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Manual de
inventário e partilha
extrajudicial
Recife, 2018
Tabelionato Figueiredo
Manual de Inventário e Partilha Extrajudicial
Sumário
Página
1. Apresentação............................................................................................... 03
2. Características e requisitos do inventário extrajudicial................................ 04
3. Assistência do advogado............................................................................. 09
4. Documentos para comprovação de propriedade......................................... 10
5. Imposto de transmissão causa mortis.......................................................... 11
6. Aceitação e renúncia de herança................................................................. 13
7. Cessão de direitos hereditários.................................................................... 16
8. Direito de representação.............................................................................. 19
9. Etapas para lavratura de inventário extrajudicial......................................... 21
10. Custas e despesas do inventário extrajudicial........................................... 23
11. Registro do inventário no cartório de imóveis e outros órgãos.................. 24
12. Legislação aplicável................................................................................... 25
13. Perguntas e respostas............................................................................... 27
14. Modelos...................................................................................................... 29
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1 - Apresentação
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Caso haja litígio, conflito quanto à divisão dos bens inventariados, existirá a
necessidade de se passar para as vias judiciais.
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- O inventário e partilha não são atos do tabelião, mas sim dos próprios herdeiros e
interessados. Diferentemente do juiz, que processa o inventário, profere a sentença e
decide sobre a partilha, o tabelião não decide sobre o inventário e a partilha, apenas
verifica o cumprimento das exigências legais, qualifica e formaliza juridicamente a
vontade das partes.
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caso de inventário extrajudicial, sempre será possível que o mesmo seja realizado no
Tabelionato de Notas.
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Bens Móveis
a) Documentos que comprovem o domínio e preço de bens móveis, se houver;
b) Extrato bancário da data do óbito;
c) Automóvel - avaliação pela FIPE e cópia autenticada do documento de
propriedade;
d) Móveis que adornam os imóveis - valor atribuído pelas partes;
Advogado
a) Cópia da carteira profissional – OAB e CPF;
b) Informar estado civil;
c) Informar endereço profissional, telefone e e-mail;
d) Requerimento com as primeiras declarações assinado pelo advogado e por
todos os herdeiros solicitando a lavratura da escritura de inventário e partilha no
cartório;
e) Minuta com as primeiras declarações e proposta de partilha dos bens e
indicação do inventariante;
f) Procuração atualizada, se não for inserida no termo de abertura.
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1) www.incra.gov.br >>> 2) "Serviços" >>> 3) CCIR >>> 4) "Clique aqui para a emissão
de Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR)"
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3 - Assistência do advogado
O tabelião não pode indicar advogados, assim como não pode manter
advogados de plantão no tabelionato à espera de inventários. Ao cidadão que não
possui condições financeiras de constituir procurador, deve ser indicada a Defensoria
Pública ou em último caso, a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.
As partes podem ser representadas por um único advogado ou cada uma delas
pode ser acompanhada por seu próprio representante. Caso haja algum herdeiro que
seja advogado, este pode atuar em causa própria.
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do ICD/UICD, localizada na Av. Dantas Barreto, nº 1186, 16º andar, Bairro São José,
Recife, CEP 50020-904.
O imposto poderá ser pago à vista com uma redução de 10% (dez por cento)
sobre o valor imposto, ou poderá ser parcelado em até 06 (seis) parcelas, sem direito a
desconto. Se o contribuinte dentro do prazo de recolhimento do tributo (30 dias da
ciência da notificação de lançamento do ITCMD), não efetuar o pagamento, o crédito
tributário será inscrito na Dívida Ativa do Estado acrescido de uma multa de 5% (cinco
por cento).
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Nos casos de inventário ou arrolamento que não for aberto dentro do prazo de
60 (sessenta dias) do óbito, o imposto será calculado com acréscimo de multa
equivalente a 1% (um por cento) do valor do imposto.
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Conforme consta no Art. 1809 do Código Civil, caso o herdeiro faleça antes de
ter aceitado a herança expressa ou tacitamente, direito de aceitar a herança se
transfere aos seus herdeiros.
Na renúncia, ato pelo qual o herdeiro recusa a herança, não é criado qualquer
direito ao renunciante, pois se considera que ele nunca foi herdeiro. A renúncia à
herança não pode ocorrer antes da abertura da sucessão, isto é, antes da morte de seu
autor.
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Essa cessão pode ser gratuita, ou seja, o herdeiro vai ceder os direitos
hereditários para o beneficiário sem receber nada em troca, e pode ser onerosa, o
herdeiro pode negociar com outras pessoas os seus direitos hereditários. Ele pode
“vender” os seus direitos hereditários, pode ceder esses direitos em troca de dinheiro,
algum bem ou algum valor. O herdeiro pode alienar esses direitos, pode negociá-los
com outrem.
Em relação aos impostos a serem pagos, na cessão existe uma dupla tributação:
um tributo vai incidir na transmissão que se deu do “de cujus” para o herdeiro (Imposto
causa mortis) e outro tributo vai incidir na cessão dos direitos sucessórios do herdeiro
para o terceiro (Imposto inter vivos). Se a cessão foi gratuita, incidirá duas vezes o ICD
(Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), pois a primeira incidência do ICD é
por causa da transmissão causa mortis (do de cujus para o herdeiro) e a segunda
incidência é por causa da cessão que, por ter sido gratuita, será considerada uma
doação. Agora, se a cessão for onerosa, irá incidir o ICD por causa da transmissão
causa mortis e depois irá incidir o ITBI (Imposto sobre Transmissão inter vivos de bens
imóveis e Direitos a ele relativos) por causa da transferência onerosa dos direitos
hereditários do herdeiro para o terceiro.
Caso o herdeiro não ofereça o seu quinhão aos demais e aliene diretamente os
seus direitos sucessórios a um estranho à sucessão, sem, portanto, respeitar o direito
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de preferência, qualquer dos herdeiros pode, no prazo de 180 dias, depositar o valor e
ter para si a herança cedida. Caso mais de um herdeiro esteja interessado na herança
cedida, o quinhão hereditário vai ser dividido entre eles, na proporção das respectivas
quotas hereditárias (Código Civil, art. 1.795).
A cessão pode ser feita desde o início do inventário até a partilha de bens. Caso
a partilha já tenha ocorrido, os bens já são dos herdeiros e qualquer herdeiro poderá
transferir os seus bens a terceiros através da venda ou da doação. É importante
destacar que, depois de feita a cessão, o beneficiário não se tornará herdeiro, ele vai
ter os direitos hereditários do herdeiro, ou seja, ele vai poder receber o quinhão que
caberia ao herdeiro que lhe cedeu os seus direitos, mas isto não o colocará na posição
de herdeiro.
Na cessão, o herdeiro não está transmitindo bens e sim direitos hereditários. Por
exemplo, temos um inventário em que os bens do espólio são um carro e um imóvel
(um apartamento). Nós temos dois herdeiros desse inventário e o falecido era solteiro,
não deixou viúva meeira, os herdeiros são Paulo e Pedro. Antes da partilha, Paulo não
pode alienar, doar e nem ceder direitos hereditários referentes, especificamente, ao
carro e nem ao imóvel. Ele não pode alegar que tem direito a um dos bens. O que
Paulo pode fazer é ceder, gratuita ou onerosamente, o quinhão hereditário dele. E o
que é o quinhão dele? Nesse caso, como só temos dois herdeiros, o quinhão de Paulo
é 50% do espólio (que é composto por um carro e por um imóvel). Na cessão de
direitos hereditários não se pode vender bens determinados porque até a partilha ser
finalizada não está decidido se Paulo irá ficar com o carro ou se será Pedro que ficará
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com o bem. Pode ser que Paulo fique com o imóvel, pode ser que Pedro fique, não tem
como saber. Até a partilha não se sabe quem ficará com o quê.
O herdeiro menor de idade não pode ceder o seu quinhão hereditário, mesmo
com a anuência dos seus pais. Só será possível a cessão dos direitos hereditários de
um menor de idade se ele obtiver uma autorização judicial para este fim. É também
proibida a celebração de contrato de cessão de direitos hereditários que tratar de
herança de pessoa viva (Código Civil, art. 426).
Por fim, se o falecido tiver feito um testamento e nele estiver contido a “cláusula
de inalienabilidade à herança”, o herdeiro não vai poder realizar a cessão, ele só
poderá renunciar.
8 – Direito de representação
Caso uma pessoa renuncie a herança que tinha direito a receber de outra
pessoa (um filho renuncia a herança do pai, por exemplo), isto não significa que esse
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herdeiro que renunciou não poderá representar o falecido se, posteriormente, ele for
herdeiro de outra pessoa (seu avô, por exemplo). Ou seja, se um filho renuncia a
herança que tinha direito a receber de seu pai, ele ainda poderá ser herdeiro por
representação no inventário de seu avô (caso o avô venha a falecer posteriormente)
para receber a parte que lhe caiba dentro do quinhão que pertenceria ao seu pai
(Código Civil, art. 1.856). Isto se dá porque, no exemplo mencionado, o filho foi
renunciante na sucessão do pai, entretanto não foi renunciante na sucessão do avô.
ETAPA PROCEDIMENTO
1 - Requerimento Apenas podem requisitar a realização extrajudicial do
inventário os herdeiros, o cônjuge supérstite (viúvo ou viúva)
e os cessionários de direitos hereditários. Logo, devem esses
ser auxiliados por advogado responsável pela condução do
processo junto ao Tabelionato de Notas.
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propriedade.
9 – Bens imóveis Nos casos em que houver bens registrados em cartórios
situados em diversos, deve-se apresentar o referido traslado em cada um
jurisdição diversa deles, a fim de que haja a transferências de todas as
propriedades para os herdeiros.
10 – Bens móveis No caso de haverem bens móveis inventariados, passíveis
também de registro, deve o herdeiro levar ao órgão
responsável pelo registro o traslado, a fim de que lhe sejam
também transferidas as propriedades desses.
No que concerne aos custos para realização do processo, cabe dividi-los em três
partes: o valor a ser pago para lavratura da escritura de inventário; os honorários
advocaPaulos (tendo em vista que é previsto na Lei número 11.441/2007, a assistência
necessária de advogado às partes); e os custos para emissão de documentação
necessária, discriminada no ponto 2-B (Instrumentos para a realização do Inventário
extrajudicial – Sobre os documentos a serem apresentados), para iniciar o processo.
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1 http://www.recife.pe.gov.br/pr/secfinancas/
2 www.sefaz.pe.gov.br
3 http://www.receita.fazenda.gov.br/grupo2/certidoes.htm
4 www.spu.planejamento.gov.br
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realizar o registro junto a este órgão, de forma que sejam efetivamente transferidos os
direitos reais sobre o referido bem, passando a ser o autor o novo titular e proprietário.
De modo a proporcionar a celeridade do procedimento no Cartório de Imóveis, é
necessário que a escritura pública apresentada esteja inserida dentro dos trâmites
legais, tendo como fundamento a Leis de Registros Públicos (6.015/1973), a qual regula
o registro do imóvel quando este é partilhado a partir de inventário extrajudicial.
Além disso, deverá haver averbação nos demais órgãos públicos competentes,
como a Prefeitura Municipal, para a transferência do cadastro de contribuinte do
Imposto Predial e Território Urbano. Assim, o carnet do referido imposto será emitido
em nome do novo proprietário. Independente dessa averbação, o adquirente
responderá pelo IPTU desde a emissão da nova escritura. Destaca-se que se o imóvel
for edificado em terreno da marinha, o autor também deverá fazer a averbação da
transferência na Secretária do Patrimônio da União no prazo de 30 (trinta) dias a partir
da emissão do registro. Caso não o faça, pagará uma multa de 0,5% (meio por cento)
ao ano sobre o valor que o imóvel for avaliado e terá seu nome inscrito nos cadastro de
Dívida Ativa da União.
No que se refere aos bens móveis, deve-se analisar se estes são regidos por
alguma entidade, na qual precisem ter seu registro modificado. Os automóveis, por
exemplo, são regulados pelo DETRAN e se o autor do inventário quiser legitimar a
mudança de propriedade, deve se dirigir a este órgão competente e estar munido da
escritura pública para efetuá-lo.
12 – Legislação aplicável
Como foi dito anteriormente, esse método extrajudicial se tornou possível a partir
da Lei 11.441/2007, que buscou facilitar o procedimento do inventário permitindo uma
maior celeridade na transmissão dos bens, já que é realizado em tabelionato de notas.
Além disso, viu-se nesse procedimento administrativo a possibilidade de partilha de
bens a partir de um consenso entre os herdeiros, se estes forem maiores e capazes.
De acordo com esta lei, é imprescindível que todos os herdeiros estejam assistidos por
advogado, comum ou não, de acordo com a preferência das partes. Ainda é permitida a
escolha do tabelião de notas que fará a lavratura da escritura pública pelos herdeiros.
No que se refere aos custos, toma-se como base a Lei nº 10.169/2000, a qual
determina que para aplicar os valores dos emolumentos, deverá ser levada em conta a
natureza pública e o caráter social dos serviços de registro, sendo atendidas as regras
do art. 2º da referida lei.
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O inventário é o documento pelo qual se faz a apuração do patrimônio deixado por uma
pessoa falecida. A partilha decorre do inventário: é a divisão do patrimônio da pessoa
falecida entre seus herdeiros e cônjuge, se houver.
O inventário e a partilha servem para dividir a herança da pessoa falecida entre seu
cônjuge e herdeiros.
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O que é sobrepartilha?
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Modelos
Requerentes estão de acordo com a realização do inventário pela via extrajudicial, não
existindo conflito ou litígio para a partilha amigável dos bens deixados pelo falecido; 2)
Para fins de representação do espólio, de acordo com o previsto no art. 3º da
Resolução CNJ nº 35/2007, os herdeiros nomeiam a (NOME DO INVENTARIANTE),
com os mesmos poderes de inventariante previstos no art. 617 do Código de Processo
Civil de 2015, especialmente para representar o espólio ativa e passivamente, em juízo
ou fora dele, administrar o espólio, prestar as primeiras e últimas declarações, exibir em
cartório, a qualquer tempo, para exame das partes, os documentos relativos ao espólio
e prestar contas de sua gestão; 3) No processamento do inventário pela via extrajudicial
deverão ser partilhados bens móveis e imóveis, conforme a seguir discriminados:
(RELAÇÃO DOS BENS QUE SERÃO INVENTARIADOS); 4) Os herdeiros e o cônjuge
supérstite, de comum acordo, autorizam o Inventariante a proceder ao levantamento de
informações e valores perante bancos e instituições financeiras, especialmente perante
o banco (BANCO, AGÊNCIA E CONTA CORRENTE), inclusive para fins de pagamento
de despesas do espólio com tributos, custas e manutenção de bens móveis e imóveis,
ficando equiparado o presente termo de abertura de inventário extrajudicial como
autorização ou alvará judicial, para todos os fins e efeitos legais, conforme previsto no
art. 3º da Resolução CNJ nº 35/2007. 5) A escritura de inventário e partilha deverá ser
celebrada em comum acordo entre os herdeiros após o recolhimento do Imposto de
Transmissão Mortis Causa e Doação - ICD. Com a lavratura da presente escritura, fica
oficialmente aberto o inventário extrajudicial, para efeitos do art. 983 do Código de
Processo Civil. E assim, por estarem justas e acordadas, as partes me pediram que
fosse lavrada a presente Escritura Pública, que consideram boa, firme e valiosa,
obrigando-se por si, seus herdeiros e sucessores a cumpri-la tal como nela se contém e
declara, e que depois de lida e considerada em tudo conforme, aceitam, outorgam e
assinam. Valor dos emolumentos líquidos de acordo com a tabela da Lei nº
12.978/2005: (___). Valor do Fundo Especial de Registro Civil: (___). Valor da Taxa de
Prestação de Serviços Notariais e Registrais do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco - TSNR: (___); Valor total: R$ (___); Recolhido através da Guia do
Sistema de Arrecadação das Serventias Extrajudiciais - SICASE, nº (GUIA SICASE),
em data de (DATA RECOLHIMENTO), no Banco (NOME DO BANCO) ; Certifico que
foram observadas todas as exigências prescritas pelo art. 215 do Código Civil de 2002,
ficando dispensadas as testemunhas a teor do § 5º do referido dispositivo legal. Eu,
_________________ Ivanildo de Figueiredo Andrade de Oliveira Filho, Tabelião titular
do Cartório do 8º Ofício de Notas do Recife, a lavrei e assino. Recife, æData_lav3>.
Selo digital de fiscalização: (NUMERO SELO DIGITAL). Consulte autenticidade em
www.tjpe.jus.br/selodigital.
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nos termos do art. 617 do Código de Processo Civil de 2015, conferindo-lhe todos os
poderes que se fizerem necessários para representar o espólio em juízo ou fora dele,
podendo praticar todos os atos de administração dos bens que possam eventualmente
estar fora deste inventário e que serão objeto de futura sobrepartilha, nomear advogado
em nome do espólio, ingressar em juízo, ativa ou passivamente, podendo enfim praticar
todos os atos que se fizerem necessários à defesa do espólio e do cumprimento de
suas eventuais obrigações formais, tais como outorga de escrituras de imóveis já
vendidos e quitados. 4) DAS CONDIÇÕES DO INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL – O
falecido (XXXXXXX) não deixou testamento, conforme demonstrado pelas certidões
negativas expedidas pelos Tabelionatos de Notas desta cidade de Recife, e assim foi
reconhecido e declarado pelo viúvo meeiro e por todos os herdeiros presentes a este
ato, assim como não existem interessados incapazes como herdeiros. 5) DOS BENS
A PARTILHAR - 5.1.- DOS BENS IMÓVEIS: O falecido e a viúva possuíam, por
ocasião da abertura da sucessão, os seguintes bens imóveis: 5.1) BENS IMÓVEIS:
(DESCRIÇÃO DE CADA BEM IMÓVEL E VALOR DE AVALIAÇÃO); 5.2) BENS
MÓVEIS: (DESCRIÇÃO DE CADA BEM MÓVEL E VALOR DE AVALIAÇÃO). 6) DO
VALOR TOTAL E CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DOS BENS – As partes atribuem ao
patrimônio comum do casal o valor total de R$ (VALOR DO PATRIMÔNIO COMUM),
adotando como critério de determinação desse valor (CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO). 7)
DAS DÍVIDAS - O falecido devia, na ocasião da abertura de sua sucessão, a a
importância de (XXXXX) aos seguintes credores, valor esse que deverá ser abatido do
monte. 8) DA PARTILHA DOS BENS - O total líquido dos bens e haveres do espólio
monta em (XXXXXXXXXX) e o total dos débitos, em (XXXXXXX) resultando em um
saldo de (XXXXXXXX), que será partilhado da seguinte forma: 8.1) à viuva meeira
caberá uma quota parte ideal de metade do patrimônio líquido, correspondente ao valor
de R$ (XXXXXXX); 8.2) A cada um dos três filhos (XXXXXXX) caberá uma quota parte
de (XX) do patrimônio líquido, correspondente ao valor de R$ (XXXXXX), para cada um.
9) DO PAGAMENTO DOS QUINHÕES - 9.1) a viúva meeira (XXXXXXXX) receberá
em pagamento de seu quinhão os seguintes bens: (XXXXXXXXXXXXXX); 9.2) O
herdeiro (XXXXXXX) receberá uma (XX) parte representado pelos bens (XXXXXXX);
9.3) O herdeiro (XXXXXXX) receberá uma (XX) parte representado pelos bens
(XXXXXXX); 9.4) O herdeiro (XXXXXXX) receberá uma (XX) parte representado pelos
bens (XXXXXXX). 10) DOS HONORÁRIOS ADVOCAPAULOS – Fica acordado que as
despesas com os honorários do advogado presente a este ato serão repartidas
igualmente pelas partes. 11) DAS DESPESAS COM A LAVRATURA DA ESCRITURA
– As despesas com os emolumentos e taxas para a lavratura da presente escritura
pública serão também igualmente divididas entre as partes. 12) DECLARAÇÕES
FINAIS - As partes declaram que os imóveis ora partilhados se encontram livres e
desembaraçados de quaisquer ônus, dívidas, tributos de quaisquer naturezas e débito
condominial e que não existem feitos ajuizados fundados em ações reais ou pessoais
reipersecutórias que afetem os bens e direitos partilhados; As partes declaram, ainda,
que não são empregadores rurais ou urbanos e não estão sujeitas às prescrições da lei
previdenciária em vigor; as partes requerem e autorizam os Oficiais dos Registros
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perante mim, Tabelião Público. Valor dos emolumentos líquidos de acordo com a tabela
da Lei nº 12.978/2005: R$ (____). Valor do Fundo Especial de Registro Civil: R$
(____). Valor da Taxa de Serviços Notariais e Registrais - TSNR: R$ (____); Valor
Total: R$ (____). Eu, _________________ , Escrevente Notarial a lavrei, e eu,
_________________ Ivanildo de Figueiredo Andrade de Oliveira Filho, Tabelião Público
titular do Cartório do 8º Ofício de Notas do Recife, subscrevo e assino. Recife, de
janeiro de 2018. Selo digital de fiscalização: (NUMERO SELO DIGITAL). Consulte
autenticidade em www.tjpe.jus.br/selodigital.
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