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Curso de C i ê n c i a s C o n t á b e i s

Contabilidade Empresarial

P ro f . V in í c i us Fer n andes I n á c i o
fernandes.inacio@hotmail.com
VALE LEMBRAR!
Tenha sempre em mãos um plano de contas,
isso ajuda muito na identificação as contas, qual
grupo pertencem e a natureza dos saldos.

Os dois principais grupos de contas são: contas


patrimoniais (ativo, passivo e PL) e contas de
resultados (receita, custo e despesa).
VALE LEMBRAR!
Para ajudar na associação pensem assim:
contas patrimoniais são aquelas que vão para o
balanço patrimonial como saldo das operações
da empresa.

Já as contas de resultado são aquelas que


encerramos no ARE (apuração do resultado do
exercício) e, com isso, encontramos o resultado
da empresa, seja ele lucro ou prejuízo. São as
contas que aparecem na DRE!
VALE LEMBRAR!
As contas patrimoniais jamais são encerradas
contra o ARE.

Esse procedimento é restrito as contas de


resultados!

Ah, e claro, esse “ARE” é uma conta transitória,


usada apenas para fazer esse encerramento,
essa apuração. Uma vez apurado do resultado,
essa conta “desaparece” quando lançamos o
lucro ou prejuízo apurado. Mas isso é coisa pra
mais pra frente...rs
VALE LEMBRAR!
Quanto a natureza dos saldos:

Contas patrimoniais (ativo) e as contas de


resultado (despesas e custos) tem, por
natureza, saldo devedor.

Contas patrimoniais (passivo e PL) e as contas


de resultado (receitas) tem, por natureza, saldo
credor.
VALE LEMBRAR!
E quando debitar ou creditar uma conta? Pra
ajudar nessa dinâmica, pensem assim:

Contas de natureza devedora são debitadas


quando “aumentam de valor”, e são creditadas
quando “diminuem de valor”.

Veja os exemplos na sequência:


VALE LEMBRAR!
Exemplo 1:

Um dinheiro do caixa é transferido para o banco:

D – Banco
C – Caixa

As duas contas movimentadas são do ativo,


portanto, tem natureza do saldo devedor, porque
então uma foi a débito e outra a crédito?
Porque o banco “aumentou de valor” (débito) com a
entrada do dinheiro e o caixa “diminuiu de valor”
(crédito) com a saída do dinheiro.
VALE LEMBRAR!
Exemplo 2:

O pagamento de um fornecedor com o banco:

D – Fornecedor
C – Banco

A conta de fornecedor é do passivo, portanto, tem natureza


do saldo credor, porque então foi debitada? Pelo fato de
“diminuir de valor”, visto que o pagamento diminui a minha
dívida com o fornecedor, certo?

E o banco, por que foi creditado? Porque com a saída do


recurso para pagar o fornecedor, a conta “diminuiu de valor”,
logo, sendo ela uma conta do ativo, é reduzida pelo crédito.
VALE LEMBRAR!
O detalhe que precisamos atentar nessa dinâmica da
contabilização é quando envolve contas “redutoras” ou
“retificadoras”.
Mas o que são elas? São contas que “deduzem” o valor de
uma outra conta! Parece confuso né?!...rs

Mas veja esse exemplo:


VALE LEMBRAR!

Essa conta de provisão com o sinal de menos evidencia que,


daquilo que temos a receber dos clientes, parte pode não
ser recebida devido a inadimplência destes. Portanto, é uma
forma de a empresa demonstrar, por prudência, quanto tem
“líquido a receber”.

No caso de contas redutoras/retificadoras, a natureza do


saldo é inversa à do grupo de contas ao qual pertencem.
Nesse caso, a conta de provisão tem natureza da saldo
credor, mesmo estando no ativo. E aí, as movimentações
que a envolvem serão tratadas da mesma forma que as
demais contas de natureza credora!

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