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Triduo Pascal
Triduo Pascal
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado sua hora de
passar deste mundo para o Pai, e tendo amado os seus que estavam no
mundo, amou-os até o fim. Jesus levantou-se da mesa, tirou o manto e,
pegando uma toalha, colocou-a em volta da cintura. Em seguida, colocou água
em uma bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxuga-los com a
toalha que trazia em volta da cintura. Aproximando-se de Simão Pedro, este
lhe disse: Senhor, tu lavarás os meus pés? Jesus respondeu: Agora não
compreendes o que eu faço, mas depois entenderás. Respondeu-lhe Pedro:
Nunca lavarás meus pés. Disse-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não terás parte
comigo. Então Simão Pedro lhe disse: Senhor, não laves somente os pés, mas
também as mãos e a cabeça.
Imagine essa cena em sua mente: Jesus assentado junto de seus discípulos
em volta da mesa após a refeição. Todos com os olhos fitos em Cristo e todos
reparam quando ele se levanta e toma um pote com água e uma toalha. Todos
ali podiam imaginar que Jesus estivesse se preparando para se lavar após a
refeição. Mas não é isso que acontece.
O apóstolo João, quem em todo o evangelho que leva seu nome, faz questão
de apresentar Jesus como o servo do Senhor, como aquele que trabalha em
favor do reino do Pai. Que naquele dia, e naquele momento, como Filho do
Homem, estava dando mais um exemplo de serviço ao lavar os pés dos
discípulos. Mas para entendermos esse serviço precisamos nos lembrar de
como tudo culminou para esse momento.
A lavagem dos pés dos discípulos por Cristo tem um simbolismo de toda a sua
missão. Ele, Cristo Deus, o dono do universo se faz homem e lava os pés. O
Deus triúno levantou-se de sua mesa em glória, despojou-se de seu manto de
luz, cingiu-se com nossa natureza, esvaziou a sua alma e derramou o seu
sangue até a morte. O servo é sofredor e em nosso podcast de amanhã, Jano
Molina irá abordar a angústia do filho de Deus que o acompanhou até a morte
e morte de cruz.
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