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DIREITO TRIBUTÁRIO
PODER DE TRIBUTAR E COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Livro Eletrônico
DIREITO TRIBUTÁRIO
Poder de Tributar e Competência Tributária
Prof. George Firmino
SUMÁRIO
Competência Tributária.................................................................................4
1. Conceito e Características.........................................................................4
2. A Capacidade Tributária Ativa.................................................................. 11
3. A Função de Arrecadar Tributos............................................................... 17
4. Competência para Legislar sobre Direito Tributário..................................... 24
4.1. Normas Gerais e o Papel do CTN........................................................... 31
4.2. Leis Ordinárias x Leis Complementares.................................................. 34
5. Classificação da Competência Tributária.................................................... 37
5.1. Competência Comum.......................................................................... 38
5.2. Competência Privativa......................................................................... 38
5.3. Competência Cumulativa...................................................................... 42
5.4. Competência Residual.......................................................................... 44
5.4.1. Instituição de Novos Impostos........................................................... 44
5.4.2. Instituição de Novas Contribuições..................................................... 54
5.4.3. A Competência Residual para a Instituição de Taxas e Contribuição de
Melhoria................................................................................................... 55
5.5. Competência Extraordinária.................................................................. 56
Resumo.................................................................................................... 60
Questões de Concurso................................................................................ 63
Gabarito................................................................................................... 79
Gabarito Comentado.................................................................................. 80
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em prova.
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Poder de Tributar e Competência Tributária
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
1. Conceito e Características
Estudamos, na nossa aula anterior, que o Estado precisa arrecadar e para isso
Mas que tributos cada ente pode instituir? É livre a criação de tributos?
É necessário que exista uma regulação da conduta de cada ente político, esta-
belecendo o que cada um pode instituir e impondo limitações ao exercício desse po-
der. Não fosse assim, teríamos que pagar tributo sobre tudo e de qualquer forma.
Já imaginou ter que pagar imposto cada vez que você espirrar? Garanto que
Para evitar que a tributação ocorra de forma desenfreada, nosso sistema tribu-
Federal que possibilita aos entes federados editarem leis instituindo seus
seus tributos.
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Contudo, a Constituição Federal não cria tributos, apenas define quem poderá
instituir cada tributo, ficando a cargo de cada ente exercer essa prerrogativa.
pode discriminar a competência de cada ente. Nessa linha, somente por meio de
O que seria dos Municípios se não pudessem instituir seus próprios tributos?
tados, o que iria acabar com a autonomia de cada um, eis que, como dependentes
dual.
dos na Constituição Federal, apenas esta tem o condão de definir o poder de tribu-
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Súmula 69 do STF
A Constituição Estadual não pode estabelecer limite para aumento de tributos
municipais.
Mas o que o art. 6º do CTN quer dizer quando dispõe: “ressalvadas as limitações
contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgâni-
Limitar o poder de tributar, como veremos mais adiante nessa mesma aula,
mitações ao exercício do seu próprio poder, mas jamais limitar menos do que a
Exemplo
Haveria, nesse caso, uma afronta aos direitos e garantias individuais dos contri-
buintes. Por outro lado, o Estado-membro poderia conferir um prazo maior para os
tributos estaduais.
Logo, apenas os entes políticos são capazes de instituir tributos, por meio de suas
próprias leis.
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Nessa linha, podemos afirmar que apenas aqueles dotados de Poder Legislativo,
cas, ainda que de Direito Público, criem tributos. Uma fundação ou uma autarquia, por
exemplo, não poderiam instituir tributos, pois não possuem competência legislativa.
ente político não está obrigado a exercer a sua competência tributária. Entretanto,
que confere à União a competência para instituir o imposto sobre grandes fortunas.
Até hoje essa competência não foi exercida e o imposto não foi criado.
um poder conferido ao ente e pode ser exercido ou não, de acordo com sua conve-
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território, não poderia a União instituir e cobrar o imposto, sob pena de inconstitu-
passou a ser requisito para a boa gestão dos recursos públicos do ente federado.
a) merece aplausos, pois contribui para redução da nossa carga tributária, uma
inconstitucional.
lidade Fiscal, e pode ser combatida via ação popular, por qualquer um do povo, por
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Letra c.
Para ter a certeza de que a letra e está errada, o candidato teria que saber que os
-Lei n. 201/1967. Nesta norma, o art. 4º, VIII, define que é punível com a cassação
ação popular apenas pode ser proposta pelo cidadão e não por qualquer um do
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Isso significa que nenhum ente poderá transferir para outro o poder de instituir os
Delegar a competência tributária seria o mesmo que pretender tornar sem efei-
tituição Federal, destinar o poder que foi atribuído pela Carta Magna a ente diverso.
como por omissão do ente competente. Com isso, assim podemos resumir as
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tributária. Mas ele diz bem mais que isso. Passemos à análise do dispositivo:
tária, uma vez que esta é definida na própria Constituição, o CTN permite a dele-
Uma coisa é poder legislar e, com isso, instituir seus tributos (competência tri-
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dita, na qual o sujeito ativo (ente tributante) exige do sujeito passivo (contribuinte
brança do tributo.
Ocorre que essas atividades são exatamente aquelas excetuadas pelo CTN, cuja
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competência tributária.
obrigação.
Ocorre que a capacidade tributária ativa, nos termos do art. 7º do CTN pode
ser delegada a outra pessoa jurídica de Direito Público. Por conseguinte, entidades
Com efeito, podemos perceber que no polo ativo da relação tributária sem-
pre estará uma pessoa jurídica de Direito Público, seja o próprio detentor da
atividade administrativa.
bilidade de delegação, disposta no art. 153, § 4º, III, permitindo à União transferir
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que o imposto será fiscalizado e cobrado pelos municípios que assim optarem, na
forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma
de renúncia fiscal.
Tome nota: perceba que a Constituição não está delegando aos municípios a ca-
caso venha a ser efetivada, deverá ser conferida pela União ao município que irá
Não poderia ser diferente. Como sabemos, o tributo é exigido pelo poder de im-
Disciplina ainda o CTN que a delegação pode ser revogada a qualquer tempo,
por ato unilateral da pessoa jurídica de Direito Público que a tenha conferido, ou
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seja, basta que o ente que delegou a capacidade tributária ativa desfaça a delega-
ção por vontade própria, independente da vontade daquele que a recebeu.
Isso significa que, mesmo ocorrendo a transferência da capacidade tributária
ativa, o ente competente poderá revogar essa delegação e voltar a atuar no polo
ativo da relação tributária. Nessa situação, passa a exercer novamente a cobrança,
a fiscalização e a execução das suas próprias leis tributárias.
Vamos agora, de forma esquematizada, rever as características da capacidade
tributária ativa.
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Letra b.
tária.
bém o é para cobrar e fiscalizar. Porém, estas últimas atribuições, que representam
a capacidade tributária ativa, podem ser delegadas a outra pessoa jurídica de Di-
reito Público.
e) Errada. Esta alternativa diz o mesmo que a anterior e valem os mesmos co-
mentários acima.
mar que
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zação são indelegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra.
zação são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra.
Letra c.
Mais uma vez, recorre-se ao art. 7º do CTN, segundo o qual a competência tribu-
tributária ativa.
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Quando vamos pagar o IPTU, por exemplo, não nos dirigimos à prefeitura. Rece-
tributária.
Mas o que isso significa? Essa atividade está incluída na capacidade tributária
ativa?
mente pode ser delegada a uma pessoa jurídica de Direito Público. A atividade pre-
vista no § 3º, ou seja, a função de arrecadar, pode ser delegada a pessoa jurídica
de direito privado.
Nacional, perceberemos que ele adota a expressão “arrecadar tributos” duas ve-
zes no art. 7º: uma no próprio caput quando trata da capacidade tributária ativa e
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tributária ativa. Por conseguinte, somente poderão ser executadas por pessoa jurí-
Por outro lado, quando o Código cuida de “arrecadar tributos” no § 3º, está se
mas de mera autorização para que os bancos, casas lotéricas e demais correspon-
dades não têm nenhum poder de decisão na relação jurídico-tributária. São meros
arrecadadores.
Leandro Paulsen:
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dade tributária ativa e da função de arrecadar os tributos, para que fique bem claro
Por fim, voltemos ao art. 6º do CTN para analisar o seu parágrafo único:
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras
pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que
tenham sido atribuídos.
Ocorre que a Constituição Federal determina, em seus arts. 157 a 159, que os
entes distribuam parcela da sua arrecadação com alguns tributos para os entes
menores.
vos Estados 50% do valor arrecadado com o IPVA, de acordo com o que determina
o art. 158, III. Esse assunto será detalhado em nossa aula 03.
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Assim, o que o CTN estabelece em seu art. 6º, parágrafo único, é que essa dis-
tribuição das receitas tributárias não afasta a competência tributária do ente que
efetua o repasse. Com isso, ainda que os Estados estejam obrigados a repassa-
a arrecadação do tributo.
butos.
III – É permitido, sem que tal seja considerado delegação de competência, come-
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Letra d.
Item I – Errado. Estabelece o CTN em seu art. 6º, parágrafo único, que os tribu-
tos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas
Item II – Certo. Essa função representa a capacidade tributária ativa, que pode ser
do CTN.
Item III – Certo. A função de arrecadar tributos pode ser atribuída a uma pessoa
Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Fe-
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Letra e.
Item I – Certo. A competência tributária compreende a competência legislativa ple-
na, permitindo aos entes editarem suas leis instituidoras de tributos.
Item II – Certo. A transferência de parcela do produto da arrecadação não acarreta
a transferência da competência tributária. Essa continuará pertencendo ao ente
que recebeu a atribuição constitucional.
Item III – Certo. Trata-se da capacidade tributária ativa, que pode ser delegada do
ente competente a outra pessoa jurídica de Direito Público.
Item IV – Certo. A competência tributária é indelegável, tanto por ação (indelega-
bilidade pura) como por omissão (irrenunciabilidade).
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normal, sem levar em conta o não pagamento do tributo e suas implicações, assunto
tributo.
Ocorre que para fazer uso da competência tributária, o ente político deve obser-
var os contornos que delimitam sua atividade legislativa voltada para a instituição
de tributos. Tais contornos, como estudaremos ao longo dessa aula, estão em gran-
tária. Caso contrário, teríamos uma Constituição bastante extensa, que não cuida-
ria de outra coisa a não ser dos tributos e das relações jurídicas deles decorrentes.
página 8.
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Destaque-se que com a edição de normas gerais não está ocorrendo a instituição
de tributos.
A norma que institui tributos está relacionada ao exercício da competência tributá-
ria e é direcionada aos contribuintes. Representa, pois, uma norma de comporta-
mento, que exige dos contribuintes o cumprimento das obrigações nela previstas.
As normas gerais, ao contrário, são normas de estrutura, que orientam a institui-
ção do tributo. Isso significa que o ente tributante deverá observar as disposições
da lei de normas gerais no uso da sua competência tributária, ou seja, o legislador,
ao instituir os tributos, deverá observar os ditames da lei de normas gerais, não
podendo contrariá-los.
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Mas quem é competente para legislar sobre Direito Tributário, editando normas
gerais?
poder para instituir tributos e é conferido a cada ente diretamente pela Constituição
para legislar concorrentemente sobre Direito Tributário. Isso significa que todos
normas gerais. Em seguida, disciplina que essa competência conferida à União não
Isso quer dizer que a União deve editar normas gerais em matéria tributária,
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E o que isso significa? Que os Estados e o Distrito Federal podem editar normas
mes da lei expedida pela União, de modo que possa atender às suas peculiari-
dades e, assim, traçar os contornos para que o legislador estadual possa instituir os
tributos, norteados por essa norma estruturadora. Assim defende Reinaldo Pizolio:
Uma vez editada essa lei, os Estados e o Distrito Federal poderão também editar nor-
mas que cuidem da mesma matéria, exercendo sua competência suplementar, a fim de
atenderem suas peculiaridades locais e específicas, tudo conforme determina o § 2º, do
art. 24, da Constituição Federal.(PIZOLIO JUNIOR, Reinaldo. Considerações acerca da
lei complementar em matéria tributária. CDTFP n. 14, RT, 1996, p. 187/188)
ou seja, nessa situação os Estados e o Distrito Federal não apenas teriam o poder
de editar normas suplementares, mas a capacidade para editar sua própria lei de
normas gerais, fazendo o papel que deixou de ser cumprido pela União.
Exemplo
Temos um caso prático para exemplificar essa situação: o IPVA. Até hoje ainda não
foi editada pela União lei de normas gerais que regulamente a tributação desse
a sua competência tributária por conta da ausência de norma geral sobre o tema.
Entretanto, por força do § 3º, do art. 24 da CF, cada Estado pode editar sua própria
imposto.
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Tomemos esse mesmo exemplo do IPVA para entender o que diz o § 4º. En-
quanto não houver norma geral editada pela União regulando a matéria, os Estados
e o Distrito Federal farão uso das suas próprias leis de normas gerais, exercendo a
capacidade plena para legislar sobre Direito Tributário. Ocorrendo a edição de lei de
normas gerais pela União regulando o IPVA, os dispositivos das leis estaduais que
Isso não quer dizer que essas leis serão revogadas. Apenas ocorrerá a suspen-
das leis estaduais que foram suspensos retomam novamente a eficácia, voltando a
regular a matéria.
Por fim, vamos analisar a situação dos municípios quanto à possibilidade de edi-
Perceba que até agora sempre fizemos referência à União, Estados e DF. Isso
petência para editar normas gerais. Contudo, silencia quanto aos municípios.
nal, os municípios não dispõem desse poder. Porém, muito ainda se discute sobre a
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Com base nesses dispositivos, muitos defendem que os Municípios também de-
Com base no art. 24 da Carta Magna, podemos resumir que a competência para
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Vejamos uma questão que aborda esses aspectos que acabamos de estudar.
pela União, da competência para legislar sobre normas gerais de direito tributário.
reito tributário.
d) No âmbito dos estados e do DF, prevalecem as respectivas leis sobre as leis fe-
derais.
Letra b.
nicípios, estes não detêm a competência concorrente para legislar sobre normas
a) Errada. Nos termos do § 2º, do art. 24, da CF/88, a competência da União para
legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
d) Errada. No que diz respeito às leis instituidoras de tributos, cada ente é au-
tônomo e não pode haver invasão de competência. Assim, a União não poderia
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às normas gerais, a eficácia da lei estadual não pode contrariar a lei expedida pela
União. Assim, será suspensa no que for contrário à lei federal, de acordo com o §
Entendemos o que são normas gerais e quem pode expedi-las, mas qual o con-
teúdo dessas normas e qual o veículo normativo necessário? Onde estão dispostas
Constituição Federal.
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Não obstante, podemos definir que normas gerais são aquelas orientam a
Por exemplo, o conceito de tributo é o mesmo tanto no Rio Grande do Sul como
em São Paulo. O fato gerador do IPTU não muda de um município para o outro.
Seguindo na análise do art. 146, III, é muito importante destacar que a Cons-
tituição Federal elege a lei complementar como único instrumento hábil para es-
Nesse sentido, lei ordinária não pode invadir a competência reservada à lei com-
de 1946, que ainda não previa a lei complementar como espécie legislativa. Por
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como espécie normativa, sendo exigida sua edição para o trato de algumas maté-
as normas que sejam com ela materialmente compatíveis passam a ser recep-
cionadas. Com isso, permanecem em vigor com o status da espécie normativa que
Desse modo, se uma lei ordinária que disciplina certa matéria for recepcionada
por uma nova Constituição que exige o trato de lei complementar para aquela ma-
Foi o que ocorreu com o CTN, que foi recepcionado pela CF/88. Como a Cons-
tituição exige lei complementar para traçar normas gerais em matéria tributária, o
Assim, o Código Tributário Nacional, embora tenha sido criado como lei ordiná-
ria, foi recebido pelas Constituições posteriores com força de lei complementar.
te, o Código continua sendo lei ordinária. Porém, os dispositivos que foram recep-
cionados como normas gerais em matéria tributária, têm força de lei complementar.
Em decorrência disso, o CTN somente poderá ser alterado por lei complemen-
tar, no que diz respeito aos dispositivos que veiculem normas gerais em matéria
tributária.
Cumpre destacar, ainda, que o CTN não representa a única lei de normas gerais
modo que cabe aos próprios Estados editarem suas normas gerais.
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Além disso, podemos citar a lei complementar n. 87/96, a conhecida Lei Kandir,
que define normas gerais do ICMS aplicáveis a todos os Estados. Outro exemplo é
Uma vez traçadas normas gerais mediante lei complementar, os entes fede-
rados passam a exercer a sua competência tributária para instituir seus tributos,
definindo suas peculiaridades, que o fazem, geralmente, por meio de lei ordinária.
Para a aprovação das leis, é necessária a votação nas duas casas do Congresso
Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal). As leis ordinárias são apro-
que pode versar sobre qualquer matéria, ressalvadas aquelas em que a Cons-
Constituição Federal.
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Sendo assim, seria inconstitucional uma lei ordinária que invadisse a compe-
Seria o caso de uma lei ordinária tentar disciplinar normas gerais em matéria tri-
butária.
Por outro lado, se não for exigida lei complementar para tratar a matéria e, ain-
da assim, for editada uma lei complementar, esta lei será complementar apenas na
forma. Isso ocorre porque a matéria poderia ser tratada mediante lei ordinária, não
tratada na via da lei ordinária, não há vedação para que a lei complementar o faça.
Ocorre, porém, que, nessa situação, esta lei complementar poderia ser modificada
por lei ordinária, já que a matéria nela veiculada não é reservada à lei complementar.
diferente destes for criado via lei complementar, a lei ordinária será instrumento
hábil para modificá-los, tendo em vista que a matéria não foi reservada à lei com-
Contribuição Social sobre o Faturamento – COFINS (CF, art. 195, I). Revogação pelo
art. 56 da Lei n. 9.430/1996 da isenção concedida às sociedades civis de profissão re-
gulamentada pelo art. 6º, II, da LC 70/1991. Legitimidade. Inexistência de relação hie-
rárquica entre lei ordinária e lei complementar. Questão exclusivamente constitucional,
relacionada à distribuição material entre as espécies legais. Precedentes. A LC 70/1991
é apenas formalmente complementar, mas materialmente ordinária, com relação aos
dispositivos concernentes à contribuição social por ela instituída. ADC 1, Rel. Moreira
Alves, RTJ 156/721. (RE 377.457, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 17-9-2008,
Plenário, DJE de 19-12-2008.)
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relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos ge-
radores, bases de cálculo e contribuintes” (Art. 146, inciso III, alínea a).
taxa, cujo percentual vem a ser, depois, majorado por Lei Ordinária, que expressa-
sunto.
a) A lei ordinária é válida, pois alterou lei complementar cuja eficácia era de lei
c) Ambas as leis são inconstitucionais porque o Estado não pode instituir taxa.
e) A lei ordinária poderia aumentar a taxa, mas só depois da revogação da lei com-
plementar.
Letra a.
A questão deve ser respondida de acordo com o que acabamos de ver, inclusive o
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do Amazonas resolveu criar a taxa por esse veículo normativo, a lei será comple-
mentar apenas na forma (processo legislativo mais rigoroso). Sendo assim, é ple-
b) Errada. Não há hierarquia entre lei complementar e lei ordinária. O que existe
Federal. Não é o caso das taxas, que podem ser disciplinadas em lei ordinária.
tentes para instituir a taxa, desde que prestem o serviço ou exerçam o poder de
polícia.
mente pela Constituição Federal aos entes federados, de modo que cada um já tem
definido que tributos pode instituir, sem que ocorra a invasão de competência.
origem na doutrina. Apesar de não ser uniforme esta classificação, devemos ob-
servar aquela que se apresenta de forma mais didática, além de ser amplamente
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É aquela que, como o próprio nome diz, é comum a todos os entes federados.
compete a cada ente, podendo ser instituída por quem prestar o serviço, exercer o
Determina os tributos que cada ente poderá instituir de forma privativa, ou seja,
aqueles tributos cuja competência será de apenas um deles, sem que haja possibi-
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A CF/88 discrimina, para cada ente federado, os impostos que podem instituir.
não seria justo que os entes políticos fossem livres para instituí-los aleatoriamente,
caso contrário, teríamos infinitos impostos, com os mais diversos fatos geradores.
Assim, a competência é privativa, vale dizer, limitada àqueles que a CF/88 prevê
União para instituir as contribuições, disposta no art. 149 da CF, a regra comporta
exceções. Elas estão previstas no § 1º do próprio art. 149 e no art. 149-A. Vejamos.
Art. 149.
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de
seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que
trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares
de cargos efetivos da União.
Isso significa que, não obstante a regra ser a competência privativa da União
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tribuição. A Constituição não confere uma faculdade ao ente federado, eis que, ao
usar a expressão “instituirão”, estabelece uma obrigação para que cada ente insti-
tua obrigatoriamente a referida contribuição, desde que exista seu regime próprio
de previdência.
e a previdência social.
do Estado. Assim como a assistência social, não exige contribuição. Também não
impõe requisitos, pois, como exposto, é direito de todos. Logo, tanto uma pessoa
carente como o Silvio Santos poderiam fazer uso dos serviços do SUS.
regime. Sendo assim, podemos perceber que tem caráter contributivo, diferente-
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tuir a contribuição dos seus servidores, apenas o poderão fazer para a contribuição
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pública não pode ser considerado específico e divisível, a fim de ter o seu custeio
mais instituir taxa para cobrir tal despesa. Ocorre que, com a Emenda Constitucio-
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petência para instituir impostos que, originariamente, não pertencia àquele ente.
União e impostos nos territórios federais: os territórios não são Estados. Cons-
butária. Assim, como não estão sob influência política dos Estados-membros, cabe
do território federal.
Caso este território não seja dividido em municípios, caberá também à União a
nicípios, cada município manterá a sua autonomia política e, por conseguinte, será
Distrito Federal não pode ser dividido em municípios. Por isso, o mesmo artigo, em
das aos Estados e Municípios. Dessa forma, acumula a competência para instituir
Logo, o Distrito Federal é competente para instituir tanto o ICMS (imposto esta-
Assim, temos:
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novos impostos, além daqueles já discriminados (II, IE, IPI, IOF, IR, ITR e IGF).
Faz-se necessário detalhar cada um dos requisitos exigidos da União para que
possa fazer uso da sua competência residual, além daqueles que, embora não ex-
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Conforme visto anteriormente, em regra os tributos são instituídos por leis or-
complementar. É importante observar que apenas será exigida a edição lei comple-
silêncio da Carta Magna, a tarefa pode ser cumprida por via de lei ordinária. É o que
Por outro lado, vimos uma das situações em que a CF/88 exigiu lei complemen-
Estamos diante agora de outra situação em que se faz necessário o uso de lei
nariamente no texto constitucional, a União terá que o fazer por meio de lei com-
cional.
Constituição.
Isso significa que a União não poderia instituir novo imposto cujo fato gerador
Da mesma forma, não poderia instituir novo imposto cuja base de cálculo fosse o
É muito importante observar que essa imposição para inovação tanto do fato
gerador quanto da base de cálculo tem como objetivo evitar a bitributação e o bis
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O bis in idem ocorre quando o mesmo ente institui tributos diferentes diante do
mesmo fato gerador. Não existe uma regra proibitiva em nosso ordenamento ve-
dando o bis in idem. Inclusive temos algumas situações em que isso ocorre: quan-
apura lucro incide o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido
(CSLL).
é permitida no nosso ordenamento, eis que não pode haver invasão de competên-
cia. Sendo assim, o proprietário de um imóvel urbano não será cobrado pelo IPTU
expressa, mas o bis in idem não, salvo no caso da instituição de tributos pela União
valer de ambos, uma vez que deverá inovar no fato gerador e na base de cálculo
à bitributação.
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a) não existe vedação de incidência sobre um mesmo fato gerador de dois tributos
de espécies diferentes, como taxa e imposto, tendo em vista que a taxa é tributo vin-
culado a uma prévia atividade estatal, enquanto o imposto é tributo não vinculado.
b) a vedação se restringe apenas às taxas entre si, tendo em vista que sobre um
poderão ter, por disposição expressa, base de cálculo ou fato gerador próprio dos
deral, ainda que de competência de outro ente federado, diferente daquele que o
esteja instituindo.
e) a vedação não alcança, via de regra, as contribuições sociais, que podem ter
mesmo fato gerador de imposto, tendo em vista que as contribuições sociais têm
Letra e.
caso do bis in idem, a vedação expressa é apenas no caso dos impostos residuais.
e) Certa. Vimos que isso ocorre no caso do IRPJ e da CSLL, cujos fatos geradores
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a) Errada. Como a própria alternativa afirma, taxas e impostos possuem fatos ge-
radores completamente distintos. Por isso, não seria possível cobrar ambos tributos
b) Errada. Conforme exposto, é nos impostos onde a preocupação deve ser maior,
tendo em vista o fato gerador ser algo que independe de qualquer ação do Estado.
Não Cumulatividade
consiste em uma técnica para evitar o ônus tributário muito elevado naqueles tri-
butos que incidem em várias etapas. Assim, exclui-se do tributo devido em cada
Para entender melhor a não cumulatividade, vamos ilustrar de forma bem sim-
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cadeia sem dedução do valor devido nas etapas anteriores. Dessa forma, teríamos:
cadeia produtiva, fazendo com que o preço pago pelo consumidor final apresente
evitar o ônus tributário muito elevado para os tributos que incidem em várias eta-
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Observa-se agora que em cada etapa continuou incidindo 17% de ICMS, porém
apenas sobre o valor agregado, de forma que cada contribuinte desconta do valor
a pagar, aquele devido nas etapas anteriores. Dessa maneira, o Estado recolheu
fazendo com que, em cada etapa, o imposto incida apenas sobre o valor agregado.
brado” nas operações anteriores não exige a efetiva comprovação de que o imposto
incidente nessas operações foi, de fato, recolhido aos cofres públicos. Devemos
petência residual para instituir novos impostos, a União deverá observar a técnica
da não cumulatividade, descontando nas etapas seguintes o valor cobrado nas an-
teriores.
Momento da Instituição
novo imposto com fundamento na competência residual. Dessa forma, a União po-
derá fazer uso dessa prerrogativa e instituir novo imposto no momento que lhe for
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remos os aspectos que acabamos de ver, bem como verificaremos uma importante
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Letra d.
O STF decidiu a respeito do tema competência residual no julgamento da ADIN
939/DF, quando apreciou o extinto IPMF. Eis o voto do Min. Carlos Velloso:
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deve ser feita, obrigatoriamente, mediante lei complementar (CF, art.154, I).
b) Certa. O bis in idem ocorre quando o mesmo ente tributante institui tributos
tividade e o não bis in idem (“não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios
Não obstante, uma importante ressalva deve ser feita. A alternativa diz que “a não
cumulatividade e o não bis in idem não precisam ser observados quando da criação
da Constitucional) não cria tributos, apenas delimita a competência para que cada
ente a exerça por meio de suas próprias leis. O real sentido da frase é: “quando
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c) Certa. Esta assertiva é muito interessante. Uma das exigências previstas no art.
tos. O que a assertiva diz não é que deve ocorrer inovação na alíquota, ou seja, não
há exigência de que a alíquota seja diferente dos demais impostos. Seria absurdo
imaginar que um imposto novo instituído com base no art. 154, I, não pudesse ter
alíquota de 5% (por já ser adotada pelo ISS) ou 17% (por corresponder à alíquota
interna do ICMS). O que a assertiva diz é que, como o imposto deve ser instituído
mediante lei complementar, a alíquota desse imposto deve constar nessa lei, eis
que a lei instituidora desse tributo deve prever todos os seus elementos, a saber:
tituição Federal.
Art. 195.
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão
da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
Podemos perceber que a Constituição Federal confere poderes à União para ins-
tituir novas contribuições, diferente das já previstas no art. 195. Isso significa que
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buições especiais.
posto no art. 154, I, ou seja, de tudo o que estudamos até aqui para a instituição
de novos impostos.
fato gerador. As novas contribuições deveriam ter base de cálculo e fato gerador
prias contribuições?
o RE 228.321-RS:
Quando o § 4º, do art. 195, da C.F., manda obedecer a regra da competência residual da
União – art. 154, I – não estabelece que as contribuições não devam ter fato gerador ou
base de cálculo de impostos. As contribuições, criadas na forma do § 4º, do art. 195, da
C.F., não devem ter, isto sim, fato gerador e base de cálculo próprios das contribuições
já existentes.
Logo, é possível que uma nova contribuição, criada com fundamento na compe-
tência residual, tenha base de cálculo ou fato gerador idêntico ao dos impostos. A
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residual para os entes federados. Isso porque tais tributos estão contidos na com-
tes para instituir taxas e contribuições de melhoria, desde que prestem serviço pú-
conforme o caso, sendo competente para instituí-los aquele ente que desenvolver
as referidas atividades.
Ocorre que a Constituição, em seu art. 21, elenca as atividades (serviços) que
Entretanto, não lista de forma expressa o que cabe aos Estados. Por isso, no art.
25, § 1º, a Carta Magna dispõe que são reservadas aos Estados as competências
que não lhe sejam vedadas pela própria Constituição. É o que se costuma chamar
uma possível competência residual dos Estados para a instituição de taxas e contri-
também pode instituir taxas por estes serviços ou contribuições de melhoria pelas
obras executadas.
É aquela prevista no art. 154, II, da CF, segundo o qual a União, na iminência
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provisório, instituído por lei ordinária e que pode apresentar base de cálculo e fato
A Constituição Federal não fez nenhuma exigência quanto à edição de lei com-
Momento da Instituição
ção de imposto extraordinário requer uma circunstância que autorize sua institui-
Com isso, a União não pode instituir o imposto extraordinário a qualquer tempo,
eis que depende de uma situação bem específica e apenas nela poderia exercer a
instituir o novo imposto com qualquer fato gerador e qualquer base de cálculo.
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veículos automotores, apesar de este já ser o fato gerador do IPVA. Poderia ainda
Não Cumulatividade
Este é outro aspecto em que não há menção no texto constitucional, o que per-
cadeia sem que haja compensação dos valores pagos nas etapas anteriores.
Princípio da Anterioridade
exercício em que foi instituído. Além disso, prevê o mesmo dispositivo constitucio-
Imposto Provisório
tituição.
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gradativamente suprimidos.
tem uma verdadeira carta branca para instituir impostos. Há que observar, contu-
do, que a circunstância autorizadora é a guerra externa, não podendo ser exercida
ma de lista para você resolvê-las como um teste. Após a conclusão, verifique seu
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RESUMO
Competência Tributária
cadação
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CTN: lei ordinária na forma, mas que foi recepcionada pela CF/88 com força de
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Competência Comum
Competência Privativa
Competência Cumulativa
butária.
Forte abraço,
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QUESTÕES DE CONCURSO
por lei ordinária, taxa de coleta e remoção de lixo para os imóveis urbanos situados
do pelo contribuinte.
buto em questão, por também compor a base de cálculo do IPTU, torna inconstitu-
em questão.
tos de base de cálculo de impostos, desde que não haja identidade completa e o
valor pago pelo contribuinte seja proporcional ao serviço que lhe é prestado.
(CF) atribui competência aos entes federados para instituir e criar tributos. À luz da
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de veículos automotores.
tributária.
por sua vez, é atribuída pela Constituição Federal ou por lei a ente estatal não obri-
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Tendo como referência inicial o texto apresentado, julgue o item a seguir, em rela-
Tendo como referência inicial o texto apresentado, julgue o item a seguir, em rela-
modo que a autonomia financeira dos entes federativos é assegurada pela atribui-
vos impostos, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou
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competência tributária.
instituir impostos estaduais e municipais em território federal, ainda que esteja di-
vidido em municípios.
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tributária
c) A competência tributária não exercida a tempo e a hora pode ser usufruída por
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com mais de 70 anos de idade. Essa lei estabelece ainda, que o sujeito passivo do
Se a União não tivesse criado esse imposto, os estados poderiam criá-lo, em razão
ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais so-
bre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de direitos a sua aquisição.
d) Mediante lei ordinária, a União tem competência para instituir os impostos re-
siduais.
ria estadual, seja prevista a cobrança de ICMS, com alteração da base de cálculo
a opção correta. Considere que a sigla CF, sempre que utilizada, se refira a Cons-
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imposto estão previstas na CF, não sendo, portanto, o estado obrigado a observar
c) O estado possui competência para instituir tributo da forma que bem entender,
d) Lei complementar estadual pode instituir tributo de forma diferente da lei com-
competência
ria vigente.
c) constitui ato legal em que se atribui apenas a capacidade de arrecadar, não ca-
e) pode ser anulado, e não revogado, visto que a revogação tem de ser feita por
mútuo consentimento.
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b) o poder tributário.
c) a competência tributária.
d) a soberania tributária.
e) a autonomia tributária.
dução industrial.
mínio econômico.
tes da Federação.
nal (CTN).
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cional (CTN).
A União tem competência para instituir impostos com vistas a custear obras pú-
blicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada.
tomotores.
ente estatal não necessariamente dotado de poder legislativo, haja vista que é
criado pela União, com base em sua competência tributária residual, tenha o pro-
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gerais sobre matéria tributária, cabe aos estados a prerrogativa de exercer a com-
Cada uma das esferas da administração tem competência legislativa plena no âm-
pela União, da competência para legislar sobre normas gerais de direito tributário.
reito tributário.
d) No âmbito dos estados e do DF, prevalecem as respectivas leis sobre as leis fe-
derais.
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defere a outra pessoa jurídica de direito público o exercício tributário, que não pode
ser obstaculizado.
que a maior parte da receita será destinada a construir nova estrada entre os dois
lado.
prietários da área.
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legados e doações, desde que essa isenção afete apenas um estado específico.
que não tiverem instituído essa exação, embora a competência para cobrá-los seja
tureza em municípios que, embora tenham instituído essa exação, não a estejam
cobrando.
e) Compete à União, por meio de lei complementar, regular a forma como, median-
te deliberação dos estados e do DF, podem ser concedidos, pelos estados, isenções,
de direito público. Nesse caso, a delegação envolverá a transferência legal dos po-
União.
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item a seguir.
político não instituir desde logo o seu tributo, nada o impede de fazê-lo no momen-
tributária.
c) A competência tributária não exercida a tempo e a hora pode ser usufruída por
sociação de produtores rurais solicitou que o prefeito editasse lei afastando a inci-
dência do ITR para os munícipes que tivessem idade igual ou superior a sessenta
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dessa norma. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta de
pios, que não detêm competência para legislar sobre essa matéria, a responsabili-
re bitributação quando o mesmo ente tributante edita leis distintas que estabele-
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arrecadação de tributos.
tributária não a deferirá a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que
Assim, caso o DF não institua o IPVA em seu território, continua sendo competente
para instituir quando desejar. Não poderia o Estado de Goiás se valer da competên-
lizar tributos, bem como executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas
em matéria tributária.
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tituir impostos residuais por lei ordinária federal, é suficiente que estes obedeçam
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GABARITO
1. c 26. E
2. b 27. Anulada
3. C 28. C
4. C 29. E
5. E 30. C
6. C 31. E
7. E 32. E
8. E 33. b
9. C 34. a
10. E 35. b
11. E 36. e
12. E 37. C
13. C 38. E
39. E
14. C
40. E
15. d
41. d
16. E
42. c
17. a
43. e
18. e
44. E
19. c
45. C
20. C
46. E
21. a
47. C
22. E
48. E
23. E
49. E
24. C
50. E
25. C
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GABARITO COMENTADO
por lei ordinária, taxa de coleta e remoção de lixo para os imóveis urbanos situados
do pelo contribuinte.
buto em questão, por também compor a base de cálculo do IPTU, torna inconstitu-
em questão.
tos de base de cálculo de impostos, desde que não haja identidade completa e o
valor pago pelo contribuinte seja proporcional ao serviço que lhe é prestado.
Letra c.
Essa questão faz uma boa revisão do que vimos na aula anterior.
O serviço de coleta de lixo nos imóveis é divisível para fins de cobrança de taxa,
uma vez que é possível identificar os beneficiários e mensurar a utilização por parte
de cada um deles.
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Entretanto, que elemento será usado para medir a utilização de cada um? Logica-
mente, para que a taxa seja juridicamente válida, o critério adotado deve guardar
relação com a atividade estatal, uma vez que a Constituição Federal veda a utiliza-
por cada beneficiário, tais como o peso do lixo coletado ou seu o volume. Sem dú-
vidas, qualquer um desses elementos seria válido para definir quem usou mais ou
menos o serviço.
caminhões teriam que ter balanças e os coletores teriam que registrar tudo para a
Diante dessa dificuldade, a grande maioria dos municípios adota um critério inte-
lixo. Não deixa de ter fundamento esse argumento, mas ele não é perfeito.
Exemplo
Imagine uma mansão de 3.000m² com apenas uma rica viúva residindo e um
apartamento de 65m² onde residem quatro pessoas, sendo uma delas um recém-
-nascido... Será que o primeiro imóvel produziria mais lixo? Logicamente que não.
Por isso, o critério adotado, apesar de ter certa lógica, não é o mais adequado. O
melhor seria, não fosse a inviabilidade, medir o peso ou o volume de cada lixo.
Mas, por que os municípios adotaram a área do imóvel como parâmetro? Porque
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Com alegação de ofensa ao art. 145, § 2º, muitas leis municipais que seguiam essa
que adotar um dos elementos da base de cálculo própria de impostos nas taxas é
permitido, desde que não ocorra total identidade entre elas. Isso resultou na Sú-
(CF) atribui competência aos entes federados para instituir e criar tributos. À luz da
de veículos automotores.
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Letra b.
Embora essa competência nunca tenha sido exercida, o IGF ainda não tenha sido
pacidade tributária ativa. Enquanto a primeira é indelegável, esta última pode ser
tributária.
Certo.
político não está obrigado a exercer a sua competência tributária. Entretanto, so-
poder conferido ao ente e pode ser exercido ou não, de acordo com sua conveni-
ência e oportunidade.
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por sua vez, é atribuída pela Constituição Federal ou por lei a ente estatal não obri-
Certo.
O item considera que pode ser atribuída pela Constituição Federal. Na realidade, a
petência da União, mas que pode ser cobrado e fiscalizado pelos Municípios que
manifestarem interesse.
Tendo como referência inicial o texto apresentado, julgue o item a seguir, em rela-
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Errado.
a União poderá instituir novas contribuições, desde que inovem no fato gerador e
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modo que a autonomia financeira dos entes federativos é assegurada pela atribui-
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Certo.
O que seria dos Municípios se não pudessem instituir seus próprios tributos? Certa-
o que iria acabar com a autonomia de cada um, eis que, como dependentes do re-
O exercício da competência tributária, vale dizer, a instituição dos tributos que fo-
vos impostos, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou
Errado.
O item estaria totalmente certo se não fosse sua frase final, que classificou a com-
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Errado.
Em primeiro lugar, é importante destacar que a Constituição Federal não cria tribu-
tos. Ela outorga aos entes federados a competência para que cada um institua os
Além disso, existe a possibilidade de criação de outros tributos não previstos ex-
ções que podem ser criados pela União com base na sua competência residual.
competência tributária.
Certo.
privativa da União.
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Errado.
Errado.
essa competência.
instituir impostos estaduais e municipais em território federal, ainda que esteja di-
vidido em municípios.
Errado.
nos territórios federais. Em relação aos impostos municipais, apenas poderá insti-
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Certo.
tual da receita tributária de alguns impostos com os entes menores (União para
seja, o ente maior, embora forçado a destinar parte da sua arrecadação continua
sendo o titular da competência tributária que lhe foi atribuída pela mesma Consti-
tuição.
Certo.
tárias ocorre sempre do ente maior para o menor. Isso representa uma forma de
balancear os recursos, visto que a União detém uma competência tributária bem
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tributária
c) A competência tributária não exercida a tempo e a hora pode ser usufruída por
Letra d.
da União.
c) Errada. A competência tributária não tem dia nem hora para ser exercida. Uma
das suas características é de ser imprescritível, ou seja, pode ser exercida a qual-
quer tempo. À luz do CTN, o seu não exercício não a defere a outro ente.
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com mais de 70 anos de idade. Essa lei estabelece ainda, que o sujeito passivo do
Se a União não tivesse criado esse imposto, os estados poderiam criá-lo, em razão
Errado.
tituição Federal. Sendo assim, somente poderia ter sido criado pela União, por força
Apenas a título de observação, por ser imposto, não poderia ter o produto da sua
art. 167, IV, da própria Constituição. O mérito da questão, entretanto, não é esse.
A questão trata da competência complementar dos Estados, que deveria ser exerci-
da pelos Estados na omissão da União. Ocorre que essa competência é para legislar
sobre normas gerais. Não se trata de competência para instituir tributos caso outro
ente não o faça. EM nosso ordenamento, a competência tributária não pode ser
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ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais so-
bre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de direitos a sua aquisição.
d) Mediante lei ordinária, a União tem competência para instituir os impostos re-
siduais.
Letra a.
O IPVA é imposto estadual, sendo possível sua instituição pelos Estados e DF.
competência para sua instituição. O DF, por outro lado, detém a competência.
dade tributária ativa do ITR para os Municípios, hipótese em que estes passariam a
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ria estadual, seja prevista a cobrança de ICMS, com alteração da base de cálculo
a opção correta. Considere que a sigla CF, sempre que utilizada, se refira a Cons-
imposto estão previstas na CF, não sendo, portanto, o estado obrigado a observar
c) O estado possui competência para instituir tributo da forma que bem entender,
d) Lei complementar estadual pode instituir tributo de forma diferente da lei com-
competência
Letra e.
Nos termos do art. 146, III, a, da Constituição Federal, cabe à lei complementar
própria Constituição.
ser observada a hierarquia das normas para que a exigência seja válida. Vejamos
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Verifica-se que cada norma não pode extrapolar os limites estabelecidos naquelas
que estão acima. Nesse sentido, a Lei de Normas Gerais deve, obviamente, obe-
diência à Constituição Federal; a lei instituidora do tributo não pode criar a exação
do tributo não pode dizer mais do que a lei instituidora, não pode criar direitos e
ria vigente.
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c) constitui ato legal em que se atribui apenas a capacidade de arrecadar, não ca-
e) pode ser anulado, e não revogado, visto que a revogação tem de ser feita por
mútuo consentimento.
Letra c.
mas de mera autorização para que os bancos, casas lotéricas e demais correspon-
não têm nenhum poder de decisão na relação jurídico-tributária. São meros arre-
cadadores.
Certo.
Mais uma questão bem direta que apenas questiona se o ente é competente ou não
pelo DF.
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b) o poder tributário.
c) a competência tributária.
d) a soberania tributária.
e) a autonomia tributária.
Letra a.
dução industrial.
Errado.
mínio econômico.
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Errado.
tes da Federação.
Certo.
compete a cada ente, podendo ser instituída por quem prestar o serviço.
nal (CTN).
Certo.
competência. Logo, os entes somente poderão instituir aqueles tributos que lhes
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cional (CTN).
A União tem competência para instituir impostos com vistas a custear obras pú-
blicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada.
Errado.
e não imposto.
tomotores.
ente estatal não necessariamente dotado de poder legislativo, haja vista que é
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Anulada.
Inclusive uma possível reforma tributária está sendo estudada para implementação
futura, na qual uma possível mudança seria a retirada do ISS da competência mu-
nicipal.
Bom, essa questão teve uma das alternativas retiradas, por tratar de assunto que
Logo, nas condições em que ela ficou, haveria de ser anulada por não ter resposta
correta.
Certo.
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criado pela União, com base em sua competência tributária residual, tenha o pro-
Errado.
Essa é uma questão que deve ser respondida com muita atenção.
A questão trata sobre um tributo criado com base nessa competência, informando
apenas que a União iriai destinar o produto da sua arrecadação a um fundo espe-
cífico.
Por força do art. 167, IV, os impostos não podem ter sua arrecadação vinculada a
órgão, fundo ou despesa. Sendo assim, de acordo com a questão, o novo tributo
criado pela União com base na sua competência residual não poderia ser um im-
posto.
Ocorre que também não poderia ser uma contribuição, visto que nos termos do art.
o tributo criado seria destinado à formação de reservas cambiais, o que não guarda
Logo, o novo tributo não atenderia aos requisitos constitucionais para o exercício
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gerais sobre matéria tributária, cabe aos estados a prerrogativa de exercer a com-
Certo.
Nos termos do art. 24 da Constituição Federal, a União deve editar normas gerais
E o que isso significa? Que os Estados e o Distrito Federal podem editar normas
da lei expedida pela União, de modo que possa atender às suas peculiaridades e,
assim, traçar os contornos para que o legislador estadual possa instituir os tributos,
nessa situação os Estados e o Distrito Federal não apenas teriam o poder de editar
normas suplementares, mas a capacidade para editar sua própria lei de normas
Cada uma das esferas da administração tem competência legislativa plena no âm-
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Errado.
Errado.
A competência para instituição do IPVA é dos Estados e DF, não cabendo aos mu-
pela União, da competência para legislar sobre normas gerais de direito tributário.
reito tributário.
na.
d) No âmbito dos estados e do DF, prevalecem as respectivas leis sobre as leis fe-
derais.
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Letra b.
nicípios, estes não detêm a competência concorrente para legislar sobre normas
a) Errada. Nos termos do § 2º, do art. 24, da CF/88, a competência da União para
legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
d) Errada. No que diz respeito às leis instituidoras de tributos, cada ente é au-
tônomo e não pode haver invasão de competência. Assim, a União não poderia
às normas gerais, a eficácia da lei estadual não pode contrariar a lei expedida pela
União. Assim, será suspensa no que for contrário à lei federal, de acordo com o §
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defere a outra pessoa jurídica de direito público o exercício tributário, que não pode
ser obstaculizado.
Letra a.
A competência para a instituição dos diversos tributos foi distribuída aos entes fe-
tituição de cada um deles foi efetuada de acordo com as bases econômicas sobre
as quais incidem, de modo que cada um somente poderá instituir os impostos que
não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constitui-
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que a maior parte da receita será destinada a construir nova estrada entre os dois
lado.
prietários da área.
Letra b.
tucionais.
que não lhe foi atribuída pela Constituição Federal. Além disso, tenta vincular a ar-
recadação com o novo imposto e uma despesa específica, o que é vedado pelo art.
legados e doações, desde que essa isenção afete apenas um estado específico.
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que não tiverem instituído essa exação, embora a competência para cobrá-los seja
tureza em municípios que, embora tenham instituído essa exação, não a estejam
cobrando.
e) Compete à União, por meio de lei complementar, regular a forma como, median-
te deliberação dos estados e do DF, podem ser concedidos, pelos estados, isenções,
Letra e.
a) Errada. O ITCMD é imposto de competência dos Estados e DF. Logo, são com-
petentes para conceder isenções, não cabendo à União exercer essa prerrogativa.
são para definir suas alíquotas, observada as alíquotas mínimas definidas pelo Se-
nado Federal.
c) Errada. Caso os Municípios não exerçam sua competência relativa ao ISS, ne-
nhum outro ente poderá instituí-lo, eis que a competência tributária é indelegável
d) Errada. Uma vez exercida a competência tributária, apenas o próprio ente com-
e) Certa. Essa prerrogativa está prevista no art. 155, § 2º, XII, g, da Constituição
Federal.
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de direito público. Nesse caso, a delegação envolverá a transferência legal dos po-
Certo.
ativa, a característica mais marcante é que a última pode ser delegada, situação
União.
Errado.
Por se tratar de uma competência legislativa, apenas os entes políticos podem ins-
item a seguir.
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político não instituir desde logo o seu tributo, nada o impede de fazê-lo no momen-
Errado.
Errado.
A competência para instituir o ICMS é dos Estados e do DF. Sendo assim, apenas
centivos fiscais. Além disso, é necessário que tais exonerações sejam instituídas
Nesse sentido, os municípios não poderiam conceder incentivos fiscais dos tributos
estaduais, nem mesmo por lei, eis que apenas lei específica estadual poderia vei-
cular a matéria.
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tributária.
c) A competência tributária não exercida a tempo e a hora pode ser usufruída por
Letra d.
sociação de produtores rurais solicitou que o prefeito editasse lei afastando a inci-
dência do ITR para os munícipes que tivessem idade igual ou superior a sessenta
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dessa norma. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta de
pios, que não detêm competência para legislar sobre essa matéria, a responsabili-
Letra c.
isenções ou benefícios fiscais, bem como regulamentar toda a relação jurídico tri-
conceder isenções.
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Letra e.
são competentes para instituir taxas (desde que preste serviços de sua compe-
IPTU e ITBI.
re bitributação quando o mesmo ente tributante edita leis distintas que estabele-
Errado.
fato gerador.
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Certo.
Como vimos, a repartição das receitas tributárias em nada afeta a competência tri-
butária, ou seja, o ente maior, embora forçado a destinar parte da sua arrecadação,
continua sendo o titular da competência tributária que lhe foi atribuída pela mesma
Constituição.
arrecadação de tributos.
Errado.
tributária não a deferirá a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que
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Certo.
delegabilidade, seja por ação ou por omissão. Para este último caso, o art. 8º do
CTN veda a usurpação da competência por outro ente no caso de omissão do ente
competente.
Assim, caso o DF não institua o IPVA em seu território, continua sendo competente
para instituir quando desejar. Não poderia o Estado de Goiás se valer da competên-
Errado.
Essa questão complementa a que acabamos de ver, só que traz afirmação no sen-
tido oposto.
lizar tributos, bem como executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas
em matéria tributária.
Errado.
ativa, que pode ser delegada a outra pessoa jurídica de Direito Público.
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tituir impostos residuais por lei ordinária federal, é suficiente que estes obedeçam
Errado.
diante lei complementar. Ademais, ao fazer uso dessa prerrogativa, deverão ser
ou seja, deverá inovar no fato gerador e na base de cálculo em relação aos impos-
tos já existentes.
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