Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
~
UNIDADE 1
1
Conceitos essenciais para o
estudo da Administração
FICHA LIVRO
2
Introdução a Avaliação Educacional
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
A avaliação educacional é um instrumento que deve ser utilizado pelo docente, durante
todo o processo de ensino- aprendizagem.
Para Marinho Celestino de Souza Filho, “avaliação é um processo de reflexão contínua sobre
uma ação, em um contexto coletivo para compreender o específico, buscando mudanças
necessárias no processo educacional”.
O conceito afirma que a avaliação deve estar presente durante todo o processo que
envolve a aprendizagem. Sendo assim é necessário compreender conceitos, a importância da
avaliação, bem como seu papel aplicado em sala de aula. Para Kraemer (2006), avaliação
vem do latim, e significa valor ou mérito ao objeto em pesquisa, junção do ato de avaliar ao
de medir os conhecimentos adquiridos pelo indivíduo.
Considerada instrumento fundamental no sistema escolar e revelando os conhecimentos
adquiridos e as habilidades que os alunos demonstrarem, necessário se faz que o educador
aplique a avaliação com a intenção de obter resultados positivos , incluindo todos os
educandos.
Sob a ótica de Sant’Anna avaliação é:
3
Sob a ótica de Sant’Anna avaliação é: Um processo pelo
qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e
rendimento do aluno, do educador, do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se
processou, seja este teórico (mental) ou prático. (SANT’ANNA, 1998, p.29, 30).
4
Na primeira imagem :
A proposta de avaliação apresentada, percebe a possibilidade de inclusão ou exclusão ?
Na segunda imagem:
A avaliação dos conhecimentos poderá ser verificada, mediante a proposta que o estado
oferece? Qual será o interesse dos alunos?
Com base nos conceitos de avaliação, compreende-se que o educador tem que
reconhecê-la como atividade complexa e que para ser positiva deverá ser aplicada de formas
diversificadas, respeitando a individualidade e habilidades de cada um. Tendo em vista a
verificação dos rendimentos escolares de forma qualitativa.
5
instrumentos previstos no regimento escolar e observadas as diretrizes da lei, que incluem:
avaliação contínua e cumulativa, prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
e dos resultados ao longo do ano sobre os de provas ou exames finais, quando adotados. A
partir dessa definição, percebe-se a responsabilidade da escola em cumprir seu real papel na
aplicação de instrumentos que verifiquem a aprendizagem do aluno e aborda a avaliação
numa concepção que ressalta os diferentes aspectos quantitativos e qualitativos deste
processo. A lei, ao estabelecer a necessidade de uma relação entre aspectos quantitativos e
qualitativos, com a prevalência dos últimos em relação aos primeiros nos processos de
avaliação lembra que as avaliações das atividades discentes devem ser contínuas e
cumulativas, contemplar múltiplas formas e procedimentos avaliativos.
O que não poderia ser de outra forma, visto que são várias as formas através das
quais os seres humanos aprendem e demonstram que aprenderam e, ainda, cada um na sua
particularidade. (Art. 24, inciso V, alínea a). Então, cabe à escola, fundamentada no princípio
de sua autonomia e no seu direito de definir sua proposta pedagógica (inciso I, art. 12),
considerando o processo de verificação da aprendizagem como um dos elementos de maior
importância, decidir, juntamente com o corpo docente (Art. 13), sobre as formas e
procedimentos a serem utilizadas na avaliação da aprendizagem dos alunos.
Consequentemente, a liberdade, a autonomia e a flexibilidade que a Lei 9394/96 oferece à
escola e aos seus profissionais, é uma excelente oportunidade para que os educadores façam
uso de sua criatividade e busquem formas e procedimentos avaliativos adequados às
características de seus alunos, que sejam capazes de produzir uma aprendizagem de
qualidade, formulando objetivos e metodologias para a proposta pedagógica de cada unidade
escolar. Dentro desses princípios, outra grande e notável proposta, que não se pode deixar de
mencionar, são as orientações dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais (1996), onde a
avaliação é considerada como: Elemento favorecedor da melhoria de qualidade da
aprendizagem, deixando de funcionar como arma contra o aluno). É assumida como parte
integrante e instrumento de auto regulação do processo de ensino e aprendizagem, para que os
objetivos propostos sejam atingidos.
REFERÊNCIAS
6
BRASIL, Senado Federal. Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional: Lei nº 9394, 20
de dezembro de 1996. Brasília: Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002.
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 6ª Edição, Campina, SP: Autores Associados, 1999.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que Avaliar ?: Como Avaliar? Critérios e Instrumentos.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
7
8