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Distribuição de Energia Elétrica
Distribuição de Energia Elétrica
Faculdade de Tecnologia
Brasília
2006
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
SUMÁRIO
iii
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
9. DESEMPENHO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO .........................................................151
9.1 HISTÓRICO.............................................................................................................................151
9.2 RESOLUÇÃO ANEEL Nº24 DE 27/01/2000 (ATUALIZA A PORTARIA 046/78)...............151
9.3 PORTARIA 031/80 - SUPRIMENTO ......................................................................................153
9.4 RESOLUÇÃO ANEEL N° 505 DE 26/11/2001 .......................................................................153
9.5 PORTARIA 163/93 - GRUPO DE TRABALHO PARA PROPOR NOVOS ÍNDICES...........154
9.6 EXEMPLO RESOLVIDO ........................................................................................................159
9.7 EXEMPLO RESOLVIDO ........................................................................................................160
9.8 EXEMPLO RESOLVIDO ........................................................................................................161
9.9 EXEMPLO RESOLVIDO ........................................................................................................161
9.10 CONCEITOS DE MEDIDAS DE CONFIABILIDADE ..........................................................161
9.11 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ...................................................................................................162
10. MEDIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO 163
10.1 ASPECTOS GERAIS ...............................................................................................................163
10.2 RESOLUÇÃO 456/2000 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
(29/11/2000) .........................................................................................................................................163
10.3 UNIVERSALIZAÇÃO ............................................................................................................163
11. TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO ...............164
11.1 ASPECTOS GERAIS ...............................................................................................................164
11.2 TARIFAS HORO-SAZONAIS AZUL E VERDE....................................................................165
11.2.1 EXEMPLO RESOLVIDO ...............................................................................................170
11.2.2 EXEMPLO RESOLVIDO ...............................................................................................175
11.2.3 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ..........................................................................................177
11.3 ENERGIA REATIVA EXCEDENTE ......................................................................................177
11.3.1 EFEITOS NAS PERDAS ................................................................................................178
11.3.2 EFEITOS NA QUEDA DE TENSÃO.............................................................................178
11.3.3 IMPLICAÇÕES NA CAPACIDADE INSTALADA.......................................................178
11.3.4 IMPLICAÇÕES NAS SEÇÕES DOS CONDUTORES .................................................179
11.3.5 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA....................................................................179
11.3.6 FORMAS DE AVALIAÇÃO DO EXCEDENTE DE REATIVO...................................179
11.3.7 EXERCÍCIOS PROPOSTOS ..........................................................................................180
12. NORMAS, PADRÕES E PROCEDIMENTOS EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO .182
iv
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Capítulo 1
1.1 CONCEITOS
− O que é Distribuição
− Antes:
− Agentes: Empresas de Geração e/ou Transmissão e/ou Distribuição, DNAEE,
GCOI (Grupo Coordenador da Operação Interligada), GCPS (Grupo Coordenador
do Planejamento do Sistema), CODI (Comitê de Distribuição), etc.
− Depois: Novo modelo para o setor elétrico
− Surgem novos agentes: Empresas de Geração, Empresas de Distribuição,
Empresas de Transmissão, Empresas Comercializadoras, ANEEL, ONS
(Operador Nacional do Sistema), MAE (Mercado Atacadista de Energia),
Consumidores livres
− Atuação fora da área de concessão tradicional
− Consumidores cativos
− Consumidores livres (Lei 9074 de 07/07/95)
− Consumidores novos: todos com carga maior ou igual a 3MW atendidos em
qualquer tensão
− Consumidores atuais: 10MW atendidos em tensão maior ou igual a 69kV
− Decorridos 5 anos da publicação da Lei passam a ser consumidores livres
aqueles com carga maior ou igual a 3MW atendidos em tensão maior ou igual a
69 kV
− Após 8 anos estes limites poderão ser revistos pelo órgão regulador
− Agora: Repensar o modelo do setor elétrico
Distribuição: ≤ 138 kV
Nosso enfoque principal: 13,8 kV
Alimentadores (circuitos de AT) a partir das subestações de subtransmissão
Transformadores
Redes de baixa tensão (BT)
NA
NA
NA
Capítulo 2
Tempo
Figura 2-1 –Crescimento de carga
− Confiabilidade
− Análise em condições normais e de contingência
− Perda de alimentador, perda de transformador
− Menor custo (Valor presente líquido)
− Custo de instalação
− Custo de operação e manutenção (técnico-administrativo)
− Custo das perdas
− Para novas áreas
− Plano de ocupação. Avaliar possibilidade de novas expansões
− Para expansão de áreas existentes
− Plano de ocupação. Avaliar possibilidade de novas expansões
− Condições atuais da rede
− Queda de tensão, (indicadores de continuidade - DEC, FEC, etc), Nível de
perdas
− Eventuais problemas no suprimento da região (transmissão)
− Carregamento e condições físicas dos alimentadores
− Nível de arborização
− Carregamento e Vida dos transformadores
− Caminhamento dos circuitos de AT e BT
− Gabarito das edificações - estudos de possíveis alterações
− Acessos para operação e manutenção
− Áreas urbanas
− Densidade populacional
− Nível de saturação na ocupação da área.
− Hábitos de consumo
450
Poder Público
400 13%
300
Industrial 8%
250
Residencial
200 39%
150
100
Comercial
50 25%
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Horas
Carga Carga
Residencial Comercial
Tempo Tempo
Carga Carga
Industrial Iluminação
Pública
Tempo Tempo
Figura 2-3 –Tipos de curvas de carga
− Tendências de crescimento
− Estudos de previsões de cargas a nível de alimentador, subestação e região
elétrica
− Taxas de crescimento da carga por tipo de consumidores a serem conectados à
rede
− Considerar os aspectos de uso racional de energia (eficiência energética)
− Considerar fontes alternativas de energia
− Suprimento de áreas isoladas ou não
− Considerar a influência das fontes alternativas de energia competindo com as fontes
convencionais
− Parâmetros a serem considerados
− Dados das redes
− Tecnologias disponíveis, tipo de sistema (aéreo, subterrâneo, rede compacta,
etc), dados de estoque de materiais e equipamentos
− Dados econômicos
− Custos modulares
− Dados de mercado
− Fator de carga
− Fator de perdas
− Carga máxima
− Regime de uso (curva de carga)
− Demanda máxima não coincidente
− Demanda máxima diversificada
− Critérios CODI (ABRADEE)
− Integração com o Ambiente
− Segurança
− Estado físico
− Condições elétricas
− Condições operativas
− Contingências
− Níveis de regulação de tensão
− Capacidade e carregamento
− Compensação de reativos
− Roteiro de planejamento (Referência – CODI – ABRADEE)
− Análise da situação atual do fornecimento
− Análise da evolução da carga
− Simulação do sistema e deficiências previstas
− Formulação e análise de alternativas
− Plano de subestações
− Plano de ampliação e melhoria do sistema existente
− Plano de obras
− Níveis hierárquicos de soluções
− Remanejamento de cargas entre alimentadores
− Instalação de equipamentos de seccionamento e manobra
− Instalação de equipamentos corretivos (capacitores, reguladores de tensão)
Custo Total
Investimento
C
u
s
t
o
s
O&M + Perdas
Qualidade de serviço
Carga Dmax
(A, kW, kVA)
Dmax Dmed
Dmed
Tempo
(horas do
Figura 2-5 –Demanda máxima e média
Dmed
fator de carga (fc) =
Dmax
Dmax
fator de demanda (fd) =
Carga instalada
Dmax
fator de utilizacao (fu) =
Capacidade do sistema
Pmed
fator de perdas (fp) =
Pmax
fc 2 ≤ fp ≤ fc
fp = k fc + (1- k) fc 2
k = 0,10 k = 0,15 k = 0,30
9 Versão preliminar (Agosto / 2006)
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1
fator de coincidencia (fcoinc) =
fdiv
Calcular: Fator de diversidade, fator de coincidência, energia diária, fator de carga e fator
de perdas (usar k=0,15) do alimentador.
Dmax1 = 70 kW
Dmax2 = ?
Dmed2 = E2 / T = 720 / 24 = 30 kW
fdiv = 1,18
fcoinc = 0,85
E1 = 42 * 24 Î E1 = 1008 kWh
E = E1 + E2 Î E = 1008 + 720
E = 1728 kWh
Conjunto X Conjunto Y
Carga x1 50 kW sempre ligada Carga y1 20 kw sempre ligada
Carga x2 20 kW ligada algumas horas por Carga y2 Dmax ocorre às 12 horas,
dia fcy = 0,5 curva de carga conforme figura
Energia de X 1400 kWh / dia Carga y2 curva de carga conforme figura
Dy2
12 h
Ty2
Figura 2-6 –Figura para ilustrar o exemplo
Cálculo de Dy2
Ey = Eg - Ex Î Ey = 2000-1400 = 600 kWh
Ey = Ey1 + Ey2 = 20*24 + Ey2 = 600
Ey2 = 120 kWh
Dy = Ey / T * fcy Î Dy = 600 / 24 * 0,5 = 50 kW
Dy2 = Dy - Dy1 = 50 - 20 = 30 kW
Cálculo de Ty2
Ey2 = Dy2 * Ty2 / 2 Î Ty2 = 120 * 2 / 30 Î Ty2 = 8 h
12 14
Figura 2-7 –Figura auxiliar para o exemplo
Curva de carga
120
110
100
90
Y2 X2
80
70
kW
60 Y1
50
40
30
X1
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
horas
fc = 2000 / 24 * 105 Î
fc = 0,79
1500
cons 60
cons
4
10
4/0 5 km
8 km 2
4/0 2 4/0 2/0 5 500
SE 1 7 cons
2 km 3 km 3 3 km 6 2 km
10 km
5 km 2
5 km 2
9
8 20
40 cons
cons
1 2 3
Cubículo 22.257 22.257 22.257
Relé religamento 0 4.051 4.051
linha de 4/0 CAA (10 km) 77.090 77.090 77.090
linha de 2/0 CAA (15 km) 96.360 96.360 96.360
linha de 2 CAA (18 km) 100.224 100.224 100.224
Chaves instaladas (3x) 0 0 972
Custo total inicial 295.931 299.982 300.954
Custo anual (20 anos) 39.618,9 40.161 40.291
0,12(1 + 0,12)20
39.618,9 = 295.931
(1 + 0,12)20 − 1
Alternativas
1 2 3
Trecho Per Tra Pro Per Tra Pro Per Tra Pro
01-02 4 0,5 3 4 0 3 4 0 3
02-03 4 0,5 3 4 0 3 4 0 3
03-04 4 0,5 3 4 0 3 4 0 3
03-05 4 0,5 3 4 0 3 4 0 3
05-06 4 0,5 3 4 0 3 4 0 3
06-07 4 0,5 3 4 0 3 4 0 3
02-08 7 0,5 3 7 0 3 7 6 3
05-09 7 0,5 3 7 0 3 7 6 3
06-10 7 0,5 3 7 0 3 7 6 3
n n
∑ Cai * ti ∑ Cai
DEC = i = 1 FEC = i = 1
Cs Cs
onde
DEC - Duração equivalente por consumidor
Cai - número de consumidores atingidos pela interrupção i
ti - tempo da interrupção i
CS - número total de consumidores do sistema
i - número de interrupções variando de 1 a n
FEC - Freqüência equivalente por consumidor
1 2 3
Trecho Per Tra Pro Total Per Tra Pro Total Per Tra Pro Total
01-02 4 4 1,8 9,8 4 0 1,8 5,8 4 0 1,8 5,8
02-03 6 6 2,7 14,7 6 0 2,7 8,7 6 0 2,7 8,7
03-04 10 10 4,5 24,5 10 0 4,5 14,5 10 0 4,5 14,5
03-05 20 20 9 49,0 20 0 9 29 20 0 9 29
05-06 6 6 2,7 14,7 6 0 2,7 8,7 6 0 2,7 8,7
06-07 4 4 1,8 9,8 4 0 1,8 5,8 4 0 1,8 5,8
02-08 17,5 10 4,5 32,0 17,5 0 4,5 22 17,5 120 4,5 142
05-09 17,5 10 4,5 32,0 17,5 0 4,5 22 17,5 120 4,5 142
06-10 28 16 7,2 51,2 28 0 7,2 35,2 28 192 7,2 227,2
1 2 3
DEC 237,7 151,7 82,9
FEC 206,4 34,4 21,8
1 2 3
kWh interrompido 392205 250305 136866
US$ interrompido 23532 15018 8212
1 2 3
Trecho Per Tra Pro Total Per Tra Pro Total Per Tra Pro Total
01-02 1000 41 600 1641 1000 0 600 1600 1000 0 600 1600
02-03 1500 61 900 2461 1500 0 900 2400 1500 0 900 2400
03-04 2500 101 1500 4101 2500 0 1500 4000 2500 0 1500 4000
03-05 5000 203 3000 8203 5000 0 3000 8000 5000 0 3000 8000
05-06 1500 61 900 2461 1500 0 900 2400 1500 0 900 2400
06-07 1000 41 600 1641 1000 0 600 1600 1000 0 600 1600
02-08 2500 101 1500 4101 2500 0 1500 4000 2500 405 1500 4405
05-09 2500 101 1500 4101 2500 0 1500 4000 2500 405 1500 4405
06-10 4000 162 2400 6562 4000 0 2400 6400 4000 648 2400 7048
Total 21500 871 12900 35271 21500 0 12900 34400 21500 1459 12900 35859
1000 (Per) = 1 (Saídas por ano - Tabela 2.4) * 250 (Custo da turma de manutenção) * 4
(Per - Tabela 2.5)
41 (Tra) = 8 (Saídas por ano - Tabela 2.4) * 10,13 (Custo da equipe de plantão) * 0,5 (Tra
- Tabela 2.5)
600 (Pro) =0,6 (Saídas por ano - Tabela 2.4) * 250 (Custo da turma de manutenção) * 4
(Per - Tabela 2.5)
A coluna Tra para a alternativa 2 está com zeros pois nessa alternativa não há relé de
religamento. Vale a mesma observação para o tronco na alternativa 3.
Para os ramais na alternativa 3 (com chave fusível) existe custo.
405 (Tra) = 20 (Saídas por ano - Tabela 2.4) * 10,13 (Custo da equipe de plantão) * 2
Dado neste item.
Alter- Custo anual US$ Custo anual de Custo anual das Custo anual da
nativa de interrompido implantação perdas alternativa
manutenção por ano
1 35271 23532 39618,9 27361 125783
2 34400 15018 40161,2 27361 116941
3 35859 8212 40291,4 27361 111723
ano 6 2.167.200
ano 7 2.368.800
ano 8 2.469.600
ano 9 2.520.000
Análise de sensibilidade
VPL
Valor presente líquido
12,49
Taxa
Fatores econômicos
Benefícios
Aumento no faturamento (AF)
Diminuição nas perdas (DP)
Adiamento de outros empreendimentos (AOP)
Custos
Investimento (Inv)
AF = 1.556.650
10 Pi
DP = CP * fp * ( 8760 / 1000 ) * ∑ i
i = 1(1 + j)
onde
DP - Valor presente da diminuição das perdas (R$)
CP - Custo das perdas (R$ / MWh)
fp - Fator de perdas Î fp = 0,15 fc + 0,85 fc2 = 0,1215
Pi - Ganho de perdas em kW
DP = 138.426
AOP = 52.892
AF + DP + AOP
Priorecon =
Inv
Priorecon = (1.556.650 + 138.426 + 52.892) / 233.647
Priorecon = 7,48
Tipo Características
A Necessárias para atender a requisitos de segurança de pessoal, equipamentos e
instalações
B Necessárias por imposição da legislação em vigor (ligação de unidade
consumidora e qualidade de serviço)
C Cunho político-social
D Destinadas a ampliar mercado e melhorar a qualidade de serviço
E Destinadas a melhorar a confiabilidade do sistema elétrico
Exemplo:
Priorizar a partir de critérios técnicos 3 empreendimentos com as seguintes
características:
Alternativa B
Instalar no ano 0 um transformador de 45 kVA
Instalar no ano 10 outro transformador de 45 kVA
Tabela 2-23 – Custos dos trafos, de operação e manutenção e de perdas
Custo dos trafos Custo anual de operação e Custo anual das perdas
30 kVA: US$ 1090 manutenção Alternativa A: US$ 275
45 kVA: US$ 1550 Alternativa A: US$ 83 Alternativa B: US$ 181
Alternativa B: US$ 54
VP da Alternativa A
Inv ==>1090 + 1090 * (1+0,12)^-5 + 1090 * (1+0,12)^-10 = 2059
FRC (12%,15 anos) = 6,81
O&M + Perdas ==> (83 + 275) * (1/FRC) = 358 * 6,81 = 2438
VP da Alternativa A = 4497
VP da Alternativa B
Inv ==>1550 + 1550 * (1+0,12)^-10 = 2049
O&M + Perdas ==> (54 + 181) * (1/FRC) = 235 * 6,81 = 1600
VP da Alternativa B = 3649
2) Refazer este exemplo utilizando uma taxa de 10% aa e verificar se houve alteração na
decisão
VP da alternativa A
Y
VPA = X +
(1 + 0,12)n
VP da alternativa B = VPB = Y
VPA = VPB
Y Y Y
X+ =Y ⇒ = 1+
(1 + 0,12)n X X (1 + 0,12)n
Chamando Y / X de Z, tem-se
Z
Z = 1+ ⇒ Z (1 + 0,12)n = (1 + 0,12)n + Z
(1 + 0,12)n
Z (1 + 0,12)n - (1 + 0,12)n = Z
(1 + 0,12)n (Z - 1) = Z
Z
(1 + 0,12)n =
(Z - 1)
Z
n log 1,12 = log
Z - 1
VPB = 1550
VPA (para n = 09 anos) = 1648 > 1550
VPA (para n = 10 anos) = 1589 > 1550
VPA (para n = 11 anos) = 1535 < 1550
VPA (para n = 12 anos) = 1487 < 1550
Alternativas:
1) Expansão da oferta de energia (Oferta)
2) Atuação na carga - Gerenciamento pelo Lado da Demanda (GLD)
Critérios:
− Avaliação econômica
− Quantidade de empregos permanentes gerados
− Impactos no meio ambiente
− Risco de não atender ao mercado de energia previsto
− Confiabilidade dos componentes e do conjunto
− Promoção de desenvolvimento tecnológico
Coluna A Abso- Muito For- Fra- Igual Fra- For- Muito Abso- Coluna B
luta forte te ca ca te forte luta
Avaliação Impactos no
Econômica meio
ambiente
Empregos 0,054
Risco 0,089
Confiabilidade 0,139
Desenvolvimento
0,036
tecnológico
0,900 0,9
0,800 0,8
0,700 0,7
Participação relativa dos critérios
0,500 0,5
0,400 0,4
OFERTA
0,300 0,3
0,200 0,2
0,100 0,1
0,000 0
Empregos
econômica
Meio ambiente
Risco
Desenvolvimento
Global
Confiabilidade
Avaliação
tecnológico
Análise de Sensibilidade
100%
90%
Percentual das Alternativas (GLD e Expansão da Oferta)
80%
70%
60% GLD
50%
40% OFERTA
30%
20%
10%
0%
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
Priorização da Avaliação econômica
100%
90%
Percentual das Alternativas (GLD e Expansão da Oferta)
80%
GLD
70%
60%
50%
40%
30%
OFERTA
20%
10%
0%
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
Priorização da Geração de empregos
90%
Percentual das Alternativas (GLD e Expansão da Oferta)
80% GLD
70%
60%
50%
40%
30%
OFERTA
20%
10%
0%
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
Priorização do Meio ambiente
100%
90%
Percentual das Alternativas (GLD e Expansão da Oferta)
80%
OFERTA
70%
60%
50%
40%
30%
GLD
20%
10%
0%
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
Priorização do Risco
90%
Percentual das Alternativas (GLD e Expansão da Oferta)
80%
OFERTA
70%
60%
50%
40%
30% GLD
20%
10%
0%
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
Priorização da Confiabilidade
100%
90%
Percentual das Alternativas (GLD e Expansão da Oferta)
GLD
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20% OFERTA
10%
0%
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
Priorização do Desenvolvimento tecnológico
Imagem da 1 1 (7)
empresa
Tempo de 1 (5)
recuperação
de defeitos
Confiabilidade (5)
/ perda de
receita
Obteve-se como nível de inconsistência 6,08 %, sendo aceitável por ser menor do que
10%.
Processados os dados obteve-se como resultado para a importância relativa dos critérios
os percentuais apresentados na Tabela 2.34 e na Figura 2.20.
Custo de O&M 2%
Imagem da empresa 8%
Tempo de recuperação
8%
de defeitos
Confiabilidade / perda de
8%
receita
Destacam-se 3 critérios como os que obtiveram o maior peso: Segurança (30%), Custo da
implementação (26%) e Meio Ambiente (19%).
É interessante também destacar que os 3 critérios relacionados com o desempenho do
sistema (Imagem da empresa, Tempo de recuperação de defeitos e Confiabilidade / perda
de receita) obtiveram a soma de 24% (8% cada um deles)
A próxima etapa da metodologia consiste na comparação das alternativas considerando
cada um dos critérios isoladamente. A Tabela 2.35 contém essas informações.
Tabela 2-36 - Nível de preferência das alternativas considerando cada um dos critérios
individualmente
Aérea Compacta Subterrânea Inconsistência
Custo da 64,9% 27,9% 7,2% 6,24%
Implementação
Meio ambiente 5,5% 29,0% 65,5% 7,72%
Custo de O&M 10,5% 25,8% 63,7% 3,70%
Imagem da 5,3% 47,4% 47,4% 0,00%
empresa
Tempo de 75,1% 17,8% 7,0% 2,79%
recuperação de
defeitos
Confiabilidade / 11,4% 40,5% 48,1% 2,79%
perda de receita
Segurança 7,8% 43,5% 48,7% 1,21%
(acidentes)
Aérea
Subterrânea 28%
38%
Compacta
34%
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
A Figura 2.22 apresenta o desempenho das alternativas frente a cada um dos critérios.
Verifica-se que a alternativa AÉREA supera as demais para os critérios custo de
implementação e tempo de recuperação de defeitos.
Esta figura demonstra a característica do método que pondera os pesos relativos dos
critérios com a preferência das alternativas.
As próximas 7 figuras (Figuras 2.23, 2.24, 2.25, 2.26, 2.27, 2.28 e 2.29) apresentam, para
cada um dos critérios, a repercussão no resultado final do processo, para variações nas
prioridades atribuídas aos critérios. Nos gráficos destas Figuras a reta vertical indica o
valor do peso relativo para o correspondente critério.
Quanto ao critério Meio ambiente (Figura 2.24) a opção COMPACTA domina as demais
para índices de até 10%. A partir deste ponto a opção SUBTERRÂNEA torna-se a
escolhida.
Para os critérios Custo de O&M (Figura 2.25), Imagem da empresa (Figura 2.26) e
Confiabilidade (Figura 2.28) a alternativa SUBTERRÂNEA supera as outras duas para
qualquer índice de importância relativa dos critérios.
Finalmente para o critério Segurança (acidentes) (Figura 2.29) a opção AÉREA domina as
outras para índices de importância relativa de até 6%. Acima deste valor a alternativa
SUBTERRÂNEA é a escolhida.
80% 70%
PARTICIPAÇÃO RELATIVA DOS CRITÉRIOS
70% 60%
50%
40%
40%
30%
30%
20%
20%
10% 10%
0% 0%
a
)
o
s
te
M
al
ta
s
es
ito
çã
&
te
b
en
ei
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O
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ta
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en
em
de
de
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o
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em
Im
M
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C
n
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ag
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ra
da
gu
pe
Im
e
to
ad
cu
Se
us
lid
re
C
bi
de
fia
po
on
m
C
Te
90%
80%
70%
Participação das alternativas
60%
Aérea
Compacta
50%
Subterrânea
Custo da Implementação
40%
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Priorização do Critério Custo da implementação
100%
90%
80%
70%
Participação das alternativas
60%
Aérea
Compacta
50%
Subterrânea
Meio ambiente
40%
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Priorização do Critério Meio ambiente
90%
80%
70%
Participação das alternativas
60%
Aérea
Compacta
50%
Subterrânea
Custo de O&M
40%
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Priorização do Critério Custo de O&M
100%
90%
80%
70%
Participação das alternativas
60%
Aérea
Compacta
50%
Subterrânea
Imagem da empresa
40%
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Priorização do Critério Imagem da empresa
90%
80%
70%
Participação das alternativas
60%
Aérea
Compacta
50%
Subterrânea
Tempo de recuperação de defeitos
40%
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Priorização do Critério Tempo de recuperação de defeitos
Figura 2-27 - Alteração nos resultados em função do critério Tempo de recuperação de defeitos
100%
90%
80%
70%
Participação das alternativas
60%
Aérea
Compacta
50%
Subterrânea
Confiabilidade / perda de receita
40%
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Priorização do Critério Confiabilidade / perda de receita
Figura 2-28 - Alteração nos resultados em função do critério Confiabilidade / perda de receita
90%
80%
70%
Participação das alternativas
60%
Aérea
Compacta
50%
Subterrânea
Segurança (acidentes)
40%
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Priorização do Critério Segurança (acidentes)
Capítulo 3
3.2 DIMENSIONAMENTOS
Dimensionamento mecânico
− Postes de 9 metros Redes secundárias
− Postes de 11 metros Redes primárias e/ou secundárias
− Postes de 12/13 metros Casos especiais
Carga útil admissível a 20 cm do topo do poste
− 9 metros 150, 300, (450) e 600 kgf
− 11 metros (200), 300, (450), 600, 1000 e (1500 especial) kgf
− 12/13 metros 300, 600, 1000 (1500 especial) kgf
Tabela 3-2 - Carga de Ruptura e Trações de Projeto para AT e BT (Alumínio - CA) (kgf)
β
F2
Figura 3-2 – Diagrama de forças
β
Para F1 = F2 R = 2 F sen
2
Para β = 90o e F1 = F2 R = 2F 2
Para β = 90o e F1 ≠ F2 R = F2 + F2
1 2
Ângulos
o o o
Condutores 10 20 30 60o 90o Fim de linha
AT BT kgf
3#4(4) 111 169 225 386 518 381
3#4 3#2(4) 126 196 265 461 627 458
3#1/0(2) 159 255 348 613 835 608
3#4/0(1/0) 230 387 542 979 1354 979
3#4(4) 131 206 279 487 663 484
3#2 3#2(4) 146 234 323 563 768 560
3#1/0(2) 176 289 402 714 976 710
3#4/0(1/0) 250 425 596 1083 1492 1080
3#4(4) 164 266 396 653 890 648
3#1/0 3#2(4) 179 294 409 728 996 724
3#1/0(2) 209 352 489 877 1209 877
3#4/0(1/0) 280 487 686 1245 1723 1245
3#4(4) 247 426 598 1092 1503 1086
3#4/0 3#2(4) 262 453 638 1167 1609 1162
3#1/0(2) 292 509 721 1316 1816 1312
3#4/0(1/0) 366 644 915 1682 2329 1680
3#4(4) 347 609 870 1602 2220 1599
3#336,4 3#2(4) 362 640 911 1678 2326 1675
3#1/0(2) 392 695 990 1827 2534 1825
3#4/0(1/0) 463 828 1190 2193 3047 2193
Estaiamento
− Poste a Poste
− Cruzeta a Poste
− Contra-poste
L
C= + 0,60 m
10
sendo:
L = Comprimento do poste em metros
C = Engastamento
Formulação de alternativas
Elaboração de orçamentos
− Composição
− Material
− Mão de obra
− Prazos
− Custos
− Coerência entre orçamentos
Antes:
Fator de potência 0,85
Depois:
Aumento do limite mínimo de 0,85 para 0,92
Faturamento da energia reativa excedente
Redução do período de avaliação do fator de potência de mensal para horário a partir de
P
ϕ
Q
S
Cos fi = P / S
Indica o % da potência total fornecida (kVA) utilizada como potência ativa (kW).
Lâmpadas de descarga
Fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio sem reatores de alto fator de potência
Efeitos
Aumento na corrente total Î aumento nas perdas
Aumento na corrente total Î aumento na queda de tensão
Má utilização da capacidade instalada
fp = 0,78 fp = 0,92
51 Versão preliminar (Agosto / 2006)
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
146,2 kVA 124,0 kVA
6,12 A 5,19 A
146,2 124,0
6,12 = 5,19 =
3 *13,8 3 * 13,8
2
Perdas1 − Perdas 2 cte * (6,12) 2 − cte * (5,19) 2 (5,19) 2 I2
= = 1- = 1 -
Perdas1 cte * (6,12) 2 (6,12) 2 I1
2
Perdas1 − Perdas 2 I (5,19) 2
= 1 - 2 = 1- = 0,28 = 28%
Perdas1 I1 (6,12) 2
2 2
P1(kW) P2 (kW)
Perdas1 = cte * Perdas 2 = cte *
fp * 3 * V fp * 3 * V
1 2
2 2
P1(kW) P2 (kW)
cte * − cte *
Perdas1 − Perdas 2 fp * 3 * V fp * 3 * V
1 2
=
Perdas1 2
P1(kW)
cte *
fp * 3 * V
1
2 2 2
1 1 1
− 2
Perdas1 − Perdas2 fp1 fp2 fp2 fp1
= = 1- = 1 -
Perdas1 2 2 fp2
1 1
fp
1 fp
1
2 2
Perdas 1 − Perdas 2 fp 0,78
= 1 - 1 = 1- = 0,28 = 28%
Perdas 1 fp 2 0,92
Energia Reativa
Energia Reativa
Figura 3-4 – Ilustração da energia reativa
Compensação individual
Compensação por grupos de cargas
Compensação geral
Compensação na entrada de AT
Compensação combinada
Significa que para cada kWh de energia ativa consumida a concessionária permite a
utilização de 0,426 kVArh sem acréscimo de custo.
kVAr
fp = cos arctg
kW
n 0,92
FDRp = max DA t * − DFp * TDA p
ft
t =1
n 0,92
FERp = ∑ CA t * − 1 * TCA p
t = 1 ft
0 capacitivo 6 indutivo 24
6 - 24 h
0-6h
DFp = 6.000 kW
TDAp = 15 R$ / kW
TCAp = 0,100924 R$ / kWh
UTILIZAÇÃO DE CAPACITORES
Fontes: ELETROBRÁS, 1986 e CIPOLI, 1993
kVAr = kW * tan φ
Exemplo
Quantidade de kVAr=kVAr1 - kVAR2 = kW * { tan [ acos ( cos φ1 ) - tan [ acos ( cos φ2 )]}
kVAr * X * L
∆V(%) =
10 (kV) 2
onde:
∆V (%) - elevação percentual da tensão no ponto de instalação do banco de capacitores
kVAr - Potência do banco de capacitores
X - Reatância do alimentador (ohm / km)
L - Comprimento do alimentador (km)
kV - Tensão do alimentador
300 * 0,409 * 5
∆V(%) =
10 (13,8) 2
∆V (%) = 0,322 %
onde:
∆V (%) - elevação percentual da tensão no transformador
kVArcap - Potência do banco de capacitores
kVAtrafo - Potência do transformador
Xtrafo - Reatância do transformador (%)
300
∆V(%) = *6
1500
∆V (%) = 1,2 %
Pantes - Pdepois
∆P(%) = * 100
Pantes
Pdepois
∆P(%) = 1 - * 100
P
antes
Pantes = 3 * R * I2
1
Pdepois = 3 * R I2
2
I
I1 = ativa
cos φ1
I
I2 = ativa
cos φ 2
2
cos φ1
∆P(%) = 1 - * 100
cos φ 2
∆P (%) = 14,6 %
Definição: Faixa de carga em que uma bitola apresente menor custo global do que
qualquer outra
onde:
Ccond = Custo da implantação da rede
VPVres = Valor presente do valor residual no fim do período de estudo
VPperdas = Valor presente das perdas
Bitola Custo(R$/km)
4 267,58
2 425,49
1/0 676,79
4/0 1356,55
336,4 2156,69
Vida útil da rede: 25 anos ==> Valor residual no fim da vida útil: 0 (zero)
Horizonte do estudo: 20 anos
Valor residual no fim do período de análise:
(1 + i)20 − 1
Vres = I - (I - Vr ) * ==> VPVres = Vres * (1+ i)- 20
(1 + i)25 − 1
onde:
Cperdas = Custo das perdas em um ano
FVA = Fator de valor atual
(1 + i)n − 1
FVA = FVA (12%,20 anos) = 7,4694
i(1 + i)n
VPperdas = Cp * ( R * I2 ) * FVA
Cp = Pp * Cpp + Pf * Cpf + Epu * Cpu + Eps * Cps + Efu * Cfu + Efs * Cfs
Pf / Pp = (Df / Dp)2
E → Energia de perdas
E = Epu+Eps+Efu+Efs = 8760 * Pp * Fp
1H 2H 3H
Figura 3-7 - Detalhamento do horário de ponta
Cp Pp Cpp Pf Cpf Epu Cpu Eps Cps Efu Cfu Efs Cfs
176,62 1 119,5 0,25 39,84 0,19 60,4 0,27 65,3 0,24 27,45 0,35 31,06
3.500
3.000
Custo Total (R$)
2.500 4
2
2.000 1/0
1.500 4/0
336,4
1.000
500
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Corrente (A)
4.000
3.500
Custo Total (R$)
3.000 4
2.500 2
1/0
2.000
4/0
1.500 336,4
1.000
500
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Corrente (A)
4
3.000
2
2.500 1/0
2.000 4/0
1.500 336,4
1.000
500
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Corrente (A)
5.000
Custo Total (R$)
4.000 4
2
3.000 1/0
4/0
2.000 336,4
1.000
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Corrente (A)
5.000
Custo Total (R$)
4.000 4
2
3.000 1/0
4/0
2.000 336,4
1.000
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Corrente (A)
METODOLOGIA
LEVANTAMENTO DE DADOS
LEVANTAMENTO DE DADOS
− Custos
− Aquisição
Dados da carga
− Carga inicial: 20 kVA
− Taxa de crescimento da carga: 6% ao ano
− Fator de carga: 0,4
2
− Fator de perdas: 0,3 fc + 0,7 fc = 0,232
Custos econômicos
− Custo da energia: US$ 61 / MWh
− Custo da demanda: US$ 4,17 / kW
− Taxa de juros: 10% aa
Cn = Co (1+Tc)n
onde
Cn → carga no ano n Co → carga inicial
Tc → taxa de crescimento n → ano
Cn ÷ Co = (1+Tc)n
log (Cn ÷ Co) = log (1+Tc)n
log (Cn ÷ Co) = n log (1+Tc)
Co = 20 kVA
Tc = 6%
180
150
Potência (kVA)
120
90
60
30
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Anos
Figura 3-14 – Crescimento da carga ao longo dos anos
0 1 2 3 n
A A A A
C
Figura 3-15 – Série uniforme (A) de um valor presente (C)
[1] A = { j / [ 1 - ( 1 + j )-n ] } * C
0 T1 T1+1 T1+2 T2 30
A A A A
Figura 3-16 – Série uniforme referente ao período em que o transformador ficou instalado
(1 + j) − T1 − (1 + j) − T2
j
P= C
1 - (1+ j) -n j
(1 + j) − T1 − (1 + j) − T2
[5] P= C
1 - (1+ j) -n
onde
Custo de substituição
Custo de substituição = CSubst * (1+j)-T
onde:
CSubst = US$ 250
j = 10%
T1 = 7 T2 = 14 T3 = 23 T4 = 30 T5 = 35
CUSTO 128 66 28 14 9
Perdas no ferro
onde
Cpfe = Custo das perdas no ferro
Cdem = Custo da demanda (US$ / kW)
Cen = Custo da energia (US$ / kWh)
Pfe = Perdas no ferro (kW) fornecido pelo fabricante
(1 + j) - Ti − (1 + j) - Tf
Sfe = * (12 * C dem + 8760 * C en ) * Pfe
j
Trafos Perdas T1 = 0 T1 = 7 T1 = 14 T1 = 23 T1 = 30
(kVA) (kW) T2 = 7 T2 = 14 T2 = 23 T2 = 30 T2 = 35
73 Versão preliminar (Agosto / 2006)
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
30 0,20 569,02
45 0,26 739,73 379,60
75 0,39 1109,59 569,40 345,64
112,5 0,52 1479,45 759,19 460,86 165,22
150 0,64 1820,87 934,39 567,21 203,35 81,25
Perdas no cobre
X Tf +1 − X Ti +1 P
Scu = * (12 * C dem + 8760 * C en * fperdas ) * D 2 * cu
X -1 0 2
Sn
onde:
X = [ (1+Tc)2 ÷ (1+j) ]
Tc = Taxa de crescimento
D0 = Carga inicial
Pcu = Perdas no cobre a plena carga (kW)
Sn = Potência nominal do transformador (kVA)
Tabela 3-24 – Perdas no cobre
Trafos Perdas T1 = 0 T1 = 7 T1 = 14 T1 = 23 T1 = 30
(kVA) (kW) T2 = 7 T2 = 14 T2 = 23 T2 = 30 T2 = 35
30 0,57 336,23
45 0,78 204,49 237,25
75 1,14 107,59 124,83 190,32
112,5 1,55 65,02 75,43 115,01 105,94
150 1,91 45,07 52,29 79,72 73,43 59,55
Trafos T1 = 0 T1 = 7 T1 = 14 T1 = 23 T1 = 30
(kVA) T2 = 7 T2 = 14 T2 = 23 T2 = 30 T2 = 35
30 905,25
45 944,22 616,85
75 1217,18 694,23 535,96
112,5 1544,47 834,63 575,86 271,16
150 1865,93 986,68 646,92 276,78 140,80
RESULTADOS
Anos 0 7 7 14 14 23
23 23 30 30 35
Anterior Substituição
$ 1796 1668 128
Anterior Substituição
$ 2890 2824 66
Anterior Substituição
$ 3743 3715 28
Anterior Substituição
$ 4149 4135 14
Capítulo 4
− Nível de tensão
− Limites inferiores e superiores (Resolução ANEEL)
− Perfil de tensão
− Oscilações rápidas de tensão (CIPOLI, 1993, p.16)
− Limite de percepção visual
− Limite de irritação
− Oscilações provocadas por fornos a arco
− Partida de motores
− Máquinas de solda (exemplo de cálculo)
− Aparelho de raio X
− Desequilíbrio de tensão (CIPOLI, 1993, p.20)
− Conseqüências:
− Aquecimento exagerado de motores de indução
− Geração de harmônicos nos conversores estáticos
− Sobreaquecimento de geradores
− Distorções harmônicas de tensão (CIPOLI, 1993, p.21)
− Conseqüências:
− Diminuição da vida útil de alguns componentes
− Aumento da perdas
− Ruídos nas comunicações
− Nível de interferência em sistemas de comunicação
a) Teoria
Considere o circuito da figura a seguir, que representa um trecho qualquer de uma rede
de distribuição.
Na figura anterior:
e indica a tensão no nó anterior;
zL indica a impedância da linha;
sC indica a carga consumida no nó;
vC indica a tensão no nó;
i indica a corrente.
s*
v (1) = e − C ⋅ zL
C
v *( 0 )
C
s*
v (2) = e − C ⋅ zL , v (2) − v (1) < ε
C C C
v *(1)
C
s*
v (3) = e − C ⋅ zL , v ( 3 ) − v ( 2) < ε
C C C
v *( 2 )
C
.
.
.
s*
v (n +1) = e − C ⋅ zL , v (n +1) − v (n ) < ε
C * ( n ) C C
v
C
Figura 4-2 - Algoritmo para o cálculo da queda de tensão utilizando-se o Método Exato para carga de
Potência Constante
b) Exemplo
1,077 −21,8o
v ( 2) = 1 0o − ⋅ 0,117 63,43o = 0,8922 −5,28o pu,
C
0,9097 5,28o
1,077 −21,8o
v (3 ) = 1 0o − ⋅ 0,117 63,43o = 0,8902 −5,39o pu,
C
0,8922 5,28o
1,077 −21,8o
v ( 4) = 1 0o − ⋅ 0,117 63,43o = 0,8898 −5,39o pu,
C
0,8902 5,39o
v ( 4) − v (3) = 0,0004
C C
a) Teoria
e = vC + zL ⋅ i ; vC = e − zL ⋅ i
(n +1) (n ) (n +1) (n )
v = e − zL ⋅ i , v −v <ε
C C C
⇒ v ( +1) = e − zL ⋅ i ( ),
i (n ) = n n
i (ϕ + θ n )
C
Assume-se, então, um valor inicial para a tensão vC para que se possa calcular o módulo
do valor da corrente, que é constante. A partir daí, iniciam-se algumas iterações até
atingir-se um valor de vC que satisfaça a condição dada pela inequação
Figura 4-5 - Algoritmo para o cálculo da queda de tensão utilizando-se o Método Exato para carga de
Corrente Constante
b) Exemplo
1,077 −21,8o
s*
i (0 ) = C = → i (0) = 1,077 −21,8o pu
v *(0) 1 0o
C
i (n ) = i (ϕ + θ n ) ⇒ v (n + 1) = e − zL ⋅ i (n ), ⇒ v (n + 1) θn +1
C C
v (n + 1) − v (n ) < ε
C C
1,077 −21,8o
s*
i (0 ) = C = → i (0) = 1,077 −21,8o pu
v *(0) 1 0o
C
Figura 4-7 - Algoritmo para o cálculo da queda de tensão utilizando-se o Método Exato para carga de
Impedância Constante
b) Exemplo
* = 1,077 −21,8o pu
sC e zL = 0,117 63,43o pu
2
vC 12
zC = = → zC = 0,9285 21,8o = constante
*
sC 1,077 −21,8o
0,9285 21,8o
zC
vC = e ⋅ =1 0o ⋅ → vC = 0,9113 −4,37o pu
zC + zL 0,9285 21,8o + 0,117 63,43o
v
(n ) zL = 0,117 63,43o pu
(n +1) C
v = e − zL ⋅
C zC
zC = 0,9285 21,8o pu
1 0o
v (1) = 1 0o − 0,117 63,43o ⋅ = 0,9097 −5,28o
C
0,9285 21,8o
0,9097 −5,28o
v ( 2) = 1 0o − 0,117 63,43o ⋅ = 0,9102 −4,27o
C
0,9285 21,8o
4.3.2.1 MÉTODO 1
a) Teoria
e = v + (r + j ⋅ x ) ⋅ i
i = s* v * = p − j ⋅q
pois v = v * = v , já que v = v 0o = 1 0o pu
A relação vetorial entre a corrente e as potências ativa e reativa, pode ser vista na figura
seguinte.
Logo, tem-se:
e = v + (r + jx ) ⋅ (i ⋅ cos ϕ − j ⋅ i ⋅ sen ϕ )
Uma análise da equação anterior sugere que A>>B, ou seja, a parte real é muito maior do
que a parte imaginária, já que o módulo da tensão na carga está somado na parte real de
e . Desta forma, pode-se considerar:
e ≅e 0o = v + r ⋅ i ⋅ cos ϕ + x ⋅ i ⋅ sen ϕ
e = v + i ⋅ (r ⋅ cos ϕ + x ⋅ sen ϕ )
1444424444 3
∆V
∆v = e − v = r ⋅ i ⋅ cos ϕ + x ⋅ i ⋅ sen ϕ
1424 3 1 424 3
p q
∆v = r ⋅ p + x ⋅ q
b) Exemplo:
Dados:
Cabo 4 AWG
Distância =1km
Carga = 2 + j 0,2 (MVA)
Impedância da linha (z) =1,521 + j 0,470 (Ω / km)
e = 13,8kV v =?
v2
v base = 13,8kV sbase = 100MVA zbase = base = 1,9044Ω
sbase
rpu = 0,798 pu x pu = 0,246 pu s pu = p + j ⋅ q = 0,02 + j ⋅ 0,002 pu
i = p − j ⋅ q = 0,02 − j ⋅ 0,002 pu = i ⋅ cos ϕ − j ⋅ i ⋅ sen ϕ
e = 1 + j ⋅ 0 pu
∆VEXATO (%) =
∆V
⋅ 100 =
Z ⋅I
⋅ 100 =
(R + j ⋅ X ) ⋅ (I ⋅ cos ϕ + j ⋅ I ⋅ senϕ ) ⋅ 100 =
Vf Vf Vf
R ⋅ I ⋅ cos ϕ + X ⋅ I ⋅ sen ϕ R ⋅ I ⋅ sen ϕ + X ⋅ I ⋅ cos ϕ
= + j⋅ ⋅ 100
Vf Vf
14444244443
≈0
R ⋅ I ⋅ cos ϕ + X ⋅ I ⋅ sen ϕ
∆VAPROX (%) = ⋅ 100
Vf
onde ∆VAPROX (%) = ∆V (%) é a queda de tensão aproximada em porcentagem;
Vf é a tensão de fase [V];
R resistência da linha [Ω];
X reatância da linha [Ω];
I é a corrente [A];
cos ϕ é o fator de potência da carga.
A tabela a seguir, exibe a distância equivalente entre as fases (Deq) de acordo com o tipo
de estrutura.
Tabela 4-1 - Distância equivalente entre fases
Cruzeta de 2 metros Dist. Equiv.
Estrutura Distância entre fases (mm) (Deq)
Arranjo Tipo d 12 d 23 d 31
N1 e N2 600 1.200 1.800 1.090
Normal
N3 e N4 850 850 1.700 1.071
3φ 252
BT
1φ 200
Figura 4-14 - Exemplo de distância entre os centros dos fios que compõem um condutor
n
G = n ∑ di
1
A tabela seguinte fornece dos dados dos condutores AWG/MCM, inclusive a sua
formação em número de fios.
Deq
X = 0,1736 ⋅ log10
[Ω km]
G
fp = 1,0 fp = 0,8
3 fases Deq = 252 mm
4 0,1053 0,0997
2 0,0662 0,0672
1/0 0,0416 0,0468
4/0 0,0208 0,0290
2 fases - Deq = 252 mm
2 x 4 (4) 0,2370 0,2233
2 x 2 (4) 0,1783 0,1752
2 x 1/0 (2) 0,1121 0,1206
1 fase - Deq = 200 mm
1 x 4 (4) 0,6320 0,5909
1 x 2 (4) 0,5146 0,4948
1 x 1/0 (2) 0,3235 0,3376
Fonte: NTD 1-02 CEB
b) Exemplo
Para ilustrar o Método 2, considere o mesmo exemplo utilizado para ilustrar o Método 1.
Dados
Cabo 4 AWG
Distância =1km
Carga = 2 + j ⋅ 0,2 = 22 + 0,22 ≈ 2 MVA
V1 = 13,8kV V2 = ?
Solução
Utilizando a equação ∆V (%) = Coeficiente ⋅ S(MVA) ⋅ L(km )
Consultando a Tabela 4.5, tem-se o valor do coeficiente
∆V (%) = 0,7987 ⋅ 2(MVA) ⋅ 1(km )
∆V (%) = 1,60%
Potência Constante
Nó Método Exato (kV) Método 2 (kV) Diferença (%)
SE 13,8000000000 13,8000000000 0,0000000000%
1 13,7604841002 13,7605543478 0,0005105026%
2 13,7571667279 13,7572586936 0,0006684934%
3 13,7458318370 13,7459744032 0,0010371591%
4 13,7389159684 13,7391073059 0,0013926678%
5 13,7272429624 13,7275477560 0,0022203555%
6 13,7390571686 13,7392474507 0,0013849719%
7 13,7125796510 13,7130726116 0,0035949516%
8 13,6994370788 13,7041154779 0,0341503018%
9 13,7107638718 13,7104824221 0,0020527644%
10 13,7379231702 13,7381235941 0,0014589100%
11 13,7361840983 13,7364040694 0,0016013988%
Corrente Constante
Nó Método Exato (kV) Método 2 (kV) Diferença (%)
SE 13,8000000000 13,8000000000 0,0000000000%
1 13,7605401737 13,7605543478 0,0001030053%
2 13,7572350558 13,7572586936 0,0001718210%
3 13,7464122595 13,7459744032 0,0031852408%
4 13,7395180114 13,7391073059 0,0029892277%
5 13,7279072282 13,7275477560 0,0026185504%
6 13,7396587134 13,7392474507 0,0029932525%
7 13,7133671066 13,7130726116 0,0021475032%
8 13,7003332757 13,7041154779 0,0276066443%
9 13,7115643187 13,7104824221 0,0078903951%
10 13,7385298872 13,7381235941 0,0029573256%
11 13,7367994380 13,7364040694 0,0028781709%
Impedância Constante
Nó Método Exato (kV) Método 2 (kV) Diferença (kV)
SE 13,8000000000 13,8000000000 0,0000000000%
1 13,7606528839 13,7605543478 0,0007160709%
2 13,7573579821 13,7572586936 0,0007217116%
3 13,7460863573 13,7459744032 0,0008144438%
4 13,7392224844 13,7391073059 0,0008383187%
5 13,7276726061 13,7275477560 0,0009094774%
6 13,7393624978 13,7392474507 0,0008373536%
7 13,7132365186 13,7130726116 0,0011952465%
8 13,7002969444 13,7041154779 0,0278719034%
9 13,7114453006 13,7104824221 0,0070224435%
10 13,7382387238 13,7381235941 0,0008380232%
11 13,7365197254 13,7364040694 0,0008419596%
0,5 0,1
2 1 3 1 0,6
0 10
5 9
1,5 + j 0,5 1 0,8 - j 0,4
0,2
0,6 0,5 0,7 + j 0,2
0,3 + j 0,1
0,5 + j 0,1 3 2 4 12
0,8 + j 0,2
Dados
VSE: 14,076kV
Cargas em MVA Zb =
(13,8)2 = 19,04
Valores de Base 10
Vb = 13,8 kV
Sb = 10 MVA
Nó Nó Bitola Dist. r x p q r x p q
anterior (km) Ω/km Ω/km MW MVAr pu/km pu/km pu pu
0
1 0 336,4 2 0,190 0,380 1,5 0,5 0,010 0,020 0,15 0,05
2 1 4/0 1 0,300 0,409 0,0 0,0 0,016 0,021 0 0
5 1 336,4 3 0,190 0,380 0,7 0,2 0,010 0,020 0,07 0,02
3 2 4 0,6 1,521 0,470 0,5 0,1 0,080 0,025 0,05 0,01
4 2 4 0,5 1,521 0,470 0,8 0,2 0,080 0,025 0,08 0,02
9 5 336,4 1 0,190 0,380 0,0 0,0 0,010 0,020 0 0
6 5 4/0 0,5 0,300 0,409 0,0 0,0 0,016 0,021 0 0
11 9 1/0 0,1 0,601 0,435 0,2 0,0 0,032 0,023 0,02 0
10 9 336,4 0,6 0,190 0,380 0,8 -0,4 0,010 0,020 0,08 -0,04
12 9 1/0 0,2 0,601 0,435 0,3 0,1 0,032 0,023 0,03 0,01
8 6 4 0,2 1,521 0,470 0,4 0,0 0,080 0,025 0,04 0
7 6 4 0,1 1,521 0,470 0,3 0,1 0,080 0,025 0,03 0,01
0,19
r (pu/km) Î 0,010 =
19,04
∆V = r p + x q
MÉTODO 2
20 2 30 6
40 60
4 8
60 1 50 0 60 5 60
40 50 20
10
3 7
15 10
Figura 4-17 - Diagrama unifilar da rede do exemplo
Ponto Ponto ant. Bitola Dist. (m) Carga Carga Coefi- ∆V (%) V
(kVA) acum. ciente
0 380
1 0 1/0 50 0 45 0,0416 0,9360 376,4
2 1 2 40 20 20 0,0662 0,5296 374,4
3 1 2 40 15 15 0,0662 0,3972 374,9
4 1 2 60 10 10 0,0662 0,3972 374,9
5 0 1/0 60 0 60 0,0416 1,4976 374,3
6 5 4 60 30 30 0,1053 1,8954 367,2
7 5 4 50 10 10 0,1053 0,5265 372,3
8 5 4 60 20 20 0,1053 1,2636 369,6
Carga
L (km)
Figura 4-18 - Carga concentrada no final do trecho
Área de influência do
alimentador
SE A a
dx
x
L (km)
Figura 4-19 - Distribuição uniforme de carga ao longo do trecho
MVA x = D * (L - x) * a
onde
MVAx é a carga depois de x
D - Densidade de carga na área de influência do alimentador (MVA/km2)
dV = Coeficiente * D * (L - x) * a * dx
L L
∆VA = ∫ dV = ∫ Coeficiente * D * (L - x) * a * dx
0 0
L
∆VA = Coeficiente * D * a ∫ (L - x) dx
0
L x 2 L
∆VA = Coeficiente * D * a * L * x −
0 2 0
L2
∆VA = [Coeficiente * D * a] * L2 − 0 − − 0
2
L2
∆VA = Coeficiente * D * a * L2 −
2
103 Versão preliminar (Agosto / 2006)
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
L2
∆VA = Coeficiente * D * a *
2
L
∆VA = Coeficiente * D * a * L *
2
MVA = D * a * L
1
∆VA = * Coeficiente * MVA * L
2
Área de influência do
alimentador
dx
a
X tg θ
SE θ A
x
L (km)
Figura 4-20 - Distribuição triangular de carga ao longo do trecho
L * a x * xtgθ
MVA x = D * 2 * −2*
2 2
MVA x = D * (L * a - x 2 tg θ )
dV(%) = Coeficiente * D * (L * a - x 2 tg θ ) * dx
L L
∆VA = ∫ dV = ∫ Coeficiente * D * (L * a - x 2 tgθ ) dx
0 0
L
∆VA = Coeficiente * D ∫ (L * a − x 2 * tgθ )dx
0
L L
2
∆VA = Coeficient e * D ∫ (L * a)dx − ∫ ( x * tgθ )dx
0 0
L x 3 L
∆VA = Coeficiente * D L * a * x − tgθ *
0 3 0
a
tgθ =
mas L
L3 a
∆VA = Coeficiente * D a * L2 − *
3 L
L2
∆VA = Coeficiente * D a * L2 − a *
3
2
∆VA = Coeficiente * D * a * L2 *
3
2
∆VA = Coeficiente * D * a * L * L *
3
mas MVA = D * a * L
2
∆VA = * Coeficiente * MVA * L
3
a) Teoria
A queda de tensão total é igual a zero, pois a tensão no nó n+1 corresponde à tensão no
nó SE. Logo:
n +1 n +1
∆VTOTAL = ∑ i ∑ ci′ ⋅ Si ⋅ l i = 0
∆V =
i =1 i =1
n
SA + SB = ∑ Si e que − SB = Sn +1, daí chega-se a:
i =1
n
− SB = Sn +1 = S A − ∑ Si
i =1
n
∆VTOTAL = ∑ ci′ ⋅ Si ⋅ li + cn
′ + 1 ⋅ Sn + 1 ⋅ ln + 1 = 0
i =1
n n
∆VTOTAL = ∑ ci′ ⋅ Si ⋅ l i + cn ′ +1 ⋅ ∑ Si ⋅ l = 0 , então:
′ +1 ⋅ S A ⋅ l − cn
i =1 i =1
n 1 n
S A = ∑ Si − ⋅ ∑ ci′ ⋅ Si ⋅ l i
c′
i =1 n +1 ⋅ l i =1
n
e, como − SB = S A − ∑ Si , tem-se:
i =1
1 n
SB = ⋅ ∑ ci′ ⋅ Si ⋅ l i
′ +1 ⋅ l
cn
i =1
n 1 n
SA = ∑ Si − ⋅ ∑ Si ⋅ l i
l
i =1 i =1
1 n
SB = ⋅ ∑ Si ⋅ l i
l
i =1
b) Exemplo
(Fonte: Adaptado de notas de aula do Prof. Geraldo Burani - USP)
Solução 1:
n
∑ Si ⋅ li = 30 ⋅ 1,6 + 60 ⋅ 0,8 + 82 ⋅ 1,6 + 104 ⋅ 1,6 + 137 ⋅ 2,4 + 167 ⋅ 0,8 + 177 ⋅ 0,8 + ...
i =1
... + 187 ⋅ 1,6 + 209 ⋅ 1,6 + 229 ⋅ 0,8 = 1.814,40 kVA ⋅ m
n
∑ Si ⋅ li
1.814,4
SB = i =1 = = 7kVA
l 259
n =10
∑ Si = 13,6 kVA ⇒ SA = 13,6 − 7 = 6,6 kVA
i =1
∆V5 = 0,31⋅ 6,6 ⋅ 0,03 + 0,31⋅ 5,0 ⋅ 0,03 + 0,31⋅ 4,2 ⋅ 0,022 + 0,31⋅ 2,6 ⋅ 0,022 + 0,31⋅ 1,0 ⋅ 0,033
∆V5 = 0,164486 % ⇒ V5 = 219,638 V
Agora, calculando ∆V5 pelo lado esquerdo da rede da Figura 4.24, tem-se:
∆V5 = 0,31⋅ 7,0 ⋅ 0,03 + 0,31⋅ 6,2 ⋅ 0,02 + 0,31⋅ 4,6 ⋅ 0,022 + 0,31⋅ 3,0 ⋅ 0,01 + ...
... + 0,31⋅ 2,2 ⋅ 0,01 + 0,31⋅ 1,4 ⋅ 0,03
∆V5 = 0,164052 % ⇒ V5 = 219,639 V
Pode-se, então, calcular a queda de tensão no ponto crítico tanto pelo lado direito como
pelo lado esquerdo.
Solução 2:
Outra forma de se chegar ao ponto de tensão mínima é por inspeção.
Como ∆V = c ⋅ S ⋅ l , sendo c constante, pode-se fazer a ∑ S ⋅ l para cada lado da
alimentação (SE), procurando sempre manter o equilíbrio de ∑S ⋅ l para ambos os
lados, já que essa somatória representa a queda de tensão quando é multiplicada pelo
coeficiente c . O exemplo a seguir ilustra este procedimento.
A Figura 4.25 mostra os valores de ∑ S ⋅ l para cada nó e, também, a distância do nó à
subestação.
Figura 4-25 - Alimentador com Carga Distribuída em Anel - Cálculo de ∑S ⋅ l para cada nó
x + y = 2,4 x = 1,4kVA
⇒
358,4 + 122 ⋅ x = 393,6 + 137 ⋅ y y = 1,0kVA
∆Vmáx = 0,164486 %
∆Vmáx = 0,164052 %
0 1
SE 2
Figura 4-26 - Ilustração do exemplo de instalação de regulador de tensão
SE 69 / 13,8 kV
Trecho 0 -1 Trecho 1 -2
10 km - CABO CA 336,4 20 KM - CABO CA 4/0
Queda no trecho 0 - 1
Carga máxima
∆V(%) = Coeficiente * Carga (MVA) * L (km)
∆V(%) = 0,1995 * 2,4 * 10 = 4,788
V no ponto 1 = 13,139 kV
Carga mínima
∆V(%) = Coeficiente * Carga (MVA) * L (km)
∆V(%) = 0,1995 * 1,9 * 10 = 3,7905
V no ponto 1 = 13,277 kV
Carga mínima
∆V(%) = Coeficiente * Carga (MVA) * L (km)
∆V(%) = 0,2546 * 1,1 * 20 = 5,6012
V no ponto 2 = 12,533
Carga máxima
∆V(%) = Coeficiente * Carga (MVA) * L (km)
∆V(%) = 0,2546 * 1,4 * 9 = 3,20796
V no ponto 2 = 13,357
Carga mínima
∆V(%) = Coeficiente * Carga (MVA) * L (km)
∆V(%) = 0,2546 * 1,1 * 9 = 2,52054
V no ponto 2 = 13,452
14,0
Carga mínima
13,8 com regulador
13,6
Carga mínima
sem regulador Carga máxima
13,4
com regulador
13,2
12,6
12,4
12,2
12,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
SE A
Carga
L (km)
Figura 4-28 - Carga concentrada no final do trecho
P = R * I2 * L
onde
P - perdas (W)
R - resistência (ohm/km)
I - corrente (A)
L - comprimento do alimentador (km)
P = 3 * R * I2 * L
Área de influência do
alimentador
SE A a
dx
x
L (km)
Figura 4-29 - Carga distribuída uniformemente ao longo do trecho
d(Perdas) = R * I2
x * dx
onde
Ix é a corrente em dx
I = D * L * a Ix = D * (L - x) * a
I * (L - x)
Ix =
L
2 (L - x)2
d(Perdas) = R * I dx
L2
L
2 (L - x)2
Perdas = ∫ R * I dx
L2
0
R * I2 * L
Perdas =
3
Para efeito do cálculo das perdas é como se a carga estivesse concentrada a um terço do
comprimento do trecho (L / 3)
R * I2 * L
Perdas = 3 *
3
Perdas = R * I2 * L
dx
a
ax = x tg θ
SE θ A
x
L (km)
Figura 4-30 - Distribuição de carga triangular
d(Perdas) = R * I2
x * dx
I=D*L*a
Ix = D * (L * a - x * ax)
a = L * tg θ
ax = x * tg θ
I = D * L2 * tg θ
Ix = D * (L2 * tg θ - x2 * tg θ)
x 2
Ix = I * 1 -
L2
2
x2
d(Perdas) = R * I * 1 -
2 dx
2
L
L 2
x2
Perdas = ∫ R * I * 1 -
2 dx
2
0 L
8
Perdas = * R * I2 * L
15
8
Perdas = 3 * * R * I2 * L
15
8
Perdas = * R * I2 * L
5
12 10
SE GAMA
11
7 12
5 3
SANTA
MARIA
Figura 4-31 - Ilustração do exemplo Caso 1
Circuito GM 10
Configuração atual sem regulador de tensão instalado para a Fárica de óleo
Até Santa Maria queda de tensão de 15,32%
Nada OK
RECOMENDAÇÕES
Alimentador Carga pesada (A) Carga média (A) Carga leve (A)
CS 06 225 135 80
CS 08 200 80 70
CS 10 78 33 20
CS 11 170 96 60
CS 12 225 100 75
TG 07 255 130 75
TG 09 152 100 60
Subestação Carga pesada (kV) Carga média (kV) Carga leve (kV)
SE TG 13,5 13,5 13,2
SE CS 13,8 13,8 13,5
Simulações iniciais
Circuito CS 06
Configuração normal → Alguns pontos precisam operar no tap 3
Circuito CS 08
Configuração normal → Tudo OK
Circuito CS 10
Configuração normal → Tudo OK
Circuito CS 11
Configuração normal → Tudo OK
Circuito CS 12
Configuração normal → Tudo OK
Circuito TG 07
Configuração normal → Alguns pontos precisam operar no tap 3
Alguns pontos não atendiam a Portaria 047
Circuito TG 09
Configuração normal (sem a Coca-cola) → Tudo OK
Circuito TG 09
Configuração normal (com a Coca-cola) → Tudo OK
Proposição
Transferir toda a carga do alimentador CS 10 para o CS 08
CS 10 assumir toda a carga rural do TG 07
TG 07 ficar somente com a carga urbana
Circuito CS 08
Assumindo toda a carga do CS 10
Pequeno trecho trabalhando no tap 3 (sem reguladores disponíveis)
Restante OK
Circuito CS 10
Perdendo toda a sua carga para o CS 08 e assumindo toda a carga rural do TG 07
Tudo OK
Alimentador Carga pesada (A) Carga média (A) Carga leve (A)
10 08 250 172 100
07 02 53 30 21
Simulações efetuadas
Circuito 10 08
Configuração normal com 2 reguladores de tensão atualmente instalados
Configuração normal sem 1 dos reguladores de tensão atualmente instalados
Configuração normal sem o outro regulador de tensão atualmente instalado
Circuito 07 02
Configuração normal → Tudo OK
Circuito 07 02
Assumindo todo o lado ímpar do Paranoá
Alguns pontos operando no tap 3
Circuito 07 02
Assumindo todo o lado ímpar do Paranoá e instalando um regulador
Tudo OK
Circuito 07 02
Assumindo todo o Paranoá
Alguns pontos operando no tap 3
Alguns pontos com a tensão fora dos limites da Portaria 047
Circuito 07 02
Assumindo todo o Paranoá e instalando 1 regulador de tensão
Alguns pontos operando no tap 3
Circuito 07 02
Assumindo todo o Paranoá e instalando-se 2 reguladores de tensão
Tudo OK
Circuito 10 08
Perdendo o lado ímpar do Paranoá para o circuito 07 02
Simulações sem reguladores, com um dos existentes e com os dois existentes
Alguns pontos operando no tap 3
Circuito 10 08
Perdendo todo o Paranoá para o circuito 07 02
Simulação retirando um dos reguladores existentes
Tudo OK
RECOMENDAÇÕES
Transferir numa segunda etapa também o lado par do Paranoá do circuito 1008 para o
circuito 07 02
Construir 3000 m de rede de AT
Remanejar reguladores entre os circuitos 07 02 e 10 08
Custo R$ 60 mil
Capítulo 5
Capítulo 6
TL TC
TP Tempo de localização Tempo de correção
Tempo de preparação
TA
Tempo de atendimento
TR
Tempo de restabelecimento
Figura 6-1 - Tempo de restabelecimento (Fonte CIPOLI)
6.6 AUTOMAÇÃO
− Processos
− Recebimento da reclamação
− Distribuição dos serviços
− Registro dos serviços
− Estatísticas de atendimento
− Apuração de custos por tipo de atividade, por equipe, por regional, etc.
− Controle da produtividade
− Recursos para a operação
− Reconfiguração de rede
− Fluxo de carga nas situações de emergência
− Utilização de manobras padrão
− Utilização de softwares disponíveis
− Redes
− Projetos pilotos
− Automação de chaves
− Gerenciamento da carga de consumidores
− Leitura de unidades consumidoras
− Benefícios
− Qualidade do atendimento
− Rapidez na identificação de defeitos
− Monitoramento da rede
− Gerenciamento da rede
Capítulo 7
TABELA DE SERVIÇOS
(UNIDADE DE SERVIÇO = HOMEM x HORA)
Tabela 7-4 - Tabela de serviços
HOMEM x HORA
ITEM SERVIÇO INST. RET. SUB. EXE.
(I) (R) (S) (E)
01 Afastador secundário 1,50 1,50 2,50 -
02 Aprumo de poste - - - 4,00
03 Aterramento c/ 1 haste (completo) 2,00 1,00 - -
04 Aterramento c/ 3 hastes e malha 2,50 1,00 - -
(completo)
05 Melhoria de aterramento c/ 1 haste - - - 0,60
06 Verificação de aterramento c/ 1 haste - - - 0,50
07 Abertura de cava (terra) - - - 1,00
08 Abertura de cava (em rocha) - - - 15,00
09 Chave faca unipolar (1 peça) 0,50 0,50 0,75 -
10 Chave faca tripolar (comando em grupo) 8,00 5,00 10,00 -
11 Chave fusível unipolar (1 peça) 0,80 0,80 1,20 -
12 Concretagem de base de poste - - - 2,50
13 Conj. De medição de BT (padrão rural) 4,00 2,50 5,00 -
14 Conj. De medição em AT (em poste) 12,00 9,00 15,00 -
15 Contraposte equipado 3,00 2,00 4,50 -
16 Desmatamento de faixa de servidão - - - 20,00
17 Eletroduto de proteção do aterramento 0,50 0,30 0,60 -
18 Emenda em condutor (reparo) 0,25 - - -
19 Estai com âncora 3,50 2,50 - -
20 Estai poste a poste 0,75 0,50 1,00 -
21 Estai cruzeta a poste 0,75 0,50 1,00 -
22 Estai poste a contra-poste 0,75 0,50 1,00 -
23 Estrutura de AT (circ. único trif.) sem 5,50 4,00 7,00 -
poste
24 Estrutura de AT (circ. único trif.) s/ poste, 6,60 4,80 8,40 -
c/ derivação trifásica
25 Estrutura de AT (circ. único monofásico) 1,65 1,20 2,10 -
s/ poste
26 Estrutura de AT (circ. único monofásico) 1,98 1,44 2,52 -
s/ poste, c/ derivação
27 Estrutura de AT (circ. duplo trif.) s/ poste 6,50 4,50 8,00 -
28 Estrutura de AT (circ. duplo trif.) s/ poste, 7,80 5,40 9,60 -
c/ derivação
29 Estrutura secundária sem poste 1,50 1,00 2,00 -
30 Flying-tap (1 condutor) 0,25 0,15 0,40 -
31 Jumper (1 condutor) 0,25 0,15 0,40 -
HOMEM x HORA
Capítulo 8
Revisão de Curto-circuito
1 3
I3φ = Iφφ = I3φ
R2 + X2 2
1 1
3 3
IφT = IφTm =
(2R1 + R 0 ) 2 + (2X1 + X 0 ) 2 (2R1 + R0 + 21)2 + (2X1 + X0 )2
40
3*
3 Rf 3 = 21
Rf = 40/3 ==> =
Z base 1,904
Tabela 8-1 - Resistências e reatâncias em ohm/km
8.3.1 DISJUNTOR
(ELB Proteção, p.68)
− Definição: É o dispositivo destinado a fechar ou interromper um circuito sob
condições normais, anormais e de emergência
− Aplicações: SEs de transmissão, de subtransmissão e de distribuição
− Tipos: PVO, vácuo, SF6, etc
8.3.3 RELIGADOR
(ELB Proteção, p.60)
− Definição: É um dispositivo interruptor automático, que abre e fecha seus contatos
repetidas vezes na eventualidade de uma falha do circuito por ele protegido
− Operação. Seqüência de operações rápidas e retardadas para eliminar defeitos
transitórios e isolar trecho defeituoso.
8.3.4 SECCIONADOR
(ELB Proteção, p.63)
− Definição: é um equipamento utilizado para interrupção automática de circuitos, que
abre seus contatos quando o circuito é desenergizado por um equipamento de
proteção situado à sua retaguarda e equipado com dispositivo para religamento
automático
− Operação. È um equipamento basicamente constituído de um elemento sensor de
sobrecorrente e de um mecanismo para contagem de desligamentos do
equipamento de retaguarda, além de contatos de dispositivos para travamento na
posição "aberto"
8.4 COORDENAÇÃO
Elo-fusível - Elo-fusível
1 - O tempo total de interrupção do elo protetor não deve ser maior que 75% do tempo
mínimo de fusão do elo protegido.
Os 25% são considerados devido ao fato do pré-aquecimento do elo devido à condução
de corrente antes do defeito.
2 - A corrente nominal do elo fusível de ramal deve ser no mínimo 150% do valor de carga
máxima do ramal e, no máximo 25% da corrente de curto-circuito fase-terra-mínimo no
final do trecho protegido por ele, considerando, se possível, o trecho para o qual ele é
proteção de retaguarda.
3 - O elo protegido deve coordenar com o elo protetor para o valor da máxima corrente de
curto-circuito no ponto de instalação do elo protetor.
Esta prática pode levar à utilização de elos protegidos de bitola elevada, sendo assim, o
elo protegido deve coordenar pelo menos para o valor da corrente de curto-circuito fase-
terra-mínimo (sistema a 3 fios) ou fase-terra (sistema a 4 fios) no ponto de instalação do
elo protetor.
Este procedimento é aceito devido ao fato do curto-circuito fase-terra-mínimo (ou fase-
terra) ser o que ocorre mais freqüentemente.
Figura 8-1 - Relação entre os tempos de interrupção dos fusíveis protetores e protegidos
onde
TTI = tempo total de interrupção;
TMF = tempo mínimo de fusão;
TEA = tempo de extinção de arco.
Potência do transformador (kVA) Corrente do trafo Elo fusível Corrente do elo (A)
(A)
15 0,63 1H 1
30 1,26 2H 2
45 1,88 3H 3
75 3,14 5H 5
112,5 4,71 6K 9
150 6,28 8K 12
EXEMPLO DE COORDENAÇÃO
Os elos dos transformadores são obtidos diretamente da Tabela.
Baseado nas correntes de curto-circuito serão dimensionados os demais elos fusíveis do
exemplo, fazendo a devida coordenação.
A B C
3φ
3H 2H
φφ
φT 45 kVA 30 kVA
φTm
A1 6k C1
1H 112,5 kVA
15 kVA
A2 8k
150 kVA
Suponha-se que a carga máxima deste circuito seja 10 A. O fator de demanda deste
circuito será portanto:
Dmax 3 * 13,8 * 10
f.d. = = ⇒f.d. = 0,68
Pot. Inst. 45 + 15 + + 150 + 30 + 112,5
Carga do ramal C - C1
30 + 112,5
I= * 0,68⇒I = 4,05 A
3 * 13,8
Curto-circuito fase-terra-mínimo em C1
IφTm = 345 A
O elo no ponto C deve coordenar com o elo no ponto C1 pelo menos para 345A.
Da tabela de coordenação observa-se que o elo 6k coordena com 12k para até 350 A.
Portanto, deve-se utilizar em C 12k.
Verificação:
Carga do ramal A1 - A2
15 + 150
I= * 0,68⇒I = 4,69 A
3 * 13,8
Curto-circuito fase-terra-mínimo em A2
IφTm = 377 A
Verificação:
Carga do ramal A - A2
45 + 15 + 150
I= * 0,68⇒I = 5,97 A
3 * 13,8
Curto-circuito fase-terra-mínimo em A1
IφTm = 396 A
Das tabelas de coordenação observa-se que o elo 15k coordena com 25k para até 430 A.
Portanto deve-se utilizar em A 25k.
Verificação:
3φ 2554
2212 3H 2H
φφ
φT 651 45 30
φTm 411
A1 6k C1 1483
2209 15K 1285
1913 498
626 345
1H 112,5 kVA
396 15
1845 A2 8k
1597
594 150 kVA
377
Figura 8-3 - Diagrama com os elos-fusíveis
EXERCÍCIO
Determinar os elos fusíveis a serem instalados nos pontos 1 e 2 (no sentido do ponto 3).
0 1
2 3
4
Figura 8-4 - Diagrama unifilar do exercício
EXERCÍCIO
Determinar os elos fusíveis da figura seguinte
1 2 3
15 kVA 45 kVA
4 6
15 kVA
15 kVA
45 kVA
Figura 8-5 - Circuito do exercício
Dados da barra de 13,8 kV - Equivalente do sistema
Capítulo 9
9.1 HISTÓRICO
Portaria 046/78
DEC - Duração equivalente de interrupção por consumidor
FEC - Freqüência equivalente de interrupção por consumidor
Portaria 047/78
Níveis de tensão
Portaria 031/80
Supridores
DEKS
FEKS
n n
∑ Ca i * t i ∑ Ca i
DEC = i = 1 FEC = i = 1
Cs Cs
onde
DEC - Duração equivalente de interrupção por consumidor
Cai - número de consumidores atingidos pela interrupção i
ti - tempo da interrupção i
CS - número total de consumidores do sistema
i - número de interrupções variando de 1 a n
FEC - Freqüência equivalente de interrupção por consumidor
FIC = n
Onde:
DIC = Duração das Interrupções por Unidade Consumidora considerada, expressa em
horas e centésimos de hora;
FIC = Freqüência de Interrupções por Unidade Consumidora considerada, expressa em
número de interrupções;
i = Índice de interrupções da unidade consumidora, no período de apuração, variando de
1 a n;
n = Número de interrupções da unidade consumidora considerada, no período de
apuração; e
n n
∑ POTi * ti ∑ POTi
DEKS = i = 1 FEKS = i = 1
POTs POTs
onde
DEKS - Duração equivalente de interrupção em suprimento
POTi - potência interrompida do suprido, ou ponto de interligação, atingido na interrupção
“i”
ti - tempo da interrupção i
POTS - potência máxima registrada no período de apuração, referente ao suprido, ou
ponto de interligação
i - número de interrupções variando de 1 a n
FEKS - Freqüência equivalente de interrupção em suprimento
Não considerar
< 1 minuto
Falha do suprido sem repercussão para outros
SUPRIMENTO
n n
∑ Pi * ti ∑ Pi n
DREQ = i = 1 FREQ = i = 1 ENES = ∑ Ei
Dm Dm
i =1
onde
DREQ - Duração equivalente de interrupção
Pi - potência interrompida
ti - tempo da interrupção i
Dm - Demanda máxima verificada no período
i - número de interrupções variando de 1 a n
FREQ - Freqüência equivalente de interrupção
ENES - Energia interrompida
Ei - Valor estimado ou calculado da energia não fornecida na interrupção i
FORNECIMENTO
Quanto à continuidade
onde
DEP - Duração equivalente de interrupção por potência
Pi - potência interrompida
ti - tempo da interrupção i
Pc - Potência total instalada do conjunto considerado
i - número de interrupções variando de 1 a n
FEP - Freqüência equivalente de interrupção por potência
Intervalo
Interrupções ICD ILD
0 a 1 min 1 min a 1 h 1ha2h ... ≥8h Total
Quantidade
Quanto à conformidade
Cv
FEV =
Ca
onde
FEV - Freqüência equivalente de violação de tensão
Cv - número de consumidores com violação dos limites de tensão
Ca - número de consumidores da amostra
z Tg − Tl
∑ Tf
g =1
NEV =
z
Exprime a média dos níveis de tensão fora dos limites legais, referenciada à tensão de
2
z Tg − Tl
∑ T − NEV
g = 1 f
VEV = z -1
NEV
Exprime a média dos espaços de tempo de ultrapassagem dos limites legais de tensão de
cada consumidor, com duração igual ou superior a 5 minutos, no período de observação
de 24 horas
APURAÇÃO
SUPRIMENTO
Abrangência: AT e MT
DREQ - FREQ - ENES
− Por empresa origem, em uma empresa suprida do sistema, por causa de
responsabilidade da empresa origem
− Por empresa origem, em uma empresa suprida do sistema, por todas as causas de
responsabilidade da empresa origem
156 Versão preliminar (Agosto / 2006)
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
− Em uma empresa suprida do sistema, por todas as empresas origem, por todas as
causas
− Por empresas origem, em todas as empresas supridas do sistema, por todas as causas
Periodicidade: Mensal, trimestral e anual
FORNECIMENTO
DEP - FEP
Abrangência: por conjunto (MT)
− Por causa, por conjunto e por empresa
ILD
Abrangência: MT
− Por conjunto / duração
− Por conjunto
− Por empresa / duração
− Por empresa
ICD
Abrangência: MT - todas as interrupções < 1 minuto
− Por conjunto
− Por empresa
Periodicidade: mensal, trimestral e anual
Trimestral e anual - consumidores e potência: média dos meses e trimestres
Satisfação do consumidor
Questionários
I - Residencial
II - Industrial e Comercial e Serviços atendidos em BT
III - Industrial e Comercial e Serviços atendidos em AT
Periodicidade: anual
Amostra
_
S+S=1
Tamanhos de amostra para erros de 1%, 2%, 3%, 4%, 5% e 10%
Hipótese: S = 0,5 e grau de confiança = 95%
Tabela 9-3 - Tamanhos de amostra
Exemplo:
Calcular os indicadores DEC, FEC, DEP e FEP utilizando os dados da tabela a seguir.
Estes cálculos podem ser feitos por conjuntos de consumidores, por alimentadores, por
causas, para toda a empresa, etc
Hora início Hora fim Cons ating. Pot. interr. Dura- Tempo Ca * t Pot * t
ção (h)
10:25 11:48 152 75 01:23 1,383 210,3 103,8
09:14 10:13 95 45 00:59 0,983 93,4 44,3
08:58 09:15 36 15 00:17 0,283 10,2 4,3
12:55 13:47 310 150 00:52 0,867 268,7 130,0
14:20 16:20 470 225 02:00 2 940,0 450,0
15:02 19:22 680 300 04:20 4,333 2.946,7 1.300,0
19:00 20:19 320 145 01:19 1,317 421,3 190,9
18:44 22:14 1.050 500 03:30 3,5 3.675,0 1.750,0
11:45 14:59 550 265 03:14 3,233 1.778,3 856,8
10:48 15:03 380 175 04:15 4,25 1.615,0 743,8
Totais 4.043 1.895 11.958,9 5.573,8
227 228
226
225 223
220
219
218
215
205 204
201
198 197
196 196
194 194
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Cálculo do FEV
FEV = 7 / 10
DEV = 182 / 5
DEV = 36,4
EXERCÍCIO 1
Considere as tensões máximas e mínimas de 10 consumidores selecionados conforme
indicado na figura a seguir. Calcule o FEV, o NEV e o VEV.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
240
233
230 229
227 228
226
224 223
221 220
219
215
207
203 205 203 205
202 201
197
195 196
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
EXERCÍCIO 2
Suponha 2 concessionárias para as quais na apuração do NEV foram obtidos os
seguintes valores em pu. Calcule o NEV e o VEV para as 2 concessionárias
Tabela 9-8 - Dados do exercício
EXERCÍCIO 3
Calcule o DEV considerando os dados da tabela a seguir:
Consumidores A B C D E F G H I J
Soma dos tempos de 43 12 15 77 45 21 66 35 48 68
violação
Capítulo 10
10.3 UNIVERSALIZAÇÃO
Antes Î Portaria DNAEE nº 005 de 11/01/90
Capítulo 11
TARIFAS
Grupo A Grupo B
A1 => 230 kV ou mais B1 => Residencial
A2 => 88 a 138 kV B2 => Rural
A3 => 69 kV B3 => Não residencial nem rural
A3a => 30 a 44 kV B4 => Iluminação pública
A4 => 2,3 a 25 kV
AS => subterrâneo
Conceitos:
Horário de ponta
Horário fora de ponta
Tarifa convencional
− Demanda de potência (kW)
preço único
− Consumo de energia (kWh)
preço único
Tarifa Azul
− Demanda de potência (kW)
um preço para a ponta
um preço para fora da ponta
− Consumo de energia (kWh)
um preço para a ponta em período úmido
um preço para fora da ponta em período úmido
um preço para a ponta em período seco
um preço para fora da ponta em período seco
Tarifa Verde
− Demanda de potência (kW)
preço único
− Consumo de energia (kWh)
um preço para a ponta em período úmido
um preço para fora da ponta em período úmido
um preço para a ponta em período seco
um preço para fora da ponta em período seco
O consumidor poderá optar pelo retorno à estrutura tarifária convencional, desde que seja
Tarifa de ultrapassagem
Tarifa aplicada à parcela da demanda medida que ultrapassar o valor da demanda
contratada, respeitados os limites de tolerância
Limites de tolerância
− 5% para unidade consumidora atendida em tensão de fornecimento igual a ou superior
a 69 kV (Tarifa azul)
− 10% para unidade consumidora atendida em tensão de fornecimento inferior a 69 kV
Faturamento
Tarifa convencional
− Demanda
− FD = Dfat * TD
onde
FD = faturamento da demanda
Dfat = demanda faturável
TD = tarifa de demanda
Dfat = Maior valor entre:
Demanda contratada
A maior potência demandada verificada por medição
85% da maior demanda registrada nos últimos 11 meses (exceto Rural ou
Sazonal)
10% da maior demanda nos últimos 11 meses (Rural ou Sazonal)
− Tarifa de Ultrapassagem
− FD = DC * TD + (DM-DC) * TU
onde
DC = Demanda contratada
DM = Demanda medida
TU = tarifa de ultrapassagem
− Consumo
− FC = C * TC
onde
FC = faturamento do consumo
C = consumo medido
TC = tarifa de consumo
Tarifa azul
− Demanda
− Tarifa de Ultrapassagem
− FD = FDp + FDfp
onde
FDp = faturamento de demanda de ponta
FDfp = faturamento de demanda fora de ponta
− Consumo
− FC = Cp * TCp + Cfp * TCfp
onde
Cp = consumo medido no horário de ponta
TCp = tarifa de consumo no horário de ponta
As variáveis com índice fp referem-se a fora da ponta
Tarifa verde
− Demanda
− FD = Dfat * TD
onde
Dfat = Maior valor entre:
Demanda contratada
A maior potência demandada verificada por medição
10% da maior demanda nos últimos 11 meses (Rural ou Sazonal)
− Tarifa de Ultrapassagem
− FD = DC * TD + (DM-DC) * TU
− Consumo
− FC = Cp * TCp + Cfp * TCfp
I = FD + FC
450
400
350
300
Carga (kW)
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Horas
Horas Consumo
Ponta Fora Total Ponta Fora Total
Carga 1 150 3 13 16 450 1.950 2.400
Carga 2 150 1 12 13 150 1.800 1.950
Carga 3 30 3 14 17 90 420 510
Carga 4 20 0 13 13 0 260 260
Carga 5 10 0 8 8 0 80 80
Carga 6 20 0 9 9 0 180 180
Carga 7 20 1 4 5 20 80 100
Carga 8 40 2 12 14 80 480 560
Carga 9 20 2 12 14 40 240 280
Carga 10 20 0 11 11 0 220 220
Carga 11 20 3 14 17 60 280 340
Carga 12 10 1 11 12 10 110 120
Total 510 900 6.100 7.000
Tarifa convencional
FTC = Dfat * TD + C * TC
Tarifa azul
FTA = Dfatp * TDp + Dfatfp * Tdfp + Cp * TCp + Cfp * TCfp
Tarifa verde
FTV = Dfat * TD + Cp * TCp + Cfp * TCfp
Tarifa convencional
TD = 5,82 R$ / kW
TC = 0,0852 R$ / kWh
FTC = 15.972,60
Tarifa azul
TDp = 15,38 R$ / kW
TDfp = 5,13 R$ / kW
TCp = 0,1009 R$ / kWh
TCfp = 0,0480 R$ / kWh
FTA = 17.720,32
Tarifa verde
TD = 5,13 R$ / kW
TCp = 0,4567 R$ / kWh
TCfp = 0,0480 R$ / kWh
FTV = 17.997,96
Convencional 15.972,60
Azul 17.720,32
Verde 17.997,96
500
450
400
350
300
Carga (kW)
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Horas
Horas Consumo
Ponta Fora Total Ponta Fora Total
Carga 1 150 2 14 16 300 2.100 2.400
Carga 2 150 0 13 13 0 1.950 1.950
Carga 3 30 3 14 17 90 420 510
Carga 4 20 0 13 13 0 260 260
Carga 5 10 0 10 10 0 100 100
Carga 6 20 0 9 9 0 180 180
Carga 7 20 0 4 4 0 80 80
Carga 8 40 0 14 14 0 560 560
Carga 9 20 0 14 14 0 280 280
Carga 10 20 0 11 11 0 220 220
Carga 11 20 3 14 17 60 280 340
Carga 12 10 0 12 12 0 120 120
Total 510 450 6.550 7.000
Tarifa convencional
TD = 5,82 R$ / kW
TC = 0,0852 R$ / kWh
FTC = 15.972,60
Tarifa azul
TDp = 15,38 R$ / kW
TDfp = 5,13 R$ / kW
TCp = 0,1009 R$ / kWh
TCfp = 0,0480 R$ / kWh
FTA = 13.505,41
Tarifa verde
TD = 5,13 R$ / kW
TCp = 0,4567 R$ / kWh
TCfp = 0,0480 R$ / kWh
FTV = 13.951,83
Convencional 15.972,60
Azul 13.505,41
Verde 13.951,83
500
450
400
350
300
Carga (kW)
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Horas
Horas Consumo
Ponta Fora Total Ponta Fora Total
Carga 1 150 1 15 16 150 2.250 2.400
Carga 2 150 0 13 13 0 1.950 1.950
Carga 3 30 1 16 17 30 480 510
Carga 4 20 1 12 13 20 240 260
Carga 5 10 1 7 8 10 70 80
Carga 6 20 1 8 9 20 160 180
Carga 7 20 0 5 5 0 100 100
Carga 8 40 1 13 14 40 520 560
Carga 9 20 0 14 14 0 280 280
Carga 10 20 0 11 11 0 220 220
Carga 11 20 1 16 17 20 320 340
Carga 12 10 1 11 12 10 110 120
Total 510 300 6.700 7.000
Tarifa convencional
174 Versão preliminar (Agosto / 2006)
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
TD = 5,82 R$ / kW
TC = 0,0852 R$ / kWh
FTC = 15.972,60
Tarifa azul
TDp = 15,38 R$ / kW
TDfp = 5,13 R$ / kW
TCp = 0,1009 R$ / kWh
TCfp = 0,0480 R$ / kWh
FTA = 14.868,84
Tarifa verde
TD = 5,13 R$ / kW
TCp = 0,4567 R$ / kWh
TCfp = 0,0480 R$ / kWh
FTV = 12.603,12
Convencional 15.972,60
Azul 14.868,84
Verde 12.603,12
Adaptado do artigo
Elevação de tensão para 138 kV garante retorno econômico para indústria
Revista Eletricidade Moderna Outubro / 97 pag 98
Vantagens
Consumidor: Confiabilidade maior
Possibilidade de aumento de carga
Redução na conta de energia
Atualmente:
Resolução n° 456 / 2000 ANEEL
Art. 6º Competirá a concessionária estabelecer e informar ao interessado a tensão de
fornecimento para a unidade consumidora, com observância dos seguintes limites:
I - tensão secundária de distribuição: quando a carga instalada na unidade consumidora
for igual ou inferior a 75 kW;
II - tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: quando a carga instalada na unidade
consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pelo interessado,
para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW; e
III - tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: quando a demanda
contratada ou estimada pelo interessado, para o fornecimento, for superior a 2.500 kW.
Parágrafo único. Quando se tratar de unidade consumidora do Grupo “A”, a informação
referida no “caput” deste artigo deverá ser efetuada por escrito.
Condições: Durante 5 anos 90 % da economia na conta fica com a ESCO e 10% para o
consumidor
Calcular quanto deve ser o aumento na energia ou demanda para que a Concessionária
tenha o mesmo faturamento anterior.
Hipótese:
Considerar percentuais diferentes para as 4 parcelas formadoras da fatura:
Demanda de ponta
Demanda fora de ponta
Consumo de ponta
Consumo fora de ponta
FP2
inicial
Redução das perdas (%) = 1 - * 100
FP 2
final
1
Seção relativa =
(Fator de Potência)2
n 0,92
FDR(p) = max DA t * − DF(p) * TDA (p)
t = 1 ft
0,92
FDR = DM * − DF * TDA
fm
EXERCÍCIO
Calcular a redução percentual na queda de tensão para uma carga de 1 MVA num trecho
de rede de 1 km, ao melhorar o fator de potência de 0,8 para 1. Fazer os cálculos para as
seguintes bitolas: 4, 2, 1/0 4/0 e 336,4.
EXERCÍCIO
Calcular quanto de carga nova poderá ser ligada num sistema com capacidade instalada
de 3 MVA e que teve o fator de potência melhorado de 0,7 para 0,95.
EXERCÍCIO
Utilizando-se os dados do exercício anterior e supondo que o custo para instalar cada kW
de capacidade no sistema seja de R$550,00, até quanto pode-se investir na melhoria do
fator de potência para passar de 0,70 para 0,95.
180 Versão preliminar (Agosto / 2006)
UnB – Universidade de Brasília Distribuição de Energia Elétrica
FT – Faculdade de Tecnologia Prof. Fernando Monteiro de Figueiredo
ENE – Departamento de Engenharia Elétrica ferfig@pobox.com
Capítulo 12
Capítulo 13
Mercado
− Previsão dos valores futuros de energia e demanda
− Desagregar por classes de consumidores
− Reflexos dos consumidores livres
− Mercado cativo e livre
− Novos mercados
Marketing
− Relações com os clientes
Economia e Finanças
Segurança do trabalho
Materiais e Equipamentos (tecnologia, tendências, etc)
Gerenciamento de contratos
Financiamentos
Capítulo 14
F
A
(1+i)
períodos (anos, meses, etc)
P
Figura 14-1 - Representação do fluxo de caixa
Tabela 14-1 - Fatores de correlação entre os Valores Presente, Futuro e Série Uniforme
Investimen to inicial
TRS =
Ganhos periodicos
− TIR - Taxa Interna de Retorno: É a taxa de desconto que torna o Valor Presente
Líquido igual a zero. Ou ainda é a taxa de desconto para a qual duas alternativas de
investimento tem o mesmo valor presente.
AVALIAÇÃO DE PROJETOS
Apresenta-se a seguir uma maneira de avaliar projetos dependendo do tipo de decisão a
ser tomada, e as figuras de mérito que podem ser utilizadas dependendo do tipo de
análise.
Verifica-se que apesar do programa Y apresentar maior relação benefício / custo esse
projeto retorna menos capital, pois o seu VPL é menor e, portanto, é menos interessante
do que o programa X.
Para ilustrar a vulnerabilidade da TIR nesse tipo de análise considere-se a Figura
seguinte. Nessa figura observa-se que o programa X tem uma TIR (ponto C no gráfico)
maior do que o programa Y (ponto B). Ocorrendo entretanto taxas de mercado abaixo do
ponto A o programa Y é mais interessante do que o programa X, enquanto para taxas
maiores do que A a situação se inverte e o programa X passa a ser mais interessante do
que o programa Y.
VPL
Valor presente líquido
Programa X
Programa Y
A B C
Taxa
Apresenta-se a seguir exemplo que ilustra a aplicação das figuras de mérito para esse
tipo de análise.
Suponham-se 6 alternativas independentes, conforme os dados da Tabela seguinte, e
que haja um limite de gastos de $700.
Análise incremental
Considerando os dados do exemplo anterior quanto teria que ser aplicado anualmente
para se obter os mesmos R$ 3105,85 daqui a 10 anos?
Quanto deve ser aplicado hoje para que se tenha R$ 5.000,00 daqui a 5 anos,
considerando uma taxa de 6% aa ?
Qual deve ser o depósito anual para que se tenha os mesmos R$ 5.000,00 daqui a 5
anos?
n = 18 i = 1% A = 1.500 P=?
n = 18 i = 1% P = 30.000 A=?