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SINOPSE DE CASE: Doenças Hereditárias1

Emilly Manuelle Borges Costa2


Éder Magalhães Silva Fialho3

1. DESCRIÇÃO DO CASO:

As vacinas são a principal forma de prevenção contra diversas doenças virais.


Sua função é estimular uma resposta imunológica do organismo, que passa a produzir
anticorpos sem ter contraído a doença. Algumas vacinas podem apresentar reações
adversas, como dor musculares, mal-estar e febre.

Ao contrário das vacinas tradicionais, as vacinas de DNA têm a capacidade de


gerar respostas imunes celulares e humorais e são baseadas na utilização da sequência do
material genético do agente a ser combatido. Quando essa vacina é dada a uma pessoa, o
DNA é reconhecido por suas células, que passam a produzir substâncias que normalmente
seriam produzidas por bactérias, vírus ou qualquer outro fator, fazendo com que o corpo do
hospedeiro reconheça e crie resistência a essas substâncias, formando assim a memória
imunológica.

A tecnologia moderna tem demonstrado que a vacinação com DNA é favorável


na prevenção e no controle de doenças, que são essenciais para blindar o organismo contra
doenças infecciosas, incluindo o SARS-CoV-2.

1Caseapresentado à disciplina de Citologia e Genética, da Universidade de Ensino Superior Unidade Dom


Bosco – UNDB
2. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO
2.1 DESCRIÇÃO DAS DECISÕES POSSÍVEIS

As vacinas de DNA apresentam mais vantagens econômicas, técnicas e


logísticas por apresentarem controle de qualidade mais simples e, por serem estáveis em
temperatura ambiente, podem ser transportadas sem refrigeração. Baixo custo de produção e
manutenção. Outra vantagem dessas vacinas é que estimulam a produção de linfócitos T,
responsáveis por identificar e matar as células infectadas.

As principais desvantagens das vacinas de DNA são: a dificuldade de


identificar, selecionar e associar todas as partes do DNA dos reagentes a serem combatidos; a
possibilidade de induzir doenças autoimunes; a integração do DNA no cromossomo do
hospedeiro, causando mutações que podem causar câncer; e induzir o hospedeiro a substâncias
estimuladas por DNA.

2.2 ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR A DECISÃO

As vacinas de DNA apresentam mais vantagens econômicas, técnicas e


logísticas por apresentarem controle de qualidade mais simples e, por serem estáveis em
temperatura ambiente, podem ser transportadas sem refrigeração. Baixo custo de produção e
manutenção. Outra vantagem dessas vacinas é que estimulam a produção de linfócitos T,
responsáveis por identificar e matar as células infectadas.

As principais desvantagens das vacinas de DNA são: a dificuldade de


identificar, selecionar e associar todas as partes do DNA dos reagentes a serem combatidos;
a possibilidade de induzir doenças autoimunes; a integração do DNA no cromossomo do
hospedeiro, causando mutações que podem causar câncer; e induzir o hospedeiro a
substâncias estimuladas por DNA.

2
Aluna(a) do 1° período, do Curso de Fisioterapia – UNDB
3
Professor, Mestre, Orientador.
As vacinas de DNA consistem em plasmídeos de expressão em células
eucarióticas contendo um ou mais genes que codificam proteínas imunogênicas. A proteína
recombinante codificada pelo gene escolhido atua como um antígeno para a estimulação da
resposta imune do indivíduo vacinado, sendo capaz de induzir tanto a resposta imune celular
quanto humoral. A expressão desta proteína é regulada por um promotor eucariótico ou viral,
sendo também adicionados ao plasmídeo uma sequência de término de poliadenilação, um
códon de parada da tradução e um gene marcador para seleção de células transformadas, como
por exemplo genes de resistência a antibióticos (Koide et al., 2000: Saade & Petrovsky, 2012;
Khan, 2013),

As vacinas de DNA oferecem uma série de vantagens quando comparadas às


vacinas clássicas, em termos econômicos e técnicos. O custo de produção das vacinas gênicas
em larga escala é consideravelmente menor ao custo de produção das vacinas compostas de
fração subcelular, proteínas recombinantes e peptídeos sintéticos (WHALEN, 1996,
ROBINSON, 1997).

Os riscos que podem ser gerados com vacinas de DNA, como a integração do
plasmídio ao genoma hospedeiro, gerando mutagênese pela ativação de protoncogenes ou pela
inativação de genes supressores de tumor, estão sendo avaliados. Estudos têm mostrado baixa
probabilidade de ocorrer integração do plasmídio. Três diferentes vacinas de DNA contendo
genes virais foram avaliadas em camundongos, e se a integração tivesse ocorrido, a frequência
seria de oito integrações do DNA por células diplóides. Isto seria três vezes abaixo da
frequência de mutação espontânea. Contudo, ensaios de integração são necessários para todos
os DNA plasmodiais que serão usados em vacinas para uso clínico. (HENKE, 2002).

2.3 DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS E VALORES

• Vantagens e desvantagens da utilização da vacina de DNA.


• Mutação genética.
• Biologia molecular.

REFERÊNCIAS
HENKE, A. DNA immunization – a new chance in vaccine research? Medical microbiology
and immunology, Berlin, v.191, p.187-190, 2002.

ROBINSON, H. L. Nucleic acid vaccines: an overview. Vaccine, Kidlinton, v.15, n.8, p.785-
787, 1997.

Saade, F. & Petrovsky, N. (2012). Technologies for enhanced efficacy of DNA vaccines. Exp
Rev Vaccines, 11(2): 1892092012

WHALEN, R. G. DNA vaccines for emerging infectious diseases: what if? Emerging
Infectious Diseases, Atlanta, v.2, n.3, p.168-175, 1996.

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