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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE

CAMPUS SOCORRO
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA
DISCIPLINA SISTEMAS OPERACIONAIS
DOCENTE: LUÍS OTAVIO SANTOS DE ANDRADE
DISCENTE: RAMON DIEGO FONSECA COSTA

ATIVIDADE ASSÍNCRONA

A presente atividades tem por finalidade apropriação dos conceitos e suas estruturas no
que tange os Sistemas Operacionais, tomando por base o texto de Henrique Frank Werner
Puhlmann, intitulado Sistemas operacionais de tempo real – introdução. Neste, o autor não
almeja, tanto que ressaltar incialmente ater-se apenas a uma apresentação breve dos conceitos
e suas funcionalidades no que tange a estrutura dos Sistemas Operacionais (S.Os) e Sistemas
de Tempo Real.
Para Puhlmann (2014), ao redor da discussão sobre modos operandi e a estrutura dos
Sistemas Operacionais pairam questões importantes como o uso de sistemas posto no mercado
ou desenvolver o próprio sistema operacional, bem como as vantagens e desvantagens entre
estas opções em relação a utilização por usuário, por fim o autor também aponta para questão
determinados programadores recusam em relação a criação do seus próprio sistema operacional
tem por condicionante a falta de conhecimento e/ou experiência.
Aceca do conceito de sistema operacional, o autor utiliza-se de uma citação do site
Wikipedia, qual define como:

um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do


sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória,
criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o computador e
o usuário (PUHLMANN, 2014 apud WIKIPEDIA)

Assim, o sistema operacional pode ser compreendido enquanto o gesto de atividades e


ações, ou seja, tem por função coordenar as tarefas autônomas solicitadas pelos dispositivos e
as solicitadas pelo usuário. Neste sentido Leite (2013) diz que

Um sistema é definido como um conjunto de partes coordenadas que trabalham


concorrentemente para realizar uma determinada tarefa, sendo este um todo
organizado e complexo. Seguindo esta definição, o sistema computacional (SC) é
um conjunto de dispositivos eletrônicos (hardware) capazes de processar dados
de acordo com um programa (software). O principal software, e também o mais
importante, é o sistema operacional (SO), pois é ele quem “dá vida” ao hardware e
fornece as bases para a execução de programas. Temos como exemplo de SO:
Windows, Linux, Unix, Snow Leopard (Apple). (LEITE, 2013, p. 23. Grifo do autor)
A partir do texto acima é possível adentrar em um tema qual Leite (2013) coaduna com
Puhlmann (2014) que é a existência e a importância dos sistemas de controle já acionados na
inicialização, assim ressalta o autor

Embora possa ser executado imediatamente após a máquina ser ligada, a maioria dos
computadores pessoais de hoje o executa através de outro programa armazenado em
uma memória não-volátil do tipo ROM (Read Only Memory) chamado BIOS (Basic
Input Output System) num processo chamado bootstrapping, conceito em inglês
usado para designar processos auto-sustentáveis, ou seja, capazes de prosseguirem
sem ajuda externa. Após executar testes e iniciar os componentes da máquina
(monitores, discos, etc), o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma unidade
de armazenamento, geralmente o Disco Rígido, e a partir daí, o sistema operacional
toma o controle da máquina. (PUHLMANN, 2014, p. 2)

Tomando por base no exposto, o Sistema Operacional é um peça chave no quebra-


cabeça computacional, posto que este tem por função gerenciar a relação entre os demais
softwares e o hardwares, assim como a relação entre máquina com usuário. Nesse sentido o
texto aponta a existência de duas estruturas quais podem estrutura o sistema operacional o top-
down e o bottom-up

Fonte: google.com

Em síntese, estes modos operandi estão relacionados ao modo como o usuário e/ou
programador interagirá com o sistema operacional a depender da estrutura utilizada. Assim, o
Sistema Operacional pautado na top-down apresenta como característica uma relação mais
amigável do usuário com maquina, pois este apresenta uma politica de isolamento dos detalhes
processos dos hardwares, ou seja, funciona como uma maquina estendida ou virtual. Por outro
lado, o modelo Bottom-up o sistema operacional toma a postura de gerenciador de recursos, se
antes o software os usuários definiam os processos do hardware neste o sistema operacional é
agente ativo.
Como mencionado, o autor apontar não pretender esgotar a discussão sobre conceitos e
estruturas dos sistemas posto ser um tema amplo e complexo, a exemplo disto a existência do
Sistema Operacional de Tempo Real – RTOS (Real time Operating Systems). Este tempo por
diferencial o seu tempo de processamento e resposta a eventos sua eficácia e confiabilidade não
podem falhar, o autor ate usa por exemplo um equipamento medico que monitora um paciente
onde leves alterações cárdicas podem o levar a morte, neste caso o sistemas RTOS é o indicado,
pois instantaneamente toma a ação necessária e rápida como ativação sonora como produção
de reposta devido a sua capacidade de processamento em paralelismo, todavia o processo de
hierarquização trabalha em uma perspectiva onde atividades mais urgente não requerem a
finalização da que antecede, diante da urgência uma ação prioritária interrompe outra. Assim,
este difere dos sistemas operacionais comuns que levariam mais que o dobro do tempo para
produção de uma resposta.
Todavia, para Aroca (2008) limitar o conceito de RTOS apenas a um sistema rápido
leva a uma incompreensão de sua potencialidade enquanto sistema operacional assim para o
autor é

Um mito comum que não é verdadeiro, é dizer que um sistema de tempo real é rápido.
Isto está normalmente associado ao fato dos sistemas de tempo real serem usados em
aplicações militares e de aviação que precisam de respostas rápidas, contudo nem
todas situações aplicam-se a estes requisitos. Computação de tempo real não quer
dizer execução rápida, mas sim cumprimento de prazos (AROCA, 2008, p. 31)

Nesse sentido, como já mencionado a estrutura de processamento do RTOS possibilita


um trabalho de processamento e em paralelismos o que otimiza o trabalho assim, como é
possível a interrupção diante de uma urgência de prioridades, para tanto dois processos são
executados o flag que corresponde a numeração binaria 0 e 1 referente a comunicação booleana
responsável por definir a rotina do hardwares. O outro é os buffers ou memoria temporária em
trabalho conjunto com flag estabelece a ordem das comunicações e rotina.

Considerações
o texto apresenta uma síntese do que venha a ser Sistema Operacional e Sistema
Operacional de Tempo Real, que possibilita um começo no que tange a busca pelo
conhecimento. Sobre sistema operacional o mesmo reforçou o que já vem sendo abordado em
sala de aula, no que diz respeito ao conceito, estrutura e funcionalidade do sistema operacional
enquanto um software votado aos gerenciamentos de recurso, bem como de intermediação no
processo de comunicação e relação usuário máquina.
Em relação ao sistema operacional, o autor foi muito sucinto porem demasiado não
conseguindo apontar pros e contras, tão pouco pontos de vista sobre o mesmo. Nesse sentido
foi encontrado tais pontos na dissertação de AROCA (2008) discute de fato a questão do custo
beneficio do uso de um Sistema Operacional de Tempo Real, bem como discute a limitação
compreensiva do campo (profissionais) acerca das possiblidades e utilização das RTOS ao
calcifica-la comumente apenas por suas características de produção de resposta rápida aos
processamentos.
Por fim uma critica fora do contexto da aula, todavia dentro do campo cientifico.
Embora a proposta perceptivelmente seja um texto limpo e objetivo, o autor utiliza-se de
informações de terceiros sem cita-los ou dar-lhes o credito que é direito.

Referencias

PUHLMANN, Henrique Frank Werner. Sistemas operacionais de tempo real – introdução.


2014. Disponível em: https://www.embarcados.com.br/sistemas-operacionais-de-tempo-real-
rtos/. Acesso em 30 Jan. 2021.
FUSTINONI, Diógenes Ferreira Reis (org); Frederico Nogueira Leite; Fabiano Cavalcanti
Fernandes Informática básica para o ensino técnico profissionalizante. Brasília, DF:
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, 2013.
AROCA, Rafael Vidal. Análise de sistemas operacionais de tempo real para aplicaçoes de
robótica e automaçao. 2008. Tese de Doutorado. Master’s thesis, Escola de Engenharia de Sao
Carlos (EESC)-Universidade de Sao Paulo (USP).

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