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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JARAGUÁ DO SUL – UNERJ


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ALGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA II
GUSTAVO MEDEIROS
JOSÉ EMERSON JUBANSKI
MARIANA SESTREN JUBANSKI

DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES E CÁLCULOS DA ÁREA E VOLUME DE


UM SÓLIDO DE REVOLUÇÃO

JARAGUÁ DO SUL
2010

GUSTAVO MEDEIROS
JOSÉ EMERSON JUBANSKI
MARIANA SESTREN JUBANSKI

DESENVOLVIMENTO DAS EQUAÇÕES E CÁLCULOS DA ÁREA E VOLUME DE


UM SÓLIDO DE REVOLUÇÃO

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina


de álgebra linear e geometria analítica II no
curso de engenharia mecânica do centro
universitário de Jaraguá do Sul – UNERJ.

Orientador: Miriam Bernadete B. Oberziner

JARAGUÁ DO SUL

2010

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Primeiro segmento (RETA)........................................................................7


Figura 2 – Segundo segmento (RETA).......................................................................8
Figura 3 – Terceiro segmento (PARÁBOLA)...............................................................9
Figura 4 – Quarto segmento (PARÁBOLA)................................................................10
Figura 5 – Quinto segmento (RETA)..........................................................................11
Figura 6 – Sexto segmento (PARÁBOLA)..................................................................12
Figura 7 – Sétimo segmento (RETA).........................................................................13
Figura 8 – Primeiro segmento (RETA) Área...............................................................15
Figura 9 – Segundo segmento (RETA) Área..............................................................16
Figura 10 – Terceiro segmento (PARÁBOLA) Área...................................................17
Figura 11 – Quarto segmento (PARÁBOLA) Área.....................................................18
Figura 12 – Quinto segmento (RETA) Área...............................................................19
Figura 13 – Sexto segmento (PARÁBOLA) Área.......................................................20
Figura 14 – Sétimo segmento (RETA) Área...............................................................21
Figura 15 – Primeiro segmento (RETA) Volume........................................................23
Figura 16 – Segundo segmento (RETA) Volume.......................................................24
Figura 17 – Terceiro segmento (PARÁBOLA) Volume..............................................25
Figura 18 – Quarto segmento (PARÁBOLA) Volume.................................................26
Figura 19 – Quinto segmento (RETA) Volume...........................................................27
Figura 20 – Sexto segmento (PARÁBOLA) Volume..................................................28 

Figura 21 – Sétimo segmento (RETA) Volume..........................................................29 

Figura 22 – Corte Longitudinal Transversal (Sólido)..................................................30 

Figura 23 – Vista Isométrica (Sólido).........................................................................30 

 

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................5
2 DEFINIÇÃO DAS EQUAÇÕES................................................................................6
2.1 EQUAÇÃO DA RETA......................................................................................7
2.1.1 EQUAÇÃO DA RETA.............................................................................8
2.1.2 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA..............................................................9
2.1.3 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA......................................................10
2.1.4 EQUAÇÃO DA RETA..........................................................11
2.1.5 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA..........................................12
2.1.6 EQUAÇÃO DA RETA..............................................13
3 CÁLCULO DAS ÁREAS.........................................................................................14
3.1 PRIMEIRO SEGMENTO (RETA)...................................................................15
3.1.1 SEGUNDO SEGMENTO (RETA)..........................................................16
3.1.2 TERCEIRO SEGMENTO (PARÁBOLA)..........................................17
3.1.3 QUARTO SEGMENTO (PARÁBOLA).......................................18
3.1.4 QUINTO SEGMENTO (RETA)............................................19
3.1.5 SEXTO SEGMENTO (PARÁBOLA)..............................20
3.1.6 SÉTIMO SEGMENTO (RETA)................................21
4 CÁLCULO DOS VOLUMES...................................................................................22
4.1 PRIMEIRO SEGMENTO (RETA)...................................................................23
4.1.1 SEGUNDO SEGMENTO (RETA)..........................................................24
4.1.2 TERCEIRO SEGMENTO (PARÁBOLA)..........................................25
4.1.3 QUARTO SEGMENTO (PARÁBOLA).......................................26
4.1.4 QUINTO SEGMENTO (RETA)............................................27
4.1.5 SEXTO SEGMENTO (PARÁBOLA)..............................28
4.1.6 SÉTIMO SEGMENTO (RETA)................................29
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................31
REFERÊNCIAS..........................................................................................................32

1 INTRODUÇÃO

Para realizar o estudo completo sobre os cálculos das áreas e volumes deste
sólido de revolução, efetuamos uma pesquisa muito extensa para que pudéssemos
realizar com clareza o mesmo e cujo resultado final seria, sem dúvida, um trabalho
claro e objetivo para entender como o cálculo nos auxilia praticamente em tudo em
nossa vida. O nosso intuito é o de dar uma apresentação geral que contenha alguns
fatos importantes que mostram como definir equações e utilizar estas equações para
se calcular sua área e volume. Além disso, gostaríamos que ficasse claro que essa
construção é o resultado de diversas contribuições de muitos personagens, como
ocorre, de modo geral, com o conhecimento humano.

2 DEFINIÇÃO DAS EQUAÇÕES

A geometria analítica foi inventada pelo matemático e cientista Pierre de


Fermat (1629), Fermat descreveu suas idéias em um trabalho não publicado
intitulado como Introdução aos lugares geométricos planos e sólidos que
circulou apenas na forma de manuscrito. Neste trabalho Fermat expôs a idéia dos
eixos paralelos, descobriu as equações gerais de reta e circunferência e equações
mais simples de parábolas, hipérboles e elipses. Ainda neste trabalho Fermat
demonstrou que toda equação do primeiro e segundo grau podem ser reduzidas a
uma destas equações gerais.

Utilizando as equações gerais de Pierre de Fermat, poderemos definir as


equações que rege cada segmento. Sendo elas as equações utilizadas para este
trabalho, equação de reta e equação de parábola. Segue abaixo as equações
gerais.

y= ax + b ...(1)

y= ax² + bx + c ...(2)

2.1 EQUAÇÃO DA RETA

O primeiro segmento do sólido de revolução é uma reta, para desenvolvermos


a equação do mesmo, utilizaremos a equação (1) e utilizando os pontos que definem
a reta do primeiro segmento encontraremos a seguinte equação.

Figura 1 – Primeiro segmento (RETA)

A – (0 , 20)

B – (5 , 30)

y= ax + b
20= a(0) + b b= 20
30= a(5) + b 30= 5a + b
30= 5a + 20
30 – 20= 5a
10= 5a
a= 2

y= ax + b
y= 2x + 20

 

2.1.1 EQUAÇÃO DA RETA

O segundo segmento do sólido também é uma reta, portanto utilizaremos


novamente a equação (1), neste caso só irá mudar os pontos que definem a reta.
Substituindo os valores encontraremos:

Figura 2 – Segundo segmento (RETA)

A – (5 , 30)

B – (15 , 20)

y= ax + b
30= a(5) + b (-1)
20= a(15) + b
-30= -5a – b
20= 15a + b
-10= 10 a

a= -1        20= 15(1) + b 

                                                   20= 15 + b 

                                                   b= 5 

y= ax + b 

y= ‐x + 5 

2.1.2 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA

O terceiro segmento do sólido de revolução é ma parábola, para efetuar a


definição desta equação, utilizaremos a equação (2) e substituindo os valores pelos
pontos que definem a parábola encontraremos:

A – (15 , 30)

B – (40 , 30)

C – (65 , 20)

Figura 3 – Terceiro segmento (PARÁBOLA)

y= ax2 + bx + c
20= (15)2a + (15)b + c 225a + 15b + c= 20 c= 20 – 225a – 15b
30= (40)2a + (40)b + c 1600a + 40b + c= 30 c= 20- 225(-2/125) – 15(64/50)
20= (65)2a + (65)b + c 4225a + 65b + c= 20 c= 5000 + 900 - 4800
250

1600a + 40b + 20 – 225a – 15b= 30 c=

4225a + 65b + 20 – 225a – 15b= 20


1375a + 25b= 10 (-2) -2750a – 50b= -20
4000a + 50b= 0 4000a + 50b= 0 4000(-2/125) + 50b= 0
1250a= -20 -64 + 50b= 0

y= ax2 + bx + c a= 50b= 64

y=                                                               b=    

 
10 

2.1.3 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA

O quarto segmento do sólido é mais uma parábola, pegando os pontos que


definem esta outra parábola e substituindo na equação (2) encontraremos a seguinte
equação geral:

A – (21 , 15)

B – (40 , 30)

C – (59 , 15) 

Figura 4 – Quarto segmento (PARÁBOLA)

y= ax2 + bx + c
15= (21)2a + (21)b + c 441a + 21b + c= 15 c= 15 – 441a – 21b
30= (40)2a + (40)b + c 1600a + 40b + c= 30

15= (59)2a + (59)b + c 3481a + 59b + c= 15 c= 15 441  21

1600a + 40b + 15 – 441a – 21b= 30 c= 102885 + 125685 + 478800


3481a + 59b + 15 – 441a – 21b= 15 6859

c=

1159a + 19b= 15 (-2) -2318a – 38b= -30


3040a + 38b= 0 3040a + 38b= 0 3040(-15/361) + 38b
722a= -30 -45600/361 + 38b

y= ax2 + bx + c a= 38b= 45600/361

y=     b=
11 

2.1.4 EQUAÇÃO DA RETA

O quinto segmento do sólido é uma reta, neste segmento utilizaremos a


equação (1) e como nas equações anteriores substituiremos os valores que definem
a reta em estudo, com isto encontrando a equação:

A – (59 , 15)

B - (65 , 15)

Figura 5 – Quinto segmento (RETA)

Y= ax + b
15= (59)a + b (-1)
15= (65)a + b
-15= -59a – b
15= 65a + b
0= 6a
a= 0 15= 65(0) + b
15= 0 + b
b= 15

y= ax + b
y= a(0) + 15
y= 15
12 

2.1.5 EQUAÇÃO DA PARÁBOLA

O sexto segmento é uma parábola, como nas equações anteriores devemos


encontrar os pontos que definem esta parábola e substituir na equação (2) e
desenvolvendo a mesma encontraremos a seguinte equação geral:

A – (65 , 15)

B – (70 , 10)

C – (75 , 15)

Figura 6 – Sexto segmento (PARÁBOLA)

y= ax2 + bx + c
15= (65)2a + (65)b + c 4225a + 65b + c= 15 c= 15 – 4225a – 65b
10= (70)2a + (70)b + c 4900a + 70b + c= 10 c= 15 – 4225(1/5) – 65(-28)
15= (75)2a + (75)b + c 5625a + 75b + c= 15 c= 15 – 845 + 1820
4900a + 70b + 15 – 4225a – 65b= 10 c= 990
5625a + 75b + 15 – 4225a – 65b= 15
675a + 5b= -5 (-2) -1350a – 10b= 10
1400a + 10b= 0 1400a + 10b= 0 1400(1/5) + 10b= 0
50a= 10 280 + 10b= 0

a= b= -28

y= ax2 + bx + c

y=    28 990
13 

2.1.6 EQUAÇÃO DA RETA

O sétimo e último segmento do sólido de revolução é uma reta, como


desenvolvido com as equações anteriores substituiremos na equação (1) pelos
pontos que definem a reta e em seguida encontraremos a equação geral:

A – (75 , 15)

B – (80 , 15)

Figura 7 – Sétimo segmento (RETA)

Y= ax + b
15= (75)a + b (-1)
15= (80)a + b
-15= -75a – b
15= 80a + b 15= 80(0) + b
0= 5a 15= 0 + b
a= 0 b= 15

y= ax + b
y= 0x + 15
y= 15
14 

3 CÁLCULO DAS ÁREAS

O Cálculo Diferencial e Integral, também chamado de cálculo infinitesimal, ou


simplesmente Cálculo, desenvolvido a partir da Álgebra e da Geometria, que se
dedica ao estudo de taxas de variação de grandezas (como a inclinação de uma
reta) e a acumulação de quantidades (como a área debaixo de uma curva ou o
volume de um sólido).

Na Antiguidade, foram introduzidas algumas idéias do cálculo integral,


embora não tenha havido um desenvolvimento dessas idéias de forma rigorosa e
sistemática. Eudoxus (408-355 a.C.) usou o método da exaustão para calcular áreas
e volumes. Arquimedes (287-212 a.C.) levou essa idéia além, inventando a
heurística, que se aproxima do cálculo integral.

Mas foi Na Idade Moderna, que descobertas independentes no cálculo foram


feitas no início do século XVII no Japão por matemáticos como Seki Kowa, que
expandiu o método de exaustão e na Europa, a segunda metade do século XVII foi
uma época de grandes inovações. O Cálculo abriu novas oportunidades na física-
matemática de resolver problemas muito antigos que até então não haviam sido
solucionados. Com isto coube a Gottfried Wilhelm Von Leibniz (1646-1716) e a Isaac
Newton (1643-1727) recolher essas idéias e juntá-las em um corpo teórico que viria
a constituir o cálculo. A ambos é atribuída à simultânea e independente invenção do
cálculo. Leibniz foi originalmente acusado de plagiar os trabalhos não publicados de
Isaac Newton, hoje, porém, é considerado o inventor do cálculo, juntamente com
Newton. Historicamente Newton foi o primeiro a aplicar o cálculo à física ao passo
que Leibniz desenvolveu a notação utilizada até os dias de hoje.

Para calcular a área dos segmentos do sólido de revolução, a partir das


descobertas de Isaac Newton e Gottfried Leibniz, utilizaremos a equação de integral
da área. Substituindo na função da integral pela equação que define a área de cada
segmento que foram desenvolvidas anteriormente, abaixo a equação de integral da
área:

  ...(3)
15 

3.1 PRIMEIRO SEGMENTO (RETA)

Para calcular a área do primeiro segmento, utilizaremos a equação do item


2.1 e substituiremos na equação (3) e para os limites de integração utilizaremos os
valores que definem o comprimento da reta. Desenvolvendo esta integral,
encontraremos a área do sólido.

Figura 8 – Primeiro segmento (RETA)

  2 20

2 5
   20  
2 0

5
   20  
0

  5  20 5   0

125    2

250
16 

3.1.1 SEGUNDO SEGMENTO (RETA)

Para o segundo segmento, efetuaremos o mesmo processo da equação


anterior, apenas serão diferentes os limites de integração que definem o
comprimento da reta.

Figura 9 – Segundo segmento (RETA)

  5

15
   5  
2 5

15 5
   5 15    5 5
2 2

  187,5   37,5

150     2

300
17 

3.1.2 TERCEIRO SEGMENTO (PARÁBOLA)

O terceiro segmento é uma parábola, o processo de desenvolvimento da


integral é o mesmo, utilizaremos para clacular a área dosegmento a equação que
definimos no item 2.1.2 e os limites de integração que utilizaremos é o eixo maior
que define o comprimento do arco da parábola.

Figura 10 – Terceiro segmento (PARÁBOLA)

2 64 110
     
125 50 25

2 64 110 40
       
375 100 25 15

2 64 110 2 64 110
  40   40   40 15   15   15
375 100 25 375 100 25

  858,67 192

 
666,67    2

1.333,34
18 

3.1.3 QUARTO SEGMENTO (PARÁBOLA)

O quarto segmento do sólido é outra parábola, como no cálculo anterior,


utilizaremos a equação (3) e utilizaremos a equação do item 2.1.3, com os
respectivos valores que definem o comprimento do arco. Efetuando os cálculos
encontraremos:

Figura 11 – Quarto segmento (PARÁBOLA)

15 22800 13170
     
361 6859 361
15 22800 13170 59
       
1083 13718 361 40
15 22800 13170 15 22800 13170
  59   59   59 40 40   40
1083 13718 361 1083 13718 361
  788,58 313,58

475     2

950
19 

3.1.4 QUINTO SEGMENTO (RETA)

O quinto segmento é uma reta, novamente utilizando a equação (3), tambem


urilizando a equação definida no item 2.1.4 com os valores de definição do
comprimento da reta, econtraremos a área que define a reta.

Figura 12 – Quinto segmento (RETA)

  15

65
15  
59

  15 65 15 59

  975 885

90     2

180
20 

3.1.5 SEXTO SEGMENTO (PARÁBOLA)

O sexto segmento é mais uma parábola, utilizando a equação (3), com a


equação definida no item 2.1.5 e seus respectivos valores que definem o
comprimento da reta, encontramos a área da reta.

Figura 13 – Sexto segmento (PARÁBOLA)

1
   28 990
5

75
    14  990  
15 65

75 65
    14 75   990 75   14 65 990 65
15 15

  23.625 23.508,33
 
116.67    2

233.34
21 

3.1.6 SÉTIMO SEGMENTO (RETA)

O último segmento do sólido é uma reta, como visto na equação anterior


aplicaremos a equação do item 2.1.6 na integral, com os valores que definem o
comprimento da reta e assim obtendo a área:

Figura 14 – Sétimo segmento (RETA)

  15

80
15  
75
  15 80 15 75

  1200 1125

75     2

150
22 

4 CÁLCULO DOS VOLUMES

O Cálculo abriu novas oportunidades na física-matemática de resolver


problemas muito antigos que até então não haviam sido solucionados. Então
Gottfried Wilhelm Von Leibniz (1646-1716) e a Isaac Newton (1643-1727), tiveram
de recolher essas idéias e juntá-las em um corpo teórico que viria a constituir o
cálculo. A ambos é atribuída à simultânea e independente invenção do cálculo.
Leibniz foi originalmente acusado de plagiar os trabalhos não publicados de Isaac
Newton, hoje, porém, é considerado o inventor do cálculo, juntamente com Newton.
Historicamente Newton foi o primeiro a aplicar o cálculo à física ao passo que
Leibniz desenvolveu a notação utilizada até os dias de hoje.

Considerando as diversas formas que encontramos na natureza, podemos


verificar que muito poucas têm formas regulares, dificilmente poderíamos encontrar
o volume de um corpo sólido encontrado comumente na natureza por meio da
geometria euclidiana, as curvas são comuns no nosso mundo, muitas delas podem
ser determinadas por equações, porém antes que a teoria do Cálculo fosse
elaborada os volumes eram calculados por aproximações.

Para calcular o volume dos segmentos do sólido de revolução, a partir das


descobertas de Isaac Newton e Gottfried Leibniz, utilizaremos a equação de integral
do volume. Substituindo na função da integral pela equação definida para cada
segmento, que foram desenvolvidas anteriormente, abaixo a equação de integral do
volume:

  ...(4)
23 

4.1 PRIMEIRO SEGMENTO (RETA)

Para o cálculo do volume do primeiro segmento do sólido, utilizaremos a


equação (4) que calcula o volume, utilizando a equação definida no item 2.1 com
seus limites de integração, iremos achar o volume que define o segmento.

Figura 15 – Primeiro segmento (RETA)

  2 20

  4  80   400 

4 5
   40 400
3 0

4
  5  40 5  400 5 0
3

500
   1000 2000
3

  3.166,66

 9.948,38
24 

4.1.1 SEGUNDO SEGMENTO (RETA)

O segundo segmento é mais uma reta, assim, como no processo anterior


utilizaremos a equação definida no item 2.1.1, para calcular o volume gerado por
este segmento.

Figura 16 – Segundo segmento (RETA)

  5

    10 25

15
    5  25
3 5

15 5
    5 15  25 15   5 5  25 5
3 3

  333,33

 1.047,20
25 

4.1.2 TERCEIRO SEGMENTO (PARÁBOLA)

O terceiro segmento é uma parábola, utilizando a equação definida para ela


no item 2.1.2 com seus respectivos limites de integração, obtemos o volume gerado
pela revolução em torno do eixo.

Figura 17 – Terceiro segmento (PARÁBOLA)

2 64 110
     
125 50 25

4 4096 12100
     
15625 2500 625

4 4096 12100 40
     
78125 7500 625 15

4 4096 12100 4 4096 12100


  40   40   40 15   15   15
78125 7500 625 78125 7500 625

  40.969,81 2.172,48

  38.797,33

 121.885,40
26 

4.1.3 QUARTO SEGMENTO (PARÁBOLA)

O quarto segmento é mais uma parábola, como no processo anterior,


utilizaremos a equação do item 2.1.3, junto com seus limites de integração para
desenvolver a equação (4) e assim, encontrar o volume gerado pelo segmento.

Figura 18 – Quarto segmento (PARÁBOLA)

15 22800 13170
     
361 6859 361

225 519840000 173448900


     
130321 47045881 130321

225 519840000 173448900 59


     
651605 141137643 130321 40

225 519840000 173448900


  59   59   59
651605 141137643 130321
225 519840000 173448900
40   40   40
651605 141137643 130321

  706.946,58

 2.220.938,18
27 

4.1.4 QUINTO SEGMENTO (RETA)

O quinto segmento é uma reta, para determinar o volume deste segmento,


utilizaremos a equação d item 2.1.4 e substituiremos na equação (4) com seus
respectivos limites de integração. Resolvendo este processo encontraremos o
volume do segmento.

Figura 19 – Quinto segmento (RETA)

  15

  225

65
  225
59

  225 65 225 59

 4.241,15
28 

4.1.5 SEXTO SEGMENTO (PARÁBOLA)

O sexto segmento é outra parábola, como para o cálculo da área, utilizaremos


a equação definida no item 2.1.5, substituiremos na equação (4) com seus limites de
integração e resolvendo a equação encontraremos o volume do segmento.

Figura 20 – Sexto segmento (PARÁBOLA)

    28 990
5

    784  980100
25

784 75
      980100
125 3 65

75 784 65 784
      75  980100 75     65 980100 65
125 3 125 3

  | 17.758.125 1.220.158,3 |

 59.622.035,49
29 

4.1.6 SÉTIMO SEGMENTO (RETA)

O sétimo segmento é uma reta, utilizando a equação definida no item 2.1.6


para este segmento, substituindo na equação (4) com seus limites de integração e
desenvolvendo esta equação, encontramos o volume do segmento.

Figura 21 – Sétimo segmento (RETA)

  15

  225

80
  225
75

  225 80 225 75

  1125

 3.534,29
30 

Figura 22 – Corte Longitudinal T. Figura 23 – Vista Isométrica (Sólido)

Área:

               

 250 300 1.333,34 950 180 233,34 150

3.396,68

Volume:

               

  9.948,38 1.047,20 121.885,40 2.220.938,18 4.241,15 59.622.035,49 3.534,29

   61.983.630,09
31 

5 CONCLUSÃO

O cálculo foi criado como uma ferramenta auxiliar em várias áreas das
ciências exatas. Desenvolvido por Isaac Newton (1643-1727) e Gottfried Leibniz
(1646-1716), em trabalhos independentes. O Cálculo auxilia em vários conceitos e
definições na matemática, química, física clássica, entre outras. Para que
pudéssemos efetuar este estudo sobre sólidos de revolução, efetuamos buscas,
pesquisas e estudos em diversas áreas da matemática em si e entre outras, como o
cálculo diferencial e integral, álgebra linear e geometria analítica, funções e
trigonometria, pois são à base do cálculo.

Ao fim deste trabalho conseguimos identificar os pontos que compõem as


curvas de um sólido, como definir as equações de cada segmento sendo ele uma
reta, parábola, hipérbole ou elipse e utilizando as integrais de área e volume
conseguimos identificar os mesmos.
32 

REFERÊNCIAS

STEINBRUCH, Alfredo.; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. 2.ed. São


Paulo: Pearson Makron Books, 1987.

STEINBRUCH, Alfredo.; WINTERLE, Paulo. Álgebra analítica. 2.ed. São


Paulo: Pearson Makron Books, 2006.

FLEMMING, Diva Marília.; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A. 6.ed. São


Paulo: Pearson Makron Books, 2006.

DINIZ, Geraldo L. História da Integral. UFMT, disponível


em http://www.ufmt.br/icet/matematica/geraldo/histintegral.htm. Acesso em: 12 de
outubro de 2010.

Nascimento do cálculo. USP, disponível


em http://ecalculo.if.usp.br/historia/historia_integrais.htm. Acesso em: 12 de outubro
de 2010.

BAUMGART, John K. História da Álgebra. Só matemática, disponível


em http://www.somatematica.com.br/algebra.php. Acesso em: 13 de outubro de
2010.

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