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Florianópolis
2020
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O CARRO DA GOOGLE
Referência:
LAKHANIJA, Karimr; WEBER, Mês; SNIVELY, Christine. O Carro da Google.
Harvard Business School, março/2015. Disponível em:
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0214/Biblioteca
_53215/Biblioteca_53215.pdf. Acesso em: 30/10/2020
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começou a evolução do automóvel, modificando a motorização do mesmo, até
acessórios que até então eram manuais, e passam a ser elétricos, como o sistema
de vidros do carro.
Não bastando as facilidades que a tecnologia proporcionava em tarefas
simples dentro dos automóveis, foram surgindo tecnologias que facilitam a
mobilidade, a forma de dirigir um automóvel. Foi criado o primeiro piloto automático,
que simplesmente controlava com uma velocidade de cruzeiro, selecionada pelo
motorista, liberando o mesmo da atividade de acelerar. Com o passar do tempo,
forma melhorando está tecnologia, com a inserção de sensores, que permitiam o
carro frear sozinho, percebendo que existia outro veículo a frente.
Itens de segurança foram aprimorados, como o sistema de freio ABS, os
sistemas de airbag, entre outras tecnologias, que visavam priorizar a segurança dos
condutores e passageiros.
Neste ponto, existia muitos itens para a Google realizar pesquisas e criarem o
seu primeiro carro autônomo. Além destas tecnologias já existentes, a Google ivestiu
pesado em desenvolver a tecnologia, buscando por pesquisadores voltados na área.
O primeiro projeto, foi o Google Street View, onde a empresa criou carros
autônomos, preparados para reconhecer e fazer rotas de forma autônoma,
coletando dados das estradas, e aprimorando o sistema de mapas da Google Maps.
Dentre as tecnologias utilizadas pelos carros da Google, estão câmeras,
sensores ultrassônicos e o principal, um lidar capaz de “ver” outros trânsitos e ver
movimentos de outros veículos. Os primeiros carros equipados com esse sistema,
foram os Toyota Prius, e posteriormente a Audi e a Lexus também forneceram
carros para o projeto.
Apesar de não querer se tornar um fabricante de automóveis, a empresa criou
alguns modelos, para até dois passageiros, sem volante, freio nem acelerador.
Apenas um sistema de acionar e parar. Porém, foram barrados em alguns estados
dos EUA, para testes, tendo que inserir os itens que não haviam sido previstos, para
atender as legislações locais.
Além da Google, muitas montadoras, vem buscando desenvolver tecnologias
próprias, como intuito de apresentar um carro autônomo. Além de montadoras,
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existem outras empresas, que criam “kits” similares ao da Google, para que possam
ser inseridos nos automóveis já existentes, tentando atender um valor mais baixo de
adaptação. Vale citar, o sedan Modelo S da Tesla, que foi lançado em 2014, com
características autônomas, já sendo um carro totalmente elétrico.
Dentre os fabricantes que já tem um estudo avançado, podem ser citados
Audi, BMW, GM, Mercedes, Nissan e Volvo. Cada uma busca em uma linha
diferenciada, podendo ser por tecnologia própria, ou inserindo tecnologias
comandadas por sistemas já existentes, como Android ou IoS.
Um estudo diferenciado, vem mostrando um bom resultado, que á a utilização
de comunicação entre os veículos, o que aumenta ainda mais a segurança, sendo
que eles estão conversando entre si, essa é a tecnologia V2V.
Apesar de grandes restrições jurídicas, e muita desconfiança por parte dos
utilizadores, este tipo de tecnologia, vem para melhorar a qualidade de vida das
pessoas, principalmente em centros urbanos, onde as pessoas dependem de
transporte, e acabam ficando muito tempo parado em deslocamento, sendo que
poderiam estar desenvolvendo outras atividades. Sem falar na diminuição
significativa nos acidentes, sendo que a maioria dos acidentes hoje, é causado por
falha humana. Não quer dizer que será um sistema sem falhas, porém, com o
avanço das tecnologias de sensoriamento, hardware e software, a confiabilidade
destes sistemas tende a aumentar muito, diminuindo os riscos de falhas mecânicas.
Estes estudos, demonstram o quão importante é a tecnologia voltada para a
segurança, pois a partir de coleta de dados, o próprio automóvel toma uma decisão
segura, já programada nele. O que dificulta ainda, é o preço pra acessar essa
tecnologia, mas com a disseminação e a concorrência, a tendência é que isto possa
estar disponível logo para as várias classes sociais, e sendo alternativa até para
transportes públicos e rodoviários.
Mesmo sem ter muitos êxitos e veículos em circulação, estas pesquisas já
melhoram em muito a dirigibilidade dos veículos tradicionais.