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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CRISTIAN ALVES DA SILVA


RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II
PROF. CASSIO SANGUINE SÉRGIO
1. TÍTULO
Velocidade do ar num tubo
2.RESUMO
O presente experimento tem como propósito experimentar o valor da
velocidade do som através dos princípios da frequência de ressonância e do
comprimento de onda estacionária em um tubo fechado.
3.OBJETIVO
Busca-se através desse experimento gerar ondas estacionárias em um
tubo fechado e a partir disso calcular o valor da velocidade do som no ar, à
temperatura ambiente, através do comprimento das ondas em determinadas
frequências.
4.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em um tubo fechado uma onda sonora será refletida formando um nó na
extremidade fechada do tubo e um antinó na extremidade aberta do tudo.
Usando a fórmula já conhecida de λ vê-se que a primeira forma de onda
possível de ser formada tem λ = 4L e depois por λ = 4L 3
, sempre variado
o denominador por números ímpares, ou seja, as frequências harmônicas
ímpares.
Constata-se que
4L
λn = (1)
n
para n variando pertencentes aos ímpares naturais.
Como a velocidade é dada pela expressão,

v = λf (2)

podemos fazer substituição simples e encontrar o valor da frequência em um


tubo fechado sendo,
nv
f= (3)
4L
5.ARRANJOS E MÉTODOS
5.1 Materiais Utilizados
Dois tubos de papelão (sendo um desses com fundo fechado), suportes,
autofalante, conectores, gerador onda senoidal amplificada.
5.2 Métodos
Iniciou-se o experimento organizando os tubos inserindo o menor dentro
do maior formando um tubo fechado de 1,2 metros. Em seguida posicionou-

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se o autofalante, já conectado ao amplificador com gerador de onda, a frente
da parte aberta do tubo.
A segunda parte do experimento constituia-se em calcular a frequência
de ressonância utilizando a velocidade média do ar como 340 km/h. Em
seguida, através da diferença sonora, avaliava-se qual era a frequência real
de ressonância e com isso a encontrava-se a velocidade real do som. A fim
de garantir uma maior precisão fez-se o experimento para 5 (cinco)
frequências de ressonância e tirou-se a média da velocidade do ar.
6.RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para encontrar as frequências de ressonância do tubo usou-se a velocidade
média do som como 340 m/s aplicada a fórmula (x), apenas para ter uma
aproximação do valor real frequência de ressonância do tubo. As frequências
de ressonância em um tubo fechado são as harmônicas ímpares e podem ser
percebidas por uma maior intensidade do som apresentado pelo tubo em tais
frequências.
A partir do comprimento do tubo calculou-se os comprimentos de onda
usando a fórmula (x). Isso permite a utilização da fórmula (x) para encontrar
o valor real da velocidade do ar.
Os dados obtidos estão dispostos na tabela 1, apresentada abaixo.

Tabela 1: Dados obtidos


N Freq. calculada Freq. real Comp. de onda Velocidade (m/s)
1 70,8 Hz 69 Hz 4,8 m 331,2 m/s
3 212,5 Hz 215 Hz 1,6 m 344,0 m/s
5 354,1 Hz 346 Hz 0,96 m 332,1 m/s
7 495,8 Hz 487 Hz 0,68 m 331,1 m/s
9 637,5 Hz 631 Hz 0,53 m 336,5 m/s

Usando média simples obteve-se um valor para a velocidade do ar de


aproximadamente 335 m/s.
7.CONCLUSÃO
Verificou-se que é possível detectar a frequência de ressonância de um tubo
apenas atentando-se para a intensidade do volume produzido. O fato de λ
depender da comprimento e do número da onda harmônica tornou possível
auferir o valor real da velocidade do som no ambiente do laboratório.
Como os valores encontrados estão próximos do que é encontrado na
literatura, vê-se que os resultados obtidos são coerentes.
8.REFERÊNCIAS
HALLIDAY, RESNICK, WALKER; Fundamentos da Física, Vol. 2, 8a
Edição, LTC, 2009.

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