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SANTO ANDRÉ - SP
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ – SÃO PAULO
Motorista
CÓD: SL-068MA-23
7908433236047
INTRODUÇÃO
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução
preparou esta introdução com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.
• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área;
• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito,
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total;
• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo;
• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame;
• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.
A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Vamos juntos!
Editora
Língua Portuguesa
1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)......................................................................... 7
2. Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras.............................................................................................. 10
3. Pontuação................................................................................................................................................................................... 10
4. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, artigo, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e
sentido que imprimem às relações que estabelecem. . ............................................................................................................. 12
5. Concordância verbal e nominal. ................................................................................................................................................ 20
6. Regência verbal e nominal.......................................................................................................................................................... 22
7. Colocação pronominal................................................................................................................................................................ 24
8. Crase........................................................................................................................................................................................... 25
Matemática
1. Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação com
números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal.......................................................................................... 35
2. Mínimo múltiplo comum; Máximo divisor comum;.................................................................................................................... 39
3. Porcentagem................................................................................................................................................................................ 40
4. Razão e proporção; Regra de três simples ou composta............................................................................................................. 41
5. Equações do 1º ou do 2º graus; Sistema de equações do 1º grau............................................................................................... 43
6. Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa..................................................... 46
7. Relação entre grandezas – tabela ou gráfico............................................................................................................................... 51
8. Tratamento da informação – média aritmética simples.............................................................................................................. 56
9. Noções de Geometria – forma, ângulos, área, perímetro, volume, Teoremas de Pitágoras ou de Tales..................................... 58
Noções de Informática
1. MS-Windows 10: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de
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arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Office 2016. ..........
2. MS-Word 2016: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas,
marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices, 76
inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto.........................................................................................................
3. MS-Excel 2016: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas
e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e 83
numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados............................................................................
4. MS-PowerPoint 2016: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e roda-
pés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas, botões de ação, anima- 90
ção e transição entre slides. . ......................................................................................................................................................
5. Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos...................................... 95
6. Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas................................................. 97
Editora
Conhecimentos Específicos
Motorista
7. Legislação de trânsito: Código de Trânsito Brasileiro, com suas atualizações, abrangendo os seguintes tópicos: adminis-
tração de trânsito, regras gerais para circulação e conduta de veículos, os sinais de trânsito, registro e licenciamento de
veículos, condutores de veículos, deveres e proibições, as infrações à legislação de trânsito, penalidades e recursos............ 105
8. resoluções do Conselho Nacional de Trânsito............................................................................................................................ 154
9. Mecânica de veículos: conhecimentos elementares de mecânica de automóveis, troca e rodízio de rodas; regulagem de
motor, regulagem e revisão de freios, troca de bomba d’água, troca e regulagem de tensão nas correias, troca e regulagem
da fricção, troca de óleo. Serviços corriqueiros de eletricidade: troca de fusíveis, lâmpadas, acessórios simples etc.............. 242
10. Direção defensiva........................................................................................................................................................................ 262
Editora
Definição Geral
Embora correlacionados, esses conceitos se distinguem, pois
sempre que compreendemos adequadamente um texto e o objetivo
de sua mensagem, chegamos à interpretação, que nada mais é
do que as conclusões específicas. Exemplificando, sempre que
nos é exigida a compreensão de uma questão em uma avaliação,
a resposta será localizada no próprio no texto, posteriormente,
ocorre a interpretação, que é a leitura e a conclusão fundamentada
em nossos conhecimentos prévios.
Compreensão de Textos
Resumidamente, a compreensão textual consiste na análise do “A Constituição garante o direito à educação para todos e a
que está explícito no texto, ou seja, na identificação da mensagem. inclusão surge para garantir esse direito também aos alunos com
É assimilar (uma devida coisa) intelectualmente, fazendo uso deficiências de toda ordem, permanentes ou temporárias, mais ou
da capacidade de entender, atinar, perceber, compreender. menos severas.”
Compreender um texto é apreender de forma objetiva a mensagem
transmitida por ele. Portanto, a compreensão textual envolve a A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta.
decodificação da mensagem que é feita pelo leitor. Por exemplo, (A) A inclusão social é garantida pela Constituição Federal de
ao ouvirmos uma notícia, automaticamente compreendemos 1988.
a mensagem transmitida por ela, assim como o seu propósito (B) As leis que garantem direitos podem ser mais ou menos
comunicativo, que é informar o ouvinte sobre um determinado severas.
evento. (C) O direito à educação abrange todas as pessoas, deficientes
ou não.
Interpretação de Textos (D) Os deficientes temporários ou permanentes devem ser in-
É o entendimento relacionado ao conteúdo, ou melhor, os cluídos socialmente.
resultados aos quais chegamos por meio da associação das ideias (E) “Educação para todos” inclui também os deficientes.
e, em razão disso, sobressai ao texto. Resumidamente, interpretar
é decodificar o sentido de um texto por indução. Comentário da questão:
A interpretação de textos compreende a habilidade de se Em “A” – Errado: o texto é sobre direito à educação, incluindo as
chegar a conclusões específicas após a leitura de algum tipo de pessoas com deficiência, ou seja, inclusão de pessoas na sociedade.
texto, seja ele escrito, oral ou visual. Em “B” – Certo: o complemento “mais ou menos severas” se
Grande parte da bagagem interpretativa do leitor é resultado refere à “deficiências de toda ordem”, não às leis.
da leitura, integrando um conhecimento que foi sendo assimilado Em “C” – Errado: o advérbio “também”, nesse caso, indica a
ao longo da vida. Dessa forma, a interpretação de texto é subjetiva, inclusão/adição das pessoas portadoras de deficiência ao direito à
podendo ser diferente entre leitores. educação, além das que não apresentam essas condições.
Em “D” – Errado: além de mencionar “deficiências de
Exemplo de compreensão e interpretação de textos toda ordem”, o texto destaca que podem ser “permanentes ou
Para compreender melhor a compreensão e interpretação de temporárias”.
textos, analise a questão abaixo, que aborda os dois conceitos em Em “E” – Errado: este é o tema do texto, a inclusão dos
um texto misto (verbal e visual): deficientes.
FGV > SEDUC/PE > Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Espe- Resposta: Letra B.
cial > 2015
Português > Compreensão e interpretação de textos
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
Compreender um texto trata da análise e decodificação do que =Detecção de características e pormenores que identifiquem o
de fato está escrito, seja das frases ou das ideias presentes. Inter- texto dentro de um estilo de época
pretar um texto, está ligado às conclusões que se pode chegar ao
conectar as ideias do texto com a realidade. Interpretação trabalha Principais características do texto literário
com a subjetividade, com o que se entendeu sobre o texto. Há diferença do texto literário em relação ao texto referencial,
Interpretar um texto permite a compreensão de todo e qual- sobretudo, por sua carga estética. Esse tipo de texto exerce uma
quer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua ideia linguagem ficcional, além de fazer referência à função poética da
principal. Compreender relações semânticas é uma competência linguagem.
imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.
Quando não se sabe interpretar corretamente um texto pode- Uma constante discussão sobre a função e a estrutura do tex-
-se criar vários problemas, afetando não só o desenvolvimento pro- to literário existe, e também sobre a dificuldade de se entenderem
fissional, mas também o desenvolvimento pessoal. os enigmas, as ambiguidades, as metáforas da literatura. São esses
elementos que constituem o atrativo do texto literário: a escrita
Busca de sentidos diferenciada, o trabalho com a palavra, seu aspecto conotativo,
Para a busca de sentidos do texto, pode-se retirar do mesmo seus enigmas.
os tópicos frasais presentes em cada parágrafo. Isso auxiliará na
apreensão do conteúdo exposto. A literatura apresenta-se como o instrumento artístico de análi-
Isso porque é ali que se fazem necessários, estabelecem uma se de mundo e de compreensão do homem. Cada época conceituou
relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias já a literatura e suas funções de acordo com a realidade, o contexto
citadas ou apresentando novos conceitos. histórico e cultural e, os anseios dos indivíduos daquele momento.
Por fim, concentre-se nas ideias que realmente foram explici-
tadas pelo autor. Textos argumentativos não costumam conceder Ficcionalidade: os textos baseiam-se no real, transfigurando-o,
espaço para divagações ou hipóteses, supostamente contidas nas recriando-o.
entrelinhas. Deve-se ater às ideias do autor, o que não quer dizer
que o leitor precise ficar preso na superfície do texto, mas é fun- Aspecto subjetivo: o texto apresenta o olhar pessoal do artista,
damental que não sejam criadas suposições vagas e inespecíficas. suas experiências e emoções.
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a solução para o seu concurso!
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
2 – Para introduzirem citação direta: 2 – Para indicar mudança do interlocutor nos diálogos:
“Desse estudo, Lavoisier extraiu o seu princípio, atualmente “— Vou partir em breve.
muito conhecido: “Nada se cria, nada se perde, tudo se — Vá com Deus!”
transforma’.”
3 – Para iniciar fala de personagens: 3 – Para unir grupos de palavras que indicam itinerários:
“Ele gritava repetidamente: “Esse ônibus tem destino à cidade de São Paulo — SP.”
– Sou inocente!”
Travessão
1 – Para introduzir a fala de um personagem no discurso direto:
“O rapaz perguntou ao padre:
— Amar demais é pecado?”
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Observe:
Indicação de posse: antes de palavras que atribuem parentesco ou de partes do corpo, o artigo definido pode exprimir relação de
posse. Por exemplo:
“No momento em que ela chegou, o marido já a esperava.”
Na frase, o artigo definido “a” esclarece que se trata do marido do sujeito “ela”, omitindo o pronome possessivo dela.
Expressão de valor aproximado: devido à sua natureza de generalização, o artigo indefinido inserido antes de numeral indica valor
aproximado. Mais presente na linguagem coloquial, esse emprego dos artigos indefinidos representa expressões como “por volta de” e
“aproximadamente. Observe:
“Faz em média uns dez anos que a vi pela última vez.”
“Acrescente aproximadamente umas três ou quatro gotas de baunilha.”
PREPOSIÇÃO
de em a per/por
singular o do no ao pelo
masculino
plural os dos nos aos pelos
ARTIGOS
DEFINIDOS singular a da na à pela
feminino plural as das nas às pelas
singular um dum num
masculino plural uns duns nuns
ARTIGOS
INDEFINIDOS singular uma duma numa
feminino plural umas dumas numas
— Substantivo
Essa classe atribui nome aos seres em geral (pessoas, animais, qualidades, sentimentos, seres mitológicos e espirituais). Os substantivos
se subdividem em:
Próprios ou Comuns: são próprios os substantivos que nomeiam algo específico, como nomes de pessoas (Pedro, Paula) ou lugares
(São Paulo, Brasil). São comuns os que nomeiam algo na sua generalidade (garoto, caneta, cachorro).
Primitivos ou derivados: se não for formado por outra palavra, é substantivo primitivo (carro, planeta); se formado por outra palavra,
é substantivo derivado (carruagem, planetário).
Concretos ou abstratos: os substantivos que nomeiam seres reais ou imaginativos, são concretos (cavalo, unicórnio); os que nomeiam
sentimentos, qualidades, ações ou estados são abstratos.
Substantivos coletivos: são os que nomeiam os seres pertencentes ao mesmo grupo. Exemplos: manada (rebanho de gado),
constelação (aglomerado de estrelas), matilha (grupo de cães).
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Observe os exemplos:
– Na frase “Maria está feliz. Ela vai se casar.”, o pronome cabível é do caso reto. Quem vai se casar? Maria.
– Na frase “O forno? Desliguei-o agora há pouco. O pronome “o” completa o sentido do verbo. Fechei o que? O forno.
Lembrando que os pronomes oblíquos o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na nos, e nas desempenham apenas a função de objeto direto.
Pronomes possessivos
Esses pronomes indicam a relação de posse entre o objeto e a pessoa do discurso.
Exemplo: “Nossos filhos cresceram.” → o pronome indica que o objeto pertence à 1ª pessoa (nós).
Pronomes de tratamento
Tratam-se termos solenes que, em geral, são empregados em contextos formais — a única exceção é o pronome você. Eles têm a
função de promover uma referência direta do locutor para interlocutor (parceiros de comunicação). São divididos conforme o nível de
formalidade, logo, para cada situação, existe um pronome de tratamento específico. Apesar de expressarem interlocução (diálogo), à qual
seria adequado o emprego do pronome na segunda pessoa do discurso (“tu”), no caso dos pronomes de tratamento, os verbos devem ser
usados em 3a pessoa.
Pronomes demonstrativos
Sua função é indicar a posição dos seres no que se refere ao tempo ao espaço e à pessoa do discurso – nesse último caso, o pronome
determina a proximidade entre um e outro. Esses pronomes flexionam-se em gênero e número.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observe os exemplos:
“Esta caneta é sua?”
“Esse restaurante é bom e barato.”
Pronomes Indefinidos
Esses pronomes indicam indeterminação ou imprecisão, assim, estão sempre relacionados à 3ª pessoa do discurso. Os pronomes
indefinidos podem ser variáveis (flexionam conforme gênero e número) ou invariáveis (não flexionam). Analise os exemplos abaixo:
– Em “Alguém precisa limpar essa sujeira.”, o termo “alguém” quer dizer uma pessoa de identidade indefinida ou não especificada).
– Em “Nenhum convidado confirmou presença.”, o termo “nenhum” refere-se ao substantivo “convidado” de modo vago, pois não se
sabe de qual convidado se trata.
– Em “Cada criança vai ganhar um presente especial.”, o termo “cada” refere-se ao substantivo da frase “criança”, sem especificá-lo.
– Em “Outras lojas serão abertas no mesmo local.”, o termo “outras” refere-se ao substantivo “lojas” sem especificar de quais lojas se
trata.
Confira abaixo a tabela com os pronomes indefinidos:
Pronomes relativos
Os pronomes relativos, como sugere o nome, se relacionam ao termo anterior e o substituem, sendo importante, portanto, para
prevenir a repetição indevida das palavras em um texto. Eles podem ser variáveis (o qual, cujo, quanto) ou invariáveis (que, quem, onde).
Observe os exemplos:
– Em “São pessoas cuja história nos emociona.”, o pronome “cuja” se apresenta entre dois substantivos (“pessoas” e “história”) e se
relaciona àquele que foi dito anteriormente (“pessoas”).
– Em “Os problemas sobre os quais conversamos já estão resolvidos.” , o pronome “os quais” retoma o substantivo dito anteriormente
(“problemas”).
Pronomes interrogativos
Os pronomes interrogativos são palavras variáveis e invariáveis cuja função é formular perguntas diretas e indiretas. Exemplos:
“Quanto vai custar a passagem?” (oração interrogativa direta)
“Gostaria de saber quanto custará a passagem.” (oração interrogativa indireta)
— Advérbio
É a classe de palavras invariável que atua junto aos verbos, aos adjetivos e mesmo aos advérbios, com o objetivo de modificar ou
intensificar seu sentido, ao adicionar-lhes uma nova circunstância. De modo geral, os advérbios exprimem circunstâncias de tempo, modo,
lugar, qualidade, causa, intensidade, oposição, aprovação, afirmação, negação, dúvida, entre outras noções. Confira na tabela:
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— Conjunção
As conjunções integram a classe de palavras que tem a função de conectar os elementos de um enunciado ou oração e, com isso,
estabelecer uma relação de dependência ou de independência entre os termos ligados. Em função dessa relação entre os termos
conectados, as conjunções podem ser classificadas, respectivamente e de modo geral, como coordenativas ou subordinativas. Em outras
palavras, as conjunções são um vínculo entre os elementos de uma sentença, atribuindo ao enunciado uma maior mais clareza e precisão
ao enunciado.
No exemplo, a conjunção “e” estabelece uma relação de adição ao enunciado, ao conectar duas orações em um mesmo período: além
de terem ouvido os pedidos de ajuda, chamaram o socorro. Perceba que não há relação de dependência entre ambas as sentenças, e que,
para fazerem sentido, elas não têm necessidade uma da outra. Assim, classificam-se como orações coordenadas, e a conjunção que as
relaciona, como coordenativa.
Neste caso, temos uma locução conjuntiva (duas palavras desempenham a função de conjunção). Além disso, notamos que o sentido
da segunda sentença é totalmente dependente da informação que é dada na primeira. Assim, a primeira oração recebe o nome de oração
principal, enquanto a segunda, de oração subordinada. Logo, a conjunção que as relaciona é subordinativa.
Conjunções coordenativas: essas conjunções se reclassificam em razão do sentido que possuem cinco subclassificações, em função o
sentido que estabelecem entre os elementos que ligam. São cinco:
Conjunções subordinativas: com base no sentido construído entre as duas orações relacionadas, a conjunção subordinativa pode ser
de dois subtipos:
1 – Conjunções integrantes: introduzem a oração que cumpre a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo,
complemento nominal ou aposto de outra oração. Essas conjunções são que e se. Exemplos:
«É obrigatório que o senhor compareça na data agendada.”
“Gostaria de saber se o resultado sairá ainda hoje.”
2 – Conjunções adverbiais: introduzem sintagmas adverbiais (orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada à oração
principal) e se subdividem conforme a tabela abaixo:
— Numeral
É a classe de palavra variável que exprime um número determinado ou a colocação de alguma coisa dentro de uma sequência. Os
numerais podem ser: cardinais (um, dois, três), ordinais (primeiro, segundo, terceiro), fracionários (meio, terço, quarto) e multiplicativos
(dobro, triplo, quádruplo). Antes de nos aprofundarmos em cada caso, vejamos o emprego dos numerais, que tem três principais finalidades:
1 – Indicar leis e decretos: nesses casos, emprega-se o numeral ordinal somente até o número nono; após, devem ser utilizados os
numerais cardinais. Exemplos: Parágrafo 9° (parágrafo nono); Parágrafo 10 (Parágrafo 10).
2 – Indicar os dias do mês: nessas situações, empregam-se os numerais cardinais, sendo que a única exceção é a indicação do primeiro
dia do mês, para a qual deve-se utilizar o numeral ordinal. Exemplos: dezesseis de outubro; primeiro de agosto.
3 – Indicar capítulos, séculos, capítulos, reis e papas: após o substantivo emprega-se o numeral ordinal até o décimo; após o décimo
utiliza-se o numeral cardinal. Exemplos: capítulo X (décimo); século IV (quarto); Henrique VIII (oitavo), Bento XVI (dezesseis).
Os tipos de numerais
Cardinais: são os números em sua forma fundamental e exprimem quantidades.
Exemplos: um dois, dezesseis, trinta, duzentos, mil.
– Alguns deles flexionam em gênero (um/uma, dois/duas, quinhentos/quinhentas).
– Alguns números cardinais variam em número, como é o caso: milhão/milhões, bilhão/bilhões, trilhão/trilhões, e assim por diante.
– Apalavra ambos(as) é considerada um numeral cardinal, pois significa os dois/as duas. Exemplo: Antônio e Pedro fizeram o teste,
mas os dois/ambos foram reprovados.
Ordinais: indicam ordem de uma sequência (primeiro, segundo, décimo, centésimo, milésimo…), isto é, apresentam a ordem de
sucessão e uma série, seja ela de seres, de coisas ou de objetos.
– Os numerais ordinais variam em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Exemplos: primeiro/primeira, primeiros/
primeiras, décimo/décimos, décima/décimas, trigésimo/trigésimos, trigésima/trigésimas.
– Alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo. Exemplo: A carne de segunda está na promoção.
Fracionários: servem para indicar a proporções numéricas reduzidas, ou seja, para representar uma parte de um todo. Exemplos: meio
ou metade (½), um quarto (um quarto (¼), três quartos (¾), 1/12 avos.
– Os números fracionários flexionam-se em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Exemplos: meio copo de leite,
meia colher de açúcar; dois quartos do salário-mínimo.
Multiplicativos: esses numerais estabelecem relação entre um grupo, seja de coisas ou objetos ou coisas, ao atribuir-lhes uma
característica que determina o aumento por meio dos múltiplos. Exemplos: dobro, triplo, undécuplo, doze vezes, cêntuplo.
– Em geral, os multiplicativos são invariáveis, exceto quando atuam como adjetivo, pois, nesse caso, passam a flexionar número e
gênero (masculino e feminino). Exemplos: dose dupla de elogios, duplos sentidos.
Coletivos: correspondem aos substantivos que exprimem quantidades precisas, como dezena (10 unidades) ou dúzia (12 unidades).
– Os numerais coletivos sofrem a flexão de número: unidade/unidades, dúzia/dúzias, dezena/dezenas, centena/centenas.
— Preposição
Essa classe de palavras cujo objetivo é marcar as relações gramaticais que outras classes (substantivos, adjetivos, verbos e advérbios)
exercem no discurso. Por apenas marcarem algumas relações entre as unidades linguísticas dentro do enunciado, as preposições não
possuem significado próprio se isoladas no discurso. Em razão disso, as preposições são consideradas classe gramatical dependente, ou
seja, sua função gramatical (organização e estruturação) é principal, embora o desempenho semântico, que gera significado e sentido,
esteja presente, possui um valor menor.
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LÍNGUA PORTUGUESA
III – Sempre que os sujeitos da primeira e segunda oração Concordância verbal com as expressões a metade, a maioria,
forem distintos. a maior parte: preferencialmente, o verbo fará concordância com
a 3° pessoa do singular. Porém, a 3a pessoa do plural também pode
Observe os exemplos: ser empregada:
“Eu pedir para eles fazerem a solicitação.” – “A maioria dos alunos entrou” e “A maioria dos alunos
“Isto é para nós solicitarmos.” entraram.”
– “Grande parte das pessoas entendeu.” e “Grande parte das
Concordância verbal com o infinitivo impessoal: não há flexão pessoas entenderam.”
verbal quando o sujeito não for definido, ou sempre que o sujeito
da segunda oração for igual ao da primeira oração, ou mesmo Concordância nominal muitos substantivos: o adjetivo deve
em locuções verbais, com verbos preposicionados e com verbos concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo,
imperativos. mas também concordar com a forma no masculino plural:
– “Casa e galpão alugado.” e “Galpão e casa alugada.”
Exemplos: – “Casa e galpão alugados.” e “Galpão e casa alugados.”
“Os membros conseguiram fazer a solicitação.”
“Foram proibidos de realizar o atendimento.” Concordância nominal com pronomes pessoais: o adjetivo
concorda em gênero e número com os pronomes pessoais:
Concordância verbal com verbos impessoais: nesses casos, – “Ele é prestativo.” e “Ela é prestativa.”
verbo ficará sempre em concordância com a 3a pessoa do singular, – “Eles são prestativos.” e “Elas são prestativas.”
tendo em vista que não existe um sujeito.
Observe os casos a seguir: Concordância nominal com adjetivos: sempre que existir dois
– Verbos que indicam fenômenos da natureza, como anoitecer, ou mais adjetivos no singular, o substantivo permanece no singular,
nevar, amanhecer. se houver um artigo entre os adjetivos. Se o artigo não aparecer, o
Exemplo: “Não chove muito nessa região” ou “Já entardeceu.» substantivo deve estar no plural:
– O verbo haver com sentido de existir. Exemplo: “Havia duas – “A blusa estampada e a colorida.” e “O casaco felpudo e o
professoras vigiando as crianças.” xadrez.”
– O verbo fazer indicando tempo decorrido. Exemplo: “Faz – “As blusas estampada e colorida.” e “Os casacos felpudo e
duas horas que estamos esperando.” xadrez.”
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
Visão geral: na Gramática, regência é o nome dado à relação de subordinação entre dois termos. Quando, em um enunciado ou
oração, existe influência de um tempo sobre o outro, identificamos o que se denomina termo determinante, essa relação entre esses
termos denominamos regência.
— Regência Nominal
É a relação entre um nome o seu complemento por meio de uma preposição. Esse nome pode ser um substantivo, um adjetivo ou um
advérbio e será o termo determinante.
O complemento preenche o significado do nome, cujo sentido estaria impreciso ou ambíguo se não fosse pelo complemento.
Observe os exemplos:
“A nova entrada é acessível a cadeirantes.”
“Eu tenho o sonho de viajar para o nordeste.”
“Ele é perito em investigações como esta.”
Na primeira frase, adjetivo “acessível” exige a preposição a, do contrário, seu sentido ficaria incompleto. O mesmo ocorre com os
substantivos “sonho“ e “perito”, nas segunda e terceira frases, em que os nomes exigem as preposições de e em para completude de seus
sentidos. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem. Veja nas tabelas abaixo quais são os nomes que regem uma preposição
para que seu sentido seja completo.
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
— Regência Verbal
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos. Um verbo
possui a mesma regência do nome do qual deriva.
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
COLOCAÇÃO PRONOMINAL.
A colocação do pronome átono está relacionada à harmonia da frase. A tendência do português falado no Brasil é o uso do pronome
antes do verbo – próclise. No entanto, há casos em que a norma culta prescreve o emprego do pronome no meio – mesóclise – ou após
o verbo – ênclise.
De acordo com a norma culta, no português escrito não se inicia um período com pronome oblíquo átono. Assim, se na linguagem
falada diz-se “Me encontrei com ele”, já na linguagem escrita, formal, usa-se “Encontrei-me’’ com ele.
Sendo a próclise a tendência, é aconselhável que se fixem bem as poucas regras de mesóclise e ênclise. Assim, sempre que estas não
forem obrigatórias, deve-se usar a próclise, a menos que prejudique a eufonia da frase.
Próclise
Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo.
Ênclise
Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo.
Verbo no início da oração, desde que não esteja no futuro do indicativo: Trago-te flores.
Verbo no imperativo afirmativo: Amigos, digam-me a verdade!
Verbo no gerúndio, desde que não esteja precedido pela preposição em: Saí, deixando-a aflita.
Verbo no infinitivo impessoal regido da preposição a. Com outras preposições é facultativo o emprego de ênclise ou próclise: Apres-
sei-me a convidá-los.
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Mesóclise aquilo e aquele, que recebem a crase por terem “a” como sua vogal
Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. inicial. Crase não é o nome do acento, mas indicação do fenômeno
de união representado pelo acento grave.
É obrigatória somente com verbos no futuro do presente ou no A crase pode ser a contração da preposição a com:
futuro do pretérito que iniciam a oração. – O artigo feminino definido a/as: “Foi à escola, mas não
Dir-lhe-ei toda a verdade. assistiu às aulas.”
Far-me-ias um favor? – O pronome demonstrativo a/as: “Vá à paróquia central.”
– Os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:
Se o verbo no futuro vier precedido de pronome reto ou de “Retorne àquele mesmo local.”
qualquer outro fator de atração, ocorrerá a próclise. – O a dos pronomes relativos a qual e as quais: “São pessoas às
Eu lhe direi toda a verdade. quais devemos o maior respeito e consideração”.
Tu me farias um favor?
Perceba que a incidência da crase está sujeita à presença de
duas vogais a (preposição + artigo ou preposição + pronome) na
Colocação do pronome átono nas locuções verbais construção sintática.
Verbo principal no infinitivo ou gerúndio: Se a locução verbal
não vier precedida de um fator de próclise, o pronome átono deve- Técnicas para o emprego da crase
rá ficar depois do auxiliar ou depois do verbo principal. 1 – Troque o termo feminino por um masculino, de classe
Exemplos: semelhante. Se a combinação ao aparecer, ocorrerá crase diante da
Devo-lhe dizer a verdade. palavra feminina.
Devo dizer-lhe a verdade. Exemplos:
“Não conseguimos chegar ao hospital / à clínica.”
Havendo fator de próclise, o pronome átono deverá ficar antes “Preferiu a fruta ao sorvete / à torta.”
do auxiliar ou depois do principal. “Comprei o carro / a moto.”
Exemplos: “Irei ao evento / à festa.”
Não lhe devo dizer a verdade.
Não devo dizer-lhe a verdade. 2 – Troque verbos que expressem a noção de movimento (ir, vir,
chegar, voltar, etc.) pelo verbo voltar. Se aparecer a preposição da,
Verbo principal no particípio: Se não houver fator de próclise, ocorrerá crase; caso apareça a preposição de, o acento grave não
o pronome átono ficará depois do auxiliar. deve ser empregado.
Exemplo: Havia-lhe dito a verdade. Exemplos:
“Vou a São Paulo. / Voltei de São Paulo.”
Se houver fator de próclise, o pronome átono ficará antes do “Vou à festa dos Silva. / Voltei da Silva.”
auxiliar. “Voltarei a Roma e à Itália. / Voltarei de Roma e da Itália.”
Exemplo: Não lhe havia dito a verdade.
3 – Troque o termo regente da preposição a por um que
Haver de e ter de + infinitivo: Pronome átono deve ficar depois estabeleça a preposição por, em ou de. Caso essas preposições não
do infinitivo. se façam contração com o artigo, isto é, não apareçam as formas
Exemplos: pela(s), na(s) ou da(s), a crase não ocorrerá.
Hei de dizer-lhe a verdade. Exemplos:
Tenho de dizer-lhe a verdade. “Começou a estudar (sem crase) – Optou por estudar / Gosta
de estudar / Insiste em estudar.”
Observação “Refiro-me à sua filha (com crase) – Apaixonei-me pela sua
Não se deve omitir o hífen nas seguintes construções: filha / Gosto da sua filha / Votarei na sua filha.”
Devo-lhe dizer tudo. “Refiro-me a você. (sem crase) – Apaixonei-me por você /
Estava-lhe dizendo tudo. Gosto de você / Penso em você.”
Havia-lhe dito tudo.
4 – Tratando-se de locuções, isto é, grupo de palavras que
expressam uma única ideia, a crase somente deve ser empregada
CRASE. se a locução for iniciada por preposição e essa locução tiver como
núcleo uma palavra feminina, ocorrerá crase.
Exemplos:
Definição: na gramática grega, o termo quer dizer “mistura “ou
“Tudo às avessas.”
“contração”, e ocorre entre duas vogais, uma final e outra inicial,
“Barcos à deriva.”
em palavras unidas pelo sentido. Basicamente, desse modo: a
(preposição) + a (artigo feminino) = aa à; a (preposição) + aquela
5 – Outros casos envolvendo locuções e crase:
(pronome demonstrativo feminino) = àquela; a (preposição) +
Na locução «à moda de”, pode estar implícita a expressão
aquilo (pronome demonstrativo feminino) = àquilo. Por ser a junção
“moda de”, ficando somente o à explícito.
das vogais, a crase, como regra geral, ocorre diante de palavras
Exemplos:
femininas, sendo a única exceção os pronomes demonstrativos
“Arroz à (moda) grega.”
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“Bife à (moda) parmegiana.” 2. FCC - 2022 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa- Atenção: Para responder à questão, leia a crônica
Nas locuções relativas a horários, ocorra crase apenas no caso “Tatu”, de Carlos Drummond de Andrade.
de horas especificadas e definidas: Exemplos:
“À uma hora.” O luar continua sendo uma graça da vida, mesmo depois que
“Às cinco e quinze”. o pé do homem pisou e trocou em miúdos a Lua, mas o tatu pensa
de outra maneira. Não que ele seja insensível aos amavios do ple-
nilúnio; é sensível, e muito. Não lhe deixam, porém, curtir em paz
QUESTÕES a claridade noturna, de que, aliás, necessita para suas expedições
de objetivo alimentar. Por que me caçam em noites de lua cheia,
quando saio precisamente para caçar? Como prover a minha sub-
1. FCC - 2022 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Biblio- sistência, se de dia é aquela competição desvairada entre bichos,
teconomia- O rio de minha terra é um deus estranho. como entre homens, e de noite não me dão folga?
Ele tem braços, dentes, corpo, coração, Isso aí, suponho, é matutado pelo tatu, e se não escapa do in-
muitas vezes homicida, terior das placas de sua couraça, em termos de português, é porque
foi ele quem levou o meu irmão. o tatu ignora sabiamente os idiomas humanos, sem exceção, além
de não acreditar em audiência civilizada para seus queixumes. A
É muito calmo o rio de minha terra. armadura dos bípedes é ainda mais invulnerável que a dele, e não
há sensibilidade para a dor ou a problemática do tatu.
Suas águas são feitas de argila e de mistérios. Meu amigo andou pelas encostas do Corcovado, em noite de
Nas solidões das noites enluaradas prata lunal, e conseguiu, por artimanhas só dele sabidas, capturar
a maldição de Crispim desce vivo um tatu distraído. É, distraído. Do contrário não o pegaria. Es-
sobre as águas encrespadas. tava imóvel, estático, fruindo o banho de luz na folhagem, essa ou-
tra cor que as cores assumem debaixo da poeira argentina da Lua.
O rio de minha terra é um deus estranho. Esquecido das formigas, que lhe cumpria pesquisar e atacar, como
quem diz, diante de um motivo de prazer: “Daqui a pouco eu vou
Um dia ele deixou o monótono caminhar de corpo mole trabalhar; só um minuto mais, alegria da vida”, quedou-se à mercê
para subir as poucas rampas do seu cais. de inimigos maiores. Sem pressentir que o mais temível deles anda-
Foi conhecendo o movimento da cidade, va por perto, em horas impróprias à deambulação de um professor
a pobreza residente nas taperas marginais. universitário.
− Mas que diabo você foi fazer naqueles matos, de madru-
Pois tão irado e tão potente fez-se o rio gada?
que todo um povo se juntou para enfrentá-lo.
Mas ele prosseguiu indiferente, − Nada. Estava sem sono, e gosto de andar a esmo, quando
carregando no seu dorso bois e gente, todos roncam.
até roçados de arroz e de feijão.
Sem sono e sem propósito de agredir o reino animal, pois é de
Na sua obstinada e galopante caminhada, feitio manso, mas o velho instinto cavernal acordou nele, ao sentir
destruiu paredes, casas, barricadas, qualquer coisa a certa distância, parecida com a forma de um bicho.
deixando no percurso mágoa e dor. Achou logo um cipó bem forte, pedindo para ser usado na caça;
e jamais tendo feito um laço de caçador, soube improvisá-lo com
Depois subiu os degraus da igreja santa perícia de muitos milhares de anos (o que a universidade esconde,
e postou-se horas sob os pés do Criador. nas profundas camadas do ser, e só permite que venha aflorar em
noite de lua cheia!).
E desceu devagarinho, até deitar-se Aproximou-se sutil, laçou de jeito o animal desprevenido. O
novamente no seu leito. coitado nem teve tempo de cravar as garras no laçador. Quando
agiu, já este, num pulo, desviara o corpo. Outra volta no laço. E ou-
Mas toda noite o seu olhar de rio tra. Era fácil para o tatu arrebentar o cipó com a força que a natu-
fica boiando sob as luzes da cidade. reza depositou em suas extremidades. Mas esse devia ser um tatu
meio parvo, e se embaraçou em movimentos frustrados. Ou o sere-
(Adaptado de: MORAES, Herculano. O rio da minha no narrador mentiu, sei lá. Talvez o tenha comprado numa dessas
terra. Disponível em: https://www.escritas.org) casas de suplício que há por aí, para negócio de animais. Talvez na
rua, a um vendedor de ocasião, quando tudo se vende, desde o
No trecho até roçados de arroz e de feijão, o termo “até” clas- mico à alma, se o PM não ronda perto.
sifica-se como Não importa. O caso é que meu amigo tem em sua casa um
(A) pronome. tatu que não se acomodou ao palmo de terra nos fundos da casa e
(B) preposição. tratou de abrigar longa escavação que o conduziu a uma pedreira,
(C) artigo. e lá faz greve de fome. De lá não sai, de lá ninguém o tira. A noite
(D) advérbio. perdeu para ele seu encanto luminoso. A ideia de levá-lo para o
(E) conjunção. zoológico, aventada pela mulher do caçador, não frutificou. Melhor
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reconduzi-lo a seu hábitat, mas o tatu se revela profundamente (D) personificar a complexa conjunção entre força poética e
contrário a qualquer negociação com o bicho humano, que pensa marginalidade social.
em apelar para os bombeiros a fim de demolir o metrô tão rapi- (E) promover a felicidade que pode desfrutar quem não está
damente feito, ao contrário do nosso, urbano, e salvar o infeliz. O comprometido com nada.
tatu tem razões de sobra para não confiar no homem e no luar do
Corcovado. 4. FCC - 2022 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Tecno-
Não é fábula. Eu compreendo o tatu. logia da Informação-
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Os dias lindos. São Paulo: A independência política em 1822 não trouxe muitas novida-
Companhia das Letras, 2013) des em termos institucionais, mas consolidou um objetivo claro,
No desfecho da crônica, o cronista revela, em relação ao tatu, qual seja: estruturar e justificar uma nova nação.
um sentimento de A tarefa não era pequena e quem a assumiu foi o Instituto His-
(A) empatia. tórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que, aberto em 1838, no Rio
(B) desconfiança. de Janeiro, logo deixaria claras suas principais metas: construir uma
(C) superioridade. história que elevasse o passado e que fosse patriótica nas suas pro-
(D) soberba. posições, trabalhos e argumentos.
(E) desdém. Para referendar a coerência da filosofia que inaugurou o IHGB,
basta prestar atenção no primeiro concurso público por lá orga-
3. FCC - 2022 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área nizado. Em 1844, abriam-se as portas para os candidatos que se
Administrativa- dispusessem a discorrer sobre uma questão espinhosa: “Como se
Melancolia e criatividade deve escrever a história do Brasil”. Tratava-se de inventar uma nova
história do e para o Brasil. Foi dado, então, um pontapé inicial, e
Desde sempre o sentimento da melancolia gozou de má fundamental, para a disciplina que chamaríamos, anos mais tarde,
fama. O melancólico é costumeiramente tomado como um ser de- e com grande naturalidade, de “História do Brasil”.
sanimado, depressivo, “pra baixo”, em suma: um chato que con- A singularidade da competição também ficou associada a seu
vém evitar. Mas é uma fama injusta: há grandes melancólicos que resultado e à divulgação do nome do vencedor. O primeiro lugar,
fazem grande arte com sua melancolia, e assim preenchem a vida nessa disputa histórica, foi para um estrangeiro − o conhecido na-
da gente, como uma espécie de contrabando da tristeza que a arte turalista bávaro Karl von Martius (1794-1868), cientista de ilibada
transforma em beleza. “Pra fazer um samba com beleza é preciso importância, embora novato no que dizia respeito à história em
um bocado de tristeza”, já defendeu o poeta Vinícius de Moraes, na geral e àquela do Brasil em particular − , o qual advogou a tese de
letra de um conhecido samba seu. que o país se definia por sua mistura, sem igual, de gentes e po-
Mas a melancolia não para nos sambas: ela desde sempre vos. Utilizando a metáfora de um caudaloso rio, correspondente à
anima a literatura, a música, a pintura, o cinema, as artes todas. herança portuguesa que acabaria por “limpar” e “absorver os pe-
Anima, sim: tanto anima que a gente gosta de voltar a ver um bom quenos confluentes das raças índia e etiópica”, representava o país
filme melancólico, revisitar um belo poema desesperançado, ouvir a partir da singularidade e dimensão da mestiçagem de povos por
uma vez mais um inspirado noturno para piano. Ou seja: os artis- aqui existentes.
tas melancólicos fazem de sua melancolia a matéria-prima de uma A essa altura, porém, e depois de tantos séculos de vigência
obra-prima. Sorte deles, nossa e da própria melancolia, que é as- de um sistema violento como o escravocrata, era no mínimo com-
sim resgatada do escuro do inferno para a nitidez da forma artística plicado simplesmente exaltar a harmonia. Além do mais, indígenas
bem iluminada. continuavam sendo dizimados no litoral e no interior do país.
Confira: seria possível haver uma história da arte que Martius, que em 1832 havia publicado um ensaio chamado “O
deixasse de falar das grandes obras melancólicas? Por certo se per- estado do direito entre os autóctones no Brasil”, condenando os
deria a parte melhor do nosso humanismo criativo, que sabe fazer indígenas ao desaparecimento, agora optava por definir o país por
de uma dor um objeto aberto ao nosso reconhecimento prazero- meio da redentora metáfora fluvial. Três longos rios resumiriam a
so. Charles Chaplin, ao conceber Carlitos, dotou essa figura huma- nação: um grande e caudaloso, formado pelas populações brancas;
na inesquecível da complexa composição de fracasso, melancolia, outro um pouco menor, nutrido pelos indígenas; e ainda outro,
riso, esperteza e esperança. O vagabundo sem destino, que vive a mais diminuto, alimentado pelos negros.
apanhar da vida, ganhou de seu criador o condão de emocionar o Ali estavam, pois, os três povos formadores do Brasil; todos
mundo não com feitos gloriosos, mas com a resistente poesia que o juntos, mas (também) diferentes e separados. Mistura não era (e
faz enfrentar a vida munido da força interior de um melancólico dis- nunca foi) sinônimo de igualdade. Essa era uma ótima maneira de
posto a trilhar com determinação seu caminho, ainda que no rumo “inventar” uma história não só particular (uma monarquia tropical
a um horizonte incerto. e mestiçada) como também muito otimista: a água que corria re-
(Humberto Couto Villares, a publicar) presentava o futuro desse país constituído por um grande rio cau-
daloso no qual desaguavam os demais pequenos afluentes.
No terceiro parágrafo, a personagem Carlitos é invocada para É possível dizer que começava a ganhar força então a la-
(A) dar um sentido de nobreza a todas as experiências de fra- dainha das três raças formadoras da nação, que continuaria encon-
casso humano. trando ampla ressonância no Brasil, pelo tempo afora.
(B) testemunhar a determinação de um indivíduo em alcançar
seus altos objetivos. (Adaptado de: SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasilei-
(C) indicar a possibilidade da transformação sistemática da dor ro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019)
em franca alegria.
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O verbo sublinhado no segmento Mistura não era (e nunca foi) bíblica, apocalíptica, profética, ainda que irônica e hiperbólica. “En-
sinônimo de igualdade está flexionado nos mesmos tempo e tão quem especulará sobre o metro quadrado de teu terreno? Pois
modo que o sublinhado em: na verdade não haverá terreno algum.”
(A) a disciplina que chamaríamos, anos mais tarde, e com gran- Na sua condenação, o Velho Braga antevia os sinais da
de naturalidade degradação e da dissolução moral de um bairro prestes a ser tra-
(B) Três longos rios resumiriam a nação gado pelo pecado e afogado pelo oceano, sucumbindo em meio às
(C) O primeiro lugar, nessa disputa histórica, foi para um es- abjeções e ao vício: “E os escuros peixes nadarão nas tuas ruas e a
trangeiro vasa fétida das marés cobrirá tua face”.
(D) A independência política em 1822 não trouxe muitas novi- A praia já chamada de “princesinha do mar”, coitada,
dades inofensiva e pura, era então, como Ipanema seria depois, a síntese
(E) a água que corria representava o futuro desse país mítica do hedonismo carioca, mais do que uma metáfora, uma me-
tonímia.
5. FCC - 2022 - DPE-AM - Analista Jurídico de Defensoria - Ci- No fim dos anos 50, Copacabana era o éden não contami-
ências Jurídicas- Atenção: Considere o texto abaixo, do pensador nado ainda pelos plenos pecados, eram tempos idílicos e pastorais,
francês Voltaire (1694-1778), para responder à questão. a era da inocência, da bossa nova, dos anos dourados de JK, de Gar-
O preço da justiça rincha. Digo eu agora: Ai de ti, Ipanema, que perdeste a inocência
Vós, que trabalhais na reforma das leis, pensai, assim como e o sossego, e tomaste o lugar de Copacabana, e não percebeste os
grande jurisconsulto Beccaria, se é racional que, para ensinar os sinais que não são mais simbólicos: o emissário submarino se rom-
homens a detestar o homicídio, os magistrados sejam homicidas e pendo, as águas poluídas, as valas negras, as agressões, os assaltos,
matem um homem em grande aparato. o medo e a morte.
Vede se é necessário matá-lo quando é possível puni-lo de ou- (Adaptado de: VENTURA, Zuenir. Crônicas de um fim de século. Rio de
tra maneira, e se cabe empregar um de vossos compatriotas para Janeiro: Objetiva, 1999, p. 166/167)
massacrar habilmente outro compatriota. [...] Em qualquer circuns- Ao qualificar a linguagem de Rubem Braga em sua crônica “Ai
tância, condenai o criminoso a viver para ser útil: que ele trabalhe de ti, Copacabana”, Zuenir Ventura se vale dos termos exortação e
continuamente para seu país, porque ele prejudicou o seu país. É condenação, para reconhecer no texto do Velho Braga,
preciso reparar o prejuízo; a morte não repara nada. (A) a tonalidade grave de uma invectiva.
Talvez alguém vos diga: “O senhor Beccaria está enganado: a (B) a informalidade de um discurso emocional.
preferência que ele dá a trabalhos penosos e úteis, que durem toda (C) o coloquialismo de um lírico confessional.
a vida, baseia-se apenas na opinião de que essa longa e ignominio- (D) a retórica argumentativa dos clássicos.
sa pena é mais terrível que a morte, pois esta só é sentida por um (E) a força épica de uma celebração.
momento”.
Não se trata de discutir qual é a punição mais suave, porém 7. FCC - 2022 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área
a mais útil. O grande objetivo, como já dissemos em outra passa- Administrativa-
gem, é servir o público; e, sem dúvida, um homem votado todos os Crimes ditos “passionais”
dias de sua vida a preservar uma região da inundação por meio de
diques, ou a abrir canais que facilitem o comércio, ou a drenar pân- A história da humanidade registra poucos casos de mulhe-
tanos infestados, presta mais serviços ao Estado que um esqueleto res que mataram por se sentirem traídas ou desprezadas. Não sabe-
a pendular de uma forca numa corrente de ferro, ou desfeito em mos, ainda, se a emancipação feminina irá trazer também esse tipo
pedaços sobre uma roda de carroça. de igualdade: a igualdade no crime e na violência. Provavelmente,
(VOLTAIRE. O preço da justiça. Trad. Ivone Castilho Benedetti. São não. O crime dado como passional costuma ser uma reação daque-
Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 18-20) le que se sente “possuidor” da vítima. O sentimento de posse, por
Voltaire acusa o sentido contraditório de um determinado po- sua vez, decorre não apenas do relacionamento sexual, mas tam-
sicionamento ao referir-se a ele nestes segmentos: bém do fator econômico: o homem é, em boa parte dos casos, o
(A) massacrar habilmente um compatriota / detestar o homi- responsável maior pelo sustento da casa. Por tudo isso, quando ele
cídio se vê contrariado, repelido ou traído, acha-se no direito de matar.
(B) matem um homem / em grande aparato O que acontece com os homens que matam mulheres quan-
(C) Beccaria está enganado / o grande objetivo é servir o pú- do são levados a julgamento? São execrados ou perdoados? Como
blico reage a sociedade e a Justiça brasileiras diante da brutalidade que
(D) presta mais serviços ao Estado / trabalhos penosos e úteis se tenta justificar como resultante da paixão? Há decisões estapa-
(E) servir ao público / preservar uma região da inundação fúrdias, sentenças que decorrem mais em função da eloquência dos
advogados e do clima emocional prevalecente entre os jurados do
6. FCC - 2022 - SEDU-ES - Professor MaPB - Ensino Fundamental que das provas dos autos.
e Médio - Língua Portuguesa- Vejam-se, por exemplo, casos de crimes passionais cujos res-
Ai de ti, Ipanema ponsáveis acabaram sendo inocentados com o argumento de que
houve uma “legítima defesa da honra”, que não existe na lei. Os
Há muitos anos, Rubem Braga começava assim uma de suas motivos que levam o criminoso passional a praticar o ato delituoso
mais famosas crônicas: “Ai de ti, Copacabana, porque eu já fiz o si- têm mais a ver com os sentimentos de vingança, ódio, rancor, frus-
nal bem claro de que é chegada a véspera de teu dia, e tu não viste; tração, vaidade ferida, narcisismo maligno, prepotência, egoísmo
porém minha voz te abalará até as entranhas.” Era uma exortação do que com o verdadeiro sentimento de honra.
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A evolução da posição da mulher na sociedade e o desmo- (E) Ao detectar em nossos dias tão agitados o vírus, da pressa
ronamento dos padrões patriarcais tiveram grande repercussão nas que contamina não apenas o tempo do trabalho, mas também
decisões judiciais mais recentes, sobretudo nos crimes passionais. o tempo de outras ocupações, o autor mostra, seu temor, de
A sociedade brasileira vem se dando conta de que mulheres não que, se assim continuar nossa civilização se degradará.
podem ser tratadas como cidadãs de segunda categoria, submeti-
das ao poder de homens que, com o subterfúgio da sua “paixão”, 9. FCC - 2022 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário
vinham assumindo o direito de vida e morte sobre elas. - Área Judiciária
(Adaptado de: ELUF, Luiza Nagib. A paixão no banco dos réus. São
Paulo: Saraiva, 2002, XI-XIV, passim) O meu ofício
É inteiramente regular a pontuação do seguinte período: O meu ofício é escrever, e sei bem disso há muito tempo.
(A) A autora do texto reclama, com senso de justiça que não se Espero não ser mal-entendida: não sei nada sobre o valor daquilo
considere passional um crime movido pelo rancor, e pelo ódio. que posso escrever. Quando me ponho a escrever, sinto-me extra-
(B) Como reage, a sociedade, quando se vê diante desses cri- ordinariamente à vontade e me movo num elemento que tenho
mes em que, a paixão alegada, vale como uma atenuante. a impressão de conhecer extraordinariamente bem: utilizo instru-
(C) Tratadas há muito, como cidadãs de segunda classe, as mu- mentos que me são conhecidos e familiares e os sinto bem firmes
lheres, aos poucos, têm garantido seus direitos fundamentais. em minhas mãos. Se faço qualquer outra coisa, se estudo uma lín-
(D) Não é a paixão, mas sim, os motivos mais torpes, que es- gua estrangeira, se tento aprender história ou geografia, ou tricotar
tão na raiz mesma, dos crimes hediondos apresentados como uma malha, ou viajar, sofro e me pergunto como é que os outros
passionais. conseguem fazer essas coisas. E tenho a impressão de ser cega e
(E) Há advogados cuja retórica, encenada em tom emocional, surda como uma náusea dentro de mim.
acaba por convencer o júri, inocentando assim um frio crimi-
noso. Já quando escrevo nunca penso que talvez haja um modo
mais correto, do qual os outros escritores se servem. Não me im-
8. FCC - 2022 - DPE-AM - Analista Jurídico de Defensoria - Ciên- porta nada o modo dos outros escritores. O fato é que só sei escre-
cias Jurídicas Considere o texto abaixo para responder à questão. ver histórias. Se tento escrever um ensaio de crítica ou um artigo
sob encomenda para um jornal, a coisa sai bem ruim. O que escrevo
[Viver a pressa] nesses casos tenho de ir buscar fora de mim. E sempre tenho a sen-
sação de enganar o próximo com palavras tomadas de empréstimo
Há uma continuidade entre a lógica intensamente competitiva ou furtadas aqui e ali.
e calculista do mundo do trabalho e aquilo que somos e fazemos
nas horas em que estamos fora dele. Quando escrevo histórias, sou como alguém que está em seu
O vírus da pressa alastra-se em nossos dias de uma forma tão país, nas ruas que conhece desde a infância, entre as árvores e os
epidêmica como a peste em outros tempos: a frequência do acesso muros que são seus. Este é o meu ofício, e o farei até a morte. Entre
a um website despenca caso ele seja mais lento que um site rival. os cinco e dez anos ainda tinha dúvidas e às vezes imaginava que
Mais de um quinto dos usuários da internet desistem de um vídeo podia pintar, ou conquistar países a cavalo, ou inventar uma nova
caso ele demore mais que cinco segundos para carregar. máquina. Mas a primeira coisa séria que fiz foi escrever um conto,
Excitação efêmera, sinal de tédio à espreita. Estará longe o dia um conto curto, de cinco ou seis páginas: saiu de mim como um mi-
em que toda essa pressa deixe de ser uma obsessão? Será que a lagre, numa noite, e quando finalmente fui dormir estava exausta,
adaptação triunfante aos novos tempos da velocidade máxima aca- atônita, estupefata.
bará por esvaziar até mesmo a consciência dessa nossa degradação (Adaptado de: GINZBURG, Natalia. As pequenas virtudes. Trad. Maurí-
descontrolada? cio Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p, 72-77, passim)
(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: As normas de concordância verbal encontram-se plenamente
Companhia das Letras, 2016, p. 88) observadas em:
Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período: (A) As palavras que a alguém ocorrem deitar no papel acabam
(A) Ao detectar, em nossos dias tão agitados, o vírus da pressa, por identificar o estilo mesmo de quem as escreveu.
que contamina não apenas o tempo do trabalho, mas também (B) Gaba-se a autora de que às palavras a que recorre nunca
o tempo de outras ocupações, o autor mostra seu temor de falta a espontaneidade dos bons escritos.
que, se assim continuar, nossa civilização se degradará. (C) Faltam às tarefas outras de que poderiam se incumbir a fa-
(B) Ao detectar em nossos dias, tão agitados o vírus da pressa, cilidade que encontra ela em escrever seus textos.
que contamina não apenas o tempo do trabalho mas, também, (D) Os possíveis entraves para escrever um conto, revela a au-
o tempo de outras ocupações, o autor mostra seu temor, de tora, logo se dissipou em sua primeira tentativa.
que, se assim continuar, nossa civilização se degradará. (E) Não haveria de surgir impulsos mais fortes, para essa escri-
(C) Ao detectar, em nossos dias tão agitados o vírus da pressa, tora, do que os que a levaram a imaginar histórias.
que contamina, não apenas o tempo do trabalho mas também
o tempo de outras ocupações, o autor mostra seu temor de
que, se assim continuar nossa civilização, se degradará.
(D) Ao detectar em nossos dias tão agitados, o vírus da pressa
que contamina, não apenas o tempo do trabalho mas, também
o tempo, de outras ocupações, o autor mostra seu temor de
que, se assim continuar nossa civilização se degradará.
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
10. SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico em com nossas limitações perceptivas práticas e cria uma vivência rica,
Nutrição Escolar- Considerando a regência nominal e o emprego do porém efêmera e sujeita a erros de interpretações. Dimensiona um
acento grave, o trecho destacado em “inerentes a esta festa” está gradiente entre o que é real e o que se presume, algo que favorece
corretamente substituído em: os acidentes de trânsito.
(A) inerentes à determinado momento Podemos interpretar que o acidente do exemplo do início do
(B) inerentes à regras de convivência texto se deu porque o motorista convergiu sua atenção às partes
(C) inerentes à regulamentos anteriores centrais da pista, por onde os carros preferencialmente circulam
(D) inerentes à evidência de incorreções sob velocidade mais ou menos previsível. Assim que o último carro
passou, ficou fácil pressupor que o centro da pista permaneceria
11. Assinale a frase com desvio de regência verbal. vazio por um intervalo de tempo seguro para a travessia. As late-
(A) Informei-lhe o bloqueio do financiamento de pesquisas. rais da pista, locais em que motocicletas geralmente trafegam, não
(B) Avisaram-no a liberação de recursos para ciência e tecno- tiveram a atenção merecida, e a velocidade da moto não estava no
logia. padrão esperado.
(C) Os acadêmicos obedecem ao planejamento estratégico. O mundo aqui fora é um caos repleto de acontecimentos, e
(D) Todos os homens, por natureza, aspiram ao saber. nossos cérebros têm que coletar e reter alguns deles para que pos-
(E) Assistimos ao filme que apresentou a obra daquele grande samos compreendê-lo e, assim, agirmos em busca da nossa sobre-
cientista. vivência. Mas essas informações são salpicadas, incompletas e mu-
táveis. Traçar uma linha que contextualize todos esses dados não é
12. FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Apodi - RN - Professor de simples. Eventualmente, esse jogo mental de ligar pontinhos cria
Ensino Fundamental I ( 1º ao 5º ano)- armadilha para nós mesmos, pois por vezes um ponto que deveria
Os pontos cegos de nosso cérebro e o risco eterno de aciden- ser descartado é inserido em uma lógica apenas por ser chamativo.
tes E outro, ao contrário, deveria ser considerado, mas é menospreza-
Luciano Melo do, pois à primeira vista não atendeu a um pressuposto.
O motorista aguarda o momento seguro para conduzir seu Essas interpretações podem provocar outras tragédias além
carro e atravessar o cruzamento. Olha para os lados que atravessará de acidentes de carro.
e, estático, aguarda que outros veículos deixem livre o caminho pela Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br>. Acesso em: 20 abr.
via transversal à sua frente. Enquanto espera, olha de um lado a ou- 2019. (texto adaptado)
tro a vigiar a pista quase livre. Finalmente não avista mais nenhum No trecho “[...]poderemos assistir à queda de um deles.”, a
veículo que poderá atrapalhar seu planejado movimento. É hora de ocorrência do acento grave é justificada
dirigir, mas, no meio da travessia, ele é surpreendido por uma grave (A) pela exigência de artigo do termo regente, que é um ver-
colisão. Uma motocicleta atinge a traseira de seu veículo. bo, e pela exigência de preposição do termo regido, que é um
nome.
Eu tomo a defesa do motorista: ele não viu a moto se aproxi- (B) pela exigência de preposição do termo regente, que é um
mar. Presumo que vários dos leitores já passaram por situação se- nome, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um
melhante, mas, caso você seja exceção e acredite que enxergaria verbo.
a motocicleta, eu o convido a assistir a um vídeo que existe sobre (C) pela exigência de artigo do termo regente, que é um nome,
isso. O filme prova quão difícil é perceber objetos que de repente e pela exigência de artigo do termo regido, que é um verbo.
somem ou aparecem em uma cena. (D) pela exigência de preposição do termo regente, que é um
Nossa condição humana está casada com uma inabilidade de verbo, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um
perceber certas mudanças. Claro que notamos muitas alterações à nome.
nossa volta, especialmente se olharmos para o ponto alvo da modi-
ficação no momento em que ela ocorrerá. Assim, se olharmos fixa- 13. MPE-GO - 2022 - MPE-GO - Oficial de Promotoria - Edital
mente para uma janela cheia de vasos de flores, poderemos assistir nº 006
à queda de um deles. Mas, se desviarmos brevemente nossos olhos A importância dos debates
da janela, justamente no momento do tombo, é possível que nem
notemos a falta do enfeite. O fenômeno se chama cegueira para É promissor que os candidatos ao governo gaúcho venham
mudança: nossa incapacidade de visualizar variações do ambiente dando ênfase nas conversas diretas a projetos de governo de inte-
entre uma olhada e outra. resse específico dos eleitores
No mundo real, mudanças são geralmente antecedidas por O primeiro confronto direto entre os candidatos Eduardo Leite
uma série de movimentos. Se esses movimentos superam um limiar (PSDB) e José Ivo Sartori (MDB), que disputam o governo do Estado
atrativo, vão capturar nossa atenção que focará na alteração consi- em segundo turno, reafirmou a importância dessa alternativa de-
derada dominante. Por sua vez, modificações que não ultrapassam mocrática para ajudar os eleitores a fazer suas escolhas. Uma das
o limiar não provocarão divergência da atenção e serão ignoradas. vantagens do sistema de votação em dois turnos, instituído pela
Quando abrimos nossos olhos, ficamos com a impressão de Constituição de 1988, é justamente a de propiciar um maior de-
termos visão nítida, rica e bem detalhada do mundo que se estende talhamento dos programas de governo dos dois candidatos mais
por todo nosso campo visual. A consciência de nossa percepção não votados na primeira etapa.
é limitada, mas nossa atenção e nossa memória de curtíssimo prazo Foi justamente o que ocorreu ontem entre os postulantes ao
são. Não somos capazes de memorizar tudo instantaneamente à Palácio Piratini. Colocados frente a frente nos microfones da Rá-
nossa volta e nem podemos nos ater a tudo que nos cerca. Nossa in- dio Gaúcha, ambos tiveram a oportunidade de enfrentar questões
trospecção da grandiosidade de nossa experiência visual confronta importantes ligadas ao cotidiano dos eleitores. A viabilidade de as
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
principais demandas dos gaúchos serem contempladas vai depen- meia hora a pobre mulher ficou em pé, no meio da passagem. Faço
der acima de tudo da estratégia de cada um para enfrentar a crise uma ideia das cambalhotas que não virou o filho. Eis o que importa
das finanças públicas. destacar: – ela viajou e desceu, e não teve a caridade de ninguém.
Diferentemente do que os eleitores estão habituados a assistir (Nelson Rodrigues, Jovens imbecilizados pelos velhos. O óbvio ululante:
no horário eleitoral obrigatório e a acompanhar por postagens dos primeiras confissões. Adaptado)
candidatos nas redes sociais, debates se prestam menos para pro- (*)latagões: homens jovens, robustos e de grande estatura.
paganda pessoal, estratégias de marketing e para a disseminação A passagem do texto em que todas as palavras estão emprega-
de informações inconfiáveis e notícias falsas, neste ano usadas lar- das em sentido próprio é:
gamente em campanhas. Além disso, têm a vantagem de desafiar (A) Ninguém se mexeu e, repito, ninguém piou.
os candidatos com questionamentos de jornalistas e do público. As (B) E, quando ia pagar a passagem, dizia o luso condutor por
respostas, inclusive, podem ser conferidas por profissionais de im- trás dos bigodões…
prensa, com divulgação posterior, o que facilita o discernimento por (C) O ônibus estava vibrante, rumoroso de jovens estudantes.
parte de eleitores sobre o que corresponde ou não à verdade. (D) Se uma delas tomava o bonde, três, quatro ou cinco jovens
O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise fiscal no setor público se arremessavam.
que, se não contar com uma perspectiva de solução imediata, pra- (E) E foi aí que percebi subitamente tudo.
ticamente vai inviabilizar a implantação de qualquer plano de go-
verno. Por isso, é promissor que, enquanto em outros Estados pre- 15. Quadrix - 2023 - Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás - GO -
dominam denúncias e acusações, os candidatos ao governo gaúcho Cargos de Nível Fundamental- O vocábulo “probo”, na sentença “Ele
venham dando ênfase nas conversas diretas a projetos de governo sempre se orgulhou de ser um sujeito probo”, é antônimo de
de interesse específico dos eleitores. (A) desonesto.
Democracia se faz com diálogo e transparência. Sem discus- (B) leal.
sões amplas, perdem os cidadãos, que ficam privados de informa- (C) intolerante.
ções essenciais para fazer suas escolhas com mais objetividade e (D) negligente.
menos passionalismo. (E) justo.
(A IMPORTÂNCIA dos debates. GaúchaZH, 17 de outubro de 2018. Dis-
ponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br. Acesso em: 30 de agosto 16. Quadrix - 2023 - Prefeitura de Alto Paraíso de Goiás - GO -
de 2022) Cargos de Nível Fundamental- O termo “efêmeros”, na sentença “É
No segundo parágrafo do texto, há a frase: “Colocados frente uma pena que momentos como esse sejam efêmeros”, é sinônimo
a frente nos microfones da Rádio Gaúcha, ambos tiveram a oportu- de
nidade de enfrentar questões importantes ligadas ao cotidiano dos (A) desvalorizados.
eleitores.” Conforme se observa, na expressão em destaque, não há (B) tênues.
ocorrência da crase. (C) banais.
Assim, seguindo a regra gramatical acerca da crase, assinale a (D) insignificantes.
alternativa em que há o emprego da crase indevidamente: (E) fugazes.
(A) cara a cara; às ocultas; à procura.
(B) face a face; às pressas; à deriva. 17. (Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor - Educação Infantil
(C) à frente; à direita; às vezes. - VUNESP - 2020)
(D) à tarde; à sombra de; a exceção de.
Escola inclusiva
14. Leia o texto, para responder à questão. É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros
concordam que há melhora nas escolas quando se incluem alunos
Ainda alcancei a geração que cedia o lugar às senhoras grávi- com deficiência.
das. Se uma delas tomava o bonde, três, quatro ou cinco jovens se Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre
arremessavam. E a boa e ofegante senhora tinha seu canto, tinha os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma
seu espaço. E, quando ia pagar a passagem, dizia o luso condutor educação inclusiva, era comum ouvir previsões negativas para tal
por trás dos bigodões: “Já está paga, já está paga!”. perspectiva generosa. Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou
E assim, num simples gesto, temos o perfil, o retrato, a alma lei em 2015 e criou raízes no tecido social.
do antigo jovem. Hoje, não. Outro dia, fui testemunha auditiva e A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualifi-
ocular de um episódio patético. Vinha eu, em pé, num ônibus api- cados até para o mais básico, como o ensino de ciências; o que dizer
nhado. Passageiros amassados uns contra os outros. Essa promis- então de alunos com gama tão variada de dificuldades.
cuidade abjeta desumanizava todo mundo. O sujeito perdia a noção Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o en-
da própria identidade e tinha uma sensação de bicho engradado. frentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por
Pois bem. E, de repente, o ônibus para, e entra, exatamente, uma limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais.
senhora grávida. Oitavo ou nono mês. Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, para
O ônibus estava vibrante, rumoroso de jovens estudantes. minorar preconceitos. A maioria dos entrevistados (59%), hoje, dis-
Imaginei que esses latagões(*) iam dar uns dez lugares à mater corda de que crianças com deficiência devam aprender só na com-
recém-chegada. Pois bem. Ninguém se mexeu e, repito, ninguém panhia de colegas na mesma condição.
piou. E foi aí que percebi subitamente tudo. Ali estava uma nova Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar
geração, sem nenhuma semelhança com as anteriores. Durante com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, para lidar com
necessidades específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2
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a solução para o seu concurso!
LÍNGUA PORTUGUESA
milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o salamandras lhe entregam, ele lhes fornece facas para se defende-
número de professores com alguma formação em educação espe- rem dos tubarões. O resto, você adivinhou: as salamandras se re-
cial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. produzem, tornam-se milhões, ocupam os litorais, aprendem a falar
Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de e inundam os continentes. São agora bilhões e tomam o mundo.
aula. Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem
As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma es- se tornar as salamandras de Čapek. É que, no livro, as salamandras
trutura para o atendimento inclusivo, as salas de recursos. Aí, ao aprendem a gerir o mundo melhor do que nós. Com os micróbios
menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno no comando, nossos mares, pelo menos, estarão a salvo.
e sua família para definir atividades e de auxiliar os docentes do Ruy Castro, jornalista, biógrafo e escritor brasileiro. Folha de S.
período regular nas técnicas pedagógicas. Paulo. Caderno Opinião, p. A2, 20 mai. 2019.
Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compe- Os pronomes pessoais oblíquos átonos, em relação ao verbo,
te ao Estado disseminar essas iniciativas exitosas por seus estabele- possuem três posições: próclise (antes do verbo), mesóclise (no
cimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar meio do verbo) e ênclise (depois do verbo).
em salas especiais os estudantes com deficiência – que não se con- Avalie as afirmações sobre o emprego dos pronomes oblíquos
funde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. nos trechos a seguir.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado) I – A próclise se justifica pela presença da palavra negativa: “E
Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do não se contenta em brindar os mares, rios e lagoas com seus pró-
pronome em relação ao verbo, conforme indicado nos parênteses, prios dejetos.”
a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de II – A ênclise ocorre por se tratar de oração iniciada por verbo:
colocação dos pronomes. “Intoxica-os também com garrafas plásticas, pneus, computadores,
(A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com sofás e até carcaças de automóveis.”
deficiência. (incluem-se) III – A próclise é sempre empregada quando há locução verbal:
(B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito “Não quero dizer que os micróbios comedores de lixo podem se
mais que 100 mil deles no país. (se contam) tornar as salamandras de Čapek.”
(C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada IV – O sujeito expresso exige o emprego da ênclise: “O ser hu-
sala de aula. (concebe-se) mano revelou-se capaz de dividir o átomo, derrotar o câncer e pro-
(D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de duzir um ‘Dom Quixote’”.
receber o aluno... (encarrega-se) Está correto apenas o que se afirma em
(E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente (A) I e II.
já vamos aprendendo. (confunde-se) (B) I e III.
(C) II e IV.
18. (Prefeitura de Caranaíba - MG - Agente Comunitário de Saú- (D) III e IV.
de - FCM - 2019)
Dieta salvadora
A ciência descobre um micróbio adepto de um GABARITO
alimento abundante: o lixo plástico no mar.
16 E ______________________________________________________
17 D ______________________________________________________
18 A ______________________________________________________
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ANOTAÇÕES
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MATEMÁTICA
Resposta: B
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MATEMÁTICA
2³=2.2.2=8 Exemplos:
Casos 96 : 92 = 96-2 = 94
1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.
Exemplos:
(52)3 = 52.3 = 56
4) Todo número negativo, elevado ao expoente ímpar, resulta 5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, podemos
em um número negativo. elevar separados.
6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o valor do
expoente, o resultado será igual a zero. Técnica de Cálculo
A determinação da raiz quadrada de um número torna-se mais
fácil quando o algarismo se encontra fatorado em números primos.
Veja:
64 2
Propriedades
1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de mesma 32 2
base, repete-se a base e soma os expoentes. 16 2
8 2
Exemplos:
24 . 23 = 24+3= 27 4 2
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27 2 2
1
64=2.2.2.2.2.2=26
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MATEMÁTICA
Multiplicação
Exemplo
Observe:
1 1 1
3.5 = (3.5) 2 = 3 2 .5 2 = 3. 5
Divisão
De modo geral, se
a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * , Exemplo
Então:
Adição e subtração
n
a.b = a . b
n n
Operações
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MATEMÁTICA
Exemplo
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM; MÁXIMO DIVISOR COMUM; O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16 m, será
revestido com ladrilhos quadrados, de mesma dimensão, inteiros, de
forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos
Máximo Divisor Comum serão escolhidos de modo que tenham a maior dimensão possível.
O máximo divisor comum de dois ou mais números naturais Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir
não-nulos é o maior dos divisores comuns desses números.
Para calcular o m.d.c de dois ou mais números, devemos seguir (A) mais de 30 cm.
as etapas: (B) menos de 15 cm.
• Decompor o número em fatores primos (C) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
• Tomar o fatores comuns com o menor expoente (D) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
• Multiplicar os fatores entre si. (E) mais de 25 cm e menos de 30 cm.
Resposta: A.
Exemplo:
352 2 416 2
15 3 24 2 176 2 208 2
5 5 12 2 88 2 104 2
1 6 2 44 2 52 2
3 3 22 2 26 2
1 11 11 13 13
1 1
15 = 3.5 24 = 23.3
Devemos achar o mdc para achar a maior medida possível
O fator comum é o 3 e o 1 é o menor expoente. E são os fatores que temos iguais:25=32
m.d.c
(15,24) = 3 Exemplo
Mínimo Múltiplo Comum (MPE/SP – Oficial de Promotora I – VUNESP/2016) No aeroporto
O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é de uma pequena cidade chegam aviões de três companhias aéreas.
o menor número, diferente de zero. Os aviões da companhia A chegam a cada 20 minutos, da companhia
B a cada 30 minutos e da companhia C a cada 44 minutos. Em um do-
Para calcular devemos seguir as etapas: mingo, às 7 horas, chegaram aviões das três companhias ao mesmo
• Decompor os números em fatores primos tempo, situação que voltará a se repetir, nesse mesmo dia, às:
• Multiplicar os fatores entre si (A) 16h 30min.
(B) 17h 30min.
Exemplo: (C) 18h 30min.
(D) 17 horas.
15,24 2 (E) 18 horas.
15,12 2
Resposta: E.
15,6 2
15,3 3 20,30,44 2
5,1 5 10,15,22 2
1 5,15,11 3
5,5,11 5
Para o mmc, fica mais fácil decompor os dois juntos.
Basta começar sempre pelo menor primo e verificar a divisão 1,1,11 11
com algum dos números, não é necessário que os dois sejam divisí- 1,1,1
veis ao mesmo tempo.
Observe que enquanto o 15 não pode ser dividido, continua Mmc(20,30,44)=2².3.5.11=660
aparecendo.
1h---60minutos
Assim, o mmc (15,24) = 23.3.5 = 120 x-----660
x=660/60=11
Calculando Porcentagem de Forma Rápida Essa fórmula é diferente para acréscimo e decréscimo no preço
Alguns cálculos podem levar muito tempo na hora de fazer uma de um produto, ou seja, o resultado será fatores diferentes.
prova. Pensando nisso, trouxemos dois métodos que te ajudarão a
fazer porcentagem de maneira mais rápida. Fator multiplicativo para aumento em um valor
Quando um produto recebe um aumento, o fator de
Método 1: Calcular porcentagem utilizando o 1% multiplicação é dado por uma soma.
Você também tem como calcular porcentagem rapidamente Fator de multiplicação = 1 + i.
utilizando o correspondente a 1% do valor.
Exemplo: Foi feito um aumento de 25% em uma mercadoria
que custava R$ 100. O valor final da mercadoria pode ser calculado
da seguinte forma:
2 https://www.todamateria.com.br/calcular-porcentagem/
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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA
Um acréscimo de 25% fará com que o valor final da mercadoria Exemplo: Qual a razão entre 40 e 20?
seja R$ 125.
3º passo: multiplicar o valor inicial pelo fator multiplicativo. Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado
100 x 0,75 = 75 reais. de antecedente (A), enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).
ou A : B, onde b ≠ 0.
Logo: A · D = B · C.
2. É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por Exemplo: Se 7 pedreiros constroem uma casa grande em 80
exemplo: dias, apenas 5 deles construirão a mesma casa em quanto tempo?
é equivalente
Ao analisarmos o caso percebemos que o aumento de Reparem que as grandezas são diretamente proporcionais, já
colaboradores provocará também um aumento no gasto de papel. que o aumento no pedido de bolos pede uma maior quantidade
Logo, essa é uma razão do tipo direta, que deve ser resolvida através de limões. Logo, o valor desconhecido é determinado pela
da multiplicação cruzada: multiplicação cruzada:
35x = 50 . 10 x = 250 . 6
35x = 500 x = 1500 ml de suco
x = 500/35
x = 14,3 Exemplo 2: Um carro com velocidade de 120 km/h percorre um
trajeto em 2 horas. Se a velocidade for reduzida para 70 km/h, em
Portanto, serão necessários 14,3 papéis para suprir as quanto tempo o veículo fará o mesmo percurso?
demandas da microempresa com 50 funcionários.
— Equação do 1° Grau
Na Matemática, a equação é uma igualdade que envolve uma
ou mais incógnitas5. Quem determina o “grau” dessa equação é
o expoente dessa incógnita, ou seja, se o expoente for 1, temos a
equação do 1º grau. Se o expoente for 2, a equação será do 2º grau;
70x = 120 . 2 se o expoente for 3, a equação será de 3º grau. Exemplos:
70x = 240 4x + 2 = 16 (equação do 1º grau)
x = 240/70 x² + 2x + 4 = 0 (equação do 2º grau)
x = 3,4 h x³ + 2x² + 5x – 2 = 0 (equação do 3º grau)
2° exemplo:
5 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacao-primeiro-grau.htm#:~:-
text=Na%20Matem%C3%A1tica%2C%20a%20equa%C3%A7%C3%A3o%20
%C3%A9,equa%C3%A7%C3%A3o%20ser%C3%A1%20de%203%C2%BA%20
grau.
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a solução para o seu concurso!
MATEMÁTICA
O número que está do mesmo lado de x é o 12 e ele está Começaremos com a eliminação do número 12. Como ele
subtraindo. Nesse exemplo, ele vai para o outro lado da igualdade está somando, vamos subtrair o número 12 nos dois membros da
com a operação inversa, que é a soma: equação:
6 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacoes-segundo-grau.htm#:~:-
text=Toda%20equa%C3%A7%C3%A3o%20que%20puder%20ser,a%20zero%20
em%20hip%C3%B3tese%20alguma.
7 https://www.preparaenem.com/matematica/equacao-do-2-grau.htm
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MATEMÁTICA
8 https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/discriminante-uma-equa-
cao-segundo-grau.htm
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MATEMÁTICA
9 https://www.todamateria.com.br/unidades-de-medida/
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MATEMÁTICA
No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido como o comprimento da distância percorrida pela
luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segundo.
Assim, são múltiplos do metro: quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam)10.
Enquanto são submúltiplos do metro: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
Os múltiplos do metro são as grandes distâncias. Eles são chamados de múltiplos porque resultam de uma multiplicação que tem
como referência o metro.
Os submúltiplos, ao contrário, como pequenas distâncias, resultam de uma divisão que tem igualmente como referência o metro. Eles
aparecem do lado direito na tabela acima, cujo centro é a nossa medida base - o metro.
— Medidas de Capacidade
As medidas de capacidade representam as unidades usadas para definir o volume no interior de um recipiente11. A principal unidade
de medida da capacidade é o litro (L).
O litro representa a capacidade de um cubo de aresta igual a 1 dm. Como o volume de um cubo é igual a medida da aresta elevada ao
cubo, temos então a seguinte relação:
1 L = 1 dm³
Mudança de Unidades
O litro é a unidade fundamental de capacidade. Entretanto, também é usado o quilolitro(kL), hectolitro(hL) e decalitro que são seus
múltiplos e o decilitro, centilitro e o mililitro que são os submúltiplos.
Como o sistema padrão de capacidade é decimal, as transformações entre os múltiplos e submúltiplos são feitas multiplicando-se ou
dividindo-se por 10.
Para transformar de uma unidade de capacidade para outra, podemos utilizar a tabela abaixo:
Note que dividir por 1000 é o mesmo que “andar” com a vírgula três casa diminuindo o número.
b) 5 daL em dL
Seguindo o mesmo raciocínio anterior, identificamos que para converter de decalitro para decilitro devemos multiplicar duas vezes
por 10, ou seja, multiplicar por 100.
5 . 100 = 500 dL
c) 400 cL em L
Para passar de centilitro para litro, vamos dividir o número duas vezes por 10, isto é, dividir por 100:
400 : 100 = 4 L
10 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-comprimento/
11 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-capacidade/
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MATEMÁTICA
Medida de Volume
As medidas de volume representam o espaço ocupado por um corpo. Desta forma, podemos muitas vezes conhecer a capacidade de
um determinado corpo conhecendo seu volume.
A unidade de medida padrão de volume é o metro cúbico (m³), sendo ainda utilizados seus múltiplos (km³, hm³ e dam³) e submúltiplos
(dm³, cm³ e mm³).
Em algumas situações é necessário transformar a unidade de medida de volume para uma unidade de medida de capacidade ou vice-
versa. Nestes casos, podemos utilizar as seguintes relações:
1 m³ = 1 000 L
1 dm³ = 1 L
1 cm³ = 1 mL
Exemplo: Um tanque tem a forma de um paralelepípedo retângulo com as seguintes dimensões: 1,80 m de comprimento, 0,90 m de
largura e 0,50 m de altura. A capacidade desse tanque, em litros, é:
A) 0,81
B) 810
C) 3,2
D) 3200
Para começar, vamos calcular o volume do tanque, e para isso, devemos multiplicar suas dimensões:
V = 1,80 . 0,90 . 0,50 = 0,81 m³
Para transformar o valor encontrado em litros, podemos fazer a seguinte regra de três:
Medidas de Massa
No Sistema Internacional de unidades a medida de massa é o quilograma (kg)12. Um cilindro de platina e irídio é usado como o padrão
universal do quilograma.
As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).
São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada. Sendo 1 tonelada equivalente a 1000 kg.
Utilizando o grama como base, os múltiplos e submúltiplos das unidades de massa estão na tabela a seguir.
Além das unidades apresentadas existem outras como a tonelada, que é um múltiplo do grama, sendo que 1 tonelada equivale a 1
000 000 g ou 1 000 kg. Essa unidade é muito usada para indicar grandes massas.
A arroba é uma unidade de medida usada no Brasil, para determinar a massa dos rebanhos bovinos, suínos e de outros produtos. Uma
arroba equivale a 15 kg.
O quilate é uma unidade de massa, quando se refere a pedras preciosas. Neste caso 1 quilate vale 0,2 g.
12 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
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MATEMÁTICA
— Conversão de unidades
Como o sistema padrão de medida de massa é decimal, as transformações entre os múltiplos e submúltiplos são feitas multiplicando-
se ou dividindo-se por 1013.
Para transformar as unidades de massa, podemos utilizar a tabela abaixo:
Exemplos:
a) Quantas gramas tem 1 kg?
Para converter quilograma em grama basta consultar o quadro acima. Observe que é necessário multiplicar por 10 três vezes.
1 kg → g
1 kg x 10 x 10 x 10 = 1 x 1000 = 1.000 g
— Medidas de Tempo
Existem diversas unidades de medida de tempo, por exemplo a hora, o dia, o mês, o ano, o século. No sistema internacional de
medidas a unidades de tempo é o segundo (s)14.
O diagrama abaixo apresenta a operação que devemos fazer para passar de uma unidade para outra.
Em algumas áreas é necessário usar medidas com precisão maior que o segundo. Neste caso, usamos seus submúltiplos.
Assim, podemos indicar o tempo decorrido de um evento em décimos, centésimos ou milésimos de segundos.
Por exemplo, nas competições de natação o tempo de um atleta é medido com precisão de centésimos de segundo.
13 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
14 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-tempo/
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MATEMÁTICA
Instrumentos de Medidas
Para medir o tempo utilizamos relógios que são dispositivos que medem eventos que acontecem em intervalos regulares.
Os primeiros instrumentos usados para a medida do tempo foram os relógios de Sol, que utilizavam a sombra projetada de um objeto
para indicar as horas.
Foram ainda utilizados relógios que empregavam escoamento de líquidos, areia, queima de fluidos e dispositivos mecânicos como os
pêndulos para indicar intervalos de tempo.
Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os prefixos deci, centi e mili correspondem
respectivamente à décima, centésima e milésima parte da unidade fundamental.
Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo correspondem respectivamente a dez, cem e mil vezes a unidade fundamental.
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MATEMÁTICA
Exemplos:
a) Quantos mililitros correspondem 35 litros?
Para fazer a transformação pedida, vamos escrever o número na tabela das medidas de capacidade. Lembrando que a medida pode
ser escrita como 35,0 litros. A virgula e o algarismo que está antes dela devem ficar na casa da unidade de medida dada, que neste caso
é o litro.
Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A vírgula ficará sempre atrás dos algarismos que
estiver na caixa da unidade pedida, que neste caso é o ml.
Depois completamos com zeros até chegar na casa da unidade pedida, que neste caso é o quilograma. A vírgula passa então para atrás
do algarismo que está na casa do quilograma.
— Gráficos
Os gráficos são representações que facilitam a análise de dados, os quais costumam ser dispostos em tabelas quando se realiza
pesquisas estatísticas15. Eles trazem muito mais praticidade, principalmente quando os dados não são discretos, ou seja, quando são
números consideravelmente grandes. Além disso, os gráficos também apresentam de maneira evidente os dados em seu aspecto temporal.
Elementos do Gráfico
Ao construirmos um gráfico em estatística, devemos levar em consideração alguns elementos que são essenciais para sua melhor
compreensão. Um gráfico deve ser simples devido à necessidade de passar uma informação de maneira mais rápida e coesa, ou seja, em
um gráfico estatístico, não deve haver muitas informações, devemos colocar nele somente o necessário.
As informações em um gráfico devem estar dispostas de maneira clara e verídica para que os resultados sejam dados de modo coeso
com a finalidade da pesquisa.”
Tipos de Gráficos
Em estatística é muito comum a utilização de diagramas para representar dados, diagramas são gráficos construídos em duas
dimensões, isto é, no plano. Existem vários modos de representá-los. A seguir, listamos alguns.
15 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/graficos.htm
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MATEMÁTICA
• Gráfico de Pontos
Também conhecido como Dotplot, é utilizado quando possuímos uma tabela de distribuição de frequência, sendo ela absoluta
ou relativa. O gráfico de pontos tem por objetivo apresentar os dados das tabelas de forma resumida e que possibilite a análise das
distribuições desses dados.
Exemplo: Suponha uma pesquisa, realizada em uma escola de educação infantil, na qual foram coletadas as idades das crianças. Nessa
coleta foi organizado o seguinte rol:
Rol: {1, 1, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 5, 5, 6}
Observe que a quantidade de pontos corresponde à frequência de cada idade e o somatório de todos os pontos fornece-nos a
quantidade total de dados coletados.
• Gráfico de linha
É utilizado em casos que existe a necessidade de analisar dados ao longo do tempo, esse tipo de gráfico é muito presente em análises
financeiras. O eixo das abscissas (eixo x) representa o tempo, que pode ser dado em anos, meses, dias, horas etc., enquanto o eixo das
ordenadas (eixo y) representa o outro dado em questão.
Uma das vantagens desse tipo de gráfico é a possibilidade de realizar a análise de mais de uma tabela, por exemplo.
Exemplo: Uma empresa deseja verificar seu faturamento em determinado ano, os dados foram dispostos em uma tabela.
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MATEMÁTICA
Veja que nesse tipo de gráfico é possível ter uma melhor noção a respeito do crescimento ou do decrescimento dos rendimentos da
empresa.
• Gráfico de Barras
Tem como objetivo comparar os dados de determinada amostra utilizando retângulos de mesma largura e altura. Altura essa que deve
ser proporcional ao dado envolvido, isto é, quanto maior a frequência do dado, maior deve ser a altura do retângulo.
Exemplo: Imagine que determinada pesquisa tem por objetivo analisar o percentual de determinada população que acesse ou tenha:
internet, energia elétrica, rede celular, aparelho celular ou tablet. Os resultados dessa pesquisa podem ser dispostos em um gráfico como
este:
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MATEMÁTICA
• Gráfico de Colunas
Seu estilo é semelhante ao do gráfico de barras, sendo utilizado para a mesma finalidade. O gráfico de colunas então é usado quando
as legendas forem curtas, a fim de não deixar muitos espaços em branco no gráfico de barra.
Exemplo: Este gráfico está, de forma genérica, quantificando e comparando determinada grandeza ao longo de alguns anos.
• Gráfico de Setor
É utilizado para representar dados estatísticos com um círculo dividido em setores, as áreas dos setores são proporcionais às
frequências dos dados, ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do setor circular.
Exemplo: Este exemplo, de forma genérica, está apresentando diferentes variáveis com frequências diversas para determinada
grandeza, a qual pode ser, por exemplo, a porcentagem de votação em candidatos em uma eleição.
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MATEMÁTICA
• Histograma
O Histograma é uma ferramenta de análise de dados que apresenta diversos retângulos justapostos (barras verticais)16.
Por esse motivo, ele se assemelha ao gráfico de colunas, entretanto, o histograma não apresenta espaço entre as barras.
• Infográficos
Os infográficos representam a união de uma imagem com um texto informativo. As imagens podem conter alguns tipos de gráficos.
16 https://www.todamateria.com.br/tipos-de-graficos/
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MATEMÁTICA
Média Ponderada
— Tabelas A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à adi-
As tabelas são usadas para organizar algumas informações ção e na qual cada elemento tem um “determinado peso” é chama-
ou dados. Da mesma forma que os gráficos, elas facilitam o da média aritmética ponderada.
entendimento, por meio de linhas e colunas que separam os dados.
Mediana (Md)
Sejam os valores escritos em rol: x1 , x2 , x3 , ... xn
Exemplo 1:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
Sendo assim, são usadas para melhor visualização de {12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
informações em diversas áreas do conhecimento. Também são
muito frequentes em concursos e vestibulares. Solução:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3, 7, 10,
12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio desse rol. Logo: Md=12
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – MÉDIA ARITMÉTICA Resposta: Md=12.
SIMPLES Exemplo 2:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
Média aritmética de um conjunto de números é o valor que se
obtém dividindo a soma dos elementos pelo número de elementos Solução:
do conjunto. Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, tem-se:
Representemos a média aritmética por . (3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média aritmética
A média pode ser calculada apenas se a variável envolvida na entre os dois termos centrais do rol.
pesquisa for quantitativa. Não faz sentido calcular a média aritméti-
ca para variáveis quantitativas. Logo:
Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre diferen-
tes grupos, se for possível calcular a média, ficará mais fácil estabe- Resposta: Md=15
lecer uma comparação entre esses grupos e perceber tendências.
Considerando uma equipe de basquete, a soma das alturas dos Moda (Mo)
jogadores é: Num conjunto de números: x1 , x2 , x3 , ... xn, chama-se moda
aquele valor que ocorre com maior frequência.
1,85 + 1,85 + 1,95 + 1,98 + 1,98 + 1,98 + 2,01 + 2,01+2,07+2,07
+2,07+2,07+2,10+2,13+2,18 = 30,0 Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única.
Se dividirmos esse valor pelo número total de jogadores, obte-
remos a média aritmética das alturas: Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual a 8,
isto é, Mo=8.
Exemplo 2:
A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m. O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
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MATEMÁTICA
Desvio padrão
Definição
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua mé-
Isto é: dia aritmética. Chama-se desvio padrão desse conjunto, e indica-se
por , o número:
E para amostra
Isto é:
Exemplo 1:
Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresentou o se-
guinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
Exemplo:
JOGO NÚMERO DE PONTOS As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol são:
2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m. Calcular:
1 22 a) A estatura média desses jogadores.
2 18 b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas.
3 13 Solução:
4 24
Sendo a estatura média, temos:
5 26
6 20
7 19
8 18
Solução:
a) A média de pontos por jogo é:
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MATEMÁTICA
— Teorema de Pitágoras
Uma das fórmulas mais importantes para esta frente
matemática é o Teorema de Pitágoras.
Em um triângulo retângulo (com um ângulo de 90º), a soma
dos quadrados dos catetos (os “lados” que formam o ângulo reto) é
igual ao quadrado da hipotenusa (a aresta maior da figura).
Teorema de Pitágoras: a² + b² = c²
17 https://www.todamateria.com.br/matematica/geometria/#:~:text=A%20
geometria%20%C3%A9%20uma%20%C3%A1rea,Geometria%20Anal%C3%AD-
tica
18 https://bityli.com/BMvcWO
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MATEMÁTICA
— Teorema de Tales
O Teorema de Tales é uma propriedade para retas paralelas.
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MATEMÁTICA
Polígonos
O perímetro é a soma de todos os lados da figura, ou seja, o comprimento do polígono.
Onde A é a área da figura, veja as principais fórmulas:
Fórmulas da Circunferência
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MATEMÁTICA
— Geometria Espacial
É a frente matemática que estuda a geometria no espaço. Ou seja, é o estudo das formas que possuem três dimensões: comprimento,
largura e altura.
Apenas as figuras de geometria espacial têm volume.
Uma das primeiras figuras geométricas que você estuda em geometria espacial é o prisma. Ele é uma figura formada por retângulos,
e duas bases. Outros exemplos de figuras de geometria espacial são cubos, paralelepípedos, pirâmides, cones, cilindros e esferas. Veja a
aula de Geometria espacial sobre prisma e esfera.
Fórmulas da Esfera
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MATEMÁTICA
Fórmulas do Cone
Onde r é o raio da base, g é a geratriz e H é a altura.
Área lateral do cone: Š = π · R . g
Área da base do cone: A = π · R²
Área da superfície total do cone: S = Š + A
Volume do cone: V = 1/3 . A . H
Fórmulas do cilindro
Fórmulas do Prisma
O prisma é um sólido formado por laterais retangulares e duas bases. Na imagem a seguir, o prisma tem base retangular, sendo um
paralelepípedo. O cubo é um paralelepípedo e um prisma.
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MATEMÁTICA
Altura da face =
Altura do tetraedro =
Área da face: AF =
Área total: AT =
Volume do tetraedro:
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MATEMÁTICA
Equação Reduzida e Equação Geral da Reta 3. PREFEITURA DE LARANJAL PAULISTA/SP - PEB II - AVANÇA
• Equação reduzida: y = mx + q e m = tgα. SP/2022
• Equação geral: ax + by + c = 0. Raquel deseja comprar 15 litros de uma bebida vendida na
seguinte embalagem:
(B) 75.
(C) 80.
(D) 85.
(E) 90.
De acordo com a tabela, a escola de Ensino Fundamental do município de Linda Flor que possui a maior quantidade de alunos
matriculados é:
(A) Carlos Silva.
(B) Dulce da Costa.
(C) Mário Gomes.
(D) Nilce Modesto.
(E) Osvaldo Bastos.
10. PREFEITURA DE JARDINÓPOLIS/SC - FISCAL DE VIGILÂNCIA 15. COMUR DE NOVO HAMBURGO/RS - AGENTE DE
SANITÁRIA - GS ASSESSORIA E CONCURSOS/2021 ATENDIMENTO E VENDAS - FUNDATEC/2021 Qual o resultado da
Na construção de um muro 8 pedreiros levaram 12 dias para equação de primeiro grau 2x - 7 = 28 - 5x?
conclui-lo. Se a disponibilidade para fazer esse muro fosse de 6 (A) 3.
homens em quanto tempo estaria concluído? (B) 5.
(A) 16 (C) 7.
(B) 14 (D) -4,6.
(C) 20 (E) Não é possível resolver essa equação.
(D) 21
(E) 18 16. PREFEITURA DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON/PR -
ARQUITETO - INSTITUTO UNIFIL/2021
11. PREFEITURA DE PIRACICABA/SP - PROFESSOR - Considerando a equação do segundo grau {2x2 – 9x + 7 = 0},
VUNESP/2020 assinale a alternativa que representa o resultado do produto das
Uma escola tem aulas nos períodos matutino e vespertino. raízes desta equação.
Nessa escola, estudam 400 alunos, sendo o número de alunos do (A) 5,0
período vespertino igual a 2/3 do número de alunos do período (B) 4,6
matutino. A razão entre o número de alunos do período vespertino (C) 4,4
e o número total de alunos dessa escola é: (D) 3,5
(A) 1/4
(B) 1/3
(C) 2/5 GABARITO
(D) 3/5
(E) 2/3
1 D
12. UEPA - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR - FADESP/2020
Doze funcionários de um escritório de contabilidade trabalham 2 B
8 horas por dia, durante 25 dias, para atender a um certo número de 3 C
clientes. Se dois funcionários adoecem e precisam ser afastados por
tempo indeterminado, o total de dias que os funcionários restantes 4 CERTO
levarão para atender ao mesmo número de pessoas, trabalhando 2 5 B
horas a mais por dia, no mesmo ritmo de trabalho, será de:
6 E
(A) 23 dias.
(B) 24 dias. 7 C
(C) 25 dias. 8 B
(D) 26 dias.
9 C
13. PREFEITURA DE SÃO ROQUE/SP - INSPETOR DE ALUNOS - 10 A
VUNESP/2020
Seu José cria 36 galinhas em seu sítio. Se todas as galinhas 11 C
botarem 1 ovo por dia, em uma semana, o total de ovos que as 12 B
galinhas terão botado é:
13 C
(A) 15 dúzias.
(B) 18 dúzias. 14 D
(C) 21 dúzias. 15 B
(D) 24 dúzias.
(E) 30 dúzias. 16 D
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
MS-WINDOWS 10: CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS E ATALHOS, ÁREA DE TRABALHO, ÁREA DE TRANSFERÊN-
CIA, MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS, USO DOS MENUS, PROGRAMAS E APLICATIVOS, INTERAÇÃO COM O CONJUN-
TO DE APLICATIVOS MS-OFFICE 2016.
Lançado em 2015, O Windows 10 chega ao mercado com a proposta ousada, juntar todos os produtos da Microsoft em uma única
plataforma. Além de desktops e notebooks, essa nova versão equipará smartphones, tablets, sistemas embarcados, o console Xbox One e
produtos exclusivos, como o Surface Hub e os óculos de realidade aumentada HoloLens1.
Versões do Windows 10
– Windows 10 Home: edição do sistema operacional voltada para os consumidores domésticos que utilizam PCs (desktop e notebook),
tablets e os dispositivos “2 em 1”.
– Windows 10 Pro: o Windows 10 Pro também é voltado para PCs (desktop e notebook), tablets e dispositivos “2 em 1”, mas traz
algumas funcionalidades extras em relação ao Windows 10 Home, os quais fazem com que essa edição seja ideal para uso em pequenas
empresas, apresentando recursos para segurança digital, suporte remoto, produtividade e uso de sistemas baseados na nuvem.
– Windows 10 Enterprise: construído sobre o Windows 10 Pro, o Windows 10 Enterprise é voltado para o mercado corporativo. Os
alvos dessa edição são as empresas de médio e grande porte, e o Sistema apresenta capacidades que focam especialmente em tecnologias
desenvolvidas no campo da segurança digital e produtividade.
– Windows 10 Education: Construída a partir do Windows 10 Enterprise, essa edição foi desenvolvida para atender as necessidades
do meio escolar.
– Windows 10 Mobile: o Windows 10 Mobile é voltado para os dispositivos de tela pequena cujo uso é centrado no touchscreen, como
smartphones e tablets
– Windows 10 Mobile Enterprise: também voltado para smartphones e pequenos tablets, o Windows 10 Mobile Enterprise tem como
objetivo entregar a melhor experiência para os consumidores que usam esses dispositivos para trabalho.
– Windows 10 IoT: edição para dispositivos como caixas eletrônicos, terminais de autoatendimento, máquinas de atendimento para o
varejo e robôs industriais – todas baseadas no Windows 10 Enterprise e Windows 10 Mobile Enterprise.
– Windows 10 S: edição otimizada em termos de segurança e desempenho, funcionando exclusivamente com aplicações da Loja Mi-
crosoft.
– Windows 10 Pro – Workstation: como o nome sugere, o Windows 10 Pro for Workstations é voltado principalmente para uso profis-
sional mais avançado em máquinas poderosas com vários processadores e grande quantidade de RAM.
3 https://www.tecmundo.com.br/windows-10/64159-efeito-aero-glass-lancado-mod-windows-10.htm
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Menu Iniciar
Algo que deixou descontente grande parte dos usuários do Windows 8 foi o sumiço do Menu Iniciar.
O novo Windows veio com a missão de retornar com o Menu Iniciar, o que aconteceu de fato. Ele é dividido em duas partes: na direita,
temos o padrão já visto nos Windows anteriores, como XP, Vista e 7, com a organização em lista dos programas. Já na direita temos uma
versão compacta da Modern UI, lembrando muito os azulejos do Windows Phone 8.
Paint 3D
O novo App de desenhos tem recursos mais avançados, especialmente para criar objetos em três dimensões. As ferramentas antigas
de formas, linhas e pintura ainda estão lá, mas o design mudou e há uma seleção extensa de funções que prometem deixar o programa
mais versátil.
Para abrir o Paint 3D clique no botão Iniciar ou procure por Paint 3D na caixa de pesquisa na barra de tarefas.
Paint 3D.
5 Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/help/4026791/windows-how-to-open-action-center
Editora
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Cortana
Cortana é um/a assistente virtual inteligente do sistema operacional Windows 10.
Além de estar integrada com o próprio sistema operacional, a Cortana poderá atuar em alguns aplicativos específicos. Esse é o caso
do Microsoft Edge, o navegador padrão do Windows 10, que vai trazer a assistente pessoal como uma de suas funcionalidades nativas. O
assistente pessoal inteligente que entende quem você é, onde você está e o que está fazendo. O Cortana pode ajudar quando for solicita-
do, por meio de informações-chave, sugestões e até mesmo executá-las para você com as devidas permissões.
Para abrir a Cortana selecionando a opção na Barra de Tarefas. Podendo teclar ou falar o
tema que deseja.
Microsot Edge
O novo navegador do Windows 10 veio para substituir o Internet Explorer como o browser-padrão do sistema operacional da Mi-
crosoft. O programa tem como características a leveza, a rapidez e o layout baseado em padrões da web, além da remoção de suporte a
tecnologias antigas, como o ActiveX e o Browser Helper Objects.
Dos destaques, podemos mencionar a integração com serviços da Microsoft, como a assistente de voz Cortana e o serviço de armaze-
namento na nuvem OneDrive, além do suporte a ferramentas de anotação e modo de leitura.
O Microsoft Edge é o primeiro navegador que permite fazer anotações, escrever, rabiscar e realçar diretamente em páginas da Web.
Use a lista de leitura para salvar seus artigos favoritos para mais tarde e lê-los no modo de leitura . Focalize guias abertas para visu-
alizá-las e leve seus favoritos e sua lista de leitura com você quando usar o Microsoft Edge em outro dispositivo.
O Internet Explorer 11, ainda vem como acessório do Windows 10. Devendo ser descontinuado nas próximas atualizações.
Para abrir o Edge clique no botão Iniciar , Microsoft Edge ou clique no ícone na barra de tarefas.
Windows Hello
O Windows Hello funciona com uma tecnologia de credencial chamada Microsoft Passport, mais fácil, mais prática e mais segura do
que usar uma senha, porque ela usa autenticação biométrica. O usuário faz logon usando face, íris, impressão digital, PIN, bluetooth do
celular e senha com imagem.
Para acessar o Windows Hello, clique no botão , selecione Configurações > Contas > Opções de entrada. Ou procure por
Hello ou Configurações de entrada na barra de pesquisa.
Windows Hello.
Bibliotecas
As Bibliotecas são um recurso do Windows 10 que permite a exibição consolidada de arquivos relacionados em um só local. Você pode
pesquisar nas Bibliotecas para localizar os arquivos certos rapidamente, até mesmo quando esses arquivos estão em pastas, unidades
ou em sistemas diferentes (quando as pastas são indexadas nos sistemas remotos ou armazenadas em cache localmente com Arquivos
Offline).
One Drive
O OneDrive é serviço um de armazenamento e compartilhamento de arquivos da Microsoft. Com o Microsoft OneDrive você pode
acessar seus arquivos em qualquer lugar e em qualquer dispositivo.
O OneDrive é um armazenamento on-line gratuito que vem com a sua conta da Microsoft. É como um disco rígido extra que está
disponível para todos os dispositivos que você usar.
OneDivre.8
Manipulação de Arquivos
É um conjunto de informações nomeadas, armazenadas e organizadas em uma mídia de armazenamento de dados. O arquivo está
disponível para um ou mais programas de computador, sendo essa relação estabelecida pelo tipo de arquivo, identificado pela extensão
recebida no ato de sua criação ou alteração.
Há arquivos de vários tipos, identificáveis por um nome, seguido de um ponto e um sufixo com três (DOC, XLS, PPT) ou quatro letras
(DOCX, XLSX), denominado extensão. Assim, cada arquivo recebe uma denominação do tipo arquivo.extensão. Os tipos mais comuns são
arquivos de programas (executavel.exe), de texto (texto.docx), de imagens (imagem.bmp, eu.jpg), planilhas eletrônicas (tabela.xlsx) e
apresentações (monografia.pptx).
Pasta
As pastas ou diretórios: não contém informação propriamente dita e sim arquivos ou mais pastas. A função de uma pasta é organizar
tudo o que está dentro das unidades.
O Windows utiliza as pastas do computador para agrupar documentos, imagens, músicas, aplicações, e todos os demais tipos de
arquivos existentes.
Para visualizar a estrutura de pastas do disco rígido, bem como os arquivos nela armazenados, utiliza-se o Explorador de Arquivos.
8 Fonte: https://tecnoblog.net/286284/como-alterar-o-local-da-pasta-do-onedrive-no-windows-10
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Windows Defender.9
Lixeira
A Lixeira armazena temporariamente arquivos e/ou pastas excluídos das unidades internas do computador (c:\).
Para enviar arquivo para a lixeira:
- Seleciona-lo e pressionar a tecla DEL.
- Arrasta-lo para a lixeira.
- Botão direito do mouse sobre o arquivo, opção excluir.
- Seleciona-lo e pressionar CTRL+D.
CTRL + R ou F5: atualizar a janela. – Trabalhando em grupo, em tempo real: permite que vários
CTRL + Y: refazer. usuários trabalhem no mesmo documento de forma simultânea.
CTRL + ESC: abrir o menu iniciar.
CTRL + SHIFT + ESC: gerenciador de tarefas.
WIN + A: central de ações.
WIN + C: cortana.
WIN + E: explorador de arquivos.
WIN + H: compartilhar.
WIN + I: configurações.
WIN + L: bloquear/trocar conta.
WIN + M: minimizar as janelas.
WIN + R: executar.
WIN + S: pesquisar.
WIN + “,”: aero peek.
WIN + SHIFT + M: restaurar as janelas.
WIN + TAB: task view (visão de tarefas).
WIN + HOME: aero shake.
Ao armazenar um documento on-line no OneDrive ou no Sha-
ALT + TAB: alternar entre janelas.
WIN + X: menu de acesso rápido. rePoint e compartilhá-lo com colegas que usam o Word 2016 ou
F1: ajuda. Word On-line, vocês podem ver as alterações uns dos outros no
documento durante a edição. Após salvar o documento on-line, cli-
que em Compartilhar para gerar um link ou enviar um convite por
MS-WORD 2016: ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS, e-mail. Quando seus colegas abrem o documento e concordam em
EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS, CABEÇALHOS, PARÁ- compartilhar automaticamente as alterações, você vê o trabalho
GRAFOS, FONTES, COLUNAS, MARCADORES SIMBÓLICOS em tempo real.
E NUMÉRICOS, TABELAS, IMPRESSÃO, CONTROLE DE QUE-
BRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, LEGENDAS, ÍNDICES,
INSERÇÃO DE OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CAI-
XAS DE TEXTO.
10 http://www.popescolas.com.br/eb/info/word.pdf
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
– Histórico de versões melhorado: vá até Arquivo > Histórico para conferir uma lista completa de alterações feitas a um documento e
para acessar versões anteriores.
– Compartilhamento mais simples: clique em Compartilhar para compartilhar seu documento com outras pessoas no SharePoint, no
OneDrive ou no OneDrive for Business ou para enviar um PDF ou uma cópia como um anexo de e-mail diretamente do Word.
– Formatação de formas mais rápida: quando você insere formas da Galeria de Formas, é possível escolher entre uma coleção de
preenchimentos predefinidos e cores de tema para aplicar rapidamente o visual desejado.
– Guia Layout: o nome da Guia Layout da Página na versão 2010/2013 do Microsoft Word mudou para apenas Layout11.
Interface Gráfica
Faixa de Opções
Faixa de Opções é o local onde estão os principais comandos do Word, todas organizadas em grupos e distribuídas por meio de guias,
que permitem fácil localização e acesso. As faixas de Opções são separadas por nove guias: Arquivos; Página Inicial, Inserir, Design, Layout,
Referências, Correspondências, Revisão e Exibir.
– Salvar/Salvar como: a primeira vez que irá salvar o documento as duas opções levam ao mesmo lugar. Apenas a partir da segunda
vez em diante que o Salvar apenas atualiza o documento e o Salvar como exibe a janela abaixo. Contém os locais onde serão armazenados
os arquivos. Opções locais como na nuvem (OneDrive).
– Imprimir: opções de impressão do documento em edição. Desde a opção da impressora até as páginas desejadas. O usuário tanto
pode imprimir páginas sequenciais como páginas alternadas.
– Página Inicial: possui ferramentas básicas para formatação de texto, como tamanho e cor da fonte, estilos de marcador, alinhamento
de texto, entre outras.
Grupo Fonte
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fonte: permite que selecionar uma fonte, ou seja, um tipo de letra a ser exibido em seu texto. Em cada texto
pode haver mais de um tipo de fontes diferentes.
Tamanho da fonte: é o tamanho da letra do texto. Permite escolher entre diferentes tamanhos de fonte na lista
ou que digite um tamanho manualmente.
Negrito: aplica o formato negrito (escuro) ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra, ela fica-
rá toda em negrito. Se a seleção ou a palavra já estiver em negrito, a formatação será removida.
Itálico: aplica o formato itálico (deitado) ao texto selecionado. Se o cursor estiver sobre uma palavra, ela ficará
toda em itálico. Se a seleção ou palavra já estiver em itálico, a formatação será removida.
Sublinhado: sublinha, ou seja, insere ou remove uma linha embaixo do texto selecionado. Se o cursor não está
em uma palavra, o novo texto inserido será sublinhado.
Tachado: risca uma linha, uma palavra ou apenas uma letra no texto selecionado ou, se o cursor somente esti-
ver sobre uma palavra, esta palavra ficará riscada.
Cor do realce do texto: aplica um destaque colorido sobre a palavra, assim como uma caneta marca texto.
Grupo Parágrafo
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Espaçamento de linha e parágrafo: escolhe o espaçamento entre as linhas do texto ou entre parágrafos.
Sombreamento: aplica uma cor de fundo no parágrafo onde o cursor está posicionado.
Grupo Estilo
Possui vários estilos pré-definidos que permite salvar configurações relativas ao tamanho e cor da fonte, espaçamento entre linhas
do parágrafo.
Grupo Edição
CTRL+L: ao clicar nesse ícone é aberta a janela lateral, denominada navegação, onde é possível localizar
um uma palavra ou trecho dentro do texto.
CTRL+U: pesquisa no documento a palavra ou parte do texto que você quer mudar e o substitui por
outro de seu desejo.
Inserir: a guia inserir permite a inclusão de elementos ao texto, como: imagens, gráficos, formas, configurações de quebra de página,
equações, entre outras.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Adiciona uma folha inicial em seu documento, parecido como uma capa.
Uma seção divide um documento em partes determinadas pelo usuário para que sejam aplicados
diferentes estilos de formatação na mesma ou facilitar a numeração das páginas dentro dela.
Permite inserir uma tabela, uma planilha do Excel, desenhar uma tabela, tabelas rápidas ou converter o texto em
tabela e vice-versa.
Design: esta guia agrupa todos os estilos e formatações disponíveis para aplicar ao layout do documento.
Layout: a guia layout define configurações características ao formato da página, como tamanho, orientação, recuo, entre outras.
Referências: é utilizada para configurações de itens como sumário, notas de rodapé, legendas entre outros itens relacionados a iden-
tificação de conteúdo.
Correspondências: possui configuração para edição de cartas, mala direta, envelopes e etiquetas.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Revisão: agrupa ferramentas úteis para realização de revisão de conteúdo do texto, como ortografia e gramática, dicionário de sinô-
nimos, entre outras.
Formatos de arquivos
Veja abaixo alguns formatos de arquivos suportados pelo Word 2016:
.docx: formato xml.
.doc: formato da versão 2003 e anteriores.
.docm: formato que contém macro (vba).
.dot: formato de modelo (carta, currículo...) de documento da versão 2003 e anteriores.
.dotx: formato de modelo (carta, currículo...) com o padrão xml.
.odt: formato de arquivo do Libre Office Writer.
.rtf: formato de arquivos do WordPad.
.xml: formato de arquivos para Web.
.html: formato de arquivos para Web.
.pdf: arquivos portáteis.
MS-EXCEL 2016: ESTRUTURA BÁSICA DAS PLANILHAS, CONCEITOS DE CÉLULAS, LINHAS, COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS,
ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS, USO DE FÓRMULAS, FUNÇÕES E MACROS, IMPRESSÃO, INSERÇÃO DE OBJETOS,
CAMPOS PREDEFINIDOS, CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, OBTENÇÃO DE DADOS EXTERNOS, CLASSI-
FICAÇÃO DE DADOS.
14 https://ninjadoexcel.com.br/microsoft-excel-2016/
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Especificamente sobre o Excel 2016, seu diferencial é a criação e edição de planilhas a partir de dispositivos móveis de forma mais fácil
e intuitivo, vendo que atualmente, os usuários ainda não utilizam de forma intensa o Excel em dispositivos móveis.
Ao abrir uma planilha em branco ou uma planilha, é exibida a área de trabalho do Excel 2016 com todas as ferramentas necessárias
para criar e editar planilhas15.
15 https://juliobattisti.com.br/downloads/livros/excel_2016_basint_degusta.pdf
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Planilha Eletrônica
A Planilha Eletrônica é uma folha de cálculo disposta em forma de tabela, na qual poderão ser efetuados rapidamente vários tipos de
cálculos matemáticos, simples ou complexos.
Além disso, a planilha eletrônica permite criar tabelas que calculam automaticamente os totais de valores numéricos inseridos, impri-
mir tabelas em layouts organizados e criar gráficos simples.
Barra de Fórmulas
Nesta barra é onde inserimos o conteúdo de uma célula podendo conter fórmulas, cálculos ou textos, mais adiante mostraremos
melhor a sua utilidade.
Barra de Fórmulas.
Guia de Planilhas
Quando abrirmos um arquivo do Excel, na verdade estamos abrindo uma pasta de trabalho onde pode conter planilhas, gráficos, tabe-
las dinâmicas, então essas abas são identificadoras de cada item contido na pasta de trabalho, onde consta o nome de cada um.
Nesta versão quando abrimos uma pasta de trabalho, por padrão encontramos apenas uma planilha.
Guia de Planilhas.
16 http://www.prolinfo.com.br
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
– Coluna: é o espaçamento entre dois traços na vertical. As colunas do Excel são representadas em letras de acordo com a ordem
alfabética crescente sendo que a ordem vai de “A” até “XFD”, e tem no total de 16.384 colunas em cada planilha.
– Linha: é o espaçamento entre dois traços na horizontal. As linhas de uma planilha são representadas em números, formam um total
de 1.048.576 linhas e estão localizadas na parte vertical esquerda da planilha.
Linhas e colunas.
Célula: é o cruzamento de uma linha com uma coluna. Na figura abaixo podemos notar que a célula selecionada possui um endereço
que é o resultado do cruzamento da linha 4 e a coluna B, então a célula será chamada B4, como mostra na caixa de nome logo acima da
planilha.
Células.
Pasta de trabalho
É denominada pasta todo arquivo que for criado no MS Excel. Tudo que for criado será um arquivo com extensão: xls, xlsx, xlsm, xltx
ou xlsb.
Fórmulas
Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula sempre inicia com um sinal de igual (=).
Uma fórmula também pode conter os seguintes itens: funções, referências, operadores e constantes.
– Referências: uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa ao Microsoft Excel onde
procurar os valores ou dados a serem usados em uma fórmula.
– Operadores: um sinal ou símbolo que especifica o tipo de cálculo a ser executado dentro de uma expressão. Existem operadores
matemáticos, de comparação, lógicos e de referência.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
– Constantes: é um valor que não é calculado, e que, portanto, não é alterado. Por exemplo: =C3+5.
O número 5 é uma constante. Uma expressão ou um valor resultante de uma expressão não é considerado uma constante.
Funções
Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos, denominados argumentos, em uma determinada
ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar cálculos simples ou complexos.
Assim como as fórmulas, as funções também possuem uma estrutura (sintaxe), conforme ilustrado abaixo:
Estrutura da função.
NOME DA FUNÇÃO: todas as funções que o Excel permite usar em suas células tem um nome exclusivo.
Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione SHIFT+F3.
ARGUMENTOS: os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, matrizes, valores de erro
como #N/D ou referências de célula. O argumento que você atribuir deve produzir um valor válido para esse argumento. Os argumentos
também podem ser constantes, fórmulas ou outras funções.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Função SOMA
Esta função soma todos os números que você especifica como argumentos. Cada argumento pode ser um intervalo, uma referência
de célula, uma matriz, uma constante, uma fórmula ou o resultado de outra função. Por exemplo, SOMA (A1:A5) soma todos os números
contidos nas células de A1 a A5. Outro exemplo: SOMA (A1;A3; A5) soma os números contidos nas células A1, A3 e A5.
Função MÉDIA
Esta função calcula a média aritmética de uma determinada faixa de células contendo números. Para tal, efetua o cálculo somando os
conteúdos dessas células e dividindo pela quantidade de células que foram somadas.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Função SE
A função SE é uma função do grupo de lógica, onde temos que tomar uma decisão baseada na lógica do problema. A função SE verifica
uma condição que pode ser Verdadeira ou Falsa, diante de um teste lógico.
Sintaxe
SE (teste lógico; valor se verdadeiro; valor se falso)
Exemplo:
Na planilha abaixo, como saber se o número é negativo, temos que verificar se ele é menor que zero.
Na célula A2 digitaremos a seguinte formula:
Função SOMASE
A função SOMASE é uma junção de duas funções já estudadas aqui, a função SOMA e SE, onde buscaremos somar valores desde que
atenda a uma condição especificada:
Sintaxe
SOMASE (intervalo analisado; critério; intervalo a ser somado)
Onde:
Intervalo analisado (obrigatório): intervalo em que a função vai analisar o critério.
Critério (obrigatório): Valor ou Texto a ser procurado no intervalo a ser analisado.
Intervalo a ser somado (opcional): caso o critério seja atendido é efetuado a soma da referida célula analisada. Não pode conter texto
neste intervalo.
Exemplo:
Vamos calcular a somas das vendas dos vendedores por Gênero. Observando a planilha acima, na célula C9 digitaremos a função
=SOMASE (B2:B7;”M”; C2:C7) para obter a soma dos vendedores.
Função CONT.SE
Esta função conta quantas células se atender ao critério solicitado. Ela pede apenas dois argumentos, o intervalo a ser analisado e o
critério para ser verificado.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Sintaxe
CONT.SE (intervalo analisado; critério)
Onde:
Intervalo analisado (obrigatório): intervalo em que a função vai analisar o critério.
Critério (obrigatório): Valor ou Texto a ser procurado no intervalo a ser analisado.
Aproveitando o mesmo exemplo da função anterior, podemos contar a quantidade de homens e mulheres.
Na planilha acima, na célula C9 digitaremos a função =CONT.SE (B2:B7;”M”) para obter a quantidade de vendedores.
MS-POWERPOINT 2016: ESTRUTURA BÁSICA DAS APRESENTAÇÕES, CONCEITOS DE SLIDES, ANOTAÇÕES, RÉGUA, GUIAS,
CABEÇALHOS E RODAPÉS, NOÇÕES DE EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE APRESENTAÇÕES, INSERÇÃO DE OBJETOS, NUMERAÇÃO
DE PÁGINAS, BOTÕES DE AÇÃO, ANIMAÇÃO E TRANSIÇÃO ENTRE SLIDES.
O aplicativo Power Point 2016 é um programa para apresentações eletrônicas de slides. Nele encontramos os mais diversos tipos de
formatações e configurações que podemos aplicar aos slides ou apresentação de vários deles. Através desse aplicativo, podemos ainda,
desenvolver slides para serem exibidos na web, imprimir em transparência para projeção e melhor: desenvolver apresentações para pa-
lestras, cursos, apresentações de projetos e produtos, utilizando recursos de áudio e vídeo.
O MS PowerPoint é um aplicativo de apresentação de slides, porém ele não apenas isso, mas também realiza as seguintes tarefas17:
– Edita imagens de forma bem simples;
– Insere e edita áudios mp3, mp4, midi, wav e wma no próprio slide;
– Insere vídeos on-line ou do próprio computador;
– Trabalha com gráficos do MS Excel;
– Grava Macros.
– Ideal para apresentar uma ideia, proposta, empresa, produto ou processo, com design profissional e slides de grande impacto;
17 FRANCESCHINI, M. Ms PowerPoint 2016 – Apresentação de Slides.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
– Os seus temas personalizados, estilos e opções de formatação dão ao utilizador uma grande variedade de combinações de cor, tipos
de letra e feitos;
– Permite enfatizar as marcas (bullet points), com imagens, formas e textos com estilos especiais;
– Inclui gráficos e tabelas com estilos semelhantes ao dos restantes programas do Microsoft Office (Word e Excel), tornando a apre-
sentação de informação numérica apelativa para o público.
– Com a funcionalidade SmartArt é possível criar diagramas sofisticados, ideais para representar projetos, hierarquias e esquemas
personalizados.
– Permite a criação de temas personalizados, ideal para utilizadores ou empresas que pretendam ter o seu próprio layout.
– Pode ser utilizado como ferramenta colaborativa, onde os vários intervenientes (editores da apresentação) podem trocar informa-
ções entre si através do documento, através de comentários.
• Compartilhar: permite compartilhar as apresentações com outros usuários on-line para edição simultânea por meio do OneDrive.
• Anotações à Tinta: o usuário pode fazer traços de caneta à mão livre e marca-texto no documento. Esse recurso é acessado por meio
da guia Revisão.
• Ideias de Design: essa nova funcionalidade da guia Design abre um painel lateral que oferece sugestões de remodelagem do slide
atual instantaneamente.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Faixa de Opções
A Faixa de Opções é usada para localizar rapidamente os co-
mandos necessários para executar uma tarefa. Os comandos são
organizados em grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está
relacionada a um tipo de atividade como gravação ou disposição
de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são
exibidas somente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferra-
mentas de Imagem somente é exibida quando uma imagem for
selecionada.
Grande novidade do Office 2007/2010, a faixa de opções elimi-
na grande parte da navegação por menus e busca aumentar a pro-
dutividade por meio do agrupamento de comandos em uma faixa
localizada abaixo da barra de títulos20.
Painel de Anotações
Nele é possível digitar as anotações que se deseja incluir em
um slide.
Barra de Status
Exibe várias informações úteis na confecção dos slides, entre
elas: o número de slides; tema e idioma.
Barra de Título
Exibe o nome do programa (Microsoft PowerPoint) e, também
exibe o nome do documento ativo. Nível de Zoom
Clicar para ajustar o nível de zoom.
Justificar: alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras conforme o necessário, promoven-
do uma aparência organizada nas laterais esquerda e direita da página.
Colunas: divide o texto em duas ou mais colunas.
Excluir slide
Selecione o slide com um clique e tecle Delete no teclado.
Salvar Arquivo
Para salvar o arquivo, acionar a guia Arquivo e sem sequência, salvar como ou pela tecla de atalho Ctrl + B.
Inserir Figuras
Para inserir uma figura no slide clicar na guia Inserir, e clicar em um desses botões:
– Imagem do Arquivo: insere uma imagem de um arquivo.
– Clip-Art: é possível escolher entre várias figuras que acompanham o Microsoft Office.
– Formas: insere formas prontas, como retângulos e círculos, setas, linhas, símbolos de fluxograma e textos explicativos.
– SmartArt: insere um elemento gráfico SmartArt para comunicar informações visualmente. Esses elementos gráficos variam desde
listas gráficas e diagramas de processos até gráficos mais complexos, como diagramas de Venn e organogramas.
– Gráfico: insere um gráfico para ilustrar e comparar dados.
– WordArt: insere um texto com efeitos especiais.
Transição de Slides
A Microsoft Office PowerPoint 2016 inclui vários tipos diferentes de transições de slides. Basta clicar no guia transição e escolher a
transição de slide desejada.
Exibir apresentação
Para exibir uma apresentação de slides no Power Point.
1. Clique na guia Apresentação de Slides, grupo Iniciar Apresentação de Slides.
2. Clique na opção Do começo ou pressione a tecla F5, para iniciar a apresentação a partir do primeiro slide.
3. Clique na opção Do Slide Atual, ou pressione simultaneamente as teclas SHIFT e F5, para iniciar a apresentação a partir do slide
atual.
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Slide mestre
O slide mestre é um slide padrão que replica todas as suas características para toda a apresentação. Ele armazena informações como
plano de fundo, tipos de fonte usadas, cores, efeitos (de transição e animação), bem como o posicionamento desses itens. Por exemplo, na
imagem abaixo da nossa apresentação multiuso Power View, temos apenas um item padronizado em todos os slides que é a numeração
da página no topo direito superior.
Ao modificar um ou mais dos layouts abaixo de um slide mestre, você modifica essencialmente esse slide mestre. Embora cada layout
de slide seja configurado de maneira diferente, todos os layouts que estão associados a um determinado slide mestre contêm o mesmo
tema (esquema de cor, fontes e efeitos).
Para criar um slide mestre clique na Guia Exibição e em seguida em Slide Mestre.
CORREIO ELETRÔNICO: USO DE CORREIO ELETRÔNICO, PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS, ANEXAÇÃO DE ARQUIVOS.
E-mail
O e-mail revolucionou o modo como as pessoas recebem mensagem atualmente21. Qualquer pessoa que tenha um e-mail pode man-
dar uma mensagem para outra pessoa que também tenha e-mail, não importando a distância ou a localização.
Um endereço de correio eletrônico obedece à seguinte estrutura: à esquerda do símbolo @ (ou arroba) fica o nome ou apelido do
usuário, à direita fica o nome do domínio que fornece o acesso. O resultado é algo como:
maria@apostilassolucao.com.br
Atualmente, existem muitos servidores de webmail – correio eletrônico – na Internet, como o Gmail e o Outlook.
Para possuir uma conta de e-mail nos servidores é necessário preencher uma espécie de cadastro. Geralmente existe um conjunto de
regras para o uso desses serviços.
Correio Eletrônico
Este método utiliza, em geral, uma aplicação (programa de correio eletrônico) que permite a manipulação destas mensagens e um
protocolo (formato de comunicação) de rede que permite o envio e recebimento de mensagens22. Estas mensagens são armazenadas no
que chamamos de caixa postal, as quais podem ser manipuladas por diversas operações como ler, apagar, escrever, anexar, arquivos e
extração de cópias das mensagens.
Para enviar um e-mail, o usuário deve possuir um cliente de e-mail que é um programa que permite escrever, enviar e receber e-mails
conectando-se com a máquina servidora de e-mail. Inicialmente, um usuário que deseja escrever seu e-mail, deve escrever sua mensagem
de forma textual no editor oferecido pelo cliente de e-mail e endereçar este e-mail para um destinatário que possui o formato “nome@
dominio.com.br“. Quando clicamos em enviar, nosso cliente de e-mail conecta-se com o servidor de e-mail, comunicando-se com o pro-
grama SMTP, entregando a mensagem a ser enviada. A mensagem é dividida em duas partes: o nome do destinatário (nome antes do @)
e o domínio, i.e., a máquina servidora de e-mail do destinatário (endereço depois do @). Com o domínio, o servidor SMTP resolve o DNS,
obtendo o endereço IP do servidor do e-mail do destinatário e comunicando-se com o programa SMTP deste servidor, perguntando se o
nome do destinatário existe naquele servidor. Se existir, a mensagem do remetente é entregue ao servidor POP3 ou IMAP, que armazena
a mensagem na caixa de e-mail do destinatário.
21 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20Avan%E7ado.pdf
22 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/11/correio-eletronico-webmail-e-mozilla-thunderbird/
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
23
Clientes de E-mail
Um cliente de e-mail é essencialmente um programa de computador que permite compor, enviar e receber e-mails a partir de um ser-
vidor de e-mail, o que exige cadastrar uma conta de e-mail e uma senha para seu correto funcionamento. Há diversos clientes de e-mails
no mercado que, além de manipular e-mails, podem oferecer recursos diversos.
23 https://support.microsoft.com/pt-br/office/ler-e-enviar-emails-na-vers%C3%A3o-light-do-outlook-582a8fdc-152c-4b61-85fa-ba5ddf07050b
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
– Outlook: cliente de e-mails nativo do sistema operacional Microsoft Windows. A versão Express é uma versão mais simplificada e
que, em geral, vem por padrão no sistema operacional Windows. Já a versão Microsoft Outlook é uma versão que vem no pacote Microsoft
Office possui mais recursos, incluindo, além de funções de e-mail, recursos de calendário.
– Mozilla Thunderbird: é um cliente de e-mails e notícias Open Source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma criadora do
Mozilla Firefox).
Webmails
Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que funciona como uma
página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e senha. Desta forma, o usuário ganha
mobilidade já que não necessita estar na máquina em que um cliente de e-mail está instalado para acessar seu e-mail. A desvantagem da
utilização de webmails em comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos e-mails,
enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para “baixar” os e-mails, sendo que a posterior leitura pode ser realizada desconectada
da Internet.
24
INTERNET: NAVEGAÇÃO NA INTERNET, CONCEITOS DE URL, LINKS, SITES, BUSCA E IMPRESSÃO DE PÁGINAS.
Internet
A Internet é uma rede mundial de computadores interligados através de linhas de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos
submarinos, canais de satélite, etc25. Ela nasceu em 1969, nos Estados Unidos. Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se cha-
mava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency). Com o passar do tempo, e com o sucesso que a rede foi tendo, o número de
adesões foi crescendo continuamente. Como nesta época, o computador era extremamente difícil de lidar, somente algumas instituições
possuíam internet.
24 https://www.dialhost.com.br/ajuda/abrir-uma-nova-janela-para-escrever-novo-email
25 https://cin.ufpe.br/~macm3/Folders/Apostila%20Internet%20-%20Avan%E7ado.pdf
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
8. (PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO/MG - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - COTEC/2020) Em observação aos conceitos e componentes
de e-mail, faça a relação da denominação de item, presente na 1.ª coluna, com a sua definição, na 2.ª coluna.
Item
1- Spam
2- IMAP
3- Cabeçalho
4- Gmail
Definição
( ) Protocolo de gerenciamento de correio eletrônico.
( ) Um serviço gratuito de webmail.
( ) Mensagens de e-mail não desejadas e enviadas em massa para múltiplas pessoas.
( ) Uma das duas seções principais das mensagens de e-mail.
9. (PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO/MG - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - COTEC/2020) Os termos internet e World Wide Web (WWW)
são frequentemente usados como sinônimos na linguagem corrente, e não são porque
(A) a internet é uma coleção de documentos interligados (páginas web) e outros recursos, enquanto a WWW é um serviço de acesso
a um computador.
(B) a internet é um conjunto de serviços que permitem a conexão de vários computadores, enquanto WWW é um serviço especial de
acesso ao Google.
(C) a internet é uma rede mundial de computadores especial, enquanto a WWW é apenas um dos muitos serviços que funcionam
dentro da internet.
(D) a internet possibilita uma comunicação entre vários computadores, enquanto a WWW, o acesso a um endereço eletrônico.
(E) a internet é uma coleção de endereços eletrônicos, enquanto a WWW é uma rede mundial de computadores com acesso especial
ao Google.
10. (CRN - 3ª REGIÃO (SP E MS) - OPERADOR DE CALL CENTER - IADES/2019) A navegação na internet e intranet ocorre de diversas
formas, e uma delas é por meio de navegadores. Quanto às funções dos navegadores, assinale a alternativa correta.
(A) Na internet, a navegação privada ou anônima do navegador Firefox se assemelha funcionalmente à do Chrome.
(B) O acesso à internet com a rede off-line é uma das vantagens do navegador Firefox.
(C) A função Atualizar recupera as informações perdidas quando uma página é fechada incorretamente.
(D) A navegação privada do navegador Chrome só funciona na intranet.
(E) Os cookies, em regra, não são salvos pelos navegadores quando estão em uma rede da internet.
11. (PREFEITURA DE TAUBATÉ/SP - AUDITOR PLENO - INSTITUTO EXCELÊNCIA/2019) Utilizando o Microsoft Word 2016 para formatar
o texto em um documento como colunas. Qual das alternativas contém o caminho certo para realizar essa ação?
(A) Selecione o texto - Guia Inserir - Opção Colunas.
(B) Selecionar o texto - Guia Layout - Opção Colunas.
(C) Selecione o texto - Guia Página Inicial - Opção Colunas.
(D) Nenhuma das alternativas.
12. (TJ/DFT - ESTÁGIO - CIEE/2019) O PowerPoint permite, ao preparar uma apresentação, inserir efeitos de transições entre os slides.
Analise os passos para adicionar a transição de slides.
( ) Selecionar Opções de Efeito para escolher a direção e a natureza da transição
( ) Selecionar a guia Transições e escolher uma transição; selecionar uma transição para ver uma visualização.
( ) Escolher o slide no qual se deseja adicionar uma transição.
( ) Selecionar a Visualização para ver como a transição é exibida.
13. (PREFEITURA DE VILA VELHA/ES - PSICÓLOGO - IBADE/2020) O programa utilizado para criação/edição e exibição de slides é:
(A) Excel.
(B) Word.
(C) Photoshop.
(D) Power Point.
(E) Media Player.
14. (CÂMARA DE MONTES CLAROS/MG - AGENTE DO LEGISLATIVO - COTEC/2020) Dado o recorte de tabela a seguir, as fórmulas
necessárias para se obter a quantidade de alunos aprovados, conforme exposto na célula B16 e a média de notas da Prova 1, disposta na
célula B13, estão na alternativa:
15. (TJ/RN - TÉCNICO DE SUPORTE SÊNIOR - COMPERVE/2020) Um técnico de suporte recebeu uma planilha elaborada no Microsoft
Excel, com os quantitativos de equipamentos em 3 setores diferentes e o valor unitário em reais de cada equipamento, conforme imagem
abaixo.
Para que uma célula mostre o valor em reais do somatório dos valores de todos os equipamentos do departamento de informática,
seria necessário utilizar a fórmula:
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a solução para o seu concurso!
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Alternativas ______________________________________________________
(A) =SOMA(B3:B8 + C3:C8)
(B) =SOMA(B3:B8 * C3:C8) ______________________________________________________
(C) =SOMA(B3:B8 * D3:D8)
(D) =SOMA(B3:B8 + D3:D8) ______________________________________________________
______________________________________________________
GABARITO ______________________________________________________
______________________________________________________
1 B
______________________________________________________
2 B
______________________________________________________
3 A
4 B ______________________________________________________
5 D ______________________________________________________
6 E
______________________________________________________
7 A
8 D ______________________________________________________
9 C ______________________________________________________
10 A ______________________________________________________
11 B
______________________________________________________
12 A
13 D ______________________________________________________
14 D ______________________________________________________
15 B
______________________________________________________
______________________________________________________
ANOTAÇÕES
______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
______________________________________________________ ______________________________________________________
_____________________________________________________ ______________________________________________________
_____________________________________________________ ______________________________________________________
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CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
Motorista
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SEÇÃO II X - (VETADO)
DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DO SISTEMA NACIO- XI - (VETADO)
NAL DE TRÂNSITO XII - (VETADO)
XIII - (VETADO)
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguin- XIV - (VETADO)
tes órgãos e entidades: XV - (VETADO)
I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordena- XVI - (VETADO)
dor do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; XVII - (VETADO)
II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conse- XVIII - (VETADO)
lho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos nor- XIX - (VETADO)
mativos, consultivos e coordenadores; XX - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.071, de 2020)
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, (Vigência)
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; XXI - (VETADO)
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, XXII - saúde; (Redação dada pela Medida Provisória nº
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 1.153, de 2022)
V - a Polícia Rodoviária Federal; XXIII - justiça; (Redação dada pela Medida Provisória nº
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e 1.153, de 2022)
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - XXIV - relações exteriores; (Redação dada pela Medida Pro-
JARI. visória nº 1.153, de 2022)
Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade concessio- XXV - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.071, de
nária de porto organizado poderá celebrar convênios com os ór- 2020) (Vigência)
gãos previstos no art. 7o, com a interveniência dos Municípios XXVI - indústria e comércio; (Redação dada pela Medida
e Estados, juridicamente interessados, para o fim específico de Provisória nº 1.153, de 2022)
facilitar a autuação por descumprimento da legislação de trânsi- XXVII - agropecuária; (Redação dada pela Medida Provisó-
to. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) ria nº 1.153, de 2022)
§ 1o O convênio valerá para toda a área física do porto or- XXVIII - transportes terrestres; (Incluído pela Medida Pro-
ganizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfandegados, nas visória nº 1.153, de 2022)
estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de XXIX - segurança pública; e (Incluído pela Medida Provisória
pequeno porte e nos respectivos estacionamentos ou vias de nº 1.153, de 2022)
trânsito internas. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) XXX - mobilidade urbana. (Incluído pela Medida Provisória
§ 2o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) nº 1.153, de 2022)
§ 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) § 1º (VETADO)
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios orga- § 2º (VETADO)
nizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito § 3º (VETADO)
e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricio- § 3º-A O CONTRAN será presidido pelo Ministro de Estado
nais de suas atuações. ao qual estiver subordinado o órgão máximo executivo de trânsi-
Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou to da União. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.153, de 2022)
órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do § 4º Os Ministros de Estado poderão se fazer representar
Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o CON- por servidores de nível hierárquico igual ou superior ao Cargo
TRAN e subordinado o órgão máximo executivo de trânsito da Comissionado Executivo - CCE, nível 17, ou, por oficial general,
União. na hipótese de se tratar de militar. (Redação dada pela Medida
Art.10. O CONTRAN, com sede no Distrito Federal, é com- Provisória nº 1.153, de 2022)
posto pelos Ministros de Estado responsáveis pelas seguintes § 5º Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de
áreas de competência: (Redação dada pela Medida Provisória trânsito da União atuar como Secretário-Executivo do Contran.
nº 1.153, de 2022) (Redação dada pela Lei nº 14.071, de 2020) (Vigência)
I - (VETADO) § 6º O quórum de votação e de aprovação no Contran é
II - (VETADO) o de maioria absoluta. (Redação dada pela Lei nº 14.071, de
II-A - (Revogado pela Medida Provisória nº 1.153, de 2022) 2020) (Vigência)
III - ciência, tecnologia e inovações; (Redação dada pela Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de reuniões
Medida Provisória nº 1.153, de 2022) do Contran, sem direito a voto, representantes de órgãos e enti-
IV - educação; (Redação dada pela Medida Provisória nº dades setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas ou
1.153, de 2022) matérias em exame.(Redação dada pela Lei nº 14.071, de 2020)
V - defesa; (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.153, (Vigência)
de 2022) Art. 11. (VETADO)
VI - meio ambiente; (Redação dada pela Medida Provisória Art. 12. Compete ao CONTRAN:
nº 1.153, de 2022) I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste
VII - (revogado);(Redação dada pela Lei nº 14.071, de 2020) Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;
(Vigência) II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito,
VIII - (VETADO) objetivando a integração de suas atividades;
IX - (VETADO) III - (VETADO)
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de trânsito e X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Na-
submetê-los, com proposta de solução, ao Ministério ou órgão cional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de
coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; multas impostas na área de sua competência, com vistas à unifi-
XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e fi- cação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das trans-
nanceiro ao CONTRAN. ferências de veículos e de prontuários de condutores de uma
XXX - organizar e manter o Registro Nacional de Infrações para outra unidade da Federação;
de Trânsito (Renainf). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vi- XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produ-
gência) zidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo
XXXI - organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Po- com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solici-
sitivo de Condutores (RNPC). tado, às ações específicas dos órgãos ambientais.
§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodo-
técnica ou administrativa ou a prática constante de atos de im- viários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
probidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou contra a pios, no âmbito de sua circunscrição:
administração pública, o órgão executivo de trânsito da União, I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trân-
mediante aprovação do CONTRAN, assumirá diretamente ou por sito, no âmbito de suas atribuições;
delegação, a execução total ou parcial das atividades do órgão II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de
executivo de trânsito estadual que tenha motivado a investiga- veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvi-
ção, até que as irregularidades sejam sanadas. mento da circulação e da segurança de ciclistas;
§ 2º O regimento interno do órgão executivo de trânsito da III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os
União disporá sobre sua estrutura organizacional e seu funcio- dispositivos e os equipamentos de controle viário;
namento. IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de
§ 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executi- trânsito e suas causas;
vos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamen-
Municípios fornecerão, obrigatoriamente, mês a mês, os dados to ostensivo de trânsito, as respectivas diretrizes para o policia-
estatísticos para os fins previstos no inciso X. mento ostensivo de trânsito;
§ 4º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vi- VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as pe-
gência) nalidades de advertência, por escrito, e ainda as multas e medi-
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das das administrativas cabíveis, notificando os infratores e arreca-
rodovias e estradas federais: dando as multas que aplicar;
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trân- VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de
sito, no âmbito de suas atribuições; veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimen-
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando opera- sionadas ou perigosas;
ções relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas ad-
preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da ministrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso,
União e o de terceiros; dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arreca-
III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalida- dar as multas que aplicar;
des de advertência por escrito e multa e as medidas administra- IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95,
tivas cabíveis, com a notificação dos infratores e a arrecadação aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previs-
das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia e re- tas;
moção de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de X - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito
cargas superdimensionadas ou perigosas; e do Programa Nacional de Trânsito;
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito XI - promover e participar de projetos e programas de edu-
e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas; cação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas
V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar me- pelo CONTRAN;
didas de segurança relativas aos serviços de remoção de veícu- XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir,
los, escolta e transporte de carga indivisível; quando prevista de forma específica para a infração cometida, e
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, po- comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executi-
dendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emer- vo de trânsito da União.” (NR)
genciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído pro-
ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de constru- duzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acor-
ções e instalações não autorizadas; do com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações
VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre aci- específicas dos órgãos ambientais locais, quando solicitado;
dentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medi- XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização espe-
das operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão ro- cial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem
doviário federal; observados para a circulação desses veículos.
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segu- XV - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir,
rança e Educação de Trânsito; quando prevista de forma específica para a infração cometida, e
IX - promover e participar de projetos e programas de edu- comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executi-
cação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas vo de trânsito da União.
pelo CONTRAN; Parágrafo único. (VETADO)
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de XVII - criar, implantar e manter escolas públicas de trân-
trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua cir- sito, destinadas à educação de crianças, adolescentes, jovens e
cunscrição: adultos, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legislação,
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trân- sinalização e comportamento no trânsito. (Redação dada pela
sito, no âmbito das respectivas atribuições; Lei nº 14.440, de 2022)
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, de Parágrafo único. As competências descritas no inciso II do
aperfeiçoamento, de reciclagem e de suspensão de condutores caput deste artigo relativas ao processo de suspensão de condu-
e expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Di- tores serão exercidas quando:
rigir e Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do I - o condutor atingir o limite de pontos estabelecido no in-
órgão máximo executivo de trânsito da União; ciso I do art. 261 deste Código;
III - vistoriar, inspecionar as condições de segurança veicu- II - a infração previr a penalidade de suspensão do direito de
lar, registrar, emplacar e licenciar veículos, com a expedição dos dirigir de forma específica e a autuação tiver sido efetuada pelo
Certificados de Registro de Veículo e de Licenciamento Anual, próprio órgão executivo estadual de trânsito.” (NR)
mediante delegação do órgão máximo executivo de trânsito da Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Dis-
União; trito Federal:
IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as I - (VETADO)
diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; II - (VETADO)
V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme
medidas administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executi-
Código, excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do vos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente
art. 24, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; com os demais agentes credenciados;
VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Có- IV - (VETADO)
digo, com exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do V - (VETADO)
art. 24, notificando os infratores e arrecadando as multas que VI - (VETADO)
aplicar; VII - (VETADO)
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de Parágrafo único. (VETADO)
veículos e objetos; Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trân-
VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a sito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: (Redação
suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da dada pela Lei nº 13.154, de 2015)
Carteira Nacional de Habilitação; I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trân-
IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre aci- sito, no âmbito de suas atribuições;
dentes de trânsito e suas causas; II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de
X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de ativi- veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvi-
dades previstas na legislação de trânsito, na forma estabelecida mento, temporário ou definitivo, da circulação, da segurança e
em norma do CONTRAN; das áreas de proteção de ciclistas;
XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os
e do Programa Nacional de Trânsito; dispositivos e os equipamentos de controle viário;
XII - promover e participar de projetos e programas de edu- IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os
cação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes esta- acidentes de trânsito e suas causas;
belecidas pelo CONTRAN; V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia os-
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema tensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo
Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de trânsito;
de multas impostas na área de sua competência, com vistas à VI - executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres,
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das edificações de uso público e edificações privadas de uso cole-
transferências de veículos e de prontuários de condutores de tivo, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis e as
uma para outra unidade da Federação; penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações
XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trân- de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código,
sito e executivos rodoviários municipais, os dados cadastrais no exercício regular do poder de polícia de trânsito, notificando
dos veículos registrados e dos condutores habilitados, para fins os infratores e arrecadando as multas que aplicar, exercendo
de imposição e notificação de penalidades e de arrecadação de iguais atribuições no âmbito de edificações privadas de uso co-
multas nas áreas de suas competências; letivo, somente para infrações de uso de vagas reservadas em
XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produ- estacionamentos; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)
zidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo (Vigência)
com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solici- VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e mul-
tado, às ações específicas dos órgãos ambientais locais; ta, por infrações de circulação, estacionamento e parada pre-
XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional vistas neste Código, notificando os infratores e arrecadando as
de Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN. multas que aplicar;
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas ad- § 2º Para exercer as competências estabelecidas neste ar-
ministrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, tigo, os Municípios deverão integrar-se ao Sistema Nacional de
dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arreca- Trânsito, por meio de órgão ou entidade executivos de trânsi-
dar as multas que aplicar; to ou diretamente por meio da prefeitura municipal, conforme
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, previsto no art. 333 deste Código.” (NR)
aplicando as penalidades e arrecadando as multas nele previs- Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacio-
tas; nal de Trânsito poderão celebrar convênio delegando as ativi-
X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento dades previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à
rotativo pago nas vias; segurança para os usuários da via.
XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito pode-
veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas superdimen- rão prestar serviços de capacitação técnica, assessoria e moni-
sionadas ou perigosas; toramento das atividades relativas ao trânsito durante prazo a
XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar me- ser estabelecido entre as partes, com ressarcimento dos custos
didas de segurança relativas aos serviços de remoção de veícu- apropriados.
los, escolta e transporte de carga indivisível; Art. 25-A. Os agentes dos órgãos policiais da Câmara dos
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Deputados e do Senado Federal, a que se referem o inciso IV do
Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constitui-
de multas impostas na área de sua competência, com vistas à ção Federal , respectivamente, mediante convênio com o órgão
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via, poderão
transferências de veículos e de prontuários dos condutores de lavrar auto de infração de trânsito e remetê-lo ao órgão com-
uma para outra unidade da Federação; petente, nos casos em que a infração cometida nas adjacências
XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Congresso Nacional ou nos locais sob sua responsabilidade
do Programa Nacional de Trânsito; comprometer objetivamente os serviços ou colocar em risco a
XV - promover e participar de projetos e programas de edu- incolumidade das pessoas ou o patrimônio das respectivas Casas
cação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes esta- Legislativas.
belecidas pelo CONTRAN; Parágrafo único. Para atuarem na fiscalização de trânsito,
XVI - planejar e implantar medidas para redução da circu- os agentes mencionados no caput deste artigo deverão receber
lação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de treinamento específico para o exercício das atividades, confor-
diminuir a emissão global de poluentes; me regulamentação do Contran
XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, veículos
de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, CAPÍTULO III
autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decor- DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
rentes de infrações; (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015)
XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de pro- Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
pulsão humana e de tração animal; I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obs-
XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional táculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou
de Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN; ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produ- II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, ati-
zidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo rando, depositando ou abandonando na via objetos ou substân-
com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações espe- cias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
cíficas de órgão ambiental local, quando solicitado; Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias
XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização espe- públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas con-
cial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem dições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório,
observados para a circulação desses veículos. bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente
XXII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, para chegar ao local de destino.
quando prevista de forma específica para a infração cometida, e Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de
comunicar a aplicação da penalidade ao órgão máximo executi- seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis
vo de trânsito da União; à segurança do trânsito.
XXIII - criar, implantar e manter escolas públicas de trânsi- Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à
to, destinadas à educação de crianças, adolescentes, jovens e circulação obedecerá às seguintes normas:
adultos, por meio de aulas teóricas e práticas sobre legislação, I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se
sinalização e comportamento no trânsito. (Redação dada pela as exceções devidamente sinalizadas;
Lei nº 14.440, de 2022) II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral
§ 1º As competências relativas a órgão ou entidade munici- e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação
pal serão exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou entida- ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade
de executivos de trânsito. e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições
climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem,
se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de pas-
sagem:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa exten-
aquele que estiver circulando por ela; são suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;
ela; XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acio-
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas nando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de
de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao gesto convencional de braço;
deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quan- b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa,
do não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;
destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsi-
maior velocidade; to de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados
acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos
dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento; veículos que ultrapassou;
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão prefe-
passagem, respeitadas as demais normas de circulação; rência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salva- circulação.
mento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e XIII - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vi-
as ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de livre gência)
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de ur- § 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e
gência, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de
pública, observadas as seguintes disposições: faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como
a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sono- pela da direita.
ro e iluminação intermitente estiverem acionados, indicando a § 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta esta-
proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar belecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de
livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos me-
via e parando, se necessário; nores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela in-
b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a columidade dos pedestres.
luz intermitente, deverão aguardar no passeio e somente atra- § 3º Compete ao Contran regulamentar os dispositivos de
vessar a via quando o veículo já tiver passado pelo local; alarme sonoro e iluminação intermitente previstos no inciso VII
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de ilumina- do caput deste artigo.
ção intermitente somente poderá ocorrer por ocasião da efetiva § 4º Em situações especiais, ato da autoridade máxima fe-
prestação de serviço de urgência; (Redação dada pela Lei nº deral de segurança pública poderá dispor sobre a aplicação das
14.440, de 2022) exceções tratadas no inciso VII do caput deste artigo aos veícu-
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá los oficiais descaracterizados.” (NR)
se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue
segurança, obedecidas as demais normas deste Código; tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá:
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se
aplicadas somente quando os veículos estiverem identificados para a faixa da direita, sem acelerar a marcha;
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se na-
intermitente; quela na qual está circulando, sem acelerar a marcha.
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada so- Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila,
mente quando os veículos estiverem identificados por dispositi- deverão manter distância suficiente entre si para permitir que
vos regulamentares de iluminação intermitente; veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pú- segurança.
blica, quando em atendimento na via, gozam de livre parada Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar
e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que um veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuan-
devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma do embarque ou desembarque de passageiros, deverá reduzir a
estabelecida pelo CONTRAN; velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá com vistas à segurança dos pedestres.
ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias
as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos em cur-
o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de vas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de ní-
entrar à esquerda; vel, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassa- quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.
gem, certificar-se de que: Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma não poderá efetuar ultrapassagem.
manobra para ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja in-
dicado o propósito de ultrapassar um terceiro;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra de- VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá ace-
verá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os de- sa a luz de placa;
mais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição
ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou de-
Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um sembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias.
deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito § 1º Os veículos de transporte coletivo de passageiros,
de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz quando circularem em faixas ou pistas a eles destinadas, e as
indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto conven- motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão utilizar-se de
cional de braço. farol de luz baixa durante o dia e à noite.
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a § 2º Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem
transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à diurna deverão manter acesos os faróis nas rodovias de pista
esquerda e retornos. simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo durante
Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente o dia.” (NR)
de um lote lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veícu- Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzi-
los e pedestres que por ela estejam transitando. na, desde que em toque breve, nas seguintes situações:
Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar aci-
esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais dentes;
apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir
aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com se- a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.
gurança. Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra veículo, salvo por razões de segurança.
via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá: Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá obser-
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo var constantemente as condições físicas da via, do veículo e da
possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito,
menor espaço possível; obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máxi- para a via, além de:
mo possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em
houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois sen- circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade
tidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um anormalmente reduzida;
só sentido. II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de dire- deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem
ção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclis- inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja
tas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista perigo iminente;
da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e
passagem. a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade.
Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o
feita nos locais para isto determinados, quer por meio de sinali- condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, tran-
zação, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em sitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu
outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veícu-
observadas as características da via, do veículo, das condições los que tenham o direito de preferência.
meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas. Art. 44-A. É livre o movimento de conversão à direita diante
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes de sinal vermelho do semáforo onde houver sinalização indicati-
determinações: va que permita essa conversão, observados os arts. 44, 45 e 70
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio deste Código
da utilização da luz baixa: Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe
a) à noite; seja favorável, nenhum condutor pode entrar em uma interse-
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou ção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veícu-
cerração; lo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, do trânsito transversal.
exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo; Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização tempo-
III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por rária de um veículo no leito viário, em situação de emergência,
curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros moto- deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência,
ristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapas- na forma estabelecida pelo CONTRAN.
sar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de ris- Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada
co à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário; deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou
IV - (revogado); desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou per-
V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situa- turbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
ções: Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regu-
a) em imobilizações ou situações de emergência; lamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via
b) quando a regulamentação da via assim o determinar; e é considerada estacionamento.
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Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direi-
estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido ta da pista de rolamento, preferencialmente no centro da fai-
do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia xa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não
da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sina- houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida
lizadas. a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, das vias urbanas.
estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão es- Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais
tar situados fora da pista de rolamento. faixas de trânsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de
§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular pela faixa
rodas será feito em posição perpendicular à guia da calçada adjacente à da direita.
(meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circu-
determine outra condição. lação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia,
§ 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do con- ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utiliza-
dutor poderá ser feito somente nos locais previstos neste Códi- ção destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sen-
go ou naqueles regulamentados por sinalização específica. tido de circulação regulamentado para a via, com preferência
Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a sobre os veículos automotores.
porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição
se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido
outros usuários da via. contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado
Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocor- o trecho com ciclofaixa.
rer sempre do lado da calçada, exceto para o condutor. Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado
Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas ad- pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será per-
jacentes às estradas e rodovias obedecerá às condições de se- mitida a circulação de bicicletas nos passeios.
gurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade com Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua uti-
circunscrição sobre a via. lização, classificam-se em:
Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios cons- I - vias urbanas:
tituídos por unidades autônomas, a sinalização de regulamenta- a) via de trânsito rápido;
ção da via será implantada e mantida às expensas do condomí- b) via arterial;
nio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com c) via coletora;
circunscrição sobre a via. d) via local;
Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela II - vias rurais:
direita da pista, junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamen- a) rodovias;
to, sempre que não houver faixa especial a eles destinada, de- b) estradas.
vendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será in-
circulação previstas neste Código e às que vierem a ser fixadas dicada por meio de sinalização, obedecidas suas características
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. técnicas e as condições de trânsito.
Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a veloci-
nas vias quando conduzidos por um guia, observado o seguinte: dade máxima será de:
I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser I - nas vias urbanas:
divididos em grupos de tamanho moderado e separados uns dos a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
outros por espaços suficientes para não obstruir o trânsito; b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
II - os animais que circularem pela pista de rolamento deve- c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
rão ser mantidos junto ao bordo da pista. d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclo- II - nas vias rurais:
motores só poderão circular nas vias: a) nas rodovias de pista dupla: (Redação dada pela Lei nº
I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos 13.281, de 2016) (Vigência)
protetores; 1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis,
II - segurando o guidom com as duas mãos; camionetas, caminhonetes e motocicletas; (Redação dada
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especi- pela Lei nº 14.440, de 2022)
ficações do CONTRAN. 2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais
Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclo- veículos; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
motores só poderão ser transportados: 3. (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)
I - utilizando capacete de segurança; (Vigência)
II - em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento b) nas rodovias de pista simples: (Redação dada pela Lei nº
suplementar atrás do condutor; 13.281, de 2016) (Vigência)
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especi- 1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para auto-
ficações do CONTRAN. móveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas; (Redação
Art. 56. (VETADO) dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
Art. 56-A. (VETADO). 2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais
veículos; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
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c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). § 4o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) (Vigência)
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com cir- § 5o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)
cunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinali- (Vigência)
zação, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabeleci- § 6o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)
das no parágrafo anterior. (Vigência)
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à meta- § 7o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)
de da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições (Vigência)
operacionais de trânsito e da via. § 8o (VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
Art. 63. (VETADO) Art 67-B. VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigên-
Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que cia)
não tenham atingido 1,45 m (um metro e quarenta e cinco centí- Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais
metros) de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de transporte
em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e al- rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário
tura, salvo exceções relacionadas a tipos específicos de veículos de cargas. (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
regulamentadas pelo Contran. § 1o Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso
Parágrafo único. O Contran disciplinará o uso excepcional dentro de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de trans-
de dispositivos de retenção no banco dianteiro do veículo e as porte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do
especificações técnicas dos dispositivos de retenção a que se re- tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas
fere o caput deste artigo.” (NR) e meia contínuas no exercício da condução. (Incluído pela Lei nº
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para con- 13.103, de 2015) (Vigência)
dutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo § 1o-A. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso
em situações regulamentadas pelo CONTRAN. a cada 4 (quatro) horas na condução de veículo rodoviário de
Art. 66. (VETADO) passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo
Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive de direção. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
seus ensaios, em via aberta à circulação, só poderão ser reali- § 2o Em situações excepcionais de inobservância justifica-
zadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito com da do tempo de direção, devidamente registradas, o tempo de
circunscrição sobre a via e dependerão de: direção poderá ser elevado pelo período necessário para que o
I - autorização expressa da respectiva confederação despor- condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça
tiva ou de entidades estaduais a ela filiadas; a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja
II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais comprometimento da segurança rodoviária. (Incluído pela Lei nº
à via; 13.103, de 2015) (Vigência)
III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor § 3o O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vin-
de terceiros; te e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e
operacionais em que o órgão ou entidade permissionária incor- coincidir com os intervalos mencionados no § 1o, observadas
rerá. no primeiro período 8 (oito) horas ininterruptas de descanso.
Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
arbitrará os valores mínimos da caução ou fiança e do contrato § 4o Entende-se como tempo de direção ou de condução
de seguro. apenas o período em que o condutor estiver efetivamente ao
volante, em curso entre a origem e o destino. (Incluído pela Lei
CAPÍTULO III-A nº 13.103, de 2015) (Vigência)
(INCLUÍDO LEI Nº 12.619, DE 2012) (VIGÊNCIA) § 5o Entende-se como início de viagem a partida do veículo
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFIS- na ida ou no retorno, com ou sem carga, considerando-se como
SIONAIS sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o desti-
no. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
Art. 67-A. O disposto neste Capítulo aplica-se aos motoristas § 6o O condutor somente iniciará uma viagem após o cum-
profissionais: (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vi- primento integral do intervalo de descanso previsto no § 3o des-
gência) te artigo. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
I - de transporte rodoviário coletivo de passageiros; (Incluí- § 7o Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passa-
do pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) geiros, embarcador, consignatário de cargas, operador de ter-
II - de transporte rodoviário de cargas. (Incluído pela Lei nº minais de carga, operador de transporte multimodal de cargas
13.103, de 2015) (Vigência) ou agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu servi-
§ 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) ço, ainda que subcontratado, que conduza veículo referido no
(Vigência) caput sem a observância do disposto no § 6o. (Incluído pela Lei
§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) nº 13.103, de 2015) (Vigência)
(Vigência) § 8º Constitui situação excepcional de inobservância justifi-
§ 3o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) cada do tempo de direção e de descanso pelos motoristas pro-
(Vigência) fissionais condutores de veículos ou composições de transporte
rodoviário de cargas, independentemente de registros ou de
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anotações, a indisponibilidade de pontos de parada e de des- veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais
canso reconhecidos pelo órgão competente na rota programada proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança
para a viagem ou o exaurimento das vagas de estacionamento ficar comprometida.
neles disponíveis. (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022) § 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quan-
§ 9º O órgão competente da União ou, conforme o caso, a do não for possível a utilização dele, a circulação de pedestres, na
autoridade do ente da Federação com circunscrição sobre a via pista de rolamento, será feita com prioridade sobre os veículos,
publicará e revisará, periodicamente, relação dos espaços des- pelos bordos da pista, em fila única, em sentido contrário ao deslo-
tinados a pontos de parada e de descanso disponibilizados aos camento de veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e
motoristas profissionais condutores de veículos ou composições nas situações em que a segurança ficar comprometida.
de transporte rodoviário de cargas, especialmente entre os pre- § 4º (VETADO)
vistos no art. 10 da Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015, in- § 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte
dicando o número de vagas de estacionamento disponíveis em a serem construídas, deverá ser previsto passeio destinado à cir-
cada localidade. (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022) culação dos pedestres, que não deverão, nessas condições, usar
Art. 67-D. (VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vi- o acostamento.
gência) § 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem
Art. 67-E. O motorista profissional é responsável por contro- para pedestres, o órgão ou entidade com circunscrição sobre a
lar e registrar o tempo de condução estipulado no art. 67-C, com via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circu-
vistas à sua estrita observância. (Incluído pela Lei nº 13.103, de lação de pedestres.
2015) (Vigência) Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará
§ 1o A não observância dos períodos de descanso estabele- precauções de segurança, levando em conta, principalmente, a
cidos no art. 67-C sujeitará o motorista profissional às penalida- visibilidade, a distância e a velocidade dos veículos, utilizando
des daí decorrentes, previstas neste Código. (Incluído pela Lei nº sempre as faixas ou passagens a ele destinadas sempre que es-
13.103, de 2015) (Vigência) tas existirem numa distância de até cinquenta metros dele, ob-
§ 1º-A. Não estará sujeito às penalidades previstas neste servadas as seguintes disposições:
Código o motorista profissional condutor de veículos ou com- I - onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via
posições de transporte rodoviário de cargas que não observar deverá ser feito em sentido perpendicular ao de seu eixo;
os períodos de direção e de descanso quando ocorrer a situação II - para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres
excepcional descrita no § 8º do art. 67-C deste Código. (Inclu- ou delimitada por marcas sobre a pista:
ído pela Lei nº 14.440, de 2022) a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indicações
§ 2o O tempo de direção será controlado mediante regis- das luzes;
trador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, ou por b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o se-
meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de máforo ou o agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos;
trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no veícu- III - nas interseções e em suas proximidades, onde não exis-
lo, conforme norma do Contran. (Incluído pela Lei nº 13.103, de tam faixas de travessia, os pedestres devem atravessar a via na
2015) (Vigência) continuação da calçada, observadas as seguintes normas:
§ 3o O equipamento eletrônico ou registrador deverá fun- a) não deverão adentrar na pista sem antes se certificar de
cionar de forma independente de qualquer interferência do que podem fazê-lo sem obstruir o trânsito de veículos;
condutor, quanto aos dados registrados. (Incluído pela Lei nº b) uma vez iniciada a travessia de uma pista, os pedestres
13.103, de 2015) (Vigência) não deverão aumentar o seu percurso, demorar-se ou parar so-
§ 4o A guarda, a preservação e a exatidão das informações bre ela sem necessidade.
contidas no equipamento registrador instantâneo inalterável de Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via so-
velocidade e de tempo são de responsabilidade do condutor. bre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de pas-
(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) sagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde de-
verão ser respeitadas as disposições deste Código.
CAPÍTULO IV Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização se-
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTO- mafórica de controle de passagem será dada preferência aos pe-
RIZADOS destres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso
de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.
Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via
ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres
das vias rurais para circulação, podendo a autoridade compe- em boas condições de visibilidade, higiene, segurança e sinali-
tente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, zação.
desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.
§ 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipa-
ra-se ao pedestre em direitos e deveres.
§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou
quando não for possível a utilização destes, a circulação de pe-
destres na pista de rolamento será feita com prioridade sobre os
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ção, em conformidade com as diretrizes fixadas para as campa- Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar
nhas educativas de trânsito a que se refere o art. 75. (Incluído luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que pos-
pela Lei nº 12.006, de 2009). sam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinalização e
Art. 77-E. A veiculação de publicidade feita em desacordo comprometer a segurança do trânsito.
com as condições fixadas nos arts. 77-A a 77-D constitui infração Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e
punível com as seguintes sanções: (Incluído pela Lei nº 12.006, respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publi-
de 2009). cidade, inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem
I – advertência por escrito; (Incluído pela Lei nº 12.006, de com a mensagem da sinalização.
2009). Art. 83. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas
II – suspensão, nos veículos de divulgação da publicidade, ou símbolos ao longo das vias condiciona-se à prévia aprovação
de qualquer outra propaganda do produto, pelo prazo de até 60 do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
(sessenta) dias; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
III - multa de R$ 1.627,00 (mil, seiscentos e vinte e sete re- sobre a via poderá retirar ou determinar a imediata retirada de
ais) a R$ 8.135,00 (oito mil, cento e trinta e cinco reais), cobra- qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização
da do dobro até o quíntuplo em caso de reincidência. (Redação viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) colocado.
§ 1o As sanções serão aplicadas isolada ou cumulativa- Art. 85. Os locais destinados pelo órgão ou entidade de
mente, conforme dispuser o regulamento. (Incluído pela Lei nº trânsito com circunscrição sobre a via à travessia de pedestres
12.006, de 2009). deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou demarcadas no
§ 2o Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, qual- leito da via.
quer infração acarretará a imediata suspensão da veiculação da Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas,
peça publicitária até que sejam cumpridas as exigências fixadas estacionamentos ou garagens de uso coletivo deverão ter suas
nos arts. 77-A a 77-D. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). entradas e saídas devidamente identificadas, na forma regula-
Art. 77-F. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de mentada pelo CONTRAN.
2022) (Vigência) Art. 86-A. As vagas de estacionamento regulamentado de
Art. 78. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Despor- que trata o inciso XVII do art. 181 desta Lei deverão ser sinali-
to, do Trabalho, dos Transportes e da Justiça, por intermédio do zadas com as respectivas placas indicativas de destinação e com
CONTRAN, desenvolverão e implementarão programas destina- placas informando os dados sobre a infração por estacionamen-
dos à prevenção de acidentes. to indevido. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Parágrafo único. O percentual de dez por cento do total dos Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:
valores arrecadados destinados à Previdência Social, do Prêmio I - verticais;
do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos II - horizontais;
Automotores de Via Terrestre - DPVAT, de que trata a Lei nº III - dispositivos de sinalização auxiliar;
6.194, de 19 de dezembro de 1974, serão repassados mensal- IV - luminosos;
mente ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito para V - sonoros;
aplicação exclusiva em programas de que trata este artigo. VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.
Art. 79. Os órgãos e entidades executivos de trânsito po- Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue
derão firmar convênio com os órgãos de educação da União, após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, objetivando o de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamen-
cumprimento das obrigações estabelecidas neste capítulo. te sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as
condições adequadas de segurança na circulação.
CAPÍTULO VII Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deve-
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO rá ser afixada sinalização específica e adequada.
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:
Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circu-
via, sinalização prevista neste Código e em legislação comple- lação e outros sinais;
mentar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
de qualquer outra. III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trân-
§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições que sito.
a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Có-
em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme digo por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente
normas e especificações do CONTRAN. ou incorreta.
§ 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental § 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição so-
e por período prefixado, a utilização de sinalização não prevista bre a via é responsável pela implantação da sinalização, respon-
neste Código. dendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.
§ 3º A responsabilidade pela instalação da sinalização nas § 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se
vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por refere à interpretação, colocação e uso da sinalização.
unidades autônomas e nas vias e áreas de estacionamento de
estabelecimentos privados de uso coletivo é de seu proprietário.
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 1º O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos obri- II - o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos
gatórios dos veículos e determinará suas especificações técni- veículos em movimento, salvo nos que possuam espelhos retro-
cas. visores em ambos os lados.
§ 2º Nenhum veículo poderá transitar com equipamento ou III - aposição de inscrições, películas refletivas ou não, pai-
acessório proibido, sendo o infrator sujeito às penalidades e me- néis decorativos ou pinturas, quando comprometer a segurança
didas administrativas previstas neste Código. do veículo, na forma de regulamentação do CONTRAN. (Incluído
§ 3º Os fabricantes, os importadores, os montadores, os en- pela Lei nº 9.602, de 1998)
carroçadores de veículos e os revendedores devem comerciali- Parágrafo único. É proibido o uso de inscrição de caráter
zar os seus veículos com os equipamentos obrigatórios definidos publicitário ou qualquer outra que possa desviar a atenção dos
neste artigo, e com os demais estabelecidos pelo CONTRAN. condutores em toda a extensão do pára-brisa e da traseira dos
§ 4º O CONTRAN estabelecerá o prazo para o atendimento veículos, salvo se não colocar em risco a segurança do trânsito.
do disposto neste artigo. Art. 112. (Revogado pela Lei nº 9.792, de 1999)
§ 5o A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste Art. 113. Os importadores, as montadoras, as encarroçado-
artigo será progressivamente incorporada aos novos projetos de ras e fabricantes de veículos e autopeças são responsáveis civil
automóveis e dos veículos deles derivados, fabricados, importa- e criminalmente por danos causados aos usuários, a terceiros, e
dos, montados ou encarroçados, a partir do 1o (primeiro) ano ao meio ambiente, decorrentes de falhas oriundas de projetos
após a definição pelo Contran das especificações técnicas perti- e da qualidade dos materiais e equipamentos utilizados na sua
nentes e do respectivo cronograma de implantação e a partir do fabricação.
5o (quinto) ano, após esta definição, para os demais automóveis
zero quilômetro de modelos ou projetos já existentes e veículos SEÇÃO III
deles derivados. (Incluído pela Lei nº 11.910, de 2009) DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
§ 6o A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste
artigo não se aplica aos veículos destinados à exportação. (Inclu- Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por
ído pela Lei nº 11.910, de 2009) caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos
Art. 106. No caso de fabricação artesanal ou de modificação em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN.
de veículo ou, ainda, quando ocorrer substituição de equipa- § 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador,
mento de segurança especificado pelo fabricante, será exigido, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as suas caracte-
para licenciamento e registro, certificado de segurança expedi- rísticas, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado.
do por instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de § 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de
metrologia legal, conforme norma elaborada pelo CONTRAN. prévia autorização da autoridade executiva de trânsito e somen-
Parágrafo único. Quando se tratar de blindagem de veículo, te serão processadas por estabelecimento por ela credenciado,
não será exigido qualquer outro documento ou autorização para mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida
o registro ou o licenciamento.” (NR) a mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação.
Art. 107. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte § 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da
individual ou coletivo de passageiros, deverão satisfazer, além autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça,
das exigências previstas neste Código, às condições técnicas e modificações da identificação de seu veículo.
aos requisitos de segurança, higiene e conforto estabelecidos Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio
pelo poder competente para autorizar, permitir ou conceder a de placas dianteira e traseira, sendo esta lacrada em sua estru-
exploração dessa atividade. tura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo
Art. 108. Onde não houver linha regular de ônibus, a auto- CONTRAN.
ridade com circunscrição sobre a via poderá autorizar, a título § 1º Os caracteres das placas serão individualizados para
precário, o transporte de passageiros em veículo de carga ou cada veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo
misto, desde que obedecidas as condições de segurança estabe- vedado seu reaproveitamento.
lecidas neste Código e pelo CONTRAN. § 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira
Parágrafo único. A autorização citada no caput não poderá Nacional serão usadas somente pelos veículos de representação
exceder a doze meses, prazo a partir do qual a autoridade públi- pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da República, dos
ca responsável deverá implantar o serviço regular de transporte Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, do
coletivo de passageiros, em conformidade com a legislação per- Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos
tinente e com os dispositivos deste Código. (Incluído pela Lei nº Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e do Procura-
9.602, de 1998) dor-Geral da República.
Art. 109. O transporte de carga em veículos destinados ao § 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos
transporte de passageiros só pode ser realizado de acordo com Tribunais Federais, dos Governadores, Prefeitos, Secretários
as normas estabelecidas pelo CONTRAN. Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legis-
Art. 110. O veículo que tiver alterada qualquer de suas ca- lativas, das Câmaras Municipais, dos Presidentes dos Tribunais
racterísticas para competição ou finalidade análoga só poderá Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo chefe do Minis-
circular nas vias públicas com licença especial da autoridade de tério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas
trânsito, em itinerário e horário fixados. terão placas especiais, de acordo com os modelos estabelecidos
Art. 111. É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo: pelo CONTRAN.
I - (VETADO)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou resi- II - pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado
dência; por pessoa física;
III - for alterada qualquer característica do veículo; III - pelo importador, no caso de veículo importado por pes-
IV - houver mudança de categoria. soa jurídica.
§ 1º No caso de transferência de propriedade, o prazo para Parágrafo único. As informações recebidas pelo RENAVAM
o proprietário adotar as providências necessárias à efetivação serão repassadas ao órgão executivo de trânsito responsável
da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo é de pelo registro, devendo este comunicar ao RENAVAM, tão logo
trinta dias, sendo que nos demais casos as providências deverão seja o veículo registrado.
ser imediatas. Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou destina-
§ 2º No caso de transferência de domicílio ou residência no do à desmontagem, deverá requerer a baixa do registro, no pra-
mesmo Município, o proprietário comunicará o novo endereço zo e forma estabelecidos pelo Contran, vedada a remontagem
num prazo de trinta dias e aguardará o novo licenciamento para do veículo sobre o mesmo chassi de forma a manter o registro
alterar o Certificado de Licenciamento Anual. anterior. (Redação dada pela Lei nº 12.977, de 2014) (Vigência)
§ 3º A expedição do novo certificado será comunicada ao § 1º. A obrigação de que trata este artigo é da companhia
órgão executivo de trânsito que expediu o anterior e ao RENA- seguradora ou do adquirente do veículo destinado à desmonta-
VAM. gem, quando estes sucederem ao proprietário. (Incluído pela
Art. 124. Para a expedição do novo Certificado de Registro Lei nº 14.440, de 2022)
de Veículo serão exigidos os seguintes documentos: § 2º A existência de débitos fiscais ou de multas de trânsito e
I - Certificado de Registro de Veículo anterior; ambientais vinculadas ao veículo não impede a baixa do registro.
II - Certificado de Licenciamento Anual; (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022)
III - comprovante de transferência de propriedade, quando Art. 127. O órgão executivo de trânsito competente só efe-
for o caso, conforme modelo e normas estabelecidas pelo CON- tuará a baixa do registro após prévia consulta ao cadastro do
TRAN; RENAVAM.
IV - Certificado de Segurança Veicular e de emissão de po- Parágrafo único. Efetuada a baixa do registro, deverá ser
luentes e ruído, quando houver adaptação ou alteração de ca- esta comunicada, de imediato, ao RENAVAM.
racterísticas do veículo; Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro de
V - comprovante de procedência e justificativa da proprie- Veículo enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsi-
dade dos componentes e agregados adaptados ou montados no to e ambientais, vinculadas ao veículo, independentemente da
veículo, quando houver alteração das características originais de responsabilidade pelas infrações cometidas. (Vide ADIN 2998)
fábrica; Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de pro-
VI - autorização do Ministério das Relações Exteriores, no pulsão humana e dos veículos de tração animal obedecerão à
caso de veículo da categoria de missões diplomáticas, de repar- regulamentação estabelecida em legislação municipal do domi-
tições consulares de carreira, de representações de organismos cílio ou residência de seus proprietários. (Redação dada pela Lei
internacionais e de seus integrantes; nº 13.154, de 2015)
VII - certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedi- Art. 129-A. O registro dos tratores e demais aparelhos au-
da no Município do registro anterior, que poderá ser substituída tomotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola
por informação do RENAVAM; ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo
VIII - comprovante de quitação de débitos relativos a tribu- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, diretamen-
tos, encargos e multas de trânsito vinculados ao veículo, inde- te ou mediante convênio. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
pendentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas; Art. 129-B. O registro de contratos de garantias de alie-
(Vide ADIN 2998) nação fiduciária em operações financeiras, consórcio, arrenda-
IX - (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998) mento mercantil, reserva de domínio ou penhor será realizado
X - comprovante relativo ao cumprimento do disposto no nos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e
art. 98, quando houver alteração nas características originais do do Distrito Federal, em observância ao disposto no § 1º do art.
veículo que afetem a emissão de poluentes e ruído; 1.361 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) , e
XI - comprovante de aprovação de inspeção veicular e de na Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 (Lei Geral de Proteção
poluentes e ruído, quando for o caso, conforme regulamenta- de Dados Pessoais)
ções do CONTRAN e do CONAMA.
Parágrafo único. Os veículos cuja transferência de proprie- CAPÍTULO XII
dade seja resultado de apreensão ou de confisco por decisão DO LICENCIAMENTO
judicial, leilão de veículo recolhido em depósito ou de doação a
órgãos ou entidades da administração pública são dispensados Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, rebo-
do cumprimento do disposto no inciso VIII do caput deste artigo, que ou semi-reboque, para transitar na via, deverá ser licencia-
e os débitos existentes devem ser cobrados do proprietário ante- do anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou
rior. (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022) do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo.
Art. 125. As informações sobre o chassi, o monobloco, os § 1º O disposto neste artigo não se aplica a veículo de uso
agregados e as características originais do veículo deverão ser bélico.
prestadas ao RENAVAM: § 2º No caso de transferência de residência ou domicílio, é
I - pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, válido, durante o exercício, o licenciamento de origem.
no caso de veículo nacional;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual será expedi- Art. 134-A. O Contran especificará as bicicletas motorizadas
do ao veículo licenciado, vinculado ao Certificado de Registro de e equiparados não sujeitos ao registro, ao licenciamento e ao
Veículo, em meio físico e/ou digital, à escolha do proprietário, emplacamento para circulação nas vias.
de acordo com o modelo e com as especificações estabelecidos Art. 135. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte
pelo Contran. individual ou coletivo de passageiros de linhas regulares ou em-
§ 1º O primeiro licenciamento será feito simultaneamente pregados em qualquer serviço remunerado, para registro, licen-
ao registro. ciamento e respectivo emplacamento de característica comer-
§ 2º O veículo somente será considerado licenciado estando cial, deverão estar devidamente autorizados pelo poder público
quitados os débitos relativos a tributos, encargos e multas de concedente.
trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, independentemen- CAPÍTULO XIII
te da responsabilidade pelas infrações cometidas. (Vide ADIN DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES
2998)
§ 3º Ao licenciar o veículo, o proprietário deverá comprovar Art. 136. Os veículos especialmente destinados à condução
sua aprovação nas inspeções de segurança veicular e de controle coletiva de escolares somente poderão circular nas vias com au-
de emissões de gases poluentes e de ruído, conforme disposto torização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito
no art. 104. dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:
§ 4º As informações referentes às campanhas de chama- I - registro como veículo de passageiros;
mento de consumidores para substituição ou reparo de veículos II - inspeção semestral para verificação dos equipamentos
realizadas a partir de 1º de outubro de 2019 e não atendidas no obrigatórios e de segurança;
prazo de 1 (um) ano, contado da data de sua comunicação, de- III - pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quaren-
verão constar do Certificado de Licenciamento Anual. (Redação ta centímetros de largura, à meia altura, em toda a extensão das
dada pela Lei nº 14.229, de 2021) partes laterais e traseira da carroçaria, com o dístico ESCOLAR,
§ 5º Após a inclusão das informações de que trata o § 4º em preto, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada
deste artigo no Certificado de Licenciamento Anual, o veículo so- na cor amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas;
mente será licenciado mediante comprovação do atendimento IV - equipamento registrador instantâneo inalterável de ve-
às campanhas de chamamento de consumidores para substitui- locidade e tempo;
ção ou reparo de veículos.” (NR) V - lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas
§ 6º O Contran regulamentará a inserção dos dados no Cer- extremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz ver-
tificado de Licenciamento Anual referentes às campanhas de melha dispostas na extremidade superior da parte traseira;
chamamento de consumidores para substituição ou reparo de VI - cintos de segurança em número igual à lotação;
veículos realizadas antes da data prevista no § 4º deste artigo. VII - outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabe-
(Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) lecidos pelo CONTRAN.
Art. 132. Os veículos novos não estão sujeitos ao licencia- Art. 137. A autorização a que se refere o artigo anterior
mento e terão sua circulação regulada pelo CONTRAN durante o deverá ser afixada na parte interna do veículo, em local visível,
trajeto entre a fábrica e o Município de destino. com inscrição da lotação permitida, sendo vedada a condução
§ 1o O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, aos veí- de escolares em número superior à capacidade estabelecida
culos importados, durante o trajeto entre a alfândega ou entre- pelo fabricante.
posto alfandegário e o Município de destino. (Renumerado do Art. 138. O condutor de veículo destinado à condução de
parágrafo único pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) escolares deve satisfazer os seguintes requisitos:
§ 2o (Revogado pela Lei nº 13.154, de 2015) I - ter idade superior a vinte e um anos;
Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licencia- II - ser habilitado na categoria D;
mento Anual. III - (VETADO)
Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no mo- IV - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos
mento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema 12 (doze) últimos meses;
informatizado para verificar se o veículo está licenciado. (Incluí- V - ser aprovado em curso especializado, nos termos da re-
do pela Lei nº 13. 281, de 2016) (Vigência) gulamentação do CONTRAN.
Art. 134. No caso de transferência de propriedade, expira- Art. 139. O disposto neste Capítulo não exclui a competên-
do o prazo previsto no § 1º do art. 123 deste Código sem que cia municipal de aplicar as exigências previstas em seus regula-
o novo proprietário tenha tomado as providências necessárias mentos, para o transporte de escolares.
à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de
Veículo, o antigo proprietário deverá encaminhar ao órgão exe- CAPÍTULO XIII-A
cutivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no prazo de DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE
60 (sessenta) dias, cópia autenticada do comprovante de trans- (INCLUÍDO PELA LEI Nº 12.009, DE 2009)
ferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob
pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penali- Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao
dades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. transporte remunerado de mercadorias – moto-frete – somente
Parágrafo único. O comprovante de transferência de pro- poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou
priedade de que trata o caput deste artigo poderá ser substitu- entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal,
ído por documento eletrônico com assinatura eletrônica válida, exigindo-se, para tanto: (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
na forma regulamentada pelo Contran.” (NR)
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I – registro como veículo da categoria de aluguel; (Incluído III - Categoria C - condutor de veículo abrangido pela cate-
pela Lei nº 12.009, de 2009) goria B e de veículo motorizado utilizado em transporte de carga
II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado cujo peso bruto total exceda a 3.500 kg (três mil e quinhentos
no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do quilogramas); (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamenta- IV - Categoria D - condutor de veículo abrangido pelas
ção do Conselho Nacional de Trânsito – Contran; (Incluído pela categorias B e C e de veículo motorizado utilizado no transporte
Lei nº 12.009, de 2009) de passageiros cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares, excluído
III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, o do motorista; (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
nos termos de regulamentação do Contran; (Incluído pela Lei nº V - Categoria E - condutor de combinação de veículos
12.009, de 2009) em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou
IV – inspeção semestral para verificação dos equipamentos D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou
obrigatórios e de segurança. (Incluído pela Lei nº 12.009, de articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso
2009) bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. (Reda-
§ 1o A instalação ou incorporação de dispositivos para trans- ção dada pela Lei nº 12.452, de 2011)
porte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do § 1º Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá
Contran. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) estar habilitado no mínimo há 1 (um) ano na categoria B e não
§ 2o É proibido o transporte de combustíveis, produtos in- ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12
flamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo § 2o São os condutores da categoria B autorizados a con-
água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos duzir veículo automotor da espécie motor-casa, definida nos
de regulamentação do Contran. (Incluído pela Lei nº 12.009, de termos do Anexo I deste Código, cujo peso não exceda a 6.000
2009) kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito)
Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a competên- lugares, excluído o do motorista. (Incluído pela Lei nº 12.452,
cia municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em de 2011)
seus regulamentos para as atividades de moto-frete no âmbito § 3º Aplica-se o disposto no inciso V ao condutor da combi-
de suas circunscrições. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) nação de veículos com mais de uma unidade tracionada, inde-
pendentemente da capacidade de tração ou do peso bruto total.
CAPÍTULO XIV (Renumerado pela Lei nº 12.452, de 2011)
DA HABILITAÇÃO § 4º Respeitada a capacidade máxima de tração da unida-
de tratora, os condutores das categorias B, C e D podem conduzir
Art. 140. A habilitação para conduzir veículo automotor e combinação de veículos cuja unidade tratora se enquadre na res-
elétrico será apurada por meio de exames que deverão ser rea- pectiva categoria de habilitação e cuja unidade acoplada, rebo-
lizados junto ao órgão ou entidade executivos do Estado ou do que, semirreboque, trailer ou articulada tenha menos de 6.000
Distrito Federal, do domicílio ou residência do candidato, ou na kg (seis mil quilogramas) de peso bruto total, e cuja lotação não
sede estadual ou distrital do próprio órgão, devendo o condutor exceda a 8 (oito) lugares. (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022)
preencher os seguintes requisitos: Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator mis-
I - ser penalmente imputável; to ou o equipamento automotor destinado à movimentação de
II - saber ler e escrever; cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de
III - possuir Carteira de Identidade ou equivalente. construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via
Parágrafo único. As informações do candidato à habilitação pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E.
serão cadastradas no RENACH. Parágrafo único. O trator de roda e os equipamentos auto-
Art. 141. O processo de habilitação, as normas relativas à motores destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser
aprendizagem para conduzir veículos automotores e elétricos e conduzidos em via pública também por condutor habilitado na
à autorização para conduzir ciclomotores serão regulamentados categoria B. (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)
pelo CONTRAN. Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para con-
§ 1º A autorização para conduzir veículos de propulsão hu- duzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de escola-
mana e de tração animal ficará a cargo dos Municípios. res, de emergência ou de produto perigoso, o candidato deverá
§ 2º (VETADO) preencher os seguintes requisitos:
Art. 142. O reconhecimento de habilitação obtida em outro I - ser maior de vinte e um anos;
país está subordinado às condições estabelecidas em conven- II - estar habilitado:
ções e acordos internacionais e às normas do CONTRAN. a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na cate-
de A a E, obedecida a seguinte gradação: goria D; e
I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender
três rodas, com ou sem carro lateral; habilitar-se na categoria E;
II - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abran- III - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos
gido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três últimos 12 (doze) meses;
mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de trei-
lugares, excluído o do motorista; namento de prática veicular em situação de risco, nos termos da
normatização do CONTRAN.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Parágrafo único. A participação em curso especializado pre- § 7º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Es-
visto no inciso IV independe da observância do disposto no inci- tados e do Distrito Federal, com a colaboração dos conselhos
so III. (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) profissionais de medicina e psicologia, deverão fiscalizar as en-
§ 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015) tidades e os profissionais responsáveis pelos exames de aptidão
Art. 145-A. Além do disposto no art. 145, para conduzir am- física e mental e pela avaliação psicológica no mínimo 1 (uma)
bulâncias, o candidato deverá comprovar treinamento especia- vez por ano.” (NR)
lizado e reciclagem em cursos específicos a cada 5 (cinco) anos, Art. 147-A. Ao candidato com deficiência auditiva é assegu-
nos termos da normatização do Contran. (Incluído pela Lei nº rada acessibilidade de comunicação, mediante emprego de tec-
12.998, de 2014) nologias assistivas ou de ajudas técnicas em todas as etapas do
Art. 146. Para conduzir veículos de outra categoria o condu- processo de habilitação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)
tor deverá realizar exames complementares exigidos para habi- (Vigência)
litação na categoria pretendida. § 1o O material didático audiovisual utilizado em aulas teó-
Art. 147. O candidato à habilitação deverá submeter-se a ricas dos cursos que precedem os exames previstos no art. 147
exames realizados pelo órgão executivo de trânsito, na ordem desta Lei deve ser acessível, por meio de subtitulação com le-
descrita a seguir, e os exames de aptidão física e mental e a ava- genda oculta associada à tradução simultânea em Libras. (Inclu-
liação psicológica deverão ser realizados por médicos e psicó- ído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
logos peritos examinadores, respectivamente, com titulação de § 2o É assegurado também ao candidato com deficiência
especialista em medicina do tráfego e em psicologia do trânsito, auditiva requerer, no ato de sua inscrição, os serviços de intér-
conferida pelo respectivo conselho profissional, conforme regu- prete da Libras, para acompanhamento em aulas práticas e teó-
lamentação do Contran:“ (Parte promulgada pelo Congresso ricas. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Nacional) Art. 148. Os exames de habilitação, exceto os de direção vei-
I - de aptidão física e mental; cular, poderão ser aplicados por entidades públicas ou privadas
II - (VETADO) credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados e do
III - escrito, sobre legislação de trânsito; Distrito Federal, de acordo com as normas estabelecidas pelo
IV - de noções de primeiros socorros, conforme regulamen- CONTRAN.
tação do CONTRAN; § 1º A formação de condutores deverá incluir, obrigatoria-
V - de direção veicular, realizado na via pública, em veículo mente, curso de direção defensiva e de conceitos básicos de
da categoria para a qual estiver habilitando-se. proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito.
§ 1º Os resultados dos exames e a identificação dos respec- § 2º Ao candidato aprovado será conferida Permissão para
tivos examinadores serão registrados no RENACH. (Renumerado Dirigir, com validade de um ano.
do parágrafo único, pela Lei nº 9.602, de 1998) § 3º A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao
§ 2º O exame de aptidão física e mental, a ser realizado no condutor no término de um ano, desde que o mesmo não tenha
local de residência ou domicílio do examinado, será preliminar e cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima ou
renovável com a seguinte periodicidade: seja reincidente em infração média.
I - a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior § 4º A não obtenção da Carteira Nacional de Habilitação,
a 50 (cinquenta) anos; tendo em vista a incapacidade de atendimento do disposto no
II - a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual parágrafo anterior, obriga o candidato a reiniciar todo o proces-
ou superior a 50 (cinquenta) anos e inferior a 70 (setenta) anos; so de habilitação.
III - a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou § 5º O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN poderá dis-
superior a 70 (setenta) anos. pensar os tripulantes de aeronaves que apresentarem o cartão
§ 3o O exame previsto no § 2o incluirá avaliação psicológica de saúde expedido pelas Forças Armadas ou pelo Departamento
preliminar e complementar sempre que a ele se submeter o con- de Aeronáutica Civil, respectivamente, da prestação do exame
dutor que exerce atividade remunerada ao veículo, incluindo-se de aptidão física e mental. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
esta avaliação para os demais candidatos apenas no exame refe- Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E deverão
rente à primeira habilitação. (Redação dada pela Lei nº 10.350, comprovar resultado negativo em exame toxicológico para a ob-
de 2001) tenção e a renovação da Carteira Nacional de Habilitação.
§ 4º Quando houver indícios de deficiência física ou mental, § 1o O exame de que trata este artigo buscará aferir o con-
ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacida- sumo de substâncias psicoativas que, comprovadamente, com-
de para conduzir o veículo, os prazos previstos nos incisos I, II e prometam a capacidade de direção e deverá ter janela de de-
III do § 2º deste artigo poderão ser diminuídos por proposta do tecção mínima de 90 (noventa) dias, nos termos das normas do
perito examinador. Contran. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
§ 5o O condutor que exerce atividade remunerada ao veí- § 2º Além da realização do exame previsto no caput deste
culo terá essa informação incluída na sua Carteira Nacional de artigo, os condutores das categorias C, D e E com idade inferior
Habilitação, conforme especificações do Conselho Nacional de a 70 (setenta) anos serão submetidos a novo exame a cada pe-
Trânsito – Contran. (Incluído pela Lei nº 10.350, de 2001) ríodo de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, a partir da obtenção ou
§ 6º Os exames de aptidão física e mental e a avaliação renovação da Carteira Nacional de Habilitação, independente-
psicológica deverão ser analisados objetivamente pelos exami- mente da validade dos demais exames de que trata o inciso I do
nados, limitados aos aspectos técnicos dos procedimentos rea- caput do art. 147 deste Código.
lizados, conforme regulamentação do Contran, e subsidiarão a § 3º (Revogado).
fiscalização prevista no § 7º deste artigo.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 4º É garantido o direito de contraprova e de recurso admi- ria em que se habilitou a conduzir, acompanhado de cópia das
nistrativo, sem efeito suspensivo, no caso de resultado positivo atas dos exames prestados. (Redação dada pela Lei nº 13.281,
para os exames de que trata este artigo, nos termos das normas de 2016) (Vigência)
do Contran. § 4º (VETADO)
§ 5º O resultado positivo no exame previsto no § 2º deste Art. 153. O candidato habilitado terá em seu prontuário a
artigo acarretará a suspensão do direito de dirigir pelo período identificação de seus instrutores e examinadores, que serão pas-
de 3 (três) meses, condicionado o levantamento da suspensão síveis de punição conforme regulamentação a ser estabelecida
à inclusão, no Renach, de resultado negativo em novo exame, e pelo CONTRAN.
vedada a aplicação de outras penalidades, ainda que acessórias. Parágrafo único. As penalidades aplicadas aos instrutores e
§ 6o O resultado do exame somente será divulgado para o examinadores serão de advertência, suspensão e cancelamento
interessado e não poderá ser utilizado para fins estranhos ao da autorização para o exercício da atividade, conforme a falta
disposto neste artigo ou no § 6o do art. 168 da Consolidação cometida.
das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, Art. 154. Os veículos destinados à formação de condutores
de 1o de maio de 1943. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) serão identificados por uma faixa amarela, de vinte centímetros
(Vigência) de largura, pintada ao longo da carroçaria, à meia altura, com a
§ 7º O exame será realizado, em regime de livre concorrên- inscrição AUTO-ESCOLA na cor preta.
cia, pelos laboratórios credenciados pelo órgão máximo execu- Parágrafo único. No veículo eventualmente utilizado para
tivo de trânsito da União, nos termos das normas do Contran, aprendizagem, quando autorizado para servir a esse fim, deverá
vedado aos entes públicos: (Redação dada pela Lei nº 14.440, ser afixada ao longo de sua carroçaria, à meia altura, faixa bran-
de 2022) ca removível, de vinte centímetros de largura, com a inscrição
I - fixar preços para os exames; (Incluído pela Lei nº 13.103, AUTO-ESCOLA na cor preta.
de 2015) (Vigência) Art. 155. A formação de condutor de veículo automotor e
II - limitar o número de empresas ou o número de locais em elétrico será realizada por instrutor autorizado pelo órgão exe-
que a atividade pode ser exercida; e (Incluído pela Lei nº 13.103, cutivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, pertencen-
de 2015) (Vigência) te ou não à entidade credenciada.
III - estabelecer regras de exclusividade territorial. (Incluído Parágrafo único. Ao aprendiz será expedida autorização
pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) para aprendizagem, de acordo com a regulamentação do CON-
Art. 149. (VETADO) TRAN, após aprovação nos exames de aptidão física, mental, de
Art. 150. Ao renovar os exames previstos no artigo anterior, primeiros socorros e sobre legislação de trânsito. (Incluído pela
o condutor que não tenha curso de direção defensiva e primei- Lei nº 9.602, de 1998)
ros socorros deverá a eles ser submetido, conforme normatiza- Art. 156. O CONTRAN regulamentará o credenciamento
ção do CONTRAN. para prestação de serviço pelas auto-escolas e outras entidades
Parágrafo único. A empresa que utiliza condutores contra- destinadas à formação de condutores e às exigências necessá-
tados para operar a sua frota de veículos é obrigada a fornecer rias para o exercício das atividades de instrutor e examinador.
curso de direção defensiva, primeiros socorros e outros confor- Art. 157. (VETADO)
me normatização do CONTRAN. Art. 158. A aprendizagem só poderá realizar-se: (Vide Lei nº
Art. 151. No caso de reprovação no exame escrito sobre le- 12.217, de 2010) Vigência
gislação de trânsito ou de direção veicular, o candidato só pode- I - nos termos, horários e locais estabelecidos pelo órgão
rá repetir o exame depois de decorridos quinze dias da divulga- executivo de trânsito;
ção do resultado. II - acompanhado o aprendiz por instrutor autorizado.
Art. 152. O exame de direção veicular será realizado perante § 1º Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na
comissão integrada por 3 (três) membros designados pelo diri- aprendizagem poderá conduzir apenas mais um acompanhante.
gente do órgão executivo local de trânsito. (Redação dada pela (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.217, de 2010).
Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) § 2o (Revogado pela Lei nº 14.071, de 2020) (Vigên-
§ 1º Na comissão de exame de direção veicular, pelo menos cia).
um membro deverá ser habilitado na categoria igual ou superior Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em
à pretendida pelo candidato. meio físico e digital, de acordo com as especificações do Con-
§ 2º Os militares das Forças Armadas e os policiais e bom- tran, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código,
beiros dos órgãos de segurança pública da União, dos Estados e conterá fotografia, identificação e número de inscrição no Ca-
do Distrito Federal que possuírem curso de formação de condu- dastro de Pessoas Físicas (CPF) do condutor, terá fé pública e
tor ministrado em suas corporações serão dispensados, para a equivalerá a documento de identidade em todo o território na-
concessão do documento de habilitação, dos exames aos quais cional. (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
se houverem submetido com aprovação naquele curso, desde § 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da
que neles sejam observadas as normas estabelecidas pelo Con- Carteira Nacional de Habilitação quando o condutor estiver à di-
tran. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) reção do veículo.
§ 3º O militar, o policial ou o bombeiro militar interessado § 1º-A O porte do documento de habilitação será dispensa-
na dispensa de que trata o § 2º instruirá seu requerimento com do quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso
ofício do comandante, chefe ou diretor da unidade administrati- ao sistema informatizado para verificar se o condutor está ha-
va onde prestar serviço, do qual constarão o número do registro bilitado. (Incluído pela Lei nº 14.071, de 2020) (Vigência)
de identificação, naturalidade, nome, filiação, idade e catego- § 2º (VETADO)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 3º A emissão de nova via da Carteira Nacional de Habilita- II - com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para
ção será regulamentada pelo CONTRAN. Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou
§ 4º (VETADO) com suspensão do direito de dirigir: (Redação dada pela Lei nº
§ 5º A Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para 13.281, de 2016) (Vigência)
Dirigir somente terão validade para a condução de veículo quan- Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
do apresentada em original. 2016) (Vigência)
§ 6º A identificação da Carteira Nacional de Habilitação ex- Penalidade - multa (três vezes); (Redação dada pela Lei nº
pedida e a da autoridade expedidora serão registradas no RE- 13.281, de 2016) (Vigência)
NACH. Medida administrativa - recolhimento do documento de ha-
§ 7º A cada condutor corresponderá um único registro no bilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor
RENACH, agregando-se neste todas as informações. habilitado; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 8º A renovação da validade da Carteira Nacional de Ha- III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para
bilitação ou a emissão de uma nova via somente será realizada Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja conduzin-
após quitação de débitos constantes do prontuário do condutor. do: (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 9º (VETADO) Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
§ 10. A validade da Carteira Nacional de Habilitação está 2016) (Vigência)
condicionada ao prazo de vigência do exame de aptidão física e Penalidade - multa (duas vezes); (Redação dada pela Lei nº
mental. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 11. (Revogado). Medida administrativa - retenção do veículo até a apresen-
§ 12. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos tação de condutor habilitado; (Redação dada pela Lei nº 13.281,
Estados e do Distrito Federal enviarão por meio eletrônico, com de 2016) (Vigência)
30 (trinta) dias de antecedência, aviso de vencimento da vali- IV - (VETADO)
dade da Carteira Nacional de Habilitação a todos os condutores V - com Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de
cadastrados no Renach com endereço na respectiva unidade da 30 (trinta) dias: (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
Federação.” (NR) Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 14.440,
Art. 160. O condutor condenado por delito de trânsito deve- de 2022)
rá ser submetido a novos exames para que possa voltar a dirigir, Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 14.440,
de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN, inde- de 2022)
pendentemente do reconhecimento da prescrição, em face da Medida administrativa - retenção do veículo até a apre-
pena concretizada na sentença. sentação de condutor habilitado; (Redação dada pela Lei nº
§ 1º Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido 14.440, de 2022)
poderá ser submetido aos exames exigidos neste artigo, a juízo VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho au-
da autoridade executiva estadual de trânsito, assegurada ampla xiliar de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo
defesa ao condutor. impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença
§ 2º No caso do parágrafo anterior, a autoridade executiva para conduzir:
estadual de trânsito poderá apreender o documento de habili- Infração - gravíssima;
tação do condutor até a sua aprovação nos exames realizados. Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até o sa-
CAPÍTULO XV neamento da irregularidade ou apresentação de condutor habi-
DAS INFRAÇÕES litado.
VII - sem possuir os cursos especializados ou específicos
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de obrigatórios: (Incluído dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
qualquer preceito deste Código ou da legislação complementar, Infração - gravíssima; (Incluído dada pela Lei nº 14.440,
e o infrator sujeita-se às penalidades e às medidas administra- de 2022)
tivas indicadas em cada artigo deste Capítulo e às punições pre- Penalidade - multa; (Incluído dada pela Lei nº 14.440,
vistas no Capítulo XIX deste Código de 2022)
Parágrafo único. (Revogado).” (NR) Medida administrativa - retenção do veículo até a apresen-
Art. 162. Dirigir veículo: tação de condutor habilitado. (Incluído dad
I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permissão Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condi-
para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor: (Redação ções previstas no artigo anterior:
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Infração - as mesmas previstas no artigo anterior;
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior;
2016) (Vigência) Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do
Penalidade - multa (três vezes); (Redação dada pela Lei nº artigo anterior.
13.281, de 2016) (Vigência) Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresen- incisos do art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a
tação de condutor habilitado; (Incluído pela Lei nº 13.281, de conduzi-lo na via:
2016) (Vigência) Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162;
Penalidade - as mesmas previstas no art. 162;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem
art. 162. observância das normas de segurança especiais estabelecidas
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer neste Código:
outra substância psicoativa que determine dependência: (Reda- Infração - gravíssima;
ção dada pela Lei nº 11.705, de 2008) Penalidade - multa;
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, de Medida administrativa - retenção do veículo até que a irre-
2008) gularidade seja sanada.
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispen-
dirigir por 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, sáveis à segurança:
de 2012) Infração - leve;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa.
bilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4o Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atra-
do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - do vessando a via pública, ou os demais veículos:
Código de Trânsito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.760, Infração - gravíssima;
de 2012) Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento
caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) me- do documento de habilitação.
ses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clí- ou veículos, água ou detritos:
nico, perícia ou outro procedimento que permita certificar in- Infração - média;
fluência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma es- Penalidade - multa.
tabelecida pelo art. 277: (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou
(Vigência) substâncias:
Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) Infração - média;
(Vigência) Penalidade - multa.
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de di- Art. 173. Disputar corrida: (Redação dada pela Lei nº 12.971,
rigir por 12 (doze) meses; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) de 2014) (Vigência)
(Vigência) Infração - gravíssima;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de di-
bilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do rigir e apreensão do veículo; (Redação dada pela Lei nº 12.971,
art. 270. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) de 2014) (Vigência)
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no Medida administrativa - recolhimento do documento de ha-
caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) me- bilitação e remoção do veículo.
ses (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no
“Art. 165-B. Conduzir veículo para o qual seja exigida habili- caput em caso de reincidência no período de 12 (doze) meses
tação nas categorias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vi-
previsto no § 2º do art. 148-A deste Código, após 30 (trinta) dias gência)
do vencimento do prazo estabelecido: Art. 174. Promover, na via, competição, eventos organiza-
Infração - gravíssima; dos, exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo,
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de ou deles participar, como condutor, sem permissão da autorida-
dirigir por 3 (três) meses, condicionado o levantamento da sus- de de trânsito com circunscrição sobre a via: (Redação dada pela
pensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
exame. Infração - gravíssima;
Parágrafo único. Incorre na mesma penalidade o condutor Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de di-
que exerce atividade remunerada ao veículo e não comprova a rigir e apreensão do veículo; (Redação dada pela Lei nº 12.971,
realização de exame toxicológico periódico exigido pelo § 2º do de 2014) (Vigência)
art. 148-A deste Código por ocasião da renovação do documento Medida administrativa - recolhimento do documento de ha-
de habilitação nas categorias C, D ou E. bilitação e remoção do veículo.
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa § 1o As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos
que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não condutores participantes. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)
estiver em condições de dirigi-lo com segurança: (Vigência)
Infração - gravíssima; § 2o Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso
Penalidade - multa. de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração ante-
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de rior. Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
segurança, conforme previsto no art. 65: Art. 175. Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir
Infração - grave; manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou
Penalidade - multa; frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus: (Reda-
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação ção dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
do cinto pelo infrator. Infração - gravíssima;
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de di- II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta cen-
rigir e apreensão do veículo; (Redação dada pela Lei nº 12.971, tímetros a um metro:
de 2014) (Vigência) Infração - leve;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa;
bilitação e remoção do veículo. Medida administrativa - remoção do veículo;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um me-
caput em caso de reincidência no período de 12 (doze) meses tro:
da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vi- Infração - grave;
gência) Penalidade - multa;
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com ví- Medida administrativa - remoção do veículo;
tima: IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Có-
I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fa- digo:
zê-lo; Infração - média;
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de Penalidade - multa;
evitar perigo para o trânsito no local; Medida administrativa - remoção do veículo;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das
polícia e da perícia; vias de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento:
IV - de adotar providências para remover o veículo do local, Infração - gravíssima;
quando determinadas por policial ou agente da autoridade de Penalidade - multa;
trânsito; Medida administrativa - remoção do veículo;
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água
necessárias à confecção do boletim de ocorrência: ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde
Infração - gravíssima; que devidamente identificados, conforme especificação do
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de CONTRAN:
dirigir; Infração - média;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa;
bilitação. Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
acidente de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus Infração - leve;
agentes: Penalidade - multa;
Infração - grave; Medida administrativa - remoção do veículo;
Penalidade - multa. VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem ví- ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou
tima, de adotar providências para remover o veículo do local, sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, mar-
quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a cas de canalização, gramados ou jardim público:
fluidez do trânsito: Infração - grave;
Infração - média; Penalidade - multa;
Penalidade - multa. Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada desti-
via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua re- nada à entrada ou saída de veículos:
moção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado: Infração - média;
I - em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rá- Penalidade - multa;
pido: Medida administrativa - remoção do veículo;
Infração - grave; X - impedindo a movimentação de outro veículo:
Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - remoção do veículo; Penalidade - multa;
II - nas demais vias: Medida administrativa - remoção do veículo;
Infração - leve; XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:
Penalidade - multa. Infração - grave;
Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de com- Penalidade - multa;
bustível: Medida administrativa - remoção do veículo;
Infração - média; XII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circula-
Penalidade - multa; ção de veículos e pedestres:
Medida administrativa - remoção do veículo. Infração - grave;
Art. 181. Estacionar o veículo: Penalidade - multa;
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do ali- Medida administrativa - remoção do veículo;
nhamento da via transversal:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios,
de conservá-lo: passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos,
I - na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamenta- canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamen-
ção, exceto em situações de emergência; tos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte: Infração - gravíssima;
Infração - média; Penalidade - multa (três vezes).
Penalidade - multa. Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância ne-
Art. 186. Transitar pela contramão de direção em: cessária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à
I - vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultra- segurança:
passar outro veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada Infração - grave;
a preferência do veículo que transitar em sentido contrário: Penalidade - multa.
Infração - grave; Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade
Penalidade - multa; competente de trânsito ou de seus agentes:
II - vias com sinalização de regulamentação de sentido único Infração - grave;
de circulação: Penalidade - multa.
Infração - gravíssima; Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante
Penalidade - multa. gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do
Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o
regulamentação estabelecida pela autoridade competente: veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação:
I - para todos os tipos de veículos: Infração - grave;
Infração - média; Penalidade - multa.
Penalidade - multa; Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo
II - (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998) para a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da res-
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo pectiva mão de direção, quando for manobrar para um desses
ou perturbando o trânsito: lados:
Infração - média; Infração - média;
Penalidade - multa. Penalidade - multa.
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando so-
de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, licitado:
de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando Infração - média;
em serviço de urgência e devidamente identificados por dispo- Penalidade - multa.
sitivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação intermi- Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da
tente: (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022) frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai
Infração - gravíssima; entrar à esquerda:
Penalidade - multa. Infração - média;
Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando Penalidade - multa.
este com prioridade de passagem devidamente identificada por Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte co-
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação in- letivo ou de escolares, parado para embarque ou desembarque
termitente: (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022) de passageiros, salvo quando houver refúgio de segurança para
Infração - grave; o pedestre:
Penalidade - multa. Infração - gravíssima;
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando Penalidade - multa.
em sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e
outro ao realizar operação de ultrapassagem: cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Infração - gravíssima; Infração - média;
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de Penalidade - multa.
dirigir. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) Art. 202. Ultrapassar outro veículo:
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no I - pelo acostamento;
caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) me- II - em interseções e passagens de nível;
ses da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 12.971, de
(Vigência) 2014) (Vigência)
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e Penalidade - multa (cinco vezes). (Redação dada pela Lei nº
frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao 12.971, de 2014) (Vigência)
bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo:
condições climáticas do local da circulação e do veículo: I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente;
Infração - grave; II - nas faixas de pedestre;
Penalidade - multa. III - nas pontes, viadutos ou túneis;
IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, can-
celas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre cir-
culação;
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento
fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua do documento de habilitação.
amarela: Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 12.971, de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer ou-
2014) (Vigência) tro obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados:
Penalidade - multa (cinco vezes). (Redação dada pela Lei nº Infração - grave;
12.971, de 2014) (Vigência) Penalidade - multa.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no Parágrafo único. (VETADO).” (NR)
caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) me- Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha
ses da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) férrea:
(Vigência) Infração - gravíssima;
Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direi- Penalidade - multa.
ta, para aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva
esquerda, onde não houver local apropriado para operação de marcha for interceptada:
retorno: I - por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas,
Infração - grave; desfiles e outros:
Penalidade - multa. Infração - gravíssima;
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre Penalidade - multa.
cortejo, préstito, desfile e formações militares, salvo com auto- II - por agrupamento de veículos, como cortejos, formações
rização da autoridade de trânsito ou de seus agentes: militares e outros:
Infração - leve; Infração - grave;
Penalidade - multa. Penalidade - multa.
Art. 206. Executar operação de retorno: Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre
I - em locais proibidos pela sinalização; e a veículo não motorizado:
II - nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis; I - que se encontre na faixa a ele destinada;
III - passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardina- II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra
mento ou canteiros de divisões de pista de rolamento, refúgios e sinal verde para o veículo;
faixas de pedestres e nas de veículos não motorizados; III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e ges-
IV - nas interseções, entrando na contramão de direção da tantes:
via transversal; Infração - gravíssima;
V - com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda Penalidade - multa.
que em locais permitidos: IV - quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja
Infração - gravíssima; sinalização a ele destinada;
Penalidade - multa. V - que esteja atravessando a via transversal para onde se
Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à es- dirige o veículo:
querda em locais proibidos pela sinalização: Infração - grave;
Infração - grave; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem:
Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de I - em interseção não sinalizada:
parada obrigatória, exceto onde houver sinalização que permita a) a veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória;
a livre conversão à direita prevista no art. 44-A deste Código b) a veículo que vier da direita;
Infração - gravíssima; II - nas interseções com sinalização de regulamentação de
Penalidade - multa. Dê a Preferência:
Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou Infração - grave;
sem sinalização ou dispositivos auxiliares, ou deixar de adentrar Penalidade - multa.
as áreas destinadas à pesagem de veículos: (Redação dada pela Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequa-
Lei nº 14.157, de 2021) damente posicionado para ingresso na via e sem as precauções
Infração - grave; com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Penalidade - multa. Infração - média;
Art. 209-A. Evadir-se da cobrança pelo uso de rodovias e Penalidade - multa.
vias urbanas para não efetuar o seu pagamento, ou deixar de Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem
efetuá-lo na forma estabelecida: (Incluído pela Lei nº 14.157, dar preferência de passagem a pedestres e a outros veículos:
de 2021) Infração - média;
Infração – grave; Penalidade - multa.
Penalidade – multa. Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permi-
Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial: tida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil,
Infração - gravíssima; em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias:
Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
direito de dirigir; I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20%
(vinte por cento): (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Infração - média; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) Medida administrativa - retenção do veículo para regulari-
Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de zação e apreensão das placas irregulares.
2006) Parágrafo único. Incide na mesma penalidade aquele que
II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de confecciona, distribui ou coloca, em veículo próprio ou de ter-
20% (vinte por cento) até 50% (cinquenta por cento): (Redação ceiros, placas de identificação não autorizadas pela regulamen-
dada pela Lei nº 11.334, de 2006) tação.
Infração - grave; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de aten-
Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de dimento de emergência, o sistema de iluminação intermitente
2006) dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de
III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados:
50% (cinquenta por cento): (Incluído pela Lei nº 11.334, de 2006) (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
Infração - gravíssima; Infração - média;
Penalidade - multa (três vezes) e suspensão do direito de Penalidade - multa.
dirigir.” (NR) Art. 223. Transitar com o farol desregulado ou com o facho
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor:
metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retar- Infração - grave;
dando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de Penalidade - multa;
tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na Medida administrativa - retenção do veículo para regulari-
faixa da direita: zação.
Infração - média; Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias
Penalidade - multa. providas de iluminação pública:
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma Infração - leve;
compatível com a segurança do trânsito: Penalidade - multa.
I - quando se aproximar de passeatas, aglomerações, corte- Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os
jos, préstitos e desfiles: demais condutores e, à noite, não manter acesas as luzes exter-
Infração - gravíssima; nas ou omitir-se quanto a providências necessárias para tornar
Penalidade - multa; visível o local, quando:
II - nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado pelo I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou per-
agente da autoridade de trânsito, mediante sinais sonoros ou manecer no acostamento;
gestos; II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser retira-
III - ao aproximar-se da guia da calçada (meio-fio) ou acos- da imediatamente:
tamento; Infração - grave;
IV - ao aproximar-se de ou passar por interseção não sina- Penalidade - multa.
lizada; Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha
V - nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada; sido utilizado para sinalização temporária da via:
VI - nos trechos em curva de pequeno raio; Infração - média;
VII - ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência Penalidade - multa.
de obras ou trabalhadores na pista; Art. 227. Usar buzina:
VIII - sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes; I - em situação que não a de simples toque breve como ad-
IX - quando houver má visibilidade; vertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
X - quando o pavimento se apresentar escorregadio, defei- II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
tuoso ou avariado; III - entre as vinte e duas e as seis horas;
XI - à aproximação de animais na pista; IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
XII - em declive; V - em desacordo com os padrões e frequências estabeleci-
Infração - grave; das pelo CONTRAN:
Penalidade - multa; Infração - leve;
XIII - ao ultrapassar ciclista: Penalidade - multa.
Infração - gravíssima; Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume
Penalidade - multa; ou frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
XIV - nas proximidades de escolas, hospitais, estações de Infração - grave;
embarque e desembarque de passageiros ou onde haja intensa Penalidade - multa;
movimentação de pedestres: Medida administrativa - retenção do veículo para regulari-
Infração - gravíssima; zação.
Penalidade - multa. Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em de- ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público,
sacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:
CONTRAN: Infração - média;
Infração - média; Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo.
Art. 230. Conduzir o veículo:
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
I - com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qual- XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art.
quer outro elemento de identificação do veículo violado ou fal- 67-C, relativamente ao tempo de permanência do condutor ao
sificado; volante e aos intervalos para descanso, quando se tratar de ve-
II - transportando passageiros em compartimento de carga, ículo de transporte de carga ou coletivo de passageiros: (Reda-
salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade ção dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN; Infração - média; (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
III - com dispositivo anti-radar; 2015) (Vigência)
IV - sem qualquer uma das placas de identificação; Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; 2015) (Vigência)
VI - com qualquer uma das placas de identificação sem con- Medida administrativa - retenção do veículo para cumpri-
dições de legibilidade e visibilidade: mento do tempo de descanso aplicável. (Redação dada pela Lei
Infração - gravíssima; nº 13.103, de 2015) (Vigência)
Penalidade - multa e apreensão do veículo; XXIV- (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vi-
Medida administrativa - remoção do veículo; gência)
VII - com a cor ou característica alterada; § 1o Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12
VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicu- (doze) meses, será convertida, automaticamente, a penalidade
lar, quando obrigatória; disposta no inciso XXIII em infração grave. (Incluído pela Lei nº
IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficien- 13.103, de 2015) (Vigência)
te ou inoperante; § 2o Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação
X - com equipamento obrigatório em desacordo com o esta- do veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósito, ju-
belecido pelo CONTRAN; dicial ou administrativo, da multa. (Incluído pela Lei nº 13.103,
XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão de 2015) (Vigência)
defeituoso, deficiente ou inoperante; Art. 231. Transitar com o veículo:
XII - com equipamento ou acessório proibido; I - danificando a via, suas instalações e equipamentos;
XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de si- II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:
nalização alterados; a) carga que esteja transportando;
XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando;
e tempo viciado ou defeituoso, quando houver exigência desse c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:
aparelho; Infração - gravíssima;
XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de cará- Penalidade - multa;
ter publicitário afixados ou pintados no pára-brisa e em toda a Medida administrativa - retenção do veículo para regulari-
extensão da parte traseira do veículo, excetuadas as hipóteses zação;
previstas neste Código; III - produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis supe-
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por pelícu- riores aos fixados pelo CONTRAN;
las refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas; IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos li-
XVII - com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas mites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem auto-
pela legislação; rização:
XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a Infração - grave;
segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança Penalidade - multa;
e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art. 104; Medida administrativa - retenção do veículo para regulari-
XIX - sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva: zação;
Infração - grave; V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância
Penalidade - multa; quando aferido por equipamento, na forma a ser estabelecida
Medida administrativa - retenção do veículo para regulari- pelo CONTRAN:
zação; Infração - média;
XX - sem portar a autorização para condução de escolares, Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas
na forma estabelecida no art. 136: ou fração de excesso de peso apurado, constante na seguinte
Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.855, de tabela:
2019) (Vigência) a) até 600 kg (seiscentos quilogramas) - R$ 5,32 (cinco reais
Penalidade – multa (cinco vezes); (Redação dada pela Lei nº e trinta e dois centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
13.855, de 2019) (Vigência) 2016) (Vigência)
Medida administrativa – remoção do veículo; (Incluído pela b) de 601 (seiscentos e um) a 800 kg (oitocentos quilogra-
Lei nº 13.855, de 2019) (Vigência) mas) - R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos); (Reda-
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscri- ção dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
ções previstas neste Código; c) de 801 (oitocentos e um) a 1.000 kg (mil quilogramas) - R$
XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito centavos); (Redação dada
ou com lâmpadas queimadas: pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Infração - média; d) de 1.001 (mil e um) a 3.000 kg (três mil quilogramas) - R$
Penalidade - multa. 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois centavos); (Redação
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
e) de 3.001 (três mil e um) a 5.000 kg (cinco mil quilogra- Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes ex-
mas) - R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cinquenta e seis centa- ternas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados:
vos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Infração - grave;
f) acima de 5.001 kg (cinco mil e um quilogramas) - R$ 53,20 Penalidade - multa;
(cinquenta e três reais e vinte centavos); (Redação dada pela Lei Medida administrativa - retenção do veículo para transbor-
nº 13.281, de 2016) (Vigência) do.
Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda,
da carga excedente; salvo em casos de emergência:
VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela Infração - média;
autoridade competente para transitar com dimensões exceden- Penalidade - multa.
tes, ou quando a mesma estiver vencida: Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as es-
Infração - grave; pecificações, e com falta de inscrição e simbologia necessárias à
Penalidade - multa e apreensão do veículo; sua identificação, quando exigidas pela legislação:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - grave;
VII - com lotação excedente; Penalidade - multa;
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, Medida administrativa - retenção do veículo para regulari-
quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força zação.
maior ou com permissão da autoridade competente: Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou
Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.855, de a seus agentes, mediante recibo, os documentos de habilitação,
2019) (Vigência) de registro, de licenciamento de veículo e outros exigidos por
Penalidade – multa; (Redação dada pela Lei nº 13.855, de lei, para averiguação de sua autenticidade:
2019) (Vigência) Infração - gravíssima;
Medida administrativa – remoção do veículo; (Redação Penalidade - multa e apreensão do veículo;
dada pela Lei nº 13.855, de 2019) (Vigência) Medida administrativa - remoção do veículo.
IX - desligado ou desengrenado, em declive: Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para re-
Infração - média; gularização, sem permissão da autoridade competente ou de
Penalidade - multa; seus agentes:
Medida administrativa - retenção do veículo; Infração - gravíssima;
X - excedendo a capacidade máxima de tração: Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Infração - de média a gravíssima, a depender da relação en- Medida administrativa - remoção do veículo.
tre o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do re-
a ser regulamentada pelo CONTRAN; gistro de veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado:
Penalidade - multa; Infração - grave;
Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo Penalidade - multa;
de carga excedente. Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Re-
Parágrafo único. Sem prejuízo das multas previstas nos gistro e do Certificado de Licenciamento Anual.
incisos V e X, o veículo que transitar com excesso de peso ou Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veícu-
excedendo à capacidade máxima de tração, não computado o lo ou de habilitação do condutor:
percentual tolerado na forma do disposto na legislação, somen- Infração - leve;
te poderá continuar viagem após descarregar o que exceder, Penalidade - multa.
segundo critérios estabelecidos na referida legislação comple- Art. 242. Fazer falsa declaração de domicílio para fins de re-
mentar. gistro, licenciamento ou habilitação:
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte Infração - gravíssima;
obrigatório referidos neste Código: Penalidade - multa.
Infração - leve; Art. 243. Deixar a empresa seguradora de comunicar ao
Penalidade - multa; órgão executivo de trânsito competente a ocorrência de perda
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresen- total do veículo e de lhe devolver as respectivas placas e docu-
tação do documento. mentos:
Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo Infração - grave;
de trinta dias, junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as Penalidade - multa;
hipóteses previstas no art. 123: Medida administrativa - Recolhimento das placas e dos do-
Infração - média; cumentos.
Penalidade - multa; Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor:
Medida administrativa - remoção do veículo.” (NR) I - sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo
Art. 233-A. (VETADO). com as normas e as especificações aprovadas pelo Contran;
Art. 234. Falsificar ou adulterar documento de habilitação e II - transportando passageiro sem o capacete de segurança,
de identificação do veículo: na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento su-
Infração - gravíssima; plementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;
Penalidade - multa e apreensão do veículo; III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em
Medida administrativa - remoção do veículo. uma roda;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
c) quando a sinalização de regulamentação da via determi- IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de pertur-
nar o uso do pisca-alerta: bar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte,
Infração - média; desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida li-
Penalidade - multa. cença da autoridade competente;
Art. 252. Dirigir o veículo: V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea
I - com o braço do lado de fora; ou subterrânea;
II - transportando pessoas, animais ou volume à sua esquer- VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica;
da ou entre os braços e pernas; Infração - leve;
III - com incapacidade física ou mental temporária que com- Penalidade - multa, em 50% (cinquenta por cento) do valor
prometa a segurança do trânsito; da infração de natureza leve.
IV - usando calçado que não se firme nos pés ou que com- VII - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
prometa a utilização dos pedais; § 1º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
V - com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer § 2º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou § 3º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
acionar equipamentos e acessórios do veículo; Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja per-
VI - utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a apare- mitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo
lhagem sonora ou de telefone celular; com o disposto no parágrafo único do art. 59:
Infração - média; Infração - média;
Penalidade - multa. Penalidade - multa;
VII - realizando a cobrança de tarifa com o veículo em movi- Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante re-
mento: (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015) cibo para o pagamento da multa.
Infração - média; (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
Penalidade - multa. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015) CAPÍTULO XVI
Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracteri- DAS PENALIDADES
zar-se-á como infração gravíssima no caso de o condutor estar
segurando ou manuseando telefone celular. (Incluído pela Lei nº Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competên-
13.281, de 2016) (Vigência) cias estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição,
Art. 253. Bloquear a via com veículo: deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penali-
Infração - gravíssima; dades:
Penalidade - multa e apreensão do veículo; I - advertência por escrito;
Medida administrativa - remoção do veículo. II - multa;
Art. 253-A. Usar qualquer veículo para, deliberadamente, III - suspensão do direito de dirigir;
interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem au- IV - (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
torização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
sobre ela: (Incluído pela Lei nº 13. 281, de 2016) VI - cassação da Permissão para Dirigir;
Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Penalidade - multa (vinte vezes) e suspensão do direito de § 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não
dirigir por 12 (doze) meses; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) elide as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de
Medida administrativa - remoção do veículo. (Incluído pela crimes de trânsito, conforme disposições de lei.
Lei nº 13.281, de 2016) § 2º (VETADO)
§ 1º Aplica-se a multa agravada em 60 (sessenta) vezes aos § 3º A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos
organizadores da conduta prevista no caput. (Incluído pela Lei ou entidades executivos de trânsito responsáveis pelo licencia-
nº 13.281, de 2016) mento do veículo e habilitação do condutor.
§ 2º Aplica-se em dobro a multa em caso de reincidência Art. 257. As penalidades serão impostas ao condutor, ao
no período de 12 (doze) meses. (Incluído pela Lei nº 13.281, de proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador, sal-
2016) vo os casos de descumprimento de obrigações e deveres impos-
§ 3º As penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou ju- tos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados
rídicas que incorram na infração, devendo a autoridade com neste Código.
circunscrição sobre a via restabelecer de imediato, se possível, § 1º Aos proprietários e condutores de veículos serão im-
as condições de normalidade para a circulação na via. (Incluído postas concomitantemente as penalidades de que trata este Có-
pela Lei nº 13.281, de 2016) digo toda vez que houver responsabilidade solidária em infração
Art. 254. É proibido ao pedestre: dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um
I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto de per si pela falta em comum que lhes for atribuída.
para cruzá-las onde for permitido; § 2º Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela
II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou tú- infração referente à prévia regularização e preenchimento das
neis, salvo onde exista permissão; formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na
III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas característi-
quando houver sinalização para esse fim; cas, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de
seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposições
que deva observar.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 3º Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações § 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multipli-
decorrentes de atos praticados na direção do veículo. cador ou índice adicional específico é o previsto neste Código.
§ 4º O embarcador é responsável pela infração relativa ao § 3º (VETADO)
transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso § 4º (VETADO)
bruto total, quando simultaneamente for o único remetente da Art. 259. A cada infração cometida são computados os se-
carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for guintes números de pontos:
inferior àquele aferido. I - gravíssima - sete pontos;
§ 5º O transportador é o responsável pela infração relativa II - grave - cinco pontos;
ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou quan- III - média - quatro pontos;
do a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar IV - leve - três pontos.
o peso bruto total. § 1º (VETADO)
§ 6º O transportador e o embarcador são solidariamente § 2º (VETADO)
responsáveis pela infração relativa ao excesso de peso bruto to- § 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vi-
tal, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for gência)
superior ao limite legal. § 4º Ao condutor identificado será atribuída pontuação pe-
§ 7º Quando não for imediata a identificação do infrator, o las infrações de sua responsabilidade, nos termos previstos no §
principal condutor ou o proprietário do veículo terá o prazo de 3º do art. 257 deste Código, exceto aquelas:
30 (trinta) dias, contado da notificação da autuação, para apre- I - praticadas por passageiros usuários do serviço de trans-
sentá-lo, na forma em que dispuser o Contran, e, transcorrido o porte rodoviário de passageiros em viagens de longa distância
prazo, se não o fizer, será considerado responsável pela infração transitando em rodovias com a utilização de ônibus, em linhas
o principal condutor ou, em sua ausência, o proprietário do ve- regulares intermunicipal, interestadual, internacional e aquelas
ículo. em viagem de longa distância por fretamento e turismo ou de
§ 8º Após o prazo previsto no parágrafo anterior, não ha- qualquer modalidade, excluídas as situações regulamentadas
vendo identificação do infrator e sendo o veículo de proprieda- pelo Contran conforme disposto no art. 65 deste Código;
de de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário II - previstas no art. 221, nos incisos VII e XXI do art. 230 e
do veículo, mantida a originada pela infração, cujo valor é o da nos arts. 232, 233, 233-A, 240 e 241 deste Código, sem prejuízo
multa multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas da aplicação das penalidades e medidas administrativas cabí-
no período de doze meses. veis;
§ 9º O fato de o infrator ser pessoa jurídica não o exime do III - puníveis de forma específica com suspensão do direito
disposto no § 3º do art. 258 e no art. 259. de dirigir.” (NR)
§ 10. O proprietário poderá indicar ao órgão executivo de Art. 260. As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão
trânsito o principal condutor do veículo, o qual, após aceitar a ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via onde haja
indicação, terá seu nome inscrito em campo próprio do cadas- ocorrido a infração, de acordo com a competência estabelecida
tro do veículo no Renavam. (Incluído pela Lei nº 13.495, 2017) neste Código.
(Vigência) § 1º As multas decorrentes de infração cometida em unida-
§ 11. O principal condutor será excluído do Renavam: (Inclu- de da Federação diversa da do licenciamento do veículo serão
ído pela Lei nº 13.495, 2017) (Vigência) arrecadadas e compensadas na forma estabelecida pelo CON-
I - quando houver transferência de propriedade do veículo; TRAN.
(Incluído pela Lei nº 13.495, 2017) (Vigência) § 2º As multas decorrentes de infração cometida em uni-
II - mediante requerimento próprio ou do proprietário do dade da Federação diversa daquela do licenciamento do veícu-
veículo; (Incluído pela Lei nº 13.495, 2017) (Vigência) lo poderão ser comunicadas ao órgão ou entidade responsável
III - a partir da indicação de outro principal condutor. (Inclu- pelo seu licenciamento, que providenciará a notificação.
ído pela Lei nº 13.495, 2017) (Vigência) § 3º (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de § 4º Quando a infração for cometida com veículo licenciado
acordo com sua gravidade, em quatro categorias: no exterior, em trânsito no território nacional, a multa respec-
I - infração de natureza gravíssima, punida com multa no tiva deverá ser paga antes de sua saída do País, respeitado o
valor de R$ 293,47 (duzentos e noventa e três reais e quarenta princípio de reciprocidade.
e sete centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir
(Vigência) será imposta nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei nº
II - infração de natureza grave, punida com multa no valor 13.281, de 2016) (Vigência)
de R$ 195,23 (cento e noventa e cinco reais e vinte e três centa- I - sempre que, conforme a pontuação prevista no art. 259
vos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) deste Código, o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses,
III - infração de natureza média, punida com multa no valor a seguinte contagem de pontos:
de R$ 130,16 (cento e trinta reais e dezesseis centavos); (Reda- a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infra-
ção dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) ções gravíssimas na pontuação;
IV - infração de natureza leve, punida com multa no valor de b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssi-
R$ 88,38 (oitenta e oito reais e trinta e oito centavos). (Redação ma na pontuação;
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) gravíssima na pontuação;
(Vigência)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - por transgressão às normas estabelecidas neste Código, de multa, e ambos serão de competência do órgão ou entida-
cujas infrações preveem, de forma específica, a penalidade de de responsável pela aplicação da multa, na forma definida pelo
suspensão do direito de dirigir. (Incluído pela Lei nº 13.281, de Contran.
2016) (Vigência) § 11. O Contran regulamentará as disposições deste artigo.
III - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022) (Vi- (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
gência) § 12. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022)
§ 1º Os prazos para aplicação da penalidade de suspen- (Vigência)
são do direito de dirigir são os seguintes: (Redação dada § 13. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022)
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) (Vigência)
I - no caso do inciso I do caput: de 6 (seis) meses a 1 (um) Art. 262. (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
ano e, no caso de reincidência no período de 12 (doze) meses, de Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á:
8 (oito) meses a 2 (dois) anos; (Incluído pela Lei nº 13.281, I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir
de 2016) (Vigência) qualquer veículo;
II - no caso do inciso II do caput: de 2 (dois) a 8 (oito) me- II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das
ses, exceto para as infrações com prazo descrito no dispositivo infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164,
infracional, e, no caso de reincidência no período de 12 (doze) 165, 173, 174 e 175;
meses, de 8 (oito) a 18 (dezoito) meses, respeitado o disposto no III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito,
inciso II do art. 263. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) observado o disposto no art. 160.
(Vigência) IV - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022)
III - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022) (Vigência)
(Vigência) § 1º Constatada, em processo administrativo, a irregulari-
§ 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Car- dade na expedição do documento de habilitação, a autoridade
teira Nacional de Habilitação será devolvida a seu titular imedia- expedidora promoverá o seu cancelamento.
tamente após cumprida a penalidade e o curso de reciclagem. § 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacio-
§ 3º A imposição da penalidade de suspensão do direito de nal de Habilitação, o infrator poderá requerer sua reabilitação,
dirigir elimina a quantidade de pontos computados, prevista no submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na
inciso I do caput ou no § 5º deste artigo, para fins de contagem forma estabelecida pelo CONTRAN.
subsequente. § 3º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022)
§ 4o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vi- (Vigência)
gência) Art. 264. (VETADO)
§ 5º No caso do condutor que exerce atividade remunerada Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir
ao veículo, a penalidade de suspensão do direito de dirigir de e de cassação do documento de habilitação serão aplicadas por
que trata o caput deste artigo será imposta quando o infrator decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente,
atingir o limite de pontos previsto na alínea c do inciso I do caput em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo di-
deste artigo, independentemente da natureza das infrações co- reito de defesa.
metidas, facultado a ele participar de curso preventivo de reci- Art. 266. Quando o infrator cometer, simultaneamente,
clagem sempre que, no período de 12 (doze) meses, atingir 30 duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente,
(trinta) pontos, conforme regulamentação do Contran. as respectivas penalidades.
§ 6o Concluído o curso de reciclagem previsto no § 5o, o Art. 267. Deverá ser imposta a penalidade de advertência
condutor terá eliminados os pontos que lhe tiverem sido atribu- por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser
ídos, para fins de contagem subsequente. (Incluído pela Lei nº punida com multa, caso o infrator não tenha cometido nenhuma
13.154, de 2015) outra infração nos últimos 12 (doze) meses.
§ 7º O motorista que optar pelo curso previsto no § 5º não § 1º (Revogado).
poderá fazer nova opção no período de 12 (doze) meses. (Reda- § 2º (Revogado).” (NR)
ção dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem,
§ 8o A pessoa jurídica concessionária ou permissionária de na forma estabelecida pelo CONTRAN:
serviço público tem o direito de ser informada dos pontos atri- I - (revogado);
buídos, na forma do art. 259, aos motoristas que integrem seu II - quando suspenso do direito de dirigir;
quadro funcional, exercendo atividade remunerada ao volante, III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja
na forma que dispuser o Contran. (Incluído pela Lei nº 13.154, contribuído, independentemente de processo judicial;
de 2015) IV - quando condenado judicialmente por delito de trânsito;
§ 9º Incorrerá na infração prevista no inciso II do art. 162 o V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está
condutor que, notificado da penalidade de que trata este artigo, colocando em risco a segurança do trânsito;
dirigir veículo automotor em via pública. (Incluído pela Lei nº VI - (revogado).
13.281, de 2016) (Vigência) Parágrafo único. Além do curso de reciclagem previsto no
§ 10. O processo de suspensão do direito de dirigir a que caput deste artigo, o infrator será submetido à avaliação psi-
se refere o inciso II do caput deste artigo deverá ser instaura- cológica nos casos dos incisos III, IV e V do caput deste artigo.’
do concomitantemente ao processo de aplicação da penalidade (NR)” (Parte promulgada pelo Congresso Nacional)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 268-A. Fica criado o Registro Nacional Positivo de Con- § 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não
dutores (RNPC), administrado pelo órgão máximo executivo de elidem a aplicação das penalidades impostas por infrações es-
trânsito da União, com a finalidade de cadastrar os condutores tabelecidas neste Código, possuindo caráter complementar a
que não cometeram infração de trânsito sujeita à pontuação estas.
prevista no art. 259 deste Código, nos últimos 12 (doze) meses, § 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional de
conforme regulamentação do Contran. Habilitação e a Permissão para Dirigir.
§ 1º O RNPC deverá ser atualizado mensalmente. § 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o
§ 2º A abertura de cadastro requer autorização prévia e disposto nos arts. 271 e 328, no que couber.
expressa do potencial cadastrado. § 5º No caso de documentos em meio digital, as medidas
§ 3º Após a abertura do cadastro, a anotação de informa- administrativas previstas nos incisos III, IV, V e VI do caput deste
ção no RNPC independe de autorização e de comunicação ao artigo serão realizadas por meio de registro no Renach ou Rena-
cadastrado. vam, conforme o caso, na forma estabelecida pelo Contran.” (NR)
§ 4º A exclusão do RNPC dar-se-á: Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos
I - por solicitação do cadastrado; neste Código.
II - quando for atribuída ao cadastrado pontuação por in- § 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local da
fração; infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a si-
III - quando o cadastrado tiver o direito de dirigir suspenso; tuação.
IV - quando a Carteira Nacional de Habilitação do cadastra- § 2º Quando não for possível sanar a falha no local da in-
do estiver cassada ou com validade vencida há mais de 30 (trin- fração, o veículo, desde que ofereça condições de segurança
ta) dias; para circulação, deverá ser liberado e entregue a condutor regu-
V - quando o cadastrado estiver cumprindo pena privativa larmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de
de liberdade. Licenciamento Anual, contra apresentação de recibo, assinalan-
§ 5º A consulta ao RNPC é garantida a todos os cidadãos, do-se ao condutor prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias,
nos termos da regulamentação do Contran. para regularizar a situação, e será considerado notificado para
§ 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios essa finalidade na mesma ocasião.
poderão utilizar o RNPC para conceder benefícios fiscais ou tari- § 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido
fários aos condutores cadastrados, na forma da legislação espe- ao condutor no órgão ou entidade aplicadores das medidas ad-
cífica de cada ente da Federação ministrativas, tão logo o veículo seja apresentado à autoridade
devidamente regularizado.
CAPÍTULO XVII § 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS infração, o veículo será removido a depósito, aplicando-se neste
caso o disposto no art. 271. (Redação dada pela Lei nº 13.281,
Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera de 2016) (Vigência)
das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua § 5º A critério do agente, não se dará a retenção imediata,
circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas administra- quando se tratar de veículo de transporte coletivo transportan-
tivas: do passageiros ou veículo transportando produto perigoso ou
I - retenção do veículo; perecível, desde que ofereça condições de segurança para circu-
II - remoção do veículo; lação em via pública.
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; § 6º Não efetuada a regularização no prazo a que se refere o
IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; § 2o, será feito registro de restrição administrativa no Renavam
V - recolhimento do Certificado de Registro; por órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do
VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; Distrito Federal, que será retirada após comprovada a regulari-
VII - (VETADO) zação. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
VIII - transbordo do excesso de carga; § 7o O descumprimento das obrigações estabelecidas no §
IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perí- 2o resultará em recolhimento do veículo ao depósito, aplican-
cia de substância entorpecente ou que determine dependência do-se, nesse caso, o disposto no art. 271. (Incluído pela Lei nº
física ou psíquica; 13.160, de 2015)
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas Art. 271. O veículo será removido, nos casos previstos neste
vias e na faixa de domínio das vias de circulação, restituindo-os Código, para o depósito fixado pelo órgão ou entidade compe-
aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos tente, com circunscrição sobre a via.
devidos. § 1o A restituição do veículo removido só ocorrerá mediante
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de le- prévio pagamento de multas, taxas e despesas com remoção e
gislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular. estada, além de outros encargos previstos na legislação especí-
(Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) fica. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
§ 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas § 2o A liberação do veículo removido é condicionada ao re-
administrativas e coercitivas adotadas pelas autoridades de paro de qualquer componente ou equipamento obrigatório que
trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a proteção não esteja em perfeito estado de funcionamento. (Incluído pela
à vida e à incolumidade física da pessoa. Lei nº 13.160, de 2015)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 3º Se o reparo referido no § 2º demandar providência que § 12. O disposto no § 11 não afasta a possibilidade de o res-
não possa ser tomada no depósito, a autoridade responsável pectivo ente da Federação estabelecer a cobrança por meio de
pela remoção liberará o veículo para reparo, na forma transpor- taxa instituída em lei. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
tada, mediante autorização, assinalando prazo para reapresen- § 13. No caso de o proprietário do veículo objeto do reco-
tação. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) lhimento comprovar, administrativa ou judicialmente, que o
§ 4º Os serviços de remoção, depósito e guarda de veículo recolhimento foi indevido ou que houve abuso no período de
poderão ser realizados por órgão público, diretamente, ou por retenção em depósito, é da responsabilidade do ente público a
particular contratado por licitação pública, sendo o proprietário devolução das quantias pagas por força deste artigo, segundo
do veículo o responsável pelo pagamento dos custos desses ser- os mesmos critérios da devolução de multas indevidas. (Incluído
viços. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) pela Lei nº 13.281, de 2016)
§ 5o O proprietário ou o condutor deverá ser notificado, no Art. 272. O recolhimento da Carteira Nacional de Habilita-
ato de remoção do veículo, sobre as providências necessárias à ção e da Permissão para Dirigir dar-se-á mediante recibo, além
sua restituição e sobre o disposto no art. 328, conforme regula- dos casos previstos neste Código, quando houver suspeita de
mentação do CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) sua inautenticidade ou adulteração.
§ 6º Caso o proprietário ou o condutor não esteja presente Art. 273. O recolhimento do Certificado de Registro dar-se-á
no momento da remoção do veículo, a autoridade de trânsito, mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando:
no prazo de 10 (dez) dias contado da data da remoção, deverá I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
expedir ao proprietário a notificação prevista no § 5º, por re- II - se, alienado o veículo, não for transferida sua proprieda-
messa postal ou por outro meio tecnológico hábil que assegure de no prazo de trinta dias.
a sua ciência, e, caso reste frustrada, a notificação poderá ser Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licenciamento
feita por edital. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) Anual dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste
§ 7o A notificação devolvida por desatualização do endere- Código, quando:
ço do proprietário do veículo ou por recusa desse de recebê-la I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
será considerada recebida para todos os efeitos (Incluído pela II - se o prazo de licenciamento estiver vencido;
Lei nº 13.160, de 2015) III - no caso de retenção do veículo, se a irregularidade não
§ 8o Em caso de veículo licenciado no exterior, a notificação puder ser sanada no local.
será feita por edital. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) Art. 275. O transbordo da carga com peso excedente é con-
§ 9º Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade dição para que o veículo possa prosseguir viagem e será efe-
for sanada no local da infração. tuado às expensas do proprietário do veículo, sem prejuízo da
§ 9º-A. Quando não for possível sanar a irregularidade no multa aplicável.
local da infração, o veículo, desde que ofereça condições de se- Parágrafo único. Não sendo possível desde logo atender ao
gurança para circulação, será liberado e entregue a condutor disposto neste artigo, o veículo será recolhido ao depósito, sen-
regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado do liberado após sanada a irregularidade e pagas as despesas de
de Licenciamento Anual, contra a apresentação de recibo, e pra- remoção e estada.
zo razoável, não superior a 15 (quinze) dias, será assinalado ao Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de san-
condutor para regularizar a situação, o qual será considerado gue ou por litro de ar alveolar sujeita o condutor às penalidades
notificado para essa finalidade na mesma ocasião. (Incluído pela previstas no art. 165. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
Lei nº 14.229, de 2021) Parágrafo único. O Contran disciplinará as margens de to-
§ 9º-B. O disposto no § 9º-A deste artigo não se aplica às in- lerância quando a infração for apurada por meio de aparelho
frações previstas no inciso V do caput do art. 230 e no inciso VIII de medição, observada a legislação metrológica. (Redação dada
do caput do art. 231 deste Código. (Incluído pela Lei nº 14.229, pela Lei nº 12.760, de 2012)
de 2021) Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em
§ 9º-C. Não efetuada a regularização no prazo referido no § acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito
9º-A deste artigo, será feito registro de restrição administrativa poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro
no Renavam por órgão ou entidade executivos de trânsito dos procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma
Estados ou do Distrito Federal, o qual será retirado após com- disciplinada pelo Contran, permita certificar influência de álcool
provada a regularização. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) ou outra substância psicoativa que determine dependência. (Re-
§ 9º-D. O descumprimento da obrigação estabelecida no § dação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
9º-A deste artigo resultará em recolhimento do veículo ao depó- § 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
sito, aplicando-se, nesse caso, o disposto neste artigo. (Incluído § 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser ca-
pela Lei nº 14.229, de 2021) racterizada mediante imagem, vídeo, constatação de sinais que
§ 10. O pagamento das despesas de remoção e estada será indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da ca-
correspondente ao período integral, contado em dias, em que pacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas
efetivamente o veículo permanecer em depósito, limitado ao em direito admitidas. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
prazo de 6 (seis) meses. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) § 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administra-
§ 11. Os custos dos serviços de remoção e estada prestados tivas estabelecidas no art. 165-A deste Código ao condutor que
por particulares poderão ser pagos pelo proprietário diretamen- se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previs-
te ao contratado. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) tos no caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
2016) (Vigência)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 278. Ao condutor que se evadir da fiscalização, não sub- III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua
metendo veículo à pesagem obrigatória nos pontos de pesagem, marca e espécie, e outros elementos julgados necessários à sua
fixos ou móveis, será aplicada a penalidade prevista no art. 209, identificação;
além da obrigação de retornar ao ponto de evasão para fim de IV - o prontuário do condutor, sempre que possível;
pesagem obrigatória. V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou
Parágrafo único. No caso de fuga do condutor à ação po- agente autuador ou equipamento que comprovar a infração;
licial, a apreensão do veículo dar-se-á tão logo seja localizado, VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo
aplicando-se, além das penalidades em que incorre, as estabe- esta como notificação do cometimento da infração.
lecidas no art. 210. § 1º (VETADO)
Art. 278-A. O condutor que se utilize de veículo para a práti- § 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da
ca do crime de receptação, descaminho, contrabando, previstos autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho
nos arts. 180, 334 e 334-A do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de de- eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou
zembro de 1940 (Código Penal), condenado por um desses cri- qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente
mes em decisão judicial transitada em julgado, terá cassado seu regulamentado pelo CONTRAN.
documento de habilitação ou será proibido de obter a habilita- § 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agen-
ção para dirigir veículo automotor pelo prazo de 5 (cinco) anos. te de trânsito relatará o fato à autoridade no próprio auto de
(Incluído pela Lei nº 13.804, de 2019) infração, informando os dados a respeito do veículo, além dos
§ 1º O condutor condenado poderá requerer sua reabili- constantes nos incisos I, II e III, para o procedimento previsto no
tação, submetendo-se a todos os exames necessários à habili- artigo seguinte.
tação, na forma deste Código. (Incluído pela Lei nº 13.804, de § 4º O agente da autoridade de trânsito competente para
2019) lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário
§ 2º No caso do condutor preso em flagrante na prática dos ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade
crimes de que trata o caput deste artigo, poderá o juiz, em qual- de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua compe-
quer fase da investigação ou da ação penal, se houver neces- tência.
sidade para a garantia da ordem pública, como medida caute-
lar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda SEÇÃO II
mediante representação da autoridade policial, decretar, em DO JULGAMENTO DAS AUTUAÇÕES E PENALIDADES
decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação
para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência
(Incluído pela Lei nº 13.804, de 2019) estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará
Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envolvendo veí- a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabí-
culo equipado com registrador instantâneo de velocidade e tem- vel.
po, somente o perito oficial encarregado do levantamento peri- § 1º O auto de infração será arquivado e seu registro jul-
cial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro. gado insubsistente: (Renumerado do parágrafo único pela Lei
Art. 279-A. O veículo em estado de abandono ou acidentado nº 14.304, de 2022) (Vigência)
poderá ser removido para o depósito fixado pelo órgão ou enti- I - se considerado inconsistente ou irregular;
dade competente do Sistema Nacional de Trânsito independen- II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida
temente da existência de infração à legislação de trânsito, nos a notificação da autuação. (Redação dada pela Lei nº 9.602,
termos da regulamentação do Contran. (Incluído pela Lei nº de 1998)
14.440, de 2022) § 2º O prazo para expedição da notificação da autuação
§ 1º A remoção do veículo acidentado será realizada quando referente às penalidades de suspensão do direito de dirigir e de
não houver responsável pelo bem no local do acidente. (Incluí- cassação do documento de habilitação será contado a partir da
do pela Lei nº 14.440, de 2022) data da instauração do processo destinado à aplicação dessas
§ 2º Aplicam-se à remoção de veículo em estado de aban- penalidades. (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022) (Vi-
dono ou acidentado as disposições constantes do art. 328, sem gência)
prejuízo das demais disposições deste Código. (Incluído pela Art. 281-A. Na notificação de autuação e no auto de infra-
Lei nº 14.440, de 2022) ção, quando valer como notificação de autuação, deverá constar
o prazo para apresentação de defesa prévia, que não será infe-
CAPÍTULO XVIII rior a 30 (trinta) dias, contado da data de expedição da notifi-
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO cação
Art. 282. Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja
SEÇÃO I apresentada no prazo estabelecido, será aplicada a penalidade
DA AUTUAÇÃO e expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator,
por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico há-
Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trân- bil que assegure a ciência da imposição da penalidade. (Redação
sito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará: dada pela Lei nº 14.229, de 2021)
I - tipificação da infração; § 1º A notificação devolvida por desatualização do endereço
II - local, data e hora do cometimento da infração; do proprietário do veículo ou por recusa em recebê-la será con-
siderada válida para todos os efeitos. (Redação dada pela Lei nº
14.229, de 2021)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de re- Art. 284. O pagamento da multa poderá ser efetuado até
partições consulares de carreira e de representações de orga- a data do vencimento expressa na notificação, por oitenta por
nismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao cento do seu valor.
Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis § 1º Caso o infrator declare pelo sistema de notificação ele-
e cobrança dos valores, no caso de multa. trônica de que trata o art. 282-A deste Código a opção por não
§ 3º Sempre que a penalidade de multa for imposta a condu- apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometi-
tor, à exceção daquela de que trata o § 1º do art. 259, a notifi- mento da infração, o pagamento da multa poderá ser efetuado
cação será encaminhada ao proprietário do veículo, responsável por 60% (sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do
pelo seu pagamento. processo, até o vencimento do prazo de pagamento da multa.
§ 4º Da notificação deverá constar a data do término do pra- (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
zo para apresentação de recurso pelo responsável pela infração, § 2º O recolhimento do valor da multa não implica renún-
que não será inferior a trinta dias contados da data da notifica- cia ao questionamento administrativo, que pode ser realizado a
ção da penalidade. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) qualquer momento, respeitado o disposto no § 1º. (Incluído pela
§ 5º No caso de penalidade de multa, a data estabelecida no Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
parágrafo anterior será a data para o recolhimento de seu valor. § 3º Não incidirá cobrança moratória e não poderá ser apli-
(Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) cada qualquer restrição, inclusive para fins de licenciamento e
§ 6º O prazo para expedição das notificações das penalida- transferência, enquanto não for encerrada a instância adminis-
des previstas no art. 256 deste Código é de 180 (cento e oitenta) trativa de julgamento de infrações e penalidades. (Incluído pela
dias ou, se houver interposição de defesa prévia, de 360 (trezen- Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
tos e sessenta) dias, contado: (Redação dada pela Lei nº 14.229, § 4º Encerrada a instância administrativa de julgamento de
de 2021) infrações e penalidades, a multa não paga até o vencimento será
I - no caso das penalidades previstas nos incisos I e II do acrescida de juros de mora equivalentes à taxa referencial do
caput do art. 256 deste Código, da data do cometimento da in- Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos
fração; (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) federais acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
II - no caso das demais penalidades previstas no art. 256 subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do paga-
deste Código, da conclusão do processo administrativo da pena- mento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o
lidade que lhe der causa. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) pagamento estiver sendo efetuado. (Incluído pela Lei nº 13.281,
§ 6º-A. Para fins de aplicação do inciso I do § 6º deste arti- de 2016) (Vigência)
go, no caso das autuações que não sejam em flagrante, o prazo § 5º O sistema de notificação eletrônica de que trata o art.
será contado da data do conhecimento da infração pelo órgão 282-A deste Código deve disponibilizar, na mesma plataforma,
de trânsito responsável pela aplicação da penalidade, na forma campo destinado à apresentação de defesa prévia e de recurso,
definida pelo Contran.(Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) quando o infrator não reconhecer o cometimento da infração,
§ 7º O descumprimento dos prazos previstos no § 6º deste na forma regulamentada pelo Contran. (Redação dada pela Lei
artigo implicará a decadência do direito de aplicar a respectiva nº 14.440, de 2022)
penalidade. (Redação dada pela Lei nº 14.229, de 2021) Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será interposto pe-
§ 8º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.304, de 2022) rante a autoridade que impôs a penalidade, a qual remetê-lo-á à
(Vigência) JARI, que deverá julgá-lo em até trinta dias.
Art. 282-A. O órgão ou entidade do Sistema Nacional de § 1º O recurso não terá efeito suspensivo.
Trânsito responsável pela autuação notificará o proprietário do § 2º A autoridade que impôs a penalidade remeterá o re-
veículo ou o condutor autuado por meio eletrônico, mediante curso ao órgão julgador, dentro dos dez dias úteis subseqüentes
sistema de notificação eletrônica definido pelo Contran. (Re- à sua apresentação, e, se o entender intempestivo, assinalará o
dação dada pela Lei nº 14.440, de 2022) fato no despacho de encaminhamento.
§ 1º O proprietário e o condutor autuado deverão manter § 3º Se, por motivo de força maior, o recurso não for jul-
seu cadastro atualizado no órgão executivo de trânsito do Esta- gado dentro do prazo previsto neste artigo, a autoridade que
do ou do Distrito Federal. impôs a penalidade, de ofício, ou por solicitação do recorrente,
§ 2º Na hipótese de notificação prevista no caput deste arti- poderá conceder-lhe efeito suspensivo. (Vide Lei nº 14.229, de
go, o proprietário ou o condutor autuado será considerado noti- 2021) (Vigência)
ficado 30 (trinta) dias após a inclusão da informação no sistema § 4º Na apresentação de defesa ou recurso, em qualquer
eletrônico e do envio da respectiva mensagem. fase do processo, para efeitos de admissibilidade, não serão exi-
§ 3º O sistema previsto no caput será certificado digitalmen- gidos documentos ou cópia de documentos emitidos pelo órgão
te, atendidos os requisitos de autenticidade, integridade, vali- responsável pela autuação.” (NR)
dade jurídica e interoperabilidade da Infraestrutura de Chaves § 5º O recurso intempestivo será arquivado. (Incluído pela
Públicas Brasileira (ICP-Brasil). (Incluído pela Lei nº 13.281, de Lei nº 14.229, de 2021)
2016) (Vigência) § 6º (Vide Lei nº 14.229, de 2021) (Vigência)
§ 4º A coordenação do sistema de que trata o caput deste Art. 286. O recurso contra a imposição de multa poderá ser
artigo é de responsabilidade do órgão máximo executivo de trân- interposto no prazo legal, sem o recolhimento do seu valor.
sito da União. (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022) § 1º No caso de não provimento do recurso, aplicar-se-á o
§ 5º (Vide Lei nº 14.440, de 2022) (Vigência) estabelecido no parágrafo único do art. 284.
Art. 283. (VETADO)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 2º Se o infrator recolher o valor da multa e apresentar § 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal cul-
recurso, se julgada improcedente a penalidade, ser-lhe-á devol- posa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de
vida a importância paga, atualizada em UFIR ou por índice legal setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Renumerado do
de correção dos débitos fiscais. parágrafo único pela Lei nº 11.705, de 2008)
Art. 287. Se a infração for cometida em localidade diversa I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância
daquela do licenciamento do veículo, o recurso poderá ser apre- psicoativa que determine dependência; (Incluído pela Lei nº
sentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou 11.705, de 2008)
domicílio do infrator. II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou com-
Parágrafo único. A autoridade de trânsito que receber o re- petição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia
curso deverá remetê-lo, de pronto, à autoridade que impôs a em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autori-
penalidade acompanhado das cópias dos prontuários necessá- dade competente; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
rios ao julgamento. III - transitando em velocidade superior à máxima permitida
Art. 288. Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto, para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora). (Inclu-
na forma do artigo seguinte, no prazo de trinta dias contado da ído pela Lei nº 11.705, de 2008)
publicação ou da notificação da decisão. § 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá
§ 1º O recurso será interposto, da decisão do não provimen- ser instaurado inquérito policial para a investigação da infração
to, pelo responsável pela infração, e da decisão de provimento, penal. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
pela autoridade que impôs a penalidade. § 3º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017) (Vi-
§ 2º (Revogado pela Lei nº 12.249, de 2010) (Vide ADIN gência)
2998) § 4º O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes previstas
Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será apre- no art. 59 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940
ciado no prazo de trinta dias: (Código Penal), dando especial atenção à culpabilidade do agen-
I - tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade te e às circunstâncias e consequências do crime. (Incluído pela
da União, por colegiado especial integrado pelo Coordenador- Lei nº 13.546, de 2017) (Vigência)
-Geral da Jari, pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão
por mais um Presidente de Junta; ou a habilitação para dirigir veículo automotor pode ser imposta
a) (revogada); isolada ou cumulativamente com outras penalidades. (Redação
b) (revogada); dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
II - tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entida- Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se
de de trânsito estadual, municipal ou do Distrito Federal, pelos obter a permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automo-
CETRAN E CONTRANDIFE, respectivamente. tor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
Parágrafo único. No caso do inciso I do caput deste artigo, § 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu
quando houver apenas uma Jari, o recurso será julgado por seus será intimado a entregar à autoridade judiciária, em quarenta e
membros.” (NR) oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
Art. 290. Implicam encerramento da instância administra- § 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter
tiva de julgamento de infrações e penalidades: (Redação dada a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de condenação pe-
I - o julgamento do recurso de que tratam os arts. 288 e 289; nal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação pe-
II - a não interposição do recurso no prazo legal; e (Incluído nal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, po-
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) derá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento
III - o pagamento da multa, com reconhecimento da infração do Ministério Público ou ainda mediante representação da au-
e requerimento de encerramento do processo na fase em que se toridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da
encontra, sem apresentação de defesa ou recurso. (Incluído pela permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a
Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) proibição de sua obtenção.
Parágrafo único. Esgotados os recursos, as penalidades apli- Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou
cadas nos termos deste Código serão cadastradas no RENACH. a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Mi-
nistério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito
CAPÍTULO XIX suspensivo.
DOS CRIMES DE TRÂNSITO Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a
proibição de se obter a permissão ou a habilitação será sempre
SEÇÃO I comunicada pela autoridade judiciária ao Conselho Nacional de
DISPOSIÇÕES GERAIS Trânsito - CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que o
indiciado ou réu for domiciliado ou residente.
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos au- Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de crime pre-
tomotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais visto neste Código, o juiz aplicará a penalidade de suspensão
do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, sem
não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 prejuízo das demais sanções penais cabíveis. (Redação dada pela
de setembro de 1995, no que couber. Lei nº 11.705, de 2008)
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Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no pa- V - (Revogado pela Lei nº 11.705, de 2008)
gamento, mediante depósito judicial em favor da vítima, ou seus § 2o (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
sucessores, de quantia calculada com base no disposto no § 1º § 3o Se o agente conduz veículo automotor sob a influência
do art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo material de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que deter-
resultante do crime. mine dependência: (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017) (Vi-
§ 1º A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do gência)
prejuízo demonstrado no processo. Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proi-
§ 2º Aplica-se à multa reparatória o disposto nos arts. 50 a bição do direito de se obter a permissão ou a habilitação para
52 do Código Penal. dirigir veículo automotor. (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017)
§ 3º Na indenização civil do dano, o valor da multa repara- (Vigência)
tória será descontado. Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veí-
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penali- culo automotor:
dades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou
a infração: proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com veículo automotor.
grande risco de grave dano patrimonial a terceiros; § 1o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou ocorrer qualquer das hipóteses do § 1o do art. 302. (Renume-
adulteradas; rado do parágrafo único pela Lei nº 13.546, de 2017) (Vigência)
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habi- § 2o A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a
litação; cinco anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste arti-
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de go, se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora
categoria diferente da do veículo; alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados es- psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar
peciais com o transporte de passageiros ou de carga; lesão corporal de natureza grave ou gravíssima. (Incluído pela
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados Lei nº 13.546, de 2017) (Vigência)
equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do aci-
o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade dente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo
prescritos nas especificações do fabricante; fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemen- da autoridade pública:
te destinada a pedestres. Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o
Parágrafo único. (VETADO). (Incluído pela Lei nº fato não constituir elemento de crime mais grave.
14.304, de 2022) (Vigência) Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o
Art. 299. (VETADO) condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por
Art. 300. (VETADO) terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes com ferimentos leves.
de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do aci-
flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral so- dente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa
corro àquela. ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
SEÇÃO II Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psi-
DOS CRIMES EM ESPÉCIE comotora alterada em razão da influência de álcool ou de ou-
tra substância psicoativa que determine dependência: (Redação
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
automotor: Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspen-
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou são ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir dirigir veículo automotor.
veículo automotor. § 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por:
§ 1o No homicídio culposo cometido na direção de veículo (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool
o agente: (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilita- por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
ção; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Con-
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; (Incluído tran, alteração da capacidade psicomotora. (Incluído pela Lei nº
pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) 12.760, de 2012)
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem § 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obti-
risco pessoal, à vítima do acidente; (Incluído pela Lei nº 12.971, da mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico,
de 2014) (Vigência) perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver con- direito admitidos, observado o direito à contraprova. (Redação
duzindo veículo de transporte de passageiros. (Incluído pela Lei dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
nº 12.971, de 2014) (Vigência)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 3o O Contran disporá sobre a equivalência entre os distin- Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente auto-
tos testes de alcoolemia ou toxicológicos para efeito de caracte- mobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimen-
rização do crime tipificado neste artigo. (Redação dada pela Lei to policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o
nº 12.971, de 2014) (Vigência) estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o
§ 4º Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado agente policial, o perito, ou juiz:
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
- INMETRO - para se determinar o previsto no caput. (Incluído Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda
pela Lei nº 13.840, de 2019) que não iniciados, quando da inovação, o procedimento prepa-
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a ratório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor impos- Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312
ta com fundamento neste Código: deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a substituição
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos,
imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proi- esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a enti-
bição. dades públicas, em uma das seguintes atividades: (Incluído pela
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos
a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação. corpos de bombeiros e em outras unidades móveis especializa-
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via das no atendimento a vítimas de trânsito; (Incluído pela Lei nº
pública, de corrida, disputa ou competição automobilística ou 13.281, de 2016) (Vigência)
ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da
veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e poli-
gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada: traumatizados; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
(Redação dada pela Lei nº 13.546, de 2017) (Vigência) III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa recuperação de acidentados de trânsito; (Incluído pela Lei nº
e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habili- 13.281, de 2016) (Vigência)
tação para dirigir veículo automotor. (Redação dada pela Lei nº IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento
12.971, de 2014) (Vigência) e recuperação de vítimas de acidentes de trânsito. (Incluído pela
§ 1o Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
corporal de natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem Art. 312-B. Aos crimes previstos no § 3º do art. 302 e no § 2º
que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de pro- do art. 303 deste Código não se aplica o disposto no inciso I do
duzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) caput do art. 44 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste 1940 (Código Penal) .
artigo. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
§ 2o Se da prática do crime previsto no caput resultar mor- CAPÍTULO XX
te, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de
liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem preju- Art. 313. O Poder Executivo promoverá a nomeação dos
ízo das outras penas previstas neste artigo. (Incluído pela Lei nº membros do CONTRAN no prazo de sessenta dias da publicação
12.971, de 2014) (Vigência) deste Código.
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a Art. 314. O CONTRAN tem o prazo de duzentos e quarenta
devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassa- dias a partir da publicação deste Código para expedir as resolu-
do o direito de dirigir, gerando perigo de dano: ções necessárias à sua melhor execução, bem como revisar to-
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. das as resoluções anteriores à sua publicação, dando prioridade
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo àquelas que visam a diminuir o número de acidentes e a assegu-
automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou rar a proteção de pedestres.
com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu Parágrafo único. As resoluções do CONTRAN, existentes até
estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja a data de publicação deste Código, continuam em vigor naquilo
em condições de conduzi-lo com segurança: em que não conflitem com ele.
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Art. 315. O Ministério da Educação e do Desporto, median-
Art. 310-A. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) te proposta do CONTRAN, deverá, no prazo de duzentos e qua-
(Vigência) renta dias contado da publicação, estabelecer o currículo com
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segu- conteúdo programático relativo à segurança e à educação de
rança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de em- trânsito, a fim de atender o disposto neste Código.
barque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, Art. 316. O prazo de notificação previsto no inciso II do pa-
ou onde haja grande movimentação ou concentração de pesso- rágrafo único do art. 281 só entrará em vigor após duzentos e
as, gerando perigo de dano: quarenta dias contados da publicação desta Lei.
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Art. 317. Os órgãos e entidades de trânsito concederão pra-
zo de até um ano para a adaptação dos veículos de condução de
escolares e de aprendizagem às normas do inciso III do art. 136
e art. 154, respectivamente.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 7o As metas fixadas serão divulgadas em setembro, du- II - relatório a respeito do cumprimento do objetivo geral do
rante a Semana Nacional de Trânsito, assim como o desempe- estabelecimento de metas previsto no § 1o deste artigo. (Incluí-
nho, absoluto e relativo, de cada Estado e do Distrito Federal do pela Lei nº 13.614, de 2018) (Vigência)
no cumprimento das metas vigentes no ano anterior, detalha- Art. 327. A partir da publicação deste Código, somente po-
dos os dados levantados e as ações realizadas por vias federais, derão ser fabricados e licenciados veículos que obedeçam aos
estaduais e municipais, devendo tais informações permanecer limites de peso e dimensões fixados na forma desta Lei, ressal-
à disposição do público na rede mundial de computadores, em vados os que vierem a ser regulamentados pelo CONTRAN.
sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União. Parágrafo único. (VETADO)
(Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) (Vigência) Art. 328. O veículo apreendido ou removido a qualquer tí-
§ 8o O Contran, ouvidos o Departamento de Polícia Rodo- tulo e não reclamado por seu proprietário dentro do prazo de
viária Federal e demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, sessenta dias, contado da data de recolhimento, será avaliado e
definirá as fórmulas para apuração dos índices de que trata este levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por meio ele-
artigo, assim como a metodologia para a coleta e o tratamento trônico. (Redação dada pela Lei nº 13.160, de 2015)
dos dados estatísticos necessários para a composição dos ter- § 1o Publicado o edital do leilão, a preparação poderá ser
mos das fórmulas. (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) (Vigên- iniciada após trinta dias, contados da data de recolhimento do
cia) veículo, o qual será classificado em duas categorias: (Incluído
§ 9o Os dados estatísticos coletados em cada Estado e no pela Lei nº 13.160, de 2015)
Distrito Federal serão tratados e consolidados pelo respectivo I – conservado, quando apresenta condições de segurança
órgão ou entidade executivos de trânsito, que os repassará ao para trafegar; e (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
órgão máximo executivo de trânsito da União até o dia 1o de II – sucata, quando não está apto a trafegar. (Incluído pela
março, por meio do sistema de registro nacional de acidentes Lei nº 13.160, de 2015)
e estatísticas de trânsito. (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) § 2o Se não houver oferta igual ou superior ao valor da ava-
(Vigência) liação, o lote será incluído no leilão seguinte, quando será ar-
§ 10. Os dados estatísticos sujeitos à consolidação pelo ór- rematado pelo maior lance, desde que por valor não inferior a
gão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou do Distrito cinquenta por cento do avaliado. (Incluído pela Lei nº 13.160,
Federal compreendem os coletados naquela circunscrição: (In- de 2015)
cluído pela Lei nº 13.614, de 2018) (Vigência) § 3o Mesmo classificado como conservado, o veículo que for
I - pela Polícia Rodoviária Federal e pelo órgão executivo levado a leilão por duas vezes e não for arrematado será leiloado
rodoviário da União; (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) (Vi- como sucata. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
gência) § 4o É vedado o retorno do veículo leiloado como sucata à
II - pela Polícia Militar e pelo órgão ou entidade executivos circulação. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
rodoviários do Estado ou do Distrito Federal; (Incluído pela Lei § 5o A cobrança das despesas com estada no depósito será
nº 13.614, de 2018) (Vigência) limitada ao prazo de seis meses. (Incluído pela Lei nº 13.160, de
III - pelos órgãos ou entidades executivos rodoviários e pe- 2015)
los órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Municípios. § 6o Os valores arrecadados em leilão deverão ser utilizados
(Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) (Vigência) para custeio da realização do leilão, dividindo-se os custos entre
§ 11. O cálculo dos índices, para cada Estado e para o Distri- os veículos arrematados, proporcionalmente ao valor da arre-
to Federal, será feito pelo órgão máximo executivo de trânsito matação, e destinando-se os valores remanescentes, na seguin-
da União, ouvidos o Departamento de Polícia Rodoviária Federal te ordem, para: (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
e demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito. (Incluído pela I – as despesas com remoção e estada; (Incluído pela Lei nº
Lei nº 13.614, de 2018) (Vigência) 13.160, de 2015)
§ 12. Os índices serão divulgados oficialmente até o dia 31 II – os tributos vinculados ao veículo, na forma do § 10; (In-
de março de cada ano. (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) cluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
(Vigência) III – os credores trabalhistas, tributários e titulares de crédi-
§ 13. Com base em índices parciais, apurados no decorrer do to com garantia real, segundo a ordem de preferência estabele-
ano, o Contran, os Cetran e o Contrandife poderão recomendar cida no art. 186 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Có-
aos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito alterações nas digo Tributário Nacional); (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
ações, projetos e programas em desenvolvimento ou previstos, IV – as multas devidas ao órgão ou à entidade responsável
com o fim de atingir as metas fixadas para cada um dos Estados pelo leilão; (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
e para o Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) V – as demais multas devidas aos órgãos integrantes do Sis-
(Vigência) tema Nacional de Trânsito, segundo a ordem cronológica; e (In-
§ 14. A partir da análise de desempenho a que se refere o § cluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
7o deste artigo, o Contran elaborará e divulgará, também duran- VI – os demais créditos, segundo a ordem de preferência
te a Semana Nacional de Trânsito: (Incluído pela Lei nº 13.614, legal. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
de 2018) (Vigência) § 7o Sendo insuficiente o valor arrecadado para quitar os
I - duas classificações ordenadas dos Estados e do Distrito débitos incidentes sobre o veículo, a situação será comunicada
Federal, uma referente ao ano analisado e outra que considere aos credores. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
a evolução do desempenho dos Estados e do Distrito Federal
desde o início das análises; (Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018)
(Vigência)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 8o Os órgãos públicos responsáveis serão comunicados te artigo, sempre que a autoridade responsável pelo leilão julgar
do leilão previamente para que formalizem a desvinculação dos ser essa a medida apropriada. (Incluído pela Lei nº 13.281, de
ônus incidentes sobre o veículo no prazo máximo de dez dias. 2016) (Vigência)
(Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) Art. 329. Os condutores dos veículos de que tratam os arts.
§ 9o Os débitos incidentes sobre o veículo antes da aliena- 135 e 136, para exercerem suas atividades, deverão apresen-
ção administrativa ficam dele automaticamente desvinculados, tar, previamente, certidão negativa do registro de distribuição
sem prejuízo da cobrança contra o proprietário anterior. (Incluí- criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro
do pela Lei nº 13.160, de 2015) e corrupção de menores, renovável a cada cinco anos, junto ao
§ 10. Aplica-se o disposto no § 9o inclusive ao débito relati- órgão responsável pela respectiva concessão ou autorização.
vo a tributo cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil, Art. 330. Os estabelecimentos onde se executem reformas
a posse, a circulação ou o licenciamento de veículo. (Incluído ou recuperação de veículos e os que comprem, vendam ou des-
pela Lei nº 13.160, de 2015) montem veículos, usados ou não, são obrigados a possuir livros
§ 11. Na hipótese de o antigo proprietário reaver o veículo, de registro de seu movimento de entrada e saída e de uso de
por qualquer meio, os débitos serão novamente vinculados ao placas de experiência, conforme modelos aprovados e rubrica-
bem, aplicando-se, nesse caso, o disposto nos §§ 1o, 2o e 3o do dos pelos órgãos de trânsito.
art. 271. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) § 1º Os livros indicarão:
§ 12. Quitados os débitos, o saldo remanescente será deposi- I - data de entrada do veículo no estabelecimento;
tado em conta específica do órgão responsável pela realização do II - nome, endereço e identidade do proprietário ou vende-
leilão e ficará à disposição do antigo proprietário, devendo ser ex- dor;
pedida notificação a ele, no máximo em trinta dias após a realiza- III - data da saída ou baixa, nos casos de desmontagem;
ção do leilão, para o levantamento do valor no prazo de cinco anos, IV - nome, endereço e identidade do comprador;
após os quais o valor será transferido, definitivamente, para o fundo V - características do veículo constantes do seu certificado
a que se refere o parágrafo único do art. 320. (Incluído pela Lei nº de registro;
13.160, de 2015) VI - número da placa de experiência.
§ 13. Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber, ao § 2º Os livros terão suas páginas numeradas tipografica-
animal recolhido, a qualquer título, e não reclamado por seu mente e serão encadernados ou em folhas soltas, sendo que,
proprietário no prazo de sessenta dias, a contar da data de re- no primeiro caso, conterão termo de abertura e encerramento
colhimento, conforme regulamentação do CONTRAN. (Incluído lavrados pelo proprietário e rubricados pela repartição de trân-
pela Lei nº 13.160, de 2015) sito, enquanto, no segundo, todas as folhas serão autenticadas
§ 14. Se identificada a existência de restrição policial ou ju- pela repartição de trânsito.
dicial sobre o prontuário do veículo, a autoridade responsável § 3º A entrada e a saída de veículos nos estabelecimentos
pela restrição será notificada para a retirada do bem do depósi- referidos neste artigo registrar-se-ão no mesmo dia em que se
to, mediante a quitação das despesas com remoção e estada, ou verificarem assinaladas, inclusive, as horas a elas correspon-
para a autorização do leilão nos termos deste artigo. (Redação dentes, podendo os veículos irregulares lá encontrados ou suas
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) sucatas ser apreendidos ou retidos para sua completa regulari-
§ 15. Se no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da notifica- zação.
ção de que trata o § 14, não houver manifestação da autoridade § 4º As autoridades de trânsito e as autoridades policiais
responsável pela restrição judicial ou policial, estará o órgão de terão acesso aos livros sempre que o solicitarem, não podendo,
trânsito autorizado a promover o leilão do veículo nos termos entretanto, retirá-los do estabelecimento.
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) § 5º A falta de escrituração dos livros, o atraso, a fraude ao
§ 16. Os veículos, sucatas e materiais inservíveis de bens au- realizá-lo e a recusa de sua exibição serão punidas com a multa
tomotores que se encontrarem nos depósitos há mais de 1 (um) prevista para as infrações gravíssimas, independente das demais
ano poderão ser destinados à reciclagem, independentemente cominações legais cabíveis.
da existência de restrições sobre o veículo. (Incluído pela Lei nº § 6o Os livros previstos neste artigo poderão ser substituí-
13.281, de 2016) (Vigência) dos por sistema eletrônico, na forma regulamentada pelo Con-
§ 17. O procedimento de hasta pública na hipótese do § 16 tran. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
será realizado por lote de tonelagem de material ferroso, ob- Art. 331. Até a nomeação e posse dos membros que passa-
servando-se, no que couber, o disposto neste artigo, condicio- rão a integrar os colegiados destinados ao julgamento dos recur-
nando-se a entrega do material arrematado aos procedimentos sos administrativos previstos na Seção II do Capítulo XVIII deste
necessários à descaracterização total do bem e à destinação Código, o julgamento dos recursos ficará a cargo dos órgãos ora
exclusiva, ambientalmente adequada, à reciclagem siderúrgica, existentes.
vedado qualquer aproveitamento de peças e partes. (Incluído Art. 332. Os órgãos e entidades integrantes do Sistema Na-
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) cional de Trânsito proporcionarão aos membros do CONTRAN,
§ 18. Os veículos sinistrados irrecuperáveis queimados, CETRAN e CONTRANDIFE, em serviço, todas as facilidades para
adulterados ou estrangeiros, bem como aqueles sem possibili- o cumprimento de sua missão, fornecendo-lhes as informações
dade de regularização perante o órgão de trânsito, serão des- que solicitarem, permitindo-lhes inspecionar a execução de
tinados à reciclagem, independentemente do período em que quaisquer serviços e deverão atender prontamente suas requi-
estejam em depósito, respeitado o prazo previsto no caput des- sições.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 333. O CONTRAN estabelecerá, em até cento e vinte 1990, os arts. 1º a 6º e 11 do Decreto-lei nº 237, de 28 de feve-
dias após a nomeação de seus membros, as disposições previs- reiro de 1967, e os Decretos-leis nºs 584, de 16 de maio de 1969,
tas nos arts. 91 e 92, que terão de ser atendidas pelos órgãos e 912, de 2 de outubro de 1969, e 2.448, de 21 de julho de 1988.
entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários para
exercerem suas competências. ANEXO I
§ 1º Os órgãos e entidades de trânsito já existentes terão DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES
prazo de um ano, após a edição das normas, para se adequarem
às novas disposições estabelecidas pelo CONTRAN, conforme Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições:
disposto neste artigo. ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rola-
§ 2º Os órgãos e entidades de trânsito a serem criados exer- mento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em
cerão as competências previstas neste Código em cumprimento caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas,
às exigências estabelecidas pelo CONTRAN, conforme disposto quando não houver local apropriado para esse fim.
neste artigo, acompanhados pelo respectivo CETRAN, se órgão AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - agente de trânsito
ou entidade municipal, ou CONTRAN, se órgão ou entidade es- e policial rodoviário federal que atuam na fiscalização, no con-
tadual, do Distrito Federal ou da União, passando a integrar o trole e na operação de trânsito e no patrulhamento, competen-
Sistema Nacional de Trânsito. tes para a lavratura do auto de infração e para os procedimen-
Art. 334. As ondulações transversais existentes deverão ser tos dele decorrentes, incluídos o policial militar ou os agentes
homologadas pelo órgão ou entidade competente no prazo de referidos no art. 25-A deste Código, quando designados pela
um ano, a partir da publicação deste Código, devendo ser retira- autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, mediante
das em caso contrário. convênio, na forma prevista neste Código. (Redação dada pela
Art. 335. (VETADO) Lei nº 14.229, de 2021)
Art. 336. Aplicam-se os sinais de trânsito previstos no Anexo AGENTE DE TRÂNSITO - servidor civil efetivo de carreira do
II até a aprovação pelo CONTRAN, no prazo de trezentos e ses- órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário, com as
senta dias da publicação desta Lei, após a manifestação da Câ- atribuições de educação, operação e fiscalização de trânsito e de
mara Temática de Engenharia, de Vias e Veículos e obedecidos transporte no exercício regular do poder de polícia de trânsito
os padrões internacionais. para promover a segurança viária nos termos da Constituição
Art. 337. Os CETRAN terão suporte técnico e financeiro dos Federal. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021)
Estados e Municípios que os compõem e, o CONTRANDIFE, do AR ALVEOLAR - ar expirado pela boca de um indivíduo, ori-
Distrito Federal. ginário dos alvéolos pulmonares. (Incluído pela Lei nº 12.760,
Art. 338. As montadoras, encarroçadoras, os importadores e de 2012)
fabricantes, ao comerciarem veículos automotores de qualquer AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte
categoria e ciclos, são obrigados a fornecer, no ato da comer- de passageiros, com capacidade para até oito pessoas, exclusive
cialização do respectivo veículo, manual contendo normas de o condutor.
circulação, infrações, penalidades, direção defensiva, primeiros AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou
socorros e Anexos do Código de Trânsito Brasileiro. entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito
Art. 338-A. As competências previstas no inciso XV do caput ou pessoa por ele expressamente credenciada.
do art. 21 e no inciso XXII do caput do art. 24 deste Código serão ÁREA DE ESPERA - área delimitada por 2 (duas) linhas de re-
atribuídas aos órgãos ou entidades descritos no caput dos refe- tenção, destinada exclusivamente à espera de motocicletas, mo-
ridos artigos a partir de 1º de janeiro de 2024. (Incluído pela Lei tonetas e ciclomotores, junto à aproximação semafórica, ime-
nº 14.229, de 2021) diatamente à frente da linha de retenção dos demais veículos.
Parágrafo único. Até 31 de dezembro de 2023, as competên- BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical pas-
cias a que se refere o caput deste artigo serão exercidas pelos sando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais
órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Dis- recuado do veículo, considerando-se todos os elementos rigida-
trito Federal. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) mente fixados ao mesmo.
Art. 339. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir crédito BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas
especial no valor de R$ 264.954,00 (duzentos e sessenta e qua- rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicle-
tro mil, novecentos e cinquenta e quatro reais), em favor do mi- ta, motoneta e ciclomotor.
nistério ou órgão a que couber a coordenação máxima do Siste- BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao esta-
ma Nacional de Trânsito, para atender as despesas decorrentes cionamento de bicicletas.
da implantação deste Código. BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre
Art. 340. Este Código entra em vigor cento e vinte dias após trilhos.
a data de sua publicação. BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarca-
Art. 341. Ficam revogadas as Leis nºs 5.108, de 21 de setem- da por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via
bro de 1966, 5.693, de 16 de agosto de 1971, 5.820, de 10 de no- destinada à circulação de veículos.
vembro de 1972, 6.124, de 25 de outubro de 1974, 6.308, de 15 CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível
de dezembro de 1975, 6.369, de 27 de outubro de 1976, 6.731, diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao
de 4 de dezembro de 1979, 7.031, de 20 de setembro de 1982, trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mo-
7.052, de 02 de dezembro de 1982, 8.102, de 10 de dezembro de biliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins.
CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracio-
nar ou arrastar outro.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, de-
com peso bruto total de até três mil e quinhentos quilogramas. limitada por lei específica e sob responsabilidade do órgão ou
CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de pas- entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a via.
sageiros e carga no mesmo compartimento. FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudi-
CAMINHÃO - veículo automotor destinado ao transporte de nais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por
carga com peso bruto total superior a 3.500 kg (três mil e qui- marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente
nhentos quilogramas), podendo tracionar ou arrastar outro veí- para permitir a circulação de veículos automotores.
culo, respeitada a capacidade máxima de tração. (Incluído pela FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das nor-
Lei nº 14.440, de 2022) mas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como se- de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição
parador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituí- dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com
do por marcas viárias (canteiro fictício). as competências definidas neste Código.
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a uni- FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou
dade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, impedimento de locomoção na faixa apropriada.
baseado em condições sobre suas limitações de geração e mul- FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a man-
tiplicação de momento de força e resistência dos elementos que ter o veículo imóvel na ausência do condutor ou, no caso de um
compõem a transmissão. reboque, se este se encontra desengatado.
CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos auto- FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destinado a
motores em sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto cívi- diminuir a marcha do veículo no caso de falha do freio de ser-
co ou de uma classe. viço.
CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a dimi-
transporte de pequenas cargas. nuição da marcha do veículo ou pará-lo.
CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao transpor- GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de braço,
te de carga. adotados exclusivamente pelos agentes de autoridades de trân-
CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e refração da luz sito nas vias, para orientar, indicar o direito de passagem dos
utilizado na sinalização de vias e veículos (olho-de-gato). veículos ou pedestres ou emitir ordens, sobrepondo-se ou com-
CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao transpor- pletando outra sinalização ou norma constante deste Código.
te de pessoas. GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais de
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão hu- braço, adotados exclusivamente pelos condutores, para orientar
mana. ou indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de dire-
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circu- ção, redução brusca de velocidade ou parada.
lação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica. ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, des-
CICLOMOTOR - veículo de 2 (duas) ou 3 (três) rodas, provido tinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção.
de motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legisla-
50 cm 3 (cinquenta centímetros cúbicos), equivalente a 3,05 pol ção de trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do
3 (três polegadas cúbicas e cinco centésimos), ou de motor de Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida
propulsão elétrica com potência máxima de 4 kW (quatro qui- pelo órgão ou entidade executiva do trânsito.
lowatts), e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento
50 Km/h (cinquenta quilômetros por hora). ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamen-
CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, se- tos, entroncamentos ou bifurcações.
parada fisicamente do tráfego comum. INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do veículo para
CIRCULAÇÃO - movimentação de pessoas, animais e veícu- atender circunstância momentânea do trânsito.
los em deslocamento, conduzidos ou não, em vias públicas ou LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obriga-
privadas abertas ao público e de uso coletivo. (Incluído pela Lei ções do proprietário de veículo, comprovado por meio de docu-
nº 14.229, de 2021) mento específico (Certificado de Licenciamento Anual).
CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à direi- LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela muni-
ta, de mudança da direção original do veículo. cipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos,
CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível. ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha de lazer, calçadões.
a função específica de proporcionar maior segurança ao usuário LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passa-
da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colo- geiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para
car em risco sua integridade física e dos demais usuários da via, os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de
ou danificar seriamente o veículo. passageiros.
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo su- LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas
perior ao necessário para embarque ou desembarque de passa- ou rurais e que com elas se limita.
geiros. LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via
ESTRADA - via rural não pavimentada. até uma grande distância do veículo.
ETILÔMETRO - aparelho destinado à medição do teor alcoó-
lico no ar alveolar. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à trans-
via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo posição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres
injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que ve- ou veículos.
nham em sentido contrário. PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias,
LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a indicar aos demais em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que o condu- PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste
tor está aplicando o freio de serviço. último caso, separada por pintura ou elemento físico separador,
LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) - luz do veículo livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pe-
destinada a indicar aos demais usuários da via que o condutor destres e, excepcionalmente, de ciclistas.
tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviá-
esquerda. ria Federal com o objetivo de garantir obediência às normas de
LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada a iluminar trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.
atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via que o ve- PATRULHAMENTO OSTENSIVO - função exercida pela Polícia
ículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra de Rodoviária Federal com o objetivo de prevenir e reprimir infra-
marcha à ré. ções penais no âmbito de sua competência e de garantir obe-
LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a ilu- diência às normas relativas à segurança de trânsito, de forma a
minação da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó. assegurar a livre circulação e a prevenir acidentes. (Incluído pela
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a indi- Lei nº 14.229, de 2021)
car a presença e a largura do veículo. PATRULHAMENTO VIÁRIO - função exercida pelos agentes
MANOBRA - movimento executado pelo condutor para al- de trânsito dos órgãos e entidades executivos de trânsito e ro-
terar a posição em que o veículo está no momento em relação doviário, no âmbito de suas competências, com o objetivo de
à via. garantir a segurança viária nos termos do § 10 do art. 144 da
MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais constituídos de linhas, Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021)
marcações, símbolos ou legendas, em tipos e cores diversas, PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural.
apostos ao pavimento da via. PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite
MICROÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.
com capacidade para até vinte passageiros. PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmiti-
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, com ou do ao pavimento pela combinação de um caminhão-trator mais
sem side-car, dirigido por condutor em posição montada. seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou rebo-
MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por ques.
condutor em posição sentada. PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em ca-
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo automotor cuja ráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários
carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, escritório, co- da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emer-
mércio ou finalidades análogas. gência.
NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação
o nascer do sol. de veículos, identificada por elementos separadores ou por di-
ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com ca- ferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros
pacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude centrais.
de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados
número menor. ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veí- de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante
culo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas
descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada como sinais de trânsito.
pelo órgão ou entidade executivo de trânsito competente com POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida
circunscrição sobre a via. pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico basea- atos relacionados com a segurança pública e de garantir obedi-
do nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de ência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando
fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir a livre circulação e evitando acidentes.
as interferências tais como veículos quebrados, acidentados, es- PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens
tacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando opostas de uma superfície líquida qualquer.
socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores. REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo veículo automotor.
tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou de- REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de
sembarque de passageiros. regulamentação pelo órgão ou entidade competente com cir-
PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma cunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de dire-
via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista própria. ção, tipo de estacionamento, horários e dias.
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada e protegida,
à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em destinada ao uso de pedestres durante a travessia da mesma.
menor velocidade, mas em faixas distintas da via. RENACH - Registro Nacional de Carteiras de Habilitação.
(Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores. VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado
RETORNO - movimento de inversão total de sentido da dire- ao transporte de carga com peso bruto total máximo superior
ção original de veículos. a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte passa-
RODOVIA - via rural pavimentada. geiros.
SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apoia VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao transporte
na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação. de pessoas e suas bagagens.
SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao transpor-
se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle te simultâneo de carga e passageiro.
luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados VEÍCULO EM ESTADO DE ABANDONO - veículo estacionado
exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pe- na via ou em estacionamento público, sem capacidade de loco-
destres. moção por meios próprios e que, devido a seu estado de conser-
SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos vação e processo de deterioração, ofereça risco à saúde pública,
de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir à segurança pública ou ao meio ambiente, independentemente
sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsi- de encontrar-se estacionado em local permitido. (Incluído pela
to e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam. Lei nº 14.440, de 2022)
SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente VEÍCULO DE COLEÇÃO - veículo fabricado há mais de 30
pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar (trinta) anos, original ou modificado, que possui valor histórico
ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, so- próprio.
brepondo-se ou completando sinalização existente no local ou VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e ani-
norma estabelecida neste Código. mais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e
TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da canteiro central.
carroçaria e equipamento, do combustível, das ferramentas e VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos
acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem aces-
fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. sibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres
TRAILER - reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, em nível.
quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de auto- VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em
móvel ou camionete, utilizado em geral em atividades turísticas nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade
como alojamento, ou para atividades comerciais. aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o
TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pes- trânsito entre as regiões da cidade.
soas e animais nas vias terrestres. VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de
uma faixa demarcada para outra. trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das
TRATOR - veículo automotor construído para realizar traba- regiões da cidade.
lho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar outros VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível
veículos e equipamentos. não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas
ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro restritas.
veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade VIA RURAL - estradas e rodovias.
e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e simila-
de origem. res abertos à circulação pública, situados na área urbana, carac-
UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade terizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao
do seu uso, inclusive fora de estrada. longo de sua extensão.
VEÍCULO ARTICULADO - combinação de veículos acoplados, VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias des-
sendo um deles automotor. tinadas à circulação prioritária de pedestres.
VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de propulsão VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor
que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.
para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração vi-
ária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas.
O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétri- RESOLUÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO
ca e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).
VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de car-
ga, podendo transportar dois passageiros, exclusive o condutor. Prezado candidato, há diversas Resoluções do Contran,
VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido fa- portanto, disponibilizaremos algumas pertinentes ao cargo e
bricado há mais de trinta anos, conserva suas características ori- comumente exigidas em certames públicos.
ginais de fabricação e possui valor histórico próprio. Indicamos também o site oficial para consulta na íntegra das
VEÍCULO CONJUGADO - combinação de veículos, sendo o Resoluções, conforme segue:
primeiro um veículo automotor e os demais reboques ou equi- https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/
pamentos de trabalho agrícola, construção, terraplenagem ou conteudo-Senatran/resolucoes-contran
pavimentação.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Contran De acordo com o CTB, trata-se do coordenador do Sis- 19) pneus que ofereçam condições de segurança, conforme
tema Nacional de Trânsito, funcionando como órgão máximo nor- orientação de seu fabricante;
mativo e consultivo. 20) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emer-
A sede do Contran é no Distrito Federal. O órgão é presidido, gência, independente do sistema de iluminação do veículo;
segundo o artigo 10 do CTB, pelo dirigente do órgão máximo execu- 21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo
tivo de trânsito da União (que se trata do Denatran, o Departamen- (cronotacógrafo):
to Nacional de Trânsito). a) nos veículos de transporte e condução de escolares;
A resolução é, de acordo com o regimento interno do Contran, b) nos de transporte de passageiros com mais de dez lugares;
um “ato normativo, destinado a regulamentar dispositivo do CTB, c) nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto,
de competência do Conselho”. registrados na categoria particular e que realizem transporte remu-
Ou seja, é o instrumento que permite ao órgão fazer justamen- nerado de pessoas;
te o que estávamos falando: estabelecer as normas para uma regra d) nos de carga com Capacidade Máxima de Tração (CMT) igual
presente no Código de Trânsito. ou superior a 19 t; e
e) nos veículos de carga com Peso Bruto Total (PBT) superior a
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 912, DE 28 DE MARÇO DE 2022 4.536 kg, fabricados a partir de 1º de janeiro de 1999.
22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo:
Estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de veí- a) graduável e de três pontos em todos os assentos dos veículos
culos em circulação e dá outras providências. fabricados a partir de 1º de janeiro de 1999, nos assentos centrais,
poderá ser do tipo subabdominal;
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das b) para os passageiros dos ônibus e micro-ônibus fabricados a
atribuições que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de partir de 1º de janeiro de 1999;
23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro c) nos ônibus e micro-ônibus fabricados a partir de 1º de janei-
(CTB), e com base no que consta nos autos do processo administra- ro de 1999, poderá ser do tipo subabdominal; e
tivo nº 50000.004049/2022-23, resolve: d) facultativo para veículos de uso bélico.
Art. 1º Esta Resolução estabelece os equipamentos obrigató- 23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, na-
rios para a frota de veículos em circulação. queles dotados de motor a combustão;
Art. 2º Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar 24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com
dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados a seguir, a se- ou sem câmara de ar, conforme o caso;
rem constatados pela fiscalização em condições de funcionamento. 25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo;
I - nos veículos automotores e ônibus elétricos: 26) chave de roda;
1) para-choques, dianteiro e traseiro; 27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a re-
2) protetores das rodas traseiras dos caminhões; moção de calotas;
3) espelho retrovisor interno; 28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de
4) espelho retrovisor externo, em ambos os lados para os veí- carga, quando suas dimensões assim o exigirem;
culos fabricados a partir de 1º de janeiro de 1999; 29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veícu-
5) limpador de para-brisa; los de transporte coletivo e carga;
6) lavador de para-brisa: 30) encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis,
a) em automóveis e camionetas derivadas de veículos fabrica- exceto nos assentos centrais, nos veículos fabricados a partir de 1º
dos a partir de 1º de janeiro de 1974; e de janeiro de 1999;
b) utilitários, veículos de carga, ônibus e micro-ônibus fabrica- 31) protetor lateral nos caminhões com PBT superior a 3.500
dos a partir de 1º de janeiro de 1999. kg, fabricados a partir de 1º de janeiro de 2011;
7) pala interna de proteção contra o sol (para-sol) para o con- 32) películas (faixas) retrorrefletivas nos ônibus, micro-ônibus,
dutor; motor-casa e nos caminhões com PBT superior a 4.536 kg; e
8) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela; 33) sistema de travamento do capuz;
9) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou ama- II - para os reboques e semirreboques:
rela; 1) para-choque traseiro;
10) lanternas de posição traseiras de cor vermelha; 2) protetores das rodas traseiras;
11) lanternas de freio de cor vermelha; 3) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
12) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e 4) freios de estacionamento e de serviço, com comandos inde-
traseiras de cor âmbar ou vermelha; pendentes, para veículos com capacidade superior a 750 Kg e pro-
13) lanterna de marcha à ré, de cor branca, nos veículos fabri- duzidos a partir de 1997;
cados a partir de 1º de janeiro de 1990; 5) lanternas de freio, de cor vermelha;
14) retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha, 6) iluminação de placa traseira;
nos veículos fabricados a partir de 1º de janeiro de 1990; 7) lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor âmbar ou
15) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca; vermelha;
16) velocímetro; 8) pneus que ofereçam condições de segurança, conforme
17) buzina; orientação de seu fabricante;
18) freios de estacionamento e de serviço, com comandos in- 9) lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas di-
dependentes; mensões assim o exigirem;
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155
a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
10) protetor lateral nos reboques e semirreboques com PBT 9) pneus que ofereçam condições de segurança, conforme
superior a 3.500 kg, fabricados a partir de 1º de janeiro de 2011; e orientação de seu fabricante;
11) películas (faixas) retrorrefletivas; 10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; e
III - para ciclomotores: 11) protetor das rodas traseiras;
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; VII - nos tratores de rodas, de esteiras e mistos:
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
4) velocímetro; 3) lanternas de freio, de cor vermelha;
5) buzina; 4) lanterna de marcha à ré, de cor branca, nos veículos fabrica-
6) pneus que ofereçam condições de segurança, conforme dos a partir de 1º de janeiro de 1990;
orientação de seu fabricante; e 5) alerta sonoro de marcha à ré;
7) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; 6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e
IV - para as motonetas, motocicletas e triciclos: traseiros;
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 7) iluminação de placa traseira, quando aplicável;
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 8) películas (faixas) retrorrefletivas;
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 9) pneus que ofereçam condições de segurança, conforme
4) lanterna de freio, de cor vermelha orientação de seu fabricante (exceto os tratores de esteiras);
5) iluminação da placa traseira; 10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;
6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiro e 11) espelhos retrovisores;
traseiro; 12) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
7) velocímetro; 13) buzina;
8) buzina; 14) velocímetro e registrador instantâneo e inalterável de ve-
9) pneus que ofereçam condições de segurança, conforme locidade e tempo para veículos que desenvolvam velocidade acima
orientação de seu fabricante; e de 60 km/h; e
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, di- 15) pisca alerta.
mensionado para manter a temperatura de sua superfície externa Parágrafo único. Nos automóveis, camionetas, caminhonetes,
ao nível térmico adequado ao uso seguro do veículo pelos ocupan- caminhões, utilitários, ônibus e micro-ônibus, o capuz que se abre
tes sob condições normais de utilização e com uso de vestimentas e pela frente, e que em qualquer posição aberta encobre parcial ou
acessórios indicados no manual do usuário fornecido pelo fabrican- completamente a visão do condutor através do para-brisa, deve ser
te, devendo ser complementado por redutores de temperatura nos provido de sistema de travamento de dois estágios ou uma segunda
pontos críticos de calor, a critério do fabricante, conforme exempli- trava.
ficado no Anexo desta Resolução; Art. 3º Dos equipamentos relacionados no art. 2º, não se exi-
V - para triciclo automotor com cabine fechada: girá:
1) os equipamentos relacionados no inciso IV (para as motone- I - cinto de segurança para os veículos destinados ao transporte
tas, motocicletas e triciclos); de passageiros, em percurso que seja permitido viajar em pé;
2) para-choque traseiro; II - pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda:
3) para-brisa confeccionado em vidro laminado; a) nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem
4) limpador de para-brisa; ar, ou aqueles equipados com dispositivo automático de enchimen-
5) luzes de posição na parte dianteira (faroletes) de cor branca to emergencial;
ou amarela; b) nos ônibus e micro-ônibus que integram o sistema de trans-
6) retrorrefletores (catadióptricos) na parte traseira; porte urbano de passageiros, nos Municípios, regiões e microrregi-
7) freios de estacionamento e de serviço, com comandos inde- ões metropolitanas ou conglomerados urbanos;
pendentes; c) nos caminhões dotados de características específicas para
8) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergên- transporte de lixo e de concreto;
cia, independentemente do sistema de iluminação do veículo; d) nos veículos de carroçaria blindada para transporte de va-
9) cinto de segurança; lores; e
10) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu; e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários,
11) macaco, compatível com o peso e a carga do veículo; e com PBT de até 3,5 t, a dispensa poderá ser reconhecida pelo órgão
12) chave de roda; máximo executivo de trânsito da União, por ocasião do requerimen-
VI - para quadriciclos: to do código específico de marca/modelo/versão, pelo fabricante
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; ou importador, quando comprovada que tal característica é ineren-
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; te ao projeto do veículo, e desde que este seja dotado de alterna-
3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira; tivas para o uso do pneu e aro sobressalentes, macaco e chave de
4) lanterna de freio, de cor vermelha; roda.
5) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e III - velocímetro, naqueles dotados de registrador instantâneo e
traseiros; inalterável de velocidade e tempo, integrado.
6) iluminação da placa traseira; IV - para-choques traseiro nos veículos excetuados da obriga-
7) velocímetro; toriedade por meio da Resolução do CONTRAN que disponha sobre
8) buzina; fabricação e a instalação de para-choques traseiros nos veículos.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Parágrafo único. Para os veículos relacionados nas alíneas “b”, Art. 11. Ficam revogados os itens 1 ao 22 do art. 2º da Reso-
“c”, e “d” do inciso II, será reconhecida a excepcionalidade somente lução CONTRAN nº 129, de 6 de agosto de 2001, e as Resoluções
quando pertencerem ou estiverem na posse de firmas individuais, CONTRAN:
empresas ou organizações que possuam equipes próprias, especia- I nº 14, de 06 de fevereiro de 1998;
lizadas em troca de pneus ou aros danificados. II nº 34, de 21 de maio de 1998;
Art. 4º As bicicletas com aro superior a vinte devem ser dotadas III nº 46, de 21 de maio de 1998;
dos seguintes equipamentos obrigatórios: IV nº 87, de 04 de maio de 1999;
I - espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidom e V nº 103, de 21 de dezembro de 1999;
sem haste de sustentação; VI nº 228, de 02 de março de 2007;
II - campainha, entendido como tal o dispositivo sonoro mecâ- VII nº 259, de 30 de novembro de 2007;
nico, eletromecânico, elétrico, ou pneumático, capaz de identificar VII Inº 426, de 05 de dezembro de 2012;
uma bicicleta em movimento; e IX nº 454, de 26 de setembro de 2013; e Xnº 592, de 24 de maio
III - sinalização noturna, composta de retrorrefletores, com al- de 2016.
cance mínimo de visibilidade de trinta metros, com a parte prismá- Art. 12. Esta Resolução entra em vigor em 1º de abril de 2022.
tica protegida contra a ação das intempéries, nos seguintes locais:
a) na dianteira, nas cores branca ou amarela; RESOLUÇÃO 36, DE 21 DE MAIO DE 1998
b) na traseira na cor vermelha; e
c) nas laterais e nos pedais de qualquer cor. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veí-
Art. 5º Estão dispensadas do espelho retrovisor e da campai- culos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no
nha as bicicletas destinadas à prática de esportes, quando em com- leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro.
petição dos seguintes tipos:
I - mountain bike (ciclismo de montanha); O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da
II - down hill (descida de montanha); competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de
III - free style (competição estilo livre); 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasilei-
IV - competição olímpica e panamericana; ro – CTB; e conforme Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997,
V - competição em avenida, estrada e velódromo; e que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:
VI - outros.
Art. 6º Os equipamentos obrigatórios para circulação dos veí- Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de ad-
culos listados nos incisos a seguir são aqueles indicados em normas vertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de
específicas: sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 me-
I - destinados ao transporte de produtos perigosos; tros da parte traseira do veículo.
II - escolares; Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência
III - inacabados ou incompletos; deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em con-
IV - outros transportes especializados; e dição de boa visibilidade.
IV - equipamento de mobilidade individual autopropelidos e Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publica-
bicicletas com motor elétrico auxiliar. ção.
Art. 7º Observado o disposto em Resolução do CONTRAN espe-
cífica sobre o tema, faculta-se o trânsito, em via pública, aos veícu- RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 966, DE 17 DE MAIO DE 2022
los destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza
ou a executar trabalhos agrícolas e de construção, de pavimentação Dispõe sobre os requisitos técnicos dos espelhos retrovisores
ou guindastes (máquinas de elevação) desde que possuam: de veículos.
I - os itens de segurança previstos no inciso VII do art. 2º desta
Resolução; O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da
II - dimensões máximas de 2,80 m de largura, 4,40 m de altura competência que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de
e 15,00 m de comprimento. 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
Parágrafo único. É vedado o trânsito em via pública aberta à (CTB), com base no que consta nos autos do processo administrati-
circulação de tratores de esteiras. vo nº 50000.034185/2021-67, resolve:
Art. 8º Aos veículos registrados e licenciados em outro país, em Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os requisitos técnicos dos
circulação no território nacional, aplicam-se as regras do Capítulo espelhos retrovisores de veículos.
X do CTB. Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, define-se espelho retro-
Art. 9º Respeitadas as exceções e situações particulares previs- visor como dispositivo para permitir a observação da área adjacen-
tas nesta Resolução, os proprietários ou condutores, cujos veículos te ao veículo que não pode ser observada por visão direta.
circularem nas vias públicas desprovidos dos requisitos estabeleci- Art. 3º Os espelhos retrovisores de motocicletas, motonetas,
dos, ficam sujeitos às penalidades constantes do art. 230 do CTB, ciclomotores, triciclos e quadriciclos devem atender aos requisitos
no que couber, independentemente de outras sansões previstas no técnicos estabelecidos no Anexo I.
CTB.
Art. 10. O Anexo desta Resolução encontra-se disponível no
sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Parágrafo único. Alternativamente, para comprovação do desempenho dos equipamentos obrigatórios de que trata esta Resolução,
serão considerados os resultados de ensaios que comprovem o atendimento às especificações dos Regulamentos Técnicos da Organização
das Nações Unidas ou das Normas Federais de Segurança dos Veículos Motorizados (FMVSS) dos Estados Unidos, conforme aplicável.
Art. 4º Os espelhos retrovisores de automóveis, utilitários, camionetas, ônibus, micro-ônibus, caminhonetes, caminhões, caminhões
tratores e motor-casa devem atender aos requisitos técnicos estabelecidos nos Anexos II, III e IV.
Parágrafo único. Alternativamente, para comprovação do desempenho dos equipamentos obrigatórios de que trata esta Resolução,
serão considerados os resultados de ensaios que comprovem o atendimento às especificações dos Regulamentos Técnicos da Organização
das Nações Unidas R46 série 4 ou versões posteriores, ou ainda, das Normas Federais de Segurança dos Veículos Motorizados (FMVSS) dos
Estados Unidos, FMVSS 111, ou versões posteriores, conforme aplicável.
Art. 5º Inovações tecnológicas não contempladas nos requisitos técnicos desta Resolução podem ser aceitas no processo de homolo-
gação, desde que sua eficácia seja comprovada por meio de estudos técnicos, certificação ou legislação internacional reconhecidos pelo
órgão máximo executivo de trânsito da União.
Art. 6º Ficam dispensados do cumprimento dos requisitos desta Resolução os veículos de uso bélico e de uso exclusivo fora de estrada.
Art. 7º Os requisitos constantes nesta Resolução aplicam-se:
I - às motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos, produzidas no País ou importadas a partir de 1º de janeiro de
2019;
II - a partir de 18 de outubro de 2022, aos automóveis, utilitários, camionetas, ônibus, microônibus, caminhonetes, caminhões, cami-
nhões tratores e motor-casa, produzidos ou importados, cujos projetos recebam o código de marca/modelo/versão junto ao órgão máxi-
mo executivo de trânsito da União a partir de 18 de outubro de 2022; e
III - a todos os veículos em produção:
a) a partir de 18 de outubro de 2024, para os automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes; e
b) a partir de 18 de outubro de 2025, para os ônibus, micro-ônibus, caminhões, caminhões tratores e motor-casa.
§ 1º É facultada a antecipação da adoção total ou parcial dos requisitos constantes nesta Resolução.
§ 2º Em qualquer condição de substituição dos espelhos retrovisores originais dos veículos produzidos no País ou importados em pe-
ríodo anterior ao determinado para o início da aplicação dos requisitos desta resolução, quando não for possível manter as características
originais destes veículos, devem ser observados para os novos espelhos retrovisores os requisitos mínimos constantes nesta Resolução.
Art. 8º O descumprimento do disposto nesta Resolução sujeita o infrator, conforme o caso, às sanções previstas nos incisos IX e X do
art. 230 do CTB.
Parágrafo único. As situações infracionais descritas no caput não afastam a possibilidade de aplicação de outras penalidades previstas
no CTB.
Art. 9º Ficam revogados o art. 5º da Resolução CONTRAN nº 799, de 22 de outubro de 2020, e as Resoluções CONTRAN:
I - nº 682, de 25 de julho de 2017; e
II - nº 703, de 10 de outubro de 2017;
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 2022.
ANEXO I
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ANEXO II
Dispõe sobre a uniformização dos procedimentos administrativos quanto à remoção, custódia e para a realização de leilão de
veículos removidos ou recolhidos a qualquer título, por órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, nos
termos dos arts. 271 e 328, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e dá outras
providências.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12, da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata
da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT,
Considerando a necessidade de adequar e integrar os procedimentos administrativos quanto à remoção, custódia e realização de lei-
lão de veículos removidos ou recolhidos a qualquer título, por Órgãos e Entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, nos
termos dos arts. 271 e 328, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, com redação dada pela Lei nº 13.160, de 25 de agosto de 2015, e
da Lei nº 13.281, de 4 de maio de 2016, que dispõem sobre retenção, remoção e leilão de veículo,
Considerando o que dispõe a Lei nº 12.977, de 20 de maio de 2014, que regula e disciplina a atividade de desmontagem de veículos
automotores terrestres, quanto aos veículos classificados como sucatas.
Considerando o disposto no Processo Administrativo nº 80000.031542/2014-77, resolve:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO I SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO REGISTRO E NOTIFICAÇÃO DE RECOLHIMENTO
Art. 1º Os procedimentos administrativos quanto à remoção Art. 4º Caberá ao agente da Autoridade de Trânsito, respon-
e custódia de veículos em decorrência de penalidade aplicada ou sável pelo recolhimento do veículo, emitir a notificação por meio
medida administrativa adotada por infração à Lei nº 9.503, de 23 do termo de recolhimento de veículo ou documento equivalente,
de setembro de 1997, na forma prevista em seu artigo 271 e para a mediante identificação e assinatura, ou por meio de sistema infor-
realização de leilão de veículos removidos ou recolhidos a qualquer matizado que possibilite a identificação do responsável, que discri-
título, por órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de minará:
Trânsito – SNT, nos termos do art. 328 do CTB, e alterações promo- I - os objetos deixados no veículo por conveniência e inteira
vidas pela Lei 13.160, de 25 de agosto de 2015, e pela Lei nº 13.281, responsabilidade do condutor;
de 4 de maio de 2016, combinada com a Lei nº 8.666, de 21 de ju- II - os equipamentos obrigatórios ausentes;
nho de 1993, deverão ser realizados de acordo com o estabelecido III - o estado geral da lataria, pintura e pneus;
nesta Resolução. IV - os danos do veículo causados por acidente e a sua condição
de trafegar em vias públicas;
SEÇÃO I V - identificação do proprietário e do condutor, sempre que
DAS DEFINIÇÕES possível;
VI - dados que permitam a precisa identificação do veículo, re-
Art. 2º Para os fins previstos nesta Resolução, entende-se por: gistrado a termo, se irregular;
I - remoção de veículos: medida administrativa aplicada pelo VII - o prazo para a retirada do veículo, sob pena de ser levado
agente da Autoridade de Trânsito, quando da constatação da infra- a leilão.
ção de trânsito que caracterize a necessidade de se retirar o veículo § 1º O termo de recolhimento de veículo ou documento equi-
do trânsito, que será recolhido em local apropriado, conforme o es- valente será preenchido em, no mínimo, duas vias, admitida a hipó-
tabelecido no art. 271 do CTB. tese de uso de arquivos informatizados que permitam sua impres-
II - recolhimento: ato de encaminhamento do veículo ao pátio são e utilização em processos instruídos, sendo:
de custódia a qualquer título, decorrente de remoção, retenção, I - a primeira destinada ao proprietário ou condutor do veículo
abandono ou acidente, realizado por órgão público ou por particu- recolhido, a qualquer título;
lar contratado por licitação pública, inclusive por meio de pregão. II - a segunda destinada ao órgão ou entidade responsável pela
III - custódia de veículos: procedimento administrativo de guar- custódia do veículo, que instruirá o devido processo administrativo;
da e zelo de veículo recolhido a local apropriado diretamente por III - a terceira, se necessário, à entidade contratada ou conve-
órgão público responsável pelo recolhimento, por órgão público niada pelo acolhimento do veículo em depósito, quando for o caso;
conveniado, por particular contratado por licitação, inclusive por e
meio de pregão, ou mediante credenciamento. IV - a quarta, se necessário, ao agente de trânsito responsável
pelo recolhimento.
IV - leilão: modalidade de licitação entre quaisquer interessa- § 2º O condutor do veículo flagrado, mesmo que não habilitado
dos para a venda de veículos removidos ou recolhidos a qualquer e ainda que não seja o proprietário que conste do registro, poderá
título a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da ser notificado e receber o termo de recolhimento ou documento
avaliação. equivalente, com eficácia de notificação.
§ 3º Considera-se notificado o proprietário ou condutor pre-
CAPÍTULO II sente no momento do recolhimento, ainda que se recuse a assinar
DOS PROCEDIMENTOS DE CUSTÓDIA o termo de recolhimento.
Art. 3º Os procedimentos e os prazos de custódia dos veículos § 4º Caso o proprietário ou condutor não estejam presentes
recolhidos em razão de penalidade ou medida administrativa apli- no momento do recolhimento do veículo, a autoridade competente
cada por inobservância a preceito do CTB e legislação complemen- deverá expedir notificação de recolhimento, no prazo de 10 (dez)
tar, abandono ou acidentes de trânsito, obedecerão ao disposto dias, contados do fato, por remessa postal ou qualquer outro meio
nesta Resolução. tecnológico hábil, em nome e para o endereço de quem constar no
Parágrafo único. A remoção de veículo, a qualquer título con- registro do veículo para que seja retirado no prazo de 60 (sessenta)
forme o estabelecido no CTB deverá ser instruída por meio de pro- dias a contar da data de recolhimento ou remoção.
cesso administrativo, devidamente protocolizado pelo órgão res- § 5º A notificação devolvida por desatualização do endereço
ponsável por sua custódia, onde serão anexados os documentos em do proprietário do veículo ou por recusa desse de recebê-la será
ordem cronológica, a partir do Termo de Remoção ou documento considerada recebida para todos os efeitos.
equivalente, obrigatoriamente emitido e inclusive a cópia do pron- § 6º Caso restem frustradas as tentativas de notificação presen-
tuário do veículo recolhido, onde conste a situação atualizada de cial, postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, a notifica-
seu registro. ção poderá ser feita por edital, a partir do qual passará a contar os
60 (sessenta) dias para a alienação por leilão.
§ 7º O agente de trânsito recolherá o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo – CRLV, contra entrega de recibo ao pro-
prietário ou condutor, ou informará, no termo de recolhimento ou
documento equivalente, o motivo pelo qual não foi recolhido.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 8º Para os veículos com restrição judicial ou policial, a au- c) veículo de identificação alterada com confirmação de sua
toridade responsável pela restrição será notificada, o que implica identificação correta, assegurada por dados verdadeiros, sem res-
ciência de que o veículo poderá ser levado à leilão caso não seja trições judiciais, administrativas ou policiais: emitir notificação ao
regularizado e liberado, no prazo de 60 (sessenta) dias. proprietário e/ou agente financeiro que constem do registro do
Art. 5º O órgão ou entidade responsável pela custódia, além da veículo, exigindo a regularização de dados por remarcação de ca-
expedição da via do termo de recolhimento ou documento equiva- racteres e nova emissão de documentos, no prazo máximo de 60
lente, decorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem a retirada do veícu- (sessenta) dias a contar do recolhimento, que se não atendido será
lo, expedirá edital de notificação de retirada do veículo. incluído em procedimento de Leilão;
§1° O edital de notificação de retirada do veículo será publica- d) veículo com identificação duplicada, sem confirmação de
do em portal na Internet do próprio órgão ou afixado nas depen- sua identificação correta, com alertas e restrições no registro do ve-
dências do órgão em local de livre acesso ao público, pelo prazo de ículo original: notificar as autoridades que inseriram as anotações
10 (dez) dias, para que o veículo seja retirado com a devida quitação no Sistema Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM,
dos débitos a ele vinculados e regularizado, sob pena de ser incluído solicitando que efetuem a exclusão de tais dados, para que o veícu-
em procedimento de alienação por leilão, decorrido o prazo legal. lo recolhido seja levado a Leilão como sucata;
§ 2° A notificação por edital deverá conter: e) veículo com identificação duplicada, com confirmação de
I - o nome do proprietário do veículo; sua identificação correta, com ou sem alertas ou restrições no re-
II - o nome do agente financeiro, ou do arrendatário do veícu- gistro do veículo original: notificar as autoridades que inseriram as
lo, ou da entidade credora, ou de quem se sub-rogou nos direitos, observações no Sistema RENAVAM, solicitando que efetuem a ex-
quando for o caso; clusão de tais dados, em razão da correta identificação do veículo,
III - os caracteres da placa de identificação e do chassi do veí- de seu legítimo proprietário e agente financeiro, se houver, que se-
culo, quando houver; rão notificados a efetuar a regularização de dados por remarcação
IV - a marca e o modelo do veículo. de caracteres e reemissão de documentos, no prazo máximo de 60
§ 3º O edital deverá ser encaminhado por meio de comunica- (sessenta) dias do recolhimento do veículo, que se não atendido
ção eletrônica ao agente financeiro, arrendador do bem, entidade será incluído em procedimento de Leilão;
credora ou a quem tenha se sub-rogado aos direitos do veículo, caso II - não demonstrada a autenticidade da identificação do veícu-
o endereço conste no prontuário ao qual o veículo esteja vinculado. lo recolhido ou a legitimidade da sua propriedade, o veículo será in-
§ 4º Para o caso de notificação postal, decorrente de gravames cluído em procedimento de leilão como sucata inservível, qualquer
financeiros registrados no prontuário do veículo, poderão ser agru- que seja seu estado de conservação, registrando-se a termo que tal
pados em um mesmo documento todos os veículos que contenham alienação não constará do Sistema RENAVAM – Módulo Leilão, por
gravames em favor do mesmo agente financeiro, sendo válidas as ausência de identificação.
notificações postais por comunicação eletrônica. III - o recurso obtido com leilão de veículo para o qual seja au-
torizada a sua alienação antecipada será integralmente revertido
SEÇÃO II a crédito da conta indicada no seu respectivo termo autorizatório
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES INTERMEDIÁRIAS de venda, com seus débitos desvinculados, na forma preconizada
em Lei.
Art. 6º Em caso de veículo transportando carga de produto pe- Art. 8º A restituição do veículo sob custódia somente ocorrerá
rigoso ou perecível e de transporte coletivo de passageiros, a remo- mediante prévio pagamento de todos os débitos incidentes devi-
ção imediata poderá não ocorrer, a critério do agente, verificadas dos, bem como o reparo de qualquer componente ou equipamento
as condições de segurança para circulação, nos termos do § 5º do obrigatório que não esteja em perfeito estado de funcionamento.
art. 270 do CTB. § 1° Se o reparo exigido no caput demandar providência que
Art. 7º O veículo sob custódia que não puder ser identifica- não possa ser tomada no depósito, a autoridade responsável pela
do, ou que tiver sua identificação adulterada, terá assegurado os remoção liberará o veículo para reparo, na forma transportada, me-
seguintes procedimentos de verificação, inclusive como condição diante autorização, assinalando prazo para reapresentação.
para ser levado à Leilão: §2° A despesa de remoção e estada será devida integralmente,
I - emissão de laudo pericial oficial ou laudo de vistoria do ór- por período contado em dias, a partir do recolhimento do veículo,
gão ou entidade responsável pela custódia do veículo, visando à limitado ao prazo máximo de 6 (seis) meses.
busca da autenticidade de seus caracteres, da sua documentação, Art. 9º Cumpridas todas as exigências e decorridos os prazos
bem como a legitimidade da propriedade, enquadrando-se o veícu- previstos nesta Resolução, os processos administrativos de recolhi-
lo em uma das seguintes situações: mento de veículos serão concluídos por termo final e conservados
a) veículo com identificação não reconhecida ou não assegura- por cinco anos.
da: leiloar como sucata inservível, qualquer que seja seu estado de
conservação; CAPÍTULO III
b) veículo de identificação alterada com confirmação de sua DA ALIENAÇÃO POR MEIO DE LEILÃO
identificação correta, com restrições judiciais, administrativas ou
policiais: notificar a autoridade responsável pela restrição para pro- Art. 10. Constatada a permanência do veículo recolhido em de-
ceder à retirada do veículo em depósito, desde que pagas as des- pósito do órgão público responsável, do órgão público conveniado,
pesas com remoção e estada, ou para a autorização do leilão, que do particular contratado por licitação, inclusive por meio de pregão,
poderá ocorrer se não houver manifestação da autoridade no prazo ou mediante credenciamento, não reclamado por seu proprietário,
de 60 (sessenta) dias a contar da notificação; por período superior ao previsto no caput art. 328 do CTB, este será
levado à alienação por meio de Leilão.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SEÇÃO I Art. 15. A avaliação dos veículos será feita pelo órgão ou entida-
DA COMPETÊNCIA de responsável pelo procedimento de leilão, pela comissão de lei-
lão, ou ainda por profissional terceirizado, devidamente autorizado
Art. 11. O órgão ou entidade responsável pelo envio do veículo e habilitado, que deverá:
ao depósito é competente para realização do leilão, devendo o seu I - identificar os veículos conservados, que se encontram em
dirigente máximo autorizar expressamente a abertura do processo condições de segurança para trafegar em via aberta ao público, e os
administrativo, bem como designar o leiloeiro. veículos que deverão ser leiloados como sucata;
Parágrafo único. A realização do leilão poderá ocorrer direta- II - estabelecer os lotes de sucata a serem leiloados;
mente pelo órgão, por órgão público conveniado, ou leiloeiro, po- III - proceder à avaliação de cada veículo e de cada lote de suca-
dendo ainda ser designada comissão de leilão para a realização de ta, estabelecendo o lance mínimo para arrematação de cada item; e
atos instrumentais que auxiliem a sua realização e sua execução. IV - atribuir a cada veículo identificado como sucata um valor
Art. 12. Os órgãos ou entidades de trânsito componentes do proporcional ao valor total do lote no qual esteja incluído.
SNT e regularmente habilitados junto aos sistemas RENAVAM e Re- Parágrafo único. O órgão ou entidade responsável pelo leilão
gistro Nacional de Infrações de Trânsito – RENAINF poderão realizar poderá reclassificar a avaliação do veículo, realizada por profissio-
leilão de forma compartilhada, cujos ajustes serão definidos em co- nal terceirizado, levando em conta os princípios da economicidade,
mum acordo, nos termos desta Resolução. celeridade processual e eficiência.
Parágrafo único. O leilão compartilhado será realizado confor- Art. 16. São considerados como sucata os veículos que estão
me ajuste firmado entre os órgãos e entidades cooperantes, reco- impossibilitados de voltar a circular ou cuja autenticidade de iden-
mendando-se que este instrumento preveja que seja realizado em tificação ou legitimidade da propriedade não restar demonstrada,
único procedimento, com mesmo edital e leiloeiro, com veículos não tendo direito à documentação.
ofertados em lotes separados e com arremates depositados em § 1º São critérios mínimos para classificação de veículos como
contas bancárias distintas, sob controle e conciliação de cada órgão sucata:
específico. I - danos de grande monta;
II - impossibilidade de reparo gerando causa impeditiva à cir-
SEÇÃO II culação;
DAS PROVIDÊNCIAS QUE ANTECEDEM A REALIZAÇÃO DO III - motor cuja numeração não seja possível confirmar, por
LEILÃO motivo de corrosão, inexistência ou divergência de cadastro nos
sistemas Base Índice Nacional e Base Estadual do RENAVAM, ilegi-
Art. 13. O órgão ou entidade responsável pelo leilão, durante bilidade ou qualquer outro motivo que impossibilite a identificação,
os procedimentos preparatórios de sua realização, deverá verificar desde que não caracterize fraude;
a situação de cada veículo junto ao órgão executivo de trânsito res- IV - veículo artesanal sem registro; ou
ponsável pelo registro, para detectar: V - veículo registrado no exterior e não licenciável no Brasil.
I - restrição judicial ou policial; § 2º Os veículos classificados como sucata são divididos em:
II - registro de gravames financeiros; I - sucatas aproveitáveis: aquelas cujas peças poderão ser re-
III - débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito e aproveitadas em outro veículo, com inutilização de placas e chassi
ambientais, identificando os respectivos credores. em que conste o Número de Identificação do Veículo – registro VIN;
§ 1° O veículo que apresentar restrição judicial ou policial po- II - sucatas inservíveis: aquelas transformadas em fardos me-
derá ser retirado pela autoridade responsável pela restrição, desde tálicos, por processo de prensagem ou trituração, sendo desne-
que a manifestação ocorra no prazo de 60 (sessenta) dias de sua cessária a inutilização de placas e numeração do chassi quando a
notificação e que sejam pagas as despesas com remoção e estada prensagem ocorrer em local supervisionado pelo órgão responsável
do veículo. pelo leilão;
§ 2° O leilão de veículo que apresentar restrição judicial ou po- III - sucatas aproveitáveis com motor inservível: aquelas cujas
licial ocorrerá após a autorização da autoridade responsável pela peças poderão ser reaproveitadas em outro veículo, com exceção
restrição ou em caso de descumprimento do estabelecido no § 1°. da parte do motor que conste sua numeração, devendo ser inutili-
§ 3° As instituições financeiras poderão habilitar-se aos crédi- zadas as placas e chassi em que conste o Número de Identificação
tos remanescentes, após deduzidos os valores dos encargos legais do Veículo – registro VIN.
do montante obtido no leilão. § 3º Os veículos definidos como sucatas e inseridos em proces-
§ 4º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados sos de leilão somente poderão ser vendidos como destinação final e
e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição, deverão for- sem direito à documentação, como sucatas prensadas para empre-
necer aos órgãos e entidades executivos e rodoviários de trânsito sas regulares do ramo de siderurgia ou fundição, ou como sucatas
da União, dos Estados e Municípios, que não sejam operadores das aproveitáveis para empresas do ramo do comércio de peças usadas
rotinas do Sistema RENAVAM, o acesso ao referido sistema, para reguladas pela Lei n° 12.977, de 20 de maio de 2014, e normativos
consulta da situação do veículo. do CONTRAN.
§ 5º Serão disponibilizadas aos órgãos e entidades executivos e § 4º Os veículos, sucatas e materiais inservíveis de bens au-
rodoviários de trânsito de que trata o § 4° todas as rotinas referen- tomotores que se encontrarem recolhidos há mais de 1 (um) ano
tes a leilão do Sistema RENAVAM. poderão ser destinados à reciclagem como material ferroso, inde-
Art. 14. Esgotados os prazos de notificações previstos nesta Re- pendentemente da existência de restrições sobre o veículo.
solução e não tendo comparecido nenhum dos notificados para a § 5º A alienação prevista no § 4º será realizada por tonelagem
quitação dos débitos e retirada do veículo, será feita a verificação de material ferroso, condicionandose a entrega do material arrema-
final das condições de cada veículo, para fins de avaliação. tado à realização dos procedimentos necessários de descaracteriza-
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ção total do bem, à destinação exclusiva para a reciclagem siderúr- II - para a alienação de sucatas aproveitáveis e sucatas apro-
gica e à captação ambientalmente correta de fluídos, combustíveis veitáveis com motor inservível destinadas ao comércio de peças e
e demais materiais e substâncias reconhecidos como contaminan- componentes:
tes do meio ambiente. a) objeto da alienação por leilão, indicando marca, modelo, ano
Art. 17. Para os veículos avaliados como sucata, o órgão ou en- de fabricação, número do motor e cor predominante dos veículos
tidade responsável pelo procedimento de leilão deverá: ofertados;
I - inutilizar a identificação gravada no chassi que contêm o re- b) locais, datas e horários onde poderão ser examinados os lo-
gistro VIN e suas placas, nas hipóteses de sucatas aproveitáveis ou tes dos veículos relacionados;
de sucatas aproveitáveis com motor inservível; c) condições para a participação do leilão e as restrições legais;
II - solicitar a baixa ao órgão executivo de trânsito de registro do d) exigências de comprovação do ramo de atividade de comér-
veículo, após a realização da venda e do recolhimento dos débitos cio de peças usadas, conforme previsto na Lei nº 12.977, de 2014, e
pendentes, quitados com os recursos do leilão, antes da entrega ao normativos do CONTRAN;
arrematante. e) exigências para a retirada dos veículos sucatas;
III - emitir ou solicitar ao órgão de registro do veículo a certidão f) endereços e formas de acesso às informações à distância,
de baixa de veículo, para entrega ao arrematante, com cópia junta- para o fornecimento de elementos e esclarecimentos sobre o leilão;
da a processo vinculado ao do leilão, que reúna as certidões ou soli- g) local, data e horário de realização do leilão;
citações de todas as sucatas leiloadas no respectivo procedimento. h) a indicação do leiloeiro;
Art. 18. O órgão ou entidade responsável pelo procedimento i) o valor inicial dos lotes e a forma de pagamento dos arrema-
de leilão, após a publicação de seu edital, deverá registrar no sis- tes;
tema RENAVAM a indicação de que o veículo será levado a leilão, j) critério para julgamento dos lances ofertados;
exceto no caso de sucatas com ausência de sua identificação. k) sanções para o caso de inadimplemento;
§ 1º No caso de inoperância do Sistema RENAVAM, o órgão ou l) instruções e normas para os recursos previstos em lei;
entidade responsável pelo procedimento de leilão deverá emitir co- m) condições e locais para a retirada dos veículos sucatas ar-
municado oficial ao órgão detentor do registro do veículo de que rematados; e
este será leiloado, bastando tais informações para que o órgão de n) outras indicações específicas ou peculiares da alienação.
registro do veículo adote todos os procedimentos devidos. III - para a alienação de sucatas inservíveis, transformadas em
§ 2º Atendido o disposto no caput, o órgão executivo de trân- fardos metálicos:
sito responsável pelo registro do veículo deverá informar, no prazo a) objeto da alienação por leilão, indicando tratar-se de sucatas
máximo de 10 (dez) dias úteis, a existência de débitos, restrições ou inservíveis;
outros encargos incidentes sobre o prontuário do veículo, ao órgão b) locais, datas e horários onde poderão ser examinados os lo-
ou entidade de trânsito preparador do leilão, devendo alertar sobre tes dos veículos relacionados;
fato impeditivo à alienação. c) condições específicas para a participação do leilão e as res-
trições legais;
SEÇÃO III d) exigências de comprovação do ramo de atividade, de side-
DA REALIZAÇÃO DO LEILÃO rurgia ou reciclagem, exercida pelo interessado;
e) exigências de preparação, retirada de fluídos e prensagem
Art. 19. Cumpridas todas as exigências para a realização da dos veículos sucatas inservíveis;
alienação, o órgão ou entidade responsável, por meio do leiloeiro f) endereços e formas de acesso às informações à distância,
designado, expedirá o edital de leilão, listando todos os veículos em para o fornecimento de elementos e esclarecimentos sobre o leilão;
lotes, como conservados ou sucatas. g) local, data e horário de realização do leilão;
§ 1º O edital de leilão deverá conter, no mínimo: h) a indicação do leiloeiro;
I - para a alienação de veículos conservados, destinados à cir- i) o valor inicial por quilo e total do peso estimado;
culação: j) critério para julgamento dos lances ofertados;
a) objeto da alienação por leilão, com descrição sucinta e clara, k) sanções para o caso de inadimplemento;
indicação de marca, modelo, ano de fabricação, número do motor e l) instruções e normas para os recursos previstos em lei;
cor predominante dos veículos ofertados; m) condições e locais para a retirada das sucatas prensadas; e
b) locais, datas e horários onde poderão ser examinados os lo- n) outras indicações específicas ou peculiares da alienação.
tes dos veículos relacionados; § 2º Para os veículos definidos como sucatas aproveitáveis para
c) condições para a participação no leilão e as restrições legais; comércio de suas partes, o edital conterá apenas os dados necessá-
d) endereços e formas de acesso às informações à distância, rios de avaliação, que permitam distinção da marca, modelo, ano de
para o fornecimento de elementos e esclarecimentos sobre o leilão; fabricação, número do motor e cor predominante, considerando a
e) local, data e horário de realização do leilão; inutilização obrigatória de seus dados identificadores.
f) a indicação do leiloeiro; § 3º Os editais de leilão deverão indicar que aqueles que tive-
g) o valor inicial dos lotes e a forma de pagamento dos arre- rem crédito sobre o veículo poderão requerer a sua habilitação para
mates; exercer direito sobre o crédito identificado, obedecida a ordem de
h) critério para julgamento dos lances ofertados; prevalência legal, sendo considerados notificados desde a publica-
i) sanções para o caso de inadimplemento; ção do edital.
j) instruções e normas para os recursos previstos em lei; Art. 20. O edital de leilão será publicado com a antecedência
k) condições e locais para a retirada dos veículos arrematados; mínima de 15 (quinze) dias da sua realização, observadas as seguin-
l) outras indicações específicas ou peculiares da alienação. tes condições:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
I - o Aviso de Leilão, sintetizando as características do leilão, o §4º O arrematante de veículo destinado à circulação será res-
local, data e hora de sua realização, os tipos de veículos ofertados, ponsável unicamente pelo pagamento dos tributos incidentes sobre
se destinados à circulação, sucatas aproveitáveis, sucatas aproveitá- o veículo arrematado a partir da aquisição, a ser calculado de forma
veis com motor inservível ou sucatas inservíveis, e os endereços e proporcional, a contar do mês da realização do leilão.
meios para a obtenção do edital completo, será publicado: §5º Para os veículos leiloados como conservados, o arrematan-
a) no Diário Oficial; e te terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para o registro perante o
b) em jornal de grande circulação no Estado ou na região em órgão executivo de trânsito, contados a partir de sua liberação pelo
que ocorrerá o leilão. órgão ou entidade responsável pelo leilão.
II - o edital completo, até a data de sua realização, terá a sua Art. 26. O veículo conservado, destinado à circulação, será en-
publicação: tregue ao arrematante, livre e desembaraçado de quaisquer ônus,
a) afixada em dependências do órgão ou entidade de trânsito, ficando este responsável pela regularização e transferência de pro-
suas unidades descentralizadas e no local designado para a sua re- priedade perante o órgão ou entidade executivo de trânsito deten-
alização; e tor de seu registro.
b) disponível no sítio eletrônico na Internet do órgão ou entida- Art. 27. Ao arrematante de veículo leiloado como sucata será
de responsável pelo leilão. fornecida a certidão de baixa do registro prevista no art. 4º do De-
Art. 21. Na data e hora previstas será promovido o leilão, con- creto nº 1.305, de 9 de novembro 1994, e art. 7º da Lei 12.977, de
duzido por leiloeiro designado formalmente pelo órgão responsável 2014, atestando sua baixa, que será emitida pelo órgão detentor do
e que constará do edital, sendo ofertados os lotes a interessados. registro do veículo.
Art. 22. Os lotes arrematados serão descritos em nota de arre-
mate ou documento equivalente, emitida pelo leiloeiro ou órgão ou CAPÍTULO IV
entidade responsável pelo leilão, que conterá o número do lote, o DOS REGISTROS FINANCEIROS E CONTROLES DO
valor do arremate, nome, CPF ou CNPJ do arrematante e, no caso de PROCEDIMENTO
leiloeiro oficial, o valor da comissão.
Art. 23. Os valores oriundos dos arremates serão depositados Art. 28. Os órgãos ou entidades que não realizam controle
em conta do Tesouro Público ou em conta específica na agência contábil nos sistemas oficiais do Governo Federal deverão manter
bancária em que o órgão detenha suas movimentações regulares todos os controles financeiros demonstrados por documentos inse-
em conformidade com a Lei, sob a responsabilidade de quem dete- ridos nos respectivos processos administrativos, autuados e devida-
nha a autorização de movimentação das contas bancárias do órgão mente instruídos.
ou entidade. Art. 29. Os recursos administrativos demandados contra atos
Art. 24. O veículo poderá ser restituído ao proprietário até o do leiloeiro ou da Comissão de Avaliação, formalmente designados,
último dia útil anterior à realização da sessão do leilão, desde que serão resolvidos pela autoridade de instância superior à que se su-
quitados os débitos e regularizado. bordinam, e, sobre a decisão desta, os recursos serão apreciados
Parágrafo único. Na hipótese de o antigo proprietário reaver pela autoridade competente.
o veículo a qualquer tempo, por qualquer meio, os débitos serão Parágrafo único. Em qualquer fase recursal é facultada a assis-
novamente vinculados ao bem. tência jurídica.
Art. 30. O procedimento de Leilão será homologado por termo
SEÇÃO IV próprio, assinado pela autoridade competente, após a confirmação
DA ENTREGA AO ARREMATANTE de atendimento de todas as exigências normativas.
Art. 31. Os processos de leilão serão instruídos com os seguin-
Art. 25 Realizado o leilão, o órgão ou entidade responsável por tes documentos:
este procedimento providenciará o registro no sistema RENAVAM I - autorização para a realização do procedimento;
do extrato do leilão, conforme dispuser o manual do referido siste- II - despacho de autorização de realização do procedimento;
ma ou, em caso de inoperância do sistema, comunicará oficialmen- III - documento oficial, designando a Comissão de Avaliação, se
te o fato ao órgão ou entidade executivo de trânsito de registro do for o caso;
veículo. IV - indicação de leiloeiro oficial ou designação de leiloeiro;
§1º O órgão ou entidade executivo de trânsito de registro do V - termo de compromisso firmado com o leiloeiro;
veículo, confirmada a realização do procedimento, deverá proce- VI - cópia do aviso de leilão e comprovante de sua publicação;
der à desvinculação dos débitos e demais ônus incidentes sobre o VII - parecer jurídico emitido sobre o leilão;
prontuário do veículo leiloado existentes até a data do leilão e não VIII - edital de leilão contendo a relação dos veículos, em anexo,
quitados com os recursos obtidos na alienação, no prazo máximo com:
de 10 (dez) dias. a) lote ao qual pertence o veículo;
§2º Para a desvinculação obrigatória das multas de veículos b) marca e modelo;
leiloados, devem ser seguidas as rotinas previstas no Sistema RE- c) placa ou chassi, se houver;
NAINF no prazo máximo de 10 (dez) dias. d) lance mínimo;
§3º Para veículo leiloado como sucata, o órgão detentor do seu e) avaliação do veículo
registro deverá efetivar a baixa e expedir a respectiva certidão, na IX - termo de ocorrências do leilão e prestação de contas do
forma da Lei nº 8.722, de 27 de outubro de 1993. leiloeiro;
X - relatório financeiro do leilão;
XI - notificações aos ex-proprietários sobre os saldos credores,
se houver;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XII - termo de encerramento ou ata de realização do leilão, assi- que o pagamento se dará após a quitação dos débitos previstos nos
nado pelo leiloeiro ou pela comissão designada, se houver; incisos I a VIII do art. 32, se houver saldo, e obedecida a ordem cro-
XIII - termo de homologação do leilão, assinado pela autorida- nológica de habilitação.
de competente do órgão. Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, o edital de lei-
lão é considerado a notificação para todos os habilitados.
SEÇÃO I Art. 34. Os rendimentos auferidos em razão da aplicação finan-
DO RATEIO DOS VALORES ARRECADADOS E RENDIMENTOS ceira dos arremates em conta específica do órgão responsável pela
AUFERIDOS realização do leilão desde a sua realização até a promoção das pro-
vidências indicadas nesta Seção, se houver, serão rateados propor-
Art. 32. O valor integral arrecadado com os arremates no leilão cionalmente utilizando-se o coeficiente de percentual disposto no
será depositado em conta bancária do órgão ou entidade respon- Inciso I do § 1° do art. 32 desta Resolução.
sável por sua realização, cujos valores arrecadados deverão ter a
seguinte ordem de prevalência: SEÇÃO II
I - os custos necessários ao ressarcimento com o procedimento DOS SALDOS CREDORES
licitatório, em montante a ser definido na forma indicada no §1º;
II - despesas com remoção e estada; Art. 35. Restando saldo do produto apurado na venda de cada
III - tributos vinculados ao veículo: veículo, quitados os débitos e as despesas previstas nesta Resolu-
a) taxas de licenciamento; e ção, este deverá ser mantido em conta remunerada na agência ban-
b) imposto sobre a propriedade de veículos automotores – cária pública ou privada que o órgão detenha suas movimentações
IPVA. regulares.
IV - os credores trabalhistas, tributários e titulares de crédito §1º O órgão ou entidade responsável pelo Leilão no prazo de
com garantia real, segundo a ordem de preferência estabelecida no até 30 (trinta) dias, contados da sua realização, deverá notificar o
art. 186 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. ex-proprietário para que realize o levantamento do saldo.
V - multas de trânsito devidas ao órgão responsável pelo Leilão; §2º Comparecendo o interessado para o recebimento do saldo
VI - multas de trânsito devidas aos demais órgãos integrantes credor registrado em seu nome, o órgão responsável acatará o re-
do SNT, segundo a ordem cronológica da aplicação da penalidade; querimento por meio de processo administrativo autuado, que terá
VII - Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veícu- anexados os seguintes documentos:
los automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas trans- I - requerimento de retirada do saldo registrado com indicação
portadas ou não – Seguro DPVAT; da conta bancária a ser creditada;
VIII - multas ambientais; e II - no caso de pessoa física, cópia de documento de identidade
IX - demais créditos, segundo a ordem de preferência legal. e do CPF, ou, no caso de pessoa jurídica, cópia do contrato social e
§ 1º O montante dos custos do procedimento a ser ressarcido do CNPJ;
será demonstrado em planilha anexada ao processo do leilão e as III - comprovante de quitação do financiamento anotado no re-
parcelas proporcionais a serem deduzidas do valor de arremate de gistro do veículo, se for o caso;
cada veículo serão definidas da seguinte forma: § 3º Os saldos credores não reclamados serão mantidos em
I - pela aplicação da fórmula de proporção simples para obten- registros e contas bancárias do órgão ou entidade realizadora do
ção do coeficiente de percentual, que será obtido multiplicando-se leilão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar da data do Termo de
por 100 o valor de arremate de cada veículo, dividindo-se o resulta- Homologação do Leilão, findo o qual serão recolhidos ao Fundo Na-
do pelo valor total dos arremates do leilão, onde: sendo CP = Coefi- cional de Segurança e Educação de Trânsito – FUNSET, conforme
ciente de proporcionalidade; VAV = Valor de Arremate do Veículo e previsão contida no art. 6º, inciso VII da Lei nº 9.602, de 21 de ja-
VTA = valor total dos arremates, se obterá a seguinte expressão: CP neiro de 1998, sendo que o repasse deverá ser realizado por meio
= (VAV x 100) / VTA. de Guia de Recolhimento da União – GRU, a ser disciplinado pelo
II - O coeficiente de percentual de cada veículo assim obtido Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN.
será aplicado sobre o valor total dos custos demonstrados, cujo re-
sultado será a parcela do ressarcimento relativa a cada um desses SEÇÃO III
veículos. DA COBRANÇA DOS DÉBITOS REMANESCENTES
§ 2º Os recursos arrecadados com a alienação de veículos suca-
tas, que não tiveram sua identificação confirmada, serão destinadas Art. 36. Havendo insuficiência de recursos para quitação dos
exclusivamente ao órgão ou entidade responsável pela realização débitos e despesas previstas, o órgão ou entidade responsável pelo
do Leilão. leilão deverá comunicar aos demais órgãos e entidades de trânsito
§ 3º As multas de trânsito devidas a outros órgãos de trânsi- credores, para que promovam à desvinculação de tais débitos do
to serão quitadas após aquelas de direito do próprio órgão reali- registro do veículo.
zador do leilão, obedecida à ordem cronológica de imputação das Art. 37. Os débitos que não forem cobertos pelo valor alcan-
mesmas, podendo o órgão realizador do leilão adotar o critério de çado com a alienação do veículo, poderão ser cobrados pelos cre-
recolher a maior quantidade de multas que o recurso destinado dores na forma da legislação em vigor, por meio de ação própria e
permitir. inclusão em Dívida Ativa em nome dos ex-proprietários.
Art. 33. Aqueles que tiverem crédito sobre o veículo poderão
requerer a habilitação nos termos desta Resolução, a partir do lan-
çamento do edital até o encerramento da sessão de lances, sendo
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
I. identificação do órgão de trânsito e da autoridade; IV. art. 162, inciso III, do CTB, se o condutor possuir habilitação
II. marca, modelo, espécie, ano de fabricação, placa e UF do de categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo, confor-
veículo; me art. 6º;
III. identificação do proprietário do veículo; V. artigo 232 do CTB, combinado com o artigo 2º da Resolução
IV. o número de passageiros (lotação a ser transportado; nº 205, de 20 de outubro de 2006, se o condutor não possuir o
V. o local de origem e de destino do transporte; curso especializado para o transporte coletivo de passageiros, con-
VI. o itinerário a ser percorrido; e forme inciso II do art. 6º, e se não portar a autorização de trânsito.
VII. o prazo de validade da autorização. VI. artigo 235 do CTB, por transportar passageiros, animais ou
§1º O número máximo de pessoas admitidas no transporte será cargas nas partes externas dos veículos.
calculado na base de 35dm2 (trinta e cinco decímetros quadrados) Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publica-
do espaço útil da carroceria por pessoa, incluindo-se o encarregado ção.
da cobrança de passagem e atendimento aos passageiros. Art. 10 Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 82/1998
§2º A autorização de que trata este artigo é de porte obriga-
tório. RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 938, DE 28 DE MARÇO DE 2022
Art. 5º Além das exigências estabelecidas nos demais artigos
desta Resolução, para o transporte de passageiros em veículos de Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador ins-
carga ou misto, é vedado: tantâneo e inalterável de velocidade e tempo (cronotacógrafo).
I. transportar passageiros com idade inferior a 10 anos;
II. transportar passageiros em pé; O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das
III. transportar cargas no mesmo ambiente dos passageiros; atribuições que lhe conferem os artigos 7º e 12 da Lei nº 9.503, de
IV. utilizar veículos de carga tipo basculante e boiadeiro; 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
V. utilizar combinação de veículos. (CTB), e com base no que consta nos autos do processo administra-
VI. transportar passageiros nas partes externas. tivo nº 50000.003387/2022-48, resolve:
Art. 6º Para a circulação de veículos de que trata o artigo 1º, o Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre requisitos técnicos míni-
condutor deve estar habilitado: mos do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tem-
I. na categoria B, se o transporte for realizado em veículo cujo po, doravente denominado cronotacógrafo.
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e Art. 2º O cronotacógrafo pode constituir-se num único apare-
cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do condutor; lho mecânico, eletrônico ou compor um conjunto computadorizado
II. na categoria C, se o transporte for realizado em veículo cujo que, além das funções específicas, exerça outros controles.
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; Art. 3º Deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momen-
III. na categoria D e ter o curso especializado para o transpor- to, pelo menos, as seguintes informações das últimas 24 (vinte e
te coletivo de passageiros, se o transporte for realizado em veículo quatro) horas de operação do veículo:
cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do condutor; I - velocidades desenvolvidas pelo veículo;
Parágrafo único. Para determinação da lotação de que tratam II - distância percorrida pelo veículo;
os incisos deste artigo deverá ser considerada, além da lotação do III - tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
compartimento de passageiros, a lotação do compartimento de car- IV - data e hora de início da operação;
ga após a adaptação. V - identificação do veículo;
Art. 7º As autoridades com circunscrição sobre as vias a serem VI - identificação do(s) condutor(es); e
utilizadas no percurso pretendido são competentes para autorizar, VII - identificação de abertura do compartimento que contém o
permitir e fiscalizar esse transporte por meio de seus órgãos pró- disco diagrama ou de emissão da fita diagrama.
prios. Parágrafo único. Para a apuração dos períodos de trabalho e de
Art. 8º Pela inobservância ao disposto nesta Resolução, fica o repouso diário dos condutores, a autoridade competente utilizará
proprietário ou o condutor do veículo, nos termos do artigo 257 do as informações previstas nos incisos III, IV, V e VI.
CTB, independentemente das demais penalidades previstas e ou- Art. 4º O fabricante do cronotacógrafo deverá requerer a ho-
tras legislações, sujeitos às penalidades e medidas administrativas mologação do equipamento e do respectivo disco ou fita diagrama
previstas nos seguintes artigos: junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União.
I. art. 230, inciso II, do CTB: Parágrao único. Após receber o requerimento devidamente
a) transporte de passageiro em compartimento de carga sem instruído e protocolado, o órgão máximo executivo de trânsito da
autorização ou com a autorização vencida; União notificará o interessado acerca da viabilidade do pedido no
b) inobservância do itinerário; prazo de 60 (sessenta) dias.
c) se o veículo não estiver devidamente adaptado na forma es- Art. 5º O cronotacógrafo e o respectivo disco ou fita diagrama
tabelecida no artigo 3º desta Resolução; submetidos à aprovação do órgão máximo executivo de trânsito da
d) utilização dos veículos previstos nos incisos V e VI do art. 5º; União deverão ser certificados pelo Instituto Nacional de Metro-
transportar passageiros em pé. logia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) ou por entidade por ele
II. art. 231, inciso VII, do CTB, por exceder o número de passa- credenciada.
geiros autorizado pela autoridade competente; Parágrao único. Para a certificação de que trata o caput, o
III. art. 168 do CTB, se o (s) passageiro(s) transportado no com- cronotacógrafo e o respectivo disco ou fita diagrama deverão, no
partimento de carga for menor de 10 (dez) anos; e mínimo, atender às especificações técnicas do Anexo I (para equi-
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
pamentos providos de disco diagrama) e Anexo II (para os equipa- Art. 8º Ao final de cada período de 24 (vinte e quatro) horas, as
mentos eletrônicos providos de fita diagrama), além dos seguintes informações previstas no art. 3º ficarão à disposição da autoridade
requisitos: policial ou da autoridade administrativa com jurisdição sobre a via,
I - possuir registrador próprio, em meio físico adequado, das in- pelo prazo de 90 (noventa) dias.
formações relativas a espaço percorrido, velocidades desenvolvidas Art. 9º Em caso de acidente, as informações referentes às úl-
e tempo de operação do veículo, no período de 24 (vinte e quatro) timas 24 (vinte e quatro) horas de operação do veículo ficarão à
horas; disposição das autoridades competentes pelo prazo de 1 (um) ano.
II - fornecer, a qualquer momento, as informações de que trata Parágrafo único. Havendo necessidade de apreensão do cro-
o art. 3º desta Resolução; notacógrafo ou do dispositivo que contenha o registro das infor-
III - assegurar a inviolabilidade e inalterabilidade do registro de mações, a autoridade competente fará justificativa fundamentada.
informações; Art. 10. A inobservância do disciplinado nesta Resolução consti-
IV - possuir lacre de proteção das ligações necessárias ao seu tui infração de trânsito prevista no art. 238 e nos incisos IX , X e XIV
funcionamento e de acesso interno ao equipamento; do art. 230 do CTB, sujeitando o infrator às respectivas penalidades
V - dispor de indicação de violação; e medidas administrativas aplicáveis previstas no CTB, não excluin-
VI - ser constituído de material compatível para o fim a que se do outras estabelecidas em legislação específica.
destina; Parágrafo único. As situações infracionais descritas no caput
VII - totalizar a distância percorrida pelo veículo; não afastam a possibilidade de aplicações de outras penalidades
VIII - ter os seus dispositivos indicadores iluminados adequada- previstas no CTB.
mente, com luz não ofuscante ao motorista; Art. 11. A violação ou adulteração do cronotacógrafo sujeitará
IX - utilizar como padrão as seguintes unidades de medida e o infrator às cominações da legislação penal aplicável.
suas frações: Art. 12. Ficam revogados:
a) quilômetro por hora (km/h), para velocidade; I - o art. 2º da Resolução CONTRAN nº 786, de 18 de junho de
b) quilômetro (km), para espaço/distância percorrido(a); e 2020; e
c) hora (h), para tempo; II - as Resoluções CONTRAN:
X - situar-se na faixa de tolerância máxima de erro nas indica- a) nº 92, de 04 de maio de 1999; e
ções, conforme Anexo I e Anexo II; e b) nº 406, de 12 de junho de 2012.
XI - possibilitar leitura fácil, direta e sem uso de instrumental Art. 13. Esta Resolução entra em vigor em 1º de abril de 2022 .
próprio no local de fiscalização dos dados registrados no meio físico.
Art. 6º A fiscalização das condições de funcionamento do cro- ANEXO I
notacógrafo, nos veículos em que seu uso é obrigatório, será exerci- REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE
da pelos órgãos ou entidades de trânsito com circunscrição sobre a E TEMPO (CRONOTACÓGRAFO) PROVIDO DE DISCO DIAGRA-
via onde o veículo estiver transitando. MA
§ 1º Na ação de fiscalização de que trata o caput, o agente de-
verá verificar e inspecionar: 1. DEFINIÇÃO
I - se o cronotacógrafo encontra-se em perfeitas condições de 1.1. Instrumento instalado em veículos automotores para re-
uso; gistro contínuo, instantâneo, simultâneo e inalterável, doravante
II - se as ligações necessárias ao seu correto funcionamento denominado cronotacógrafo, em disco diagrama, de dados sobre a
estão devidamente conectadas, lacradas e seus componentes sem operação desses veículos e de seus condutores.
qualquer alteração; 1.2. O instrumento pode ter períodos de registro de 24 (vinte
III - se as informações previstas no art. 3º estão disponíveis e se e quatro) horas, em um único disco, ou de 7 (sete) ou 8 (oito) dias
a sua forma de registro continua ativa; em um conjunto de 7 (sete) ou 8 (oito) discos de 24 (vinte e quatro)
IV - se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama reserva para horas cada um. Nesse caso, o registrador troca automaticamente
manter o funcionamento do cronotacógrafo até o final da operação o disco após as 24 (vinte e quatro) horas de utilização de cada um.
do veículo; e
V - se o cronotacógrafo está aprovado na verificação metrológi- 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS E FUNÇÕES DO CRONOTACÓ-
ca realizada pelo INMETRO ou entidade credenciada. GRAFO
§ 2º Nas operações de fiscalização do cronotacógrafo, o agente O cronotacógrafo deverá fornecer os seguintes registros:
fiscalizador deverá identificarse e assinar o verso do disco ou fita a) distância percorrida pelo veículo;
diagrama, bem como mencionar o local, a data e o horário em que b) velocidade do veículo;
ocorreu a fiscalização. c) tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
§ 3º A comprovação da verificação metrológica de que trata o d) abertura do compartimento de que aloja o disco diagrama; e
inciso V do § 1º poderá ser feita por meio do sítio eletrônico do IN- e) poderá ainda, dependendo do modelo, fornecer outros tem-
METRO na rede mundial de computadores ou por meio da via origi- pos como: direção efetiva, disponibilidade e repouso do motorista.
nal ou cópia autenticada do certificado de verificação metrológica.
Art. 7º Para a extração, análise e interpretação dos dados regis- 3. GENERALIDADES
trados, o agente fiscalizador deverá ser submetido a treinamento 3.1. O instrumento deve incluir os seguintes dispositivos:
prévio, sob responsabilidade do fabricante, conforme instrução dos a) Dispositivos indicadores:
fabricantes dos equipamentos ou pelos órgãos incumbidos da fis- - da distância percorrida (odômetro);
calização. - da velocidade (velocímetro);
- do tempo (relógio);
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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b) Todavia, pode ser admitido um movimento curvilíneo da c) Para registro do tempo decorrido, o erro máximo admissível
agulha, se forem preenchidas as seguintes condições: é o abaixo discriminado:
- Traçado descrito pela agulha deve ser perpendicular à média. - 2 (dois) minutos a cada 24 (vinte e quatro) horas, com o máxi-
- Qualquer variação de 10 km/h (dez quilômetros por hora) da mo de 10 (dez) minutos em 7 (sete) dias.
velocidade deve ser representada no disco diagrama por uma va-
riação mínima de 1,5 mm (um milímetro e meio) da coordenada 8.3 Em uso:
correspondente. a) Para registro da distância percorrida, o erro máximo admissí-
vel é o maior dos valores abaixo positivo ou negativo:
5.4. Registro de tempos - 4% da distância real, sendo esta, pelo menos igual a 1 km (um
O cronotacógrafo deve ser construído de tal forma que permi- quilômetro);
ta a clara visualização do tempo de operação e parada do veícu- - 40 m da distância real ,sendo esta, pelo menos igual a 1 km
lo, podendo o registrador ser provido de dispositivo de manobra (um quilômetro).
que identifique, no disco diagrama, a natureza de tempo registrado
como: direção efetiva por motorista, parada para repouso, parada b) Para registro da velocidade, o erro máximo admissível é o
para espera (disponibilidade) e outros trabalhos. maior dos valores abaixo positivo e negativo:
- 6% (seis por cento) da velocidade real;
6. DISPOSITIVO DE FECHAMENTO - 6km/h (seis quilômetros por hora) da velocidade real.
6.1. O compartimento que contém o disco diagrama e o co-
mando do dispositivo de ajustamento da hora deverá ser provido c) Para registro do tempo decorrido, o erro máximo admissível
de um dispositivo de fechamento. é o abaixo discriminado:
6.2. Qualquer abertura do compartimento que contém o disco - 2 (dois) minutos a cada 24 (vinte e quatro) horas, com o máxi-
diagrama e o comando do dispositivo de ajustamento da hora deve- mo de 10 (dez) minutos em 7 (sete) dias.
rá ser automaticamente registrada no disco.
9. DISCO DIAGRAMA
7. INDICAÇÕES DO MOSTRADOR 9.1. Definição
No mostrador do instrumento deve figurar no mínimo a seguin- Disco de papel carbonado recoberto de fino revestimento des-
te inscrição: Próximo da escala de velocidades, a indicação “km/h”. tinado a receber e fixar os registros provenientes dos dispositivos
de marcação do cronotacógrafo de forma contínua e inalterável e
8. ERROS MÁXIMOS TOLERADOS (DISPOSITIVOS INDICADO- de leitura e interpretação direta (sem dispositivos especiais de lei-
RES E REGISTRADORES) tura).
8.1. No banco de ensaio antes da instalação:
a) Para registro da distância percorrida, o erro máximo admissí- 9.2. Generalidades
vel é o maior dos dois valores abaixo, positivo ou negativo: a) Os discos diagrama devem ser de uma qualidade tal de for-
- 1% (um por cento) da distância real, sendo esta, pelo menos ma a não impedir o funcionamento normal e permitir que os regis-
igual a 1 km (um quilômetro); tros sejam indeléveis, claramente legíveis e identificáveis.
- 10% (dez por cento) da distância real, sendo esta, pelo menos - Esses discos diagrama devem conservar as suas dimensões e
igual a 1 km (um quilômetro). registros em condições normais de higrometria e de temperatura
- Em condições normais de conservação, os registros devem ser
b) Para registro da velocidade, o erro máximo admissível é o legíveis com precisão durante, pelo menos, 5 (cinco) anos.
maior dos valores abaixo, positivo ou negativo: b) A capacidade de registro no disco diagrama deve ser de 24
- 3% (três por cento) da velocidade real; (vinte e quatro) horas.
- 3 km/h (três quilômetros por hora) da velocidade real. - Se vários discos diagrama forem ligados entre si, a fim de au-
mentar a capacidade de registros contínuos sem intervenção do
c) Para registro do tempo decorrido o erro máximo admissível pessoal, as ligações entre os diversos discos diagrama devem ser
e o abaixo discriminado: feitas de tal maneira que os registros não apresentem nem inter-
- 2 minutos a cada 24 (vinte e quatro) horas com o máximo de rupções nem sobreposições nos pontos de passagem de um disco
10 (dez) minutos em 7 (sete) dias. diagrama ao outro.
b) A zona reservada ao registro da velocidade deve estar sub- d) data e hora de início da operação;
divida, no mínimo, de 20 (vinte) em 20 km/h (vinte quilômetros por e) identificação do veículo;
hora). f) identificação dos condutores (nome ou numero do prontu-
- A velocidade correspondente deve ser indicada em algaris- ário);
mos em cada linha dessa subdivisão. g) identificação dos períodos de condução de cada condutor; e
- O símbolo km/h deve figurar, pelo menos, uma vez no interior h) constante k.
dessa zona.
- A última linha dessa zona deve coincidir com o limite superior 2.2. Software básico
do campo de medida. O conjunto computadorizado para registro eletrônico de velo-
cidade, distância percorrida, tempo provido de equipamento emis-
c) A zona reservada ao registro das distâncias percorridas deve sor de fita diagrama deverá obrigatoriamente conter o programa
ser imprensa de forma a permitir a leitura do número de quilôme- que atenda às disposições desta Resolução, de responsabilidade do
tros percorridos. fabricante, residente de forma permanente no equipamento, em
d) A zona reservada aos registro de tempos deverá ser compa- memória não-volátil, com a finalidade específica e exclusiva de ge-
tível com o modelo do registrados em uso. renciamento das operações e impressão de documentos por meio
e) Indicações impressas nos discos diagrama: cada disco diagra- do equipamento emissor de fita diagrama não podendo ser modifi-
ma deve conter, impressas, as seguintes indicações; cado ou ignorado por programa aplicativo.
- nome do fabricante;
- escalas de leitura; e 2.3. Segurança das informações
- limite superior da velocidade registrável, em quilômetros por a) Em caso de acidente com o veículo, as informações das últi-
hora. mas 24 (vinte e quatro) horas, ficarão à disposição das autoridades
competentes, em mídia eletrônica e em documento impresso, pelo
f) Além disso, cada disco deve ter impresso pelo menos uma prazo de 5 (cinco) anos.
escala de tempo, graduada de forma a permitir a leitura direta do b) As informações em mídia eletrônica deverão incorporar au-
tempo com intervalo de 5 (cinco) minutos, bem como a determina- tenticação eletrônica (algoritmo que permite a verificação de au-
ção fácil de cada intervalo de 15 (quinze) minutos. tenticidade de um conjunto de dados), assegurando que os dados
g) Deve haver um espaço livre que permita ao condutor a ins- sejam a cópia fiel e inalterável das informações solicitadas.
crição de, pelo menos, as seguintes indicações manuscritas: c) A autenticação eletrônica deverá utilizar algoritmo reconhe-
- nome do condutor ou número do prontuário; cido, garantindo que a modificação de qualquer bit do conjunto de
- data e lugar do início da utilização do disco; dados invalide o código de autenticação.
- número da placa do veículo; d) A chave de verificação de autenticidade deverá estar deposi-
- quilometragem inicial; tado no órgão controlador.
- quilometragem final; e e) Havendo necessidade de apreensão do conjunto computa-
- total de quilômetros. dorizado para registro eletrônico de velocidade, distância percor-
rida e tempo, a autoridade competente, mediante decisão funda-
ANEXO II mentada fornecerá documento circunstanciado, contendo a sua
CONJUNTO COMPUTADORIZADO PARA REGISTRO ELETRÔNI- marca, o seu modelo, o seu número de série, o nome do fabricante
CO INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELOCIDADE, DISTÂN- e a identificação do veículo.
CIA PERCORRIDA, TEMPO (CRONOTACÓGRAFO) PROVIDO DE f) Os dados das últimas 24 (vinte e quatro) horas antes da apreen-
EQUIPAMENTO EMISSOR DE FITA DIAGRAMA são deverão permanecer intactos na memória do dispositivo, indepen-
dente do fornecimento de energia elétrica, por pelo menos um ano.
1. DEFINIÇÃO
1.1. Conjunto computadorizado instalado em veículos automo- 3. GENERALIDADES
tores para registro eletrônico instantâneo, simultâneo, inalterável e 3.1. O equipamento deve incluir os seguintes dispositivos:
contínuo, em memória circular não volátil, de dados sobre a opera- a) Eletrônicos indicadores:
ção desse veículo e de seus condutores. - de funcionamento do conjunto computadorizado;
1.2. O conjunto deverá obrigatoriamente conter um equipa- - de funcionamento do relógio de tempo;
mento emissor de fita diagrama para disponibilização das informa- - de duas velocidades padrão para correlação com o instrumen-
ções registradas. to indicador; e
1.3. Esse conjunto deverá ter capacidade de armazenar os da- - do funcionamento do sensor de distância.
dos previstos relativos as últimas 24 (vinte e quatro) horas de ope-
ração do veículo. b) Eletrônicos de registro não volátil:
- a velocidade do veículo;
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS E FUNÇÕES DO CONJUNTO COM- - a distância percorrida pelo veículo;
PUTADORIZADO PARA REGISTRO ELETRÔNICO INSTANTÂNEO DE - o tempo de operação do veículo e suas interrupções;
VELOCIDADE, DISTÂNCIA PERCORRIDA E TEMPO - a data e hora de início da operação;
2.1. deverá fornecer os seguintes registros: - a identificação do veículo;
a) velocidade do veículo; - da identificação dos condutores (nome ou nº do prontuário
b) distância percorrida pelo veículo; - CNH); e
c) tempo de movimentação do veículo e suas interrupções; - da identificação dos períodos de condução de cada condutor.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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3.10. Fita diagrama d) Cada fita diagrama deverá ter impressa pelo menos uma
a) A fita diagrama deve ser de uma qualidade tal não impedin- escala de tempo, graduada de forma a permitir a leitura direta do
do o funcionamento normal e permitindo que os registros que nela tempo com intervalo de quinze, bem como a determinação fácil de
efetuados sejam indeléveis e claramente legíveis e identificáveis. cada intervalo de 5 (cinco) minutos.
b) Deve resistir e conservar as suas dimensões e registros em e) O comprimento do campo gráfico registro de 24 (vinte e qua-
condições normais de higrometria, temperatura e manuseio em tro) horas para velocidade, tempo e distância, deve ser de 290 mm
ambiente automotivo. +/- 10 mm.
c) Em condições normais de conservação os registros devem f) O tempo máximo de impressão de uma fita diagrama deve
ser legíveis com precisão, durante, 5 (cinco) anos pelo menos. ser de 3 (três) minutos.
d) Não deverá ter largura superior a 75 mm (setenta e cinco
milímetros) e comprimento mínimo para os registros de 24 (vinte 4.2.2. Tipo B:
e quatro) horas. a) As informações das últimas 24 (vinte e quatro) horas deverão
e) Deve comportar as seguintes zonas de registro pré-impres- ser enviadas para um microcomputador mediante o uso de uma
sas: senha programável independente daquela usada para a aferição.
- uma zona exclusiva reservada às indicações relativas à velo- b) O referido microcomputador deverá armazenar os dados em
cidade; meio magnético com assinatura digital que garanta a autenticidade
- uma zona para as indicações relativas ao tempo de operação dos mesmos.
do veículo. c) Programa específico fornecido pelo fabricante deverá pro-
cessar os dados armazenados de forma gráfica e textual.
f) Deverá ter necessariamente marcas d’água para a escalas de d) Este tipo de informação é direcionado para análise de situa-
velocidade e campo de tempo e conter impressa o limite superior ções de acidente e deverá obedecer os seguintes critérios:
da velocidade registrável, em quilômetros por hora e a identificação - A informação de velocidade deverá ser mostrada em um grá-
do fabricante da fita. fico Velocidade x Tempo, com resolução conforme descrito no item
3.5, sendo que, cada unidade de velocidade (km/h) deverá ser re-
4. DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES presentada graficamente por uma variação mínima de 0,5 mm (cin-
4.1. Disponibilizador de informações co décimos de milímetro) no seu eixo.
O equipamento emissor de fita diagrama, deverá ser uma im- - A representação de tempo deverá permitir a visualização de
pressora de, no mínimo, 250 pontos por linha. um período de 24 (vinte e quatro) horas por lauda tamanho A4.
4.2. Informações - Deverá permitir também períodos de 5 (cinco) minutos com
Deverá disponibilizar informações do tipo A e B, a saber: resolução de pelo menos 0,5 mm (cinco décimos de milímetro) a
cada segundo.
4.2.1. Tipo A:
a) O relatório deve incluir as seguintes informações: e) A representação da quilometragem deverá ser apresentada,
- ao modelo, ao número de série; em forma numérica, no início e no final de cada gráfico e permitir,
- a constante de velocidade; também, o cálculo da distância percorrida entre dois pontos distan-
- a identificação do veículo; ciados de no máximo 200 m (duzentos metros) para uma velocida-
- o início e final da operação (odômetro, data e hora); de de 150 km/h (cento e cinquenta quilômetros por hora).
- a identificação dos condutores (nome ou prontuário); - A variação de 1 km (um quilômetro) deverá representar no
- o tempo de operação do veículo e suas interrupções; gráfico a variação mínima de 1 mm (um milímetro).
- as velocidades atingidas pelo veículo, sendo que qualquer f) As indicações de data e horário deverão ser apresentadas de
variação de 10 km/h (dez quilômetros por hora) deverá ser repre- forma alfanumérica no formato DD/MM/AA e hh:mm, onde:
sentada no diagrama de fita por uma variação de 2,0 +/- 0,1 mm da - “DD”,”MM” e “AA” representam, respectivamente, dia, mês
coordenada correspondente; e ano; e
- 1 (um) marco a cada 5 km (cinco quilômetros) de distância - “hh” e “mm” representam, respectivamente, hora e minuto.
percorrida, sendo que cada mm deve corresponder pelo menos a
2,5 km (dois quilômetros e quinhentos metros); g) As informações referentes a identificação do veículo, iden-
- a marcação de velocidade na fita deve ser a cada minuto e o tificação dos condutores (nome ou número do prontuário) e seus
valor marcado deve ser a da maior velocidade dos sessenta segun- períodos de condução, identificação do conjunto computadorizado
dos anteriores a marcação. para registro eletrônico instantâneo de velocidade, distância per-
corrida e tempo deverão ser apresentadas de tal forma que permita
b) Estes dados relativos às últimas 24 (vinte e quatro) horas, sua clara visualização e não comprometa a legibilidade do gráfico.
considerando o ato da solicitação, deverão ser disponibilizados em
forma gráfica por meio do equipamento emissor de fita diagrama a
qualquer momento da operação do veículo, na ação de fiscalização.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
RESOLUÇÃO N° 108 DE 21, DE DEZEMBRO 1999. Art. 3º A confirmação da alteração da capacidade psicomotora
em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa
Dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento de multas. que determine dependência dar-se-á por meio de, pelo menos, um
dos seguintes procedimentos a serem realizados no condutor de
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO–CONTRAN, usando da veículo automotor:
competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de
23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasi- I – exame de sangue;
leiro - CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de II – exames realizados por laboratórios especializados, indica-
1997, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, dos pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia
considerando a decisão tomada na reunião em 31/8/99, e tendo Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas
em vista a Deliberação no 13 “ad. referendum” do Presidente do que determinem dependência;
Conselho Nacional de Trânsito-CONTRAN, publicada no Diário Ofi- III – teste em aparelho destinado à medição do teor alcoólico
cial da União de 8 de novembro de 1999, resolve: no ar alveolar (etilômetro);
IV – verificação dos sinais que indiquem a alteração da capaci-
Art.1o Fica estabelecido que o proprietário do veículo será dade psicomotora do condutor.
sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, inde- § 1º Além do disposto nos incisos deste artigo, também pode-
pendente da infração cometida, até mesmo quando o condutor for rão ser utilizados prova testemunhal, imagem, vídeo ou qualquer
indicado como condutor-infrator nos termos da lei, não devendo outro meio de prova em direito admitido.
ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário § 2º Nos procedimentos de fiscalização deve-se priorizar a uti-
efetue o pagamento do débito de multas, excetuando-se as infra- lização do teste com etilômetro.
ções resultantes de excesso de peso que obedecem ao determina- § 3° Se o condutor apresentar sinais de alteração da capacidade
do no art. 257 e parágrafos do Código de Trânsito Brasileiro. psicomotora na forma do art. 5º ou haja comprovação dessa situa-
Art.2o. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publica- ção por meio do teste de etilômetro e houver encaminhamento do
ção. condutor para a realização do exame de sangue ou exame clínico,
não será necessário aguardar o resultado desses exames para fins
RESOLUÇÃO Nº 432, DE 23 DE JANEIRO DE 2013. de autuação administrativa.
II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05
mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I;
III – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtidos na forma do art. 5º.
Parágrafo único. Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas previstas no art. 165 do CTB ao condutor que recusar a se
submeter a qualquer um dos procedimentos previstos no art. 3º, sem prejuízo da incidência do crime previsto no art. 306 do CTB caso o
condutor apresente os sinais de alteração da capacidade psicomotora.
DO CRIME
Art. 7º O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo:
I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);
II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L),
descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I;
III – exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judi-
ciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;
IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º.
§ 1º A ocorrência do crime de que trata o caput não elide a aplicação do disposto no art. 165 do CTB.
§ 2º Configurado o crime de que trata este artigo, o condutor e testemunhas, se houver, serão encaminhados à Polícia Judiciária, de-
vendo ser acompanhados dos elementos probatórios.
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 8º Além das exigências estabelecidas em regulamentação específica, o auto de infração lavrado em decorrência da infração pre-
vista no art. 165 do CTB deverá conter:
I – no caso de encaminhamento do condutor para exame de sangue, exame clínico ou exame em laboratório especializado, a referên-
cia a esse procedimento;
II – no caso do art. 5º, os sinais de alteração da capacidade psicomotora de que trata o Anexo II ou a referência ao preenchimento do
termo específico de que trata o § 2º do art. 5º;
III – no caso de teste de etilômetro, a marca, modelo e nº de série do aparelho, nº do teste, a medição realizada, o valor considerado
e o limite regulamentado em mg/L;
IV – conforme o caso, a identificação da (s) testemunha (s), se houve fotos, vídeos ou outro meio de prova complementar, se houve
recusa do condutor, entre outras informações disponíveis.
§ 1º Os documentos gerados e o resultado dos exames de que trata o inciso I deverão ser anexados ao auto de infração.
§ 2º No caso do teste de etilômetro, para preenchimento do campo “Valor Considerado” do auto de infração, deve-se observar as
margens de erro admissíveis, nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 11. É obrigatória a realização do exame de alcoolemia para as vítimas fatais de acidentes de trânsito.
Art. 12. Ficam convalidados os atos praticados na vigência da Deliberação CONTRAN nº 133, de 21 de dezembro de 2012, com o
reconhecimento da margem de tolerância de que trata o art. 1º da Deliberação CONTRAN referida no caput (0,10 mg/L) como limite re-
gulamentar.
Art. 13. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 109, de 21 de Novembro de 1999, e nº 206, de 20 de outubro de 2006, e a Deli-
beração CONTRAN nº 133, de 21 de dezembro de 2012.
Art. 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ANEXO I
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 1º Os Ministros de Estado deverão indicar suplente, que será § 2º Encerrado o prazo de 90 (noventa) dias sem o referendo
servidor de nível hierárquico igual ou superior ao nível 6 do Grupo do CONTRAN, a Deliberação perderá a sua eficácia, e permanecerão
Direção e Assessoramento Superiores (DAS) ou, no caso do Ministé- válidos os efeitos dela decorrentes.
rio da Defesa, alternativamente, Oficial-General. § 3º As Resoluções e as Deliberações observarão o disposto nas
§ 2º Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trân- normas e diretrizes vigentes para elaboração de atos normativos de
sito da União atuar como Secretário Executivo do CONTRAN. competência do Poder Executivo Federal.
§ 3º O órgão máximo executivo de trânsito da União é respon- § 4º As Resoluções e as Deliberações terão numeração sequen-
sável por prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e finan- cial, iniciada a partir da vigência do CTB.
ceiro ao CONTRAN. § 5º As Indicações, Decisões, Resoluções e Deliberações deve-
§ 4º Os suplentes de que trata o § 1º serão designados por rão ser publicadas no Diário Oficial da União.
meio de Portaria do Presidente do CONTRAN mediante indicação § 6º Acolhida pelo CONTRAN uma Indicação, independente-
dos Ministros membros. mente do mérito da proposição, o órgão máximo executivo de trân-
Art. 3º Cada Ministério designará dois assessores técnicos, um sito da União analisará a matéria e, sendo necessário, providenciará
titular e um suplente, para representá-lo nas reuniões prévias à reu- a designação da Câmara Temática responsável para estudar e fun-
nião do CONTRAN. damentar a matéria com vistas à decisão final do Colegiado, nos
§ 1º As reuniões prévias serão coordenadas pelo Secretário termos do regimento interno das Câmaras Temáticas.
Executivo do CONTRAN. Art. 7º As propostas de normas regulamentares do CTB e as
§ 2º Os assessores técnicos serão encarregados da análise e diretrizes da Política Nacional de Trânsito serão submetidas a prévia
discussão prévia das matérias a serem submetidas à apreciação do consulta pública, por meio da rede mundial de computadores, pelo
CONTRAN. período mínimo de 30 (trinta) dias, antes do exame da matéria pelo
§ 3º As minutas de Resolução, bem como os respectivos pro- CONTRAN.
cessos, deverão ser disponibilizados aos assessores técnicos com Parágrafo único. As contribuições recebidas na consulta pública
antecedência mínima de quinze dias da reunião do CONTRAN. de que trata o caput ficarão à disposição do público pelo prazo de 2
§ 4º Na ausência do Secretário Executivo do CONTRAN, as reu- (dois) anos, contado da data de encerramento da consulta pública.
niões prévias serão coordenadas por representante do órgão máxi-
mo executivo de trânsito da União. SEÇÃO II
Art. 4º Vinculadas ao CONTRAN funcionarão as Câmaras Temá- DO PRESIDENTE
ticas constituídas, na forma de seu regimento interno, com o ob-
jetivo de estudar e de oferecer sugestões e embasamento técnico Art. 8º Ao Presidente do CONTRAN incumbe:
sobre assuntos específicos para as decisões do Colegiado. I - representar o CONTRAN, podendo delegar tal atribuição a
Parágrafo único. Os membros das Câmaras Temáticas serão se- um ou mais Conselheiros, para situações específicas;
lecionados pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da II - zelar pelas prerrogativas do CONTRAN, cumprindo e fazen-
União e designados por Portaria do Presidente do CONTRAN. do cumprir o seu regimento interno;
III- presidir as reuniões do CONTRAN;
CAPÍTULO II IV- requerer votação de matéria em regime de urgência;
DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES V- convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias, abrir as
reuniões e dirigir os trabalhos, observadas as disposições deste re-
SEÇÃO I gimento;
DO CONSELHO VI- propor a pauta dos assuntos a serem discutidos em cada
reunião;
Art. 5º Compete ao CONTRAN exercer as atribuições previstas VII- aprovar a inclusão de assuntos extrapauta, quando revesti-
no art. 12 do CTB. dos de caráter de urgência e relevância;
Art. 6º O CONTRAN manifesta-se por um dos seguintes instru- VIII- emitir atos administrativos de caráter normativo, na forma
mentos: deste Regimento;
I - Indicação: ato propositivo, subscrito pelo Presidente ou por IX- assinar as Atas das reuniões, Decisões, Resoluções e Pare-
Conselheiro, contendo sugestão justificada de estudo ou proposta ceres do Colegiado, bem como as Deliberações de sua competência
normativa sobre qualquer matéria de interesse do SNT; e as Indicações de sua iniciativa individual ou conjunta com outro
II - Decisão: ato do Colegiado destinado a deferir ou indeferir Conselheiro;
requerimentos, ou aprovar formulações técnicas, jurídicas ou admi- X - emitir Deliberações, ad referendum do CONTRAN, nos casos
nistrativas propostas ao CONTRAN, bem como o ato do Presidente de urgência e de relevante interesse público;
referente ao andamento dos trabalhos. XI- designar representante do órgão máximo executivo de trân-
III - Parecer: ato pelo qual o Conselho pronuncia-se sobre ma- sito da União e, quando necessário, representante de Câmara Te-
téria de sua competência; mática para auxiliar nas atividades do CONTRAN, quando se fizerem
IV - Resolução: ato normativo, destinado a regulamentar dispo- necessários conhecimentos técnicos específicos para melhor enten-
sitivo do CTB, de competência do Conselho; dimento de matéria a ser decidida pelo CONTRAN;
V - Deliberação: ato normativo regulamentar, editado pelo Pre- XII - participar de reuniões, eventos e visitas técnicas nacionais
sidente do CONTRAN, ad referendum do Conselho, em caso de ur- e internacionais de interesse do SNT, preferencialmente acompa-
gência e relevante interesse público. nhado de um ou mais Conselheiros ou do Secretário Executivo do
§ 1º No caso de edição de Deliberação, fica dispensado o cum- CONTRAN;
primento do disposto no art. 7º, sendo vedada a reedição.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 14. A data, a hora e o local de cada reunião serão determi- § 2º Serão permitidos apartes durante as discussões, desde
nados pelo Presidente do Conselho. que autorizadas pelo Presidente.
§ 1º As reuniões poderão ser realizadas presencialmente ou § 3º Encerrados os debates, o assunto será submetido à votação.
por meio de videoconferência. Art. 21. O Presidente poderá retirar matéria de pauta:
§ 2º As reuniões serão iniciadas com, no mínimo, a maioria sim- I - para instrução complementar;
ples do Conselho, incluído na contagem o Presidente. II - em razão de fato novo;
§ 3º A verificação de quórum poderá ser solicitada por qual- III - para atender ao pedido de vista; ou
quer Conselheiro e, não o havendo, será suspensa a reunião tem- IV - mediante requerimento de Conselheiro.
porariamente até a obtenção da presença mínima exigida no § 2º. Art. 22. Na distribuição dos processos o Presidente observará,
Art. 15. Em cada reunião, a ordem do dia será desenvolvida na juntamente com a ordem cronológica de entrada, preferencialmen-
sequência indicada: te, a seguinte ordem de prioridades:
I - abertura, verificação de presença e de existência de quórum I - questões relativas a procedimentos inerentes ao processo
para a reunião do Colegiado; decisório no âmbito do próprio Colegiado;
II - aprovação da ata da reunião anterior, caso ainda não tenha II - questões relativas a normas do SNT; e
sido aprovada; III - propostas do órgão máximo executivo de trânsito da União.
III - expediente; Parágrafo único. A relevância ou urgência de outros assuntos,
IV - distribuição de processos; e não referidos no caput, será decidida pelo Colegiado ou pela Presi-
V - apresentação, discussão e votação das matérias. dência, conforme o caso.
Art. 16. As reuniões do CONTRAN serão denominadas: Art. 23. Poderão ser convidados a participar de reuniões do
I - ordinárias, sendo numeradas sequencialmente, a partir da CONTRAN, sem direito a voto, representantes de órgãos e entida-
data de entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro; e des setoriais responsáveis ou impactados pelas propostas ou maté-
II - extraordinárias, sendo numeradas sequencialmente a cada ano. rias em exame.
Art. 17. As reuniões do CONTRAN serão registradas em Atas, Art. 24. As resoluções, pareceres e decisões do CONTRAN po-
em que constarão: derão ser revistos a qualquer tempo, por indicação do Presidente
I - a natureza da reunião, dia, hora e local de sua realização e ou de Conselheiro, desde que aprovada a revisão pela maioria ab-
quem a presidiu; soluta de seus membros.
II - os Conselheiros e convidados presentes; Art. 25. As decisões de natureza normativa serão divulgadas
III - os fatos ocorridos no expediente; mediante Resoluções assinadas pelo Presidente e Conselheiros do
IV - síntese dos debates, conclusões sucintas dos pareceres, e CONTRAN presentes, respeitado o disposto no inciso V do art. 6º.
o resultado das decisões e julgamentos de cada caso constante da Art. 26. O Conselheiro que não se julgar suficientemente es-
ordem do dia, com a respectiva votação; clarecido poderá pedir vista de processo incluído na pauta de uma
V - os votos declarados por escrito; reunião do Colegiado, antes de iniciada a votação.
VI - as demais ocorrências da reunião; e § 1º A matéria retirada de pauta em atendimento ao pedido de
VII - encerramento. vista deverá ser incluída com preferência na reunião subsequente.
§ 1º Pronunciamentos de Conselheiros poderão ser anexados § 2º O Conselheiro poderá justificadamente requerer, por uma
à ata, quando assim requerido, mediante apresentação por escrito. vez, prorrogação do prazo do pedido de vista, cabendo a decisão ao
§ 2º A ata, depois de aprovada, será assinada pelo Presiden- Colegiado.
te do CONTRAN e pelos membros presentes, e publicada no Diário § 3º No caso do § 2º ou de novo pedido de vista, será concedida
Oficial da União. vista coletiva, não cabendo pedido de vista posterior.
Art. 18. No expediente serão apresentadas as comunicações do
Presidente e dos Conselheiros inscritos. CAPÍTULO IV
Parágrafo único. A matéria apresentada no expediente não será DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
objeto de votação, exceto se requerida por Conselheiro e aprovada
para inclusão como extrapauta. Art. 27. Os serviços prestados ao CONTRAN serão considera-
Art. 19. Na apresentação, discussão e votação das matérias, se- dos, para todos os efeitos, como de interesse público e relevante
rão observados os seguintes procedimentos: valor social.
I - a votação será individual sobre qualquer matéria, podendo o Art. 28. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do
Conselheiro se abster de votar por motivo devidamente justificado; presente Regimento Interno serão solucionados pelo Presidente,
II - qualquer Conselheiro poderá apresentar seu voto, por escri- ouvido o Colegiado.
to, para que conste da ata e do parecer votado;
III - o Presidente do CONTRAN terá direito a voto nominal e de RESOLUÇÃO Nº 576, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2016.
qualidade;
IV - o quórum para votação e aprovação de matéria pelo CON- Dispõe sobre o intercâmbio de informações, entre órgãos e
TRAN é o de maioria absoluta; e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
V - o resultado constará de ata, indicando o número de votos e os demais órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos
favoráveis, contrários e as abstenções. rodoviários da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Muni-
Art. 20. A pauta poderá ser alterada por iniciativa do Presidente cípios que compõem o Sistema Nacional de Trânsito e dá outras
ou por solicitação de Conselheiro, se deferida pelo Colegiado. providências.
§ 1º Nas discussões das matérias, os Conselheiros terão a palavra,
de acordo com a complexidade do assunto, a critério do Presidente.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usando da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata
da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT;
Considerando que a aplicabilidade e eficácia do CTB se estruturam no funcionamento do Sistema Nacional de Trânsito, constituído
nos termos do art. 5º do Código;
Considerando que o CTB em seu art. 20, inciso X, art. 21, inciso XII, art. 22, inciso XIII, e art. 24, inciso XIII, determina que os órgãos e entidades
devem integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na
área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários
dos condutores entre as unidades da Federação;
Considerando que o art. 22, inciso XIV do CTB determina aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Fe-
deral o fornecimento aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários municipais dos dados cadastrais dos veículos
registrados e dos condutores habilitados para fins de imposição e notificação de penalidades e arrecadação de multas nas suas áreas de
competência;
Considerando a necessidade de regulamentar o intercâmbio de informações, entre órgãos e entidades executivos de trânsito dos Es-
tados e do Distrito Federal e os demais órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da União, dos Estados, Distrito
Federal e dos Municípios que compõem o Sistema Nacional de Trânsito;
Considerando o que consta no Processo Administrativo nº 80001.001652/2003-41,
RESOLVE:
Art. 1º A comunicação e integração entre os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da União, dos Estados e
Distrito Federal e dos Municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito com os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados
e do Distrito Federal, prevista no art. 20, inciso X, art. 21, inciso XII, art. 22, inciso XIII, e art. 24, inciso XIII, do Código de Trânsito Brasileiro –
CTB deverá ocorrer mediante os seguintes procedimentos dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal:
I – celebração de acordo formal (contrato, convênio ou acordo de cooperação) com o objetivo de formalizar e estabelecer procedi-
mentos de cooperação entre as partes acordantes que propicie o cumprimento do que dispõe o CTB e viabilize a fiscalização, notificação
de autuação, imposição e notificação de penalidades, arrecadação de multas e o consequente repasse financeiro;
II – disponibilização e atualização dos dados cadastrais de veículos registrados e de condutores habilitados para fins de notificação de
autuação, imposição e notificação de penalidades e de arrecadação de multas;
III – recebimento das informações sobre a aplicação de penalidade de multa, assim como de seu pagamento ou cancelamento por
recurso, para os atos de bloqueio e desbloqueio da transferência e do licenciamento dos veículos, previstos nos arts. 124, inciso VIII e 131,
§ 2º do CTB;
IV – comunicação e recebimento das informações de pontuação como estabelecido no CTB.
§ 1º É da exclusiva competência dos órgãos executivos de trânsito e órgãos executivos rodoviários efetuarem ou mandarem efetuar o
bloqueio e o desbloqueio das penalidades de multas impostas por infrações cometidas no âmbito de sua circunscrição.
Art. 2º Os serviços devem ser prestados dentro dos prazos estabelecidos no CTB e normativos do Conselho Nacional de Trânsito –
CONTRAN e do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN.
Art. 3º Os custos dos serviços de que trata esta Resolução devem ser ressarcidos.
Parágrafo único. A apuração dos custos de que trata o caput deste artigo deve ser realizada utilizando-se Planilha de Custos e Serviços
Prestados a Terceiros, conforme modelo constante do Anexo.
Art. 4º É vedada a cobrança dos custos dos serviços de que trata esta Resolução com base em percentual de valor de multas.
Art. 5º O disposto nesta Resolução não se aplica aos procedimentos relativos à imposição, arrecadação de multas, e o consequente
repasse financeiro, por infrações cometidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo, objeto de Resolução es-
pecífica do CONTRAN e regulamentações do DENATRAN.
Art. 6º Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão encaminhar ao DENATRAN o custo dos
serviços constantes do art. 2º, demonstrado em planilha de custo na forma do Anexo, no prazo de 90 (noventa) dias após a publicação
desta Resolução.
Parágrafo único. Sempre que houver ajustes nos valores acordados, o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal
deverá informar ao DENATRAN.
Art. 7º Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 145, de 21 de agosto de 2003.
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ANEXO
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, elétricos, reboques e semir-
reboques.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe conferem o inciso I do art. 12 e o § 2º do art. 280,
todos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com base no que consta nos autos do
processo administravo nº 80001.020255/2007-01, resolve:
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, elétricos,
reboques e semirreboques.
CAPÍTULO I
DA FORMA E PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO DE VELOCIDADE
Art. 2º A medição de velocidade que exceda o limite regulamentar para o local, desenvolvida pelos veículos automotores, elétricos,
reboques e semirreboques nas vias terrestres abertas à circulação, deve ser efetuada por medidor de velocidade nos termos desta Reso-
lução.
§ 1º Considera-se medidor de velocidade o instrumento ou equipamento de aferição desnado a fiscalizar o limite máximo de veloci-
dade regulamentado para o local, que indique a velocidade medida e contenha disposivo registrador de imagem que comprove o come-
mento da infração.
§ 2º A medição de velocidade, por meio do medidor descrito no § 1º, é indispensável para a caracterização das infrações de trânsito
de excesso de velocidade.
CAPÍTULO II
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
DOS TIPOS DE MEDIDORES DE VELOCIDADE II - para os redutores de velocidade, realizar Estudo Técnico,
com periodicidade anual, em trechos crícos, com índices de aci-
Art. 3º Os medidores de velocidade são do po: dentes, ou locais onde haja vulnerabilidade dos usuários da via, de
I - fixo: medidor de velocidade com registro de imagem insta- modo a se comprovar a necessidade de redução pontual da veloci-
lado em local definido e em caráter duradouro, podendo ser espe- dade, na forma do ANEXO II.
cificado como: § 1º Os Levantamentos Técnicos e/ou Estudos Técnicos deverão
a) controlador: medidor de velocidade desnado a fiscalizar o ser refeitos sempre que houver:
limite máximo de velocidade da via ou de seu ponto específico, si- I - readequação dos limites de velocidade da via;
nalizado por meio de placa R-19; ou II - alteração da estrutura viária;
b) redutor: medidor de velocidade, obrigatoriamente dotado III - mudança do sendo do fluxo;
de display, desnado a fiscalizar a redução pontual de velocidade IV - alteração da competência sobre a circunscrição da via; e
estabelecida em relação à velocidade diretriz da via, por meio de V - mudança de local do medidor de velocidade.
sinalização com placa R-19, em trechos crícos e de vulnerabilidade § 2º Considera-se trecho críco o segmento de via inscrito em
dos usuários da via. área circular que concentre número de acidentes com mortes e le-
II - portál: medidor de velocidade com registro de imagem, po- sões no trânsito considerado significavo pela autoridade de trânsito
dendo ser instalado em viatura caracterizada estacionada, em tripé, com circunscrição sobre a via, cujo raio é de:
suporte fixo ou manual, usado ostensivamente como controlador I - 2.500 m (dois mil e quinhentos metros) nas vias rurais; e
em via ou em seu ponto específico, que apresente limite de veloci- II - 500 m (quinhentos metros) nas vias urbanas ou rurais com
dade igual ou superior a 60 km/h. caracteríscas urbanas.
§ 1º Considera-se display painel eletrônico que exibe a veloci- § 3º Os Levantamentos Técnicos e os Estudos Técnicos devem:
dade registrada por medidor de velocidade do po fixo. I - estar disponíveis ao público na sede do órgão ou endade
§ 2º Em vias com duas ou mais faixas de circulação no mesmo execuvo de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via e
sendo, deve-se instalar um display para cada faixa, em ambos os em seu site na rede mundial de computadores; e
lados da via ou em pórco ou semipórco sobre a via. II - ser encaminhados aos órgãos recursais quando solicitados.
§ 4º Os medidores de velocidade do po fixo não podem ser
CAPÍTULO III afixados em árvores, marquises, passarelas, postes de energia elé-
DOS REQUISITOS METROLÓGICOS E TÉCNICOS DOS trica, ou qualquer outra obra de engenharia, de modo velado ou
MEDIDORES DE VELOCIDADE não ostensivo.
§ 5º É dispensada a presença da autoridade de trânsito e de
Art. 4º Os medidores de velocidade devem observar: seus agentes no local de operação de medidores de velocidade do
I - requisitos metrológicos: po fixo.
a) ter seu modelo aprovado pelo Instuto Nacional de Metrolo- Art. 7º O uso de medidores do po portál para a fiscalização do
gia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), atendendo à legislação me- excesso de velocidade é restrito às seguintes situações:
trológica em vigor e aos requisitos estabelecidos nesta Resolução; I - nas vias urbanas e rurais com caracteríscas urbanas, quando
b) ser aprovado na verificação metrológica pelo Inmetro ou en- a velocidade máxima permida for igual ou superior a 60 km/h (ses-
dade por ele delegada; e senta quilômetros por hora); e
c) ser verificado pelo Inmetro ou endade por ele delegada, com II - nas vias rurais, quando a velocidade máxima permida for
periodicidade mínima de doze meses, conforme regulamentação igual ou superior a:
metrológica em vigor. a) 80 km/h (oitenta quilômetros por hora), em rodovia; e
II - requisitos técnicos: b) 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), em estrada.
a) registrar a velocidade medida do veículo em km/h; § 1º Para ulização do equipamento portál, deve ser realizado
b) registrar a contagem volumétrica de tráfego; planejamento operacional prévio em trechos ou locais:
c) registrar a latude e longitude do local de operação; e I - com potencial ocorrência de acidentes de trânsito;
d) possuir tecnologia de Reconhecimento Ópco de Caracteres II - que tenham histórico de acidentes de trânsito que geraram
(OCR). mortes ou lesões; ou
III - em que haja recorrente inobservância dos limites de veloci-
CAPÍTULO IV dade previstos para a referida via ou trecho.
DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E § 2º O órgão ou endade com circunscrição sobre a via deve
MONITORAMENTO DE MEDIDORES DE VELOCIDADE mapear e publicar em seu site na rede mundial de computadores
relação de trechos ou locais em que está apto a ser fiscalizado o
Art. 5º Cabe ao órgão ou endade com circunscrição sobre a via excesso de velocidade por meio de equipamento portál.
determinar a localização, a sinalização, a instalação e a operação § 3º Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade
dos medidores de velocidade. do po fixo, os medidores de velocidade portáteis somente podem
Art. 6º A instalação e operação de medidores de velocidade do ser ulizados a uma distância mínima de:
po fixo deve atender aos seguintes requisitos: I - 500 m (quinhentos metros), em vias urbanas e em trechos de
I - para os controladores de velocidade, realizar Levantamento vias rurais com caracteríscas de via urbana; e
Técnico, com periodicidade bienal, para verificação ou readequação II - 2.000 m (dois mil metros), para os demais trechos de vias
da sinalização instalada ao longo da via, na forma do ANEXO I; rurais.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 4º Os medidores de velocidade do po portál somente devem Art. 11. As placas de idenficação R-19 devem ser posicionadas
ser ulizados por autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício com distância máxima relavamente aos medidores, na forma esta-
regular de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de belecida no ANEXO IV, facultada a repeção da placa em distâncias
fiscalização, não podendo haver obstrução da visibilidade, do equi- menores.
pamento e de seu operador, por placas, árvores, postes, passarelas, § 1º Em vias com duas ou mais faixas de trânsito por sendo, a
pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que impeça sinalização, por meio da placa de regulamentação R-19, deve estar
a sua ostensividade. afixada nos dois lados da pista ou suspensa sobre a via, nos termos
do MBST-I.
CAPÍTULO V § 2º Em vias em que haja acesso de veículos por outra via pú-
DA CARACTERIZAÇÃO DA INFRAÇÃO blica, no trecho compreendido entre o acesso e o medidor de ve-
locidade, deve ser acrescida, nesse trecho, sinalização por meio de
Art. 8º Para caracterização de infrações de trânsito de excesso placa R-19.
de velocidade, a velocidade considerada para aplicação da penali- § 3º Para fins de fiscalização do excesso de velocidade, é veda-
dade é o resultado da subtração da velocidade medida pelo instru- da a ulização de placa R-19 que não seja fixa.
mento ou equipamento pelo erro máximo admido previsto na legis- Art. 12. Quando o local da via possuir velocidade máxima per-
lação metrológica em vigor, conforme tabela de valores referenciais mida por po de veículo, a placa R-19 deve estar acompanhada da
de velocidade e tabela para enquadramento infracional constantes informação complementar, na forma do ANEXO V.
do ANEXO III. § 1º Para fins de cumprimento do estabelecido no caput, os
Art. 9º Para sua consistência e regularidade, o auto de infração pos de veículos registrados e licenciados devem estar classificados
de trânsito (AIT) e a noficação de autuação (NA), além do disposto conforme as duas denominações descritas a seguir:
no CTB e na legislação complementar, devem conter, no mínimo, as I - VEÍCULO LEVE - ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo,
seguintes informações: quadriciclo, automóvel, ulitário, caminhonete e camioneta, com
I - imagem com a placa do veículo; peso bruto total inferior ou igual a três mil e quinhentos quilogra-
II - velocidade regulamentada para o local da via em km/h; mas; e
III - velocidade medida do veículo, no momento da infração, II - VEÍCULO PESADO - ônibus, micro-ônibus, caminhão, cami-
em km/h; nhão-trator, trator de rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor-
IV - velocidade considerada, já descontada a margem de erro -casa, reboque ou semirreboque, combinação de veículos, veículo
metrológica, em km/h; leve tracionando outro veículo, ou qualquer outro veículo com peso
V - local da infração, onde o equipamento está instalado ou bruto total superior a três mil e quinhentos quilogramas.
sendo operado, idenficado de forma descriva ou codificado; § 2º Pode ser ulizada sinalização horizontal complementar re-
VI - data e hora da infração; forçando a sinalização vercal.
VII - idenficação do instrumento ou equipamento ulizado, me-
diante numeração estabelecida pelo órgão ou endade com circuns- CAPÍTULO VII
crição sobre a via; DISPOSIÇÕES FINAIS
VIII - data da úlma verificação metrológica; e
IX - números de registro junto ao Inmetro e de série do fabri- Art. 13. Os requisitos previstos nesta Resolução são exigidos:
cante do medidor de velocidade. I - na data de sua entrada em vigor, para os medidores de ve-
Parágrafo único. O órgão ou endade com circunscrição sobre locidade novos ou que forem reinstalados em local diverso do que
a via deve dar publicidade, por meio do seu site na rede mundial se encontram;
de computadores, antes do início de sua operação, da relação de II - após doze meses da data de sua entrada em vigor, para os
todos os medidores de velocidade existentes em sua circunscrição, medidores de velocidade em operação; e
contendo o po do equipamento, o número de registro junto ao In- III - após dezoito meses da data de sua entrada em vigor, para
metro, o número de série do fabricante, a idenficação estabelecida a informação constante no inciso I do art. 9º, no caso do Sistema de
pelo órgão e, no caso do po fixo, também do local de instalação. Noficação Eletrônica.
Parágrafo único. A observância dos requisitos técnicos previstos
CAPÍTULO VI nas alíneas c e d do inciso II do art. 4º não se aplica aos medidores
DOS LOCAIS DE FISCALIZAÇÃO E DA SINALIZAÇÃO portáteis em uso até a data de entrada em vigor desta Resolução.
Art. 14. Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 396, de 13 de
Art. 10. Os locais em que houver fiscalização de excesso de ve- dezembro de 2011.
locidade por meio de medidores do po fixo devem ser precedidos Art. 15. Esta Resolução entra em vigor em 1º de novembro de
de sinalização com placa R-19, na forma estabelecida nesta Reso- 2020.
lução e no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume I
(MBST-I), de forma a garanr a segurança viária e informar aos con- ANEXO I
dutores dos veículos a velocidade máxima permida para o local. LEVANTAMENTO TÉCNICO - CONTROLADOR DE VELOCIDADE
§ 1º Onde houver redução de velocidade, deve ser observada (LEVANTAMENTO PARA O LOCAL DE INSTALAÇÃO DOS
a existência de placas R-19, informando a redução gradual do limite EQUIPAMENTOS INDEPENDENTEMENTE DO SENTIDO DO
de velocidade conforme MBST-I. FLUXO)
§ 2º Deve ser instalada a placa R-19 junto a cada medidor de
velocidade do po fixo.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
2.5.2 _____Pista Dupla (quando na via exisr um canteiro central separando dois leitos carroçáveis, independentemente dos sendos
estabelecidos para o trânsito. Não são consideradas como pistas duplas aquelas separadas por rios e por canteiros centrais extremamente
largos os quais impossibilitam a transposição de um leito carroçável para o outro).
2.5.3 _____Pista Múlpla (quando houver mais de um canteiro central, caracterizando a presença de três ou mais leitos carroçáveis).
Observação: Leito Carroçável: consiste na porção da plataforma da via urbana ou rural que compreende a pista e os acostamentos,
quando exisrem. Considera-se que as vias com pistas duplas ou múlplas tenham dois ou mais leitos carroçáveis.
3. VELOCIDADE: (Em trecho da via com velocidade inferior à regulamentada no trecho anterior)
3.1 Determinação da Velocidade Máxima: Deverão ser observadas as regras de determinação do limite de velocidade existentes no
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume I.
3.2 Redução dos Limites de Velocidade:
3.2.1 Estudo de Percepção/Reação do condutor:
3.2.2 Estudo de Frenagem em função da redução:
3.2.3 Estudo sobre a Legibilidade da Placa R-19:
3.2.4 Estudo sobre as distâncias entre as Placas R-19, com a metodologia estabelecida no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito
- Volume I.
3.3 Velocidade no Trecho Anterior ao Local Fiscalizado (km/h):
3.4 Velocidade Pracada (85 percenl) antes do início da Fiscalização:
3.4.1 Tabulação de Velocidade para o Cálculo do 85 Percenl (intervalo de classe (km/h) x frequência das velocidades pontuais):
3.4.2 Tabulação de Velocidade para o Cálculo do 85 Percenl (intervalo de classe (km/h) x ponto médio de classe (km/h) x frequência
das velocidades pontuais x frequência relava (%) x frequência acumulada (%):
3.4.3 Tabulação de Velocidade para o Cálculo do 85 Percenl - Gráfico (frequência acumulada de velocidade (%) x ponto médio das
classes de velocidade (km/h):
3.4.4 Data:_____/_____/_____
3.5 Velocidade Pracada (85 percenl) 1 (um) ano, subsequentemente, depois, do início da Fiscalização:
3.5.1 Tabulação de Velocidade para o Cálculo do 85 Percenl (intervalo de classe (km/h) x frequência das velocidades pontuais):
3.5.2 Tabulação de Velocidade para o Cálculo do 85 Percenl (intervalo de classe (km/h) x ponto médio de classe (km/h) x frequência
das velocidades pontuais x frequência relava (%) x frequência acumulada (%):
3.5.3 Tabulação de Velocidade para o Cálculo do 85 Percenl - Gráfico (frequência acumulada de velocidade (%) x ponto médio das
classes de velocidade (km/h):
3.5.4 Data:_____/_____/_____
3.6 Velocidade no Local Fiscalizado (km/h):
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ANEXO III
TABELA DE VALORES REFERENCIAIS DE VELOCIDADE
Observações:
1.VM – VELOCIDADE MEDIDA (km/h) VC – VELOCIDADE CONSIDERADA (km/h)
2. Para velocidades medidas superiores aos indicados na tabela, considerar o erro máximo admissível de 7%, com arredondamento
matemáco para se calcular a velocidade considerada.
3. Para enquadramento infracional, deverá ser observada a tabela abaixo:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ANEXO IV
INTERVALOS DE DISTÂNCIA DA SINALIZAÇÃO PARA FISCALIZAÇÃO DE VELOCIDADE
ANEXO V
EXEMPLOS DE SINALIZAÇÃO VERTICAL ESPECÍFICA PARA LIMITE DE VELOCIDADE MÁXIMA POR TIPO DE VEÍCULO NO MESMO
TRECHO DA VIA
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 4º Os dados do condutor identificado no AIT deverão constar § 2º No caso de identificação de condutor infrator em que a
na NA, observada a regulamentação específica. situação se enquadre nas condutas previstas nos incisos do art. 162
§ 5º Torna-se obrigatória a atualização imediata da base nacio- do CTB, sem prejuízo das demais sanções administrativas e crimi-
nal, por parte dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Es- nais previstas no CTB, serão lavrados os respectivos AIT:
tados e do Distrito Federal, sempre que houver alteração dos dados I - ao proprietário do veículo, por infração ao art. 163 do CTB,
cadastrais do veículo e do condutor. exceto se o condutor for o proprietário; e
§ 6º Para as NA expedidas antes de 12 de abril de 2021, o prazo II - ao condutor indicado, ou ao proprietário que não indicá-lo
de que trata o § 2º não será inferior a 15 (quinze) dias. no prazo estabelecido, pela infração cometida de acordo com as
SEÇÃO I condutas previstas nos incisos do art. 162 do CTB.
DA IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR INFRATOR § 3º Ocorrendo a situação prevista no § 2º, o prazo para expe-
dição da NA de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 281
Art. 5º Caso o condutor do veículo seja o responsável pela in- do CTB será contado a partir:
fração, não seja o proprietário ou o principal condutor do veículo e I - da data do protocolo do formulário de identificação do con-
não seja identificado no ato do cometimento da infração, o proprie- dutor infrator junto ao órgão autuador; ou
tário ou principal condutor do veículo deverá indicar o real condu- II - do prazo final para indicação.
tor infrator, por meio de formulário de identificação do condutor § 4º Em se tratando de condutor estrangeiro, além do atendi-
infrator, que acompanhará a NA e deverá conter, no mínimo: mento às demais disposições deste artigo, deverão ser apresenta-
I - identificação do órgão autuador; das cópias dos documentos previstos em legislação específica.
II - campos para o preenchimento da identificação do condutor § 5º O formulário de identificação do condutor infrator poderá
infrator: nome e números de registro dos documentos de habilita- ser substituído por outro documento, desde que contenha as infor-
ção, identificação e CPF; mações mínimas exigidas neste artigo.
III- campo para a assinatura do proprietário do veículo; § 6º Os órgãos e entidades de trânsito deverão registrar as indi-
IV - campo para a assinatura do condutor infrator; cações de condutor no Registro Nacional de Condutores Habilitados
V - placa do veículo e número do AIT; (RENACH), administrado pelo órgão máximo executivo de trânsito
VI - data do término do prazo para a identificação do condutor da União, o qual disponibilizará os registros de indicações de condu-
infrator e interposição da defesa da autuação; tor de forma a possibilitar o acompanhamento e averiguações das
VII - esclarecimento das consequências da não identificação do reincidências e irregularidades nas indicações de condutor infrator,
condutor infrator, nos termos dos §§ 7º e 8º do art. 257 do CTB; articulando-se, para este fim, com outros órgãos da Administração
VIII - esclarecimento de que a indicação do condutor infrator Pública.
somente será acatada e produzirá efeitos legais se o formulário de § 7º Constatada irregularidade na indicação do condutor infra-
identificação do condutor estiver corretamente preenchido, sem tor, capaz de configurar ilícito penal, a autoridade de trânsito deve-
rasuras, com assinaturas originais do condutor e do proprietário do rá comunicar o fato à autoridade competente.
veículo; § 8º Para fins de indicação do condutor infrator, o principal con-
IX - endereço para entrega do formulário de identificação do dutor equipara-se ao proprietário do veículo.
condutor infrator; e
X - esclarecimento sobre a responsabilidade nas esferas penal, SEÇÃO II
cível e administrativa, pela veracidade das informações e dos docu- DA RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO
mentos fornecidos.
§ 1º Na impossibilidade da coleta da assinatura do condutor Art. 6º O proprietário do veículo será considerado responsável
infrator, além do preenchimento das informações previstas nos in- pela infração cometida, respeitado o disposto no § 2º do art. 5º, nas
cisos do caput, deverá ser anexado ao formulário de identificação seguintes situações:
do condutor infrator: I - caso não haja identificação do condutor infrator até o térmi-
I - para veículo registrado em nome de órgão ou entidade da no do prazo fixado na NA;
administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do II - caso a identificação seja feita em desacordo com o estabe-
Distrito Federal ou dos Municípios, ofício do representante legal do lecido no art. 5º; ou
órgão ou entidade, identificando o condutor infrator, acompanhado III - caso não haja registro de comunicação de venda à época
de cópia de documento que comprove a condução do veículo no da infração.
momento do cometimento da infração; ou Art. 7º Ocorrendo a hipótese prevista no art. 6º e sendo o pro-
II - para veículo registrado em nome das demais pessoas jurídi- prietário do veículo pessoa jurídica, será imposta multa, nos termos
cas, cópia de documento onde conste cláusula de responsabilidade do § 8º do art. 257 do CTB, expedindo-se a NP ao proprietário do
por infrações cometidas pelo condutor e comprove a posse do veí- veículo, nos termos de regulamentação específica.
culo no momento do cometimento da infração, o qual deve conter, Art. 8º Para fins de cumprimento desta Resolução, no caso de
no mínimo: veículo objeto de penhor ou de contrato de arrendamento mer-
a) identificação do veículo; cantil, comodato, aluguel ou arrendamento não vinculado ao fi-
b) identificação do proprietário; nanciamento do veículo, o possuidor, regularmente constituído e
c) identificação do condutor; devidamente registrado no órgão ou entidade executivo de trânsito
d) cláusula de responsabilidade pelas infrações; e do Estado ou do Distrito Federal, nos termos de regulamentação
e) período em que o veículo esteve na posse do condutor apre- específica, equipara-se ao proprietário do veículo.
sentado, podendo esta informação constar em documento separa-
do, desde que devidamente assinado pelo condutor.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Parágrafo único. As notificações de que trata esta Resolução § 8º É nula a penalidade de multa aplicada quando o infrator se
somente deverão ser enviadas ao possuidor previsto no caput no enquadrar nos requisitos estabelecidos no art. 267 do CTB.
caso de contrato com vigência igual ou superior a 180 (cento e oi- Art. 11. Para as infrações cometidas antes de 12 de abril de
tenta) dias. 2021, a penalidade de advertência por escrito poderá ser imposta
à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com
SEÇÃO III multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos
DA DEFESA DA AUTUAÇÃO últimos 12 (doze) meses, quando, considerando o prontuário do
infrator, a autoridade entender esta providência como mais edu-
Art. 9º Interposta a defesa da autuação, nos termos do § 2º do cativa.
art. 4º, caberá à autoridade competente apreciá-la, inclusive quan- § 1º Até a data do término do prazo para a apresentação da de-
to ao mérito. fesa da autuação, o proprietário do veículo, ou o condutor infrator
§ 1º Acolhida a defesa da autuação, o AIT será cancelado, seu devidamente identificado, poderá requerer à autoridade de trân-
registro será arquivado e a autoridade de trânsito comunicará o fato sito a aplicação da penalidade de advertência por escrito de que
ao proprietário do veículo. trata o caput.
§ 2º Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja apresenta- § 2º Não cabe recurso à Junta Administrativa de Recursos de In-
da no prazo estabelecido, será aplicada a penalidade e expedida no- frações (JARI) da decisão da autoridade que aplicar a penalidade de
tificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, no prazo máximo advertência por escrito solicitada com base no § 1º, exceto se essa
de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data do cometimento da solicitação for concomitante à apresentação de defesa da autuação.
infração, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológi- § 3º Para fins de análise da reincidência de que trata o caput,
co hábil que assegure a ciência da imposição da penalidade. deverá ser considerada apenas a infração referente à qual foi en-
§ 3º Em caso de apresentação da defesa prévia em tempo há- cerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e pe-
bil, o prazo previsto no § 2º será de 360 (trezentos e sessenta) dias. nalidades.
§ 4º Caso a autoridade de trânsito não entenda como medida
CAPÍTULO III mais educativa a aplicação da penalidade de advertência por escri-
DA PENALIDADE DE ADVERTÊNCIA POR ESCRITO to, aplicará a penalidade de multa.
§ 5º Para fins de cumprimento do disposto neste artigo, o órgão
Art. 10. Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, máximo executivo de trânsito da União deverá disponibilizar tran-
a autoridade de trânsito deverá aplicar a penalidade de advertência sação específica para registro da penalidade de advertência por es-
por escrito, nos termos do art. 267 do CTB, na qual deverão constar crito no RENACH e no RENAVAM, bem como acesso às informações
os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regulamenta- contidas no prontuário dos condutores e veículos para consulta dos
ção específica. órgãos e entidades componentes do SNT.
§ 1º A aplicação da penalidade de advertência por escrito de- § 6º Para cumprimento do disposto no § 1º, o infrator deverá
verá ser registrada no prontuário do infrator depois de encerrada a apresentar ao órgão autuador documento emitido pelo órgão ou
instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades. entidade executivo de trânsito responsável pelo seu prontuário,
§ 2º Para fins de cumprimento do disposto neste artigo, o ór- que demonstre as infrações cometidas, se houver, referente aos
gão máximo executivo de trânsito da União deverá disponibilizar últimos 12 (doze) meses anteriores à data da infração, caso essas
transação específica para registro da penalidade de advertência por informações não estejam disponíveis no RENACH.
escrito no RENACH e no Registro Nacional de Veículos Automotores § 7º Até que as providências previstas no § 5º sejam disponi-
(RENAVAM), bem como acesso às informações contidas no prontu- bilizadas aos órgãos autuadores, a penalidade de advertência por
ário dos condutores e veículos para consulta dos órgãos e entidades escrito poderá ser aplicada por solicitação da parte interessada.
componentes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
§ 3º A penalidade de advertência por escrito deverá ser envia- CAPÍTULO IV
da ao infrator, no endereço constante em seu prontuário ou por DA NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE DE MULTA
sistema de notificação eletrônica, se disponível.
§ 4º A aplicação da penalidade de advertência por escrito não Art. 12. A NP de multa deverá conter:
implicará em registro de pontuação no prontuário do infrator. I - os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regula-
§ 5º A notificação devolvida por desatualização do endereço mentação específica;
do infrator junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito res- II - a comunicação do não acolhimento da defesa da autuação
ponsável pelo seu prontuário será considerada válida para todos os ou da solicitação de aplicação da penalidade de advertência por es-
efeitos. crito;
§ 6º Na hipótese de notificação por meio eletrônico, se dispo- III - o valor da multa e a informação quanto ao desconto previs-
nível, o proprietário ou o condutor autuado será considerado no- to no art. 284 do CTB;
tificado 30 (trinta) dias após a inclusão da informação no sistema IV - a data do término para apresentação de recurso, que será
eletrônico. a mesma data para pagamento da multa, conforme §§ 4º e 5º do
§ 7º Para atendimento do disposto neste artigo, os órgãos e art. 282 do CTB;
entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal V - campo para a autenticação eletrônica, regulamentado pelo
deverão registrar e atualizar os registros de infrações e os dados órgão máximo executivo de trânsito da União; e
dos condutores por eles administrados nas bases de informações VI - instruções para apresentação de recurso, nos termos dos
do órgão máximo executivo de trânsito da União. arts. 286 e 287 do CTB.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
acumulada da taxa básica de juros SELIC, proveniente do somatório com cartões de débito ou crédito, disponibilizando aos infratores
dos índices de correção no período divulgados pelo Banco Central ou proprietários de veículos alternativas para quitar seus débitos
do Brasil (BACEN), cujo índice obtido e montante atualizado serão à vista ou em parcelas mensais, com a imediata regularização da
definidos com duas casas decimais, desprezadas as demais sem ar- situação do veículo.
redondamento, como forma de uniformizar o valor resultante. § 1º Os órgãos arrecadadores deverão solicitar autorização ao
§ 2º O cálculo adicional de juros de mora, não capitalizado, com órgão máximo executivo de trânsito da União para viabilizar o paga-
índice fixo de 1% (um por cento), relativo ao acréscimo do mês de mento de multas de trânsito e demais débitos relacionados a veícu-
pagamento, em que não ocorrerá o cômputo da variação mensal da los com cartões de débito ou crédito.
taxa SELIC, será também mantido pelo órgão arrecadador, comple- § 2º A autorização de que trata o § 1º será expedida pelo órgão
mentando o valor final do débito vencido, válido até o último dia máximo executivo de trânsito da União por meio de ofício ao diri-
útil do mês de pagamento considerado. gente máximo da entidade solicitante.
§ 3º O usuário devedor da multa imposta será orientado por § 3º Os órgãos arrecadadores autorizados pelo órgão máximo
texto na NP sobre a validade do documento para fins de pagamen- executivo de trânsito da União poderão promover a habilitação, por
to, cujo prazo coincide com o vencimento indicado, após o que meio de contratação ou credenciamento, de empresas credencia-
deverá ser consultado o órgão autuador e/ou arrecadador, para a doras (adquirentes), subcredenciadora (subadquirentes) ou facilita-
obtenção do valor atualizado para pagamento. doras para processar as operações e os respectivos pagamentos.
§ 4º Interposto recurso no prazo legal, se julgado improceden- § 4º As empresas referidas no § 3º deverão estar previamente
te, a incidência de juros de mora deverá ser considerada a partir do credenciadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União,
encerramento da instância administrativa. na forma de normativo a ser editado por aquele órgão, e serem
§ 5º A interposição do recurso fora do prazo legal ensejará a autorizadas, por instituição credenciadora supervisionada pelo BA-
cobrança de juros de mora a partir do vencimento da NP. CEN, a processar pagamentos, inclusive parcelados, mediante uso
de cartões de débito e crédito normalmente aceitos no mercado,
CAPÍTULO VIII sem restrição de bandeiras, e apresentar ao interessado os planos
DA ARRECADAÇÃO DAS MULTAS E DO REPASSE DOS VALORES de pagamento dos débitos em aberto, possibilitando ao titular do
cartão conhecer previamente os custos adicionais de cada forma
Art. 24. Os órgãos e entidades executivos de trânsito e execu- de pagamento e decidir pela opção que melhor atenda às suas ne-
tivos rodoviários dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cessidades.
integrantes do SNT, para arrecadarem multas de trânsito de sua § 5º Os encargos e eventuais diferenças de valores a serem
competência ou de terceiros, deverão utilizar o documento próprio cobrados por conta do parcelamento via cartão de crédito ficam a
de arrecadação de multas de trânsito estabelecido pelo órgão má- cargo do titular do cartão de crédito que aderir a essa modalidade
ximo executivo de trânsito da União, com vistas a garantir o repasse de pagamento.
automático dos valores relativos ao FUNSET. § 6º Os órgãos arrecadadores que adotarem essa modalidade
§ 1º O recolhimento do percentual de 5% (cinco por cento) do de arrecadação de multas por meio de cartões de débito ou crédito
valor arrecadado com as multas de trânsito à conta do FUNSET é de deverão encaminhar relatórios mensais ao órgão máximo executivo
responsabilidade do órgão de trânsito arrecadador. de trânsito da União, contendo o montante arrecadado de forma
§ 2º O pagamento das multas de trânsito será efetuado na rede discriminada, para fins de controle dos repasses relativos ao FUN-
bancária arrecadadora. SET.
§ 3º O recebimento de multas pela rede arrecadadora será fei- § 7º Na ausência de prestação de contas a que se refere o § 6º,
to exclusivamente à vista e de forma integral, podendo ser realizado o órgão máximo executivo de trânsito da União poderá suspender
parcelamento, por meio de cartão de crédito, por conta e risco de a autorização para que os órgãos arrecadadores admitam o paga-
instituições integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). mento parcelado ou à vista de multas de trânsito por meio de car-
Art. 25. Os órgãos autuadores da União, para arrecadarem tões de débito ou crédito.
multas de trânsito de sua competência, deverão utilizar a Guia de § 8º O parcelamento poderá englobar uma ou mais multas de
Recolhimento da União (GRU) do tipo Cobrança, observado o De- trânsito vinculadas ao veículo.
creto nº 4.950, de 9 de janeiro de 2004, e a Instrução Normativa da § 9º A aprovação e efetivação do parcelamento por meio do
Secretaria do Tesouro Nacional (STN) nº 2, de 22 de maio de 2009, cartão de crédito pela operadora de cartão de crédito libera o li-
e suas alterações posteriores. cenciamento do veículo e a respectiva emissão do Certificado de
Parágrafo único. O recolhimento do percentual de 5% (cinco Registro e Licenciamento do Veículo em meio digital (CRLV-e).
por cento) do valor arrecadado com as multas de trânsito à conta § 10. O pagamento parcelado de multas já vencidas deverá ser
do FUNSET pelos órgãos autuadores da União dar-se-á na forma es- acrescido de juros de mora equivalentes à taxa referencial do SELIC,
tabelecida pela STN, do Ministério da Economia. nos termos do § 4º do art. 284 do CTB, conforme disciplinado pelos
Art. 26. Os demais órgãos, arrecadadores de multas de trânsito, arts. 22 e 23 desta Resolução.
de sua competência ou de terceiros, e recolhedores de valores à § 11. O valor total do parcelamento, excluída a taxa sobre a
conta do FUNSET deverão prestar informações ao órgão máximo operação de cartão de crédito, deverá ser considerada como receita
executivo de trânsito da União até o 20º (vigésimo) dia do mês sub- arrecadada, para fins de aplicação de recurso, conforme o art. 320
sequente ao da arrecadação, na forma disciplinada pelo órgão má- do CTB, bem como para fato gerador do repasse relativo ao FUNSET.
ximo executivo de trânsito da União. § 12. Ficam excluídos do parcelamento disposto neste artigo:
Art. 27. Os órgãos arrecadadores poderão firmar, sem ônus I - as multas inscritas em dívida ativa;
para si, acordos e parcerias técnicooperacionais para viabilizar o pa- II - os parcelamentos inscritos em cobrança administrativa;
gamento de multas de trânsito e demais débitos relativos ao veículo III - os veículos licenciados em outras Unidades da Federação; e
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
IV - as multas aplicadas por outros órgãos autuadores que não sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) e demais débitos
autorizam o parcelamento ou arrecadação por meio de cartões de vinculados ao veículo, ou quando do vencimento do prazo de licen-
crédito ou débito. ciamento anual.
§ 13. O órgão autuador é o competente para autorizar o parce- § 2º O órgão máximo executivo de trânsito da União deverá
lamento, em caráter facultativo, podendo delegar tal competência, adotar as providências necessárias para fornecer aos órgãos de
na forma do art. 25 do CTB. trânsito responsáveis pela expedição das notificações os dados da
§ 14. O órgão máximo executivo de trânsito da União ficará pessoa física ou jurídica que constava como proprietário do veículo
responsável por autorizar e fiscalizar as operações dos órgãos de na data da infração.
trânsito que adotarem a modalidade de parcelamento com cartão § 3º Até que sejam disponibilizadas as informações de que
de crédito para o pagamento das multas de trânsito, bem como trata o § 2º, as notificações enviadas ao proprietário atual serão
para credenciar as empresas, regulamentando as disposições deste consideradas válidas para todos os efeitos, podendo este informar
artigo. ao órgão autuador os dados do proprietário anterior para continui-
§ 15. O credenciamento de pessoas jurídicas para prestação dade do processo de notificação.
dos serviços previstos nesta Resolução será feito exclusivamente § 4º Após efetuar a venda do veículo, caso haja AIT em seu
pelo órgão máximo executivo de trânsito da União e deverá ser an- nome, a pessoa física ou jurídica que constar como proprietária do
tecedido da comprovação de: veículo na data da infração deverá providenciar atualização de seu
I - habilitação jurídica; endereço junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito de re-
II - regularidade fiscal e trabalhista; gistro do veículo.
III - qualificação econômico-financeira; e § 5º Caso não seja providenciada a atualização do endereço
IV - qualificação técnica. prevista no § 4º, a notificação devolvida por esse motivo será consi-
derada válida para todos os efeitos.
CAPÍTULO IX Art. 33. É facultado antecipar o pagamento do valor corres-
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS pondente à multa, junto ao órgão autuador, em qualquer fase do
processo administrativo, sem prejuízo da continuidade dos procedi-
Art. 28. Nos casos dos veículos registrados em nome de mis- mentos previstos nesta Resolução para expedição das notificações,
sões diplomáticas, repartições consulares de carreira ou represen- apresentação da defesa da autuação e dos respectivos recursos.
tações de organismos internacionais e de seus integrantes, as noti- Parágrafo único. Caso o pagamento tenha sido efetuado anteci-
ficações de que trata esta Resolução, respeitado o disposto no § 3º padamente, conforme previsto no caput, a NP deverá ser expedida
do art. 10, deverão ser enviadas ao endereço constante no registro com a informação de que a multa se encontra paga, com a indicação
do veículo junto ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do Dis- do prazo para interposição do recurso e sem código de barras para
trito Federal e comunicadas ao Ministério das Relações Exteriores pagamento.
para as providências cabíveis, na forma definida pelo órgão máximo Art. 34. Os procedimentos para apresentação de defesa de au-
executivo de trânsito da União. tuação e recursos previstos nesta Resolução atenderão ao disposto
Art. 29. A contagem dos prazos para apresentação de condutor em regulamentação específica.
e interposição da defesa da autuação e dos recursos de que trata Art. 35. Aplica-se o disposto nesta Resolução, no que couber,
esta Resolução será em dias consecutivos, excluindo-se o dia da no- às autuações em que a responsabilidade pelas infrações não seja
tificação ou publicação por meio de edital, e incluindo-se o dia do do proprietário ou condutor do veículo, até que os procedimentos
vencimento. sejam definidos por regulamentação específica.
Parágrafo único. Considera-se prorrogado o prazo até o 1º (pri- Art. 36. Aplicam-se a esta Resolução os prazos prescricionais
meiro) dia útil se o vencimento cair em feriado, sábado, domingo, previstos na Lei nº 9.873, de 1999.
em dia que não houver expediente ou este for encerrado antes da Parágrafo único. O órgão máximo executivo de trânsito da
hora normal. União definirá os procedimentos para aplicação uniforme dos pre-
Art 30. A expedição das notificações de que trata esta Resolu- ceitos da Lei de que trata o caput pelos demais órgãos e entidades
ção se caracterizará: do SNT.
I - pela entrega da notificação pelo órgão autuador à empresa Art. 37. Fica o órgão máximo executivo de trânsito da União
responsável por seu envio, quando utilizada a remessa postal; ou autorizado a expedir normas complementares para o fiel cumpri-
II - pelo envio eletrônico da notificação pelo órgão autuador do mento das disposições contidas nesta Resolução.
veículo, quando utilizado sistema de notificação eletrônica. Art. 38. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN:
Art. 31. No caso de falha nas notificações previstas nesta Reso- I - nº 156, de 22 de abril de 2004;
lução, a autoridade de trânsito poderá refazer o ato, observados os II - nº 424, de 27 de novembro de 2012;
prazos prescricionais. III - nº 442, de 25 de junho de 2013;
Art. 32. A NA e a NP deverão ser encaminhadas à pessoa física IV - nº 574, de 16 de dezembro de 2015;
ou jurídica que conste como proprietária do veículo na data da in- V - nº 619, de 6 de setembro de 2016;
fração, respeitado o disposto no § 3º do art. 10. VI - nº 697, de 10 de outubro de 2017;
§ 1º Caso o AIT não conste no prontuário do veículo na data do VII - nº 736, de 5 de julho de 2018; e
registro da transferência de propriedade, o proprietário atual será VIII - nº 845, de 8 de abril de 2021.
considerado comunicado quando do envio, pelo órgão ou entida- Art. 39. Fica revogada a Deliberação CONTRAN nº 115, de 28 de
de executivos de trânsito, do extrato para pagamento do Imposto setembro de 2011.
Art. 40. Esta Resolução entra em vigor em 1º de abril de 2022.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
RESOLUÇÃO Nº 710, DE 25 DE OUTUBRO DE 2017 § 3º Na multiplicação a que se refere o caput, não serão con-
sideradas as infrações iguais cometidas por condutor infrator regu-
Regulamenta os procedimentos para a imposição da penali- larmente identificado.
dade de multa à pessoa jurídica proprietária do veículo por não
identificação do condutor infrator (multa NIC), nos termos do art. CAPÍTULO II
257, § 8º do Código de Trânsito Brasileiro. DA NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das Art. 4º A notificação de penalidade de multa NIC deverá conter,
atribuições que lhe conferem o art. 7º, inciso I e o art. 12, incisos I no mínimo:
e VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o I - identificação do órgão ou entidade executivo de trânsito ou
Código de Trânsito Brasileiro (CTB). rodoviário que aplicou a penalidade;
Considerando o disposto no §8º do art. 257 do CTB, que atribui II - nome da pessoa jurídica proprietária do veículo;
penalidade de multa à pessoa jurídica proprietária de veículo por III - os dados do auto de infração para o qual não houve a regu-
não identificação de condutor infrator; lar indicação do condutor infrator, quais sejam:
Considerando a necessidade de regulamentar § 8º do art. 257 a) número de identificação;
do CTB, que impõe penalidade de multa à pessoa jurídica proprietá- b) data, hora e local da infração; e
ria do veículo por não identificação do condutor infrator; c) código da infração.
Considerando a importância de unificar os procedimentos ado- IV - data de emissão;
tados pelos órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários V - descrição da penalidade e sua previsão legal;
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para a aplicação VI - data do término do prazo para a apresentação de recurso;
da penalidade de multa à pessoa jurídica por não identificação do VII - valor da multa integral e com o desconto aplicável nos ter-
condutor infrator; mos do art. 284 do CTB;
Considerando que a omissão da pessoa jurídica, além de des- VIII - campo para autenticação eletrônica, a ser regulamentado
cumprir dispositivo expresso do CTB, contribui para o aumento da pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
impunidade, comprometendo a finalidade primordial do Código de
Trânsito Brasileiro, que é a de garantir ao cidadão o direito a um CAPÍTULO III
trânsito seguro; DISPOSIÇÕES FINAIS
Considerando o que consta no Processo Administrativo no
80000.024559/2015-59, Art. 6º A falta de pagamento da multa NIC impedirá a trans-
RESOLVE: ferência de propriedade e o licenciamento do veículo, nos termos
do art. 124, VIII, combinado com o art. 128 e com o art. 131, § 2º,
CAPÍTULO I todos do CTB.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 7º Da imposição da penalidade de multa NIC caberá recur-
so, na forma dos arts. 285 e seguintes do CTB.
Art. 1º A penalidade de multa por não identificação do condu- Art. 8º Em caso de cancelamento de multa que implique alte-
tor infrator (multa NIC), prevista no § 8º do art. 257 do Código de ração do fator multiplicador de que trata o art. 3º, os valores das
Trânsito Brasileiro (CTB), será aplicada à pessoa jurídica proprietária multas NIC remanescentes deverão ser recalculadas com o novo
do veículo pela autoridade de trânsito responsável pela lavratura do multiplicador.
auto da infração originária para a qual não houve regular identifica- Parágrafo único. No caso de multas já pagas, a diferença de va-
ção do condutor infrator. lor decorrente do recálculo a que se refere o caput será devolvida
Parágrafo único. A aplicação da penalidade de multa NIC dis- na forma da lei.
pensa lavratura de auto de infração e expedição de notificação da Art. 9º Esta Resolução não afasta a observância, no que couber,
autuação. da Resolução nº 619, de 6 de setembro de 2016, e suas sucedâneas.
Art. 2º O arquivamento do auto da infração originária para a Art. 10. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 151, de 8
qual não houve regular identificação do condutor infrator ensejará de outubro de 2003, nº 162, de 26 de maio de 2004, e nº 393, de 25
o cancelamento da correspondente penalidade de multa NIC. de outubro de 2011.
Art. 3º O valor da multa NIC será obtido com a multiplicação Art. 11. Esta Resolução entra em vigor após decorridos 30 (trin-
do valor previsto para a multa originária pelo número de infrações ta) dias de sua publicação.
iguais cometidas no período de 12 (doze) meses.
§ 1º Para os fins do disposto no caput, infrações iguais são RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 919, DE 28 DE MARÇO DE 2022
aquelas que utilizam o mesmo código de infração, inclusive com seu
desdobramento, previsto em regulamentação específica do órgão Estabelece as especificações para os extintores de incêndio
máximo executivo de trânsito da União. de instalação obrigatória ou facultativa nos veículos automotores.
§ 2º Para o cômputo do número de infrações iguais, serão con-
sideradas apenas aquelas vinculadas à placa do veículo com o qual O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das
foi cometida a infração autuada, independentemente da fase pro- atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12, da Lei nº 9.503, de
cessual em que se encontrem, desde que seja o mesmo proprietá- 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
rio. (CTB), e com base no que consta nos autos do processo administra-
tivo nº 50000.033992/2021- 62, resolve:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 1º Esta Resolução estabelece as especificações para os extintores de incêndio de instalação obrigatória ou facultativa nos veículos
automotores, nos termos do art. 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Art. 2º É obrigatória a instalação do extintor de incêndio para caminhão, caminhão-trator, microônibus, ônibus e para todo veículo
utilizado no transporte coletivo de passageiros, do tipo e capacidade constantes da tabela do Anexo desta Resolução, instalado na parte
dianteira do habitáculo do veículo, ao alcance do condutor.
§ 1º É facultativa, por opção do proprietário, a instalação do extintor de incêndio para automóveis, utilitários, camionetas, caminho-
netes e triciclos de cabine fechada.
§ 2º Os fabricantes e importadores dos veículos descritos no § 1º devem disponibilizar local adequado para a instalação do suporte
para o extintor de incêndio, na forma da legislação vigente.
§ 3º Os proprietários de veículos que optarem por instalar o extintor de incêndio devem seguir as normas dispostas nesta Resolução.
Art. 3º Os extintores de incêndio devem exibir a marca de conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(INMETRO), e sua fabricação, capacidade e durabilidade devem atender, no mínimo, às especificações do Anexo desta Resolução.
§ 1º Os veículos automotores obrigados a utilizar o extintor de incêndio só podem circular equipados com extintores de incêndio com
carga de pó ABC, ressalvado o disposto no § 3º.
§ 2º Os proprietários de automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada, que optarem pela utilização
do extintor de incêndio, devem utilizar extintores de incêndio com carga de pó ABC, ressalvado o disposto no § 3º.
§ 3º Os veículos de que trata esta Resolução podem circular com extintor de incêndio com carga de pó ABC ou outro tipo de agente
extintor, desde que o agente utilizado seja adequado às três classes de fogo e que sejam atendidos os requisitos de capacidade extintora
mínima previstos na tabela do Anexo desta Resolução.
§ 4º Os extintores de incêndio substituídos devem ser coletados e destinados conforme legislação ambiental vigente.
Art. 4º O rótulo dos extintores de incêndio deve conter, no mínimo:
I - a informação: “Dentro do prazo de validade do extintor, o usuário/proprietário do veículo deve efetuar inspeção visual mensal no
equipamento, assegurando-se:
de que o indicador de pressão não está na faixa vermelha;
de que o lacre está íntegro;
da presença da marca de conformidade do INMETRO;
de que o prazo de durabilidade e a data do teste hidrostático do extintor não estão vencidos; e
de que a aparência geral externa do extintor está em boas condições (sem ferrugem, amassados ou outros danos)”.
II - os procedimentos de uso do extintor; e
III - recomendação para troca do extintor imediatamente após o uso ou ao final da validade.
Art. 5º Os extintores de incêndio devem ser fabricados em conformidade com a norma NBR 10.721 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) ou suas sucedâneas.
Art. 6º Os extintores de incêndio devem atender às seguintes exigências:
I - nos veículos automotores previstos no item 1 da tabela do Anexo, devem ter a durabilidade mínima e a validade do teste hidrostá-
tico de cinco anos da data de fabricação e, ao fim desse prazo, o extintor será obrigatoriamente substituído por um novo;
II - nos veículos automotores previstos nos itens 2 e 3 da tabela do Anexo, devem ter durabilidade mínima de três anos e validade do
teste hidrostático de cinco anos da data de fabricação; e
III - nos veículos de transporte de produtos perigosos, o uso e obrigatoriedade de extintores de incêndio também devem obedecer a
legislação especifica da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Art. 7º As autoridades de trânsito ou seus agentes devem fiscalizar os extintores de incêndio nos veículos em que seu uso é obrigató-
rio, verificando os seguintes itens:
I - o indicador de pressão não pode estar na faixa vermelha;
II - integridade do lacre;
III - presença da marca de conformidade do INMETRO;
IV - os prazos de durabilidade e da validade do teste hidrostático;
V - aparência geral externa em boas condições (sem ferrugem, amassados ou outros danos); e
VI - local da instalação do extintor de incêndio.
Art. 8º O descumprimento do disposto nesta Resolução sujeita o infrator à aplicação das sanções previstas no art. 230, incisos IX e X,
do CTB.
Parágrafo único. As situações infracionais descritas no caput não afastam a possibilidade de aplicações de outras penalidades previstas
no CTB.
Art. 9º Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN:
I - nº 157, de 22 de abril de 2004;
II - nº 223, de 09 de fevereiro de 2007;
III - nº 272, de 14 de março de 2008;
IV - nº 333, de 06 de novembro de 2009;
V - nº 516, de 29 de janeiro de 2015;
VI - nº 521, de 25 de março de 2015;
VII - nº 536, de 17 de junho de 2015; e
VIII - nº 556, de 17 de setembro de 2015.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
ANEXO
TABELA - TIPO E CAPACIDADE EXTINTORA DOS EXTINTORES COM CARGA DE PÓ ABC
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe
sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT, e
Considerando a aprovação na 5ª Reunião Ordinária da Câmara Temática de Engenharia da Via.
Considerando o que dispõe o Artigo 336 do Código de Trânsito Brasileiro, resolve:
Art. 1º. Fica aprovado o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, anexo a esta Resolução.
Art. 2º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2006 para se adequarem ao disposto nesta Resolução.
Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação
Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos motorizados e quadri-
ciclos motorizados.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com base no que consta nos autos do processo administrativo nº
50000.005493/2022-66, resolve:
Art. 1º Esta Resolução disciplina o uso de capacete de segurança para condutor e passageiro de motocicletas, motonetas, ciclomoto-
res, triciclos motorizados e quadriciclos motorizados.
Parágrafo único. As disposições desta Resolução não se aplicam aos triciclos com cabine fechada e quadriciclos com cabine fechada.
Art. 2º É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete motociclístico pelo condutor e passageiro de motocicleta, mo-
toneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular
e engate, por debaixo do maxilar inferior.
§ 1º O capacete motociclístico deve estar certificado por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (INMETRO), de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado.
§ 2º Capacetes com numeração superior a 64 (sessenta e quatro) estão dispensados da certificação compulsória quando adquiridos
por pessoa física no exterior.
Art. 3º Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as autoridades de trânsito ou seus agentes devem observar:
I - se o capacete motociclístico utilizado é certificado pelo INMETRO;
II - se o capacete motociclístico está devidamente afixado à cabeça;
III - a aposição de dispositivo retrorrefletivo de segurança nas partes laterais e traseira do capacete motociclístico, conforme especifi-
cado no item I do Anexo;
IV - a existência do selo de identificação da conformidade do INMETRO, ou etiqueta interna com a logomarca do INMETRO, especifica-
da na norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 7.471, podendo esta ser afixada no sistema de retenção; e
V - o estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.
Parágrafo único. Os requisitos descritos nos incisos III e IV aplicam-se aos capacetes fabricados a partir de 1º de agosto de 2007.
Art. 4º O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na
via pública, deve utilizar capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção, em boas condições de uso.
§ 1º Entende-se por óculos de proteção aquele que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
2.4.7 ACESSÓRIOS: são componentes que podem, ou não, fazer parte de um capacete certificado, como palas, queixeiras removíveis,
sobreviseiras e máscaras (Figura 11).
A relação dos capacetes certificados, com a descrição do fabricante ou importador, do modelo, dos tamanhos, da data da certificação,
estão disponibilizados no site do INMETRO.
2.5 CAPACETES INDEVIDOS
Uso terminantemente proibido, nas vias públicas, por não cumprirem com os requisitos estabelecidos na norma técnica (Figura 12):
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 3º O equipamento aberto (grelha) deve atender aos seguin- VII - art. 231, inciso VIII: prestação do serviço de motofrete ou
tes limites máximos externos: mototáxi em veículo que não esteja registrado na categoria aluguel;
I - largura: 60 cm (sessenta centímetros), desde que não exceda VIII - art. 231, inciso X: prestação do serviço de motofrete ex-
a distância entre as extremidades internas dos espelhos retroviso- cedendo a CMT;
res; IX - art. 232: condutor prestando o serviço de motofrete ou mo-
II - comprimento: não pode exceder a extremidade traseira do totaxi sem comprovação de aprovação em curso especializado, na
veículo; e forma regulamentada pelo CONTRAN;
III - altura: a carga acomodada no dispositivo não pode exceder X - art. 244, inciso I: condutor prestando o serviço de motofrete
a 40 cm (quarenta centímetros) de sua base central, medida a partir ou mototaxi sem utilizar o colete refletivo ou com ele encoberto;
do assento do veículo. XII - art. 244, inciso VIII:
§ 4º No caso do equipamento tipo aberto (grelha), as dimen- a) prestação do serviço de motofrete transportando combus-
sões da carga a ser transportada não podem extrapolar a largura e tíveis inflamáveis ou tóxicos, ou galões sem o auxílio de sidecar ou
comprimento da grelha. semirreboque;
§ 5º Nos casos de montagem combinada dos dois tipos de equi- b) prestação do serviço de motofrete transportando carga aci-
pamento, a caixa fechada (baú) não pode exceder as dimensões de ma dos limite de dimensões permitido em sidecar ou semirrebo-
largura e comprimento da grelha, admitida a altura do conjunto em que; e
até 70 cm (setenta centímetros) da base do assento do veículo. c) prestação do serviço de motofrete ou mototáxi transportan-
§ 6º Os dispositivos de transporte, assim como as cargas, não do carga incompatível; e
podem comprometer a eficiência dos espelhos retrovisores. XIII - art. 244, inciso IX:
Art. 11. As caixas especialmente projetadas para a acomoda- a) prestação do serviço de motofrete ou mototaxi sem os dis-
ção de capacetes não estão sujeitas às prescrições desta Resolução, positivos obrigatórios descritos no art. 3º;
podendo exceder a extremidade traseira do veículo em até 15 cm b) prestação do serviço de motofrete ou mototaxi sem autori-
(quinze centímetros). zação emitida pelo poder concedente ou sem submeter-se à inspe-
Art. 12. O equipamento do tipo fechado (baú) deve conter fai- ção semestral; e
xas retrorrefletivas conforme especificação do Anexo IV desta Reso- c) prestação do serviço de mototaxi transportando combustí-
lução, de maneira a favorecer a visualização do veículo durante sua veis inflamáveis ou tóxicos, ou galões.
utilização diurna e noturna. Parágrafo único. As situações infracionais descritas nos incisos
Art. 13. É proibido o transporte de combustíveis inflamáveis ou deste artigo não afastam a possibilidade de aplicação de outras pe-
tóxicos, e de galões nos veículos de que trata a Lei nº 12.009, de 29 nalidades previstas no CTB.
de julho de 2009, com exceção de botijões de gás com capacidade Art. 17. Os Municípios que regulamentarem a prestação de ser-
máxima de 13 kg (treze quilogramas) e de galões contendo água mi- viços de mototáxi ou motofrete devem fazê-lo em legislação pró-
neral, com capacidade máxima de 20 (vinte) litros, desde que com pria, atendendo, no mínimo, ao disposto nesta Resolução, podendo
auxílio de sidecar. estabelecer normas complementares, conforme as peculiaridades
Parágrafo único. O transporte de cargas em semirreboques locais, garantindo condições técnicas e requisitos de segurança, hi-
acoplados à motocicleta ou à motoneta não configura violação da giene e conforto dos usuários dos serviços, na forma do disposto no
proibição prevista no caput. art. 107 do CTB.
Art. 14. O transporte de carga em sidecar ou semirreboques Art. 18. Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis
deve obedecer aos limites estabelecidos pelos fabricantes ou im- no sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União
portadores dos veículos homologados pelo órgão máximo execu- Art. 19. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN:
tivo de trânsito da União, não podendo a carga exceder o limite I - nº 251, de 24 de setembro de 2007;
de 40 cm (quarenta centímetros) de altura em relação à superfície II - nº 356, de 02 de agosto de 2010; e
superior do assento da motocicleta ou motoneta. III - nº 378, de 06 de abril de 2011.
Parágrafo único. É vedado o uso simultâneo de sidecar e semir- Art. 20. Esta Resolução entra em vigor em 1º de abril de 2022
reboque.
Art. 15. Aplicam-se as disposições deste Capítulo ao transporte RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 926, DE 28 DE MARÇO DE 2022
de carga não remunerado, com exceção do art. 9º.
Dispõe sobre a padronização dos procedimentos administra-
CAPÍTULO IV tivos na lavratura de Auto de Infração de Trânsito, na expedição
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS de notificação de autuação e de notificação de penalidade por in-
frações de responsabilidade de pessoas físicas ou jurídicas, sem a
Art. 16. O descumprimento do disposto nesta Resolução impli- utilização de veículos, expressamente mencionadas no Código de
cará, conforme o caso, na aplicação ao infrator das penalidades e Trânsito Brasileiro (CTB).
medidas administrativas previstas no Código de Trânsito Brasileiro
- CTB: O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da
IV - art. 230, inciso XII: prestação do serviço de motofrete com competência que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de
dispositivos de transporte de cargas em desacordo com a regula- 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
mentação, ou uso simultâneo de sidecar e semirreboque; (CTB), e com base no que consta nos autos do processo administra-
VI - art. 231, inciso V: prestação do serviço de motofrete com tivo nº 50000.003326/2022-81, resolve:
excesso de peso;
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
c) lista com o número do AIT, data da infração, código da in- O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da
fração com desdobramento, número do CPF ou CNPJ do infrator e competência que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de
valor da multa. 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
§ 2º É facultado ao órgão autuador disponibilizar as informa- (CTB), com base no que consta nos autos do processo administrati-
ções das publicações em seu sítio eletrônico. vo nº 50000.005495/2022-55, resolve:
§ 3º As publicações de que trata este artigo serão válidas para
todos os efeitos, não isentando o órgão de trânsito de disponibilizar CAPÍTULO I
as informações das notificações, quando solicitado. DAS ÁREAS ENVIDRAÇADAS E SEUS REQUISITOS
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO II
§ 2º Nos casos previstos no § 1º, a identificação da conformida- DOS DANOS NAS ÁREAS ENVIDRAÇADAS
de dos vidros de segurança darse-á, alternada ou cumulativamente,
mediante marcação indelével que contenha no mínimo a marca do Art. 13. Para efeito desta Resolução, as trincas e fraturas de
fabricante e o símbolo de conformidade da Comissão ou da Comu- configuração circular são consideradas dano ao para-brisa.
nidade Europeia, constituídos pela letra “E” maiúscula acompa- Art. 14. Na área crítica de visão do condutor e em uma faixa
nhada de um índice numérico, representando o país emitente do periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas externas do pa-
certificado, inseridos em um círculo, ou pela letra “e” minúscula ra-brisa não devem existir trincas e fraturas de configuração circular
acompanhada de um número representando o país emitente do e, caso ocorram, não podem ser recuperadas.
certificado, inseridos em um retângulo e, se dos Estados Unidos da Art. 15. Nos para-brisas dos ônibus, micro-ônibus e caminhões,
América, simbolizado pela sigla “DOT”. a área crítica de visão do condutor, conforme figura ilustrativa do
Art. 7º O fabricante, o representante e o importador do veículo Anexo II, é aquela situada à esquerda do veículo, determinada por
deverão certificar-se de que seus produtos obedecem aos precei- um retângulo de 50 centímetros de altura por 40 centímetros de
tos estabelecidos por esta Resolução, mantendo-se em condição de largura, cujo eixo de simetria vertical é demarcado pela projeção
comprová-los, quando solicitados pelo órgão máximo executivo de da linha de centro do volante de direção, paralela à linha de centro
trânsito da União. do veículo, cuja base coincide com a linha tangente do ponto mais
Art. 8º A aplicação de película não refletiva nas áreas envidra- alto do volante.
çadas dos veículos automotores, definidas no artigo 2º, será permi- Parágrafo único. Nos para-brisas dos veículos de que trata o
tida desde que atendidas as mesmas condições de transmitância caput, são permitidos no máximo três danos, exceto nas regiões
para o conjunto vidro-película estabelecidas no artigo 4º. definidas no art. 14, respeitados os seguintes limites:
§ 1º A marca do instalador e o índice de transmitância lumino- I - trinca não superior a 20 centímetros de comprimento; e
sa existentes em cada conjunto vidro-película localizadas nas áreas II - fratura de configuração circular não superior a 4 centíme-
envidraçadas dos veículos indispensáveis à dirigibilidade serão gra- tros de diâmetro.
vados indelevelmente na película por meio de chancela. Art. 16. Nos demais veículos automotores, a área crítica de vi-
§ 2º As informações inscritas na chancela devem ser legíveis são do condutor é a metade esquerda da região de varredura das
pelos lados externos dos vidros. palhetas do limpador de para-brisa.
Art. 9º Fora das áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibili- Parágrafo único. Nos para-brisas dos veículos de que trata o
dade do veículo, a aplicação de inscrições, pictogramas ou painéis caput, são permitidos no máximo dois danos, exceto nas regiões
decorativos de qualquer espécie será permitida, desde que o ve- definidas no art. 14, respeitando-se os seguintes limites:
ículo possua espelhos retrovisores externos de ambos os lados e I - trinca não superior a 10 centímetros de comprimento; e
que sejam atendidas as mesmas condições de transmitância para II - fratura de configuração circular não superior a 4 centíme-
o conjunto vidro-pictograma/inscrição estabelecidas no artigo 4º tros de diâmetro.
desta Resolução.
Art. 10. São vedados: CAPÍTULO III
I - a aplicação de películas refletivas nas áreas envidraçadas do DAS DISPOSIÇÃO SOBRE MEDIDORES DE TRANSMITÂNCIA
veículo; LUMINOSA - MTL
II - a manutenção de películas com bolhas na área crítica de visão
do condutor e nas áreas indispensáveis à dirigibilidade do veículo; Art. 17. A verificação dos índices de transmitância luminosa
III - o uso de qualquer inscrição, adesivo, legenda ou símbolo das áreas envidraçadas de veículos estabelecidos nesta Resolução
pintados ou afixados nas áreas envidraçadas dos veículos indispen- deve ser efetuada por meio de instrumento denominado medidor
sáveis à dirigibilidade; de transmitância luminosa - MTL.
IV - o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos veí- Parágrafo único. MTL é o instrumento de medição destinado a
culos em movimento, salvo nas áreas não indispensáveis à dirigibili- medir, em valores percentuais, a transmitância luminosa de vidros,
dade, desde que possuam espelhos retrovisores em ambos os lados; películas, filmes e outros materiais simples ou compostos.
V - o uso de painéis luminosos que reproduzam mensagens Art. 18. O MTL das áreas envidraçadas de veículos deve ter seu
dinâmicas ou estáticas, excetuando-se as utilizadas em transporte modelo aprovado pelo INMETRO e ser aprovado na verificação me-
coletivo de passageiro com finalidade de informar o serviço ao usu- trológica em periodicidade conforme regulamentação metrológica
ário da linha. em vigor.
Art. 11. O disposto na presente Resolução não se aplica às má-
quinas agrícolas, rodoviárias e florestais e aos veículos destinados à Art. 19. O auto de infração lavrado com base na medição da
circulação exclusivamente fora das vias públicas e nem aos veículos transmitância luminosa e a respectiva notificação da autuação,
incompletos, inacabados e destinados à exportação. além do disposto no CTB, e na legislação complementar, deverão
Art. 12. Os veículos blindados são isentos do uso dos vidros de conter, expressas em termos percentuais:
segurança exigidos no artigo 2º e dos requisitos do artigo 4º, apli- I - a medição realizada pelo instrumento;
cando-se às suas áreas envidraçadas o estabelecido na NBR 16218 II - o valor considerado para fins de aplicação de penalidade; e
da ABNT. III - o limite regulamentado para a área envidraçada fiscalizada.
Parágrafo único. A isenção prevista no caput aplica-se também § 1º Para obtenção do Valor Considerado (VC), deverá ser so-
aos vidros destinados a reposição. mado à Medição Realizada (MR) o percentual de 7% (VC = MR +
7%).
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 2º Além das demais disposições deste artigo, deve ser infor- IV - nº 334, de 6 de novembro de 2009;
mada no auto de infração a identificação da área envidraçada ob- V - nº 385, de 2 de junho de 2011;
jeto da autuação. VI- nº 386, de 2 de junho de 2011;
Art. 20. Quando o MTL for dotado de dispositivo impressor, o VII - nº 580, de 24 de fevereiro de 2016;
registro impresso deve conter os seguintes dados: VIII - nº 707, de 25 de outubro de 2017; e
I - data e hora; IX - nº 869, de 13 de setembro de 2021.
II - placa do veículo; Art. 23. Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 2022.
III - transmitância medida pelo instrumento;
IV - área envidraçada fiscalizada; ANEXO I
V - identificação do instrumento; e ÍNDICES MÍNIMOS DE TRANSMITÂNCIA LUMINOSA E ÁREAS
VI - identificação do agente. INDISPENSÁVEIS PARA DIRIGIBILIDADE
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÃO FINAIS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO AO SNT
SEÇÃO I
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 811, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Estabelece procedimentos para integração dos municípios ao
Art. 3º Para a integração ao SNT, de forma direta ou mediante
Sistema Nacional de Trânsito (SNT), por meio dos seus órgãos e
consórcio, os órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviá-
entidades executivos de trânsito e rodoviários ou diretamente por
rios ou a prefeitura municipal devem dispor de estrutura organiza-
meio da prefeitura municipal, em cumprimento ao que dispõe o
cional e capacidade para o exercício das atividades e competências
art. 333 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
legais que lhe são próprias, sendo estas, no mínimo, de:
I - engenharia de tráfego;
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da
II - fiscalização e operação de trânsito;
competência que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de
III - educação de trânsito;
23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
IV - coleta, controle e análise estatística de trânsito; e
(CTB), e com base no que consta nos autos do processo administra-
V - julgamento de recursos contra penalidades por eles impos-
tivo nº 80000.120292/2016-19, resolve:
tas.
Art. 1º Esta Resolução estabelece procedimentos para integra-
§ 1º As atividades de fiscalização e operação de trânsito de-
ção dos municípios ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), por meio
verão ser realizadas pela autoridade de trânsito ou por agentes da
dos seus órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários ou
autoridade de trânsito que tenham sido submetidos a curso de for-
diretamente por meio da prefeitura municipal, em cumprimento ao
mação e de atualização, conforme norma própria do órgão máximo
que dispõe o art. 333 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
executivo de trânsito da União, e que se enquadrem em uma das
seguintes categorias, com atuação isolada ou cumulativa:
CAPÍTULO I
I - agentes próprios, ocupantes de cargo ou emprego específi-
DA INTEGRAÇÃO DE MUNICÍPIOS AO SISTEMA NACIONAL DE
co, com provimento efetivo mediante concurso público, conforme
TRÂNSITO
inciso II do art. 37 da Constituição Federal (CF), não bastando mera
designação por portaria ou outro ato administrativo normativo;
Art. 2º Para exercer as competências estabelecidas no art. 24
II - policiais militares do serviço ativo, quando firmado convênio
do CTB, os municípios deverão se integrar ao SNT em uma das se-
para esta finalidade, de acordo com o inciso III do art. 23 do CTB; ou
guintes formas de organização administrativa:
III - guardas municipais, na conformidade do inciso VI do art. 5º
I - integração direta, por meio:
da Lei nº 13.022, de 8 de agosto de 2014.
a) de órgão ou entidade executivos de trânsito, via estrutura
§ 2º O julgamento de recursos contra penalidades impostas
própria; ou
pelos órgãos e entidades municipais deve ser realizado por Juntas
b) da prefeitura municipal.
Administrativas de Recursos de Infrações (JARI), órgãos colegiados
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210
a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
e independentes, que devem possuir regimento próprio, observado Parágrafo único. Após a publicação da Portaria de que trata o
o disposto no inciso VI do art. 12 do CTB, com apoio administrativo caput, o órgão máximo executivo de trânsito da União comunicará
e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual funcione. por ofício, com cópia da referida portaria, ao CETRAN, aos órgãos
ou entidades executivos municipal e estadual de trânsito e ao Chefe
SEÇÃO II do Poder Executivo Municipal.
DA DOCUMENTAÇÃO Art. 7º Após a publicação da portaria de integração ao SNT, o
município deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis:
Art. 4º Para o processo de integração ao SNT, o município de- I - encaminhar ao CETRAN os atos de nomeação da Autoridade
verá encaminhar ao Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) do de Trânsito Municipal e dos membros da JARI; e
respectivo Estado os seguintes dados de cadastro e documentação: II - habilitar-se no Registro Nacional de Infrações de Trânsito
I - denominação do órgão ou entidade executivo de trânsito e (RENAINF), em atendimento à legislação específica do órgão máxi-
rodoviário, fazendo juntar cópia da legislação de sua constituição; mo executivo de trânsito da União.
II - cópia da legislação de constituição da JARI municipal e de
seu Regimento; CAPÍTULO III
III - endereço, telefone, correio eletrônico institucional do ór- DOS CONSÓRCIOS
gão ou entidade executivo de trânsito e rodoviário, e sítio eletrôni-
co (se houver); e SEÇÃO I
IV - fotos da fachada do prédio e das dependências, devida- DA CONSTITUIÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS
mente identificadas, dos veículos, caso existam, e de outros ele-
mentos julgados importantes para a análise dos trabalhos desen- Art. 8º Os consórcios públicos na área de trânsito para fins de
volvidos para integração. integração deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas
§ 1º Os municípios que optarem por delegar a totalidade ou que regulam o SNT.
parte das atribuições municipais a outro órgão ou entidade inte- Art. 9º O consórcio público constitui a entidade executiva de
grante do SNT deverão encaminhar cópia do convênio firmado. trânsito comum aos municípios consorciados.
§ 2º No caso da constituição de consórcio público, caberá à Art. 10. O representante legal do consórcio público, instituído
entidade executiva de trânsito criada encaminhar todos os docu- nos termos do inciso VIII do art. 4º da Lei nº 11.107, de 2005, deve-
mentos relacionados neste artigo, em nome dos municípios que a rá nomear a Autoridade de Trânsito.
compõem. Art. 11. O protocolo de intenções de que trata o art. 3º da Lei nº
Art. 5º Após analisar a documentação de que trata o art. 4º, o 11.107, de 2005, deverá prever a estrutura organizacional prevista
CETRAN, ou órgão ou entidade executivo de trânsito por ele desig- no art. 3º desta Resolução, comum a todos os municípios consor-
nado, deverá realizar inspeção técnica no município certificando o ciados.
cumprimento da legislação, emitindo o Laudo de Inspeção e a Cer- Parágrafo único. A JARI que funcionará junto ao consórcio pú-
tificação de Conformidade. blico deverá obedecer à regulamentação do CONTRAN.
§ 1º A análise documental e a inspeção técnica previstas no Art. 12. O consórcio público deverá disponibilizar locais de
caput desse artigo deverão ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias atendimento ao cidadão em todos os municípios consorciados.
úteis, contados a partir do recebimento da solicitação do municí- Art. 13. No processo de integração ao SNT, o consórcio público
pio, objetivando verificar a sua conformidade quanto ao disposto deverá apresentar ao CETRAN o protocolo de intenções, o contrato
nos arts. 2º, 3º e 4º. de consórcio público e as leis municipais que o ratificam, nos termos
§ 2º Caso a documentação não esteja de acordo com o exigido, dos arts. 3º e 5º da Lei nº 11.107, de 2005, com vistas à certificação.
o CETRAN notificará o município para sanar as pendências no prazo Art. 14. Os municípios já integrados ao SNT podem consorciar
máximo de 30 (trinta) dias úteis. parte de seus serviços, nos termos da Lei nº 11.107, de 2005.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - não utilizada em sua via original, sendo vedado o uso de Art. 22. Os Anexos desta Resolução encontra-se disponíveis no
cópias ou reproduções de qualquer espécie; sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União.
III - utilizada com rasura ou qualquer forma de alteração ou fal- Art. 23. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN:
sificação; ou I - nº 302, de 18 de dezembro de 2008;
IV - utilizada fora do prazo de validade. II - nº 303, de 18 de dezembro de 2008; e
Art. 17. Constatada qualquer irregularidade no uso ou na emis- III - nº 304, de 18 de dezembro de 2008.
são da credencial, o órgão ou entidade executivo de trânsito res- Art. 24 Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 2022.
ponsável por sua emissão poderá, a qualquer tempo, suspender ou
cassar a credencial, assegurado o devido processo legal, sem preju- Prezado candidato, a os anexos da Resolução na íntegra está
ízo de eventual responsabilidade criminal. disponível para consulta em:
Art. 18. A credencial não exime o beneficiário do pagamento de https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/
cobranças em estacionamento rotativo pago, em estabelecimentos conteudo-contran/resolucoes/resolucao9652022anexos.pdf
privados de uso coletivo, entre outros.
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 964, DE 17 DE MAIO DE 2022
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso do equipamento su-
plementar de segurança passiva - Air Bag, na parte frontal, para
Art. 19. Fica vedado destinar parte da via para estacionamen- o condutor e o passageiro do assento dianteiro, dos veículos das
to privativo de qualquer veículo em situações de uso não previstas categorias M1 e N1.
nesta Resolução.
Art. 20. A partir da entrada em vigor desta Resolução: O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da
I - os órgãos ou entidades de trânsito com circunscrição sobre a competência que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de
via e os proprietários dos estabelecimentos privados de uso coleti- 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
vo terão até cinco anos para realizar as adequações necessárias na (CTB), com base no que consta nos autos do processo administrati-
sinalização das suas respectivas áreas de estacionamento; e vo nº 50000.005075/2022-79, resolve:
II - os órgãos ou entidades de trânsito competentes terão até Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a obrigatoriedade do uso
dois anos para realizar as adequações necessárias no modelo da do equipamento suplementar de segurança passiva - Air Bag, na
credencial de que trata o Capítulo V. parte frontal, para o condutor e o passageiro do assento dianteiro,
§ 1º As credenciais emitidas antes ou durante o prazo de tran- dos veículos das categorias M1 e N1.
sição previsto no inciso II do caput, ainda que confeccionadas sob Art. 2º O disposto nesta Resolução aplica-se a todos os veícu-
as regras da Resolução CONTRAN nº 303, de 18 de dezembro de los, nacionais ou importados, das categorias M1 e N1, fabricados a
2008, ou da Resolução CONTRAN nº 304, de 18 de dezembro de partir de 1º de janeiro de 2014, assim considerados:
2008, produzirão seus efeitos até o término de seu regular prazo I - categoria M1: veículo projetado e construído para o trans-
de validade. porte de passageiros que tenha até oito assentos, além do assento
§ 2º As credenciais emitidas sob as regras da Resolução CON- do motorista; e
TRAN nº 303, de 2008, e da Resolução CONTRAN nº 304, de 2008, II - categoria N1: veículo projetado e construído para o trans-
sem prazo de validade, produzirão seus efeitos por período máximo porte de cargas e que tenha massa de até 3,5 t.
de cinco anos a partir da entrada em vigor desta Resolução, após o Art. 3º Para fins desta Resolução, define-se:
que deverão ser substituídas pelo modelo constante do Anexo III. I - Air Bag: Equipamento suplementar de retenção que objetiva
Art. 21. O descumprimento do disposto nesta Resolução impli- amenizar o contato de uma ou mais partes do corpo do ocupante
cará, conforme o caso, na aplicação ao infrator das seguintes pena- com o interior do veículo, composto por um conjunto de sensores
lidades e medidas administrativas previstas no CTB: colocados em lugares estratégicos da estrutura do veículo, central
I - art. 181, inciso XVII: quando o veículo estiver estacionado de controle eletrônica e dispositivo gerador de gás propulsor para
em desacordo com o horário, o local, ou qualquer outra condição inflar a bolsa de tecido resistente;
regulamentada especificamente pela sinalização, nos termos desta II - fabricante de veículos de pequena série: aquele cuja pro-
Resolução; dução está limitada a trinta veículos por marca/modelo e cem uni-
II - art. 181, inciso XIX: quando o veículo estiver estacionado em dades totais no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada
locais e horários de estacionamento e parada proibidos pela sinali- ano;
zação, nos termos desta Resolução; III - fabricante de veículos artesanais: pessoa física ou jurídica
III - art. 181, XX: quando o veículo estiver estacionado nas va- que fabrica para uso próprio, em conformidade com normativo es-
gas reservadas às pessoas com deficiência ou pessoas idosas, sem pecífico do CONTRAN;
credencial que comprove tal condição, ou ainda com credencial nas IV - réplica: veículo produzido por fabricante de pequena série
condições que a invalidam, nos termos desta Resolução; e que:
IV - art. 182, X: quando o veículo estiver parado em locais e a) assemelha-se a outro veículo que foi descontinuado há pelo
horários estacionamento e parada proibidos pela sinalização, nos menos 30 anos; ou
termos desta Resolução. c) possua licença do fabricante original ou de seus sucessores
Parágrafo único. As situações infracionais descritas neste arti- ou cessionários, ou do atual proprietário de tais direitos;
go não afastam a possibilidade de aplicação de outras penalidades V - buggy: automóvel para utilização especial em atividade de
previstas no CTB. lazer, capaz de circular em terrenos arenosos, dotado de rodas e
pneus largos, normalmente sem capota e portas, e que, estando
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
com a massa em ordem de marcha, em superfície plana, com as M2 Veículo projetado e construído para o
rodas dianteiras paralelas à linha do centro longitudinal do veículo transporte de passageiros que tenha
e os pneus inflados com a pressão recomendada pelo fabricante, mais que oito assentos, além do assen-
apresenta ângulo de ataque mínimo de 25°; ângulo de saída mí- to do motorista, e que tenha massa de
nimo de 20°; altura livre do solo, entre eixos, mínima de 200 mm até 5 t.
e altura livre do solo, sob os eixos dianteiro e traseiro, mínima de
180 mm. M3 Veículo projetado e construído para o
Art. 4º Estão dispensados do atendimento dos requisitos desta transporte de passageiros que tenha
Resolução: mais que oito assentos, além do as-
I - veículos fora-de-estrada; sento do motorista, e que tenha massa
II - veículos especiais, definidos pela Norma NBR 13776 da As- superior a 5 t.
sociação Brasileira de Normas Técnicas; N Veículo automotor com pelo menos
III - veículos de uso bélico; quatro rodas, projetado e construído
IV - veículos resultantes de transformações de veículos sujeitos para o transporte de cargas.
a homologação compulsória, cuja data de fabricação do veículo ori-
ginal objeto de transformação seja anterior a 1º de janeiro de 2014; N1 Veículo projetado e construído para o
V - veículos produzidos por fabricante de pequena série; e transporte de cargas que tenha massa
VI - veículos de fabricação artesanal, réplicas e buggy. de até 3,5 t.
Art. 5º Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN: N2 Veículo projetado e construído para o
I - nº 311, de 03 de abril de 2009; transporte de cargas que tenha massa
II - nº 394, de 13 de dezembro de 2011; superior a 3,5 t e até 12 t.
III - nº 534, de 17 de junho de 2015; e
N3 Veículo projetado e construído para o
IV - nº 597, de 24 de maio de 2016.
transporte de cargas que tenha massa
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 2022
superior a 12 t.
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 915, DE 28 DE MARÇO DE 2022 O Reboque ou semirreboque.
O1 Reboque ou semirreboque que tenha
Dispõe sobre os procedimentos para avaliação dos sistemas massa de até 0,75 t.
de freios de veículos e sobre a obrigatoriedade do uso do sistema
antitravamento das rodas (ABS) e/ou frenagem combinada das O2 Reboque ou semirreboque que tenha
rodas (CBS). massa superior a 0,75 t e até 3,5 t.
O3 Reboque ou semirreboque que tenha
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das massa superior a 3,5 t e até 10 t.
atribuições que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de
23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro O4 Reboque ou semirreboque que tenha
(CTB), e com base no que consta nos autos do processo administra- massa superior a 10 t.
tivo nº 50000.033358/2021-20, resolve: L Veículo automotor com duas, três ou
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os procedimentos para ava- quatro rodas, que se enquadre nos
liação dos sistemas de freios de veículos e sobre a obrigatoriedade itens a seguir:
do uso do sistema antitravamento das rodas (ABS) e/ou frenagem
L1 Veículo com duas rodas, com motor
combinada das rodas (CBS).
cuja cilindrada, no caso de motor tér-
mico, não exceda a 50 cm³ ou, no caso
CAPÍTULO I
de motor de propulsão elétrica, tenha
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
potência nominal máxima de 4 kW
e, seja qual for o meio de propulsão,
Art. 2º Para efeito desta Resolução, serão utilizadas as classifi-
a velocidade máxima de projeto não
cações conforme tabela a seguir:
exceda a 50 km/h.
L2 Veículo com três rodas, em qualquer
Categoria M Veículo automotor com pelo menos
configuração, com motor cuja cilin-
quatro rodas, projetado e construído
drada, no caso de motor térmico, não
para o transporte de passageiros.
exceda a 50 cm³ ou, no caso de motor
M1 Veículo projetado e construído para o de propulsão elétrica, tenha potência
transporte de passageiros que tenha nominal máxima de 4 kW e, seja qual
até oito assentos, além do assento do for o meio de propulsão, a velocidade
motorista. máxima de projeto não exceda a 50
km/h.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
L3 Veículo com duas rodas, com motor III - fabricante de veículos de pequena série: aquele cuja pro-
cuja cilindrada, no caso de motor dução está limitada a trinta veículos por marca/modelo e cem uni-
térmico, exceda a 50 cm³ ou, no caso dades totais no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada
de motor de propulsão elétrica, tenha ano;
potência nominal máxima superior a 4 IV - fabricante de veículos artesanais: pessoa física ou jurídica
kW ou, seja qual for o meio de propul- que fabrica para uso próprio, em conformidade com normativo es-
são, a velocidade máxima de projeto pecífico do CONTRAN;
exceda a 50 km/h. V - réplica: veículo produzido por fabricante de pequena série
e que:
L4 Veículo com três rodas, com configu- a) assemelha-se a outro veículo descontinuado há pelo menos
ração assimétrica em relação ao plano trinta anos; ou
longitudinal médio, com motor cuja ci- b) possua licença do fabricante original, seus sucessores ou
lindrada, no caso de motor térmico, ex- cessionários, ou atual proprietário de tais direitos; e
ceda a 50 cm³ ou, seja qual for o meio VI - buggy: automóvel para utilização especial em atividade de la-
de propulsão, a velocidade máxima de zer, capaz de circular em terrenos arenosos, dotado de rodas e pneus
projeto exceda a 50 km/h. Motocicleta largos, normalmente sem capota e portas, e que, estando com a massa
com carro lateral (sidecar). em ordem de marcha, em superfície plana, com as rodas dianteiras
L5 Veículo com três rodas, com configu- paralelas à linha do centro longitudinal do veículo e os pneus inflados
ração simétrica em relação ao plano com a pressão recomendada pelo fabricante, apresenta um ângulo de
longitudinal médio, com motor cuja ataque mínimo de 25°; ângulo de saída mínimo de 20°; altura livre do
cilindrada, no caso de motor térmico, solo, entre eixos, mínima de 200 mm e altura livre do solo, sob os eixos
exceda a 50 cm³ ou, seja qual for o dianteiro e traseiro, mínima de 180 mm.
meio de propulsão, a velocidade máxi-
ma de projeto exceda a 50 km/h. CAPÍTULO II
DOS SISTEMAS DE FREIOS DE VEÍCULOS
L6 Veículo com quatro rodas, cujo peso
sem carga é de até 350 kg , excluí- Art. 4º Todo veículo novo, nacional ou importado, deve atender
do o peso das baterias dos veículos aos requisitos mínimos de desempenho do sistema de freios esta-
elétricos, e cuja velocidade máxima belecidos pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técni-
de projeto seja de até 45 km/h e a cas (ABNT) NBR 10966-1, NBR 10966-2, NBR 10966-3, NBR 10966-4,
cilindrada não seja superior a 50 cm³ NBR 10966-5, NBR 10966-6, NBR 10.966-7 e NBR 16.068, ou pelas
para motores de ignição por faísca, suas sucedâneas, consoante o tipo de veículo.
ou aqueles cuja potência útil máxima Parágrafo único. Aplicam-se as disposições do caput aos veí-
não exceda 4 kW, no caso de outros culos:
motores de combustão interna, ou I - automotores;
aquele cuja potência nominal máxima II - elétricos; e
contínua não exceda 4 kW no caso de III - reboques e semirreboques com peso bruto total (PBT) su-
motores elétricos. perior a 0,75 t.
x L7 Veículo com quatro rodas, com exce-
ção dos classificados na categoria L6, CAPÍTULO III
cujo peso sem carga é inferior ou igual DOS SISTEMAS ANTITRAVAMENTO DAS RODAS (ABS) E DOS
a 400 kg, ou a 550 kg para os veículos SISTEMAS DE FRENAGEM COMBINADA DAS RODAS (CBS)
utilizados no transporte de carga, ex-
cluído o peso das baterias dos veículos Art. 5º É obrigatória a utilização do sistema de antitravamento
elétricos, e cuja potência nominal de rodas (ABS) nos veículos das categorias M1, M2, M3, N1, N2, N3,
máxima contínua não exceda a 15 kW O3 e O4, nacionais e importados.
Art. 6º É obrigatória a instalação do sistema antitravamento
Art. 3º Para efeito desta Resolução, define-se: das rodas (ABS) ou do sistema de frenagem combinada das rodas
I - sistema antitravamento das rodas (ABS): sistema composto (CBS) nos veículos das categorias L3, L4, L5, L6 e L7.
por unidade de comando eletrônica, sensores de velocidade das ro- § 1º Os veículos de que trata o caput, devem ser fabricados ou
das e unidade hidráulica ou pneumática cuja finalidade é evitar o importados com:
travamento das rodas durante o processo de frenagem; I - ABS em todas as rodas, no caso dos veículos com cilindrada
II - sistema de frenagem combinada das rodas (CBS): sistema igual ou superior a 300 cm³ ou, no caso de elétricos, com potência
que distribui proporcionalmente a força de frenagem para as rodas, igual ou superior a 22 kW; e
de forma a garantir desaceleração rápida e segura, independente II - ABS ou CBS, no caso dos veículos com cilindrada inferior a
dos sistemas serem dotados de disco ou tambor; 300 cm³ ou, no caso de elétricos, com potência inferior a 22 kW.
§ 2º O ABS nos veículos de que trata o inciso II do § 1º pode ser
aplicado em uma ou mais rodas do veículo.
§ 3º Faculta-se a utilização simultânea do ABS e do CBS.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 7º Ficam dispensados do cumprimento dos requisitos dos Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a concessão de código de
arts. 5º e 6º: marca/modelo/versão, bem como sobre a permissão de modifica-
I - os veículos de uso bélico; ções em veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9.503, de 23
II - os veículos de uso exclusivo fora de estrada; de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro
III - os veículos resultantes de transformações de veículos sujei- (CTB).
tos a homologação compulsória, cuja data de fabricação do veículo
original objeto de transformação seja anterior a 1º de janeiro de CAPÍTULO I
2014; DA CONCESSÃO DE CÓDIGO DE MARCA/ MODELO/ VERSÃO
IV - os veículos de fabricantes de pequena série;
V - os veículos de fabricação artesanal; Art. 2º Todos os veículos fabricados, montados e encarroçados,
VI - as réplicas de veículos; nacionais ou importados, devem possuir código de marca/modelo/
VII - os automóveis de carroceria buggy; versão específico, o qual deve ser concedido conjuntamente à emis-
VIII - os ciclomotores com potência até 4 kW e que não ultra- são, pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, do Certifi-
passem a velocidade de 50 km/h; e cado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT).
IX - os veículos elétricos com cabine fechada, possuindo eixo Parágrafo único. Ao requerer a concessão do código específico
dianteiro e traseiro, dotado de quatro rodas, com massa em ordem de marca/modelo/versão e emissão do CAT o interessado deve:
de marcha não superior a 400 kg, ou 550 kg no caso dos veículos I - respeitar as classificações de veículos previstas no Anexo I; e
destinados ao transporte de cargas, excluída a massa das baterias, II - atender aos procedimentos estabelecidos pelo órgão máxi-
cuja potência máxima do motor seja de até 15 kW. mo executivo de trânsito da União.
CAPÍTULO IV CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS DAS MODIFICAÇÕES DE VEÍCULOS
Art. 8º O órgão máximo executivo de trânsito da União pode, Art. 3º As modificações permitidas em veículos, bem como a
a qualquer tempo, solicitar às empresas fabricantes, importadores, aplicação, a exigência para cada modificação e a nova classificação
transformadoras ou encarroçadoras de veículos a apresentação dos dos veículos após modificados para fins de registro e emissão do
resultados de ensaios que comprovem o atendimento das exigên- Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico (CRL-
cias estabelecidas nesta Resolução. V-e), constam dos Anexos IV e V.
Art. 9º O órgão máximo executivo de trânsito da União, com Art. 4º Para a realização de modificação em veículo já registra-
base em fundamentação técnica, pode admitir, para efeito de com- do, exige-se:
provação do atendimento das exigências desta Resolução, resul- I - prévia autorização da autoridade responsável pelo registro e
tados de testes e ensaios obtidos por procedimentos similares de licenciamento do veículo, conforme dispõe o art. 98 do CTB;
mesma eficácia, realizados no exterior. II - obtenção de novo código de marca/modelo/versão e emis-
Art. 10. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN: são de CAT junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União,
I - nº 380, de 28 de abril de 2011; quando se tratar das modificações previstas no Anexo IV.
II - nº 395, de 13 de dezembro de 2011; III - realização de inspeção de segurança veicular para emissão
III - nº 509, de 27 de novembro de 2014; do Certificado de Segurança Veicular (CSV), expedido por Instituição
IV - nº 519, de 29 de janeiro de 2015; Técnica Licenciada (ITL) em atendimento ao art. 106 do CTB, respei-
V - nº 535, de 17 de junho de 2015; tadas as disposições constantes nos Anexos IV e V.
VI - nº 596, de 24 de maio de 2016; Art. 5º Após a realização da modificação, o proprietário de ve-
VII - nº 606, de 24 de maio de 2016; e ículo deve apresentar ao órgão ou entidade executivo de trânsito
VIII - nº 657, de 14 de fevereiro de 2017. da unidade federativa em que o veículo estiver registrado cópia dos
Art. 11. Esta Resolução entra em vigor em 1º de abril de 2022. seguintes documentos:
I - CAT emitido em favor da empresa responsável pela modifica-
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 916, DE 28 DE MARÇO DE 2022 ção, quando se tratar das modificações previstas no Anexo IV;
II - nota fiscal da modificação; e
Dispõe sobre a concessão de código de marca/modelo/ver- III - CSV.
são, bem como sobre a permissão de modificações em veículos Art. 6º O órgão ou entidade executivo de trânsito da unidade
previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de federativa em que o veículo modificado estiver registrado deve:
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). I - juntar os documentos de que trata o art. 5º ao prontuário
do veículo;
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das II - alterar os dados do veículo no cadastro estadual, com a nova
atribuições que lhe confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de marca/modelo/versão na Base Índice Nacional (BIN); e
23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro III - expedir novo CRLV-e com as modificações realizadas e com
(CTB), e com base no que consta nos autos do processo administra- o número do CSV emitido registrado em campo específico ou, quan-
tivo nº 50000.005632/2022-51, resolve: do este não existir, no campo das observações desses documentos.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
a) laudo técnico estrutural, acompanhado da respectiva Anota- § 2º A comprovação de procedência de que trata o § 1º deve
ção de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável ser realizada por meio de nota fiscal original de venda ou mediante
pela análise, concluindo que o chassi suporta transitar com 58,5 t declaração do proprietário, responsabilizando-se civil e criminal-
de Peso Bruto Total Combinado (PBTC); e mente pela procedência lícita do equipamento veicular.
b) laudo do sistema de freios acompanhado de esquema pneu-
mático, comprimento de tubulações, posicionamento das válvulas, CAPÍTULO IV
capacidade do reservatório de ar e esquema elétrico para que pos- DO CADASTRO DE VEÍCULOS NO RENAVAM
sa ser verificado durante a inspeção;
III - atender às Combinações de Veículos para Transporte de Art. 16. Os veículos que vierem a ser pré-cadastrados, cadastra-
Carga (CVC) dispostas em Portaria do órgão máximo executivo de dos ou que efetuarem as modificações previstas no Anexo V devem
trânsito da União. ser classificados conforme o Anexo I.
§ 1º A ITL responsável pela inspeção técnica de segurança vei- § 1º Aplica-se aos veículos inacabados apenas o pré-cadastro.
cular deve checar se as informações apresentadas são condizentes § 2º Os veículos já registrados devem ter seus cadastros ade-
com o veículo inspecionado. quados à classificação constante no Anexo I, sempre que houver
§ 2º Apenas os CSV emitidos a partir da entrada em vigor desta emissão de novo CRLV-e.
Resolução possuem validade para a certificação da segurança de
veículos semirreboques dotados de quatro eixos. CAPÍTULO V
Art. 12. Para a inclusão ou modificação de eixo veicular, de eixo DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
direcional e/ou de eixo autodirecional em caminhão, caminhão-tra-
tor, ônibus, reboques e semirreboques, exige-se: Art. 17. Pela inobservância ao disposto nesta Resolução, inde-
I - CSV; pendentemente das demais penalidades previstas em outras legis-
II - nota fiscal do eixo; lações, aplicam-se as penalidades e medidas administrativas previs-
III - certificado de avaliação da conformidade do eixo veicular, tas nos seguintes artigos do CTB:
em atendimento à regulamentação do INMETRO; I - art. 230, inciso VII: quando da ausência de autorização prévia
IV - ART, emitida por profissional legalmente habilitado, para a do órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito
adaptação de eixo direcional ou de eixo autodirecional; e Federal para a modificação das características do veículo; e
V - notas fiscais dos componentes de direção. II - art. 230, inciso XII: quando o veículo for movido por GLP.
§ 1º Os eixos veiculares, direcional e autodirecional de que tra- Parágrafo único. As situações infracionais descritas nos incisos
ta o caput, bem como os componentes de direção, de que trata o deste artigo não afastam a possibilidade de aplicação de outras pe-
inciso V, devem ser sem uso. nalidades previstas no CTB.
§ 2º A documentação disposta no inciso IV deve ser substituída Art. 18. Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis
por certificado de avaliação da conformidade do eixo direcional ou no sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União.
do eixo autodirecional, a partir do estabelecimento do programa Art. 19. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN:
de avaliação da conformidade pelo INMETRO para esses produtos. I - nº 78, de 19 de novembro de 1998;
§ 3º É vedada a inclusão, exclusão ou modificação de eixo vei- II - nº 115, de 05 de maio de 2000;
cular em configurações de veículos ou combinação de veículos de III - nº 291, de 29 de agosto de 2008;
carga e de passageiros que não atendam as disposições de normati- IV - nº 292, de 29 de agosto de 2008;
vo do órgão máximo executivo de trânsito da União. V - nº 319, de 05 de junho de 2009;
Art. 13. Em caso de complementação de veículo inacabado tipo VI - nº 369, de 24 de novembro de 2010;
caminhão, com carroçaria aberta ou fechada, os órgãos executivos VII - nº 384, de 02 de junho de 2011;
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem registrar no VIII - nº 397, de 13 de dezembro de 2011;
CRLV-e o comprimento da carroçaria. IX - nº 419, de 17 de outubro de 2012;
Art. 14. São consideradas alterações de cor aquelas realizadas X - nº 450, de 28 de agosto de 2013;
mediante pintura ou adesivamento em área superior a 50% do veí- XI - nº 463, de 27 de novembro de 2013;
culo, excluídas as áreas envidraçadas. XII - nº 479, de 20 de março de 2014;
Parágrafo único. Será atribuída a cor fantasia quando for im- XIII - nº 673, de 21 de junho de 2017; e
possível distinguir uma cor predominante no veículo. XIV - nº 847, de 08 de abril de 2021.
Art. 15. Na substituição de equipamentos veiculares, em veí- Art. 20. Esta Resolução entra em vigor em 1º de abril de 2022.
culos já registrados, os órgãos e entidades executivos de trânsito
dos Estados e do Distrito Federal devem exigir a apresentação dos RESOLUÇÃO Nº 525, DE 29 DE ABRIL DE 2015
seguintes documentos em relação ao equipamento veicular:
I - CSV; Dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista
II - CAT do equipamento veicular; e profissional de que trata os artigos 67-A, 67-C e 67-E, incluídos no
III - nota fiscal do equipamento veicular. Código de Transito Brasileiro – CTB, pela Lei n° 13.103, de 02 de
§ 1º O documento previsto no inciso II deve ser substituído por março de 2015, e dá outras providências.
comprovação da procedência quando se tratar de equipamento vei-
cular usado ou reformado, fabricado antes de 7 de maio de 2002. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), usando
da competência que lhe confere o artigo 12 da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
(CTB), e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que IV – ficha de trabalho do autônomo: ficha de controle do tem-
dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT): po de direção e do intervalo de descanso do motorista profissional
e autônomo, que deverá sempre acompanhá-lo no exercício de sua
CONSIDERANDO a publicação da Lei nº Lei n° 13.103, de 02 de profissão.
março de 2015, que dispõe sobre o exercício da profissão de moto- Art. 2º A fiscalização do tempo de direção e do intervalo de
rista; altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo descanso do motorista profissional dar-se-á por meio de:
DecretoLei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis nos 9.503, de I - Análise do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo
23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, e 11.442, e inalterável de velocidade e tempo ou de outros meios eletrônicos
de 5 de janeiro de 2007 (empresas e transportadores autônomos de idôneos instalados no veículo, na forma regulamentada pelo CON-
carga), para disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção TRAN; ou
do motorista profissional; altera a Lei nº 7.408, de 25 de novembro II - Verificação do diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho
de 1985; revoga dispositivos da Lei nº 12.619, de 30 de abril de externo, fornecida pelo empregador; ou
2012; e dá outras providências; III – Verificação da ficha de trabalho do autônomo, conforme
CONSIDERANDO o disposto na Lei 10.350, de 21 de dezembro Anexo I desta Resolução.
de 2001, que definiu motorista profissional como o condutor que
exerce atividade remunerada ao veículo; § 1º A fiscalização por meio dos documentos previstos nos inci-
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº. 7.290, de 19 de dezem- sos II e III somente será feita quando da impossibilidade da compro-
bro de 1984, que define a atividade do Transportador Rodoviário vação por meio do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo
Autônomo de Bens e dá outras providências; e inalterável de velocidade e tempo do próprio veículo fiscalizado.
CONSIDERANDO o disposto na Lei 11.442, de 05 de janeiro de § 2º O motorista profissional autônomo deverá portar a ficha
2007, que define o Transportador Autônomo de Cargas – TAC como de trabalho das últimas 24 (vinte quatro) horas.
a pessoa física que exerce sua atividade profissional mediante re- § 3º Os documentos previstos nos incisos II e III deverão possuir
muneração; espaço, no verso ou anverso, para que o agente de trânsito possa
CONSIDERANDO que o registrador instantâneo e inalterável de registrar, no ato da fiscalização, seu nome e matrícula, data, hora
velocidade e tempo é obrigatório em todos os veículos menciona- e local da fiscalização, e, quando for o caso, o número do auto de
dos no inciso II do artigo 105, do CTB; infração.
CONSIDERANDO a necessidade de redução da ocorrência de § 4º Para controle do tempo de direção e do intervalo de des-
acidentes de trânsito e de vítimas fatais nas vias públicas envolven- canso, quando a fiscalização for efetuada de acordo com o inciso I,
do veículos de transporte de escolares, de passageiros e de cargas; deverá ser descontado da medição realizada, o erro máximo admi-
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação dos meios tido de 2 (dois) minutos a cada 24 (vinte e quatro) horas e 10 (dez)
a serem utilizados para a comprovação do registro do tempo de di- minutos a cada 7 (sete) dias.
reção e repouso nos termos da Lei 13.103, de 02 de março de 2015; § 5º Os documentos previstos nos incisos II e III servirão como
CONSIDERANDO o disposto no artigo 8º da Lei Complementar autorização de transporte prevista no artigo 8º da Lei Complemen-
nº. 121, de 9 de fevereiro de 2006, que cria o Sistema Nacional de tar nº. 121, de 9 de fevereiro de 2006, desde que contenham o ca-
Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e rimbo e assinatura do representante legal da empresa.
dá outras providências; e Art. 3º. O motorista profissional, no exercício de sua profissão
CONSIDERANDO o que consta no processo nº e na condução de veículos mencionados no caput do art. 1º, fica
80020.002766/2015-14; submetido às seguintes condições, conforme estabelecido nos arts.
RESOLVE: 67-C e 67-E da Lei 13.103, de 2015:
I - É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cin-
Art. 1º Estabelecer os procedimentos para fiscalização do tem- co) horas e meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário co-
po de direção e descanso do motorista profissional na condução letivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas;
dos veículos de transporte e de condução de escolares, de transpor- II - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro
te de passageiros com mais de 10 (dez lugares) e de carga com peso de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de transporte de car-
bruto total superior a 4.536 (quatro mil e quinhentos e trinta e seis) ga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção
quilogramas, para cumprimento das disposições da Lei n° 13.103, desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no
de 02 de março de 2015. exercício da condução;
Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, serão adotadas as III - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada
seguintes definições: Não se altera. 4 (quatro) horas na condução de veículo rodoviário de passageiros,
I – motorista profissional: condutor que exerce atividade remu- sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção;
nerada ao veículo. IV - Em situações excepcionais de inobservância justificada do
II - tempo de direção: período em que o condutor estiver efeti- tempo de direção, devidamente registradas, o tempo de direção
vamente ao volante de um veículo em movimento. poderá ser elevado pelo período necessário para que o condutor, o
III – intervalo de descanso: período de tempo em que o condu- veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o
tor estiver efetivamente cumprindo o descanso estabelecido nesta atendimento demandados, desde que não haja comprometimento
Resolução, comprovado por meio dos documentos previstos no art. da segurança rodoviária;
2º, não computadas as interrupções involuntárias, tais como as de-
correntes de engarrafamentos, semáforo e sinalização de trânsito.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
V - O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e culo estabelecido pelo CTB, exceto quando se tratar do motorista
quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, profissional enquadrado no § 5º do art. 71 da Consolidação das Leis
que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com Trabalhistas.
os intervalos mencionados no inciso II, observadas, no primeiro pe- Art. 5º Compete ao órgão ou entidade de trânsito com circuns-
ríodo, 8 (oito) horas ininterruptas de descanso; crição sobre a via em que ocorrer a abordagem do veículo a fiscali-
VI - Entende-se como tempo de direção ou de condução ape- zação das condutas previstas nesta Resolução.
nas o período em que o condutor estiver efetivamente ao volante, Art. 6º O descumprimento dos tempos de direção e descanso
em curso entre a origem e o destino; previstos nesta Resolução sujeitará o infrator à aplicação das pena-
VII - Entende-se como início de viagem a partida do veículo na lidades e medidas administrativas previstas no inciso XXIII art. 230
ida ou no retorno, com ou sem carga, considerando-se como sua do CTB.
continuação as partidas nos dias subsequentes até o destino; § 1º A medida administrativa de retenção do veículo será apli-
VIII - O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento cada:
integral do intervalo de descanso previsto no inciso V deste artigo; I – por desrespeito aos incisos II e III do art. 3º, pelo período
IX - Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passagei- de 30 minutos, observadas as disposições do inciso IV do mesmo
ros, embarcador, consignatário de cargas, operador de terminais de artigo;
carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de II – por desrespeito ao inciso V do art. 3º, pelo período de 11
cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que sub- horas.
contratado, que conduza veículo referido no caput sem a observân- § 2º No caso do inciso II, a retenção poderá ser realizada em
cia do disposto no inciso VIII; depósito do órgão ou entidade de trânsito responsável pela fiscali-
X - O descanso de que tratam os incisos II, III e V deste artigo zação, com fundamento no § 4º do art. 270 do CTB.
poderá ocorrer em cabine leito do veículo ou em poltrona corres- § 3º Não se aplicarão os procedimentos previstos nos §§ 1º e
pondente ao serviço de leito, no caso de transporte de passageiros, 2º, caso se apresente outro condutor habilitado que tenha observa-
devendo o descanso do inciso V ser realizado com o veículo estacio- do o tempo de direção e descanso para dar continuidade à viagem.
nado, ressalvado o disposto no inciso XI; § 4º Caso haja local apropriado para descanso nas proximida-
XI - Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas des o agente de trânsito poderá liberar o veículo para cumprimento
trabalhando no mesmo veículo, o tempo de repouso poderá ser fei- do intervalo de descanso nesse local, mediante recolhimento do
to com o veículo em movimento, assegurado o repouso mínimo de CRLV (CLA), o qual será devolvido somente depois de decorrido o
6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo respectivo período de descanso.
ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado, a cada 72 (setenta § 5º Incide nas mesmas penas previstas neste artigo o condutor
e duas) horas, nos termos do § 5º do art. 235-D e inciso III do art. que deixar de apresentar ao agente de trânsito qualquer um dos
235-E da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. meios de fiscalização previstos no art. 2º.
X - O motorista profissional é responsável por controlar e regis- § 6º A critério do agente, no caso do inciso I do § 1º deste
trar o tempo de condução estipulado neste artigo, com vistas à sua artigo, não se dará a retenção imediata de veículos de transporte
estrita observância; coletivo de passageiros, carga perecível e produtos perigosos, nos
XI - A não observância dos períodos de descanso estabelecidos termos do § 4º do art. 270 do CTB;
neste artigo sujeitará o motorista profissional às penalidades pre- Art. 7º As exigências estabelecidas nesta Resolução referentes
vistas no artigo 230, inciso XXIII, do código de Trânsito Brasileiro; ao transporte coletivo de passageiros, não exclui outras definidas
XII - O tempo de direção será controlado mediante registra- pelo poder concedente.
dor instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, ou por meio Art. 8º As publicações de que trata o art. 11 da Lei nº 13.103, de
de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de trabalho 2015, poderão ser realizadas nos sítios eletrônicos dos órgãos que
externo, conforme o modelo do Anexo I desta Resolução, ou por menciona, devendo ser atualizadas sempre que houver qualquer
meios eletrônicos instalados no veículo, conforme regulamentação alteração.
específica do Contran, observada a sua validade jurídica para fins Art. 9º O estabelecimento reconhecido como ponto de parada
trabalhistas; e descanso, na forma do § 3º do art. 11 da Lei nº 13.103, de 02 de
XIII - O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcio- 2015, deverá contar com sinalização de indicação de serviços auxi-
nar de forma independente de qualquer interferência do condutor, liares, conforme modelos apresentados no Anexo II.
quanto aos dados registrados; Art. 10. As disposições dos incisos I, II, III e V do art. 3º desta
XIV - A guarda, a preservação e a exatidão das informações con- RESOLUÇÃO produzirão efeitos:
tidas no equipamento registrador instantâneo inalterável de veloci- I - a partir da data da publicação dos atos de que trata o art. 8º
dade e de tempo são de responsabilidade do condutor. desta Resolução, para os trechos das vias deles constantes;
Art. 4º Nos termos dos incisos I e II do art. 235-E da Consolida- II - a partir da data da publicação das relações subsequentes,
ção das Leis Trabalhistas, para o transporte de passageiros, serão para as vias por elas acrescidas.
observados os seguintes dispositivos: Parágrafo único. Durante os primeiros 180 (cento e oitenta)
I - é facultado o fracionamento do intervalo de condução do dias de sujeição do trecho ao disposto na Consolidação das Leis do
veículo previsto na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Códi- Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio
go de Trânsito Brasileiro - CTB, em períodos de no mínimo 5 (cinco) de 1943, e no CTB, com as alterações constantes da Lei 13.103, de
minutos; 2015, a fiscalização do seu cumprimento será meramente informa-
II - será assegurado ao motorista intervalo mínimo de 1 (uma) tiva e educativa.
hora para refeição, podendo ser fracionado em 2 (dois) períodos e Art. 11 Os anexos desta Resolução encontram-se disponíveis no
coincidir com o tempo de parada obrigatória na condução do veí- sitio eletrônico www.denatran.gov.br
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 12. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publica- ANEXO II - SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO DOS POSTOS DE PA-
ção. RADA E DESCANSO RECONHECIDOS.
Art. 12. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 405, de 12
de junho de 2012, nº 408, de 02 de agosto de 2012, nº 417, de 12 de
setembro de 2012, nº 431, de 23 de janeiro de 2013, e nº 437, de 27
de março de 2013, e a Deliberação do Presidente do CONTRAN nº
134, de 16 de janeiro de 2013.
ANEXO I
FICHA DE TRABALHO DO AUTÔNOMO
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 1º Fica proibido o registro e o licenciamento de veículos Art. 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Es-
automotores com o volante pertencente ao sistema de direção no tados e do Distrito Federal, quando do credenciamento dos profis-
lado direito. sionais, das instituições ou entidades para o processo de formação,
Parágrafo Único: Para os veículos de coleção, com mais de 30 atualização, reciclagem de condutores infratores e especialização,
anos de fabricação e com suas características originais de fabrica- deverão exigir a disponibilização do intérprete da LIBRAS, nos ter-
ção conservadas, não se aplica o caput deste artigo. mos do art. 1º desta Resolução.
Art. 2º Aos veículos em desacordo com esta Resolução serão Parágrado Único - A disponibilização do intérprete da LIBRAS
aplicadas as penalidades previstas no artigo 237 do Código de Trân- poderá ser comprovada por meio da capacitação de seus profissio-
sito Brasileiro. nais, ou por meio de convênios ou contratos com entidades espe-
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publica- cializadas.
ção.
Art. 3º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Esta-
RESOLUÇÃO Nº 558, DE 15 DE OUTUBRO DE 2015. dos e do Distrito Federal poderão estabelecer exigências comple-
mentares para o perfeito funcionamento do disposto nesta Reso-
Dispõe sobre o acesso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, lução.
para o candidato e condutor com deficiência auditiva quando da Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publica-
realização de cursos e exames nos processos referentes à Carteira ção.
Nacional de Habilitação – CNH.
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 923, DE 28 DE MARÇO DE 2022
O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, usando da com-
petência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei 9.503, de 23 de Dispõe sobre o exame toxicológico de larga janela de detec-
setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB ção, em amostra queratínica, para a habilitação, renovação ou
e conforme Decreto nº 4.711 de 29 de maio de 2003, que dispõe mudança para as categorias C, D e E, decorrente da Lei nº 13.103,
sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito; de 02 de março de 2015.
Considerando a necessidade de uniformizar, em âmbito nacio-
nal, os procedimentos para atender aos candidatos e condutores O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso das
com deficiência auditiva, nos termos da Lei nº 10.098, de 19 de de- atribuições que lhe conferem os incisos I e X do art. 12 da Lei nº
zembro de 2000, regulamentada pelo Decreto nº 5.296/2004; 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
Considerando a Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002, Brasileiro (CTB), e com base no que consta nos autos do processo
dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, regulamen- administrativo nº 80000.010366/2017- 82, resolve:
tada pelo Decreto 5.626/2005; (Considerando o disposto nos
processos n. 80001.012018/2006-87, 80001.022070/2008-11, Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre as normas do exame toxi-
80001.012918/2009-77 e 80000.005375/2010-85). cológico de larga janela de detecção, em amostra queratínica, para
RESOLVE: a habilitação, renovação ou mudança as categorias C, D e E, decor-
rente da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015.
Art. 1º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Esta- Art. 2º O exame toxicológico de larga janela de detecção, em
dos e do Distrito Federal deverão disponibilizar às pessoas com defi- amostra queratínica, para a habilitação, renovação ou mudança
ciência auditiva, o intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, para as categorias C, D e E, destinado à verificação do consumo,
nas seguintes fases do processo de habilitação: ativo ou não, de substâncias psicoativas, com análise retrospectiva
I – avaliação psicológica; mínima de 90 (noventa) dias, decorrente da Lei nº 13.103, de 2015,
II – exame de aptidão física e mental; deverá ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas nes-
III – curso teórico técnico; ta Resolução e seus Anexos.
IV – curso de simulação de prática de direção veicular; Art. 3º O exame toxicológico deve possuir todas as suas eta-
V - exame teórico técnico; pas, pré-analíticas, analíticas e pósanalíticas, protegidas por cadeia
VI - curso de prática de direção veicular; de custódia com validade forense, incluindo desde o procedimento
VII – exame de direção veicular; de coleta do material biológico até o registro na base de dados do
VIII – curso de atualização; Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH) e a entre-
IX- curso de reciclagem de condutores infratores; ga do laudo do exame ao condutor, garantindo a rastreabilidade
X – cursos de especialização. operacional, contábil e fiscal de todo o processo, aí compreendidas
§1º A atuação do intérprete da LIBRAS, deverá limitar-se a in- todas as etapas analíticas (descontaminação, extração, triagem e
formar ao candidato com deficiência auditiva a respeito do conteú- confirmação).
do dos procedimentos administrativos atinentes aos exames e cur- Art. 4º O exame toxicológico somente poderá ser realizado por
sos do processo de habilitação previstos nos incisos I a X do art. 1º laboratórios credenciados pelo órgão máximo executivo de trânsito
desta Resolução, vedada a interferência na tomada de decisões do da União.
candidato capazes de alterar o resultado da aferição da capacidade Parágrafo único. O órgão máximo executivo de trânsito da
do candidato. União, após receber requerimento devidamente instruído e pro-
§2º A atuação do intérprete poderá ser substituída por qual- tocolado, notificará o interessado acerca da viabilidade do pedido,
quer outro meio tecnológico hábil para a interpretação da LIBRAS. nos seguintes prazos:
I - noventa dias, para os requerimentos apresentados até 1º de
fevereiro de 2022; e
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - sessenta dias, para os requerimentos apresentados a partir § 1º A validade do exame toxicológico será de 90 (noventa)
de 2 de fevereiro de 2022. dias, contados a partir da data da coleta da amostra, podendo seu
Art. 5º O credenciamento junto ao órgão máximo executivo de resultado ser utilizado nesse período para todos os fins previstos
trânsito da União será concedido aos laboratórios que comprova- no caput.
rem a condição de laboratório regularmente estabelecido, regula- § 2º O prazo de validade previsto no § 1º também se aplica ao
ridade fiscal, alvará de funcionamento concedido pela autoridade exame de que trata o § 2º do art. 148-A do CTB.
responsável, acreditação junto a organismo de acreditação e aten- Art. 11. O órgão máximo executivo de trânsito da União será
dimento integral às exigências estabelecidas nesta Resolução e seus responsável pelo credenciamento dos laboratórios para a realiza-
Anexos. ção do exame toxicológico de larga janela de detecção que atendam
§ 1º Os laboratórios deverão estar acreditados junto ao Institu- aos requisitos constantes desta Resolução e seus Anexos.
to Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) ou § 1º O credenciamento dos laboratórios terá validade de 4
entidade internacional com a qual o INMETRO possua acordo de re- (quatro) anos, podendo ser revogado a qualquer tempo, se não
conhecimento mútuo, de acordo com a norma ISO/IEC 17025, com mantidos, no todo ou em parte, os requisitos exigidos para o cre-
atendimento dos requisitos que incluam integralmente as “Diretri- denciamento.
zes sobre o exame de substâncias psicoativas em cabelos e pelos: § 2º O credenciamento poderá ser renovado a pedido, por igual
Coleta e Análise” da Sociedade Brasileira de Toxicologia (SBTOX), período, sem limite de renovações, desde que atendidos os requisi-
(versão publicada oficialmente em dezembro de 2015), ou junto ao tos de credenciamento estabelecidos nesta Resolução.
Colégio Americano de Patologistas (CAP-FDT), (acreditação forense § 3º Para garantir segurança, fidedignidade e precisão ao exa-
para exames toxicológicos de larga janela de detecção do Colégio me toxicológico, bem como a necessária eficiência e higidez da ca-
Americano de Patologistas), e requisitos forenses específicos para deia de custódia, o laboratório credenciado, sob sua única, exclusi-
exames toxicológicos de larga janela de detecção contidos nesta va e indelegável responsabilidade, deverá realizar a comercialização
Resolução. direta com os condutores a serem testados, sem intermediários ou
§ 2º Será permitido que laboratórios credenciados junto ao ór- delegação a terceiros a qualquer título, definindo de forma pública,
gão máximo executivo de trânsito da União utilizem laboratório de transparente e clara o preço total do exame, que deverá incluir o
apoio localizado no Brasil ou fora do País, os quais deverão possuir serviço de análise das amostras de queratina, o serviço de coleta
a acreditação descrita no § 1º. das amostras biológicas, o kit de coleta, o transporte das amostras,
Art. 6º A coleta de material biológico destinado ao exame toxi- o envio do laudo do exame toxicológico ao consumidor final e qual-
cológico de larga janela de detecção deverá ser realizada pelo pró- quer outra despesa acessória.
prio laboratório credenciado junto ao órgão máximo executivo de § 4º Todas as etapas do procedimento devem possuir trilhas de
trânsito da União ou por Posto de Coleta Laboratorial (PCL) por ele auditoria comprobatórias, desde a comercialização do exame até
contratado, de forma exclusiva, e atendendo às exigências estabe- a entrega final do laudo ao condutor e inserção dos dados no Sis-
lecidas nesta Resolução e seus Anexos. tema RENACH, afastando integralmente o risco de o condutor, na
Art. 7º Para os fins de realização do exame toxicológico de larga qualidade de consumidor, deixar de receber todas as informações
janela de detecção, conforme estabelecido nesta Resolução, todas necessárias ao seu pleno entendimento sobre todas as condições
as atividades desenvolvidas pelo laboratório de apoio, e pelo PCL comerciais de forma clara, precisa e definitiva no que se refere ao
serão conduzidas sob a responsabilidade única e exclusiva do la- exame e, em especial, o seu preço final;
boratório credenciado pelo órgão máximo executivo de trânsito da § 5º É atribuição dos PCL responsáveis pela coleta das amos-
União, cabendo a este responder pelos demais. tras, o exercício dessa atividade de coleta, sempre de acordo com
Art. 8º Os laboratórios credenciados deverão disponibilizar o estabelecido nesta Resolução, ficando vedada a revenda dos
Médico Revisor (MR) com capacidade técnica para atender às exi- exames toxicológicos, bem como a cobrança direta ao condutor
gências contidas nesta Resolução e seus Anexos. de qualquer valor relativo a serviço relacionado, direta ou indire-
Art. 9º Os laboratórios devem entregar ao condutor, no prazo tamente, ao exame toxicológico de larga janela de detecção, por
máximo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da coleta, lau- iniciativa dos mencionados PCL.
do laboratorial detalhado, em meio físico ou digital, em que conste § 6º Os laboratórios credenciados pelo órgão máximo execu-
a relação de substâncias testadas, seus respectivos resultados, bem tivo de trânsito da União são obrigados a fornecer aos condutores
como inserir o resultado do exame no sistema RENACH. informações adequadas, claras e precisas sobre todas as etapas e
§ 1º Os resultados detalhados dos exames, as informações so- procedimentos relativos ao exame toxicológico de larga janela de
bre a cadeia de custódia e os arquivos de vídeo com registro de detecção, com especificação das características do exame, lista dos
coleta, quando aplicável, devem ficar armazenados em formato postos de coleta laboratorial exclusivos, tributos incidentes e preço
eletrônico pelo laboratório credenciado pelo período mínimo de 5 total que o condutor deverá pagar, incluindo o direito à contrapro-
(cinco) anos. va.
§ 2º O material biológico coletado deve ficar armazenado no § 7º O PCL deverá informar ao condutor de maneira clara e es-
laboratório credenciado por no mínimo 5 (cinco) anos. crita qual o laboratório credenciado que realizará o exame toxico-
Art. 10. O exame toxicológico de larga janela de detecção, exigi- lógico.
do para a habilitação, renovação ou mudança para as categorias C, § 8º A emissão da nota fiscal de serviço ao consumidor final
D e E, dentro do processo de habilitação para condução de veículos deve ser realizada diretamente pelo laboratório credenciado pelo
automotores, deverá ser realizado em etapa anterior aos exames órgão máximo executivo de trânsito da União, sendo vedada a
realizados pelo órgão executivo de trânsito, previstos no art. 147 do sub-rogação dessa responsabilidade. O número de série e a data
Código de Trânsito Brasileiro (CTB). de emissão da referida nota fiscal de prestação de serviço, emiti-
da pelo laboratório credenciado pelo órgão máximo executivo de
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
trânsito da União, deverá ser registrada em campo específico no II - deverá ser armazenada no laboratório, por no mínimo 05
sistema RENACH, bem como o Cadastro Nacional de Pessoas Jurí- (cinco) anos, para fim de realização da contraprova, por meio de so-
dicas (CNPJ) do posto de coleta e o Cadastro de Pessoa Física (CPF) licitação formal do condutor ao laboratório credenciado pelo órgão
do coletor. máximo executivo de trânsito da União;
Art. 12. A coleta do material biológico destinado ao exame to- III - ao solicitar a realização da contraprova, o condutor assinará
xicológico de larga janela de detecção deverá ser realizada sob a termo através do qual dará ciência de que a partir do momento em
responsabilidade do laboratório credenciado pelo órgão máximo que o material biológico for utilizado para realização da contrapro-
executivo de trânsito da União, de acordo com o disposto nesta Re- va, não haverá mais qualquer material a ser analisado futuramente;
solução e seus Anexos. e
§ 1º A coleta deverá ser realizada pelo laboratório credenciado IV - a contraprova deverá ser analisada pelo mesmo laboratório
junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União ou por PCL, que promoveu a análise da amostra original e deverá ser emitido
formalmente contratado pelo laboratório credenciado pelo órgão laudo positivo ou negativo.
máximo executivo de trânsito da União, desde que possua registro Art. 13. Os laboratórios credenciados pelo órgão máximo exe-
no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) especí- cutivo de trânsito da União ou os PCL deverão adotar os proce-
fico para esta atividade e alvará de funcionamento concedido pela dimentos a seguir, que constituem a primeira etapa da cadeia de
autoridade de vigilância sanitária competente. custódia do exame, devendo ser também utilizados na hipótese de
§ 2º Cada laboratório credenciado junto ao órgão máximo exe- questionamento do resultado pelo condutor:
cutivo de trânsito da União para realização do exame toxicológico I - verificação da identidade do doador;
poderá proceder à coleta em suas instalações, desde que tais insta- II - assinatura e coleta da impressão digital do condutor no for-
lações atendam a todas as exigências feitas a um PCL, e/ou manter mulário de coleta;
rede de PCL para coleta do material biológico, com vínculo exclusi- III - captura da biometria do condutor por sistema eletrônico
vo, a fim de garantir a segurança e a precisão do exame, bem como e sua confirmação, de acordo com sistema eletrônico homologado
a rastreabilidade de sua cadeia de custódia. pelo órgão máximo executivo de trânsito da União;
IV - verificação da identidade do coletor;
§ 3º Para a realização do exame toxicológico de larga janela de V - assinatura e coleta da impressão digital do coletor no for-
detecção, definido nesta Resolução, somente serão permitidas co- mulário de coleta;
letas nos endereços dos laboratórios credenciados pelo órgão má- VI - captura da biometria do coletor por sistema eletrônico;
ximo executivo de trânsito da União ou nos endereços dos PCL que VII - verificação da identidade da testemunha;
forem formalmente contratados por laboratório credenciado pelo VIII - assinatura e coleta da impressão digital da testemunha no
órgão máximo executivo de trânsito da União, não cabendo outros formulário de coleta; e
tipos de coleta, tais como coleta laboratorial em unidade móvel, IX - captura da biometria da testemunha por sistema eletrônico
domiciliar, em empresa ou qualquer outra que venha a ser criada. homologado pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
§ 4º Para a realização dos exames toxicológicos devem ser cole- Art. 14. A análise do material coletado será realizada sob a res-
tadas duas amostras na presença de uma testemunha devidamente ponsabilidade dos laboratórios credenciados pelo órgão máximo
identificada, cujos dados deverão ser inseridos em campo específi- executivo de trânsito da União, atendendo integralmente aos requi-
co no sistema RENACH, contendo obrigatoriamente nome comple- sitos previstos nesta Resolução e seus Anexos, bem como às normas
to, CPF, nome de pai e mãe, quando houver, número do documento de vigilância sanitária aplicáveis.
de identidade com órgão expedidor e declaração de vínculo em- § 1º Os exames toxicológicos devem testar a presença das subs-
pregatício com o PCL ou com o laboratório credenciado pelo órgão tâncias definidas no Anexo I desta Resolução, conforme os valores
máximo executivo de trânsito da União. (cut off) de triagem e confirmação estabelecidos.
§ 5º A figura da testemunha poderá ser dispensada no caso em § 2º O laudo emitido pelo laboratório credenciado deve ser de-
que o condutor consentir expressamente na realização da filmagem talhado, contendo a relação e os níveis das substâncias testadas,
do procedimento de coleta e o laboratório credenciado junto ao bem como seus respectivos resultados, garantida a sua confiden-
órgão máximo executivo de trânsito da União ou PCL dispuser de cialidade.
estrutura tecnológica capaz de registrar em vídeo contínuo, sem Art. 15. O laboratório credenciado deverá inserir a informação
cortes, os rostos do doador e do coletor, todo o procedimento de contendo o resultado da análise do material coletado (se negativo
coleta, no qual o material coletado deve estar à vista durante todo o ou positivo para cada uma das substâncias testadas) no prontuário
procedimento, até o momento em que for acondicionado e lacrado, do condutor por meio do RENACH, no prazo máximo de 15 (quinze)
devendo os números dos lacres ser registrados de forma inequívo- dias contados a partir da coleta.
ca. § 1º O condutor deverá autorizar, por escrito e previamente à
§ 6º O não cumprimento de qualquer das exigências previstas realização do exame toxicológico, a inclusão da informação do re-
neste artigo acarretará a invalidação do material coletado para o sultado no RENACH. Se não houver esta autorização, o exame não
fim do exame toxicológico definido nesta Resolução. terá validade para os fins desta Resolução e não poderá ser utilizado
§ 7º A coleta das duas amostras será feita conforme procedi- para qualquer outra finalidade junto ao Sistema Nacional de Trân-
mentos de custódia indicados pelo laboratório credenciado, obser- sito (SNT).
vando-se os seguintes requisitos: § 2º A informação de que trata o caput deverá ser considerada
I - para proceder ao exame completo, a amostra deverá ser confidencial no RENACH, sendo de responsabilidade dos laborató-
analisada individualmente, com a necessária adoção dos proce- rios credenciados, dos órgãos executivos de trânsito dos Estados
dimentos de descontaminação, extração, triagem e confirmação, e do Distrito Federal e do órgão máximo executivo de trânsito da
sendo vedada a análise conjunta de amostras (“pool de amostras”); União manter essa confidencialidade.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 3º Até que seja inserida a informação contendo o resultado Art. 22. A direção de veículo para o qual seja exigida habilitação
da análise, o laboratório credenciado deverá inserir no RENACH, no nas categorias C, D ou E por condutor com idade inferior a 70 (se-
prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a informação com a data tenta) anos, sem realizar o exame toxicológico após 30 (trinta) dias
e a hora da realização da coleta da amostra. do vencimento do prazo estabelecido no § 2º do art. 148-A do CTB,
§ 4º Para fins de fiscalização, a realização do exame periódico é configura infração prevista no art. 165-B do CTB.
caracterizada pela coleta da amostra, nos termos do § 3º. § 1º Incorre na mesma penalidade descrita no caput o condu-
Art. 16. A hipótese de o exame previsto no § 2º do art. 148-A tor que exerce atividade remunerada ao veículo e não comprova a
do CTB acusar o consumo pelo condutor de qualquer uma das subs- realização do exame toxicológico periódico exigido pelo § 2º do art.
tâncias constantes do Anexo I, em níveis que configurem o uso da 148-A do CTB, após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo estabe-
substância detectada, acarretará a suspensão do direito de dirigir lecido, por ocasião da renovação do documento de habilitação nas
pelo período de 3 (três) meses, condicionado o levantamento da categorias C, D ou E, conforme previsto no parágrafo único do art.
suspensão à inclusão, no RENACH, de resultado negativo em novo 165-B do CTB.
exame ou ao cumprimento da penalidade, sendo vedada a aplica- § 2º A mudança de categoria dos condutores das categorias C,
ção de outras penalidades, ainda que acessórias. D ou E para a categoria B ou AB, se for o caso, até a data da reno-
Art. 17. No caso de o condutor ser reprovado no exame toxi- vação da CNH, afasta a aplicação da sanção referida no parágrafo
cológico, fica-lhe garantido o direito de contraprova e de recurso único do art. 165-B do CTB.
administrativo, sem efeito suspensivo, nos termos do § 4º do art. § 3º Cabe aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos
148-A do CTB. Estados e do Distrito Federal, às autoridades de trânsito ou seus
Art. 18. Independentemente do resultado apurado, todos os agentes consultar a base de dados do RENACH para verificar a re-
exames toxicológicos de larga janela de detecção realizados com alização do exame para a eventual imposição das sanções legais.
base nesta Resolução serão utilizados, de forma anônima e com § 4º Os exames previstos no § 2º do art. 148-A do CTB somente
fins estatísticos, para a formação de banco de dados para análise serão exigidos para os motoristas que já tenham realizado o exame
da saúde dos condutores, com vistas à implementação de políticas toxicológico de que trata esta Resolução.
públicas de saúde. Art. 23. O órgão máximo executivo de trânsito da União, anu-
Parágrafo único. As informações armazenadas, contendo o almente e a qualquer tempo, fiscalizará in loco ou remotamente os
resultado dos exames toxicológicos de larga janela de detecção, laboratórios credenciados para verificar a manutenção dos requi-
poderão ser disponibilizadas mediante determinação judicial, para sitos e documentos pertinentes e necessários ao credenciamento,
instrução de processos relativos a acidentes e crimes de trânsito. conforme estabelecido nesta Resolução e seus Anexos.
Art. 19. Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Dis- Art. 24. Os laboratórios credenciados pelo órgão máximo exe-
trito Federal deverão disponibilizar em seus sítios eletrônicos a cutivo de trânsito da União, assim como os laboratórios de apoio,
relação de todos os laboratórios credenciados pelo órgão máximo ficam obrigados a realizar auditorias periódicas regulares, com pe-
executivo de trânsito da União. riodicidade de 1 (um) ano, que deverão incluir:
Art. 20. Os laboratórios credenciados pelo órgão máximo exe- I - aprovação em Programa de Ensaios de Proficiência, emitido
cutivo de trânsito da União devem disponibilizar MR com capaci- por provedores que sejam organismos de avaliação de conformi-
dade técnica para interpretar os laudos toxicológicos positivos, re- dade acreditados pelo INMETRO, por entidade internacional com a
lacionando ou não o uso de determinada substância com condição qual o INMETRO possua acordo de reconhecimento mútuo ou por
ou tratamento médico. provedores acreditados junto ao Sistema Nacional de Acreditação
§ 1º Cabe ao MR a interpretação do exame toxicológico e emis- (DICQ), ao Organismo Nacional de Acreditação (ONA) ou ao Progra-
são de relatório médico, concluindo pelo uso indevido ou não de ma de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), segundo a nor-
substância psicoativa, considerando o comprometimento da capa- ma ISO/IEC 17.043, seguindo as orientações contidas nos Anexos
cidade do condutor. desta Resolução;
§ 2º O MR deve considerar, dentre outras situações, além dos II - aprovação em Programa de Amostras Cegas, emitido por
níveis da substância detectada no exame, o uso de medicamento provedores que sejam organismos de avaliação de conformidade
prescrito, devidamente comprovado. acreditados pelo INMETRO, por entidade internacional com a qual
§ 3º O relatório emitido pelo MR deve conter: o INMETRO possua acordo de reconhecimento mútuo ou por pro-
a) nome e CPF do condutor; vedores acreditados junto ao DICQ, ao ONA ou ao PALC, segundo a
b) data da coleta da amostra; norma ISO/IEC 17.043, seguindo as orientações contidas nos Ane-
c) número de identificação do exame; xos desta Resolução; e
d) identificação do laboratório que realizou o exame; III - aprovação em Programa de Controle de Qualidade das ati-
e) data da emissão do laudo laboratorial; vidades realizadas em todas as etapas da cadeia de custódia, in-
f) data da emissão do laudo do MR; clusive pelos pontos de coleta próprios do laboratório credenciado
g) relatório conclusivo sobre o uso indevido ou não de substân- junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União quanto pelos
cia psicoativa, com indicação de níveis e tipo de substância; e PCL de sua rede exclusiva, assim como pelos laboratórios credencia-
h) nome, CPF, assinatura e CRM do MR. dos e seus laboratórios de apoio.
Art. 21. O exame toxicológico realizado por condutores na for- § 1º O programa de que trata o inciso III do caput deverá ser
ma do art. 5º da Lei nº 13.103, de 2015, será aceito para a renova- conduzido por organismos de avaliação de conformidade acredita-
ção ou mudança para as categorias C, D e E da Carteira Nacional dos pelo INMETRO, por entidade internacional com a qual o INME-
de Habilitação (CNH), respeitado o prazo de validade previsto na TRO possua acordo de reconhecimento mútuo ou por provedores
referida lei. acreditados junto ao DICQ, ao Organismo Nacional de Acreditação
ONA ou ao PALC, ou CAP-FDT, e deverá auditar pelo menos 25% do
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
universo de pontos de coleta de cada laboratório credenciado, a § 7º Na hipótese de revogação do credenciamento, somente
cada ano, de forma que, ao término de 4 (quatro) anos, todo o seu após 02 (dois) anos da publicação da revogação, poderá o labora-
universo de pontos de coleta tenha sido obrigatoriamente audita- tório credenciado junto ao órgão máximo executivo de trânsito da
do. União requerer novo credenciamento. No caso de laboratórios cre-
§ 2º As auditorias de conformidade regulatória referidas neste denciados junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União
artigo deverão ser contratadas junto a organismos de avaliação de que utilizem laboratório de apoio localizado fora do País, o labora-
conformidade, de notória e reconhecida especialização, acredita- tório de apoio localizado fora do País ficará impedido de realizar o
dos pelo INMETRO, por entidade internacional com a qual o INME- exame toxicológico de larga janela de detecção para qualquer outro
TRO possua acordo de reconhecimento mútuo ou por provedores laboratório credenciado junto ao órgão máximo executivo de trân-
acreditados junto ao DICQ, ao ONA ou ao PALC. sito da União pelo mesmo período.
§ 3º O laboratório credenciado deverá submeter os relatórios § 8º Caso o órgão máximo executivo de trânsito da União cons-
de auditorias periódicas regulares de conformidade regulatória ao tate, a qualquer momento, alguma irregularidade que possa colo-
órgão máximo executivo de trânsito da União, que poderá solicitar car em risco a integridade dos resultados dos exames toxicológicos
esclarecimentos e informações complementares. de larga janela de detecção realizados sob a responsabilidade do
§ 4º O descumprimento, total ou parcial, da obrigação prevista laboratório credenciado, será emitida notificação, para apresenta-
no caput ou no caso de o relatório de auditoria de conformidade re- ção de defesa em 5 (cinco) dias e poderá ser decretada a imediata
gulatória concluir pela não adequação do laboratório credenciado, suspensão do laboratório até que a não conformidade seja sanada.
no todo ou em parte, aos critérios e parâmetros desta Resolução, Art. 26. Integram a presente Resolução os seguintes Anexos:
o órgão máximo executivo de trânsito da União aplicará as sanções Anexo I - Tabela com os Níveis de Corte (cut off);
previstas nesta Resolução. Anexo II - Organização e Gestão da Etapa Pré-analítica da Ca-
§ 5º No caso de identificação de não-conformidades em algu- deia de Custódia com Validade Forense;
ma das auditorias de conformidade regulatória, o laboratório cre- Anexo III - Organização e Gestão da Etapa Analítica da Cadeia
denciado terá 30 (trinta) dias para sanar as não-conformidades e de Custódia com Validade Forense;
ser submetido a nova auditoria. Anexo IV - Resultado dos Exames e Atendimento ao Cliente;
Art. 25. O descumprimento, no todo ou em parte, das regras Anexo V - Definições, Siglas e Abreviaturas; e
previstas nesta Resolução e e seus Anexos, sujeitará o laboratório Anexo VI - Exigências de comprovação documental para cre-
credenciado às sanções administrativas abaixo descritas, assegura- denciamento de laboratório junto ao órgão máximo executivo de
dos o contraditório e a ampla defesa: trânsito da União.
I - advertência; Art. 27. Ficam revogados o art. 4º da Resolução CONTRAN nº
II - suspensão do credenciamento por 30 (trinta) dias; 786, de 18 de junho de 2020, os arts. 2º e 4º da Resolução CON-
III - suspensão do credenciamento por 60 (sessenta) dias; e TRAN nº 855, de 09 de julho de 2021, e as Resoluções CONTRAN:
IV - revogação do credenciamento. I - nº 691, de 27 de setembro de 2017;
§ 1º Constatado o descumprimento, o órgão máximo executivo II - nº 713, de 30 de novembro de 2017;
de trânsito da União expedirá advertência ao laboratório creden- III - nº 724, de 06 de fevereiro de 2018; e
ciado para que sane a irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias. IV - nº 843, de 09 de abril de 2021.
§ 2º Decorrido o prazo previsto no § 1º sem que o laboratório Art. 28. Esta Resolução entra em vigor em 1º de abril de 2022.
tenha sanado a irregularidade, o órgão máximo executivo de trânsi-
to da União determinará a suspensão do credenciamento pelo pra- Prezado candidato, a Resolução na íntegra com seus respecti-
zo de 30 (trinta) dias. vos anexos está disponível para consulta em:
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/
§ 3º Durante o período de suspensão, o laboratório não poderá conteudo-contran/resolucoes/Resolucao9232022.pdf
realizar o exame toxicológico nem enviar material para ser anali-
sado por seus laboratórios de apoio, assim como seus pontos de RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 882, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2021
coleta estarão impedidos de realizar coletas para os fins desta Re-
solução. Estabelece os limites de pesos e dimensões para veículos que
§ 4º Durante o período de suspensão, o laboratório terá seu transitem por vias terrestres, referenda a Deliberação CONTRAN
acesso bloqueado ao RENACH e os órgãos executivos de trânsito nº 246, de 25 de novembro de 2021, e dá outras providências.
dos Estados e do Distrito Federal deverão destacar em seus sítios
eletrônicos que o referido laboratório credenciado junto ao órgão O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da
máximo executivo de trânsito da União está com suas atividades competência que lhe conferem os incisos I e X do caput do art. 12 e
suspensas e que sua rede de pontos de coleta está impedida de o art. 99 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o
realizar coletas para o exame toxicológico definido nesta Resolução. Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com base no que consta nos au-
§ 5º Decorridos os 30 (trinta) dias previstos no § 2º sem que a tos do processo administrativo nº 50000.029386/2021-42, resolve:
irregularidade tenha sido comprovadamente sanada, o órgão má-
ximo executivo de trânsito da União determinará a suspensão do Art. 1º Esta Resolução estabelece os limites de pesos e dimen-
credenciamento pelo prazo adicional de 60 (sessenta) dias. sões para veículos que transitem por vias terrestres, referenda a
§ 6º Decorridos os 60 (sessenta) dias previstos no § 5º sem que Deliberação CONTRAN nº 246, de 25 de novembro de 2021, e dá
a irregularidade tenha sido comprovadamente sanada, o órgão má- outras providências.
ximo executivo de trânsito da União revogará o credenciamento.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
g) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de j) para a CVC com mais de duas unidades, incluída a unidade
19,80 m. tratora, o PBTC poderá ser de até 57 t, desde que cumpridos os
§ 1º O comprimento total é aquele medido do ponto mais seguintes requisitos:
avançado de sua extremidade dianteira ao ponto mais avançado 1 - máximo de 7 eixos;
de sua extremidade traseira, incluídos todos os acessórios para os 2 - comprimento máximo de 19,8 m e mínimo de 17,5 m;
quais não esteja prevista exceção. 3 - unidade tratora do tipo caminhão-trator;
§ 2º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de ve- 4 - estar equipada com sistema de freios conjugados entre si e
ículos de transporte de passageiros e de cargas são os seguintes: com a unidade tratora, nos termos estabelecidos pelo CONTRAN;
I - nos veículos não-articulados de transporte de carga, até 60% 5 - o acoplamento dos veículos rebocados deve ser do tipo au-
da distância entre os 2 eixos, não podendo exceder a 3,50 m; tomático conforme NBR 11410 e deve estar reforçado com corren-
II - nos reboques e semirreboques, até 3,50 m; tes ou cabos de aço de segurança; e
III - nos veículos não-articulados de transporte de passageiros: 6 - o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quin-
a) com motor traseiro: até 62% da distância entre eixos; ta roda deve obedecer ao disposto na NBR NM ISO 337, NBR NM
b) com motor central: até 66% da distância entre eixos; ISO 4086 e NBR NM ISO 3842.
c) com motor dianteiro: até 71% da distância entre eixos. II - peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t;
§ 3º A distância entre eixos, prevista no § 2º, será medida de III - peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t;
centro a centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo. IV - peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais ou auto-
§ 4º O balanço dianteiro dos semirreboques deve obedecer à direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 m, inde-
NBR NM ISO 1726. pendentemente da distância do primeiro eixo traseiro, dotados de
§ 5º A medição do comprimento dos veículos do tipo guindaste dois pneumáticos cada: 12 t;
deverá tomar como base a ponta da lança e o suporte dos contra- V - peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando
pesos. a distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros
§ 6º Os equipamentos e dispositivos definidos no Anexo I desta das rodas, for superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 17 t;
Resolução não devem ser considerados na determinação da largu- VI - peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem,
ra, do comprimento total e do balanço traseiro do veículo. quando a distância entre os dois planos verticais, que contenham
§ 7º A protusão total dos dispositivos e equipamentos referidos os centros das rodas, for superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40
no Anexo I pode exceder em até 100 mm a largura do veículo. m: 15 t;
§ 8º Não é permitido o registro e licenciamento de veículos VII - peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicá-
cujas dimensões excedam às fixadas neste artigo, salvo nova confi- vel somente a semirreboque, quando a distância entre os três pla-
guração regulamentada pelo CONTRAN. nos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a
Art. 5º Os instrumentos ou equipamentos utilizados para a me- 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 25,5 t;
dição de dimensões de veículos devem atender à legislação metro- VIII - peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado
lógica em vigor. de quatro pneumáticos e outro de dois pneumáticos interligados
Art. 6º Os limites máximos de PBT, PBTC e peso bruto transmiti- por suspensão especial, quando a distância entre os dois planos
do por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são: verticais que contenham os centros das rodas for:
I - PBT ou PBTC, respeitada a CMT da unidade tratora: a) inferior ou igual a 1,20 m: 9 t;
a) PBT para veículo não articulado: 29 t; b) superior a 1,20 m e inferior ou igual a 2,40 m: 13,5 t.
b) peso combinado de veículos com reboque ou semirreboque, § 1º O limite máximo de PBTC da combinação de veículos dis-
exceto caminhões: 39,5 t; ciplinada na alínea f do inciso I do caput é reduzido para 48,5 t, se
c) PBTC para combinações de veículos articulados com duas os veículos:
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento I - não forem originalmente fabricados para essa configuração,
total inferior a 16 m: 45 t; munidos do respectivo Certificado de Adequação à Legislação de
d) PBTC para combinações de veículos articulados com duas Trânsito (CAT), expedido pelo órgão máximo executivo de trânsito
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em da União; ou
tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 54,5 t; II - no caso de veículos modificados, não atenderem os requisi-
e) PBTC para combinações de veículos articulados com duas tos técnicos específicos de inspeção estabelecidos pelo CONTRAN.
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos dis- § 2º O limite de que trata o § 1º será de 54,5 t, se a CVC for
tanciados, e comprimento total igual ou superior a 16 m: 54,5 t; tracionada por veículo dotado de dois eixos direcionais.
f) PBTC para combinações de veículos articulados com duas Art. 7º Os veículos de característica rodoviária para transporte
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com quatro ei- coletivo de passageiros terão os seguintes limites máximos de PBT
xos, sendo um conjunto de eixos traseiros em tandem triplo e um e peso bruto transmitido por eixo nas superfícies das vias públicas:
eixo dele distanciado, com comprimento total igual ou superior a I - peso bruto por eixo:
17,5 m: 58,5 t; a) eixo simples dotado de 2 pneumáticos: 7 t;
g) PBTC para combinações de veículos com duas unidades, do b) eixo simples dotado de 4 pneumáticos: 11 t;
tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,5 m: 45 t; c) eixo duplo dotado de 6 pneumáticos:14,5 t;
h) PBTC para combinações de veículos articulados com duas d) eixo duplo dotado de 8 pneumáticos: 18 t;
unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou su- e) dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no míni-
perior a 17,5 m: 57 t; mo 1,20 m, dotados de 2 (dois) pneumáticos cada: 13 t.
i) PBTC para combinações de veículos articulados com mais de II - PBT: somatório dos limites individuais dos eixos descritos
duas unidades e comprimento inferior a 17,5 m: 45 t; e no inciso I.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Parágrafo único. Não se aplicam as disposições deste artigo aos c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos.
veículos de característica urbana para transporte coletivo de pas- II - para os veículos cujas dimensões excedam os limites pre-
sageiros. vistos no inciso I e considerando os limites dessa via, poderá ser
Art. 8º Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de ei- concedida, pelo OEER, AE de forma definitiva, obedecendo aos se-
xos, estabelecidos nos artigos 6º e 7º, só prevalecem se todos os guintes parâmetros:
pneumáticos de um mesmo conjunto de eixos forem da mesma ro- a) volume de tráfego;
dagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro. b) traçado da via; e
Parágrafo único. A soma da capacidade máxima de carga dos c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de largu-
pneumáticos instalados no respectivo eixo ou conjunto de eixos ra, comprimento e altura, número de eixos, distância entre eles e
prevalece sobre os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de pesos.
eixos de que trata o caput. Art. 14. Para os veículos registrados e licenciados até 13 de no-
Art. 9º Considera-se eixos em tandem 2 ou mais eixos que vembro de 1996, com balanço traseiro superior a 3,5 m e limitado
constituam um conjunto integral de suspensão, com distribuição de a 4,2 m, respeitados os 60% da distância entre os eixos, será con-
peso entre eles, podendo qualquer deles ser ou não motriz. cedida AE fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via,
§ 1º Quando em um conjunto de 2 ou mais eixos a distância com validade máxima de 1 ano e renovada até o sucateamento do
entre os dois planos verticais paralelos, que contenham os centros veículo.
das rodas for superior a 2,40 m, cada eixo será considerado como Parágrafo único. A AE de que trata este artigo, destinada aos
se fosse distanciado. veículos combinados, poderá ser concedida mesmo quando o cami-
§ 2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de 3 eixos em tan- nhão-trator tiver sido registrado e licenciado após 13 de novembro
dem, com 4 pneumáticos em cada, com os respectivos limites legais de 1996.
de 17 t e 25,5 t, a diferença de PBT entre os eixos mais próximos não Art. 15. Os semirreboques das combinações com um ou mais
deverá exceder a 1,7 t. eixos distanciados contemplados na alínea “e” do inciso I do art. 6º
Art. 10. Não será permitido registro e licenciamento de veículos somente poderão ser homologados e/ou registrados se equipados
com limites de peso excedentes aos fixados nesta Resolução. com suspensão pneumática e eixo autodirecional em pelo menos
Art. 11. Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no um dos eixos.
transporte de carga que não se enquadre nos limites de peso e § 1º A existência da suspensão pneumática e do eixo autodire-
dimensões estabelecidos nesta Resolução, poderá ser concedida, cional deverá constar no campo de observações do Certificado de
pelo OEER, AET com prazo certo, válida para cada viagem ou por Registro de Veículo (CRV) ou do Certificado de Registro de Veículo
período, atendidas as medidas de segurança regulamentadas pelo em meio digital (CRV-e) e do CRLV-e do semirreboque.
CONTRAN. § 2º Fica assegurado o direito de circulação até o sucateamento
Parágrafo único. A AET também pode ser concedida quando a dos semirreboques, desde que homologados ou registrados até 21
carga não atende aos limites de dimensões de que trata esta Reso- de maio de 2007, mesmo que não atendam às especificações do
lução. caput.
§ 3º Ficam dispensados do requisito do eixo autodirecional os
CAPÍTULO IV semirreboques com apenas 2 eixos, ambos distanciados, desde que
DAS EXCEPCIONALIDADES o primeiro eixo seja equipado com suspensão pneumática.
SEÇÃO I SEÇÃO II
DOS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO, COM DIMENSÕES DA AUTORIZAÇÃO ESPECÍFICA PARA VEÍCULOS OU
EXCEDENTES AOS LIMITES DEFINIDOS NESTA RESOLUÇÃO COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS COM PERCENTUAL DE
TOLERÂNCIA DE PESO NOS LIMITES DE PBT E PBTC.
Art. 12. Os veículos de transporte coletivo com peso por eixo
superior ao fixado nesta Resolução e licenciados antes de 13 de no- Art. 16. Ao veículo ou combinação de veículos utilizados no
vembro de 1996, poderão circular até o término de sua vida útil, transporte de cargas líquidas ou gasosas, licenciados de 1º de janei-
desde que respeitado o disposto no art. 100 do CTB e observadas ro de 2000 até 31 de dezembro de 2007, cujos tanques fabricados
as condições do pavimento e das OAE. nesse período apresentem excesso de até 5% nos limites de PBT
Art. 13. Os veículos em circulação, com dimensões excedentes ou PBTC fixados nesta Resolução, será concedida, pelo OEER, AE de
aos limites fixados no art. 4º, registrados e licenciados até 13 de no- porte obrigatório para circulação do implemento rodoviário do tipo
vembro de 1996, poderão circular até seu sucateamento, mediante tanque, com validade até o seu sucateamento, atendidos os seguin-
AE e segundo os seguintes critérios: tes critérios:
I - para veículos que tenham como dimensões máximas até 20 I - apresentação do certificado de verificação metrológica ex-
m de comprimento; até 2,86 m de largura; e até 4,40 m de altura, pedido no período estabelecido no caput, conforme regulamento
será concedida AE, de forma definitiva, fornecida pelo OEER, devi- do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INME-
damente visada pelo proprietário do veículo ou seu representante TRO), para atestar a capacidade volumétrica do tanque utilizado no
credenciado, podendo circular durante as 24 horas do dia, com va- transporte de carga líquida;
lidade até o seu sucateamento, e que conterá os seguintes dados: II - atendimento ao Capítulo V desta Resolução; e
a) nome e endereço do proprietário do veículo; III - no caso de CVC, o que prevalece, para efeito do caput, é a
b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo data de licenciamento das unidades rebocadas, podendo o cami-
(CRLV) ou apresentação do Certificado de Registro e Licenciamento nhão-trator ter data de licenciamento posterior.
do Veículo em meio digital (CRLV-e); e
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Parágrafo único. A AE poderá ser requerida a qualquer tempo, g) acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo au-
sendo permitida a sua solicitação para unidade rebocada com ou tomático conforme NBR 11410 e estar reforçado com correntes ou
sem unidade tratora, permanecendo válidas aquelas Autorizações cabos de aço de segurança;
já emitidas. h) acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pi-
no-rei e quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337 ou
SEÇÃO III NBR NM ISO 4086 e NBR NM ISO 3842 e suas sucedâneas; e
DA CONCESSÃO DE AET PARA AS CVC COM PBTC DE ATÉ 74 T E i) possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar pro-
COMPRIMENTO INFERIOR A 25 M vida de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares de no
máximo 3 m entre si, que permitam a sinalização do comprimento
Art. 17. Excepcionalmente será concedida AET para as CVC com total do conjunto.
PBTC de até 74 t e comprimento inferior a 25 m, desde que suas II - as condições de tráfego das vias públicas a serem utilizadas.
unidades tracionadas tenham sido registradas até 03 de fevereiro § 1º A unidade tratora das composições de que trata o caput
de 2006, respeitadas as restrições impostas pelos OEER. deverá ser dotada de tração dupla (6x4) e, quando carregada, ser
§ 1º A concessão da AET de que trata o caput é condicionada capaz de vencer aclives de 6%, com coeficiente de atrito pneu/
à apresentação de laudo técnico atestando as condições de estabi- solo de 0,45, resistência ao rolamento de 11 kgf/t e rendimento de
lidade e de segurança da CVC, elaborado e assinado por profissio- transmissão de 90%, podendo suspender um dos eixos tratores so-
nal de engenharia qualificado e legalmente habilitado a assumir a mente quando a CVC estiver descarregada, passando a operar na
responsabilidade técnica, acompanhado da respectiva Anotação de configuração 4X2.
Responsabilidade Técnica (ART) emitida junto ao órgão de registro § 2º Nas CVC com PBTC até 58,5 t, o caminhão-trator poderá
profissional competente. ser de tração simples (4x2 ou 6x2).
§ 2º Para os veículos de transporte de animais vivos (VTAV - § 3º A critério do OEER responsável pela concessão da AET,
boiadeiros) articulados (Romeu e Julieta) com até 25 m: nas vias de duplo sentido de direção poderão ser exigidas medidas
I - fica permitida a concessão de AET; e complementares que possibilitem o trânsito dessas composições,
II - isenta-se o requisito da data de registro as unidades tracio- respeitadas as condições de segurança, a existência de faixa adi-
nadas de que trata o caput deste parágrafo. cional para veículos lentos nos segmentos em rampa com aclive e
§ 3º Para CVC cujo comprimento seja de no máximo 19,80 m, o comprimento superior a 5% e 600 m, respectivamente.
trânsito será diuturno. § 4º A AET será concedida para cada caminhão-trator, devendo
especificar os limites de comprimento e de PBTC da CVC, não se
CAPÍTULO V vinculando na AET as unidades rebocadas, sendo permitida a subs-
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À CIRCULAÇÃO DE tituição dessas unidades, a qualquer tempo, observadas as mesmas
COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA configurações, características de dimensões e peso e CMT.
§ 5º A critério da autoridade competente do OEER, a emissão
Art. 18. As CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade da AET poderá ser dispensada para a CVC com PBTC superior a 57 t
tratora, com PBTC acima de 57 t ou com comprimento total acima e igual ou inferior a 74 t, ou comprimento igual ou superior a 25 m,
de 19,80 m, só poderão circular portando AET. limitado a 30 m, desde que não exista restrição física relacionada a
§1º É obrigatório o porte da AET para os veículos referidos no gabaritos da geometria viária ou OAE, mediante publicação da rela-
caput. ção dos trechos específicos contemplados.
§2º Excetuam-se da exigência da AET os veículos ou conjuntos § 6º O OEER deve disponibilizar prioritariamente o serviço de
de veículos classificados como veículos de uso bélico nos moldes da concessão da AET por meio eletrônico.
Resolução CONTRAN nº 570, de 16 de dezembro de 2015, ou suas § 7º O órgão máximo executivo de trânsito da União regula-
sucedâneas. mentará a forma de integração das bases de dados dos OEER, para
§ 3º Os OEER devem disponibilizar às Forças Armadas informa- concessão das AET.
ções sobre as limitações de peso e dimensões existentes nas vias § 8º Para transportes específicos, o CONTRAN poderá regula-
e OAE sob sua jurisdição, cabendo às autoridades militares direta- mentar outros requisitos para obtenção da AET, em Resolução pró-
mente responsáveis pelos veículos de que trata o § 2º a prévia con- pria.
ferência da viabilidade do deslocamento. Art. 20. O trânsito de CVC, que exija AET, deve ser do amanhe-
Art. 19. A AET para as composições de que trata o art. 18 pode cer ao pôr do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h, respeitado
ser concedida pelo OEER mediante atendimento aos seguintes re- limite inferior definido pela sinalização da via.
quisitos: § 1º Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, do-
I - para a CVC: tadas de separadores físicos e que possuam duas ou mais faixas de
a) PBTC igual ou inferior a 74 t; circulação no mesmo sentido, será autorizado o trânsito diuturno.
b) comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 m, quando § 2º Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser
o PBTC for inferior ou igual a 57 t; autorizado o trânsito noturno de CVC de que trata o caput, nas vias
c) comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 m, quando o de pista simples com duplo sentido de circulação, observados os
PBTC for superior a 57 t; seguintes requisitos:
d) limites legais de peso por eixo fixados pelo CONTRAN; I - volume horário de tráfego no período noturno correspon-
e) compatibilidade da CMT da unidade tratora com o PBTC; dente, no máximo, ao nível de serviço “C”, conforme conceito da
f) estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e Engenharia de Tráfego;
com a unidade tratora, atendendo o disposto na Resolução nº 519,
de 29 de janeiro de 2015, e suas sucedâneas;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - traçado adequado de vias e suas condições de segurança, Art. 23. A AET não exime o condutor e o proprietário da respon-
especialmente no que se refere à ultrapassagem dos demais veí- sabilidade por eventuais danos que o veículo ou a combinação de
culos; e veículos causar à via ou a terceiros, conforme prevê o § 2º do art.
III - colocação de placas de sinalização em todo o trecho da via, 101 do CTB.
advertindo os usuários sobre a presença de veículos longos. Art. 24. O veículo ou a CVC cujas dimensões ou a carga exce-
§ 3º Em caso de não atendimento dos requisitos estabelecidos dam os limites fixados pelo CONTRAN, deverá portar na parte tra-
no § 2º, o interessado poderá implementar medida mitigadora que seira a sinalização especial de advertência prevista nos Anexos des-
viabilize a tráfego noturno com segurança, devidamente precedidas ta Resolução.
de estudos técnicos aprovados pelo OEER. Parágrafo único. A sinalização deverá estar em condições de
Art. 21. Ao requerer a concessão da AET, o interessado deverá visibilidade e leitura, não sendo permitida a inserção de quaisquer
apresentar: outras informações além das previstas nesta Resolução.
I - preliminarmente, projeto técnico da CVC, devidamente assi- Art. 25. A CVC de que trata a Resolução CONTRAN nº 872, de 13
nado por profissional de engenharia qualificado e legalmente habi- de setembro de 2021, deve ter na parte traseira do último veículo a
litado, que se responsabilizará pelas condições de estabilidade e de informação do limite de velocidade conforme especificação previs-
segurança operacional, e que deverá conter: ta no Anexo II desta Resolução.
a) planta dimensional da combinação, contendo indicações de § 1º Faculta-se a utilização da mesma sinalização definida no
comprimento total, distância entre eixos, balanços traseiro e late- caput às demais CVC para as quais seja exigida a AET.
rais, detalhe do para-choques traseiro, dimensões e tipos dos pneu- § 2º Fica permitida a utilização da sinalização do limite de ve-
máticos, lanternas de advertência, identificação da unidade trato- locidade, de forma independente da sinalização especial de adver-
ra, altura e largura máxima, placa traseira de sinalização especial, tência traseira, desde que atendidas as especificações do Anexo II.
PBTC, Peso por Eixo, CMT e distribuição de carga no veículo; Art. 26. Excepcionalmente, os caminhões, reboques e semirre-
b) cálculo demonstrativo da capacidade da unidade tratora de boques equipados com rampa de acesso poderão portar na parte
vencer rampa de 6%, observando os parâmetros do art. 19 e a fór- traseira sinalização especial de advertência seccionada ao meio (bi-
mula do Anexo III; partida), constante do Anexo II desta Resolução.
Parágrafo único. Quando a sinalização estiver em posição nor-
c) gráfico demonstrativo das velocidades que a unidade tratora mal, a secção não poderá prejudicar a legibilidade das informações.
da composição é capaz de desenvolver para aclives de 0 a 6%, obe- Art. 27. A sinalização e demais requisitos relativos às CVC,
decidos os parâmetros do art. 19 e seus parágrafos; Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e as Combinações de
d) capacidade de frenagem; Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP) devem observar
e) desenho de arraste e varredura, conforme norma SAE J695b, o previsto nesta Resolução.
acompanhado do respectivo memorial de cálculo;
f) laudo técnico de inspeção veicular elaborado e assinado por Parágrafo único. Para os veículos furgão carga geral, furgão fri-
profissional de engenharia qualificado e legalmente habilitado res- gorífico, sider, basculante ou outros veículos com sistema de portas
ponsável pelo projeto, acompanhado da respectiva ART, atestando traseiras e comprimento excedente, pode ser aplicada a sinalização
as condições de estabilidade e de segurança da CVC. de comprimento excedente bipartida, conforme Anexo II, podendo
II - apresentação dos CRLV-e, da composição veículo e semir- o espaçamento entre as placas ser igual à largura da moldura das
reboques. portas, mantidas as dimensões estabelecidas para a sinalização.
§ 1º Nenhuma CVC poderá operar ou transitar na via pública Art. 28. Em atendimento às inovações tecnológicas, a utilização
sem que o OEER tenha analisado e aprovado toda a documentação e circulação de novas composições, respeitados os limites de peso
mencionada neste artigo e liberado sua circulação. por eixo, somente serão autorizadas após a comprovação de seu
§ 2º Somente será admitido o acoplamento de reboques e se- desempenho, mediante testes de campo incluindo manobrabilida-
mirreboques especialmente construídos para utilização conforme de, capacidade de frenagem, distribuição de carga e estabilidade,
o tipo de CVC, devidamente homologados pelo órgão máximo exe- além do cumprimento do disposto na presente Resolução.
cutivo de trânsito da União com códigos específicos na tabela de § 1º Cabe ao órgão máximo executivo de trânsito da União
marca/modelo/versão do RENAVAM. publicar Portaria com as composições homologadas, especificando
Art. 22. A AET terá validade específica para cada viagem ou por seus limites de pesos e dimensões.
período, para os percursos e horários previamente aprovados, e § 2º O uso regular de novas composições somente poderá ser
conterá, no mínimo: efetivado após sua homologação e publicação em Portaria do órgão
I - a identificação do órgão emissor; máximo executivo de trânsito da União.
II - o número de identificação;
III - a identificação e características do(s) veículo(s); CAPÍTULO VI
IV - o peso e dimensões autorizadas; DOS REQUISITOS PARA O TRÂNSITO DE COMPOSIÇÕES DE
V - o prazo de validade; VEÍCULOS DE CARGA REMONTADAS (CVR)
VI - o percurso; e
VII - a identificação em se tratando de carga indivisível. Art. 29. Entende-se por Composição de Veículo de Carga Re-
Parágrafo único. O OEER pode realizar vistoria técnica da CVC montada (CVR) aquela em que a configuração pode ser formada
para a emissão ou renovação da AET, sempre que entender neces- por:
sário. I - quatro unidades, incluindo o caminhão-trator, quando a
composição estiver carregada, conforme Figura 1 do Anexo IV; e
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - quatro unidades, nas quais as duas unidades traseiras cir- § 3º Entende-se por eixo triplo o conjunto de 3 eixos cuja dis-
culam transportadas pelas duas primeiras, conforme Figura 2 do tância entre o centro das rodas seja igual ou superior a 1,20 m e
Anexo IV. igual ou inferior a 2,40 m.
Art. 30. Para as configurações estabelecidas nos incisos I e II § 4º Os limites de dimensões são:
do art. 29: I - comprimento máximo:
I - o desempenho do sistema de freios deve atender ao dis- a) caminhão simples: 14 m;
posto na Resolução CONTRAN nº 519, de 29 de janeiro de 2015, ou b) caminhão com reboque: 20 m;
suas sucedâneas; c) reboque: 8,60 m;
II - os adesivos, os para-choques, o sistema de iluminação e os d) caminhão-trator com semirreboque: 18,60 m;
limites de pesos e dimensões devem estar em conformidade com as e) caminhão-trator com semirreboque e reboque: 20,50 m; e
Resoluções CONTRAN sobre esses assuntos; ec f) ônibus de longa distância: 14 m.
III - o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e II - largura máxima: 2,6 m; e
quinta-roda deve obedecer ao disposto na NBR NM ISO 337 ou a III - altura máxima:
NBR NM ISO 4086. a) ônibus de longa distância: 4,1 m; e
Art. 31. As unidades transportadas não podem ficar acima do b) caminhão: 4,3 m.
painel dianteiro. Art. 35. A circulação de veículos especiais ou de combinação
Art. 32. Na configuração especificada no inciso II do art. 29, de veículos com pesos ou dimensões superiores ao estabelecido no
deve ser utilizado, na região posterior, o sistema de amarração já art. 6º desta Resolução somente será admitida mediante AET, ex-
instalado nos equipamentos para amarrar as toras, ou seja, as ca- pedida de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades
tracas pneumáticas existentes no produto. competentes do país transitado.
§ 1º Cada cinta deve possuir capacidade de carga à ruptura de Art. 36. O disposto neste Capítulo não impede a aplicação das
7 t e o modelo do gancho deve ser do tipo delta. disposições vigentes em cada Estado Parte quanto à instituição de
§ 2º Devem ser utilizadas duas cintas para amarração de cada limites de pesos e dimensões dos veículos em circulação por deter-
composição, ou seja, a composição intermediária fará a amarração minadas rodovias, rotas ou OAE.
da composição traseira e a composição dianteira fará a amarração Art. 37. À infração decorrente do excesso de peso em relação
da composição intermediária, conforme Figura 3 do Anexo IV. aos limites estabelecidos neste Capítulo aplica-se a penalidade e
Art. 33. Na configuração especificada no inciso II do art. 29, medida administrativa previstas no inciso V do artigo 231 do CTB,
na região frontal do equipamento o processo de amarração deve conforme disposto na Resolução MERCOSUL/GMC/RES. Nº 14/14.
utilizar o sistema articulado com pino-rei e quinta roda, conforme Art. 38. Os veículos registrados nos demais países, com os quais o
Figura 4 do Anexo IV. Brasil mantenha Acordo de Transporte Terrestre, habilitados ao trans-
§ 1º O travamento do deslocamento horizontal deve ser feito porte internacional de carga e coletivo de passageiros, quando em
por meio de pino projetado exclusivamente para tal finalidade. circulação internacional pelo território nacional, devem obedecer aos
§ 2º O deslocamento vertical deve ser nulo, devendo inexistir limites de pesos e dimensões dispostos no Capítulo III desta Resolução.
folga no mecanismo de travamento entre a quinta roda e o pino-rei.
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO VII DOS ÔNIBUS ARTICULADOS E BIARTICULADOS
DAS DIMENSÕES E PESOS PARA VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO
EM VIAGEM INTERNACIONAL PELO TERRITÓRIO NACIONAL Art. 39. Os veículos articulados e biarticulados, destinados ao
transporte coletivo de passageiros, cujas dimensões excedam aos
Art. 34. Os veículos registrados nos Estados Parte do Mercosul limites de comprimento de 19,80 m, só poderão circular nas vias
habilitados ao transporte internacional de carga e coletivo de pas- portando AE em conformidade com esta Resolução.
sageiros, quando em circulação internacional pelo território nacio- Parágrafo único. Para a concessão da AE de que trata o caput,
nal, devem obedecer aos limites de pesos e dimensões de que trata os ônibus articulados e biarticulados deverão atender aos seguintes
o acordo aprovado pela Resolução MERCOSUL/GMC/RES. Nº 65/08. limites:
§ 1º Os limites de pesos são: I - largura: 2,60 m;
I - PBT 45 t; II - comprimento medido do para-choque dianteiro à extremi-
II - peso bruto transmitido por eixo às superfícies das vias pú- dade traseira do veículo:
blicas: a) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros:
a) eixo simples dotado de 2 rodas: 6 t; acima de 19,80 m até 25m; e
b) eixo simples dotado de 4 rodas: 10,5 t; b) veículos biarticulados de transporte coletivo de passageiros:
c) eixo duplo dotado de 4 rodas: 10 t; acima de 25 m até 30 m.
d) eixo duplo dotado de 6 rodas: 14 t; III - os limites legais de PBT e peso por eixo ou conjunto de eixos
e) eixo duplo dotado de 8 rodas: 18 t; previstos nesta Resolução.
f) eixo triplo dotado de 6 rodas: 14 t; Art. 40. Ficam dispensados da emissão de AE:
g) eixo triplo dotado de 10 rodas: 21 t; e I - os ônibus articulados com comprimento até 19,80 m e que
h) eixo triplo dotado de 12 rodas: 25,5 t. atendam aos limites de largura previstos nesta Resolução; e
§ 2º Entende-se por eixo duplo o conjunto de 2 eixos cuja dis- II - os ônibus articulados e biarticulados que atendam aos limi-
tância entre o centro das rodas seja igual ou superior a 1,20 m e tes de largura e comprimento previstos nesta Resolução e que trafe-
igual ou inferior a 2,40 m. guem em faixas próprias a eles destinadas e/ou em trajetos defini-
dos com a finalidade de operação para o transporte de passageiros.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 41. Os ônibus articulados e biarticulados com dimensões § 1º Caso as inscrições técnicas não estejam indicadas confor-
previstas no parágrafo único do art. 39, quando em circulação fora me este regulamento, serão aplicadas as infrações corresponden-
dos trajetos específicos para finalidade da operação de transporte tes, sem prejuízo das infrações do art. 231, incisos V e X do CTB,
de passageiros, só poderão circular portando AE. quando verificadas, podendo ser observadas as inscrições descritas
Parágrafo único. A AE fornecida pelos OEER deverá conter o percur- pelas especificações técnicas consultadas dos fabricantes, importa-
so estabelecido e aprovado pelo órgão com circunscrição sobre a via. dores e de seus implementadores de equipamentos ou de órgãos
Art. 42. O trânsito dos ônibus articulados e biarticulados será do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
do amanhecer ao pôr do sol, e terá velocidade máxima de 60 km/h. § 2º A instalação de implementos, como eixo, tanque suple-
§ 1º Não se aplica a restrição quanto ao horário de trânsito mentar, compressor, sistema hidráulico, guindaste, entre outros,
contida no caput para os ônibus articulados cujo comprimento seja que modifiquem a tara do veículo deverá ser acompanhada da fixa-
de no máximo 19,80 m. ção de inscrição com a nova tara, conforme os requisitos do Anexo
§ 2º Será admitido o trânsito noturno dos ônibus articulados e VI desta Resolução.
biarticulados: Art. 47. Para os veículos em circulação, registrados até 31 de
I - nas faixas próprias a eles destinados; dezembro de 2008, que não possuíam a inscrição dos dados de tara
II - nas vias com pista dupla; e lotação nos locais e especificações de materiais normatizados
III - nas vias de múltiplas faixas de sentido único de circulação; nesta Resolução, fica autorizada a inscrição dos dados por pintu-
IV - nas vias com duplo sentido de circulação dotadas de sepa- ra resistente ao tempo na cor amarela sobre fundo preto e altura
radores físicos, que possuam duas ou mais faixas de circulação no mínima dos caracteres de 30 mm, em local visível na parte externa
mesmo sentido; e do veículo.
V - nos trechos rodoviários de pista simples. § 1º Para os veículos destinados ao transporte coletivo de pas-
§ 3º Poderão ser adotados horários distintos dos estabelecidos sageiros, a indicação de que trata o caput poderá ser realizada con-
neste artigo em trechos específicos, mediante proposição da auto- forme o item 3.2.2 do Anexo VI, nesse caso de responsabilidade do
ridade competente com circunscrição sobre a via. proprietário do veículo.
Art. 43. Os modelos dos ônibus articulados e biarticulados, § 2º Para os veículos registrados a partir de 1º de janeiro de
constantes no Anexo V desta Resolução, são meramente ilustrativos 2009, eventual regularização das inscrições técnicas deverá obede-
e visam apenas demonstrar as dimensões permitidas aos veículos. cer aos requisitos do Anexo VI desta Resolução.
Art. 48. No caso de veículo inacabado, conforme definido no in-
CAPÍTULO IX ciso XVIII do art. 3º desta Resolução, fica o fabricante ou importador
DAS INSCRIÇÕES E FISCALIZAÇÃO DAS INSCRIÇÕES DOS obrigado a declarar na nota fiscal o peso do veículo nessa condição.
DADOS TÉCNICOS
CAPÍTULO X
Art. 44. Para efeito de registro, licenciamento e circulação, os DAS FORMAS E TOLERÂNCIAS PARA A FISCALIZAÇÃO
veículos de tração, de carga, especiais e os de transporte coletivo de
passageiros deverão ter indicação, fixado em local visível, de suas Art. 49. A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por
características registradas para obtenção do Certificado de Adequa- equipamento de pesagem ou, na impossibilidade, pela verificação
ção à Legislação de Trânsito (CAT), de acordo com os requisitos de- de documento fiscal ou de transporte.
finidos no Anexo VI desta Resolução. § 1º Os equipamentos fixos ou portáteis utilizados na pesagem
Parágrafo único. A inscrição indicativa dos pesos e capacidades de veículos devem ter seu modelo aprovado pelo INMETRO, de
registrados nos veículos automotores de tração, de carga e espe- acordo com a legislação metrológica em vigor.
ciais será individualizada. § 2º A fiscalização em equipamento de pesagem, devidamente
Art. 45. Para efeito de fiscalização de veículos ou combinações aferida e certificada pelo INMETRO, deverá prevalecer em relação
de veículos amparados por AET ou AE, caso haja divergência en- à fiscalização por verificação do peso lançado em documento fiscal
tre as inscrições técnicas do veículo e as informações constantes ou de transporte.
na AET ou AE, prevalecem as informações de pesos e capacidades § 3º A fiscalização dos limites de peso dos veículos por meio do
constantes das inscrições técnicas. peso declarado na Nota Fiscal, Conhecimento, Manifesto de carga
Art. 46. A responsabilidade pela inscrição e conteúdo dos pesos ou outros documentos que contenham o peso da carga declarado,
e capacidades, conforme estabelecido no Anexo VI desta Resolução poderá ser feita em qualquer tempo ou local, não sendo admitida
será: qualquer tolerância sobre o peso declarado.
I - do fabricante ou importador, quando se tratar de veículo
novo acabado ou inacabado; § 4º O documento de fiscal deverá possuir declaração do peso
II - do fabricante da carroçaria ou de outros implementos, em em kg.
caráter complementar ao informado pelo fabricante ou importador § 5º A ausência do peso da carga no documento fiscal pode en-
do veículo; sejar o encaminhamento do veículo para aferição em equipamento
III - do responsável pelas modificações, quando se tratar de ve- de pesagem ou a apresentação de documento fiscal substituto com
ículo novo ou já licenciado que tiver sua estrutura ou número de a respectiva informação.
eixos alterados, ou outras modificações previstas pelas Resoluções Art. 50. Na fiscalização de peso dos veículos por equipamento
CONTRAN nº 291, de 29 de agosto de 2008 e nº 292, de 29 de agos- de pesagem serão admitidas as seguintes tolerâncias:
to de 2008, ou suas sucedâneas; e I - 5% sobre os limites de PBT ou PBTC; e
IV - do proprietário do veículo, conforme estabelecido no art. II - 12,5% sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de
47 desta Resolução. veículos à superfície das vias públicas.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 1º Os veículos ou combinação de veículos com PBT ou PBTC § 2º Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto
regulamentar igual ou inferior a 50 t devem ser fiscalizados apenas no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à multa serão calculados
quanto aos limites de PBT ou PBTC, observada a tolerância prevista isoladamente e somados entre si, sendo adicionado ao resultado o
no inciso I do caput. valor inicial referente à infração de natureza média.
§ 2º O veículo de que trata o § 1º que ultrapassar a tolerân- § 3º O valor do acréscimo à multa será calculado nos seguintes
cia máxima sobre o limite do PBT ou PBTC também será fiscalizado termos:
quanto ao excesso de peso por eixo, aplicando-se as penalidades I - enquadrar o excesso total de acordo com o disposto nas alí-
cumulativamente, respeitadas as tolerâncias máximas previstas nos neas do inciso V do art. 231 do CTB;
incisos I e II do caput. II - dividir o excesso total por 200 kg, arredondando-se o valor
§ 3º No carregamento dos veículos, a tolerância máxima previs- para o inteiro superior, resultando na quantidade de frações; e
ta neste artigo não pode ser incorporada aos limites de peso previs- III - multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto para a
tos em regulamentação do CONTRAN. faixa do excesso indicada no inciso I.
Art. 51. Cabe ao transportador atender aos limites técnicos e Art. 58. As infrações por excesso da CMT de que trata o inciso
legais de resistência dos eixos do veículo. X do art. 231 do CTB serão aplicadas, a depender da relação entre o
Art. 52. Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT excesso de peso apurado e a CMT, da seguinte forma:
ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5%, I - até 600 kg: infração média, com valor conforme definido no
mas ocorrer excesso de peso em algum dos eixos ou conjunto de CTB;
eixos, aplicar-se-á multa somente sobre a parcela que exceder essa II - entre 601 kg e 1.000 kg: infração grave, com valor conforme
tolerância. definido no CTB; e
§ 1º A carga deverá ser remanejada ou deverá ser efetuado III - acima de 1.000 kg: infração gravíssima, com valor conforme
transbordo, de modo que os excessos por eixo sejam eliminados. definido no CTB, aplicado a cada 500 kg ou fração de excesso de
§ 2º As disposições previstas no caput não se aplicam aos veí- peso apurado.
culos de que trata o § 1º do art. 50. Art. 59. Nas fiscalizações realizadas com o uso de instrumentos
Art. 53. Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC ou equipamentos de aferição de peso de veículos, deve ser assegu-
estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5%, aplicar- rado o acesso à documentação comprobatória de atendimento à
-se-á a multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância. legislação metrológica.
Parágrafo único. Deverá ser efetuado o transbordo do excesso
que ultrapassar a tolerância. CAPÍTULO XI
Art. 54. O veículo só poderá prosseguir viagem após sanadas as DAS INDICAÇÕES DE INFRAÇÕES AO CTB
irregularidades, observadas as condições de segurança.
§ 1º A critério do agente, avaliados os riscos e as condições de Art. 60. O descumprimento do disposto nesta Resolução sujeita
segurança, poderá ser dispensado o remanejamento ou transbordo o infrator, conforme o caso, independentemente de outras penali-
de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e passa- dades, às seguintes sanções previstas no CTB:
geiros. I - art. 187, inciso I: quando o(s) veículo(s) e/ou cargas estive-
§ 2º Nos casos em que não for dispensado o remanejamento rem com pesos ou dimensões superiores aos limites estabelecidos
ou transbordo da carga, o veículo deverá ser recolhido ao depósito, legalmente e existir restrição de tráfego referente ao local e/ou ho-
sendo liberado somente após sanada a irregularidade e pagas todas rário, não constante na AET ou AE, imposta pelo órgão com circuns-
as despesas de remoção e estada. crição sobre a via;
§ 3º O saneamento da irregularidade não impede a aplicação II - art. 230, incisos IX e X: quando o veículo transitar em desa-
da multa cabível. cordo com as especificações do Capítulo VI;
Art. 55. Na fiscalização de peso por eixo ou conjunto de eixos, III - art. 230, inciso XXI: quando o veículo de transporte de carga
independentemente da natureza da carga, o veículo poderá pros- transitar sem as inscrições das informações previstas no anexo VI;
seguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os IV - art. 231, inciso IV: quando o(s) veículo(s) tratados nesta
excessos aferidos em cada eixo ou conjunto de eixos sejam simul- Resolução e/ou cargas transitarem sem a autorização especial ex-
taneamente inferiores a 12,5% do menor valor entre os pesos e pedida pelo órgão com circunscrição sobre a via para atender as
capacidades máximos estabelecidos pelo Contran e os pesos e ca- condições dos limites de pesos e dimensões;
pacidades indicados pelo fabricante ou importador, nos termos do V - art. 231, inciso V: quando o veículo ou CVC transitar com ex-
art. 100 do CTB. cesso de peso, respeitadas as tolerâncias descritas nesta Resolução;
Parágrafo único. A tolerância para fins de remanejamento ou VI - art. 231, inciso VI: quando os veículos tratados nesta Reso-
transbordo de que trata o caput não será cumulativa aos limites lução estiverem com suas dimensões superiores aos limites estabe-
estabelecidos no art. 50 desta Resolução. lecidos legalmente e transitarem em desacordo com AET ou AE já
Art. 56. Para fins dos §§ 4º e 6º do art. 257 do CTB, considera-se expedida;
embarcador o remetente ou expedidor da carga, mesmo se o frete VII - art. 231, inciso VI: quando os veículos tratados nesta Reso-
for a pagar. lução estiverem com suas dimensões superiores aos limites estabe-
Art. 57. O cálculo do valor da multa de excesso de peso se dará lecidos legalmente, e a AET ou AE estiver vencida;
nos termos do inciso V, e respectivas alíneas, do art. 231 do CTB. VIII - art. 231, inciso VII: quando o veículo ultrapassar a lotação
§ 1º Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos por eixo quanto ao excesso de passageiros;
ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa para infração de IX - art. 231, inciso X: quando o veículo ou a combinação de
natureza média prevista no inciso V do art. 231 do CTB será aplicada veículo transitar excedendo a capacidade máxima de tração;
uma única vez.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
X - art. 232: quando os veículos de que trata essa Resolução XIII - 608, de 24 de maio de 2016;
transitarem com suas dimensões superiores aos limites estabeleci- XIV - 610, de 24 de maio de 2016;
dos sem portar AET ou AE regularmente expedida; XV - 625, de 19 de outubro de 2016;
XI - art. 235: quando a carga ultrapassar os limites laterais, pos- XVI - 628, de 30 de novembro de 2016;
terior e/ou anterior do(s) veículo(s), ainda que não ultrapasse os XVII - 630, de 30 de novembro de 2016;
limites regulamentares estabelecidos nesta Resolução; XVIII - 635, de 30 de novembro de 2016;
XII - art. 237: quando transitar em desacordo com as especifica- XIX - 662, de 19 de abril de 2017;
ções de tração previstas no art. 19 desta Resolução; XX - 665, de 18 de maio de 2017;
XIII - art. 237: quando transitar sem as inscrições dos dados téc- XXI - 700, de 10 de outubro de 2017;
nicos, os veículos de tração e transporte coletivo de passageiro ou XXII - 702, de 10 de outubro de 2017;.
nos casos de incorreção dos dados técnicos ou em desacordo com XXIII - 734, de 05 de junho de 2018;
as especificações estabelecidas no Anexo VI; XXIV - 746, de 30 de novembro de 2018;
XIV - art. 237: quando os veículos ou combinação de veículos XXV - 787, de 18 de junho de 2020; e
estiverem com suas dimensões superiores aos limites estabelecidos XXVI - 803, de 22 de outubro de 2020.
legalmente e a sinalização especial de advertência na traseira não Art. 65. Esta Resolução entra em vigor em 3 de janeiro de 2022.
tiver sido instalada ou não atender aos requisitos previstos; ou
XV - art. 239: quando retirar do local veículo legalmente retido
para regularização, sem permissão da autoridade competente ou Prezado candidato, a Resolução na íntegra com seus respecti-
de seus agentes. vos anexos está disponível para consulta em:
Parágrafo único. As situações infracionais descritas neste Capí- https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/
tulo não afastam a possibilidade de aplicações de outras penalida- conteudo-contran/resolucoes/Resolucao8822021.pdf
des previstas no CTB.
Tabela 1 - Limites máximos de emissão de CO , em marcha lenta e a 2500 rpm para veículos automotores com motor do ciclo Otto.
Tabela 2 - Limites máximos de emissão de HC , em marcha lenta e a 2500 rpm para veículos com motor do ciclo Otto.
§ 1º Para os casos de veículos que utilizam combustíveis líquido e gasoso, serão considerados os limites de cada combustível.
§ 2º A velocidade angular de marcha lenta deverá estar na faixa de 600 a 1200 rpm e ser estável dentro de ± 100 rpm.
§ 3º A velocidade angular em regime acelerado de 2500 rpm deve ter tolerância de ± 200 rpm.
§ 4º O fator de diluição dos gases de escapamento deve ser igual ou inferior a 2,5. No caso do fator de diluição ser inferior a 1,0, este
devera ser considerado como igual a 1,0, para o cálculo dos valores corrigidos de CO e HC.
Art. 4º Para os motociclos e similares, com motor do ciclo Otto, os limites máximos de emissão de escapamento de CO corrigido e HC
corrigido, são os definidos nas Tabelas 3 e 4.
Tabela 3 - Limites máximos de emissão de COcorrigido, HC corrigido em marcha lenta e de fator de diluição(1) para motociclos e
veículos similares com motor do ciclo Otto de 4 tempos(2)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tabela 4 - Limites máximos de emissão de CO corrigido, HC corrigido em marcha lenta e de fator de diluição(1) para motociclos e
veículos similares com motor do ciclo Otto de 4 tempos(2), cujos fabricantes comprovarem a homologação com valores superiores aos
estipulados na Tabela 3
§ 1º O fator de diluição dos gases de escapamento deve ser igual ou inferior a 2,5. No caso do fator de diluição ser inferior a 1,0, este
devera ser considerado como igual a 1,0, para o cálculo dos valores corrigidos de CO e HC.
§ 2º A velocidade angular de marcha lenta devera ser estável dentro de uma faixa de 300 rpm e não exceder os limites mínimo de 700
rpm e máximo de 1400 rpm.
Art. 5º Para os veículos automotores do ciclo Diesel, os limites máximos de opacidade em aceleração livre são os valores certificados e
divulgados pelo fabricante. Para veículos automotores do ciclo Diesel que não tiverem seus limites máximos de opacidade em aceleração
livre divulgados pelo fabricante, são os estabelecidos nas Tabelas 5 e 6.
Tabela 5 - Limites máximos de opacidade em aceleração livre de veículos não abrangidos pela Resolução CONAMA 16/95 (anterio-
res a ano-modelo 1996)
(1) LDA é o dispositivo de controle da bomba injetora de combustível para adequação do seu debito a pressão do turboalimentador.
Tabela 6 - Limites de opacidade em aceleração livre de veículos a diesel posteriores a vigência da Resolução CONAMA 16/95 (ano-
-modelo 1996 em diante)
Art. 6º Os requisitos técnicos que regulamentam os procedimentos para a fiscalização de veículos do ciclo Diesel e do ciclo Otto, mo-
tociclos e assemelhados do ciclo Otto são os constantes dos Anexos I, II, III e IV.
CAPÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO DA EMISSÃO DE GASES
Art. 7º Para fins de fiscalização, aplicação de penalidades e medidas administrativas, quanto aos níveis de gases, partículas poluentes
e ruídos dos veículos em circulação, serão observados os índices estabelecidos pelo CONAMA.
Parágrafo único. Os órgãos de trânsito e seus agentes devem observar os limites de emissões de gases, partículas e os procedimentos
de fiscalização constantes da Instrução Normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
nº 6/2010 e suas alterações e sucedâneas, nos termos desta Resolução.
SEÇÃO I
DOS EQUIPAMENTOS DE FISCALIZAÇÃO E PREENCHIMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO
Art. 8º Sem prejuízo de outras exigências estabelecidas pelo CONAMA e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecno-
logia (INMETRO), os equipamentos utilizados para fiscalização metrológica de que trata esta Resolução devem obedecer, no mínimo, aos
seguintes requisitos:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
I - ter seu modelo aprovado pelo INMETRO; e IV - Arla 32: é a abreviação para Agente Redutor Líquido de
II - ser aprovado na verificação metrológica inicial, eventual, NOx Automotivo, solução aquosa composta por água desminerali-
em serviço e periódica, realizadas de acordo com a regulamentação zada e ureia em grau industrial, com características e especificações
metrológica vigente. definidas na Instrução Normativa do IBAMA nº 23, de 11 de julho
§ 1º A verificação metrológica periódica deverá ser realizada de 2009, com concentração de 32,5% ureia técnica de alta pureza
com a seguinte periodicidade máxima: em água desmineralizada, podendo conter traços de biureto e pre-
a) seis meses, no caso de equipamento para medição de po- sença limitada de aldeídos e outras substâncias, reagente, usado
luentes em motores do ciclo Otto; e para o controle da emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) no gás
b) doze meses, no caso de equipamento para medição de po- de escapamento dos veículos e motores diesel equipados com os
luentes em motores do ciclo Diesel. sistemas de SCR;
§ 2º Caso configurem infração, os resultados obtidos na medi- V - Lâmpada indicadora de mau funcionamento (LIM): é o meio
ção devem ser impressos e juntados ou transcritos para o Auto de visível que informa ao condutor do veículo e ao agente de trânsito
Infração de Trânsito (AIT). um mau funcionamento do sistema de controle de emissões;
§ 3º A fiscalização da concentração de ureia do Agente Redutor VI - Sistema OBD: Sistema de Autodiagnose de Bordo utilizado
Líquido NOx Automotivo na concentração de 32,5% (Arla 32) em no controle de emissões com a capacidade de detectar a ocorrên-
uso nos reservatórios dos veículos, com utilização de equipamen- cia de falhas e de identificar sua localização provável por meio de
to metrológico, pode ser realizada pelos agentes de fiscalização de códigos de falha armazenados na memória do sistema eletrônico
trânsito. do gerenciamento do motor e transferilos a um equipamento com-
Art. 9º O AIT, além das demais exigências contidas em normas putadorizado;
específicas, deve ser preenchido, no mínimo, com as seguintes in- VII - Veículo pesado: veículo automotor para o transporte de
formações: passageiros e/ou carga, com massa total máxima autorizada maior
I - medição realizada: resultado obtido pelo equipamento de que 3.856 kg (três mil oitocentos e cinquenta e seis quilogramas)
medição no momento da fiscalização; ou massa do veículo em ordem de marcha maior que 2.720 kg (dois
II - valor considerado: valor considerado para infração, obtido mil setecentos e vinte quilogramas), projetado para o transporte de
subtraindo-se o erro máximo admissível da medição realizada; passageiros e/ou carga;
III - limite regulamentado: limite máximo permitido de acordo VIII - Negro de Eriocromo T: reagente indicador de complexa-
com as normas do CONAMA; ção, o qual indica com fidedignidade a utilização de água comum,
IV - nome, marca, modelo e número de série do equipamento com presença de minerais, água não desmineralizada, situação em
utilizado na fiscalização; e que a reação apresenta a cor entre o rosa e o violeta, e a cor azul
V - data da última verificação metrológica. quando utilizada água desmineralizada, isenta de minerais.
§ 1º O erro máximo admissível é o limite de erro aceitável pela Art. 11. A fiscalização do sistema destinado ao controle de
regulamentação metrológica na verificação metrológica dos equi- emissão de gases poluentes, pode ser realizada mediante inspeção
pamentos de medição. visual, utilização de leitor de OBD, ou da LIM no painel do veículo.
§ 2º No caso de fiscalização da concentração de ureia do Arla Parágrafo único. A fiscalização descrita no caput não restrin-
32, o valor considerado será qualquer valor situado fora do inter- ge ou impede a fiscalização dos limites de emissões por meio de
valo de 30 % a 35 % de concentração de ureia medido através de outros equipamentos para medição de emissões poluentes, regu-
refratômetro digital, quando aplicável. lamentados nesta Resolução ou outro dispositivo legal que venha
a complementá-la.
SEÇÃO II Art. 12. Os agentes de fiscalização de trânsito podem realizar
DA FISCALIZAÇÃO DE VEÍCULOS DIESEL COM PBT ACIMA DE coleta do líquido do reservatório de Arla 32 do veículo para poste-
3.856 KG, PRODUZIDOS A PARTIR DE 2012 rior análise pericial.
Art. 13. A verificação do líquido em uso no reservatório de Arla
Art. 10. A fiscalização do sistema destinado ao controle de emis- 32 do veículo pode também ser realizada por meio do uso de teste
são de gases poluentes, para os veículos pesados com motorização colorimétrico utilizando o reagente Negro de Eriocromo T.
ciclo Diesel, produzidos a partir de 2012, será realizada de acordo Art. 14. É proibida a alteração do reservatório original e do sis-
com as disposições desta seção, usando as seguintes definições: tema de injeção de Arla 32.
I - Sistema destinado ao controle de emissão de gases poluen- Parágrafo único. A viabilidade de instalação de reservatório adi-
tes: sistema destinado a atender os limites de emissões definidos cional de Arla 32 deverá ser objeto de estudo no âmbito da Câmara
pela fase P7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veícu- Temática de Assuntos Veiculares, Ambientais e Transporte Rodovi-
los Automotores (PROCONVE) e suas fases sucedâneas, utilizando ário (CTVAT).
atualmente a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction) ou ca-
talisador de redução seletiva ou EGR (Exhaust Gas Recirculation) ou CAPÍTULO III
recirculação de gases de escapamento; DOS REQUISITOS DE CONTROLE DE EMISSÃO DE GASES DO
II - Redução Catalítica Seletiva - SCR : sistema composto por sof- CÁRTER DE MOTORES VEICULARES
tware de funcionamento, OBD, LIM, sensores, sondas, reservatório
de Arla 32, unidade de injeção do Arla 32, unidade de controle de Art. 15. Os veículos automotores produzidos ou importados de
dosagem, catalisador, sistema de escapamento entre outros; quatro ou mais rodas, com peso superior a 400 kg e velocidade má-
III - EGR: sistema composto por software de funcionamento, xima superior a 50 km/h, movidos a gasolina, devem ser dotados de
OBD, LIM, sensores, filtros de partículas, catalisador, sistema de es- sistema de controle de emissão dos gases do cárter do motor que
capamento entre outros; atenda às exigências estabelecidas no Anexo V.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 16. A conformidade de modelo do veículo com as exigên- IV - art. 230, inciso XII: veículo com alteração no reservatório
cias constantes do Anexo V será comprovada por atestado emitido original de Arla 32 ou no sistema de injeção; e
próprio fabricante, importador ou por instituto especializado, por V - art. 231, inciso III: produzindo gases ou partículas em níveis
meio de ensaios realizados em seus laboratórios. superiores aos estabelecidos pelo CONAMA.
§ 1º Deve constar no campo de observações do AIT a situação
CAPÍTULO IV verificada que configurou a infração.
DA FISCALIZAÇÃO DE SONS PRODUZIDOS POR § 2º Os tipos infracionais e as situações descritas nos incisos
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM VEÍCULOS e alíneas deste artigo não afastam a possibilidade de aplicação de
outras infrações, penalidades e medidas administrativas previstas
Art. 17. Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer es- no CTB.
pécie, de equipamento que produza som audível pelo lado externo, Art. 20. Não configura infração a substituição parcial ou total
independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sos- do sistema de escapamento original por outro similar, desde que
sego público, nas vias terrestres abertas à circulação. respeitados os limites de emissões de gases e poluentes e seja cer-
Parágrafo único. O agente de trânsito deve registrar, no campo tificado pelo INMETRO.
de observações do AIT, a forma de constatação do fato gerador da Art. 21. Os atos administrativos decorrentes da presente Reso-
infração. lução não elidem as punições originárias de ilícitos penais, confor-
Art. 18. Excetuam-se do disposto no art. 16 os ruídos produzi- me disposições de Lei.
dos por:
I - buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha a ré, sirenes, pelo CAPÍTULO VI
motor e demais componentes obrigatórios do próprio veículo; DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
lI - veículos prestadores de serviço com emissão sonora de pu-
blicidade, divulgação, entretenimento e comunicação, desde que Art. 22. Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis
estejam portando autorização emitida pelo órgão ou entidade local no sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União.
competente; e Art. 23. Fica revogada a observação 9 do anexo V da Resolução
III - veículos de competição e os de entretenimento público, so- CONTRAN nº 916, de 28 de março de 2022, e as Resoluções CON-
mente nos locais de competição ou de apresentação devidamente TRAN:
estabelecidos e permitidos pelas autoridades competentes. I - nº 507, de 30 de setembro de 1976;
II - nº 451, de 28 de agosto de 2013;
CAPÍTULO V III - nº 452, de 26 de setembro de 2013;
DAS SANÇÕES IV - nº 624, de 19 de outubro de 2016; e
V - nº 666, de 18 de março de 2017.
Art. 19. O descumprimento do disposto nesta Resolução impli- Art. 24. Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 2022.
cará, conforme o caso, na aplicação ao infrator das penalidades e
medidas administrativas previstas no CTB:
I - art. 228: veículo utilizando equipamento com som em volu- RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 886, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2021
me ou frequência em desacordo com o permitido nesta Resolução;
II - art. 229: veículo utilizando aparelho de alarme ou que pro- Regulamenta as especificações, a produção e a expedição da
duza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
com o permitido nesta Resolução;
III - art. 230, inciso IX: O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da
a) identificação, por meio de leitor de OBD, de emissão de NOx competência que lhe conferem os incisos I e X do art. 12 e o art.
superior a 3,5 g/kWh por mais de 48 h de operação do motor; 159, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-
b) identificação de falhas no sistema de controle de emissões digo de Trânsito Brasileiro (CTB), com base no que consta nos autos
de gases registradas e identificadas por meio de leitor de OBD ou do processo administrativo nº 50000.016844/2021-83, resolve:
computador de bordo por mais de 48 h; Art. 1º Esta Resolução regulamenta as especificações, a produ-
ção e a expedição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
c) falta de fusível ou fusível danificado do sistema de controle
de emissões de gases; CAPÍTULO I
d) catalisador ausente ou danificado; DAS ESPECIFICAÇÕES DA CARTEIRA NACIONAL DE
e) reservatório sem Arla 32, ou abastecido com água ou outro HABILITAÇÃO
líquido;
f) reservatório com Arla 32 adulterado ou irregular, verificado Art. 2º A CNH será expedida em meio físico e/ou digital, à esco-
com refratômetro ou reagente negro de Eriocromo T; lha do condutor, em modelo único, conforme estabelecido no Ane-
g) utilização de emulador ou chip que altera o funcionamento xo I desta Resolução.
do sistema; § 1º Os dados variáveis constantes da CNH serão identificados
h) qualquer outro componente do sistema de controle de emis- por numeração específica, acrescidos pela fotografia do condutor e
sões de gases desconectado, obstruído, danificado ou suprimido pelas numerações estabelecidas pelo art. 4º, em conformidade com
que impeça seu correto funcionamento; e os Anexos I, II, III e IV.
i) utilização de combustível com especificação técnica diferente
do especificado pela legislação vigente ou PROCONVE;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 2º As restrições médicas e a informação sobre o exercício de § 2º A CNH expedida em meio eletrônico é denominada Cartei-
atividade remunerada deverão ser informados em campo específi- ra Nacional de Habilitação Eletrônica (CNHe).
co da CNH, de forma codificada, conforme o Anexo II. Art. 6º A CNH expedida em meio físico tem suas especificações
§ 3º A CNH possui Código de Referência Rápida (Quick Respon- estabelecidas no Anexo III.
se Code - QR Code), disposto em conformidade com o Anexo I, ge- Art. 7º A expedição da CNH se dará quando:
rado a partir de algoritmo específico do órgão máximo executivo I - da obtenção da PPD, somente para as categorias “A”, “B” ou
de trânsito da União e fornecido pelo sistema central do Registro “A” e “B”, com validade de 1 (um) ano, observado o disposto no art.
Nacional de Condutores Habilitados (RENACH), de modo a permitir 147 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
a validação do documento. II - da substituição da PPD pela CNH definitiva, ao término do
§ 4º O QR Code da CNH armazena todas as informações conti- prazo de validade de 1 (um) ano da PPD, desde que atendido o dis-
das nos dados variáveis do respectivo documento, inclusive a foto- posto no § 3º do art. 148 do CTB;
grafia, com exceção da assinatura do condutor. III - da adição de categoria;
§ 5º O órgão máximo executivo de trânsito da União deve dis- IV - da solicitação de emissão de segunda da versão física da
ponibilizar aplicativo específico para a validação de que trata o § 3º. CNH; V - houver a reabilitação do condutor;
Art. 3º A Permissão Para Dirigir (PPD) e a Autorização para Con- VI - da alteração de algum dos dados impressos na CNH; ou VII
duzir Ciclomotores (ACC) terão o mesmo modelo da CNH. - da substituição do documento de habilitação estrangeira.
§ 1º A letra “P” na lateral direita do anverso do documento, Art. 8º As imagens coletadas para utilização na CNH, em sua
constante do modelo estabelecido pelo Anexo I, será impressa ape- versão digital e/ou física, compõem o Banco de Imagens do RENA-
nas nas PPD. CH.
§ 2º A PPD para a ACC poderá ser simultânea à PPD para a ca- § 1º As imagens da fotografia, da captura biométrica decadac-
tegoria “B”, com validade de um ano. tilar e da assinatura para registro do condutor e personalização da
Art. 4º A CNH deverá conter 2 (dois) números de identificação CNH, em meio físico e/ou digital, serão coletadas pelos órgãos ou
nacional e 1 (um) número de identificação estadual, a seguir des- entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal,
critos: podendo estes, para tanto, contratar entidades previamente cre-
I - Número do Registro Nacional: número de identificação na- denciadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, na
cional gerado pelo sistema informatizado da Base Índice Nacional forma estabelecida em portaria específica.
de Condutores (BINCO), composto de 9 (nove) caracteres mais 2 § 2º As imagens utilizadas para a personalização da CNH, em
(dois) dígitos verificadores de segurança, sendo único para cada meio físico e/ou digital, serão aquelas constantes na Base Central
condutor e o acompanhará durante toda a sua existência como con- do RENACH, inseridas pelos órgãos ou entidades executivos de trân-
dutor, não sendo permitida sua reutilização para outro condutor; sito dos Estados e do Distrito Federal.
II - Número do Espelho da CNH: número de identificação nacio-
nal formado por 9 (nove) caracteres mais 1 (um) dígito verificador de CAPÍTULO III
segurança, autorizado e controlado pelo órgão máximo executivo de DA PRODUÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO EM
trânsito da União e identificará cada espelho de CNH expedida; e MEIO FÍSICO
III - Número do Formulário RENACH: número de identificação
estadual referente ao documento de coleta de dados do candidato/ Art. 9º A CNH será produzida conforme as especificações esta-
condutor gerado a cada serviço, composto, obrigatoriamente, por belecidas na presente Resolução, por empresas credenciadas pelo
11 (onze) caracteres, sendo as duas primeiras posições formadas órgão máximo executivo de trânsito da União.
pela sigla da Unidade Federativa expedidora, facultada a utilização Parágrafo único. O credenciamento de que trata o caput será
da última posição como dígito verificador de segurança. requerido pela empresa interessada, mediante atendimento ao dis-
§ 1º O dígito verificador é calculado pelo sistema DSR, utilizan- posto em portaria específica editada pelo órgão máximo executivo
do rotina denominada “módulo 11” e sempre que o resto da divisão de trânsito da União.
for 0 (zero) ou 1 (um), o dígito verificador será 0 (zero).
§ 2º O Formulário RENACH, em meio digital ou físico, que dá CAPÍTULO IV
origem às informações na BINCO e autorização para a emissão da DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CNH deve ser arquivado em segurança no órgão ou entidade execu-
tivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal. Art. 10. Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Esta-
dos e do Distrito Federal deverão adequar seus procedimentos para
CAPÍTULO II adoção do modelo da CNH estabelecido nesta Resolução até 1º de
DA EXPEDIÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO junho de 2022.
Art. 11. O órgão máximo executivo de trânsito da União poderá
Art. 5º A CNH, em meio eletrônico, será expedida, armazena- publicar atos normativos complementares a esta Resolução.
da e disponibilizada ao condutor pelo órgão máximo executivo de “Art. 11-A. Os Anexos desta Resolução serão disponibilizados no
trânsito da União. sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito da União.”
§ 1º Quando o condutor optar pelo documento em meio físico, Art. 12. Ficam revogadas as seguintes Resoluções CONTRAN:
ele será produzido, personalizado e impresso por empresas creden- I - nº 133, de 02 de abril de 2002;
ciadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União para esse II - nº 598, de 24 de maio de 2016;
fim e expedida pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos III - nº 650, de 10 de janeiro de 2017;
Estados e do Distrito Federal. IV - nº 668, de 18 de maio de 2017;
V - nº 679, de 25 de julho de 2017;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
MECÂNICA BÁSICA
Para a perfeita condução de um veículo, é necessário conhecermos um pouco dos sistemas que o compõe.
Ter noções básicas de mecânica é muito importante. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro os veículos deverão ser conduzidos em
perfeitas condições de conservação, isto é, não comprometendo a segurança ou sendo reprovado na avaliação de inspeção de segurança
e de emissão de poluentes e ruídos.
O Código de Trânsito Brasileiro define em seus artigos várias infrações e penalidades que estão diretamente ligadas com a mecânica
básica dos veículos automotores, nas quais condutores e proprietários estão sujeitos, como por exemplo:
Suspensão: Com sua altura alterada
Pneus: Que não oferecem condições mínimas de segurança
Iluminação: Com equipamentos do sistema de iluminação e de sinalização alterados ou defeituosos.
Escapamento: Com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso.
Freios/ Buzina/ Limpador de Para-brisa/ Lanternas: São equipamentos obrigatórios que deverão estar eficientemente e operante.
Funcionamento do motor
O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica produzida pela combustão da gasolina em energia mecânica,
capaz de imprimir movimento nas rodas. O carburante, normalmente constituído por uma mistura de gasolina e ar (a mistura gasosa), é
queimado no interior dos cilindros do motor.
A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica, nos motores mais modernos, e admitida nas câmaras
de explosão.
Os pistões, que se deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por uma vela de ignição. À me- dida
que a mistura se inflama, expande-se, empurrando o pistão para baixo.
O movimento dos pistões para cima e para baixo é convertido em movimento rotativo pelo virabrequim ou eixo de manivelas o qual,
por seu turno, o transmite às rodas através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e do diferencial. Os pistões estão
ligados ao virabrequim pelas bielas. Uma árvore de cames, também conhecida por árvore de comando de válvulas, movida pelo virabre-
quim, aciona as válvulas de admissão e escapamento situadas geralmente na parte superior de cada cilindro.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
A energia inicial necessária para por o motor em movimento é fornecida pelo motor de arranque. Este engrena numa cremalheira que
envolve o volante do motor, constituído por um disco pesado, fixado à extremidade do virabrequim ou árvore de manivelas. O volante do
motor amortece os impulsos bruscos dos pistões e origina uma rotação relativamente suave ao virabrequim.
Devido ao calor gerado por um motor de combustão interna, as peças metálicas que estão em contínuo atrito engripariam se não
houvesse um sistema de arrefecimento.
Para evitar desgastes e aquecimento excessivos, o motor inclui um sistema de lubrificação. O óleo, armazenado no cárter sob o bloco
do motor, é obrigado a circular sob pressão através de todas as peças do motor que necessitam de lubrificação.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Sistema de Alimentação de consumo no século XX. O seu uso é vasto: em bebidas alcoólicas,
Por meio de pressão causada por uma bomba, este sistema na indústria farmacêutica, como solvente químico, como combustí-
transporta o combustível do tanque até à cuba do carburador, atra- vel ou ainda com antídoto.
vés de condutores apropriados, de onde é entregue ao motor, em
forma de mistura dosada. O álcool combustível (Etanol) é um biocombustível produzido,
Carburador: dispositivo que regula a mistura ar-combustível na geralmente, a partir da cana-de-açúcar, mandioca, milho ou beter-
dose certa para o motor. A regulagem é feita manualmente ajustan- raba.
do a válvula chamada agulha. Atualmente nos veículos mais moder- O Etanol (álcool etílico) é limpo, sem cor e tem um odor agradá-
nos, o carburador foi substituído pela injeção eletrônica. vel, diluído em água apresenta um sabor doce, mas na forma con-
Injeção Eletrônica: a dosagem do combustível com o ar pelo centrada é um poderoso combustível.
sistema eletrônico dispensa a regulagem manual porque o ma- O etanol combustível é composto, aqui no Brasil, de 96% de
peamento programação na central eletrônica comanda a mistura etanol e 4% de água, e aparece na nossa gasolina, como substituto
ar-combustível em quantidade ideais, garantindo assim menor po- do chumbo, com 22%, formando o chamado gasool.
luição, maior economia, melhor rendimento, partidas mais rápidas,
melhor aproveitamento do combustível e não utiliza o afogador. Al- Aplicação
guns veículos possuem a indicação SPI ou SFI que é a indicação de Ele é utilizado desde o início da indústria automotiva, servindo
que o mesmo possui um único bico injetor que alimenta todos os de combustível para motores a explosão do tipo ciclo Otto. Porém,
cilindros e outros possuem a indicação MPFI que é a indicação que com a utilização de combustíveis fósseis, no começo do século XX,
para cada cilindro possui o seu próprio bico injetor. mais barato e abundante, o etanol tornou-se uma opção pratica-
mente ignorada.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Gasolina
A gasolina básica (sem oxigenados) possui uma composição complexa. A sua formulação pode demandar a utilização de diversas cor-
rentes nobres oriundas do processamento do petróleo como:
- nafta leve (produto obtido a partir da destilação direta do petróleo);
- nafta craqueada que é obtida a partir da quebra de moléculas de hidrocarbonetos mais pesados (gasóleos);
- nafta reformada (obtida de um processo que aumenta a quantidade de substâncias aromáticas), o fósforo é utilizado para que haja
a queima de hidrocarbonatos mais leves que o próprio valor quantitativo químico dos elementos da gasolina expresso na formula gasoli +
queima² = CH4+ QUEIMA PADRONIZADA;
- nafta alquilada (de um processo que produz iso-parafinas de alta octanagem a partir de iso-butanos e olefinas), etc.
Quanto maior a octanagem (número de moléculas com octanos) da gasolina maior será a sua resistência à detonação espontânea.
A tabela acima mostra os principais constituintes da gasolina, como de suas propriedades e processos de obtenção.
Aplicações:
Existem 4 tipos de gasolina automotiva comercializadas no Brasil: Comum, Aditivada, Premium e Podium.
Gasolina Comum
- é a gasolina mais simples;
- não recebe nenhum tipo de aditivo ou corante;
- recebe, por força de lei federal, a adição de 20% de álcool anidro;
- possui coloração amarelada.
Gasolina Aditivada
- possui as mesmas características da gasolina comum, diferindo apenas pela presença de aditivos detergentes/ dispersantes que têm
a função de limpar e manter limpo todo o sistema de alimentação de combustível (tanque, bomba de combustível, tubulações, carburador,
bicos injetores e válvulas do motor).
- Recebe, por força de lei federal, a adição de 20% de álcool anidro;
- recebe um corante que a deixa com a cor esverdeada para diferenciá-la da gasolina comum;
Aplicação: Pode ser utilizada em qualquer veículo movido à gasolina, sendo especialmente recomendada para veículos com motores
mais compactos, que trabalham a rotações e temperaturas mais elevadas e dispõem de sistemas de injeção eletrônica, entre outros.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Gasolina Premium Pela alta taxa de enxofre, facilita a formação de ácido sulfúrico
- gasolina com 91 octanas (IAD índice antidetonante), que pro- dentro do motor, o que provoca desgastes das peças internas.
porciona um maior desempenho dos motores, quando comparada
às ga- solinas comum e aditivada; Diesel
- recebe os mesmos aditivos da Gasolina BR Supra; Em um processo para a obtenção de um combustível diesel, no
- recebe, por força de lei federal, a adição de 20% de álcool qual é obtido um óleo médio do carvão como produto prévio para o
anidro; tratamento posterior em uma etapa de refinação ou hidrocraquea-
- possui coloração amarelada; mentosob obtenção de combustível Diesel, por meio de:
- liquefação hidrogenante do carvão na presença de óleo de
Aplicação: Pode ser utilizada em qualquer veículo movido à preparo oriundo de processo (óleo de mistura inicial), gás de circu-
gasolina, mas recomendada para veículos com motores equipados lação contendo hidrogênio e catalisador finamente particularizado
com sistema de injeção eletrônica, sensor de detonação e alta taxa (fase de fundo).
de compressão (maior que 10:1). - separação de materiais sólidos não liquefeitos, de fase de fun-
do, em um separador a calor a temperaturas e pressões semelhan-
Gasolina Podium tes ao do reator de liquefação,
é a melhor gasolina do mercado. Possui uma octanagem supe-
rior às demais gasolinas encontradas no País, que proporciona um Condensação do produto de cabeça em forma de vapor, do se-
maior desempenho dos motores (índice Antidetonante = 95); parador a calor, em um separador intermediário e um separador a
- baixa formação de depósitos; frio sob recuperação simultânea do gás de circulação, é aumentada
- Isenta de benzeno e menor teor de enxofre (30 ppm), permi- aparte de óleo médio e especialmente a parte do óleo médio que
tindo uma redução das emissões de poluentes no meio ambiente; poderá ser aproveitada como combustível Diesel, a um mesmo ren-
- recebe os mesmos aditivos da Gasolina BR Supra; dimento total do carvão.
- recebe, por força de lei federal, a adição de 20% de álcoola- O condensado é encaminhado, do separador intermediário e
nidro; do separador a frio, a uma coluna de destilação que opera sob pres-
- é alaranjada devido à adição de corante laranja ao AEAC. são atmosférica, e alí decomposto em quatro etapas de ebulição:
Aplicação: Pode ser utilizada em qualquer veículo movido à ga- Corte I de ebulição abaixo de 180ºC, Corte II de ebulição entre
solina, mas a eficácia do desempenho é melhor percebida em veí- 180 e 250ºC, Corte III de ebulição entre 250 e 350ºC e Corte IV de
culos com motores equipados com sistema de injeção eletrônica, ebulição acima de 350ºC.
sensor de detonação e alta taxa de compressão (maior que 10:1).
Os Cortes II e IV são usados como óleo de preparo, o Corte I
Vantagens do uso de Gasolina como óleo leve de carvão a ser processado posteriormente, e o Cor-
Quando a gasolina é o combustível utilizado na combustão do te II como produto prévio para o tratamento posterior subsequen-
motor, o arranque e desenvolvimento do carro é mais eficiente que te, sob obtenção de combustível Diesel
um motor a Diesel;
A utilização de gasolina com aditivos ajuda a limpar e manter É um produto inflamável, medianamente tóxico, volátil, límpi-
limpos os sistemas de injeção. O que significa que com o sistema de do, isento de material em suspensão e com odor forte e característi-
injeção limpo o desgaste das peças diminui protegendo o motor; co. Recebeu este nome em homenagem ao seu criador, o engenhei-
A gasolina com maior octanagem, queima de forma mais efi- ro alemão Rudolf Diesel.
ciente no motor, resultando em alguns cavalos a mais de potência
em alguns veículos. Este combustível é o resultado de um processo Recentemente, o diesel de petróleo vem sendo substituído
mais apurado no refino do petróleo, em que são eliminadas impu- pelo biodiesel, que é uma fonte de energia renovável.
rezas naturais que podem prejudicar a combustão.
É encontrada facilmente nos postos de abastecimento; Aplicação
Garante bom rendimento do motor mesmo nos dias frios, des- O gasóleo é o combustível utilizado em motores de combustão
de os primeiros instantes após a partida; interna ( inflamação do combustível se faz pela compressão do ar
Pelo maior poder calorífico que os outros dois combustíveis, dentro da câmara de combustão) e ignição por compressão (moto-
torna os motores mais econômicos res do ciclo diesel) e é utilizado nas mais diversas aplicações, tais
como: automóveis, caminhões, pequenas embarcações marítimas,
Desvantagens do uso de Gasolina máquinas de grande porte e aplicações estacionárias (geradores
A principal desvantagem do uso deste tipo de combustível é o eléctricos, por exemplo). Os componentes do gasóleo são selecio-
seu preço. Em Portugal qualquer tipo de gasolina é mais cara que nados de acordo com as características de ignição e de escoamento
Diesel e o GPL. adequadas ao funcionamento dos motores diesel.
Em comparação com o álcool e o GNV, é o combustível que Em função dos tipos de aplicações, o óleo diesel apresenta
gera maior emissão de poluentes. Polui o ar com as emissões de características e cuidados diferenciados para conservar sempre o
Co2 mesmo ponto de fulgor e não fugir dos padrões de ignição preesta-
Fonte esgotável; depende do petróleo; belecidos por essa tecnologia. Porém, em alguns países, essa regra
Dissolve parte da película lubrificante de óleo do interior vem sendo descumprida e já é costume os governos permitirem a
- dos cilindros; mistura de outras substâncias ao óleo diesel.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Vantagens do uso do Gasóleo (Diesel) A obtenção do gás natural é mais fácil e mais rápida do que o
Combustível mais económico que a gasolina diesel e a gasolina, sem necessidade de passar por qualquer refi-
Garante elevados níveis de performance no, ao contrário do diesel e da gasolina, obtidos da destilação do
petróleo.
Desvantagens do uso do Gasóleo (Diesel) O gás natural pode ser obtido diretamente na natureza junta-
Os carros a Diesel não desenvolvem tão bem, como os a gaso- mente com o petróleo, como subproduto do processo de refino ou
lina, no arranque. ainda de biodigestores, num processo de decomposição de mate-
Com temperaturas muito baixas, o gasóleo pode congelar no rial orgânico.
depósito. O gás natural, após sua extração, é enviado por gasodutos a
Polui o ar com as emissões de Co2 Unidades de Processamento de Gás Natural, (UPGN) para retirada
Fonte esgotável, depende do petróleo. de frações condensáveis. Uma delas é o Gás Liquefeito de Petróleo
GLP (mistura dos gases propano e butano), à outra fração é a gaso-
Tipos de Diesel lina natural.
O óleo diesel pode ser classificado de acordo com sua aplica-
ção, nos seguintes tipos: Aplicação
Tipo “Interior” (máximo 0,2% de enxofre) Com essa qualidade o gás natural está cada vez mais se im-
Tipo “Metropolitano” (máximo de 0,05% de enxofre) pondo como uma resposta técnica e econômica interessante aos
Extra Diesel Aditivado problemas de poluição, as aplicações para esse fim são bastante
De referência (também chamado diesel padrão) diversificadas e abrangem basicamente as seguintes formas:
Substituição de combustíveis poluentes (óleos pesados, carvão
O óleo diesel Tipo “Metropolitano” é utilizado nas regiões com e outros) em instalações industriais, para aquecer caldeira e alimen-
as maiores frotas em circulação e condições climáticas adversas à tar usinas termoelétricas, ou de geração elétrica em instalações do-
dispersão dos gases resultantes da combustão do óleo diesel, ne- mésticas existentes;
cessitando de maior controle das emissões. Sua combustão é completa e os gases de exaustão de tal forma
Para as demais regiões do país é utilizado o óleo diesel Tipo limpa que podem ser usados diretamente na fabricação do leite em
“Interior”. A partir de 2005 nas grandes metrópoles brasileiras, o pó, na cultura de hortigranjeiros em estufa, ou na secagem de cereais;
Diesel “Metropolitano” passou a ser comercializado adequando-se Na incineração de solventes provenientes da aplicação e seca-
às tendências internacionais de redução da emissão de enxofre na gem das tintas nas indústrias automobilísticas, de móveis, gráficas
atmosfera. Esse Diesel tem no máximo 0,05% de enxofre. e outras. A reação é completa e os produtos da combustão se resu-
mem a água, CO2 e energia. O calor recuperado é geralmente usado
O Extra Diesel Aditivado é um óleo diesel que contém um pa- para produzir vapor ou aquecer locais de trabalho. Essa aplicação
cote multifuncional de aditivos com objetivo de manter limpo o sis- recente permite economia de 20% a 30% de energia;
tema de alimentação de combustível, reduzir o desgaste dos bicos Como combustível automotivo em carros, caminhões e ônibus.
injetores, reduzir a formação de sedimentos e depósitos, proporcio-
nar melhor separação da água eventualmente presente no diesel e Vantagens do uso do GNV
conferir maior proteção anticorrosiva a todo o sistema de alimen- Ao longo processo de produção, transporte e estocagem, é o
tação. Além disto, possui um aditivo antiespumante, para acelerar combustível que menos polui o ambiente.
o enchimento dos tanques dos veículos, evitando assim eventuais Na fase de produção, os poços não ferem a paisagem, e as ins-
transbordamentos. talações de tratamento são de pequeno porte. Mesmo em caso de va-
A utilização continuada do Extra Diesel Aditivado garante uma zamento em áreas de produção submarina, o gás seco não polui o mar.
pulverização mais eficaz do combustível na câmara de combustão, A obtenção do gás natural é mais fácil e mais rápida do que o
permitindo uma mistura mais homogênea do combustível com o diesel e a gasolina, sem necessidade de passar por qualquer refi-
ar, melhorando o rendimento do motor, evitando o desperdício no, ao contrário do diesel e da gasolina, obtidos da destilação do
de óleo diesel e reduzindo as emissões de gases à atmosfera, con- petróleo.
tribuindo para uma melhor qualidade do ar. A utilização do Extra Seu transporte, seja por gasoduto ou metaneiro, é discreto lim-
Diesel Aditivado traz, como consequência, a redução da frequência po e seguro, os gasodutos são subterrâneos, não interferindo na
de manutenção dos componentes do sistema de alimentação e o paisagem ou nas culturas.
aumento da vida útil do motor. Os terminais de recepção de gás liquefeito, geralmente loca-
O chamado óleo Diesel de Referência é produzido especial- lizados em zonas portuárias ou industriais, longe das populações,
mente para as companhias montadoras de veículos a diesel, que não geram fumaça, barulho, ou tráfego rodoviário.
o utilizam como padrão para a homologação, ensaios de consumo, O gás natural oferece uma resposta às preocupações do mundo
desempenho e teste de emissão. moderno relativos a proteção da natureza e à melhora da qualidade
GNV de vida nos centros urbanos.
Gás natural veicular (GNV) é um combustível disponibilizado na Em média, custa menos da metade do preço da gasolina. Pode
forma gasosa, a cada dia mais utilizado em automóveis como alter- ser usado perfeitamente em motores bi combustível, principalmen-
nativa à gasolina e ao álcool. te os que funcionam com álcool e GNV, pelas taxas de compressão
O GNV diferencia-se do gás liquefeito de petróleo (GLP) por ser compatíveis.
constituído por hidrocarbonetos na faixa do metano e do etano, en- Gera o menor volume de gases poluentes ao meio ambiente se
quanto o GLP é possui em sua formação hidrocarbonetos na faixa comparado à gasolina e ao álcool.
do propano e do butano.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Um processo rápido e fácil pra converter um carro para utilizar No Brasil ocorreu uma corrida para a instalação de GNV nos
gás natural (consiste na instalação do sistema de gás e do(s) cilin- motores a gasolina e a álcool. No entanto, com a crise na Bolívia, a
dro(s) de armazenagem, sem precisar remover qualquer equipa- partir do decreto de nacionalização da exploração de hidrocarbo-
mento original do veículo.); netos realizada por Evo Morales, houve redução no crescimento.
A queima do gás natural não produz depósitos de carbono nas A economia com a utilização do GNV chega a 66%, sendo indi-
partes internas do motor, o que aumenta intervalo de troca de óleo, cado para usuários que rodam acima de mil quilômetros por mês,
e também não provoca a formação de compostos de enxofre, dimi- devido ao custo da transformação do veículo.
nuindo a corrosão do escapamento do veículo. É um combustível extremamente seguro se o veículo for prepa-
A queima do gás natural, comparada aos outros combustíveis, rado em uma oficina credenciada; os acidentes registrados até hoje
é muito mais completa, diminuindo consideravelmente a emissão são em função de adaptações realizadas por pessoas não habilita-
de poluentes responsáveis pelo efeito estufa, como o monóxido de das a realizá-las.
carbono (CO).
Por se mais leve que o ar, o gás natural, em caso de vazamento, SISTEMA DE ARREFECIMENTO
se dissipa na atmosfera, reduzindo o risco de explosões e incêndios. O motor de combustão interna é uma máquina térmica, o con-
Todo abastecimento é realizado sem que o produto entre em conta- trole de temperatura do motor é feita pelo sistema de resfriamento
to com o ar, evitando, assim, qualquer possibilidade de combustão. ou arrefecimento.
Além disso, os cilindros e componentes do kit de conversão carrega- O líquido de arrefecimento circula sob pressão por todo o in-
dos no veículo são projetados para suportar alta pressão e possuem terior do motor. A bomba d’ água é o componente encarregado de
capacidade para resistir a choques e colisões. forçar a circulação da água entre o motor e radiador.
As causas mais comuns de superaquecimento são a falta de
Desvantagens do uso do GNV líquido de arrefecimento no motor, vazamento na mangueira de
É difícil de ser encontrado pela pequena quantidade de bom- água ou uma correia rompida.
bas de abastecimento; Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador reali-
Os reservatórios de gás ocupam boa parte do espaço no por- za as trocas de calor entre ar/água, mantendo o motor e seus com-
ta-malas; ponentes em uma temperatura ideal de funcionamento. A válvula
Quando usado em conjunto com a gasolina, causa perda de termostática é um interruptor térmico entre a água do radiador
rendimento do motor; (fria) e a água que circula no bloco do motor (quente) controlando
O pequeno volume dos reservatórios proporciona baixa auto- sempre a mistura ideal.
nomia. Os componentes são os seguintes:
Bomba de água: movimentada pelo motor, faz o líquido circular
A conversão tem um custo alto, entre R$ 2.000 e R$ 3.000, e sob pressão, pelas galerias de arrefecimento do bloco e cabeçote
acarreta numa pequena perda de rendimento e potência, uma vez retirando o excesso de temperatura e enviando-o para o radiador.
que o veículo foi projetado para utilizar combustíveis líquidos. Radiador: é montado à frente do veiculo, recebendo uma cor-
Por outro lado, por causa do peso do cilindro, em alguns casos, rente de ar que ao atravessa-lo auxilia na refrigeração do líquido.
recomenda-se reforçar as molas de suspensão. Conta com um ventilador acionado por correia ou eletro-ventilado-
Por ser um combustível fóssil, formado a milhões de anos, tra- res, que puxam a massa de ar quando o veículo esta parado, ou em
ta-se de uma energia não renovável, portanto finita, assim como o trânsito lento. Os eletro ventiladores comandados pelo módulo de
petróleo. injeção, atualmente.
Vaso de Expansão: Tem por objetivo manter o sistema de arre-
O Gás Natural apresenta riscos de asfixia, incêndio e explosão. fecimento selado e pressurizado. Uma tampa calibrada, mantém a
A perda de potência, problema crítico observado nos primei- pressão evitando perdas de vapores e condensando esses vapores.
ros testes com os ônibus movidos a gás natural hoje não são tão Mantendo-se assim, o nível do líquido de arrefecimento sempre
significativos quanto eram antes graças ao gerenciamento eletrôni- constante. Se o nível estiver abaixo do mínimo, verificar possíveis
co dos motores hoje no mercado. Acredita-se que hoje essa perda focos de vazamentos.
se equivale a 10%, o que corresponde à perda proporcionada pelo Válvula Termostática: Mantém o líquido de arrefecimento cir-
equipamento de ar condicionado. culando apenas, no bloco e cabeçote. É um interruptor térmico en-
tre a água do radiador (fria) e a água que circula no bloco do motor
Um pouco mais sobre GNV (quente) controlando sempre a mistura ideal.
O GNV trabalha com uma pressão de 220 bar, enquanto que Líquido de Arrefecimento: É um composto de água destilada e
o GLP o faz a somente 8 bar. Além de ser mais leve que o GLP, o aditivo, impedem a formação de ferrugem, retarda o ponto de ebu-
GNV é armazenado em um cilindro sem costuras, bifurcações ou lição em conjunto com a pressurização do sistema. E por fim, evita
soldas, sendo uma peça completa, já o GLP possui uma costura em o congelamento do líquido de arrefecimento à baixas temperaturas,
volta de seu cilindro. O cilindro para GNV passa por um processo de em lugares de baixa temperatura. Deve ser substituído de acordo
tratamento chamado têmpera que consiste em aquecer o material com o plano de manutenção da montadora.
até temperaturas elevadas e depois submergi-lo em um fluido com Mangueiras:Conduzem o líquido a alta temperatura do cabe-
substâncias que quimicamente contribuirão para aumentar a resis- çote, para o radiador, na sua parte superior. E conduzem o líquido
tência do material. já arrefecido na parte inferior do radiador, para a bomba d’água,
para ser direcionado as partes aquecidas do bloco, como cilindro
e do cabeçote. As mangueiras devem ser substituídas, sempre que
apresentarem fissuras ou sinais de fadigas.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SISTEMA PURIFICADOR DE AR
Formado pela caixa do elemento do filtro de ar, elemento do filtro de ar, dutos e mangueiras.
Sua principal função é filtrar o ar admitido pelo motor, para que não haja contaminação do óleo e a presença de impurezas, dentro da
câmara de combustão. O elemento deve ser substituído na quilometragem especificada.
SISTEMA ELÉTRICO
Cerca de 1000 metros de fio unem os componentes elétricos num automóvel atual. Todos os fios da instalação, à exceção das ligações
à massa, à bateria e aos cabos de alta tensão da ignição, apresentam cores diversas, que correspondem a um código de identificação. Na
maioria dos automóveis, o código está normalizado a fim de permitir reconhecer rapidamente os diferentes circuitos ao efetuar-se qual-
quer reparação.
A bateria atua como reservatório de energia que fornece ao sistema quando o motor está parado; quando trabalha a um regime su-
perior da marcha lenta, o alternador supre todas as necessidades de energia do automóvel e carrega a bateria. Para manter o motor do
automóvel em funcionamento são apenas solicitados alguns elementos do sistema elétrico; os restantes fazem funcionar as luzes, limpa-
dores de para brisas e outros acessórios.
Alguns destes, como a buzina, por exemplo, são considerados obrigatórios por lei, sendo muitos outros considerados extras. Instala-
ção dos diferentes circuitos – A corrente do sistema elétrico de um automóvel é fornecida pela bateria – quando o motor não esta funcio-
nando – e pelo gerador, normalmente um dínamo que foi substituído por um alternador, que fornece a corrente necessária para o número,
sempre crescente, de acessórios elétricos que os automóveis modernos incluem.
Sempre que o motor estiver parado, toda a corrente utilizada tem a voltagem (tensão) da bateria (normalmente 12 volts).
Com o alternador em funcionamento, a corrente é utilizada aproximadamente à tensão de 14,8 volts, exceto a que é fornecida às velas
de ignição, que é elevada para mais de 25.000 volts por meio de sistema da ignição. Uma das principais funções do sistema elétrico consis-
te em produzir a faísca, que permite a explosão, nos cilindros, da mistura comprimida a gasolina e o ar, além de tornar possível o arranque
do motor térmico por meio do motor de arranque. O sistema elétrico de um veículo está dividido em circuitos, cada um dos quais com
diferentes funções básicas e comandos. São eles o circuito de ignição, o circuito de arranque, o circuito da carga da bateria, o circuito das
luzes e os circuitos acessórios, por vezes, comandado pelo interruptor da ignição e, na maior parte dos casos, protegidos por um fusível.
Um fusível fundido (queimado) indica, quase sempre, que há uma avaria em qualquer outro ponto que não seja o próprio fusível, tal como
sobrecarga de um circuito (partindo-se do principio de que foi utilizado o fusível adequado). Os componentes elétricos de um automóvel
estão ligados através de interruptores a um dos lados da bateria, estando o outro lado ligado à carroceria ou ao chassi, isto é, à massa.
Deste modo, o circuito de qualquer componente completa-se através da carroceria que desempenha naquele a função de um fio, o do
retorno à massa. Este processo de ligação à massa não só economiza cerca de 30 metros de fio de cobre, mas também reduz a possibili-
dade de interrupção no circuito e simplifica a localização de avaria e a instalação de extras. Recorre-se a fios de diferentes diâmetros para
possibilitar a passagem da corrente necessária, sem causar aquecimento do fio. Assim, na ligação entre o motor de arranque e a bateria,
por exemplo, utiliza-se um fio de diâmetro muito maior que as dos restantes fios, porque a corrente que o atravessa chega a atingir de 300
a 400 A. Nos esquemas elétricos, as cores dos fios são normalmente indicadas por meio de letras.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Bateria: alimenta o sistema elétrico com a carga acumulada pelo alternador, quando o motor esta desligado, por um certo tempo.
Após ultrapassado o período de consumo sua capacidade de armazenagem de carga, a bateria começa a descarregar-se. Tornando-se ne-
cessário recarrega-la, seja com o motor funcionando, ou recarrega por fonte externa.
Chave de ignição: é uma “chave elétrica” rotativa, dotada de contatos que permitem ligações em dois estágios distintos. É acionada
por meio de uma chave metálica, tipo das de fechaduras, que é introduzida em uma fenda existente na sua parte frontal.
Distribuidor: a finalidade do distribuidor é levar a cada vela a alta tensão no momento em que ela deve entrar em ação. O distribuidor
consiste num sistema de contatos móveis, que gira comandado pela própria rotação do motor, de modo a “distribuir” a alta tensão entre
as velas.
Vela de ignição: ao receber a alta tensão proveniente da bobina, gera a faísca que inflama a mistura ar-combustível comprimida.
Bobina de ignição: é o componente que transforma a corrente de baixa voltagem em corrente de alta voltagem (+ ou – 15.000 a 25.000
volts), e dela saindo corrente de alta voltagem que é levada ao distribuidor.
Motor de partida: é um motor elétrico que funciona “alimentado” por corrente contínua, fornecido pela bateria do veículo. A sua
finalidade é causar as primeiras rotações do motor de combustão interna, até o momento em que este entre em funcionamento. O motor
de partida consome grande quantidade de carga da bateria, pois engrena na cremalheira do volante motor, fazendo-o girar a rotações
entre 350 à 450 rpm’s.
Alternador: recebe o movimento de rotação do motor, através de uma correia.
Através desta rotação o alternador gera um valor de tensão, para manter a bateria devidamente carregada. Além de carregar a bateria,
o alternador alimenta todo o sistema elétrico do veículo, quando o motor esta funcionando.
Caixa de fusíveis: protegem todos os circuitos elétricos do veículo, contra sobre cargas com fusíveis que rompem-se com a sobre carga.
Luzes: o bom funcionamento das luzes é fundamental em um veículo e pode evitar situações de perigo. Não só os faróis, mas também
lanternas, pisca-piscas, luzes de freio e de ré, iluminação interna, luzes do painel, bem como a fonte de energia, a bateria, devem ser cons-
tantemente checados para que não haja surpresas.
SISTEMA DE TRANSMISSÃO
A transmissão comunica às rodas a potência do motor transformada em energia mecânica. Num automóvel convencional, com motor
dianteiro, a transmissão tem inicio no volante do motor e prolonga-se através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão
e do diferencial até as rodas de trás. Os automóveis com motor à frente e com tração dianteira ou com o motor atrás e tração nas rodas
de trás dispensam o eixo transmissão sendo, neste caso, o movimento transmitido por meio de eixos curtos.
A embreagem, que se situa entre o volante do motor e a caixa de cambio, permite desligar a energia motriz da parte da parte restante
da transmissão para libertar esta do torque quando as mudanças são engrenadas ou mudadas.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Função da caixa de câmbio – Um automóvel, quando se movimenta ou sobe uma encosta, necessita de um torque superior àquele de
que precisa quando se desloca a uma velocidade constante numa superfície plana. A caixa de câmbio permite ao motor fornecer às rodas
a força motriz apropriada a todas as condições de locomoção. Assim, quanto maior for o número de rotações ao virabrequim em relação
ao número de rotações das rodas, maior será a força motriz transmitida às rodas, verificando-se, ao mesmo tempo, uma proporcional
redução da velocidade do automóvel. Várias engrenagens são utilizadas para permitir uma ampla gama de desmultiplicações, ou reduções.
A transmissão final, ou conjunto do eixo traseiro inclui um mecanismo – o diferencial – que permite às rodas girarem a diferentes
velocidades. A energia mecânica é finalmente transmitida às rodas motrizes por meio de um semieixo existente em cada um dos lados do
diferencial.
Transmissão automática – Os automóveis apresentam, geralmente, uma embreagem acionada por um pedal e uma alavanca de mu-
danças.
Existem, contudo, outros sistemas de transmissão: transmissão semiautomática ou totalmente automática. No primeiro caso, o moto-
rista apenas tem de selecionar as mudanças; já no segundo caso, as mudanças são selecionadas mudadas por meio de um mecanismo de
comando que funciona de acordo com a velocidade do automóvel e com a utilização do acelerador.
Além da disposição de motor dianteiro e tração traseira, existem outros sistemas que dispensam o eixo de transmissão pelo fato de
incluírem um motor que forma conjunta com a caixa de cambio e o diferencial.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Tal conjunto pode ser montado longitudinal ou transversalmente em relação ao chassi e mover as rodas, quer seja a da frente, quer
seja a de trás. Quando o motor é montado transversalmente, não é necessária qualquer alteração (90º) da direção do movimento, pois
todos estão paralelos aos eixos das rodas.
O diferencial faz parte integrante da caixa de cambio ou está ligado a esta que, por sua vez, está fixa ao chassi. Desta forma, num piso
regular, as rodas podem subir e descer em relação ao diferencial.
Todos os automóveis com tração à frente e também alguns com tração traseira, apresentam cardans ou homocinéticas nas extremida-
des dos semi-eixos. Nos automóveis com tração dianteira estas homocinéticas suplementares são necessárias para que as rodas possam
girar quando se muda de direção.
SISTEMA DE SUSPENSÃO
Se o pavimento das faixas de rodagem oferecesse perfeitas condições de rolamento, os automóveis não necessitariam de um siste-
ma complexo de suspensão para proporcionar conforto aos seus ocupantes. Um bom sistema de suspensão deve incluir molejamento e
amortecimento.
O primeiro consiste na resistência elástica a uma carga e o segundo na capacidade de absorver parte da energia de uma mola após
esta ter sido comprimida.
Se esta energia não for absorvida, a mola ultrapassará bastante a sua posição original e continuará a oscilar para cima e para baixo até
que essas oscilações cessem.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
O amortecimento converte a energia mecânica em energia calorífica. Para reduzir o ruído e aumentar a suavidade, as molas são
montadas sobre borracha. O sistema de suspensão inclui ainda almofadadas dos bancos, que também protegem contra as vibrações. As
dimensões das rodas constituem um fator importante para uma marcha suave. Uma roda grande transporá a maioria das irregularidades
do pavimento; contudo, não é viável uma roda suficientemente grande para anular os efeitos de todas essas irregulari dades.
Uma roda não deverá também ser tão pequena que caiba em todos os buracos da superfície da faixa de rodagem o que resultaria
numa marcha irregular.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SISTEMA DE DIREÇÃO
Para dirigir um automóvel recorre-se ao volante, que vira as rodas da frente na direção pretendida, seguindo as rodas de trás a traje-
tória daquelas. Haveria várias desvantagens – a principal das quais seria a instabilidade – em orientar as rodas traseiras. Numa bicicleta, a
direção é comandada pelo guidon. Num automóvel, contudo, o motorista não teria força suficiente para comandar as rodas da frente se
estas estivessem diretamente ligadas ao volante. Assim, o sistema de direção inclui um mecanismo de redução e , às vezes, um dispositivo
de assistência mecânica para multiplicar o esforço que o motorista aplica ao volante.
São requisitos fundamentais, em qualquer mecanismo de direção, a facilidade de manobra e a tendência das rodas da frente para se
endireitarem após descreverem uma curva. A direção também não deve transmitir ao motorista os efeitos das irregularidades do pavi-
mento, embora deva proporcionar-lhe uma certa sensibilidade a esses efeitos. Na coluna de direção, que aloja o eixo da direção e serve
de apoio a este, estão montados, às vezes, alguns comandos, tais como a alavanca das mudanças de marchas, os interruptores das luzes e
o botão da buzina. O comutador dos faróis encontra-se, com frequência, montado sob o volante, ficando o comando do pisca – pisca, por
vezes, no lado oposto.
Estes dois comandos podem também estar combinados numa só alavanca, bem como o comando do limpador do para brisa que tam-
bém nos carros modernos é montado junto ao volante. Alguns automóveis apresentam uma coluna de direção ajustável. A parte superior,
onde se encontra o volante, pode ser deslocada telescopicamente para cima e para baixo e, em alguns casos, pode ser inclinada para se
adaptar à estrutura e posição do motorista. A coluna da direção pode ser construída de modo a ceder ou dobrar em caso de colisão. Por
exemplo, no sistema AC Delco a coluna tubular é constituída por uma rede metálica que, apesar de resistir à torção, cede e absorve energia
quando comprimida longitudinalmente.
O eixo da direção apresenta uma união telescópica. Em outro sistema o eixo está dividido em seções, ligadas entre si por cardans, cujo
eixo geométrico não é comum. Os eixos dianteiros de seção perfilada dos automóveis antigos possuíam pinos nos quais giravam as mangas
de eixo para dirigir as rodas. Alguns dos primeiros sistemas de suspensão independente possuíam ainda um pino mestre da manga de eixo
entre as forquilhas que servia de apoio ao elemento giratório.
Em muitos casos, o sistema rotativo pôr pino mestre da manga de eixo substituído por um par de rótulas ou pivôs entre as quais se
encontra o elemento giratório.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SISTEMA DE FREIOS
Um freio funciona graças ao atrito resultante do contato entre um elemento não rotativo do veículo e um disco ou tambor (polia) que
gira com a roda. O atrito produz a força necessária para reduzir a velocidade do automóvel ao converter em calor que se dissipa no ar a
energia mecânica do veículo.
Durante muitos anos, a parte rotativa do freio constituiu num tambor ao qual podiam ser aplicados dois tipos de mecanismo de atrito:
uma cinta exterior que se contraía a volta do tambor ou sapatas interiores que se expandiam contra a superfície interior do tambor. Um
revestimento (lona) resistente ao calor, contendo amianto, estava fixo à cinta ou as sapatas.
Os freios de tambor com expansão interior são ainda utilizados em grande quantidade de automóveis; por vezes, apenas nas rodas
traseiras, caso em que se recorre aos freios de discos nas rodas dianteiras.
Nos sistemas mais atuais, o pedal do freio está ligado a quatro rodas, enquanto o freio de mão bloqueia apenas as rodas traseiras, a
alavanca do freio de mão esta equipada com um sistema de serrilha que permite manter o automóvel travado, mesmo quando se encontra
estacionado. Os freios de tambor são desenhados e fabricados de modo que a chuva, a neve, o gelo ou as impurezas de estradas de terra,
não tenham contato com seus componentes, já que a umidade reduz, substancialmente, o atrito entre o revestimentos das sapatas e o
tambor. Contudo, a blindagem que protege o tambor não é estanque em caso de imersão na água, pelo que, após a passagem através de
um pavimento inundado, o motorista deverá aplicar o uso dos freios para que o atrito e o calor os sequem.
O sobreaquecimento diminui, contudo, a eficácia dos freios de tambor e, quando excessivo, inutilizará para sempre as suas lonas.
Pode também se suceder uma perda temporária de eficácia durante uma frenagem prolongada, tal como acontece numa longa descida.
Os freios a disco estão mais expostos ao ar e dissipam o calor mais rapidamente do que os freios de tambor, sendo por conseguintes,
mais eficazes em caso de sobre aquecimento ou utilização prolongada.
Na maioria dos automóveis de elevada potência, os freios de disco são utilizados, usualmente, somente nas rodas dianteiras. Um
freio a disco funciona como um freio de bicicleta, que é constituído por um bloco de frenagem de cada lado da roda, os quais as apertam.
O freio a disco de um automóvel também apresenta um par de placas de atrito, as pastilhas; estas, contudo, em vez de atuarem dire-
tamente sobre a roda, atuam sobre duas faces de um disco metálico que gira solidário com ela.
O tempo que o motorista demora para parar o seu automóvel depende da rapidez dos seus reflexos e do tempo necessário para que
os freios imobilizem o veículo. Durante o período de tempo em que o motorista reage ao estímulo – cerca de dois terços de segundo na
maioria dos casos -, o automóvel percorre uma determinada distância, a distância de reação.
O quadro mostra as distâncias percorridas, durante os tempos de reação e de frenagem, por automóveis de dimensões médias, equi-
padoscom freios de 60% e 80% de eficácia e a uma velocidade de deslocamento de 50 km/h, 80 km/h e 110 km/h.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
A eficiência dos freios devidamente regulados e em boas condições deverá ser, pelo menos, de 80%; contudo, para obter as distâncias
de frenagem indicadas, os pneus devem aderir devidamente à estrada. Normalmente é difícil avaliar a possibilidade de aderência ao pa-
vimento apenas pelo aspecto deste e, por isso, é sempre aconselhável utilizar cuidadosamente os freios em condições de chuva ou gelo.
Teoricamente, o esforço de frenagem deveria ser distribuído entre as rodas dianteiras e as traseiras, de acordo com o peso que elas
suportam. Esta distribuição varia de acordo com o modelo do automóvel (de motor na frente ou na parte traseira do veículo, por exemplo),
com o número de seus ocupantes e com a quantidade de bagagem. Contudo, em consequência da frenagem, uma parte do peso é trans-
ferida para frente e acrescentada à carga que estão sujeitas às rodas da frente, reduzindo-se assim a carga sobre as de trás.
Quando se aplicam os freios a fundo, a transferência de peso é maior, tendendo as rodas de trás a bloquear-se, o que, frequentemen-
te, provoca derrapagem lateral da parte de trás do automóvel. Se as rodas da frente ficarem imobilizadas primeiro, o automóvel deslocar-
-se-á em linha reta, perdendo-se, contudo, o domínio da direção.
Em pavimentos escorregadios, é mais provável que as rodas fiquem bloqueadas em consequência de uma travagem a fundo e, nessas
condições, o motorista deverá sempre utilizar cautelosamente os freios.
Ao projetar o automóvel, os engenheiros equilibram o efeito da frenagem entre as rodas da frente e as de trás, tendo em conta a
distribuição de peso nas condições médias de utilização. Perda de rendimento – O aquecimento excessivo dos freios, em consequência de
frenagens repetidas ou prolongadas, pode provocar a perda da eficácia destes.
O calor origina alterações temporárias nas propriedades de fricção do material utilizado nas pastilhas e nas lonas de freios, tornando
estes menos eficazes à medida que aquecem. Se um freio for sujeito a maiores esforços que os restantes poderá perder mais rapidamente
a sua eficiência, do que resulta uma frenagem desigual, capaz de provocar uma derrapagem.
Os sistemas hidráulicos baseiam-se no fato de os líquidos serem praticamente incompressíveis. Uma pressão aplicada em qualquer
ponto de um fluído transmite-se uniformemente através deste. Um dispositivo de pistão e cilindro acionado por um pedal pode ser utiliza-
do para gerar pressão numa extremidade de um circuito hidráulico, num sistema de freios de um automóvel. Esta pressão do fluído pode
assim mover outro pistão situado na extremidade oposta do sistema e acionar o freio.
Em geral, a maior parte do esforço de frenagem atua sobre as rodas da frente, já que o peso do veículo é deslocado para a frente
quando os freios são acionados. Por conseguinte, são utilizados nos freios da frente os pistões de diâmetro maior.
Em todos os automóveis atuais, o pedal do freio aciona hidraulicamente os freios. A ligação mecânica por meio de tirantes ou cabos
ou por meio de ambos está reservada para o sistema de freio de mão, normalmente utilizado apenas após a parada do automóvel. Um
sistema hidráulico de freio apresenta várias vantagens sobre um sistema acionado mecanicamente. É silencioso, flexível e auto lubrificado
e assegura a aplicação de forças de frenagem automaticamente igualadas em ambos os lados do automóvel.
O pedal de freio está ligado, por meio de uma haste curta ao cilindro mestre. Quando o motorista pressiona o pedal, a haste faz mover
o pistão no interior do cilindro mestre, empurrando o fluido hidráulico e forçando-o, através dos tubos, passar para os cilindros do freio
das rodas, que aciona os freios. Uma válvula de retenção existente na extremidade de saída cilindro mestre mantém-se sempre uma ligeira
pressão no circuito dos freios, a fim de impedir a entrada do ar.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Quando se deixa de exercer pressão sobre o pedal, o cilindro mestre entra em ligação com um depósito de onde o fluído flui pela ação
da gravidade, o que não só compensa qualquer perda de fluído, mas também permite a sua expansão e contração devido às variações de
temperatura. É importante verificar, de vez em quando, o nível do fluído no reservatório.
Alguns automóveis possuem circuitos hidráulicos independentes para as rodas da frente e para as de trás, tendo cada um dos circuitos
o seu cilindro mestre. Assim, se ocorrer alguma falha de pressão num dos circuitos, o outro continuará funcionando.
A força exercida pelo motorista no pedal do freio é aplicada ao pistão do cilindro mestre depois de multiplicada por efeito de alavanca
e, em seguida, transmitida pelo fluído até aos pistões dos cilindros do freio, onde é novamente multiplicada, em virtude de o diâmetro des-
tes ser superior ao diâmetro do cilindro mestre. Neste diafragma, onde as dimensões aparecem aumentadas para melhor compreensão, o
curso do pedal é 3,5 vezes superior ao pistão do cilindro mestre que, por seu turno, é 1,25 e 2,5 vezes maior do que os cursos dos pistões
dos cilindros do freio. Assim, estes pistões aplicam uma força maior percorrendo, contudo, um curso menor. Funcionamento conjunto dos
cilindros – A pressão necessária para acionar os freios hidráulicos é gerada no cilindro mestre. Uma haste, movida pelo pedal dos freios,
obriga o pistão a avançar. O fluído passa então através da válvula de retenção e dos tubos para os cilindros do freio, onde os pistões, acio-
nados pela pressão, atuam sobre os freios. A pressão de frenagem é igual e simultânea em todas as rodas.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SISTEMA DE RODAGEM
O sistema de rodagem é composto por aros e pneus recebendo
a rotação do motor, sua função é assegurar e dar movimento ao
veículo.
Os aros (rodas) são peças produzidas em ferro ou liga leve em
formato circular onde são montados os pneus.
Os pneus são compostos por:
Carcaça: parte resistente do pneu; deve resistir a pressão, peso
e choques. Compõem-se de lonas de poliéster, nylon ou aço. A car-
caça retém o ar sob pressão que suporta o peso total do veículo.
Os pneus radiais possuem ainda as cintas que complementam sua
resistência;
Talões: constituem-se internamente de arames de aço de gran-
de resistência, tendo por finalidade manter o pneu fixado ao aro
da roda;
Parede lateral: são as laterais da carcaça. São revestidos por
uma mistura de borracha com alto grau de flexibilidade e alta resis-
tência à fadiga;
Cintas (lonas): compreende o feixe de cintas (lonas estabiliza-
doras) que são dimensionadas para suportar cargas em movimento.
Sua função é garantir a área de contato necessária entre o pneu e
o solo;
Banda de rodagem: é a parte do pneu que fica em contato di-
reto com o solo. Seus desenhos possuem partes cheias chamadas
ABS (Anti-lockbrakesistem): Sistema antibloqueio de freios. de biscoitos ou blocos e partes vazias conhecidas como sulcos, e
O sistema ABS tem a função de evitar o travamento das rodas devem oferecer aderência, tração, estabilidade e segurança ao veí-
nas mais intensas aplicações de frenagem. Não importando se o culo.
veículo está sendo freado sobre o asfalto seco ou molhado, terra, Ombro: É o apoio do pneu nas curvas e manobras.
cascalho, grama, barro ou até mesmo gelo, sempre é garantida um Nervura central: proporciona um contato “circunferencial” do
frenagem segura, mantendo-se a dirigibilidade do veículo e otimi- pneu com o solo.
zação na distância percorrida até a parada.
Ele funciona comandado por uma unidade de controle instala-
da próxima ao motor. Essa unidade está ligada a quatro sensores,
conectados a cada uma das rodas. Eles informam a velocidade me-
dindo os pulsos gerados por uma roda dentada. Assim que o pedal
do freio é acionado, os sensores leem a que velocidade as rodas
estão girando. Com essa informação, a unidade de controle calcula
qual roda deve girar mais rápido ou mais devagar para evitar uma
derrapagem.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Para maior durabilidade dos pneus deve-se realizar o rodízio Alinhamento da direção
regularmente conferindo o alinhamento e balanceamento das ro- O desalinhamento da direção pode causar um desgaste prema-
das, pois os veículos com os pneus em bom estado garantem um turo dos pneus ou mesmo irregularidade em sua forma. Em geral o
boa estabilidade. alinhamento deve ser realizado a cada 10.000km ou período infe-
O pneu é uma das partes mais importantes de qualquer veículo rior se indicado pelo fabricante. Porém se o veículo apresentar o vo-
automotor. É o pneu que suporta o peso do veículo e sua carga e, lante descentralizado, puxando para um lado, pneus gerando mais
faz o contato do veículo com o solo. O pneu transforma a força do ruídos ou se foi trocada alguma peça da suspensão é recomendada
motor em tração e é responsável pela eficiência da frenagem e da o alinhamento imediato do veículo.
estabilidade nas curvas.
Por isso, é muito importante conhecer como um pneu é fabri- Balanceamento das rodas
cado, as características de cada modelo e tipo, aplicações e princi- O balanceamento das rodas também deve ser efetuado a cada
palmente os cuidados e manutenção. 10.000km para evitar desconforto ao dirigir, perda de tração e es-
tabilidade, além de desgastes acentuados em componentes mecâ-
Limite de segurança nicos e no próprio pneu. O Balanceamento deverá ser antecipado
O limite de segurança em um pneu é de 1,6 mm de profundi- caso o veículo apresente vibração do volante, tenha efetuado troca
dade dos sulcos da bandagem. Nos pneus novos existem ressaltos de pneus ou rodas, o pneu sofreu reparo devido a corte ou furo ou
no fundo dos sulcos que indicam quando o pneu atinge este limite, tenha sido feito rodízio.
abaixo do qual o pneu não dá drenagem adequada de água e pro-
porciona elevados riscos. Com isso, é necessário verificar a pressão ESTRUTURA DOS VEÍCULOS
dos pneus a cada quinze dias e antes de viagens longas. Se a pressão Os veículos são montados sobre uma base que pode ser chassi
dos pneus estiver incorreta, a dirigibilidade do carro será compro- ou monobloco.
metida.
O estepe deve ser mantido com uma pressão ligeiramente Chassi
maior do que a normal, pois costuma perder pressão com o tempo. O chassi é o suporte do veículo. É sobre ele que se montam a
“carroçaria”, o motor, a ele se prendem as rodas, sendo a própria
Rodízio de pneus estrutura do veículo. Em geral, é constituído por duas longarinas de
O rodízio consiste na mudança da posição dos pneus em um aço, paralelas, com um “X” ou travessas, no meio. O X ou barra me-
carro. Esta mudança varia de acordo com o tipo de veículo, tipo de lhora a resistência à torção. É importante que o chassi resista bem a
tração (traseira ou dianteira) e tipo de pneu (normal ou unidire- torção, para impedir que a carroçaria também se torça: isto levaria
cional). Para veículos de passeio com pneus radiais recomenda-se a movimentos das portas, podendo até abri-las.
o rodízio a cada 8.000km. É importante ressaltar que o primeiro Normalmente, nos veículos com chassi, todos os esforços a que
rodízio é o mais importante, é o ponto chave para a durabilidade fica sujeito o veículo se concentram neste. A carroçaria é apenas o
dos pneus. elemento de cobertura, para abrigar os passageiros. Nos veículos
monoblocos, todo o conjunto trabalha. Os esforços são suportados,
Pressão dos pneus simultaneamente, pelo chassi e pela cobertura.
Verifique no manual do seu veículo a pressão indicada para os Esse sistema encontra, hoje, larga aplicação, inclusive em diver-
pneus do seu carro, transitar com a pressão acima ou abaixo do re- sas marcas de caminhões. Alguns modelos de veículos não possuem
comendado causa maior desgaste e fadiga. Também podem acarre- um chassi propriamente dito. A própria carroçaria se une ao pla-
tar instabilidade nas curvas e perda de aderência em pistas molha- no do assoalho formando um único conjunto. Essas estruturas são
das. A baixa pressão tende a desgastar mais rapidamente as laterais chamadas, por isso, de monoblocos. Existem dois processos para
dos pneus enquanto a alta pressão consome o centro dos pneus. se montar a estrutura dos veículos. Um deles é o que vem sendo
Recomenda-se a averiguação da pressão uma vez por semana. utilizado há mais tempo; pode-se dizer que é o processo tradicional,
pois já aparecia em carroças e carruagens, muito tempo antes de
se inventar o automóvel. O outro processo veremos adiante. Esta
montagem consiste de um chassi que suporta todo o conjunto.
Chassi tem o mesmo significado que suporte, estrutura. Sem-
pre que se monta uma máquina, ou um instrumento, o suporte so-
bre o qual é montado o conjunto recebe o nome de chassi. Da mes-
ma maneira, em se tratando de automóveis, é necessário que se
pense numa estrutura para suportar todo o conjunto de carroçaria,
motor, caixa de mudanças, eixo traseiro e dianteiro. Basicamente,
quase todos os chassis são construídos com duas travessas de aço
ao longo do veículo, fixadas por meio de várias travessas menores,
perpendiculares.
Todas as travessas são rebitadas entre si, de maneira que for-
mam uma única estrutura sólida. O chassi apóia-se sobre os dois
eixos: dianteiro e traseiro. Na parte dianteira, montam-se o motor
e a caixa de mudanças; na parte traseira, montamse o diferencial
e o tanque de combustível. Com essa distribuição, os fabricantes
conseguem um bom equilíbrio de pesos: metade do peso, mais ou
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
menos, fica sobre o eixo dianteiro, e a outra metade, sobre o eixo Reforços do Chassi
traseiro. Os esforços que o chassi sofre, quando o veículo está an- Os reforços podem ser feitos com um ferro chato ou uma can-
dando, são violentos e, por isso, ele deve ter um formato que seja toneira, que devem ter a mesma espessura que a peça que está
resistente. As longarinas e travessas de aço são fabricadas com cha- sendo reparada. O reforço sempre no local onde surgiu a trinca.
pa de aço bastante grossas, que são pré-moldadas numa prensa e A solda do reforço é feita com um equipamento de solda elétrica,
ficam com o formato de um “U”. O formato em “U” é utilizado para aquecendo-se somente o local a ser soldado, para evitar que se afe-
que as longarinas e travessas adquiram, assim, maior resistência. O te a dureza do aço. A solda deve ser feita em toda a sua volta.
chassi não deve movimentar-se (torcer) nem permitir que a carro-
çaria se movimente. Se isso acontecer, logo surgirão pontos fracos, ANÁLISE DAS TRINCAS
as dobradiças ficarão folgadas, podendo gerar ruídos. O chassi de Trincas, e algumas vezes empenamentos, podem surgir por ou-
construção mais simples é o do tipo paralelo, no qual todas as vigas tras causas, que não sejam batidas. Podem surgir trincas por flexão
são retas. Sua montagem é mais simples. Deste tipo são quase to- excessiva ou por esforço concentrado. A flexão excessiva ocorre
dos os chassi brasileiros. principalmente quando se carrega o veículo com cargas elevadas,
ou então mal distribuídas. O veículo, quando se desloca, balança
MEDIDAS DO CHASSI a carga. Todo esse esforço de flexão é suportado pelas longarinas.
É muito importante que sejam conhecidas as dimensões do
chassi. Em caso de alguma batida que empene ou entorte o chassi, CAMINHÕES COM QUINTA-RODA
ele será restaurado, contanto que se conheçam as suas medidas São assim denominados os caminhões que possuem em sua
corretas. parte traseira, um suporte especial com a forma de uma roda (daí o
Por isso, sempre que se enfrentar um problema de chassi torto, nome), sobre o qual se monta uma carreta com a carga em questão.
o primeiro passo é conseguir suas medidas originais, com o auxílio O veículo que executa a tração propriamente dita é conhecido pelo
do fabricante ou de outro veículo igual, em boas condições. nome de cavalo-mecânico, ou também caminhão-trator, porque ele
Geralmente, as oficinas especializadas nesse tipo de serviço, só traciona. Estes veículos, quando recebem a carga, têm as suas
possuem os manuais necessários para as correções que serão reali- longarinas flexionadas para baixo, na zona logo adiante dos apoios
zadas no chassi a ser recuperado, como também todas as medidas dianteiros das molas traseiras.
originais.
CAMINHÕES COMUNS
ALINHAMENTO DO CHASSI A parte da longarina que sofre máxima flexão é a que fica entre
Se após uma pancada o chassi entortar, será necessário que a cabine e a carroçaria fechada (furgões), ou com caminhões de car-
se refaçam suas medidas originais. Um desalinhamento do chassi roçaria aberta. O tipo de trinca ou torção é o mesmo que o anterior.
pode afetar o alinhamento das rodas dianteiras, ocasionando um As causas comuns são carga em excesso ou carga mal distribúida,
desgaste mais intenso de vários componentes. Antes de verificar em que a maior parte do peso fica na frente da carroçaria.
o alinhamento do chassi, deve-se observar se não apresenta trin-
cas ou partes soltas. Verificam-se todas as conexões rebitadas ou CAMINHÕES BASCULANTES
soldadas. Inspecionam-se as longarinas quanto a empenamento ou Nos dois casos anteriores, a flexão máxima ocorria na parte
torção. As longarinas em forma de “U” são fáceis de serem torcidas. de baixo da longarina. Contudo, nos caminhões basculantes pode
O método que será apresentado, é utilizado por quase todos os me- ocorrer o contrário.
cânicos para se alinhar um chassi. Chama-se método da verificação Há muitos motoristas que, após descarregar sua carga, fazem a
em diagonal ou “X”, e que consiste no seguinte: 1 manobra do veículo com a carroçaria levantada. Neste caso, como
Colocar o veículo sobre um chão limpo e plano, e puxar o freio ela faz o peso para trás, a sua tendência é entortar para cima. O
de mão (freio de estacionamento) 2 Escolher os pontos extremos mesmo poderá ocorrer, se a sua carroçaria for muito comprida, es-
das longarinas, e com um fio de prumo, marcar esses pontos no tando em desacordo com a distância entre eixos do caminhão.
chão. Esses pontos devem ser traçados na maior precisão possível,
pois deles vai depender todo o alinhamento do veículo. Este é um CHASSI MONOBLOCO
sistema simples, colocado aqui a título de conhecimento. Ou mais corretamente carroçaria monobloco, pois nele não
existe chassi e a carroçaria é construída de maneira tal que recebe
ENDIREITAMENTO” DO CHASSI todos os esforços suportando os pesos, durante o movimento do
Esse serviço só deve ser realizado por profissionais experimen- veículo. O assoalho, as laterais e o teto da carroçaria são construí-
tados e cuidadosos. É preciso ter o máximo de cuidado ao endirei- dos de maneira tal que trabalham como se fossem um único con-
tar a peça, devendo-se agir de maneira a não provocar outras defor- junto. A vantagem disso se sente imediatamente no peso, pois uma
mações. Algumas vezes, é até necessário aquecer alguma travessa carroçaria monobloco é bem mais leve. Não pense, porém, que
ou longarina, para poder desempená-la. Para esse serviço, usa-se apenas veículos pequenos utilizam este sistema, sendo usado até
um maçarico, mas é preciso tomar bastante cuidado, para evitar em grandes veículos. É o caso de veículos de carga, em que tanto a
que se aqueça demais. O calor excessivo pode enfraquecer o aço cabina do caminhão quanto a carroçaria inteira do ônibus são cons-
das longarinas ou travessa e resulta daí, em dano permanente. A truídas com base neste sistema.
temperatura das peças não pode ultrapassar 650ºC, o que se reco-
nhece pela cor violeta-opaco do aço, a essa temperatura.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
TROCA DE FUSÍVEIS
Verificar a parte elétrica e trocar fusíveis e lâmpadas se neces- DIREÇÃO DEFENSIVA
sário; observar a formação de “zinabre” nas conexões e encaixes e
fios desencapados, utilizar para cobrilos fita isolante.
Direção Defensiva é a técnica indispensável para o aperfeiçoa-
LÂMPADAS mento do motorista que trata de forma correta o uso do veículo
A troca preventiva de lâmpadas é recomendável a cada 50.000 na maneira de dirigir, reduzindo a possibilidade de envolvimento
km. Mesmo funcionando corretamente, a lâmpada perde cerca de nos acidentes de trânsito; ou seja: é uma atitude de segurança e
30% da luminosidade ao longo do uso. E isso representa uma redu- prevenção de acidentes.
ção de 1/3 também na sua segurança.
A Direção Defensiva pode ser dividida em:
Aprenda a identificar você mesmo às lâmpadas “cansadas”. É Preventiva: deve ser a atitude permanente do motorista para
muito fácil: basta observar o bulbo (vidro da lâmpada) para ver seu evitar acidentes.
enegrecimento. O enegrecimento é um sinal de que a lâmpada está Corretiva: é a atitude que o motorista deverá adotar ao se de-
perto do fim. frontar com a possibilidade de acidente, corrigindo situações não
Ele é causado pela evaporação do filamento de tungstênio, ou previstas.
seja: as partículas vão se desprendendo do filamento e se acumu- Em suma, direção defensiva é dirigir de modo a evitar aciden-
lando na superfície do bulbo. Com isso, além de oferecer menos luz, tes, apesar das ações incorretas dos outros e das condições adver-
a lâmpada começa a reter calor, o que acelera ainda mais o proces- sas que encontramos nas vias de trânsito.
so de evaporação do tungstênio. Por que praticar a direção defensiva?
Quando você menos esperar, ficará no escuro. Por isso, olhe Pesquisas realizadas em todo o mundo, sobre acidentes de
atentamente o vidro de suas lâmpadas. trânsito, apresentaram a seguinte estatística:
- Apenas 6 % dos acidentes de trânsito têm como causa os pro-
blemas da via;
- 30 % dos acidentes têm origem em problemas mecânicos;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
- A maioria dos acidentes, (64%) têm como causa, problemas São exercidas numa ação próxima/imediata (curto prazo, ex.: o
com o condutor. condutor prevê a possibilidade de riscos nos cruzamentos; ver um
pedestre à sua frente e prever complicações.) ou distante/mediata
Dentre os principais Problemas com o Condutor temos: (longo prazo, ex.: revisão do veículo; abastecimento; verificação de
- Dirigir sob o efeito de álcool ou substâncias entorpecentes; equipamentos obrigatórios.), dependendo sempre do seu bom sen-
- Imprudência - trafegar em velocidade inadequada; so e conhecimento.
- Imperícia - inexperiência ou falta de conhecimento do local;
- Negligência - falta de atenção, falha de observação. 4)Decisão
A decisão do condutor dependerá da situação que é apresen-
O Condutor defensivo é aquele que adota um procedimento tada, do seu conhecimento, das possibilidades do veículo, das leis e
preventivo no trânsito, sempre com cautela e civilidade. O moto- normas relacionadas ao trânsito, do tempo e do espaço que de que
rista defensivo não dirige apenas, pois está sempre pensando em dispõe para tomar a atitude correta. Em outros termos, o condutor
segurança, pensando sempre em prevenir acidentes, independente precisa ser ágil em suas ações, sem deixar de lado o bom senso e a
dos fatores externos e das condições adversas que possam estar sua experiência.
presentes. É importante destacar que o condutor que não possua curso
O Condutor defensivo é aquele que tem uma postura pacífica, de Direção Defensiva e Primeiros Socorros, ao renovar o exame de
consciência pessoal e de coletividade, tem humildade e autocrítica. habilitação, deverá submeter-se a eles, de acordo com o art. 150 do
Dentro das diferentes técnicas de como conduzir defensivamente CTB e Resolução n. 50 do CONTRAN.
existem várias precauções que deve-se tomar ao iniciar uma jor- Desta maneira, é prudente que o condutor esteja sempre pre-
nada, mesmo sem ter conhecimentos especializados de mecânica, parado para fazer a escolha correta nas situações imprevistas, de
para evitar envolver-se em situações de risco, realizando um trajeto modo que possa contribuir para evitar acidentes de trânsito, man-
sem cometer infrações de trânsito, sem abusos com o veículo, sem tendo-se atento a tudo que circunda a via, mesmo à sua traseira,
atrasos de horário, sem faltar com a cortesia devida, ou seja, sem para que esta decisão possa ser rápida e precisa, salvando sua vida
envolver-se em acidentes. e a de outros envolvidos numa situação de risco.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Deve o condutor verificar as reais condições do seu veículo, abas- . dirigir alcoolizado, após ter utilizado um “rebite”, ou qualquer
tecer de combustível necessário ao percurso e manter a calma. Em cer- outra droga, mesmo que sejam remédios;
tos locais, as condições de trânsito mudam devido a presença de ma- . sono;
quinários agrícolas, carroças, animais, ônibus de excursão, caminhões . visão ou audição deficiente;
de transporte, etc., tornando o trânsito mais lento e mais difícil. . perturbações físicas (dores ou doenças).
Há também a possibilidade de recuperação de vias, ou constru-
ções, situações que causam sérios problemas ao deslocamento e - Mentais
dificultam o trânsito no local. . estados emocionais (tristezas ou alegrias) ;
O bom condutor é cauteloso. Observa bem a sua frente, prevê si- . preocupações;
tuações de risco no trânsito, evita situações difíceis, obedece às instru- . medo, insegurança, inabilidade.
ções recebidas no percurso e sempre mantém a calma e a educação.
Quais são os tipos de colisões no trânsito?
Veículo As colisões podem envolver um ou mais veículos, como tam-
É um fator muito importante a ser considerado para que não bém outros usuários do trânsito e objetos fixos.
ocorra acidentes, porque péssimas condições do veículo são res- É importante para o condutor defensivo conhecer cada um dos
ponsáveis por um número enorme dos acidentes ocorridos em tipos de colisão e saber como agir em cada caso.
trânsito, normalmente envolvendo outros veículos, pedestres, ani-
mais, o patrimônio público e o natural. Existem os seguintes tipos de colisão:
Deve-se manter o veículo em condições de transitar e respon- • Colisão com o veículo da frente
der tecnologicamente a todos os comandos necessários, pois: “não • Colisão com o veículo de trás
é possível dirigir com segurança usando um veículo defeituoso”. • Colisão frente com frente
Lembre-se: Um veículo em mau estado de conservação, além • Colisão no cruzamento
da possibilidade de “deixá-lo na mão”, vai resultar numa penalidade • Colisão na ultrapassagem
prevista no Código de Trânsito. • Colisão misteriosa
São muitas as condições adversas causadas por um veículo de- • Colisão com objetos fixos
feituoso, aqui serão listadas apenas os defeitos mais comuns que • Abalroamento
podem causar acidentes: • Colisão nas manobras de marcha ré
. pneus gastos; • Colisão na passagem de nível
. limpadores de para-brisa com defeito; • Colisão com veículos pesados
. freios desregulados; • Colisão com motocicletas
. falta de buzina; • Colisão com ciclistas
. sistema de suspensão com problemas; • Colisão com pedestres
. lâmpadas queimadas; • Colisão com animais
. espelhos retrovisores deficientes;
. defeito nos equipamentos obrigatórios; O que é e como evitar uma colisão com o veículo da frente?
. cinto de segurança defeituoso.
O que é Como evitar
Cuidado: revisões periódicas e manutenção completa mantêm
o veículo em boas condições de uso, e pequenos cuidados diários É quando o veículo bate no • Manter a distância de segui-
garantem sua segurança no trânsito e o cumprimento da legislação. veículo logo à sua frente, que mento de 2 segundos em rela-
circula na mesma direção e ção ao veículo da frente.
Condutor sentido. • Observar o trânsito à frente
Esta é a condição adversa mais perigosa, mas é também a mais do veículo que o precede, para
fácil de ser evitada, pois trata-se do estado em que o condutor se se antecipar a qualquer situa-
encontra física e mentalmente no momento em que irá fazer uso do ção de perigo que possa levá-lo
veículo no trânsito. a frear bruscamente.
São várias as situações envolvendo o estado físico e mental do •Ficar atento aos sinais emiti-
condutor (doenças físicas, problemas emocionais) e podem ser mo- dos por esse veículo da frente
mentâneas, ou definitivas (problemas físicos, corrigidos e adapta- para saber se vai parar, mudar
dos ao uso do veículo). de direção ou realizar alguma
Cabe ao condutor avaliar suas reais condições ao propor-se a manobra.
conduzir um veículo, e ter o bom senso para evitar envolver-se em
situação de risco.
Lembre-se: Dirigir quando sentir-se sem condições físicas ou
emocionais, põe em risco não só a sua vida, mas a de todos os usuá-
rios do trânsito.
Existem muitas condições adversas do condutor, sendo as mais
comuns:
- Físicas
. fadiga;
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
O que é e como evitar uma colisão com o veículo de trás? O que é e como evitar uma colisão na ultrapassagem?
Ou seja, se ambos estiverem a • Entrar nas curvas com velo- • Ao ser ultrapassado, facilitar
80 km/hora, o impacto será de cidade moderada, seguindo a a ultrapassagem, mantendo-se
160 km/hora, por isso suas con- trajetória do raio da curva. à direita e reduzindo a veloci-
sequências são tão graves. dade.
• Respeitar os limites de velo-
Acontecem geralmente por cidade e demais condições da • Ao ser ultrapassado, sinalizar
causa de ultrapassagens mal via. para o outro condutor se há ou
planejadas ou realizadas em lo- não condições para a ultrapas-
cais proibidos. sagem.
O que é e como evitar uma colisão no cruzamento? O que é e como evitar uma colisão misteriosa?
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
O que é e como evitar uma colisão com objetos fixos? O que é e como evitar uma colisão nas passagens de nível?
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Existem vários tipos de colisão que podem acontecer com o seu veículo, e os comportamentos perigosos dos condutores nas vias
também são bem variados, mas o fator mais comum nos acidentes é não ter conseguido desviar ou parar a tempo o seu veículo, evitando
a colisão.
Como Parar
Você, condutor defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do veículo, tempo e distância necessários para cada uma delas.
- Distância de seguimento – É aquela que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente, de forma que você possa parar,
mesmo numa emergência, sem colidir com a traseira do outro. O ideal é manter a distância de aproximadamente dois segundos em rela-
ção a um ponto fixo.
- Distância de reação – É aquela que seu veículo percorre, desde o momento que você vê a situação de perigo, até o momento em que
pisa no freio. Ou seja, desde o momento em que o condutor tira o pé do acelerador até colocá-lo no freio. Varia de pessoa para pessoa,
mas no geral está entre 0,75 e 1,5 segundos.
- Distância de frenagem – É aquela que o veículo percorre depois de você pisar no freio até o momento total da parada. Você sabe que
o seu veículo não pára imediatamente, não é mesmo?
- Distância de parada – É aquela que o seu veículo percorre desde o momento em que você vê o perigo e decide parar até a parada
total do seu veículo, ficando a uma distância segura do outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na via. Ou seja, é a soma da distância
da reação com a distância da frenagem.
Você mesmo(a) pode observar o funcionamento de seu veículo, seja pelas indicações do painel, ou por uma inspeção visual simples:
Todos os sistemas e componentes do seu veículo se desgastam com o uso. O desgaste de um componente pode prejudicar o funcio-
namento de outros e comprometer a sua segurança.
Isso pode ser evitado, observando a vida útil e a durabilidade definida pelos fabricantes para os componentes, dentro de certas con-
dições de uso.
Para manter seu veículo em condições seguras, crie o hábito de fazer periodicamente a manutenção preventiva. Ela é fundamental
para minimizar o risco de acidentes de trânsito.
Respeite os prazos e as orientações do manual do proprietário e, sempre que necessário, use profissionais habilitados.
Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos com consertos e, principalmente, acidentes.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
A força centrífuga está diretamente ligada à aceleração escalar do objeto, sendo um movimento uniformemente variado, a aceleração
é constante. Essa força provoca variação do módulo da velocidade e atuará deslocando o veículo em uma direção retilínea. Ao fazermos
uma curva sentimos o efeito da força centrífuga, a força que nos joga para fora da curva e exige certo esforço para não deixar o veículo sair
da trajetória. Quanto mais elevada velocidade, maior será a aplicação dessa força. Ela pode chegar ao ponto de o motorista perder o con-
trole da trajetória do veículo, provocar sua capotagem ou atravessá-lo na pista, proporcionando uma provável colisão com outros veículos
ou atropelamento de pedestres ou ciclistas.
Já a força centrípeta será protagonista na mudança de direção do objeto. Objetos que se deslocam em movimento retilíneo uniforme
possuem velocidade modular constante. Entretanto, se há um deslocamento em arco, com o valor da velocidade constante, haverá uma
variação na direção do movimento; como a velocidade é um vetor de módulo, direção e sentido, uma alteração na direção implica em uma
mudança no vetor velocidade. A razão dessa mudança na velocidade é a aceleração centrípeta. A força centrípeta é a resultante que puxa
o corpo para o centro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular.
Um verdadeiro duelo de titãs é travado durante a execução de uma curva. A força centrípeta e o atrito se opõem, um tentando forçar
a saída do veículo pela tangente e o outro aplicado em mantê-lo na pista.
A velocidade máxima permitida numa curva leva em consideração aspectos geométricos da construção da via. Para manter a segu-
rança deve-se acreditar na sinalização e adotar alguns procedimentos: diminua a velocidade com antecedência usando o freio e, se ne-
cessário, reduza a marcha antes de entrar na curva e de iniciar o movimento do volante; comece a fazer a curva com movimentos suaves
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
e contínuos no volante, acelerando gradativamente e respeitando a velocidade máxima permitida; à medida que a curva for terminando,
retorne o volante à posição inicial, também com movimentos suaves; procure fazer a curva movimentando o menos que puder o volante,
evitando movimentos bruscos e oscilações na direção. “
O que é a aquaplanagem?
A aquaplanagem, também chamada de hidroplanagem, é um fenômeno que pode acontecer quando o veículo passa sobre uma su-
perfície molhada.
À medida em que percorre a via, o automóvel perde contato com o solo devido à existência de uma camada de água entre os pneus
e a pista.
Essa situação é bastante comum ao se trafegar por rodovias planas e bem pavimentadas, onde o motorista imprime alta velocidade
de deslocamento.
O que causa
A aquaplanagem ocorre quando as bandas de rodagem dos pneus não conseguem escoar o excesso de água.
Seja por suas ranhuras e sulcos, causando a perda da aderência entre a borracha e o solo e o descontrole na direção do automóvel.
A falha no escoamento acontece principalmente porque a profundidade dos sulcos já está bastante rasa, consequência de um pneu
desgastado ou ao final de sua vida útil.
Importante dizer também que, quanto mais largos os pneus são, maior a probabilidade de o fenômeno vir a ocorrer.
Isso significa que se eles estiverem com pouca pressão (baixa calibração), haverá mais chances de se “surfar” sobre a superfície mo-
lhada da estrada.
Como evitar
Em piso molhado, a distância percorrida depois de acionada a frenagem do veículo aumenta consideravelmente.
Desse modo, a melhor forma de se evitar a aquaplanagem é reduzir a velocidade.
A aceleração deve ser diminuída a até metade daquela permitida ou indicada para a via nas áreas em que estiver passando por grande
acúmulo de água.
Prefira colocar em seu veículo um conjunto de pneus que tenham uma escultura assimétrica na banda de rodagem.
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a solução para o seu concurso!
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Banda de Rodagem bustível para que seja queimada, sendo transformada de ener-
Os desenhos favorecem a evacuação da água, diminuindo os gia química em energia mecânica
riscos de perda de aderência em superfícies molhadas. (E) auxiliar no sistema de arrefecimento do motor, fazendo a
Confira se os traçados e sulcos estão com pouca profundidade, troca de calor
pois nesse caso os componentes terão sua capacidade de drena-
gem de água diminuída. 04. Acerca do sistema de arrefecimento de um veículo, assinale
Também preste atenção na calibragem de seus pneus e nunca a alternativa correta.
os deixe abaixo de 30% do recomendado pelo fabricante. (A) A perda de líquido de arrefecimento não gera aumento de
temperatura do motor.
O que fazer (B) Uma das causas do superaquecimento do motor é o emper-
No caso de você passar sobre uma poça d’água ou superfície mo- ramento da válvula termostática.
lhada e sentir seu veículo perder o atrito com o piso, não acione to- (C) Caso o ventilador elétrico deixe de funcionar, haverá vaza-
talmente o freio, pare de acelerar e segure a direção com força; tente mento de fluido de arrefecimento.
manter o controle sobre o carro até que ele retorne ao equilíbrio. (D) A bomba d’água é acionada automaticamente quando a
É difícil ter calma nessa situação, mas é o que deve ser feito temperatura do motor for excedida.
para evitar danos maiores. (E) A alta temperatura do motor pode ser justificada pela au-
Importante dizer que a aquaplanagem não ocorre exclusiva- sência de água na lubrificação do motor.
mente com a presença de água pouco profunda nas vias, podendo
acontecer também com lama ou óleo na estrada. 05. Pode-se afirmar que a “aquaplanagem” ou “hidroplana-
gem”, muito discutida em Direção Defensiva é
(A) a falta de contato do pneu com o solo, em dia de chuva.
QUESTÕES (B) a forma correta de dirigir, aumentando a velocidade.
(C) o aumento de contato do pneu com o solo, quando a velo-
cidade aumenta.
01. Os veículos automotivos de linha leve, como os populares (D) o acúmulo de ar no sistema de freio hidráulico dos veículos
de motor 1.0, funcionam alimentados por gasolina, álcool ou a mis- equipados com freio “ABS”.
tura de ambos. Quanto aos componentes do sistema de alimenta- (E) a falta de estabilidade quando a pista está muito seca.
ção de combustível, assinale a alternativa correta.
(A)Bomba de combustível, distribuidor, pistão e biela. 06. Quanto à posição correta do condutor ao dirigir um veículo,
(B)Junta homocinética, eletroinjetor, cânister e amortecedor. o condutor deve
(C)Filtro de combustível, bomba de combustível, rotor e tubo I. segurar o volante com as duas mãos, na posição de 11 horas
distribuidor. e 5 minutos, para melhor acessar os comandos do veículo, e melhor
(D)Filtro de combustível, bomba de combustível, eletroinjetor enxergar o painel;
e tubo distribuidor. II. dirigir com os braços e pernas ligeiramente dobrados, evi-
(E)Filtro de combustível, bomba de combustível, distribuidor e tando tensões;
tubo distribuidor. III. apoiar bem o corpo no assento e no encosto do banco, o
mais próximo possível de um ângulo de 60°.
02. Assinale a alternativa que apresenta exclusivamente com-
ponentes do sistema elétrico de um carro. Está correto o que se afirma em
(A) bateria, motor de partida (arranque), alternador e distri- (A) I, II e III.
buidor (B) II e III, somente.
(B) bateria, motor de partida (arranque), mangueiras e radia- (C) I e III, somente.
dor
(D) II, somente.
(C) radiador, ventilador, bomba d’água, vaso de expansão e ve-
(E) I, somente.
las de ignição
(D) motor de partida (arranque), distribuidor e válvula termos-
07. Considere as afirmativas abaixo.
tática
(E) alternador, ventoinha, bomba d’água, carburador, válvula I. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito − CETRAN e ao
termostática e distribuidor Conselho de Trânsito do Distrito Federal – CONTRANDIFE, aprova-
rem, complementarem ou alterarem os dispositivos de sinalização
03. Assinale a alternativa que apresenta uma das funções do e os dispositivos e equipamentos de trânsito.
sistema de lubrificação do motor de um veículo. II. Compete ao Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN es-
(A) transformar a energia calorífica, resultante da queima da tabelecer as diretrizes do regimento das Juntas Administrativas de
mistura, em energia mecânica Recursos de Infrações – JARIS.
(B) realizar os tempos de funcionamento do motor, sincroni- III. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União
zando-os com o subsistema de conjunto móvel organizar e manter o Registro Nacional de
(C) manter a temperatura do motor em uma faixa ideal de fun- Veículos Automotores − RENAVAM.
cionamento Está correto o que consta em
(D) enviar ao motor a quantia necessária de mistura ar/com- (A) I, somente.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
(B) III, somente. (D) Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será
(C) I e II, somente. intimado a entregar à autoridade judiciária, em 24 horas, a per-
(D) II e III, somente. missão para dirigir ou a CNH.
(E) I, II e III. (E) Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsi-
to de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante,
08. Quanto ao uso de luzes em veículo, considere as afirmativas nem se exigirá fiança, se ele prestar pronto e integral socorro
abaixo. àquela.
I. O condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando
luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de 12. A cada infração cometida são computados os seguintes nú-
iluminação pública. meros de pontos:
II. Nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto I. LEVE: 2 pontos.
ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo. II. II: MÉDIA: 4 pontos.
III. O condutor utilizará o pisca-alerta no caso de chuva forte III. GRAVE: 5 pontos.
ou neblina. IV. GRAVÍSSIMA: 7 pontos.
IV. O condutor manterá acesas, à noite, as luzes baixas dos fa-
róis, quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou de- Qual está incorreta?
sembarque de passageiros. (A) Apenas I.
(B) Apenas II.
É correto o que se afirma em (C) Apenas III.
(A) I e II, apenas. (D) Apenas IV.
(B) III e IV, apenas. (E) Todas estão corretas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV. GABARITO
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