Você está na página 1de 3

23/03/2021 Origens | guitarra

Este site foi desenvolvido com o construtor de sites .com. Crie seu site hoje. Comece já

Início História A Guitarra Exercícios Fados1 Fados2 Fados GP5 Fados GP5 Fados com Acordes Ricardo Araujo Guitarradas

Origens
 
Guitarra Portuguesa (LISBOA)
Tudo leva a crer, ter sido um instrumento que entrou pela barra do rio Douro, aquando das trocas comerciais entre Portugal e a
Inglaterra no séc. XVIII, o antepassado próximo da Guitarra Portuguesa. O Cistre, mais tarde conhecido por Guitarra Inglesa,
entusiasmou os músicos e construtores do Norte do País, a ta l ponto que o Mestre de Capela António da Silva Leite (1759-1833)
nacionalizou este instrumento, chamando -lhe Guitarra Portuguesa. Escreveu o primeiro Método " Estudo de Guitarra" em que se
expõe o meio mais fácil para aprender a tocar este instrumento, datado de 15 de Março de 1796, dedicado a D.Antónia Madalena
e posto à venda por 1200 reis. O Método está dividido em duas partes, a primeira falando de técnicas e afinações, a segunda das
músicas a tocar neste instrumento palaciano (Minuetes, Marchas, Allegros, Contradanças, etc.) não falando de qualquer música
ou assunto que tenha a ver com o Fado (Fado expressão musical).
A Guitarra de Silva Leite tinha 10 cordas (os dois últimos bordões eram singelos) e afinava das cordas mais finas para as mais
grossas: Sol, Mi, Dó, Sol, Mi, Dó. Actualmente a Guitarra Portuguesa de Lisboa afina do agudo para o grave : Si, Lá, Mi, Si, Lá, Ré.
 
(https://sites.google.com/site/cantodofado/guitarra-portuguesa/guitarra-portuguesa-l

Existem três tipos de Guitarra Portuguesa: a de Lisboa, a do Porto e a de Coimbra, com diferentes tradições de fabrico. A
de Lisboa é a mais pequena das três, com caixa baixa arredondada e é a que possui o som mais”brilhante”. A Guitarra
Portuguesa tem um timbre de tal modo inconfundível que, onde quer que esteja, qualquer português a reconhece aos
primeiros acordes. É um instrumento musical carregado de simbolismo e, à mercê da sua longa aliança com o Fado, é
conotado com o “modo de ser” português, onde destino e saudade, são palavras que naturalmente se associam ao
trinado. A guitarra portuguesa é um cordofone, cuja caixa harmónica é periforme, constituído por seis pares de cordas
com diversas afinações, mas a que realmente se enraizou foi a afinação de Fado, Si Lá Mi Si Lá Ré, a começar pelas
cordas mais agudas. A técnica de tocar este tipo de cordofone baseia‐se num dedilhar especial da mão direita, usando
as unhas do dedo indicador e o polegar. Utiliza uma voluta em forma de caracol.
 
A Guitarra Portuguesa é um instrumento muito difundido em Portugal sendo o que mais se aproxima do sentimento
Lusitano do povo português. Tudo leva a crer, ter sido um instrumento que entrou pela barra do rio Douro, aquando das
trocas comerciais entre Portugal e a Inglaterra no séc. XVIII, O Cistre mais tarde conhecido por Guitarra Inglesa,
entusiasmou músicos e construtores do Norte do País, até que António da Silva Leite, Mestre de Capela na Sé Catedral
do Porto, nacionalizou este instrumento, chamando‐lhe Guitarra Portuguesa. A forma da Guitarra Portuguesa de
Coimbra é maior do que a de Lisboa. Tem uma caixa mais aguçada e a escala mais comprida ajustada ao tipo de
“balada”. A sua afinação é diferente da de Lisboa, com um tom abaixo, Lá Sol Ré Lá Sol Dó, do agudo ao grave. É um
cordofone com acordes, uma estrutura e colocação das cordas que caracteriza bastante a música de Coimbra. A sua
voluta tem um motivo de forma oval, a lágrima.
 
(http://casadaguitarra.pt/categorias_produto/guitarras-portuguesas/
 
 

A guitarra portuguesa é um dos maiores legados musicais da história de Portugal.


A guitarra é um cordofone com a caixa harmónica piriforme - o bojo ou cabaço -, sem enfranque, a aguçar para o braço, e
de fundo chato e tampos aproximadamente paralelos. A sua boca é redonda; arma com seis ordens de cordas todas
metálicas, as três primeiras com cordas lisas, as três últimas com corda lisa e bordão em oitava. 
As primitivas guitarras tinham as primeiras quatro ordens duplas, e as duas últimas singelas - dez cordas portanto ;
actualmente, todas as ordens são duplas (e há mesmo casos em que as três últimas ordens são triplas). .
 
Actualmente, os violeiros fabricam guitarras de três tipos:
o de Lisboa, que é o mais pequeno, com caixa menos alta e sobre o redondo, de timbre mais «aguitarrado», ajustado aos
«tremidinhos» ou trinados do fado corrido;
o de Coimbra, que é o maior, com a caixa mais aguçada e a escala mais comprida, ajustada ao tipo de balada dessa
forma, em que a guitarra acompanha o canto com acordes;
o do Porto (e Braga), semelhante ao de Coimbra, mas um pouco mais pequeno.
 
A guitarra de Lisboa, própria para profissionais, é de factura cuidada, e tem um som mais brilhante;
A de Coimbra, própria para amadores, e para ser tocada ao ar livre, é em regra mais barata. Num modelo antigo comum,
a guitarra pode medir cerca de 73 cm de comprimento total, sendo 19 para a cabeça, 20 para o braço e mais 7 para a
https://zedaviola.wixsite.com/guitarra/origens 1/3
23/03/2021 Origens | guitarra
escala, e 34 para a caixa; a largura máxima desta é de 27 cm, e a altura 8. Num modelo recente comum, por sua vez, ela
pode medir cercaEste
de 81site
cmfoide
desenvolvido
comprimentocom o construtor
total, sendo 20de sites
para .com.
a cabeça, Crie seu
18 para site hoje.
o braço Comece
e mais 14 para a já
escala e 43
para a caixa, com 38 de largura máxima, e 8 a 9 de altura. A escala, junto á boca, pode ser cortada por esta ou terminar
em curva que lhe fica tangente, ora ainda formar recorte assimétrico do lado das cordas mais agudas, que vem um
Início História A Guitarra Exercícios Fados1 Fados2 Fados GP5 Fados GP5 Fados com Acordes Ricardo Araujo Guitarradas
pouco abaixo, já sobre a boca.
A cabeça é em Voluta ou gancha. Nas guitarras de Lisboa, a gancha ou Voluta é geralmente em caracol; nas do Porto, ela
é constituída por uma flor; e, nas guitarras antigas via-se também, por vezes, volutas em cabeças de animal ou com
outros motivos - parecendo, em todos os casos, representar o antigo cravelhal do cistro.
 
Na face anterior da cabeça, num cavado triangular, fixa-se a chapa que faz de cravelhal onde prenderão as cordas, em
cima. As chapas, nos exemplares mais antigos, eram do sistema de tarracha e chave, e, de entrada, vinham de Inglaterra:
seguidamente o violeiro Sevilhano, do Porto, começou a fazê-las cá, e João José de Sousa, de Lisboa, e Domingos José de
Araújo, de Coimbra, e depois outros, seguiram-lhe o exemplo. Hoje, as chapas são sempre do sistema de leque metálico,
que veio substituir a tarracha e chave. Noutras formas, também antigas, e em geral mais pobres, aparecem guitarras
com cabeça lisa, de madeira, e cravelhas dorsais, como as violas. Em baixo, as cordas fixam-se na ilharga, ao fundo, pelo
sistema de atadilho, com botões.
 
A guitarra toca-se numa combinação de pontiado e de rasgado. A mão direita é que bate as cordas, sossegadamente e «
sem dar saltos», na altura da boca; o mínimo (e ás vezes também o anelar) apoia no tampo, junto ás primeiras cordas; o
médio e o indicador (e outras vezes também o anelar) correm, direitos e flexíveis, as cordas. Com a esquerda (cuja
posição varia conforme os tocadores) premem-se as cordas, na escala; mas apenas o polegar e o indicador dedilham
«com a ponta da unha» (Silva Leite), e nesses dedos usa-se ora as unhas crescidas ora um curto plectro; o polegar
trabalha no bordão de terceiras, ás vezes no de segundas, mas nunca nas três primeiras cordas (hoje em dia isto já não é
verdade, obs. nossa); o indicador trabalha nestas, mas pode, sendo conveniente, ir aos bordões, O tocador está
geralmente sentado, o corpo direito e á vontade, o instrumento sobre a coxa direita e encostado contra o peito, à
esquerda, o leque inclinado para o ombro esquerdo, o braço apoiado, junto à pestana, entre o polegar e o indicador desse
lado, sem encostar a palma da mão e sem apertar contra o peito.
 
A «guitarra portuguesa» está actualmente ligada indissoluvelmente e fundamentalmente ao fado, tanto na sua forma de
Lisboa como na de Coimbra, mas essa ligação parece na verdade ser um facto recente . No fado corrido, ela faz
simplesmente o acompanhamento do canto; quando não há cantor, o guitarrista fantasia variações sobre o tema,
abandona-se á inspiração do momento, borda floreios e ornatos.
A guitarra é pois, entre nós, o principal - e quase único - instrumento popular de expressão qualificadamente lírica, com
total exclusão de figurações cerimoniais.

Início História A Guitarra Exercícios Fados1 Fados2 Fados GP5 Fados GP5 Fados com Acordes Ricardo Araujo Guitarradas

5 0 © 2015 by ZédaVioladeFado. All rights reserved


0 0

6 comentários
Deixe sua mensagem

Parabéns pela generosidade mestre.

Carlos Carlos Jorge Tapadinhas · há 10 meses · Responder

quero apenas agradecer o seu trabalho,pois já aprendi muito atraves do


seu site.A nossa guitarra é muito apreciada no estrangeiro Special na
Austria onde vivo.com os meus  cumprimentos. A. B.
André Belezas · há 2 anos · Responder

gostei é pena ser pouco

Quim Bago · há 5 anos · Responder

Mas está a aumentar...e aumenta mais rápido com contributos,


como sugestões, opiniões, críticas e comentários...
Jose Teixeira · há 5 anos

Muito bom sem dúvida

joão maduro · há 5 anos · Responder

Me encanta su pagina, es muy educativa. Me gustaria que compartiera la


vista de la G.P. con la viola, esto haria doblemente util y posible el
aprendizaje de los dos intrumentos. Gracias y adelante
Ramon Garcia Ovide · há 5 anos · Responder

http://zedaviola33.wix.com/viola
Zé da Viola · há 5 anos

Muito obrigado pelo excelente trabalho ando a aprender a trocar guitarra e


https://zedaviola.wixsite.com/guitarra/origens 2/3
23/03/2021 Origens | guitarra
já encontrei muito informaçõe.
Este site foi desenvolvido com o construtor de sites .com. Crie seu site hoje. Comece já
Obrigado

António Silva
Início História A Guitarra Exercícios Fados1 Silva Fados2
António Fados GP5
· há 5 anos · Responder Fados GP5 Fados com Acordes Ricardo Araujo Guitarradas

https://zedaviola.wixsite.com/guitarra/origens 3/3

Você também pode gostar