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CONSTRUÇÃO DE NOVAS CURVAS INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA


(IDF) PARA A CIDADE DE JOÃO PESSOA, PB

Conference Paper · November 2017

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3 authors:

Antonio Mousinho de Oliveira Fernandes Hamilcar José Almeida Filgueira


University of Coimbra Federal University of Paraíba, João Pessoa city, Paraíba State, Brazil
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Tarciso Cabral da Silva


Universidade Federal da Paraíba
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CONSTRUÇÃO DE NOVAS CURVAS INTENSIDADE-DURAÇÃO-
FREQUÊNCIA (IDF) PARA A CIDADE DE JOÃO PESSOA, PB
Antonio Mousinho de Oliveira Fernandes1* & Hamilcar José Almeida Filgueira2 & Tarciso Cabral
da Silva2

Resumo – Este trabalho objetiva mostrar, sucintamente, a construção de novas curvas Intensidade-
Duração-Frequência (IDF) para a cidade de João Pessoa, PB, considerando chuvas intensas de 1, 2,
3, 4 e 5 dias. Também pretende testar o ajuste da função cumulativa de probabilidade aos dados de
precipitação máxima diária anual, estimar os parâmetros da curva IDF pela fórmula de Montana e
avaliar as diferenças em relação às curvas IDF obtidas no início dos anos 1970. Para isso, foi
utilizado o método dos momentos, que consiste em igualar as características da distribuição
empírica das amostras às características teóricas (lei de Gumbel). Os resultados apontaram ajustes
de boa qualidade para durações entre 1 e 120 horas e tempos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100
anos, podendo ser empregados em projetos hidrológicos e hidráulicos na cidade.

Palavras-Chave – chuvas intensas, mudanças climáticas, atualização de curvas IDF.

CONSTRUCTION OF NEW INTENSITY-DURATION-FREQUENCY (IDF)


CURVES OF JOÃO PESSOA, PARAÍBA STATE
Abstract – This work aims to show, briefly, the construction of new Intensity-Duration-Frequency
(IDF) curves for João Pessoa city, Paraíba State, Brazil, considering 1, 2, 3, 4 and 5 days intense
rainfall. It also intends to test the cumulative probability function adjustment to the annual
maximum daily precipitation data, to estimate the IDF curve parameters by the Montana formula
and to evaluate the differences related to the IDF curves obtained by Souza at the beginning of the
1970s. To achieve this, the Method of Moments (MOM) was used, which is matching the samples
empirical distribution and the theoretical characteristics (Gumbel's law). The results shows good
quality adjustments for durations between 1 and 120 hours and return times of 2, 5, 10, 20, 50 and
100 years, allowing its use in hydrological and hydraulic projects in the city.

Keywords – intense rainfall, climate change, IDF curves updating.

INTRODUÇÃO
A substituição de áreas verdes por áreas impermeáveis e a alteração da topografia em uma
bacia urbana têm efeitos no seu ciclo hidrológico, nomeadamente o aumento do volume de água
escoada e da vazão de pico, sobrecarga nos sistemas de drenagem existentes, diminuição do tempo
de concentração, da evapotranspiração, da taxa de infiltração e da recarga dos aquíferos. Outro
problema associado à expansão urbana são as alterações climáticas. Lombardo (2009) aponta o
aumento da assimetria das precipitações e da temperatura do ar como impactos causados pelas
alterações climáticas nas zonas urbanas, potencializando os riscos de inundações nessas áreas e o
aumento do nível do mar. Por isso, com o desenvolvimento intenso das zonas urbanas, é necessário
gerir e adaptar as suas estruturas hidráulicas às novas realidades e aos cenários climáticos futuros e,

1
Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
2
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil
* Autor Correspondente: antonio.fernandes@student.dec.uc.pt.

XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1


consequentemente, revisar e atualizar a caracterização temporal das chuvas intensas, por exemplo,
as curvas IDF (MIRHOSSEINI et al., 2013).
Pfafstetter (1957) desenvolveu estudos de chuvas intensas utilizando dados históricos de uma
estação pluviométrica em João Pessoa, capital do estado da Paraíba, e ajustou os parâmetros da
relação entre as chuvas e o período de retorno para diferentes durações. Souza (1972) desenvolveu
as curvas IDF para a mesma estação pluviométrica. Dados do IBGE (2010) indicam que a
população da cidade de João Pessoa em 2016 era estimada em 801.718 habitantes, representando
um aumento de 248% em relação a 1970. Esse crescimento reflete um aumento de áreas
impermeabilizadas, com consequência direta na relação vazão/precipitação e no aumento da
temperatura do ar, apresentando elevação mais expressiva nos meses do trimestre mais quente
(SOBREIRA et al., 2011).
No Brasil, em geral, a disponibilidade dos dados pluviográficos é bem menor do que a dos
dados pluviométricos, assim como os intervalos de séries históricas. Por essa razão, muitos
trabalhos utilizam os coeficientes do método de desagregação das precipitações diárias com
precipitações de menores durações, como publicado por Cetesb (1986) (COUTINHO et al., 2010;
TOLEDO et al., 2012; BARRETO et al., 2015; CAMPOS et al., 2017). Deve-se destacar que para
determinar os parâmetros da curva IDF, o estudo utilizou 102 postos pluviográficos de todo o
Brasil. Essa amostra pode ser suficientemente representativa para algumas regiões, porém para
outras pode não ter qualquer representatividade, tendo em vista às dimensões continentais do país
(ZUFFO, 2004).
Portanto, devido à escassez de dados pluviográficos de séries temporais de chuvas de menor
duração, este trabalho pretende construir novas curvas IDF de João Pessoa, considerando chuvas
intensas de 1, 2, 3, 4 e 5 dias, testar o ajuste da função cumulativa de probabilidade aos dados de
precipitação máxima diária anual, utilizar o método dos momentos para estimar os parâmetros da
curva IDF da fórmula de Montana e avaliar as diferenças em relação à curva IDF estabelecida por
Souza no inicio dos anos 1970 (SOUZA, 1972).

MATERIAL E MÉTODOS
Os dados de precipitação diária utilizados neste trabalho referem-se à estação pluviométrica
de João Pessoa, código 82798, latitude -7,1º, longitude -34,86667º, altitude 7,43 metros. Os dados,
do período de 1961 a 2016, foram obtidos através do site do Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET). As alturas máximas de precipitação anual para os períodos de retorno T= 2, 5, 10, 20, 50,
100 anos foram estimadas a partir de chuvas de 1, 2, 3, 4 e 5 dias.
A análise da frequência de uma longa série de valores máximos permite estimar o tempo de
retorno de um valor particular. Essa predição é baseada na definição e na implementação de um
modelo de frequência, que consiste em uma equação descritiva do comportamento estatístico de um
processo. O teorema de Gnedenko (GNEDENKO, 1943) define que a função de distribuição do
máximo de amostras suficientemente grandes pode ser encontrada por uma função de distribuição
que apresenta uma das seguintes formas (MARTINS et al., 2010):

( ) . . / / (1)

( ) . . / / (2)

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( ) . . // (3)
Onde , e são parâmetros do modelo e > 0, > 0 e são números reais quaisquer. Estas
três funções de distribuição recebem os nomes de Weibull, Fréchet e Gumbel, respectivamente.
Para determinar a função de distribuição a ser utilizada, realizamos o teste de Gumbel
(OLIVEIRA e GOMES, 1984). Dada uma amostra de máximos ordenada de forma ascendente,
≤ ≤…≤ , é calculado o p-valor do teste:
0 1
( ) (4)
0 1

* ( ( )) ( ( ))+ (5)
Os dados evidenciam uma lei de Gumbel se o p-valor for igual ou superior a 0,05, caso
contrário utiliza-se as equações de Fréchet ou Weibull. Em nosso trabalho, o p-valor foi igual ou
superior a 0,05, portanto, foi utilizado o modelo de Gumbel.
Chamamos de variável reduzida de Gumbel , a equação 6 abaixo:
(6)
Com isso, reescrevemos a equação 3 da seguinte forma:
( ) ( ( )) (7)
Assim como:
( ( ( ))) (8)
A vantagem de utilizar a variável reduzida é que a expressão de um quantil é então linear:
(9)
Lembrando ainda, que o tempo de retorno ou o tempo de recorrência é o intervalo médio de
anos em que um dado evento pode ocorrer ou ser superado. Sendo ( ) a probabilidade de o valor
da variável aleatória contínua não ser ultrapassado, o período de retorno é definido, expresso
em anos, pela equação 10:
(10)
( )

Existem diferentes métodos para realizar uma análise empírica, baseada na ordenação das
observações. Nesse projeto utilizou-se a frequência empírica de Hazen, de não excedência com
valores classificados por ordem crescente:
( , -) (11)
Onde é a posição na série de dados classificadas de ordem crescente, é o tamanho da
amostra, , - é o valor da posição da série.
O método dos momentos consiste em igualar as características da distribuição (empírica) das
amostras com as características teóricas da lei de Gumbel. As características utilizadas para
descrever uma distribuição são os momentos. Os parâmetros e do método dos momentos são
calculados pelas fórmulas:

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, com (constante de Euler). (12)

Onde é o desvio padrão dos valores da amostra e é a média da amostra.


Em seguida, foram estimadas as alturas de precipitação através de uma equação linear
utilizando o método dos momentos:
(13)
Onde é a variável reduzida de Gumbel.
Diferentes fórmulas analíticas são propostas para representar a intensidade de chuvas intensas
em função de sua duração. Para uma dada frequência de excedência, a fórmula de Montana foi
utilizada neste trabalho devido à sua simplicidade. Ela é expressa de acordo com a equação 14:
( ) (14)
( )

Em que é a intensidade pluviométrica (mm.h-1) para uma chuvada de duração e tempo de


retorno ; é a duração da chuvada (h); e e são os parâmetros de ajustamento em função do
tempo de retorno e da localidade.
A estimativa dos parâmetros da equação 14 pode ser simplificada através da logaritimização
da equação da curva IDF, de maneira a obter uma relação linear.
( ) ( ) (15)
A análise do desempenho dos métodos foi realizada por meio da comparação dos valores de
intensidade para os diferentes tempos de retorno obtidos e com os estimados pela intensidade
desenvolvida por Souza (1972). A metodologia adotada para comparação dos resultados foi
proposta por (ALLEN et al., 1998) e se fundamenta na estimativa do erro-padrão (EEP), calculada
pela equação 17.
∑(( )
. / (17)
Onde é a estimativa do erro-padrão, expressa em mm/h; é a intensidade segundo Souza
(1972), em mm/h; é o método a ser testado, em mm/h; e é o número de observações.
O desempenho dos ajustes das relações IDF foi avaliado por um índice designado
concordância ou ajuste Willmott (WILLMOTT et al., 1985). Seus valores variam desde zero, onde
não existe concordância, até 1, para a concordância perfeita (OLIVEIRA et al., 2011). O índice é
calculado pela equação 18.
∑( )
∑(| | | |)
(18)

Em que: é o coeficiente de desempenho; intensidade do método dos momentos; éa


intensidade de Souza (1972); e é a média da intensidade do método dos momentos.
A precisão foi dada pelo coeficiente de determinação ( ) que indica o grau em que a
regressão explica a soma do quadrado total. Na análise de regressão linear, o coeficiente
representa a razão entre a estimativa da intensidade obtida no método dos momentos e a
intensidade obtida pelo método Souza (1972), quando o é anulado. O , quando é igual a
zero é calculado da seguinte forma:


(19)

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Onde: é a inclinação da reta da regressão linear; é a intensidade do método de Souza
(1972); e é a intensidade do método dos momentos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O modelo de distribuição de Gumbel foi utilizado neste estudo, pois se adequou ao teste de
Gumbel (p-valor 0,5). A representação gráfica (Figura 1) do ajustamento do modelo é
apresentada no diagrama de frequência das alturas de precipitação máxima das 5 séries utilizadas de
1, 2, 3, 4 e 5 dias. Pode-se notar visualmente, que o ajuste para grandes valores da variável reduzida
de Gumbel começa a dispersar. O desempenho dos ajustes foi testado pelo índice de concordância
de Willmott para cada uma das séries utilizadas, com valores entre 0,979 para máxima de 1 dia e
0,99 para máxima de 3 dias, atestando que há uma concordância ótima.

Figura 1 – Diagrama de frequências das precipitações máximas de 1, 2, 3, 4 e 5 dias, estação pluviométrica de


João Pessoa (82798), período de observação: 1961 a 2016
A relação das curvas IDF pelo método dos momentos e de Souza (1972) é apresentada na
Figura 2, para os períodos de retorno de 2, 10, 20, 50 e 100 anos.

T= 2 anos T= 5 anos
Intensidade [mm/h]

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T= 10 anos T= 20 anos
Intensidade [mm/h]

Duração [h] Duração [h]

T= 50 anos T= 100 anos


Intensidade [mm/h]

Duração [h] Duração [h]

Figura 2 – Representação das curvas IDF Souza (1972)


Na Tabela 1 encontram-se os valores dos coeficientes , a estimativa do erro-padrão
em relação às curvas de Souza (1972), o índice de concordância de Willmott, o coeficiente , e os
parâmetros para cada tempo de retorno da equação 14. Quanto maior o , menor ; quanto mais
se aproximar da unidade, maior o índice de concordância , mais as curvas se aproximarão das
características das curvas de Souza (1972).
Tabela 1 – Valores dos coeficientes , , , e os parâmetros e para utilização na fórmula de
Montana
Tempo de retorno
2 anos 0,95 1,91 0,95 0,997 39,59 0,67
5 anos 1,08 1,26 0,99 0,997 51,79 0,67
10 anos 1,12 1,14 0,99 0,995 59,88 0,67
20 anos 0,95 1,17 0,99 0,999 67,64 0,67
50 anos 1,14 1,37 0,99 0,999 77,69 0,67
100 anos 1,13 1,63 0,99 0,998 85,22 0,68

Os bons ajustes apresentados na Tabela 1 para a estação pluviométrica de João Pessoa


sugerem que o método dos momentos para as séries de 1, 2, 3, 4 e 5 dias reproduz adequadamente
as intensidades calculadas pelas curvas IDF, com duração de 1 < < 120 horas. Essa comparação
indica uma aproximação aceitável muito boa, tendo em conta que para a estimativa dos parâmetros
não foram utilizados dados pluviográficos, apenas de chuvas de 1 dia. Para as curvas com duração
entre 5 < < 60 min, os resultados não foram considerados satisfatórios.
Observa-se na tabela 1 que o erro padrão de estimativa da chuva são de 1,91 mm para o tempo
de retorno de 2 anos reduzindo para valores de 1,14 mm para o tempo de 10 anos e aumentando
novamente até 1,63 no tempo de retorno de 100 anos.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
As curvas IDF de João Pessoa necessitavam ser revisadas, haja vista as possíveis mudanças
ocorridas nas características das chuvas e as preocupações com a grande expansão urbana desde a
década de 70, com crescimento populacional de 248%. e a necessidade de melhores cálculos
relativos à chuvas nos projetos de drenagem urbana, entre outros.
Os resultados demonstraram que a distribuição de Gumbel foi adequada para representar as
estimativas dos valores de precipitação máximas para as séries de 1, 2, 3, 4 e 5 dias. Além disso, a
utilização do método dos momentos, associados a séries de precipitação máxima anual,
apresentaram bons ajustes de curvas com resultados satisfatórios para a geração das curvas IDF de
uma estação pluviométrica da cidade, pela fórmula de Montana, para duração entre 1 < < 120 horas
e tempos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos, podendo ser empregados em projetos
hidráulico/hidrológicos.
Os resultados também indicaram uma diminuição na intensidade de precipitação, ainda que
pequena, em relação às curvas construídas por Souza (1972). Entretanto, todos os testes
apresentaram bons ajustes, com índice de concordância e próximos da unidade para os tempos de
retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos. Isso indica que as equações geradas podem representar a
realidade atual da precipitação na cidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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