Você está na página 1de 5

Bons títulos valorizam o jornal

O título (ou manchete) é o primeiro contato entre o leitor e o texto. Através dele é feito um
convite à leitura.

Tradicionalmente, o título jornalístico devia ser uma espécie de resumo: “O título deve, em
poucas palavras, anunciar a informação principal do texto ou descrever com precisão um
fato” (Manual de Redação e Estilo do jornal O Estado de São Paulo, 1997).

Mas essa rigidez foi se desfazendo . Dependendo do contexto, títulos podem ser sérios,
descontraídos, brincalhões ou mesmo enigmático s. O importante é que os títulos tenha m
“gancho” para atrair o leitor.

Por isso, trabalhar títulos com os alunos é fazer um convite ao uso criativo da Língua.

Veja abaixo títulos sobre o mesmo assunto. Quais deles você acha que chamari a mais a
atenção do leitor do jornal escolar?

A escola recebe verba para cobertura da quadra


A quadra vai ser coberta
Sem chuva e sem sol

PLANO DE AULA
O ideal é que a aula seja realizada no momento em que se rev isam os títulos do
jornal. O professor/a estará, assim, aplicando os princípios da pedagogia ativa, que
propõe um sentido prático para os conhecimentos.

 Momento inicial: compreensão da função dos títulos


Escolha uma das alternativas propostas a seguir.

Alternativa 1:
- Explique a função dos títulos (veja acima)
- Distribua matérias de jornais separadas de seus respectivos títulos e peça que os
alunos titulem.
- Em seguida promova uma comparação com os títulos originais. Quem fez melhor?
Por quê?

Alternativa 2:
- Explique a função dos títulos.
- Distribua o texto que segue. Forme grupos e peça aos alunos/as que criem um
título sério e um título criativo ou brincalhão para o mesmo . Os grupos
apresentam suas propostas e a turma escolhe os melhores títulos em cada
categoria (sério e brincalhão).

É relativamente comum encontrar experiências com limões usados como baterias em


feiras de ciência de colégio. Que tal usar a ideia para fazer um relógio “movido a
limões”? O princípio é o mesmo. De um lado, coloca -se um pino de zinco e do outr o,
um de cobre. Isso produz uma reação química do ácido da fruta com os metais, o que
cria um fluxo elétrico e gera energia suficiente para fazer o relógio funcionar por uma
semana. Depois é só trocar o limão.

Alternativa 3:
- Explique aos alunos a função do s títulos.
- Distribua a tirinha que segue. Pergunte aos alunos o que acham da manchete
criada pela criança. Chamaria a atenção do leitor? Que tipo de informação ele
passou? Podemos melhorar esse título? Como?

Nota: em anexo encontrará os materiais preparados para fotocopiar.

 Segundo momento: escolha dos títulos para o jornal.


- Forme grupos e distribua textos que já foram selecionados para o jornal da escola
ou da turma. A tarefa é propor títulos para os mesmos.
- Se fizer esta atividade quando os textos já tiverem sido digitados, poderá
aproveitar para pedir aos alunos que sinalizem os erros.

Atividade adicional.
O professor/a pode escrever os títulos abaixo no quadr o, para um momento
expositivo, com as informações que acompanham.

Adolescentes trabalham ilegalmente.


E stá q u as e tu d o c erto n e s s e títu lo , ma s s e ti rar mo s es s e p on to f in a l as c oi sa s
e sta rão r ea l me n t e b e m, p ois d e v e mo s ev ita r o u so d e p on t u aç õe s , a m en o s d e q u e
s eja m ab sol u ta m en t e n e ce s sá ri a s p ar a a co mp re en são .
Número de casos de DST ´s diminui
Qu a s e tod o mu n d o sab e q u e as DS T ´ s s ão a s Do en ç a s S exu al m en t e T ran s mi s s í ve i s,
e é ex ata m en t e e s s e “ q u as e” o p rob le m a. “ Qu a s e” n ão s ign i fi ca “ tod o s ”, p or i s so
e vit e u sar s ig la s, m e s m o aq u ela s m ai s con h e cid as .

CRIANÇAS SE PROSTITUINDO NA PRAÇA


Aq u i d e v e mo s ob s er v ar d u as q u e st õ es : o v er b o e o u so d e ma iú sc u la s e m tod o o
títu lo. N o s tít u lo s d e ve mo s man t er o s v e rb o s s e mp r e n a v oz ati va e u sa r le tra s
ma iú scu la s a p en a s n a p r im e ira p al a vra e e m n o m e s p r óp r io s.

Reciclagem de lixo na escola incentiva Asso ciação de Moradores a


implantar sistema no bairro
Be m q u e e s t e tí tu l o p od er ia s er r es u mid o ... Títu lo n ã o é mat ér ia.

Ma teria l in s tru ciona l d o C om un ica ção e C u ltu ra p a ra o j ornal n a es cola.


w ww. j orna les cola r. org .b r Reprod u ção livre. C rea tiveC omm on s BY - NC- SA
Título:

É relativamente comum encontrar experiências com limões usados como baterias em feiras de
ciência de colégio. Que tal usar a mesma idéia para fazer um relógio “movido a limões”? O
princípio é o mesmo. De um lado, coloca -se um pino de zinco e do outro, um de cobre. Isso
produz uma reação química do ácido das frutas com os metais, o que cria um fluxo elétrico e
gera energia suficiente para fazer o relógio funcionar por uma semana. De pois é só trocar o
limão. Ou colocar uma laranja ou qualquer coisa ácida (que podem ser até batatas ou maçãs).

Título:

É relativamente comum encontrar experiências com limões usados como baterias em feiras de
ciência de colégio. Que tal usar a mesma idéia para fazer um relógio “movido a limões”? O
princípio é o mesmo. De um lado, coloca -se um pino de zinco e do outro, um de cobre. Isso
produz uma reação química do ácido das frutas com os metais, o que cria um fluxo elétrico e
gera energia suficiente para fa zer o relógio funcionar por uma semana. Depois é só trocar o
limão. Ou colocar uma laranja ou qualquer coisa ácida (que podem ser até batatas ou maçãs).

Título:

É relativamente comum encontrar experiências com limões usados como baterias em feiras de
ciência de colégio. Que tal usar a mesma idéia para fazer um relógio “movido a limões”? O
princípio é o mesmo. De um lado, coloca -se um pino de zinco e do outro, um de cobre. Isso
produz uma reação química do ácido das frutas com os metais, o que cria um f luxo elétrico e
gera energia suficiente para fazer o relógio funcionar por uma semana. Depois é só trocar o
limão. Ou colocar uma laranja ou qualquer coisa ácida (que podem ser até batatas ou maçãs).

Título:

É relativamente comum encontrar experiências com limões usados como baterias em feiras de
ciência de colégio. Que tal usar a mesma idéia para fazer um relógio “movido a limões”? O
princípio é o mesmo. De um lado, coloca -se um pino de zinco e do outro, um de cobre. Isso
produz uma reação química do ácido das frutas com os metais, o que cria um fluxo elétrico e
gera energia suficiente para fazer o relógio funcionar por uma semana. Depois é só trocar o
limão. Ou colocar uma laranja ou qualquer coisa ácida (que podem ser até batatas ou maçãs).

Título:

É relativamente comum encontrar experiências com limões usados como baterias em feiras de
ciência de colégio. Que tal usar a mesma idéia para fazer um relógio “movido a limões”? O
princípio é o mesmo. De um lado, coloca -se um pino de zinco e do outro, um de cobr e. Isso
produz uma reação química do ácido das frutas com os metais, o que cria um fluxo elétrico e
gera energia suficiente para fazer o relógio funcionar por uma semana. Depois é só trocar o
limão. Ou colocar uma laranja ou qualquer coisa ácida (que podem ser até batatas ou maçãs).

Você também pode gostar