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sendo a economia planificada, ela não estaria mais sujeita às crises, ao desemprego e
ao desperdício de recursos;
com o desaparecimento das classes sociais, todos seriam proletários e desapareceria a
propriedade privada dos meios de produção;
aumentaria o bem-estar dos mais pobres, com a supressão dos ricos, implicando na
substancial redução das desigualdades econômicas entre as pessoas.
Apesar dos pontos citados acima, existem exemplos controversos sobre o sistema de
economia planificada manter-se em constante crescimento. Mesmo com conquistas sociais, o
crescimento econômico não é suficiente para elevar o bem estar do conjunto da população
Pela teoria marxista, o capitalismo é uma etapa para se chegar ao socialismo e mesmo
com todas as dificuldades da implementação de um sistema que tenha a economia socialista
outros modelos vêm sendo criticados como as liberais, por fatores como a persistência do
desemprego, dando início a chamada terceira via, na liderança do Tony Blair, em que defendia
a “propriedade comum dos meios de produção, distribuição e comércio”, pela intenção de
criar uma sociedade “em que o poder, a riqueza e as oportunidades estejam em mãos de
muitos e não de poucos”.
John Maynard Keynes (1883-1946) procurou apontar soluções para a crise do mundo
capitalista (Keynes, 1990). Ele explicou que o valor dos bens e serviços produzidos pelas
empresas tem uma contrapartida de renda, que são os salários, juros, aluguéis, impostos e
lucros; que essas rendas, encaradas como custos pelas firmas, na verdade vão ser gastas em
novos bens e serviços. O mesmo raciocínio vale para a economia em seu conjunto. Se parte da
população não pode gastar, por não ter um emprego, a economia estará impossibilitada de
produzir em níveis mais altos.