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DO
CÓDIGO ADUANEIRO COMUNITÁRIO
Versão Consolidada
março de 2015
19. Regulamento (CE) n.º 1602/2000, da Comissão, de 24 de Julho de 2000, publicado no JO n.º L 188,
de 26/07/2000;
20. Regulamento (CE) n.º 2787/2000, da Comissão, de 15 de Dezembro de 2000, publicado no JO n.º
330, de 27/12/2000;
21. Regulamento (CE) n.º 993/2001, da Comissão, de 4 de Maio de 2001, publicado no JO n.º L 141,
de 28/05/2001;
22. Regulamento (CE) n.º 444/2002, da Comissão de 11 de Março de 2002, publicado no JO n.º L 68,
de 12/03/2002.
23. Regulamento (CE) n.º 881/2003, da Comissão de 21 de Maio de 2003, publicado no JO n.º L 134
de 29/05/2003.
24. Regulamento (CE) n.º 1335/2003, da Comissão de 25 de Julho de 2003, publicado no JO n.º L 187
de 26/07/2003.
25. Acto relativo às condições de adesão da República Checa, da República da Estónia, da República
de Chipre, da República da Letónia, da República da Lituânia, da República da Hungria, da Repú-
blica de Malta, da República da Polónia, da República da Eslovénia e da República Eslovaca e às
adaptações dos Tratados em que se funda a União Europeia, publicado no JO n.º L 236, de
23/09/2003.
26. Regulamento (CE) n.º 2286/2003, da Comissão de 18 de Dezembro de 2003, publicado no JO n.º L
343 de 31/12/2003.
27. Regulamento (CE) n.º 837/2005 do Conselho de 23 de Maio de 2005, publicado no JO n.º L 139 de
02/06/2005.
28. Regulamento (CE) n.º 883/2005 da Comissão de 10 de Junho de 2005, publicado no JO n.º L 148
de 11/06/2005.
29. Regulamento (CE) n.º 215/2006 da Comissão, de 8 de Fevereiro de 2006, publicado no JO n.º L 38,
de 09/02/2006.
30. Regulamento (CE) n.º 402/2006 da Comissão, de 8 de Março de 2006, publicado no JO n.º L 70, de
09/03/2006.
31. Regulamento (CE) n.º 1792/2006 da Comissão, de 23 de Outubro, que adapta determinados regu-
lamentos e decisões nos domínios da livre circulação de mercadorias, livre circulação de pessoas,
política de concorrência, agricultura (legislação veterinária e fitossanitária), pesca, política de
transportes, fiscalidade, estatísticas, política social e emprego, ambiente, união aduaneira e relações
externas, em virtude da adesão da Bulgária e da Roménia, publicado no JO n.º L 362, de
20/12/2006.
32. Regulamento (CE) n.º 1875/2006 da Comissão, de 18 de Dezembro de 2006, publicado no JO n.º L
360, de 19/12/2006.
33. Regulamento (CE) n.º 214/2007 da Comissão, de 28 de Fevereiro de 2007, publicado no JO n.º L
62, de 01/03/2007.
34. Regulamento (CE) n.º 1192/2008 da Comissão, de 17 de Novembro de 2008, publicado no JO n.º L
329, de 06/12/2008.
35. Regulamento (CE) n.º 312/2009 da Comissão, de 16 de Abril de 2009, publicado no JO n.º L 98, de
17/04/2009.
36. Regulamento (CE) n.º 414/2009 da Comissão, de 30 de Abril de 2009, publicado no JO n.º L 125,
de 21/05/2009
37. Regulamento (UE) n.º 169/2010 da Comissão, de 1 de Março de 2010, publicado no JO n.º L 51, de
02/03/2010
38. Regulamento (UE) n.º 177/2010 da Comissão, de 2 de Março de 2010, publicado no JO n.º L 52, de
03/03/2010
39. Regulamento (UE) n.º 197/2010 da Comissão, de 9 de Março de 2010, publicado no JO n.º L 60, de
10/03/2010
40. Regulamento (UE) n.º 430/2010 da Comissão, de 20 de Maio de 2010, publicado no JO n.º L 125,
de 21/05/2010;
41. Regulamento (UE) n.º 1063/2010 da Comissão, de 18 de Novembro de 2010, publicado no JO n.º L
307, de 23/11/2010; 1
42. Regulamento de Execução (UE) n.º 756/2012 da Comissão, de 20 de agosto de 2012, publicado no
JO n.º L 223, de 21/08/2012
43. Regulamento de Execução (UE) n.º 1101/2012 da Comissão, de 26 de novembro de 2012, publica-
do no JO n.º L 327, de 27/11/2012
44. Regulamento de Execução (UE) n.º 1159/2012 da Comissão, de 7 de dezembro de 2012, publicado
no JO n.º L 336, de 08/12/2012
45. Regulamento de Execução (UE) n.º 1180/2012 da Comissão, de 10 de dezembro de 2012, publica-
do no JO n.º L 337, de 11/12/2012
46. Regulamento (UE) n.º 519/2013 da Comissão, de 21 de fevereiro, que adapta certos regulamentos e
decisões nos domínios da livre circulação de mercadorias, livre circulação de pessoas, direito de es-
tabelecimento e livre prestação de serviços, direito das sociedades, política de concorrência, agri-
cultura, segurança alimentar, política veterinária e fitossanitária, pescas, política de transportes,
energia, fiscalidade, estatísticas, política social e emprego, ambiente, união aduaneira, relações ex-
ternas e política externa, de segurança e de defesa, por motivo da adesão da Croácia, publicado no
JO n.º L 158, de 10/06/2013.
47. Regulamento de Execução (UE) n.º 530/2013 da Comissão, de 10 de junho de 2013, publicado no
JO n.º L 159, de 11/06/2013
48. Regulamento de Execução (UE) n.º 1063/2013 da Comissão, de 30 de outubro de 2013, publicado
no JO n.º L 289, de 31/10/2013
49. Regulamento de Execução (UE) n.º 1076/2013 da Comissão, de 31 de outubro de 2013, publicado
no JO n.º L 292, de 01/11/2013
50. Regulamento de Execução (UE) n.º 1099/2013 da Comissão, de 5 de novembro de 2013, publicado
no JO n.º L 294, de 06/11/2013
1
Apenas tratado em Junho de 2013
2
Apenas tratado em Junho de 2013
Artigos
PARTE I DISPOSIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO
TÍTULO I: GENERALIDADES
Capítulo 5: Disposições relativas à cessação de validade das informações vinculativas ...... 13.º - 14.º
Subsecção 2: Produtos diferentes das matérias têxteis e respectivas obras incluídas na sec-
ção XI da Nomenclatura Combinada.................................................................. 39.º
Subsecção 1: Disposições relativas aos certificados de origem universais .............................. 47.º - 54.º
Subsecção 6: Formalidades para a introdução em livre prática na União Europeia ................. 97.º- 97-F.º
Subsecção 3: Formalidades para a introdução em livre prática na União Europeia ................. 97.º-N-97.º-R
Capítulo 8: Declaração dos elementos e fornecimento dos respectivos documentos............ 178.º - 181.ºA
Secção 3: Elementos exigíveis de acordo com o regime aduaneiro solicitado ................... 216.º - 217.º
Secção 1: Gestão de contingentes pautais destinados a serem utilizados por ordem cro-
nológica das datas de aceitação das declarações ................................................ 308.ºA - 308.ºC
Secção 3: Simplificações
Subsecção 9: Procedimentos simplificados próprios do transporte por via aérea .................... 443.º - 445.º
Subsecção 10: Procedimentos simplificados próprios do transporte por via marítima .............. 446.º - 448.º
Subsecção 11: Procedimento simplificado próprio do transporte por canalização .................... 450.º
Subsecção 2: Objectos de uso pessoal e mercadorias importadas por viajantes para fins
desportivos; material de bem-estar destinado ao pessoal marítimo.................... 563.º - 564.º
Secção 1: Decisões a adoptar pelas autoridades aduaneiras dos Estados-membros ........... 899.º - 904.ºA
Tendo em conta o Tratado que institui a Comu- Considerando que é conveniente limitar a apli-
nidade Económica Europeia, cação do n.° 2 do artigo 791.° a 1 de Janeiro de
1995 e, à luz da experiência adquirida, proceder
Tendo em conta o Regulamento (CEE) n.° ao reexame da questão antes de terminado esse
2913/92 do Conselho, de 12 de Outubro de prazo;
1992, que estabelece o Código Aduaneiro Co-
munitário 3, a seguir denominado «código», e, Considerando que as medidas previstas no pre-
nomeadamente, o seu artigo 249.°, sente regulamento estão conformes com o pare-
cer do Comité do código aduaneiro,
Considerando que o Código Aduaneiro Comu-
nitário reúne num único instrumento jurídico a
regulamentação aduaneira existente; que, simul- ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:
taneamente, o código aduaneiro introduziu alte-
rações nessa regulamentação com vista a torná-
la mais coerente, a simplificá-la e a colmatar
certas lacunas; que, por esse motivo, o código
constitui uma regulamentação comunitária
completa nesse domínio;
3
JO n.° L 302 de 19. 10. 1992, p. 1.
PARTE I
DISPOSIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO
TÍTULO I
GENERALIDADES
Para os programas de ensaio das possíveis sim- 2. Sempre que as estâncias aduaneiras envolvi-
plificações, executados por processos informáti- das num regime estejam situadas em Estados-
cos, as autoridades aduaneiras podem, durante o Membros diferentes, as mensagens a utilizar
período estritamente necessário à realização do para o intercâmbio de dados serão conformes
programa, renunciar a exigir os elementos de com a estrutura e as características definidas de
informação seguintes: comum acordo pelas autoridades aduaneiras.
a) A declaração prevista no n.º 1 do artigo
178.º; Artigo 4.º E
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
b) Em derrogação às disposições do n.º 1 do
de 18 de Dezembro)
artigo 222.º, as indicações relativas a determi-
nadas casas do documento administrativo úni-
1. Para além dos requisitos referidos no n.º 2 do
co não necessárias à identificação das merca-
artigo 4.º-A, as autoridades aduaneiras definem
dorias e que não representam os elementos
e mantêm dispositivos de segurança adequados
com base nos quais são aplicados os direitos
ao funcionamento eficaz, fiável e caso disso,
de importação ou de exportação.
informarão o operador económico em causa,
sobre quaisquer suspeitas de seguro dos vários
No entanto, estes elementos de informação de-
sistemas.
vem poder ser apresentados mediante pedido,
no âmbito de uma operação de controlo.
2. A fim de garantir o nível de segurança do
sistema previsto no n.º 1, todas as introduções,
O montante dos direitos de importação a cobrar
modificações e supressões de dados serão regis-
durante o período abrangido pela derrogação
tadas com indicação da sua finalidade, do mo-
não poderá ser inferior ao montante que seria
mento preciso em que são efectuadas e do seu
solicitado na ausência de derrogação.
autor. O dado original e qualquer outro dado
assim processado é conservado durante, pelo
Os Estados-Membros que pretendam participar
menos, três anos civis a contar do fim do ano a
em tais programas de ensaio apresentarão ante-
que se refere, salvo se especificado de outro
cipadamente à Comissão todas as informações
modo.
relativas ao programa de ensaio proposto, no-
meadamente a duração prevista do mesmo.
3. As autoridades aduaneiras controlam periodi-
Manterão igualmente a Comissão informada
camente a segurança.
acerca da execução efectiva do programa, bem
como dos respectivos resultados. A Comissão
4. As autoridades aduaneiras em causa infor-
informará todos os outros Estados-membros.
mam-se mutuamente e, se for caso disso, infor-
mam o operador económico interessado de
qualquer suspeita de violação da segurança.
CAPÍTULO 4
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
de 18 de Dezembro)
CAPÍTULO 5
INTERCÂMBIO DE DADOS ENTRE AS
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
AUTORIDADES ADUANEIRAS ATRAVÉS
de 18 de Dezembro)
DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
GESTÃO DO RISCO
DE REDES INFORMÁTICAS
Artigo 4.º F
Artigo 4.º D
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
de 18 de Dezembro)
de 18 de Dezembro)
1. As autoridades aduaneiras efectuam a gestão
1. Sem prejuízo de circunstâncias especiais e
dos riscos com vista a diferenciar os níveis de
das disposições relativas ao regime em causa,
risco associados às mercadorias sujeitas a con-
que, se for caso disso, são aplicáveis mutatis
trolos aduaneiros ou à fiscalização aduaneira e a
mutandis, quando os Estados-Membros tiverem
determinar se as mercadorias serão objecto de
desenvolvido sistemas electrónicos para o inter-
controlos aduaneiros específicos, indicando,
câmbio de informações relativas a um regime
aduaneiro ou aos operadores económicos em
TÍTULO II
INFORMAÇÕES VINCULATIVAS
3. Os dados do pedido de informação pautal 1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 5.º e
vinculativa transmitidos, a informação pautal 64.º do código, a informação vinculativa só po-
vinculativa notificada e os dados que constam de ser invocada pelo titular.
do exemplar 4 do anexo 1 devem ser registados
numa base de dados central da Comissão. Os 2. a) Em matéria pautal: as autoridades aduanei-
dados da informação pautal vinculativa, inclu- ras podem exigir que, ao efectuar as formalida-
indo qualquer fotografia, esboço, brochura, etc., des aduaneiras, o titular lhes indique que possui
podem ser divulgados ao público através da uma informação pautal vinculativa relativa às
internet, com excepção das informações confi- mercadorias que são objecto de desalfandega-
denciais que figuram nas casas 3 e 8 da infor- mento.
mação pautal vinculativa notificada. b) Em matéria de origem: as autoridades com-
petentes para verificarem a aplicabilidade das
3. Logo que possível, a Comissão comunicará 1. Quando um titular de uma informação vincu-
às autoridades aduaneiras as datas de adopção lativa, que tenha deixado de ser válida pelos
das medidas e actos previstos no presente artigo. motivos referidos no n.º 5 do artigo 12.º do có-
digo, desejar fazer prevalecer a possibilidade de
invocar essa informação durante determinado
CAPÍTULO 5 período, nos termos do n.º 6 do mesmo artigo,
DISPOSIÇÕES RELATIVAS À CES- comunicará esse facto às autoridades aduaneiras
SAÇÃO DE VALIDADE DAS INFOR- fornecendo, sempre que necessário, os docu-
MAÇÕES VINCULATIVAS mentos comprovativos que permitam verificar
se estão preenchidas as condições previstas para
o efeito.
Artigo 13.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
2. Nos casos excepcionais em que a Comissão,
18.12.96)
de acordo com o disposto no segundo parágrafo
do n.º 7 do artigo 12.º do código, tiver adoptado
Se, nos termos do n.º 4, segundo trecho, e do n.º
uma medida derrogatória do disposto no n.º 6 do
5 do artigo 12.º do código, uma informação vin-
citado artigo, bem como no caso de não estarem
culativa for anulada ou deixar de ser válida, a
preenchidas as condições referidas no n.º 1 do
autoridade aduaneira que a emitir informará o
presente artigo para poder prevalecer a possibi-
mais rapidamente possível a Comissão.
lidade de continuar a invocar a informação vin-
culativa, as autoridades aduaneiras informarão
Artigo 14.º
desse facto, por escrito, o titular.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
18.12.96)
TÍTULO II A
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de 18 de Dezembro)
OPERADORES ECONÓMICOS AUTORIZADOS
15
Aplicável a partir de 01/01/2008.
16
Aplicável a partir de 01/01/2008. Todavia, o n.º 2 e 3 são
17
aplicáveis a partir de 01/07/2009 Aplicável a partir de 01/01/2008.
19
Aplicável a partir de 01/01/2008.
18 20
Aplicável a partir de 01/01/2008. Aplicável a partir de 01/01/2008.
34
Aplicável a partir de 01/01/2008.
35 37
Aplicável a partir de 01/01/2008. Redacção dada pelo Regulamento (EU) n.º 197/2010,
36
Nos termos do artigo 2.º do Regulamento (CE) aplicável desde 01/01/2010
38
1875/2006, durante um período transitório de 24 meses a Aplicável a partir de 01/01/2008.
39
contar de 01/01/2008, este prazo é ampliado até 300 dias. Aplicável a partir de 01/01/2008.
40
Aplicável a partir de 01/01/2008.
Na situação referida no n.º 4 do artigo 14.º-S, a 3. Se as medidas requeridas não forem tomadas
autoridade aduaneira que procedeu à suspensão durante o período de suspensão, é aplicável o
restabelece o certificado suspenso. Posterior- disposto no artigo 14.º-V.
mente, revoga o certificado AEO referido no
n.º 1, alínea a), do artigo 14.º-A.
SECÇÃO 3
2. Se o operador económico não tomar as medi- Revogação do certificado AEO
das necessárias durante o período de suspensão
Artigo 14.º-V 44
estabelecido nos n.os 2 ou 4 do artigo 14.º-R, a
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
autoridade aduaneira emissora revoga o certifi-
de 18 deDezembro)
cado AEO, informando de imediato as autorida-
des aduaneiras dos outros Estados-Membros,
1. A autoridade aduaneira emissora revoga o
através do sistema de comunicação referido no
certificado AEO nos casos seguintes:
artigo 14.º-X.
41 43
Aplicável a partir de 01/01/2008. Aplicável a partir de 01/01/2008.
42 44
Aplicável a partir de 01/01/2008. Aplicável a partir de 01/01/2008.
Artigo 15.º
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
18.12.1997)
TÍTULO IV
ORIGEM DAS MERCADORIAS
52
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
53
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
54
Aplicável a partir de 01/01/2011
55
Alteração aplicável a partir de 01/01/2014
56
Aplicável a partir de 21/03/2015
Os países beneficiários devem informar à Co- As autoridades competentes dos países benefi-
missão os nomes, endereços e elementos de ciários e as autoridades aduaneiras dos Esta-
contacto dessas autoridades. A notificação deve dos-Membros devem manter atualizados os
ser enviada à Comissão, o mais tardar, três me- dados por elas registados. Devem alterar esses
ses antes da data em que os países beneficiários dados imediatamente após terem sido informa-
tencionam iniciar o registo de exportadores. das pelo exportador registado em conformidade
com o artigo 93.º.
Os países beneficiários devem informar ime-
diatamente a Comissão de quaisquer alterações
às informações notificadas nos termos do pri-
meiro parágrafo.
67
Redação dada pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável
a partir de 21/03/2015
68 69
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015
70 71
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015
79 81
Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a Aplicável a partir de 01/01/2011
82
partir de 01/01/2014. Aplicável a partir de 01/01/2011
80
Aplicável a partir de 01/01/2011
88
Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010,
85
Aplicável a partir de 01/01/2011 aplicável a partir de 01/01/2011
86 89
Aplicável a partir de 01/01/2011 Aplicável a partir de 01/01/2011
87 90
Aplicável a partir de 01/01/2011 Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428, aplicável
a partir de 21/03/2015
91
Aplicável a partir de 01/01/2011
1. 105
102
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428, aplicável
a partir de 21/03/2015
103
Aplicável a partir de 01/01/2011
104
Aplicável a partir de 01/01/2011
105
Suprimido pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável a
partir de 21/03/2015.
1.Em 1 de janeiro de 2017, as autoridades adua- O pedido deve ser apresentado utilizando o for-
neiras dos Estados-Membros devem iniciar o re- mulário constante do anexo 13C e conter todas as
gisto de exportadores e de reexpedidores de mer- informações nele solicitadas.
cadorias estabelecidos nos seus territórios.
2. Para se tornar um exportador registado, um
2. A partir de 1 de janeiro de 2018, as autoridades exportador ou um reexpedidor de mercadorias
aduaneiras de todos os Estados-Membros devem estabelecido num Estado-Membro deve apresen-
deixar de emitir os certificados de circulação de tar um pedido às autoridades aduaneiras desse
mercadorias EUR.1 para efeitos da acumulação Estado-Membro, utilizando o formulário constan-
nos termos do artigo 84.º. te do anexo 13C.
3. Até 31 de dezembro de 2017, as autoridades 3.Os exportadores devem estar inscritos num re-
aduaneiras dos Estados-Membros devem emitir gisto comum para efeitos das exportações ao
certificados de circulação de mercadorias EUR.1 abrigo do Sistema de Preferências Generalizadas
ou certificados de origem de substituição, formu- da União, da Noruega e da Suíça, bem como da
lário A, a pedido dos exportadores ou dos reexpe- Turquia, logo que este país satisfaça determinadas
didores de mercadorias que ainda não estiverem condições.
registados. O mesmo se aplica se os produtos
originários enviados para a União forem acompa- As autoridades competentes do país beneficiário
nhados de atestados de origem emitidos por um devem atribuir ao exportador um número de ex-
exportador registado num país beneficiário. portador registado, com vista à exportação ao
abrigo dos regimes SPG da União, da Noruega e
4. Os exportadores da União, registados ou não, da Suíça, bem como da Turquia, logo que este
devem emitir atestados de origem para produtos país satisfaça determinadas condições, desde que
originários expedidos, sempre que o seu valor estes países tenham reconhecido o país onde o
total não exceda 6 000 euros, a partir de 1 de ja- registo teve lugar como país beneficiário.
neiro de 2017.
4. O pedido de obtenção de estatuto de exportador
Uma vez registados, os exportadores devem emi- registado deve conter todos os dados referidos no
tir atestados de origem para os produtos originá- anexo 13C.
rios expedidos, sempre que o seu valor total exce-
da 6 000 euros, a partir da data em que o registo é 5. O registo será válido a partir da data em que as
válido em conformidade com o artigo 92.º, n.º 5. autoridades competentes de um país beneficiário
ou as autoridades aduaneiras de um Estado-
5.Os reexpedidores de mercadorias que estejam Membro receberem um pedido de registo comple-
registados podem emitir atestados de origem de to, em conformidade com o n.º 4.
substituição a partir da data em que o seu registo
se torna válido em conformidade com o artigo 6. As autoridades competentes de um país benefi-
92.º, n.º 5. A presente disposição é aplicável in- ciário ou as autoridades aduaneiras de um Estado-
dependentemente de as mercadorias serem acom- Membro devem informar o exportador ou, se for
panhadas de um certificado de origem, formulário caso disso, o reexpedidor de mercadorias do nú-
A, emitido no país beneficiário ou de uma decla- mero de exportador registado atribuído a esse
ração na fatura ou de um atestado de origem emi- exportador ou reexpedidor e da data a partir da
tido pelo exportador. qual o registo é válido.
112 113
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015
114
Aplicável a partir de 21/03/2015
115
Aplicável a partir de 21/03/2015
116
Aplicável a partir de 21/03/2015
117 118
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015
127
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
mento n.º 428/2015
126 128
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula- Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
mento n.º 428/2015 mento n.º 428/2015
No entanto, os reexpedidores que não estejam 7. Os n.ºs 1 a 6 aplicam-se aos atestados que subs-
registados podem ser autorizados a emitir atesta- tituem os atestados de origem de substituição.
dos de origem de substituição, quando o valor
total dos produtos originários da remessa inicial a 8. A subsecção 7 da presente secção aplica-se
ser fracionada exceda 6 000 euros, se lhes junta- mutatis mutandis aos atestados de origem de
rem uma cópia do atestado de origem inicial emi- substituição.
tido no país beneficiário.
9.Caso os produtos beneficiem de preferências
3. Apenas os reexpedidores registados no sistema pautais ao abrigo de uma derrogação concedida
REX podem emitir atestados de origem de substi- nos termos das disposições do artigo 89.º, a subs-
tuição no que respeita a produtos originários a tituição prevista no presente artigo só pode ser
serem enviados para a Noruega, a Suíça ou a Tur- efetuada em relação aos produtos destinados à
quia, logo que este país satisfaça determinadas União.
condições. Tal aplica-se independentemente do
valor dos produtos originários contidos na remes- Artigo 97.º-E
sa inicial, bem como de o país de origem estar ou (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
não enumerado no anexo II do Regulamento (UE) de 18 de Novembro 131)
n.º 978/2012.
1. Sempre que tenham dúvidas quanto à quali-
4. O atestado de origem de substituição é válido dade de produto originário dos produtos, as
por 12 meses a contar da data de emissão do ates- autoridades aduaneiras podem solicitar ao de-
tado de origem inicial. clarante que apresente, num prazo razoável que
especificarão, qualquer prova disponível para
5. Quando um atestado de origem é substituído, o efeitos de verificação da exactidão da indicação
reexpedidor deve indicar o seguinte no atestado de origem da declaração ou do cumprimento
de origem inicial: das condições definidas no artigo 74.º
129
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
131
mento n.º 428/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
130
Aplicável a partir de 21/03/2015 mento n.º 428/2015
171 173
Aplicável a partir de 01.01.2011 Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
172 174
Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011 Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
As disposições da presente secção relativas à Quando o preço realmente pago não re-
emissão, utilização e controlo a posteriori das flecte todos os custos relativos ao fabrico
provas de origem aplicam-se mutatis mutandis do produto efectivamente incorridos no
aos produtos exportados de um país beneficiário país beneficiário, o preço à saída da fábri-
para Ceuta e Melilha e aos produtos exportados ca é o somatório de todos esses custos,
de Ceuta e Melilha para um país beneficiário deduzidos todos os encargos internos que
para efeitos de acumulação bilateral. são ou podem ser reembolsados aquando
da exportação do produto obtido;
Ceuta e Melilha são consideradas como um úni- g) "Valor das matérias" constante da lista do
co território. anexo 15: o valor aduaneiro no momento da
importação das matérias não originárias uti-
As autoridades aduaneiras espanholas serão lizadas ou, se esse valor não for conhecido
responsáveis pela aplicação da presente secção e não puder ser determinado, o primeiro
em Ceuta e Melilha. preço determinável pago pelas matérias na
União Europeia ou no país beneficiário, nos
termos do n.o 1 do artigo 98.º. Quando for
necessário estabelecer o valor das matérias
SECÇÃO 2 originárias utilizadas, a presente alínea apli-
Países e territórios beneficiários de medidas car-se-á mutatis mutandis;
pautais preferenciais tomadas unilateralmen-
te pela Comunidade a favor de determinados h) "Capítulos", "posições" e "subposições": os
países ou territórios capítulos, posições e subposições (códigos
de quatro ou seis dígitos) utilizados na no-
Artigos 97.º-X menclatura que constitui o Sistema Harmo-
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 nizado;
de 18 de novembro) 180
1. Para efeitos da presente secção, entende-se i) "Classificado": a classificação de um produ-
por: to ou matéria em determinada posição ou
subposição do Sistema Hrmonizado;
a) "Fabrico": qualquer tipo de operação de
complemento de fabrico ou de transforma- j) "Remessa": produtos que
ção, incluindo a montagem;
– ou são enviados simultaneamente de um
b) "Matéria": qualquer ingrediente, matéria- exportador para um destinatário,
prima, componente ou parte, etc., utilizado
no fabrico do produto; – ou são transportados ao abrigo de um do-
cumento de transporte único do exporta-
c) "Produto": o produto acabado, mesmo que dor para o destinatário ou, na falta desse
se destine a uma utilização posterior noutra documento, ao abrigo de uma factura úni-
operação de fabrico; ca.
d) "Mercadorias": simultaneamente as maté- 2. Para efeitos da alínea f) do n.º 1, quando a
rias e os produtos; última operação de complemento de fabrico ou
de transformação é subcontratada a um fabri-
e) "Valor aduaneiro": o valor definido nos cante, o termo "fabricante" referido no primeiro
termos do acordo relativo à aplicação do ar- travessão da alínea f) do n.º 1 pode referir-se à
tigo VII do Acordo Geral sobre Pautas empresa que recorreu ao subcontratante.
Aduaneiras e Comércio de 1994 (Acordo da
OMC sobre Valor Aduaneiro);
f) "Preço à saída da fábrica" constante da lista
do anexo 15: o preço pago pelo produto à
179
Aplicável a partir de 01.01.2011
180
Aplicável a partir de 01.01.2011
2. As autoridades competentes só podem emitir 2. A segunda via assim emitida deve conter uma
um certificado de circulação de mercadorias das seguintes menções:
EUR.1 a posteriori depois de terem verificado a - "DUPLICADO",
coerência dos elementos constantes do pedido - "DUPLIKAT",
do exportador com os documentos do processo - "DUPLIKAT",
correspondente e que não foi emitido aquando
- "ΑΝΤΙΓΡΑΦΟ",
da exportação dos produtos em causa, qualquer
certificado de circulação de mercadorias EUR.1,
188
em conformidade com o disposto na presente Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
189
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
secção. 190
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.
TÍTULO V
VALOR ADUANEIRO
1. Sempre que as mercadorias declaradas para 1. Para efeitos do artigo 29.° do código, o facto
introdução em livre prática constituírem parte de as mercadorias objecto de uma venda serem
de uma quantidade maior das referidas merca- declaradas para introdução em livre prática deve
dorias, adquiridas no ãmbito de uma única tran- ser considerado como indicação suficiente de
sacção, o preço pago ou a pagar, para efeitos do que foram vendidas para exportação com desti-
n.º 1 do artigo 29.º do código, será um preço no ao território aduaneiro da Comunidade. Esta
calculado proporcionalmente em função das indicação só é válida, em caso de vendas suces-
quantidades declaradas em relação à quantidade sivas antes da avaliação, em relação à última
total adquirida. venda com base na qual as mercadorias foram
introduzidas no território aduaneiro da Comuni-
Aplica-se igualmente uma repartição proporcio- dade ou em relação a uma venda efectuada no
nal do preço efectivamente pago ou a pagar em território aduaneiro da Comunidade antes da
caso de perda parcial ou em caso de dados ante- introdução em livre prática das mercadorias.
riores à introdução em livre prática da mercado-
ria a avaliar. Quando for declarado um preço relativo a uma
venda que preceda a última venda com base na
2. Após a introdução em livre prática das mer- qual as mercadorias foram introduzidas no terri-
cadorias, a alteração pelo vendedor, a favor do tório aduaneiro da Comunidade, deve ser apre-
comprador, do preço efectivamente pago ou a sentada às autoridades aduaneiras prova bastan-
pagar pelas mercadorias pode ser tomado em te de que essa venda foi realizada tendo em vis-
consideração na determinação do seu valor adu- ta a exportação com destino ao referido territó-
aneiro nos termos do artigo 29.º do código sem- rio.
pre que, perante as autoridades aduaneiras, for
feita prova suficiente de que: É aplicável o disposto nos artigos 178.º a
a) As mercadorias estavam defeituosas no 181.ºA.
momento referido no artigo 67.º do código;
2. Em caso de utilização das mercadorias num
b) O vendedor efectuara a alteração nos ter-
país terceiro entre a venda e a introdução em
mos da obrigação contratual de garantia pre-
livre prática, não é obrigatório o recurso ao va-
vista pelo contrato de venda concluído antes
lor transaccional.
da introdução da livre prática;
c) O carácter defeituoso das mercadorias não 3. O comprador deve apenas satisfazer a condi-
fora ainda tomado em consideração. ção de ser parte no contrato de venda.
2. Nos casos em que, durante o período de apli- 1. Quando for necessário determinar o valor
cação referido no disposto no n° 1, uma taxa de aduaneiro para efeitos de aplicação dos artigos
câmbio estabelecida numa quarta-feira, e publi- 28.° a 36.° do código, uma declaração dos ele-
cada nesse dia ou no dia seguinte diferir em 5% mentos relativos ao valor aduaneiro (declaração
ou mais da taxa a aplicar nos termos do disposto de valor) será junta à declaração aduaneira emi-
no presente capítulo, essa taxa substituirá esta tida para as mercadorias importadas. A declara-
última taxa e entrará em vigor na quarta-feira ção de valor será emitida num formulário DV 1
seguinte como sendo a taxa a aplicar para efei- conforme com o modelo que figura no anexo
tos do artigo 35.° do código. Essa taxa de subs- 28, acompanhada, se for caso disso, de um ou
tituição vigora até ao final do mês em curso, de vários formulários DV 1A conformes com o
contanto que não haja qualquer substituição modelo que figura no anexo 29.
dessa taxa em virtude da primeira frase do pre-
sente número. 2. A declaração de valor prevista no n.º 1 só é
feita por uma pessoa estabelecida na Comuni-
TÍTULO VI
INTRODUÇÃO DAS MERCADORIAS NO TERRITÓRIO ADUANEIRO
ou que assume a responsabilidade pelo transpor-
CAPÍTULO 1 te das mercadorias para esse território, confor-
DECLARAÇÃO SUMÁRIA DE EN- me referido no n.º 3 do artigo 36.º-B do Código.
TRADA 198 Contudo;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 – no caso de transporte combinado, tal como
de 18 de Dezembro) referido no artigo 183.º-B, entende-se por
“transportador” a pessoa que vai operar o
SECÇÃO 1 199 meio de transporte que, após ser introduzido
(Aditada pelo Regulamento (CE )n.º 1875/2006 no território aduaneiro da Comunidade, se
de 18 deDezembro) moverá por si próprio como meio de transpor-
Âmbito te activo;
Artigo 181.º-B 200 – no caso de tráfego marítimo ou aéreo em que
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 vigore um acordo de partilha ou contratação
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen- de embarcações, tal como referido no artigo
to (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril) 183.º-C, entende-se por “transportador” a pes-
soa que assinou um contrato e que emitiu um
Para efeitos do presente capítulo e do anexo 30- conhecimento de embarque ou carta de porte
A: aéreo para o transporte efectivo das mercado-
rias para o território aduaneiro da Comunida-
Transportador: a pessoa que introduz as merca- de.
dorias no território aduaneiro da Comunidade
198
Aplicável a partir de 01/07/2009.
199
Aplicável a partir de 01/07/2009.
200
Aplicável a partir de 01/07/2009.
(*)
– JO L 347 de 11.12.2006, p.1. Nos casos referidos nas alíneas a) e b) do pri-
(**)
– JO L 9 de 14.1.2009, p.12. meiro parágrafo, a declaração sumária de entra-
da em suporte papel deve ser apresentada utili-
Artigo 181.º-D 209 zando-se o formulário do Documento de Segu-
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 rança e Protecção, correspondente ao modelo
de 18 deDezembro) que figura no anexo 45I. Se a remessa para a
qual é apresentada uma declaração sumária de
Se um acordo internacional celebrado entre a entrada consistir em mais de uma adição, o Do-
Comunidade e um país terceiro previr o reco- cumento de Segurança e Protecção é completa-
nhecimento dos controlos de segurança realiza- do por uma lista de adições correspondente ao
dos no país de exportação, são aplicáveis as modelo que figura no anexo 45J. A lista de adi-
condições estabelecidas nesse acordo. ções é parte integrante do Documento de Segu-
rança e Protecção. 214
Artigo 182.º 210
(Suprimido pelo Regulamento (CE ) n.º Nos casos referidos nas alíneas a) e b) do pri-
1875/2006 de 18 de Dezembro) meiro parágrafo, as autoridades aduaneiras po-
dem permitir que o Documento de Segurança e
SECÇÃO 2 211 Protecção seja substituído, ou completado, por
(Alterado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 documentos comerciais, desde que os documen-
de 18 deDezembro) tos apresentados às autoridades aduaneiras con-
Entrega de uma declaração sumária de en- tenham as informações previstas para as decla-
trada rações sumárias de entrada no anexo 30A. 215
1. A declaração sumária de entrada é feita elec- 4. O recurso a uma declaração sumária de en-
tronicamente. Deve conter os elementos previs- trada em papel ao abrigo da alínea b) do primei-
tos para essa declaração no anexo 30A e ser ro parágrafo do n.º 2 está subordinado à aprova-
peenchida em conformidade com as notas expli- ção das autoridades aduaneiras.
cativas constantes deste último.
A declaração sumária de entrada em papel é
A declaração sumária de entrada é assinada pela assinada pela pessoa que a efectua.
pessoa que a efectua.
5. As declarações sumárias de entrada são regis-
É aplicável, mutatis mutandis, o n.º 1 do artigo tadas pelas autoridades aduaneiras imediata-
199.º. mente após a sua recepção.
9. Se, após um período de 200 dias a contar da O prazo para a apresentação da declaração su-
data de apresentação de uma declaração sumária mária de entrada corresponde ao prazo aplicável
de entrada, a chegada do meio de transporte não ao meio de transporte activo que entra no terri-
tiver sido notificada a alfândega em conformi- tório aduaneiro da Comunidade, em conformi-
dade com o artigo 184.º-G ou as mercadorias dade com o artigo 184.º-A.
não tiverem sido apresentadas à alfândega em
conformidade com o artigo 186.º, a declaração Artigo 183.º-C 222
sumária de entrada é considerada como não (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
tendo sido apresentada. 219 de 18 deDezembro)
217
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
218
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 221
Aplicável a partir de 01/07/2009.
219
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 222
Aplicável a partir de 01/07/2009.
220
Aplicável a partir de 01/07/2009. 223
Aplicável a partir de 01/07/2009.
235
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
236 239
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006 de 18 de
237
Aplicável a partir de 01/07/2009 Dezembro, aplicável a partir de 01/07/2009.
238 240
Aplicável a partir de 01/07/2009 Aplicável a partir de 01/07/2009.
8. Não é exigida declaração sumária para depó- 2. As autoridades aduaneiras só podem autorizar
sito temporário se, o mais tardar no momento da a recolha de amostras mediante pedido escrito
sua apresentação à alfândega: da pessoa referida no n.º 1.
a) as mercadorias forem declaradas para um
regime aduaneiro ou de outro modo sujeitas a 3. O pedido escrito pode ser apresentado em
um destino aduaneiro, ou suporte papel ou electronicamente. O pedido é
assinado ou autenticado pelo interessado e apre-
b) for comprovado que as mercadorias têm esta-
sentado às autoridades aduaneiras competentes.
tuto comunitário em conformidade com os arti-
Deve incluir os dados seguintes:
gos 314.º-B a 336.º.
a) Nome e endereço do requerente;
9. Quando for apresentada na estância aduaneira b) Localização das mercadorias;
de entrada uma declaração aduaneira como de- c) Referência a um dos seguintes elementos:
claração de entrada, em conformidade com o i) Declaração sumária de entrada;
artigo 36.º-C do Código, as autoridades adua- ii) Regime aduaneiro precedente;
neiras aceitam a declaração imediatamente após
iii) Meio de transporte;
a apresentação das mercadorias e estas serão
directamente sujeitas ao regime declarado, no d) Todos os outros elementos necessários à
respeito das condições estabelecidas para esse identificação das mercadorias.
regime.
Artigo 195.º
246
JO n.º L 374 de 31. 12. 1991,P. 1.
TÍTULO VII
DECLARAÇÃO ADUANEIRA (PROCEDIMENTO NORMAL)
250
Aditado pelo Regulamento (CE) 1192/2008, aplicável
249
Aditado pelo Regulamento (CE) 1192/2008 de 17 de desde 01/07/2008.
251
Novembro, aplicável a partir de 01/01/2009 Alteração aplicável desde 01/07/2008
255
Alterado pelo Regulamento (CE) 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008
258
Este segundo parágrafo foi aditado pelo Regulamento
(CE) n.º 2286/2003, sendo aplicável a partir de 1 de Janei-
256
Este parágrafo foi aditado pelo Regulamento (CE) n.º ro de 2007.
259
1875/2006, sendo aplicável a partir de 01/07/2009. Redacção dada pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
257
Este n.º 4 foi aditado pelo Regulamento (CE) n.º 01/07/2008
260
2286/2003, sendo aplicável a partir de 1 de Janeiro de Redacção dada pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
2007. 01/07/2008
261
Alteração aplicável a partir 1 de Janeiro de 2007.
262
Este parágrafo foi aditado pelo Regulamento (CE) n.º
1875/2006, sendo aplicável a partir de 01/07/2009
Artigo 224.º
CAPÍTULO 2 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93
DECLARAÇÃO ADUANEIRA POR de 21.12.93)
PROCESSO INFORMÁTICO
As autoridades aduaneiras podem permitir que,
de acordo com as condições e modalidades por
Artigo 222.º
elas determinadas, os documentos necessários
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93
para a sujeição das mercadorias a um regime
de 21.12.93)
aduaneiro sejam estabelecidos e transmitidos
por via electrónica.
1. Quando a declaração aduaneira é efectuada
por processos informáticos, os elementos da
declaração escrita referidos no anexo 37 são
substituídos pela transmissão à estância adua-
neira designada para o efeito, tendo em vista o CAPÍTULO 3
seu tratamento informático, de dados codifica- DECLARAÇÃO ADUANEIRA VER-
dos ou processados sob qualquer outra forma BAL OU ATRAVÉS DE QUALQUER
determinada pelas autoridades aduaneiras e que OUTRO ACTO
correspondem aos elementos exigíveis para as
declarações escritas. SECÇÃO 1
Declarações verbais
2. Uma declaração aduaneira efectuada por EDI
é considerada entregue no momento da recepção Artigo 225.º
da mensagem EDI pelas autoridades aduaneiras.
Podem ser objecto de uma declaração aduaneira
A admissão de uma declaração aduaneira efec- verbal para introdução em livre prática:
tuada por EDI é comunicada ao declarante atra- a) As mercadorias desprovidas de carácter
vés de uma mensagem-resposta que inclua, pelo comercial:
menos, o número de referência da mensagem
- quer contidas na bagagem pessoal dos via-
recebida e/ou o número de registo da declaração
jantes,
aduaneira e a data de admissão.
- quer destinadas a particulares,
3. Quando a declaração aduaneira é efectuada - quer, nos outros casos de importância eco-
por EDI, as autoridades aduaneiras determina- nómica negligenciável, quando as autorida-
rão as regras de aplicação das disposições pre- des aduaneiras o autorizarem;
vistas no artigo 247.º. b) As mercadorias com carácter comercial,
quando simultaneamente:
4. Quando a declaração aduaneira é efectuada - o valor global das referidas mercadorias
por EDI, a autorização de saída das mercadorias não exceder, por remessa e por declarante, o
é notificada ao declarante através de uma men- limiar estatístico previsto nas disposições
sagem que inclua, pelo menos, o número de comunitárias em vigor,
registo da declaração e a data de autorização de
saída.
Este recibo conterá, pelo menos, as seguintes 2. As mercadorias referidas no n.° 1 podem
informações: igualmente ser objecto de declaração aduaneira
TÍTULO VIII
VERIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS, RECONHECIMENTO DA ESTÂNCIA
ADUANEIRA E OUTRAS MEDIDAS TOMADAS PELA ESTÂNCIA ADUANEIRA
2. As extracções são efectuadas pelas próprias 1. Salvo se forem inutilizadas pela análise ou
autoridades aduaneiras. No entanto, estas po- controlo aprofundado, as amostras extraídas são
dem exigir que as extracções sejam efectuadas, restituídas ao declarante, a seu pedido e a ex-
sob o seu controlo, pelo declarante ou por uma pensas suas, desde que a sua conservação pelas
pessoa por ele designada. autoridades aduaneiras se torne desnecessária,
nomeadamente quando tenham sido esgotadas
As extracções são efectuadas de acordo com os todas as possibilidades de recurso por parte do
métodos previstos para o efeito nas disposições declarante contra a decisão tomada pelas autori-
em vigor. dades aduaneiras com fundamento nos resulta-
dos desta análise ou deste controlo aprofundado.
3. As quantidades a extrair não devem exceder
as necessárias para permitir a análise ou o con-
5. A suspensão de uma autorização não afecta a) Quando o titular da autorização não regu-
os procedimentos aduaneiros iniciados antes da larizar a situação tal como referido no n.º 2
data da suspensão e ainda em curso. do artigo 253.ºD e no n.º 1 do artigo 253.ºF
b) Quando o titular da autorização ou uma
outra pessoa referida no n.º 1, alíneas a), b)
Artigo 253.ºE
ou d), do artigo 14.ºH tiver cometido in-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
fracções graves ou reiteradas à regulamen-
de 17 de Novembro)
tação aduaneira e tiverem sido esgotadas
1. Quando o titular da autorização tiver adopta- todas as possibilidades de recurso;
do, a contento da autoridade aduaneira emisso- c) A pedido do titular da autorização.
ra, as medidas necessárias para satisfazer os
critérios e condições estabelecidos para benefi- Contudo, no caso referido na alínea b) do pri-
ciar de uma autorização de declaração simplifi- meiro parágrafo, a autoridade aduaneira emisso-
cada ou de procedimento de domiciliação, a ra pode decidir não revogar a autorização de
autoridade aduaneira emissora levanta a suspen- procedimento de declaração simplificada ou de
são, informando do facto o titular da autoriza- procedimento de domiciliação se considerar que
ção. A suspensão pode ser revogada antes do as infracções são de importância negligenciável
termo do prazo estabelecido nos n.ºs 2 ou 4 do em relação ao número ou à dimensão das opera-
artigo 253.ºD. ções aduaneiras e não suscitam dúvidas quanto
à boa-fé do titular da autorização.
2. Se o titular da autorização não adoptar as
medidas necessárias durante o período de sus-
pensão previsto nos n.ºs 2 ou 4 do artigo 253.ºD,
é aplicável o disposto no artigo 253.ºG.
5. Até que seja criado um sistema electrónico a) 30 dias de calendário, se o requerente já ti-
para o intercâmbio de dados entre os Esta- ver obtido uma autorização de declaração
dos-Membros interessados, necessário para efei- simplificada ou de procedimento de domi-
tos do regime aduaneiro em causa, a autoridade ciliação ou um certificado AEO referido
aduaneira emissora pode indeferir pedidos apre- nas alíneas a) ou c) do n.º1 do artigo
sentados nos termos do n.º 1 quando a autoriza- 14.ºA;
ção única implique despesas administrativas b) 90 dias de calendário em todos os outros
desproporcionados. casos.
Artigo 256.º
(Alterado por Regulamento (CE) n.º 881/2003
de 21.05.2003)
282
Esta alteração produz efeitos a partir de 01/07/2009.
Artigo 270.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs 993/01
de 04.05.01, 1875/2006 de 18 de Dezembro e
1192/2008 de 17 de Novembro)
2. O disposto no n.° 2 do artigo 266.° é aplicá- O disposto nos artigos 260.° a 267.° e no artigo
vel. 270.° aplica-se mutatis mutandis às mercadorias
declaradas para os regimes aduaneiros econó-
Artigo 274.º micos referidos na presente subsecção.
300 301
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Este número foi alterado pelo Regulamento (CE) n.º
a partir de 01/01/2011. 1875/2006, sendo aplicável a partir de 01/07/2009.
SECÇÃO 2
Apuramento de um regime aduaneiro eco- CAPÍTULO 4
nómico
DECLARAÇÃO DE EXPORTAÇÃO
Artigo 278.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de Artigo 279.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
04.05.01)
de 18 de Dezembro e pelo Regulamento (UE)
n.º 430/2010 de 20 de Maio 303)
1. Nos casos de apuramento de um regime adu-
aneiro económico, exceptuando os regimes de
As formalidades de exportação previstas nos
aperfeiçoamento passivo e do entreposto adua-
artigos 786.º a 796.º-E podem ser simplificadas
neiro, os procedimentos simplificados podem
em conformidade com o disposto no presente
ser aplicados para a introdução em livre prática,
capítulo.
a exportação e a reexportação. No caso da reex-
portação, o disposto nos artigos 279.° a 289.° é
aplicável mutatis mutandis.
SECÇÃO 1
Declaração incompleta
2. Nos casos de introdução em livre prática de
mercadorias que beneficiam do regime de aper-
feiçoamento passivo, podem ser aplicados os Artigo 280.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
procedimentos simplificados previstos nos arti-
de 18 de Dezembro) 304
gos 254.° a 267.°.
1. A pedido do declarante, a estância aduaneira
3. Nos casos de apuramento do regime do en-
de exportação pode aceitar declarações de ex-
treposto aduaneiro, podem ser aplicados os pro-
portação que não contenham todos os elementos
cedimentos simplificados para a introdução em
previstos no anexo 37.
livre prática, a exportação e a reexportação.
Todavia, essas declarações devem conter pelo
Todavia:
menos os dados previstos para uma declaração
a) Em relação às mercadorias sujeitas ao re- incompleta que figuram no anexo 30A.
gime num entreposto do tipo F, não pode ser Tratando-se de mercadorias passíveis de direitos
autorizado qualquer procedimento simplifica- de exportação ou de qualquer outra medida pre-
do; vista no âmbito da Política Agrícola Comum, as
b) Em relação às mercadorias sujeitas ao re- declarações de exportação incluem todos os
gime num entreposto do tipo B, só são aplicá- elementos que permitam a aplicação desses di-
reitos ou medidas.
302
Esta expressão corresponde a uma proposta de rectifica-
ção ao Regulamento (CE) n.º 993/2001 que ainda não foi
303
publicada no JO. A versão publicada no JO tem a expres- Aplicável a partir de 01/01/2011
304
são ...não deve será ... Aplicável a partir de 01/07/2009.
307
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, aplicá-
305
Aplicável a partir de 01/07/2009. vel a partir de 01/07/2009.
306 308
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Aplicável a partir de 01/01/2011
309
a partir de 01/01/2011 Aplicável a partir de 01/01/2011
A autorização preverá que o exemplar 3 do do- Se forem aplicáveis os artigos 796.º-A a 796.º-
cumento administrativo único seja pré- E, a autorização de saída referida na alínea c) do
autenticado. primeiro parágrafo é concedida em conformida-
de com o artigo 796.º-B.
2. A pré-autenticação pode efectuar-se:
a) Pela aposição prévia, na casa A, do carimbo 2. A autorização pressupõe o compromisso do
da estância aduaneira competente e pela assi- exportador autorizado de tomar todas as medi-
natura de um funcionário da mesma; das necessárias para garantir a guarda do carim-
bo especial, dos formulários revestidos do cu-
b) Pela aposição, pelo exportador autorizado,
nho do carimbo da estância aduaneira de expor-
do cunho de um carimbo especial conforme ao
tação ou do cunho do carimbo especial.
modelo referido no anexo 62.
313
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
314 316
Pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 Aplicável a partir de 01/01/2011.
315 317
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 Parágrafo aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006.
PARTE II
OS DESTINOS ADUANEIROS
TÍTULO I
INTRODUÇÃO EM LIVRE PRÁTICA
320
Suprimida pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008, apli-
319
Todavia, este artigo só é aplicável a partir de 01/06/2006 cável a partir de 01/01/2009.
321 323
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006. Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
322
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006. a partir de 01/07/2013.
331
Alteração introduzida pelo Regulamento (CE) n.º
214/2007.
330 332
Alteração introduzida pelo Regulamento (CE) n.º Alteração introduzida pelo Regulamento (CE) n.º
214/2007. 214/2007.
TÍTULO II
ESTATUTO ADUANEIRO DAS MERCADORIAS E TRÂNSITO
340 343
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran- Aplicável a partir de 01/01/2012
344
do em vigor a 26 de Novembro. Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran-
341
Aplicável a partir de 01/01/2012 do em vigor a 26 de Novembro.
342 345
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran- Rectificado no JO n.º L 51 de 25.2.2011
346
do em vigor a 26 de Novembro. Aplicável a partir de 01/01/2012
363
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 366
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010,
364
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 aplicável a partir de 10/03/2010
365 367
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010,
a partir de 01/07/2013. aplicável a partir de 10/03/2010
Artigo 335.º
371
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.
Para efeitos do presente capítulo, entende-se 1. 376 São sujeitas ao regime de trânsito comuni-
por: tário interno as mercadorias comunitárias expe-
1. "Estância de partida", a estância aduaneira didas:
em que é aceite a declaração de sujeição ao a) De uma parte do território aduaneiro da
regime de trânsito comunitário. Comunidade na qual são aplicáveis as disposi-
ções da Directiva 2006/112/CE com destino a
2. "Estância de passagem": uma parte do território aduaneiro da Comuni-
a) A estância aduaneira de saída do território dade na qual não são aplicáveis as referidas
aduaneiro da Comunidade, quando a remes- disposições;
sa deixa esse território no decurso da opera- b) De uma parte do território aduaneiro da
ção de trânsito através de uma fronteira entre Comunidade na qual não são aplicáveis as
um Estado-Membro e um país terceiro que disposições da Directiva 2006/112/CE com
não um país da EFTA; ou destino a uma parte do território aduaneiro da
b) A estância aduaneira de entrada no terri- Comunidade na qual são aplicáveis as referi-
tório aduaneiro da Comunidade, quando as das disposições;
mercadorias atravessaram o território de um c) De uma parte do território aduaneiro da
país terceiro durante a operação de trânsito. Comunidade na qual não são aplicáveis as
disposições da Directiva 2006/112/CE com
3. "Estância de destino", a estância aduaneira destino a uma parte do território aduaneiro da
onde as mercadorias sujeitas ao regime de Comunidade na qual também não são aplicá-
trânsito comunitário devem ser apresentadas veis as referidas disposições.
para pôr fim ao regime.
3. Quando forem exportadas com destino a um 2. Sem prejuízo do n.º 1 do artigo 91.º do Códi-
país da EFTA ou com travessia do território de go, o regime de trânsito comunitário é obrigató-
um ou de mais países da EFTA, em aplicação da rio para as mercadorias transportadas por via
Convenção relativa a um regime de trânsito marítima, quando forem transportadas por um
comum, as mercadorias comunitárias são sujei- serviço de linha regular autorizada, em confor-
tas ao regime de trânsito comunitário externo, midade com os artigos 313.º A e 313.º B.
nas condições seguintes:
a) Se tiverem sido objecto das formalidades Artigo 341.º
aduaneiras de exportação com vista à conces- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
são de restituições à exportação para os países de 15 de Dezembro)
terceiros no âmbito da política agrícola co-
mum, As disposições dos capítulos 1 e 2 do título VII
ou do Código e as disposições do presente título
aplicam-se mutatis mutandis às outras imposi-
b) Se provirem de existências de intervenção e
ções, na acepção do n.º 1, alínea a), do artigo
estiverem sujeitas a medidas de controlo da
91.º do Código.
utilização e/ou do destino, e tiverem sido ob-
jecto de formalidades aduaneiras na exporta-
Artigo 342.º
ção para os países terceiros no âmbito da polí-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
tica agrícola comum;
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
ou
de Novembro)
c) Se beneficiarem de um reembolso ou de
uma dispensa do pagamento dos direitos de 1. A garantia prestada pelo responsável princi-
importação, sob condição de serem exportadas pal é válida em toda a Comunidade.
do território aduaneiro da Comunidade;
ou 2. Quando a garantia for prestada mediante fi-
d) Se, sob a forma de produtos compensadores ança, o fiador deve estabelecer domicílio ou
ou de mercadorias no seu estado inalterado, designar um mandatário em cada um dos Esta-
tiverem sido objecto de formalidades aduanei- dos-membros.
ras na exportação para os países terceiros com
apuramento do regime de aperfeiçoamento ac- 3. É necessário fornecer uma garantia para co-
tivo, sistema de draubaque, com vista ao re- brir as operações de trânsito comunitário efec-
embolso ou à dispensa do pagamento dos di- tuadas pelas empresas de caminhos-de-ferro dos
reitos. Estados-membros segundo outro procedimento
que não o procedimento simplificado previsto
Artigo 340.ºD no n.º 1, alínea g), sub-alínea i), do artigo 372.º.
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
15 de Dezembro) 4. 377Quando a garantia for prestada mediante
fiança numa estância de garantia:
O transporte, de um ponto para outro do territó-
a) É atribuído um "número de referência da ga-
rio aduaneiro da Comunidade com travessia do
rantia" ao responsável principal para utiliza-
território de um país terceiro distinto de um país
da EFTA, de mercadorias às quais se aplica o
regime de trânsito comunitário pode ser efec-
tuado ao abrigo do regime de trânsito comunitá- 377
Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
01/07/2008
Artigo 343.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
SECÇÃO 2
de 17 de Novembro) 378
Funcionamento do regime
Cada Estado-Membro introduz no sistema in-
formático a lista, bem como o número de identi- SUBSECÇÃO 1
ficação, as competências, os dias e o horário de Garantia isolada
abertura das estâncias competentes para as ope-
rações de trânsito comunitário. Devem igual- Artigo 345.º
mente ser introduzidas no sistema informático (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
todas as alterações. 444/2002 de 11 de Março e 1192/2008 de 17 de
Novembro)
A Comissão comunica essas informações aos
1. A garantia isolada deve cobrir o montante
outros Estados-Membros por meio do sistema
total da dívida aduaneira passível de se consti-
informático.
tuir, calculado com base nas taxas mais elevadas
aplicáveis a mercadorias da mesma espécie no
Artigo 343.ºA Estado-membro de partida. Para efeitos do cál-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 culo, consideram-se mercadorias não comunitá-
de 17 de Novembro) 379 rias as mercadorias comunitárias transportadas
em conformidade com a Convenção relativa a
Cada Estado-Membro comunica à Comissão a
um regime de trânsito comum.
criação de estâncias centralizadoras e as compe-
tências atribuídas a essas estâncias para a gestão
No entanto, as taxas a tomar em consideração
e acompanhamento do procedimento de trânsito
para o cálculo da garantia isolada não podem ser
comunitário bem como para a recepção e a
inferiores a uma taxa mínima, sempre que tal
transmissão de documentos, indicando o tipo de
taxa figurar na quinta coluna do anexo 44C.
documentos em questão.
2. A garantia isolada por depósito em numerário
A Comissão comunica essas informações aos
é prestada na estância de partida. O reembolso
outros Estados-Membros.
da garantia efectuar-se-á quando do apuramento
do regime.
Artigo 344.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 3. A garantia isolada prestada por fiança pode
de 15 de Dezembro) assentar na utilização de títulos de garantia iso-
lada no montante de 7000 euros, emitidos pelo
As características dos formulários utilizados no fiador a pessoas que pretendam efectuar opera-
âmbito do regime de trânsito comunitário, com ções na qualidade de responsável principal.
exclusão do documento administrativo único,
estão descritas no anexo 44B. O fiador é responsável até ao limite de 7000
euros por título.
Artigo 344.ºA
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 4. Quando a garantia isolada é prestada median-
de 17 de Novembro) 380 te fiança, o responsável principal não pode mo-
dificar o código de acesso associado ao "número
1. No quadro do procedimento de trânsito co- de referência da garantia" excepto quando são
munitário, as formalidades são cumpridas utili- aplicadas as disposições do anexo 47 A, ponto
zando técnicas electrónicas de processamento 3. 381
de dados.
378
Aplicável desde 01/07/2008
379 381
Aplicável desde 01/07/2008 Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
380
Aplicável desde 01/07/2008 01/07/2008
O termo de garantia é conservado pela estância 6. O responsável principal deve entregar na es-
de garantia. tância de partida o número de títulos da garantia
isolada correspondente ao múltiplo de 7 000
EUR necessário para cobrir integralmente o
2. Quando as disposições legislativas, regula-
montante referido no n.º 1 do artigo 345º. Para a
mentares e administrativas nacionais ou a práti-
aplicação do n.º 2, alínea b), do artigo 353.º, os
ca corrente assim o exigirem, os Estados-
títulos em suporte papel devem ser entregues e
membros podem mandar subscrever o termo de
conservados na estância de partida que comuni-
garantia referido no n.º 1 sob uma outra forma,
ca o número de identificação de cada título à
desde que tenha efeitos idênticos aos do acto
estância de garantia indicada no título.
previsto no modelo.
382
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008 384
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
383
Aplicável desde 01/07/2008 desde 01/07/2008
385 387
Aplicável desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
386 388
Aplicável desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
2. A selagem efectua-se:
SUBSECÇÃO 3 a) Por capacidade, quando o meio de trans-
Formalidades a cumprir na estância de par- porte foi aprovado em aplicação de outras
tida disposições ou reconhecido apto pela estân-
cia de partida;
Artigo 355.º
b) Por volumes, nos outros casos.
(Alterado pelo Regulamentos (CE) n.º 2787/00
de 15 de Dezembro)
Os selos devem satisfazer as características que
figuram no anexo 46A.
1. As mercadorias sujeitas ao regime de trânsito
comunitário devem ser encaminhadas para a
3. São susceptíveis de ser reconhecidos aptos
estância de destino por um trajecto economica-
para a selagem por capacidade os meios de
mente justificado.
transporte que:
2. Sem prejuízo do artigo 387.º em relação às a) Possam ser selados de modo simples e efi-
mercadorias que figuram na lista do anexo 44 C caz;
ou sempre que as autoridades aduaneiras ou o b) Sejam construídos de tal modo que não
responsável principal o considerem necessário, possa ser retirada ou introduzida nenhuma
a estância de partida fixará um itinerário vincu- mercadoria sem infracção que deixe traços vi-
lativo, retomando, pelo menos, na casa n.º 44 da síveis ou sem ruptura de selos;
declaração de trânsito, os Estados-membros c) Que não contenham esconderijos que per-
cujo território é atravessado, tendo em conta os mitam dissimular as mercadorias;
elementos comunicados pelo responsável prin-
d) Cujos espaços reservados à carga sejam de
cipal.
acesso fácil para o controlo das autoridades
aduaneiras.
Artigo 356.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
Consideram-se aptos à selagem todos os veícu-
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
los rodoviários, reboques, semi-reboques ou
de Novembro)
contentores aprovados para o transporte de mer-
cadorias sob selagem aduaneira, em conformi-
1. A estância de partida fixa a data limite em
dade com as disposições de um acordo interna-
que as mercadorias devem ser apresentadas na
estância de destino, tendo em conta o trajecto a
percorrer, as disposições da regulamentação que 390
Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
regem o transporte e de outras regulamentações 01/07/2008
391
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
389
Aplicável desde 01/07/2008 desde 01/07/2008
392 395
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009,
desde 01/07/2008 aplicável a partir de 01/07/2009.
393 396
Aplicável desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
394 397
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009, Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009, aplicável
aplicável a partir de 01/07/2009. a partir de 01/07/2009.
407
Aplicável desde 01/07/2008
405 408
Aplicável desde 01/07/2008 Esta alteração só é aplicável a partir de 01/07/2009.
406 409
Aplicável desde 01/07/2008 Esta alteração só é aplicável a partir de 01/07/2009.
420
Aplicável desde 01/07/2008
428 431
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008 desde 01/07/2008
429 432
Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde Aplicável desde 01/07/2008
433
01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
430 434
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável Aplicável desde 01/07/2008
435
desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
O artigo 359.º não se aplica aos transportes fer- As etiquetas devem ser apostas na guia de re-
roviários de mercadorias. messa CIM, bem como no vagão, se se tratar de
um carregamento completo, ou no volume ou
Artigo 413.º volumes, nos restantes casos.
Nos casos em que é aplicável o regime de trân- A etiqueta referida no primeiro parágrafo pode
sito comunitário, as formalidades inerentes a ser substituída pela aposição de um carimbo, a
este regime serão simplificadas, nos termos do tinta verde, que reproduza o distintivo, cujo
disposto nos artigos 414.° a 425.°, 441.° e 442.°, modelo figura no Anexo 58.
relativamente ao transporte de mercadorias
efectuado pelas companhias de caminhos-de- Artigo 418.º
ferro a coberto de uma “guia de remessa CIM e
volumes expresso», a seguir denominada «guia Em caso de alteração do contrato de transporte,
de remessa CIM”. com a finalidade de fazer terminar:
- no território aduaneiro da Comunidade um
Artigo 414.º transporte que deveria terminar fora desse ter-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 ritório,
de 15 de Dezembro)
- fora do território aduaneiro da Comunidade
um transporte que deveria terminar nesse terri-
A guia de remessa CIM é válida como declara-
tório,
ção de trânsito comunitário.
as companhias de caminhos-de-ferro só pode-
Artigo 415.º rão executar o contrato alterado com o acordo
prévio da estância de partida.
A companhia de caminhos-de-ferro de cada
Estado-membro manterá à disposição das auto- Em todos os outros casos, as companhias de
ridades aduaneiras do seu país, no centro ou caminhos-de-ferro podem executar o contrato
centros de contabilidade, as respectivas escritas, alterado, informando imediatamente a estância
a fim de que possa ser exercido um controlo. de partida sobre a alteração introduzida.
3. Todos os exemplares da guia de remessa CIM 1. Nos casos referidos no primeiro parágrafo do
serão entregues ao interessado. n.° 5 do artigo 419.°, a companhia de caminhos-
de-ferro do Estado-membro de que depende a
4. As mercadorias referidas no n.º 2 do artigo estância de destino enviará a esta última os
340.º C serão sujeitas, nas condições determina- exemplares 2 e 3 da guia de remessa CIM.
das por cada Estado-membro, durante todo o
trajecto a percorrer desde a estação ferroviária 2. A estância de destino conservará o exemplar
de partida até à estação ferroviária de destino 3 e devolverá, sem demora, o exemplar 2 à
situada no território aduaneiro da Comunidade, companhia de caminhos-de-ferro, após a aposi-
ao regime de trânsito comunitário interno, sem ção do respectivo visto.
que seja necessário apresentar a respectiva guia
de remessa CIM na estância de partida, nem Artigo 422.º
apor as etiquetas referidas no artigo 417.°. To-
davia, a dispensa de apresentação não é aplicá- 1. Quando um transporte tiver início no territó-
vel às guias de remessa CIM emitidas para mer- rio aduaneiro da Comunidade e dever terminar
cadorias em relação às quais está prevista a fora desse território, é aplicável o disposto nos
aplicação do disposto no artigo 843.º. artigos 419.° e 420.°.
Na estância de destino não serão cumpridas 2. A estância aduaneira de que depende a esta-
quaisquer formalidades em relação às mercado- ção ferroviária de fronteira através da qual o
rias referidas no n.º 2 do artigo 340.º C. transporte deixa o território aduaneiro da Co-
munidade assumirá a função de estância de des-
8. No país de destino, para efeitos do controlo tino.
referido no artigo 429.°, a empresa de transporte
deve, em relação às operações de trânsito referi- 3. Na estância de destino não serão cumpridas
das no n.° 6, manter à disposição das autorida- quaisquer formalidades.
des aduaneiras todos os boletins de entrega TR,
se for caso disso, segundo as modalidades a Artigo 438.º
definir de comum acordo com estas autoridades. (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
9. Quando as mercadorias comunitárias forem (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
transportadas por caminho-de-ferro, de um pon-
to situado num Estado-membro para um outro 1. Quando um transporte tiver início fora do
ponto situado noutro Estado-membro, com tra- território aduaneiro da Comunidade e dever
vessia de um país terceiro diferente de um país terminar nesse território, a estância aduaneira de
da AECL, aplicar-se-á o regime de trânsito co- que depende a estação ferroviária de fronteira
munitário interno. Neste caso, aplica-se, mutatis através da qual o transporte entra no território
mutandis, o disposto no n.° 6, no segundo pará- aduaneiro da Comunidade assumirá a função de
grafo do n.° 7 e no n.° 8. estância de partida. Na estância de partida não
serão cumpridas quaisquer formalidades.
6. Um exemplar do manifesto deve ser apresen- Se, no prazo de 60 dias a contar da data da noti-
tado às autoridades aduaneiras do aeroporto de ficação, não tiver sido recebida nenhuma objec-
destino. ção, as autoridades aduaneiras emitirão a autori-
zação.
7. As autoridades aduaneiras de cada aeroporto
de destino transmitem mensalmente às autori- Essa autorização é válida em todos os Estados-
dades aduaneiras de cada aeroporto de partida, membros em causa e só se aplica às operações
após terem-na autenticado, a lista emitida pelas de trânsito comunitário efectuadas entre os ae-
roportos nela previstos.
Se necessário, as autoridades aduaneiras do ae- 3. O manifesto deve conter uma menção datada
roporto de destino transmitirão às autoridades e assinada pela companhia marítima identifi-
aduaneiras do aeroporto de partida dados por- cando-o:
menorizados dos manifestos recebidos por sis- - pela sigla "T1", se as mercadorias estiverem
tema de intercâmbio electrónico de dados para sujeitas ao regime de trânsito comunitário ex-
serem conferidos. terno,
- pela sigla "T2F", se as mercadorias estive-
5. Sem prejuízo dos artigos 365.º a 366.º,
rem sujeitas ao regime de trânsito comunitário
450.ºA a 450.º-D, bem como do título VII do
interno, em conformidade com o n.º 1 do arti-
Código, deve proceder-se às notificações se-
go 340.ºC.
guintes:
4. O manifesto deve igualmente conter as se-
guintes menções:
Deve indicar igualmente em relação a cada re- 1. Uma companhia marítima pode ser autoriza-
messa: da a utilizar como declaração de trânsito um
a) A referência ao conhecimento marítimo; manifesto único, se efectuar um número signifi-
b) A quantidade, a natureza, as marcas e os cativo de viagens regulares entre os Estados-
números dos volumes; membros (procedimento simplificado - nível 2).
c) A designação das mercadorias de acordo
Em derrogação do n.º 1, alínea a), do artigo
com a sua designação comercial habitual con-
373.º, as companhias marítimas podem não es-
tendo todos os elementos necessários à sua
tar estabelecidas na Comunidade se aí tiverem
identificação;
um escritório regional.
d) A massa bruta expressa em quilogramas;
e) Se for caso disso, os números dos contento- 2. Logo que recebam o pedido de autorização,
res. as autoridades aduaneiras notificá-lo-ão aos
outros Estados-membros em cujo território es-
5. Devem ser apresentados, pelo menos, dois tão situados os portos de partida e de destino
exemplares do manifesto às autoridades adua- previstos.
neiras do porto de partida que conservarão um
exemplar. Se, no prazo de 60 dias a contar da data da noti-
ficação, não tiver sido recebida nenhuma objec-
6. Um exemplar do manifesto deve ser apresen- ção, as autoridades aduaneiras emitirão a autori-
tado às autoridades aduaneiras do porto de des- zação.
tino.
Essa autorização é válida em todos os Estados-
7. As autoridades aduaneiras de cada porto de membros em causa e só se aplica às operações
destino transmitem mensalmente às autoridades de trânsito comunitário efectuadas entre os por-
aduaneiras de cada porto de partida, após a te- tos nela previstos.
rem autenticado, a lista emitida pelas compa-
nhias marítimas dos manifestos que lhes foram 3. Para efeitos da simplificação a companhia
apresentados durante o mês anterior. marítima pode utilizar um único manifesto para
o conjunto das mercadorias transportadas; nesse
A designação de cada manifesto dessa lista deve caso, indicará, em relação aos artigos em causa
ser feita através das seguintes indicações: do manifesto:
a) Número de referência do manifesto; a) A sigla "T1", se as mercadorias estiverem
b) A sigla que o identifica como declaração de sujeitas ao regime de trânsito comunitário ex-
trânsito, em conformidade com o n.º 3; terno;
c) Nome (eventualmente abreviado) da com- b) A sigla "TF", se as mercadorias estiverem
panhia marítima que transportou as mercado- sujeitas ao regime de trânsito comunitário in-
rias; terno, em conformidade com o n.º 1 do artigo
340.ºC;
d) A data do transporte marítimo.
c) A sigla "TD", em relação às mercadorias já
A autorização pode igualmente prever que se- sujeitas a um regime de trânsito ou transporta-
jam as próprias companhias marítimas a efec- das no âmbito do regime de aperfeiçoamento
tuar a transmissão prevista no primeiro parágra- activo, do regime de entreposto aduaneiro ou
fo. do regime de importação temporária. A com-
panhia marítima deve inscrever igualmente a
Se se verificarem irregularidades no que respei- sigla "TD" no respectivo conhecimento ou
ta às indicações dos manifestos que figuram noutro documento comercial adequado, jun-
nessa lista, as autoridades aduaneiras do porto tamente com uma referência ao procedimento
de destino informarão do facto as autoridades em causa, o número de referência, a data e a
aduaneiras do porto de partida, bem como a identificação da estância de emissão do docu-
autoridade que emitiu a autorização, fazendo mento de trânsito ou de transferência;
designadamente referência aos conhecimentos
O manifesto deve igualmente conter as menções Se for caso disso, o carácter comunitário dessas
previstas no n.º 4 do artigo 447.º. mercadorias será estabelecido em conformidade
com o disposto nos artigos 313.° a 340.°.
4. Considera-se que o regime de trânsito comu-
nitário terminou contra a apresentação do mani- 3. No que respeita às mercadorias referidas no
festo e das mercadorias às autoridades aduanei- n.° 2, a empresa exploradora da canalização
ras do porto de destino. (conduta) estabelecida no Estado-membro atra-
vés de cujo território as mercadorias entram no
As escritas mantidas pela companhia marítima território aduaneiro da Comunidade, ou a em-
em conformidade com o n.º 2, alínea b), do arti- presa exploradora da canalização (conduta) es-
go 373.º devem incluir, pelo menos, as informa- tabelecida no Estado-membro em que o trans-
ções referidas no primeiro parágrafo do n.º 3; porte se inicie, é o responsável principal.
Artigo 450.ºC
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
444/2002 de 11 de Março e 1192/2008 de 17 de
Dezembro)
1. Se o regime não for apurado, as autoridades
aduaneiras do Estado-Membro de partida de-
vem, no prazo de nove meses a contar da data
453
Alteração aplicável a partir de 01/07/2009.
454
Alteração aplicável a partir de 01/07/2009.
456
Aplicável a partir de 01/01/2009
455 457
Alteração introduzida pelo Regulamento 1192/2008, Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
aplicável a partir de 01/01/2009 de 01/07/2009.
462
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
de 01/07/2009.
463
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
465
a partir de 01/01/2009 Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
464
Alteração aplicável a partir de 01/01/2009 de 01/07/2009.
O prazo previsto no n.º 1, terceiro travessão, do Para este efeito, o Estado-membro comunicará a
artigo 215.º do Código Aduaneiro será de sete sua decisão bem como a data de início dos seus
meses a contar da data-limite em que as merca- efeitos aos outros Estados-membros e à Comis-
dorias deveriam ter sido apresentadas na estân- são.
cia aduaneira de destino ou de saída. 468
Essa decisão diz respeito a todas as cadernetas
2. Os artigos 450.ºB e 450.ºD aplicam-se muta- TIR apresentadas para admissão numa estância
tis mutandis no quadro do processo de cobrança aduaneira.
relativo ao regime TIR. 469
468
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008, aplicável
a partir de 01/07/2009
469
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008,
aplicável a partir de 01/07/2009.
TÍTULO III
REGIMES ADUANEIROS ECONÓMICOS
Nos casos em que o pedido é constituído por Nos outros casos o pedido é apresentado às au-
uma declaração aduaneira, as autoridades adua- toridades aduaneiras designadas para o local
neiras exigirão, sem prejuízo do artigo 220.º, onde é mantida a contabilidade principal do
que o pedido seja acompanhado de um docu- requerente que permita controlos por auditoria e
mento, efectuado pelo declarante, que contenha, onde se realiza, pelo menos, uma parte das ope-
pelo menos, as informações seguintes, salvo se rações de armazenagem, de transformação ou de
essas informações puderem ser inseridas no exportação temporária ao abrigo da autorização.
formulário utilizado para a declaração escrita ou
se as autoridades aduaneiras considerarem que Quando as autoridades aduaneiras competentes
não são necessárias: não puderem ser determinadas nos termos dos
a) O nome e endereço do requerente, do decla- primeiro e segundo parágrafos, o pedido deve
rante e do operador; ser apresentado às autoridades aduaneiras de-
signadas para o local onde o requerente mantém
b) A natureza do aperfeiçoamento, da trans-
a sua contabilidade principal que permita con-
formação ou da utilização das mercadorias;
trolos por auditoria do regime.
c) A designação comercial e/ou técnica dos
produtos compensadores ou transformados e 3. As autoridades designadas nos termos do n.º
os meios para a sua identificação; 2 transmitem o pedido e o projecto de autoriza-
d) O(s) código(s) relativo(s) às condições eco- ção às outras autoridades aduaneiras interessa-
nómicas, em conformidade com o anexo 70; das que acusam a sua recepção no prazo de 15
e) A taxa de rendimento estimada ou o método dias.
de determinação dessa taxa;
Estas últimas autoridades comunicam as even-
f) O prazo de apuramento previsto;
tuais objecções no prazo de 30 dias a contar da
g) A estância de apuramento pretendida; data de recepção do projecto de autorização.
h) O local de aperfeiçoamento, de transforma- Sempre que sejam comunicadas objecções den-
ção ou de utilização; tro desse prazo e que não se chegue a nenhum
i) As formalidades de transferência propostas; acordo, o pedido é indeferido tendo em conta os
elementos em que se baseiam tais objecções.
j) No caso de uma declaração aduaneira ver-
bal, o valor e a quantidade das mercadorias. 4. As autoridades aduaneiras podem emitir a
autorização se, dentro do prazo de 30 dias, não
Sempre que o documento referido no segundo lhes tiverem sido comunicadas objecções ao
parágrafo for apresentado em apoio à declaração projecto de autorização.
aduaneira verbal para importação temporária,
deve ser emitido em dois exemplares, um dos As referidas autoridades enviam uma cópia da
quais é visado pelas autoridades aduaneiras e autorização aprovada a todas as outras autorida-
devolvido ao declarante. des aduaneiras interessadas.
1. Com exclusão dos casos em que se conside- 1. Sempre que um exame seja iniciado em con-
ram satisfeitas as condições económicas nos formidade com o artigo 503.º, o caso é transmi-
termos dos capítulos 3, 4 ou 6, a autorização tido à Comissão, acompanhado das conclusões
não será concedida sem o exame das condições do exame já realizado.
económicas.
2. A Comissão envia um aviso de recepção ou
2. Relativamente ao regime de aperfeiçoamento uma notificação às autoridades aduaneiras em
activo (capítulo 3), o exame deve estabelecer a causa quando agir por sua própria iniciativa. A
inviabilidade económica de recorrer a fontes Comissão decide, em consulta com estas últi-
comunitárias, tendo designadamente em conta mas, se se impõe um exame das condições eco-
os critérios seguintes que são apresentados em nómicas pelo comité:
pormenor na parte B do anexo 70:
a) Indisponibilidade de mercadorias produzi- 3. Se o processo for submetido para apreciação
das na Comunidade que tenham a mesma qua- ao comité, as autoridades aduaneiras informam
lidade e as mesmas características técnicas das o requerente ou o titular do início do procedi-
mercadorias que se pretende importar para as mento em causa e, caso o tratamento do pedido
operações de transformação previstas; não esteja concluído, da suspensão dos prazos
estabelecidos no artigo 506.º
b) Diferenças de preços entre as mercadorias
produzidas na Comunidade e as que se preten- 4. As conclusões do comité são tidas em conta
de importar; pelas autoridades aduaneiras em causa e por
c) Obrigações contratuais. qualquer autoridade aduaneira responsável por
autorizações ou por pedidos de autorizações
3. Relativamente ao regime de transformação análogos.
sob controlo aduaneiro (capítulo 4), o exame
deve estabelecer se a utilização de fontes não Estas conclusões podem prever a sua publicação
comunitárias permite criar ou manter activida- na série C do Jornal Oficial das Comunidades
des de transformação na Comunidade. Europeias.
478
JO n.º L 62 de 7.3.1980, p. 5.
479
JO n.º L 102 de 17.4.1999, p. 11.
Artigo 539.º
CAPÍTULO 3 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
APERFEIÇOAMENTO ACTIVO 4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
26.9.2001)
SECÇÃO 1
1. As condições económicas consideram-se sa-
Disposições gerais
tisfeitas, excepto quando o pedido disser respei-
to a mercadorias de importação enumeradas no
Artigo 536.º anexo 73.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) 2. Todavia, as condições económicas conside-
ram-se igualmente satisfeitas, quando o pedido
Para efeitos do presente capítulo, entende-se disser respeito às mercadorias de importação
por: enumeradas no anexo 73, desde que:
a) "Exportação antecipada": o sistema segun- a) O pedido se refira:
do o qual os produtos compensadores obtidos
i) a operações a mercadorias desprovidas de
a partir de mercadorias equivalentes são ex-
carácter comercial,
portados antes da sujeição das mercadorias de
importação ao regime, no âmbito do sistema ii) à execução de um contrato de trabalho
suspensivo; por encomenda,
b) "Trabalho por encomenda": todas as opera- iii) à transformação de produtos compensa-
ções de aperfeiçoamento das mercadorias de dores obtidos após um aperfeiçoamento
importação directa ou indirectamente coloca- efectuado no âmbito de uma autorização an-
das à disposição do titular, realizadas em con- terior, subordinada a um exame das condi-
formidade com as prescrições e por conta de ções económicas,
um comitente estabelecido num país terceiro, iv) a operações de manipulação usual previs-
em geral contra pagamento apenas dos custos tas no artigo 531.º,
do aperfeiçoamento. v) à reparação,
vi) à transformação do trigo duro do código
NC 1001 10 00 para a produção de massas
SECÇÃO 2 alimentícias dos códigos NC 1902 11 00 e
Condições complementares aplicáveis à con- 1902 19; ou
cessão da autorização b) O valor total dessas mercadorias de impor-
tação por requerente, por ano civil e por códi-
Artigo 537.º go NC de oito algarismos não exceda 150000
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de euros; ou
4 de Maio)
c) Em conformidade com o artigo 11.º do Re-
A autorização só é concedida se o requerente gulamento (CE) n.º 3448/93 do Conselho 480,
tiver a intenção de reexportar ou exportar os se trate de mercadorias de importação referi-
produtos compensadores principais. das na parte A daquele anexo e o requerente
apresentar um documento emitido por uma au-
Artigo 538. toridade competente que permita a sujeição ao
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de regime dessas mercadorias até ao limite da
4 de Maio) quantidade determinada com base numa esti-
mativa.
A autorização pode igualmente ser concedida
para as mercadorias previstas no n.º 2, alínea c),
480
JO L 318 de 20.12.1993, p. 18.
481
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
482
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
483
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.
SECÇÃO 1 SECÇÃO 2
Disposições gerais Condições para a isenção total de direitos de
importação
Artigo 553.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de SUBSECÇÃO 1
4 de Maio) Meios de transporte
Sempre que o pedido de autorização for feito 2. Se os meios de transporte referidos no n.º 1
em conformidade com o n.º 3, primeiro parágra- voltarem a ser alugados por uma empresa de
fo, alínea c), do artigo 497.º, os contentores de- aluguer estabelecida no território aduaneiro a
vem ser supervisionados por uma pessoa repre- uma pessoa estabelecida fora desse território,
sentada no território aduaneiro da Comunidade, devem ser reexportados no prazo de oito dias
que possa localizá-los em qualquer momento e após a entrada em vigor do contrato.
que disponha de informações relativas à sujei-
ção e ao apuramento do regime. Artigo 559.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
2. Os contentores podem ser utilizados no tráfe- 4 de Maio)
go interno antes da sua reexportação. Todavia,
os contentores só podem ser utilizados uma úni- As pessoas estabelecidas no território aduaneiro
da Comunidade beneficiam da isenção total de
490
direitos de importação no que diz respeito:
Alterado pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
1272/2014), entrou em v igor a 30 de novembro
491
Inserido pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
492
1272/2014), entrou em v igor a 30 de novembro JO L 91 de 22.4.1995, p.45.
Artigo 569.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de SUBSECÇÃO 5
4 de Maio e pelo Regulamento (UE) n.º Embalagens, moldes, matrizes, clichés, dese-
1076/2013 de 31 de outubro) nhos, projectos, instrumentos de medida, de
controlo, de verificação e outros objectos si-
1. A isenção total dos direitos de importação é milares; ferramentas e instrumentos espe-
concedida ao material profissional, quando: ciais; mercadorias que devem servir para
efectuar ensaios ou para serem submetidas a
a) For propriedade de uma pessoa estabelecida
ensaios; amostras; meios de produção de
fora do território aduaneiro da Comunidade;
substituição
b) For importado por uma pessoa estabelecida
fora do território aduaneiro da Comunidade ou Artigo 571.º
por um empregado do proprietário, que pode (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
estar estabelecido no território aduaneiro da 4 de Maio)
Comunidade; e
c) For utilizado pelo importador ou sob sua A isenção total dos direitos de importação é
direcção, salvo no caso de co-produções concedida às embalagens, quando:
audiovisuais. a) Forem importadas cheias e se destinarem a
ser reexportadas vazias ou cheias;
1-A. A isenção total dos direitos de importa-
b) Forem importadas vazias e se destinarem a
ção é concedida aos instrumentos de música
ser reexportadas cheias.
portáteis importados temporariamente por um
viajante, tal como definido no artigo 236.º,
As embalagens só podem ser utilizadas no trá-
ponto A, com a intenção de os utilizarem co-
fego interno com vista à exportação das merca-
mo material profissional. 494
dorias. No caso das embalagens importadas
cheias, esta proibição só se aplica a partir do
2. A isenção total dos direitos de importação
momento em que tenham sido esvaziadas do seu
não é concedida ao material profissional desti-
conteúdo.
nado a ser utilizado para o fabrico industrial, o
acondicionamento de mercadorias ou, salvo se
Artigo 572.º
se tratar de ferramentas manuais, para a explo-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
ração de recursos naturais, para a construção, a
4 de Maio)
reparação ou a manutenção de edifícios, para a
execução de obras de terraplanagem ou obras
1. A isenção total dos direitos de importação é
similares.
concedido aos moldes, matrizes, clichés, projec-
tos, instrumentos de medida, de controlo, de
Artigo 570.º
verificação e outros objectos similares, quando:
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) a) Forem propriedade de uma pessoa estabele-
cida fora do território aduaneiro da Comuni-
A isenção total dos direitos de importação é dade; e
concedida ao material didáctico e científico, b) Forem utilizados por uma pessoa estabele-
quando: cida no território aduaneiro da Comunidade,
a) For propriedade de uma pessoa estabelecida desde que, pelo menos, 75% da produção re-
fora do território aduaneiro da Comunidade; sultante da sua utilização for exportada desse
território.
b) For importado por estabelecimentos cientí-
ficos, de ensino ou de formação profissional,
2. A isenção total dos direitos de importação é
públicos ou privados, cujo objectivo é essen-
concedida às ferramentas e equipamentos espe-
cialmente não lucrativo, e utilizado sob sua
ciais, quando:
responsabilidade apenas para fins do ensino,
da formação profissional ou da investigação a) Forem propriedade de uma pessoa estabele-
científica; cida fora do território aduaneiro da Comuni-
dade; e
494
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1076/2013, entrando b) Forem postos gratuitamente à disposição de
em vigor a 21 de novembro uma pessoa estabelecida no território aduanei-
495
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
496
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
497
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.
Os artigos 29.º a 35.º do Código aplicam-se mu- A referida taxa é determinada por um período
tatis mutandis aos custos de aperfeiçoamento não superior a 12 meses e aplicável provisoria-
que não têm em conta as mercadorias de expor- mente aos produtos compensadores introduzidos
tação temporária. em livre prática durante esse período. No termo
de cada período, as autoridades aduaneiras efec-
Artigo 592.º tuarão um cálculo final, aplicando, se for caso
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de disso, o disposto no n.º 1 do artigo 220.º ou no
4 de Maio) artigo 236.º do Código.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO RELATIVAS À EXPORTAÇÃO
1. As declarações de exportação são conformes 6. Nos casos referidos nos n.os 4 e 5, as autori-
com as disposições referentes à estrutura e aos dades aduaneiras assegurarão o cumprimento do
elementos estabelecidos no presente capítulo, disposto nos artigos 796.º-A a 796.º-E.
nos artigos 279.º a 289.º e nos anexos 37 e 30A.
519
Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006 de 18 de
Dezembro, aplicável a partir de 01/07/2009.
520
Aplicável a partir de 01/01/2011
521 522
Aplicável a partir de 01/07/2009 Redacção dada pelo Regulamento (CE) 414/2009
523
Pelo Regulamento (CE) 1875/2006
531
Alteração efectuada pelo Regulamento (CE) n.º
414/2009, aplicável a partir de 01/07/2009.
530 532
Esta alteração é aplicável a partir de 01/07/2009. Alteração efectuada pelo Regulamento (CE) n.º
414/2009, aplicável a partir de 01/07/2009.
535
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
536
a partir de 01/01/2011 Aplicável a apartir de 01/07/2009
TÍTULO V
OUTROS DESTINOS ADUANEIROS
Artigo 808.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de SECÇÃO 3
4 de Maio) Disposições aplicáveis às zonas francas sujei-
tas às modalidades de controlo do tipo II
As medidas de política comercial previstas na
legislação comunitária aplicam-se às mercado- Artigo 813.º
rias não comunitárias colocadas numa zona (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
franca ou num entreposto franco apenas nos 4 de Maio)
casos em que se apliquem à introdução de mer-
cadorias no território aduaneiro da Comunidade. Sem prejuízo das disposições da secção 1 e do
artigo 814.º, as disposições estabelecidas para o
Artigo 809.º regime de entreposto aduaneiro aplicam-se às
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de zonas francas sujeitas às modalidades de contro-
4 de Maio) lo do tipo II.
540
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, aplicável
541
a partir de 01/07/2009. Esta supressão é aplicável a partir de 01/07/2009.
Artigo 842.º
542
Esta supressão é aplicável a partir de 01/07/2009.
543
Título aditada pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, de 1. Para efeitos de aplicação do n.° 3 do artigo
544
18 de Dezembro. 182.° do código, a notificação da inutilização
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável das mercadorias deve ser feita por escrito e as-
a partir de 01/01/2011.
545
Aplicável a partir de 01/07/2009 sinada pelo interessado. A notificação deve ser
546
Alteração aplicável a partir de 01/01/2011
547
Título aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de
18 de Dezembro
TÍTULO VI
MERCADORIAS QUE SAEM DO TERRITÓRIO ADUANEIRO DA COMUNI-
DADE
555
Aplicável a partir de 01/07/2009
556
Alterado pelo regulamento (CE) n.º 312/2009
557
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010,
552
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009 aplicável a partir de 01/01/2011
553
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009
554
Aplicável a partir de 01/07/2009
Essa notificação deve ser efectuada dentro de Todavia, essas condições não se aplicam:
um prazo razoável após ter sido concluída a - quando, tendo as mercadorias sido declara-
análise de risco das mercadorias. das com vista à sua exportação do território
aduaneiro da Comunidade, for apresentada
Artigo 842.º-E prova à estância aduaneira onde são cumpri-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 das as formalidades de exportação de que o
de 18 de Dezembro) 558 acto administrativo que as liberta da restrição
prevista foi cumprido, de que os direitos ou
1. Os prazos referidos no n.º 1 do artigo 842.º-D outras imposições devidos foram pagos ou
não se aplicam se acordos internacionais cele- ainda de que, tendo em conta a sua situação,
brados entre a Comunidade e países terceiros essas mercadorias podem deixar sem mais
exigirem prazos diferentes para o intercâmbio formalidades o território aduaneiro da Comu-
dos dados da declaração aduaneira. nidade, ou
- quando o transporte se efectuar por avião em
2. Em nenhum caso o prazo será inferior ao pe- linha directa sem escala fora do território adu-
ríodo necessário para a conclusão da análise de aneiro da Comunidade ou por um navio de
risco antes de as mercadorias saírem do territó- serviço de linha regular, na acepção do artigo
rio aduaneiro da Comunidade. 313.ºA.
Artigo 842.º-F
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 2. (Suprimido) 562
559
de 16 de Abril)
3. Nos casos em que as mercadorias:
Se, após um período de 150 dias a contar da a) Estejam sujeitas a um regime aduaneiro dis-
data de apresentação da declaração, as mercado- tinto do regime de trânsito comunitário; ou
rias sujeitas a uma declaração sumária de saída b) Circulem sem estarem sujeitas a um regime
não tiverem deixado o território aduaneiro da aduaneiro, o exemplar de controlo T5 é emiti-
Comunidade, a declaração sumária de saída é do em conformidade com os artigos 912.ºA a
considerada como não tendo sido apresentada. 912.ºG. Na casa n.º 104 do formulário T5 des-
se exemplar deve ser aposta, após ter sido as-
sinalada a casa "Outros (a especificar)", a
menção referida no n.º 2.
CAPÍTULO 2 560
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA No caso referido na alínea a) do primeiro pará-
grafo, o exemplar de controlo T5 será emitido
Artigo 843.º pela estância aduaneira em que são cumpridas
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs as formalidades necessárias com vista à expedi-
883/2005 de 10 de Junho, 1792/2006 de 23 de ção das mercadorias. No caso referido na alínea
Outubro, 1875/2006 de 18 de Dezembro e b) do primeiro parágrafo, o exemplar de contro-
1192/2008 de 17 de Novembro) lo T5 deve ser apresentado com as mercadorias
à estância aduaneira competente do local em
1. O presente capítulo 561 fixa as condições apli- que essas mercadorias deixam o território adua-
cáveis às mercadorias que circulem de um para neiro da Comunidade.
outro ponto do território aduaneiro da Comuni-
dade e que deixem temporariamente esse territó- Essas estâncias fixarão o prazo em que as mer-
rio, com ou sem travessia do território de um cadorias devem ser apresentadas à respectiva
país terceiro, e cuja saída ou exportação do ter- estância aduaneira de destino e, se for caso dis-
so, aporão a menção prevista no n.º 2 no docu-
558
mento aduaneiro a coberto do qual as mercado-
Aplicável a partir de 01/07/2009
559
Aplicável a partir de 01/07/2009
rias serão transportadas.
560
Título aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de
18 de Dezembro, aplicável a partir de 01/07/2009
561 562
Alteração, introduzida pelo Regulamento (CE) Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
1875/2006, aplicável a partir de 01/07/2009. 01/07/2008
Parte III
OPERAÇÕES PRIVILEGIADAS
TÍTULO I
MERCADORIAS DE RETORNO
Artigo 844.º i) Não puderam ser introduzidas no consumo
(Alterado por Regulamento (CE) n.º 1677/98 de no país de destino por razões adstritas à re-
29 de Julho) gulamentação aplicável nesse país;
ii) São devolvidas pelo destinatário por se-
1. Em aplicação do disposto no n.° 2, alínea b), rem defeituosas ou não conformes com as
do artigo 185.° do código, ficam isentas de di- estipulações do contrato;
reitos de importação as mercadorias:
iii) São reimportadas no território aduaneiro
- que, por ocasião da sua exportação do terri- da Comunidade pelo facto de outras circuns-
tório aduaneiro da Comunidade, tenham sido tâncias, alheias à vontade do exportador,
objecto de formalidades aduaneiras de expor- obstarem à utilização prevista.
tação com vista à concessão de restituições ou
de outros montantes à exportação instituídos 2. Encontram-se na situação referida na alínea
no âmbito da política agrícola comum, iii) do n.° 1:
ou
a) As mercadorias que regressem ao território
- em relação às quais tenha sido concedida aduaneiro da Comunidade em consequência
uma vantagem financeira distinta dessas res- de avarias verificadas antes da entrega ao des-
tituições ou desses outros montantes no âmbi- tinatário, quer inerentes às próprias mercado-
to da política agrícola comum com obrigação rias quer devidas ao meio de transporte em
de exportar as referidas mercadorias, sob que tinham sido carregadas;
condição de que seja comprovado, consoante
b) As mercadorias originalmente exportadas
o caso, que as restituições ou outros montantes
para serem consumidas ou vendidas no âmbito
pagos foram reembolsados ou que foram to-
de uma feira comercial ou de uma manifesta-
madas todas as medidas pelos serviços compe-
ção análoga e que não tenham sido consumi-
tentes para que não sejam pagos, ou que as ou-
das ou vendidas;
tras vantagens financeiras concedidas foram
anuladas e que essas mercadorias:
1. São aceites como mercadorias de retorno: 1. Para além dos documentos referidos no artigo
- por um lado, quando em apoio da declaração 848.°, em apoio de qualquer declaração para
de introdução em livre prática das mercadorias introdução em livre prática relativa a mercado-
for apresentado: rias de retorno, cuja exportação possa ter dado
a) Quer o exemplar da declaração de expor- origem ao cumprimento das formalidades adua-
tação entregue ao exportador pelas autorida- neiras de exportação para o efeito da concessão
des aduaneiras ou uma cópia desse docu- de restituições ou de outros montantes instituí-
mento autenticada pelas referidas autorida- dos para a exportação no âmbito da política
des; agrícola comum, deve ser apresentado um certi-
ficado emitido pelas autoridades competentes
b) Quer o boletim de informações previsto para a concessão de restituições ou de outros
no artigo 850.°. montantes no Estado-membro de exportação.
Esse certificado deve conter todos os elementos
Quando as autoridades aduaneiras da estân- necessários para permitir ao serviço da estância
cia aduaneira de reimportação estiverem em aduaneira em que as mercadorias em causa fo-
condições de determinar, pelos meios de rem declaradas para livre prática verificar que o
prova de que dispõem ou que possam exigir mesmo diz efectivamente respeito às referidas
do interessado, que as mercadorias declara- mercadorias.
das para livre prática são mercadorias origi-
nalmente exportadas do território aduaneiro 2. Quando a exportação das mercadorias não
da Comunidade e que satisfaziam, no mo- tiver dado origem ao cumprimento de formali-
mento da sua exportação, as condições ne- dades aduaneiras de exportação para o efeito da
cessárias para serem importadas como mer- concessão de restituições ou de outros montan-
cadorias de retorno, não serão requeridos os tes instituídos para a exportação no âmbito da
documentos referidos nas alíneas a) e b); política agrícola comum, o certificado deve con-
- por outro lado, as mercadorias ao abrigo de ter uma das seguintes menções:
um livrete ATA, emitido na Comunidade. - Sin concesión de restituciones u otras canti-
dades a la exportación,
Estas mercadorias podem ser aceites como mer-
cadorias de retorno, nos limites fixados pelo - Ingen restitutioner eller andre beloeb ydet
artigo 185.° do código, mesmo quando o prazo ved udfoerslen,
TÍTULO II
PRODUTOS DA PESCA MARÍTIMA E OUTROS PRODUTOS EXTRAÍDOS
DO MAR TERRITORIAL DUM PAÍS TERCEIRO POR NAVIOS DE PESCA
COMUNITÁRIOS
575
Retificado pelo JO n.º 252 de 24.9.2013
TÍTULO I
GARANTIAS
Artigo 857.º pelas autoridades aduaneiras, nomeadamente a
entrega de letra de câmbio cujo pagamento é
1. As modalidades de garantia distintas do de- garantido por essa pessoa;
pósito em numerário ou da fiança nos termos d) Depósito em numerário ou equiparado efec-
dos artigos 193.°, 194.° e 195.° do código, bem tuado numa moeda diferente da do Estado-
como o depósito em numerário ou a entrega de membro em que é constituído o depósito;
títulos que podem ser aceites pelos Estados-
e) Participação através do pagamento de uma
membros sem que estejam reunidas as condi-
contribuição num sistema de garantia geral ge-
ções fixadas no n.° 1 do artigo 194.° do código,
rido pelas autoridades aduaneiras.
são as seguintes:
a) Constituição de hipoteca, de dívida imobi- 2. Os casos e as condições em que se pode re-
liária, de consignação de rendimentos ou de correr às modalidades de garantia referidas no
outro direito equiparado a um direito relativo a n.° 1 serão fixados pelas autoridades aduaneiras.
bens imóveis;
b) Cessão de créditos, constituição de penhor Artigo 858.º
com ou sem posse nomeadamente sobre mer-
cadorias, títulos ou créditos, por exemplo so- A constituição de uma garantia através de depó-
bre cadernetas de poupança ou inscrição como sito em numerário não dá direito ao pagamento
credor da dívida pública do Estado; de juros pelas autoridades aduaneiras.
c) Constituição de solidariedade passiva con-
vencional por terceiro aprovado para o efeito
TÍTULO II
CONSTITUIÇÃO DA DÍVIDA
TÍTULO III
COBRANÇA DO MONTANTE
DA DÍVIDA ADUANEIRA
Artigo 868.º
Nos casos em que for apresentado um pedido de
Os Estados-membros podem dispensar o registo reembolso ou de dispensa do pagamento por
de liquidação dos montantes de direitos inferio- força do artigo 236.º do código, em conjugação
res a dez ecus. com o n.º 2, alínea b), do artigo 220.º do código,
a alínea b) do primeiro parágrafo e os artigos
Não se procederá à cobrança a posteriori dos 871.º a 876.º aplicar-se-ão mutatis mutandis.
direitos de importação ou dos direitos de expor-
tação cujo montante por uma acção de cobrança Para a aplicação dos parágrafos anteriores, os
determinada seja inferior a dez ecus. Estados-membros prestar-se-ão assistência mú-
tua, designadamente quando estiver em causa
Artigo 869.º um erro das autoridades aduaneiras de um outro
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003 Estado-membro que não seja o competente para
de 25 de Julho) a tomada da decisão.
577
JO L 82 de 22.3.1997, p. 1.
TÍTULO IV
REEMBOLSO OU DISPENSA DO PAGAMENTO DE DIREITOS DE IMPOR-
TAÇÃO OU DE EXPORTAÇÃO
que é competente para decidir do referido pe-
CAPÍTULO 1 dido;
DISPOSIÇÕES GERAIS c) Estância aduaneira de controlo: a estância
aduaneira em cuja área de jurisdição se encon-
Artigo 877.º tra a mercadoria que deu lugar ao registo de
liquidação dos direitos de importação ou de
1. Na acepção do presente título, entende-se exportação cujo reembolso ou dispensa do pa-
por: gamento são requeridos e que procede a certos
a) Estância aduaneira de registo de liquida- controlos necessários à instrução do pedido;
ção: a estância aduaneira onde se efectuou o d) Estância aduaneira executória: a estância
registo de liquidação dos direitos de importa- aduaneira que toma as medidas necessárias
ção ou de exportação cujo reembolso ou dis- para garantir a correcta execução da decisão
pensa do pagamento são requeridos; de reembolso ou de dispensa do pagamento
b) Autoridade aduaneira decisória: a autori- dos direitos de importação ou de exportação.
dade aduaneira do Estado-membro onde se
efectuou o registo de liquidação dos direitos 2. Uma mesma estância aduaneira pode assumir
de importação ou de exportação cujo reembol- todas ou parte das funções da estância aduaneira
so ou dispensa de pagamento são requeridos e de registo de liquidação, da autoridade aduanei-
Artigo 880.º
CAPÍTULO 2
DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO RE- Sem prejuízo das disposições específicas adop-
LATIVAS AOS ARTIGOS 236.º A 239.º tadas nesta matéria no âmbito da política agríco-
DO CÓDIGO la comum, quando o pedido incidir sobre uma
mercadoria que tenha dado lugar à apresentação
de certificados de importação, de exportação ou
SECÇÃO 1
de prefixação no momento da entrega da decla-
Pedido
ração aduaneira a ela relativa, deve igualmente
ser junta àquele pedido uma declaração das au-
Artigo 878.º toridades encarregadas da emissão dos referidos
certificados, mencionando que foram feitas as
1. O pedido de reembolso ou de dispensa do diligências com vista a anular, tanto quanto ne-
pagamento dos direitos de importação ou de cessário, os efeitos desses certificados.
exportação, a seguir designado “pedido de re-
embolso ou de dispensa do pagamento”, é apre- Todavia, essa declaração não será exigida:
sentado pela pessoa que tiver pago os direitos
ou que esteja obrigada ao seu pagamento, ou - por um lado, quando a autoridade aduaneira
pelas pessoas que lhe sucederam nos seus direi- à qual é entregue o pedido for a mesma que
tos e obrigações. emitiu os certificados em questão;
- por outro lado, quando o motivo invocado
O pedido de reembolso ou de dispensa do pa- como fundamento do pedido consistir num er-
gamento pode igualmente ser apresentado pelo ro material sem qualquer incidência sobre a
representante da pessoa ou das pessoas referidas imputação dos referidos certificados.
no primeiro parágrafo.
Artigo 881.º
2. Sem prejuízo do disposto no artigo 882.°, o
pedido de reembolso ou de dispensa do paga- 1. A estância aduaneira referida no artigo 879.°
mento é efectuado num original e numa cópia pode aceitar um pedido que não contenha todas
num formulário conforme com o modelo e as as informações previstas no formulário referido
disposições que figuram no anexo 111. no n.° 2 do artigo 878.°. Todavia, o pedido só
pode ser aceite se contiver pelo menos as infor-
Todavia, o pedido de reembolso ou de dispensa mações previstas nas casas n.os 1 a 3 e 7.
do pagamento pode igualmente ser efectuado,
por iniciativa da(s) pessoa(s) referida(s) no n.° 2. No caso de aplicação do n.° 1, a referida es-
1, através de um outro documento desde que tância aduaneira fixará um prazo para a apresen-
este contenha as informações que figuram no tação das informações e/ou dos documentos em
referido anexo. falta.
2. A estância aduaneira referida no n.° 1 deve 1. Para mercadorias de retorno que, por ocasião
acusar a recepção do pedido no original e na da sua exportação do território aduaneiro da
cópia. A cópia é devolvida ao requerente. Comunidade, tenham dado lugar à cobrança de
direitos de exportação, o reembolso ou dispensa
No caso em que seja aplicado o n.° 2, segundo do pagamento dos referidos direitos estão su-
parágrafo, do artigo 878.° a referida estância
Nos casos referidos no n.° 2 do artigo 885.°, o 2. Quando não puder obter as informações ou
pedido formulado pela autoridade aduaneira efectuar os controlos solicitados no prazo de
decisória à estância aduaneira de controlo deve duas semanas referido no n.° 1, a estância adua-
ser apresentado por escrito em duplicado num neira de controlo acusará, nesse prazo, recepção
documento cujo modelo figura no anexo 112. A do pedido que lhe foi dirigido, devolvendo à
ele devem ser juntos, sob a forma de originais autoridade aduaneira decisória a cópia do do-
ou de cópias, o pedido de reembolso ou de dis- cumento referido no artigo 910.° depois de o ter
pensa do pagamento, bem como todos os docu- anotado em conformidade.
mentos necessários para a estância aduaneira de
controlo obter as informações ou efectuar os Artigo 912.º
controlos solicitados.
O certificado referido no n.° 5 do artigo 887.°
será enviado à autoridade aduaneira decisória
pela estância aduaneira executória por meio de
um documento cujo modelo figura no anexo
113.
PARTE IV A
CONTROLO DA UTILIZAÇÃO E/OU DESTINO DAS MERCADO-
RIAS
590 593
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
591 594
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
592 595
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013. a partir de 01/07/2013.
PARTE V
DISPOSIÇÕES FINAIS
639 647
JO n.º L 230 de 17. 8. 1987, p. 1. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 42.
640 648
JO n.º L 374 de 22. 12. 1992, p. 26. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 48.
641 649
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 1. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 54.
642 650
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 9. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 60.
643 651
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 16. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 63.
644 652
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 22. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 67
645 653
JO n.º L 231 de 20. 8. 1991, p. 1. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 70.
646 654
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 36. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 74.
655 666
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 76. JO n.º L 65 de 9. 3. 1989, p. 11.
656 667
JO n.º L 135 de 30. 5. 1991, p. 28. JO n.º L 196 de 12. 7. 1989, p. 24.
657 668
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 82. JO n.º L 374 de 22. 12. 1989, p. 8.
658 669
JO n.º L 384 de 30. 12. 1992, p. 15. JO n.º L 246 de 10. 9. 1990, p. 1.
659 670
JO n.º L 77 de 22. 3. 1988, p. 77. JO n.º L 301 de 7. 10. 1992, p. 16.
660 671
JO n.º L 370 de 19. 12. 1992, p. 11. JO n.º L 246 de 10. 9. 1990, p. 33.
661 672
JO n.º L 86 de 30. 3. 1988, p. 1. JO n.º L 228 de 17. 8. 1991, p. 34.
662 673
JO n.º L 370 de 19. 12. 1992, p. 11. JO n.º L 276 de 6. 10. 1990, p. 13.
663 674
JO n.º L 355 de 23. 12. 1988, p. 22. JO n.º L 276 de 6. 10. 1990, p. 14.
664 675
JO n.º L 323 de 8. 11. 1989, p. 17. JO n.º L 347 de 12. 12. 1990, p. 10.
665 676
JO n.º L 33 de 4. 2. 1989, p. 23. JO n.º L 351 de 15. 12. 1990, p. 25.
686
677
JO n.º L 210 de 31. 7. 1991, p. 1.
JO n.º L 356 de 19. 12. 1990, p. 30. 687
JO n.º L 378 de 21. 12. 1992, p. 6.
678
JO n.º L 358 de 21. 12. 1990, p. 48. 688
JO n.º L 204 de 27. 7. 1991, p. 31.
679 689
JO n.º L 365 de 28. 12. 1990, p. 17. JO n.º L 216 de 3. 8. 1991, p. 24.
680 690
JO n.º L 271 de 16. 9. 1992, p. 5. JO n.º L 351 de 20. 12. 1991, p. 23.
681 691
JO n.º L 130 de 25. 5. 1991, p. 18. JO n.º L 25 de 2. 2. 1993, p. 18.
682 692
JO n.º L 130 de 25. 5. 1991, p. 28. JO n.º L 38 de 14. 2. 1991, p. 1.
683 693
JO n.º L 148 de 13. 6. 1991, p. 11. JO n.º L 370 de 19. 12. 1992, p. 11.
684 694
JO n.º L 151 de 15. 6. 1991, p. 39. JO n.º L 132 de 16. 5. 1992, p. 1.
685 695
JO n.º L 201 de 24. 7. 1991, p. 16. JO n.º L 378 de 23. 12. 1992, p. 1.
696
JO n.º L 185 de 4. 7. 1992, p. 8.
697
JO n.º L 249 de 28. 8. 1992, p. 1.
698
JO n.º L 65 de 17. 3. 1993, p. 5.
699 704
JO n.º L 271 de 16. 9. 1992, p. 5. JO n.º L 374 de 22. 12. 1992, p. 25.
700 705
JO n.º L 275 de 18. 9. 1992, p. 11. JO n.º L 378 de 23. 12. 1992, p. 9.
701 706
JO n.º L 326 de 12. 11. 1992, p. 11. JO n.º L 393 de 31. 12. 1992, p. 1.
702 707
JO n.º L 362 de 11. 12. 1992, p. 11. Este regulamento suprimiu o terceiro parágrafo deste
703
JO n.º L 374 de 22. 12. 1992, p. 14. artigo.