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IRRESIGNA��O
COM A IMPROCED�NCIA DA DEMANDA. ALEGA��O DE REGISTRO DE PATERNIDADE MEDIANTE COA��O
MORAL ADVINDA DA EX-CONVIVENTE. AFASTAMENTO. EXIST�NCIA DE V�NCULO SOCIOAFETIVO POR
LONGO PER�ODO. AUS�NCIA DE COMPROVA��O DAS HIP�TESES DO ARTIGO 1.814, DO C�DIGO
CIVIL. SENTEN�A DE IMPROCED�NCIA, CONFIRMADA. O reconhecimento de filho � ato
irrevog�vel, segundo preconiza o artigo 1� da Lei n� 8.560/92, e os artigos 1.609 e
1.610, ambos do C�digo Civil, de modo que o mero arrependimento quanto ao ato
voluntariamente praticado, n�o serve para desconstitu�-lo. A alegada coa��o moral
irresist�vel, capaz de macular o ato de registro de paternidade, n�o restou
comprovada nos autos. Das provas documentais e testemunhais, denota-se a exist�ncia
de relacionamento socioafetivo entre o pai registral e o filho, modo harm�nico, por
longo per�odo, sendo estremecida ap�s desentendimentos entre o casal. Inexist�ncia
de comprova��o das hip�teses do artigo 1.814, do CC, capaz de ensejar na deserda��o
do filho. Apela��o desprovida.(Apela��o C�vel, N� 70080904899, Oitava C�mara C�vel,
Tribunal de Justi�a do RS, Relator: Jos� Ant�nio Daltoe Cezar, Julgado em: 27-11-
2020)