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MULTIVIX
do Estado do Espírito Santo, com unidades em
Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, Nova
Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.
Desde 1999 atua no mercado capixaba,
destacando-se pela oferta de cursos de
graduação, técnico, pós-graduação e
extensão, com qualidade nas quatro áreas
do conhecimento: Agrárias, Exatas,
Humanas e Saúde, sempre primando pela
qualidade de seu ensino e pela formação
de profissionais com consciência cidadã
para o mercado de trabalho.
R EE II T O R
R
Estes resultados acadêmicos colocam
todas as unidades da Multivix entre as
melhores do Estado do Espírito Santo e
entre as 50 melhores do país.
MISSÃO
VISÃO
MULTIVIX EAD
2 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Catalogação: Multivix
2019 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 3
LISTA DE FIGURAS
> Figura 1: Aplicações envolvendo as integrais. 10
> Figura 2: O processo de antidiferenciação. 13
> Figura 3: Primitivas imediatas de outras funções trigonométricas. 17
> Figura 4: A integração por partes sendo aplicada na prática. 23
> Figura 5: Pontos fundamentais relacionados a integração por partes. 25
> Figura 6: Informações básicas da integração por frações parciais 28
> Figura 7: A divisão entre polinômios – método da chave. 29
> Figura 8: As relações envolvendo a transformação de soma e produto. 32
> Figura 1- Aspectos introdutórios da integral definida 35
> Figura 2 - Representação da partição P de um intervalo [a, b] 36
> Figura 3 - Definição dos números c 37
> Figura 4 - A descrição da área dos retângulos R 37
> Figura 5 - Soma das áreas dos retângulos 38
> Figura 6 - Caracterização da área de um conjunto A 43
> Figura 7 - Aproximação das áreas dos retângulos – por falta e por excesso43
> Figura 8 - Conjunto S do exemplo – delimitação da área a ser calculada 45
> Figura 9 - Conjunto S do exemplo – delimitação da área a ser calculada 46
> Figura 10 - Cone – sólido de revolução 47
> Figura 11 - O sólido de revolução do nosso exemplo 49
> Figura 12- Interpretação da convergência de integrais impróprias 51
> Figura 13- Disposição geométrica da velocidade em função do tempo 53
> Figura 14 - Configuração do deslocamento num intervalo subdividido
em dois 54
> Figura 1 - Aplicações envolvendo as sequências e séries numéricas 58
> Figura 2 - O gráfico da sequência 60
> Figura 3 - O gráfico da sequência 61
> Figura 4 - Sequências convergentes e divergentes 63
> Figura 5 - Informações importantes sobre as séries numéricas 67
> Figura 1 - A interpretação geométrica de uma função de duas variáveis 76
> Figura 2 - A interpretação geométrica do gráfico de z = f(x, y) 78
> Figura 3 - Curvas de nível da função
79
MULTIVIX EAD
4 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
> Figura 4 - A ideia intuitiva do limite de f (x, y) 80
> Figura 5 - O plano cortando o gráfico de f(x, y) 82
> Figura 6 - Representação geométrica da função z = f(x, y) na região R
do plano 84
> Figura 7 - Representação geométrica da função z = f(x, y) na região R
do plano 85
> Figura 8 - Interpretação geométrica da integral dupla da função
z = f(x, y) 86
> Figura 9 - A integral dupla da função z = f(x, y) dando o volume de um
sólido de revolução 87
> Figura 10 - Interpretando geometricamente a região T para
integral tripla 88
> Figura 11 - Interpretando geometricamente a definição formal da
integral tripla 89
> Figura 12 - Interpretando geometricamente a definição formal da
integral tripla 90
> Figura 13 - Interpretando geometricamente a definição formal da
integral tripla 91
> Figura 14 - Interpretando geometricamente o exemplo em questão 92
> Figura 15 - Interpretando geometricamente o exemplo em questão 92
> Figura 1 - Aplicabilidade das equações diferenciais de primeira ordem 96
> Figura 2 - Classificação das equações diferenciais 97
> Figura 3 - Caracterização da linearidade de uma EDO 99
> Figura 4 - A interpretação geométrica do exemplo anterior 104
> Figura 5 - Sequência de passos para o método dos fatores integrantes 105
> Figura 6 - Modelagem matemática via EDOs de primeira ordem 110
> Figura 1 - Importância das equações diferenciais de segunda ordem no
contexto da Engenharia 116
> Figura 2 - Possibilidades para as raízes da equação característica 119
> Figura 3 - Interpretando o Teorema da Existência e Unicidade 122
> Figura 4 - As duas soluções não podem ser LD 127
> Figura 5 - Método dos coeficientes indeterminados 130
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 5
SUMÁRIO
MULTIVIX EAD
6 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 4 4. INTEGRAÇÃO MÚLTIPLA 75
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 75
4.1 FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS REAIS 75
4.2 LIMITES DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS REAIS 79
4.3 DERIVADAS PARCIAIS 82
4.4 INTEGRAIS DUPLAS 84
4.5 INTEGRAIS TRIPLAS 88
4.6 APLICAÇÕES DIVERSAS 91
MULTIVIX EAD
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ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
MULTIVIX EAD
8 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
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9 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
1. INTRODUÇÃO A TEORIA DA
INTEGRAÇÃO
OBJETIVOS DA UNIDADE
Ao final desta unidade você estará familiarizado com as principais proprieda-
des e técnicas envolvendo a teoria da integração.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará os conceitos introdutórios e as primeiras primitivas ime-
diatas envolvendo o contexto da integração. Você já está familiarizado com ope-
rações inversas, desde as mais simples até as mais sofisticadas. Assim sendo,
adição e subtração, multiplicação e divisão são operações inversas, bem como
potenciação e radiciação. Nesta Unidade, vamos desenvolver a operação inversa
da diferenciação chamada de antidiferenciação ou integral indefinida.
Resumindo, a integral indefinida nada mais é do que a caracterização de to-
das as primitivas de uma dada função , ou seja, representa o processo
feito na derivação ou diferenciação. É rotineiramente utilizada no cálculo de
áreas e volumes, bem como, em problemas relacionados a mecânica, reações
químicas, máximos e mínimos e descrição de indicadores.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 10
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
11 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
De acordo com Barboni (2013) podemos provar que se F (x) for qualquer pri-
mitiva peculiar de f (x) em I, então toda primitiva de f (x) em I, será dada por
, onde C é um número real qualquer.
Exemplo 4: A função é uma primitiva de em , similar-
mente, ou são também primitivas de em
. Salientamos que, no lugar do número 3 ou (– 10) poderia vir qualquer
outra constante numérica e, mesmo assim, a função G(x) seria uma primitiva
de f(x) no conjunto dos números reais.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 12
CÁLCULO III
Derivação ou
Diferenciação
Antiderivação ou
Antidiferenciação
MULTIVIX EAD
13 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Temos que .
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
c.q.d.
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15 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
a.
b.
c.
d.
e.
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CÁLCULO III
c.q.d.
MULTIVIX EAD
17 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
19 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
(pois lne = 1)
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 20
CÁLCULO III
então
então
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21 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
E, portanto,
E, portanto,
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 22
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
23 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Agora, vamos supor que f '(x).g(x) admita uma primitiva no intervalo I e obser-
vando que f (x).g(x) é uma primitiva da função segue que f (x).g'(x)
também admite uma primitiva em I e, assim sendo, podemos escrever que:
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 24
CÁLCULO III
Pode resolver a
priori qualquer
integral.
Utilizada em Consequência
modelagens
Integração direta da derivada
diversas por Partes do produto
Uma das
tecnicas de
integracao
mais impor-
tantes
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25 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Ou seja,
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 26
CÁLCULO III
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27 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Desta maneira, a técnica das frações parciais é uma técnica algébrica que de-
compõe R(x) em uma soma de termos. Entretanto, quando o polinômio do
numerador tem grau superior ao do polinômio do denominador, primeira-
mente temos que usar a divisão entre polinômios. Especificamente falando, o
método da chave da divisão entre polinômios visto no contexto introdutório
da Matemática Elementar.
Vejamos um exemplo.
Exemplo 16: Vamos caracterizar a integral indefinida dada por .
Solução: Primeiramente, deve ficar evidente que se trata de uma integral en-
volvendo uma fração racional do tipo , onde e
. Além disso, deve ser notado que P(X) tem grau 3 enquanto
que Q(x) tem grau 2, temos que o grau de P(x) é superior ao grau de Q(x).Logo,
usamos o método da chave que envolve a divisão entre polinômios, em que
podemos citar que se trata de uma metodologia que poderia ser encarada
como uma generalização da divisão entre números, guardando algumas pe-
culiaridades. Observe a Figura 6 a seguir.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 28
CÁLCULO III
Ou ainda,
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29 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Daí, .
Salientamos de forma adicional, que a última integral foi computada pelo mé-
todo da substituição de variável fazendo .
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 30
CÁLCULO III
Você poderia indagar para esse exemplo, se tivéssemos feito a tomada u = cosx
o que aconteceria? Nessa tomada, se fizermos u = cosx então du = – senx.dx e,
então, vem que:
MULTIVIX EAD
31 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
1 sena .cosb
2 cosa .cosb
3 sena .senb
4 sena + senb
5 sena – senb
6 cosa + cosb
7 cosp – cosq
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 32
CÁLCULO III
CONCLUSÃO
MULTIVIX EAD
33 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
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34 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
E aí pessoal, tudo bem? Vamos continuar a caminhada na disciplina de Cál-
culo III. A partir do momento que trabalhamos com as informações e pro-
priedades iniciais da integral definida, chegou o momento de entendermos a
integral definida. Mas como assim?
Podemos dizer que a noção de Integral Definida, teve como origem a formali-
zação matemática da ideia do cálculo de áreas de regiões planas delimitadas
pelos gráficos de funções do tipo .
Deve ficar evidente em um primeiro plano que somente “sabemos” calcular,
efetivamente falando, a área de regiões limitadas por segmentos de retas
como retângulos, triângulos ou composições destes, logo a integral definida
surgirá como um importante instrumento para o cálculo de áreas agora envol-
vendo curvas (ou funções) diversas.
Assim sendo, convido todo mundo para darmos início a tal tratativa. Vamos lá?
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 35
CÁLCULO III
... ...
a = x0 x1 x2 xi - 1 xi xn - 1 xn = b
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36 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
c1 c2 ci cn
... ...
a = x0 x1 x2 xi - 1 xi xn - 1 b = xn
y f y
f
f(ci)
Ri
xi – 1 ci xi
xi – 1 ci xi x x
Ri
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
i que estão acima do eixo x e a soma das áreas dos que estão abaixo do eixo
x. Observe a Figura 5 a seguir.
a c1 c2 c3 c4
c5 c6 b x
MULTIVIX EAD
38 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
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CÁLCULO III
a) f + g é integrável em [a, b] e
c) se , então,
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40 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
que, . E, portanto,
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CÁLCULO III
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42 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
y
f
a b x
FIGURA 7 - APROXIMAÇÃO DAS ÁREAS DOS RETÂNGULOS – POR FALTA E POR EXCESSO
y y
a b x x
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
44 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
y
y = x2
0 1 x
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 45
CÁLCULO III
-1 1 2 x
Além disso, deve ficar claro que para o intervalo [– 1, 2] temos que
ou seja,
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46 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
y
y
4
x
x
y=
y=
4 x x
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CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
48 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
1 2
y= x
4
R T
1 4 x x
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CÁLCULO III
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50 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Integral Imprópria: (Adaptado de Morettin
(2016) e Hughes-Hallett et al. (2011): A integral
é chamada de integral
seja, A > 0.
De outra forma, falamos que se a integral de a até A existe para qualquer valor
de A > a, e se o limite quando existe, então, a integral imprópria con-
verge para esse valor limite.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 51
CÁLCULO III
E, então,
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52 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Como x(t) é uma função primitiva de v(t), segue por intermédio do Teorema
v
v = v(t)
a b t
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 53
CÁLCULO III
v = v(t)
A1 b
c
a
A2 t
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54 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
CONCLUSÃO
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 55
CÁLCULO III
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
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56 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
UNIDADE 3 - SEQUÊNCIAS E
SÉRIES NUMÉRICAS
APRESENTAÇÃO
A disciplina Cálculo III irá apresentar as principais propriedades, métodos de
resolução e resultados associados à teoria da integração e suas aplicações às
séries numéricas e equações diferenciais, na resolução de situações contextu-
alizadas que demandam de tais ferramentas do cálculo diferencial e integral.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Você sabe naturalmente como somar duas ou três parcelas numéricas, ou até
mesmo várias, correto? Agora, você imagina como realizar uma soma envol-
vendo infinitas parcelas ou infinitos números?
Para responder esse tipo de indagação, é necessário conhecer as sequências e
séries infinitas. Uma importante aplicação desse aparato consiste em um mé-
todo de representação de uma função derivável conhecida f (x) como uma
soma infinita de potências de x , de forma que se assemelhe a um “polinômio
com infinitos termos”, que são as séries de potências. Esse método serve para
mensurar, derivar e integrar polinômios de forma que possam ser utilizadas
funções mais gerais, que são, frequentemente, soluções para importantes pro-
blemas da Ciência e da Engenharia, como por exemplo, problemas de simu-
lação de sistemas e de congestionamento.
É importante salientarmos que as sequências numéricas são usadas atual-
mente em modelagens de algoritmos, seja na computação gráfica, seja na
inteligência artificial, na descrição de códigos quânticos ou não, na simulação
de sistemas gerenciais e na formulação de modelos de cunho da engenharia
para resolução de problemas envolvendo projetos e cálculos estruturais (de-
flexão de vigas e oscilações). Assim sendo, convido você para darmos início ao
conhecimento das sequências e séries numéricas. Vamos lá?
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 57
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
58 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
• 1° lugar – Alemanha
• 2° lugar – Argentina
• 3° lugar – Holanda
• 4° lugar – Brasil
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 59
CÁLCULO III
f(n)
(3, 3 ) 4 (5, 5 )
(1, 1 ) (2, 2 ) 7
(4,
9
)
11
1 3 5
2
n
O 1 2 3 4 5
MULTIVIX EAD
60 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
f(n)
(3, 3 ) 4 (5, 5 )
(1, 1 ) (2, 2 ) 7
(4,
9
)
11
1 3 5
2
n
O 1 2 3 4 5
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 61
CÁLCULO III
Sequência limitada
De outra forma, o que seria uma sequência de uma sequência. Vamos ver?
Subsequência
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62 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Subsequência
1 1 1 1 1
a sequência , , , ,... é uma subsequência da sequência (xn ) = ( ).
5 6 7 8 n
E o que seria uma sequência convergente? Ou seja, o que seria o limite de uma
sequência? Falamos que o número real L é o limite da sequência (xn ) quan-
do, para todo número real dado aleatoriamente , podemos obter
tal que todos os termos xn com índice cumprem a condição .
Assim sendo, denotamos tal fato por . Tal conceituação nos mostra
que para valores muito grandes de n , os termos xn tornam-se e mantêm-se
tão próximos de L quanto desejarmos. Assim sendo, observe que, falarmos
em , significa afirmarmos que todo intervalo aberto de centro L con-
tém todos os termos xn da sequência, exceto para um número finito de índices
n: aqueles em que , onde n0 é escolhido em função do raio do dado
intervalo.
De outra forma, também escrevemos (ou ), expressão
interpretada como “ xn tende para L ” ou “converge para L ”. Desta maneira, fala-
mos que uma sequência que possui limite é convergente. Caso contrário, ela
é dita divergente. Veja a Figura 4 a seguir.
Sequências
• Quando a sequência xn possui limite.
Convergentes
Sequências
• Quando a sequência xn não possui limite.
Divergentes
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
Exemplo 1:
Vamos caracterizar a convergência ou não da sequência cujo enésimo termo
é .
Solução:
Nesse caso, para averiguarmos a convergência da sequência, devemos compu-
Exemplo 2:
A sequência é convergente ou divergente?
MULTIVIX EAD
64 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 65
CÁLCULO III
Neste momento, para conceituarmos uma série numérica, iremos nos pau-
tar no processo de limite através de sequências numéricas. Assim, associa-
mos à sequência a1 ,a2 ,a3 ,..., an ,... uma “soma infinita” que denotaremos por
. Qual o significado dessa expressão? O que isso represen-
ta ou nos diz? Vamos averiguar?
Por conta disso, nós podemos ter séries convergentes e séries divergentes. Re-
presentamos a série numérica por .
MULTIVIX EAD
66 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
será a soma
Exemplo 3:
Quando , a série geométrica é convergente, com
soma igual a .
Exemplo 4:
A série também é convergente, com soma igual a cons-
tante de Euler Note que o termo geral dessa série convergente con-
verge para zero.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 67
CÁLCULO III
Chamamos de série harmônica a série = 1+. Pelo modo como seu termo geral
tende a 0, primeiramente você poderia pensar que a sequência é convergente,
mas tal fato não é verdadeiro. Foi Nicole Oresme, um matemático do século
XIV, quem primeiro comprovou que ela é uma série divergente.
Divergência de séries
Exemplo 5:
Vamos determinar se a série converge ou diverge.
MULTIVIX EAD
68 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Teorema 1:
Se as séries são duas séries infinitas que diferem somente pelo seus n primeiros
termos (isto é, se ), então ambas convergem ou ambas divergem.
A demonstração desse teorema pode ser visualizada em Guidorizzi (2013).
Exemplo 6:
Vamos determinar se a série infinita é convergente ou divergente.
Solução: em primeiro plano, observemos que a série dada pode ser visualiza-
(1)
Todavia, como visto anteriormente que a série harmônica é divergente, e como
rie harmônica somente nos quatro primeiros termos. Portanto, com base no
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
Critério da comparação
Critério da comparação
Exemplo 7:
Vamos determinar se a série é convergente ou divergente.
Solução: nesse caso, primeiramente podemos observar que =
MULTIVIX EAD
70 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Exemplo 8:
Vamos determinar se a série é convergente ou divergente.
1. Quando tivermos uma série convergente cujos termos não mudam de
sinal, ela é absolutamente convergente.
Com base nas conceituações anteriores, nesse instante você está pronto para
conhecer outros critérios para verificar a convergência ou a divergência de séries.
Temos que:
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 71
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
72 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
CONCLUSÃO
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Solucionar
problemas
envolvendo as
integrais duplas
e triplas, com
base nas suas
operacionalidades
e resultados
associados.
MULTIVIX EAD
74 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
4. INTEGRAÇÃO MÚLTIPLA
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, estaremos interessados na descrição da generalização das fun-
ções do tipo , ou seja, nosso objetivo neste instante é o de apresentar a
conceituação formal, primeiros exemplos e propriedades relacionadas as fun-
ções de várias variáveis, seja a nível de derivação e integração, donde funda-
mentalmente trabalharemos com a integração múltipla.
Assim sendo, convido você para darmos início ao conhecimento de tal teoria.
Vamos lá?
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
y
(x,y)
x f (x,y) IR
A
Fonte: Banco de imagens do autor (2019).
Domínio
Conjunto imagem
MULTIVIX EAD
76 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
1. Deve ficar evidente que podemos visualizar que se trata de uma generali-
zação natural de uma função de uma variável real.
2. O Df é um subconjunto do plano euclidiano e, como sabemos da teo-
ria de funções de uma variável, domínio significa condição de existência.
3. A Im f (ou conjunto imagem de f) é um subconjunto da reta real .
Exemplo 1:
é chamado gráfico de f.
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
y
x
(x, y)
Fonte: Banco de imagens do autor (2019).
Exemplo 2:
Vamos caracterizar as curvas de nível da função para os
níveis z = – 7 e – 3.
Solução: primeiramente, devemos notar que os valores z = – 7 e – 3 pertencem
ao conjunto imagem de f(x,y). Assim sendo, percebemos que de acordo com a
conceituação de curva de nível no nível z = c, que:
, ou seja, , ou ainda, .
MULTIVIX EAD
78 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
, ou seja, , ou ainda, .
Logo, concluímos que em todos os casos a curva de nível de z é dada por uma
reta. A representação gráfica é mostrada na Figura 3 a seguir.
y
k = -7
k = -3
2 k=1
-2 x
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 79
CÁLCULO III
Limite de f(x,y)
y0 f
] [
x0
L–ε L+ε
MULTIVIX EAD
80 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Exemplo 3:
Se é uma função constante, então, para todo , temos que:
, e .
Ponto de Acumulação
Exemplo 4:
Se para todo , temos que ,
logo
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 81
CÁLCULO III
Eixo vertical
no plano y = y0
P (x0, y0, f (x0, y0))
z = f (x, y)
A curva z = f (x, y0)
no plano y = y0
Reta tangente
ϴ
x0
y0
x
(x0, y0) y
(x0 + h, y0)
Eixo horizontal no plano y = y0
MULTIVIX EAD
82 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Além disso, podemos fazer observações análogas às feitas para a derivada par-
cial de f (x0 , y0 ) com relação a x. Ou seja, pode-se salientar que:
i. Dentre as notações temos: .
ii. A derivada parcial fornece a taxa de variação de f em relação a y em
quando x é mantido fixo no valor x0 . Essa é a taxa de variação de f na
direção de j em (x0 , y0 ) .
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 83
CÁLCULO III
que .
z = f (x, y)
y
R
x
Fonte: Adaptada de Guidorizzi (2013, p. 62).
Traçando retas paralelas aos eixos das abscissas e das ordenadas, de modo
respectivo, recobrimos a região R por pequenos retângulos como segue. Veja
a Figura 7 a seguir.
MULTIVIX EAD
84 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
y y
R R
Rk
Δyk { ΔAk
Rk
x x
{
Fonte: Adaptada de Guidorizzi (2013, p. 63).
Dessa forma, se existe ela é denominada integral dupla de f (x, y) sobre a região
R conforme denotamos: ou .
Podemos observar que:
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 85
CÁLCULO III
curvas que não contêm pontos angulosos. Nesse caso, se f é contínua sobre R,
temos a garantia da existência da integral dupla.
Para tal, vamos supor que z = f (x, y) seja maior ou igual a zero sobre a região
R. Na Figura 8 a seguir, averiguamos que o produto f (xk , yk ) denota o
volume de um prisma reto, cuja base é o retângulo Rk e cuja altura é f(xk, yk).
Vejamos a Figura 8 a seguir.
z
z = f (xk, yk)
y
R
x
Fonte: Adaptada de Hughes-Hallett et al. (2010, p. 76).
MULTIVIX EAD
86 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
y
R
x
Fonte: Adaptada de Hughes-Hallett et al. (2010, p. 77).
b. .
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 87
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
88 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
a.
b.
c.
z
z
T
z = h1(x, y)
y
R
x
Fonte: Adaptada de Morettin (2016, p. 77).
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
Logo, como vimos em integrais duplas, a integral tripla será dada por
R’
T y
x
Fonte: Adaptada de Morettin (2016, p.82).
MULTIVIX EAD
90 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Rл
T x = q1(y, z)
x = q2(y, z)
x
Fonte: Adaptada de Morettin (2016, p. 84).
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
5
R y
z=0
x
Fonte: Banco de imagens do autor (2019).
MULTIVIX EAD
92 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
= =
= =
CONCLUSÃO
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
MULTIVIX EAD
94 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
5. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE
PRIMEIRA ORDEM E APLICAÇÕES
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Você saberia modelar a equação diferencial que caracteriza a situação de um
objeto que está caindo na atmosfera perto do mar? Conseguiria descrever a
equação que rege a queda de temperatura de um determinado objeto em
meio qualquer? Ou, ainda, conseguiria caracterizar a diferença de potencial
em um circuito elétrico fechado? A partir de indagações como essas é que se
torna fundamental o estudo das equações diferenciais ordinárias.
Não é novidade para nós a necessidade de criarmos modelos que permitam
interpretar e compreender como o mundo físico tem sido uma das grandes
motivações para o desenvolvimento da Matemática, Física e Engenharia.
Podemos falar que números foram criados para contar e medir, ao passo que
desigualdades foram introduzidas para comparar grandezas, e se inventaram
as funções matemáticas para expressar dependência ou relação entre coisas.
Nesse sentido, é interessante notarmos que muitas situações problemas do
cotidiano, por mais complexas que sejam e formuladas em linhas matemáti-
cas, exigem quase sempre a resolução de uma equação que envolve derivadas
ordinárias de uma dada função. Assim sendo, convido você para conhecermos
a Teoria das Equações Diferenciais Ordinárias. Vamos lá?
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 95
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
96 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Ordem
Tipo Linearidade
Classificação
das
equações
diferenciais
Assim sendo, nos primeiros três casos ilustrados anteriormente, em que apa-
recem apenas derivadas ordinárias a equação é dita uma equação diferencial
ordinária. De outro modo, caso as derivadas sejam derivadas parciais, então a
equação é dita uma equação diferencial parcial, como o quarto exemplo de
equação mostrado anteriormente.
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
No que diz respeito à ordem, falamos que a ordem de uma EDO é a ordem da
mais alta derivada que nela comparece. Vejamos:
MULTIVIX EAD
98 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Equações Equações
lineares lineares
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
Soluções explícitas
Soluções implícitas
MULTIVIX EAD
100 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 101
CÁLCULO III
Vamos tomar g(x) uma função contínua e conhecida, assim a EDO de 1ª or-
dem pode ser solucionada por meio de uma integração direta. Para
MULTIVIX EAD
102 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Exemplo 4:
Vamos caracterizar a solução da EDO .
Solução: com base em , fazendo a multiplicação cruzada, obtemos
.
Ou seja, . E, como é uma constante (digamos C ), resulta
que: .
Note que integramos diretamente o primeiro membro com relação a y e ca-
racterizamos a função y por isolamento.
Exemplo 5:
Vamos solucionar o PVI , com condição inicial .
Solução: primeiramente, podemos notar que a EDO é de variáveis separáveis.
Logo, podemos reescrevê-la na forma , ou, ainda, com base na inte-
constante arbitrária. Observe, ainda, que a solução anterior pode ser escrita na
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
5
(4, 3)
5 x
c=5
1º Passo
2º Passo
MULTIVIX EAD
104 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
3º Passo
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 105
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
106 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 107
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
108 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
Problemas
Práticos na
Engenharia
EDO de
Primeira Ordem
Modelagem
matemática
Aplicações
cotidianas
MULTIVIX EAD
110 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
1
. M 0 = M 0 .e k .2, 4
2
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
horas
Portanto, concluímos que 90% de chumbo irá desaparecer em aproximada-
mente 7,97 horas.
MULTIVIX EAD
112 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
CONCLUSÃO
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
> Reconhecer as
particularidades
e resultados
fundamentais
envolvendo as
equações diferenciais
de segunda ordem
com coeficientes
constantes.
MULTIVIX EAD
114 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
6. EQUAÇÕES DIFERENCIAS DE
SEGUNDA ORDEM E APLICAÇÕES
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Vamos dar sequência ao estudo das equações diferenciais ordinárias traba-
lhando agora com as equações de segunda ordem. Assim sendo, por exemplo,
você saberia especificar a EDO que descreve a situação de um corpo ligado a
uma mola? Conseguiria caracterizar a equação que simula as oscilações de
um eixo acoplado a um volante? Ou ainda, saberia fundamentar a corrente
elétrica em um circuito simples em série?
A partir de perguntas como essas, é que se torna relevante a compreensão
das EDOs de 2ª ordem. Salientamos que uma EDO de 2ª ordem nada mais é
do que uma função que relaciona a derivada ordinária de segunda ordem de
uma função em função de sua derivada primeira, bem como, de y
e de x , ou ainda, quando escrevemos como segue. A representação geral de
uma EDO de 2ª ordem é dada por = f (t, y) .
Em verdade, pode-se afirmar que as EDOs de 2ª ordem são de extrema rele-
vância para todo estudo relacionado à mecânica dos fluidos, da condução do
calor, do movimento ondulatório ou dos fenômenos eletromagnéticos, que
são problemas essenciais no contexto das Ciências Exatas. Vejamos a Figura 1.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 115
CÁLCULO III
Importantes
para problemas Solução de
clássicos da problemas de
Rica estrutura Engenharia oscilações
teórica
mecâncias e
elétricas
Equações
diferenciais
de segunda
ordem
MULTIVIX EAD
116 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Além disso, segundo Cengel (2014, p. 134), uma EDO linear de 2ª ordem é ho-
mogênea se o termo g(t) for nulo para todo t (isto é, ). Nesse senti-
do, vamos estudar em primeiro lugar as equações em que os coeficientes são
constantes, ou seja, funções do tipo , com a , b e c constan-
tes reais.
Vejamos um exemplo introdutório.
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017 117
CÁLCULO III
Exemplo 1:
Considere a equação . Note que, para solucionarmos tal equação, é
necessário encontrar uma função cuja sua derivada segunda seja ela mesma;
dessa maneira:
MULTIVIX EAD
118 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
Raízes complexas
conjugadas
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CÁLCULO III
Exemplo 2:
Vamos caracterizar a solução geral da EDO dada por .
Solução: note que, nesse caso, temos que e ,
, logo, admitindo
que seja a solução da equação com r a raiz da equação característica
, segue que e . Portanto, a solução geral da equação
anterior é dada por .
Exemplo 3:
Vamos caracterizar a solução do PVI, , e .
Solução: do exemplo anterior, já sabemos da solução geral para essa EDO. Des-
sa maneira, com base nas condições iniciais e , obtemos o siste-
MULTIVIX EAD
120 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
O PVI
O PVI
Solução
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CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
122 Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
CÁLCULO III
MULTIVIX EAD
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CÁLCULO III
Note que até o presente momento mostramos que y1 (t) e y2 (t) são soluções
da equação diferencial dada. Agora, vamos determinar o wronskiano entre y1
e y2 , ou seja, vamos encontrar W ( y1 , y2 ) :
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CÁLCULO III
Exemplo 6:
Vamos averiguar se as funções e são LI ou LD em um
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CÁLCULO III
Exemplo 8:
Vamos caracterizar a solução geral de .
Solução: aqui, a equação característica associada à equação é
dada por , pois, , e . Logo, as raízes são caracterizadas
por , ou seja, nesse caso, temos e . Dessa maneira, a solução
geral da EDO é .
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CÁLCULO III
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CÁLCULO III
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CÁLCULO III
Passo 1
Passo 2
Passo 3
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CÁLCULO III
Exemplo 11:
Vamos caracterizar uma solução particular para a EDO não-homogênea
.
Solução: em verdade, estamos procurando uma função Y , tal que:
2t
Seja igual a 3.e . Sabemos que a função exponencial se reproduz na operação
de derivação, dessa forma, é natural e razoável pensarmos em admitir que a
função Y (t) seja um múltiplo de 3.e , ou seja, que tenha a forma
2t
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CÁLCULO III
CONCLUSÃO
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LITERATURA BRASILEIRA I
REFERÊNCIAS
BARBONI, Ayrton. Cálculo e análise – Cálculo diferencial e integral a uma variável. Rio de Janeiro:
LTC, 2013.
HUGHES-HALLETT, D. G. et al. Cálculo: a uma e a várias variáveis, volume 2. Rio de Janeiro: LTC,
2011.
MORETTIN, Pedro Alberto. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. 3 ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
SILVA, Paulo Sergio Dias da. Cálculo diferencial integral. 1. ed. - Rio de Janeiro: LTC, 2017.
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