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Aula14BioqII-Qui CódigoGenético
Aula14BioqII-Qui CódigoGenético
Tema:
O Código Genético
3 Bases no DNA
3 Bases no mRNA
1 CÓDON
1 Aminoácido na proteína
- 61 códons 20 Aminoácidos
- 3 códons terminação da cadeia polipeptídica
É variável em espécies diferentes
O Código Genético
Relação de orientação das cadeias de DNA de mRNA de Proteína
O Código Genético
Fases de leitura do mRNA
- A fase de leitura correta é informada na sequência do mRNA
O Código Genético
- A fase de leitura correta é informada na sequência do mRNA
Fases de leitura
-O código não é sobreposto e não
tem “pontuação”
- XYC e XYU
- XYA e XYG
Resulta em Redundância
Fase de leitura aberta
Sem códons de parada na fase de leitura
- Aleatoriamente, seria 1 códon de parada a cada 20 nucleotídeos
- Inserções e deleções mudam a fase de leitura e colocam códons de parada na fase de leitura
>gi|34783338|gb|BC024242.2| Homo sapiens GrpE-like 1, mitochondrial (E. coli), mRNA (cDNA clone
MGC:33210 IMAGE:4823476), complete cds
GCTGGGTGCGTGCGCGGCGACTGCGACGGGCAGTGGCAGTCATGGCGGCTCAGTGCGTGAGGTTGGCGCGGCGCAGTCTTCCTGCTTTGGCGTTG
TCTCTCAGGCCATCTCCCCGGTTGTTGTGCACAGCCACGAAACAAAAGAACAGTGGCCAGAACCTGGAAGAGGACATGGGTCAGAGTGAACAGAA
GGCAGATCCTCCTGCTACAGAGAAGACCCTCCTGGAAGAGAAGGTCAAGTTGGAGGAACAGCTGAAGGAGACTGTGGAAAAATATAAACGAGCTT
TGGCAGACACTGAGAACTTACGGCAGAGGAGCCAGAAATTGGTGGAGGAGGCAAAATTATACGGCATTCAAGCCTTCTGCAAGGACTTGTTGGAG
GTGGCAGACGTTCTGGAGAAGGCAACACAGTGTGTTCCAAAAGAAGAAATTAAAGACGATAACCCTCACCTGAAGAACCTCTATGAGGGGCTGGT
CATGACTGAAGTCCAGATCCAGAAGGTGTTCACAAAGCATGGCTTGCTCAAGTTGAACCCTGTCGGAGCCAAGTTCGACCCTTATGAACATGAGG
CCTTGTTCCACACACCGGTTGAGGGGAAGGAGCCAGGCACAGTGGCCCTAGTTAGCAAAGTGGGGTACAAGCTGCATGGGCGCACTCTGAGACCC
GCCCTGGTGGGGGTGGTGAAGGAAGCTTAGCTGCTGTTGATGGGGTGGGTGTTTTTAAACTCACTTGATGTAACTCTCAAGGCTGGTTCATTGTT
TCTCATCTATGAGTACGTGTGACCTTTTCCCAAACCTTATTGGAAACCTTAAGTAACCAGTGGCTAAACAGAAAAGCCGGTTGCCCAACTGCATT
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TCCCGAGCATCATGAGTAACGTGTCTGCTCAGACTCTGCTGACACCAAAGTATTTTAAACAAATAAAAGGTCTTGGGGAATTCTGTTTGGCTACC
TGGGCACGCCAGTCTGCACCATGTGTCCCTGCGGCGCATGAGTGACTGGCGTATTTAGCCCGTCACATTTCATTCGCTGAAGGAAAGGCAAGAGA
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Fase de leitura aberta
>gi|34783338|gb|BC024242.2| Homo sapiens GrpE-like 1, mitochondrial (E. coli), mRNA (cDNA
clone MGC:33210 IMAGE:4823476), complete cds
O Código Genético
Degeneração: redundância do Código
Diferentes códons para mesma informação mesmos aminoácidos
Viés de códon
A frequência do códon reflete a presença
do aminoácido codificado nas proteínas
Anticódon
(tRNA)
Códon Anticódon
(mRNA) Representa a sequência
localizada no tRNA que
faz o pareamento
complementar com o
Códon
O Código Genético
A redundância do Código
O pareamento Códon-Anticódon tem alta especificidade para 1º e 2º base do códon
e tolera oscilações na 3º base no códon
A primeira base do anti-códon - 3º base do códon - permite pareamentos variáveis.
O código genético é degenerado porque a 1o base do anti-códon permite
complementaridade menos restritiva com a 3º base do códon
- Existem pequenas
variações no código
genético no DNA
mitocondrial e de
alguns protozoários,
fungos e bactérias.
- Variações pós-
divergência evolutiva a
partir do ancestral
comum.
tRNAs
Os tRNAs funcionam como adaptadores
moléculas de RNA fita simples que transportam um AA correspondente a um códon
- Interpretam a informação e transportam o AA correspondente ativado
- São 32 tipos de tRNAs para os 20 aminoácidos padrão
73 a 93 pb 24-31 kDa
- Tamanho e forma similar para encaixar no Ribossoma
tRNA
Os tRNAs são moléculas adaptadores
- Todos os tRNA possuem enovelamento de L Adaptável ao Ribossoma
- Alça DHU e alça TΨC papel estrutural para o enovelamento formam a curva do L
possuem um loop em fita simples Alça anti-códon complementar ao códon
possui uma extremidade CCA 3’OH fita simples sítio de ligação do AA correspondente
- Permite liberdade rotacional para edição e para a formação da ligação peptídica
Aminoacil-tRNA sintetases
Participam diretamente do processo de decodificação
- Responsáveis pelo reconhecimento do par: AA e o tRNA correspondente
Catalisam o acoplamento covalente do COOH do AA no 3’OH do tRNA
- Ligação altamente energética
- Necessita de acoplamento energético intermediário aminoácido adenilado
O Reconhecimento preciso do AA e
tRNA correspondente para o
acoplamento correto.
Implicações evolutivas
Aminoacil-tRNA sintetases
As enzimas das diferentes classes interagem com o tRNA por lados opostos
Permite diferentes formas de identificação do tRNA correto
1) Ligam ATP de maneira diferente 2) Acilação das hidroxilas 3’ e 2’
3) Monômeros e dímeros
Hidroxilas 2’ Hidroxilas 3’
Monômeros Dímeros
Aminoacil-tRNA sintetases
Reconhecimento do AA pelas Aminoacil-tRNA sintetases
O Produto da 1º Etapa da
reação está
termodinamicamente ativado
para a 2º etapa da reação
Aminoacil-tRNA sintetases
A reação ocorre em duas etapas
2o Transacetilação
Aminoacil-tRNA sintetases
2o Transacetilação (Continuação)
Aminoacil-tRNA sintetases
Reconhecimento do AA pelas Aminoacil-tRNA sintetases
As enzimas exploram as propriedades dos aminoácidos
Treonil-tRNA sintetase
Aminoacil-tRNA sintetases
Reconhecimento do AA pelas Aminoacil-tRNA sintetases
Sítio de Edição
- Alça 3’OH do tRNA é Flexível permite trocar de sítio
- Se ocorre o encaixe AA errado hidrólise do AA-tRNA formado
Em geral: Seleção por tamanho
- AA maiores do que o sítio de acilação são rejeitados por este
- AA menores do que o sítio de acilação interagem com o sítio de Edição