga a uma variação de dielétrico no caso eletrostático equivalente.

3. OBJETIVO

Mapear linhas equipotenciais, através da simulação bidimensional. Utilizando as


configurações apresentadas no roteiro.

4. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

 Cuba de madeira e vidro com papel milimetrado na superfície inferior;

 Fonte de tensão;

 Haste e/ou placa de metal;

 Sonda móvel;

 Sonda fixa com resistência de proteção para o galvanômetro;

 Líquido condutor, CuSO4;

 Galvanômetro de zero central;

 Chave liga-desliga;

 Folha de papel milimetrado;

 Fios.
5. PROCEDIMENTOS

O experimento consistiu em fazer o mapeamento de algumas linhas


equipotenciais num meio líquido condutor (solução de sulfato de cobre), onde
os íons presentes na solução permitem a condução elétrica no sistema. Para
estudar as linhas equipotenciais (linhas onde o campo elétrico é constante, e
não há diferença de potencial), e manteve-se uma diferença de potencial entre
os dois eletrodos mergulhados de 5 V.
O seguinte circuito foi montado, requeridos para cada configuração do
experimento. A finalidade de cada nova configuração é a mesma: a
determinação das linhas equipotenciais.

5.1. Configuração 1

Na configuração 01, foi apoiada uma cuba de plástico na bancada, com o


papel milímetro posicionado abaixo dela, a fim de se ter uma referência. Em
seguida foi montada a primeira configuração, com o auxílio da agulha móvel os
pontos equipotenciais foram determinados e, portanto, traçadas as linhas
equipotenciais.

5.2. Configuração 2

Ao ser montada a segunda configuração, novas linhas foram construídas


utilizando o mesmo procedimento da primeira, o comportamento das linhas
formadas, entretanto, teve uma discrepância no ponto de vista geométrico, pois
essas novas linhas sofreram interferência de um objeto colocado próximo a
região do polo positivo. No entanto, ainda se observa semelhança no
comportamento anterior, com as linhas divergentes a barra carregada
positivamente e convergente a aquela carregada negativamente.
5.3. Configuração 3

6. DISCUSSÃO DO EXPERIMENTO

Ao mergulharmos sonda móvel na solução medimos diretamente a


corrente existente entre a ponta de prova fixa e a móvel. E Indiretamente
também estávamos medindo nessa situação a diferença de potencial existente
entre as pontas de prova ou sondas propriamente dita. Na solução temos a
presença de íons Cu 2+ e SO 2- (Solução Condutora) assim os elétrons se
deslocam do pólo de maior potencial para os de menores potenciais. Ou seja,
estamos na verdade encontrando os pontos onde não há ddp, onde as linhas a
corrente são nulas.

Em todas as configurações traçamos as linhas equipotenciais e algumas


linhas de corrente e o sentindo de cada uma delas, que saiam do ponto positivo
e finalizavam no negativo, as linhas equipotenciais devem passar pelas duas
sondas evitando a diferença de potencial entre elas e conseqüentemente
evitando encontrar correntes entre essas sondas.

As linhas equipotenciais são perpendiculares às linhas de força e essas


linhas indicam a direção do campo elétrico em um ponto, dessa maneira as
linhas equipotenciais devem ser as mesmas se não teremos em determinados
pontos duas indicações de campo elétrico e também a existência de dois
potenciais em um ponto, o que é absurdo. Por esse motivo duas linhas
equipotenciais nunca se interceptam (linhas de mesma superfície).
A equipotencial determinada pela sonda móvel deve passar
obrigatoriamente pela sonda fixa, pois as linhas equipotenciais, neste caso, são
únicas e só existe um caminho, que pode ser percorrido nos dois sentidos, no
qual uma carga de prova que se desloca e o trabalho realizado sobre ela pelo
campo elétrico são nulos, pois durante todo este percurso (seguindo uma linha
equipotencial) o campo elétrico e, portanto, a força elétrica é perpendicular ao
movimento da carga de prova, o que implica em trabalho nulo.

7. CONCLUSÃO

Foi possível observar através do experimento feito em diversas etapas


que através do método zero (equipotencial), é possível traçar linhas de
equipotenciais de uma configuração eletrostática. Cada experimento mostra
uma geometria diferente das linhas, isso pode ser explicado pela forma que as
hastes condutoras estão expostas e estas causam interferências diferentes no
campo criado.

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1.HALLIDAY, David, RESNICK, Robert. Fundamentos de Física, 3ed., Rio de Janeiro:


Livros Técnicos e Científicos, Editora S.A, 1993. V.03, p.115-125.

2. Roteiro da prática: Experimento 04: Linhas equipotenciais. Departamento de Física


do Estado Sólido – Instituto de Física, Universidade Federal da Bahia, 2008.

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