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Examplos

Normalizando uma função de onda


 A) A função de onda ψ(x)= eax, onda a é um número real positivo, é
normalizada?
 B) Se a partícula descrita pela função de onda ψ(x)= Aebx, onde A e b são
números reais positivos, estiver confinada ao intervalo x ≤ 0, determine A
(inclusive suas unidades) de modo que a função de onda seja
normalizada.

Para que a função de onda seja normalizada, ela deve obedecer à condição de
normalização, dada por:

 dx  1
 2

Portanto, a integral do quadrado da função de onda deve ser igual a um.


 A) Onde:   x   e
ax
 
 dx 2
 dx
e2ax


e  2ax
  
 2a 
A função não é normalizada.
 B) Neste caso:   x   Aebx

 Como x ≤ 0, a condição de normalização será dada por:


0
A2e2bxdx  1

0
e  2bx
A 2
 1
 2b 
A   0   1
2 1

 2b 
A  2b
 De acordo com a condição de normalização, a integral deve ser
igual a um valor adimensional. Como ψ2 representa a densidade
de probabilidade, A deve possuir unidade de medida de forma
que o produto de A2 por uma unidade de comprimento seja
adimensional.

 A  1
m
1

A  2b m 2
 Uma partícula deslocando-se em uma dimensão (o eixo Ox) é descrita pela
função de onda:
 Aebx , para x  0
  x    bx
 Ae , para x  0
 Onde b = 2,00 m−1, A > 0, e o sentido positivo do eixo Ox aponta para a direita.
 1. Determine A de modo que a função de onda seja normalizada.
 2. Faça o gráfico da função de onda.
 3. Calcule a probabilidade de se encontrar essa partícula em cada uma das
seguintes regiões.
 1. Até 50,0 cm da origem
 2. Do lado esquerdo da origem (você pode adivinhar a resposta olhando para o gráfico da
função de onda?).
 3. Entre x = 0,500 m e x = 1,0 m.
 
  0 dx  1
0
 dx  2
 dx   22


  A e dx   A2e2bxdx  1
0
2 2bx
 0


2 e
2bx 0
  e 2bx  
A     1
  2b   2b 0 
 
A2
2b
 1  0   0  1  1
2 A2 A2
 1
2b b
A b
1

Onde : b  2,0 m1 Logo : A  b m 2

 A função de onda vai ser algo do tipo:


 A probabilidade de se encontrar um elétron entre os pontos a e b, por sua vez, é
dada por:

p   P  x dx    2 dx
b b

a a

 Até 50,0 cm da origem:


 Como o problema fala de 50,0 cm da origem, vamos calcular a probabilidade de se
encontrar uma partícula entre −0,5 e 0,5 m.
p dx    dx    2 dx
0,5 0 0,5

0,5
 2
0,5 0
2

Para x  0,   x   Aebx e para x  0,   x   Aebx . Logo :

 e dx   ebxdx
0 0,5
pA 2 bx
0,5 0

Onde :
1

A 2 m 2

b  2,00 m1
Logo :
  e4 x 0 4 x 0,5 
e 
p  2      
  4 0,5  4 0 
 
1
2
 1
2

p  1  e2    e2   1   2  2e2   1  e2  0,865
 Do lado esquerdo da origem representa todos os valores negativos de x e, de
acordo com o gráfico, exatamente a metade do gráfico da função de onda ψ(x).
Logo, a probabilidade de se encontrar uma partícula nessa região é 0,5 (50%).
 Caso não dê pra identificar isso visualmente, podemos calcular a probabilidade
com x variando de −∞ até 0.

p    2 dx
0



Para x  0,   x   Aebx . Logo :


0
pA 2
e2bxdx

Onde :
1

A 2 m 2

b  2,00 m1
Logo :
0
e  4x
1
p  2    1  0  0,5
 4  2
 Entre x = 0,500 m e x = 1,0 m.
 Como estamos calculando a probabilidade em um intervalo onde x > 0, ψ(x)=
Ae−bx. Logo:

p    dx  A 
1 1
2 2
e2bxdx
0,5 0,5

Onde :
1

A 2 m 2

b  2,00 m1
Logo :
4 x 1
e 
  e  e   0,0585
1 4 2
p  2 
 4 0,5 2
Normalizando uma função de onda
 Encontre o valor da constante de normalização A para a função de onda.
x2

  x   Axe 2

 Vamos tentar mesmo assim. Para normalizar, encontre A tal que ...
2
   x22 
1   A x  e  dx
2 2
  
 
2
 
x2 
1  A2  x2  e 2  dx
  
 

1 A  x2e x dx
2
2


1  A2 2 x2e x dx
2

0
1
  4 4
1  A2 2   , portanto, A   
 4   
Normalizando uma função de onda
Encontre um fator de normalização da função de onda do elétron do hidrogênio

  Ner /a 0

Função de r, usando coordenadas esféricas


Para sistemas com simetria esférica, é melhor trabalhar em coordenadas polares
esféricas r, q e  (Figura a esquerda): x = r senq cos, y = r senq sen, z = r cosq.
O elemento de volume em coordenadas polares esféricas é dt = r2 senq drdqd.
Para cobrir todo o espaço, o raio r varia de 0 a , a colatitude, e, varia de 0 a , e o
azimute, , varia de 0 a 2 (Figura a direita).
  dt  1
*

  
     r senq drdq d  1
2
* 2
0 0 0
  
 N e r dr sinq dq  d  1
2
2 2 r / a0 2
0 0 0

N  r e 2
dr  2  2
2 2 r / a0
0 
n!
a 3
0 x e dx  an1
n ax

N  2  2  1
2 0
4
1/2 1/2
 1   1  r/a0
N  3   3 e
  a0    a0 
Auto função
Operador
Constante
   Função

 Mostra se eax é uma autofunção do operador d/dx


deax
 aeax
dx
ax2
 Mostra se e é uma autofunção do operador d/dx
ax2
de
 2axeax2
dx
Função de onda ortogonal

  *
i
j dt  0
 Ambos senx e sen2x são autofunções de d/dx, mostre se senx e
sen2x são ortogonais.

sin(a  b) x sin(a  b) x
 sin axsin bxdx  2(a  b)

2(a  b)
C

2 sen(1  2) x sen(1  2) x

0
senx.sen2xdx 
2(1  2)

2(1  2)
C  0
Valor esperado

X   i* X j dt
 Calcule o valor médio da distância de um e- do n do átomo de H
1/ 2
 1  r / a0
 H e   3  e
 a0 
1  3 2r / a0  2
r   r j dt  3 0 r e
*
dr0 sinqdq 0 d
i
a0

n! 1 3!a04
0 x e dx  an1
n ax 3
 3 4  2  2  a0  79.4 pm
a0 2 2
Princípio da Incerteza
Incerteza na posição ao longo de um eixo
1
Incerteza no momento linear pqx,ou y ou z 
2
 Calcule a incerteza mínima na posição da massa 1,0 g e a
velocidade é conhecida dentro 1 mm s-1.

q  
2p 2mv
1.055 1034 Js

2  1.0 103 kg  1106 ms1 
 5 1026 m
Probabilidade (partícula em uma caixa)

 A função de onda do elétron conjugado do polieno pode ser


aproximada por PAB. Encontre a probabilidade de localizar o
elétron entre x = 0 e x = 0,2 nm no estado mais baixo da
molécula conjugada de comprimento 1,0 nm

2 l 2 nx
0 dx  L 0 sin L dx
l 2
n

1 1 2nl
  sin
L 2n L
 0.05 quando n = 1 L = 1,0 nm e l = 0,2 nm
Oscilador Harmônico
1/ 4
  2
 x  N H  ye
x
 y2 / 2
y     
  mk 
 Encontre o fator de normalização da função de onda do oscilador
harmônico
 
  2 

*
 dx   
 dy N*
 
H y e dy  y2

 N2 1/ 2 2  ! 1
1/ 2
N2 
1  1 
N   1/ 2  
1/ 2 2  !   2  !
  0 if  '  
 H ' H 'e dy   1/ 2 2!
 y2
if  ' 
Oscilador Harmônico
1/ 4
  2
 x  N H  ye
x
 y2 / 2
y     
  mk 
 O movimento de flexão da molécula de CO2 pode ser considerado como
um oscilador harmônico, encontre o deslocamento médio do oscilador
 2 
x    x dx  N  H e
*  y2 / 2
xH e  y2 / 2
dy
 

2 
  N  H yH e dy
2  y2


yH H 1 H 1

  1 
 H yH 'e dy    H 1H e dy  2  H 1H e dy  0
 y2  y2  y2
Considere os operadores d / dx e d 2 / dx2.
A função x  Aeikx  Beikx é uma autofunção desses
operadores? Se sim, quais são os autovalores? Observe
que A, B e k são números reais.
Para testar se uma função é uma autofunção de um operador,
realizamos a operação e vemos se o resultado é a mesma função
multiplicada por uma constante :


d Aeikx  Beikx  
 ikAeikx  ikBikx  ik Aeikx  Beikx 
dx

Neste caso, o resultado não é  x multiplicado por uma constante,


então  x não é uma autofunção do operador d/dx, a menos que A
ou B seja zero.
Esta equação mostra que  x é uma autofunção do operador d 2 / dx2
com o autovalor k2.


d 2 Aeikx  Beikx ik 2
Aeikx
  ik 2 ikx
B  k2
Aeikx
 Be 
ikx
 k 2
 x
2
dx
As funções próprias de um operador mecânico quântico são ortogonais

A importância do sistema 3-D para nós é o átomo.


As funções de onda atômica são melhor descritas
por coordenadas esféricas.


0 if i  j
 dx *i (x) j (x)  ij  1 if i  j
0 if i  j
  dxdydz *i ( x, y, z) j ( x, y, z)  ij  
V 1 if i  j
0 if i  j
  r sinq drdq d *i (r,q ,) j (r,q ,)  ij  
V 1 if i  j
Normalize a função er no intervalo
0  r  ; 0  q   ; 0    2
Solução:
Elemento de volume em coordenadas esféricas é:
r 2 sinqdrdqd
Portanto:
2  
N 2  d  sinqdq  r 2e2r dr  1
0 0 0

4N 2  r 2e2r dr  1
0
Usando a integral padrão,

0
xneaxdx  n!/ an1 a  0, n é um número inteiro positivo
Obtemos 2! 1
4 N 2  1 de modo que N 
23 
1
A função de onda normalizada é e r

Observe que a integração de qualquer função envolvendo r, q ou ,
r
mesmo que não envolva explicitamente e , requer integração
sobre todas as três variáveis.
Partícula em caixa unidimensional
 Paredes infinitas Equação de Schrödinger independente do tempo

 2 d 2 ( x)
 V ( x)  E
2m dx2

Região I Região II Região III KE PE TE


Aplicando condições de limite:

V(x)=∞ V(x)=0 V(x)=∞


Região I e III:
 2 d 2 ( x)
0 L x   *  E
2m dx2
  0
2
d 2 ( x) 2mE
2
 2
 ( x) A segunda derivada de uma função é igual a uma
dx constante negativa vezes a mesma função.

Funções com esta propriedade sin e cos.


d 2 sin(ax)
2
 a 2 sin(ax)
dx
d 2 cos(ax)
 a2 cos(ax)
dx

Copyright – Michael D. Fayer, 2007


b) x=L ψ=0
Região II: 0  Asin kL
  2 d 2 ( x)
 E Mas A  0
2m dx2
kL  n
d  ( x) 2m
2
   2 E
dx2  Assim, a função de onda:
nx
Isso é semelhante à equação diferencial geral:
 II  Asin
L
d 2 ( x)
 2
 k 2
dx
Mas o que é ‘A’?
  Asin kx  B coskx
Aplicando condições de limite:

a) x=0 ψ=0
0  Asin 0k  B cos0k
0  0  B *1
 B  0
Normalizando a função de onda: Calculando os níveis de energia:
L
2mE

0
( A sin kx) 2
dx  1 k2 
2
L
 x sin 2kx
A  
2
 1 k 2 2
2 4k  0 E
 n  2m
2L
sin 2 L
A   L
 1 k 2 h2 h
n E (  )


2 4
L


2m4 2 2
2 L 
A   1 n2 2 h2
2 E
L2 2m4 2
2
A
L
Assim, a função de onda normalizada é: Assim, a energia é:
2 nx n2 h2
 II  sin E
L L 8mL2
Quais são as localizações mais prováveis de uma partícula em uma caixa de
comprimento L no estado n = 3
Valores esperados
Posição

Incerteza
E quadrado do momento
Momento

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