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Visão de equilíbrio
realidades dos sistema
repletas de sociais
inconsistências
Críticas:
- 1) Os sistemas sociais só se tornam
inteligíveis quando pensados em
relação aos outros sistemas com os
quais interagem
Leach trata as tribos
Críticas: Kachin e Chan como
ficções etnográficas
A importância da obra: Legado para a Antropologia
-2) Os modelos antropológicos
devem ser encarados como “ Quando o antropólogo
formalizações de uma ideologia estuda outra cultura, ele a
nativa “inventa” generalizando
suas impressões,
-3) “ A dificuldade dos colegas em experiências e outras
lidar com as transformações “ (...) aquilo evidências como se estas
sociais interpretou como que fossem produzidas por
insuficiência metodológica e chamamos os alguma “coisa externa”. (...)
alternativamente firmou princípios nossos dados Mas para que a cultura que
de análise que implicavam no uso são ele inventa faça sentido
da história, na consideração do construções para seus colegas
papel de indivíduos e grupos de outras antropólogos, bem como
como agentes de mudança e pessoas sobre para outros compatriotas é
numa revisão das teorias a aquilo que necessário que haja um
respeito de mitos ritos e eles e os seus controle adicional sobre
parentesco, cuja aplicabilidade compatriotas sua invenção. Ela precisa
pretendia que fosse muito além fazem.” ser plausível e pela de
das montanhas da Birmânia.” (GEERTZ, sentido nos termos de sua
(SIGAUD,1995:9) 1973: 9) própria imagem de
“cultura”. “ (WAGNER,
2009 :89)
Construção de ficções etnográficas:
Construções
compartilhadas pelo “Acesso” as estruturas Necessidade de
mundo nativo – noção do do inconsciente nativo tornar o modelo
“como se” plausível
-Figura intermediária:
- Leach: trabalha com a teoria dinâmica num nível de abstração mais elevado
Raymond Firth
diferentes.
-Problema: “(...) saber até que ponto pode se afirmar que u único tipo de
estrutura social prevalece alongo da região kachin. É legítimo pensar que a
sociedade kachin é organizada em toda parte segundo um conjunto particular
de princípios, ou será que essa categoria bastante vaga de kachin inclui
muitas formas diferentes de organização social?”
INTRODUÇÃO – pp. 65 a 80:
Unidades sociais
também nos princípios formais à luz dos quais são organizados: pequenas unidades
se desenvolvem em unidades maiores e as grandes unidades se fragmentam em
menores.
-“(...)não é uma simples parte d processo de continuidade estrutura; não é apenas
um processo de segmentação e agregação, é um processo que envolve mudança
estrutural.”
Sistemas de modelo
-Ex: um kachin assume os nomes e títulos de um príncipe chan a fim de justificar sua
pretensão à aristocracia (sistema chan de governo – hierarquia feudal), mas que
apela simultaneamente a princípios gumlao de igualdade a fim de fugir a obrigação
de pagar direitos feudais ao seu próprio chefe tradicional (sistema gumlao
essencialmente anarquista e igualitário)
-sistema gumsa: um terceiro modelo estático entre o gumlao e o chan -> entretanto
as comunidades gumsa não são estáticas
- “A organização social kachin, tal como é descrita nos relatos etnográficos existentes,
é sempre o sistema gumsa; mas a minha tese é que esse sistema considerado em si
mesmo é realmente incompreensível, pois está cheio de contradições inerentes. (...)
No campo da realidade social, as estruturas políticas gumsa são essencialmente
instáveis, e sustento que elas só tornam plenamente inteligíveis em termos de
contraste apresentado pelos tipos polares de organização gumlao e chan. “
INTRODUÇÃO – pp. 65 a 80:
Ritual
-Ritual e dicotomias:
Durkheim: ritos religiosos=sagrado/ atos técnicos=profano
Malinowski: ritos mágico-religiosos=sagrado/ atos técnicos=profano
Mauss: ritos religiosos= sagrado/ atos mágico-técnicos=profano
-Ritual é pois uma palavra usada para descrever as ações sociais que ocorrem em
situações sagradas.
-Malinowski -> considera as ações no tocante a seus fins -> “necessidades básicas”
-Considerando o plantio do arroz um ato técnico, pois possui uma funcionalidade
definida, então para que serviriam os adornos e ornatos envolvidos na atividae
então por isso classificados como supérfluos? Presença de um elemento funcional e
outro de costume local.
Interpretação
-”O ritual em seu contexto cultural é um modelo de símbolos ; as palavras
com que interpreto são outro modelo de símbolos composto largamente de
termos técnicos inventados por antropólogos – palavras como linhagem,
classe, status, etc. Os dois sistemas de símbolo têm algo em comum, a saber,
uma estrutura comum. De igual modo, uma partitura musical e sua execução
Parte I: O problema e seu cenário
têm uma estrutura comum. Isso é o que estou querendo dizer quando afirmo
que o ritual torna explícita a estrutura social.”