Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Volume 1
Editores
SAERJ
Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
2016
Copyright © 2016 by Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de
Janeiro. Todos os direitos reservados à SAERJ.
Responsável
Márcio de Pinho Martins
Editores
Márcio de Pinho Martins
Deise Martins Rosa
Paulo Alipio Germano Filho
Editoração Eletrônica
Wellington Luís Rocha Lopes
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-98045-12-2
Vários colaboradores.
CDD - 123-45
Vice-Presidente
Helton José Bastos Setta
Primeira Secretária
Maria Angélica Abrão
Segundo Secretário
Paulo Alipio Germano Filho
Diretora Científica
Deise Martins Rosa
Primeiro Tesoureiro
Samuel Felipe da Fonseca Gelli
Segundo Tesoureiro
Sergius Arias Rodrigues de Oliveira
Comissão Cientifica
Beatriz Cathalá Esberard
Denise Cyrillo da Silva
Marcelo Sampaio Duran
Solange Maria Laurencel
Conselho Superior
Ana Cristina Pinho M. Pereira
Luiz Bomfim Pereira da Cunha
Sérgio Luiz do Logar Mattos
Conselho Fiscal
José Costa
Pascoal Vieira de Albuquerque
Eli Rubens Levy Epstein
Editores
Instrutor Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento em Anestesiologia Prof. Silvio Lins -
Hospital Universitário Antônio Pedro - UFF
Ótima leitura!
Capítulo 1
Avaliação e preparo pré-anestésico_______________________17
Capítulo 2
Equipamentos________________________________________ 29
Capítulo 3
Posicionamento______________________________________ 35
Capítulo 4
Vias Aéreas___________________________________________41
Capítulo 5
Fisiologia e Farmacologia do Sistema Cardiocirculatório_____ 49
Capítulo 6
Fisiologia e Farmacologia do Sistema Respiratório__________ 55
Capítulo 7
Farmacologia dos Anestésicos Venosos____________________ 63
Capítulo 8
Farmacologia dos Anestésicos Inalatórios_________________ 73
Capítulo 9
Farmacologia dos Anestésicos Locais_____________________ 77
Capítulo 10
Transmissão e Bloqueio Neuromuscular___________________ 83
Capítulo 11
Parada Cardíaca e Reanimação__________________________ 91
Capítulo 12
Bloqueio Subaracnóideo e Peridural______________________105
Capítulo 13
Recuperação Pós-Anestésica____________________________ 119
Avaliação e preparo
pré-anestésico
Carlos Frederico Panisset Lanhas La Cava
Sergius Arias Rodrigues de Oliveira
Caso Clínico
17
e, como decorrência de todos fatores já citados, obtenção de melhor desfecho
da cirurgia e de redução dos custos. Não há na literatura consenso acerca de
quando a consulta deva ser realizada. Baseada na opinião de seus especialistas,
a Força Tarefa da ASA recomenda que a APA seja feita antes do dia da cirurgia
em casos de pacientes com doença grave e em casos de pacientes com doença
não grave a serem submetidos a cirurgia de grande porte. Para pacientes sem
doença grave que serão submetidos a cirurgias de portes pequeno e médio, a
APA poderia ser realizada no dia da cirurgia ou antes. Não há, pois, um limite
temporal formalmente estabelecido. A resolução 1802/2006 do Conselho
Federal de Medicina (CFM) determina que antes da realização de qualquer
anestesia, exceto nas situações de urgência, é indispensável conhecer, com a
devida antecedência, as condições clínicas do paciente, cabendo ao médico
anestesiologista decidir da conveniência ou não da prática do ato anestésico,
de modo soberano e intransferível. A resolução afirma também que para os
procedimentos eletivos recomenda-se que a APA seja realizada em consulta
médica antes da admissão na unidade hospitalar.
Referências:
American Society of Anesthesiologists Task Force on Preanesthesia Evaluation – Practice
advisory for preanesthesia evaluation: a report by the American Society of Anesthesiologists
Task Force on Preanesthesia Evaluation. Anesthesiology, 2012; 116:522-38.
Garcia AP, Pastorio KA, Nunes RL, Locks GF, Almeida MC. Indication of preoperative tests
according to clinical criteria: need for supervision. Braz J Anesthesiol. 2014; 64:51-61.
Conselho Federal de Medicina (Brasil). Resolução no 1802, de 01 de novembro 2006.
Dispõe sobre a prática do ato anestésico. Diário Oficial da União 01 nov 2006; Seção 1.
2) Risco anestésico-cirúrgico
O que é o risco anestésico-cirúrgico?
Um objetivo fundamental da APA é a avaliação do risco de um paciente
envolvendo anestesia e cirurgia. Esta avaliação melhora a compreensão dos
pacientes sobre os riscos inerentes ao período perioperatório e auxilia os
médicos a tomarem decisões clínicas. Por exemplo, estas avaliações de risco
podem ajudar a identificar os pacientes que serão potencialmente beneficiados
com o tratamento cirúrgico, os que precisarão de monitorização mais invasiva
no pós-operatório, ou os que deverão ter um tratamento conservador como
alternativa à cirurgia para solucionar sua condição clínica subjacente.
Referência:
Miller RD, editor. Miller’s Anesthesia. 8th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015. www.asahq.org
Referência:
Miller RD, editor. Miller’s Anesthesia. 8th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015.
A adição de “E” indica cirurgia de emergência (uma emergência ocorre quando o atraso
no tratamento do paciente implica em aumento significativo de ameaça à vida ou a uma
parte do corpo). Fonte: www.asahq.org. ASA - American Society of Anesthesiologists;
IMC - Índice de massa corporal; DM - Diabetes mellitus; DPOC - Doença pulmonar
obstrutiva crônica; IM - Infarto do miocárdio; AVC - Acidente vascular cerebral; AIT -
Acidente isquêmico transitório; DAC - Doença arterial coronariana; CID - Coagulação
intravascular disseminada; IRT - Insuficiência renal terminal; IRC - Insuficiência renal
clínica.
2.2. Os fármacos
Quais são as orientações para os fármacos de uso contínuo?
Referências:
Miller RD, editor. Miller’s Anesthesia. 8th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015.
Fonseca NM, Pastorio KA, Alves RR, Pontes JPJ. SBA Recommendations for regional
anesthesia safety in patients taking anticoagulants. Braz J Anesthesiol. 2014; 64:1-15.
Referências:
Fleisher LA, Fleischmann KE, Auerbach AD, Barnason SA, Beckman JA, Bozkurt
B. 2014 ACC/AHA guideline on perioperative cardiovascular evaluation and
management of patients undergoing noncardiac surgery: executive summary: a
report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task
Force on Practice Guidelines. Circulation. 2014; 130:2215-45.
Nashef SAM, Roques F, Sharples LD, Nilsson J, Smith C, Goldstone AR. EuroSCORE II.
European Journal of Cardio-Thoracic Surgery. 2012; 41:734-45.
Kristensen SD, Knuuti J, Saraste A, Anker S, Bøtker HE, De Hert S et al.; AuthorsTask
Force Members. 2014 ESC/ ESA Guidelines on non-cardiac surgery: cardiovascular
assessment and management: e Joint Task Force on non-cardiac surgery: cardiovascular
assessment and management of the European Society of Cardiology (ESC) and the
European Society of Anaesthesiology (ESA). Eur J Anaesthesiol 2014; 31:517-73.
Referência:
Miller RD, editor. Miller’s Anesthesia. 8th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015.
3) Exames complementares
O que são exames de rotina? Eles estão indicados na APA?
Referências:
American Society of Anesthesiologists Task Force on Preanesthesia Evaluation – Practice
advisory for preanesthesia evaluation: a report by the American Society of Anesthesiologists
Task Force on Preanesthesia Evaluation. Anesthesiology, 2012; 116:522-38.
Issa MRN, Isoni NFC, Soares AM, Fernandes ML. Preanesthesia evaluation and
reduction of preoperative care costs. Braz J Anesthesiol. 2011; 61:60-71.
Referência:
American Society of Anesthesiologists Task Force on Preanesthesia Evaluation – Practice
advisory for preanesthesia evaluation: a report by the American Society of Anesthesiologists
Task Force on Preanesthesia Evaluation. Anesthesiology, 2012; 116:522-38.
Referências:
Issa MRN, Isoni NFC, Soares AM, Fernandes ML. Preanesthesia evaluation and
reduction of preoperative care costs. Braz J Anesthesiol. 2011; 61:60-71.
Hofer J, Chung E, Sweitzer B J. Preanesthesia evaluation for ambulatory surgery: do
we make a difference? Curr Opin Anesthesiol. 2013; 26:669-76.
Referências:
Miller RD, editor. Miller’s Anesthesia. 8th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015.
Feldheiser A, Aziz O, Baldini G, Cox BPBW, Fearon KCH, Feldman LS. Enhanced Recovery
After Surgery (ERAS) for gastrointestinal surgery, part 2: consensus statement for
anaesthesia practice. Acta Anaesthesiologica Scandinavica. 2016; 60:289–334.
Referência:
Miller RD, editor. Miller’s Anesthesia. 8th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015.
6) Planejamento anestésico
Como é realizado o planejamento anestésico?
Referências:
Miller RD, editor. Miller’s Anesthesia. 8th ed. Philadelphia: Elsevier; 2015.
Cangiani LM, Slullitel A, Potério GMB, Pires OC, Posso IP, Nogueira CS, et al. Tratado
de Anestesiologia. 7. ed. Atheneu; São Paulo; 2011.
Caso Clínico
29
anestesia sob via aérea artificial (como intubação traqueal, brônquica
ou máscara laríngea) e/ou ventilação artificial e/ou exposição a agentes
capazes de desencadear hipertermia maligna.
Referência:
Resolução CFM 1802/06 em http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/
cfm/2006/1802_2006.htm . Acesso em 01/09/2016
A medida da pressão arterial não invasiva (PANI) pode ser feita por método
manual ou automático. Atualmente, o método automático é amplamente
utilizado, liberando o médico anestesiologista de uma atividade repetitiva.
A pressão arterial sistólica e a pressão arterial média são medidas de
forma direta, enquanto a pressão arterial diastólica é obtida por meio
de cálculo matemático. Podem ser utilizados vários locais para medida (
braço, antebraço, coxa, perna), desde que sejam utilizados manguitos de
tamanho adequado. Como motivos de causa de erro na medida, podemos
citar: Tamanho inadequado do manguito, compressão extrínseca do
manguito e movimentação do paciente.
Referências:
Szocik J, Barker SJ, Tremper KK - Fundamental Principles of Monitoring
Instrumentation, em: Miller RD - Miller’s Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier,
2015; 1315 - 1344.
Referência:
Landesberg G, Hillel Z - Eletrocardiography, Perioperative Ischemia,and Myocardial
Infarction em: Miller RD - Miller’s Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2015;
1429 - 1459.
Referência:
Mogensen JV, Casper C - Neuromuscular Monitoring em: Miller RD - Miller’s
Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2015; 1604 - 1621.
Capítulo 2 - Equipamentos - 31
5) Oximetria de pulso: limitações e novas tecnologias
Referências:
Szocik J, Barker SJ, Tremper KK - Fundamental Principles of Monitoring Instrumentation,
em: Miller RD - Miller’s Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2015; 1315 - 1344.
Chitilian HV, Kaczka DW, Melo MFV - Respiratory Monitoring, em: Miller RD - Miller’s
Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2015; 1541 - 1579.
Referências:
Chitilian HV, Kaczka DW, Melo MFV - Respiratory Monitoring, em: Miller RD - Miller’s
Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2015; 1541 - 1579.
http://www.capnography.com/ Acesso em 1 de setembro de 2016
Referências:
Szocik J, Barker SJ, Tremper KK - Fundamental Principles of Monitoring Instrumentation,
em: Miller RD - Miller’s Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2015; 1315 - 1344.
Referências:
Brown EN, Solt K, Purdon PL, Akeju OJ- Monitoring Brain State During General
Anesthesia and Sedation, em: Miller RD - Miller’s Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia,
Elsevier, 2015; 1524 - 1540.
Nunes RR, Chaves IMM, Alencar JCG, Franco SB et al. Índice Bispectral e Outros
Parâmetros Processados do Eletroencefalograma: uma Atualização. Rev. Bras.
Anestesiol.2012; 62: 1: 105-117.
Capítulo 2 - Equipamentos - 33
9) Aparelhos de Anestesia: revisando conceitos
Referência:
Venticinque SG, Andrews JJ- Inhaled Anesthetics: Delivery Systems, em: Miller RD -
Miller’s Anesthesia, 8th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2015; 752 - 820.
Caso Clínico
Considerações pré-operatórias:
Referência:
Ghomi A, Kramer C, Askari R, Chavan NR, Einarsson JI.
Trendelemburg position in gynecologic robotic-assisted
surgery. J Minim Invasive Gynecol 2012;19(4):485-489
35
2) Existem contraindicações para a cirurgia ginecológica
videolaparoscópica?
Manejo intraoperatório:
1) Quais são as alterações ventilatórias esperadas pelo
posicionamento?
Referência:
Catanzarite T, Saha S, Pilecki MA, Kim JY, Milad MP. Longer operative time during
benign laparoscopic and robotic hysterectomy is associated with increased 30-day
perioperative complications. J Minim Invasive Gynecol 2015;22(6):1049-58.
Capítulo 3 - Posicionamento - 37
4) Quais são os cuidados que devemos tomar no posicionamento
deste paciente?
Pós-operatório:
1) Qual o diagnóstico?
Referência:
Gottumukkala V. Positioning of patients for operation, em: Longnecker DE, Brown
DL, Newman MF, et al. Anesthesiology. 2nd Ed, New York, McGraw-Hill Medical,
2012;362-371.
Capítulo 3 - Posicionamento - 39
lesões por esmagamento, estiramento ou por percussão. Há perda de
continuidade axonal e subsequente degeneração Walleriana do segmento
distal. A recuperação depende do grau de desorganização do nervo e da
distância do órgão terminal; Neurotmese – ocorre separação completa
do nervo, com desorganização do axônio secundária à fibrose tecidual e
evolutiva interrupção de crescimento axonal, com prognóstico reservado
sem cirurgia. O provável tempo de recuperação para a neuropraxia é de
alguns dias a semanas.
Referências:
Cassoria L, Lee JW. Patient Positioning and Associated Risks. Em: Miller’s Anesthesia
8th Ed, Elsevier, Philadelphia, 2015; 1240-1265.e3.
Winfree CJ, Kline DG. Intraoperative positioning nerve injuries. Surg Neurol
2005;63:5–18.
Caso Clínico
41
1) Como deve ser o exame físico da via aérea desse paciente?
Referência:
Apfelbaum JL, Hagberg CA, Caplan RA, Blitt CD, Connis RT, Nickinovich DG, et al.
Practice guidelines for management of the difficult airway: an updated report by
the American Society of Anesthesiologists Task Force on Management of the Difficult
Airway. Anesthesiology. 2013;118(2):251–70.
Referência:
Referência:
Popat M, Mitchell V, Dravid R, Patel A, Swampillai C, et al. Difficult Airway
Society Guidelines for the management of tracheal extubation. Anaesthesia.
2012;67(3):318–40.
Referência:
Frerk C, Mitchell VS, McNarry AF, Mendonca C, Bhagrath R, Patel A, et al. Difficult
Airway Society 2015 guidelines for management of unanticipated difficult intubation
in adults. Br J Anaesth. 2015;115(6):827–48.
Caso Clínico
49
-fração MB (CK-MB) têm sensibilidade e especificidade limitadas, devido à
injuria muscular esquelética coexistente.
Esses fatos sugerem que, para maximizar a eficácia das estratégias para
redução de risco de IAM, devemos considerar os dois mecanismos como
possíveis alvos terapêuticos.
Caso Clínico
55
2) Quando os testes de função pulmonar devem ser usados no
pré-operatório?
Longnecker DE, Brown DL, Newman MF, Zapol WM – Anesthesiology, 2nd Ed, New
York, McGraw Hill Medical, 2012.
Miller RD Eriksson LI, Fleisher LA, Wiener-Kronish JP, Young WL – Miller’s Anesthesia
8th Ed, Philadelphia, 2015.
Miller RD Eriksson LI, Fleisher LA, Wiener-Kronish JP, Young WL – Miller’s Anesthesia
8th Ed, Philadelphia, 2015.
Referências:
Barash PG, Culler BF, Stoelting RK, Calahan MK, Stock MC – Clinical Anesthesia, 6a
Ed, Philadelphia, Lippincott Williams, 2014.
Longnecker DE, Brown DL, Newman MF, Zapol WM – Anesthesiology, 2nd Ed, New
York, McGraw Hill Medical, 2012.
Miller RD Eriksson LI, Fleisher LA, Wiener-Kronish JP, Young WL – Miller’s Anesthesia
8th Ed, Philadelphia, 2015.
Longnecker DE, Brown DL, Newman MF, Zapol WM – Anesthesiology, 2nd Ed, New
York, McGraw Hill Medical, 2012.
Miller RD Eriksson LI, Fleisher LA, Wiener-Kronish JP, Young WL – Miller’s Anesthesia
8th Ed, Philadelphia, 2015.
Evoluiu com:
Caso Clínico
63
2) Quais são as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas
dos benzodiazepínicos?
4) O que é o droperidol?
Todos esses cinco opioides são igualmente eficazes, ou seja, são agonistas
plenos do receptor opioide Mu da mesma forma.
Referência:
Fukuda K.Opioids. In: Miller RD, Cohen NH, Eriksson LI, Fleisher LA et al. Miller´s
Anesthesia. 8th ed .Philadelphia.Elsevier Saunders.2015.p 864-914.
Neto MRM. Farmacodinâmica. In: Duarte NMC, Pires OC, Nunes CEL, Magalhães E,
Simoni RF. Anestesia Venosa Total. Rio de Janeiro: SBA:2011. p.39-50.
Caso Clínico
73
exotérmicas, já tendo sido descritas temperaturas superiores a 200ºC no
canister. A presença de bases fortes com KOH e NaOH aumentam a chance
de explosão, motivo pelo qual os absorvedores de CO2 mais modernos não
utilizam essas substâncias.
Referências:
Castro BA, Freedman LA, Craig WL, Lynch III C. Explosion within an Anesthesia
Machine: Baralyme®, High Fresh Gas Flows and Sevoflurane Concentration.
Anesthesiology, 2004; 101: 537-39.
3) Quais medidas podem ser tomadas para evitar quadros como esse?
Caso Clínico
77
15mmHg, porém, esse parâmetro é menos confiável do que as alterações na
onda T e na frequência cardíaca.
Referências:
Auler Jr JOC, Teruya SBM, Jacob RSM et al. - Anestesia Pediátrica, São Paulo,
Atheneu, 2008; 208-214.
Referência:
Hadzic A - Textbook of Regional Anesthesia and Acute Pain Management, 2007;117-118.
Butterworth JF, Mackey DC, Wasnick JD - Morgan and Mikhail’s Clinical Anesthesiology,
2013; 270.
Caso Clínico
83
1) Quais as alterações fisiológicas do paciente idoso influenciam
na farmacocinética e farmacodinâmica dos bloqueadores
neuromusculares adespolarizantes (BNMA)?
As mudanças na composição corporal do paciente idoso são caracterizadas
por declínio gradual da musculatura esquelética e elevação de gordura
corporal. Esses fatos são mais proeminentes nas mulheres idosas. Além
disso, há redução do volume do compartimento central.
Apesar da redução de neurônios motores e massa muscular com a idade,
os bloqueadores neuromusculares adespolarizantes não apresentam maior
potência no paciente idoso, no estado de equilíbrio da concentração
plasmática para um mesmo grau de paralisia.
Os BNMA apresentam redução no volume de distribuição inicial, mas esta
variação farmacocinética não se traduz na obrigatoriedade de redução
de doses.
Para fármacos com eliminação renal ou hepática, após uma dose bolus
de BNMA, o término do efeito ocorre primariamente por redistribuição.
No caso de múltiplas doses, há efeito acumulativo com prolongamento do
tempo de ação em cada dose subsequente.
Em pesquisa clínica de bloqueio neuromuscular, são frequentemente
excluídos agentes halogenados e a temperatura central é mantida dentro
da faixa de normalidade. Nesse cenário, os pacientes acima de 60 anos,
que receberam uma única dose de rocurônio 0,6mg/kg, apresentaram
duração clínica compatível com BNMA de longa duração.
Referências:
Hooke GA. Anesthesia for the Older Patients, em: Barash PG, Cullen BF, Stoelting
RK, Cahalan MK, et al. Clinical Anesthesia. 7th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams
& Wilkins, 2013;891-904.
Pino RM, Ali HH. Monitoring and Managing for Neuromuscular Blockade, em:
Longnecker DE, Brown DL, Newman MF, Zapol WM. Anesthesiology. 2th ed, New
York, McGraw-Hill Medical, 2012; 492-597.
Rotava P, Cavalcanti IL, Barrucand L, Vane LA, Verçosa N. Effects of magnesium
sulphate on the pharmacodynamics of rocuronium in patients aged 60 years and
older: A randomised controlled study. Eur J Anaesthesiol. 2013 Apr 30;30:599–604.
Pino RM, Ali HH. Monitoring and Managing for Neuromuscular Blockade, em:
Longnecker DE, Brown DL, Newman MF, Zapol WM. Anesthesiology. 2th ed, New
York, McGraw-Hill Medical, 2012; 492-597.
• doenças neuromusculares;
• anestésicos inalatórios;
• acidose respiratória;
• hipotermia;
• hipocalemia;
• hipocalcemia;
• hipernatremia;
• hipermagnesemia;
• antibióticos amiglicosídios;
• anestésicos locais;
• bloqueadores de canal de cálcio;
• antineoplásicos;
• esteroides;
• diuréticos;
• imunossupressores;
• um segundo bloqueador neuromuscular
Pino RM, Ali HH. Monitoring and Managing for Neuromuscular Blockade, em:
Longnecker DE, Brown DL, Newman MF, Zapol WM. Anesthesiology. 2th ed, New
York, McGraw-Hill Medical, 2012; 492-597.
Locks GF, Cavalcanti IL, Duarte NMC, Cunha RM, Almeida MCS. Uso de bloqueadores
neuromusculares no Brasil. Rev Bras Anestesiol. 2015;65(5): 319-25.
Caso Clínico
91
1) Qual complicação relacionada à cirurgia bariátrica que ocorreu
nesse paciente?
Hs Ts
Hipoxia Toxicidade por drogas
Hipovolemia Tromboembolismo pulmonar
Hipo/Hipercalemia Trombose coronariana
Hipotermia Tamponamento cardíaco
Hemorragia Tórax hipertensivo (Pneumotórax)
Referências:
Murphy C, Wong DT. Airway management and oxygenation in obese patients. Can J
Anesth Can d’anesth{é}sie. 2013;60(9):929–45.
Arterial K+ Tempo
2’ após
5’ após
24’ após
Smith HM, Farrow SJ, Ackerman JD, Stubbs JR, Sprung J. Cardiac Arrests Associated
with Hyperkalemia During Red Blood Cell Transfusion: A Case Series. Anesth Analg.
2008;106(4):1062–9.
Cerqueira MP, Cramona BM, Miecznikowski R. Obesidade mórbida. In: de Pinho Martins
M, Moraes JMS de, Pires OC, editores. Controle da via aérea. 1a ed. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Anestesiologia/SBA; 2012. p. 293–302.
Referências:
Kronick SL, Kurz MC, Lin S, Edelson DP, Berg RA, Billi JE, et al. Part 4: Systems of
Care and Continuous Quality Improvement. Circulation,2015;132(18 suppl 2):S397–
413.
Girotra S, Nallamothu BK, Spertus JA, et al. Trends in Survival after In-Hospital
Cardiac Arrest. N Engl J Med. 2012,15;367(20):1912–20.
Referências:
Kleinman ME, Brennan EE, Goldberger ZD, et al. Part 5: Adult Basic Life Support and
Cardiopulmonary Resuscitation Quality. Circulation. 2015;132(18 suppl 2):S414–35.
A abordagem inicial das vias aéreas deve ser a sua desobstrução e a ventilação
com sistema de válvula-bolsa-máscara (VBM) com fluxo de 15 L/min de O2.
Recomenda-se a utilização de O2 na maior concentração inspirada possível
durante a RCP. A inserção de uma cânula de guedel ou cânula nasofaríngea
Referências:
Wang HE, Yealy DM. Managing the Airway During Cardiac Arrest. JAMA. American
Medical Association; 2013;309(3):285.
Martins MP, de Oliveira PSD, Rosa DM, Abrão MA, de Souto RA. Reanimação
cardiorrespiratória. In: de Pinho Martins M, Moraes JMS, Pires OC, editores. Controle
da via aérea. 1a ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Anestesiologia/SBA;
2012. p. 331–52.
Referências:
Martins MP, de Oliveira PSD, Rosa DM et al. Reanimação cardiorrespiratória. In: de
Pinho Martins M, Moraes JMS, Pires OC, editores. Controle da via aérea. 1a ed. Rio
de Janeiro: Sociedade Brasileira de Anestesiologia/SBA; 2012. p. 331–52.
Kleinman ME, Brennan EE, Goldberger ZD, et al. Part 5: Adult Basic Life Support
and Cardiopulmonary Resuscitation Quality. Circulation. 2015;132(18 suppl
2):S414–35.
Link MS, Berkow LC, Kudenchuk PJ et al. Part 7: Adult Advanced Cardiovascular Life
Support: 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2015 Nov 3;132(18
Suppl 2):S444-64.
105
2) O uso do Ultrassom pode ser útil para auxílio à raquianestesia,
nesse caso? Em que outras situações ele pode ser útil à
raquianestesia?
Referências:
Barash P.G, Cullen B.F, Stoelting R.K. Clinical Anesthesia, 7a edição, Philadelphia,
LWW, 2015; 905-933.
Referência:
David E. Lognecker, David L Brown, Mark f. Newman, Worren M. Zapol. Anesthesiology,
Second Edititon, 2012; 786-807.
Acredita-se que a cefaleia pós-punção dural seja causada por uma pressão
diminuída do liquor, resultante de vazamento através do orifício no saco
dural criado pela agulha de raquianestesia. Essa hipotensão liquórica
provoca deslocamento caudal do encéfalo e tração das meninges, dos
seios venosos, dos nervos cranianos (vago, trigêmeo e glossofaríngeo) e
dos vasos encefálicos, além de vasodilatação cerebral.
Barash P.G, Cullen B.F, Stoelting R.K. Clinical Anesthesia, 7a edição, Philadelphia,
LWW, 2015; 905-933.
Exemplos:
Referência:
Yao F.S.F. Anesthesiology Problem-Oriented Patient Management, 7a edição,
Philadelphia, LWW, 2012; 1116-1129.
Relacionado ao procedimento:
a) Inserção/remoção do cateter
b) Procedimento traumático (múltiplas tentativas)
c) Presença de sangue no cateter durante inserção ou remoção
Relacionado a fármacos:
a) Drogas anticoagulantes, antiplaquetárias ou fibrinolíticas
b) Administração de drogas imediatamente antes ou depois de técnica neuroaxial
c) Uso de terapia antiplaquetária/anticoagulante dupla.
Referências:
Horlocker TT, Wedel DJ, Rowlingson JC et al. Regional Anesthesia in the Patient
Receiving Antithrombotic or Thrombolytic Therapy. Reg Anesth Pain Med 2010;35:64-
101.
Fonseca NM, Alves RR, Pontes JPJ. Recomendações da SBA para segurança na anestesia
regional em uso de anticoagulantes. Rev Bras Anestesiologia 2014;64(1):1-15.
Jerrold HL, Faraoni D, Spring JL. Managing New Oral Anticoagulants in the
Perioperative and Intensive Care Unit Setting. Anesthesiology 2013; 118:1466-74.
Caso Clínico
119
dor pós-operatória, e, até mesmo, complicações cardiovasculares e
respiratórias que apresentam ameaça à vida. Portanto, no Brasil, tanto
a Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA), como o Conselho
Federal de Medicina (CFM) consideram a obrigatoriedade de, ao menos,
uma SRPA em todos os centros cirúrgicos. A saber:
• deve ter duas macas, no mínimo, com distância entre estas igual a 0,8 m;
• entre macas e paredes, exceto cabeceira, distância igual a 0,6 m e
com espaço suficiente para manobra;
• o número de macas deve ser igual ao número de salas cirúrgicas mais um;
• nos procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, a recuperação
pode ser realizada em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), logo,
nesses casos, o cálculo do número de macas deve considerar somente
as salas destinadas aos procedimentos menos complexos;
• deve haver: fontes de oxigênio, ar comprimido medicinal e vácuo
clínico, estes canalizados ou portáteis; água fria; ar condicionado;
rede elétrica de emergência e diferenciada (com aterramento, por
exemplo).
O transporte deve ser feito em macas com suportes para soro e, antes da
transferência, todos os acessos venosos devem ser limpos de fármacos
residuais, além de terem a suas patências asseguradas.
Membership of the Working Party:, Whitaker Chair DK, Booth H, Clyburn P, Harrop-
Griffiths W, Hosie H, Kilvington B, Macmahon M et al. Immediate post-anaesthesia
recovery 2013: Association of Anaesthetists of Great Britain and Ireland. Anaesthesia
2013; 68(3):288-97.
Mathes DD, Conaway MR, Ross WT. Ambulatory surgery: room air versus nasal
cannula oxygen during transport after general anesthesia. Anesth Analg
2001;93(4):917-21.
Salzwedel C, Bartz HJ, Kühnelt I, Appel D, Haupt O, Maisch S, Schmidt GN. The effect
of a checklist on the quality of post-anaesthesia patient handover: a randomized
controlled trial. Int J Qual Health Care 2013; 25(2):176-81
• da temperatura;
• da função neuromuscular (exame físico e, em situações especiais, a
monitoração do grau de bloqueio neuromuscular);
• da presença e intensidade de náuseas e/ou vômitos;
• do débito urinário;
• da fluidoterapia;
• da administração de fármacos;
• dos drenos;
• de sangramentos.
Referências:
Conselho Federal de Medicina (Brasil). Resolução nº. 1802, de 01 novembro 2006.
Regulamento da prática do ato anestésico. Diário Oficial da União Seção 01 nov
2006I; Seção 1. Retificação no Diário Oficial da União, 20 dez 2006; Seção 1.
Membership of the Working Party:, Whitaker Chair DK, Booth H, Clyburn P, Harrop-
Griffiths W, Hosie H, Kilvington B, Macmahon M et al. Immediate post-anaesthesia
recovery 2013: Association of Anaesthetists of Great Britain and Ireland. Anaesthesia
2013; 68(3): 288-97.
Apfelbaum JL, Silverstein JH, Chung FF, Connis RT, Fillmore RB, Hunt SE,
Nickinovich DG et al. Practice guidelines for postanesthetic care: an updated report
by the American Society of Anesthesiologists Task Force on Postanesthetic Care.
Anesthesiology. 2013; 118(2):291-307.
Referência:
Nicholau D. The postanesthesia care unit. In: Miller RD. Miller’s Anesthesia. 7ª
Ed.Califórnia: Churchill Livingstone; 2009.4988-5028.
Referência:
Plante A, Ro E, Rowbottom JR. Hemodynamic and related challenges. Anesthesiol
Clin, 2012;30(3):527-554.
A acurácia do valor preditivo dos pacientes com risco elevado de NVPO não
é absoluta, entre 55 e 80%. É difícil a avaliação individual de cada paciente,
não sendo possível identificar, com segurança, se ocorrerá um ou mais
episódios de NVPO no transcurso intra e pós-operatório. Não obstante, alguns
fatores de risco são classicamente definidos e incluem: jovem, feminino,
não fumante, história de náusea, vômitos e de labirintite, cirurgias de longa
duração, cirurgias videolaparoscópicas, cirurgias do aparelho auditivo,
anestésicos voláteis, opioides e óxido nitroso. Se compararmos os baixos
efeitos colaterais das medicações antieméticas e que a maioria da população
possui um ou dois fatores de risco, concluímos que vale a pena efetuar a
profilaxia indiscriminadamente e reforçá-la nos casos de risco elevado.
Referência:
Jokinem J, Smith AF, Roewer N et al. Management of postoperative nausea and
vomiting. Anesthesiol Clinic, 2014;32(2):487-93.
Item Nota
Atividade move 4 membros 2
move 2 membros 1
move 0 membros 0
Respiração profunda,tosse 2
limitada, dispneia 1
apneia 0
Consciência completamente acordado 2
despertado ao chamado 1
não responde ao chamado 0
Circulação (PA) ±20% nível pré-anestésico 2
±20 a 49% nível pré-anestésico 1
±50% nível pré-anestésico 0
SpO2 mantém SpO2 >92% em ar ambiente 2
mantém SpO2 >90% com O2 1
mantém SpO2 <90% com O2 0
Referência:
Abdullah HR, Chung F. Postoperative issues: discharge criteria. Anesthesiol Clin,
2014;32(2):487-93.