A morte sempre foi realidade cruel e insistente Arromba as portas das casas e saqueia vidas preciosas Sobram corações angustiados, futuras vítimas impotentes
O desejo de superar a morte gera uma queda de braço
Esforços humanos tentam driblá-la e atrasar sua chegada fatal Ela se mantém intrusa, inconveniente, o assunto indesejável Virou celebridade da era Covid-19 sempre presente no jornal
A humanidade anseia por sinais de esperança
Não fantasias, utopias ou um sonho inatingível Sinais que apontem para a continuidade da existência Que destronem aquela que se julga ter a sentença irrecorrível
Certo homem atravessou o cruel vale da morte
Mas ressurgiu como o primeiro dos imortais Foi chamado de rei e cumpriu a missão divina Seu reino é sem limites geográficos ou temporais
Sua história marcou profundamente a nossa história
Depois de Cristo, por séculos ecoam sinais de esperança É esperança de vida eterna disponível para todos Muito mais doce do que ovos de Páscoa pra uma criança
Diante de Marta, sua amiga enlutada, a fala dele ficou
eternizada: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crer em mim, ainda que morra, viverá. Qualquer um que vive crendo em mim não irá morrer em definitivo. Acredita nisso?” (Evangelho de João 11: 25-26]