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• O meio ambiente não se pode adstringir apenas a uma visão sensória, somente a
uma expressão fenomênica da realidade. Não se pode entender ou compreender
o mundo em sua expressão puramente sensória, meramente visual, auditiva,
gustativa etc. Na sua expressão de formas singulares provocadas pela percepção
das coisas no tempo e no espaço.
• É preciso também captá-la por meio da inteligência, pela razão. A totalidade não é
simplesmente a soma das partes; é algo mais que essa somatória.
• A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, também conhecida
como Conferência de Estocolmo, iniciada em cinco de junho de 1972, marcou uma
etapa muito importante na ecopolítica internacional.
• OBS: PNUMA é a sigla em português do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (em inglês, United Nations Environment Programme – UNEP). Sediado
em Nairóbi, no Quênia, o programa foi criado pelas Nações Unidas em 1972,
atendendo a proposta da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
Humano, realizada naquele ano em Estocolmo, na Suécia.
DIREITO AMBIENTAL – AULA 01 - INTRODUÇÃO AO DIREITO AMBIENTAL
• A conferência de Estocolmo foi realizada para atender quatro fatores que foram influência à época:
• Com isso, a Conferência de Estocolmo visou buscar uma solução para tais problemas, criando um
novo pensamento, tanto para os Estados, quanto para a sociedade: o problema existe, vamos agir.
DIREITO AMBIENTAL – AULA 01 - INTRODUÇÃO AO DIREITO AMBIENTAL
• A partir da Conferência de Estocolmo o Direito Ambiental entrou para o rol do Direitos Humanos;
• Já em 1987, o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum) ou, como é bastante
conhecido, Relatório Brundtland, apresentou um novo olhar sobre o desenvolvimento, definindo-o
como o processo que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. É a partir daí que o conceito de
desenvolvimento sustentável passa a ficar conhecido.
• A comissão foi criada em 1983, após uma avaliação dos 10 anos da Conferência de
Estocolmo, com o objetivo de promover audiências em todo o mundo e produzir um
resultado formal das discussões.
• O documento foi publicado após três anos de audiências com líderes de governo e o
público em geral, ouvidos em todo o mundo sobre questões relacionadas ao meio
ambiente e ao desenvolvimento. Foram realizadas reuniões públicas tanto em regiões
desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento, e o processo possibilitou que diferentes
grupos expressassem seus pontos de vista em questões como agricultura, silvicultura,
água, energia, transferência de tecnologias e desenvolvimento sustentável em geral.
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• Dando seguimento as conferências globais sobre o clima em 2002 foi realizada pela
ONU a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo, na África
do Sul, também conhecida como Rio+10 ou Cúpula da Terra II, porque teve como
ponto principal discutir os avanços alcançados pela Agenda 21 e outros acordos da
Cúpula de 1992. Desta Cúpula de 2002, surgiram então, dois documentos, a Declaração
de Joanesburgo e o Plano de Implementação.
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• Já de 13 a 22 de junho de 2012 foi realizada, na cidade do Rio de Janeiro a Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou
os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para
as próximas décadas.
• A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em
sua 64ª Sessão, em 2009.
• A Legislação Federal foi a primeira norma a definir legalmente meio ambiente através
da Lei 6.938/81 em seu “Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
• I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas;”
• Além disso a mesma norma em seu art. 2°, inciso I, considera “o meio ambiente como
um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista
o uso coletivo”.
• Cabe ressaltar que as legislações estaduais e municipais seguem essa linha de
raciocínio, não limitando o campo ambiental ao homem, mas todas as formas de vida.
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• LINKS ÚTEIS:
• https://ambiente.files.wordpress.com/2011/03/brundtland-report-our-common-
future.pdf (Relatório brundtland);
“Já não há meio ambiente... Mas preservemos o terço de ambiente que nos resta.”
• OBRIGADO A TODOS!!