PPC Engenharia Civil GP

Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Guarapuava
Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia Civil
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM

ENGENHARIA CIVIL DA UTFPR, CÂMPUS GUARAPUAVA
Guarapuava
2017
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM

ENGENHARIA CIVIL DA UTFPR, CÂMPUS GUARAPUAVA
Projeto Pedagógico do Curso Superior de

Engenharia Civil do Câmpus Guarapuava
da Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, apresentado à Diretoria de
Graduação e Educação Profissional
(DIRGRAD) da UTFPR.
NDE do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava
GUARAPUAVA
2017
REITORIA
Reitor da UTFPR
Prof. Dr. Luiz Alberto Pilatti
Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional

Prof. Dr. Luis Maurício Martins de Resende
CÂMPUS GUARAPUAVA
Diretora Geral
Profa. Dra. Ana Lucia Ferreira
Diretora de Graduação e Educação Profissional

Profa. Dra. Raquel da Cunha Ribeiro da Silva
Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Prof. MSc. Edson Florentino de Souza
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil
Prof. MSc. Edson Florentino de Souza (Presidente)
Prof. MSc. Carlos Francisco Pecapedra Souza
Prof. Dr. Diogo Zampieri Montanher
Profa. MSc. Fabiana Cristina Mazetto Dos Santos
Prof. MSc. Gessica Katalyne Bilcati
Profa. Dra. Mariane Kempka
Prof. MSc. Marly Terezinha Quadri Simoes da Silva
Prof. Dr. Petronio Rodrigo Mello Montezuma
Profa. Dra. Ruth Nascimento Ferreira

SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................... 5
1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

PARANÁ6
1.1.1 Das diferentes denominações à primeira Universidade Tecnológica do
Brasil ............................................................................................ 12
1.2 Histórico do CÂmpus Guarapuava ........................................................ 13
1.3 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL .................. 14
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................. 18
2.1 NOME DO CURSO ................................................................................ 18
2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA..................................................................... 18
2.3 MODALIDADE DO CURSO ................................................................... 18
2.4 DURAÇÃO DO CURSO......................................................................... 18
2.5 ÁREA DE CONHECIMENTO ................................................................. 18
2.6 HABILITAÇÃO ....................................................................................... 18
2.7 REGIME ESCOLAR............................................................................... 19
2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE ...................... 19
2.9 TURNO PREVISTO ............................................................................... 19
2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .. 19
2.11 ATO DE RECONHECIMENTO .............................................................. 19
2.12 PROCESSO DE INGRESSO................................................................. 19
2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO.. 20
2.14 OBJETIVOS DO CURSO ...................................................................... 20
2.15 PERFIL DO EGRESSO ......................................................................... 21

2.15.1 Competências, habilidades e atitudes esperadas.................................. 22
2.15.2 Título profissional, atribuições e campo de atuação profissional ........... 22
2.15.3 Campos de atuação ............................................................................... 23
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ........................................ 26
3.1 RELAÇÃO TEORIA PRÁTICA ............................................................... 26
3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ........... 27
3.3 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM........................................................ 29
3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR ............................................................ 31
3.5 RELAÇÃO COM A PESQUISA .............................................................. 32
3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO ............................................................. 33
3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA .......................................... 34
3.8 MOBILIDADE ACADÊMICA................................................................... 35
3.9 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS.............................. 36
3.10 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE ............................................ 38
3.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ..................................... 39
3.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .......................................... 40
3.13 APROXIMAÇÃO COM ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO

TRABALHO ........................................................................................... 43
3.14 MATRIZ CURRICULAR ......................................................................... 45

3.14.1 Proposta Curricular ................................................................................ 45
3.14.2 Matriz Curricular - Disciplinas por Semestre Letivo (Periodização) ....... 52
3.14.3 Ementário das disciplinas ...................................................................... 56
4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ............................................................ 82
4.1 PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO ........................................... 83
4.2 COLEGIADO DO CURSO ..................................................................... 85
4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................... 88
4.4 CORPO DOCENTE ............................................................................... 91
4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE.............................. 92
4.6 QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................... 94

4.7 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO .................................................. 94
4.8 CONVÊNIOS ......................................................................................... 95
5 AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................................................... 97
5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE .................................................... 98
5.2 AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 98
5.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................... 99
6 INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO ................................... 102
6.1 GABINETES DE TRABALHO PARA DOCENTES ............................... 102
6.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO ........ 103
6.3 SALAS DE AULA ................................................................................. 103
6.4 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA...... 104
6.5 BIBLIOGRAFIA .................................................................................... 104
6.6 POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO ............................................................. 106
6.7 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA................... 106
6.8 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA .......... 107
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 109

PPC do Curso de Graduação em Engenharia Civil – UTFPR – Câmpus Guarapuava 5
1 APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi elaborado

considerando o disposto nas Diretrizes Curriculares aprovadas pelo Conselho
Universitário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), tendo
em vista a Lei 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de
dezembro de 1996; a Resolução CNE/CES n°11, de 11 de março de 2002, que
regulamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Engenharia, a Lei 11.184, Lei de transformação do CEFET-PR em UTFPR, de
07 de outubro de 2005, a Resolução CONFEA/CREA (Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia/Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia) n° 1010, de 22 de agosto de 2005, o PDI (Plano de
Desenvolvimento Institucional) 2013 a 2017 da UTFPR, o PPI (Projeto
Político-Pedagógico Institucional) da UTFPR e os interesses do curso de
Engenharia Civil. É fruto, a partir do Projeto de Abertura do Curso de
Graduação Em Engenharia Civil, de uma construção coletiva com a
preocupação de ser atualizado, avaliado e discutido periodicamente a fim de
cumprir seu papel enquanto um projeto que promova a efetivação dos objetivos
propostos para o curso de Engenharia Civil.
Os princípios norteadores para a elaboração e atualização deste PPC
têm como referencial a missão, visão e valores da UTFPR, explicitados em
vários documentos da Instituição, a saber:
Missão: desenvolver a educação tecnológica de excelência por meio
do ensino, pesquisa e extensão, interagindo de forma ética, sustentável,
produtiva e inovadora com a comunidade para o avanço do conhecimento e da
sociedade.
Visão: ser modelo educacional de desenvolvimento social e referência
na área tecnológica.
Valores: ética- gerar e manter a credibilidade junto à sociedade;
desenvolvimento humano- formar o cidadão integrado no contexto social;
integração social- realizar ações interativas com a sociedade para o
desenvolvimento social e tecnológico; inovação- efetuar a mudança por meio
da postura empreendedora; qualidade e excelência- promover a melhoria
contínua dos serviços oferecidos para a satisfação da sociedade.
O Curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade

Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Câmpus Guarapuava, pretende
formar Engenheiros Civis aptos a engajarem-se em qualquer das áreas de
aplicação da Engenharia Civil, com sólida formação profissional básica, capaz
de aprendizagem e atualização contínua ao longo da vida profissional, ciente
dos aspectos socioeconômicos e políticos envolvidos nas soluções dos
problemas de engenharia e das implicações ambientais decorrentes.
O projeto pedagógico do Curso de Engenharia Civil da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Guarapuava, toma como eixo
principal a ideia de que é necessário formar o aluno, mais do que informá-lo,
buscando criar um profissional com uma base sólida de conhecimentos
científicos e técnicos. Neste sentido, a graduação deve proporcionar condições
para que cada aluno construa com rigor essa base inicial para a vida
profissional, juntamente com o desenvolvimento do senso crítico e da
capacidade de análise. Com isso será possível ao profissional adaptar-se às
necessidades do mercado de trabalho, bem como estará apto para o
treinamento continuado que se inicia com a vida prática, única forma viável
para acompanhar a contínua evolução da tecnologia.
1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
A instituição atualmente denominada Universidade Tecnológica Federal

do Paraná iniciou suas atividades no começo do século XX, quando em 23 de
setembro de 1909, através do Decreto Presidencial nº 7.566, foi
institucionalizado o ensino profissionalizante no Brasil. Em 16 de janeiro de
1910, foi inaugurada a Escola de Aprendizes e Artífices de Curitiba, à
semelhança das criadas nas capitais de outros estados da federação. O ensino
ministrado era destinado, inicialmente, às camadas mais desfavorecidas e aos
menores marginalizados, com cursos de ofícios como alfaiataria, sapataria,
marcenaria e serralheria.
Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à
Reforma Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices
passou a ser denominada de Liceu Industrial de Curitiba e começou o Ensino
Primário. A partir de 1942, inicia o ensino em dois ciclos. No primeiro, havia o

Ensino Industrial Básico, o de Mestria, o Artesanal e o de Aprendizagem. No
segundo, o Técnico e o Pedagógico. Com essa reforma, foi instituída a Rede
Federal de Instituições de Ensino Industrial e o Liceu mudou a denominação
para Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, surgem os primeiros Cursos
Técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e
Decoração de Interiores. Em 1944, é ofertado o Curso Técnico em Mecânica.
Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos
visando ao intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação
educacional para o ensino industrial e ao treinamento de professores.
Decorrente desse acordo criou-se a Comissão Brasileiro-Americana Industrial
(CBAI), no âmbito do Ministério da Educação. Os Estados Unidos contribuíram
com auxílio monetário, especialistas, equipamentos, material didático,
oferecendo estágio para professores brasileiros em escolas americanas
integradas à execução do Acordo. A então Escola Técnica de Curitiba tornou-se
um Centro de Formação de Professores, recebendo e preparando docentes
das Escolas Técnicas de todo o país, em cursos ministrados por um corpo
docente composto de professores brasileiros e americanos.
Em 1959, a Lei nº 3.552 reformou o ensino industrial no país. A nova
legislação acabou com os vários ramos de ensino técnico existente até então,
unificando-os. Permitiu maior autonomia e descentralização da organização
administrativa e trouxe uma ampliação dos conteúdos da educação geral nos
cursos técnicos. A referida legislação estabeleceu, ainda, que dois dos
membros do Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser
representantes da indústria e fixou em quatro anos a duração dos cursos
técnicos, denominados então cursos industriais técnicos. Por força dessa lei, a
Escola Técnica de Curitiba alterou o seu nome, à semelhança das Escolas
Técnicas de outras capitais, para Escola Técnica Federal do Paraná.
No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado
modelo do novo Ensino de 2° Grau Profissionalizante", com seus alunos
destacando-se no mercado de trabalho, assim como no ingresso em cursos
superiores de qualidade, elevando seu conceito na sociedade. Nesse cenário,
a Escola Técnica Federal do Paraná destacava-se, passando a ser referência
no estado e no país.
Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do
Rio de Janeiro e Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547,
de 18/04/69, a ministrar cursos superiores de curta duração. Utilizando
recursos de um acordo entre o Brasil e o Banco Internacional de Reconstrução
e Desenvolvimento (BIRD), foram implementados três Centros de Engenharia
de Operação nas três Escolas Técnicas referidas, que passaram a oferecer
cursos superiores. A Escola Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos
de Engenharia de Operação nas áreas de Construção Civil e Eletrotécnica e
Eletrônica, a partir de 1973.
Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro
Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as
Escolas Técnicas Federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também
ofereciam cursos de ensino superior de curta duração. Era um novo modelo de
instituição de ensino com características específicas: atuação exclusiva na área
tecnológica; ensino superior como continuidade do ensino técnico de 2º Grau e
diferenciado do sistema universitário; acentuação na formação especializada,
levando-se em consideração tendências do mercado de trabalho e do
desenvolvimento; realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à
comunidade. Essa nova situação permitiu no CEFET-PR, a implantação dos
cursos superiores com duração plena: Engenharia Industrial Elétrica, ênfase
em Eletrotécnica, Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em
Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia em Construção
Civil. Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial
Mecânica em Curitiba e, a partir de 1996, Engenharia de Produção Civil,
também em Curitiba, substituindo o curso de Tecnologia em Construção Civil,
que havia sido descontinuado.
Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação "stricto
sensu" com a criação do programa de Mestrado em Informática Industrial,
oriundo de outras atividades de pesquisa e pós-graduação "lato sensu",
realizadas de forma conjunta, com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), além da participação do
governo do Estado do Paraná como instituição de apoio ao fomento. Mais
tarde, em 1991, tendo em vista a interdisciplinaridade existente nas atividades

de pesquisa do programa, que envolvia profissionais tanto nas áreas mais
ligadas à Engenharia Elétrica quanto aqueles mais voltados às áreas de
Ciência da Computação, o Colegiado do Curso propôs que sua denominação
passasse a ser de "Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e
Informática Industrial" (CPGEI), o que foi aprovada pelos Conselhos Superiores
do CEFET-PR.
A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do
Ensino Técnico, o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do
estado do Paraná com a implantação de suas Unidades de Ensino
Descentralizadas nas cidades de Medianeira, Cornélio Procópio, Ponta Grossa
e Pato Branco. Em 1994, o então CEFET-PR, através de sua Unidade de Pato
Branco, incorporou a Faculdade de Ciências e Humanidades daquele
município. Como resultado, passou a ofertar novos cursos superiores:
Agronomia, Administração, Ciências Contábeis, entre outros. No ano de 1995,
foi implantada a Unidade de Campo Mourão e, em 2003, a Escola Agrotécnica
Federal de Dois Vizinhos foi incorporada ao CEFET-PR, passando a ser a
sétima UNED do sistema.
Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação "stricto
sensu", o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de
concentração em Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED
Curitiba.
Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei
nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, desvincula a educação profissional da
educação básica. Assim, os cursos técnicos integrados são extintos e passa a
existir um novo sistema de educação profissional, ofertando cursos nos níveis
básico, técnico e tecnológico, no qual os Centros Federais de Educação
Tecnológica deveriam prioritariamente atuar. A partir de então, houve um
redirecionamento da atuação do CEFET-PR para o Ensino Superior,
prosseguindo com expansão também da Pós-Graduação, baseada num plano
interno de capacitação e ampliada pela contratação de novos docentes com
experiência e titulação.
Devido a esta mudança legal, a UTFPR interrompe a oferta de novas
turmas dos cursos técnicos integrados a partir de 1997. Este nível de ensino
continuou a ser contemplado em parcerias com instituições públicas e privadas,
na modalidade pós-médio.
Em 1998 iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do
ensino profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com
duração mínima de três anos, ministrado em regime anual.
Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como
uma nova forma de graduação plena, proposta pela UTFPR em caráter inédito
no País, com o objetivo de formar profissionais focados na inovação
tecnológica.
Também em 1999 o CPGEI iniciou o doutorado em Engenharia Elétrica
e Informática Industrial.
Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome
de Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais um
curso de mestrado, envolvendo professores de diferentes áreas como: Física e
Química e Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação
do programa.
Em 2003 a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em
Engenharia de Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação,
juntamente com a interiorização das atividades do sistema. Na continuidade,
em 2006, foi aprovado o Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA),
em Pato Branco; em 2008, o Programa de Pós-Graduação em Ensino de
Ciência e Tecnologia (PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a UTFPR
acrescenta mais três Programas de Pós-Graduação, um em Engenharia
Elétrica (PPGEE), em Pato Branco, um em Desenvolvimento Regional
(PPGDR) em Pato Branco e outro em Engenharia Civil (PPGEC), em Curitiba.
Em outubro de 2005 pela Lei Federal 11.184, O CENTRO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA tornou-se a Universidade Tecnológica
Federal do Paraná. Os alicerces para a Universidade Tecnológica foram
construídos desde a década de 70, quando a Instituição iniciou sua atuação na
educação de nível superior. Assim, após sete anos de preparo e obtido o aval
do Governo Federal, o Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi sancionado pelo
Presidente da República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado no Diário
Oficial da União, em 10 de outubro de 2005, transformando o Centro Federal

de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR) em Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira do Brasil.
A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação a transformação
teve origem na comunidade interna, pela percepção de que os indicadores
acadêmicos nas suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão
credenciavam a instituição a buscar a condição de Universidade Especializada,
em conformidade com o disposto no Parágrafo Único do Artigo 53 da LDB.
O processo de transformação do CEFET-PR em Universidade pode ser
subdividido em três fases principais:
1- A primeira fase, 1979-1988, responsável principalmente pela
inserção institucional no contexto das entidades de Ensino
Superior, culminando com a implantação do primeiro Programa de
Mestrado;
2- A segunda fase, 1989-1998, marcada pela expansão geográfica e
pela implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia;
3- A última fase, iniciada em 1999, caracterizada pelo ajuste
necessário à consolidação em um novo patamar educacional,
com sua transformação em Universidade Tecnológica.
Após a transformação em Universidade, ocorreu um processo
acelerado de implantação de novos cursos de graduação. Atualmente, a
Universidade Tecnológica conta com 13 câmpus, distribuídos nas cidades de
Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos,
Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta
Grossa, Santa Helena e Toledo.
Figura 1 - Localização dos 13 Câmpus da UTFPR no Paraná
Fonte: Diretoria de comunicação da UTFPR
A UTFPR tem atuação consolidada no desenvolvimento de

competências, habilidades e atitudes e na formação de cidadãos altamente
qualificados, aptos a atuar de forma eficiente e eficaz nos setores industrial,
comercial, educacional, agropecuário, institucional e de serviços. Ao longo de
sua existência, a Instituição construiu uma cultura peculiar que incorpora os
valores desenvolvidos e praticados ao longo de mais de cem anos de atividade.
1.1.1 Das diferentes denominações à primeira Universidade Tecnológica do

Brasil
1909 – Escola de Aprendizes Artífices do Paraná;

1937 – Liceu Industrial do Paraná;
1942 – Escola Técnica de Curitiba;
1959 – Escola Técnica Federal do Paraná;
1978 – Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-
PR); e
2005 – Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
1.2 HISTÓRICO DO CÂMPUS GUARAPUAVA
Os primeiros indícios da instalação da UTFPR na cidade de

Guarapuava datam dos meses de outubro e novembro de 2009, quando
autoridades políticas se reuniram com a equipe da Reitoria da UTFPR, para
iniciar os procedimentos de implantação de um câmpus da Universidade em
Guarapuava.
No início de 2010, foi realizada uma Audiência Pública na Câmara
Municipal, em conjunto com a Reitoria da UTFPR, para expor à comunidade
guarapuavana todas as discussões já realizadas, em busca da implantação do
Câmpus.
Nos meses de abril a maio de 2010, aconteceram as reuniões da
Comissão de Trabalho Municipal, composta pela sociedade civil organizada, a
fim de realizar estudos e elaborar justificativas que fariam parte da proposta de
Projeto do Câmpus Guarapuava da UTFPR. Definiu-se, também, que os cursos
a serem ofertados pelo novo Câmpus deveriam atender às vocações e ao
desenvolvimento das potencialidades econômicas regionais.
Em 24 de junho de 2010, o Conselho Universitário da UTFPR aprovou
o projeto de implantação do Câmpus Guarapuava e, na sequência, foi
apreciado e aprovado pelo Ministério da Educação.
Para possibilitar o início imediato das atividades da UTFPR em
Guarapuava, em dezembro de 2010, foi firmada uma importante parceria com a
Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO), que cedeu suas
próprias instalações para que o câmpus fosse implantado, enquanto a
construção da sede própria estivesse sendo efetivada.
Em janeiro de 2011, por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU),
os primeiros candidatos fizeram suas matrículas para os dois primeiros cursos
ofertados no Câmpus: Engenharia Mecânica e Curso Superior de Tecnologia
em Sistemas para Internet. No dia 28 de fevereiro de 2011, começaram as
aulas no Câmpus Guarapuava, com 84 estudantes.
Em fevereiro de 2014 as atividades didático-administrativas do Câmpus
Guarapuava da UTFPR começaram a ser desenvolvidas em sua sede própria,
contando com uma infraestrutura disponível totalizando 7000 m². Nesse
mesmo ano dobrou o número de cursos ofertados; passou-se a ofertar o Curso

de Graduação em Engenharia Civil e o Curso Superior de Tecnologia em
Manutenção Industrial, com o início das aulas no primeiro semestre do corrente
ano.
1.3 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL
O município de Guarapuava encontra-se em constante

desenvolvimento tecnológico e empresarial por contar com qualificadas
entidades, voltadas, acima de tudo, para o fortalecimento da indústria, do
comércio e ao desenvolvimento pleno e sustentável da região. As instituições
de ensino, neste contexto, têm papel fundamental no concernente à formação
de profissionais qualificados, capazes de contribuir e estimular o
desenvolvimento socioeconômico da região.
Ciente disso, o Câmpus Guarapuava da UTFPR, desde sua instalação,
concentra esforços pedagógicos e administrativos com o propósito de garantir
as condições necessárias para uma formação de qualidade, articulando a
comunidade interna e externa. Suas ações são voltadas para a formação de
uma cultura empreendedora, gerando pessoal capacitado para atuar tanto no
parque industrial da região de Guarapuava, em particular, quanto nas demais
regiões do estado do Paraná e do Brasil.
O município de Guarapuava está situado na mesorregião Centro-Oeste
do estado do Paraná, a 252,7 km de Curitiba e a 1.766 km de Brasília. Pela sua
localização geográfica, em pleno entroncamento rodoferroviário do Mercosul,
distante 389 km de Foz do Iguaçu e 361 km do Porto de Paranaguá, se
constitui uma área geopolítica estratégica e de relevância para a integração
dos povos do Cone Sul da América.
A cidade de Guarapuava tem população estimada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de 2018, em cerca de
180,3 mil habitantes e que, de acordo com o Instituto Paranaense de
Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Ipardes), possui densidade
demográfica média de 53,26 habitantes por km².
Conforme dados do Ipardes, a mesorregião Centro-Sul paranaense,
apresentada na Figura 2 incluída a indicação do município de Guarapuava,

está localizada no Terceiro Planalto do Paraná e corresponde a 13% do
território estadual. É constituída por 29 municípios que, juntos, abrigam uma
população superior a 500 mil habitantes. Entre tais municípios se destacam
Guarapuava e Palmas em função de suas dimensões populacionais e de seus
níveis de polarização.
Figura 2 - Localização da mesorregião Centro-Sul e do município de

Guarapuava no estado do Paraná.
Fonte: (UTFPR, 2013)1
A característica fundamental dos municípios que compõem a

mesorregião Centro-Sul é a exploração de recursos naturais e sua estrutura
fundiária. A área que os pequenos agricultores (menos de 50 hectares)
controlam é 6% menor do que a média desse segmento no estado. Entretanto,
a média dos estabelecimentos com mais de 500 hectares é aproximadamente
8% maior do que a média no estado.
A análise da estrutura produtiva das mesorregiões paranaenses
realiza- se por meio do Valor Adicionado Fiscal (VAF). A mesorregião Centro-
Sul possui, em média, uma participação entre 4% a 5% do valor total do
estado. A análise desses valores permite inferir uma grande concentração de
1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Projeto de abertura do Curso de

Engenharia Mecânica do Câmpus Guarapuava. Guarapuava, 2010.
valor agregado em Guarapuava. A estrutura setorial da região mostra

importante participação do setor primário, entretanto, os setores do comércio e
dos serviços apresentam grande concentração, especialmente em
Guarapuava.
No grupo alimentos, destacam-se a Cooperativa Agrária Agroindustrial,
que conta com 550 agricultores cooperados e 1200 funcionários. Possui uma
história de 60 anos de tradição e trabalha com moderna tecnologia em campos
experimentais, nas lavouras de cooperados e também nas indústrias derivadas
de produtos agrícolas: soja, milho, trigo e cevada cervejeira. A Cooperativa
Agraria Agroindustrial, conta com unidades industriais: Maltaria Agromalte;
Moinho de Trigo; Fábrica de Rações e Indústria de Esmagamento de Soja. E
com unidades armazenadoras localizadas em: Guarapuava, Colônia Vitória e
Pinhão.
Outra indústria importante em Guarapuava é o Grupo Santa Maria Cia.
de papel e celulose, que atende não só o mercado nacional, já que a sua
produção destina-se também à exportação. Atua nas áreas de papel,
reflorestamento e energia. Conta com duas hidrelétricas, um parque florestal
com 12 mil hectares de florestas plantadas de pinus, sendo que toda a colheita
é feita de forma exclusivamente mecânica.
Em 2012, foi inaugurada em Guarapuava uma Unidade da fábrica
Francesa Jacquet que produz biscoitos, pães e bolos prontos a exemplo das
outras indústrias citadas acima, conta com um grande número de máquinas e
equipamentos mecânicos.
Com relação ao pessoal em ocupação, considerando esta
mesorregião, o município de Guarapuava responde por 63,4% do total de
ocupação na região, enquanto que o setor que mais contribui para essa
ocupação é o setor de comércio e serviço, com participação de 71,1%.
Ainda, na mesorregião, as experiências institucionais de Ciência,
Tecnologia e Inovação, apoiando o desenvolvimento local e regional,
encontram-se concentradas no município pólo. O Centro de Desenvolvimento
Tecnológico e Educacional de Guarapuava (CEDETEG), da UNICENTRO,
integrando ações em parceria com os órgãos públicos e privados, tem
expressividade na área de treinamento e capacitação de produtores e
empresários. Abriga, ainda, a Agência de Inovação Tecnológica (NOVATEC),

bem como a Incubadora Tecnológica de Guarapuava (INTEG) e Hotel
Tecnológico da UTFPR.
Neste contexto de desenvolvimento local e expansão do ambiente
construído, o Curso Superior de Engenharia Civil da UTFPR de Guarapuava
insere-se na formação de engenheiros civis capacitados a projetar, gerenciar e
implementar, em consonância com o desenvolvimento tecnológico da
construção civil, infraestrutura a esse desenvolvimento e ao bem estar da
sociedade.
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
2.1 NOME DO CURSO
Bacharelado em Engenharia Civil.
2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA
Bacharel em Engenharia Civil.
2.3 MODALIDADE DO CURSO
Presencial.
2.4 DURAÇÃO DO CURSO
Integralização mínima em 5 anos (10 períodos, sendo cada período

equivalente a um semestre letivo) e máxima em 9 anos (18 períodos), de
acordo com o Regulamento Didático Pedagógico do Cursos de Graduação da
UTFPR.
2.5 ÁREA DE CONHECIMENTO
Engenharia Civil.
2.6 HABILITAÇÃO
Engenheiro Civil.
2.7 REGIME ESCOLAR
Seriado, com matricula semestral, respeitados os pré-requisitos e

correquisitos existentes.
2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE
88 vagas por ano, com 44 vagas semestrais.
2.9 TURNO PREVISTO
Manhã e tarde.
2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
Primeiro semestre de 2014 (2014/1).
2.11 ATO DE RECONHECIMENTO
O Curso de Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do

Paraná, Câmpus Guarapuava, foi autorizado por meio da Resolução
COGEP/UTFPR nº. 024/13, de 29 de abril de 20132.
2.12 PROCESSO DE INGRESSO
A admissão dos alunos é realizada por meio de processo seletivo

estipulado pelo sistema de seleção vigente na UTFPR. Atualmente a UTFPR
utiliza como processo de ingresso para os cursos de Graduação as notas do
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) através do Sistema de Seleção
2 O Curso teve seu processo de Reconhecimento de Curso (processo nº 201714442)

protocolado no sistema e-MEC em 30-09-2017 e atualmente em andamento.
Unificada (SiSU).
2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO
O Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, sua

proposta pedagógica e o perfil de formação de seus egressos alinham-se
intrinsicamente com a missão, visão e valores institucionais da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, expressos em seu Plano de Desenvolvimento
Institucional, a saber:
Missão: “desenvolver a educação tecnológica de excelência por
meio do ensino, pesquisa e extensão, interagindo de forma ética, sustentável,
produtiva e inovadora com a comunidade para o avanço do conhecimento e
da sociedade”;
Visão: “ser modelo educacional de desenvolvimento social e
referência na área tecnológica”;
Valores: “Ética: gerar e manter a credibilidade junto à sociedade”;
“Desenvolvimento humano: formar o cidadão integrado no contexto social”;
“Integração social: realizar ações interativas com a sociedade para o
desenvolvimento social e tecnológico.”; “Inovação: efetuar a mudança por
meio da postura empreendedora”; “Qualidade e excelência: promover a
melhoria contínua dos serviços oferecidos para a satisfação da sociedade.”; e
“Sustentabilidade: assegurar que todas as ações se observem sustentáveis
nas dimensões sociais, ambientais e econômicas.”
.
2.14 OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, tem

como objetivo formar Engenheiros Civis com habilitação generalista e
sólida formação técnico-cientifica, preparados para interpretar de maneira
dinâmica a realidade e nela interferir identificando, formulando e
solucionando problemas, bem como produzindo, aprimorando e
divulgando conhecimento, tecnologias, serviços e produtos, com
julgamentos e decisões baseados em critérios de rigor técnico-científico,
em referenciais éticos e legais, bem como em compromissos com a

cidadania; e capazes de participar e/ou coordenar equipes
multidisciplinares de trabalho e interagir com as pessoas de acordo com
suas necessidades profissionais.
O egresso do curso de Engenharia Civil estará habilitado para: atuar

em todas as áreas da Engenharia Civil, com as atribuições profissionais
conferidas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
(CONFEA); avaliar o impacto potencial e real de sua atuação profissional;
buscar contínua atualização e aperfeiçoamento; e desenvolver ações
estratégicas no sentido de ampliar e aperfeiçoar as suas formas de atuação
profissional contribuindo para o desenvolvimento organizacional e setorial.
O Curso objetiva ainda proporcionar ao aluno: liberdade de escolha na

sua formação específica, por meio de disciplinas optativas nas áreas de
especificidade da profissão, facultando-lhe agregar novas competências;
condições para o desenvolvimento de atitudes éticas e responsáveis, nas
relações profissionais e pessoais, com a natureza e com a sociedade; gerar,
adaptar e validar tecnologias, sob a ótica da sustentabilidade; e participar de
programas de mobilidade acadêmica, de intercâmbios e de programas de dupla
diplomação.
2.15 PERFIL DO EGRESSO
O perfil do egresso do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, é o de um engenheiro civil generalista com sólida formação
técnico-científica e profissional, que o capacitará a uma atuação crítica e
reflexiva, de caráter interdisciplinar, tanto científica como tecnológica ou
administrativa, nos processos de modernização da construção e
desenvolvimento urbano e regional seja em sistemas construtivos ou em
engenharia urbana, buscando funcionalidade, sustentabilidade, segurança
e economia.
2.15.1 Competências, habilidades e atitudes esperadas
O currículo do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, permitirá ao egresso adquirir as seguintes competências e
habilidades gerais, tal como descrita na Resolução CNE/CES 11, de 11 de
março de 2002, no seu artigo 4º:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e

instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos, pesquisas e interpretar
resultados;
III - conceber, projetar, especificar e analisar sistemas, produtos e
processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar, orientar e coordenar projetos e
serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
IX - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
X - atuar em equipes multidisciplinares;
XI - compreender e aplicar a ética e a responsabilidade profissionais;
XII - avaliar o impacto das atividades de engenharia no contexto social
e ambiental;
XIII – avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIV – assumir a postura de permanente busca de atualização
profissional.
2.15.2 Título profissional, atribuições e campo de atuação profissional
O egresso do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, receberá o Título Profissional de Engenheiro Civil e poderá
desempenhar as seguintes atividades técnicas:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto,
especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo,
parecer técnico, auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento,
análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem,
operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
2.15.3 Campos de atuação
O delineamento apresentado para o perfil do egresso do Curso de

Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, permitirá aos concluintes
atuarem nos seguintes campos de atuação com suas respectivas subáreas:
SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL: Topografia; Batimetria;

Georreferenciamento; Infraestrutura Territorial; Planejamento Urbano;
Planejamento Regional; Sistemas de Construção Civil; Métodos da Construção
Civil; Processos da Construção Civil; Tecnologia da Construção Civil;

Industrialização da Construção Civil; Edificações; Impermeabilização;
Isotermia; Terraplenagem; Compactação; Pavimentação; Estradas; Rodovias;
Pistas; Pátios; Terminais Aeroportuários; Heliportos; Tecnologia dos Materiais
de Construção Civil; Resistência dos Materiais; Patologia das Construções;
Recuperação das Construções; Equipamentos; Componentes e Dispositivos;
Hidrossanitários de Gás; Prevenção e Combate a Incêndio; Instalações
Elétricas para fins residenciais e comerciais de pequeno porte em Baixa
Tensão; Tubulações Telefônicas e Lógicas.
SETOR DE SISTEMAS ESTRUTURAIS: Estabilidade das Estruturas;

Estruturas de Concreto; Estruturas Metálicas; Estruturas de Madeira; Estruturas
de Outros Materiais; Pontes; Grandes Estruturas; Barragens; Estruturas
Especiais; Pré-Moldados.
SETOR GEOTECNIA: Sistemas da Geotecnia; Métodos da Geotecnia;

Processos da Geotecnia; Sistemas da Mecânica dos Solos; Métodos da
Mecânica dos Solos; Processos da Mecânica dos Solos; Sistemas da Mecânica
das Rochas; Métodos da Mecânica das Rochas; Processos da Mecânica das
Rochas; Sondagem; Fundações; Obras de Terra; Contenções; Túneis; Poços;
Taludes.
SETOR DE TRANSPORTES: Infra-estrutura Viária; Rodovias;

Ferrovias; Metrovias; Aerovias; Hidrovias; Terminais Modais; Terminais
Multimodais; Sistemas Viários; Métodos Viários; Operação; Tráfego; Serviços
de Transporte Rodoviário; Serviços de Transporte Ferroviário; Serviços de
Transporte Metroviário; Serviços de Transporte Aeroviário; Serviços de
Transporte Fluvial; Serviços de Transporte Lacustre; Serviços de Transporte
Marítimo; Serviços de Transporte Multimodal; Técnica dos Transportes;
Economia dos Transportes; Trânsito; Sinalização; Logística.
SETOR DE HIDROTECNIA: Hidráulica Aplicada; Hidrologia Aplicada;

Sistemas de Aproveitamento Múltiplo de Recursos Hídricos; Métodos de
Aproveitamento Múltiplo de Recursos Hídricos; Processos de Aproveitamento

Múltiplo de Recursos Hídricos; Regularização de Vazões; Controle de
Enchentes; Captação de Água para Abastecimento Doméstico; Captação de
Água para Abastecimento Industrial; Adução de Água para Abastecimento
Doméstico; Adução de Água para Abastecimento Industrial; Barragens; Diques;
Sistemas de Drenagem.
SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO: Hidráulica Aplicada; Hidrologia

Aplicada; Sistemas de Abastecimento de Águas; Sistemas de Tratamento de
Águas; Sistemas de Reservação de Águas; Sistemas de Distribuição de Águas;
Processos de Abastecimento de Águas; Processos de Tratamento de Águas;
Processos de Reservação de Águas; Processos de Distribuição de Águas;
Sistemas de Saneamento Urbano; Coleta de Esgotos Urbanos; Transporte de
Esgotos Urbanos; Tratamento de Esgotos Urbanos; Destinação Final de
Esgotos Urbanos.
SETOR DE GESTÃO SANITÁRIA DO AMBIENTE: Avaliação de

Impactos Ambientais; Controle Sanitário do Ambiente; Controle da Poluição;
Saneamento de Edificações; Saneamento de Locais Públicos; Higiene do
Ambiente em Piscinas, Parques, Áreas de Lazer, Áreas de Recreação, Áreas
de Esporte.
SETOR DE GESTÃO AMBIENTAL: Planejamento Ambiental em Áreas

Urbanas; Planejamento Ambiental em Áreas Rurais; Prevenção de Desastres
Ambientais; Administração Ambiental; Gestão Ambiental; Ordenamento
Ambiental; Licenciamento Ambiental; Adequação Ambiental de Empresas;
Monitoramento Ambiental; Avaliação de Impactos Ambientais; Avaliação de
Ações Mitigadoras; Controle de Poluição Ambiental; Instalações da Engenharia
Ambiental; Equipamentos da Engenharia Ambiental; Componentes e
Dispositivos da Engenharia Ambiental.
Ressalta-se que tais aspectos são construídos plenamente ao longo da

matriz curricular proposta no PPC, definida de acordo com as DCNs.
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
A organização didático pedagógica Curso de Engenharia Civil da

UTFPR, Câmpus Guarapuava, encontra-se alinhada às políticas institucionais
da IES constantes em seu PDI. O curso contempla as demandas efetivas de
natureza econômica e social com aderência ao cenário socioeconômico de
Guarapuava e região. As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão
constantes no PDI estão implantadas institucionalmente e no âmbito do curso,
em coerência entre os objetivos do curso e o perfil do egresso, como também,
muito boa adequação dos conteúdos curriculares e da metodologia de ensino à
concepção do curso.
3.1 RELAÇÃO TEORIA PRÁTICA
A proposta pedagógica proposta do Curso de Engenharia Civil da

UTFPR, Câmpus Guarapuava, por meio de sua estrutura curricular apresenta,
a conexão constante entre teoria científica e atividades práticas que
oportunizam ao discente a consolidação e a potencialização dos processos de
ensino-aprendizagem alicerçada na visão dos conceitos estruturados nas aulas
teóricas, com situações práticas de observação, demonstração e validação dos
princípios científicos que dão base para o desenvolvimento e aplicação da
tecnologia dos objetos em estudo.
A infraestrutura laboratorial do Curso permite que essa relação teoria-
prática perpasse os ciclos de conteúdos de formação básica, profissionalizante
e específica; de forma que os estudantes de graduação possam vislumbrar a
validade dos assuntos teóricos, verificar a utilidade e limitação de modelos
fenomenológicos. As atividades práticas envolvendo a Informática têm papel
crucial na formação do Engenheiro Civil, uma vez que insere os estudantes em
contextos que vão da programação computacional e formulação numérica para
solução de problemas de engenharia à utilização de softwares específicos para
a prática projetiva no âmbito profissional.
Para além das aulas práticas realizadas em laboratórios específicos
das disciplinas, outras metodologias pedagógicas vem sendo propostas pelo
NDE e implementadas pelo corpo docente a fim de ampliarem a relação teoria-
prática na formação das competências propostas pelo curso como estudos de

casos e ensino baseado na prática de projeto com auxílio de recursos
computacionais. Além disso, são vivenciados, também, pelos alunos, visitas
técnicas, atividades de extensão, participação em seminários, semanas
acadêmicas, congressos, etc.
Cabe salientar, nesse ensejo, o importante papel do estágio curricular
obrigatório e não obrigatório exercido na inserção dos graduandos na prática
profissional, dando-lhes a vivência dos aspectos reais da profissão e
propiciando, ainda, o contato da instituição de ensino com as empresas por
meio de convênios, os quais permitem a constante avaliação das demandas de
formação.
Outrossim, o Hotel Tecnológico, instalado no Câmpus Guarapuava da
UTFPR, oferece a oportunidade para que o estudante desenvolva um produto,
processo ou serviço inovador até a fase de protótipo, desde a análise da
necessidade de mercado à escolha de métodos de ensaio, da avaliação de
desempenho até a etapa de adaptações e acabamento. Consequentemente, o
estudante é estimulado à criação de uma cultura empreendedora na
comunidade, bem como, estimular a criação de pequenas e microempresas de
base tecnológica a partir do quadro discente e de egressos da UTFPR.
3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
A aprendizagem transcende a necessária formação técnica e

desenvolvimento de competências. Seu objetivo é contribuir para a formação
de um cidadão imbuído de valores éticos que, com competência formal e
política, possa atuar no seu contexto social de forma comprometida com a
construção de uma sociedade mais justa, solidária e integrada ao meio
ambiente.
A metodologia adotada no Curso de Engenharia Civil da UTFPR,
Câmpus Guarapuava, é focada no estudante, visto como sujeito ativo e
participativo do processo de ensino e aprendizagem. Valoriza os
questionamentos, as ideias e as sugestões dos estudantes, de maneira a
contribuir para que seu aprendizado esteja mais perto de formar cidadãos
conscientes, ativos e construtores de novos argumentos.
Diversas atividades são desenvolvidas, por meio de aulas teóricas e
práticas, para que os estudantes pensem de forma integrada e sejam capazes
de consolidar seu conhecimento. Sistematicamente o conteúdo é apresentado
estimulando discussões entre os alunos visando à construção de um raciocínio
lógico sobre o assunto/tema apresentado. Para os conhecimentos técnicos
específicos são empregadas metodologias com características do ofício da
engenharia civil, identificando corretamente a relação do objeto e seu contexto,
através de um processo de análise e síntese. Aqui destacam-se a aplicação de
técnicas de projeto, execução, operação; cálculos de materiais e elementos;
utilização de materiais; técnicas construtivas; variáveis econômicas e
administrativas.
O curso tem promovido o uso de métodos didático-pedagógicos que
propiciam sínteses parciais e totais dos conhecimentos adquiridos, com
experiências interdisciplinares em disciplinas de projeto. Com essa prática,
tem-se conseguido compatibilizar as soluções técnicas, minimizando as
contradições resultantes da fragmentação às vezes excessiva das áreas de
conhecimento da engenharia civil, que se observam tanto no ensino como no
exercício da profissão.
Para desenvolver o raciocínio e a capacidade de buscar soluções o
curso sempre contou com essenciais aulas dialógicas, com aplicação de
conceitos lógicos e matemáticos, através da demonstração de teoremas,
fórmulas e exercícios para fixação do conhecimento.
Como a tecnologia é dinâmica, o que é considerado mais importante é
ensinar os conceitos que fundamentam o desenvolvimento tecnológico. Com
isso, mesmo depois de formado, será mais fácil ao profissional assimilar os
conhecimentos necessários para o bom desempenho da função. Nesse
tocante, e ademais para todo o conjunto de disciplinas, o estímulo para
realização de trabalhos em equipes levam os alunos a trocarem informações,
desenvolverem esquemas de trabalho e dividirem tarefas, o que tem se
revelado importante ação didático-pedagógica na promoção da representação
da realidade profissional.
São incluídas, ainda, apresentações escrita e oral de trabalhos

acadêmicos e grupos discussão de casos, situações problemas, artigos
científicos, aplicabilidade de novas tecnologias e outros assuntos que permitem
aos estudantes o desenvolvimento de habilidades de análise crítica e
integração de conteúdo.
Visitas técnicas e viagens de estudo também são contempladas nos
programas de algumas disciplinas nas quais o aprendizado necessita da
integração de seus conteúdos por meio de observações a campo.
As aulas de laboratório viabilizam a simulação de situações reais em
ambiente acadêmico, instigando o aluno à observação e compreensão dos
diversos fenômenos reproduzidos. Constituem-se de atividades laboratoriais
(exames, ensaios e demonstrações de eventos e fenômenos) e de simulações
de práticas profissionais em situação de caráter controlado, delimitado e
orientado.
À medida que o Curso veio se desenvolvendo e se concretizando,
novos recursos e formas de tecnologias foram (e vem sendo) introduzidas
como ferramentas didáticas no curso de Engenharia Civil, caracterizando o
aspecto da formação científica e tecnológica dos estudantes.
Os estudantes participam de atividades extracurriculares que
contribuem para dinamizar os processos de ensino e aprendizagem, como ciclo
de palestras, reuniões acadêmicas, seminários, workshops, visita a empresas
de apoio à pesquisa e extensão, atividades de consultoria, prestação de
serviços, entre outros.
3.3 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos

de ensino-aprendizagem adotados no Curso de Engenharia Civil da UTFPR,
Câmpus Guarapuava, compreendem vários momentos avaliativos, atendem à
concepção do curso definida no PPC e são realizados por disciplina,
considerando o aproveitamento escolar e o índice de frequência. É aprovado o
aluno que obtém média final igual ou superior a 6,0 e pelo menos 75% de
presença.
Os profissionais do Núcleo de Ensino (NUENS) do Departamento de

Educação (DEPED) a convite do NDE do Curso têm realizado, no âmbito do
Curso, momentos de reflexão pedagógica onde tem se discutido procedimentos
de avaliações dos alunos baseadas nas competências e habilidades propostos
especificamente pelos conteúdos curriculares em consonância com as DCNs. A
prática avaliativa no Curso tem buscado como principais fundamentos da
sistemática de avaliação a concepção de avaliação enquanto um processo
contínuo de acompanhamento do desempenho dos alunos, com o objetivo de
diagnosticar dificuldades e/ou problemas no processo ensino-aprendizagem,
prevendo formas alternativas de superá-los, e de garantir espaço e liberdade
necessários à diversificação de procedimentos, exigências e critérios de
avaliação, de forma a atender as especificidades de cada disciplina.
É incentivado no curso a aplicação de procedimentos e/ou
instrumentos de avaliação diferenciados e adequados aos objetivos, conteúdos
e metodologia previstos no plano de ensino de cada disciplina, que se encontra
de acordo com o projeto pedagógico do curso. A avaliação está inserida no
âmbito do Curso como parte integrante do processo de formação, com funções
de diagnóstico do uso funcional e contextualizado dos conhecimentos, e de
corretora de rumos, tanto para o professor quanto ao estudante
Os alunos são avaliados a partir de diferentes instrumentos como
provas escritas, apresentação de seminários, elaboração de projetos e
trabalhos, resumos e relatórios e outros, sendo que a avaliação não deve
limitar-se apenas à realização de provas escritas. Essa diversificação de
instrumentos avaliativos permite a avaliação de competências como a
capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares, de usar novas
tecnologias, a capacidade de aprendizagem continuada, de saber ter a prática
profissional como fonte de conhecimento, de perceber o impacto de suas ações
num contexto global e social, de elaborar propostas de averiguação da
aprendizagem, de analisar, selecionar e produzir materiais didáticos, de
analisar criticamente propostas curriculares, entre outras. Em relação a
aplicação da prova escrita individual, privilegia-se o uso de questões
dissertativas sob vários níveis de abstração, de forma a permitir a avaliação da
capacidade de expressar-se na forma escrita com clareza e precisão, a
capacidade de utilizar conceitos e técnicas, a capacidade de compreender,

criticar e utilizar novas ideias na resolução de problemas, a habilidade de
identificar, formular e resolver problemas usando rigor lógico-científico em sua
análise, a competência de estabelecer relações entre o ensino e a prática,
assim como o conhecimento de questões contemporâneas.
Por proposição do NDE com aprovação do Colegiado de Curso, as
disciplinas oportunizam ao aluno momentos de recuperação da avaliação da
aprendizagem.
Integram ainda os procedimentos de acompanhamento e de avaliação
dos processos de ensino-aprendizagem, a avaliação continuada das atividades
de estágio pelos supervisores e Professor Responsável pelas Atividades de
Estágio, a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso perante uma banca
examinadora, e a avaliação coletiva das atividades acadêmico-científicas.
3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR
O Plano Nacional de Educação, Lei nº. 10.172/2001, define nos

objetivos e metas, em nível nacional, as diretrizes curriculares que assegurem
a necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos pelas
diferentes Instituições de Ensino Suerior, de forma a melhor atender às
necessidades diferenciais de suas clientelas e peculiaridade das regiões nas
quais se inserem. Os Pareceres CNE/CES n° 776/97 e n° 583/2001 ressaltam,
entre outros aspectos:
a) A necessidade de assegurar maior flexibilidade na organização de
cursos e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto
da formação prévia como das expectativas e dos interesses dos
estudantes;
b) Os cursos de graduação precisam ser conduzidos, por meio de
diretrizes curriculares, a abandonar as características de que
muitas vezes se revestem, quais sejam as de atuarem como meros
instrumentos de transmissão do conhecimento;
c) Necessidade de uma profunda revisão de toda a tradição que
burocratiza os cursos e se revela incongruente com as tendências
contemporâneas de considerar a boa formação no nível de

graduação como uma etapa inicial da formação continuada.
De acordo com Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2017

da UTFPR os cursos devem ser organizados de modo a permitir
itinerários formativos alternativos construídos pelo discente, em áreas
afins e/ou correlatas ao de seu curso, desde que estas contribuam para o
perfil do egresso, no intuito de dimensionar as suas potencialidades e contribuir
com a sua autonomia intelectual e profissional diante do mundo do trabalho em
constantes mutações.
No âmbito do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus
Guarapuava, bem como nos demais cursos da IES, a flexibilização curricular se
dá ao longo da matriz curricular, onde são ofertadas disciplinas optativas de
habilitação específica.
Ainda como forma de flexibilização, é oportunizada ao discente o
enriquecimento curricular de sua formação com disciplinas que não constam da
matriz curricular do curso e que se insiram na formação de outras
competências por ele almejadas. Tais disciplinas poderão ser cursadas em
outros cursos ofertados no Campus da UTFPR, permitindo que o aluno tenha
livre escolha em componentes curriculares que completem sua formação.
3.5 RELAÇÃO COM A PESQUISA
O Programa de Iniciação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação da UTFPR, para alunos de graduação, são compostos pelos
programas de Iniciação Científica e de Iniciação ao Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação.
O Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC) é um mecanismo de
incentivo para o discente iniciar-se em pesquisas científicas em todas as áreas
de conhecimento. Tal programa é fomentado pelo CNPq, Fundação Araucária e
UTFPR, com a concessão de bolsas por programa institucional próprio da IES.
Os alunos de graduação também podem participar do PIC como voluntários.
Os projetos de pesquisa devem ter qualidade acadêmica, mérito
científico e orientação adequada por um pesquisador qualificado. A participação

nestes projetos fornece um retorno aos bolsistas na sua formação despertando
vocação científica e incentivando na preparação para ingressar na pós-
graduação stricto sensu.
O Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico
e Inovação (PIBITI) tem o objetivo de proporcionar ao aluno a aprendizagem de
técnicas e métodos de pesquisa tecnológica, bem como estimular o
desenvolvimento do pensar tecnológico e da criatividade, decorrentes das
condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.
3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO
Segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2017 da

UTFPR:
“A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, no
escopo da educação tecnológica, que tem seu fundamento na
realidade social e produtiva e no entendimento da tecnologia
enquanto conjunto de conhecimentos que, absorvidos e assimilados,
conduzem à inovação, contribuem, impulsionam e servem de
parâmetro para o desenvolvimento científico, econômico e social.”
As atividades de extensão poderão ser desenvolvidas como

possibilidade de aplicação de um conjunto de conhecimentos desenvolvidos ao
longo do curso e ofertadas para: a comunidade universitária da UTFPR; a
comunidade no entorno direto da Universidade; o próprio município sede do
câmpus e as regiões circunvizinhas.
As atividades de Extensão Universitária deverão ser organizadas em
torno de programas ou projetos, podendo ser incluídas no projeto individual das
disciplinas, focadas na observação da realidade tratada, com o objetivo de
produzir impacto junto à comunidade, visando ao desenvolvimento regional
sustentável.
Para integrar as formas de curricularização da extensão, as atividades
de extensão devem atender às especificidades do curso e abranger a
diversidade das ações mantendo seu caráter inerente de envolvimento com a
comunidade.
3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Na UTFPR, Câmpus Guarapuava, os temas da diversidade e da

educação inclusiva são tratados com suma importância a fim de atender a
demanda dos acadêmicos.
A estrutura organizacional do Câmpus contempla o Departamento de
Educação (DEPED), vinculado à Diretoria de Graduação e Educação
Profissional (DIRGRAD) assumindo como pressuposto a melhoria do processo
ensino-aprendizagem. Assim, as ações desenvolvidas são voltadas à gestão
pedagógica tanto em situações relacionadas diretamente ao cotidiano
acadêmico de docentes e discentes quanto na elaboração de propostas e
documentos orientadores do processo ensino-aprendizagem.
O Departamento de Educação ainda conta dois núcleos específicos
para atender a demanda do campus, sendo eles o Núcleo de
Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência Estudantil (NUAPE) e o
Núcleo de Ensino (NUENS).
O Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência
Estudantil (NUAPE) atua especificamente com os discentes oferecendo
assistência pedagógica, psicológica, na área da saúde e assistência social. No
âmbito do NUAPE são desenvolvidas ações de acompanhamento
psicopedagógico aos discentes, atendimento aos alunos com necessidades
educacionais especiais, execução de propostas voltadas à Educação Especial,
execução de programas de Assistência Estudantil e cuidados de enfermagem.
O NUAPE do Câmpus ainda conta com o Núcleo de Apoio às
Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) que articula processos e
pessoas para a implantação/implementação de ações voltadas à
acessibilidade. Tem como objetivo principal consolidar a cultura da educação
para a convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a
quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais. O NAPNE
oferece ainda apoio a oferta da Disciplina de LIBRAS justificada pelo
reconhecimento desta língua como meio legal de comunicação e expressão
dos surdos. Com estrutura gramatical própria, se corroborada pelos
parâmetros de aprendizagem aplicados aos sistemas linguísticos, indica a
necessidade de condições de ensino para o efetivo domínio dos aspectos
fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos, pragmáticos e

sociolinguísticos da Língua Brasileira de Sinais/Libras.
O Núcleo de Ensino (NUENS) é normatizado pelo Regulamento
Internos dos Campi da UTFPR e atua diretamente no âmbito do Ensino. Assim,
cabe ao NUENS executar políticas de qualificação e capacitação (formação
continuada) do docente, orientar e apoiar pedagogicamente os docentes
da UTFPR, e ainda, propor e executar ações relacionadas à formação
pedagógica.
Diante das reponsabilidades acima expostas são executadas ações de
acompanhamento pedagógico aos docentes e discentes com o propósito de
qualificar o processo ensino-aprendizagem e análise dos indicadores de
aproveitamento e proposição de alternativas metodológicas para melhoria dos
mesmos.
Além da infraestrutura apresentada anteriormente para a abordagem
dos temas da diversidade e da educação inclusiva na comunidade acadêmica
em geral, no Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava,
prevê em sua matriz curricular temas como a diversidade, a inclusão e a ética
para a formação de profissionais éticos e com responsabilidade social.
3.8 MOBILIDADE ACADÊMICA
O Projeto de Desenvolvimento Institucional da UTFPR prevê que os

discentes estabeleçam percursos acadêmicos diferenciados ao longo do curso
e que realizem a troca de experiências acadêmicas por meio da mobilidade
acadêmica quer seja em âmbito nacional ou internacional, tornando o
profissional formado pela UTFPR mais adequado às demandas que a
contemporaneidade exige.
A mobilidade é prevista para os cursos de graduação em dois planos, o
interno (intercâmpus) e o externo (interuniversitário nacional e internacional).
A mobilidade interna deve ser assegurada por meio de diretrizes
comuns.
A mobilidade externa deve ser buscada por um conjunto de ações, tais
como:
 Ampliação de programas de dupla diplomação quer na graduação,

quer na pós-graduação;
 Realização de estágios e/ou de trabalhos de conclusão de curso no
país e no exterior;
 Apoio a convênios multilaterais de estudos, pesquisa e
desenvolvimento, envolvendo docentes e discentes; e
 Intercâmbio pedagógico, científico, técnico, tecnológico e cultural
entre docentes, pesquisadores e discentes das diferentes IES.
Atualmente o Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, tem acordo internacional de dupla diplomação firmado com o
Instituto Politécnico de Bragança (Portugal).
3.9 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS
O Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava,

entende que a educação empreendedora deve fazer parte de todo o processo
de formação do acadêmico e conta com toda infraestrutura da UTFPR para
promover a formação da atitude empreendedora de seus acadêmicos.
É o empreendedorismo que leva o indivíduo a reflexão sobre seu papel
transformador e sua autonomia para criação de algo, desde um negócio a um
ação social. Para isso é fundamental canalizar entre as disciplinas e atividades
oferecidas junto à instituição as habilidades e competências de gestão.
Na estrutura curricular, uma das atividades que inspira a criação e a
atitude empreendedora é a disciplina de EMPREENDEDORISMO, que envolve
o acadêmico com metodologia para criação de um negócio ou gerenciamento
de uma inovação, através da criação do Plano de Negócios e atividades que
remetem ao aprimoramento de habilidades e competências para o
empreendedorismo e para o autodesenvolvimento. Aliada a esta disciplina, os
acadêmicos ainda possuem outras disciplinas de gestão, obrigatórias e
optativas, que auxiliam no processo de entendimento do mercado e das
habilidades de gestão empreendedora.
A UTFPR promove também a experiência de formação prática e
cidadã, importante para a formação empreendedora, por meio da participação

dos acadêmicos, como bolsistas ou voluntários em projetos de extensão com a
comunidade externa. As atividades de extensão unem a universidade e a
sociedade, estimula a participação dos acadêmicos em ações que estabelecem
os vínculos entre as necessidades de soluções para problemas reais, socializa
o conhecimento produzido na instituição e desenvolve o perfil do acadêmico
para a autonomia, importante para o empreendedorismo.
O curso conta ainda com a Empresa Junior. Ao contribuir com
iniciativas como essa, de empreendedorismo desenvolvidas na UTFPR, o
acadêmico é possibilitado a aliar conhecimento e prática, interagir com o
mercado e empreender, além de proporcionar oportunidades para contribuir
com sua formação autônoma, ética, solidária e socialmente responsável. A
empresa Junior é uma maneira de criar um ambiente de prática acadêmica que
corrobora com a formação cidadã e aproxima os acadêmicos a vida
profissional, empresarial e do mercado de trabalho, colocando em prática as
atividades aprendidas em sala de aula.
A articulação entre teoria e prática também é incentivada pelo
Programa de Empreendedorismo e Inovação da UTFPR – PROEM, que atua
com o Hotel Tecnológico e a Incubadora de Inovações Tecnológicas, ambos
ligados à Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC) e
destinados à alunos e egressos com perfil empreendedor, selecionados por
editais abertos. O PROEM, por intermédio do Hotel Tecnológico e Incubadora
de Inovações Tecnológicas atuam na formação da cultura empreendedora e
inovadora, propiciando espaços de desenvolvimento para projetos e empresas
com ênfase em tecnologias, dentre elas a Engenharia Civil.
O Hotel Tecnológico é o processo de pré-incubação, no qual o
acadêmico desenvolverá as habilidades técnicas e empreendedoras. Já a
Incubadora de inovações coloca em prática o projeto desenvolvido na pré-
incubação com base nos valores norteadores que fomentam a cultura
empreendedora, como: qualidade, desenvolvimento humano, inovação,
responsabilidade social e sustentabilidade. Dessa forma, a UTFPR apoia o
desenvolvimento de projetos de novas empresas produzindo resultados
benéficos para a cultura empreendedora.
3.10 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE
A formação no Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, abrange as dimensões da sustentabilidade econômica, cultural,
espacial, social e ambiental, de forma a considerar que uma dessas dimensões
não pode ocorrer sem que outras também se manifestem simultaneamente,
para que o desenvolvimento sustentável possa ser alavancado. É notória a
importância da Engenharia Civil para o país, não só em seus aspectos
econômicos, como geração do PIB, ou seu aspecto social, com geração de
postos de trabalho, mas por relacionar-se, através de uma de suas áreas de
atuação, com a gestão do meio ambiente construído e dos recursos hídricos. A
importância da formação voltada para a sustentabilidade espacial é significativa
por promover o entendimento do equilíbrio geográfico entre o rural e urbano e a
sustentabilidade cultural, de forma a entender as diversidades regionais e
promover soluções específicas para o ecossistema levando em consideração a
continuidade cultural.
A sustentabilidade e sua prática estão presentes na formação dos
acadêmicos do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava,
por entender a importância de atender as demandas atuais sem comprometer
as necessidades e capacidades das futuras gerações. Essa formação requer
ações multi, inter e transdisciplinar para promover a formação de cidadãos
conscientes e profissionais comprometidos com esta perspectiva.
A formação para a sustentabilidade abrange práticas didáticas no
cotidiano dos acadêmicos e nas disciplinas da estrutura curricular, a fim de que
os egressos se caracterizem pela capacidade de criar soluções de engenharia
para o desenvolvimento sustentável do ambiente construído, levando em
consideração as demandas da sociedade.
3.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio como previsto na Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008

é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
que visa à preparação para o trabalho produtivo de acadêmicos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos.
O Estágio Curricular Obrigatório é uma componente curricular na
estrutura do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava,
integrando o itinerário formativo do educando; visando o aprendizado de
competências próprias da atividade profissional, a contextualização curricular e
o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. O
estágio deve ser realizado nas áreas de formação do estudante, em
consonância com o perfil profissional descrito neste PPC.
O Estágio Curricular Obrigatório é considerado disciplina/unidade
curricular obrigatória dos cursos regulares do Ensino Superior da UTFPR; e
objetiva a orientação do graduando quanto à sua orientação profissional; e,
ainda, a complementação do ensino e da aprendizagem, adaptando o discente
quanto aos desafios do mercado de trabalho, bem como aos desafios
psicológicos e sociais da sua futura atuação profissional.
No Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, do
oitavo ao décimo período os discentes cumprirão estágio curricular obrigatório
totalizando 400 horas, em conformidade com a Resolução CNE/CES Nº 2 de
18 de junho de 2007 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados,
na modalidade presencial, onde eles poderão decidir sobre a especialidade que
desenvolverão na futura atuação profissional.
Planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com
os calendários acadêmicos, o Estágio Curricular Obrigatório observa o
estabelecido pelo Regulamento Geral de Estágio Curricular da UTFPR e as
normas complementares específicas para realização de estágio supervisionado
aprovado pelo Colegiado do Curso de Engenharia Civil.

O Estágio Curricular Obrigatório tem duração mínima de 400 horas,
podendo ser desenvolvido em mais de uma Unidade Concedente de Estágio,
sendo que a atuação do estudante em cada uma delas não deverá ser inferior
a 150 (cento e cinquenta) horas. Em linhas gerais, o estágio pode ser realizado
em organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, que apresentem
condições de proporcionar experiência prática na área de formação do
estudante, ou desenvolvimento sociocultural ou científico, pela participação em
situações de vida e de trabalho no seu meio.
A Unidade Concedente de Estágio (UCE) deverá ser avaliada em
relação às suas instalações e sua adequação à formação cultural e profissional
do educando. A aprovação do Plano de Estágio apresentado pelo estudante, a
efetuação da matrícula do estudante na disciplina/unidade curricular de Estágio
Curricular Obrigatório, as orientações quanto à sistemática adotada pela
respectiva coordenação para a escolha do Professor Orientador de Estágio;
bem como toda a organização e operacionalização das ações do processo
ensino-aprendizagem do Estágio Supervisionado Obrigatório ficam a cargo do
Professor Responsável pelas Atividades de Estágio (PRAE).
As experiências dos estagiários são verificadas pelo PRAE na entrega
e defesa de relatório junto à banca examinador, bem como pelos respectivos
orientadores. São verificadas as integrações que ocorrem entre a vida
acadêmica e o mundo do trabalho.
O estudante ainda tem a oportunidade de realizar o estágio não
obrigatório, desde que esteja de acordo com a Instrução Normativa 03/2011 -
PROGRAD/PROREC, de 05 de agosto de 2011. As horas de estágio não
obrigatório podem ser pontuadas como Atividades Complementares
Obrigatórias.
3.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricular

obrigatório para os cursos de graduação da UTFPR, deve atender a resolução
n°120/06 da UTFPR e tem como objetivos:
I. Desenvolver a capacidade de aplicação dos conceitos e teorias

adquiridas durante o curso de forma integrada, por meio da
execução de um projeto de pesquisa.
II. Desenvolver a capacidade de planejamento e disciplina para
resolver problemas dentro das diversas áreas de formação.
III. Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução
de problemas.
IV. Estimular o espírito empreendedor, por meio da execução de
projetos que levem ao desenvolvimento de produtos, os quais
possam ser patenteados e/ou comercializados.
V. Intensificar a extensão universitária, por intermédio da resolução de
problemas existentes nos diversos setores da sociedade.
VI. Estimular a construção do conhecimento coletivo.
VII. Estimular a interdisciplinaridade.
VIII. Estimular a inovação tecnológica.
IX. Estimular o espírito crítico e reflexivo no meio social onde está
inserido.
X. Estimular a formação continuada.
Além de serem observadas às prescrições da resolução n°120/06 da

UTFPR, o desenvolvimento dessa componente curricular no Curso de
Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, foi institucionaliza por meio
do regulamento próprio intitulado “Normas Complementares do Curso de
Engenharia Civil para as atividades do Trabalho de Conclusão de Curso –
Campus Guarapuava” em atendimento a resolução n° 120/06 da UTFPR. A
regulamentação foi aprovada pelo Colegiado de Curso em 2017.
As atividades são desenvolvidas em dois semestres, com carga horária
total de 120 horas, distribuídas entre as componentes curriculares:
Trabalho de Conclusão de Curso 1, com 60 horas, cursada pelo
aluno periodizado no 9° período - ou no 8º período;
Trabalho de Conclusão de Curso 2, também de 60 horas, cursada
pelos alunos periodizados no 10° semestre - ou 9º período caso tenha cursado
a disciplina de TCC 1 no 8º período, com aprovação.
Em todas as fases do trabalho, do projeto de pesquisa à defesa e

entrega final da monografia, o discente é acompanhado pelo professor
orientador, observando-se a vinculação entre a área de conhecimento na qual é
desenvolvido o projeto de pesquisa e a área de atuação do professor
orientador, além da colaboração do professor responsável pelo TCC.
Compõem as atividades de Trabalho de Conclusão de Curso 1 a
participação em uma mesa redonda onde são apresentados os temas de
pesquisa de cada docente, bem como demais sugestões de temas. Além disso,
ao final da disciplina os alunos devem ter a primeira versão do trabalho, no qual
são comtempladas as seguintes partes textuais: introdução, justificativa,
limitações e delimitações, objetivo principal e objetivos secundários, revisão
bibliográfica e metodologia. Essa primeira versão deve ser apresentada para
uma banca examinadora, composta pelo orientador e mais dois membros por
ele indicados. Deve participar da banca, também, o coorientador, caso haja.
Após a aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 1,
o acadêmico desenvolve sua pesquisa, seja ela bibliográfica, documental,
levantamento, pesquisa de campo ou experimental, buscando a coleta de
informações para a apresentação de resultados e discussões; e desenvolve as
conclusões. Após redigir o trabalho, aqui considerado como atividade de
síntese e integração de conhecimento, o aluno faz a arguição de seu trabalho
final perante, novamente, uma banca examinadora, composta de professores
da área de conhecimento do trabalho desenvolvido.
Obtida a aprovação, o TCC é entregue à coordenação do curso de
engenharia civil, em mídia eletrônica, conforme Instrução Normativa Conjunta
01/2011 – PROGRAD/PROPPG. A Coordenação do Curso envia o CD ou DVD
contendo todos os trabalhos defendidos e aprovados (em formato digital) para
a Biblioteca Universitária do Câmpus, responsável pela catalogação e
disponibilização dos TCCs no repositório institucional. É dispensada a entrega
final dos trabalhos em formato impresso.
A UTFPR oferece, na forma de apoio à execução do Trabalhos de
Conclusão de Cursos 2, bolsas de auxílio para a elaboração de seus trabalhos.
O auxílio tem como objetivo o fomento e o desenvolvimento dos recursos
necessários para a execução do TCC2, como materiais de consumo, licenças

de softwares, entre outros.
Os alunos interessados devem submeter suas propostas a fim de
serem contemplados nos editais institucionais publicados para esse fim.
Atualmente, aos alunos do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus
Guarapuava, essa possibilidade apresenta-se na publicação de dois editais
anuais abertos pela Diretoria de Graduação e Educação Profissional do
Câmpus, com bolsas à alunos de todos os cursos do Câmpus que tenham
alunos matriculados em TCC2, ou, ainda nos editais para o mesmo fim abertos
conjuntamente pelas Pró-reitorias de Relações Empresariais e Comunitárias e
de Graduação e Educação Profissional.
3.13 APROXIMAÇÃO COM ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO

TRABALHO
Além do estágio supervisionado, das atividades práticas

supervisionadas, do trabalho de conclusão de curso, das atividades
complementares e atividades de extensão, que podem estabelecer vínculo com
o mundo do trabalho, os programas já consolidados na DIREC, Câmpus
Guarapuava, contribuem para a aproximação do aluno com entidades ligadas
ao mundo do trabalho, a saber:
O Programa de Empreendedorismo e Inovação (PROEM) é um
programa caracterizado por um conjunto de ações e exemplos, que tem como
objetivo o desenvolvimento da cultura empreendedora. Este programa objetiva
fomentar e apoiar a implantação de projetos e programas de inovação de base
tecnológica, buscando apoiar o desenvolvimento regional em nível de micro e
macro, colaborando com a geração de empregos, aumento do nível de renda –
pelo alto valor agregado dos produtos/serviços – incluindo a inserção social. A
missão do PROEM é apoiar, técnica e administrativamente, empreendedores e
empresas nascentes inovadoras, advindas da comunidade interna e externa da
UTFPR, fomentando a cultura empreendedora, através da promoção de
eventos e ações que reforcem a sua implementação. Trata-se de uma iniciativa
da UTFPR, visando a apoiar alunos e egressos que tenham interesse de
potencializar seu perfil empreendedor. O apoio ao desenvolvimento de projetos

de novas empresas de base tecnológica é reconhecidamente um esforço da
UTFPR e de seus parceiros. Produz resultados positivos para a geração de
emprego, o fluxo contínuo de inovações e a criação e a valorização da cultura
empreendedora.
O Hotel Tecnológico é uma pré-incubadora com o objetivo de apoiar o
desenvolvimento de projetos de alunos, egressos, servidores e pesquisadores
empreendedores da comunidade acadêmica e externa, em seus primeiros
passos e tendo como prioridades: formação empresarial, estimular a postura
empreendedora; incentivar a criação de empresas com produtos/serviços
inovadores de base tecnológica e aproximar o meio acadêmico do mercado.
Neste espaço, os empreendedores desenvolvem as bases de seu
empreendimento sem ainda ter a empresa aberta juridicamente. Por um
período de até dois anos, estas equipes recebem orientação tecnológica nas
áreas específicas de seus projetos para o desenvolvimento do protótipo e
consultorias nas áreas financeira, marketing e plano de negócios para
estruturarem suas futuras empresas e entrarem mais sólidos no mercado.
Outros mecanismos de apoio incluem o suporte com suprimentos,
treinamentos, cursos e palestras, participação em visitas, feiras e outros
eventos, internet, telefone, espaço físico e o nome da UTFPR. Durante o
período de permanência no Hotel Tecnológico, o empreendimento conta com o
apoio da coordenação, que adota acompanhamento por indicadores,
incentivando o empreendedor a aproveitar intensamente a infraestrutura e os
serviços disponibilizados e a atender aos critérios de organização empresarial
requeridos pela pré-incubadora para o desenvolvimento adequado do plano de
negócios, estudo de viabilidade técnica econômica e comercial, e o protótipo do
objeto de negócio apresentado à banca.
A equipe é graduada quando atingir os objetivos traçados pelo
programa no início do período de pré-incubação, levando-se em conta o objeto
da proposta e a atualização da equipe durante o período de permanência
(principalmente quanto ao cumprimento das atividades exigidas pelo
programa). O Hotel Tecnológico é destinado a todos os cursos de graduação
do Câmpus. As incubadoras e Hotéis Tecnológicos da UTFPR são associados
à Rede Paranaense de incubadoras e Parques Tecnológicos - REPARTE e à

Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos
Inovadores - ANPROTEC.
A IUT (incubadora de empresas) é um mecanismo de apoio do PROEM
que dá continuidade aos trabalhos desenvolvidos na pré-incubação (HT),
acolhendo empresas oriundas da comunidade interna e externa, contemplando
áreas de atuação dos diversos Câmpus da UTFPR. O grande diferencial da
Incubadora é localizar-se dentro de uma entidade promotora e criadora de
tecnologia, com infraestrutura própria e sólida, podendo agregar pesquisadores
ao seu banco de serviços. A IUT tem atuação setorial de acordo com as
singularidades regionais, voltadas a áreas de notório saber da Universidade e
de específico desenvolvimento. O objetivo da IUT é acelerar o processo de
criação de micro e pequenas empresas aumentando suas chances de
sobrevivência na sociedade, gerando emprego e renda, a fim de ajudar na
promoção do Desenvolvimento Regional Sustentável.
3.14 MATRIZ CURRICULAR
3.14.1 Proposta Curricular
A concepção de curso e filosofia de ensino adotadas no Curso de

Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, permitem a atratividade e
motivação inicial dos discentes pelo contato com disciplinas correlatas à
profissão desde os períodos iniciais, ao mesmo tempo em que trabalha com a
conscientização do aluno quanto à necessidade de sólida formação e domínio
dos fundamentos de matemática, física, química, e computação para a
construção de saberes do exercício da Engenharia Civil. Portanto, o discente
deve ter conhecimento do conjunto de ferramentas disponíveis, ter a segurança
na escolha da mais adequada para cada tarefa e saber utilizá-las com
propriedade. Esta clareza deve ser desenvolvida em disciplinas
profissionalizantes alocadas nos primeiros semestres do curso.
A Estrutura Curricular que se propõe o Curso de Engenharia Civil da
UTFPR, Câmpus Guarapuava, está plenamente de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia instituída pelo

Conselho Nacional de Educação CNE, da Câmara de Educação Superior CES,
do Ministério da Educação MEC, contida na Resolução CNE/CES 11 de 11 de
março de 2002, e publicada no Diário Oficial da União em 9 de abril de 2002,
previstas pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei
9394/96). A estrutura curricular proposta compreende uma parte central, que
comporta disciplinas e atividades concernentes à formação geral e específica
básica do Engenheiro Civil; e uma parte periférica que compreende atividades
específicas direcionadas às habilitações, ênfase e complementações. Para
estar de acordo com as Diretrizes Curriculares o Curso de Engenharia Civil da
UTFPR, Câmpus Guarapuava, possui em seu currículo um Núcleo de
Conteúdos Básicos, um Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes e um Núcleo
de Conteúdos Profissionalizantes Específicos. Na sua elaboração, procurou-se
estabelecer uma base comum, estruturada a partir do núcleo básico de modo a
garantir certa semelhança entre os currículos das Engenharias ofertados na
UTFPR, objetivando uma maior mobilidade acadêmica.
A fim de garantir o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento
das competências e habilidades esperadas; a estrutura curricular do Curso de
Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, contempla a flexibilidade
curricular, a interdisciplinaridade e a articulação da teoria com a prática;
totalizando uma carga horária mínima total de 4450 horas distribuída da
seguinte maneira:
 3750 horas (84% da carga horária mínima total) referentes a
núcleos de conteúdo (disciplinas) que atendem às exigências
mínimas de formação básica do aluno, conferindo-lhe o grau de
Engenheiro Civil Pleno (não há certificação parcial). De acordo com
as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Engenharia, estes conteúdos se perfazem em 3 núcleos a saber:
1530 horas (34% da carga horária mínima total) de conteúdos
básicos – nas quais são previstas atividades práticas e de
laboratórios aos conteúdos de Física, Química e Informática, 945
horas (21% da carga horária mínima total) de conteúdos
profissionalizantes e 1275 horas (29% da carga horária total)
de conteúdos específicos. Nestes dois últimos núcleos de

conteúdos são previstas atividades práticas e de laboratório nos
laboratórios didáticos de formação específica.
 120 horas destinadas a atividades de orientação e
desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, como
atividade de síntese e integração de conhecimento.
 400 horas destinadas ao Estágio Curricular Obrigatório;
 180 horas correspondentes a participação em Atividades
Complementares.
Na carga horária dos núcleos de conteúdos, 270 horas proporcionam
itinerários formativos alternativos construídos pelo discente; em
consonância com as diretrizes educacionais da IES no que tange a flexibilidade
curricular. Nas 1275 horas de conteúdos específicos, 180 horas devem ser
cumpridas pelo discente em três disciplinas de 60 horas, de sua escolha em
um conjunto de disciplinas optativas referentes as especificidades das
subáreas do curso, que atendam à sua vocação nas áreas profissionais de
seu interesse específico. Nas 1530 horas de conteúdos básicos; 90 horas
devem ser cumpridas pelo discente em três disciplinas de 30 horas, de sua
escolha em um conjunto de disciplinas de conteúdos curriculares de
formação geral das áreas de Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania,
que proporcionam ao discente oportunidades para desenvolver atividades que
estimulem a formação de uma consciência social, ética e moral. Cabe
ressaltar que, nesse ensejo, as disciplinas de Libras 1 e Libras 2 atendem ao
Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 que regulamenta a Lei nº.
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais
– Libras; e que a disciplina de História e cultura afro-brasileira atende à Lei
n° 11.645 de 10/03/2008 e à Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de
2004, que dispõem, respectivamente, sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena.
No Trabalho de Conclusão de Curso e no Estágio Curricular
Supervisionado, além do envolvimento de um conjunto de docentes
responsáveis pela orientação dos trabalhos, um professor é responsável pelas
atividades de operacionalização que envolve a identificação dos projetos e

orientadores, a escolha das bancas, o recebimento dos relatórios e a
disponibilização de espaço físico e recursos para a defesa dos trabalhos.
A concepção da matriz prevê a integração de conhecimentos em
unidades curriculares que interagem horizontalmente e verticalmente. O
modelo empregado na construção do currículo preconiza a
interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade, focado no
diálogo e no questionamento como os limites de cada unidade curricular.
Os Conteúdos Curriculares da matriz curricular proporcionam um
curso de Bacharelado em Engenharia Civil com atuação plena nas
atribuições para o exercício profissional previsto pelo MEC e pelo sistema
CREA/CONFEA; e constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e
instrumentais necessários para a habilitação plena em Engenharia Civil e que
garantem o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas
pelo curso. Estes conteúdos buscam, ainda, atender às peculiaridades locais e
regionais, caracterizando o projeto institucional com identidade própria.
A Tabela 1 apresenta Integralização da Estrutura Curricular do Curso

de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava.
Tabela 1 – Integralização da Estrutura Curricular do Curso de Engenharia Civil da

UTFPR, Câmpus Guarapuava.
Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava

ESTRUTURA CURRICULAR
Divisão das componentes curriculares CHA CHT

AT AP AS APS
Núcleo de Conteúdos Básicos 84 18 102 102 1530
Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 44 19 63 63 945
Núcleo de Conteúdos Específicos das Áreas da Engenharia Civil 38 35 85 73 1275
Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos 2 2 4 76 700
Total 168 74 254 314 4450
LEGENDA: AT – Atividade Teórica Semanal; AP – Atividade Prática Semanal; APS – Atividades Práticas Supervisionadas
Semestrais; CHA – Carga horária em horas-aula de 50 minutos; CHT – Carga horária total em horas.
A divisão das componentes curriculares segundo os núcleos de

conhecimentos básicos, profissionalizantes, específicos de acordo com as
áreas da Engenharia Civil e ainda quanto às atividades e trabalhos de síntese e
integração de conhecimentos, são apresentados nas Tabelas 2, 3, 4 e 5 a

seguir.
Tabela 2 - Estrutura Curricular do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava: componentes curriculares do Núcleo de Conteúdos Básicos.
CHA
Conteúdos Básicos Disciplinas CHT
AT AP AS APS
Metodologia Científica e
Tecnológica Metodologia da Pesquisa 2 0 2 2 30
Comunicação e Expressão Comunicação Linguística 2 0 2 2 30
Informática Fundamentos de Programação 2 2 4 4 60
Expressão Gráfica Expressão Gráfica 3 2 5 5 75
Matemática Cálculo Diferencial e Integral 1 6 0 6 6 90
Cálculo Diferencial e Integral 2 4 0 4 4 60
Cálculo Diferencial e Integral 3 4 0 4 4 60
Cálculo Numérico 4 0 4 4 60
Equações Diferenciais Ordinárias 4 0 4 4 60
Geometria Analítica e Álgebra Linear 6 0 6 6 90
Probabilidade e Estatística 4 0 4 4 60
Física Física 1 3 2 5 5 75
Física 2 3 2 5 5 75
Física 3 3 2 5 5 75
Fenômenos de Transporte Mecânica dos Fluídos e Transferência
de calor e massa 4 2 6 6 90
Mecânica dos Sólidos Resistência dos Materiais 1 4 0 4 4 60
Resistência dos Materiais 2 4 0 4 4 60
Eletricidade Aplicada Instalações Elétricas Prediais 2 2 4 4 60
Química
Ciência e Tecnologia dos Ciência dos Materiais para
Materiais Engenharia ivil 4 2 6 6 90
Administração Administração 2 0 2 2 30
Empreendedorismo 1 1 2 2 30
Economia Engenharia Econômica A 3 1 4 4 60
Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente 2 0 2 2 30
Humanidades, Ciências Sociais Obrigatória
e Cidadania
Ética, profissão e cidadania 2 0 2 2 30
Optativas (obrigatória a integralização de 90 horas)
Filosofia da Ciência e da Tecnologia 2 0 2 2 30
Fundamentos da Ética 2 0 2 2 30
Historia da Técnica e da Tecnologia 2 0 2 2 30
História e Cultura Afro-Brasileira 2 0 2 2 30
Libras 1 2 0 2 2 30
Libras 2 2 0 2 2 30
Liderança e Gerenciamento 2 0 2 2 30
Meio Ambiente e Sociedade 2 0 2 2 30
Qualidade de vida 2 0 2 2 30
Sociedade e política no Brasil 2 0 2 2 30
Total 84 18 102 102 1530
Percentual da carga horária do curso -- -- -- -- 34%

Guarapuava: componentes curriculares do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes.
Conteúdos CHA
Disciplinas CHT
Profissionalizantes AT AP AS APS
Construção Civil Introdução à Engenharia 2 0 2 2 30
Projeto de Edifícios 2 3 5 5 75
Tecnologia da Construção Civil 1 2 2 4 4 60
Ergonomia e Segurança do Fundamentos de Engenharia de
Trabalho Segurança do Trabalho 3 0 3 3 45
Geotecnia Geologia aplicada à Engenharia 2 2 4 4 60
Gestão Ambiental Gestão Ambiental 3 0 3 3 45
Hidráulica, Hidrologia Aplicada Hidráulica 3 2 5 5 75
e Saneamento Básico
Hidrologia Aplicada 2 2 4 4 60
Saneamento 2 2 4 4 60
Materiais de Construção Civil Materiais de Construção Civil A 3 2 5 5 75
Materiais de Construção Civil B 3 2 5 5 75
Mecânica Aplicada Mecânica Geral 1 4 0 4 4 60
Mecânica Geral 2 4 0 4 4 60
Sistemas Estruturais e Teoria
das Estruturas Teoria das Estruturas 1 4 0 4 4 60
Topografia e Geodésia Topografia 2 2 4 4 60
Transporte e Logística Transportes 3 0 3 3 45
Total 44 19 63 63 945

Guarapuava: componentes curriculares do Núcleo de Conteúdos Específicos das Áreas
da Engenharia Civil.
Conteúdos Específicos CHA
Disciplinas CHT
(Áreas da Engenharia Civil) AT AP AS APS
Construção Civil especificações e orçamentos 2 2 4 4 60
gerenciamento de obras 2 2 4 4 60
gestão de projetos de edifícios 1 3 4 4 60
logística e gerência de materiais 3 0 3 3 45
qualidade na construção civil 2 2 4 4 60
tecnologia da construção civil 2 2 2 4 4 60
Estruturas concreto armado 1 2 2 4 4 60
concreto armado 2 2 2 4 4 60
construções em madeira 2 2 4 4 60
construções metálicas 2 2 4 4 60
estruturas de fundações 2 2 4 4 60
patologia e recuperação das
construções 2 2 4 4 60
teoria das estruturas 2 4 0 4 4 60
Geotécnica fundações 2 2 4 4 60
mecânica dos solos 3 2 5 5 75
Hidráulica instalações hidrossanitárias prediais 2 2 4 4 60
sistemas hidráulicos urbanos 1 2 3 3 45
Transportes projeto de pavimentação 1 2 3 3 45
projeto geométrico de estradas 1 2 3 3 45
Área específica de vocação e Disciplinas Optativas (Obrigatória a
escolha integraliação de 180 horas) -- -- 12 -- 180
Total 38 35 85 73 1275

Guarapuava: Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.
Atividades e trabalhos de síntese e CHA

CHT
integração de conhecimentos AT AP AS APS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 0 0 0 0 180
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 0 0 0 0 400
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 2 2 4 4 60
Total 2 2 4 76 700
3.14.2 Matriz Curricular - Disciplinas por Semestre Letivo (Periodização)
Neste item é apresentada a Matriz Curricular do Curso de Engenharia

Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, por meio da qual a concepção de curso
discutida no item é organizada.
A Tabela 6 apresenta a relação das disciplinas e respectivas cargas

horárias em aulas e horas, de acordo com o período de oferta na matriz
curricular. Por fim, a Figura 3 apresenta a esquematização gráfica da
integralização curricular do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus
Guarapuava.
Tabela 6 - Matriz Curricular do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava: Disciplinas por Semestre Letivo (Periodização).
CHA
Disciplinas do 1º Período CHT
AT AP AS APS
METODOLOGIA DA PESQUISA 2 0 2 2 30
COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA 2 0 2 2 30
EXPRESSÃO GRÁFICA 3 2 5 5 75
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 6 0 6 6 90
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 6 0 6 6 90
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2 0 2 2 30
Total 21 2 23 23 345
CHA
AT AP AS APS
FUNDAMENTOS DE PROGRAMAÇÃO 2 2 4 4 60
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 4 0 4 4 60
FÍSICA 1 3 2 5 5 75
CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA CIVIL 4 2 6 6 90
PROJETO DE EDIFÍCIOS 2 3 5 5 75
TOPOGRAFIA 2 2 4 4 60
Total 21 11 32 32 480
CHA
AT AP AS APS
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS 4 0 4 4 60
FÍSICA 2 3 2 5 5 75
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A 3 2 5 5 75
MECÂNICA GERAL 1 4 0 4 4 60
TRANSPORTES 3 0 3 3 45
Total 21 4 25 25 375
(continuação)
CHA
AT AP AS APS
CÁLCULO NUMÉRICO 4 0 4 4 60
FÍSICA 3 3 2 5 5 75
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 1 4 0 4 4 60
CIÊNCIAS DO AMBIENTE 2 0 2 2 30
GEOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA 2 2 4 4 60
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL B 3 2 5 5 75
MECÂNICA GERAL 2 4 0 4 4 60
Total 22 6 28 28 420
CHA
AT AP AS APS
MECÂNICA DOS SOLOS 3 2 5 5 75
PROJETO GEOMÉTRICO DE ESTRADAS 1 2 3 3 45
MECÂNICA DOS FLUÍDOS E TRANSFERÊNCIA DE CALOR
E MASSA 4 2 6 6 90
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 4 0 4 4 60
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 2 2 4 4 60
TEORIA DAS ESTRUTURAS 1 4 0 4 4 60
Total 18 8 26 26 390
CHA
AT AP AS APS
LOGÍSTICA E GERÊNCIA DE MATERIAIS 3 0 3 3 45
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 2 2 2 4 4 60
TEORIA DAS ESTRUTURAS 2 4 0 4 4 60
FUNDAÇÕES 2 2 4 4 60
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO 1 2 3 3 45
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 2 2 4 4 60
ADMINISTRAÇÃO 2 0 2 2 30
HIDRÁULICA 3 2 5 5 75
Total 19 10 29 29 435
CHA
AT AP AS APS
QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 2 2 4 4 60
CONCRETO ARMADO 1 2 2 4 4 60
CONSTRUÇÕES EM MADEIRA 2 2 4 4 60
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS PREDIAIS 2 2 4 4 60
EMPREENDEDORISMO 1 1 2 2 30
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA
DO TRABALHO 3 0 3 3 45
HIDROLOGIA APLICADA 2 2 4 4 60
SANEAMENTO 2 2 4 4 60
Total 16 13 29 29 435

(continuação)
CHA
AT AP AS APS
ESPECIFICAÇÕES E ORÇAMENTOS 2 2 4 4 60
CONCRETO ARMADO 2 2 2 4 4 60
CONSTRUÇÕES METÁLICAS 2 2 4 4 60
SISTEMAS HIDRÁULICOS URBANOS 1 2 3 3 45
ENGENHARIA ECONÔMICA A 3 1 4 4 60
GESTÃO AMBIENTAL 3 0 3 3 45
Total 13 9 22 22 330
CHA
AT AP AS APS
GERENCIAMENTO DE OBRAS 2 2 4 4 60
GESTÃO DE PROJETOS DE EDIFÍCIOS 1 3 4 4 60
ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES 2 2 4 4 60
PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES 2 2 4 4 60
ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA 2 0 2 2 30
Total 11 11 22 22 330
CHA
AT AP AS APS
Total 0 0 0 72 60
CHA
Optativas (2º ao 4º período) CHT
AT AP AS APS
HUMANIDADES, CIÊNCIAS SOCIAIS E CIDADANIA 1 2 0 2 2 30
Total 6 0 6 6 90
CHA
Optativas Específicas (8º e 9º período) CHT
AT AP AS APS
OPTATIVA A 2 2 4 4 60
OPTATIVA B 2 2 4 4 60
OPTATIVA C 2 2 4 4 60
Total 6 6 12 12 180
Figura 3 - Esquematização gráfica da integralização curricular do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava.
3.14.3 Ementário das disciplinas
A seguir são listadas as ementas de todas as disciplinas Curso de

Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, por períodos,
acompanhadas das cargas horárias e dos respectivos pré-requisitos. A
bibliografia e os objetivos de cada disciplina, descritos nos Planos de Ensino.
1º PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

Carga horária: AT(102) AP(0) APS(6) TA(108)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Conjuntos Numéricos. Funções Reais de uma variável real.
Limites e Continuidade. Derivadas, diferenciais e aplicações. Integrais definidas
e indefinidas. Técnicas de integração e Integrais Impróprias.
COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA
Pré-requisito: Sem pré-requisito.
Ementa: Noções fundamentais da linguagem. Concepção de texto.
Coesão e coerência textual. A argumentação na comunicação oral e escrita.
Resumo. Resenha crítica. Artigo. Análise e interpretação textual. Técnicas e
estratégias de comunicação oral formal.
EXPRESSÃO GRÁFICA
Ementa: Normas técnicas. Linhas técnicas. Posição de retas.
Posição de planos. Projeção ortogonal de figuras planas. Projeção de sólidos.
Obtenção em verdadeira grandeza. Interseção. Perspectivas. Técnicas de
cotagem. Aplicação de escalas. Projeção ortogonal. Representação de
poliedros. Interseções aplicadas. Fundamentos de CAD (desenho assistido por
computador).
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

Ementa: Matrizes e sistemas lineares. Álgebra vetorial. Retas e
planos. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Produto interno.
Autovalores e autovetores. Cônicas e quádricas.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
Ementa: Conceito de engenharia. Conceitos de ciência, tecnologia e
arte. Noções de história da engenharia. A matemática como ferramenta do
engenheiro. Conceitos de projeto de engenharia. Ferramentas de engenharia. A
função social do engenheiro. Ética na engenharia. Engenharia e meio
ambiente. O curso de engenharia.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Ementa: Fundamentos da metodologia científica. Normas para
elaboração de trabalhos acadêmicos. Métodos e técnicas de pesquisa.
Comunicação entre orientador e orientandos. Pré-projeto de pesquisa. Projeto
de pesquisa. O experimento. A comunicação científica. A organização do texto
científico (normas ABNT/UTFPR).
2º PERÍODO

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1.
Ementa: Noções topológicas em Rn. Funções Reais de várias
variáveis reais. Limite e Continuidade de Funções de várias variáveis Reais.
Diferenciabilidade e aplicações. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.
Integração múltipla e suas aplicações.
CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA CIVIL

Ementa: Correlação entre ligações químicas e propriedades dos
materiais. Eletroquímica e corrosão. Propriedades físico-químicas da cal, gesso
e argilas. Diagrama de equilíbrio de fases. Propriedades mecânicas, térmicas e
acústicas dos materiais de construção. Materiais poliméricos (polímeros, tintas,
vernizes e adesivos) aplicados na construção civil.
FÍSICA 1
Ementa: Sistemas de unidades. Análise dimensional. Teoria de
erros. Vetores. Cinemática. 3 leis de Newton. Lei de conservação de energia.
Sistemas de partículas. Colisões. Movimento de rotação. Conservação do
momento angular.
FUNDAMENTOS DE PROGRAMAÇÃO
Ementa: Conceitos básicos em computação. Computação e
sociedade. Introdução à linguagem de programação. Métodos, técnicas e
processos de desenvolvimento de software. Ambientes e bibliotecas de suporte
ao desenvolvimento de aplicações.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Ementa: Estatística descritiva. Teoria elementar de probabilidade.
Variáveis aleatórias. Distribuição de probabilidade. Estimação. Intervalo de
confiança. Testes de hipóteses. Análise de variância. Análise de correlação e
regressão. Controle estatístico de processo (CEP).
PROJETO DE EDIFÍCIOS
Pré-requisito: Expressão Gráfica.
Ementa: Fundamentos do desenho arquitetônico. Representação de
projetos de engenharia e arquitetura utilizando sistemas computacionais.
Projeto de edificações unifamiliares de um e dois pavimentos. Projeto de
edificações de múltiplos pavimentos. Código de Postura e Obras. Detalhes
construtivos.
TOPOGRAFIA
Pré-requisito: Expressão Gráfica.
Ementa: Equipamentos topográficos. Medição linear e angular.
Orientação dos alinhamentos. Processos de levantamento planimétrico e
altimétrico. Estadimetria. Determinação de áreas. Desenho topográfico
Representação do relevo. Aplicação de sistema de posicionamento global em
topografia (GPS).
3º PERÍODO

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(4) TA(72)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2
Ementa: Funções vetoriais. Cálculo vetorial. Sequências e séries
numéricas. Séries de potências. Variáveis complexas.
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1
Ementa: Equações diferenciais de primeira ordem. Equações
diferenciais ordinárias lineares de primeira ordem e ordem superior. Sistemas
de equações diferenciais ordinárias lineares. Resolução de equações

diferenciais em séries de potências.
FÍSICA 2
Pré-requisito: Física 1.
Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Temperatura.
Mecânica dos fluidos. Primeira lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases.
Segunda lei da termodinâmica. Óptica geométrica.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A

Pré-requisito: Ciência dos Materiais para Engenharia Civil.
Ementa: Argamassas. Materiais Cerâmicos. Madeira. Materiais
Betuminosos.
MECÂNICA GERAL 1
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1, Física 1.
Ementa: Forças no plano. Forças no espaço. Sistema equivalente de
forças. Estática dos corpos rígidos em duas dimensões. Estática dos corpos
rígidos em três dimensões. Forças distribuídas. Estruturas. Vigas. Cabos.
Atrito. Momento de inércia.
TRANSPORTES
Ementa: Introdução à engenharia de transportes. O transporte e a
sociedade. Planejamento de transportes. Modalidades de transportes.
Características geométricas de vias de transportes. Características de
operações das principais modalidades de transporte. Instalações e
aparelhamento. Avaliação econômica de projetos de transporte.
4º PERÍODO
CÁLCULO NUMÉRICO
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 2. Equações Diferenciais
Ordinárias.
Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais.
Resolução de sistemas de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas.
Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias.
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Ementa: A engenharia e as ciências ambientais. Crescimento
demográfico x consumo. Os ciclos biogeoquímicos. Noções de ecologia e
ecossistema. Poluição e contaminação. Energia e recursos minerais. Estudo de
casos.
FÍSICA 3
Pré-requisito: Física 2
Carga elétrica. O Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico.
Capacitância. Corrente e resistência. Circuitos elétricos em corrente contínua.
O Campo magnético. A indução magnética. Indutância. Magnetismo em meios
materiais.
GEOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA

Carga horária: AT(34) AP(34 ) APS(4) TA(72)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Geologia básica, Dinâmica da Terra, Etapas de
investigação, Noções de estabilidade, Geologia e meio ambiente, Obras
geotécnicas.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL B

Pré-requisito: Materiais de Construção Civil A.
Ementa: Materiais constituintes dos concretos. Aditivos.
Propriedades nos estados fresco e endurecido. Ensaios físicos e mecânicos
em concretos. Métodos de dosagens. Controle de qualidade de concretos.
Tipos de concretos. Conceitos, classificação, controle tecnológico, ensaios e
normalização de materiais metálicos.
MECÂNICA GERAL 2
Pré-requisito: Mecânica Geral 1.
Ementa: Princípios de dinâmica. Cinética dos sistemas de pontos
materiais. Cinemática dos corpos rígidos. Momentos de inércia. Força, massa e
aceleração. Trabalho e energia. Impulso e quantidade de movimento. Dinâmica
dos sistemas não rígidos.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 1

Pré-requisito: Mecânica Geral 1.
Ementa: Propriedades geométricas das seções planas. Introdução
ao estudo de tensões e deformações. Carregamento axial. Torção. Tensões
normais e tangenciais em vigas. Deflexões em peças fletidas.
5º PERÍODO
MECÂNICA DOS FLUIDOS E TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA

Pré-requisito: Equações Diferenciais Ordinárias e Física 2.
Ementa: Propriedades físicas de fluidos. Cinemática da partícula
fluída: leis de movimento. Dinâmica dos fluidos perfeitos e dos fluidos reais:
equação do movimento. Cinemática e dinâmica dos sistemas fluidos: conceito
de sistema de fluidos e de regiões de controle. Movimento irrotacional de
fluidos incompressíveis. Análise dimensional e semelhança. Condução de calor

de regime permanente e transitório. Leis de troca de calor. Princípios de
condensação e ebulição. Transferência de massa.
MECÂNICA DOS SOLOS

Pré-requisito: Geologia Aplicada à Engenharia.
Ementa: Introdução à mecânica dos solos. Origem e formação dos
solos. Física dos solos e classificação. Ensaios de caracterização física dos
solos. Estados de tensões nos solos. Adensamento e compressibilidade dos
solos. Resistência ao cisalhamento dos solos. Empuxos de terra e estabilidade
de taludes.
PROJETO GEOMÉTRICO DE ESTRADAS

Pré-requisito: Topografia.
Ementa: Escolha do traçado de rodovias e ferrovias; representação gráfica
do projeto; elementos para projeto geométrico; curvas horizontais;
superelevação; curvas circulares com transição; perfil longitudinal: rampas e
curvas; seções transversais: elementos, dimensões, distribuição de
superelevação; interseções; terraplenagem: movimentos de terra e
equipamentos; projeto geométrico com auxílio de um programa computacional..
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2

Pré-requisito: Resistência dos Materiais 1.
Ementa: Estudo da flexão geral; Estados de tensão e deformação;
Carregamentos combinados e critérios de resistência; Flambagem de colunas;
Métodos de energia.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1

Pré-requisito: Materiais de Construção Civil B.
Ementa: Layout de canteiro de obras, sistemas de transporte de

materiais dentro de canteiro. Locação de obras, execução de fundações
superficiais e profundas, sistemas estruturais de edifícios, execução de
estruturas de concreto, tipos e execução de fôrmas e escoramentos, corte e
execução de armaduras. Tipos de coberturas.
TEORIA DAS ESTRUTURAS 1

Ementa: Morfologia das estruturas. Ações em estruturas. Diagramas
de estado para estruturas isostáticas: vigas Gerber, pórticos planos, arcos e
treliças planas. deslocamentos em estruturas isostáticas. Linhas de influência e
cargas móveis.
6º PERÍODO
ADMINISTRAÇÃO
Ementa: Conceito de administração. Tendências da administração
no Brasil e no mundo. Principais teorias sobre a administração. Estrutura
organizacional. Planejamento e controle. Contexto contemporâneo da
administração.
FUNDAÇÕES
Pré-requisito: Mecânica dos Solos.
Ementa: Sondagens. Interpretação de investigações de solo para
projetos de fundação. Tipos de fundação e normas técnicas aplicáveis.
Fundações superficiais: capacidade de suporte e previsão de recalque.
Fundações profundas.
HIDRÁULICA
Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor e Massa.
Ementa: Escoamento permanente forçado. Máquinas hidráulicas.
Instalações de recalque. Escoamento em canais (uniforme, variado e
gradualmente variado). Bocais e vertedores. Dissipadores de energia. Chaminé
de equilíbrio.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

Pré-requisito: Física 3.
Ementa: Conceitos de eletrotécnica. Estimativa de cargas.
Simbologia para projetos elétricos. Dimensionamento de circuitos. Distribuição
de circuitos em projetos. Elaboração de diagramas unifilares. Dimensionamento
de entradas de energia. Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.
Instalações telefônicas prediais. Cabeamento estruturado. Métodos de
acionamento e proteção de motores elétricos de indução.
LOGÍSTICA E GERÊNCIA DE MATERIAIS

Pré-requisito: Sem pré-requisitos.
Ementa: Sistemas logísticos: desempenho, enfoque e tendências da
gerência de Materiais. Dimensionamento e controle de estoques: Custos de
estoque e níveis de estoque. Classificação ABC. Avaliação de estoque (PEPS,
UEPS, médio). Lote econômico de compras e estoque de segurança. Supply
ChainManagement: distribuição e transporte, movimentação física, embalagem,
compras e avaliação de fornecedores.
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
Pré-requisito: Materiais de Construção Civil B, Mecânica dos Solos.
Ementa: Generalidades sobre os pavimentos. Infra-estrutura dos
pavimentos. Materiais para pavimentação. Geotecnia dos solos tropicais.
Superestrutura dos pavimentos. Dimensionamento dos pavimentos. Princípios

da gerência dos pavimentos. Parte prática: classificação TRB dos solos,
classificação MCT dos solos tropicais. Ensaios de compactação, CBR e
expansão. Controle de compactação em campo. Misturas de agregados.
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 2

Pré-requisito: Tecnologia da Construção Civil 1.
Ementa: Execução de alvenaria racionalizada. Vedações verticais e
horizontais. Revestimentos internos e externos (argamassado, gesso, madeira
e cerâmico). Isolamento térmico e acústico. Sistemas de impermeabilização.
Esquadrias. Sistemas de pintura. Execução de instalações hidrossanitárias e
elétricas.
TEORIA DAS ESTRUTURAS 2

Pré-requisito: Teoria das Estruturas 1, Resistência dos Materiais 2,
Ementa: Estruturas hiperestáticas: conceituação geral. Método das
forças. Método dos deslocamentos. Método da rigidez direta: introdução à
análise matricial de estruturas.
7º PERÍODO
CONCRETO ARMADO 1
Pré-requisito: Teoria das Estruturas 1, Materiais de Construção Civil B.
Ementa: Introdução ao estudo do concreto estrutural. Características
e propriedades do concreto e dos aços para armadura. Qualidade e
durabilidade das estruturas de concreto. Segurança estrutural. Concepção
estrutural e ação nas estruturas. Estádios e domínios de deformação.
Dimensionamento e detalhamento da armadura de flexão de vigas.
Dimensionamento e detalhamento da armadura transversal à flexão de vigas.
Ancoragem, emenda de armaduras e detalhamento longitudinal da armadura
de vigas. Dimensionamento e detalhamento de lajes maciças.
CONSTRUÇÕES EM MADEIRA
Pré-requisito: Resistência dos Materiais 2, Teoria das Estruturas 1,
Materiais de Construção Civil A.
Ementa: A madeira como material de construção. Propriedades
físicas e mecânicas da madeira. Ações e segurança nas estruturas de madeira.
Dimensionamento de elementos estruturais de madeira compostos de peças
simples e de peças múltiplas. Ligações em peças estruturais de madeira.
Projeto estrutural em madeira.
EMPREENDEDORISMO
Pré-requisito: sem pré-requisito.
Ementa: Características do perfil empreendedor. Oportunidade de
negócios. Plano de negócios.
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Ementa: Conceituação de segurança. Normalização de legislação
específica sobre segurança no trabalho. Órgãos relacionados com segurança
no trabalho. Causas de acidentes. Análise estatística de riscos, acidentes e
custos. Programas de segurança da empresa. Ergonomia. Sistemas
preventivos e sistemas de combate a incêndios. Equipamentos de proteção
individual. Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
Riscos Ambientais.
HIDROLOGIA APLICADA
Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor e
Massa, Probabilidade e Estatística.
Ementa: Introdução a hidrologia. Propriedades da água e o ciclo

hidrológico. Bacia hidrográfica e balanço hídrico. Hidrologia estatística.
Precipitação. Interceptação. Infiltração. Evapotranspiração. Água subterrânea.
Hidrograma unitário. Hidrometria. Regularizações de vazão.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS PREDIAIS

Pré-requisito: Hidráulica.
Ementa: Instalações prediais de água fria. Instalações prediais de
água quente. Instalações prediais de esgoto e ventilação sanitários. Instalações
prediais de águas pluviais. Instalações prediais de combate a incêndio.
Instalações prediais de gás.
QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Ementa: Qualidade: conceitos e definições. Controle de qualidade
total (TQC). Ferramentas básicas da qualidade: ciclo PDCA. 5s na construção
civil. Análise da árvore de falhas (FTA). Controle estatístico do processo (CEP).
Estratégia Seis Sigma. Análise de custos da qualidade. Sistema de gestão da
qualidade para empresas construtoras com base na NBR ISO 9002 e noções
de auditoria interna da qualidade. Programas da qualidade na construção
habitacional, regionais e nacional. Gestão da qualidade em projetos, na
execução das obras e gestão de recursos humanos. Conceitos de avaliação
pós-ocupação e estudo de casos.
SANEAMENTO
Pré-requisito: Hidráulica.
Ementa: A importância sanitária da água. Propriedades físico-
químicas da água (natural, potável e industrial). Mananciais superficiais e
profundos. Estações de tratamento de água (ETA). Aspectos gerenciais e
ambientais: viabilidade técnica, econômica e financeira dos investimentos em
saneamento. Processos geradores de esgotos sanitários, doméstico e

industrial. Estações de tratamento de esgotos (ETE): disposição final;
atividades de laboratório: floculação de partículas em suspensão e de matéria
orgânica, análise de oxigênio dissolvido (OD) e demanda bioquímica de
oxigênio (DBO).
8º PERÍODO
CONCRETO ARMADO 2
Pré-requisito: Concreto Armado 1.
Ementa: Estados-limites de serviço em elementos lineares sujeitos a
solicitações normais e lajes. Torção em elementos lineares - estado limite
último. Estabilidade de edifícios com estrutura em concreto armado.
Dimensionamento de pilares. Dimensionamento de elementos especiais em
concreto armado: escadas e reservatórios.
CONSTRUÇÕES METÁLICAS
Pré-requisito: Resistência dos Materiais 2, Teoria das Estruturas 1,
Materiais de Construção Civil B.
Ementa: Propriedades físicas e mecânicas dos aços estruturais.
Ações e segurança nas estruturas. Comportamento de peças tracionadas.
Comportamento de peças comprimidas. Comportamento de vigas contidas e
sem contenção lateral. Comportamento de peças com esforços combinados de
flexão e solicitações axiais de compressão e tração. Comportamento de
ligações: ligações soldadas e ligações parafusadas. Vigas compostas de aço e
concreto.
ENGENHARIA ECONÔMICA A
Ementa: Conceitos fundamentais em capitalização simples e
compostos. Juros, equivalência. Amortização de dívidas. Comparação de

projetos de investimentos. Análise e decisão sobre investimentos financeiros.
Métodos para avaliação de projetos. Métodos baseados na teoria de jogos.
Simulação aplicada à engenharia econômica. Tomada de decisões.
ESPECIFICAÇÕES E ORÇAMENTOS
Ementa: Especificações de materiais, equipamentos e mão-de-obra.
Pesquisa de mercado de materiais e de mão-de-obra. Custos diretos de
materiais, de mão-de-obra e de equipamentos. Custos indiretos da obra e da
administração. Composição dos custos unitários. Orçamento: cálculo das
quantidades de serviços. Organização de orçamento de custo. Lucro e preço.
Curva ABC de insumos. Análise de custo versus tempo. Orçamento
informatizado.
GESTÃO AMBIENTAL
Pré-requisito: Hidrologia Aplicada, Saneamento.
Ementa: Instrumentos da gestão ambiental. Avaliação de impacto
ambiental. Legislação ambiental nos âmbitos federal, estadual e municipal.
Zoneamento ecológicoeconômico. Licenciamento ambiental. Gestão de
recursos hídricos. Engenharia econômica aplicada a recursos hídricos. Gestão
de resíduos sólidos. Normas ISO.148
SISTEMAS HIDRÁULICOS URBANOS

Pré-requisito: Hidráulica, Hidrologia Aplicada.
Ementa: Sistema produtor: captação e recalque de água bruta.
Estações elevatórias de água tratada. Reservação. Sistema distribuidor:
adutoras e rede de distribuição. Sistema coletor de esgoto: rede coletora,
coletores-tronco, interceptadores e emissários. Drenagem urbana, micro e
macrodrenagem.
9º PERÍODO
ÉTICA, PROFISSÃO E CIDADANIA

Pré-requisito: Estar matriculado no 7º Período.
Ementa: Legislação profissional. Atribuições profissionais. Código de
defesa do consumidor. Código de ética profissional. Responsabilidade técnica.
Propriedade intelectual.
ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES
Pré-requisito: Fundações, Concreto Armado 2.
Ementa: Dimensionamento e detalhamento de fundações rasas.
Dimensionamento e detalhamento de fundações em estacas ou grupo de
estacas. Elementos de transição: blocos sobre estacas ou tubulões com carga
centrada, blocos sobre estacas ou tubulões, lajes apoiadas sobre estacas ou
diretamente sobre o solo (radier).
GERENCIAMENTO DE OBRAS
Pré-requisito: Administração, Logística e Gerência de Materiais,
Especificações e Orçamentos.
Ementa: Conceitos gerais: componentes de um projeto. Estrutura
organizacional. Ferramentas de planejamento e controle: estrutura analítica de
projetos, redes de procedência, interferências, cronograma de barra, curva S.
Legislação, licitações e regimes de contratação. Indicadores de produtividade.
Planejamento de tempos e custos envolvendo mão-de-obra. Materiais e
equipamentos. Alocação e nivelamento de recursos. Relação de tempo-custo
em obras. Controle e análise de desempenho em obras. Método da linha de
balanço.
GESTÃO DE PROJETOS DE EDIFÍCIOS

Pré-requisitos: Projeto de Edifícios, Instalações Hidrossanitárias Prediais,
Instalações Elétricas Prediais, Concreto Armado 2.
Ementa: Elaboração e otimização de projetos de edificações.
Desenvolvimento de projetos para a produção de edificações. Coordenação de
projetos. Fases de desenvolvimento de projetos. Elementos típicos e conteúdo
das partes de um projeto. Retroalimentação do processo e a avaliação pós-
ocupação. Racionalização de projetos de engenharia civil.
PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES

Pré-requisito: Concreto Armado 2, Tecnologia da Construção Civil 2,
Fundações.
Ementa: Infiltrações. Recalques de fundação. Defeitos em alvenarias de
blocos. Defeitos em telhados. Problema de isolamento térmico e acústico.
Vibrações nos edifícios industriais. Análise de projeto para recuperação,
reformas e ampliações. Patologia das estruturas. Corrosão de armaduras.
Reforço de pilares, vigas e lajes de concreto armado. Metodologia de análise
e patologias.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1

Pré-requisito: estar matriculado no 8º período.
Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou
tecnológico envolvendo temas abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do
trabalho proposto.
10º PERÍODO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2

Pré-requisito: TCC 1
Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou
tecnológico envolvendo temas abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do
trabalho proposto.
Disciplinas de Ciências Humanas, Sociais e Cidadania
FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: A condição humana. Teoria do Conhecimento. Arte, técnica
e ciência. Desenvolvimento científico e tecnológico. Ciência, tecnologia e
humanismo.
FUNDAMENTOS DA ÉTICA
Ementa: Fundamentos da ética; abrangência da ética; ética e
religião; ética e moral; senso moral e consciência moral; a liberdade; a ética e a
vida social; ética profissional; dimensão pessoal e social.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos
de diversidade étnico-racial e étnico-social na formação político, econômica e
cultural do Brasil. O processo de naturalização da pobreza e a formação da
sociedade brasileira. Igualdade jurídica e desigualdade social.
HISTORIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA

Ementa: Técnica, progresso e determinismo tecnológico; tecnologia
e ciências no renascimento; tecnologia, iluminismo e revolução industrial;
tecnologia e modernidade no Brasil; tecnociência.
LIDERANÇA E GERENCIAMENTO
Ementa: Novos modelos de liderança; os novos desafios da
liderança; a estratégia gerencial moderna; a ação executiva; a grande
transição.
LlBRAS1
Carga Horária: AT(24) AP(10) APS(O2) TA(36)
Ementa: Línguas de sinais e minoria lingüística. As diferentes
línguas de sinais. Status da língua de sinais no Brasil. Cultura surda.
Organização linguística da Libras para usos informais e cotidianos: vocabulário;
morfologia; sintaxe e semântica. A expressão corporal como elemento
linguístico.
LIBRAS 2
Carga Horária: AT(10) AP(24) APS(O2) TA(36)
Pré-requisito: LIBRAS 1
Ementa: A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a
produção literária. Emprego da Libras em situações discursivas formais:
vocabulário; morfologia; sintaxe e semântica, Prática do uso da Libras em
situações discursivas mais formais.
MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE

Ementa: Desenvolvimento sustentável em suas diversas abordagens. A
crise ecológica e social e as criticas ao modelo de desenvolvimento. A
tecnologia e seus impactos sócio-ambientais.
QUALIDADE DE VIDA
Ementa: Aptidão física. Capacidades físicas relacionadas a saúde.
Prevenção de doenças ocupacionais. Qualidade de vida e trabalho. Atividades
físicas recreativas.
SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL

Ementa: Concepções clássicas e contemporâneas – sociedade e
cidadania. Política, economia e cultura no Brasil. Organização do trabalho e
globalização. Movimentos sociais.
Disciplinas optativas específicas das áreas de conhecimento da

Engenharia Civil
ANÁLISE DINÂMICA DE ESTRUTURAS

Pré-requisito: Mecânica Geral 2. Teoria das Estruturas 2.
Ementa: Importância da análise dinâmica de estruturas civis; ações dinâmicas
e seus efeitos nas estruturas; modelos de análise estrutural; sistemas discretos
com um grau de liberdade; sistemas discretos com dois graus de liberdade;
sistemas dinâmicos contínuos.
ANÁLISE ESTRUTURAL AUXILIADA POR COMPUTADOR

Pré-requisito: Teoria das Estruturas 2.
Ementa: Introdução: a prática de projeto, modelagem e visualização
2D e 3D, ferramentas de produtividade em projeto; técnicas de modelagem de
estruturas reticuladas: treliças planas, treliças espaciais, pórticos planos e
pórticos espaciais; técnicas de modelagem de estruturas laminares: chapas,
placas e cascas; técnicas de modelagem de sólidos: estados planos,
axissimétricos e tridimendionais; técnicas de simulação: análise estática linear;
técnicas de simulação: análise linear de estabilidade; técnicas de simulação:
análise dinâmica linear; otimização de projeto.
ANÁLISE EXPERIMENTAL
Ementa: Instrumentação; aquisição de dados: medidas de
deslocamentos; medidas de deformações; medidas de cargas; medidas de
fissuras; ensaios em modelos.
ARGAMASSA ARMADA
Pré-requisito: Materiais de Construção Civil B. Concreto Armado 2.
Ementa: Histórico; situação e potencialidades; composição; corpos-de-
prova; préfabricação; comportamento mecânico; dimensionamento; modelos
para ensaio experimental; ação de agentes externos; análise de custos;
comparação com outros materiais.
AUTOMAÇÃO PREDIAL
Pré-requisito: Instalações Elétricas Prediais. Instalações Hidrossanitárias
Prediais.
Ementa: Sensores: conceitos e princípios de funcionamento;
edifícios inteligentes: conceito, concepção de sistema, procedimentos para
implantação; supervisão e controle de sistema elétrico; sistema de termo

acumulação; sistemas hidrossanitários; sistema de detecção de incêndio;
sistema de segurança; Sistema de elevadores.
AVALIAÇÕES E PERÍCIAS
Carga horária: A T(34) AP(34) APS(4) TA(72)
Pré-requisito: Patologia e Recuperação das Construções.
Ementa: Aspectos legais da engenharia de avaliações. Avaliação
pelo processo clássico. Avaliações de imóveis rurais e do passivo ambiental.
Avaliações pelo método da renda. Avaliações pelo procedimento direto de
custos. Avaliações pelo processo comparativo com o uso de inferência.
Perícias em edificações. Perícias em engenharia. Elaboração de laudos.
CONCRETO PROTENDIDO
Ementa: Conceituação; materiais e sistemas de protensão; flexão;
fissuração; traçado da armadura; perdas de protensão; cisalhamento; tópicos
especiais
CONFORTO AMBIENTAL
Pré-requisito: Fundamentos de Engenharia de Segurança do Trabalho.
Física 2.
Ementa: Conforto térmico; arquitetura e clima; orientação e forma
das edificações; elementos de controle das radiações solares; ventilação
natural das edificações; desempenho térmico das edificações.
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

Pré-requisito: Probabilidade e estatística.
Ementa: Variabilidade e qualidade de um processo de produção de
bens ou serviços; causas da variabilidade e técnicas úteis de análise dessa
variabilidade; controle estatístico do processo e análise da capacidade de um

processo; engenharia da qualidade: função perda, razão sinal-ruído, seleção de
características de qualidade, seleção de fatores de controle, projeto de
experimento ortogonal, projeto por parâmetros e tolerâncias; experimentos com
níveis múltiplos.
ENGENHARIA DE PRODUTO
Pré-requisitos: Sem pré-requisito.
Ementa: Fundamentos de projeto do produto; necessidades do
mercado; desenvolvimento do produto; normatização; projeto preliminar;
protótipos; avaliação e melhorias; introdução ao desenho industrial; desenho de
produto; princípios de forma-função; metodologia de projeto; técnicas de
representação; desenho e tecnologia; análise de produto; desenho – economia
e estética; estrutura lógica do desenho de produto; noções sobre
desenvolvimento de produto; definição de problemas e necessidades; regras
de projeto; exame das hipóteses.
lMPERMEABILIZAÇÃO
Pré-requisito: Materiais de Construção Civil B.
Ementa: Umidade na construção: origens e conseqüências;
morfologia da impermeabilização; materiais impermeabilizantes; sistemas de
impermeabilizações; concretos e argamassas impermeáveis;
impermeabilização na preservação do meio ambiente; origem das falhas na
impermeabilização; roteiro para re-execução da impermeabilização.
INSTALAÇÕES PREDIAIS COMPLEMENTARES

Pré-requisito: Tecnologia da Construção Civil 2
Ementa: Instalações elétricas; instalações hidrossanitárias prediais;
GLP e gás encanado; elevadores e escadas rolantes; calefação; lareiras; ar
condicionado; vácuo; aquecimento solar; ar comprimido; vapor; gases
especiais.
MARKETING
Ementa: Fundamentos de marketing; análise qualitativa e
quantitativa de mercado consumidor; estudo do composto mercadológico.
MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Pré-requisito: Teoria das Estruturas 2.
Ementa: Conceituação geral; análise de sistemas discretos; análise
de sistemas contínuos; estado plano de tensões e deformações; problemas
assimétricos; moldagem, discretização e refino de malhas; estudos de
convergência; análise de erros e métodos adaptativos.
PESQUISA OPERACIONAL
Pré-requisitos: Probabilidade e estatística. Cálculo diferencial e integral 2.
Ementa: Introdução; origem e importância da pesquisa operacional;
formulação e modelagem de problemas de programação matemática;
programação linear; resolução gráfica e por meio do método Simplex; o método
do M grande e das duas fases; análise de sensibilidade em problemas de
programação linear; teoria da dualidade; problemas de fluxo em rede: problema
do transporte; problema do transbordo; problema de fluxo máximo; problema
do caminho mínimo; algoritmo Out-of-kilter para problemas de fluxo em rede;
teoria de filas; simulação.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Pré-requisito: Gestão e planejamento organizacional.
Ementa: Planejamento estratégico; sistema de planejamento
estratégico; sistemas de planos; processos de planejamento estratégico;
subsistemas de: decisão, informação, organização e de gerência para

planejamento.
PONTES
Pré-requisitos: Concreto Armado 2. Construções em Madeira. Construções
Metálicas.
Ementa: Introdução às pontes e grandes estruturas; evolução
histórica; noções de concepção; superestrutura das pontes; tipos estruturais;
métodos construtivos; materiais de construção; comportamento estrutural e
teorias de cálculo; pontes em laje; pontes em viga; meso e infra-estrutura das
pontes; cálculo de pontes em arco e pórtico; projeto de uma estrutura em
grelha; projeto da meso e infraestrutura de uma ponte celular.
PROJETO DE CONSTRUÇÕES METÁLICAS

Pré-requisito: Construções Metálicas.
Ementa: Estruturas metálicas planas, treliçadas e de perfis de alma
cheia; arcos; pórticos; detalhes construtivos de: contraventamentos, peças de
cobertura, ligações e placas de apoio; aplicações em projetos de galpões;
sistemas construtivos para edifícios convencionais; ligações rígidas; sistemas
de vigas e pilares; sistemas de vigas treliçadas com pavimento livre; estruturas
espaciais.
PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Ementa: Introdução; morfologia e geometria de arcabouços
estruturais; conceito de projeto estrutural; edifícios altos: exemplos e
discussões; peças especiais; tópicos em concreto protendido; exemplos
práticos.
SISTEMAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO

Pré-requisitos: sem pré-requisito.
Ementa: Conceito, função, objetivos e estratégias de sistemas de
gestão integrados da produção: Kaizen, produção enxuta e construção enxuta,
JIT. Kanban, TPM (Total Produção da Manufatura), padronização das
atividades, equipes semiautônomas e sistemas de indicadores de performance;
PCP: planejamento e controle da produção, Lay-out, previsões, MRP
(Planejamento dos recursos materiais), emissão de ordens, técnicas de
programação e controle da produção. Benchmarking.
TECNOLOGIA DA PRÉ-FABRICAÇÃO
Ementa: Empregos usuais de construções pré-fabricadas de
concreto armado, aço e madeira; projeto de concepção e projeto de fabricação;
equipamentos e tecnologias de fabricação, transporte, limitações e custos;
equipamentos e técnicas de montagem; garantia da qualidade.
TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTRUTURAS DE MADEIRA

Pré-requisito: Construções em Madeira.
Ementa: Pontes e passarelas em madeira: história das pontes e das
pontes de madeira, sistemas estruturais e construtivos para pontes e
passarelas de madeira para grandes vãos, ações usuais em pontes e sua
combinação, dimensionamento nos estados limites últimos e de utilização;
ligações; tabuleiros de pontes de madeira: longitudinal, transversal e diagonal,
tabuleiros protendidos de madeira; parâmetros de projeto de pontes pênseis e
de pontes estaiadas; análise computacional para cálculo de esforços em pontes
com cabos; disposições construtivas; projeto completo de uma ponte;
cimbramentos: projeto e dimensionamento de fôrmas e escoramentos para
vigas, colunas e lajes de edifícios.
4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
Considerando o Artigo 5º do Regulamento da Organização Didático-

pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR, Res. n.º 060/16-COGEP, de 27 de
julho de 2016, as alterações no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) serão propostas
pela coordenação de curso, e sua implantação dependerá da aprovação do Conselho
de Graduação e Educação Profissional (COGEP). E em seu Parágrafo Único, as
alterações entrarão em vigor no período letivo seguinte ao da aprovação. É atribuição
do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso propor alterações no PPC e na
estrutura curricular e disponibilizá-las à comunidade acadêmica do curso para
apreciação (Parágrafo I do Artigo 3º do Regulamento do Núcleo Docente Estruturante
dos Cursos de Graduação da UTFPR, Res. n.º 009/12-COGEP, de 13 de abril de
2012). O colegiado do curso é responsável por encaminhar as propostas de alteração
do PPC aos conselhos superiores da UTFPR (Parágrafo XV do Artigo 4.º do
Regulamento do Colegiado de Curso de Graduação e Educação Profissional da
UTFPR, Res. n.º 015/2012-COGEP, de 22 de maio de 2012).
Considerando-se a necessidade de integração do tripé ensino, pesquisa e
extensão, a Coordenação do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus
Guarapuava, por meio de seus docentes, procura incentivar a participação dos
discentes em eventos internos e externos à instituição, por meio da divulgação dos
mesmos, ressaltando sua importância para o complemento da formação acadêmica e
ainda a formação de alunos com base sólida dos conceitos que permeiam a área da
Engenharia Civil. Busca-se, no curso, incentivar os alunos a participar de projetos de
pesquisa e extensão, além das atividades e dos conteúdos previstos na matriz
curricular, fortalecendo sua formação nos aspectos acadêmico e humanístico,
motivando-os a desenvolver e aplicar tecnologias para resolução de problemas e para
o desenvolvimento social do país.
Busca-se então a participação dos acadêmicos de forma continuada em
atividades acadêmicas, extensionistas e de pesquisa, que permitam a constante
construção do conhecimento, aliando teoria e prática às experiências em sala de aula,
em visitas técnicas, em palestras, em atividades em laboratórios específicos e no
desenvolvimento de projetos práticos.
Existe, ainda, o incentivo à participação dos alunos em congressos,
seminários, simpósios na área, no desenvolvimento de trabalhos individuais e em
equipe, tanto acadêmico-científicos quanto no que tange às realidades sociais locais e
regionais.
Incentivam-se, nessas atividades, a construção e o uso de metodologias

inovadoras e a discussão e debates sobre experiências concretas e que permitam a
análise reflexiva e a vivência com a atuação nas áreas da Engenharia Civil e sua
aplicabilidade.
Vale destacar que o sistema pedagógico obedece às regras gerais
estabelecidas no Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de
Graduação da UTFPR, n.º 060/16-COGEP, de 27 de julho de 2016. Tendo em vista
este regulamento, a gestão do curso é realizada pelo Coordenador em consonância
com as diretrizes definidas pelo Colegiado do curso, conforme estabelecido no
regimento da UTFPR.
4.1 PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO
A Coordenação do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, é exercida por um docente da Coordenação de Engenharia Civil
– COECI-GP, contratado em regime de tempo integral. O Coordenador de
Curso é entendido no âmbito da Universidade como gestor pedagógico, do qual
se espera o compromisso com o investimento na melhoria da qualidade do
curso, analisando as dimensões didáticas, pedagógicas, administrativas e
políticas, mediante o exercício da liderança ética, democrática e inclusiva, que
se materialize em ações propositivas e proativas.
As atribuições da coordenação, de acordo com o Regimento dos
Câmpus, são:
 Garantir o cumprimento das normas institucionais, em consonância
com a chefia de departamento acadêmico3;
 Congregar e orientar os estudantes e atividades do curso, sob sua
responsabilidade;
 Controlar e avaliar, em conjunto com o colegiado do curso, o
desenvolvimento dos projetos pedagógicos e da ação didático-
pedagógica, no âmbito do curso;
 Coordenar a elaboração dos planos de ensino das disciplinas do
3 Na Coordenação de Engenharia Civil – COECI-GP, e demais coordenações do Câmpus

Guarapuava, o Coordenador de Curso é também o Chefe de Departamento Acadêmico.
curso e divulgá-los à comunidade;

 Coordenar o processo de planejamento de ensino, no âmbito do
curso;
 Coordenar a elaboração de propostas de alteração e atualização
curricular do curso;
 Coordenar as atividades relacionadas aos componentes
curriculares constantes no projeto pedagógico do curso;
 Propor cursos de formação continuada;
 Zelar pelas questões disciplinares dos estudantes;
 Acompanhar e orientar o docente nas questões didático-
pedagógicas;
 Subsidiar a chefia de departamento acadêmico quanto à alocação
dos docentes nas disciplinas;
 Coordenar as ações relacionadas ao reconhecimento e à
renovação de reconhecimento do curso;
 Coordenar as ações relacionadas ao registro, junto aos órgãos
governamentais e de classe, dos Cursos de Educação Profissional
de Nível Técnico;
 Propor, em consonância com a chefia de departamento acadêmico,
à Secretaria de Gestão Acadêmica o plano anual de metas do
curso;
 Solicitar e encaminhar os documentos acadêmicos, inclusive os de
resultados de avaliações de ensino, nas datas estabelecidas no
calendário acadêmico;
 Coordenar as atividades relacionadas aos processos de avaliação
externa dos estudantes;
 Propor, com a anuência da chefia de departamento acadêmico e
nos termos da política institucional, a contratação dos docentes ou
a alteração da jornada de trabalho deles, no âmbito do
departamento;
 Participar, com a chefia do departamento acadêmico, da avaliação
de pessoal docente e administrativo, no âmbito do departamento;
 Definir, com a chefia do departamento acadêmico, as áreas de
conhecimento a ser supridas e o perfil dos docentes a ser

contratados, no âmbito do departamento;
 Coordenar, em consonância com a chefia de departamento
acadêmico, o processo de matrícula;
 Atuar na divulgação do curso;
 Promover a articulação entre as áreas de seu curso com outras
coordenações de curso e departamentos acadêmicos; e
 Controlar e avaliar o desempenho dos monitores, no âmbito de seu
curso.
Segue histórico dos coordenadores do Curso de Engenharia Civil da

UTFPR, Câmpus Guarapuava, todos em regime de trabalho de Dedicação
Exclusiva (40 horas semanais):
 06/2014 – 07/2015: Prof. MSc. Dyorgge Alves Silva, Mestrado em

Engenharia de Estruturas;
 07/2015 – 12/2016: Profa. MSc. Marly Terezinha Quadri Simões
da Silva, Mestrado em Métodos Numéricos em Engenharia;
 12/2016 - atual: Prof. MSc. Edson Florentino de Souza, Mestrado
em Engenharia de Estruturas.
4.2 COLEGIADO DO CURSO
O Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, possui

um Colegiado de Curso de caráter propositivo e deliberativo, responsável pela
assessoria didático-pedagógica à Coordenação, para os assuntos de política
de ensino, pesquisa e extensão, em conformidade com as diretrizes da
UTFPR, descritos em sua Lei de criação, em seu Projeto Político Pedagógico
Institucional, PPI, e no Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI. As
atribuições do Colegiado de Curso são definidas pelo Regimento dos Câmpus.
Cada curso da UTFPR possui um Colegiado de Curso, com
regulamento único, aprovado pelo Conselho de Graduação e Educação
Profissional. Na composição do colegiado, será preservada a participação
mínima de 70% (setenta por cento) de docentes dos departamentos envolvidos

com o curso, garantida a representatividade discente e deve-se seguir o
disposto no regulamento próprio.
O Colegiado de curso é constituído pelos seguintes membros (Art. 3º
do Regulamento do Colegiado):
I. Da Coordenação do Curso, na presidência;
II. Do professor responsável pela atividade de estágio;
III. Do professor responsável pelo trabalho de conclusão de curso;
IV. Do professor responsável pelas atividades complementares;
V. De docentes eleitos pelos seus pares e seus respectivos
suplentes que ministrem aulas ou tenham atividades relacionadas
com as áreas específicas do curso de acordo com regras
definidas por cada Coordenação no regulamento de eleição;
VI. De no mínimo 1 (um) representante discente regularmente
matriculado no curso, com seu respectivo suplente, indicado pelo
órgão representativo dos alunos do curso, e na ausência deste,
pelo Coordenador do Curso.
VII. Parágrafo Único - O número de representantes discentes será
definido pelo Colegiado de curso, respeitadas as regras
estabelecidas pelo Regimento do Câmpus.
Finalmente, as atribuições do Colegiado são, conforme estabelecido no

Art. 4º do Regulamento:
I. Analisar e emitir parecer sobre os planos de ensino das
disciplinas do curso;
II. Propor os critérios para afastamento e licença dos docentes nas
áreas específicas do curso, quando não houver Conselho
Departamental, respeitadas as regras existentes na instituição;
III. Propor aos Órgãos Superiores da Instituição o estabelecimento de
convênios de cooperação técnica e científica com instituições
afins com a finalidade de desenvolvimento e capacitação no
âmbito do curso;
IV. Auxiliar a Coordenação de Curso na implantação e execução do
Projeto Pedagógico de Curso (PPC);

V. Dar suporte à Coordenação de Curso na tomada de decisões
relacionadas às atribuições desta, sempre que solicitado;
VI. Propor e apoiar a promoção de eventos acadêmicos do curso;
VII. Auxiliar a Coordenação de Curso nas avaliações relacionadas aos
processos de regulação do curso;
VIII. Auxiliar a Coordenação de Curso na definição das áreas de
contratação de docentes do curso;
IX. Acompanhar e orientar os docentes do curso nas questões
didático-pedagógicas;
X. Auxiliar a Coordenação de Curso no planejamento de ensino;
XI. Elaborar a lista tríplice de indicação da Coordenação de Curso;
XII. Indicar os membros do NDE;
XIII. Propor, à Coordenação de Curso, procedimentos e pontuação
para avaliação de Atividades Complementares;
XIV. Propor os procedimentos referentes ao Evento de Avaliação de
Estágio Curricular Obrigatório;
XV. Encaminhar as propostas de alterações no Projeto Pedagógico do
Curso aos conselhos superiores da UTFPR.
O atual Colegiado do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, foi instituído pela Portaria nº. 018/2017, sendo composto pelos
seguintes docentes, todos com atuação em regime de tempo integral
(dedicação exclusiva):
 Prof. MSc. Edson Florentino de Souza, Coordenador de Curso,
presidente;
 Prof. MSc. Rodrigo Scoczynski Ribeiro, professor responsável
pela atividade de estágio, área de formação profissionalizante e
específica (Construção Civil);
 Prof. Dr. Petrônio Rodrigo Mello Montezuma, professor
responsável pelo Trabalho de Conclusão de Curso, área de
formação profissionalizante e específica (Geotecnia);
 Profa. MSc. Géssica Katelyne Bicalti, professora responsável
pelas Atividades Complementares, área de formação

profissionalizante e específica (Construção Civil);
 Prof. MSc. Carlos Francisco Pecapedra, docente eleito, área de
formação profissionalizante e específica (Estruturas);
 Prof. Dr. Diogo Zampieri Montanher, docente eleito, área de
formação básica (Física);
 Profa. MSc. Fabiana Cristina Mazetto dos Santos, docente eleito,
área de formação profissionalizante e específica (Transportes);
 Profa. Dra. Mariane Kempka, docente eleito, área de formação
profissionalizante e específica (Hidráulica, Saneamento e
Recursos Hídricos);
 Profa. MSc. Marly Terezinha Quadri Simões da Silva, docente
eleito, área de formação profissionalizante e específica
(Construção Civil);
 Profa. MSc. Olivia Oliveira da Costa, docente eleito, área de
formação profissionalizante e específica (Estruturas);
 Prof. Dr. Thiago Henrique de Freitas, docente eleito, área de
formação básica (Matemática);
 Nikolaus Farber, representante discente titular, indicado pelo
Centro Acadêmico de Engenharia Civil – CACIV-GP;
 Vinicius Torri Maito, representante discente suplente, indicado
pelo Centro Acadêmico de Engenharia Civil – CACIV-GP.
4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi criado por meio da Portaria

n.º 147 do MEC, de 2 de fevereiro de 2007, com o propósito de qualificar o
envolvimento docente no processo de concepção e consolidação de um curso
de graduação. As atribuições do NDE constam no Parecer CONAES n.° 4, de
17 de junho de 2010 e respectiva Resolução n.° 1, de 17 de junho de 2010.
Nestes documentos o NDE de um curso de graduação é constituído por um
grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante
no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.
Ressalta-se que a atuação do NDE é um critério levado em

consideração pelo INEP, de acordo com o Instrumento de Avaliação de Cursos
de Graduação presencial e à distância.
Considerando essa regulamentação, nos cursos da UTFPR O NDE é

um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável pela concepção do
Projeto Pedagógico do Curso e tem por finalidade a implementação,
atualização e revitalização do mesmo. O Núcleo Docente Estruturante é
constituído pelos seguintes membros, de acordo com o Art. 4º do Regulamento
do NDE da UTFPR:
I. A Coordenação de Curso, como seu presidente;
II. No mínimo de 5 docentes pertencentes ao corpo docente do curso,
preferencialmente garantindo-se a representatividade das áreas do
curso e de docentes que participaram do projeto do curso.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, de acordo com o Art.

3º do Regulamento do NDE da UTFPR:
I. Elaborar, acompanhar a execução, propor alterações no Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) e/ou estrutura curricular e
disponibilizá-lo à comunidade acadêmica do curso para
apreciação;
II. Avaliar, constantemente, a adequação do perfil profissional do
egresso do curso;
III. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades acadêmicas;
IV. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de
pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de
exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
públicas relativas à área do conhecimento;
V. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para
o curso de graduação;
VI. Propor, no PPC, procedimentos e critérios para a auto avaliação
do curso;
VII. Propor os ajustes no curso a partir dos resultados obtidos na

autoavaliação e na avaliação externa;
VIII. Convidar consultores ad hoc para auxiliar nas discussões do
projeto pedagógico do curso;
IX. Levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que
interfiram na formação do perfil profissional do egresso;
X. Propor programas ou outras formas de capacitação docente,
visando a sua formação continuada.
O atual Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil da

UTFPR, Câmpus Guarapuava, foi instituído pela Portaria nº. 019/2017, sendo
composto pelos seguintes docentes, todos com atuação em regime de tempo
integral (dedicação exclusiva):
 Prof. Msc. Edson Florentino De Souza, Coordenador de Curso,
presidente;
 Prof. Msc. Marly Terezinha Quadri Simoes Da Silva, área de
formação profissionalizante e específica (Construção Civil);
 Prof. Msc. Carlos Francisco Pecapedra Souza área de formação
profissionalizante e específica (Estruturas);
 Prof. Msc. Gessica Katalyne Bilcati, área de formação
profissionalizante e específica (Construção Civil);
 Prof. Dr. Petronio Rodrigo Mello Montezuma, área de formação
profissionalizante e específica (Geotecnia);
 Prof. Msc. Fabiana Cristina Mazetto Dos Santos, área de
formação profissionalizante e específica (Transportes);
 Prof. Dra. Mariane Kempka, área de formação profissionalizante e
específica (Hidráulica, Saneamento e Recursos Hídricos);
 Prof. Dr. Diogo Zampieri Montanher, área de formação básica
(Física);
 Prof. Dr. Ruth Nascimento Ferreira, área de formação básica
(Matemática);
Desde sua implantação, o Núcleo Docente Estruturante do Curso de

Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, tem atuado no sentido de

efetivar a excelência do Curso considerando, em uma análise sistêmica e
global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação
do PPC do Curso. Neste sentido foi promovida pelo órgão ao Colegiado de
Curso a proposição da atualização dos conteúdos curriculares, das bibliografias
básicas e complementares das unidades curriculares, a proposição da criação
do Laboratório de Práticas Construtivas.
4.4 CORPO DOCENTE
Segundo o Artigo N. 66 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a

preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-
graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. O artigo
52 da mesma lei menciona que é necessário no mínimo 1/3 de docentes com
titulação de mestrado ou doutorado e no mínimo 1/3 com regime de trabalho
em tempo integral.
Segundo o PDI 2013/2017 (Plano de Desenvolvimento Institucional), a
UTFPR incentiva a qualificação de seus docentes na obtenção da titulação
stricto sensu, havendo regras internas aprovadas pelos Conselhos Superiores
para a ordenação das solicitações de afastamento junto às áreas acadêmicas e
substituições dos professores liberados. No afastamento, o docente é liberado
de todas as suas atividades, devendo dedicar-se exclusivamente à sua
qualificação.
O corpo docente efetivo do Curso de Engenharia Civil da UTFPR,
Câmpus Guarapuava, é constituído por 100% de professores com titulação
obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, que atuam:
i) na constante análise e proposição de adequação continuada dos
conteúdos dos componentes curriculares, abordando a sua
relevância para a atuação profissional e acadêmica do discente;
ii) no fomento ao raciocínio crítico com base em literatura atualizada,
para além da bibliografia proposta, proporcionando o acesso a
conteúdos de pesquisa de ponta, relacionando-os aos objetivos
das disciplinas e ao perfil do egresso. Paulatinamente, o corpo
docente vem se organizando à medida que o curso se consolida

na produção do conhecimento, por meio de grupos de estudo ou
de pesquisa.
O Regimento Geral da UTFPR, no Título V – Da Comunidade

Universitária, Capítulo I, no que se refere ao corpo docente, estabelece o que
segue:
Art. 177 – O corpo docente da UTFPR será constituído por Professores
de 1º e 2º Graus, Professores do Magistério do Ensino Básico, Técnico e
Tecnológico, Professores de Magistério Superior, Professores Visitantes e
Professores Substitutos.
4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE
Além dos mecanismos existentes na Instituição relacionados ao

desenvolvimento profissional do corpo docente (licenças para pós-graduação e
licenças capacitação), previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI 2013-2017), a UTFPR, em sua estrutura organizacional, conta com o
Departamento de Educação (DEPED) vinculado à PROGRAD, que tem ligação
direta com o processo de ensino e aprendizagem e de formação continuada,
com as seguintes ações:
 Desenvolver uma política institucional para os programas de
educação continuada para os coordenadores e professores de
cursos da UTFPR;
 Em cada Câmpus, o Departamento de Educação tem como
objetivo implementar ações para aplicação das políticas, visando
a melhorias para o desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem.
A Diretoria de Graduação e Educação Profissional, por meio de seu
Departamento de Educação, propõe continuamente, no início de cada
semestre letivo, os projetos de planejamento educacional para o Câmpus
Guarapuava da UTFPR, os quais envolvem todos seus profissionais da
educação, conforme objetivos e cronogramas. Os cronogramas são
executados após consulta aos docentes e coordenador de curso, em reuniões

de colegiado e individualmente, sob a ótica das avaliações do docente pelos
discentes, realizadas no primeiro e segundo semestre de cada ano letivo, dos
resultados apontados pelos relatórios de gestão e de autoavaliação.
O período de Planejamento de Ensino e Capacitação Docente
contempla palestras, reuniões e planejamento de ensino. As palestras
objetivam suscitar debates em torno do aluno que está hoje na universidade:
conectado ao mundo virtual e digital, com forte apelo midiático, com parca
formação científica básica, pertencente ao mundo contemporâneo, ao qual o
professor precisa estar atento, sob pena de ser ultrapassado em seus métodos
e técnicas de trabalho. As palestras privilegiam o diálogo em sala de aula, as
temáticas da inclusão e a própria formação do professor e do profissional, bem
como o aprofundamento de temáticas relacionadas a metodologias de ensino.
As reuniões são os espaços de discussão e proposição dos diferentes
grupos de trabalho, que têm, a sua frente, professores como líderes de
diferentes comissões que necessitam planejar, fazer devolutivas de trabalhos
realizados, bem como dar prosseguimento a trabalhos iniciados em cada ano
letivo. Também são o espaço em que a equipe gestora do Câmpus pode
repassar informações, planejar ações coletivas e apresentar as normativas
necessárias à continuidade dos trabalhos que serão efetivados no primeiro e
segundo semestre de cada ano letivo.
A UTFPR é uma instituição de Educação Superior, que tem por objetivo
realizar ensino, pesquisa e extensão (cf. Art. 4.º do Estatuto de 2009). As
atividades de ensino são realizadas diretamente por docentes que ingressam
na UTFPR via concurso público, para o qual se exige formação stricto sensu na
área específica.
Diante do exposto, propõe-se uma formação pedagógica continuada
aos docentes do Câmpus, que é executada de acordo com as prioridades
apontadas no processo de avaliação do docente pelo discente (de forma
individual ou coletiva), por necessidade dos docentes (de forma personalizada),
nas situações em que se fizer necessária uma formação mais específica
levantada pela coordenação de curso, pelo DEPED ou pela DIRGRAD. A
UTFPR oferece cursos online pela plataforma Moodle a todos os servidores da
instituição, os quais apoiam o trabalho de formação dos docentes.
4.6 QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O quadro de técnicos administrativos em educação (TAE) compreende

duas classes funcionais: servidores da Classe D e servidores da Classe E.
O Câmpus Guarapuava atualmente conta, para apoio às suas
atividades administrativas e acadêmicas, com o total de 42 (quarenta e dois)
TAE.
4.7 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO
A Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias – PROREC

desempenha diversas funções de acompanhamento de egressos realizado
pela UTFPR, conforme descrito a seguir:
I. Propicia o cadastramento dos principais empregadores dos
egressos, bem como um cadastro atualizado dos nossos ex-
alunos.
II. Desenvolve meios para a avaliação e adequação dos currículos
dos cursos, através da realimentação por parte da sociedade e
especialmente dos ex-alunos.
III. Cria condições para a avaliação de desempenho dos egressos
em seus postos de trabalho.
IV. Cria indicadores confiáveis para a avaliação contínua dos
métodos e técnicas didáticas e conteúdos empregados pela
instituição no processo ensinoaprendizagem;
V. Dispõe de informações atualizadas dos nossos ex-alunos,
objetivando informá-los sobre eventos, cursos, atividades e
oportunidades oferecidas pela Instituição.
VI. Disponibiliza aos nossos formandos as oportunidades de
emprego, encaminhadas à Gerec por parte das empresas e
agências de recrutamento e seleção de pessoal.
Em complemento à essas ações, o Colegiado do Curso de Engenharia

Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, pretende atuar em consonância com o
setor responsável pelo acompanhamento dos egressos na UTFPR, auxiliando
no desenvolvimento de atividades de qualificação extracurricular como a
Semana Acadêmica de Engenharia Civil, em que é possível os acadêmicos
participarem de oficinas, minicursos e palestras, nas quais está previsto o
convite aos profissionais formados pelo curso para compartilharem suas
experiências durantes estes eventos, o que possibilita ações de melhoria e
fortalecimento do curso.
A coordenação do o Colegiado do Curso de Engenharia Civil da
UTFPR, Câmpus Guarapuava, também planeja desenvolver um banco de
informações de egressos. Após um ano de formado, será realizada uma
pesquisa com cada egresso para obtenção de informações, como, área e
empresa de atuação. Tais informações auxiliarão os docentes do curso a
planejarem medidas que auxiliem o ajuste do curso com as demandas atuais
do mercado de trabalho. Além disso, esse maior contato com os egressos do
curso fortalece as relações entre os profissionais já inseridos no mercado de
trabalho com os docentes, possibilitando, por exemplo, visitas técnicas e
estágios para os atuais acadêmicos.
4.8 CONVÊNIOS
Para oportunizar vagas de estágios aos acadêmicos dos Colegiado do

Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, são firmados
convênios/termos de compromisso com agentes de integração, empresas,
instituições de pesquisa, etc. Esses convênios estabelecem a cooperação
recíproca entre as partes, visando à execução do Programa de Estágio, em
conformidade com a Lei n.º 11.788/08 (BRASIL, 2008b), Lei n.º 8666/93 e
demais disposições legais aplicáveis.
Também se prevê a firmação de acordos com empresas da região para
o desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) também,
buscando atender aos objetivos do TCC.
A UTFPR mantém, também, convênios de mobilidade acadêmica com
todas as universidades federais, as estaduais do Estado do Paraná e entre os

demais Câmpus.
O Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, tem
acordo de dupla diplomação assinado com o Instituto Politécnico de Bragança
– Portugal.
5 AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
Os processos de avaliação promovem a articulação entre a avaliação da

Instituição (interna e externa), a Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e a
Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE). As políticas institucionais de
acompanhamento e avaliação das atividades-fim, ou seja, ensino, pesquisa e
extensão, além das atividades-meio, caracterizadas pelo planejamento e gestão da
UTFPR, abrangem toda a comunidade acadêmica, articulando diferentes perspectivas,
o que garante um melhor entendimento da realidade institucional; e, as ações
acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações
externas, no âmbito do curso, estão implantadas. A integração da avaliação com os
PPC ocorre pela contextualização deste com as características da demanda e do
ambiente externo, respeitando-se as limitações regionais, para que possam ser
superadas pelas ações estratégicas desenvolvidas a partir do processo avaliativo.
A UTFPR possui uma CPA muti-campi constituída por representantes
docentes, discentes, técnicos-administrativos e representantes da sociedade civil que
são responsáveis pela elaboração e processamento dos instrumentos de avaliação.
Cada campus possui um representante da CPA e responsável pelo processo de
aplicação do instrumento. Os resultados da avaliação são analisados pelo Diretor
Geral de cada campus em conjunto com a coordenação de curso que propõe a melhor
forma de implantar as melhorias.
Para a comunidade acadêmica, as principais formas de avaliação são os
instrumentos do processo de avaliação de desempenho do pessoal da UTFPR, que
contempla a avaliação geral do desempenho docente; a avaliação do docente pelo
discente; e a pesquisa de clima organizacional, que é um instrumento de avaliação da
gestão institucional. Para o corpo técnico-administrativo, a UTFPR utiliza-se de
diversos instrumentos de acompanhamento e avaliação, destacando-se a avaliação do
desempenho do pessoal Técnico-Administrativo; a avaliação do servidor em função de
chefia; a avaliação do desempenho coletivo de setores da Instituição; e a pesquisa de
Clima Organizacional.
Relatórios Acadêmicos e Analíticos de Gestão subsidiam o processo de
gestão, acompanhamento e tomadas de decisão tangentes à avaliação sistemática da
execução do PPC, pela Coordenação de Curso, Colegiado do Curso e Núcleo
Docente Estruturante.
5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE
A avaliação de desempenho é realizada anualmente por meio de um

sistema desenvolvido pela coordenação de recursos humanos, o Sistema de
Avaliação Institucional (SIAVI).
O sistema de avaliação docente do Curso de Engenharia Civil da
UTFPR, Câmpus Guarapuava, contempla a autoavaliação, a avaliação pelos
discentes e pelo coordenador de curso, semestralmente. Trata-se de um
importante instrumento de acompanhamento da qualidade do ensino, que
proporciona aos alunos a participação efetiva na busca pela excelência do
ensino que busca evitar o caráter punitivo, constituindo-se em uma avaliação
construtiva que oferece aos docentes um feedback dos alunos sobre sua
atuação. Esse processo é realizado por sistema eletrônico, no qual o sigilo é
mantido, uma vez que compreende o desempenho do professor e de cada
disciplina, no período em avaliação, disponível on-line para todos os
estudantes da UTFPR. Os dados coletados são compilados e analisados pelo
NUAPE (Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência
Estudantil) e repassados à coordenação de curso, para discussão em reunião
com o grupo de professores de cada disciplina, para que desta forma as
dificuldades possam ser minimizadas e as necessidades atendidas. Estas
reuniões permitem também que o grupo de professores envolvido compreenda
as relações entre as diversas áreas e a importância da sua própria atividade
dentro do contexto do curso, fazendo assim os ajustes necessários.
5.2 AVALIAÇÃO DO CURSO
Visando ao aperfeiçoamento contínuo do Curso de Engenharia Civil da

UTFPR, Câmpus Guarapuava, são implementados mecanismos de avaliação
permanente da efetividade do processo de ensino-aprendizagem, visando
compatibilizar a oferta de vagas e o modelo do curso com a demanda do
mercado de trabalho. Um dos mecanismos implementado é o SINAES que
através do Decreto n.o 5.773, de 9 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício
das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação
superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de

ensino. Esse define, através do § 3º de artigo 1º, que a avaliação realizada pelo
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES constituirá
referencial básico para os processos de regulação e supervisão da educação
superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade. Esta avaliação tem
como componentes os seguintes itens:
 Autoavaliação, conduzida pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA);
 Avaliação externa, realizada por comissões externas designadas
pelo INEP;
 Avaliação dos cursos de graduação (ACG);
 ENADE – Exame Nacional de Avaliação de Desenvolvimento dos
estudantes - monitorado para providências de aperfeiçoamento.
Ao longo do desenvolvimento das atividades curriculares, a

Coordenação do Curso deve trabalhar para consolidar os mecanismos que
possibilitem a permanente avaliação dos objetivos do curso. Tais mecanismos
deverão contemplar o mercado de trabalho, as condições de empregabilidade,
a parceria com o setor empresarial e a atuação profissional dos formandos,
entre outros.
pretende implantar um sistema de avaliação interna, mediante aplicação de
questionários visando avaliar aspectos qualitativos e quantitativos relacionados
à infraestrutura, organização, biblioteca, entre outros.
5.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional é de responsabilidade da Comissão Própria de

Avaliação (CPA), composta por membros da comunidade acadêmica e da
sociedade civil organizada, formando um colegiado. Tem o objetivo de planejar
e executar a avaliação institucional no âmbito do Sistema Nacional de
Avaliação do Ensino Superior (SINAES), estabelecido pela Lei n.o 10.861, de
14 de abril de 2004.
As Instituições de Ensino Superior (IES) são avaliadas em três

momentos: 1) avaliação institucional (autoavaliação e avaliação externa); 2)
avaliação dos cursos; e 3) Exame Nacional de Desempenho do Estudante
(ENADE). É responsabilidade da CPA executar a autoavaliação institucional. A
avaliação institucional externa, de cursos e o ENADE são executados pelo
INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira),
vinculado ao MEC.
A avaliação global de uma instituição acadêmica é complexa e
particularmente na UTFPR, com sua estrutura multi câmpus e suas
características específicas a torna ainda mais difícil. A proposta do Processo de
Avaliação Institucional é orientada no sentido de que a elaboração e a
implementação de uma metodologia de avaliação ocorram por etapas, com
desenvolvimento simultâneo, em todos os Câmpus.
O Processo de Avaliação Institucional da UTFPR fundamenta-se na
missão, visão, valores, dimensões e objetivos, explicitados em seu
planejamento e está estruturado para ser um processo permanente de
avaliação e realimentação das ações institucionais.
A Avaliação Institucional da UTFPR tem abrangência interna e externa,
envolvendo tanto a comunidade acadêmica interna (docentes, técnicos-
administrativos e discentes), quanto a comunidade externa aos setores,
representada pelos órgãos de controle oficial, egressos, comunidade
empresarial e lideranças de entidades representativas da sociedade.
A Avaliação Institucional ocorre por meio da Autoavaliação e da
Avaliação Externa. Os processos avaliativos que compõe a Autoavaliação são
operacionalizados por comissões de trabalho nomeadas pelo Reitor e
compostas por representantes dos treze Câmpus.
O principal instrumento do processo de Autoavaliação é a Avaliação de
Desempenho dos Servidores, a qual é realizada anualmente, integralmente via
sistema informatizado e composta pelos seguintes mecanismos: a) Avaliação
do Desempenho Individual do Servidor (os servidores docentes, técnico-
administrativos e em função de chefia são avaliados por sua chefia imediata,
representando 70 pontos na Avaliação Anual destes), b) Avaliação do Docente
pelo Discente (corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do Servidor
Docente), c) Avaliação dos Setores pelos Usuários (corresponde a 30 pontos

na Avaliação Anual do Servidor Técnico-administrativo); d) Avaliação das
Chefias pelos Subordinados (corresponde a 30 pontos na Avaliação Anual do
Servidor em Função de Chefia). Também ocorre via sistema informatizado a
Avaliação de Clima Organizacional, que tem por objetivo identificar as
fortalezas e fragilidades institucionais. Tais instrumentos de avaliação
institucional são complementados por: Ouvidoria, Portal da Transparência,
Relatório de Prestação de Contas, canais de comunicação (como o e-mail
voltado à comunicação direta com o Reitor - falecomoreitor@utfpr.edu.br - e,
nos treze Câmpus, o e-mail voltado à comunicação direta com os Diretores-
gerais - falecomodiretor@utfpr.edu.br) e trabalho de acompanhamento de
egressos.
A avaliação do docente pelo discente ocorre em dois momentos: no
primeiro e no segundo semestre letivo de cada ano, por meio de formulário
eletrônico. As avaliações permanecem no banco de dados, sendo processadas
pela Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação (DIRGTI). Os resultados
são divulgados aos departamentos acadêmicos e coordenações de curso, após
o término do semestre letivo, para que os alunos não se sintam inibidos ao
avaliar seus atuais professores.
Cabe lembrar que as avaliações são disponibilizadas por meio de
formulários eletrônicos na Intranet e Internet, para que os discentes possam
realizá-las e complementá-las conforme sua disponibilidade. Em cada Câmpus
há duas comissões responsáveis pelo acompanhamento dos processos de
Avaliação do Docente pelo Discente: a Comissão de Aplicação e a Comissão
Pedagógica.
6 INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO
Este capítulo descreve de forma detalhada as instalações, equipamentos e

meios de ensino-aprendizagem que compõem a infraestrutura de oferta do Curso de
Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava. Atualmente, o Câmpus possui
uma área edificada de aproximadamente 25,5 mil m², abrangendo ambientes
administrativos, didáticos e de pesquisa.
6.1 GABINETES DE TRABALHO PARA DOCENTES
Os professores que compõem o corpo docente do Curso de

Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, possuem gabinetes de
trabalho compartilhados entre dois professores, com áreas de 8 m², com mesa
de escritório e armário individuais, para desenvolvimento de suas práticas de
ensino, pesquisa e extensão universitária.
Estes espaços atendem condições de iluminação, acústica, ventilação
e comodidade apropriadas que viabilizam ações acadêmicas, como
planejamento didático-pedagógico, atendem às necessidades institucionais,
possuem recursos de tecnologias da informação e comunicação apropriados, e
permitem o atendimento a discentes e orientandos, e para a guarda de material
e equipamentos pessoais, com segurança. Todos os gabinetes de cada um dos
blocos compartilham o uso de uma impressora instalada em rede e de um
ramal telefônico. Os professores utilizam computadores pessoais.
Como infraestrutura disponível aos docentes, a UTFPR disponibiliza: e-
mail e webmail; Sistemas Corporativos; Videoconferência; Transmissões Web;
Salas Virtuais (WebConf); Páginas Pessoais; Cloud - Serviço de
compartilhamento de arquivo em nuvem; Comunidade Acadêmica Federada
CAFe - IdP (Novo); Vídeo@RNP (via CAFe); Mconf (via CAFe).
Todos os ambientes do Câmpus são caracterizados pela limpeza e
organização.
6.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO
A sala do coordenador do Curso de Engenharia Civil da UTFPR,

Câmpus Guarapuava, caracteriza-se por um gabinete individual com 8 m² de
área, mesa de escritório, 2 armários e computador, e acesso a ramal telefônico.
O espaço viabiliza as ações acadêmico-administrativas, atende às
necessidades institucionais, permite o atendimento de indivíduos ou grupos
com privacidade e dispõe de infraestrutura tecnológica diferenciada, que
possibilita formas distintas de trabalho.
O espaço geral da Coordenação conta com impressora e também com
mobília para armazenagem de material de escritório e material para ministrar
aulas (giz, apagador, canetas, controles das multimídias).
6.3 SALAS DE AULA
Considerando a necessidade de ambiente adequado para a práxis

docente, além da infraestrutura destinada aos laboratórios específicos e de uso
comum, o Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, dispõe
de 9 (salas) salas de aula teóricas de 75 m² com capacidade para 52 alunos,
em plena compatibilidade de atendimento ao número de vagas do curso e às
suas necessidades institucionais. Todas as salas de aula oferecem conforto ao
discente e estão equipadas com quadro-negro e com projetor multimídia e tela
de projeção que permitem a utilização de recursos de tecnologias da
informação e comunicação adequados às atividades a serem desenvolvidas
(professores e alunos podem acessar a internet via Wi-Fi). Os espaços
possuem flexibilidade relacionada às configurações espaciais, oportunizando
distintas situações de ensino-aprendizagem.
A limpeza, organização e manutenção de tais espaços ocorre de forma
contínua.
Ao todo, o Câmpus dispõe de 17 (dezessete) salas de aula teóricas,
todas equipada com quadro-negro e com projetor multimídia e tela de projeção.
As capacidades das salas são as seguintes:
 05 (cinco) salas: capacidade para 60 alunos;
 08 (oito) salas: capacidade para 52 alunos;

 03 (três) salas: capacidade para 25 alunos;
 01 (um) sala: capacidade para 20 alunos;
6.4 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

disponibiliza aos seus discentes o acesso a equipamentos de informática por
meio de 4 (quatro) laboratórios de informática, com adequados espaços físicos
que atendem às demandas do curso em relação à disponibilidade de
equipamentos, conforto, à estabilidade e velocidade de acesso à internet, à
rede sem fio e à adequação do espaço físico, com hardware e softwares
atualizados.
Existe, também, na Biblioteca Universitária, um ambiente com 10
computadores para que os alunos do curso realizem trabalhos, pesquisas e
demais atividades acadêmicas. O curso ainda dispõe de políticas que
possibilitam acesso dos alunos ao laboratório durante o período de
atendimento ao público da UTFPR.
Numericamente, os laboratórios do curso contam com 160
computadores. Dentro dos laboratórios de informática todos os alunos têm
acesso a internet. Fora das salas de aula, mas dentro das instalações da
UTFPR os alunos podem acessar a internet via Wi-Fi.
6.5 BIBLIOGRAFIA
Atualmente a Biblioteca Universitária do Câmpus Guarapuava está

instalada em uma sala de aproximadamente 50m² cujo atendimento é dado ao
público interno e externo. Todo processo de controle de acervo se dá por
intermédio do Sistema Pergamum, ficando o processo de empréstimo sob
responsabilidade de pessoal da UTFPR. Cabe destacar que o ambiente é de
livre acesso e a comunidade poderá consultar os títulos disponíveis, mas
apenas servidores e estudantes dos cursos da UTFPR poderão realizar
empréstimos.
No âmbito do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus

Guarapuava, os acervos da bibliografia básica e complementar são adequados
em relação às unidades curriculares (UC) e atendem, para a bibliografia básica,
à três títulos por unidade curricular como descrito nos Planos de Ensino das
UC; e, para a bibliografia complementar, à cinco títulos por unidade curricular
como descrito nos Planos de Ensino das UC; em consonância com os
conteúdos descritos no PPC. Com base em ações de adequação propostas
pelo Núcleo Docente Estruturante, está atualizado, considerando a natureza
das UC e a compatibilidade entre o número de vagas autorizadas e a
quantidade de exemplares por título disponível no acervo. Para os títulos
virtuais e acessos a base de dados de periódicos, há garantia de acesso físico
na IES, com instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à
oferta ininterrupta via internet. O acervo físico está tombado e informatizado, e
o virtual possui contrato que garante o acesso ininterrupto pelos usuários e
ambos estão registrados em nome da IES.
A Instituição conta com diversos acessos a base de dados de
periódicos, sendo as mais importantes a E-books da EBSCO
(http://web.a.ebscohost.com/ehost/search/selectdb?sid=f6f4142d-050b-4d72-
b9b5-4aa48c141998%40sessionmgr4009&vid=0&hid=4107); Portal de
Periódicos Capes (http://www.periodicos.capes.gov.br/) via CAFe; IEEE Xplore
Digital Library (e-books) (http://ieeexplore.ieee.org/); Ebrary (e-books)
(http://site.ebrary.com/lib/utfpr) e Scielo Livros (http://books.scielo.org/).
Cabe ressaltar que que o discente tem acesso livre para consultar o
acervo via sistema pela Internet ou por computador disponibilizado dentro da
biblioteca. Por esse sistema, além de consultar e pesquisar as obras, o aluno
pode solicitar reservas e renovar empréstimos de livros. Existe ainda a
possibilidade de solicitar empréstimos de livros que não são do Câmpus, mas
disponíveis em outros Câmpus da UTFPR.
6.6 POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO
As aquisições, a partir de demandas apresentadas pelo NDE, são

realizadas através da UTFPR, sendo que a atualização do acervo ocorrerá de
forma permanente e crescente, obedecendo ao regulamento próprio.
6.7 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA
De acordo com sua estrutura curricular, o Curso de Engenharia Civil da

UTFPR, Câmpus Guarapuava, concilia, às aulas teóricas, aulas práticas e de
laboratórios aos conteúdos de Física, Química e Informática. Os laboratórios
didáticos atendem às necessidades do curso, de acordo com o PPC e com as
respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança, apresentam
conforto, manutenção periódica, serviços de apoio técnico, e possuem
quantidade de insumos, materiais e equipamentos condizentes com os
espaços físicos e o número de vagas, havendo, ainda, avaliação periódica
quanto às demandas, aos serviços prestados e à qualidade dos laboratórios,
sendo os resultados utilizados pela gestão acadêmica para planejar o
incremento da qualidade do atendimento, da demanda existente e futura e das
aulas ministradas. O curso dispõe de 02 (dois) Laboratórios de Física B1 e B4,
01 (um) Laboratório de Química e 04 (quatro) Laboratórios de Informática.
Nos laboratórios de Física, são desenvolvidas práticas relativas aos
temas ligados aos assuntos de mecânica, eletricidade e ótica. Sendo possível
realizar experiências sobre mecânica, acústica e termodinâmica. O laboratório
contém Trilhos de Ar completos, com sistema computadorizado de medidas e
com cronômetros manuais controlados, com os planos inclinados, pêndulos
simples. Além dos equipamentos de uso específico, o laboratório conta com
equipamentos de uso geral, tais como réguas, paquímetros, micrômetros,
termômetros analógicos e digitais, cronômetros analógicos e digitais, entre
outros. Para abordar os assuntos de eletricidade, eletromagnetismo e ótica, o
laboratório conta com os seguintes equipamentos fontes de tensão, conjunto
completo para balança de torção, cargas eletrostáticas, bancos ópticos com
lentes e espelhos, entre outros.

No Laboratório de Química, são desenvolvidas práticas relativas ao
comportamento químico de substâncias, onde são avaliados aspectos
qualitativos e quantitativos de sistemas reacionais. São desenvolvidas práticas
relativas à lei dos gases reais e ideais, propriedades crioscópicas e
termodinâmicas de alguns sistemas, cinética e equilíbrio químico. Os conceitos
teóricos são aplicados em experimentos que permitem avaliar, entre outros, a
massa molecular de líquidos e gases, ordem de reações, deslocamento de
equilíbrios em meios reacionais, difusão de sistemas gasosos e parâmetros
termodinâmicos de reações.
6.8 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Também são previstas na estrutura curricular do Curso de Engenharia

Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava, atividades práticas e de laboratórios
em algumas disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes e
específicos. Nesse tocando, os laboratórios didáticos atendem às
necessidades do curso, de acordo com o PPC e com as respectivas normas de
funcionamento, utilização e segurança, apresentam conforto, manutenção
periódica, serviços de apoio técnico, e possuem quantidade de insumos,
materiais e equipamentos condizentes com os espaços físicos e o número de
vagas, havendo, ainda, avaliação periódica quanto às demandas, aos serviços
prestados e à qualidade dos laboratórios, sendo os resultados utilizados pela
gestão acadêmica para planejar o incremento da qualidade do atendimento, da
demanda existente e futura e das aulas ministradas. O curso dispõe de:
 1 (uma) Sala de Desenho,
 1 (um) Laboratório de Materiais de Construção Civil,
 1 (um) Laboratório de Solos,
 1 (uma) Sala de Topografia,
 1 (um) Laboratório de Hidráulica e Saneamento,
 1 (um) Laboratório de Práticas Construtivas,
 1 (um) laboratório de Hidráulica e Pneumática,
 1 (um) Laboratório de Ensaios Mecânicos – destrutivos e não
destrutivos;
 1 (um) Laboratório de Eletrotécnica;
 1 (um) Laboratório de Eletrônica;
 1 (um) Laboratório de CAD;
 1 (um) Laboratório de Máquinas Térmicas;
 1 (um) Laboratório de Máquinas de Fluxo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL 1996. Lei nº 9.364 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional. 1996. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf>
BRASIL 2004. Lei nº 11.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.2004. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm>
BRASIL 2005. Lei nº 11.184, de 7 de outubro de 2005. Dispõe sobre a transformação do

Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná em Universidade Tecnológica
Federal do Paraná e dá outras providências.2005. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11184.htm>
BRASIL 2008. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de

estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo decreto-lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, e a lei n° 9.394, de 20 de
dezembro de 1996; revoga as leis n°s 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23
de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da lei n° 9.394, de 20 de dezembro de
1996, e o art. 6° da medida provisória n° 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá
outras providências. 2008. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>
CONAES 2010. Parecer CONAES no 4 de 17 de junho de 2010, sobre o Núcleo

Docente Estruturante - NDE. 2010. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15712:parece
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INEP 2011a. Censo da Educação Superior. Disponível em:

<http://portal.inep.gov.br/superior-censosuperior>. Acesso em: out. 2011a.
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Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia (presencial e a distância), maio de
2011b.Disponível
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mentos/2011/iac_presencial_ead_bacharelado_licenciatura_tecnologico.pdf>.
INEP 2011c. Indicador de qualidade das instituições de educação superior. Disponível

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Acesso em out. 2011.
UTFPR 2006. Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação. Resolução no 120/06 –

COEPP, de 07 de dezembro de 2006. Regulamento dos TCCs para os cursos de
Graduação da UTFPR. 2006. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-
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Estabelece o Projeto Político-PedagógicoInstitucional da UTFPR. 2007a.Disponível
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UTFPR 2007b. Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação. Resolução n.61/06 –

COEPP de 01 de setembro de 2006 retificada pela resolução 56/07 – COEPP de 22 de
junho de 2007.Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação
da UTFPR. 2007b. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-
reitorias/prograd/legislacao/bacharelados-e-licenciaturas>
UTFPR 2007c. Resulução no 119/06 – COEPP, de 07 de dezembro de 2006.

Deliberação no 04/07 – COUNI, de 25 de maio de 2007. Diretrizes curriculares para os
cursos de Bacharelado e Licenciatura da UTFPR. 2007c. Disponível em:
<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr-
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UTFPR 2009a. Conselho Universitário. Deliberação nº 18, de 18 de dezembro de 2009.

Estabelece o Plano de Desenvolvimento Institucional da UTFPR – PDI 2009-2013.
2009a.Disponível em:<http://www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos-
institucionais/plano-de-desenvolvimento-intitucional-pdi-2009-2013/PDI%202009-
2013.pdf>.
UTFPR 2009b. Conselho Universitário da UTFPR. Deliberação nº 04/2009 de 24 de

abril de 2009.Delibera aprovar a adesão da UTFPR ao termo de referência do SiSU do
MEC com a seleção de estudantes exclusivamente pela nota do ENEM.
2009b.Disponível em:<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-
universitaria/couni/portarias/2009_deliberacoes/2009_del004_sisu>.
UTFPR 2009c. Conselho Universitário. Deliberação no 07/2009 de 05 de junho de 2009.

Regimento Geral da UTFPR. 2009c. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/a-
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UTFPR 2009d. Conselho Universitário. Deliberação no 10/2009 de 25 de setembro de

2009. Delibera aprovar o regimento dos campi da UTFPR.2009d. Disponível em:
<http://www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos-institucionais/regimento-dos-campi-
da-utfpr/estrutura-universitaria/couni/portarias/2009_deliberacoes/deliberacao-10-
regimento-dos-campi>
UTFPR 2009e.Estatuto da UTFPR. Aprovado pela Portaria SESu nº 303, de

16/04/2008,publicada no DOU, de 17/04/2008.Alterado pelas Deliberações do Conselho
Universitário: nº 08/2008 de 31/10/2008; e nº 11/2009 de 25/09/2009. 2009e.Disponível
em: <http://www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos-institucionais/estatuto-
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UTFPR 2010a. Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação. Resolução nº 112/10-

COEPP, de 29 de novembro de 2010. Estabelece o Regulamento da Organização
Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR. 2010a.Disponível em:
<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr-
1/bacharelado/regulamentoodpcursosgraduacao.pdf-2>.
UTFPR 2010b. Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação. Resolução nº 22/08 -

COEPP, de 14 de março de 2008, modificado pela Resolução nº 13/10 - COEPP, de 11
de março de 2010, e pela Resolução nº 80/10 - COEPP, de 08 de junho de 2010. Institui
o Regulamento dos Estágios dos Cursos de Educação Profissional de Nível Médio e do
Ensino Superior da UTFPR. 2010b. Disponível em:<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-
universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr-1/RegulamentoEstagioUTFPR.pdf>
UTFPR 2010c. Instrução Normativa 02/10 de 21 de junho de 2010 - PROGRAD.

Estabelece os turnos de oferta, a duração da hora-aula e o horário institucional das
aulas dos Cursos de Graduação e Educação Profissional da UTFPR. 2010c. Disponível
em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/instrucoes-
normativas/InstrucaoNormativa0210HorariosAulas.pdf>
UTFPR 2011a. Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional e Pró-Reitoria de

Relações Empresariais e Comunitárias. Instrução Normativa Conjunta nº 03, de 05 de
agosto de 2011. Estabelece procedimentos para a realização e acompanhamento de
estágios nos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino
Superior da UTFPR. 2011a. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-
universitaria/pro-reitorias/prograd/instrucoes-
normativas/instrucao_normativa_conjunta_0311progradprorec>
UTFPR 2011b. Avaliação de Desempenho. 2011b. Disponível em:

<http://www.utfpr.edu.br/servidores/avaliacao-de-desempenho>
UTFPR 2011c. Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias - PROREC.

Acompanhamento de egressos. 2011c. Disponível em:
<http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prorec/egressos-1>
UTFPR 2011d. Cursos. 2011d. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/cursos>

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM

Projeto Pedagógico do Curso Superior de

NDE do Curso de Engenharia Civil da UTFPR, Câmpus Guarapuava

Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional

Diretora de Graduação e Educação Profissional

Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil

Prof. MSc. Edson Florentino de Souza (Presidente)

Prof. MSc. Carlos Francisco Pecapedra Souza

Prof. Dr. Diogo Zampieri Montanher

Profa. MSc. Fabiana Cristina Mazetto Dos Santos

Prof. MSc. Gessica Katalyne Bilcati

Profa. Dra. Mariane Kempka

Prof. MSc. Marly Terezinha Quadri Simoes da Silva

Prof. Dr. Petronio Rodrigo Mello Montezuma

Profa. Dra. Ruth Nascimento Ferreira

1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

1.2 Histórico do CÂmpus Guarapuava ........................................................ 13

1.3 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL .................. 14

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................. 18

2.1 NOME DO CURSO ................................................................................ 18

2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA..................................................................... 18

2.3 MODALIDADE DO CURSO ................................................................... 18

2.4 DURAÇÃO DO CURSO......................................................................... 18

2.5 ÁREA DE CONHECIMENTO ................................................................. 18

2.6 HABILITAÇÃO ....................................................................................... 18

2.7 REGIME ESCOLAR............................................................................... 19

2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE ...................... 19

2.9 TURNO PREVISTO ............................................................................... 19

2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO .. 19

2.11 ATO DE RECONHECIMENTO .............................................................. 19

2.12 PROCESSO DE INGRESSO................................................................. 19

2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO.. 20

2.14 OBJETIVOS DO CURSO ...................................................................... 20

2.15 PERFIL DO EGRESSO ......................................................................... 21

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ........................................ 26

3.1 RELAÇÃO TEORIA PRÁTICA ............................................................... 26

3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ........... 27

3.3 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM........................................................ 29

3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR ............................................................ 31

3.5 RELAÇÃO COM A PESQUISA .............................................................. 32

3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO ............................................................. 33

3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA .......................................... 34

3.8 MOBILIDADE ACADÊMICA................................................................... 35

3.9 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS.............................. 36

3.10 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE ............................................ 38

3.11 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ..................................... 39

3.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .......................................... 40

3.13 APROXIMAÇÃO COM ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO

3.14 MATRIZ CURRICULAR ......................................................................... 45

4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ............................................................ 82

4.1 PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO ........................................... 83

4.2 COLEGIADO DO CURSO ..................................................................... 85

4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................... 88

4.4 CORPO DOCENTE ............................................................................... 91

4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE.............................. 92

4.6 QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................... 94

4.8 CONVÊNIOS ......................................................................................... 95

5 AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................................................... 97

5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE .................................................... 98

5.2 AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 98