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Eu Vou Passar

Curso de Direito Constitucional


Prof. Fernando Castelo Branco

Conceito de Constituição
CURSO DE DIREITO
CONSTITUCIONAL
Prof. Fernando Castelo Branco

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Constituição: Ato ou efeito de constituir-se; Modo por que se Constituição é o organismo vivo delimitador da organização
constitui uma coisa (...) estrutural do Estado, da forma de governo, da garantia das
liberdades públicas, do modo de aquisição e exercício do
poder.

Constituir: Ser a parte essencial de; Formar, compor; Organizar, Um conjunto de normas jurídicas que estatuem direitos,
estabelecer (...) prerrogativas, garantias, competências, deveres e encargos,
constituindo a Lei Fundamental da sociedade.

(Uadi Lammêgo Bulos)


(Aurélio Buarque de Holanda Ferreira)

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A Constituição do Estado, considerada sua Lei Fundamental, A Constituição, histórica ou institucional, designa o modo de
seria, então, a organização de seus elementos essenciais, um organização do poder político do Estado.
sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que
regula a forma do Estado, a forma de seu governo, o modo de A Constituição, portanto, cria ou reconstrói o Estado,
aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus organizando e limitando o poder político, dispondo acerca dos
órgãos, os limites de sua ação, os direitos fundamentais do direitos fundamentais, valores e fins públicos e disciplinando
homem e suas respectivas garantias. Em síntese, a o modo de produção e os limites de conteúdo das normas que
Constituição é o conjunto de normas que organiza os integrarão a ordem jurídica por ela instituída.
elementos constitutivos do Estado.

(José Afonso da Silva)


(Luís Roberto Barroso)

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A Constituição é Lei Fundamental ao Estado e ao seu Povo, Objeto da Constituição


ditando ao primeiro os limites de atuação como forma de
proteger ou tutela o segundo

(Ricardo Cunha Chimenti – et. al. - )

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Objetos da Constituição:
As Constituições têm por objeto estabelecer a estrutura do 1 – Estrutura do Estado.
Estado, a organização de seus órgãos, o modo de aquisição do a) Instituição de seus órgãos e definição de suas competências.
poder e a forma de seu exercício, limites de sua atuação, 2 – Poder Político.
assegurar os direitos e garantias dos indivíduos, fixar o a) Modo de aquisição e exercício (Forma, Regime e Sistema de
regime político, e disciplinar os fins sócio-econômicos do governo).
Estado, bem como os fundamentos dos direitos econômicos,
b) Limites de atuação.
sociais e culturais.
3 – Direitos e Garantias Fundamentais.
a) Proteção do indivíduo contra o poder do Estado.
b) Dimensões da dignidade da Pessoa Humana
4 – Fins do Estado.
(José Afonso da Silva)
a) Finalidade política, social, econômica, etc...

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
1 – Estrutura do Estado. 1 – Estrutura do Estado.

Art. 18. A organização político-administrativa da República Art. 21. Compete à União:


Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos Federal e dos Municípios:
termos desta Constituição.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre:

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
1 – Estrutura do Estado. 1 – Estrutura do Estado.
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional,
que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da
Federal. República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, não exigida esta para o especificado Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de
competência da União (...)

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.


1 – Estrutura do Estado. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
1 – Estrutura do Estado.
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente,
I-A - o Conselho Nacional de Justiça;
a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios.

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
Poder Político. Poder Político.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes
do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado,
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, em cada Território e no Distrito Federal.
constitui-se em Estado democrático de direito e tem como
fundamentos:
§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação
por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce complementar, proporcionalmente à população, procedendo-
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para
termos desta Constituição. que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos
de oito ou mais de setenta Deputados.

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
Poder Político. Poder Político.

Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da
Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro
majoritário. domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao
com mandato de oito anos. do término do mandato presidencial vigente.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que,
renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de
e dois terços. votos, não computados os em branco e os nulos.

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
Poder Político. Poder Político.

Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal


Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados
os seguintes princípios: entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz
substituto, mediante concurso público de provas e títulos, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)
nomeações, à ordem de classificação;

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
Direitos e Garantias.
Direitos e Garantias.
Art. 5º
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros desumano ou degradante;
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...) paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
permanecer ou dele sair com seus bens;
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em
sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder;

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Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988. Objetos da Constituição E Nosso Texto de 1988.
Fins. Fins.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do
Federativa do Brasil trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social(...)
Art. 4º, Parágrafo único. A República Federativa do Brasil
buscará a integração econômica, política, social e cultural dos
povos da América Latina, visando à formação de uma Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho,
comunidade latino-americana de nações. e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

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Elementos da Constituição Elementos da Constituição

1 – Elementos Orgânicos.

2 – Elementos Limitativos.

3 – Elementos Sócio-ideológicos.

4 – Elementos de Estabilização Constitucional.

5 – Elementos Formais de Aplicabilidade.

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Elementos Orgânicos da Constituição. Elementos Orgânicos da Constituição.

Normas que regulamentam a estrutura do Estado e o poder. Exemplos na Constituição Federal de 1988:

Constituem aspectos da organização e do funcionamento do 1- Título III: Organização do Estado.


Estado. 2 – Título IV: Organização dos Poderes.
3 – Título VI: Da Tributação e do Orçamento.
Também se reportam às normas de tributação e orçamento.

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Elementos Limitativos da Constituição. Elementos Limitativos da Constituição.

Normas que consubstanciam o elenco dos direitos e garantias Exemplos na Constituição Federal de 1988.
fundamentais.
Limitam a ação dos poderes estatais. Dão a tônica do Estado de 1 – Título I: Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Direito. (destacadamente o capítulo I, que trata dos direitos e das
Evitam o arbítrio, o abuso de autoridade, o desrespeito aos liberdades individuais)
direitos e garantias fundamentais.

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Elementos Sócio-Ideológicos da Constituição. Elementos Sócio-Ideológicos da Constituição.

Normas sócio-ideológicas que revelam o caráter de compromisso Exemplos na Constituição Federal de 1988
das Constituições Modernas.
1 – Título II, do Capítulo II (Direitos Sociais)
2 – Título VII (Ordem Social)
3 – Título VIII (Ordem Econômica e Financeira)

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Elementos de Estabilização Constitucional Elementos de Estabilização Constitucional.

Normas destinadas a assegurar a solução de conflitos Exemplos na Constituição Federal de 1988.


constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das
Instituições Democráticas. 1 – Art. 5º, XLIV
“constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o
Estado democrático”

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Elementos de Estabilização Constitucional. Elementos de Estabilização Constitucional.

Exemplos na Constituição Federal de 1988. Exemplos na Constituição Federal de 1988.

2 – Art.102, I, a 3 – Arts. 34 a 36 (Intervenção)


Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente,
a guarda da Constituição, cabendo-lhe: Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito
I - processar e julgar, originariamente: Federal, exceto para:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de nos Municípios localizados em Território Federal, exceto
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; quando:

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Elementos de Estabilização Constitucional. Elementos Formais de Aplicabilidade Constitucional.

Exemplos na Constituição Federal de 1988.

4 – Arts. 59, I e 60 (Emendas Constitucionais) Normas que estatuem regras de aplicação das Constituições
5 – Título V (Da Defesa do Estado e das Instituições
Democráticas)

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Elementos Formais de Aplicabilidade Constitucional. Relação entre os Objetos


E os Elementos de uma Constituição.
Exemplos na Constituição Federal de 1988

Art. 5º, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias


fundamentais têm aplicação imediata.

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Relação entre os Objetos e os Elementos de uma


Constituição. Supremacia Constitucional.
Objetos Elementos

Estrutura Orgânicos e
Estabilizadores.
Poder Orgânicos, Limitadores
e Estabilizadores.
Direitos e Garantias Limitadores e de
Aplicação.
Fins Sócio-ideológicos.

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Supremacia Constitucional. Supremacia Constitucional

É o vínculo de subordinação dos atos públicos e privados à A Constituição é dotada de superioridade jurídica em relação a
Constituição de um Estado. todas as normas do sistema e nenhum ato jurídico pode
subsistir validamente se for com ela incompatível.
A Constituição é soberana dentro do ordenamento jurídico. Por
isso todas as demais leis e atos normativos a ela devem
adequar-se.

(Uadi Lammêgo Bulos) (Luis Roberto Barroso)

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Supremacia Constitucional Supremacia Constitucional

Constituição

Constituição
Atos N. Primários

Estado Atos N. Secundários

Atos Jurídicos e
Ordem Jurídica Sentenças Judiciais.

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Supremacia Constitucional
Supremacia Constitucional Supremacia Material
Dever de Acatamento
“Na seara da supremacia material, somente interessa a
realização objetiva dos preceitos constitucionais”.
Supremacia Formal e Supremacia Material
“Pela supremacia material, o verdadeiro acatamento à
superioridade dos preceitos constitucionais depende da
realização prática da constituição (eficácia social ou
efetividade)”.

(Uadi Lammêgo Bulos)

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Supremacia Constitucional
Supremacia Constitucional Supremacia Formal
Supremacia Material
“... A supremacia da Constituição como ponto de apoio e
“Toda autoridade só nela (Constituição) encontra fundamento e condição de validade de todas as normas jurídicas, na medida
só ela confere poderes e competências governamentais”. em que é a partir dela (...) que se desencadeia o processo de
produção normativa”.
“... Todas as normas que integram a ordenação jurídica nacional
só serão válidas se se conformarem com as normas da
Constituição”.

(José Afonso da Silva) (Gilmar Mendes e outros)

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Supremacia Constitucional Supremacia Constitucional


Reflexos da Supremacia Constitucional Reflexos da Supremacia Constitucional
1) Princípio da Adequação ou Simetria Princípio da Adequação.
2) Princípio da Hierarquia
3) Princípio da Razoabilidade “Os atos legislativos, executivos e jurisdicionais, do mesmo modo
4) Princípio da Defesa da Constituição que os privados devem ser simétricos em relação ao texto
5) Princípio da Força Normativa da Constituição maior. Com efeito, devem adequar-se a superioridade das
normas constitucionais”.
6) Princípio da Rigidez Constitucional

(Uadi Lammêgo Bulos)

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Supremacia Constitucional Supremacia Constitucional


Reflexos da Supremacia Constitucional Reflexos da Supremacia Constitucional
Princípio da Hierarquia. Princípio da Razoabilidade.

“Os atos públicos e privados devem ser praticados com base nos
“Existe um vínculo de dependência em que a norma de escalão fins estatuídos na Constituição, à luz da racionalidade, do bom
menor se condiciona à norma de escalão maior”. senso, da lógica, do sentimento de justiça e da prudência”.

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Supremacia Constitucional Supremacia Constitucional


Reflexos da Supremacia Constitucional Reflexos da Supremacia Constitucional
Princípio da Defesa da Constituição. Princípio da Força Normativa da Constituição.

“A supremacia é consectária à idéia de controle da “As normas constitucionais possuem uma força interna que
constitucionalidade...” influencia o entendimento das leis comuns e dos atos públicos
e privados”.

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Supremacia Constitucional
Reflexos da Supremacia Constitucional Natureza da Constituição.
Princípio da Rigidez Constitucional.

“A Constituição (...) não permite que confundamos o ato de


elaboração das leis comuns com o procedimento solene e
dificultoso utilizado para sua reforma”

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Natureza Jurídica da Constituição Natureza Jurídica da Constituição


(Hans Kelsen) (Hans Kelsen)
Constituição Lógico-Jurídica
Lógico-Jurídico “A ‘Constituição’ consigna a norma fundamental hipotética não
positiva, pois sobre ela embasa-se o primeiro ato legislativo
Constituição não determinado por nenhuma outra norma superior de
Jurídico Positivo Direito positivo”

(Uadi Lammêgo Bulos)

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Natureza Jurídica da Constituição Natureza Jurídica da Constituição


(Hans Kelsen) (Hans Kelsen)
Constituição Lógico-Jurídica Constituição Lógico-Jurídica
“Constituição significa norma fundamental hipotética, cuja
função é servir como fundamento lógico transcendental da
validade da constituição jurídico positiva”.

(José Afonso da Silva)

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Natureza Jurídica da Constituição Natureza Política da Constituição


(Hans Kelsen) (Carl Schmitt)
Constituição Jurídico Positiva
“... Decisão política fundamental, decisão concreta de conjunto
“... Constituição jurídico positiva (...) equivale à norma positiva sobre o modo e forma da existência da unidade política”.
suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras
normas, lei nacional no seu mais alto grau”.

(José Afonso da Silva)


(José Afonso da Silva)

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Natureza Política da Constituição


Natureza Política da Constituição
(Carl Schmitt)
(Carl Schmitt)

Constituição: Constituição:
Normas que dizem respeito a uma decisão política fundamental, Só se refere à decisão política fundamental (estrutura e órgãos
ou seja, aos direitos individuais, à vida democrática, aos do Estado, direitos individuais, vida democrática, etc.)
órgãos do Estado e à organização do poder.
Lei Constitucional:
Lei Constitucional: São os demais dispositivos inscritos no texto do documento
Tudo aquilo que, embora esteja previsto na Constituição, não constitucional.
diga respeito a uma decisão política fundamental.

(Uadi Lammêgo Bulos) (José Afonso da Silva)

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Natureza Sociológica da Constituição Natureza de Processo Público da Constituição


(Ferdinand Lassalle) (Peter Häberle)

“...a Constituição escrita é, como ordem-quadro da República,


“Soma dos fatores reais de poder que regem o país (constituição uma lei necessária mas fragmentária, indeterminada e
real, efetiva), não passando a constituição escrita de uma carecida de interpretação, do que decorre, por outro lado,
‘folha de papel’” que a verdadeira Constituição será o resultado – sempre
temporário e historicamente condicionado – de um processo
de interpretação conduzido à luz da publicidade”.

(José Afonso da Silva) (Gilmar Mendes e outros)

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Natureza Histórica da Constituição Natureza Dirigente da Constituição


(Konrad Hesse)
A Força Normativa da Constituição (J. J. Gomes Canotilho)

A Constituição não pode ser abstrata e teórica, deve, sim,


sintetizar as leis culturais, sociais, econômicas e políticas da “... O texto constitucional seria uma lei material para preordenar
sociedade. programas a serem realizados, objetivos e princípios de
transformação econômica e social”
O conteúdo da Constituição deve corresponder à natureza
singular do presente. Não pode ocorrer, entretanto, que seja
apenas a constitucionalização dos interesses momentâneos
ou particulares
(Uadi Lammêgo Bulos)

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Classificação das Normas Classificação das Normas Constitucionais


Constitucionais.
1) Normas Formais e Materiais.
2) Normas Operativas e Programáticas.
3) Normas Auto-executáveis e Não auto-executáveis.
4) Normas de Organização e Normas definidoras de Direitos.
5) Princípios Jurídicos e Regras de Direito.

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Classificação das Normas Constitucionais. Classificação das Normas Constitucionais.


Normas FORMALMENTE Constitucionais Normas MATERIALMENTE Constitucionais

São Constitucionais as normas inseridas no texto formal, solene Normas cujo conteúdo é próprio dos documentos de
e escrito denominado Constituição, independentemente de organização do poder político, não importando aonde estão
seu conteúdo. formalmente inseridas.

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Classificação das Normas Constitucionais. Classificação das Normas Constitucionais.


Normas MATERIALMENTE Constitucionais Normas Constitucionais Operativas
“...é só constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições
respectivas dos poderes políticos, e aos direitos políticos e “Operativos os preceitos que são dotados de eficácia imediata
individuais dos cidadãos. Tudo, o que não é constitucional, ou, pelo menos, de eficácia não dependente de condições
pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas institucionais ou de fato...”
legislaturas ordinárias”.

(Gilmar Mendes e outros)


(Art. 178, Constituição do Império – 1824)

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Classificação das Normas Constitucionais. Classificação das Normas Constitucionais.


Normas Constitucionais Programáticas Normas Constitucionais Auto-executáveis.

“... Consideram-se auto-executáveis as normas bastantes em si,


“... Definem objetivos cuja concretização depende de completas e suficientemente precisas na sua hipótese de
providências situadas fora ou além do texto constitucional”. incidência e na sua disposição, aquelas que ministram os
meios pelos quais se possa exercer ou proteger o direito que
conferem, ou cumprir o dever e desempenhar o encargo que
elas impõem”.
(Gilmar Mendes e outros)
(Gilmar Mendes e outros)

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Classificação das Normas Constitucionais. Classificação das Normas Constitucionais.


Normas Constitucionais Não Auto-executáveis. Normas Constitucionais de Organização

“...as disposições constitucionais em sua maioria não são auto- “... Dispõem sobre a ordenação dos poderes do estado, sua
aplicáveis, porque a Constituição não se executa a si estrutura ou de competência, articulação recíproca eo
mesma...” estatuto dos seus titulares...”

(Gilmar Mendes e outros) (Gilmar Mendes e outros)

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Classificação das Normas Constitucionais. Classificação das Normas Constitucionais.


Normas Constitucionais Definidoras de Direitos Normas Constitucionais Princípios Jurídicos e
Normas Constitucionais Regras de Direito.
“...definem direitos fundamentais dos jurisdicionados.”

Tem como base a estrutura normativo-material da


Constituição.
(Gilmar Mendes e outros)

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Classificação das Normas Constitucionais. Classificação das Normas Constitucionais.


Normas Constitucionais Princípios Jurídicos Normas Constitucionais Regras de Direito.

“Os princípios não se apresentam como imperativos categóricos, “... Sempre que sua previsão se verificar numa dada situação de
mandatos definitivos (...), mas antes apenas enunciam fato concreta, valerá para essa situação exclusivamente a sua
motivos para que o seu aplicador se decida neste ou naquele conseqüência jurídica, com o afastamento de quaisquer
sentido” outras que dispuserem de maneira diversa”.

(Gilmar Mendes e outros) (Gilmar Mendes e outros)

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Princípios de Interpretação Princípios de Interpretação Constitucional


Constitucional
1)Princípio da UNIDADE da Constituição.
2) Princípio do EFEITO INTEGRADOR.
3) Princípio da MÁXIMA EFETIVIDADE.
4) Princípio da Justeza ou da CONFORMIDADE FUNCIONAL.
5) Princípio da CONCORDÂNCIA PRÁTICA ou da Harmonização.
6) Princípio da FORÇA NORMATIVA.
7) Princípio da Interpretação CONFORME A CONSTITUIÇÃO.
8) Princípio da PROPORCIONALIDADE ou da RAZOABILIDADE.

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Princípios de Interpretação Constitucional Princípios de Interpretação Constitucional


Princípio da UNIDADE da Constituição. Princípio do EFEITO INTEGRADOR.

“... orienta o aplicador da Constituição no sentido de que, ao


As normas constitucionais não podem ser vistas de forma construir soluções para os problemas jurídico-constitucionais,
procure das preferência àqueles critérios ou pontos de vista
isolada, mas como parte de uma sistema unitário de regras e que favoreçam a integração social e a unidade política,
princípios. porque além de criar uma certa Ordem Jurídica toda
Constituição necessita produzir e manter a coesão
sociopolítica, enquanto pré-requisito ou condição de validade
“... o sentido da parte e o sentido do todo são de qualquer sistema jurídico”.
interdependentes”.
(Gilmar Mendes e outros)

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Princípios de Interpretação Constitucional Princípios de Interpretação Constitucional


Princípio da FORÇA NORMATIVA.
Princípio da Máxima Efetividade.
“Os Aplicadores da Constituição, na solução de problemas
jurídico-constitucionais, devem dar preferência àqueles
pontos de vista que, ajustando historicamente o sentido das Corolário do Princípio da Força Normativa da Constituição.
normas, confira-lhes maior eficácia”

“Considerando que toda norma jurídica (...) precisa de um Em se tratando de Direitos e Garantias Fundamentais, o
mínimo de eficácia (...) impõe reconhecer que, ao menos sob aplicador da Constituição deve densificar os seus preceitos. É
este aspecto, o princípio da força normativa da Constituição a otimização dos Direitos e Garantias Fundamentais.
não encerra nenhuma peculiaridade da interpretação
constitucional”.
(Gilmar Mendes e outros)

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Princípios de Interpretação Constitucional Princípios de Interpretação Constitucional


Princípio da Justeza ou da CONFORMIDADE Princípio da Concordância Prática ou da
FUNCIONAL. HARMONIZAÇÃO.

Tem por finalidade orientar a aplicação da Constituição no Consiste essencialmente numa recomendação para que o
sentido de que, sendo a norma fundamental de um sistema aplicador da Constituição para que, em se deparando com
lógico e coerente de repartição de competências, não se pode casos de concorrência entre bens constitucionalmente
desequilibrar o esquema de organização funcional por ela protegidos, adote uma solução que otimize a realização de
estabelecido, como é o caso da separação entre os poderes, todos eles, tomando o cuidado de não acarretar a negação de
nenhum outro.

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Princípios de Interpretação Constitucional Princípios de Interpretação Constitucional


Princípio de INTERPRETAÇÃO CONFORME A Princípio da PROPORCIONALIDADE E DA
CONSTITUIÇÃO. RAZOABILIDADE.

Instrumento do Controle de Constitucionalidade. Utilizado para verificarmos a legitimidade das restrições de


direitos.
Recomenda aos aplicadores do direito que, no exercício do
controle de constitucionalidade, escolha sempre o sentido Pauta axiológica que emana das idéias de Justiça, Eqüidade, Bom
que compatibilize a norma objeto de controle com a Senso, Prudência, Moderação.
Constituição.

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Métodos de Interpretação Métodos de Interpretação da Constituição


Da Constituição.
1) Método Jurídico ou Hermenêutico Clássico.
2) Método Tópico-problemático.
3) Método Hermenêutico-concretizador.
4) Método Científico-espiritual.
5) Método Normativo-estruturante.
6) Método da Comparação Constitucional.

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Métodos de Interpretação da Constituição Métodos de Interpretação da Constituição


Método Jurídico ou Hermenêutico Clássico. Método Tópico-Problemático.

“A Constituição essencialmente é uma lei e, por isso, há de “A Constituição é um sistema aberto de regras e princípios,
ser interpretada com as regras tradicionais da o que significa dizer que ela admite/exige distintas e
hermenêutica, articulando-se e complementando-se, cambiantes interpretações; que um problema é toda
para revelar o seu sentido, os mesmos elementos – questão que, aparentemente, permite mais de uma
genéticos, filológicos, lógicos, históricos, teleológicos – resposta; e que, afinal (...) o método tópico-problemático
que são levados em conta na interpretação das leis,em representa se não o único, pelo menos o mais adequado
geral”. dos caminhos de se chegar à Constituição”.

(Gilmar Mendes e outros) (Gilmar Mendes e outros)

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Métodos de Interpretação da Constituição Métodos de Interpretação da Constituição


Método Hermenêutico Concretizador. Método Científico-Espiritual.

Pouco difere do Tópico-Problemático. “... o que dá sustentação ao método científico-espiritual é


(...) a idéia de Constituição como instrumento de
“... é a constatação de que a leitura (...) do texto integração, em sentido amplo, (...) não apenas do ponto
constitucional começa pela pré-compreensão do de vista jurídico-formal (...), mas também – e
interprete/aplicador, a quem compete concretizar a principalmente – em perspectiva política e sociológica,
norma a partir de uma dada situação histórica, que outra enquanto instrumento de regulação (=
coisa não é senão o ambiente em que o problema é absorção/superação) de conflitos, e por essa forma, de
posto a seu exame”. construção e preservação da unidade social”.

(Gilmar Mendes e outros)


(Gilmar Mendes e outros)

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Métodos de Interpretação da Constituição Métodos de Interpretação da Constituição


Método Normativo-Estruturante. Método Normativo-Estruturante.

Programa Normativo: preceitos jurídicos.


“... na tarefa de concretizar a Constituição (...) o Âmbito Normativo: Realidade que os preceitos jurídicos tentam
aplicador do direito (...) deverá considerar não regular.
apenas os elementos resultantes da interpretação do
programa normativo(...) mas também aquele que “...no dizer de Müller, o teor literal de qualquer prescrição de
decorram da investigação do seu âmbito normativo”. direito positivo é apenas a ‘ponta do iceberg’; todo o resto
(...) que o interprete/aplicador deve levar em conta para
realizar o direito (...) é constituído pela situação normada”.
(Gilmar Mendes e outros)
(Gilmar Mendes e outros)

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Métodos de Interpretação da Constituição Aplicabilidade das


Método da Comparação Constitucional.
Normas Constitucionais

Estudo das semelhas e diferenças entre os institutos


jurídicos constitucionais dos vários Estados de
Direito.

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