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Jindal Inters Repor1-1
Jindal Inters Repor1-1
Estagiária:
V. Metodologia ........................................................................................................................ v
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2. OBJECTIVOS ..................................................................................................................... 2
4. SITUAÇÃO MINEIRA..................................................................................................... 12
6.1. Mineração........................................................................................................................ 15
6.3. Pesquisa........................................................................................................................... 16
7. ITINERARIO 1 ................................................................................................................. 18
8. ITINERÁRIO 2 ................................................................................................................. 23
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I. Listas de Abreviatura
Kg- quilograma;
Km- quilómetro;
Lda- limitada;
m- metro;
mm-milímetro;
º - Graus;
Tons – toneladas.
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II. Agradecimentos
É com muito entusiasmo e satisfação que a autora serve-se deste relatório para agradecer em
primeiro lugar à Deus por ter guiado-lhe e protegido em todos os momentos da sua vida. Em
seguida agradeçe aos seus pais e familiares que sempre estiveram disponíveis para apoiar
directa ou indirectamente. Também estende o seu obrigado ao sr. Vish, e ao sr. Amit bem como
os supervisores, pela disponibilidade e paciência que teveram durante o estágio profissional,
não se esquecendo de igual forma de agradecer ao seu namorado Caldino Lucas pelo apoio que
sempre dispôs.
Em especial agradece a comissão de práticas profissionais do ISPT pela oportunidade de um
aprendizado prático no ambiente de trabalho.
A autora não deixa de endereçar o enaltecimento a empresa Jindal, por ser portos de abrigo
para uma aprendizagem agregada e concisa, por oportunizarem a janela que permitiu
vislumbrar um horizonte relacionando os aspectos teóricos e práticos da engenharia de minas;
Aos que directa ou indirectamente acompanharam e ajudaram na confecção do físico projecto
(docentes, amigos, colegas, trabalhadores da Jindal, entre outros), a autora, endereça em especial
agradecimento por serem humildemente acolhedores, por aguentarem euforias, desagrados e por
terem prestado a ajuda necessária quando necessitara.
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III. Dedicatória
A ambição de querer alcançar sonhos dos horizontes da vida tem vindo a se concentrar devido
ao auxílio, compreensão, apoio e pilares dos progenitores, a autora aproveita momento único
este para apoteosar seus progenitores genealógicos e com enorme honra e apreço dedica este
relatório aos pais, Marcos Joaquim Sabão e Elisa Luís Matsinhe.
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IV. Epígrafe
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V. Metodologia
Trabalho de Campo:
Trabalho de Gabinete:
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VI. Resumo
As aulas práticas visam destacar o nível de abstracção dos conhecimentos por parte dos
estudantes, uma vez que todas experienciais a serem efectivadas no campo, tem de ser
previamente leccionada teoricamente. Este trabalho, constitui um relatório resultado das práticas
e investigações levadas a cabo pela estudante Idalmisse Marcos Sabao, este, está membrado por
capítulos sendo alguns dedicados a revisão bibliografia, parte introdutória, e outros retratando o
aprendizado durante o estágio e por fim as conclusões e referências bibliográficas.
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VII. Abstract
The practical classes aim to highlight the level of knowledge abstraction on the part of the
students, since all the experiences to be carried out in the field, must be previously taught
theoretically. This work is a report resulting from the practices and investigations carried out by
the student (Idalmisse Marcos). It’s organized by chapters where some are inherent to,
introductory part bibliographic revision and others describing what have learned during
internship and in the end bibliographic references and conclusions.
A memorial and contractual link between the Student and Jindal enabled him to participate in
mining operations, reconciling practice and theory. Aiming to show learning, this report
describes all the activities carried out by the author, from those of the processing plant,
topography, mine and quality control laboratory, serving as his reflection. It should be noted
that drilling, explosives leasing, detonation, dismantling, loading and transport activities were
carried out at the mine; Coal treatment (beneficiation) activities are carried out in the processing
plant. In topography, activities involving two-dimensional and three-dimensional coordinate
survey and representation, topographic mapping and volume calculations are performed; In the
laboratory, the activities are summarized in qualitative analysis of coal.
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1. INTRODUÇÃO
O ensino das engenharias, é sustentada pelas aulas de campo pois, estas têm uma mera
importância sobretudo para a especialização em Minas pois, permitem relacionar as aulas lições
(teóricas) e a realidade (prática) encontrada no campo (estagio). Desta feita, cabe ao estudante
conciliar os conhecimentos. A Mineração é um termo que abrange os processos, actividades e
indústrias cujo objectivo é a extracção de substâncias minerais a partir de depósitos ou massas
minerais usando conhecimentos técnicas e métodos ideias (Engenharia minas).
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2. OBJECTIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
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3. CARACTERÍSTCAS FÍSICO-GEOGRÁFICO DA REGIÃO DE ESTUDO
A área localiza-se entre os Distritos de Marara e Cahora Bassa, na Província de Tete, ao longo
da Estrada Nacional, que dá acesso a Vila de Songo. A área se situa à 98 Km da cidade de Tete
e à 45 Km até ao Distrito de Songo. (GORDANE, 2016)
3.2. Relevo
O Relevo subdivide-se em duas partes bem distintas, sendo a Norte da Província a formação dos
Planaltos da Marávia-Angónia e a Sul, a Planície do Vale do Zambeze, que apresenta algumas
formações montanhosas cujas altitudes têm menor valor com relação à Zona Norte, onde se
localizam os pontos mais altos, os Montes Dómuè e Chiróbue com 2096 e 2021 metros
respectivamente.
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em direcção às zonas mais baixas. A maior parte dos rios gerados pelas fontes naturais na área,
são de regime periódico, possuindo água somente nas épocas chuvosas.
Que ocupa uma pequena faixa a esquerda do rio Zambeze e toda a região a direita excepto uma
pequena faixa no distrito de Mutarara que possui o Clima Tropical Húmido, com Temperaturas
máximas médias anuais na ordem dos 32°C e a Precipitação máxima de 180 mm.
Que ocupa uma faixa alongada no sentido Este-Oeste no interior da Região Norte de Tete,
Desde o rio Aruângua (Zumbo) ao Distrito de Tsangano causado pelos planaltos da Marávia-
Angónia com Temperaturas máximas médias anuais na ordem dos 26°C e com uma Precipitação
máxima média de aproximadamente 360 mm.
3.5. Flora
O Embondeiro é muito abundante nesta província uma árvore de grande porte e secular com
muitos mistérios (ligada a tradição dependendo de cada região). O tronco pode atingir um
diâmetro de 8m e de acordo com a idade,6 a 15m de altura. O tronco é coroado por ramos
extremamente grossos, com escassas folhas
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3.6. Características Socioeconómicas da Região de Estudo
De acordo com GORDANE (2016), O rift (fractura), formou-se em Rochas Proterozóicas que
se desenvoveu numa Zona de tectonismo extensional, activo e de deposição sedimentar. O
Basamento Cristalino Proterozóico compeende Rochas como Gneisses, Xistos e
Metasedimentos, Rochas Intrusivas Proterozóicas Gabro-anortositos (complexo de Tete).
A Licença da Pesquisa 1218L, que fora localizada na área da Vila de Chirodzi, foi considerada,
como sendo parte da Bacia de Carvão Sanangoe-Mefideze, provavelmente separado por
tectónicas combinadas com erosão do bem conhecido o Campo de Carvão de Moatize situado à
Este. (GORDANE, 2016)
O Campo de Carvão de Moatize, foi motivo de muitas investigações no passado e foi provado
que tem um alto Potencial para Exploração Mineira, em minas de céu aberto, assim como
Explorações mineiras Subterrâneas para a Extrcção (Produção) do Carvão.
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4. SITUAÇÃO MINEIRA
4.1. Generalidades
A JSPL Mozambique Minerais, Lda, é uma empresa Moçambicana de sociedade por quotas
e de responsabilidade limitada, registada em Moçambique a 30 de Julho de 2008 com número
100065053 da conservatória de registo de empresa em Maputo, publicados os seus estatutos no
III suplemento da edição 43 III série do Boletim República de 27 de Outubro de 2008.
(GORDANE, 2016)
JSPL Mozambique Minerals, Lda, é subsidiária da Empresa Steel and Power (Mauritius), Ltd,
parte da Jindal and Power, Limited, uma das maiores Companhias de fabrico de Ferro na Índia.
Empresa com interesses de Negócios Multinacional nas áreas de Minérios de Ferro e seus
derivados, Energia, Gases Industriais, Gestão Portuária e Processamento de Ferro.
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5. REVISÃO DO ESTADO DA ARTE
Relatório é uma declaração formal dos resultados de uma investigação feita por alguém, que
em relação recebeu instrução de um outro, sob a forma de pedido ou ordem;
Jazigo Mineral – é a concentração comprovada de minerais que pode ser extraída com lucro;
Afloramento - formação geológica (fenómenos geológicos) patente na superfície oriunda das
zonas mais ou menos profundas da terra;
Amostra é uma porção que se toma duma rocha (universo) com características capazes de servir
como representativa;
Rocha: é o agregado formado por um ou mais minerais (podendo incluir vidro vulcânico,
matéria orgânica e precipitados químicos), de ocorrência natural na litosfera, e que mantêm certa
uniformidade de composição e de características que diferem entre se basicamente pela
composição mineralógica, textura, tamanho, forma e cor.
Mineral: é uma substância inorgânica, tendo uma composição química definida e características
físicas distintas (corpo sólido, homogéneo, natural, inorgânico, com composição química
definida) AFONSO, Rui S., MARQUES ;
Minério é toda rocha constituída de um mineral ou agregado de minerais contendo um ou mais
minerais valiosos, que podem ser aproveitados economicamente. Esses minerais valiosos,
aproveitáveis como bens úteis, são chamados de minerais-minério. (DA LUZ, Adão Benvindo,
et al)
Tratamento ou Beneficiamento de Minérios consiste de operações aplicadas aos bens
minerais visando modificar a granulometria, a concentração relativa das espécies minerais
presentes ou a forma, sem contudo modificar a identidade química ou física dos minerais. Há
autores que defendem um conceito mais amplo para o tratamento de minérios, como sendo um
processamento no qual os minerais podem sofrer até alterações de ordem química, resultantes
de simples decomposição térmica ou mesmo de reacções típicas geradas pela presença do calor.
GAUDIN, A.M.
Concentração – Remover a maior parte da ganga presente em grande proporção no minério
(Arthur Pinto e PERES).
Ganga- mineral ou conjunto de minerais não aproveitados num minério obtidos na planta de
beneficiamento.
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Desmonte de Minério/Rocha se refere a um conjunto de operações que visam o arranque do
material rochoso;
Minerar: é arte de extrair economicamente bens minerais da crosta terrestre, utilizando técnicas
adequadas a cada situação;
Engenharia é a prática da aplicação segura e económica das leis científicas que governam as
forças e materiais da Natureza, através da organização, design e construção, para o benefício da
humanidade. Lindsay (1920)
Equipamento: máquina ou agrupamento formado por duas ou mais máquinas ou máquina (s) e
implemento (s) destinado (s) à execução de um determinado serviço; Lindsay (1920)
Lavra: o conjunto de operações coordenadas que objectivam o aproveitamento industrial das
jazidas, desde a extracção das substâncias minerais até o beneficiamento destas.
(DOMINGUES, A. F at all 2006)
Máquina: Conjunto de peças ou de órgãos ligados entre si, isto é Todo o equipamento, com
movimento, e com fonte de energia que não é humana.
Mina – é a escavação feita no subsolo para a extracção de bens minerais; (DOMINGUES, A. F
at all 2006)
Produção é a combinação dos recursos humanos e materiais que culminam num bem ou serviço;
Lindsay (1920)
Amostra é uma quantidade representativa do todo que se deseja amostrar. O método de retirada
da amostra deve garantir que ela seja representativa deste todo, no que diz respeito à(s)
característica(s) de interesse. (MARIA Alice C. et all 2004)
Incremento é uma quantidade modular de material retirada do todo que se deseja amostrar, para
composição de uma amostra. (MARIA Alice C. et all 2004)
Lote é uma quantidade finita de material separada para uma utilização específica. (MARIA
Alice C. et all 2004)
A amostra primária ou global é a quantidade de material resultante da etapa de amostragem
propriamente dita. (MARIA Alice C. et all 2004)
A amostra final é uma quantidade de material, resultante das etapas de preparação da amostra
primária, que possui massa e granulometria adequadas para a realização de ensaios (químicos,
físicos, mineralógicos etc). (MARIA Alice C. et all 2004)
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6. APRESENTAÇÃO DE DADOS COLHIDOS NA EMPRESA
6.1. Mineração
A mineração é considerada um dos sectores básicos da economia porque dela ocorrem inúmeras
actividades que contribuem no desenvolvimento de um dado país. Mineração/Lavra – conjunto
de operações necessárias para a extracção industrial de substâncias minerais ou fosseis da jazida.
Esta, pode ser:
A céu aberto – operações realizadas na superfície; Modo usado na Jindal.
Subterrânea – operações realizadas abaixo da superfície;
Submersa – operações realizadas no fundo de um lago, mar ou no oceano.
Para que se leve a cabo a actividade de produção ou seja exploração mineira é necessário que
se tenha em conta estudos sobre um grupo de procedimentos antecedentes a esta, isto é, um
estudo sobre a metodologia aplicada para a abertura e obtenção do produto desejado. O processo
de produção mineira engloba fases de actuação nomeadamente:
Prospecção – é a fase da procura do bem mineral, visando definir áreas com indícios de
ocorrência mineral;
Exploração – é a fase de estudo de uma ocorrência mineral descoberta, empreendida para se
conhecer o seu tamanho, forma, teor e valor económico associado a esta ocorrência;
Desenvolvimento – é a fase de preparação e traçado de uma jazida mineral já estudada e
provada, tendo como a finalidade a sua preparação para a futura lavra;
Lavra – é a fase de verdadeiro aproveitamento económico e industrial da jazida, isto é, conjunto
de trabalhos de desmonte, extracção e beneficiamento mineral, visando as operações à
manutenção e segurança destes serviços;
Recuperação Ambiental – é a fase de verdadeiros trabalhos de preparação para a devolução
das terras degradadas pela mineração à comunidade ou ao governo ou a particulares.
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6.2. Planificação mineira
COSTA, R. R. 1979 diz qualquer que seja a actividade mineira requer um pré estudo e um
projecto (plano de actividades) para que os objectivos traçados sejam concretizados. É uma das
funções tradicionais da gestão a organização e, tem como missão estabelecer o sistema que rege
as relações do uso racional dos recursos (financeiros humanos e materiais).
Thiago Borges 2013 diz que a Planificação mineira consiste em elaborar o plano de produção
(plano de actividades mineiras), que representa aquilo que a empresa pretende produzir em um
determinado período.
Na Jindal as actividades estão ordenadas e planeados em função da duração (curto, médio e
longo prazo), desta feita, emanam dessa planificação, actividades diárias, mensais, trimestrais,
semestrais, e anuais. Com isso, existem operações de mensalmente devem ser feitas outras
programadas por dia outras desertadas semanalmente, tudo em função do escopo e do pré plano
de produção.
6.3. Pesquisa
Sem declarações concisas a respeito dessa fase mas com tudo, o autor tem a comentar que
acredita que se tenha feito previamente estudos de pesquisa que induziram a prática dessa
mineração uma vez já ter confirmado a viabilidade económica dos depósitos geológicos
carboníferos sedimentares combustível (carvão fóssil) alguns autores dizem são as possíveis
razões e condições para a mineração.
Fonte: Autora
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6.4. Exploração
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7. ITINERARIO 1
Para que se leve a cabo a actividade de produção ou seja exploração é necessário que se tenha
em conta estudos sobre um grupo de procedimentos antecedentes a esta, isto é, um estudo sobre
a metodologia aplicada para a abertura e obtenção do produto desejado. O processo de produção
engloba fases de actuação nomeadamente:
Prospecção – é a fase da procura do bem mineral, visando definir áreas com indícios de
ocorrência mineral;
Exploração – é a fase de estudo de uma ocorrência mineral descoberta; é empreendida para se
conhecer o seu tamanho, forma, teor e valor económico associado a esta ocorrência;
Desenvolvimento – é a fase de preparação e traçado de uma jazida mineral já estudada e
provada, tendo como a finalidade a sua preparação para a futura lavra;
Lavra – é a fase de verdadeiro aproveitamento económico e industrial da jazida, isto é, são
conjuntos de trabalhos de desmonte, extracção e beneficiamento mineral, visando as operações
à manutenção e segurança destes serviços;
Recuperação Ambiental – é a fase de verdadeiros trabalhos de preparação para a devolução
das terras degradadas pela mineração à comunidade ou ao governo ou a particulares.
Os três sectores trabalham em coordenação para que toda a actividade mineira seja de acordo
com o projecto previamente elaborado. A mineração é feita a céu aberto engloba quatro fases,
aplicando o método em cava única.
7.2. Mina
Mina é o espaço onde as actividades combinadas de mineração são levadas a cabo com o
propósito de produção isto é, extracção do bem mineral para o aproveitamento económico
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7.3. Operações unitárias em lavra da mina da JSPL (ciclo de produção)
O bem mineral é produzido com a conjugação das operações unitárias em lavra. Em conjunto,
as operações formam um ciclo de produção onde aparecem também operações auxiliares.
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Figura 3: Ilustrando um Acessório de Detonação ( booster), Linha de Tiro e Retardo de 25 ms
Fonte: Autora
Fonte autora
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Topografia
A topografia é uma ciência que possibilita ao homem localizar qualquer porção limitada da
superfície terrestre (fundo dos oceanos e subterrânea) caracterizando sua dimensão, contorno e
posição relativa, desconsiderando a curvatura resultante da esfericidade da Terra. (Luís A. K.
Veiga).
Fonte: Autora
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Figura 6: Acesso a mina e operação de carga
Fonte:Autora
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8. ITINERÁRIO 2
8.1.1. Maquinaria
Em termos de maquinarias usadas na usina, a empresa é detentora de diversos equipamentos
dos quais destacam-se:
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8.1.2.1. Princípio de operação Rom Section
O material vem da frente do desmonte (ROM) por meio de camiões basculantes estes que
drenam o material a partir do hopper ao britador primário de rolos dentados (roll crush), onde,
dependendo do estado do britador que quando estiver indisponível o material entra na fila de
espera em forma de pilha pulmão, recebendo o material apenas quando estiver mecanicamente
e fisicamente disponível, a um diâmetro de partículas não superior a 50mm o material é
submetido a redução da granulometria (britagem ou trituração), onde, a partir do Apex o material
é drenado a correia de descarga (discharge conveyor), esta encaminha o carvão até ao detector
de metais (metal detector), este que avalia a ocorrência de metais no carvão anteriormente
triturado, razões para o efeito “eficiência das posteriores operações unitárias” nisso, removidos
são os metais contidos no material bruto e são descartados, posteriormente, o carvão segue outro
destino por meio de correia de tamanho (size conveyor) onde, submetido é o material ao processo
de peneiramento no size screen a um diâmetro de 50mm, os passantes (undersize) seguem ao
rumo do surge bin e os não passantes (oversize) sofrem a britagem secundaria a igual diâmetro
das partículas “inferior a 50mm” seguido de seu peneiramento na segunda peneira de tamanho
onde o undersize segue ao surge bin e o não passante é descartado (rejeitado) e, as operações da
ROM Section terminam com a deposição do material passante no surge bin.
8.1.3. Primary;
Esta é tida como a segunda unidade da usina de beneficiamento do carvão da Jindal que, é
compartida em D1 e D2 sendo portando operações simétricas ocorrentes em cada
compartimento, o aumento da produtividade é a fundamental razão da existência de duas
subunidades, compostas por equipamentos como: 1 britadores de rolos dentados (roll crush),
peneiras vibratórias (size screen) num número não inferior a 6, funis de descarga (funnel or
hoppers), Cyclones (ciclones), Delude, bins, motores (engines), bombas (pump), Canos (tube),
metal deter (íman), spliter, harderbox entre outros equipamentos não menos importantes
Circuito de carvão;
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Circuito de magnetite;
Circuito de água.
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8.1.3.3. Circuito de magnetite
Este inicia no Over Dance (local onde se prepara o magnetite isto é, faz se a lavagem do mag)
por meio de ductos a solução é induzida ao mag separator 1 (separador de magnetite -íman)
este que detecta as impurezas e as descarta, por meio de ductos e bombas bombeia se o magnetite
em casos de requisição até ao spliter (fornecedor do mag) que pode alimentar a D1, a D2 ou
pode retornar, alimentando um dos dois (D1 ou D2) o material vai ao SEM (tanque de
conservação do mag puro) num processo controlado e combinado junta se o carvão que vem do
desliming screen com o mag distribuído por head box (distribuidor do magnetite) isto, significa
que do SEM tanque o mag, por meio de ductos vai até ao header box este que alimenta o mix
box criando uma solução entre o carvão, magnetite e a água, propositando a criação de um meio
denso que faculta a classificação nos ciclones. Sendo portanto o processo de recuperação do
magnetite consistindo em: antes de lembrar que a recuperação inicia nas peneiras (flotscreen e
sinksreen) estas que são constituídas de uma parte fixa (estática) e outra móvel (vibrante),
assume se que na parte fixa o magnetite ainda não esta misturado com outros elementos por isso
o obtido lá, é drenado no tanque SEM e o que sai da parte móvel já esta alterada a sua densidade
devendo ser alocado noutro tanque diferente denominado “Dailude” onde desse em casos de
necessidade do uso passa por uma equalização isto é: purificação do magnetite das impurezas
no mag separator 2 (separador de magnetite -íman) que para além de recuperar o magnetite e
drená-lo no SEM tanque recupera a água. Desta feita o circuito de magnetite da se por fim
faltando o de água.
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ao mag separator (separador de magnetite -íman) este que detecta as impurezas e as descarta,
por meio de ductos e bombas bombeia se o magnetite em casos de requisição até ao spliter
(fornecedor do mag) o material vai ao SEM (tanque de conservação do mag puro) num
processo controlado e combinado junta se o carvão que vem do britador terciário com o mag
distribuído por head box (distribuidor do magnetite) isto, significa que do SEM tanque o mag,
por meio de ductos vai até ao header box este que alimenta o mix box criando uma solução entre
o carvão, magnetite e a água, propositando a criação de um meio denso que faculta a
classificação no ciclone. Sendo portanto o processo de recuperação do magnetite consistindo
em: antes de lembrar que a recuperação inicia nas peneiras (flotscreen e sinksreen) estas que são
constituídas de uma parte fixa (estática) e outra móvel (vibrante), assume-se que na parte fixa o
magnetite ainda não está misturado com outros elementos por isso o obtido lá, é drenado no
tanque SEM e o que sai da parte móvel já esta alterada a sua densidade devendo ser alocado
noutro tanque diferente denominado “Dailude” onde desse em casos de necessidade do uso
passa por uma equalização isto é: purificação da magnetite das impurezas que para além de
recuperar a magnetite e drená-lo no SEM tanque recupera a água. Desta feita o circuito de
magnetite da se por fim faltando o de água.
E nas espirais, (concentração gravítica) um processo no qual densidades, tamanhos e formas são
separadas uma das outras por acção da força de gravidade ou por forças centrífugas. Durante o
processo de concentração, o pesado (mais denso) tende ao centro e o estéril ou menos pesado
para as extremidades e ficando entre o pesado e o estéril o material médio (mids).
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de clarificação da água para o posterior uso na planta) dos sólidos (underflow) que serve de
alimentação para o FILTER Plant e o Float plant e a parte sólida libertada pelos horizontal filter
rol vão para o chut que cai na banda transportadora de descarte (rejeito) esse processo é
semelhante tanto para os filtradores do grupo um assim como do grupo dois e assim fecha se o
processo de recuperação da água
Fonte: Autora
Direct froth flotation assim se pode designar pois a flotação é directa por meio de bolhas.
Flotação é uma técnica de separação puramente mecânica, fora da sua área de actuação.
O material alimentado na float plant provem do spirals (overflow, material coloidal) que
passando do DMS Thinckner, com o estímulo do floculante este tende a se aglomerar e devida
sua densidade, afunda (underflow) uma bomba transporta por meio de ductos o underflow do
thinkner até ao flotaction feed tank, este alimenta o header box que por sua vez o header box
distribui o material nas células primárias de flotação. Já nas células de flotação com a adição de
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reagentes (combustível) carvão toma novo comportamento tornando se mais hidrofóbico (A
propriedade de determinadas espécies minerais capturarem bolhas de ar no seio da polpa, e
exprime a tendência dessa espécie mineral ter maior afinidade pela fase gasosa que pela fase
líquida) tendendo a formação de bolhas de ar que flutuam (overflow) sendo nesse caso o produto
que é encaminhado a floates que por meio de ductos encaminha se ao filtre feed tank. Já o
material não flotado (underflow) nas células primarias de flotação é transferido as células
secundaria de flotação o mesmo acontece o underflow (ganga ou rejeito ou não flotado ) é
descartado por meio de ducto num tank (Thinckner tail tank) e o overflow também é
encaminhado ao filtre feed tank desta feita a flotação encontra se resumida.
Tudo inicia com alimentação dos filtros a partir do feed filtre press tank de salientar que 3 filtros
comportam a planta de restauração da água A, B e C sendo a nomenclatura usada para distinguir
um filtro de outro, as operações ocorridas num caracterizam o outro ou por outra todas tem
mesmo princípio de funcionamento. Após a alimentação da polpa, o material é sujeito a uma
pressão exercida aos pratos de filtração condicionando a liberação da parte liquida que é depois
clarificado no clarifay e a sólida que é o coque, a partir da banda transportadora leva se o produto
até as espalhadeiras (steckers) que formam pilhas de minério e assim da se por encerado o
circuito operacional da float plant e filtre press plant.
Fonte: Autora
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9. LABORATÓRIO DE ANALISE DE CARVÃO
O Laboratório é caracterizado por ser um local onde as actividades levadas a cabo objectivam
a análise da qualidade do carvão. Operações como amostragem, preparação de amostras análise
de variáveis como: inchamento do carvão, material volátil, humidade, cinza entres outras são
cuidadosamente feitas de forma sistemática.
9.1. Amostragem
Com isso, são tomadas 10 amostras da planta de processamentos em cada turno incrementos
estes que são tomados numa varia de 30 em 30 minutos formando assim uma amostra primaria
que é levado ao laboratório para efeitos de análise.
Cabe ressaltar que a representatividade referida é válida para a(s) característica(s) de interesse
(densidade, teor, humidade, distribuição granulometria, constituintes minerais etc) definida(s) a
priori. E, ainda, que todos os cuidados são tomados para que essa representatividade não se
perca, quando da preparação da amostra primária. (MARIA Alice C. et all 2004)
Na usina as seguintes amostras são recolhidas: feed coal, secondary clean, spiral clean, filter
clean, high grade termal, spiral thermal, filter thermal, scalping reject, discard new e discard
old. A amostra é recolhida nas bandas transportadoras por amostradores automáticos ou pelos
operadores, levadas ao laboratório, e colocadas a secar ao sol (temperatura ambiente), após a
secagem, passam por britagem cónico reduzindo o carvão a -50mm e pelo jaw crusher com o
reduzindo a granulometria para -20mm de salientar que em função da granulometria o as
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amostras são direccionadas ao britador especifico, para promover maior representatividade da
amostra, estas são homogeneizadas e quarteadas em um quarteador rotativo.
Fonte: Autora
Feito o quarteamento de forma aleatória são tomadas algumas gavetas e brita-se novamente em
um roller crusher para que alcance -3mm e após a secagem nas estufas moem-se em um
Raymond mil e produzir o pó de 212micrometros que serve de amostra final para posteriores
análises no laboratório.
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estabelecendo-se, inicialmente, a dimensão do incremento e o número de incrementos a serem
retirados.
Fonte: Autora
Pesa-se o cadinho vazio (com tampa se for analise de cinza) na balança e regista-se o peso
(P1);
Coloca-se um grama de carvão moído no cadinho e pesa-se novamente obtendo-se o P2;
Coloca-se o cadinho no oven se for teste de humidade ou na mufler (mufla) para os outros
testes considerando os aspectos seguintes:
Para o teste de humidade, o cadinho deve ficar no oven durante uma hora a temperatura de
105 graus celsius;
Para o teste de voláteis, o cadinho deve ficar na mufler durante 7 minutos a uma temperatura
de 900 graus celsius;
Para o teste de cinzas, o cadinho deve ficar na mufler durante duas horas a uma temperatura
de 800 graus celsius;
Para o teste de inchamento (CSN), o cadinho deve ficar na mufler durante 3 minutos a uma
temperatura de 820graus celsius.
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Retirado o cadinho, deve se deixar esfriar e voltar a pesar na balança de modo a se obter as
se obter o peso P3;
O CSN é obtido comparando o padrão geométrico do carvão dentro de cadinho após queima
com a tabela padrão de inchamento que contem figuras com indicação do valor de CSN.
1, 1 ½, 2, 2 ½, 3, 3 ½, 4, 4 ½, 5, 5 ½, 6, 6 ½, 7, 7 ½, 8, 8 ½ e 9.
Os números de inchamento podem ser usados para indicar, de modo geral, os fins industriais
para os quais o carvão é adequado ou inadequado.(MB, 2015)
Número de inchamento 3 e 3 ½
Carvões de poder de coqueificação fraco e moderado. São carvões s para todos os fins de
combustão: adequados para carbonização para produção de gás, porém, inadequados para
fabricação de coque metalúrgico.
Número de inchamento de 4 a 6 ½
Carvões de poder de coqueificação moderado. São adequados para fins de combustão porém
são um tanto fortemente coqueificáveis para algumas formas de alimentadores mecânicos. São
usados para produção de gás combustível e para fabricação de coque metalúrgico de segunda
qualidade.
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Número de inchamento de 7 a 9
Carvões fortemente coqueificáveis. Estes carvões são muito coqueificáveis para serem
adequados para combustão em fornalhas e ainda fortemente coqueificáveis para uso em
produção de gás. Essa classe inclui os carvões que são os melhores para a fabricação de coque
metalúrgico em coqueiras.
Sendo:
26
Sendo:
𝑷𝟐 −𝑷𝟑
VM = [ 𝒙𝟏𝟎𝟎%] − [𝐌𝐨𝐢 ]
𝑷𝟐 −𝑷𝟏
𝑷𝟐 −𝑷𝟑 𝑷𝟐 −𝑷𝟑
VM = [ 𝒙𝟏𝟎𝟎%] − [ 𝒙𝟏𝟎𝟎% ]
𝑷𝟐 −𝑷𝟏 𝑷𝟐 −𝑷𝟏
Sendo:
27
10. CONCLUSÃO
Perante situações de ponto de vista técnico e gerais o observador é obrigado a tirar suas
conclusões de carácter técnico, na tentativa de evoluir a qualidade de científica para o
desenvolvimento cada vez mais desejável deste modo tornar o meio ambiente saudável e
racional. Ao longo deste percurso, várias foram as actividades desenvolvidas e que
possibilitaram adquirir competências e desenvolver capacidades sobre a mineração de carvão
na Jindal
Conclui ainda que duma forma súplica as operações minerais na jindal são conjugadas
(perfuração, desmonte, carregamento, transporte) e unitárias (britagem, peneiramento, moagem,
amostragem, testes laboratoriais,) de modo alcançar resultados aplausíveis num curto espaço de
tempo
10.1. Sugestões
A autora deste artigo, depois de ter participado com êxito em quase todas as actividades mineiras
executadas na empresa Jindal, constatado certos pontos de dar sugestão para melhorias tens se
como sugestões:
Na mina:
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Que se insole a área de mineração para evitar o acesso de seres não autorizados;
Que se crie condições na empresa para o melhoramento do controlo das vibrações;
Na planta de processamento:
Que se adoptem técnicas propícias para a gestão e manuseio do rejeito e produtos (minério)
No laboratório:
Que se instale amostradores automáticos em todas as correias que são recolhidas as amostras
na planta, pois a recolha de amostra usando pá sobre a correia é uma acção perigosa e pode
resultar em acidente e ou erros laboratoriais;
Que se crie condições na empresa para o melhoramento do controlo das vibrações;
Na topografia:
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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12. Anexos
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Fonte: Autora
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13. GLOSSÁRIO
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Float-sink – afunda-flutua
Undersize – retido
Oversize – passante
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