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1. DESCRIÇÃO DO CASO:
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Aluna(a) do 1° período, do Curso de Fisioterapia – UNDB
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Professor, Mestre, Orientador.
As vacinas de DNA consistem em plasmídeos de expressão em células
eucarióticas contendo um ou mais genes que codificam proteínas imunogênicas. A proteína
recombinante codificada pelo gene escolhido atua como um antígeno para a estimulação da
resposta imune do indivíduo vacinado, sendo capaz de induzir tanto a resposta imune celular
quanto humoral. A expressão desta proteína é regulada por um promotor eucariótico ou viral,
sendo também adicionados ao plasmídeo uma sequência de término de poliadenilação, um
códon de parada da tradução e um gene marcador para seleção de células transformadas, como
por exemplo genes de resistência a antibióticos (Koide et al., 2000: Saade & Petrovsky, 2012;
Khan, 2013),
Os riscos que podem ser gerados com vacinas de DNA, como a integração do
plasmídio ao genoma hospedeiro, gerando mutagênese pela ativação de protoncogenes ou pela
inativação de genes supressores de tumor, estão sendo avaliados. Estudos têm mostrado baixa
probabilidade de ocorrer integração do plasmídio. Três diferentes vacinas de DNA contendo
genes virais foram avaliadas em camundongos, e se a integração tivesse ocorrido, a frequência
seria de oito integrações do DNA por células diplóides. Isto seria três vezes abaixo da
frequência de mutação espontânea. Contudo, ensaios de integração são necessários para todos
os DNA plasmodiais que serão usados em vacinas para uso clínico. (HENKE, 2002).
REFERÊNCIAS
HENKE, A. DNA immunization – a new chance in vaccine research? Medical microbiology
and immunology, Berlin, v.191, p.187-190, 2002.
ROBINSON, H. L. Nucleic acid vaccines: an overview. Vaccine, Kidlinton, v.15, n.8, p.785-
787, 1997.
Saade, F. & Petrovsky, N. (2012). Technologies for enhanced efficacy of DNA vaccines. Exp
Rev Vaccines, 11(2): 1892092012
WHALEN, R. G. DNA vaccines for emerging infectious diseases: what if? Emerging
Infectious Diseases, Atlanta, v.2, n.3, p.168-175, 1996.