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Parte 1: Objetivo

Logo após seus contatos pessoais, descreva seu objetivo em uma ou duas frases. Deve
ser algo curto, simples e refletir brevemente sua expertise, como se fosse um
‘pitch de elevador’. Essa frase inicial pode ser customizada de acordo com cada
candidatura e deve aliar claramente sua experiência com as necessidades da vaga.

Eline frisa a importância de não listar suas próprias habilidades aqui, como
“administrador com boas relações interpessoais”. É comum, mas errado. “Não cabe a
você se autoavaliar porque quem vai fazer isso é seu entrevistador”, resume.

É algo que salta aos olhos, já que um bom currículo é aquele que foca em ações e
resultados. Portanto, elimine o polêmico campo ‘Habilidades’ do seu arquivo e
guarde essas informações para um encontro em pessoa

Parte 2: Experiência
Em seguida, é hora de preencher o campo mais temeroso para alguns. A ordem
cronológica deve ser inversa, do posto atual ou mais recente ao mais antigo. Se
estiver na mesma função há vários anos, invista em mais espaço para mostrar como
cresceu por lá.

O que colocar como experiência é uma dúvida recorrente, especialmente entre os mais
jovens com pouca ou nenhuma atuação no mercado. “É importante mostrar que você foi
à luta, que cresceu e que absorveu coisas novas”, sintetiza Eline, lembrando
novamente que aqui cabem diversos tipos de atividades, como estágio de férias ou
voluntariado. “O que vai ali é o que te enriqueceu como profissional.”

Quem dispuser de números e dados que quantifiquem resultados, como ‘número de


visitantes cresceu 50%’ ou ‘o portfólio de clientes dobrou’, deve fazê-lo. Isso
porque é mais importante descrever suas conquistas que suas responsabilidades.
Como você fez a diferença? Que metas atingiu? Que projetos criou ou implementou?

Também é preciso otimizar suas chances. Como a maioria das candidaturas e pesquisas
por parte dos recrutadores são feitas online, ter um currículo alinhado com as
palavras-chave do momento é fundamental.

Um bom recurso é a página de competências mais buscadas no Linkedin, em que é


possível pesquisar termos populares dentro de sua própria profissão.

Parte 3: Formação
Neste campo ficam todas as informações educacionais e diplomas, como escolas,
universidades e outros cursos acadêmicos, como especializações, extensões e
intercâmbios. Seja sucinto e inclua nome da instituição, tipo de diploma, curso,
cidade e ano de conclusão.

É aqui também que ficam as informações sobre outros idiomas. “Por favor, coloque os
níveis corretamente e não diga que é fluente se não for”, pede Eline, que vê
exageros com frequência.

Parte 4: Referências
Encerre o CV com uma lista de três referências, com nome, cargo, telefone e e-mail
de cada uma. Se a relação entre vocês não estiver clara, será possível fazer a
ponte numa futura entrevista.

Sobre a inclusão de links de portfólio ou envio de trabalhos para avaliação, vale o


bom senso. “É preciso olhar para sua área e para onde você está se candidatando”,
fala a especialista.

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