Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ou,
p w i N Lw p w Li (Eq. 5.4)
u
onde u é o vetor de deslocamento do sólido, u o vetor de deslocamento do sólido nodal a nível local, N a matriz das
funções de interpolação para o campo dos deslocamentos do sólido, p w o vetor da poropressão do fluido, p w o vetor da
w
poropressão do fluido nodal a nível local e N a matriz das funções de interpolação para o campo das poropressões.
As equações 5.1 e 5.3 podem ser escritas da forma combinada para um elemento acoplado (sistema sólido-fluido a nível
local) como,
Φ Φ NΦ (Eq. 5.5)
1
Cárdenas, J. Modelagem Elasto-plástica da Liquefação Dinâmica de Solos. Dissertação de doutorado, PUC-Rio, Departamento
de Engenharia Civil, Brasl, 2008.
N u 0
N (Eq. 5.6)
0 Nw
No caso de uma análise dinâmica, a discretização deve-se estender às derivadas do vetor da variável generalizada nodal
a nível local, obtendo-se
Φ
Φ (Eq. 5.7)
t
Φ
Φ (Eq. 5.8)
t
onde Φ o vetor da aceleração da
representa o vetor da velocidade da variável generalizada nodal a nível local e Φ
variável generalizada nodal a nível local.
Na literatura, as equações discretizadas do MEF são obtidas através de duas abordagens gerais: (a) formulação
variacional; (b) formulação baseada no método dos resíduos ponderados.
Na formulação variacional as equações de equilíbrio e as condições de contorno naturais são obtidas pela minimização
de um funcional conhecido, como o que expressa, por exemplo, a energia potencial de um sistema mecânico conservativo,
frequentemente empregado em problemas da mecânica do contínuo. Hardy [Hardy, S., 2003] estabelece a equação
discretizada a nível local para o sólido através do princípio da energia potencial estacionária, estendida para o contexto
dinâmico pela aplicação do princípio de d’Alembert2, enquanto que o acoplamento sólido-fluido foi obtido mediante o
princípio das tensões efetivas [Terzaghi, K., 1936] para solos saturados.
M u C u K u Lp f R (Eq. 5.9)
onde u, u e u são os vetores de deslocamento, da velocidade e da aceleração do sólido, respectivamente, p f
o vetor da poropressão do fluido, M a matriz de massa do sólido, C a matriz de amortecimento viscoso, K a matriz
de rigidez do sólido, L a matriz de acoplamento sólido-fluido e R vetor de forca do sólido.
Para desenvolver a equação discretizada a nível local para o fluido, Hardy [Hardy, S., 2003], considerando a lei de
Darcy, as equações de movimento e da continuidade do fluido, obteve pela aplicação do princípio dos trabalhos virtuais,
LT u G u p f t S p f n Qt (Eq. 5.10)
onde G representa a matriz de inércia do fluido, a matriz de fluxo do fluido, S a matriz da compressibilidade
do fluido, n o vetor de fluxo do fluido, Q vetor da vazão do fluido e t o tempo. O símbolo significa variação.
Ghaboussi e Wilson [Ghaboussi, J.; Wilson, E.L, 1972] apresentam uma formulação do MEF desenvolvida com base
em um funcional de energia para problemas acoplados em meios porosos saturados proposto por Sandhu e Pister [Sandhu,
R.S.; Pister, K.S., 1970], que resulta no seguinte sistema de equações algébricas, discretizada a nível local,
2
Princípio de d’Alembert: “As ações e reações internas de um sistema de corpos em movimento estão em equilíbrio”.
3
Princípio de Hamilton: “De todos os caminhos possíveis ao longo dos quais um sistema dinâmico pode se mover em um intervalo
de tempo específico, o caminho percorrido é aquele que minimiza na integral do tempo a diferença entre as energias potencial e
cinética”.
N A Φ A Φ A Φ d 0
T
P 1 2 3 (Eq. 5.16)
elemento. Multiplicando-se a equação 4.35 pela transposta da matriz das funções de interpolação N Ku e integrando-se no
domínio do elemento ,
ou
N ij , j d N Ku ij p w , j d N Ku ui d
uT T T
K
(Eq. 5.20)
N uT
K bi d 0
N
uT
K T
ij , j d N Ku ij , j d N Ku , j T ij d (Eq. 5.21)
N
uT
K T
ij p w , j d N Ku ij p w , j d N Ku , j ij p w d
T
(Eq. 5.22)
Aplicando-se o teorema de Green nos termos sublinhados das equações 5.21 e 5.22, vem,
N p d N n j ij p w d
uT uT
K ij w ,j K (Eq. 5.24)
N n j ij d N Ku , j ij d
uT T
K
N uT
n j ij p w d N Ku , j ij p w d
T
K
N K ui d
uT (Eq. 5.25)
N Ku bi d
T
0
e reorganizando-se os termos,
N ui d N Ku , j T ij d N Ku , j ij p w d
uT T
K
(Eq. 5.26)
N K bi d N K ij ij p w n j d
uT uT
Considerando os valores nodais da variável deslocamento, u Ki , e poropressão, p w Li , de acordo com as equações 5.2 e
5.4,
u i N Ku u Ki (Eq. 5.2)
p w i N Lw p w Li (Eq. 5.4)
N Ku , j ij N Lw d p w Li
T
(Eq. 5.27)
N Ku bi d N Ku ij ij p w n j d
T T
As equações anteriores podem também ser expressas na forma vetorial (equação discretizada a nível local),
P u Qp w f s 0
Mu (Eq. 5.28)
onde
Q N Ku , j ij N Lw d
T
(Eq. 5.30)
P u N Ku , j ij d
T
(Eq. 5.31)
onde M é a matriz de massa do sólido, Q matriz de acoplamento sólido-fluido, P u matriz de força interna do
sólido que dará origem à matriz de rigidez do sólido; f s vetor de incremento de força do sólido, u vetor de incremento
de deslocamento do sólido e p w vetor de incremento da poropressão do fluido.
A matriz de massa do sólido pode ser definida por duas formulações: (1) matriz consistente; (2) matriz de massas
concentradas. A matriz de massa consistente representa a discretização de uma distribuição contínua de massa no elemento
(equação 5.29) enquanto que a matriz de massas concentradas, visando a um menor tempo de execução computacional, é
obtida da matriz de massa por meio de um processo de diagonalização (lumping), como a técnica HRZ [Hinton, E., Rock,
T.; Zienkiewicz, O.C., 1976].
A matriz de acoplamento sólido-fluido (equação 5.30) pode ser escrita na forma vetorial,
Q B u m N w d
T
(Eq. 5.33)
w
onde N é a matriz das funções de interpolação que descrevem o campo das poropressões e m é a forma vetorial do
delta de Kronecker dado por,
m 1 1 0
T
(Eq. 5.34)
A matriz de força interna do sólido (equação 5.31) pode ser escrita na forma vetorial,
P u B u σd
T
(Eq. 5.35)
considerando-se
B u SN u (Eq. 5.36)
0
x
S0 (Eq. 5.37)
y
x y
u
onde σ é o vetor de tensão, B u a matriz das derivadas das funções de interpolação N que descrevem o campo dos
deslocamentos do sólido e S matriz de operador de derivadas.
P u N Ku , j Dijkl
T
1
2
( N Ku ,l u Kk ,l N Ku ,k u Kl ,k ) d (Eq. 5.39)
onde
K B u D B u d
T
(Eq. 5.41)
sendo K a matriz de rigidez do sólido e D a matriz constitutiva tensão-deformação, i.e. em termos das tensões efetivas.
Da teoria da plasticidade generalizada (equação 3.65), i.e. modelo Pastor–Zienkiewicz, tem-se
D D ep (Eq. 3.50)
O vetor de incremento de força do sólido (equação 5.32) pode ser escrito na forma vetorial,
f s N u b d N u t d
T T
(Eq. 3.42)
com b representando o vetor de força de corpo por unidade de massa e t o vetor de força externa (força cisalhante e
normal) atuante no sólido.
Seguindo-se o procedimento do método de Galerkin, onde as funções de interpolação para o campo de poropressão N Lw
são utilizadas como funções de ponderação N Pw (i.e. N P N L ) para minimização dos resíduos no domínio do elemento.
w w
Multiplicando-se a equação 4.43 pela transposta da matriz das funções de interpolação N Lw e integrando-se no domínio do
elemento ,
p
N
wT
L
k ij (p w , j wu j wb j ) u i ,i ~w d 0 (Eq. 5.43)
Q
'j
p w
N Lw
T
~ d 0
Q
Integrando por partes os quatro primeiros termos da equação 5.44,
N (k ij p w, j ) ' j d
wT
L
(Eq. 5.45)
(N k ij p w, j ) ' j d N Lw, j k ij p w, j d
wT T
L
N (k ij wu j ) ' j d
wT
L
(Eq. 5.46)
( N L k ij w u j ) ' j d N L, j k ij w u j d
w T w T
N (k ij wb j ) ' j d
wT
L
(Eq. 5.47)
( N L k ij wb j ) ' j d N L, j k ij wb j d
w T w T
N u i ,i d
wT
L
N (Eq. 5.48)
wT
u i ,i d N Lw,i u i d
T
L
Aplicado-se o teorema de Green nos termos sublinhados das equações 5.45 a 5.48,
(N k ij p w , j ) ' j d N Lw k ij p w , j n j d
wT T
L (Eq. 5.49)
N
u i ,i d N Lw u i ni d
wT T
L (Eq. 5.52)
N wT
k ij wu j d N Lw, j k ij wu j n j d
T
L
N wT
k ij wb j d N Lw, j k ij wb j n j d
T
L
(Eq. 5.23)
N wT
L u i ni d N w T
L ,i u i d
p w
NL wT
~ d
Q
0
Reorganizando-se os termos,
N Lw, j k ij p w , j d
T
N Lw, j k ij w u j d
T
N Lw, j k ij wb j d
N Lw,i u i d
T
(Eq. 5.24)
p w
N Lw
T
~ d
Q
N Lw k ij p w , j n j d N Lw k ij w u j n j d
T T
N L k ij wb j n j d N Lw u i ni d
wT T
Considerando os valores nodais da variável deslocamento, u Ki , e poropressão, p w Li , de acordo com as equações 5.2 e
5.4,
u i N Ku u Ki (Eq. 5.2)
p w i N Lw p w Li (Eq. 5.4)
então a equação 5.54 pode ser reescrita como
N Lw, j k ij w N Ku d uKi
T
(Eq. 5.55)
N Lw, j k ij wb j d N Lw k ij p w , j n j d
T T
N wT
k ij w u j n j d N Lw k ij wb j n j d
T
L
N wT
L u i ni d
a qual pode ser expressa na forma vetorial (equação discretizada a nível local) por,
f w
R u Sp w Hp w Gu (Eq. 5.56)
onde
R N L,w i N Ku d
T
(Eq. 5.57)
T
N Lw N Lw
S ~ d (Eq. 5.58)
Q
H N Lw, j k ij N Lw, j d
T
(Eq. 5.59)
G N Lw, j k ij w N Ku d
T
(Eq. 5.60)
f w N Lw, j k ij w b j d N Lw k ij p w , j n j d
T T
N wT
k ij w u j n j d N Lw k ij w b j n j d
T
L (Eq. 5.61)
N Lw u i ni d
T
com
B w SN w (Eq. 5.63)
onde B w é a matriz das derivadas das funções de interpolação N w que descrevem o campo das poropressões.
De acordo com Zienkiewicz [Zienkiewicz, O.C., et al., 1999] pode-se admitir (caso particular) que a matriz de
acoplamento sólido-fluido R (equação 5.62) é similar à transposta da matriz de acoplamento sólido-fluido Q (equação
5.33), ou seja,
R QT (Eq. 5.64)
A matriz de compressibilidade sólido-fluido (equação 5.58) pode ser escrita na forma vetorial,
T 1
S N w ~ N w d (Eq. 5.65)
Q
onde
1 n ~ n
~ (Eq. 4.24)
Q Kw Ks
A matriz de fluxo do fluido (equação 5.59) pode ser escrita na forma vetorial,
H N w k N w d
T
(Eq. 5.66)
con
T N w N w
N w (Eq. 5.67)
x y
onde k é a matriz de permeabilidade absoluta. No caso de considerar a permeabilidade absoluta principal, a matriz de
permeabilidade é dada por
k x 0
k
k y
(Eq. 5.68)
0
sendo k x , k y valores da permeabilidade absoluta na direção x e y , respectivamente. No caso de isotropia:
k kx ky .
A matriz de fluxo dinâmico do fluido (equação 5.60) pode ser escrita na forma vetorial,
G N w k w N u d
T
(Eq. 5.69)
O vetor de incremento de força do fluido (equação 5.61) pode ser escrito na forma vetorial,
onde
T
y
(Eq. 5.71)
x
sendo b o vetor unitário de força de corpo e q o vetor de influxo através do contorno do elemento.
De acordo com Chan [Chan, A.H.C., 1988] a matriz de fluxo dinâmico (equação 5.71) e os termos sublinhados do vetor
dos fluxos nodais (equação 5.57) influem marginalmente nos resultados numéricos podendo ser desconsiderados da
formulação. Logo,
Q T u H p w S p w f w 0 (Eq. 5.72)
As equações 5.28 e 5.72, aqui desenvolvidas em detalhe, são aquelas apresentadas diretamente por Zienkiewicz
[Zienkiewicz, O.C., et al., 1999].
M 0 u
0 0 u K Q u
0 0 Q T
S p w 0 H p w
p w
(Eq. 5.73)
f s
w 0
f
Neste ponto, um comentário sobre o amortecimento em solos deve ser feito. Quando geo-estruturas sob carregamento
dinâmico são estudadas, para simular os efeitos de comportamento plástico de solos através de uma análise simplificada
puramente elástica, adiciona-se nas equações de equilíbrio da fase sólida (equação 5.24) uma matriz de amortecimento
viscoso, C ,
C u K u Q p w f s
M u (Eq. 5.74)
Esta matriz de amortecimento tem significado físico, porém devido à falta de informação sobre a natureza do
amortecimento, é usual assumir, a nível do elemento, que a mesma possa ser determinada como uma combinação linear da
matriz de massa do sólido, M , e da matriz de rigidez do sólido, K . Dita matriz é conhecida também como matriz de
amortecimento de Rayleigh, C R ,
CR R M R K (Eq. 5.75)
onde R e R são parâmetros que podem ser estimados como:
R o (Eq. 5.76)
R (Eq. 5.77)
o
M 0 u
C R 0 u K Q u
0 0 Q T
S p w 0 H p w
p w
(Eq. 5.78)
f s
w 0
f
ou, na forma vetorial,
C Φ
M e Φ K Φ f 0 (Eq. 5.79)
e e e
~ ~
~
~
Φ t t Φ t Φ t t Φ t t Φ t t
~
(Eq. 5.84)
~
Φ t t
1
t
~ ~
Φ t t Φ t
1 ~
t
1
Φ t
~
1 Φ t (Eq. 5.85)
2
2
~ ~
~
onde , são constantes do método de Newmark e Φ t , Φ t e Φ t são vetores do incremento da variável
generalizada a nível global e suas velocidades e acelerações, respectivamente, no tempo t .
Considerando as equações 5.83 a 5.85, a equação de equilíbrio dinâmico do sistema (equação 5.82), pode ser escrita de
forma equivalente ao equilíbrio estático,
~
K S Φ t t f S t t (Eq. 5.86)
con
1 1 ~ 1 ~ ~
K S 2 M S C S K S (Eq. 5.87)
t t
~ ~
f S t t fS t t fS t
1 1 ~ 1 1 ~ ~
Φ t Φ t MS
t 2 (Eq. 5.88)
~ 1 ~
~
Φt 1t Φt C S
2
Cabe mencionar que a equação 5.86 representa um sistema de equações cujas incógnitas são os incrementos de
deslocamento do sólido e as poropressões do fluido a nível global, devendo ser utilizados diferentes valores das constantes
e nas equações correspondentes ao sólido e à fase fluida.
Substituindo-se nas equações 5.87 e 5.88 os escalares e pelos vetores
T
1 1
α1 (Eq. 5.90)
s w
T
w
α2 s (Eq. 5.91)
s w
obtém-se,
1 ~ 1 ~ ~
K S α1 2 M S α 2 C S K S (Eq. 5.92)
t t
e
~ ~
f S t t fS t t fS t
1 ~ 1 ~ ~
α 1 Φ t α 1Φ t M S (Eq. 5.93)
t 2
~ ~ ~
α 2 Φ t α 3 t Φ t C S
con
1 ~ ~ ~ ~
t 2 M s CK Q
s t
KS s (Eq. 5.95)
w ~ T w ~ ~
Q SH
w t w t
s w T
f S t t f t t f t t (Eq. 5.96)
com
s ~ ~
f t t ft st ft s
1 ~ 1 ~ M
~
u t u t
s t 2 s (Eq. 5.97)
~ s ~ C
~
s u
t t 1 u t
s 2 s
w ~ ~
f t t ft wt ft w
~ s ~ Q
~T
s u t
1
u t
s 2 s
t
(Eq. 5.98)
~ ~
w p
wt S
w
Diversos pesquisadores ([Lewis, R.W.; Schrefler, B.A., 1998], [Zienkiewicz, O.C., et al., 1999], [Pastor, M., et al.,
1999], [Schrefler, B.A., 2004]) recomendam a utilização do método de Newmark Generalizado para integração no tempo da
equação 5.82. Este método foi denominado inicialmente método beta-m por Katona [Katona, M.G., 1985] e renomeado
método de Newmark Generalizado ( GNpj ) por Katona e Zienkiewicz [Katona, M.G.; Zienkiewicz, O.C., 1985], onde p é
a ordem do esquema de integração numérica e j a ordem da equação diferencial no tempo, sendo que p j .
Para análises dinâmicas, Katona e Zienkiewicz [Katona, M.G.; Zienkiewicz, O.C., 1985] recomendam GN 22 na
integração dos deslocamentos e GN 11 para as poropressões, resultando nas equações seguintes:
~
u ~ ~
t t u t u t t
1 ~
t 2 1 u
u t
2
2
u
~
t t
2
t 2
~
t (Eq. 5.99)
~
u t t
1
u~ t t u~ t 1 u~ t 1 1 u~ t (Eq. 5.101)
1 t 2
1 t 21
onde 1 e 2 são constantes do método de Newmark Generalizado GN 22 (para o deslocamento do sólido).
w t t p w t p w t t 1 p w t t p w t
~
p ~ ~ ~ ~ (Eq. 5.102)
~
p ~
~
~ w t t p w t
p w t t p w t (Eq. 5.103)
t
onde 1 é a constante do método de Newmark Generalizado GN 11 (para a poropressão do fluido).
Observe que considerando-se s 1 2 2 e s 1 nas equações 5.83 a 5.85 obtêm-se expressões similares
às do método GN 22 (equações 5.99 a 5.101). Da mesma forma, tomando-se w 1 , w 1 e admitindo-se
~
p w t t 0 resulta nas equações 5.83 e 5.84 expressões semelhantes às do método GN 11 (equações 5.102 e 5.103).
Logo, basta fazer a equivalência entre estes valores para transformar a equação 5.95 em
1 1 ~ 1 2 1 ~ ~
~
t 2 M 2 t C K Q
KS 1 1
(Eq. 5.104)
1 ~ 1 ~ ~
1 QT 1 S H
t t
quantidades incrementais u ~ ~
t t e p w t t através de integração temporal. A alternativa adotada neste trabalho é mais
eficiente em termos de execução computacional.
com
u~
~ t t
x Φ t t ~ (Eq. 5.110)
p w t t
Ψ s
Ψ S x w (Eq. 5.111)
Ψ
Dentre estas, o método de Newton-Raphson baseado na expansão da equação 5.109 por série de Taylor
i 1
ΨS x
i
ΨS x
(Eq. 5.112)
Ψ S x 2Ψ S x
i i
x
dx
i
x 2
dx
i 2
0
Considerando que na iteração i 1 a solução exata é obtida,
i 1
ΨS x 0 (Eq. 5.113)
e truncando-se a série de Taylor de modo a ignorar os termos de segunda ou maior ordem (sublinhados na equação
5.112), resulta
Ψ S x
i
ΨS x
i
dx 0
i (Eq. 5.114)
x
ou
Ψ S x
i
J (Eq. 5.116)
x
ou, no caso do problema acoplado, no passo de tempo t t
Ψ s i Ψ s i
u
~ ~
p
J t t w t t
w i
(Eq. 5.117)
w i
Ψ Ψ
~ ~
u t t p w t t
A matriz jacobiana pode ser calculada pelas equações 5.117 e 5.109 como
J
i
~
i
Ψ
S
i
Φ t t
i
~ i i
~ S
K Φ t t f S t t (Eq. 5.118)
Φ t t
i
i
KS
Sendo
ΨS ΨS x
i i
(Eq. 5.119)
d u
~ i 1 i
t t Ψ s
w
i
J
d p w t t
~ (Eq. 5.121)
Ψ
ou
~ i 1
J d Φ t t ΨS
i i
(Eq. 5.122)
Observe-se que a matriz jacobiana J não é simétrica, devendo sua segunda coluna ser multiplicada por 1 t para
obter-se
i
1 1 ~ 1 2 1 ~ ~ 1 ~
t 2 M 2 t C K 1 Q d u
~ i 1
t
1 1
~ t t
1 ~ 1 1 ~ ~ d p w t t
1 QT 1 1 S H
t t t (Eq. 5.123)
i
Ψ s
1
Ψ w
1 t
i
O vetor Ψ S é calculado da equação 5.109 por
s
i
i
Ψ s
i
~
i u
t t f t t
w K S ~ w (Eq. 5.124)
Ψ p w t t f t t
onde
s 1 1 ~ ~ 1 2 1 ~ ~
Ψ s f t t
i
M u t t Cu t t
1 t 2
2 1 t (Eq. 5.125)
~ ~ ~ ~
P u t t Q p w t t
w 1 ~T ~ 1 ~ ~
Ψ w f t t 1
i
Q u t t 1 Sp w t t
t t (Eq. 5.126)
~ ~
Hp w t t
~ ~ uT ~ ~
P u t t B σ t d P u t (Eq. 5.127)
com
σ t D t B u u t (Eq. 5.128)
d u
~ i 1
i 1 i
~
u ~
u
t t t t t t
~ ~ ~
p wt t d p wt t
(Eq. 5.129)
p wt t
d u
~ j
n 1 0
~
u ~
u
t t t t
n
~
t t
~ ~
j 1 d p w t t
(Eq. 5.131)
p wt t p wt t
ou
n 1 n
~ ~ ~
Φt t d Φt t
0 j
Φt t (Eq. 5.132)
j 1
~
admitindo-se o seguinte critério de convergência para a variável generalizada a nível global Φ t t ,
~
d Φ t t i
i 1
tolerância (Eq. 5.133)
~
Φ t t
Observe-se que o termo sublinhado da equação 5.132 representa a solução da equação 5.86.
Na solução numérica do sistema de equações não-lineares pelo método de Newton-Raphson (equação 5.122)
naturalmente devem ser impostas as condições iniciais ( t 0 ) e as condições de contorno do problema específico.
Referencias
Alarcon-Guzman, A.; Leonards, G.A.; Chameau, J.L. Undrained monotonic and cyclic strength of sand, Journal of the
Geotechnical Engineering Division, ASCE, volume 114, n. 10, p. 1089-1108, 1988.
Alonso, E.E.; Gens, A.; Hight D.W. Special problems of soil: general report, Proc. 9th Euro. Conf. Int. Soc. Soil Mech.
Found. Eng., Dublin, 1987.
Alonso, E.E.; Gens, A.; Josa A. A constitutive model for partially saturated soils. Géotechnique, n. 40, volume 3, p. 405–
30, 1990.
Al-Tabbaa, A.; Wood, D.M. An experimentally based ‘bubble’ model for clay. Numerical Methods in Geomechanics
NUMOG III, Pietruszczak, S. and Pande, G.N., (Eds.), Elsevier Applied Science, Amsterdam, p. 91-99, 1989.
Andersen, A.; Bjerrum, L. Slides in Subaqueous slopes in loose sand and silty, Publication 81, Norwegian Geotechnical
Institute, Oslo, p. 1-9, 1968.
Andrews, D.C.A.; Martin, G.R. Criteria for Liquefaction of Silty Soils, Proceedings, 12th World Conference on Earthquake
Engineering, Auckland, New Zealand, 2000.
Astarita, G.; Marrucci, G. Principles of Non-Newtonian Fluid Mechanics, McGraw-Hill, Great Britain, 1974.
Aubry, D.; Hujeux, J.C.; Lassoudi, F.; Meimon, Y. A double Memory Model with Multiple Mechanisms for Cyclic Soil
Behaviour. Int. Symp. Num. Models in Geomechanics, Dungar, R.; Pande, G. N.; Studer, J. A. (Eds.), Balkema, Rotterdam,
1982.
Bahda, F.; Pastor, M.; Saiita, A. A double hardening model based on generalized plasticity and state parameters for cyclic
loading of sands. In K. Pietruszczak; Pande (Eds.), Numerical Models in Geomechanics, Balkema, Rotterdam, 1997.