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Parágrafo único. A ocupação de área pública de Art. 1º. Este Decreto regulamenta a Lei
que trata esta Lei Complementar fica Complementar n° 755, de 28 de janeiro de 2008,
condicionada à disponibilidade de área, às que define critérios para a ocupação de área
limitações urbanísticas e ambientais e àquelas pública no Distrito Federal mediante Concessão
referentes ao zoneamento e à segurança da de Direito Real de Uso e Concessão de Uso.
edificação, dos equipamentos e das redes de
serviços públicos, observados os parâmetros Art. 2º. Para efeito deste Decreto, considera-se:
definidos nesta Lei Complementar e em sua
regulamentação, sempre priorizados os I - compartimento técnico - compartimento ou
interesses públicos e coletivos no uso da área. ambiente destinado a abrigar as instalações
técnicas da edificação;
Art. 2º A concessão de direito real de uso de que
trata esta Lei Complementar, estabelecida com II - Concessão de Direito Real de Uso -
base nos arts. 7º e 8º do Decreto-Lei nº 271, de transferência do uso remunerado ou gratuito de
28 de fevereiro de 1967, e considerando-se o área pública - no solo, no subsolo e no espaço
que determina o art. 48 da Lei Orgânica do aéreo -, a particular, como direito real resolúvel,
Distrito Federal, será aplicada, de forma onerosa para que seja utilizado com fins específicos, por
ou não, nos limites das zonas de categoria prazo determinado;
urbana definidas no Macrozoneamento do Plano
Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito III - concessionário - parte que celebra o
Federal, nos termos desta Lei Complementar, contrato de Concessão de Direito Real de Uso
em subsolo, no nível do solo e em espaço aéreo. com o Distrito Federal;
Art. 3º Será admitida a ocupação por concessão IV - cota de soleira - indicação ou registro
de direito real de uso onerosa, com finalidade numérico fornecido pela Administração Regional
urbanística, nos termos e condições definidos que corresponde ao nível de acesso de pessoas
nesta Lei Complementar e em sua à edificação e ao nível do “pilotis” em projeções;
regulamentação, nas seguintes áreas públicas
do Distrito Federal: V - greide - indicação gráfico-numérica em
projeto que define o perfil longitudinal de uma
I - em subsolo: via;
Art. 4º Será admitida a ocupação por concessão II - Código de Edificações do Distrito Federal -
de direito real de uso não-onerosa, com CE/DF;
finalidade urbanística, nos termos e condições
definidos nesta Lei Complementar e em sua III - Departamento de Trânsito do Distrito
regulamentação, nas seguintes áreas públicas Federal - DETRAN/DF;
do Distrito Federal:
IV - Diário Oficial do Distrito Federal - DODF;
I - em subsolo, para garagem vinculada a
edificações residenciais; V - Fundo de Desenvolvimento Urbano do
Distrito Federal - FUNDURB;
II - no nível do solo:
VI - Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
a) para as escadas, quando exclusivamente de
emergência; VII - NOVACAP - Companhia Urbanizadora da
Nova Capital do Brasil;
b) para torres de circulação vertical vinculadas a
edificações residenciais; VIII - Procuradoria Geral do Distrito Federal -
PGDF;
III - em espaço aéreo:
IX - Plano Diretor de Ordenamento Territorial do
a) quando decorrente de compensação de área; Distrito Federal - PDOT;
§ 5º A ocupação poderá avançar sob as vias de I - manutenção de altura livre mínima de dois
circulação de veículos e os estacionamentos, metros e cinqüenta centímetros, medidas a
ficando, neste caso, condicionada à aprovação partir do nível do solo até a face inferior de seu
da Secretaria de Estado de Desenvolvimento piso;
Urbano e Meio Ambiente, quando não se tratar
de vias de acesso à quadra ou à unidade II - não possuir outro elemento de vedação além
imobiliária e seus respectivos estacionamentos, de empenas e eventuais divisores.
observando-se as demais disposições deste
artigo. § 1º A área da varanda será desconsiderada
para o cálculo da área mínima que caracteriza a
§ 6º Na área de abrangência da LUOS, a unidade domiciliar econômica, conforme dispõe
ocupação prevista no caput deve obedecer à o CE/DF.
fórmula Lc = (Dep/2) x 0,8, onde: (Parágrafo
acrescido(a) pelo(a) Lei Complementar 948 de
§ 2º Poderá existir a continuidade entre as
16/01/2019) varandas por meio de interligações no perímetro
da edificação, incluindo empenas e reentrâncias.
I - Lc é a largura da área de concessão de área
pública no subsolo; (Inciso acrescido(a) pelo(a)
§ 3º A varanda de que trata este artigo, em
Lei Complementar 948 de 16/01/2019)
edificação destinada a habitação coletiva,
atenderá ao seguinte:
II - Dep é a distância entre o lote ou a projeção
e os lotes ou as projeções vizinhos. (Inciso
a) estar contígua, vinculada e interligada
acrescido(a) pelo(a) Lei Complementar 948 de
somente a compartimentos ou ambientes de
16/01/2019) permanência prolongada, destinados a estar ou
lazer e repouso, exceto dormitório de
Art. 9º A ocupação de área pública no nível do empregado;
solo para construção de torre de circulação
vertical, em projeção destinada a habitação b) não estar contígua, vinculada ou interligada à
coletiva ou hospedagem, não poderá exceder a
área de serviço, cozinha e quarto e banheiro de
cinco metros, medidos a partir do limite da empregado.
projeção registrada em cartório, obedecidos os
parâmetros definidos na regulamentação desta
§ 4º Nas edificações destinadas a hospedagem
Lei Complementar e o seguinte:
ou com qualquer outra destinação, exceto
habitação coletiva, as varandas não poderão
I – avançar, no máximo, um terço da distância
ocupar, linearmente, mais que setenta por cento
entre o limite da projeção e as projeções ou lotes da fachada.
vizinhos, observado o limite definido no caput;
§ 5º Poderá ser procedida a expansão de
II – ser constituída, no máximo, pela caixa da compartimento, que consiste no fechamento da
escada e seus patamares, rampas e seus varanda com material que permita a
patamares, poços de elevadores e seus transparência visual sobre o guarda-corpo ou
vestíbulos, compartimentos para lixo e
jardineira e a sua incorporação ao
compartimentos técnicos. compartimento ou ambiente a que se interliga.
LEI DECRETO
Art. 10. A ocupação do espaço aéreo para § 6º Para a expansão de compartimento, deverá
construção de varandas ou expansão de ser mantida a fachada da edificação com o
compartimentos, em projeções destinadas a guardacorpo ou jardineira da varanda e o seu
habitação coletiva ou hospedagem, não poderá, fechamento, com vidro ou material similar.
em nenhuma hipótese, exceder a dois metros,
medidos a partir dos limites da projeção § 7º Os vãos de aeração e de iluminação
registrada em cartório. voltados para varanda que venha a ser fechada,
conforme permitido na Lei Complementar nº
§ 1º Fica permitida a continuidade entre 755/08 e nesta regulamentação, serão
varandas nas empenas e reentrâncias da desconstituídos e a aeração e iluminação dos
edificação, desde que não se ultrapasse a compartimentos ou ambientes atenderão ao
largura máxima permitida em qualquer ponto de exigido no CE/DF.
seu perímetro.
§ 8º A expansão de compartimento de que trata
§ 2º A ocupação do espaço aéreo para o parágrafo anterior poderá ser objeto de
construção de varandas obedecerá, no mínimo, aprovação no projeto de arquitetura de obra
ao seguinte: inicial, ou ser apresentada para aprovação,
como modificação de projeto.
I – localizar-se nos pavimentos acima do térreo;
§ 9º A instalação de pia e churrasqueira em
II – manter afastamento de, no mínimo, dois varandas previstas no § 3º deste artigo será
terços da distância entre o limite da projeção e permitida, desde que acompanhada de
projeções ou lotes vizinhos; mecanismos que garantam o devido
escoamento dos produtos decorrentes da
III – possuir guarda-corpo ou jardineira, com utilização dos referidos
altura máxima de um metro e vinte centímetros, equipamentos. (Parágrafo acrescido pelo(a)
observada a permissão para seu fechamento, Decreto 33734 de 22/06/2012)
conforme previsto nesta Lei Complementar;
Art. 19. A varanda poderá avançar sobre área
IV – não invadir faixa de segurança exigida para pública, no máximo, dois metros, medidos a
redes de transmissão e distribuição de energia partir dos limites do lote ou da projeção
elétrica, conforme normas específicas da registrada em cartório.
concessionária;
§ 1º No caso de avanço da varanda sobre
V – manter afastamento mínimo igual à metade estacionamento, a altura mínima em relação ao
da distância entre o limite da projeção e o mais piso do estacionamento e a face inferior da laje
próximo meio-fio da via pública ou do piso da varanda não poderá ser inferior a
estacionamento; quatro metros.
VI – não utilizar a laje da marquise como piso, § 2º A dimensão máxima permitida para
nos casos em que a legislação de uso e ocupação varandas será medida considerando-se uma
do solo exigir a construção desse elemento. linha perpendicular a qualquer ponto da
fachada. (Parágrafo alterado pelo(a) Decreto
§ 3º A varanda poderá avançar sobre o 31296 de 01/02/2010)
estacionamento desde que a face inferior da laje
mantenha altura mínima de quatro metros em § 3º O afastamento mínimo de dois terços da
relação ao nível do piso do estacionamento. distância entre a projeção e demais projeções e
lotes vizinhos, de que trata ao Inciso II do § 2º
§ 4º Será permitido o fechamento das varandas do artigo 10 da Lei Complementar aqui
de que trata este artigo com material que regulamentada, não poderá ser inferior a sete
permita a permeabilidade ou transparência metros.
visual, instalado sobre o guarda-corpo ou a
jardineira. § 4º No caso em que o afastamento mínimo de
que trata o parágrafo anterior for inferior a sete
§ 5º Fica permitida a incorporação da varanda metros, o avanço máximo da varanda será
ou de parte dela ao compartimento ou ambiente calculado com base na formula A= (D - 6) / 2,
a que ela esteja vinculada, promovendo a sendo que:
expansão do compartimento, desde que essa
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área não seja computada para fins de cálculo da a) “A” corresponde ao avanço máximo;
área mínima exigida para aqueles e o adquirente
da unidade seja informado de que parte da área b) “D” corresponde ao afastamento entre as
da unidade imobiliária adquirida é objeto de projeções ou lotes.
concessão de direito real de uso.
§ 5º Quando da utilização da fórmula de que
§ 6º Na área de abrangência da LUOS, a varanda trata o parágrafo anterior, o “A” for menor ou
deve ter largura máxima de 1,50 metro, medida igual à zero, não será admitida a ocupação do
a partir dos limites do lote ou da projeção, espaço aéreo para construção de varanda.
vedada a expansão de
compartimentos. (Parágrafo acrescido(a) § 6º A varanda deverá manter afastamento
pelo(a) Lei Complementar 948 de 16/01/2019) mínimo de três metros de redes aéreas de
energia elétrica.
Art. 11. A ocupação de espaço aéreo para
aplicação do instrumento da compensação de § 7º A marquise de construção obrigatória não
área, em projeções destinadas a habitação poderá ser utilizada como piso de varanda e nem
coletiva ou hospedagem, terá um avanço poderá existir varanda nesse pavimento, na
máximo de um metro, medido a partir do limite fachada onde ela estiver situada.
da projeção registrada em cartório.
§ 8º Poderá ser utilizada como terraço a laje do
§ 1º As áreas das torres de circulação vertical, teto da varanda do pavimento imediatamente
quando localizadas dentro dos limites das abaixo do pavimento da cobertura, onde é
projeções, poderão ser utilizadas para permitida a ocupação de quarenta por cento
compensação de área em qualquer ponto da para lazer, recreação ou outras atividades,
periferia da edificação. prevista em legislação específica, não podendo,
em hipótese alguma, ser coberto e nem se
§ 2º No trecho da fachada onde for aplicado o constituir em expansão de compartimento.
instrumento da compensação de área em
conjunto com a ocupação de espaço aéreo para Subseção V
varanda, a ocupação total do espaço aéreo não Ocupação em Espaço Aéreo para
poderá, em nenhuma hipótese, ultrapassar dois Compensação de Área
metros da projeção registrada em cartório.
Art. 20. A ocupação do espaço aéreo para o
§ 3º Na área de abrangência da LUOS, a instrumento de compensação de área de que
ocupação total do espaço aéreo estabelecido no trata a Lei Complementar ocorrerá mediante
§ 2º é de no máximo 1,50 metro medido da permuta entre avanços e reentrâncias situados
projeção registrada em cartório. (Parágrafo nas fachadas externas da edificação acima do
acrescido(a) pelo(a) Lei Complementar 948 de pavimento térreo, mantida a equivalência de
16/01/2019) área do pavimento.
Art. 12. A ocupação de área pública de que trata § 1º As reentrâncias não poderão acarretar
esta Lei Complementar será aplicada em lotes e seccionamento da projeção ou lote.
projeções da seguinte forma:
§ 2º As reentrâncias que possuírem vãos de
I – em projeções ou lotes isolados destinados a aeração e iluminação serão consideradas como
habitação coletiva, serão admitidas as prismas abertos de aeração e iluminação,
ocupações previstas no art. 4º, I, II, III e IV, conforme estatui o COE, para fins de
obedecidos os parâmetros e as condições dimensionamento.
constantes dos arts. 8º, 9º, 10 e 11, todos desta
Lei Complementar; § 3º A área dos elementos que compõem a torre
de circulação vertical, quando situada dentro dos
II – em lotes geminados destinados a habitação limites da projeção, poderá utilizada para
coletiva, será admitida: compensação de área, de acordo com o disposto
no § 1º do artigo 14 deste Decreto.
a) em subsolo, a ocupação prevista no art. 4º, I,
obedecidos os parâmetros e as condições § 4º A área das varandas inseridas em
reentrâncias resultantes de compensação de
área e que estejam situadas dentro dos limites
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constantes do art. 8º, todos desta Lei da projeção ou do lote, não serão incluídas na
Complementar; área correspondente à concessão de direito real
de uso referente à ocupação de área pública em
b) no nível do solo, a ocupação prevista no art. espaço aéreo, sendo incluídas na área do
4º, II, a, desta Lei Complementar; pavimento.
§ 3º A ocupação de área pública no nível do solo § 5º Será permitida a ocupação de área pública
para construção de torres de circulação vertical no nível do solo para instalação de
e em espaço aéreo para construção de varandas, equipamentos de carga, descarga e
expansão de compartimentos e compensação de armazenamento exclusivamente para
área não será permitida no Setor de Comércio empreendimentos industriais ou de
Local Sul – SCLS, Setor Comercial Residencial abastecimento, situados em área adjacente à
Norte e Sul – SCRN/S, Setor de Administração rede ferroviária. (Parágrafo acrescido pelo(a)
Federal Norte e Sul – SAFN/S, Setor de Decreto 31296 de 01/02/2010)
Autarquias Norte e Sul – SAUN/S, Setor Bancário
Norte e Sul – SBN/S, Setor de Clubes Esportivos § 6º No caso de ocupação de área pública para
Norte e Sul – SCEN/S, Setor de Diversões Norte instalação de caixas d’água em subsolo ou de
e Sul – SDN/S, Setor Médico-Hospitalar Norte e equipamentos de carga, descarga e
Sul – SMHN/S, Setor de Rádio e Televisão Norte armazenamento no nível do solo, o interessado
e Sul – SRTVN/S, Restaurantes de Unidade de deverá obter parecer prévio da Secretaria de
Vizinhança – RUVs e Entrequadras Norte e Sul – Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente do Distrito Federal, mediante a
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EQN/S, todos localizados na Região apresentação da seguinte
Administrativa de Brasília. documentação: (Parágrafo acrescido pelo(a)
Decreto 31296 de 01/02/2010)
§ 4º Para os lotes e as projeções de que trata o
inciso IV deste artigo, deverá ser ouvida a I – laudo técnico elaborado por profissional
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio habilitado, com respectiva Anotação de
Ambiente quanto a possíveis interferências em Responsabilidade Técnica – ART registrada no
projetos de urbanismo elaborados ou em Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
elaboração por essa Secretaria. do Distrito Federal – CREA/DF, que comprove a
impossibilidade da instalação da caixa d’água ou
§ 5º Nos lotes que apresentem uso misto, a dos equipamentos nas áreas internas da
possibilidade de ocupação de área pública e os edificação ou do lote. (Inciso acrescido pelo(a)
respectivos parâmetros e condições deverão ser Decreto 31296 de 01/02/2010)
estabelecidos considerando-se a destinação
prevista na legislação de uso e ocupação do solo II – planta de locação com indicação das
para os pavimentos onde se pretenda a sua edificações existentes no lote, das vias e dos
aplicação. pontos de captação de águas pluviais próximos,
das redes de infra-estrutura urbana, da área
§ 6º Não se aplica o § 1º na área de abrangência pública a ser ocupada, das redes de alimentação
da LUOS. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) Lei e de distribuição aos usuários e da sinalização
Complementar 948 de 16/01/2019) de segurança. (Inciso acrescido pelo(a) Decreto
31296 de 01/02/2010)
§ 7º A ocupação de área pública prevista no
caput aplica-se, na área de abrangência da CAPÍTULO III
LUOS, a projeções ou lotes isolados com taxa de DO PREÇO PÚBLICO
ocupação de 100%: (Parágrafo acrescido(a)
pelo(a) Lei Complementar 948 de 16/01/2019) Art. 25. Será cobrado preço público pela
ocupação das áreas públicas mediante
I - nas formas admitidas nos incisos I e III do Concessão de Direito Real de Uso nos termos do
caput, respeitadas as seguintes parágrafo 2º do artigo 6º da Lei Complementar.
condições: (Inciso acrescido(a) pelo(a) Lei
Complementar 948 de 16/01/2019) Art. 26. O preço público pela utilização da área
pública objeto da Concessão de Direito Real de
a) a escada de emergência prevista no art. 4º, Uso será estipulado com base na Pauta de
II, a, é restrita à hipótese de adequação de Valores Venais de Terrenos e Edificações do
edificações existentes às normas do Corpo de Distrito Federal, aprovada anualmente pela
Bombeiro Militar do Distrito Federal - Câmara Legislativa do Distrito Federal, e
CBMDF; (Alínea acrescido(a) pelo(a) Lei publicada no DODF para fins de IPTU.
Complementar 948 de 16/01/2019)
Art. 27. O preço público corresponderá a vinte
b) é proibida a expansão de compartimento centésimos por cento do valor da área situada
prevista no art. 3º, III, a, e no art. 4º, III, fora dos limites do lote ou projeção, observada
b; (Alínea acrescido(a) pelo(a) Lei a fórmula: preço público = A÷B x C x 0,002,
Complementar 948 de 16/01/2019) sendo que:
II - na forma admitida no inciso IV do caput, Parágrafo único. O preço público será calculado
respeitadas as seguintes condições: (Inciso pelo órgão de licenciamento da Administração
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acrescido(a) pelo(a) Lei Complementar 948 de Regional da circunscrição onde ocorrer a
16/01/2019) ocupação.
a) é proibida a ocupação no nível do solo e Art. 28. O pagamento do preço público de que
subsolo com passagem de pedestres e veículos trata o artigo anterior será anual, com
previstas no art. 3º, I, b, e II, b; (Alínea vencimento até 31 de janeiro de cada ano,
acrescido(a) pelo(a) Lei Complementar 948 de admitindo-se o parcelamento em até três vezes,
16/01/2019) corrigido conforme disposto na Lei
Complementar nº 435/2001, desde que a
b) a escada de emergência prevista no art. 4º, parcela não seja inferior a R$ 68,00 (sessenta e
II, a, é restrita à hipótese de adequação de oito reais).
edificações existentes às normas do
CBMDF; (Alínea acrescido(a) pelo(a) Lei § 1º O pagamento referente à concessão será
Complementar 948 de 16/01/2019) feito por meio de Documento de Arrecadação -
DAR, com o Código 3695 em moeda corrente,
c) é proibida a ocupação com varanda e a depositado na conta do FUNDURB.
expansão de compartimento prevista no art. 3º,
III, a; (Alínea acrescido(a) pelo(a) Lei § 2º No ato da assinatura do contrato será
Complementar 948 de 16/01/2019) cobrado o valor referente ao uso da área pública,
objeto da concessão, proporcional aos meses de
d) é proibida a compensação de área prevista no efetivo uso da área objeto da concessão, até o
art. 4º, III, a; (Alínea acrescido(a) pelo(a) Lei término do exercício fiscal, na razão mínima de
Complementar 948 de 16/01/2019) um doze avos, contados a partir do
licenciamento da obra.
III - na forma admitida no inciso II, d, e V, d, do
caput para instalações técnicas, em subsolo e ao § 3º Fica isento do pagamento do preço público
nível do solo, por motivo de segurança ou por o contrato de Concessão de Direito Real de Uso
exigência de condições de funcionamento dos Onerosa cujo valor total anual seja inferior a R$
equipamentos. (Inciso acrescido(a) pelo(a) Lei 34,00 (trinta e quatro reais).
Complementar 948 de 16/01/2019)
§ 4º Para o processo de concessão de direito real
Art. 13. A construção de passagem de pedestres de uso onerosa deverá ser nomeado um
em subsolo, no solo ou em espaço aéreo e de executor na Administração Regional
passagem de veículos em subsolo obedecerá ao correspondente, que ficará responsável pelo
disposto na regulamentação desta Lei acompanhamento do contrato.
Complementar, ficando condicionada à
aprovação dos órgãos pertinentes do Sistema de § 5º A emissão da Carta de Habite-se pela
Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Administração Regional fica condicionada à
Federal, inclusive da Administração Regional comprovação do pagamento total do preço
respectiva, e ao devido licenciamento. público devido no ano de sua expedição.
CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES
CAPÍTULO VI
LEI DECRETO
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E
TRANSITÓRIAS