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Socialismo

Pela ideal Marxista, o socialismo é um processo superior ao capitalismo, sendo este um


processo revolucionário, sendo as forças produtivas comandadas pelos trabalhadores,
estabelecendo uma ordem das forças de produção. Três razões mostram o porquê a economia
socialista seria superior ao capitalismo (Singer, 1990, p. 158):

 sendo a economia planificada, ela não estaria mais sujeita às crises, ao desemprego e
ao desperdício de recursos;
 com o desaparecimento das classes sociais, todos seriam proletários e desapareceria a
propriedade privada dos meios de produção;
 aumentaria o bem-estar dos mais pobres, com a supressão dos ricos, implicando na
substancial redução das desigualdades econômicas entre as pessoas.

Apesar dos pontos citados acima, existem exemplos controversos sobre o sistema de
economia planificada manter-se em constante crescimento. Mesmo com conquistas sociais, o
crescimento econômico não é suficiente para elevar o bem estar do conjunto da população

Pela teoria marxista, o capitalismo é uma etapa para se chegar ao socialismo e mesmo
com todas as dificuldades da implementação de um sistema que tenha a economia socialista
outros modelos vêm sendo criticados como as liberais, por fatores como a persistência do
desemprego, dando início a chamada terceira via, na liderança do Tony Blair, em que defendia
a “propriedade comum dos meios de produção, distribuição e comércio”, pela intenção de
criar uma sociedade “em que o poder, a riqueza e as oportunidades estejam em mãos de
muitos e não de poucos”.

No Pensamento econômico moderno, o liberalismo defendido anteriormente por


alguns economistas alegava que o estado deveria disponibilizar as funções básicas como saúde
e educação, manutenção da ordem e justiça direito de propriedade e etc., deixando o setor
privado com a produção e o comercio de bens e serviços. Por conta de aumentos das crises
econômicas, o estado tem participado com ações na política econômica com finalidade de
gerenciar a economia, as falências de empresas e aumento de desemprego favoreceram essa
intervenção.

John Maynard Keynes (1883-1946) procurou apontar soluções para a crise do mundo
capitalista (Keynes, 1990). Ele explicou que o valor dos bens e serviços produzidos pelas
empresas tem uma contrapartida de renda, que são os salários, juros, aluguéis, impostos e
lucros; que essas rendas, encaradas como custos pelas firmas, na verdade vão ser gastas em
novos bens e serviços. O mesmo raciocínio vale para a economia em seu conjunto. Se parte da
população não pode gastar, por não ter um emprego, a economia estará impossibilitada de
produzir em níveis mais altos.

A segunda síntese neoclássica e a contra revolução keynesiana os economistas liberais


passaram a dividir-se em neoclássicos conservadores e em neoclássicos liberais. Estes últimos
começaram a aceitar alguma participação do Estado na vida econômica. Para eles, a
concorrência não existe em sua forma pura e irrestrita liberdade de mercado gera muita
instabilidade. Argumentam que o Governo pode reduzir essa instabilidade mediante políticas
monetárias e fiscais apropriadas (Hunt, 1982:479).
Seguindo a linha de Pigou, reconhecem a existência de externalidades e recomendam
a ação do Governo. Da mesma forma, no caso dos bens públicos (segurança, estradas, escolas,
saúde pública), o Governo participa de sua produção, ou a delega a particulares, mediante
contratos de concessão de serviços públicos.

Na corrente estruturalista os estruturalistas entendiam que o desenvolvimento dos


países latino-americanos tem sido bloqueado por causas estruturais, como estrutura agrária
inadequada e improdutiva, baseada simultaneamente no latifúndio e no minifúndio. Os
agricultores latifundiários mantêm um modo de produção extensivo, em grandes extensões de
terra, com baixa produtividade.

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