O poema descreve as lembranças do autor de sua terra natal, Gramado, onde passou sua infância. A terra é descrita como um lugar acolhedor que abrigou gerações da família do autor e onde ele encontra esperança e alegria. O autor se vê como um passarinho que encontra refúgio no chão de Gramado, mesmo quando estiver longe, e sempre guardará saudades da beleza e calor humano da cidade.
O poema descreve as lembranças do autor de sua terra natal, Gramado, onde passou sua infância. A terra é descrita como um lugar acolhedor que abrigou gerações da família do autor e onde ele encontra esperança e alegria. O autor se vê como um passarinho que encontra refúgio no chão de Gramado, mesmo quando estiver longe, e sempre guardará saudades da beleza e calor humano da cidade.
O poema descreve as lembranças do autor de sua terra natal, Gramado, onde passou sua infância. A terra é descrita como um lugar acolhedor que abrigou gerações da família do autor e onde ele encontra esperança e alegria. O autor se vê como um passarinho que encontra refúgio no chão de Gramado, mesmo quando estiver longe, e sempre guardará saudades da beleza e calor humano da cidade.
Para abraçar as lembranças Que meu tempo carregou. Relatos de outros tempos Cujas vozes já vazias minha memória apagou. Veio à mim, uma criança, vestida, tão de esperança, que a recebi com abraços, tornou-se meu corpo, em braços trajados de coração. Pediu-me, histórias, que as contasse. Retratasse minha vida, que falasse das feridas, das flores e mananciais mostradas pelas lembranças do tempo de meu sonhar, daquelas tardes airosas, das invernias manhosas que tempos não trazem mais. Sou menino desta terra que entre as serras se aninha como faz um passarinho, cuja mãe constrói seu ninho no galho em que confiou. O meu ninho, fez minha mãe e o dela, os meus avós cada folha desta árvore abrigou a todos nós. Abrigamos os nossos filhos nos abrigam nossos pais entre os ramos mais frondosos dois ou dez, nunca é demais. Uma terra é um regaço onde jorram mananciais onde nos plantam com sonhos e colhemos sempre mais. Mais que sempre, nunca é nada o afeto que nos abraça onde todos são pessoas onde não se vê a raça onde pernas são esteios mãos e braços, ruas, praças onde flores, mais que luzes iluminam, fazem graça. Passarinho, esse sou eu neste chão que é sempre meu embora terras, não tenha minha herança é uma fonte onde a fortuna jorra da vertente sobre a mina desta água cristalina do chão que me recebe e mata a sede que ainda tenha quando minha vida termina . A vida que um dia, encerra carrega o cheiro da terra o frescor do ribeirinho, esparge doces, perfumes dela sentirei ciúmes se a um outro se entregar. Mas restam outras delícias no manancial das carícias de um coração que ainda bate com o doce do chocolate, com os coloniais cafés, com as Hortênsias e rosas, com a devoção e a fé, é Gramado, do meu agrado, são as ruas, testemunhas de todo meu caminhar, são as gentes que ficaram, mães das gentes que virão, a terra do mate amargo, de um horizonte tão largo onde a esperança ainda grita quando meu peito se agita na saudade deste chão. Embora a beleza peça, não carrego vaidade, só levo junto a vontade de contar à toda gente, que é o meu peito que sente na compleição da verdae, colher as mais belas flores no meu jardim da saudade! Que bate meu coração como coração de criança que possa voltar um dia, ao meu Jardim da esperança.