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Luciana Cordeiro
INTRODUÇÃO
Resistência à abrasão
Colaborar na plasticidade
Distribuição Granulométrica
Módulo de Finura
Variações volumétricas
MATERIAIS CONSTITUINTES - AGREGADOS
Isolamento térmico
Isolamento acústico
Redução de custos
MATERIAIS CONSTITUINTES - AGLOMERANTE
Colar/unir os grãos de agregados
Resistência mecânica
Tração
Impermeabilizar
Durabilidade do concreto
MATERIAIS CONSTITUINTES - ADITIVOS
Plastificantes Aumentam a trabalhabilidade
Incorporadores de ar
Ação gelo e degelo
Ex. climas frios (pontes), frigoríficos
Queda de resistência
MATERIAIS CONSTITUINTES - ADITIVOS
Aceleradores de pega
Superdosagem - endurecimento instantâneo
Impermeabilizantes
Hidrofugantes
MATERIAIS CONSTITUINTES - ADIÇÕES
Durabilidade
Maior empacotamento
Efeito filler (efeito físico - preenchimento de vazios)
APLICAÇÕES
Estruturas
Vigas, lajes, pilares, fundações, muros
Blocos
Alvenaria, pavimentação, lajes pré-moldadas
Pisos Piscinas
Telhas
Tubos
Pavimentação de estradas
PROPRIEDADES
Propriedades relacionadas
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
TRABALHABILIDADE
Esforço necessário para manipular um concreto fresco com a mínima perda
de homogeneidade
Forma de lançamento
Bombeamento
Tipo de estrutura
Forma de adensamento
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
TRABALHABILIDADE
FLUIDEZ
Define a facilidade de mobilidade
Facilidade de movimentação do concreto entre as armaduras, obstáculos
e espaços restritos
COESÃO
Descreve a resistência à exsudação e segregação
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
CONSISTÊNCIA
Maior ou menor facilidade do concreto deformar-se
Facilidade de mobilidade
Fatores intervenientes
INTERNOS - características dos materiais e suas proporções
/
H % = 100
1+
FORMA
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
POROSIDADE
CONSUMO DE CIMENTO
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
CONSISTÊNCIA e TRABALHABILIDADE
Fatores EXTERNOS
Condições climáticas
Tempo de lançamento
Processo de produção
Características da estrutura
Esbelta ou robusto
Taxa de armaduras
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
TRABALHABILIDADE
Avaliação através da consistência
ENSAIO DE ABATIMENTO DE TRONCO DE CONE (NBR NM 67)
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
TRABALHABILIDADE
ENSAIO DE ABATIMENTO DE TRONCO DE CONE (NBR NM 67)
Abatimento Tolerância
(mm) (mm)
10 a 90 ± 10
100 a 150 ± 20
Acima 160 ± 30
SEGREGAÇÃO
Separação dos constituintes do concreto
Causas:
Falhas de dosagem
Falta de coesão
Excesso de agregados graúdos
Excesso de água
Erro no processo produtivo
Excesso de vibração
Descuido no transporte e adensamento
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
EXSUDAÇÃO
Separação dos constituintes do concreto, com migração
da água para a superfície após o lançamento e
adensamento
Ocorre antes da pega
Causado:
Excesso de água
Ausência de materiais finos
Consequências:
Formação de uma camada porosa
Redução de resistência e durabilidade superficial
PROPRIEDADES - ESTADO FRESCO
EXSUDAÇÃO
CONCRETO FRESCO
Boa TRABALHABILIDADE
Segregação mínima
LIGAÇÃO PASTA-AGREGADO
PROPRIEDADES DO AGREGADO
TIPO DE CIMENTO
TEMPERATURA DO AMBIENTE
CONDIÇÕES DE CURA
CONDIÇÕES DE ENSAIO
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Resistência à compressão (NBR 5739)
= (MPa)
Onde:
C - valor da carga de ruptura
A - área de aplicação de carga
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Resistência à tração na flexão (NBR 12142)
, = (MPa)
²
Onde:
P - carga de ruptura
L - comprimento do vão
b - largura do corpo de prova
h - altura do corpo de prova L/3
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
RESISTÊNCIA MECÂNICA
Resistência à tração por compressão diametral (NBR 6118)
2
, = (MPa)
Onde:
P - carga de ruptura
D - diâmetro do corpo de prova cilíndrico
L - comprimento do vão
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
Módulo de Elasticidade (NBR 8522)
É a medida da capacidade de deformação do concreto, sendo
definida como uma relação entre a tensão (τ) e a deformação (ε)
Fatores intervenientes:
Resistência
Agregados
Porosidade reduz a rigidez do concreto
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
Módulo de Elasticidade (NBR 8522)
Onde:
! - resistência à compressão
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
VARIAÇÕES VOLUMÉTRICAS (Deformações)
Higrotérmicas
Químicas
Térmicas
Temperatura
Mecânicas
Cargas aplicadas
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
PERMEABILIDADE e POROSIDADE
Fatores influenciadores
GRAU DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO
Relação inversa
RELAÇÃO a/c
AGREGADO
ADENSAMENTO
Índice de ar incorporado
CURA
Fatores influenciadores:
Relação a/c CORROSÃO DE ARMADURA
Influência direta
Tipo de cimento
Porosidade
PROPRIEDADES - ESTADO ENDURECIDO
DURABILIDADE
É a capacidade do concreto de resistir à ação das intempéries, ataques
químicos e físicos
Agentes de degradação
Físicos
Químicos
Classe de agressividade
Concreto Tipo
I II III IV
Relação água/cimento CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45
em massa CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45
Consumo de cimento
por metro cúbico de
CA e CP ≥ 260 ≥ 280 ≥ 320 ≥ 360
concreto
Kg/m3
NOTA CA Componentes e elementos estruturais de concreto armado; CP
Componentes e elementos estruturais de concreto protendido
Vida Útil de Estruturas de Concreto
Aduelas e tubos pré-moldados de concreto devem ser resistentes a ataque químico por
ácido sulfúrico
Deterioração de Origem Química
Lixiviação
Ação de águas puras, carbônicas e ácidas que dissolvem e
carreiam os compostos hidratados da pasta
A lixiviação acontece entre os poros difusão ou
dissolução
Produz superfícies sem apasta superficial, com
elforescências (manchas brancas), retenção de fuligem
com muitos fungos
Ocorrem por exemplo,
em barragens, redes
de abastecimento de
água
Reforço de Fundação -
Reação Álcali-Agregado
(RAA) - Jatobeton
Engenharia
Deterioração das Armaduras
Corrosão
Reação entre metal e o meio ambiente. Devido à má
qualidade do recobrimento da armadura ou contanto
com íons cloreto.
Diminui a seção da armadura, forma produto expansivo
fissurando o concreto, pode levar ao lascamento da
superfície e perda de aderência concreto-metal
Íons cloretos são
altamente
agressivos e estão
presentes na água
de amassamento, ás
vezes no agregado e
em regiões próximas
ao mar
Leitura e Pesquisa Complementar
LEVY, S. M., Contribuição ao estudo da durabilidade de concretos
produzidos com resíduos de concreto e alvenaria, São Paulo, 2001,
194 f. Tese de Doutorado em Engenharia Civil, Escola Politécnica,
Universidade de São Paulo.
VILASBOAS, J. M. L., Durabilidade das edificações de concreto armado
em Salvador: uma contribuição para implantação para NBR
6118:2003, Salvador, 2004, 229 f. Dissertação de mestrado
profissional em gerenciamento e tecnologias ambientais no processo
construtivo, Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia.
HANAI, J. B., FORTES FILHO, J., TAKEUTI, A. R., REIS, A. P. A., Análise
Estrutural e aplicação de concretos especiais na reabilitação de
pilares e vigas de concreto armado. In. IV Simpósio EPUSP sobre
estruturas de concreto, 4, 2000, São Carlos. Anais. Escola de Engenharia
de São Paulo, USP, 2000.
Editor: Geraldo C. Isaia. Concreto, ensino pesquisa e realizações. São
Paulo:IBRACON. Vol. 2
DOSAGEM Prof. Luciana Cordeiro
INTRODUÇÃO - DEFINIÇÃO
DOSAGEM é o proporcionamento
adequado e mais econômico de materiais:
cimento, água, agregados (miúdo e
graúdo), adições e aditivos
INTRODUÇÃO - DEFINIÇÃO
Agregado graúdo
2. TRABALHABILIDADE
Construtibilidade, Bombeabilidade
TRABALHABILIDADE ECONOMIA
4. DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
Maior empacotamento (economia) POLÊMICO
Adequar a trabalhabilidade
Uso de aditivos → aumento de custo
INTRODUÇÃO – ETAPAS
1° Passo
Seleção criteriosa dos materiais
Aglomerante hidráulico
Agregados
Adições
Aditivos
2° Passo
Proporcionamento dos materiais
DOSAGEM
Materiais constituintes
Cimento Portland
CP I, CP II-F, CP II-E, CP II-Z, CP III, CP IV, CP V-ARI
Agregado miúdo
Agregado graúdo
Água
Ø máx.
Adições Módulo de finura
Pozolanas, Superpozolanas Natural, artificial, reciclado, etc.
Aditivos
Plastificante, Superplastificante, Acelerador, Retardador, etc.
DOSAGEM
Especificação de Concretos
Informações
QUANTIDADE
TIPO
RESISTÊNCIA MECÂNICA
CONSISTÊNCIA (TRABALHABILIDADE)
DIMENSÃO MÁXIMA DO AGREGADO GRAÚDO
25 m3 de concreto bombeável
de fck≥35 MPa, abatimento (slump)=70 mm
Agregado graúdo φmax = 25 mm
PRESCRIÇÕES DE NORMAS
NBR 8953 - Classificação dos Concretos para fins estruturais
Classificação por Grupos de Resistência
(NBR 6118)
PRESCRIÇÕES DE NORMAS
NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimentos
(NBR 6118)
MÉTODOS DE DOSAGEM
IPT/EPUSP (CC)
• GOMES (CAA)
IPT/EPUSP Modificado (CAR)
• OKAMURA (CAA)
MEHTA/AÏTCIN
ABCP • de LARRARD
MEHTA/AITCIN • DOMONE E SOUTSOS
CIENTEC • TORRALES CARBONARI
CIENTEC Simplificado
• O’REILLY DIAZ
GUTIÉRREZ e CANOVAS
• AITCIN (Volume absoluto)
• NAWY
• ACI 363
PROCEDIMENTO DE DOSAGEM
n 20 25 30 50 200
_
( f c28 fc28 ) 2
_ kn 1,35 1,30 1,25 1,20 1,10
sn = ∑
n_1
Sd ≥ 2MPa
PROCEDIMENTO DE DOSAGEM
Tensão de Dosagem
Sd desconhecido
Procedimento de Dosagem
1ᵃ Etapa: Caracterização dos materiais
1+ /
α % = H % = 100
1+ 1+
Consumo de cimento (C)
1000 − * +&./&012.
= ou =
1 (1 + + + ⁄ )
+ + +
+& +, +-
MÉTODO DO IPT/EPUSP
Caracterização dos materiais
Cimento
Tipo, classe, marca
Agregados
Miúdo
Massa unitária, massa específica, composição granulométrica, módulo
de finura, coeficiente de inchamento
Graúdo
Dimensão máx. característica, massa unitária, massa específica,
composição granulométrica, origem
MÉTODO DO IPT/EPUSP
Caracterização dos materiais
MÉTODO DO IPT/EPUSP
Conceitos Fundamentais
a/c → parâmetro + importante do concreto estrutural
Definidos a/c e materiais a resistência e a durabilidade do concreto passam a ser
únicas
O concreto é mais econômico quanto:
> φ máx do agregado graúdo
< abatimento do tronco de cone
Consistência do concreto
Transporte
Lançamento
MÉTODO DO IPT/EPUSP
Estudo teórico
a/c - durabilidade
(NBR 6118)
MÉTODO DO IPT/EPUSP
Estudo teórico
Determinação da Tensão de Dosagem
Condições de variabilidade da obra: sd (desvio padrão)
Traço - 1:5
Imprimar
a betoneira
Medir em massa
materiais
Colocação materiais e
limpeza betoneira
Verificação do teor
argamassa
Aumento do teor
argamassa
Verificação teor
argamassa
Massa Específica Moldagem CDP’s
MÉTODO DO IPT/EPUSP
Estudo Experimental
Traços auxiliares
POBRE - 1 : 6,5 TEOR DE ARGAMASSA FIXO
ABATIMENTO FIXO
RICO - 1: 3,5
TRAÇOS
EXPERIMENTAIS
• Pobre
• Intermediário
• Rico
MÉTODO DO IPT/EPUSP
Diagrama de dosagem
Mesmos materiais
Cimento (tipo e classe) e agregados