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CÉLULA PROCARIÓTICA

 Conceito; Caracteristicas; importância;


 Tipos / Classificação da célula procariotica; Reprodução;
 Doenças por estes causado nas plantas e Animais.

CÉLULA PROCARIÓTICA

Etimologicamente, a palavra "Procariota", (do latim pro - "primeiro" e cario -


"núcleo") - é a célula que não possui material genético delimitado por um envoltório
nuclear. Isso quer dizer que seu material genético está disperso no citoplasma.
CARACTERÍSTICAS DA CÉLULA PROCARIÓTICA
A principal característica de uma célula procariótica é a ausência de um núcleo
delimitado. Nessa célula, observa-se apenas um local (nucleoide) contendo DNA
circular (DNA cromossômico) não associado a proteínas histonas. Podem existir ainda
pequenas moléculas de DNA livres no citoplasma, conhecidas como plasmídeos, que
são capazes de se reproduzir independentemente do DNA cromossômico.
Essa célula destaca-se também pela ausência de organelas membranosas, como
retículo endoplasmático e complexo de Golgi. Nessa célula são encontrados apenas
ribossomos, organelas relacionadas com o processo de síntese protéica. Apesar de
ser uma organela presente em célula eucariota e procariota, nessa última, apresenta
um menor tamanho.
Como a célula procariota não apresenta organelas membranosas, as mitocôndrias,
relacionadas com o processo de respiração celular, estão ausentes. Assim sendo, as
moléculas da cadeia respiratória em procariotas estão presentes na membrana
interna da membrana plasmática, e não nas mitocôndrias.

As células procariotas não apresentam também citoesqueleto, uma espécie de rede


formada por filamentos protéicos. A ausência de citoesqueleto impede a realização
dos processos de endocitose e exocitose, uma vez que é essa rede que garante a
movimentação das vesículas.
Nas células procariotas, pode haver ainda uma parede celular rica em
peptidoglicanos e a presença de fímbrias, pequenos prolongamentos filamentosos. A
função das fímbrias é garantir a fixação da célula procariota na célula hospedeira e
ajudar no processo de conjugação.

Figura 1.: As bactérias são


organismos procariontes que faziam parte do reino Monera.

TIPOS OU CLASSIFICAÇÃO DE CÉLULA PROCARIÓTICA

São poucos organismos que possuem células procariotas. Atualmente essas células
podem ser encontradas apenas em bactérias e algas azuis, também conhecidas
como cianobactérias. Todos os outros organismos, tais como protozoários, fungos,
plantas e animais, possuem células eucariotas.

BACTÉRIAS

As Bactérias são organismos unicelulares que não possuem núcleo definido nem
organelas membranosas. Podem ser classificadas de acordo com o seu formato,
sendo as formas mais comuns a esférica, a de bastão e a espiralada. Muito
conhecidas por causarem doenças nos seres humanos, as bactérias apresentam
também sua importância, atuando, por exemplo, na decomposição da matéria
orgânica e sendo utilizadas na fabricação de alimentos, como iogurtes.

As bactérias inicialmente eram agrupadas no Reino Monera, no qual todos os


procariontes estavam incluídos. Com a classificação dos seres vivos em três
domínios, o Reino Monera deixou de existir. Os organismos procariontes, então, são
divididos em dois grupos: o domínio Archaea e o domínio Bacteria.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS
As bactérias são organismos formados por uma única célula (unicelulares) e podem
ocorrer isoladas ou formando agrupamentos. Vale dizer também que as células das
bactérias são menores que as células eucariontes. As bactérias apresentam,
normalmente, um diâmetro compreendido entre 1 µm e 5 µm, enquanto que as
células eucariontes possuem diâmetro entre 10 µm e 100 µm.

Figura 1.: Estrutura básica de uma


bactéria.

As bactérias são seres procariontes, ou seja, não possuem núcleo definido, e seu
material genético está concentrado em uma região que não é envolta por
membrana. Essa região é denominada  nucleoide. Além do material genético
presente no nucleoide, nas bactérias podem ser observadas moléculas circulares de
DNA pequenas — chamadas de plasmídeos —, as quais se replicam
independentemente.

Nas células bacterianas, estão ausentes também as organelas celulares, estruturas


envolvidas por membranas que são encontradas suspensas no citosol de células
eucariontes. Ribossomos estão presentes nesse tipo celular, entretanto são
diferentes daqueles observados nas células eucariontes, apresentando-se menores e
com diferenças em relação ao conteúdo protéico e RNA.
As células bacterianas são dotadas de parede celular, uma estrutura localizada
externamente à membrana plasmática. A função da parede celular é garantir a
manutenção do formato da célula e protegê-la.
Para se movimentarem, muitas espécies de bactérias contam com flagelos. Essas
estruturas podem ocorrer em toda a superfície da célula ou estarem concentradas
nas extremidades. As bactérias podem apresentar também as chamadas fímbrias,
que são estruturas filamentosas, semelhantes a pelos, utilizadas por esses
organismos para se aderir ao substrato.
Outro apêndice encontrado nas bactérias são os pili, que são estruturas que mantêm
as células unidas durante a transferência de DNA. Alguns autores trazem pili e
fímbria como sinônimos, indicando como pili sexuais - os apêndices relacionados
com a transferência de material genético.

TIPOS DE BACTÉRIAS

 Bactérias gram-positivas e gram-negativas

Uma técnica denominada coloração de Gram, permite classificar as bactérias em


dois grupos, por meio da análise das diferenças existentes na composição da parede
celular. Quando submetida à coloração de Gram, a parede celular das bactérias pode
adquirir coloração violeta ou vermelha. As bactérias coradas de violeta são
chamadas de gram-positivas e se caracterizam por apresentar uma parede celular
mais simples e rica em peptideoglicano. As bactérias gram-negativas, por sua vez,
coram-se em vermelho e apresentam uma estrutura mais complexa, com menos
peptideoglicano.
Determinar se uma bactéria é gram-positiva ou gram-negativa é importante para
indicar, por exemplo, que tratamento deve ser adotado em caso de infecções. As
bactérias gram-negativas, por exemplo, são, em geral, mais resistentes aos
antibióticos que as gram-positivas.

CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS

As bactérias são organismos bastante simples que podem ser agrupados de


diferentes formas. Analisando a forma e o arranjo das bactérias, temos as seguintes
classificações:
 Cocos: Bactérias com formato esférico ou oval. Exemplo: Staphylococcus e
Streptococcu. Podem ocorrer isoladas ou em agrupamentos.
 Diplococos: Duas bactérias em formato de cocos unidas;
 Tétrades: Quatro cocos agrupados;
 Sarcina: Oito cocos unidos formando uma estrutura semelhante a um
cubo;
 Estreptococos: Cocos unidos como uma cadeia (veja figura do início deste
texto);
 Estafilococos: Cocos agrupados como um cacho de uvas.

Figura 3.: Bactérias de forma de cocos.

 Bacilos: Bactérias com formato cilíndrico ou em forma de bastão, que pode


ser curto ou longo. Exemplo: Escherichia, Bacillus e Clostridium. Podem
ocorrer isoladamente, aos pares, ou em cadeias.
 Diplobacilos: Bacilos dispostos aos pares;
 Estreptobacilos: Bacilos unidos formando uma cadeia.

Figura 4.: Bactérias de forma de bacilos.


 Espiraladas: Bactérias com formato espiral. Exemplo: Vibrio cholerae e
Leptospira.
 Espirilos: Bactérias em forma de espiral que apresentam corpo rígido e
locomovem-se com a ajuda de flagelos;
 Espiroquetas: Bactérias em espiral que são mais flexíveis e locomovem-se
por contrações citoplasmáticas;
 Vibriões: Bactérias que apresentam corpo semelhante a uma vírgula.

Figura 5.: Bactérias de forma de espirilos.

Existem ainda bactérias que se apresentam como um bacilo extremamente


pequeno. Elas são consideradas uma forma de transição entre cocos e bacilos e
recebem a denominação de cocobacilo.
Além da classificação a partir da morfologia das bactérias, esses organismos podem
ser classificados ainda em micoplasmas, gram-positivas e gram-negativas. Essa forma
de classificação analisa a estrutura da parede celular das bactérias.
Recebem a denominação de micoplasmas aquelas bactérias que não possuem
parede celular. As bactérias gram-positivas destacam-se pelas várias camadas de
peptidoglicano em sua parede. Já a parede da bactéria gram-negativa é mais
complexa e apresenta uma camada mais estreita de peptidoglicano, mas com uma
membrana externa de lipopolissacarídeo e outras macromoléculas complexas.

REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS


As bactérias são organismos microscópicos pertencentes ao Reino Monera. São
organismos procariontes, ou seja, desprovidos de carioteca (membrana que reveste
o núcleo celular) e por esse motivo o seu material genético se encontra espalhado
no citoplasma celular. As bactérias se reproduzem assexuadamente por um
processo chamado divisão binária, também conhecida como cissiparidade ou
bipartição.
A divisão binária ocorre quando uma bactéria duplica o seu material genético e logo
em seguida se divide, originando duas bactérias idênticas a ela, ou seja, as células-
filhas são geneticamente iguais, sendo chamadas de clones. Uma bactéria, quando
em condições ideais de temperatura e nutrientes, leva aproximadamente vinte
minutos para completar todo o processo de divisão. Agora, imagine, se a cada vinte
minutos surgem duas novas bactérias, quantas surgirão num período de 24 horas?

Figura 6 e 7.: As bactérias podem se reproduzir por divisão binária.

Algumas bactérias (principalmente as do gênero Clostridium e Bacillus), quando em


condições desfavoráveis, desidratam-se formando estruturas muito resistentes
chamadas de endósporos. Essas estruturas são capazes de resistirem a altas
temperaturas, à falta de água e até à ação de substâncias que, na maioria das vezes,
matam micro-organismos. Quando encontram condições ambientais favoráveis, os
endósporos se reidratam e a bactéria se reconstitui, voltando a se reproduzir por
divisão binária. O combate aos endósporos bacterianos é um grande desafio para a
indústria de alimentos e para a medicina, pois, como vimos, eles são extremamente
difíceis de serem exterminados.

As bactérias não apresentam nenhum tipo de reprodução sexuada, e sim


recombinação genética que pode ocorrer por transformação, transdução ou
conjugação.
TRANSFORMAÇÃO

 A transformação ocorre com algumas bactérias que conseguem absorver


fragmentos de DNA que se encontram dispersos no meio. Esses fragmentos
são incorporados ao material genético das bactérias transformando-as.

TRANSDUÇÃO

 Na transdução bacteriana ocorre troca de material genético entre bactérias


com a participação de um bacteriófago.

CONJUGAÇÃO

 E, na conjugação bacteriana, assim como ocorre na transformação e na


transdução, é a passagem de DNA de uma célula doadora para uma
receptora. No caso da conjugação, é necessário o contato entre as células
bacterianas, sendo que a doadora possui um plasmídio conjugativo, que
possui genes que codificam, por exemplo, para o pili F (F= fertilidade). Este se
liga a célula bacteriana receptora e recebe uma fita do Plasmídio (lembre-se
que plasmídio são moléculas de DNA extracromossomal). Como as fitas são
complementares, a que ficou serve de molde para outra fita e a que foi para
outra célula também. A conjugação é uma forma de recombinação genética
entre as bactérias. Como não há aumento no número de células bacterianas,
não pode ser considerada uma forma de reprodução.

IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS

As bactérias, diferentemente do que muitos pensam, não são responsáveis apenas


por causar prejuízos aos seres humanos, havendo muitas espécies importantes para
a nossa saúde. No nosso intestino, por exemplo, há várias espécies de bactérias, as
quais são fundamentais para garantir o funcionamento normal do órgão. A nossa
microbiota intestinal auxilia na absorção de nutrientes, produz vitaminas e auxilia a
evitar a proliferação de agentes patogênicos.
.

Figura 8.: Nosso intestino é repleto de bactérias benéficas, que auxiliam no funcionamento adequado do
órgão.

Figura 9.: Algumas bactérias são utilizadas na


fabricação de alimentos, como o iogurte.

Portanto, as bactérias, elas desempenham um papel fundamental em diversas áreas,


como na medicina, agricultura, na economia e, no meio ambiente.

Na Medicina

O Botox® é o nome comercial dado à toxina botulítica ou botulínica, produzida pela


bactéria Clostridium botulinum. Tal substância é capaz de reduzir ou eliminar as
contrações musculares e, por tal motivo, pode ser utilizada no tratamento de
blefaroespasmos, estrabismos e distonias cervicais, ou mesmo para prevenir rugas e
marcas de expressão.
Bactérias também podem ser empregadas na produção de drogas terapêuticas,
como antibióticos (Tirotricina, Bacitracina, Rifamicina, Neomicina, dentre outros),
vitaminas, hormônio de crescimento e insulina; e na fabricação de determinadas
enzimas e de alcoóis, como o metanol e etanol.
Na Agricultura

Na agricultura, por exemplo, está sendo comum a substituição de herbicidas por


espécies que exercem papel de controladores biológicos, como a Bacillus
thuringiensis, cujos cristais proteicos que libera são capazes de controlar populações
de larvas, lagartas, brocas, moscas, mosquitos e cascudos. Alguns exemplares, ainda,
são capazes de atuar em processos de degradação não só de resíduos orgânicos, mas
também de herbicidas, pesticidas, óleo, PCB, DDT, plásticos, detergentes, mercúrio,
nitritos, selênio, arsênico e urânio: grandes poluidores ambientais.
Na Economia

As bactérias são importantes na nossa alimentação. Espécies como a Streptococcus


thermophilus, S. lactis e S. cremoris; Lactobacilos bulgaricus, L. casei, L. acidophilluse
L. yogurtii; e algumas dos gêneros Acetobacter, Corynebacterium e Acetobacter; são
as responsáveis pela existência do vinagre, iogurte, ácido glutâmico, chocolate, pão,
vinho, bebidas fermentadas, molho de soja e de determinados laticínios.

No Meio Ambiente

Principalmente devido aos impactos causados pelas atividades humanas, estes


procariontes vêm sendo, também, bastante considerados no que se diz respeito à
qualidade ambiental.

As bactérias também apresentam importância ecológica, atuando, por exemplo, na


decomposição da matéria orgânica, junto com os fungos. As bactérias também
participam do ciclo do nitrogênio.

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

Várias são as doenças causadas por bactérias, sendo algumas extremamente graves,
podendo até mesmo levar o indivíduo à morte. Essas doenças são tratadas com
medicamentos chamados de antibióticos. Veja a seguir exemplos de algumas
doenças causadas por bactérias.

 Sífilis
 Cólera
 Hanseníase
 Tuberculose
 Difteria
 Tétano
 Coqueluche
 Pneumonia bacteriana
 Meningite

ALGAS AZUIS
Cianobactérias ou cianofíceas, conhecidas popularmente como algas azuis, são
seres procarióticos, como bactérias comuns, e fotossintetizantes, como as algas.
Esses organismos podem viver em diversos ambientes, inclusive em condições
extremas: rios, estuários, mares, rochas, paredes, troncos de árvores, águas de
fontes termais, lagos antárticos, regiões com altas concentrações de salinidade, etc.
Essa capacidade adaptativa é uma de suas características marcantes, embora
tenham crescimento mais favorável em ambientes de água doce.

O nome “algas azuis” foi dado a esses organismos pelo fato de que o primeiro
encontrado possuía tal coloração, mas, no entanto, podemos encontrar
cianobactérias com as mais diversas cores.
As cianofíceas podem ser unicelulares, vivendo isoladas ou em colônias, ou podem
se apresentar com células organizadas em filamentos. Há registros de colônias
filamentosas de mais de um metro de comprimento. Estas podem produzir os
acinetos, esporos resistentes que podem dar origem a novas colônias.

REPRODUÇÃO DAS CIANOBACTÉRIAS (ALGAS AZUIS)


A reprodução frequente nas cianofíceas é a bipartição ou cissiparidade. Não são
conhecidas as formas de reprodução sexuada entre elas, embora seja provável que
possuam algum mecanismo de recombinação de seus genes.
Esses seres autotróficos fotossintéticos requerem água, dióxido de carbono,
substâncias inorgânicas e luz para se manterem. Dependendo da oferta de luz,
fósforo, nitrogênio e outros poluentes orgânicos, podem ser encontrados em
profundidades maiores.

DOENÇAS CAUSADAS POR CIANOBACTÉRIAS (ALGAS AZUIS)


Como são gram-negativas, suas paredes celulares são pouco permeáveis aos
antibióticos e, assim, como muitas cianobactérias são capazes de liberar toxinas,
podem contaminar mananciais de água sem que o tratamento de água tradicional e
tampouco a fervura sejam eficazes para o tratamento. Contaminando a água, as
cianotoxinas comprometem a vida aquática e a dos que têm ligação com as mesmas.
Algumas destas são neurotoxinas bastante potentes e outras são tóxicas,
principalmente para o fígado, sendo que há, ainda, aquelas que podem ser irritantes
ao contato.
Diminuição dos movimentos, prostração, cefaleia, febre, dor abdominal, náuseas,
vômitos, diarreia e hemorragia intra-hepática são sintomas que podem caracterizar a
intoxicação humana ao ingerir a água ou pescados provenientes desta. O contacto
direto da pele com a água contaminada pode provocar irritação ou erupções,
inchaços dos lábios, irritação dos olhos e ouvidos, dor de garganta e inflamações nos
seios da face e asma.

TRÊS DOMÍNIOS

A classificação dos três domínios proposta por Woese, em 1977, divide os seres vivos
em três grupos: Archaea, Bacteria e Eukarya.
Alguns organismos vivos apresentam características muito marcantes que permitem
classificá-los em grupos bem definidos. Outros, no entanto, apresentam algumas
peculiaridades que tornam uma classificação exata impossível. Diante dessa
problemática, é constante a busca por maneiras mais fieis de classificação.
Em 1977, Carl Woese propôs um modelo baseado em aspectos evolutivos a partir da
comparação de sequências de rRNA.
A partir desses estudos, ficou claro que os eucariontes apresentam muitas relações
entre si e que os procariontes poderiam ser organizados em dois grupos. Os seres
vivos passaram, então, a ser classificados em três subdivisões principais,
denominadas de domínios, uma categoria acima de Reino. Os três domínios
existentes são: Archaea, Bacteria e Eukarya.

Domínio Archaea

O domínio Archaea é representado por organismos geralmente quimiotróficos e


procariontes, que não possuem membrana nuclear. Muitos dos representantes são
extremófilos, ou seja, organismos que são capazes de viver em condições extremas.
Esses seres, normalmente, vivem em ambientes como fontes termais e locais ricos
em enxofre, extremamente quentes ou repletos de sal.

Por viverem em muitos locais consideráveis inabitáveis pela maioria dos seres vivos,
alguns autores afirmam que osorganismos do domínio Archaea estabelecem os
limites da tolerância dos seres vivos às condições ambientais. Diante dessa
particularidade, pesquisadores consideram o estudo desses micro-organismos
essencial para se entender mais a respeito da origem da vida no planeta.
Domínio Bacteria
O domínio Bacteria abarca organismos unicelulares e procariontes que
anteriormente eram classificados como eubactérias.
Esse domínio engloba bactérias que causam doenças ao homem e também aquelas
encontradas em ambientes como a água e o solo.
Considerando a classificação de Woese, extingue-se o Reino Monera, uma vez que os
procariontes estão agora agrupados em dois domínios: Archae e Bacteria.
Domínio Eukarya
Nesse domínio são encontrados apenas organismos eucariontes, ou seja, que
possuem núcleo delimitado por membrana nuclear. O domínio Eukarya engloba
organismos unicelulares, como é o caso dos protozoários, ou multicelulares, como
ocorre em animais, fungos e plantas.
BIBLIOGRAFIA

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Reino Monera"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/monera.htm. Acesso em 06 de junho de
2022.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Classificação das bactérias"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/classificacao-das-
bacterias.htm. Acesso em 06 de junho de 2022.

MORAES, Paula Louredo. "Reprodução das bactérias"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/reproducao-das-bacterias.htm. Acesso em
06 de junho de 2022.

ARAGUAIA, Mariana. "Bactérias na medicina, meio ambiente e alimentação"; Brasil


Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/importancia-
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ARAGUAIA, Mariana. "Importância das bactérias para a manutenção da vida"; Brasil


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