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Português

Funções sintáticas
Complementos: direto, indireto, oblíquo e agente da passiva

As funções sintáticas internas ao grupo verbal são aquelas que integram o predicado.

Complemento direto

Exemplos:
Pedro roubou a estrela. (grupo nominal)
Pedro roubou-a.
A mãe de Pedro percebeu que se passava algo com o filho. (oração subordinada substantiva
completiva)
A mãe de Pedro percebeu isso. A mãe de Pedro percebeu-o.

O complemento direto é uma função sintática exigida por verbos transitivos diretos.
Pode ser substituído pelos pronomes pessoais o, a, os, as ou pelos pronomes
demonstrativos o (átono), isso, isto, aquilo (tónicos), se o complemento direto assumir a
forma de oração subordinada substantiva.

Complemento indireto

Exemplos:
O rapaz escreveu à Petra.
O rapaz escreveu-lhe.

O complemento indireto é uma função sintática exigida por verbos transitivos indiretos.
É desempenhada por um grupo preposicional, geralmente iniciado pela preposição a.
Pode ser substituído pelos pronomes pessoais lhe ou lhes.

Complemento oblíquo

Exemplos:
Lourença foi para a praia. (grupo preposicional)
Jacob Orso vivia ali. (grupo adverbial)

O complemento oblíquo é uma função sintática exigida por verbos transitivos indiretos e
diretos e indiretos.
É desempenhada por um grupo preposicional ou adverbial.
Não pode ser substituído por nenhum pronome.

Complemento agente da passiva

Exemplos:
Uma carta foi escrita pelo rapaz.
O rapaz escreveu uma carta.

O complemento agente da passiva surge nas frases passivas, geralmente introduzido pela
preposição por, precedida de um verbo conjugado numa forma composta, com o auxiliar
ser.
Na frase ativa, o complemento agente da passiva corresponde à função sintática de sujeito.

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