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AlfaCon Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Introdução à Informática�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
O Que é a Disciplina?���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Quais Grandes Grupos de Assuntos?������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Como Estudar a Disciplina?���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Um Breve Histórico da Origem da Informática������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Introdução à Informática
Nesta aula abordaremos os itens necessários para início do estudo da disciplina de Informática e
o bom desempenho nesta disciplina na realização de provas de concursos públicos.
Embora seja uma disciplina que ao primeiro contato passe insegurança ao concursando, ela tem
suas previsibilidades e vícios de prova, e talvez, seja um de seus principais pontos característicos ser
uma matéria que equilibra o jogo, pois para profissionais da área de TI (Tecnologia da Informação)
ela se torna uma disciplina tão perigosa e difícil como é para quem nunca a estudou.
Isso porque, ao longo dos anos de experiência, tenho percebido que aqueles que nunca tiveram
contato com a disciplina têm maior vantagem do que aqueles que são da área de TI. Muito disso pode
ser atrelado ao fato de provas cobrarem aspectos teóricos que por vezes divergem da prática e reali-
dade. Nesse ponto muitos questionam como isso é possível, afinal certo é certo, não há como dizer
o contrário. Pois bem, lembre-se de que no mundo dos concursos o que interessa é acertar questões,
até porque após ser nomeado você irá esquecer muito do que você estudou.
Entenda, ou apenas aceite, que é o cobrado em provas é conceitual, e a palavra da banca será a
última, então busque se alinhar ao discurso dela, quais assuntos ela está cobrando mais no momento e
qual ponto de vista ela adota, ou como as disciplinas do Direito dizem: saiba qual doutrina banca segue.
Se você tem interesse em aprender a disciplina de modo profissional, a sugestão é que o faça após ser
nomeado. Mesmo que ainda precise cursar um curso superior para poder prestar concursos que exigem
esse grau de instrução, não recomendo cursos de TI para tal finalidade, pois seu grau de exigência e com-
plexidade tende a desvirtuar os seus objetivos para com o concurso. A sugestão, então, é que faça um
curso tecnólogo de 18 meses que seja reconhecido pelo MEC e que cumprirá com a exigência dos editais.
→→ O que é a disciplina?
→→ Quais grandes grupos de assuntos?
→→ Como estudar a disciplina?
→→ Um breve histórico da origem da Informática.

O Que é a Disciplina?
Quais Grandes Grupos de Assuntos?
É comum, ao estudar para concurso, que o candidato analise o conteúdo programático do edital
e busque as disciplinas para se preparar para o concurso, seja para uma prova com data já definida
ou com base nos últimos editais do concurso pretendido. Pois bem, nesse momento é que o candida-
to comete os primeiros erros no seu processo de preparação.
Com exceção dos cargos específicos, que têm a maior parte da prova dedicada a uma ou outra
disciplina específica, as disciplinas que compõem o essencial para qualquer concursando são as
básicas: Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e a Matemática (como uma só ou separadas) e, ainda,
a disciplina de Informática. A importância destas disciplinas é dada não só por sua presença na
grande maioria das provas de concursos, mas também pela sua dimensão.
É aqui que se torna necessário dar ênfase as disciplinas básicas, pois é comum as disciplinas do Direito
se mascararem. Faça uma breve análise, quando você olha para um edital, você separa seu plano de
estudos da seguinte forma: Língua Portuguesa, RLM, Informática, Direito, Administração, Contabili-
dade e assim por diante. Ou costuma separar as diferentes áreas do Direito como diferentes disciplinas?
Agora pergunto: porque você separou apenas as áreas do Direito, e não das demais disciplinas?

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Acontece que Língua Portuguesa e a Matemática (excluindo aqui o Raciocínio Lógico) são dis-
ciplinas que fizeram parte da sua vida até o fim do Ensino Médio (antigo 2º Grau). Já as disciplinas
do Direito são novidade junto ao Raciocínio Lógico (RLM) e à Informática, e outras como Adminis-
tração, AFO (Administração Financeira e Orçamentária) e Contabilidade. Contudo, a maioria dos
alunos toma, erroneamente, a seguinte perspectiva: RLM é muito difícil, Informática ou, assim como
o RLM, é muito difícil ou acha que domina que é só CTRL + C, CTRL+V que é cobrado e boa.
Espero que você não veja Informática deste modo, quanto a RLM acredite o que é cobrado em
provas de concurso é só o básico do básico, existe muito mais conteúdo nesse universo da Mate-
mática que não é explorado pelos Concursos Públicos, por isso é sua obrigação gabaritar RLM nas
provas, porque se você não o fizer, seu concorrente o fará.
Agora vamos olhar para o universo da “Disciplina” de Informática separando por grandes áreas,
de modo similar ao que é feito com o Direito. Os grandes grupos que os editais costumam abordar são:
→→ Hardware: o que é cobrado aqui praticamente não é abordado na faculdade, pelo menos não na
perspectiva do concurso público;
→→ Sistemas Operacionais (parte conceitual): aqui podemos equiparar a uma disciplina do Direito, veja
da seguinte forma, em uma graduação de direito há a disciplina de Direito Constitucional em Ciências
da Computação há Sistemas Operacionais, podemos ampliar nossa comparação apontando para o
quanto desse assunto é efetivamente explorado pelas provas, seria tipo o artigo 5º da Constituição;
→→ Sistemas Operacionais Windows (parte prática e características): atentar para recursos de segurança e
configuração do Windows, juntamente aos novos recursos adicionados nas últimas atualizações;
→→ Sistemas Operacionais Linux (parte prática e características): estrutura e características do
Sistema Operacional Linux, comandos de texto e estrutura de diretórios;
→→ Redes de Computadores: um dos principais grupos cobrados em provas, aqui entram questões
desde o dia a dia do usuário ao navegar na Internet como conceitos um pouco mais técnicos como
os protocolos;
→→ Segurança da Informação: embora seja um braço de redes é possível estudar essa área isolada-
mente, pois a maneira como corriqueiramente é cobrada em provas é mais direta ao conceito,
nesse mundo são importantes os princípios de segurança da informação, criptografia, malwares
e ferramentas de segurança;
→→ Suítes de Escritório: talvez esse seja o tópico menos agradável de se estudar para muitos alunos e, por
consequência, o mais perigoso, pois é tipicamente deixado de lado. Sem dúvidas é um assunto que
faz a diferença na hora de listar os classificados, e principalmente sua posição na lista. Há editais que
abordam apenas uma suíte e há aqueles que mencionam duas, quando não incluem na brincadeira a
Gsuíte do Google. A suíte mais tradicional é o Microsoft Office. Torna-se cada vez mais escassa a ocor-
rência de questões sobre o LibreOffice, a menos que o edital mencione apenas essa suíte.
˃˃ Editores de texto: devem-se estudar as ferramentas e suas opções, tal qual sua localização; para
a Cespe atalhos não são muito cobrados, porém as demais bancas abusam desse tópico.
˃˃ Editores de planilha: é importante estudar as ferramentas específicas de planilhas como toda a
estrutura envolta no processo de manipulação de planilhas e cálculos com fórmulas e funções.
˃˃ Editores de apresentação: são os aplicativos que menos tem recorrência em provas.
→→ Banco de Dados: alguns editais começaram a abordar esse tópico que outrora pertencia ao universo
de fiscais, além das provas específicas da área de TI, hoje, temos bancos e polícias citando BD em
seus editais e provas. Ainda que iniciante nos concursos, a disciplina tem toda a sua lógica própria,
precisa ser vista com calma e conhecer tanto os conceitos como a parte prática de modelar um banco.

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→→ Sistemas de Informação: trata-se de um assunto pouquíssimo explorado em provas, pois a


própria área de TI não tem foco voltado para esse elemento básico inicial; é mais comum ouvir
menções sobre SI em disciplinas da Administração que da Informática.
→→ Mineração de Dados: um braço do universo de Banco de Dados, a mineração tem sua parte con-
ceitual explorada em provas, até porque sua parte prática é matemática aplicada aos modelos.
→→ Programação: outro dos assuntos que entram para o rol de novidades em provas é a parte de con-
ceitos de programação e lógica da programação. Além, são explorados detalhes de linguagens de
programação específicas como Python, R, ProLog, entre algumas outras que dependem de cada
edital. Esse universo tem sua própria forma de trato, assim como BD, portanto tenha paciência e
resiliência no estudo deste tópico, quando estiver se preparando para concurso que o peça no edital.
Como Estudar a Disciplina?
O segundo passo errado que você deve evitar ao começar estudar a disciplina é querer seguir o
edital, ou seja, querer estudar a disciplina de acordo com os itens explícitos e a ordem em que aparecem
no edital. Talvez essa “técnica” possa funcionar em outras matérias, mas em Informática, assim como
em Língua Portuguesa e algumas outras disciplinas, fazer isso é ficar perdido em meio ao conteúdo.
Desse modo, siga a sequência das aulas, elas já estão organizadas de forma didática construtiva de
conceitos. Quanto ao que pode ser cobrado na sua prova, é simples: se a aula está no curso é porque
pode ser cobrada na sua prova, pois cada curso é montado por mim, com base no conteúdo do edital
para que não falte conteúdo necessário ou, mesmo, sobre conteúdo desnecessário.
Dito isso, vamos aos trabalhos …
Um Breve Histórico da Origem da Informática
A Informática, como a conhecemos hoje, foi concebida por um conglomerado de teorias, ideias
e problemas postos juntos para atender a diversas situações. Uma forma de se pensar essa evolução
é imaginar o seu smartphone que em um único aparelho substitui outros tantos, como rádio, TV,
câmera, despertador e assim por diante. A diferença é que a Informática em si teve um início um
pouco mais trabalhoso, pois estava concebendo a ideia ainda.
A computação em si é mais antiga, pois provém do cálculo e a necessidade de tornar o processo de
calcular mais rápido, mecânico e automatizado. Pelo menos foi isso que estimulou Blaise Pascal (1623-1662)
à construção de uma calculadora que fazia somas e subtrações para auxiliar seu pai com o trabalho de con-
tabilidade de impostos. Até pouco tempo atrás, essa era tida como a primeira calculadora, até que registros
recentemente descobertos da época da guerra dos trinta anos atribuem a Wilhelm Schikard (1592-1635) a
autoria da primeira calculadora que, além de soma e subtração, era capaz de multiplicar e dividir.
Com a necessidade cada vez maior de realizar cálculos cada vez mais rapidamente e mais
precisos, a corrida pelo desenvolvimento de máquinas intensificou-se durante a Segunda Guerra
Mundial, quando os EUA, por meio de um projeto conjunto da Marinha com a Universidade de
Harvard, desenvolveu o MARK I, ilustrado na Figura 1. O projeto do dispositivo foi desenvolvido
pelo professor Howard Aiken (agora pegue o nome e o contexto e leve para os gibis e cinema e nasce
Howard Stark, sim o nome e parte do personagem foi criado tomando esse homem e seu trabalho
como referência; se for além, você ainda lembra qual forma de versionamento das armaduras MARK
I, MARK II e assim por diante).

Figura 1: MARK I, na Universidade de Harvard.


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O MARK I desenvolvido em 1944 em parceria com a IBM era um computador Eletromecânico,


ocupava um espaço de 120m³ (sim, metros Cúbicos) e pesava cerca de 5 toneladas.
Esse projeto usou muito da teoria de Charles Babbage (1792-1871) que usou a ideia de guardar
dados em cartões perfurados (usado pela indústria de tecidos) e sua parceira, a matemática Ada
Augusta (1815-1852), também conhecida como Lady Lovelace, filha de Lord Byron (sim, esses nomes
lhe soam familiar também). Lady Ada ficou conhecida na história como a primeira programadora.
A Figura 2 ilustra um cartão perfurado usado pela IBM para armazenar dados. Note que ao longo da
história o cartão perfurado foi usado em diversas situações para guardar informações, como teares e músicas.

Figura 2: Cartão Perfurado IBM.


Pouco antes do Mark I, em 1944, ser concluído, iniciou-se o desenvolvimento, em 1943, do ENIAC
(Electronic Numerical Integrator and Computer – em português – Computador Integrador Numérico
Eletrônico). O ENIAC entrou em funcionamento em 1946 também nos EUA com a finalidade de calcular
trajetórias balísticas. Ele foi o primeiro computador Eletrônico e com um “Sistema Operacional” baseado
em cartões perfurados, e as respostas eram exibidas por lâmpadas. A Figura 3 ilustra parte do ENIAC.

Figura 3: ENIAC.
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John Von Neuman propôs a ideia que transformou os calculadores eletrônicos em “cérebros ele-
trônicos”: modelar a arquitetura do computador segundo o sistema nervoso central. Para isso, eles
teriam que ter três características:
→→ Codificar as instruções de uma forma possível de ser armazenada na memória do computador.
Von Neumann sugeriu que fossem usados uns e zeros.
→→ Armazenar as instruções na memória, bem como toda e qualquer informação necessária à
execução da tarefa.
→→ Quando processar o programa, buscar as instruções diretamente na memória, ao invés de lerem
um novo cartão perfurado a cada passo.
Este é o conceito de programa armazenado, cujas principais vantagens são: rapidez, versatilidade
e automodificação. Assim, o computador programável que conhecemos hoje, em que o programa e
os dados estão armazenados na memória, ficou conhecido como Arquitetura de von Neumann.
A lógica binária (de zeros e uns) usada por Neumann foi baseada nas regras lógicas desenvolvidas
por George Boole). O matemático inglês George Boole (1815-1864) publicou em 1854 os princípios da
lógica booleana, em que as variáveis assumem apenas valores 0 e 1 (falso e verdadeiro).
A internet surgiu a partir de pesquisas militares no auge da Guerra Fria. Na década de 1960 (1969)
o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer
a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de
troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização delas. Assim, se o Pen-
tágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto,
criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em
1962, J. C. R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), já falava em termos da
criação de uma Rede Intergalática de Computadores (Intergalactic Computer Network, em inglês).
A ARPANET funcionava por meio de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que
é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divi-
didas em pequenos pacotes, que por sua vez contêm trecho dos dados, o endereço do destinatário e
informações que permitiam a remontagem da mensagem original.
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definiti-
vamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo
mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desen-
volvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar
na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema,
devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela.
Dividiu-se, então, esse sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares,
e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. O desenvolvimento da rede, nesse
ambiente mais livre, pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os alunos e os
amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfei-
çoá-los. Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar
computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los.
No Brasil, os primeiros embriões de rede surgiram em 1988 e ligavam universidades do Brasil
a instituições nos Estados Unidos. No mesmo ano, o Ibase começou a testar o Alternex, o primeiro
serviço brasileiro de Internet não acadêmica e não governamental. Inicialmente o AlterNex era
restrito aos membros do Ibase e associados e só em 1992 foi aberto ao público.
Em 1989, o Ministério da Ciência e Tecnologia lança um projeto pioneiro, a Rede Nacional de
Ensino e Pesquisa (RNP). Existente ainda hoje, a RNP é uma organização de interesse público cuja
principal missão é operar uma rede acadêmica de alcance nacional. Quando foi lançada, a orga-
nização tinha o objetivo de capacitar recursos humanos de alta tecnologia e difundir a tecnologia
Internet por meio da implantação do primeiro backbone nacional. Essa rede de pesquisas já foi men-
cionada em provas como Internet 2, portanto, cuidado.
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O backbone funciona como uma espinha dorsal, é a infraestrutura que conecta os principais
pontos de uma rede, de modo a sustentar a rede como tal. Se o backbone de uma rede “cai” (deixa de
funcionar) por algum motivo, ou a rede toda cai ou sub-redes ficarão isoladas.
O primeiro backbone brasileiro foi inaugurado em 1991, destinado exclusivamente à comunidade aca-
dêmica. Mais tarde, em 1995, o governo resolveu abrir o backbone e fornecer conectividade a provedores de
acesso comerciais. A partir dessa decisão, surgiu uma discussão sobre o papel da RNP como uma rede estri-
tamente acadêmica com acesso livre para acadêmicos e taxada para todos os outros consumidores. Com o
crescimento da Internet comercial, a RNP voltou novamente a atenção para a comunidade científica.
A partir de 1997, iniciou-se uma nova fase na Internet brasileira. O aumento de acessos à rede e a
necessidade de uma infraestrutura mais veloz e segura levou a investimentos em novas tecnologias.
Entretanto, devido à carência de uma infraestrutura de fibra óptica que cobrisse todo o território
nacional, primeiramente, optou-se pela criação de redes locais de alta velocidade, aproveitando a
estrutura de algumas regiões metropolitanas.
Exercícios
01. A Internet surgiu nos tempos da Guerra Fria com o nome de:
a) Extranet.
b) ArpaNet.
c) OnlyNet.
d) Unix.
02. Qual década foram lançados grandes portais da internet, como AOL e Yahoo?
a) 80.
b) 70.
c) 90.
d) 2000.
03. A Internet se configura no mundo de hoje como uma das principais ferramentas de comuni-
cação do planeta. Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre a história dessa
importante fonte de informação dos dias contemporâneos.
a) No final da década de 70, uma agência americana de projetos de pesquisa criou a base da
estrutura de comunicação de dados que mais tarde se transformaria na Internet.
b) O tráfego eficiente de dados na grande rede somente começou a dar resultados positivos a partir da
utilização do conjunto de protocolos de referência TCP/IP, desenvolvido no início da década de 70.
c) A Fundação Nacional da Ciência, instituição americana de pesquisa em tecnologia, desenvolveu
uma rede comercial chamada FNCNET, que mais tarde faria parte da configuração da Internet.
d) Sua origem está fundamentada na implantação de uma rede experimental de computadores
de longa distância, chamada ARPANET, formada por um conjunto de laboratórios ameri-
canos de pesquisa.
e) Somente foi possível consolidar a criação da Internet após a adequada junção de redes para-
lelas como a Intranet e a Extranet.
Gabarito
01 - B
02 - C
03 - D

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