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DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO

DO
CÓDIGO ADUANEIRO COMUNITÁRIO

Versão Consolidada
março de 2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 1


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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ALTERAÇÕES ÀS DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO DO


CÓDIGO ADUANEIRO COMUNITÁRIO

1. Regulamento (CE) n.º 3665/93, da Comissão, de 21 de Dezembro de 1993, publicado no JO n.º L


335, de 31/12/1993;
2. Regulamento (CE) n.º 655/94, da Comissão, de 24 de Março de 1994, publicado no JO n.º L 82, de
25/03/1994;
3. Regulamento (CE) n.º 1500/94, da Comissão, de 29 de Junho de 1994, publicado no JO n.º L 162,
de 30/06/1996;
4. Regulamento (CE) n.º 2193/94, da Comissão, de 8 de Setembro de 1994, publicado no JO n.º L
235, de 09/09/1994;
5. Regulamento (CE) n.º 3254/94, da Comissão, de 19 de Dezembro de 1994, publicado no JO n.º L
346, de 31/12/1994;
6. Decisão do Conselho da União Europeia de 1 de Janeiro de 1995, publicada no JO n.º L 1, de
01/01/1995;
7. Regulamento (CE) n.º 1762/95, da Comissão, de 19 de Julho de 1995, publicado no JO n.º L 171,
de 21/07/1995;
8. Regulamento (CE) n.º 482/96, da Comissão, de 19 de Março de 1996, publicado no JO n.º L 70, de
20/03/1996;
9. Regulamento (CE) n.º 1676/96, da Comissão, de 30 de Julho de 1996, publicado no JO n.º L 218,
de 28/08/1996;
10. Regulamento (CE) n.º 2153/96, da Comissão, de 25 de Outubro de 1996, publicado no JO n.º L
289, de 12/11/1996;
11. Regulamento (CE) n.º 12/97, da Comissão, de 18 de Dezembro de 1996, publicado no JO n.º L 9,
de 13/01/1997;
12. Regulamento (CE) n.º 89/97, da Comissão, de 20 de Janeiro de 1997, publicado no JO n.º L 17, de
21/01/1997;
13. Regulamento (CE) n.º 1427/97, da Comissão, de 23 de Julho de 1997, publicado no JO n.º L 196,
de 24/07/1997;
14. Regulamento (CE) n.º 75/98, da Comissão, de 12 de Janeiro de 1998, publicado no JO n.º L
13/01/1998;
15. Regulamento (CE) n.º 1677/98, da Comissão, de 29 de Julho de 1998, publicado no JO n.º L 212,
de 30/07/1998;
16. Regulamento (CE) n.º 46/1999, da Comissão, de 8 de Janeiro de 1999, publicado no JO n.º L 10, de
15/01/1999;
17. Regulamento (CE) n.º 502/1999, da Comissão, de 12 de Fevereiro de 1999, publicado no JO n.º L
65, de 12/03/1999;
18. Regulamento (CE) n.º 1662/1999, da Comissão, de 28 de Julho de 1999, publicado no JO n.º L 197,
de 29/07/1999;

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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19. Regulamento (CE) n.º 1602/2000, da Comissão, de 24 de Julho de 2000, publicado no JO n.º L 188,
de 26/07/2000;
20. Regulamento (CE) n.º 2787/2000, da Comissão, de 15 de Dezembro de 2000, publicado no JO n.º
330, de 27/12/2000;
21. Regulamento (CE) n.º 993/2001, da Comissão, de 4 de Maio de 2001, publicado no JO n.º L 141,
de 28/05/2001;
22. Regulamento (CE) n.º 444/2002, da Comissão de 11 de Março de 2002, publicado no JO n.º L 68,
de 12/03/2002.
23. Regulamento (CE) n.º 881/2003, da Comissão de 21 de Maio de 2003, publicado no JO n.º L 134
de 29/05/2003.
24. Regulamento (CE) n.º 1335/2003, da Comissão de 25 de Julho de 2003, publicado no JO n.º L 187
de 26/07/2003.
25. Acto relativo às condições de adesão da República Checa, da República da Estónia, da República
de Chipre, da República da Letónia, da República da Lituânia, da República da Hungria, da Repú-
blica de Malta, da República da Polónia, da República da Eslovénia e da República Eslovaca e às
adaptações dos Tratados em que se funda a União Europeia, publicado no JO n.º L 236, de
23/09/2003.
26. Regulamento (CE) n.º 2286/2003, da Comissão de 18 de Dezembro de 2003, publicado no JO n.º L
343 de 31/12/2003.
27. Regulamento (CE) n.º 837/2005 do Conselho de 23 de Maio de 2005, publicado no JO n.º L 139 de
02/06/2005.
28. Regulamento (CE) n.º 883/2005 da Comissão de 10 de Junho de 2005, publicado no JO n.º L 148
de 11/06/2005.
29. Regulamento (CE) n.º 215/2006 da Comissão, de 8 de Fevereiro de 2006, publicado no JO n.º L 38,
de 09/02/2006.
30. Regulamento (CE) n.º 402/2006 da Comissão, de 8 de Março de 2006, publicado no JO n.º L 70, de
09/03/2006.
31. Regulamento (CE) n.º 1792/2006 da Comissão, de 23 de Outubro, que adapta determinados regu-
lamentos e decisões nos domínios da livre circulação de mercadorias, livre circulação de pessoas,
política de concorrência, agricultura (legislação veterinária e fitossanitária), pesca, política de
transportes, fiscalidade, estatísticas, política social e emprego, ambiente, união aduaneira e relações
externas, em virtude da adesão da Bulgária e da Roménia, publicado no JO n.º L 362, de
20/12/2006.
32. Regulamento (CE) n.º 1875/2006 da Comissão, de 18 de Dezembro de 2006, publicado no JO n.º L
360, de 19/12/2006.
33. Regulamento (CE) n.º 214/2007 da Comissão, de 28 de Fevereiro de 2007, publicado no JO n.º L
62, de 01/03/2007.
34. Regulamento (CE) n.º 1192/2008 da Comissão, de 17 de Novembro de 2008, publicado no JO n.º L
329, de 06/12/2008.

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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35. Regulamento (CE) n.º 312/2009 da Comissão, de 16 de Abril de 2009, publicado no JO n.º L 98, de
17/04/2009.
36. Regulamento (CE) n.º 414/2009 da Comissão, de 30 de Abril de 2009, publicado no JO n.º L 125,
de 21/05/2009
37. Regulamento (UE) n.º 169/2010 da Comissão, de 1 de Março de 2010, publicado no JO n.º L 51, de
02/03/2010
38. Regulamento (UE) n.º 177/2010 da Comissão, de 2 de Março de 2010, publicado no JO n.º L 52, de
03/03/2010
39. Regulamento (UE) n.º 197/2010 da Comissão, de 9 de Março de 2010, publicado no JO n.º L 60, de
10/03/2010
40. Regulamento (UE) n.º 430/2010 da Comissão, de 20 de Maio de 2010, publicado no JO n.º L 125,
de 21/05/2010;
41. Regulamento (UE) n.º 1063/2010 da Comissão, de 18 de Novembro de 2010, publicado no JO n.º L
307, de 23/11/2010; 1
42. Regulamento de Execução (UE) n.º 756/2012 da Comissão, de 20 de agosto de 2012, publicado no
JO n.º L 223, de 21/08/2012
43. Regulamento de Execução (UE) n.º 1101/2012 da Comissão, de 26 de novembro de 2012, publica-
do no JO n.º L 327, de 27/11/2012
44. Regulamento de Execução (UE) n.º 1159/2012 da Comissão, de 7 de dezembro de 2012, publicado
no JO n.º L 336, de 08/12/2012
45. Regulamento de Execução (UE) n.º 1180/2012 da Comissão, de 10 de dezembro de 2012, publica-
do no JO n.º L 337, de 11/12/2012
46. Regulamento (UE) n.º 519/2013 da Comissão, de 21 de fevereiro, que adapta certos regulamentos e
decisões nos domínios da livre circulação de mercadorias, livre circulação de pessoas, direito de es-
tabelecimento e livre prestação de serviços, direito das sociedades, política de concorrência, agri-
cultura, segurança alimentar, política veterinária e fitossanitária, pescas, política de transportes,
energia, fiscalidade, estatísticas, política social e emprego, ambiente, união aduaneira, relações ex-
ternas e política externa, de segurança e de defesa, por motivo da adesão da Croácia, publicado no
JO n.º L 158, de 10/06/2013.
47. Regulamento de Execução (UE) n.º 530/2013 da Comissão, de 10 de junho de 2013, publicado no
JO n.º L 159, de 11/06/2013
48. Regulamento de Execução (UE) n.º 1063/2013 da Comissão, de 30 de outubro de 2013, publicado
no JO n.º L 289, de 31/10/2013
49. Regulamento de Execução (UE) n.º 1076/2013 da Comissão, de 31 de outubro de 2013, publicado
no JO n.º L 292, de 01/11/2013
50. Regulamento de Execução (UE) n.º 1099/2013 da Comissão, de 5 de novembro de 2013, publicado
no JO n.º L 294, de 06/11/2013

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Apenas tratado em Junho de 2013

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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51. Regulamento de Execução (UE) n.º 1357/2013 da Comissão, de 17 de dezembro de 2013, publica-
do no JO n.º L 341, de 18/12/2013
52. Regulamento de Execução (UE) n.º 174/2014 da Comissão, de 25 de fevereiro de 2014, publicado
no JO n.º L 56, de 26/02/2014
53. Regulamento de Execução (UE) n.º 889/2014 da Comissão, de 14 de agosto de 2014, publicado no
JO n.º L 243, de 15/08/2014
54. Regulamento de Execução (UE) n.º 1272/2014 da Comissão, de 28 de novembro de 2014, publica-
do no JO n.º L 344, de 29/11/2014
55. Regulamento de Execução (UE) n.º 2015/234 da Comissão, de 13 de fevereiro de 2015, publicado
no JO n.º L 39, de 14/02/2015
56. Regulamento de Execução (UE) n.º 2015/428 da Comissão, de 10 de março de 2015, publicado no
JO n.º L 70, de 14/03/2015

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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RECTIFICAÇÕES ÀS DACAC
1. Publicadas no JO n.º L 268, de 19/10/1994;
2. Publicadas no JO n.º L 180, de 19/07/1996;
3. Publicadas no JO n.º L 156, de 13/06/1997;
4. Publicadas no JO n.º L 111, de 29/04/1999;
5. Publicadas no JO n.º L 271, de 21/10/1999;
6. Publicadas no JO n.º L 163, de 20/06/2001;
7. Publicadas no JO n.º L 175, de 28/06/2001;
8. Publicadas no JO n.º L 257, de 26/09/2001;
9. Publicadas no JO n.º L 20, de 23/01/2002;
10. Publicadas no JO n.º L 360, de 07/12/2004;
11. Publicadas no JO n.º L 272, de 18/10/2005;
12. Publicadas no JO n.º L 327, de 13/12/2007;
13. Publicadas no JO n.º L 277, de 18/10/2008;
14. Publicadas no JO n.º L 273, de 19/10/2010
15. Publicadas no JO n.º L 51, de 25/02/2011
16. Publicadas no JO n.º L 292, de 10/11/2011 2
17. Publicadas no JO n.º L 169, de 21/06/2013
18. Publicadas no JO n.º L 252, de 24/09/2013

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Apenas tratado em Junho de 2013

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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ÍNDICE REMISSIVO DAS DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO DO


CÓDIGO ADUANEIRO COMUNITÁRIO

REG. (CEE) n.º 2454/93 DA COMISSÃO

Artigos
PARTE I DISPOSIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO

TÍTULO I: GENERALIDADES

Capítulo 1 : Definições........................................................................................................... 1.º - 1.º A

Capítulo 2: Decisões ............................................................................................................. 2.º - 4.º

Capítulo 3: Processos informáticos ....................................................................................... 4.º A - 4.º C

Capítulo 4: Intercâmbio de dados entre as autoridades aduaneiras através de tecnologias


da informação e de redes informáticas ............................................................... 4.º D - 4.º E

Capítulo 5: Gestão de riscos.................................................................................................. 4.º F - 4.º J

Capítulo 6: Sistema de Registo e Identificação..................................................................... 4.º K - 4.º T

TÍTULO II: INFORMAÇÕES VINCULATIVAS

Capítulo l : Definições........................................................................................................... 5.º

Capítulo 2: Procedimento de obtenção de informações vinculativas - Notificação ao re-


querente e respectiva transmissão à Comissão ................................................... 6.º - 8.º

Capítulo 3: Disposições aplicáveis em caso de informações vinculativas divergentes ......... 9.º

Capítulo 4: Efeitos jurídicos das informações vinculativas................................................... 10.º - 12.º

Capítulo 5: Disposições relativas à cessação de validade das informações vinculativas ...... 13.º - 14.º

TÍTULO II A: OPERADORES ECONÓMICOS AUTORIZADOS


Capítulo 1: Procedimento de concessão de cerficados

Secção 1: Disposições gerais .............................................................................................. 14.º-A - 14.º-B

Secção 2: Pedido de certificado AEO................................................................................. 14.º-C - 14.º-F

Secção 3: Condições e critérios para a concessão do certificado AEO............................... 14.º-G - 14.º-K

Secção 4: Procedimento de emissão dos certificados AEO ................................................ 14.º-L - 14.º-P

Capítulo 2: Efeitos jurídicos dos certficados AEO

Secção 1: Disposições gerais .............................................................................................. 14.º-Q

Secção 2: Suspensão do estatuto de Operador Económico Autorizado .............................. 14.º-R - 14.º-U

Secção 3: Revogação do certificado AEO .......................................................................... 14.º-V

Capítulo 3: Intercâmbio de informações ............................................................................... 14.º-W - 14.º-X

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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TÍTULO IV: ORIGEM DAS MERCADORIAS

Capítulo 1: Origem não preferencial

Secção 1: Operações de complemento de fabrico ou transformações que conferem o


carácter de produto originário ............................................................................ 35.º

Subsecção 1: Matérias têxteis e respectivas obras incluídas na secção XI da Nomenclatura


Combinada ......................................................................................................... 36.º - 38.º

Subsecção 2: Produtos diferentes das matérias têxteis e respectivas obras incluídas na sec-
ção XI da Nomenclatura Combinada.................................................................. 39.º

Subsecção 3: Disposições comuns a todos os produtos ........................................................... 40.º

Secção 2: Disposições de aplicação relativas às peças sobresselentes................................ 41.º - 46.º

Secção 3: Disposições de aplicação relativas aos certificados de origem

Subsecção 1: Disposições relativas aos certificados de origem universais .............................. 47.º - 54.º

Subsecção 2: Disposições específicas relativas aos certificados de origem de certos produ-


tos agrícolas que beneficiam de regimes especiais de importação .................... 55.º
a) Certificados de origem ................................................................................... 56.º - 62.º
b) Cooperação administrativa............................................................................. 63.º - 65.º

Capítulo 2: Origem preferencial º

Secção 1 : Sistema de preferências generalizadas

Subsecção 1: Disposições gerais .............................................................................................. 66.º - 71.º

Subsecção 2: Definição do conceito de produtos originários................................................... 72.º-83.º

Subsecção 3: Acumulação........................................................................................................ 84.º - 88.º

Subsecção 4: Derrogações........................................................................................................ 89.º

Subsecção 5: Formalidades de exportação no país beneficiário............................................... 90.º- 96.º

Subsecção 6: Formalidades para a introdução em livre prática na União Europeia ................. 97.º- 97-F.º

Subsecção 7: Controlo de origem............................................................................................. 97.º-G- 97-H.º

Subsecção 8: Outras disposições.............................................................................................. 97.º-I- 97-J.º

Secção 1-A: Procedimentos e métodos de cooperação administrativa aplicáveis até à en-


trada em vigor do sistema do exportador registado º

Subsecção 1: Princípios gerais ................................................................................................. 97.º-K

Subsecção 2: Formalidades de exportação para país beneficiário............................................ 97.º-L-97.º-M

Subsecção 3: Formalidades para a introdução em livre prática na União Europeia ................. 97.º-N-97.º-R

Subsecção 4: Métodos de cooperação administrativa .............................................................. 97.º-S-97.º-U

Subsecção 5: Formalidades para efeitos de acumulação bilateral ............................................ 97.º-V

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Subsecção 6: Ceuta e Melilha .................................................................................................. 97.º-W

Secção 2: Países e territórios beneficiários de medidas pautais preferenciais tomadas


unilateralmente pela Comunidade a favor de determinados países ou territó-
rios ..................................................................................................................... 97.º-X

Subsecção 1: Definição da noção de produtos originários ....................................................... 98.º - 108.º

Subsecção 2: Prova de origem ................................................................................................. 109.º


a) Certificado de circulação de mercadorias EUR.1........................................... 110.º - 115.º
b) Declaração na factura .................................................................................... 116.º - 120.º

Subsecção 3: Métodos de cooperação administrativa .............................................................. 121.º - 122.º

Subsecção 4: Ceuta e Melilha .................................................................................................. 123.º

TÍTULO V: VALOR ADUANEIRO

Capítulo 1: Disposições gerais .............................................................................................. 141.º - 156.ºA

Capítulo 2: Disposições relativas aos direitos de exploração ( royalties) e aos direitos de


licença ................................................................................................................ 157.º - 162.º

Capítulo 3: Disposições relativas ao local de entrada na Comunidade ................................. 163.º

Capítulo 4: Disposições relativas às despesas de transporte ................................................. 164.º - 166.º

Capítulo 6: Disposições relativas às taxas de câmbio ........................................................... 168.º - 172.º

Capítulo 7: Procedimentos simplificados relativos a determinadas mercadorias perecí- 173.º - 177.º


veis .....................................................................................................................

Capítulo 8: Declaração dos elementos e fornecimento dos respectivos documentos............ 178.º - 181.ºA

TÍTULO VI: INTRODUÇÃO DAS MERCADORIAS NO TERRITÓRIO


ADUANEIRO

Capítulo l: Declaração sumária de entrada

Secção 1: Âmbito................................................................................................................ 181.º-B – 181.º D

Secção 2: Entrega de uma declaração sumária de entrada.................................................. 183.º - 184.º

Secção 3: Prazos ................................................................................................................. 184.º-A - 184.º-C

Secção 4: Análise de Risco................................................................................................. 184.º-D - 184.º-E

Secção 5: Notificação de chegada ...................................................................................... 184.º-G

Capítulo 2: Depósito temporário .......................................................................................... 185.º - 187.º A.º

Capítulo 3: Disposições especiais aplicáveis às mercadorias transportadas por via marí-


tima ou aérea

Secção 1: Disposição geral ................................................................................................. 189.º

Secção 2: Disposições especiais aplicáveis às bagagens de mão e de porão no tráfego


de viajantes......................................................................................................... 190.º - 197.º

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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TÍTULO VII: DECLARAÇÃO ADUANEIRA (PROCEDIMENTO NORMAL)

Capítulo 1: Declaração aduaneira por escrito

Secção 1: Disposições gerais .............................................................................................. 198.º - 204.º

Secção 2: Formulários a utilizar ......................................................................................... 205.º - 215.º

Secção 3: Elementos exigíveis de acordo com o regime aduaneiro solicitado ................... 216.º - 217.º

Secção 4: Documentos a juntar à declaração aduaneira...................................................... 218.º - 221.º

Capítulo 2: Declaração aduaneira por processo informático................................................. 222.º - 224.º

Capítulo 3: Declaração aduaneira verbal ou através de qualquer outro acto

Secção 1: Declarações verbais............................................................................................ 225.º - 229.º

Secção 2: Declarações aduaneiras através de qualquer outro acto...................................... 230.º - 234.º

Secção 3: Disposições comuns às secções 1 e 2 ................................................................. 235.º - 236.º

Secção 4: Tráfego postal..................................................................................................... 237.º - 238.º

TÍTULO VIII: VERIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS, RECONHECIMENTO


DA ESTÂNCIA ADUANEIRA E OUTRAS MEDIDAS TOMADAS
PELA ESTÂNCIA ADUANEIRA ............................................................. 239.º - 252.º

TÍTULO IX: PROCEDIMENTOS SIMPLIFICADOS

Capítulo 1: Disposições gerais

Secção 1: Disposições gerais………………………………….…………………..……. 253.º - 253.ºA

Secção 2: Concessão, suspensão e revogação de autorizações de declaração simplifica-


da ou de procedimento de domiciliação……………………………..………. 253.ºB – 253.ºG

Capítulo 1A: Autorização única de procedimento de declaração simplificada ou de proce-


dimento de domiciliação

Secção 1: Procedimento de apresentação do pedido…………………………………… 253.ºH – 253.ºI

Secção 2: Procedimento de emissão …………………………………………………… 253.ºJ – 253.ºL

Secção 3: Intercâmbio de informações ………………………………………………… 253.ºM

Capítulo 2: Declaração de introdução em livre prática

Secção 1: Declaração incompleta ....................................................................................... 254.º - 259.º

Secção 2: Procedimento da declaração simplificada .......................................................... 260.º - 262.º

Secção 3: Procedimento de domiciliação .......................................................................... 263.º - 267.º

Capítulo 3: Declaração para um regime aduaneiro económico

Secção 1: Sujeição a um regime aduaneiro económico

Subsecção 1: Sujeição ao regime de entreposto aduaneiro

AT – Versão consolidada – março de 2015 10


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
A . Declaração incompleta ................................................................................. 268.º
B . Procedimento da declaração simplificada..................................................... 269.º - 271.º
C . Procedimento de domiciliação...................................................................... 272.º - 274.º

Subsecção 2: Sujeição aos regimes de aperfeiçoamento activo. transformação sob controlo


aduaneiro ou importação temporária
A . Declaração incompleta ................................................................................ 275.º
B . Procedimento da declaração simplificada e de domiciliação........................ 276.º

Subsecção 3: Sujeição ao regime de aperfeiçoamento passivo ................................................ 277.º

Subsecção 4 Disposições comuns......................................................................................... 277.ºA

Secção 2: Apuramento de um regime aduaneiro económico .............................................. 278.º

Capítulo 4: Declaração de exportação................................................................................... 279.º

Secção 1: Declaração incompleta ....................................................................................... 280.º - 281.º

Secção 2: Procedimento da declaração simplificada .......................................................... 282.º

Secção 3: Procedimento de domiciliação ........................................................................... 283.º - 287.º

Secção 4: Disposições comuns às secções 2 e 3 ................................................................. 288.º - 289.º

PARTE II OS DESTINOS ADUANEIROS

TÍTULO I: INTRODUÇÃO EM LIVRE PRÁTICA

Capítulo 1 : Disposições gerais .............................................................................................. 290.º

Capítulo 1-A: Disposições relativas às bananas ...................................................................... 290.ºA – 290.ºD

Capítulo 2: Destino especial ............................................................................................ 291.º - 308.º

Capítulo 3: Gestão das medidas pautais

Secção 1: Gestão de contingentes pautais destinados a serem utilizados por ordem cro-
nológica das datas de aceitação das declarações ................................................ 308.ºA - 308.ºC

Secção 2: Vigilância comunitária ....................................................................................... 308.ºD – 312.º

TÍTULO II: ESTATUTO ADUANEIRO DAS MERCADORIAS E TRÂNSITO

Capítulo 3: Estatuto aduaneiro das mercadorias

Secção 1: Disposições gerais .............................................................................................. 313.º - 314.º A

Secção 2: Prova do estatuto comunitário ............................................................................ 314.º B - 314.º C

Subsecção 1: Documento T2L .............................................................................................. 315.º - 316.º

Subsecção 2: Documentos comerciais .................................................................................. 317.º - 317.º B

Subsecção 3: Outras provas próprias de determinadas operações................................... 319.º - 323.º

Subsecção 4: Prova do estatuto comunitário das mercadorias apresentada por um expedi-


dor autorizado...................................................................................... 324.º A - 324.º F

AT – Versão consolidada – março de 2015 11


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Subsecção 5: Disposições específicas relativas aos produtos da pesca marítima e aos pro-
dutos extraídos do mar por navios........................................................... 325.º - 336.º

Capítulo 4: Trânsito comunitário

Secção 1: Disposições gerais ............................................................................................. 340.º A - 344.º A

Secção 2: Funcionamento do regime

Subsecção 1: Garantia isolada ................................................................................................. 345.º - 348.º

Subsecção 2: Meios de transporte e declarações ...................................................................... 349.º - 353.º A

Subsecção 3: Formalidades a cumprir na estância de partida .................................................. 355.º - 358.º

Subsecção 4: Formalidades a cumprir durante o transporte ..................................................... 359.º - 360.º

Subsecção 5: Formalidades a cumprir na estância de destino ................................................. 361.º - 363.º

Subsecção 6: Procedimento de inquérito ................................................................................. 365.º - 366.º

Subsecção 7: Disposições complementares aplicáveis em caso de intercâmbio entre as au-


toridades aduaneiras de dados relativos ao trânsito através da utilização de
tecnologias da informação e de redes informáticas........................................... 367.º

Secção 3: Simplificações

Subsecção 1: Disposições gerais em matéria de simplificações .............................................. 372.º - 378.º

Subsecção 2: Garantia global e dispensa de garantia .............................................................. 379.º - 384.º

Subsecção 3: Listas de carga especiais..................................................................................... 385.º

Subsecção 4: Utilização de selos de um modelo especial ........................................................ 386.º

Subsecção 5: Dispensa de itinerário vinculativo .................................................................... . 387.º

Subsecção 6: Estatuto de expedidor autorizado ................................................................. 398.º - 402.º

Subsecção 7: Estatuto de destinatário autorizado .............................................................. 406.º - 408.º

Subsecção 8: Procedimentos simplificados próprios das mercadorias transportadas por


caminho-de-ferro ou por grandes contentores
A . Disposições gerais relativas aos transportes por caminho-de-ferro .............. 412.º - 425.º
B . Disposições relativas aos transportes por grandes contentores..................... 426.º - 440.º
C . Outras disposições ........................................................................................ 441.º
D . Âmbito de aplicação dos procedimentos normais e dos procedimentos
simplificados ...................................................................................................... 442.º - 442.º A

Subsecção 9: Procedimentos simplificados próprios do transporte por via aérea .................... 443.º - 445.º

Subsecção 10: Procedimentos simplificados próprios do transporte por via marítima .............. 446.º - 448.º

Subsecção 11: Procedimento simplificado próprio do transporte por canalização .................... 450.º

Secção 4: Dívida aduaneira e cobrança ......................................................................... 450.º A - 450.º D

Capítulo 9: Transportes efectuados ao abrigo do regime TIR ou do regime ATA

Secção 1: Disposições comuns ........................................................................................... 451.º - 453.º

AT – Versão consolidada – março de 2015 12


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

Secção 2: O regime TIR ..................................................................................................... 454.º - 457.ºB

Secção 3: O regime ATA.................................................................................................... 457.ºC - 461.º

Capítulo 10: Transportes efectuados ao abrigo do procedimento do formulário 302.............. 462.º

Capítulo 10 A: Procedimento aplicável às remessas postais ...................................................... 462.º A

TÍTULO III: REGIMES ADUANEIROS ECONÓMICOS

Capítulo 1: Disposições comuns aos vários regimes

Secção 1: Definições........................................................................................................... 496.º

Secção 2: Pedido de autorização......................................................................................... 497.º - 499.º

Secção 3: Autorização única............................................................................................ 500.º - 501.º

Secção 4: Condições económicas..................................................................................... 502.º - 504.º

Secção 5: Decisão de autorização.................................................................................... 505.º - 508.º

Secção 6: Outras disposições aplicáveis ao funcionamento do regime

Subsecção 1: Disposições gerais............................................................................................ 509.º - 510.º

Subsecção 2: Transferências................................................................................................. 511.º - 514.º

Subsecção 3: Escritas............................................................................................................. 515.º - 516.º

Subsecção 4: Taxa de rendimento e métodos de cálculo.................................................... 517.º - 518.º

Subsecção 5: Juros compensatórios...................................................................................... 519.º

Subsecção 6: Apuramento..................................................................................................... 520.º - 521.º

Subsecção 7: Cooperação administrativa............................................................................ 522.º - 523.º

Capítulo 2: Entreposto aduaneiro

Secção 1: Disposições gerais............................................................................................ 524.º - 525.º

Secção 2: Condições complementares aplicáveis à concessão de autorização ................... 526.º - 527.º

Secção 3: Contabilidade de existências .............................................................................. 528.º - 530.º

Secção 4: Outras disposições aplicáveis ao funcionamento do regime........................ 531.º - 535.º

Capítulo 3: Aperfeiçoamento activo

Secção 1: Disposições gerais .............................................................................................. 536.º

Secção 2: Condições complementares aplicáveis à concessão de autorização ................... 537.º - 540.ºº

Secção 3: Disposições aplicáveis ao funcionamento do regime ......................................... 541.º - 544.º

Secção 4: Disposições aplicáveis ao funcionamento do sistema suspensivo................ 545.º - 549.º

Secção 5: Disposições aplicáveis ao funcionamento do sistema de draubaque.......... 550.º

AT – Versão consolidada – março de 2015 13


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

Capítulo 4: Transformação sob controlo aduaneiro........................................................ 551.º - 552.º

Capítulo 5: Importação temporária

Secção 1: Disposições gerais .............................................................................................. 553.º - 554.º

Secção 2: Condições para a isenção total de direitos de importação

Subsecção 1: Meios de transporte......................................................................................... 555.º - 562.º

Subsecção 2: Objectos de uso pessoal e mercadorias importadas por viajantes para fins
desportivos; material de bem-estar destinado ao pessoal marítimo.................... 563.º - 564.º

Subsecção 3: Material destinado a combater os efeitos de catástrofes; material médico-


cirúrgico e de laboratório; animais; mercadorias destinadas a serem utiliza-
das em zonas fronteiriças..................................................................... 565.º- 567.º

Subsecção 4: Suportes de som, de imagens ou de informação; material promocional; mate-


rial profissional; material didáctico e científico ................................................. 568.º - 570.º

Subsecção 5: Embalagens, moldes, matrizes, clichés, desenhos, projectos, instrumentos de


medida, de controlo, de verificação e outros objectos similares; ferramentas
e instrumentos especiais; mercadorias que devem servir para efectuar ensaios
ou para serem submetidas a ensaios; amostras; meios de produção de substi-
tuição................................................................ 571.º - 575.º

Subsecção 6: Mercadorias para exposição ou venda................................................................ 576.º

Subsecção 7: Peças sobressalentes, acessórios e equipamentos, outras mercadorias............... 577.º - 578.º

Secção 3: Disposições aplicáveis ao funcionamento do regime..................................... 579.º - 584.º

Capítulo 6: Aperfeiçoamento passivo

Secção 1: Condições complementares aplicáveis à concessão de autorização ................... 585.º - 587.º

Secção 2: Disposições aplicáveis ao funcionamento do regime ......................................... 588.º - 589.º

Secção 3: Disposições relativas à tributação....................................................................... 590.º - 592.º

TÍTULO IV: DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO RELATIVAS À EXPORTAÇÃO

Capítulo 1: Disposições gerais aplicáveis às declarações aduaneiras ................................... 592-A.º - 592.º G

Capítulo 2: Exportação definitiva ......................................................................................... 786.º - 795.º

Capítulo 3: Intercâmbio de dados de exportação entre as autoridades aduaneiras através


das tecnologias da informação e de redes informáticas...................................... 796.º-A - 796.º-E

Capítulo 4: Exportação temporária com livrete ATA ........................................................... 797.º - 798.º

TÍTULO V: OUTROS DESTINOS ADUANEIROS

Capítulo 1: Zonas francas e entrepostos francos

Secção 1: Disposições comuns às secções 2 e 3

Subsecção 1: Definições e disposições gerais....................................................................... 799.º - 802.º

AT – Versão consolidada – março de 2015 14


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Subsecção 2: Aprovação da contabilidade de existências................................................... 803.º - 804.º

Secção 2: Disposições aplicáveis às zonas francas sujeitas às modalidades de controlo


do tipo I e aos entrepostos francos

Subsecção 1: Controlos.......................................................................................................... 805.º - 807.º

Subsecção 2: Outras disposições relativas ao funcionamento das zonas francas sujeitas às


modalidades de controlo do tipo I e dos entrepostos francos........... 808.º - 812.º

Secção 3: Disposições aplicáveis às zonas francas sujeitas às modalidades de controlo


de tipo II................................................................................................. 813.º - 814.º

Capítulo 2: A reexportação, a inutilização e o abandono

Secção 1: Reexportação...................................................................................................... 841.º - 841.º-A

Secção 2: Inutilização e o abandono................................................................................... 842.º

TITULO VI: MERCADORIAS QUE SAEM DO TERRITÓRIO ADUANEIRO


DA COMUNIDADE

Capítulo 1: Declaração sumária de saída .............................................................................. 842.º-A - 842.º-F

Capítulo 2: Exportação temporária ....................................................................................... 843.º

PARTE III: OPERAÇÕES PRIVILEGIADAS

TÍTULO I: MERCADORIAS DE RETORNO ..................................................... 844.º - 856.º

TÍTULO II: PRODUTOS DA PESCA MARÍTIMA E OUTROS PRODUTOS


EXTRAÍDOS DO MAR TERRITORIAL DUM PAÍS TERCEIRO
POR NAVIOS DE PESCA COMUNITÁRIOS ...................................... 856.ºA

PARTE IV: A DÍVIDA ADUANEIRA

TÍTULO I: GARANTIAS......................................................................................... 857.º - 858.º

TÍTULO II: CONSTITUIÇÃO DA DÍVIDA

Capítulo 1: O incumprimento ou a não observância que não tiveram reais consequências


sobre o funcionamento correcto do depósito temporário ou do regime adua-
neiro.................................................................................................................... 859.º - 861.º

Capítulo 2: Perdas naturais ................................................................................................... 862.º - 864.º

Capítulo 3: Mercadorias que se encontram em situação especial.......................................... 865.º - 867.ºA

TÍTULO III: COBRANÇA DO MONTANTE DA DÍVIDA ADUANEIRA .......... 868.º - 876.ºA

TÍTULO IV: REEMBOLSO OU DISPENSA DO PAGAMENTO DE DIREITOS


DE IMPORTAÇÃO OU DE EXPORTAÇÃO

Capítulo 1: Disposições gerais .............................................................................................. 877.º

Capítulo 2: Disposições de aplicação relativas aos artigos 236.º a 239.º do código

AT – Versão consolidada – março de 2015 15


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Secção 1: Pedido................................................................................................................. 878.º - 882.º

Secção 2: Procedimento de concessão................................................................................ 883.º - 898.º

Capítulo 3: Disposições específicas relativas à aplicação do artigo 239.º do código

Secção 1: Decisões a adoptar pelas autoridades aduaneiras dos Estados-membros ........... 899.º - 904.ºA

Secção 2: Decisões a adoptar pela Comissão..................................................................... 905.º - 909.º

Capítulo 4: Assistência administrativa entre as autoridades aduaneiras dos Estados-


membros ............................................................................................................. 910.º - 912.º

PARTE IV A CONTROLO DA UTILIZAÇÃO E/OU DESTINO DAS


MERCADORIAS........................................................................ 912.ºA - 912.ºG

PARTE V DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................. 913.º - 915.º

AT – Versão consolidada – março de 2015 16


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

REGULAMENTO (CEE) N.º 2454//93 DA COMISSÃO


De 2 de Julho de 1993
Que fixa determinadas disposições de aplicação do Regulamento
(CEE) n.º 2913/92 do Conselho que estabelece o Código Aduaneiro
Comunitário
Considerando que as alterações introduzidas
A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EU- dizem respeito às disposições relativas à dívida
ROPEIAS, aduaneira;

Tendo em conta o Tratado que institui a Comu- Considerando que é conveniente limitar a apli-
nidade Económica Europeia, cação do n.° 2 do artigo 791.° a 1 de Janeiro de
1995 e, à luz da experiência adquirida, proceder
Tendo em conta o Regulamento (CEE) n.° ao reexame da questão antes de terminado esse
2913/92 do Conselho, de 12 de Outubro de prazo;
1992, que estabelece o Código Aduaneiro Co-
munitário 3, a seguir denominado «código», e, Considerando que as medidas previstas no pre-
nomeadamente, o seu artigo 249.°, sente regulamento estão conformes com o pare-
cer do Comité do código aduaneiro,
Considerando que o Código Aduaneiro Comu-
nitário reúne num único instrumento jurídico a
regulamentação aduaneira existente; que, simul- ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:
taneamente, o código aduaneiro introduziu alte-
rações nessa regulamentação com vista a torná-
la mais coerente, a simplificá-la e a colmatar
certas lacunas; que, por esse motivo, o código
constitui uma regulamentação comunitária
completa nesse domínio;

Considerando que os motivos que conduziram à


adopção do código são igualmente válidos para
a regulamentação aduaneira de aplicação; que é,
pois, conveniente compilar num único regula-
mento as disposições de aplicação do direito
aduaneiro presente dispersas por uma panóplia
de regulamentos e de directivas comunitárias;

Considerando que o código de aplicação do


código aduaneiro comunitário assim estabeleci-
do, deve retomar as regras aduaneiras de aplica-
ção actuais; que, todavia, tendo em conta a ex-
periência adquirida, é conveniente:
- introduzir certas alterações nessas regras
com vista à respectiva adaptação às disposi-
ções do código,
- alargar o âmbito de certas disposições, pre-
sentemente limitado a determinados regimes
aduaneiros específicos, para ter em conta o
âmbito de aplicação geral do código,
- precisar certas regras tendo em vista uma
maior segurança jurídica aquando da respecti-
va aplicação;

3
JO n.° L 302 de 19. 10. 1992, p. 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 17


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

PARTE I
DISPOSIÇÕES GERAIS DE APLICAÇÃO
TÍTULO I
GENERALIDADES

CAPÍTULO 1 ções ou limites quantitativos e as proibições


DEFINIÇÕES de importação ou de exportação;
8. Nomenclatura aduaneira: uma das nomen-
Artigo 1.º claturas referidas no n.° 3, alíneas a) e b), do
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs artigo 20.° do código;
444/2002, de 11.03.2002, 1875/2006, de 18 de
9. Sistema Harmonizado: o Sistema Harmoni-
Dezembro, 1192/2008, de 17 de Novembro,
zado de Designação e de Codificação de Mer-
312/2009 de 16 de Abril e pelo Regulamento
cadorias;
(UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
10. Tratado: o Tratado que institui a Comuni-
Na acepção do presente regulamento, entende- dade Europeia.
se por: 11. Convenção de Istambul: Convenção rela-
1. Código: o Regulamento (CEE) n.° 2913/92 tiva à importação temporária, concluída em Is-
do Conselho, de 12 de Outubro de 1992, que tambul, em 26 de Junho de 1990.
estabelece o Código Aduaneiro Comunitário; 12. Operador económico 4: pessoa que, no
2. Livrete ATA: o documento aduaneiro inter- âmbito da sua actividade profissional, exerce
nacional de importação temporária estabeleci- actividades abrangidas pela legislação adua-
do no âmbito das Convenções ATA ou de Is- neira.
tambul; 13. Autorização única 5 : uma autorização em
3. Comité: o Comité do Código Aduaneiro que intervêm as administrações aduaneiras de
criado pelos artigos 247.° A e 248.º A do có- dois ou mais Estados-Membros para efeitos de
digo; um dos seguintes procedimentos:
4. Conselho de cooperação aduaneira: a or- – o procedimento de declaração simplifi-
ganização estabelecida pela convenção que cada previsto no n.º 1 do artigo 76.º do
cria um Conselho de cooperação aduaneira, Código, ou
concluída em Bruxelas em 15 de Dezembro de – o procedimento de domiciliação previsto
1950; no n.º 1 do artigo 76.º do Código, ou
5. Elementos necessários para a identificação – os regimes aduaneiros económicos refe-
das mercadorias: por um lado, os elementos ridos no n.º 1, alínea b), do artigo 84.º do
utilizados na prática comercial para identificar Código, ou
as mercadorias e permitir às autoridades adua- – os destinos especiais referidos no n.º 1
neiras determinarem a sua classificação pautal do artigo 21.º do Código.
e, por outro lado, a quantidade das mercado-
rias; 14.Autorização integrada3: uma autorização
para utilizar mais de um dos procedimentos
6. Mercadorias desprovidas de carácter co-
referidos no ponto 13; pode assumir a forma
mercial: as mercadorias para as quais, simul-
de uma Autorização Única integrada quando
taneamente, a sujeição ao regime aduaneiro
estão implicadas várias administrações adua-
em questão tenha um carácter ocasional e que
neiras.
sejam, tanto pela sua natureza como pela sua
quantidade, reservadas ao uso privado pessoal 15.Autoridade aduaneira emissora3: a autori-
ou familiar dos destinatários ou das pessoas dade aduaneira que concede a autorização.
que as transportam, ou que sejam destinadas a 16. Número EORI (número de Registo e Iden-
ofertas como presentes; tificação dos Operadores Económicos):
7. Medidas de política comercial: as medidas Um número, único em toda a Comunidade Eu-
não pautais estabelecidas no âmbito da políti- ropeia, atribuído aos operadores económicos e
ca comercial comum pelas disposições comu-
nitárias aplicáveis às importações e às expor- 4
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, de 18 de
tações de mercadorias, tais como as medidas Dezembro
de fiscalização ou de salvaguarda, as restri- 5
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008, de 17 de
Novembro, aplicável a partir de 01/01/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 18


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a outras pessoas pela autoridade aduaneira ou des aduaneiras poderão exigir que a estas mer-
pelas autoridades designadas por um Estado- cadorias seja atribuído, no prazo que for fixado,
Membro, em conformidade com as regras es- um dos destinos aduaneiros autorizados.
tabelecidas no capítulo 6; 6
17. Declaração sumária de entrada:
A declaração sumária referida no artigo 36.º-A
CAPÍTULO 3
do Código a apresentar para as mercadorias
PROCESSOS INFORMÁTICOS
introduzidas no território aduaneiro da Comu-
nidade, salvo disposição em contrário do pre-
sente regulamento.4 Artigo 4.º A
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93 de
18. Declaração sumária de saída: A declara- 21.12.93)
ção sumária, referida no artigo 182.º-C do Có-
digo, a apresentar para as mercadorias que de- 1. As autoridades aduaneiras podem prever, de
vam ser retiradas do território aduaneiro da acordo com as condições e modalidades por elas
Comunidade, salvo disposição em contrário determinadas e no respeito dos princípios esta-
do presente regulamento. 7 belecidos pela regulamentação aduaneira, que as
formalidades sejam cumpridas através de pro-
Artigo 1.º A cessos informáticos.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
de 24.07.00) Entende-se por:
Para efeitos da aplicação dos artigos 291.º a - processos informáticos:
300.º, os países da União Económica do Bene- a) O intercâmbio com as autoridades adua-
lux são considerados como um único Estado- neiras de mensagens normalizadas EDI;
Membro. b) A introdução dos elementos de informa-
ção necessários ao cumprimento das forma-
lidades em questão nos sistemas informati-
CAPÍTULO 2 zados aduaneiros,
DECISÕES - EDI (Electronic Data Interchange): a trans-
missão, por via electrónica, dos dados estrutu-
Artigo 2.º rados de acordo com normas de mensagem
aprovadas entre um sistema informatizado e
Quando uma pessoa que apresentar o pedido de outro,
decisão não se encontrar em condições de for- - mensagem normalizada: uma estrutura pre-
necer todos os documentos e elementos necessá- viamente definida e reconhecida para a trans-
rios à tomada de decisão, as autoridades adua- missão electrónica de dados.
neiras devem fornecer os documentos e elemen-
tos que estão na sua posse. 2. As condições determinadas para o cumpri-
mento das formalidades através de processos
Artigo 3.º informáticos devem incluir, nomeadamente,
medidas de controlo da fonte bem como da se-
Uma decisão em matéria de garantia e favorável gurança dos dados contra o risco de acesso não
a uma pessoa que tenha subscrito um compro- autorizado, perda, alteração e destruição.
misso de pagar os montantes em causa ao pri-
meiro pedido escrito feito pelas autoridades Artigo 4.º B
aduaneiras nesse sentido é revogada quando o (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93 de
dito compromisso não for respeitado. 21.12.93)
Artigo 4.º Quando as formalidades forem cumpridas atra-
vés de processos informáticos, as autoridades
A revogação não respeita às mercadorias que, aduaneiras determinarão as modalidades de
no momento em que a mesma produz efeito, substituição da assinatura manuscrita por uma
estejam já sujeitas ao regime em virtude da au- outra técnica podendo eventualmente basear-se
torização agora revogada. Todavia, as autorida- na utilização de códigos.
6
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009, aplicável a
partir de 01/07/2009
7
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável a
partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 19


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
colaboração com a Comissão, as autoridades
Artigo 4.ºC aduaneiras utilizam esses sistemas para o inter-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de câmbio de informações entre as estâncias adua-
15.12.00) neiras em questão.

Para os programas de ensaio das possíveis sim- 2. Sempre que as estâncias aduaneiras envolvi-
plificações, executados por processos informáti- das num regime estejam situadas em Estados-
cos, as autoridades aduaneiras podem, durante o Membros diferentes, as mensagens a utilizar
período estritamente necessário à realização do para o intercâmbio de dados serão conformes
programa, renunciar a exigir os elementos de com a estrutura e as características definidas de
informação seguintes: comum acordo pelas autoridades aduaneiras.
a) A declaração prevista no n.º 1 do artigo
178.º; Artigo 4.º E
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
b) Em derrogação às disposições do n.º 1 do
de 18 de Dezembro)
artigo 222.º, as indicações relativas a determi-
nadas casas do documento administrativo úni-
1. Para além dos requisitos referidos no n.º 2 do
co não necessárias à identificação das merca-
artigo 4.º-A, as autoridades aduaneiras definem
dorias e que não representam os elementos
e mantêm dispositivos de segurança adequados
com base nos quais são aplicados os direitos
ao funcionamento eficaz, fiável e caso disso,
de importação ou de exportação.
informarão o operador económico em causa,
sobre quaisquer suspeitas de seguro dos vários
No entanto, estes elementos de informação de-
sistemas.
vem poder ser apresentados mediante pedido,
no âmbito de uma operação de controlo.
2. A fim de garantir o nível de segurança do
sistema previsto no n.º 1, todas as introduções,
O montante dos direitos de importação a cobrar
modificações e supressões de dados serão regis-
durante o período abrangido pela derrogação
tadas com indicação da sua finalidade, do mo-
não poderá ser inferior ao montante que seria
mento preciso em que são efectuadas e do seu
solicitado na ausência de derrogação.
autor. O dado original e qualquer outro dado
assim processado é conservado durante, pelo
Os Estados-Membros que pretendam participar
menos, três anos civis a contar do fim do ano a
em tais programas de ensaio apresentarão ante-
que se refere, salvo se especificado de outro
cipadamente à Comissão todas as informações
modo.
relativas ao programa de ensaio proposto, no-
meadamente a duração prevista do mesmo.
3. As autoridades aduaneiras controlam periodi-
Manterão igualmente a Comissão informada
camente a segurança.
acerca da execução efectiva do programa, bem
como dos respectivos resultados. A Comissão
4. As autoridades aduaneiras em causa infor-
informará todos os outros Estados-membros.
mam-se mutuamente e, se for caso disso, infor-
mam o operador económico interessado de
qualquer suspeita de violação da segurança.
CAPÍTULO 4
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
de 18 de Dezembro)
CAPÍTULO 5
INTERCÂMBIO DE DADOS ENTRE AS
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
AUTORIDADES ADUANEIRAS ATRAVÉS
de 18 de Dezembro)
DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
GESTÃO DO RISCO
DE REDES INFORMÁTICAS
Artigo 4.º F
Artigo 4.º D
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
de 18 de Dezembro)
de 18 de Dezembro)
1. As autoridades aduaneiras efectuam a gestão
1. Sem prejuízo de circunstâncias especiais e
dos riscos com vista a diferenciar os níveis de
das disposições relativas ao regime em causa,
risco associados às mercadorias sujeitas a con-
que, se for caso disso, são aplicáveis mutatis
trolos aduaneiros ou à fiscalização aduaneira e a
mutandis, quando os Estados-Membros tiverem
determinar se as mercadorias serão objecto de
desenvolvido sistemas electrónicos para o inter-
controlos aduaneiros específicos, indicando,
câmbio de informações relativas a um regime
aduaneiro ou aos operadores económicos em

AT – Versão consolidada – março de 2015 20


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
nesse caso, o local onde devem ser efectuados
esses controlos. 2. A aplicação das áreas comuns de controlo
2. A determinação dos níveis de risco deve ba- prioritário basear-se-á numa abordagem comum
sear-se numa avaliação da probabilidade de à análise de risco e, de forma a assegurar níveis
ocorrência de um incidente relacionado com o equivalentes de controlos aduaneiros, em crité-
risco e do impacto desse incident, caso ocorra. rios e normas de risco comuns para a selecção
A base para a selecção das remessas ou declara- das mercadorias ou dos operadores económicos
ções que serão sujeitas a controlos aduaneiros a controlar.
deve também conter um elemento aleatório.
3. Os controlos aduaneiros nas áreas comuns de
Artigo 4.º G controlo prioritário são efectuados sem prejuízo
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de outros controlos normalmente realizados
de 18 de Dezembro) pelas autoridades aduaneiras.

1. A gestão dos riscos a nível comunitário refe- Artigo 4.º I


rida no n.º 2 do artigo 13.º do Código deve rea- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
lizar-se em conformidade com um quadro co- de 18 de Dezembro)
mum electrónico de gestão dos riscos, que com-
preenda os seguintes elementos: 1. As normas e critérios de risco comuns referi-
a) Um Sistema Aduaneiro Comunitário de dos no n.º 1, alínea c), do artigo 4.º-G incluem
Gestão de Risco para a execução da gestão os seguintes elementos:
dos riscos, a utilizar para a comunicação entre a) Descrição do(s) risco(s);
as autoridades aduaneiras dos a Estados- b) Os factores ou indicadores de risco a utili-
Membros e a Comissão de todas as informa- zar para seleccionar de mercadorias ou os ope-
ções relativas aos riscos que contribuam para radores económicos para os controlo aduanei-
melhorar os controlos aduaneiros; ros;
b) Áreas comuns de controlo prioritário; c) A natureza dos controlos aduaneiros a efec-
c) Critérios e normas comuns em matéria de tuar pelas autoridades aduaneiras;
risco para a aplicação harmonizada dos con- d) A duração de aplicação dos controlos adua-
trolos aduaneiros em casos específicos. neiros referidos na alínea c).
2. As autoridades aduaneiras procedem, através As informações resultantes da aplicação dos
do sistema referido na alínea a) do n.º 1, ao in- elementos referidos no primeiro parágrafo são
tercâmbio de informações relativas ao risco nas distribuídas através do Sistema Aduaneiro Co-
seguintes circunstâncias: munitário de Gestão de Risco referido no n.º 1,
a) Os riscos são avaliados por uma autoridade alínea a), do artigo 4.º-G. As autoridades adua-
aduaneira como significativos e exigindo um neiras utilizam-nas nos seus sistemas de gestão
controlo aduaneiro, e os resultados desse con- dos riscos.
trolo estabelecem a ocorrência desse risco, tal
como referido no n.º 25 do artigo 4.º do Códi- 2. As autoridades aduaneiras informam a Co-
go; missão dos resultados dos controlos aduaneiros
b) Os resultados do controlo não estabelecem realizados em conformidade com o disposto no
a ocorrência do risco, tal como referido no n.º 1.
n.º 25 do artigo 4.º do Código, mas a autorida-
de aduaneira em causa considera que a ameaça Artigo 4.º J
representa um risco elevado noutro local da (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
Comunidade. de 18 de Dezembro)
Para determinar as áreas comuns de controlo
Artigo 4.º H prioritário e aplicar os critérios e normas de
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 risco comuns, são tidos em conta os seguintes
de 18 de Dezembro) elementos:
a) A proporcionalidade do risco;
1. As áreas comuns de controlo prioritário
abrangem determinados destinos aduaneiros, b) A urgência da aplicação necessária dos con-
tipos de mercadorias, itinerários, modos de trolos;
transporte ou operadores económicos que, du- c) Os efeitos prováveis nos fluxos comerciais,
rante um certo período, devem ser sujeitos a um nos diferentes Estados-Membros e nos recur-
nível mais elevado de análises de risco e de con- sos afectos aos controlos.
trolos aduaneiros.

AT – Versão consolidada – março de 2015 21


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
que não tenham requerido o registo podem
CAPÍTULO 6 fazê-lo por ocasião da sua primeira operação.
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
de 16 de Abril) 8 2. Nos casos a que se refere o n.º 3 do artigo 4.º-
Sistema de Registo e Identificação K, os Estados-Membros podem dispensar a
obrigação de um operador económico ou outra
Artigo 4.º-K pessoa requererem um número EORI.
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
3. Quando um operador económico não estabe-
de 16 de Abril)
lecido no território aduaneiro da Comunidade
não tenha número EORI, deve ser registado pela
1. O número EORI é utilizado para a identifi- autoridade aduaneira ou pela autoridade desig-
cação dos operadores económicos e outras nada do Estado-Membro em que pela primeira
pessoas, nas suas relações com as autoridades vez efectue uma das seguintes operações:
aduaneiras.
a) 10 Apresente na Comunidade uma declaração
A estrutura do número EORI deve respeitar os sumária ou uma declaração aduaneira que não
critérios estabelecidos no anexo 38. seja qualquer das seguintes:
i) uma declaração aduaneira na acepção dos
2. Se a autoridade responsável pela atribuição artigos 225.º a 238.º;
do número EORI não for a autoridade adua- ii) uma declaração aduaneira para o regime
neira, o Estado-Membro designa a autoridade de importação temporária ou de apuramento
ou as autoridades responsáveis por registar os do regime através de reexportação;
operadores económicos e outras pessoas e de iii) uma declaração aduaneira efectuada sob
lhes atribuir números EORI. o regime de trânsito comum por um opera-
As autoridades aduaneiras do Estado-Membro dor económico estabelecido numa parte con-
comunicam à Comissão o nome e o endereço tratante da Convenção relativa a um regime
da autoridade ou das autoridades responsáveis de trânsito comum, com excepção da União
pela atribuição do número EORI. A Comissão Europeia, se esta declaração não for utiliza-
publica essas informações na internet. da também como declaração sumária de en-
trada ou de saída;
iv) uma declaração aduaneira efectuada sob
3. Sem prejuízo do n.º 1, os Estados-Membros o regime de trânsito comunitário por um
podem utilizar como número EORI um núme- operador económico estabelecido em Andor-
ro já atribuído pelas autoridades competentes ra ou em São Marinho, se esta declaração
a um operador económico ou a outras pessoas não for utilizada também como declaração
para fins fiscais, estatísticos ou outros. sumária de entrada ou de saída;
b) Apresente na Comunidade uma declaração
Artigo 4.º-L sumária de saída ou de entrada;
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
c) Opere um armazém de depósito temporário
de 16 de Abril 9, alterado pelo Regulamento na acepção do n.º 1 do artigo 185.º;
(UE) n.º 169/2010 de 1 de Março e pelo Regu-
lamento de Execução (UE) n.º 174/2014 de d) Requeira uma autorização nos termos dos
25 de fevereiro) artigos 324.º-A ou 372.º;
e) Requeira um certificado de operador econó-
1. Um operador económico estabelecidos no mico autorizado nos termos do artigo 14.º-A.
território aduaneiro da Comunidade deve ser f) Age como um transportador, tal como referi-
registado pela autoridade aduaneira ou pela do no artigo 181.º-B, quando esteja em causa
autoridade designada do Estado-Membro em transporte marítimo, por via navegável interior
que está estabelecido. Os operadores econó- ou transporte aéreo, salvo se lhe for atribuído
micos devem requerer o registo antes de ini- um número de identificação único do país ter-
ciarem as actividades referidas no ponto 12 do ceiro que tenha sido disponibilizado no âmbito
artigo 1.º. Contudo, os operadores económicos de um programa de parceria de operadores de
países terceiros reconhecido pela União. Esta
disposição aplica-se sem prejuízo da alínea b); 11
8
Aplicável a apartir de 01/07/2009
9
Muito embora o capítulo onde se insere este artigo seja
10
aplicável a partir de 01/07/2009, nos termos do 5.º § do Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 169/2010, aplicável a
artigo 2.º do Reg. 312/2009 este artigo em concreto pode partir de 01/07/2010.
11
ser aplicado antes desta data, devendo a Comissão ser no- Aditado pelo Regulamento de execução (UE) n.º
tificada da data desta aplicação. 174/2014, todavia, só é aplicável a partir de 01/12/2014

AT – Versão consolidada – março de 2015 22


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
g) Age como um transportador ligado ao siste- anexo 38-D quando tal for necessário para os
ma aduaneiro e pretende receber as notificações efeitos previstos na sua legislação nacional.
previstas no artigo 183.º, n.ºs 6 e 8, ou no artigo
184.º-D, N.º 2. 12 3. Os Estados-Membros podem exigir que os
operadores económicos ou, quando apropriado,
4. As pessoas que não sejam operadores econó- outras pessoas, apresentem os dados referidos
micos não serão registadas, a menos que todas nos n.ºs 1 e 2 por meios electrónicos.
as seguintes condições estejam preenchidas:
a) O registo seja requerido pela legislação de Artigo 4.º-N
um Estado-Membro; (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
b) A pessoa não tenha anteriormente recebido de 16 de Abril)
um número EORI;
O número EORI, se exigido, será utilizado em
c) A pessoa se dedique a operações que exijam
todas as comunicações dos operadores econó-
número EORI em conformidade com o anexo
micos e outras pessoas com as autoridades adu-
30-A ou com o título I do anexo 37.
aneiras. Será igualmente utilizado para o inter-
câmbio de informação entre as autoridades adu-
5. No caso referido no n.º 4:
aneiras e entre estas e outras autoridades ao
a) Uma pessoa estabelecida no território adua- abrigo das condições estabelecidas nos artigos
neiro da Comunidade que não seja um operador 4.º-P e 4.º-Q.
económico na acepção do n.º 1 deve ser regista-
da pela autoridade aduaneira ou pela autoridade
designada do Estado-Membro em que está esta- Artigo 4.º-O
belecida;
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
b) Uma pessoa não estabelecida no território de 16 de Abril)
aduaneiro da Comunidade que não seja um ope-
rador económico na acepção do n.º 3 deve ser 1. Os Estados-Membros cooperam com a Co-
registada pela autoridade aduaneira ou pela au- missão com vista à criação de um sistema elec-
toridade designada do Estado-Membro em que trónico central de informação e comunicação
se dedica a actividades abrangidas pela legisla- que contenha os dados enumerados no anexo
ção aduaneira. 38-D, fornecidos por todos os Estados-
Membros. 13
6. Os operadores económicos e outras pessoas
têm um único número EORI. 2. As autoridades aduaneiras cooperam com a
Comissão no tratamento e intercâmbio, entre as
7. Para os efeitos do presente capítulo, aplica-se autoridades aduaneiras e entre a Comissão e
mutatis mutandis o n.º 2 do artigo 4.º do Código estas autoridades, dos dados de registo e identi-
a fim de determinar se uma pessoa está estabe- ficação dos operadores económicos e outras
lecida num Estado-Membro. pessoas, enumerados no anexo 38-D, utilizando
o sistema referido no n.º 1.
Artigo 4.º-M Nenhuns outros dados além dos enumerados no
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 anexo 38-D serão tratados no sistema central.
de 16 de Abril)
3. Os Estados-Membros devem assegurar que os
seus sistemas nacionais estão actualizados e são
1. Os dados de registo e identificação dos opera- completos e exactos.
dores económicos ou, quando apropriado, de
outras pessoas tratados pelo sistema referido no 4. Os Estados-membros transferem regularmen-
artigo 4.º-O compreendem os dados enumerados te para o sistema central os dados dos operado-
no anexo 38-D, sob reserva das condições especí- res económicos e outras pessoas, enumerados
ficas estabelecidas nos n.ºs 4 e 5 do artigo 4.º-O. nos pontos 1 a 4 do anexo 38-D, sempre que
sejam atribuídos novos números EORI ou se
2. Aquando do registo dos operadores económi-
verifiquem alterações nos referidos dados. 14
cos e outras pessoas para um número EORI, os
Estados-Membros podem exigir-lhes a apresen- 13
Muito embora o capítulo onde este artigo está inserido
tação de outros dados além dos enumerados no seja aplicável a partir de 01/07/2009, este número é apli-
cável a partir de 24/04/2009
14
Muito embora o capítulo onde este artigo está inserido
seja aplicável a partir de 01/07/2009, este número até
12
Aditado pelo Regulamento de execução (UE) n.º 01/07/2010 só era aplicável se os dados do ponto 4 do
174/2014, todavia, só é aplicável a partir de 01/12/2014 anexo 38-D estivessem disponíveis nos sitemas nacionais.

AT – Versão consolidada – março de 2015 23


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
que lhes incumbem relativamente à circulação
5. Os Estados-Membros transferem, também de mercadorias sujeitas a um regime aduaneiro.
regularmente, para o sistema central, quando
disponíveis nos sistemas nacionais, os dados 3. As autoridades aduaneiras dos Estados-
dos operadores económicos e outras pessoas, Membros comunicam à Comissão o endereço
enumerados nos pontos 5 a 12 do anexo 38-D, das autoridades referidas no n.º 1. A Comissão
sempre que sejam atribuídos novos números publica essa informação na internet.
EORI ou se verifiquem alterações nos referidos
dados. Artigo 4.º-R
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
6. Só devem ser transferidos para o sistema cen-
de 16 de Abril)
tral, juntamente com os outros dados enumera-
dos no anexo 38-D, os números EORI atribuí-
dos em conformidade com os n.ºs 1 a 5 do artigo Um número EORI e os dados enumerados no
4.º-L. anexo 38-D serão tratados no sistema central
7. Quando for estabelecido que um operador durante o período de tempo exigido na legisla-
económico, ou uma pessoa que não seja opera- ção dos Estados-Membros que transfiram os
dor económico, cessou as actividades referidas dados referidos nos n.ºs 4 e 5 do artigo 4.º-O.
no n.º 12 do artigo 1.º, os Estados-Membros
devem repercutir tal facto nos dados enumera- Artigo 4.º-S
dos no ponto 11 do anexo 38-D. (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
de 16 de Abril)
Artigo 4.º-P
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 1. O presente regulamento não altera nem afecta
de 16 de Abril) o nível de protecção das pessoas no que respeita
ao tratamento de dados pessoais ao abrigo das
Em cada Estado-Membro, a autoridade designada disposições de direito comunitário e de direito
nos termos do n.º 2 do artigo 4.º-K faculta às auto- nacional, não alterando, em particular, as obri-
ridades aduaneiras desse Estado-Membro acesso gações dos Estados-Membros em relação ao
directo aos dados referidos no anexo 38-D. tratamento de dados pessoais ao abrigo da Di-
rectiva 95/46/CE, nem as obrigações das insti-
Artigo 4.º-Q tuições e órgãos comunitários em relação ao
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 tratamento de dados pessoais ao abrigo do Re-
de 16 de Abril) gulamento (CE) n.º 45/2001, quando no exercí-
cio das suas funções.
1. Em cada Estado-Membro, as autoridades a
seguir indicadas podem facultar, mutuamente, 2. Os dados de registo e identificação dos ope-
acesso directo, numa base casuística, aos dados radores económicos e outras pessoas, constituí-
referidos nos pontos 1 a 4 do anexo 38-D que dos pelo conjunto de dados enumerados nos
estejam na sua posse: pontos 1, 2 e 3 do anexo 38-D, só podem ser
publicados pela Comissão na internet com o
a) Autoridades aduaneiras;
consentimento escrito dessas pessoas, expresso
b) Autoridades veterinárias; livremente e com conhecimento de causa.
c) Autoridades sanitárias; Quando concedido, tal consentimento deve ser
d) Autoridades responsáveis pela estatística; comunicado, de acordo com a legislação nacio-
nal do Estado-Membro, à autoridade ou às auto-
e) Autoridades fiscais;
ridades dos Estados-Membros designadas nos
f) Autoridades responsáveis pelo combate à termos do n.º 2 do artigo 4.º-K ou às autoridades
fraude; aduaneiras.
g) Autoridades responsáveis pela política co-
mercial, incluindo, nos casos adequados, as au- 3. Os direitos das pessoas no que respeita aos
toridades agrícolas; seus dados de registo enumerados no anexo 38-
h) Autoridades responsáveis pelo controlo das D e que sejam tratados nos sistemas nacionais
fronteiras. são exercidos de acordo com o direito do Esta-
do-Membro que armazenou os seus dados pes-
2. As autoridades enumeradas no n.º 1 só podem soais e, em particular, com as disposições que
armazenar os dados nele referidos ou trocar transpõem a Directiva 95/46/CE, quando apli-
dados entre si se tais operações forem necessá- cáveis.
rias para o cumprimento das obrigações legais

AT – Versão consolidada – março de 2015 24


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Protecção de Dados, agindo no âmbito das res-
pectivas competências, cooperam activamente e
asseguram a supervisão coordenada do sistema
Artigo 4.º-T a que se refere o n.º 1 do artigo 4.º-O.
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
de 16 de Abril)

As autoridades nacionais de controlo da protec-


ção de dados e a Autoridade Europeia para a

TÍTULO II
INFORMAÇÕES VINCULATIVAS

CAPÍTULO 1 1. O pedido de informação vinculativa será for-


DEFINIÇÕES mulado por escrito e dirigido quer às autorida-
des aduaneiras competentes do Estado-membro
Artigo 5.º ou dos Estados-membros em que a referida in-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de formação será utilizada quer às autoridades adu-
18.12.96) aneiras competentes do Estado-membro em que
o requerente se encontra estabelecido.
Na acepção do presente título, entende-se por:
O pedido de informação pautal vinculativa será
1. Informação vinculativa:
efectuado mediante formulário conforme com o
uma informação pautal ou uma informação
espécime que figura no anexo 1 B.
em matéria de origem que obriga as admi-
nistrações de todos os Estados-membros da
2. O pedido de informação pautal vinculativa só
Comunidade sempre que estejam preenchi-
pode referir-se a um tipo de mercadoria; o pedi-
das as condições definidas nos artigos 6.º e
do de informação vinculativa em matéria de
7.º;
origem só pode referir-se a um tipo de mercado-
2. Requerente: ria e de circunstâncias que permitam adquirir a
- em matéria pautal: qualquer pessoa que origem.
tenha dirigido às autoridades aduaneiras
um pedido de informação pautal vinculati- 3. A) O pedido de informação pautal vinculativa
va, deve conter as seguintes informações:
- em matéria de origem: qualquer pessoa a) O nome e endereço do titular;
que possua motivos válidos e tenha dirigi-
b) O nome e endereço do requerente no caso
do às autoridades aduaneiras um pedido de
de este não ser o titular;
informação vinculativa em matéria de ori-
gem; c) A nomenclatura aduaneira em que a classi-
ficação deve ser efectuada. Se o requerente
3. Titular:
desejar obter a classificação de uma mercado-
pessoa em nome da qual é fornecida a in-
ria numa das nomenclaturas referidas no n.º 3,
formação vinculativa.
alínea b), do artigo 20.º do código, a menção
da nomenclatura em questão deve figurar ex-
pressamente no pedido de informação pautal
CAPÍTULO 2 vinculativa;
PROCEDIMENTO DE OBTENÇÃO DE d) Uma descrição pormenorizada que permita
INFORMAÇÕES VINCULATIVAS – a identificação da mercadoria e a determina-
NOTIFICAÇÃO AO REQUERENTE E ção da sua classificação na nomenclatura adu-
RESPECTIVA TRANSMISSÃO À aneira;
COMISSÃO e) A composição da mercadoria, bem como os
métodos de exame eventualmente utilizados
Artigo 6.º para a sua determinação, caso deles dependa a
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2286/2003 classificação;
de 18.12.2003)
f) A eventual junção de amostras, fotografias,
planos, catálogos ou qualquer outra documen-
tação susceptível de auxiliar as autoridades

AT – Versão consolidada – março de 2015 25


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
aduaneiras a determinarem a correcta classifi- e às matérias que a compõem susceptível de
cação da mercadoria na nomenclatura adua- ilustrar o processo de fabrico ou de transfor-
neira; mação a que essas matérias foram submetidas;
g) A classificação sugerida; h) O compromisso de apresentar, a pedido das
h) A concordância para, a pedido das autori- autoridades aduaneiras, uma tradução da do-
dades aduaneiras, apresentar uma tradução da cumentação, eventualmente junta, na língua
documentação, eventualmente junta, na língua ou numa das línguas oficiais do Estado-
ou numa das línguas oficiais do Estado- membro em causa;
membro em causa; i) A indicação dos elementos que devem ser
i) A indicação dos elementos que devem ser considerados como confidenciais, independen-
considerados como confidenciais; temente do facto de se referirem ao público ou
às administrações;
j) A indicação pelo requerente se tem conhe-
cimento de que uma informação pautal vincu- j) A indicação pelo requerente se tem conhe-
lativa, para uma mercadoria idêntica ou simi- cimento de que uma informação pautal vincu-
lar, tenha já sido pedida ou emitida na Comu- lativa ou uma informação vinculativa em ma-
nidade; téria de origem tenha já sido pedida ou emiti-
da na Comunidade, para uma mercadoria ou
k) A aceitação de que as informações forneci-
uma matéria idêntica ou similar às referidas
das sejam registadas numa base de dados da
nas alíneas d) ou f);
Comissão e de que os elementos da informa-
ção pautal vinculativa, incluindo qualquer fo- k) A aceitação de que as informações forneci-
tografia, esboço, brochura, etc., possam ser das sejam registadas numa base de dados da
divulgados ao público através da internet, com Comissão acessível ao público; contudo, para
excepção das informações que o requerente além do disposto no artigo 15.º do código,
tenha assinalado como confidenciais; são apli- aplicam-se as disposições em vigor nos Esta-
cáveis as disposições em vigor em matéria de dos-membros em matéria de protecção das in-
protecção de informações. formações.

4. Se, aquando da recepção do pedido, as auto-


B) O pedido de informação vinculativa em ma-
ridades aduaneiras considerarem que o pedido
téria de origem deve conter as seguintes infor-
não contém todos os elementos necessários para
mações:
se pronunciarem fundadamente, solicitarão ao
a) O nome e endereço do titular; requerente a transmissão dos elementos em fal-
b) O nome e endereço do requerente no caso ta. Os prazos respectivos de três meses e de 150
de este não ser o titular; dias previstos no artigo 7.º produzem efeitos a
c) O quadro jurídico adoptado, na acepção dos partir do momento em que as autoridades adua-
artigos 22.º e 27.º do código; neiras disponham de todos os elementos neces-
sários para se pronunciarem; as autoridades
d) Uma descrição pormenorizada da mercado-
aduaneiras informarão o requerente da recepção
ria e a sua classificação na nomenclatura adu-
do pedido e da data a partir da qual o prazo pro-
aneira;
duz efeitos.
e) Sempre que for necessário, a composição
da mercadoria, bem como os métodos de 5. A lista das autoridades aduaneiras designadas
exame eventualmente utilizados para a sua de- pelos Estados-membros para receberem o pedi-
terminação e o preço à saída da fábrica; do de informação vinculativa ou para a emiti-
f) As condições que permitem determinar a rem é objecto de uma comunicação na série C
origem, a descrição das matérias utilizadas e do Jornal Oficial das Comunidades Europeias.
as origens, classificações pautais, valores cor-
respondentes e descrição das circunstâncias Artigo 7.º
(regras relativas à mudança de posição, ao va- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
lor acrescentado, à descrição do complemento 18.12.96)
de fabrico ou da transformação ou qualquer
outra regra específica) que tenham permitido 1. A informação pautal vinculativa deve ser
preencher os requisitos em questão; deverá ser notificada ao requerente o mais rapidamente
indicada, em especial, a regra de origem con- possível.
cretamente aplicada e a origem prevista para a a) Em matéria pautal: se, decorrido um prazo
mercadoria em causa; de três meses após a apresentação do pedido
g) A eventual junção de amostras, fotografias, de informação, ainda não tiver sido possível
planos, catálogos ou de qualquer outra docu- notificar a informação pautal vinculativa ao
mentação relativa à composição da mercadoria requerente, as autoridades aduaneiras informá-

AT – Versão consolidada – março de 2015 26


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
lo-ão, indicando o motivo do atraso e o prazo
dentro do qual prevêem poder efectuar a noti-
ficação da informação vinculativa;
b) Em matéria de origem: a informação deve CAPÍTULO 3
ser notificada, o mais tardar, no prazo de 150 DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS EM CA-
dias a contar da data de admissão do pedido. SO DE INFORMAÇÕES VINCULATI-
VAS DIVERGENTES
2. A notificação é efectuada através de um for-
mulário cujo modelo consta do anexo 1 (infor- Artigo 9.º
mação pautal vinculativa) ou do anexo 1 A (in- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
formação vinculativa em matéria de origem). 18.12.96)
Dela constará a indicação dos elementos que
devem ser considerados como fornecidos a títu- 1. Em caso de divergência entre duas ou mais
lo confidencial. A possibilidade de recurso pre- informações vinculativas:
vista no artigo 243.º do código deverá ser men-
cionada. - a Comissão, por sua iniciativa ou a pedido
do representante de um Estado-membro, ins-
Artigo 8.º creverá essa questão na ordem de trabalhos da
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2286/2003 reunião do mês seguinte ou, caso tal seja im-
de 18.12.2003) possível, da reunião mais próxima do comité,
- a Comissão adoptará, nos termos do proces-
1. No caso de informações pautais vinculativas, so do comité o mais cedo possível e o mais
as autoridades aduaneiras do Estado-membro tardar seis meses depois da reunião referida no
em causa transmitirão à Comissão no mais curto primeiro travessão, uma medida destinada a
prazo possível: assegurar a aplicação uniforme da regulamen-
a) Uma cópia do pedido de informação pautal tação relativa à nomenclatura ou em matéria
vinculativa (que figura no anexo 1B); de origem, consoante o caso.
b) Uma cópia da informação pautal vinculati- 2. Para efeitos do n.º 1, consideram-se divergen-
va notificada (exemplar 2 do anexo 1); tes as informações vinculativas em matéria de
c) Os dados que figuram no exemplar 4 do origem que confiram uma origem distinta a
anexo 1. mercadorias:
- classificadas na mesma posição pautal e cuja
No caso de informações vinculativas em matéria origem tenha sido determinada segundo as
de origem essas autoridades transmitirão, no mesmas regras de origem, e
mais curto prazo possível os elementos relevan-
tes da informação vinculativa em matéria de - que tenham sido obtidas através do mesmo
origem notificada. processo de fabrico.

As transmissões serão efectuadas por via elec-


trónica. CAPÍTULO 4
EFEITOS JURÍDICOS DAS INFOR-
2. A pedido de um Estado-membro, a Comissão MAÇÕES VINCULATIVAS
transmitir-lhe-á, no mais curto prazo possível,
os elementos obtidos nos termos do n.º 1. Estas Artigo 10.º
transmissões serão efectuadas por via electróni- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
ca. 18.12.96)

3. Os dados do pedido de informação pautal 1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 5.º e
vinculativa transmitidos, a informação pautal 64.º do código, a informação vinculativa só po-
vinculativa notificada e os dados que constam de ser invocada pelo titular.
do exemplar 4 do anexo 1 devem ser registados
numa base de dados central da Comissão. Os 2. a) Em matéria pautal: as autoridades aduanei-
dados da informação pautal vinculativa, inclu- ras podem exigir que, ao efectuar as formalida-
indo qualquer fotografia, esboço, brochura, etc., des aduaneiras, o titular lhes indique que possui
podem ser divulgados ao público através da uma informação pautal vinculativa relativa às
internet, com excepção das informações confi- mercadorias que são objecto de desalfandega-
denciais que figuram nas casas 3 e 8 da infor- mento.
mação pautal vinculativa notificada. b) Em matéria de origem: as autoridades com-
petentes para verificarem a aplicabilidade das

AT – Versão consolidada – março de 2015 27


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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informações vinculativas em matéria de origem mesmo artigo, determinando ou afectando a
podem exigir que, ao efectuar as formalidades classificação de uma mercadoria na nomencla-
aduaneiras, o titular lhes indique que possui tura aduaneira, é a da sua publicação na série
uma informação vinculativa em matéria de ori- L do Jornal Oficial das Comunidades Euro-
gem relativa às mercadorias que são objecto das peias,
referidas formalidades. - para as medidas previstas na subalínea ii) da
mesma alínea do mesmo número do mesmo
3. O titular de uma informação pautal vinculati- artigo, relativas a modificações das notas ex-
va só pode fazer uso dessa informação em rela- plicativas da nomenclatura combinada, é a da
ção a determinada mercadoria se se comprovar: sua publicação na série C do Jornal Oficial
a) Em matéria pautal: a contento das autorida- das Comunidades Europeias,
des aduaneiras, que a mercadoria em causa - para os acórdãos do Tribunal da Justiça das
corresponde integralmente à descrita na in- Comunidades Europeias, previstos na subalí-
formação apresentada. nea ii) da mesma alínea do mesmo número do
b) Em matéria de origem: a contento das auto- mesmo artigo, é aquela em que o acórdão é
ridades referidas na alínea b) do n.º 2, que a proferido,
mercadoria em causa e as circunstâncias que - para as medidas previstas na subalínea ii) da
determinaram a aquisição da origem corres- mesma alínea do mesmo número do mesmo
pondem integralmente às descritas na infor- artigo, relativas à adopção de um parecer de
mação apresentada. classificação ou de modificações de notas ex-
plicativas da nomenclatura do Sistema Har-
4. As autoridades aduaneiras ou as autoridades monizado por parte da Organização Mundial
referidas na alínea b) do n.º 2 (em relação às das Alfândegas, é a data da comunicação da
informações vinculativas em matéria de origem) Comissão na série C do Jornal Oficial das
podem solicitar uma tradução dessa informação Comunidades Europeias.
na língua ou numa das línguas oficiais do Esta-
b) Em matéria de informações vinculativas no
do-membro em causa.
que se refere à origem, para efeitos do n.º 1, a
data a tomar em consideração:
Artigo 11.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de - para os regulamentos previstos na subalí-
18.12.96) nea i) da alínea b) do n.º 5 do artigo 12.º do
código, relativos à definição da origem das
Uma informação pautal vinculativa que tenha mercadorias e a regulamentação prevista na
sido emitida pelas autoridades aduaneiras de um subalínea ii) da alínea b) do n.º 5 do artigo
Estado-membro, a partir de 1 de Janeiro de 12.º do código, é a da sua aplicabilidade,
1991, vincula as autoridades competentes de - para as medidas previstas na subalínea ii)
todos os Estados-membros nas mesmas condi- da alínea b) do n.º 5 do mesmo artigo, relati-
ções. vas às notas explicativas e aos pareceres
adoptados a nível comunitário, é a da sua
Artigo 12.º publicação na série C do Jornal Oficial das
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de Comunidades Europeias,
18.12.96) - para os acórdãos do Tribunal de Justiça das
Comunidades Europeias, previstos na suba-
1. Desde a adopção de um dos actos ou de uma línea ii) da alínea b) do n.º 5 do mesmo arti-
das medidas previstos no n.º 5 do artigo 12.º do go, é aquela em que o acórdão é proferido,
código, as autoridades aduaneiras tomarão todas - para as medidas previstas na subalínea ii)
as disposições para que as informações vincula- da alínea b) do n.º 5 do mesmo artigo, relati-
tivas não sejam emitidas senão em conformida- vas à adopção de pareceres sobre a origem
de com esse acto ou essa medida. ou de notas explicativas por parte da Orga-
nização Mundial do Comércio, é a data indi-
2. a) Em matéria de informações pautais vincu- cada na comunicação da Comissão na série
lativas, para efeitos de aplicação do n.º 1, a data C do Jornal Oficial das Comunidades Euro-
a tomar em consideração: peias,
- para os regulamentos previstos na subalínea - para as medidas previstas na subalínea ii)
i, alínea a) do n.º 5 do artigo 12.º do código, da alínea b) do n.º 5 do mesmo artigo, relati-
relativos a modificações da nomenclatura adu- vas ao anexo do Acordo relativo às regras de
aneira, é a da sua aplicabilidade, origem da Organização Mundial do Comér-
- para os regulamentos previstos na subalínea cio e às medidas adoptadas no âmbito dos
i) da mesma alínea do mesmo número do acordos, é a data da sua aplicabilidade.

AT – Versão consolidada – março de 2015 28


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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3. Logo que possível, a Comissão comunicará 1. Quando um titular de uma informação vincu-
às autoridades aduaneiras as datas de adopção lativa, que tenha deixado de ser válida pelos
das medidas e actos previstos no presente artigo. motivos referidos no n.º 5 do artigo 12.º do có-
digo, desejar fazer prevalecer a possibilidade de
invocar essa informação durante determinado
CAPÍTULO 5 período, nos termos do n.º 6 do mesmo artigo,
DISPOSIÇÕES RELATIVAS À CES- comunicará esse facto às autoridades aduaneiras
SAÇÃO DE VALIDADE DAS INFOR- fornecendo, sempre que necessário, os docu-
MAÇÕES VINCULATIVAS mentos comprovativos que permitam verificar
se estão preenchidas as condições previstas para
o efeito.
Artigo 13.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
2. Nos casos excepcionais em que a Comissão,
18.12.96)
de acordo com o disposto no segundo parágrafo
do n.º 7 do artigo 12.º do código, tiver adoptado
Se, nos termos do n.º 4, segundo trecho, e do n.º
uma medida derrogatória do disposto no n.º 6 do
5 do artigo 12.º do código, uma informação vin-
citado artigo, bem como no caso de não estarem
culativa for anulada ou deixar de ser válida, a
preenchidas as condições referidas no n.º 1 do
autoridade aduaneira que a emitir informará o
presente artigo para poder prevalecer a possibi-
mais rapidamente possível a Comissão.
lidade de continuar a invocar a informação vin-
culativa, as autoridades aduaneiras informarão
Artigo 14.º
desse facto, por escrito, o titular.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
18.12.96)

TÍTULO II A
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de 18 de Dezembro)
OPERADORES ECONÓMICOS AUTORIZADOS

CAPÍTULO 1 b)Um Certificado AEO – Segurança e Protec-


PROCEDIMENTO DE CONCESSÃO ção, para os operadores económicos que pre-
DE CERTIFICADOS tendam beneficiar das facilitações relativas
aos controlos aduaneiros em matéria de segu-
SECÇÃO 1 rança e protecção aplicados à entrada das mer-
Disposições gerais cadorias no território aduaneiro da Comunida-
de ou à sua saída das mercadorias desse terri-
Artigo 14.º-A 15
tório e que preencham as condições definidas
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
nos artigos 14.º-H a 14.º-K;
de 18 deDezembro)
c)Um Certificado AEO – Simplificações Adu-
1. Sem prejuízo para a utilização de simplifica- aneiras/Segurança e Protecção, para os opera-
ções previstas na regulamentação aduaneira, as dores económicos que pretendam beneficiar
autoridades aduaneiras podem, na sequência de das simplificações referidas na alínea a) e das
um pedido apresentado por um operador eco- facilitações referidas na alínea b), e que preen-
nómico e em conformidade com o artigo 5.º-A cham as condições definidas nos artigos 14.º-
do Código, emitir os seguintes certificados de H a 14.º-K.
Operador Económico Autorizado (a seguir de-
signados “certificados AEO”): 2. As autoridades aduaneiras devem ter em con-
ta as características específicas dos operadores
a)Um Certificado AEO – Simplificações Adu-
económicos, com especial das pequenas e mé-
aneiras, para os operadores económicos que
dias empresas.
pretendam beneficiar das simplificações pre-
vistas na regulamentação aduaneira e que pre-
encham as condições definidas nos artigos
14.º-H, 14.º-I e 14.º-J;

15
Aplicável a partir de 01/01/2008.

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 14.º-B 16 dos obrigatórios podem ter de fornecer dados
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 suplementares, a fim de assegurar o correcto
de 18 deDezembro) funcionamento de sistemas previstos em acor-
dos internacionais com países terceiros referen-
1. Se o titular de um certificado AEO referido tes ao reconhecimento mútuo de certificados
no artigo 14.º-A, n.º 1, alíneas a) ou c), requerer AEO e de medidas relacionadas com a seguran-
uma ou várias das autorizações referidas nos ça.
artigos 260.º, 263.º, 269.º, 272.º, 276.º, 277.º,
282.º, 283.º, 313.º-A, 313.º-B, 324.º-A, 324.º-E, 4.O titular de um certificado AEO será sujeito a
372.º, 454.º-A e 912.º-G, as autoridades adua- menos controlos físicos e documentais do que
neiras não reexaminam as condições que já fo- outros operadores económicos. As autoridades
ram examinadas aquando da concessão do certi- aduaneiras podem decidir de outro modo, a fim
ficado AEO. de ter em conta uma ameaça específica ou obri-
gações de controlo previstas noutras disposições
2. Se o titular de um certificado AEO referido comunitárias .
no n.º 1, alíneas b) ou c), do artigo 14.º-A apre-
sentar uma declaração sumária de entrada, a Se, na sequência da análise de risco, a autorida-
estância aduaneira competente pode, antes da de aduaneira competente seleccionar, todavia,
chegada das mercadorias ao território aduaneiro para exame complementar uma remessa coberta
da Comunidade, informar o Operador Económi- por uma declaração sumária de entrada ou de
co Autorizado quando, em resultado da análise saída ou por uma declaração aduaneira apresen-
de risco em matéria de segurança e protecção, a tada por um Operador Económico Autorizado,
remessa for seleccionada para um controlo físi- essa autoridade efectua os controlos necessários
co complementar. Esta informação só é comuni- a título prioritário. Se o Operador Económico
cada no caso de não prejudicar o controlo a Autorizado o requerer, e desde que a autoridade
efectuar. aduaneira competente autorize, os controlos
podem ser efectuados num local diferente da
Os Estados-Membros podem, todavia, efectuar estância aduaneira em causa.
um controlo físico, mesmo se Operador Econó-
mico Autorizado não tiver sido informado, antes 5. Os benefícios previstos nos n.ºs 1 a 4 estão
da chegada das mercadorias ao território adua- sujeitos à apresentação pelo operador económi-
neiro da Comunidade, da selecção da remessa co em causa dos números de certificados AEO
para tal controlo. Quando as mercadorias se necessários.
destinam a sair do território aduaneiro da Co-
munidade, aplicam-se, mutatis mutandis, o pri- SECÇÃO 2
meiro e segundo parágrafos. Pedido de certificado AEO
Artigo 14.º-C 17
3. Os titulares de um certificado AEO referido
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
no n.º 1, alíneas b) ou c), do artigo 14.º-A que
de 18 de Dezembro)
importem ou exportem mercadorias podem
apresentar declarações sumárias de entrada e de
1. O pedido de certificado OEA é feito por es-
saída com um número reduzido de informações
crito ou em formato electrónico, em conformi-
obriatórias, tal como previsto na secção 2.5 do
dade com o modelo previsto no anexo 1C.
anexo 30A.
2. Se, após a recepção do pedido, a autoridade
Os transportadores, transitários ou despachantes
aduaneira considerar que este não contém todos
titulares de um certificado AEO referido no
os dados exigidos, solicita, no prazo de 30 dias,
n.º 1, alíneas b) ou c), do artigo 14.º-A, envolvi-
ao operador económico que o apresenta que
dos na importação ou exportação de mercado-
forneça as informações necessárias, justificando
rias por conta de titulares de um certificado
o seu pedido.
AEO referido no n.º 1, alíneas b) ou c), do arti-
go 14.º-A estão igualmente autorizados a apre-
Os prazos referidos no n.º 1 do artigo 14.º-L e
sentar declarações sumárias de entrada e saída
no n.º 2 do artigo 14.º-O começam a correr a
com um número reduzido de dados obrigatórios,
partir do momento em que a autoridade aduanei-
tal como previsto na secção 2.5 do anexo 30A.
ra recebe todas as informações necessárias para
aceitar o pedido. As autoridades aduaneiras in-
Os titulares de certificados AEO que tenham
formam o operador económico da aceitação do
direito a apresentar um número reduzido de da-

16
Aplicável a partir de 01/01/2008. Todavia, o n.º 2 e 3 são
17
aplicáveis a partir de 01/07/2009 Aplicável a partir de 01/01/2008.

AT – Versão consolidada – março de 2015 30


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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pedido e da data a partir da qual o prazo começa 4. Se o requerente possui um local de armaze-
a correr. nagem ou outras instalações num Estado-
Membro distinto do Estado-Membro da autori-
Artigo 14.º-D 18 dade aduaneira à qual o pedido foi apresentado
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 nos termos dos n.os 1 ou 2, o requerente prestará
de 18 de Dezembro) estas informações na casa 13 do formulário de
pedido de certificado constante do anexo 1C, a
1. O pedido é apresentado a uma das seguintes fim de facilitar o exame das condições aplicá-
autoridades aduaneiras: veis ao local de armazenagem ou às outras ins-
a) À autoridade aduaneira do Estado-Membro talações pelas autoridades aduaneiras desse Es-
onde é mantida a contabilidade principal do tado-Membro.
requerente relativa aos procedimentos adua-
neiros em causa, e onde é efectuada, pelo me- 5. O procedimento de consulta referido no arti-
nos, parte das operações a serem cobertas pelo go 14.º-M aplica-se nos casos referidos nos n.os
certificado AEO; 2, 3 e 4 do presente artigo.
b) À autoridade aduaneira do Estado-Membro
6. O requerente deve fornecer um ponto central
onde a autoridade aduaneira competente, atra-
facilmente acessível ou nomear uma pessoa de
vés de tecnologias da informação e a redes in-
contacto na sua administração, a fim de facultar
formáticas, no sistema informático do reque-
às autoridades aduaneiras todas as informações
rente, tem acesso à contabilidade principal do
comprovativas de que satisfaz as condições exi-
requerente relativa aos procedimentos adua-
gidas para a emissão do certificado.
neiros em causa, onde são conduzidas as acti-
vidades gerais de gestão logística do requeren-
7. O requerente deve apresentar, na medida do
te e onde é efectuada, pelo menos, parte das
possível, os dados necessários às autoridades
operações abrangidas a erem cobertas pelo
aduaneiras por via electrónica.
certificado AEO.
Artigo 14.º-E 19
A contabilidade principal do requerente referida
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
nas alíneas a) e b) incluirá registos e documen-
de 18 de Dezembro)
tação que possibilitem à autoridade aduaneira
verificar e fiscalizar as condições e os critérios Os Estados-Membros comunicam à Comissão a
necessários à obtenção do certificado AEO. lista das autoridades nacionais competentes para
o envio dos pedidos e as posteriores alterações
2. Se a autoridade aduaneira competente não que lhe forem introduzidas . A Comissão trans-
puder ser determinada nos termos do n.º 1, o mite essas informações aos outros Estados-
pedido será apresentado a uma das autoridade Membros ou publica-as na internet.
aduaneiras seguintes:
a) À autoridade aduaneira do Estado-Membro Essas autoridades são igualmente competentes
onde é mantida a contabilidade principal rela- para a emissão de certificados AEO.
tiva aos procedimentos aduaneiros em causa;
Artigo 14.º-F 20
b) À autoridade aduaneira do Estado-Membro
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
onde a contabilidade principal do requerente
de 18 de Dezembro)
relativa aos procedimentos aduaneiros em
causa está acessível, tal como referido na alí-
O pedido não é aceite em qualquer dos seguin-
nea b) do n.º 1, e onde são conduzidas as acti-
tes casos:
vidades gerais de gestão logística do requeren-
te. a) O pedido não satisfaz o disposto nos artigos
14.º-C e 14.º-D;
3. Se uma parte dos registos e da documentação b) O requerente foi condenado por infracção
em questão for conservada num Estado-Membro penal grave relacionada com a sua actividade
distinto do Estado-Membro da autoridade adua- económica ou é objecto de um processo de fa-
neira à qual o pedido foi apresentado nos termos lência no momento da apresentação do pedido;
dos n.os 1 ou 2, o requerente deverá preencher c) O requerente tem um representante legal em
devidamente as casas 13, 16, 17 e 18 do formu- matérias aduaneiras que foi condenado por in-
lário de pedido de certificado constante do ane- fracção penal grave relacionada com a viola-
xo 1C.

19
Aplicável a partir de 01/01/2008.
18 20
Aplicável a partir de 01/01/2008. Aplicável a partir de 01/01/2008.

AT – Versão consolidada – março de 2015 31


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ção da regulamentação aduaneira e associada à c) Se for caso disso, o representante legal do
sua actividade enquanto representante legal; requerente em matérias aduaneiras;
d) O pedido é apresentado no prazo de três d) O responsável pelas matérias aduaneiras da
anos após a data de revogação do cerificado empresa requerente.
AEO, tal como previsto no n.º 4 do artigo
14.º-V. No entanto, o registo do cumprimento das obri-
gações aduaneiras pode ser considerado ade-
quado se a autoridade aduaneira competente
SECÇÃO 3
considerar que as eventuais infracções são de
Condições e critérios para a concessão do
importância negligenciável relativamente ao
certificado AEO
número ou à dimensão das operações aduaneiras
21 e não levantam dúvidas quanto à boa-fé do re-
Artigo 14.º-G
querente.
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
de 18 deDezembro)
2. Se as pessoas que controlam a gestão da em-
presa requerente estiverem estabelecidas ou
O requerente não tem de estar estabelecido no
residirem num país terceiro, as autoridades adu-
território aduaneiro da Comunidade nos seguin-
aneiras avaliam o grau de cumprimento das
tes casos:
obrigações aduaneiras com base nos registos e
a) Quando um acordo internacional entre a informações disponíveis.
Comunidade e um país terceiro no qual o ope-
rador económico está estabelecido prevê o re- 3. Se o requerente estiver estabelecido há menos
conhecimento mútuo dos certificados AEO e de três anos, as autoridades aduaneiras avaliam
define as modalidades administrativas de exe- o grau de cumprimento das obrigações aduanei-
cução dos controlos adequados a efectuar, em ras com base nos registos e informações dispo-
nome da autoridade aduaneira do Estado- níveis.
Membro em questão;
b) Quando o pedido de concessão de um certi- Artigo 14.º-I 23
ficado AEO referido no n.º 1, alínea b), do ar- (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
tigo 14.º-A é apresentado por uma empresa de 18 de Dezembro)
transportadora aérea ou companhia de navega-
ção não estabelecida na Comunidade mas com Para que as autoridades aduaneiras possam de-
escritório regional na Comunidade e que já terminar se o requerente dispõe de um sistema
beneficia das simplificações previstas nos ar- satisfatório de gestão dos registos comerciais e,
tigos 324.º-E, 445.º ou 448º. se for caso disso, dos registos de transportes, tal
como referido no n. 2, segundo travessão, do
No caso referido na alínea b) do primeiro pará- artigo 5.º-A do Código, o requerente deve:
grafo do presente artigo, considera-se que o a) Manter um sistema contabilístico que seja
requerente cumpre as condições constantes dos compatível com os princípios de contabilidade
artigos 14.º-H a 14.º-J, mas deve cumprir a con- geralmente aceites e aplicados no Estado-
dição prevista no n.º 2 do artigo 14.º-K. Membro em que é mantida a contabilidade e
que facilite o controlo aduaneiro por auditoria;
Artigo 14.º-H 22
b) Permitir à autoridade aduaneira o acesso fí-
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
sico ou electrónico aos registos aduaneiros e,
de 18 de Dezembro)
se for caso disso, aos registos de transportes;
1. O registo do cumprimento das obrigações c) Dispor de um sistema logístico que permita
aduaneiras referidas no n.º 2, primeiro traves- distinguir as mercadorias comunitárias das
são, do artigo 5.º-A do Código será considerado mercadorias não comunitárias;
adequado se, durante os últimos três anos ante- d) Ter uma organização administrativa que
riores à apresentação do pedido, não tiverem corresponda ao tipo e à dimensão da empresa
sido cometidas infracções graves ou recidivas à e que seja adequada à gestão dos fluxos de
regulamentação aduaneira por nenhuma das mercadorias, e dispor de um sistema de con-
seguintes pessoas: trolos internos que permita detectar transac-
a) O requerente; ções ilegais ou irregulares;
b) As pessoas responsáveis pela empresa re- e) Se for caso disso, dispor de procedimentos
querente ou que controlem a sua gestão; satisfatórios que permitam gerir as licenças e
autorizações relacionadas com as medidas de
21
Aplicável a partir de 01/01/2008.
22 23
Aplicável a partir de 01/01/2008. Aplicável a partir de 01/01/2008.

AT – Versão consolidada – março de 2015 32


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
política comercial ou com o comércio de pro- a) Os edifícios a utilizar no âmbito das opera-
dutos agrícolas; ções cobertas pelo certificado são construídos
f) Dispor de procedimentos satisfatórios de ar- com materiais que resistem a um acesso não
quivo dos registos e informações da empresa e autorizado e oferecem protecção contra intru-
de protecção contra a perda de informações; sões ilegais;
g) Sensibilizar os trabalhadores para a neces- b) São aplicadas medidas adequadas de con-
sidade de informar as autoridades aduaneiras trolo para impedir o acesso não autorizado às
sempre que se detectem dificuldades de cum- zonas de expedição, aos cais de carga e às zo-
primento das exigências,, e estabelecer contac- nas de carga;
tos adequados para informar as autoridades c) As medidas relativas à manipulação das
aduaneiras de tais ocorrências; mercadorias incluem protecção contra intro-
h) Estabelecer medidas de segurança adequa- dução, substituição ou perda de materiais e al-
das das tecnologias da informação utilizadas, teração de unidades de carga;
para proteger o sistema informático do reque- d) Se for caso disso, existem procedimentos de
rente contra o acesso não autorizado, e prote- gestão das licenças de importação e/ou expor-
ger a sua documentação. tação de mercadorias sujeitas a medidas de
proibição e de restrição, bem como procedi-
Um requerente de um certificado AEO referido mentos para distinguir estas mercadorias das
no n.º 1, alínea b), do artigo 14.º-A não está outras;
obrigado ao cumprimento do requisito estabele- e) O requerente aplica medidas que permitem
cido na alínea c) do primeiro parágrafo do pre- uma identificação clara dos seus parceiros
sente artigo. comerciais, a fim de proteger a cadeia de abas-
tecimento internacional;
Artigo 14.º-J 24
f) O requerente efectua, na medida em que a
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
legislação o permita, uma triagem de seguran-
de 18 de Dezembro)
ça prévia aos futuros trabalhadores que pos-
sam vir a ocupar cargos sensíveis em matéria
1. Considera-se satisfeita a condição relativa à
de segurança e realiza controlos periódicos
solvabilidade financeira do requerente, referida
dos antecedentes;
no n.º 2, terceiro travessão, do artigo 5.º-A do
Código, se essa solvabilidade puder ser demons- g) O requerente assegura que o pessoal em
trada em relação aos últimos três anos. causa participe activamente em programas de
sensibilização para a questão da segurança.
Na acepção do presente artigo, entende-se por
«solvabilidade» uma situação financeira sólida, 2. Se uma companhia aérea ou uma companhia
suficiente para permitir ao requerente cumprir de navegação não estabelecida na Comunidade
os compromissos assumidos, tendo em devida mas que aí tenha um escritório regional e que já
conta as características do tipo de actividade beneficie das simplificações previstas nos arti-
comercial. gos 324.º-E, 445.º ou 448.º apresentar um pedi-
do de certificado AEO referido no n.º 1, alí-
2. Se o requerente estiver estabelecido há menos nea b), do artigo 14.º-A, terá de satisfazer uma
de três anos, a sua solvabilidade financeira será das seguintes condições:
avaliada com base nos registos e informações a) Ser titular de um certificado de segurança
disponíveis. e/ou protecção internacionalmente reconheci-
do, emitido com base nas convenções interna-
Artigo 14.º-K 25 cionais que regem estes sectores de transporte;
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 b) Ser um agente reconhecido, tal como defi-
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen- nido no artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º
to de Execução (UE) n.º 889/2014 de 14 de 300/2008 do Parlamento Europeu e do Conse-
agosto) lho (*) (“agente reconhecido”) e satisfazer os
requisitos previstos no Regulamento (CE) n.º
1. As normas de segurança e de protecção do 185/2010 da Comissão (**); 26
requerente, referidas no n.º 2, quarto travessão,
do artigo 5.º-A do Código, consideram-se ade- c) Ser titular de um certificado emitido num
quadas se forem satisfeitas as seguintes condi- país situado fora do território aduaneiro da
Comunidade, sempre que um acordo bilateral
ções:
(*)
JO L 97 de 9.4.2008, p. 72.
(**)
JO L 55 de 5.3.2010, p. 1.
24 26
Aplicável a partir de 01/01/2008. Redação dada pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
25
Aplicável a partir de 01/01/2008. 889/2014, entrando em vigor a 04/09/2014

AT – Versão consolidada – março de 2015 33


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
concluído entre a Comunidade e esse país ter- SECÇÃO 4
ceiro preveja a aceitação desse certificado sob Procedimento de emissão de certificados
reserva das condições estabelecidas no referi- AEO
do acordo.
Artigo 14.º-L 29
Se a companhia aérea ou a companhia de nave- (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
gação for titular de um certificado referido na de 18 deDezembro)
alínea a) do presente número, a autoridade adu-
aneira emissora considerará satisfeitos os crité- 1. A autoridade aduaneira emissora comunica o
rios estabelecidos no n.º 1, desde que os crité- pedido às autoridades aduaneiras de todos os
rios de emissão do certificado internacional se- outros Estados-Membros, no prazo de cinco dias
jam idênticos ou equiparáveis aos estabelecidos úteis 30 a contar da data da sua recepção, em con-
no n.º 1. formidade com o artigo 14.º-C, através do sis-
tema de comunicação referido no artigo 14.º-X.
Se a companhia aérea for um agente reconheci-
do, as condições previstas no n.º 1 são conside- 2. Se a autoridade aduaneira de um outro Esta-
radas preenchidas em relação às instalações e às do-Membro dispuser de informações importan-
operações para as quais o requerente obteve o tes que possam prejudicar a concessão do certi-
estatuto de agente reconhecido, na medida em ficado, comunicá-las-á à autoridade aduaneira
que as condições de emissão do estatuto de emissora no prazo de 35 dias 31 a contar da co-
agente reconhecido sejam idênticas ou equipa- municação prevista no n.º 1, através do sistema
ráveis às estabelecidas no n.º 1. 27 de comunicação referido no artigo 14.º-X.

3. Se o requerente estiver estabelecido no terri- Artigo 14.º-M 32


tório aduaneiro da Comunidade e for um agente (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
reconhecido ou um expedidor conhecido, tal de 18 deDezembro)
como definido no artigo 3.º do Regulamento
(CE) n.º 300/2008, e satisfizer as exigências 1. A consulta entre as autoridades aduaneiras
previstas no Regulamento (CE) n.º 185/2010, dos Estados-Membros é obrigatória se a análise
consideram-se satisfeitos os critérios previstos de um ou mais dos critérios estabelecidos nos
no n.º 1 em relação às instalações e às operações artigos 14.º-G a 14.º-K não puder ser efectuado
para as quais o requerente obteve o estatuto de pela autoridade aduaneira emissora, seja por
agente reconhecido ou expedidor conhecido, na falta de informações, seja por impossibilidade
medida em que os critérios de emissão do esta- de os verificar. Nestes casos, as autoridades
tuto de agente reconhecido ou expedidor conhe- aduaneiras dos Estados-Membros devem reali-
cido sejam idênticos ou equiparáveis aos estabe- zar no prazo de 60 dias 33 a contar da data da
lecidos no n.º 1. 28 comunicação das informações pela autoridade
aduaneira emissora, a fim de permitir a emissão
4. Se o requerente, estabelecido na Comunidade, do certificado AEO ou a rejeição do pedido nos
for titular de um certificado de segurança e/ou prazos fixados no n.º 2 do artigo 14.º-O.
protecção internacionalmente reconhecido, emi-
tido com base em convenções internacionais, de Se a autoridade aduaneira consultada não res-
um certificado de segurança e/ou protecção eu- ponder no prazo de 60 dias, a autoridade consul-
ropeu, emitido com base na legislação comuni- tante pode considerar, sob responsabilidade da
tária, de uma norma internacional da Organiza- autoridade aduaneira consultada, que estão sa-
ção Internacional de Normalização ou de uma tisfeitos os critérios objecto de consulta. Este
norma europeia dos organismos de normaliza- período pode ser prolongado se o requerente
ção europeus, consideram-se satisfeitos os crité- proceder a ajustamentos que lhe permitam satis-
rios previstos no n.º 1, na medida em que os fazer esses critérios e os comunicar à autoridade
critérios de emissão daqueles certificados sejam consultada e à autoridade consultante.
idênticos ou equiparáveis aos estabelecidos no
presente regulamento.
29
Aplicável a partir de 01/01/2008.
30
Nos termos do artigo 2.º do Regulamento (CE)
1875/2006, durante um período transitório de 24 meses a
contar de 01/01/2008, este prazo é ampliado até 10 dias.
31
Nos termos do artigo 2.º do Regulamento (CE)
1875/2006, durante um período transitório de 24 meses a
contar de 01/01/2008, este prazo é ampliado até 70 dias.
27 32
Aditado pelo Regulamento de Execução (UE) n.º Aplicável a partir de 01/01/2008.
33
889/2014, entrando em vigor a 04/09/2014 Nos termos do artigo 2.º do Regulamento (CE)
28
Redação dada pelo Regulamento de Execução (UE) n.º 1875/2006, durante um período transitório de 24 meses a
889/2014, entrando em vigor a 04/09/2014 contar de 01/01/2008, este prazo é ampliado até 120 dias.

AT – Versão consolidada – março de 2015 34


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. Se, após a análise prevista no artigo 14.º-N, a de 120 dias, informa o requerente das razões
autoridade aduaneira consultada concluir que o dessa prorrogação. 37
requerente não satisfaz um ou mais dos crité-
rios, os resultados, devidamente documentados, 3. O prazo previsto no primeiro período do n.º 2
são transferidos para a autoridade aduaneira pode ser prorrogado se, no decurso da análise
emissora, que indefere o pedido. É aplicável o dos critérios, o requerente efectuar ajustamentos
disposto nos n.os 4, 5 e 6 do artigo 14.º-O. a fim de satisfazer os referidos critérios e os
comunicar à autoridade competente.
Artigo 14.º-N 34
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 4. Se os resultados da análise realizada em con-
de 18 deDezembro) formidade com os artigos 14.º-L, 14.º-M e 14.º-
N, conduzir ao indeferimento do pedido, a auto-
1. A autoridade aduaneira emissora analisa se as ridade aduaneira emissora comunicá-los-á ao
condições e os critérios de emissão do certifica- requerente, concedendo-lhe um prazo de respos-
do definidos nos artigos 14.º-G a 14.º-K estão ta de 30 dias antes de indeferir o pedido. O pra-
satisfeitos. A análise dos critérios definidos no zo previsto no primeiro período do n.º 2 será
artigo 14.º-K é efectuada relativamente a todas suspenso em conformidade.
as instalaçõesque sejam relevantes para as acti-
vidades aduaneiras do requerente. A análise, 5. O indeferimento de um pedido não dá lugar à
bem como os seus resultados, são documentados revogação automática das autorizações em vigor
pela autoridade aduaneira. emitidas ao abrigo da regulamentação aduanei-
Se, no caso de um grande número de instala- ra.
ções, o período de emissão do certificado não
permitir a análise de todas as instalações rele- 6. Se o pedido for indeferido, a autoridade adu-
vantes, mas a autoridade aduaneira não tiver aneira informa o requerente das razões que fun-
dúvidas de que o requerente mantém padrões de damentam a decisão. A decisão de indeferimen-
segurança empresarial comuns em todas as suas to de um pedido será notificada ao requerente
instalações, a autoridade aduaneira pode decidir nos prazos fixados nos n.os 2, 3 e 4.
analisar apenas uma amostragem representativa
dessas instalações. Artigo 14.º-P 38
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
2. A autoridade aduaneira emissora pode aceitar de 18 deDezembro)
as conclusões apresentadas por um perito nos
domínios relevantes a que se referem os artigos A autoridade aduaneira emissora informa, no
14.º-I, 14.º-J e 14.º-K, no que respeita às condi- prazo de cinco dias úteis, as autoridades adua-
ções e critérios referidos em cada um destes neiras dos outros Estados-Membros de que foi
artigos. O perito não pode estar relacionado com emitido um certificado AEO, através do sistema
o requerente. de comunicação referido no artigo 14.º-X. É,
também, comunicado dentro do mesmo prazo o
Artigo 14.º-O 35 eventual indeferimento do pedido.
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
de 18 deDezembro e alterado pelo Regulamento
(UE) n.º 197/2010 de 9 de Março) CAPÍTULO 2
EFEITOS JURÍDICOS DOS CERTIFI-
1. A autoridade aduaneira emissora emite o cer- CADOS AEO
tificado AEO em conformidade com o modelo
que consta do anexo 1D. SECÇÃO 1
Disposições gerais
2. A autoridade aduaneira emite um certificado
AEO ou rejeita o pedido no prazo de 120 36 dias Artigo 14.º-Q 39
a contar da data de recepção do pedido em con- (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
formidade com o artigo 14.º-C. Se não for pos- de 18 deDezembro)
sível cumprir o prazo, este poderá ser prorroga-
do por um período de 60 dias. Nesse caso, a 1. O certificado AEO produz efeitos no décimo
autoridade aduaneira, antes de expirar o prazo dia útil seguinte à data da sua emissão.

34
Aplicável a partir de 01/01/2008.
35 37
Aplicável a partir de 01/01/2008. Redacção dada pelo Regulamento (EU) n.º 197/2010,
36
Nos termos do artigo 2.º do Regulamento (CE) aplicável desde 01/01/2010
38
1875/2006, durante um período transitório de 24 meses a Aplicável a partir de 01/01/2008.
39
contar de 01/01/2008, este prazo é ampliado até 300 dias. Aplicável a partir de 01/01/2008.

AT – Versão consolidada – março de 2015 35


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. O certificado AEO é reconhecido em todos os ções aduaneiras e não suscita dúvidas quanto à
Estados-Membros. boa-fé do Operador Económico Autorizado.

3. O período de validade do certificado AEO Antes de tomarem alguma decisão, as autorida-


não será limitado. des aduaneiras comunicam as suas conclusões
ao respectivo operador económico. O operador
4. As autoridades aduaneiras controlam o cum- económico pode corrigir a situação e/ou expres-
primento das condições e critérios a satisfazer sar o seu ponto de vista no prazo de 30 dias a
pelo operador económico autorizado. contar da data da comunicação.

5. A autoridade aduaneira emissora procede a Todavia, se a natureza ou o nível da ameaça à


uma reavaliação das condições e critérios nos protecção e segurança dos cidadãos, à saúde
seguintes casos: pública ou ao ambiente o exigir, a suspensão
a) Alterações importantes da legislação comu- terá efeito imediato. A autoridade aduaneira que
nitária relevante; procede à suspensão informa imediatamente as
autoridades aduaneiras dos outros Estados-
b) Indicação razoável de que as condições e
Membros, através do sistema de comunicação
critérios relevantes deixaram de ser satisfeitos
referido no artigo 14.º-X, para que estas possam
pelo operador económico autorizado.
tomar as medidas adequadas.
No caso de um certificado AEO emitido a um
2. Se o titular do certificado AEO não regulari-
requerente estabelecido há menos de três anos,
zar a situação referida na alínea a) do primeiro
deve proceder-se a um controlo próximo duran-
parágrafo do n.º 1 no prazo de 30 dias referido
te o primeiro ano após a emissão.
no terceiro parágrafo do mesmo número, a auto-
ridade aduaneira competente notifica o operador
É aplicável o disposto no n.º 2 do artigo 14.º-N.
económico em causa de que o estatuto de Ope-
Os resultados da reavaliação são disponibiliza-
rador Económico Autorizado é suspenso por um
dos às autoridades aduaneiras de todos os Esta-
período de 30 dias, para que o operador econó-
dos-Membros, através do sistema de comunica-
mico possa tomar as medidas necessárias para
ção referido no artigo 14.º-X.
regularizar a situação. A notificação é, também,
transmitida às autoridades aduaneiras dos ou-
SECÇÃO 2
tros Estados-Membros, através do sistema de
Suspensão do estatuto de Operador Econó- comunicação referido no artigo 14.º-X .
mico Autorizado
3. Se o titular do certificado AEO tiver cometi-
Artigo 14.º-R 40 do um acto referido na alínea b) do primeiro
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 parágrafo do n.º 1 a autoridade aduaneira emis-
de 18 deDezembro) sora suspende o estatuto de Operador Económi-
co Autorizado durante a pendência do procedi-
1. O estatuto de Operador Económico Autoriza- mento judicial. Notifica desse facto o titular do
do é suspenso pela autoridade aduaneira emis- certificado. A notificação é também transmitida
sora nos casos seguintes: às autoridades aduaneiras dos outros Estados-
a) Caso se detecte o incumprimento das con- Membros, através do sistema de comunicação
dições ou dos critérios de emissão do certifi- referido no artigo 14.º-X.
cado AEO; 4. Se o operador económico não tiver consegui-
do regularizar a situação no prazo de 30 dias,
b) As autoridades aduaneiras tenham razões mas puder apresentar prova que as condições
suficientes para acreditar que foi cometido pe- podem ser cumpridas se o período de suspensão
lo Operador Económico Autorizado um acto for prolongado, a autoridade aduaneira emissora
passível de procedimento judicial penal e rela- suspende o estatuto de Operador Económico
cionado com uma infracção à regulamentação Autorizado por um período suplementar de 30
aduaneira. dias.
No caso referido na alínea b) do primeiro pará-
grafo, a autoridade aduaneira pode, contudo,
decidir não suspender o estatuto de Operador
Económico Autorizado se considerar que a in-
fracção é de importância negligenciável relati-
vamente ao número ou à dimensão das opera-

40
Aplicável a partir de 01/01/2008.

AT – Versão consolidada – março de 2015 36


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 14.º-S 41
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 Na situação referida no n.º 4 do artigo 14.º-S, o
de 18 deDezembro) certificado original é revogado e só é valido o
novo certificado AEO referido no n.º 1, alí-
1. A suspensão não afecta eventuais regimes nea a), do artigo 14.º-A.
aduaneiros iniciados antes da data da suspensão
e ainda não concluídos. Artigo 14.º-U 43
2. A suspensão não afecta automaticamente as (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
autorizações concedidas sem referência ao certi- de 18 deDezembro)
ficado AEO, a menos que as razões da suspen-
são sejam igualmente relevantes para essas au- 1. Se um operador económico autorizado estiver
torizações. temporariamente impossibilitado de satisfazer
algum dos critérios estabelecidos no artigo 14.º-
3. A suspensão não afecta automaticamente as A, pode requerer a suspensão do estatuto de
autorizações para o recurso a simplificações Operador Económico Autorizado. Em tal caso,
aduaneiras concedidas com base no certificado o operador económico autorizado informa a
AEO e cujas condições ainda continuem a ser autoridade aduaneira emissora, mencionando o
cumpridas.. prazo que considera necessário para poder vol-
tar a satisfazer os critérios. Informa, também, a
4. No caso de um certificado AEO referido no autoridade aduaneira emissora de quaisquer
n.º 1, alínea c), do artigo 14.º-A, quando o ope- medidas planeadas e da respectiva calendariza-
rador económico não cumprir unicamente as ção.
condições estabelecidas no artigo 14.º-K, o esta-
tuto de Operador Económico Autorizado é par- A autoridade aduaneira notificada transmitirá a
cialmente suspenso, podendo ser emitido, a seu notificação às autoridades aduaneiras dos outros
pedido, um novo certificado AEO, nos termos Estados-Membros, através do sistema de comu-
do n.º 1, alínea a), do artigo 14.º-A. nicação referido no artigo 14.º-X.

Artigo 14.º-T 42 2. Se o operador económico autorizado não re-


(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 gularizar a situação no prazo indicado na sua
de 18 deDezembro) notificação, a autoridade aduaneira emissora
pode conceder uma prorrogação razoável, desde
1. Se o operador económico apresentar às auto- que o operador tenha agido de boa fé. Esta pror-
ridades aduaneiras prova suficiente de que to- rogação será notificada às autoridades aduanei-
mou as medidas necessárias para dar cumpri- ras dos outros Estados-Membros, através do
mento às condições e critérios aplicáveis a um sistema de comunicação referido no artigo 14.º-
Operador Económico Autorizado, a autoridade X.
aduaneira emissora levantará a suspensão, in-
formando o operador em causa e as autoridades Em todos os restantes casos, o certificado AEO
aduaneiras dos outros Estados-Membros. A sus- é revogado e a autoridade aduaneira emissora
pensão pode ser levantada antes do termo do notifica de imediato as autoridades aduaneiras
prazo estabelecido nos n.os 2 ou 4 do artigo 14.º- dos outros Estados-Membros, através do siste-
R.. ma de comunicação referido no artigo 14.º-X.

Na situação referida no n.º 4 do artigo 14.º-S, a 3. Se as medidas requeridas não forem tomadas
autoridade aduaneira que procedeu à suspensão durante o período de suspensão, é aplicável o
restabelece o certificado suspenso. Posterior- disposto no artigo 14.º-V.
mente, revoga o certificado AEO referido no
n.º 1, alínea a), do artigo 14.º-A.
SECÇÃO 3
2. Se o operador económico não tomar as medi- Revogação do certificado AEO
das necessárias durante o período de suspensão
Artigo 14.º-V 44
estabelecido nos n.os 2 ou 4 do artigo 14.º-R, a
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
autoridade aduaneira emissora revoga o certifi-
de 18 deDezembro)
cado AEO, informando de imediato as autorida-
des aduaneiras dos outros Estados-Membros,
1. A autoridade aduaneira emissora revoga o
através do sistema de comunicação referido no
certificado AEO nos casos seguintes:
artigo 14.º-X.

41 43
Aplicável a partir de 01/01/2008. Aplicável a partir de 01/01/2008.
42 44
Aplicável a partir de 01/01/2008. Aplicável a partir de 01/01/2008.

AT – Versão consolidada – março de 2015 37


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) Quando o Operador Económico Autorizado
não tome as medidas referidas no n.º 1 do arti- 2. Todas as informações úteis de que disponha
go 14.º-T; a autoridade aduaneira emissora serão faculta-
b) Quando o Operador Económico Autorizado das às autoridades aduaneiras dos outros Esta-
comete infracções graves à regulamentação dos-Membros caso o Operador Económico Au-
aduaneira e está esgotado o direito de recurso; torizado exerça actividades de carácter aduanei-
ro.
c) Quando o Operador Económico Autorizado
não tome as medidas necessárias durante o pe-
3. Se uma autoridade aduaneira revogar uma
ríodo de suspensão referido no artigo 14.º-U;
autorização específica concedida a um Operador
d) Quando o Operador Económico Autorizado Económico Autorizado, com base no seu certifi-
peça a revogação do certificado. cado AEO, para a utilização de uma determina-
da simplificação aduaneira, nos termos dos arti-
Contudo, no caso referido na alínea b), a autori- gos 260.º, 263.º, 269.º, 272.º, 276.º, 277.º, 282.º,
dade aduaneira pode decidir não revogar o certi- 283.º, 313.º-A, 313.º-B, 324.º-A, 324.º-E, 372.º,
ficado AEO, se considerar que as infracções são 454.º-A e 912.º-G, notifica desse facto a autori-
de importância negligenciável relativamente ao dade aduaneira que emitiu o certificado OEA.
número ou à dimensão das operações aduaneiras
e não suscitam dúvidas quanto à boa-fé do ope- 46
4. A autoridade aduaneira emissora deve dis-
rador económico autorizado. ponibilizar imediatamente à autoridade nacional
competente responsável pela segurança da avia-
2. A revogação produz efeitos a partir do dia ção civil as seguintes informações mínimas re-
seguinte ao da sua notificação. lacionadas com o estatuto de operador económi-
co autorizado de que disponha:
No caso de um certificado AEO referido no
a) o certificado AEO – segurança e proteção
n.º 1, alínea c), do artigo 14.º-A, se o operador
(AEOS) e o certificado AEO – simplificações
económico em causa não cumprir unicamente
aduaneiras/segurança e proteção (AEOF), inclu-
as condições estabelecidas no artigo 14.º-K, o
indo o nome do titular do certificado e, se apli-
certificado é revogado pela autoridade aduaneira
cável, as respetivas alterações ou revogações, ou
emissora, e é emitido um novo certificado AEO,
a suspensão do estatuto de operador económico
nos termos do n.º 1, alínea a), do artigo 14.º-A.
autorizado e os motivos para tal;
3. A autoridade aduaneira emissora informa b) informações sobre se as instalações específi-
imediatamente da revogação de um certificado cas em causa foram visitadas pelas autoridades
AEO as autoridades aduaneiras dos outros Esta- aduaneiras, a data da última visita e o objetivo
dos-Membros, através do sistema de comunica- da visita (processo de autorização, reavaliação,
ção referido no artigo 14.º-X. monitorização);
c) todas as reavaliações de certificados AEOS e
4. Excepto nos casos de revogação referidos nas AEOF e os respetivos resultados.
alíneas c) e d) do n.º 1, não é permitido ao ope- As autoridades aduaneiras nacionais devem, em
rador económico apresentar um novo pedido de acordo com a autoridade nacional competente
certificado AEO durante um período de três responsável pela segurança da aviação civil,
anos a contar da data da revogação. estabelecer modalidades pormenorizadas para o
intercâmbio de quaisquer informações a que se
refere o primeiro parágrafo, que não estejam
CAPÍTULO 3 abrangidas pelo sistema eletrónico de informa-
INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES ção e comunicação referido no artigo 14.º-X, o
45 mais tardar em 1 de março de 2015.
Artigo 14.º-W
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 As autoridades nacionais responsáveis pela se-
de 18 deDezembro e alterado pelo Regulamento gurança da aviação civil que lidam com as in-
de Execução (UE) n.º 889/2014 de 14 de formações em causa só as podem utilizar para
efeitos dos programas relevantes de agente re-
agosto) conhecido ou expedidor conhecido e devem pôr
em prática todas as medidas técnicas e organiza-
1. O Operador Económico Autorizado informa a tivas adequadas para garantir a segurança dessas
autoridade aduaneira emissora de todos os fac- informações.
tores, surgidos após a concessão do certificado,
que podem influenciar a sua manutenção ou o
seu conteúdo.
46
Aditado pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
45
Aplicável a partir de 01/01/2008. 889/2014, entrando em vigor a 04/09/2014

AT – Versão consolidada – março de 2015 38


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 14.º-X 47
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
de 18 deDezembro e alterado pelo Regulamento
de Execução (UE) n.º 889/2014 de 14 de
agosto)
1. Para efeitos de informação e comunicação
entre as autoridades aduaneiras e para informa-
ção da Comissão e dos operadores económicos,
será utilizado um sistema electrónico de infor-
mação e comunicação, definido pela Comissão e
pelas autoridades aduaneiras de comum acordo.

2. A Comissão e as autoridades aduaneiras,


através do sistema de comunicação referido no
n.º 1, conservam e têm acesso às seguintes in-
formações:
a) Os dados relativos aos pedidos, transmiti-
dos por via electrónica;
b) Os certificados AEO e, se for caso disso, a
respectiva alteração, ou revogação ou a sus-
pensão do estatuto de Operador Económico
Autorizado;
c) Outros informações relevantes.

2a. Se for caso disso, em especial quando o esta-


tuto de operador económico autorizado é consi-
derado como uma base para conceder aprovação
ou autorizações ou facilitações ao abrigo de
outra legislação da União, o acesso às informa-
ções a que se refere o artigo 14.º-W, n.º 4, alí-
neas a) e c), pode também ser concedido às au-
toridades nacionais competentes responsáveis
pela segurança da aviação civil. 48

3. A autoridade aduaneira emissora notifica às


estâncias responsáveis pela análise de risco do
Estado-Membro a que pertence a concessão, a
alteração ou a revogação de um certificado AEO
ou a suspensão do estatuto de Operador Econó-
mico Autorizado. Informa, igualmente, as auto-
ridades emissoras dos outros Estados-Membros.

4. A Comissão pode divulgar na internet a lista


de Operadores Económicos Autorizados, com o
acordo prévio do operador económico autoriza-
do em causa. A lista será actualizada.

Artigo 15.º
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de
18.12.1997)

Artigo 16.º a 34.º


(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º1602/00
de 24.07.00)
47
Aplicável a partir de 01/01/2008.
48
Aditado pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
889/2014, entrando em vigor a 04/09/2014

AT – Versão consolidada – março de 2015 39


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

TÍTULO IV
ORIGEM DAS MERCADORIAS

CAPÍTULO 1 cionadas na coluna 3 do referido anexo em fren-


ORIGEM NÃO PREFERENCIAL te de cada produto obtido, quer sejam ou não
acompanhadas por uma mudança de posição
SECÇÃO 1 pautal.
Operações de complemento de fabrico ou
As modalidades de utilização das regras conti-
transformações que conferem o carácter das no referido anexo 10 são as que figuram nas
de produto originário notas introdutórias do anexo 9.
Artigo 35.º Artigo 38.º
As disposições do presente capítulo determi- Para efeitos de aplicação do artigo precedente,
nam, por um lado, em relação aos têxteis e res- as seguintes operações de complemento de fa-
pectivas obras constantes da secção XI da No- brico ou transformações consideram-se sempre
menclatura Combinada, e, por outro lado, em insuficientes para conferir o carácter de produto
relação a determinados produtos não têxteis e originário, haja ou não mudança de posição pau-
respectivas obras, as operações de complemento tal:
de fabrico ou transformações que se considera
satisfazerem os requisitos do artigo 24.° do có- a) As manipulações destinadas a assegurar a
digo e que permitem conferir aos referidos pro- conservação das mercadorias no seu estado
dutos o carácter de produto originário do país inalterado durante o seu transporte e armaze-
em que essas operações ou transformações fo- nagem (ventilação, estendedura, secagem, ex-
ram efectuadas. tracção de partes deterioradas e operações si-
milares);
Por «país» deve entender-se, conforme os casos, b) As operações simples de extracção do pó,
quer um país terceiro quer a Comunidade. crivação, escolha, classificação, selecção
(compreendendo a composição de sortidos),
SUBSECÇÃO 1 lavagem, corte;
Matérias têxteis e respectivas obras incluídas c) (i) A mudança de embalagem e o fraccio-
na secção XI da Nomenclatura Combinada namento e reunião de volumes;
(ii) O simples acondicionamento em sacos,
Artigo 36.º estojos, caixas, grades, etc., e quaisquer ou-
tras operações simples de acondicionamen-
Para as matérias têxteis e respectivas obras in- to;
cluídas na secção XI da Nomenclatura Combi- d) A aposição nos produtos ou nas respectivas
nada, uma transformação completa, tal como é embalagens de marcas, etiquetas ou outros si-
definida no artigo 37.°, é considerada como uma nais distintivos similares;
operação de complemento de fabrico ou trans-
formação que confere o carácter de produto e) A simples reunião de partes dos produtos a
originário, em conformidade com o artigo 24.° fim de constituir um produto completo;
do código. f) A combinação de duas ou mais operações
referidas nas alíneas a) a e).
Artigo 37.º

Consideram-se transformações completas as


operações de complemento de fabrico ou trans-
formações que têm como resultado a classifica-
ção dos produtos obtidos numa posição da No-
menclatura Combinada diferente da correspon-
dente a cada um dos produtos utilizados.

Contudo, em relação aos produtos enumerados


no anexo 10, só podem ser consideradas como
completas as transformações específicas men-

AT – Versão consolidada – março de 2015 40


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
SUBSECÇÃO 2
Produtos diferentes das matérias têxteis e SECÇÃO 2
respectivas obras incluídas na secção XI da Disposições de aplicação relativas às peças
Nomenclatura Combinada sobressalentes

Artigo 39.º Artigo 41.º


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93
Em relação aos produtos obtidos enumerados no de 21.12.93)
anexo 11, consideram-se como operações de
complemento de fabrico ou transformações que 1. Os acessórios, as peças sobressalentes e as
conferem carácter de produto originário, em ferramentas entregues ao mesmo tempo que um
conformidade com o artigo 24.° do código, as material, um aparelho ou um veículo e que fa-
operações de complemento de fabrico ou trans- çam parte do seu equipamento normal são con-
formações incluídas na coluna 3 do referido siderados como tendo a mesma origem que o
anexo. material, a máquina, o aparelho ou o veículo em
causa.
As modalidades de utilização das regras conti-
das no referido anexo 11 são as que figuram nas 2. As peças sobresselentes essencialmente des-
notas introdutórias do anexo 9. tinadas a um material, uma máquina, um apare-
lho ou um veículo introduzidos em livre prática
SUBSECÇÃO 3 ou exportados anteriormente são consideradas
Disposições comuns a todos os produtos como tendo a mesma origem que o material, a
máquina, o aparelho ou o veículo em causa,
Artigo 40.º desde que estejam preenchidas as condições
previstas na presente secção.
Quando as listas dos anexos 10 e 11 referem
que a origem é adquirida sob condição de que o Artigo 42.º
valor das matérias não originárias utilizadas não
ultrapasse uma determinada percentagem do A presunção de origem referida no artigo ante-
preço à saída da fábrica dos produtos obtidos, rior só é admitida:
essa percentagem é calculada da seguinte forma: - se for necessária para a importação no país
- o termo “valor” designa o valor aduaneiro no de destino,
momento da importação de matérias não ori- e
ginárias utilizadas ou, caso não seja conhecido - nos casos em que a utilização das referidas
ou não possa ser determinado, o primeiro pre- peças sobresselentes essenciais, na fase da
ço determinável pago por essas matérias no produção do material, da máquina, do apare-
país de transformação, lho ou do veículo em causa, não tenha sido de
- a expressão “preço à saída da fábrica” desig- natureza a impedir que fosse conferida a ori-
na o preço à saída da fábrica do produto obti- gem comunitária ou a do país de produção aos
do, depois de deduzidos todos os encargos in- referidos material, máquina, aparelho ou veí-
ternos que são ou podem ser restituídos quan- culo.
do o produto obtido é exportado,
- o “valor adquirido devido às operações de Artigo 43.º
montagem” é o resultado da adição do valor
resultante das operações de montagem pro- Para efeitos de aplicação do artigo 41.°, enten-
priamente ditas, incluindo qualquer operação de-se por:
de acabamento e de controlo e, eventualmente, a) “Materiais, máquinas, aparelhos ou veícu-
da incorporação de peças originárias do país los”, as mercadorias como tal consideradas
em que essas operações são efectuadas, nas secções XVI, XVII e XVIII da Nomencla-
incluindo lucro e despesas gerais suportadas tura Combinada;
nesse país devido às referidas operações.
b) “Peças sobresselentes essenciais”, as que
simultaneamente:
- constituem elementos sem os quais não
pode ser assegurado o bom funcionamento
das mercadorias referidas na alínea a) intro-
duzidas em livre prática ou anteriormente
exportadas,
- são próprias dessas mercadorias,
e

AT – Versão consolidada – março de 2015 41


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- se destinam à sua manutenção normal e a SECÇÃO 3
substituir peças da mesma espécie avariadas Disposições de aplicação relativas aos certifi-
ou inutilizadas. cados de origem

Artigo 44.º SUBSECÇÃO 1


Disposições relativas aos certificados de ori-
Quando é apresentado às autoridades competen- gem universais
tes ou organismos habilitados dos Estados-
membros um pedido de certificado de origem Artigo 47.º
para peças sobresselentes essenciais referidas no
artigo 41.°, esse certificado, bem como o res- Quando a origem de uma mercadoria é, ou deve
pectivo pedido, devem conter na casa n.° 6 ser, comprovada na importação pela apresenta-
(“Número de ordem; Marcas números; Quanti- ção de um certificado de origem, este certifica-
dade e natureza dos volumes; Designação das do deve obedecer às seguintes condições:
mercadorias”) uma declaração do interessado de a) Ser emitido, quer por uma autoridade quer
que as mercadorias aí mencionadas se destinam por um organismo que apresente as garantias
à manutenção normal de um material, de uma necessárias e esteja devidamente habilitado
máquina, de um aparelho ou de um veículo ex- para esse efeito pelo país de emissão;
portados anteriormente, assim como a indicação
b) Conter todas as indicações necessárias à
precisa dos referidos material, máquina, apare-
identificação da mercadoria a que se refere,
lho ou veículo.
designadamente:
Além disso, o interessado indicará, na medida - a quantidade, a natureza, as marcas e os
do possível, as referências do certificado de números dos volumes,
origem (autoridade emissora, número e data do - a espécie da mercadoria,
certificado) ao abrigo do qual foi exportado o - o peso bruto e líquido da mercadoria; con-
material, a máquina, o aparelho ou o veículo tudo, estas especificações podem ser substi-
para cuja manutenção as peças se destinam. tuídas por outras, tais como, a quantidade ou
o volume, no caso da mercadoria estar sujei-
Artigo 45.º ta a alterações de peso significativas durante
o transporte ou quando o peso não puder ser
Quando a origem das peças sobresselentes es- determinado ou, ainda, quando a sua identi-
senciais referidas no artigo 41.° tiver de ser jus- ficação for normalmente assegurada por es-
tificada tendo em vista a sua introdução em livre tas outras indicações,
prática na Comunidade mediante apresentação - o nome do expedidor;
de um certificado de origem, este deve conter as
c) Certificar inequivocamente que a mercado-
indicações mencionadas no artigo 44.°.
ria a que se refere é originária de determinado
país.
Artigo 46.º
Artigo 48.º
As autoridades competentes dos Estados-
membros podem exigir quaisquer justificações
1. Os certificados de origem emitidos pelas au-
complementares, tendo em vista assegurar a
toridades competentes ou pelos organismos ha-
aplicação das regras estabelecidas na presente
bilitados dos Estados-membros devem obedecer
secção, designadamente:
às condições fixadas nas alíneas a) e b) do arti-
- a apresentação da factura ou de uma cópia da
go 47.°.
factura relativa ao material, à máquina, ao
aparelho ou ao veículo introduzidos em livre
2. Os certificados de origem devem ser emitidos
prática ou anteriormente exportados,
e os respectivos pedidos apresentados em for-
- o contrato ou a cópia do contrato, ou qual-
mulários conformes com os modelos que figu-
quer outro documento comprovativo de que a
ram no anexo 12.
entrega se efectua no âmbito da manutenção
normal.
3. Esses certificados de origem atestam que as
mercadorias são originárias da Comunidade

Todavia, quando as necessidades do comércio


de exportação o exigirem, podem atestar que
elas são originárias de um determinado Estado-
membro.

AT – Versão consolidada – março de 2015 42


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Em qualquer caso, a certificação da origem da permitindo a sua identificação. Além disso, de-
Comunidade é a única admitida quando as con- ve conter um número de série, impresso ou
dições previstas no artigo 24.° do código se en- aposto por meio de carimbo, permitindo indivi-
contram preenchidas apenas pela acumulação dualizá-lo.
das operações efectuadas em diversos Estados-
membros. Artigo 51.º
(Rectificado pelo Jornal Oficial n.º L 268 de
Artigo 49.º 19.10.94)

Os certificados de origem são emitidos median- Os formulários do pedido e o certificado de ori-


te pedido escrito do interessado. gem devem ser preenchidos à máquina ou à mão
em letras de imprensa, de modo idêntico, numa
Sempre que as circunstâncias o justifiquem, das línguas oficiais da Comunidade ou, depen-
designadamente quando o interessado mantém dendo da prática e necessidades do comércio,
correntes regulares de exportação, os Estados- em qualquer outra língua.
membros podem renunciar à exigência de um
pedido para cada operação de exportação, desde Artigo 52.º
que sejam respeitadas as disposições relativas à
origem. Em cada certificado de origem referido no arti-
go 48.° deve ser aposto um número de série
Se as necessidades do comércio o exigirem, destinado a individualizá-lo. O pedido do certi-
podem ser emitidas, para cada certificado de ficado e as cópias desse certificado devem pos-
origem, uma ou várias cópias suplementares. suir o mesmo número.

Estas cópias devem ser emitidas em formulários As autoridades competentes ou os organismos


conformes com o modelo que figura no anexo habilitados dos Estados-membros podem, além
12. disso, apor um número de emissão nesses do-
cumentos.
Artigo 50.º
Artigo 53.º
1. O formato do certificado é de 210×297 milí-
metros, sendo autorizada uma tolerância máxi- As autoridades competentes dos Estados-
ma de 8 milímetros para mais e de 5 milímetros membros fixam as indicações suplementares a
para menos no que respeita ao comprimento. O fornecer, eventualmente, no pedido. Estas indi-
papel a utilizar é de cor branca, sem pastas me- cações suplementares devem ser limitadas ao
cânicas, colado para escrita e pesando, no mí- estritamente necessário.
nimo, 64 gramas por metro quadrado, ou entre
25 e 30 gramas por metro quadrado se for utili- Cada Estado-membro informa a Comissão das
zado papel para correio aéreo. O rosto do origi- medidas que tomar por força do parágrafo ante-
nal está revestido de uma impressão de fundo rior. A Comissão comunica, sem demora, essas
guilhochado, de cor sépia, tornando visível informações aos outros Estados-membros.
qualquer falsificação por processos mecânicos
ou químicos. Artigo 54.º

2. O formulário do pedido deve ser impresso na As autoridades competentes ou organismos ha-


língua oficial ou numa ou em várias das línguas bilitados dos Estados-membros que emitam
oficiais do Estado-membro de exportação. O certificados de origem devem conservar os res-
formulário do certificado de origem deve ser pectivos pedidos durante um prazo mínimo de
impresso numa, ou mais, das línguas oficiais da dois anos.
Comunidade ou, dependendo da prática e neces-
sidades do comércio, em qualquer outra língua. Contudo, os pedidos podem ser igualmente con-
servados sob forma de cópia desde que lhes seja
3. Os Estados-membros podem proceder à im- atribuída a mesma força probatória na legislação
pressão dos formulários de certificado de ori- do Estado-membro respectivo.
gem ou confiarem-na a tipografias que tenham
recebido a sua aprovação. Neste caso, em cada
formulário de certificado de origem deve ser
mencionada essa aprovação. Cada certificado de
origem deve conter uma menção indicando o
nome e o endereço da tipografia ou um sinal

AT – Versão consolidada – março de 2015 43


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
SUBSECÇÃO 2 2. As autoridades competentes na Comunidade
Disposições específicas relativas aos certifi- só aceitarão como válido o original do certifica-
cados de origem de certos produtos agrícolas do de origem.
que beneficiam de regimes especiais de im-
portação Artigo 58.º

Artigo 55.º 1. O formato do certificado de origem é de


210×297 milímetros, sendo autorizada uma tole-
Os artigos 56.° a 65.° definem as condições de rância máxima de 8 milímetros para mais ou de
utilização dos certificados de origem, relativos 5 milímetros para menos no que respeita ao
aos produtos agrícolas originários de países ter- comprimento. O papel a utilizar deve ser de cor
ceiros, em relação aos quais foram instituídos branca, sem pastas mecânicas, colado para
regimes especiais de importação não preferen- escrita, e pesando, no mínimo, 40 gramas por
cial, desde que tais regimes se refiram às metro quadrado. O rosto do original está reves-
seguintes disposições. tido de uma impressão de fundo guilhochado de
cor amarela, tornando visíveis quaisquer falsifi-
a) Certificados de origem cações por processos mecânicos ou químicos.

Artigo 56.º 2. O formulário do certificado deve ser impresso


e preenchido numa das línguas oficiais da Co-
1. Os certificados de origem, relativos aos pro- munidade.
dutos agrícolas originários dos países terceiros
em relação aos quais foram instituídos regimes Artigo 59.º
especiais de importação não preferencial, devem
ser emitidos em formulários conformes com o 1. Os formulários dos certificados de origem
modelo que figura no anexo 13. devem ser preenchidos à máquina ou através de
processo mecanográfico ou similar.
2. Esses certificados são emitidos pelas autori-
dades governamentais competentes dos países 2. O certificado não pode conter rasuras nem
terceiros em causa, a seguir designadas por “au- emendas. As alterações nele introduzidas devem
toridades emissoras”, se os produtos abrangidos ser efectuadas riscando as indicações erradas e
pelos referidos certificados puderem ser consi- acrescentando, se for caso disso, as indicações
derados como originários desses países, nos pretendidas. Qualquer alteração assim efectuada
termos das disposições em vigor na Comunida- deve ser rubricada pelo seu autor e visada pelas
de. autoridades emissoras.

3. Esses certificados devem igualmente certifi- Artigo 60.º


car todas as informações necessárias, previstas
na regulamentação comunitária relativa aos re- 1. Os certificados de origem, emitidos em con-
gimes especiais de importação referidos no arti- formidade com o disposto nos artigos 56.° a
go 55.°. 59.°, devem conter na casa n.° 5 todas as indica-
ções suplementares exigidas, se for caso disso,
4. Sem prejuízo das disposições específicas, para a aplicação dos respectivos regimes espe-
relativas aos regimes especiais de importação ciais de importação, referidas no n.° 3 do artigo
referidos no artigo 55.°, o prazo de validade dos 56.°.
certificados é de dez meses, a contar da sua data
de emissão pelas autoridades emissoras. 2. Os espaços não utilizados das casas n.os 5, 6 e
7 devem ser trancados, de modo a impossibilitar
Artigo 57.º qualquer aditamento posterior.

1. Os certificados de origem, emitidos em con- Artigo 61.º


formidade com o disposto na presente subsec-
ção, só podem ser constituídos por um único Cada certificado de origem deve conter um nú-
exemplar identificado pela menção “original”, mero de série, impresso ou não, destinado a
colocada ao lado do título do documento. individualizá-lo, o carimbo da autoridade emis-
sora, bem como a assinatura da pessoa ou pes-
Se se afigurarem necessários exemplares su- soas habilitadas a assiná-lo.
plementares, nesses exemplares deve ser aposta
a menção “cópia” ao lado do título do documen- O certificado de origem deve ser emitido
to. aquando da exportação dos produtos aos quais

AT – Versão consolidada – março de 2015 44


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
se refere, devendo a autoridade emissora con- b) Cooperação administrativa
servar uma cópia de cada certificado que emite.
Artigo 63.º
Artigo 62.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/05 de 1. Quando os regimes especiais de importação
10.06.05 e pelo Regulamento (CE) n.º instituídos para determinados produtos agrícolas
1792/2006 de 23 de Outubro) se basearem na utilização do certificado de ori-
gem previsto nos artigos 56.° a 62.°, o benefício
A título excepcional, o certificado de origem desses regimes fica subordinado à aplicação de
pode também ser emitido após a exportação dos um procedimento de cooperação administrativa,
produtos a que se refere, quando não o tiver sido sem prejuízo de uma eventual derrogação pre-
por ocasião dessa exportação, na sequência de vista no regime especial de importação em cau-
erros, omissões involuntárias ou de circunstân- sa.
cias especiais.
Para esse efeito, os países terceiros em causa
As autoridades emissoras só podem emitir a comunicarão à Comissão das Comunidades Eu-
posteriori um certificado de origem previsto nos ropeias:
artigos 56.° a 61.° após terem verificado se as - os nomes e os endereços das autoridades
indicações contidas no pedido do exportador emissoras dos certificados de origem, bem
estão conformes com as do correspondente pro- como os espécimes dos cunhos dos carimbos
cesso de exportação. que utilizam,
- os nomes e os endereços das autoridades go-
Os certificados emitidos a posteriori devem
vernamentais encarregadas de receber os pe-
conter uma das seguintes menções na rubrica
didos de controlo a posteriori dos certificados
“Observações”:
de origem previstos no artigo 64.°
- expedido a posteriori,
- udstedt efterf∅lgende, O conjunto dessas informações será transmitido
- Nachtraeglich ausgestellt, pela Comissão às autoridades competentes dos
- Εκδοθεν εκ των υστερϖυ, Estados-membros.
- Issued ρετροσπεχτιϖελψ,
- Délivré a posteriori, 2. Quando os países terceiros em causa não co-
- rilasciato a posteriori, municarem à Comissão das Comunidades Euro-
- afgegeven a posteriori, peias as informações referidas no n.° 1, as auto-
- emitido a posteriori, ridades competentes da Comunidade recusarão
a concessão do benefício dos regimes especiais
- annettu jälkikäteem/utfärdat i efterhand,
de importação.
- utfärdat i efterhand,
- Vystaveno dodatečně, Artigo 64.º
- Välja antud tagasiulatuvalt,
- Izsniegts retrospektīvi, 1. O controlo a posteriori dos certificados de
- Retrospektyvusis išdavimas, origem referidos nos artigos 56.° a 62.° é efec-
- Kiadva visszamenőleges hatállyal, tuado por amostragem e sempre que existam
- Mahrug retrospettivament, dúvidas fundadas no que respeita à autenticida-
- Wystawione retrospektywnie, de do documento ou à exactidão das informa-
- Izdano naknadno, ções nele contidas.
- Vyhotovené dodatočne.
- издаден впоследствие, 49 Em matéria de origem, o controlo é efectuado
por iniciativa das autoridades aduaneiras.
- eliberat ulterior, 50
- Izdano naknadno 51 Para aplicação da regulamentação agrícola, o
controlo pode ser efectuado, se for caso disso,
por outras autoridades competentes.

2. Para efeitos de aplicação do disposto no n.° 1,


as autoridades competentes na Comunidade
reenviam o certificado de origem ou a sua cópia
49 à autoridade governamental encarregada do
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006.
50 controlo, designada pelo país terceiro de expor-
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006.
51 tação, indicando, se for caso disso, os motivos
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável a
partir de 01/07/2013.
de fundo ou de forma que justificam um inqué-

AT – Versão consolidada – março de 2015 45


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
rito. Essas autoridades anexam ao certificado CAPÍTULO 2 52
reenviado a factura ou uma cópia desta, caso ORIGEM PREFERÊNCIAL
tenham sido entregues, e fornecem todas as in-
formações obtidas que permitam inferir que as Secção 1
menções inscritas no certificado são inexactas Sistema de preferências generalizadas
ou que este certificado não é autêntico.
Subsecção 1
Se a aplicação das disposições dos regimes es-
Disposições gerais 53
peciais de importação em causa for suspensa
enquanto se aguardam os resultados do contro-
lo, as autoridades aduaneiras da Comunidade Artigo 66.º
concedem a autorização de saída dos produtos, (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
sem prejuízo das medidas cautelares considera- 1063/2010 de 18 de Novembro 54, alterado pelo
das necessárias. Regulamento (UE) n.º 530/2013 de 10 de ju-
nho 55)
Artigo 65.º
Esta secção estabelece as regras relativas à defi-
1. Os resultados do controlo a posteriori são nição do conceito de "produtos originários", os
levados no mais curto prazo ao conhecimento respectivos procedimentos e métodos de coope-
das autoridades competentes da Comunidade. ração administrativa, para efeitos da aplicação
do sistema de preferências pautais generalizadas
Esses resultados devem permitir determinar se (SPG) concedido pela União Europeia aos paí-
os certificados de origem reenviados nas condi- ses em desenvolvimento por meio do Regula-
ções previstas no artigo 64.° se referem às mer- mento Regulamento (UE) n.º 978/2012 do Par-
cadorias realmente exportadas e se essas merca- lamento Europeu e do Conselho (*), ("o siste-
dorias podem efectivamente beneficiar da apli- ma").
cação do respectivo regime especial de importa-
ção. __________
(*) JO L 303 de 31.10.2012, p. 1.

2. Se, num prazo máximo de seis meses, não


houver respostas aos pedidos de controlo a pos- Artigo 66.º-A
teriori, as autoridades competentes na Comuni- (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428
dade recusam a concessão, a título definitivo, do de 10 de março 56)
benefício dos regimes especiais de importação.
1. Os artigos 68.º a 71.º e 90.º a 97.º-J são apli-
cáveis a partir da data de aplicação do sistema
de autocertificação de origem pelos exportado-
res registados (“o sistema de exportador regista-
do”) pelos países beneficiários e pelos Estados-
Membros.

2. Os artigos 97.º-K a 97.º-W são aplicáveis


enquanto os países beneficiários e os Estados-
Membros emitam certificados de origem, for-
mulário A, e certificados de circulação de mer-
cadorias EUR.1, respectivamente, ou os seus
exportadores efetuem declarações na fatura, em
conformidade com os artigos 91.º e 91.º-A

52
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
53
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
54
Aplicável a partir de 01/01/2011
55
Alteração aplicável a partir de 01/01/2014
56
Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 46


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
livre ao abrigo do artigo XXIV do Acordo
Artigo 67.º Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º (GATT) em vigor são consideradas matérias
1063/2010 de 18 de Novembro 57, alterado pelos originárias do país beneficiário em causa
Regulamentos (UE) n.º 530/2013 de 10 de ju- quando transformadas ou incorporadas num
nho e 2015/428 de 10 de março) produto fabricado nesse país;
j) "Matérias fungíveis" : as matérias do mesmo
1. Para efeitos de aplicação da presente secção e tipo e da mesma qualidade comercial, com
da secção 1-A do presente capítulo, entende-se as mesmas características técnicas e físicas,
por: e que não se podem distinguir umas das ou-
a) "País beneficiário" : o país ou território, tal tras quando incorporadas no produto acaba-
como definido no artigo 2.º, alínea d), do re- do;
gulamento (UE) n.º 978/2012; 58 k) "Grupo regional" : um grupo de países entre
b) "Fabrico": qualquer tipo de operação de os quais se aplica a acumulação regional;
complemento de fabrico ou de transforma- l) "Valor aduaneiro": o valor definido nos ter-
ção, incluindo a montagem; mos do acordo relativo à aplicação do artigo
c) "Matéria": qualquer ingrediente, matéria- VII do Acordo Geral sobre Pautas Aduanei-
prima, componente ou parte, etc., utilizado ras e Comércio de 1994 (Acordo da OMC-
no fabrico do produto; sobre o valor aduaneiro);
d) "Produto": o produto acabado, mesmo que se m) "Valor das matérias" constante da lista do
destine a uma utilização posterior noutra anexo 13A: o valor aduaneiro no momento
operação de fabrico; da importação das matérias não originárias
e) "Mercadorias": simultaneamente as matérias utilizadas ou, se esse valor não for conheci-
e os produtos; do ou não puder ser determinado, o primeiro
preço determinável pago pelas matérias no
f) "Acumulação bilateral" : um sistema segundo
país beneficiário; quando for necessário es-
o qual os produtos originários da União Eu-
tabelecer o valor das matérias originárias
ropeia na acepção do presente regulamento
utilizadas, a presente alínea é aplicável mu-
podem ser considerados matérias originárias
tatis mutandis; 59
de um país beneficiário quando são trans-
formados ou incorporados num produto ori- n) "Preço à saída da fábrica": o preço pago pelo
ginário nesse país beneficiário; produto à saída da fábrica ao fabricante em
cuja empresa foi efetuado o último comple-
g) "Acumulação com a Noruega, a Suíça ou a
mento de fabrico ou transformação, incluin-
Turquia" : um sistema nos termos do qual os
do o valor de todas as matérias utilizadas e
produtos originários da Noruega, da Suíça
todos os outros custos relativos à produção,
ou da Turquia podem ser considerados maté-
e deduzidos todos os encargos internos que
rias originárias de um país beneficiário
são, ou podem ser, reembolsados aquando
quando são transformados ou incorporados
da exportação do produto obtido. 60
num produto nesse país beneficiário e im-
portados para a União Europeia; Quando o preço realmente pago não reflete
todos os custos relativos ao fabrico do pro-
h) "Acumulação regional" : um sistema nos
duto efetivamente suportados no país de
termos do qual os produtos originários de
produção, considera-se que o preço à saída
um país membro de um grupo regional na
da fábrica é o somatório de todos esses cus-
acepção do presente regulamento são consi-
tos, deduzidos todos os encargos internos
derados matérias originárias de outro país do
que são, ou podem, ser reembolsados
mesmo grupo regional (ou de um país de ou-
aquando da exportação do produto obtido; 61
tro grupo regional em que a acumulação en-
tre grupos é possível) quando são transfor- o) "Teor máximo de matérias não originárias" :
mados ou incorporados num produto ali fa- a percentagem máxima de matérias não ori-
bricado; ginárias permitida para que o fabrico possa
ser considerado como complemento de fa-
i) "Acumulação alargada" : um sistema nos
brico ou de transformação suficiente para
termos do qual, sob reserva de autorização
conferir a qualidade de produto originário.
da Comissão mediante pedido apresentado
Pode ser expresso em percentagem do preço
por um país beneficiário, certas matérias
originárias de um país com o qual a União 59
Redação dada pelo Regulamento (UE9 n.º 2015/428,
Europeia celebrou um acordo de comércio aplicável a partir de 21/03/2015
60
Redação dada pelo Regulamento (UE9 n.º 2015/428,
aplicável a partir de 21/03/2015
57 61
Aplicável a partir de 01/01/2011 Redação dada pelo Regulamento (UE9 n.º 2015/428,
58
Alteração aplicável a partir de 01/01/2014 aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 47


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
à saída da fábrica do produto ou em percen- dutos originários para outro local dentro
tagem do peso líquido das matérias utiliza- do território aduaneiro União ou, se for o
das pertencentes a um grupo específico de caso, para a Noruega, a Suiça ou a Tur-
capítulos, um capítulo, uma posição ou uma quia (“reexpedidor registado”);
subposição; v) "Atestado de origem" : uma declaração emi-
p) "Peso líquido" : o peso das próprias merca- tida pelo exportador ou pelo reexpedidor
dorias sem qualquer tipo de matérias de em- das mercadorias que atesta que os produtos
balagem e recipientes de embalagem; abrangidos cumprem as regras de origem do
q) "Capítulos", "posições" e “subposições”: os regime SPG. 63
capítulos, posições e subposições (códigos
de quatro ou seis dígitos) utilizados na no- 1.-A Para efeitos do n.º 1, alínea a), sempre que
menclatura que constitui o Sistema Harmo- se faça referência a “país beneficiário”, o termo
nizado, com as alterações intrdouzidas nos também abrange, sem poder exceder os seus
termos da Recomendação do Conselho de limites, o mar territorial desse país ou território,
Cooperação Aduaneira de 26 de Junho de na aceção da Convenção das Nações Unidas
2004; sobre o Direito do Mar (Convenção de Montego
Bay, 10 de dezembro de 1982. 64
r) "Classificado": a classificação de um produto
ou matéria em determinada posição ou sub-
2. Para efeitos da alínea n) do n.o 1, sempre que
posição do Sistema Harmonizado;
a última operação de complemento de fabrico
s) "Remessa": os produtos que ou de transformação seja subcontratada a um
– ou são enviados simultaneamente de um fabricante, o termo "fabricante" referido no pri-
exportador para um destinatário, meiro travessão da alínea n) do n.o 1 pode refe-
– ou são transportados ao abrigo de um do- rir-se à empresa que recorreu ao subcontratante.
cumento de transporte único do exporta-
dor para o destinatário ou, na falta desse 3. Para efeitos da alínea u) do n.º 1, quando o
documento, ao abrigo de uma factura exportador é representado para efeitos do cum-
única; primento das formalidades de exportação, e o
representante do exportador também é um ex-
t) "Exportador" : uma pessoa que exporta as
portador registado, este representante não deve
mercadorias para a União Europeia ou para utilizar o seu próprio número de exportador
um país beneficiário apto a comprovar a ori- registado. 65
gem das mercadorias, seja ou não o fabri-
cante e proceda ou não, ele próprio, às for-
malidades de exportação;
Artigo 68.º
u) 62"Exportador registado": (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
i) um exportador estabelecido num país 1063/2010 de 18 de Novembro 66, alterada pelo
beneficiário e registado junto das autori- Regulamentos (UE) n.º 2015/428 de 10 de mar-
dades competentes do país beneficiário ço)
para efeitos de exportação de produtos ao 1. A fim de assegurar a correcta aplicação do
abrigo do sistema, quer para a União sistema, os países beneficiários devem com-
quer para outro país beneficiário com o prometer-se:
qual é possível a acumulação regional;
ou a) a criar e manter as estruturas administrativas
ii) um exportador estabelecido num Estado- necessárias e os sistemas exigidos para a apli-
Membro e registado junto das autorida- cação e gestão, no respectivo território, das
des aduaneiras desse Estado-Membro pa- regras e procedimentos estabelecidos na pre-
ra efeitos de exportação de produtos ori- sente secção, incluindo, quando apropriado, as
ginários da União a utilizar como maté- medidas necessárias à aplicação da acumula-
rias num país beneficiário no quadro da ção;
acumulação bilateral; ou
iii) um reexpedidor de mercadorias estabele-
cido estabelecido num Estado-Membro e
registado junto das autoridades aduanei- 63
Redação dada pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável
ras desse Estado-Membro para efeitos de a partir de 21/03/2015
emissão de atestados de origem de subs- 64
Aditado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a
tituição com vista à reexpedição de pro- 65
partir de 01/01/2014
Aditado pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável a
partir de 21/03/2015
62 66
Redação dada pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
a partir de 21/03/2015 mento n.º 428/2015.

AT – Versão consolidada – março de 2015 48


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
b) a garantir que as suas autoridades competen- 2. Os Estados-Membros devem notificar à
tes irão cooperar com a Comissão e as autori- Comissão os nomes, endereços e elementos de
dades aduaneiras dos Estados-Membros. contacto das suas autoridades aduaneiras que:
2. A cooperação a que se refere a alínea b) do a) sejam competentes para registar exportado-
n.º 1 deve consistir: res e reexpedidores de mercadorias no sistema
REX, alterar e actualizar os dados de registo e
a) na prestação de toda a assistência necessária revogar o registo;
na eventualidade de a Comissão requerer o
controlo da gestão correcta do sistema no país b) sejam responsáveis por assegurar a coope-
em causa, incluindo visitas de fiscalização no ração administrativa com as autoridades com-
terreno pela Comissão ou pelas autoridades petentes dos países beneficiários, como previs-
aduaneiras dos Estados-Membros; to na presente secção.
b) sem prejuízo do disposto nos artigos 97.º-G A notificação deve ser enviada á Comissão até
e 97.º-H, na verificação da qualidade de produ- 30 de Setembro de 2016.
to originário dos produtos e do cumprimento
das restantes condições estabelecidas nesta Os Estados-Membros devem informar imedia-
secção, incluindo visitas ao local sempre que tamente a Comissão de quaisquer alterações às
requeridas pela Comissão ou pelas autoridades informações notificadas nos termos do primei-
aduaneiras dos Estados-Membros no contexto ro parágrafo.
das verificações de origem.
3. Os países beneficiários devem apresentar o Artigo 69.º-A
compromisso referido no n.º 1 à Comissão pelo (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428
menos três meses antes da data em que tencio- de 10 de março 69)
nam iniciar o registo dos exportadores. 67

Artigo 69.º 1. A Comissão deve criar o sistema REX e dis-


ponibilizá-lo até 1 de janeiro de 2017.
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
2015/428 de 10 de março 68) 2. Após a receção do formulário do pedido
completo referido no anexo 13C, as autoridades
1. Os países beneficiários devem notificar à competentes dos países beneficiários e as auto-
Comissão as autoridades localizadas no seu ridades aduaneiras dos Estados-Membros de-
território que: vem, sem demora, atribuir o número de expor-
a) façam parte das autoridades centrais do país tador registado ao exportador ou, se for o caso,
em causa ou atuem sob a autoridade do respeti- ao reexpedidor das mercadorias, e introduzir no
vo governo, e tenham competência para regis- sistema REX o número de exportador regista-
tar exportadores no sistema REX, alterar e atu- do, os dados do registo e a data a partir da qual
alizar os dados de registo e revogar o registo; o registo é válido em conformidade com o arti-
go 92.º, n.º 5.
b) façam parte das autoridades centrais do país
em causa e sejam responsáveis por assegurar a Quando as autoridades competentes considera-
cooperação administrativa com a Comissão e rem que as informações constantes do pedido
as autoridades aduaneiras dos Estados- estão incompletas, devem informar, imediata-
Membros, como previsto na presente secção. mente, do facto o exportador.

Os países beneficiários devem informar à Co- As autoridades competentes dos países benefi-
missão os nomes, endereços e elementos de ciários e as autoridades aduaneiras dos Esta-
contacto dessas autoridades. A notificação deve dos-Membros devem manter atualizados os
ser enviada à Comissão, o mais tardar, três me- dados por elas registados. Devem alterar esses
ses antes da data em que os países beneficiários dados imediatamente após terem sido informa-
tencionam iniciar o registo de exportadores. das pelo exportador registado em conformidade
com o artigo 93.º.
Os países beneficiários devem informar ime-
diatamente a Comissão de quaisquer alterações
às informações notificadas nos termos do pri-
meiro parágrafo.

67
Redação dada pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável
a partir de 21/03/2015
68 69
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 49


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
d) designação das mercadorias que podem be-
Artigo 69.º-B neficiar do tratamento preferencial, incluindo
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428 uma lista indicativa das posições ou capítulos
70
de 10 de março ) do Sistema Harmonizado, conforme especifica-
do na casa 4 do formulário constante do anexo
1. A Comissão deve assegurar que o acesso ao 13C;
sistema REX é facultado em conformidade com e) número EORI ou número de identificação do
o presente artigo. operador (NIF) do exportador registado.
2. A Comissão deve ter acesso ao sistema para A recusa em assinar a casa 6 não deve constituir
consultar todos os dados. um motivo para recusar o registo do exportador.
3. As autoridades competentes de um país be- 8. A Comissão deve sempre manter os seguin-
neficiário devem ter acesso ao sistema para tes dados à disposição do público:
consultar os dados relativos aos exportadores a) número do exportador registado;
por elas registados. b) data a partir da qual o registo é válido;
c) data de revogação do registo, quando aplicá-
4. As autoridades aduaneiras dos Estados- vel;
Membros devem ter acesso ao sistema para d) informação precisando se o registo se aplica
consultar os dados registados por elas, pelas também às exportações para a Noruega, a Suíça
autoridades aduaneiras de outros Estados- e a Turquia, logo que este país satisfaça deter-
Membros e pelas autoridades competentes dos minadas condições;
países beneficiários, bem como pela Noruega, e) data da última sincronização entre o sistema
Suíça e Turquia. Este acesso aos dados tem REX e o sítio web público.
lugar com vista à análise e confirmação das
declarações nos termos do artigo 68.º do Códi- Artigo 69.º-C
go ou ao controlo das declarações nos termos (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428
do artigo 78.º, n.º 2, do Código. de 10 de março 71)
5. A Comissão deve facultar às autoridades
competentes dos países beneficiários um acesso 1. Os dados registados no sistema REX são tra-
seguro ao sistema REX. tados exclusivamente para efeitos da aplicação
do regime previsto na presente secção.
Na medida em que, pelo acordo a que se refere 2. Deve ser fornecida aos exportadores regista-
o artigo 97.º-G, a Noruega e a Suíça acordaram dos toda a informação estabelecida no artigo
com a União em partilhar o sistema REX, a 11.º, n.º 1, alíneas a) a e), do Regulamento
Comissão deve facultar às autoridades aduanei- (CE) n.º 45/2001 ou no artigo 10.º da Diretiva
ras desses países um acesso seguro ao sistema 95/46/CE. Além disso, devem igualmente ser--
REX. Deve também ser facultado um acesso lhes fornecidas as seguintes informações:
seguro ao sistema REX à Turquia, logo que
este país satisfaça determinadas condições. a) informações sobre a base jurídica das opera-
ções de tratamento a que os dados se destinam;
6. Quando um país ou território tiver sido reti- b) período de conservação dos dados.
rado do anexo II do Regulamento (UE) n.º
978/2012, as autoridades competentes do país Essas informações devem ser fornecidas aos
beneficiário devem manter o acesso ao sistema exportadores registados através de um aviso
REX enquanto for necessário, a fim de lhes anexo ao pedido de obtenção de estatuto de
permitir cumprirem as suas obrigações nos exportador registado previsto no anexo 13C.
termos do artigo 71.º.
3. Toda a autoridade competente de um país
7. A Comissão deve manter os dados seguintes beneficiário referida no artigo 69.º, n.º 1, alínea
à disposição do público, com o consentimento a), e toda a autoridade aduaneira de um Estado-
dado pelo exportador através de assinatura na Membro referida no artigo 69.º, n.º 2, alínea a),
casa 6 do formulário constante do anexo 13C: que tenha introduzido dados no sistema REX
a) nome do exportador registado; deve ser considerada como responsável pelo
tratamento desses dados.
b) endereço da sede do exportador registado;
c) elementos de contacto, conforme especifica- A Comissão deve ser considerada como res-
do na casa 2 do formulário constante do anexo ponsável conjunto pelo tratamento de todos os
13C; dados, a fim de garantir que o exportador regis-
tado pode exercer os seus direitos.

70 71
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 50


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
4. Os direitos dos exportadores registados no
que diz respeito ao tratamento de dados arma- Artigo 70.º
zenados no sistema REX enumerados no anexo (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
13C e tratados nos sistemas nacionais devem 2015/428 de 10 de março 72)
ser exercidos em conformidade com a legisla-
ção de proteção de dados que transpõe a Dire-
tiva 95/46/CE do Estado-Membro que armaze- 1. A Comissão publicará no seu sítio web as
na os seus dados. datas em que os países beneficiários começa-
rem a aplicar o sistema do exportador regista-
5. Os Estados-Membros que reproduzirem nos do. A Comissão mantém as informações atuali-
seus sistemas nacionais os dados do sistema zadas.
REX a que tenham acesso devem manter atua-
lizados os dados reproduzidos.
Artigo 71.º
6. Os direitos dos exportadores registados no ((Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
que diz respeito ao tratamento dos seus dados 2015/428 de 10 de março 73)
de registo pela Comissão devem ser exercidos
em conformidade com o Regulamento (CE) n.º
45/2001. Sempre que um país ou território tenha sido
retirado do anexo II do Regulamento (UE) n.º
7. Qualquer pedido feito por um exportador 978/2012, a obrigação de cooperação adminis-
registado para exercer o direito de acesso, reti- trativa estabelecida nos artigos 69.º e 69.-A, no
ficação, eliminação ou bloqueio de dados, em artigo 86.º, n.º 10, e no artigo 97.º-G deve con-
conformidade com o Regulamento (CE) n.º tinuar a ser aplicável a esse país ou território por
45/2001, deve ser apresentado e tratado pelo um período de três anos a contar da data da sua
responsável pelo tratamento dos dados. retirada desse anexo.
Sempre que um exportador registado apresente
Subsecção 2 74
à Comissão um pedido desse tipo sem ter ten-
tado exercer os seus direitos junto do responsá- Definição do conceito de produtos originários
vel pelo tratamento de dados, a Comissão deve
transmitir esse pedido ao responsável pelo tra- Artigo 72.º
tamento de dados do exportador registado. (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
1063/2010 de 18 de Novembro 75)
Se o exportador registado não tiver podido
exercer os seus direitos junto do responsável
Consideram-se produtos originários de um país
pelo tratamento dos dados, deve apresentar esse
beneficiário:
pedido à Comissão, que atua na qualidade de
responsável pelo tratamento. A Comissão deve a) os produtos inteiramente obtidos nesse país,
dispor do direito de retificar, eliminar ou blo- na acepção do artigo 75.º;
quear os dados. b) os produtos obtidos nesse país que incorpo-
rem matérias que aí não tenham sido intei-
8. As autoridades nacionais de controlo da pro- ramente obtidas, desde que essas matérias
teção de dados e a Autoridade Europeia para a tenham sido objecto de operações de com-
Proteção de Dados, agindo no âmbito da respe- plemento de fabrico ou de transformação su-
tiva competência, cooperam e asseguram a su- ficientes na acepção do artigo 76.º.
pervisão coordenada dos dados de registo.
Devem, cada uma no âmbito das suas respeti- Artigo 73.º
vas competências, proceder ao intercâmbio de (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
informações pertinentes, assistir-se mutuamen- 1063/2010 de 18 de Novembro 76)
te na realização de auditorias e inspeções, exa-
minar as dificuldades de interpretação ou de 1. As condições estipuladas na presente subsec-
aplicação do presente regulamento, estudar ção relativas à aquisição da qualidade de produ-
problemas relacionados com o exercício do to originário devem ser preenchidas no país
controlo independente ou com o exercício dos beneficiário em causa.
direitos dos titulares de dados, elaborar propos-
tas harmonizadas de soluções conjuntas para
quaisquer problemas e promover a divulgação 72
Aplicável a partir de 21/03/2015
dos direitos em matéria de proteção de dados, 73
Aplicável a partir de 21/03/2015
na medida do necessário. 74
Aplicável a partir de 01/01/2011
75
Aplicável a partir de 01/01/2011
76
Aplicável a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 51


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. Os produtos originários exportados do país tais casos, as autoridades aduaneiras podem
beneficiário para outro país que sejam devolvi- requerer que o declarante apresente provas des-
dos devem ser considerados como não originá- se cumprimento, as quais podem ser facultadas
rios, a menos que se possa comprovar, a conten- por quaisquer meios, incluindo documentos
to das autoridades competentes, que: contratuais de transporte como, por exemplo,
a) os produtos devolvidos são os mesmos que conhecimentos de embarque ou provas factuais
foram exportados, e ou concretas baseadas na marcação ou numera-
ção de embalagens, ou ainda qualquer prova
b) não foram objecto de outras manipulações
relativa às próprias mercadorias.
além das necessárias para assegurar a sua
conservação no seu estado inalterado en-
quanto permaneceram nesse país ou aquando
Artigo 75.º
da sua exportação.
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
1063/2010 de 18 de Novembro 78, alterado pelo
Artigo 74.º
Regulamento (UE) n.º 530/2013 de 10 de junho)
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
2015/428 de 10 de março 77) 1. São considerados inteiramente obtidos num
país beneficiário os seguintes produtos:
1. Os produtos declarados para introdução em a) os produtos minerais extraídos do respectivo
livre prática na União Europeia devem ser os solo ou dos respectivos mares ou oceanos;
mesmos produtos que foram exportados do país b) as plantas e os produtos vegetais aí cultiva-
beneficiário de onde são considerados originá- dos ou colhidos;
rios. Não devem ter sido alterados, transforma-
dos de qualquer modo ou sujeitos a outras ma- c) os animais vivos aí nascidos e criados;
nipulações além das necessárias para assegurar d) os produtos provenientes de animais vivos aí
a sua conservação no seu estado inalterado ou criados;
da junção ou aposição de marca, rótulos, selos e) os produtos do abate de animais aí nascidos e
ou qualquer outra documentação, a fim de ga- criados;
rantir a conformidade com os requisitos nacio- f) os produtos da caça ou da pesca aí praticadas;
nais específicos aplicáveis na União, antes de
serem declarados para introdução em livre prá- g) os produtos da aquicultura, em caso de pei-
tica. xes, crustáceos e moluscos aí nascidos e cri-
ados;
2. Os produtos importados por um país benefi- h) os produtos da pesca marítima e outros pro-
ciário, para efeitos de acumulação ao abrigo dos dutos extraídos do mar, fora de quaisquer
artigos 84.º, 85.º ou 86.º devem ser os mesmos águas territoriais, pelos respectivos navios;
produtos que foram exportados do país de onde i) os produtos fabricados a bordo dos respecti-
são considerados originários. Não devem ter vos navios-fábrica, exclusivamente a partir
sido alterados, transformados de qualquer modo de produtos referidos na alínea h);
ou sujeitos a outras manipulações além das ne- j) os artigos usados, aí recolhidos, que só pos-
cessárias para assegurar a sua conservação no sam servir para recuperação de matérias-
seu estado inalterado, antes de serem declarados primas;
para o regime aduaneiro aplicável no país de
importação. k) os resíduos e desperdícios resultantes de
operações fabris aí efectuadas;
3. A armazenagem de produtos é permitida des- l) os produtos extraídos do solo ou subsolo ma-
de que permaneçam sob controlo aduaneiro no rinho fora de quaisquer águas territoriais,
ou nos países de trânsito. desde que tenham direitos exclusivos de ex-
ploração desse solo ou subsolo;
4. O fraccionamento de remessas é permitido se m) as mercadorias aí fabricadas exclusivamente
for realizado pelo exportador ou sob a sua res- a partir de produtos referidos nas alíneas a) a
ponsabilidade, desde que as mercadorias em l).
causa permaneçam sob controlo aduaneiro no
ou nos países de trânsito. 2. As expressões "respectivos navios" e "respec-
tivos navios-fábrica", referidas nas alíneas h) e
5. O disposto nos n.ºs 1 a 4 deve ser considerado i) do n.º 1, aplicam-se unicamente aos navios e
cumprido, a menos que as autoridades aduanei- navios-fábrica:
ras tenham razões para acreditar o contrário; em
78
Aplicável a partir de 01/01/2011
77
Aplicável desde 01/01/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 52


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) que se encontrem registados no país benefi- Artigo 77.º
ciário ou num Estado-Membro, (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
b) que arvorem o pavilhão do país beneficiário 1063/2010 de 18 de Novembro 81)
ou de um Estado-Membro,
1. A determinação do cumprimento dos requisi-
c) que satisfaçam uma das seguintes condições:
tos estabelecidos no n.º 1 do artigo 76.º deve ser
i) serem propriedade, pelo menos em 50 %, realizada para todos os produtos.
de nacionais do país beneficiário ou de
Estados-Membros ou Contudo, caso a regra aplicável se baseie na
ii) serem propriedade de empresas: observância de um teor máximo de matérias não
– que tenham a sua sede social e o seu originárias, o valor das matérias não originárias
principal local de actividade no país pode ser calculado com base numa média, como
beneficiário ou em Estados- dispõe o n.º 2, para ter em conta as flutuações
Membros, e dos custos e cotações cambiais.
– que sejam propriedade, pelo menos 2. No caso a que se refere o segundo parágrafo
em 50 %, quer do país beneficiário do n.º 1, devem ser calculados um preço médio
ou de Estados-Membros, quer de en- à saída da fábrica do produto e um valor médio
tidades públicas ou de nacionais do das matérias não originárias utilizadas, com
país beneficiário ou de Estados- base respectivamente no somatório dos preços à
Membros. saída da fábrica facturados para todas as vendas
79
dos produtos realizadas durante o exercício an-
3. Cada uma das condições estipuladas no n.º terior e no somatório do valor de todas as maté-
2 pode ser cumprida nos Estados-Membros ou rias não originárias utilizadas no fabrico dos
em diferentes países beneficiários, desde que produtos durante o exercício anterior definido
todos os países beneficiários usufruam da acu- no país de exportação, ou, quando não estejam
mulação regional, nos termos do artigo 86.º, n.ºs disponíveis números relativos a um exercício
1 e 5. Neste caso, considera-se que os produtos completo, durante um período mais curto mas
são originários do país beneficiário cujo pavi- não inferior a três meses.
lhão é arvorado pelo navio ou navio-fábrica, em
conformidade com o n.º 2, alínea b). 3. Os exportadores que tenham optado por cál-
culos com base numa média devem aplicar sis-
O primeiro parágrafo só é aplicável se tiverem tematicamente esse método durante o ano se-
sido cumpridas as disposições do artigo 86.º, guinte ao exercício de referência, ou, se for caso
n.º 2, alíneas a), c) e d). disso, durante o ano seguinte ao período mais
pequeno utilizado como referência. Podem dei-
Artigo 76.º xar de aplicar esse método se, durante um de-
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º terminado exercício, ou um período representa-
1063/2010 de 18 de Novembro 80) tivo mais curto mas não inferior a três meses,
constatarem que as flutuações de custos ou de
1. Sem prejuízo dos artigos 78.º e 79.º, os pro- cotações cambiais que justificaram a utilização
dutos que não tenham sido inteiramente obtidos desse método deixaram de se verificar.
no país beneficiário em causa, na acepção do
artigo 75.º, são considerados originários dele, 4. As médias a que se refere o n.º 2 devem ser
desde que estejam preenchidas as condições utilizadas como preço à saída da fábrica e como
enunciadas na lista do anexo 13A. valor de matérias não originárias, respectiva-
2. Se um produto que adquiriu a qualidade de mente, para se determinar se é respeitado o teor
produto originário de um país, nos termos do n.º máximo de matérias não originárias.
1, for sujeito a um processo suplementar de
transformação naquele país e utilizado como Artigo 78.º
matéria para o fabrico de outro produto, as ma- (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
térias não originárias que possam ser usadas no 1063/2010 de 18 de Novembro 82)
seu fabrico não serão tidas em consideração.
1. Sem prejuízo do n.º 3, consideram-se insufi-
cientes para conferir a qualidade de produto
originário, independentemente de estarem ou
não satisfeitas as condições do artigo 76.º, as

79 81
Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a Aplicável a partir de 01/01/2011
82
partir de 01/01/2014. Aplicável a partir de 01/01/2011
80
Aplicável a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 53


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
seguintes operações de complemento de fabrico referido produto devem ser consideradas como
ou de transformação: insuficientes na acepção do n.º 1.
a) manipulações destinadas a assegurar a con-
servação dos produtos no seu estado inalte- Artigo 79.º
rado durante o transporte e a armazenagem; (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
1063/2010 de 18 de Novembro 83)
b) fraccionamento e reunião de volumes;
c) lavagem, limpeza, extracção de pó, remoção 1. Em derrogação do artigo 76.º e nos termos do
de óxido, de óleo, de tinta ou de outros re- disposto nos n.ºs 2 e 3 do presente artigo, as
vestimentos; matérias não originárias que, de acordo com as
d) passagem a ferro ou prensagem de têxteis e condições enunciadas na lista do anexo 13A,
artigos têxteis; não devem ser utilizadas no fabrico de um pro-
e) operações simples de pintura e de polimento; duto, podem, ainda assim, ser utilizadas desde
que o seu valor total ou o peso líquido apurado
f) operações de descasque e de branqueamento para o produto não excedam:
total ou parcial de arroz, bem como de poli-
mento e lustragem de cereais e de arroz; a) 15 % do peso do produto, para produtos dos
capítulos 2 e 4 a 24 do Sistema Harmoniza-
g) adição de corantes ou aromatizantes ou for- do, excepto produtos da pesca transformados
mação de açúcar em pedaços; moagem par-
incluídos no capítulo 16;
cial ou total de açúcar cristal;
b) 15 % do preço à saída da fábrica do produto,
h) descasque e descaroçamento de fruta, nozes para outros produtos, excepto para produtos
e produtos hortícolas; dos capítulos 50 a 63 do Sistema Harmoni-
i) operações de afiação e operações simples de zado, aos quais se aplicam as tolerâncias re-
trituração e de corte; feridas nas notas 6 e 7 da parte I do anexo
j) crivação, tamização, escolha, classificação, 13A.
triagem, selecção (incluindo a composição
de sortidos de artigos); 2. O n.º 1 não permite que se exceda nenhuma
k) simples acondicionamento em garrafas, latas, das percentagens indicadas nas regras estabele-
frascos, sacos, estojos, caixas, grades e cidas na lista do anexo 13A para o teor máximo
quaisquer outras operações simples de acon- de matérias não originárias.
dicionamento;
l) aposição ou impressão nos produtos ou nas 3. Os n.ºs 1 e 2 não se aplicam a produtos intei-
respectivas embalagens de marcas, rótulos, ramente obtidos num país beneficiário na acep-
logótipos e outros sinais distintivos simila- ção do artigo 75.º. Contudo, sem prejuízo do
res; disposto no artigo 78.º e no n.º 2 do artigo 80.º,
a tolerância prevista nesses números aplica-se
m) simples mistura de produtos, mesmo de es- ao somatório de todas as matérias utilizadas no
pécies diferentes; mistura de açúcar com fabrico de um produto, para o qual a regra esta-
qualquer matéria; belecida na lista do anexo 13A exige que essas
n) simples adição de água ou diluição ou desi- matérias sejam inteiramente obtidas.
dratação ou desnaturação de produtos;
o) reunião simples de partes de artigos para Artigo 80.º
constituir um artigo completo ou desmonta- (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
gem de produtos em partes; 1063/2010 de 18 de Novembro 84)
p) realização conjunta de duas ou mais opera-
ções referidas nas alíneas a) a o); 1. A unidade de qualificação para a aplicação
das disposições da presente secção é o produto
q) abate de animais. específico considerado como unidade básica
para a determinação da classificação através do
2. Para efeitos do n.º 1, as operações podem ser Sistema Harmonizado.
consideradas simples quando não exijam quali-
ficações ou máquinas especiais, aparelhos ou 2. Quando uma remessa for composta por um
ferramentas especialmente produzidas ou insta- certo número de produtos idênticos classifica-
ladas para a sua realização. dos na mesma posição do Sistema Harmoniza-
do, todos os produtos considerados individual-
3. Todas as operações efectuadas num país be- mente devem ser tido em conta na aplicação das
neficiário sobre um determinado produto devem disposições da presente secção.
ser consideradas em conjunto, quando se trate
de determinar se as operações de complemento 83
Aplicável a partir de 01/01/2011
de fabrico ou de transformação efectuadas no 84
Aplicável a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 54


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Subsecção 3 88
3. Sempre que, em aplicação da regra geral 5 Acumulação
para a interpretação do Sistema Harmonizado,
as embalagens sejam incluídas no produto para
efeitos de classificação, devem ser igualmente Artigo 84.º
incluídas para efeitos de determinação da ori- (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
gem. 1063/2010 de 18 de novembro 89, alterado pelo
Regulamento (UE) n.º 2015/428 de 10 de mar-
Artigo 81.º ço)
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
1063/2010 de 18 de Novembro 85) A acumulação bilateral permite que os produtos
originários da União Europeia sejam considera-
Os acessórios, peças sobresselentes e ferramen- dos matérias originárias de um país beneficiário
tas expedidos com uma parte de equipamento, quando incorporados num produto ali fabricado,
uma máquina, um aparelho ou um veículo, que desde que a operação de complemento de fabri-
façam parte do equipamento normal e estejam co ou de transformação realizada nesse país
incluídos no respectivo preço à saída da fábrica, exceda as operações descritas no n.º 1 do artigo
serão considerados como constituindo um todo 78.º.
com a parte de equipamento, a máquina, o apa-
relho ou o veículo em causa. O disposto nas subsecções 2 e 7 aplica-se, mu-
tatis mutandis, às exportações da União para um
Artigo 82.º país beneficiário para efeitos de acumulação
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º bilateral. 90
1063/2010 de 18 de Novembro 86)
Artigo 85.º
Os sortidos, tal como definidos na regra geral 3 (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
para a interpretação do Sistema Harmonizado, 1063/2010 de 18 de Novembro 91)
são considerados originários quando todos os
seus componentes são produtos originários. 1. A partir do momento em que a Noruega, a
Suíça e a Turquia concedam preferências pau-
Um sortido composto por produtos originários e tais generalizadas aos produtos originários dos
não originários será ainda assim considerado países beneficiários e apliquem uma definição
originário no seu conjunto, desde que o valor do conceito de origem correspondente à estabe-
dos produtos não originários não exceda 15 % lecida na presente secção, a acumulação com a
do preço do sortido à saída da fábrica. Noruega, a Suíça ou a Turquia permite que pro-
dutos originários destes países sejam considera-
Artigo 83.º dos matérias originárias de um país beneficiário
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º sempre que a operação de complemento de fa-
1063/2010 de 18 de novembro 87) brico ou de transformação realizada nesse país
exceda as operações descritas no n.º 1 do artigo
Para determinar se um produto é originário, não 78.º
se tem em conta a origem dos seguintes elemen- 2. O disposto no n.º 1 aplica-se desde que a
tos eventualmente utilizados no seu fabrico: Turquia, a Noruega e a Suíça concedam, reci-
procamente, o mesmo tratamento aos produtos
a) energia eléctrica e combustível; originários de países beneficiários que incorpo-
b) instalações e equipamento; rem matérias originárias da União Europeia.
c) máquinas e ferramentas; 3. O disposto no n.º 1 não se aplica aos produtos
dos capítulos 1 a 24 do Sistema Harmonizado.
d) quaisquer outras mercadorias que não entram
nem se destinam a entrar na composição fi-
4. A Comissão publica no Jornal Oficial da
nal do produto.
União Europeia (série C) a data em que as con-
dições previstas nos n.ºs 1 e 2 estão cumpridas.

88
Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010,
85
Aplicável a partir de 01/01/2011 aplicável a partir de 01/01/2011
86 89
Aplicável a partir de 01/01/2011 Aplicável a partir de 01/01/2011
87 90
Aplicável a partir de 01/01/2011 Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428, aplicável
a partir de 21/03/2015
91
Aplicável a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 55


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 86.º 13A não for a mesma para todos os países en-
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º volvidos na acumulação, então a origem dos
1063/2010 de 18 de novembro 92, alterado pelos produtos exportados de um país para outro do
Regulamentos (UE) n.º 530/2013 de 10 de ju- grupo regional para efeitos de acumulação regi-
nho e n.º 2015/428 de 10 de março) onal determina-se com base na regra que se
aplicaria caso os produtos estivessem a ser ex-
1. A acumulação regional aplica-se separada- portados para a União.
mente aos seguintes quatro grupos regionais:
a) Grupo I: Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Caso os países de um grupo regional tenham já
Malásia, Mianmar (Birmânia) 93, Filipinas, cumprido, antes de 1 de Janeiro de 2011, o dis-
94
Singapura , Tailândia e Vietname; posto no primeiro parágrafo, as alíneas c) e d),
não é exigido um novo compromisso.
b) Grupo II: Bolívia, Colômbia, Costa Rica, El
Salvador, Equador, Guatemala, Honduras,
3. As matérias enumeradas no anexo 13B de-
Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela;
vem ser excluídas da acumulação regional pre-
c) Grupo III: Bangladesh, Butão, Índia, Maldi- vista no n.º 2 no caso de:
vas, Nepal, Paquistão e Sri Lanca; a) a preferência pautal aplicável na União Euro-
d) Grupo IV: Argentina, Brasil, Paraguai e Uru- peia não ser a mesma para todos os países
guai. envolvidos na acumulação, e
95
b) as matérias em causa poderem vir a beneficiar,
2. A acumulação regional entre países do por via da acumulação, de um tratamento
mesmo grupo só se aplica quando são cumpri- pautal mais favorável do que aquele de que
das as seguintes condições: beneficiariam se fossem exportadas directa-
a) 96Os países envolvidos na acumulação são, no mente para a União Europeia.
momento da exportação do produto para a
União, os países beneficiários relativamente 4. A acumulação regional entre países benefi-
aos quais os regimes preferenciais não te- ciários do mesmo grupo regional só é aplicável
nham sido temporariamente retirados em con- se a operação de complemento de fabrico ou de
formidade com o Regulamento (UE) n.º transformação realizada no país beneficiário em
978/2012. que as matérias são transformadas ou incorpo-
b) As regras de origem estabelecidas nesta sec- radas exceder as operações descritas no artigo
ção aplicam-se para efeitos de acumulação 78.º, n.º 1, no caso dos produtos têxteis, exceder
regional entre os países de um mesmo grupo igualmente as operações estabelecidas no anexo
regional; 16. 97
c) Os países do grupo regional comprometem-se
a: Quando a condição estabelecida no primeiro
parágrafo não é cumprida, os produtos são con-
i) cumprir ou a assegurara o cumprimento siderados como originários do país do grupo
das disposições da presente secção, e regional que representa a quota-parte mais ele-
ii) fornecer a cooperação administrativa vada do valor das matérias utilizadas originárias
necessária para garantir a correcta apli- de outros países do grupo regional. 98
cação da presente secção quer relativa-
mente à União quer entre eles; 99
O país que deve ser declarado como país de
d) Os compromissos referidos na alínea c) foram origem na prova de origem emitida pelo expor-
notificados à Comissão pelo secretariado do tador do produto para a União, ou, até á entrada
grupo regional em causa ou por outro órgão em vigor do sistema do exportador registado,
conjunto competente em representação de to- emitida pelas autoridades do país beneficiário
dos os membros do grupo em causa. de exportação é o seguinte:
- no caso de produtos exportados sem qualquer
Para efeitos da alínea b), quando a operação de operação de complemento de fabrico ou de
qualificação estabelecida na parte II do anexo transformação, o país beneficiário constante da
prova de origem referida no artigo 95.º-A, n.º 1,
92
ou no artigo 97.º-M, n.º 5, terceiro travessão,
Aplicável a partir de 01/01/2011
93
Inserido pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a partir
de 01/01/2014
94
Eliminado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a
97
partir de 01/01/2014. Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a
95
Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a partir de 01/01/2014.
98
partir de 01/01/2014 Retificado no JO n.º L 292, de 10.11.2011
96 99
Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428, Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428,
aplicável a partir de 21/03/2015 aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 56


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- no caso de produtos exportados após opera- mais elevada do valor das matérias utilizadas
ções de complemento de fabrico ou de trans- originárias de países participantes na acumu-
formação, o país de origem tal como determina- lação. 101
do nos termos do disposto no segundo parágra- Quando o país de origem é determinado ao
fo. abrigo da alínea b) do primeiro parágrafo, es-
se país deve ser declarado país de origem
5. A pedido das autoridades de um país benefi- com base na prova de origem apresentada pe-
ciário do Grupo I ou do Grupo III, a acumulação lo exportador do produto para a União Euro-
regional entre esses países pode ser concedida peia, ou, até à entrada em vigor do sistema do
pela Comissão, desde que seja preenchida a exportador registado, emitida pelas autorida-
contento da Comissão cada uma das seguintes des do país de exportação beneficiário.
condições:
a) As condições previstas no n.º 2, alíneas a) e b), 7. A pedido das autoridades de qualquer país
sejam respeitadas, e 100 beneficiário, a acumulação alargada entre um
b) os países a envolver nessa acumulação regio- país beneficiário e um país com o qual a União
nal tenham assumido e notificado em conjun- Europeia tenha celebrado um acordo de comér-
to à Comissão o compromisso de: cio livre, ao abrigo do artigo XXIV do Acordo
Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio
i) cumprir ou a assegurar o cumprimento (GATT) em vigor, pode ser concedida pela Co-
das disposições da presente secção, e missão, desde que seja satisfeita cada uma das
ii) prestar a cooperação administrativa ne- seguintes condições:
cessária para garantir a correcta aplica- a) Os países envolvidos na acumulação tenham
ção da presente secção, quer relativa- assumido o compromisso de cumprirem ou
mente à União Europeia quer entre eles. assegurarem o cumprimento das disposições
da presente secção e de prestarem a coopera-
ção administrativa necessária para garantir a
O pedido a que se refere o primeiro parágrafo
correcta aplicação da presente secção quer re-
deve apoiar-se em provas de que são cumpridas
lativamente à União Europeia quer entre eles.
as condições estabelecidas nesse mesmo pará-
grafo. Este pedido deve ser endereçado à Co- b) O compromisso referido na alínea a) tenha
missão, a qual tomará uma decisão sobre o sido notificado à Comissão pelo país benefi-
mesmo, tendo em consideração todos os ele- ciário em causa.
mentos relacionados com a acumulação consi-
derados pertinentes, incluindo as matérias a O pedido a que se refere o primeiro parágrafo
acumular. deve incluir uma lista das matérias abrangidas
pela acumulação e apoiar-se em provas de que
6. Quando estiver em causa a exportação para a são cumpridas as condições estabelecidas nas
União Europeia de produtos fabricados num alíneas a) e b) do primeiro parágrafo. Este pedido
país dos grupos I ou III utilizando matérias ori- deve ser endereçado à Comissão. Sempre que há
ginárias de um país pertencente ao outro grupo, alteração nas matérias em questão, deve ser apre-
a origem desses produtos deve ser determinada sentado um novo pedido.
da seguinte forma:
a) As matérias originárias de um país pertencen- As matérias incluídas nos capítulos 1 a 24 do
te a um grupo regional devem ser considera- Sistema Harmonizado devem ser excluídas da
das matérias originárias de um país do outro acumulação alargada.
grupo regional quando incorporadas num
produto ali obtido, desde que a operação de 8. Nos casos de acumulação alargada a que se
complemento de fabrico ou de transformação refere o n.º 7, a origem das matérias utilizadas e
realizada neste último país beneficiário exce- a prova documental de origem aplicável são de-
da as operações descritas no n.º 1 do artigo terminadas de acordo com as regas estabelecidas
78.º, e, no caso de produtos têxteis, exceda no acordo de comércio livre pertinente. A origem
igualmente as operações estabelecidas no dos produtos a exportar para a União Europeia é
anexo 16. determinada de acordo com as regras de origem
estabelecidas na presente secção.
b) Quando não é cumprida a condição estabele-
cida na alínea a), os produtos são considera-
Para que o produto obtido adquira a qualidade
dos como originários do país participante na
de produto originário, não é necessário que as
acumulação que represente a quota-parte
matérias originárias de um país com o qual a
100
Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a
101
partir de 01/01/2014 Retificado no JO n.º L 292, de 10.11.2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 57


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
União Europeia celebrou um acordo de comér- dito de "separação de contas" para a gestão des-
cio livre e utilizadas num país beneficiário no sas matérias na União Europeia, para efeitos de
fabrico do produto a exportar para a União Eu- subsequente exportação para um país beneficiá-
ropeia tenham sido sujeitas a operações de rio no quadro da acumulação bilateral, sem
complemento de fabrico ou de transformação manter as matérias em existências separadas.
suficientes, desde que as operações de comple-
mento de fabrico ou de transformação realizadas 3. As autoridades aduaneiras dos Estados-
no país beneficiário em causa excedam as ope- Membros podem subordinar a autorização a que
rações descritas no n.º 1 do artigo 78.º se refere o n.o 2 a quaisquer condições que con-
siderem adequadas.
9. A Comissão publica no Jornal Oficial da
União Europeia (série C) o seguinte: A autorização só é concedida se, com a utiliza-
a) a data da entrada em vigor da acumulação ção do método a que se refere o n.º 2, puder ser
entre países dos grupos I e III prevista no n.º garantido que, a qualquer momento, o número
5, os países envolvidos nessa acumulação e, obtido de produtos que podem ser considerados
sendo caso disso, a lista das matérias a que "originários da União Europeia" é o mesmo que
esta se aplica; poderia ter sido obtido com a utilização do mé-
todo da separação física das existências.
b) a data da entrada em vigor da acumulação
alargada, os países envolvidos nessa acumu-
Se for autorizado, o método será aplicado e o
lação e a lista das matérias a que esta se apli-
respectivo pedido será registado em conformi-
ca.
dade com os princípios gerais de contabilidade
aplicáveis na União Europeia.
10. O disposto na subsecção 2, artigos 90.º, 91.º,
92.º, 93.º, 94.º e 95.º, e na subsecção 7 aplica-se, 4. O beneficiário do método a que se refere o n.º
mutatis mutandis, às exportações de um país 2 apresentará ou, até à entrada em vigor do sis-
beneficiário para outro para efeitos de acumula- tema do exportador registado, requererá provas
ção regional. 102 de origem para a quantidade de produtos que
possam ser considerados originários da União
Artigo 87.º Europeia. A pedido das autoridades aduaneiras
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º dos Estados-Membros, o beneficiário apresenta-
1063/2010 de 18 de Novembro 103) rá uma declaração do modo como foram geridas
as quantidades.
Quando a acumulação bilateral ou a acumulação
com a Noruega, a Suíça ou a Turquia é utilizada 5. As autoridades aduaneiras dos Estados-
em combinação com a acumulação regional, o Membros controlarão a utilização da autoriza-
produto obtido adquire a origem de um dos paí- ção a que se refere o n.º 2.
ses do grupo regional em causa, determinada de
acordo com o primeiro e segundo parágrafos do Podem retirar essa autorização nos seguintes
n.º 4 do artigo 86.º casos:
a) o beneficiário utiliza incorrectamente a autori-
Artigo 88.º
zação seja de que maneira for, ou
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
1063/2010 de 18 de Novembro 104, alterada b) o beneficiário não cumpre nenhuma das res-
pelos Regulamentos (UE) n.º 530/2013 de 10 de tantes condições estabelecidas nesta secção
junho e n.º 2015/428 de 10 de março) ou na secção 1-A.

1. 105

2. Caso sejam utilizadas matérias fungíveis ori-


ginárias e não originárias nas operações de fa-
brico ou de transformação de um produto, as
autoridades aduaneiras dos Estados-Membros
podem autorizar, mediante pedido escrito dos
operadores económicos, a aplicação do método

102
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428, aplicável
a partir de 21/03/2015
103
Aplicável a partir de 01/01/2011
104
Aplicável a partir de 01/01/2011
105
Suprimido pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável a
partir de 21/03/2015.

AT – Versão consolidada – março de 2015 58


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Subsecção 4 106 a) nos casos de mercadorias que satisfaçam
os requisitos da presente secção e que se-
Derrogações
jam exportadas por um exportador regis-
tado;
Artigo 89.º
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º b) nos casos de quaisquer remessas de um ou
1063/2010 de 18 de Novembro ) 107 mais volumes contendo produtos originá-
rios exportados por qualquer exportador,
1. A Comissão pode, por sua própria iniciativa quando o valor total dos produtos originá-
ou em resposta a um pedido de um país benefi- rios expedidos não exceda 6000 euros.
ciário, conceder a esse país uma derrogação 2. O valor de produtos originários de uma
temporária às disposições da presente secção, mesma remessa é o valor de todos os pro-
sempre que: dutos originários incluídos numa remessa
a) factores internos ou externos o privem tempo- abrangida por um atestado de origem
rariamente da capacidade de cumprir as re- emitido no país de exportação.
gras para a aquisição de origem previstas no
artigo 72.º quando anteriormente estava em Artigo 91.º
condições de o fazer, ou (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
b) precise de tempo para se preparar para cum- 2015/428 de 10 de março 111)
prir as regras para a aquisição de origem pre-
vistas no artigo 72.º 1.Os países beneficiários devem iniciar o registo
de exportadores em 1 de janeiro de 2017.
2. A derrogação temporária será limitada à du-
Contudo, se o país beneficiário não estiver em
ração dos efeitos dos factores internos ou exter-
condições de iniciar o registo nessa data, deve
nos que estão na sua origem ou ao lapso de
notificar a Comissão por escrito, até 1 de julho de
tempo necessário para que o país beneficiário 2016, de que adia o registo dos exportadores até 1
assegure o cumprimento das regras. de janeiro de 2018 ou 1 de janeiro de 2019.

3. Os pedidos de derrogação serão apresentados 2. Durante um período de 12 meses a contar da


por escrito à Comissão. Indicarão as razões, tal data em que o país beneficiário inicia o registo dos
como previsto no n.º 1, pelas quais é requerida exportadores, as autoridades competentes desse
uma derrogação e conterão os documentos justi- país beneficiário devem continuar a emitir certifi-
ficativos apropriados. cados de origem, formulário A, a pedido dos ex-
portadores que ainda não estejam registados no
4. Quando uma derrogação é concedida, o país momento de apresentação do pedido de certifica-
beneficiário em causa fica sujeito ao cumpri- do.
mento de todas as exigências estabelecidas no
que respeita à informação a fornecer à Comis- Sem prejuízo do disposto no artigo 97.º-K, n.º 5,
são relativamente à sua utilização e à gestão das os certificados de origem, formulário A, emitidos
quantidades para as quais é concedida. em conformidade com o primeiro parágrafo do
presente número, são admissíveis na União como
108
prova de origem se forem emitidos antes da data
Subsecção 5 do registo do exportador em causa.
Formalidades de exportação no país beneficiário e
na União Europeia, aplicáveis a partir da data de As autoridades competentes de um país beneficiá-
aplicação do sistema do exportador registado 109 rio que tenham dificuldades em concluir o proces-
so de registo dentro do período de 12 meses acima
referido podem solicitar a sua prorrogação à Co-
Artigo 90.º missão. Esta prorrogação do prazo não deve exce-
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º der seis meses.
2015/428 de 10 de março 110)
3. Os exportadores de um país beneficiário, regis-
1. O regime SPG aplica-se nos seguintes casos: tados ou não, devem emitir atestados de origem
para produtos originários expedidos, sempre que o
seu valor total não exceda 6 000 euros, a contar da
106
Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010, data a partir da qual o país beneficiário pretende
aplicável a partir de 01/01/2011 iniciar o registo de exportadores.
107
Aplicável a partir de 01/01/2011
108
Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010,
aplicável a partir de 01/01/2011
109
Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428,
aplicável a partir de 21/03/2015
110 111
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 59


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Uma vez registados, os exportadores devem emitir
atestados de origem para os produtos originários Artigo 92.º
expedidos, sempre que o seu valor total exceda 6 (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
000 euros, a contar da data a partir da qual o regis- 2015/428 de 10 de março 113)
to é válido em conformidade com o artigo 92.º, n.º
5. 1.Para se tornar um exportador registado, o expor-
tador deve apresentar um pedido às autoridades
4.Todos os países beneficiários devem aplicar o competentes do país beneficiário a partir do qual
sistema do exportador registado a partir de 30 de as mercadorias se destinam a ser exportadas e de
junho de 2020, o mais tardar. onde as mercadorias são consideradas originárias,
ou onde sofreram uma transformação considerada
Artigo 91.º-A como não preenchendo as condições do artigo
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428 86.º, n.º 4, primeiro parágrafo ou do artigo 86.º,
de 10 de março 112) n.º 6, alínea a).

1.Em 1 de janeiro de 2017, as autoridades adua- O pedido deve ser apresentado utilizando o for-
neiras dos Estados-Membros devem iniciar o re- mulário constante do anexo 13C e conter todas as
gisto de exportadores e de reexpedidores de mer- informações nele solicitadas.
cadorias estabelecidos nos seus territórios.
2. Para se tornar um exportador registado, um
2. A partir de 1 de janeiro de 2018, as autoridades exportador ou um reexpedidor de mercadorias
aduaneiras de todos os Estados-Membros devem estabelecido num Estado-Membro deve apresen-
deixar de emitir os certificados de circulação de tar um pedido às autoridades aduaneiras desse
mercadorias EUR.1 para efeitos da acumulação Estado-Membro, utilizando o formulário constan-
nos termos do artigo 84.º. te do anexo 13C.
3. Até 31 de dezembro de 2017, as autoridades 3.Os exportadores devem estar inscritos num re-
aduaneiras dos Estados-Membros devem emitir gisto comum para efeitos das exportações ao
certificados de circulação de mercadorias EUR.1 abrigo do Sistema de Preferências Generalizadas
ou certificados de origem de substituição, formu- da União, da Noruega e da Suíça, bem como da
lário A, a pedido dos exportadores ou dos reexpe- Turquia, logo que este país satisfaça determinadas
didores de mercadorias que ainda não estiverem condições.
registados. O mesmo se aplica se os produtos
originários enviados para a União forem acompa- As autoridades competentes do país beneficiário
nhados de atestados de origem emitidos por um devem atribuir ao exportador um número de ex-
exportador registado num país beneficiário. portador registado, com vista à exportação ao
abrigo dos regimes SPG da União, da Noruega e
4. Os exportadores da União, registados ou não, da Suíça, bem como da Turquia, logo que este
devem emitir atestados de origem para produtos país satisfaça determinadas condições, desde que
originários expedidos, sempre que o seu valor estes países tenham reconhecido o país onde o
total não exceda 6 000 euros, a partir de 1 de ja- registo teve lugar como país beneficiário.
neiro de 2017.
4. O pedido de obtenção de estatuto de exportador
Uma vez registados, os exportadores devem emi- registado deve conter todos os dados referidos no
tir atestados de origem para os produtos originá- anexo 13C.
rios expedidos, sempre que o seu valor total exce-
da 6 000 euros, a partir da data em que o registo é 5. O registo será válido a partir da data em que as
válido em conformidade com o artigo 92.º, n.º 5. autoridades competentes de um país beneficiário
ou as autoridades aduaneiras de um Estado-
5.Os reexpedidores de mercadorias que estejam Membro receberem um pedido de registo comple-
registados podem emitir atestados de origem de to, em conformidade com o n.º 4.
substituição a partir da data em que o seu registo
se torna válido em conformidade com o artigo 6. As autoridades competentes de um país benefi-
92.º, n.º 5. A presente disposição é aplicável in- ciário ou as autoridades aduaneiras de um Estado-
dependentemente de as mercadorias serem acom- Membro devem informar o exportador ou, se for
panhadas de um certificado de origem, formulário caso disso, o reexpedidor de mercadorias do nú-
A, emitido no país beneficiário ou de uma decla- mero de exportador registado atribuído a esse
ração na fatura ou de um atestado de origem emi- exportador ou reexpedidor e da data a partir da
tido pelo exportador. qual o registo é válido.

112 113
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 60


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
conduza à obtenção indevida do benefício do
Artigo 92.º-A tratamento pautal preferencial.
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428
de 10 de março 114) 4. A autoridade competente de um país beneficiá-
rio ou as autoridades aduaneiras de um Estado-
Quando um país for acrescentado à lista dos paí- Membro podem revogar o registo se o exportador
ses beneficiários constante do anexo II do Regu- registado não mantiver atualizados os dados rela-
lamento (UE) n.º 978/2012, a Comissão deve tivos ao seu registo.
ativar automaticamente no quadro do seu regime
SPG os registos de todos os exportadores regista- 5. A revogação de registos só terá efeitos para o
dos nesse país, desde que os dados de registo dos futuro, ou seja, no que respeita aos atestados de
exportadores estejam disponíveis no sistema REX origem emitidos após a data de revogação. A re-
e sejam válidos, pelo menos, para efeitos do SPG vogação de registos não tem qualquer efeito sobre
da Noruega, da Suíça ou da Turquia, logo que a validade dos atestados de origem emitidos antes
este país satisfaça determinadas condições. de o exportador registado ser informado da revo-
gação.
Nesse caso, um exportador que já esteja regista-
do, pelo menos, para efeitos do SPG da Noruega, 6. A autoridade competente de um país beneficiá-
da Suíça ou da Turquia, logo que este país satis- rio ou as autoridades aduaneiras de um Estado-
faça determinadas condições, não tem de apresen- Membro devem informar o exportador registado
tar um pedido junto das suas autoridades compe- da revogação do seu registo, bem como da data a
tentes a fim de ser registado para efeitos do regi- partir da qual a mesma produzirá efeitos.
me da União.
7. Em caso de revogação do seu registo, o expor-
Artigo 93.º tador ou o reexpedidor de mercadorias poderá
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º recorrer judicialmente.
2015/428 de 10 de março 115)
8. A revogação de um exportador registado deve
1.Os exportadores registados devem informar ser anulada em caso de revogação incorreta. O
imediatamente as autoridades competentes do exportador ou o reexpedidor de mercadorias tem
país beneficiário ou as autoridades aduaneiras do direito a utilizar o número de exportador registado
Estado-Membro de eventuais alterações das in- que lhe foi atribuído no momento do registo.
formações que tenham prestado para efeitos do
seu registo. 9. Os exportadores ou os reexpedidores de mer-
cadorias cujo registo tenha sido revogado podem
2. Os exportadores registados que deixem de apresentar um novo pedido de obtenção de estatu-
cumprir as condições para a exportação de mer- to de exportador registado em conformidade com
cadorias ao abrigo do regime SPG, ou que não o artigo 92.º. Os exportadores ou os reexpedido-
tencionem continuar a exportar mercadorias ao res de mercadorias cujo registo tenha sido revo-
abrigo do sistema, devem informar do facto as gado em conformidade com o n.º 3, alínea d), e
autoridades competentes do país beneficiário ou com n.º 4 só podem ser novamente registados se
as autoridades aduaneiras do Estado-Membro. provarem à autoridade competente do país benefi-
ciário, ou às autoridades aduaneiras do Estado-
3. As autoridades competentes de um país benefi- Membro que os tinham registado, que corrigiram
ciário ou as autoridades aduaneiras de um Estado- a situação que conduziu à revogação do seu regis-
Membro devem revogar o registo se o exportador to.
registado:
a) deixar de existir; 10. Os dados relativos a um registo revogado
devem ser conservados no sistema REX pela au-
b) deixar de satisfazer as condições para a expor- toridade competente do país beneficiário ou pelas
tação das mercadorias ao abrigo do regime autoridades aduaneiras do Estado-Membro que os
SPG; introduziram nesse sistema por um período má-
c) tiver informado a autoridade competente do país ximo de dez anos civis após o ano civil em que
beneficiário ou as autoridades aduaneiras do Es- ocorreu a revogação. Após esses dez anos civis, a
tado-Membro de que já não tenciona exportar autoridade competente de um país beneficiário ou
mercadorias ao abrigo do regime SPG; as autoridades aduaneiras do Estado-Membro
d) intencionalmente ou por negligência, emitir, ou devem eliminar os dados.
fizer com que seja emitido, um atestado de ori-
gem que contenha informações incorretas e que

114
Aplicável a partir de 21/03/2015
115
Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 61


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 93.º-A ii) da contabilidade relativa às suas matérias
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428 originárias e não originárias, produção e
de 10 de março 116) existências.
Esses registos e atestados de origem podem ser
1.A Comissão deve revogar todos os registos de conservados em formato eletrónico, mas devem
exportadores registados num país beneficiário se permitir a rastreabilidade das matérias utilizadas
este último for retirado da lista dos países benefi- no fabrico dos produtos exportados e a confirma-
ciários constante do anexo II do Regulamento ção do respetivo caráter de produto originário.
(UE) n.º 978/2012 ou se as preferências pautais
concedidas ao país beneficiário tiverem sido tem- 2. As obrigações previstas no n.º 1 aplicam-se
porariamente retiradas em conformidade com o também aos fornecedores que entregam aos expor-
Regulamento (UE) n.º 978/2012. tadores declarações de fornecedor comprovativas
do caráter originário das mercadorias que forne-
2. Quando esse país for reintroduzido na referida cem.
lista ou quando a retirada temporária das preferên-
cias pautais concedidas ao país beneficiário termi- 3. Os reexpedidores de mercadorias, registados ou
nar, a Comissão deve reativar os registos de todos não, que emitam atestados de origem de substitui-
os exportadores registados nesse país, desde que ção, conforme referido no artigo 97.º-D, devem
os dados de registo dos exportadores estejam dis- conservar os atestados de origem originais que
poníveis no sistema e tenham permanecido váli- substituíram, durante, pelo menos, três anos a con-
dos, pelo menos, para efeitos do regime SPG da tar do final do ano civil em que o atestado de ori-
Noruega, da Suíça ou da Turquia, logo que este gem de substituição foi emitido, ou durante mais
país satisfaça determinadas condições. No caso tempo, se tal for exigido pela legislação nacional.
contrário, os exportadores devem ser registados
em conformidade com o artigo 92.º. Artigo 95.º
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
3. Em caso de revogação dos registos de todos os
exportadores registados num país beneficiário em 2015/428 de 10 de março 118)
conformidade com o n.º 1, os dados dos registos
revogados serão conservados no sistema REX 1.O exportador emite um atestado de origem
durante, pelo menos, dez anos civis após o ano quando os produtos a que este se refere são expor-
civil em que tiver ocorrido a revogação. Após esse tados, desde que os produtos em causa possam ser
período de dez anos, e se o país em questão tiver considerados originários do país beneficiário em
deixado de ser beneficiário do regime SPG da No- causa ou de outro país beneficiário nos termos do
ruega, da Suíça ou da Turquia, logo que este país artigo 86.º, n.º 4, segundo parágrafo, ou do artigo
satisfaça determinadas condições, durante mais de 86.º, n.º 6, primeiro parágrafo, alínea b).
dez anos, a Comissão eliminará do sistema REX
os dados dos registos revogados. 2. O atestado de origem pode também ser emitido
após a exportação (“atestado a posteriori”) dos
produtos em causa. Este atestado a posteriori é
Artigo 94.º
admitido se for apresentado às autoridades adua-
(Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
neiras do Estado-Membro onde é entregue a de-
2015/428 de 10 de março 117)
claração aduaneira de introdução em livre prática,
o mais tardar, dois anos após a importação.
1.Os exportadores, registados ou não, devem
cumprir as seguintes obrigações: Quando o fracionamento de uma remessa ocorre
a) manter um registo contabilístico comercial nos termos do artigo 74.º, e desde que o prazo de
apropriado no que respeita à produção e for- dois anos a que se refere o primeiro parágrafo seja
necimento de mercadorias que podem benefi- respeitado, o atestado de origem pode ser emitido
ciar do tratamento preferencial; a posteriori pelo exportador do país de exporta-
b) manter disponíveis todas as provas relativas ção dos produtos. Este princípio aplica-se, mutatis
às matérias utilizadas no fabrico; mutandis, caso o fracionamento de uma remessa
ocorra noutro país beneficiário ou na Noruega, na
c) manter toda a documentação aduaneira rela- Suíça ou, quando aplicável, na Turquia.
tiva às matérias utilizadas no fabrico;
d) manter, pelo menos durante três anos conta- 3.O atestado de origem deve ser fornecido pelo
dos a partir do final do ano civil em que foi exportador ao seu cliente na União e deve incluir
emitido o atestado de origem, ou durante mais os elementos descritos no anexo 13D. O atestado
tempo se a legislação nacional assim o exigir, de origem deve ser emitido em inglês, francês ou
registos: espanhol.
i) dos atestados de origem que emitiram;

116
Aplicável a partir de 21/03/2015
117 118
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 62


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Pode ser emitido em qualquer documento comer- Artigo 96.º
cial que permita a identificação do exportador em (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
questão e das mercadorias em causa. 1063/2010 de 18 de novembro 120, alterada pelo
Regulamento (UE) n.º 2015/428 de 10 de mar-
4.Os n.ºss 1 a 3 aplicam-se, mutatis mutandis, aos ço)
atestados de origem emitidos na União para efei-
tos de acumulação bilateral. 1. Deve ser emitido um atestado de origem para
cada remessa.
Artigo 95.º-A
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428 2. O atestado de origem é válido por 12 meses
de 10 de março 119) a contar da data em que é emitido. 121
1.A fim de determinar a origem das matérias uti-
3. Um único atestado de origem pode abranger
lizadas no âmbito da acumulação bilateral ou
regional, o exportador de um produto fabricado
várias remessas, desde que as mercadorias sa-
utilizando matérias originárias de um país com o tisfaçam as seguintes condições:
qual é permitida a acumulação baseia-se no ates- a) sejam produtos desmontados ou por mon-
tado de origem entregue pelo fornecedor dessas tar, na acepção da alínea a) da regra geral
matérias. Nestas circunstâncias, o atestado de 2 para a interpretação do Sistema Harmo-
origem emitido pelo exportador deve incluir, con- nizado,
soante o caso, a menção “EU cumulation”, “Re- b) estejam classificadas nas Secções XVI e
gional cumulation”, “Cumul UE”, “Cumul regio-
XVII ou nas posições n.ºs 7308 ou 9406
nal”, ou “Acumulación UE”, “Acumulación regi-
do Sistema Harmonizado, e
onal”.
c) se destinem a importação em remessas
2. A fim de determinar a origem das matérias escalonadas.
utilizadas no quadro da acumulação nos termos
do artigo 85.º, o exportador de um produto fabri-
cado a partir de matérias originárias de uma parte Subsecção 6 122
com a qual é permitida a acumulação deve basear-
se na prova de origem entregue pelo fornecedor
dessas matérias, na condição de que essa prova Formalidades para a introdução em livre prática
tenha sido emitida em conformidade com as dis- na União Europeia, aplicáveis a partir da data de
posições das regras de origem do SPG da Norue- aplicação do sistema de exportador registado 123
ga, da Suíça ou, quando aplicável, da Turquia,
consoante o caso. Nestas circunstâncias, o atesta-
do de origem emitido pelo exportador deve incluir Artigo 96.º-A
a menção “Norway cumulation”, “Switzerland (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428
cumulation”, “Turkey cumulation”, “Cumul Nor- de 10 de março 124)
vège”, “Cumul Suisse”, “Cumul Turquie”, ou
“Acumulación Noruega”, “Acumulación Suiza”, Para que os importadores possam reclamar o bene-
“Acumulación Turquía”. fício do regime mediante a apresentação de um
atestado de origem, as mercadorias devem ter sido
3. A fim de determinar a origem das matérias exportadas na data ou após a data em que o país
utilizadas no quadro da acumulação alargada nos beneficiário de onde são exportadas iniciou o re-
termos do artigo 86.º, n.ºs 7 e 8, o exportador de gisto dos exportadores em conformidade com o
um produto fabricado a partir de matérias originá- artigo 91.º.
rias de uma Parte com a qual é permitida a acu-
mulação alargada deve basear-se na prova de
origem entregue pelo fornecedor dessas matérias, Artigo 97.º
na condição de que essa prova tenha sido emitida (Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º
em conformidade com as disposições do acordo 2015/428 de 10 de março 125)
de comércio livre pertinente celebrado entre a
União e a Parte em causa. 1.Quando um declarante solicitar tratamento prefe-
rencial ao abrigo do regime SPG, deve fazer refe-
Nestas circunstâncias, o atestado de origem emi- rência ao atestado de origem na declaração adua-
tido pelo exportador deve incluir a menção “Ex- neira de introdução em livre prática. A referência
tended cumulation with country x”, “Cumul éten-
120
du avec le pays x” ou “Acumulación ampliada Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
con el país x”» mento n.º 428/2015
121
Redação dada pelo Regulamento n.º 428/2015
122
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010.
123
Redação dada pelo Regulamento n.º 428/2015
124
Aplicável a partir de 21/03/2015
119 125
Aplicável a partir de 21/03/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 63


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ao atestado de origem será a sua data de emissão b) consistam exclusivamente em produtos
com o formato aaaammdd, em que aaaa é o ano, reservados ao uso pessoal dos destinatá-
mm é o mês e dd é o dia. Quando o valor total dos rios, dos viajantes ou das respectivas fa-
produtos originários expedidos exceder 6 000 eu- mílias;
ros, o declarante deve indicar também o número
do exportador registado. c) pela natureza e quantidade dos produtos,
seja evidente que não se destinam a fins
2 .Quando o declarante solicitar a aplicação do comerciais.
regime SPG em conformidade com o n.o 1 sem
estar na posse de um atestado de origem no mo- Artigo 97.º-B
mento da aceitação da declaração aduaneira de (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
introdução em livre prática, esta declaração deve de 18 de novembro 127)
ser considerada incompleta na aceção do artigo
253.º, n.º 1, e tratada em conformidade. 1. A detecção de ligeiras discrepâncias entre as
especificações incluídas no atestado de origem
3. Antes de declarar mercadorias para introdução e as referidas nos documentos apresentados às
em livre prática, o declarante deve certificar-se de autoridades aduaneiras para cumprimento das
que as mercadorias cumprem as regras estabeleci- formalidades de importação dos produtos não
das nesta secção, verificando, nomeadamente:
implica ipso facto que se considere o atestado
i) no sítio web público, que o exportador está re- de origem nulo e sem efeito, desde que seja
gistado no sistema REX, quando o valor total devidamente comprovado que esse documento
dos produtos originários expedidos exceda 6 000 corresponde efectivamente aos produtos em
euros, e causa.
ii) se o atestado de origem foi emitido nos termos
do anexo 13D. 2. Os erros formais óbvios, tais como erros de
dactilografia, detectados num atestado de ori-
Artigo 97.º-A gem não justificam a rejeição do documento se
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 não suscitarem dúvidas quanto à exactidão das
de 18 de novembro 126) declarações prestadas no referido documento.

1. Os seguintes produtos estão isentos da obri- 3. Os atestados de origem apresentados às auto-


gação de emissão e apresentação de um atesta- ridades aduaneiras do país de importação de-
do de origem: pois de findo o prazo de validade previsto no
a) os produtos enviados, em pequenas remes- artigo 96.º podem ser aceites para efeitos de
sas, por particulares a particulares, desde aplicação do regime pautal preferencial quando
que o respectivo valor total não exceda a inobservância desse prazo se deva a circuns-
500 euros; tâncias excepcionais. Nos outros casos de apre-
b) os produtos que façam parte da bagagem sentação fora de prazo, as autoridades aduanei-
pessoal de viajantes, desde que o respec- ras do país de importação podem aceitar o ates-
tivo valor total não exceda 1200 euros. tado de origem se os produtos lhes tiverem sido
apresentados dentro do referido prazo.
2. Os produtos referidos no n.o 1 devem preen-
cher as seguintes condições:
Artigo 97.º-C
a) não ser importados com fins comerciais; (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
b) ter sido declarados como preenchendo os de 18 de novembro 128)
requisitos para poderem beneficiar do sis-
tema; 1. O procedimento a que se refere o n.º 3 do
c) não subsistirem dúvidas quanto à veraci- artigo 96.º aplica-se por um período de tempo
dade da declaração referida na alínea b). determinado pelas autoridades aduaneiras dos
Estados-Membros.
3. Para efeitos da alínea a) do n.º 2, conside- 2. As autoridades aduaneiras dos Estados-
ram-se desprovidas de carácter comercial as Membros de importação que controlam as su-
importações que cumpram as seguintes condi- cessivas introduções em livre prática verificam
ções: se as sucessivas remessas fazem parte dos pro-
a) apresentem carácter ocasional;

127
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
mento n.º 428/2015
126 128
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula- Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
mento n.º 428/2015 mento n.º 428/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 64


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
dutos desmontados ou por montar para os quais a) os dados correspondentes ao(s) atestado(s) de
o atestado de origem foi emitido. origem de substituição;
b) o nome e endereço do reexpedidor;
Artigo 97.º-D c) o destinatário ou destinatários na União ou, se
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 for o caso, na Noruega, na Suíça ou na Tur-
de 18 de novembro 129, nova redacção dada pelo quia, logo que este país satisfaça determinadas
Regulamento (UE) n.º 2015/428 de 10 de mar- condições.
ço 130) O atestado de origem inicial deve conter a men-
ção “Replaced”, “Remplacée” ou “Sustituida”.
1.Caso os produtos ainda não tenham sido intro-
duzidos em livre prática, o atestado de origem
pode ser substituído por um ou mais atestados de 6. O reexpedidor deve indicar o seguinte no ates-
origem de substituição, emitidos pelo reexpedidor tado de origem de substituição:
das mercadorias, para efeitos de envio de todos, a) descrição completa dos produtos reexpedidos;
ou de parte, dos produtos para outro local dentro b) a data em que o atestado de origem inicial foi
do território aduaneiro da União ou, se for o caso, emitido;
para a Noruega, a Suíça ou a Turquia, logo que
este país satisfaça determinadas condições. c) as informações especificadas no anexo 13D;
d) o nome e o endereço do reexpedidor dos pro-
Os atestados de origem de substituição só podem dutos na União e, se for o caso, o respetivo
ser emitidos se o atestado de origem inicial tiver número do exportador registado;
sido emitido em conformidade com os artigos 95.º e) o nome e o endereço do destinatário na União
e 96.º e o anexo 13D. ou, se for o caso, na Noruega, na Suíça ou na
Turquia, logo que este país satisfaça determi-
2. No que diz respeito a produtos originários a nadas condições;
enviar para outro local dentro da União, os reex-
f) a data e o local da substituição. O atestado de
pedidores devem estar registados para efeitos de
origem de substituição deve conter a menção
emissão de atestados de origem de substituição,
“Replacement statement”, “Attestation de
quando o valor total dos produtos originários da
remplacement” ou “Comunicación de sustitu-
remessa inicial a ser fracionada exceda 6 000
ción”.
euros.

No entanto, os reexpedidores que não estejam 7. Os n.ºs 1 a 6 aplicam-se aos atestados que subs-
registados podem ser autorizados a emitir atesta- tituem os atestados de origem de substituição.
dos de origem de substituição, quando o valor
total dos produtos originários da remessa inicial a 8. A subsecção 7 da presente secção aplica-se
ser fracionada exceda 6 000 euros, se lhes junta- mutatis mutandis aos atestados de origem de
rem uma cópia do atestado de origem inicial emi- substituição.
tido no país beneficiário.
9.Caso os produtos beneficiem de preferências
3. Apenas os reexpedidores registados no sistema pautais ao abrigo de uma derrogação concedida
REX podem emitir atestados de origem de substi- nos termos das disposições do artigo 89.º, a subs-
tuição no que respeita a produtos originários a tituição prevista no presente artigo só pode ser
serem enviados para a Noruega, a Suíça ou a Tur- efetuada em relação aos produtos destinados à
quia, logo que este país satisfaça determinadas União.
condições. Tal aplica-se independentemente do
valor dos produtos originários contidos na remes- Artigo 97.º-E
sa inicial, bem como de o país de origem estar ou (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
não enumerado no anexo II do Regulamento (UE) de 18 de Novembro 131)
n.º 978/2012.
1. Sempre que tenham dúvidas quanto à quali-
4. O atestado de origem de substituição é válido dade de produto originário dos produtos, as
por 12 meses a contar da data de emissão do ates- autoridades aduaneiras podem solicitar ao de-
tado de origem inicial. clarante que apresente, num prazo razoável que
especificarão, qualquer prova disponível para
5. Quando um atestado de origem é substituído, o efeitos de verificação da exactidão da indicação
reexpedidor deve indicar o seguinte no atestado de origem da declaração ou do cumprimento
de origem inicial: das condições definidas no artigo 74.º

129
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
131
mento n.º 428/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
130
Aplicável a partir de 21/03/2015 mento n.º 428/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 65


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. As autoridades aduaneiras podem suspender a) terem recebido uma resposta segundo a
a aplicação da medida pautal preferencial du- qual o exportador não estava habilitado a
rante o processo de verificação estabelecido no emitir o atestado de origem;
artigo 97.º-H sempre que: b) terem recebido uma resposta segundo a
a) a informação fornecida pelo declarante não qual os produtos em causa não eram ori-
seja suficiente para confirmar a qualidade ginários de um país beneficiário ou as
de produto originário dos produtos ou o condições estabelecidas no artigo 73.º não
cumprimento das condições estabelecidas tinham sido cumpridas;
nos artigos 73.º ou 74.º,
c) terem dúvidas fundadas quanto à validade
b) o declarante não responda dentro do prazo do atestado de origem ou quanto à exacti-
concedido para fornecimento da informa- dão das informações fornecidas pelo de-
ção a que se refere o n.º 1 clarante relativamente à verdadeira ori-
gem dos produtos em causa quando fize-
3. Na pendência do fornecimento da informa- ram o pedido de verificação, e
ção solicitada ao declarante a que se refere o n.º i) não terem recebido qualquer resposta
1, ou dos resultados do processo de verificação no prazo concedido nos termos do ar-
a que se refere o n.º 2, é concedida a autoriza- tigo 97.º-H, ou
ção de saída dos produtos ao importador, sob
reserva da aplicação das medidas cautelares ii) a resposta recebida às perguntas for-
consideradas necessárias. muladas no pedido não ser satisfató-
ria.
Artigo 97.º-F
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 Subsecção 7 133
de 18 de Novembro 132)
Controlo de origem aplicável a partir
1. As autoridades aduaneiras do Estado- da data de aplicação do sistema de ex-
Membro de importação recusarão o direito aos portador registado 134
beneficíos do sistema, sem serem obrigadas a
solicitar qualquer prova adicional ou a enviar Artigo 97.º-G
um pedido de verificação ao país beneficiário, (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
no caso de: de 18 de Novembro 135)
a) as mercadorias não serem as que constam
do atestado de origem; 1. Para garantir o cumprimento das regras rela-
b) o declarante não apresentar um atestado tivas à qualidade de produto originário dos
de origem para os produtos em causa, produtos, as autoridades competentes do país
sendo esse certificado requerido; beneficiário procedem a:
a) verificações da qualidade de produto ori-
c) sem prejuízo do disposto na alínea b) do
ginário dos produtos, a pedido das autori-
artigo 90.º e no n.º 1 do artigo 97.º-D, o
dades aduaneiras dos Estados-Membros;
atestado de origem na posse do declarante
não ter sido emitido por um exportador b) controlos regulares aos exportadores, por
registado no país beneficiário; sua própria iniciativa.
d) o atestado de origem não ter sido emitido
em conformidade com o anexo 13D; A partir do momento em que a Noruega, a Suí-
ça e a Turquia celebraram um acordo com a
e) não estarem preenchidas as condições pre-
União Europeia onde ficou estabelecido que
vistas no artigo 74.º
irão prestar a assistência mútua necessária em
matéria de cooperação administrativa, o pri-
2. As autoridades aduaneiras do Estado- meiro parágrafo aplica-se, mutatis mutandis,
Membro de importação recusarão o direito ao aos pedidos enviados às autoridades da Norue-
benefício do sistema, no seguimento de um ga, da Suíça e da Turquia para verificação dos
pedido de verificação, na acepção do artigo atestados de origem de substituição emitidos no
97.º-H, dirigido às autoridades competentes do seu próprio território, a fim de solicitar a essas
país beneficiário, no caso de as autoridades
aduaneiras do Estado-Membro de importação:
133
Aditada pelo Regulamento n.º 1063/2010, aplicável a
partir de 21/03/2015, por força do Regulamento n.º
428/2015
134
Redação dada pelo Regulamento n.º 428/2015
132 135
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula- Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula-
mento n.º 428/2015 mento n.º 428/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 66


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
autoridades que cooperem com as autoridades Em apoio ao pedido de verificação, pode ser
competentes do país beneficiário. enviada uma cópia do atestado de origem e
quaisquer documentos ou informações adicio-
A acumulação alargada só será permitida, nos nais que levem a supor que as menções inscri-
termos dos n.ºs 7 e 8 do artigo 86.º, se um país tas no certificado são inexactas.
com o qual a União Europeia tem um acordo de
comércio livre em vigor tiver aceitado prestar O Estado-Membro requerente deve estabelecer
ao país beneficiário a sua assistência em maté- um prazo inicial de seis meses para a comuni-
ria de cooperação administrativa, da mesma cação dos resultados da verificação, a contar da
maneira que a teria prestado às autoridades data do respectivo pedido, com excepção dos
aduaneiras dos Estados-Membros em confor- pedidos feitos à Noruega, à Suíça ou à Turquia
midade com as disposições pertinentes do para efeitos de verificação de atestados de ori-
acordo de comércio livre em causa. gem de substituição emitidos nos seus territó-
rios com base num atestado de origem emitido
2. Os controlos a que se refere a alínea b) do n.º num país beneficiário, casos em que o prazo
1 devem garantir que os exportadores cumprem deve ser alargado para oito meses.
sempre as suas obrigações. Devem ser realiza-
dos a intervalos definidos com base em crité- 2. Se, em casos de dúvidas fundamentadas, não
rios de análise de risco apropriados. Para esse for recebida resposta no prazo fixado no n.º 1,
efeito, as autoridades competentes dos países ou se a resposta não contiver informações sufi-
beneficiários solicitarão aos exportadores que cientes para apurar a verdadeira origem dos
forneçam cópias ou uma lista dos atestados de produtos, será enviada às autoridades compe-
origem que emitiram. tentes uma segunda comunicação que deve
estabelecer um novo prazo nunca superior a
3. As autoridades competentes dos países bene- seis meses.
ficiários podem exigir a apresentação de quais-
quer documentos comprovativos e fiscalizar a 3. Quando a verificação prevista no n.º 1 ou
contabilidade do exportador, bem como, quan- quaisquer outras informações disponíveis pare-
do tal se revele apropriado, dos produtores que cerem indicar que as regras de origem estão a
o fornecem, inclusivamente nas suas instala- ser infringidas, o país de exportação beneficiá-
ções, ou proceder a qualquer outro controlo que rio, por sua própria iniciativa ou a pedido das
considerem adequado. autoridades aduaneiras dos Estados-Membros,
deve realizar as investigações necessárias ou
Artigo 97.º-H tomar medidas para a realização de tais investi-
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 gações com a devida urgência, a fim de detetar
de 18 de novembro 136 a alterado pelo Regula- e prevenir tais infrações. Para este efeito, a
mento (UE) n.º 2015/428 de 10 de março) Comissão ou as autoridades aduaneiras dos
Estados-Membros podem participar nessas
1. Os controlos a posteriori dos atestados de investigações. 137
origem efectuam-se por amostragem ou sempre
que as autoridades aduaneiras dos Estados-
Membros tenham dúvidas fundadas quanto à Subsecção 8 138
sua autenticidade, ao carácter originário dos
produtos em causa ou ao cumprimento de ou- Outras disposições aplicáveis a partir da data de
139
tras regras da presente secção. aplicação do sistema de exportador registado

Sempre que as autoridades aduaneiras de um


Artigo 97.º-I
Estado-Membro solicitem a cooperação das
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
autoridades competentes do país beneficiário
de 18 de novembro e suprimido pelo Regula-
para procederem à verificação da validade de
mento n.º 2015/428 de 10 de março 140)
atestados de origem, da qualidade de produto
originário dos produtos, ou de ambas, devem
indicar no seu pedido, se for caso disso, as ra-
zões pelas quais têm dúvidas fundadas sobre a
validade do atestado de origem ou a qualidade
de produto originário dos produtos.
137
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2015/428, aplicável
a partir de 21/03/2015
138
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010, aplicável
a partir de 01/01/2011
136 139
Aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Regula- Redação dada pelo Regulamento n.º 428/2015
140
mento n.º 428/2015 Aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 67


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
b) as regras para o preenchimento e emissão de
certificados de origem, fórmula A, cujo mo-
Artigo 97.º-J delo consta do anexo 17; 146
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 c) as disposições para a utilização das declara-
de 18 de Novembro) 141 ções na factura, cujo modelo consta do ane-
xo 18;
1. As disposições das subsecções 1, 2 e 3 apli-
cam-se, mutatis mutandis, para determinar se os d) as disposições relativas aos métodos de coo-
produtos podem ser considerados originários de peração administrativa a que se refere o arti-
um país beneficiário quando exportados para go 97.º-S;
Ceuta ou Melilha, ou originários de Ceuta e e) as disposições em matéria de concessão de
Melilha quando exportados para um país bene- derrogações referidas no artigo 89.º
ficiário, para efeitos de acumulação bilateral.
2. As autoridades competentes dos países bene-
2. As disposições das subsecções 5, 6 e 7 apli- ficiários devem cooperar com a Comissão e os
cam-se, mutatis mutandis, a produtos exporta- Estados-Membros, nomeadamente:
dos de um país beneficiário para Ceuta ou Meli- a) prestando toda a assistência necessária no
lha e a produtos exportados de Ceuta e Melilha caso de a Comissão requerer o controlo da
para um país beneficiário, para efeitos de acu- gestão correcta do sistema no país em causa,
mulação bilateral. 142 incluindo visitas de fiscalização no terreno
pela Comissão ou pelas autoridades aduanei-
3. As autoridades aduaneiras espanholas são ras dos Estados-Membros;
responsáveis pela aplicação das subsecções 1, 2,
3, 5, 6 e 7 em Ceuta e Melilha. b) sem prejuízo do disposto nos artigos 97.º-S e
97.º-T, na verificação da qualidade de pro-
4. Para os efeitos referidos nos n.ºs 1 e 2, Ceuta duto originário dos produtos e do cumpri-
e Melilha são consideradas como um único ter- mento das restantes condições estabelecidas
ritório. nesta secção, incluindo visitas no terreno
sempre que requeridas pela Comissão ou pe-
las autoridades aduaneiras dos Estados-
Membros no contexto das verificações de
Secção 1 - A 143 origem.
Procedimentos e métodos de cooperação adminis-
trativa aplicáveis à exportações que utilizem certi- 3. Sempre que, num país beneficiário, é desig-
ficados de origem, formulário A, declarações na nada uma autoridade competente para emitir
fatura e certificados de circulação EUR.1 144 certificados de origem, fórmula A, são verifica-
das provas de origem documentais e são emiti-
Subsecção 1 dos atestados de origem, fórmula A destinados a
exportações para a União Europeia, considera-
Princípios gerais se que esse país beneficiário aceitou as condi-
ções estabelecidas no n.º 1. 147
Artigo 97.º-K
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 4. Quando um país ou território é admitido ou
de 18 de novembro 145, alterado pelo Regula- readmitido como país beneficiário para os pro-
mento (UE) n.º 530/2013 de 10 de junho) dutos referidos no Regulamento (UE) n.º
978/2012, as mercadorias originárias desse país
1. Os países beneficiários cumprirão ou farão ou território são admitidas ao benefício do sis-
cumprir: tema de preferências generalizadas desde que
a) as regras de origem dos produtos para expor- tenham sido exportadas do país ou do território
tação, estabelecidas na secção 1; em causa na data ou após a data referida no arti-
go 97.º-S. 148

5. A prova de origem é válida por dez meses a


141
Aplicável a partir de 01.01.2011, com excepção do seu contar da data de emissão no país de exporta-
n.º 2 aplicável a partir de 21/03/2015, por força do Re- ção, devendo ser apresentada dentro desse prazo
gulamento n.º 428/2015
142
Aplicável a partir de 21.03.2015, por força do Regula-
mento n.º 428/2015
143
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010, aplicável
146
a partir de 01/01/2011 Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
144 147
Redação dada pelo Regulamento (UUE) n.º 2015/428, Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
148
aplicável a partir de 21/03/2015 Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a
145
Aplicável a partir de 01.01.2011 partir de 01/01/2014

AT – Versão consolidada – março de 2015 68


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
às autoridades aduaneiras do país de importa- motivos de ordem técnica, não foi aceite na
ção. importação; ou
c) o destino final dos produtos em causa foi
6. Para efeitos das subsecções 2 e 3 da presente
determinado durante o seu transporte ou ar-
secção, sempre que um país ou território tenha
mazenagem e após um eventual fraciona-
sido retirado da lista dos países beneficiários a
mento de uma remessa, em conformidade com
que se refere o artigo 97.º-S, n.º 2, as obrigações
o artigo 74.º.
estabelecidas no artigo 97.º-K, n.º 2, no artigo
97.º-I, n.º 5, no artigo 97.º-T, n.ºs 3, 4, 6 e 7 e no
artigo 97.º-U, n.º 1, devem continuar a ser apli- 3. As autoridades competentes dos países bene-
cáveis a esse país ou território por um período ficiários só podem emitir um certificado a pos-
de três anos a contar da data da sua retirada des- teriori depois de terem verificado que as infor-
sa lista. 149 mações constantes do pedido do exportador para
um certificado de origem, formulário A, emitido
7. As obrigações referidas no n.º 6 serão aplicá- a posteriori estão em conformidade com as do
veis a Singapura por um período de três anos, processo de exportação correspondente e que,
com início em 1 de janeiro de 2014. 150 aquando da exportação dos produtos em causa,
não foi emitido qualquer certificado de origem,
formulário A. A menção “Issued retrospecti-
Subsecção 2 vely” “Délivré a posteriori” ou “Emitido a pos-
teriori” deve ser indicada na casa 4 do certifica-
Formalidades de exportação para o país do de origem, formulário A, emitido a posterio-
beneficiário ri. 154

Artigo 97.º-L 4. Em caso de furto ou roubo, extravio ou des-


(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 truição de um certificado de origem, formulário
de 18 de novembro 151, alterado pelo Regula- A, o exportador pode pedir às autoridades com-
mento (UE) n.º 2015/428 de 10 de março) petentes que o emitiram uma segunda via que
tenha por base os documentos de exportação em
1. Os certificados de origem, fórmula A, cujo posse dessas autoridades. A menção “Duplica-
modelo consta do anexo 17, serão emitidos me- te”, “Duplicata” ou “Duplicado”, a data de
diante pedido escrito do exportador ou do seu emissão e o número de série do certificado ori-
representante autorizado, juntamente com ginal devem ser indicados na casa 4 da segunda
quaisquer outros documentos justificativos ade- via do certificado de origem, formulário A. A
quados que comprovem que os produtos a ex- segunda via produz efeitos a partir da data do
portar reúnem as condições para a emissão de original. 155
um certificado de origem, fórmula A. 152
5. A fim de verificar se o produto para o qual é
153
2.As autoridades competentes dos países be- exigido um atestado de origem, fórmula A,
neficiários devem disponibilizar o certificado de cumpre as regras de origem pertinentes, as auto-
origem, formulário A, ao exportador logo que a ridades centrais competentes têm o direito de
exportação seja efetivamente realizada ou asse- exigir qualquer documento comprovativo ou de
gurada. Contudo, as autoridades competentes efectuar qualquer controlo que considerem ne-
dos países beneficiários podem também emitir cessário.
um certificado de origem, formulário A, após a
exportação dos produtos a que se refere, se: 6. O preenchimento das casas 2 e 10 do certifi-
a) não tiver sido emitido no momento da ex- cado de origem, fórmula A, é facultativo. A
portação devido a erros ou omissões invo- casa 12 deve incluir a menção "European
luntários ou a circunstâncias especiais; ou Union" ou o nome de um dos Estados-
Membros. A data de emissão do certificado de
b) se ficar demonstrado a contento das autori- origem, fórmula A, deve constar na casa 11. A
dades competentes que foi emitido um certi- assinatura que deve constar dessa casa, reserva-
ficado de origem, formulário A, o qual, por da às autoridades centrais competentes que emi-
tem o certificado, bem como a assinatura do
149
Aditado pelo Regulamento n.º 530/2013, contudo, é
aplicável apenas a partir de 01/01/2014.
150
Aditado pelo Regulamento n.º 530/2013, contudo, é
aplicável apenas a partir de 01/01/2014.
151 154
Aplicável a partir de 01.01.2011 Redacção dada pelo Regulamento (UUE) n.º 2015/428,
152
Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011 aplicável desde 01/01/2015
153 155
Redacção dada pelo Regulamento (UUE) n.º 2015/428, Redacção dada pelo Regulamento (UUE) n.º 2015/428,
aplicável desde 01/01/2015 aplicável desde 01/01/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 69


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
signatário autorizado do exportador a apor na – no caso de acumulação bilateral, na prova de
casa 12, devem ser manuscritas. 156 origem entregue pelo fornecedor do expor-
tador e emitida nos termos do disposto na
Artigo 97.º-M subsecção 5,
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 – no caso de acumulação com a Noruega, a
de 18 de Novembro 157, alterado pelo Regula- Suíça ou a Turquia, na prova de origem en-
mento (UE) n.º 530/2013 de 10 de Junho) tregue pelo fornecedor do exportador e emi-
tida de acordo com o disposto nas regras de
1. A declaração na fatura pode ser feita por origem do SPG da Noruega, da Suíça ou da
qualquer exportador que opere num país benefi- Turquia, conforme o caso,
ciário para qualquer remessa que consista numa
ou mais embalagens contendo produtos originá- – no caso de acumulação regional, na prova de
rios cujo valor total não exceda os 6 000 EUR, e origem entregue pelo fornecedor do expor-
desde que a cooperação administrativa prevista tador, nomeadamente um atestado de origem
no artigo 97.º-K, n.º 2, se aplique a este proce- fórmula A, cujo modelo figura no anexo 17,
dimento. 158 ou, eventualmente, uma declaração na factu-
ra, cujo modelo figura no anexo 18,
– no caso de acumulação alargada, na prova de
2. O exportador que efectue uma declaração na origem entregue pelo fornecedor do expor-
factura deve poder apresentar, a qualquer mo- tador e emitida em conformidade com o dis-
mento, a pedido das autoridades aduaneiras ou posto no acordo de comércio livre pertinente
outras autoridades centrais competentes do país entre a União Europeia e o país em causa.
de exportação, todos os documentos úteis com-
provativos da qualidade de produto originário Nos casos a que se referem o primeiro, segundo,
dos produtos em causa. terceiro e quarto travessões do primeiro parágra-
fo, a casa 4 do atestado de origem, fórmula A,
3. A declaração na factura é efectuada pelo ex- deve incluir a menção "EU cumulation", "Nor-
portador, devendo este dactilografar, carimbar way cumulation", "Switzerland cumulation",
ou imprimir na factura, na nota de entrega ou "Turkey cumulation", "Regional cumulation",
em qualquer outro documento comercial, o tex- "Extended cumulation with country x" ou
to da declaração que consta no anexo 18, utili- "Cumul UE", "Cumul Norvège", "Cumul Suis-
zando a versão francesa ou a versão inglesa. Se se", "Cumul Turquie", "Cumul régional", "Cu-
a declaração for manuscrita, deve ser escrita a mul étendu avec le pays x", conforme o caso.
tinta e em letra de imprensa. As declarações na
factura devem conter a assinatura manuscrita
original do exportador. Subsecção 3
4. A utilização de uma declaração na factura Formalidades para introdução em livre
está sujeita às seguintes condições: prática na União Europeia
a) Deve ser efectuada uma declaração na factu-
ra para cada remessa;
Artigo 97.º-N
b) Se as mercadorias contidas na remessa tive-
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
rem já sido objecto, no país de exportação,
de 18 de Novembro) 159
de um controlo relativo à definição de "pro-
duto originário", o exportador pode referir
1. Os certificados de origem, fórmula A, e as
esse controlo na declaração na factura.
declarações na factura devem ser apresentados
às autoridades aduaneiras dos Estados-Membros
5. Sempre que se aplique a acumulação nos
de importação de acordo com as formalidades
termos do disposto nos artigos 84.º, 85.º ou 86.º,
relativas à declaração aduaneira. 160
as autoridades centrais competentes do país be-
neficiário, às quais tenha sido solicitada a emis-
2. As provas de origem apresentadas às autori-
são do atestado de origem, fórmula A, para pro-
dades aduaneiras do país de importação depois
dutos em cujo fabrico são utilizadas matérias
de findo o prazo de validade previsto no n.º 5 do
originárias de uma parte com a qual é permitida
artigo 97.º-K podem ser aceites para efeitos de
a acumulação, devem basear-se no seguinte:
aplicação das preferências pautais quando a
156
inobservância desse prazo se dever a circuns-
Redacção dada pelo Regulamento (UUE) n.º 2015/428, tâncias excepcionais. Nos outros casos de apre-
aplicável desde 01/01/2015
157
Aplicável a partir de 01.01.2011
158 159
Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a Aplicável a partir de 01.01.2011
160
partir de 01/01/2014 Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 70


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
sentação fora de prazo, as autoridades aduanei- expedição total ou parcial desses produtos para
ras do país de importação podem aceitar as pro- outra parte do território da União Europeia ou,
vas de origem se os produtos lhes tiverem sido quando aplicável, para a Noruega, a Suíça ou a
apresentados dentro do referido prazo. Turquia. 163

Artigo 97.º-O 2. Os certificados de origem, fórmula A, de


(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 substituição serão emitidos pela estância adua-
de 18 de Novembro) 161 neira sob cujo controlo se encontram os produ-
tos. O certificado de substituição será emitido
1. Quando, a pedido do importador e nas condi- com base num pedido escrito do reexportador.
164
ções estabelecidas pelas autoridades aduaneiras
do Estado-Membro de importação, os produtos
desmontados ou por montar, na acepção da alí- 3. O certificado de substituição deve indicar, na
nea a) da regra geral 2 para a interpretação do casa situada na parte superior direita, o nome do
Sistema Harmonizado, das secções XVI ou país intermédio em que é emitido. Na casa 4,
XVII ou das posições 7308 ou 9406 do Sistema deve constar a menção "Replacement certifica-
Harmonizado, forem importados em remessas te" ou "Certificat de remplacement", bem como
escalonadas, pode ser apresentada uma única a data de emissão do atestado de origem original
prova de origem desses produtos às autoridades e o seu número de série. O nome do reexporta-
aduaneiras, aquando da importação da primeira dor deve figurar na casa 1. O nome do destinatá-
remessa. rio final pode figurar na casa 2. Todos os por-
menores dos produtos reexportados que apare-
2. A pedido do importador, nas condições fixa- cem no certificado original devem ser transcri-
das pelas autoridades aduaneiras do Estado- tos para as casas 3 a 9, e as referências relativas
Membro de importação, pode ser apresentada às à factura do reexportador devem figurar na casa
autoridades aduaneiras uma única prova de ori- 10.
gem aquando da importação da primeira remes-
sa, quando as mercadorias: 4. Na casa 11, deve figurar o visto das autorida-
a) são importadas no âmbito de operações co- des aduaneiras que emitiram o certificado de
merciais regulares e contínuas, com um va- substituição. Estas autoridades são responsáveis
lor comercial significativo; apenas pela emissão do certificado de substitui-
b) são objecto de um mesmo contrato de aqui- ção. Na casa 12, devem ser mencionados o país
sição, encontrando-se as partes contratantes de origem e o país de destino, tal como figuram
desse contrato estabelecidas no país de ex- no certificado original. Esta casa é assinada pelo
portação ou no(s) Estado(s)-Membro(s); reexportador. O reexportador que, de boa-fé,
assina esta casa não é responsável pela exacti-
c) estão classificadas no mesmo código (de oito
dão das menções e indicações constantes do
dígitos) da Nomenclatura Combinada;
atestado de origem original.
d) são provenientes exclusivamente de um
mesmo exportador, destinam-se a um mes- 5. A estância aduaneira responsável pela reali-
mo importador e são objecto de formalida- zação da operação a que se refere o n.o 1 deve
des de importação na mesma estância adua- anotar no certificado original o peso, a quanti-
neira do mesmo Estado-Membro. dade e a natureza dos produtos expedidos, aí
indicando os números de série do(s) correspon-
Este procedimento aplica-se durante um período dente(s) certificado(s) de substituição. O certifi-
fixado pelas autoridades aduaneiras competen- cado original deve ser conservado durante, pelo
tes. menos, três anos pela estância aduaneira em
causa. Uma fotocópia do certificado original
Artigo 97.º-P pode ser anexada ao certificado de substituição.
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
de 18 de novembro 162 e alterado pelo Regula- 6. No caso dos produtos que beneficiam de pre-
mento (UE) n.º 2015/428 de 10 de março) ferências pautais no âmbito de uma derrogação
concedida nos termos das disposições do artigo
1. Quando os produtos originários forem colo- 89.º, o procedimento previsto no presente artigo
cados sob o controlo de uma estância aduaneira aplica-se unicamente aos produtos destinados à
de um único Estado-Membro, a substituição da União Europeia. 165
prova de origem inicial por um ou mais certifi-
cados de origem, fórmula A, é possível para a
163
Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
164
Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
161 165
Aplicável a partir de 01.01.2011 Redação dada pelo Regulamento (UUE) n.º 2015/428,
162
Aplicável a partir de 01.01.2011 aplicável a partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 71


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 97.º-Q claração na factura não justificam a rejeição do
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 documento se não suscitarem dúvidas quanto à
de 18 de Novembro) 166 exactidão das declarações prestadas no referido
documento.
1. Os produtos enviados em pequenas remessas
por particulares a particulares, ou contidos na
bagagem pessoal dos viajantes, são considera-
dos produtos originários, beneficiando das pre- Subsecção 4
ferências pautais referidas no artigo 66.º, sem
que seja necessária a apresentação de um ates- Métodos de cooperação administrativa
tado de origem, fórmula A, ou uma declaração
na factura, desde que:
Artigo 97.º-S
a) esses produtos: (Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010
i) não sejam importados através do co- de 18 de Novembro 168, alterado pelo Regula-
mércio; mento (UE) n.º 530/2013 de 10 de junho)
ii) tenham sido declarados como cumprin-
1. Os países beneficiários comunicarão à Co-
do as condições requeridas para pode-
missão os nomes e os endereços das autoridades
rem beneficiar do sistema;
centrais situadas no seu território que estão ha-
b) não sejam objecto de qualquer dúvida quanto bilitadas a emitir certificados de origem, fórmu-
à veracidade da declaração referida na suba- la A, os modelos do cunho dos carimbos por
línea ii), alínea a). elas utilizados, bem como os nomes e os ende-
reços das autoridades centrais responsáveis pelo
2. Consideram-se desprovidas de carácter co- controlo dos atestados de origem, fórmula A, e
mercial as importações que cumpram todas as das declarações na factura. 169
condições a seguir indicadas:
a) apresentem carácter ocasional; A Comissão transmitirá estas informações às
b) consistam apenas em produtos para uso pes- autoridades aduaneiras dos Estados-Membros.
soal dos destinatários ou dos viajantes ou Quando tais informações forem comunicadas no
das respectivas famílias; âmbito da actualização de comunicações ante-
riores, a Comissão indicará a data de início do
c) pela sua natureza e quantidade, seja evidente
prazo de validade dos novos carimbos, em con-
que os produtos que as constituem não se formidade com as indicações fornecidas pelas
destinam a fins comerciais. autoridades centrais competentes dos países
beneficiários. Estas informações destinam-se a
3. O valor total dos produtos referidos no n.º 2 uso oficial; todavia, aquando de operações de
não pode exceder 500 euros no caso das peque- introdução em livre prática, as autoridades adu-
nas remessas ou 1200 euros no caso dos produ-
aneiras em causa podem permitir que o impor-
tos contidos na bagagem pessoal dos viajantes. tador ou o seu representante autorizado consulte
os modelos dos cunhos dos carimbos.
Artigo 97.º-R
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 Os países beneficiários que já forneceram as
de 18 de Novembro) 167 informações exigidas nos termos do primeiro
parágrafo não são obrigados a fornecê-las de
1. A detecção de ligeiras discrepâncias entre as
novo, a não ser que tenha alguma alteração.
declarações constantes do atestado de origem,
fórmula A, ou de uma declaração na factura, e
2. Para efeitos do artigo 97.º-K, n.º 4, a Comis-
as dos documentos apresentados na estância
são publicará no Jornal Oficial da União Euro-
aduaneira para cumprimento das formalidades
peia (série C) a data em que um país ou territó-
de importação dos produtos não implica ipso
rio admitido ou readmitido como país beneficiá-
facto que se considere o certificado ou a decla-
rio no que respeita aos produtos referidos no
ração nulos e sem efeito, desde que seja devi-
Regulamento (UE) n.º 978/2012 passou a cum-
damente comprovado que o documento em
prir as obrigações decorrentes do n.º 1 do pre-
questão corresponde aos produtos apresentados.
sente artigo. 170
2. Os erros formais óbvios detectados num ates-
tado de origem, fórmula A, num certificado de
circulação de mercadorias EUR.1, ou numa de- 168
Aplicável a partir de 01.01.2011
169
Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
166 170
Aplicável a partir de 01.01.2011 Alterado pelo Regulamento n.º 530/2013, aplicável a
167
Aplicável a partir de 01.01.2011 partir de 01/01/2014

AT – Versão consolidada – março de 2015 72


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
3. A Comissão envia aos países beneficiários os siderados como produtos originários do país
modelos do cunho dos carimbos utilizados pelas beneficiário.
autoridades aduaneiras dos Estados-Membros
para a emissão de certificados de circulação de 4. No caso de certificados de origem, fórmula
mercadorias EUR. 1, mediante pedido das auto- A, emitidos ao abrigo da acumulação bilateral, a
ridades competentes dos países beneficiários. resposta deve incluir uma cópia do(s) certifica-
do(s) de circulação de mercadorias EUR.1 ou,
Artigo 97.º-T se necessário, da(s) declaração(ões) na factura
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 correspondente(s). 173
171
de 18 de novembro)
5. Se, nos casos de dúvidas fundamentadas, não
1. O controlo a posteriori dos certificados de for recebida resposta no prazo de seis meses
origem, fórmula A, e das declarações na factura fixado no n.º 3, ou se a resposta não contiver
efectuar-se-á por amostragem ou sempre que as informações suficientes para apurar a autentici-
autoridades aduaneiras dos Estados-Membros dade do documento em causa ou a verdadeira
tenham dúvidas fundamentadas quanto à auten- origem dos produtos, será enviada às autorida-
ticidade dos documentos, à qualidade de produ- des em questão uma segunda comunicação. Se,
to originário dos produtos em causa ou ao cum- após esta segunda comunicação, não forem
primento dos outros requisitos da presente sec- transmitidos os resultados do controlo às autori-
ção. 172 dades requerentes no prazo de quatro meses a
partir da data do envio da segunda comunica-
2. Quando solicitam um controlo a posteriori, as ção, ou se esses resultados não permitirem apu-
autoridades aduaneiras dos Estados-Membros rar a autenticidade do documento em causa ou a
devolvem o atestado de origem, fórmula A, e a verdadeira origem dos produtos, as autoridades
factura, se esta tiver sido apresentada, a declara- requerentes recusarão o benefício das preferên-
ção na factura, ou uma fotocópia desses docu- cias pautais, salvo se se tratar de circunstâncias
mentos às autoridades centrais competentes do excepcionais.
país de exportação beneficiário, comunicando-
lhes, se necessário, as razões que justificam a 6. Quando o processo de controlo ou quaisquer
realização de um inquérito. Em apoio ao pedido outras informações disponíveis parecerem indi-
de controlo devem ser enviados todos os docu- car que as regras de origem estão a ser violadas,
mentos e informações obtidos que levem a su- o país de exportação beneficiário, por sua pró-
por que as menções inscritas na prova de origem pria iniciativa ou a pedido das autoridades adu-
são inexactas. aneiras dos Estados-Membros, efectuará os in-
quéritos necessários ou tomará medidas para a
Se as autoridades aduaneiras dos Estados- realização de tais inquéritos com a devida ur-
Membros decidirem suspender a concessão das gência, a fim de identificar e evitar tais viola-
preferências pautais até serem conhecidos os ções. Para este efeito, a Comissão ou as autori-
resultados do controlo, concederão a introdução dades aduaneiras dos Estados-Membros podem
em livre prática dos produtos ao importador, sob participar nos inquéritos.
reserva da aplicação das medidas cautelares
consideradas necessárias. 7. Para efeitos do controlo a posteriori dos cer-
tificados de origem, fórmula A, os exportadores
3. Quando for solicitado um controlo a posterio- conservarão todos os documentos apropriados
ri, tal controlo deve ser realizado e o seu resul- comprovativos da qualidade de produto originá-
tado comunicado às autoridades aduaneiras do rio dos produtos em causa, e as autoridades cen-
Estado-Membro num prazo máximo de seis trais competentes do país de exportação benefi-
meses, com excepção dos pedidos feitos à No- ciário conservarão as cópias dos certificados,
ruega, à Suíça ou à Turquia para efeitos de veri- bem como os respectivos documentos de expor-
ficação de provas de origem de substituição tação. Estes documentos devem ser conservados
emitidas nos seus territórios com base num ates- pelo menos durante três anos a contar do fim do
tado de origem, fórmula A, ou numa declaração ano em que tiver sido emitido o atestado de ori-
na factura emitidos num país beneficiário, casos gem, fórmula A. 174
em que o prazo deve ser alargado para oito me-
ses a contar da data de envio do pedido. Os re-
sultados devem permitir determinar se a prova
de origem em causa se aplica aos produtos efec-
tivamente exportados e se estes podem ser con-

171 173
Aplicável a partir de 01.01.2011 Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
172 174
Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011 Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 73


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigos 97.º-U 2. O exportador, ou o seu representante autori-
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 zado, deve inscrever, na casa 2 do certificado de
de 18 de novembro) 175 circulação de mercadorias EUR.1, as menções
"GSP beneficiary countries" e "EU" ou "Pays
1. Os artigos 97.º-S e 97.º-T também se aplicam bénéficiaires du SPG" e "UE".
entre países do mesmo grupo regional para efei-
tos de prestação de informações à Comissão ou 3. O disposto na presente secção relativamente à
às autoridades aduaneiras dos Estados-Membros emissão, à utilização e ao controlo a posteriori
e do controlo a posteriori dos certificados de de certificados de origem, fórmula A, aplicar-
origem, fórmula A, ou das declarações na factu- se-á mutatis mutandis aos certificados de circu-
ra emitidos nos termos das regras da acumula- lação de mercadorias EUR.1 e, com excepção
ção regional de origem. 176 das disposições relativas à emissão, às declara-
ções na factura. 178
2. Para efeitos dos artigos 85.º, 97.º-M e 97.º-P,
o acordo celebrado entre a União Europeia e a 4. As autoridades aduaneiras dos Estados-
Noruega, a Suíça e a Turquia incluirá inter alia Membros podem autorizar qualquer exportador,
um compromisso de prestação da assistência a seguir designado "exportador autorizado", que
mútua necessária em matéria de cooperação efectue com frequência exportações de produtos
administrativa. originários da União Europeia no quadro da
acumulação bilateral, a efectuar declarações na
Para efeitos dos n.ºs 7 e 8 do artigo 86.º e do factura, independentemente do valor dos produ-
artigo 97.º-K, o país com que a União Europeia tos em causa, desde que o referido exportador
tiver celebrado um acordo de comércio livre em ofereça, a contento das autoridades aduaneiras,
vigor e que aceitou participar numa cooperação todas as garantias necessárias para verificar:
alargada com um país beneficiário deve também a) a qualidade de produto originário dos produ-
aceitar prestar a este último a sua assistência em tos, e
matéria de cooperação administrativa, da mes- b) o cumprimento de outros requisitos aplicá-
ma maneira que a teria prestado às autoridades veis no Estado-Membro em causa.
aduaneiras dos Estados-Membros em conformi-
dade com as disposições pertinentes do acordo 5. As autoridades aduaneiras podem subordinar
de comércio livre em causa. a concessão do estatuto de exportador autoriza-
do a quaisquer condições que considerem ade-
quadas. As autoridades aduaneiras atribuem ao
Subsecção 5 exportador autorizado um número de autoriza-
ção aduaneira que deve constar da declaração na
Formalidades para efeitos de acumulação factura.
bilateral
6. As autoridades aduaneiras controlam o uso
Artigos 97.º-V dado à autorização pelo exportador autorizado.
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 As autoridades aduaneiras podem retirar a auto-
de 18 de novembro) 177 rização em qualquer altura.

1. A prova da qualidade de produto originário Podem retirar a autorização em cada um dos


dos produtos da União Europeia é efectuada seguintes casos:
mediante a apresentação: a) O exportador autorizado deixou de oferecer
a) de um certificado de circulação de mercado- as garantias referidas no n.º 4;
rias EUR. 1, cujo modelo consta do anexo b) O exportador autorizado deixou de preen-
21; ou cher as condições referidas no n.º 5;
b) de uma declaração na factura, cujo modelo c) O exportador autorizado utiliza a autorização
figura no anexo 18. As declarações na factu- indevidamente.
ra podem ser emitidas por qualquer exporta-
dor para remessas de produtos originários 7. Os exportadores autorizados podem ser dis-
cujo valor total não exceda 6000 euros, ou pensados de assinar as declarações na factura,
então por um exportador autorizado da Uni- desde que se comprometam por escrito perante
ão Europeia. as autoridades aduaneiras a assumir inteira res-
ponsabilidade por qualquer declaração na factu-
ra que os identifique como se a tivessem assina-
175 do à mão.
Aplicável a partir de 01.01.2011
176
Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011
177 178
Aplicável a partir de 01.01.2011 Retificado no Jo n.º L 292 de 10.11.2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 74


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Subsecção 6 saída da fábrica ao fabricante em cuja em-
presa foi efectuado o último complemento
Ceuta e Melilha de fabrico ou transformação, incluindo o
valor de todas as matérias utilizadas, e de-
Artigos 97.º-W duzidos todos os encargos internos que são
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 ou podem ser reembolsados aquando da ex-
de 18 de novembro) 179 portação do produto obtido.

As disposições da presente secção relativas à Quando o preço realmente pago não re-
emissão, utilização e controlo a posteriori das flecte todos os custos relativos ao fabrico
provas de origem aplicam-se mutatis mutandis do produto efectivamente incorridos no
aos produtos exportados de um país beneficiário país beneficiário, o preço à saída da fábri-
para Ceuta e Melilha e aos produtos exportados ca é o somatório de todos esses custos,
de Ceuta e Melilha para um país beneficiário deduzidos todos os encargos internos que
para efeitos de acumulação bilateral. são ou podem ser reembolsados aquando
da exportação do produto obtido;
Ceuta e Melilha são consideradas como um úni- g) "Valor das matérias" constante da lista do
co território. anexo 15: o valor aduaneiro no momento da
importação das matérias não originárias uti-
As autoridades aduaneiras espanholas serão lizadas ou, se esse valor não for conhecido
responsáveis pela aplicação da presente secção e não puder ser determinado, o primeiro
em Ceuta e Melilha. preço determinável pago pelas matérias na
União Europeia ou no país beneficiário, nos
termos do n.o 1 do artigo 98.º. Quando for
necessário estabelecer o valor das matérias
SECÇÃO 2 originárias utilizadas, a presente alínea apli-
Países e territórios beneficiários de medidas car-se-á mutatis mutandis;
pautais preferenciais tomadas unilateralmen-
te pela Comunidade a favor de determinados h) "Capítulos", "posições" e "subposições": os
países ou territórios capítulos, posições e subposições (códigos
de quatro ou seis dígitos) utilizados na no-
Artigos 97.º-X menclatura que constitui o Sistema Harmo-
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 1063/2010 nizado;
de 18 de novembro) 180
1. Para efeitos da presente secção, entende-se i) "Classificado": a classificação de um produ-
por: to ou matéria em determinada posição ou
subposição do Sistema Hrmonizado;
a) "Fabrico": qualquer tipo de operação de
complemento de fabrico ou de transforma- j) "Remessa": produtos que
ção, incluindo a montagem;
– ou são enviados simultaneamente de um
b) "Matéria": qualquer ingrediente, matéria- exportador para um destinatário,
prima, componente ou parte, etc., utilizado
no fabrico do produto; – ou são transportados ao abrigo de um do-
cumento de transporte único do exporta-
c) "Produto": o produto acabado, mesmo que dor para o destinatário ou, na falta desse
se destine a uma utilização posterior noutra documento, ao abrigo de uma factura úni-
operação de fabrico; ca.
d) "Mercadorias": simultaneamente as maté- 2. Para efeitos da alínea f) do n.º 1, quando a
rias e os produtos; última operação de complemento de fabrico ou
de transformação é subcontratada a um fabri-
e) "Valor aduaneiro": o valor definido nos cante, o termo "fabricante" referido no primeiro
termos do acordo relativo à aplicação do ar- travessão da alínea f) do n.º 1 pode referir-se à
tigo VII do Acordo Geral sobre Pautas empresa que recorreu ao subcontratante.
Aduaneiras e Comércio de 1994 (Acordo da
OMC sobre Valor Aduaneiro);
f) "Preço à saída da fábrica" constante da lista
do anexo 15: o preço pago pelo produto à

179
Aplicável a partir de 01.01.2011
180
Aplicável a partir de 01.01.2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 75


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
SUBSECÇÃO 1 e) Os produtos da caça ou da pesca aí pratica-
Definição da noção de produtos originários das;
f) Os produtos da pesca marítima e outros
Artigo 98.º produtos extraídos do mar fora das respectivas
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 águas territoriais, pelos respectivos navios;
de 11.03.2002)
g) Os produtos fabricados a bordo dos respec-
tivos navios-fábrica, exclusivamente a partir
1. Para efeitos das disposições relativas a medi-
de produtos referidos na alínea f);
das preferenciais tomadas unilateralmente pela
Comunidade em favor de determinados países, h) Os artigos usados, aí recolhidos, que só
grupos ou territórios (a seguir designados "paí- possam servir para recuperação de matérias-
ses ou territórios beneficiários"), com exclusão primas;
dos referidos na secção 1 do presente capítulo e i) Os resíduos e desperdícios resultantes de
dos países e territórios ultramarinos associados operações fabris aí efectuadas;
à Comunidade, consideram-se produtos originá- j) Os produtos extraídos do solo ou subsolo
rios de um país ou de um território beneficiário: marinho fora das respectivas águas territoriais,
a) Os produtos inteiramente obtidos nesse país desde que tenham direitos exclusivos de ex-
ou território beneficiário, na acepção do artigo ploração desse solo ou subsolo;
99.º; k) As mercadorias aí fabricadas exclusivamen-
b) Os produtos obtidos nesse país ou território te a partir de produtos referidos nas alíneas a)
beneficiário, em cujo fabrico sejam utilizados a j).
produtos distintos dos referidos na alínea a),
desde que esses produtos tenham sido subme- 2. As expressões "respectivos navios" e "respec-
tidos a operações de complemento de fabrico tivos navios-fábrica", referidas nas alíneas f) e
ou a transformações suficientes na acepção do g) do n.º 1, aplicam-se unicamente aos navios e
artigo 100.º. navios-fábrica:
2. Para efeitos do disposto na presente secção,
os produtos originários da Comunidade na - registados no país ou território beneficiário
acepção do n.º 3, quando forem objecto, num ou num Estado-membro,
país ou território beneficiário, de operações de - que arvorem pavilhão do país ou território
complemento de fabrico ou de transformação beneficiário ou de um Estado-membro,
superiores às enumeradas no artigo 101.º, serão - que sejam propriedade, pelo menos em 50
considerados como originários desse país ou por cento, de nacionais do país ou território
território beneficiário. beneficiário ou dos Estados-membros, ou de
uma sociedade com sede nessa república ou
3. O disposto no n.º 1 aplica-se mutatis mutan- num destes Estados, cujo gerente ou gerentes,
dis para determinar a origem dos produtos obti- presidente do conselho de administração ou do
dos na Comunidade. conselho fiscal e a maioria dos membros des-
tes conselhos sejam nacionais do país ou terri-
Artigo 99.º tório beneficiário ou dos Estados-membros, e
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 em que, além disso, no caso de sociedades, pe-
de 11.03.2002 e pelo Regulamento (UE) n.º lo menos metade do capital seja detido por es-
1063/2010 de 18.11.2010 181) se país ou território beneficiário ou por esses
Estados-membros, ou por entidades públicas
1. Consideram-se inteiramente obtidos quer ou nacionais desse país ou território beneficiá-
num país ou território beneficiário, quer na Co- rio ou desses Estados-membros,
munidade: - cujo comandante e oficiais sejam nacionais
a) Os produtos minerais extraídos do respecti- do país ou território beneficiário ou dos Esta-
vo solo ou dos respectivos mares ou oceanos; dos-membros,
b) Os produtos do reino vegetal aí colhidos; - cuja tripulação seja constituída, pelo menos
c) Os animais vivos aí nascidos e criados; em 75 por cento, por nacionais do país ou ter-
d) Os produtos obtidos a partir de animais vi- ritório beneficiário ou dos Estados-membros.
vos aí criados;
d-A) produtos do abate de animais aí nascidos 3. As expressões "país ou território beneficiário"
e criados; 182 e "Comunidade" abrangem igualmente as águas
territoriais desse país ou território beneficiário
ou dos Estados-membros da Comunidade.
181
Aplicável a partir de 01.01.2011
182
Aditada pelo Regulamento n.º 1063/2010, aplicável a
partir de 01.01.2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 76


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
4. Os navios que operam em alto mar, incluindo e) As operações simples de pintura e de poli-
os navios-fábrica em que o peixe capturado é mento;
objecto de operações de complemento de fabri- f) As operações de descasque, de branquea-
co ou de transformação, serão considerados mento total ou parcial, de polimento e de gla-
como parte do território do país ou território ciagem de cereais e de arroz;
beneficiário ou do Estado-membro a que per- g) adição de corantes ou aromatizantes ou
tencem, desde que preencham as condições es- formação de açúcar em pedaços; moagem
tabelecidas no n.º 2. parcial ou total do açúcar cristal; 184
h) As operações de descasque e de descaro-
Artigo 100.º
çamento de fruta, nozes e produtos hortícolas;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/2000
de 24.07.2000) i) As operações de afiação e as operações
simples de trituração e de corte;
Para efeitos de aplicação do artigo 98.º, os pro- j) A crivação, tamização, escolha, classifica-
dutos que não tenham sido inteiramente obtidos ção, triagem, selecção (incluindo a composi-
são considerados como tendo sido objecto de ção de sortidos de artigos);
operações de complemento de fabrico ou de k) O simples acondicionamento em garrafas,
transformações suficientes, quando estiverem latas, frascos, sacos, estojos, caixas, grades, e
preenchidas as condições enunciadas na lista do quaisquer outras operações simples de acondi-
anexo 15. cionamento;
l) A aposição ou impressão nos produtos ou
Estas condições indicam, para todos os produtos
nas respectivas embalagens de marcas, rótu-
abrangidos pela presente secção, as operações
los, logotipos e outros sinais distintivos simi-
de complemento de fabrico ou as transforma-
lares;
ções que devem ser efectuadas nas matérias não
m) simples mistura de produtos, mesmo de
originárias utilizadas no fabrico desses produtos
espécies diferentes; mistura de açúcar com
e aplicam-se exclusivamente a essas matérias.
qualquer matéria; 185
Se um produto que adquiriu a qualidade de pro- m-A)simples adição de água ou diluição ou
duto originário, na medida em que preenche as desidratação ou desnaturação de produ-
condições enunciadas na referida lista, for utili- tos; 186
zado no fabrico de outro produto, não lhe são n) A simples reunião de partes de artigos para
aplicadas as condições aplicáveis ao produto em constituir um artigo completo ou desmonta-
que está incorporado e não serão tidas em conta gem de produtos em partes;
as matérias não originárias eventualmente utili- o) A realização conjunta de duas ou mais ope-
zadas no seu fabrico. rações referidas nas alíneas a) a n);
Artigo 101.º p) O abate de animais.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003
de 21.05.2003 e pelo Regulamento (UE) n.º 2. Todas as operações efectuadas no país ou
1063/2010 de 18.11.2010 183) território beneficiário ou na Comunidade num
dado produto são consideradas em conjunto
1. Sem prejuízo do n.º 2, consideram-se insufi- para determinar se a operação de complemento
cientes para conferir o carácter originário, inde- de fabrico ou de transformação a que o produto
pendentemente de estarem ou não satisfeitas as foi submetido deve ser considerada como insu-
condições do artigo 69.º, as seguintes operações ficiente na acepção do n.º 1.
de complemento de fabrico ou transformações:
Artigo 101.ºA
a) As manipulações destinadas a assegurar a
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 de
conservação dos produtos no seu estado inal- 24.07.00)
terado durante o transporte e armazenagem;
b) O fraccionamento e reunião de volumes; 1. A unidade de qualificação para a aplicação
c) A lavagem e limpeza; a extracção de pó, a das disposições da presente secção é o produto
remoção de óxido, de óleo, de tinta ou de ou- específico considerado como unidade básica
tros revestimentos;
d) A passagem a ferro ou prensagem de têx-
184
teis; Alterada pelo Regulamento n.º 1063/2010, aplicável a
partir de 01.01.2011
185
Alterada pelo Regulamento n.º 1063/2010, aplicável a
partir de 01.01.2011
186
Aditada pelo Regulamento n.º 1063/2010, aplicável a
183
Aplicável a partir de 01.01.2011 partir de 01.01.2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 77


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
para a determinação da classificação através da rios quando todos os seus componentes forem
nomenclatura do Sistema Harmonizado. produtos originários. No entanto, quando um
sortido for composto por produtos originários e
Nesse sentido: produtos não originários, esse sortido será con-
a) Quando um produto composto por um gru- siderado originário no seu conjunto, desde que o
po ou por uma reunião de artigos for classifi- valor dos produtos não originários não exceda
cado nos termos do Sistema Harmonizado 15 por cento do preço do sortido à saída da fá-
numa única posição, o conjunto constitui a brica.
unidade de qualificação;
Artigo 105.º
b) Quando uma remessa for composta por um
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
certo número de produtos idênticos classifica-
de 24.07.00)
dos na mesma posição do Sistema Harmoni-
zado, as disposições da presente secção serão
A fim de determinar se um produto é originário,
aplicáveis a cada um dos produtos considera-
não é necessário determinar a origem dos se-
do individualmente.
guintes elementos eventualmente utilizados no
fabrico do referido produto:
2. Quando, em aplicação da regra geral 5 do
Sistema Harmonizado, as embalagens forem a) Energia eléctrica e combustível;
consideradas na classificação do produto, deve- b) Instalações e equipamento;
rão ser igualmente consideradas para efeitos de c) Máquinas e ferramentas;
determinação da origem.
d) Mercadorias que não entram nem se desti-
nam a entrar na composição final do produto.
Artigo 102.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
Artigo 106.º
de 24.07.00)
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
de 11.03.2002)
1. Em derrogação do disposto no artigo 100.º,
podem ser utilizadas matérias não originárias no
As condições constantes na presente secção
fabrico de determinado produto, contanto que o
relativas à aquisição da qualidade de produto
valor total dessas matérias não exceda 10 por
originário devem ser preenchidas ininterrupta-
cento do preço à saída da fábrica do produto.
mente no país ou território beneficiário ou na
Comunidade.
Quando forem indicadas na lista uma ou várias
percentagens para o valor máximo das matérias
Se as mercadorias originárias exportadas do país
não originárias, a aplicação do presente parágra-
ou território beneficiário ou da Comunidade
fo não deverá ter como consequência que essas
para outro país forem devolvidas, devem ser
percentagens sejam excedidas.
consideradas não originárias, salvo se for apre-
sentada às autoridades competentes prova sufi-
2. O disposto no n.º 1 não é aplicável aos produ-
ciente de que:
tos dos capítulos 50 a 63 do Sistema Harmoni-
- as mercadorias devolvidas são as mesmas
zado.
que foram exportadas, e
- as mercadorias não foram submetidas a ou-
Artigo 103.º
tras operações para além das necessárias para
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
assegurar a sua conservação em boas condi-
de 24.07.00)
ções enquanto permaneceram nesse país ou
Os acessórios, peças sobresselentes e ferramen-
aquando da sua exportação.
tas expedidos com uma parte de equipamento,
uma máquina, um aparelho ou um veículo, que
Artigo 107.º
façam parte do equipamento normal e estejam
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
incluídos no respectivo preço ou não sejam fac-
de 11.03.2002)
turados à parte, serão considerados como consti-
tuindo um todo com a parte de equipamento, a
1. São considerados como transportados direc-
máquina, o aparelho ou o veículo em causa.
tamente do país ou território beneficiário para a
Comunidade ou da Comunidade para o país ou
Artigo 104.º
território beneficiário:
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
de 24.07.00) a) Os produtos cujo transporte se efectue sem
travessia do território de um outro país;
Os sortidos, definidos na regra geral 3 do Sis- b) Os produtos que constituam uma só remes-
tema Harmonizado, são considerados originá- sa, cujo transporte se efectue mediante a tra-

AT – Versão consolidada – março de 2015 78


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
vessia do território de outros países que não o c) Os produtos foram expedidos para a Comu-
do país ou território beneficiário ou da Comu- nidade durante a exposição ou imediatamente
nidade, com transbordo ou armazenagem tem- a seguir, no mesmo estado em que se encon-
porária nestes países, desde que permaneçam travam quando foram enviados para a exposi-
sob fiscalização das autoridades aduaneiras do ção;
país de trânsito ou de armazenagem e não se- d) A partir do momento da sua expedição para
jam submetidos a outras operações para além a exposição, os produtos não foram utilizados
das de descarga, carga ou quaisquer outras para fins diferentes do da demonstração nessa
destinadas a assegurar a sua conservação em exposição.
boas condições;
c) Os produtos cujo transporte se efectue inin- 2. Às autoridades aduaneiras da Comunidade
terruptamente por canalização (conduta) me- deve ser apresentado, nas condições normais,
diante a travessia de territórios que não sejam um certificado de circulação de mercadorias
o do país ou território beneficiário ou da Co- EUR.1 com indicação do nome e do endereço
munidade. da exposição. Se necessário, pode ser pedida
uma prova documental suplementar relativa à
2. A prova de que as condições referidas na alí- natureza dos produtos e às condições em que
nea b) do n.º 1 se encontram preenchidas será foram expostos.
fornecida às autoridades aduaneiras competen-
tes mediante a apresentação de: 3. O n.º 1 é aplicável às exposições, feiras ou
a) Um documento de transporte único que manifestações públicas análogas de carácter
abranja o transporte, a partir do país de expor- comercial, industrial, agrícola ou artesanal, que
tação, através do país de trânsito; ou não sejam organizadas para fins privados em
lojas ou outros estabelecimentos comerciais
b) Um certificado emitido pelas autoridades
para venda de produtos estrangeiros, durante as
aduaneiras do país de trânsito no qual conste:
quais os produtos permaneçam sob controlo
- uma descrição exacta dos produtos, aduaneiro.
- as datas de descarga e carga dos produtos,
com indicação eventual dos navios ou de ou- SUBSECÇÃO 2
tros meios de transporte utilizados, e Prova de origem
- a certificação das condições em que os
produtos permaneceram no país de trânsito; Artigo 109.º
ou (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
c) Na sua falta, quaisquer outros documentos de 11.03.2002 e pelo Regulamento (UE) n.º
comprovativos. 2015/428 de 10 de março)

Artigo 108.º 1. Os produtos originários dos países ou territó-


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 rios beneficiários beneficiam das preferências
de 11.03.2002) pautais referidas no artigo 98.º mediante a apre-
sentação:
1. Os produtos originários expedidos de uma a) De um certificado de circulação de merca-
país ou território beneficiário para figurarem dorias EUR.1, cujo modelo consta do anexo
numa exposição num outro país, vendidos e 21; ou
importados na Comunidade após a exposição, b) Nos casos previstos no n.º 1 do artigo 116.º,
beneficiam na importação das preferências pau- de uma declaração, cujo texto figura no anexo
tais referidas no artigo 98.º, desde que preen- 22, feita pelo exportador numa factura, numa
cham as condições previstas na presente secção nota de entrega ou em qualquer outro docu-
para serem considerados produtos originários do mento comercial, que descreva os produtos em
país ou território beneficiário em questão e des- causa de uma forma suficientemente pormeno-
de que seja apresentada às autoridades aduanei- rizada para permitir a sua identificação (adian-
ras competentes da Comunidade prova suficien- te designada "declaração na factura").
te de que:
2. A casa 7 dos certificados de circulação
a) Um exportador expediu esses produtos di-
EUR.1 ou as declarações na fatura devem con-
rectamente do país ou território beneficiário
ter a indicação “Autonomous trade measures”
para o país onde se realizou a exposição e os
ou “Mesures commerciales autonomes”. 187
expôs nesse país;
b) O mesmo exportador vendeu ou cedeu os
produtos a um destinatário na Comunidade;
187
Aditado pelo Regulamento n.º 2015/428, aplicável a
partir de 21/03/2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 79


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
necessárias para comprovar a exactidão do ca-
a) Certificado de Circulação de Mercadorias rácter originário dos produtos que podem bene-
EUR.1 ficiar do tratamento preferencial, bem como a
aceitar que as referidas autoridades efectuem
Artigo 110.º um controlo da sua contabilidade e das condi-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 ções de obtenção desses produtos.
de 11.03.2002)
5. O certificado de circulação de mercadorias
1.Os produtos originários nos termos da presen- EUR.1 deve ser emitido pela autoridade central
te secção beneficiam, aquando da importação na competente do país ou território beneficiário ou
Comunidade e desde que tenham sido transpor- pelas autoridades aduaneiras do Estado-membro
tados directamente nos termos do artigo 107.º, de exportação, se os produtos a exportar pude-
das preferências pautais previstas no artigo 98.º rem ser considerados como produtos originários
mediante a apresentação de um certificado de nos termos da presente secção.
circulação de mercadorias EUR 1 emitido pelas
autoridades aduaneiras ou pelas autoridades 6. Constituindo o certificado de circulação de
estatais competentes de um país ou território mercadorias EUR.1 a prova documental para
beneficiário, sob reserva de esse país ou territó- efeitos da aplicação das disposições relativas às
rio: preferências pautais referidas no artigo 98.º,
- tenham comunicado à Comissão as informa- cabe à autoridade central competente do país ou
ções exigidas nos termos do artigo 121.º, e território beneficiário ou às autoridades adua-
neiras do Estado-membro de exportação tomar
- prestem assistência à Comunidade, permitin-
as medidas necessárias à verificação da origem
do às autoridades aduaneiras dos Estados-
dos produtos e ao controlo dos restantes ele-
membros verificarem a autenticidade do do-
mentos constantes do certificado.
cumento ou a exactidão das informações rela-
tivas à verdadeira origem dos produtos em
7. A fim de verificar se se encontra satisfeita a
causa.
condição prevista no n.º 5, a autoridade central
competente do país ou território beneficiário ou
2. Só pode ser emitido um certificado de circu-
as autoridades aduaneiras do Estado-membro de
lação de mercadorias EUR.1 quando puder ser
exportação têm o direito de exigir qualquer do-
utilizado como prova documental exigida para
cumento comprovativo ou de efectuar qualquer
efeitos de aplicação das preferências pautais
controlo que considerem necessário.
especificadas no artigo 98.º.
8. Compete à autoridade central competente do
3. O certificado de circulação de mercadorias
país ou território beneficiário ou às autoridades
EUR.1 só pode ser emitido mediante pedido
aduaneiras do Estado-membro de exportação
escrito do exportador ou, sob a sua responsabi-
assegurar o preenchimento correcto dos formu-
lidade, do seu representante autorizado. O pedi-
lários referidos no n.º 1.
do deve ser apresentado num formulário cujo
modelo figura no anexo 21 preenchido em con-
9. A data de emissão do certificado de circula-
formidade com as disposições da presente sub-
ção de mercadorias EUR.1 deve ser indicada na
secção.
parte desse certificado reservada às autoridades
aduaneiras.
Os pedidos de certificados de circulação de
mercadorias EUR.1 devem ser conservados pelo
10. O certificado de circulação de mercadorias
menos durante três anos pelas autoridades com-
EUR.1 é emitido pela autoridade central compe-
petentes do país ou território beneficiário ou
tente do país ou território beneficiário ou pelas
pelas autoridades aduaneiras do Estado-membro
autoridades aduaneiras do Estado-membro de
de exportação.
exportação aquando da exportação dos produtos
a que se refere. O certificado fica à disposição
4. O exportador ou o seu representante autoriza-
do exportador a partir do momento em que a
do apresentará, juntamente com o respectivo
exportação seja efectivamente realizada ou as-
pedido, qualquer documento justificativo que
segurada.
prove que os produtos a exportar reúnem as
condições para a emissão de um certificado de
circulação de mercadorias EUR.1.

Compromete-se a apresentar, a pedido das auto-


ridades competentes, todas as justificações su-
plementares que essas autoridades considerarem

AT – Versão consolidada – março de 2015 80


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 111.º 3. Os certificados de circulação de mercadorias
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 EUR.1, emitidos a posteriori devem conter uma
de 24.07.00) das seguintes menções:
- "EXPEDIDO A POSTERIORI",
Quando, a pedido do importador e nas condi- - "UDSTEDT EFTERFØLGENDE",
ções estabelecidas pelas autoridades aduaneiras
- "NACHTRÄGLICH AUSGESTELLT",
do país de importação, os produtos desmontados
ou por montar, na acepção da alínea a) da regra - "ΕΚΔΟΘΕΝ ΕΚ ΤΩΝ ΥΣΤΕΡΩΝ",
geral 2 do Sistema Harmonizado, das secções - "ISSUED RETROSPECTIVELY",
XVI ou XVII ou das posições 7308 ou 9406 do - "DÉLIVRÉ A POSTERIORI'"
Sistema Harmonizado, forem importados em - "RILASCIATO A POSTERIORI",
remessas escalonadas, deve ser apresentada uma
- "AFGEGEVEN A POSTERIORI",
única prova de origem desses produtos às auto-
ridades aduaneiras, aquando da importação da - "EMITIDO A POSTERIORI",
primeira remessa. - "ANNETTU JÄLKIKÄTEEN",
- "UTFÄRDAT I EFTERHAND",
Artigo 112.º - “VYSTAVENO DODATEČNĚ”,
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 - “VÄLJA ANTUD TAGASIULATUVALT”,
de 24.07.00)
- “IZSNIEGTS RETROSPEKTĪVI”,
As provas da origem são apresentadas às autori- - “RETROSPEKTYVUSIS IŠDAVIMAS”,
dades aduaneiras do Estado-membro de impor- -“KIADVA VISSZAMENŐLEGES
tação de acordo com as regras previstas no arti- HATÁLLYAL”,
go 62.º do código. As referidas autoridades po- - “MAĦRUĠ RETROSPETTIVAMENT”,
dem exigir uma tradução da prova de origem e - “WYSTAWIONE RETROSPEKTYWNIE”,
podem igualmente exigir que a declaração de - “IZDANO NAKNADNO”,
importação seja acompanhada de uma declara-
- “VYHOTOVENÉ DODATOČNE”,
ção do importador segundo a qual os produtos
satisfazem as condições exigidas para efeitos da - “ИЗДАДЕН ВПОСЛЕДСТВИЕ”, 188
aplicação da presente secção. - “ELIBERAT ULTERIOR”, 189
- “IZDANO NAKNADNO” 190.
Artigo 113.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005
de 10.06.2005 e pelo Regulamento (CE) n.º 4. A menção referida no n.º 3 deve ser inscrita
1792/2006 de 23 de Outubro) na casa "Observações" do certificado de circu-
lação de mercadorias EUR.1.
1. Em derrogação do n.º 10 do artigo 110.º, o
certificado de circulação de mercadorias EUR.1 Artigo 114.º
pode ser excepcionalmente emitido após a ex- (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
portação dos produtos a que se refere, se: n.º L 236 de 23.09.2004 e pelo Regulamento
a) Não tiver sido emitido no momento da ex- (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
portação devido a erro, omissões involuntárias
ou circunstâncias especiais; 1. Em caso de furto ou roubo, extravio ou des-
b) Se apresentar às autoridades competentes truição de um certificado de circulação de mer-
prova suficiente de que foi emitido um certifi- cadorias EUR.1, o exportador pode requerer, às
cado de circulação de mercadorias EUR.1 que, autoridades competentes que o emitiram, uma
por motivos de ordem técnica, não foi aceite segunda via estabelecida com base nos docu-
na importação. mentos de exportação na sua posse.

2. As autoridades competentes só podem emitir 2. A segunda via assim emitida deve conter uma
um certificado de circulação de mercadorias das seguintes menções:
EUR.1 a posteriori depois de terem verificado a - "DUPLICADO",
coerência dos elementos constantes do pedido - "DUPLIKAT",
do exportador com os documentos do processo - "DUPLIKAT",
correspondente e que não foi emitido aquando
- "ΑΝΤΙΓΡΑΦΟ",
da exportação dos produtos em causa, qualquer
certificado de circulação de mercadorias EUR.1,
188
em conformidade com o disposto na presente Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
189
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
secção. 190
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 81


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- "DUPLICATE", a) Por um exportador comunitário autorizado,
- "DUPLICATA, na acepção do artigo 117.º; ou
- "DUPLICATO", b) Por qualquer exportador, no que diz respei-
- "DUPLICAAT", to a qualquer remessa que consista numa ou
- "SEGUNDA VIA", mais embalagens contendo produtos originá-
rios cujo valor total não exceda 6000 euros e
- "KAKSOISKAPPALE", sob reserva de que a assistência prevista no n.º
- "DUPLIKAT", 1 do artigo 110.º se aplique igualmente a este
- “DUPLIKÁT”, procedimento.
- “DUPLIKAAT”,
- “DUBLIKĀTS”, 2. Pode ser efectuada uma declaração na factura
se os produtos em causa puderem ser considera-
- “DUBLIKATAS”,
dos produtos originários da Comunidade ou de
- “MÁSODLAT”, um país ou território beneficiário, se preenche-
- “DUPLIKAT”, rem os outros requisitos da presente secção.
- “DUPLIKAT”,
- “DVOJNIK”, 3. O exportador que faz a declaração na factura
- “DUPLIKÁT”. deve poder apresentar, em qualquer momento, a
pedido das autoridades aduaneiras ou de outra
- “ДУБЛИКАТ”, 191 autoridade central competente do país de expor-
- “ DUPLICAT", 192 tação, todos os documentos adequados compro-
- “DUPLIKAT” 193. vativos do carácter originário dos produtos em
causa, bem como do cumprimento dos outros
3. A menção referida no n.º 2 deve ser inscrita requisitos da presente secção.
na casa "Observações" do certificado de circu-
lação de mercadorias EUR.1. 4. A declaração na factura é feita pelo exporta-
dor, devendo este dactilografar, carimbar ou
4. A segunda via, que deve conter a data de imprimir na factura, na nota de entrega ou em
emissão do certificado de circulação de merca- qualquer outro documento comercial, o texto da
dorias EUR.1 original, produz efeitos a partir declaração do anexo 22, utilizando uma das
dessa data. versões linguísticas previstas no referido anexo
nos termos da legislação do país de exportação.
Artigo 115.º Se for manuscrita, a declaração deve ser preen-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 chida a tinta e em letras de imprensa.
de 24.07.00)
Quando os produtos originários forem coloca- 5. As declarações na factura devem conter a
dos sob o controlo de uma estância aduaneira na assinatura original do exportador. Contudo, os
Comunidade, a substituição da prova de origem exportadores autorizados nos termos do artigo
inicial por um ou mais certificados de circula- 117.º podem ser dispensados de assinar essas
ção de mercadorias EUR.1 é sempre possível declarações, desde que se comprometam por
para a expedição total ou parcial desses produ- escrito perante as autoridades aduaneiras a as-
tos para outra parte do território da Comunida- sumir inteira responsabilidade por qualquer de-
de. Os certificados de circulação de mercadorias claração na factura que os identifique como
EUR.1 de substituição serão emitidos pela es- tendo sido por si assinada.
tância aduaneira sob cujo controlo se encontram
os produtos. 6. Relativamente aos casos previstos na alínea
b) do n.º 1, a utilização de uma declaração na
factura está subordinada às seguintes condições
b) Declaração na factura específicas:
a) Deve ser efectuada uma declaração na fac-
Artigo 116.º tura para cada remessa;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
b) Se as mercadorias contidas na remessa tive-
de 11.03.2002)
rem já sido objecto, no país de exportação, de
um controlo relativamente à definição da no-
1. A declaração na factura pode ser efectuada:
ção de produto originário, o exportador pode
referir esse controlo na declaração na factura.
191
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
192
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 As presentes disposições não dispensam o ex-
193
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável portador do cumprimento eventual de outras
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 82


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
formalidades previstas na regulamentação adua- 3. Nos outros casos em que a apresentação é
neira ou postal. feita fora de prazo, as autoridades aduaneiras do
país de importação podem aceitar a prova de
Artigo 117.º origem se os produtos lhes tiverem sido apre-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 sentados antes do termo do referido prazo.
de 24.07.00; Rectificação publicada no J.O. n.º
L- 163 de 20.06.01) 4. A pedido do importador, nas condições fixa-
das pelas autoridades aduaneiras do Estado-
1. As autoridades aduaneiras da Comunidade membro de importação, uma única prova de
podem autorizar qualquer exportador, a seguir origem pode ser apresentada às autoridades
designado "exportador autorizado", que efectue aduaneiras aquando da importação da primeira
envios frequentes de produtos originários da remessa, quando as mercadorias:
Comunidade, na acepção do disposto no n.º 2 do a) São importadas no âmbito de operações re-
artigo 98.º, a efectuar declarações na factura, gulares e contínuas, com um valor comercial
independentemente do valor dos produtos em significativo;
causa. Os exportadores que para o efeito preten-
b) São objecto de um mesmo contrato de aqui-
dam ser autorizados devem oferecer às autori-
sição, encontrando-se as partes contratantes
dades aduaneiras todas as garantias necessárias
desse contrato estabelecidas no país de expor-
para que se possa controlar o carácter originário
tação ou na Comunidade;
dos produtos, bem como o cumprimento dos
outros requisitos da presente secção. c) Estão classificadas no mesmo código (de
oito dígitos) da Nomenclatura Combinada;
2. As autoridades aduaneiras podem fazer de- d) São provenientes exclusivamente de um
pender a concessão do estatuto de exportador mesmo exportador, destinam-se a um mesmo
autorizado a quaisquer condições que conside- importador e são objecto de formalidades de
rem adequadas. importação na mesma estância aduaneira da
Comunidade.
3. As autoridades aduaneiras atribuirão ao ex- Este procedimento aplica-se às quantidades e
portador autorizado um número de autorização ao período fixados pelas autoridades aduanei-
aduaneira que deve constar da declaração na ras competentes. O referido período não pode,
factura. em caso algum, exceder três meses.

4. As autoridades aduaneiras controlarão a utili- Artigo 119.º


zação da autorização pelo exportador autoriza- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
do. de 24.07.00)

5. A autoridades aduaneiras podem retirar a 1. Os produtos enviados em pequenas remessas


autorização em qualquer momento, devendo por particulares a particulares, ou contidos na
fazê-lo quando o exportador autorizado deixar bagagem pessoal dos viajantes, são considera-
de oferecer as garantias referidas no n.º 1, não dos produtos originários, beneficiando das pre-
preencher as condições referidas no n.º 2 ou ferências pautais referidas no artigo 98.º, sem
utilizar a autorização indevidamente. que seja necessária a apresentação de um certi-
ficado de circulação de mercadorias EUR.1 ou
Artigo 118.º uma declaração na factura, desde não sejam
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 importados com fins comerciais e tenham sido
de 24.07.00) declarados como preenchendo os requisitos da
1. A prova de origem é válida por quatro meses presente secção e quando não subsistam dúvidas
a contar da data de emissão no país de exporta- quanto à veracidade da declaração.
ção, devendo ser apresentada durante esse prazo
às autoridades aduaneiras do país de importa- 2. Consideram-se desprovidas de carácter co-
ção. mercial as importações que apresentem carácter
2. A prova de origem apresentada às autoridades ocasional e que consistam exclusivamente em
aduaneiras do país de importação após o prazo produtos reservados ao uso pessoal dos destina-
de apresentação referido no n.º 1 pode ser aceite tários, dos viajantes ou das respectivas famílias,
para efeitos de aplicação das preferências pau- desde que seja evidente, pela sua natureza e
tais referidas no artigo 98.º, quando a inobser- quantidade, que os produtos não se destinam a
vância desse prazo se deva a circunstâncias ex- fins comerciais.
cepcionais.
Além disso, o valor global desses produtos não
deve exceder 500 euros no caso de pequenas

AT – Versão consolidada – março de 2015 83


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
remessas ou 1200 euros no caso dos produtos 2. A Comissão comunicará aos países ou territó-
contidos na bagagem pessoal dos viajantes. rios beneficiários os espécimes do cunho dos
carimbos utilizados pelas autoridades aduanei-
Artigo 120.º ras dos Estados-membros para a emissão de
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 certificados de circulação de mercadorias
de 24.07.00) EUR.1.

A detecção de ligeiras discrepâncias entre as Artigo 122.º


declarações constantes da prova de origem e as (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
dos documentos apresentados na estância adua- de 11.03.2002)
neira para cumprimento das formalidades de
importação dos produtos não implica ipso facto 1. O controlo a posteriori dos certificados de
que se considere a prova de origem nula e sem circulação de mercadorias EUR.1 e das declara-
efeito, desde que seja devidamente comprovado ções na factura efectuar-se-á por amostragem ou
que esse documento corresponde aos produtos sempre que as autoridades aduaneiras do Esta-
apresentados. do-membro de importação ou as autoridades
centrais competentes dos países ou territórios
Os erros formais óbvios, tais como erros de dac- beneficiários tenham dúvidas fundamentadas
tilografia, detectados numa prova de origem não quanto à autenticidade dos documentos, ao ca-
justificam a rejeição do documento se esses rácter originário dos produtos em causa ou ao
erros não suscitarem dúvidas quanto à exactidão cumprimento dos outros requisitos da presente
das declarações prestadas no referido documen- secção.
to.
2. Para efeitos do n.º 1, as autoridades compe-
tentes do Estado-membro ou do país ou territó-
SUBSECÇÃO 3 rio beneficiário de importação devolverão o
Métodos de cooperação administrativa certificado de circulação de mercadorias EUR.1
e a factura, se esta tiver sido apresentada, a de-
Artigo 121.º claração na factura, ou uma fotocópia desses
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 documentos às autoridades competentes do país
de 11.03.2002) ou território beneficiário ou do Estado-membro
de exportação, comunicando-lhes, se necessário,
1. Os países ou territórios beneficiários comuni- as razões que justificam a realização de um in-
carão à Comissão os nomes e os endereços das quérito. Em apoio ao pedido de controlo a pos-
autoridades centrais situadas no seu território, teriori devem ser enviados todos os documentos
habilitadas a emitirem certificados de circulação e informações obtidas que levem a supor que as
de mercadorias EUR.1, os espécimes do cunho menções inscritas na prova de origem são ine-
dos carimbos por elas utilizados, bem como os xactas.
nomes e os endereços das autoridades centrais
responsáveis pelo controlo dos certificados de Se as autoridades aduaneiras do Estado-membro
circulação de mercadorias EUR.1 e das declara- decidirem suspender a concessão das preferên-
ções na factura. Os referidos carimbos são váli- cias pautais referidas no artigo 98.º até serem
dos a partir da data da sua recepção pela Comis- conhecidos os resultados do controlo, concede-
são. A Comissão comunicará estas informações rão a autorização de saída dos produtos ao im-
às autoridades aduaneiras dos Estados- portador, sob reserva da aplicação das medidas
membros. Quando essas comunicações se efec- cautelares consideradas necessárias.
tuarem no âmbito da actualização de comunica-
ções anteriores, a Comissão indicará a data de 3. Quando um pedido de controlo a posteriori
início do prazo de eficácia dos novos carimbos, tiver sido feito nos termos do disposto no n.º 1,
em conformidade com as indicações fornecidas esse controlo será efectuado e os seus resultados
pelas autoridades centrais competentes dos paí- comunicados às autoridades aduaneiras do Es-
ses ou territórios beneficiários. Estas informa- tado-membro de importação ou às autoridades
ções têm carácter confidencial; todavia, aquan- centrais competentes do país ou território bene-
do de operações de introdução em livre prática, ficiário no prazo de seis meses. Os resultados
as autoridades aduaneiras em causa permitirão devem permitir determinar se a prova de origem
que o importador ou o seu representante autori- se aplica aos produtos efectivamente exportados
zado consulte os espécimes dos cunhos dos ca- e se estes podem ser considerados como produ-
rimbos referidos no presente número. tos originários do país ou território beneficiário
ou da Comunidade.

AT – Versão consolidada – março de 2015 84


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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4. Se, nos casos de dúvidas fundamentadas, não SUBSECÇÃO 4
for recebida resposta no prazo de seis meses Ceuta e Melilha
fixado no n.º 3, ou se a resposta não contiver
informações suficientes para apurar a autentici- Artigo 123.º
dade do documento em causa ou a verdadeira (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
origem dos produtos, será enviada às autorida- de 11.03.2002)
des em causa uma segunda comunicação. Se,
após esta segunda comunicação, não for recebi- 1. O termo "Comunidade" utilizado na presente
da resposta no prazo de quatro meses, ou se a secção não abrange Ceuta nem Melilha. A ex-
resposta não contiver informações suficientes pressão "produtos originários da Comunidade"
para apurar a autenticidade do documento em não abrange os produtos originários de Ceuta ou
causa ou a verdadeira origem dos produtos, as de Melilha.
autoridades requerentes recusarão o benefício
das medidas pautais preferenciais, salvo se se 2. As disposições da presente secção aplicar-se-
tratar de circunstâncias excepcionais. ão mutatis mutandis para determinar se os pro-
dutos podem ser considerados originários do
5. Quando o processo de controlo, ou quaisquer país ou território beneficiário de exportação
outras informações disponíveis, revelarem que o importados em Ceuta e em Melilha, ou originá-
disposto na presente secção está a ser violado, o rios de Ceuta e Melilha.
país ou território beneficiário de exportação, por
sua própria iniciativa ou a pedido da Comuni- 3. Ceuta e Melilha são consideradas como um
dade, efectuará os inquéritos necessários ou único território.
tomará medidas para a realização de tais inqué-
ritos com a devida urgência, a fim de identificar 4. As disposições da presente secção relativas à
e evitar tais violações. A Comunidade pode par- emissão, utilização e controlo a posteriori dos
ticipar nesses inquéritos. certificados de circulação de mercadorias
EUR.1 aplicam-se mutatis mutandis aos produ-
tos originários de Ceuta e de Melilha.
6. Para efeitos do controlo a posteriori dos cer-
tificados de circulação de mercadorias EUR.1, 5. As autoridades aduaneiras espanholas serão
as cópias dos certificados, bem como, even- responsáveis pela aplicação da presente secção
tualmente, os respectivos documentos de expor- em Ceuta e em Melilha.
tação, devem ser conservados pelo menos
durante três anos pelas autoridades centrais Artigo 124.º a 140.º
competentes do país ou território beneficiário ou
pelas autoridades aduaneiras do Estado-membro (Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º 12/97
de exportação. de 18.12.96)

TÍTULO V
VALOR ADUANEIRO

CAPÍTULO 1 O disposto na primeira coluna do anexo 23 deve


DISPOSIÇÕES GERAIS ser aplicado de acordo com a nota interpretativa
correspondente que figura na segunda coluna.
Artigo 141.º
2. Se, na determinação do valor aduaneiro, for
1. Para efeitos de aplicação do disposto nos ar- necessário fazer referência aos princípios de
tigos 28.° a 36.° do código e do disposto no contabilidade geralmente aceites, aplicar-se-á o
disposto no anexo 24.
presente título, os Estados-membros terão em
conta as disposições constantes do anexo 23.

AT – Versão consolidada – março de 2015 85


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 142.º a) Se uma fizer parte da direcção ou do conse-
lho de administração da empresa da outra e
1. Na acepção do presente título, entende-se reciprocamente;
por: b) Se tiverem juridicamente a qualidade de as-
a) “Acordo”: o acordo relativo à aplicação do sociados;
artigo VII do Acordo Geral sobre Pautas Adu- c) Se uma for o empregador da outra;
aneiras e o Comércio, concluído no âmbito
d) Se uma pessoa possuir, controlar ou detiver
das negociações comerciais multilaterais de
directa ou indirectamente 5% ou mais das ac-
1973 a 1979 e previsto no n.° 1, primeiro tra-
ções ou parte emitidas com direito de voto em
vessão, do artigo 31.° do código;
ambas;
b) “Mercadorias produzidas”: as mercadorias
e) Se uma delas controlar a outra directa ou
cultivadas, fabricadas ou extraídas;
indirectamente;
c) “Mercadorias idênticas”: as mercadorias
f) Se ambas forem directa ou indirectamente
produzidas no mesmo país que sejam as mes-
controladas por uma terceira pessoa;
mas sob todos os aspectos, incluindo as carac-
terísticas físicas, a qualidade e o prestígio co- g) Se, em conjunto, controlarem directa ou in-
mercial. As diferenças menores do aspecto directamente uma terceira pessoa;
não obstam a que sejam consideradas como h) Se forem membros da mesma família. As
idênticas as mercadorias que em tudo o resto pessoas só são consideradas membros da
estão conformes com a definição; mesma família, se estiverem ligadas por uma
d) “Mercadorias similares”: as mercadorias das seguintes relações:
produzidas no mesmo país que, sem serem - cônjuge,
iguais sob todos os aspectos, apresentem ca- - ascendentes e descendentes no primeiro
racterísticas semelhantes e sejam compostas grau da linha recta,
por matérias semelhantes, o que lhes permite - irmãos e irmãs (germanos, consanguíneos
preencher as mesmas funções e serem objecto ou uterinos),
de troca entre si no comércio; a qualidade das
- ascendentes e descendentes no segundo
mercadorias, o seu prestígio comercial e a
grau da linha recta,
existência de uma marca industrial ou comer-
cial são elementos a tomar em consideração - tios ou tias e sobrinhos ou sobrinhas 194,
para determinar se as mercadorias são simila- - sogros e genro ou nora,
res; - cunhados e cunhadas.
e) “Mercadorias da mesma natureza ou da
mesma espécie”: mercadorias classificadas 2. Para efeitos do presente título, as pessoas que
num grupo ou numa gama de mercadorias estão associadas em negócios entre elas pelo
produzidas por um ramo de produção especí- facto de uma ser o agente, o distribuidor ou o
fico ou por um sector específico de um ramo concessionário exclusivo da outra, independen-
de produção, e incluindo as mercadorias idên- temente da designação utilizada, só serão consi-
ticas ou similares. deradas coligadas se satisfizerem um dos crité-
rios enunciados no n.° 1.
2. As expressões “mercadorias idênticas» e
«mercadorias similares” não se aplicam às mer- Artigo 144.º
cadorias que incorporem ou contenham, con-
soante o caso, trabalhos de engenharia, de estu- 1. Ao determinar-se, por aplicação do disposto
do, de arte ou de concepção, ou planos e esbo- no artigo 29.° do código, o valor aduaneiro de
ços, relativamente aos quais não tenha sido feito mercadorias cujo preço não tenha sido efecti-
qualquer ajustamento por aplicação do n.° 1, vamente pago no momento a considerar para
alínea b), subalínea iv), do artigo 32.° do códi- determinação do valor aduaneiro, o preço a pa-
go, pelo facto de estes trabalhos terem sido exe- gar para liquidação das contas no momento con-
cutados na Comunidade. siderado será, regra geral, tomado como base
para determinação do valor aduaneiro.
Artigo 143.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 46/99 de 2. A Comissão e os Estados-membros procede-
08.01.99) rão a consultas no âmbito do comité no que res-
peita à aplicação do disposto no n.° 1.
1. Para efeitos de aplicação do disposto no capí-
tulo 3 do título II do código e das disposições do
presente título, as pessoas serão consideradas
coligadas nos seguintes casos: 194
Rectificado pelo JO n.º L 273, de 19/10/2010

AT – Versão consolidada – março de 2015 86


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 145.º Artigo 147.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1762/95
de 11.03.2002) de 19.07.95)

1. Sempre que as mercadorias declaradas para 1. Para efeitos do artigo 29.° do código, o facto
introdução em livre prática constituírem parte de as mercadorias objecto de uma venda serem
de uma quantidade maior das referidas merca- declaradas para introdução em livre prática deve
dorias, adquiridas no ãmbito de uma única tran- ser considerado como indicação suficiente de
sacção, o preço pago ou a pagar, para efeitos do que foram vendidas para exportação com desti-
n.º 1 do artigo 29.º do código, será um preço no ao território aduaneiro da Comunidade. Esta
calculado proporcionalmente em função das indicação só é válida, em caso de vendas suces-
quantidades declaradas em relação à quantidade sivas antes da avaliação, em relação à última
total adquirida. venda com base na qual as mercadorias foram
introduzidas no território aduaneiro da Comuni-
Aplica-se igualmente uma repartição proporcio- dade ou em relação a uma venda efectuada no
nal do preço efectivamente pago ou a pagar em território aduaneiro da Comunidade antes da
caso de perda parcial ou em caso de dados ante- introdução em livre prática das mercadorias.
riores à introdução em livre prática da mercado-
ria a avaliar. Quando for declarado um preço relativo a uma
venda que preceda a última venda com base na
2. Após a introdução em livre prática das mer- qual as mercadorias foram introduzidas no terri-
cadorias, a alteração pelo vendedor, a favor do tório aduaneiro da Comunidade, deve ser apre-
comprador, do preço efectivamente pago ou a sentada às autoridades aduaneiras prova bastan-
pagar pelas mercadorias pode ser tomado em te de que essa venda foi realizada tendo em vis-
consideração na determinação do seu valor adu- ta a exportação com destino ao referido territó-
aneiro nos termos do artigo 29.º do código sem- rio.
pre que, perante as autoridades aduaneiras, for
feita prova suficiente de que: É aplicável o disposto nos artigos 178.º a
a) As mercadorias estavam defeituosas no 181.ºA.
momento referido no artigo 67.º do código;
2. Em caso de utilização das mercadorias num
b) O vendedor efectuara a alteração nos ter-
país terceiro entre a venda e a introdução em
mos da obrigação contratual de garantia pre-
livre prática, não é obrigatório o recurso ao va-
vista pelo contrato de venda concluído antes
lor transaccional.
da introdução da livre prática;
c) O carácter defeituoso das mercadorias não 3. O comprador deve apenas satisfazer a condi-
fora ainda tomado em consideração. ção de ser parte no contrato de venda.

3. O preço efectivamente pago ou a pagar pelas Artigo 148.º


mercadorias, alterado nos termos do n.º 2, só
pode ser considerado se a alteração tiver ocorri- Se, por aplicação do n.° 1, alínea b), do artigo
do no prazo de 12 meses a contar da data de 29.° do código, se estabelecer que a venda ou o
admissão da declaração de introdução das mer- preço das mercadorias importadas estão subor-
cadorias em livre prática. dinados a uma condição ou a uma prestação
cujo valor pode ser determinado por referência
Artigo 146.º às mercadorias a avaliar, esse valor deve ser
considerado como pagamento indirecto do
Caso o preço efectivamente pago ou a pagar, comprador ao vendedor de uma parte do preço
referido no n.° 1 do artigo 29.° do código, inclu- pago ou a pagar, contanto que a condição ou a
ir um montante que representa um encargo in- prestação em causa não se refira:
terno exigível no país de origem ou de exporta-
a) Nem a uma actividade referida no n.° 3,
ção relativamente às mercadorias em causa, esse
alínea b), do artigo 29.° do código;
montante não será incluído no valor aduaneiro,
desde que seja comprovado, a contento das au- b) Nem a um elemento que haja que acrescen-
toridades aduaneiras respectivas, que as referi- tar ao preço pago ou a pagar em aplicação do
das mercadorias foram ou serão isentas do refe- disposto no artigo 32.° do código.
rido encargo em benefício do comprador.
Artigo 149.º

1. Para efeitos do n.° 3, alínea b), do artigo 29.°


do código, a expressão “as actividades que se

AT – Versão consolidada – março de 2015 87


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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relacionam com a comercialização” designa
todas as actividades ligadas à publicidade e à 5. Para efeitos de aplicação do presente artigo,
promoção da venda das mercadorias em causa, entende-se por valor transaccional de mercado-
bem como todas as actividades ligadas às garan- rias importadas idênticas, o valor aduaneiro
tias a elas respeitantes. previamente determinado de acordo com o arti-
go 29.° do código, ajustado em conformidade
2. Tais actividades empreendidas pelo compra- com o n.° 1 e com o n.° 2 do presente artigo.
dor devem ser consideradas como tendo-o sido
por sua conta própria, mesmo se resultarem de Artigo 151.º
uma obrigação contraída pelo comprador com (Rectificado pelo Jornal Oficial n.º L 268 de
base num acordo concluído com o vendedor. 19.10.94)

Artigo 150.º 1. Para efeitos de aplicação do n.° 2, alínea b),


(Rectificado pelo Jornal Oficial n.º L 268 de do artigo 30.° do código (valor transaccional de
19.10.94) mercadorias similares) o valor aduaneiro será
determinado recorrendo-se ao valor transaccio-
1. Para efeitos de aplicação do n.° 2, alínea a), nal de mercadorias similares, vendidas ao mes-
do artigo 30.º do código (valor transaccional de mo nível comercial e sensivelmente na mesma
mercadorias idênticas) o valor aduaneiro será quantidade que as mercadorias a avaliar. Caso
determinado recorrendo-se ao valor transaccio- não se verifiquem essas vendas, recorrer-se-á ao
nal de mercadorias idênticas, vendidas ao mes- valor transaccional de mercadorias similares,
mo nível comercial e sensivelmente em quanti- vendidas a um nível comercial diferente e/ou
dades idênticas às das mercadorias a avaliar. em diferentes quantidades, ajustado para ter em
Caso não se verifiquem estas vendas, recorrer- conta as diferenças eventualmente atribuíveis ao
se-á ao valor transaccional de mercadorias idên- nível comercial e/ou à quantidade, contanto que
ticas vendidas a um nível comercial diferente esses ajustamentos, quer conduzam a um au-
e/ou em diferentes quantidades, ajustado para mento quer a uma diminuição do valor, possam
ter em conta as diferenças eventualmente atri- apoiar-se em elementos de prova apresentados
buíveis ao nível comercial e/ou à quantidade, que demonstrem claramente que esses ajusta-
contanto que esses ajustamentos, quer condu- mentos são razoáveis e exactos.
zam a um aumento quer a uma diminuição do
valor, possam apoiar-se em elementos de prova 2. Nos casos em que as despesas referidas no n.°
apresentados que demonstrem claramente que 1, alínea e), do artigo 32.° do código estiverem
esses ajustamentos são razoáveis e exactos. incluídas no valor transaccional, esse valor é
ajustado para ter em conta as diferenças apre-
2. Nos casos em que as despesas referidas no n.° ciáveis que possam existir entre as despesas
1, alínea e), do artigo 32.° do código estiverem relativas, por outro lado, às mercadorias impor-
incluídas no valor transaccional, esse valor é tadas e, por outro lado, às mercadorias similares
ajustado para ter em conta as diferenças apre- consideradas resultantes de diferença nas dis-
ciáveis que possam existir entre as despesas tâncias e nos modos de transporte.
relativas, por um lado, às mercadorias importa-
das e, por outro lado, às mercadorias idênticas 3. Se, para efeitos de aplicação do presente arti-
consideradas resultantes de diferença nas dis- go, se verificarem dois ou mais valores transac-
tâncias e nos modos de transporte. cionais de mercadorias similares, deve-se tomar
em consideração o valor transaccional mais bai-
3. Se, para efeitos de aplicação do presente arti- xo para determinação do valor aduaneiro das
go, se verificarem dois ou vários valores tran- mercadorias importadas.
saccionais de mercadorias idênticas, deve to-
mar-se em consideração o valor transaccional 4. Para efeitos de aplicação do presente artigo,
mais baixo para determinação do valor aduanei- só será tomado em consideração um valor tran-
ro das mercadorias importadas. saccional de mercadorias produzidas por uma
pessoa diferente, se não puder ser encontrado,
4. Para efeitos de aplicação do presente artigo, por aplicação do n.° 1, qualquer valor transac-
só será tomado em consideração um valor tran- cional de mercadorias similares produzidas pela
saccional de mercadorias produzidas por uma mesma pessoa que produziu as mercadorias a
pessoa diferente, se não puder ser encontrado, avaliar.
por aplicação do n.° 1, qualquer valor transac-
cional de mercadorias idênticas produzidas pela 5. Para efeitos de aplicação do presente artigo,
mesma pessoa que produziu as mercadorias a entende-se por valor transaccional de mercado-
avaliar. rias importadas similares, o valor aduaneiro

AT – Versão consolidada – março de 2015 88


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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previamente determinado de acordo com o arti- ii) O preço unitário pode ser utilizado para de-
go 29.° do código, ajustado em conformidade terminar o valor aduaneiro das mercadorias
com o n.° 1 e com o n.° 2 do presente artigo. importadas por períodos de 14 dias, sempre
com início numa sexta-feira.
Artigo 152.º iii) O período de referência para determinar os
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 215/2006 preços unitários é o período de 14 dias ante-
de 08/02/2006) rior que termina na quinta-feira anterior à se-
mana no decurso da qual devem ser estabele-
1.a) Se as mercadorias importadas, ou mercado- cidos novos preços unitários.
rias idênticas ou similares importadas, forem
iv) Os preços unitários serão notificados pelos
vendidas na Comunidade no seu estado inalte-
Estados-membros à Comissão, em euros, o
rado, o valor aduaneiro das mercadorias im-
mais tardar às 12 horas de segunda-feira da
portadas previsto no n.° 2, alínea c), do artigo
semana durante a qual os preços unitários são
30.° do código basear-se-á no preço unitário
divulgados pela Comissão. Se esse dia não for
correspondente às vendas das mercadorias im-
um dia útil, a notificação deve ser efectuada
portadas, ou de mercadorias idênticas ou simi-
no dia útil imediatamente anterior. Os preços
lares importadas, totalizando a quantidade
unitários só são aplicáveis se a refeida notifi-
mais elevada, efectuadas a pessoas sem qual-
cação for divulgada pela Comissão.
quer vínculo aos vendedores, no momento ou
logo após o momento da importação das mer-
As mercadorias abrangidas pelo primeiro pa-
cadorias a avaliar, com ressalva das deduções
rágrafo do presente número são enumeradas
respeitantes aos elementos seguintes:
no anexo 26.
i) Comissões em regra pagas ou acordadas,
ou margens normalmente praticadas para b) No caso de as mercadorias importadas, ou
lucros e despesas gerais (incluindo os cus- as mercadorias idênticas ou similares importa-
tos directos ou indirectos da comercializa- das, não serem vendidas no momento ou logo
ção das mercadorias em causa) relativas às após o momento da importação das mercado-
vendas, na Comunidade, de mercadorias rias a avaliar, o valor aduaneiro das mercado-
importadas da mesma natureza ou espécie; rias importadas, determinado por aplicação do
ii) Despesas comuns de transporte e segu- presente artigo, basear-se-á, salvo o disposto
ro, bem como despesas conexas incorridas na alínea a) do n.° 1, no preço unitário a que
na Comunidade; as mercadorias importadas, ou as mercadorias
iii) Direitos de importação e demais impo- idênticas ou similares importadas, são vendi-
sições a pagar na Comunidade devido à das na Comunidade no seu estado inalterado,
importação ou à venda das mercadorias; na data mais próxima que se segue à importa-
aa) O valor aduaneiro de determinadas merca- ção das mercadorias a avaliar, mas, em qual-
dorias perecíveis importadas à consignação quer caso, nos 90 dias seguintes a essa impor-
pode ser determinado directamente em con- tação.
formidade com a alínea c) do n.º 2 do artigo
30.º do Código Aduaneiro. Para este efeito, o 2. No caso de as mercadorias importadas, ou as
preço unitário será notificado pelos Estados- mercadorias idênticas ou similares importadas,
membros à Comissão, que assegurará a sua não serem vendidas na Comunidade no seu es-
divulgação através da TARIC, em conformi- tado inalterado, o valor aduaneiro basear-se-á, a
dade com o artigo 6.º do Regulamento (CEE) pedido do importador, no preço unitário corres-
n.º 2658/87 195. pondente às vendas de mercadorias importadas,
totalizando a quantidade mais elevada, efectua-
Os preços unitários serão calculados e notifi- das, após operações de complemento de fabrico
cados do seguinte modo: ou transformações posteriores, a pessoas estabe-
lecidas na Comunidade sem qualquer vínculo
i) Após as deduções enumeradas na alínea a),
aos vendedores, tendo em conta o valor acres-
será notificado à Comissão pelos Estados-
centado pelas citadas operações e as deduções
membros um preço unitário por 100 quilo-
previstas na alínea a) do n.° 1.
gramas de peso líquido para cada categoria de
mercadorias. Os Estados-membros podem fi-
3. Para efeitos do presente artigo, o preço unitá-
xar os montantes normais das despesas referi-
rio correspondente às vendas de mercadorias
das na alínea a) ii), que devem ser comunica-
importadas totalizando a quantidade mais ele-
dos à Comissão.
vada é o preço a que é vendida a maior parte de
unidades, aquando de vendas a pessoas não vin-
culadas no primeiro nível comercial que se se-
195
JO n.º L 256 de 7.9.1987, p. 1.
gue à importação.

AT – Versão consolidada – março de 2015 89


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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me para a determinação de um valor calculado,
4. Uma venda efectuada na Comunidade a uma as autoridades aduaneiras informarão o decla-
pessoa que forneça, directa ou indirectamente, rante, se este tiver apresentado pedido, da fonte
sem despesas ou a custos reduzidos, um dos dessas informações, dos dados utilizados e dos
produtos ou serviços indicados no n.° 1, alínea cálculos efectuados com base nesses dados,
b), do artigo 32.° do código, para serem utiliza- salvo o disposto no artigo 15.° do código.
das aquando da produção e da venda para
exportação de mercadorias importadas, não 4. As “despesas gerais” referidas no n.° 2, alínea
deve ser tida em conta para determinação do d), segundo travessão, do artigo 30.° do código
preço unitário para efeitos de aplicação do pre- incluem os custos directos e indirectos da pro-
sente artigo. dução e da comercialização das mercadorias
para exportação não incluídos no primeiro tra-
5. Para efeitos de aplicação da alínea b) do n.° vessão da alínea d) do citado número.
1, a “data mais próxima” é a data em que as
mercadorias importadas, ou mercadorias idênti- Artigo 154.º
cas ou similares importadas, são vendidas em
quantidade suficiente para que possa ser estabe- Quando os recipientes referidos no n.° 1, alínea
lecido o preço unitário. a), subalínea ii), do artigo 32.° do código devem
ser objecto de importações repetidas, o seu cus-
Artigo 153.º to será, a pedido do declarante, repartido de
modo adequado de acordo com os princípios de
1. Para efeitos de aplicação do n.° 2, alínea d), contabilidade por norma aceites.
do artigo 30.° do código (valor calculado), ne-
nhuma autoridade aduaneira pode intimar ou Artigo 155.º
obrigar uma pessoa não residente na Comunida-
de a apresentar, para análise, documentos de Para efeitos de aplicação do n.° 1, alínea b),
contabilidade ou outros documentos para de- subalínea iv), do artigo 32.° do código, os cus-
terminação de um valor calculado. Todavia, as tos de investigação e de esboços preliminares de
informações comunicadas pelo produtor das concepção (design) não serão incluídos no valor
mercadorias para efeitos de determinação do aduaneiro.
valor aduaneiro, por aplicação do presente arti-
go, podem ser verificadas num país terceiro Artigo 156.º
pelas autoridades aduaneiras de um Estado-
membro com o consentimento do produtor e Quando o valor aduaneiro for determinado por
desde que essas autoridades notifiquem com aplicação de um método diferente do valor tran-
suficiente antecedência as autoridades do país saccional, aplica-se mutatis mutandis o disposto
em causa e que estas últimas não se oponham ao na alínea c) do artigo 33° do código.
inquérito.
Artigo 156.ºA
2. O custo ou o valor das matérias e das opera- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1676/96 de
ções de fabrico enunciadas no n.° 2, alínea d), 30.07.96)
primeiro travessão, do artigo 30.° do código
incluem o custo dos elementos indicados no n.° 1. As autoridades aduaneiras podem, mediante
1, alínea a), subalíneas ii) e iii), do artigo 32.° pedido do interessado, permitir que:
do código. - em derrogação ao n.º 2 do artigo 32.º do Có-
digo, determinados elementos a incluir no pre-
Incluem igualmente o valor, devidamente impu- ço efectivamente pago ou a pagar que não são
tado nas devidas proporções, de qualquer produ- quantificáveis no momento em que é consti-
to ou serviço indicado no n.° 1, alínea b), do tuída a dívida aduaneira,
artigo 32.° do código, que tenha sido fornecido
- em derrogação ao artigo 33.º do Código, de-
directa ou indirectamente pelo comprador para
terminados elementos que não podem ser in-
ser utilizado na produção das mercadorias im-
cluídos no valor aduaneiro, quando os mon-
portadas. O valor dos trabalhos enunciados no
tantes referentes a tais elementos não estão in-
n.° 1, alínea b), subalínea IV), do artigo 32.° do
dicados separadamente do preço efectivamen-
código, executados na Comunidade, só será
te pago ou a pagar no momento em que é
incluído na medida em que esses trabalhos esti-
constituída a dívida aduaneira,
verem a cargo do produtor.
sejam determinados com base em critérios
3. Quando forem utilizadas informações distin-
adequados e específicos.
tas das fornecidas pelo produtor ou em seu no-

AT – Versão consolidada – março de 2015 90


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Nesses casos, o valor aduaneiro declarado não e
pode ser considerado provisório nos termos do - constituir uma condição de venda dessa mer-
segundo travessão do artigo 254.º. cadoria.

2. A permissão só pode ser concedida se: Artigo 158.º


a) A aplicação dos procedimentos previstos no
artigo 259.º acarretar em tais circunstâncias 1. Quando a mercadoria importada constituir
custos administrativos desproporcionados; apenas um ingrediente ou um elemento constitu-
b) O recurso à aplicação dos artigos 30.º e 31.º tivo de mercadorias fabricadas na Comunidade,
do Código se afigurar inadequado em circuns- só pode ser efectuado um ajustamento do preço
tâncias particulares; efectivamente pago ou a pagar pela mercadoria
importada, se os direitos de exploração (royal-
c) Existirem motivos válidos para considerar ties) ou o direito de licença estiverem relaciona-
que o montante dos direitos de importação co- dos com essa mercadoria.
brados durante o período coberto pela permis-
são não é inferior ao que seria cobrado se não 2. A importação de mercadorias não reunidas ou
existisse essa permissão; que devam apenas ser sujeitas a uma operação
d) Não conduzir a distorções de concorrência. menor antes da revenda, tal como uma diluição
ou uma embalagem, não exclui que os direitos
de exploração (royalties) ou o direito de licença
devam ser considerados como relativos às mer-
cadorias importadas.

CAPÍTULO 2 3. Se os direitos de exploração (royalties) ou os


DISPOSIÇÕES RELATIVAS AOS DI- direitos de licença se referirem em parte às mer-
REITOS DE EXPLORAÇÃO (ROYAL- cadorias importadas e em parte a outros ingre-
TIES) E AOS DIREITOS DE LICENÇA dientes ou elementos constitutivos adicionados
às mercadorias após a sua importação, ou ainda
Artigo 157.º a prestações e a serviços posteriores à sua
importação, só deve ser efectuada uma reparti-
1. Para efeitos do disposto no n.° 1, alínea c), do ção adequada com base em dados objectivos e
artigo 32.° do código, entende-se por direitos de quantificáveis, de acordo com a nota interpreta-
exploração (royalties) e direitos de licença, de- tiva referente ao n.° 2 do artigo 32.° do código
signadamente o pagamento pelo uso de direitos referida no anexo 23.
relativos:
Artigo 159.º
- ao fabrico da mercadoria importada (nomea-
damente patentes, desenhos, modelos e conhe- Os direitos de exploração (royalties) ou o direi-
cimentos (know-how) em matéria de fabrico), to de licença relativos ao direito de utilizar uma
ou marca industrial ou comercial só devem ser
- à venda para exportação da mercadoria im- acrescentados ao preço efectivamente pago ou a
portada (nomeadamente marcas comerciais ou pagar pela mercadoria importada se:
industriais, modelos registados), - os direitos de exploração (royalties) ou o di-
ou reito de licença disserem respeito a mercado-
- à utilização ou à revenda da mercadoria im- rias objecto de revenda no seu estado inaltera-
portada (nomeadamente direitos de autor, pro- do ou de uma operação menor após a importa-
cessos de fabrico inseparavelmente incorpora- ção,
dos na mercadoria importada). - essas mercadorias forem comercializadas sob
a marca, aposta previa ou posteriormente à
2. Independentemente dos casos previstos no n.° importação, em relação à qual são pagos os di-
5 do artigo 32.° do código, quando o valor adu- reitos de exploração (royalties) ou o direito de
aneiro da mercadoria importada for determinado licença,
por aplicação do disposto no artigo 29.° do có- e
digo, os direitos de exploração (royalties) ou o - o comprador não for livre de obter tais mer-
direito de licença só serão acrescentados ao pre- cadorias junto de outros fornecedores não vin-
ço efectivamente pago ou a pagar se o pagamen- culados ao vendedor.
to:
- estiver relacionado com a mercadoria a ava-
liar

AT – Versão consolidada – março de 2015 91


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 160.º via navegável, o primeiro porto - situado na
(Rectificado pelo Jornal Oficial n.º L 156 de embocadura ou a montante do rio ou do canal
13.06.97) - onde a descarga das mercadorias pode ser
efectuada, desde que seja provado junto das
Quando o comprador pagar direitos de explora- autoridades aduaneiras que o frete devido até
ção (royalties) ou um direito de licença a um ao porto de desembarque das mercadorias é
terceiro, as condições referidas no n.° 2 do arti- superior ao devido até ao primeiro porto em
go 157.° só serão consideradas preenchidas, se o causa;
vendedor ou uma pessoa a este vinculada pedir c) Quanto às mercadorias expedidas por via
ao comprador para efectuar esse pagamento. férrea, por via navegável ou por via rodoviá-
ria, o local da primeira estância aduaneira;
Artigo 161.º
d) Quanto às mercadorias expedidas por ou-
tras vias, o local de travessia da fronteira ter-
Quando o modo de cálculo do montante de di-
restre do território aduaneiro da Comunidade.
reitos de exploração (royalties) ou de um direito
de licença se reportar ao preço da mercadoria
2. O valor aduaneiro das mercadorias introduzi-
importada, presumir-se-á, salvo prova em con-
das no território aduaneiro da Comunidade e
trário, que o pagamento desses direitos de ex-
posteriormente encaminhadas para um destino
ploração (royalties) ou desse direito de licença
noutra parte desse território através dos territó-
está relacionado com a mercadoria a avaliar.
rios da Bielorrússia, da Rússia, da Suíça, da
Bósnia-Herzegovina, da República Federativa
Todavia, quando o montante de direitos de ex-
da Jugoslávia ou da Antiga República Jusgosla-
ploração (royalties) ou de um direito de licença
va da Macedónia é determinado por referência
for calculado independentemente do preço da
ao primeiro local de introdução no território
mercadoria importada, o pagamento desses di-
aduaneiro da Comunidade, desde que as merca-
reitos de exploração (royalties) ou desse direito
dorias sejam transportadas diretamente através
de licença pode estar relacionado com a merca-
daqueles países, utilizando uma rota habitual
doria a avaliar.
nesses territórios até ao local de destino. 196
Artigo 162.º
3. Em relação às mercadorias entradas no terri-
tório aduaneiro da Comunidade e transportadas
Para efeitos de aplicação do n.° 1, alínea c), do
por via marítima até ao local de destino numa
artigo 32.° do código, não é obrigatório tomar
outra parte do referido território, o valor adua-
em consideração o país de residência do benefi-
neiro é determinado tomando em consideração o
ciário do pagamento dos direitos de exploração
primeiro local de entrada no território aduaneiro
(royalties) ou do direito de licença.
da Comunidade, desde que as mercadorias se-
jam objecto de um transporte directo por via
normal em direcção ao local de destino.
CAPÍTULO 3
DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO LO- 4. Os n.os 2 e 3 do presente artigo são igualmen-
CAL DE ENTRADA NA COMUNIDA- te aplicáveis quando as mercadorias tenham
DE sido descarregadas, transbordadas ou tempora-
riamente imobilizadas nos territórios da Bielor-
Artigo 163.º rússia, da Rússia, da Suíça, da Bósnia-
(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO Herzegovina, da República Federativa da Jugos-
L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento (CE) lávia ou da Antiga República Jugoslava da Ma-
n.º 1792/2006 de 23 de Outubro) cedónia, por motivos relacionados exclusiva-
mente com o respetivo transporte. 197
1. Para efeitos de aplicação do n.° 1, alínea e),
do artigo 32.° e da alínea a), do artigo 33.° do 5. Em relação às mercadorias entradas no terri-
código, entende-se por local de entrada no terri- tório aduaneiro da Comunidade e transportadas
tório aduaneiro da Comunidade: directamente de um dos departamentos ultrama-
a) Quanto às mercadorias expedidas por via rinos franceses para uma outra parte do territó-
marítima, o porto de desembarque ou o porto rio aduaneiro da Comunidade, ou vice-versa, o
de transbordo, desde que o transbordo tenha local de entrada a considerar é o local previsto
sido certificado pelas autoridades aduaneiras
desse porto; 196
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
b) Quanto às mercadorias expedidas por via a partir de 01/07/2013
197
marítima e, em seguida, sem transbordo por Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013

AT – Versão consolidada – março de 2015 92


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
nos n.os 1 e 2, situado na parte do território adu- 2. Todavia, essas taxas não ocasionam um ajus-
aneiro da Comunidade de onde provêm essas tamento do valor declarado para avaliação de
mercadorias, desde que estas tenham aí sido mercadorias objecto de remessas desprovidas de
objecto de descarga ou de transbordo certificado carácter comercial.
pelas autoridades aduaneiras.
3. Os n.os 1 e 2 não se aplicam às mercadorias
6. Quando não estiverem preenchidas as condi- expedidas pelos serviços expressos postais de-
ções previstas nos n.os 2, 3 e 5, o local de entra- nominados “EMS-Datapost” (na Dinamarca
da a considerar é o local previsto no n.° 1 e situ- EMS-Jetpost, na Alemanha, EMS-
ado na parte do território aduaneiro da Comuni- Kurierpostsendungen, na Itália, CAI-Post).
dade para onde são destinadas as mercadorias.
Artigo 166.º

CAPÍTULO 4 As despesas de transporte aéreo a incluir no


DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DES- valor aduaneiro de mercadorias são determina-
PESAS DE TRANSPORTE das de acordo com as regras e percentagens
constantes do anexo 25.
Artigo 164.º
Artigo 167.º
Para efeitos de aplicação do n.° 1, alínea e), do (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
artigo 32.° e da alínea a), do artigo 33.° do có- 444/2002 de 11.03.2002)
digo:
a) Quando as mercadorias forem expedidas
pelo mesmo modo de transporte até a um pon- CAPÍTULO 6
to situado para além do local de entrada no DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS TA-
território aduaneiro da Comunidade, as despe- XAS DE CÂMBIO
sas de transporte serão repartidas proporcio-
nalmente à distância percorrida fora e dentro Artigo 168.º
do território aduaneiro da Comunidade, salvo (Rectificado pelo Jornal Oficial n.º L 180 de
se for fornecida às autoridades aduaneiras a 19.07.96)
justificação das despesas que teriam sido su-
portadas, em virtude de uma tarifa obrigatória Para efeitos do disposto nos artigos 169.° a
e geral, pelo transporte das mercadorias até ao 172.° do presente capítulo,
local de entrada no território aduaneiro da
a) A expressão “taxa estabelecida” designa:
Comunidade;
b) Quando as mercadorias forem facturadas a - a última taxa de câmbio de venda estabele-
um preço único franco destino que correspon- cida nas transacções comerciais no(s) mer-
de ao preço no local de entrada, as despesas cado(s) de câmbio mais representativo(s) do
referentes ao transporte na Comunidade não Estado-membro em causa,
devem ser deduzidas desse preço. Todavia, tal ou
dedução é autorizada se se justificar junto das - qualquer outra taxa de câmbio deste modo
autoridades aduaneiras que o preço franco estabelecida e designada por esse Estado-
fronteira seria inferior ao preço único franco membro como sendo a taxa estabelecida,
destino; contanto que reflicta tanto quanto possível o
c) Quando o transporte for assegurado gratui- valor corrente da moeda considerada nas
tamente ou pelos meios do comprador, as des- transacções comerciais;
pesas de transporte até ao local de entrada, b) O termo “publicado” significa levado ao
calculadas segundo a tarifa normalmente pra- conhecimento do público, de acordo com as
ticada para os mesmos modos de transporte, modalidades fixadas pelo Estado-membro em
serão incluídas no valor aduaneiro. causa;
Artigo 165.º c) O termo “moeda” designa qualquer unidade
monetária utilizada como meio de pagamento
1. As taxas postais que incidem, até ao local de quer entre as autoridades monetárias quer no
destino, sobre as mercadorias transportadas por mercado internacional.
via postal devem ser incluídas na sua totalidade
no valor aduaneiro dessas mercadorias, com Artigo 169.º
exclusão das taxas postais suplementares even-
tualmente cobradas no país de importação. 1. Quando os elementos que servem para deter-
minar o valor aduaneiro de uma mercadoria são

AT – Versão consolidada – março de 2015 93


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
expressos, no momento dessa determinação, 3. Quando, num Estado-membro, não for esta-
numa moeda distinta da do Estado-membro on- belecida uma taxa de câmbio a uma quarta-feira
de se efectua a avaliação, a taxa de câmbio a ou se a taxa estabelecida não for publicada nes-
aplicar para determinação desse valor, expresso se dia ou no dia seguinte, a taxa estabelecida
na moeda do Estado-membro em causa, é a taxa para efeitos de aplicação dos n.os 1 e 2 nesse
estabelecida na penúltima quarta-feira do mês e Estado-membro é a taxa mais recentemente es-
publicada no mesmo dia ou no dia seguinte. tabelecida e publicada antes dessa quarta-feira.

2. A taxa estabelecida na penúltima quarta-feira Artigo 172.º


do mês deve aplicar-se durante todo o mês se-
guinte, salvo se for substituída por uma taxa Quando as autoridades aduaneiras de um Esta-
estabelecida em aplicação do artigo 175.º. do-membro autorizarem um declarante a forne-
cer ou a preencher posteriormente determinados
3. Caso não seja estabelecida uma taxa de câm- elementos da declaração de introdução em livre
bio na penúltima quarta-feira referida no n.° 1 prática sob a forma de uma declaração periódi-
ou, sendo estabelecida, não seja publicada no ca, essa autorização pode, a pedido do declaran-
mesmo dia ou no dia seguinte, deve ser conside- te, prever que seja considerada uma taxa única
rada como sendo a taxa estabelecida nessa quar- para a conversão, na moeda nacional do Estado-
ta-feira a última taxa de câmbio estabelecida e membro em causa, dos elementos utilizados
publicada em relação a essa moeda no decurso para determinar o valor aduaneiro, expressos em
dos catorze dias precedentes. determinada moeda. Nesse caso, entre as taxas
verificadas nos termos do presente capítulo, é
considerada a aplicável no primeiro dia do perí-
Artigo 170.º odo abrangido pela declaração.

Se não puder ser estabelecida uma taxa de câm-


bio em aplicação do disposto no artigo 169.°, a CAPÍTULO 7
taxa de câmbio a aplicar para efeitos de aplica- PROCEDIMENTOS SIMPLIFICADOS
ção do artigo 35.° do código é designada pelo
RELATIVOS A DETERMINADAS
Estado-membro em causa e reflecte, tanto quan-
to possível, o valor corrente dessa moeda nas MERCADORIAS PERECÍVEIS
transacções comerciais, expresso na moeda des-
se Estado-membro. Artigos 173.º a 177.º
(Revogados pelo Regulamento (CE) n.º
Artigo 171.º 215/2006 de 8.2.2006)

1. Quando uma taxa de câmbio estabelecida na


última quarta-feira de um mês e publicada nesse CAPÍTULO 8
dia ou no dia seguinte diferir em 5% ou mais da DECLARAÇÃO DOS ELEMENTOS E
taxa estabelecida nos termos do artigo 169.° FORNECIMENTO DOS RESPECTI-
para entrar em vigor no mês seguinte, essa taxa VOS DOCUMENTOS
substituirá esta última a partir da primeira quar-
ta-feira desse mês como sendo a taxa a aplicar Artigo 178.º
para efeitos do disposto no artigo 35.° do códi- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1677/98
go. de 29.07.98)

2. Nos casos em que, durante o período de apli- 1. Quando for necessário determinar o valor
cação referido no disposto no n° 1, uma taxa de aduaneiro para efeitos de aplicação dos artigos
câmbio estabelecida numa quarta-feira, e publi- 28.° a 36.° do código, uma declaração dos ele-
cada nesse dia ou no dia seguinte diferir em 5% mentos relativos ao valor aduaneiro (declaração
ou mais da taxa a aplicar nos termos do disposto de valor) será junta à declaração aduaneira emi-
no presente capítulo, essa taxa substituirá esta tida para as mercadorias importadas. A declara-
última taxa e entrará em vigor na quarta-feira ção de valor será emitida num formulário DV 1
seguinte como sendo a taxa a aplicar para efei- conforme com o modelo que figura no anexo
tos do artigo 35.° do código. Essa taxa de subs- 28, acompanhada, se for caso disso, de um ou
tituição vigora até ao final do mês em curso, de vários formulários DV 1A conformes com o
contanto que não haja qualquer substituição modelo que figura no anexo 29.
dessa taxa em virtude da primeira frase do pre-
sente número. 2. A declaração de valor prevista no n.º 1 só é
feita por uma pessoa estabelecida na Comuni-

AT – Versão consolidada – março de 2015 94


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
dade e que disponha de todos os elementos per- b) Quando se tratar de importações desprovi-
tinentes. das de carácter comercial;
ou
A alínea b), segundo travessão, do n.º 2 e o n.º 3 c) Quando a apresentação dos elementos em
do artigo 64.º do código são aplicáveis mutatis causa não for necessária para a aplicação da
mutandis. pauta aduaneira das Comunidades Europeias
ou ainda quando não forem cobrados direitos
3. As autoridades aduaneiras podem renunciar a aduaneiros previstos nessa pauta devido à
exigir que a declaração seja emitida num formu- aplicação de uma regulamentação aduaneira
lário tal como especificado no n.° 1, quando o específica.
valor aduaneiro das mercadorias em causa não
puder ser determinado por aplicação do disposto 2. O montante expresso em ecus na alínea a) do
no artigo 29.° do código. Em tal caso, a pessoa n.° 1 é convertido de acordo com o artigo 18.°
referida no n.° 2 é obrigada a prestar - ou a do código. As autoridades aduaneiras podem
mandar prestar - às autoridades aduaneiras em arredondar por excesso ou por defeito o mon-
causa quaisquer outras informações que possam tante obtido após a conversão.
ser exigidas para efeitos de determinação do
valor aduaneiro por aplicação de um outro arti- As autoridades aduaneiras podem manter inalte-
go do citado código; tais informações serão rado o contravalor em moeda nacional do mon-
prestadas na forma e nas condições exigidas tante fixado em ecus se, aquando da adaptação
pelas autoridades aduaneiras. anual prevista no artigo 18.° do código, a con-
versão desse montante conduzir, previamente ao
4. A entrega numa estância aduaneira de uma arredondamento previsto no presente número, a
declaração exigida nos termos do disposto no uma alteração do contravalor expresso em moe-
n.° 1 vincula e obriga a pessoa referida no n.° 2, da nacional de, pelo menos, 5% ou a uma dimi-
sem prejuízo da eventual aplicação de disposi- nuição desse contravalor.
ções de carácter repressivo, no que se refere:
- à exactidão e integralidade dos elementos 3. Quando se tratar de mercadorias objecto de
constantes da declaração, uma corrente contínua de importações, realiza-
- à autenticidade dos documentos apresentados das nas mesmas condições comerciais, prove-
em apoio desses elementos, nientes de um mesmo vendedor e destinadas a
um mesmo comprador, as autoridades aduanei-
e
ras podem renunciar a exigir que os elementos
- ao fornecimento de quaisquer informações referidos no n.° 1 do artigo 178.° sejam forneci-
ou documentos suplementares necessários pa- dos na íntegra em apoio de cada declaração
ra determinação do valor aduaneiro das mer- aduaneira, se bem que os devam exigir sempre
cadorias. que haja uma alteração das circunstâncias e,
pelo menos, uma vez de três em três anos.
5. O presente artigo não se aplica às mercado-
rias cujo valor aduaneiro é determinado segundo 4. Uma dispensa concedida em virtude do pre-
o sistema de procedimentos simplificados esta- sente artigo pode ser retirada e exigida a apre-
belecido por força do disposto nos artigos 173.° sentação de um DV 1 nos casos em que se de-
a 177.°. tectar que não estava ou deixou de estar reunida
uma das condições necessárias para justificar
Artigo 179.º essa concessão.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
de 11.03.2002) Artigo 180.º

1. As autoridades aduaneiras podem renunciar a Em caso de utilização de sistemas informatiza-


exigir a declaração integral, ou parte desta, pre- dos ou quando as mercadorias em causa forem
vista no n.° 1 do artigo 178.°, salvo se ela for objecto de uma declaração global, periódica ou
indispensável para a correcta percepção dos recapitulativa, as autoridades aduaneiras podem
direitos de importação: autorizar que a apresentação dos elementos exi-
a) Quando o valor aduaneiro das mercadorias gidos para determinação do valor aduaneiro
importadas não exceder 10 000 ecus, por re- possa variar na sua forma.
messa, desde que não se trate de remessas es-
calonadas ou múltiplas enviadas por um mes- Artigo 181.º
mo expedidor a um mesmo destinatário;
ou 1. A pessoa referida no n.° 2 do artigo 178.°
deve apresentar às autoridades aduaneiras um

AT – Versão consolidada – março de 2015 95


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
exemplar da factura com base na qual é declara- Artigo 181.ºA
do o valor aduaneiro das mercadorias importa- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 3254/94 de
das. Quando o valor aduaneiro for declarado por 19.12.94)
escrito, esse exemplar será conservado pelas
autoridades aduaneiras. 1. As autoridades aduaneiras não deverão de-
terminar necessariamente o valor aduaneiro das
2. Quando o valor aduaneiro for declarado por mercadorias importadas, baseando-se no méto-
escrito e a factura relativa às mercadorias im- do do valor transaccional, quando, de acordo
portadas estiver emitida em nome de uma pes- com o procedimento descrito no n.º 2, baseadas
soa estabelecida num Estado-membro diferente em dúvidas fundadas, não estejam convencidas
daquele em que é declarado o valor aduaneiro, o de que o valor declarado é o preço efectivamen-
declarante deve apresentar às autoridades adua- te pago ou a pagar definido no artigo 29.º do
neiras um segundo exemplar dessa factura. Um Código Aduaneiro.
desses exemplares é conservado pelas autorida-
des aduaneiras; o outro, com o carimbo dessa 2. Sempre que as autoridades aduaneiras tenham
estância e com o número de registo da declara- dúvidas tal como referido no n.º 1, poderão soli-
ção da referida estância aduaneira, será devolvi- citar informações complementares de acordo
do ao declarante com vista à sua transmissão à com o n.º 4 do artigo 178.º. Se essas dúvidas
pessoa em cujo nome está emitida a factura. persistirem, antes de tomarem uma decisão de-
finitiva e se tal lhes for solicitado, as autorida-
3. As autoridades aduaneiras podem exigir que des aduaneiras deverão informar o interessado
o disposto no n.° 2 se aplique quando a pessoa por escrito dos motivos sobre os quais essas
em cujo nome está emitida a factura estiver es- dúvidas são fundadas e darem-lhe uma oportu-
tabelecida no Estado-membro em que é declara- nidade razoável para responder. A decisão final
do o valor aduaneiro. bem como os respectivos motivos serão comu-
nicados ao interessado por escrito.

TÍTULO VI
INTRODUÇÃO DAS MERCADORIAS NO TERRITÓRIO ADUANEIRO
ou que assume a responsabilidade pelo transpor-
CAPÍTULO 1 te das mercadorias para esse território, confor-
DECLARAÇÃO SUMÁRIA DE EN- me referido no n.º 3 do artigo 36.º-B do Código.
TRADA 198 Contudo;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 – no caso de transporte combinado, tal como
de 18 de Dezembro) referido no artigo 183.º-B, entende-se por
“transportador” a pessoa que vai operar o
SECÇÃO 1 199 meio de transporte que, após ser introduzido
(Aditada pelo Regulamento (CE )n.º 1875/2006 no território aduaneiro da Comunidade, se
de 18 deDezembro) moverá por si próprio como meio de transpor-
Âmbito te activo;
Artigo 181.º-B 200 – no caso de tráfego marítimo ou aéreo em que
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 vigore um acordo de partilha ou contratação
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen- de embarcações, tal como referido no artigo
to (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril) 183.º-C, entende-se por “transportador” a pes-
soa que assinou um contrato e que emitiu um
Para efeitos do presente capítulo e do anexo 30- conhecimento de embarque ou carta de porte
A: aéreo para o transporte efectivo das mercado-
rias para o território aduaneiro da Comunida-
Transportador: a pessoa que introduz as merca- de.
dorias no território aduaneiro da Comunidade

198
Aplicável a partir de 01/07/2009.
199
Aplicável a partir de 01/07/2009.
200
Aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 96


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 181.º-C porto ou aeroporto situado fora do território
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 aduaneiro da Comunidade; 204
201
de 18 de Dezembro , alterado pelo Regula- k) Mercadorias com direito a isenção em vir-
mento (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril e pelo tude da Convenção de Viena sobre as relações
Regulamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio) diplomáticas de 18 de Abril de 1961, da Con-
venção de Viena sobre as relações consulares
Não é necessária uma declaração sumária de de 24 de Abril de 1963 ou outras convenções
entrada para as seguintes mercadorias: consulares, ou ainda da Convenção de Nova
a) Energia eléctrica; Iorque de 16 de Dezembro de 1969 sobre as
b) Mercadorias que entrem por canalização missões especiais.
(conduta); l) Armas e equipamento militar introduzidos
c) Cartas, postais e impressos, inclusive em no território aduaneiro da Comunidade pelas
suporte electrónico; autoridades encarregadas da defesa militar de
um Estado-Membro, em transporte militar ou
d) Mercadorias que circulam ao abrigo das re-
em transporte operado para utilização exclusi-
gras da Convenção da União Postal Universal;
va das autoridades militares; 205
e) Mercadorias para as quais é permitida uma
m) 206 As seguintes mercadorias introduzidas
declaração aduaneira através de qualquer ou-
no território aduaneiro da Comunidade direc-
tro acto em conformidade com os artigos
tamente provenientes de plataformas de perfu-
230.º, 232.º e 233.º, excepto, se transportados
ração ou de produção ou de turbinas eólicas
ao abrigo de um contrato de transporte, o re-
operadas por uma pessoa estabelecida no terri-
cheio da casa na acepção do n. ° 1, alínea d),
tório aduaneiro da Comunidade:
do artigo 2.° do Regulamento (CE) n.º
(*)
1186/2009 do Conselho , paletes, contentores i) mercadorias que tenham sido incorpora-
e meios de transporte rodoviário, ferroviário, das em tais plataformas ou turbinas eóli-
aéreo, marítimo e fluvial; 202 cas, para efeitos da sua construção, repara-
ção, manutenção ou conversão,
f) Mercadorias contidas nas bagagens pessoais
dos viajantes; ii) mercadorias que tenham sido utilizadas
para montar ou equipar essas plataformas
g) Mercadorias para as quais é permitida uma
ou essas turbinas eólicas,
declaração aduaneira verbal, em conformidade
com os artigos 225.º, 227.º e n.º 1 do artigo iii) outras provisões utilizadas ou consu-
229.º, excepto, se transportados ao abrigo de midas nessas plataformas ou turbinas eóli-
um contrato de transporte, o recheio da casa cas, e de
na acepção do n. ° 1, alínea d), artigo 2.° do iv)desperdícios não perigosos provenientes
Regulamento (CE) n.º 1186/2009, paletes, dessas plataformas ou dessas turbinas eóli-
contentores e meios de transporte rodoviário, cas;
ferroviário, aéreo, marítimo e fluvial; 203 n) Mercadorias numa remessa cujo valor in-
(*) trínseco não exceda EUR 22, desde que as au-
– JO L 324 de 10.12.2009, p.23
toridades aduaneiras aceitem, com o acordo do
h) Mercadorias transportadas ao abrigo dos li- operador económico, efectuar a análise do ris-
vretes ATA e CPD; co utilizando a informação contida no, ou for-
i) Mercadorias transportadas ao abrigo do necida pelo, sistema utilizado pelo operador
formulário 302 previsto no quadro da Con- económico. 207
venção entre os Estados que são Parte no Tra-
o) Mercadorias provenientes de territórios si-
tado do Atlântico Norte sobre o estatuto das
tuados no território aduaneiro da Comunidade
suas forças, assinada em Londres em 19 de
onde não sejam aplicáveis a Directiva
Junho de 1951;
2006/112/CE do Conselho (*) nem a Directiva
j) Mercadorias transportadas a bordo de em- 2008/118/CE do Conselho (**), bem como
barcações que efectuem serviços marítimos de mercadorias provenientes da ilha de Helgo-
linha regulares, devidamente certificados em land, da República de São Marinho e do Esta-
conformidade com o artigo 313.º-B, e merca- do da Cidade do Vaticano para o território
dorias em navios ou aeronaves que sejam aduaneiro da Comunidade. 208
transportadas entre portos ou aeroportos co-
munitários, sem escala intermédia em nenhum
204
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
201 205
Aplicável a partir de 01/07/2009. Aditado pela Regulamento (CE) n.º 312/2009
202 206
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
a partir de 01/01/2011 a partir de 01/01/2011
203 207
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Aditado pela Regulamento (CE) n.º 312/2009
208
a partir de 01/01/2011. Aditado pela Regulamento (UE) n.º 430/2010

AT – Versão consolidada – março de 2015 97


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

(*)
– JO L 347 de 11.12.2006, p.1. Nos casos referidos nas alíneas a) e b) do pri-
(**)
– JO L 9 de 14.1.2009, p.12. meiro parágrafo, a declaração sumária de entra-
da em suporte papel deve ser apresentada utili-
Artigo 181.º-D 209 zando-se o formulário do Documento de Segu-
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 rança e Protecção, correspondente ao modelo
de 18 deDezembro) que figura no anexo 45I. Se a remessa para a
qual é apresentada uma declaração sumária de
Se um acordo internacional celebrado entre a entrada consistir em mais de uma adição, o Do-
Comunidade e um país terceiro previr o reco- cumento de Segurança e Protecção é completa-
nhecimento dos controlos de segurança realiza- do por uma lista de adições correspondente ao
dos no país de exportação, são aplicáveis as modelo que figura no anexo 45J. A lista de adi-
condições estabelecidas nesse acordo. ções é parte integrante do Documento de Segu-
rança e Protecção. 214
Artigo 182.º 210
(Suprimido pelo Regulamento (CE ) n.º Nos casos referidos nas alíneas a) e b) do pri-
1875/2006 de 18 de Dezembro) meiro parágrafo, as autoridades aduaneiras po-
dem permitir que o Documento de Segurança e
SECÇÃO 2 211 Protecção seja substituído, ou completado, por
(Alterado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 documentos comerciais, desde que os documen-
de 18 deDezembro) tos apresentados às autoridades aduaneiras con-
Entrega de uma declaração sumária de en- tenham as informações previstas para as decla-
trada rações sumárias de entrada no anexo 30A. 215

Artigo 183.º 212 3. As autoridades aduaneiras estabelecem, de


(Alterado pelos Regulamentos (CE ) n.º s comum acordo, o procedimento a seguir nos
1875/2006 de 18 de Dezembro, 312/2009 de 16 casos referidos na alínea a) do primeiro parágra-
de Abril e 414/2009 de 30 de Abril) fo do n.º 2.

1. A declaração sumária de entrada é feita elec- 4. O recurso a uma declaração sumária de en-
tronicamente. Deve conter os elementos previs- trada em papel ao abrigo da alínea b) do primei-
tos para essa declaração no anexo 30A e ser ro parágrafo do n.º 2 está subordinado à aprova-
peenchida em conformidade com as notas expli- ção das autoridades aduaneiras.
cativas constantes deste último.
A declaração sumária de entrada em papel é
A declaração sumária de entrada é assinada pela assinada pela pessoa que a efectua.
pessoa que a efectua.
5. As declarações sumárias de entrada são regis-
É aplicável, mutatis mutandis, o n.º 1 do artigo tadas pelas autoridades aduaneiras imediata-
199.º. mente após a sua recepção.

2. As autoridades aduaneiras só aceitam a apre- 6. As autoridades aduaneiras notificam de ime-


sentação de uma declaração sumária de entrada diato a pessoa que apresentou a declaração su-
em suporte papel ou qualquer outro procedi- mária de entrada do seu registo. Se a declaração
mento que a substitua conforme acordado entre sumária de entrada for apresentada por uma
as autoridades aduaneiras, apenas numa das pessoa referida no n.º 4 do artigo 36.º-B do Có-
seguintes circunstâncias 213: digo, as autoridades aduaneiras notificam
igualmente o transportador desse registo, desde
a) O sistema informatizado das autoridades
que o transportador esteja ligado ao sistema
aduaneiras não está a funcionar;
aduaneiro. 216
b) A aplicação informática da pessoa que en-
trega a declaração sumária de entrada não está 7. Se uma declaração sumária de entrada for
a funcionar. apresentada por uma pessoa referida no n.º 4 do
artigo 36.º-B do Código, as autoridades adua-
209
Aplicável a partir de 01/07/2009. neiras podem assumir, salvo se existir prova em
210
Aplicável a partir de 01/07/2009. contrário, que o transportador deu o seu consen-
211
212
Aplicável a partir de 01/07/2009. timento ao abrigo de disposições contratuais e
Aplicável a partir de 01/07/2009. Todavia, por força do
Regulamento (CE) n.º 273/2009, de 2 de Abril a declara-
214
ção sumária de entrada não será obrigatória até 31 de De- Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009
215
zembro de 2010. Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009
213 216
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 98


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
que a apresentação foi feita com o seu conheci- Artigo 183.º-B 221
217
mento. (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen-
8. As autoridades aduaneiras notificam de ime- to (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril)
diato a pessoa que apresentou alterações à de-
claração sumária de entrada do registo dessas No caso de transporte combinado, em que o
alterações. Se as alterações à declaração sumá- meio de transporte activo que entra no território
ria de entrada forem apresentadas por uma pes- aduaneiro da Comunidade serve unicamente
soa referida no n.º 4 do artigo 36.º-B do Código, para transportar um outro meio de transporte
as autoridades aduaneiras notificam igualmente que, após a entrada no território aduaneiro da
o transportador, se o transportador tiver solici- Comunidade, circulará pelos seus próprios mei-
tado às autoridades aduaneiras o envio dessas os como meio de transporte activo, a obrigação
notificações e estiver ligado ao sistema aduanei- de apresentar a declaração sumária de entrada
ro. 218 cabe ao operador deste outro meio de transporte.

9. Se, após um período de 200 dias a contar da O prazo para a apresentação da declaração su-
data de apresentação de uma declaração sumária mária de entrada corresponde ao prazo aplicável
de entrada, a chegada do meio de transporte não ao meio de transporte activo que entra no terri-
tiver sido notificada a alfândega em conformi- tório aduaneiro da Comunidade, em conformi-
dade com o artigo 184.º-G ou as mercadorias dade com o artigo 184.º-A.
não tiverem sido apresentadas à alfândega em
conformidade com o artigo 186.º, a declaração Artigo 183.º-C 222
sumária de entrada é considerada como não (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
tendo sido apresentada. 219 de 18 deDezembro)

Artigo 183.º-A 220 No caso de tráfego marítimo ou aéreo em que


(Aditado pelo Regulamento (CE )n.º 1875/2006 vigore um acordo de partilha ou contratação de
de 18 deDezembro) embarcações, a obrigação de apresentar a decla-
ração sumária de entrada incumbe à pessoa que
1. Os dados fornecidos no âmbito de um regime assumiu um contrato, e que emitiu um conheci-
de trânsito podem ser utilizados como declara- mento de embarque ou carta de porte aéreo,
ção sumária de entrada se as seguintes condi- para o efectivo transporte das mercadorias na
ções forem preenchidas: embarcação ou aeronave objecto do acordo.
a) As mercadorias são introduzidas no territó-
rio aduaneiro da Comunidade ao abrigo de um Artigo 183.º-D 223
regime de trânsito; (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen-
b) Os dados relativos ao trânsito são trocados
to (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril)
através de tecnologias da informação e de re-
des informáticas;
1. Se um meio de transporte activo que entra no
c) Os dados compreendem todos os elementos território aduaneiro da Comunidade começar
exigidos para uma declaração sumária de en- por chegar a uma estância aduaneira situada
trada. num Estado-Membro que não tenha sido decla-
rado na declaração sumária de entrada, o opera-
2. Sob condição de os dados relativos ao trânsi- dor deste meio de transporte, ou o seu represen-
to que contêm os elementos requeridos serem tante, deve informar a estância aduaneira de
enviados no prazo aplicável fixado no arti- entrada declarada por meio de uma mensagem
go 184.º-A, considera-se que foram cumpridas de “pedido de desvio”. Esta mensagem deve
as exigências previstas no artigo 183.º, mesmo conter os elementos provistos no anexo 30-A e
quando as mercadorias tiverem sido sujeitas ao ser preenchida em conformidade com as notas
regime de trânsito num território situado fora do explicativas constantes nesse anexo. O presente
território aduaneiro da Comunidade. número não se aplica nos casos referidos no
artigo 183.º-A.

2. A estância aduaneira de entrada declarada


notifica imediatamente a estância aduaneira de

217
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
218
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 221
Aplicável a partir de 01/07/2009.
219
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 222
Aplicável a partir de 01/07/2009.
220
Aplicável a partir de 01/07/2009. 223
Aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 99


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
entrada real do desvio e dos resultados da análi- nos 2 horas antes da chegada ao primeiro por-
se de risco de segurança e protecção. to no território aduaneiro da Comunidade;
d) Para os movimentos distintos dos contem-
Artigo 184.º plados na alínea c), entre um território situado
(Alterado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 fora do território aduaneiro da Comunidade e
de 18 deDezembro) os departamentos ultramarinos franceses, os
Açores, a Madeira e as ilhas Canárias, quando
1. Enquanto não for atribuído às mercadorias a duração da viagem for inferior a 24 horas,
s
um destino aduaneiro, a pessoa referida nos n.° pelo menos 2 horas antes da chegada ao pri-
1 e 2 do artigo 183.° deve, sempre que as auto- meiro porto no território aduaneiro da Comu-
ridades aduaneiras o solicitem, exibir integral- nidade.
mente as mercadorias que foram objecto da de-
claração sumária e que não tenham sido descar- 2. No caso do tráfego aéreo, a declaração sumá-
regadas do meio de transporte em que se encon- ria de entrada é entregue na estância aduaneira
tram. 224 de entrada nos seguintes prazos:
2. Qualquer pessoa que, após a descarga, esteja
a) Para os voos de curta distância, pelo menos
sucessivamente na posse das mercadorias para
no momento da descolagem efectiva da aero-
assegurar a sua deslocação ou armazenagem,
nave;
torna-se responsável pelo cumprimento da obri-
gação de exibir integralmente as mercadorias, b) Para os voos de longo curso, pelo menos 4
sempre que haja solicitação das autoridades horas antes da chegada ao primeiro aeroporto
aduaneiras. no território aduaneiro da Comunidade.

Para efeitos do presente número, entende-se por


SECÇÃO 3 225 «voo de curta distância» o voo cuja duração é
(Aditada pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 inferior a 4 horas entre o último aeroporto de
de 18 deDezembro) partida num país terceiro e a chegada ao primei-
Prazos ro aeroporto comunitário. Todos os restantes
voos são considerados voos de longo curso.
Artigo 184.º-A 226
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006 3. No caso do tráfego ferroviário e por vias na-
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamento vegáveis interiores, a declaração sumária de
(CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril) entrada é apresentada na estância aduaneira de
entrada pelo menos 2 horas antes da chegada à
1. No caso do tráfego marítimo, a declaração estância aduaneira de entrada no território adua-
sumária de entrada é apresentada na estância neiro da Comunidade.
aduaneira de entrada nos seguintes prazos:
4. No caso do tráfego rodoviário, a declaração
a) Para a carga contentorizada, distinta daque-
sumária de entrada é apresentada na estância
la a que se aplicam as alíneas c) ou d), pelo
aduaneira de entrada pelo menos 1 hora antes da
menos 24 horas antes do carregamento no por-
chegada à estância aduaneira de entrada no ter-
to de partida;
ritório aduaneiro da Comunidade.
b) Para a carga a granel/fraccionada, excepto
se forem aplicáveis as alíneas c) ou d), pelo 5. Se a declaração sumária de entrada não for
menos quatro horas antes da chegada ao pri- apresentada por meios informáticos, o prazo
meiro porto no território aduaneiro da Comu- fixado no n.º 1, alíneas c) e d), no n.º 2, alí-
nidade 227; nea a), e nos n.ºs 3 e 4 é de pelo menos 4 horas.
c) Para os movimentos entre a Gronelândia, as
Ilhas Faroé, Ceuta, Melilha, a Noruega, a Is- 6. Se o sistema informático das autoridades
lândia ou os portos do mar Báltico, do mar do aduaneiras estiver temporariamente fora de ser-
Norte, do mar Negro, do Mediterrâneo ou de viço, continuam a aplicar-se os prazos previstos
todos os portos de Marrocos e o território adu- nos n.os 1 a 4.
aneiro da Comunidade com excepção dos de-
partamentos ultramarinos franceses, dos Aço- Artigo 184.º-B 228
res, da Madeira e das ilhas Canárias, pelo me- (Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
de 18 deDezembro)

Os prazos referidos nos n.os 1 a 4 do arti-


224
Aplicável a partir de 01/07/2009. go 184.º-A não se aplicam nos casos seguintes:
225
Aplicável a partir de 01/07/2009.
226
Aplicável a partir de 01/07/2009.
227 228
Redacção dada pelo Regulamento (CE) 312/2009 Aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 100


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) Quando os acordos internacionais concluí- segundo parágrafo, do artigo 36.º-C do Código,
dos entre a Comunidade e outros países pre- as autoridades da estância aduaneira de entrada
vêem o reconhecimento dos controlos de podem aceitar os resultados da análise de risco
segurança nos termos referidos no arti- efectuada por essa outra estância aduaneira ou
go 181.º-D; tê-los em consideração quando efectuarem a sua
b) Quando os acordos internacionais concluí- própria análise de risco.
dos entre a Comunidade e outros países exi-
gem o intercâmbio dos dados das declarações 2. As autoridades aduaneiras concluem a análise
em prazos diferentes dos fixados nos n.os 1 a 4 de risco antes da chegada das mercadorias, des-
do artigo 184.º-A; de que seja respeitado o prazo aplicável, fixado
no artigo 184.º-A.
c) Em caso de força maior.
Todavia, no caso de mercadorias às quais se
Artigo 184.º-C 229
aplique o n.º 1, alínea a), do artigo 184.º-A, as
autoridades aduaneiras concluem a análise de
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
risco no prazo de 24 horas após a recepção da
de 18 deDezembro)
declaração sumária de entrada. Se a análise de
risco fornecer às autoridades aduaneiras moti-
Quando se constatar que mercadorias apresen-
vos razoáveis para considerarem que a introdu-
tadas à alfândega, para as quais é exigida a
ção das mercadorias no território aduaneiro da
apresentação de uma declaração sumária de
Comunidade constitui, para a segurança e a pro-
entrada, não estão cobertas por uma tal declara-
tecção da Comunidade, uma ameaça de natureza
ção, a pessoa que introduziu as mercadorias no
tão grave que exija uma intervenção imediata,
território aduaneiro da Comunidade, ou assumiu
as autoridades aduaneiras notificam a pessoa
a responsabilidade pelo seu transporte, apresen-
que apresentou a declaração sumária de entrada
ta imediatamente uma declaração sumária de
e, se não for a mesma, o transportador, desde
entrada.
que este esteja ligado ao sistema aduaneiro, de
que as mercadorias não devem ser carrega-
O facto de um operador económico apresentar
das. 232
uma declaração sumária de entrada após o de-
curso dos prazos fixados no artigo 184.º-A não
3. Quando são introduzidas no território adua-
obsta à aplicação das sanções previstas na legis-
neiro da Comunidade mercadorias sem estarem
lação nacional.
cobertas por uma declaração sumária de entrada
em conformidade com as alíneas c) a i) e l) a o)
do artigo 181.º-C, a análise de risco é efectuada
SECÇÃO 4 230
no momento da apresentação das mercadorias,
(Aditada pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
quando disponível, com base na declaração su-
de 18 de Dezembro)
mária para depósito temporário ou na declara-
Análise de risco
ção aduaneira referente a essas mercadorias 233.
Artigo 184.º-D
4. As mercadorias apresentadas à alfândega
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
podem ser sujeitas a um destino aduaneiro, logo
de 18 de Dezembro 231, alterado pelo Regula-
que a análise de risco tenha sido concluída e os
mento (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril e pelo
resultados permitam essa sujeição.
Regulamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
Artigo 184.º-E
1. A estância aduaneira de entrada, após ter re-
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
cebido as informações contidas na declaração
de 18 de Dezembro 234 e alterado pelo Regula-
sumária de entrada, procede a uma análise de
mento (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril)
risco apropriada, principalmente para fins de
segurança e protecção, antes da chegada das
Se uma embarcação ou aeronave fizer escala em
mercadorias ao território aduaneiro da Comuni-
vários portos ou aeroportos no território adua-
dade. Se a declaração sumária de entrada tiver
neiro da Comunidade, sem escala intermédia em
sido apresentada numa estância diferente da
nenhum porto ou aeroporto situado fora deste
estância aduaneira de entrada e os dados corres-
território, é apresentada uma declaração sumária
pondentes tiverem sido transmitidos em con-
de entrada no primeiro porto ou aeroporto co-
formidade com o n.º 2 do artigo 36.º-A e o n.º 1,
232
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
229 233
Aplicável a partir de 01/07/2009. Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
230
Aplicável a partir de 01/07/2009. a partir de 01/01/2011
231 234
Aplicável a partir de 01/07/2009. Aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 101


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
munitário, para todas as mercadorias transporta- CAPÍTULO 2 239
das. As autoridades aduaneiras desse primeiro DEPÓSITO TEMPORÁRIO
porto ou aeroporto de entrada efectuam a análi-
se de risco para efeitos de segurança e protecção Artigo 185.º
em relação a todas as mercadorias transporta-
das. Pode ser efectuada uma análise de risco 1. Sempre que os locais referidos no n.° 1 do
complementar no porto ou aeroporto em que as artigo 51.° do código tenham sido definitiva-
mercadorias são descarregadas. mente autorizados a receber mercadorias em
depósito temporário, são designados “armazéns
Se for identificado um risco, a estância aduanei- de depósito temporário”.
ra do primeiro porto ou aeroporto de entrada
toma medidas de proibição no caso de remessas 2. A fim de assegurar a aplicação da regulamen-
identificadas como constituindo uma ameaça de tação aduaneira e quando a gestão do armazém
natureza tão grave que exijam uma intervenção de depósito temporário não esteja a seu cargo,
imediata e, em qualquer caso, transmite os re- as autoridades aduaneiras podem exigir:
sultados da análise de risco aos portos ou aero-
235 a) Que os armazéns de depósito temporário se-
portos subsequente .
jam fechados com duas chaves, ficando uma
dessas chaves na posse das referidas autorida-
Nos portos ou aeroportos subsequentes situados
no território aduaneiro da Comunidade, aplica- des aduaneiras;
se o artigo 186.º às mercadorias apresentadas à b) Que a pessoa que explora o armazém de
alfândega nesse porto ou aeroporto. 236 depósito temporário mantenha uma contabili-
dade de existências que permita acompanhar
Artigo 184.º-F os movimentos de mercadorias.
(Suprimido pelo Regulamento (CE ) n.º 312/2009
de 16 de Abril) Artigo 186.º 240
(Alterado pelos Regulamentos (CE ) n.ºs
1875/2006 de 18 de Dezembro e 312/2009 de
SECÇÃO 5 237 16 de Abril)
(Aditada pelo Regulamento (CE ) n.º 312/2009 de
16 de Abril) 1. As mercadorias não comunitárias apresenta-
Notificação de chegada das à alfândega devem estar cobertas por uma
declaração sumária para depósito temporário,
Artigo 184.º-G 238 conforme especificado pelas autoridades adua-
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 312/2009 de neiras.
16 de Abril)
A declaração sumária para depósito temporário
O operador do meio de transporte activo que entra deve ser entregue pela, ou por conta da, pessoa
no território aduaneiro da Comunidade, ou o seu que apresenta as mercadorias o mais tardar no
representante, deve notificar as autoridades adua- momento da apresentação. Se a declaração su-
neiras da primeira estância aduaneira de entrada mária para depósito temporário for entregue por
da chegada do meio de transporte. Esta notifica- uma pessoa que não o operador do armazém de
ção de chegada deve conter os elementos necessá- depósito temporário, as autoridades aduaneiras
rios para a identificação das declarações sumárias notificam o operador da declaração, desde que o
de entrada apresentadas relativas a todas as mer- mesmo esteja indicado na declaração sumária
cadorias transportadas nesse meio de transporte. para depósito temporário e ligado ao sistema
Quando possível, devem ser utilizados os méto- aduaneiro.
dos de notificação de chegada disponíveis.
2. A declaração sumária para depósito temporá-
rio pode assumir uma das seguintes formas,
conforme prescrito pelas autoridades aduanei-
ras:
a) uma referência a qualquer declaração sumária
de entrada para as mercadorias em causa, com-
plementada com os elementos de uma declara-
ção sumária para depósito temporário;

235
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
236 239
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006 de 18 de
237
Aplicável a partir de 01/07/2009 Dezembro, aplicável a partir de 01/07/2009.
238 240
Aplicável a partir de 01/07/2009 Aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 102


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
b) uma declaração sumária para depósito tempo- aduaneira de partida ao abrigo de um regime de
rário, incluindo uma referência a qualquer de- trânsito, são apresentadas à alfândega numa
claração sumária de entrada das mercadorias em estância de destino situada no território aduanei-
causa; ro da Comunidade, considera-se que a declara-
c) um manifesto ou outro documento de trans- ção de trânsito destinada às autoridades adua-
porte, desde que contenha os elementos de uma neiras da estância de destino constitui a declara-
declaração sumária para depósito temporário, ção sumária de entrada para depósito temporá-
incluindo uma referência a qualquer declaração rio.
sumária de entrada das mercadorias em causa.
Artigo 187.º
3.Não é exigida uma referência a qualquer de- (Alterado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
claração sumária de entrada se as mercadorias já de 18 deDezembro) 241
tiverem estado em depósito temporário ou tive-
rem sido sujeitas a um destino aduaneiro e não Sem prejuízo do disposto no artigo 56.° do có-
tiverem saído do território aduaneiro da Comu- digo e das disposições aplicáveis em matéria de
nidade. venda na alfândega, são obrigadas a dar segui-
mento às medidas tomadas pelas autoridades
4. Podem ser utilizados sistemas de inventário aduaneiras nos termos do n.° 1 do artigo 53.° do
comerciais, portuários ou de transporte, desde código e a suportar as respectivas despesas, a
que sejam aprovados pelas autoridades aduanei- pessoa que efectua a declaração sumária ou,
ras. quando esta declaração ainda não tiver sido en-
tregue, as pessoas referidas no n.° 3 do artigo
5. A declaração sumária para depósito temporá- 36.º-B do código.
rio pode ser apresentada com, ou conter, a noti-
ficação de chegada referida no artigo 184.º-G. Artigo 187.º-A
(Aditado pelo Regulamento (CE ) n.º 1875/2006
6. Para efeitos do artigo 49.º do Código, consi- de 18 deDezembro) 242
dera-se que a declaração sumária para depósito
temporário foi apresentada na data de apresen- 1. As autoridades aduaneiras podem autorizar o
tação das mercadorias. exame das mercadorias referido no artigo 42.º
do Código à pessoa habilitada, ao abrigo da
7. A declaração sumária para depósito temporá- regulamentação aduaneira, a atribuir às merca-
rio é conservada pelas autoridades aduaneiras dorias um destino aduaneiro, a seu pedido ver-
para efeitos de verificação de que as mercado- bal. As autoridades aduaneiras podem, todavia,
rias às quais se refere são sujeitas a um destino decidir, atendendo às circunstâncias, que é ne-
aduaneiro. cessário um pedido escrito.

8. Não é exigida declaração sumária para depó- 2. As autoridades aduaneiras só podem autorizar
sito temporário se, o mais tardar no momento da a recolha de amostras mediante pedido escrito
sua apresentação à alfândega: da pessoa referida no n.º 1.
a) as mercadorias forem declaradas para um
regime aduaneiro ou de outro modo sujeitas a 3. O pedido escrito pode ser apresentado em
um destino aduaneiro, ou suporte papel ou electronicamente. O pedido é
assinado ou autenticado pelo interessado e apre-
b) for comprovado que as mercadorias têm esta-
sentado às autoridades aduaneiras competentes.
tuto comunitário em conformidade com os arti-
Deve incluir os dados seguintes:
gos 314.º-B a 336.º.
a) Nome e endereço do requerente;
9. Quando for apresentada na estância aduaneira b) Localização das mercadorias;
de entrada uma declaração aduaneira como de- c) Referência a um dos seguintes elementos:
claração de entrada, em conformidade com o i) Declaração sumária de entrada;
artigo 36.º-C do Código, as autoridades adua- ii) Regime aduaneiro precedente;
neiras aceitam a declaração imediatamente após
iii) Meio de transporte;
a apresentação das mercadorias e estas serão
directamente sujeitas ao regime declarado, no d) Todos os outros elementos necessários à
respeito das condições estabelecidas para esse identificação das mercadorias.
regime.

10. Para efeitos dos n.ºs 1 a 9, quando as merca-


241
dorias não comunitárias, expedidas da estância Aplicável a partir de 01/07/2009.
242
Aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 103


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
4. As autoridades aduaneiras comunicam a sua decurso da viagem, sejam descarregadas e re-
decisão ao interessado. Se o pedido se referir à carregadas no mesmo meio de transporte, a fim
recolha de amostras, as autoridades aduaneiras de permitir a descarga ou carga de outras mer-
indicam a quantidade de mercadorias que deve cadorias. 245
ser recolhida para amostras.

5. O exame das mercadorias e a recolha de


SECÇÃO 2
amostras são efectuados sob a fiscalização das
Disposições especiais aplicáveis às bagagens
autoridades aduaneiras, que determinam os pro-
de mão e de porão no tráfego de viajantes
cedimentos a seguir.

O interessado suporta todos os riscos e custos Artigo 190.º


relativos ao exame, à recolha de amostras e à
análise das mercadorias. Para efeitos de aplicação do disposto na presen-
te secção, entende-se por:
6. As amostras recolhidas são sujeitas a forma- a) Aeroporto comunitário: qualquer aeroporto
lidades para lhes ser atribuído um destino adua- situado no território aduaneiro da Comunida-
neiro. Quando da análise dessas amostras resul- de;
tar a sua inutilização ou a sua perda irremediá- b) Aeroporto comunitário de carácter interna-
vel, considera-se que não foi constituída ne- cional: qualquer aeroporto comunitário que,
nhuma dívida aduaneira. após autorização emitida pelas autoridades
competentes, esteja habilitado a efectuar o trá-
Aos desperdícios e resíduos eventualmente re- fego aéreo com países terceiros;
sultantes do exame é atribuído um dos destinos c) Voo intracomunitário: a deslocação de uma
aduaneiros previstos para as mercadorias não aeronave, sem escala, entre dois aeroportos
comunitárias. comunitários que não se inicie nem termine
num aeroporto não comunitário;
Artigo 188.º
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93 d) Porto comunitário: qualquer porto maríti-
de 21.12.93) mo situado no território aduaneiro da Comu-
nidade;
e) Travessia marítima intracomunitária: a
CAPÍTULO 3 243 deslocação entre dois portos comunitários,
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS APLICÁ- sem escala, de um navio que assegure regu-
VEIS ÀS MERCADORIAS TRANS- larmente a ligação entre dois ou vários portos
comunitários determinados;
PORTADAS POR VIA MARÍTIMA OU
AÉREA f) Barcos de recreio: os barcos privados desti-
nados a viagens cujo itinerário é fixado a bel-
SECÇÃO 1 prazer dos utilizadores;
Disposição geral g) Aeronaves de turismo ou negócios: as aero-
naves privadas destinadas a viagens cujo itine-
Artigo 189.º rário é fixado a bel-prazer dos utilizadores;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 h) Bagagens: todos os objectos transportados,
de 16 de Abril 244 e pelo Regulamento (UE) n.º pela pessoa durante a sua viagem, independen-
430/2010 de 20 de Maio) temente da forma que assume esse transporte.

As mercadorias introduzidas no território adua- Artigo 191.º


neiro da Comunidade por via marítima ou aérea
que permaneçam a bordo do mesmo meio de Para efeitos de aplicação do disposto na presen-
transporte, sem transbordo, apenas são apresen- te secção, no que respeita ao transporte aéreo, as
tada à alfândega em conformidade com o artigo bagagens são consideradas:
40.º do Código no porto ou aeroporto comunitá- - de porão, quando, tendo sido registadas no
rio onde sejam descarregadas ou transbordadas. aeroporto de partida, não forem acessíveis à
pessoa durante o voo nem, eventualmente,
Contudo, não têm de ser apresentadas às autori-
aquando da escala referida nos n.os 1 e 2 do ar-
dades aduaneiras as mercadorias introduzidas
tigo 192.° e nos n.os 1 e 2 do artigo 194.° do
no território aduaneiro da Comunidade que, no
presente capítulo,
243
Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006 de 18 de
245
Dezembro, aplicável a partir de 01/07/2009. Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
244
Aplicável a partir de 01/07/2009. a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 104


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- de mão, quando a pessoa as transportar con- voo com destino a outro aeroporto comuni-
sigo na cabina da aeronave. tário,
- no último aeroporto comunitário de carác-
Artigo 192.º ter internacional, no que respeita aos voos
provenientes de aeroportos comunitários, ca-
Qualquer controlo e formalidade aplicável: so as aeronaves devam efectuar, após escala,
um voo com destino a um aeroporto não
1. Às bagagens de mão e às bagagens de porão comunitário.
das pessoas que efectuem um voo numa aero-
nave proveniente de um aeroporto não comu- Artigo 194.º
nitário e que, após escala num aeroporto co-
munitário, prossiga o voo com destino a outro 1. No caso de bagagens que cheguem a um ae-
aeroporto comunitário será efectuado neste úl- roporto comunitário a bordo de uma aeronave
timo aeroporto, desde que este seja um aero- proveniente de um aeroporto não comunitário e
porto comunitário de carácter internacional; que sejam transbordadas, nesse aeroporto co-
nesse caso, as bagagens são submetidas às re- munitário, para outra aeronave que efectue um
gulamentações aplicáveis às bagagens das voo intracomunitário:
pessoas provenientes de países terceiros quan-
- qualquer controlo e formalidade aplicável às
do a pessoa não puder fazer prova suficiente
bagagens de porão será efectuado no aeropor-
do carácter comunitário dos bens que trans-
to de chegada do voo intracomunitário, desde
porta;
que este seja um aeroporto comunitário de ca-
rácter internacional,
2. Às bagagens de mão e às bagagens de porão
das pessoas que efectuem um voo numa aero- - qualquer controlo das bagagens de mão é
nave que faça escala num aeroporto comunitá- efectuado no primeiro aeroporto comunitário
rio antes de prosseguir o voo com destino a de carácter internacional; a título excepcional,
um aeroporto não comunitário será efectuado só pode ser efectuado um controlo adicional
no aeroporto de partida, desde que este seja dessas bagagens no aeroporto de chegada do
um aeroporto comunitário de carácter interna- voo intracomunitário, nos casos em que esse
cional; nesse caso, pode ser efectuado um con- controlo adicional se revelar necessário na se-
trolo das bagagens de mão no aeroporto co- quência do controlo das bagagens de porão,
munitário de escala, a fim de verificar se os - um controlo das bagagens de porão, a título
bens contidos nas ditas bagagens satisfazem as excepcional, só pode ser efectuado no primei-
condições inerentes à sua livre circulação na ro aeroporto comunitário, nos casos em que
Comunidade; esse controlo adicional se revelar necessário
na sequência do controlo das bagagens de
3. Às bagagens das pessoas que utilizem um mão.
serviço marítimo efectuado pelo mesmo navio
e que envolva trajectos sucessivos com início, 2. No caso de bagagens embarcadas num aero-
termo ou escala num porto não comunitário porto comunitário numa aeronave que efectue
será efectuado no porto em que, conforme o um voo intracomunitário com vista ao respecti-
caso, essas bagagens forem embarcadas ou de- vo transbordo, noutro aeroporto comunitário,
sembarcadas. para uma aeronave com destino a um aeroporto
não comunitário:
Artigo 193.º - qualquer controlo e formalidade aplicável às
bagagens de porão será efectuado no aeropor-
Qualquer controlo e formalidade aplicável às to de partida do voo intracomunitário, desde
bagagens das pessoas que utilizem: que este seja um aeroporto comunitário de ca-
rácter internacional,
1. Barcos de recreio, será efectuado em qual-
- qualquer controlo das bagagens de mão será
quer porto comunitário, seja qual for a prove-
efectuado no último aeroporto comunitário de
niência ou o destino desses barcos;
carácter internacional; a título excepcional só
pode ser efectuado um controlo prévio dessas
2. Aeronaves de turismo ou de negócios, será
bagagens no aeroporto de partida do voo in-
efectuado:
tracomunitário, nos casos em que esse contro-
- no primeiro aeroporto de chegada que deve lo se revelar necessário na sequência do con-
ser um aeroporto comunitário de carácter in- trolo das bagagens de porão,
ternacional, no tocante aos voos provenien-
tes de aeroportos não comunitários, caso as - um controlo das bagagens de porão, a título
aeronaves devam efectuar, após escala, um excepcional, só pode ser efectuado no último
aeroporto comunitário, nos casos em que esse

AT – Versão consolidada – março de 2015 105


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
controlo adicional se revelar necessário na se- bagagens de porão não referidas no artigo 1.°
quência do controlo das bagagens de mão. do Regulamento (CEE) n.° 3925/91 do Conse-
lho,
3. Qualquer controlo e formalidade aplicável às - que, à partida das pessoas, sejam criados
bagagens que cheguem a um aeroporto comuni- dispositivos destinados a impedir qualquer
tário a bordo de uma aeronave de carreira ou transferência de bens, após o controlo das ba-
charter proveniente de um aeroporto não comu- gagens de porão não referidas no artigo 1.° do
nitário e das quais haja transbordo, nesse aero- Regulamento (CEE) n.° 3925/91 do Conselho.
porto comunitário, para uma aeronave de turis-
mo ou de negócios que efectue um voo intraco- Artigo 196.º
munitário, será efectuado no aeroporto de che-
gada da aeronave de carreira ou charter. As bagagens de porão registadas num aeroporto
comunitário são identificadas por uma etiqueta
4. Qualquer controlo e formalidade aplicável às aposta nesse aeroporto. Figura no anexo 30 o
bagagens embarcadas num aeroporto comunitá- modelo dessa etiqueta, bem como as respectivas
rio numa aeronave de turismo ou de negócios características técnicas.
que efectue um voo intracomunitário com vista
ao respectivo transbordo, noutro aeroporto co- Artigo 197.º
munitário, para uma aeronave de carreira ou
charter com destino a um aeroporto não comu- Os Estados-membros comunicarão à Comissão
nitário será efectuado no aeroporto de partida da a lista dos aeroportos que satisfazem a definição
aeronave de carreira ou charter. de “aeroporto comunitário de carácter interna-
cional”, prevista na alínea b) do artigo 190.°. A
5. Os Estados-membros podem proceder, no Comissão publicará essa lista na série C do Jor-
aeroporto comunitário de carácter internacional nal Oficial das Comunidades Europeias.
em que se efectue o transbordo das bagagens de
porão, ao controlo das bagagens:
- provenientes de um aeroporto não comunitá-
rio e das quais haja transbordo, num aeroporto
comunitário de carácter internacional, para
uma aeronave com destino a um aeroporto de
carácter internacional, situado no mesmo terri-
tório nacional,
- embarcadas numa aeronave num aeroporto
de carácter internacional com vista a serem
objecto de transbordo, num outro aeroporto de
carácter internacional situado no mesmo terri-
tório nacional, para uma aeronave com destino
a um aeroporto não comunitário.

Artigo 195.º

Os Estados-membros tomarão as medidas ne-


cessárias, a fim de assegurar:
- que, à chegada das pessoas, não possa ser
efectuada qualquer transferência de bens, an-
tes do controlo das bagagens de mão não refe-
ridas no artigo 1.° do Regulamento (CEE) n.°
3925/91 do Conselho 246,
- que, à partida das pessoas, não possa ser
efectuada qualquer transferência de bens, após
o controlo das bagagens de mão não referidas
no artigo 1.° do Regulamento (CEE) n.°
3925/91 do Conselho,
- que, à chegada das pessoas, sejam criados
dispositivos destinados a impedir qualquer
transferência de bens, antes do controlo das

246
JO n.º L 374 de 31. 12. 1991,P. 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 106


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

TÍTULO VII
DECLARAÇÃO ADUANEIRA (PROCEDIMENTO NORMAL)

CAPÍTULO 1 estiverem preenchidas as condições técnicas e


DECLARAÇÃO ADUANEIRA POR administrativas fixadas pelas autoridades adua-
ESCRITO neiras.

SECÇÃO 1 As autoridades aduaneiras podem igualmente


Disposições gerais prever que as declarações, incluindo as declara-
ções de trânsito feitas em conformidade com o
Artigo 198.º n.º 2, alínea b), do artigo 353.º, efectuadas atra-
vés dos sistemas informáticos aduaneiros sejam
1. Quando de uma declaração aduaneira consta- directamente autenticadas por esses sistemas,
rem vários artigos, os elementos relativos a cada em substituição da aposição manual ou mecâni-
artigo serão considerados como constituindo ca do carimbo da estância aduaneira e da assina-
uma declaração separada. tura do funcionário competente.

2. Consideram-se como constituindo uma única 3. As autoridades aduaneiras podem autorizar,


mercadoria os elementos constitutivos de con- nas condições e segundo as modalidades por
juntos industriais que sejam objecto de um úni- elas determinadas, que certos elementos da de-
co código da Nomenclatura Combinada. claração escrita referidos no anexo 37 sejam
substituídos pela transmissão electrónica desses
Artigo 199.º elementos para a estância aduaneira designada
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs para o efeito, se for caso disso sob forma codifi-
3665/93 de 21.12.93 e 1192/2008 de 17 de No- cada.
vembro)
Artigo 200.º
247
1. Sem prejuízo da eventual aplicação de dis-
posições repressivas, a entrega numa estância Os documentos apresentados em apoio da decla-
aduaneira de uma declaração assinada pelo de- ração devem ser conservados pelas autoridades
clarante ou pelo seu representante ou de uma aduaneiras, salvo disposições em contrário ou
declaração de trânsito apresentada utilizando caso possam ser utilizados pelo declarante para
meios informáticos responsabilizam o declaran- outras operações. Neste último caso, as autori-
te ou o seu representante nos termos das dispo- dades aduaneiras tomarão todas as medidas ne-
sições em vigor, no que diz respeito: cessárias para que os documentos em causa só
possam ser utilizados posteriormente para a
– à exactidão das indicações constantes da quantidade ou valor para que continuam válidos.
declaração,
– à autenticidade dos documentos apresenta- Artigo 201.º
dos, bem como (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
– à observância de todas as obrigações ineren- 1875/2006 de 18 de Dezembro e 1192/2008 de
tes à sujeição das mercadorias em causa ao 17 de Novembro)
regime considerado.
1. A declaração aduaneira é apresentada numa
248
2. Quando o declarante utilizar sistemas in- das seguintes estâncias aduaneiras:
formáticos para a edição das suas declarações a) Na estância aduaneira responsável no local
aduaneiras, incluindo declarações de trânsito em que as mercadorias foram ou devem ser
feitas em conformidade com o n.º 2, alínea b), apresentadas em conformidade com a regula-
do artigo 353.º, as autoridades aduaneiras po- mentação aduaneira;
dem prever a substituição da assinatura manus- b) Na estância aduaneira responsável pela fis-
crita por uma outra técnica de identificação po- calização do local onde o exportador está es-
dendo eventualmente basear-se na utilização de tabelecido ou onde as mercadorias são acondi-
códigos. Esta facilidade apenas é concedida se cionadas ou carregadas para o transporte de
exportação, salvo nos casos previstos nos arti-
247
Alterado pelo Reg. 1192/2008 , aplicável desde
gos 789.º, 790.º, 791.º e 794.º.
01/07/2008
248
Alterado pelo Reg. 1192/2008 , aplicável desde
01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 107


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
A declaração aduaneira pode ser apresentada 2. É equiparada à entrega da declaração numa
logo que as mercadorias tenham sido apresenta- estância aduaneira a entrega desta declaração
das ou estejam à disposição das autoridades aos funcionários da referida estância num outro
aduaneiras para controlo. local designado para o efeito, no âmbito de
acordos concluídos entre as autoridades adua-
2. As autoridades aduaneiras podem autorizar neiras e o interessado.
que a declaração seja apresentada antes de o
3. 250A declaração de trânsito é entregue e as
declarante estar em condições de apresentar as
mercadorias são apresentadas na estância de
mercadorias, ou colocá-las à disposição para
partida durante os dias e horas de funcionamen-
controlo, na estância aduaneira onde foi apre-
to fixados pelas autoridades aduaneiras.
sentada a declaração aduaneira ou numa outra
estância aduaneira ou local designado pelas au-
A estância de partida pode, a pedido e a expen-
toridades aduaneiras.
As autoridades aduaneiras podem fixar um pra- sas do responsável principal, autorizar a apre-
zo, a determinar de acordo com as circunstân- sentação das mercadorias noutro local.
cias, para apresentação ou colocação à disposi-
ção das mercadorias. Se as mercadorias não Artigo 203.º
forem apresentadas ou colocadas à disposição (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
dentro desse prazo, considera-se que a declara- de 17 de Novembro 251)
ção aduaneira não foi apresentada.
1. A data de aceitação da declaração deve ser
A declaração aduaneira só pode ser aceite de- nela aposta.
pois de as mercadorias a que se refere terem
sido apresentadas às autoridades aduaneiras ou 2. A declaração de trânsito comunitário é aceite
de lhes ter sido fornecida prova suficiente de e registada na estância de partida no horário
que as mercadorias foram colocadas à sua dis- fixado pelas autoridades aduaneiras.
posição para controlo.
Artigo 204.º
3. 249As autoridades aduaneiras podem autorizar
que a declaração aduaneira seja apresentada As autoridades aduaneiras podem permitir ou
numa estância aduaneira diferente daquela em exigir que as rectificações referidas no artigo
que as mercadorias são ou serão apresentadas ou 65.° do código sejam efectuadas mediante a
entregues para controlo, desde que seja respei- entrega de uma nova declaração destinada a
tada uma das seguintes condições: substituir a declaração original. Neste caso, a
data a considerar para a determinação dos direi-
a) As estâncias aduaneiras referidas na frase tos eventualmente exigíveis e para aplicação das
introdutória estejam situadas no mesmo Es- outras disposições que regem o regime aduanei-
tado-Membro; ro em causa é a data de aceitação da declaração
original.
b) As mercadorias devam ser sujeitas a um
regime aduaneiro pelo titular da autorização
única de declaração simplificada ou de pro- SECÇÃO 2
cedimento de domiciliação. Formulários a utilizar

Artigo 202.º Artigo 205.º


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
de 17 de Novembro) 3665/93 de 21.12.93 e 1192/2008 de 17 de No-
vembro)
1. A entrega da declaração na estância aduaneira
competente deve efectuar-se durante os dias e 1. O modelo oficial da declaração aduaneira,
horas de funcionamento normal dessa estância. elaborada por escrito, no âmbito do procedimen-
to normal, para sujeição das mercadorias a um
Todavia, as autoridades aduaneiras podem auto- regime aduaneiro ou para a sua reexportação em
rizar, a pedido e a expensas do declarante, a conformidade com o n.° 3 do artigo 182.° do
entrega da declaração fora dos dias e horas de código é o documento administrativo único.
funcionamento normal.

250
Aditado pelo Regulamento (CE) 1192/2008, aplicável
249
Aditado pelo Regulamento (CE) 1192/2008 de 17 de desde 01/07/2008.
251
Novembro, aplicável a partir de 01/01/2009 Alteração aplicável desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 108


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. Podem igualmente ser utilizados para este fim de reexportação, de importação ou de sujeição a
outros formulários, desde que sejam previstos qualquer outro regime aduaneiro, os Estados-
pelas disposições que regem o regime aduaneiro membros não podem exigir qualquer outro do-
em causa. cumento administrativo para além dos que são:
3. O disposto nos n.os 1 e 2 não obsta: - criados expressamente por actos comunitá-
- à dispensa de declaração escrita prevista nos rios ou previstos em tais actos,
artigos 225.° a 236.° para a introdução em li- - exigidos por força de convenções internacio-
vre prática, a exportação ou para a importação nais compatíveis com o Tratado,
temporária,
- requeridos aos operadores para os fazer be-
- à possibilidade de os Estados-membros dis- neficiar, a seu pedido, de uma vantagem ou de
pensarem o formulário referido no n.°1, no ca- uma facilidade específica,
so de aplicação das disposições especiais pre-
- requeridos, no respeito das disposições do
vistas nos artigos 237.° e 238.° para os objec-
Tratado, para a execução de regulamentações
tos de correspondência postal e encomendas
específicas cuja aplicação não possa ser satis-
postais,
feita pela simples utilização do documento re-
- à utilização de formulários específicos para ferido no n.° 1.
facilitar a declaração em casos especiais, sem-
pre que as autoridades aduaneiras o autoriza- Artigo 206.º
rem,
- à possibilidade de os Estados-membros dis- Na medida do necessário, o formulário do do-
pensarem o formulário referido no n.° 1, no cumento administrativo único será igualmente
caso de acordos ou convénios concluídos ou a utilizado, durante o período de transição previs-
concluir entre as administrações de dois ou to nos Actos de Adesão, no comércio entre a
mais Estados-membros com o objectivo de Comunidade na sua composição em 31 de De-
uma maior simplificação das formalidades no zembro de 1985 e a Espanha ou Portugal, bem
todo ou em parte das trocas comerciais entre como entre estes dois Estados-membros, de
esses Estados-membros, mercadorias que ainda não beneficiem da elimi-
- à possibilidade de os interessados utilizarem nação total dos direitos aduaneiros e dos encar-
listas de carga para o cumprimento das forma- gos de efeito equivalente ou que continuem a
lidades de trânsito comunitário para as remes- ser sujeitas a outras medidas previstas nos Actos
sas que incluam várias espécies de mercado- de Adesão.
rias, quando se aplica o disposto no n.º 2 do Para a aplicação do primeiro parágrafo, o exem-
artigo 353.º e no artigo 441.º, 252 plar 2 ou o exemplar 7, conforme o caso, dos
formulários utilizados nas trocas com Espanha
- à edição, através de meios informáticos pú-
ou com Portugal ou entre estes dois Estados-
blicos ou privados de acordo com as condi-
membros é destruído.
ções fixadas pelos Estados-Membros, even-
tualmente em papel virgem, de declarações de
O formulário poderá igualmente ser utilizado no
exportação, importação e de trânsito quando
âmbito das trocas de mercadorias comunitárias
se aplica o disposto no n.º 2 do artigo 353.º,
entre partes do território aduaneiro da Comuni-
bem como de documentos que certifiquem o
dade a que se aplique o disposto na Directiva
carácter comunitário das mercadorias que não
77/388/CEE do Conselho 254 e partes desse ter-
circulam ao abrigo do regime de trânsito co-
ritório a que não se aplique o disposto nesta
munitário interno, 253
directiva, ou no âmbito de trocas entre partes
- à possibilidade de os Estados-membros, se desse território onde essas disposições não se
recorrerem a um sistema informatizado de tra- apliquem.
tamento das declarações, preverem que a de-
claração, na acepção do n.° 1, seja constituída Artigo 207.º
pelo documento administrativo único editado
pelo referido sistema. Sem prejuízo do disposto no n° 3 do artigo
205.°, as administrações aduaneiras dos Esta-
4. Suprimido. dos-membros podem, de um modo geral, não
exigir, para efeitos do cumprimento das forma-
5. Quando numa regulamentação comunitária é lidades de exportação ou de importação, a apre-
feita referência a uma declaração de exportação, sentação de certos exemplares do documento
administrativo único destinados às autoridades
252 desse Estado-membro, desde que os dados em
Alterado pelo Regulamento (CE) 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008
253
Alterado pelo Regulamento (CE) 1192/2008, aplicável
254
desde 01/07/2008 JO n.º L 145 de 13. 6. 1977,. p. 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 109


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
questão se encontrem disponíveis noutros supor- 5. Em derrogação do disposto no n.° 4, as auto-
tes. ridades aduaneiras podem prever que não pos-
sam ser utilizados formulários complementares
Artigo 208.º em caso de recurso a um sistema informatizado
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 de tratamento das declarações que efectue a
de 17 de Novembro) edição destas últimas.

1. O documento administrativo único deve ser Artigo 209.º


apresentado em maços contendo o número de
exemplares previsto para o cumprimento das 1. Nos casos de aplicação do n.° 2 do artigo
formalidades relativas ao regime aduaneiro a 208.° cada interveniente apenas é responsável
que a mercadoria deve ser sujeita. pelos dados relativos ao regime que solicitou
como declarante, responsável principal ou re-
2. Quando o regime de trânsito comunitário ou o presentante de um deles.
regime comum de trânsito for precedido ou se-
guido de um outro regime aduaneiro, pode ser 2. Para efeitos de aplicação do n.° 1, quando o
apresentado um maço contendo o número de declarante utilize um documento administrativo
exemplares exigido para o cumprimento das único emitido no decurso do regime aduaneiro
formalidades relativas ao regime de trânsito, precedente, é obrigado a, antes da entrega da
quando se aplica o disposto no n.º 2 do artigo sua declaração, verificar, em relação às casas
353.º e ao regime aduaneiro precedente ou se- que lhe dizem respeito, a exactidão dos dados
guinte. 255 existentes e a sua aplicabilidade às mercadorias
em causa e ao regime solicitado, bem como a
3. Os maços referidos nos n.os 1 e 2 são extraí- completá-las na medida em que tal for necessá-
dos: rio.
- quer dum conjunto de oito exemplares, de
acordo com o modelo que figura no anexo 31, Nos casos referidos no primeiro parágrafo,
qualquer diferença detectada pelo declarante
- quer, nomeadamente no caso de edição por
entre as mercadorias em causa e os dados exis-
um sistema informatizado de tratamento de
tentes deve ser imediatamente comunicada por
declarações, a partir de dois conjuntos suces-
este à estância aduaneira onde a declaração foi
sivos de quatro exemplares, de acordo com o
entregue. Nesse caso, o declarante deve fazer a
modelo que figura no anexo 32.
sua declaração em novos exemplares do docu-
mento administrativo único.
4. Sem prejuízo do disposto no n.° 3 do artigo
205.°, nos artigos 222.° a 224.° e nos artigos
Artigo 210.º
254.° a 289.°, os formulários das declarações
podem ser completados, se necessário, por um
Sempre que o documento administrativo único é
ou mais formulários complementares apresenta-
utilizado para vários regimes aduaneiros suces-
dos em maços contendo o número de exempla-
sivos, as autoridades aduaneiras asseguram-se
res de declaração previstos para o cumprimento
da concordância dos elementos sucessivos cons-
das formalidades relativas ao regime aduaneiro
tantes das declarações relativas aos diferentes
a que as mercadorias devem ser sujeitas, aos
regimes em causa.
quais podem ser juntos, se necessário, os exem-
plares previstos para o cumprimento das forma-
Artigo 211.º
lidades relativas aos regimes aduaneiros prece-
dentes ou seguintes.
A declaração deve ser feita numa das línguas
oficiais da Comunidade aceite pelas autoridades
Estes maços são extraídos:
aduaneiras do Estado-membro onde forem cum-
- quer dum conjunto de oito exemplares, cujo pridas essas formalidades.
modelo figura no anexo 33,
- quer a partir de dois conjuntos de quatro Quando necessário, as autoridades aduaneiras
exemplares, cujo modelo figura no anexo 34. do Estado-membro de destino podem solicitar,
ao declarante ou ao seu representante neste Es-
Os formulários complementares fazem parte tado-membro, a tradução da declaração na lín-
integrante do documento administrativo único a gua oficial ou numa das línguas oficiais deste. A
que se referem. tradução substitui as menções correspondentes
na declaração em causa.

255
Alterado pelo Regulamento (CE) 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 110


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Em derrogação ao parágrafo anterior, a declara- 44 e para a primeira subcasa da casa n.º 47. A
ção deve ser feita na língua oficial ou numa das Comissão publica a lista desses códigos. 258
línguas oficiais do Estado-membro de destino
nos casos em que esta for feita em exemplares Artigo 214.º
de declaração distintos dos que foram inicial-
mente apresentados na estância aduaneira do Nos casos em que a regulamentação exija cópias
Estado-membro de partida. suplementares do formulário referido no n.° 1
do artigo 205.°, o declarante pode utilizar para
Artigo 212.º esse efeito, e na medida do necessário, exempla-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º res suplementares ou fotocópias do referido
2286/2003, de 18.12.2003 e pelo Regulamento formulário.
(CE) n.º 1875/2006, de 18 de Dezembro)
Esses exemplares suplementares ou fotocópias
1. O documento administrativo único deve ser deverão ser assinados pelo declarante, apresen-
preenchido de acordo com as instruções que tados às autoridades aduaneiras e visados por
constam do anexo 37 e, se for caso disso, tendo estas nas mesmas condições que o documento
em conta as indicações complementares previs- administrativo único propriamente dito. Estes
tas no âmbito de outras regulamentações comu- documentos são aceites pelas autoridades adua-
nitárias. neiras, do mesmo modo que os documentos
originais, desde que a sua qualidade e legibili-
Quando uma declaração aduaneira for utilizada dade sejam consideradas satisfatórias pelas refe-
como declaração sumária de entrada, em con- ridas autoridades.
formidade com o n.º 1 do artigo 36.º-C do Códi-
go, a declaração aduaneira deve conter, para Artigo 215.º
além dos dados exigidos para o regime específi- (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
co previstos no anexo 37, os dados exigidos 2787/00 de 15.12.00 e 1192/2008 de 17 de No-
para a declaração sumária de entrada previstos vembro)
no anexo 30A. 256
1. O formulário referido no n.° 1 do artigo 205.°
2. As autoridades aduaneiras assegurarão aos é impresso em papel colado para escrita, auto-
utentes todas as facilidades para disporem das copiante e pesando, pelo menos, 40 gramas por
instruções referidas no n.° 1. metro quadrado. Este papel deve ser suficiente-
mente opaco para que as indicações que figuram
3. As administrações aduaneiras de cada Estado- numa das faces não prejudiquem a legibilidade
membro completarão essas instruções, sempre das indicações que figuram na outra e a sua re-
que necessário. sistência deve ser tal que, no uso normal, não
acuse rasgões nem amarrotamento.
4. Os Estados-membros comunicam à Comissão
a lista dos dados que exigem para cada um dos Este papel é de cor branca para todos os exem-
procedimentos previstos no anexo 37. A Comis- plares. No entanto, e em relação aos exemplares
são publica a lista desses dados. 257 relativos ao trânsito comunitário em conformi-
dade com o n.º 2, artigo 353.º, as casas n.ºs 1
Artigo 213.º (no que se refere à primeira e terceira subcasas),
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2286/2003 2, 3, 4, 5, 6, 8, 15, 17, 18, 19, 21, 25, 27, 31, 32,
de 18.12.2003) 33 (no que se refere à primeira subcasa situada à
esquerda), 35, 38, 40, 44, 50, 51, 52, 53, 55 e 56
Os códigos a utilizar para o preenchimento do têm um fundo verde. 259
formulário referido no n.° 1 do artigo 205.°
constam do anexo 38. Os formulários devem ser impressos a tinta ver-
Os estados-membros comunicam à Comissão a de260.
lista dos códigos nacionais utilizados para a
Segunda subcasa da casa n.º 37, para a casa n.º 2. As dimensões das casas baseiam-se horizon-
talmente num décimo de polegada e vertical-
mente num sexto de polegada. As dimensões

258
Este segundo parágrafo foi aditado pelo Regulamento
(CE) n.º 2286/2003, sendo aplicável a partir de 1 de Janei-
256
Este parágrafo foi aditado pelo Regulamento (CE) n.º ro de 2007.
259
1875/2006, sendo aplicável a partir de 01/07/2009. Redacção dada pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
257
Este n.º 4 foi aditado pelo Regulamento (CE) n.º 01/07/2008
260
2286/2003, sendo aplicável a partir de 1 de Janeiro de Redacção dada pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
2007. 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 111


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
das subcasas baseiam-se horizontalmente num SECÇÃO 3
décimo de polegada. Elementos exigíveis de acordo com o regime
aduaneiro solicitado
3. Os diversos exemplares dos formulários são
marcados a cores de acordo com as disposições Artigo 216.º
seguintes: (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2286/2003
a) Nos formulários conformes com os modelos de 18.12.2003 261 e pelo Regulamento (CE)
que figuram nos anexos 31 e 33: 1875/2006, de 18 de Dezembro
- os exemplares 1, 2, 3 e 5 apresentam, do
lado direito, uma margem contínua de cor A lista das casas susceptíveis de serem preen-
vermelha, verde, amarela e azul, respectiva- chidas para uma declaração de sujeição a um
mente, regime aduaneiro determinado em caso de utili-
zação do documento administrativo único cons-
- os exemplares 4, 6, 7 e 8 apresentam, do
ta do anexo 37.
lado direito, uma margem descontínua de
cor azul, vermelha, verde e amarela, respec-
Quando uma declaração aduaneira é exigida
tivamente;
para mercadorias destinadas a deixar o território
b) Nos formulários conformes com os mode- aduaneiro da Comunidade, em conformidade
los que figuram nos anexos 32 e 34, os exem- com o artigo 182.º-B do Código, a declaração
plares 1/6, 2/7, 3/8 e 4/5 apresentam, do lado deve conter, para além dos dados exigidos para
direito, uma margem contínua e, à direita des- o regime específico previstos no anexo 37, os
ta, uma margem descontínua de cor vermelha, dados exigidos para a declaração sumária de
verde, amarela e azul, respectivamente. saída previstos no anexo 30A. 262

A largura destas margens é de, aproximadamen- Artigo 217.º


te, 3 milímetros. A margem descontínua é cons-
tituída por uma sucessão de quadrados de 3 mi- Os elementos necessários no caso de utilização
límetros de lado com um espaço de 3 milímetros de um dos formulários previstos no n.° 2 do
entre cada um deles. artigo 205.° resultam do próprio formulário,
devendo ser completados, se for caso disso, pe-
4. No anexo 35 figura a indicação dos exempla- las disposições relativas ao regime aduaneiro
res nos quais os dados que constam dos formu- em causa.
lários referidos nos anexos 31 e 33 devem apa-
recer por processo autocopiante.

No anexo 36 figura a indicação dos exemplares SECÇÃO 4


nos quais os dados que constam dos formulários Documentos a juntar à declaração aduaneira
referidos nos anexos 32 e 34 devem aparecer
por processo autocopiante. Artigo 218.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
5. O formato dos formulários é de 210 por 297 19.03.96)
milímetros, sendo admitida uma tolerância má-
xima de 5 milímetros para menos e de 8 milíme- 1. Os documentos a juntar à declaração aduanei-
tros para mais no que respeita ao comprimento. ra de introdução em livre prática são:
6. As administrações aduaneiras dos Estados- a) A factura com base na qual o valor aduanei-
membros podem exigir que os formulários con- ro das mercadorias é declarado, tal como deve
tenham a indicação do nome e endereço da ti- ser apresentada em aplicação do artigo 181.°;
pografia ou um sinal que permita a sua identifi- b) Quando exigível nos termos do artigo 178.°
cação. Podem ainda sujeitar a impressão dos a declaração dos elementos para a determina-
formulários a uma aprovação técnica prévia. ção do valor aduaneiro das mercadorias decla-
radas, feita de acordo com as condições indi-
cadas no referido artigo;
c) Os documentos necessários à aplicação de
um regime pautal preferencial ou de qualquer
outra medida derrogatória do regime de direito
comum aplicável às mercadorias declaradas;

261
Alteração aplicável a partir 1 de Janeiro de 2007.
262
Este parágrafo foi aditado pelo Regulamento (CE) n.º
1875/2006, sendo aplicável a partir de 01/07/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 112


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
d) Todos os outros documentos necessários à 3. Se for caso disso, as autoridades aduaneiras
aplicação das disposições que regem a intro- podem exigir a apresentação do documento rela-
dução em livre prática das mercadorias decla- tivo ao regime aduaneiro precedente.
radas.
Artigo 220.º
2. As autoridades aduaneiras podem exigir, no (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de
acto da entrega da declaração, a apresentação 04.05.01)
dos documentos de transporte ou, consoante o
caso, os documentos referentes ao regime adua- 1. Sem prejuízo de outras disposições específi-
neiro precedente. cas, os documentos a juntar à declaração de su-
jeição a um regime aduaneiro económico são:
Podem também exigir, quando uma mesma a) No que se refere ao regime de entreposto
mercadoria é apresentada em vários volumes, a aduaneiro:
apresentação de uma lista dos volumes ou de - de tipo D, os documentos previstos no n.º
um documento equivalente que indique o con- 1, alíneas a) e b), do artigo 218.º,
teúdo de cada um deles.
- de outro tipo, com exclusão do tipo D, ne-
3. Todavia, se se tratar de mercadorias susceptí- nhum documento para além da declaração;
veis de beneficiar da tributação forfetária de b) No que se refere ao regime de aperfeiçoa-
direitos prevista no título II(D) das disposições mento activo:
preliminares da Nomenclatura Combinada, ou - sistema de draubaque, os documentos pre-
de mercadorias susceptíveis de beneficiar de vistos no n.º 1 do artigo 218.º,
uma franquia de direitos de importação, os do- - sistema suspensivo, os documentos previs-
cumentos referidos nas alíneas a), b) e c) do n.º tos no n.º 1, alíneas a) e b), do artigo 218.º,
1 podem não ser exigidos, salvo se as autorida- e, se for caso disso, a autorização escrita pa-
des aduaneiras o considerarem necessário para ra o regime aduaneiro em causa ou cópia do
efeitos de aplicação das disposições que regem a pedido de autorização no caso de aplicação
introdução em livre prática das referidas merca- do n.º 1 do artigo 508.º;
dorias.
c) No que se refere ao regime de transforma-
Artigo 219.º ção sob controlo aduaneiro, os documentos
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 previstos no n.º 1, alíneas a) e b), do artigo
de 17 de Novembro) 218.º e, se for caso disso, a autorização escrita
para o regime aduaneiro em causa ou uma có-
263
1. As mercadorias que são objecto de decla- pia do pedido de autorização, em aplicação do
rações de trânsito são apresentadas em conjunto n.º 1 do artigo 508.º;
com o documento de transporte. d) No que se refere ao regime de importação
temporária:
A estância de partida pode dispensar a apresen-
tação desse documento quando do cumprimento - com isenção parcial dos direitos de impor-
das formalidades aduaneiras, sob condição de o tação, os documentos previstos no n.º 1 do
mesmo se manter à sua disposição. artigo 218.º,
- com isenção total dos direitos de importa-
Todavia, o documento de transporte deve ser ção, os documentos previstos no n.º 1, alí-
apresentado sempre que as autoridades aduanei- neas a) e b), do artigo 218.º,
ras ou qualquer outra autoridade habilitada o e, se for caso disso, a autorização escrita pa-
solicitarem no decurso do transporte. ra o regime aduaneiro em causa ou uma có-
pia do pedido de autorização, em aplicação
2. Sem prejuízo das medidas de simplificação do n.º 1 do artigo 508.º;
eventualmente aplicáveis, o documento aduanei-
ro de exportação/expedição ou de reexportação e) No que se refere ao regime de aperfeiçoa-
das mercadorias do território aduaneiro da Co- mento passivo, os documentos previstos no n.º
munidade, ou qualquer documento de efeito 1 do artigo 221.º e, se for caso disso, a autori-
equivalente, deve ser apresentado na estância zação escrita para o regime aduaneiro em cau-
aduaneira de partida juntamente com a declara- sa ou cópia do pedido de autorização no caso
ção de trânsito a que se refere. de aplicação do n.º 1 do artigo 508.º.

2. O n.º 2 do artigo 218.º é aplicável às declara-


ções de sujeição a qualquer regime aduaneiro
económico.
263
Redacção dada pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 113


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
3. As autoridades aduaneiras podem permitir
que a autorização escrita para o regime em cau- 5. No caso de serem introduzidos elementos da
sa ou uma cópia do pedido de autorização, em declaração aduaneira nos sistemas informatiza-
vez de ser junta à declaração, seja mantida à sua dos aduaneiros, são aplicáveis mutatis mutandis
disposição. as disposições dos n.os 2, 3 e 4.

Artigo 221.º Artigo 223.º


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93
1. Deve ser junto à declaração de exportação ou de 21.12.93)
de reexportação qualquer documento necessário
à correcta aplicação dos direitos de exportação e No caso de, para o cumprimento de outras for-
das disposições que regem a exportação ou a malidades, ser exigida a emissão de um exem-
reexportação das mercadorias em causa. plar da declaração aduaneira em suporte de pa-
pel o mesmo será emitido e visado, a pedido do
2. O n.° 2 do artigo 218.º é aplicável às declara- interessado, pela estância aduaneira em causa ou
ções de exportação ou de reexportação. em conformidade com o n.º 2, segundo parágra-
fo, do artigo 199.º.

Artigo 224.º
CAPÍTULO 2 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93
DECLARAÇÃO ADUANEIRA POR de 21.12.93)
PROCESSO INFORMÁTICO
As autoridades aduaneiras podem permitir que,
de acordo com as condições e modalidades por
Artigo 222.º
elas determinadas, os documentos necessários
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93
para a sujeição das mercadorias a um regime
de 21.12.93)
aduaneiro sejam estabelecidos e transmitidos
por via electrónica.
1. Quando a declaração aduaneira é efectuada
por processos informáticos, os elementos da
declaração escrita referidos no anexo 37 são
substituídos pela transmissão à estância adua-
neira designada para o efeito, tendo em vista o CAPÍTULO 3
seu tratamento informático, de dados codifica- DECLARAÇÃO ADUANEIRA VER-
dos ou processados sob qualquer outra forma BAL OU ATRAVÉS DE QUALQUER
determinada pelas autoridades aduaneiras e que OUTRO ACTO
correspondem aos elementos exigíveis para as
declarações escritas. SECÇÃO 1
Declarações verbais
2. Uma declaração aduaneira efectuada por EDI
é considerada entregue no momento da recepção Artigo 225.º
da mensagem EDI pelas autoridades aduaneiras.
Podem ser objecto de uma declaração aduaneira
A admissão de uma declaração aduaneira efec- verbal para introdução em livre prática:
tuada por EDI é comunicada ao declarante atra- a) As mercadorias desprovidas de carácter
vés de uma mensagem-resposta que inclua, pelo comercial:
menos, o número de referência da mensagem
- quer contidas na bagagem pessoal dos via-
recebida e/ou o número de registo da declaração
jantes,
aduaneira e a data de admissão.
- quer destinadas a particulares,
3. Quando a declaração aduaneira é efectuada - quer, nos outros casos de importância eco-
por EDI, as autoridades aduaneiras determina- nómica negligenciável, quando as autorida-
rão as regras de aplicação das disposições pre- des aduaneiras o autorizarem;
vistas no artigo 247.º. b) As mercadorias com carácter comercial,
quando simultaneamente:
4. Quando a declaração aduaneira é efectuada - o valor global das referidas mercadorias
por EDI, a autorização de saída das mercadorias não exceder, por remessa e por declarante, o
é notificada ao declarante através de uma men- limiar estatístico previsto nas disposições
sagem que inclua, pelo menos, o número de comunitárias em vigor,
registo da declaração e a data de autorização de
saída.

AT – Versão consolidada – março de 2015 114


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- a remessa não fizer parte de uma série re- a) A designação das mercadorias; esta desig-
gular de remessas similares, nação deve ser expressa de forma suficiente-
e mente precisa para permitir identificar as mer-
- as mercadorias não forem transportadas por cadorias; a designação pode ser completada
empresas transportadoras independentes en- eventualmente pela menção da posição pautal;
quanto parte de uma cadeia de fretamentos b) O valor facturado e/ou, consoante o caso, a
mais vasta; quantidade das mercadorias;
c) As mercadorias referidas no artigo 229.°, c) A indicação pormenorizada das imposições
quando se tratar de mercadorias que benefi- cobradas;
ciem de franquia na qualidade de mercadorias d) A data de emissão;
de retorno;
e) A identificação da autoridade.
d) As mercadorias referidas nas alíneas b) e c)
do artigo 230.°. Os Estados-membros informarão a Comissão
sobre os modelos dos recibos utilizados para a
Artigo 226.º aplicação do presente artigo. A Comissão co-
municará essas informações aos outros Estados-
Podem ser objecto de uma declaração aduaneira membros.
verbal para exportação:
a) As mercadorias desprovidas de carácter Artigo 229.º
comercial: (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de
- quer contidas na bagagem pessoal dos via- 04.05.01)
jantes,
- quer expedidas por particulares; 1. Podem ser objecto de uma declaração adua-
neira verbal para importação temporária, em
b) As mercadorias previstas na alínea b) do ar-
conformidade com as condições estabelecidas
tigo 225.°;
no n.º 3, segundo parágrafo, do artigo 497.º, as
c) As mercadorias previstas nas alíneas b) e c) seguintes mercadorias:
do artigo 231.°;
a) - animais para a transumância, a pastagem
d) Outras mercadorias em casos de importân- ou a execução de trabalhos e para o transporte,
cia económica negligenciável, quando as auto- assim como outras mercadorias, que preen-
ridades aduaneiras o autorizarem. cham as condições fixadas na alínea a) do se-
gundo parágrafo do artigo 567.º,
Artigo 227.º - embalagens previstas na alínea a) do artigo
571.º, desde que apresentem sinais indelé-
1. As autoridades aduaneiras podem prever que veis e não amovíveis de uma pessoa estabe-
os artigos 225.° e 226.° não sejam aplicados, lecida fora do território aduaneiro da Comu-
quando a pessoa que procede ao desalfandega- nidade,
mento agir por conta de outrem na qualidade de
profissional do desalfandegamento. - materiais de produção e de reportagens de
radiodifusão ou televisão, bem como os veí-
2. Sempre que as autoridades aduaneiras tenham culos especialmente adaptados para serem
dúvidas quanto à exactidão dos elementos de- utilizados para efeitos de reportagens de ra-
clarados ou quanto ao facto de ter sido declara- diodifusão ou televisão e respectivo equipa-
da a totalidade dos elementos, podem exigir mento, importados por organismos públicos
uma declaração escrita. ou privados, estabelecidos fora do território
aduaneiro da Comunidade, reconhecidos pe-
Artigo 228.º las autoridades aduaneiras que emitem a au-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 12/97 de torização para o regime como podendo im-
18.12.96) portar esses materiais e esses veículos,
- os instrumentos e aparelhos necessários aos
Quando as mercadorias objecto de uma declara- médicos para prestarem assistência a doentes
ção aduaneira verbal nos termos dos artigos à espera de um órgão para transplante, em
225.° e 226.° estiverem sujeitas a direitos de aplicação do artigo 569.º;
importação ou de exportação, as autoridades b) Mercadorias referidas no artigo 232.°;
aduaneiras emitem ao interessado um recibo c) Outras mercadorias, quando as autoridades
contra pagamento dos direitos devidos. aduaneiras o autorizarem.

Este recibo conterá, pelo menos, as seguintes 2. As mercadorias referidas no n.° 1 podem
informações: igualmente ser objecto de declaração aduaneira

AT – Versão consolidada – março de 2015 115


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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verbal para reexportação em apuramento do c) As mercadorias previstas no capítulo II do
regime de importação temporária. Regulamento (CEE) n.° 918/83 do Conselho;
d) Outras mercadorias em casos de importân-
cia económica negligenciável quando as auto-
SECÇÃO 2 ridades aduaneiras o autorizem.
Declarações aduaneiras através de qualquer
e) Os instrumentos musicais portáteis dos via-
outro acto
jantes. 266
Artigo 230.º Artigo 232.º
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1076/2013 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de
de 31.10.2013) 04.05.01 e pelo Regulamento (UE) n.º
1076/2013 de 31.10.2013 )
Quando não forem objecto de uma declaração
aduaneira expressa, são consideradas declaradas 1. Sempre que não forem objecto de uma decla-
para introdução em livre prática pelo acto pre- ração escrita ou verbal, consideram-se declara-
visto no artigo 233.°: dos para importação temporária pelo acto pre-
a) As mercadorias desprovidas de carácter visto no artigo 233.º, sob reserva do disposto no
comercial, contidas na bagagem pessoal dos artigo 579.º 267:
viajantes e que beneficiem de franquia, quer a) Os objectos de uso pessoal e as mercadorias
nos termos do disposto no capítulo I, título XI importadas para fins desportivos por viajantes,
do Regulamento (CEE) n.° 918/83 do Conse- em conformidade com o artigo 563.º;
lho 264 quer na qualidade de mercadorias de
retorno; b) Os meios de transporte referidos nos artigos
556.º a 561.º,
b) As mercadorias que beneficiam das fran-
quias referidas no capítulo I, títulos IX e X do c) O material de bem-estar destinado ao pes-
Regulamento (CEE) n.° 918/83 do Conselho; soal marítimo, utilizado a bordo de um navio
afectado ao tráfego internacional, em confor-
c) Os meios de transporte que beneficiam de midade com a alínea a) do artigo 564.º.
franquia na qualidade de mercadorias de re-
torno; d) Os instrumentos musicais portáteis a que se
refere o artigo 569.º, n.º 1-A. 268
d) As mercadorias importadas no âmbito de
um tráfego de importância económica negli- 2. Quando não forem objecto de uma declaração
genciável e dispensadas da obrigação de serem escrita ou verbal, as mercadorias referidas no n.°
apresentadas numa estância aduaneira de 1 serão consideradas como declaradas para re-
acordo com o n.° 4 do artigo 38.° do código na exportação em apuramento do regime de impor-
condição de não serem passíveis de direitos de tação temporária pelo acto previsto no artigo
importação. 233.°.
e) Os instrumentos musicais portáteis impor-
tados por viajantes e que beneficiem de fran- Artigo 233.º
quia na qualidade de mercadorias de retor- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1762/95
no. 265 de 19.07.95)

Artigo 231.º 1. Para efeitos de aplicação dos artigos 230.° a


(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1076/2013 232.°, o acto que é considerado como declara-
de 31.10.2013) ção aduaneira pode revestir-se das seguintes
formas:
Quando não forem objecto de uma declaração a) No caso de condução das mercadorias a
aduaneira expressa, são consideradas como de- uma estância aduaneira ou a qualquer outro
claradas para exportação pelo acto previsto na local designado ou aprovado nos termos do n.°
alínea b) do artigo 233.°: 1, alínea a), do artigo 38.° do código:
a) As mercadorias não passíveis de direitos de - passagem pelo circuito verde ou “nada a
exportação e desprovidas de carácter comer- declarar” nas estâncias aduaneiras que dis-
cial contidas na bagagem dos viajantes; põem de um duplo circuito de controlo,
b) Os meios de transporte matriculados no ter-
ritório aduaneiro da Comunidade e destinados 266
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1076/2013, entrando
a serem reimportados; em vigor a 21 de novembro
267
Esta expressão corresponde a uma proposta de rectifica-
ção ao Regulamento (CE) n.º 993/2001 que ainda não foi
264
JO n.º L 105 de 23. 4 1983, p. 1 publicada no JO.
265 268
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1076/2013, entrando Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1076/2013, entrando
em vigor a 21 de novembro em vigor a 21 de novembro

AT – Versão consolidada – março de 2015 116


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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- passagem por uma estância aduaneira que restrição ou a qualquer outra formalidade espe-
não dispõe de um duplo circuito de controlo, cífica.
sem efectuar qualquer declaração aduaneira
espontânea, Artigo 236.º
- aposição de um dístico de declaração adu-
aneira ou de um autocolante “nada a decla- Para efeitos de aplicação das secções 1 e 2, en-
rar” no pára-brisas dos veículos automóveis tende-se por “viajante”:
de turismo, sempre que essa possibilidade A. Na importação:
esteja prevista nas disposições nacionais; 1. Qualquer pessoa que entre temporaria-
b) Em caso de dispensa da obrigação de con- mente no território aduaneiro da Comunida-
dução à alfândega, nos termos das disposições de onde não tem a sua residência habitual,
adoptadas em aplicação do n.° 4 do artigo 38.° bem como
do código, e em caso de exportação nos ter- 2. Qualquer pessoa que regresse ao território
mos do artigo 231.° e de reexportação nos aduaneiro da Comunidade onde tem a sua
termos do n.° 2 do artigo 232.°: residência habitual após uma estada tempo-
- o simples acto de travessia da fronteira do rária no território de um país terceiro.
território aduaneiro da Comunidade.
B. Na exportação:
2. Quando, sob condição de estarem contidas
1. Qualquer pessoa que saia temporariamen-
na bagagem de um viajante, as mercadorias re-
te do território aduaneiro da Comunidade
feridas na alínea a), do artigo 230.º, na alínea a)
onde tem a sua residência habitual, bem co-
do artigo 231.º e no n.º 1, alínea a) e n.º 2 do
mo
artigo 232.º forem transportadas por caminho-
de-ferro, não acompanhadas pelo viajante e de- 2. Qualquer pessoa que saia, após uma esta-
claradas na alfândega sem que este último esteja da temporária, do território aduaneiro da
presente, pode ser utilizado o documento que Comunidade onde não tem a sua residência
figura no anexo 38A nos limites e nas condições habitual.
nele estipulados.

Artigo 234.º SECÇÃO 4


Tráfego postal
1. Sempre que estiverem preenchidas as condi-
ções previstas nos artigos 230.° a 232.°, as mer- Artigo 237.º
cadorias em causa consideram-se como apresen- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
tadas à alfândega na acepção do artigo 63.° do de 24.07.00)
código, a declaração considera-se como aceite e
a autorização de saída das mercadorias como 1. No âmbito do tráfego postal, consideram-se
dada no momento em que se realizar o acto refe- como declaradas à alfândega:
rido no artigo 233.°. A. Para introdução em livre prática:
a) No momento da respectiva introdução no
2. Caso um controlo revele que o acto referido território aduaneiro da Comunidade, as se-
no artigo 233.° se realiza sem que as mercado- guintes mercadorias:
rias introduzidas ou saídas preencham as condi- - os postais e as cartas que contenham ape-
ções previstas nos artigos 230.° a 232.°, essas nas mensagens pessoais,
mercadorias são consideradas como tendo sido - os cecógramas,
importadas ou exportadas irregularmente. - os impressos não passíveis de direitos de
importação,
e
SECÇÃO 3 - quaisquer objectos de correspondência
Disposições comuns às secções 1 e 2 postal e as encomendas postais dispensa-
das da obrigação de serem conduzidas à al-
Artigo 235.º fândega nos termos das disposições adop-
tadas em aplicação do n.° 4 do artigo 38.°
O disposto nos artigos 225.° a 232.° não se apli- do código;
ca às mercadorias em relação às quais seja re-
querida ou solicitada a concessão de restituições b) No momento da sua apresentação à alfân-
ou de outros montantes, ou cujo reembolso de dega:
- os objectos de correspondência postal e
direitos seja requerido ou solicitado, ou que
as encomendas postais distintas das referi-
estejam sujeitas a medidas de proibição ou de

AT – Versão consolidada – março de 2015 117


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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das na alínea a), desde que sejam acompa-
nhadas da declaração CN 22 e/ou CN 23. 4. Quando um objecto de correspondência pos-
B. Para exportação: tal ou uma encomenda postal, que não está dis-
a) No momento da sua tomada a cargo pelas pensada da obrigação de ser conduzida à alfân-
autoridades postais, os objectos de corres- dega nos termos das disposições adoptadas em
pondência postal e as encomendas postais aplicação do n.° 4 do artigo 38.° do código, for
não passíveis de direitos de exportação; apresentada sem declaração CN 22 e/ou CN 23,
ou quando essa declaração estiver incompleta,
b) No momento da sua apresentação à alfân- as autoridades aduaneiras determinarão a forma
dega, os objectos de correspondência postal em que deve ser feita ou completada a declara-
e as encomendas postais passíveis de direitos ção aduaneira.
de exportação, desde que sejam acompanha- Artigo 238.º
das da declaração CN 22 e/ou CN 23.
O artigo 237.° não é aplicável:
2. Considera-se como declarante e, se for caso
disso, como devedor, o destinatário nos casos - às remessas ou encomendas que contenham
referidos na letra A do n.° 1 e o expedidor nos mercadorias destinadas a fins comerciais e cu-
casos referidos na letra B. As autoridades adua- jo valor global seja superior ao limiar estatísti-
neiras podem prever que a administração postal co previsto nas disposições comunitárias em
seja considerada como declarante e, se for caso vigor, podendo as autoridades aduaneiras pre-
disso, como devedor. ver limiares mais elevados,
- às remessas ou encomendas que contenham
3. Para efeitos de aplicação do n.° 1, as merca- mercadorias destinadas a fins comerciais que
dorias não passíveis de direitos consideram-se façam parte de uma série regular de operações
como apresentadas à alfândega na acepção do similares,
artigo 63.° do código, a declaração aduaneira - quando for feita uma declaração aduaneira
considera-se como aceite e a autorização de escrita, verbal ou por processos informáticos,
saída como dada:
- às remessas ou encomendas que contenham
a) Quando da importação, no momento da en- mercadorias referidas no artigo 235.°.
trega da mercadoria ao destinatário;
b) Quando da exportação, no momento da to-
mada a cargo da mercadoria pelas autoridades
postais.

TÍTULO VIII
VERIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS, RECONHECIMENTO DA ESTÂNCIA
ADUANEIRA E OUTRAS MEDIDAS TOMADAS PELA ESTÂNCIA ADUANEIRA

Artigo 239.º informam desse facto o declarante ou o seu re-


presentante.
1. A verificação das mercadorias será efectuada
nos locais e durante as horas previstas para o 2. Sempre que as autoridades aduaneiras deci-
efeito. dam fazer incidir a sua verificação apenas numa
parte das mercadorias declaradas, indicam ao
2. Contudo, as autoridades aduaneiras podem declarante ou ao seu representante as mercado-
autorizar, a pedido do declarante, a verificação rias que pretendem verificar, sem que aquele se
das mercadorias em locais ou horas diferentes possa opor a esta decisão.
dos referidos no n.° 1.
Artigo 241.º
As despesas daí resultantes são suportadas pelo
declarante. 1. O declarante ou a pessoa por ele designada
para assistir à verificação das mercadorias pres-
Artigo 240.º ta às autoridades aduaneiras a assistência neces-
sária a fim de facilitar a sua tarefa. Se as autori-
1. Sempre que as autoridades aduaneiras deci- dades aduaneiras não considerarem satisfatória
dam proceder à verificação das mercadorias, a assistência fornecida, podem exigir ao decla-

AT – Versão consolidada – março de 2015 118


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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rante que designe uma pessoa apta a prestar-lhes trolo aprofundado, incluindo uma eventual con-
a necessária assistência. tra-análise.

2. Quando o declarante se recusar a assistir à Artigo 243.º


verificação das mercadorias ou a designar uma (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
pessoa apta a prestar a assistência considerada 19.03.96)
necessária pelas autoridades aduaneiras, estas
fixar-lhe-ão um prazo para cumprir esta obriga- 1. O declarante ou a pessoa por ele designada
ção, salvo se considerarem poder renunciar a para assistir à extracção de amostras devem
essa verificação. prestar às autoridades aduaneiras toda a assis-
tência necessária para facilitar a operação.
Se, findo o prazo fixado, o declarante não tiver
dado cumprimento às determinações das autori- 2. Sempre que o declarante se recusar a assistir
dades aduaneiras, estas, para efeitos de aplica- à extracção de amostras ou a designar uma pes-
ção da alínea a) do artigo 75.° do código, proce- soa para esse fim ou não prestar às autoridades
dem oficiosamente à verificação das mercado- toda a assistência necessária para facilitar a ope-
rias, sob responsabilidade e a expensas do ração, aplica-se o disposto no n.º 1, segundo
declarante, recorrendo, se necessário, aos servi- trecho, do artigo 241.º e nos n.os 2, 3 e 4 do arti-
ços de um perito ou de qualquer outra pessoa go 241.º.
designada de acordo com as disposições em Artigo 244.º
vigor.
Sempre que as autoridades aduaneiras tiverem
3. As constatações que as autoridades aduanei- procedido a uma extracção de amostras, tendo
ras efectuarem, aquando da verificação realiza- em vista uma análise ou um controlo aprofun-
da nas condições referidas no n.° 2, têm a mes- dado, concedem a autorização de saída das mer-
ma validade que teriam se a verificação tivesse cadorias em causa, sem esperar pelos resultados
sido realizada na presença do declarante. desta análise ou deste controlo, caso não haja
outras objecções e desde que, no caso de ser
4. Em substituição das medidas previstas nos constituída ou poder vir a ser constituída uma
n.os 2 e 3, as autoridades aduaneiras podem con- dívida aduaneira, o montante de direitos corres-
siderar sem efeito a declaração, desde que não pondente tenha sido previamente liquidado e
exista qualquer dúvida de que a recusa do decla- pago ou garantido.
rante em assistir à verificação das mercadorias
ou em designar uma pessoa apta a prestar a as- Artigo 245.º
sistência necessária não tenha como objectivo
ou por efeito impedir a constatação de uma in- 1. As quantidades extraídas a título de amostra
fracção às disposições que regem a sujeição das pelas autoridades aduaneiras não são dedutíveis
mercadorias ao regime aduaneiro considerado, da quantidade declarada.
ou eximir-se à aplicação do disposto no n.° 1 do
artigo 66.° ou do n.° 2 do artigo 80.° do código. 2. Tratando-se de uma declaração de exportação
ou de aperfeiçoamento passivo, sempre que as
Artigo 242.º circunstâncias o permitam, o declarante é auto-
rizado a substituir as quantidades de mercado-
1. Sempre que as autoridades aduaneiras deci- rias extraídas a título de amostras por mercado-
dam realizar uma extracção de amostras, infor- rias idênticas, para completar a remessa.
mam desse facto o declarante ou o seu represen-
tante. Artigo 246.º

2. As extracções são efectuadas pelas próprias 1. Salvo se forem inutilizadas pela análise ou
autoridades aduaneiras. No entanto, estas po- controlo aprofundado, as amostras extraídas são
dem exigir que as extracções sejam efectuadas, restituídas ao declarante, a seu pedido e a ex-
sob o seu controlo, pelo declarante ou por uma pensas suas, desde que a sua conservação pelas
pessoa por ele designada. autoridades aduaneiras se torne desnecessária,
nomeadamente quando tenham sido esgotadas
As extracções são efectuadas de acordo com os todas as possibilidades de recurso por parte do
métodos previstos para o efeito nas disposições declarante contra a decisão tomada pelas autori-
em vigor. dades aduaneiras com fundamento nos resulta-
dos desta análise ou deste controlo aprofundado.
3. As quantidades a extrair não devem exceder
as necessárias para permitir a análise ou o con-

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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2. As amostras cuja restituição não tenha sido Artigo 248.º
solicitada pelo declarante podem ser quer inuti- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1427/97
lizadas quer conservadas pelas autoridades adu- de 23.07.97)
aneiras. Contudo, em alguns casos especiais, as
autoridades aduaneiras podem exigir ao interes- 1. A concessão da autorização de saída implica
sado que retire as amostras remanescentes. a imediata liquidação dos direitos de importação
calculados de acordo com os elementos constan-
Artigo 247.º tes da declaração. Quando as autoridades adua-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 neiras considerarem que os controlos efectuados
de 17 de Novembro) podem conduzir à determinação de um montan-
te de direitos superior ao resultante dos elemen-
1. Quando as autoridades aduaneiras procedem tos constantes da declaração, exigirão, além
à conferência da declaração e dos documentos disso, a prestação de uma garantia suficiente
juntos, ou à verificação das mercadorias, indi- para cobrir a diferença entre o montante resul-
cam, pelo menos no exemplar da declaração a tante dos elementos da declaração e aquele em
elas destinado ou num documento junto, os que as mercadorias podem em definitivo ficar
elementos que foram objecto dessa conferência sujeitas. Todavia, o declarante tem a faculdade
ou dessa verificação, bem como os resultados a de, em substituição da garantia, pedir a liquida-
que chegaram. Em caso de verificação parcial ção imediata do montante dos direitos a que as
das mercadorias, são também indicadas as refe- mercadorias podem em definitivo ficar sujeitas.
rências relativas ao lote examinado.
2. Quando o montante de direitos de importa-
Se for caso disso, as autoridades aduaneiras ção, determinado com base nos controlos efec-
farão igualmente menção, na declaração, da tuados pelas autoridades aduaneiras, for diferen-
ausência do declarante ou do seu representante. te do resultante dos elementos da declaração, a
concessão da autorização de saída das mercado-
2. Se o resultado da conferência da declaração e rias implica a liquidação imediata do montante
dos documentos juntos ou da verificação das assim determinado.
mercadorias não estiver de acordo com a decla-
ração, as autoridades aduaneiras especificarão, 3. Quando as autoridades aduaneiras tiverem
pelo menos no exemplar da declaração que lhes dúvidas quanto à aplicabilidade de medidas de
é destinado ou num documento junto, os ele- proibição ou de restrição e que esta dúvida só
mentos a tomar em consideração para efeitos de possa ser esclarecida após o resultado do con-
tributação das mercadorias em causa e, se for trolo, as referidas mercadorias não podem ser
caso disso, do cálculo das restituições e demais objecto de autorização de saída.
montantes à exportação e para a aplicação das
outras disposições que regem o regime aduanei- 4. Sem prejuízo do disposto no n.º 1, as autori-
ro ao qual se encontram sujeitas as mercadorias. dades aduaneiras podem abster-se de exigir uma
garantia no que diz respeito às mercadorias ob-
3. Das constatações das autoridades aduaneiras jecto de um pedido de saque de um contingente
deve constar, se for caso disso, os meios de pautal, quando apurarem aquando da aceitação
identificação empregues. Devem, ainda, ser da declaração de introdução em livre prática,
datadas e incluir os elementos necessários para que o contingente em causa não se encontra
a identificação do funcionário interveniente. numa situação crítica na acepção do artigo
308.ºC.
4. Quando as autoridades aduaneiras não proce-
derem nem à conferência da declaração nem à Artigo 249.º
verificação das mercadorias podem não apor (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
qualquer menção na declaração ou no documen- de 17 de Novembro)
to junto, referido no n.° 1.
1. Cabe às autoridades aduaneiras estabelecerem
5. Para a aplicação do regime de trânsito comu- a forma de concessão da autorização de saída
nitário, a estância de partida introduz os dados tendo em conta o local onde se encontram as
correspondentes no sistema informático em fun- mercadorias e as modalidades especiais de fis-
ção dos resultados da conferência. 269 calização que exercem sobre as mesmas.

2. Nos casos de declaração escrita, a autorização


de saída e a respectiva data serão apostas na
declaração ou, se for caso disso, num documen-
269
Aditado pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
01/07/2008

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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to junto, sendo uma cópia destes entregue ao 1. Quando se verificar que as mercadorias fo-
declarante. ram erradamente declaradas para um regime
aduaneiro que obriga ao pagamento dos direi-
3. Para a aplicação do regime de trânsito comu- tos de importação em vez de terem sido sujei-
nitário, se os resultados da conferência da decla- tas a um outro regime aduaneiro, as autorida-
ração o permitirem, a estância de partida conce- des aduaneiras anularão a declaração se o pe-
de a autorização de saída das mercadorias e dido for apresentado num prazo de três meses
menciona a respectiva data de saída no sistema a contar da data de aceitação da declaração,
informático. 270 desde que as mercadorias:
- não tenham sido utilizadas em condições
Artigo 250.º diferentes das previstas pelo regime aduanei-
ro ao qual elas deveriam ter sido sujeitas,
1. Quando a saída não puder ser dada por um
- se destinassem, no momento em que foram
dos motivos indicados na alínea a), segundo ou
declaradas, a ser sujeitas a um outro regime
terceiro travessões, do artigo 75.° do código, as
aduaneiro relativamente ao qual preenchiam
autoridades aduaneiras fixarão ao declarante um
todas as condições requeridas,
prazo para regularizar a situação das mercado-
e
rias.
- sejam imediatamente declaradas para o re-
2. Quando, nos casos previstos na alínea a), gime aduaneiro a que, de facto, se destina-
segundo travessão, do artigo 75.º os documentos vam.
exigidos antes do termo do prazo previsto no n.°
1, a declaração em causa será considerada sem A declaração de sujeição das mercadorias a
efeito e anulada pelas autoridades aduaneiras. É este último regime aduaneiro produz efeitos a
aplicável o disposto no n.° 3 do artigo 66.° do partir da data de aceitação da declaração anu-
código. lada.
Em casos excepcionais, devidamente justifi-
3. Nos casos previstos na alínea a), terceiro tra- cados, as autoridades aduaneiras podem auto-
vessão, do artigo 75.° do código, e sem prejuízo rizar que o referido prazo seja excedido.
da eventual aplicação do n° 1, primeiro parágra-
fo, do artigo 66.° ou do artigo 180.° do código, 1A. Quando se verificar que as mercadorias
quando o declarante não tiver pago nem garan- foram erradamente declaradas para um regime
tido o montante dos direitos devidos antes de aduaneiro que obriga ao pagamento dos direi-
decorrido o prazo referido no n.° 1, as autorida- tos de importação em vez de uma outra mer-
des aduaneiras podem dar início às formalidades cadoria, as autoridades aduaneiras anularão a
preliminares para a venda das mercadorias. Nes- declaração, se o pedido for apresentado num
te caso, proceder-se-á à venda se a situação não prazo de três meses a contar da data de admis-
for entretanto regularizada, eventualmente por são da declaração desde que:
via coerciva, quando a legislação do Estado- - as mercadorias inicialmente declaradas:
membro em causa o permitir. As autoridades i) Não tenham sido utilizadas de uma for-
aduaneiras informarão deste facto o declarante. ma diferente da que fora autorizada na sua
situação anterior; e
As autoridades aduaneiras podem, por conta e ii) Tenham sido sujeitas à sua situação an-
risco do declarante, transferir as mercadorias em terior,
causa para locais especiais colocados sob a sua e que
fiscalização.
- as mercadorias que deveriam realmente ter
Artigo 251.º sido declaradas para o regime aduaneiro ini-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs 993/01 cialmente previsto:
de 4 de Maio, 1875/2006 de 18 de Dezembro e i) No momento da apresentação da decla-
312/2009 de 16 de Abril) ração inicial, poderiam ter sido apresenta-
das na mesma estância aduaneira; e
Em derrogação do disposto no n.° 2 do artigo ii) Tenham sido declaradas para o regime
66.° do código, a declaração pode ser anulada, aduaneiro que estava inicialmente previsto.
após a concessão da autorização de saída, nas
seguintes condições: Em casos excepcionais, devidamente justi-
ficados, as autoridades aduaneiras podem
permitir que o referido prazo seja excedi-
do.
270
Aditado pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
01/07/2008

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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1B. No caso de mercadorias recusadas ao ou de prefixação que tenham sido apresenta-
abrigo de um contrato de venda por corres- dos com a declaração.
pondência, as autoridades aduaneiras anulam a
declaração de introdução em livre prática, Quando a saída do território aduaneiro da
desde que o respectivo pedido seja apresenta- Comunidade das mercadorias declaradas pa-
do no prazo de três meses a contar da data de ra exportação deva ser efectuada num prazo
aceitação da declaração, sob condição de as determinado, o incumprimento desse prazo
mercadorias em questão terem sido exportadas determinará a anulação da respectiva decla-
para o endereço do fornecedor original ou para ração;
outro endereço indicado por este último. b) Tratando-se de outras mercadorias, a es-
tância aduaneira de exportação seja infor-
1C. No caso de ser concedida uma autorização mada, em conformidade com o n.º 1 do arti-
com efeitos retroactivos em conformidade go 792.º-A, ou considere, em conformidade
com: com o n.º 2 do artigo 796.º-E, que as merca-
- o artigo 294.º, para introdução em livre dorias declaradas não deixaram o território
prática de mercadorias que beneficiam de aduaneiro da Comunidade. 271
um tratamento pautal favorável ou de um di-
reito de importação reduzido ou nulo em 3. Sempre que a reexportação de mercadorias
função do seu destino especial, ou exija a entrega de uma declaração, o disposto
- o artigo 508.º para um regime aduaneiro no ponto 2 aplica-se mutatis mutandis.
económico.
4. Quando mercadorias comunitárias tenham
2. Quando as mercadorias tiverem sido decla- sido sujeitas ao regime de entreposto aduanei-
radas para exportação ou para o regime de ro, na acepção do n.° 1, alínea b), do artigo
aperfeiçoamento passivo, a declaração será 98.° do código, a anulação da declaração de
anulada, desde que: sujeição ao regime pode ser solicitada e auto-
a) Tratando-se de mercadorias que estão su- rizada desde que tenham sido respeitadas as
jeitas a direitos de exportação ou que foram medidas previstas na regulamentação específi-
objecto de um pedido de reembolso de direi- ca para os casos de não respeito do destino
tos de importação, de restituições ou demais previsto.
montantes à exportação ou de outra medida
específica prevista para a exportação, Se, no fim do prazo previsto para a sujeição ao
- o declarante apresente, na estância adua- regime de entreposto aduaneiro das mercado-
rias acima referidas, estas não tenham sido ob-
neira de exportação, a prova de que as
mercadorias não deixaram o território adu- jecto de um pedido para lhes atribuir um dos
aneiro da Comunidade, destinos previstos na regulamentação específi-
ca em causa, as autoridades aduaneiras toma-
- o declarante apresente de novo, à referida rão as medidas previstas por essa regulamen-
estância aduaneira, todos os exemplares da tação.
declaração, bem como todos os outros do-
cumentos que lhe tenham sido entregues Artigo 252.º
após a aceitação da declaração, (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93
- o declarante, se for caso disso, faça prova de 21.12.93)
na referida estância aduaneira de que as
restituições ou demais montantes concedi- A venda, por parte das autoridades aduaneiras,
dos por força da declaração de exportação das mercadorias comunitárias em conformidade
das mercadorias em causa foram reembol- com a alínea b) do artigo 75.º do código, efec-
sados ou que foram tomadas as medidas tuar-se-á de acordo com os procedimentos em
necessárias pelos serviços competentes pa- vigor nos Estados-membros.
ra que não sejam pagos,
- o declarante, se for caso disso, e em con-
formidade com as disposições em vigor,
satisfaça as outras obrigações que possam
ser impostas pela estância aduaneira de
exportação para regularizar a situação des-
sas mercadorias.

A anulação da declaração implicará, se for


caso disso, a anulação das imputações efec- 271
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009, aplicável
tuadas no ou nos certificados de exportação
a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 122


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
TÍTULO IX
PROCEDIMENTOS SIMPLIFICADOS
6. O titular da autorização deve respeitar as
condições e os critérios estabelecidos no presen-
CAPÍTULO 1 te capítulo, bem como as obrigações decorrentes
DISPOSIÇÕES GERAIS da autorização, sem prejuízo das obrigações do
declarante e das regras relativas à constituição
SECÇÃO 1 272 de uma dívida aduaneira. 275
Disposições Gerais
7. O titular da autorização deve informar as au-
Artigo 253.º toridades aduaneiras emissoras de todos os ele-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 mentos surgidos após a emissão dessa autoriza-
de 17 de Novembro) ção que possam ter incidência na sua manuten-
ção ou no seu conteúdo. 276
1. O procedimento da declaração incompleta
permite às autoridades aduaneiras aceitar, em 8. 277A autoridade aduaneira emissora procede a
casos devidamente justificados, uma declaração uma reavaliação da autorização de declaração
em que não figurem todos os elementos neces- simplificada ou de procedimento de domicilia-
sários ou à qual não sejam juntos todos os do- ção nos seguintes casos:
cumentos necessários para o regime aduaneiro a) Alterações importantes da legislação comu-
em causa. nitária relevante;
b) Presunção razoável de que o operador eco-
2. O procedimento da declaração simplificada nómico autorizado já não respeita as condi-
permite a sujeição ao regime aduaneiro em cau- ções exigidas.
sa de mercadorias mediante apresentação de
uma declaração simplificada, com a posterior Quando uma autorização de declaração simpli-
apresentação de uma declaração complementar, ficada ou de procedimento de domiciliação tiver
podendo revestir-se, conforme o caso, de um sido concedida a um requerente estabelecido há
carácter global, periódico ou recapitulativo. menos de três anos, deve proceder-se a um
acompanhamento circunstanciado durante o
3. O procedimento de domiciliação permite a primeiro ano após a emissão da autorização.
sujeição ao regime aduaneiro em causa de mer-
cadorias nas instalações do interessado ou em
outros locais designados ou aprovados pelas Artigo 253.º A
autoridades aduaneiras. (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93 de
21.12.93, alterado pelo Regulamento (CE) n.º
4. 273Qualquer pessoa pode apresentar um pedi- 1192/2008 de 17 de Novembro e pelo Regula-
do de autorização de declaração simplificada ou mento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
de procedimento de domiciliação, para utilizar
em seu nome próprio ou na qualidade de repre- Quando um procedimento simplificado é apli-
sentante, sempre que existam registos e proce- cado utilizando sistemas informatizados de edi-
dimentos adequados que permitam à autoridade ção de declarações aduaneiras ou mediante pro-
aduaneira emissora identificar as pessoas repre- cesso informático, são aplicáveis mutatis mu-
sentadas e efectuar os devidos controlos adua- tandis as disposições referidas no n.º 2 e no n.º 3
neiros. do artigo 199.º e nos artigos 222.º, 223.º e 224.º.

Sem prejuízo do artigo 64.º do Código, o pedido A utilização do procedimento de declaração


pode também referir-se a uma autorização inte- simplificada ou do procedimento de domicilia-
grada. ção está subordinada à apresentação das decla-
rações aduaneiras e notificações em suporte
5. O recurso à declaração simplificada ou ao electrónico. 278
procedimento de domiciliação está subordinada
à constituição de uma garantia que cubra os
direitos de importação e outros encargos. 274
275
Aditado pelo Regulamento 1192/2008, de 17 de Novem-
bro, aplicável a partir de 01/01/2009
272 276
Subdivisão inserida pelo Regulamento 1192/2008, de 17 Aditado pelo Regulamento 1192/2008, de 17 de Novem-
de Novembro, aplicável a partir de 01/01/2009 bro, aplicável a partir de 01/01/2009
273 277
Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável a partir Aditado pelo Regulamento 1192/2008, de 17 de Novem-
de 01/01/2009 bro, aplicável a partir de 01/01/2009
274 278
Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável a partir Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável a partir
de 01/01/2009 de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 123


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Contudo, nos casos em que os sistemas informa- Artigo 253.ºC
tizados das autoridades aduaneiras ou dos ope- (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
radores económicos ainda não estejam opera- de 17 de Novembro)
cionais para a apresentação ou recepção de
1. A autorização para o procedimento de decla-
declarações aduaneiras simplificadas ou de noti-
ração simplificada é concedida desde que sejam
ficações de domiciliação mediante processos
cumpridos os critérios e condições estabelecidos
informáticos, as autoridades aduaneiras podem
no artigo 14.ºH, com excepção da alínea c) do
aceitar outras formas de declaração e de notifi-
n.º 1, nas alíneas d), e) e g) do artigo 14.ºI e no
cação que elas próprias definam, desde que seja
279 artigo 14.ºJ.
efectuada uma análise de risco eficaz.
A autorização para o procedimento de domici-
280 liação é concedida desde que sejam cumpridos
SECÇÃO 2
os critérios e condições estabelecidos no artigo
Concessão, suspensão e revogação de autori-
14.ºH, com excepção da alínea c) do n.º 1, no
zações de declaração simplificada ou de pro-
artigo 14.ºI e no artigo 14.ºJ.
cedimento de domiciliação
Para conceder as autorizações referidas no pri-
Artigo 253.ºB meiro e segundo parágrafos, as autoridades adu-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 aneiras aplicam o disposto no n.º 2 do artigo
de 17 de Novembro) 14.ºA e utilizam o formulário de autorização
1. Os pedidos de autorização de declaração sim- estabelecido no anexo 67.
plificada ou de procedimento de domiciliação
são efectuados utilizando o modelo de formulá- 2. Quando o requerente for titular de um certifi-
rio que figura no anexo 67 ou o formato elec- cado AEO referido n.º 1, alíneas a) ou c), do
trónico correspondente. artigo 14.ºA, consideram-se cumpridos os crité-
rios e condições referidos no n.º 1 do presente
2. Se, após a recepção do pedido, a autoridade artigo.
aduaneira emissora considerar que ele não con-
tém todos os elementos exigidos, convida o re- Artigo 253.ºD
querente, no prazo de 30 dias a contar da recep- (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
ção do pedido, a fornecer as informações rele- de 17 de Novembro)
vantes, apresentando as razões que motivaram o
seu pedido. 1. A autoridade aduaneira emissora suspende a
autorização para o procedimento de declaração
simplificada ou para o procedimento de domici-
3. O pedido não é aceite se:
liação sempre que:
a) Não respeitar o disposto no n.º 1;
b) Não tiver sido apresentado às autoridades a) Se tenha constatado o incumprimento dos
aduaneiras competentes; critérios e condições referidos no n.º 1 do
c) O requerente tiver sido condenado por uma artigo 253.ºC;
infracção penal grave relacionada com a b) As autoridades aduaneiras tenham razões
sua actividade económica; suficientes para pensar que o titular de
d) O requerente for objecto de um processo uma autorização ou por uma outra pessoa
de falência no momento da apresentação referida no n.º 1, alíneas a), b) ou d), do ar-
tigo 14.ºH cometeu um acto passível de
do pedido.
procedimento penal e relacionado com
4. Antes de conceder uma autorização de decla- uma infracção à regulamentação aduanei-
ração simplificada ou de procedimento de do- ra.
miciliação, as autoridades aduaneiras controlam
as escritas do requerente, excepto se puderem Contudo, no caso referido na alínea b) do pri-
meiro parágrafo do presente artigo, a autoridade
utilizar os resultados de um controlo precedente.
aduaneira emissora pode decidir não suspender
a autorização de declaração simplificada ou de
procedimento de domiciliação se considerar que
a importância da infracção é negligenciável em
realação ao número ou ao volume das operações
aduaneiras e que tal infracção não suscita dúvi-
279
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável das quanto à boa-fé do titular da autorização.
a partir de 01/01/2011
280
Inserida pelo Regulamento (CE) 1192/2008, de 17 de
Novembro, aplicável a partir de 01/01/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 124


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Antes de tomar uma decisão, a autoridade adua- Artigo 253.ºF
neira emissora comunica as suas conclusões ao (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
titular da autorização. Este pode regularizar a de 17 de Novembro)
situação e/ou manifestar o seu ponto de vista no
1. Se o titular da autorização não puder satisfa-
prazo de 30 dias de calendário a contar da data
zer temporariamente um dos critérios e condi-
da comunicação.
ções estabelecidos para beneficiar de uma auto-
rização de declaração simplificada ou de proce-
2. Se o titular da autorização não regularizar a
dimento de domiciliação, pode requerer a sus-
situação referida no n.º 1, primeiro parágrafo,
pensão da autorização. Nesse caso, o titular da
alínea a), no prazo de 30 dias de calendário, a
autorização informa a autoridade aduaneira
autoridade aduaneira emissora notifica-lhe a
emissora, especificando a data em que considera
suspensão da autorização de declaração simpli-
poder voltar a satisfazer os referidos critérios e
ficada ou de procedimento de domiciliação du-
condições. Comunica também à autoridade adu-
rante um período de 30 dias de calendário, a fim
aneira emissora de as medidas planeadas e o
de que ele possa tomar as medidas necessárias
respectiva calendário de aplicação.
para regularizar a situação.
2. Se o titular da autorização não regularizar a
3. Nos casos referidos no n.º 1, primeiro pará-
situação no prazo indicado na sua notificação, a
grafo, alínea b), a autoridade aduaneira emissora
autoridade aduaneira emissora pode conceder-
suspende a autorização até à conclusão do pro-
lhe um prazo suplementar razoável, desde que
cesso judicial. Notifica desse facto o titular da
ele tenha agido de boa fé.
autorização.
Artigo 253.ºG
4. Se o titular da autorização não tiver conse-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
guido regularizar a situação no prazo de 30 dias
de 17 de Novembro)
de calendário mas provar que as condições po-
dem ser respeitadas se o período de suspensão Sem prejuízo do artigo 9.º do Código e do artigo
for prolongado, a autoridade aduaneira emissora 4.º do presente regulamento, a autoridade adua-
suspende a autorização de declaração simplifi- neira emissora revoga a autorização de proce-
cada ou de procedimento de domiciliação por dimento de declaração simplificada ou de pro-
um novo período de 30 dias de calendário. cedimento de domiciliação nos seguintes casos:

5. A suspensão de uma autorização não afecta a) Quando o titular da autorização não regu-
os procedimentos aduaneiros iniciados antes da larizar a situação tal como referido no n.º 2
data da suspensão e ainda em curso. do artigo 253.ºD e no n.º 1 do artigo 253.ºF
b) Quando o titular da autorização ou uma
outra pessoa referida no n.º 1, alíneas a), b)
Artigo 253.ºE
ou d), do artigo 14.ºH tiver cometido in-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
fracções graves ou reiteradas à regulamen-
de 17 de Novembro)
tação aduaneira e tiverem sido esgotadas
1. Quando o titular da autorização tiver adopta- todas as possibilidades de recurso;
do, a contento da autoridade aduaneira emisso- c) A pedido do titular da autorização.
ra, as medidas necessárias para satisfazer os
critérios e condições estabelecidos para benefi- Contudo, no caso referido na alínea b) do pri-
ciar de uma autorização de declaração simplifi- meiro parágrafo, a autoridade aduaneira emisso-
cada ou de procedimento de domiciliação, a ra pode decidir não revogar a autorização de
autoridade aduaneira emissora levanta a suspen- procedimento de declaração simplificada ou de
são, informando do facto o titular da autoriza- procedimento de domiciliação se considerar que
ção. A suspensão pode ser revogada antes do as infracções são de importância negligenciável
termo do prazo estabelecido nos n.ºs 2 ou 4 do em relação ao número ou à dimensão das opera-
artigo 253.ºD. ções aduaneiras e não suscitam dúvidas quanto
à boa-fé do titular da autorização.
2. Se o titular da autorização não adoptar as
medidas necessárias durante o período de sus-
pensão previsto nos n.ºs 2 ou 4 do artigo 253.ºD,
é aplicável o disposto no artigo 253.ºG.

AT – Versão consolidada – março de 2015 125


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 253.ºI
CAPÍTULO 1A 281 (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
AUTORIZAÇÃO ÚNICA DE PROCE- de 17 de Novembro)
DIMENTO DE DECLARAÇÃO SIM- 1. Os Estados-Membros comunicam à Comissão
PLIFICADA OU DE PROCEDIMENTO a lista das autoridades aduaneiras referidas no
DE DOMICILIAÇÃO n.º 1 do artigo 253.ºH a quem devem ser apre-
sentados os pedidos, bem como todas as altera-
SECÇÃO 1 ções ulteriores dessa lista. A Comissão publica
Procedimento de apresentação do pedido essas informações na Internet. Essas autoridades
agem na qualidade de autoridades aduaneiras
emissoras de autorizações únicas para fins da
Artigo 253.ºH
declaração simplificada e do procedimento de
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
domiciliação.
de 17 de Novembro)
2. Os Estados-Membros designam um serviço
1. O pedido de Autorização Única para efeitos central responsável pelo intercâmbio de infor-
de declaração simplificada ou de procedimento mações entre os Estados-Membros, por um la-
de domiciliação é apresentado a uma das autori- do, e entre os Estados-Membros e a Comissão,
dades aduaneiras referidas nos n.ºs 1 e 2 do arti- por outro, e comunicam-no à Comissão.
go 14.ºD.
No entanto, quando a autorização de declaração
simplificada ou de procedimento de domicilia- SECÇÃO 2
ção é requerida no contexto ou no seguimento Procedimento de emissão
de um pedido de autorização única para efeitos
Artigo 253.ºJ
de destino especial ou de um regime aduaneiro
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
económico, aplica-se o disposto nos n.ºs 5 e 6
de 17 de Novembro)
do artigo 292.º, ou nos artigos 500.º e 501.º.
2. Se uma parte dos registos e da documentação 1. Quando for requerida uma autorização única
relevantes for conservada num Estado-Membro de declaração simplificada ou de procedimento
diferente daquele em que foi apresentado o pe- de domiciliação, a autoridade aduaneira emisso-
dido, o requerente deve preencher devidamente ra põe à disposição das outras autoridades adua-
as casas 5a, 5b e 7 do formulário de pedido de neiras interessadas:
autorização cujo modelo figura no anexo 67.
a) O pedido;
3. O requerente deve fornecer um ponto de con-
b) O projecto de autorização;
tacto central facilmente acessível ou designar
uma pessoa de contacto na sua administração no c) Todas as informações necessárias para
Estado-Membro onde é apresentado o pedido, a conceder a autorização.
fim de facultar às autoridades aduaneiras todas
as informações necessárias para comprovar o Essas informações serão disponibilizadas atra-
cumprimento dos requisitos para a concessão da vés do sistema de comunicação previsto no arti-
autorização única. go 253.ºM, logo que este esteja operacional.

4. Na medida do possível, o requerente deve 2. As informações referidas nas alíneas a), b) e


apresentar os dados necessários às autoridades c) do n.º 1 são disponibilizadas pela autoridade
aduaneiras por via electrónica. aduaneira emissora nos prazos seguintes:

5. Até que seja criado um sistema electrónico a) 30 dias de calendário, se o requerente já ti-
para o intercâmbio de dados entre os Esta- ver obtido uma autorização de declaração
dos-Membros interessados, necessário para efei- simplificada ou de procedimento de domi-
tos do regime aduaneiro em causa, a autoridade ciliação ou um certificado AEO referido
aduaneira emissora pode indeferir pedidos apre- nas alíneas a) ou c) do n.º1 do artigo
sentados nos termos do n.º 1 quando a autoriza- 14.ºA;
ção única implique despesas administrativas b) 90 dias de calendário em todos os outros
desproporcionados. casos.

Se a autoridade aduaneira emissora não puder


respeitar estes prazos, pode prorrogá-los por 30
dias de calendário. Nesse caso, a autoridade
281
aduaneira emissora informa o requerente das
Inserido pelo Regulamento (CE) 1192/2008, de 17 de
Novembro, aplicável a partir de 01/01/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 126


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
razões dessa prorrogação antes do termo dos 3. Antes de recusar parcial ou intgralmente o
referidos prazos. pedido, a autoridade aduaneira emissora comu-
nica ao requerente os motivos em que tenciona
O prazo corre a partir da data em que a autori-
basear a sua decisão, dando-lhe a oportunidade
dade aduaneira emissora recebe todas as infor-
de exprimir o seu ponto de vista no prazo de 30
mações necessárias mencionadas nas alíneas a),
dias de calendário a contar da data dessa comu-
b) e c) do n.º 1. A autoridade aduaneira emisso-
nicação.
ra informa o requerente da aceitação do pedido
e da data a partir da qual o prazo começa a cor-
rer. Artigo 253.ºL
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
3. Até 31 de Dezembro de 2009, não se aplicam
de 17 de Novembro)
os prazos máximos de 30 e 90 dias de calendá-
rio previstos no primeiro parágrafo do n.º 2, mas
1. Se o requerente de uma autorização única for
sim os prazos máximos de 90 e 210 dias de ca-
titular de um certificado AEO tal como referido
lendário, respectivamente.
no n.º 1, alíneas a) ou c), do artigo 14.ºA, a au-
torização é concedida logo que tiver sido orga-
Artigo 253.ºK
nizado o intercâmbio de informações exigido
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
entre:
de 17 de Novembro)
1. A autoridade aduaneira emissora do Estado- a) O requerente e a autoridade aduaneira
Membro onde tiver sido apresentado o pedido e emissora;
as autoridades aduaneiras dos outros Estados- b) A autoridade emissora e as outras autori-
Membros interessados na autorização única dades aduaneiras interessadas na autoriza-
requerida cooperam no estabelecimento dos ção única requerida.
requisitos de funcionamento e de informação,
nomeadamente de um plano de controlo para a Se o requerente não for titular de um certificado
supervisão do procedimento aduaneiro utilizado AEO referido no n.º 1, alíneas a) ou c), do artigo
no âmbito da autorização única. Contudo, os 14.ºA, a autorização é concedida quando a auto-
dados que as autoridades aduaneiras interessa- ridade aduaneira emissora considerar que o re-
das devem trocar para efeitos do(s) procedimen- querente pode satisfazer as condições e os crité-
to(s) aduaneiro(s) limitar-se-ão aos estabeleci- rios para obter a autorização, estabelecidos ou
dos no anexo 30A. referidos nos artigos 253.º, 253.ºA e 253.ºC, e
quando tiver sido acordado o necessário inter-
2. As autoridades aduaneiras dos outros Esta- câmbio de informações, referido no primeiro
dos-Membros interessados na autorização única parágrafo do presente número.
requerida comunicam as suas eventuais objec-
ções à autoridade aduaneira emissora no prazo 2. Uma vez obtido o assentimento das outras
de 30 dias de calendário a contar da data de re- autoridades aduaneiras interessadas ou no caso
cepção do projecto de autorização. Se essa co- de estas não terem levantado objecções, a auto-
municação exigir um período de tempo adicio- ridade aduaneira emissora emite a autorização
nal, a autoridade aduaneira emissora é informa- em conformidade com o formulário de autoriza-
da logo que possível e, em todo o caso, antes do ção que figura no anexo 67, no prazo de 30 dias
termo do prazo mencionado. A prorrogação de calendário a contar do termo dos prazos pre-
desse prazo não pode exceder 30 dias de calen- vistos nos n.ºs 2 ou 3 do artigo 253.ºK.
dário. Em caso de prorrogação do prazo, a auto-
ridade aduaneira emissora comunica-a ao reque- A autoridade aduaneira emissora mantém a au-
rente. torização à disposição das autoridades aduanei-
ras dos Estados-Membros participantes, por
Se forem comunicadas objecções e as autorida- meio do sistema de informação e comunicação
des aduaneiras não chegarem a acordo no prazo referido no artigo 253.ºM, logo que este esteja
fixado, o pedido é indeferido em todos os pon- operacional.
tos em que foram levantadas objecções.
3. As autorizações únicas de declaração simpli-
Se as autoridades aduaneiras consultadas não ficada e de procedimento de domiciliação serão
responderem n(o) prazo(s) fixado(s) no primeiro reconhecidas em todos os Estados-Membros
parágrafo, a autoridade aduaneira emissora pode indicados na casa 10 ou 11 da autorização, con-
considerar, sob a responsabilidade das autorida- forme o caso.
des aduaneiras consultadas, que não existem
objecções à emissão da autorização.

AT – Versão consolidada – março de 2015 127


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 2
SECÇÃO 3 DECLARAÇÃO DE INTRODUÇÃO
Intercâmbio de informações EM LIVRE PRÁTICA

Artigo 253.ºM SECÇÃO 1


(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 Declaração incompleta
de 17 de Novembro)
Artigo 254.º
1. Para o processo de informação e comunica- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º
ção entre as autoridades aduaneiras e para in- 1875/2006, de 18 de Dezembro) 282
formação da Comissão e dos operadores eco-
nómicos, será utilizado, uma vez disponível, um A pedido do declarante, as autoridades aduanei-
sistema electrónico de informação e comunica- ras podem aceitar declarações de introdução em
ção, definido pela Comissão e pelas autoridades prática que não contenham todos os dados pre-
aduaneiras de comum acordo. As informações vistos no anexo 37.
fornecidas aos operadores económicos limitar-
se-ão aos dados não confidenciais definidos no Todavia, essas declarações devem conter pelo
título II, ponto 16, das Notas Explicativas do menos os dados previstos para uma declaração
formulário de pedido de procedimentos simpli- incompleta que figuram no anexo 30A.
ficados que figura no anexo 67.
Artigo 255.º
2. Através do sistema de comunicação referido
no n.º 1, a Comissão e as autoridades aduaneiras 1. As declarações de introdução em livre prática
trocam, registam e têm acesso às seguintes in- que as autoridades aduaneiras podem aceitar, a
formações: pedido do declarante, sem que tenham sido jun-
tos alguns dos documentos que devem ser apre-
a) Os dados que constam dos pedidos; sentados com a declaração, devem ser acompa-
b) As informações necessárias para o proces- nhadas, pelo menos, dos documentos a cuja
so de emissão das autorizações; apresentação está subordinada a introdução em
c) As autorizações únicas emitidas para os livre prática.
procedimentos referidos nos n.ºs 13 e 14
do artigo 1.º e, se for caso disso, a respec- 2. Em derrogação do disposto no n.° 1, pode ser
tiva alteração, suspensão ou revogação; aceite uma declaração não acompanhada de um
dos documentos a cuja apresentação está subor-
d) Os resultados das reavaliações efectuadas dinada a introdução em livre prática das merca-
nos termos do n.º 8 do artigo 253.º. dorias desde que seja estabelecido a contento
das autoridades aduaneiras, que:
3. A Comissão e os Estados-Membros podem
divulgar ao público através da Internet, com o a) O documento em causa existe e é válido;
consentimento prévio do titular da autorização, b) É por força de circunstâncias alheias à von-
a lista das autorizações únicas, bem como os tade do declarante que este documento não
dados não confidenciais definidos no título II, pode ser junto à declaração;
ponto 16, das Notas Explicativas do formulário c) Qualquer atraso na aceitação da declaração
de pedido de autorização de procedimentos impediria a introdução em livre prática das
simplificados que figura no anexo 67. Essa lista mercadorias ou teria como consequência sujei-
é mantida actualizada. tá-las a uma taxa de direitos mais elevada.

Os dados relativos aos documentos em falta


devem, em qualquer caso, ser indicados na de-
claração.

Artigo 256.º
(Alterado por Regulamento (CE) n.º 881/2003
de 21.05.2003)

1. O prazo concedido pelas autoridades aduanei-


ras ao declarante para a comunicação dos ele-

282
Esta alteração produz efeitos a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 128


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
mentos ou apresentação dos documentos em das mercadorias relativas a esta declaração, sal-
falta, aquando da aceitação da declaração, não vo se outras razões o não permitirem. Sem pre-
pode exceder um mês contado a partir da data juízo do disposto no artigo 248.°, a saída das
da aceitação da declaração. mercadorias será concedida nas condições defi-
nidas nos n.os 2 a 5 seguintes.
Tratando-se de documento a cuja apresentação
está subordinada a aplicação de um direito de 2. Quando a apresentação posterior de um ele-
importação reduzido ou nulo, se as autoridades mento da declaração ou de um documento em
aduaneiras tiverem razões para supor que as falta no momento da aceitação da declaração
mercadorias a que respeita a declaração incom- não afectar o montante dos direitos de importa-
pleta podem efectivamente beneficiar desse ção aplicáveis às mercadorias objecto da decla-
direito reduzido ou nulo, pode ser concedido, a ração, as autoridades aduaneiras procederão ao
pedido do declarante, um prazo mais longo que imediato registo de liquidação do montante des-
o referido no primeiro parágrafo para a apresen- tes direitos, calculado segundo a forma habitual.
tação do referido documento, desde que as cir-
cunstâncias o justifiquem. Este prazo não pode 3. Quando, em aplicação do disposto no artigo
exceder quatro meses a contar da data de admis- 254.°, a declaração contiver uma indicação pro-
são da declaração nem pode ser prorrogado. visória do valor, as autoridades aduaneiras:
- procederão ao imediato registo da liquidação
Tratando-se da comunicação de elementos ou de do montante dos direitos de importação calcu-
documentos em falta em matéria de valor adua- lado com base nesta indicação,
neiro, as autoridades aduaneiras podem, na me-
- exigirão, se for caso disso, a prestação de
dida em que tal se revelar indispensável, fixar
uma garantia suficiente para cobrir a diferença
um prazo mais dilatado ou prorrogar um prazo
entre este montante e aquele a que as merca-
previamente fixado. O período total concedido
dorias podem ficar definitivamente sujeitas.
deve ter em conta os prazos de prescrição em
vigor.
4. Quando, nos casos não previstos no n.° 3, a
apresentação posterior de um elemento da de-
2. Sempre que se aplique um direito de importa-
claração ou de um documento em falta no mo-
ção reduzido ou nulo às mercadorias introduzi-
mento da aceitação da referida declaração afec-
das em livre prática ao abrigo de determinados
tar o montante dos direitos de importação apli-
contingentes pautais, e não seja restabelecido o
cáveis às mercadorias declaradas:
direito de importação normal no âmbito de limi-
tes máximos ou de outras medidas pautais pre- a) Se da apresentação posterior do elemento
ferenciais, o benefício do contingente ou da ou do documento em falta resultar a aplicação
medida pautal preferencial só será concedido de um direito de importação de taxa reduzida,
após a apresentação às autoridades aduaneiras as autoridades aduaneiras:
do documento a que está subordinada a conces- - procederão ao imediato registo da liquida-
são dessa taxa reduzida ou nula que deve, em ção do montante dos direitos de importação
qualquer caso, ser apresentado: calculados com base nesta taxa reduzida,
- antes de estar esgotado o contingente pautal, - exigirão a prestação de uma garantia sufi-
ou ciente para cobrir a diferença entre este
- nos outros casos, antes da data em que forem montante e aquele que resultaria da aplica-
reinstituídos os direitos de importação normais ção às referidas mercadorias dos direitos de
através de uma medida comunitária. importação calculados com base na taxa
normal;
os
3. Sem prejuízo do disposto nos n. 1 e 2, o b) Se da apresentação posterior do elemento
documento a cuja apresentação está subordinada ou do documento em falta resultar que as mer-
a aplicação do direito de importação reduzido cadorias beneficiem de uma isenção total de
ou nulo pode ser apresentado após a data do direitos de importação, as autoridades adua-
termo do período para o qual foi fixado este neiras exigirão a prestação de uma garantia su-
direito de importação reduzido ou nulo, desde ficiente para cobrir a percepção eventual do
que a declaração relativa às mercadorias em montante dos direitos de importação calculado
causa tenha sido aceite antes daquela data. com base na taxa normal.

Artigo 257.º 5. Sem prejuízo de eventuais alterações poste-


riores, em consequência, designadamente, da
1. A aceitação pelas autoridades aduaneiras de determinação definitiva do valor aduaneiro, o
uma declaração incompleta não pode ter por declarante, em vez de prestar a garantia, tem a
efeito impedir ou retardar a autorização de saída

AT – Versão consolidada – março de 2015 129


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
faculdade de pedir o imediato registo da liqui- 2. A declaração simplificada contém pelo me-
dação: nos os dados para uma declaração simplificada
- do montante dos direitos a que as mercado- de importação previstos no anexo 30A. 284
rias podem estar sujeitas em definitivo, quan-
do seja aplicável o segundo travessão do n.° 3 3. Quando as circunstâncias o permitirem, as
ou o segundo travessão da alínea a) do n.° 4, autoridades aduaneiras podem aceitar que o
pedido de introdução em livre prática referido
- do montante dos direitos calculado pela taxa
no segundo travessão do n.° 2 seja substituído
normal, quando seja aplicável a alínea b) do
por um pedido global que cubra as operações de
n.° 4.
introdução em livre prática a efectuar durante
um determinado período. No documento comer-
Artigo 258.º
cial ou administrativo a apresentar nos termos
do n.° 1, deve ser feita referência à autorização
Quando, findo o prazo previsto no artigo 256.°,
concedida, na sequência deste pedido global.
o declarante não tiver apresentado os elementos
necessários à determinação definitiva do valor
4. A declaração simplificada deve ser acompa-
aduaneiro das mercadorias ou não tiver comuni-
nhada de todos os documentos a cuja apresenta-
cado os elementos ou apresentado os documen-
ção, se for caso disso, está subordinada a intro-
tos em falta, as autoridades aduaneiras procede-
dução em livre prática. Aplica-se o disposto no
rão ao imediato registo da liquidação, a título de
n.º 2 do artigo 255.°.
direitos de importação aplicáveis às mercadorias
em causa, do montante devido cativando a ga-
5. O presente artigo aplica-se sem prejuízo do
rantia prestada, nos termos do n.° 3, segundo
artigo 278.°.
travessão do n.° 4, segundo travessão da alínea
a) e alínea b), do artigo 257.°.
Artigo 261.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008,
Artigo 259.º
de 17 de Novembro 285 e pelo Regulamento (UE)
n.º 430/2010 de 20 de Maio)
Uma declaração incompleta, aceite nas condi-
ções definidas nos artigos 254.° a 257.°, pode
1. A autorização para utilizar o procedimento da
ser completada pelo declarante ou substituída,
declaração simplificada é concedida ao reque-
com o acordo das autoridades aduaneiras, por
rente, desde que sejam preenchidos os critérios
uma outra declaração que obedeça às condições
e condições referidos nos artigos 253.º, 253.º-A,
fixadas no artigo 62.° do código.
253.º-B e 253.-ºC. 286
Neste último caso, a data a considerar para a
2. Quando o requerente é titular de um certifi-
determinação dos direitos de importação even-
cado AEO referido no n.º 1, alíneas a) ou c), do
tualmente exigíveis e para aplicação de outras
artigo 14.º A, a autoridade aduaneira emissora
disposições que regem a introdução em livre
concede a autorização, uma vez organizado o
prática é a data da aceitação da declaração in-
intercâmbio de informações necessário entre o
completa.
requerente e a autoridade aduaneira emissora.
Considerar-se-ão então cumpridos todos os cri-
SECÇÃO 2
térios e condições referidos no n.º 1 do presente
Procedimento da declaração simplificada
artigo.
Artigo 260.º
Artigo 262.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º
1875/2006, de 18 de Dezembro e 1192/2008, de
1875/2006, de 18 de Dezembro)
17 de Novembro)
1. 287A autorização referida no artigo 260.º con-
1. O requerente 283, através de um pedido escrito
tém os seguintes elementos:
contendo todos os elementos necessários, é au-
torizado, nas condições e de acordo com as mo-
dalidades enunciadas nos artigos 261.° e 262.°,
a efectuar a declaração de introdução em livre 284
Este n.º 2 foi alterado pelo Regulamento (CE)
prática sob forma simplificada quando as mer- 1875/2006, sendo aplicável a partir de 01/07/2009.
285
Aplicável a partir de 01/01/2009.
cadorias forem apresentadas à alfândega. 286
O Regulamento (UE) n.º 430/2010 alterou a redacção
deste número acrescentando-lhe o artigo 253.º-B, esta
alteração entrou em vigor a 01/01/2011
287
Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006, sendo apli-
283
Redacção alterada pelo Regulamento (CE) 1192/2008, cável a partir de 01/07/2009.
aplicável a partir de 01/01/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 130


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) A(s) estância(s) aduaneira(s) competente(s) Artigo 264.º
para a aceitação das declarações simplificadas; (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º
b) As mercadorias a que se aplica; e 1192/2008, de 17 de Novembro 288 e pelo Regu-
lamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
c) A referência à garantia a prestar pelo inte-
ressado para assegurar o pagamento de uma
dívida aduaneira susceptível de se constituir. 1. A autorização para utilizar o procedimento de
domiciliação é concedida ao requerente, desde
A autorização específica igualmente a forma e o que sejam preenchidos os critérios e condições
conteúdo das declarações complementares e referidos nos artigos 253.º, 253.º-A, 253.º-B e
fixa os prazos em que devem ser apresentadas à 253.º-C. 289
autoridade aduaneira designada para o efeito.
2. Quando o requerente é titular de um certifi-
cado AEO referido no n.º 1, alíneas a) ou c), do
2. As autoridades aduaneiras podem dispensar a
artigo 14.º A, a autoridade aduaneira emissora
apresentação da declaração complementar,
concede a autorização, uma vez organizado o
sempre que a declaração simplificada for relati-
intercâmbio de informações necessário entre o
va a uma mercadoria cujo valor é inferior ao
requerente e a autoridade aduaneira emissora.
limiar estatístico previsto pelas disposições co-
Considerar-se-ão então cumpridos todos os cri-
munitárias em vigor e já contiver todos os ele-
térios e condições referidos no n.º 1 do presente
mentos necessários para a introdução em livre
artigo.
prática.
Artigo 265.º
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
SECÇÃO 3
1192/2008, de 17 de Novembro) 290
Procedimento de domiciliação
Artigo 266.º
Artigo 263.º (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2193/94
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de 08.09.94 e pelo Regulamento (CE)
de 15.12.00) 1875/2006, de 18 de Dezembro)
A autorização do procedimento de domiciliação 1. A fim de permitir às autoridades aduaneiras
será concedida, nas condições e de acordo com assegurarem-se da regularidade das operações, o
as modalidades previstas nos artigos 264.°, titular da autorização referida no artigo 263.º
265.° e 266.°, a qualquer pessoa que deseje pro- deve:
ceder à introdução em livre prática das merca-
dorias nas suas próprias instalações ou noutros a) Nos casos previstos nos primeiro e terceiro
locais referidos no artigo 253.° e que, para o travessões do artigo 263.º:
efeito, apresente às autoridades aduaneiras um i) quando as mercadorias forem introduzidas
pedido por escrito, contendo todos os elementos em livre prática, imediatamente após a res-
necessários à concessão da autorização: pectiva chegada aos locais designados para
esse efeito:
- para as mercadorias que estão sujeitas ao re-
gime de trânsito comunitário ou comum e em - comunicar essa chegada às autoridades
relação às quais a pessoa acima referida bene- aduaneiras, pela forma e de acordo com as
ficia, em conformidade com os artigos 406.°, modalidades fixadas por estas, para efeitos
407.º e 408.º, de uma simplificação das forma- de obtenção da autorização de saída das
lidades a cumprir na estância de destino, mercadorias
e
- para as mercadorias anteriormente sujeitas a
- registar as mercadorias na sua escrita;
um regime aduaneiro económico, sem prejuí-
zo do artigo 278.°, ii) quando a introdução em livre prática for
precedida de depósito temporário nos termos
- para as mercadorias enviadas, após apresen- do artigo 50.º do Código nos mesmos locais,
tação à alfândega nos termos do artigo 40.° do antes de terminar o prazo fixado nos termos
código, para as referidas instalações ou locais, do artigo 49.º do Código:
de acordo com um procedimento de trânsito
- comunicar às autoridades aduaneiras a
diferente do descrito no primeiro travessão,
sua intenção de introduzir as mercadorias
- para as mercadorias introduzidas no territó- em livre prática, pela forma e de acordo
rio aduaneiro da Comunidade com dispensa de
passagem por uma estância aduaneira, em 288
Aplicável a partir de 01/01/2009.
289
conformidade com a alínea b) do artigo 41.° O Regulamento (UE) n.º 430/2010 alterou a redacção
do código. deste número acrescentando-lhe o artigo 253.º-B, esta
alteração entrou em vigor a 01/01/2011
290
Aplicável a partir de 01/01/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 131


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
com as modalidades fixadas por estas, para menos os dados para uma declaração ao abrigo
efeitos de obtenção da autorização de saída do procedimento de domiciliação previstos no
das mercadorias anexo 30A. 291
e
- registar as mercadorias na sua escrita; Artigo 267.º
b) Nos casos previstos no segundo travessão
do artigo 263.º A autorização referida no artigo 263.° fixa as
modalidades práticas de funcionamento do pro-
- comunicar às autoridades aduaneiras a sua
cedimento e especifica nomeadamente:
intenção de introduzir as mercadorias em li-
vre prática, pela forma e de acordo com as - as mercadorias às quais se aplica,
modalidades fixadas por estas, para efeitos - a forma de que se revestem as obrigações re-
de obtenção da autorização de saída das feridas no artigo 266.°, bem como a referência
mercadorias à garantia a prestar pelo interessado,
e - o momento em que ocorre a autorização de
- registar as mercadorias na sua escrita. saída das mercadorias,
A comunicação prevista no primeiro travessão - o prazo em que a declaração complementar
não é necessária para a introdução em livre deve ser entregue na estância aduaneira com-
prática de mercadorias anteriormente sujeitas petente designada para esse efeito,
ao regime de entreposto aduaneiro num entre- - as condições em que as mercadorias são ob-
posto do tipo D; jecto, se for caso disso, de declarações glo-
c) Nos casos previstos no quarto travessão do bais, periódicas ou recapitulativas.
artigo 263.º, imediatamente após a chegada
das mercadorias aos locais designados para
esse efeito, registar as mercadorias na sua es-
crita;
d) Manter à disposição das autoridades adua- CAPÍTULO 3
neiras, após o registo referido nas alíneas a), DECLARAÇÃO PARA UM REGIME
b) e c) todos os documentos a cuja apresenta- ADUANEIRO ECONÓMICO
ção a aplicação das disposições que regem a
introdução em livre prática esteja eventual- SECÇÃO 1
mente subordinada. Sujeição a um regime aduaneiro económico

2. Desde que o controlo da regularidade das SUBSECÇÃO 1


operações não seja afectado, as autoridades Sujeição ao regime de entreposto aduaneiro
aduaneiras podem:
a) Autorizar que a comunicação referida no n.º A . Declaração incompleta
1, alíneas a) e b), seja efectuada quando a che-
gada das mercadorias estiver iminente; Artigo 268.º
b) Em determinadas circunstâncias especiais, (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de
justificadas pela natureza das mercadorias em 04.05.01 e pelo Regulamento (CE) 1875/2006,
causa e pelo ritmo acelerado das operações de de 18 de Dezembro)
importação, dispensar o titular da autorização
da obrigação de comunicar à estância aduanei- 1. 292 A pedido do declarante, as autoridades
ra competente cada chegada de mercadorias, aduaneiras podem aceitar declarações de sujei-
na condição de fornecer a essa estância adua- ção ao regime de entreposto aduaneiro que não
neira todas as informações que esta considere contenham todos os elementos previstos no
necessárias para poder eventualmente exercer anexo 37.
o seu direito à verificação das mercadorias.
Todavia, essas declarações devem conter pelo
Neste caso, o registo das mercadorias na escrita menos os elementos previstos para uma declara-
do interessado tem valor de autorização de saída ção incompleta que constam do anexo 30A.
das mercadorias.

3. O registo na escrita previsto nas alíneas a), b)


e c) do n.º 1 pode ser substituído por outra for- 291
Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006, sendo apli-
malidade prevista pelas autoridades aduaneiras cável a partir de 01/07/2009.
292
Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006, sendo apli-
e que ofereça garantias análogas. O registo deve cável a partir de 01/07/2009.
indicar a data em que é efectuado e conter pelo

AT – Versão consolidada – março de 2015 132


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. Os artigos 255.°, 256.° e 259.° são aplicáveis Sempre que as circunstâncias o permitirem, o
mutatis mutandis. pedido referido no n.° 1 do artigo 269.° pode ser
substituído por um pedido global cobrindo as
3. O presente artigo não se aplica às declarações operações a efectuar durante um período de
de sujeição ao regime de mercadorias comunitá- tempo.
rias agrícolas referidas no artigo 524.º.
Neste caso, esse pedido deve ser efectuado nas
condições previstas nos artigos 497.°, 498.º e
B . Procedimento da declaração simplificada 499.º e apresentado com o pedido de autoriza-
ção de gerir o entreposto aduaneiro ou, como
Artigo 269.º modificação da autorização inicial, junto da
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs autoridade aduaneira que emitiu a autorização
2286/2003 de 18.12.2003 e 1192/2008, de 17 de do regime.
Novembro e pelo Regulamento (UE) n.º
430/2010 de 20 de Maio ) 2. (Suprimido) 295

1. A autorização para utilizar o procedimento da 3. (Suprimido) 296


declaração simplificada é concedida ao reque-
rente, desde que sejam preenchidos os critérios 4. (Suprimido) 297
e condições referidos nos artigos 253.º, 253.º-A,
253.º-B, 253.º-C e 270.º. 293 5. Quando o requerente é titular de um certifi-
cado AEO referido no n.º 1, alíneas a) ou c), do
2. Sempre que este procedimento seja aplicado artigo 14.º A, a autoridade aduaneira emissora
num entreposto do tipo D, a declaração simpli- concede a autorização, uma vez organizado o
ficada deve igualmente conter a natureza, em intercâmbio de informações necessário entre o
termos suficientemente precisos para permitir requerente e a autoridade aduaneira emissora.
uma classificação imediata e certa, bem como o Considerar-se-ão então satisfeitos todos os crité-
valor aduaneiro das mercadorias. rios e condições referidos no n.º 1 do presente
artigo. 298
3. O procedimento previsto no n.º 1 não se apli- Artigo 271.º
ca no entreposto de tipo F nem à sujeição ao (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006,
regime das mercadorias comunitárias agrícolas de 18 de Dezembro) 299
referidas no artigo 524.º, independentemente do
tipo de entreposto. A autorização referida no n.° 1 do artigo 269.°
fixa as modalidades práticas de funcionamento
4. O procedimento previsto no segundo traves- do regime, nomeadamente a(s) estância(s) de
são do n.º 1 é aplicável aos entrepostos do tipo sujeição ao regime.
B, excluindo, no entanto, a possibilidade de
utilizar um documento comercial. Quando o Não é necessário apresentar uma declaração
documento administrativo não contiver todos os complementar.
elementos previstos no ponto B do título I do
anexo 37, esses elementos devem ser fornecidos
no pedido de sujeição ao regime que acompanha
o documento. 294

Artigo 270.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs 993/01
de 04.05.01, 1875/2006 de 18 de Dezembro e
1192/2008 de 17 de Novembro)

1. O pedido referido no n.° 1 do artigo 269.°


deve ser apresentado por escrito e incluir todos
os elementos necessários à concessão da autori- 295
Pelo Regulamento n.º 1192/2008, aplicável a partir de
zação. 01/01/2009.
296
Pelo Regulamento n.º 1192/2008, aplicável a partir de
01/01/2009.
297
Pelo Regulamento n.º 1192/2008, aplicável a partir de
01/01/2009.
298
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º1192/2008, aplicá-
293
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável vel a partir de 01/01/2009.
299
a partir de 01/01/2011 Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006, sendo apli-
294
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2286/2003, aplicá- cável a partir de 01/07/2009.
vel desde 1 de Janeiro de 2007.

AT – Versão consolidada – março de 2015 133


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
C . Procedimento de domiciliação
Não deve ser fornecida uma declaração com-
Artigo 272.º plementar.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de
04.05.01 e pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010
de 20 de Maio) SUBSECÇÃO 2
Sujeição aos regimes de aperfeiçoamento
1. A autorização para utilizar o procedimento de activo, transformação sob controlo aduaneiro
domiciliação é concedida ao requerente, desde ou importação temporária
que sejam preenchidos os critérios e condições
referidos no n.° 2 e nos artigos 253.º, 253.º-A, A . Declaração incompleta
253.º-B, 253.º-C e 274.°. 300
Artigo 275.º
2. O procedimento de domiciliação não se apli- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2286/2003
ca aos entrepostos de tipo B e F nem à sujeição de 18.12.2003 e pelo Regulamento (CE)
ao regime das mercadorias comunitárias agríco- 1875/2006 de 18 de Dezembro)
las referidas no artigo 524.º independentemente
do tipo de entreposto. 1. 301 A pedido do declarante, as autoridades
aduaneiras podem aceitar declarações de sujei-
3. O artigo 270.º é aplicável mutatis mutandis. ção das mercadorias a um regime aduaneiro
económico distinto do regime de aperfeiçoa-
Artigo 273.º mento passivo ou de entreposto aduaneiro, que
não contenham todos os elementos referidos no
1. A fim de permitir às autoridades aduaneiras anexo 37 ou sem serem acompanhadas de certos
assegurarem-se da regularidade das operações, o documentos referidos no artigo 220.º.
titular da autorização deverá, imediatamente
após a chegada das mercadorias aos locais de- Todavia, essas declarações devem conter pelo
signados: menos os elementos para uma declaração in-
a) Comunicar a respectiva chegada das mer- completa que figuram no anexo 30A.
cadorias à estância de controlo nos termos e
de acordo com as modalidades fixadas por es- 2. Os artigos 255.°, 256.° e 259.° são aplicáveis
ta; mutatis mutandis.
b) Efectuar o registo na contabilidade de exis-
3. Os artigos 257.° e 258.° são, igualmente,
tências;
aplicáveis mutatis mutandis nos casos de sujei-
c) Manter à disposição da estância de controlo ção ao regime de aperfeiçoamento activo, sis-
todos os documentos relativos à sujeição das tema de draubaque.
mercadorias ao regime.

O registo referido na alínea b) deve, pelo me- B . Procedimento da declaração simplificada


nos, conter alguns dos elementos utilizados na e de domiciliação
prática comercial para identificar as mercado-
rias, incluindo a sua quantidade. Artigo 276.º

2. O disposto no n.° 2 do artigo 266.° é aplicá- O disposto nos artigos 260.° a 267.° e no artigo
vel. 270.° aplica-se mutatis mutandis às mercadorias
declaradas para os regimes aduaneiros econó-
Artigo 274.º micos referidos na presente subsecção.

A autorização referida no n.° 1 do artigo 272.°


fixa as modalidades práticas de funcionamento
do procedimento e determina nomeadamente:
- as mercadorias às quais se aplica, SUBSECÇÃO 3
- a forma das obrigações referidas no artigo Sujeição ao regime de aperfeiçoamento passivo
273.°,
Artigo 277.º
- o momento em que ocorre a saída das mer- O disposto nos artigos 279.° a 289.°, aplicável
cadorias. às mercadorias declaradas para a exportação,

300 301
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Este número foi alterado pelo Regulamento (CE) n.º
a partir de 01/01/2011. 1875/2006, sendo aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 134


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
aplica-se mutatis mutandis às mercadorias de- veis as declarações incompletas ou o procedi-
claradas para a exportação ao abrigo do regime mento da declaração simplificada;
de aperfeiçoamento passivo. c) A emissão de uma autorização para um en-
treposto do tipo D implica a aplicação automá-
tica do procedimento de domiciliação para a
SUBSECÇÃO 4 introdução em livre prática.
Disposições comuns
Todavia, nos casos em que o interessado quer
Artigo 277.ºA beneficiar da aplicação de elementos de tribu-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de tação que não podem ser controlados sem que
04.05.01) haja verificação das mercadorias, este proce-
dimento não pode aplicar-se. Nesse caso, po-
Sempre que forem concedidas à mesma pessoa dem ser utilizados outros procedimentos que
duas ou mais autorizações relativas a regimes impliquem a apresentação na alfândega das
aduaneiros económicos e um dos regimes for mercadorias;
apurado pela sujeição ao outro regime com re-
curso ao procedimento de domiciliação, poderá d) Os procedimentos simplificados não se
não ser 302 exigida uma declaração complemen- aplicam às mercadorias agrícolas comunitárias
tar. referidas no artigo 524.º, sujeitas ao regime de
entreposto aduaneiro.

SECÇÃO 2
Apuramento de um regime aduaneiro eco- CAPÍTULO 4
nómico
DECLARAÇÃO DE EXPORTAÇÃO
Artigo 278.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de Artigo 279.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
04.05.01)
de 18 de Dezembro e pelo Regulamento (UE)
n.º 430/2010 de 20 de Maio 303)
1. Nos casos de apuramento de um regime adu-
aneiro económico, exceptuando os regimes de
As formalidades de exportação previstas nos
aperfeiçoamento passivo e do entreposto adua-
artigos 786.º a 796.º-E podem ser simplificadas
neiro, os procedimentos simplificados podem
em conformidade com o disposto no presente
ser aplicados para a introdução em livre prática,
capítulo.
a exportação e a reexportação. No caso da reex-
portação, o disposto nos artigos 279.° a 289.° é
aplicável mutatis mutandis.
SECÇÃO 1
Declaração incompleta
2. Nos casos de introdução em livre prática de
mercadorias que beneficiam do regime de aper-
feiçoamento passivo, podem ser aplicados os Artigo 280.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
procedimentos simplificados previstos nos arti-
de 18 de Dezembro) 304
gos 254.° a 267.°.
1. A pedido do declarante, a estância aduaneira
3. Nos casos de apuramento do regime do en-
de exportação pode aceitar declarações de ex-
treposto aduaneiro, podem ser aplicados os pro-
portação que não contenham todos os elementos
cedimentos simplificados para a introdução em
previstos no anexo 37.
livre prática, a exportação e a reexportação.
Todavia, essas declarações devem conter pelo
Todavia:
menos os dados previstos para uma declaração
a) Em relação às mercadorias sujeitas ao re- incompleta que figuram no anexo 30A.
gime num entreposto do tipo F, não pode ser Tratando-se de mercadorias passíveis de direitos
autorizado qualquer procedimento simplifica- de exportação ou de qualquer outra medida pre-
do; vista no âmbito da Política Agrícola Comum, as
b) Em relação às mercadorias sujeitas ao re- declarações de exportação incluem todos os
gime num entreposto do tipo B, só são aplicá- elementos que permitam a aplicação desses di-
reitos ou medidas.
302
Esta expressão corresponde a uma proposta de rectifica-
ção ao Regulamento (CE) n.º 993/2001 que ainda não foi
303
publicada no JO. A versão publicada no JO tem a expres- Aplicável a partir de 01/01/2011
304
são ...não deve será ... Aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 135


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. 307 A declaração simplificada contém pelo
2. Os artigos 255.º a 259.º aplicam-se, mutatis menos os dados para uma declaração simplifi-
mutandis, às declarações de exportação. cada previstos no anexo 30A.

Artigo 281.º Os artigos 255.º a 259.º aplicam-se mutatis mu-


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 tandis.
de 18 de Dezembro) 305

1. Se for aplicável o artigo 789.º, a declaração SECÇÃO 3


complementar pode ser apresentada na estância Procedimento de domiciliação
aduaneira competente do local onde o exporta-
dor estiver estabelecido. Artigo 283.º
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010
2. Se o subcontratado estiver estabelecido num de 20 de Maio) 308
Estado-membro distinto daquele onde está esta-
belecido o exportador, o n.º 1 só é aplicável no A autorização do procedimento de domiciliação
caso de os dados exigidos serem trocados por é concedida nas condições e segundo as moda-
via electrónica em conformidade com o disposto lidades previstas nos artigos 253.º, 253.º-A,
no artigo 4.º-D. 253.º-B e 253.º-C a qualquer pessoa, a seguir
denominada por «exportador autorizado», que
3. A declaração incompleta de exportação espe- deseje efectuar as formalidades de exportação
cífica a estância aduaneira em que deve ser nas suas próprias instalações ou em outros lo-
apresentada a declaração complementar. A es- cais designados ou aprovados pelas autoridades
tância aduaneira que recebeu a declaração in- aduaneiras.
completa de exportação comunica os dados des-
sa declaração à estância aduaneira em que a
declaração complementar deve ser apresentada Artigo 284.º
em conformidade com o n.º 1. (Revogado pelo Regulamento (UE) n.º
430/2010 de 20 de Maio) 309
4. Nos casos referidos no n.º 2, a estância adua-
neira que recebeu a declaração complementar Artigo 285.º
comunica de imediato os dados dessa declara- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
ção à estância aduaneira onde a declaração in- de 18 de Dezembro)
completa de exportação tiver sido entregue.
1. O exportador autorizado deve, antes da parti-
da das mercadorias dos locais referidos no arti-
go 283.º, cumprir as seguintes obrigações:
SECÇÃO 2 a) Informar devidamente a estância aduaneira
Procedimento da declaração simplificada de exportação dessa partida, apresentando
uma declaração de exportação simplificada,
Artigo 282.º como referido no artigo 282.º;
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
b) Colocar à disposição das autoridades adua-
1875/2006 de 18 de Dezembro e 1192/2008 de
neiras todos os documentos exigidos para a
17de Novembro e pelo Regulamento (UE) n.º
exportação das mercadorias.
430/2010 de 20 de Maio )
2. O exportador autorizado pode apresentar uma
1. A autorização para utilizar o procedimento da
declaração de exportação completa em vez da
declaração simplificada é concedida nas condi-
declaração de exportação simplificada. Nesse
ções e segundo as modalidades previstas nos
caso, é dispensada a obrigação de apresentação
artigos 253.º, 253.º-A, 253.º-B, 253.º-C, n.º 2 do
de uma declaração complementar prevista no
artigo 261.º e, com as necessárias adaptações,
n.º 2 do artigo 76.º do Código.
no artigo 262.º. 306

307
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, aplicá-
305
Aplicável a partir de 01/07/2009. vel a partir de 01/07/2009.
306 308
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Aplicável a partir de 01/01/2011
309
a partir de 01/01/2011 Aplicável a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 136


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 285.º-A que a informação referida na alínea b) também
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 esteja disponível na estância aduaneira de saída.
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen-
to (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio ) Quando se utilize o procedimento referido no
primeiro parágrafo, o registo das mercadorias
1. As autoridades aduaneiras podem dispensar o nas escritas será considerado como a autoriza-
exportador autorizado da obrigação de apresen- ção de saída para exportação e de saída.
tar uma declaração simplificada na estância
aduaneira de exportação para cada partida de 2. Em determinadas circunstancias especiais
mercadorias. Esta dispensa só é concedida se o justificadas pela natureza das mercadorias em
exportador autorizado preencher as seguintes causa e pelo ritmo acelerado das operações de
condições: exportação, as autoridades aduaneiras podem
a) O exportador autorizado informar a estância dispensar o exportador autorizado das exigên-
aduaneira de exportação de cada partida, se- cias fixadas nas alíneas a) e b) do primeiro pa-
gundo a forma e as modalidades especificadas rágrafo do n.º 1 até 30 de Junho de 2009 311, des-
por essa estância; de que este forneça à estância aduaneira de ex-
portação todas as informações que esta conside-
b) O exportador autorizado fornecer ou colo-
re necessárias para poder exercer, se for caso
car à disposição das autoridades aduaneiras
disso, o seu direito a verificar as mercadorias
todas as informações que estas considerarem
antes da saída das mesmas.
necessárias para poderem efectuar uma análise
de risco antes da partida das mercadorias dos
Neste caso, o registo das mercadorias nas escri-
locais referidos no artigo 283.º;
tas do exportador autorizado tem valor de auto-
c) O exportador autorizado registar as merca- rização de saída das mercadorias.
dorias nas suas escritas.
Artigo 285.º-B
O registo referido na alínea c) do primeiro pará- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
grafo pode ser substituído por uma outra forma- de 18 de Dezembro) 312
lidade prevista pelas autoridades aduaneiras,
que ofereça garantias análogas. O registo deve 1. A informação referida no n.º 1, alínea a), do
indicar a data em que foi efectuado, bem como primeiro parágrafo do n.º 1 do artigo 285.º-A
os elementos necessários à identificação das será prestada à estância aduaneira de exportação
mercadorias. nos prazos previstos nos artigos 592.º-B e 592.º-
1A 310Nos casos em que sejam aplicáveis o arti- C.
go 592.º-A ou o artigo 592.º-D, as autoridades
aduaneiras podem autorizar um operador eco- 2. O registo nas escritas referido na alínea c) do
nómico a registar imediatamente nas suas escri- primeiro parágrafo do artigo 285.º-A incluirá os
tas cada operação de exportação e a reportá-las elementos previstos para o procedimento de
todas, numa declaração complementar, à estân- domiciliação no anexo 30A.
cia aduaneira que concedeu a autorização perio-
dicamente e até um mês a contar da data em que 3. As autoridades aduaneiras asseguram o cum-
as mercadorias tenham deixado o território adu- primento das condições previstas nos artigos
aneiro da Comunidade. Esta autorização pode 796.º-A a 796.º-E.
ser concedida caso se verifiquem as seguintes
condições: Artigo 286.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
a) o operador económico utilize a autorização
de 18 de Dezembro)
apenas para mercadorias que não estão sujeitas
a proibições nem a restrições; 1. A fim de controlar a saída efectiva do territó-
b) o operador económico forneça à estância rio aduaneiro da Comunidade, o exemplar 3 do
aduaneira de exportação todas as informações documento administrativo único deve ser utili-
que esta considere necessárias para a realização zado como justificativo de saída.
de controlos sobre as mercadorias;
c) nos casos em que a estância aduaneira de 311
Por força do Regulamento (CE) n.º 273/2009, de 2 de
exportação for diferente da estância aduaneira Abril este período de não aplicação pode ir até 31 de
de saída, as autoridades aduaneiras tenham con- Dezembro de 2010, nos casos em que o exportadores
cordado com a utilização deste procedimento e autorizados já beneficiem desta simplificação a 1 de Ju-
lho de 2009, desde que as estâncias de saída e de expor-
tação se situem no mesmo estado-Membro e a primeira
receba os elementos necessários para a saída das mer-
310
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável cadorias.
312
a partir de 28/05/2010 Aplicável a partir de 01/07/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 137


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

A autorização preverá que o exemplar 3 do do- Se forem aplicáveis os artigos 796.º-A a 796.º-
cumento administrativo único seja pré- E, a autorização de saída referida na alínea c) do
autenticado. primeiro parágrafo é concedida em conformida-
de com o artigo 796.º-B.
2. A pré-autenticação pode efectuar-se:
a) Pela aposição prévia, na casa A, do carimbo 2. A autorização pressupõe o compromisso do
da estância aduaneira competente e pela assi- exportador autorizado de tomar todas as medi-
natura de um funcionário da mesma; das necessárias para garantir a guarda do carim-
bo especial, dos formulários revestidos do cu-
b) Pela aposição, pelo exportador autorizado,
nho do carimbo da estância aduaneira de expor-
do cunho de um carimbo especial conforme ao
tação ou do cunho do carimbo especial.
modelo referido no anexo 62.

O cunho do carimbo especial pode ser pré-


impresso nos formulários quando a impressão
SECÇÃO 4
for entregue a uma tipografia aprovada para
Disposições comuns às secções 2 e 3
esse efeito.

3. 313Antes da partida das mercadorias, o expor- Artigo 288.º 316


tador autorizado deve cumprir os seguintes re- (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
quisitos: 1192/2008 de 17 de Novembro)
a) Cumprir as formalidades referidas nos arti- Artigo 289.º
gos 285.° ou 285.º-A; (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
b) Indicar no documento de acompanhamento de 18 de Dezembro)
ou em qualquer outro meio que o substitua, os
seguintes elementos: Sempre que a totalidade de uma operação de
i) A referência do registo nas suas escritas; exportação se efectuar no território de um Esta-
ii) A data em que o registo mencionado na do-membro, este pode prever, para além dos
subalínea i) foi efectuado; procedimentos referidos nas secções 2 e 3 e no
respeito das políticas comunitárias, outras sim-
iii) O número da autorização;
plificações.
iv) O nome da estância aduaneira emissora.
Todavia, o declarante facultará às autoridades
4. Suprimido 314 aduaneiras as informações necessárias para uma
análise de risco eficaz e para a verificação das
Artigo 287.º mercadorias antes da saída dessas mercado-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 rias. 317
de 18 de Dezembro)

1. 315 A autorização prevista no artigo 283.° es-


pecifica as modalidades práticas de funciona-
mento do procedimento e, em particular, o se-
guinte:
a) As mercadorias a que se aplica;
b) A forma como devem ser cumpridas as
condições previstas no n.º 1 do artigo 285.°-A;
c) O modo e o momento da autorização de sa-
ída das mercadorias;
d) O teor do documento de acompanhamento
ou de qualquer outro meio que o substitua,
bem como as modalidades para a sua valida-
ção;
e) O procedimento de apresentação da decla-
ração complementar e o prazo em que deve
ser entregue.

313
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
314 316
Pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 Aplicável a partir de 01/01/2011.
315 317
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 Parágrafo aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006.

AT – Versão consolidada – março de 2015 138


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

PARTE II
OS DESTINOS ADUANEIROS
TÍTULO I
INTRODUÇÃO EM LIVRE PRÁTICA

CAPÍTULO 1 b) "Registos do requerente", quaisquer docu-


DISPOSIÇÕES GERAIS mentos relativos à pesagem de bananas frescas;
c) "Peso líquido das bananas frescas", o peso
Artigo 290.º das próprias bananas, sem qualquer embalagem
ou materiais de embalagem;
1. Sempre que as mercadorias comunitárias te-
nham sido exportadas ao abrigo de um livrete d) "Remessa de bananas frescas", a remessa
ATA em aplicação do artigo 797.°, a introdução constituída pela quantidade total das bananas
em livre prática dessas mercadorias pode efec- frescas expedidas por um mesmo exportador,
tuar-se ao abrigo do livrete ATA. num mesmo meio de transporte, para um ou
mais destinatários;
2. Neste caso, a estância aduaneira onde as mer- e) "Local de descarga", qualquer local onde
cadorias são introduzidas em livre prática efec- uma remessa de bananas frescas possa ser des-
tuará as seguintes formalidades: carregada ou encaminhada ao abrigo de um
a) Verificará os dados constantes das casas A regime aduaneiro ou, no caso do tráfego em
a G da folha de reimportação; contentores, o local quer onde o contentor é
descarregado do navio, aeronave, ou outro
b) Preencherá o talão e a casa H da folha de meio de transporte principal, quer onde é esva-
reimportação; ziado.
c) Conservará a folha de reimportação.
Artigo 290.º B
3. Quando as formalidades relativas ao apura-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 402/2006
mento da exportação temporária das mercado-
de 8 de Março)
rias comunitárias forem cumpridas numa estân-
cia aduaneira diferente daquela por onde as 1. As estâncias aduaneiras concederão o estatu-
mercadorias entraram no território aduaneiro da to de pesador autorizado, mediante pedido, a
Comunidade, a condução dessas mercadorias operadores económicos implicados na importa-
entre esta estância aduaneira e a estância adua- ção, no transporte, no armazenamento ou na
neira onde as referidas formalidades são cum- manipulação de bananas frescas se estiverem
pridas, efectuar-se-á sem qualquer formalidade. preenchidas as seguintes condições:
a) O requerente oferece todas as garantias ne-
CAPÍTULO 1-A 318 cessárias para a realização adequada da pesa-
DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS BA- gem;
NANAS b) O requerente dispõe de equipamento de pe-
sagem apropriado;
Artigo 290.º A c) Os registos do requerente permitem às auto-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 89/97 de ridades aduaneiras efectuar controlos eficazes.
20.01.97 e alterado pelo Regulamento (CE) n.º
A estância aduaneira não concederá o estatuto
402/2006 de 8 de Março)
de pesador autorizado se o requerente tiver
cometido infracções graves ou recidivas à le-
gislação aduaneira.
Para efeitos do presente capítulo e dos anexos
38B e 38C, entende-se por: A autorização é válida apenas para a pesagem
de bananas frescas efectuada no local que está
a) "Pesador autorizado", qualquer operador sob fiscalização da estância aduaneira que con-
económico autorizado por uma estância adua- cede a autorização.
neira a efectuar a pesagem de bananas frescas;
2. A estância aduaneira que tiver concedido a
autorização retirará o estatuto de pesador auto-
318
Título inserido pelo Regulamento (CE) n.º 402/2006 de 8
de Março

AT – Versão consolidada – março de 2015 139


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
rizado se o titular deixar de preencher as condi- CAPÍTULO 2
ções referidas no n.o 1. DESTINO ESPECIAL
4) É inserido o seguinte artigo 290.oC:
Artigo 291.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
Artigo 290.º C 1602/00 de 24.07.00 e 1192/2008 de 17 de
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 402/2006 2008)
de 8 de Março 319)
1. O presente capítulo aplica-se nos casos em
1. Para efeitos do controlo do peso líquido das que estiver previsto que as mercadorias introdu-
bananas frescas importadas para a Comunidade zidas em livre prática com benefício de um tra-
classificadas no código NC 08030019, as de- tamento pautal favorável ou de uma taxa de
clarações de introdução em livre prática são direitos reduzida ou nula em função do seu des-
acompanhadas por um certificado de pesagem tino especial estão sujeitas à fiscalização adua-
de bananas que indique o peso líquido da re- neira do destino especial.
messa de bananas frescas em causa, por tipo de
embalagem e origem. 2. Na acepção do presente capítulo, entende-se
por:
Os certificados de pesagem de bananas são
emitidos por pesadores autorizados, em con- a) 320
formidade com o procedimento descrito no b) "Contabilidade": a contabilidade comercial,
anexo 38B e com o modelo que figura no ane- fiscal ou outro suporte contabilístico mantido
xo 38C. pelo titular ou em seu nome;
Nos termos a fixar pelas autoridades aduanei- c) "Escritas": os dados que, sob qualquer for-
ras, os certificados podem ser apresentados às ma, contenham todas as informações e ele-
autoridades aduaneiras em formato electrónico. mentos técnicos que permitam às autoridades
aduaneiras fiscalizar e controlar as operações.
2. O pesador autorizado comunicará antecipa-
damente às autoridades aduaneiras a pesagem Artigo 292.º
de uma remessa de bananas frescas para efeitos (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2286/2003
da emissão de um certificado de pesagem de de 18.12.2003)
bananas, precisando o tipo de embalagem, a
origem e a data e local de pesagem. 1. Quando estiver previsto que as mercadorias
estão sujeitas à fiscalização aduaneira em fun-
3. As estâncias aduaneiras verificarão, com ção do seu destino especial, a concessão de um
base numa análise de riscos, o peso líquido das tratamento pautal favorável em conformidade
bananas frescas indicado nos certificados de com o artigo 21.º do código está subordinada a
pesagem através do controlo de, pelo menos, 5 uma autorização por escrito.
% do número total de certificados de pesagem
de bananas apresentados anualmente, quer as- Quando as mercadorias são introduzidas em
sistindo à pesagem de amostras representativas livre prática com uma taxa de direitos reduzida
de bananas pelo pesador autorizado, quer efec- ou nula em função do seu destino especial e as
tuando elas próprias a pesagem dessas amos- disposições em vigor exigirem que permaneçam
tras, em conformidade com o procedimento sob fiscalização aduaneira em conformidade
definido nos n.os 1, 2 e 3 do anexo 38B.". com o artigo 82.º do código, será necessária
uma autorização por escrito para efeitos da fis-
calização aduaneira do destino especial.
Artigo 290.º D
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 402/2006 2. Os pedidos de autorização devem ser feitos
de 8 de Março) por escrito, de acordo com o modelo previsto no
anexo 67. As autoridades aduaneiras podem
Os Estados-Membros comunicarão à Comissão autorizar que a renovação ou a alteração sejam
a lista dos pesadores autorizados e todas as solicitadas por simples pedido escrito.
alterações subsequentes dessa lista.
3. Em circunstâncias especiais, as autoridades
A Comissão transmitirá essa informação aos aduaneiras podem autorizar que a declaração de
outros Estados-Membros. introdução em livre prática feita por escrito ou
através de processos informáticos, de acordo

320
Suprimida pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008, apli-
319
Todavia, este artigo só é aplicável a partir de 01/06/2006 cável a partir de 01/01/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 140


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
com o procedimento normal, constitua o pedido As outras autoridades aduaneiras em causa noti-
de autorização, desde que: ficarão todas as objecções no prazo de 30 dias a
- o pedido só envolva uma única administra- contar da data em que receberem o projecto de
ção aduaneira, autorização. Quando forem notificadas objec-
ções dentro do prazo acima referido e não tiver
- o requerente afecte a totalidade das mercado-
sido alcançado um acordo, o pedido será rejei-
rias ao destino especial prescrito, e
tado por força das objecções levantadas.
- seja preservado o bom desenrolar das opera-
ções. As autoridades aduaneiras podem emitir a auto-
rização se, no prazo de 30 dias, não receberem
4. Nos casos em que as autoridades aduaneiras objecções ao projecto de autorização.
considerem que as informações prestadas no
pedido são insuficientes, poderão exigir ao re- As autoridades aduaneiras que emitem a autori-
querente informações complementares. zação enviarão uma cópia a todas as autoridades
aduaneiras em causa.
Em especial, nos casos em que um pedido possa
ser constituído por uma declaração aduaneira, as 6. Sempre que os critérios e condições de con-
autoridades aduaneiras exigirão, sem prejuízo cessão de uma autorização única forem acorda-
do artigo 218.º, que o pedido seja acompanhado dos entre duas ou mais administrações aduanei-
por um documento, efectuado pelo declarante, ras, essas administrações podem igualmente
que contenha, pelo menos, as informações se- acordar em substituir a consulta prévia por uma
guintes, salvo se essas autoridades considerarem simples notificação. Essa notificação é suficien-
que não são necessárias ou constem na declara- te em todos os casos em que uma autorização
ção aduaneira: única for renovada ou revogada.
a) O nome e endereço do requerente, do decla-
rante e do operador; 7. O requerente será informado da decisão de
b) A natureza do destino especial; emissão da autorização ou dos motivos de inde-
ferimento do pedido no prazo de 30 dias contar
c) A descrição técnica das mercadorias e dos
da data da sua apresentação ou da data em que
produtos que resultam do destino especial e os
as autoridades aduaneiras tiverem recebido as
respectivos meios de identificação;
informações em falta ou suplementares solicita-
d) A taxa de rendimento estimada ou o méto- das.
do de fixação dessa taxa;
e) O prazo previsto para a afectação das mer- O prazo não é aplicável no que respeita à auto-
cadorias ao destino especial; rização única, salvo se for emitida por força do
f) O local onde as mercadorias são afectadas n.º 6.
ao destino especial.
Artigo 293.º
5. Quando for apresentado um pedido de autori- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
zação única, a sua concessão estará subordinada de 11.03.2002)
ao acordo prévio das autoridades em causa, em
conformidade com o procedimento seguinte. 1. Será concedida uma autorização, de acordo
com o modelo previsto no anexo 67, às pessoas
O pedido deve ser apresentado às autoridades estabelecidas no território aduaneiro da Comu-
aduaneiras com jurisdição sobre o local: nidade, desde que estejam satisfeitas as seguin-
tes condições:
- onde a contabilidade principal do requerente
é mantida, permitindo a realização de contro- a) As actividades previstas devem estar de
los baseados em auditorias e onde serão efec- acordo com o destino especial prescrito e com
tuadas, pelo menos, parte das operações as disposições relativas à cessão, em confor-
abrangidas pela autorização, ou midade com o artigo 296.º, das mercadorias, e
deve ser assegurado o bom desenrolar das
- nos outros casos, onde a contabilidade prin- operações;
cipal do requerente é mantida, permitindo a
realização de controlos por auditoria ao desti- b) O requerente deve oferecer todas as garan-
no especial prescrito. tias necessárias para o bom desenrolar das
operações a efectuar e comprometer-se a:
As referidas autoridades comunicarão o pedido - afectar, total ou parcialmente, as mercado-
e o projecto de autorização às outras autoridades rias ao destino especial prescrito ou a cedê-
aduaneiras em causa, que acusarão a sua recep- las e apresentar prova dessa afectação ou
ção no prazo de 15 dias. cessão, em conformidade com as disposi-
ções em vigor,

AT – Versão consolidada – março de 2015 141


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- não tomar medidas incompatíveis com o j) Se for caso disso, os procedimentos simpli-
objectivo previsto do destino especial pres- ficados para a cessão das mercadorias nos
crito, termos do n.º 2, segundo parágrafo, e do n.º 3
- notificar às autoridades aduaneiras compe- do artigo 296.º;
tentes todos os elementos que possam afec- k) Se for caso disso, os procedimentos simpli-
tar a autorização; ficados autorizados em conformidade com o
c) Deve ser assegurada uma fiscalização adu- artigo 76.º do código;
aneira eficiente e as medidas administrativas a l) Os meios de comunicação.
adoptar pelas autoridades aduaneiras não de-
vem ser desproporcionadas em relação às ne- Sempre que tais mercadorias não se classifi-
cessidades económicas em causa; quem no mesmo código NC de oito algarismos,
d) Devem ser mantidas e conservadas escritas não tenham a mesma qualidade comercial nem
adequadas; possuam as mesmas características técnicas e
e) Deve ser prestada uma garantia, sempre que físicas, a armazenagem conjunta só pode ser
as autoridades aduaneiras o considerem neces- autorizada se se destinarem integralmente a ser
sário. sujeitas a um dos tratamentos previstos nas no-
tas complementares n.os 4 e 5 do capítulo 27 da
2. No que respeita a um pedido apresentado nos Nomenclatura Combinada.
termos do n.º 3 do artigo 292.º, a autorização
4. Sem prejuízo do artigo 294.º a autorização
será concedida às pessoas estabelecidas no terri-
tório aduaneiro da Comunidade contra aceitação produzirá efeitos na data da sua emissão ou nu-
ma data posterior fixada na autorização.
da declaração aduaneira, de acordo com as con-
dições estabelecidas no n.º 1.
O prazo de eficácia não pode exceder três anos
a contar da data de produção de efeitos da auto-
3. A autorização deve conter os seguintes dados,
salvo se as autoridades aduaneiras os considera- rização, salvo em casos devidamente justifica-
rem desnecessários: dos.
a) A identificação do titular da autorização; Artigo 294.º
b) Se for caso disso, o código NC ou o código (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
TARIC, a espécie e a designação das merca- de 24.07.00)
dorias, as operações de afectação ao destino
especial e as disposições relativas às taxas de 1. As autoridades aduaneiras podem emitir uma
rendimento; autorização com efeitos retroactivos.
c) As modalidades e métodos de identificação
e de fiscalização aduaneira, designadamente Sem prejuízo dos n.os 2 e 3, uma autorização
medidas com vista: com efeitos retroactivos produzirá efeitos na
- à armazenagem comum, à qual se aplica data em que for apresentado o pedido.
mutatis mutandis o disposto nos n.os 2 e 3 do
artigo 534.º, 2. Se o pedido disser respeito à renovação de
uma autorização para o mesmo tipo de operação
- à armazenagem conjunta de mercadorias
e a mesma espécie de mercadorias, poderá ser
sujeitas à fiscalização em função do destino concedida uma autorização com efeitos retroac-
especial, dos capítulos 27 e 29 da Nomen- tivos a contar da data do termo do prazo de va-
clatura Combinada, ou de óleos brutos de lidade da autorização original.
petróleo do código NC 2709 00;
d) O prazo dentro do qual as mercadorias de- 3. Em circunstâncias excepcionais, os efeitos
vem receber o destino especial prescrito; retroactivos de uma autorização podem ser pror-
e) As estâncias aduaneiras onde as mercado- rogados por um prazo que não pode exceder um
rias são declaradas para introdução em livre ano antes da data de apresentação do pedido,
prática e as estâncias responsáveis pelo con- desde que exista uma necessidade económica
trolo do regime; comprovada e:
f) Os locais onde as mercadorias devem rece- a) O pedido não esteja relacionado com artifí-
ber o destino especial prescrito; cio ou negligência manifesta;
g) A garantia a prestar, se for caso disso; b) A contabilidade do requerente confirme que
h) O prazo de validade da autorização; se podem considerar como satisfeitas as con-
dições do regime e, se for caso disso, a fim de
i) Se for caso disso, a possibilidade de cessão evitar substituições, as mercadorias possam
das mercadorias, em conformidade com o n.º
1 do artigo 296.º;

AT – Versão consolidada – março de 2015 142


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ser identificadas para o período em causa e es- - na casa n.º 104, após ter assinalado com
sa contabilidade permita controlar o regime; uma cruz a casa "Outros (especificar)", uma
c) Todas as formalidades necessárias para re- das seguintes menções, em maiúsculas:
gularizar a situação das mercadorias possam - DESTINO ESPECIAL: MERCANCÍAS
ser efectuadas, incluindo, se for caso disso, a RESPECTO DE LAS CUALES, LAS
invalidação da declaração. OBLIGACIONES SE CEDEN AL CESI-
ONARIO (REGLAMENTO (CEE) N°
Artigo 295.º 2454/93, ARTÍCULO 296)
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 - SÆRLIGT ANVENDELSESFORMÅL:
de 24.07.00) VARER, FOR HVILKE FORPLIGTEL-
SERNE OVERDRAGES TIL ERHVER-
O termo do prazo de validade de uma autoriza- VEREN (FORORDNING (EØF) Nr.
ção não afecta as mercadorias que estejam em 2454/93, ARTIKEL 296)
livre prática ao abrigo dessa autorização antes - BESONDERE VERWENDUNG:
de ter caducado. WAREN MIT DENEN DIE PFLICHTEN
AUF DEN ÜBERNEHMER ÜBER-
Artigo 296.º TRAGEN WERDEN (ARTIKEL 296
(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO DER VERORDNUNG (EWG) Nr.
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento 2454/93)
(CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro) −ΕΙΔΙΚΟΣ ΠΡΟΟΡΙΣΜΟΣ: ΕΜΠΟΡΕΓ
ΜΑΤΑ ΓΙΑ ΤΑ ΟΠΟΙΑ ΟΙ ΥΠΟΧΡΕΩΣ
1. A cessão de mercadorias entre diferentes lo- ΕΙΣ ΕΚΧΩΡΟΥΝΤΑΙ ΣΤΟΝ ΕΚΔΟΧΕΑ
cais designados na mesma autorização pode ser (ΑΡΘΡΟ 296 ΚΑΝΟΝΙΣΜΟΣ (ΕΟΚ) αρι
realizada sem formalidades aduaneiras. ϑ. 2454/93)
- END-USE: GOODS FOR WHICH THE
2. No caso de a cessão de mercadorias se reali-
OBLIGATIONS ARE TRANSFERRED
zar entre dois titulares de autorização estabele-
TO THE TRANSFEREE (REGULATION
cidos em diferentes Estados-membros e as auto-
(EEC) No 2454/93, ARTICLE 296)
ridades aduaneiras em causa não tenham estabe-
lecido procedimentos simplificados de acordo -DESTINATION PARTICULIÈRE:
com o n.º 3, o exemplar de controlo T5 previsto MARCHANDISES POUR LESQUELLES
no anexo 63 será utilizado de acordo com o se- LES OBLIGATIONS SONT TRANSFÉ-
guinte procedimento: RÉES AU CESSIONNAIRE [RÈGLE-
MENT (CEE) N° 2454/93, ARTICLE
a) O cedente preencherá o exemplar de contro- 296]
lo T5 em triplicado (um original e duas có- - DESTINAZIONE PARTICOLARE:
pias); MERCI PER LE QUALI GLI OBBLIGHI
b) Do exemplar de controlo T5 deve constar: SONO TRASFERITI AL CESSIONARIO
- na casa A ("Estância de partida") o endere- (REGOLAMENTO (CEE) N. 2454/93,
ço da estância aduaneira competente especi- ARTICOLO 296)
ficada na autorização do cedente, - BIJZONDERE BESTEMMING: GOE-
- na casa n.º 2, o nome ou a firma, o endere- DEREN WAARVOOR DE VERPLICHT-
ço completo e o número da autorização do INGEN AAN DE OVERNEMER
cedente, WORDEN OVERGEDRAGEN (VER-
- na casa n.º 8, o nome ou a firma, o endere- ORDENING (EEG) Nr. 2454/93, AR-
ço completo e o número da autorização do TIKEL 296)
cessionário, - DESTINO ESPECIAL: MERCADO-
- na casa "Nota importante" e na casa B o RIAS RELATIVAMENTE ÀS QUAIS AS
texto deve ser barrado, OBRIGAÇÕES SÃO TRANSFERIDAS
os PARA O CESSIONÁRIO [REGULA-
- nas casas n. 31 e 33, respectivamente, a
MENTO (CEE) N.o 2454/93, ARTIGO
designação das mercadorias na altura da ces-
296.º]
são, incluindo o número de adições, e o có-
- TIETTY KÄYTTÖTARKOITUS: TA-
digo NC correspondente,
VARAT, JOIHIN LIITTYVÄT VEL-
- na casa n.º 38, a massa líquida das merca- VOITTEET SIIRRETÄÄN SIIRRON-
dorias, SAAJALLE (ASETUS (ETY) N:o
- na casa n.º 103, a quantidade líquida das 2454/93, 296 ARTIKLA)
mercadorias, por extenso, - ANVÄNDNING FÖR SÄRSKILDA
ÄNDAMÅL: VAROR FÖR VILKA
SKYLDIGHETERNA ÖVERFÖRS TILL

AT – Versão consolidada – março de 2015 143


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
DEN MOTTAGANDE PARTEN (ARTI- - POSEBNA UPORABA: ROBA ZA
KEL 296 I FÖRORDNING (EEG) nr KOJU SU OBVEZE PRENESENE NA
2454/93) PRIMATELJA (UREDBA (EEZ) BR.
- KONEČNÉ POUŽITÍ: ZBOŽÍ, U KTE- 2454/93, ČLANAK 296) 323.
RÉHO PŘECHÁZEJÍ POVINNOSTI NA - na casa n.º 106:
PŘÍJEMCE (ČLÁNEK 296 NAŘÍZENÍ - os elementos de tributação das mercado-
(EHS) č. 2454/93), rias de importação, salvo dispensa das au-
- EESMÄRGIPÄRANE KASUTAMINE: toridades aduaneiras,
KAUP, MILLE KORRAL KOHUSTU- - o número de registo e a data da declara-
SED LÄHEVAD ÜLE KAUBA SAAJA- ção de introdução em livre prática, bem
LE (MÄÄRUSE ((EMÜ) NR 2454/93 como o nome e endereço da estância adua-
ARTIKKEL 296), neira onde foi feita a declaração;
- IZMANTOŠANAS MĒRĶIS: PREČU c) O cedente enviará o conjunto completo dos
SAŅĒMĒJS ATBILDĪGS PAR PREČU exemplares de controlo T5 ao cessionário;
IZMANTOŠANU (REGULA (EEK) d) O cessionário apensará o original do docu-
NR.2454/93, 296.PANTS), mento comercial em que deve constar a data
- GALUTINIS VARTOJIMAS: PREKĖS, da recepção das mercadorias ao conjunto dos
SU KURIOMIS SUSIJUSIOS PRIEVO- exemplares de controlo T5 e apresentará todos
LĖS PERDUOTOS JŲ PERĖMĖJUI os documentos à estância especificada na sua
(REGLAMENTAS (EEB) NR. 2454/93, autorização. Informará igualmente de imediato
296 STRAIPSNIS), essa estância aduaneira de quaisquer exceden-
- MEGHATÁROZOTT CÉLRA TÖRTÉ- tes, faltas, substituições ou outras irregulari-
NŐ FELHASZNÁLÁS: AZ ÁRUKKAL dades;
KAPCSOLATOS KÖTELEZETTSÉGEK e) A estância aduaneira especificada na auto-
AZ ÁRUK ÁTVEVŐJÉRE SZÁLLTAK rização do cessionário, após ter verificado os
ÁT (A 2454/93/EGK RENDELET
documentos comerciais correspondentes, pre-
296.CIKKE), encherá a casa J, indicando, no original, a data
- UŻU AĦĦARI: OĠĠETTI LI GĦALI- de recepção pelo cessionário, datará e visará o
HOM L-OBBLIGI HUMA TRASFERITI original na casa J e as duas cópias na casa E.
LIL MIN ISIR IT-TRASFERIMENT A estância aduaneira conservará a segunda
(REGOLAMENT (KEE) 2454/93, ARTI- cópia e devolverá o original e a primeira cópia
KOLU 296), ao cessionário;
- PRZEZNACZENIE SZCZEGÓLNE:
f) O cessionário conservará a primeira cópia
TOWARY, W ODNIESIENIU DO KTÓ-
na sua escrita e enviará o original ao cedente;
RYCH ZOBOWIĄZANIA SĄ PRZE-
NOSZONE NA OSOBĘ PRZEJMUJĄCĄ g) O cedente conservará o original na sua es-
(ROZPORZĄDZENIE (EWG) NR crita.
2454/93, ART. 296),
- POSEBEN NAMEN: BLAGO, ZA As autoridades aduaneiras em causa podem
KATERO SE OBVEZNOSTI PRENESE- acordar em procedimentos simplificados, de
JO NA PREJEMNIKA (UREDBA (EGS) acordo com as disposições relativas à utilização
ŠT. 2454/93, ČLEN 296), do exemplar de controlo T5.
- KONEČNÉ POUŽITIE: TOVAR, S
KTORÝM PRECHÁDZAJÚ POVIN- 3. Caso as autoridades aduaneiras em causa
NOSTI NA PRÍJEMCU (NARIADENIE considerem que o bom desenrolar das operações
(EHS) Č. 2454/93, ČLÁNOK 296), está assegurado, podem acordar em que a cessão
das mercadorias entre dois titulares de autoriza-
-СПЕЦИФИЧНО ПРЕДНАЗНАЧЕНИЕ:
ção estabelecidos em dois Estados-membros
СТОКИ, ЗА КОИТО ЗАДЪЛЖЕНИЯТА
diferentes se realize sem ser utilizado o exem-
СА ПРЕХВЪРЛЕНИ НА ЛИЦЕТО,
plar de controlo T5.
КОЕТО ГИ ПОЛУЧАВА (РЕГЛАМЕНТ
(ЕИО) № 2454/93, ЧЛЕН 296), 321
4. Quando se efectuar uma cessão de mercado-
- DESTINAȚIE FINALĂ: MĂRFURI rias entre dois titulares da autorização estabele-
PENTRU CARE OBLIGAȚIILE SUNT cidos no mesmo Estado-membro, esta realizar-
TRANSFERATE CESIONARULUI (RE- se-á em conformidade com a legislação nacio-
GULAMENTUL (CEE) Nr. 2454/93, AR- nal.
TICOLUL 296)", 322

321 323
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006. Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
322
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006. a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 144


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
5. Com a recepção das mercadorias, o cessioná- - BIJZONDERE BESTEMMING
rio assumirá as obrigações decorrentes do pre- - DESTINO ESPECIAL
sente capítulo no que respeita às mercadorias - TIETTY KÄYTTÖTARKOITUS
cedidas. - ANVÄNDNING FÖR SÄRSKILDA ÄN-
DAMÅL
6. O cedente fica desonerado das suas obriga- - KONEČNÉ POUŽITÍ,
ções, caso estejam satisfeitas as seguintes con-
- EESMÄRGIPÄTANE KASUTAMINE,
dições:
- IZMANTOŠANAS MĒRĶIS,
- o cessionário tenha recebido as mercadorias - GALUTINIS VARTOJIMAS,
e tenha sido informado de que as mercadorias
- MEGHATÁROZOTT CÉLTA TÖRTÉNŐ
relativamente às quais foram transferidas as
FELHASZNÁLÁS,
obrigações são objecto da fiscalização adua-
- UŻU AĦĦARI,
neira no âmbito de destino especial,
- PRZEZNACZENIE SZCZEGÓLNE,
- a autoridade aduaneira do cessionário tenha
- KONČNA UPOTABA,
tomado a seu cargo a fiscalização aduaneira;
- KONEČNÉ POUŽITIE,
salvo disposições em contrário previstas pelas
autoridades aduaneiras, esta tomada a cargo - СПЕЦИФИЧНО ПРЕДНАЗНАЧЕНИЕ, 324
concretiza-se quando o cessionário tiver lan- - DESTINA IE FINALĂ, 325
çado as mercadorias na sua escrita. - POSEBNA UPORABA 326.

Artigo 297.º 4. A companhia aérea expedidora conservará


(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO uma cópia da carta de porte aéreo ou do docu-
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento mento equivalente na sua escrita e, de acordo
(CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro) com as condições fixadas pelas autoridades
aduaneiras do Estado-membro de partida, terá
1. No caso de cessão de materiais por compa- uma cópia à disposição da estância aduaneira
nhias aéreas que operam em rotas internacionais competente.
para manutenção ou reparação de aeronaves,
quer ao abrigo de acordos de intercâmbio, quer A companhia aérea destinatária conservará uma
para cobrir as necessidades das próprias compa- cópia da carta de porte aéreo ou do documento
nhias aéreas, pode ser utilizada uma carta de equivalente nas suas escritas e, de acordo com
porte aéreo ou um documento equivalente em as condições fixadas pelas autoridades aduanei-
substituição do exemplar de controlo T5. ras do Estado-membro de destino, terá uma có-
pia à disposição da estância aduaneira compe-
2. A carta de porte aéreo ou o documento equi- tente.
valente devem conter, pelo menos, os seguintes
dados: 5. Os materiais intactos e as cópias da carta de
porte aéreo ou do documento equivalente serão
a) Nome da companhia aérea expedidora;
entregues à companhia aérea destinatária nos
b) Nome do aeroporto de partida; locais para o efeito especificados pelas autori-
c) Nome da companhia aérea destinatária; dades aduaneiras do Estado-membro em que
d) Nome do aeroporto de destino; aquela está estabelecida. A companhia aérea
lançará os materiais na sua escrita.
e) Descrição dos materiais;
f) Número de unidades. 6. As obrigações decorrentes dos n.os 1 a 5 serão
transferidas da companhia aérea expedidora
Os dados referidos no parágrafo anterior podem para a companhia aérea destinatária, no momen-
ser prestados sob forma codificada ou por refe- to em que nesta última forem entregues os mate-
rência a um documento apenso. riais intactos e as cópias da carta de porte aéreo
ou do documento equivalente.
3. A carta de porte aéreo ou o documento equi-
valente devem conter, no rosto, em maiúsculas,
uma das seguintes menções:
- DESTINO ESPECIAL
- SÆRLIGT ANVENDELSESFORMÅL
- BESONDERE VERWENDUNG
- ΕΙΔΙΚΟΣ ΠΡΟΟΡΙΣΜΟΣ
324
- END-USE Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
325
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
- DESTINATION PARTICULIÈRE 326
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
- DESTINAZIONE PARTICOLARE a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 145


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- 298 ART., AS. 2454/93 TIETTY
Artigo 298.º KÄYTTÖTARKOITUS: VIETÄVIKSI
(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO TARKOITETTUJA TAVAROITA - MAA-
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento TALOUSTUKEA EI SOVELLETA
(CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro) - ARTIKEL 298 I FÖRORDNING (EEG) nr
2454/93 AVSEENDE ANVÄNDNING FÖR
1. As autoridades aduaneiras podem aprovar a SÄRSKILDA ÄNDAMÅL: VAROR AVSE-
exportação ou a inutilização das mercadorias, DDA FÖR EXPORT - JORDBRUKSBI-
nas condições que elas determinarem. DRAG EJ TILLÄMPLIGA
2. Quando forem exportados produtos agrícolas, - ČLÁNEK 298 NAŘÍZENÍ (EHS) č. 2454/93
a casa n.º 44 do documento administrativo único KONEČNÉ POUŽITÍ: ZBOŽÍ URČENO K
ou a casa de qualquer outro documento utilizado VÝVOZU - ZEMĚDĚLSKÉ NÁHRADY
devem conter, em maiúsculas, uma das seguin- NELZE UPLATNIT,
tes menções: - MÄÄRUSE (EMÜ) NR 2454/93 ARTIK-
- ARTÍCULO 298, REGLAMENTO (CEE) KEL 298 “EESMÄRGIPÄRANE KASUTA-
N° 2454/93, DESTINO ESPECIAL: MER- MINE”: KAUBALE, MIS LÄHEB EKS-
CANCÍAS DESTINADAS A LA EXPOR- PORDIKS, PÕLLUMAJANDUSTOETUSI
TACIÓN - NO SE APLICAN RESTITU- EI RAKENDATA,
CIONES AGRÍCOLAS - REGULAS (EEK) NR. 2454/93,
- ART. 298 I FORORDNING (EØF) Nr. 298.PANTS: IZMANTOŠANAS MĒRĶIS:
2454/93 SÆRLIGT ANVENDELSESFOR- PRECES PAREDZĒTAS IZVEŠANAI -
MÅL: VARER BESTEMT TIL UDFØRSEL - LAUKSAIMNIECĪBAS KOMPENSĀCIJU
INGEN RESTITUTION NEPIEMĒRO,
- ARTIKEL 298 DER VERORDNUNG - REGLAMENTAS (EEB) NR. 2454/93, 298
(EWG) Nr. 2454/93 BESONDERE VER- STRAIPSNIS, GALUTINIS VARTOJIMAS:
WENDUNG: ZUR AUSFUHR VORGESE- EKSPORTUOJAMOS PREKĖS - ŽEMĖS
HENE WAREN - ANWENDUNG DER ŪKIO GRĄŽINAMOSIOS IŠMOKOS NE-
LANDWIRTSCHAFTLICHEN AUSFUH- TAIKOMOS,
RERSTATTUNGEN AUSGESCHLOSSEN - MEGHATÁROZOTT CÉLRA TÖRTÉNŐ
− ΑΡΘΡΟ 298 ΤΟΥ ΚΑΝ. (ΧΕΕ)αριϑ. 2454/ FELHASZNÁLÁS A 2454/93/EGK RENDE-
93 ΕΙΔΙΚΟΣ ΠΡΟΟΡΙΣΜΟΣ: ΕΜΠΟΡΕΓΜ LET 298.CIKKE SZERINT: KIVITELI
ΑΤΑ ΠΡΟΟΡΙΖΟΜΕΝΑ ΓΙΑ ΕΞΑΓΩΓΗ − RENDELTETÉSŰ ÁRUK - MEZŐGAZDA-
ΑΠΟΚΛΕΙΟΝΤΑΙ ΟΙ ΓΕΩΡΓΙΚΕΣ ΕΠΙΣΤΡ SÁGI VISSZATÉRÍTÉS NEM ALKALMA-
ΟΦΕΣ ZHATÓ,
- ARTICLE 298 REGULATION (EEC) No - ARTIKOLU 298 REGOLAMENT (KEE)
2454/93 END-USE: GOODS DESTINED 2454/93 UŻU AĦĦARI: OĠĠETTI DESTI-
FOR EXPORTATION - AGRICULTURAL NATI GĦALL-ESPORTAZZJONI RIFUŻ-
REFUNDS NOT APPLICABLE JONIJIET AGRIKOLI MHUX APPLIKAB-
- ARTICLE 298, RÈGLEMENT (CEE) N° BLI,
2454/93 DESTINATION PARTICULIÈRE: - ARTYKUŁ 298 ROZPORZĄDZENIA
MARCHANDISES PRÉVUES POUR L'EX- (EWG) NR 2454/93 PRZEZNACZENIE
PORTATION - APPLICATION DES RES- SZCZEGÓLNE: TOWARY PRZEZNAC-
TITUTIONS AGRICOLES EXCLUE ZONE DO WYWOZUNIE STOSUJE SIĘ
- ARTICOLO 298 (CEE) N° 2454/93 DES- DOPŁAT ROLNYCH,
TINAZIONE PARTICOLARE: MERCI - ČLEN 298 UREDBE (EGS) ŠT. 2454/93
PREVISTE PER L'ESPORTAZIONE - AP- POSEBEN NAMEN: BLAGO DEKLARI-
PLICAZIONE DELLE RESTITUZIONI RANO ZA IZVOZ – UPORABA KMETIJS-
AGRICOLE ESCLUSA KIH IZVOZNIH NADOMESTIL IZKLJU-
- ARTIKEL 298, VERORDENING (EEG) Nr. ČENA,
2454/93 BIJZONDERE BESTEMMING: - ČLÁNOK 298 NARIADENIA (EHS) Č.
VOOR UITVOER BESTEMDE GOEDEREN 2454/93 KONEČNÉ POUŽITIE: TOVAR
- LANDBOUWRESTITUTIES NIET VAN URČENÝ NA VÝVOZ –
TOEPASSING POl’NOHOSPODÁRSKE NÁHRADY NE-
- ARTIGO 298.o REG. (CEE) N.o 2454/93 MOŽNO UPLATNIŤ,
DESTINO ESPECIAL: MERCADORIAS - ЧЛЕН 298 НА РЕГЛАМЕНТ (ЕИО) №
DESTINADAS À EXPORTAÇÃO - APLI- 2454/93 СПЕЦИФИЧНО
CAÇÃO DE RESTITUIÇÕES AGRÍCOLAS ПРЕДНАЗНАЧЕНИЕ: СТОКИ,
EXCLUÍDA НАСОЧЕНИ ЗА ИЗНАСЯНЕ —
СЕЛСКОСТОПАНСКИ

AT – Versão consolidada – março de 2015 146


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ВЪЗСТАНОВЯВАНИЯ СА 2. Os resíduos e desperdícios resultantes das
НЕПРИЛОЖИМИ, 327 operações de complemento de fabrico ou de
- ARTICOLUL 298 REGULAMENTUL transformação de mercadorias e as perdas por
(CEE) Nr. 2454/93 DESTINAȚIE FINALĂ: desperdício serão considerados mercadorias que
MĂRFURI DESTINATE PENTRU EXPORT foram afectadas ao destino especial prescrito.
— NU SE APLICĂ RESTITUIRI RESTI-
TUȚII AGRICOLE. 328 3. No que diz respeito aos resíduos e desperdí-
- ČLANAK 298. UREDBE (EEZ) BR. cios que resultam da inutilização das mercado-
2454/93 POSEBNA UPORABA: ROBA rias, a fiscalização aduaneira terminará, quando
NAMIJENJENA IZVOZU – POLJOPRI- os mesmos tiverem sido afectados a um destino
VREDNE NAKNADE SE NE PRIMJENJU- aduaneiro autorizado.
329
JU
Artigo 301.º a 308.º
3. Caso as mercadorias sejam exportadas, serão (Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º
consideradas como mercadorias não comunitá- 1602/00 de 24.07.00)
rias desde a data de aceitação da declaração de
exportação.

4. No caso de inutilização das mercadorias,


aplicar-se-á o n.º 5 do artigo 182.º do código.
CAPÍTULO 3
GESTÃO DAS MEDIDAS PAUTAIS
Artigo 299.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 SECÇÃO 1
de 24.07.00) Gestão de contingentes pautais destinados a
serem utilizados por ordem cronológica das
Caso as autoridades aduaneiras entendam que se datas de aceitação das declarações
justifica a afectação das mercadorias a outros
destinos aduaneiros excepto os previstos na au- Artigo 308.ºA
torização, essa afectação, com exclusão da ex- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1427/97 de
portação ou da inutilização, dará origem à cons- 23.07.97 e alterado pelo Regulamento (CE) n.º
tituição de uma dívida aduaneira. O artigo 208.º 214/2007 de 28 de Fevereiro)
do código aplica-se mutatis mutandis.
1. Salvo de outro modo estipulado, quando os
Artigo 300.º contingentes pautais forem abertos por uma
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 medida comunitária, serão geridos por ordem
de 24.07.00) cronológica das datas de aceitação das declara-
ções de introdução em livre prática.
1. As mercadorias referidas no n.º 1 do artigo
291.º permanecerão sob fiscalização aduaneira e 2. Quando uma declaração de introdução em
serão passíveis de direitos aduaneiros, até ao livre prática, que inclua um pedido válido do
momento em que forem: declarante para beneficiar de um contingente
a) Afectadas, pela primeira vez, ao destino es- pautal, for aceite, o Estado-membro em causa
pecial prescrito; procede, por via de notificação à Comissão, ao
b) Exportadas, inutilizadas ou afectadas a um saque do contingente pautal de uma quantidade
outro destino aduaneiro, em conformidade correspondente às suas necessidades.
com os artigos 298.º e 299.º.
3. Os Estados-membros não apresentarão ne-
Todavia, caso as mercadorias sejam susceptíveis nhum pedido de saque enquanto não estiverem
de serem utilizadas repetidas vezes e, caso as preenchidas as condições estabelecidas nos n.os
autoridades aduaneiras o considerem necessário, 2 e 3 do artigo 256.º.
a fim de evitar abusos, a fiscalização aduaneira
é mantida por um período que não pode exceder 4. Sob reserva do n.º 8, as atribuições serão au-
dois anos a contar da data da primeira afectação. torizadas pela Comissão após a data de aceita-
ção da declaração de introdução em livre prática
e na medida em que o saldo do contingente res-
pectivo o permita. As prioridades serão estabe-
327
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 lecidas por ordem cronológica dessas datas.
328
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
329
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 147


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
5. Os Estados-membros comunicarão sem de- Artigo 308.ºB
mora à Comissão todos os pedidos de saque (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1427/97 de
válidos. Essas comunicações devem incluir a 23.07.97)
data referida no n.º 4 e a quantidade exacta pe-
dida na respectiva declaração aduaneira. 1. A Comissão procederá todos os dias úteis a
uma atribuição das quantidades solicitadas, ex-
6. Para efeitos dos n.os 4 e 5, a Comissão estabe- cepto:
lecerá números de ordem quando não estiverem - nos dias que são feriados para as instituições
previstos na disposição comunitária de abertura da Comunidade em Bruxelas, ou
do contingente pautal.
- em circunstâncias excepcionais, em quais-
quer outros dias, desde que as autoridades
7. Quando as quantidades dos pedidos de saque
competentes dos Estados-membros tenham si-
de um contingente pautal forem superiores ao
do do facto previamente informadas.
saldo disponível do contingente, a sua atribui-
ção far-se-á proporcionalmente às quantidades
2. Sob reserva do n.º 8 do artigo 308.ºA, as atri-
pedidas.
buições devem ter em conta todos os pedidos
não satisfeitos relativos a declarações de intro-
8. Para efeitos do presente artigo, a aceitação de
dução em livre prática aceites até ao segundo
uma declaração de introdução em livre prática
dia inclusive que antecede a atribuição e que
pelas autoridades aduaneiras em 1, 2 ou 3 de
tenham sido comunicados à Comissão.
Janeiro é considerada aceite em 3 de Janeiro.
Todavia, se um destes dias for um sábado ou um
Artigo 308.ºC
domingo, essa aceitação é considerada ter ocor-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003
rido em 4 de Janeiro.
de 21.05.2003 e alterado pelo Regulamento
(CE) n.º 214/2007 de 28 de Fevereiro)
9. Quando se proceder à abertura de um novo
contingente pautal, a Comissão não autorizará
1. Considera-se que o contigente pautal está
os saques antes do décimo primeiro dia útil se-
numa situação crítica quando 90% 331 do volume
guinte à data de publicação da disposição que
inicial estiver esgotado, ou quando as autorida-
institui o contingente pautal.
des aduaneiras assim o decidirem.
10. Os Estados-membros devem transferir de
2. Em derrogação ao n.º 1 o contigente pautal é
imediato para a Comissão as quantidades dos
considerado como crítico a contar da data da sua
saques não utilizadas. Todavia, quando, após o
abertura num dos seguintes casos:
primeiro mês seguinte à data do termo do prazo
de validade do contingente pautal em causa, for a) Se for aberto por um período inferior a três
detectado um saque incorrecto representando meses;
uma dívida aduaneira igual ou inferior a 10 b) Se nenhum contigente pautal relativo aos
EUR 330, os Estados-membros não necessitam de mesmos produtos e às mesmas origens e com
efectuar essa transferência. duração equivalente ao contigente pautal em
questão (contigentes pautais equivalentes) ti-
11. Quando as autoridades aduaneiras anularem ver sido aberto nos dois anos anteriores;
uma declaração de introdução em livre prática c) Se um contigente pautal equivalente aberto
relativa a mercadorias objecto de um pedido nos dois últimos anos se tiver esgotado até ao
para beneficiar de um contingente pautal, será último dia do terceiro mês do período de con-
cancelado o processo completo relativo ao pedi- tingentamento ou tiver um volume inicial su-
do que respeita a essas mercadorias. Os Esta- perior ao contigente pautal em questão.
dos-membros em causa devem transferir de
imediato para a Comissão todas as quantidades 3. Considera-se que um contigente pautal cujo
do contingente pautal relativamente a essas único objectivo é a aplicação, em conformidade
mercadorias. com as regras da OMC, de uma medida de sal-
vaguarda ou de uma medida de represália está
12. Os dados pormenorizados dos pedidos de 332
numa situação crítica quando 90% do volume
saque, apresentados pelos diversos Estados- inicial estiver esgotado independentemente de
membros serão tratados confidencialmente pela terem ou não sido abertos contigentes pautais
Comissão e pelos outros Estados-membros. equivalentes nos dois anos anteriores.

331
Alteração introduzida pelo Regulamento (CE) n.º
214/2007.
330 332
Alteração introduzida pelo Regulamento (CE) n.º Alteração introduzida pelo Regulamento (CE) n.º
214/2007. 214/2007.

AT – Versão consolidada – março de 2015 148


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

SECÇÃO 2 No entanto, os dados agregados de cada Estado-


Vigilância comunitária Membro são colocados à disposição dos utiliza-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º dores autorizados em todos os Estados-
2286/2003, de 18.12.2003) Membros.

Artigo 308.ºD Os Estados-Membros colaboram com a Comis-


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 214/2007 são para criar modalidades de execução práticas
de 28 de Fevereiro) para o acesso autorizado aos dados agregados.

1. Quando se tiver de efectuar uma vigilância 3. A vigilância de determinadas mercadorias


comunitária, os Estados-membros fornecerão à será levada a cabo a título confidencial.
Comissão, pelo menos uma vez por semana, os 4. Quando ao abrigo dos procedimentos simpli-
dados das declarações aduaneiras de introdução ficados referidos nos artigos 253.º a 267.º e arti-
em livre prática ou das declarações de exporta- gos 280.º a 289.º, os dados referidos no n.º 1 do
ção. presente artigo não são disponíveis, os Estados-
Membros fornecerão à Comissão os dados dis-
Os Estados-Membros colaboram com a Comis- poníveis da declaração completa ou da declara-
são para determinar os dados necessários das ção complementar na data de aceitação das de-
declarações aduaneiras de introdução em livre clarações.
prática ou das declarações de exportação.
Artigo 309.º a 312.º
2. Os dados comunicadas pelos Estados- (Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º
Membros nos termos do n.º 1 são consideradas 2787/00 de 15.12.00)
confidenciais.

TÍTULO II
ESTATUTO ADUANEIRO DAS MERCADORIAS E TRÂNSITO

CAPÍTULO 3 a) As mercadorias introduzidas no território


ESTATUTO ADUANEIRO DAS MER- aduaneiro da Comunidade em conformidade
CADORIAS com o artigo 37.º do Código;
b) As mercadorias colocadas em depósito
SECÇÃO 1 temporário ou numa zona franca sujeita às re-
Disposições gerais gras de controlo do tipo I, na acepção do arti-
go 799.º do presente regulamento, ou num en-
Artigo 313.º 333 treposto franco;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de c) As mercadorias sujeitas a um regime sus-
4 de Maio e pelo Regulamento (UE) n.º pensivo ou colocadas numa zona franca sujei-
177/2010 de 2 de Março) ta às modalidades de controlo do tipo II, na
acepção do artigo 799.º do presente regula-
1. Sem prejuízo do artigo 180.º do Código e das mento.
excepções referidas no n.º 2 do presente artigo,
todas as mercadorias que se encontram no terri-
tório aduaneiro da Comunidade são considera- 3. Em derrogação ao disposto no n.º 2, alínea
das mercadorias comunitárias, salvo se se com- a), consideram-se mercadorias comunitárias as
provar que não têm estatuto comunitário. mercadorias introduzidas no território adua-
neiro da Comunidade, salvo se se comprovar
2. Nos termos dos artigos 314.º a 323.º do pré- que não têm estatuto comunitário:
sente regulamento, não são consideradas merca- a) Se, em caso de transporte por via aérea,
dorias comunitárias, salvo se o respectivo esta- tiverem sido embarcadas ou transbordadas
tuto comunitário for devidamente comprovado: num aeroporto situado no território aduanei-
ro da Comunidade com destino a um aero-
porto situado nesse território, contanto que o
333
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010, transporte se efectue ao abrigo de um título
aplicável a partir de 10/03/2010

AT – Versão consolidada – março de 2015 149


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
de transporte único emitido num Estado- nenhuma zona franca, sujeita às regras de con-
membro; ou trolo do tipo I, de um porto do território adua-
b) Se, em caso de transporte por via maríti- neiro da Comunidade, nem a efectuar trans-
ma, tiverem sido transportadas entre portos bordos de mercadorias no mar;
situados no território aduaneiro da Comuni- e) Se comprometam a registar, junto da auto-
dade no âmbito de serviços de linha regulare ridade emissora, os nomes dos navios afectos
autorizados em conformidade com o artigo a serviços de linhas regulares e os portos ser-
313.ºB. vidos.

Artigo 313.ºA 334 336


2-A. A Comissão e as autoridades aduaneiras
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de dos Estados-Membros devem, através de um
4 de Maio e pelo Regulamento (UE) n.º sistema eletrónico de informação e comunica-
177/2010 de 2 de Março) ção de serviços de linha regular, armazenar e ter
acesso às seguintes informações:
Entende-se por serviço de linha regular o servi-
a) Os dados que constam dos pedidos;
ço regular de transporte de mercadorias em na-
vios que operem exclusivamente entre portos b) As autorizações de serviço de linha regular
situados no território aduaneiro da Comunidade e, se for caso disso, a sua alteração ou revoga-
e que não podem ter proveniência de, destino a, ção;
ou fazer escala, em nenhum ponto fora desse
território nem numa zona franca, sujeita às re- c) Os nomes dos portos de escala e os nomes
gras de controlo do tipo I, na acepção do artigo dos navios afetos ao serviço de linha regular;
799.º, de um porto nesse território. d) Outras informações relevantes.

Artigo 313.ºB 335 3. O pedido de autorização de serviço de linha


regular deve especificar os Estados-Membros
(Alterado pelos Regulamentos (CE) ns.º 993/01 efetivamente abrangidos por esse serviço de
de 4 de Maio e 1875/2006 de 18 de Dezembro e linha regular e pode especificar Estados-
pelos Regulamentos (UE) n.º 177/2010 de 2 de Membros que possam potencialmente ser
Março e n.º 1099/2013 de 5 de novembro) abrangidos relativamente aos quais o requerente
declare ter planos para futuros serviços de linha
1. Pode autorizar-se uma companhia marítima a regular. As autoridades aduaneiras do Esta-
criar um serviço de linha regular mediante pedi- do-Membro às quais foi apresentado o pedido
do às autoridades aduaneiras do Estado- (autoridade emissora) devem notificar as autori-
Membro em cujo território está estabelecida a dades aduaneiras dos outros Estados-Membros
companhia ou em cujo território tenha um escri- efetiva ou potencialmente abrangidos pelo ser-
tório regional, desde que sejam cumpridas as viço de linha regular (as autoridades aduaneiras
disposições do presente artigo e do artigo 313.º- solicitadas) através do sistema electrónico de
C. informação e comunicação de serviços de linhas
2. A autorização só será concedida às compa- regulares referido no n.º 2-A. 337
nhias marítimas que: Sem prejuízo do disposto no n.º 4, no prazo de
a) Estejam estabelecidas no território aduanei- 15 338 dias após a recepção da notificação, as
ro da Comunidade ou que nele tenham um es- autoridades requeridas podem rejeitar o pedidos,
critório regional e a cujas escritas as autorida- alegando que a condição constante do n.º 2,
des aduaneiras competentes possam aceder; alínea b), não foi respeitada, e comunicar a re-
b) Cumpram as condições estabelecidas no ar- jeição através do sistema electrónico de infor-
tigo 14.º-H; (rectificado pelo JO n.º 51, de mação e comunicação de serviços de linha regu-
25.2.2011) lar referido no n.º 2-A. 339. A autoridade aduanei-
ra requerida deve fundamentar a rejeição e indi-
c) Determinem o ou os navios a utilizar neste car as disposições jurídicas relacionadas com as
serviço e especifiquem os portos servidos, as- infracções cometidas. Neste caso, a autoridade
sim que a autorização for emitida; emissora não deve emitir a autorização, deven-
d) Se comprometam a que nas rotas dos servi- do notificar a rejeição ao requerente, mencio-
ços de linha regulares, não fazer escala em ne-
nhum porto de um território situado fora do 336
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entrando
território aduaneiro da Comunidade, nem em 337
em vigor a 26 de novembro
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, sendo
aplicável apenas a partir de 1 de março de 2014
334 338
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010, Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, sendo
aplicável a partir de 01/01/2012 aplicável apenas a partir de 1 de março de 2014
335 339
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010, Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran-
aplicável a partir de 01/01/2012. do em vigor a 26 de Novembro.

AT – Versão consolidada – março de 2015 150


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
nando as razões da mesma. (rectificado pelo JO Artigo 313º D 343
n.º 51, de 25.2.2011) (Inserido pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010
de 2 de Março e alterado pelo Regulamento
Na ausência de resposta ou de rejeição do pedi-
(UE) n.º 1099/2013 de 5 de novembro)
do por parte das autoridades requeridas, a auto-
ridade emissora, depois de verificar que estão 1. A companhia marítima autorizada a criar ser-
reunidas as condições necessárias, deve emitir viços de linha regulares deve comunicar à auto-
uma autorização, a qual deve ser aceite pelos ridade emissora as seguintes informações:
restantes Estados-Membros envolvidos no ser- a) Os nomes dos navios afectos ao serviço de
viço de linha regular. O sistema electrónico de linha regular;
informação e comunicação de serviços de linha
340
regular referido no n.º 2-A. deve ser usado b) O primeiro porto em que o navio inicia a sua
para conservar a autorização e para notificar as operação enquanto serviço de linha regular;
autoridades requeridas de que a autorização foi c) Os portos de escala;
emitida. d) Eventuais alterações das informações referi-
4. Se a companhia marítima for titular de um das nas alíneas a), b) e c);
certificado AEO, referido no artigo 14.º-A, n.º e) O dia e a hora em que as alterações referidas
1, alínea a) ou c), devem considerar-se cumpri- na alínea d) produzem efeitos.
dos os critérios previstos no n.º 2, alíneas a) e b)
e o referido no n.º 3 do presente artigo 2. As informações comunicadas em conformi-
dade com o n.º 1 devem ser registadas pela au-
Artigo 313º C 341 toridade emissora no sistema electrónico de
(Inserido pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010 informação e comunicação de serviços de linha
de 2 de Março e alterado pelo Regulamento regular referido no artigo 313.º-B, n.º 2-A. 344 no
(UE) n.º 1099/2013 de 5 de novembro) prazo de um dia útil a contar do dia da sua
transmissão. Devem a elas ter acesso as autori-
1. Assim que um serviço de linha regular tiver dades aduaneiras dos portos localizados dentro
recebido a autorização nos termos do artigo do território aduaneiro da Comunidade.
313.º-B, a companhia marítima interessada deve
utilizar a autorização para os navios registados Aquele registo deve produzir efeitos no primei-
para o efeito. ro dia útil seguinte ao do registo. 345

2. A companhia marítima deve informar as au-


toridades emissoras sobre todas as circunstân- Artigo 313º E 346
cias ocorridas após a concessão da autorização (Inserido pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010
que possam ter uma incidência na sua manuten- de 2 de Março)
ção ou no seu conteúdo. Quando um navio registado num serviço de
Se uma autorização for revogada pela autorida- linha regular for forçado, por circunstâncias
de emissora ou a pedido da companhia maríti- alheias ao seu controlo, a efectuar um transbor-
ma, a autoridade emissora deve notificar a revo- do de mercadorias no mar ou a atracar tempora-
gação às autoridades aduaneiras requeridas, riamente num porto que não faça parte do servi-
usando para isso o sistema electrónico de in- ço de linha regular, incluindo portos situados
formação e comunicação de serviços de linha fora do território aduaneiro da Comunidade ou
regular referido no artigo 313.º-B, n.º 2-A. 342 numa zona franca, sujeita às regras de controlo
do tipo I, de um porto situado no território adu-
3. Deve aplicar-se o procedimento previsto no aneiro da Comunidade, a companhia marítima
artigo 313.º-B, n.º 3, no caso de a autorização deve informar de imediato as autoridades adua-
ser alterada no sentido de abranger Esta- neiras dos portos de escala seguintes, incluindo
dos-Membros não contemplados na autorização os existentes na rota prevista do navio. As mer-
original ou numa autorização anterior. É aplicá- cadorias carregadas ou descarregadas nesses
vel, mutatis mutandis, o disposto no artigo 313.º portos não devem ser consideradas mercadorias
B, n.º4. comunitárias.

340 343
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran- Aplicável a partir de 01/01/2012
344
do em vigor a 26 de Novembro. Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran-
341
Aplicável a partir de 01/01/2012 do em vigor a 26 de Novembro.
342 345
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran- Rectificado no JO n.º L 51 de 25.2.2011
346
do em vigor a 26 de Novembro. Aplicável a partir de 01/01/2012

AT – Versão consolidada – março de 2015 151


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 313º F 347 desde esse país terceiro, acompanhado de uma
(Inserido pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010 cópia do documento de transporte original,
de 2 de Março e alterado pelo Regulamento emitido para o transporte das mercadorias
(UE) n.º 1099/2013 de 5 de novembro) desde um ponto para outro ponto, situados no
território aduaneiro da Comunidade.
1. As autoridades aduaneiras podem exigir à
companhia marítima que apresente prova do
2. Suprimido.
respeito das disposições constantes dos artigos
313.º-B a 313.º-E.
2-A Quando as mercadorias tiverem sido
2. Se as autoridades aduaneiras verificarem que transportadas, como referido no n.º 1, alínea
as disposições referidas no n.º 1 não foram res- c), as autoridades aduaneiras competentes do
peitadas, devem, de imediato, informar do facto ponto de reentrada das mercadorias no territó-
todas as autoridades aduaneiras envolvidas no rio aduaneiro da Comunidade devem efectuar
serviço de linha regular através do sistema elec- controlos a posteriori a fim de verificar a
trónico de informação e comunicação de servi- exactidão das menções que figuram na cópia
ços de linha regular referido no artigo 313.º-B, do documento original de transporte, em con-
n.º 2-A. 348, a fim de que essas autoridades pos- formidade com os requisitos de cooperação
sam tomar as medidas adequadas. 349 administrativa entre os Estados-membros pre-
vista no artigo 314.º-A. 351
Artigo 314.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 3. Os documentos ou as regras previstas no n.º 1
de 15 de Dezembro e pelo Regulamento de do artigo 314.º C não podem ser utilizados para
Execução (UE) n.º 1159/2012 de 7 de dezembro mercadorias relativamente às quais tenham sido
de 2012 ) cumpridas as formalidades de exportação ou
que estejam sujeitas ao regime de aperfeiçoa-
1. 350 Quando as mercadorias não são considera- mento activo, sistema de draubaque.
das comunitárias na aceção do artigo 313.º, o
seu estatuto comunitário só pode ser comprova- 4. Suprimido.
do em conformidade com o n.º 1 do artigo
314.ºC se preencherem as condições estabeleci- Artigo 314.ºA
das em qualquer das seguintes alíneas: (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
a) Tiverem sido transportadas de um ponto pa- 15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L 20,
ra outro ponto situado no território aduaneiro de 23/01/2002)
da Comunidade e deixarem temporariamente
esse território sem travessia do território de As administrações aduaneiras dos Estados-
um países terceiros; membros prestar-se-ão assistência mútua para o
b) Tiverem sido transportadas de um ponto si- controlo da autenticidade e da exactidão dos
tuado no território aduaneiro da Comunidade, documentos, bem como da regularidade das
através do território de um países terceiros, modalidades que, em conformidade com as dis-
para outro ponto situado no território aduanei- posições do presente título, são utilizadas para
ro da Comunidade, ao abrigo de um documen- justificar o estatuto comunitário das mercado-
to de transporte único emitido num Estado- rias.
membro;
c) Tiverem sido transportadas de um ponto si-
SECÇÃO 2
tuado no território aduaneiro da Comunidade,
Prova do estatuto comunitário
através do território de um país terceiro, no
qual tenham sido transbordadas para um meio
Artigo 314.ºB
de transporte diferente daquele em que tinham
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
sido inicialmente carregadas, para outro ponto
15 de Dezembro)
situado no território aduaneiro da Comunida-
de, e tiver sido emitido um novo documento
Na acepção da presente secção, entende-se por
de transporte, contanto que esse novo docu-
"estância competente", as autoridades aduanei-
mento de transporte que cubra o transporte
ras competentes para certificar o estatuto comu-
347
nitário das mercadorias.
Aplicável a partir de 01/01/2012
348
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 1099/2013, entran-
do em vigor a 26 de Novembro.
349
Rectificado no JO n.º L 51 de 25.2.2011
350
Redacção dada pelo Regulamento n.º 1159/2012, aplicá-
vel desde 01/07/2012. 351
Aditado pelo pelo Regulamento n.º 1159/2012, aplicável
desde 01/07/2012

AT – Versão consolidada – março de 2015 152


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 314.ºC - ambalaj N, 354
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005 - N pakiranje 355
de 10 de Junho e pelo Regulamento (CE) n.º
1792/2006 de 23 de Outubro) 3. Desde que as condições para a sua emissão
estejam satisfeitas, os documentos referidos nos
1. Sem prejuízo das mercadorias sujeitas ao artigos 315.º a 323.º podem ser emitidos a pos-
regime de trânsito comunitário interno, a prova teriori. Nesse caso, são revestidos, a vermelho,
do estatuto comunitário das mercadorias só po- de uma das seguintes menções:
de ser estabelecida por uma das formas seguin- - Expedido a posteriori
tes: - Udstedt efterfoelgende
a) Através de um dos documentos previstos - Nachträglich ausgestellt
nos artigos 315.º a 317.ºB; - Εκδοϑέν εκ των υστέρων
b) De acordo com as modalidades previstas - Issued retroactively
nos artigos 319.º a 323.º; - Délivré a posteriori
c) Pelo documento de acompanhamento refe- - Rilasciato a posteriori
rido no Regulamento (CEE) n.º 2719/92 da - Achteraf afgegeven
Comissão 352; - Emitido a posteriori
d) Pelo documento previsto no artigo 325.º; - Annettu jälkikäteen
e) Pela etiqueta prevista no n.º 2 do artigo - Utfärdat i efterhand
462.ºA; - Vystaveno dodatečně,
f) Pelo documento previsto no artigo 812.º que - Välja antud tagasiulatuvalt,
certifica o estatuto comunitário das mercado- - Izsniegts retrospektīvi,
rias; ou - Retrospektyvusis išdavimas,
g) Através do exemplar de controlo T5, para - Kiadva visszamenőleges hatállyal,
efeitos do artigo 843.º - maruġ retrospettivament,
- wystawione retrospektywnie,
2. Quando forem utilizados os documentos ou - Izdano naknadno,
as modalidades referidos no n.º 1 para as mer- - Vyhotovené dodatočne,
cadorias comunitárias providas de embalagens - Издаден впоследствие, 356
que não têm o estatuto comunitário, o documen- - Eliberat ulterior, 357
to comprovativo do estatuto comunitário das - Izdano naknadno. 358
mercadorias contém uma das seguintes men-
ções:
- envases N
- N-emballager SUBSECÇÃO 1
- N-Umschließungen Documento T2L
- Συσκευασία Ν (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
- N packaging 15 de Dezembro)
- emballages N
- imballaggi N Artigo 315.º
- N-verpakking (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
- embalagens N de 15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L
20, de 23/01/2002)
- N-pakkaus
- N förpackning 1. A prova do estatuto comunitário das merca-
- obal N, dorias é feita pela apresentação do documento
- N-pakendamine, T2L. Esse documento é emitido em conformi-
- N iepakojums, dade com os n.os 3 a 5.
- N pakuotė,
- N csomagolás, 2. A prova do estatuto comunitário das merca-
- ippakkjar N, dorias com destino ou proveniência de uma par-
- opakowania N,
- N embalaža, 354
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
- N – obal, 355
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
353
- опаковка N, a partir de 01/07/2013.
356
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
357
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
352 358
JO n.º L 276 de 19. 9. 1992. p. 1. Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
353
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 153


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
te do território aduaneiro da Comunidade na Artigo 316.º
qual não se apliquem as disposições da Directi- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
va 77/388/CEE é feita pela apresentação do de 15 de Dezembro)
documento T2LF.
1. Sob reserva do disposto no artigo 324.ºF, o
Os n.os 3 a 5 do presente artigo e os artigos 316.º documento T2L é emitido num único exemplar.
a 324.ºF aplicam-se mutatis mutandis ao docu-
mento T2LF. 2. O documento T2L e, eventualmente, o(s)
formulário(s) complementar(es) ou a(s) lista(s)
3. O documento T2L é emitido num formulário de carga utilizado(a)(s) serão, a pedido do inte-
conforme com os exemplares n.º 4 ou n.º 4/5 do ressado, visados pela estância competente. O
modelo que figura nos anexos 31 e 32. visto deve conter as menções seguintes que, na
medida do possível, devem ser anotadas na casa
O formulário pode ser completado, se for caso "C. Estância de partida" desses documentos:
disso, por um ou mais formulários complemen- a) No que respeita ao documento T2L, o nome
tares conformes com o exemplar n.º 4 ou com o e o carimbo da estância competente, a assina-
exemplar n.º 4/5 do modelo que figura nos ane- tura de um funcionário dessa estância, a data
xos 33 e 34. do visto e um número de registo ou o número
da declaração de expedição, se essa declaração
Quando os Estados-membros não autorizarem a for necessária;
utilização dos formulários complementares em
b) No que respeita ao formulário complemen-
caso de recurso a um sistema informatizado de
tar ou à lista de carga, o número que figura no
tratamento das declarações que edite estas últi-
documento T2L, que deve ser aposto por meio
mas, esse formulário será completado por um ou
de um carimbo que contenha o nome da estân-
mais formulários conformes com o exemplar n.º
cia competente ou manuscrito; neste último
4 ou com o exemplar n.º 4/5 do modelo de for-
caso, deve fazer-se acompanhar do carimbo
mulário que figura nos anexos 31 e 32.
oficial dessa estância.
4. O interessado aporá a sigla "T2L" na subcasa
Esses documentos são devolvidos ao interessa-
direita da casa n.º 1 do formulário e a sigla
do.
"T2Lbis" na subcasa direita da casa n.º 1 do ou
dos formulários complementares utilizados.
SUBSECÇÃO 2
Documentos comerciais
5. Em substituição dos formulários complemen-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
tares, podem ser utilizadas como parte descriti-
15 de Dezembro)
va do documento T2L listas de carga, emitidas
de acordo com o modelo que figura no anexo 45
Artigo 317.º
e preenchidas em conformidade com o anexo
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
44A.
de 15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L
20, de 23/01/2002)
Artigo 315.ºA
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
1. A prova do estatuto comunitário de uma mer-
15 de Dezembro)
cadoria é, nas condições abaixo indicadas, feita
através da apresentação da factura ou do docu-
As autoridades aduaneiras podem autorizar
mento de transporte relativo a essa mercadoria.
qualquer pessoa que satisfaça as condições do
artigo 373.º a utilizar como listas de carga listas
2. A factura ou o documento de transporte refe-
que não satisfaçam todas as condições dos ane-
ridos no n.º 1 devem conter, pelo menos, o no-
xos 44A e 45.
me e o endereço completo do expedidor, ou do
interessado caso este não seja o expedidor, a
O segundo parágrafo do n.º 1 e os n.os 2 e 3 do
quantidade, natureza, marcas e números dos
artigo 385.º aplicam-se mutatis mutandis.
volumes, a designação das mercadorias, bem
como a massa bruta em quilogramas e, se for
caso disso, os números dos contentores.

O interessado deve apor de forma visível nesse


documento a sigla "T2L", acompanhada da sua
assinatura manuscrita.

AT – Versão consolidada – março de 2015 154


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
3. A factura ou o documento de transporte devi- f) Os seguintes indicadores do estatuto das
damente completado e assinado pelo interessado mercadorias:
será, a seu pedido, visado pela estância compe- - a sigla "C" (equivalente a "T2L") para as
tente. O visto deve conter o nome e o carimbo mercadorias cujo estatuto comunitário pode
da estância competente, a assinatura de um fun- ser justificado,
cionário dessa estância, a data do visto e um - a sigla "F" (equivalente a "T2LF") para as
número de registo ou o número da declaração de mercadorias cujo estatuto comunitário pode
expedição, se essa declaração for necessária. ser justificado, com destino ou proveniência
de uma parte do território aduaneiro da Co-
4. Se o valor total das mercadorias comunitárias munidade na qual não se aplicam as disposi-
incluídas na factura, ou no documento de trans- ções da Directiva 77/388/CEE,
porte completado e assinado em conformidade
- a sigla "N" para as outras mercadorias.
com o n.º 2 do presente artigo ou com o artigo
224.º, não exceder 10000 euros, o interessado
3. O manifesto devidamente completado e assi-
fica dispensado de apresentar esse documento
nado pela companhia marítima será, a seu pedi-
para visto à estância competente.
do, visado pela estância competente. O visto
deve conter o nome e o carimbo da estância
Nesse caso, a factura ou o documento de trans-
competente, a assinatura de um funcionário des-
porte devem conter, para além das indicações
sa estância e a data do visto.
referidas no n.º 2, a indicação da estância com-
petente
Artigo 317.ºB
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
5. As disposições do presente artigo só se apli-
de 11 de Março)
cam se a factura ou documento de transporte
disser respeito unicamente a mercadorias comu-
Quando os procedimentos simplificados de
nitárias.
trânsito comunitário previstos nos artigos 445.º
e 448.º forem utilizados, a prova do estatuto
Artigo 317.ºA
comunitário das mercadorias é feita pela aposi-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
ção, no manifesto, da sigla "C" (equivalente a
de 15 de Dezembro)
"T2L") em relação às adições em causa.
1. A prova do estatuto comunitário de uma mer-
Artigo 318.º
cadoria é, nas condições abaixo indicadas, feita
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
através da apresentação do manifesto da com-
de 15 de Dezembro)
panhia de navegação relativo a essa mercadoria.

2. Do manifesto devem constar, pelo menos, as


menções seguintes:
SUBSECÇÃO 3
a) O nome e o endereço completo da compa- Outras provas próprias de determinadas
nhia de navegação; operações
b) A identificação do navio; (Aditada pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
c) O local e a data de carga das mercadorias; 15 de Dezembro)
d) O local de descarga das mercadorias.
Artigo 319.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
Do manifesto devem constar relativamente a
de 15 de Dezembro)
cada remessa, pelo menos as menções seguin-
tes:
1. Quando as mercadorias forem transportadas
a) Uma referência ao conhecimento ou a qual- ao abrigo de uma caderneta TIR ou de um livre-
quer outro documento comercial; te ATA, o declarante pode, com vista a justificar
b) A quantidade, natureza, marcas e número o carácter comunitário das mercadorias, apor de
dos volumes; forma evidente, na casa reservada à designação
c) A designação das mercadorias de acordo das mercadorias, a sigla “T2L”, acompanhada
com a sua designação comercial habitual con- da sua assinatura, em todas as folhas correspon-
tendo todos os elementos necessários à sua dentes da(o) caderneta/livrete utilizada(o) antes
identificação; da apresentação da(o) mesma(o) para aposição
do visto da estância de partida. A sigla “T2L”
d) A massa bruta em quilogramas; deve, em todas as folhas em que for aposta, ser
e) Os números dos contentores, se for caso autenticada com o carimbo da estância de parti-
disso;

AT – Versão consolidada – março de 2015 155


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
da, acompanhado da assinatura do funcionário um outro Estado-membro, estas embalagens são
competente. consideradas como comunitárias:
a) Desde que sejam declaradas como merca-
2. Quando a caderneta TIR ou o livrete ATA dorias comunitárias, sem que exista qualquer
incluir simultaneamente mercadorias comunitá- dúvida quanto à sinceridade desta declaração;
rias e mercadorias não comunitárias, estas duas
b) Nos outros casos, segundo as modalidades
categorias de mercadorias devem ser indicadas
referidas nos artigos 315.° a 323.°.
separadamente e a sigla “T2L” deve ser aposta
de forma clara de modo a que abranja unica-
2. A simplificação referida no n.° 1 é concedida
mente as mercadorias comunitárias.
no que respeita aos recipientes, embalagens,
palettes e outros materiais similares, à excepção
Artigo 320.º
dos contentores.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
de 15 de Dezembro)
Artigo 323.º
Na medida em que deva ser estabelecido o ca-
Na medida em que deva ser estabelecido o ca-
rácter comunitário de um veículo rodoviário a
rácter comunitário das mercadorias que acom-
motor matriculado num Estado-membro da
panham os passageiros ou que estão contidas
Comunidade, este veículo é considerado como
nas suas bagagens, estas mercadorias, desde que
comunitário:
não se destinem a fins comerciais, são conside-
a) Desde que esteja acompanhado da placa e radas como comunitárias:
do documento de matrícula respectivos e que
a) Desde que sejam declaradas como merca-
as características da sua matrícula, tal como
dorias comunitárias, sem que exista qualquer
resultam desse documento e eventualmente da
dúvida quanto à sinceridade desta declaração;
placa de matrícula, estabeleçam, de forma
inequívoca, que tem carácter comunitário; b) Nos outros casos, segundo as modalidades
referidas nos artigos 315.° a 322.°.
b) Nos outros casos, de acordo com as moda-
lidades referidas nos artigos 315.º a 319.º e
Artigo 323.ºA e 324.º
321.º, 322.º e 323.º.
(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º
2787/00 de 15 de Dezembro)
Artigo 321.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
de 15 de Dezembro)
SUBSECÇÃO 4
Prova do estatuto comunitário das mercado-
Na medida em que deva ser estabelecido o ca-
rias apresentada por um expedidor autoriza-
rácter comunitário de um vagão de mercadorias
do
pertencente a uma companhia de caminhos-de-
(Aditada pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
ferro de um Estado-membro da Comunidade,
15 de Dezembro)
este vagão é considerado como comunitário:
a) Desde que o número do código e a marca Artigo 324.ºA
de propriedade (sigla) nele apostos estabele- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
çam, de forma inequívoca, que tem carácter 15 de Dezembro)
comunitário;
b) Nos outros casos, mediante a apresentação 1. As autoridades aduaneiras de cada Estado-
de um dos documentos referidos nos artigos membro podem autorizar qualquer pessoa, a
315° a 317.º B. seguir designada "expedidor autorizado", que
satisfaça as condições previstas no artigo 373.º e
Artigo 322.º que pretenda justificar o estatuto comunitário
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993//01 de das mercadorias através de um documento T2L,
04 de Maio) em conformidade com o artigo 315.º, ou através
de um dos documentos previstos nos artigos
1. Na medida em que deva ser estabelecido o 317.º a 317.º B, a seguir designados "documen-
carácter comunitário das embalagens utilizadas tos comerciais", a utilizar esses documentos sem
para transporte de mercadorias no âmbito das ter de os apresentar para visto à estância compe-
trocas intracomunitárias, susceptíveis de serem tente.
reconhecidas como pertencentes a uma pessoa
estabelecida num Estado-membro e que sejam 2. O disposto nos artigos 374.º a 378.º aplica-se
devolvidas vazias, após utilização, a partir de mutatis mutandis à autorização referida no n.º 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 156


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 324.ºB - Expedidor autorizado
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de - Godkendt afsender
15 de Dezembro) - Zugelassener Versender
A autorização determina, designadamente: - Εγκεκριμένοςαποστολεας
a) A estância competente para pré-autenticar - Authorised consignor
os formulários utilizados com vista ao estabe- - Expéditeur agréé
lecimento dos documentos em causa, na acep- - Speditore autorizzato
ção do n.º 1, alínea a), do artigo 324.º C; - Toegelaten afzender
b) As condições em que o expedidor autoriza- - Expedidor autorizado
do deve justificar a utilização dos referidos - Hyväksyhg lähettäjä
formulários;
- Godkänd avsändare
c) As categorias ou movimentos de mercado-
rias excluídos; - Schválený odesílatel
- Volitatud kaubasaatja
d) O prazo e as condições em que o expedidor
autorizado informará a estância competente - Atzītais nosūtītājs
com vista a permitir-lhe proceder a um even- - Įgaliotas siuntėjas
tual controlo antes da partida das mercadorias. - Engedélyezett feladó
- Awtorizzat li jibgħat
Artigo 324.ºC
- Upoważniony nadawca
(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
n.º L 236 de 23.09.2003, pelo Regulamento - Pooblaščeni pošiljatelj
(CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro e pelo - Schválený odosielatel’
Regulamento (UE) n.º 177/2010 de 2 de Março) - Одобрен изпращач, 360
- Expeditor agreat autorizat autorizat, 361
1. A autorização estipula que o rosto dos docu-
mentos comerciais em causa ou a casa "C. Es- - Ovlašteni pošiljatelj 362.
tância de partida" que figura no rosto dos for-
mulários utilizados para o estabelecimento do Artigo 324.ºD
documento T2L e, eventualmente, do ou dos (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005
formulários complementares são: de 10 de Junho e pelo Regulamento (CE) n.º
1792/2006 de 23 de Outubro)
a) Previamente munidos do cunho do carimbo
da estância referida na alínea a), do artigo
1. O expedidor autorizado pode ficar dispensado
324.ºB e da assinatura de um funcionário da
de assinar os documentos T2L ou os documen-
referida estância;
tos comerciais utilizados, revestidos do cunho
ou do carimbo especial referido no anexo 62 e es-
b) Revestidos, pelo expedidor autorizado, do tabelecidos através de um sistema integrado de
cunho do carimbo especial de metal, aceite pe- tratamento electrónico ou automático de dados.
las autoridades aduaneiras e conforme com o Essa dispensa pode ser concedida sob condição
modelo que figura no anexo 62. O cunho des- de o expedidor autorizado ter previamente en-
se carimbo pode ser pré-impresso nos formu- tregue a essas autoridades um compromisso
lários, quando a pré-impressão for confiada a escrito, nos termos do qual assume a responsa-
uma tipografia autorizada para o efeito. bilidade pelas consequências jurídicas da emis-
são de todos os documentos T2L ou de todos os
É aplicável mutatis mutandis, o ponto 27 do documentos comerciais revestidos do cunho do
anexo 37D. 359 carimbo especial.

2. O mais tardar no momento da expedição das 2. Os documentos T2L ou os documentos co-


mercadorias, o expedidor autorizado deve pre- merciais estabelecidos de acordo com o disposto
encher o formulário e assiná-lo. Além disso, no n.º 1 devem conter, em vez da assinatura do
deve indicar na casa "D. Controlo pela estância expedidor autorizado, uma das seguintes men-
de partida" do documento T2L ou numa parte ções:
visível do documento comercial utilizado, o - Dispensa de firma
nome da estância competente, a data de emissão - Fritaget for underskrift
do documento, bem como uma das seguintes
menções: 360
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
361
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
359 362
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010, Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
aplicável desde 01/07/2008. a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 157


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- Freistellung von der Unterschriftsleistung 3. Logo que recebam o pedido, as autoridades
- Δεν απαιτείται υπογραϕή aduaneiras do Estado-membro onde a compa-
- Signature waived nhia marítima está estabelecida notificá-lo-ão
- Dispense de signature aos outros Estados-membros em cujo território
- Dispensa dalla firma estão situados os portos de partida ou de destino
previstos.
- Van ondertekening vrijgesteld
- Dispensada a assinatura Se, no prazo de 60 dias a contar da data da noti-
- Vapautettu allekirjoituksesta ficação, não tiver sido recebida nenhuma objec-
- Befriad från underskrift ção, as autoridades aduaneiras concedem o pro-
- podpis se nevyžaduje cedimento simplificado descrito no n.º 4.
- allkirjanõudest loobutud
- derīgs bez paraksta Essa autorização é válida nos Estados-membros
- leista nepasirašyti em causa e só se aplica às operações efectuadas
- aláírás alól mentesítve entre os portos nela previstos.
- firma mhux meħtieġa
- zwolniony ze składania podpisu 4. A simplificação aplica-se do seguinte modo:
- Opustitev podpisa a) O manifesto no porto de partida é transmi-
- Oslobodenie od podpisu tido por sistema de intercâmbio electrónico de
- Освободен от подпис,
363 dados ao porto de destino;
- Dispensă de semnătură, 364 b) A companhia marítima anotará no manifes-
- Oslobodeno potpisa. 365 to as indicações que figuram no n.º 2 do artigo
317.ºA;
Artigo 324.ºE c) 366O manifesto transmitido por intercâmbio
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 electrónico de dados (manifesto transmitido
de 11 de Março e pelo Regulamento (UE) n.º por intercâmbio de dados) deve ser apresenta-
177/2010 de 2 de Março) do às autoridades aduaneiras do porto de par-
tida, o mais tardar, no dia útil seguinte ao da
1. As autoridades aduaneiras dos Estados- partida do navio, e, em qualquer caso, antes da
membros podem autorizar as companhias marí- sua chegada ao porto de destino. As autorida-
timas a só emitirem o manifesto comprovativo des aduaneiras podem exigir a apresentação da
do estatuto comunitário das mercadorias, o mais edição impressa do manifesto transmitido por
tardar, no dia seguinte à partida do navio e, em intercâmbio de dados quando não tiverem
qualquer caso, antes da sua chegada ao porto de acesso a um sistema de informação, aprovado
destino. pelas autoridades aduaneiras, que contenha o
manifesto transmitido por intercâmbio de da-
2. A autorização referida no n.º 1 só é concedida dos;
às companhias marítimas internacionais que: d) 367 O manifesto transmitido por intercâmbio
a) Satisfazem as condições do artigo 373.º; to- de dados deve ser apresentado às autoridades
davia, em derrogação do n.º 1, alínea a), do ar- aduaneiras do porto de destino. As autoridades
tigo 373.º, as companhias marítimas podem aduaneiras podem exigir a apresentação da
não estar estabelecidas na comunidade se aí edição impressa do manifesto transmitido por
tiverem um escritório regional; intercâmbio de dados caso não tenham acesso
e a um sistema de informação, aprovado pelas
b) Utilizem sistemas de intercâmbio electróni- autoridades aduaneiras, que contenha o mani-
co de dados para a transmissão das informa- festo transmitido por intercâmbio de dados.
ções entre os portos de partida e de destino na
Comunidade; 5. O n.º 5 do artigo 448.º aplica-se mutatis mu-
e tandis.
c) Efectuem um número significativo de via-
gens entre os Estados-membros, de acordo
com itinerários reconhecidos.

363
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 366
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010,
364
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 aplicável a partir de 10/03/2010
365 367
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 177/2010,
a partir de 01/07/2013. aplicável a partir de 10/03/2010

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 324.ºF ro da Comunidade nas circunstâncias previstas
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de no artigo 326.º.
15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L 20,
de 23/01/2002) 3. A prova do carácter comunitário dos produtos
da pesca marítima e dos outros produtos que são
O expedidor autorizado é obrigado a fazer uma capturados ou extraídos do mar, fora das águas
cópia de todos os documentos T2L ou de todos territoriais de um país ou território que não per-
os documentos comerciais emitidos a título da tence ao território aduaneiro da Comunidade, ou
presente subsecção. As autoridades aduaneiras dos produtos extraídos ou capturados em águas
determinam as modalidades segundo as quais a do território aduaneiro da Comunidade por na-
cópia será apresentada para efeitos de controlo e vios de um país terceiro, deve ser fornecida pelo
conservada durante, pelo menos, dois anos. diário de bordo ou por qualquer outro meio
comprovativo desse carácter.

SUBSECÇÃO 5 Artigo 326.º


Disposições específicas relativas aos produtos (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
de pesca marítima e aos produtos extraídos 19 de Março)
do mar por navios
1. O formulário T2M deve ser apresentado rela-
Artigo 325.º tivamente aos produtos e mercadorias mencio-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 nados no n.º 2 do artigo 325.º que sejam trans-
de 15 de Dezembro) portados directamente com destino ao território
aduaneiro da Comunidade:
1. Para efeitos da presente subsecção entende-se a) Pelo navio de pesca comunitário que efec-
por: tuou a captura e, se for caso disso, o tratamen-
a) Navio de pesca comunitário: qualquer na- to dos referidos produtos;
vio matriculado e registado na parte do territó- b) Por um outro navio de pesca comunitário
rio de um Estado-membro pertencente ao ter- ou pelo navio-fábrica comunitário que efec-
ritório aduaneiro da Comunidade e que arvore tuou o tratamento dos referidos produtos
pavilhão de um Estado-membro, que efectue a transbordados do navio previsto na alínea a);
captura dos produtos da pesca marítima e se c) Por qualquer outro navio para o qual te-
for caso disso, o seu tratamento a bordo; nham sido transbordados os referidos produtos
b) Navio-fábrica comunitário: qualquer navio e mercadorias dos navios previstos nas alíneas
matriculado ou registado na parte do território a) e b) sem que seja efectuada nenhuma alte-
de um Estado-membro pertencente ao territó- ração; ou
rio aduaneiro da Comunidade e que arvore pa- d) Por um meio de transporte coberto por um
vilhão de um Estado-membro, que não efectue título de transporte único emitido no país ou
a captura dos produtos da pesca marítima mas no território que não pertence ao território
que efectue o seu tratamento a bordo. aduaneiro da Comunidade em que os referidos
produtos e mercadorias tenham sido desem-
2. Deve ser apresentado um formulário T2M, barcados dos navios previstos nas alíneas a),
estabelecido em conformidade com o disposto b) e c).
nos artigos 327.º e 337.º, a fim de justificar o
carácter comunitário: A partir do momento em que é apresentado, o
a) Dos produtos da pesca marítima capturados documento T2M não pode voltar a ser utilizado
fora das águas territoriais de um país ou terri- para justificar o carácter comunitário dos produ-
tório que não pertença ao território aduaneiro tos e mercadorias a que se refere.
da Comunidade por um navio de pesca comu-
nitário; 2. As autoridades aduaneiras responsáveis do
e porto onde os produtos e/ou as mercadorias são
b) Das mercadorias obtidas, a partir desses descarregados do barco referido na alínea a) do
produtos, a bordo do referido navio ou de um n.º 1, podem renunciar a aplicar o primeiro pa-
navio-fábrica comunitário, no fabrico das rágrafo quando não subsistam dúvidas sobre a
quais tenham sido, eventualmente, utilizados origem dos ditos produtos e/ou mercadorias, ou
outros produtos de carácter comunitário, quando seja aplicável a declaração referida no
- acondicionados, se for caso disso, em emba- n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento (CEE) n.º
lagens com carácter comunitário e que se des- 2847/93 do Conselho 368.
tinem a ser introduzidos no território aduanei-
368
JO n.º L 261 de 20. 10. 1993, p. 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 159


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 327.º
Artigo 328.º
1. O formulário no qual é emitido o documento (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
T2M deve ser conforme ao modelo que figura 19 de Março)
no anexo 43.
A caderneta de formulários T2M será emitida,
2. O papel a utilizar para o original é um papel mediante pedido do interessado, pela estância
sem pastas mecânicas, colado para escrita e pe- aduaneira comunitária competente para a fisca-
sando, pelo menos, 55 gramas por metro qua- lização do porto de exploração do navio de pes-
drado. Apresentar-se-á revestido no rosto e no ca comunitário destinatário da referida caderne-
verso de uma impressão de fundo guilhochado ta.
de cor verde que torna visíveis quaisquer falsifi-
cações por processos mecânicos ou químicos. A emissão processar-se-á apenas quando o inte-
ressado tiver preenchido, na língua do formulá-
3. O formato do formulário T2M é de 210 por rio, as casas 1 e 2, e preenchido e assinado a
297 milímetros, sendo admitida uma tolerância declaração que figura na casa 3, de todos os
máxima de 5 milímetros para menos e de 8 mi- originais e cópias dos formulários que a cader-
límetros para mais no que respeita ao compri- neta contém. Aquando da emissão da caderneta,
mento. a referida estância preencherá a casa B de todos
os originais e cópias dos formulários nela conti-
4. O formulário deve ser impresso numa das dos.
línguas oficiais da Comunidade, designada pelas
autoridades competentes do Estado-membro a A caderneta tem um prazo de eficácia de dois
que pertence o navio de pesca. anos a contar da data de emissão indicada na
página 2 da sua capa. A validade dos referidos
5. Os formulários T2M serão agrupados em formulários é atestada pela presença na casa A
cadernetas de dez formulários, cada um deles de todos os originais e cópias, de um carimbo da
constituído por um original destacável da cader- autoridade competente para o registo do navio
neta e uma cópia não destacável obtida por de- de pesca comunitário destinatário da referida
calque. As cadernetas conterão, na página 2 da caderneta.
capa, as notas que figuram no anexo 44.
Artigo 329.º
6. Cada formulário T2M terá um número de (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
série destinado a individualizá-lo. Este número 19 de Março)
será o mesmo tanto para o original como para a
cópia. O capitão do navio de pesca comunitário deve
preencher a casa 4, e a casa 6 sempre que os
7. Os Estados-membros podem reservar-se o produtos capturados forem sujeitos a um trata-
direito da impressão dos formulários T2M e do mento a bordo do navio, devendo igualmente
seu agrupamento em cadernetas ou confiá-la a preencher e assinar a declaração que figura na
tipografias que tenham recebido a sua aprova- casa 9 do original e da cópia de um dos formu-
ção. Neste último caso, deve-se fazer referência lários que compõem a caderneta, por ocasião:
a esta aprovação na página 1 da capa de cada a) De cada transbordo dos produtos para um
caderneta e no original de cada formulário. Tan- dos navios, previstos no n.º 1, alínea b) do ar-
to a página 1 como o original de cada formulá- tigo 326.º, que efectuem o seu tratamento;
rio devem ainda mencionar o nome e o endereço
b) De cada transbordo dos produtos para qual-
da tipografia ou conter um sinal que permita a
quer outro navio que os transporte directamen-
sua identificação.
te, sem nenhum tratamento, com destino a um
porto do território aduaneiro da Comunidade
8. O formulário T2M deve ser preenchido numa
ou a um outro porto para serem, em seguida,
das línguas oficiais da Comunidade à máquina
encaminhados para o território aduaneiro da
ou de forma legível à mão; neste último caso,
Comunidade;
deve ser preenchido a tinta e em letra de im-
prensa. Não deve conter emendas nem rasuras. c) De cada desembarque dos produtos ou das
As alterações introduzidas devem-se efectuar mercadorias num porto do território aduaneiro
riscando as indicações erradas e acrescentando, da Comunidade, sem prejuízo do disposto no
se for caso disso, as indicações pretendidas. n.º 2 do artigo 326.º;
Qualquer alteração assim efectuada deve ser d) De cada desembarque dos produtos ou das
aprovada pela pessoa que assinou a declaração mercadorias num outro porto para serem, em
que contém a alteração.

AT – Versão consolidada – março de 2015 160


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
seguida, encaminhados para o território adua- lotes desses produtos ou mercadorias devem ser
neiro da Comunidade. indicados na casa “Observações” do formulário
O tratamento a que forem sujeitos os produtos T2M.
acima mencionados deve ser registado no diário
de bordo. Artigo 333.º
(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
Artigo 330.º n.º L 236 de 23 de Setembro e pelo Regulamen-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de to (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
19 de Março)
1. Sempre que os produtos e as mercadorias a
O capitão do navio referido no n.º 1, alínea b), que se refere o formulário T2M tiverem sido
do artigo 326.º, deve preencher a casa 6 e pre- transportados para um país ou território que não
encher e assinar a declaração que figura na casa pertence ao território aduaneiro da Comunidade
11 do original do formulário T2M por ocasião e se destinarem a ser encaminhados para o terri-
de cada desembarque das mercadorias num por- tório aduaneiro da Comunidade em remessas
to do território aduaneiro da Comunidade ou fraccionadas, relativamente a cada remessa o
num outro porto - para serem, em seguida, en- interessado ou o seu representante:
caminhadas para o território aduaneiro da Co- a) Deve indicar, na casa “Observações” do
munidade - ou do respectivo transbordo para formulário T2M inicial, a quantidade e a natu-
outro navio tendo em vista o mesmo destino. reza dos volumes, a sua massa bruta (em qui-
logramas), o destino atribuído à remessa, bem
O tratamento a que forem sujeitos os produtos como o número do extracto abaixo referido;
transbordados deve ser registado no diário de
b) Deve elaborar um “Extracto” T2M, utili-
bordo.
zando para o efeito um formulário original ex-
traído da caderneta de formulários T2M emi-
Artigo 331.º
tida nos termos do artigo 328.º. Em cada “Ex-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
tracto” e na respectiva cópia que fica na ca-
19 de Março)
derneta T2M deve figurar uma referência ao
formulário T2M inicial previsto na alínea a),
Aquando do primeiro transbordo dos produtos
devendo ser incluída uma das seguintes men-
ou das mercadorias previsto no artigo 329.º,
ções em caracteres visíveis:
alínea a) ou alínea b), deve ser preenchida a
casa 10 do original e da cópia do formulário - Extracto
T2M; em caso de segundo transbordo, tal como - Udskrift
previsto no artigo 330.º, deve ser igualmente - Auszug
preenchida a casa 12 do original do formulário - Αποστασμα
T2M. A declaração do transbordo correspon- - Extract
dente deve ser assinada pelos dois capitães em - Extrait
questão, devendo o original do formulário T2M - Estratto
ser entregue ao capitão do navio para o qual os - Uittreksel
produtos ou mercadorias forem transbordados. - Extracto
As operações de transbordo devem ser sempre
- Ote
registadas no diário de bordo dos dois navios.
- Utdrag
Artigo 332.º - Výpis
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de - Väljavõte
19 de Março) - Izraksts
- Išrašas
1. Sempre que os produtos e as mercadorias a - Kivonat
que se refere o formulário T2M tiverem sido - Estratt
transportados para um país ou território que não - Wyciąg
pertence ao território aduaneiro da Comunidade, - Izpisek
o formulário só é válido se a declaração da casa -Výpis
13 tiver sido preenchida e visada pelas autori- 369
- Извлечение,
dades aduaneiras desse país ou território. 370
-Extras,
2. Quando certos lotes de produtos ou mercado- - Izvod. 371
rias não forem encaminhados para o território
aduaneiro da Comunidade, a designação, a natu-
reza, a massa bruta e o destino atribuído aos 369
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
370
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006

AT – Versão consolidada – março de 2015 161


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
O formulário “Extracto” T2M que acompanha a 19 de Março)
remessa parcial para o território aduaneiro da
Comunidade deve conter, nas casas 4, 5, 6, 7 e Em derrogação dos artigos 332.º, 333.º e 334.º,
8, a indicação da designação, da natureza, do quando os produtos ou as mercadorias a que se
código NC e da quantidade dos produtos ou refere o formulário T2M tiverem sido transpor-
mercadorias objecto da remessa parcial. Além tados para um país terceiro parte na Convenção
disso, a declaração da casa 13 deve ser preen- relativa a um regime de trânsito comum e se
chida e visada pelas autoridades aduaneiras do destinarem a ser encaminhados para o território
país ou território onde os produtos ou mercado- aduaneiro da Comunidade ao abrigo de um pro-
rias permaneceram. cedimento "T2" numa única remessa ou em re-
messas fraccionadas, a casa "Observações" do
2. Sempre que a totalidade dos produtos e mer- formulário T2M é anotada com a(s) referên-
cadorias que são objecto do formulário T2M cia(s) desse procedimento.
inicial mencionado na alínea a) do n.º 1 tiver
sido encaminhada para o território aduaneiro da Quando a totalidade dos produtos e das merca-
Comunidade, a declaração da casa 13 do referi- dorias objecto do referido formulário T2M tiver
do formulário deve ser preenchida e visada pe- sido expedida para o território aduaneiro da
las autoridades mencionadas no n.º 1. Esse for- Comunidade, a declaração da casa 13 desse
mulário deve ser enviado à estância aduaneira formulário deve ser preenchida e visada pelas
prevista no artigo 328.º. autoridades aduaneiras desse país. Uma cópia
desse formulário já preenchido é enviada à es-
3. Sempre que certos lotes de produtos ou mer- tância aduaneira referida no artigo 328.º. Se for
cadorias não forem encaminhados para o territó- caso disso, é aplicável o disposto no n.º 2 do
rio aduaneiro da Comunidade, a designação, a artigo 332.º.
natureza, a massa bruta e o destino atribuído aos
lotes dos referidos produtos ou mercadorias Artigo 336.º
devem ser indicados na casa «Observações» do (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
formulário T2M inicial. 19 de Março)

Artigo 334.º A caderneta de formulários T2M deve ser apre-


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de sentada sempre que as autoridades aduaneiras o
19 de Março) exigirem.
Sempre que, antes de terem sido utilizados to-
Os formulários T2M, inicial ou "Extracto", de- dos os formulários T2M, o navio ao qual se re-
vem ser apresentados na estância aduaneira de fere a caderneta prevista no artigo 327.º deixar
introdução no território aduaneiro da Comuni- de reunir as condições exigidas, sempre que
dade dos produtos e mercadorias a que se refe- todos os exemplares contidos na caderneta tive-
rem. Não obstante, quando a introdução se efec- rem sido utilizados ou sempre que tiver termi-
tua ao abrigo de um regime de trânsito que se nado o seu prazo de eficácia, a caderneta deve
tenha iniciado fora do referido território, os ser restituída imediatamente à estância aduanei-
formulários devem ser apresentados à estância ra que a emitiu.
aduaneira de destino desse regime.
Artigo 337.º
As autoridades aduaneiras da referida estância (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
têm a faculdade de exigir a sua tradução. As de 15 de Dezembro)
autoridades podem, com o fim de controlar a
exactidão das menções apostas no documento Artigo 338.º a 340.º
T2M, exigir a apresentação de todos os docu- (Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º 482/96
mentos adequados, e, eventualmente, dos do- de 19 de Março)
cumentos de bordo dos navios. A estância adua-
neira preencherá a casa C do referido formulário
T2M e de uma das suas cópias que será enviada
à estância aduaneira prevista no artigo 328.º.

Artigo 335.º

371
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 162


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 4 venção de 20 de Maio de 1987 relativa a um
TRÂNSITO COMUNITÁRIO regime de trânsito comum 372.

SECÇÃO 1 6. “Documento de acompanhamento de trânsi-


Disposições gerais to”, o documento impresso a partir do sistema
informático para acompanhar as mercadorias e
Artigo 340.ºA baseado nos dados da declaração de trânsi-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de to. 373
15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L 20,
de 23/01/2002) 6A. “Documento de Acompanhamento de
Trânsito/Segurança”, o documento impresso a
Salvo indicação em contrário, as disposições do partir do sistema informático para acompanhar
presente capítulo aplicam-se ao trânsito comuni- as mercadorias, baseado nos dados da declara-
tário externo e ao trânsito comunitário interno. ção de trânsito e da declaração sumária de en-
As mercadorias que apresentam riscos de fraude trada ou de saída. 374
acrescidos figuram no anexo 44C. Sempre que
uma disposição do presente regulamento se refi- 7. “Procedimento de contingência”, o proce-
ra a esse anexo, as medidas relativas às merca- dimento baseado na utilização de documentos
dorias nele mencionadas só se aplicam quando a em papel para permitir a entrega e o controlo
quantidade dessas mercadorias exceder a quan- da declaração de trânsito, bem como o acom-
tidade mínima correspondente. O anexo 44C panhamento da operação de trânsito, quando
será reexaminado pelo menos uma vez por ano. não se pode utilizar o procedimento normal
por via electrónica. 375
Artigo 340.ºB
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de Artigo 340.ºC
15 de Dezembro e alterado pelos Regulamentos (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
(CE) n.ºs 1192/2008 de 17 de Novembro e 15 de Dezembro e alterado pelo Regulamento
414/2009 de 30 de Abril ) (CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro)

Para efeitos do presente capítulo, entende-se 1. 376 São sujeitas ao regime de trânsito comuni-
por: tário interno as mercadorias comunitárias expe-
1. "Estância de partida", a estância aduaneira didas:
em que é aceite a declaração de sujeição ao a) De uma parte do território aduaneiro da
regime de trânsito comunitário. Comunidade na qual são aplicáveis as disposi-
ções da Directiva 2006/112/CE com destino a
2. "Estância de passagem": uma parte do território aduaneiro da Comuni-
a) A estância aduaneira de saída do território dade na qual não são aplicáveis as referidas
aduaneiro da Comunidade, quando a remes- disposições;
sa deixa esse território no decurso da opera- b) De uma parte do território aduaneiro da
ção de trânsito através de uma fronteira entre Comunidade na qual não são aplicáveis as
um Estado-Membro e um país terceiro que disposições da Directiva 2006/112/CE com
não um país da EFTA; ou destino a uma parte do território aduaneiro da
b) A estância aduaneira de entrada no terri- Comunidade na qual são aplicáveis as referi-
tório aduaneiro da Comunidade, quando as das disposições;
mercadorias atravessaram o território de um c) De uma parte do território aduaneiro da
país terceiro durante a operação de trânsito. Comunidade na qual não são aplicáveis as
disposições da Directiva 2006/112/CE com
3. "Estância de destino", a estância aduaneira destino a uma parte do território aduaneiro da
onde as mercadorias sujeitas ao regime de Comunidade na qual também não são aplicá-
trânsito comunitário devem ser apresentadas veis as referidas disposições.
para pôr fim ao regime.

4. "Estância de garantia", a estância aduaneira,


372
tal como determinada pelas autoridades adua- JO n.º L 296 de 13. 8. 1987, p. 2.
373
Aditado pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
neiras de cada Estado-membro, onde é presta- 01/07/2008
da uma garantia por fiança. 374
Aditado pelo Reg. 414/2009, aplicável a partir de
01/07/2009
375
5. "Países da EFTA" os países da EFTA ou Aditado pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
01/07/2008
qualquer outro país que tenha aderido à Con- 376
Aditado pelo Reg. 1192/2008, aplicável desde
01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 163


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. Sob reserva do n.º 3, as mercadorias comuni- rio, desde que a travessia do referido país se
tárias que forem expedidas de um ponto para efectue a coberto de um título de transporte úni-
outro do território aduaneiro da Comunidade co estabelecido num Estado-membro; nesse
com travessia do território de um ou de mais caso, o efeito do referido regime é suspenso no
países da EFTA, em aplicação da Convenção território do país terceiro.
relativa a um regime de trânsito comum, são
sujeitas ao regime de trânsito comunitário inter- Artigo 340.ºE
no. (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
15 de Dezembro)
Em relação às mercadorias referidas no primeiro
parágrafo que sejam transportadas exclusiva- 1. O regime de trânsito comunitário só é obriga-
mente por via marítima ou aérea a sujeição ao tório para as mercadorias transportadas por via
regime de trânsito comunitário interno não é aérea, quando forem embarcadas ou transborda-
obrigatória. das num aeroporto da Comunidade.

3. Quando forem exportadas com destino a um 2. Sem prejuízo do n.º 1 do artigo 91.º do Códi-
país da EFTA ou com travessia do território de go, o regime de trânsito comunitário é obrigató-
um ou de mais países da EFTA, em aplicação da rio para as mercadorias transportadas por via
Convenção relativa a um regime de trânsito marítima, quando forem transportadas por um
comum, as mercadorias comunitárias são sujei- serviço de linha regular autorizada, em confor-
tas ao regime de trânsito comunitário externo, midade com os artigos 313.º A e 313.º B.
nas condições seguintes:
a) Se tiverem sido objecto das formalidades Artigo 341.º
aduaneiras de exportação com vista à conces- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
são de restituições à exportação para os países de 15 de Dezembro)
terceiros no âmbito da política agrícola co-
mum, As disposições dos capítulos 1 e 2 do título VII
ou do Código e as disposições do presente título
aplicam-se mutatis mutandis às outras imposi-
b) Se provirem de existências de intervenção e
ções, na acepção do n.º 1, alínea a), do artigo
estiverem sujeitas a medidas de controlo da
91.º do Código.
utilização e/ou do destino, e tiverem sido ob-
jecto de formalidades aduaneiras na exporta-
Artigo 342.º
ção para os países terceiros no âmbito da polí-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
tica agrícola comum;
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
ou
de Novembro)
c) Se beneficiarem de um reembolso ou de
uma dispensa do pagamento dos direitos de 1. A garantia prestada pelo responsável princi-
importação, sob condição de serem exportadas pal é válida em toda a Comunidade.
do território aduaneiro da Comunidade;
ou 2. Quando a garantia for prestada mediante fi-
d) Se, sob a forma de produtos compensadores ança, o fiador deve estabelecer domicílio ou
ou de mercadorias no seu estado inalterado, designar um mandatário em cada um dos Esta-
tiverem sido objecto de formalidades aduanei- dos-membros.
ras na exportação para os países terceiros com
apuramento do regime de aperfeiçoamento ac- 3. É necessário fornecer uma garantia para co-
tivo, sistema de draubaque, com vista ao re- brir as operações de trânsito comunitário efec-
embolso ou à dispensa do pagamento dos di- tuadas pelas empresas de caminhos-de-ferro dos
reitos. Estados-membros segundo outro procedimento
que não o procedimento simplificado previsto
Artigo 340.ºD no n.º 1, alínea g), sub-alínea i), do artigo 372.º.
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
15 de Dezembro) 4. 377Quando a garantia for prestada mediante
fiança numa estância de garantia:
O transporte, de um ponto para outro do territó-
a) É atribuído um "número de referência da ga-
rio aduaneiro da Comunidade com travessia do
rantia" ao responsável principal para utiliza-
território de um país terceiro distinto de um país
da EFTA, de mercadorias às quais se aplica o
regime de trânsito comunitário pode ser efec-
tuado ao abrigo do regime de trânsito comunitá- 377
Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 164


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ção da garantia e para identificar cada com- 2. As mensagens a utilizar entre as administra-
promisso do fiador; ções, no quadro do trânsito comunitário, devem
ser conformes com a estrutura e as característi-
b) É atribuído um código de acesso associado ao
cas definidas de comum acordo pelas autorida-
"número de referência da garantia" e comuni-
des aduaneiras.
cado ao responsável principal.

Artigo 343.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
SECÇÃO 2
de 17 de Novembro) 378
Funcionamento do regime
Cada Estado-Membro introduz no sistema in-
formático a lista, bem como o número de identi- SUBSECÇÃO 1
ficação, as competências, os dias e o horário de Garantia isolada
abertura das estâncias competentes para as ope-
rações de trânsito comunitário. Devem igual- Artigo 345.º
mente ser introduzidas no sistema informático (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
todas as alterações. 444/2002 de 11 de Março e 1192/2008 de 17 de
Novembro)
A Comissão comunica essas informações aos
1. A garantia isolada deve cobrir o montante
outros Estados-Membros por meio do sistema
total da dívida aduaneira passível de se consti-
informático.
tuir, calculado com base nas taxas mais elevadas
aplicáveis a mercadorias da mesma espécie no
Artigo 343.ºA Estado-membro de partida. Para efeitos do cál-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 culo, consideram-se mercadorias não comunitá-
de 17 de Novembro) 379 rias as mercadorias comunitárias transportadas
em conformidade com a Convenção relativa a
Cada Estado-Membro comunica à Comissão a
um regime de trânsito comum.
criação de estâncias centralizadoras e as compe-
tências atribuídas a essas estâncias para a gestão
No entanto, as taxas a tomar em consideração
e acompanhamento do procedimento de trânsito
para o cálculo da garantia isolada não podem ser
comunitário bem como para a recepção e a
inferiores a uma taxa mínima, sempre que tal
transmissão de documentos, indicando o tipo de
taxa figurar na quinta coluna do anexo 44C.
documentos em questão.
2. A garantia isolada por depósito em numerário
A Comissão comunica essas informações aos
é prestada na estância de partida. O reembolso
outros Estados-Membros.
da garantia efectuar-se-á quando do apuramento
do regime.
Artigo 344.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 3. A garantia isolada prestada por fiança pode
de 15 de Dezembro) assentar na utilização de títulos de garantia iso-
lada no montante de 7000 euros, emitidos pelo
As características dos formulários utilizados no fiador a pessoas que pretendam efectuar opera-
âmbito do regime de trânsito comunitário, com ções na qualidade de responsável principal.
exclusão do documento administrativo único,
estão descritas no anexo 44B. O fiador é responsável até ao limite de 7000
euros por título.
Artigo 344.ºA
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 4. Quando a garantia isolada é prestada median-
de 17 de Novembro) 380 te fiança, o responsável principal não pode mo-
dificar o código de acesso associado ao "número
1. No quadro do procedimento de trânsito co- de referência da garantia" excepto quando são
munitário, as formalidades são cumpridas utili- aplicadas as disposições do anexo 47 A, ponto
zando técnicas electrónicas de processamento 3. 381
de dados.

378
Aplicável desde 01/07/2008
379 381
Aplicável desde 01/07/2008 Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
380
Aplicável desde 01/07/2008 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 165


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 346.º comunitário relativa a mercadorias da lista pu-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs 993/01 blicada no anexo 44 C. Nesse caso, o fiador
de 4 de Maio e 1192/2008 de 17 de Novembro) anotará, em diagonal, no(s) título(s) de garantia
isolada que emitir em suporte papel a seguinte
1. 382 A garantia isolada por fiança deve ser ob- menção:
jecto de um termo de garantia conforme com o
modelo que figura no anexo 49. – – Validade limitada – 99200

O termo de garantia é conservado pela estância 6. O responsável principal deve entregar na es-
de garantia. tância de partida o número de títulos da garantia
isolada correspondente ao múltiplo de 7 000
EUR necessário para cobrir integralmente o
2. Quando as disposições legislativas, regula-
montante referido no n.º 1 do artigo 345º. Para a
mentares e administrativas nacionais ou a práti-
aplicação do n.º 2, alínea b), do artigo 353.º, os
ca corrente assim o exigirem, os Estados-
títulos em suporte papel devem ser entregues e
membros podem mandar subscrever o termo de
conservados na estância de partida que comuni-
garantia referido no n.º 1 sob uma outra forma,
ca o número de identificação de cada título à
desde que tenha efeitos idênticos aos do acto
estância de garantia indicada no título.
previsto no modelo.

Artigo 347.º Artigo 348.º


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
de 17 de Novembro 383) 2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
de Novembro)
1. No caso referido no n.º 3 do artigo 345.º, a
garantia isolada deve ser objecto de um termo
1. A estância de garantia revogará a decisão
de garantia conforme com o modelo que figura
relativa à aceitação do compromisso do fiador,
no anexo 50.
quando deixarem de estar reunidas as condições
da sua emissão.
É aplicável, mutatis mutandis, o n.º 2 do artigo
346.º.
O fiador pode igualmente rescindir o seu com-
promisso em qualquer altura.
2. O fiador fornece à estância de garantia, se-
gundo as modalidades decididas pelas autorida-
2. A revogação ou a rescisão produzem efeitos
des aduaneiras, todos os pormenores exigidos
no décimo sexto dia seguinte ao da sua notifica-
relativamente aos títulos de garantia isolada que
ção, consoante o caso, ao fiador ou à estância de
emitiu.
garantia.
A data-limite de utilização dos títulos de garan- A contar da data de produção de efeitos da re-
tia não pode ser fixada para além de um ano a vogação ou da rescisão, os títulos de garantia
contar da data da sua emissão. isolada já emitidos deixam de poder ser utiliza-
dos para a sujeição das mercadorias ao regime
3. É comunicado pelo fiador ao responsável de trânsito comunitário.
principal um "número de referência da garantia"
para cada título de garantia isolada que lhe é 3. A informação da revogação ou da rescisão e a
atribuído. O código de acesso associado não respectiva data de produção de efeitos são in-
pode ser modificado pelo responsável principal. troduzidas sem demora no sistema informático
pelas autoridades aduaneiras do Estado-Membro
4. Para a aplicação do n.º 2, alínea b), do artigo a que pertence a estância de garantia. 384
353.º, o fiador entrega ao responsável principal
os títulos de garantia isolada em suporte papel
conformes com o modelo que figura no anexo
54. O número de identificação é indicado no
título.

5. O fiador pode emitir títulos de garantia isola-


da não válidos para uma operação de trânsito

382
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008 384
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
383
Aplicável desde 01/07/2008 desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 166


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
SUBSECÇÃO 2 Artigo 352.º
Meios de transporte e declarações (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
1192/2008 de 17 de Novembro 387)
Artigo 349.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 Artigo 353.º
de 15 de Dezembro) (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
de 17 de Novembro 388)
1. Só podem ser objecto de uma mesma decla-
1. As declarações de trânsito devem respeitar a
ração de trânsito as mercadorias carregadas ou
estrutura e as características definidas no anexo
que devam ser carregadas num meio de trans-
37 A.
porte único e que se destinem a ser transporta-
das de uma mesma estância de partida para uma
2. As autoridades aduaneiras aceitam declara-
mesma estância de destino.
ções de trânsito efectuadas por escrito num for-
Para efeitos de aplicação do presente artigo, mulário correspondente ao modelo que figura
no anexo 31 e em conformidade com o proce-
considera-se que constituem um meio de trans-
porte único, na condição de transportarem mer- dimento definido de comum acordo pelas auto-
cadorias que devem ser encaminhadas conjun- ridades aduaneiras nos casos seguintes:
tamente:
a) Quando as mercadorias são transportadas
a) Um veículo rodoviário acompanhado do(s) por viajantes que não têm acesso directo
seu(s) reboque(s) ou semi-reboque(s); ao sistema informático aduaneiro, segundo
b) Uma composição de carruagens ou de va- as modalidades descritas no artigo 353.ºA;
gões de caminho-de-ferro;
c) As embarcações que constituam um conjun- b) Quando é utilizado o procedimento de
to único; contingência, nas condições e segundo as
d) Os contentores carregados num meio de modalidades definidas no anexo 37 D.
transporte único, na acepção do presente arti-
go. 3. A utilização de uma declaração de trânsito
efectuada por escrito nos termos da alínea b) do
2. Pode ser utilizado um meio de transporte úni- n.º 2 está sujeita à aprovação das autoridades
co para a carga de mercadorias em diversas es- aduaneiras competentes quando a aplicação do
tâncias de partida e para a descarga em diversas responsável principal e/ou a rede não funcio-
estâncias de destino. na(m).

Artigo 350.º 4. A declaração de trânsito efectuada por escrito


(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º pode ser completada por um ou vários formulá-
1192/2008 de 17 de Novembro 385) rios complementares conformes com o modelo
que figura no anexo 33. Os formulários fazem
Artigo 350.ºA a 350.ºD parte integrante da declaração.
(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º
2787/00 de 15 de Dezembro) 5. Em substituição dos formulários complemen-
tares, podem ser utilizadas listas de carga, emi-
Artigo 351.º tidas em conformidade com o anexo 44 A e de
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 acordo com o modelo que figura no anexo 45,
de 17 de Novembro 386) como parte descritiva das declarações de trânsi-
to efectuadas por escrito, de que fazem parte
Sempre que a remessa diga simultaneamente integrante.
respeito a mercadorias que devam ser sujeitas
ao regime de trânsito comunitário externo e a
mercadorias que devam ser sujeitas ao regime
de trânsito comunitário interno, a declaração de
trânsito com a sigla T é completada ao nível de
cada adição de mercadorias pelo atributo “T1”,
“T2” ou “T2F”.

385 387
Aplicável desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
386 388
Aplicável desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 167


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
aplicáveis, bem como, eventualmente, os ele-
Declaração de trânsito para viajantes mentos comunicados pelo responsável principal.

Artigo 353.ºA 2. O prazo assim fixado pela estância de partida


(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 vincula as autoridades aduaneiras dos Estados-
de 17 de Novembro 389) membros cujo território é atravessado durante a
operação de trânsito comunitário e não pode ser
1. Para a aplicação do n.º 2, alínea a), do artigo alterado por essas autoridades.
353.º, o viajante efectua a declaração de trânsito
em conformidade com o artigo 208.º e o anexo 3. Suprimido 390
37.
Artigo 357.º
2. As autoridades aduaneiras devem assegurar (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
que o intercâmbio dos dados relativos ao trânsi- 883/2005 de 10 de Junho, 1792/2006 de 23 de
to entre as autoridades aduaneiras se processe Outubro e 1192/2008 de 17 de Novembro )
utilizando as tecnologias da informação e a re-
des informáticas. 1. Sem prejuízo do n.º 4, a autorização de saída
das mercadorias a sujeitar ao regime de trânsito
Artigo 354.º comunitário fica subordinada à respectiva sela-
(Revogado pelo Regulamento (CE) n.º 837/05 gem. A estância de partida toma as medidas de
de 23 de Maio) identificação que considera necessárias e intro-
duz as informações correspondentes na declara-
ção de trânsito. 391

2. A selagem efectua-se:
SUBSECÇÃO 3 a) Por capacidade, quando o meio de trans-
Formalidades a cumprir na estância de par- porte foi aprovado em aplicação de outras
tida disposições ou reconhecido apto pela estân-
cia de partida;
Artigo 355.º
b) Por volumes, nos outros casos.
(Alterado pelo Regulamentos (CE) n.º 2787/00
de 15 de Dezembro)
Os selos devem satisfazer as características que
figuram no anexo 46A.
1. As mercadorias sujeitas ao regime de trânsito
comunitário devem ser encaminhadas para a
3. São susceptíveis de ser reconhecidos aptos
estância de destino por um trajecto economica-
para a selagem por capacidade os meios de
mente justificado.
transporte que:
2. Sem prejuízo do artigo 387.º em relação às a) Possam ser selados de modo simples e efi-
mercadorias que figuram na lista do anexo 44 C caz;
ou sempre que as autoridades aduaneiras ou o b) Sejam construídos de tal modo que não
responsável principal o considerem necessário, possa ser retirada ou introduzida nenhuma
a estância de partida fixará um itinerário vincu- mercadoria sem infracção que deixe traços vi-
lativo, retomando, pelo menos, na casa n.º 44 da síveis ou sem ruptura de selos;
declaração de trânsito, os Estados-membros c) Que não contenham esconderijos que per-
cujo território é atravessado, tendo em conta os mitam dissimular as mercadorias;
elementos comunicados pelo responsável prin-
d) Cujos espaços reservados à carga sejam de
cipal.
acesso fácil para o controlo das autoridades
aduaneiras.
Artigo 356.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
Consideram-se aptos à selagem todos os veícu-
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
los rodoviários, reboques, semi-reboques ou
de Novembro)
contentores aprovados para o transporte de mer-
cadorias sob selagem aduaneira, em conformi-
1. A estância de partida fixa a data limite em
dade com as disposições de um acordo interna-
que as mercadorias devem ser apresentadas na
estância de destino, tendo em conta o trajecto a
percorrer, as disposições da regulamentação que 390
Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
regem o transporte e de outras regulamentações 01/07/2008
391
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
389
Aplicável desde 01/07/2008 desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 168


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
cional no qual a Comunidade Europeia é parte b) É estabelecido a partir do sistema informáti-
contratante. co do expedidor autorizado após recepção da
mensagem que concede a autorização de sa-
ída das mercadorias enviada pela estância de
4. 392A estância de partida pode dispensar a sela-
partida.
gem quando, tendo em conta outras medidas de
identificação eventuais, a descrição das merca- 3. Se a declaração contiver mais de uma adição,
dorias nos dados da declaração de trânsito ou o Documento de Acompanhamento de Trânsito
nos documentos complementares permite identi- referido no n.º 2 deve ser completado por uma
ficá-las. lista de adições correspondente ao modelo que
figura no anexo 45B. O Documento de Acom-
Considera-se que a descrição das mercadorias
panhamento de Trânsito/Segurança referido no
permite identificá-las quando é suficientemente
n.º 2 deve ser sempre completado pela lista de
pormenorizada para permitir um reconhecimen-
adições que figura no anexo 45F. A lista de adi-
to fácil da quantidade e da natureza das merca-
ções é parte integrante do Documento de
dorias.
Acompanhamento de Trânsito ou do Documen-
Artigo 358.º to de Acompanhamento de Trânsito/Segurança.
395
(Alterado pelos Regulamento (CE) n.ºs
393
1192/2008 de 17 de Novembro e 414/2009 de
30 de Abril ) SUBSECÇÃO 4
Formalidades a cumprir durante o transporte
1. Aquando da autorização de saída das merca-
dorias, a estância de partida informa a estância Artigo 359.º
de destino declarada da operação de trânsito (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
comunitário mediante uma mensagem «aviso 1192/2008 de 17 de Novembro 396 e 414/2009 de
antecipado de chegada» e informa igualmente 30 de Abril)
cada uma das estâncias de passagem declaradas
mediante uma mensagem «aviso antecipado de 1. A remessa e o Documento de Acompanha-
passagem». Estas mensagens são estabelecidas mento de Trânsito, Documento de Acompa-
com base nos dados, eventualmente rectifica- nhamento de Trânsito/Segurança, são apresen-
dos, que constam da declaração de trânsito. tados em cada estância de passagem. 397

2. Após a autorização de saída das mercadorias, 2. A estância de passagem regista a passagem


o Documento de Acompanhamento de Trânsito que lhe foi comunicada pela estância de partida
ou o Documento de Acompanhamento de Trân- através de uma mensagem "aviso antecipado de
sito/Segurança acompanham as mercadorias passagem". A estância de partida é informada da
sujeitas ao regime de trânsito comunitário. Esse passagem da fronteira através da mensagem
documento deve corresponder ao modelo e aos "aviso de passagem de fronteira".
elementos constantes do Documento de Acom-
panhamento de Trânsito que figura no anexo 45 3. As estâncias de passagem procedem ao reco-
A ou, nas situações em que os dados referidos nhecimento das mercadorias nos casos em que
no anexo 30A são apresentados em complemen- considerarem necessário. O controlo eventual
to dos dados de trânsito, ao modelo e elementos das mercadorias é efectuado nomeadamente
do Documento de Acompanhamento de Trânsi- com base na mensagem “aviso antecipado de
to/Segurança que figura no anexo 45E e da Lista passagem”
de Adições Trânsito/Segurança que figura no
anexo 45F. Este documento é posto à disposição 4. Sempre que o transporte se efectua através de
do operador de acordo com uma das modalida- uma estância de passagem distinta da declarada
des seguintes 394: e indicada no Documento de Acompanhamento
a) É entregue ao responsável principal pela de Trânsito, Documento de Acompanhamento
estância de partida ou, mediante autorização de Trânsito/Segurança, a estância de passagem
das autoridades aduaneiras, é estabelecido a utilizada solicita a mensagem “aviso antecipado
partir do sistema informático do responsável de passagem” à estância de partida e informa da
principal;

392 395
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009,
desde 01/07/2008 aplicável a partir de 01/07/2009.
393 396
Aplicável desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
394 397
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009, Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009, aplicável
aplicável a partir de 01/07/2009. a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 169


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
passagem a estância de partida, enviando a SUBSECÇÃO 5
mensagem “aviso de passagem de fronteira”. 398 Formalidades a cumprir na estância de des-
tino
Artigo 360.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs Artigo 361.º
2787/00 de 15.12.00, 1192/2008 de 17 de No- (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
vembro 399 e 414/2009 de 30 de Abril) 1192/2008 de 17 de Novembro 402 e 414/2009 de
30 de Abril)
1. A transportadora é obrigada a anotar o docu-
mento de Documento de Acompanhamento de
1. As mercadorias e os documentos exigidos são
Trânsito, Documento de Acompanhamento de
apresentados à estância de destino durante os
Trânsito/Segurança e a apresentá-lo, juntamente
dias e horas de abertura. Todavia, esta estância
com a remessa, às autoridades aduaneiras do
pode, a pedido e a expensas do interessado, au-
Estado-Membro em cujo território se encontra o
400 torizar que essa apresentação se efectue fora
meio de transporte nos seguintes casos:
desses períodos. De igual modo, a estância de
destino pode, a pedido e a expensas do interes-
a) Mudança de itinerário vinculativo, quando
sado, autorizar a apresentação das mercadorias e
se aplicar o n.º 2 do artigo 355.º;
dos documentos exigidos em qualquer outro
b) Ruptura de selos durante o transporte por lugar.
uma causa alheia à vontade do transportador;
c) Transbordo das mercadorias para um outro 2. Quando as mercadorias forem apresentadas à
meio de transporte; o transbordo deve realizar- estância de destino findo o prazo fixado pela
se sob a vigilância das autoridades aduaneiras, estância de partida e a inobservância desse pra-
embora estas autoridades possam autorizar zo for devida a circunstâncias devidamente jus-
que se realize sem a sua vigilância; tificadas e aceites pela estância de destino, não
d) Perigo iminente que exija a descarga ime- imputáveis ao transportador nem ao responsável
diata, no todo ou em parte, do meio de trans- principal, considera-se que este último respeitou
porte; o prazo fixado.
e) Por ocasião de um evento, incidente ou aci-
dente que possa influenciar o cumprimento 3. A estância de destino conserva o Documento
de Acompanhamento de Trânsito, Documento
das obrigações do responsável principal ou do
transportador. de Acompanhamento de Trânsito/Segurança e
efectua o controlo das mercadorias com base,
401 designadamente, na mensagem "aviso antecipa-
2. As autoridades aduaneiras visam o Docu-
mento de Acompanhamento de Trânsito, Do- do de chegada" recebida da estância de partida.
403
cumento de Acompanhamento de Trânsi-
to/Segurança, se considerarem que a operação
de trânsito comunitário pode prosseguir nor- 4. A pedido do responsável principal, para ser-
malmente e após terem tomado as medidas vir de prova de fim do regime em conformidade
eventualmente necessárias. com o n.º 1 do artigo 366.º, a estância de destino
visa a cópia do Documento de Acompanhamen-
As informações pertinentes são introduzidas no to de Trânsito, Documento de Acompanhamen-
sistema informático pelas autoridades aduanei- to de Trânsito/Segurança que contém a seguinte
menção: 404
ras da estância de passagem ou da estância de
destino consoante o caso.
– Prova alternativa – 99202

5. A operação de trânsito pode terminar numa


estância que não seja a prevista na declaração de
trânsito. Nesse caso, essa estância passa a ser a
estância de destino.

Se a nova estância de destino pertencer a um


Estado-Membro diferente daquele a que perten-
398
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009, aplicável
a partir de 01/07/2009.
399 402
As alterações introduzidas por este Regulamento aplica- As alterações introduzidas por este Regulamento aplica-
vam-se desde 01/07/2008 vam-se desde 01/07/2008
400 403
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
de 01/07/2009. de 01/07/2009.
401 404
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
de 01/07/2009. de 01/07/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 170


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ce a estância inicialmente prevista, a nova es- no sexto dia seguinte ao dia em que as mercado-
tância de destino solicita a mensagem "aviso rias foram apresentadas.
antecipado de chegada" à estância de partida.
Artigo 364.º
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
Artigo 362.º
1192/2008 de 17 de Novembro) 407
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
de 17 de Novembro) 405
1. A estância de destino visa um recibo a pedido
da pessoa que apresenta as mercadorias e os SUBSECÇÃO 6
documentos exigidos.
Procedimento de inquérito 408
2. O recibo deve respeitar as indicações do mo-
delo que figura no anexo 47. Artigo 365.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
3. O recibo deve ser previamente preenchido de 17 de Novembro) 409
pelo interessado. Pode conter, fora da casa re-
1. Quando as autoridades aduaneiras do Estado-
servada à estância de destino, outras indicações Membro de partida não tiverem recebido a men-
relativas à remessa. O recibo não pode servir sagem "aviso de chegada" no prazo estabelecido
como prova de fim do regime na acepção do n.º
para a apresentação das mercadorias na estância
1 do artigo 366.º. de destino, ou quando não tiverem recebido a
mensagem "resultados do controlo" nos seis
Artigo 362.ºA dias seguintes à recepção da mensagem "aviso
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de chegada", devem considerar o procedimento
de 15 de Dezembro) de inquérito a fim de reunir as informações ne-
cessárias ao apuramento do regime ou, quando
Artigo 363.º tal não seja possível:
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
– determinar os termos de constituição da dí-
de 17 de Novembro) 406 vida aduaneira,
1. A estância de destino informa a estância de – identificar o devedor, e
partida da chegada das mercadorias no próprio
– determinar as autoridades aduaneiras com-
dia em que estas lhe são apresentadas por meio petentes para a cobrança.
da mensagem "aviso de chegada".
2. O procedimento de inquérito deve ser inicia-
2. Quando a operação de trânsito termina numa do o mais tardar no prazo de sete dias após o
estância diferente da prevista na declaração de termo de um dos prazos mencionados no n.º 1,
trânsito, a nova estância de destino informa da salvo casos excepcionais definidos de comum
chegada a estância de partida por meio da men- acordo pelos Estados-Membros. Este procedi-
sagem "aviso de chegada". mento é iniciado sem demora, se as autoridades
aduaneiras forem antes informadas que o regime
A estância de partida informa da chegada a es- não terminou ou suspeitarem ser esse o caso.
tância de destino inicialmente prevista por meio
da mensagem "reenvio do aviso de chegada". 3. Se as autoridades aduaneiras do Estado-
Membro de partida receberem unicamente a
3. A mensagem "aviso de chegada" referida nos mensagem "aviso de chegada", iniciam o proce-
n.ºs 1 e 2 não pode servir como prova de fim do dimento de inquérito solicitando à estância de
regime na acepção do n.º 1 do artigo 366.º. destino que enviou a mensagem "aviso de che-
gada", o envio da mensagem "resultados do
4. Salvo em circunstâncias devidamente justifi- controlo".
cadas, a estância de destino comunica a mensa-
gem "resultados do controlo" à estância de par- 4. Se as autoridades aduaneiras do Estado-
tida o mais tardar no dia útil seguinte ao dia em Membro de partida não receberem a mensagem
que as mercadorias lhe foram apresentadas. No "aviso de chegada", iniciam o procedimento de
entanto, quando é aplicado o artigo 408.º, a es- inquérito notificando o responsável principal
tância de destino envia a mensagem "resultados para obterem as informações necessárias ao
do controlo" à estância de partida o mais tardar apuramento do regime, ou a estância de destino,

407
Aplicável desde 01/07/2008
405 408
Aplicável desde 01/07/2008 Esta alteração só é aplicável a partir de 01/07/2009.
406 409
Aplicável desde 01/07/2008 Esta alteração só é aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 171


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
quando estão disponíveis informações suficien- rentes devem prosseguir imediatamente o pro-
tes para o inquérito no destino. cedimento de inquérito.

O responsável principal deve ser notificado para Artigo 366.º


se obterem as informações necessárias ao apu- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
ramento do regime o mais tardar vinte e oito de 17 de Novembro) 411
dias após o início do procedimento de inquérito
junto da estância de destino. 1. A prova de que o regime terminou nos prazos
mencionados na declaração pode ser apresenta-
5. A estância de destino e o responsável princi- da pelo responsável principal, a contento das
pal devem responder à notificação mencionada autoridades aduaneiras, sob forma de um docu-
no n.º 4 nos vinte e oito dias seguintes. Se o mento certificado pelas autoridades aduaneiras
responsável principal fornecer informações su- do Estado-Membro de destino que contenha a
ficientes durante esse período, as autoridades identificação das mercadorias em causa e que
aduaneiras do Estado-Membro de partida devem comprove que estas foram apresentadas na es-
ter em conta essas informações ou apurar a ope- tância de destino ou, caso se aplique o artigo
ração se as informações fornecidas o permiti- 406.º, junto do destinatário autorizado.
rem.
2. Considera-se igualmente que o regime de
6. Se as informações comunicadas pelo respon- trânsito comunitário terminou, se o responsável
sável principal não permitirem apurar o regime, principal apresentar, a contento das autoridades
mas forem consideradas suficientes pelas auto- aduaneiras, um dos documentos seguintes que
ridades aduaneiras do Estado-Membro de parti- identifique as mercadorias:
da para continuar o procedimento de inquérito,
deve ser efectuado imediatamente um pedido a) Um documento aduaneiro, emitido num país
junto da estância aduaneira em questão. terceiro, de sujeição a um destino aduaneiro
num país terceiro;
7. Quando o procedimento de inquérito permitir
estabelecer que o regime terminou correctamen- b) Um documento emitido num país terceiro,
te, as autoridades aduaneiras do Estado-Membro visado pelas autoridades aduaneiras desse
de partida apuram a operação e informam do país, que certifique que as mercadorias são
facto sem demora o responsável principal, bem consideradas em livre circulação no país ter-
como, se for caso disso, as autoridades aduanei- ceiro em questão.
ras que tenham dado início a uma acção de co-
brança em conformidade com os artigos 217.º a 3. Os documentos mencionados no n.º 2 podem
232.º do Código. ser substituídos pelas respectivas cópias ou fo-
tocópias autenticadas pelo organismo que visou
Artigo 365.ºA os documentos originais, pelas autoridades dos
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 países terceiros em questão ou as pelas autori-
de 17 de Novembro) 410 dades de um dos Estados-Membros.
1. Quando, após o início de um procedimento de
inquérito e antes do termo do prazo mencionado SUBSECÇÃO 7
no primeiro travessão do artigo 450.ºA, a prova Disposições complementares aplicáveis em
do local onde tiveram lugar os factos que deram caso de intercâmbio entre as autoridades
origem à constituição da dívida é apresentada, aduaneiras de dados relativos ao trânsito
por qualquer meio, às autoridades aduaneiras do através da utilização de tecnologias da in-
Estado-Membro de partida, a seguir designadas formação e de redes informáticas.
"autoridades requerentes", e desde que esse lo-
cal se situe noutro Estado-Membro, estas trans- Artigo 367.º
mitem sem demora todas as informações dispo- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
níveis às autoridades competentes desse local, a de 17 de Novembro) 412
seguir designadas "autoridades requeridas".
As disposições relativas ao intercâmbio de men-
sagens entre as autoridades aduaneiras de dados
2. As autoridades requeridas acusam a recepção relativos ao trânsito por meio das tecnologias da
da comunicação, indicando se são responsáveis informação e de redes informáticas não são
pela cobrança. Caso não obtenham resposta nos aplicáveis aos procedimentos simplificados pró-
vinte e oito dias seguintes, as autoridades reque- prios de certos modos de transporte e aos outros
411
Aplicável desde 01/07/2008
410 412
Aplicável a partir de 01/07/2009 Aplicável desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 172


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
procedimentos simplificados baseados no n.º 2 dida a autorização. Quando for autorizada a
do artigo 97.º do Código, referidos no n.º 1, simplificação prevista na alínea e) do n.º 1 a
alíneas f) e g), do artigo 372.º. simplificação só é aplicável no Estado-Membro
onde foi concedida a autorização.
Artigo 368.º
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º Artigo 373.º
1875/2006 de 18 de Dezembro) (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
2787/00 de 15 de Dezembro, rectificado pelo JO
Artigos 368.ºA, 369.º, 369.ºA, 370.º e 371.º n.º L 20, de 23/01/2002, 1875/2006, de 18 de
(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º Dezembro e 1192/2008 de 17 de Novembro)
1192/2008 de 17 de Novembro) 413
1. A autorização referida no n.º 1 do artigo 372.º
só é concedida às pessoas que:
SECÇÃO 3 a) Estiverem estabelecidas na Comunidade;
Simplificações todavia, a autorização de utilizar uma garantia
global só pode ser concedida às pessoas estabe-
SUBSECÇÃO 1 lecidas no Estado-membro onde a garantia for
Disposições gerais em matéria de simplifica- constituída;
ções b) Recorram regularmente ao regime de trân-
sito comunitário, ou em relação às quais as au-
Artigo 372.º toridades aduaneiras tenham conhecimento de
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 que estão em condições de cumprir as obriga-
414
de 17 de Novembro) ções inerentes ao regime ou, no caso da sim-
plificação prevista no n.º 1, alínea e), do artigo
1. A pedido do responsável principal ou do des- 372.º, recebam regularmente mercadorias su-
tinatário, consoante o caso, as autoridades adua- jeitas ao regime de trânsito comunitário; e415
neiras podem autorizar as seguintes simplifica-
ções: c) Não tenham cometido infracções graves ou
recidivas à legislação aduaneira ou fiscal.
a) A utilização de uma garantia global ou de
uma dispensa de garantia; 2. Com vista a assegurar a gestão correcta das
b) A utilização de selos de um modelo espe- simplificações, a autorização só será concedida
cial; quando:
c) A dispensa de itinerário vinculativo; a) As autoridades aduaneiras puderem assegu-
d) O estatuto de expedidor autorizado, rar a fiscalização e o controlo do regime sem
e) O estatuto de destinatário autorizado, ser necessário criar um dispositivo administra-
tivo desproporcionado em relação às necessi-
f) A aplicação de procedimentos simplificados dades das pessoas em causa; e
próprios do transporte de mercadorias:
b) As pessoas mantiverem escritas que permi-
i) por caminho-de-ferro ou por grandes con-
tam às autoridades aduaneiras efectuar um
tentores;
controlo eficaz.
ii) por via aérea;
iii) por via marítima; 3. Quando o interessado for titular de um certi-
iv) por canalização; ficado AEO a que se refere o n.º 1, alíneas a) ou
g) A aplicação de outros procedimentos sim- c), do artigo 14.º-A, consideram-se cumpridos
plificados baseados no artigo 2.º do artigo 97.º os critérios previstos no n.º 1, alínea c), e no
do Código. n.º 2, alínea b), do presente artigo. 416

2. Salvo disposições em contrário da presente Artigo 374.º


secção ou da autorização, quando forem autori- (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
zadas as simplificações previstas nas alíneas a) 2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
e f) do n.º 1, tais simplificações aplicam-se em de Novembro)
todos os Estados-Membros. Quando forem auto- 1. O pedido de autorização para utilizar as sim-
rizadas simplificações previstas nas alíneas b), plificações, a seguir designado "o pedido", é
c) e d) do n.º 1, só são aplicáveis simplificações datado e assinado. O pedido pode ser feito por
às operações de trânsito comunitário que te-
nham início no Estado-Membro onde foi conce-
415
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008
413 416
Aplicável desde 01/07/2008 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, aplicável
414
Aplicável desde 01/07/2008 desde 01/01/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 173


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
escrito ou apresentado utilizando técnicas elec- Artigo 378.º
trónicas de processamento dos dados, nas con- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
dições e segundo as modalidades determinadas de 15 de Dezembro)
pelas autoridades aduaneiras. 417
1. As autoridades aduaneiras conservarão os
2. O pedido deve conter os elementos que per-
pedidos e os documentos apensos, bem como
mitam às autoridades aduaneiras assegurar-se
uma cópia das autorizações emitidas.
do cumprimento das condições de concessão
das simplificações solicitadas.
2. Quando for rejeitado um pedido ou anulada
ou revogada uma autorização, o pedido e, con-
Artigo 375.º
soante o caso, a decisão de rejeição do pedido,
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
de anulação ou de revogação e os diversos do-
de 15 de Dezembro)
cumentos apensos serão conservados durante,
pelo menos, três anos a contar do fim do ano
1. O pedido é entregue às autoridades aduanei-
civil durante o qual o pedido foi rejeitado ou a
ras do Estado-membro em que está estabelecido
autorização anulada ou revogada.
o requerente.

2. A autorização é emitida ou o pedido rejeitado


no prazo máximo de três meses a contar da data
SUBSECÇÃO 2
de recepção do pedido pelas autoridades adua-
Garantia global e dispensa de garantia
neiras.
Artigo 379.º
Artigo 376.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
de 17 de Novembro) 419
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
de Novembro)
1. O responsável principal utiliza a garantia glo-
bal ou a dispensa de garantia dentro do limite de
1. O original da autorização, datado e assinado,
um montante de referência.
e uma ou mais cópias são restituídos ao seu titu-
lar.
2. O montante de referência corresponde ao
montante da dívida aduaneira susceptível de se
2. A autorização precisa as condições de utiliza-
constituir em relação às mercadorias que o res-
ção das simplificações e define as respectivas
ponsável principal sujeita ao regime de trânsito
modalidades de funcionamento e de controlo. A
comunitário durante um período de, pelo menos,
autorização produz efeitos na data da sua emis-
uma semana.
são.
A estância de garantia estabelece esse montante
3. Em relação às simplificações referidas no n.º
em colaboração com o interessado:
1, alíneas b), c) e f), do artigo 372.º, a autoriza-
ção é apresentada sempre que a estância de par- a) Com base nos dados relativos às mercado-
tida o exigir. 418 rias transportadas no passado e numa esti-
mativa do volume das operações de trânsito
Artigo 377.º comunitário a efectuar, extraídos, designa-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 damente, da documentação comercial e con-
de 15 de Dezembro) tabilística do interessado;
1. O titular da autorização deve informar as au- b) Para estabelecer o montante de referência,
toridades aduaneiras sobre todos os aconteci- são igualmente tidas em conta as taxas mais
mentos ocorridos após a concessão da autoriza- elevadas relativas às mercadorias no Estado-
ção que possam ter uma incidência na sua ma- Membro da estância de garantia. Para efeitos
nutenção ou no seu conteúdo. do cálculo, consideram-se mercadorias não
comunitárias as mercadorias comunitárias
2. A data de produção de efeitos deve ser indi- que devem ser ou que foram transportadas
cada na decisão de revogação ou de modifica- em aplicação da Convenção relativa a um
ção da autorização. regime de trânsito comum.
Proceder-se-á, para cada operação de trânsito,
417
ao cálculo do montante da dívida aduaneira sus-
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável ceptível de ser constituída. Sempre que os dados
desde 01/07/2008
418
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
419
desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 174


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
necessários não estiverem disponíveis, conside- Artigo 380.ºA
ra-se que o montante se eleva a 7 000 EUR, (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
salvo se, com base em outras informações de de 17 de Novembro) 420
que as autoridades aduaneiras tenham conheci-
mento, for estabelecido um montante diferente. Para a utilização de cada garantia global e/ou de
cada dispensa de garantia,
3. A estância de garantia procede a um exame
do montante de referência, designadamente em a) É atribuído ao responsável principal um
função de um pedido do responsável principal e, "número de referência da garantia" relativo
se for caso disso, reajusta esse montante. ao montante de referência determinado;

b) É atribuído e comunicado ao responsável


4. Compete ao responsável principal assegurar-
principal, pela estância de garantia, um có-
se de que os montantes em causa, tendo em con-
digo de acesso inicial associado ao "número
ta as operações em relação às quais o regime
de referência da garantia".
não terminou, não excedem o montante de refe-
rência. O responsável principal pode atribuir um ou
vários códigos de acesso a esta garantia para si
Os sistemas informáticos das autoridades adua-
próprio ou para os seus representantes.
neiras tratam e podem controlar a utilização do
montante de referência para cada operação de
trânsito. Artigo 381.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
Artigo 380.º
de 11 de Março)
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
de 15 de Dezembro)
1. No que se refere às mercadorias do anexo
44C e para ser autorizado a apresentar uma ga-
1. O montante a cobrir pela garantia global é
rantia global, o responsável principal deve com-
igual ao montante de referência previsto no arti-
provar que, para além de preencher as condições
go 379.º.
do artigo 373.º, goza de uma situação financeira
sólida, possui uma experiência suficiente no
2. O montante da garantia global pode ser redu-
âmbito da utilização do regime de trânsito co-
zido:
munitário e tem um nível de colaboração eleva-
a) Para 50% do montante de referência, quan- do com as autoridades aduaneiras ou o controlo
do o responsável principal comprovar que go- sobre o transporte.
za de uma situação financeira sólida e que
possui experiência suficiente no âmbito da uti- 2. O montante da garantia global referida no n.º
lização do regime de trânsito comunitário; 1 pode ser reduzido:
b) Para 30% do montante de referência, quan- a) Para 50% do montante de referência, quan-
do o responsável principal comprovar que go- do o responsável principal comprovar que tem
za de uma situação financeira sólida e que um nível de colaboração elevado com as auto-
possui uma experiência suficiente no âmbito ridades aduaneiras e detém o controlo sobre o
da utilização do regime de trânsito comunitá- transporte;
rio e tem um nível de colaboração elevado
b) Para 30% do montante da garantia, quando
com as autoridades aduaneiras.
o responsável principal comprovar que tem
um nível de colaboração elevado com as auto-
3. Pode ser concedida uma dispensa de garantia
ridades aduaneiras, detém o controlo sobre o
quando o responsável principal demonstrar que
transporte e goza de uma boa capacidade fi-
respeita as normas de fiabilidade descritas na
nanceira, suficiente para cumprir os seus com-
alínea b) do n.º 2, detém o controlo sobre o
promissos.
transporte e goza de uma boa capacidade finan-
ceira, suficiente para respeitar os seus compro-
3. Para efeitos de aplicação dos n.os 1 e 2, as
missos.
autoridades aduaneiras terão em conta os crité-
rios enunciados no anexo 46B.
4. Para efeitos de aplicação dos n.os 2 e 3, os
Estados-membros terão em conta os critérios
3A. O disposto nos números anteriores aplica-se
enunciados no anexo 46B.
igualmente sempre que o pedido diga explicita-
mente respeito ao recurso à garantia global para
ambos os tipos de mercadorias referidas no ane-

420
Aplicável desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 175


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
xo 44 C e para mercadorias não enumeradas
nesse anexo, cobertas pelo mesmo certificado 2. A revogação da autorização de garantia glo-
de garantia global. bal ou de dispensa de garantia pelas autoridades
competentes ou a revogação da decisão pela
4. As regras de aplicação relativas à proibição qual a estância de garantia aceitou o compro-
temporária de recurso à garantia global de mon- misso do fiador ou a rescisão do seu compro-
tante reduzido e à garantia global tal como pre- misso pelo fiador e a sua data de efeito devem
vista no artigo 94.º, n.os 6 e 7 do Código, cons- ser introduzidas no sistema informático pela
tam do anexo 47A do presente regulamento. estância de garantia. 424

Artigo 382.º 3. 425Na data de efeito da revogação ou da resci-


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008 são, os certificados emitidos no âmbito da apli-
de 17 de Novembro) 421 cação do n.º 2, alínea b), do artigo 353.º não
podem continuar a ser utilizados para a sujeição
das mercadorias ao regime de trânsito comunitá-
1. A garantia global é prestada por fiança.
rio e devem ser devolvidos sem demora à estân-
cia de garantia pelo responsável principal.
2. Deve ser objecto de um termo de garantia
conforme com o modelo que figura no anexo
Cada Estado-Membro comunica à Comissão os
48. O termo de garantia é conservado pela es-
elementos de identificação dos certificados ain-
tância de garantia.
da válidos que não tenham sido devolvidos ou
que tenham sido declarados roubados, extravia-
3. Aplica-se, mutatis mutandis, o disposto no n.º
dos ou falsificados. A Comissão comunica essas
2 do artigo 346.º.
informações aos outros Estados-Membros.

Artigo 383.º 4. (Suprimido) 426


(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs 993/01
de 4 de Maio e 1192/2008 de 17 de Novembro)

1. Com base na autorização, as autoridades adu- SUBSECÇÃO 3


aneiras emitem ao responsável principal um ou Listas de carga especiais
mais certificados de garantia global ou de dis-
pensa de garantia, a seguir designados "certifi- Artigo 385.º
cados", emitidos num formulário conforme com (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
o modelo que figura no anexo 51 ou no anexo 1192/2008 de 17 de Novembro) 427
51A, consoante o caso, e completado em con-
formidade com o anexo 51B, que lhe permitem
justificar uma garantia global ou uma dispensa
de garantia. SUBSECÇÃO 4
Utilização de selos de um modelo especial
2. O prazo de validade do certificado não pode
exceder dois anos. Todavia, a estância de garan- Artigo 386.º
tia pode prorrogar esse prazo uma única vez por (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
um período não superior a dois anos. 422 2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
de Novembro)
3. (Suprimido) 423
1. As autoridades aduaneiras podem autorizar o
Artigo 384.º responsável principal a utilizar selos de um mo-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs delo especial para os meios de transporte ou
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17 para os volumes, desde que esses selos sejam
de Novembro) aceites pelas autoridades aduaneiras como satis-
fazendo as características que figuram no anexo
1. Os n.os 1 e 2, primeiro parágrafo, do artigo 46A.
348.º aplicam-se mutatis mutandis à revogação
e à rescisão da garantia global.
424
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008
421 425
Aplicável desde 01/07/2008 Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
422
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde 01/07/2008
426
desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
423 427
Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
01/07/2008 desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 176


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
2. 428 O responsável principal introduz o número, Artigo 399.º
o tipo e a marca dos selos utilizados nos dados (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
da declaração de trânsito. 2787/00 de 15 de Dezembro, rectificado pelo JO
n.º L 20 de 23/01/2002, e 1192/2008 de 17 de
O responsável principal apõe os selos o mais Novembro)
tardar aquando da autorização de saída das mer-
cadorias. A autorização determina, designadamente:
a) A ou as estâncias de partida competentes para as
SUBSECÇÃO 5 operações de trânsito comunitário a efectuar;
Dispensa de itinerário vinculativo
b) O prazo de que dispõem as autoridades
aduaneiras após a entrega da declaração pelo
Artigo 387.º
expedidor autorizado tendo em vista permitir-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
lhes proceder a um eventual controlo antes da
883/2005 de 10 de Junho, 1792/2006 de 23 de
autorização de saída das mercadorias; 431
Outubro e 1192/2008 de 17 de Novembro)
c) As medidas de identificação a tomar. Para o
1. As autoridades aduaneiras podem conceder efeito, as autoridades aduaneiras podem exigir
uma dispensa de itinerário vinculativo ao res- que os meios de transporte ou os volumes sejam
ponsável principal que tome medidas que per- munidos de selos de um modelo especial, aceites
mitam a essas autoridades assegurar-se, em pelas autoridades aduaneiras como correspon-
qualquer altura, do local onde se encontra a re- dendo às características do anexo 46A e apostos
messa. pelo expedidor autorizado;
d) As categorias ou movimentos de mercado-
2. (Suprimido) 429 rias excluídos.

Artigo 388.º a 397.º Artigo 400.º


(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
2787/00 de 15 de Dezembro) de 17 de Novembro) 432

O expedidor autorizado entrega uma declaração de


SUBSECÇÃO 6 trânsito na estância de partida. A autorização de
Estatuto de expedidor autorizado saída das mercadorias não pode ter lugar antes do
termo do prazo previsto na alínea b) do artigo 399.º.
Artigo 398.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
Artigo 401.º
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17 (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
de Novembro) 1192/2008 de 17 de Novembro) 433
Pode ser concedido o estatuto de expedidor au-
Artigo 402.º
torizado a qualquer pessoa que pretenda efec- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008
tuar operações de trânsito comunitário sem de 17 de Novembro 434)
apresentar à estância de partida as mercadorias
ou em qualquer outro local autorizado as mer- O expedidor autorizado introduz, se for caso
cadorias objecto da declaração de trânsito. 430 disso, no sistema informático, o itinerário vincu-
lativo fixado em conformidade com o n.º 2 do
Esta simplificação só será concedida às pessoas artigo 355.º e o prazo fixado em conformidade
que beneficiam de uma garantia global ou de com o artigo 356.º no qual as mercadorias de-
uma dispensa de garantia. vem ser apresentadas à estância de destino, bem
como o número, o tipo e a marca dos selos.

Artigos 403.º e 404.º


(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º
1192/2008 de 17 de Novembro 435)

428 431
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
desde 01/07/2008 desde 01/07/2008
429 432
Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde Aplicável desde 01/07/2008
433
01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008
430 434
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável Aplicável desde 01/07/2008
435
desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 177


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
b) O prazo no qual o destinatário recebe da es-
Artigo 405.º tância de destino através da mensagem "auto-
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 rização de descarga" os dados pertinentes da
de 15 de Dezembro) mensagem "aviso antecipado de chegada" para
efeitos da aplicação, mutatis mutandis, do n.º
3 do artigo 361.º;

SUBSECÇÃO 7 c) As categorias ou movimentos de mercado-


Estatuto de destinatário autorizado rias excluídos.
2. As autoridades aduaneiras determinam na
Artigo 406.º autorização se o destinatário autorizado pode
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs dispor da mercadoria desde a sua chegada sem a
1192/2008 de 17 de Novembro 436 e 414/2009 de intervenção da estância de destino.
30 de Abril)
Artigo 408.º
1. Pode ser concedido o estatuto de destinatário (Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
autorizado a qualquer pessoa que pretenda rece- 1192/2008 de 17 de Novembro 440 e 414/2009 de
ber nas suas instalações ou noutros locais de- 30 de Abril)
terminados mercadorias sujeitas ao regime de
trânsito comunitário sem apresentar essas mer- 1. Em relação às mercadorias que cheguem às
cadorias nem Documento de Acompanhamento suas instalações ou aos locais especificados na
de Trânsito, Documento de Acompanhamento autorização, o destinatário autorizado deve:
de Trânsito/Segurança à estância de destino. 437 a) Informar imediatamente a estância de destino
competente da chegada das mercadorias por
2. O responsável principal cumpriu as obriga- meio da mensagem "notificação de chegada",
ções que lhe incumbem por força do n.º 1, alí- mencionando os incidentes ocorridos durante
nea a), do artigo 96.º do Código e o regime de o transporte;
trânsito comunitário terminou quando, no prazo
fixado, Documento de Acompanhamento de b) Aguardar a mensagem "autorização de des-
Trânsito, Documento de Acompanhamento de carga" antes de proceder à descarga;
Trânsito/Segurança que acompanhou a remessa, c) Após ter recebido a mensagem "autorização
bem como as mercadorias intactas, forem entre- de descarga", enviar à estância de destino, o
gues ao destinatário autorizado nas suas instala- mais tardar no terceiro dia seguinte ao dia de
ções ou nos locais especificados na autorização, chegada das mercadorias, a mensagem "ob-
respeitando as medidas de identificação toma- servações sobre a descarga" indicando todas
das. 438 as diferenças, de acordo com as condições fi-
xadas na autorização;
3. Para cada remessa que lhe for entregue nas
condições previstas no n.º 2, o destinatário auto- d) Manter à disposição da estância de destino ou
rizado passará, a pedido do transportador, o enviar-lhe o exemplar do Documento de
recibo referido no artigo 362.º, que se aplica Acompanhamento de Trânsito, Documento de
mutatis mutandis. Acompanhamento de Trânsito/Segurança que
acompanhou as mercadorias, de acordo com
Artigo 407.º as disposições constantes da autorização. 441
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs 2. A estância de destino introduz os dados que
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17 constituem a mensagem "resultados do contro-
de Novembro) lo" no sistema informático.
1. 439A autorização determina, designadamente:
Artigo 408.ºA
a) A ou as estâncias de destino competentes
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
para as mercadorias que o destinatário autori-
1192/2008 de 17 de Novembro 442)
zado receba;
Artigo 409.º a 411.º
(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º
436
2787/00 de 15 de Dezembro)
Aplicável desde 01/07/2008
437
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
de 01/07/2009.
438 440
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir Aplicável desde 01/07/2008
441
de 01/07/2009. Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
439
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável de 01/07/2009.
442
desde 01/07/2008 Aplicável desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 178


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
transporte pela companhia de caminhos-de-ferro
de um país terceiro.
SUBSECÇÃO 8
Procedimentos simplificados próprios das Artigo 417.º
mercadorias transportadas por caminho-de- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1427/97
ferro ou por grandes contentores de 23 de Julho)

A. Disposições gerais relativas aos transpor- As companhias de caminhos-de-ferro procede-


tes por caminhos-de-ferro rão de modo a que os transportes efectuados ao
abrigo do regime de trânsito comunitário sejam
Artigo 412.º caracterizados pela utilização de etiquetas mu-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 nidas de um distintivo cujo modelo figura no
de 15 de Dezembro) anexo 58.

O artigo 359.º não se aplica aos transportes fer- As etiquetas devem ser apostas na guia de re-
roviários de mercadorias. messa CIM, bem como no vagão, se se tratar de
um carregamento completo, ou no volume ou
Artigo 413.º volumes, nos restantes casos.

Nos casos em que é aplicável o regime de trân- A etiqueta referida no primeiro parágrafo pode
sito comunitário, as formalidades inerentes a ser substituída pela aposição de um carimbo, a
este regime serão simplificadas, nos termos do tinta verde, que reproduza o distintivo, cujo
disposto nos artigos 414.° a 425.°, 441.° e 442.°, modelo figura no Anexo 58.
relativamente ao transporte de mercadorias
efectuado pelas companhias de caminhos-de- Artigo 418.º
ferro a coberto de uma “guia de remessa CIM e
volumes expresso», a seguir denominada «guia Em caso de alteração do contrato de transporte,
de remessa CIM”. com a finalidade de fazer terminar:
- no território aduaneiro da Comunidade um
Artigo 414.º transporte que deveria terminar fora desse ter-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 ritório,
de 15 de Dezembro)
- fora do território aduaneiro da Comunidade
um transporte que deveria terminar nesse terri-
A guia de remessa CIM é válida como declara-
tório,
ção de trânsito comunitário.
as companhias de caminhos-de-ferro só pode-
Artigo 415.º rão executar o contrato alterado com o acordo
prévio da estância de partida.
A companhia de caminhos-de-ferro de cada
Estado-membro manterá à disposição das auto- Em todos os outros casos, as companhias de
ridades aduaneiras do seu país, no centro ou caminhos-de-ferro podem executar o contrato
centros de contabilidade, as respectivas escritas, alterado, informando imediatamente a estância
a fim de que possa ser exercido um controlo. de partida sobre a alteração introduzida.

Artigo 416.º Artigo 419.º


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
de 15 de Dezembro) de 15 de Dezembro)

1. A companhia de caminhos-de-ferro que acei- 1. A guia de remessa CIM será apresentada na


ta o transporte da mercadoria a coberto de uma estância de partida, sempre que um transporte a
guia de remessa CIM válida como declaração de que é aplicável o regime de trânsito comunitário
trânsito comunitário é, para essa operação, o se inicie e deva terminar no território aduaneiro
responsável principal. da Comunidade.
2. A estância de partida aporá, de modo eviden-
2. A companhia de caminhos-de-ferro do Esta- te, na casa reservada à alfândega dos exempla-
do-membro através de cujo território o transpor- res n.os 1, 2 e 3 da guia de remessa CIM:
te entra no território aduaneiro da Comunidade a) A sigla "T1", se as mercadorias circularem
é o responsável principal relativamente às ope- ao abrigo do regime de trânsito comunitário
rações respeitantes às mercadorias aceites para externo;

AT – Versão consolidada – março de 2015 179


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
b) A sigla "T2", se as mercadorias circularem tatis mutandis, o disposto no n.° 4, no segundo
ao abrigo do regime de trânsito comunitário parágrafo do n.° 5 e no n.° 6.
interno em conformidade com o artigo 165.º
do código, com excepção do caso previsto no Artigo 420.º
n.º 1 do artigo 340.º C;
c) A sigla "T2F", se as mercadorias circularem Regra geral, e tendo em conta as medidas de
ao abrigo do regime de trânsito comunitário identificação aplicadas pelas companhias de
interno, em conformidade com o n.º 1 do arti- caminhos-de-ferro, a estância de partida não
go 340.º C. procederá à selagem dos meios de transporte
nem dos volumes.
A sigla "T2" ou "T2F" será autenticada por apo-
sição do carimbo da estância de partida. Artigo 421.º

3. Todos os exemplares da guia de remessa CIM 1. Nos casos referidos no primeiro parágrafo do
serão entregues ao interessado. n.° 5 do artigo 419.°, a companhia de caminhos-
de-ferro do Estado-membro de que depende a
4. As mercadorias referidas no n.º 2 do artigo estância de destino enviará a esta última os
340.º C serão sujeitas, nas condições determina- exemplares 2 e 3 da guia de remessa CIM.
das por cada Estado-membro, durante todo o
trajecto a percorrer desde a estação ferroviária 2. A estância de destino conservará o exemplar
de partida até à estação ferroviária de destino 3 e devolverá, sem demora, o exemplar 2 à
situada no território aduaneiro da Comunidade, companhia de caminhos-de-ferro, após a aposi-
ao regime de trânsito comunitário interno, sem ção do respectivo visto.
que seja necessário apresentar a respectiva guia
de remessa CIM na estância de partida, nem Artigo 422.º
apor as etiquetas referidas no artigo 417.°. To-
davia, a dispensa de apresentação não é aplicá- 1. Quando um transporte tiver início no territó-
vel às guias de remessa CIM emitidas para mer- rio aduaneiro da Comunidade e dever terminar
cadorias em relação às quais está prevista a fora desse território, é aplicável o disposto nos
aplicação do disposto no artigo 843.º. artigos 419.° e 420.°.

5. No que respeita às mercadorias referidas no 2. A estância aduaneira de que depende a esta-


n.° 2, a estância de que depende a estação ferro- ção ferroviária de fronteira através da qual o
viária de destino assumirá a função de estância transporte deixa o território aduaneiro da Co-
de destino. Todavia, quando as mercadorias munidade assumirá a função de estância de des-
forem introduzidas em livre prática ou sujeitas a tino.
qualquer outro regime aduaneiro numa estação
ferroviária intermédia, a estância de que depen- 3. Na estância de destino não serão cumpridas
de esta estação assumirá a função de estância de quaisquer formalidades.
destino.
Artigo 423.º
Na estância de destino não serão cumpridas (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
quaisquer formalidades no que se refere às mer- n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
cadorias referidas no n.º 2 do artigo 340.º C. (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
6. Para efeitos do controlo referido no artigo
415.°, as companhias de caminhos-de-ferro nos 1. Quando um transporte tiver início fora do
países de destino devem, no que respeita às ope- território aduaneiro da Comunidade e dever
rações de trânsito referidas no n.° 4, colocar terminar nesse território, a estância aduaneira de
todas as guias de remessa CIM à disposição das que depende a estação ferroviária de fronteira
autoridades aduaneiras, se for caso disso, se- através da qual o transporte entra no território
gundo regras a definir de comum acordo com aduaneiro da Comunidade assumirá a função de
essas autoridades. estância de partida.

7. Quando as mercadorias comunitárias forem Na estância de partida não serão cumpridas


transportadas por caminho-de-ferro de um ponto quaisquer formalidades.
situado num Estado-membro para um outro
ponto situado noutro Estado-membro com tra- 2. A estância aduaneira de que depende a esta-
vessia de um país terceiro diferente de um país ção ferroviária de destino assumirá a função de
da AECL, aplicar-se-á o regime de trânsito co- estância de destino. As formalidades previstas
munitário interno. Neste caso, aplicar-se-á, mu-

AT – Versão consolidada – março de 2015 180


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
no artigo 421.º, devem ser cumpridas na estân- para a estação ferroviária intermédia em ques-
cia de destino. tão.

3. Quando as mercadorias forem introduzidas Artigo 424.º


em livre prática ou sujeitas a outro regime adu-
aneiro numa estação ferroviária intermédia, a 1. Quando um transporte tiver início e dever
estância aduaneira de que depende essa estação terminar fora do território aduaneiro da Comu-
assumirá a função de estância de destino. Essa nidade, as estâncias aduaneiras que assumem a
estância aduaneira visa os exemplares 2 e 3, função de estância de partida e de estância de
bem como uma cópia suplementar do exemplar destino são as previstas, respectivamente, no n°
3 apresentada pela companhia de caminhos-de- 1 do artigo 423.° e no n.° 2 do artigo 422.°.
ferro, e inscreve nesses exemplares uma das
seguintes menções: 2. Nas estâncias de partida e de destino não se-
- Cleared rão cumpridas quaisquer formalidades.
- Dédouané
- Verzollt Artigo 425.º
- Sdoganato
As mercadorias objecto de um transporte referi-
- Vrijgemaakt
do no n.° 1 do artigo 423.° ou no n.° 1 do artigo
- Toldbehandlet
424.°, são consideradas como circulando ao
- Εκτελωνισμενο abrigo do regime de trânsito comunitário exter-
- Despachado de aduana no, salvo se for estabelecido o carácter comuni-
- Desalfandegado tário destas mercadorias em conformidade com
- Tulliselvitetty o disposto nos artigos 313.° a 340.°.
- Tullklarerat
- Propuštěno
- Lõpetatud B. Disposições relativas aos transportes por
- Nomuitots grandes contentores
- Išleista
Artigo 426.º
- Vámkezelve
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1427/97
- Mgħoddija
de 23 de Julho)
- Odprawiony
- Ocarinjeno Nos casos em que é aplicável o regime de trân-
- Prepustené sito comunitário, as formalidades inerentes a
- Оформено, 443 este regime serão simplificadas, em conformi-
- Vămuit, 444 dade com o disposto nos artigos 427.º a 442.º,
- Ocarinjeno. 445 relativamente aos transportes de mercadorias
que as companhias de caminhos-de-ferro efec-
Esta estância devolverá sem tardar, à companhia tuarem por meio de grandes contentores, por
de caminhos-de-ferro, os exemplares 2 e 3 de- intermédio de empresas de transporte, ao abrigo
pois de os ter visado e conservará a cópia su- de boletins de entrega designados, para efeitos
plementar do exemplar 3. do presente título, "boletim de entrega TR". Os
referidos transportes compreendem, se for caso
4. O procedimento previsto no n.º 3 não é apli- disso, o encaminhamento dessas remessas pelas
cável aos produtos sujeitos a impostos sobre empresas de transporte através de outros modos
consumos específicos, referidos no n.º 1 do arti- de transporte distintos do ferroviário, até à esta-
go 3.º e no n.º 1 do artigo 5.º da Directiva ção ferroviária adequada mais próxima do local
92/12/CEE do Conselho 446. de carga e desde a estação ferroviária adequada
mais próxima do local de descarga, bem como o
5. Nos casos previstos no n.º 3, as autoridades transporte marítimo efectuado no decurso do
aduaneiras competentes para a estação ferroviá- trajecto entre essas duas estações.
ria de destino podem requerer uma verificação a
posteriori das menções inscritas nos exemplares Artigo 427.º
2 e 3 pelas autoridades aduaneiras competentes (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 de
4 de Maio)
443
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
444
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
Para efeitos de aplicação dos artigos 426.° a
445
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável 442.°, entende-se por:
a partir de 01/07/2013.
446
JO n.º L 76 de 23. 3. 1992, p. 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 181


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
1. “Empresa de transporte”, uma empresa que mero de exemplares que o boletim de entrega
as companhias de caminhos-de-ferro constituí- TR a que diz respeito.
ram sob forma de sociedade e da qual são só- O número de relações é indicado na casa re-
cias, com o fim de efectuarem o transporte de servada à indicação do número de relações,
mercadorias por meio de grandes contentores que figura no canto superior direito do boletim
ao abrigo do boletim de entrega TR; de entrega TR. Além disso, o número de série
2. “Grande contentor”, um contentor: do boletim de entrega TR correspondente deve
- preparado de forma a poder ser eficazmen- ser indicado no canto superior direito de cada
te selado quando for necessária a selagem, relação.
em aplicação do artigo 435.°,
e 5. “Estação ferroviária adequada mais próxi-
- de dimensões tais que a superfície delimi- ma”, qualquer estação ou terminal situado
tada pelos quatro ângulos exteriores seja de, mais perto do local de carga ou de descarga,
pelo menos, sete metros quadrados; que possua o equipamento necessário para
movimentar os grandes contentores definidos
3. “Boletim de entrega TR”, o documento que
no n.º 2.
materializa o contrato de transporte pelo qual
a empresa de transporte faz encaminhar, de
Artigo 428.º
um expedidor para um destinatário, um ou
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
mais grandes contentores em tráfego interna-
de 15 de Dezembro)
cional.
O boletim de entrega TR utilizado pela empresa
O boletim de entrega TR contém no canto su-
transportadora é válido como declaração de
perior direito um número de série que permite
trânsito comunitário.
a sua identificação. Esse número é constituído
por oito algarismos precedidos das letras TR.
Artigo 429.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
O boletim de entrega TR é constituído pelos
de 15 de Dezembro)
seguintes exemplares, apresentados pela res-
pectiva ordem numérica:
1. Em cada Estado-membro, a empresa de
- 1: exemplar destinado à direcção-geral da transporte mantém, por intermédio do(s) seu(s)
empresa de transporte, representante(s) nacional(ais), à disposição das
- 2: exemplar destinado ao representante na- autoridades aduaneiras no(s) seu(s) centro(s) de
cional da empresa de transporte na estação contabilidade ou no(s) do(s) seu(s) representan-
ferroviária de destino, te(s) nacional(ais) as escritas dos respectivos
- 3A: exemplar destinado à alfândega, centros a fim de que possa ser exercido um con-
trolo.
- 3B: exemplar destinado ao destinatário,
- 4: exemplar destinado à direcção-geral da 2. A pedido das autoridades aduaneiras, a em-
empresa de transporte, presa de transporte, ou o(s) seu(s) representan-
- 5: exemplar destinado ao representante na- te(s) nacional(ais), comunicar-lhes-ão, no mais
cional da empresa de transporte na estação curto prazo, todos os documentos, registos con-
ferroviária de partida, tabilísticos ou esclarecimentos relativos a expe-
- 6: exemplar destinado ao expedidor. dições efectuadas ou em curso e de que essas
autoridades considerem dever tomar conheci-
Os exemplares do boletim de entrega TR, à mento.
excepção do exemplar 3A, são marginados do
lado direito com uma tira verde cuja largura é 3. Nos casos em que, em conformidade com o
de cerca de quatro centímetros; artigo 428.°, os boletins de entrega TR são váli-
dos como declarações de trânsito comunitário, a
4. “Relação dos grandes contentores”, a seguir empresa de transporte ou o(s) seu(s) represen-
designada “relação”, o documento junto a um tante(s) nacional(ais) informará(ão):
boletim de entrega TR do qual faz parte inte- a) As estâncias de destino sobre os boletins de
grante e que se destina a cobrir a expedição de entrega TR cujo exemplar 1 lhe possa ter che-
vários grandes contentores de uma mesma es- gado sem o visto da alfândega;
tação ferroviária de partida para uma mesma b) As estâncias de partida sobre os boletins de
estação ferroviária de destino, devendo as entrega TR cujo exemplar 1 não lhe tenha sido
formalidades aduaneiras ser cumpridas nessas devolvido e a respeito dos quais não lhe tenha
estações. A relação é emitida no mesmo nú- sido possível determinar se a remessa foi regu-
larmente apresentada na estância de destino ou

AT – Versão consolidada – março de 2015 182


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
se, em caso de aplicação do artigo 437.°, a Em todos os outros casos, a empresa de trans-
remessa deixou o território aduaneiro da Co- porte pode executar o contrato alterado, infor-
munidade com destino a um país terceiro. mando imediatamente a estância de partida da
alteração introduzida.
Artigo 430.º
Artigo 434.º
1. No que respeita aos transportes referidos no (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
artigo 426.°, aceites por uma empresa de trans- de 15 de Dezembro)
porte num Estado-membro, a companhia de
caminhos-de-ferro deste Estado-membro é o 1. Quando um transporte ao qual se aplique o
responsável principal. regime de trânsito comunitário tiver início e
dever terminar no território aduaneiro da Co-
2. Em relação aos transportes referidos no artigo munidade, o boletim de entrega TR deve ser
426.°, aceites por uma empresa de transporte de apresentado na estância de partida.
um país terceiro, a companhia de caminhos-de-
ferro do Estado-membro por cujo território o 2. A estância de partida aporá, de modo eviden-
transporte entra no território aduaneiro da Co- te, na casa reservada à alfândega dos exempla-
munidade é o responsável principal. res n.os 1, 2, 3A e 3B do boletim de entrega TR:
a) A sigla "T1", se as mercadorias circularem
Artigo 431.º ao abrigo do regime de trânsito comunitário
externo;
Se houver formalidades aduaneiras a cumprir no
b) A sigla "T2", se as mercadorias circularem
decurso do trajecto efectuado por via diferente
ao abrigo do regime de trânsito comunitário
da ferroviária até à estação de partida, ou no
interno em conformidade com o artigo 165.º
decurso do trajecto efectuado por via diferente
do código, com excepção do caso previsto no
da ferroviária a partir da estação de destino, o
n.º 1 do artigo 340.º C;
boletim de entrega TR apenas pode dizer respei-
to a um grande contentor. c) A sigla "T2F", se as mercadorias circularem
ao abrigo do regime de trânsito comunitário
Artigo 432.º interno, em conformidade com o n.º 1 do arti-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1427/97 go 340.º C.
de 23 de Julho)
A sigla "T2" ou "T2F" será autenticada por apo-
A empresa de transporte procederá de modo a sição do carimbo da estância de partida.
que os transportes efectuados ao abrigo do re-
gime de trânsito comunitário sejam caracteriza- 3. A estância de partida inscreverá, na casa re-
dos pela utilização de etiquetas munidas de um servada à alfândega dos exemplares n.os 1, 2, 3A
distintivo cujo modelo figura no anexo 58. As e 3B do boletim de entrega TR, referências in-
etiquetas devem ser apostas no boletim de en- dividualizadas ao(s) contentor(es) consoante o
trega TR, bem como no ou nos grandes conten- tipo de mercadorias que transporte(m), apondo,
tores. respectivamente, as siglas "T1", "T2", ou "T2F",
à frente da referência ao(s) contentor(es) corres-
A etiqueta referida no primeiro parágrafo, pode pondente(s), quando um boletim de entrega TR
ser substituída pela aposição de um carimbo, a disser respeito simultaneamente a:
tinta verde, que reproduza o distintivo cujo mo- a) Contentores que transportem mercadorias
delo figura no Anexo 58. que circulam ao abrigo do regime de trânsito
comunitário externo;
Artigo 433.º b) Contentores que transportem mercadorias
que circulam ao abrigo do regime de trânsito
Em caso de alteração do contrato de transporte, comunitário interno, em conformidade com o
com a finalidade de fazer terminar: artigo 165.º do código, com excepção do caso
- no território aduaneiro da Comunidade um previsto no n.º 1 do artigo 340.ºC;
transporte que deveria terminar fora desse ter- c) Contentores que transportem mercadorias
ritório, que circulam ao abrigo do regime de trânsito
- fora do território aduaneiro da Comunidade comunitário interno, em conformidade com o
um transporte que deveria terminar nesse terri- n.º 1 do artigo 340.ºC.
tório,
a empresa de transporte só pode executar o 4. Quando, no caso referido no n.º 3, se utiliza-
contrato alterado com o acordo prévio da es- rem relações de grandes contentores, devem ser
tância de partida. estabelecidas relações distintas por categoria de

AT – Versão consolidada – março de 2015 183


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
contentor e a referência aos mesmos deve ser Artigo 435.º
indicada pela inscrição, na casa reservada à al- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
fândega dos exemplares n.os 1, 2, 3A e 3B do de 15 de Dezembro)
boletim de entrega TR, do(s) número(s) de or-
dem da(s) relação(ões) de grandes contentores A identificação das mercadorias efectuar-se-á
em causa. As siglas "T1", "T2" ou "T2F" devem de acordo com o disposto no artigo 357.º. Toda-
ser apostas à frente do(s) número(s) de ordem via, a estância de partida não procede, regra
da(s) relação(ões), de acordo com a categoria de geral, à selagem dos grandes contentores se fo-
contentores a que se refere(m). rem aplicadas medidas de identificação pelas
companhias de caminhos-de-ferro. No caso de
5. Todos os exemplares do boletim de entrega aposição de selos, esses serão mencionados na
TR serão devolvidos ao interessado. casa reservada à alfândega dos exemplares 3A e
3B do boletim de entrega TR.
6. As mercadorias referidas no n.º 2 do artigo
340.ºC serão sujeitas, durante todo o trajecto a Artigo 436.º
percorrer, nas condições determinadas por cada
Estado-membro, ao regime de trânsito comuni- 1. Nos casos referidos no primeiro parágrafo do
tário interno, sem que seja necessário apresentar n.° 7 do artigo 434.°, a empresa de transporte
à estância de partida o boletim de entrega TR entregará à estância de destino os exemplares 1,
respectivo nem apor as etiquetas referidas no 2 e 3A do boletim de entrega TR.
artigo 432.°. Todavia, esta dispensa de apresen-
tação não é aplicável aos boletins de entrega TR 2. A estância de destino devolverá, sem demora,
emitidos para as mercadorias em relação às à empresa de transporte os exemplares 1 e 2
quais está prevista a aplicação do disposto no após a aposição do respectivo visto e conservará
artigo 843.º. o exemplar 3A.

7. No que respeita às mercadorias referidas no Artigo 437.º


n.° 2, o boletim de entrega TR deve ser entregue
à estância de destino em que as mercadorias são 1. Quando um transporte tiver início no territó-
objecto de uma declaração de introdução em rio aduaneiro da Comunidade e dever terminar
livre prática ou de sujeição a um outro regime fora desse território, aplicar-se-á o disposto nos
aduaneiro. n.os 1 a 5 do artigo 434.° e no artigo 435.°.

Na estância de destino não serão cumpridas 2. A estância aduaneira de que depende a esta-
quaisquer formalidades em relação às mercado- ção ferroviária de fronteira através da qual o
rias referidas no n.º 2 do artigo 340.º C. transporte deixa o território aduaneiro da Co-
munidade assumirá a função de estância de des-
8. No país de destino, para efeitos do controlo tino.
referido no artigo 429.°, a empresa de transporte
deve, em relação às operações de trânsito referi- 3. Na estância de destino não serão cumpridas
das no n.° 6, manter à disposição das autorida- quaisquer formalidades.
des aduaneiras todos os boletins de entrega TR,
se for caso disso, segundo as modalidades a Artigo 438.º
definir de comum acordo com estas autoridades. (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
9. Quando as mercadorias comunitárias forem (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
transportadas por caminho-de-ferro, de um pon-
to situado num Estado-membro para um outro 1. Quando um transporte tiver início fora do
ponto situado noutro Estado-membro, com tra- território aduaneiro da Comunidade e dever
vessia de um país terceiro diferente de um país terminar nesse território, a estância aduaneira de
da AECL, aplicar-se-á o regime de trânsito co- que depende a estação ferroviária de fronteira
munitário interno. Neste caso, aplica-se, mutatis através da qual o transporte entra no território
mutandis, o disposto no n.° 6, no segundo pará- aduaneiro da Comunidade assumirá a função de
grafo do n.° 7 e no n.° 8. estância de partida. Na estância de partida não
serão cumpridas quaisquer formalidades.

2. A estância aduaneira onde as mercadorias são


apresentadas assumirá a função de estância de
destino.

AT – Versão consolidada – março de 2015 184


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
As formalidades previstas no artigo 436.° serão
cumpridas na estância de destino. Artigo 440.º

3. Quando as mercadorias forem introduzidas As mercadorias objecto de um transporte referi-


em livre prática ou sujeitas a um outro regime do no n.° 1 do artigo 438.° ou no n.° 1 do artigo
aduaneiro numa estação intermédia, a estância 439.° são consideradas como circulando ao
aduaneira de que depende essa estação ferroviá- abrigo do regime de trânsito comunitário exter-
ria assumirá a função de estância de destino. no, salvo se for estabelecido o carácter comuni-
Essa estância visará os exemplares 1, 2 e 3A do tário das mercadorias em conformidade com o
boletim de entrega TR apresentados pela empre- disposto nos artigos 313.° a 340.°.
sa de transporte e aporá nesses exemplares, pelo
menos, uma das seguintes menções:
- Despacho de aduana
- Toldbehandlet C. Outras disposições
- Verzollt
- Εκτελυισμευο Artigo 441.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
- Cleared
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17
- Dédouané de Novembro)
- Sdoganato
- Vrijgemaakt 1. O disposto no n.º 5 do artigo 353.º e no pon-
- Desalfandegado to 23 do anexo 37 D aplica-se às listas de carga
- Tulliselvitetty eventualmente apensas à guia de remessa CIM
- Tulldeklarerat ou ao boletim de entrega TR. 450
- Propuštěno
- Lõpetatud Além disso, a lista de carga deve conter o núme-
- Nomuitots ro do vagão a que se refere a guia de remessa
- Išleista CIM ou, se for caso disso, o número do conten-
tor que contém as mercadorias.
- Vámkezelve
- Mgħoddija
2. Em relação aos transportes que se iniciem no
- Odprawiony território aduaneiro da Comunidade e que digam
- Ocarinjeno respeito simultaneamente a mercadorias que
- Prepustené circulam ao abrigo do regime de trânsito comu-
- Оформено, 447 nitário externo e a mercadorias que circulam ao
- Vămuit, 448 abrigo do regime de trânsito comunitário inter-
- Ocarinjeno. 449 no, devem ser emitidas listas de cargas distintas.
Quanto aos transportes em grandes contentores
Essa estância restituirá sem demora à empresa ao abrigo dos boletins de entrega TR, estas lis-
de transporte os exemplares 1 e 2 após os ter tas de carga distintas devem ser emitidas para
visado e conservará o exemplar 3A. cada um dos grandes contentores que conte-
nham simultaneamente as duas categorias de
4. Os n.os 4 e 5 do artigo 423.º aplicam-se muta- mercadorias.
tis mutandis.
Na casa reservada à designação das mercadorias
Artigo 439.º da guia de remessa CIM ou do boletim de en-
trega TR devem ser indicados, consoante o ca-
1. Quando um transporte tiver início e dever so, os números de ordem das listas de carga
terminar fora do território aduaneiro da Comu- relativas a cada uma das duas categorias de
nidade, as estâncias aduaneiras que assumem a mercadorias.
função de estância de partida e de estância de
destino são as previstas, respectivamente, no n.° 3. Nos casos referidos nos n.os 1 e 2 e para efei-
1 do artigo 438.° e no n.° 2 do artigo 437.°. tos dos procedimentos previstos pelos artigos
413.° a 442.°, as listas de carga juntas à guia de
2. Nas estâncias de partida e de destino não se- remessa CIM ou ao boletim de entrega TR fa-
rão cumpridas quaisquer formalidades. zem parte integrante destes e produzem os
mesmos efeitos jurídicos.
447
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
448
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
449 450
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
a partir de 01/07/2013. desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 185


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
O original dessas listas de carga deve conter o Artigo 442.ºA
visto da estação ferroviária expedidora. (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
15 de Dezembro)

1. Quando a dispensa de apresentação da decla-


D. Âmbito de aplicação dos procedimentos ração de trânsito comunitário à estância de par-
normais e dos procedimentos simplificados tida se aplicar a mercadorias destinadas a serem
expedidas ao abrigo de uma guia de remessa
Artigo 442.º CIM ou de um boletim de entrega TR, de acor-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs do com o disposto nos artigos 413.º a 442.º, as
2787/00 de 15 de Dezembro e 1192/2008 de 17 autoridades aduaneiras determinam as medidas
de Novembro) necessárias para assegurar que os exemplares
n.os 1, 2 e 3 da guia de remessa CIM ou os
1. Nos casos em que é aplicável o regime de
exemplares n.ºs 1, 2, 3A e 3B do boletim de en-
trânsito comunitário, os artigos 412.° a 441.°
trega TR estejam munidos, consoante o caso,
não excluem a possibilidade de se utilizarem os
das siglas "T1", "T2" ou "T2F".
procedimentos definidos nos artigos 344.° a
362.º, 367.º e no ponto 22 do anexo 37 D. As
2. Quando as mercadorias transportadas de
disposições dos artigos 415.º e 417.º ou 429.º e
acordo com o disposto nos artigos 413.º a 442.º
432.º são todavia aplicáveis. 451
se destinarem a um destinatário autorizado, as
autoridades aduaneiras podem prever que, em
2. No caso referido no n.° 1, deve ser feita, no
derrogação do n.º 2 do artigo 406.º e do n.º 1,
momento da emissão da guia de remessa CIM
alínea b), do artigo 408.º, a sociedade dos cami-
ou do boletim de entrega TR, uma referência
nhos-de-ferro ou a empresa transportadora en-
ao(s) documento(s) de trânsito comunitário uti-
treguem os exemplares n.os 2 e 3 da guia de re-
lizado(s), de forma bem visível, na casa reser-
messa CIM ou os exemplares n.os 1, 2 e 3A do
vada à designação dos anexos destes documen-
boletim de entrega TR directamente à estância
tos. Esta referência deve incluir a indicação do
de destino.
tipo de documento utilizado, da estância de
emissão, da data e do número do registo de cada
documento utilizado.
SUBSECÇÃO 9
Procedimentos simplificados próprios do
Além disso, o exemplar 2 da guia de remessa
transporte por via aérea
CIM ou os exemplares 1 e 2 do boletim de en-
trega TR devem conter o visto da companhia de
caminhos-de-ferro de que dependa a última es- Artigo 443.º
tação ferroviária envolvida na operação de trân- (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
sito comunitário. Esta companhia aporá aí o seu de 15 de Dezembro)
visto após se ter assegurado de que o transporte
das mercadorias está coberto pelo(s) documen- Artigo 444.º
to(s) de trânsito comunitário a que é feita refe- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
rência. de 15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L
20, de 23/01/2002)
3. Quando uma operação de trânsito comunitá-
rio se efectuar a coberto de um boletim de en- 1. Uma companhia aérea pode ser autorizada a
trega TR, nos termos do disposto nos artigos utilizar o manifesto aéreo como declaração de
426.° a 440.°, a guia de remessa CIM utilizada trânsito, se o conteúdo do manifesto correspon-
no âmbito desta operação fica excluída do âmbi- der ao modelo que figura no apêndice 3 do ane-
to de aplicação dos n.os 1 e 2 do presente artigo xo 9 da Convenção relativa à aviação civil in-
e dos artigos 412.° a 425.°. A guia de remessa ternacional (procedimento simplificado - nível
CIM deve conter, de forma visível, na casa re- 1).
servada à designação dos anexos, uma referên-
cia ao boletim de entrega TR. Essa referência São indicados na autorização a forma do mani-
deve conter a menção “Boletim de entrega TR”, festo e os aeroportos de partida e de destino das
seguida do número de série. operações de trânsito comunitário. A companhia
aérea enviará uma cópia autenticada da autori-
zação às autoridades aduaneiras de cada aero-
porto em causa.

2. Quando o transporte disser simultaneamente


451
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável respeito a mercadorias que devam ser sujeitas
desde 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 186


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ao regime de trânsito comunitário externo e a companhias aéreas dos manifestos que lhes fo-
mercadorias que devam ser sujeitas ao regime ram apresentados durante o mês anterior.
de trânsito comunitário interno previsto no n.º 1
do artigo 340.ºC, essas mercadorias devem ser A designação de cada manifesto dessa lista deve
objecto de manifestos separados. ser feita através das seguintes indicações:
a) O número de referência do manifesto;
3. O manifesto deve conter uma menção datada e
b) A sigla que o identifica como declaração de
assinada pela companhia aérea identificando-o:
trânsito, em conformidade com o n.º 3;
- pela sigla "T1", se as mercadorias estiverem
c) Nome (eventualmente abreviado) da com-
sujeitas ao regime de trânsito comunitário ex-
panhia aérea que transportou as mercadorias;
terno,
d) Número do voo;
- pela sigla "T2F", se as mercadorias estive-
rem sujeitas ao regime de trânsito comunitário e) A data do voo.
interno, previsto no n.º 1 do artigo 340.ºC.
A autorização pode igualmente prever que se-
4. O manifesto deve igualmente conter as se- jam as próprias companhias aéreas a efectuar a
guintes menções: transmissão prevista no primeiro parágrafo.
a) Nome da companhia aérea que transporta as
Caso se verifiquem irregularidades no que res-
mercadorias;
peita às indicações dos manifestos que figuram
b) Número do voo; nessa lista, as autoridades aduaneiras do aero-
c) A data do voo; porto de destino informarão do facto as autori-
d) Nome do aeroporto de carga (aeroporto de dades aduaneiras do aeroporto de partida, bem
partida) e de descarga (aeroporto de destino), como a autoridade que emitiu a autorização,
fazendo designadamente referência às cartas de
Deve indicar igualmente relativamente a cada porte aéreo referentes às mercadorias que estão
remessa que figura no manifesto: na origem dessas irregularidades.
a) O número da carta de porte aéreo;
Artigo 445.º
b) O número de volumes; (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
c) A designação das mercadorias de acordo de 15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L
com a sua designação comercial habitual con- 20, de 23/01/2002)
tendo todos os elementos necessários à sua
identificação; 1. Uma companhia aérea pode ser autorizada a
d) A massa bruta. utilizar como declaração de trânsito um mani-
festo transmitido por sistema de intercâmbio
Em caso de grupagem de mercadorias, a sua electrónico de dados, se efectuar um número
designação será substituída, se for caso disso, significativo de voos entre os Estados-membros
pela menção "Consolidação", eventualmente (procedimento simplificado - nível 2).
numa forma abreviada. Nesse caso, as cartas de Em derrogação do n.º 1, alínea a), do artigo
porte aéreo relativas às remessas objecto do 373.º, as companhias aéreas podem não estar
manifesto devem conter a designação das mer- estabelecidas na Comunidade se aí tiverem um
cadorias de acordo com a sua designação co- escritório regional.
mercial habitual compreendendo os elementos
necessários à sua identificação. 2. Logo que recebam o pedido de autorização,
as autoridades aduaneiras notificá-lo-ão aos
5. Devem ser apresentados, pelo menos, dois outros Estados-membros em cujo território es-
exemplares do manifesto às autoridades adua- tão situados os aeroportos de partida e de desti-
neiras do aeroporto de partida que conservarão no ligados por sistemas de intercâmbio electró-
um exemplar. nico de dados.

6. Um exemplar do manifesto deve ser apresen- Se, no prazo de 60 dias a contar da data da noti-
tado às autoridades aduaneiras do aeroporto de ficação, não tiver sido recebida nenhuma objec-
destino. ção, as autoridades aduaneiras emitirão a autori-
zação.
7. As autoridades aduaneiras de cada aeroporto
de destino transmitem mensalmente às autori- Essa autorização é válida em todos os Estados-
dades aduaneiras de cada aeroporto de partida, membros em causa e só se aplica às operações
após terem-na autenticado, a lista emitida pelas de trânsito comunitário efectuadas entre os ae-
roportos nela previstos.

AT – Versão consolidada – março de 2015 187


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) A companhia aérea notifica às autoridades
3. Para efeitos da simplificação o manifesto aduaneiras todas as infracções ou irregularida-
apresentado no aeroporto de partida é transmiti- des;
do ao aeroporto de destino por sistemas de in- b) As autoridades aduaneiras do aeroporto de
tercâmbio electrónico de dados. destino notificam, logo que possível, todas as
A companhia aérea indicará, no manifesto, em infracções ou irregularidades às autoridades
relação aos artigos em causa: aduaneiras do aeroporto de partida, bem como
a) A sigla "T1", se as mercadorias estiverem à autoridade que emitiu a autorização.
sujeitas ao regime de trânsito comunitário ex-
terno;
b) A sigla "TF", se as mercadorias estiverem SUBSECÇÃO 10
sujeitas ao regime de trânsito comunitário in- Procedimentos simplificados próprios do
terno, em conformidade com o n.º 1 do artigo transporte por via marítima
340.ºC;
Artigo 446.º
c) A sigla "TD", em relação às mercadorias já
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
sujeitas a um regime de trânsito ou transporta-
de 15 de Dezembro, rectificado pelo JO n.º L
das no âmbito do regime de aperfeiçoamento
20, de 23/01/2002)
activo, do regime de entreposto aduaneiro ou
do regime de importação temporária. A com-
Quando se aplicar o disposto nos artigos 447.º e
panhia aérea deve inscrever igualmente a sigla
448.º, não é necessária a constituição de garan-
"TD" na carta de porte aéreo correspondente,
tia.
juntamente com uma referência ao procedi-
mento em causa, o número de referência, a da-
Artigo 447.º
ta e a identificação da estância de emissão do
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
documento de trânsito ou de transferência.
de 15 de Dezembro)
d) A sigla "C" (equivalente a "T2L") para as
mercadorias cujo estatuto comunitário pode 1. Uma companhia marítima pode ser autoriza-
ser justificado, da a utilizar como declaração de trânsito o ma-
e) A sigla "X" para as mercadorias comunitá- nifesto marítimo relativo às mercadorias (pro-
rias a exportar que não sejam sujeitas a um re- cedimento simplificado - nível 1).
gime de trânsito,
São indicados na autorização a forma do mani-
O manifesto deve igualmente conter as menções festo e os portos de partida e de destino das ope-
previstas no n.º 4 do artigo 444.º. rações de trânsito comunitário. A companhia
marítima enviará uma cópia autenticada da au-
4. Considera-se que o regime de trânsito comu- torização às autoridades aduaneiras de cada por-
nitário terminou, logo que o manifesto transmi- to em causa.
tido por sistema de intercâmbio electrónico de
dados esteja disponível para as autoridades adu- 2. Quando o transporte disser simultaneamente
aneiras do aeroporto de destino e as mercadorias respeito a mercadorias que devam ser sujeitas
lhes tenham sido apresentadas. ao regime de trânsito comunitário externo e a
mercadorias que devam ser sujeitas ao regime
As escritas mantidas pela companhia aérea de- de trânsito comunitário interno, em conformida-
vem incluir, pelo menos, as informações referi- de com o n.º 1 do artigo 340.ºC, essas mercado-
das no segundo parágrafo do n.º 3. rias devem ser objecto de manifestos separados.

Se necessário, as autoridades aduaneiras do ae- 3. O manifesto deve conter uma menção datada
roporto de destino transmitirão às autoridades e assinada pela companhia marítima identifi-
aduaneiras do aeroporto de partida dados por- cando-o:
menorizados dos manifestos recebidos por sis- - pela sigla "T1", se as mercadorias estiverem
tema de intercâmbio electrónico de dados para sujeitas ao regime de trânsito comunitário ex-
serem conferidos. terno,
- pela sigla "T2F", se as mercadorias estive-
5. Sem prejuízo dos artigos 365.º a 366.º,
rem sujeitas ao regime de trânsito comunitário
450.ºA a 450.º-D, bem como do título VII do
interno, em conformidade com o n.º 1 do arti-
Código, deve proceder-se às notificações se-
go 340.ºC.
guintes:
4. O manifesto deve igualmente conter as se-
guintes menções:

AT – Versão consolidada – março de 2015 188


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) O nome e o endereço completo da compa- marítimos referentes às mercadorias que estão
nhia marítima que transporta as mercadorias; na origem dessas irregularidades.
b) A identificação do navio;
Artigo 448.º
c) O local de carga;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00
d) O local de descarga. de 15 de Dezembro)

Deve indicar igualmente em relação a cada re- 1. Uma companhia marítima pode ser autoriza-
messa: da a utilizar como declaração de trânsito um
a) A referência ao conhecimento marítimo; manifesto único, se efectuar um número signifi-
b) A quantidade, a natureza, as marcas e os cativo de viagens regulares entre os Estados-
números dos volumes; membros (procedimento simplificado - nível 2).
c) A designação das mercadorias de acordo
Em derrogação do n.º 1, alínea a), do artigo
com a sua designação comercial habitual con-
373.º, as companhias marítimas podem não es-
tendo todos os elementos necessários à sua
tar estabelecidas na Comunidade se aí tiverem
identificação;
um escritório regional.
d) A massa bruta expressa em quilogramas;
e) Se for caso disso, os números dos contento- 2. Logo que recebam o pedido de autorização,
res. as autoridades aduaneiras notificá-lo-ão aos
outros Estados-membros em cujo território es-
5. Devem ser apresentados, pelo menos, dois tão situados os portos de partida e de destino
exemplares do manifesto às autoridades adua- previstos.
neiras do porto de partida que conservarão um
exemplar. Se, no prazo de 60 dias a contar da data da noti-
ficação, não tiver sido recebida nenhuma objec-
6. Um exemplar do manifesto deve ser apresen- ção, as autoridades aduaneiras emitirão a autori-
tado às autoridades aduaneiras do porto de des- zação.
tino.
Essa autorização é válida em todos os Estados-
7. As autoridades aduaneiras de cada porto de membros em causa e só se aplica às operações
destino transmitem mensalmente às autoridades de trânsito comunitário efectuadas entre os por-
aduaneiras de cada porto de partida, após a te- tos nela previstos.
rem autenticado, a lista emitida pelas compa-
nhias marítimas dos manifestos que lhes foram 3. Para efeitos da simplificação a companhia
apresentados durante o mês anterior. marítima pode utilizar um único manifesto para
o conjunto das mercadorias transportadas; nesse
A designação de cada manifesto dessa lista deve caso, indicará, em relação aos artigos em causa
ser feita através das seguintes indicações: do manifesto:
a) Número de referência do manifesto; a) A sigla "T1", se as mercadorias estiverem
b) A sigla que o identifica como declaração de sujeitas ao regime de trânsito comunitário ex-
trânsito, em conformidade com o n.º 3; terno;
c) Nome (eventualmente abreviado) da com- b) A sigla "TF", se as mercadorias estiverem
panhia marítima que transportou as mercado- sujeitas ao regime de trânsito comunitário in-
rias; terno, em conformidade com o n.º 1 do artigo
340.ºC;
d) A data do transporte marítimo.
c) A sigla "TD", em relação às mercadorias já
A autorização pode igualmente prever que se- sujeitas a um regime de trânsito ou transporta-
jam as próprias companhias marítimas a efec- das no âmbito do regime de aperfeiçoamento
tuar a transmissão prevista no primeiro parágra- activo, do regime de entreposto aduaneiro ou
fo. do regime de importação temporária. A com-
panhia marítima deve inscrever igualmente a
Se se verificarem irregularidades no que respei- sigla "TD" no respectivo conhecimento ou
ta às indicações dos manifestos que figuram noutro documento comercial adequado, jun-
nessa lista, as autoridades aduaneiras do porto tamente com uma referência ao procedimento
de destino informarão do facto as autoridades em causa, o número de referência, a data e a
aduaneiras do porto de partida, bem como a identificação da estância de emissão do docu-
autoridade que emitiu a autorização, fazendo mento de trânsito ou de transferência;
designadamente referência aos conhecimentos

AT – Versão consolidada – março de 2015 189


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
d) A sigla "C" (equivalente a "T2L" ) para as rias que entrem por canalização (conduta) nes-
mercadorias cujo estatuto comunitário pode se território,
ser justificado; - desde a sua introdução na canalização (con-
e) A sigla "X" para as mercadorias comunitá- duta), quando se tratar de mercadorias que se
rias a exportar que não sejam sujeitas a um re- encontrem já no território aduaneiro da Co-
gime de trânsito. munidade.

O manifesto deve igualmente conter as menções Se for caso disso, o carácter comunitário dessas
previstas no n.º 4 do artigo 447.º. mercadorias será estabelecido em conformidade
com o disposto nos artigos 313.° a 340.°.
4. Considera-se que o regime de trânsito comu-
nitário terminou contra a apresentação do mani- 3. No que respeita às mercadorias referidas no
festo e das mercadorias às autoridades aduanei- n.° 2, a empresa exploradora da canalização
ras do porto de destino. (conduta) estabelecida no Estado-membro atra-
vés de cujo território as mercadorias entram no
As escritas mantidas pela companhia marítima território aduaneiro da Comunidade, ou a em-
em conformidade com o n.º 2, alínea b), do arti- presa exploradora da canalização (conduta) es-
go 373.º devem incluir, pelo menos, as informa- tabelecida no Estado-membro em que o trans-
ções referidas no primeiro parágrafo do n.º 3; porte se inicie, é o responsável principal.

Se necessário, as autoridades aduaneiras do por- 4. Para efeitos de aplicação do n.° 2 do artigo


to de destino transmitirão às autoridades adua- 96.° do código, a empresa exploradora da cana-
neiras do porto de partida dados pormenoriza- lização (conduta) estabelecida no Estado-
dos dos manifestos para serem conferidos. membro através de cujo território as mercado-
rias circulam por canalização (conduta) é consi-
5. Sem prejuízo dos artigos 365.º a 366.º, derada como transportadora.
450.ºA a 450.ºD, bem como do título VII do
Código deve proceder-se às notificações seguin- 5. A operação de trânsito comunitário é conside-
tes: rada como concluída no momento em que as
a) A companhia marítima notifica às autorida- mercadorias transportadas por canalização
des aduaneiras todas as infracções ou irregula- (conduta) cheguem às instalações dos seus des-
ridades; tinatários ou à rede de distribuição dos destina-
tários e sejam lançadas nas suas escritas.
b) As autoridades aduaneiras do porto de des-
tino notificam, logo que possível, todas as in-
6. As empresas responsáveis pelo encaminha-
fracções ou irregularidades às autoridades
mento das mercadorias devem manter escritas e
aduaneiras do porto de partida, bem como à
tê-las à disposição das autoridades aduaneiras
autoridade que emitiu a autorização.
para efeitos de quaisquer controlos considerados
necessários no âmbito das operações de trânsito
Artigo 449.º
comunitário referidas nos n.os 2 a 4.
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 75/98 de
12 de Janeiro)
SECÇÃO 4
SUBSECÇÃO 11 Dívida aduaneira e cobrança
Procedimento simplificado próprio do trans-
porte por canalização Artigo 450.ºA
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
Artigo 450.º 15 de Dezembro e alterado pelo Regulamento
1. Nos casos em que é aplicável o regime de (CE) 1192/2008 de 17 de Novembro 452)
trânsito comunitário, as formalidades relativas a O prazo referido no n.º 1, terceiro travessão, do
este regime serão adaptadas de acordo com o artigo 215.º do Código é de:
disposto nos n.os 2 a 6 para transporte de merca-
dorias por canalização (conduta). – sete meses a contar da data em que as mer-
cadorias deveriam ter sido apresentadas na
2. As mercadorias transportadas por canalização estância de destino, a menos que tenha sido
(conduta) são consideradas sujeitas ao regime enviado um pedido de cobrança, de acordo
de trânsito comunitário:
- desde a sua entrada no território aduaneiro 452
A alteração aplicável a partir de 01/07/2009.
da Comunidade, quando se tratar de mercado-

AT – Versão consolidada – março de 2015 190


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
com o artigo 365.ºA, sendo este período, em que as mercadorias deviam ter sido apresen-
nesse caso, prolongado de um mês no má- tadas na estância de destino, notificar o fiador
ximo, ou do não-apuramento do regime. 453
– um mês no termo do prazo referido no n.º 5 1A. Se o regime não for apurado, as autoridades
do artigo 365.º, quando o responsável prin- aduaneiras, determinadas em conformidade com
cipal não forneceu informações ou forneceu o artigo 215.º do código, devem, no prazo de
informações insuficientes. três anos a contar da data de admissão da decla-
ração de trânsito, notificar o fiador de que é ou
Artigo 450.ºB pode ser obrigado a efectuar o pagamento da
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de dívida por que é responsável em relação à ope-
15 de Dezembro) ração de trânsito comum em causa. A notifica-
ção deve precisar o número e a data da declara-
1. Quando, após ter sido iniciada uma acção de ção de trânsito, o nome da estância de partida, o
cobrança das outras imposições, a prova do lo- nome do responsável principal e as quantias em
cal onde se produziram os factos constitutivos causa.
da dívida for apresentada, por qualquer meio, às
autoridades aduaneiras determinadas em con- 2. O fiador fica desonerado das suas obrigações
formidade com o artigo 215.º do Código (segui- sempre que uma das notificações previstas nos
damente designadas "autoridades requerentes"), n.os 1 e 1a não tiver sido efectuada nos prazos
essas autoridades enviarão imediatamente às previstos.
autoridades aduaneiras competentes desse local
(seguidamente designadas "autoridades requeri- 3. Quando for efectuada uma das notificações, o
das") todos os documentos úteis, incluindo uma fiador será informado sobre a cobrança da dívi-
cópia autenticada dos elementos de prova. da aduaneira ou o apuramento do regime.

As autoridades requeridas acusam a recepção Artigo 450.ºD


desses documentos, indicando se são competen- (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 2787/00 de
tes para a cobrança. Na falta de resposta no pra- 15 de Dezembro e alterado pelo Regulamento
zo de três meses, as autoridades requerentes (CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro)
retomarão de imediato a acção de cobrança que
haviam iniciado. Os Estados-membros prestar-se-ão assistência
mútua, a fim de determinar as autoridades com-
2. Se as autoridades requeridas são competentes, petentes para a cobrança.
darão início, eventualmente após o prazo de três
meses fixado no parágrafo precedente e median- Essas autoridades informam a estância de parti-
te a informação imediata das autoridades reque- da e a estância de garantia de todos os casos
rentes, a uma nova acção de cobrança das outras constitutivos de uma dívida relacionados com as
imposições. declarações de trânsito comunitário aceites pela
estância de partida, bem como das acções em-
Os procedimentos de cobrança das outras impo- preendidas com vista à cobrança junto do deve-
sições não concluídos que tenham sido iniciados dor. Além disso, informam a estância de partida
pelas autoridades requerentes serão suspensos da cobrança dos direitos e outros impostos, a
logo que as autoridades requeridas as tenham fim de permitir à estância apurar a operação de
informado da sua decisão de proceder à cobran- trânsito. 454
ça.

Logo que as autoridades requeridas apresentem


a prova da cobrança, as autoridades requerentes
reembolsarão as outras imposições já cobradas
ou anularão a acção de cobrança a elas relativa,
em conformidade com as disposições em vigor.

Artigo 450.ºC
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
444/2002 de 11 de Março e 1192/2008 de 17 de
Dezembro)
1. Se o regime não for apurado, as autoridades
aduaneiras do Estado-Membro de partida de-
vem, no prazo de nove meses a contar da data
453
Alteração aplicável a partir de 01/07/2009.
454
Alteração aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 191


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 9 caso disso, dos artigos 325.º a 334.º, dentro dos
TRANSPORTES EFECTUADOS AO limites previstos no artigo 326.º.
ABRIGO DO REGIME TIR OU DO
REGIME ATA
SECÇÃO 2
O regime TIR
SECÇÃO 1
Disposições comuns
Artigo 454.º
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs
Artigo 451.º 1192/2008 de 17 de Novembro 456 e 414/2009 de
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005, 30 de Abril
de 10.06.2005)
1. As disposições da presente secção aplicam-se
1. Sempre que o transporte de uma mercadoria ao transporte de mercadorias efectuado ao abri-
de um ponto para outro do território aduaneiro go de cadernetas TIR no território aduaneiro da
da Comunidade for efectuado em regime de Comunidade.
transporte internacional de mercadorias ao abri-
go da caderneta TIR (Convenção TIR) ou da 2. As mensagens a que se refere a presente sec-
caderneta ATA (Convenção ATA/Convenção ção estarão em conformidade com a estrutura e
de Istambul) o território aduaneiro da Comuni- os elementos definidos de comum acordo pelas
dade é considerado, no que respeita às regras de autoridades aduaneiras.
utilização nesse transporte de cadernetas TIR ou
ATA, como um único território 3. O titular da caderneta TIR apresentará os
dados da caderneta TIR à estância aduaneira de
2. Para efeitos da utilização dos livretes ATA partida ou de entrada, mediante processos in-
enquanto documentos de trânsito, entende-se formáticos, de acordo com a estrutura e os ele-
por “trânsito” o transporte das mercadorias de mentos correspondentes enunciados nos anexos
uma estância aduaneira situada no território 37A e 37C.
aduaneiro da Comunidade para outra estância
aduaneira situada no mesmo território. 4. Aquando da autorização de saída das merca-
dorias para a operação TIR, a estância aduaneira
Artigo 452.º de partida ou de entrada imprimirá um Docu-
mento de Acompanhamento de Trânsito, Do-
Quando um transporte de uma mercadoria de cumento de Acompanhamento de Trânsi-
um ponto para outro do território aduaneiro da to/Segurança que deverá ser conservado junta-
Comunidade se efectuar parcialmente com tra- mente com a folha n.º 2 e transmitirá os dados
vessia do território de um país terceiro, os con- electrónicos à estância aduaneira de destino ou
trolos e as formalidades inerentes ao regime de saída declarada através da mensagem “aviso
TIR ou ao regime ATA serão aplicáveis nos antecipado de chegada”. 457
pontos através dos quais o transporte deixar
provisoriamente o território aduaneiro da Co- 5. Os elementos da caderneta TIR serão utiliza-
munidade e voltar a entrar nesse território. dos para determinar eventuais consequências
jurídicas decorrentes de uma discrepância entre
Artigo 453.º os dados electrónicos da caderneta TIR e os
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs elementos constantes da própria caderneta.
881/2003 de 21 de Maio e 1192/2008 de 17 de
Novembro) 6. Só se pode estabelecer uma derrogação à
obrigação de apresentar os dados da caderneta
1. As mercadorias que sejam transportadas no TIR mediante processos informáticos em casos
território aduaneiro da Comunidade ao abrigo excepcionais, quando:
das cadernetas TIR ou de livretes ATA serão
consideradas como não comunitárias, salvo se a) O sistema de trânsito informatizado das au-
for estabelecido o seu carácter comunitário. toridades aduaneiras não está a funcionar,
b) A aplicação destinada a apresentar os dados
2. O carácter comunitário das mercadorias refe- da caderneta TIR mediante processos infor-
ridas no n.º 1 será estabelecido nos termos do máticos não está a funcionar,
disposto no artigo 314.º 455 a 324.ºF ou, se for

456
Aplicável a partir de 01/01/2009
455 457
Alteração introduzida pelo Regulamento 1192/2008, Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
aplicável a partir de 01/01/2009 de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 192


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
c) A rede entre a aplicação destinada a apresen- c), do artigo 14.º-A, consideram-se cumpridos
tar os dados da caderneta TIR mediante pro- os critérios previstos no n.º 2, alínea c), do pre-
cessos informáticos e as autoridades adua- sente artigo e no n.º 2, alínea b), do arti-
neiras não está a funcionar. go 373.º. 459

7. A derrogação prevista nas alíneas b) e c) do Artigo 454.ºB


n.º 6 está sujeita à aprovação das autoridades (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005
aduaneiras. de 10 de Junho e alterado pelos Regulamentos
(CE) n.ºs 1192/2008 de 17 de Novembro 460 e
Artigo 454.ºA 414/2009 de 30 de Abril)
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005 1. Em relação às remessas de mercadorias que
de 10 de Junho e alterado pelos Regulamentos cheguem às suas instalações ou aos locais espe-
(CE) n.ºs 1875/2006 de 18 de Dezembro e
cificados na autorização referida no artigo
1192/2008 de 17 de Novembro) 454.º-A, o destinatário autorizado deve, de se-
gundo as modalidades previstas na autorização,
1. A pedido do destinatário, as autoridades adu-
respeitar as seguintes obrigações:
aneiras podem autorizá-lo a receber nas suas
instalações ou em outros locais determinados a) Informar imediatamente a estância aduaneira
mercadorias transportadas ao abrigo do regime de destino da chegada das mercadorias através
TIR, concedendo-lhe o estatuto de destinatário da mensagem “notificação de chegada”, inclu-
autorizado. indo informações sobre eventuais irregularida-
des ou incidentes ocorridos durante o transporte;
2. A autorização referida no n.º 1 só será con-
cedida às pessoas que: b) Aguardar a mensagem “autorização de des-
a) Estejam estabelecidas na Comunidade; carga” antes de proceder à descarga;
b) Recebam regularmente mercadorias sujei- c) Inscrever de imediato as mercadorias descar-
tas ao regime TIR ou em relação às quais as regadas nas suas escritas;
autoridades aduaneiras tenham conhecimento d) Enviar, o mais tardar no terceiro dia seguinte
de que estão em condições de cumprir as à chegada das mercadorias, a mensagem “ob-
obrigações inerentes a esse regime; servações sobre a descarga”, incluindo informa-
c) Não tenham cometido infracções graves ou ções sobre eventuais irregularidades ou inciden-
reincidentes à legislação aduaneira ou fiscal; tes, à estância aduaneira de destino.
d) Utilizem processos informáticos para co- 2. O destinatário autorizado deve assegurar que
municar com a estância aduaneira de desti- a caderneta TIR e o Documento de Acompa-
no. 458 nhamento de Trânsito, Documento de Acompa-
nhamento de Trânsito/Segurança sejam apresen-
Aplica-se, mutatis mutandis, o disposto no n.º 2 tados imediatamente às autoridades aduaneiras
do artigo 373.º. da estância de destino. Essas autoridades preen-
cherão o talão n.º 2 da caderneta TIR e garanti-
A autorização produz efeitos unicamente no rão que esta seja devolvida ao titular da cader-
Estado-Membro em que foi concedida. neta TIR ou à pessoa que age em seu nome. A
folha n.º 2 será conservada pela estância adua-
A autorização aplica-se unicamente às opera- neira de destino ou de saída. 461
ções TIR cuja descarga final ocorra nos locais
especificados na autorização. 3. A data de fim da operação TIR é a data de
inscrição nas escritas referidas na alínea c) do
3. Os artigos 374.º e 375.º, os n.os 1 e 2 do arti- n.º 1.
go 376.º e os artigos 377.º e 378.º aplicam-se
mutatis mutandis ao procedimento relativo ao No entanto, nos casos em que tenha ocorrido
pedido referido no n.º 1. alguma irregularidade ou incidente durante o
transporte, a data do termo da operação TIR é a
4. O artigo 407.º aplica-se, mutatis mutandis, no data da mensagem “resultados do controlo”,
que diz respeito às modalidades previstas na mencionada no n.º 4 do artigo 455.º.
autorização referida no n.º 1.

5. Quando o interessado for titular de um certi- 459


Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, aplicável
ficado AEO a que se refere o n.º 1, alíneas a) ou partir de 01/01/2008
460
Alteração aplicável a partir de 01/01/2009.
458 461
Aditado pelo Regulamento 1192/2008, aplicável a partir Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
de 01/01/2009 de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 193


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
4. A pedido do titular da caderneta TIR, o desti- to/Segurança e utilizará a mensagem “aviso de
natário autorizado emitirá um recibo que certifi- chegada” para notificar a estância aduaneira de
que a chegada das mercadorias às instalações do partida ou de entrada da chegada das mercado-
destinatário autorizado e contenha uma referên- rias na data em que estas são apresentadas na
cia ao Documento de Acompanhamento de estância aduaneira de destino ou de saída. 465
Trânsito, Documento de Acompanhamento de
Trânsito/Segurança e à caderneta TIR. O recibo 2. Quando a operação TIR terminar numa estân-
não será utilizado como prova do termo da ope- cia aduaneira distinta da declarada inicialmente
ração TIR na acepção da alínea d) do artigo 1.º na declaração de trânsito, a nova estância adua-
da Convenção TIR ou do artigo 455º B. 462 neira de destino ou de saída notificará a chegada
à estância aduaneira de partida ou de entrada
5. A estância aduaneira de destino introduzirá a através da mensagem “aviso de chegada”.
mensagem “resultados do controlo" no sistema
informatizado. A estância aduaneira de partida ou de entrada
notificará a chegada à estância aduaneira de
As autoridades aduaneiras enviarão igualmente destino ou de saída inicialmente declarada,
os dados previstos no anexo 10 da Convenção através da mensagem “reenvio do aviso de che-
TIR. gada”.

6. Quando a aplicação informática do destinatá- 3. A mensagem “aviso de chegada” mencionada


rio autorizado não estiver a funcionar, as autori- nos n.ºs 1 e 2 não pode ser utilizada como prova
dades competentes podem permitir outros mé- de que o procedimento foi encerrado na acepção
todos de comunicação com as autoridades adua- do artigo 455.ºB.
neiras da estância aduaneira de destino.
4. Salvo em circunstâncias devidamente justifi-
cadas, a estância aduaneira de destino ou de
Artigo 454.ºC saída enviará a mensagem “resultados do con-
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005 trolo” à estância de partida ou de entrada o mais
de 10 de Junho e alterado pelo Regulamento tardar no terceiro dia seguinte ao da apresenta-
(CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro) ção das mercadorias na estância aduaneira de
destino ou de saída. Contudo, quando é aplicá-
1. Considera-se que o titular da caderneta TIR vel o artigo 454.ºB, a estância aduaneira de des-
cumpriu as suas obrigações em conformidade tino enviará a mensagem “resultados do contro-
com a alínea o) do artigo 1.º da Convenção TIR lo” à estância aduaneira de partida ou de entra-
quando a caderneta TIR, bem como o veículo da, o mais tardar no sexto dia seguinte ao da
rodoviário, os vários veículos utilizados ou o chegada das mercadorias às instalações do des-
contentor e as mercadorias, tiverem sido apre- tinatário autorizado.
sentados, intactos, nas instalações do destinatá-
As autoridades aduaneiras enviarão igualmente
rio autorizado ou no local especificado na auto-
os dados previstos no Anexo 10 da Convenção
rização.
TIR.
2. Considera-se que a operação TIR terminou, 5. Quando é aplicável o n.º 6 do artigo 454.º, as
na acepção da alínea d) do artigo 1.º da Con- autoridades aduaneiras do Estado-Membro de
venção TIR, quando as exigências dos n.os 1 e 2, destino ou de saída devolverão sem demora a
primeira frase do artigo 454.ºB tiverem sido parte adequada da folha n.º 2 da caderneta TIR
preenchidas. 463 às autoridades aduaneiras do Estado-Membro de
partida ou de entrada, no prazo máximo de oito
Artigo 455.º dias a contar da data em que a operação TIR
(Alterado pelos Regulamento (CE) n.ºs terminou.
1192/2008 de 17 de Novembro 464e 414/2009 de
30 de Abril)
1. A estância aduaneira de destino ou de saída
preencherá o talão n.º 2, conservará a folha n.º 2
e o Documento de Acompanhamento de Trânsi-
to, Documento de Acompanhamento de Trânsi-

462
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
de 01/07/2009.
463
Redacção dada pelo Regulamento 1192/2008, aplicável
465
a partir de 01/01/2009 Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
464
Alteração aplicável a partir de 01/01/2009 de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 194


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 455.ºA de destino ou de saída. O titular da caderneta
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003, TIR dará resposta ao pedido no prazo de vinte e
de 21 de Maio e alterado pelo Regulamento oito dias. Este prazo pode ser alargado por mais
(CE) n.º 1192/2008 de 17 de Novembro 466) vinte e oito dias, mediante pedido do titular da
caderneta TIR.
1. Se não tiverem recebido a mensagem “aviso
de chegada” até ao prazo-limite de apresentação As autoridades aduaneiras do Estado-Membro
das mercadorias na estância aduaneira de desti- de partida ou de entrada informarão igualmente
no ou de saída ou não tiverem recebido a men- a associação garante em causa, sem prejuízo da
sagem “resultados do controlo” no prazo de seis notificação prevista nos termos do n.º 1 do arti-
dias a contar da recepção da mensagem “aviso go 11.º da Convenção TIR, instando-a a forne-
de chegada”, as autoridades aduaneiras do Esta- cer prova de que a operação TIR terminou.
do-Membro de partida ou de entrada examina-
rão a possibilidade de dar início ao processo de 6. Quando é aplicável o n.º 6 do artigo 454.º, as
averiguações, a fim de reunir as informações autoridades aduaneiras do Estado-Membro de
necessárias ao apuramento da operação TIR ou, partida ou de entrada iniciarão o processo de
se tal não for possível, de: averiguações a que se refere o n.º 1, caso não
– determinar os termos de constituição da dí- tenham recebido prova do termo da operação
TIR no prazo de dois meses a contar da data da
vida aduaneira,
aceitação da caderneta TIR. Para esse efeito, as
– identificar o devedor, e referidas autoridades devem enviar às autorida-
des aduaneiras do Estado-Membro de destino ou
– determinar as autoridades aduaneiras com-
de saída um pedido acompanhado de todas as
petentes para proceder à liquidação.
informações necessárias. Se, entretanto, as auto-
ridades suspeitarem ou forem antes informadas
2. O processo de averiguações é iniciado o mais
de que a operação TIR não chegou ao seu ter-
tardar sete dias após o termo de um dos prazos-
mo, darão imediatamente início ao processo de
limite mencionados no n.º 1, salvo em casos
averiguações. Darão igualmente início ao pro-
excepcionais definidos de comum acordo pelos
cesso de averiguações sempre que se verificar a
Estados-Membros. Se, entretanto, as autorida-
posteriori que a prova do termo da operação
des aduaneiras suspeitarem ou forem informa-
TIR foi falsificada e que o recurso a esse pro-
das de que a operação TIR não chegou ao seu
cesso é necessário para concretizar os objectivos
termo, darão imediatamente início ao processo
referidos no n.º 1.
de averiguações.
O procedimento previsto no n.º 5 aplica-se mu-
3. Se tiverem recebido unicamente a mensagem
tatis mutandis.
“aviso de chegada”, as autoridades aduaneiras
do Estado-Membro de partida ou de entrada
As autoridades aduaneiras do Estado-Membro
iniciarão o processo de averiguações solicitando
de destino ou de saída responderão no prazo de
à estância aduaneira de destino ou de saída que
vinte e oito dias
enviou a mensagem “aviso de chegada” que
lhes envie a mensagem “resultados do contro-
lo”. 7. Sempre que o processo de averiguações per-
mitir estabelecer que a operação TIR terminou
correctamente, as autoridades aduaneiras do
4. Se não tiverem recebido a mensagem “aviso
Estado-Membro de partida ou de entrada proce-
de chegada”, as autoridades aduaneiras de parti-
derão ao apuramento da operação e informarão
da ou de entrada iniciarão o processo de averi-
do facto, sem demora, a associação garante e o
guações, solicitando as informações necessárias
titular da caderneta TIR, bem como, se for o
ao apuramento da operação TIR à estância adu-
caso, as autoridades aduaneiras que tenham da-
aneira de destino ou de saída. Esta estância dará
do início ao processo de cobrança nos termos
resposta ao pedido no prazo de vinte e oito dias.
dos artigos 217.º a 232.º do Código.
5. Em caso de impossibilidade de apuramento
da operação TIR, o titular da caderneta TIR será Artigo 455.ºB
instado a prestar as informações necessárias ao (Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008,
apuramento da operação o mais tardar no prazo de 17 de Novembro 467)
de vinte e oito dias a contar do início do proces-
so de averiguações junto da estância aduaneira 1. A prova de que da operação TIR terminou no
prazo-limite previsto na caderneta TIR pode ser
466
Esta alteração é aplicável a partir de 01/07/2009.
467
Aplicável a partir de 01/01/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 195


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
facultada, a contento das autoridades aduanei- Artigo 457.º
ras, sob a forma de um documento, certificado (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003,
pelas autoridades aduaneiras do Estado-Membro de 21 de Maio)
de destino ou de saída, que contenha a identifi-
cação das mercadorias e comprove que estas 1. Para efeitos do n.º 4, do artigo 8.º da Conven-
foram apresentadas à estância aduaneira de des- ção TIR, sempre que a operação TIR se realizar
tino ou de saída, ou, em caso de aplicação do no território aduaneiro da Comunidade, qual-
artigo 454.º-A, ao destinatário autorizado. quer associação garante estabelecida na Comu-
nidade pode tornar-se responsável pelo paga-
2. A operação TIR considera-se igualmente mento do montante da dívida aduaneira garanti-
concluída, quando o titular da caderneta TIR ou da relativa às mercadorias objecto da operação
a associação garante apresentar, a contento das até ao limite de 60 000 euros por caderneta TIR
autoridades aduaneiras, um dos seguintes do- ou de um montante equivalente expresso em
cumentos de identificação das mercadorias: moeda nacional.
a) Um documento aduaneiro, emitido num país
2. A associação garante, estabelecida no Estado-
terceiro, de sujeição a um destino aduaneiro membro competente para a cobrança em con-
num país terceiro; formidade com o artigo 215.º do Código, é res-
b) Um documento, emitido num país terceiro, ponsável pelo pagamento do montante garantido
visado pelas autoridades aduaneiras desse país e da dívida aduaneira.
que certifique que as mercadorias são conside-
radas em livre circulação no país terceiro em 3. As notificações de não apuramento de uma
causa. operação TIR, devidamente efectuadas pelas
autoridades aduaneiras de um Estado-membro
3. Os documentos mencionados nas alíneas a) e competentes para a cobrança nos termos do ter-
b) podem ser substituídos pelas cópias ou foto- ceiro travessão, do n.º 1, do artigo 215.º do Có-
cópias respectivas, certificadas conformes pelo digo, à associação garante por elas aprovada,
organismo que tiver certificado os documentos produzem efeitos em relação à associação ga-
originais, pelas autoridades dos países terceiros rante aprovada pelas autoridades aduaneiras de
em causa ou pelas autoridades de um Estado- outro Estado-membro competentes nos termos
Membro. do primeiro ou segundo travessões, do n.º 1, do
Artigo 456.º referido artigo, sempre que estas últimas proce-
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs dam posteriormente à cobrança.
881/2003 de 21 de Maio e 1192/2008 de 17 de
Novembro) Artigo 457.ºA
(Inserido pelo Regulamento (CE) n.º 482/96 de
1. Sempre que uma infracção ou irregularidade, 19 de Março)
nos termos da Convenção TIR, tiver por efeito a
constituição de uma dívida aduaneira na Comu- Nos casos em que as autoridades aduaneiras de
nidade, as disposições da presente secção apli- um Estado-membro decidam excluir uma pes-
cam-se mutatis mutandis às outras imposições soa do regime TIR, nos termos do artigo 38.º da
nos termos da alínea a), do n.º 1, do artigo 91.º Convenção TIR, tal decisão é aplicável em todo
do Código. o território aduaneiro da Comunidade.

O prazo previsto no n.º 1, terceiro travessão, do Para este efeito, o Estado-membro comunicará a
artigo 215.º do Código Aduaneiro será de sete sua decisão bem como a data de início dos seus
meses a contar da data-limite em que as merca- efeitos aos outros Estados-membros e à Comis-
dorias deveriam ter sido apresentadas na estân- são.
cia aduaneira de destino ou de saída. 468
Essa decisão diz respeito a todas as cadernetas
2. Os artigos 450.ºB e 450.ºD aplicam-se muta- TIR apresentadas para admissão numa estância
tis mutandis no quadro do processo de cobrança aduaneira.
relativo ao regime TIR. 469

468
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008, aplicável
a partir de 01/07/2009
469
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 1192/2008,
aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 196


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 457.ºB membro, em conformidade com as disposições
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs comunitárias ou nacionais, sem prejuízo do
1192/2008 de 17 de Novembro 470 e 414/2009 de exercício da acção penal.
30 de Abril)
3. Sempre que não for possível determinar o
1. Sempre que uma operação TIR envolva as
território em que foi cometida a infracção ou a
mercadorias referidas no artigo 340.ºA, ou sem-
irregularidade, considerar-se-á que foi cometida
pre que as autoridades aduaneiras o considerem
no Estado-membro onde foi verificada, salvo se,
necessário, a estância aduaneira de partida ou de
no prazo previsto no n.º 2 do artigo 457.ºD, for
entrada pode determinar um itinerário para as
apresentada prova suficiente da regularidade da
mercadorias.
operação ou do local onde a infracção ou a irre-
gularidade foi efectivamente cometida.
2. As autoridades aduaneiras do Estado-
Membro em que se encontram as mercadorias Se não for feita tal prova, considerar-se-á que a
anotarão as informações pertinentes no Docu- infracção ou a irregularidade foi cometida no
mento de Acompanhamento de Trânsito, Do-
Estado-membro onde foi verificada e esse Esta-
cumento de Acompanhamento de Trânsi- do-membro cobrará os direitos e demais impo-
to/Segurança e no talão n.º 1 da caderneta TIR sições relativos às mercadorias em causa em
471
nos casos em que:
conformidade com as disposições comunitárias
a) O itinerário mude a pedido do titular da ca- ou nacionais.
derneta TIR;
Se, posteriormente, vier a ser determinado o
b) O transportador se tenha desviado do itinerá- Estado-membro onde a infracção ou a irregula-
rio fixado por motivos de força maior. ridade foi efectivamente cometida, os direitos e
A estância aduaneira de destino ou de saída in- demais imposições — com excepção dos cobra-
troduzirá as informações pertinentes no sistema dos a título dos recursos próprios da Comunida-
informatizado. de, em conformidade com o segundo parágrafo
do presente número — a que estão sujeitas as
3. Nos casos a que se refere a alínea b) do n.º 2, mercadorias em causa nesse Estado-membro
as mercadorias, o Documento de Acompanha- ser-lhe-ão restituídos pelo Estado-membro que
mento de Trânsito, Documento de Acompa- tiver inicialmente procedido à cobrança. Nesse
nhamento de Trânsito/Segurança e a caderneta caso, o eventual excedente será reembolsado à
TIR serão apresentados, sem demora, às autori- pessoa que tiver pago inicialmente as imposi-
dades aduaneiras mais próximas. 472 ções.

Se o montante dos direitos e demais imposições,


inicialmente cobrados e restituídos pelo Estado-
SECÇÃO 3 membro que tiver procedido à sua cobrança, for
O regime ATA inferior ao montante dos direitos e demais im-
posições devidos no Estado-membro onde a
Artigo 457.ºC infracção ou a irregularidade tiver sido efecti-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005, vamente cometida, este último cobrará a dife-
de 10 de Junho) rença, em conformidade com as disposições
comunitárias ou nacionais.
1. O presente artigo aplica-se sem prejuízo das
disposições específicas da Convenção ATA e da As administrações aduaneiras dos Estados-
Convenção de Istambul relativas à responsabili- membros adoptarão as disposições necessárias
dade das associações garantes na utilização do para lutar contra quaisquer infracções ou irregu-
livrete ATA. laridades e para as punir eficazmente.

2. Se durante ou na ocasião de uma operação de Artigo 457.ºD


trânsito efectuada a coberto de um livrete ATA, (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005,
for cometida uma infracção ou uma irregulari- de 10 de Junho)
dade em determinado Estado-Membro, a co-
brança dos direitos e demais imposições even- 1. Sempre que se verificar que, durante ou na
tualmente devidos é realizada por esse Estado- ocasião de uma operação de trânsito efectuada a
470
coberto de um livrete ATA, foi cometida uma
Aplicável a partir de 01/01/2009
471
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir
infracção ou uma irregularidade, as autoridades
de 01/07/2009. aduaneiras notificá-la-ão ao titular do livrete
472
Alterado pelo Regulamento 414/2009, aplicável a partir ATA e à associação garante no prazo previsto
de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 197


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
no n.º 4 do artigo 6.º da Convenção ATA ou no livrete ATA é o Estado-membro em que as mer-
n.º 4 do artigo 8.º do Anexo A da Convenção de cadorias foram encontradas e, se as mercadorias
Istambul. não tiverem sido encontradas, o Estado-membro
cuja estância centralizadora estiver na posse da
2. A prova da regularidade da operação efectua- folha mais recente.
da a coberto de um livrete ATA, nos termos do
primeiro parágrafo, do n.º 3, do artigo 457.ºC, Artigo 459.º
deve ser apresentada no prazo previsto nos n.os 1 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005
e 2 do artigo 7.º da Convenção ATA ou no n.º 1, de 10 de Junho)
alíneas a) e b), do artigo 9.º do Anexo A da
Convenção de Istambul. 1. Quando a constituição de uma dívida for veri-
ficada pelas autoridades aduaneiras de um Esta-
3. A prova referida no n.º 2 constitui prova sufi- do-membro, será apresentada sem demora uma
ciente: reclamação à associação garante à qual está
a) Se for apresentado documento aduaneiro vinculado o Estado-membro em causa. Quando
ou comercial certificado pelas autoridades a constituição da dívida resultar do facto de as
aduaneiras em como as mercadorias em causa mercadorias objecto de um livrete ATA não
foram apresentadas à estância de destino; terem sido reexportadas, ou não lhes ter sido
dada quitação de forma regular nos prazos exi-
b) Se for apresentado documento aduaneiro
gidos em aplicação da Convenção ATA ou da
de sujeição a um regime aduaneiro em país
Convenção de Istambul, essa reclamação será
terceiro ou a sua cópia ou fotocópia. A cópia
apresentada decorridos, no mínimo, três meses
certificada conforme pelo organismo que tiver
após a data de caducidade do livrete.
visado o documento original ou pelos serviços
oficiais do país terceiro em causa ou ainda pe-
2. A estância centralizadora que apresenta a
los serviços oficiais de um Estado-membro;
reclamação enviará simultaneamente, dentro do
c) Através dos meios de prova previstos no possível, à estância centralizadora em cuja área
artigo 8.º da Convenção ATA ou no artigo de jurisdição se situa a estância de importação
10.º do Anexo A da Convenção de Istambul. temporária, uma nota informativa emitida em
conformidade com o modelo que figura no ane-
Os documentos referidos nas alíneas a) e b) do xo 59.
primeiro parágrafo devem identificar as merca-
dorias em causa. Esta nota informativa será acompanhada de uma
cópia da folha não apurada, salvo se a estância
Artigo 458.º centralizadora não estiver na posse de tal folha.
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs A nota informativa pode igualmente ser utiliza-
881/2003, de 21 de Maio e 1192/2008 de 17 de da sempre que considerada necessária.
Novembro)
Artigo 460.º
1. As autoridades aduaneiras designarão, em
cada Estado-membro, uma estância centraliza- 1. O cálculo do montante dos direitos e imposi-
dora destinada a assegurar a coordenação das ções resultantes da reclamação prevista no arti-
acções relativas às infracções ou irregularidades go 459.° efectuar-se-á através do modelo de
respeitantes aos livretes ATA. formulário de tributação do anexo 60, preenchi-
do de acordo com as instruções juntas ao referi-
As referidas autridades comunicarão à Comis- do modelo de formulário.
são a designação destas estâncias, bem como o
seu endereço completo. A Comissão comunica O formulário de tributação pode ser enviado
estas informações aos outros Estados-Membros posteriormente à reclamação, num prazo que,
por internet, no sítio web da União Europeia. 473 todavia, não deve ser superior a três meses a
contar da reclamação e que, de qualquer forma,
2. Para efeitos da determinação do Estado- não deve exceder o prazo de seis meses a contar
membro responsável pela cobrança dos direitos da data em que as autoridades aduaneiras intro-
e outras imposições devidos, o Estado-membro duzem a acção de cobrança.
no qual for verificada, na acepção do n.° 3, se-
gundo parágrafo, do artigo 457.°C, uma infrac- 2. Em conformidade com e nas condições pre-
ção ou irregularidade cometida durante uma vistas no artigo 461.°, o envio deste formulário
operação de trânsito efectuada ao abrigo de um a uma associação garante pela administração
aduaneira à qual está vinculada não isenta as
473
Redacção dada pelo Regulamento n.º 1192/2008, aplicá- outras associações garantes da Comunidade do
vel a partir de 01/01/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 198


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
eventual pagamento dos direitos e outras impo- caducidade do livrete e sob condição de que o
sições, caso se verifique que a infracção ou a pagamento não seja definitivo, em aplicação do
irregularidade foi cometida num Estado- disposto nos n.os 2 ou 3 do artigo 7.° da Con-
membro diferente daquele em que o procedi- venção ATA ou do n.º 1, alíneas b) e c), do arti-
mento foi iniciado. go 9.º do Anexo A da Convenção de Istambul.
Se este prazo for excedido, aplicar-se-á o dis-
3. O formulário de tributação é preenchido em posto no n° 3, terceiro e quarto parágrafos, do
dois ou três exemplares consoante o caso. O artigo 457.°C.
primeiro exemplar destina-se à associação ga-
rante à qual está vinculada a autoridade adua-
neira do Estado-membro no qual é apresentada CAPÍTULO 10
a reclamação. O segundo exemplar é conserva- TRANSPORTES EFECTUADOS AO
do pela estância centralizadora de emissão. Se
ABRIGO DO PROCEDIMENTO DO
for caso disso, a estância centralizadora de
emissão enviará o terceiro exemplar à estância FORMULÁRIO 302
centralizadora em cuja área de jurisdição se
situa a estância de importação temporária. Artigo 462.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003,
Artigo 461.º de 21 de Maio)
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005,
de 10 de Junho) 1. Quando, nos termos do disposto no n.° 2,
alínea e), do artigo 91.° e no n.° 2, alínea e), do
1. Quando se determinar que uma infracção ou artigo 163.° do código, o transporte de uma
irregularidade foi cometida num Estado- mercadoria de um ponto para outro do território
membro diferente daquele em que o processo aduaneiro da Comunidade for efectuado a co-
foi iniciado, a estância centralizadora do primei- berto do formulário 302 previsto no âmbito da
ro Estado-membro encerra o processo no que Convenção entre os Estados signatários do Tra-
lhe diz respeito. tado do Atlântico Norte sobre o estatuto das
respectivas forças, assinada em 19 de Junho de
2. Para proceder ao encerramento, enviará à 1951, em Londres, considera-se que o território
estância centralizadora do segundo Estado- aduaneiro da Comunidade, no que respeita às
membro os elementos do processo em sua posse modalidades de utilização desse formulário para
e reembolsará, se for caso disso, à associação esse transporte, forma um território único.
garante a que está vinculada, os montantes que
já tenham sido depositados ou pagos a título 2. Quando um transporte referido no n.° 1 se
provisório por esta última. efectuar parcialmente com travessia do território
de um país terceiro, os controlos e formalidades
No entanto, só se pode proceder ao encerramen- inerentes ao formulário 302 são aplicáveis nos
to do processo se a estância centralizadora do pontos onde o transporte deixar provisoriamente
primeiro Estado-membro tiver recebido da es- o território aduaneiro da Comunidade e voltar a
tância centralizadora do segundo Estado- entrar nesse mesmo território.
membro um acto de devolução de que conste,
nomeadamente, a indicação de que foi apresen- 3. Quando se verificar que, durante ou por oca-
tada uma reclamação no segundo Estado- sião de um transporte efectuado ao abrigo de um
membro em conformidade com os princípios da formulário 302, foi cometida uma infracção ou
Convenção ATA ou da Convenção de Istambul. uma irregularidade num determinado Estado-
O acto de devolução será elaborado de acordo membro, a cobrança dos direitos e de outras
com o modelo que figura no anexo 61. imposições eventualmente devidos será realiza-
da por esse Estado-membro, nos termos das
3. A estância centralizadora do Estado-membro disposições comunitárias ou nacionais, sem pre-
em que a infracção ou irregularidade foi come- juízo da acção penal.
tida encarrega-se do procedimento de cobrança
e cobra, se for caso disso, junto da associação 4. O n.° 3 do artigo 457.°C aplicar-se-á mutatis
garante a que está vinculada, os montantes dos mutandis.
direitos e outras imposições devidos, às taxas
em vigor no Estado-membro em que se situa
esta estância.

4. A transferência do processo deve efectuar-se


dentro do prazo de um ano a contar da data de

AT – Versão consolidada – março de 2015 199


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
CAPÍTULO 10A
PROCEDIMENTO APLICÁVEL ÀS 2. Quando o transporte de uma mercadoria co-
REMESSAS POSTAIS munitária com destino ou proveniência de uma
parte do território aduaneiro da Comunidade na
Artigo 462.ºA qual não se aplicam as disposições da Directiva
(Aditado por Regulamento (CE) n.º 2787/00 de 77/388/CEE é efectuado através de remessas
15 de Dezembro) por via postal (incluindo as encomendas pos-
tais), as autoridades aduaneiras do Estado-
1. Quando, nos termos do n.º 2, alínea f), do membro de expedição devem apor ou mandar
artigo 91.º do Código, o transporte de uma mer- apor nas embalagens e nos documentos de
cadoria não comunitária de um ponto para outro acompanhamento uma etiqueta conforme com o
do território aduaneiro da Comunidade é efec- modelo que figura no anexo 42B
tuado através de remessas postais (incluindo as
encomendas postais), as autoridades aduaneiras
do Estado-membro de expedição devem apor ou Artigos 463.º a 495.º.º
mandar apor nas embalagens e nos documentos (Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º
de acompanhamento uma etiqueta conforme 1602/00 de 24 de Julho)
com o modelo que figura no anexo 42.

TÍTULO III
REGIMES ADUANEIROS ECONÓMICOS

CAPÍTULO 1 para aceitar declarações conferindo às merca-


DISPOSIÇÕES COMUNS A VÁRIOS dorias, após sujeição a um regime, um novo
REGIMES destino aduaneiro admitido ou, no caso do
aperfeiçoamento passivo, a declaração de in-
SECÇÃO 1 trodução em livre prática;
Definições h) "Tráfego triangular": o tráfego em que a es-
tância de apuramento difere da estância de su-
Artigo 496.º jeição ao regime;
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs 993/01, i) "Contabilidade": os dados comerciais, fis-
de 4 de Maio e 1192/2008 de 17 de Novembro) cais ou outros dados contabilísticos mantidos
pelo titular ou por sua conta;
Para efeitos do presente título, entende-se por: j) "Escritas": os dados contendo todas as in-
a) "Regime": o regime aduaneiro económico; formações e elementos técnicos necessários,
b) "Autorização": a decisão das autoridades sob qualquer suporte, para que as autoridades
aduaneiras de autorizar o recurso ao regime; aduaneiras possam assegurar a fiscalização e o
c)(Suprimida) 474 controlo do regime, em especial, os fluxos e as
alterações do estatuto das mercadorias. No re-
d) "Titular": o titular de uma autorização; gime de entreposto aduaneiro as escritas são
e) "Estância de controlo": a estância aduaneira designadas "contabilidade de existências";
indicada na autorização com competência para k) "Produtos compensadores principais": os
controlar o regime; produtos compensadores para cuja obtenção
f) "Estância de sujeição ao regime": a(s) es- foi autorizado o regime;
tância(s) aduaneira(s) indicada(s) na autoriza- l) "Produtos compensadores secundários": ou-
ção com competência para aceitar declarações tros produtos compensadores para além dos
de sujeição ao regime; produtos compensadores principais previstos
g) "Estância de apuramento": a(s) estância(s) na autorização, que resultam obrigatoriamente
indicada(s) na autorização com competência das operações de aperfeiçoamento;
m) "Prazo de apuramento": o prazo durante o
474
qual as mercadorias ou produtos devem rece-
Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável a partir de
01/01/2009
ber um novo destino aduaneiro admitido, in-

AT – Versão consolidada – março de 2015 200


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
cluindo, se for caso disso, o prazo para solici- feiçoamento disser respeito a mercadorias
tar o reembolso dos direitos de importação desprovidas de carácter comercial.
após aperfeiçoamento activo (sistema de drau-
baque) ou para beneficiar da isenção total ou O pedido pode ser feito por meio de uma decla-
parcial dos direitos de importação aquando da ração aduaneira verbal para importação tempo-
introdução em livre prática após o aperfei- rária, em conformidade com o artigo 229.º, con-
çoamento passivo. tra a apresentação do documento previsto no
terceiro parágrafo do artigo 499.º.

SECÇÃO 2 O pedido pode ser feito por meio de uma decla-


Pedido de autorização ração aduaneira para importação temporária por
qualquer outro acto, em conformidade com o n.º
Artigo 497.º 1 do artigo 232.º.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de 4. Os pedidos de autorização única devem ser
26.9.2001) formulados em conformidade com o n.º 1, com
exclusão dos pedidos relativos à importação
1. O pedido de autorização é feito por escrito temporária.
em conformidade com o modelo do anexo 67.
5. As autoridades aduaneiras podem exigir que
2. As autoridades aduaneiras podem autorizar os pedidos relativos à importação temporária
que o pedido de renovação ou de alteração de com isenção total dos direitos de importação em
uma autorização seja efectuado por simples pe- conformidade com o artigo 578.º sejam estabe-
dido escrito. lecidos conforme o disposto no n.º 1.

3. Nos casos a seguir referidos, o pedido pode Artigo 498.º


ser feito por meio de uma declaração aduaneira (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
feita por escrito ou por processos informáticos 4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
segundo o procedimento normal: 26.9.2001)
a) Aperfeiçoamento activo: nos casos em que,
em conformidade com o artigo 539.º, se con- O pedido de autorização referido no n.º 1 do
siderem satisfeitas as condições económicas, artigo 497.º é apresentado:
exceptuando os pedidos relativos a mercado- a) Para o entreposto aduaneiro: às autoridades
rias equivalentes; aduaneiras designadas para esse efeito para os
b) Transformação sob controlo aduaneiro: nos locais a autorizar como entreposto aduaneiro
casos em que, em conformidade com o n.º 1, ou onde o requerente mantém a sua contabili-
primeiro parágrafo, do artigo 552.º, se consi- dade principal;
derem satisfeitas as condições económicas; b) Para o aperfeiçoamento activo e a transfor-
c) Importação temporária, incluindo os casos mação sob controlo aduaneiro: às autoridades
de utilização de um livrete ATA ou CPD; aduaneiras designadas para esse efeito para o
local onde se realiza a operação de aperfei-
d) – aperfeiçoamento passivo: nos casos em çoamento ou de transformação;
que as operações de aperfeiçoamento
consistam em reparações, incluindo o c) Para a importação temporária: às autorida-
sistema de trocas comerciais padrão des aduaneiras designadas para esse efeito pa-
sem importação antecipada, ra o local onde as mercadorias devem ser uti-
lizadas, sem prejuízo do n.º 2, segundo pará-
– para a introdução em livre prática após aper- grafo, do artigo 580.º;
feiçoamento passivo com utilização do sis-
tema de trocas comerciais padrão com im- d) Para o aperfeiçoamento passivo: às autori-
portação antecipada, dades aduaneiras designadas para esse efeito
para o local onde se encontram as mercadorias
– para a introdução em livre prática após aper- destinadas à exportação temporária.
feiçoamento passivo com utilização do sis-
tema de trocas comerciais padrão sem im- Artigo 499.º
portação antecipada, sempre que a autoriza- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
ção inicial não preveja este sistema e as au- 4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
toridades aduaneiras permitam a sua altera- 26.9.2001)
ção,
– para a introdução em livre prática após aper- Sempre que as autoridades aduaneiras conside-
feiçoamento passivo, se a operação de aper- rem que as indicações constantes do pedido são

AT – Versão consolidada – março de 2015 201


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
insuficientes, podem exigir informações com- juízo do n.º 2, segundo parágrafo, do artigo
plementares ao requerente. 580.º.

Nos casos em que o pedido é constituído por Nos outros casos o pedido é apresentado às au-
uma declaração aduaneira, as autoridades adua- toridades aduaneiras designadas para o local
neiras exigirão, sem prejuízo do artigo 220.º, onde é mantida a contabilidade principal do
que o pedido seja acompanhado de um docu- requerente que permita controlos por auditoria e
mento, efectuado pelo declarante, que contenha, onde se realiza, pelo menos, uma parte das ope-
pelo menos, as informações seguintes, salvo se rações de armazenagem, de transformação ou de
essas informações puderem ser inseridas no exportação temporária ao abrigo da autorização.
formulário utilizado para a declaração escrita ou
se as autoridades aduaneiras considerarem que Quando as autoridades aduaneiras competentes
não são necessárias: não puderem ser determinadas nos termos dos
a) O nome e endereço do requerente, do decla- primeiro e segundo parágrafos, o pedido deve
rante e do operador; ser apresentado às autoridades aduaneiras de-
signadas para o local onde o requerente mantém
b) A natureza do aperfeiçoamento, da trans-
a sua contabilidade principal que permita con-
formação ou da utilização das mercadorias;
trolos por auditoria do regime.
c) A designação comercial e/ou técnica dos
produtos compensadores ou transformados e 3. As autoridades designadas nos termos do n.º
os meios para a sua identificação; 2 transmitem o pedido e o projecto de autoriza-
d) O(s) código(s) relativo(s) às condições eco- ção às outras autoridades aduaneiras interessa-
nómicas, em conformidade com o anexo 70; das que acusam a sua recepção no prazo de 15
e) A taxa de rendimento estimada ou o método dias.
de determinação dessa taxa;
Estas últimas autoridades comunicam as even-
f) O prazo de apuramento previsto;
tuais objecções no prazo de 30 dias a contar da
g) A estância de apuramento pretendida; data de recepção do projecto de autorização.
h) O local de aperfeiçoamento, de transforma- Sempre que sejam comunicadas objecções den-
ção ou de utilização; tro desse prazo e que não se chegue a nenhum
i) As formalidades de transferência propostas; acordo, o pedido é indeferido tendo em conta os
elementos em que se baseiam tais objecções.
j) No caso de uma declaração aduaneira ver-
bal, o valor e a quantidade das mercadorias. 4. As autoridades aduaneiras podem emitir a
autorização se, dentro do prazo de 30 dias, não
Sempre que o documento referido no segundo lhes tiverem sido comunicadas objecções ao
parágrafo for apresentado em apoio à declaração projecto de autorização.
aduaneira verbal para importação temporária,
deve ser emitido em dois exemplares, um dos As referidas autoridades enviam uma cópia da
quais é visado pelas autoridades aduaneiras e autorização aprovada a todas as outras autorida-
devolvido ao declarante. des aduaneiras interessadas.

SECÇÃO 3 Artigo 501.º


Autorização única (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
Artigo 500.º 26.9.2001)
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º
2286/2003, de 18 de Dezembro) 1. Sempre que os critérios e condições de con-
cessão de uma autorização única tenham sido
1. Sempre que for apresentado um pedido de objecto de um acordo geral entre duas ou mais
autorização única, o seu deferimento está su- administrações aduaneiras, estas podem igual-
bordinado ao acordo prévio das autoridades em mente acordar em substituir o acordo prévio
causa nos termos do procedimento estabelecido previsto no n.º 1 do artigo 500.º e as informa-
nos n.os 2 e 3. ções a fornecer previstas no n.º 4 do artigo 500.º
por simples notificação.
2. No caso de importação temporária o pedido é
apresentado às autoridades aduaneiras designa- 2. A notificação é suficiente sempre que:
das para o local da primeira utilização, sem pre-

AT – Versão consolidada – março de 2015 202


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) A autorização única seja renovada, objecto a) A realização de operações de transformação
de alterações menores, anulada ou revogada; fora da Comunidade pode trazer desvantagens
b) O pedido de autorização única se refira à graves para os transformadores comunitários;
importação temporária e não possa ser estabe- ou
lecido com base no modelo do anexo 67. b) A realização de operações de transformação
na Comunidade é economicamente inviável ou
3. A notificação não é necessária sempre que: não é possível por razões técnicas ou obriga-
a) O único elemento respeitante a diferentes ções contratuais.
administrações aduaneiras seja o tráfego trian-
gular no âmbito do aperfeiçoamento activo ou Artigo 503.º
passivo sem recorrer aos boletins de informa- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
ções recapitulativos; 4 de Maio)
b) Sejam utilizados livretes ATA ou CPD;
Pode efectuar-se um exame das condições eco-
c) A autorização de importação temporária se- nómicas em colaboração com a Comissão:
ja constituída pela aceitação de uma declara-
a) Se as autoridades aduaneiras em causa
ção verbal ou de uma declaração por qualquer
desejarem proceder à consulta antes ou após a
outro acto.
emissão da autorização;
b) Se uma outra administração aduaneira apre-
SECÇÃO 4 sentar objecções a uma autorização emitida;
Condições económicas c) Por iniciativa da Comissão.

Artigo 502.º Artigo 504.º


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) 4 de Maio)

1. Com exclusão dos casos em que se conside- 1. Sempre que um exame seja iniciado em con-
ram satisfeitas as condições económicas nos formidade com o artigo 503.º, o caso é transmi-
termos dos capítulos 3, 4 ou 6, a autorização tido à Comissão, acompanhado das conclusões
não será concedida sem o exame das condições do exame já realizado.
económicas.
2. A Comissão envia um aviso de recepção ou
2. Relativamente ao regime de aperfeiçoamento uma notificação às autoridades aduaneiras em
activo (capítulo 3), o exame deve estabelecer a causa quando agir por sua própria iniciativa. A
inviabilidade económica de recorrer a fontes Comissão decide, em consulta com estas últi-
comunitárias, tendo designadamente em conta mas, se se impõe um exame das condições eco-
os critérios seguintes que são apresentados em nómicas pelo comité:
pormenor na parte B do anexo 70:
a) Indisponibilidade de mercadorias produzi- 3. Se o processo for submetido para apreciação
das na Comunidade que tenham a mesma qua- ao comité, as autoridades aduaneiras informam
lidade e as mesmas características técnicas das o requerente ou o titular do início do procedi-
mercadorias que se pretende importar para as mento em causa e, caso o tratamento do pedido
operações de transformação previstas; não esteja concluído, da suspensão dos prazos
estabelecidos no artigo 506.º
b) Diferenças de preços entre as mercadorias
produzidas na Comunidade e as que se preten- 4. As conclusões do comité são tidas em conta
de importar; pelas autoridades aduaneiras em causa e por
c) Obrigações contratuais. qualquer autoridade aduaneira responsável por
autorizações ou por pedidos de autorizações
3. Relativamente ao regime de transformação análogos.
sob controlo aduaneiro (capítulo 4), o exame
deve estabelecer se a utilização de fontes não Estas conclusões podem prever a sua publicação
comunitárias permite criar ou manter activida- na série C do Jornal Oficial das Comunidades
des de transformação na Comunidade. Europeias.

4. Relativamente ao regime de aperfeiçoamento


passivo (capítulo 6), o exame deve estabelecer
se:

AT – Versão consolidada – março de 2015 203


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
SECÇÃO 5 4. Em derrogação ao disposto no n.º 3, no que
Decisão de autorização diz respeito às mercadorias sujeitas ao regime
de aperfeiçoamento activo abrangidas pela parte
Artigo 505.º A do anexo 73, o prazo de validade não pode
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de exceder seis meses.
4 de Maio)
No que diz respeito ao leite e aos produtos lác-
A autorização é concedida pelas autoridades teos previstos no artigo 1.º do Regulamento
aduaneiras designadas para o efeito: (CE) n.º 1255/1999 do Conselho 475, o prazo de
a) No caso de pedidos apresentados em con- validade não pode exceder três meses.
formidade com o n.º 1 do artigo 497.º, de
acordo com o modelo do anexo 67; Artigo 508.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
b) No caso de pedidos apresentados em con- 4 de Maio)
formidade com o n.º 3 do artigo 497.º, através
da aceitação da declaração aduaneira; 1. As autoridades aduaneiras podem emitir uma
c) No caso de pedidos de renovação ou altera- autorização com efeitos retroactivos, excepto
ção, através de qualquer outro acto adequado. para o regime de entreposto aduaneiro.

Artigo 506.º Sem prejuízo dos n.os 2 e 3, uma autorização


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de com efeitos retroactivos produz efeitos o mais
4 de Maio) cedo na data de apresentação do pedido.

O requerente é informado da decisão de conces- 2. Se o pedido disser respeito à renovação de


são da autorização ou dos motivos de indeferi- uma autorização para operações e mercadorias
mento do pedido no prazo de 30 dias ou, no da mesma natureza, os efeitos retroactivos po-
caso do regime de entreposto aduaneiro no pra- dem recuar até à data de caducidade da autori-
zo de 60 dias a contar da data de apresentação zação.
do pedido ou da recepção, pelas autoridades
aduaneiras, das informações em falta ou das 3. Os efeitos retroactivos podem, em circuns-
informações complementares solicitadas. tâncias excepcionais, ser prolongados por um
prazo que não exceda um ano antes da data de
Esses prazos não se aplicam à autorização úni- apresentação do pedido, desde que possa ser
ca, salvo se for emitida em conformidade com o demonstrada a existência de necessidades eco-
artigo 501.º nómicas e que:
a) O pedido não esteja relacionado com tenta-
Artigo 507.º tivas de artifício ou negligência manifesta;
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) b) O prazo de validade que teria sido concedi-
do em conformidade com o artigo 507.º não
1. Sem prejuízo do artigo 508.º, a autorização seja excedido;
produz efeitos a partir da data da sua emissão ou c) A contabilidade do requerente permita cer-
numa data posterior nela indicada. Em relação tificar que estão satisfeitas as condições do re-
aos entrepostos privados, as autoridades adua- gime e, se for caso disso, identificar as merca-
neiras podem, a título excepcional, dar o seu dorias dentro do prazo em causa, bem como
acordo a que o regime seja utilizado antes da controlar o regime; e
emissão efectiva da autorização. d) Todas as formalidades necessárias para a
regularização da situação das mercadorias
2. No que se refere ao regime de entreposto possam ser cumpridas, incluindo, se for caso
aduaneiro, o prazo de validade da autorização é disso, a anulação da declaração.
ilimitado.

3. No que se refere aos regimes de aperfeiçoa-


mento activo, de transformação sob controlo
aduaneiro ou de aperfeiçoamento passivo, o
prazo de validade da autorização não pode ex-
ceder três anos a partir da data em que produza
efeitos, salvo por razões devidamente justifica-
das.
475
JO n.º L 160 de 26.6.1999, p.48.

AT – Versão consolidada – março de 2015 204


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
SECÇÃO 6
Outras disposições aplicáveis ao funciona- SUBSECÇÃO 2
mento do regime Transferências

SUBSECÇÃO 1 Artigo 511.º


Disposições gerais (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio)
Artigo 509.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de A autorização determina se e em que condições
4 de Maio) as mercadorias ou os produtos sujeitos a um
regime suspensivo podem circular entre diferen-
1. As medidas de política comercial previstas na tes locais ou para as instalações de outro titular
legislação comunitária só se aplicam às merca- sem apuramento do regime (transferência), des-
dorias não comunitárias sujeitas a um regime de que sejam mantidas escritas, excepto para a
nos casos em que se apliquem à introdução de importação temporária.
mercadorias no território aduaneiro da Comuni-
dade. A transferência não é possível, quando o local
de partida ou de destino das mercadorias for um
2. Sempre que os produtos compensadores obti- entreposto de tipo B.
dos ao abrigo do regime de aperfeiçoamento
activo, com exclusão dos enumerados no anexo Artigo 512.º
75, forem introduzidos em livre prática, devem (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
aplicar-se as medidas de política comercial apli- 4 de Maio)
cáveis à introdução em livre prática das merca-
dorias de importação. 1. A transferência entre diferentes locais desig-
nados na autorização pode efectuar-se sem for-
3. Sempre que os produtos transformados obti- malidades aduaneiras.
dos ao abrigo do regime de transformação sob
controlo aduaneiro forem introduzidos em livre 2. A transferência da estância de sujeição para
prática, as medidas de política comercial aplicá- as instalações ou local de utilização do titular ou
veis a esses produtos só se aplicam se as merca- do operador pode efectuar-se a coberto da de-
dorias de importação estiverem sujeitas a tais claração de sujeição ao regime.
medidas.
3. A transferência para a estância de saída tendo
4. Sempre que a legislação comunitária preveja em vista a reexportação pode efectuar-se ao
medidas de política comercial para a introdução abrigo do regime. Nesse caso, o regime só é
em livre prática, tais medidas não se aplicam apurado depois de as mercadorias e os produtos
aos produtos compensadores introduzidos em declarados para reexportação terem efectiva-
livre prática após o aperfeiçoamento passivo: mente saído do território aduaneiro da Comuni-
- que tenham conservado a origem comunitá- dade.
ria, nos termos dos artigos 23.º e 24.º do Có-
digo, Artigo 513.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
- que tenham sido objecto de uma reparação, 4 de Maio)
incluindo o sistema de trocas comerciais pa-
drão, A transferência de um titular para outro titular
- complementar às operações sucessivas de só se pode efectuar se o segundo titular sujeitar
aperfeiçoamento, em conformidade com o ar- as mercadorias ou os produtos transferidos ao
tigo 123.º do Código. regime ao abrigo de uma autorização de domici-
liação. A notificação às autoridades aduaneiras
Artigo 510.º e o registo das mercadorias ou dos produtos na
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de escrita, referidos no artigo 266.º, devem ser
4 de Maio) efectuados no momento da chegada das merca-
dorias ou dos produtos às instalações do segun-
Sem prejuízo do n.º 5 do artigo 161.º do Código, do titular. Nesse caso, não será exigida nenhu-
a estância de controlo pode autorizar a apresen- ma declaração complementar.
tação da declaração aduaneira junto de outra
estância aduaneira que não conste da autoriza- No caso da importação temporária, a transferên-
ção. A estância de controlo determina as moda- cia de um titular para outro titular pode também
lidades segundo as quais deve ser informada. efectuar-se quando o segundo titular sujeitar as

AT – Versão consolidada – março de 2015 205


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
mercadorias ao regime através de uma declara- d) A natureza das operações de aperfeiçoa-
ção aduaneira por escrito utilizando o procedi- mento ou de transformação, os tipos de mani-
mento normal. pulação ou de utilização temporária;
e) A taxa de rendimento ou o método de cál-
Constam do anexo 68 as formalidades a cum- culo dessa taxa;
prir. Ao receber as mercadorias ou os produtos,
f) As indicações que permitam acompanhar as
o segundo titular deve sujeitá-los ao regime.
mercadorias, incluindo a sua localização ou as
suas transferências eventuais;
Artigo 514.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de g) As descrições comerciais ou técnicas ne-
4 de Maio) cessárias à identificação das mercadorias;
h) Os elementos que permitam seguir os mo-
A transferência de mercadorias que apresentem vimentos no âmbito de operações de aperfei-
um risco acrescido de acordo com o anexo 44C çoamento activo em que são utilizadas merca-
é coberta por uma garantia que satisfaça condi- dorias equivalentes.
ções equivalentes às previstas para o regime de
trânsito. Todavia, as autoridades aduaneiras podem dis-
pensar da obrigação de fornecer algumas dessas
informações, desde que tal não afecte o controlo
SUBSECÇÃO 3 ou a fiscalização do regime em relação às mer-
Escritas cadorias a armazenar, aperfeiçoar, transformar
ou utilizar.
Artigo 515.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) SUBSECÇÃO 4
Taxa de rendimento e métodos de cálculo
As autoridades aduaneiras exigirão que o titular,
o operador ou o depositário designado mante- Artigo 517.º
nham escritas, excepto para a importação tem- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
porária ou sempre que não o considerem neces- 4 de Maio)
sário.
1. Sempre que o apuramento do regime dos ca-
As autoridades aduaneiras podem autorizar que pítulos 3, 4 ou 6 o exija, são fixados na autori-
a contabilidade existente que contenha todos os zação ou no momento de sujeição das mercado-
elementos necessários substitua as escritas. rias ao regime uma taxa de rendimento ou o seu
método de determinação, incluindo uma taxa de
A estância de controlo pode exigir um inventá- rendimento média. Essa taxa é determinada, na
rio de todas ou de parte das mercadorias sujeitas medida do possível, com base nas informações
ao regime. relativas à produção ou em dados técnicos ou,
na sua falta, com base nos dados relativos a ope-
Artigo 516.º rações da mesma natureza.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) 2. Em circunstâncias especiais, as autoridades
aduaneiras podem fixar a taxa de rendimento
As escritas referidas no artigo 515.º e, sempre após a sujeição das mercadorias ao regime, o
que sejam exigidas, as escritas referidas no n.º 2 mais tardar na data da sua afectação a um novo
do artigo 581.º relativas à importação temporá- destino aduaneiro.
ria, devem conter as seguintes informações:
a) As indicações contidas nas casas da lista 3. As taxas fixas de rendimento fixadas para o
mínima do anexo 37 relativo à declaração de aperfeiçoamento activo no anexo 69 aplicam-se
sujeição ao regime; às operações aí descritas.
Artigo 518.º
b) Os elementos das declarações através das
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
quais as mercadorias receberam um destino
4 de Maio)
aduaneiro que apura o regime;
c) A data e a referência de outros documentos 1. A percentagem de mercadorias de importação
aduaneiros e de quaisquer outros documentos ou de exportação temporária incorporada nos
relativos à sujeição e ao apuramento; produtos compensadores é calculada para:
- determinar os direitos de importação a co-
brar,

AT – Versão consolidada – março de 2015 206


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- determinar o montante a deduzir no caso de tituam desperdícios, detritos, resíduos, restos ou
constituição de uma dívida aduaneira, ou refugos são equiparados a perdas.
- aplicar as medidas de política comercial.
3. Sempre que não seja aplicável o método da
Esses cálculos são efectuados de acordo com o chave quantitativa, aplica-se o método da cha-
método da chave quantitativa ou com o método ve-valor.
da chave-valor, consoante o caso, ou com outros
métodos que conduzam a resultados semelhan- A quantidade estimada de mercadorias de im-
tes. portação ou de exportação temporária corres-
pondente à quantidade de um dado produto
Para efeitos do cálculo, os produtos transforma- compensador em relação ao qual se tiver consti-
dos ou intermédios são equiparados aos produ- tuído uma dívida aduaneira é proporcional:
tos compensadores. a) Ao valor dessa espécie específica de produ-
to compensador, tenha ou não sido constituída
2. O método da chave quantitativa aplica-se uma dívida aduaneira, expresso na percenta-
quando: gem do valor total de todos os produtos com-
a) Uma única espécie de produtos compensa- pensadores; e
dores resulte das operações de aperfeiçoamen- b) Ao valor dos produtos compensadores que
to. Nesse caso, a quantidade estimada de mer- estejam na origem da constituição de uma dí-
cadorias de importação ou de exportação tem- vida aduaneira, expresso na percentagem do
porária correspondente à quantidade de produ- valor total dos produtos compensadores da
tos compensadores em relação aos quais se ti- mesma espécie.
ver constituído uma dívida aduaneira é pro-
porcional à percentagem determinada da quan- O valor de cada um dos diferentes produtos
tidade total dos produtos compensadores; compensadores a considerar para a aplicação do
b) Várias espécies de produtos compensadores método da chave-valor é determinado com base
resultem de operações de aperfeiçoamento e no preço à saída da fábrica recente na Comuni-
todos os elementos das mercadorias de impor- dade, e no preço de venda recente na Comuni-
tação ou de exportação temporária estejam in- dade de produtos idênticos ou similares, desde
corporados em cada um desses produtos com- que não tenham sido influenciados por relações
pensadores. Nesse caso, a quantidade estimada entre o comprador e o vendedor.
de mercadorias de importação ou de exporta-
ção temporária correspondente à quantidade 4. Se o valor não puder ser assim determinado,
de um dado produto compensador em relação poder-se-á recorrer a outros métodos razoáveis.
ao qual se tiver constituído uma dívida adua-
neira é proporcional:
i) à relação entre essa espécie específica de SUBSECÇÃO 5
produto compensador, tenha ou não sido Juros compensatórios
constituída uma dívida aduaneira, e a quan-
tidade total de todos os produtos compensa- Artigo 519.º
dores, e (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
ii) à relação entre a quantidade de produtos 4 de Maio)
compensadores em relação aos quais se
constituiu uma dívida aduaneira e a quanti- 1. Se se constituir uma dívida aduaneira em
dade total dos produtos compensadores da relação aos produtos compensadores ou às mer-
mesma espécie. cadorias de importação sujeitas aos regimes de
aperfeiçoamento activo ou de importação tem-
A fim de determinar se as condições que permi- porária, devem ser pagos juros compensatórios
tem aplicar os métodos descritos nas alíneas a) e sobre o montante dos direitos de importação
b) estão satisfeitas, não são tidas em conta as relativos ao período considerado.
perdas. Sem prejuízo do artigo 862.º, entende-se
por "perdas" a parte das mercadorias de impor- 2. São aplicáveis as taxas de juro a três meses
tação ou de exportação temporária que é des- do mercado monetário publicadas no anexo es-
truída e desaparece no decurso da operação de tatístico do boletim mensal do Banco Central
aperfeiçoamento, designadamente através de Europeu.
evaporação, dessecação, escape sob a forma de
gás ou escoamento nas águas de lavagem. No A taxa de juro a aplicar é a taxa em vigor nos
que se refere ao aperfeiçoamento passivo, os dois meses anteriores ao mês durante o qual se
produtos compensadores secundários que cons- tiver constituído a dívida aduaneira e no Estado-
Membro em que se realizou ou se deveria ter

AT – Versão consolidada – março de 2015 207


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
realizado a primeira operação ou a utilização, tal rário correspondente ao montante dessa dívi-
como previsto na autorização. da;
i) For constituída uma dívida aduaneira em
3. Os juros são aplicados por mês civil e o prazo conformidade com o n.º 1, alínea b), do artigo
começa a correr a partir do primeiro dia do mês 201.º do Código ou em consequência da intro-
seguinte àquele em que as mercadorias de im- dução em livre prática de mercadorias pre-
portação, em relação às quais se tiver constituí- viamente sujeitas ao regime de importação
do uma dívida aduaneira, tiverem sido pela pri- temporária, nos termos dos artigos 556.º a
meira vez sujeitas ao regime. O prazo termina 561.º, 563.º, 565.º, 568.º, da alínea b) do artigo
no último dia do mês em que tiver sido consti- 573.º e do artigo 576.º do presente regulamen-
tuída a dívida aduaneira. to.
No que se refere ao regime de aperfeiçoamento 5. Sempre que se tratar de operações de aperfei-
activo (sistema de draubaque), quando a intro- çoamento activo em que a quantidade de mer-
dução em livre prática for solicitada ao abrigo cadorias de importação e/ou de produtos com-
do n.º 4 do artigo 128.º do Código, o prazo co- pensadores torna economicamente impossível a
meça a correr a partir do primeiro dia do mês aplicação do disposto nos n.os 2 e 3, as autorida-
seguinte àquele em que os direitos de importa- des aduaneiras podem permitir, a pedido do
ção tiverem sido objecto de reembolso ou de interessado, a utilização de métodos simplifica-
dispensa do pagamento. dos de cálculo dos juros compensatórios que
apresentem resultados semelhantes.
4. Os n.os 1, 2 e 3 não se aplicam, quando:
a) O período a considerar for inferior a um
mês; SUBSECÇÃO 6
b) O montante dos juros compensatórios apli- Apuramento
cáveis não exceder 20 euros por dívida adua-
neira constituída; Artigo 520.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
c) For constituída uma dívida aduaneira, a fim
4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
de permitir a concessão de um tratamento pau-
26.9.2001)
tal preferencial no âmbito de um acordo con-
cluído entre a Comunidade e um país terceiro
1. Sempre que, ao abrigo da mesma autorização
às importações para esse país;
mas a coberto de diversas declarações, merca-
d) Forem introduzidos em livre prática des- dorias de importação ou de exportação temporá-
perdícios e resíduos resultantes de uma inutili- ria tiverem sido sujeitas:
zação;
- a um regime suspensivo, considera-se a atri-
e) Forem introduzidos em livre prática os pro- buição de um novo destino aduaneiro às mer-
dutos compensadores secundários enumerados cadorias ou aos produtos como apuramento do
no anexo 75, desde que esses produtos corres- regime para as mercadorias de importação em
pondam proporcionalmente às quantidades causa, sujeitas ao regime ao abrigo das decla-
exportadas dos produtos compensadores prin- rações mais antigas. 476
cipais;
- a um regime de aperfeiçoamento activo (sis-
f) A constituição de uma dívida aduaneira re- tema de draubaque) ou de aperfeiçoamento
sultar de um pedido de introdução em livre passivo, considera-se que os produtos com-
prática apresentado nas condições previstas no pensadores foram obtidos a partir das merca-
n.º 4 do artigo 128.º do Código, desde que os dorias de importação ou de exportação tempo-
direitos de importação ainda não tenham sido rária em causa, sujeitas ao regime ao abrigo
reembolsados ou não tenha sido dispensado o das declarações mais antigas. 477
seu pagamento;
g) O titular solicitar a introdução em livre prá- A aplicação do disposto no primeiro parágrafo
tica e apresentar prova de que circunstâncias não pode dar origem a vantagens injustificadas
especiais, que não implicaram artifício ou ne- em matéria de direitos de importação.
gligência da sua parte, tornaram impossível ou
economicamente inviável a reexportação nas 476
Esta expressão corresponde a propostas de rectificação
condições previstas e que foram devidamente do Regulamento (CE) n.º 993/2001 que, ainda, não fo-
justificadas aquando da apresentação do pedi- ram publicadas no JO. A versão publicada no JO não
do de autorização; 477
tem estas expressões.
Esta expressãos corresponde a propostas de rectificação
h) For constituída uma dívida aduaneira e do Regulamento (CE) n.º 993/2001 que, ainda, não foram
prestada uma garantia por depósito em nume- publicadas no JO. A versão publicada no JO não tem estas
expressões.

AT – Versão consolidada – março de 2015 208


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
e) A referência às declarações a coberto das
O titular pode solicitar que o apuramento se quais as mercadorias de importação foram su-
efectue em relação a mercadorias de importação jeitas ao regime;
ou de exportação temporária específicas. f) A espécie e a quantidade de produtos com-
pensadores ou transformados ou de mercado-
2. Sempre que as mercadorias sujeitas a um rias no seu estado inalterado e o destino adua-
regime se encontram no mesmo local juntamen- neiro que lhes foi atribuído, com referência às
te com outras mercadorias, as autoridades adua- declarações correspondentes, a outros docu-
neiras podem, em caso de inutilização total ou mentos aduaneiros ou a quaisquer outros do-
de perda irremediável, aceitar a prova apresen- cumentos relativos ao apuramento e aos pra-
tada pelo titular da autorização da quantidade zos de apuramento;
efectiva das mercadorias sujeitas ao regime inu-
g) O valor dos produtos compensadores ou
tilizadas ou perdidas. Caso o titular não possa
transformados, se o apuramento é feito com
apresentar essa prova, a quantidade das merca-
base no método da chave-valor;
dorias inutilizadas ou perdidas é determinada
com base na quantidade de mercadorias, da h) A taxa de rendimento;
mesma natureza, sujeitas ao regime no momen- i) O montante dos direitos de importação a
to em que ocorreram a inutilização ou perda. pagar, reembolsar ou a dispensar do pagamen-
to e, se for caso disso, o montante dos juros
Artigo 521.º compensatórios a pagar. Quando esse montan-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de te se referir à aplicação do artigo 546.º, será
4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de mencionado à parte;
26.9.2001) j) No caso da transformação sob controlo adu-
aneiro, o código NC dos produtos transforma-
1. O mais tardar a contar da data do termo do dos e os elementos necessários à determinação
prazo de apuramento, independentemente do do valor aduaneiro.
recurso ou não à globalização em conformidade
com o n.º 2, segundo parágrafo, do artigo 118.º: 3. A estância de controlo pode proceder à elabo-
- no caso do aperfeiçoamento activo (sistema ração da relação de apuramento.
suspensivo) ou da transformação sob controlo
aduaneiro, a relação de apuramento é apresen-
tada à estância de controlo no prazo de 30 di- SECÇÃO 7
as, Cooperação administrativa
- no caso do aperfeiçoamento activo (sistema
de draubaque), o pedido de reembolso ou de Artigo 522.º
dispensa do pagamento dos direitos de impor- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
tação deve ser apresentado à estância de con- 4 de Maio)
trolo no prazo de seis meses.
As autoridades aduaneiras comunicarão à Co-
Quando circunstâncias especiais o justificarem, missão, nos casos, prazos e na forma especifi-
as autoridades aduaneiras podem prorrogar esse cados no anexo 70, as seguintes informações:
prazo mesmo após o seu termo. a) Para o aperfeiçoamento activo e a transfor-
mação sob controlo aduaneiro:
2. A relação ou o pedido devem conter as indi- i) as autorizações emitidas,
cações seguintes, salvo se a estância de controlo
ii) os pedidos indeferidos ou as autorizações
determinar de outro modo:
anuladas ou revogadas por as condições
a) As referências da autorização; económicas não estarem satisfeitas;
b) A quantidade, por espécie, das mercadorias b) Para o aperfeiçoamento passivo:
de importação em relação às quais são solici- i) as autorizações emitidas em conformidade
tados o apuramento, o reembolso ou a dispen- com o n.º 2 do artigo 147.º do Código;
sa do pagamento, ou a quantidade das merca-
dorias de importação sujeitas ao regime no ii) os pedidos indeferidos ou as autorizações
âmbito do tráfego triangular; anuladas ou revogadas por as condições
económicas não estarem satisfeitas;
c) O código NC das mercadorias de importa-
ção; A Comissão porá estas informações à disposi-
d) A taxa dos direitos de importação aplicável ção das administrações aduaneiras.
às mercadorias de importação e, se for caso
disso, o seu valor aduaneiro;

AT – Versão consolidada – março de 2015 209


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 523.º CAPÍTULO 2
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de ENTREPOSTO ADUANEIRO
4 de Maio)
SECÇÃO 1
A fim de fazer chegar as informações úteis às Disposições gerais
outras estâncias aduaneiras responsáveis pela
aplicação do regime, os boletins de informações Artigo 524.º
seguintes, que figuram no anexo 71, podem ser (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
emitidos a pedido do interessado ou por inicia- 4 de Maio)
tiva das autoridades aduaneiras, salvo se as au-
toridades aduaneiras determinarem outros meios Para efeitos do presente capítulo relativo aos
de intercâmbio de informações: produtos agrícolas, entende-se por mercadorias
a) No que diz respeito ao entreposto aduanei- com pré-financiamento as mercadorias comuni-
ro: comunicação dos elementos de cálculo da tárias destinadas a serem exportadas no seu es-
dívida aduaneira aplicáveis às mercadorias an- tado inalterado com benefício de um pagamento
tes de terem sido efectuadas as manipulações antecipado de montante igual à restituição à
usuais: boletim de informações INF 8; exportação antes da sua exportação, desde que
b) No que diz respeito ao aperfeiçoamento ac- esse pagamento esteja previsto no Regulamento
tivo: (CEE) n.º 565/80 do Conselho 478.
i) comunicação das informações relativas ao
montante dos direitos, dos juros compensa- Artigo 525.º
tórios, da garantia e às medidas de política (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
comercial: boletim de informações INF 1, 4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
26.9.2001)
ii) comunicação das informações relativas
aos produtos compensadores destinados a 1. Os entrepostos aduaneiros públicos são clas-
receber um destino aduaneiro autorizado no sificados do seguinte modo:
âmbito do tráfego triangular: boletim de in-
formações INF 9, a) Sob a responsabilidade do depositário: tipo
A;
iii) comunicação, com vista à isenção dos di-
reitos relativos às mercadorias de importa- b) Sob a responsabilidade do depositante: tipo
ção, de informações referentes à exportação B;
antecipada no âmbito do tráfego triangular: c) Cuja gestão seja assegurada pelas autorida-
boletim de informações INF 5, des aduaneiras: tipo F.
iv) comunicação das informações que permi-
tem o reembolso ou a dispensa do pagamen- 2. Os entrepostos privados sob a responsabili-
to dos direitos no âmbito do sistema de dade do depositário que se identifica com o de-
draubaque: boletim de informações INF 7; positante, sem que seja necessariamente o pro-
c) No que diz respeito à importação temporá- prietário das mercadorias são classificados do
ria: comunicação dos elementos de cálculo da seguinte modo:
dívida aduaneira ou dos montantes dos direi- a) No caso em que a introdução em livre práti-
tos já cobrados referentes às mercadorias que ca se efectue segundo o procedimento de do-
são transportadas: boletim de informações INF miciliação e possa basear-se na espécie, no va-
6; lor aduaneiro e na quantidade das mercadorias
d) No que diz respeito ao aperfeiçoamento no momento da sua sujeição ao regime: tipo
passivo: comunicação, com vista à isenção to- D;
tal ou parcial dos direitos sobre os produtos b) No caso em que se aplique o regime, sem
compensadores, de informações relativas às que as mercadorias sejam armazenadas num
mercadorias exportadas temporariamente no local aprovado como entreposto aduaneiro: ti-
âmbito do tráfego triangular: boletim de in- po E;
formações INF 2. c) Caso não se aplique nenhuma das situações
específicas referidas nas alíneas a) e b): tipo
C.

3. Uma autorização de entreposto de tipo E po-


de prever o recurso aos procedimentos aplicá-
veis ao tipo D.

478
JO n.º L 62 de 7.3.1980, p. 5.

AT – Versão consolidada – março de 2015 210


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
b) No âmbito de acordos diplomáticos e con-
SECÇÃO 2 sulares;
Condições complementares aplicáveis à con- c) A membros de organizações internacionais
cessão da autorização ou às forças da NATO.

Artigo 526.º 3. Para efeitos do segundo travessão do artigo


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de 86.º do Código, para avaliar se os custos admi-
4 de Maio) nistrativos gerados pelo regime de entreposto
aduaneiro são ou não desproporcionados em
1. Ao concederem a autorização, as autoridades relação às necessidades económicas em causa,
aduaneiras designam os locais ou qualquer outra as autoridades aduaneiras terão em conta, de-
área delimitada que possam ser aprovados como signadamente, o tipo de entreposto e os proce-
entreposto aduaneiro do tipo A, B, C ou D. Po- dimentos que lhe podem ser aplicados.
dem igualmente aprovar os armazéns de depósi-
to temporário como entreposto de um destes
tipos ou geri-los como um entreposto de tipo F.
SECÇÃO 3
2. O mesmo local não pode ser aprovado simul- Contabilidade de existências
taneamente para mais do que um entreposto
aduaneiro. Artigo 528.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
3. Sempre que as mercadorias representem peri- 4 de Maio)
go, possam alterar outras mercadorias ou, por
outros motivos, exijam instalações especiais, a 1. No caso dos entrepostos do tipo A, C, D e E,
autorização pode prever que só possam ser co- o depositário é a pessoa designada para manter a
locadas em locais especialmente equipados para contabilidade de existências.
o efeito.
2. No caso dos entrepostos de tipo F, a estância
4. Os entrepostos dos tipos A, C, D e E podem aduaneira que gere o local mantém escritas adu-
ser aprovados como entrepostos de abasteci- aneiras em substituição da contabilidade de
mento, em conformidade com o artigo 40.º do existências.
Regulamento (CE) n.º 800/1999 da Comissão
479
. 3. No caso dos entrepostos aduaneiros de tipo B,
a estância de controlo conserva as declarações
5. A autorização única só pode ser concedida de sujeição ao regime em substituição da conta-
para entrepostos privados. bilidade de existências.

Artigo 527.º Artigo 529.º


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) 4 de Maio)

1. A autorização só pode ser concedida caso as 1. A contabilidade de existências deve, em


manipulações usuais previstas ou as operações qualquer momento, apresentar a situação actual
de aperfeiçoamento activo ou de transformação das existências de mercadorias sujeitas ao regi-
sob controlo aduaneiro das mercadorias não me de entreposto aduaneiro. O depositário deve
sejam predominantes sobre o objectivo da sua entregar à estância de controlo, nos prazos fixa-
armazenagem. dos pelas autoridades aduaneiras, uma relação
dessas existências.
2. A autorização não é concedida se os locais
dos entrepostos aduaneiros ou as instalações de 2. Em caso de aplicação do n.º 2 do artigo 112.º
armazenagem forem utilizados para a venda a do Código, o valor aduaneiro das mercadorias
retalho. antes da manipulação usual deve constar da
Todavia, em relação às mercadorias vendidas a contabilidade de existências.
retalho, pode ser concedida uma autorização
com franquia de direitos de importação: 3. A contabilidade de existências deve conter
a) A viajantes no âmbito do tráfego para paí- informações relativas ao levantamento temporá-
ses terceiros; rio e à armazenagem comum das mercadorias,
em conformidade com o n.º 2 do artigo 534.º

479
JO n.º L 102 de 17.4.1999, p. 11.

AT – Versão consolidada – março de 2015 211


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 530.º zem essas manipulações ou se proceda a um
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de levantamento temporário.
4 de Maio)
Artigo 534.º
1. Quando as mercadorias forem sujeitas ao (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
regime de entreposto de tipo E, o registo na con- 4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
tabilidade de existências efectua-se no momento 26.9.2001)
da sua chegada às instalações de armazenagem
do titular. 1. Quando as mercadorias comunitárias forem
armazenadas nos locais de um entreposto adua-
2. Quando o entreposto aduaneiro for simulta- neiro ou nas instalações de armazenagem utili-
neamente utilizado como armazém de depósito zados para as mercadorias sujeitas ao regime,
temporário, o registo na contabilidade de exis- podem ser estabelecidas modalidades específi-
tências efectua-se no momento da aceitação da cas de identificação dessas mercadorias, desig-
declaração de sujeição ao regime. nadamente para as diferenciar das mercadorias
sujeitas ao regime de entreposto aduaneiro e
3. Os registos na contabilidade de existências armazenadas nos mesmos locais.
relativos ao apuramento do regime efectuam-se
o mais tardar no momento da saída das merca- 2. As autoridades aduaneiras podem permitir a
dorias do entreposto aduaneiro ou das instala- armazenagem comum sempre que seja impossí-
ções de armazenagem. vel identificar o estatuto das mercadorias a
qualquer momento. Esta facilidade não se aplica
às mercadorias com pré-financiamento.
SECÇÃO 4
Outras disposições aplicáveis ao funciona- As mercadorias armazenadas em comum devem
mento do regime ser classificadas no mesmo Código NC de oito
algarismos, apresentar a mesma qualidade co-
Artigo 531.º mercial e ter as mesmas características técnicas.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) 3. Para serem declaradas para um destino adua-
neiro, as mercadorias objecto de armazenagem
As mercadorias não comunitárias podem ser comum, bem como, em circunstâncias especiais,
objecto das manipulações usuais descritas no as mercadorias que são identificáveis e que sa-
anexo 72. tisfaçam as condições do segundo parágrafo do
n.º 2, podem ser consideradas mercadorias co-
Artigo 532.º munitárias ou mercadorias não comunitárias.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) Todavia, a aplicação do primeiro parágrafo não
pode, em caso algum, ter por efeito a atribuição
As mercadorias podem ser levantadas tempora- de um dado estatuto aduaneiro a uma quantida-
riamente por um prazo que não pode exceder de de mercadorias superior à quantidade que
três meses. Quando as circunstâncias o justifica- efectivamente tem esse estatuto e que está ar-
rem, esse prazo pode ser prorrogado. mazenada no entreposto aduaneiro ou nas insta-
lações de armazenagem no momento da saída
Artigo 533.º das mercadorias declaradas para um destino
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de aduaneiro.
4 de Maio)
Artigo 535.º
O pedido de autorização para efectuar manipu- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
lações usuais ou levantamentos temporários de 4 de Maio)
mercadorias de um entreposto aduaneiro é feito
por escrito, caso a caso, à estância de controlo. 1. Quando forem efectuadas operações de aper-
O pedido deve conter todos os elementos neces- feiçoamento activo ou de transformação sob
sários à aplicação do regime. controlo aduaneiro nos locais de um entreposto
aduaneiro ou nas instalações de armazenagem, o
Essa autorização específica pode ser igualmente disposto no artigo 534.º aplica-se mutatis mu-
concedida no âmbito de uma autorização para o tandis às mercadorias sujeitas a esses regimes.
regime de entreposto aduaneiro. Nesse caso, a Todavia, quando se tratar de operações de aper-
estância de controlo deve ser informada, na feiçoamento activo sem recurso a mercadorias
forma por si determinada, sempre que se reali- equivalentes ou de operações de transformação

AT – Versão consolidada – março de 2015 212


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
sob controlo aduaneiro, o disposto no artigo quarto travessão, do artigo 114.º do Código,
534.º relativo à armazenagem comum das mer- exceptuando:
cadorias não se aplica às mercadorias comunitá- a) Os combustíveis, fontes de energia que não
rias. as necessárias para ensaio dos produtos com-
pensadores ou para detecção de defeitos a re-
2. Os registos nas escritas devem permitir às parar nas mercadorias de importação;
autoridades aduaneiras verificar em qualquer
b) Os lubrificantes, salvo os necessários ao
momento a situação exacta de qualquer merca-
ensaio, afinação ou desmoldagem dos produ-
doria ou produto sujeitos a um desses regimes.
tos compensadores;
c) Os materiais ou ferramentas.

Artigo 539.º
CAPÍTULO 3 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
APERFEIÇOAMENTO ACTIVO 4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
26.9.2001)
SECÇÃO 1
1. As condições económicas consideram-se sa-
Disposições gerais
tisfeitas, excepto quando o pedido disser respei-
to a mercadorias de importação enumeradas no
Artigo 536.º anexo 73.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) 2. Todavia, as condições económicas conside-
ram-se igualmente satisfeitas, quando o pedido
Para efeitos do presente capítulo, entende-se disser respeito às mercadorias de importação
por: enumeradas no anexo 73, desde que:
a) "Exportação antecipada": o sistema segun- a) O pedido se refira:
do o qual os produtos compensadores obtidos
i) a operações a mercadorias desprovidas de
a partir de mercadorias equivalentes são ex-
carácter comercial,
portados antes da sujeição das mercadorias de
importação ao regime, no âmbito do sistema ii) à execução de um contrato de trabalho
suspensivo; por encomenda,
b) "Trabalho por encomenda": todas as opera- iii) à transformação de produtos compensa-
ções de aperfeiçoamento das mercadorias de dores obtidos após um aperfeiçoamento
importação directa ou indirectamente coloca- efectuado no âmbito de uma autorização an-
das à disposição do titular, realizadas em con- terior, subordinada a um exame das condi-
formidade com as prescrições e por conta de ções económicas,
um comitente estabelecido num país terceiro, iv) a operações de manipulação usual previs-
em geral contra pagamento apenas dos custos tas no artigo 531.º,
do aperfeiçoamento. v) à reparação,
vi) à transformação do trigo duro do código
NC 1001 10 00 para a produção de massas
SECÇÃO 2 alimentícias dos códigos NC 1902 11 00 e
Condições complementares aplicáveis à con- 1902 19; ou
cessão da autorização b) O valor total dessas mercadorias de impor-
tação por requerente, por ano civil e por códi-
Artigo 537.º go NC de oito algarismos não exceda 150000
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de euros; ou
4 de Maio)
c) Em conformidade com o artigo 11.º do Re-
A autorização só é concedida se o requerente gulamento (CE) n.º 3448/93 do Conselho 480,
tiver a intenção de reexportar ou exportar os se trate de mercadorias de importação referi-
produtos compensadores principais. das na parte A daquele anexo e o requerente
apresentar um documento emitido por uma au-
Artigo 538. toridade competente que permita a sujeição ao
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de regime dessas mercadorias até ao limite da
4 de Maio) quantidade determinada com base numa esti-
mativa.
A autorização pode igualmente ser concedida
para as mercadorias previstas no n.º 2, alínea c),
480
JO L 318 de 20.12.1993, p. 18.

AT – Versão consolidada – março de 2015 213


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 540.º automaticamente prorrogado para o conjunto
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de das mercadorias que estejam ainda sujeitas ao
4 de Maio) regime nessa data. Todavia, as autoridades adu-
aneiras podem exigir que essas mercadorias
A autorização estabelece os meios e métodos de recebam um novo destino aduaneiro durante o
identificação das mercadorias de importação prazo por elas fixado.
nos produtos compensadores e fixa as condições
para o bom desenrolar das operações em que 3. Independentemente do recurso ou não à glo-
sejam utilizadas mercadorias equivalentes. balização ou da aplicação ou não do n.º 2, o
prazo de apuramento dos produtos compensado-
Os referidos métodos de identificação e condi- res ou das mercadorias no seu estado inalterado
ções podem incluir o exame das escritas. seguintes não pode exceder:
a) Quatro meses, no caso do leite e dos produ-
tos lácteos previstos no artigo 1.º do Regula-
SECÇÃO 3 mento (CE) n.º 1255/1999;
Disposições aplicáveis ao funcionamento do
b) Dois meses, no caso de abate sem engorda
regime
dos animais referidos no capítulo 1 da No-
menclatura Combinada;
Artigo 541.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de c) Três meses, no caso de engorda (incluindo
4 de Maio) o abate eventual) de animais dos códigos NC
0104 e 0105;
1. A autorização estabelece se e em que condi- d) Seis meses, no caso de engorda (incluindo o
ções as mercadorias equivalentes referidas no abate eventual) de outros animais do capítulo
n.º 2, alínea e), do artigo 114.º do Código e que 1 da Nomenclatura Combinada;
estejam classificadas no mesmo código NC de e) Seis meses, no caso de transformação de
oito algarismos, apresentem a mesma qualidade carnes;
comercial e tenha as mesmas características
f) Seis meses, no caso de transformação de ou-
técnicas das mercadorias de importação, podem
tros produtos agrícolas do mesmo tipo que os
ser utilizadas para efectuar as operações de
passíveis de beneficiar de um pagamento an-
aperfeiçoamento.
tecipado de restituições à exportação, previs-
tos no artigo 1.º do Regulamento (CEE) n.º
2. Pode ser permitido que as mercadorias equi-
565/80, e transformados em produtos ou mer-
valentes se encontrem num estádio de fabrica-
cadorias definidos nas alíneas b) ou c) do arti-
ção mais avançado que as mercadorias de im-
go 2.º desse regulamento.
portação, desde que, excepto em casos excep-
cionais, a parte essencial da operação de aper-
Quando as operações de aperfeiçoamento forem
feiçoamento das mercadorias equivalentes seja
efectuadas sucessivamente, ou quando circuns-
efectuada na empresa do titular ou no local onde
tâncias excepcionais o justificarem, os prazos
a operação se realiza por sua conta.
podem ser prorrogados mediante pedido, sem
que, no total, excedam 12 meses.
3. No que respeita às mercadorias do anexo 74
aplicam-se as disposições específicas aí descri-
Artigo 543.º
tas.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio)
Artigo 542.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
1. No caso da exportação antecipada, a autori-
4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
zação fixa o prazo em que as mercadorias não
26.9.2001)
comunitárias devem ser declaradas para o regi-
me, tendo em conta o tempo necessário para o
1. A autorização fixa o prazo de apuramento.
aprovisionamento e o transporte para a Comu-
nidade.
Quando as circunstâncias o justificarem, o prazo
pode ser prorrogado mesmo após o termo do
2. O prazo referido no n.º 1 não pode exceder:
prazo inicialmente fixado.
a) Três meses para as mercadorias abrangidas
2. Quando o prazo de apuramento terminar nu- por uma organização comum de mercado;
ma data precisa para o conjunto das mercadorias b) Seis meses para todas as outras mercado-
sujeitas ao regime durante um certo período, a rias.
autorização pode prever que esse prazo seja

AT – Versão consolidada – março de 2015 214


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Todavia, esse prazo de seis meses pode ser pror- gras normais não é possível ou não é econo-
rogado a pedido do titular, devidamente justifi- micamente realizável.
cado, sem que, no total, exceda 12 meses.
Quando as circunstâncias o justificarem, pode
ser concedida uma prorrogação mesmo após o SECÇÃO 4
termo do prazo inicialmente fixado. Disposições aplicáveis ao funcionamento do
sistema suspensivo
Artigo 544.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de Artigo 545.º
4 de Maio) (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio)
Para efeitos do apuramento do regime ou do
pedido de reembolso dos direitos de importação 1. A utilização de mercadorias equivalentes no
é equiparada a uma reexportação ou a uma ex- âmbito de operações de aperfeiçoamento em
portação: conformidade com o artigo 115.º do Código não
a) A entrega de produtos compensadores a está sujeita ao cumprimento de formalidades de
pessoas que possam beneficiar de franquias de sujeição ao regime.
direitos de importação, em conformidade quer
com a Convenção de Viena de 18 de Abril de 2. As mercadorias equivalentes e os produtos
1961 sobre as relações diplomáticas, quer com compensadores delas resultantes passam a ter o
a Convenção de Viena de 24 de Abril de 1963 estatuto de mercadorias não comunitárias e as
sobre as relações consulares, quer com outras mercadorias de importação o estatuto de merca-
convenções consulares, ou em conformidade dorias comunitárias no momento da aceitação
com a Convenção de Nova Iorque de 16 de da declaração de apuramento do regime.
Dezembro de 1969 sobre as missões especiais;
b) A entrega de produtos compensadores às No entanto, se as mercadorias de importação
forças armadas de outros países estacionadas forem comercializadas antes do apuramento do
no território de um Estado-Membro, quando regime, o seu estatuto é alterado no momento
este último conceder uma franquia especial de dessa comercialização. A título excepcional,
direitos de importação em conformidade com quando se previr que as mercadorias equivalen-
o artigo 136.º do Regulamento (CEE) n.º tes não estarão presentes nesse momento, as
918/83; autoridades aduaneiras podem permitir, a pedi-
do do titular, que sejam apresentadas posterior-
c) A entrega de aeronaves civis. Todavia, a es- mente, em data que determinarem e dentro de
tância de controlo permitirá que o regime seja um prazo razoável.
apurado desde a primeira afectação das mer-
cadorias de importação à fabricação, à repara- 3. No caso de exportação antecipada:
ção, à modificação ou à transformação de ae-
ronaves civis ou de partes de aeronaves civis, - os produtos compensadores passam a ter o
desde que as escritas do titular permitam asse- estatuto de mercadorias não comunitárias no
gurar a correcta aplicação e o correcto funcio- momento da aceitação da declaração de expor-
namento do regime; tação e na condição de que as mercadorias a
importar sejam sujeitas ao regime,
d) A entrega de veículos espaciais e do seu
equipamento. Todavia, a estância de controlo - as mercadorias de importação passam a ter o
permitirá que o regime seja apurado desde a estatuto de mercadorias comunitárias no mo-
primeira afectação das mercadorias de impor- mento da sua sujeição ao regime.
tação à fabricação, à reparação, à modificação
ou à transformação de satélites, dos seus lan- Artigo 546.º
çadores e do equipamento de terra e das suas (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
partes, que sejam parte integrante desses sis- 4 de Maio)
temas, desde que as escritas do titular permi-
tam assegurar a correcta aplicação e o correcto A autorização estabelece se os produtos com-
funcionamento do regime; pensadores ou as mercadorias no seu estado
inalterado podem ser introduzidos em livre prá-
e) A utilização, conforme com as disposições tica sem declaração aduaneira, sem prejuízo do
aplicáveis, dos produtos compensadores se- cumprimento das medidas de proibição ou de
cundários cuja inutilização sob controlo adua- restrição. Nesse caso, considera-se que esses
neiro é proibida por razões ambientais. Nesse produtos ou mercadorias foram introduzidos em
caso, o titular deve demonstrar que o apura- livre prática, se não tiverem recebido um desti-
mento do regime em conformidade com as re- no aduaneiro na data do termo do prazo de apu-
ramento.

AT – Versão consolidada – março de 2015 215


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Para efeitos do n.º 1, primeiro parágrafo, do Artigo 549.º
artigo 218.º do Código, considera-se que a de- (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
claração de introdução em livre prática foi apre- n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
sentada, aceite e a autorização de saída concedi- (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
da no momento da apresentação da relação de
apuramento. 1. Sempre que os produtos compensadores ou as
mercadorias no seu estado inalterado forem su-
Os produtos ou as mercadorias passam a ter o jeitos a um regime suspensivo ou introduzidos
estatuto de mercadorias comunitárias no mo- numa zona franca sujeita às modalidades de
mento da sua comercialização. controlo do tipo I, nos termos do artigo 799.º,
ou num entreposto franco, ou colocados numa
Artigo 547.º zona franca sujeita às modalidades de controlo
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de do tipo II, nos termos do artigo 799.º, permitin-
4 de Maio) do assim o apuramento do regime de aperfei-
çoamento activo, os documentos relativos ao
No caso de introdução em livre prática de pro- referido destino aduaneiro, as escritas utilizadas
dutos compensadores, as casas 15, 16, 34, 41 e ou qualquer outro documento que os substitua
42 da declaração devem fazer referência às mer- devem conter uma das seguintes menções:
cadorias de importação. Em alternativa, as in- - Mercancías PA/S,
formações pertinentes podem igualmente ser - AF/S-varer,
fornecidas no boletim INF 1 ou em qualquer - AV/S-Waren,
outro documento anexo à declaração. -Εμπορεύματα ΕΤ/A,
- IP/S goods,
Artigo 547.ºA
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 - Marchandises PA/S,
de 11 de Março) - Merci PA/S,
- AV/S-goederen,
Relativamente às mercadorias de importação - Mercadorias AA/S,
que, à data de admissão da declaração de sujei- - SJ/S-tavaroita,
ção ao regime, podiam beneficiar de um trata- - AF/S-varor
mento pautal favorável em função do seu desti- - Zboží AZS/P
no especial, os direitos de importação a cobrar - ST/P kaup
nos termos do n.º 1 do artigo 121.º do código, - IP/ATL preces
serão calculados com base na taxa correspon- - LP/S prekės
dente a esse destino. O recurso a este cáculo só
- AF/F áruk
é permitido se a autorização para o destino es-
- oġġetti PI/S
pecial tiver podido ser emitida e as condições de
concessão do tratamento pautal favorável tive- - towary UCz/Z
rem sido preenchidas. - AO/O blago
- AZS/PS tovar
Artigo 548.º - Стоки АУ/ОП, 481
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de - Mărfuri PA/S, 482
4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de - UP/O roba. 483
26.9.2001)
2. Sempre que as mercadorias de importação
1. A lista dos produtos compensadores sujeitos sujeitas ao regime forem objecto de medidas
aos direitos de importação que lhes são pró- específicas de política comercial aplicáveis no
prios, em conformidade com o primeiro traves- momento da sua sujeição, quer no seu estado
são da alínea a), do artigo 122.º do Código cons- inalterado, quer sob a forma de produtos com-
ta do anexo 75. pensadores, a um regime suspensivo, ou no
momento da sua introdução numa zona franca
2. Se forem inutilizados outros produtos com- sujeita às modalidades de controlo do tipo I, nos
pensadores que não os enumerados na lista refe- termos do artigo 799.º, ou num entreposto fran-
rida no n.º 1, esses produtos são considerados co, ou da sua colocação numa zona franca sujei-
como tendo sido reexportados. ta às modalidades de controlo do tipo II, nos
termos do artigo 799.º, a menção referida no n.º

481
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
482
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
483
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.

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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
1 deve ser completada por uma das seguintes - ST/T kaup
menções: - IP/ATM preces
- Política comercial, - LP/D prekės
- Handelspolitik, - AF/V áruk
- Handelspolitik, - oġġetti PI/SR
- Εμπορική πολιλική, - towary UCz/Zw
- Commercial policy, - AO/P blago
- Politique commerciale, - AZS/SV tovar
- Politica commerciale, - Стоки АУ/В, 487
- Handelspolitiek, - Mărfuri PA/R, 488
- Política comercial, - UP/P roba. 489
- Kauppapolitiikka,
- Handelspolitik
- Obchodní politika CAPÍTULO 4
- Kaubanduspoliitika TRANSFORMAÇÃO SOB CONTRO-
- Tirdzniecības politika LO ADUANEIRO
- Prekybos politika
- Kereskedelempolitika Artigo 551.º
- Politika kummerċjali (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003,
- Polityka handlowa de 21 de Maio)
- Trgovinska politika
1. O regime de transformação sob controlo adu-
- Obchodná politika
484 aneiro aplica-se às mercadorias cuja transfor-
- Търговска политика,
485
mação conduza à obtenção de produtos aos
- Politică comercială. quais se aplique um montante de direitos de
486
- Trgovinska politica. importação inferior ao montante aplicável às
mercadorias de importação;

SECÇÃO 5 O referido regime aplica-se também às merca-


Disposições aplicáveis ao funcionamento do dorias objecto de operações destinadas a garan-
sistema de draubaque tir a sua conformidade com as normas técnicas
impostas para a sua introdução em livre prática.
Artigo 550.º
(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO 2. Os n.os 1 e 2 do artigo 542.º aplicam-se muta-
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento tis mutandis.
(CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
3. Para a determinação do valor aduaneiro dos
Sempre que as mercadorias ao abrigo do siste- produtos transformados declarados para a intro-
ma de draubaque receberem um destino adua- dução em livre prática, o declarante pode optar
neiro tal como previsto no n.º 1 do artigo 549.º, por um dos métodos previstos no n.º 2, alíneas
as menções requeridas por força dessa disposi- a), b) ou c), do artigo 30.º do Código ou pelo
ção são as seguintes: valor aduaneiro das mercadorias de importação
- Mercancías PA/R, acrescido dos custos de transformação. “Despe-
- AF/T-varer, sas de aperfeiçoamento” são todas as despesas
- AV/R-Waren, efectuadas para obter os produtos transforma-
dos, incluindo os gastos gerais e o valor de utili-
- Εμπορεύματα ΕΤ/E,
zação de quaisquer mercadorias comunitárias.
- IP/D goods,
- Marchandises PA/R,
- Merci PA/R,
- AV/T-goederen,
- Mercadorias AA/D,
- SJ/T-tavaroita,
- AF/R-varor
- Zboží AZS/N
484 487
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
485 488
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
486 489
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013. a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 217


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 552.º 4. As mercadorias sujeitas ao regime devem
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de permanecer no seu estado inalterado.
4 de Maio)
São admissíveis as operações de reparação, de
1. No que respeita aos tipos de mercadorias e manutenção, incluindo a revisão, a afinação e as
operações referidas na parte A do anexo 76, as medidas aplicadas com vista a assegurar a sua
condições económicas consideram-se satisfeitas. conservação ou colocação em conformidade
com os requisitos técnicos indispensáveis para
No que respeita aos outros tipos de mercadorias permitir a sua utilização ao abrigo do regime.
e operações, efectuar-se-á um exame das condi-
ções económicas. Artigo 554.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
2. No que respeita aos tipos de mercadorias e 4 de Maio; Rectificado pelo JO n.º L 257 de
operações referidas na parte B do anexo 76 e 26.9.2001)
que não estão abrangidas pela parte A, o exame
das condições económicas será efectuado no O benefício do regime de importação temporá-
comité. Aplicam-se os n.os 3 e 4 do artigo 504.º. ria com isenção total dos direitos de importação,
a seguir denominado "isenção total de direitos
de importação" só é concedido por força dos
artigos de 555.º a 578.º.
A isenção total de direitos de importação não é
CAPÍTULO 5 concedida aos produtos consumíveis.
IMPORTAÇÃO TEMPORÁRIA

SECÇÃO 1 SECÇÃO 2
Disposições gerais Condições para a isenção total de direitos de
importação
Artigo 553.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de SUBSECÇÃO 1
4 de Maio) Meios de transporte

1. Consideram-se animais não comunitários e Artigo 555.º


igualmente sujeitos ao regime os animais nasci- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º
dos de animais sujeitos ao regime, excepto se o 2286/2003, de 18 de Dezembro)
seu valor comercial for insignificante.
1. Para efeitos da presente subsecção, entende-
2. As autoridades aduaneiras garantirão que, na se por:
sua totalidade, o prazo durante o qual as merca- a) "Uso comercial": a utilização de um meio
dorias permanecem sujeitas ao regime para uma de transporte para o transporte de pessoas a tí-
mesma utilização e sob a responsabilidade de tulo oneroso ou para o transporte industrial ou
um mesmo titular não exceda 24 meses, mesmo comercial de mercadorias, a título oneroso ou
quando o regime for apurado pela sujeição das não;
mercadorias a um outro regime suspensivo se- b) "Uso privado": a utilização de um meio de
guido de uma nova sujeição ao regime de im- transporte excluindo qualquer uso comercial;
portação temporária.
c) "Tráfego interno": o transporte de pessoas
Todavia, a pedido do titular, as autoridades adu- embarcadas ou de mercadorias carregadas no
aneiras podem prorrogar esse prazo pelo perío- território aduaneiro da Comunidade para se-
do durante o qual as mercadorias não são utili- rem desembarcadas ou descarregadas nesse
zadas, de acordo com as condições que determi- território.
narem.
2. Os meios de transporte compreendem as pe-
3. Para efeitos do n.º 3 do artigo 140.º do Códi- ças sobressalentes, os acessórios e os equipa-
go, entende-se por circunstâncias excepcionais, mentos normais que os acompanham.
todos os acontecimentos que requeiram a utili-
zação da mercadoria durante um período com-
plementar, a fim de cumprir com o objectivo
que justificou o recurso à importação temporá-
ria.

AT – Versão consolidada – março de 2015 218


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 556.º ca vez durante cada permanência num Estado-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de membro para o transporte de mercadorias carre-
4 de maio) gadas no território desse Estado-membro para
serem descarregadas nesse mesmo território, se
A isenção total de direitos de importação é con- de outro modo tivessem de efectuar uma viagem
cedida às palettes. em vazio nesse território.

O regime é apurado pela exportação ou reexpor- 3. Nas condições previstas na Convenção de


tação de palettes do mesmo tipo e de valor sen- Genebra de 21 de Janeiro de 1994, aprovada
sivelmente igual. pela Decisão 95/137/CE do Conselho 492, as
autoridades aduaneiras permitirão que o regime
Artigo 557.º seja apurado pela exportação ou reexportação de
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de contentores do mesmo tipo ou de valor igual.
4 de maio e pelo regulamento de Execução (UE)
n.º 1272/2014, de 28 de novembro ) Artigo 558.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
490
1. A isenção total de direitos de importação é 4 de maio)
concedida aos contentores, desde que conte-
nham, num local adequado e bem visível, ins- 1. A isenção total de direitos de importação é
critas de modo indelével, todas as seguintes concedida aos meios de transporte rodoviário,
indicações: ferroviário e aos afectos à navegação aérea, ma-
a) a identificação do proprietário ou da empre- rítima e fluvial, desde que:
sa exploradora, que pode ser assegurada quer a) Estejam matriculados fora do território adu-
pela indicação do respetivo nome completo, aneiro da Comunidade em nome de uma pes-
quer por meio de um sistema de identificação soa estabelecida fora desse território. Todavia,
estabelecido, com exclusão de símbolos tais se não estiverem matriculados, esta condição
como emblemas ou bandeiras; pode considerar-se satisfeita se forem proprie-
b) as marcas e os números de identificação do dade de uma pessoa estabelecida fora do terri-
contentor adotados pelo proprietário ou pela tório aduaneiro da Comunidade;
empresa exploradora; b) Sejam utilizados por uma pessoa estabele-
c) a tara do contentor, incluindo todos os cida fora do território aduaneiro da Comuni-
equipamentos fixados permanentemente. dade, sem prejuízo dos artigos 559.º, 560.º e
561.º; e
Para os contentores de carga destinados à via c) Sejam utilizados exclusivamente para um
marítima, ou para quaisquer outros contentores transporte que se inicie ou termine fora do ter-
que utilizem um prefixo de norma ISO (ou seja, ritório aduaneiro no âmbito do uso comercial
quatro letras maísculas, sendo a última a letra dos meios de transporte, com exclusão dos
U), a identificação do proprietário ou da empre- ferroviários. Todavia, podem ser utilizados no
sa exploradora principal, o número de série do tráfego interno, desde que as disposições vi-
contentor e o dígito de controlo do contentor gentes no domínio dos transportes, especial-
devem estar de acordo com a norma internacio- mente no que se refere às condições de acesso
nal ISO 6346 e respetivos anexos. 491 e sua execução, prevejam essa possibilidade.

Sempre que o pedido de autorização for feito 2. Se os meios de transporte referidos no n.º 1
em conformidade com o n.º 3, primeiro parágra- voltarem a ser alugados por uma empresa de
fo, alínea c), do artigo 497.º, os contentores de- aluguer estabelecida no território aduaneiro a
vem ser supervisionados por uma pessoa repre- uma pessoa estabelecida fora desse território,
sentada no território aduaneiro da Comunidade, devem ser reexportados no prazo de oito dias
que possa localizá-los em qualquer momento e após a entrada em vigor do contrato.
que disponha de informações relativas à sujei-
ção e ao apuramento do regime. Artigo 559.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
2. Os contentores podem ser utilizados no tráfe- 4 de Maio)
go interno antes da sua reexportação. Todavia,
os contentores só podem ser utilizados uma úni- As pessoas estabelecidas no território aduaneiro
da Comunidade beneficiam da isenção total de
490
direitos de importação no que diz respeito:
Alterado pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
1272/2014), entrou em v igor a 30 de novembro
491
Inserido pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
492
1272/2014), entrou em v igor a 30 de novembro JO L 91 de 22.4.1995, p.45.

AT – Versão consolidada – março de 2015 219


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) Aos meios de transporte ferroviários colo- no território aduaneiro da Comunidade numa
cados à disposição de uma dada pessoa na se- série suspensiva com vista à sua reexportação:
quência de um acordo nos termos do qual cada a) Em nome de uma pessoa estabelecida fora
rede pode usar os veículos de outras redes desse território;
como seus próprios veículos;
b) Em nome de uma pessoa singular estabele-
b) Aos reboques atrelados a um meio de cida nesse território prestes a transferir a sua
transporte rodoviário matriculado no território residência normal para fora desse território.
aduaneiro da Comunidade;
c) À utilização de meios de transporte numa No caso previsto na alínea b), os meios de
situação de emergência, desde que essa utili- transporte devem ser reexportados no prazo de
zação não exceda cinco dias; ou três meses a contar da data da matrícula.
d) Aos meios de transporte utilizados por uma 493
empresa de aluguer para a reexportação dentro 2. A isenção total de direitos de importação é
de um prazo que não exceda cinco dias. concedida aos meios de transporte utilizados
para uso comercial ou privado por uma pessoa
Artigo 560.º singular residente no território aduaneiro da
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de União e empregada do proprietário ou locatário
4 de Maio) do meio de transporte estabelecido fora desse
território.
1. As pessoas singulares estabelecidas no terri-
tório aduaneiro da Comunidade beneficiam da O uso privado do meio de transporte é permitido
isenção total de direitos de importação, se utili- para trajetos entre o local de trabalho e o local
zarem para fins privados um meio de transporte de residência do trabalhador ou a fim de desem-
a título ocasional e de acordo com as instruções penhar uma tarefa profissional do trabalhador,
do titular da matrícula que se encontra no terri- tal como estipulado no contrato de trabalho.
tório aduaneiro no momento da utilização.
As referidas pessoas também beneficiam da A pedido das autoridades aduaneiras, a pessoa
isenção total de direitos de importação se utili- que utiliza o meio de transporte deve apresentar
zarem, para fins privados um meio de transporte cópia do contrato de trabalho.
alugado em virtude de um contrato escrito, a
título ocasional: 3. A isenção total de direitos de importação po-
de, em casos excepcionais, ser concedida aos
a) Para regressar ao local da sua residência na
meios de transporte de uso comercial utilizados
Comunidade;
por um prazo limitado por pessoas estabelecidas
b) Para deixar a Comunidade; ou no território aduaneiro da Comunidade.
c) Quando esse procedimento for, em geral,
autorizado pelas autoridades aduaneiras em Artigo 562.º
causa. (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio)
2. Os meios de transporte devem ser reexporta-
dos ou devolvidos a uma empresa de aluguer Sem prejuízo de outras disposições específicas,
estabelecida no território aduaneiro da Comuni- os prazos de apuramento são os seguintes:
dade no prazo de: a) Para os meios de transporte ferroviário: 12
a) Cinco dias para o caso mencionado no n.º 1, meses;
alínea a); b) Para os meios de transporte de uso comer-
b) Oito dias para o caso mencionado no n.º 1, cial, exceptuando o transporte ferroviário: o
alínea c). tempo necessário para efectuar as operações
de transporte;
Os meios de transporte devem ser reexportados c) Para os meios de transporte rodoviário de
no prazo de dois dias após a entrada em vigor uso privado:
do contrato, para o caso mencionado no n.º 1, - utilizados por um estudante: o período de
alínea b). estada no território aduaneiro da Comunida-
de com o fim exclusivo de continuar os es-
Artigo 561.º tudos,
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
- utilizados por uma pessoa responsável pela
4 de Maio)
execução de funções de duração determina-
1. A isenção total de direitos de importação é
concedida aos meios de transporte a matricular 493
Redacção dada pelo Regulamento de Execução (UE) n.º
2015/234, sendo aplicável a partir de 1 de maio de 2015

AT – Versão consolidada – março de 2015 220


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
da: o período de estada da pessoa com o fim os efeitos de catástrofes, quando forem utiliza-
exclusivo de executar as funções, dos no âmbito de medidas tomadas para comba-
- utilizados nos outros casos, incluindo os ter os efeitos de catástrofes ou de situações
animais de sela ou de tiro e seus reboques: similares que afectem o território aduaneiro da
seis meses; Comunidade e forem destinados a organismos
d) Para os meios de transporte aéreo de uso estatais ou a organismos aprovados pelas auto-
privado: seis meses; ridades competentes.
e) Para os meios de transporte marítimo e flu-
vial de uso privado: 18 meses. Artigo 566.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio)
SUBSECÇÃO 2 A isenção total dos direitos de importação é
Objectos de uso pessoal e mercadorias im- concedida ao material médico-cirúrgico e de
portadas por viajantes para fins desportivos; laboratório, quando for enviado, a título ocasio-
material de bem-estar destinado ao pessoal nal, a pedido de um hospital ou de um estabele-
marítimo cimento de saúde que dele necessitam urgente-
mente, a fim de compensar a insuficiência de
Artigo 563.º equipamento, e para fins de diagnóstico ou tera-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de pêuticos.
4 de Maio)
Artigo 567.º
A isenção total dos direitos de importação é (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
concedida aos objectos de uso pessoal razoa- 4 de Maio)
velmente necessários para viajar e às mercado-
rias a utilizar no âmbito de uma actividade des- A isenção total dos direitos de importação é
portiva, importados por um viajante tal como concedida aos animais propriedade de uma pes-
definido no n.º 1, ponto A, do artigo 236.º soa estabelecida fora do território aduaneiro da
Comunidade.
Artigo 564.º É concedida às seguintes mercadorias destina-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de das a actividades tradicionais da zona fronteiri-
4 de Maio) ça, tal como definida nas disposições em vigor:
A isenção total dos direitos de importação é a) Equipamento propriedade de uma pessoa
concedida ao material de bem-estar do pessoal estabelecida na zona fronteiriça adjacente a
marítimo, quando esse material: uma zona fronteiriça de importação temporá-
ria e utilizado por uma pessoa estabelecida
a) For utilizado a bordo de um navio afecto ao nessa zona adjacente;
tráfego marítimo internacional,
b) Mercadorias utilizadas para a construção,
b) For dele desembarcado para ser utilizado reparação ou manutenção de infra-estruturas
temporariamente em terra pela tripulação, numa tal zona sob responsabilidade das auto-
c) For utilizado pela tripulação desse navio em ridades públicas.
estabelecimentos de carácter cultural ou social
geridos por organismos sem fins lucrativos ou
nos locais de culto em que são celebradas mis-
sas para o pessoal marítimo. SUBSECÇÃO 4
Suportes de som, de imagens ou de informa-
ção; material promocional; material profis-
SUBSECÇÃO 3 sional; material didáctico e científico
Material destinado a combater os efeitos de
catástrofes; material médico-cirúrgico e de Artigo 568.º
laboratório; animais; mercadorias destinadas (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
a serem utilizadas em zonas fronteiriças 4 de Maio)

Artigo 565.º A isenção total dos direitos de importação é


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de concedida às mercadorias:
4 de Maio) a) Que constituam material de suporte de som,
de imagens ou de informação, destinados a se-
A isenção total dos direitos de importação é rem apresentados antes da sua comercializa-
concedida aos materiais destinados a combater ção ou a serem enviados gratuitamente ou ain-

AT – Versão consolidada – março de 2015 221


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
da destinados à sonorização, à dobragem ou c) For importado em quantidades razoáveis
reprodução; ou em função do seu destino; e
b) Que sejam exclusivamente utilizadas para d) Não for utilizado para fins meramente co-
fins publicitários. merciais.

Artigo 569.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de SUBSECÇÃO 5
4 de Maio e pelo Regulamento (UE) n.º Embalagens, moldes, matrizes, clichés, dese-
1076/2013 de 31 de outubro) nhos, projectos, instrumentos de medida, de
controlo, de verificação e outros objectos si-
1. A isenção total dos direitos de importação é milares; ferramentas e instrumentos espe-
concedida ao material profissional, quando: ciais; mercadorias que devem servir para
efectuar ensaios ou para serem submetidas a
a) For propriedade de uma pessoa estabelecida
ensaios; amostras; meios de produção de
fora do território aduaneiro da Comunidade;
substituição
b) For importado por uma pessoa estabelecida
fora do território aduaneiro da Comunidade ou Artigo 571.º
por um empregado do proprietário, que pode (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
estar estabelecido no território aduaneiro da 4 de Maio)
Comunidade; e
c) For utilizado pelo importador ou sob sua A isenção total dos direitos de importação é
direcção, salvo no caso de co-produções concedida às embalagens, quando:
audiovisuais. a) Forem importadas cheias e se destinarem a
ser reexportadas vazias ou cheias;
1-A. A isenção total dos direitos de importa-
b) Forem importadas vazias e se destinarem a
ção é concedida aos instrumentos de música
ser reexportadas cheias.
portáteis importados temporariamente por um
viajante, tal como definido no artigo 236.º,
As embalagens só podem ser utilizadas no trá-
ponto A, com a intenção de os utilizarem co-
fego interno com vista à exportação das merca-
mo material profissional. 494
dorias. No caso das embalagens importadas
cheias, esta proibição só se aplica a partir do
2. A isenção total dos direitos de importação
momento em que tenham sido esvaziadas do seu
não é concedida ao material profissional desti-
conteúdo.
nado a ser utilizado para o fabrico industrial, o
acondicionamento de mercadorias ou, salvo se
Artigo 572.º
se tratar de ferramentas manuais, para a explo-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
ração de recursos naturais, para a construção, a
4 de Maio)
reparação ou a manutenção de edifícios, para a
execução de obras de terraplanagem ou obras
1. A isenção total dos direitos de importação é
similares.
concedido aos moldes, matrizes, clichés, projec-
tos, instrumentos de medida, de controlo, de
Artigo 570.º
verificação e outros objectos similares, quando:
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) a) Forem propriedade de uma pessoa estabele-
cida fora do território aduaneiro da Comuni-
A isenção total dos direitos de importação é dade; e
concedida ao material didáctico e científico, b) Forem utilizados por uma pessoa estabele-
quando: cida no território aduaneiro da Comunidade,
a) For propriedade de uma pessoa estabelecida desde que, pelo menos, 75% da produção re-
fora do território aduaneiro da Comunidade; sultante da sua utilização for exportada desse
território.
b) For importado por estabelecimentos cientí-
ficos, de ensino ou de formação profissional,
2. A isenção total dos direitos de importação é
públicos ou privados, cujo objectivo é essen-
concedida às ferramentas e equipamentos espe-
cialmente não lucrativo, e utilizado sob sua
ciais, quando:
responsabilidade apenas para fins do ensino,
da formação profissional ou da investigação a) Forem propriedade de uma pessoa estabele-
científica; cida fora do território aduaneiro da Comuni-
dade; e
494
Aditada pelo Regulamento (UE) n.º 1076/2013, entrando b) Forem postos gratuitamente à disposição de
em vigor a 21 de novembro uma pessoa estabelecida no território aduanei-

AT – Versão consolidada – março de 2015 222


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ro da Comunidade para serem utilizados no causa ou às mercadorias obtidas aquando da
fabrico de mercadorias a exportar na sua tota- exposição a partir de mercadorias sujeitas ao
lidade. regime.

Artigo 573.º A título excepcional, as autoridades aduaneiras


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de podem autorizar o recurso ao regime para outras
4 de Maio) exposições;

A isenção total dos direitos de importação é 2. A isenção total de direitos de importação é


concedida às mercadorias de qualquer natureza, concedida às mercadorias que não possam ser
quando: importadas como amostras, quando o expedidor
a) Forem submetidas a ensaios, experiências pretenda vender as mercadorias e o destinatário
ou demonstrações; condicione a sua eventual compra a um exame
prévio.
b) Forem importadas no âmbito de um contra-
to de venda sob reserva de ensaios satisfató-
O prazo de apuramento é de dois meses.
rios e sejam efectivamente submetidas a esses
ensaios;
3. A isenção total de direitos de importação é
c) Forem utilizadas para efectuar ensaios, ex- concedida:
periências ou demonstrações sem fins lucrati-
a) Aos objectos de arte, de colecção ou anti-
vos.
guidades, tais como definidos no anexo I da
Directiva 77/388/CEE, importados para serem
O prazo de apuramento, para as mercadorias
expostos com vista a uma eventual venda;
referidas na alínea b) é de seis meses.
b) A mercadorias que não tenham sido fabri-
Artigo 574.º cadas recentemente e que sejam importadas
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de para serem vendidas em leilão.
4 de Maio)

A isenção total de direitos de importação é con- SUBSECÇÃO 7


cedida às amostras importadas em quantidades Peças sobressalentes, acessórios e equipa-
razoáveis com o único objectivo de serem apre- mentos; outras mercadorias
sentadas ou de serem objecto de uma demons-
tração no território aduaneiro da Comunidade. Artigo 577.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
Artigo 575.º 4 de Maio)
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) A isenção total dos direitos de importação é
concedida às peças sobressalentes, acessórios e
A isenção total de direitos de importação é con- equipamentos utilizados para a reparação e ma-
cedida aos meios de produção de substituição nutenção, incluindo a revisão, a afinação e as
postos provisoriamente à disposição de um cli- medidas de conservação das mercadorias sujei-
ente pelo fornecedor ou reparador, enquanto se tas ao regime.
aguarda a entrega ou reparação de mercadorias
similares. Artigo 578.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
O prazo de apuramento é de seis meses. 4 de Maio)

A isenção total dos direitos de importação pode


SUBSECÇÃO 6 ser concedida às mercadorias que não estão re-
Mercadorias para exposição ou venda feridas nos artigos 556.º a 577.º ou que não sa-
tisfaçam as condições fixadas nesses artigos,
Artigo 576.º quando forem importadas a título ocasional e
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de por um período que não exceda três meses, ou
4 de Maio) em situações específicas sem incidência no pla-
no económico.
1. A isenção total de direitos de importação é
concedida às mercadorias destinadas a serem
expostas ou utilizadas numa exposição aberta ao
público que não for exclusivamente organizada
com o objectivo de vender as mercadorias em

AT – Versão consolidada – março de 2015 223


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
sujeitas ao regime e a coberto de um livrete
SECÇÃO 3 ATA.
Disposições aplicáveis ao funcionamento do Artigo 581.º
regime (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio)
Artigo 579.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de 1. Sem prejuízo do sistema de garantia específi-
4 de Maio) co dos livretes ATA e CPD, a sujeição ao regi-
me por meio de uma declaração escrita está su-
Sempre que os objectos de uso pessoal, as mer- bordinada à prestação de uma garantia, excepto
cadorias importadas para fins desportivos ou os nos casos referidos no anexo 77.
meios de transporte sejam objecto de uma de-
claração verbal ou de qualquer outro acto para a 2. As autoridades aduaneiras podem exigir que
sujeição ao regime, as autoridades aduaneiras sejam mantidas escritas, a fim de facilitar o con-
podem exigir uma declaração escrita, quando o trolo do regime.
montante dos direitos de importação for elevado
ou quando exista um sério risco de incumpri- Artigo 582.º
mento das obrigações que decorrem da sujeição (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
ao regime. 4 de Maio)

Artigo 580.º 1. Sempre que as mercadorias sujeitas ao regime


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005, em conformidade com o artigo 576.º forem de-
de 10 de Junho) claradas para introdução em livre prática, o
montante da dívida é determinado com base nos
1. As declarações de sujeição ao regime efec- elementos de cálculo aplicáveis a essas merca-
tuadas através de livretes ATA ou CPD são dorias no momento da aceitação da declaração
aceites, quando os livretes forem emitidos num de introdução em livre prática.
país participante e visados e garantidos por uma
associação que faça parte de uma cadeia de Sempre que as mercadorias sujeitas ao regime
garantia internacional. em conformidade com o artigo 576.º forem co-
locadas no mercado, serão consideradas apre-
Sob reserva de outras disposições no âmbito de sentadas à alfândega quando forem declaradas
acordos bilaterais ou multilaterais, entende-se para introdução em livre prática antes do termo
por "país participante" uma parte contratante da do prazo de apuramento.
Convenção ATA ou da Convenção de Istambul,
que tenha aceitado as Recomendações do Con- 2. Para fins de apuramento do regime em rela-
selho de Cooperação Aduaneira, de 25 de Junho ção às mercadorias referidas no n.º 1 do artigo
de 1992, relativas à aceitação do livrete ATA ou 576.º, o seu consumo, inutilização ou distribui-
CPD para o regime de importação temporária; ção gratuita ao público no âmbito da exposição
são considerados uma reexportação, desde que a
2. O n.º 1 só é aplicável se os livretes ATA ou sua quantidade corresponda à natureza da expo-
CPD: sição, ao número de visitantes e à importância
a) Se referirem a mercadorias e a utilizações da participação do expositor na referida exposi-
ao abrigo dessas convenções ou acordos; ção.
O disposto no primeiro parágrafo não se aplica
b) Forem autenticados pelas autoridades adua- às bebidas alcoólicas, ao tabaco e aos combustí-
neiras no espaço previsto na página de cober- veis.
tura; e
c) Forem válidos no território aduaneiro da Artigo 583.º
Comunidade. (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
Os livretes ATA e CPD são apresentados para a (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
sujeição ao regime à estância de entrada no ter-
ritório aduaneiro da Comunidade, excepto se Sempre que as mercadorias sujeitas ao regime
essa estância não estiver em condições de exa- são sujeitas a um dos regimes suspensivos ou
minar se as condições para a sujeição ao regime introduzidas numa zona franca sujeita às moda-
foram satisfeitas. lidades de controlo do tipo I, nos termos do arti-
go 799.º, ou num entreposto franco, ou coloca-
3. Os artigos 457.ºC, 457.ºD e 458.º a 461.º das numa zona franca sujeita às modalidades de
aplicam-se mutatis mutandis às mercadorias controlo do tipo II, nos termos do artigo 799.º,

AT – Versão consolidada – março de 2015 224


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
permitindo o apuramento da importação tempo-
rária, os documentos, para além dos livretes
ATA e CPD, as escritas utilizadas para o desti- CAPÍTULO 6
no aduaneiro em causa ou todos os documentos APERFEIÇOAMENTO PASSIVO
que os substituam devem conter uma das se-
guintes menções: SECÇÃO 1
- Mercancías IT, Condições complementares aplicáveis à con-
- MI-varer, cessão da autorização
- VV-Waren,
- Εμπορεύματα ΠΕ, Artigo 585.º
- TA goods, (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
- Marchandises AT, 4 de Maio)
- Merci AT,
1. Salvo indicações em contrário, os interesses
- TI-goederen,
essenciais dos transformadores comunitários são
- Mercadorias IT,
considerados como não sendo gravemente pre-
- VM-tavaroita, judicados.
- TI-varor
- Zboží DP 2. Sempre que o pedido de autorização for feito
- AI kaup por uma pessoa que exporta mercadorias de
- PI preces exportação temporária sem mandar efectuar as
- LĮ prekės operações de aperfeiçoamento, as autoridades
- IB áruk aduaneiras procederão a um exame prévio das
- oġġetti TA condições previstas no n.º 2 do artigo 147.º do
- towary OCz Código com base nos documentos apresentados.
- ZU blago Os artigos 503.º e 504.º aplicam-se mutatis mu-
tandis.
- DP tovar
- Стоки от ВВ, 495 Artigo 586.º
- Mărfuri AT, 496 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
- PU roba. 497 4 de Maio)

Artigo 584.º 1. A autorização fixa os meios e métodos para


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de comprovar se os produtos compensadores resul-
4 de Maio) tam da utilização de mercadorias de exportação
temporária ou para verificar se as condições de
No que diz respeito aos meios de transporte recurso ao sistema de trocas comerciais padrão
ferroviário utilizados em comum em virtude de estão satisfeitas.
um acordo, o regime é igualmente apurado
quando os meios de transporte ferroviário do Tais meios e métodos podem incluir o recurso à
mesmo tipo ou de valor igual aos colocados à ficha de informações do anexo 104, bem como
disposição de uma pessoa estabelecida no terri- o exame das escritas.
tório aduaneiro da Comunidade são exportados
ou reexportados. 2. Sempre que a natureza das operações de aper-
feiçoamento não permita comprovar se os pro-
dutos compensadores resultam da utilização das
mercadorias de exportação temporária, a autori-
zação pode mesmo assim ser concedida, em
casos devidamente justificados, desde que o
requerente possa assegurar que as mercadorias
utilizadas nas operações de aperfeiçoamento são
do mesmo código NC de oito algarismos, apre-
sentam a mesma qualidade comercial e têm as
mesmas características técnicas que as mercado-
rias de exportação temporária. A autorização
fixa as condições de utilização do regime.

495
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
496
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
497
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 225


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Consideram-se incluídos os produtos compen-
Artigo 587.º sadores secundários que constituem desperdí-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de cios, detritos, resíduos, restos ou refugos.
4 de Maio)
2. No âmbito da determinação do valor das
Sempre que a aplicação do regime for solicitada mercadorias de exportação temporária de acor-
tendo em vista uma reparação, as mercadorias do com um dos métodos referidos no n.º 2, se-
de exportação temporária devem ser susceptí- gundo parágrafo, do artigo 151.º do Código, as
veis de ser reparadas e o regime não pode ser despesas de carga, de transporte e de seguro das
utilizado para melhorar o desempenho técnico mercadorias de exportação temporária até ao
das mercadorias. local onde a operação ou a última operação de
aperfeiçoamento é efectuada, não se devem in-
cluir:
a) No valor das mercadorias de exportação
SECÇÃO 2 temporária tomado em consideração quando
Disposições aplicáveis ao funcionamento do da determinação do valor aduaneiro dos pro-
regime dutos compensadores, em conformidade com
o n.º 1, alínea b), subalínea i), do artigo 32.º
Artigo 588.º do Código; ou
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de b) Nas despesas de aperfeiçoamento, quando o
4 de Maio) valor das mercadorias de exportação temporá-
ria não puder ser determinado em conformi-
1. A autorização fixa o prazo de apuramento. dade com o n.º 1, alínea b), subalínea i), do ar-
Quando as circunstâncias o justificarem, esse tigo 32.º do Código.
prazo pode ser prorrogado mesmo após o termo
do prazo inicial. As despesas de carga, de transporte e de seguro
dos produtos compensadores desde o local onde
2. O n.º 2 do artigo 157.º do Código pode ser a operação ou a última operação de aperfeiçoa-
aplicado mesmo após o termo do prazo inicial. mento foi efectuada até ao local de introdução
no território aduaneiro da Comunidade devem
Artigo 589.º incluir-se nas despesas de aperfeiçoamento.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de As despesas de carga, de transporte e de seguro
4 de Maio) compreendem:
1. A declaração de sujeição ao regime das mer- a) As comissões e despesas de corretagem,
cadorias de exportação temporária é efectuada excepto as comissões de compra;
em conformidade com as disposições aplicáveis b) O custo dos recipientes que não fazem parte
à exportação. integrante das mercadorias de exportação
temporária;
2. No caso de importação antecipada, os docu- c) Os custos de embalagem, incluindo a mão-
mentos a apresentar em apoio à declaração de de-obra e os materiais;
introdução em livre prática incluirão uma cópia
d) As despesas de manutenção relacionadas
da autorização, excepto se esta tiver sido solici-
com o transporte das mercadorias.
tada em conformidade com o n.º 3, alínea d) do
artigo 497.º. O n.º 3 do artigo 220.º aplica-se
mutatis mutandis.
Artigo 591.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005,
de 10 de Junho)
SECÇÃO 3
É autorizada, mediante pedido, a isenção parcial
Disposições relativas à tributação
dos direitos de importação tomando como base
de tributação os custos da operação de trans-
Artigo 590.º formação.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio) As autoridades aduaneiras recusarão o cálculo
da isenção parcial dos direitos aduaneiros de
1. Para o cálculo do montante a deduzir os direi- importação no âmbito da presente disposição
tos anti-dumping e compensadores não são to- caso antes de os produtos compensadores serem
mados em consideração. introduzidos em livre prática se estabeleça que o
único objecto da introdução em livre prática

AT – Versão consolidada – março de 2015 226


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
com uma taxa de direito nulo das mercadorias de uma autorização que não prevê a reparação,
de exportação temporária, que não são de ori- as autoridades aduaneiras podem, a pedido do
gem comunitária na acepção do título II, capítu- titular, fixar uma taxa de tributação média váli-
lo 2, secção 1, do Código, é beneficiar da isen- da para todas as essas operações (globalização
ção parcial por força da presente disposição. do apuramento).

Os artigos 29.º a 35.º do Código aplicam-se mu- A referida taxa é determinada por um período
tatis mutandis aos custos de aperfeiçoamento não superior a 12 meses e aplicável provisoria-
que não têm em conta as mercadorias de expor- mente aos produtos compensadores introduzidos
tação temporária. em livre prática durante esse período. No termo
de cada período, as autoridades aduaneiras efec-
Artigo 592.º tuarão um cálculo final, aplicando, se for caso
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de disso, o disposto no n.º 1 do artigo 220.º ou no
4 de Maio) artigo 236.º do Código.

No caso de empresas que efectuam frequente-


mente operações de aperfeiçoamento no âmbito

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO RELATIVAS À EXPORTAÇÃO

CAPÍTULO 1 (CE) n.º 1186/2009, paletes, contentores e


(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, meios de transporte rodoviário, ferroviário, aé-
de 18 de Dezembro) 498 reo, marítimo e fluvial; 500
f) Mercadorias contidas nas bagagens pessoais
DISPOSIÇÕES GERAIS APLICÁVEIS dos viajantes;
ÀS DECLARAÇÕES ADUANEIRAS g) Mercadorias para as quais é permitida uma
declaração aduaneira verbal, em conformidade
Artigo 592.º-A com os artigos 226.º, 227.º e o n.º 2 do artigo
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, 229.º, excepto, se transportados ao abrigo de
de 18 de Dezembro, alterado pelo Regulamento um contrato de transporte, o recheio da casa
(CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril 499 e alterado na acepção do n. ° 1, alínea d), do artigo 2.°
pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de do Regulamento (CE) n.º 1186/2009, paletes,
Maio) contentores e meios de transporte rodoviário,
ferroviário, aéreo, marítimo e fluvial; 501
Os artigos 592.º-B a 592.º-F não se aplicam às
h) Mercadorias transportadas ao abrigo dos li-
seguintes mercadorias:
vretes ATA e CPD;
a) Electricidade;
i) Mercadorias transportadas ao abrigo do
b) Mercadorias que saiam por canalização formulário 302 previsto no quadro da Con-
(conduta); venção entre os Estados que são Parte no Tra-
c) Cartas, postais e impressos, inclusive em tado do Atlântico Norte sobre o estatuto das
suporte electrónico; suas forças, assinada em Londres em 19 de
d) Mercadorias que circulam ao abrigo das re- Junho de 1951;
gras da Convenção da União Postal Universal; j) Mercadorias transportadas a bordo de em-
e) Mercadorias para as quais é permitida uma barcações que efectuem serviços marítimos de
declaração aduaneira através de qualquer ou- linha regulares, devidamente certificados em
tro acto em conformidade com o artigo 231.º, conformidade com o artigo 313.º-B, e merca-
o n.º 2 do artigo 232.º e o artigo 233.º, excep- dorias em navios ou aeronaves circulando en-
to, se transportados ao abrigo de um contrato tre portos ou aeroportos comunitários, sem es-
de transporte, o recheio da casa na acepção do
n. ° 1, alínea d), do artigo 2.° do Regulamento 500
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010,
aplicável a partir de 01/01/2011
501
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010,
498
Aplicável a partir de 01/07/2009 aplicável a partir de 01/01/2011
499
Aplicável a partir de 01/07/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 227


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
cala intermédia em qualquer porto ou aeropor- mercadorias expedidas a partir desses territó-
to fora do território aduaneiro da Comunidade; rios para outro destino no território aduaneiro
502
da Comunidade, bem como mercadorias ex-
k) Armas e equipamento militar retirados do pedidas a partir do território aduaneiro da
território aduaneiro da Comunidade pelas au- Comunidade para a ilha de Helgoland, a Re-
toridades encarregadas da defesa militar de pública de São Marinho e o Estado da Cidade
um Estado-Membro, em transporte militar ou do Vaticano. 508
em transporte operado para utilização exclusi-
va das autoridades militares; 503 Artigo 592.º-B
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006,
l) 504As seguintes mercadorias retiradas do terri- de 18 de Dezembro 509, alterado pelo Regula-
tório aduaneiro da Comunidade directamente mento (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril e pelo
para plataformas de perfuração ou de produção Regulamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
ou para turbinas eólicas operadas por uma pes-
soa estabelecida no território aduaneiro da Co- 1. Quando as mercadorias que deixam o territó-
munidade: rio aduaneiro da Comunidade estiverem cober-
i) mercadorias para serem utilizadas na cons- tas por uma declaração aduaneira, essa declara-
trução, reparação, manutenção ou conversão ção deve ser apresentada na estância aduaneira
de tais plataformas ou turbinas eólicas; competente nos seguintes prazos:
ii) mercadorias para serem utilizadas na mon- a) No caso do tráfego marítimo:
tagem ou equipagem dessas plataformas ou i) Para a carga contentorizada, excepto se se
turbinas eólicas; aplicarem as subalíneas iii) ou iv), pelo me-
iii) provisões destinadas a serem utilizadas ou nos 24 horas antes do carregamento das
consumidas nessas plataformas ou turbinas eó- mercadorias na embarcação a bordo da qual
licas; devem sair do território aduaneiro da Comu-
m) Mercadorias numa remessa cujo valor in- nidade;
trínseco não exceda EUR 22, desde que as au- ii) Para a carga a granel/fraccionada, excepto
toridades aduaneiras aceitem, com o acordo do se forem aplicáveis as subalíneas iii) ou iv),
operador económico, efectuar uma análise de pelo menos quatro horas antes da saída do
risco utilizando informação contida no, ou porto no território aduaneiro da Comunida-
fornecida pelo, sistema utilizado pelo opera- de; 510
dor económico. 505 iii) Para os movimentos entre o território
n) Mercadorias com direito a isenção em vir- aduaneiro da Comunidade, exceptuando os
tude da Convenção de Viena sobre as relações departamentos ultramarinos franceses, os
diplomáticas de 18 de Abril de 1961, da Con- Açores, a Madeira ou as ilhas Canárias, e a
venção de Viena sobre as relações consulares Gronelândia, as ilhas Faroé, Ceuta, Melilha,
de 24 de Abril de 1963 ou outras convenções a Noruega, a Islândia, os portos do mar Bál-
consulares, ou ainda da Convenção de Nova tico, do mar do Norte, do mar Negro ou do
Iorque de 16 de Dezembro de 1969 sobre as Mediterrâneo ou todos os portos de Marro-
missões especiais; 506 cos, pelo menos 2 horas antes da saída do
porto no território aduaneiro da Comunida-
o) Mercadorias fornecidas para incorporação
de;
como partes ou acessórios de navios e de ae-
ronaves, combustíveis, lubrificantes e gás ne- iv) Para os movimentos distintos dos con-
cessários para o funcionamento dos navios ou templados na subalínea iii), entre os depar-
aeronaves, bem como géneros alimentícios, e tamentos ultramarinos franceses, os Açores,
outros artigos para consumo ou venda a bordo; a Madeira, as ilhas Canárias e os territórios
507 situados fora do território aduaneiro da Co-
munidade, quando a duração da viagem for
p) Mercadorias destinadas a territórios situa- inferior 24 horas, pelo menos 2 horas antes
dos no território aduaneiro da Comunidade em da saída do porto no território aduaneiro da
que não sejam aplicáveis a Directiva Comunidade.
2006/112/CE nem a Directiva 2008/118/CE e
b) No caso do tráfego aéreo, pelo menos 30
502
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 minutos antes da partida de um aeroporto do
503
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 território aduaneiro da Comunidade;
504
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010,
aplicável a partir de 01/01/2011
505
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
506 508
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
a partir de 01/01/2011 a partir de 01/01/2011
507 509
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável Aplicável a partir de 01/07/2009
510
a partir de 01/01/2011 Redacção dada pelo regulamento (CE) n.º 312/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 228


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
c) No caso do tráfego ferroviário e por vias dos da declaração aduaneira em prazos diferen-
navegáveis interiores, pelo menos 2 horas an- tes dos previstos nesses artigos.
tes da partida da estância aduaneira de saída;
d) No caso do tráfego rodoviário, pelo menos 2. Em nenhum caso o prazo será inferior ao pe-
1 hora antes da partida da estância aduaneira ríodo necessário para a conclusão da análise de
de saída; risco antes de as mercadorias saírem do territó-
511 rio aduaneiro da Comunidade.
e) (Revogado)
f) Nos casos em que seja aplicável o Regula- Artigo 592.º-E
mento (CE) n.º 800/1999 da Comissão, em (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006,
conformidade com as regras nele estabeleci- de 18 de Dezembro) 515
das. 1. A estância aduaneira competente, após a re-
cepção da declaração aduaneira, efectua a análi-
2. Quando a declaração aduaneira não é apre- se de risco e os controlos aduaneiros adequados,
sentada através de processos informáticos, o antes de autorizar a saída das mercadorias para
prazo referido no n.º 1, alínea a), subalíneas iii) exportação.
e iv), e alíneas b), c) e d), é de pelo menos qua- 2. A autorização de saída das mercadorias pode
tro horas. 512 ser concedida, logo que a análise de risco tenha
sido efectuada e os resultados o permitam.
3. Se o sistema informático das autoridades
aduaneiras estiver temporariamente fora de ser- Artigo 592.º-F
viço, continuam a aplicar-se os prazos previstos (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006,
no n.º 1. de 18 de Dezembro) 516

Artigo 592.º-C 1. Quando se verificar que as mercadorias apre-


(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, sentadas à alfândega não estão cobertas por uma
de 18 de Dezembro) 513 declaração aduaneira que contenha os elementos
necessários para a declaração sumária de saída,
1. No caso de transporte intermodal, em que as a pessoa que transporta as mercadorias, ou que
mercadorias são transferidas de um meio de assume a responsabilidade pelo seu transporte
transporte para um outro, que sairá do território para fora do território aduaneiro da Comunida-
aduaneiro da Comunidade, o prazo para a apre- de, deve apresentar uma declaração aduaneira
sentação da declaração corresponde ao prazo ou uma declaração sumária de saída imediata-
aplicável ao meio de transporte que sai do terri- mente.
tório aduaneiro da Comunidade, em conformi-
dade com o artigo 592.º-B. 2. O facto de o declarante apresentar uma decla-
ração aduaneira depois dos prazos fixados nos
2. No caso do transporte combinado, em que o artigos 592.º-B e 592.º-C não obsta à aplicação
meio de transporte activo que atravessa a fron- das sanções previstas na legislação nacional.
teira serve unicamente para transportar um outro
meio de transporte activo, o prazo para a apre- Artigo 592.º-G
sentação da declaração corresponde ao prazo (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006,
aplicável ao meio de transporte activo que atra- de 18 de Dezembro, alterado pelo Regulamento
vessa a fronteira, em conformidade com o arti- (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril 517 e pelo Re-
go 592.º-B. gulamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio )

Artigo 592.º-D Quando mercadorias isentas, nos termos das


(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, alíneas c) a p) 518 do artigo 592.º-A, da obrigação
de 18 de Dezembro) 514 de apresentar uma declaração aduaneira nos

1. Os prazos referidos nos artigos 592.º-B e 515


Aplicável a partir de 01/07/2009
592.º-C não se aplicam quando acordos interna- 516
Aplicável a partir de 01/07/2009. Todavia, por força do
cionais celebrados entre a Comunidade e outros Regulamento (CE) n.º 273/2009 de 2 de Abril, não será
países terceiros exigirem o intercâmbio dos da- obrigatória a apresentação da declaração sumária de sa-
ída referida no n.º 1 deste artigo até 31 de Dezembro de
2010.
517
Aplicável a partir de 01/07/2009. Todavia, por força do
511
Pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável a partir Regulamento (CE) n.º 273/2009 de 2 de Abril, não será
de 01/01/2011 obrigatória a apresentação da declaração sumária de sa-
512
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, ída referida no n.º 1 deste artigo até 31 de Dezembro de
aplicável a partir de 01/01/2011 2010.
513 518
Aplicável a partir de 01/07/2009 Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
514
Aplicável a partir de 01/07/2009 a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 229


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
prazos fixados nos artigos 592.º-B e 592.º-C São apresentadas na estância aduaneira compe-
saem do território aduaneiro da Comunidade, a tente por meios informáticos.
análise de risco é efectuada no momento da
apresentação das mercadorias, quando disponí- 2. 522 Se o sistema informatizado das autoridades
vel, com base na respectiva declaração aduanei- aduaneiras não estiver a funcionar ou se a apli-
ra. cação informática da pessoa que apresenta uma
declaração de exportação não estiver a funcio-
Artigos 593.º a 786.º nar, as autoridades aduaneiras devem aceitar
(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 uma declaração de exportação em suporte papel
de 4 de Maio) desde que seja apresentada numa das modalida-
des seguintes:
a) mediante um formulário correspondente ao
CAPÍTULO 2 519 modelo previsto nos anexos 31 a 34, comple-
EXPORTAÇÃO DEFINITIVA mentado por um Documento Segurança e Pro-
tecção correspondente ao modelo que figura
Artigo 786.º no anexo 45I e uma Lista de Adições de Segu-
(Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, rança e Protecção correspondente ao modelo
de 20 de Maio) 520 que figura no anexo 45J;
b) mediante um Documento Administrativo
1. O regime de exportação, na acepção do n.º 1 Único de Exportação/Segurança correspon-
do artigo 161.º do código, deve ser utilizado nos dente ao modelo que figura no anexo 45K e
casos em que mercadorias comunitárias sejam uma Lista de Adições de Exporta-
expedidas para um destino situado fora do terri- ção/Segurança correspondente ao modelo que
tório aduaneiro da Comunidade. figura no anexo 45L.

2. As formalidades relativas à declaração de O formulário deve conter a lista mínima de da-


exportação estabelecidas no presente capítulo dos prevista no anexo 37 e no anexo 30A para o
devem igualmente ser cumpridas nos seguintes regime de exportação.
casos:
a) Quando mercadorias comunitárias devam 3. As autoridades aduaneiras estabelecem, de
circular com destino a ou a partir de territórios comum acordo, o procedimento a seguir nos
situados no território aduaneiro da Comunida- casos referidos na alínea a) do n.º 2.
de nos quais não sejam aplicáveis a Directiva
2006/112/CE nem a Directiva 2008/118/CE; 4. O recurso a uma declaração de exportação em
b) Quando mercadorias comunitárias sejam suporte papel ao abrigo do n.º 2, alínea b), está
entregues com isenção fiscal, na qualidade de subordinado à aprovação das autoridades adua-
abastecimento de aeronaves e navios, inde- neiras.
pendentemente do destino da aeronave ou do
navio em questão. 5. Quando as mercadorias forem exportadas por
viajantes que não tenham acesso directo ao sis-
tema informatizado das autoridades aduaneiras,
Todavia, nos casos referidos nas alíneas a) e b), não podendo, por conseguinte, apresentar a de-
não é necessário incluir na declaração de expor- claração de exportação por via electrónica na
tação, os dados requeridos para a declaração estância aduaneira de exportação, as autoridades
sumária de saída previstos no anexo 30A. aduaneiras autorizá-los-ão a utilizar uma decla-
ração aduaneira em suporte papel num formulá-
Artigo 787.º rio correspondente ao modelo que figura nos
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875, de anexos 31 a 34, contendo a lista mínima de da-
18 de Dezembro e alterado pelo Regulamento dos estabelecidos nos anexos 37 e 30A para o
(CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril) 521 regime de exportação.

1. As declarações de exportação são conformes 6. Nos casos referidos nos n.os 4 e 5, as autori-
com as disposições referentes à estrutura e aos dades aduaneiras assegurarão o cumprimento do
elementos estabelecidos no presente capítulo, disposto nos artigos 796.º-A a 796.º-E.
nos artigos 279.º a 289.º e nos anexos 37 e 30A.

519
Alterado pelo Regulamento (CE) 1875/2006 de 18 de
Dezembro, aplicável a partir de 01/07/2009.
520
Aplicável a partir de 01/01/2011
521 522
Aplicável a partir de 01/07/2009 Redacção dada pelo Regulamento (CE) 414/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 230


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 788.º da com base no Documento Administrativo
Único, devem ser utilizados os exemplares n.os
1. É considerada como exportador, na acepção 1, 2 e 3. A estância aduaneira à qual é apresen-
do n.° 5 do artigo 161.° do código, a pessoa por tada a declaração de exportação visa a casa A e,
conta da qual é feita a declaração de exportação for caso disso, preenche a casa D.
e que, no momento da aceitação dessa declara-
ção, é proprietária ou tem um direito similar de Quando conceder a autorização de saída das
dispor das mercadorias em causa. mercadorias, esta estância aduaneira conserva o
exemplar n.º 1, envia o exemplar n.º 2 ao servi-
2. Quando a propriedade ou o benefício de um ço de estatística do Estado-membro a que per-
direito similar de dispor das mercadorias per- tence a estância aduaneira de exportação e, se
tencem a uma pessoa estabelecida fora da Co- não for aplicável o disposto nos artigos 796.º-A
munidade nos termos de um contrato no qual se a 796.º-E, devolve o exemplar n.º 3 ao interes-
baseie a exportação, considera-se como expor- sado.
tador a parte contratante estabelecida na Comu-
nidade. 2. Quando a declaração de exportação é proces-
sada na estância aduaneira de exportação atra-
Artigo 789.º vés de um sistema informático, o exemplar n.º 3
do Documento Administrativo Único pode ser
No caso de subcontratação, a declaração de ex- substituído por um documento de acompanha-
portação poderá igualmente ser entregue na es- mento impresso no sistema informatizado da
tância aduaneira competente para o local onde autoridade aduaneira. Este documento deve con-
está estabelecido o titular do subcontrato. ter, pelo menos, os dados exigidos para Docu-
mento de Acompanhamento da Exportação refe-
Artigo 790.º rido no artigo 796.º-A.

Se, por motivos de organização administrativa, As autoridades aduaneiras podem autorizar o


não puder ser aplicado o disposto no n.° 5, pri- declarante a imprimir o documento de acompa-
meira frase, do artigo 161.° do código, a decla- nhamento no seu sistema informático.
ração pode ser entregue em qualquer estância
aduaneira competente para a operação respecti- 3. Quando toda a operação de exportação se
va no Estado-membro em causa. realizar no território de um Estado-membro,
esse Estado-membro pode dispensar a utilização
Artigo 791.º do exemplar n.º 3 do Documento Administrati-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 vo Único ou do Documento de Acompanhamen-
de 18 de Dezembro) to da Exportação, sob reserva de se cumprirem
os requisitos previstos no n.º 2 do artigo 182.º-B
1. Por razões devidamente justificadas, uma do Código.
declaração de exportação poderá ser aceite:
- por uma estância aduaneira distinta da refe- 4. Sem prejuízo do disposto nos artigos 796.º-A
rida no n.° 5 do artigo 161.° do código, a 796.º-E, quando a regulamentação aduaneira
ou prevê um outro documento em substituição do
exemplar n.º 3 do Documento Administrativo
- por uma estância aduaneira distinta da refe- Único, o disposto no presente capítulo aplicar-
rida no artigo 790.°. se-á, mutatis mutandis, a esse outro documento.
Nesse caso, as operações de controlo relativas à
Artigo 792.º-A
aplicação de medidas de proibição e de restrição (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
deverão ter em conta o carácter excepcional da de 18 de Dezembro, alterado pelo Regulamento
situação. (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril e pelo Regu-
lamento (UE) n.º 430/2010, de 20 de Maio)
2. (Suprimido) 523
1. Quando mercadorias, às quais tenha sido
Artigo 792.º concedida a autorização de saída para exporta-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
ção, não saírem do território aduaneiro da Co-
de 18 de Dezembro)
munidade, o exportador ou o declarante infor-
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 207.º, mam imediatamente do facto a estância adua-
quando a declaração de exportação for efectua- neira de exportação. Se for caso disso, o exem-

523
Pelo Regulamento (CE) 1875/2006

AT – Versão consolidada – março de 2015 231


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
plar n.º 3 do Documento Administrativo Único abrigo de um contrato de transporte único para
é devolvido a essa estância. 524 o transporte para fora do território aduaneiro
da Comunidade, pelas empresas de caminhos-
2. Quando, nos casos referidos no na alínea b) de-ferro, as autoridades postais ou as compa-
do segundo parágrafo do n.º 2 do artigo 793.º ou nhias aéreas ou marítimas, desde que se res-
no artigo 793.º-B, uma alteração do contrato de peitem as seguintes condições:
transporte tiver como efeito fazer terminar no i) As mercadorias saiam do território adua-
interior do território aduaneiro da Comunidade neiro da Comunidade por via ferroviária,
uma operação de transporte que deveria termi- postal, aérea ou marítima;
nar no exterior deste, as empresas ou autorida- ii) O declarante ou o seu representante soli-
des em causa só podem proceder à execução do citem que as formalidades referidas no n.º 2
contrato modificado com o acordo da estância do artigo 793.º-A ou no artigo 796.º-D sejam
aduaneira referida na alínea b), do segundo pa- cumpridas nessa estância.
rágrafo do n.º 2 do artigo 793.º ou, no caso de
uma operação de trânsito, da estância de partida. 3. 527Nos casos referidos na alínea b) do segun-
O exemplar n.º 3 da declaração de exportação do parágrafo do n.º 2, quando as mercadorias
deve ser devolvido à estância aduaneira de ex- tomadas a cargo a coberto de um contrato de
525
portação, que invalidará a declaração. transporte único chegam à estância aduaneira no
ponto de saída efectivo do território aduaneiro
Artigo 792.º-B da Comunidade, o transportador deve, a pedido,
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 facultar a essa estância aduaneira um dos se-
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen- guintes elementos:
to (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril)
a) O Número de Referência do Movimento
da declaração de exportação, quando dispo-
Ao artigos 796.º-DA e 796.º-E são aplicáveis,
nível; ou
com as devidas adaptações, nos casos em que
seja apresentada uma declaração de exportação b) Uma cópia do contrato de transporte úni-
em suporte papel. 526 co ou a declaração de exportação das merca-
dorias em causa; ou
Artigo 793.º c) O número de referência único da remessa
(Rectificado por Jornal Oficial n.º L 180 de ou o número de referência do documento de
19.07.96, alterado pelo Regulamento (CE) n.º transporte e o número de embalagens, bem
1875/2006 de 18 de Dezembro e pelo Regula- como, no caso de serem utilizados contento-
mento (UE) n.º 430/2010, de 20 de Maio) res, o número de identificação do equipa-
mento; ou
1. O exemplar n.º 3 do Documento Administra- d) Informação relativa ao contrato de trans-
tivo Único ou o documento de acompanhamento porte único ou ao transporte das mercadorias
referido no n.º 2 do artigo 792.º, bem como as para fora do território aduaneiro da Comuni-
mercadorias às quais foi concedida a autoriza- dade incluída no sistema informático da pes-
ção de saída para exportação, são apresentados soa que toma a cargo as mercadorias ou em
conjuntamente à estância aduaneira de saída. outro sistema informático comercial.

2. A estância aduaneira de saída é a última es- Artigo 793.º-A


tância aduaneira antes da saída das mercadorias (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
do território aduaneiro da Comunidade. de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen-
to (UE) n.º 430/2010, de 20 de Maio)
Em derrogação do parágrafo anterior, a estância
aduaneira de saída será uma das seguintes: 1. A estância aduaneira de saída realiza os apro-
a) No caso das mercadorias que saem por ca- priados controlos baseados no risco, antes da
nalização (conduta) e da electricidade, a es- saída das mercadorias do território aduaneiro da
tância designada pelo Estado-membro onde o Comunidade, principalmente para assegurar que
exportador está estabelecido; as mercadorias apresentadas correspondem às
declaradas. A estância aduaneira de saída fisca-
b) A estância aduaneira competente no local
liza a saída física das mercadorias.
onde as mercadorias são tomadas a cargo, ao
524 Quando a declaração aduaneira de exportação
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009,
tiver sido entregue numa estância aduaneira
aplicável a partir de 01/07/2009.
525
O Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável a partir de distinta da estância de saída e os elementos tive-
01/01/2011.
526
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009, 527
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
aplicável a partir de 01/07/2009. a partir de 01/01/2011

AT – Versão consolidada – março de 2015 232


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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rem sido transmitidos em conformidade com o to não tiverem sido cumpridas as formalidades
n.º 2 do artigo 182.º-B do Código, a estância de exportação e informa do facto a estância
aduaneira de saída pode ter em conta os resulta- aduaneira de exportação.
dos de eventuais controlos realizados por aquela
outra estância. 6. (Revogado) 528

2. Quando o declarante inscrever a menção Artigo 793.º-B


«RET-EXP» na casa n.º 44 ou o Código 30400 (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
ou indicar, por qualquer outro meio, a sua von- de 18 de Dezembro)
tade de que o exemplar n.º 3 lhe seja devolvido,
a estância aduaneira de saída certifica a saída 1. No caso de mercadorias expedidas para fora
física das mercadorias apondo um visto no ver- do território aduaneiro da Comunidade ou para
so do exemplar n.º 3. uma estância aduaneira de saída ao abrigo de
um regime de trânsito, a estância de partida visa
Entrega-o em seguida à pessoa que o apresentou o exemplar n.º 3 em conformidade com o n.º 2
ou a um intermediário nele especificado e esta- do artigo 793.º-A e devolve-o à pessoa referida
belecido na área de jurisdição da estância adua- nesse artigo.
neira de saída, para ser devolvido ao declarante.
Quando um documento de acompanhamento é
O visto é constituído por um carimbo, com o exigido, é também visado com a menção «Ex-
nome da estância aduaneira de saída e a data de port». O documento de acompanhamento deve
saída das mercadorias. ser referido no exemplar n.º 3 da declaração de
exportação e vice-versa.
3. No caso de exportação fraccionada pela
mesma estância aduaneira de saída, o visto será Os primeiro e segundo parágrafos não se apli-
aposto apenas em relação às mercadorias efecti- cam aos casos de dispensa de apresentação das
vamente exportadas. mercadorias à estância aduaneira de partida re-
feridos nos n.os 4 e 7 do artigo 419.º e nos n.os 6
No caso de exportação fraccionada por diversas e 9 do artigo 434.º.
estâncias aduaneiras de saída, a estância adua-
neira de exportação ou a estância aduaneira de 2. O visto e a restituição do exemplar n.º 3, refe-
saída onde o original do exemplar n.º 3 tiver ridos no primeiro parágrafo do n.º 1, aplicar-se-
sido entregue autentica, a pedido devidamente ão, também, às mercadorias às quais foi conce-
justificado, uma cópia deste exemplar por cada dida autorização de saída para exportação que
quantidade das mercadorias em questão, com não estejam sujeitas a um regime de trânsito
vista à sua apresentação junto de uma outra es- mas que sejam expedidas para uma estância
tância aduaneira de saída. aduaneira de saída incluídas num manifesto
único apresentado como declaração de trânsito,
Nos casos referidos no primeiro e no segundo nos termos previstos nos artigos 445.º ou 448.º,
parágrafo, o original do exemplar n.º 3 é anota- e identificadas em conformidade com o n.º 3,
do em conformidade. alínea e), do artigo 445.º ou com o n.º 3, alínea
e), do artigo 448.º.
4. Se toda a operação de exportação se realizar 3. A estância aduaneira de saída controla a saída
no território de um Estado-membro, este pode física das mercadorias.
decidir não visar o exemplar n.º 3. Nesse caso, o
exemplar n.º 3 não é devolvido ao declarante. Artigo 793.º-C
(Revogado pelo Regulamento (UE) n.º
5. Quando a estância aduaneira de saída consta- 430/2010 de 20 de Maio) 529
ta que faltam mercadorias, anota-o no exemplar
da declaração de exportação e informa do facto
a estância aduaneira de exportação. 528
Pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável a partir
de 01/01/2011
Quando a estância aduaneira de saída constata
que há mercadorias em excesso, não permite a 529
Aplicável a partir de 01/01/2011
saída dessas mercadorias enquanto não tiverem Nos termos do segundo parágrafo do artigo 2.º do
sido cumpridas as formalidades de exportação. Regulamento (UE) n.º 430/2010, “quando uma opera-
ção de exportação tenha tido início antes de 1 de Janeiro
de 2011 ao abrigo de um documento de acompanha-
Quando a estância aduaneira de saída constata mento administrativo em conformidade com o n.º 1 do
uma discrepância na natureza das mercadorias, artigo 793.º-C, a estância aduaneira de saída deve apli-
não permite a saída dessas mercadorias enquan- car-lhe as medidas previstas no artigo 793.º-C, inclusive
após a referida data.”

AT – Versão consolidada – março de 2015 233


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 794.º Artigo 796.º
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
1. As mercadorias que não estiverem sujeitas a 1875/2006 de 18 de Dezembro)
uma medida de proibição ou de restrição e cujo
valor por remessa e por declarante não ultrapas- CAPÍTULO 3
se 3 000 ecus, poderão ser declaradas na estân- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
cia aduaneira de saída. de 18 de Dezembro)

Os Estados-membros podem prever a não apli- INTERCÂMBIO DE DADOS DE EX-


cação desta disposição quando a pessoa que PORTAÇÃO ENTRE AS AUTORIDA-
elabora a declaração de exportação aja por conta
DES ADUANEIRAS ATRAVÉS DAS
de outrem como profissional de desalfandega-
mento. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E
DE REDES INFORMÁTICAS
2. As declarações verbais podem ser feitas uni-
camente junto da estância aduaneira de saída. Artigo 796.º-A
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
Artigo 795.º de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 to (CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril)
de 18 de Dezembro) 530
1. A estância aduaneira de exportação concede a
1. Se saírem do território aduaneiro da Comuni- autorização de saída das mercadorias emitindo
dade mercadorias que não foram objecto de ao declarante o Documento de Acompanhamen-
declaração de exportação, esta deve ser entregue to da Exportação. Este documento corresponde-
a posteriori pelo exportador na estância aduanei- rá ao modelo e às notas que figuram no anexo
ra competente para o local em que ele está esta- 45G 531.
belecido.
2. Se uma remessa de exportação consistir em
Aplica-se o disposto no artigo 790.º. mais de uma adição, o Documento de Acompa-
nhamento da Exportação é complementado por
A aceitação desta declaração pelas autoridades uma lista de adições correspondente ao modelo
aduaneiras será subordinada à apresentação, e às notas que figuram no anexo 45H 532. A lista
pelo exportador, de um dos seguintes elemen- fará parte integrante do Documento de Acom-
tos: panhamento da Exportação.
a) Referência à declaração sumária de saída;
3. Mediante autorização, o Documento de
b) Prova suficiente da natureza e da quantida- Acompanhamento da Exportação pode ser im-
de das mercadorias em questão e das circuns- presso no sistema informatizado do declarante.
tâncias que presidiram à sua saída do território
aduaneiro da Comunidade. Artigo 796.º-B
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
A pedido do declarante, a referida estância pro- de 18 de Dezembro)
cede também à certificação de saída referida no
n.º 2 do artigo 793.º-A ou no n.º 1 do artigo 1. Aquando da autorização de saída das merca-
796.º-E. dorias, a estância aduaneira de exportação
transmite os dados relativos à operação de ex-
2. A aceitação a posteriori da declaração de ex- portação à estância de saída declarada através
portação pelas autoridades aduaneiras não obsta da mensagem “Aviso Antecipado de Exporta-
à aplicação: ção”. Essa mensagem baseia-se nos dados que
a) Das sanções previstas na legislação nacio- figuram na declaração de exportação, comple-
nal; mentados, se for caso disso, pelas autoridades
b) Das consequências de medidas de política aduaneiras.
agrícola comum ou de política comercial. 2. Quando as mercadorias se destinarem a serem
enviadas a mais de uma estância de saída como
mais de uma remessa, cada remessa individual
deve estar coberta por uma mensagem “Aviso

531
Alteração efectuada pelo Regulamento (CE) n.º
414/2009, aplicável a partir de 01/07/2009.
530 532
Esta alteração é aplicável a partir de 01/07/2009. Alteração efectuada pelo Regulamento (CE) n.º
414/2009, aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 234


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Antecipado de Exportação” e por um Documen- tas informações podem ser fornecidas por via
to de Acompanhamento da Exportação. electrónica e/ou recorrendo a sistemas e pro-
cessos de informação comerciais, portuários
Artigo 796.º-C ou dos transportes, ou, se tal não for possível,
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 por qualquer outra forma. O mais tardar
de 18 de Dezembro, alterado pelo Regulamento aquando da entrega das mercadorias, a pessoa
(CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril e pelo Regu- a quem as mesmas são entregues deve registar
lamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio ) as informações que lhe foram fornecidas pelo
detentor imediatamente anterior dessas mer-
As autoridades aduaneiras podem exigir que a cadorias;
notificação da chegada das mercadorias à estân- b) Um transportador pode não proceder ao
cia aduaneira de saída lhes seja comunicada por carregamento das mercadorias para transporte
via electrónica. Neste caso, o Documento de para fora do território aduaneiro da Comuni-
Acompanhamento da Exportação não tem de ser dade se não lhe tiverem sido fornecidos as in-
apresentado fisicamente às autoridades aduanei- formações mencionadas na alínea a);
ras, mas é conservado pelo declarante.
c) O transportador deve notificar a saída das
mercadorias à estância aduaneira de saída,
Essa notificação deve incluir o Número de Re-
fornecendo as informações referidas na alínea
ferência do Movimento da declaração de expor-
533 a), salvo se as autoridades aduaneiras já dispo-
tação.
rem delas através de sistemas ou processos de
informação comerciais, portuários ou de
Artigo 796.º-D
transportes. Sempre que possível, esta notifi-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
cação deve fazer parte do manifesto ou de ou-
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen-
tros requisitos de informação relativos ao
to (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
transporte.
1. 534 Sem prejuízo do disposto na alínea b) do
segundo parágrafo do n.º 2 do artigo 793.º, a Para efeitos do segundo parágrafo, entende-se
estância aduaneira de saída certifica-se que as por “transportador” a pessoa que retira as mer-
mercadorias apresentadas correspondem às de- cadorias, ou que assume a responsabilidade pelo
claradas e fiscaliza a saída física das mercado- seu transporte, do território aduaneiro da Co-
rias do território aduaneiro da Comunidade. A munidade. Todavia:
eventual verificação das mercadorias é efectua- - No caso de transporte combinado, em que o
da pela estância aduaneira de saída com base na meio de transporte activo que sai do território
mensagem “Aviso Antecipado de Exportação” aduaneiro da Comunidade serve unicamente
recebida da estância de exportação. para transportar um outro meio de transporte
que, após a chegada do meio de transporte acti-
A fim de permitir a fiscalização aduaneira vo ao seu destino, circula pelos seus próprios
quando as mercadorias são descarregadas de um meios como meio de transporte activo, entende-
meio de transporte, entregues a outra pessoa e se por «transportador» a pessoa que vai operar o
carregadas noutro meio de transporte que as irá meio de transporte que, após a chegada do meio
transportar para fora do território aduaneiro da de transporte activo ao seu destino, se move por
Comunidade após terem sido apresentadas à si próprio como meio de transporte activo;
estância aduaneira de saída, são aplicáveis as - no caso de tráfego marítimo ou aéreo em que
disposições seguintes: vigore um acordo de partilha ou contratação de
a) O mais tardar no momento da entrega das embarcações, entende-se por «transportador» a
mercadorias, o seu detentor deve fornecer ao pessoa que assinou um contrato e que emitiu um
seguinte detentor das mercadorias o número conhecimento de embarque ou carta de porte
de referência único da remessa ou o número aéreo para o transporte efectivo das mercadorias
de referência do documento de transporte e o para fora do território aduaneiro da Comunida-
número de embalagens, bem como, no caso de de.
serem utilizados contentores, o número de
identificação do equipamento, e, caso tenha 2. A estância aduaneira de saída transmite a
sido atribuído, o Número de Referência do mensagem “Resultados da Saída” à estância
Movimento da declaração de exportação. Es- aduaneira de exportação, o mais tardar, no dia
útil seguinte àquele em que as mercadorias dei-
533
Redacção dada pelo pelo Regulamento (UE) n.º
xarem o território aduaneiro da Comunidade.
430/2010, aplicável a partir de 01/01/2011 Em casos justificados por circunstâncias espe-
534
Redacção dada pelo pelo Regulamento (UE) n.º ciais, a estância aduaneira de saída pode trans-
430/2010, aplicável a partir de 01/01/2011 mitir a mensagem mais tarde.

AT – Versão consolidada – março de 2015 235


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 796.º-DA
3. No caso de exportação fraccionada em que (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009
mercadorias cobertas por uma mensagem “Avi- de 16 de Abril 536 e alterado pelo Regulamento
so Antecipado de Exportação” são expedidas (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
para uma estância aduaneira de saída numa só
remessa mas posteriormente deixam o território 1. Quando, decorrido o prazo de 90 dias a con-
aduaneiro da Comunidade a partir desta estância tar da data de autorização de saída das mercado-
em várias remessas, a estância controla a saída rias para exportação, a estância aduaneira de
física das mercadorias e só envia a mensagem exportação não tiver recebido a mensagem “Re-
“Resultados da Saída” após todas as mercado- sultados da Saída” referida no n.º 2 do artigo
rias terem deixado o território aduaneiro da 796.º-D, a estância aduaneira de exportação
Comunidade. pode, se necessário, solicitar ao exportador ou
ao declarante que indique a data em que, e a
Em circunstâncias excepcionais, em que merca- estância aduaneira a partir da qual, as mercado-
dorias cobertas por uma mensagem “Aviso An- rias deixaram o território aduaneiro da Comuni-
tecipado de Exportação” são expedidas para dade.
uma estância aduaneira de saída numa só re-
messa mas posteriormente deixam o território 2. O exportador ou o declarante podem, por sua
aduaneiro da Comunidade em várias remessas e iniciativa ou na sequência de um pedido feito
a partir de várias estâncias aduaneiras de saída, em conformidade com o n.º 1, informar a estân-
a estância aduaneira de saída na qual a remessa cia de exportação de que as mercadorias saíram
tiver sido primeiramente apresentada autentica, do território aduaneiro da Comunidade, indi-
mediante pedido devidamente justificado, uma cando a data em que, e a estância aduaneira de
cópia do Documento de Acompanhamento da saída a partir da qual, as mercadorias saíram do
Exportação por cada quantidade das mercado- território aduaneiro da Comunidade e solicitar à
rias em questão. estância aduaneira de exportação que a saída
seja certificada. Neste caso, a estância aduaneira
Esta autenticação só é concedida pelas autorida- de exportação solicita a mensagem “Resultados
des aduaneiras se os dados constantes do Do- da Saída” à estância aduaneira de saída, que
cumento de Acompanhamento da Exportação deverá responder no prazo de 10 dias.
corresponderem aos dados constantes da men-
sagem “Aviso Antecipado de Exportação”. 3. Se, nos casos referidos no n.º 2, a estância
aduaneira de saída não confirmar a saída das
A cópia do Documento de Acompanhamento da mercadorias dentro do prazo referido nesse nú-
Exportação e as mercadorias são apresentadas mero, a estância aduaneira de exportação infor-
em conjunto à estância aduaneira de saída em ma o exportador ou o declarante.
causa. Cada estância aduaneira de saída visa a
cópia do Documento de Acompanhamento da O exportador ou o declarante podem fornecer à
Exportação com os elementos referidos no n.º 2 estância aduaneira de exportação provas de que
do artigo 793.º-A e devolve-a à estância adua- as mercadorias saíram do território aduaneiro da
neira de saída na qual a remessa foi primeira- Comunidade.
mente apresentada. Esta estância só enviará a
mensagem “Resultados da Saída” após todas as 4. As provas referidas no n.º 3 podem ser apre-
mercadorias terem deixado o território aduanei- sentadas, nomeadamente, por um dos seguintes
ro da Comunidade. meios ou uma combinação dos mesmos:
a) Uma cópia da nota de entrega assinada ou
4. Sem prejuízo do disposto no artigo 792.º-A, autenticada pelo destinatário fora do território
quando as mercadorias declaradas para exporta- aduaneiro da Comunidade;
ção já não se destinam a sair do território adua-
b) A prova de pagamento ou a factura ou nota
neiro da Comunidade, a pessoa que retira as
de entrega devidamente assinada ou autenticada
mercadorias da estância aduaneira de saída para
pelo operador económico que retirou as merca-
as transportar para um local nesse território de-
dorias do território aduaneiro da Comunidade;
ve fornecer à estância aduaneira de saída as in-
formações referidas na alínea a) do segundo c) Uma declaração assinada ou autenticada pela
parágrafo do n.º 1. Estas informações podem ser empresa que retirou as mercadorias do território
fornecidas por qualquer forma. 535 aduaneiro da Comunidade;
d) Um documento certificado pelas autoridades
aduaneiras de um Estado-Membro ou de um

535
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável
536
a partir de 01/01/2011 Aplicável a apartir de 01/07/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 236


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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país fora do território aduaneiro da Comunida- a) O livrete ATA deve ser emitido num Esta-
de; do-membro da Comunidade e visado e garan-
e) Registos dos operadores económicos referen- tido por uma associação estabelecida na Co-
tes a mercadorias fornecidas a plataformas de munidade que faça parte de uma cadeia de ga-
perfuração e de produção de petróleo e de gás rantia internacional.
ou a turbinas eólicas. 537 A lista destas associações é publicada pela
Comissão;
Artigo 796.º-E b) O livrete ATA deve abranger mercadorias
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 comunitárias diferentes das mercadorias:
de 18 de Dezembro e alterado pelo Regulamen- - em relação às quais, quando da sua expor-
to (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril 538) tação do território aduaneiro da Comunida-
de, tenham sido cumpridas as formalidades
1. A estância aduaneira de exportação certifica a aduaneiras de exportação com vista à con-
saída ao exportador ou ao declarante se: cessão de restituições ou demais montantes à
a) Tiver recebido uma mensagem “Resultados exportação instituídos no âmbito da política
da Saída” da estância aduaneira de saída; agrícola comum,
b) Não tiver recebido, nos casos referidos no n.º - em relação às quais tenha sido concedida
2 do artigo 796.º-DA, qualquer mensagem “Re- uma vantagem financeira distinta dessas res-
tituições ou demais montantes no âmbito da
sultados da Saída” da estância aduaneira de saí-
da no prazo de 10 dias, mas considerar que as política agrícola comum, com obrigação de
provas apresentadas em conformidade com o n.º exportar as referidas mercadorias,
4 do artigo 796.º-DA são suficientes. - em relação às quais tenha sido apresentado
um pedido de reembolso;
2. Se a estância aduaneira de exportação, após c) Devem ser apresentados os documentos re-
um período de 150 dias a contar da data de auto- feridos no artigo 221.°. As autoridades adua-
rização de saída para exportação, não tiver rece- neiras poderão exigir a apresentação do do-
bido nem uma mensagem “Resultados da Saída” cumento de transporte;
da estância aduaneira de saída nem provas satis- d) As mercadorias devem destinar-se a ser
fatórias em conformidade com o n.º 4 do artigo reimportadas.
796.º-DA, a estância aduaneira de exportação 2. Quando da colocação para exportação tempo-
pode considerar que tal constitui informação de rária de mercadorias cobertas por um livrete
que as mercadorias não saíram do território ATA, a estância aduaneira de exportação efec-
aduaneiro da Comunidade. tuará as seguintes formalidades:
a) Verificará os dados constantes das casas A
3. A estância aduaneira de exportação informa o
a G da folha de exportação relativamente às
exportador ou o declarante e a estância aduanei-
mercadorias ao abrigo do livrete;
ra de saída declarada da invalidação da declara-
ção de exportação. b) Preencherá, se for caso disso, a casa “Certi-
ficação das autoridades aduaneiras” constante
A estância aduaneira de exportação informa a da página da capa do livrete;
estância aduaneira de saída declarada, caso te- c) Preencherá o talão e a casa H da folha de
nha aceite provas em conformidade com a alí- exportação;
nea b) do n.º 1. d) Indicará o seu nome na alínea b) da casa H
da folha de reimportação;
539 e) Conservará a folha de exportação.
CAPÍTULO 4
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA COM 3. Se a estância aduaneira de exportação não for
LIVRETE ATA a de saída, a estância aduaneira de exportação
efectuará as formalidades referidas no n.° 2 mas
Artigo 797.º não preencherá a casa n.° 7 do talão de exporta-
1. A exportação pode ser efectuada com base ção, que deve ser preenchida na estância adua-
num livrete ATA quando forem satisfeitas as neira de saída.
seguintes condições:
4. O prazo fixado pelas autoridades aduaneiras
na alínea b) da casa H da folha de exportação,
537
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável para a reimportação das mercadorias, não pode
a partir de 01/01/2011 ultrapassar o prazo de validade do livrete.
538
Esta alteração é aplicável a partir de 01/07/2009.
539
Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de 18 de
Dezembro

AT – Versão consolidada – março de 2015 237


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 798.º
Mediante a apresentação do livrete em questão,
Quando uma mercadoria, que tenha deixado o o serviço da estância aduaneira de exportação
território aduaneiro da Comunidade ao abrigo visa o exemplar 3 da declaração de exportação e
de um livrete ATA, não for destinada a ser inutiliza a folha e o talão de reimportação.
reimportada, deve ser apresentada à estância
aduaneira de exportação uma declaração de ex-
portação de que constem os elementos referidos
no anexo 37.

TÍTULO V
OUTROS DESTINOS ADUANEIROS

CAPÍTULO 1 Artigo 801.º


ZONAS FRANCAS E ENTREPOSTOS (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
FRANCOS 4 de Maio)

SECÇÃO 1 1. O pedido de autorização para construir um


Disposições comuns às secções 2 e 3 imóvel numa zona franca deve ser efectuado por
escrito.
SUBSECÇÃO 1
Definições e disposições gerais 2. O pedido referido no n.º 1 deve especificar
em que âmbito de actividade será utilizado o
Artigo 799.º imóvel e conter quaisquer outras informações
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de que permitam às autoridades aduaneiras desig-
4 de Maio) nadas pelos Estados-membros apreciar da pos-
sibilidade de conceder a autorização.
Para efeitos do presente capítulo, entende-se
por: 3. As autoridades aduaneiras competentes con-
cederão a autorização, sempre que não prejudi-
a) "Controlo do tipo I": controlos essencial-
que a aplicação da regulamentação aduaneira.
mente baseados na existência de uma área de-
limitada;
4. Os n.os 1, 2 e 3 aplicam-se igualmente em
b) "Controlo do tipo II": controlos essencial- caso de transformação de um imóvel numa zona
mente baseados nas formalidades efectuadas franca ou de um imóvel que constitua um entre-
em conformidade com os requisitos do regime posto franco.
de entreposto aduaneiro;
c) "Operador": qualquer pessoa que efectue Artigo 802.º
operações de armazenagem, de complemento (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
de fabrico, de transformação, de venda ou 4 de Maio)
compra de mercadorias numa zona franca ou
num entreposto franco. As autoridades aduaneiras dos Estados-
membros comunicarão à Comissão as seguintes
Artigo 800.º informações:
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de a) As zonas francas existentes e em actividade
4 de Maio) na Comunidade, de acordo com a classificação
prevista no artigo 799.º;
A constituição de uma parte do território adua- b) As autoridades aduaneiras designadas a
neiro da Comunidade em zona franca ou a cria- quem deve ser apresentado o pedido referido
ção de um entreposto franco pode ser pedida por no artigo 804.º
qualquer pessoa junto das autoridades aduanei-
ras designadas pelos Estados-membros. A Comissão publicará as informações referidas
nas alíneas a) e b) na série C do Jornal Oficial
das Comunidades Europeias.

AT – Versão consolidada – março de 2015 238


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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SUBSECÇÃO 2 SECÇÃO 2
Aprovação da contabilidade de existências Disposições aplicáveis às zonas francas sujei-
tas às modalidades de controlo do tipo I e aos
Artigo 803.º entrepostos francos
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de SUBSECÇÃO 1
4 de Maio) Controlos

1. A realização de actividades por um operador Artigo 805.º


fica subordinada à aprovação pelas autoridades (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
aduaneiras da contabilidade de existências refe- 4 de Maio)
rida:
- no artigo 176.º do Código, quando se tratar A área que delimita as zonas francas deve ser
de uma zona franca sujeita às modalidades de concebida de molde a facilitar às autoridades
controlo do tipo I ou de um entreposto franco, aduaneiras a fiscalização fora da zona franca e a
excluir qualquer possibilidade de retirar irregu-
- no artigo 105.º do Código, quando se tratar
larmente as mercadorias dessa zona.
de uma zona franca sujeita às modalidades de
controlo do tipo II.
O primeiro parágrafo aplica-se igualmente mu-
tatis mutandis aos entrepostos francos.
2. A aprovação é emitida por escrito. Só será
concedida às pessoas que ofereçam todas as
A zona contígua à área delimitada deve ser con-
garantias necessárias no que respeita à aplicação
cebida de molde a permitir uma fiscalização
das disposições relativas às zonas francas ou aos
adequada pelas autoridades aduaneiras. O aces-
entrepostos francos.
so a essa zona fica subordinado à autorização
das referidas autoridades.
Artigo 804.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
Artigo 806.º
4 de Maio)
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
4 de Maio e pelo Regulamento (CE) n.º
1. O pedido de aprovação da contabilidade de
1875/2006 de 18 de Dezembro)
existências será apresentado por escrito às auto-
ridades aduaneiras designadas pelo Estado-
A contabilidade de existências a manter para as
membro onde estão localizados a zona franca ou
zonas francas ou para os entrepostos francos
o entreposto franco.
deve conter, designadamente:
2. O pedido referido no n.º 1 especificará o tipo a) Indicações relativas às marcas, números de
de actividades previstas, constituindo estas in- identificação, quantidade e natureza dos vo-
formações a notificação referida no n.º 1 do lumes, quantidade e denominação comercial
artigo 172.º do Código. Incluirá: usual das mercadorias e, se for caso disso, os
sinais de identificação do contentor;
a) Uma descrição pormenorizada da contabili-
dade de existências mantida ou a manter; b) Informações que permitam, em qualquer
momento, controlar as mercadorias, designa-
b) A natureza e o estatuto aduaneiro das mer-
damente a sua localização, o destino aduaneiro
cadorias a que essas actividades dizem respei-
autorizado que lhes foi atribuído após a arma-
to e se for caso disso, o regime ao abrigo do
zenagem na zona franca ou no entreposto
qual se realizarão essas actividades;
franco ou a sua reintrodução num outro ponto
c) Todas as informações necessárias para que do território aduaneiro da Comunidade;
autoridades aduaneiras possam assegurar a
c) Referência ao documento de transporte uti-
correcta aplicação das disposições.
lizado à entrada e à saída das mercadorias;
d) Referência ao estatuto aduaneiro e, se for
caso disso, ao documento que certifica esse es-
tatuto, previsto no artigo 812.º;
e) Indicações relativas às manipulações usu-
ais;
f) Consoante o caso, uma das indicações refe-
ridas nos artigos 549.º, 550.º ou 583.º;
g) Indicações relativas às mercadorias que, em
caso de introdução em livre prática ou de im-
portação temporária, não estejam sujeitas à
aplicação de direitos de importação ou não se-

AT – Versão consolidada – março de 2015 239


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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jam objecto de medidas de política comercial Sempre que os elementos de determinação da
e em relação às quais devam ser controlados o dívida aduaneira a tomar em consideração fo-
destino ou a utilização. rem os aplicáveis antes de as mercadorias terem
h) Outros elementos adicionais exigidos para a sido submetidas às manipulações usuais referi-
declaração sumária de saída, referidos no ane- das no anexo 72, pode ser emitido um boletim
xo 30A, sempre que o artigo 182.º-C do Códi- de informações INF 8, em conformidade com o
go o exija. 540 artigo 523.º.

As autoridades aduaneiras podem dispensar a Artigo 810.º


apresentação de parte dessas informações, (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
quando tal não afectar a fiscalização ou o con- 4 de Maio)
trolo da zona franca ou do entreposto franco.
Pode ser criado um entreposto de abastecimento
Sempre que deva ser mantida uma contabilidade numa zona franca ou num entreposto franco, em
no âmbito de um regime, as informações conti- conformidade com o artigo 40.º do Regulamen-
das nessa contabilidade não podem ser retoma- to (CE) n.º 800/1999.
das na contabilidade de existências.
Artigo 811.º
Artigo 807.º (Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de 1875/2006, de 18 de Dezembro) 541
4 de Maio)
Artigo 812.º
Os regimes de aperfeiçoamento activo ou de (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
transformação sobre controlo aduaneiro são 4 de Maio)
apurados em relação aos produtos compensado-
res, aos produtos transformados ou às mercado- Sempre que as autoridades aduaneiras certifica-
rias no seu estado inalterado, colocados numa rem o estatuto comunitário ou não comunitário
zona franca ou num entreposto franco, pelo re- das mercadorias, em conformidade com o n.º 4
gisto na contabilidade de existências dessa zona do artigo 170.º do Código, devem utilizar um
ou desse entreposto. Os dados relativos a esse formulário conforme com o modelo e as dispo-
registo devem ser lançados nas escritas relativas sições do anexo 109.
ao aperfeiçoamento activo ou à transformação
sob controlo aduaneiro, consoante o caso. O operador certificará o estatuto comunitário
das mercadorias através desse formulário, quan-
do mercadorias não comunitárias forem decla-
radas para introdução em livre prática, em con-
SUBSECÇÃO 2 formidade com a alínea a) do artigo 173.º do
Outras disposições relativas ao funcionamen- Código, incluindo quando do apuramento dos
to das zonas francas sujeitas às modalidades regimes de aperfeiçoamento activo ou de trans-
de controlo do tipo I e dos entrepostos fran- formação sob controlo aduaneiro.
cos

Artigo 808.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de SECÇÃO 3
4 de Maio) Disposições aplicáveis às zonas francas sujei-
tas às modalidades de controlo do tipo II
As medidas de política comercial previstas na
legislação comunitária aplicam-se às mercado- Artigo 813.º
rias não comunitárias colocadas numa zona (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de
franca ou num entreposto franco apenas nos 4 de Maio)
casos em que se apliquem à introdução de mer-
cadorias no território aduaneiro da Comunidade. Sem prejuízo das disposições da secção 1 e do
artigo 814.º, as disposições estabelecidas para o
Artigo 809.º regime de entreposto aduaneiro aplicam-se às
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 993/01, de zonas francas sujeitas às modalidades de contro-
4 de Maio) lo do tipo II.

540
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, aplicável
541
a partir de 01/07/2009. Esta supressão é aplicável a partir de 01/07/2009.

AT – Versão consolidada – março de 2015 240


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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Artigo 814.º requisito nos termos dos n.os 3 ou 4 do artigo
(Suprimido pelo Regulamento (CE) n.º 842.º-A.
1875/2006, de 18 de Dezembro) 542
2. Sempre que as mercadorias em depósito tem-
Artigos 815.º a 840.º porário ou numa zona franca de controlo de tipo
(Suprimidos pelo Regulamento (CE) n.º 993/01 I sejam reexportadas e não for exigida uma de-
de 4 de Maio) claração aduaneira ou uma declaração sumária
de saída, a reexportação deve ser notificada à
estância aduaneira competente no local de saída
das mercadorias do território aduaneiro da Co-
munidade, antes da sua saída, nas modalidades
CAPÍTULO 2 definidas pelas autoridades aduaneiras.
A REEXPORTAÇÃO, A INUTILIZA-
ÇÃO E O ABANDONO A pessoa referida no n.º 3 fica, a seu pedido,
autorizada a alterar um ou mais elementos da
SECÇÃO 1 543 notificação. Tal alteração deixa de ser possível
Reexportação depois de as mercadorias mencionadas na noti-
ficação terem saído do território aduaneiro da
Artigo 841.º Comunidade.
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006,
de 18 de Dezembro e pelo Regulamento (UE) n.º 3. A notificação prevista no n.º 2, primeiro pa-
430/2010 de 20 de Maio) rágrafo, é feita pelo transportador. Esta notifica-
ção pode, contudo, ser efectuada pelo titular do
armazém de depósito temporário ou pelo titular
1. Quando a reexportação estiver sujeita a uma
de um armazém situado numa zona franca de
declaração aduaneira, aplica-se, mutatis mutan-
controlo do tipo I, ou por qualquer outra pessoa
dis, o disposto nos n.º 1 e n.º 2, alínea b), do
habilitada a apresentar as mercadorias, quando o
artigo 786.º e nos artigos 787.º a 796.º-E, sem
transportador tenha sido informado e, ao abrigo
prejuízo das disposições específicas eventual-
de disposições contratuais, tenha dado o seu
mente aplicáveis para o apuramento do regime
consentimento a que a pessoa a que se refere a
aduaneiro económico anterior à reexportação
segunda frase do presente número efectue a no-
das mercadorias. 544
tificação. A estância aduaneira de saída pode
assumir, salvo prova em contrário, que o trans-
2. Se for emitido um livrete ATA para a reex-
portador deu o seu consentimento ao abrigo de
portação de mercadorias sujeitas ao regime de
disposições contratuais e que a notificação foi
importação temporária, a declaração aduaneira
efectuada com o seu conhecimento.
pode ser apresentada numa estância aduaneira
diferente da referida no n.º 5 do artigo 161.º do
O último parágrafo do artigo 796.º-D, n.º 1, é
Código.
aplicável no que diz respeito à definição do ter-
mo “transportador”.
Artigo 841.º-A
(Aditada pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006,
4. Nos casos em que, na sequência da notifica-
de 18 de Dezembro 545 e alterado pelo Regula-
ção prevista no primeiro parágrafo do n.º 2, as
mento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio 546)
mercadorias já não se destinem a sair do territó-
rio aduaneiro da Comunidade, é aplicável, com
1. Em casos diferentes dos referidos na terceira
as necessárias adaptações, o n.º 4 do artigo
frase do n.º 3 do artigo 182.º do código, a reex-
796.º-D.
portação deve ser notificada mediante uma de-
claração sumária de saída em conformidade
com o disposto nos artigos 842.º-A a 842.º-E,
SECÇÃO 2 547
salvo quando não se exija o cumprimento deste
Inutilização e abandono

Artigo 842.º
542
Esta supressão é aplicável a partir de 01/07/2009.
543
Título aditada pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006, de 1. Para efeitos de aplicação do n.° 3 do artigo
544
18 de Dezembro. 182.° do código, a notificação da inutilização
Alterado pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010, aplicável das mercadorias deve ser feita por escrito e as-
a partir de 01/01/2011.
545
Aplicável a partir de 01/07/2009 sinada pelo interessado. A notificação deve ser
546
Alteração aplicável a partir de 01/01/2011
547
Título aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de
18 de Dezembro

AT – Versão consolidada – março de 2015 241


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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efectuada em tempo útil de modo a permitir às terminar os elementos de tributação a considerar
autoridades aduaneiras fiscalizar a inutilização. quando da sua afectação a um outro destino
2. Quando as mercadorias em causa já foram aduaneiro.
objecto de uma declaração aceite pelas autori-
dades aduaneiras, estas indicam na declaração a 3. O disposto no primeiro parágrafo do n.° 2
menção “inutilização” e anulam esta última nos aplica-se mutatis mutandis às mercadorias que
termos do artigo 66.° do código. são objecto de um abandono a favor da fazenda
pública.
As autoridades aduaneiras que assistem à inuti-
lização das mercadorias indicam na declaração a
espécie e a quantidade dos resíduos e desperdí-
cios que resultaram dessa inutilização, para de-

TÍTULO VI
MERCADORIAS QUE SAEM DO TERRITÓRIO ADUANEIRO DA COMUNI-
DADE

CAPÍTULO 1 levadas para um destino fora do território adu-


(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 aneiro da Comunidade.
de 18 de Dezembro 548)
3. Não é exigida qualquer declaração sumária de
DECLARAÇÃO SUMÁRIA DE SAÍDA saída quando os dados desta declaração sejam
incluídos numa declaração de trânsito electróni-
Artigo 842.º-A ca desde que a estância de destino seja simulta-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 neamente a estância aduaneira de saída ou a
de 18 de Dezembro 549 , alterado pelo Regula- estância de destino esteja situada fora do territó-
mento (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril e pelo rio aduaneiro da Comunidade.
Regulamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de
Maio 550) 4. A declaração sumária de saída não é exigida
nos seguintes casos:
1. Sem prejuízo do previsto nos n.os 3 e 4, a de- a) No âmbito das isenções enumeradas no ar-
claração sumária de saída deve ser apresentada tigo 592.º-A;
na estância aduaneira de saída nos casos em que
b) Quando as mercadorias são carregadas num
para saída das mercadorias do território adua-
porto ou aeroporto situado no território adua-
neiro da Comunidade não se exija uma declara-
neiro da Comunidade e descarregadas noutro
ção aduaneira.
porto ou aeroporto comunitário, desde que,
mediante pedido, sejam apresentadas à estân-
2. Na acepção do presente capítulo, entende-se
cia aduaneira de saída provas, sob a forma de
por “estância aduaneira de saída”:
um manifesto comercial, portuário ou de
a) A estância aduaneira competente no local transporte ou de uma lista de carga, relativas
de saída das mercadorias do território aduanei- ao local previsto para a descarga. O mesmo se
ro da Comunidade; ou aplica sempre que o navio ou a aeronave que
b) Quando as mercadorias saem do território transporta as mercadorias faça escala num
aduaneiro da Comunidade por via aérea ou porto ou aeroporto situado fora do território
marítima, a estância aduaneira competente no aduaneiro da Comunidade e, durante a referida
local em que as mercadorias são carregadas escala, as mercadorias em questão permane-
para o navio ou aeronave a bordo do qual são çam a bordo do navio ou da aeronave;
548
c) Quando, num porto ou aeroporto, as merca-
Aplicável a partir de 01/07/2009 dorias não sejam descarregadas do meio de
549
Aplicável a partir de 01/07/2009. Todavia, por força do
Regulamento (CE) n.º 273/2009 de 2 de Abril, não será transporte que as trouxe para o território adua-
obrigatória a apresentação da declaração sumária de sa- neiro da Comunidade e no qual vão ser trans-
550
ída referida neste artigo até 31 de Dezembro de 2010. portadas para fora do dito território;
Alteração aplicável a partir de 01/01/2011
d) Quando as mercadorias tenham sido carre-
gadas num porto ou aeroporto anterior situado

AT – Versão consolidada – março de 2015 242


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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no território aduaneiro da Comunidade e per- contratuais e que a apresentação da declaração
maneçam a bordo do meio de transporte que foi efectuada com o seu conhecimento.
as irá transportar para fora do território adua-
neiro da Comunidade; O último parágrafo do artigo 796.º-D, n.º 1, é
e) Quando as mercadorias em depósito tempo- aplicável no que diz respeito à definição do ter-
rário ou numa zona franca de controlo de tipo mo “transportador”.
I forem transbordadas dos meios de transporte
que as trouxeram para esse armazém de depó- 6. Nos casos em que, na sequência da apresen-
sito temporário ou zona franca sob a supervi- tação de uma declaração sumária de saída, as
são da mesma estância aduaneira para um na- mercadorias já não se destinem a sair do territó-
vio, avião ou comboio que as transporta desse rio aduaneiro da Comunidade, é aplicável, com
armazém de depósito temporário ou da zona as necessárias adaptações, o n.º 4 do artigo
franca para fora do território aduaneiro da 796.º-D.
Comunidade, desde que
Artigo 842.º-B
i)o transbordo seja efectuado no prazo de 14
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
dias de calendário a contar da data em que as
de 18 de Dezembro 551 e alterado pelo Regula-
mercadorias foram apresentadas para depó-
mento (CE) n.º 414/2009 de 30 de Abril)
sito temporário ou numa zona franca de con-
trolo de tipo I; caso se verifiquem circuns-
1. A declaração sumária de saída é apresentada
tâncias excepcionais, as autoridades adua-
através de um sistema informático. Deve conter
neiras podem prorrogar este prazo para fazer
os elementos previstos para essa declaração no
face a essas circunstâncias;
anexo 30A, devendo ser preenchida em confor-
ii) as autoridades aduaneiras disponham de midade com as instruções que figuram neste
informações sobre as mercadorias; e anexo.
iii) não haja mudança do destino das merca-
dorias e de destinatário, segundo as informa- A declaração sumária de saída é autenticada
ções conhecidas pelo transportador; pela pessoa que a efectua.
f) quando sejam apresentadas provas à estân-
cia aduaneira de saída de que as mercadorias 2. As declarações sumárias de saída que satisfi-
destinadas a sair do território aduaneiro da zerem as condições estabelecidas no n.º 1 serão
Comunidade já estiveram cobertas por uma registadas pelas autoridades aduaneiras imedia-
declaração aduaneira que incluía os dados da tamente após a sua recepção.
declaração sumária de saída através do siste-
ma informático do titular do depósito tempo- É aplicável, mutatis mutandis, o n.º 1 do artigo
rário, do transportador ou do operador do por- 199.º.
to ou aeroporto ou mediante outro sistema in-
formático, desde que tenha sido aprovado pe- 3. As autoridades aduaneiras autorizam a apre-
las autoridades aduaneiras. sentação de declarações sumárias de saída em
suporte papel apenas numa das circunstâncias
seguintes:
Sem prejuízo do disposto no artigo 842.º-D, n.º
2, nos casos referidos nas alíneas a) a f), os con- a) O sistema informatizado das autoridades
trolos aduaneiros devem ter em conta a natureza aduaneiras não está a funcionar;
específica da situação. b) A aplicação electrónica da pessoa que apre-
sentou a declaração sumária de saída não está
5. A declaração sumária de saída, quando exigi- a funcionar.
da, deve ser apresentada pelo transportador.
Esta declaração, contudo, deve ser apresentada Nos casos referidos nas alíneas a) e b) do pri-
pelo titular do armazém de depósito temporário meiro parágrafo, a declaração sumária de saída
ou pelo titular de um armazém de depósito situ- em suporte papel deve ser apresentada utilizan-
ado numa zona franca de controlo do tipo I, ou do-se o formulário do Documento de Segurança
por qualquer outra pessoa habilitada a apresen- e Protecção, correspondente ao modelo que fi-
tar as mercadorias, quando o transportador te- gura no anexo 45I. Se a remessa para a qual é
nha sido informado e, ao abrigo de disposições apresentada uma declaração sumária de saída
contratuais, tenha dado o seu consentimento a consistir em mais do que uma adição, o Docu-
que a pessoa a que se refere a segunda frase do mento de Segurança e Protecção é completado
presente número apresente a declaração. A es-
tância aduaneira de saída pode assumir, salvo 551
Aplicável a partir de 01/07/2009. Todavia, por força do
prova em contrário, que o transportador deu o Regulamento (CE) n.º 273/2009 de 2 de Abril, não será
obrigatória a apresentação da declaração sumária de sa-
seu consentimento ao abrigo de disposições ída referida neste artigo até 31 de Dezembro de 2010.

AT – Versão consolidada – março de 2015 243


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
por lista de adições correspondente ao modelo Artigo 842.º-D
que figura no anexo 45J. A lista de adições é (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
parte integrante do Documento de Segurança e de 18 de Dezembro 555, alterado pelo Regula-
552
Protecção. mento (CE) n.º 312/2009 de 16 de Abril e pelo
Regulamento (UE) n.º 430/2010 de 20 de Maio)
Nos casos referidos nas alíneas a) e b) do pri-
meiro parágrafo, as autoridades aduaneiras po- 1. A declaração sumária de saída será apresen-
dem permitir que o Documento de Segurança e tada na estância de saída dentro do prazo especi-
Protecção seja substituído, ou completado, por ficado no n.º 1 do artigo 592.º-B.
documentos comerciais, desde que os documen-
tos apresentados às autoridades aduaneiras con- Aplicam-se, mutatis mutandis, os n.os 2 e 3 do
tenham os elementos previstos para as declara- artigo 592.º-B e o artigo 592.º-C. 556
553
ções sumárias de saída no anexo 30A.
2. A estância aduaneira competente, após a
4. As autoridades aduaneiras estabelecem, de apresentação da declaração sumária de saída,
comum acordo, o procedimento a seguir nos procede a uma adequada análise de risco, prin-
casos referidos na alínea a) do primeiro parágra- cipalmente para fins de segurança e protecção,
fo do n.º 3. antes da autorização de saída das mercadorias
da Comunidade, no período entre o prazo para
5. O recurso a uma declaração sumária de saída apresentação da declaração estabelecido no arti-
em suporte papel ao abrigo da alínea b) do pri- go 592.º-B para o tipo de tráfego em questão e o
meiro parágrafo do n.º 3 está subordinado à carregamento ou partida.
aprovação das autoridades aduaneiras.
A análise de risco relativa a mercadorias que
A declaração sumária de saída em suporte papel saem do território aduaneiro da Comunidade e
é assinada pela pessoa que a efectua. que, nos termos do n.º 4 do artigo 842.º-A, são
dispensadas da entrega de uma declaração su-
Artigo 842.º-C mária de saída é efectuada aquando da apresen-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 tação das mercadorias, se exigida, e com base
554
de 18 de Dezembro) nos documentos ou outras informações relativos
às mercadorias. 557
1.No caso de transporte intermodal, em que as
mercadorias são transferidas de um meio de Pode ser concedida autorização de saída às mer-
transporte para outro, que sairá do território cadorias logo que tenha sido efectuada a análise
aduaneiro da Comunidade, o prazo para a apre- de risco.
sentação da declaração sumária de saída corres-
ponde ao prazo previsto para o meio de trans- 3. Se for verificado que mercadorias destinadas
porte que sai do território aduaneiro da Comu- a deixar o território aduaneiro da Comunidade e
nidade, em conformidade com o n.º 1 do artigo para as quais é exigida uma declaração sumária
842.º-D. de saída não estão cobertas por essa declaração,
a pessoa que as transporta ou que assume a res-
2. No caso de transporte combinado, em que o ponsabilidade pelo seu transporte para fora do
meio de transporte activo que atravessa a fron- território aduaneiro da Comunidade apresenta
teira serve unicamente para transportar um outro de imediato uma declaração sumária de saída.
meio de transporte activo, incumbe ao operador
deste último apresentar a declaração sumária de O facto dessa pessoa ter apresentado declaração
saída. sumária de saída depois do prazo previsto nos
artigos 592.º-B e 592.º-C não obsta à aplicação
O prazo para a apresentação da declaração su- das sanções previstas na legislação nacional.
mária de saída corresponde ao prazo aplicável
ao meio de transporte activo que atravessa a 4. Se, com base nas verificações que tiverem
fronteira, em conformidade com o n.º 1 do arti- efectuado, as autoridades aduaneiras não pude-
go 842.º-D. rem conceder a autorização de saída das merca-
dorias, a estância aduaneira competente notifica

555
Aplicável a partir de 01/07/2009
556
Alterado pelo regulamento (CE) n.º 312/2009
557
Redacção dada pelo Regulamento (UE) n.º 430/2010,
552
Redacção dada pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009 aplicável a partir de 01/01/2011
553
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 414/2009
554
Aplicável a partir de 01/07/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 244


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a pessoa que tiver apresentado a declaração su- ritório aduaneiro da Comunidade estão proibi-
mária de saída e, se outra for, a pessoa respon- das ou sujeitas a restrições, a direitos ou a qual-
sável pelo transporte das mercadorias para fora quer outra imposição à exportação por uma me-
do território aduaneiro da Comunidade de que a dida comunitária, desde que essa medida preve-
autorização de saída das mercadorias não pode ja a sua aplicação, sem prejuízo das disposições
ser concedida. especiais que essa medida possa comportar.

Essa notificação deve ser efectuada dentro de Todavia, essas condições não se aplicam:
um prazo razoável após ter sido concluída a - quando, tendo as mercadorias sido declara-
análise de risco das mercadorias. das com vista à sua exportação do território
aduaneiro da Comunidade, for apresentada
Artigo 842.º-E prova à estância aduaneira onde são cumpri-
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 das as formalidades de exportação de que o
de 18 de Dezembro) 558 acto administrativo que as liberta da restrição
prevista foi cumprido, de que os direitos ou
1. Os prazos referidos no n.º 1 do artigo 842.º-D outras imposições devidos foram pagos ou
não se aplicam se acordos internacionais cele- ainda de que, tendo em conta a sua situação,
brados entre a Comunidade e países terceiros essas mercadorias podem deixar sem mais
exigirem prazos diferentes para o intercâmbio formalidades o território aduaneiro da Comu-
dos dados da declaração aduaneira. nidade, ou
- quando o transporte se efectuar por avião em
2. Em nenhum caso o prazo será inferior ao pe- linha directa sem escala fora do território adu-
ríodo necessário para a conclusão da análise de aneiro da Comunidade ou por um navio de
risco antes de as mercadorias saírem do territó- serviço de linha regular, na acepção do artigo
rio aduaneiro da Comunidade. 313.ºA.
Artigo 842.º-F
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 312/2009 2. (Suprimido) 562
559
de 16 de Abril)
3. Nos casos em que as mercadorias:
Se, após um período de 150 dias a contar da a) Estejam sujeitas a um regime aduaneiro dis-
data de apresentação da declaração, as mercado- tinto do regime de trânsito comunitário; ou
rias sujeitas a uma declaração sumária de saída b) Circulem sem estarem sujeitas a um regime
não tiverem deixado o território aduaneiro da aduaneiro, o exemplar de controlo T5 é emiti-
Comunidade, a declaração sumária de saída é do em conformidade com os artigos 912.ºA a
considerada como não tendo sido apresentada. 912.ºG. Na casa n.º 104 do formulário T5 des-
se exemplar deve ser aposta, após ter sido as-
sinalada a casa "Outros (a especificar)", a
menção referida no n.º 2.
CAPÍTULO 2 560
EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA No caso referido na alínea a) do primeiro pará-
grafo, o exemplar de controlo T5 será emitido
Artigo 843.º pela estância aduaneira em que são cumpridas
(Alterado pelos Regulamentos (CE) n.ºs as formalidades necessárias com vista à expedi-
883/2005 de 10 de Junho, 1792/2006 de 23 de ção das mercadorias. No caso referido na alínea
Outubro, 1875/2006 de 18 de Dezembro e b) do primeiro parágrafo, o exemplar de contro-
1192/2008 de 17 de Novembro) lo T5 deve ser apresentado com as mercadorias
à estância aduaneira competente do local em
1. O presente capítulo 561 fixa as condições apli- que essas mercadorias deixam o território adua-
cáveis às mercadorias que circulem de um para neiro da Comunidade.
outro ponto do território aduaneiro da Comuni-
dade e que deixem temporariamente esse territó- Essas estâncias fixarão o prazo em que as mer-
rio, com ou sem travessia do território de um cadorias devem ser apresentadas à respectiva
país terceiro, e cuja saída ou exportação do ter- estância aduaneira de destino e, se for caso dis-
so, aporão a menção prevista no n.º 2 no docu-
558
mento aduaneiro a coberto do qual as mercado-
Aplicável a partir de 01/07/2009
559
Aplicável a partir de 01/07/2009
rias serão transportadas.
560
Título aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006 de
18 de Dezembro, aplicável a partir de 01/07/2009
561 562
Alteração, introduzida pelo Regulamento (CE) Pelo Regulamento 1192/2008, aplicável desde
1875/2006, aplicável a partir de 01/07/2009. 01/07/2008

AT – Versão consolidada – março de 2015 245


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
6. Quando, à chegada à estância de destino, as
Para efeitos do exemplar de controlo T5, consi- mercadorias não forem imediatamente reconhe-
dera-se como estância de destino a estância de cidas como possuindo o estatuto comunitário ou
destino do regime aduaneiro previsto na alínea sujeitas às formalidades aduaneiras relacionadas
a) do primeiro parágrafo, ou a estância aduanei- com a introdução no território aduaneiro da
ra competente do local em que as mercadorias Comunidade, a estância de destino tomará todas
são reintroduzidas no território aduaneiro da as medidas previstas a seu respeito.
Comunidade, na situação referida na alínea b)
do primeiro parágrafo. 7. No caso referido no n.º 3, a estância de desti-
no devolverá sem demora o original do exem-
4. O disposto no n.º 3 aplica-se igualmente às plar de controlo T5 para o endereço indicado na
mercadorias que circulem entre dois pontos si- casa B "Devolver a ..." do formulário T5 após
tuados no território aduaneiro da Comunidade terem sido cumpridas todas as formalidades e
com travessia do território de um ou mais países feitas as anotações requeridas.
da EFTA, tal como referidos na alínea f) do
artigo 309.º, e que, num destes países, sejam 8. Nos casos em que as mercadorias não sejam
objecto de uma reexpedição. reintroduzidas no território aduaneiro da Comu-
nidade, consideram-se como tendo deixado irre-
5. Quando a medida comunitária prevista no n.º gularmente o território aduaneiro da Comunida-
1 prever a prestação de uma garantia, a garantia de a partir do Estado-Membro onde foi estabe-
é prestada em conformidade com o n.º 2 do arti- lecido o regime revisto no n.º 2 ou emitido o
go 912.ºB. exemplar de controlo T5.

Parte III
OPERAÇÕES PRIVILEGIADAS
TÍTULO I
MERCADORIAS DE RETORNO
Artigo 844.º i) Não puderam ser introduzidas no consumo
(Alterado por Regulamento (CE) n.º 1677/98 de no país de destino por razões adstritas à re-
29 de Julho) gulamentação aplicável nesse país;
ii) São devolvidas pelo destinatário por se-
1. Em aplicação do disposto no n.° 2, alínea b), rem defeituosas ou não conformes com as
do artigo 185.° do código, ficam isentas de di- estipulações do contrato;
reitos de importação as mercadorias:
iii) São reimportadas no território aduaneiro
- que, por ocasião da sua exportação do terri- da Comunidade pelo facto de outras circuns-
tório aduaneiro da Comunidade, tenham sido tâncias, alheias à vontade do exportador,
objecto de formalidades aduaneiras de expor- obstarem à utilização prevista.
tação com vista à concessão de restituições ou
de outros montantes à exportação instituídos 2. Encontram-se na situação referida na alínea
no âmbito da política agrícola comum, iii) do n.° 1:
ou
a) As mercadorias que regressem ao território
- em relação às quais tenha sido concedida aduaneiro da Comunidade em consequência
uma vantagem financeira distinta dessas res- de avarias verificadas antes da entrega ao des-
tituições ou desses outros montantes no âmbi- tinatário, quer inerentes às próprias mercado-
to da política agrícola comum com obrigação rias quer devidas ao meio de transporte em
de exportar as referidas mercadorias, sob que tinham sido carregadas;
condição de que seja comprovado, consoante
b) As mercadorias originalmente exportadas
o caso, que as restituições ou outros montantes
para serem consumidas ou vendidas no âmbito
pagos foram reembolsados ou que foram to-
de uma feira comercial ou de uma manifesta-
madas todas as medidas pelos serviços compe-
ção análoga e que não tenham sido consumi-
tentes para que não sejam pagos, ou que as ou-
das ou vendidas;
tras vantagens financeiras concedidas foram
anuladas e que essas mercadorias:

AT – Versão consolidada – março de 2015 246


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
c) As mercadorias que não puderam ser entre- importação as mercadorias de retorno que se
gues ao destinatário por incapacidade física ou encontrem numa das seguintes situações:
jurídica deste último de cumprir o contrato por a) Mercadorias que, após a sua exportação do
força do qual tinha sido feita a exportação; território aduaneiro da Comunidade, tenham
d) As mercadorias que, devido a acontecimen- sido unicamente objecto de tratamentos neces-
tos naturais, políticos ou sociais, não puderam sários à sua manutenção em bom estado de
ser entregues ao destinatário ou o foram fora conservação ou de manipulações que alterem
dos prazos imperativos de entrega previstos no exclusivamente a sua apresentação;
contrato por força do qual tinha sido feita a b) Mercadorias que, após a sua exportação do
exportação; território aduaneiro da Comunidade, apesar de
e) Os produtos sujeitos à organização comum terem sido objecto de tratamentos que não os
do mercado das frutas e dos produtos hortíco- necessários à sua manutenção em bom estado
las no âmbito de uma venda à consignação e de conservação ou de manipulações distintas
que não tenham sido vendidos no mercado do das que alterem a sua apresentação, se apre-
país terceiro de destino. sentem defeituosas ou inadequadas para o uso
a que se destinavam, desde que satisfaçam
3. As mercadorias que, no âmbito da política uma das seguintes condições:
agrícola comum, foram exportadas ao abrigo de - tenham sido submetidas aos referidos tra-
um certificado de exportação ou de prefixação, tamentos ou manipulações unicamente com
só beneficiarão da isenção de direitos de impor- a finalidade de serem reparadas ou restaura-
tação se se demonstrar que foram respeitadas as das,
disposições comunitárias sobre a matéria. - a sua inadequação para o uso a que se des-
tinavam tenha sido verificada unicamente
4. As mercadorias referidas no n.° 1 só podem após o início dos referidos tratamentos ou
beneficiar da isenção se forem declaradas para manipulações.
livre prática no território aduaneiro da Comuni-
dade no prazo de 12 meses a contar da data de 2. No caso de os tratamentos ou manipulações,
cumprimento das formalidades aduaneiras rela- de que podem ter sido objecto as mercadorias de
tivas à sua exportação. retorno nos termos da alínea b) do n.° 1, terem
como consequência a cobrança de direitos de
Todavia, quando as mercadorias forem declara- importação como se se tratasse de mercadorias
das para introdução em livre prática após o ter- sujeitas ao regime de aperfeiçoamento passivo,
mo do prazo referido no primeiro parágrafo, as aplicar-se-ão as regras de tributação em vigor
autoridades aduaneiras do Estado-membro de no âmbito do referido regime.
reimportação podem permitir que o prazo seja
ultrapassado desde que circunstâncias excepcio- Todavia, se a operação de que foi objecto uma
nais o justifiquem. Sempre que permitirem que mercadoria consistir numa reparação ou numa
o prazo seja ultrapassado, as autoridades adua- restauração considerada necessária em conse-
neiras enviarão à Comissão informações por- quência de um acontecimento imprevisível
menorizadas do caso em apreço. ocorrido fora do território aduaneiro da Comu-
nidade e cuja existência tenha sido comprovada
Artigo 845.º a contento das autoridades aduaneiras, a isenção
de direitos de importação será concedida, desde
As mercadorias de retorno beneficiam da isen- que o valor da mercadoria de retorno não seja
ção de direitos de importação mesmo quando superior, por causa dessa operação, ao que tinha
constituírem apenas uma fracção das mercado- no momento da sua exportação do território
rias anteriormente exportadas do território adu- aduaneiro da Comunidade.
aneiro da Comunidade.
3. Para efeitos de aplicação do disposto no se-
O mesmo se aplica quando consistirem em par- gundo parágrafo do n.° 2:
tes ou acessórios que constituam elementos de
máquinas, de instrumentos, de aparelhos ou de a) Entende-se por “reparação ou restauração
outros produtos anteriormente exportados do consideradas necessárias” qualquer interven-
território aduaneiro da Comunidade. ção que tenha por efeito sanar defeitos de fun-
cionamento ou desgastes materiais sofridos
Artigo 846.º por uma mercadoria durante o período que es-
teve fora do território aduaneiro da Comuni-
1. Em derrogação do disposto no artigo 186.° do dade e sem a qual essa mercadoria não pode
código, beneficiam de isenção de direitos de voltar a ser utilizada em condições normais
para os fins a que se destina;

AT – Versão consolidada – março de 2015 247


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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b) Considera-se que o valor de uma mercado- de validade do livrete ATA tiver sido ultrapas-
ria de retorno não aumentou em consequência sado.
da operação de que foi objecto, em relação ao
que tinha no momento da sua exportação do Em todos os casos, deverão efectuar-se as for-
território aduaneiro da Comunidade, quando malidades previstas no n.° 2 do artigo 290.°.
essa operação não exceder o estritamente ne-
cessário para permitir que essa mercadoria 2. O disposto no primeiro travessão do n.° 1 não
continue a ser utilizada nas mesmas condições se aplica à circulação internacional de embala-
que existiam no momento da exportação. gens, de meios de transporte ou de certas mer-
cadorias sujeitas a um regime aduaneiro espe-
Quando para a reparação ou a restauração da cial, sempre que disposições autónomas ou con-
mercadoria for necessário incorporar peças so- vencionais prevejam nessas circunstâncias uma
bressalentes, essa incorporação deve limitar-se dispensa de documentos aduaneiros.
às peças estritamente necessárias para permitir
que essa mercadoria continue a ser utilizada nas Também não se aplica nos casos em que as
mesmas condições que existiam no momento da mercadorias podem ser declaradas verbalmente
exportação. ou por qualquer outro acto para a introdução em
livre prática.
Artigo 847.º 3. Quando o considerarem necessário, as autori-
dades aduaneiras da estância aduaneira de reim-
A pedido do interessado, as autoridades adua- portação podem solicitar ao interessado que lhes
neiras emitirão, por ocasião do cumprimento forneça, nomeadamente para a identificação das
das formalidades aduaneiras de exportação, um mercadorias de retorno, elementos de prova
documento com os elementos de informação complementares.
necessários para a identificação das mercado-
rias, caso venham a ser reintroduzidas no terri- Artigo 849.º
tório aduaneiro da Comunidade. (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
Artigo 848.º (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)

1. São aceites como mercadorias de retorno: 1. Para além dos documentos referidos no artigo
- por um lado, quando em apoio da declaração 848.°, em apoio de qualquer declaração para
de introdução em livre prática das mercadorias introdução em livre prática relativa a mercado-
for apresentado: rias de retorno, cuja exportação possa ter dado
a) Quer o exemplar da declaração de expor- origem ao cumprimento das formalidades adua-
tação entregue ao exportador pelas autorida- neiras de exportação para o efeito da concessão
des aduaneiras ou uma cópia desse docu- de restituições ou de outros montantes instituí-
mento autenticada pelas referidas autorida- dos para a exportação no âmbito da política
des; agrícola comum, deve ser apresentado um certi-
ficado emitido pelas autoridades competentes
b) Quer o boletim de informações previsto para a concessão de restituições ou de outros
no artigo 850.°. montantes no Estado-membro de exportação.
Esse certificado deve conter todos os elementos
Quando as autoridades aduaneiras da estân- necessários para permitir ao serviço da estância
cia aduaneira de reimportação estiverem em aduaneira em que as mercadorias em causa fo-
condições de determinar, pelos meios de rem declaradas para livre prática verificar que o
prova de que dispõem ou que possam exigir mesmo diz efectivamente respeito às referidas
do interessado, que as mercadorias declara- mercadorias.
das para livre prática são mercadorias origi-
nalmente exportadas do território aduaneiro 2. Quando a exportação das mercadorias não
da Comunidade e que satisfaziam, no mo- tiver dado origem ao cumprimento de formali-
mento da sua exportação, as condições ne- dades aduaneiras de exportação para o efeito da
cessárias para serem importadas como mer- concessão de restituições ou de outros montan-
cadorias de retorno, não serão requeridos os tes instituídos para a exportação no âmbito da
documentos referidos nas alíneas a) e b); política agrícola comum, o certificado deve con-
- por outro lado, as mercadorias ao abrigo de ter uma das seguintes menções:
um livrete ATA, emitido na Comunidade. - Sin concesión de restituciones u otras canti-
dades a la exportación,
Estas mercadorias podem ser aceites como mer-
cadorias de retorno, nos limites fixados pelo - Ingen restitutioner eller andre beloeb ydet
artigo 185.° do código, mesmo quando o prazo ved udfoerslen,

AT – Versão consolidada – março de 2015 248


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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- Keine Ausfuhrerstattungen oder sonstige - Restituciones y otras cantidades a la exporta-
Ausfuhrverguenstigungen, ción reintegradas por . . . (cantidad),
Δεν ετνγαν επιδοτησεων η αλλων χορηγη - De ved udfoerslen ydede restitutioner eller
σεων κατα την εξαγωγη, andre beloeb er tilbagebetalt for . . . (maeng-
- No refunds or other amounts granted on ex- de),
portation, - Ausfuhrerstattungen und sonstige Aus-
- Sans octroi de restitutions ou autres montants fuhrverguenstigungen fuer . . . (Menge) zu-
à l'exportation, rueckbezahlt,
- Senza concessione di restituzioni o altri im-  Επιδοτησειζ και αλλεζ χορηγησειζ
porti all'esportazione, κατα την εξαγωγηεπεστραϕησθν για.
..(ποσοτγζ),
- Geen restituties of andere bij de uitvoer ver-
leende bedragen, - Refunds and other amounts on exportation
repaid for . . . (quantity),
- Sem concessão de restituições ou outros
montantes na exportação, - Restitutions et autres montants à l'exporta-
tion remboursés pour . . . (quantité),
- Vietäessä ei myönnetty vientitukea eikä mui-
ta määriä/Inga bidrag eller andra belopp har - Restituzioni e altri importi all'esportazione
beviljats vid exporten, rimborsati per . . . (quantità),
- Inga bidrag eller andra belopp har beviljats - Restituties en andere bedragen bij de uitvoer
vid exporten voor . . . (hoeveelheid) terugbetaald,
- Bez vývozních náhrad nebo jiných částek - Restituições e outros montantes na exporta-
poskytovaných při vývozu ção reembolsados para . . . (quantidade),
- Ekspordil ei makstud toetusi ega muid sum- - Vientituki ja muut vietäessä maksetut määrät
masid maksettu takaisin . . . (määrä) osalta/De vid
exporten beviljade bidragen eller andra belopp
- Bez kompensācijas vai citām summām, kas
har betalats tillbaka för . . . (kvantitet),
paredzētas par preču izvešanu
- De vid exporten beviljade bidragen eller an-
- Eksportas teisės į grąžinamąsias išmokas ar-
dra belopp har betalats tillbaka för . . . (kvanti-
bas kitas pinigų sumas nesuteikia
tet),
- Kivitel esetén visszatérítést vagy egyéb ked-
- Vývozní náhrady nebo jiné částky poskyto-
vezményt nem vettek igénybe
vané při vývozu vyplaceny za . . . (množství),
- L-ebda rifużjoni jew ammonti oħra mogħtija
fuq esportazzjoni - Ekspordil makstud toetused já muud sum-
mad tagastatud . . . (kogus) eest,
- Nie przyznano dopłat lub innych kwot wyni-
kających z wywozu - Kompensācijas un citas par preču izvešanu
paredzētas summas atmaksātas par . . . (daud-
- Brez izvoznih nadomestil ali drugih izvoznih
zums),
ugodnosti
- Grąžinamosios išmokos ir kitos eksporto at-
- Pri vývoze sa neposkytujú žiadne náhrady
veju mokamos pinigų sumos išmokėtos už . . .
alebo iné peňažné čiastky
(kiekis),
- Без възстановявания или други
- Kivitel esetén igénybevett visszatérítés vagy
предоставяни суми за или при износ, 563
egyéb kedvezmény . . . (mennyiség) után viss-
- Fără acordarea de restituiri restituții sau alte zafizetve,
sume la export. 564
- Rifużjoni jew ammonti oħra fuq esportazz-
- Bez izvoznih nakanada ili drugih iznosa pri joni mogħtija lura għal . . . (kwantita’),
izvozu. 565
- Dopłaty i inne kwoty wynikające z wywozu
3. Quando a exportação das mercadorias tiver wypłacono za . . . (ilość),
dado origem ao cumprimento de formalidades - Izvozna nadomestila ali zneski drugih izvoz-
aduaneiras de exportação para efeito da conces- nih ugodnosti povrnjeni za . . . (količina),
são de restituições ou de outros montantes insti- - Náhrady a iné peňažné čiastky pri vývoze
tuídos para a exportação no âmbito da política vyplatené za . . . (množstvo)
agrícola comum, o certificado deve conter uma
- Възстановявания и други суми за
das seguintes menções:
…(количество), изплатени за износа, 566
- Restituiri și alte sume rambursate la export
563
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 pentru … (cantitatea), 567
564
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
565
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
566
a partir de 01/07/2013. Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006

AT – Versão consolidada – março de 2015 249


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- Izvozna naknada ili drugi iznos pri izvozu - Mhux intitolati għal ħlas ta` rifużjoni jew
isplaćeni za …(količina). 568 ammonti oħra fuq l-esportazzjoni għal . . .
ou (kwantita`),
- Título de pago de restituciones u otras canti- - Uprawnienie do otrzymania dopłat lub in-
dades a la exportación anulado por . . . (canti- nych kwot wynikających z wywozu anu-
dad), lowano dla . . . (ilość),
- Ret til udbetaling af restitutioner eller andre - Upravičenost do izplačila izvoznih nadomes-
beloeb ved udfoerslen er annulleret for . . . til ali zneskov drugih izvoznih ugodnosti raz-
(maengde), veljavljena za . . . (količina),
- Auszahlungsanordnung ueber die Aus- - Nárok na vyplatenie náhrad alebo iných
fuhrerstattungen und sonstigen Aus- peňažných čiastok pri vývoze za . . .
fuhrverguenstigungen fuer . . . (Menge) (množstvo) zanikol,
ungueltig gemacht, - Право за плащане на възстановявания или
 Αποδεικτικο πληρωμηζ επιδοιησεων η αλ други суми за износа е отменено за …
λων χορηγησεων κατα την εξαγωγη ακνρ (количество), 569
ωμενο για . . . (ποσοτηζ) - Dreptul la plata restituirilor sau a altor sume
- Entitlement to payment of refunds or other la export a fost anulat pentru … (cantitatea),
570
amounts on exportation cancelled for . . .
(quantity), - Pravo na izvoznu naknadu ili drugi iznos pri
- Titre de paiement des restitutions ou autres izvozu poništeno za …(količina). 571
montants à l'exportation annulé pour . . . consoante estas restituições ou outros montantes
(quantité), à exportação tenham sido ou não já pagos pelas
- Titolo di pagamento delle restituzioni o di al- autoridades competentes.
tri importi all'esportazione annullato per . . .
(quantità), 4. No caso referido no n.° 1, alínea b), primeiro
travessão, do artigo 848.°, o certificado previsto
- Aanspraak op restituties of andere bedragen no n.° 1 será emitido no boletim INF 3 previsto
bij uitvoer vervallen voor . . . (hoeveelheid), no artigo 850.°.
- Título de pagamento de restituições ou ou-
tros montantes à exportação anulado para . . . 5. Quando as autoridades aduaneiras da estância
(quantidade), aduaneira onde as mercadorias são declaradas
- Oikeus vientitukeen tai muihim vietäessä para livre prática estiverem em condições de
maksettuihin määriin peruutetuu . . . (määrä) garantir, pelos meios de que dispõem, que não
osalta/Rätt till utbetalning av bidrag och andra foi nem pode ser posteriormente concedida
belopp vid exporten har annullerats för . . . qualquer restituição ou outro montante instituí-
(kvantitet), do para a exportação no âmbito da política agrí-
- Rätt till utbetalning av bidrag och andra be- cola comum, não será exigido o certificado refe-
lopp vid exporten har annullerats för . . . rido no n.° 1.
(kvantitet),
- Nárok na vyplacení vývozních náhrad nebo Artigo 850.º
jiných částek poskytovaných při vývozu za . . .
(množství) zanikl, O boletim de informações INF 3 é emitido num
original e duas cópias em formulários confor-
- Õigus saada toetusi või muid summasid ek- mes com os modelos que figuram em anexo
spordil on . . . (kogus) eest kehtetuks tunni- 110.
statud,
- Tiesības izmaksāt kompensācijas vai citas Artigo 851.º
summas, kas paredzētas par preču izvešanu,
atceltas attiecībā uz . . . (daudzums), 1. Sem prejuízo do disposto no n.° 3, o boletim
- Tiesė į grąžinamųjų išmokų arba kitų ekspor- INF 3 é emitido a pedido do exportador pelas
to atveju mokamų pinigų sumų mokėjimą už . autoridades aduaneiras da estância aduaneira de
. . (kiekis) panaikinta, exportação por ocasião do cumprimento das
formalidades de exportação das mercadorias a
- Kivitel esetén igénybevett visszatérítésre
que se refere, quando esse exportador declarar
vagy egyéb kedvezményre való jogosultság . .
ser provável que as referidas mercadorias re-
. (mennyiség) után megszűnt,
569
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
567 570
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
568 571
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013. a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 250


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
gressem por uma estância aduaneira diferente da dos à estância aduaneira de reimportação. A
estância aduaneira de exportação. segunda cópia será arquivada pelas autoridades
aduaneiras que o emitiram.
2. O boletim INF 3 pode igualmente ser emitido
a pedido do exportador pelas autoridades adua- Artigo 854.º
neiras da estância aduaneira de exportação após
terem sido cumpridas as formalidades de expor- O serviço da estância aduaneira de reimportação
tação das mercadorias a que se refere, desde que indicará no original e na cópia do boletim INF 3
possa ser verificado por essas autoridades, com a quantidade das mercadorias de retorno que
base em informações de que disponham, que os beneficiam da isenção de direitos de importa-
elementos contidos no pedido do exportador ção, conservará o original e enviará às autorida-
correspondem efectivamente às mercadorias des aduaneiras que o emitiram a cópia desse
exportadas. boletim com a anotação do número e da data da
respectiva declaração para livre prática.
3. No que respeita às mercadorias referidas no
n.° 1 do artigo 849.°, o boletim INF 3 só pode As referidas autoridades aduaneiras compararão
ser emitido após terem sido cumpridas as res- essa cópia com a que estiver em seu poder e
pectivas formalidades aduaneiras de exportação arquivá-la-ão.
e nas condições previstas no n.° 2.
Artigo 855.º
Essa emissão fica subordinada às seguintes con- (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no
dições: JO n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
a) Que a casa B do referido boletim tenha sido (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)
previamente preenchida e visada pelas autori-
dades aduaneiras; Em caso de furto, de perda ou de inutilização do
original do boletim INF 3, o interessado pode
b) Que a casa A do referido boletim tenha sido
pedir uma segunda via às autoridades aduanei-
previamente preenchida e visada pelas autori-
ras que o emitiram. Essas autoridades deferirão
dades aduaneiras, quando estiver previsto que
o pedido se as circunstâncias o justificarem. A
devem ser prestadas essas informações.
segunda via assim emitida deve conter uma das
menções seguintes:
Artigo 852.º
- DUPLICADO,
1. O boletim INF 3 contém todas as informa- - DUPLIKAT,
ções relativas aos meios de identificação utili- - DUPLIKAT,
zados pelas autoridades aduaneiras para identi- -
 ΑΝΤΙΓΡΑΦΟ
ficação das mercadorias exportadas. - DUPLICATE,
- DUPLICATA,
2. Quando for previsível que as mercadorias - DUPLICATO,
exportadas regressem ao território aduaneiro da - DUPLICAAT,
Comunidade por várias estâncias aduaneiras - SEGUNDA VIA,
diferentes da estância aduaneira de exportação, - KAKSOISKAPPALE/DUPLIKAT,
o exportador pode pedir a emissão de vários
- DUPLIKAT,
boletins INF 3 até ao limite da quantidade total
das mercadorias exportadas. - DUPLIKÁT,
- DUPLIKAAT,
De igual modo, o exportador pode pedir às auto- - DUBLIKĀTS,
ridades aduaneiras que o emitiram a substituição - DUBLIKATAS,
de um boletim INF 3 por vários boletins INF 3 - MÁSODLAT,
até ao limite da quantidade total das mercado- - DUPLIKAT,
rias mencionadas no boletim INF 3 inicialmente - DUPLIKAT,
emitido. - DVOJNIK,
- DUPLIKÁT
O exportador pode igualmente pedir a emissão - ДУБЛИКАТ, 572
de um boletim INF 3 apenas para parte das mer-
- DUPLICAT, 573
cadorias exportadas.
- DUPLIKAT. 574
Artigo 853.º
572
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
573
O original e uma cópia do boletim INF 3 serão Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
574
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
entregues ao exportador para serem apresenta- a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 251


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
estas o solicitarem, todas as informações de que
As autoridades aduaneiras mencionarão na có- dispõem para lhes permitir determinar se as
pia do boletim INF 3 em seu poder a emissão da mercadorias satisfazem as condições exigidas
segunda via. para beneficiarem do disposto na presente parte.

Artigo 856.º 2. O boletim INF 3 pode ser utilizado para o


pedido e para a comunicação das informações
1. As autoridades aduaneiras da estância adua- referidas no n.° 1.
neira de exportação transmitirão às autoridades
da estância aduaneira de reimportação, quando

TÍTULO II
PRODUTOS DA PESCA MARÍTIMA E OUTROS PRODUTOS EXTRAÍDOS
DO MAR TERRITORIAL DUM PAÍS TERCEIRO POR NAVIOS DE PESCA
COMUNITÁRIOS

Artigo 856.º-A 575 efectuou a sua captura, a derrogação prevista no


(Aditado por Regulamento (CE) n.º 75/98 de 12 n.º 2 do artigo 326.º aplica-se mutatis mutandis.
de Janeiro)
5. Para efeitos do presente artigo, aplicam-se as
1. A concessão da isenção dos direitos de im- definições de navio de pesca comunitário e de
portação aos produtos referidos no artigo 188.º navio-fábrica comunitário, referidas no n.º 1 do
do código fica subordinada à apresentação de artigo 325.º. A noção de produtos, para efeitos
um certificado estabelecido em apoio da decla- do n.os 1 a 4, abrange igualmente as denomina-
ração de introdução em livre prática relativa aos ções dos produtos e das mercadorias previstas
produtos em causa. nos artigos 326.º a 332.º, sempre que seja feita
referência a essas disposições.
2. Quando os produtos se destinarem a ser in-
troduzidos em livre prática na Comunidade, nas 6. Com vista a assegurar a correcta aplicação
circunstâncias previstas nas alíneas a) a d) do dos n.os 1 a 5, as administrações dos Estados-
artigo 329.º, o capitão do navio de pesca comu- membros prestar-se-ão assistência mútua no
nitário que efectuou a captura dos produtos da controlo da autenticidade dos certificados e da
pesca marítima deve preencher as casas n.os 3, 4 exactidão das menções neles apostas.
e 5 e a casa n.º 9 do certificado. Quando os pro-
dutos capturados tiverem sido sujeitos a um
tratamento a bordo, o referido capitão deve pre-
encher igualmente as casas n.os 6, 7 e 8.

Aplicam-se os artigos 330.º, 331.º e 332.º no


que se refere ao preenchimento das casas cor-
respondentes do certificado.

Aquando da declaração para introdução em livre


prática dos produtos em causa, o declarante de-
ve preencher as casas n.os 1 e 2 do certificado.

3. O certificado referido no n.º 1 deve estar con-


forme ao modelo que figura no anexo 110A e
deve ser preenchido em conformidade com o n.º
2.

4. Quando os produtos são declarados para in-


trodução em livre prática no porto onde são des-
carregados no navio de pesca comunitário que

575
Retificado pelo JO n.º 252 de 24.9.2013

AT – Versão consolidada – março de 2015 252


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
PARTE IV
A DÍVIDA ADUANEIRA

TÍTULO I
GARANTIAS
Artigo 857.º pelas autoridades aduaneiras, nomeadamente a
entrega de letra de câmbio cujo pagamento é
1. As modalidades de garantia distintas do de- garantido por essa pessoa;
pósito em numerário ou da fiança nos termos d) Depósito em numerário ou equiparado efec-
dos artigos 193.°, 194.° e 195.° do código, bem tuado numa moeda diferente da do Estado-
como o depósito em numerário ou a entrega de membro em que é constituído o depósito;
títulos que podem ser aceites pelos Estados-
e) Participação através do pagamento de uma
membros sem que estejam reunidas as condi-
contribuição num sistema de garantia geral ge-
ções fixadas no n.° 1 do artigo 194.° do código,
rido pelas autoridades aduaneiras.
são as seguintes:
a) Constituição de hipoteca, de dívida imobi- 2. Os casos e as condições em que se pode re-
liária, de consignação de rendimentos ou de correr às modalidades de garantia referidas no
outro direito equiparado a um direito relativo a n.° 1 serão fixados pelas autoridades aduaneiras.
bens imóveis;
b) Cessão de créditos, constituição de penhor Artigo 858.º
com ou sem posse nomeadamente sobre mer-
cadorias, títulos ou créditos, por exemplo so- A constituição de uma garantia através de depó-
bre cadernetas de poupança ou inscrição como sito em numerário não dá direito ao pagamento
credor da dívida pública do Estado; de juros pelas autoridades aduaneiras.
c) Constituição de solidariedade passiva con-
vencional por terceiro aprovado para o efeito

TÍTULO II
CONSTITUIÇÃO DA DÍVIDA

CAPÍTULO 1 - sejam cumpridas a posteriori todas as forma-


O INCUMPRIMENTO OU A NÃO OB- lidades necessárias à regularização da situação
SERVÂNCIA QUE NÃO TIVERAM da mercadoria:
REAIS CONSEQUÊNCIAS SOBRE O 1. Extinção do prazo no qual as mercadorias
FUNCIONAMENTO CORRECTO DO devem ter adquirido um dos destinos adua-
DEPÓSITO TEMPORÁRIO OU DO neiros previstos no âmbito do depósito tem-
REGIME ADUANEIRO porário ou do regime aduaneiro considerado,
quando pudesse ter sido concedida uma
Artigo 859.º prorrogação do prazo, se o pedido tivesse si-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 do apresentado atempadamente;
de 11 de Março) 2. No caso de uma mercadoria sujeita a um
regime de trânsito, incumprimento de uma
Consideram-se, nomeadamente, sem reais con- das obrigações decorrentes da utilização do
sequências sobre o funcionamento correcto do regime, se estiverem preenchidas as seguin-
depósito temporário ou do regime aduaneiro tes condições:
considerado na acepção do n.° 1 do artigo 204.° a) A mercadoria sujeita ao regime tiver si-
do código aduaneiro, os seguintes incumprimen- do efectivamente apresentada intacta à es-
tos ou não observâncias, desde que: tância de destino;
- não constituam uma tentativa de subtracção b) A estância de destino tiver assegurado
da mercadoria à fiscalização aduaneira, que a mercadoria recebeu um destino adu-
- não impliquem negligência manifesta por aneiro ou foi colocada em depósito tempo-
parte do interessado, rário na sequência da operação de trânsito;
e e

AT – Versão consolidada – março de 2015 253


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
c) Se o prazo fixado em conformidade com direitos de importação prevista no artigo
o artigo 356.º não tiver sido respeitado e o 145.º do Código, a existência de uma das si-
n.º 3 do referido artigo não se aplicar, a tuações referidas nas alíneas a) ou b) do n.º 1
mercadoria tiver sido apresentada à estân- do artigo 204.º do Código, durante a perma-
cia de destino dentro de um prazo razoá- nência da mercadoria em causa em depósito
vel. temporário ou durante a sua sujeição a um
outro regime aduaneiro, antes da sua intro-
3. No caso de uma mercadoria colocada em dução em livre prática.
depósito temporário ou sujeita ao regime de 9. No âmbito dos regimes de aperfeiçoamen-
entreposto aduaneiro, as manipulações sem to activo e de transformação sob controlo
autorização prévia das autoridades aduanei- aduaneiro, a ultrapassagem do prazo autori-
ras, desde que essas manipulações pudessem zado para a apresentação da relação de apu-
ter sido autorizadas, se o pedido tivesse sido ramento, desde que esse prazo pudesse ter
feito; sido prorrogado, se o pedido tivesse sido fei-
4. No caso de uma mercadoria sujeita ao re- to atempadamente.;
gime de importação temporária, a utilização 10. A ultrapassagem do prazo autorizado pa-
da referida mercadoria em condições dife- ra o levantamento temporário do entreposto
rentes das previstas na autorização, desde aduaneiro, desde que esse prazo pudesse ter
que essa utilização pudesse ter sido autori- sido prorrogado, se o pedido tivesse sido fei-
zada ao abrigo do mesmo regime, se o pedi- to atempadamente.
do tivesse sido feito;
5. No caso de uma mercadoria colocada em
depósito temporário ou sujeita a um regime Artigo 860.º
aduaneiro, o seu transporte não autorizado,
desde que possa ser apresentada às autorida- As autoridades aduaneiras consideram uma dí-
des aduaneiras, se estas o solicitarem; vida aduaneira como constituída nos termos do
6. No caso de mercadorias em armazenagem n.° 1 do artigo 204.° do código, salvo se a pes-
temporária ou sujeitas a um regime aduanei- soa susceptível de ser o devedor provar que se
ro, retirada das mercadorias do território encontram preenchidas as condições do artigo
aduaneiro da Comunidade ou a sua introdu- 859.° .
ção numa zona franca de controlo de tipo I
nos termos do artigo 799.º ou num entrepos- Artigo 861.º
to franco sem cumprimento das formalida-
des necessárias; O facto de o incumprimento ou não observância
7. No caso de uma mercadoria ou de um referidos no artigo 859.° não conduzir à consti-
produto objecto de uma transferência física, tuição de uma dívida aduaneira não prejudica a
na acepção dos artigos 296.º, 297.º e 511.º, o aplicação das disposições de carácter repressivo
incumprimento de uma das condições fixa- em vigor, nem a aplicação das disposições rela-
das para a referida transferência, se estive- tivas à revogação das autorizações emitidas no
rem preenchidas as seguintes condições: âmbito do regime aduaneiro em causa.
a) O interessado apresentar às autoridades
aduaneiras prova suficiente de que essa
mercadoria ou esse produto chegaram às
instalações ou ao local de destino previstos CAPÍTULO 2
e, no caso de uma transferência ao abrigo PERDAS NATURAIS
dos artigos 296.º, 297.º, do n.º 2 do artigo
512.º e do artigo 513.º, essa mercadoria ou Artigo 862.º
esse produto foram devidamente inscritos
nas escritas das instalações ou do local de 1. Para efeitos de aplicação do artigo 206.° do
destino previstos, se essa inscrição estivar código, as autoridades aduaneiras terão em con-
prevista nos referidos artigos; e ta, a pedido do interessado, as quantidades de
b) Se o prazo, eventualmente fixado na au- mercadorias em falta sempre que das provas
torização, não tiver sido respeitado, essa apresentadas pelo interessado resultar que as
mercadoria ou esse produto terem chegado perdas verificadas se devem, exclusivamente, a
às referidas instalações ou ao referido local causas inerentes à natureza das mercadorias em
de destino dentro de um prazo razoável. causa e não se puder considerar nesses casos
8. No caso de uma mercadoria susceptível negligência ou artifício por parte do interessado.
de beneficiar, aquando da introdução em li-
vre prática, da isenção total ou parcial dos 2. Por negligência ou artifício deve entender-se,
em especial, qualquer inobservância das pres-

AT – Versão consolidada – março de 2015 254


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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crições relativas ao transporte, à armazenagem, Artigo 865.º-A 576
à manipulação ou ao complemento de fabrico e (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1875/2006
à transformação, estabelecidas pelas autoridades de 18 de Dezembro)
aduaneiras ou decorrentes das utilizações nor-
mais para as mercadorias em causa. Se a declaração sumária de entrada tiver sido
alterada e o comportamento do interessado não
Artigo 863.º sugerir prática fraudulenta, a introdução irregu-
lar de mercadorias que não foram correctamente
As autoridades aduaneiras podem dispensar o declaradas antes da alteração da declaração não
interessado de fornecer a prova de que a perda dá origem à constituição de uma dívida aduanei-
irremediável de uma mercadoria é inerente à ra com base no artigo 202.º do Código.
própria natureza dessa mercadoria, quando não
houver qualquer dúvida para as autoridades Artigo 866.º
aduaneiras de que essa perda não pode resultar
de uma outra causa. Sem prejuízo das disposições previstas em ma-
téria de proibição ou de restrição eventualmente
Artigo 864.º aplicáveis à mercadoria em causa, quando se
constituir uma dívida aduaneira por força do
As disposições nacionais em vigor nos Estados- disposto nos artigos 202.°, 203.°, 204.° ou 205.°
membros, relativas a taxas fixas de perda irre- do código e tiverem sido pagos os direitos de
mediável por uma causa inerente à própria natu- importação, considerar-se-á essa mercadoria
reza da mercadoria, podem ser aplicadas no como comunitária, sem que haja necessidade de
caso de o interessado não apresentar prova de processar a declaração para introdução em livre
que a perda real foi superior à calculada pela prática.
aplicação da taxa fixa correspondente à merca-
doria em questão. Artigo 867.º

O confisco de uma mercadoria, na acepção das


CAPÍTULO 3 alíneas c) e d) do artigo 233.° do código, não
MERCADORIAS QUE SE ENCON- altera o estatuto aduaneiro dessa mercadoria.
TRAM EM SITUAÇÃO ESPECIAL
Artigo 867.ºA
Artigo 865.º (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 3665/93 de
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1677/98 21 de Dezembro)
de 29 de Julho)
1. As mercadorias não comunitárias abandona-
Considera-se como subtracção de uma mercado- das a favor do erário público, apreendidas ou
ria à fiscalização aduaneira, na acepção do n.° 1 confiscadas são consideradas como estando
do artigo 203.° do código, a declaração aduanei- sujeitas ao regime de entreposto aduaneiro.
ra dessa mercadoria ou qualquer outro acto com
os mesmos efeitos jurídicos, bem como a apre- 2. As mercadorias referidas no n.º 1 só podem
sentação para a obtenção de visto das autorida- ser vendidas pelas autoridades aduaneiras na
des competentes de um documento, desde que condição de o comprador proceder, sem demo-
tais factos tenham como efeito conferir indevi- ra, ao cumprimento das formalidades, a fim de
damente a essa mercadoria o estatuto aduaneiro lhes ser atribuído um destino aduaneiro.
de mercadoria comunitária.
Sempre que a venda seja efectuada a um preço
Todavia, no caso de companhias aéreas autori- que inclua o montante dos direitos de importa-
zadas a utilizarem o procedimento de trânsito ção, tal venda é considerada como equivalente a
simplificado através de um manifesto por via uma introdução em livre prática (devendo as
electrónica, não se considera a mercadoria como autoridades aduaneiras procederem, elas pró-
subtraída à fiscalização aduaneira se, por inicia- prias, à liquidação e cobrança dos direitos).
tiva do interessado ou de quem actue por sua
conta, for tratada em conformidade com o seu Nesses casos, a venda efectua-se de acordo com
estatuto não comunitário antes que as autorida- os procedimentos em vigor nos Estados-
des aduaneiras constatem a existência de uma membros.
situação irregular, e se o comportamento do
interessado não implicar manobra fraudulenta. 3. No caso de a administração decidir dispor, ela
própria, das mercadorias referidas no n.º 1, de
576
Aplicável a partir de 01/07/2009

AT – Versão consolidada – março de 2015 255


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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um modo que não a venda, procederá imediata- vistos nas alíneas a), b), c) e d) do ponto 15 do
mente ao cumprimento das formalidades a fim artigo 4.º do código.
de lhes atribuir um dos destinos aduaneiros pre-

TÍTULO III
COBRANÇA DO MONTANTE
DA DÍVIDA ADUANEIRA

Artigo 868.º
Nos casos em que for apresentado um pedido de
Os Estados-membros podem dispensar o registo reembolso ou de dispensa do pagamento por
de liquidação dos montantes de direitos inferio- força do artigo 236.º do código, em conjugação
res a dez ecus. com o n.º 2, alínea b), do artigo 220.º do código,
a alínea b) do primeiro parágrafo e os artigos
Não se procederá à cobrança a posteriori dos 871.º a 876.º aplicar-se-ão mutatis mutandis.
direitos de importação ou dos direitos de expor-
tação cujo montante por uma acção de cobrança Para a aplicação dos parágrafos anteriores, os
determinada seja inferior a dez ecus. Estados-membros prestar-se-ão assistência mú-
tua, designadamente quando estiver em causa
Artigo 869.º um erro das autoridades aduaneiras de um outro
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003 Estado-membro que não seja o competente para
de 25 de Julho) a tomada da decisão.

As autoridades aduaneiras decidirão elas pró- Artigo 870.º


prias não proceder ao registo de liquidação a (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003
posteriori dos direitos não cobrados: de 25 de Julho)
a) Nos casos em que tiver sido aplicado um
tratamento pautal preferencial no âmbito de 1. Os Estados-membros mantêm à disposição da
um contingente pautal ou de um limite máxi- Comissão a lista dos casos aos quais se tenham
mo pautal ou de outro regime, quando o bene- aplicado:
fício desse tratamento tiver cessado no mo- - a alínea a) do artigo 869.º,
mento da aceitação da declaração aduaneira, - o artigo 236.º do código em conjugação com
sem que, até ao momento da autorização de o n.º 2, alínea b), do artigo 220.º do código,
saída das mercadorias em causa, essa situação quando a comunicação não é exigida por for-
tenha sido objecto de publicação no Jornal ça do n.º 2 do presente artigo,
Oficial das Comunidades Europeias ou, no
- a alínea b) do artigo 869.º, quando a comu-
caso em que tal publicação não seja efectuada,
nicação não é exigida por força do n.º 2 do
tenha sido objecto de uma informação ade-
presente artigo.
quada no Estado-membro em causa, tendo o
devedor, por seu turno, agido de boa fé e ob-
2. Os Estados-membros comunicam à Comissão
servado todas as disposições previstas na
a lista dos casos, expostos sucintamente, aos
regulamentação em vigor no respeitante à sua
quais se tenham aplicado o artigo 236.º do códi-
declaração aduaneira;
go em conjugação com o n.º 2, alínea b), do
b) Nos casos em que considerarem estar pre- artigo 220.º do código, ou a alínea b) do artigo
enchidas todas as condições previstas no n.º 2, 869.º, quando o montante não cobrado ao ope-
alínea b), do artigo 220.º do código, com ex- rador no seguimento de um mesmo erro e refe-
cepção dos casos cujos processos devem ser rente eventualmente a várias operações de im-
apresentados à Comissão, em conformidade portação ou de exportação for superior a 50 000
com o artigo 871.º. Todavia, quando se aplicar euros. Essa comunicação efectua-se durante o
o n.º 2, segundo travessão, do artigo 871.º, a primeiro e terceiro trimestres de cada ano para
decisão das autoridades aduaneiras autorizan- todos os casos que foram objecto de uma deci-
do que não se proceda ao registo de liquidação são de não proceder ao registo de liquidação a
a posteriori dos direitos em causa só pode ser posteriori durante o semestre anterior.
aprovada no termo do procedimento iniciado
em conformidade com os artigos 871.º a 876.º.
c) Suprimido.

AT – Versão consolidada – março de 2015 256


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 871.º caso a apresentar à Comissão, que ateste que
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003 tomou conhecimento do processo e que indique
de 25 de Julho) que nada tem a acrescentar ou qualquer dado
adicional que lhe pareça importante para figurar
1. A autoridade aduaneira transmitirá o caso à no mesmo.
Comissão para que seja resolvido de acordo
com o procedimento previsto nos artigos 872.º a 4. A Comissão acusa de imediato a recepção do
876.º, quando considerar que as condições do processo ao Estado-membro em causa.
n.º 2, alínea b), do artigo 220.º do código estão
reunidas e: 5. Quando se verificar que as informações co-
- que a Comissão cometeu um erro na acep- municadas pelo Estado-membro são insuficien-
ção do n.º 2, alínea b), do artigo 220.º do có- tes para que possa decidir, com conhecimento
digo, ou de causa, sobre o caso que lhe é apresentado, a
Comissão pode solicitar a esse ou a qualquer
- que as circunstâncias do caso em apreço es-
outro Estado-membro que lhe sejam comunica-
tão relacionadas com os resultados de um in-
das informações complementares.
quérito comunitário efectuado em conformi-
dade com as disposições do Regulamento
6. A Comissão devolve o processo à autoridade
(CE) n.º 515/97 do Conselho, de 13 de Março
aduaneira e o procedimento previsto nos artigos
de 1997, relativo à assistência mútua entre as
872.º a 876.º é considerado como não tendo sido
autoridades administrativas dos Estados-
iniciado, quando se apresentar uma das seguin-
membros e à colaboração entre estas e a Co-
tes situações:
missão, tendo em vista assegurar a correcta
aplicação das regulamentações aduaneira e - ressalta do processo que existe um desacor-
agrícola 577, ou efectuado com base em qual- do entre a autoridade aduaneira que o trans-
quer outra disposição comunitária ou acordo mitiu e a pessoa que assinou a declaração
concluídos pela Comunidade com determina- prevista no n.º 3 quanto à apresentação factual
dos países ou grupos de países, que prevejam da situação,
a possibilidade de realização desses inquéri- - o processo está manifestamente incompleto
tos, ou uma vez que não contém nenhum dado sus-
- que o montante não cobrado ao operador no ceptível de justificar o seu exame pela Comis-
seguimento de um mesmo erro e referente são,
eventualmente a várias operações de importa- - não se deve proceder à transmissão do pro-
ção ou de exportação é igual ou superior a cesso em conformidade com os n.os 1 e 2,
500 000 euros. - a existência da dívida aduaneira não foi
comprovada,
2. Não se deve proceder à transmissão prevista
- durante o exame do processo, a autoridade
no n.º 1 quando:
aduaneira transmitiu à Comissão novos ele-
- a Comissão já tiver aprovado uma decisão mentos a ele relativos de natureza a alterar
de acordo com o procedimento previsto nos substancialmente a sua apresentação factual
artigos 872.º a 876.º sobre um caso em que se ou a sua apreciação jurídica.
apresentavam elementos de facto e de direito
comparáveis, Artigo 872.º
- tiver sido apresentado à Comissão um caso (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003
em que se apresentavam elementos de facto e de 25 de Julho)
de direito comparáveis.
A Comissão transmite aos Estados-membros
3. O processo dirigido à Comissão deve incluir uma cópia do processo referido no n.º 3 do arti-
todos os elementos necessários a um exame go 871.º nos 15 dias seguintes à data em que o
completo do caso apresentado. Deve conter uma recebeu.
avaliação pormenorizada sobre o comportamen-
to do operador em causa, designadamente sobre O exame do processo é inscrito logo que possí-
a sua experiência profissional, a sua boa fé e a vel na ordem de trabalhos de uma reunião do
diligência de que deu provas. Esta avaliação grupo de peritos referido no artigo 873.º.
deve ser acompanhada de todos os elementos
susceptíveis de demonstrar que o operador agiu
de boa fé. O processo deve, além disso, incluir
uma declaração, assinada pelo interessado pelo

577
JO L 82 de 22.3.1997, p. 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 257


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 872.ºA neira e o interessado pelo caso apresentado à
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1677/98 de Comissão são informados da data de início e de
29 de Julho) encerramento das investigações.

Em qualquer momento do procedimento previs- No caso de a Comissão comunicar as suas ob-


to nos artigos 872.º e 873.º, sempre que a Co- jecções ao interessado pelo caso apresentado,
missão tencione tomar uma decisão desfavorá- em conformidade com o artigo 872.ºA, o prazo
vel à pessoa interessada no caso apresentado, de nove meses é prorrogado por um mês.
deverá comunicar a esta última as suas objec-
ções por escrito, bem como todos os documen- Artigo 874.º
tos em que se fundamentem as referidas objec- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003
ções. A pessoa interessada no caso apresentado de 25 de Julho)
à Comissão deverá apresentar as suas observa-
ções por escrito no prazo de um mês a contar da A decisão prevista no artigo 873.º deve ser noti-
data de envio das referidas objecções. Caso a ficada ao Estado-membro interessado no mais
pessoa interessada não tenha apresentado as curto prazo e, em qualquer caso, no prazo de um
suas observações no referido prazo, considera- mês a contar da data do termo do prazo previsto
se que renunciou à possibilidade de manifestar a no referido artigo.
sua posição.
A Comissão informa os Estados-membros das
Artigo 873.º decisões aprovadas, a fim de ajudar as autorida-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003 des aduaneiras a decidir nas situações em que se
de 25 de Julho) apresentem elementos de facto e de direito
comparáveis.
Após consulta de um grupo de peritos, compos-
to por representantes de todos os Estados- Artigo 875.º
membros reunidos no âmbito do comité para (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003
examinar o caso em apreço, a Comissão toma de 25 de Julho)
uma decisão que estabelece que a situação exa-
minada permite, ou não, que se não proceda ao Quando a decisão prevista no artigo 873.º esta-
registo de liquidação a posteriori dos direitos belecer que a situação examinada permite que
em causa. não se proceda ao registo de liquidação a poste-
riori dos direitos em causa, a Comissão pode
Essa decisão deve ser aprovada no prazo de determinar as condições em que os Estados-
nove meses a contar da data de recepção pela membros podem não proceder a esse registo nos
Comissão do processo referido no n.º 3 do arti- casos em que se apresentem elementos de facto
go 871.º. Todavia, quando a declaração ou a de direito comparáveis.
avaliação pormenorizada sobre o comportamen-
to do operador em causa, previstas no n.º 3 do Artigo 876.º
artigo 871.º, não constarem do processo, o prazo
de nove meses só começa a correr a partir da Se a Comissão não tiver adoptado a sua decisão
data em que a Comissão receber esses docu- no prazo previsto no artigo 873.°, ou não tiver
mentos. A autoridade aduaneira e o interessado notificado qualquer decisão ao Estado-membro
pelo caso apresentado à Comissão são informa- em causa no prazo previsto no artigo 874.°, as
dos de tal facto. autoridades aduaneiras do referido Estado-
membro não procederão ao registo de liquida-
Quando a Comissão tiver de solicitar informa- ção a posteriori dos direitos em causa.
ções complementares para poder decidir, o pra-
zo de nove meses é prorrogado pelo período Artigo 876.ºA
decorrido entre a data do envio do pedido de (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003
informações complementares da Comissão e a de 21 de Maio)
data de recepção dessas informações. O interes-
sado pelo caso apresentado à Comissão é infor- 1. As autoridades aduaneiras suspenderão, até
mado da prorrogação. ao momento em que tomarem uma decisão so-
bre o pedido, a obrigação de pagamento dos
Quando for a própria Comissão a efectuar direitos por parte do devedor, na condição de
investigações para poder decidir, o referido pra- que, quando as mercadorias deixarem de se en-
zo é prorrogado pelo período necessário à reali- contrar sob fiscalização aduaneira, tenha sido
zação dessas investigações. A prorrogação não constituída uma garantia no montante desses
pode exceder nove meses. A autoridade adua- direitos e:

AT – Versão consolidada – março de 2015 258


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) Quando for apresentado um pedido de anu- 3. Constituída a dívida aduaneira nos termos do
lação de uma declaração e esse pedido for artigo 203.º do Código, suspende-se a obrigação
susceptível de ser aceite; da pessoa abrangida pelo n.º 3, quarto travessão,
b) Quando for apresentado um pedido de dis- desse artigo de proceder ao pagamento dos di-
pensa do pagamento a título do artigo 236.º, reitos, se tiver sido determinado, pelo menos,
em conjunção com a alínea b), n.º 2, do artigo outro devedor e tiver recebido a comunicação
220.º do Código ou nos termos dos artigos do montante dos direitos em conformidade com
238.º ou 239.º do Código e as autoridades o artigo 221.º do Código.
aduaneiras considerem que estão reunidas as
condições fixadas na disposição pertinente; A suspensão só se verifica se a pessoa abrangida
pelo n.º 3, quarto travessão, do artigo 203.º do
c) Em casos distintos dos previstos na alínea
Código não estiver também incluída nos outros
b), quando for apresentado um pedido de dis-
travessões do mesmo número e não tiver agido
pensa do pagamento a título do artigo 236.º do
com negligência manifesta no cumprimento das
Código e estiverem reunidas as condições
suas obrigações.
previstas no segundo parágrafo do artigo 244.º
do Código;
A duração da suspensão está limitada a um ano.
A garantia pode não ser exigida quando o facto
Todavia, as autoridades aduaneiras podem pro-
de a exigir puder suscitar, em virtude da situa-
longá-la por motivos devidamente justificados.
ção do devedor, graves dificuldades de ordem
económica e social.
A suspensão fica subordinada à prestação, pelo
beneficiário, de uma garantia correspondente ao
2. Quando mercadorias que se encontrem numa
montante dos direitos em causa, excepto nos
das situações referidas na alínea c), segundo
casos em que a garantia, cobrindo a totalidade
travessão, ou na alínea d) do artigo 233.º do
do montante, já tiver sido prestada e o garante
Código tiverem sido apreendidas, as autoridades
não tiver sido exonerado das suas obrigações. A
aduaneiras suspendem, durante o período da
garantia pode não ser exigida quando o facto de
apreensão, a obrigação de o devedor pagar os
a exigir for de natureza a suscitar, em virtude da
direitos, quando considerarem que estão reuni-
situação do devedor, graves dificuldades de
das as condições para o confisco.
ordem económica ou social.

TÍTULO IV
REEMBOLSO OU DISPENSA DO PAGAMENTO DE DIREITOS DE IMPOR-
TAÇÃO OU DE EXPORTAÇÃO
que é competente para decidir do referido pe-
CAPÍTULO 1 dido;
DISPOSIÇÕES GERAIS c) Estância aduaneira de controlo: a estância
aduaneira em cuja área de jurisdição se encon-
Artigo 877.º tra a mercadoria que deu lugar ao registo de
liquidação dos direitos de importação ou de
1. Na acepção do presente título, entende-se exportação cujo reembolso ou dispensa do pa-
por: gamento são requeridos e que procede a certos
a) Estância aduaneira de registo de liquida- controlos necessários à instrução do pedido;
ção: a estância aduaneira onde se efectuou o d) Estância aduaneira executória: a estância
registo de liquidação dos direitos de importa- aduaneira que toma as medidas necessárias
ção ou de exportação cujo reembolso ou dis- para garantir a correcta execução da decisão
pensa do pagamento são requeridos; de reembolso ou de dispensa do pagamento
b) Autoridade aduaneira decisória: a autori- dos direitos de importação ou de exportação.
dade aduaneira do Estado-membro onde se
efectuou o registo de liquidação dos direitos 2. Uma mesma estância aduaneira pode assumir
de importação ou de exportação cujo reembol- todas ou parte das funções da estância aduaneira
so ou dispensa de pagamento são requeridos e de registo de liquidação, da autoridade aduanei-

AT – Versão consolidada – março de 2015 259


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
ra decisória, da estância aduaneira de controlo e aduaneira acusa, por escrito, a recepção do pe-
da estância aduaneira executória. dido ao requerente.

Artigo 880.º
CAPÍTULO 2
DISPOSIÇÕES DE APLICAÇÃO RE- Sem prejuízo das disposições específicas adop-
LATIVAS AOS ARTIGOS 236.º A 239.º tadas nesta matéria no âmbito da política agríco-
DO CÓDIGO la comum, quando o pedido incidir sobre uma
mercadoria que tenha dado lugar à apresentação
de certificados de importação, de exportação ou
SECÇÃO 1
de prefixação no momento da entrega da decla-
Pedido
ração aduaneira a ela relativa, deve igualmente
ser junta àquele pedido uma declaração das au-
Artigo 878.º toridades encarregadas da emissão dos referidos
certificados, mencionando que foram feitas as
1. O pedido de reembolso ou de dispensa do diligências com vista a anular, tanto quanto ne-
pagamento dos direitos de importação ou de cessário, os efeitos desses certificados.
exportação, a seguir designado “pedido de re-
embolso ou de dispensa do pagamento”, é apre- Todavia, essa declaração não será exigida:
sentado pela pessoa que tiver pago os direitos
ou que esteja obrigada ao seu pagamento, ou - por um lado, quando a autoridade aduaneira
pelas pessoas que lhe sucederam nos seus direi- à qual é entregue o pedido for a mesma que
tos e obrigações. emitiu os certificados em questão;
- por outro lado, quando o motivo invocado
O pedido de reembolso ou de dispensa do pa- como fundamento do pedido consistir num er-
gamento pode igualmente ser apresentado pelo ro material sem qualquer incidência sobre a
representante da pessoa ou das pessoas referidas imputação dos referidos certificados.
no primeiro parágrafo.
Artigo 881.º
2. Sem prejuízo do disposto no artigo 882.°, o
pedido de reembolso ou de dispensa do paga- 1. A estância aduaneira referida no artigo 879.°
mento é efectuado num original e numa cópia pode aceitar um pedido que não contenha todas
num formulário conforme com o modelo e as as informações previstas no formulário referido
disposições que figuram no anexo 111. no n.° 2 do artigo 878.°. Todavia, o pedido só
pode ser aceite se contiver pelo menos as infor-
Todavia, o pedido de reembolso ou de dispensa mações previstas nas casas n.os 1 a 3 e 7.
do pagamento pode igualmente ser efectuado,
por iniciativa da(s) pessoa(s) referida(s) no n.° 2. No caso de aplicação do n.° 1, a referida es-
1, através de um outro documento desde que tância aduaneira fixará um prazo para a apresen-
este contenha as informações que figuram no tação das informações e/ou dos documentos em
referido anexo. falta.

Artigo 879.º 3. Quando o prazo fixado pela estância aduanei-


ra em aplicação do n.° 2 não for respeitado, o
1. O pedido de reembolso ou de dispensa do pedido será considerado como tendo sido retira-
pagamento, acompanhado dos documentos refe- do.
ridos no n.° 1 do artigo 6.° do código, deve ser
entregue na estância aduaneira de registo de O requerente será imediatamente informado do
liquidação, salvo se as autoridades aduaneiras facto.
designarem outra estância para esse fim, deven-
do a referida estância transmitir esse pedido Artigo 882.º
imediatamente após a sua aceitação, à autorida- (Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JO
de decisória, caso essa estância aduaneira não n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento
tenha sido designada como tal. (CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro)

2. A estância aduaneira referida no n.° 1 deve 1. Para mercadorias de retorno que, por ocasião
acusar a recepção do pedido no original e na da sua exportação do território aduaneiro da
cópia. A cópia é devolvida ao requerente. Comunidade, tenham dado lugar à cobrança de
direitos de exportação, o reembolso ou dispensa
No caso em que seja aplicado o n.° 2, segundo do pagamento dos referidos direitos estão su-
parágrafo, do artigo 878.° a referida estância

AT – Versão consolidada – março de 2015 260


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
bordinados à apresentação às autoridades adua- - Towary dopuszczone jako towary powraca-
neiras de um simples pedido acompanhado: jące zgodnie z art. 185 ust. 2 lit. b) Kodeksu,
a) Do documento justificativo do pagamento - Blago se ponovno uvaža v skladu s členom
das importâncias pagas, caso já tenham sido 185(2)(b) Zakonika,
cobradas; - Vrátený tovar podľa článku 185 ods. 2
b) Do original, ou da cópia autenticada pela písm. b) colného zákonníka,
estância aduaneira de reimportação, da decla- - Стоки, допуснати като върнати съгласно
ração de introdução em livre prática das mer- член 185, параграф 2, точка б от
cadorias de retorno em causa. Кодекса, 578
- Mărfuri admise ca returnate în baza
Este documento deve conter uma das menções Articolului 185 (2) (b) din Cod, 579
a seguir indicadas, aposta pela estância adua- - Roba se ponovno uvozi u skladu s člankom
neira de reimportação: 185. stavkom 2. točkom (b) Kodeksa. 580
- Mercancías de retorno en aplicación de la c) Do exemplar da declaração de exportação
letra b) del apartado 2 del artículo 185 del entregue ao exportador no momento do cum-
Código, primento das formalidades de exportação das
- Returvarer i henhold til kodeksens artikel mercadorias ou de uma cópia dessa declaração
185, stk. 2, litra b), autenticada pela estância aduaneira de expor-
- Rueckwaren gemaess Artikel 185 Absatz 2, tação.
Buchstabe b) des Zollkodex, Quando a autoridade aduaneira decisória já dis-
Ενπορευματα επανεισαγομενα κατ εφαρ puser dos elementos indicados numa das decla-
μοθη του αρθρου85 παραγραφοζ 2 στοι rações referidas nas alíneas a), b) e c), não será
χειο β) του κϖδικα exigida a apresentação dessas declarações.
- Goods admitted as returned goods under
2. O pedido referido no n.° 1 deve ser entregue
Article 185 (2) (b) of the Code,
na estância aduaneira prevista no artigo 879.° no
- Marchandises de retour en application de
prazo de 12 meses a contar da data de aceitação
l'article 185 paragraphe 2 point b) du code,
da declaração de exportação.
- Merci in reintroduzione in applicazione
dell'articolo 185, paragrafo 2, lettera b) del
codice, SECÇÃO 2
- Goederen die met toepassing van artikel Procedimento de Concessão
185, lid 2, onder b), van het Wetboek kun-
nen worden toegelaten als terugkerende goe- Artigo 883.º
deren,
- Mercadorias de retorno por aplicação da A autoridade aduaneira decisória pode autorizar
alínea b) do n.° 2 do artigo 185.° do código o cumprimento das formalidades aduaneiras a
- Yhteisön tullikoodeksin 185 artiklan 2 que pode estar subordinado o reembolso ou a
kohdan b alakohdan mukaista palautustava- dispensa do pagamento antes de ter decidido do
raa/Returvaror enligt artikel 185 2 b) i ge- pedido de reembolso ou de dispensa do paga-
menskadens tullkod, mento. Tal autorização em nada prejudicará a
- Returvaror enligt artikel 185 2 b) i gemen- decisão que recai sobre esse pedido.
skadens tullkod,
- Vrácené zboží podle čl. 185 odst. 2 písm.
b) kodexu, Artigo 884.º
- Seadustiku artikli 185(2)(b) alusel tagasi-
toodud kaubaks tunnistatud kaup, Sem prejuízo do disposto no artigo 883.° e en-
- Preces atzītas par atpakaļievestām saskaņā quanto não houver decisão sobre o pedido de
ar Kodeksa 185. Panta 2. Punkta b) reembolso ou de dispensa do pagamento, a mer-
apakšpunktu, cadoria a que se refere o montante dos direitos,
- Prekės įvežtos kaip grąžintos prekės va- cujo reembolso ou dispensa do pagamento são
dovaujantis Kodekso 185 straipsnio 2 dalies solicitados, não pode ser removida para local
b punktu, diferente do indicado no referido pedido sem
- A Vámkódex 185. Cikke (2) bekezdésének que o requerente tenha previamente avisado a
b) pontja értelmében tértiáruként behozott estância aduaneira referida no artigo 879.°, fi-
áruk,
- Oġġetti mdaħħla bħala oġġetti miġjuba lura 578
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
taħt Artikolu 185(2)(b) tal-Kodiċi, 579
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
580
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 261


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
cando esta encarregada de informar do facto a d) O prazo em que devem ser cumpridas as
autoridade aduaneira decisória. formalidades a que se subordina o reembolso
ou a dispensa do pagamento dos direitos de
Artigo 885.º importação ou de exportação;
e) A indicação de que o reembolso ou a dis-
1. Quando o pedido de reembolso ou de dispen- pensa do pagamento dos direitos de importa-
sa do pagamento tiver por objecto um caso rela- ção ou de exportação só serão efectivamente
tivamente ao qual é necessário obter informa- concedidos após a autoridade aduaneira deci-
ções complementares ou proceder a um controlo sória ter recebido uma declaração da estância
da mercadoria, nomeadamente a fim de garantir aduaneira executória, certificando que foram
que estão cumpridas as condições previstas no cumpridas as formalidades a que estão subor-
código, bem como no presente título, para bene- dinados esse reembolso ou essa dispensa do
ficiar do reembolso ou da dispensa do pagamen- pagamento;
to, a autoridade aduaneira decisória tomará to-
f) A indicação das condições a que a mercado-
das as medidas necessárias para esse fim, diri-
ria continua sujeita até à execução da decisão;
gindo, se for caso disso, à estância aduaneira de
controlo um pedido em que indique com preci- g) Uma menção informando o beneficiário de
são a natureza das informações a obter ou dos que deve devolver o original da decisão à es-
controlos a efectuar. tância aduaneira executória por si escolhida
quando lhe apresentar a mercadoria.
A estância aduaneira de controlo satisfará o
pedido da autoridade decisória no mais curto Artigo 887.º
prazo e comunicará a esta última as informações (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00
obtidas ou o resultado dos controlos efectuados. de 24 de Julho)

2. Quando as mercadorias objecto de um pedido 1. A estância aduaneira executória providencia-


se encontrarem num Estado-membro distinto rá para se assegurar:
daquele onde se efectuou o registo de liquidação - se for caso disso, de que as condições referi-
dos direitos de importação ou de exportação a das no n.° 2, alínea f), do artigo 886.° são res-
elas referentes, são aplicáveis as disposições peitadas,
previstas no capítulo 4 do presente título. - em todos os casos, de que a mercadoria é
efectivamente afecta à utilização ou ao destino
Artigo 886.º previsto na decisão de reembolso ou de dis-
pensa do pagamento dos direitos de importa-
1. Quando estiver na posse de todos os elemen- ção ou de exportação.
tos necessários, a autoridade aduaneira decisória
decidirá por escrito do pedido de reembolso ou 2. Quando na decisão estiver prevista a possibi-
de dispensa do pagamento, nos termos do dis- lidade de colocar a mercadoria em entreposto
posto nos n.os 2 e 3 do artigo 6.° do código. aduaneiro, em zona franca ou em entreposto
franco, e essa possibilidade for utilizada pelo
2. Quando for favorável, a decisão deve conter beneficiário, as formalidades necessárias devem
todas as informações necessárias para a sua ser cumpridas junto da estância aduaneira exe-
execução. cutória.

Consoante o caso, devem figurar na decisão 3. Quando a afectação efectiva da mercadoria à


todas ou parte das informações seguintes: utilização ou ao destino previstos na decisão de
concessão do reembolso, ou da dispensa do pa-
a) Os elementos que permitam identificar a
gamento, dos direitos de importação ou de ex-
mercadoria à qual aquela se aplica;
portação apenas puder ser verificada num Esta-
b) A indicação do fundamento do reembolso do-membro diferente daquele onde se encontra
ou da dispensa do pagamento dos direitos de a estância aduaneira executória, a respectiva
importação ou de exportação com referência prova será feita mediante apresentação do
ao artigo correspondente do código e, se for exemplar de controlo T5, emitido e utilizado em
caso disso, ao artigo correspondente do pre- conformidade com as disposições dos artigos
sente título; 912.° A a 912.° G e do presente artigo.
c) A utilização ou o destino a que a mercado-
ria deve ser afecta, de acordo com as possibi- O exemplar de controlo T5 deve ser completado
lidades previstas no caso particular pelo códi- do seguinte modo:
go e, se for caso disso, com base numa autori-
zação específica da autoridade aduaneira deci-
sória;

AT – Versão consolidada – março de 2015 262


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
a) A casa n.° 33 deve conter o código da No- preferencial, o reembolso ou a dispensa do pa-
menclatura Combinada referente às mercado- gamento só serão concedidos quando, na data da
rias; entrega do referido pedido, este for acompanha-
b) A casa n.° 103 deve conter a quantidade lí- do dos documentos necessários:
quida das mercadorias por extenso; - se se tratar de um contingente pautal, este
c) A casa n.° 104 deve conter, conforme o ca- não estiver esgotado,
so, ou a menção “saída do território aduaneiro - nos outros casos, se não tiver sido efectuada
da Comunidade” ou uma das menções seguin- a reintrodução do direito normalmente devido.
tes na rubrica “Outras”:
- entrega gratuita à obra de beneficência se- Todavia, o reembolso ou a dispensa do paga-
guinte: . . ., mento serão concedidos, mesmo se as condições
- inutilização sob controlo aduaneiro, previstas no parágrafo anterior não estiverem
preenchidas, quando, em consequência de um
- sujeição ao regime aduaneiro seguinte: . . .;
erro cometido pelas próprias autoridades adua-
- colocação em zona franca ou em entrepos- neiras, o direito reduzido ou nulo não tiver sido
to franco; aplicado a mercadorias cuja declaração para
d) A casa n.° 106 deve conter a referência à introdução em livre prática continha todos os
decisão de concessão do reembolso ou da dis- elementos e estava acompanhada de todos os
pensa do pagamento dos direitos de importa- documentos necessários para a aplicação do
ção ou de exportação; direito reduzido ou nulo.
e) A casa n.° 107 deve conter a menção “arti- 2. Cada Estado-membro põe à disposição da
gos 877.° a 912.° do Regulamento (CEE) n.° Comissão a lista dos casos em que foi aplicado
2454/93”. o segundo parágrafo do n.º 1.

4. A estância aduaneira de controlo que verificar Artigo 890.º


ou mandar verificar sob a sua responsabilidade (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003
que a mercadoria foi efectivamente afecta à de 21 de Maio)
utilização ou ao destino previsto preencherá a
casa “Controlo da utilização e/ou do destino” do A autoridade aduaneira decisória deferirá o pe-
documento de controlo, assinalando com uma dido de reembolso ou de dispensa do pagamento
cruz a menção “adquiriram o destino declarado se:
no rosto em . . .”, com indicação da data corres- a) O pedido for acompanhado de um certifica-
pondente. do de origem, de um certificado de circulação,
de um certificado de autenticidade, de um do-
5. Quando a estância aduaneira executória se cumento de trânsito comunitário interno ou de
assegurar de que as condições referidas no n.° 1 qualquer outro documento apropriado, que
se encontram preenchidas, certifica do facto a certifique que as mercadorias importadas teri-
autoridade aduaneira decisória. am podido, à data da admissão da declaração
de introdução em livre prática, beneficiar do
Artigo 888.º tratamento comunitário, de um tratamento
pautal preferencial ou de um tratamento pautal
Quando a autoridade aduaneira decisória tiver favorável devido à natureza das mercadorias;
decidido favoravelmente de um pedido de re- b) O documento apresentado se referir especi-
embolso ou de dispensa do pagamento dos ficamente às mercadorias em causa;
direitos, apenas procederá efectivamente a esse
reembolso ou a essa dispensa do pagamento c) Todos os requisitos relativos a esses docu-
quando dispuser da certificação referida no n.° 5 mentos estiverem preenchidos;
do artigo 887.°. d) Estiverem preenchidas todas as condições
para a concessão do tratamento comunitário,
Artigo 889.º de um tratamento pautal preferencial ou de um
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 75/98 de tratamento pautal favorável em razão da natu-
12 de Janeiro) reza das mercadorias.

1. Quando o pedido de reembolso ou de dispen- O reembolso ou a dispensa do pagamento serão


sa do pagamento se basear na existência, à data efectuados mediante a apresentação das merca-
da aceitação da declaração de introdução em dorias. Quando as mercadorias não puderem ser
livre prática das mercadorias, de um direito de apresentadas à estância aduaneira executória, a
importação reduzido ou nulo, aplicável no autoridade aduaneira decisória só concederá o
âmbito de um contingente pautal ou de um limi- reembolso ou a dispensa do pagamento se dos
te máximo pautal ou de um outro regime pautal elementos de controlo de que dispõe resultar

AT – Versão consolidada – março de 2015 263


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
que o certificado ou o documento apresentado a
posteriori se aplica indubitavelmente às referi- Artigo 895.º
das mercadorias.
Quando for concedida a autorização referida no
Artigo 891.º n.° 2, alínea b), segundo parágrafo, do artigo
(Rectificado pelo Jornal Oficial n.º L 268 de 238.° do código, as autoridades aduaneiras to-
19.10.94) marão todas as medidas necessárias para que as
mercadorias colocadas em entreposto aduaneiro,
Não será concedido o reembolso ou a dispensa em zona franca ou em entreposto franco possam
do pagamento dos direitos sempre que como ser posteriormente reconhecidas como mercado-
justificação do pedido forem apresentados certi- rias não comunitárias.
ficados que contenham uma fixação antecipada
dos direitos niveladores. Artigo 896.º

Artigo 892.º 1. As mercadorias que, no âmbito da política


agrícola comum, forem sujeitas a um regime
Não será concedido o reembolso ou a dispensa aduaneiro que implica a obrigação de pagamen-
do pagamento dos direitos de importação, nos to de direitos de importação a coberto de um
termos do disposto no artigo 238.° do código, certificado de importação ou de um certificado
sempre que: de prefixação, não beneficiarão do disposto nos
- o carácter defeituoso das mercadorias tenha artigos 237.°, 238. e 239.° do código, excepto se
sido tomado em consideração no momento da se comprovar, a contento da estância aduaneira
fixação dos termos do contrato, em especial o referida no artigo 879.°, que foram adoptadas as
preço, em consequência do qual as referidas medidas necessárias pelas autoridades compe-
mercadorias foram sujeitas a um regime adua- tentes para anular os efeitos no que respeita ao
neiro que implica a obrigação de pagamento certificado a coberto do qual realizou aquela
dos direitos de importação, operação de importação.
- as mercadorias tenham sido vendidas pelo
2. O n.° 1 aplicar-se-á igualmente no caso de
importador após ter sido detectado o seu ca-
reexportação, de colocação em entreposto adua-
rácter defeituoso ou a sua não conformidade
neiro, em zona franca ou em entreposto franco,
com as estipulações do contrato.
ou de inutilização das mercadorias.
Artigo 893.º
Artigo 897.º
1. Sem prejuízo do disposto no n.° 1, alínea c),
Quando, em vez de incidir sobre um material
do artigo 900.°, a autoridade aduaneira decisória
completo, a exportação, a reexportação ou a
fixa um prazo que não pode exceder dois meses
inutilização, ou qualquer outro destino autoriza-
a contar da data da notificação da decisão de
do, incida sobre uma ou mais peças separadas
reembolso ou de dispensa do pagamento dos
ou sobre um ou mais elementos desse material,
direitos de importação ou de exportação, para o
o reembolso ou a dispensa do pagamento con-
cumprimento das formalidades aduaneiras a que
sistem na diferença entre o montante dos direi-
estão subordinados, consoante o caso, o reem-
tos de importação referentes ao material com-
bolso ou a dispensa do pagamento dos direitos.
pleto e o montante dos direitos de importação
que teriam sido aplicados ao material remanes-
2. A inobservância do prazo fixado no n.° 1
cente, se este último tivesse sido sujeito, no seu
implica a perda do direito ao reembolso ou à
estado inalterado, a um regime aduaneiro que
dispensa do pagamento, salvo se o beneficiário
implique a obrigação de pagamento dos referi-
da decisão provar que foi impedido de respeitar
dos direitos na data de sujeição do material
esse prazo por motivo de caso fortuito ou de
completo ao regime.
força maior.
Artigo 898.º
Artigo 894.º
O montante referido no artigo 240.º do código é
Quando a inutilização da mercadoria, autorizada
fixado em 10 ecus.
pela autoridade aduaneira decisória, conduzir à
obtenção de desperdícios e resíduos, estes de-
vem ser considerados mercadorias não comuni-
tárias logo que seja adoptada uma decisão favo-
rável do pedido de reembolso ou de dispensa do
pagamento.

AT – Versão consolidada – março de 2015 264


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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CAPÍTULO 3 4. Para a aplicação dos n.os 1 e 2, os Estados-
DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS RELA- membros prestar-se-ão assistência mútua, de-
TIVAS À APLICAÇÃO DO ARTIGO signadamente quando estiver em causa um in-
239.º DO CÓDIGO cumprimento das autoridades aduaneiras de um
outro Estado-membro que não seja o competen-
te para a tomada da decisão.
SECÇÃO 1
Decisões a adoptar pelas autoridades adua-
Artigo 900.º
neiras dos Estados–membros
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 881/2003
de 21 de Maio)
Artigo 899.º
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1. É concedido o reembolso ou a dispensa do
1335/2003, de 25 de Julho) pagamento dos direitos de importação nos casos
de:
1. Quando a autoridade aduaneira decisória, à
qual foi apresentado o pedido de reembolso ou a) Furto de mercadorias não comunitárias su-
de dispensa do pagamento previsto no n.º 2 do jeitas a um regime aduaneiro que implica
artigo 239.º do código, verifica: isenção total ou parcial de direitos de importa-
ção ou de mercadorias introduzidas em livre
- que os motivos invocados em apoio do pe- prática com tratamento pautal favorável em
dido correspondem a uma das situações pre- função do seu destino para fins especiais, des-
vistas nos artigos 900.º a 903.º que não impli- de que as referidas mercadorias sejam recupe-
cam artifício nem negligência manifesta por radas a curto prazo e repostas, no estado em
parte do interessado, concede o reembolso ou que se encontravam no momento do furto, na
a dispensa do pagamento dos direitos de im- sua situação aduaneira inicial;
portação em causa,
b) Retirada, por inadvertência, de mercadorias
- que os motivos invocados em apoio do pe- não comunitárias do regime aduaneiro que
dido correspondem a uma das situações pre- implica a isenção total ou parcial dos referidos
vistas no artigo 904.º, não concede o reem- direitos ao qual haviam sido sujeitas, desde
bolso nem a dispensa do pagamento dos direi- que sejam repostas na situação aduaneira ini-
tos de importação em causa. cial e no estado em que se encontravam no
momento em que foram retiradas, logo que se
2. Nos outros casos, com excepção dos casos verifique a existência do erro;
cujos processos devem ser apresentados à Co-
missão em conformidade com o artigo 905.º, a c) Impossibilidade de accionar o sistema de
autoridade aduaneira decisória decide ela pró- abertura do meio de transporte em que se en-
pria conceder o reembolso ou a dispensa do contram as mercadorias previamente introdu-
pagamento dos direitos de importação ou de zidas em livre prática, e de proceder, em con-
exportação, quando as circunstâncias do caso sequência, à sua descarga aquando da sua
em apreço constituírem uma situação especial chegada ao destino, desde que as referidas
resultante de circunstâncias que não implicam mercadorias sejam imediatamente reexporta-
artifício nem negligência manifesta por parte do das;
interessado. d) Decisão tomada pelo fornecedor, estabele-
cido num país terceiro, das mercadorias ini-
Quando se aplicar o n.º 2, segundo travessão, do cialmente introduzidas em livre prática e que
artigo 905.º, a decisão das autoridades aduanei- lhe tenham sido devolvidas ao abrigo do regi-
ras que autoriza o reembolso ou a dispensa do me de aperfeiçoamento passivo, para que ele
pagamento dos direitos em causa só pode ser proceda gratuitamente quer à eliminação dos
proferida no termo do procedimento iniciado em defeitos existentes antes da autorização de
conformidade com os artigos 906.º a 909.º. saída (mesmo que esses defeitos tenham sido
detectados após a autorização de saída) quer à
3. Na acepção do n.º 1 do artigo 239.º do código colocação em conformidade com as estipula-
e do presente artigo, entende-se por “interessa- ções do contrato com base no qual se efectuou
do” a ou as pessoas previstas no n.º 1 do artigo a introdução em livre prática das referidas
878.º, ou os seus representantes, bem como mercadorias, de conservar definitivamente as
eventualmente qualquer outra pessoa interve- mercadorias em causa, por lhe ser impossível
niente no cumprimento das formalidades adua- resolver a situação ou resolvê-la em condições
neiras relativas às mercadorias em causa ou que económicas aceitáveis;
tenha dado as instruções necessárias para o e) Verificação, no momento em que as autori-
cumprimento dessas formalidades. dades aduaneiras decidirem proceder ao regis-
to de liquidação a posteriori dos direitos de

AT – Versão consolidada – março de 2015 265


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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importação a que estava efectivamente sujeita com base nas disposições em vigor, não pode,
uma mercadoria introduzida em livre prática por motivos não imputáveis a este último, ser
com isenção total desses direitos, de que essa efectivamente concedido pelas autoridades
mercadoria foi reexportada do território adua- aduaneiras, que consequentemente procederão
neiro da Comunidade sem ter sido submetida ao registo de liquidação dos direitos de impor-
ao controlo das autoridades aduaneiras, desde tação que passaram a ser exigíveis;
que seja determinado que as condições mate- m) Mercadorias que chegaram ao destinatário
riais previstas no código para o reembolso ou fora dos prazos imperativos de entrega previs-
a dispensa do pagamento do montante dos di- tos no contrato nos termos do qual se efectuou
reitos de importação em causa teriam sido a sujeição das mercadorias a um regime adua-
efectivamente preenchidas no momento em neiro que implica a obrigação de pagamento
que se realizou a reexportação, se esse mon- de direitos de importação;
tante tivesse sido cobrado aquando da introdu-
n) Mercadorias que, não tendo podido ser
ção em livre prática da referida mercadoria;
vendidas no território aduaneiro da Comuni-
f) Proibição de comercialização, pronunciada dade, foram entregues gratuitamente a obras
por uma instância judicial, de uma mercadoria de beneficência:
previamente sujeita a um regime aduaneiro - que exercem as suas actividades em países
que implique a obrigação de pagamento de di- terceiros, desde que tenham uma representa-
reitos de importação em condições normais, ção na Comunidade,
seguida da sua reexportação do território adu- ou
aneiro da Comunidade ou da sua inutilização - que exercem as suas actividades no territó-
sob o controlo das autoridades aduaneiras, rio aduaneiro da Comunidade, desde que
desde que se tenha apurado que a mercadoria possam beneficiar de uma franquia em caso
em causa não foi efectivamente utilizada na de introdução em livre prática de mercado-
Comunidade; rias similares provenientes de países tercei-
g) Sujeição das mercadorias a um regime adu- ros.
aneiro que implica a obrigação de pagamento o) A dívida aduaneira constituída com base
dos referidos direitos por um declarante habi- em factos distintos dos referidos no artigo
litado a agir oficiosamente e que, por motivo 201.º do código, em que o interessado possa
não imputável a esse declarante, não puderam apresentar um certificado de origem, um certi-
ser entregues ao respectivo destinatário; ficado de circulação, um documento de trânsi-
h) Envio das mercadorias ao destinatário em to comunitário interno ou qualquer outro do-
consequência de um erro do expedidor; cumento apropriado, que certifique que as
i) Mercadorias que se revelaram impróprias mercadorias importadas teriam podido, se ti-
para o uso previsto pelo destinatário, devido a vessem sido declaradas para introdução em li-
erro material evidente que viciava a sua ordem vre prática, beneficiar do tratamento comuni-
de encomenda; tário ou de um tratamento pautal preferencial,
desde que se encontrem preenchidas as restan-
j) Verificação, após a autorização de saída das
tes condições previstas no artigo 890.º.
mercadorias para um regime aduaneiro que
implica a obrigação de pagamento de direitos
2. O reembolso ou a dispensa do pagamento dos
de importação, de que, no momento dessa au-
direitos de importação nos casos referidos nas
torização de saída, as referidas mercadorias
alíneas c) e f) a n) do n.º 1 estão sujeitos, excep-
não estavam conformes com a regulamentação
to no caso de as mercadorias serem inutilizadas
em vigor no que respeita a sua utilização ou
por ordem da autoridade pública ou entregues
comercialização e consequente impossibilida-
gratuitamente a obras de beneficência que exer-
de de serem utilizadas para os fins previstos
çam as suas actividades na Comunidade, à sua
pelo destinatário;
reexportação, sob controlo das autoridades adu-
k) Mercadorias cuja utilização para os fins aneiras, do território aduaneiro da Comunidade.
previstos pelo destinatário é irrealizável ou
consideravelmente restrita, em consequência A pedido do interessado, a autoridade decisória
de medidas de âmbito geral, tomadas poste- autorizará a substituição da reexportação das
riormente à data da respectiva autorização de mercadorias pela inutilização ou a sua sujeição
saída, para um regime aduaneiro que implica a ao regime do trânsito comunitário externo, ao
obrigação de pagamento de direitos, por uma regime do entreposto aduaneiro, em zona franca
autoridade ou por um organismo que tenha ou em entreposto franco.
poder de decisão na matéria;
l) Mercadorias relativamente às quais o bene- Para adquirirem um destes destinos aduaneiros,
fício de uma isenção total ou parcial de direi- as mercadorias são consideradas como não co-
tos de importação, requerido pelo interessado munitárias.

AT – Versão consolidada – março de 2015 266


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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coberto do qual, eventualmente, as referidas
Nesse caso, as autoridades aduaneiras tomarão mercadorias deixaram o território aduaneiro
todas as medidas necessárias para que possam da Comunidade, ou à apresentação de qual-
ser reconhecidas posteriormente como não co- quer meio de prova considerado necessário
munitárias as mercadorias colocadas em entre- pela referida autoridade para se certificar de
posto aduaneiro, em zona franca ou em entre- que o documento em causa não pode ser pos-
posto franco. teriormente utilizado aquando de uma impor-
tação de mercadorias na Comunidade.
3. Suprimido.
Artigo 902.º
4. Deve igualmente provar-se, a contento da
estância aduaneira de controlo que, antes da sua 1. Para efeitos de aplicação do n.° 2 do artigo
reexportação, as mercadorias não foram utiliza- 901.°:
das nem vendidas. a) Os elementos de prova necessários para que
a autoridade aduaneira decisória se certifique
Artigo 901.º de que as mercadorias em relação às quais é
pedido o reembolso ou a dispensa do paga-
1. O reembolso ou a dispensa do pagamento dos mento foram efectivamente reexportadas do
direitos de importação são igualmente concedi- território aduaneiro da Comunidade, devem
dos sempre que: consistir na apresentação pelo interessado:
a) As mercadorias declaradas indevidamente - do original ou de uma cópia autenticada da
para um regime aduaneiro que implica a obri- declaração de exportação das mercadorias
gação de pagamento de direitos de importação do território aduaneiro da Comunidade,
tenham sido reexportadas do território adua- e
neiro da Comunidade sem que tenham sido - da certificação pela estância aduaneira por
previamente declaradas para o regime adua- onde se realizou a saída efectiva das merca-
neiro a que deviam ter sido sujeitas, desde que dorias do território aduaneiro da Comunida-
estejam preenchidas as outras condições pre- de.
vistas no artigo 237.° do código;
b) A reexportação ou a inutilização das mer- Sempre que essa certificação não puder ser
cadorias, referida no n.° 2, alínea b), do artigo apresentada, a prova da saída das mercadorias
238.° do código, não tenham sido efectuadas do território aduaneiro da Comunidade pode
sob controlo das autoridades aduaneiras, desde ser feita pela apresentação:
que estejam preenchidas as outras condições - quer da certificação pela estância aduaneira
previstas no referido artigo; que verificou a chegada das mercadorias ao
c) A reexportação ou a inutilização das mer- país terceiro do destino,
cadorias não tenham sido efectuadas sob con- - quer do original ou de uma cópia autenti-
trolo das autoridades aduaneiras, nos termos cada da declaração aduaneira de que as mer-
do disposto no n.° 1, alíneas c) e f) a n) do ar- cadorias foram objecto no país terceiro de
tigo 900.°, desde que estejam preenchidas as destino.
outras condições referidas nos n.os 2 e 4 do ar-
tigo 900.°. A esses documentos deve ser junta a docu-
mentação administrativa e comercial que per-
2. A concessão do reembolso ou da dispensa do mita à autoridade aduaneira decisória contro-
pagamento dos direitos de importação nos casos lar se as mercadorias que foram objecto da
previstos no n.° 1 fica subordinada: exportação do território aduaneiro da Comu-
a) À apresentação de todos os elementos de nidade são realmente as mesmas que tinham
prova necessários para que a autoridade adua- sido declaradas para um regime aduaneiro que
neira decisória se certifique de que as merca- implica a obrigação de pagamento de direitos
dorias em relação às quais se pede o reembol- de importação, designadamente:
so ou a dispensa do pagamento foram: - o original ou uma cópia autenticada da de-
- ou efectivamente reexportadas do território claração relativa ao referido regime,
aduaneiro da Comunidade, e
- ou inutilizadas sob o controlo de autorida- - na medida em que a autoridade aduaneira
des ou de pessoas habilitadas a procederem decisória o considere necessário, documen-
oficialmente à verificação dessa inutilização; tos comerciais ou administrativos (tais como
b) À restituição à autoridade aduaneira decisó- facturas, relações discriminadas, documen-
ria de qualquer documento que certifique o ca- tos de trânsito, certificados sanitários) que
rácter comunitário das mercadorias em causa a incluam uma descrição precisa das mercado-

AT – Versão consolidada – março de 2015 267


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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rias (designação comercial, quantidades,
marcas e outras inscrições eventualmente 2. O n.° 1 aplica-se unicamente às mercadorias
apostas) que foram juntos quer à declaração que se encontrem numa das situações referidas
relativa ao referido regime quer à declaração no artigo 244.°.
de exportação do território aduaneiro da
Comunidade ou, se for caso disso, à declara- A prova de que as mercadorias se encontram
ção aduaneira de que foram objecto as mer- numa das situações referidas no n.° 2, alínea b),
cadorias no país terceiro de destino; do artigo 185.° do código deve ser fornecida à
b) Os elementos de prova necessários para que estância aduaneira onde as mercadorias são de-
a autoridade aduaneira decisória se certifique claradas para introdução em livre prática.
de que as mercadorias, em relação às quais é
pedido o reembolso ou a dispensa do paga- 3. O n.° 1 aplica-se mesmo quando as mercado-
mento, foram efectivamente inutilizadas sob o rias nele referidas constituam apenas uma parte
controlo de autoridades ou de pessoas habili- das mercadorias previamente exportadas do
tadas a procederem oficialmente à verificação território aduaneiro da Comunidade.
da sua inutilização, devem consistir na apre-
sentação pelo interessado: Artigo 904.º
- do auto ou da declaração da inutilização,
elaborados pelas autoridades oficiais sob cu- Não é concedido o reembolso ou a dispensa do
jo controlo se realizou essa inutilização, ou pagamento de direitos de importação quando,
de uma cópia autenticada, segundo o caso, o único motivo invocado em
ou apoio do pedido de reembolso ou de dispensa do
pagamento for:
- de uma certidão emitida pela pessoa habili-
tada a verificar a inutilização, acompanhada a) A reexportação do território aduaneiro da
dos elementos comprovativos dessa habilita- Comunidade, por motivos distintos dos previs-
ção. tos nos artigos 237.° ou 238.° do código ou
nos artigos 900.° ou 901.°, nomeadamente,
Estes documentos devem conter uma descri- devido ao facto de não serem vendidas, de
ção suficientemente precisa das mercadorias mercadorias previamente sujeitas a um regime
inutilizadas (designação comercial, quantida- aduaneiro que implica a obrigação de paga-
des, marcas e outras inscrições eventualmente mento de direitos de importação;
apostas) para que as autoridades aduaneiras, b) Excepto nos casos expressamente previstos
por comparação com as menções que figuram na regulamentação comunitária, a inutilização,
na declaração de sujeição a um regime adua- por qualquer motivo, de mercadorias declara-
neiro que implica a obrigação de pagamento das para um regime aduaneiro que implica a
de direitos de importação, e com os documen- obrigação de pagamento de direitos de impor-
tos comerciais (tais como facturas, relações tação, após lhes ter sido concedida autorização
discriminadas) que lhe estão juntos, se certifi- de saída pelas autoridades aduaneiras;
quem de que as mercadorias inutilizadas são c) A apresentação, ainda que de boa fé, para a
realmente as mesmas que tinham sido decla- concessão de um tratamento pautal preferen-
radas para a sujeição ao referido regime. cial para as mercadorias declaradas para intro-
dução em livre prática, de documentos que
2. Os elementos de prova referidos no n.° 1, na posteriormente se verificou serem falsos, falsi-
medida em que se revelarem insuficientes para ficados ou não válidos para a concessão desse
que a autoridade aduaneira decisória decida, tratamento pautal preferencial.
com conhecimento de causa, do pedido que lhe
foi apresentado, ou quando alguns deles não Artigo 904.ºA
lhes possam ser apresentados, devem ser com- (Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003,
pletados ou substituídos por quaisquer outros de 25 de Julho)
documentos julgados necessários pela referida
autoridade. 1. Quando a comunicação não for exigida por
força do n.º 2, os Estados-membros mantêm à
Artigo 903.º disposição da Comissão a lista dos casos aos
quais se tenha aplicado o n.º 2 do artigo 899.º.
1. Para as mercadorias de retorno que, por oca-
sião da sua exportação do território aduaneiro 2. Os Estados-membros comunicam à Comissão
da Comunidade, tenham dado lugar à cobrança a lista dos casos, expostos sucintamente, aos
de direitos de exportação, a introdução em livre quais se tenha aplicado o n.º 2 do artigo 899.º,
prática dessas mercadorias confere o direito ao quando o montante reembolsado ou dispensado
reembolso das importâncias cobradas. do pagamento ao operador no seguimento de

AT – Versão consolidada – março de 2015 268


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
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uma mesma situação especial e referente even- - já tiver sido apresentado à Comissão um ca-
tualmente a várias operações de importação ou so em que se apresentavam elementos de fac-
de exportação for superior a 50 000 euros. Essa to e de direito comparáveis.
comunicação efectua-se durante o primeiro e
terceiro trimestres de cada ano para todos os 3. O processo dirigido à Comissão deve incluir
casos que foram objecto de uma decisão de re- todos os elementos necessários a um exame
embolso ou de dispensa do pagamento durante o completo do caso apresentado. Deve conter uma
semestre anterior. avaliação pormenorizada sobre o comportamen-
to do operador em causa, designadamente sobre
a sua experiência profissional, a sua boa fé e a
diligência de que deu provas. Esta avaliação
SECÇÃO 2 deve ser acompanhada de todos os elementos
Decisões a adoptar pela Comissão susceptíveis de demonstrar que o operador agiu
de boa fé. O processo deve, além disso, incluir
Artigo 905.º uma declaração, assinada pelo requerente do
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003 reembolso ou da dispensa do pagamento, que
de 25 de Julho) ateste que tomou conhecimento do processo e
que indique que nada tem a acrescentar ou qual-
1. Quando o pedido de reembolso ou de dispen- quer dado adicional que lhe pareça importante
sa do pagamento referido no n.º 2 do artigo para figurar no mesmo.
239.º do código for acompanhado de justifica-
ções susceptíveis de constituir uma situação 4. A Comissão acusa de imediato ao Estado-
especial resultante de circunstâncias que não membro em causa a recepção do processo.
implicam artifício nem negligência manifesta
por parte do interessado, o Estado-membro a 5. Quando se verificar que as informações co-
que pertence a autoridade aduaneira decisória municadas pelo Estado-membro são insuficien-
transmite o caso à Comissão para que seja re- tes para que possa decidir, com conhecimento
solvido de acordo com o procedimento previsto de causa, sobre o caso que lhe é apresentado, a
nos artigos 906.º a 909.º quando: Comissão pode solicitar a esse ou a qualquer
- essa autoridade considerar que a situação outro Estado-membro que lhe sejam comunica-
especial resulta de um incumprimento da das informações complementares.
Comissão às suas obrigações, ou
6. A Comissão devolve o processo à autoridade
- as circunstâncias do caso em apreço estão aduaneira e o procedimento previsto nos artigos
relacionadas com os resultados de um inquéri- 906.º a 909.º é considerado como não tendo sido
to comunitário efectuado em conformidade iniciado, quando se apresentar uma das seguin-
com as disposições do Regulamento (CE) n.º tes situações:
515/97 ou efectuado com base em qualquer
outra disposição comunitária ou acordo con- - ressalta do processo que existe um desacor-
cluídos pela Comunidade com determinados do entre a autoridade aduaneira que o trans-
países ou grupos de países, que prevejam a mitiu e a pessoa que assinou a declaração
possibilidade de proceder a esses inquéritos, prevista no n.º 3 quanto à apresentação factual
ou da situação,
- o montante respeitante ao interessado no se- - o processo está manifestamente incompleto
guimento de uma mesma situação especial e uma vez que não contém nenhum dado sus-
referente eventualmente a várias operações de ceptível de justificar o seu exame pela Comis-
importação ou de exportação for igual ou su- são,
perior a 500 000 euros. - não se deve proceder à transmissão do pro-
cesso em conformidade com os n.os 1 e 2,
O termo interessado deve ser interpretado no - a existência da dívida aduaneira não foi
mesmo sentido que lhe é conferido pelo artigo comprovada,
899.º. - durante o exame do processo, a autoridade
aduaneira transmitiu à Comissão novos dados
2. Não se deve proceder à transmissão prevista a ele relativos de natureza a alterar substan-
no n.º 1 quando: cialmente a sua apresentação factual ou a sua
- a Comissão já tiver aprovado uma decisão apreciação jurídica.
de acordo com o procedimento previsto nos
artigos 906.º a 909.º sobre um caso no qual se
apresentavam elementos de facto e de direito
comparáveis,

AT – Versão consolidada – março de 2015 269


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
Artigo 906.º zo de nove meses é prorrogado pelo período
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º decorrido entre a data do envio pela Comissão
1335/2003, de 25 de Julho) do pedido de informações complementares e a
data de recepção destas informações. O reque-
A Comissão transmite aos Estados-membros rente do reembolso ou da dispensa do pagamen-
uma cópia do processo referido no n.º 3 do arti- to é informado da prorrogação.
go 905.º nos 15 dias seguintes à data em que o
recebeu. Quando for a própria Comissão a efectuar
investigações para poder decidir, o referido pra-
O exame desse processo é inscrito, logo que zo é prorrogado pelo período necessário à reali-
possível, na ordem de trabalhos de uma reunião zação dessas investigações. A prorrogação não
do grupo de peritos previsto no artigo 907.º. pode exceder nove meses. A autoridade adua-
neira e o requerente do reembolso ou da dispen-
Artigo 906.ºA sa do pagamento são informados da data de iní-
(Aditado por Regulamento (CE) n.º 1677/98 de cio e de encerramento das investigações.
29 de Julho)
No caso de a Comissão comunicar as suas ob-
Em qualquer momento do procedimento previs- jecções ao requerente do reembolso ou da dis-
to nos artigos 906.º e 907.º e sempre que a Co- pensa do pagamento, em conformidade com o
missão tencione tomar uma decisão desfavorá- artigo 906.ºA, o prazo de nove meses é prorro-
vel ao requerente do reembolso ou da dispensa gado por um mês.
do pagamento, deverá comunicar-lhe as suas
objecções por escrito, bem como todos os do- Artigo 908.º
cumentos em que se fundamentam as referidas (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º
objecções. O requerente do reembolso ou da 1335/2003, de 25 de Julho)
dispensa do pagamento deverá apresentar as
suas observações por escrito no prazo de um 1. A decisão referida no artigo 907.º deve ser
mês a contar da data de envio das referidas ob- notificada ao Estado-membro interessado no
jecções. Caso não tenha apresentado as suas mais curto prazo e, em qualquer caso, no prazo
observações no referido prazo, considera-se que de um mês a contar da data do termo do prazo
renunciou à possibilidade de manifestar a sua previsto no referido artigo.
posição.
A Comissão informa os Estados-membros das
Artigo 907.º decisões aprovadas, a fim de ajudar as autorida-
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 1335/2003 des aduaneiras a decidir sobre os casos em que
de 25 de Julho) se apresentem elementos de facto e de direito
comparáveis.
Após consulta de um grupo de peritos, compos-
to por representantes de todos os Estados- 2. Com base na decisão da Comissão, notificada
membros reunidos no âmbito do comité para nas condições previstas no n.º 1, a autoridade
examinar o caso em apreço, a Comissão toma decisória decide sobre o pedido que lhe foi
uma decisão que estabelece que a situação espe- apresentado.
cífica examinada justifica, ou não, a concessão
do reembolso ou da dispensa do pagamento. 3. Quando a decisão prevista no artigo 907.º
estabelece que a situação especial examinada
Essa decisão deve ser proferida no prazo de justifica a concessão do reembolso ou da dis-
nove meses a contar da data de recepção pela pensa do pagamento, a Comissão pode determi-
Comissão do processo referido no n.º 3 do arti- nar as condições em que os Estados-membros
go 905.º. Todavia, quando a declaração ou a podem reembolsar ou dispensar do pagamento
avaliação pormenorizada sobre o comportamen- os direitos nos casos em que se apresentem ele-
to do operador em causa, previstas no n.º 3 do mentos de facto e de direito comparáveis.
artigo 905.º, não constarem do processo, o prazo
de nove meses só começa a correr a partir da Artigo 909.º
data em que a Comissão receber esses docu-
mentos. A autoridade aduaneira e o requerente Caso a Comissão não haja adoptado a sua deci-
do reembolso ou da dispensa do pagamento são são no prazo referido no artigo 907°, ou não
informados de tal facto. tenha notificado decisão alguma ao Estado-
membro em causa no prazo referido no artigo
Quando a Comissão tiver de solicitar informa- 908°, a autoridade aduaneira decisória defere o
ções complementares para poder decidir, o pra-

AT – Versão consolidada – março de 2015 270


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
pedido de reembolso ou de dispensa do paga- Artigo 911.º
mento.
1. No prazo de duas semanas a contar da data da
recepção do pedido, a estância aduaneira de
controlo obterá as informações ou efectuará os
CAPÍTULO 4 controlos solicitados pela autoridade aduaneira
decisória. A estância aduaneira de controlo ano-
ASSISTÊNCIA ADMINISTRATIVA
tará os resultados da sua intervenção na parte
ENTRE AS AUTORIDADES ADUA- reservada para esse efeito no original do docu-
NEIRAS DOS ESTADOS – MEMBROS mento referido no artigo 910.°, que devolve à
autoridade aduaneira decisória com todos os
Artigo 910.º documentos que lhe tenham sido enviados.

Nos casos referidos no n.° 2 do artigo 885.°, o 2. Quando não puder obter as informações ou
pedido formulado pela autoridade aduaneira efectuar os controlos solicitados no prazo de
decisória à estância aduaneira de controlo deve duas semanas referido no n.° 1, a estância adua-
ser apresentado por escrito em duplicado num neira de controlo acusará, nesse prazo, recepção
documento cujo modelo figura no anexo 112. A do pedido que lhe foi dirigido, devolvendo à
ele devem ser juntos, sob a forma de originais autoridade aduaneira decisória a cópia do do-
ou de cópias, o pedido de reembolso ou de dis- cumento referido no artigo 910.° depois de o ter
pensa do pagamento, bem como todos os docu- anotado em conformidade.
mentos necessários para a estância aduaneira de
controlo obter as informações ou efectuar os Artigo 912.º
controlos solicitados.
O certificado referido no n.° 5 do artigo 887.°
será enviado à autoridade aduaneira decisória
pela estância aduaneira executória por meio de
um documento cujo modelo figura no anexo
113.

PARTE IV A
CONTROLO DA UTILIZAÇÃO E/OU DESTINO DAS MERCADO-
RIAS

Artigo 912.ºA uma ou mais listas de carga T5, original e có-


(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002 pia, conformes com o modelo que figura no
de 11 de Março) anexo 65. Esses formulários são impressos e
preenchidos em conformidade com as instru-
1. Na acepção da presente parte, entende-se por: ções do anexo 66 e, eventualmente, tendo em
a) "Autoridades competentes": as autoridades conta as instruções de utilização suplementa-
aduaneiras ou qualquer outra autoridade dos res previstas no âmbito de outras regulamen-
Estados-membros, responsáveis pela aplicação tações comunitárias.
da presente parte;
2. Quando a aplicação de uma regulamentação
b) "Estância": a estância aduaneira ou o orga-
comunitária adoptada em matéria de importação
nismo a nível local, responsáveis pela aplica-
ou de exportação de mercadorias, ou de circula-
ção da presente parte;
ção de mercadorias no território aduaneiro da
c) "Exemplar de controlo T5": o exemplar Comunidade, estiver subordinada à prova de
emitido no formulário T5, original e cópia, que as mercadorias dela objecto receberam a
conforme com o modelo que figura no anexo utilização e/ou o destino nela previstos ou pres-
63, eventualmente completado por um ou mais critos, essa prova é feita mediante a apresenta-
formulários T5 A, original e cópia, conformes ção do exemplar de controlo T5, emitido e utili-
com o modelo que figura no anexo 64 ou por

AT – Versão consolidada – março de 2015 271


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
zado em conformidade com as disposições da gidas pelas disposições relativas à regulamenta-
presente parte. ção comunitária que determina o controlo.

3. Só podem figurar num mesmo exemplar de 2. Quando a regulamentação comunitária que


controlo T5 mercadorias carregadas num só determina o controlo prevê a prestação de uma
meio de transporte nos termos do segundo pará- garantia, esta garantia deve ser prestada:
grafo n.º 1 do artigo 349.º, destinadas a um só - junto do organismo designado por essa regu-
destinatário e que recebam a mesma utilização lamentação ou, caso não esteja aí previsto,
e/ou o mesmo destino. junto da estância que emite o exemplar de
controlo T5 ou de uma outra estância para o
A utilização de listas de carga T5 emitidas atra- efeito designada pelo Estado-membro a cuja
vés de um sistema integrado de tratamento elec- jurisdição pertence essa estância, e
trónico ou automático das informações, bem
- de acordo com as modalidades a determinar
como das listas descritivas emitidas para efeitos
por essa regulamentação comunitária ou, na
de cumprimento das formalidades de expedi-
sua falta, pelas autoridades desse Estado-
ção/exportação, contendo o conjunto das indica-
membro.
ções que figuram no formulário cujo modelo
consta do anexo 65, pode ser autorizada pelas
Nesse caso, é anotada na casa n.º 106 do formu-
autoridades competentes em substituição do
lário T5 uma das seguintes menções:
referido formulário, quando essas listas são
concebidas e preenchidas de molde a poderem - Garantía constituida por un importe de ... eu-
ser exploradas sem dificuldade, oferecendo to- ros
das as garantias consideradas úteis por essas - Sikkerhed på ... EUR
autoridades. - Sicherheit in Höhe von ... EURO geleistet
- Κατατεϑείσα εγγύηση ποσού ... ΕΥΡΩ
4. Para além das responsabilidades estabelecidas - Guarantee of EUR ... lodged
numa regulamentação específica, qualquer pes- - Garantie d'un montant de ... euros déposée
soa que subscreva um exemplar de controlo T5 - Garanzia dell'importo di ... EURO depositata
fica obrigada a afectar as mercadorias designa- - Zekerheid voor ... euro
das nesse documento à utilização e/ou ao desti- - Entregue garantia num montante de ... EU-
no declarados. RO
- Annettu ... euron suuruinen vakuus
Essa pessoa responderá por qualquer utilização
- Säkerhet ställd till et belopp av ... euro
abusiva, por quem quer que seja, dos exempla-
res de controlo T5 que emitir. - Celní dluh ve výši . . . EUR zajištĕn,
- Esitatud tagatis EUR . . .,
5. Em derrogação do n.º 2 e salvo disposição - Galvojums par EUR . . . iesniegts,
contrária prevista na regulamentação comunitá- - Pateikta garantija . . . EUR sumai,
ria que determina o controlo da utilização e/ou - . . . EUR vámbiztosíték letétbe helyezve,
do destino das mercadorias, os Estados- - Garanzija fuq l-EUR . . . saret,
membros têm a faculdade de prever que a prova - Złożono zabezpieczenie w wysokości . . .
de que as mercadorias receberam a utilização EUR,
e/ou o destino previstos ou prescritos seja feita - Položeno zavarovanje v višini . . . EUR,
de acordo com um procedimento nacional, des- - Poskytnuté zabezpečenie vo výške . . . EUR
de que as mercadorias não deixem o território - Обезпечение от … EUR представено, 581
desse Estado antes de receberem a utilização
- Garanție depusă în sumă de … EUR, 582
e/ou destino previstos ou prescritos.
- Položeno osiguranje u visini . . . EUR. 583
Artigo 912.ºB
(Alterado pelo Acto de Adesão publicado no JP 3. Quando a regulamentação comunitária que
n.º L 236 de 23.09.2003 e pelo Regulamento determina o controlo prevê um prazo para o
(CE) n.º 1792/2006 de 23 de Outubro) cumprimento das obrigações subjacentes à utili-
zação e/ou destino das mercadorias, é preenchi-
1. O exemplar de controlo T5 é emitido pelo da a menção "Prazo de execução de ... dias" que
interessado num original e, pelo menos, numa figura na casa n.º 104 do formulário T5.
cópia. Cada um dos documentos desse exemplar
deve conter a assinatura original do interessado
e, no que respeita à designação das mercadorias 581
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
e às menções especiais, todas as indicações exi- 582
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
583
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 272


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
4. Quando as mercadorias circularem ao abrigo casa A "Estância de partida" desses documen-
de um regime aduaneiro, a estância aduaneira de tos:
onde são expedidas emitirá o exemplar de con- a) Em relação ao formulário T5, o nome e o
trolo T5. carimbo da estância, a assinatura do funcioná-
rio competente, a data do visto e um número
O documento relativo ao regime utilizado deve de registo que pode ser pré-impresso;
conter uma referência ao exemplar de controlo
b) Em relação ao formulário T5 A ou à lista de
T5 emitido. O exemplar de controlo T5 deve
carga T5, o número de registo que consta do
igualmente conter uma referência a esse docu-
formulário T5. Esse número deve ser aposto
mento na casa n.º 109 do formulário T5.
por meio de um carimbo que contenha o nome
da estância ou anotado à mão; neste último ca-
5. Quando as mercadorias não forem sujeitas a
so, deve ser acompanhado do carimbo oficial
um regime aduaneiro, o exemplar de controlo
dessa estância.
T5 será emitido pela estância de onde são expe-
didas as mercadorias.
7. Salvo disposição contrária prevista na regu-
lamentação comunitária que determina o contro-
Deve ser aposta no formulário T5, na casa n.º
lo da utilização e/ou do destino das mercadorias,
109, uma das seguintes menções:
o artigo 357.º aplica-se mutatis mutandis. A
- Mercancías no incluidas en un régimen adu- estância prevista nos n.os 4 e 5 efectuará o con-
anero trolo da expedição, e preencherá e visará a casa
- Ingen forsendelsesprocedure D "Controlo pela estância de partida" que figura
- Nicht in einem Zollverfahren befindliche no rosto do formulário T5.
Waren
  Εμπορ εύ ματ α ε κτ ός τ ελ ων ε ι α κο ύ κ 8. A estância prevista nos n.os 4 e 5 conservará
αϑεστ ώτος uma cópia de cada exemplar de controlo T5. Os
- Goods not covered by a customs procedure originais desses documentos serão devolvidos
- Marchandises hors régime douanier ao interessado logo que cumpridas todas as
- Merci non vincolate ad un regime doganale formalidades administrativas e devidamente
- Geen douaneregeling preenchidas as casas A "Estância de partida" e,
- Mercadorias não sujeitas a regime aduaneiro no caso do formulário T5, a casa B "Devolver a
...".
- Tullimenettelyn ulkopuolella olevat tavarat
- Varorna omfattas inte av något tullförfarande 9. O artigo 360.º aplica-se mutatis mutantis.
- Zboží mimo celní režim,
- Kaup, millele ei rakendata tolliprotseduuri, Artigo 912.ºC
- Preces, kurām nav piemērota muitas proce- (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 444/2002
dūra, de 11 de Março)
- Prekės, kurioms netaikoma muitinės proce-
dūra, 1. As mercadorias e os originais dos exemplares
- Vámeljárás alá nem vont áruk, de controlo T5 devem ser apresentados à estân-
- Oġġetti mhux koperti bi proċedura tad- cia de destino.
Dwana,
- Towary nieobjęte procedurą celną, Salvo disposição contrária prevista na regula-
- Blago ni vključeno v carinski postopek, mentação comunitária que determina o controlo
- Tovar nie je v colnom režime, da utilização e/ou do destino das mercadorias, a
- Стоки, които не са под митнически estância de destino pode autorizar que as mer-
режим, 584 cadorias sejam entregues directamente ao desti-
natário nas condições por ela fixadas, de molde
- Mărfuri care nu sunt acoperite de un regim
585 a que possa exercer os controlos no momento da
vamal,
chegada ou após a chegada das mercadorias.
- Roba nije obuhvaćena carinskim postup-
586
kom . A pessoa que apresentar à estância de destino
um exemplar de controlo T5 e respectiva remes-
6. O exemplar de controlo T5 é visado pela es- sa, pode obter, mediante pedido, um recibo pas-
tância prevista nos n.os 4 e 5. O visto deve con- sado num formulário do modelo do anexo 47.
ter as seguintes menções, que devem figurar na Esse recibo não pode substituir o exemplar de
controlo T5.
584
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
585
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 2. Quando a regulamentação comunitária de-
586
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013.
terminar o controlo da saída das mercadorias do

AT – Versão consolidada – março de 2015 273


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
território aduaneiro da Comunidade e essas utilização e/ou o destino previstos, pelo número
mercadorias deixarem o referido território: de dias desse prazo.
- por via marítima, a estância de destino é a
estância responsável do porto onde as merca- O presente número não se aplica caso o interes-
dorias são carregadas num navio de um servi- sado demonstre que as mercadorias em causa
ço diferente de um serviço de linha regular, na pereceram na sequência de um caso de força
acepção do artigo 313.ºA, maior.
- por via aérea, a estância de destino é a estân-
3. Se, num prazo de seis meses a contar da data
cia responsável do aeroporto comunitário de
de emissão do exemplar de controlo T5 ou, se
carácter internacional, em conformidade com
for caso disso, para além do prazo fixado que
a alínea b) do artigo 190.º, onde as mercado-
figura na rubrica "Prazo de execução de ... dias"
rias são carregadas a bordo de uma aeronave
da casa n.º 104 do formulário T5, esse exem-
com destino a um aeroporto não comunitário,
plar, devidamente anotado pela estância de des-
- por qualquer outro modo de transporte, a es- tino, não tiver sido recebido pela estância de
tância de destino é a estância de saída referida devolução indicada na casa B desse documento,
no n.º 2 do artigo 793.º. as autoridades competentes tomarão as medidas
necessárias para a cobrança do montante da
3. A estância de destino assegurará o controlo garantia prevista no n.º 2 do artigo 912.ºB pela
da utilização e/ou do destino previstos ou pres- estância prevista nesse artigo.
critos. Essa estância deve manter, conservando
eventualmente uma cópia, registos dos dados O presente número não se aplica aos casos em
dos exemplares de controlo T5 e dos resultados que o incumprimento do prazo de devolução do
dos controlos efectuados. exemplar de controlo T5 não é imputável ao
interessado.
4. A estância de destino devolverá sem demora
o original do exemplar de controlo T5 para o 4. Os n.os 2 e 3 aplicam-se, salvo disposição em
endereço indicado na casa B "Devolver a ..." do contrário prevista na regulamentação comunitá-
formulário T5 após terem sido cumpridas todas ria que determina o controlo da utilização e/ou
as formalidades e feitas as anotações requeridas. do destino das mercadorias e, em qualquer caso,
sem prejuízo das disposições relativas à dívida
Artigo 912.ºD aduaneira.
(Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1602/00 de
24 de Julho) Artigo 912.ºE
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005
1. Quando a emissão do exemplar de controlo de 10 de Junho e pelo Regulamento (CE) n.º
T5 estiver subordinada à prestação de uma ga- 1792/2006 de 23 de Outubro)
rantia, em conformidade com o n.º 2 do artigo
912.ºB, aplica-se o disposto nos n.os 2 e 3. 1. Salvo disposição contrária prevista na regu-
lamentação comunitária que determina o contro-
2. No que diz respeito às quantidades de merca- lo da utilização e/ou do destino das mercadorias,
dorias que não receberam utilização e/ou o des- o exemplar de controlo T5, bem como a remes-
tino prescritos, se for caso disso, no termo do sa que o acompanha, podem ser fraccionados
prazo previsto em conformidade com o n.º 3 do antes de concluído o procedimento para o qual
artigo 912.ºB, as autoridades competentes toma- esse exemplar tenha sido emitido. As remessas
rão as medidas necessárias, a fim de permitir à objecto de um fraccionamento podem voltar a
estância referida no n.º 2 do artigo 902.ºB co- ser fraccionadas.
brar, eventualmente a partir da garantia entre-
gue, um montante proporcional a essas quanti- 2. A estância onde se efectua o fraccionamento
dades de mercadorias. emitirá, em conformidade com as disposições
do artigo 912.ºB, um extracto do exemplar de
No entanto, a pedido do interessado, essas auto- controlo T5 para cada parte da remessa fraccio-
ridades podem determinar que seja cobrado um nada.
montante, eventualmente a partir da garantia
entregue que resulta da multiplicação do mon- Cada extracto deve, designadamente, conter as
tante da garantia proporcional às quantidades menções especiais que constavam das casas n.os
das mercadorias que, findo o prazo fixado, não 100, 104, 105, 106 e 107 do exemplar de con-
receberam a utilização e/ou o destino previstos, trolo T5 inicial e indicar a massa e a quantidade
pelo resultado da divisão do número de dias que líquida das mercadorias objecto desse exemplar.
se seguiram ao prazo fixado, que foram necessá- Além disso, na casa n.º 106 do formulário T5 de
rios para que essas quantidades recebessem a

AT – Versão consolidada – março de 2015 274


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
cada extracto, é anotada uma das seguintes - Výpis z pôvodného kontrolného výtlačku T5
menções: (registračné číslo, dátum, vydávajúci úrad a
- Extracto del ejemplar de control T5 inicial krajina vydania): . . .,
(número de registro, fecha, oficina y país de - Извлечение от първоначално издадения
expedición): ... оначалния контролен формуляр Т5
- Udskrift af det oprindelige kontroleksemplar (регистрационен номер, дата, митническо
T5 (registreringsnummer, dato, sted og udste- учреждение и страна на издаване): …, 587
delsesland): - Auszug aus dem ursprünglichen - Extras din exemplarul de control T5 inițial
Kontrollexemplar T5 (Registriernummer, Da- (număr de înregistrare, data, biroul și țara
tum, ausstellende Stelle und Ausstellungs- emitente): …, 588
land): ... - Izvod prvobitnog kontrolnog primjerka T5
 Απόοπασμα του αρχικού αντιτύπου ελέγχ (registracijski broj, datum, ispostava i zemlja
ου Τ5(αριϑμός πρωτοκόλλου, ημερομηνία izdavanja):… 589.
, τελωνείο κατ χώραέκδοσης): ...
- Extract of the initial T5 control copy (regis- A casa B "Devolver a ..." do formulário T5 deve
tration number, date, office and country of is- retomar as menções que figuram nesta mesma
sue): ... casa do formulário T5 inicial.
- Extrait de l'exemplaire de contrôle T5 initial
(numéro d'enregistrement, date, bureau et pays Na casa J "Controlo da utilização e/ou do desti-
de délivrance): ... no" do formulário T5 inicial é anotada uma das
- Estratto dell'esemplare di controllo T5 origi- seguintes menções:
nale (numero di registrazione, data, ufficio e - ... (número) extractos expedidos - copias ad-
paese di emissione): ... juntas
- Uittreksel van het oorspronkelijke controle- - ... (antal) udstedte udskrifter - kopier ved-
exemplaar T5 (registratienummer, datum, kan- føjet
toor en land van afgifte): ... - ... (Anzahl) Auszüge aus gestellt - Dursh-
- Extracto do exemplar de controlo T5 inicial schriften liegen bei
(número de registo, data, estância e país de - ... (αριϑμός)
emissão): ... εκδοϑέντα αποσπάσματα − συνημμένα αν
- Ote alun perin annetusta T5- τίγραϕα
valvontakappaleesta (kirjaamisnumero, anta- - ... (number) extracts issued - copies attached
mispäivämäärä, -toimipaikka ja -maa): ... - ... (nombre) extraits délivrés - copies ci-
- Utdrag ur ursprungligt kontrollexemplar T5 jointes
(registreringsnummer, datum, utfärdande kon- - ... (numero) estratti rilasciati - copie allegate
tor och land): .... - ... (aantal) uittreksels afgegeven - kopieën
- Výpis z původního kontrolního výtisku T5 bijgevoegd
(evidenční číslo, datum, úřad a země vystave- - ... (número) de extractos emitidos - cópias
ní): . . ., juntas
- Väljavõte esialgsest T5 kontrolleksemplarist - Annettu ... (lukumäärä) otetta - jäljennökset
(registreerimisnumber, kuupäev, väljaandnud liitteenä
asutus ja riik): . . ., - ... (antal) utdrag utfärdade - kopier bifogas
- Izraksts no sākotnējā T5 kontroleksemplāra - ... (počet) vystavených výpisů – kopie při-
(reģistrācijas numurs, datums, izdevēja iestāde loženy,
un valsts): . . .,
- väljavõtted . . . (arv) – koopiad lisatud,
- Išrašas iš pirminio T5 kontrolinio egzemplio-
- Izsniegti . . . (skaits) izraksti – kopijas pieli-
riaus (registracijos numeris, data, išdavusi
kumā,
įstaiga ir valstybė): . . .,
- Išduota . . . (skaičius) išrašų – kopijos prid-
- Az eredeti T5 ellenőrző példány kivonata
edamos,
(nyilvántartási szám, kiállítás dátuma, a kiállí-
- ... (számú) kivonat kiadva – másolatok csa-
tó ország és hivatal neve): . . .,
tolva,
- Estratt tal-kopja ta’ kontroll tat-T5 inizjali
- ... (numru) estratti maħruġa kopji mehmuża,
(numru ta’ reġistraz-zjoni, data, uffiċċju u paj-
jiż fejn ġie maħruġ id-dokument), - ... (ilość) wydanych wyciągów – kopie
załączone,
- Wyciąg z wyjściowej karty kontrolnej T5
(number ewidencyjny, data, urząd i kraj wys- - ... (število) izdani izpiski – izvodi priloženi,
tawienia): . . .,
587
- Izpisek iz prvotnega kontrolnega izvoda T5 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
588
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
(evidenčna številka, datum, urad in država iz- 589
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
daje): . . ., a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 275


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- ... (počet) vyhotovených výpisov – kópie Quando o exemplar de controlo T5 for emitido a
priložené, posteriori, o formulário T5 conterá, a vermelho,
- … (брой) издадени извлечения — uma das seguintes menções:
приложени формуляри, 590 - Expedido a posteriori
- … (numărul) de extrase emise — copii ane- - Udstedt efterfølgende
xate, 591 - nachträglich ausgestellt
- … (broj), izdanih izvadaka – preslike u pri- - Εκδοϑέν εκ των υστέρων
logu 592. - Issued retrospectively
- Délivré a posteriori
O exemplar de controlo T5 inicial é devolvido - Rilasciato a posteriori
sem demora para o endereço indicado na casa B
- achteraf afgegeven
"Devolver a ...", do formulário T5, acompanha-
do das cópias dos extractos emitidos. - Emitido a posteriori
- Annettu jälkikäteen
A estância onde se efectue o fraccionamento - Utfärdat i efterhand
conservará uma cópia do exemplar de controlo - Vystaveno dodatečně
T5 inicial e dos extractos. Os originais dos ex- - Välja antud tagasiulatuvalt
tractos do exemplar de controlo T5 acompa- - Izsniegts retrospektīvi
nham as remessas parciais até às estâncias de - Retrospektyvusis išdavimas,
destino respectivas de cada remessa fracciona- - Kiadva visszamenőleges hatállyal
da, onde se aplicam as disposições previstas no - Maħruġ retrospettivament
artigo 912.ºC. - Wystawiona retrospektywnie
3. Em caso de novo fraccionamento em confor-
- Izdano naknadno
midade com o n.º 1, as disposições previstas no
- Vyhotovené dodatočne
n.º 2 aplicam-se mutatis mutandis.
- Издаден впоследствие, 593
Artigo 912.ºF - Eliberat ulteriorEmis a posteriori, 594
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005 - Izdano naknadno 595.
de 10 de Junho e pelo Regulamento (CE) n.º
1792/2006 de 23 de Outubro)
devendo o interessado nele indicar a identifica-
1. O exemplar de controlo T5 pode ser emitido a ção do meio de transporte no qual foram expe-
posteriori, desde que: didas as mercadorias, bem como a data de parti-
- a omissão do pedido ou a não emissão quan- da e, se for caso disso, a data de apresentação
do da expedição das mercadorias não seja im- das mercadorias na estância de destino.
putável ao interessado, ou desde que este úl-
timo possa fazer prova de que essa omissão 2. Em caso de extravio do original dos exempla-
não se deve a artifício ou a negligência mani- res de controlo T5 e dos extractos dos exempla-
festa da sua parte, res de controlo T5, podem ser emitidas, a pedi-
do do interessado, segundas vias desses docu-
- o interessado faça prova de que o exemplar mentos pela estância emissora dos respectivos
de controlo T5 diz efectivamente respeito às originais. As segundas vias devem conter, o
mercadorias em relação às quais foram cum- carimbo da estância que a emitiu e a assinatura
pridas todas as formalidades, do funcionário competente, bem como uma das
- o interessado apresente os documentos exi- seguintes menções, em maiúsculas e a verme-
gidos para a emissão do referido exemplar, lho:
- seja apresentada prova suficiente às autori- - DUPLICADO
dades competentes de que da emissão a poste- - DUPLIKAT
riori do exemplar de controlo T5 não pode re- - DUPLIKAT
sultar a obtenção de vantagens financeiras que -ΑΝΤΙΓΡΑΦΟ
seriam indevidas tendo em conta o regime - DUPLICATE
e/ou o estatuto aduaneiros das mercadorias e a - DUPLICATA
sua utilização e/ou destino.
- DUPLICATO
- DUPLICAAT
- SEGUNDA VIA

590 593
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
591 594
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
592 595
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013. a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 276


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- KAKSOISKAPPALE - seja pré-impressa, quando essa impressão
- DUPLIKAT for confiada a uma tipografia para o efeito
- DUPLIKÁT autorizada, com o cunho do carimbo espe-
- DUPLIKAAT cial conforme com o modelo que figura no
- DUBLIKĀTS anexo 62. O cunho pode igualmente ser
aposto por meio de um sistema integrado de
- DUBLIKATAS
tratamento electrónico ou automático de da-
- MÁSODLAT
dos;
- DUPLIKAT
- DUPLIKAT c) Dispensar o expedidor autorizado de assinar
os formulários revestidos do cunho do carim-
- DVOJNIK
bo especial previsto no anexo 62 e emitidos
- DUPLIKÁT através de um sistema integrado de tratamento
- ДУБЛИКАТ, 596 electrónico ou automático de dados. Nesse ca-
- DUPLICAT. 597 so, na casa n.º 110 dos formulários, no espaço
- DUPLIKAT 598. reservado à assinatura do declarante, é anotada
uma das seguintes menções:
3. Os exemplares de controlo T5 emitidos a - Dispensa de la firma, artículo 912 octavo
posteriori, bem como as segundas vias desses del Reglamento (CEE) n° 2454/93
exemplares, só podem ser anotados pela estân- - Underskriftsdispensation, artikel 912g i fo-
cia de destino, quando esta estância apurar que rordning (EØF) nr. 2454/93
as mercadorias objecto dos referidos documen- - Freistellung von der Unterschriftsleistung,
tos receberam a utilização e/ou o destino previs- Artikel 912g der Verordnung (EWG) Nr.
tos ou prescritos na regulamentação comunitá- 2454/93
ria.
 Απαλλαγή από την νποχρέωση νπογραϕ
ήςάρϑρο 92 ζ τον κανονισμού(ΕΟΚ)
Artigo 912.ºG
(Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 883/2005 αριϑ 2454/93
de 10 de Junho e pelo Regulamento (CE) n.º - Signature waived - Article 912g of Regula-
1792/2006 de 23 de Outubro) tion (EEC) No 2454/93
- Dispense de signature, article 912 octies du
1. As autoridades competentes de cada Estado- règlement (CEE) n° 2454/93
membro podem, no âmbito das suas competên- - Dispensa dalla firma, articolo 912 octies
cias, autorizar qualquer pessoa que satisfaça as del regolamento (CEE) n. 2454/93
condições previstas no n.º 4 e a seguir designada - Vrijstelling van ondertekening - artikel 912
"expedidor autorizado", que pretenda expedir octies van Verordening (EEG) nr. 2454/93
mercadorias relativamente às quais deva ser - Dispensada a assinatura, artigo 912.ºG do
emitido um exemplar de controlo T5, a não Regulamento (CE) n. 2454/93
apresentar na estância de partida as mercadorias - Vapautettu allekirjoituksesta - asetuksen
nem o respectivo exemplar de controlo T5. (ETY) N:o 2454/93 912g artikla
- Befriad från underskrift, artikel 912g i för-
2. No que respeita ao exemplar de controlo T5 a ordning (EEG) nr 2454/93
utilizar pelos expedidores autorizados, essas - Podpis se nevyžaduje – článek 912g
autoridades podem: nařízení (EHS) č. 2454/93
a) Exigir que esses formulários contenham um - Allkirjanõudest loobutud – määruse
sinal distintivo destinado a individualizar es- (EMÜ) nr 2454/93 artikkel 912g
ses expedidores; - Derīgs bez paraksta – Regulas (EEK)
b) Autorizar que a casa A "Estância de parti- Nr.2454/93 912.g pants
da" dos formulários: - Leista nepasirašyti – Reglamentas (EEB)
- seja provida previamente do cunho do ca- Nr. 2454/93, 912g straipsnis
rimbo da estância de partida e da assinatura - Aláírás alól mentesítve – a 2454/93/EGK
de um funcionário da referida estância, ou rendelet 912g. cikke
- contenha, aposto pelo expedidor autoriza- - Firma mhux meħtieġa – Artikolu 912g tar-
do, o cunho de um carimbo especial de me- Regolament (KEE) 2454/93
tal, aprovado e conforme com o modelo do - Zwolniony ze składania podpisu – art.
anexo 62, ou 912g rozporządzenia (EWG) nr 2454/93
- Opustitev podpisa – člen 912g člen uredbe
596
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 (EGS) št. 2454/93
597
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 - Oslobodenie od podpisu – článok 912g
598
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável nariadenia (EHS) č. 2454/93
a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 277


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- Освободен от подпис — член 912ж на - Опростена процедура — член 912ж на
Регламент (ЕИО) № 2454/93, 599 Регламент (ЕИО) № 2454/93, 602
- Dispensă de semnătură — Articolul 912g - Procedură simplicată — Articolul 912g din
din Regulamentul (CEE) Nr. 2454/93. 600 Regulamentul (CEE) Nr. 2454/93, 603
- Oslobodeno potpisa – članak 912.g - Pojednostavnjeni postupak – članak 912.g
Uredbe (EEZ) br. 2454/93 601. Uredbe (EEZ) br. 2454/93 604.
3. O exemplar de controlo T5 deve ser preen-
chido e completado pelo expedidor autorizado e, eventualmente, o prazo em que as mercado-
indicando os dados previstos, designadamente: rias devem ser apresentadas na estância de des-
- na casa A "Estância de partida", a data de tino, as medidas de identificação aplicadas e as
expedição das mercadorias e o número atri- referências do documento relativo à expedição.
buído à declaração, e
Considera-se esse exemplar, devidamente pre-
- na casa D "Controlo pela estância de partida"
enchido e eventualmente assinado pelo expedi-
do formulário T5, uma das seguintes menções:
dor autorizado, como tendo sido emitido pela
- Procedimiento simplificado, artículo 912 estância cujo nome figura no cunho do carimbo
octavo del Reglamento (CEE) n° 2454/93 previsto na alínea b) do n.º 2.
- Forenklet fremgangsmåde, artikel 912g i
forordning (EØF) nr. 2454/93 Após a expedição, o expedidor autorizado
- Vereinfachtes Verfahren, Artikel 912g der transmitirá sem demora à estância de partida a
Verordnung (EWG) Nr. 2454/93 cópia do exemplar de controlo T5, acompanha-
Απλονστενμένη διαδικασίαάρϑρο 92 ζ) τον da de todos os documentos em que se baseou a
κανονισμού (ΕΟΚ) αριϑ. 2454/93 emissão desse exemplar.
- Simplified procedure - Article 912g of
Regulation (EEC) No 2454/93 4. A autorização referida no n.º 1 só será conce-
- Procédure simplifiée, article 912 octies du dida às pessoas que efectuem frequentemente
règlement (CEE) n° 2454/93 expedições, cujas escritas permitam às autorida-
- Procedura semplificata, articolo 912 octies des competentes controlar as operações e que
del regolamento (CEE) n. 2454/93 não tenham cometido infracções graves ou reci-
- Vereenvoudigde procedure, artikel 912 oc- divas à legislação em vigor.
ties van Verordening (EEG) nr. 2454/93
- Procedimento simplificado, artigo 912.ºG A autorização estipula, designadamente:
do Regulamento (CE) n° 2454/93 - a ou as estâncias competentes na qualidade
- Yksinkertaistettu menettely - asetuksen de estância de partida para as expedições a
(ETY) N:o 2454/93 912g artikla efectuar,
- Förenklat förfarande, artikel 912g i för- - o prazo e as modalidades segundo as quais o
ordning (EEG) nr 2454/93 expedidor autorizado informa a estância de
- Zjednodušený postup článek 912 g partida sobre as remessas a efectuar com vista
Nařízení (EHS) č. 2454/93 a permitir-lhe proceder a um eventual controlo
- Lihtsustatud tolliprotseduur – määruse antes da partida das mercadorias ou quando
(EMÜ) nr 2454/93 artikkel 912g esse controlo for exigido por uma regulamen-
- Vienkāršota procedūra – Regulas (EEK) tação comunitária,
Nr.2454/93 912.g pants - o prazo em que as mercadorias devem ser
- Supaprastinta procedūra – Reglamentas apresentadas na estância de destino; esse pra-
(EEB) Nr. 2454/93, 912g straipsnis zo é fixado de acordo com as condições de
- Egyszerűsített eljárás – a 2454/93/EGK transporte ou com uma regulamentação comu-
rendelet 912g. cikke nitária,
- Proċedura simplifikata – Artikolu 912g tar- - as medidas de identificação das mercadorias
Regolament (KEE) 2454/93 a tomar, se for caso disso, por meio de selos
- Procedura uproszczona – art. 912g rozpor- de um modelo especial, autorizados pelas au-
ządzenia (EWG) nr 2454/93 toridades competentes e apostos pelo expedi-
- Poenostavljen postopek – člen 912g uredbe dor autorizado,
(EGS) št. 2454/93 - o modo de prestação da garantia, quando a
- Zjednodušený postup – článok 912g naria- emissão do exemplar de controlo T5 estiver a
denia (EHS) č. 2454/93 ela subordinada.
599 602
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
600 603
Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006 Aditado pelo Regulamento (CE) n.º 1792/2006
601 604
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 519/2013, aplicável
a partir de 01/07/2013. a partir de 01/07/2013.

AT – Versão consolidada – março de 2015 278


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
previamente do cunho do carimbo da estância
5. O expedidor autorizado deve tomar todas as de partida ou do cunho do carimbo especial, o
medidas necessárias para garantir a custódia do expedidor autorizado responderá, sem prejuízo
carimbo especial ou dos formulários providos das acções penais, pelo pagamento dos direitos
do cunho do carimbo da estância de partida ou e demais imposições que não tenham sido pagos
do cunho do carimbo especial. e pelo reembolso das vantagens financeiras que
foram abusivamente obtidas na sequência dessa
Esse expedidor suportará todas as consequên- utilização, salvo se comprovar às autoridades
cias, designadamente financeiras, decorrentes competentes que lhe concederam a autorização
dos erros, lacunas ou outras imperfeições dos que tomou todas as medidas necessárias para
exemplares de controlo T5 que emitir, bem co- garantir a custódia do carimbo especial ou dos
mo pelo desenrolar dos procedimentos que lhe formulários providos do cunho do carimbo da
compete executar por força da autorização pre- estância de partida ou do cunho do carimbo es-
vista no n.º 1. pecial.

Em caso de utilização abusiva por quem quer


que seja de exemplares de controlo T5, munidos

PARTE V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 913.º tas disposições de aplicação do Regulamento


(CEE) n.° 754/76 relativo ao tratamento pautal
São revogados os seguintes regulamentos e di- aplicável às mercadorias de retorno ao territó-
rectivas: rio aduaneiro da Comunidade 610, com a últi-
- Regulamento (CEE) n.° 37/70 da Comissão, ma redacção que lhe foi dada pelo Acto de
de 9 de Janeiro de 1970, relativo à determina- Adesão de Espanha e Portugal,
ção da origem das peças sobresselentes essen- - Regulamento (CEE) n.° 137/79 da Comis-
ciais destinadas a um material, a uma máqui- são, de 19 de Dezembro de 1978, relativo ao
na, a um aparelho ou a um veículo, expedidos estabelecimento de um método de cooperação
anteriormente 605, administrativa especial para a aplicação do re-
- Regulamento (CEE) n.° 2632/70 da Comis- gime intracomunitário aos produtos pescados
são, de 23 de Dezembro de 1970, relativo à pelos navios dos Estados-membros 611, com a
determinação da origem dos aparelhos recep- última redacção que lhe foi dada pelo Regu-
tores de radiodifusão e de televisão 606, lamento (CEE) n.° 3399/91 612,
- Regulamento (CEE) n.° 315/71 da Comis- - Regulamento (CEE) n.° 1494/80 da Comis-
são, de 12 de Fevereiro de 1971, relativo à de- são, de 11 de Junho de 1980, relativo às notas
terminação da origem dos vinhos de base des- interpretativas e aos princípios de contabilida-
tinados à elaboração dos vermutes e da origem de geralmente aceites em matéria de valor
dos vermutes 607, aduaneiro 613,
- Regulamento (CEE) n.° 861/71 da Comis- - Regulamento (CEE) n.° 1495/80 da Comis-
são, de 27 de Abril de 1971, relativo à deter- são, de 11 de Junho de 1980, que estabelece as
minação da origem dos magnetofones 608, disposições de execução de determinadas dis-
posições do Regulamento (CEE) n° 1224/80
- Regulamento (CEE) n.° 3103/73 da Comis-
do Conselho relativo ao valor aduaneiro das
são, de 14 de Novembro de 1973, relativo ao
mercadorias 614, com a última redacção que
certificado de origem e respectivo pedido nas
lhe foi dada pelo Regulamento (CEE) n.°
trocas intracomunitárias 609,
558/91 615,
- Regulamento (CEE) n.° 2945/76 da Comis-
são, de 26 de Novembro de 1976, que fixa cer-
610
JO n.º L 335 de 4. 12. 1976, p. 1.
605 611
JO n.° L 7 de 10. 1. 1970, p. 6. JO n.º L 20. de 27. 1. 1979. p. 1.
606 612
JO n.° L 279 de 24. 12. 1970, p. 35. JO n.º L 320. de 22. 11. 1991, p. 19.
607 613
JO n.° L 36 de 13. 2. 1971, p. 10. JO n.º L 154 de 21. 6. 1980, p. 3.
608 614
JO n.º L 95 de 28. 4. 1971, p. 11. JO n.º L 154 de 21. 6. 1980, p. 14.
609 615
JO n.º L 315 de 16. 11. 1973, p. 34. JO n.º L 62 de 8. 3. 1991, p. 24.

AT – Versão consolidada – março de 2015 279


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- Regulamento (CEE) n.° 1496/80 da Comis- - Directiva 82/347/CEE da Comissão, de 23
são, de 11 de Junho de 1980, relativo à decla- de Abril de 1982, que estabelece certas dispo-
ração dos elementos para a determinação do sições para aplicação da Directiva
valor aduaneiro e à apresentação dos respecti- 81/177/CEE do Conselho relativa à harmoni-
vos documentos 616, com a última redacção zação dos procedimentos de exportação das
que lhe foi dada pelo Regulamento (CEE) n.° mercadorias comunitárias 628,
617
979/93 , - Regulamento (CEE) n.° 3040/83 da Comis-
- Regulamento (CEE) n.° 1574/80 da Comis- são, de 28 de Outubro de 1983, que fixa certas
são, de 20 de Junho de 1980, que fixa as dis- disposições de aplicação do Regulamento
posições de aplicação dos artigos 16.° e 17.° (CEE) n.° 1430/79 do Conselho relativo ao re-
do Regulamento (CEE) n.° 1430/79 do Conse- embolso ou à dispensa do pagamento dos di-
lho relativo ao reembolso ou à dispensa do reitos de importação ou de exportação 629,
pagamento dos direitos de importação ou de - Regulamento (CEE) n.° 3158/83 da Comis-
exportação 618, são, de 9 de Novembro de 1983, relativo à in-
- Regulamento (CEE) n.° 3177/80 da Comis- cidência das taxas e direitos de licença no va-
são, de 5 de Dezembro de 1980, respeitante ao lor aduaneiro 630,
local de introdução a considerar por força do - Regulamento (CEE) n.° 1751/84 da Comis-
n.° 2 do artigo 14.° do Regulamento (CEE) n.° são, de 13 de Junho de 1984, que estabelece
1224/80 do Conselho relativo ao valor adua- certas disposições de aplicação do Regula-
619
neiro das mercadorias( , com a última redac- mento (CEE) n.° 3599/82 do Conselho relati-
ção que lhe foi dada pelo Regulamento (CEE) vo ao regime de importação temporária 631,
n.° 2779/90 620, com a última redacção que lhe foi dada pelo
- Regulamento (CEE) n.° 3179/80 da Comis- Regulamento (CEE) n.° 3693/92 632,
são, de 5 de Dezembro de 1980, relativo às ta- - Regulamento (CEE) n.° 3548/84 da Comis-
xas postais a tomar em consideração para a são, de 17 de Dezembro de 1984, que fixa cer-
determinação do valor aduaneiro das mercado- tas disposições de aplicação do Regulamento
rias transportadas por via postal 621, com a úl- (CEE) n.° 2763/83 relativo ao regime que
tima redacção que lhe foi dada pelo Regula- permite a transformação sob controlo aduanei-
mento (CEE) n.° 1264/90 622, ro de mercadorias antes da sua introdução em
- Regulamento (CEE) n.° 553/81 da Comis- livre prática 633, com a última redacção que
são, de 12 de Fevereiro de 1981, relativo ao lhe foi dada pelo Regulamento (CEE) n.°
certificado de origem e respectivo pedido 623, 2361/87 634,
- Regulamento (CEE) n.° 1577/81 da Comis- - Regulamento (CEE) n.° 1766/85 da Comis-
são, de 12 de Junho de 1981, que estabelece são, de 27 de Junho de 1985, relativo às taxas
um sistema de procedimentos simplificados de câmbio a aplicar para a determinação do
para a determinação do valor aduaneiro de valor aduaneiro 635, com a última redacção que
624
certas mercadorias perecíveis , com a últi- lhe foi dada pelo Regulamento (CEE) n.°
ma redacção que lhe foi dada pelo Regula- 593/91 636,
625
mento (CEE) n.° 3334/90 , - Regulamento (CEE) n.° 3787/86 da Comis-
- Directiva 82/57/CEE da Comissão, de 17 de são, de 11 de Dezembro de 1986, relativo à
Dezembro de 1981, que fixa determinadas anulação e à revogação das autorizações emi-
disposições de aplicação da Directiva tidas no âmbito de determinados regimes adu-
79/695/CEE do Conselho relativa à harmoni- aneiros económicos 637,
zação dos procedimentos de introdução em li- - Regulamento (CEE) n.° 3799/86 da Comis-
vre prática das mercadorias 626, com a última são, de 12 de Dezembro de 1986, que fixa as
redacção que lhe foi dada pela Directiva disposições de aplicação do Regulamento
83/371/CEE 627, (CEE) n.° 1430/79 do Conselho, relativo ao
reembolso ou à dispensa do pagamento dos di-
reitos de importação ou de exportação 638,
616
JO n.º L 154 de 21. 6. 1980, p. 16.
617 628
JO n.º L 101 de 27. 4. 1993, p. 7. JO n.º L 156 de 7. 6. 1982, p. 1.
618 629
JO n.º L 161 de 26. 6. 1980, p. 3. JO n.º L 297 de 29. 10. 1983, p. 13.
619 630
JO n.º L 335 de 12. 12. 1980, p. 1. JO n.º L 309 de 10. 11. 1983, p. 19.
620 631
JO n.º L 267 de 29. 9. 1990, p. 36. JO n.º L 171 de 29.6. 1984, p. 1.
621 632
JO n.º L 335 de 12. 12. 1980, p. 62. JO n.º L 374 de 22. 12. 1992, p. 28.
622 633
JO n.º L 124 de 15. 5. 1990, p. 32. JO n.º L 331 de 19. 12. 1984, p. 5.
623 634
JO n.º L 59 de 5. 3. 1981, p. 1. JO n.º L 215 de 5. 8. 1987, p. 9.
624 635
JO n.º L 154 de 13. 6. 1981, p. 26. JO n.º L 168 de 28. 6. 1985, p. 21.
625 636
JO n.º L 321 de 21. 11. 1990, p. 6. JO n.º L 66 de 13. 3. 1991, p. 14.
626 637
JO n.º L 28 de 5. 2. 1982. p. 38. JO n.º L 350 de 12. 12. 1986, p. 14.
627 638
JO n.º L 204 de 28. 7. 1983, p. 63. JO n.º L 352 de 13. 12. 1986, p. 19.

AT – Versão consolidada – março de 2015 280


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- Regulamento (CEE) n.° 2458/87 da Comis- menclatura Combinada, ao benefício pautal
são, de 31 de Julho de 1987, que estabelece previsto no Acordo entre a Comunidade Eco-
certas normas de execução do Regulamento nómica Europeia e a República da Finlândia,
(CEE) n.° 2473/86 do Conselho relativo ao respeitante às trocas comerciais mútuas de
regime de aperfeiçoamento passivo e ao regi- certos vinhos e bebidas espirituosas 647,
639
me de trocas comerciais padrão , com a úl- - Regulamento (CEE) n.° 4134/87 da Comis-
tima redacção que lhe foi dada pelo Regula- são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi-
640
mento(CEE) n.° 3692/92 , na as condições de admissão dos preparados
- Regulamento (CEE) n.° 4128/87 da Comis- designados por «fondues» na subposição 2106
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- 90 10 da Nomenclatura Combinada 648,
na as condições de admissão dos tabacos flue - Regulamento (CEE) n.° 4135/87 da Comis-
cured do tipo Virgínia, light air cured do tipo são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi-
Burley, compreendendo os híbridos de Burley, na as condições de admissão do nitrato de só-
light air cured do tipo Maryland e dos tabacos dio natural e do nitrato de sódio potássico na-
fire cured nas subposições 2401 10 10 a 2401 tural respectivamente nas subposições 3102 50
10 49 e 2401 20 10 a 2401 20 49 da Nomen- 10 e 3105 90 10 da Nomenclatura Combinada
clatura Combinada 641, 649
,
- Regulamento (CEE) n.° 4129/87 da Comis- - Regulamento (CEE) n.° 4136/87 da Comis-
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi-
na as condições de admissão nas subposições na as condições a que está subordinada a ad-
da Nomenclatura Combinada, mencionadas no missão do gado cavalar destinado a abate na
anexo C do Acordo entre a Comunidade Eco- subposição 0101 19 10 da Nomenclatura
nómica Europeia e a Jugoslávia, de determi- Combinada 650,
nados animais vivos da espécie bovina domés-
- Regulamento (CEE) n.° 4137/87 da Comis-
tica e de determinadas carnes da espécie bovi-
642 são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi-
na ,
na as condições de admissão de mercadorias
- Regulamento (CEE) n.° 4130/87 da Comis- nas subposições 0408 11 90, 0408 19 90, 0408
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- 91 90, 0408 99 90, 1106 20 10, 2501 00 51,
na as condições de admissão de uvas frescas 3502 10 10 e 3502 90 10 da Nomenclatura
de mesa da variedade Imperador (Vitis vinife- Combinada 651,
ra cv.) na subposição 0806 10 11 da Nomen-
- Regulamento (CEE) n.° 4138/87 da Comis-
clatura Combinada 643,
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi-
- Regulamento (CEE) n.° 4131/87 da Comis- na as condições a que está subordinada a ad-
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- missão de batatas, de milho doce, de alguns
na as condições de admissão de vinhos do cereais e de algumas sementes e frutos oleagi-
Porto, da Madeira, de Xerês, Moscatel de Se- nosos ao benefício de um regime pautal favo-
túbal e de vinho de Tokay (Aszu e Szamorod- rável à importação em função do seu destino a
ni) nas subposições 2204 21 41, 2204 21 51, sementeira 652,
2204 29 41, 2204 29 45, 2204 29 51 e 2204 29
- Regulamento (CEE) n.° 4139/87 da Comis-
55 da Nomenclatura Combinada 644, com a úl-
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi-
tima redacção que lhe foi dada pelo Regula-
645 na as condições de admissão de alguns produ-
mento (CEE) n.° 2490/91 ,
tos petrolíferos ao benefício de um regime
- Regulamento (CEE) n.° 4132/87 da Comis- pautal favorável à importação em função do
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- seu destino a um fim especial 653,
na as condições de admissão do uísque Bour-
- Regulamento (CEE) n.° 4140/87 da Comis-
bon nas subposições 2208 30 11 e 2208 30 19
646 são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi-
da Nomenclatura Combinada ,
na as condições de admissão das gases e telas
- Regulamento (CEE) n.° 4133/87 da Comis- para peneirar, não confeccionadas, na subpo-
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- sição 5911 20 00 da Nomenclatura Combina-
na as condições de admissão da vodca, das da 654,
subposições 2208 90 31 e 2208 90 53 da No-

639 647
JO n.º L 230 de 17. 8. 1987, p. 1. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 42.
640 648
JO n.º L 374 de 22. 12. 1992, p. 26. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 48.
641 649
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 1. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 54.
642 650
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 9. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 60.
643 651
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 16. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 63.
644 652
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 22. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 67
645 653
JO n.º L 231 de 20. 8. 1991, p. 1. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 70.
646 654
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 36. JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 74.

AT – Versão consolidada – março de 2015 281


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
- Regulamento (CEE) n.° 4141/87 da Comis- lamento (CEE) n.° 2144/87 do Conselho, rela-
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- tivo à dívida aduaneira 666,
na as condições a que se subordina a admissão - Regulamento (CEE) n.° 2071/89 da Comis-
de produtos destinados a determinadas catego- são, de 11 de Julho de 1989, relativo à deter-
rias de aeródinos ou de embarcações ao bene- minação da origem de aparelhos de fotocópia
fício de um regime pautal favorável à impor- por sistema óptico ou por contacto 667,
tação em função do fim especial a que se des-
- Regulamento (CEE) n.° 3850/89 da Comis-
tinam 655, com a última redacção que lhe foi
656 são, de 15 de Dezembro de 1989, que deter-
dada pelo Regulamento (CEE) n.° 1418/91 ,
mina, para certos produtos agrícolas que bene-
- Regulamento (CEE) n.° 4142/87 da Comis- ficiam de regimes especiais de importação, as
são, de 9 de Dezembro de 1987, que determi- disposições de aplicação do Regulamento
na as condições a que se subordina a admissão (CEE) n.° 802/68 do Conselho relativo à defi-
de certas mercadorias ao benefício de um re- nição comum da noção de origem das merca-
gime pautal favorável à importação em função dorias 668,
657
do seu destino especial , com a última re-
- Regulamento (CEE) n.° 2561/90 da Comis-
dacção que lhe foi dada pelo Regulamento
658 são, de 30 de Julho de 1990, que fixa determi-
(CEE) n.° 3803/92 ,
nadas disposições de aplicação do Regulamen-
- Regulamento (CEE) n.° 693/88 da Comis- to (CEE) n.° 2503/88 do Conselho relativo aos
são, de 4 de Março de 1988, relativo à defini- entrepostos aduaneiros 669, com a última re-
ção da noção de produtos originários para dacção que lhe foi dada pelo Regulamento
efeitos de aplicação de preferências pautais (CEE) n.° 3001/92 670,
concedidas pela Comunidade Económica Eu-
- Regulamento (CEE) n.° 2562/90 da Comis-
ropeia a determinados produtos de países em
659 são, de 30 de Julho de 1990, que fixa determi-
vias de desenvolvimento , com a última re-
nadas normas de execução do Regulamento
dacção que lhe foi dada pelo Regulamento
660 (CEE) n.° 2504/88 do Conselho relativo às
(CEE) n.° 3660/92 ,
zonas francas e aos entrepostos francos 671,
- Regulamento (CEE) n.° 809/88 da Comis- com a última redacção que lhe foi dada pelo
são, de 14 de Março de 1988, relativo à defi- Regulamento (CEE) n.° 2485/91 672,
nição da noção de “produtos originários” e aos
- Regulamento (CEE) n° 2883/90 da Comis-
métodos de cooperação administrativa aplicá-
são, de 5 de Outubro de 1990, relativo à de-
veis às importações na Comunidade de produ-
661 terminação da origem do sumo de uva 673,
tos dos Territórios Ocupados , com a última
redacção que lhe foi dada pelo Regulamento - Regulamento (CEE) n.° 2884/90 da Comis-
(CEE) n.° 3660/92 , 662 são, de 5 de Outubro de 1990, relativo à de-
terminação da origem de determinadas merca-
- Regulamento (CEE) n.° 4027/88 da Comis-
dorias obtidas a partir de ovos 674,
são, de 21 de Dezembro de 1988, que fixa cer-
tas normas de execução do regime de importa- - Regulamento (CEE) n.° 3561/90 da Comis-
663
ção temporária de contentores , com a últi- são, de 11 de Dezembro de 1990, relativo à
ma redacção que lhe foi dada pelo Regula- determinação da origem de certos artefactos
mento (CEE) n.° 3348/89 , 664 de matérias cerâmicas 675,
- Regulamento (CEE) n.° 288/89 da Comis- - Regulamento (CEE) n.° 3620/90 da Comis-
são, de 3 de Fevereiro de 1989, relativo à de- são, de 14 de Dezembro de 1990, relativo à
terminação da origem de circuitos integrados determinação da origem da carne e miudezas
665
, frescas, refrigeradas ou congeladas, de alguns
animais das espécies domésticas 676,
- Regulamento (CEE) n.° 597/89 da Comis-
são, de 8 de Março de 1989, que estabelece - Regulamento (CEE) n.° 3672/90 da Comis-
determinadas normas de aplicação do Regu- são, de 18 de Dezembro de 1990, relativo à

655 666
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 76. JO n.º L 65 de 9. 3. 1989, p. 11.
656 667
JO n.º L 135 de 30. 5. 1991, p. 28. JO n.º L 196 de 12. 7. 1989, p. 24.
657 668
JO n.º L 387 de 31. 12. 1987, p. 82. JO n.º L 374 de 22. 12. 1989, p. 8.
658 669
JO n.º L 384 de 30. 12. 1992, p. 15. JO n.º L 246 de 10. 9. 1990, p. 1.
659 670
JO n.º L 77 de 22. 3. 1988, p. 77. JO n.º L 301 de 7. 10. 1992, p. 16.
660 671
JO n.º L 370 de 19. 12. 1992, p. 11. JO n.º L 246 de 10. 9. 1990, p. 33.
661 672
JO n.º L 86 de 30. 3. 1988, p. 1. JO n.º L 228 de 17. 8. 1991, p. 34.
662 673
JO n.º L 370 de 19. 12. 1992, p. 11. JO n.º L 276 de 6. 10. 1990, p. 13.
663 674
JO n.º L 355 de 23. 12. 1988, p. 22. JO n.º L 276 de 6. 10. 1990, p. 14.
664 675
JO n.º L 323 de 8. 11. 1989, p. 17. JO n.º L 347 de 12. 12. 1990, p. 10.
665 676
JO n.º L 33 de 4. 2. 1989, p. 23. JO n.º L 351 de 15. 12. 1990, p. 25.

AT – Versão consolidada – março de 2015 282


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
determinação da origem de rolamentos de es- - Regulamento (CEE) n.° 2228/91 da Comis-
feras, de roletes ou de agulhas 677, são, de 26 de Junho de 1991, que estabelece
- Regulamento (CEE) n.° 3716/90 da Comis- certas disposições de execução do Regulamen-
são, de 19 de Dezembro de 1990, que fixa de- to (CEE) n.° 1999/85 do Conselho, relativo ao
terminadas normas de execução do Regula- regime do aperfeiçoamento activo 686, com a
mento (CEE) n.° 4046/89 do Conselho, relati- última redacção que lhe foi dada pelo Regu-
vo às garantias a apresentar para assegurar o lamento (CEE) n°. 3709/92 687,
678
pagamento de uma dívida aduaneira , - Regulamento (CEE) n.° 2249/91 da Comis-
- Regulamento (CEE) n.° 3796/90 da Comis- são, de 25 de Julho de 1991, que fixa certas
são, de 21 de Dezembro de 1990, que estabe- normas de execução do Regulamento (CEE)
lece as normas de execução do Regulamento n.° 1855/89 do Conselho, relativo ao regime
(CEE) n.° 1715/90 do Conselho, relativo às de admissão temporária de meios de transpor-
informações prestadas pelas autoridades adua- te 688,
neiras dos Estados-membros em matéria de - Regulamento (CEE) n.° 2365/91 da Comis-
classificação das mercadorias na nomenclatura são, de 31 de Julho de 1991, que fixa as con-
aduaneira 679, com a última redacção que lhe dições de utilização de um livrete ATA para a
foi dada pelo Regulamento (CEE) n.° 2674/92 importação temporária das mercadorias no ter-
680
, ritório aduaneiro da Comunidade, bem como
- Regulamento (CEE) n.° 1364/91 da Comis- para a exportação temporária das mercadorias
são, de 24 de Maio de 1991, relativo à deter- desse território 689,
minação da origem das matérias têxteis e res- - Regulamento (CEE) n.° 3717/91 da Comis-
pectivas obras da secção XI da Nomenclatura são, de 18 de Dezembro de 1991, que estabe-
Combinada 681, lece a lista de mercadorias susceptíveis de be-
- Regulamento (CEE) n.° 1365/91 da Comis- neficiarem do regime que permite a transfor-
são, de 24 de Maio de 1991, relativo à deter- mação sob controlo aduaneiro de mercadorias
minação de origem de línters de algodão, fel- antes da sua introdução em livre prática 690,
tros e falsos tecidos impregnados, vestuário de com a última redacção que lhe foi dada pelo
couro e pulseiras de relógio de matérias têxteis Regulamento (CEE) n.° 209/93 691,
682
, - Regulamento (CEE) n.° 343/92 da Comis-
- Regulamento (CEE) n.° 1593/91 da Comis- são, de 22 de Janeiro de 1992, relativo à defi-
são, de 12 de Junho de 1991, que estabelece as nição da noção “produtos originários” aos mé-
normas de execução do Regulamento (CEE) todos de cooperação administrativa aplicáveis
n.° 719/91 do Conselho relativo à utilização à importação na Comunidade dos produtos
na Comunidade das cadernetas TIR e dos li- originários das Repúblicas da Croácia e da Es-
vretes ATA como documentos de trânsito , 683 lovénia e das Repúblicas jugoslavas da Bós-
nia-Herzegovina e da Macedónia 692, com a
- Regulamento (CEE) n.° 1656/91 da Comis-
última redacção que lhe foi dada pelo Regu-
são, de 13 de Junho de 1991, que estabelece as
lamento (CEE) n.° 3660/92 693,
disposições especiais aplicáveis a determina-
das operações de aperfeiçoamento activo ou - Regulamento (CEE) n.° 1214/92 da Comis-
de transformação sob controlo aduaneiro 684, são, de 21 de Abril de 1992, que estabelece
normas de execução e medidas de simplifica-
- Regulamento (CEE) n.° 2164/91 da Comis-
ção do regime de trânsito comunitário 694, com
são, de 23 de Julho de 1991, que fixa as regras
a última redacção que lhe foi dada pelo Regu-
de execução do n.° 2 do artigo 5.° do Regula-
lamento (CEE) n.° 3712/92 695,
mento (CEE) n.° 1697/79 do Conselho relati-
vo à cobrança a posteriori dos direitos de im- - Regulamento (CEE) n.° 1823/92 da Comis-
portação ou dos direitos de exportação que são, de 3 de Julho de 1992, que estatui normas
não tenham sido exigidos ao devedor por mer- de execução do Regulamento (CEE) n.°
cadorias declaradas para um regime aduaneiro 3925/91 do Conselho, relativo à supressão dos
que implica a obrigação de pagamento dos re- controlos e formalidades aplicáveis às baga-
685
feridos direitos , gens de mão e às bagagens de porão das pes-

686
677
JO n.º L 210 de 31. 7. 1991, p. 1.
JO n.º L 356 de 19. 12. 1990, p. 30. 687
JO n.º L 378 de 21. 12. 1992, p. 6.
678
JO n.º L 358 de 21. 12. 1990, p. 48. 688
JO n.º L 204 de 27. 7. 1991, p. 31.
679 689
JO n.º L 365 de 28. 12. 1990, p. 17. JO n.º L 216 de 3. 8. 1991, p. 24.
680 690
JO n.º L 271 de 16. 9. 1992, p. 5. JO n.º L 351 de 20. 12. 1991, p. 23.
681 691
JO n.º L 130 de 25. 5. 1991, p. 18. JO n.º L 25 de 2. 2. 1993, p. 18.
682 692
JO n.º L 130 de 25. 5. 1991, p. 28. JO n.º L 38 de 14. 2. 1991, p. 1.
683 693
JO n.º L 148 de 13. 6. 1991, p. 11. JO n.º L 370 de 19. 12. 1992, p. 11.
684 694
JO n.º L 151 de 15. 6. 1991, p. 39. JO n.º L 132 de 16. 5. 1992, p. 1.
685 695
JO n.º L 201 de 24. 7. 1991, p. 16. JO n.º L 378 de 23. 12. 1992, p. 1.

AT – Versão consolidada – março de 2015 283


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________
soas que efectuam um voo intracomunitário, lece disposições de aplicação do Regulamento
bem como às bagagens das pessoas que efec- (CEE) n.° 719/91 do Conselho relativo à utili-
tuam uma travessia marítima intracomunitária zação na Comunidade dos livretes ATA e dos
696
, livretes TIR enquanto documentos de trânsito,
- Regulamento (CEE) n.° 2453/92 da Comis- e do Regulamento (CEE) n.° 3599/82 do Con-
são, de 31 de Julho de 1992, que estabelece as selho relativo ao regime de importação tempo-
normas de execução do Regulamento (CEE) rária 704,
n.° 717/91 do Conselho, relativo ao documen- - Regulamento (CEE) n.° 3710/92 da Comis-
to administrativo único 697, com a última re- são, de 21 de Dezembro de 1992, que fixa os
dacção que lhe foi dada pelo Regulamento procedimentos de transferência de mercado-
(CEE) n.° 607/93 698, rias ou produtos sujeitos ao regime do aperfei-
- Regulamento (CEE) n.° 2674/92 da Comis- çoamento activo, sistema suspensivo 705,
são, de 15 de Setembro de 1992, que completa - Regulamento (CEE) n.° 3903/92 da Comis-
as disposições de aplicação do Regulamento são, de 21 de Dezembro de 1992, relativo às
(CEE) n.° 1715/90 do Conselho, relativo às despesas de transporte aéreo a incorporar no
informações prestadas pelas autoridades adua- valor aduaneiro 706.
neiras dos Estados-membros em matéria de
classificação das mercadorias na nomenclatura Artigo 914.º
aduaneira e que altera o Regulamento (CEE)
n.° 3796/90 699, As referências às disposições revogadas devem
ser interpretadas como feitas ao presente regu-
- Regulamento (CEE) n.° 2713/92 da Comis-
lamento.
são, de 17 de Setembro de 1992, relativo à cir-
culação de mercadorias entre determinadas
Artigo 915.º
partes do território aduaneiro da Comunidade
700 (Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 3254/94
,
de 19 de Dezembro e pelo Regulamento (CE)
- Regulamento (CEE) n.° 3269/92 da Comis- n.º 1875/2006 de 18 de Dezembro 707)
são, de 8 de Dezembro de 1992, que estabele-
ce certas disposições de aplicação dos artigos O presente regulamento entra em vigor no ter-
161.°, 182.° e 183.° do Regulamento (CEE) ceiro dia seguinte ao da sua publicação no Jor-
n.° 2913/92 do Conselho que estabelece o Có- nal Oficial das Comunidades Europeias.
digo Aduaneiro Comunitário, no que respeita
ao regime de exportação, à reexportação e à É aplicável a partir de 1 de Janeiro de 1994.
saída de mercadorias do território aduaneiro
da Comunidade 701, O presente regulamento é obrigatório em todos
- Regulamento (CEE) n.° 3566/92 da Comis- os seus elementos e directamente aplicável em
são, de 8 de Dezembro de 1992, relativo aos todos os Estados-membros.
documentos a utilizar com vista à aplicação
das medidas comunitárias que determinam o Feito em Bruxelas, em 2 de Julho de 1993.
controlo da utilização e/ou do destino das
mercadorias 702, Pela Comissão
- Regulamento (CEE) n.° 3689/92 da Comis-
são, de 21 de Dezembro de 1992, que estabe- Christiane SCRIVENER
lece as modalidades de aplicação do Regula-
mento (CEE) n.° 719/91 do Conselho, relativo Membro da Comissão
à utilização na Comunidade das cadernetas
TIR e dos livretes ATA enquanto documentos
de trânsito, e do Regulamento (CEE) n.°
3599/82 do Conselho, relativo ao regime de
importação temporária 703,
- Regulamento (CEE) n.° 3691/92 da Comis-
são, de 21 de Dezembro de 1992, que estabe-

696
JO n.º L 185 de 4. 7. 1992, p. 8.
697
JO n.º L 249 de 28. 8. 1992, p. 1.
698
JO n.º L 65 de 17. 3. 1993, p. 5.
699 704
JO n.º L 271 de 16. 9. 1992, p. 5. JO n.º L 374 de 22. 12. 1992, p. 25.
700 705
JO n.º L 275 de 18. 9. 1992, p. 11. JO n.º L 378 de 23. 12. 1992, p. 9.
701 706
JO n.º L 326 de 12. 11. 1992, p. 11. JO n.º L 393 de 31. 12. 1992, p. 1.
702 707
JO n.º L 362 de 11. 12. 1992, p. 11. Este regulamento suprimiu o terceiro parágrafo deste
703
JO n.º L 374 de 22. 12. 1992, p. 14. artigo.

AT – Versão consolidada – março de 2015 284


Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário
_________________________________________________________________________________

AT – Versão consolidada – março de 2015 285

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