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ÍNDICE
Assembleia da República
Lei n.º 30/2015:
Trigésima quinta alteração ao Código Penal, sexta alteração à Lei n.º 34/87, de 16 de julho,
primeira alteração à Lei n.º 20/2008, de 21 de abril, primeira alteração à Lei n.º 50/2007, de
31 de agosto, e primeira alteração à Lei n.º 19/2008, de 21 de abril, no sentido de dar cumpri-
mento às recomendações dirigidas a Portugal em matéria de corrupção pelo Grupo de Estados
do Conselho da Europa contra a Corrupção, pelas Nações Unidas e pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Económico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2010
Ministério da Saúde
Decreto-Lei n.º 61/2015:
Procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, que regula o acesso
às prestações do Serviço Nacional de Saúde por parte dos utentes, no que respeita ao regime de
taxas moderadoras e à aplicação dos regimes especiais de benefícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2034
1— ..................................... 2— .....................................
2 — As pessoas coletivas e entidades equiparadas,
com exceção do Estado, de pessoas coletivas no exercí- Artigo 374.º
cio de prerrogativas de poder público e de organizações
[...]
de direito internacional público, são responsáveis pe-
los crimes previstos nos artigos 152.º-A e 152.º-B, nos 1— .....................................
artigos 159.º e 160.º, nos artigos 163.º a 166.º sendo a 2— .....................................
vítima menor, e nos artigos 168.º, 169.º, 171.º a 176.º, 3 — A tentativa é punível.
217.º a 222.º, 240.º, 256.º, 258.º, 262.º a 283.º, 285,º,
299.º, 335.º, 348.º, 353.º, 363.º, 367.º, 368.º-A e 372.º Artigo 374.º-B
a 376.º, quando cometidos:
[...]
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ; ou
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 — O agente pode ser dispensado de pena sempre
que:
3 — (Revogado.) a) Tiver denunciado o crime no prazo máximo de
4— ..................................... 30 dias após a prática do ato e sempre antes da instau-
5— ..................................... ração de procedimento criminal, desde que volunta-
Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015 2011
riamente restitua a vantagem ou, tratando-se de coisa ponsabilidade dos titulares de cargos políticos), alterada
fungível, o seu valor; ou pelas Leis n.os 108/2001, de 28 de novembro, 30/2008,
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de 10 de julho, 41/2010, de 3 de setembro, 4/2011, de 16
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de fevereiro, e 4/2013, de 14 de janeiro, passam a ter a
seguinte redação:
2— .....................................
«Artigo 3.º
Artigo 375.º [...]
[...]
1— .....................................
1 — O funcionário que ilegitimamente se apropriar,
em proveito próprio ou de outra pessoa, de dinheiro ou a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
qualquer coisa móvel ou imóvel, pública ou particular, b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
que lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
seja acessível em razão das suas funções, é punido com d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena mais grave lhe não e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
couber por força de outra disposição legal. f) Representante da República nas regiões autóno-
2— ..................................... mas;
3— ..................................... g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
h) (Revogada.)
Artigo 376.º i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
j) (Revogada.)
[...]
1 — O funcionário que fizer uso ou permitir que outra 2 — Para efeitos do disposto nos artigos 16.º a 19.º,
pessoa faça uso, para fins alheios àqueles a que se des- equiparam-se aos titulares de cargos políticos nacio-
tinem, de coisa imóvel, de veículos ou de outras coisas nais os titulares de cargos políticos de organizações de
móveis de valor apreciável, públicos ou particulares, que direito internacional público, bem como os titulares de
lhe forem entregues, estiverem na sua posse ou lhe forem cargos políticos de outros Estados, independentemente
acessíveis em razão das suas funções, é punido com pena da nacionalidade e residência, quando a infração tiver
de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. sido cometida, no todo ou em parte, em território por-
2— ..................................... tuguês.
1— ..................................... 1— .....................................
2— ..................................... 2 — O titular de cargo político que, nas mesmas
3 — São ainda equiparados ao funcionário, para efei- condições, impedir ou constranger o livre exercício das
tos do disposto nos artigos 335.º e 372.º a 374.º: funções do Provedor de Justiça é punido com prisão de
um a cinco anos.
a) Os magistrados, funcionários, agentes e equipa- 3— .....................................
rados de organizações de direito internacional público, 4— .....................................
independentemente da nacionalidade e residência;
b) Os funcionários nacionais de outros Estados, Artigo 19.º-A
quando a infração tiver sido cometida, total ou parcial-
mente, em território português; [...]
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 — O agente pode ser dispensado de pena sempre
d) Os magistrados e funcionários de tribunais inter- que:
nacionais, desde que Portugal tenha declarado aceitar
a competência desses tribunais; a) Tiver denunciado o crime no prazo máximo de
e) Todos os que exerçam funções no âmbito de pro- 30 dias após a prática do ato e sempre antes da instau-
cedimentos de resolução extrajudicial de conflitos, inde- ração de procedimento criminal, desde que volunta-
pendentemente da nacionalidade e residência, quando a riamente restitua a vantagem ou, tratando-se de coisa
infração tiver sido cometida, total ou parcialmente, em fungível, o seu valor; ou
território português; b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
f) Os jurados e árbitros nacionais de outros Estados, c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
quando a infração tiver sido cometida, total ou parcial-
mente, em território português. 2— .....................................
4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .» Artigo 20.º
[...]
Artigo 2.º
1 — O titular de cargo político que no exercício das
Alteração à Lei n.º 34/87, de 16 de julho
suas funções ilicitamente se apropriar, em proveito
1 — Os artigos 3.º, 10.º, 19.º-A, 20.º, 21.º, 29.º, 31.º próprio ou de outra pessoa, de dinheiro ou qualquer
e 35.º da Lei n.º 34/87, de 16 de julho (Crimes de res- coisa móvel ou imóvel, pública ou particular, que
2012 Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015
lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe Artigo 3.º
seja acessível em razão das suas funções, é punido Alteração à Lei n.º 20/2008, de 21 de abril
com prisão de três a oito anos e multa até 150 dias,
se pena mais grave lhe não couber por força de outra Os artigos 2.º, 5.º, 8.º e 9.º da Lei n.º 20/2008, de 21 de
disposição legal. abril, que cria o novo regime penal de corrupção no comér-
2— ..................................... cio internacional e no sector privado, dando cumprimento
à Decisão Quadro n.º 2003/568/JAI, do Conselho, de 22
de julho, passam a ter a seguinte redação:
Artigo 21.º
[...] «Artigo 2.º
1 — O titular de cargo político que fizer uso ou per- [...]
mitir que outra pessoa faça uso, para fins alheios àqueles .........................................
a que se destinem, de coisa imóvel, de veículos ou de
outras coisas móveis de valor apreciável, públicos ou a) ‘Funcionário estrangeiro’ a pessoa que, ao serviço
particulares, que lhe forem entregues, estiverem na sua de um país estrangeiro, como funcionário, agente ou a
posse ou lhe forem acessíveis em razão das suas funções qualquer outro título, mesmo que provisória ou tempo-
é punido com prisão até dois anos ou com pena de multa rariamente, mediante remuneração ou a título gratuito,
até 240 dias. voluntária ou obrigatoriamente, tenha sido chamada a
2 — O titular de cargo político que der a dinheiro desempenhar ou a participar no desempenho de uma ati-
público um destino para uso público diferente daquele vidade compreendida na função pública administrativa
a que estiver legalmente afetado é punido com prisão ou jurisdicional ou, nas mesmas circunstâncias, desem-
até dois anos ou com pena de multa até 240 dias. penhar funções em organismos de utilidade pública ou
nelas participar ou que exerce funções de gestor, titular
dos órgãos de fiscalização ou trabalhador de empresa
Artigo 29.º pública, nacionalizada, de capitais públicos ou com
[...] participação maioritária de capital público e ainda de
empresa concessionária de serviços públicos, assim
.........................................
como qualquer pessoa que assuma e exerça uma função
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de serviço público em empresa privada no âmbito de
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . contrato público;
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e) (Revogada.) d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Artigo 5.º
Artigo 31.º
[...]
[...]
.........................................
.........................................
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a) A pena pode ser especialmente atenuada se o
b) Representante da República nas regiões autóno- agente auxiliar concretamente na recolha das provas
mas; decisivas para a identificação ou a captura de outros
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . responsáveis ou de algum modo contribuir decisiva-
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mente para a descoberta da verdade;
e) (Revogada.) b) O agente pode ser dispensado de pena se, volunta-
f) (Revogada.) riamente, antes da prática do facto, repudiar o ofereci-
g) (Revogada.) mento ou a promessa que aceitara, restituir a vantagem
ou, tratando-se de coisa fungível, o seu valor.
Artigo 35.º Artigo 8.º
[...] [...]
1— ..................................... 1 — O trabalhador do sector privado que, por si ou,
2 — O disposto no número anterior aplica-se aos mediante o seu consentimento ou ratificação, por inter-
Representantes da República nas regiões autóno- posta pessoa, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro,
mas. sem que lhe seja devida, vantagem patrimonial ou não
3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .» patrimonial, ou a sua promessa, para um qualquer ato
ou omissão que constitua uma violação dos seus deveres
2 — É revogado o artigo 38.º da Lei n.º 34/87, de 16 funcionais é punido com pena de prisão até cinco anos
de julho (Crimes de responsabilidade dos titulares de car- ou com pena de multa até 600 dias.
gos políticos), alterada pelas Leis n.os 108/2001, de 28 2 — Se o ato ou omissão previsto no número anterior
de novembro, 30/2008, de 10 de julho, 41/2010, de 3 de for idóneo a causar uma distorção da concorrência ou um
setembro, 4/2011, de 16 de fevereiro, e 4/2013, de 14 de prejuízo patrimonial para terceiros, o agente é punido
janeiro. com pena de prisão de um a oito anos.
Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015 2013
Artigo 2.º I
h) Quadro sinóptico identificando a superfície total do (iv) Planta com indicação das áreas de cedência destina-
terreno objeto da operação e, em função da operação ur- das à implantação de espaços verdes e de utilização cole-
banística em causa, a área total de implantação, a área de tiva, infraestruturas viárias e equipamentos, acompanhada
implantação do edifício, a área total de construção, a área de quadros com as medições das áreas respetivas, exceto
de construção do edifício, o número de pisos, a altura da se não houver lugar a cedências para esses fins nos termos
fachada, as áreas a afetar aos usos pretendidos e as áreas do n.º 4 do artigo 44.º do RJUE, caso em que será indicado
de cedência, assim como a demonstração do cumprimento o valor e a forma de pagamento da compensação;
de outros parâmetros constantes de normas legais e regu-
lamentares aplicáveis; b) Termo de responsabilidade de técnico legalmente ha-
i) Quando se trate de operações de loteamento: bilitado a subscrever projetos que ateste que a execução da
operação de loteamento se conforma com o Regulamento
(i) Número de lotes e respetivas áreas, bem como as
Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007,
áreas e os condicionamentos relativos à implantação dos
de 17 de janeiro;
edifícios e construções anexas;
c) Plano de acessibilidades que apresente a rede de espa-
(ii) Área de construção e volumetria dos edifícios,
ços e equipamentos acessíveis, acompanhado do termo de
número de pisos e de fogos de cada um dos lotes, com
responsabilidade do seu autor que ateste que a execução da
especificação dos fogos destinados a habitações a custos
operação se conforma com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de
controlados, quando previstos, e com indicação dos índi-
8 de agosto, desde que inclua tipologias do seu artigo 2.º
ces urbanísticos adotados, nomeadamente a distribuição
percentual das diferentes ocupações propostas para o solo,
8 — Quando se trate de obras de urbanização:
os índices de implantação e de construção e a densidade
habitacional, quando for o caso; a) Planta da situação existente, à escala de 1:1.000 ou
(iii) Redes de infraestruturas e sobrecarga que a preten- superior, correspondente ao estado e uso atual do terreno
são pode implicar, no caso de operações de loteamento em e de uma faixa envolvente com dimensão adequada à ava-
área não abrangida por plano de pormenor; liação da integração da operação na área em que se insere,
(iv) Solução adotada para o funcionamento das redes de com indicação dos valores naturais e construídos, de ser-
abastecimento de água, de energia elétrica, de saneamento, vidões administrativas e restrições de utilidade pública e
de gás e de telecomunicações e suas ligações às redes infraestruturas existentes;
gerais, quando for o caso; b) Termo de responsabilidade de técnico legalmente
(v) Estrutura viária adotada, especificando as áreas des- habilitado a subscrever projetos que ateste que a execução
tinadas às vias, acessos e estacionamentos de veículos, das obras de urbanização se conforma com o disposto no
incluindo as previstas em cave, quando for o caso. Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 9/2007, de 17 de janeiro;
6 — Extratos das cartas da Reserva Agrícola Nacional c) Plano de acessibilidades que apresente a rede de espa-
e da Reserva Ecológica Nacional com a delimitação da ços e equipamentos acessíveis, acompanhado do termo de
área objeto da pretensão, quando se trate de operações responsabilidade do seu autor que ateste que a execução da
não abrangidas por plano municipal ou intermunicipal de operação se conforma com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de
ordenamento do território e as operações não tenham sido 8 de agosto, desde que inclua tipologias do seu artigo 2.º,
precedidas por operação de loteamento, nem exista pedido quando se trate de obras em área não abrangida por ope-
de informação prévia em vigor. ração de loteamento.
das obras de urbanização se conforma com o disposto no e de uma faixa envolvente com dimensão adequada à ava-
Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei liação da integração da operação na área em que se insere,
n.º 9/2007, de 17 de janeiro; com indicação dos valores naturais e construídos, de ser-
h) Plano de acessibilidades que apresente a rede de espa- vidões administrativas e restrições de utilidade pública e
ços e equipamentos acessíveis, acompanhado do termo de infraestruturas existentes;
responsabilidade do seu autor que ateste que a execução da f) Planta de síntese do loteamento, à escala de 1:1.000 ou
operação se conforma com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de superior, indicando, nomeadamente, a modelação proposta
8 de agosto, desde que inclua tipologias do seu artigo 2.º para o terreno, a estrutura viária, as redes de abastecimento
de água e de saneamento, de energia elétrica, de gás e
10 — Quando se trate de obras de demolição: de condutas destinadas à instalação de infraestruturas de
telecomunicações, a divisão em lotes e sua numeração,
a) Descrição sumária do estado de conservação do imó- finalidade, áreas de implantação e de construção, número
vel e da utilização futura do terreno; de pisos acima e abaixo da cota de soleira e número de
b) Peças desenhadas demonstrativas das técnicas de fogos, com especificação dos destinados a habitações a
demolição e das estruturas de contenção indicadas na me- custos controlados, quando previstos, e a localização dos
mória descritiva, quando aplicável; equipamentos e das áreas que lhes sejam destinadas, bem
c) Fotografias do imóvel. como das áreas para espaços verdes e de utilização coletiva;
g) Planta com identificação dos percursos acessíveis, de-
11 — Quando se trate de alteração de utilização: talhes métricos, técnicos e construtivos e uma peça escrita
Planta do edifício ou da fração com identificação do descrevendo e justificando as soluções adotadas;
respetivo prédio. h) Estudo que demonstre a conformidade com o Regu-
lamento Geral do Ruído, contendo informação acústica
12 — Quando se trate de outras operações urbanísticas: relativa à situação atual e à decorrente da execução da
operação de loteamento e termo de responsabilidade do
a) Planta à escala de 1:1.000 ou superior contendo os respetivo técnico;
elementos técnicos definidores da operação urbanística, i) Plano de acessibilidades que apresente a rede de espa-
nomeadamente da modelação do terreno; ços e equipamentos acessíveis, acompanhado do termo de
b) Termo de responsabilidade de técnico legalmente responsabilidade do seu autor que ateste que a execução da
habilitado a subscrever projetos que ateste da conformidade operação se conforma com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de
da operação com o Regulamento Geral do Ruído, aprovado 8 de agosto, desde que inclua tipologias do seu artigo 2.º;
pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro; j) Planta com identificação das áreas de cedência para
c) Plano de acessibilidades que apresente a rede de espa- o domínio municipal, a qual será vertida para a planta do
ços e equipamentos acessíveis, acompanhado do termo de cadastro predial a apresentar após a conclusão da operação;
responsabilidade do seu autor que ateste que a execução da k) Simulação virtual tridimensional, nos casos em que
operação se conforma com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de seja exigida discussão pública;
8 de agosto, desde que inclua tipologias do seu artigo 2.º l) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria
n.º 235/2013, de 24 de julho.
III
14 — No caso de obras de urbanização:
Elementos específicos do licenciamento
a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de
13 — No caso de operações de loteamento:
qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização
a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de da operação ou da atribuição dos poderes necessários para
qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização agir em sua representação, sempre que tal comprovação
da operação ou da atribuição dos poderes necessários para não resulte diretamente do n.º 1;
agir em sua representação, sempre que tal comprovação b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu-
não resulte diretamente do n.º 1; nicar a aprovação de um pedido de informação prévia,
b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu- caso exista e esteja em vigor, ou indicação do respetivo
nicar a aprovação de um pedido de informação prévia, procedimento administrativo, acompanhada de declaração
caso exista e esteja em vigor, ou indicação do respetivo dos autores e coordenador dos projetos de que a opera-
procedimento administrativo, acompanhada de declaração ção respeita os limites constantes da informação prévia
dos autores e coordenador dos projetos de que a opera- favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º
ção respeita os limites constantes da informação prévia do RJUE, se o requerente estiver a exercer a faculdade
favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º prevista no n.º 6 do artigo 4.º do RJUE;
do RJUE, se o requerente estiver a exercer a faculdade c) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores
prevista no n.º 6 do artigo 4.º do RJUE; dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cum-
c) Termos de responsabilidade subscritos pelos auto- primento das disposições legais e regulamentares apli-
res dos projetos, incluindo o de loteamento e os projetos cáveis;
de obras de urbanização, e pelo coordenador do projeto, d) Comprovativo da contratação de seguro de responsa-
quanto ao cumprimento das disposições legais e regula- bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009,
mentares aplicáveis; de 3 de julho;
d) Comprovativo da contratação de seguro de responsa- e) Termo de responsabilidade de técnico legalmente
bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, habilitado a subscrever projetos que ateste que a execução
de 3 de julho; das obras de urbanização se conforma com o Regulamento
e) Planta da situação existente, à escala de 1:1.000 ou Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de
superior, correspondente ao estado e uso atual do terreno 17 de janeiro;
Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015 2017
f) Plano de acessibilidades que apresente a rede de espa- as fachadas e a cobertura, bem como as construções adja-
ços e equipamentos acessíveis, acompanhado do termo de centes, quando existam;
responsabilidade do seu autor que ateste que a execução da (iii) Cortes longitudinais e transversais à escala de 1:50
operação se conforma com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de ou de 1:100 abrangendo o terreno, com indicação do perfil
8 de agosto, desde que inclua tipologias do seu artigo 2.º, existente e o proposto, bem como das cotas dos diversos
quando se trate de obras em área não abrangida por ope- pisos, da cota de soleira e dos acessos ao estacionamento;
ração de loteamento; (iv) Pormenores de construção, à escala adequada, es-
g) Planta da situação existente, à escala de 1:1.000 ou clarecendo a solução construtiva adotada para as paredes
superior, correspondente ao estado e uso atual do terreno exteriores do edifício e sua articulação com a cobertura,
e de uma faixa envolvente com dimensão adequada à ava- vãos de iluminação/ventilação e de acesso, bem como com
liação da integração da operação na área em que se insere, o pavimento exterior envolvente;
com indicação dos valores naturais e construídos, de ser- (v) Discriminação das partes do edifício correspondentes
vidões administrativas e restrições de utilidade pública e às várias frações e partes comuns, valor relativo de cada
infraestruturas existentes; fração, expressa em percentagem ou permilagem, do valor
h) Projetos de especialidades que integrem a obra, desig- total do prédio, caso se pretenda que o edifício fique sujeito
nadamente, infraestruturas viárias, redes de abastecimento ao regime da propriedade horizontal.
de águas, esgotos e drenagem, de gás, de eletricidade,
de telecomunicações, arranjos exteriores, contendo cada g) Calendarização da execução da obra, com estimativa
projeto memória descritiva e justificativa, bem como os do prazo de início e de conclusão dos trabalhos;
cálculos, se for caso disso, e as peças desenhadas, em h) Estimativa do custo total da obra;
escala tecnicamente adequada, e os respetivos termos de i) Plano de acessibilidades que apresente a rede de espa-
responsabilidade dos técnicos autores dos projetos; ços e equipamentos acessíveis, acompanhado do termo de
i) Calendarização da execução da obra, com estimativa responsabilidade do seu autor que ateste que a execução da
do prazo de início e de conclusão dos trabalhos; operação se conforma com o Decreto-Lei n.º 163/2006, de
j) Estimativa do custo total da obra e custo por especiali- 8 de agosto, desde que inclua tipologias do seu artigo 2.º;
dades, baseado em quantidades e qualidades dos trabalhos j) Termo de responsabilidade de técnico autor do projeto
necessários à sua execução, devendo ser adotadas as nor- de condicionamento acústico que ateste da conformidade
mas europeias e portuguesas em vigor ou as especificações da operação com o Regulamento Geral do Ruído, aprovado
do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro;
k) Fotografias do imóvel;
l) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria
15 — No caso de obras de edificação, para efeitos de
n.º 235/2013, de 24 de julho;
aprovação do projeto de arquitetura: m) Facultativamente o requerente pode entregar, desde
a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de logo, os projetos de especialidades.
qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização
da operação ou da atribuição dos poderes necessários para 16 — Quando se trate de obras de edificação, na se-
agir em sua representação, sempre que tal comprovação quência da aprovação do projeto de arquitetura, projetos
não resulte diretamente do n.º 1; de especialidades em função do tipo de obra a executar,
b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu- nomeadamente:
nicar a aprovação de um pedido de informação prévia, a) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de esca-
caso exista e esteja em vigor, ou indicação do respetivo vação e contenção periférica;
procedimento administrativo, acompanhada de declaração b) Projeto de alimentação e distribuição de energia elé-
dos autores e coordenador dos projetos de que a opera- trica e projeto de instalação de gás, quando exigível, nos
ção respeita os limites constantes da informação prévia termos da lei;
favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º c) Projeto de redes prediais de água e esgotos;
do RJUE, se o requerente estiver a exercer a faculdade d) Projeto de águas pluviais;
prevista no n.º 6 do artigo 4.º do RJUE; e) Projeto de arranjos exteriores, quando exista logra-
c) Caso a operação seja abrangida por operação de lotea- douro privativo não pavimentado;
mento e o procedimento adotado for o do licenciamento f) Projeto de infraestruturas de telecomunicações;
nos termos do n.º 6 do artigo 4.º do RJUE, indicação do g) Estudo de comportamento térmico e demais elemen-
respetivo procedimento administrativo; tos previstos na Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro;
d) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores h) Projeto de instalações eletromecânicas, incluindo as
dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cum- de transporte de pessoas e ou mercadorias;
primento das disposições legais e regulamentares apli- i) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios;
cáveis; j) Projeto de condicionamento acústico;
e) Comprovativo da contratação de seguro de responsa- k) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores
bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, dos projetos quanto ao cumprimento das disposições legais
de 3 de julho; e regulamentares aplicáveis;
f) Projeto de arquitetura, incluindo: l) Comprovativo da contratação de seguro de responsa-
(i) Plantas à escala de 1:50 ou de 1:100 contendo as bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009,
dimensões e áreas e utilizações de todos os comparti- de 3 de julho.
mentos, bem como a representação do mobiliário fixo e
17 — Quando se trate de obras de demolição:
equipamento sanitário;
(ii) Alçados à escala de 1:50 ou de 1:100 com a indicação a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de
das cores e dos materiais dos elementos que constituem qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização
2018 Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015
da operação ou da atribuição dos poderes necessários para a execução da operação se conforma com o Decreto-Lei
agir em sua representação, sempre que tal comprovação n.º 163/2006, de 8 de agosto, desde que inclua tipologias
não resulte diretamente do n.º 1; do seu artigo 2.º;
b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu- s) Projeto de condicionamento acústico e termo de res-
nicar a aprovação de um pedido de informação prévia, ponsabilidade do respetivo técnico.
quando esta exista e esteja em vigor, ou indicação do
respetivo procedimento administrativo, acompanhado de 21 — Quando se trate de trabalhos de remodelação de
declaração dos autores e coordenador os projetos de que terrenos:
aquela respeita os limites constantes da informação prévia
favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de
do RJUE; qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização
da operação ou da atribuição dos poderes necessários para
c) Cópia da notificação do deferimento do pedido de
agir em sua representação, sempre que tal comprovação
licenciamento da operação de loteamento ou indicação do
não resulte diretamente do n.º 1;
respetivo procedimento administrativo;
b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu-
d) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores
nicar a aprovação de um pedido de informação prévia,
dos projetos e coordenador de projeto quanto ao cumpri-
quando esta exista e esteja em vigor, ou indicação do
mento das disposições legais e regulamentares aplicáveis;
respetivo procedimento administrativo, acompanhado de
e) Comprovativo da contratação de seguro de responsa-
declaração dos autores e coordenador os projetos de que
bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009,
aquela respeita os limites constantes da informação prévia
de 3 de julho;
favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º
f) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades
do RJUE;
externas cuja consulta seja obrigatória nos termos da lei,
c) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades
exceto se estas já se pronunciaram favoravelmente no
externas cuja consulta seja obrigatória nos termos da lei,
âmbito da operação de loteamento ou plano de pormenor,
exceto se estas já se pronunciaram favoravelmente no
nos termos do n.º 2 do artigo 13.º do RJUE, caso em que
âmbito da operação de loteamento, nos termos do n.º 2 do
será indicado o procedimento e os termos em que tal pro-
artigo 13.º do RJUE, caso em que será indicado os termos
núncia ocorreu;
em que tal pronúncia ocorreu;
g) Planta da situação existente, à escala de 1:1.000 ou
d) Projetos das especialidades que integrem a obra,
superior, correspondente ao estado e uso atual do terreno
devendo cada projeto conter memória descritiva e justifi-
e de uma faixa envolvente com dimensão adequada à ava-
cativa, bem como os cálculos, se for caso disso, e as peças
liação da integração da operação na área em que se insere,
desenhadas, em escala tecnicamente adequada, com os
com indicação dos valores naturais e construídos, de ser-
respetivos termos de responsabilidade dos técnicos autores
vidões administrativas e restrições de utilidade pública e
dos projetos quanto ao cumprimento das normas legais e
infraestruturas existentes;
regulamentares aplicáveis;
h) Projetos das especialidades que integrem a obra,
e) Calendarização da execução da obra, com estimativa
designadamente das infraestruturas viárias, redes de abas-
do prazo de início e de conclusão dos trabalhos;
tecimento de águas, esgotos e drenagem, de gás, de eletri-
f) Estimativa do custo total da obra;
cidade, de telecomunicações, arranjos exteriores, devendo
g) Documento comprovativo da prestação de caução;
cada projeto conter memória descritiva e justificativa,
h) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela
bem como os cálculos, se for caso disso, e as peças de-
reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho,
senhadas, em escala tecnicamente adequada, com os res-
nos termos previstos na Lei n.º 100/97, de 13 de setembro;
petivos termos de responsabilidade dos técnicos autores
i) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de
dos projetos;
fiscalização de obra e pelo diretor de obra;
i) Calendarização da execução da obra, com estimativa
j) Comprovativo da contratação de seguro de responsa-
do prazo de início e de conclusão dos trabalhos;
bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009,
j) Estimativa do custo total da obra e custo por especiali-
de 3 de julho;
dades, baseado em quantidades e qualidades dos trabalhos
k) Número do alvará, ou de registo, ou número de outro
necessários à sua execução, devendo ser adotadas as nor-
título habilitante emitido pelo InCI, I. P. que confira habi-
mas europeias e portuguesas em vigor ou as especificações
litações adequadas à natureza ou valor da obra;
do Laboratório Nacional de Engenharia Civil;
l) Livro de obra, com menção de termo de abertura;
k) Documento comprovativo da prestação de caução;
m) Plano de segurança e saúde;
l) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela
n) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria
reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho,
n.º 235/2013, de 24 de julho.
nos termos previstos na Lei n.º 100/97, de 13 de setembro;
m) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de
22 — Quando se trate de comunicação prévia de obras
fiscalização de obra e pelo diretor de obra;
de edificação:
n) Número do alvará, ou de registo, ou número de outro
título habilitante emitido pelo InCI, I. P. que confira habi- a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de
litações adequadas à natureza ou valor da obra; qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização
o) Livro de obra, com menção de termo de abertura; da operação ou da atribuição dos poderes necessários para
p) Plano de segurança e saúde; agir em sua representação, sempre que tal comprovação
q) Projeto de contrato de urbanização, quando exista; não resulte diretamente do n.º 1;
r) Plano de acessibilidades que apresente a rede de b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu-
espaços e equipamentos acessíveis, acompanhado do nicar a aprovação de um pedido de informação prévia,
termo de responsabilidade do seu autor que ateste que quando esta exista e esteja em vigor, ou indicação do
2020 Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015
respetivo procedimento administrativo, acompanhado de (iv) Pré-certificado do SCE, emitido por perito quali-
declaração dos autores e coordenador dos projetos de que ficado no âmbito do Sistema de Certificação Energética
aquela respeita os limites constantes da informação prévia dos Edifícios.
favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º
do RJUE; j) Quando se trate de obras de construção, reconstru-
c) Termos de responsabilidade subscritos pelos autores ção, ampliação, alteração, ou conservação de imóvel de
dos projetos e coordenador do projeto quanto ao cum- edifícios de comércio e serviços, os elementos previstos no
primento das disposições legais e regulamentares apli- ponto 2.1 do anexo à Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de de-
cáveis; zembro, relativa ao desempenho energético de edifícios:
d) Comprovativo da contratação de seguro de responsa-
bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, (i) Termo(s) de responsabilidade subscrito(s) pelo
de 3 de julho; autor(es) do(s) projeto(s) do(s) sistema(s) técnicos(s) ob-
e) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades jeto de requisitos, no âmbito do Regulamento de Desem-
externas cuja consulta seja obrigatória nos termos da lei, penho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços
exceto se estas já se pronunciaram favoravelmente no (RECS), quanto ao cumprimento das disposições legais e
âmbito da operação de loteamento ou plano de pormenor, regulamentares aplicáveis;
nos termos do n.º 2 do artigo 13.º do RJUE, caso em que (ii) Declaração ou outra prova de reconhecimento de
capacidade profissional dos técnicos responsáveis pelo(s)
será indicado o procedimento e os termos em que tal pro-
projeto(s) do(s) sistema(s) técnico(s) objeto de requisitos
núncia ocorreu;
no âmbito do Regulamento de Desempenho Energético
f) Projeto de arquitetura, a apresentar nos termos da
dos Edifícios de Comércio e Serviços (RECS), emitida
alínea f) do n.º 15;
pela respetiva ordem profissional;
g) Projetos de especialidades, a apresentar em função
(iii) Projeto(s) do(s) sistema(s) técnico(s) objeto de
do tipo de obra a executar, com os respetivos termos de
requisitos no âmbito do Regulamento de Desempenho
responsabilidade dos técnicos autores dos projetos quanto
Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços (RECS),
ao cumprimento das normas legais e regulamentares apli-
elaborado(s) pelo(s) técnico(s) responsável(is) pelo(s)
cáveis, nomeadamente:
mesmo(s), onde devem constar evidências das soluções
(i) Projeto de estabilidade que inclua o projeto de esca- adotadas e os cálculos efetuados;
vação e contenção periférica; (iv) Pré-certificado do SCE, emitido por perito quali-
(ii) Projeto de alimentação e distribuição de energia ficado no âmbito do Regulamento de Desempenho Ener-
elétrica e projeto de instalação de gás, quando exigível, gético dos Edifícios de Comércio e Serviços.
nos termos da lei;
(iii) Projeto de redes prediais de água e esgotos; k) Fotografias do imóvel sempre que se trate de obras de
(iv) Projeto de águas pluviais; alteração, reconstrução, ampliação ou existam edificações
(v) Projeto de arranjos exteriores, quando exista logra- adjacentes;
douro privativo não pavimentado; l) Calendarização da execução da obra, incluindo prazos
(vi) Projeto de infraestruturas de telecomunicações; para o início e para o termo da execução dos trabalhos;
(vii) Estudo de comportamento térmico e demais ele- m) Estimativa do custo total da obra;
mentos previstos na Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de de- n) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela
zembro; reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho,
(viii) Projeto de instalações eletromecânicas, incluindo nos termos previstos na Lei n.º 100/97, de 13 de setembro;
as de transporte de pessoas e ou mercadorias; o) Apólice de seguro de construção, quando for legal-
(ix) Projeto de segurança contra incêndios em edifícios; mente exigível;
(x) Projeto de condicionamento acústico. p) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de
fiscalização de obra e pelo diretor de obra;
h) Plano de acessibilidades que apresente a rede de q) Número do alvará ou de registo emitido pelo
espaços e equipamentos acessíveis, acompanhado do InCI, I. P., que confira habilitações adequadas à natureza
termo de responsabilidade do seu autor que ateste que e valor da obra;
a execução da operação se conforma com o Decreto-Lei r) Livro de obra, com menção de termo de abertura;
n.º 163/2006, de 8 de agosto, desde que inclua tipologias s) Plano de segurança e saúde;
do seu artigo 2.º; t) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria
i) Quando se trate de obras de construção, reconstrução, n.º 235/2013, de 24 de julho.
ampliação, alteração, ou conservação de imóvel de edifí-
cios de habitação, os elementos previstos no ponto 1.1 do 23 — Quando se trate de obras de demolição:
anexo à Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de dezembro, relativa
a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de
ao desempenho energético de edifícios:
qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização
(i) Termo de responsabilidade subscrito pelo autor do da operação ou da atribuição dos poderes necessários para
projeto de comportamento térmico; agir em sua representação, sempre que tal comprovação
(ii) Projeto de comportamento térmico elaborado por não resulte diretamente do n.º 1;
técnico responsável, onde devem constar evidências das b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu-
soluções adotadas e os cálculos efetuados e cumprimento nicar a aprovação de um pedido de informação prévia,
do Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios caso exista e esteja em vigor, ou indicação do respetivo
de Habitação; procedimento administrativo, acompanhada de declaração
(iii) Ficha resumo caracterizadora do edifício e da in- dos autores e coordenador dos projetos de que a opera-
tervenção preconizada; ção respeita os limites constantes da informação prévia
Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015 2021
favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º e) Calendarização da execução da obra, com estimativa
do RJUE, se o requerente estiver a exercer a faculdade do prazo de início e de conclusão dos trabalhos;
prevista no n.º 6 do artigo 4.º do RJUE; f) Estimativa do custo total da obra;
c) Caso a operação seja abrangida por operação de lo- g) Documento comprovativo da prestação de caução;
teamento, indicação do respetivo procedimento adminis- h) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela
trativo; reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho,
d) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades nos termos previstos na Lei n.º 100/97, de 13 de setembro;
externas cuja consulta seja obrigatória nos termos da lei, i) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de
exceto se estas já se pronunciaram favoravelmente no fiscalização de obra e pelo diretor de obra;
âmbito da operação de loteamento ou plano de pormenor, j) Comprovativo da contratação de seguro de responsa-
nos termos do n.º 2 do artigo 13.º do RJUE, caso em que bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009,
será indicado o procedimento e os termos em que tal pro- de 3 de julho;
núncia ocorreu; k) Número do alvará, ou de registo, ou número de outro
e) Descrição da utilização futura do terreno; título habilitante emitido pelo InCI, I. P. que confira habi-
f) Indicação do local de depósito dos entulhos; litações adequadas à natureza ou valor da obra;
g) Projetos de especialidades necessários à execução l) Livro de obra, com menção de termo de abertura;
dos trabalhos, incluindo o projeto de estabilidade ou de m) Plano de segurança e saúde;
contenção de construções adjacentes; n) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria
h) Calendarização da execução da obra, com estimativa n.º 235/2013, de 24 de julho.
do prazo de início e de conclusão dos trabalhos;
i) Estimativa do custo total da obra; V
j) Comprovativo da contratação de seguro de responsa-
bilidade civil dos técnicos, nos termos da Lei n.º 31/2009, Elementos específicos dos pedidos de autorização
de 3 de julho; e alteração de utilização
k) Ficha de elementos estatísticos previstos na Portaria 25 — Quando se trate de autorização de utilização de
n.º 235/2013, de 24 de julho; edifícios ou suas frações formulado na sequência de rea-
l) Apólice de seguro que cubra a responsabilidade pela lização de obra sujeita a controlo prévio:
reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho,
nos termos previstos na Lei n.º 100/97, de 13 de setembro; a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de
m) Termo de responsabilidade assinado pelo diretor de qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização
fiscalização de obra e pelo diretor de obra; da operação ou da atribuição dos poderes necessários para
n) Número do alvará, ou de registo, ou número de outro agir em sua representação, sempre que tal comprovação
título habilitante emitido pelo InCI, I. P. que confira habi- não resulte diretamente do n.º 1;
litações adequadas à natureza ou valor da obra; b) Termo de responsabilidade subscrita pelo dire-
o) Livro de obra, com menção de termo de abertura; tor da obra ou do diretor de fiscalização da obra, nos
p) Plano de segurança e saúde. termos do n.º 1 do artigo 63.º do RJUE e, ainda, nos
termos e para os efeitos do disposto nas alíneas a) e b)
24 — No caso de comunicação prévia de outras ope- do n.º 1.2 e 2.2 do anexo à Portaria n.º 349-C/2013, de
rações urbanísticas: 2 de dezembro;
c) Declaração ou outra prova de reconhecimento
a) Documentos comprovativos da qualidade de titular de da capacidade profissional dos técnicos responsáveis
qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização mencionados nas alíneas anteriores, emitida pela res-
da operação ou da atribuição dos poderes necessários para petiva ordem profissional, nos termos na alínea c) do
agir em sua representação, sempre que tal comprovação n.º 1.2 e 2.2 do anexo à Portaria n.º 349-C/2013 de 2
não resulte diretamente do n.º 1; de dezembro;
b) Cópia da notificação da câmara municipal a comu- d) Ficha resumo caracterizadora do edifício e da in-
nicar a aprovação de um pedido de informação prévia, tervenção realizada, de acordo com o modelo ficha 2,
quando esta exista e esteja em vigor, ou indicação do constante do anexo à Portaria n.º 349-C/2013, de 2 de
respetivo procedimento administrativo, acompanhado de dezembro, caso se trate de edifício de habitação;
declaração dos autores e coordenador os projetos de que e) Certificado SCE, emitido por perito qualificado no
aquela respeita os limites constantes da informação prévia âmbito do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios;
favorável, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º f) Termo de responsabilidade subscrito por pessoa le-
do RJUE; galmente habilitada a ser autor de projeto, nos termos
c) Pareceres, autorizações ou aprovações das entidades de regime jurídico que define a qualificação profissional
externas cuja consulta seja obrigatória nos termos da lei, exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subs-
exceto se estas já se pronunciaram favoravelmente no crição de projetos, pela fiscalização e pela direção da obra,
âmbito da operação de loteamento ou plano de pormenor, caso o requerente queira fazer uso da faculdade concedida
nos termos do n.º 2 do artigo 13.º do RJUE, caso em que pelo n.º 3 do artigo 64.º do RJUE;
será indicado o procedimento e os termos em que tal pro- g) Termo de responsabilidade subscrito por pessoa le-
núncia ocorreu; galmente habilitada a ser autor de projeto, nos termos
d) Projetos das especialidades que integrem a obra bem de regime jurídico que define a qualificação profissional
como os cálculos, se for caso disso, e as peças desenhadas, exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subs-
em escala tecnicamente adequada, com os respetivos ter- crição de projetos, relativo à conformidade da obra com
mos de responsabilidade dos técnicos autores dos projetos o projeto acústico;
quanto ao cumprimento das normas legais e regulamentares h) Cópia do título da operação urbanística ao abrigo da
aplicáveis; qual foram realizadas as obras;
2022 Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015
1 - [...]. 1 - [...].
2 - [...]. 2 - [...].
3 - A aplicação do regime mencionado no n.º 1 a ati- a) [...];
vos fixos tangíveis que estejam sujeitos a um desgaste b) Não é aceite como gasto, para efeitos fiscais, a
mais rápido do que o normal em consequência de causas parte do valor depreciável ou amortizável dos elementos
diferentes das previstas no referido número, desde que do ativo que tenham sofrido perdas por imparidade nos
devidamente justificadas e respeitado o limiar máximo termos do artigo 31.º-B do Código do IRC que corres-
estabelecido na alínea b) do n.º 1 e as limitações men- ponda à reavaliação efetuada.
cionadas no número anterior, depende de autorização
da Autoridade Tributária e Aduaneira, a qual deve ser
3 - [...].
solicitada até ao termo do primeiro período de tributa-
ção no qual o sujeito passivo pretenda aplicar aquele Artigo 16.º
regime, através de requerimento em que se indiquem
as quotas de depreciação a praticar e as razões que as [...]
justificam. 1 - [...].
4 - [...]. 2 - [...].
3 - Exceto em caso de deperecimento efetivo, devi-
Artigo 10.º damente comprovado e reconhecido pela Autoridade
[...] Tributária e Aduaneira, não são amortizáveis:
1 - [...]. a) Trespasses de estabelecimentos comerciais, indus-
2 - [...]. triais ou agrícolas;
2026 Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015
2 - Os AECT podem ainda promover a realização de 3 - A Agência, I.P., verifica a conformidade da no-
estudos, planos, programas e projetos ou outras formas tificação com o preceituado no número anterior, acei-
de relacionamento entre agentes, estruturas e entidades tando-a ou rejeitando-a, na ausência de qualquer um dos
públicas suscetíveis de contribuírem para o desenvol- elementos previstos, caso em que a mesma é devolvida
vimento dos respetivos territórios, com ou sem cofi- à entidade proponente para suprir as deficiências exis-
nanciamento público, nacional ou da União Europeia, tentes.
bem como gerir infraestruturas e equipamentos e ainda 4 - Aceite a notificação, a Agência I.P., propõe ao
prestar serviços de interesse público. membro do Governo responsável pela área do desen-
volvimento regional a consulta ao membro do Go-
Artigo 4.º verno responsável pela área dos negócios estrangeiros
e aos membros do Governo responsáveis em razão da
[…] matéria objeto da atividade do AECT, a fim de verifi-
1 - […]: carem, respetivamente, a conformidade dos projetos
de convénio e dos estatutos tanto com o direito da
a) […]; União Europeia e os compromissos internacionais
b) […]; assumidos pelo Estado Português, como com o direito
c) […]; interno.
d) […]; 5 - Os membros do Governo consultados pronun-
e) As empresas públicas na aceção do n.º 2 do ar- ciam-se sobre o convénio proposto no prazo de 30 dias
tigo 4.º da Diretiva n.º 2014/25/UE, do Parlamento Eu- a contar da data de receção do mesmo.
ropeu e do Conselho, de 26 de fevereiro de 2014, relativa 6 - [Anterior n.º 7].
aos contratos públicos celebrados pelas entidades que 7 - Compete ao membro do Governo responsável
operam nos setores da água, da energia, dos transportes pela área do desenvolvimento regional, sob proposta
e dos serviços postais; da Agência, I.P., aprovar formalmente a participação
f) Os organismos de direito público na aceção do do ou dos potenciais membros do AECT e o convénio,
ponto 4 do n.º 1 do artigo 2.º da Diretiva n.º 2014/24/UE, caso a sua sede estatutária se localize em território
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de feve- nacional.
reiro de 2014, relativa aos contratos públicos; 8 - A decisão sobre a participação num AECT deve
g) As empresas encarregadas das operações de ser- ser tomada e notificada aos interessados no prazo
viços de interesse económico geral de acordo com a de seis meses a contar da data de receção de uma
legislação da União Europeia e a legislação nacional candidatura admissível, findo o qual, caso não sejam
aplicáveis; formuladas objeções, essa participação é considerada
h) Autoridades ou organismos nacionais, regionais aprovada.
ou locais ou empresas públicas equivalentes às referidas 9 - Não obstante o disposto no número anterior, para
na alínea e), de países terceiros sob reserva das condi- criação do AECT, é necessária a aprovação formal do
ções estabelecidas no artigo 3.º-A do Regulamento (CE) convénio no Estado-Membro em que se localize a sede
n.º 1082/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, estatutária proposta pelo AECT.
de 5 de julho de 2006, alterado pelo Regulamento (UE) 10 - Quaisquer alterações ao convénio que cria o
n.º 1302/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, AECT, incluindo a adesão de novos membros, ou quais-
de 17 de dezembro de 2013. quer alterações aos estatutos carecem de aprovação, a
conceder nos termos previstos nos números anteriores,
2 - […]. com as necessárias adaptações.
11 - Os pedidos de informação adicional ao membro
Artigo 5.º potencial do AECT dão lugar à interrupção do prazo
referido no n.º 8.
[…] 12 - A interrupção prevista no número anterior tem
1 - A constituição de um AECT encontra-se sujeita início no dia seguinte à data do envio das observações
ao procedimento previsto no presente artigo e inicia-se ao membro potencial do AECT e termina quando este
com notificação dirigida à Agência para o Desenvol- responde às observações.
vimento e Coesão, I.P., abreviadamente designada por 13 - Não há lugar à interrupção do prazo previsto
Agência, I.P., subscrita pelos seus potenciais membros. no n.º 8 se o membro potencial do AECT apresentar
2 - A notificação referida no número anterior é ins- uma resposta às observações no prazo de 10 dias úteis
truída com os seguintes elementos: a contar do início do período de interrupção.
a) Cópia do convénio proposto e do projeto de es- Artigo 6.º
tatutos, elaborados de acordo com os artigos 8.º e 9.º
do Regulamento (CE) n.º 1082/2006, do Parlamento […]
Europeu e do Conselho, de 5 de julho de 2006, alterado Em tudo o que não for regulado pelo Regulamento
pelo Regulamento (UE) n.º 1302/2013, do Parlamento (CE) n.º 1082/2006, do Parlamento Europeu e do Con-
Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, selho, de 5 de julho de 2006, alterado pelo Regulamento
especificados no anexo I ao presente decreto-lei, do qual (UE) n.º 1302/2013, do Parlamento Europeu e do Con-
faz parte integrante; selho, de 17 de dezembro de 2013, e pelo presente de-
b) [Anterior alínea c) do n.º 3]; creto-lei, aplicam-se aos AECT com sede estatutária em
c) [Anterior alínea d) do n.º 3]; Portugal os princípios e as disposições legais aplicáveis
d) [Anterior alínea e) do n.º 3]. às associações públicas.
2028 Diário da República, 1.ª série — N.º 78 — 22 de abril de 2015
«Artigo 4.º-A
Artigo 4.º
Constituição dos agrupamentos europeus
de cooperação territorial Aditamento dos anexos I e II ao Decreto-Lei
n.º 376/2007, de 8 de novembro
1 - Um AECT pode ser constituído por membros
situados no território de, pelo menos, dois Estados- São aditados ao Decreto-Lei n.º 376/2007, de 8 de
-Membros da União Europeia e de um ou mais países novembro, os anexos I e II, com a redação constante do
terceiros vizinhos de, pelo menos, um dos Estados- anexo I ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante.
-Membros, incluindo as suas regiões ultraperiféri-
cas, caso esses Estados-Membros e países terceiros Artigo 5.º
realizem conjuntamente ações de cooperação terri-
Disposições transitórias
torial ou executem programas apoiados pela União
Europeia. 1 - Os AECT constituídos até 21 de dezembro de 2013
2 - Para os efeitos do disposto no presente decreto- não são obrigados a alterar o seu convénio ou os seus
-lei, considera-se vizinho de um Estado-Membro da estatutos em conformidade com as disposições do Regu-
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ANEXO II
ANEXO II
Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei adota as medidas necessárias para
garantir a aplicação do Regulamento (CE) n.º 1082/2006,
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de julho de
2006, tendo em conta as alterações introduzidas pelo Re-
gulamento (UE) n.º 1302/2013, do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo aos
agrupamentos europeus de cooperação territorial (AECT),
no que se refere à clarificação, à simplificação e à melhoria
da constituição e do funcionamento desses agrupamentos.
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2 - A notificação referida no número anterior é instruída ao membro potencial do AECT e termina quando este
com os seguintes elementos: responde às observações.
13 - Não há lugar à interrupção do prazo previsto no n.º 8
a) Cópia do convénio proposto e do projeto de estatutos,
se o membro potencial do AECT apresentar uma resposta
elaborados de acordo com os artigos 8.º e 9.º do Regula-
às observações no prazo de 10 dias úteis a contar do início
mento (CE) n.º 1082/2006, do Parlamento Europeu e do
do período de interrupção.
Conselho, de 5 de julho de 2006, alterado pelo Regula-
mento (UE) n.º 1302/2013, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 17 de dezembro de 2013, especificados no Artigo 6.º
anexo I ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante; Direito aplicável
b) Informação completa sobre a identidade, natureza
e responsabilidade limitada, ou ilimitada, dos membros Em tudo o que não for regulado pelo Regulamento (CE)
do AECT, bem como das respetivas funções no seio do n.º 1082/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho,
futuro AECT; de 5 de julho de 2006, alterado pelo Regulamento (UE)
c) Memória explicativa sobre a atividade do futuro n.º 1302/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho,
AECT, o modo como se propõe reforçar a coesão econó- de 17 de dezembro de 2013, e pelo presente decreto-lei,
mica e social no seio da União Europeia e o enquadramento aplicam-se aos AECT com sede estatutária em Portugal os
de funções dos membros portugueses desse AECT com re- princípios e as disposições legais aplicáveis às associações
ferência às competências atribuídas na legislação nacional públicas.
pertinente quanto à cooperação territorial; Artigo 7.º
d) Indicação do período de vigência do futuro AECT.
Forma
3 - A Agência, I.P., verifica a conformidade da notifica- 1 - Os AECT com sede estatutária em Portugal constituem-
ção com o preceituado no número anterior, aceitando-a ou -se mediante escritura pública, adquirindo personalidade ju-
rejeitando-a, na ausência de qualquer um dos elementos rídica na data do registo ou publicação da sua constituição.
previstos, caso em que a mesma é devolvida à entidade 2 - A constituição de um AECT é publicada na 2.ª série
proponente para suprir as deficiências existentes. do Diário da República, devendo ser acompanhada do
4 - Aceite a notificação, a Agência I.P., propõe ao mem- respetivo convénio e estatutos.
bro do Governo responsável pela área do desenvolvimento 3 - São também objeto de publicação, nos termos previs-
regional a consulta ao membro do Governo responsável pela tos no número anterior, quaisquer alterações ao convénio e
área dos negócios estrangeiros e aos membros do Governo estatutos que ocorram após a constituição do AECT.
responsáveis em razão da matéria objeto da atividade do 4 - Os membros do AECT informam os Estados-Mem-
AECT, a fim de verificarem, respetivamente, a conformidade bros em causa e o Comité das Regiões da publicação do
dos projetos de convénio e dos estatutos tanto com o direito convénio e dos estatutos.
da União Europeia e os compromissos internacionais assu- 5 - O AECT assegura, no prazo de 10 dias úteis a contar
midos pelo Estado Português, como com o direito interno. da publicação do convénio e dos estatutos, o envio ao Co-
5 - Os membros do Governo consultados pronunciam-se mité das Regiões de um pedido de acordo com o modelo
sobre o convénio proposto no prazo de 30 dias a contar da constante do anexo ao Regulamento (UE) n.º 1302/2013, do
data de receção do mesmo. Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de
6 - Decorrido o prazo fixado no número anterior, sem que 2013, constante do anexo II ao presente decreto-lei, do qual
a entidade remetente tenha recebido qualquer comunicação, faz parte integrante.
entende-se inexistirem objeções à participação no AECT. Artigo 8.º
7 - Compete ao membro do Governo responsável
pela área do desenvolvimento regional, sob proposta da Órgãos
Agência, I.P., aprovar formalmente a participação do ou 1 - Os AECT constituídos ao abrigo da lei portuguesa
dos potenciais membros do AECT e o convénio, caso a sua devem ter os seguintes órgãos:
sede estatutária se localize em território nacional.
8 - A decisão sobre a participação num AECT deve ser a) Uma assembleia geral, onde estão representados to-
tomada e notificada aos interessados no prazo de seis meses dos os membros do AECT;
a contar da data de receção de uma candidatura admissível, b) Um diretor, que representa o AECT e age em nome
findo o qual, caso não sejam formuladas objeções, essa deste;
participação é considerada aprovada. c) Um conselho fiscal.
9 - Não obstante o disposto no número anterior, para
criação do AECT, é necessária a aprovação formal do 2 - Os estatutos podem prever outros órgãos desde que
convénio no Estado-Membro em que se localize a sede tenham as competências claramente definidas.
estatutária proposta pelo AECT.
10 - Quaisquer alterações ao convénio que cria o AECT, Artigo 9.º
incluindo a adesão de novos membros, ou quaisquer al- Proibição de atividade em Portugal
terações aos estatutos carecem de aprovação, a conceder
nos termos previstos nos números anteriores, com as ne- 1 - Caso um AECT exerça uma atividade que viole
cessárias adaptações. disposições de ordem pública, segurança pública, saúde
11 - Os pedidos de informação adicional ao membro pública, moralidade pública ou o interesse público, o mem-
potencial do AECT dão lugar à interrupção do prazo re- bro do Governo responsável pelo desenvolvimento regional
ferido no n.º 8. pode proibir a sua atividade em Portugal ou exigir que as
12 - A interrupção prevista no número anterior tem entidades portuguesas se retirem do AECT, a menos que
início no dia seguinte à data do envio das observações este cesse a atividade em causa.
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2 - A proibição referida no número anterior não deve f) A lista dos órgãos do AECT e as suas respetivas com-
constituir um meio de restrição arbitrário ou dissimulado petências;
à cooperação territorial. g) A legislação da União Europeia e a legislação nacio-
3 - As decisões proferidas nos termos do n.º 1 são im- nal do Estado-Membro em que o AECT tem a sua sede
pugnáveis nos termos da lei. estatutária para efeitos de interpretação e aplicação do
convénio;
Artigo 10.º h) A legislação da União Europeia aplicável e a legis-
lação nacional do Estado-Membro em que os órgãos dos
Cessação de funções
AECT exercem as suas competências;
Os AECT com sede estatutária em Portugal podem i) As disposições para a participação de membros de
cessar funções, por decisão do membro do Governo res- países terceiros ou de PTU, se for caso disso, incluindo a
ponsável pelo desenvolvimento regional, caso se verifi- identificação da lei aplicável no caso de o AECT exercer
que que deixaram de cumprir os requisitos estabelecidos as suas funções em países terceiros ou em PTU;
no n.º 2 do artigo 1.º ou no artigo 7.º do Regulamento j) A legislação da União Europeia e a legislação nacional
(CE) n.º 1082/2006, do Parlamento Europeu e do Con- aplicáveis diretamente às atividades dos AECT realizadas
selho, de 5 de julho, ou, ainda, por violação de qualquer no âmbito das funções especificadas no convénio;
disposição de direito português que coloque em causa o k) As regras aplicáveis ao pessoal do AECT, bem como
prosseguimento das atividades do AECT em território os princípios que regem as disposições em matéria de
nacional. gestão do pessoal e de procedimentos de recrutamento;
l) As disposições relativas à responsabilidade do AECT
Artigo 11.º e dos respetivos membros;
m) Os mecanismos adequados para o reconhecimento
Extinção
mútuo, assim como para o controlo financeiro da gestão
A extinção de um AECT opera nos termos previstos no dos fundos públicos; e
respetivo convénio ou nos estatutos. n) Os procedimentos de adoção dos estatutos e de al-
teração do convénio, que devem respeitar as obrigações
Artigo 12.º estabelecidas nos artigos 4.º e 5.º do presente decreto-lei.
Controlo Nos casos em que as funções de um AECT se cinjam
1 - A Inspeção-Geral de Finanças é a autoridade nacio- apenas à gestão de um programa de cooperação, ou uma
nal competente para efeito de controlo da execução dos parte de um programa de cooperação, no âmbito do Re-
fundos públicos pelos AECT, prevista no artigo 6.º do gulamento (UE) n.º 1299/2013, Parlamento Europeu e do
Regulamento (CE) n.º 1082/2006, do Parlamento Euro- Conselho, de 17 de dezembro de 2013, ou caso um AECT
peu e do Conselho, de 5 de julho de 2006, alterado pelo tenha por objeto a cooperação ou redes inter-regionais, a
Regulamento (UE) n.º 1302/2013, do Parlamento Europeu informação prevista na alínea b) do n.º 2, não é exigida.
e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013.
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior e caso Estatutos
as funções de um AECT abranjam ações cofinanciadas pela Os estatutos do AECT são aprovados pelos seus mem-
União Europeia, são aplicáveis a legislação nacional e da bros, deliberando por unanimidade, com base e nos termos
União Europeia, relativa ao controlo dos fundos europeus do respetivo convénio, e devem especificar, no mínimo,
estruturais e de investimento. o seguinte:
a) As disposições em matéria de funcionamento dos seus
Artigo 13.º órgãos e as respetivas competências, bem como o número
Entrada em vigor de representantes dos membros nos órgãos relevantes;
b) Os procedimentos de tomada de decisões;
O presente decreto-lei entra no dia seguinte ao da sua c) A língua ou línguas de trabalho;
publicação. d) As disposições relativas ao seu funcionamento;
e) Os procedimentos no que respeita à gestão e ao re-
ANEXO I crutamento do pessoal;
f) O regime de contribuição financeira dos membros;
[a que se refere a alínea a) do n.º 2 do artigo 5.º] g) As normas contabilísticas e orçamentais aplicáveis
aos seus membros;
Convénio e estatutos h) A designação do auditor externo independente das
respetivas contas; e
Convénio i) Os procedimentos de alteração dos estatutos.
O convénio específica: ANEXO II
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Acresce que o não pagamento de taxas moderadoras guarda em centro educativo ou de medida cautelar de
pelos menores independentemente da sua idade, constitui, guarda em instituição pública ou privada, por decisão
ainda, um estímulo indireto, num quadro de previsibilidade, proferida no âmbito da Lei Tutelar Educativa, aprovada
ao aumento da natalidade, no âmbito da adoção de políticas pela Lei n.º 166/99, de 14 de setembro, alterada pela Lei
públicas para a promoção da natalidade, a proteção das n.º 4/2015, de 15 de janeiro, que não possam, por qual-
crianças e o apoio às famílias. quer forma, comprovar a sua condição de insuficiência
É neste contexto que se considera justificado alargar económica nos termos previstos no artigo 6.º;
a isenção do pagamento das taxas moderadoras a todos m) Os jovens integrados em qualquer das respostas
menores de idade, como forma de promover a saúde junto sociais de acolhimento por decisão judicial proferida
daqueles que têm mais a ganhar em adotar hábitos saudá- em processo tutelar cível, e nos termos da qual a tutela
veis, e de garantir a eliminação de quaisquer constrangi- ou o simples exercício das responsabilidades parentais
mentos financeiros no seu acesso aos serviços de saúde sejam deferidos à instituição onde os jovens se encon-
assegurados pelo SNS, tanto mais que a decisão de recorrer tram integrados, que não possam, por qualquer forma,
ou não aos cuidados de saúde não depende unicamente comprovar a sua condição de insuficiência económica
dos menores. nos termos previstos no artigo 6.º;
Assim: n) [...].
No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido
pela Lei n.º 48/90, de 24 de agosto, alterada pela Lei 2 — [...].
n.º 27/2002, de 8 de novembro, e nos termos da alínea c) 3 — [...].»
do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta Artigo 3.º
o seguinte:
Entrada em vigor
Artigo 1.º O presente decreto-lei entra em vigor no 1.º dia do mês
Objeto seguinte ao da sua publicação.
O presente decreto-lei procede à quinta alteração ao Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26 de
Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, republi- fevereiro de 2015. — Pedro Passos Coelho — Maria Luís
cado pelo Decreto-Lei n.º 117/2014, de 5 de agosto, que Casanova Morgado Dias de Albuquerque — António de
regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde Magalhães Pires de Lima — Paulo José de Ribeiro Moita
por parte dos utentes, no que respeita ao regime de taxas de Macedo — Luís Pedro Russo da Mota Soares.
moderadoras e à aplicação dos regimes especiais de be- Promulgado em 16 de abril de 2015.
nefícios.
Publique-se.
Artigo 2.º O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Alteração ao Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro
Referendado em 17 de abril de 2015.
O artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de no- O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
vembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 117/2014, de
5 de agosto, passa a ter a seguinte redação:
Assim, ao abrigo do n.º 6 do artigo 231.º da Consti- h) Um representante do Departamento Marítimo dos
tuição da República Portuguesa, da alínea a), do n.º 1, Açores;
do artigo 89.º, e n.º 1, do artigo 91.º, do Estatuto Político- i) Um representante da Associação de Comerciantes de
-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, conju- Pescado dos Açores;
gados com a alínea a), do n.º 1, do artigo 4.º e o n.º 2 do j) Um representante da Associação de Conserveiros de
artigo 7.º do Anexo I, do Decreto Regulamentar Regional Peixe dos Açores;
n.º 4/2015/A, de 20 fevereiro, o Governo Regional decreta k) Um representante da Federação das Pescas dos Açores;
o seguinte: l) Um representante de cada associação de armadores;
m) Um representante de cada associação de pescadores;
Artigo 1.º n) Um representante dos sindicatos dos pescadores;
Objeto o) Um representante das associações de mulheres da
pesca;
O Conselho Regional das Pescas (CRP), rege-se, quanto p) Um representante das organizações de produtores
à sua composição e normas de funcionamento, pelo dis- dos Açores.
posto no presente diploma.
2- Os representantes referidos nas alíneas n) a p), do
Artigo 2.º número anterior, são designados por acordo entre as res-
Natureza petivas entidades.
3- Nas reuniões do CRP, para além dos respetivos
O CRP é um órgão de caráter consultivo da Secretaria elementos, podem ter assento, sem direito a voto, outras
Regional do Mar, Ciência e Tecnologia (SRMCT), que entidades e individualidades, consoante a natureza do as-
pretende assegurar o diálogo e cooperação com entidades sunto a tratar e desde que expressamente convocadas pelo
e organizações de âmbito regional. secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia.
O CRP é o órgão consultivo da SRMCT para a formu- 1- O CRP reúne ordinariamente uma vez por ano e,
lação das linhas gerais da política regional no domínio das extraordinariamente, sempre que para tal seja convocado
pescas e indústria e atividades conexas. pelo seu presidente.
2- O CRP pode funcionar em comissões especializadas,
Artigo 4.º em termos a definir no respetivo regimento.
Composição Artigo 6.º
1- O CRP é presidido pelo secretário regional do Mar, Entrada em vigor
Ciência e Tecnologia e dele fazem igualmente parte:
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
a) O diretor regional das Pescas; da sua publicação.
b) Um representante da Vice-Presidência, Emprego e Aprovado em Conselho do Governo Regional, em Ponta
Competitividade Empresarial; Delgada, em 25 de março de 2015.
c) Um representante da Direção Regional dos Assuntos
do Mar; O Presidente do Governo Regional, Vasco Ilídio Alves
d) Um representante da Inspeção Regional das Pescas; Cordeiro.
e) Um representante da Direção de Serviços de Vete- Assinado em Angra do Heroísmo em 13 de abril de
rinária; 2015.
f) Um representante da LOTAÇOR – Serviço de Lotas
dos Açores, S.A.; Publique-se.
g) Um representante do Departamento de Oceanografia O Representante da República para a Região Autónoma
e Pescas da Universidade dos Açores; dos Açores, Pedro Manuel dos Reis Alves Catarino.
Contactos:
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Tel.: 21 781 0870
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