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MANUAL DO PÓS-GRADUANDO DO PROGRAMA DE

PÓS-GRADUAÇÃO EM MÉTODOS NUMÉRICOS EM


ENGENHARIA
ANO 2010

PPGMNE, CESEC

Departamento de Matemática e Departamento de Construção Civil - UFPR


CURITIBA, 2010
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 4
1.1 Para quê serve esse manual? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 O CESEC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 O Programa de Pós-graduação em Métodos Numéricos em Engenharia . . . . . . . . 4
1.4 O Colegiado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

2 REGRAS GERAIS PARA OS FREQUENTADORES DO CESEC 28


2.1 Biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.2 ”Caixinha” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.3 Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.4 Do silêncio nos ambientes de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.5 Semana de Métodos Numéricos em Engenharia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.6 Bolsas de Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.6.1 Prática de Docência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.7 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

3 PARA OS ALUNOS DE MESTRADO 31


3.1 Ingresso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.2 Documentos para prova de seleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.3 Escolha do Orientador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.4 Projeto de Dissertação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.5 Obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.6 Publicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.7 Defesa de Mestrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

4 PARA OS ALUNOS DE DOUTORADO 33


4.1 Ingresso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.2 Documentos para a seleção e admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.3 Aproveitamento de Créditos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.4 Obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.5 Exame de Qualificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.6 Publicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.7 Defesa de Doutorado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

2
5 PARA AMBOS OS ALUNOS 36
5.1 Abertura e Fechamento de Matrículas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
5.2 Conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
5.3 Auxílio do PPGMNE aos alunos quanto a Publicações . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

A Exemplo para projeto de mestrado 38


A.1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
A.2 OBJETIVO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
A.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
A.4 METODOLOGIA DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
A.5 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
A.6 RESULTADOS ESPERADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
A.7 PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO . . . . . . . . . . . 44
A.8 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
1

APRESENTAÇÃO

1.1 Para quê serve esse manual?


Este manual tem como objetivo fornecer aos alunos, de forma rápida e direta, informações im-
portantes para que eles possam cursar o Programa de Pós-Graduação em Métodos Numéricos em
Engenharia, obtendo o maior aproveitamento possível (e sem surpresas indesejadas).

1.2 O CESEC
O CESEC é o lugar onde tudo acontece! Aulas, defesas de teses e dissertações, estudos, festinhas,
pesquisas e, também, é no CESEC que tomamos o delicioso cafezito da Maristela (A Maristela é
nosso anjo da guarda. Muito mais do que uma secretária é nossa ”maezona”).
O CESEC, ou Centro de Estudos de Engenharia Civil Professor Inaldo Ayres Vieira, iniciou
em 1982 como um órgão auxiliar do Setor de Tecnologia, com o intuito de reunir professores da
Construção Civil e alunos interessados em aprofundar seus estudos para a criação de um centro de
excelência na área.
Atualmente, o CESEC é um pólo gerador de estímulos científicos e técnicos, que coordena e real-
iza intensa atividade de educação, pesquisa e desenvolvimento dentro do campo de suas finalidades,
dentre as quais podem ser mencionadas: Estruturas, Geotecnia, Edificações, Métodos Computa-
cionais para Engenharia e Análise de Sistemas, dentre outros.
O CESEC está localizado no edifício LAME CESEC do Centro Politécnico da UFPR na cidade
de Curitiba. Suas instalações têm uma área aproximada de 400 m2, contendo secretaria, biblioteca
de apoio, salas de professores/pesquisadores, área de estudos e trabalho para alunos, laboratórios de
pesquisa e desenvolvimento, salas de aula e auditório com equipamentos para projeção e computa-
dores interligados em rede Gigabit e WiFi e sala de reuniões com equipamento de videoconferência.

1.3 O Programa de Pós-graduação em Métodos Numéricos em En-


genharia
Desde 1994, a UFPR conta com o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Métodos Numéricos
em Engenharia - PPGMNE. A partir de 2003 o programa passou a ofertar também o Doutorado. É
um programa de natureza multidisciplinar, reunindo professores, profissionais e alunos de diversas

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Manual do Pós-Graduando

origens, Engenharias, Ciências Exatas e até mesmo das Ciências da Saúde. O elo comum entre eles
é o método computacional para a solução dos problemas de Engenharia.
O curso está apoiado em duas grandes áreas de concentração Mecânica Computacional e Progra-
mação Matemática. A Mecânica Computacional visa o aprofundamento de métodos tais como Ele-
mentos Finitos, Elementos de Contorno e outros, aplicados à modelagem de problemas da Mecânica
dos Sólidos, das Estruturas, Dinâmica, Análise Não-Linear, Fluidos e Calor, Eletromagnetismo, etc.
As linhas de pesquisa para a área de Mecânica Computacional são:

• Mecânica dos Sólidos Computacional e

• Dinâmica dos Fluidos Computacional;

E conta com os seguintes professores:

Possui graduação em Engenharia


Mecânica pela Universidade de São
Paulo (1986), mestrado em Engen-
haria Mecânica pela Universidade de
São Paulo (1991) e doutorado em
Engenharia Mecânica pela Univer-
sidade de São Paulo (1998). At-
ualmente é Professor Associado I
Adriano Scremin
da Universidade Federal do Paraná.
Tem experiência na área de Engen-
haria Mecânica , com ênfase em
Mecânica dos Sólidos. Atuando
principalmente nos seguintes temas:
Método de elementos de contorno,
Método das nuvens hp, Mecânica do
continuo, Problemas de Laplace.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Civil pela Universidade Federal do
Paraná (1992), mestrado em Engen-
haria Civil pela Pontifícia Univer-
sidade Católica do Rio de Janeiro
(1994) e doutorado em Engenharia
Civil pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro (2000),
com pós-doutorado na UBC - Uni-
versity of British Columbia, Van-
Andrea Sell Dyminski
couver, Canadá (2005-2006). Atual-
mente é professora adjunta da Uni-
versidade Federal do Paraná. Tem
experiência na área de Engenharia
Civil, com ênfase em Geotecnia, at-
uando principalmente nos seguintes
temas: redes neurais, confiabilidade,
séries temporais, mecânica dos solos,
estabilidade de taludes e segurança
de barragens.
Doutor em engenharia mecânica
pela Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) em 2001. É
professor associado da Universidade
Federal do Paraná (UFPR) onde
leciona no curso de graduação em
engenharia mecânica, e nos progra-
mas de pós-graduação em engen-
haria mecânica e métodos numéricos
em engenharia. Atua em dinâmica
dos fluidos computacional (CFD),
Carlos Henrique Marchi
principalmente em verificação e
validação de soluções numéricas,
otimização de métodos numéricos,
e propulsão e aerodinâmica de
foguetes. É líder do grupo de
pesquisa em CFD da UFPR e co-
ordenador do Laboratório de Ex-
perimentação Numérica (LENA) da
UFPR. Concluiu a orientação de 9
mestres e 7 doutores e publicou 11
artigos em periódicos.

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Manual do Pós-Graduando

Prof. Associado da UFPR desde


1992. Prof. Assistente (UFV
1980-1991). Pós-Doutor e Prof.
Visitante Pesquisador (KUL - Bél-
gica 2006) em Ciência da Com-
putação Inteligência Artificial. Pós-
Doutor (UFRJ 2005-2007) em Eng.
Civil Sist. Computacionais. D.Sc.
(UFRJ 1999-2003) em Eng. Civil
Sist. Computacionais. M.Sc.
(UFRJ 1978-1981) em Eng. Civil
Estruturas. Eng. Civil (UEL 1972-
1976). Lic. em Matemática (UEL
1973-1975). Publicou 1 livro, 6 ar-
Cláudio Luiz Curotto tigos em periódicos especializados, 3
artigos em revistas técnicas e 27 tra-
balhos em anais de eventos. Apre-
sentou 15 palestras. Possui 2 soft-
wares e outros 29 itens de produção
técnica. Orientou 1 monografia e
4 trabalhos de iniciação científica.
Participou de 25 eventos. Coordena
3 projetos de pesquisa, atuando nas
áreas de Engenharia e Ciência da
Computação, com ênfase em Miner-
ação de Dados com aplicações para
Engenharia, Projeto Assistido por
Computador e Metodologia de En-
sino a Distância para Engenharia.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação pela Pontifícia


Universidade Católica do Rio de
Janeiro (1991) , mestrado pela Pon-
tifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro (1995) e doutorado em
Civil Engineering - Environmental
Geotechnics pela University of Col-
orado at Boulder (2004) . Atual-
mente é Professor Adjunto da Uni-
Eduardo Dell’Avanzi
versidade Federal do Paraná e Re-
visor de periódico da Journal of
Geotechnical and Geoenvironmen-
tal Engineering. Tem experiência
na área de Engenharia Civil , com
ênfase em Geotécnica. Atuando
principalmente nos seguintes temas:
Analise de Fluxo, Modelagem em
centrífuga, solos não saturados.
Possui graduação em Engenharia
pela Universidade Estadual de Lon-
drina (1983), mestrado em Engen-
haria Civil pela Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro (1987)
e doutorado em Engenharia Civil
pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (1991). Atualmente é
Jose Antonio Marques Carrer
professor associado nível I da Uni-
versidade Federal do Paraná. Tem
experiência na área de Engenharia
Civil, com ênfase em Mecânica das
Estruturas, atuando principalmente
nos seguintes temas: elementos
de contorno, plasticidade, análise
dinâmica.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Elétrica pela Universidade Federal
do Paraná (1984), mestrado em
Computer Graphics - University of
Manchester - Grã-Bretanha (1989)
e doutorado em Computer Graph-
ics - University of Sheffield - Grã-
Bretanha (1992). Atualmente é di-
retor da Faculdade de Ciências Ex-
atas e de Tecnologia da Univer-
sidade Tuiuti do Paraná (UTP),
professor colaborador no programa
de mestrado e doutorado do Cen-
tro de Estudos de Engenharia Civil
- CESEC da Universidade Fede-
ral do Paraná - UFPR, gerente de
programa de 𝑃 𝑒𝐷 da Copel Ger-
ação e Transmissão S.A., onde tam-
bém gerencia e coordena projetos
de pesquisa, membro do Comitê
de Programa do IASTED - Con-
ference on Computer Graphics and
Klaus de Geus Imaging e do International Confer-
ence in Central Europe on Com-
puter Graphics, Visualization and
Computer Vision, criador e editor do
periódico técnico-científico Espaço
Energia (ISSN: 1807857-5). Tem
experiência na área de Ciência da
Computação, com ênfase em Pro-
cessamento Gráfico (Graphics), at-
uando principalmente nos seguintes
temas: Computer intelligence, scien-
tific visualization, computer graph-
ics, volume rendering, image pro-
cessing, realidade virtual, interação
tangível, computação pervasiva e
games. É autor do livro "Mentes
criativas, projetos inovadores - A
arte de empreender 𝑃 𝑒𝐷 e ino-
vação", pela Musa Editora. É dire-
tor do conselho editorial da Coleção
Musa Ciência, Tecnologia e Ino-
vação. É também artista plástico e
músico.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Civil pela Universidade Federal do
Paraná (1991), mestrado em Engen-
haria Civil pela Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro (1993)
e doutorado em Engenharia Civil
Luiz Alkimin de Lacerda
pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (1997). Atualmente é
pesquisador do Instituto de Tecnolo-
gia para o Desenvolvimento e pro-
fessor colaborador da Universidade
Federal do Paraná.
Possui graduação em Engenharia
Civil pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (1990), mestrado em
Engenharia Oceânica pela Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro
(1993) e doutorado em Engenharia
Costeira e Oceanográfica - Univer-
sity of Delaware (1997). Atualmente
é professor adjunto da Universidade
Federal do Paraná no curso de grad-
uação em Engenharia Ambiental,
no Programa de Pós-graduação em
Métodos Numéricos em Engenharia
e no Programa de Pós-graduação
Maurício Felga Gobbi em Engenharia de Recursos Hídri-
cos e Ambiental. Tem experiên-
cia na área de Engenharia Am-
biental, com ênfase em Mecânica
dos Fluidos Ambiental, Engenharia
Costeira e Oceanográfica, Qualidade
das Águas, Hidrologia Ambiental,
Modelagem Numérica em Mecânica
dos Fluidos, atuando principalmente
nos seguintes temas: propagação
de ondas em ambientes costeiros,
hidrodinâmica e qualidade da água
de corpos d’água, modelagem at-
mosférica, modelagem hidrológica,
computação de alto desempenho.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Civil pela Universidade Federal
do Paraná (1979), mestrado em
Engenharia Civil pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul
(1982), doutorado em Engenharia
Mecânica pela Pontifícia Univer-
sidade Católica do Rio de Janeiro
(1991) e pós-doutorado no Departa-
mento de Engenharia Mecânica da
Universidade de Aveiro em Portugal
(2007). Atualmente é professora
associado da Universidade Federal
do Paraná. Tem experiência nas
áreas de Engenharia Civil, com
ênfase em Mecânica das Estruturas
e Biomecânica, e de Engenharia
Mecânica, com ênfase em Análise
Mildred Ballin Hecke de Tensões, Análise Dinâmica e
Biomecânica atuando principal-
mente nos seguintes temas: método
dos elementos finitos, análise de
tensões, modelagem computacional,
biomecânica e avaliação. Atua
como orientadora de mestrado,
doutorado e pós-doutorado no
PPGMNE da UFPr e como co-
orientadora em outras instituições
do Brasil (UEPG, PUC-Pr e USP)
e Portugal (UA, UP e UC). Tem
ou teve projetos financiados pelo
CNPq, pela CAPES e Fundação
Araucária. Atua como pesquisadora
em projetos financiados pelo FCT-
MCTES/Portugal. Foi tutora do
grupo PET-Eng Civil da UFPr. É
bolsista produtividade do CNPq.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Civil pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (1983), mestrado
em Engenharia Civil pela Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro
(1986), doutorado em Engenharia
Civil e Ambiental pela Universi-
dade Cornell (1993) e pós-doutorado
em Física Ambiental e da Atmos-
fera pela Universidade da Geórgia
(2007). Atualmente é do Min-
Nelson Luís da Costa Dias istério da Educação e do Desporto,
sendo professor associado da Univer-
sidade Federal do Paraná no Curso
de Engenharia Ambiental e no Pro-
grama de Pós-Graduação em Méto-
dos Numéricos em Engenharia. Tem
experiência nas áreas de Hidrologia e
Micrometeorologia, atuando princi-
palmente nos seguintes temas: evap-
oração, micrometeorologia e quali-
dade do ar, hidrologia, e turbulên-
cia.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Civil pela Universidade de Brasília
(1978), mestrado em Engenharia
Civil (Estruturas) pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1983) e
doutorado em Engenharia Mecânica
pela Universidade Federal de Santa
Catarina (1992). Atualmente é pro-
fessor titular pela Pontifícia Univer-
sidade Católica do Paraná e profes-
sor adjunto pela Universidade Fede-
ral do Paraná. É pesquisador do
CNPQ, nível II. Atua junto aos pro-
gramas de pós graduação em Engen-
haria Mecânica (PPGEM-PUCPR)
e de Métodos Numéricos em Engen-
haria (PPGMNE-UFPR) nos quais
ministra disciplinas de Elasticidade,
Mecânica do Contínuo, Dinâmica
das Estruturas, Análise Funcional,
Análise Não Linear. Foi coor-
denador do PPGMNE e tutor do
grupo PET-CIVIL da UFPR. Co-
ordenou projeto de pesquisa junto
Roberto Dalledone Machado
à Fundação Araucária e foi colabo-
rador em projetos como PROCAD e
PRONEX. Foi organizador do XVI
CILAMCE (1995) e do I ENSOLE
(1997). É membro das associações
ABCM, IBRACON e ABMEC e,
desta útlima, foi membro do Con-
selho Administrativo como 1o. Se-
cretário. Tem diversas orientações
de mestrado e doutorado. Tem ex-
periência nas áreas de Engenharia
Civil e Mecânica, com ênfase em
Mecânica das Estruturas e Análise
de Tensões. Atua principalmente
nos seguintes temas: modelagem
computacional por meio do Método
dos Elementos Finitos, desenvolvi-
mento de software para análise es-
trutural, estudo de materiais com-
postos, análise dinâmica de estru-
turas, análise não linear física e ge-
ométrica, avaliação e perícia estru-
tural, integridade estrutural , dano,
PPGMNE-2010 mecanobiologia. 13
Manual do Pós-Graduando

Sergio Scheer concluiu o doutorado


em Informática/Computação Grá-
fica pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro em
1993. É Consultor ad hoc da
CAPES, CNPq, FINEP e da Fun-
dação Araucária no Paraná e Profes-
sor Associado da Universidade Fe-
deral do Paraná onde atua desde
1981. Publicou 37 artigos em per-
iódicos especializados e mais de duas
centenas de trabalhos completos em
anais de eventos. Possui 10 capí-
tulos de livros e 2 livros publica-
dos. Possui 8 produções técnicas em
softwares e outros 10 itens de pro-
dução técnica. Orientou 32 disser-
tações de mestrado e duas teses de
doutorado, além de ter orientado 21
trabalhos de iniciação científica nas
Sérgio Scheer
áreas de Ciência da Computação,
Engenharia Civil e Tecnologias Ed-
ucacionais. Recebeu 8 prêmios e
homenagens. Atualmente coordena
4 projetos de pesquisa. Atua na
área de Engenharia Civil (aplicações
computacionais, ambientes virtuais
e tecnologia da informação) e Ciên-
cia da Computação, com ênfase em
Processamento Gráfico (Graphics) e
Visualização. Em seu currículo Lat-
tes os termos mais freqüentes na
contextualização da produção cien-
tífica e tecnológica são: educação a
distância, construção civil, objetos
educacionais, educação de engen-
haria, engenharia estrutural, geren-
ciamento eletrônico de documentos,
processo de projeto, ambientes vir-
tuais, visualização e hipermídia.

PPGMNE-2010 14
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Civil (1986), especialização em
Estruturas (1992), mestrado em
Métodos Numéricos em Engenharia
(1999) pela Universidade Federal do
Paraná e doutorado em Engenharia
Civil / Computação de Alto Desem-
penho pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (2004). Tem está-
gios pós-doutorais na Universidade
do Tennessee e no IBM T. J. Watson
Research Center. Atualmente é pro-
fessor visitante da Universidade Fe-
deral do Paraná e pesquisador asso-
Manoel Theodoro Fagundes Cunha
ciado do NACAD/COPPE/UFRJ.
Tem experiência na área de Com-
putação de Alto Desempenho com
ênfase em Programação Paralela,
atuando principalmente no tema:
Método dos Elementos de Con-
torno. Outros interesses : com-
putação gráfica e visualização cientí-
fica (OpenGL), programação orien-
tada a objeto (C/C++ e Java), de-
senvolvimento de interface gráfica de
usuário, banco de dados relacionais,
desenvolvimento de aplicações para
a Internet.
Possui graduação em Engenharia
Mecânica pela Universidade Fede-
ral do Paraná (2003) e doutorado
em Métodos Numéricos em Engen-
haria pela Universidade Federal do
Paraná (2007). Atualmente é profes-
sor adjunto da Universidade Federal
do Paraná. Tem experiência na área
Luciano Kiyoshi Araki de Engenharia Mecânica, com ênfase
em Mecânica dos Fluídos, atuando
principalmente em CFD: escoamen-
tos reativos em motor-foguete, ver-
ificação e validação numéricas e
otimização de métodos numéricos.
É pesquisador integrante do Grupo
de Pesquisa em CFD da Universi-
dade Federal do Paraná.

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Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Formação de


Oficiais da Marinha do Brasil pela
Escola Naval (1980), mestrado em
Meteorologia e Oceanografia Física
pela Naval Postgraduate School
(1991) e doutorado em Ciências At-
mosféricas em Engenharia pela Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro
(2005). Atualmente é professor ad-
junto do curso de graduação em
Engenharia Ambiental da Universi-
dade Federal do Paraná. É revi-
Ricardo Carvalho de Almeida
sor dos seguintes periódicos: Inter-
national Journal of Remote Sens-
ing International, Journal for Nu-
merical Methods in Fluids e Jour-
nal of Turbulence . Tem exper-
iência na área de Geociências, com
ênfase em modelagem numérica de
fluidos geofísicos, atuando principal-
mente nos seguintes temas: meteo-
rologia sinótica, previsão numérica
de tempo e dinâmica dos fluidos
computacional.
Possui graduação em Engenharia
Civil pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (1992), mestrado
em Engenharia Civil pela Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro
(1995) e doutorado em Engenharia
Civil pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (2000). Atualmente
Cynara Cunha é professora adjunta i da Universi-
dade Federal do Paraná. Tem exper-
iência na área de Engenharia Civil,
com ênfase em Hidráulica, atuando
principalmente nos seguintes temas:
modelagem ambiental, saneamento
ambiental, modelo de qualidade de
água, controle de poluição e circu-
lação hidrodinâmica.

A área de Programação Matemática relaciona-se mais com a Pesquisa Operacional, Otimização,


Programação Linear, etc. As linhas de pesquisa para a área de Programação Matemática são:

• Abordagem de Problemas da Pesquisa Operacional;

PPGMNE-2010 16
Manual do Pós-Graduando

• Métodos Estatísticos Aplicados à Engenharia;

• Abordagem de Problemas de Otimização e de Análise Numérica.

E conta com os seguintes professores:

Possui graduação em Matemática


pela Universidade Federal do Paraná
(1989) , mestrado em Matemática
pelo Associação Instituto Nacional
de Matemática Pura e Aplicada
(1993) e doutorado em Métodos
Numéricos em Engenharia pela Uni-
versidade Federal do Paraná (2005)
Ademir Alves Ribeiro
. Atualmente é Professor ad-
junto I da Universidade Federal do
Paraná. Tem experiência na área
de Matemática , com ênfase em
Matemática Aplicada. Atuando
principalmente nos seguintes temas:
Métodos de filtro, Otimização, Pro-
gramação não linear.

PPGMNE-2010 17
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Licenciatura


Em Matemática pela Universidade
Federal do Paraná (1971), gradu-
ação em Engenharia Civil pela Uni-
versidade Federal do Paraná (1974),
mestrado em Estatística pela Uni-
versidade Estadual de Campinas
(1985) e doutorado em Engenharia
Elétrica pela Pontifícia Universi-
dade Católica do Rio de Janeiro
(1991), na área de concentração
em Sistemas Estocásticos e Estatís-
tica. Atualmente é professor asso-
ciado da Universidade Federal do
Paraná, lotado no Departamento de
Estatística e atua como professor
permanente no PPGMNE - Pro-
grama de Pós-graduação em Méto-
Anselmo Chaves Neto dos Numéricos em Engenharia e,
como professor colaborador, nos
programas de pós-graduação em En-
genharia Florestal e, em Ciências
Geodésicas. Tem experiência na
área de Engenharia de Produção,
com ênfase em Séries Temporais,
Engenharia da Qualidade e Re-
conhecimento de Padrões. Tra-
balha e pesquisa, principalmente,
nos seguintes temas: análise mul-
tivariada, séries temporais, engen-
haria da qualidade, métodos com-
putacionalmente intensivos (boot-
strap, jacknife), análise estatística e
reconhecimento de padrões. Tam-
bém tem pesquisado estatística ed-
ucacional (avaliação de itens: Clás-
sica e TRI).

PPGMNE-2010 18
Manual do Pós-Graduando

Graduado em Licenciatura em
Matemática pela Universidade
Federal do Paraná (1986), Espe-
cialização em matemática Aplicada
pela UFPR (1991), mestrado em
Métodos Numéricos em Engen-
haria pela Universidade Federal
do Paraná (1998) e doutorado em
Engenharia de Produção pela Uni-
versidade Federal de Santa Catarina
Arinei Carlos Lindbeck da Silva
(2004). Atualmente é professor
Adjunto da Universidade Federal do
Paraná. Tem experiência na área
de Engenharia de Produção, com
ênfase em Logistica, Problema de
Roteamento de Veículos, atuando
principalmente nos seguintes temas:
roteirização, Transporte e Logística,
heurísticas, programação linear e
distribuição de energia elétrica.
Possui graduação em Engenharia
Elétrica - Universidad de Concep-
cion (1985), mestrado em Engen-
haria Elétrica pela Universidade Fe-
deral de Santa Catarina (1991) e
doutorado em Engenharia Elétrica
pela Universidade Federal de Santa
Catarina (1996). Atualmente é asso-
ciado I da Universidade Federal do
Aurora Trinidad Ramirez Pozo
Paraná (desde 1997). Tem exper-
iência na área de Ciência da Com-
putação, com ênfase em Inteligên-
cia Computacional, atuando princi-
palmente nos seguintes temas: Vida
Artificial (Computação Evolutiva,
Nuvem de Particula, etc..) e apli-
cações em Engenharia de Software e
Mineração de Dados.

PPGMNE-2010 19
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Matemática


(1970) e em Engenharia Agronômica
(1971) pela Universidade Federal do
Paraná, mestrado em Matemática
pela Associação Instituto Nacional
de Matemática Pura e Aplicada
(1973) e doutorado em Otimiza-
ção pela Faculdade de Engenharia
Elétrica da Universidade Estadual
de Campinas (1989). Atualmente
Celso Carnieri é professor Senior do Programa
de Pós-Graduação em Métodos
Numéricos em Engenharia da Uni-
versidade Federal do Paraná. Tem
experiência na área de Aplicações
da Pesquisa Operacional, atuando
principalmente nos seguintes temas:
planejamento florestal otimizado,
programação linear, modelos de
transporte, programação dinâmica e
programação inteira.
Possuo graduação em Licenciatura
em Matemática pela Universidade
Federal do Paraná (1990), mestrado
em Métodos Numéricos em En-
genharia pela Universidade Federal
do Paraná (1997), doutorado san-
duíche no Institut National des Sci-
ence Appliquées de Rouen (2001) e
doutorado em Engenharia de Pro-
dução pela Universidade Federal de
Deise Maria Bertholdi Costa Santa Catarina (2003). Atualmente
sou professora adjunto III do Depar-
tamento de Expressão Gráfica, do
Setor de Ciências Exatas, da Univer-
sidade Federal do Paraná . Tenho
experiência na área de Matemática,
com ênfase em Geometria, atuo
principalmente nos seguintes temas:
Pesquisa Operacional, Computação
Gráfica e Novas Tecnologias em Ed-
ucação.

PPGMNE-2010 20
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Engenharia


Cartográfica pela Universidade Fe-
deral do Paraná (1987), graduação
em Licenciatura e Bacharelado
em Matemática pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná
(1986), mestrado em Matemática
Aplicada pela Universidade de
São Paulo (1994), doutorado em
Matemática Aplicada - Université
Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) (2002)
Elizabeth Wegner Karas
e doutorado em Engenharia de
Produção pela Universidade Federal
de Santa Catarina (2002). Passou
cinco meses em pós-doutoramento
no Instituto de Tecnologia de
Tóquio (2008), no Japão. É Pro-
fessora no Dep. de Matemática da
Universidade Federal do Paraná
desde 1990. Sua pesquisa insere-se
em Matemática Aplicada, na área
de Otimização.

PPGMNE-2010 21
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Licenciatura


Em Matemática pela Universidade
Federal do Paraná (1971), gradu-
ação em Engenharia Química pela
Universidade Federal do Paraná
(1971), mestrado em Ciências
Geodésicas pela Universidade Fede-
ral do Paraná (1983) e doutorado
em Ciências Geodésicas pela Uni-
versidade Federal do Paraná (1994).
É Professor Aposentado da Univer-
sidade Federal do Paraná, sendo
atualmente Professor Titular da
Universidade Tuiuti do Paraná,
atuando nos Cursos de Mestrado
e Doutorado em Distúrbios da
Jair Mendes Marques
Comunicação. Desde agosto de
1997 é Professor Associado da
Unifae, atuando nos cursos de
Engenharia de Produção, Engen-
haria Ambiental, Administração,
Ciências Econômicas e Ciências
Contábeis. É bolsista Sênior do
Programa de Pós-Graduação em
Métodos Numéricos em Engenharia
da Universidade Federal do Paraná.
Tem experiência nas áreas de
Métodos Quantitativos aplicados à
Fonoaudiologia. Áreas de atuação:
Metodologia da Pesquisa Quanti-
tativa, Probabilidade e Estatística,
Análise Estatística Multivariada

PPGMNE-2010 22
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Fisica pela


Universidade Federal do Paraná
(1986), graduação em Engenharia
Civil pela Universidade Federal
do Paraná (1999), mestrado em
Física pela Universidade de São
Paulo (1989), doutorado em Física
pela Universidade Federal do
Paraná (2000) e pós-doutorado
em Politecnico de Torino - Italia
(2008). Atualmente é professora
adjunto IV da Universidade Fede-
Liliana Madalena Gramani
ral do Paraná e coordenadora do
Programa de Pós-Graduação em
Métodos Numéricos em Engenharia
(PPGMNE). Tem experiência na
área de Física, com ênfase em
Cinética e Teoria de Transporte
de Fluídos; Propriedades Físicas
de Gases, atuando principalmente
nos seguintes temas: mecânica dos
fluidos, equação de Boltzmann,
programação matemática e teoria
de tráfego.
Possui doutorado em Engenharia de
Produção pela Universidade Federal
de Santa Catarina (2001). Atual-
mente é professor adjunto da Uni-
versidade Federal do Paraná. Tem
experiência na área de Matemática
Apicada e Computacional, com ên-
Luiz Carlos Matioli fase em Programação Não Lin-
ear, atuando principalmente nos
seguintes temas: Métodos de La-
grangeanos aumentados - desen-
volvimento de algoritmos e imple-
mentação, mais recentemente méto-
dos de otimização aplicados a fi-
nanças e engenharia elétrica.

PPGMNE-2010 23
Manual do Pós-Graduando

Possui Graduação em Licenciatura


em Matemática pela Universidade
Federal do Paraná (1978), Gradu-
ação em Engenharia Civil pela Uni-
versidade Federal do Paraná (1981),
Mestrado em Engenharia de Pro-
dução pela Universidade Federal de
Santa Catarina (1988), Doutorado
em Engenharia de Produção pela
Universidade Federal de Santa Cata-
rina (1995) e Pós-Doutorado pelo
Instituto Tecnológico da Aeronáu-
Maria Teresinha Arns Steiner tica (2005). Atua na UFPR desde
1978 e, atualmente, é professora
Associado II. Tem experiência na
área de Engenharia de Produção,
sub-área de Pesquisa Operacional,
com ênfase em Problemas de Re-
conhecimento de Padrões (Análise
de Crédito Bancário, Engenharia
de Avaliações, Diagnóstico Médico,
dentre outros) e em Problemas de
Roteamento de Veículos. Utiliza
Procedimentos Exatos, Heurísticos e
Metaheurísticos.
Possui graduação em Licenciatura
Em Matemática pela Universidade
Federal do Paraná (1975), gradu-
ação em Bacharelado Em Engen-
haria Civil pela Universidade Fede-
ral do Paraná (1982), mestrado em
M Sc - University of London (1979)
e doutorado em Engenharia Flore-
stal pela Universidade Federal do
Neida Maria Patias Volpi Paraná (1997). Atualmente é pro-
fessor associado da Universidade Fe-
deral do Paraná. Tem experiência
na área de Matemática, com ênfase
em Pesquisa Operacional, atuando
principalmente nos seguintes temas:
multicritério, método promethee,
planejamento florestal, programação
linear inteira mista e programação
linear.

PPGMNE-2010 24
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Agrono-


mia pela Universidade Federal
de Lavras, antiga ESAL - Escola
Superior de Agricultura de Lavras
(1989), mestrado em Agrono-
mia pela Universidade de São
Paulo, na ESALQ, Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz
(1992) e doutorado em "Statis-
tics- University of Lancaster (2002).
Paulo Justiniano Ribeiro Junior
Atualmente é professor adjunto da
Universidade Federal do Paraná.
Tem experiência na área de Prob-
abilidade e Estatística, com ênfase
em Estatística Espacial, Geoestatís-
tica, Estatística Aplicada, atuando
principalmente nos seguintes temas:
estatística espacial, geoestatís-
tica, estatística computacional e
inferência bayesiana.
Possui graduação em Bacharelado
em Matemática pela Universidade
Federal do Paraná (1991), mestrado
em Engenharia de Produção pela
Universidade Federal de Santa Cata-
rina (1993) e doutorado em En-
genharia de Produção pela Univer-
sidade Federal de Santa Catarina
(2000). Atualmente é professor as-
Volmir Eugênio Wilhelm sociado da Universidade Federal do
Paraná. Tem experiência na área
de Engenharia de Produção, com
ênfase em Processos Estocásticos e
Teoria das Filas, atuando principal-
mente nos seguintes temas: data
envelopment analysis, eficência téc-
nica, fronteira de produção, escolas
estaduais de 2o. grau e produção de
leite.

PPGMNE-2010 25
Manual do Pós-Graduando

Possui graduação em Matemática


pela Universidade Federal do
Paraná (1988), é Especialista em
Matemática Aplicada pela Univer-
sidade Federal do Paraná (1993),
Mestre em Métodos Numéricos
em Engenharia pela Universidade
Federal do Paraná (1997) e Doutora
em Métodos Numéricos em En-
genharia pela Universidade Federal
Luzia Vidal
do Paraná (2006). Atualmente é
professor adjunto da Universidade
Federal do Paraná. Possui exper-
iência na área de Matemática, com
ênfase em Matemática Aplicada, at-
uando principalmente nos seguintes
temas: roteamento, geometria,
roteirização, Previsão de Séries
Temporais, Programação Genética
e Combinação de Preditores.
Possui graduação em Matemática
pela Universidade Federal do Paraná
(1997), mestrado (1999) e doutorado
(2005) em Métodos Numéricos em
Engenharia pela Universidade Fede-
ral do Paraná. Atualmente é pro-
fessor adjunto do Departamento de
Expressão Gráfica da Universidade
Federal do Paraná. Tem experiên-
Paulo Henrique Siqueira
cia na área de Matemática, com
ênfase em Geometria, Matemática
Aplicada e Matemática Discreta e
Combinatória, atuando principal-
mente nos seguintes temas: Edu-
cação, Desenho Geométrico, Geome-
tria Descritiva, Computação Grá-
fica, Otimização Combinatória, e
Redes Neurais Artificiais.

O programa, sendo estrito senso, visa a qualificação de pessoal para o exercício de atividades
profissionais de ensino superior e de pesquisa em instituições estatais, privadas e também para o
exercício de consultorias especializadas.
Métodos de otimização como os estudados no programa são de fundamental importância para
a indústria, pois sua aplicação permite alcançar um aumento de produtividade e conseqüentemente
de competitividade junto ao mercado mundial.

PPGMNE-2010 26
Manual do Pós-Graduando

1.4 O Colegiado
O colegiado é o órgão encarregado da supervisão didática e administrativa do curso e sua constituição
deverá contemplar a diversidade de atuação do corpo docente e discente pertencentes aos programas.
O COMENE (Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia)
é composto por: coordenador, que é seu presidente; vice-coordenador; pelo menos um representante
de cada área de concentração ou de linha de pesquisa, portador de título de doutor ou grau equiva-
lente e escolhido por seus pares de área dentre os professores credenciados do curso; representantes
discentes, em número equivalente a 15 (um quinto) do total dos membros do colegiado, desprezada a
fração, eleitos pelos alunos matriculados no programa.
A eleição das representações será convocada pelo coordenador e realizada até 30 (trinta) dias
antes do término do mandato dos membros em exercício.
Os representantes discentes atualmente são:

• Thiago Andre Guimarães, mestrando de Programação Matemática e

• Liliane do Rocio Marconcin, doutoranda de Mecânica Computacional.

PPGMNE-2010 27
2

REGRAS GERAIS PARA OS


FREQUENTADORES DO CESEC

2.1 Biblioteca
Todo início de ano, com a entrada de novos alunos, a secretaria do Programa manda para a Biblioteca
uma lista com os nomes dos alunos que estão ingressando no Mestrado ou Doutorado. Para que
esses alunos possam fazer a retirada de livros, é necessário que leve a biblioteca uma foto 3𝑋4 e um
documento de identificação com foto (RG, carteira de motorista, etc...), com os quais a Biblioteca
fará uma ”carteirinha” para o acesso dos alunos na retirada de livros, pedido de artigos, revistas,
jornais, monografias, etc.
Além disso, os alunos podem ter acesso as Teses e Dissertações que ficam guardadas no próprio
CESEC. Basta fazer um cadastro na secretaria.

2.2 ”Caixinha”
A ”caixinha” é usada para comprar café, chá, biscoitos, água, guardanapos e outros produtos de
consumo para a copa e banheiros. A cada mês, todos os frequentadores do CESEC contribuem com
uma quantia em dinheiro para poder desfrutar desse conforto.

2.3 Segurança
Cabe aos alunos zelar pela segurança do espaço de estudos, não autorizando que estranhos entrem
no local, não emprestando seu cartão pessoal de acesso, ou qualquer outro instrumento utilizado ao
acesso, etc. Apenas os alunos matriculados podem circular pelas salas de estudos. Qualquer outra
pessoa (mesmo pais e amigos) deve se identificar na secretaria.

2.4 Do silêncio nos ambientes de estudo


Todos aqueles que freqüentam as dependências do CESEC devem ter em mente que
este é um ambiente de estudo e, portanto, manter silêncio é muito importante.

28
Manual do Pós-Graduando

2.5 Semana de Métodos Numéricos em Engenharia


Lembramos aos Mestrandos e Doutorandos, que na primeira quinzena do mês de Outubro de todos
os anos ocorrerá a Semana de Métodos Numéricos em Engenharia, onde todos os alunos de
Mestrado que estiverem no segundo ano da pós-graduação e os alunos de Doutorado
que estiverem no segundo ano em diante deverão apresentar os resultados obtidos com
suas pesquisas até o momento. Portanto, é importante buscar resultados, mesmo que iniciais
como de revisão conceitual teórica e formulação básica para apresentar na Semana.
Os alunos que estiverem no primeiro ano precisam ter, no mínimo, 75% de presença. Assim,
quando chegar a vez de apresentarem seus projetos, saberão qual a estrutura que deverão seguir.

2.6 Bolsas de Estudo


O interessado deve pleitear a bolsa junto à Coordenação. A concessão está condicionada à existência
de bolsa e à classificação do aluno no momento de ingresso no Programa. As exigências básicas são:

1. dedicação integral ao curso (o aluno deve comparecer todos os dias, de segunda-feira a sexta-
feira no CESEC para aulas, estudos ou qualquer tipo de trabalho relacionado ao Programa,
as suas pesquisas ou projetos);

2. não receber outros rendimentos;

3. se possuir vínculo empregatício, estar liberado das atividades profissionais, sem vencimentos;

4. não acumular a bolsa com bolsa/auxílio de outra instituição de fomento. O Programa conta
com bolsas do CAPES, CAPES/Reuni e CNPq.

2.6.1 Prática de Docência


A prática de docência constituirá disciplina do currículo dos cursos de mestrado e de doutorado,
tendo caráter obrigatório para os alunos bolsistas da Demanda Social/CAPES e do CNPq e caráter
optativo para os demais.
Para os alunos com bolsa pela CAPES ou CNPq, o orientador deverá requerer a matrícula de
seu orientando na disciplina de Prática de Docência, anexando um plano de trabalho elaborado em
conjunto com o professor responsável pela disciplina na qual o aluno irá atuar. Caberá ao professor
responsável pela disciplina, acompanhar, orientar e avaliar o estagiário.
É vedado aos alunos matriculados na disciplina de Prática de Docência assumir a totalidade das
atividades de ensino, ou realizar avaliação nas disciplinas às quais estiverem vinculados ou atuarem
sem supervisão docente ou conferirem notas aos alunos.
Para os alunos com bolsa pelo CAPES/Reuni, a prática de docência iniciará já no primeiro ano de
Mestrado ou Doutorado. São atribuições do Bolsista: desenvolver atividades de ensino nos diversos
cursos de graduação. São consideradas atividades acadêmicas de ensino para este fim: prática
de docência; assistência pedagógica aos discentes; monitorias; ou seja, atividades relacionadas as
necessidades dos cursos inscritos no Programa de Bolsas.
A carga horária para os mestrandos é de 104 horas anuais (mais ou menos 4 horas semanais),
enquanto para os doutorandos a carga horária é de 208 horas anuais. O aluno bolsista necessita
emitir relatórios periódicos sobre suas atividades.

PPGMNE-2010 29
Manual do Pós-Graduando

2.7 Resoluções
Para maiores informações, consultar as seguintes resoluções no site do Programa (www.ppgmne.ufpr.br)
RESOLUÇÃO 𝑁 𝑜 65/09-CEPE (sujeita a alterações internas do PPGMNE).
RESOLUÇÃO 𝑁 𝑜 62/03-CEPE
RESOLUÇÃO 𝑁 𝑜 01/03-PPGMNE
RESOLUÇÃO 𝑁 𝑜 01/05-PPGMNE
ATAS 𝑁 𝑜 59 e 60-COMENE

PPGMNE-2010 30
3

PARA OS ALUNOS DE MESTRADO

3.1 Ingresso
Para ingressar no Mestrado do Programa, é necessário que o interessado faça a prova de seleção
oferecida todos os anos (geralmente em Fevereiro) pelo curso. Além da nota obtida na prova,
serão analisados os documentos entregues pelo aluno na secretaria e, se necessário, também será
realizada uma entrevista. Depois desse processo, o resultado será informado no site do Programa
(www.ppgmne.ufpr.br).

3.2 Documentos para prova de seleção


1. requerimento de inscrição;

2. duas cartas de recomendação;

3. cópia do diploma do curso de graduação reconhecido pelo MEC, ou declaração de estar cur-
sando o último período do curso de graduação reconhecido;

4. histórico escolar do curso de graduação reconhecido pelo MEC;

5. currículo padrão Lattes;

6. documentos pessoais: cópia da carteira de identidade, do CPF, da folha de identificação do


passaporte e do visto de permanência no país quando estrangeiro além de uma foto 3𝑥4.

3.3 Escolha do Orientador


Não é necessário que o aluno entre no Programa com seu Orientador definido. Para aqueles que já
possuírem projeto ou já tiverem Orientador, não há problema algum. Para aqueles que entrarem no
Programa sem Orientador, o COMENE (ATA 𝑁 𝑜 59) delegou que até o final de novembro do ano
de entrada no mestrado, este aluno deverá informar o nome de seu orientador.
Para ajudar nessa escolha, o Programa ofertará na primeira semana de aula, uma palestra com
seus professores, para que esses apresentem quais as suas linhas de pesquisa, em qual área trabalham,
projetos, etc...

31
Manual do Pós-Graduando

3.4 Projeto de Dissertação


Cabe ao aluno de Mestrado preparar um Projeto da dissertação, com supervisão e aprovação do
seu orientador até 12 meses após iniciar-se no PPGMNE, ou seja, a entrega do projeto deve ser
realizada até o mês de fevereiro do ano seguinte a entrada no mestrado, com data final determinada
pela coordenação. Este deverá ser encaminhado ao COMENE para homologação.
O projeto deverá ter a seguinte estrutura: especificar o título (ainda que provisório); introdução
(o problema, os objetivos, as justificativas); metodologia; resultados; cronograma; bibliografia.
Segue em ANEXO (A) um Modelo de Projeto de Dissertação

3.5 Obrigações
O COMENE decidiu (ATA 𝑁 𝑜 59) que os alunos bolsistas deverão assistir a apresentação de no
mínimo sete defesas no período de dois anos, podendo ser de qualquer área de concentração, justifi-
cando a não presença nas demais, quanto aos alunos não bolsistas, estes deverão assistir cinquenta
por cento das defesas no nosso programa no período de dois anos.

3.6 Publicações
O aluno de mestrado deverá comprovar a publicação de no mínimo um trabalho completo ou em
Congresso Nacional ou Internacional reconhecido ou a submissão de artigo à revistas especializadas
e indexadas e classificadas com conceito "A"ou "B"na lista de periódicos QUALIS da CAPES, com
aprovação do seu orientador, relativo às suas atividades no curso ou da dissertação, até a entrega da
versão definitiva da dissertação.
Em todas as publicações citadas acima, deve constar o nome do orientador.
Quanto mais artigos publicados pelo mestrando, melhor será a sua avaliação quanto ao ingresso
em um doutorado (seja no nosso programa ou em outros), em concursos, etc.

3.7 Defesa de Mestrado


O tempo de apresentação oral do aluno está limitado a cinquenta minutos. Após o final da apresen-
tação oral, o orientador, que estará presidindo a defesa, deverá dar cinco minutos de intervalo para
a banca se manifestar.
O COMENE delegou que cada membro da banca realize as suas perguntas e discussões em torno
de trinta minutos.

PPGMNE-2010 32
4

PARA OS ALUNOS DE DOUTORADO

4.1 Ingresso
O processo é contínuo, a documentação é analisada pelo Colegiado do PPGMNE que exara parecer
conclusivo sobre o pedido de inscrição ao doutorado, inclusive sobre o aproveitamento de créditos, o
qual deve ser entregue por meio de uma carta de solicitação de equivalência de créditos, escrita pelo
aluno requerente e entregue juntamente com a documentação exigida pelo PPGMNE.

4.2 Documentos para a seleção e admissão


1. requerimento de inscrição;

2. carta de aceitação do orientador e duas cartas de recomendação;

3. cópia do diploma ou documento comprobatório de conclusão do mestrado, obtido em curso


reconhecido pela agência reguladora de fomento;

4. histórico escolar do curso de mestrado;

5. currículo padrão Lattes;

6. projeto de pesquisa ou proposta de investigação;

7. artigos completos publicados;

8. documentos pessoais: cópia da carteira de identidade, do CPF, da folha de identificação do


passaporte e do visto de permanência no país quando estrangeiro além de uma foto 3𝑋4.

9. carta com pedido de equivalência dos créditos.

4.3 Aproveitamento de Créditos


Para o aproveitamento de créditos, as disciplinas devem ter sido cursadas no máximo até 05 (cinco)
anos antes da solicitação de equivalência.

33
Manual do Pós-Graduando

A critério do colegiado do programa e obedecidas as equivalências, os créditos de mestrado


poderão ser aproveitados para o doutorado, mantendo-se idêntico enquadramento dentro da estru-
tura curricular, desde que não ultrapassem 50 (cinqüenta) por cento dos créditos necessários em
disciplinas, ou seja, 18 créditos, desde que tenham conceitos ”A” ou ”B”.
O aproveitamento dos créditos ocorre de maneira global e não específica, ou seja, a equivalência
não é obtida por disciplinas, mas por totalidade de créditos. Assim, o aluno de procedência interna
do nosso programa (PPGMNE) que já cursou todas as disciplinas obrigatórias da área escolhida
e obteve os conceitos ”A” ou ”B” em todas elas, não precisa cursá-las novamente, entretanto, o
aluno de procedência externa ao programa, mesmo obtendo o máximo de equivalência de créditos
permitido (18 créditos), terá a obrigação de cursar todas as disciplinas obrigatórias do curso quanto
a respectiva área escolhida.
Nos pedidos de equivalência de disciplinas, a critério do colegiado do programa, poderão ser
aceitos créditos obtidos em outros cursos de mestrado ou doutorado integrantes do sistema nacional
de Pós-Graduação, desta ou de outra instituição, desde que sejam compatíveis com o plano de estudo
do aluno, e que não ultrapassem 25 (vinte e cinco) por cento dos créditos necessários em disciplinas.
As disciplinas de conteúdo compatível com a área de concentração do programa de pós-graduação
poderão ter seus créditos computados como de disciplinas de conteúdo variável com carga horária
equivalente.

4.4 Obrigações
O COMENE decidiu (ATA 𝑁 𝑜 59) que os alunos bolsistas deverão assistir a apresentação de no
mínimo quatorze defesas no período de quatro anos, podendo ser de qualquer área de concentração,
justificando a não presença nas demais, quanto aos alunos não bolsistas, estes deverão assistir cin-
quenta por cento das defesas no nosso programa no período de quatro anos.

4.5 Exame de Qualificação


O aluno de doutorado deverá prestar Exame de Qualificação. Esse exame é feito em duas etapas: a
primeira consiste em duas provas escritas, dissertativas e individuais e a segunda etapa é a defesa,
perante a banca, do projeto de pesquisa do doutorado.
Para a primeira etapa da qualificação, que são as duas provas escritas, o conteúdo e datas são
divulgados em edital próprio com pelo menos um mês de antecedência, entretanto sempre ocorrerão
dentro dos primeiros 15 dias do mês de Março (como primeira oferta) e também nos primeiros 15
dias do mês de Agosto (como segunda oferta). O conteúdo é o mesmo das disciplinas obrigatórias e
depende da linha de pesquisa do doutorando. O aluno deverá se inscrever para a prova seis meses
após a conclusão dos créditos ou até dezoito meses após sua admissão no programa. A aprovação é
obtida com uma nota maior ou igual a 8,0 (equivalente ao conceito B). Em caso de reprovação em
uma ou ambas as provas o aluno poderá fazer mais uma única vez a(s) prova(s) em que reprovou.
Uma nova reprovação implica no desligamento do aluno do curso.
A segunda etapa da qualificação é a defesa do projeto de Tese perante pelo menos três docentes
sendo um externo ao curso. O aluno deverá apresentar parte significativa dos conceitos e métodos
necessários ao trabalho. Os resultados analíticos, interpretativos e a parte inovadora, ficam como
atividade subseqüente. O prazo para a segunda qualificação é de até 24 meses de seu ingresso no
programa, podendo ser prorrogado por até três meses. O aluno deverá entregar, juntamente com o

PPGMNE-2010 34
Manual do Pós-Graduando

requerimento de defesa do projeto de tese, pelo menos três cópias do projeto redigido de acordo com
as normas ABNT e Biblioteca Central da UFPR. Em caso de reprovação o aluno poderá realizar a
defesa mais uma vez em até seis meses. Nova reprovação implicará em desligamento do aluno do
curso.

4.6 Publicações
O aluno de doutorado deverá comprovar a publicação de no mínimo:

1. dois trabalhos completos em Congresso Nacional ou Internacional reconhecido


e

2. a submissão e aceitação de: um artigo completo em revista indexada de QUALIS ”A” ou dois
artigos completos em revista indexada de QUALIS ”B” da CAPES, com aprovação do seu
orientador, relativo às suas atividades no curso ou da dissertação, até a entrega da versão
definitiva da tese, conforme decidido na reunião de 𝑁 𝑜 60 do COMENE.

Em todas as publicações citadas acima, deve constar o nome do orientador.

4.7 Defesa de Doutorado


O tempo de apresentação oral do aluno está limitado a cinquenta minutos. Após o final da apresen-
tação oral, o orientador, que estará presidindo a defesa, deverá dar cinco minutos de intervalo para
a banca se manifestar.
O COMENE delegou que cada membro da banca realize as suas perguntas e discussões em torno
de trinta minutos.
O COMENE recomenda que os alunos de doutorado marquem a sua defesa para o período da
tarde, ficando no período da manhã deste mesmo dia a disposição dos membros da banca.

PPGMNE-2010 35
5

PARA AMBOS OS ALUNOS

5.1 Abertura e Fechamento de Matrículas


A cada início de trimestre, o aluno necessita fazer sua matrícula nas disciplinas que deseja cursar
naquele período, sendo necessário que esteja matriculado, no mínimo, em uma matéria por trimestre
enquanto não estiver trabalhando no projeto de dissertação ou tese. O aluno também deve se
matricular em todas as disciplinas obrigatórias disponíveis que ainda não tenha cursado.
Tendo sido feita a matrícula, o aluno tem até seis semanas para cancelamento, caso desista de
cursar a disciplina. Se desistir depois destas 6 semanas, será entendido como se este aluno tivesse
tirado conceito ”D” na disciplina.
No caso do mestrado, no segundo ano não é preciso cursar disciplinas, desde que o aluno já
tenha feito todas as matérias obrigatórias e esteja com 18 créditos completos e fazendo trabalhos
individuais. Para os alunos do doutorado, a quantidade de créditos a ser completados é de 36.
Completando esse número de créditos, esse aluno também poderá ficar sem cursar disciplinas, fazendo
apenas as pesquisas para sua tese. Fazer a matrícula trimestralmente continua sendo necessário em
qualquer desses casos.
Não será aceito que o aluno fique mais de 6 meses sem efetuar matrícula. Se isso ocorrer,
significará que este aluno está desistindo do Programa.
O trancamento de matrícula do Programa poderá ser obtido através de pedido ao COMENE
(Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia) que analisará
se o motivo é justo e devidamente comprovado.
O prazo para a conclusão do curso poderá ser prorrogado pelo colegiado por, no máximo, 6 (seis)
meses para o mestrado, e 1 (um) ano para o doutorado, à vista de justificativa apresentada pelo
aluno e aprovada pelo orientador e comitê orientador. Tal prorrogação deverá ser requerida com no
mínimo 1 (um) mês de antecedência do vencimento do prazo.

5.2 Conceitos
Uma das maiores dúvidas dos alunos é com relação as notas. Fica definido então: conceito ”A” (para
notas de 9 acima), conceito ”B” (para notas entre 8 e 8.9), conceito ”C” (para notas entre 7 e 7.9).
Notas abaixo de 7 obterão conceito ”D”, o que significa que você está reprovado naquela matéria.
Para cada ”C” que o aluno obtiver, ele necessitará de um ”A”, pois a média do programa é "B".
É permitido que refaça uma única vez cada disciplina e será válido o último conceito. Assim, se você

36
Manual do Pós-Graduando

tirou ”C” em Tópicos Avançados de Matemática para Engenharia (disciplina que é obrigatória tanto
para os alunos de Programação Matemática, como para os alunos de Mecânica Computacional),
poderá refazer esta disciplina no ano seguinte visando obter nota superior, ou fazer qualquer outra
disciplina do programa e obter conceito ”A”, para compensar o ”C”.
Por exemplo, no caso do mestrado, o aluno que não alcançar conceito ”B” até o final de 24 meses
com, no mínimo, 18 créditos completados, será desligado do programa.
Se o aluno obtiver conceito ”D”, o que ele precisa fazer? Precisa refazer a matéria na qual tirou o
”D”, seja ela uma matéria obrigatória ou optativa. O aluno poderá repetir, no máximo uma vez, duas
disciplinas nas quais tenha obtido conceito ”D”, antes de ser cancelada sua matrícula no Programa.

5.3 Auxílio do PPGMNE aos alunos quanto a Publicações


Como incentivo a esta prática, o Programa ajudará nas despesas da inscrição ou de viagem das
seguintes formas:

1. Com um valor limitado pela CAPES de R$400,00, conforme portaria n𝑜 64 de 18/11/2002,


art.24, 25 e 26. Para isso o aluno necessita apresentar os seguintes documentos:

• Folder e/ou programação do evento,


• Documento que apresente as justificativas que fundamentem o pedido como: a apresen-
tação do trabalho, qual a importância deste evento na sua área, o que isto representa
para o seu programa de Pós-Graduação, etc. Além disso, é necessário que o Congresso
do qual o aluno está requerendo inscrição não tenha problemas com a Certidão Negativa
de Débitos no INSS (CND) e nem com a Certidão de regularidade do FGTS da empresa.
É recomendável que o interessado verifique se a empresa não tem nenhum problema com
estas certidões (Órgãos Públicos não podem efetuar pagamentos a empresas com certidões
vencidas).

2. Com pagamento de até três diárias no valor total de R$330,00. Para isso o aluno precisa
fazer o pedido à secretaria com pelo menos 20 dias de antecedência e após a viagem necessita
apresentar os seguintes documentos:

• Xerox das passagens ou comprovante de viagem;


• Certificado de participação no evento.

É importante que o pedido para participação nos congressos seja realizado com antecedência.
Pelo menos 15 dias antes, mas de preferência informar a secretaria com mais de 20 dias.
O aluno de mestrado deverá participar de pelo menos um congresso e o de doutorado de pelo
menos 2 congressos. O PPGMNE se compromete a auxiliar das formas 1) ou 2) o aluno de mestrado
em mais do que um congresso, e o aluno de doutorado a mais do que dois congressos, dependendo
da disponibilidade financeira do programa.

PPGMNE-2010 37
Anexo A

Exemplo para projeto de mestrado

A partir da página seguinte, segue um exemplo de modelo de projeto. O aluno tem total liberdade
para escrever o seu projeto da forma que achar mais adequada, com a supervisão do seu orientador.
Deve lembrar apenas, que os requisitos abaixo como: introdução, objetivos, metodologia, etc...
devem estar presentes.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

PROJETO DE PESQUISA
Modelagem matemática para o tráfego de pedestres.

Projeto de dissertação apresentado ao Curso de Mestrado, em


Métodos Numéricos em Engenharia como parte dos requisitos
necessários à obtenção do título de mestre. Departamento de
Matemática da Universidade Estadual do Paraná.

Orientadora: Prof.𝑎 D. Sc. em Física Liliana Madalena


Gramani

Curitiba-PR
2010
Manual do Pós-Graduando

A.1 INTRODUÇÃO
A introdução deve conter: o problema, os objetivos, a justificativa.
As teorias de tráfego de pedestres buscam descrever de uma maneira matemática as iterações
entre os pedestres e a infra-estrutura. A infra-estrutura consiste no sistema de ruas e outras vias
públicas por onde estes pedestres circulam e em todos os seus elementos operacionais, incluindo
dispositivos de controle, semáforos e sinais de trânsito. Estas teorias são indispensáveis em todos os
modelos de tráfego de pedestres e ferramentas para a análise de operações nas vias em geral. Na
década de trinta, surge na Inglaterra as primeiras tentativas de sinalização para pedestres e a partir
daí os estudos tem avançado. Desde os anos sessenta muitos estudos têm sido dedicados para a
determinação de uma lei que vincule a velocidade das caminhadas com a densidade das multidões.
A maioria destes estudos pertence ao campo de pesquisa de transporte e visa controlar o layout e
as dimensões da caminhada dos pedestres mais facilmente [1], [10]. Nos anos recentes, pesquisas
foram dirigidas para o estudo de padrões de fluxo de multidões sob situações de emergência [11],
e uma crescente atenção foi dedicada aos efeitos do comportamento das multidões na dinâmica de
estruturas no campo do engenheiro civil [12]. Por causa do grande número de fatores que podem
afetar o comportamento dos pedestres (idade, cultura, gênero, propósito da viagem, tipo de infra-
estrutura, direção da caminhada), podem ser achados diagramas fundamentais bastante diferentes
na literatura. Para caracterizar este comportamento, surgiu um estudo de características do tráfego
de pedestres envolvendo modelos descritos por equações diferenciais e íntegro-diferenciais, ou seja,
modelos aplicáveis na área da teoria cinética e macroscópica.
Muitos autores vêm pesquisando e publicando trabalhos referentes ao tráfego de pedestres. A
literatura existente é relatada em vários artigos revistos entre outros: Fruin [1], Weidmann [2],
Virkler [3], Older [4], Sarkar [5] , Tanariboon [6], Daamen [7], Hughes [8], onde o foco para estes
trabalhos dá-se em diferentes aspectos tais como: modelagem matemática e física, desenvolvimento
de esquemas computacionais, problemas analíticos, etc.
O livro de Kerner [9] fornece uma interpretação física detalhada dos fenômenos de tráfego que
focalizam os vários eventos observados que devem ser corretamente descritos por modelos matemáti-
cos. A estrutura geral do ponto de vista físico é fundamental para se obter a modelagem matemática
adequada. O número de partículas ativas no sistema é constante no tempo, entretanto não são homo-
geneamente distribuídas no espaço. Os pedestres devem ser considerados como partículas ativas que
diferem uns dos outros. Ou seja, o comportamento correto do ser humano no tráfego de pedestres
depende de aprendizado e de condições físicas plenas, isto é, sem deficiências sensoriais, mentais
ou motoras. Desta forma, as propriedades dos pedestres diferem de caso para caso, conseqüen-
temente suas características específicas não podem ser consideradas constantes no sistema. Com
isso, o raciocínio anterior sugere incluir uma descrição apropriada para modelar as características
específicas do sistema pedestre-meio. Os fenômenos para o fluxo de pedestres, como quase todos os
sistemas do mundo real, podem ser representados em escalas diferentes.
Ainda há poucos trabalhos específicos sobre pedestres. A modelagem dos fenômenos do tráfego
por métodos da teoria cinética de partículas ativas, ainda não apresenta respostas satisfatórias
quanto a:
1. A seleção da escala apropriada para a descrição do sistema: microscópica, macroscópica ou
estatística;

2. A avaliação das variáveis que identificam a atividade, característica específicas do sistema do


pedestre-meio, e, portanto as iterações entre a atividade e a dinâmica.

PPGMNE-2010 40
Manual do Pós-Graduando

A interpretação física do fluxo de tráfego de pedestres e a qualidade descritiva de fenômenos específi-


cos é uma referência essencial na vista o modelo matemático. Certamente, requer-se que os modelos
possuam a habilidade de descrever o comportamento qualitativo de fenômenos específicos do fluxo
de pedestres, quando as comparações em um nível qualitativo sejam difíceis, ou mesmo impossíveis,
devido a casualidade e a irregularidade do fluxo de tráfego.
A modelagem do fenômeno do fluxo de pedestres pode ser desenvolvida, como apresentada em
alguns artigos, por exemplo em [13], por diferentes representações de escalas:

• Descrição microscópica, quando todos os pedestres são identificados individualmente. Neste


caso a posição e a velocidade de cada pedestre define o estado do sistema como variáveis
dependentes do tempo. Os modelos matemáticos descrevem sua evolução geralmente por
sistemas de equações diferenciais ordinárias.

• Descrição cinética, quando o estado do sistema é identificado ainda pela posição e pela veloci-
dade dos pedestres, entretanto sua identificação não se refere a cada indivíduo, mas a uma
distribuição apropriada da probabilidade sobre o estado microscópico considerado como uma
variável aleatória. O modelo matemático descreve a evolução da função de distribuição acima
por equações íntegro-diferenciais não-lineares.

• Descrição macroscópica descarta a vista microscópica do tráfego em termos das velocidades


individuais dos pedestres ou as componentes individuais do sistema (tais como as ligações
ou os cruzamentos), adotando uma visão macroscópica do tráfego de pedestres em uma rede.
Nesta descrição o estado do sistema é descrito por quantidades médias localmente calculadas,
isto é, a densidade, o momento linear e a energia cinética dos indivíduos, considerados como
variáveis dependentes do tempo e do espaço. Os modelos matemáticos descrevem a evolução
destas variáveis, densidade, momento linear e energia, por sistemas de equações diferenciais
parciais. Os modelos são limitados geralmente às primeiras duas quantidades, considerando a
grande dificuldade em se modelar a energia por uma descrição macroscópica.

Um dos objetivos principais desta pesquisa é a descrição macroscópica do fluxo de pedestres e sua
modelagem, contudo a modelagem microscópica com a interpretação de resultados experimentais
também irá ser realizada. Certamente, os modelos microscópicos podem contribuir à descrição
matemática da interação entre pedestres em modelos cinéticos; quando macroscópicos os modelos
têm que ser relacionados às equações empregadas em métodos assintóticos apropriados às equações
cinéticas.
Este programa de pesquisa descreve acima as interpretações físicas que serão inicialmente consid-
eradas, assim como as descrições e modelagens utilizadas com o objetivo de superar as dificuldades
técnicas descritas apresentadas no texto anteriormente.

A.2 OBJETIVO GERAL


O objetivo geral deste projeto é obter resultados e respostas, para as especificações abaixo, sendo que
primeiramente serão utilizados modelos apropriados para descrever a evolução temporal e o espacial
das condições do fluxo.
A teoria cinética lida com partículas clássicas e neste projeto também será considerada a ha-
bilidade individual de cada pedestre, pois o sistema pedestre-meio não pode ser tratado como uma
partícula clássica, mas, como partícula ativa ou agente conforme as definições adotadas em [14],

PPGMNE-2010 41
Manual do Pós-Graduando

ou seja, o pedestre não é uma simples partícula mas um sistema pedestre-meio de modo que uma
das considerações leva em conta a reação do pedestre. Esta consideração tem embasamento na
análise crítica proposta por Daganzo [15] assim como por Bellomo at all [16]. Segue abaixo algumas
especificações do problema que serão consideradas:

1. As experiências são geralmente desenvolvidas no estado de condições constantes, ou seja, o


sistema em estado de equilíbrio. Entretanto para se modelar é necessário se conhecer a infor-
mação nas condições instáveis, ou seja, quando o sistema sofre uma perturbação;

2. Os resultados experimentais obtidos através de observações fornecem valores diferentes a cada


repetição com flutuações em torno de um determinado valor médio ou em torno de algum valor
provável. Estes resultados experimentais podem ser considerados como uma variável aleatória
com uma variância significativa;

3. Experimentos relacionados às quantidades locais, tais como a densidade e a velocidade dos


pedestres, são obtidas através de um processo calculando-se a média das mesmas, ou no espaço
ou no tempo, de medidas microscópicas. Este procedimento inevitavelmente gera erros;

4. A amplitude de um choque do tráfego atinge somente alguns pedestres, ao contrário das


moléculas, pois os pedestres têm uma "personalidade"(por exemplo, agressivo ou tímido) per-
manecendo com movimento inalterado;

5. Uma partícula do fluido é sensível a qualquer perturbação, seja dianteira, lateral ou traseira,
entretanto o pedestre comporta-se como uma partícula anisotrópica, um corpo fisicamente
homogêneo, mas cujos valores de certas propriedades físicas e químicas variam com a direção,
que na maior parte das vezes é sensível apenas a perturbações frontais.

Realmente, as considerações relatadas de (1)–(3) são altamente gerais e podem ser aplicadas a
uma grande variedade de equações da física-matemática. Entretanto, os itens (4) e (5), com caracte-
rísticas específicas do sistema complexo, serão uma das bases do desenvolvimento deste projeto.

A.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Este projeto, descrito nos itens anteriores, contempla os seguintes objetivos específicos:

1. Deduzir modelos matemáticos apropriados para descrever o fluxo de tráfego de pedestres em


vias públicas terrestres abertas;

2. Deduzir modelos matemáticos apropriados para descrever o fluxo de pedestres em domínios


geometricamente complexos;

3. Desenvolvimento de códigos científicos e programas (softwares) dedicados à solução dos prob-


lemas matemáticos gerados pela aplicação dos modelos acima as condições reais do fluxo.

A.4 METODOLOGIA DO TRABALHO


a) Pesquisa bibliográfica: Pretende-se iniciar os estudos com uma pesquisa bibliográfica detalhada,
visando complementar os conhecimentos necessários. Essa pesquisa será uma constante ao longo de

PPGMNE-2010 42
Manual do Pós-Graduando

todo o trabalho.

b) Estudo e implementação de modelos: Serão resolvidos os problemas matemáticos gerados


pela aplicação dos modelos as reais condições do fluxo de pedestres. Este projeto de mestrado será
desenvolvido utilizando métodos da teoria cinética generalizada para partículas ativas, isto é, para
as entidades de interação cujo estado microscópico inclui, além das variáveis mecânicas, também sua
habilidade a organizar, finalizar e, geralmente, otimizar a dinâmica. O projeto considera o caso da
dinâmica pedonal. O estudo é dirigido a otimização do espaço destinado para os pedestres em vias
públicas.
Para este caso, faz-se a discretização na velocidade e no espaço físico por uma grade adaptável
a densidade local. A utilização desta discretização contribui para diminuir as dificuldades técnicas
relacionadas a escolha correta da escala da representação, enquanto a grade adaptada permitir a
melhora da descrição de vários fenômenos relacionados ao fluxo de tráfego pedonal. Certamente
o método da discretização com uma grade adaptada contribui para enfraquecer as suposições de
continuidade acima citada. Além disso, os pedestres são considerados como partículas ativas, ao
invés clássicas.

c) Obtenção dos resultados e comparação com resultados experimentais: Serão obtidos os resul-
tados numéricos que serão comparados com os resultados experimentais.

d) Análise geral e compilação dos resultados: Após a execução das etapas anteriormente descritas,
os resultados obtidos através dos modelos desenvolvidos serão analisados e compilados de maneira
geral, e deverão ser submetidos à publicação.

A.5 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO


Cada vez mais os lugares disponíveis para espaços públicos destinados a pedestres é reduzido. Com
isso é necessário que haja uma maior eficiência e a solidez na concepção de instalações públicas, vias,
faixas de pedestres e outros tipos de espaços destinados aos pedestres. Planejamento e desenho de
processos de tais espaços públicos exigem o apoio de informações quantitativas sobre o desempenho
esperado
Estes aspectos motivam constantemente uma intensa atividade de pesquisa nos campos da mod-
elagem de fluxo de pedestres. Pesquisadores matemáticos na área de matemática-aplicada e engen-
heiros estão envolvidos na atividade de pesquisa de tráfego pedonal e vários resultados interessantes
têm sido obtidos apesar da grande complexidade do sistema envolvido.
Deve-se compreender que nenhuma das escalas de representações anteriormente descritas é con-
sistente com a realidade física, pois, as suposições de continuidade não podem ser aplicadas ao fluxo
pedonal considerando que as distâncias entre os pedestres não podem ser desprezadas, e ainda, os
métodos matemáticos da teoria cinética necessitam de um número muito maior de partículas do que
as utilizadas.

A.6 RESULTADOS ESPERADOS


As etapas do trabalho serão periodicamente discutidas em reuniões da proponente com a equipe
da professora Liliana Madalena Gramani. Ao longo do desenvolvimento do trabalho, pretende-se

PPGMNE-2010 43
Manual do Pós-Graduando

preparar trabalhos a serem submetidos a congressos e periódicos da área, a fim de divulgar os


resultados obtidos.
Os resultados principais deste projeto de mestrado consistem em alcançar os objetivos ante-
riormente delineados especificamente: dedução de modelos matemáticos para o tráfego pedestres
e fluxo de pedestres e; desenvolver programas computacionais para sistemas complexos altamente
não-lineares. Os resultados serão documentados por publicações científicas referentes a modelagem
e simulação resultando em produção de programas (softwares) disponibilizados a outros usuários.
Os resultados obtidos poderão ser úteis aos engenheiros envolvidos em controle de fluxo de tráfego e
otimização. Certamente, os modelos matemáticos desenvolvidos neste trabalho podem ser consider-
ados como ferramentas a serem usadas para a melhoria da fluidez do fluxo de pedestres em regiões
com altos índices demográficos.

A.7 PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO


As etapas descritas nos itens anteriores deverão ser realizadas junto às instalações do CESEC - Centro
de Estudos de Engenharia Civil "Professor Inaldo Ayres Vieira"localizado no Centro Politécnico da
UFPR - Curitiba - Paraná. As etapas do trabalho terão a seguinte duração: a) Pesquisa bibliográfica:
13 meses; b) Estudo e implementação de modelos: 7 meses c) Obtenção dos resultados e comparação
com resultados experimentais: 4 meses d) Análise geral e compilação dos resultados: 3 meses O
cronograma de atividades a serem desenvolvidas pode ser observado na tabela 1.

A.8 CONCLUSÃO

PPGMNE-2010 44
Referências Bibliográficas

[1] Fruin, J.J., Design for Pedestrians: A Level-of-Service Concept. Highway Research Record, 1971.
355: p. 1-15.

[2] Weidmann, U., Transporttechnik der Fubgänger. 1993: ETH Zürich.

[3] Virkler, M.R. and S. Elayadath, Pedestrian Speed-Flow-Density Relationships. Transportation


Research Record, 1994. 1438: p. 51-58.

[4] Older, S.J., Movement of Pedestrians on Footways in Shopping Streets. Traffic Engineering and
Control, 1968. 10(4): p. 160-163.

[5] Sarkar, A.K. and K.S.V.S. Janardhan, A Study on Pedestrian Flow Characteristics, in Cdrom
with Proceedings. 1997, Transportation Research Board: Washington.

[6] Tanariboon, Y., S.S. Hwa, and C.H. Chor, Pedestrian Characteristics Study in Singapore. Jour-
nal of Transportation Engineering, ASCE, 1986. 112(3): p. 229-235.

[7] Daamen, W., SimPed: A Pedestrian Simulation Tool for Large Pedestrian Areas, in Conference
Proceedings EuroSIW. 2002.

[8] Hughes, R.L., A continuum theory for the flow of pedestrians. Transportation Research Part B,
2002. 36: p. 507-535.

[9] Kerner B., The physics of traffic: empirical freeway pattern features, engineering applications,
and theory, (Berlin, Springer (004))

[10] Daamen,W., Modelling passenger flows in public transport facilities. PhD thesis, Delft Univer-
sity of technology, Department transport and planning, 2004.

[11] Fang, Z. , S. M. Lo, and J. A. Lu. On the relationship between crowd density and movement
velocity. Fire Safety Journal, 38:271-283, 2003.

[12] Venuti, F. , L. Bruno, and N. Bellomo. Crowd dynamics on a moving platform: Mathematical
modelling and application to lively footbridges. Mathematical and Computer Modelling, 45:252-
269, 2007

[13] Daamen, W., S.P. Hoogendoorn, and P.H.L. Bovy. First-order Pedestrian Traffic flow The-
ory. Transportation Research Board Annual Meeting 2005: p.1-14. Washington DC: National
Academy Press.

45
Manual do Pós-Graduando

[14] Arlotti L., Bellomo N., and De Angelis E., Generalized kinetic (Boltzman) models: Mathemat-
ical structures and applications, Math. Mod. Meth. Appl. Sci., 12, 567-592, (2002).

[15] Daganzo C., Requiem for second order fluid approximations of traffic flow,Transpn. Res. B,
29B, 277-286, (1995).

[16] Bellomo N., Coscia V. and Delitala M., On the mathematical theory of vehicular traffic flow I
- Fluid dynamic and kinetic modeling. Math. Mod. Meth. Appl. Sci., 12, 1801-1844, (2002).

Realização:
Josué Ervin Musial
Marcelo Valentini
Marco André Argenta
Marina Vargas R. P. G. Ferreira
Tiago Martinuzzi Buriol
Wyrllen Everson de Souza
Zizelane Mateus

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