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Hidráulica aplicada
Índice
14/09/2017
Objetivo..........................................................................................................................................3
Introdução.......................................................................................................................................4
Conceitos Pertinentes.....................................................................................................................7
Bombas centrífugas......................................................................................................................12
Aríete Hidráulico..........................................................................................................................16
Ar comprimido.............................................................................................................................17
Parafuso de Arquimedes...............................................................................................................18
Conclusão.....................................................................................................................................19
Bibliografia...................................................................................................................................20
Objetivo
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O trabalho tem por objetivo abordar os principais conceitos sobre bombas hidráulicas.
Nele serão ressaltados os tipos, seguidos de suas características, suas aplicações e como são
integradas à área de engenharia.
Serão apresentadas as fórmulas para cálculos tais como vazão, escoamento, potência, entre
outras.
Introdução
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Tendo as mais diversas funções, tamanhos e tipos, as bombas hidráulicas possuem infinitas
aplicações, que seja em automóveis, residências ou até usinas nucleares. As bombas hidráulicas
são amplamente usadas na indústria e fazem parte de um sistema ainda maior, sendo uma parte
que trabalha em conjunto com outras peças para funcionar. Elas são máquinas hidráulicas
geratrizes ou operatrizes cuja finalidade é realizar o deslocamento de um líquido por
escoamento. Elas transformam o trabalho mecânico que recebe para seu funcionamento em
energia, que é comunicada ao líquido sob as formas de energia de pressão e cinética.
Existem vários tipos de bombas hidráulicas de uso geral, a maioria dos quais com estreita
tolerância de mecanismos rotativos que operam em velocidades baixas comparativamente. Estes
incluem bombas de engrenagens, bombas de parafuso, e bombas de deslocamento fixo de
palhetas. Bombas radiais ou bombas axiais, bem como bombas de pistão também são os tipos
mais usados de bombas hidráulicas.
Uma bomba hidráulica é um dispositivo que adiciona energia aos líquidos, tomando energia
mecânica de um eixo, de uma haste ou de um outro fluido: ar comprimido e vapor são os mais
usuais. As formas de transmissão de energia podem ser: aumento de pressão, aumento de
velocidade ou aumento de elevação – ou qualquer combinação destas formas de energia. Como
consequência, facilita-se o movimento do líquido. É geralmente aceito que o líquido possa ser
uma mistura de líquidos e sólidos, nas quais a fase líquida prepondera.
1. Deslocamento positivo
Este tipo de bomba fornece determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. A
movimentação do fluído é causada diretamente pela ação do órgão de impulsão da bomba que
obriga o fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo,
engrenagens, lóbulos, palhetas). Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma
sucessiva, ocupa e desocupa espaços no interior da bomba, com volumes conhecidos, sendo que
o movimento geral deste fluído dá-se na mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso a
chamamos de deslocamento positivo. Elas caracterizam-se por trabalhar com baixas vazões e
altas pressões e podem ser utilizadas com fluidos mais espessos. São indicadas em casos onde
se requer vazão constante independente de variação da carga sobre a bomba e também onde o
volume deve ser medido com precisão. E a descarga é proporcional à velocidade do propulsor
da bomba. Essas bombas podem ser agrupadas em dois tipos principais:
Nas bombas alternativas o líquido recebe a ação das forças diretamente de um pistão ou
êmbolo ou de uma membrana flexível. Elas podem ser acionadas pela ação do vapor ou por
meio de motores elétricos ou também por motores de combustão interna. São bombas de
deslocamento positivo porque exercem forças na direção do próprio movimento do líquido. São
indicadas para pressões extremas e vazões mínimas.
1.2. Rotativas
Nestas bombas rotativas, o efeito de bombear é produzido pela passagem do espaço entre
dentes ou palhetas deslizantes da entrada para a saída. Existe uma grande variedade de bombas
rotativas que encontram aplicação não apenas no bombeamento convencional, mas
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2. Cinéticas ou Turbobombas
São bombas de deslocamento não-positivo, usadas para transferir fluidos e cuja única
resistência é a criada pelo peso do fluido e pelo atrito. Nas turbobombas a movimentação do
fluído ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, em consequência da
rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor, impulsor) dotado de pás (palhetas,
hélice), o qual recebe o fluído pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela ação da força
centrífuga.
A finalidade do rotor é comunicar à massa líquida aceleração, para que adquira energia
cinética e se realize assim a transformação da energia mecânica de que está dotado; logo o rotor
exerce sobre o líquido forças que resultam da aceleração que lhe imprime. Essa aceleração, ao
contrário do que se verifica nas bombas de deslocamento positivo, não possui a mesma direção
e o mesmo sentido do movimento do líquido em contato com as pás. Há várias maneiras de
fazer a classificação das turbobombas. Vejamos as principais:
São aquelas em que a energia fornecida ao líquido é primordialmente do tipo cinética, sendo
posteriormente convertida em grande parte em energia de pressão. A energia cinética tem
origem puramente centrífuga. Antes do funcionamento, é necessário que a carcaça da bomba e a
tubulação de sucção, estejam totalmente preenchidas com o fluído a ser bombeado.
Nas bombas centrífugas radiais puras toda energia cinética é obtida através do
desenvolvimento de forças puramente centrífugas na massa líquida devido ao movimento do
rotor. O líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido pelas pás para a periferia
fazendo com que o líquido saia numa direção perpendicular ao eixo (radial). Possuem pás
cilíndricas, com geratrizes paralelas ao eixo de rotação, sendo estas pás fixadas a um disco e
uma coroa circular ou a um disco apenas. É utilizada na maioria das instalações comuns de água
limpa, descargas de 5 a 500 l/s e até mais, e para pequenas, médias e grandes alturas de
elevação.
Neste tipo de bomba toda a energia cinética é transmitida à massa líquida por forças
puramente de arrasto. A trajetória das partículas líquidas começa paralelamente ao eixo e se
transformam em hélices cilíndricas. Não são propriamente bombas centrífugas, pois a força
centrífuga decorrente da rotação das pás não é a responsável pelo aumento da energia da
pressão. O eixo destas bombas, em geral, é vertical, e por isso são conhecidas como bombas
verticais de coluna. São estudadas e projetadas segundo a teoria da sustentação das asas e da
propulsão das hélices ou ainda segundo a teoria do vórtice forçado. As bombas axiais são
empregadas para grandes descargas e alturas de elevação de até mais de 40 m.
Conceitos Pertinentes
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1. Cavitação
Estas bolhas de vapor formadas, ao atingirem regiões de maior pressão, sofrerão um colapso
repentino, retornando à fase líquida. Este colapso repentino provoca o aparecimento de ondas de
choque, gerando o fenômeno conhecido como cavitação.
Para que uma cavidade possa ser formada no seio do líquido, há a necessidade de ruptura do
líquido e esta ação não é medida pela pressão de vapor e sim pela resistência à tensão,
correlacionada tensão superficial do líquido na temperatura de operação.
Os líquidos não se apresentam em uma forma pura, mas contaminados por gases. Estas
impurezas, comumente chamada de núcleos, são as responsáveis pela diminuição da resistência
à tensão e propiciam o início da cavitação.
Como a pressão de saída da bomba é, em geral, maior que a pressão atmosférica, podemos
afirmar que haverá a condensação do fluido que foi convertido para vapor em sua entrada.
Portanto, teremos um aumento na energia dissipada e, como potência é energia por unidade de
tempo, haverá um aumento na potência dissipada, o que irá provocar uma DIMINUIÇÃO DO
RENDIMENTO DA BOMBA.
Poderemos ter, ainda, uma diminuição do tempo vida da máquina, isto devido a eventual
EROSÃO dos materiais que constituem a bomba.
2. NPSH (Net Positive Suction Head) ou APLS (Altura Positiva Líquida de Sucção)
NPSHrequerido
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É a quantidade mínima de energia que deve existir no flange de sucção da bomba, acima da
pressão de vapor, para que não ocorra cavitação (fornecido pelo fabricante).
NPSHdisponível
Pe ve2 Pvapor
NPSH disp
g 2g g
3. Potência
Um “Grupo Motor-Bomba” (também conhecido por “conjunto elevatório”) deverá ser capaz
de transferir o trabalho necessário para transitar (transferir) uma determinada massa de líquido
entre dois pontos, vencendo a diferença de nível mais as perdas de carga em todo o percurso
(perda por atrito ao longo da canalização e perdas localizadas devidas às peças especiais).
Denomina-se “potência requerida pela bomba” a potência exata necessária e consumida pela
bomba para realizar o trabalho. Essa potência requerida por uma bomba pode variar conforme
se abre uma válvula, por exemplo.
É a potência “líquida” ou potência “neta”. Por exemplo, com uma válvula fechada após uma
bomba centrífuga a potência requerida é mínima, pois a massa de água dentro da bomba gira
com o rotor e desliza sobre a massa de água na carcaça, e o único esforço é para vencer o atrito
interno e nos mancais.
4. Sucção
A canalização de sucção deve ser a mais curta possível, evitando-se ao máximo curvas e,
quando inevitáveis, devem ser as menos bruscas possível (raios grandes, curvas 45º em lugar de
90º etc). Por exemplo, sempre que diversas bombas tiverem suas canalizações de sucção ligadas
a uma tubulação única, as conexões deverão ser feitas por meio de “Y” (junções), evitando-se o
emprego de “tês”.
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2. A velocidade econômica
3. Fórmulas empíricas
Q = vazão
Hman = altura manométrica inclui as perdas de carga
ƞ = rendimento
p₁ = preço médio por unidade de potência
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Q = vazão
ϒ × Q× p ₁ K'
C= (H + ×Q ² × L) + p₂ x D x L
75× ƞ D⁵
D=K × √ Q
1
D=1,3 × t 4 × √Q
4. Hidrelétricas
v=0,125 × √ 2× g × H
onde,
H = altura da queda
v = velocidade econômica
Bombas centrífugas
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O motor elétrico é acoplado à voluta da bomba através de um eixo, uma série de palhetas
fixas no interior da bomba permite o rápido giro provocado pelo trabalho do motor que produz
uma zona de vácuo no centro da câmara e outra de pressão na periferia. Este movimento permite
que a bomba consiga succionar e descarregar o fluido com pressão. As bombas centrífugas
devem ser escorvadas para o bombeio, ou seja, a linha de sucção deve estar cheia de líquido,
caso contrário a bomba não alcança pressão suficiente para a sucção por causa da baixa
densidade do ar.
1. Tipos de rotores
Rotor aberto
Este tipo de rotor é utilizado normalmente para fluidos com alta concentração de sólidos em
suspensão.
Rotor semifechado
Rotor fechado
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Rotor fechado
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3. Vantagens
4. Desvantagens
5. Equações e determinações
Para aplicar a bomba correta em determinada atividade devem ser determinadas a vazão e a
pressão total, neste caso a velocidade especifica ns, que é de grande utilidade na caracterização
das bombas, pois independe de seu tamanho e velocidade de funcionamento.
Velocidade para bombas é determinada angularmente, ou seja, pelo número de rotações por
minuto (rpm).
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n =k×n×
s
√Q
3/4
H
Q = vazão, em m3/s;
H= H est + h f
H = pressão total;
DN
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[ ]
2 2 5
v v DN L
h= f ( 2×g
r
+
2× g
i
)
× 1+ ∑ λ×
( DN
r
i
) ×
D
i
0
+∑ ζ i×
( DN
r
i
) +ξ
Aríete Hidráulico
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A diferença de nível ou queda aproveitável para acionar o aparelho não costuma ser inferior
a 1 m.
A canalização de alimentação deve ser o mais retilínea possível e ter um diâmetro maior do
que o da tubulação de elevação.
A quantidade de água que pode ser elevada é dada pela seguinte expressão:
q= ((Qxh)/H)xn onde,
H= altura de elevação, m
n= rendimento do aparelho.
O rendimento do aríete varia entre 20 e 70%, de acordo com a relação H/h, decrescendo com
o aumento de H/h.
Ar comprimido
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1. Ar dissolvido:
É um sistema comumente empregado para a retirada de água dos poços profundos. Consiste
na introdução de ar comprimido em quantidade e pressão adequadas, para provocar a elevação
da água (a água misturada emulsionada com microbolhas de ar tem menor densidade e tende a
subir).
S= porcentagem de submergência
2. Câmara de pressão:
Esse tipo de dispositivo é usado para bombear esgotos em subsolos, ou onde a colocação de
equipamento é problemática, uma vez que o compressor pode ficar em local de fácil acesso,
simplificando a manutenção/operação.
Parafuso de Arquimedes
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Esta máquina originalmente era constituída por um parafuso colocado dentro de um tubo
cilíndrico oco. Pode ser vista como um plano inclinado (outra máquina simples) envolvido por
um cilindro. A extremidade mais baixa é colocada na água e o parafuso é rodado (antigamente
por um moinho de vento ou mesmo manualmente, atualmente por um motor elétrico). À medida
que a extremidade inferior do tubo roda, este arrasta um determinado volume de água, que, à
medida que o veio roda, vai deslizando para cima ao longo do parafuso até sair pela
extremidade superior do tubo.
O espaço entre o parafuso e o cilindro não tem que ser estanque, uma vez que a quantidade
de água arrastada pelo tubo a cada volta é relativa à velocidade angular do parafuso. Além disso,
a água em excesso na secção mais elevada do parafuso é vertida para a anterior e assim
sucessivamente, atingindo-se um tipo de equilíbrio durante a utilização desta máquina, o que
evita a perda de eficiência da mesma.
O parafuso não tem que obrigatoriamente girar dentro do cilindro, mas pode girar em
conjunto com este desde que solidariamente. O espaço entre o parafuso e o cilindro pode ser
vedado (por exemplo com uma resina) ou o mecanismo pode ser constituído por uma peça
inteira de bronze, como supostamente era o caso na Babilónia.
Conclusão
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Pode-se concluir que existem vários tipos de bombas hidráulicas, cada uma com sua
utilização específica para um trabalho, mas todas elas transformam o trabalho mecânico que
recebe para seu funcionamento em energia, que é comunicada ao líquido sob as formas de
energia de pressão e cinética.
Foi possível aprender sobre os conceitos pertinentes como a cavitação e o NPSH, assim
como também aprender sobre bombas centrífugas e seus diferentes tipos de rotores, suas
vantagens e desvantagens, bem como suas equações e definições.
Foi concluído o que é um aríete hidráulico e que está mais presente em aplicações rurais.
Bibliografia
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https://www.mecanicaindustrial.com.br/135-tipos-de-bombas-hidraulicas/
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