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Introdução....................................................................................................................................2
Desenvolvimento.........................................................................................................................3
Conclusão.....................................................................................................................................4
Zamora Induta frustrado..............................................................................................................4
Problemas nas tropas continuam.................................................................................................5
Guiné-Bissau está de rastos.........................................................................................................6
Referencia Bibliográfico..............................................................................................................6
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Introdução
Antigo chefe das Forças Armadas Zamora Induta diz-se frustrado com o rumo que a
Guiné-Bissau tomou após a guerra civil e responsabiliza os políticos. Ativista Nelvina
Barreto diz que conflito deixou o país de rastos.
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Desenvolvimento
Iniciava-se, assim, a sangrenta guerra civil que viria a durar 11 meses e que culminou
com o afastamento de Nino Vieira, que estava no poder há quase 20 anos. Cláudia
Veigas tinha 13 anos quando rebentou a guerra civil. A advogada diz que o conflito veio
chamar a atenção das autoridades para justiça social.
"Vinte e um anos após a guerra de 7 de junho, há mais a lamentar do que a festejar, mas
que deve servir como um alerta para a necessidade e importância de dar maior atenção
ao setor da justiça. Principalmente já que se percebeu que é o caminho para a resolução
de grandes questões e conflitos que travam o desenvolvimento do país", sublinha.
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Conclusão
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Induta lembra que houve uma "tentativa de responsabilização da Junta Militar pela
situação em que se encontra o país", algo de que discorda completamente, "não por ter
feito parte, mas porque se esquecem que a Junta apenas criou condições para que ainda
hoje possa haver eleições livres e democráticas."
"Como os políticos não conseguiram dar respostas às grandes questões do país, agora
toda a areia é atirada para a Junta", explica o capitão-de-mar-e-guerra, nomeado chefe
das Forças Armadas em 2009, pelo Presidente interino Raimundo Pereira.
Ainda segundo Zamora Induta, os problemas internos dentro do Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), as questões sociais e
fundamentalmente um mal-estar que havia nos quartéis estiveram na base da guerra
civil, conhecida também por 7 de junho.
"Mesmo dentro dos quartéis também havia problemas, não podemos escamotear a
verdade. E foram fundamentais para a revolta dos militares, apesar de o golpe de Estado
ser explorado do ponto de vista político. As pessoas podem até não se ver, que as
primeiras leis das Forças Armadas, refiro-me ao Estatuto dos Militares e à Lei da
Defesa Nacional, todos esses instrumentos não existiam. A pergunta é como é que se
pode dirigir um punhado de homens armados sem qualquer tipo de legislação?",
questiona o militar formado numa academia militar na Rússia.
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rejeitado liminarmente. As condições que foram postas é que a Junta Militar iria à mesa
das negociações mas só se deixasse as armas, coisa que seria de malucos. Ninguém
queria depor as armas para ir a negociações, sabendo que iria acontecer a seguir",
declarou à DW África o ex-membro da Junta Militar do brigadeiro Ansumane Mané,
que derrubou Nino Vieira em 1999 e chefiou o comité militar criado para gerir a crise
no país após o duplo assassinato do Presidente e do chefe do Estado-Maior das Forças
Armadas em 2009.
Apesar da legislação em vigor nas Forças Armadas da Guiné-Bissau, Induta argumenta
que há muitas leis que não estão a ser cumpridas, aludindo ao facto de ter sido afastado
das fileiras militares em situação ainda por clarificar.
Sobre a Guiné-Bissau de hoje, Zamora Induta não vislumbra nenhum caminho que
possa tirar o país da profunda instabilidade governativa.
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classe política que insiste em digladiar-se entre si e não olhar para sua responsabilidade
para organizar a vida pública dos guineenses", lamenta.
Referencia Bibliográfico
https://www.dw.com/pt-002/guerra-de-7-junho